Poesia j 17

Page 1

Escola Artística António Arroio

Poesia a aguarela e caneta preta

de Marcos Mrchetti

Disciplina de Português Professora Elisabete Miguel Trabalho de Mª Francisca Dias da Silva Turma J – n.º 17 - 10.º ano

Ano letivo de 2014/2015


ÍNDICE

INTRODUÇÃO POEMAS

3 4-28

ILUSTRAÇÃO

29

EXPLICAÇÃO DA ILUSTRAÇÃO

30

CONCLUSÃO

31

WEBGRAFIA

32

BIOGRAFIA DE JORGE REIS-SÁ

33


INTRODUÇÃO Foi proposto pela professora de português a realização de um trabalho sobre poesia contemporânea portuguesa. Este consiste em pesquisar vinte ou mais poemas de diferentes poetas, posteriores a 1950, e em ilustrar um dos textos, à minha escolha. A ilustração será feita por mim e a pesquisa será realizada na internet. Pretendo descobrir a beleza da poesia contemporânea portuguesa e dessa forma adquirir um maior interesse pelo texto poético. Desejo dar a conhecer poemas de autores contemporâneos portugueses, desde os mais famosos aos menos conhecidos, sem nenhum tema específico, e, em jeito de anexo, fazer uma pequena biografia do criador do poema que elegi para a minha ilustração. Gostaria de destacar autores menos conhecidos e o seu trabalho. Seguidamente, apresento a minha seleção de autores e dos seus poemas.


Se houvesse degraus na terra...

Se houvesse degraus na terra e tivesse anéis o céu, eu subiria os degraus e aos anéis me prenderia. No céu podia tecer uma nuvem toda negra. E que nevasse, e chovesse, e houvesse luz nas montanhas, e à porta do meu amor o ouro se acumulasse.

Beijei uma boca vermelha e a minha boca tingiu-se, levei um lenço à boca e o lenço fez-se vermelho. Fui lavá-lo na ribeira e a água tornou-se rubra, e a fímbria do mar, e o meio do mar, e vermelhas se volveram as asas da águia que desceu para beber, e metade do sol e a lua inteira se tornaram vermelhas.

Maldito seja quem atirou uma maçã para o outro mundo. Uma maçã, uma mantilha de ouro e uma espada de prata. Correram os rapazes à procura da espada, e as raparigas correram à procura da mantilha, e correram, correram as crianças à procura da maçã.

Herberto Helder


Noite de Abril

Hoje, noite de Abril, sem lua, A minha rua É outra rua.

Talvez por ser mais que nenhuma escura E bailar o vento leste A noite de hoje veste As coisas conhecidas de aventura.

Uma rua nova destruiu a rua do costume. Como se sempre nela houvesse este perfume De vento leste e Primavera, A sombra dos muros espera

Alguém que ela conhece. E às vezes, o silêncio estremece Como se fosse a hora de passar alguém Que só hoje não vem.

Sophia de Mello Breyner Andresen


o corpo persiste entre um poço e o vento mais um passo o desvelo no silêncio do tempo a alma resiste à ilusão ambulante espantando cinzas na ponta acesa das horas seu derradeiro atrevimento

Manuel Pintor


Amor egoĂ­sta

Desafio-te a ficar esta noite Comigo e o que resta de mim em ti

Para que eu fique a saborear quem era

Os olhos com que me vias A boca com que me tocavas E possa ser novo e amar-me egoisticamente E ser somente anterior primavera Fazer-me crescer e enraizar-me em ti

Como serpente

Aventureira hera Que morre mas desenhou tudo aquilo que fica Eternamente

F. da Cruz Bombarda, in Conversas num carro vazio


Regresso

E contudo perdendo-te encontraste. E nem deuses nem monstros nem tiranos te puderam deter. A mim os oceanos. E foste. E aproximaste.

Antes de ti o mar era mistério. Tu mostraste que o mar era só mar. Maior do que qualquer império foi a aventura de partir e de chegar.

Mas já no mar quem fomos é estrangeiro e já em Portugal estrangeiros somos. Se em cada um de nós há ainda um marinheiro vamos achar em Portugal quem nunca fomos.

De Calicute até Lisboa sobre o sal e o Tempo. Porque é tempo de voltar e de voltando achar em Portugal esse país que se perdeu de mar em mar.

Manuel Alegre


Soneto de Inês

Dos olhos corre a água do Mondego os cabelos parecem os choupais Inês! Inês! Rainha sem sossego dum rei que por amor não pode mais.

Amor imenso que também é cego amor que torna os homens imortais. Inês! Inês! Distância a que não chego morta tão cedo por viver demais.

Os teus gestos são verdes os teus braços são gaivotas poisadas no regaço dum mar azul turquesa intemporal.

As andorinhas seguem os teus passos e tu morrendo com os olhos baços Inês! Inês! Inês de Portugal.

José Carlos Ary dos Santos


Os Amantes de Novembro

Ruas e ruas dos amantes Sem um quarto para o amor Amantes são sempre extravagantes E ao frio também faz calor

Pobres amantes escorraçados Dum tempo sem amor nenhum Coitados tão engalfinhados Que sendo dois parecem um

De pé imóveis transportados Como uma estátua erguida num Jardim votado ao abandono De amor juncado e de outono.

Alexandre O'Neill, in No Reino da Dinamarca


Arte Poética

Escrever um poema é como apanhar um peixe com as mãos nunca pesquei assim um peixe mas posso falar assim sei que nem tudo o que vem às mãos é peixe o peixe debate-se tenta escapar-se escapa-se eu persisto luto corpo a corpo com o peixe ou morremos os dois ou nos salvamos os dois tenho de estar atenta tenho medo de não chegar ao fim é uma questão de vida ou de morte quando chego ao fim descubro que precisei de apanhar o peixe para me livrar do peixe livro-me do peixe com o alívio que não sei dizer Adília Lopes, in Um Jogo Bastante Perigoso


Serenata à Chuva

Chuva, manhã cinza, guarda-chuva. Entrar no contexto, dois pontos. Ele e ela abraçados caminham sob o tecto do guarda-chuva que os guarda. Pelas ruas vão com a vontade de voltar ao branco dos lençóis. Esse objecto prosaico que às vezes se vira com o vento torna-se objecto de poema. Dizer também como a chuva é doce neste dia de verão. Como o amor altera o sentido da chuva, sim, como ela se eleva no ar e as frases se colam ao vestido. No interior da pele o poema mudou desde que entraste no guarda-chuva esquecido a um canto do armário. Talvez o amor seja tudo amar sem excepção. Eu que nunca uso guarda-chuva assino incondicionalmente este poema.

Rosa Alice Branco, in Soletrar o Dia


2.

Pinheiros à volta. Às vezes cai no chão uma pinha e o silêncio aplaude.

Albano Martins, in Castália e Outros Poemas


Adeus

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada. Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro; era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes. E eu acreditava. Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos, era no tempo em que o teu corpo era um aquário, era no tempo em que os meus olhos eram realmente peixes verdes.


Hoje são apenas os meus olhos. É pouco, mas é verdade, uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras. Quando agora digo: meu amor, já se não passa absolutamente nada. E no entanto, antes das palavras gastas, tenho a certeza que todas as coisas estremeciam só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar. Dentro de ti não há nada que me peça água. O passado é inútil como um trapo. E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus. Eugénio de Andrade, in Poesia e Prosa


Português Vulgar

O meu gato deixa-se ficar em casa, arejando o prato e o caixote das areias. Já não vai de cauda erguida contestar o domínio dos pedantes de raça, pelos quintais que restam. O meu gato é um português vulgar, um tigre doméstico dos que sabem caçar ratos e arreganhar dentes a ordens despóticas. Mas desistiu de tudo, desde os comícios nocturnos das traseiras até ao soberano desprezo pela ração enlatada, pelo mercantilismo veterinário ou pela subserviência dos cães vizinhos. Já falei deste gato noutro poema e da sua genealogia marinheira, embarcada nas antigas naus. Se o quiserem descobrir, leiam esse poema, num livro certamente difícil de encontrar. E quem procura hoje livros de poemas? Eu ainda procuro, nos olhos do meu gato, os dias maiores de Abril.

Inês Lourenço, in Logros Consentidos


A Mulher

Se é clara a luz desta vermelha margem é porque dela se ergue uma figura nua e o silêncio é recente e todavia antigo enquanto se penteia na sombra da folhagem. Que longe é ver tão perto o centro da frescura

e as linhas calmas e as brisas sossegadas! O que ela pensa é só vagar, um ser só espaço que no umbigo principia e fulge em transparência. Numa deriva imóvel, o seu hálito é o tempo que em espiral circula ao ritmo da origem.

Ela é a amante que concebe o ser no seu ouvido, na corola do vento. Osmose branca, embriaguez vertiginosa. O seu sorriso é a distância fluida, a subtileza do ar. Quase dorme no suave clamor e se dissipa e nasce do esquecimento como um sopro indivisível.

António Ramos Rosa, in Volante Verde


Conquista

Livre não sou, que nem a própria vida Mo consente. Mas a minha aguerrida Teimosia É quebrar dia a dia Um grilhão da corrente.

Livre não sou, mas quero a liberdade. Trago-a dentro de mim como um destino. E vão lá desdizer o sonho do menino Que se afogou e flutua Entre nenúfares de serenidade Depois de ter a lua!

Miguel Torga, in Cântico do Homem


Noite por Ti Despida

Adulta é a noite onde cresce o teu corpo azul. A claridade que se dá em troca dos meus ombros cansados. Reflexos coloridos. Amei o amor. Amei-te meu amor sobre ervas orvalhadas. Não eras tu porém o fim dessa estrada sem fim. Canto apenas (enquanto os álamos amadurecem) a transparência, o caminho. A noite por ti despida. Lume e perfume do sol. Íntimo rumor do mundo. Casimiro de Brito, in Solidão Imperfeita


PERFÍDIA Incrível como se ama qualquer animal recém-nascido. por isso, ainda que em vão, amamos o amor quando nasce, esse animal que em criança alimentamos, e que um dia nos comerá o coração. Tiago Nené


O Poema O poema não é o canto que do grilo para a rosa cresce. O poema é o grilo é a rosa e é aquilo que cresce. É o pensamento que exclui uma determinação na fonte donde ele flui e naquilo que descreve. O poema é o que no homem para lá do homem se atreve. Os acontecimentos são pedras e a poesia transcendê-las na já longínqua noção de descrevê-las. E essa própria noção é só uma saudade que se desvanece na poesia. Pura intenção de cantar o que não conhece. Natália Correia


Amo os teus defeitos

Amo os teus defeitos, e tantos eram, as tuas faltas para comigo e as minhas; essa ênfase de rechaçar por timidez; solidão de fazer trepadeiras, agasalhos para velhos, depois para netos; indulgência de plantar e ver o crescimento da oliveira do paraíso, carregada de flores persistentemente caducas; essa autoridade, irremediável desafio; e a astúcia de termos ambos quase a mesma cara

António Osório


CONOSCENZA

{o teu reconhecimento é a tua dependência}, não o deixes passar da fase da costura. surge. insurge. inespera. adquire expressões através do eco difuso dos vegetais, coloca-te nas ranhuras da madeira. há uma vida imprópria algures. pode não ser como aquela que espera na plumagem de uma memória por antecipação, mas protege o silêncio e não deixa coagular o sangue. {o teu reconhecimento é a tua dependência}, e quanto mais o memorizares mais afastado estarás dos lados obtusos de quem te deseja habitar e da semântica temporal das pessoas que te pedirão um poema bonito, e nada pior do que escrever um poema bonito.

Sylvia Beirute


Atrás de imagem

Quando és tu e por trás em fila os barcos guardei fundo muito tu e o mar aqui parados Eu visto um agasalho entrego abrigado o café à boca e entusiasmo contigo assim Hugo Milhanas Machado


Um pouco só de Goya: Carta a minha filha

Lembras-te de dizer que a vida era uma fila? Eras pequena e o cabelo mais claro, mas os olhos iguais. Na metáfora dada pela infância, perguntavas do espanto da morte e do nascer, e de quem se seguia e porque se seguia, ou da total ausência de razão nessa cadeia em sonho de novelo.

Hoje, nesta noite tão quente rompendo-se de junho, o teu cabelo claro mais escuro, queria contar-te que a vida é também isso: uma fila no espaço, uma fila no tempo e que o teu tempo ao meu se seguirá.

Num estilo que gostava, esse de um homem que um dia lembrou Goya numa carta a seus filhos, queria dizer-te que a vida é também isto: uma espingarda às vezes carregada (como dizia uma mulher sozinha, mas grande de jardim). Mostrar-te leite-creme, deixar-te testamentos, falar-te de tigelas - é sempre olhar-te amor. Mas é também desordenar-te à vida, entrincheirar-te, e a mim, em fila descontínua de mentiras, em carinho de verso.


E o que queria dizer-te é dos nexos da vida, de quem a habita para além do ar. E que o respeito inteiro e infinito não precisa de vir depois do amor. Nem antes. Que as filas só são úteis como formas de olhar, maneiras de ordenar o nosso espanto, mas que é possível pontos paralelos, espelhos e não janelas. E que tudo está bem e é bom: fila ou novelo, duas cabeças tais num corpo só, ou um dragão sem fogo, ou unicórnio ameaçando chamas muito vivas. Como o cabelo claro que tinhas nessa altura se transformou castanho, ainda claro, e a metáfora feita pela infância se revelou tão boa no poema. Se revela tão útil para falar da vida, essa que, sem tigelas, intactas ou partidas, continua a ser boa, mesmo que em dissonância de novelo. Não sei que te dirão num futuro mais perto, se quem assim habita os espaços das vidas tem olhos de gigante ou chifres monstruosos. Porque te amo, queria-te um antídoto igual a elixir, que te fizesse grande de repente, voando, como fada, sobre a fila. Mas por te amar, não posso fazer isso, e nesta noite quente a rasgar junho, quero dizer-te da fila e do novelo e das formas de amar todas diversas, mas feitas de pequenos sons de espanto, se o justo e o humano aí se abraçam.


A vida, minha filha, pode ser de metáfora outra: uma língua de fogo; uma camisa branca da cor do pesadelo. Mas também esse bolbo que me deste, e que agora floriu, passado um ano. Porque houve terra, alguma água leve, e uma varanda a libertar-lhe os passos. Ana Luísa Amaral, in Imagias


Uma Doença Cúmplice

uma doença cúmplice, marcas púrpura dão ao teu rosto a expressão do exílio a que te submetes, gemeste toda a noite, soçobraste à febre alta do final da tarde, uma prega, vincada no teu rosto, mantém-te inanimado entre a vigília e a injúria que há no sacrifício e te põe a carne em chaga. uma doença altiva, a consistência do silêncio é como aço e o transe permanece, é superiormente excessiva tanta angústia.

Amadeu Baptista, in Negrume


Sabes, Pai

sabes, pai o cachecol bege nos muros da foz cobria as árvores com o seu pêlo, ao vento o boné azul, marinheiro nos cabelos louros sussurrava pequenas frases às silentes águas o teu sorriso tão leve, enternecia o rosto esses óculos, teu cabelo nas tardes de sol ou o barco encalhado na areia breve junto ao castelo onde nos passeávamos eu tu a mãe, duas ou três falas e o meu corpo que se chegava a vós junto à estrada nestes muros da foz, abertos ao mar que voava

Jorge Reis-Sá, in A Palavra no Cimo das Águas


ILUSTRAÇÃO DO POEMA


Escolhi o poema “Sabes, pai” de Jorge Reis-Sá pois relacionei a situação descrita com a minha própria infância e foi fácil visualizar o momento presente no texto. A ilustração representa os traços físicos do pai do sujeito poético, como “o cachecol bege nos muros da foz”, “ao vento o boné azul”, “marinheiro

nos

cabelos

louros”

e

a

mais

importante

das

características, na minha opinião, “o teu sorriso tão leve”. A paisagem da praia não tem riscos a caneta preta pois eu queria dar-lhe

uma

importância

secundária

e

centrar-me

na

relação

pai/filho, no entanto, representei as “silentes águas” e a “areia breve”. Quis mostrar uma cumplicidade entre o pai e o sujeito poético porque este poema representa uma boa memória de infância, em que o eu poético passeava com os seus pais num local calmo, “na areia breve/junto ao castelo onde nos passeávamos/eu tu a mãe”. Identifico essa cumplicidade devido ao facto do poeta ter mencionado, numa entrevista com Maria Augusta Silva, que na sua poesia

mostrava

afeto

entre

pessoas:

“canto

da

humanidade

enquanto ligação afectuosa entre as pessoas”. As cores fortes no desenho representam a claridade com que o eu poético se lembra desses momentos passados, e dos pormenores como “o barco encalhado na areia breve junto ao castelo”.


CONCLUSÃO

Foi a primeira vez que realizei um trabalho sobre poesia. No decurso

da pesquisa, consegui identificar-me

com alguns

dos

poemas, a recolha e posterior selecção dos textos fizeram-me ver a poesia portuguesa de uma maneira diferente e mais interessada. Para além de ter aprofundado o meu conhecimento de alguns autores, como Sophia de Mello Breyner, fiquei a conhecer poetas de quem nunca tinha ouvido falar, como o autor do texto que escolhi para ilustrar, Jorge Reis-Sá. Deparei-me com dificuldades na ilustração do poema pois nunca o tinha

feito

antes

e

não

tinha

noção

da

complexidade

desta

transfiguração. Ter visualizado trabalhos de antigos alunos foi um ‘empurrão’ precioso. Este trabalho contribuiu também para adquirir conhecimentos em relação à estrutura de documentos como este. Penso que será útil no futuro. Em conclusão, penso que superei os obstáculos, que cumpri todos os objetivos e estou feliz com o desfecho.


WEBGRAFIA

http://poesiaseprosas.no.sapo.pt/poetas.htm (25/02/15) http://www.casaldasletras.com/Textos/JORGE%20REIS%20SA.pdf Diversas visitas ao site www.citador.pt desde Dezembro de 2014 a Marรงo de 2015 http://eli364aa10.blogspot.pt/p/trabalhos.html (25/02/15)


BIOGRAFIA DE JORGE REIS-SÁ

Jorge Reis-Sá nasceu em 1977 em Vila Nova de Famalicão. Frequentou, entre 1994 e 2000, os cursos de Astronomia e Biologia na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e estagiou no Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto onde estudou genética populacional,

interrompendo

a

formação

académica para se tornar editor. Editou seis livros de poemas, os últimos dos quais Biologia do Homem, Livro de Estimação e Vou para Casa e cinco de narrativa, entre os quais a memória Por Ser Preciso, vencedor do Prémio Manuel Maria Barbosa du Bocage desse mesmo ano, o romance Todos os Dias, os contos Terra e o divertimento O Dom. Organizou diversas antologias, entre as quais Anos 90 e Agora - Uma Antologia da Nova Poesia Portuguesa e colabora frequentemente com a imprensa.

 Trabalho entregue em 8 de março de 2015 às 23:08


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.