Jornal Notícias Matosinhos #70 - Abril 2023

PROJETO DE FOTOGRAFIA “EU SÓ EXISTO!”

ENSINO – P.6

MOONTOSINHOS DE REGRESSO

CULTURA – P.8

CORRIDA DO DIA DO PAI

MATOSINHOS SPORT – P.12

Veja a lista de 44 produtos do cabaz alimentar que passam a ter IVA zero

Diretor: Francisco Samuel Brandão

O MÊS EM REVISTA

Por Francisco Samuel Brandão

Estamos todos sentados em qualquer uma sala de cinema das redondezas que passe filmes cómicos com pretensões aos famosos óscares e ficamos deslumbrados com a fita em distribuição em todo o país,

FICHA TÉCNICA

DIRETOR: Francisco Samuel Brandão

DIRETOR ADJUNTO: Mário Costa

EDITOR: Emídio Brandão

COORDENAÇÃO: Diogo Barbosa

DEPARTAMENTO COMERCIAL: Miguel Vaz Pinto

DESIGN: Joana Santos

CORPO REDATORIAL: Bernardino Costa; Carlos Marinho; Emídio

com atores de primeira água que têm um magnífico desempenho nos seus papeis e riem-se muito para os espectadores dando a impressão de que os fazem de parvos Há largos anos em exibição na tentativa de conseguir bons resultados de bilheteira, que ainda não conseguiu por os cinéfilos começarem a cansar-se das mesmas cenas, pese embora as novas versões com outros protagonistas tentem virar a página do “mais do mesmo”, o “TAP On Way” é um filme, apesar de tudo, imperdível que faz principalmente gozar os atores com as caras dos portugueses. É muito divertido! O que se tem visto nos últimos dias sobre o que está a acontecer na transportadora nacional é retrato acabado da roubalheira do erário público com a conivência de todos os atores políticos próximos do poder e pelos que por ele lutam fazendo daquela Bandeira Portuguesa palco de

habilidades e chamariz de grandes irregularidades que acabam sempre por retirar aos portugueses substância de vida. Começo, já comecei há muito, a perceber porque o 1º. Ministro se queixa que não há dinheiro para tudo. Pois não, nem pode haver, se ele (o dinheiro), se escapa para maus caminhos com gestões suspeitas e as facilidades por quem interpreta o poder como seu ao arrepio de responsabilidades está entendido como o estado não pode acorrer aos que mais necessitam do apoios. Por o “vil metal” já ter desaparecido ou estar hipotecado para outras andanças. Mas infelizmente não é só caso da TAP. Há inúmeros casos que davam grandes filmes para os portugueses se entreterem e fazerem que são parvos. Mas não são! Falta-lhes a garra dos franceses que vêm para rua por Macron os por a trabalhar mais dois anos para atingirem a idade legal

da reforma ou, ainda, o que os israelitas fizeram sobre a polémica reforma da justiça que o ultra-direirista Bibi queria introduzir (talvez para se livrar das acusações de corrupção de que é alvo), que entretanto ficou para mais logo, com centenas de manifestantes na rua e uma greve geral que até chegou a atingir as suas embaixadas por todo o mundo.

Pelo que se vê nem todos os povos querem estar sujeitos às tiranias do poder e, era bom que, nós os portugueses, também deixássemos de ver tantos filmes e tomássemos mais atitude contrariando um pouco o que Almirante Pinheiro de Azevedo, no meio de uma grande constestação popular com bombas à mistura, referiu “tenham calma porque o povo é sereno”.

É, é. Até um dia!

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NOTA:

O Estatuto Editorial encontra-se publicado na página de Internet: www.nmmatosinhos.com/estatuto-editorial

Rua Pinto de Araújo, 249

Brandão; Francisco Fernandes Brandão; José Henrique Correia; Paulo Gaspar; Prof. Dr. Júlio Pinto da Costa; Paulo Mengo de Abreu; João Almeida.

Rua Mouzinho de Albuquerque, 69 Matosinhos 229 384 145

Rua Álvaro Castelões, 558, Matosinhos 229

Av. Serpa Pinto, 756 - R/C D Matosinhos 220 930 126 - 914 937 255

na Brasa” como ponto de referência. Na realidade, procuro manter a tradição do serviço que efetuávamos no “Mar na Brasa”. Um dos motivos pelos quais os clientes nos procuram aqui, é precisamente essa tradição, que atualmente é mais difícil de encontrar.

Este espaço é bastante mais pequeno em relação ao anterior, com capacidade para cerca de 40 pessoas, e, portanto, não temos a mesma capacidade para as receber. No fundo, o que procuramos aqui é trabalhar com mais vagar, mas mantendo a qualidade e a tradição que nos define, construindo um ambiente familiar, onde os nossos clientes se sintam em casa.

NM - Que feedback retira (Que levantamento faz) da inauguração deste espaço?

AP - Obviamente não tem corrido tão bem como antigamente, devido ao Covid e à crise que estamos a atravessar. Mas, felizmente vamos trabalhando bem, dentro do possível. Inicialmente, experimentámos um conceito mais simples, que era trabalhar à base de sanduíches, bifanas, francesinhas, pregos em pão e pouco mais. Mas, derivado à procura dos nossos antigos clientes, resolvemos quase imediatamente transformar o nosso serviço, de modo a oferecer aquilo que os clientes realmente procuravam. Adaptámo-nos ao serviço que prestávamos antigamente, mas tendo sempre outras opções para

Albino Pinto continua a sua viagem

Albino Pinto é uma figura bem conhecida no universo da restauração de Matosinhos, proprietário de restaurantes como “Mar na Brasa “ e “ Adega Campos”, atualmente dedica-se a gerir a Tasca Dona Maria

NM - O Sr. Albino tem há vários anos uma ligação muito forte à restauração. Lembra-se como surgiu essa sua paixão? Sente que, em certa medida, o concelho de Matosinhos, intimamente ligado ao setor, também o inspirou nesse sentido?

AP - O início da minha atividade foi algo muito giro. Eu vim para Matosinhos com 10 anos trabalhar e fiz de tudo um pouco: trabalhei como padeiro, merceeiro, trolha, trabalhei numa fábrica de conservas, até que, um dia, surgiu um amigo que me propôs ir trabalhar para a Restauração. Considerei uma boa ideia, até porque o salário era melhor do que eu ganhava, e na altura todo o dinheiro contava. Em segundo lugar, porque não apanhava chuva, frio, e era outro conforto. Estes foram alguns dos motivos que me levaram, então, a enveredar por este caminho. Inicialmente, trabalhei no “Café Lua”, passei pelo “Leixões Bilharista”, até que me convidaram para trabalhar no restaurante “Caracol”. Foi aqui que começou a minha verdadeira ligação à restauração. A partir dessa altura, trabalhei sempre nesta área, em poucas casas, mas muito boas. Aprendi muito e acabei por ganhar esta paixão. A partir daí, segui por este caminho, que considerei o melhor para mim. Mais tarde, tive um patrão que me surgiu criar uma sociedade, que, apesar de ter sido muito boa, me ajudou a perceber que aquela não era a minha maneira de

ser. Assim, decidi lançar-me sozinho, abrindo o restaurante “Pérola da Avenida”. Naquela altura, trabalhávamos muito bem, com pratos muito simples mas apostando sempre na grande qualidade dos produtos. Uns anos mais tarde, vendi o “Pérola da Avenida”, e finalmente acabei por abrir, novamente na Avenida Serpa Pinto, o restaurante “Mar na Brasa”, do qual ainda hoje tenho muitas saudades.

NM - Qual foi a sua principal motivação para abrir este estabelecimento?

AP - Nunca fui pessoa de estar muito tempo parado. Quando vendi o restaurante “Mar na Brasa”, naturalmente eu e a minha esposa ficámos sem grande coisa para fazer, e passado algum tempo, aquele “bichinho” começou a despertar novamente. Nenhum dos dois conseguia estar muito tempo parado em casa, pelo que decidimos abrir um novo espaço. Acabámos por abrir, uma vez mais, aqui na Avenida Serpa Pinto, próximo de casa, a Tasca Dona Maria.

NM - Anteriormente, foi dono de um dos restaurantes mais conhecidos no concelho, o “Mar na Brasa”. Agora, inaugura a Tasca Dona Maria, com a mesma gerência. Pretende associar a entidade do “Mar na Brasa” ao novo restaurante?

AP - Abrimos este espaço como Tasca Dona Maria, mas com o restaurante “Mar

satisfazer todos os clientes. Dediquei-me a uma especialidade, que vamos manter, o peixe fresco todos os dias: cozido, grelhado, assado no forno ou em sal… Mas algumas das referências que eu quero, na realidade, impor aqui neste espaço são as famosas caldeiradas de peixe, as cataplanas mistas de tamboril, polvo e lagosta, o arroz de tamboril com camarão e os típicos filetes de pescada com arroz de camarão, todos os dias. Para além disto, preparamos outros pratos que nos peçam, adaptamo-nos sempre aos desejos de todos os clientes.

NM - Como definiria atualmente a restauração no concelho de Matosinhos? Na sua opinião, o que é que ainda falta no setor?

AP - Na minha opinião, Matosinhos, com muita pena, é uma terra sem grandes ideias. Uma das minhas preocupações é que abrem muitos restaurantes, mas sem grande inovação, que é algo que eu procuro fazer. Dedicar-me ao peixe grelhado, tão característico na região, mas mantendo sempre a típica “comida de panela”, feita com tanto carinho e que perpetua a tradição portuguesa.

E há ainda outra coisa que falta no concelho. Infelizmente, existem cada vez menos pessoas com gosto pela restauração, com vontade de aprender. O resultado disto

são restaurantes com pessoas que nada percebem da área, que não têm a sensibilidade necessária para lidar com o público e que, muitas vezes, não olham a meios, nomeadamente à qualidade, para atingir os fins. Sem pessoas que se dediquem de corpo e alma, penso que a restauração em Matosinhos, se não sofrer uma revolução, não terá grande futuro, algo que eu lamento muito.

NM - Que perspetivas tem para o futuro deste restaurante?

AP - Uma das minhas preocupações para este restaurante é que isto funcione bem apenas enquanto eu for vivo. Para mim, é uma satisfação ter o meu tempo ocupado, poder conviver com os meus amigos e fazer novos amigos a trabalhar no que realmente gosto. Infelizmente, como disse, existem cada vez menos pessoas inclinadas para trabalhar na restauração. Tenho um filho que não gosta muito desta área, algo sobre o qual nunca exerci grande pressão. Nunca quis impor este modo de vida, porque considero que a restauração é para quem realmente gosta.

Da minha parte, quero ter a felicidade de continuar a fazer o que amo enquanto quiser. Enquanto for vivo, tenciono fazer deste restaurante uma referência para os nossos clientes e, acima de tudo, aqui no concelho.

Dedicar-me ao peixe grelhado, tão característico na região, mas mantendo sempre a típica “comida de panela”, feita com tanto carinho e que perpetua a tradição portuguesa

Paulo Mengo Professor de História

Está a terminar o período de discussão pública a propósito das propostas avançadas pelo governo no que à política de habitação concerne, visando atacar de frente uma das situações mais complexas que o país atravessa. Fruto de múltiplos fatores que vêm contribuindo para uma escalada de preços, impensável há meia dúzia de anos, urge olhar o problema de frente chamando cidadãos e forças vivas a darem o seu precioso contributo na procura da melhor solução. Vem isto a propósito da intervenção do antigo Presidente Cavaco Silva na Conferência dos 30 anos do Programa Especial de Realojamento organizado pelo município lisboeta. Afirmou o mesmo, de forma simplista, que a crise na área é o resultado do falhanço da política do Governo nos últimos sete anos, ajuizando ainda que o atual executivo não tem credibilidade para pôr em prática as medidas que preconiza. Não estando em causa o direito de opinar, o que se questiona é a forma comicieira, lapidar e carregada de aparente assertividade, à qual há que misturar alguma acidez, penosamente retroativa, desde os tempos em que foi obrigado a dar posse ao governo de António Costa. E, porque a memória é dos dons mais preciosos que temos, talvez não seja despropositado revisitar alguns dos episódios ocorridos aquando da ocupação dos cargos de Primeiro-Ministro e Presidente da República por parte desta personagem. Dos muitos que poderia relembrar seleciono dois deveras elucidativos: a recusa em 1989, após parecer positivo do Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República, em atribuir a Salgueiro Maia uma pensão vitalícia por serviços excecionais e relevantes prestados ao país, ao mesmo tempo que três anos depois aceita atribuir o mesmo tipo de pensão a dois antigos inspetores da PIDE/ DGS, António Augusto Bernardo e Óscar Cardoso “Tendo em consideração os altos e assinalados serviços prestados à Pátria, que merecem o reconhecimento do Supremo Tribunal Militar (...)”; a recusa, em 1992, do subsecretário de Estado da Cultura do Governo liderado por Cavaco Silva, Sousa Lara, em indicar o livro de Saramago, “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” para o Prémio Literário Europeu, o que levaria à mudança de Saramago para Lanzarote e, face à indignação que tal gesto levantou, à demissão do subsecretário, condecorado em 2016 pelo então Presidente Cavaco Silva. E, já agora, face ao exposto, alerto que não cabe qualquer pedido de desculpas, muito menos em nome dos matosinhenses, por parte de um ex-responsável autárquico, pelo facto de Luísa Salgueiro ter saído da sala quando Cavaco usava da palavra, mas sim um profundo agradecimento em nome da liberdade, a esta última, pelo ato de coragem. Bem-haja.

Banco de Leite Humano do Norte cedeu pela primeira vez leite a bebés no Hospital de Matosinhos

Dois gémeos prematuros internados no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos

Foram os primeiros a receber leite enviado para fora pelo Banco de Leite Humano do Norte, criado em setembro do ano passado no Hospital S. João, no Porto.

“Pela primeira vez, o leite recolhido no Banco de Leite Humano do Norte (BLHN) sediado no Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) começou a ser enviado para fora deste hospital, dando assim cumprimento ao seu objetivo de distribuição do leite humano por todos os bebés prematuros da zona norte do país”, informa a instituição, em comunicado.

Neste caso, os primeiros bebés, fora do CHUSJ, a beneficiarem deste leite doado são dois gémeos prematuros internados no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.

“Como programado, outros hospitais do SNS estão já preparados para receber leite do BLHN, dando vida à concretização do projeto numa rede sinérgica”, acrescenta o comunicado.

Centro de Saúde de Santa Cruz do Bispo encontra-se sem médicos

Unidade Local de Saúde de Matosinhos garante que há consultas abertas

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Matosinhos garante ter implementado “um sistema de consulta aberta” no centro de saúde de Santa Cruz do Bispo através da deslocação de um outro médico, perante a ausência dos dois clínicos que ali prestam serviço (um por doença e outro por gozo de férias). A população permanece descontente com o funcionamento daquela unidade. Entretanto, foram retirados os avisos afixados na porta de entrada que davam conta da ausência dos dois médicos de família daquela Unidade de Cuidados de Saúde. A ULS assegura que, o primeiro dia em que se verificou a ausência dos dois médicos em simultâneo, “uma médica da Unidade de Saúde Familiar Porta do Sol” deslocou-se para o centro de saúde de Santa Cruz do Bispo para colmatar a falha. Foram implementados serviços mínimos e a ULS garante terem sido agendadas

consultas. No entanto, população mantém críticas ao funcionamento do centro de saúde.

Foi na edição de dia 1 de março, que o JN noticiou as queixas dos utentes, perante o facto do centro de saúde ter aberto portas sem médicos disponíveis.

Questionada pelo JN, a ULS afirmou: “Nos próximos dias, as consultas serão realizadas tipo consulta aberta, de manhã das 9 horas às 12.20 horas, e de tarde das 14 horas às 15.40 horas. Também será garantido o atendimento para prescrição de medicação crónica”. Aquela entidade acrescentou que a construção da nova Unidade de Saúde Familiar Progresso responderá aos utentes de Santa Cruz do Bispo. A obra arrancou em fevereiro.

A ULS de Matosinhos lembra que gere “um hospital, 12 unidades de saúde familiar, e duas unidades de cuidados de saúde personalizados”.

IPO DO PORTO APELA A DÁDIVAS REGULARES SAIBA +

Tendo em conta a data, e a redução de dádivas de sangue verificadas ao longo dos últimos tempos, o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto apelou à dádiva de sangue e de plaquetas, sobretudo junto da população mais jovem.

Os interessados podem efetuar a sua doação de sangue e de plaquetas de segunda a sexta-feira, entre as 08h30 e as 19h00, e aos sábados, das 08h30 às 12h30. No último ano, o IPO registou menos 15,4% das dádivas do que em 2021, o que

corresponde a apenas 8.427 dádivas de sangue. A tendência tem sido decrescente, a nível nacional, razão pela qual o instituto reforça a este apelo, com o intuito de assegurar “uma dádiva mais frequente ao longo do ano”.

Foto: ULSM

Foto: JN

ABRIL 2023 — AMBIENTE

2022: o ano em que mais materiais se entregaram ao Ecocentro Móvel

Cerca de 100 toneladas de resíduos foram entregues representando um crescimento de quase 60% face ao ano anterior

A viagem dos Ecocentros Móveis continuou pelos oito municípios associados da LIPOR, tendo marcado presença em 73 locais distintos. No total, os cidadãos entregaram nestes pontos de recolha, 112 toneladas de resíduos, o que equivale, em termos práticos, ao peso de cerca de quatro autocarros de transporte de passageiros, representando um crescimento de 59% relativamente ao mesmo período de 2021. A LIPOR criou esta solução em parceria com os municípios associados, para que os resíduos passíveis de aqui serem entregues, não acabem no lixo. Desde janeiro de 2021 o cidadão tem à sua disposição ecocentros móveis, servindo de incentivo à reciclagem e separação dos resíduos.

Pode encontrar na página online da LIPOR, o calendário de localizações do Ecocentro Móvel bem como as respetivas linhas telefónicas para cada município.

Água é mais cara no Norte

O Norte é a região do país que mais paga pela água e onde o preço mais aumentou entre 2018 e 2021

Uma família nortenha, com um consumo de 120 metros cúbicos de água (sem contabilizar taxas ou custos de outros serviços), tem de desembolsar, em média, 127,05 euros por ano. No Algarve (região do continente onde o abastecimento é mais barato), o mesmo agregado pouparia 22,88 euros. Na Madeira, essa poupança chegaria aos 57 euros. Na Grande Lisboa, pagaria menos quase cinco euros. A disparidade das tarifas no território nacional é enorme e “injustificada”, entende a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), e são os sistemas mais deficitários e com menor número de clientes que menos

SAIBA +

cobram por um bem escasso. A Área Metropolitana do Porto lidera a lista das comunidades com preços mais elevados, seguindo-se Oeste, Coimbra, Tâmega e Sousa e Lezíria do Tejo. No espetro oposto, encontram-se Alentejo Litoral, Baixo Alentejo, Douro, Trás-osMontes e Viseu Dão Lafões. E há um abismo gigante entre concelhos. Há municípios onde a fatura anual da água fica abaixo dos 50 euros e noutros que supera os 200. Por exemplo, na Trofa e em Santo Tirso, o custo anual de 120 metros cúbicos (m3) supera os 264 euros, enquanto em Terras do Bouro ou em Penedono fica por 46,50 e 53,80 euros, respetivamente.

AÇÃO “LIMPEZA DA PRAIA DE MATOSINHOS

A Praia de Matosinhos foi “invadida” no dia 28 de março, por cerca de 400 alunos da Escola Básica 2/3 do Castelo da Maia para uma ação que visa promover uma ação de limpeza da praia de Matosinhos.

A iniciativa teve início da manhã e prolongou-se por todo o dia, contando com a presença faseada dos alunos das 19 turmas do 5.º e 6.º ano do Agrupamento de Escolas do Castelo da Maia. Esta atividade teve como principais objetivos melhorar o conhecimento da situação ambiental do litoral

português e sensibilizar a comunidade escolar, as instituições e a população em geral para os impactos negativos da atividade humana na orla costeira.

A iniciativa “Limpeza da Praia de Matosinhos” é promovida pelo Agrupamento de Escolas do Castelo da Maia, em colaboração conjunta com a Câmara de Matosinhos e o apoio da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica 2,3 do Castelo da Maia.

João de Almeida

DE PRAÇA A COMANDANTE

Seja bem-vindo(a) caro(a) Leitor(a)! Espero que se encontre bem e claro, que usufrua tanto desta leitura, como de todo o da presente edição.

Dando um passo atrás, a terceira etapa para o sucesso, engloba, sem qualquer tipo de negociação, o comprometimento com algo. Este comprometimento, só se torna possível, quando se dá a tomada de consciência.

Eu sei que aqui, no papel, é quase um verso de poesia mas, o que é que significa isto da “tomada de consciência”? Ora bem, imagine que, neste momento, está numa prancha. Devagarinho, vai-se aproximando da borda da prancha e, quando olha para baixo, percebe que, em vez de estar a um metro do chão, está a cinco metros! Neste momento, apareceu a (sempre bem-vinda) tomada de consciência, ou seja, quando percebemos onde estamos, quais são os possíveis cenários, como nos podemos preparar para eles, e evitá-los, ou na pior das hipóteses mitigá-los, começamos a fazer o mapeamento do presente e a perceber o futuro.

Neste patamar, podemos sempre cair na tentação da paralisia por análise porque, por questão de sobrevivência, o nosso cérebro, mais precisamente o nosso “alarme interno”, a amígdala, dispara o alerta para que os nossos sentidos, e a nossa memória, façam uma exploração do que conhecemos do território, ou seja, o que conhecemos sobre a situação, para evitar, e na pior das hipóteses mitigar, as possíveis ameaças. Caso não tenhamos a capacidade de “baixar” o recipiente emocional, e depositar “conteúdo” no racional, existe sempre a grande possibilidade do nosso cérebro instintivo se juntar com o límbico, o que resulta sempre numa “salada” de emoções que tanto pode levar a que se aja, como a que se paralise… Pela via das dúvidas, é sempre mais proveitoso termos a capacidade de racionalizar e nos dizer-mos o que se trata de pura ficção, o que é real, e calibrarmos aquilo em que vamos pensando, porque, se não o fizermos, é o mesmo que termos um animal selvagem solto a comandar os nossos pensamentos, o que se traduzirá, sempre, em ações igualmente “selvagens”. Dito por outras palavras, tanto pode optar por seguir o conselho do Zeca Pagodinho e deixar que a vida o, ou a, leve ou então, pode optar por levar você a sua vida e tomar a responsabilidade de tudo o que sucede depois dessa decisão… O que nos leva ao quinto passo para o sucesso, a autorresponsabilidade.

Cordialmente

João de Almeida

Foto: CMM

Carlos Marinho Professor Doutor

EXTERMINADOR DA SEGURANÇA SOCIAL

O tema sustentação da segurança social vem à baila de tempos em tempos. Quando os políticos se lembram, lá vem a história do costume, a segurança social está com um défice, sem dinheiro para pagar futuras pensões. Deveria ser obrigatório em qualquer governoterummatemáticonoexecutivodogoverno. Na verdade, o matemático não sabendo construir nada físico, indica o caminho para se resolverem problemas financeiros sérios e outros. Qualquer equipa governativa, liderança de partidos, empresas cotadas em bolsa, bancos e afins deveriam contratar um matemático. Basta lembrar as últimas eleições, em que o PS ganhou por maioria absoluta, eu próprio fui à TVI/CNN Portugal explicar o método de Hondt, ummecanismoquedistribuíonúmerodedeputados oriundos dos mais variados círculos eleitorais para a assembleia da república. Nessa entrevista referi dois aspetos muito importantes. Quando todas as sondagens davam um empate técnico entre PS e PSD, afirmei que tal não era possível, por pura análise de alguns dados que só os matemáticos sabem fazer. O segundo aspeto foi, que o PSD deveria se coligar com o CDS. Mesmo com um CDS “morto” politicamente, os seus votos dispersos pelo país, sem hipótese de garantir por si só deputados, algo que veio a confirmar-se, daria à coligação PSD/CDS mais 4 deputados, tirados precisamente ao PS. Logo, o PS teria menos quatro deputados e o PSD/CDS mais quatro. O que retiraria a maioria absoluta ao atual governo. Rui Rio como líder e economista não percebeu que deveria ter um matemático a alertá-lo para tal cenário. Reafirmo, existem situações que só os matemáticos conseguem prever e concluir. Na sua ignorância e inocência política Rui Rio viria a ter um resultado abaixo do esperado. Eu avisei. Mas este artigo vai ao coração do sistema de proteção social, a segurança social. Podem perguntar, como é que um matemático e as suas ferramentas, únicas, podem defender e proteger a consolidação da segurança social. Simples! O que é o emprego? Qual a definição de trabalho? Todos sabemos que cada trabalhador desconta para a Segurança Social, 11% do seu ordenado, para que os reformados possam ter a sua pensão. É assim, que funciona o sistema. O que assistimos atualmente no trabalho das pessoas, o cenário cada vez mais preocupante, é a substituição do trabalho do ser humano pela máquina. Aliás, o homem tem o objetivo de tornar o robot em humanoide. A verdade, é que assistimos impávidos e serenos a uma substituição da máquina pelo ser humano. Onde? Nas portagens, scuts, hipermercados,comprasonlineeafins.Sãomilharesdeempregos que se perdem para a maquinaria. A matemática é responsável por esta evolução, mas não culpada. É verdade! Mas, a matemática questiona, que estas máquinas ao suprimirem empregos, ao substituírem pessoas no seu local de trabalho, pergunta: quanto contribuem estas máquinas para a segurança social? Quanto descontam pelas horas a fio de trabalho mensal? Uma scut, e.g, trabalha 24 horas sob 24 horas. Quantos empregos estão implícitos aqui. Está na hora dos nossos governantes, partidos da oposição, abrirem os olhos. Estas máquinas têm de pagar impostos, como se fossem trabalhadores normais. Mude-se a lei. A máquina tem de ser encarada como um trabalhador normal. Aí, vamos ter duas coisas, um superavit na segurança social e/ou os empresários a recuarem na aposta em máquinas em detrimento de pessoas. São milhões de euros que deveriam entrar no cofres do estado e da segurança social por esta via e são desviados por que a lei permite. Quandoamatemáticaexplicaeaspessoascumprem, as sociedades pulam e avançam!

Projeto de fotografia “Eu Só Existo!” - Escola

Segunda Oportunidade de Matosinhos

Fotografia e Vivências LGBTQIA+

A Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos (E2OM), uma resposta educativa pública, nasceu da necessidade de acrescentar ao sistema educativo uma resposta específica ao problema persistente do abandono escolar precoce e das baixas qualificações de jovens em contextos sociais e económicos altamente vulneráveis.

No âmbito dos seus percursos formativos, um grupo de seis jovens entre os 15 e 25 anos desenvolveram um projeto de fotografia sobre vivências LGBTQIA+ entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023.

Foi acompanhado pelas Professoras da disciplina de Cidadania e técnica psicossocial e dinamizado por um convidado externo, Orlando Francisco, artista e investigador da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Os jovens, a partir de um processo reflexivo sobre as suas vivências pessoais de discriminação, invisibilização e violências, identificaram a necessidade de sensibilizar a população em geral para a diversidade de orientações sexuais e identidades de género, desconstruir estereótipos e combater preconceitos face à população LGBTQIA+.

Os jovens foram convidados a exporem

os seus trabalhos numa mostra coletiva de artistas de diferentes proveniências geográficas nacionais e internacionais, com trabalhos que versavam temáticas transversais ao projeto: feminismo, LGBTQIA+, movimentos sociais e visibilidade de minorias sociais.

A exposição decorreu na Galeria Geraldes da Silva, no Porto, entre os dias 24 de

fevereiro e 8 de março. Na inauguração, estiveram presentes mais de 200 pessoas, onde a jovem Liliana de Jesus, aluna da Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos e uma das autoras do projeto, fez uma intervenção para o público em nome do grupo de alunos. Na totalidade, passaram pela exposição cerca de 500 pessoas.

Exposição de cartazes na Biblioteca Municipal Florbela Espanca

Exposição de cartazes relativos aos torneios desportivos interescolas secundárias

Os cartazes alusivos aos XXIII Torneios Desportivos Interescolas Secundárias do concelho estão, desde ontem, expostos na galeria da Biblioteca Municipal Florbela Espanca.

Até 20 de março, é possível ver os 56 cartazes alusivos ao evento criados por 90 alunos das escolas secundárias do Padrão da Légua, João Gonçalves Zarco, Abel Salazar, Boa Nova, Senhora da Hora e Augusto Gomes.

Na cerimónia de inauguração da exposição, foram entregues os prémios aos melhores trabalhos apresentados. Em 1.º lugar ficou o aluno João Lemos do 12.º M, da Escola Secundária Abel Salazar. Em segundo, ficaram as alunas Sofia Franco, Benedita Cação, Iara Machado, Maria Braga, Matilde Pereira e Patrícia Silva do 9.º 3, da Escola Secundária João Gonçalves Zarco. O terceiro lugar foi para Maria Silva do 12.º J, da Escola Secundária Augusto Gomes. De registar ainda as menções honrosas atribuídas a Bruna Pereira, Diogo Silva, Matilde Henriques, Guilherme Leitão e Rodrigo Sousa do 9.º 1, da Escola Secundária João Gonçalves Zarco. Presentes estiveram a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, o vereador do Desporto, Vasco Pinho, e o administrador da Matosinhos Sport, Henrique Calisto.

Os XXIII Torneios Desportivos Interescolas Secundárias do concelho decorrem de 2 a 8 de maio. A promoção da prática desportiva organizada e do intercâmbio entre os alunos das diversas escolas

constituem o mote principal deste projeto. As escolas envolvidas irão apresentar os seus melhores praticantes nas modalidades de Badminton, Futsal, Voleibol, Basquetebol, Andebol e Atletismo.

Foto: E2OM

Foto: Francisco Teixeira / CMM

Rolar Matosinhos e Clube Araújo Patinagem artística

Grupo Rolar Matosinhos e Clube Araújo Patinagem Artística conquistaram medalhas no Torneio de Abertura Rollart em Custóias

O Rolar Matosinhos e o Clube Araújo Patinagem Artística conquistaram 27 medalhas, 26 para o Rolar Matosinhos e uma para o Clube Araújo Patinagem Artística, este fim de semana no Torneio de Abertura Rollart, no Pavilhão Municipal de Custóias. Do Rolar Matosinhos, no sábado dia 25 de fevereiro, Rita Vendas foi medalha de ouro e Irís Santos foi medalha de prata na categoria: Infantis Femininos; Beatriz Brandão foi medalha de ouro e Leonor Carneiro foi medalha de prata na categoria: Iniciados Femininos; Albina Kachur foi medalha de ouro, Matilde Ribeiro foi medalha de prata e Maria Inês Oliveira foi medalha de bronze na categoria: Cadetes Femininos; Afonso Brandão foi medalha de ouro na categoria: Juvenis Masculinos; Bernardo Morais foi medalha de ouro e Diogo Ferreira foi medalha de prata na categoria: Juniores Masculinos; Catarina Craveiro foi medalha de ouro e Mariana Pinheiro foi medalha de prata na categoria: Juniores Femininos; Beatriz Sousa foi medalha de ouro, Inês Alves foi medalha de prata e Maria Glória Moreira foi medalha de bronze na categoria: Seniores Femininos e Pedro Walgode foi medalha de ouro, Ernesto Silva foi medalha de prata e Mário Leão foi medalha de bronze na categoria: Seniores Masculinos, em provas da disciplina de Solo Dance. No domingo, dia 26 de fevereiro, do Rolar Matosinhos, Rita Vendas foi medalha de ouro na categoria: Infantis Femininos;

Beatriz Brandão foi medalha de ouro na categoria: Iniciados Femininos; Sofia Neto foi medalha de ouro na categoria: Juvenis Femininos; Matilde Ribeiro foi medalha de ouro e Albina Kachur foi medalha de prata na categoria: Cadetes Femininos; Beatriz Nunes foi medalha de ouro e Renata Freitas foi medalha de bronze na categoria: Seniores Femininos e Diogo Craveiro foi medalha de

ouro na categoria: Seniores Masculinos, em provas da disciplina de Patinagem Livre. Também no domingo, do Clube Araújo Patinagem Artística, Tiago Santos foi medalha de ouro na categoria: Cadetes Masculinos, em prova da disciplina de Patinagem Livre. O Torneio de Abertura Rollart foi uma organização conjunta da Associação de Patinagem do Porto e do Rolar Matosinhos.

Inscrições abertas: 44ª Corrida da Liberdade de Custóias 2023

As inscrições para a 44.ª Corrida da Liberdade são gratuitas e estão abertas até

ao dia 21 de abril de 2023

Durante a manhã do dia da Liberdade, as ruas de Custóias voltam a receber um evento desportivo que há 4 décadas continua a marcar o calendário nacional de provas de estrada, com provas em diversos escalões, nomeadamente, Benjamins, Infantis, Iniciados, Juvenis, Seniores e Veteranos. Cada uma destas provas conta todos os anos com a participação de atletas de todo o país e nacionalidades em representação de vários clubes ou em

SABIA QUE:

participação individual, são realizadas em circuito urbano, percorrendo as principais artérias da Freguesia de Custóias. º Uma das provas que será realizada, a caminhada, é indicada para famílias e todos aqueles que gostam de caminhar, numa perspectiva de lazer, sendo que, enquanto o fazem, poderão sempre usufruir da companhia e companheirismo dos restantes participantes. Inscrições e mais informações em: www.desportave.pt

HÁ UMA CADERNETA DE CROMOS DA FORMAÇÃO DO LEÇA FUTEBOL CLUBE

O Leça FC / Leça Academia 1912 conta com cerca de 350 atletas, distribuídos por 20 equipas de competição e 1 de recreação.

Em 2023 decidimos lançar a caderneta da formação do Leça FC / Leça Academia 1912 para angariação de receitas para a melhoria das condições da formação destas instituições.

A caderneta conta com 467 cromos que engloba atletas, treinadores, diretores e

demais staff (nutrição, psicologia, serviços administrativos, departamento médico) e tem um custo de 5,00 euros e cada carteira de cromos 0,50 euros (inclui 4 cromos).

A caderneta e os respetivos cromos podem ser adquiridos nos serviços administrativos do Leça FC, na Papelaria Chelas - Leça da Palmeira, Espacial - Livraria e Papelaria Lda - Matosinhos.

Catarina Monteiro Nutricionista (CP2037N)

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, SUSTENTÁVEL E ACESSÍVEL

Nos últimos tempos temo-nos deparado com grandes alterações na economia mundial, que tem tido impacto nos orçamentos familiares e consequentemente no acesso à compra de alimentos e de uma alimentação variada e equilibrada. O tema do Dia Mundial da Saúde deste ano, é “Saúde Para Todos”. Prevenir a doença é um dos passos para alcançar a saúde e a alimentação é muito importante na prevenção. Como dizia Hipócrates “se conseguirmos dar a cada indivíduo a quantidade correta de mantimento e exercício, não demasiado nem de menos, encontraremos o caminho mais seguro para a saúde”.

Este pensamento faz-nos refletir sobre a importância de fazermos uma alimentação saudável, com um consumo alimentar mais consciente e em quantidades adequadas às necessidades individuais. Estas escolhas alimentares não tem que ser necessariamente caras e por isso deixo algumas sugestões e cuidados a ter no dia a dia que contribuem para a melhoria da nossa saúde:

• Substituir, pelo menos uma vez por semana, a carne ou peixe do almoço/ jantar por uma fonte de proteína vegetal, como por exemplo as leguminosas (feijão, grão de bico, ervilhas, lentilhas). Estas são ricas em proteína e fibra, são baratas e sustentáveis, tendo benefícios na prevenção de várias doenças;

• Preferir as frutas e hortícolas da época, estes alimentos da época possuem melhores características de nutrientes (vitaminas e minerais) e melhores características organoléticas (cheiro e sabor), sendo o seu preço mais acessível. Recomenda-se o consumo de 5 porções de frutas e hortícolas por dia;

• O consumo de sopa de legumes nas refeições de almoço e jantar é uma forma de enriquecermos a refeição em vitaminas e minerais e fazermos um consumo mais ajustado das quantidades de comida no prato, uma vez que a sopa é rica em fibra e água promovendo a saciedade; • Incluir aveia nas refeições, por exemplo nos pequenos almoços e merendas, (p.ex. papas de aveia, panquecas de aveia, flocos de aveia misturados com fruta ou laticínios) é uma forma aumentar o consumo de fibras solúveis ao longo do dia, as quais tem benefícios para o bom funcionamento do trânsito intestinal e ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue.

• Incluir ovo ou clara de ovo nas refeições, é uma forma de incluir na alimentação proteína de alto valor biológico, vitaminas A, D e B12 e minerais como o ferro e o selénio. Este alimento é versátil, dando para incluir sozinho ou incluído em várias receitas, sendo também economicamente acessível.

Em suma, privilegiar uma alimentação saudável, equilibrada e sustentável, é uma forma de termos um maior acesso aos alimentos e contribuir para a melhoria da nossa saúde.

José Henrique Correia Professor de História

ANDRIY LYUBKA, A GUERRA E O ABANDONO DA LITERATURA

O escritor e voluntário Andriy Lyubka comprou o carro do jubile\u 100 para as Forças Armadas da Ucrânia para a doação de outro escritor - Yuri Andrukhovych. O “patriarca” da literatura ucraniana doou a sua recompensa monetária do Prémio Heine de igual modo. A invasão em grande escala mudou-o radicalmente –Lyubka parou de escrever, afastou-se dos processos culturais e disputas literárias, dedicando todo o seu tempo a fornecer carros para a frente. A invasão mudou tudo, …”Cancelou todos os meus planos, privou-me da minha profissão, porque agora não escrevo nada e na verdade deixei de ser escritor...”. Estava interessado em assuntos públicos e políticos, mas tudo se resumia a comentar eventos, escrever alguns textos jornalísticos, colunas, mas ainda assim era uma vida tão confortável e pacífica de um homem de livros,… “Talvez eu escreva uma não-ficção sobre o que vi, quem conheci e como aconteceu que um escritor, um filólogo, um homem longe da tecnologia, começou a lidar com carros(…) é como escrever um texto literário, um romance – isso terá que ser inventado depois da guerra. Ou seja, esse repensar leva tempo e precisa de amadurecimento para que as emoções o deixem ir. E então será capaz, como um pássaro, de olhar para a situação de cima e encontrar uma entrada para ela que interessará ao leitor (…)

“A guerra arrancou-me da cadeira, arrancou-me dessa posição na frente do computador, na frente da mesa, e lançou-me no turbilhão de pessoas com quem eu tinha pouco contato antes da guerra. Essas pessoas muitas vezes não leem livros e não usam um vocabulário tão rico, mas são muito interessantes, texturizados, animados, bonitos!”

E parece que os encontros com essas pessoas, os assuntos comuns – acordaram-no, fizeram-no olhar para a vida de forma diferente, derrubar o esnobismo e arrogância que as pessoas de trabalho mental têm, como regra, e descobrir a “beleza das amplas massas da população”, para colocá-lo como piada. Coleciona esse “capital de escrita” – mantém um caderno separado,…” O que mais me lembro não são notícias sensacionalistas ou eventos militares, mas algo tão humano – histórias engraçadas, tragicômicas, absurdas, que eu as chamo “suíças” …mas não agora – eu não tenho uma capacidade mental para isso, eu não posso concentrar-me em escrever. Parece-me que é vazio que precisa fazer algo específico, e não fazer letras em arquivos do Word. Mas quando será –veremos, depois da vitória.” Após a vitória terá que aprender por si mesmo a ler um livro e não quebrar.”

Moontosinhos de regresso

Edição de 2023 é dedicada a Nicolau Nasoni

Este ciclo de visitas noturnas à História, ao Património e às Lendas de Matosinhos surgiu em 2013 e realiza-se todos os meses em noites de lua cheia.

Conduzidas pelo historiador Joel Cleto, as visitas a vários locais e monumentos obedecem a uma temática e realizam-se um pouco por todo o concelho, contando com a participação de centenas de pessoas que acompanham o percurso, questionando e interagindo com a equipa de historiadores e arqueólogos da autarquia.

Em 2023 assinalam-se os 250 anos da morte de Nicolau Nasoni, o arquiteto responsável por obras do século XVIII em Matosinhos como a Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, a Quinta do Chantre, em Leça do Balio, ou o portal da Quinta dos Bispos, em Santa Cruz do Bispo.

Para assinalar a data, a Câmara Municipal de Matosinhos preparou uma edição especial do “Moontosinhos” dedicada a Nasoni. A programação foi apresentada no dia 28 de março, Dia Nacional dos Centros Históricos, no MuMMa - Museu da Memória de Matosinhos, pelo vereador da Cultura, Fernando Rocha, e pelo historiador Joel Cleto.

Estão previstas visitas aos centros históricos de Matosinhos, Leça da Palmeira, Santa Cruz do Bispo, S. Mamede de Infesta e do Porto, numa parceria com a Torre dos Clérigos.

A primeira visita, agendada para o dia 6 de abril, entre as 21h30 e as 24 horas, é dedicada a Nasoni e à Quinta dos Bispos, em Santa Cruz do Bispo, e inclui a subida ao Monte S. Brás. O ponto de encontro será o Largo da Viscondessa. O ponto de encontro em cada visita será divulgado oportunamente. Acompanhe toda a atividade do “Moontosinhos” aqui ou, para mais informações, use este endereço

As próximas visitas do “Moontosinhos” irão realizar-se nas seguintes datas, entre as 21h30 e as 24 horas:

5 de maio – Nasoni e a Quinta da Conceição

3 de junho – Nasoni e a Igreja de Matosinhos

3 de julho – Nasoni em S. M. de Infesta

1 de agosto – Moontosinhos especial na Igreja e Torre dos Clérigos

Sapatilhas: Programa de conversas Paralelo

Marcas Portuguesas do Estado Novo ao Virar do Milénio com uma conversa dedicada ao catálogo da exposição

Próximas conversas:

25 Março, Sábado, 15h30–17h00

Artefacto e Cultura

22 Abril, Sábado, 15h30–17h00

Design e Artesanato

27 Maio, Sábado, 15h30–17h00

Design e Indústria

17 Junho, Sábado, 15h30–17h00

Para uma Ecologia do Design

ESTÁ A DECORRER A FESTA DO CHOCOLATE SABIA QUE:

De 31 de março a 16 de abril, a Festa de Chocolate está de regresso a Matosinhos, depois de dois anos de interregno devido à pandemia.

Os amantes de chocolate vão ter ao seu dispor mais de 25 expositores com as mais diversas iguarias em que o chocolate é rei. A Festa de Chocolate terá lugar numa tenda climatizada localizada na Rua Alfredo Cunha, em frente à PSP de Matosinhos, e

próximo da Câmara Municipal, garantindo assim todas as condições necessárias para que visitantes e expositores tenham a melhor experiência possível.

A Festa do Chocolate vai poder ser visitada de segunda a quinta-feira das 12h00 às 23h00, às sextas-feiras, das 12h00 às 24h00, aos sábados, das 11h00 às 24h00 e aos domingos das 11h00 às 23h00.

A entrada é gratuita.

No passado sábado, dia 25 de fevereiro, a Casa do Design deu início ao programa paralelo das Sapatilhas: Marcas Portuguesas do Estado Novo ao Virar do Milénio com uma conversa dedicada ao catálogo da exposição. Moderada por Pedro Carvalho de Almeida (curador da exposição) e com Abhishek Chatterjee (ID+), José Bártolo (esad—idea) e Sara Paiva (Museu do Calçado) como convidados, a conversa desenrolou-se em torno da estrutura do catálogo e da importância da publicação como memória e reconhecimento da indústria do calçado desportivo em Portugal.

Entre março e junho, discute-se o papel do designer como colecionador, as ligações entre o design, a indústria e o artesanato, e ainda os desafios e oportunidades no desenvolvimento sustentável.

Av. Dr. Fernando Aroso, 1037 Leça da Palmeira

Jorge Louraço Figueira é o novo diretor artístico do Teatro Constantino Nery

Cinco meses depois de ter ganho o concurso público e assumido a direção do projeto cultural 23 Milhas, em Ílhavo, para substituir Luís Ferreira, o professor, encenador e dramaturgo Jorge Louraço Figueira assume agora a direção artística do Teatro Municipal Constantino Nery

Há oito anos que a instituição não tinha a figura de diretor artístico, após a saída da encenadora Luísa Pinto, que assumiu a condução do teatro entre 2007 e 2015. O convite foi feito pela vereação da Cultura da autarquia de Matosinhos ao encenador.

Jorge Louraço Figueira conhece bem a realidade do Teatro Constantino Nery, onde já tinha apresentado várias encenações, casos de “Abrigo para náufragos” ou “Titãs”.

O encenador nascido na Nazaré em 1973, escreveu, entre outras, as peças “À espera de Beckett ou quaquaquaqua”, “Cassandra de Balaclava”, “O espantalho teso” ou “Xmas qd kiseres”. Como docente universitário, coordena a Pós-Graduação em Dramaturgia da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no Porto, além de dramaturgo residente no Teatrão de Coimbra.

Como explicou ao JN, foi com “grande alegria” que Jorge Louraço Figueira recebeu o convite. E explica a missão: “É numa lógica de ser um diretor/encenador, que deve apresentar uma a duas

encenações próprias por ano, uma lógica distanciada do que é a figura de ser apenas um programador, o que é muito aliciante”, conta Jorge Louraço.

Para Matosinhos pretende edificar um projeto que seja “simultaneamente popular - não esquecendo o contexto onde está inserido - e sofisticado para ir à raiz das questões”. Para ascender a essa meta, explica que é necessário “pensar mais em gestos interventivos do que em carreiras e criar oportunidades contracorrente e em projetos a longo prazo”, citando as opções que o mítico encenador Peter Brook tomou nos anos de 1960.

O ensino e a componente da pesquisa artística serão pilares das suas pretensões para o Teatro Constantino Nery, onde o maior desafio que irá encontrar será “criar uma identidade consequente para o projeto”, diz.

O projeto cultural 23 Milhas ainda não tem nenhum sucessor anunciado, mas Jorge Louraço Figueira adianta que “a programação está toda fechada até ao final de 2023 e com alguns projetos para 2024”.

Quarteto de Cordas de Matosinhos em espetáculo conjunto

Espetáculo conjunto com a Companhia Nacional de Bailado, no Teatro Camões, em Lisboa

O Quarteto de Cordas de Matosinhos esteve no Teatro Camões, em Lisboa, para um projeto dinâmico com a Companhia Nacional de Bailado.

Neste novo programa, a Companhia Nacional de Bailado juntou três coreógrafos, Anne Teresa de Keersmaeker, Fábio Lopez e Alexander Ekman, com percursos, linguagens e estéticas distintas, mas que se ligam entre eles através das partituras das suas obras – diferentes compositores para quartetos de cordas.

A música escrita para quarteto de cordas foi, assim, o elo de ligação entre os três coreógrafos que dão vida aos movimentos dos bailarinos em palco. O Quarteto de Cordas de Matosinhos, presente em cena, esteve encarregue da interpretação musical deste espetáculo.

Não sendo a primeira vez que surge a oportunidade de cooperar em produções de bailado (anteriormente, com a Companhia Nacional de Bailado em 2016 e com a Companhia Paulo Ribeiro em 2021), o Quarteto explorou a sua performance em palco, deixando as habituais quatro cadeiras para uma presença mais dinâmica e participativa juntamente com os bailarinos.

A par da dança, foram escutadas obras de Ludwig van Beethoven em Grosse Fuge (Keersmaeker), espetáculo homónimo da

peça musical deste compositor (op. 133, em Sib Maior); de Gavin Bryars em Avant Qu’il N’y Ait Le Silence (Lopez); e em Cacti (Ekman) desde improvisos e fragmentos de algumas obras de L.v. Beethoven, Franz Schubert e Joseph Haydn.

O Quarteto de Cordas de Matosinhos foi

criado em 2007 por iniciativa da Câmara Municipal de Matosinhos. Desenvolve um importante trabalho de preservação da herança musical portuguesa e europeia, realizando também, nos últimos anos, concertos regulares em igrejas e capelas do concelho, assumindo-se como um

instrumento fundamental do objetivo de democratizar a fruição cultural em Matosinhos. Tem atuado nos principais palcos nacionais e europeus, tendo vencido, em 2014, o prémio Rising Stars da Organização Europeia de Salas de Concertos.

Foto: CMM

Foto: JN

Paulo Gaspar Professor Doutor

FIM DAS NOTAS ATÉ AO 9.º ANO

E... se de repente as notas fossem banidas até ao 9.º ano de escolaridade? Melhor explicando… os alunos desde a entrada na escola até ao términus do 9.º ano, não deveriam ter notas. Um dos paradigmas que, de algum modo, “facilitou” o trabalho escolar, porque tudo era resumido à média dos “testes”, deixou de ter qualquer sentido, face à evolução do nosso mundo. Com efeito, todo o percurso da escola foi marcado por palavras, como, “teste”, “prova”, “exame”, de entre outras. Nos tempos de hoje, essas palavras terão de ser “ocultadas” porque não faz sentido hierarquizarmos crianças e jovens pelas notas, não faz sentido compararmos o incomparável. A escola tem de se assumir como a única instituição que privilegia a formação integral das nossas crianças e jovens numa dimensão holística, onde apenas e só importa a evolução pessoal de cada individuo. Assim sendo, qual a importância de etiquetar cada aluno com uma nota? Não nos parece que “uma nota” seja um indicio significativo para quem quer que seja. Ao nível da educação importa que cada ser humano percorra uma série de etapas para desse modo potencializar todas as suas capacidades enquanto ser individual e social. Os professores também têm mudado as suas práticas educativas, embora num ritmo menos acelerado do que o expectável, para desse modo irem ao encontro das necessidades formativas de cada aluno. Todo o trabalho escolar tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de cada um, de modo a cada percurso ser marcado pela diversidade e onde apenas importa a comparação intraindividual. Nesse sentido o feedback torna-se a palavra central em todo o processo educativo, deixando de existir qualquer tipo de nota para “marcar” a formação de cada um. Feedback para as aquisições, cognitivas, comportamentais, atitudinais, de entre outras, que sejam relevantes para a construção de um ser humano que se quer diferente do atual, de modo a reconstruirmos um outro mundo, mais saudável, num sentido lato. Desse modo, a escola tem o seu foco no percurso aquisitivo de competências de cada aluno, onde se desenham estratégias de reforço e/ou alternativas para se consolidarem competências que se tornem instrumentos de adaptabilidade ao mundo de hoje. Se assim for, para que servem as notas no ensino básico de escolaridade? Ousamos responder…

NÃO HÁ NECESSIDADE DE “DAR NOTAS”!

Veja a lista de 44 produtos do cabaz alimentar que passam a ter IVA zero

Ao todo são 44 os produtos que constam da lista. Da alface à carne de vaca, passando pelo azeite, queijo, legumes frescos e cozidos, peixe congelados e seco, como o bacalhau. Conservas, só o atum

Já são conhecidos os produtos abrangidos pela política de IVA zero, como parte do acordo celebrado entre Governo, distribuidores e produtores. Ao todo são 44 os produtos que constam da lista. Inclui desde leite a carne de vaca, queijo e iogurtes, cinco frutas e azeite. A proposta de lei aprovada que deu entrada no Parlamento para votação esclarece que o IVA zero abrange produtos congelados e pré-cozidos, nomeadamente no peixe e os nos legumes, peixe seco (bacalhau), mas deixa de fora peixe fumado e conservas com a exceção do atum. A alteração ao valor do IVA é uma medida temporária, que estará em vigor entre os meses de abril e outubro, e entrará em vigor 15 dias após a publicação em Diário da República.

Cereais e derivados, tubérculos: Pão; Batata em estado natural, fresca ou refrigerada; Massas alimentícias e pastas secas simulares, excluindo massas recheadas; Arroz (em película, branqueado, polido, glaciado, estufado, convertido em trincas). Hortícolas e legumes frescos ou refrigerados, secos, desidradatos ou congelados (ainda que previamente cozidos): Cebola; Tomate; Couve-flor; Alface; Brócolos; Cenoura; Courgette; Alho Francês; Abóbora; Grelos;

Couve portuguesa; Espinafres; Nabo.

Frutas no estado natural: Maçã; Banana; Laranja; Pera; Melão.

Leguminosas em estado seco: Feijão vermelho; Feijão frade; Grão-de-bico; Ervilhas.

Laticínios:

Leite de vaca em natureza, esterilizado, pasteurizado, ultrapasteurizado, em blocos, em pó ou granulado. Iogurtes, incluindo pasteurizados; Queijo.

Ovos de galinha, frescos, secos ou

conservados

Carne e miudezas frescas ou congeladas: Porco; Frango; Peru; Vaca.

Peixe fresco (vivo ou morto), refrigerado, congelado, seco, salgado ou em salmoura, com exclusão do peixe fumado ou em conserva: Bacalhau; Sardinha; Pescada; Carapau; Atum em conserva; Dourada.

Gordura e óleos: Azeite; Óleos vegetais diretamente comestíveis e suas misturas (óleos alimentares); Manteiga.

Inauguração da esquadra da PSP de Matosinhos

A empreitada, no valor de 1,5 milhões de euros, resulta de um contrato de cooperação entre o Ministério da Administração Interna e a Câmara Municipal de Matosinhos assinado em julho de 2019. Durante o período de execução da obra, a PSP de Matosinhos esteve instalada na antiga escola da Biquinha. Finda a transição para as instalações reabilitadas, será agora a vez da Guarda Nacional Republicana (GNR) ocupar o espaço enquanto decorrer a empreitada de construção do novo Destacamento Territorial de Matosinhos da GNR. Recorde-se que a GNR está provisoriamente instalada no palacete da Quinta

da Conceição, em Leça da Palmeira, há mais de 30 anos, num edifício bastante degradado e sem condições de segurança, depois de vistoriado pela Proteção Civil. O novo quartel, que servirá Matosinhos, Maia e Vila do Conde, será construído num terreno municipal, em Perafita, mais concretamente no antigo horto, entre a avenida Mário Brito (EN107) e o terminal TIR, em Freixieiro. O projeto está a ser elaborado pela autarquia. De acordo com o previsto, o início da obra será em 2024. Relativamente a meios humanos, está previsto este ano o recrutamento de cerca de 1600 pessoas para a PSP e para GNR.

CONFIRA A LISTA DE PRODUTOS DO CABAZ

Rede de ciclovias entre Porto, Matosinhos e Gondomar só deve estar concluída em 2025

Segundo a Câmara do Porto, o anteprojeto da ciclovia intermunicipal entre o Porto e Matosinhos está “aprovado” e a obra deverá arrancar em 01 de janeiro de 2024, prevendose a conclusão dos trabalhos em 31 de janeiro de 2025

Segundo a Câmara do Porto, o anteprojeto da ciclovia intermunicipal entre o Porto e Matosinhos está “aprovado” e a obra deverá arrancar em 01 de janeiro de 2024, prevendo-se a conclusão dos trabalhos em 31 de janeiro de 2025.

O projeto para a criação desta ciclovia intermunicipal ronda os 1,7 milhões, sendo que o Fundo Ambiental comparticipará com 750 mil euros e o valor restante será suportado pelos municípios do Porto (40%) e de Matosinhos (54%). Já o projeto da ciclovia intermunicipal entre o Porto e Gondomar (Rio Tinto) encontra-se em “fase de revisão”, prevendo a autarquia que a empreitada se inicie em 15 de abril de 2024 e termine em 15 de maio de 2025.

Este projeto ronda os 970 mil euros e será comparticipado em 728 mil euros

pelo Fundo Ambiental. O valor restante será suportado pelo município do Porto (70%) e pelo município de Gondomar (30%).

No documento, Pedro Baganha diz ainda ter questionado o Fundo Ambiental sobre a possibilidade de revisão da calendarização dos trabalhos, bem como da orçamentação inicialmente prevista, estando a “aguardar resposta”.

Num ofício enviado em 22 de fevereiro, o vereador do BE na Câmara do Porto, Sérgio Aires, questiona o presidente da autarquia sobre o ponto de situação e grau de execução destes projetos, anunciados em maio de 2020.

“O prazo para a concretização da rede de percursos intermunicipais foi mais uma vez adiado, de novembro de 2023 para janeiro de 2025, num novo atraso de mais de um ano”, acrescenta o partido.

Porto de Leixões ganha nova praça de pesagens

A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo S.A., anuncia a abertura de uma nova praça de pesagens para os camiões com destino á área portuária do Porto de Leixões

Com a adição de duas novas balanças ativas, a nova praça de pesagens está pronta para atender ao crescente número de utilizadores deste serviço.

A nova praça de pesagens irá proporcionar mais eficiência e rapidez para o processo de pesagem, garantindo que as cargas transportadas estejam dentro dos limites legais de peso e segurança.

Os novos equipamentos vão permitir maior fluidez na entrada no porto, ou seja uma melhoria na logística de transporte, que irá beneficiar as empresas e transpor-

tadores que utilizam o Porto de Leixões, tornando o processo de transporte mais rápido e eficiente.

A nova praça de pesagens irá também reforçar o compromisso do Porto de Leixões com a segurança e a qualidade dos serviços prestados.

Com equipamentos modernos e tecnologia avançada, as balanças ativas proporcionam maior precisão nos resultados das pesagens, evitando possíveis erros e garantindo a segurança de todos.

Aeroporto do Porto soma mais três rotas

O aeroporto do Porto continua a aumentar as ligações aos principais destinos turísticos e desde o mês de março passa a juntar ligações a três novos países: Israel, Letónia e Islândia

Várias conectividades foram reforçadas, entre as quais Estocolmo, Shannon, Glasgow, Riga, Reiquiavique e Telavive.

Foi também aumentada a frequência para Copenhaga, Berlim, Bristol, Paris (Orly) e Nantes, assim como os voos diretos de longo curso para Luanda e voos charter para Cancun e Punta Cana.

De acordo com a nota de imprensa, através deste desenvolvimento ativo da conectividade, a ANA | VINCI Airports “obteve uma forte recuperação do tráfego no aeroporto Franscisco Sá Carneiro, que serviu mais de

12,6 milhões de passageiros em 2022, representando um acréscimo de 116,3% em relação ano anterior”.

O documento refere ainda que o “contínuo investimento e a consolidação da estratégia de qualidade de serviço” se reflete na satisfação dos passageiros e consequentemente na atribuição de prémios. Recorde-se que o aeroporto do Porto foi reconhecido como o melhor da Europa na categoria de 5-15 milhões de passageiros, em termos de qualidade de serviço.

NORTE E GALIZA REFORÇAM LAÇOS

O Norte de Portugal e a Região da Galiza estão a desenvolver um cluster turístico transfronteiriço, com o objetivo de “aprofundar relações” e potenciar “todos os recursos culturais, patrimoniais e paisagísticos dos dois lados da fronteira”

PORTUGAL CAI NO RANKING DA FELICIDADE MUNDIAL

O relatório mais recente incide sobre o período entre 2020 e 2022 e Portugal mantém-se cai do 34º lugar (em 2019) para a 56.º posição no ranking com 137 países. A fraca falta de generosidade e crescente perceção de corrupção são os fatores que mais influenciaram negativamente a felicidade dos portugueses.

Finlândia, Dinamarca e Islândia continuam a ser os países mais felizes do mundo, no caso da Finlândia há seis anos consecutivos.

OBRAS DE SIZA CANDIDATAS A PATRIMÓNIO MUNDIAL

A Piscina das Marés e a Casa de Chá da Boa Nova, situadas em Leça da Palmeira, são duas das obras da autoria do arquiteto Álvaro Siza que integram a candidatura a Património Mundial da Unesco. O trabalho diplomático está a ser coordenado pelo Embaixador José Filipe Morais Cabral, presidente da Comissão Nacional da UNESCO.

REVELADA NOVA IMAGEM DOS AUTOCARROS DA AMP

A apresentação pública da “identidade dos transportes públicos da AMP” marca, assim, a chegada de uma “nova imagem” que “será o rosto visível da mobilidade e de um território tão diversificado quanto coeso”. Para Bruno Sousa, diretor criativo da empresa Bastarda, responsável pela proposta, a marca “traz a união dos 17 municípios”. “Através do «verbo ir», temos também a «sensação de mobilidade» e «leitura de percurso», um percurso que depois é feito e realizado, do ponto de vista visual, com este desenho em linha com várias camadas, tendo a presença de quatro cores, o azul, o verde, o amarelo e o terracota, sobre o preto das linhas do logótipo”, explicou.

VENDA DE CARROS ELÉTRICOS DISPARA EM PORTUGAL

As vendas de carros elétricos continuam a aumentar em Portugal. Só nos dois primeiros meses do ano subiram quase 140%.

Em janeiro e fevereiro saíram dos stands 4.850 carros elétricos, mais 2.823 do que em 2022. Têm sido a grande aposta dos portugueses na hora de trocar.

SAIBA +

Corrida do Dia do Pai encheu as ruas de Matosinhos

A 19ª edição da ISAG Corrida do Dia do Pai juntou mais de 5000 participantes, a correr 10km e a caminhar 5km, pelas ruas de Matosinhos

Numa manhã primaveril, famílias inteiras, entre elas muitos pais, filhos, avós e netos celebraram desta forma o Dia do Pai, com a prova a arrancar pelas 9h00 na marginal de Matosinhos, após o tiro de partida ser dado pela medalhada olímpica Fernanda Ribeiro, madrinha da prova, e pelo vereador do desporto Vasco Pinho, em representação da Câmara Municipal de Matosinhos.

Nuno Lopes do CD Feirense venceu com o tempo de 00:30:12, seguido de Anton Tishakin, com o tempo de 00:30:13 e Miguel Borges do Sporting CP, com o tempo de 00:30:14.

No setor feminino, a atleta finlandesa, Emilia Siltanen da equipa FK Studenterna/ JKU, chegou na primeira posição com o tempo de 00:35:47, seguida de Jessica

Pontes (Team El Comandante), com o tempo de 00:36:28 e Marta Martins, com o tempo 00:37:50.

A cerimónia de pódio contou com a presença do vice-presidente Carlos Mouta e do vereador do desporto, Vasco Pinho, da Câmara Municipal de Matosinhos, para além da madrinha da prova, Fernanda Ribeiro, Henrique Calisto, administrador da Matosinhos Sport e Leonardo Fernandes, presidente da união de freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, entre outras personalidades.

Organizada pela Runporto a iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos e da Matosinhos Sport, Empresa Municipal de Desporto.

Basquetebol: Federação Internacional prepara Europeu em Matosinhos

A Federação Internacional de Basquetebol (FIBA) esteve, no dia 15 de março, em Matosinhos numa visita preparatória para o Campeonato Europeu sub18 masculinos (Div. B), que se irá jogar no nosso Concelho de 21 a 30 de julho.

Vasco Pinho, vereador do desporto da Câmara Municipal de Matosinhos e Henrique Calisto, administrador executivo da Matosinhos Sport, acompanhados pelos técnicos da empresa municipal, foram os anfitriões da event manager da FIBA Europa, Zane Zjurjane, de Nuno Manaia e Cátia Mota, respetivamente Diretor

Técnico Nacional e Diretora de Marketing e Eventos da Federação Portuguesa de Basquetebol e Paulo Neta, Diretor Técnico da Associação de Basquetebol do Porto. A iniciativa teve por objetivo acompanhar e revisitar as instalações que foram alvo de várias intervenções de melhoria recentemente e que vão receber as diferentes seleções jovens participantes na competição, que além da “Casa das Seleções”, o Centro de Desportos e Congressos, disputarão a competição também nos pavilhões municipais de Guifões e de Custóias.

Andebol: Portugal garante Euro 2024 em Matosinhos

A 19ª edição da ISAG Corrida do Dia do Pai juntou mais de 5000 participantes, a correr 10km e a caminhar 5km, pelas ruas de Matosinhos

Portugal derrotou no dia 12 de março a Macedónia do Norte por 32-27, perante uma “Casa das Seleções” de lotação esgotada, com várias individualidades entre os espectadores, entre elas Vasco Pinho, vereador do desporto da Câmara Municipal de Matosinhos, Henrique Calisto, administrador da Matosinhos Sport, e Leonardo Fernandes, presidente da União de Freguesias de S. Mamede de Infesta e da Senhora da Hora, que acompanharam Miguel Laranjeiro, presidente da Federação de Andebol de Portugal. Num jogo que só teve um sentido e acabou

em clima festa, houve tempo para, antes do apito inicial, homenagear os Campeões

do Mundo e da Europa de Andebol em Cadeira de Rodas, entre eles os atletas

matosinhenses Ricardo Queirós e Diana Machado.

Reunião entre Clubes e Autarquia estabeleceu novas orientações e oportunidades desportivas

O Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos recebeu no dia 14 de março uma reunião de trabalho com mais de 70 coletividades desportivas do Município. Nesta iniciativa, onde estiveram presentes Luísa Salgueiro, presidente da edilidade, Vasco Pinho, vereador do desporto, Henrique Calisto, administrador da Matosinhos Sport e os 4 presidentes das uniões de freguesia do Concelho, foram debatidos, com os contributos das associações desportivas concelhias, as principais linhas mestras para as próximas atividades desportivas, de grande impacto, que irão decorrer em Matosinhos.

Ciclo de visitas guiadas nas piscinas municipais

O ciclo de visitas guiadas à Casa das Máquinas das piscinas municipais do Concelho, promovido pela empresa municipal de desporto, tem atraído dezenas de curiosos.

Estas visitas, gratuitas, que têm por cicerones os técnicos de água e operadores maquinistas da Matosinhos Sport, visam dar a conhecer uma pequena cidade de máquinas, além de esclarecer dúvidas e satisfazer curiosidades relativas ao aquecimento e tratamento industrial diário de milhões de litros de água.

Autarquia apoia o financiamento de viatura para o transporte de atletas

O Grupo Desportivo de Basquete de Leça (GDBL) recebeu, no dia 11 de março, uma viatura para o transporte dos seus atletas e para o apoio à atividade desportiva através do apoio financeiro da Câmara Municipal de Matosinhos.

De referir que já no passado, em dezembro, a Associação Cultural Recreativa e Desportiva - Arena de Matosinhos e o Centro de Recreio e Popular da Freguesia de Lavra (CRPF Lavra) haviam recebido viaturas contou com o apoio da Autarquia. A cerimónia de entrega decorreu no

pavilhão municipal de Leça da Palmeira (Bataria) e contou com a presença de Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, bem como do vereador do pelouro do desporto, Vasco Pinho, o administrador da Matosinhos Sport. Henrique Calisto e ainda Paulo Ferreira, em representação da Freguesia de Matosinhos - Leça da Palmeira. O veículo passa a permitir a deslocação de grande parte das 16 equipas em atividade, como referiu Jorge Guerra Soares, presidente da instituição desportiva.

Banco de Bens da MatosinhosHabit ajuda centenas de munícipes em situação de vulnerabilidade socioeconómica

Empresa municipal de Matosinhos reforça apelo aos cidadãos para doarem mobiliário e equipamento elétrico / eletrónico num dos pontos de recolha disponíveis

A atual conjuntura socioeconómica tem afetado cada vez mais famílias por todo o país. Tal facto motivou a criação do Banco de Bens da MatosinhosHabit que, desde 2020 e em parceria com o Projeto CREW - Centro de Recuperação de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos da LIPOR, tem recolhido, recondicionado e entregue mobiliário e equipamentos a várias famílias em situação de vulnerabilidade socioeconómica, sinalizadas pelas instituições da Rede Social de Matosinhos. A comunidade matosinhense tem participado ativamente na doação de bens, contribuindo para atenuar as dificuldades a nível individual, familiar e/ ou comunitário destes munícipes. Desde janeiro de 2023 foram recolhidos 259 equipamentos pela MatosinhosHabit e

seus parceiros. Estes são enviados para a LIPOR, recondicionados e entregues a famílias e instituições.

Para Manuela Álvares, Presidente do Conselho de Administração da MatosinhosHabit, “esta iniciativa visa, em primeiro lugar, ajudar quem mais precisa, através da solidariedade comunitária. São centenas de famílias a viver em situação de vulnerabilidade socioeconómica que, sem ajuda, não têm capacidade para adquirir este tipo de bens. Outro foco é a sustentabilidade. Com esta intervenção estamos a promover a Economia Circular, repensando e reduzindo o consumo desnecessário, reutilizando, reparando, reciclando e assim, combatendo o desperdício. Nos últimos 16 meses foram doados 580 equipamentos perfeitamente operacionais”.

O APELO À SOLIDARIEDADE MANTÉM-SE

Manuela Álvares reforça o apelo junto dos cidadãos para que a iniciativa continue a crescer e a chegar a cada vez mais famílias: “se tiver mobiliário ou algum equipamento elétrico/eletrónico que já não utilize, dê-lhe uma segunda oportunidade, doe. Entregue no Banco de Bens da MatosinhosHabit ou na Escola Profissional de Matosinhos (EPROMAT), e ajude estas famílias a viverem com um pouco mais de conforto”. Saiba mais sobre esta iniciativa aqui.

MatosinhosHabit investe mais de 300 mil euros

na reabilitação de 20 habitações devolutas

Empresa

municipal de Matosinhos prevê recuperar 100 casas desabitadas até ao fim de 2023

Com um investimento total de 311.917,71 euros, a MatosinhosHabit vai iniciar a reabilitação de 20 habitações devolutas, no âmbito do Acordo Quadro para a Reabilitação de Fogos Devolutos no Parque Habitacional do Município de Matosinhos. As habitações variam entre T1, T2 e T3 e serão completamente renovadas, sendo posteriormente disponibilizadas para atribuição a famílias em situação de fragilidade económico-financeira, que se encontram na lista de espera do programa de pedidos de habitação social da MatosinhosHabit. A obra terá um prazo médio de execução de 45 dias, após a consignação das empreitadas.

Manuela Álvares, Presidente do Concelho de Administração da MatosinhosHabit,

explica que “o objetivo é reabilitar 100 habitações devolutas ao longo de 2023 e assim, reduzir drasticamente o número de fogos por ocupar”. Acrescenta ainda que “este objetivo só será alcançável com uma rigorosa gestão social e habitacional, que tenha em devida consideração a adequação das tipologias das habitações às necessidades reais dos agregados familiares, associada a uma fiscalização sistemática de situações de ocupação ilegal.”

Para além da reabilitação habitacional, a MatosinhosHabit e a Câmara Municipal de Matosinhos estão a trabalhar num plano de investimentos de cerca de 85 milhões de euros para a construção de aproximadamente 500 habitações sociais, até 2026.

Habitação para Matosinhos

Mais de novos 300 fogos para arrendamento acessível

Mais de 300 famílias no concelho de Matosinhos passarão a ter uma casa graças a dois protocolos hoje assinados entre a autarquia e o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).

A cerimónia decorreu no auditório do Grupo Dramático e Musical Flor de Infesta. No âmbito do programa 1º Direito, 105 fogos serão criados em dois edifícios abandonados localizados na Área de Reabilitação Urbana de S. Mamede de Infesta que a Câmara de Matosinhos adquiriu para reabilitar.

O concurso da empreitada de reabilitação será lançado ainda este ano. Está prevista a remodelação integral dos edifícios, com o redesenho de interiores e tratamento exterior de fachadas, a transformação das lojas existentes no nível do R/C e o aumento do nível de eficiência no que toca a certificação energética. Os 105 fogos terão tipologias habitacionais que variam do T1 ao T3.

A obra conta com o financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num valor superior a 18 milhões de euros. Já na zona de Picoutos serão construídas 205 habitações para arrendamento acessível, também no âmbito do PRR. A presidente da Câmara, Luísa Salgueiro, lembrou o trabalho realizado há mais de 30 anos em Matosinhos na área da habitação, nomeadamente, a implementação do PER - Programa Especial de Realojamento que ditou o fim das chamadas “ilhas” e “barracas” em todo o país. Desde então, foram construídos 51 conjuntos habitacionais com 4.306 fogos, que correspondem a 5% do total da habitação no concelho.

A edil salientou a importância das cooperativas económicas de habitação e referiu os investimentos, de âmbito municipal, feitos na área, designadamente o Programa de Apoio ao Arrendamento, a criação de benefícios fiscais para as Áreas de Reabilitação Urbana, a descida da taxa de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) para quem reside em casa própria no concelho, o agravamento da taxa de IMI para os imóveis devolutos nas Zonas de Pressão Urbanística, entre outras medidas

adotadas.

Por sua vez, a Ministra da Habitação, Marina Gonçalves, afirmou que “a habitação é um pilar do Estado social” e destacou a “parceria fundamental com os municípios, através do IHRU” para as novas soluções para a falta de habitação. Seguiu-se uma visita aos imóveis devolutos, na rua Flor de Infesta, que serão reabilitados.

A sessão contou com a presença da Secretária de Estado da Habitação,

Fernanda Rodrigues, a presidente do Conselho Diretivo do IHRU, Isabel Dias, o vice-presidente da autarquia, Carlos Mouta, os vereadores Manuela Álvares, Fernando Rocha, António Correia Pinto, Marta Pontes e Vasco Pinho, a administradora da MatosinhosHabit, Helena Vaz, o administrador da Matosinhos Sport, Henrique Calisto, e o Presidente da União das Freguesias de S. Mamede de Infesta e Senhora da Hora, Leonardo Fernandes.

Encontro Inter-Regional de Escolas de BTT - Zona A

Decorreu na manhã do dia 20 de março de 2023, no parque de picoutos, o Encontro Inter-Regional de Escolas de BTT Zona A, organizada pelo Clube BTT Matosinhos e Associação de Ciclismo do Porto, em parceria com a União das Freguesias de S. Mamede de Infesta e Senhora da Hora, União das Freguesias de Custóias Leça Balio e Guifões, Freguesia de Matosinhos - Leça da Palmeira, Câmara Municipal de Matosinhos e Matosinhos Sport - Empresa Municipal de Desporto, onde participaram cerca de 200 atletas, de todas as categorias.

No acompanhamento das provas, estiveram presentes o Sr. Vereador da Câmara Municipal de Matosinhos, do Desporto e Associativismo Desportivo, Vasco Pinho, o Administrador Executivo da Empresa Municipal Matosinhos Sport, Prof. Henrique Calisto, o Presidente da União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, Prof. Leonardo Fernandes, o Vogal da União das Freguesias de S. Mamede de Infesta e Senhora da Hora, Alvaro Guimarães, , o vogal do desporto da União das Freguesias

de Custóias Leça Balio Guifões, Júlio Lourenço, o Presidente do Clube Btt de Matosinhos, José Sérgio Gomes Pereira da Silva, entre outras individualidades.

Esta competição foi destinada para os jovens betetistas das escolas BTT oriundas de toda a região norte e centro (zona A) do país.

Provou-se que nas suas bicicletas, as crianças descobrem novos horizontes. O melhor de tudo: Ao ar livre, se aprende lições de vida.

Dia Internacional da Mulher assinalado com entrega de Flores na União das Freguesias de S. Mamede de Infesta e Senhora da Hora

O Dia Internacional da Mulher é assinalado todos os anos pela União das Freguesias de São Mamede de Infesta e Senhora da Hora com entrega de flores

Para tal, o Sr. Presidente Leonardo Fernandes e a Tesoureira, Marta Luisa Dias estiveram presentes nos Agrupamentos de Escola da Senhora da Hora e São Mamede de Infesta e na Escola Básica da Amieira, onde distribuíram flores às mulheres, assinalando o Dia Internacional da Mulher.

O Presidente da Junta, Leonardo Fernandes, e seu executivo, assinalam assim o Dia Internacional da Mulher de 2023 com a distribuição de 1340 flores, um gesto simbólico, mas grandioso. O dia ficou também marcado com a entrega de flores a várias instituições das Freguesias desde a AAPC - Associação de

Apoio a Pessoas com Cancro, Universidade Sénior Ser Mais, Civas - Centro de Infância, Velhice e Ação Social da Senhora da Hora, Betesda, Esperança e Vida, Grupo Coral da Senhora da Hora, Universidade Sénior Flor de Infesta e CATI – Centro de Apoio à Terceira Idade, entre outras instituições.

Um agradecimento, por parte do executivo da União das Freguesias a todas as mulheres que, devido à sua luta e coragem, fizeram e fazem do mundo um lugar melhor para se viver.

Um obrigado também a todas as mulheres com as quais nos cruzámos e que nos brindaram com o seu mais sincero sorriso.

Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Leça do Balio

Decorreu no sábado, dia 25 de março, a tomada de posse dos órgãos sociais para o triénio 2023/2025, da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Leça do Balio.

Marcou presença a Vereadora da proteção civil, Marta Pontes, o Presidente da União de Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões, Pedro Gonçalves, e o Presidente de União de Freguesias de Senhora da Hora e S. Mamede de Infesta, Leonardo Fernandes.

A presidir à Assembleia Geral continua José Leirós e na Direção Joaquim Paulo Silva, avançando para o terceiro mandato. Na sua intervenção, Marta Pontes salientou o papel que a Associação e o seu Corpo de Bombeiros tiveram na comunidade destacando os últimos três anos, num período muito exigente com desafios complexos com a crise pandémica, onde estes homens e mulheres tiveram um papel fundamental, no apoio aos refugiados da guerra na Ucrânia e no apoio que prestam à comunidade diariamente.

Focou ainda os novos desafios para o próximo mandato como a sustentabilidade, o crescimento do projeto do Rio Leça ou os projetos urbanísticos de grande dimensão que estão previstos para Leça do Balio. Terminou felicitando a maior presença de mulheres nos órgãos sociais desta associação e desejando os melhores sucessos para este triénio.

Bernardino Costa

CRASTO ALTITUDE 430 202

Tendencialmente e quase sempre de forma inocente, na hora de escolhermos um vinho de qualidade, a região, o produtor e até o grau alcoólico, obviamente sem exclusão do preço, penso que estes quatro factores vem sempre ao pensamento. Pois bem, vinho de qualidade independente do grau de grandeza, caros ou menos caros, etc, etc, produzem-se em qualquer região. Então caros leitores, nesta edição a nossa sugestão de baco, recai sobre um vinho com características, que alguns pensarão ser pouco verossímeis. Vinho esse de nome CRASTO ALTITUDE 430 (430 metros altitude) e, produzido pela Quinta do Crasto, que como muitos saberão é só um dos mais afamados e dinâmicos produtores nacionais e, que dispensa, grandes apresentações. Este belíssimo vinho tem a particularidade de ter um grau alcoólico relativamente baixo para o padrão conhecido ou a que estamos habituados, 12,5º. Isso é que o torna verdadeiramente especial. Tem tudo o que os grandes vinhos tem, notas florais, frutadas e a especiarias. Encorpado, mas muito elegante, acidez no ponto e taninos finos, final de boca “muito perigoso”, quase que a pedir mais um copo. Ou seja, um grande vinho. O segredo para aqui se chegar, claro que passa pela qualidade das uvas, mas e principalmente para a mestria de quem o produz. Começando pela escolha das uvas até ao processo de vinificação e envelhecimento, ora vejamos: segundo o produtor, - as uvas, vindimadas e transportadas em caixas de 22 kg, foram sujeitas a uma rigorosa triagem à entrada da adega. Foram posteriormente desengaçadas, ligeiramente esmagadas e transferidas para cubas de fermentação em aço inox com controlo de temperatura, onde fermentaram durante 4 dias com maceração pelicular e extração muito ligeira. Foram depois prensadas para barrica onde terminaram a fermentação.

CRASTO ALTITUDE 430

REGIÃO: DOURO

CASTAS: 70% TINTA

FRANCISCA; 30% TOURIGA

NACIONAL (16 ANOS)

TEOR ALCOÓLICO: 12,5%

P.V.P: 15,00€

ENÓLOGO: MANUEL LOBO

PRODUTOR: QUINTA DO CASTRO

Até breve com outro vinho.

Bernardino Costa

bernascosta@hotmail.com – 966929982

Vai pedir um crédito habitação: Avaliação do Imóvel

Neste caso, poderá ainda ficar isento de outras comissões iniciais e ser possível um financiamento a 100%.

Porquê uma avaliação?

A avaliação permitirá à instituição financeira perceber quanto vale a habitação e fazer uma análise rigorosa e fundamentada do pedido de crédito.

Quando é feita a avaliação?

A avaliação do imóvel deve ser feita aquando do pedido crédito à habitação ou quando pretenda a transferência do crédito para outra instituição financeira.

Quanto custa a avaliação?

O valor médio cobrado será de cerca de 280 euros.

O que influencia a avaliação do imóvel? Existem diversos fatores que poderão influenciar, positiva ou negativamente, o valor do imóvel a determinar pela avaliação:

• A localização do imóvel (ex. º: acessibilidades, proximidade de equipamentos sociais, serviços de transportes públicos, valorização imobiliária da zona);

• A qualidade da construção (ex. º: isolamento térmico, orientação solar, conforto acústico), o seu estado de conservação (se casa usada), acabamentos e equipamentos disponíveis;

• A data de construção;

• A área (incluindo tipologia e piso);

• A envolvente e infraestruturas disponíveis (ex. º: elevador, garagem, piscina, espaços verdes).

Por quem é feita a avaliação? A avaliação deverá ser feita por uma entidade especializada e independente, que será contratada pela instituição financeira. Nada obsta, contudo, a que próprio comprador possa também requerer uma avaliação imobiliária independente para a negociação com o banco.

Anote: Cumprindo os deveres de transparência e lealdade as instituições de crédito devem disponibilizar aos clientes as informações constantes do relatório de avaliação do imóvel destinado a garantir contratos de crédito, quando os custos sejam suportados no todo ou em parte pelos próprios clientes.

ETAPAS DA CONTRATAÇÃO DO CRÉDITO HABITAÇÃO

Está a pensar recorrer ao crédito à habitação? Prepare-se para passar por várias etapas até obter a aprovação do banco. Pode levar algum tempo. São estas as principais fases que deve percorrer até ter o crédito para compra de casa aprovado:

• Análise da “oferta” e pesquisa dos “melhores bancos” (visita os sites dos bancos);

• Envio de documentação inicial e pedido de simulação aos bancos;

• Pré-aprovação do crédito e apresentação, pelos bancos e eventual intermediário de crédito vinculado, da FINE (Ficha de Informação Normalizada Europeia), com proposta pré-contratual;

• Avaliação do imóvel (empresa independ-

ente) e pesquisa no registo predial;

• Comunicação da aprovação do empréstimo, entrega da FINE final (válida por, pelo menos, 30 dias), com condições aprovadas e minuta do contrato de crédito (um exemplar deverá ser fornecido a eventual fiador); O cliente bancário e fiador (se aplicável) terão 7 dias para reflexão;

• Subscrição de Seguros;

• Escritura de compra e venda.

A documentação a fornecer numa segunda fase incluirá, para além do comprovativo de rendimentos, a relativa ao imóvel (Certidão Permanente do Registo Predial, Caderneta Predial, Ficha Técnica da Habitação, Licença de Utilização e Certificado de Desempenho Energético e da Qualidade do Ar Interior).

Deverá pedir uma simulação e a FINE a pelo menos três bancos e comparar. O banco poderá ainda propor (mas não fazer depender) a aquisição facultativa de outros produtos ou serviços financeiros como contrapartida para reduzir os custos do contrato de crédito.

Contrair um crédito à habitação, sendo provavelmente a decisão de maior impacto financeiro na vida de uma família e um compromisso a assumir para muitos anos, deverá ser feita com muito cuidado e rigor.

Informe-se, avalie em consciência e tome a melhor decisão!

Para mais informações contacte o Gabinete de Proteção Financeira da DECO através do telefone 223 391 961 (chamada para a rede fixa nacional) ou por email Visite o nosso site

A avaliação do imóvel é solicitada pelo banco e deverá ser o primeiro custo a suportar por quem pretende contrair um crédito à habitação. Só em caso de compra do imóvel ao próprio banco poderá estar isento desta comissão

Av. Dr. Fernando Aroso, 169 Leça da Palmeira

CORREIO DO LEITOR

E os parque infantis públicos? Parque 25 de abril e parque Basílio Teles? Há planos para compor ou teremos de ir ao MarShopping para que as crianças se possam divertir?

AGENDA

Pinheiro

Arranjar as estradas do conselho que estão todas partidas; Melhorar a limpeza que é muito deficitária; Melhorar o calçadão de Leça.

Acabar com a circulação sem regras na rua Brito Capelo. Ocupação dos passeios com estacionamento sem ninguém multar e os peões vão para a rua.

Acabar com o Estacionamento selvagem na Rotunda da Anémona, especialmente em hora de ponta.

DATA: de 20 a 23 de abril de 2023

LOCAL: Teatro Constantino Nery

ALIMENTAÇÃO

DATA: 23 de abril de 2023

LOCAL: Jardim Basílio Teles

LASANHA DE COUVE

Ingredientes (6p):

1kg de couve-portuguesa

500ml de molho de tomate

80gr de queijo da ilha ralado

250gr de arroz integral

160gr de cebola

22 dentes de alho

500gr de carne picada

200gr de cenoura ralada

1 copo de vinho branco

Água e manteiga, q.b.

Sal, pimenta, azeite e cebolinho, a gosto

Preparações:

Pré-aqueça o forno a 190 °C

1.

DATA: 222 e 23 de abril de 2023 LOCAL: Teatro M. Constantino Nery

DATA: 11 fevereiro 2023 até 27 agosto 2023 LOCAL: Casa do Design

Num tacho com o azeite, refogue a cebola e o alho descascados e picados. Quando a cebola estiver translúcida adicione a carne e cozinhe durante cerca de 10 minutos. Refresque com vinho branco e deixe que este evapore. Junte a cenoura e envolva bem.

Adicione 500ml de molho de tomate, tempere com uma colher de sobremesa de sal, pimenta e orégãos. Envolva e deixe apurar em lume brando durante 12 minutos.

Escalde as folhas de couve em água a ferver. Depois, numa forma redonda de bolo sem aro, coloque folhas de couve de forma a preencher o fundo. Deite por cima um pouco da mistura de carne e um pouco de queijo da ilha ralado.

Cubra com uma camada de couve, mais um pouco da mistura de carne, queijo e assim sucessivamente terminando com folhas de couve. Reserve um pouco do queijo para polvilhar no final.

Cubra a forma com um prato de forno alto e redondo, e volte a forma ao contrário, deixando escorrer o molho.

Pincele a lasanha de couve com metade do restante molho de tomate e leve ao forno por 10 minutos.

Retire do forno, pincele com o restante molho de tomate, polvilhe com o queijo reservado e leve ao forno para que este derreta.

Coza o arroz em água com uma colher de café de sal. Sirva a lasanha quente com o arroz e o caldo.

Tapar o tacho e deixar cozinhar até o arroz cozer. Servir de imediato.

ABRIL 2023 — LAZER

Pedro Miranda António

José Pereira

Rui Pedro Moreira