Ribatejo Invest - Fevereiro 2021

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T o l VO tel uro s o Ca Alm de

RIBATEJO Fevereiro 2021 • Ano VI • Nº65

APOIAR Rendas

Abertas candidaturas ao programa P. 24

xProgramax xde

Apoiox xà Produçãox xNacionalx

com candidaturas abertas no Médio Tejo P. 20

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46 Anos A.B. desde 1974 a sua parceira na revisão oficial de contas e no acompanhamento fiscal Serviços: 1- Auditoria e Consultoria em:  Empresas de diversos Ramos;  Associações;  Autarquias Locais;  Federações. 2- Outros Serviços:  Peritagens;  Contabilidade Pública;  Avaliações de empresas;  Informação Para Gestão;  Auditorias a Projetos cofinanciados.

Rua Tomás Ribeiro, 41, 3º Dto, 1050-225 Lisboa Tel: 213571635 e-mail: GERAL@ABSROC.PT 2

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ÍNDICE

RIBATEJO Fevereiro 2021 • Ano VI • Nº65

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Desenvolvimento Regional

Viver o Tejo

05 Notícias

30 Castelo de Almourol: Um castelo no meio do Rio Tejo

14 Nacional

Empreendedorismo e Inovação

08 Poder Local

32 Notícias

16 Valwine Branco 2018 da Quinta da Atela conquista Grande Medalha de Ouro em Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola

38 Verso Move produz bicicleta elétrica no Cartaxo

Internacionalização

18 Execução do Portugal 2020 no ano passado foi “uma boa surpresa”

42 Notícias

20 Programa de Apoio à Produção Nacional tem mais de 7,5 milhões de euros para investimentos na indústria e turismo do Médio Tejo

46 Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo inicia trabalho de cooperação com a Câmara do Comércio Portugal-China

22 BAU Special Solutions tem nova área de negócio dedicada ao ambiente

48 Portugal e Argentina coordenam esforços para fazer avançar acordo comercial UE-Mercosul

Informação e Apoio 24 APOIAR Rendas: Candidaturas abertas

26 Fisco vai permitir pagamento a prestações de dívidas de IRS e IRC em execução 28 Banco Português de Fomento lança novas Linhas de Apoio à Economia Covid-19

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EDITORIAL

EDITORIAL RIBATEJO

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pandemia Covid-19, tem afetado drasticamente a economia e a vida social dos portugueses. As melhores práticas e estratégias ao combate devem ser definidas por epidemiologistas e peritos na matéria, às quais os políticos e empresários devem obedecer. Querer opinar sobre um assunto tão sério e delicado, o qual implica com a vida, saúde, estabilidade emocional e bem-estar social, não pode nem deve, ter subjacentes interesses financeiros, materiais ou políticos menos transparentes. Nesta abordagem por isso, não é aconselhável procurar culpados, inocentes ou soluções mais ou menos adequadas, o que podemos e devemos fazer, e temos toda a legitimidade para isso, face à equidade política que tem norteado a NERSANT, é analisar e comparar factos. As facilidades concedidas ao desconfinamento, falta de rigor no controlo da mobilidade e ajuntamento, impeliu-nos para as primeiras páginas de jornais e lugares cimeiros a nível mundial de mortes e contágios por cem mil habitantes. Resposta inevitável, medidas mais drásticas de confinamento, reflexos imediatos, paralisação brutal da economia. Se a nossa economia não estava preparada para tão profunda catástrofe, muito menos se mostra estruturada para tão grandes oscilações. Não faz sentido nenhum obrigar os trabalhadores a teletrabalho, longe da segurança das suas empresas, as quais, já mostraram estarem empenhadas em adaptar o seu funcionamento à segurança dos seus colaboradores. Esses colaboradores, após uma semana de trabalho em casa, têm, compreensivelmente, necessidade de sair, é por isso dificilmente aceitável para o empresário ver-se privado dos

FICHA TÉCNICA Diretor: Domingos Chambel Conselho Redatorial: Cláudia Monteiro Elsa Duarte ribatejo.invest@nersant.pt

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Publicidade: Maria João Rodrigues maria.joao@nersant.pt Propriedade: NERSANT, AE. Várzea de Mesiões - Apartado 177 2354-909 Torres Novas Tel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt

seus trabalhadores na empresa durante a semana, enquanto estes, durante o fim-de-semana passeiam em grupos, como os média nos mostram. É aconselhável colher exemplos em outras realidades económicas, a pandemia, impôs à Noruega, Polónia, Suécia, Finlândia, Luxemburgo, Alemanha e até à Grécia, variações de decréscimo do PIB que se situam entre os -0,85% a -7,6%, coincidentes com um menor número de mortes por cem mil habitantes, que se situa entre os doze e os cento e vinte e sete. Por sua vez, Portugal, França, Itália e Espanha, registaram uma redução do PIB, que se situa entre os -7,6% e -11%, coincidente com maior número de mortes por cem mil habitantes, entre os cento e vinte e nove e os cento e cinquenta e nove. Concluindo assim, que dentro da UE, estamos no grupo dos quatro países piores na economia e na saúde. Como se isto só por si não fosse suficiente para uma forte apreensão dos empresários, na relação dos países em análise acima referidos, as empresas portuguesas estão em último lugar dos apoios recebidos, os vinte e três mil euros que Portugal regista, contrasta com os duzentos e setenta e seis mil que o Luxemburgo dispensa às suas empresas. Somando esta realidade, aos trezentos e setenta mil desempregados, mais trezentos mil em lay-off, não esquecendo a dívida pública com recorde dos 140% do PIB, perspetiva-se, com o fim das moratórias concedidas às empresas para pagamento dos seus compromissos, uma fase extremamente complicada para a economia portuguesa.

Periodicidade: Mensal Tiragem: 250 exemplares

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Domingos Chambel Presidente da Direção da NERSANT

Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)

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Greenyard é agora Zolve A Greenyard Logistics Portugal, localizada em Riachos, concelho de Torres Novas, tem uma nova designação: é agora a Zolve - Logística e Transportes. A empresa alterou a sua estrutura acionista, sendo agora uma empresa de capital e centro de decisão exclusivamente português. “Passaram 20 anos desde o início da empresa e ao longo destes anos sempre privilegiámos relações duradouras em verdadeiro clima de parceria. O tempo é sinónimo de evolução, não vamos cortar com o passado, mas sim construir o futuro a partir dele. E continuar a perseguir o sucesso, com a colaboração de todos os que nos têm acompanhado ao longo deste caminho. Esta nova marca foi criada para consolidar o que há de bom e ambiciona conquistar o melhor. É

uma nova marca que se faz à estrada com a ambição que nos caracteriza e com a humildade de sempre, para continuarmos a criar soluções, agora ainda mais de futuro. Despedimo-nos da Greenyard e é com muito orgulho que damos as boas vindas à Zolve”, anunciou a marca na sua página de

LinkedIn. A empresa é especialista em logística de frio, possuindo em Riachos uma plataforma logística com 17.000m2 que cobre todas as necessidades de temperatura desde -25ºC a +18ºC numa única localização apoiada por hubs de cross docking.

Abrancongelados está entre as 1000 Maiores PME’s a operar em Portugal Comunicação digital da Nobre atribuída à Adagietto A Nobre, com sede em Rio Maior, confiou à Adagietto – que já trabalhava com a empresa na área das relações públicas – a gestão da sua comunicação digital. Será assim a Adagietto Digital, área de negócio de agência dedicada a estratégias para este meio de comunicação, a gerir a comunicação digital da conhecida marca de enlatados e charcutaria. O foco será a gestão das redes sociais da Nobre, nomeadamente Instagram e Facebook. No entanto, também está prevista a gestão das páginas de YouTube e Spotify bem como a organização do investimento em social media.

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A Abrancongelados está de parabéns. A empresa de Abrantes participou num estudo realizado anualmente pela revista EXAME, contando como knowledge partner a Informa D&B e a Deloitte, que posicionou a empresa no ranking das “1000 Maiores PME’s a operar em Portugal”. “Estamos assim de parabéns, sendo este um grande motivo de felicidade para nós, como empresa, proporcionando-nos um motivo para sorrir nesta altura tão incerta e sensível para todos. Continuamos motivados para continuar a realizar o excelente trabalho que

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temos feito até agora. Resta-nos apenas agradecer a todos os colaboradores, clientes, fornecedores e amigos, pois sem eles esta vitória não teria sido possível. O nosso muito obrigado a todos, continuem a sorrir!”, leu-se numa publicação na rede social facebook, assinada pelos responsáveis da empresa, Jorge Batista e Carlos Pombo. De referir que a Abrancongelados dedica a sua atividade à transformação, importação, embalamento, acondicionamento e comercialização de uma vasta gama de produtos alimentares ultracongelados.

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Laje Alvéolada do Verdasca Group no Porto Office Park O grupo empresarial de Ourém Verdasca Group foi o responsável pelo fabrico, fornecimento e aplicação de Laje Alvéolada no Porto Office Park, revelou a empresa na sua página da rede social facebook. Na mesma publicação, a o grupo empresarial refere ainda que “este projeto foi distinguido pelo BREEAM ® – sistema de avaliação da sustentabilidade de projetos de construção, com o grau Excelente”, fez saber. D e re f e r i r q u e o Ve rd a s c a Group atua no mercado português da Construção Civil desde 1987, assumindo atualmente um lugar cimeiro e consolidado no fornecimento e produção de

materiais à base de betão pré-fabricado e de betão. N o s e u p o r t f ó l i o , a e m p re s a contribuiu para a construção dos maiores projetos de engenharia do país, oferecendo uma gama de produtos versáteis e personalizados, podendo o cliente escolher a melhor opção que se adapta a si, com elevados padrões de qualidade e que respeitam todas as exigências normativas. Com vasta experiência neste segmento, produz e desenvolve produtos para obras de infraestruturas (rodoviárias, ferroviárias, agrícolas, hidráulicas e de urbanismo) e edifícios (industriais, comerciais, residenciais e de serviços), entre outras.

Compal da horta e do pomar à porta das famílias mais carenciadas A Compal, a Cruz Vermelha Portuguesa e os Produtores Nacionais de frutas e legumes levaram “o melhor de Portugal com o melhor da natureza” a vários lares de famílias portuguesas. No total, foram entregues 100 cabazes que fizeram a diferença e contribuíram para uma alimentação mais equilibrada e saudável, em tempos de confinamento, para estas pessoas. A informação foi avançada no portal da Compal, que referiu ainda querer inspirar os portugueses com esta iniciativa. “É com este espírito que queremos influenciar os portugueses, desafiando todos a serem mais solidários e a darem as mãos a quem mais precisa, neste ano também de tantos desafios. Desde modo, a Compal, a Cruz Vermelha Portuguesa e os Produtores Nacionais, convidam também todos os portugueses a apoiar quem mais precisa e a dar a mão, com união, num ano novo de grandes desafios”, comunicou a empresa no seu portal. Os interessados em conhecer esta iniciativa da Compal, podem fazê-lo em www.compal.pt ou nas redes sociais da Cruz Vermelha Portuguesa ou dos parceiros. De referir que a Compal é uma marca propriedade da empresa Sumol+Compal, que detém uma fábrica em Almeirim.

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Dia da Segurança Filstone celebrado com as famílias O Dia da Segurança Filstone, assinalado a 2 de janeiro, foi celebrado com a participação de algumas famílias de colaboradores, que os surpreenderam em pleno horário de trabalho, anunciou a e m p r e s a d e Fá t i m a d e d i c a d a à exploração de pedreiras e calcá-

rios portugueses. Ainda no âmbito do Dia da Segurança, os filhos dos colaboradores da Filstone foram desafiados a desenharem a profissão do pai/mãe – ou como a imaginam –, retratando os principais equipamentos de segurança.

Renova lança Papel Higiénico Super Compact A Renova acaba de lançar no mercado o Papel Higiénico Super Compact embalado em papel reciclável e biodegradável, em substituição da tradicional embalagem de plástico, anunciou a empresa com sede em Torres Novas. A gama Renova Super, uma das gamas históricas da marca, com maior distribuição e líder de mercado em Portugal, passa assim a ter

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produtos embalados em papel ao invés de plástico. Este processo decorre no seguimen-

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Durante todo o mês de janeiro, as criações dos mais novos estiveram em exposição na empresa. A e m p re s a d e Fá t i m a re f e r i u ainda no seu portal que o vídeo alusivo ao Dia da Segurança pode ser visto através do link: https:// fb.watch/2NDLmLQcA1/.

to da estratégia em curso da marca Renova em proceder à progressiva substituição de embalagens em plástico por papel do seu portfólio de produtos. O caminho da eliminação progressiva do plástico do portfólio da Renova iniciou-se no final de 2018 com o lançamento de quatro referências de Papel Higiénico Paper Pack a que se seguiu o lançamento Rolos de Cozinha Paper Pack em 2019. Em 2020, este objetivo foi assinalado com o lançamento da gama 100% Recycled e é agora reforçado com o lançamento do Papel Higiénico Super Compact.

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PODER LOCAL

Presidente da Câmara do Cartaxo apela ao Governo para reconsiderar encerramento do comércio local Na sequência do estado de emergência, o Presidente da Câmara Municipal do Cartaxo convocou uma reunião extraordinária da Comissão Municipal de Proteção Civil. A reunião decorreu dia 14 de janeiro e aprovou, por unanimidade, as medidas específicas para o concelho do Cartaxo, no que se refere aos equipamentos e serviços municipais. No final da reunião, o presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro, afirmou a decisão de “apelar ao Governo, de forma muito veemente, para a necessidade de rever o encerramento decretado em Conselho de Ministros de pequenos negócios de apoio à população que, na nossa comunidade, são o sustento de muitas famílias”. Para o autarca, negócios como cabeleireiros, barbeiros ou esteticistas, que “em grandes cidades podem ser estabelecimentos com muito movimento, espaços enormes, que obrigam a muita mobilidade quer de clientes, quer de trabalhadores, na nossa realidade, são espaços muito mais pequenos, que na maioria funcionam por marcação, com um cliente de cada vez no estabelecimento”, o que justifica a proposta partilhada pelo autarca na reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil de enviar ao Governo um apelo para que o comércio local seja entendido de modo diferente – “porque é de facto diferente”, afirmou o autarca. A Comissão Municipal aprovou a p ro p o s t a p o r u n a n i m i d a d e , d e s t a cando o investimento financeiro e de alteração de funcionamento que o pequeno comércio e os serviços locais fizeram “para cumprir todas as normas impostas pela DGS, que seguiram de forma rigorosa. Este cumprimento foi confirmado pela Proteção Civil Municipal”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, destacando que “não há, no nosso concelho, qualquer surto, qualquer ligação a casos confirmados, que tenha resultado da frequência destes espaços comerciais e

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de serviços”. Outro apelo que o presidente da Câmara Municipal vai dirigir ao Governo, “esperando que possa ser considerado ainda antes da revisão destas medidas, é a abertura dos centros de estudos e de explicações”, “pelo seu papel no apoio às famílias e também pela sua relevância no processo de aprendizagem das crianças e jovens”. A proposta do autarca foi também aprovada por unanimidade e

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defendida com especial convicção pelo Diretor do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo, Jorge Tavares. As propostas já foram enviadas ao Governo. A Câmara Municipal do Cartaxo está ainda a trabalhar no regulamento do Programa de Recuperação Económica e Social do Concelho do Cartaxo que irá apoiar as famílias, as empresas e as instituições mais afetadas pela pandemia.

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Torres Novas aprovada candidatura para intervenções na Casa Humberto Delgado O Município de Torres Novas apresentou uma candidatura no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020, no que se refere a “Renovação de Aldeias”, para intervenções na Casa Memorial Humberto Delgado, local onde nasceu o “General Sem Medo” dedicado à divulgação dos seus feitos e obras, nomeadamente na área da aviação civil e intervenção política. A c a n d i d a t u r a a p ro v a d a , c o m o valor de 136.577,32 euros e comparticipada em 80% ao abrigo do programa de financiamento comunitário para o meio rural LEADER, irá transformar a Casa Memorial no Centro Humberto Delgado (CHUDE), um centro de estudos sobre o republicanismo e oposição à ditadura portuguesa numa abordagem inovadora à escala nacional, reconhecida pelo apoio do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia – CIES do ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, e com pontes

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a centros congéneres de preservação da memória da resistência, em Portugal e nos países europeus com regimes ditatoriais contemporâneos. As intervenções no espaço irão focar-se na recuperação e beneficiação do edificado; reparação das deficiências e debilidades em respeito integral pelos materiais e técnicas utilizadas na sua construção; adaptação de condições de acessibilidade a visitantes com diferentes condicionalismos, nomeadamente de mobilidade, mas também disponibilizando conteúdos adaptados para cidadãos cegos; adaptações ao nível da rede elétrica, ITED e adequação ao novo programa do CHUDE. Este espaço renovado irá incluir a “casa berço”, de enquadramento e contacto do visitante com o percurso de Humberto Delgado, um espaço específico dedicado à realização de uma exposição temporária anual, uma receção com biblioteca e espa-

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ço de estudo e consulta (integrada em rede com o catálogo coletivo da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, acessível on-line). Com esta intervenção pretende-se garantir uma maior atratividade e dinamização para o território de Torres Novas e a localidade de Boquilobo; valorizar o património material e a memória do “General Sem Medo”; contribuir para a consciencialização cívica e estímulo do pensamento crítico da sociedade contemporânea; fomentar dinâmicas regulares de uso e apropriação do património pela população para fins turísticos, culturais e de lazer; estabelecer parcerias com centros congéneres internacionais que proporcionem novos intercâmbios científicos e culturais; favorecer uma melhor articulação e complementaridade da oferta turística regional; criar uma rede de observatório da liberdade que pugne pela defesa dos valores da liberdade, da tolerância e da pluralidade.

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Município do Cartaxo promove reunião de trabalho para apoio a ex-trabalhadores da Fleximol Na sequência da insolvência da Fleximol, decretada a 11 de janeiro, a Câmara Municipal do Cartaxo promoveu uma reunião de trabalho para apoiar os trabalhadores em todos os procedimentos burocráticos necessários, quer no que diz respeito ao apoio social, quer ao efetivo cumprimento de todos os seus direitos, no âmbito do direito de trabalho, que lhes devem ser assegurados. Para a reunião, decorrida às 15h00 do dia 13 de janeiro, no Centro Cultural do Cartaxo, foram convocados os serviços municipais de Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo, assim como os serviços de Ação Social e Saúde. Foi ainda solicitada a presença do I n s t i t u t o d e E m p re g o e Fo r m a ç ã o

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Profissional, da Segurança Social, do administrador da insolvência e dos representantes legais dos trabalhadores. De acordo o Presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro, os ser viços municipais de Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo, assim como, os serviços de Ação Social e Saúde e o Gabinete de Inserção Profissional da Câmara Municipal, acompanham os trabalhadores desde o primeiro momento, o que permitiu agilizar todo o processo junto do Instituto de Emprego e Formação Profissional para que “os trabalhadores, principais lesados neste processo, pudessem contar com o subsídio que lhes é devido, sem mais atrasos”.

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Pedro Magalhães Ribeiro congratulou-se com o resultado do “trabalho de colaboração entre as instituições e a Câmara Municipal do Cartaxo”, referindo que “este foi um dos nossos objetivos ao convocar todos os envolvidos no processo para a reunião de trabalho que decorreu no Centro Cultural do Cartaxo. Em duas semanas os trabalhadores receberam o subsídio que lhe é devido”. De referir que a Câmara Municipal do Cartaxo acompanha os trabalhadores desde o início deste processo, tendo criado um grupo de trabalho dedicado à insolvência da Fleximol. A empresa, dedicada ao fabrico de suspensões para veículos, deixa no desemprego cerca de 100 trabalhadores.

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Santarém abre novo Espaço Cidadão no Arneiro das Milhariças

Chamusca Taxas de derrama no mínimo O Município da Chamusca propõe para 2021 manter a taxa de derrama normal de 1,05% sobre o lucro tributável dos operadores económicos do concelho sujeitos a IRC. À semelhança de outros anos, era intenção do Executivo aplicar a isenção total de derrama aos sujeitos passivos com um volume de negócios até 150 mil euros. Contudo, devido a uma alteração legislativa, só é possível conceder isenção da Derrama se existir um regulamento municipal que o permita fazer. Como o Município da Chamusca não tem ainda regulamento para o efeito, propõe aplicar a taxa reduzida mais próxima da isenção, que é de 0,01% (em vez de isenção como no ano passado) para os sujeitos passivos com um volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse 150 mil euros.

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A abertura do Espaço Cidadão na freguesia de Arneiro das Milhariças teve lugar dia 01 de fevereiro, na Junta de Freguesia local e contou com a presença de Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara de Santarém, Inês Barroso, Vice-Presidente do mesmo Município, Paulo Guedes, Presidente da Junta de Freguesia de Arneiro das Milhariças e Cristina Almeida Capucho, Secretária da mesma entidade. Este novo espaço, que funciona de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00, disponibiliza dezenas de serviços públicos à população, entre os quais renovação do Cartão de Cidadão, da Carta de Condução, bem como outros serviços relacionados com a Segurança Social, Instituto de Emprego e Formação Profissional, ADENE, Autoridade para as Condições de Trabalho, ADSE, Autoridade Tributária e Aduaneira, Caixa Geral de Aposentações, Direção-Geral das Atividades Económicas, Direção-Geral da Administração da Justiça, Serviços Partilhados do Ministé-

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rio da Saúde e com os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras. A instalação destes espaços nas freguesias e o tipo de serviços prestados têm como objetivo beneficiar as populações pela sua proximidade, prestando-lhe um maior apoio no tratamento de diversos assuntos num só local e, consequentemente, aumentar a qualidade de vida dos munícipes. Este é o 8.º Espaço Cidadão do concelho, criado no âmbito de um protocolo firmado entre a Câmara Municipal de Santarém, a Junta de Freguesia de Arneiro das Milhariças e a AMA – Agência para a Modernização Administrativa. Desde 2016 que o concelho de Santarém conta com Espaços de Cidadão na Loja de Cidadão de Santarém, na União de Freguesias de Achete, Azoia de Baixo e Póvoa de Santarém, na União de Freguesias de Azoia de Cima e Tremês, na União de Freguesias de Romeira e Várzea, na Junta de Freguesia de Alcanede, na Junta de Freguesia de Vale de Santarém e na Junta de Freguesia de Pernes.

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Academia Faz Acontecer continua trabalho na Chamusca Apesar da situação de pandemia, que impede a realização de eventos presenciais, o projeto da Academia Faz Acontecer, já com duas edições de sucesso no concelho da Chamusca, continua a estimular os jovens do concelho a desenvolverem projetos empreendedores, com sessões de mentoria e workshops realizados à distância, via Zoom. A Academia Faz Acontecer é um projeto de estímulo e de desenvolvimento de competências pessoais e profissionais e que

visa capacitar os jovens para fazerem acontecer nas suas vidas. Está a ser desenvolvido no concelho com o apoio, e por iniciativa, do Município da Chamusca que, através deste projeto, pretende dar ferramentas de inovação e futuro aos jovens chamusquenses. No âmbito da edição deste ano, no dia 9 de janeiro, decorreu o workshop e a quarta sessão de mentoria da Academia Faz Acontecer, com a participação de 19 jovens. Nestas ações, que

contaram com a participação do mentor da Academia Faz Acontecer, André Leonardo, foi feita a partilha de todos os projetos delineados pelos jovens chamusquenses, assim como houve troca de ideias e feedback por parte dos coordenadores e mentores. Houve ainda espaço para que, no final, três ex-participantes de diferentes edições da Academia viessem falar do seu percurso, dos seus projetos e do impacto que tiveram esses projetos na sua vida.

Ourém aprova criação de Regulamento para atração de empresas O Município de Ourém comunicou no seu portal que foi aprovado, na Reunião de Câmara de 4 de janeiro, o início do procedimento para criação de um Regulamento de Apoio a Projetos de Investimento de Interesse Municipal, instrumento que pretende estimular a atividade económica, ambicionando atrair e fixar mais empresas para o território oureense, apostando também, deste modo, na fomentação do emprego. De acordo com a Câmara Municipal, este Regulamento pretende reforçar a atratividade do conce lho junto das empresas, designando para o efeito as formas de incentivo e apoio aos empresários e potenciais empreendedores, definindo os parâ-

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metros e medidas concretas de apoio ao desenvolvimento de iniciativas empresariais económicas de interesse municipal. Relativamente a esta aprovação, o Presidente da Câmara Municipal de Ourém, Luís Miguel Albuquerque, referiu que “é importante que tenhamos um Regulamento que permita a concessão de benefícios a empresas que se queiram instalar no nosso município e que nós entendamos que representem interesse público municipal. Os apoios concedidos poderão passar por isenções de licenças ou taxas, sendo que haverá critérios para definir que tipo de empresas poderão representar interesse Público Municipal”.

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Médio Tejo aposta na criação de uma rota templária A herança templária está bem presente no território do Médio Tejo e a sua história precisa de ser contada. Nos dias que correm, e porque assistimos a cada vez mais turistas instruídos, digitais e ansiosos por experiências únicas, é importante que esta história chegue ao público de forma inovadora e atrativa. É com este mote que a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo pretende criar, juntamente com os seus municípios, a Rota dos Templários no Médio Tejo. O projeto prevê a criação de uma rota ancorada na temática templária e tem como parceiros nucleares os municípios de Ferreira do Zêzere, Tomar e Vila Nova da Barquinha. Contudo, para além destes três municípios, esta roteirização do território vai também abranger os municípios de Abrantes, Ourém, Torres Novas e Sertã, referenciados pela Associação Nacional do Turismo Militar com base na sua importância histórica, cultural e militar. CONVENTO DE CRISTO Com esta Rota a Comunidade Inter-

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municipal pretende alargar a oferta turística no território e criar argumentos através da estruturação deste produto, com o objetivo de, não só, criar valor acrescentado de forma a contribuir para o aumento da estada média mas também, aumentar a atratividade do Médio Tejo na resposta aos novos tipos de procura gerados durante a pandemia, com tendências a revelarem-se cada vez mais conscientes e com desejo de locais próximos da natureza e com menor densidade populacional. Para a estruturação desta rota, a C I M d o M é d i o Te j o a d j u d i c o u e m 2020 a prestação de serviços de consultoria especializada para apoio ao estudo, conceito e estruturação da Rota dos Templários no Médio Tejo, estando já em curso os trabalhos que se destinam à contratação de serviços para a validação histórica e construção de narrativas, que ser virão de base às diversas ferramentas de comunicação desta rota. Pretende-se que esta rota se assuma como um novo produto turístico de valorização da presença dos tem-

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plários na região e em Portugal, com recurso também a ferramentas tecnológicas, que melhorem a experiência de visitação, bem como através de ferramentas de comunicação offline e online que vão promover esta herança e a região junto do visitante e do turista. Esta rota resulta da candidatura da CIM do Médio Tejo aprovada na Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior do Turismo de Portugal e está integrada no projeto intermunicipal Afirmação Territorial do Médio Tejo, previsto nas Opções do Plano e Orçamento para 2021 desta CIM. Anabela Freitas, presidente da CIM do Médio Tejo, considera que através desta rota será possível “valorizar o território, conservar e usufruir do património histórico-cultural e impulsionar a economia local”. Mais acrescenta que será possível “promover o turismo para todos numa ótica inclusiva, acolhendo diferentes mercados e segmentos turísticos e onde o trabalho em rede e a promoção conjunta entre os municípios do Médio Tejo será uma constante”.

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NACIONAL

Economia portuguesa comportou-se melhor do que o esperado O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, fez uma declaração sobre os dados da evolução da economia portuguesa no ano passado, após a publicação da estimativa rápida pelo INE. O Ministro destacou que, “no último trimestre de 2020, a economia portuguesa cresceu 0,4% relativamente ao trimestre anterior”. O Gabinete do Ministro de Estado e das Finanças emitiu um comunicado no qual refere que “a atividade económica teve um comportamento melhor do que o anteriormente antecipado no segundo semestre do ano, com um crescimento de 5,1% face ao primeiro semestre”. O Ministro Siza Vieira disse que “no conjunto do ano, teve uma quebra muito significativa (7,6%) relativamente a 2019, mas muito menos drástica do que era previsto por todas as instituições e do que as projeções do Governo” (8,5%) no Orçamento do Estado para 2021. Esta quebra acentuada foi sentida em toda a zona euro, tendo atingindo particularmente os países onde o setor do turismo tem mais peso, tais como Espanha (11%), Itália (8,8%) e França (8,3%), e sido de 6,8% no con-

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junto das economias da moeda única. Dados acalentam confiança Pedro Siza Vieira afirmou que “o que explica o comportamento da economia no último trimestre de 2020 é o melhor comportamento do investimento e da procura externa. As nossas empresas continuam a mostrar competitividade externa e capacidade de investir apesar das dificuldades levantadas pela pandemia”. “Estes dados são consistentes com os do emprego”, disse. A taxa de desemprego no ano de 2020 deverá ficar substancialmente abaixo da prevista em outubro (8,7%), segundo comunicado das Finanças, que acresc e n t a q u e e m d e z e m b ro , o n ú m e ro de desempregados foi inferior ao verificado no pico registado em maio (menos 9354 desempregados). Siza Vieira disse ainda que os números do desemprego “mostram que as medidas de apoio à economia e ao emprego funcionaram até agora”. No início de 2021, “estes dados acalentam a nossa confiança e permitem-nos continuar a apelar à mobilização das empresas e dos trabalhadores para atravessarmos da melhor maneira possível este período tão difícil”, concluiu.

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Governo poderá estender apoios ao emprego pelo segundo semestre se necessário Os apoios à manutenção do emprego e das empresas têm permitido que a subida do desemprego tenha sido “bastante contida e os encerramentos de empresas têm sido bastante reduzidos”, disse o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, na conferência digital “Retomar Portugal – Comércio Internacional”, uma iniciativa da rádio TSF, Jornal de Notícias e BPI. Sublinhando o caráter “temporário desta crise”, bem como a sua origem externa às empresas, o Ministro disse que “as empresas (dos setores do Turismo e da Restauração)

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Pagamentos ao setor agroflorestal somam mais de 69 milhões de euros em janeiro O Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas procedeu ao pagamento de um total de 69,3 milhões de euros ao setor agroflorestal durante o mês de janeiro de 2021. A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, afirmou que “estes pagamentos são essenciais para minimizar os efeitos da pandemia, garantir a resiliência do setor, dando liquidez aos agricultores, permitindo assim que a agricultura não pare e continue a crescer, mesmo num período tão difícil marcado pela Covid-19”. “Continuamos a acompanhar de forma muita próxima os nossos agricultores para podermos, a todo o tempo, implementar as medidas e as ações necessárias para que a agricultura continue a assegurar alimentos em quantidade e qualidade a todas e a todos”, acrescentou, numa nota divulgada

pela área governativa da Agricultura. O valor inclui os pagamentos no âmbito das medidas Covid-19 para apoio ao setor, destacando-se os 1,4 milhões de euros no Novo Regime da Vinha, 1,6 milhões de euros no Fundos Operacionais Frutas e Produtos Hortícolas e 60,8 milhões de euros no PDR2020, nomeadamente 39 milhões de euros em medidas de Investimento, quatro milhões de euros em Florestação de Terras Agrícolas, 9,2 milhões de euros em medidas Agroambientais e 8,6 milhões de euros no Seguro de Colheitas. No âmbito das medidas de mitigação dos efeitos Covid-19, foi pago um montante total de 3,6 milhões de euros, a título de adiantamento dos pedidos de pagamento submetidos nas medidas de investimento do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PDR 2020).

ção, as trocas comerciais e o impacto na economia vão manter-se”, disse Siza Vieira.

estão mal porque não aparecem clientes”, pelo que, nesta altura, o Governo deve “continuar a estender apoios que permitam às empresas aguentarem-se até à recuperação da procura”. “Estamos mesmo preparados para continuar estender os apoios ao emprego pelo segundo semestre, se isso for necessário”, acrescentou. Se “a recuperação da economia é uma preocupação essencial, o tema

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mais essencial é a normalização da situação sanitária”, que gerou a crise económica, através da vacinação de uma parte significativa da população. A vacinação, pelo menos dos grupos de maior risco, “é que assegura que próximas vagas não tenham o mesmo impacto sobre a procura de serviços de saúde e por isso possam ser acompanhados de medidas menos restritivas. Mas enquanto durar esta situa-

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AUMENTAR QUALIFICAÇÕES O Ministro lembrou que, em dezembro, foram lançados novos apoios a fundo perdido, que contam sobretudo com financiamento europeu, tendo já sido pagos mais 200 milhões de euros ao abrigo do programa Apoiar. Siza Vieira destacou que “estes apoios são importantes numa altura em que empresas levam já um ano de redução das suas receitas”. O Governo está a trabalhar com um conjunto de associações empresariais para aproveitar “este tempo de menor atividade para o aumento de qualificações, seja a nível das línguas, da utilização de ferramentas digitais ou da sensibilização para novas práticas de sustentabilidade e sanitárias”. “É importante aproveitar os momentos para reciclar os conhecimentos dos trabalhadores das empresas”, disse ainda.

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Valwine Branco 2018 da Quinta da Atela conquista Grande Medalha de Ouro em Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola O Crédito Agrícola revelou, numa numa cerimónia totalmente digital realizada a 21 de janeiro, os vencedores da 7.ª edição do Concurso de Vinhos CA, organizado em parceria com a Associação dos Escanções de Portugal. Valwine Branco 2018 da Quinta da Atela conquistou a Grande Medalha de Ouro, enquanto outros seis vinhos do Tejo receberam a medalha de ouro no âmbito da distinção Tambuladeira dos Escanções de Portugal de Ouro.

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os 183 vinhos brancos, tintos e espumantes colocados à prova por 109 produtores nacionais das várias regiões vitivinícolas do país, o júri distinguiu 58 vinhos: três com a Grande Medalha de Ouro ao melhor vinho branco, tinto e espumante; e 55 com a distinção Tambuladeira dos Escanções de Portugal de Ouro, a vinhos engarrafados, nas categorias “Vinho Branco”, “Vinho Tinto” e “Vinho Espumante”. Na edição deste ano foram reconhecidos vinhos oriundos de várias regiões vitivinícolas: Vinhos Verdes (duas medalhas), Douro (oito medalhas), Távora-Varosa (uma medalha), Dão (seis medalhas), Bairrada (duas medalhas), Tejo (seis medalhas), Lisboa (11 medalhas), Península de Setúbal (cinco medalhas), Alentejo (16 medalhas) e Algarve (uma medalha). A Quinta da Atela conquistou a Grande Medalha de Ouro com o seu Valwine Branco 2018, que se destacou na avaliação do rigoroso painel de jurados entre todas as regiões vitivinícolas de Portugal. De acordo com a empresa, pertencente ao ValGrupo, a atribuição do prémio é “mais um reconhecimento da nossa qualidade de excelência num vinho excecional que muito

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nos orgulha”. Para além deste prémio, foram ainda disntinguidos seis vinhos da região Tejo com a distinção Tambuladeira dos Escanções de Portugal de Ouro. A medalha de ouro foi atribuída ao Casal das Freiras Reserva Vinho Regional Tejo 2018 (Produtor: Agrovalente, Tomar), ao Côro Reserva Syrah Touriga Nacional IGP 2017 (Produtor: Sociedade Agro-Alimentar da Mascata, Sardoal), ao Mordomo Touriga Nacional Reserva Vinho Regional Tejo 2019 (Produtor: Casa Agrícola Solar dos Loendros, Tomar), Quinta da Badula Reserva DOP 2015 (Produtor: Quinta da Badula, Rio Maior) e ao Zé da Leonor Reserva Vinho Regional Tejo 2019 (Produtor: Casa Agrícola Rebelo Lopes, Riachos – Torres Novas). As provas cegas foram realizadas em Lisboa, nos dias 27 e 29 de novembro por um júri composto por reconhecidos escanções, enólogos, enófilos e jornalistas do setor. A iniciativa do Crédito Agrícola pretende apoiar o setor vitivinícola e o desenvolvimento das economias locais, especialmente as cooperativas e os produtores, promovendo e colocando à prova a qualidade dos vinhos nacionais. 

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m 2020 executou-se tanto como no melhor ano até agora, que foi 2019. Quer em matéria de aprovações, quer de pagamentos, igualamos o melhor ano, o que é uma boa surpresa”, disse Nelson de Souza, durante uma conferência de imprensa para balanço da execução dos fundos do Portugal 2020 durante o combate à crise pandémica. De acordo com o boletim dos fundos da União Europeia, divulgado a 1 de fevereiro, o programa Portugal 2020 atingiu, até final do ano pas-

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sado, 57% de execução, com 14 676 milhões de euros executados, da dotação total de 25 860 milhões de euros, o que deixa para executar nos próximos três anos perto de 11 200 milhões de euros. Segundo o Ministro, “não seria de estranhar” que a execução anual dos fundos estruturais fosse “a variável mais afetada”. num ano de crise como 2020, mas o facto é que este terminou “com um nível de execução efetiva muito próximo de 2019, com um diferencial de apenas 150 milhões de euros, e uma taxa de execução anual de 12% nos dois anos”.

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2020 COM MAIS PAGAMENTOS Em termos de pagamentos, Nelson de Souza destacou 2020 como “o ano que, de longe, teve mais pagamentos”, num total de 3441 milhões de euros face aos 3064 milhões de euros de 2019, que até agora tinha sido o melhor ano. A taxa destes pagamentos ascendia, em 31 de dezembro de 2020, a 61%, somando 15 648 milhões de euros, cerca de 1000 milhões de euros acima do valor executado “devido aos pagamentos adiantados”. Para o Ministro, esta é a “prova de que os fundos estruturais deram um contributo muito relevante em maté-

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Execução do

Portugal 2020 no ano passado foi “uma boa surpresa” O Ministro do Planeamento, Nelson de Souza, afirmou que os níveis de execução do Portugal 2020, no ano passado, foram “uma boa surpresa”.

ria de mitigação dos efeitos da crise pandémica no conjunto da economia portuguesa”, servindo de “instrumento de política contra cíclica”. “Não se baixou os braços e tomaram-se todas as medidas para, neste contexto, mobilizar todos os recursos para tornar menos difícil a vida das empresas e das instituições, cumprindo a sua função”, acrescentou. REEMBOLSOS Nelson de Souza destacou ainda a “ajuda muitíssimo importante” da União Europeia na “aceleração dos reembolsos” (facilitando a regulari-

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zação dos adiantamentos e a aplicação do reembolso a 100% das despesas reportadas a partir de meio de 2020 até meio de 2021), o que “permitiu que, com a mesma execução, houvesse um maior nível de reembolsos”. Assim, as transferências líquidas por parte da UE ascenderam a 3949 milhões de euros em 2020, acima dos 3277 milhões de euros de 2019 e dos 3214 milhões de euros em 2018. Nelson de Souza disse ser agora necessária uma média anual de execução de 14% entre 2021 e 2023, de forma a assegurar os restantes 43% de execução em falta.

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PROGRAMAS OPERACIONAIS COM MAIS NÍVEIS DE EXECUÇÃO Entre os vários Programas Operacionais, o Ministro disse que houver variações nos níveis de execução, sendo que os apresentam maior ritmo (na ordem dos 60%) são os programas operacionais temáticos e das regiões autónomas, enquanto os programas regionais e o PO Saúde se ficam em torno dos 40%. “Portugal está sempre na linha da frente em matéria de execução e continua seis/sete pontos acima da média da União Europeia”, disse ainda. 

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NERSANT apoia apresentação e acompanhamento de candidaturas

Programa de Apoio à Produção Nacional tem mais de 7,5 milhões de euros para investimentos na indústria e turismo do Médio Tejo Estão abertas até 31 de março as candidaturas ao Programa de Apoio à Produção Nacional para o território do Médio Tejo. O Programa apoia a fundo perdido os investimentos para a expansão e modernização da produção das micro e pequenas empresas até 235 mil euros, num total de mais 7,5 milhões de euros disponíveis para projetos na área da indústria e turismo no Médio Tejo. A NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, encontra-se a apoiar a elaboração de candidaturas das empresas ao Programa.

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s micro e pequenas empresas que pretendam realizar investimentos no Médio Tejo até 235 mil euros para expansão e modernização da produção, podem já candidatar-se ao Programa de Apoio à Produção Nacional. A iniciativa – que apoia a fundo perdido o investimento empresarial produtivo com foco no setor industrial e do turismo – foi dada a conhecer em sessão online da NERSANT, onde a associação empresarial deu a conhecer detalhadamente o Aviso referente à abertura das candidaturas. No webinar, a NERSANT começou por explicar que o Programa de Apoio à Produção Nacional vem substituir o SI2E – Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e ao Emprego, sendo que neste novo apoio apenas é necessário que as empresas assumam o compromisso de manter os postos de trabalho, e não de

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criar novos, como acontecia no anterior. O Programa pretende, assim, estimular a produção nacional através do financiamento dos investimentos físicos das empresas, criando condições para que se mantenham os postos de trabalho da empresa. São elegíveis ao Programa de Apoio à Produção Nacional para o Médio Tejo, investimentos de micro e pequenas empresas enquadrados nas atividades das indústrias extrativas e transformadoras, bem como nas atividades ligadas ao setor do turismo, entre 20.000 e 235 mil euros. O investimento não tem em conta o CAE principal da empresa, mas sim o conjunto de despesas a que se candidata. Não tem em conta, ainda, a sede da empresa, mas sim a localização do investimento: para serem elegíveis, os investimentos terão de ter como destino um dos concelhos da região do Médio

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Tejo (Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha, Sertã e Vila de Rei). Custos de aquisição de máquinas, equipamentos, custos de aquisição de equipamentos informáticos, custos inerentes à criação de novas marcas ou coleções, material circulante diretamente relacionado com o exercício da atividade, estudos, diagnósticos, auditorias, planos de marketing, serviços tecnológicos/digitais, sistemas de qualidade e de certificação e obras de remodelação ou adaptação, para ins-

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talação de equipamentos produtivos financiados no âmbito deste projeto, são as despesas elegíveis. A taxa de financiamento é de 40% para os investimentos localizados em territórios de baixa densidade e de 30% para os investimentos localizados nos restantes territórios, havendo ainda majorações (até 20%) para empresas que cumpram determinados critérios estabelecidos no Aviso, tais como projetos enquadrados nas prioridades “Transição digital” e “Economia Circular”, projetos PROVERE desenvolvidos nas cadeias de valor do vinho ou do queijo, projetos enquadrados no Turismo Náu-

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tico, Turismo Religioso ou Turismo Cultural e projetos cujos investidores têm o estatuto de Investidor da Diáspora. As candidaturas ao Programa de Apoio à Produção Nacional para investimentos no Médio Tejo estão já a decorrer, encerrando o prazo de submissão de candidaturas às 19h00 do dia 31 de março. A NERSANT encontra-se a apoiar as candidaturas das empresas da região ao Programa de Apoio à Produção Nacional para o Médio Tejo, devendo as empresas interessadas em candidatar-se, contactar a associação através dos contactos portugal2020@ nersant.pt ou 249 839 500.

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BAU Special Solutions

tem nova área de negócio dedicada ao ambiente A BAU Special Solutions, empresa com sede em Torres Novas especialista na aplicação de materiais e sistemas de impermeabilização, reabilitação, reforço e manutenção de estruturas no âmbito da construção civil, tem uma nova unidade de negócio dedicada à área do ambiente.

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AU Environmental Solut i o n s é a n o v a á re a d e negócios da empresa torrejana Bau Special Solutions. A decisão de criar esta nova unidade de negócio, revelou Jorge Rolão Fonseca, CEO da BAU Special Solutions, prende-se com “a expansão dos seus serviços para a área ambiente, que permitirá à empresa posicionar-se em patamares nunca alcançados como integrador de todos os serviços que já realiza na BAU Water Engineering e outros, complementares, que apresentará brevemente”. “A vitalidade do mercado, cujo posicionamento tem sido feito de uma forma sustentada, aliada a toda a incerteza macroeconómica do país e do mundo face à exposição devido à pandemia que nos assola a todos, demonstra mais uma vez que a BAU Environmental Solutions pode ser o seu parceiro de confiança para o setor dos tratamentos ambientais”, referiu ainda Jorge Rolão Fonseca, justificando, assim, a pertinência da criação desta nova área de negócio. A nova unidade dedicada ao ambiente - BAU Environmental Solutions -, avançou ainda a empresa, “oferecerá serviços completos para toda uma cadeia de valor que vai da coordenação completa

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das operações ambientais à sinergia e controle das atividades de formação, higienizações e operações dos processos implementados”. Desta forma, esclareceu a Bau Special Solutions, “a empresa aplicará o conceito onde um único prestador de serviços pode preencher todas as necessidades do cliente nas áreas do tratamento de águas residuais e para o consumo humano. Farão igualmente parte desta Divisão, os serviços que a empresa já presta no que diz respeito à Consultoria Ambiental, aos Planos de Controlo e Prevenção de Legionella, com implementação obrigatória, pela Lei nº52/2018, e todo o serviço de controlo e monitorização da mesma, quer limpeza e desinfeção de equipamentos de refrigeração, como torres de arrefecimento, UTAs, depósitos de água, controlo analítico, com recolhas e análises para cumprimento de parâmetros obrigatórios, quer microbiológicos, quer físico-químicos, fornecimento de produtos químicos, equipamentos necessários ao tratamento”. A BAU SPECIAL SOLUTIONS A BAU Special Solutions nasce em Barcelona em 2009. Em 2010 face aos vários projetos no mercado nacional,

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“A vitalidade do mercado, cujo posicionamento tem sido feito de uma forma sustentada, aliada a toda a incerteza macroeconómica do país e do mundo face à exposição devido à pandemia que nos assola a todos, demonstra mais uma vez que a BAU Environmental Solutions pode ser o seu parceiro de confiança para o setor dos tratamentos ambientais” Jorge Rolão Fonseca CEO da BAU Special Solutions

passa a localizar-se também em Portugal, na cidade de Lisboa. Aqui inicia-se também a abordagem às obras especiais no mercado nacional, nomeadamente com os trabalhos desenvolvidos em vários túneis no Funchal, na Região Autónoma da Madeira. Em dezembro 2012 é criada uma delegação em Torres Novas, passando, posteriormente, a sede em 2015. Esse ano veio a revelar-se um ano de crescimento com a abertura da delegação a sul, em Beja e com atividade em todo o território nacional, Geórgia e Argélia. A empresa dispõe, também, de uma delegação na Covilhã, desde 2016. A empresa tem em curso a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2015 com o intuito de garantir a otimização de processos, maior agilidade no desenvolvimento de produtos e produção mais ágil a fim de satisfazer os clientes e alcançar o sucesso sustentado. 

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INFORMAÇÃO&APOIO

APOIAR Rendas

Candidaturas abertas

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oi publicado no dia 4 de fevereiro o Aviso que estabelece a abertura de candidaturas ao APOIAR Rendas. Trata-se de apoio ao financiamento de rendas não habitacionais devidas por empresas que atuem nos setores particularmente afetados pelas medidas excecionais aprovadas no contexto da pandemia Covid-19. ÁREA GEOGRÁFICA Todas as regiões NUTS II do Continente: (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve). NATUREZA DOS BENEFICIÁRIOS a) As PME de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica. b) As empresas com 250 trabalhadores ou mais, e cujo volume de negócios anual não excede 50 milhões de euros. TAXAS DE FINANCIAMENTO Os apoios são aplicáveis através da aplicação das seguintes taxas de financiamento: > 30 % do valor da “renda mensal de referência”, até ao limite máximo de 1.200 euros por mês e por estabelecimento, durante seis meses, no caso das empresas com uma diminuição da faturação entre 25 % e 40 % comunicada à AT no sistema e-Fatura; > 50 % do valor da “renda mensal de referência”2, até ao limite máximo de 2.000 euros por mês e por estabelecimento, durante seis meses, no caso das empresas com uma diminuição da faturação superior a 40 % comunicada à AT no sistema e-Fatura. FORMAS E LIMITE DOS APOIOS Os apoios são atribuídos sob a forma de subvenção não reembolsável. DOTAÇÃO ORÇAMENTAL 100 M€ FEDER 50M€ Fundos Nacionais PERÍODO DE CANDIDATURA Até ao esgotamento da dotação.  MAIS INFORMAÇÃO CONSULTAR: AVISO N.º 03/SI/2021 FONTE: COMPETE 2020

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INFORMAÇÃO&APOIO

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Fisco vai permitir

pagamento a prestações de dívidas de IRS e IRC em execução O Governo determinou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que disponibilize, de forma automática, planos de pagamento a prestações para dívidas de IRS até 5000 euros, e de IRC até 10.000 euros, que se encontrem já em fase de cobrança coerciva.

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Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, publicou um despacho que alarga às dívidas em cobrança coerciva a elaboração oficiosa de planos de pagamento a prestações sem necessidade de garantia, replicando a solução usada para as

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dívidas em fase de cobrança voluntária. Assim, no que diz respeito às dívidas em execução fiscal de valor inferior a 5000 euros para pessoas singulares ou de 10 000 euros para pessoas coletivas, o despacho determina que a AT disponibilize oficiosamente aos contribuintes «a faculdade de pagamento em prestações, independentemente da apresentação do pedido». A possibilidade de pagamento a prestações deve ocorrer quando estejam em causa dívidas que se vençam até à data de entrada em vigor de um diploma que está a ser preparado pelo Governo e que visa a emissão automática de planos de pagamento em prestações antes e durante o processo de execução fiscal. As notificações a estes contribuintes serão feitas durante o mês de fevereiro, começando a primeira prestação a ser paga após 31 de março de 2021, já que até esta data estão suspensos os processos de execução fiscal – os já existentes ou que venham a ser instaurados. O documento para pagamento de cada prestação (referência de

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pagamento) é obtido no Portal das Finanças, sendo que a falta de pagamento de qualquer das prestações dita o fim do plano e implica o vencimento imediato das prestações seguintes. O despacho prevê também a manutenção da elaboração oficiosa dos planos prestacionais para a fase da cobrança voluntária e a notificação dos contribuintes em causa, continuando com uma solução criada no ano passado e que abrangeu nomeadamente as pessoas com IRS a devolver ao Estado, na sequência da entrega anual da declaração do imposto. Para ser abrangido, além de a dívida estar ainda na fase em que pode ser paga de forma voluntária, é também necessário que o contribuinte em causa não tenha dívidas de outros impostos. Este apoio às famílias e empres a s n a re g u l a r i z a ç ã o d a s u a situação fiscal visa reforçar as suas condições de acesso a um conjunto de apoios públicos, nomeadamente no âmbito da Covid-19, uma vez que uma das exigências para se ser abrangido pelas medidas disponíveis é a não existência de dívidas fiscais ou contributivas. 

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INFORMAÇÃO&APOIO

Banco Português de Fomento lança novas Linhas de Apoio à Economia Covid-19

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briram dia 18 de janeiro as candidaturas às novas Linhas de Apoio à Economia Covid-19, criadas pelo Banco Português de Fomento (BPF), com o objetivo de apoiar três setores de atividade, fortemente afetados pela pandemia – indústria, turismo e montagem de eventos. • Linha de Apoio à Economia Covid-19 - Empresas Exportadoras da Indústria e do Turismo: apresenta uma dotação global de €1.050 milhões e destina-se a apoiar as empresas exportadoras da Indústria e do Turismo. • Linha de Apoio à Economia Covid-19 - Empresas de Montagens de Eventos: no valor de €50 milhões, é destinada a empresas cujo volume de negócio em 2019,

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seja em pelo menos 30% proveniente de atividade no âmbito da montagem de eventos, seja ao nível das infraestruturas ou do audiovisual. Podem ser beneficiárias destas duas linhas de apoio Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME), incluindo empresários em nome individual, bem como, para Small Mid Cap e Mid Cap, em qualquer dos casos com atividade em território nacional continental, com um prazo máximo de operação de até 6 anos, incluindo 12 meses de carência de capital. Uma parte do empréstimo poderá ser convertida em subvenção não reembolsável (financiamento a fundo perdido), até uma percentagem máxima de 20% do valor do financiamento, a apurar de acordo com a manutenção dos postos de trabalho, durante pelo menos 12 meses após a contratação, para além de outros

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requisitos cumulativos específicos de cada uma das Linhas de Apoio. Para se poderem candidatar, as empresas não podem ter incidentes não regularizados junto da Banca, do BPF ou de entidades participadas pelo BPF e devem apresentar a situação regularizada junto da Administração Fiscal e da Segurança Social - no caso de dívidas vencidas após março de 2020, é garantido acesso ao financiamento, sob condição de adesão subsequente a plano prestacional -, para além de outros requisitos específicos de cada uma das Linhas de Apoio. Também não podem ter sido consideradas empresas em dificuldades, a 31 de dezembro de 2019, antes do agravamento das condições económicas no seguimento da epidemia de COVID-19, nem ter sede, ou ser dominadas por entidades que tenham sede, em países ou regiões com regime fiscal claramente mais favorável (offshore). 

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VIVER O TEJO

Castelo de Almourol Um castelo no meio do Rio Tejo 30

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ortaleza reconstruída por Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários, em 1171, o Castelo de Almourol é o ícone do concelho de Vila Nova da Barquinha. Localizado na freguesia de Praia do Ribatejo, a singular localização do Castelo - situado numa pequena ilha escarpada no meio do rio Tejo - torna-o um dos mais belos monumentos do país,


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tendo sido considerado Monumento Nacional em 1910. Situado numa pequena ilha escarpada, no curso médio do rio Tejo, o Castelo de Almourol é um dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo, simultaneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país. Não se estranha, portanto, que seja um local bastante procurado e cada vez mais preparado para a receção de turistas nacionais e internacionais. Atualmente, o acesso ao Castelo é feito através de dois canais para embarcações turísticas: um na margem direita do rio Tejo e outro na zona sul da ilha. Atualmente é possível visitar o Castelo de Almourol, onde após a reali-

zação dos trabalhos de beneficiação das muralhas e intervenção na torre de menagem do Castelo de Almourol para criar um espaço museológico, se acrescentou valor e interesse às visitas do Monumento. A ilha onde está imponentemente implantado o Castelo de Almourol passou, recentemente, também, por obras de valorização e arranjo paisagístico.  RESERVAS E VISITAS:

(CONSULTAR RESTRIÇÕES E/OU REGRAS DE SEGURANÇA COVID-19)

JUNTA DE FREGUESIA DE TANCOS TEL/FAX: 249712094 TELM: 962625678 E-MAIL: JFTANCOS@GMAIL.COM LOCALIZAÇÃO GPS: 08º23’02,301’’W – 39º27’43,126’’N

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ONDE FICAR, ONDE COMER E O QUE VISITAR EM: WWW.VIVEROTEJO.PT

Em 2007, o Castelo de Almourol foi um dos 21 finalistas da eleição das 7 Maravilhas de Portugal e em novembro de 2013 foi eleito “Estrela do Médio Tejo”, na categoria de Património Histórico Edificado, um iniciativa da NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, organizada com o objetivo de distinguir as maravilhas que existem na região.

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EMPREENDEDORISMO&INOVAÇÃO

Portugal ascendeu à categoria dos inovadores fortes Portugal integrou, pela primeira vez, em 2020, o grupo dos países classificados como Inovadores Fortes, depois de 10 anos classificado como Inovador Moderado, na Tabela Europeia de Inovação (European Innovation Scoreboard). Portugal está agora no grupo que inclui a Alemanha, a França, a Áustria, a Bélgica, a Irlanda e a Estónia. O ambiente favorável à inovação e os sistemas de investigação atrativos são apontados como principais fatores para Portugal ser agora um dos países da linha da frente, e dos que mais subiram na tabela entre 2012 e 2019. A importância de políticas favoráveis às pequenas e médias empresas (PME), mais concretamente as que incentivam a proteção de ativos como direitos de propriedade industrial, tem repercussão direta no desenvolvimento tecnológico e na inovação. A este respeito, foi lançado pelo Instituto Europeu da Propriedade Intelectual e pela Comissão Europeia, um fundo de apoio às PME de 20 milhões de euros, através do qual podem obter reembolso de 50% do montante de taxas relativas a pedidos de registo de marcas e de desenhos ou modelos, num máximo de 1500 euros. O primeiro concurso de acesso aos fundos ocorreu a 11 de janeiro, e as PME portuguesas estão agora nos lugares cimeiros de candidaturas a este fundo.

número de pedidos de patente internacional com origem em Portugal: de 200 pedidos, em 2019, cresceu para 251, em 2020, sinal de uma relevante propensão para a salvaguarda dos direitos de propriedade industrial em outros territórios. Relativamente às marcas e outros sinais distintivos do comércio, verifica-se que, apesar da pandemia de Covid-19, houve apenas uma pequena

quebra de 0,6% nos pedidos de registo nacionais, tendo sido registado 21 426 pedidos em 2020. Ao nível das marcas, e em termos proporcionais, Portugal é um dos países da União Europeia com mais apetência para a proteção: 2094 pedidos de registo de marcas por milhão de habitante, muito acima de países como o Reino Unido, a Alemanha, a Espanha e a França.

MAIS PATENTES E MARCAS Relativamente à proteção de invenções nacionais, em 2020 foram superados os 1000 (mais concretamente 1124) pedidos de patente e modelo de utilidade, correspondentes a um crescimento de 16,5%, face aos 965 pedidos formalizados em 2019. Por outro lado, o volume de validações de patentes europeias em Portugal (5385) continua a ser um indicador fortemente elucidativo do interesse que o mercado português desperta. De registar um aumento de 25,5% no

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E&I

BioVó apresentou os seus produtos e serviços na SIC A BioVó, uma marca registada portuguesa e propriedade de Verónica Paiva, dedicada à produção de cosméticos naturais e saboaria, com sede em Alcanena, apresentou-se no dia 31 de janeiro no programa Domingão, da SIC. “Foi na terça passada que me ligaram a convidar para ir ao programa Domingão falar da BioVó, dos seus produtos e serviços! Aceitei logo e não fiquei nada nervosa, até porque já não era a primeira vez que ia à TV, embora nunca tenha estado num canal tão grande como a SIC a falar da BioVó”, referiu Verónica Paiva. A empreendedora, que foi apoiada pela área de empreendedorismo da NERSANT na constituição do negócio, afirmou ainda que esta participação televisiva teve um feedback muito positivo, considerando os muitos contactos registados desde então.

“Tenho recebido imensas mensagens, emails e telefonemas sobre a minha prestação no programa. Agradeço o

carinho que todos têm demonstrado por mim e pelo meu trabalho”, fez saber Verónica Paiva.

disse. O Secretário de Estado sublinhou ainda que “a declaração assinada é da maior importância para que a Europa possa garantir uma posição de liderança digital, reconhecendo que a vantagem competitiva digital na próxima década sairá reforçada com os investimentos necessários nas áreas de IA, tecnologias de 5G e economia de dados”. Portugal integra, desde outubro, o D9+, grupo informal de Estados-Mem-

bros que reúne os países europeus com melhor classificação no Índice Anual de Economia e Sociedade Digital (DESI) da Comissão Europeia. O objetivo é promover a utilização, implementação e partilha das melhores práticas de digitalização. Do D9+, fazem, ainda, parte: Dinamarca, Finlândia, Suécia, Holanda, Luxemburgo, Bélgica, Espanha, Irlanda e Estónia, República Checa e Polónia.

Países do D9+ assinam declaração conjunta para Década Digital na Europa Os países do grupo D9+, considerados líderes digitais na Europa, estiveram reunidos, em videoconferência dia 27 de janeiro, tendo na agenda a formulação do roteiro e dos objetivos para a Europa em 2030. Do encontro, que contou com a presença da Comissária Europeia para a Concorrência Margrethe Vestager, resultou, ainda, a assinatura da declaração conjunta “Leading the Way to Europe’s Digital Decade”. O Secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo, em representação de Portugal, salientou que “a transição digital assume uma relevância maior no atual contexto, pois sem ela não existirá uma verdadeira recuperação europeia”. “Por isso, em Portugal 31% das verbas disponíveis no Plano de Recuperação e Resiliência será alocado a medidas de Transição Digital”,

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Fábrica de Startups está à procura de soluções inovadoras na área do turismo Estão abertas as candidaturas à 6.ª edição do Discoveries, programa de aceleração lançado em 2015 pela Fábrica de Startups, com o apoio do Turismo de Portugal, que tem como objetivo dinamizar o setor do Turismo, em Portugal, apoiando startups nacionais e internacionais com elevado potencial. Os empreendedores com soluções inovadoras na área do Turismo têm até ao dia 7 de março para submeter as suas candidaturas. O programa de aceleração tem na sua génese a promoção de Portugal contribuindo para a afirmação do país como um Startup Lab, onde projetos de todo o mundo podem basear e escalar os seus negócios. Para António Lucena de Faria “têm sido anos fantásticos a trabalhar com o Turismo de Portugal e a fazer com que mais e mais startups queiram vir para Portugal e começar o seu negócio cá”. O Fundador e CEO da Fábrica de Startups acrescenta, ainda, que “o Turismo continua a ser uma

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indústria absolutamente fundamental para o futuro do nosso país”. Para Luís Araújo, Presidente do Turismo de Portugal, “a inovação no setor do Turismo nunca foi tão importante”. “Devemos assim criar as condições para acelerar uma retoma sustentável e demonstrar que Portugal é um destino competitivo e inovador”, conclui Luís Araújo. Tendo em conta a situação de pandemia, a 6.ª edição será pela primeira vez conduzida de forma remota, entre os dias 30 de março e 29 de abril. Ao longo do programa, os participantes irão ter acesso a 8 bootcamps, para testarem e validarem os seus modelos de negócio, a uma rede única de mentores, parceiros especialistas no setor, potenciais clientes e investidores, a workshops e webinars com convidados especiais ligados ao setor, bem como às metodologias da Fábrica de Startups. No dia 29 de abril, dia do pitch final, os vencedores (até três startups) que

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mais se destacarem ganham uma “Tour de Inovação Turística” em Portugal, para que conheçam o ecossistema português, potenciais parceiros e clientes. O Discoveries já recebeu e acelerou 82 startups, de mais de 25 países, sob a orientação de mais de 50 mentores. De acordo com o Relatório de Impacto da Fábrica de Startups, 59% das startups que participaram neste programa continuam ativas (mas em diferentes fases), 36% recebeu algum tipo de investimento (71% diz ter recebido investimento privado) e 64% conseguiu internacionalizar o seu negócio (sendo que a maior concentração recai sobre a Europa). Entre os casos mais conhecidos estão a Consulta do Viajante, a Climber RMS, a PartyWith, a SeaBookings e a TourScanner. Para mais informações e inscrições no programa de aceleração, está disponível o endereço https://www.startupdiscoveries.com/.

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E&I

Riográfica renova sistema de gestão da qualidade A empresa de Rio Maior Riográfica, dedicada às artes gráficas, renovou o seu sistema de gestão da qualidade. A auditoria para a renovação decorreu em janeiro, não tendo sido verificadas quaisquer não conformidades. “Pelo 16.º ano consecutivo, a Riográfica viu a sua certificação do siste-

ma de gestão da qualidade renovada. A auditoria teve lugar nos dias 12 e 13 de janeiro e foi concluída sem nenhuma obser vação ou não conformidade”, revelou a empresa na sua página da rede social Facebook. Durante a auditoria, revelou ainda a empresa de Rio Maior, “a equipa audi-

tora enalteceu ainda a maturidade do sistema de gestão da qualidade ISO 9001:2015 da empresa assim como o empenho de toda a equipa da Riográfica”. A Riográfica está assim em conformidade com o seu slogan “Criamos boa impressão!”.

GOEfluentes vence Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola na categoria Inovação O Crédito Agrícola revelou, numa cerimónia totalmente digital, os vencedores da 7.ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação que distinguiu projetos inovadores, com viabilidade económica e potencial de mercado. O projeto GOEfluentes, liderado pelo INIAV e com a participação da EntoGreen, foi um dos vencedores. Na cerimónia digital de atribuição dos prémios - na qual estiveram presentes a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Crédito Agrícola, Licínio Pina - foram atribuídos mais de 27 mil euros, uma vez que cada projeto vencedor recebeu 5 mil euros e a menção honrosa, 2.500. O projeto GOEfluentes, liderado pelo INIAV e com a participa-

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ção da EntoGreen (Santarém), foi um dos contemplados com os 5 mil euros, uma vez que foi o vencedor da categoria “Inovação em Parceria: Grupos Operacionais”. O projeto apresenta uma abordagem estratégica de valorização energética dos fluxos gerados na atividade agropecuária, assegurando o desenvolvimento sustentável a nível regional e nacional, reduzindo a exploração de recursos naturais através da reciclagem. Foram ainda distinguidos os projetos MycoExplorer (categoria Sustentabilidade na Produção e Transformação), ALBA (Alimentação, Nutrição e Saúde), Polimax (categoria Projeto Promovido por Associado CA), e Stex (Economia Circular e Bioeconomia, tendo ainda recebido a distinção Born

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from Knowledge – BfK Awards by Agência Nacional de Inovação que premeia a entidade ou o projeto que mais se destacou em atividades de Investigação & Desenvolvimento). A Menção Honrosa | Jovem Empresário Rural, foi atribuída à MUSHI. O Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola é organizado pelo Crédito Agrícola em parceria com a P-BIO - Associação Portuguesa de Bioindústria e conta com o apoio institucional do Ministério da Agricultura, em articulação com a Rede Rural Nacional e com a Agência Nacional de Inovação.

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EMPREENDEDORISMO&INOVAÇÃO

Revolution com novo serviço kids e teen A Revolution, empresa de Torres Novas dedicada à prestação de serviços associados ao Personal Training que intervém em áreas como a Eletroestimulação Muscular, PT em Estúdio, PT ao Domicílio ou Outdoor e PT em Meio Aquático, tem um novo serviço de treino online destinado a crianças e jovens entre os 08 e os 16 anos. “Nesta nova realidade queremos ajudar as famílias a manter o exercício físico em casa e em segurança”, referiu a empresa na sua página da rede social Facebook, acrescentando que “cada vez assistimos mais cedo ao aparecimento de problemas de saúde associados à falta de exercício físico por parte da população mais jovem. Devido à pandemia que o país atravessa as atividades desportivas presenciais têm vindo a desaparecer do seu quotidiano”. Neste sentido, a empresa de Torres Novas decidiu “dar início a um novo

serviço, com o intuito de ajudar a população mais jovem a manter o exercício físico regular e acompanhado”, nascendo assim o novo serviço de treino em regime online exclusivo para crianças e jovens entre os 08 e os 16 anos. O novo serviço divide-se em Challenge Kids e Challenge Teen, direcionando-se o primeiro para crianças entre os 8 e os 11 anos e o segundo, para jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos. Os interessados em conhecer o novo serviço para crianças e jovens podem consultar condições no portal da empresa Revolution, em https://ptrevolution.pt/. De referir que a empresa Revolu-

tion nasceu em Torres Novas com o apoio da equipa de empreendedorismo da NERSANT, que facultou mentoria e consultoria à criação do plano de negócios da empresa.

Biogoma aposta em energia fotovoltaica A Biogoma, uma empresa de Tremês, Santarém, especializada na produção e comercialização de Granulado de Borracha Reciclada, está a apostar em energias renováveis, tendo instalado painéis fotovoltaicos. “Com o objetivo de contribuir para valorizar o ambiente e as próximas gerações, a Biogoma deu mais um passo importante, instalando 723 kW de potência de energia fotovoltaica, evitando assim a emissão de toneladas de CO2”, referiu a empresa na sua página. De referir que a Biogoma é uma empresa especializada na produção e comercialização de Granulado de Borracha Reciclada, pelo processo mecânico à temperatura ambiente. Os pneus usados são transformados numa nova matéria-prima, designado granulado de borracha e tem uma eleva-

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da gama de aplicações nos mais variados tipos de indústrias, contribuindo assim para a melhoria da qualidade do ambiente. Para além disso, a gerência da Biogoma, ciente de uma carência no panorama nacional de valorização de pneus em fim de vida, de um crescimento no desenvolvimento de novas aplicações de granulados de borracha e consciente da necessidade da proteção do ambiente e desenvolvimento sustentável, optou por implementar um Sistema de Gestão Integrado Qualidade e Ambiente, conduzindo ao cumprimento dos requisitos e à melhoria contínua da eficácia deste sistema, satisfação das necessidades e expetativas dos clientes e partes interessadas de acordo com a norma NP EN ISO 9001 (Gestão da Qualidade) e NP EN ISO 14001 (Gestão Ambiental).

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FACTIS é Parceiro Aplauso 2021 do Millennium BCP A FACTIS, empresa com escritórios na Startup Santarém, é pelo 5.º ano consecutivo empresa parceira do programa Aplauso do Millennium BCP na área de Apoio Tecnológico, o que garante ofertas especiais para os Clientes Aplauso. Assim, a FACTIS tem disponível para os Cliente Aplauso Millennium uma “oferta especial na subscrição de ser-

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viços de suporte técnico continuado ao Parque Informático, incluindo Sistemas, Infraestruturas TI e Utilizadores”. Os interessados em conhecer detalhadamente a oferta da FACTIS aos Clientes Aplauso, devem consultar o portal da empresa, em https://www.factis.com/factis-parceiro-aplauso-2021-millennium-bcp/. De referir que o Programa Cliente

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Aplauso Millennium BCP é um estatuto criado por esta entidade bancária com o objetivo de “incentivar o sucesso das empresas”, através da disponibilização de uma solução integrada de produtos e serviços bancários e de um conjunto de benefícios exclusivos - serviços não financeiros – angariados através de uma rede alargada de parceiros, da qual a FACTIS faz parte.

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EMPREENDEDORISMO&INOVAÇÃO

Cargo E-Bike E-WM já está em produção

Verso Move produz bicicleta elétrica no Cartaxo A Verso Move, empresa pioneira no mercado da transformação de veículos, seja em veículos de transporte de cavalos, seja nas soluções inovadoras de Street Food, está a produzir nas suas instalações no Cartaxo a E-WM, uma bicicleta elétrica que pretende responder às novas necessidades de mobilidade das pessoas e das empresas. O projeto, uma criação de Luís Costa Branco e Luís Rato, deverá estar à venda no segundo trimestre de 2021.

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-WM. É esse o nome da bicicleta elétrica em produção na empresa do Cartaxo Verso Move e que deverá ser lançada no mercado já no início do segundo trimestre de 2021. Esta informação foi avançada por Luís Costa Branco, um dos promotores do projeto, que em conjunto com Luís Rato tem vindo a trabalhar no desenvolvimento e produção desta Cargo E-Bike. “Eu e o Luís Rato acreditamos convictamente que a forma como nos movemos, as pessoas e as empresas, está a mudar de forma acelerada. A nossa Cargo Bike Elétrica vai responder a esse desafio para que possamos contribuir para reduzir as emissões de gases que nos prejudicam a todos. Estamos muito entusiasmados com esta pedalada nas nossas vidas!”, avançou Luís Costa

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Branco. O empreendedor esclareceu ainda que “a E-WM, a nossa Cargo E-Bike, vem procurar responder a uma lacuna do mercado atual em Portugal e que está em franco desenvolvimento na Europa e não só”, referiu, acrescentando que “as Cargo Bikes existentes são originárias de outros países, o que implica - ainda mais em tempo de pandemia - uma demora considerável no processo de entrega e, consequentemente, na forma como a assistência pós-venda é realizada”. Para além disso, referiu “as metas ambientais da União Europeia até 2030 vão acelerar uma mudança na forma como todos nós nos movimentamos, principalmente nas zonas urbanas. As Cargo Bikes são uma opção com uma capacidade de adaptação significativa às mais variadas utilizações”, fez saber.

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Luís Costa Branco e Luís Rato são os responsáveis pelo projeto da bicicleta elétrica em produção na Verso Move, no Cartaxo. O objetivo da E-WM, esclareceu ainda, das operações, ao mesmo tempo que se é chegar às pessoas e às empresas. “Queposicionam com uma imagem ambiental remos chegar cujo impacto social aos particulares, deve ser sublinha“Estamos a pensar no do”, detalhou Luís nomeadamente às pessoas que retalho e na micrologística C o s t a B r a n c o , à queiram no em que, com uma solução Ribatejo Invest. A E-WM está a ser seu quotidiano financeiramente mais desenvolvida com levar as crianacessível, as empresas ças à escola, ir duas configurações - uma delas às compras ou podem reduzir os custos com duas rodas e transportar cardas operações, ao mesmo a outra com três ga de um local tempo que se posicionam - c o m u n i d a d e s para o outro. Queremos tammotrizes com 2,5 com uma imagem bém chegar, de KW de potência ambiental cujo impacto forma considemáxima. rável, ao tecido social deve ser sublinhado” A acompanhar empresarial. esta Cargo E-Bike Nesta área, estamos a pensar no retalho está a app E-ZZY, pensada para o segmento empresarial. Trata-se de uma e na micrologística em que, com uma aplicação de entregas assente exclusisolução financeiramente mais acessível, vamente em veículos elétricos ou não as empresas podem reduzir os custos

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poluentes, como é o caso da própria E-WM, mas também de bicicletas tradicionais, trotinetes, motociclos ou automóveis elétricos. “A unidade da Verso Move no Cartaxo, com a conhecida capacidade de produção de unidades para o mercado da streetfood e horsetrucks, garante qualidade e capacidade de produção. A equipa que está a desenvolver este projeto é multidisciplinar e experiente nas respetivas áreas”, avançou Luís Costa Branco, acrescentando que a data prevista para lançamento no mercado é “o segundo trimestre deste ano”. “O nosso planeamento aponta para o início da comercialização no arranque do segundo trimestre deste ano. De qualquer forma, estamos a ter reuniões, muito interessantes e que nos deixam otimistas, com entidades ligadas à logística que nos poderão obrigar a acelerar o processo”, revelou ainda. 

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Carmo Wood anuncia mecenato a Cité du Vin A Carmo Wood, empresa portuguesa líder europeia em madeira tratada, acaba de anunciar mecenato ao famoso museu La Cité du Vin, em Bordéus, conhecido como a catedral do vinho. A empresa junta-se assim à lista de mecenas que inclui instituições tão reputadas como a Bernard Magrez Grands Vignobles, Châteaux La Haye et Bellevue, Maison Bouey, Groupe Edmond de Rothschild, Châteaux Cheval-Blanc et D’Yquem, Credit Agricole D’aquitaine, Banque Populaire Aquitaine Centre Atlantique, entre outros. Atual líder de mercado em França no segmento de estruturas de suporte agrícola em madeira para agricultura, a Carmo Wood iniciou a sua atividade

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no mercado francófono em 1980, tendo criado, em 1997, a Carmo France, empresa que representa já 20% da faturação total do grupo. “A aposta no La Cité Du Vin surge no seguimento do forte posicionamento da Carmo Wood no mercado francês, particularmente na área dos vinhos e da agricultura. Trabalhamos há muitos anos para marcas tão reputadas como Moët et Chandon, Courvoisier, Château Lafite, Château Mouton ou Château Petrus, sendo que aos dias de hoje “Un carmo” é mesmo a expressão utilizada para designar “poste de madeira”. Estamos muito orgulhosos neste mecenato e no facto de podermos contribuir para a manutenção deste museu icónico”,

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refere Jorge Milne e Carmo, Presidente da Carmo Wood. Aberto ao público desde 2016, o La Cité du Vin é uma construção de mais de 80 milhões de euros em madeira, que abrange uma superfície de 13.350 m2 cuja torre tem 55 metros e o piso térreo é um espaço arredondado com 4 metros de altura. O edifício é constituído por oito andares e tem uma forma surpreendente, que alguns identificam com “o vinho que cai no copo”. Hoje tem uma afluência de 450 mil visitantes por ano e vive das entradas e do Mecenato. De referir que a Carmo Wood tem uma fábrica em território ribatejano, mais concretamente no concelho de Almeirim.

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INT

Estudante apresenta estudo sobre Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo em conferência mundial A estudante almeirinense Daniela Louraço vai participar na 9.ª Conferência Mundial de Sistemas de Informação e Tecnologias (9th World Conference on Information Systems and Technologies), com um estudo sobre a realidade da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo. Daniela Louraço concluiu em novembro passado o Mestrado em Gestão, na Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Tomar, com uma dissertação intitulada “A aceitação dos Sistemas de Gestão de Conteúdos nos Municípios: Um estudo na Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo”, tendo obtido a classificação de 19 valores. A tese de Mestrado de Daniela Lou-

raço serve de base à comunicação “The acceptance of Content Management Systems in Portuguese Municipalities: A study in the Intermunicipal Community of Lezíria do Tejo” que foi aceite na 9th World Conference on Information Systems and Technologies. Esta reputada conferência vai realizar-se este ano, na Ilha Terceira, Açores, com a participação dos maiores especialistas mundiais em sistemas e tecnologias de informação. O estudo de Daniela Louraço vai também ser publicado em livro por uma das editoras mais conceituadas do mundo (Springer) e será indexado às bases de dados mais importantes do mundo (Scopus e WoS).

Programa Bridgehead tem candidaturas abertas para acelerar internacionalização de startups O programa Bridgehead, promovido pelo EIT Health, tem como objetivo acelerar a internacionalização de startups europeias que atuam na área da saúde. O programa divide-se em Bridgehead Europa, que impulsiona a expansão de um mercado europeu para outro; e Bridgehead Global, que ajuda a escalar uma empresa europeia para mercados fora da Europa. Para as empresas, este programa significa um suporte individualizado no crescimento dos seus negócios. Durante o processo, as startups são orientadas por aceleradoras e incubadoras (CATalisadores), que com os seus recursos e contactos certos tornam o acesso aos novos mercados mais rápido e eficaz. O EIT Health Bridgehead dirige-se a micro e pequenas empresas (menos de 250 colaboradores) registadas na Europa, que atuem na área da saúde digital

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e que vendam um produto ou serviço em, pelo menos, um mercado europeu. As candidaturas para a edição de 2021 já se encontram a decorrer até ao dia 16 de março, às 23h59 CET (22h59 PT). Para saber mais sobre o programa, incluindo o processo de ins-

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crição, os critérios de elegibilidade e os benefícios para as empresas inscritas, os interessados podem participar no webinar promovido pelo EIT Health, no dia 3 de março às 11h CET (10h PT). A participação é gratuita, mas requer inscrição.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Tomar assume presidência da rede templária europeia O dia 13 de janeiro, em que se cumpriam 892 anos do nascimento oficial da Ordem do Templo (início em Troyes, França, do Concílio da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e da sua Regra), foi escolhido simbolicamente para a apresentação da passagem de testemunho da presidência da Templars Route European Federation (TREF), assumida pela cidade de Tomar e pela sua edil, Anabela Freitas, num mandato que se prolongará até 2023. A p re s e n t a d a e m c o n f e r ê n c i a d e imprensa, a presidência portuguesa, apesar de lançada num momento difícil da conjuntura mundial, pretende aproveitar esta janela de oportunidade para valorizar internacionalmente esse importante recurso que é o legado templário, marca de Tomar mas ainda pouco rentabilizada no seu imenso potencial. Mas o que distingue especialmente o trabalho da TREF é o ancorar-se no trabalho científico e académico, ao invés do que é frequente em muitas

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das alusões aos cavaleiros do Templo, e por isso mesmo a presidência vai ser acompanhada por um Comité Científico, composto por Ernesto Jana, que coordena, Carlos Veloso (Instituto Politécnico de Tomar), Hermenegildo Fernandes (Universidade Clássica de Lisboa), Joaquim Nunes (Associação Templ’Anima), Maria João Branco (Universidade Nova de Lisboa) e Miguel Martins (Câmara Municipal de Lisboa e Universidade Nova). Os objetivos da presidência portuguesa são consolidar a TREF; desenvolver, em caso de aprovação pelo Conselho da Europa, o Itinerário Cultural do Património Templário; alargar a TREF mediante uma política geral da parceria associada a políticas nacionais; e constituir uma Rota do Património Templário Português. Pretende-se ainda promover a TREF no planos turístico (com a criação de rotas e formação de operadores), económico (através do encontro de vontades entre produtores económicos a nível

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internacional), institucional (dando-a a conhecer aos poderes públicos nacionais e internacionais), científico (através de publicações e conferências) e educativo (criando parcerias entre escolas e estudantes, independentemente de o objeto de trabalho ser ou não diretamente relacionado com a Ordem do Templo, desde que pertencentes a cidades da TREF). Por último, mas não menos importante, reforçar a comunicação com o grande público, através dos mais diversos meios. Um destes materializa-se na criação de uma sinalética a adotar por todas as cidades da TREF, criada de raiz no Município de Tomar. Esta sinalética, que apresenta o património templário classificado em quatro categorias, inclui acesso a informação online através de QR Code. Simbolicamente, está previsto que a primeira seja implantada na igreja de Santa Maria dos Olivais (panteão dos mestres da Ordem do Templo), no próximo 1 de março, dia de Tomar.

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INT

Renova tem dois novos mercados de exportação na Ásia China e Coreia do Sul são os dois novos mercados de exportação da Renova - Fábrica de Papel do Almonda, S.A., com sede em Torres Novas, avançou o Jornal de Negócios, acrescentando que a empresa ribatejana está também reforçar a aposta nos Estados Unidos da América e nas vendas online. A aposta nestes mercados “menos habituais”, tem como objetivo “dimi-

nuir a dependência da Europa, onde a empresa está focada e tem a maioria das vendas”, revelou Paulo Pereira da Silva, citado em informação publicada no Jornal de Negócios. Paralelamente, avança o mesmo meio, a empresa está a reforçar a aposta nos Estados Unidos da América. A empresa, avança ainda o Negócios, está também a direcionar esforços

comerciais e de investimento para as vendas online, com uma nova plataforma e ajustamentos na logística. De referir que a Renova é uma empresa fabricante de papel higiénico, guardanapos, rolos de cozinha, lenços de papel e produtos de higiene feminina, com sede em Torres Novas. A marca está presente em mais de 60 países.

Moçambique cria Zona Económica Especial dedicada ao agronegócio O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Moçambique anunciou no dia 27 de janeiro a criação da Zona Económica Especial de Agronegócio do Limpopo (ZEEA-L) para atrair investimento privado nacional e internacional para aquela zona. “Trata-se de uma iniciativa pioneira que vai criar condições para o aumento da contribuição do agron e g ó c i o n a c r i a ç ã o d e e m p re g o , diversificação das receitas de exportações, bem como para a aceleração do parque agroindustrial e logístico do corredor de desenvolvimento do Limpopo”, referiu, em comunicado.

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A iniciativa tem, assim, como objetivos acelerar “o processo de tramitação para os investidores”, estabelecer “incentivos (fiscais e não fiscais) para empresas que atuem dentro da área da ZEEA-L” e rentabilizar infraestruturas públicas de apoio a produção. A zona especial é um instrumento para viabilização de investimentos em infraestruturas já implantadas, com reordenamento dos perímetros

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irrigados e transferência de tecnologia para os produtores. Com potencial para a produção de arroz, milho, hortícolas, carnes vermelhas e aves, a ZEEA-L cobre uma área superior a sete milhões de hectares servida por dois regadios.

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Protocolo visa apoiar a internacionalização das empresas do Médio Tejo

Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo inicia trabalho de cooperação com a Câmara do Comércio Portugal-China A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo abriu as suas portas para a China, intensificando as relações institucionais através de um protocolo de cooperação que tem como objetivo estabelecer fortes ligações com aquele país.

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ato formal foi assinalado no dia 29 de janeiro, na sede da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, em Tomar, contando com a presença de Anabela Freitas, a presidente desta CIM e de Y Ping Chow, presidente da Câmara de Comércio de Pequenas e Médias Empresas Portugal-China. Devido

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ao contexto de pandemia, a cerimónia foi transmitida publicamente através do canal youtube da CIM, contando apenas com um convidado, António Campos, presidente da Comissão Executiva da NERSANT. Na ocasião, Anabela Freitas destacou que a mais valia do protocolo de cooperação estava centrada “sobretudo na

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internacionalização das empresas do Médio Tejo”, tendo evidenciado existir um grande interesse pela cidade de Changchun, com 7 milhões de habitantes, que já estava identificado e “preconizado um entendimento” com esta cidade chinesa. A Presidente da CIM aproveitou a ocasião para lembrar e salientar que “o

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LINHAS GERAIS DO PROTOCOLO ENTRE A CCPC-PME E A CIM • Procura e seleção, em cada país, de projetos e iniciativas que possam conduzir a ações de cooperação conjunta; • Difusão e intercâmbio regular de informação sobre as atividades desenvolvidas por ambas as instituições, bem como sobre programas e iniciativas que possam contribuir para o reforço da cooperação, através da manutenção atualizada de uma carteira de oportunidades existentes; • Apoio à organização, promoção, divulgação e participação mútua em feiras e mostras, conferências temáticas bilaterais e ações de transferência de tecnologia/bolsas de contacto empresariais em áreas de interesse de acordo com a especialização produtiva da região; • Participação em missões externas conjuntas cujos objetivos se enquadrem no presente protocolo de colaboração; • Colaboração em ações que configurem oportunidades de penetração em mercados externos; • Apoio ao desenvolvimento de projetos inovadores conjuntos de cooperação.

Médio Tejo é uma região que usufrui de uma posição geográfica privilegiada no território de Portugal Continental pela sua localização central e proximidade à capital administrativa do país, Lisboa”, tendo acrescentado que a “região congrega zonas industriais, com infraestruturas dotadas de todas as condições para atrair pequenas, médias e grandes empresas, onde o emprego e mão de obra qualificada assentam na forte tradição industrial”. Já Y Ping Chow começou por confessar que era a primeira vez que estava em Tomar, considerando a cidade “muito

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bonita” e avançou ser uma honra poder proceder à assinatura do protocolo de cooperação com a CIM do Médio Tejo. O responsável referiu que através do protocolo “será possível criar uma equipa de trabalho para melhor conhecer a região do Médio Tejo e perceber o que se pode fazer por cá”. “Se o Médio Tejo conseguir estabelecer uma boa relação com Changchun será importante, pois é uma cidade com várias fábricas desde a construção de comboios, camiões, carros… uma indústria pesada, bastante forte e com 7 milhões de pessoas”, evidenciou o presidente da Câmara do Comércio,

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finalizando que “há muito trabalho a fazer” e, por isso, que contava com o apoio da CIM do Médio Tejo. Após os discursos, procedeu-se à assinatura do protocolo e à troca de lembranças entre as individualidades, que deram assim o primeiro passo para um trabalho de cooperação e de promoção desta região. O protocolo de cooperação é válido por um período de dois anos, entrando em vigor após a data da assinatura por ambas as partes, considerando-se automaticamente renovado, por períodos de um ano. 

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Portugal e Argentina coordenam esforços para fazer avançar acordo comercial UE-Mercosul

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Primeiro-Ministro António Costa conversou com Presidente da Argentina, Alberto Fernández, tendo ambos concordado em coordenar esforços para fazer avançar a ratificação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul durante a presidência portuguesa da UE. O acordo foi assinado em 2019. “Falei hoje com Alberto Fernández sobre a coordenação de esforços entre a presidência portuguesa do Conselho da UE e a presidência pro tempore do Mercosul, no sentido de fazer avançar o Acordo UE-Mercosul”, escreveu o Primeiro-Ministro na sua conta no Twitter, após uma vídeochamada com o Presidente argentino. A Argentina preside atualmente ao bloco sul-americano. “Portugal e Argentina estão ambos empenhados no Acordo e trabalharemos juntos no decurso deste semestre”, acrescentou António Costa, que também referiu o facto de Portugal ter sido o primeiro país a reconhecer a independência argentina, em 1816, o que cria uma “proximidade histórica” inspiradora, “no momento em que assumimos as presidências rotativas da UE e do Mercosul”. A 28 de janeiro, o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse no Parlamento Europeu que “tem uma importância estratégica, geopolítica e económica fundamental para a União Europeia”, e que a presidência portuguesa trabalhará para identificar compromissos adicionais necessários para a ratificação nos parlamentos nacionais dos 27 países da União Europeia e dos quatro sul-americanos, nomeadamente

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nas áreas de desflorestação, biodiversidade, ação climática, segurança alimentar, cumprimento dos padrões europeus. Na mesma ocasião, foi referido que a intenção da presidência é “avançar na finalização do acordo”, que é fundamental que seja ratificado pelos 27 países, por, entre outras razões, uma questão de manutenção da credibilidade da Europa “nas negociações em curso com outras parcerias”. “Apoiamos ativamente o exercício que foi lançado pela Comissão Europeia, que consiste não em reabrir o acordo com o Mercosul, mas sim em identificar necessários compromissos adicionais, trabalhando com os países do Mercosul para esse objetivo”, disse Santos Silva. A presidência portuguesa “está muito consciente das questões legítimas que o acordo com o Mercosul suscita”, designadamente “sobre desflorestação, biodiversidade, ação climática, segurança alimentar, cumprimento dos padrões europeus”, que foram levantados por eurodeputados, disse. O Ministro disse aos eurodeputados que, nos contactos que já fez com Ministros de países do Mercosul, retirou “o sentimento de que também o Mercosul está bem consciente da necessidade destas clarificações adicionais”. O Primeiro-Ministro António Costa, na sua apresentação dos objetivos da presidência portuguesa ao Parlamento

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Europeu, a 20 de janeiro, afirmara que o acordo com o Mercosul “não é, em primeiro lugar, económico”, embora seja “o mais importante acordo económico que a Europa pode celebrar”. “Mas é, em primeiro lugar, um acordo pela geopolítica da Europa, porque neste novo mundo global, o Atlântico não pode perder a importância que tem, deixando a nova centralização do mundo incidir no Indo-Pacífico”, acrescentara. O acordo comercial, alcançado em junho de 2019 entre a UE e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), após duas décadas de negociações, deverá entrar em vigor ainda este ano, após ratificação pelos Estados membros. Conheça aqui os elementos-chave do acordo comercial UE-Mercosul.

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Consultoria empresarial: Porque para atingir o sucesso tem de existir uma estratégia

Áreas temáticas Organização e Gestão Implementação de Sistemas de Gestão Internacionalização Capitalizar: otimização de recursos financeiros  Economia digital  Indústria 4.0  Gestão Estratégica    

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