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ÍNDICE I. OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
2
II. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
3
III. DESENVOLVIMENTO DE CONTEÚDOS
4
4. Segurança no Trabalho
4
4.1 – Medidas de prevenção contra riscos operacionais
4
RESUMO
17
4.2 – Medidas de prevenção contra riscos ambientais
18
RESUMO
38
4.3 – Principios gerais de proteção
39
RESUMO
58
4.4 – Funções da sinalização
59
4.5 – Classificação segundo a forma e a apresentação
61
RESUMO
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I. OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
Identificar os tipos de riscos operacionais;
Reconhecer as medidas de proteção e de prevenção a aplicar a cada um dos riscos específicos:
no local e posto de trabalho;
na movimentação de cargas;
na armazenagem;
na utilização de ferramentas e máquinas;
nos riscos elétricos.
Identificar os tipos de riscos ambientais;
Reconhecer as medidas de proteção e de prevenção a aplicar a cada aos riscos específicos:
Químicos;
Físicos;
Biológicos;
Ergonómicos.
Identificar os princípios básicos da proteção coletiva e individual;
Distinguir os equipamentos de proteção coletiva e as suas utilizações;
Identificar e caracterizar os principais tipos de dispositivos de proteção individual;
Enumerar algumas das principais regras de utilização de máquinas.
Reconhecer as funções da sinalização de segurança;
Identificar os diferentes tipos de sinalização de segurança;
Classificar os sinais de segurança de acordo com a sua função.
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II. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Tipos
de riscos operacionais;
Medidas
de proteção e de prevenção a aplicar a cada um dos riscos
específicos:
no local e posto de trabalho;
na movimentação de cargas;
na armazenagem;
na utilização de ferramentas e máquinas;
nos riscos elétricos.
Tipos
de riscos ambientais;
Medidas
de proteção e de prevenção a aplicar a cada um dos riscos
específicos:
Químicos;
Físicos;
Biológicos;
Ergonómicos.
Princípios
básicos da proteção coletiva e individual;
Equipamentos Tipos
de proteção coletiva e suas utilizações;
de equipamentos de proteção, suas características e utilizações;
Regras
gerais de proteção de máquinas.
Funções
da sinalização de segurança;
Tipologia
da sinalização de segurança;
Classificação
dos sinais de segurança.
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III. DESENVOLVIMENTO DE CONTEÚDOS
4. SEGURANÇA NO TRABALHO 4.1. MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA RISCOS OPERACIONAIS
4.1.1 - Riscos existentes no local e posto de trabalho1
Como vimos no capítulo anterior, alguns dos riscos mais frequentes no local de trabalho são:
Quedas no mesmo nível;
Quedas de um nível diferente;
Pisadela de objetos;
Choques contra objetos imóveis;
Choques contra objetos móveis;
Atropelamentos com veículos;
Quedas de objetos por desequilíbrio ou derrubamento;
Outros relacionados com a operação.
Assim, como medidas de prevenção, aconselha-se a adoção de algumas recomendações, a saber:
As máquinas devem manter uma distância de segurança que permita aos trabalhadores um espaço suficiente para o acesso e uma movimentação segura à volta da máquina;
Os postos de trabalho devem estar claramente delimitados e dispor de um local fixo para depositar utensílios e ferramentas;
As matérias-primas devem chegar facilmente ao local de trabalho e deve ser possível retirar os produtos acabados e os resíduos sem comprometer os movimentos dos trabalhadores;
1
adaptado de IDICT - Manual de SHT para Trabalhadores Designados - Lisboa: IDICT, 1999
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As passagens, os corredores e as escadas devem ter dimensões adequadas e estarem livres de obstáculos;
Deve existir sinalização adequada nas esquinas e nos obstáculos fixos;
Devem existir condições de iluminação adequadas;
Os edifícios e as instalações gerais (eletricidade, água, gás, ar comprimido, etc.) devem estar em bom estado de conservação, através de uma manutenção adequada;
Devem existir passagens de circulação diferentes para os trabalhadores e para os veículos, que devem estar bem sinalizadas;
Os pavimentos devem ser antiderrapantes e deverá ser utilizado um tipo de calçado apropriado para o tipo de pavimento;
Devem ser colocadas proteções adequadas nos buracos e nas paredes que possam provocar a queda de materiais ou pessoas.
4.1.2 - Riscos relacionados com a movimentação de cargas, armazenagem e transporte Conforme indicado anteriormente, a arrumação do posto de trabalho é uma das grandes medidas de prevenção contra riscos de quedas, escorregamentos, impacto contra objetos, etc. De igual forma, o correto armazenamento dos materiais, poderá evitar muitos acidentes idênticos. Assim, em termos de medidas de prevenção, é necessário considerar os seguintes aspetos relativamente aos armazéns: ARMAZÉNS GERAIS
Uma deficiente localização e arrumação dos armazéns, além de originar perdas de tempo consideráveis, pode ocasionar quedas, atropelamentos, choques, incêndios, etc;
Uma correta arrumação e organização, levará a melhorar as condições de trabalho e a produtividade;
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A localização dos armazéns deverá estar adequada ao processo produtivo, evitando-se assim o cruzamento de vias entre materiais e pessoas e eliminando-se desta forma a possibilidade de atropelamentos, choques, etc.
Vejamos então algumas medidas de prevenção específicas a adotar no armazenamento.
Medidas de Prevenção a Adotar no Armazenamento Armazenar devidamente os objetos no sentido vertical acima do nível do solo, mas de modo a que não se desequilibrem; Garantir que os objetos sobressaem das pilhas ou dos caixotes em que se encontram; Sempre que houver necessidade de chegar às prateleiras superiores, utilizar um escadote, não permitindo a subida para cima dos bastidores; Não permitir o apoio de pilhas pesadas em paredes estruturais; Não permitir que as pilhas sejam desfeitas arrastando os objetos de cima ou puxando-os de baixo; Nunca exceder a carga de segurança dos bastidores, das prateleiras ou dos pisos; Colocar calços nos objetos que possam rolar, tais como cilindros, e manter os artigos mais pesados próximos do nível do chão; Proteger o material da humidade e do calor; Inspecionar periodicamente os contentores e os bastidores; Verificar se existem danos causados pelos empilhadores ou outros veículos.
Em resumo, o armazém deve ser um local fresco, bem iluminado, com ótima ventilação e isolado do resto da empresa, se necessário com paredes à prova de fogo. É essencial que todas as zonas do armazém sejam de fácil acesso e 6|Página
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todas as passagens sejam mantidas desobstruídas. O sistema de iluminação, bem como todo o equipamento elétrico, deve ser do tipo antideflagrante. TRANSPORTE E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
A primeira e principal regra de prevenção na utilização de equipamentos de elevação e transporte de cargas é, sem dúvida, a sua utilização de acordo com as instruções e funções a que se destina. Por exemplo, quantas vezes assistimos à utilização de empilhadores para “dar boleias a colegas”, ou para “transportar” pessoas até locais elevados, ou ainda a verdadeiras “corridas de velocidades e obstáculos”. Mas para além destes riscos “criados” pelo próprio homem, existem outros associados. O mais frequente é, naturalmente, o mau funcionamento dos seus constituintes (correntes, forquetas, ganchos, outros), o que pode originar roturas, com possibilidade de consequências graves, seja por queda de objetos, queda em altura, golpes ou mesmo atropelamentos de pessoas. Assim, seguidamente iremos apresentar as medidas de prevenção associadas a estes equipamentos:
Normas Básicas - Medidas de prevenção associadas a equipamentos de carga
Garantir a utilização de máquinas e elementos em bom estado de funcionamento e adequados para a tarefa;
Efetuar revisões periódicas de todos os elementos cuja deterioração pode supor um risco;
Garantir que são verificados previamente todos os elementos importantes antes de colocar a máquina em funcionamento;
Assegurar que se aplicam as mesmas normas aos elementos auxiliares, tais como cordas, cabos, ganchos, correntes, etc.
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Métodos de Trabalho - Medidas de prevenção associadas a equipamentos de carga
A elevação e descida de cargas devem ser efetuadas lentamente, evitando quaisquer arranques ou paragens bruscos;
Não permitir que sejam deixadas cargas suspensas;
Não permitir a movimentação de cargas por cima de pessoas ou de postos de trabalho;
Proibir a permanência de pessoas sob as cargas içadas;
Colocar o operador numa posição que controle tanto a zona de carga como a de descarga;
Garantir que os condutores possuem formação suficiente, tanto teórica como prática;
Quando as máquinas não estiverem a ser utilizadas, deixar as chaves num lugar seguro.
Transporte Interior - Medidas de prevenção associadas a equipamentos de carga
Delimitar as zonas de circulação de materiais e pessoas, se possível separálas;
Garantir que as zonas de circulação estão livres de obstáculos;
Assegurar que as zonas de circulação e de passagem estão bem iluminadas;
A largura da zona deve ser adequada, em função do equipamento.
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4.1.3 - Riscos relacionados com a utilização de ferramentas
Muitas das lesões que se produzem nos locais de trabalhado devem-se à utilização de ferramentas, sejam elas manuais ou motorizadas. As ferramentas manuais mais utilizadas são martelos, cinzéis, lâminas, machados, tenazes, alicates, as chaves de fendas e outras específicas de acordo com o setor de atividade. As causas mais frequentes das lesões estão muitas vezes relacionadas com fatores humanos, nomeadamente:
Utilização incorreta das ferramentas;
Utilização de ferramentas defeituosas;
Emprego de ferramentas de má qualidade;
Transporte e armazenamento incorreto.
Quanto aos perigos mais comuns, podemos referir os seguintes:
Contacto com elementos cortantes;
Projeção de fragmentos;
Quedas por esforço excessivo.
Vejamos então quais as medidas preventivas a adotar para estas situações: Medidas de Prevenção Relativas à Utilização de Ferramentas Manuais
Proponha a aquisição de ferramentas de qualidade;
Usar as ferramentas apenas para o fim a que se destinam;
Formação adequada para a utilização de cada tipo de ferramenta;
Uso de óculos de proteção sempre que existirem riscos de projeção de partículas; 9|Página
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Uso de luvas ao manipular ferramentas cortantes;
Manutenção periódica (reparação, afiação, limpeza, etc.) das ferramentas;
Revisão periódica do estado dos cabos, dos revestimentos, isolamentos, etc.;
Arrumação em caixas ou painéis adequados, onde cada ferramenta tenha um lugar próprio.
Relativamente às ferramentas motorizadas, todos sabemos que os riscos são acrescidos, havendo a possibilidade de acidentes graves, caso não sejam adotadas medidas preventivas adequadas. Para a sua utilização, recomenda-se: Medidas de Prevenção Relativas à Utilização de Ferramentas Manuais
Aplicação das mesmas recomendações que genericamente foram apontadas para as ferramentas manuais;
Prevenção específica contra riscos elétricos (ver mais detalhes no ponto específico);
Relativamente às ferramentas elétricas portáteis, preferir o funcionamento com uma tensão reduzida de segurança (24 volt) ou dotá-las de isolamento duplo.
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4.1.4 - Riscos relacionados com a utilização de máquinas
Vejamos em primeiro lugar os principais perigos associados às máquinas:
Riscos mecânicos
Riscos elétricos
Outros Riscos
Estes perigos podem ocasionar lesões ou morte por eletrocussão ou queimaduras.
Tais como de origem térmica, da exposição ao ruído, às vibrações e ainda riscos ergonómicos (estes riscos serão alvo de maior desenvolvimento no ponto específico).
Lesões ocasionadas por elementos móveis;
Lesões ocasionadas por elementos de transmissão;
Lesões ocasionadas pela projeção de elementos da máquina, por rotura;
Lesões ocasionadas pela projeção de partículas do material trabalhado.
Ver mais à frente as medidas preventivas relacionadas com os riscos elétricos e riscos físicos (ruído, vibrações e ambiente
térmico)
relacionados
com
a
utilização
de
máquinas.
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Para evitar os acidentes decorrentes da utilização de máquinas, devem seguirse as seguintes regras básicas: Regras Básicas para a Utilização de Máquinas
Adquirir máquinas seguras (máquinas com a marcação CE);
Instalar, utilizar e manter as máquinas de forma adequada, seguindo as instruções do fabricante.
Existe ainda um outro aspeto que importa referir relativamente à utilização de máquinas, os Trabalhos de Manutenção. Estes trabalhos são necessários para prevenir paragens e avarias ou para as reparar. Esta atividade está na origem de inúmeros acidentes de trabalho, alguns deles mortais, pelo que deverá ser uma área a prestar uma especial atenção. DESLIGAR AS MÁQUINAS
Antes de executar uma operação de manutenção numa máquina, é necessário desligá-la das redes de alimentação elétrica, hidráulica ou pneumática, desligando e bloqueando o interruptor de alimentação e as válvulas de entrada. Também é necessário anular todas as formas de energia residuais. Para a execução destas operações, tome nota das regras a seguir: Regras para Desligar Máquinas
Para o bloqueio dos interruptores ou das válvulas de alimentação, utilize cadeados com uma única chave, que deverá estar em poder do trabalhador que executa o trabalho na máquina;
Quando vários trabalhadores estiverem a trabalhar numa máquina ou instalação, utilize um dispositivo de bloqueio com possibilidade de colocar vários cadeados (cada um na sua área);
Só deve ser possível ligar a alimentação da máquina depois de terem sido retirados todos os contactos;
Sinalize todas as máquinas que se encontram desligadas.
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4.1.5 - Riscos elétricos
Denomina-se risco elétrico aquele que resulta da possibilidade de circulação de uma corrente elétrica pelo corpo humano. Estes acidentes, embora não muito numerosos, são muitas vezes graves ou mortais. As medidas de prevenção visam minimizar os seus efeitos, uma vez que não existe segurança total. As ações preventivas podem ser informativas e de proteção propriamente ditas. As primeiras informam da existência do risco (a elaboração de normas de segurança, por exemplo). As ações específicas de proteção dividem-se em medidas contra contactos elétricos diretos e indiretos, e equipamentos de proteção individual. Dependendo do tipo de contacto com a eletricidade, isto é, contacto direto ou indireto, assim podem ser maiores ou menores os riscos associados.
Assim, num contacto direto, que é o que se produz com as partes ativas da instalação, quanto maior for a duração do contacto, maiores são os riscos
para
o
trabalhador;
no
contacto indireto, isto é, o que se produz com massas em tensão, quanto maior for a intensidade, maiores são os riscos.
2
Figura n.º 1: Exemplo de contacto direto2
IDICT, op. cit.
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Para evitar os contactos diretos, é necessário: Meios de Proteção Contra Contactos Diretos
Afastar cabos e as ligações dos locais de trabalho e de passagem;
Interpor ou colocar obstáculos para proteção;
Cobrir as partes em tensão com material isolador;
Utilizar tensões inferiores a 25 volt.
Para evitar os contactos indiretos, existem os seguintes meios de proteção: Meios de Proteção Contra Contactos Indiretos
A ligação à terra;
O disjuntor diferencial;
Afastar os cabos e as ligações dos locais de trabalho e de passagem;
Interpor ou colocar obstáculos para proteção;
Cobrir as partes em tensão com material isolador;
Utilizar tensões inferiores a 25 volt. 14 | P á g i n a
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No caso dos contactos indiretos, os dois meios de proteção traduzem-se na ligação à terra e disjuntor diferencial que, como sabemos, é um aparelho que corta a corrente quase instantaneamente. Contudo, é importante verificar se as ligações se encontram em bom estado, devendo ser sempre feitas por técnicos especializados.
Medidas de Prevenção para Riscos Elétricos Não realizar trabalhos de eletricidade caso não esteja devidamente habilitado e autorizado a fazê-lo; Ter cuidado com os fios elétricos. Manter a distância de segurança; Utilizar equipamentos e meios de proteção individual certificados com a marca CE; Nos locais molhados ou metálicos, utilizar apenas aparelhos elétricos portáteis com tensão reduzida de segurança (24 V); Antes de iniciar qualquer trabalho, cortar todas as fontes sob tensão; Bloquear os aparelhos de corte; Verificar a ausência de tensão; Utilizar tomadas com ligação à terra; Delimitar e sinalizar a zona onde se estiverem a efetuar trabalhos elétricos.
Relativamente às ferramentas elétricas, conforme foi dito atrás, podem ser causadoras de acidentes graves, ou mesmo mortais. Por isso, redobre a atenção ao utilizá-las.
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Verifique ainda os seguintes aspetos:
Se os cabos de alimentação têm um isolamento seguro e não degradado;
Se todas as ligações foram feitas através de conectores normalizados;
Se as ferramentas podem utilizar baixa tensão de segurança (24V), disjuntores de alta sensibilidade (30mA), se têm instalação de ligação à terra e isolamento duplo;
Se as proteções se encontram em boas condições de funcionamento;
Se ficam desligadas depois de serem utilizadas ou em momento de pausa no trabalho;
Se ao desligar a ferramenta da tomada, não se dá um puxão ao cabo de utilização.
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EM RESUMO… Relativamente aos riscos elétricos, tenha e garanta que os trabalhadores têm sempre os seguintes cuidados: Cuidados com a Eletricidade - Verificar se os conectores, as fichas, os interruptores automáticos e os fusíveis são os adequados; - Garantir que é impedido o acesso aos elementos que se encontram sob tensão, mantendo fechados os respetivos invólucros, se possível com chave, que deverá ser guardada pela pessoa responsável; - Verificar se os interruptores de alimentação estão acessíveis e todos sabem como utilizá-los em casos de emergência; - Inspecionar periodicamente as instalações recorrendo a eletricistas qualificados, que deverão efetuar as reparações e manutenções necessárias; - Garantir que existe uma lista dos aparelhos portáteis que visa assegurar a sua revisão periódica; - Retirar todo e qualquer aparelho que suspeite apresentar algum problema, e guardá-lo em local seguro, com uma etiqueta “não usar”, enquanto aguarda a revisão por pessoal qualificado; - Assegurar a revisão periódica dos disjuntores diferenciais que deverá ser realizada por pessoal responsável; - Todas as ferramentas e equipamentos deverão ser desligados da rede elétrica, antes de serem limpos, regulados ou mantidos.
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4.2. MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA RISCOS AMBIENTAIS
Recordemos algumas das ideias relativas aos riscos ambientais. São aqueles que estão na origem de doenças profissionais e que são alvo de atenção por parte da Higiene no Trabalho. Como exemplos de riscos ambientais, temos: Exemplos de Riscos Ambientais
Riscos químicos (poeiras, fumos, neblinas, aerossóis, gases, vapores);
Riscos físicos (ruído, vibrações, ambiente térmico, radiações, pressões outras que não a atmosférica; iluminação, minérios radioativos);
Riscos biológicos (vírus, bactérias, fungos);
Riscos ergonómicos.
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Para sistematizar os riscos ambientais, de acordo com os agentes causadores, apresentamos de seguida uma tabela com a sua descrição.
Risco Químico Fumos metálicos e vapores
Físico Ruído e/ou som muito alto
Biológico Microrganismos (Vírus, bactérias, protozoários) Resíduos
Gases
Oscilações e
asfixiantes
vibrações
H, He, N eCO2
mecânicas
Pinturas e
Ar rarefeito
Esgoto, sujidade,
névoas em geral
e ou vácuo
dejetos
doméstico e de animais
Pressões elevadas
voláteis)
Trabalho cansativo e ou excessivo Falta de orientação e formação
ou
contaminados
trabalho sem pausas
Ácidos, bases, sais, álcoois,
corporal
Objetos
Agentes Causadores
Má postura
Jornada dupla e
Solventes (em especial os
hospitalares,
Ergonómico
Frio e ou calor
éteres, etc
Contágio pelo ar
Movimentos
e ou insetos
repetitivos
Picadas ou mordeduras de Reações químicas
Radiação
animais (cães, insetos, répteis, roedores,
Equipamentos inadequados e não ergonómicos
aracnídeos, etc.) Ingestão de produtos durante a pipetagem
Aerodispersóides
Alergias,
no ambiente
intoxicações e
Fatores
(poeiras de
queimaduras
psicológicos
vegetais e
causadas por
minerais)
vegetais
Quadro n.º 5- Riscos de acordo com Agentes Causadores
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4.2.1 - Riscos químicos
Os contaminantes químicos, também denominados agentes químicos, são substâncias que, pela forma em que se apresentam, podem ser absorvidas pelo organismo e produzir em pouco tempo, ou ao longo dos anos, efeitos nocivos para a saúde do indivíduo. São milhares as substâncias manipuladas e/ou geradas durante o processo produtivo, sendo algumas de origem natural e outras de origem artificial. Contudo, a sua origem não é o principal, uma vez que quando absorvidas em quantidades, ou doses, suficientes tornam-se nocivas. Quanto menor for a dose necessária para que uma substância produza danos no organismo, maior é a sua toxicidade. Uma vez que os agentes químicos diferem no que diz respeito às suas propriedades físicas e químicas, também os efeitos que produzem são diferentes, tendo estes efeitos uma importância variável, desde a simples irritação dos olhos e das mucosas até ao cancro. Alguns destes efeitos também se caracterizam pela sua manifestação ocorrer muito tempo depois de a exposição aos agentes ter cessado.
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Os agentes químicos são absorvidos pelo organismo através de uma ou várias vias de entrada, a saber: Vias de Entrada dos Contaminantes Químicos É a via de entrada mais comum nos ambientes de trabalho já que, se existirem Via Respiratória
no ar poeiras, fumos, aerossóis, vapores, etc., estes entram através das vias respiratórias (nariz e boca).
Constitui também uma das vias de entrada Via Dérmica
preferencial, dado que a pele está exposta ao ar, e as todas as substâncias nele contidas.
É a via de entrada através da boca, que depois liga ao esófago e estômago. Pode Via Digestiva
também entrar por ingestão de contaminantes dissolvidos nas mucosas da boca.
É contaminação feita através do contacto Via Parenteral
direto com feridas, chagas, etc., entrando assim diretamente na circulação do sangue. Quadro n.º 6- Vias de Entrada dos Contaminantes Químicos
Estes agentes podem existir em suspensão em diferentes estados naturais: Sólido (p.ex: poeiras), Líquido (p.ex: aerossóis) e Gasoso (p.ex: gases).
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Diversos acontecimentos podem estar na origem das atmosferas perigosas, a saber: Acontecimentos na Origem de Atmosferas Perigosas
Derrames e emissões de substâncias perigosas;
Manuseamento incorreto de substâncias perigosas;
Inexistência de ventilação adequada;
Armazenamento de substâncias perigosas sem respeitar as normas recomendadas;
Incêndios;
Locais previamente inertizados.
Valor limite de exposição – média ponderada (VLE-MP): concentração média ponderada para um dia de trabalho de 8 horas e uma semana de 40 horas, à qual se considera que praticamente todos os trabalhadores possam estar expostos, dia após dia, sem efeitos adversos para a saúde.
Valor limite de exposição – curta duração (VLE-DVD): concentração à qual se considera que praticamente todos os trabalhadores possam estar repetidamente expostos por curtos períodos de tempo, desde que o valor de VLE-MP não seja excedido e sem que ocorram efeitos adversos, tais como: - Irritação; - Lesões crónicas ou irreversíveis dos tecidos; - Narcose que possa aumentar a probabilidade de ocorrência de lesões acidentais, comprometer o seu nível de consciência vigil ou reduzir a sua capacidade de trabalho.
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O VLE-DVD é definido como uma exposição VLE-MP de 15 minutos que nunca deve ser excedida durante o dia de trabalho, mesmo que a média ponderada seja inferior ao valor limite. Exposições superiores ao VLE-MP e inferiores ao VLE-DVD não devem exceder os 15 minutos e não devem ocorrer mais de 4 vezes por dia. Estas exposições devem ter um espaçamento temporal de um mínimo de 60 minutos.
Valor limite de exposição – concentração máxima (VLE-CM): Concentração máxima que nunca deve ser excedida durante qualquer período da exposição. Para as substâncias cujo valor limite é expresso por uma média diária ponderada, as flutuações de concentração acima da média não devem exceder três vezes o VLE-MP em mais de 30 minutos, no total, por dia de trabalho e em caso algum devem exceder 5 vezes o VLE-MP.
Vejamos então as medidas de prevenção a aplicar aos riscos químicos: Como vimos no início deste capítulo, quando existe um fator de risco que não é possível eliminar, deve minimizar-se esse risco. Para tal, atua-se sobre a origem, o meio ou o recetor
(o
trabalhador)
ou
sobre
uma
combinação destes elementos.
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1. Atuações sobre a origem 2. Atuação sobre o meio 3. Sistema de alarme 4. Atuação sobre o trabalhador 5. Equipamentos de proteção individual (EPI's)
1. Atuações sobre a Origem Substituir o agente contaminante por outro que não seja perigoso ou que apresente um perigo menor. No caso de agentes cancerígenos e sensibilizantes, esta substituição é especialmente aconselhável, uma vez que as outras atuações sobre a origem podem diminuir a sua concentração mas não eliminam a sua presença e que qualquer falha no controlo do agente poderia levar à libertação da substância tóxica no ambiente.
2. Atuação sobre o Meio As atuações sobre o meio são complementares das adotadas para a origem e não as substituem.
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Aqui, a limpeza é um elemento chave e elementar. A falta de limpeza traduz-se na criação de focos secundários (de agentes químicos ou biológicos) e, mais grave ainda, de focos não controlados que se podem converter em verdadeiras e importantes origens de contaminação. É fundamental limpar os pavimentos, as paredes, as máquinas e, em geral, todos os locais onde a sujidade se possa depositar. Como exemplo de atuação sobre o meio, temos a ventilação por diluição ou ventilação geral, que é utilizada em conjunto com a extração localizada. Consiste em introduzir grandes caudais de ar, para renovar o ar existente e diminuir assim a concentração do agente tóxico. Outra forma é o aumento da distância entre a origem e o recetor, que tal como a ventilação, é outra forma de diluir a concentração do agente, através da mistura com o ar, no caso dos agentes químicos, e de diminuir a intensidade, no caso dos agentes físicos.
3. Sistema de Alarme Podem ainda ser utilizados sistemas de alarme que não diminuem o risco, mas avisam quando o limite admissível é excedido. Servem igualmente para detetar fugas e aumentos imprevistos da concentração do agente no meio ambiente.
4. Atuação sobre o Trabalhador Finalmente, e em última instância, e como complemento às medidas de controlo anteriores, atua-se sobre o trabalhador. Um dos métodos de redução dos riscos consiste em reduzir o tempo de exposição. Esta redução pode efetuar-se através da rotação do pessoal, método este empregue especialmente para operações
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potencialmente perigosas, tais como operações em centrais nucleares. É também especialmente útil em ambientes hostis a nível térmico ou acústico. 5. EPI’s Os equipamentos de proteção individual são o último recurso. Devem ser usados como medida provisória enquanto se estudam outras soluções. Não obstante, em algumas circunstâncias, podem ser imprescindíveis e de valor incalculável
(tarefas de
limpeza,
situações
de
emergência,
trabalhos
esporádicos, etc.).
Este tema será desenvolvido na parte “Dispositivos de Proteção Coletiva e Individual”.
4.2.2 - Riscos fisicos (ruído, vibrações, ambiente térmico)
Com o objetivo de facilitar, vamos proceder de forma breve à análise dos riscos físicos relativos ao ruído, vibrações e iluminação, indicando as principais medidas preventivas adequadas.
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4.2.2.1- Ruído
O ruído constitui uma causa de incómodo para o trabalho, um obstáculo às comunicações verbais e sonoras, podendo provocar fadiga geral e, em casos extremos, trauma auditivo e alterações fisiológicas extra-auditivas. Quando o nível de ruído nos locais de trabalho ultrapassa os níveis considerados aceitáveis deve proceder-se a um controlo do mesmo a fim de o reduzir aos níveis pretendidos. Um programa de controlo de ruído poderá admitir as seguintes soluções:
medidas organizacionais (isto é, substituição da máquina ou equipamento por outro que produza menores níveis de ruído - controlo administrativo);
medidas construtivas ou de engenharia (atuação sobre a fonte produtora de ruído, por exemplo, isolando-a, ou ainda atuação sobre as vias de propagação);
Finalmente, medidas de proteção individual (utilização de equipamentos de proteção individual).
4.2.2.2- Vibrações
A exposição a vibrações produz-se quando é transmitida a alguma parte do corpo o movimento oscilante de uma estrutura, seja do solo, de uma guarnição ou de um assento. Longos períodos de exposição a vibrações por utilização de ferramentas manuais, tais como martelos pneumáticos ou moto serras, podem conduzir a afeções dos vasos sanguíneos e das articulações. A situação mais comum traduz-se por uma diminuição da circulação com consequente perda de sensibilidade nas mãos e sobretudo nos dedos.
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Relativamente ao controlo das vibrações pode ser basicamente conseguido por 3 processos:
Redução das vibrações na origem;
Diminuição
da
transmissão
de
energia
mecânica
a
superfícies
potencialmente irradiantes;
Redução da amplitude de vibração das superfícies irradiantes atrás referidas.
4.2.2.3 – Ambiente Térmico
O
ser
humano
necessita
de
manter
uma
temperatura
interna
de
aproximadamente 37ºC. Para que essa regulação seja possível, possuímos mecanismos fisiológicos que a asseguram como, por exemplo, a transpiração. Assim, dotar um ambiente das condições ideais, visa reduzir ao mínimo esses ajustamentos e modificações, o que implica simultaneamente uma otimização destes efeitos em termos de saúde, de segurança e de produtividade. Há numerosos meios técnicos que protegem o trabalhador submetido a ambientes térmicos inapropriados. Convém distinguir dois grupos de meios de proteção, os que reduzem o stress térmico, atuando sobre os parâmetros físicos dos ambientes térmicos ou sobre os parâmetros individuais (metabolismo ou vestuário) e os que reduzem a sobrecarga dos indivíduos expostos. Como regra geral, temperaturas confortáveis para os ambientes de escritório, encontram-se entre 20 e 22 graus centígrados no inverno e entre 25 e 26 graus centígrados no verão (com níveis de humidade entre 40 a 60%). Por questões fisiológicas, as mulheres tendencialmente sentem mais frio do que os homens, pelo que, para evitar desconforto térmico de um dos lados, deverá existir a possibilidade de regulação do ar expelido.
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4.2.3 - Riscos biológicos
Os agentes biológicos são os micro-organismos e endoparasitas humanos suscetíveis de originar qualquer tipo de infeção, alergia ou toxicidade. A exposição profissional a estes agentes pode ser considerada sob dois pontos de vista, definidos pelo tipo de atividade que se desenvolve. Em primeiro lugar, distinguem-se as atividades em que existe a intenção deliberada de manipular agentes biológicos como, por exemplo, as atividades desenvolvidas em laboratórios de diagnóstico microbiológico nas indústrias cujos processos utilizam estes agentes. Em segundo lugar, encontram-se as atividades em que não existe a intenção deliberada de manipular agentes biológicos, mas em que pode haver lugar a exposição, devido à natureza do trabalho; por exemplo, os trabalhos em centros de produção de alimentos, os trabalhos agrícolas ou os trabalhos em que exista contacto com animais e/ou com os seus produtos, os trabalhos sanitários ou os trabalhos em unidades de eliminação de resíduos e de tratamento de águas residuais.
Os agentes biológicos podem dividir-se em quatro grupos, de acordo com a sua perigosidade e com quatro características:
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Grupos de Agentes Biológicos
A capacidade de o agente provocar enfermidades no homem e a gravidade dessa mesma enfermidade;
A perigosidade para os trabalhadores expostos;
A capacidade de contágio da doença dentro de um grupo de pessoas;
A existência de tratamento adequado para a doença.
Desta forma, inserem-se no primeiro grupo os agentes que são pouco suscetíveis de causar doenças no homem ainda quando se entra acidentalmente em contacto com eles, e inserem-se no quarto grupo os agentes que não só causam doenças graves como também são perigosas, são de contágio rápido dentro de um grupo de indivíduos e não existe para elas um tratamento adequado. Esta classificação tem por objetivo fixar os níveis de proteção adequados para cada micro-organismo e para cada atividade.
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4.2.4 - Riscos ergonómicos
O relacionamento do homem com o ambiente de trabalho é objeto de estudo da Ergonomia, que busca adaptar o trabalho ao ser humano. Nos últimos 30 anos, análises ergonómicas têm contribuído para transformar situações de trabalho, a fim de que os trabalhadores desenvolvam as suas atividades com mais saúde, conforto, segurança e eficiência.
A interação do Homem com o espaço de trabalho que o rodeia pressupõe a análise dos fatores que podem influenciar a sua posição, a postura e o alcance da faixa esperada de utilizadores e, consequentemente, o seu conforto e eficiência. Em certos casos, a análise desses fatores torna-se crucial, como sejam:
Posturas desfavoráveis;
Movimentos repetitivos;
Transporte manual de cargas.
Vejamos então cada um destes aspetos, procurando apresentar algumas recomendações:
POSTURAS DE TRABALHO
A postura pode definir-se como a posição e a orientação espacial global do corpo e dos seus membros relativamente uns aos outros, sendo essencial para que um determinado movimento seja bem executado.
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Qualquer desvio na forma da coluna vertebral, pode gerar solicitações funcionais prejudiciais que provocam um aumento de fadiga no trabalhador e lesões graves a longo prazo. Aliás, de referir que, num estudo sobre as condições de trabalho nos
países
da
União
Europeia,
realizado pela Agência Europeia para a Saúde e Segurança no Trabalho, se refere que a “ Dor de Costas” é a principal causa de afastamento do trabalho e de sofrimento mencionada pelos trabalhadores. A famosa dor de costas, é precisamente resultado de posturas inadequadas no local de trabalho.
A boa postura é a atitude que uma pessoa assume “utilizando a menor quantidade de esforço muscular e, ao mesmo tempo, protegendo as estruturas de suporte contra traumas”.
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Assim, eis algumas recomendações para uma postura adequada:
Recomendações para Postura Adequada
Ao andar, procurar fazê-lo com as costas direitas (tipo querer parecer mais alto) e com o queixo ligeiramente projetado para a frente;
Na posição sentada, devemos procurar ter as costas apoiadas, mantendo sempre quatro pontos de apoio, as duas nádegas e as duas coxas, ou os dois pés;
Se quiser cruzar as pernas, poderá fazê-lo se tiver as costas bem apoiadas na cadeira;
Corrija a sua posição na cadeira e alinhe a região cervical - omoplatas próximas, ombros baixos e puxados para fora, zona peitoral alongada, olhar dirigido em frente e o queixo recuado, paralelo ao chão e de modo a que a distância entre este e as clavículas seja a de um punho fechado;
Frente a um computador, a posição mais correta será com as costas encostas atrás ao espaldar, devendo este ser pelo menos até meio das omoplatas com a altura regulável para que os joelhos fiquem dobrados a 90º;
Confirme se a altura do monitor é a correta – o ecrã deve estar de frente e à altura dos olhos, o teclado deve estar direito para que os cotovelos não ultrapassem os 50% de flexão, evitando assim a elevação dos ombros;
Diariamente faça, várias vezes ao dia, uma rotina de alongamentos para esta zona. Execute os movimentos lentamente e mantenha cada posição de alongamento estático durante 3 a 5 ciclos respiratórios completos;
De hora a hora, levante-se e caminhe. Alongue, também, os músculos das costas e das pernas;
Se praticar um desporto assimétrico (p.ex: ténis ou badmington), ou usa mais braço do que outro, introduza rotinas de compensação postural.
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LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVO (LER)
As
Lesões
por
Osteomusculares habitualmente
Esforços
Repetitivos
Relacionados designadas
com
por
e
Distúrbios
o
Trabalho,
LER/DORT,
são
consequência de atividades que impliquem movimentos repetitivos, excesso de movimentos, falta de flexibilidade de tempo
e
ritmo,
grande
exigência
em
termos
de
produtividade, mobiliários e equipamentos inadequados, etc. Este tipo de lesão é mais frequente nas mulheres e tem maior incidência na faixa etária entre os 30 e os 40 anos. Caso não existam medidas para as prevenir, estas lesões podem causar diversas patologias, sendo as mais conhecidas a tendinite, bursite, tenossinovite, entre outras. Os
sintomas
mais
comuns
são
dores,
sensação
de
formigamento,
adormecimento, fadiga muscular, perda da força muscular em consequência de alterações nos tendões, musculaturas e nervos periféricos. Não será de estranhar que o desempenho profissional destes trabalhadores seja afetado. Estima-se que muitos milhares de europeus sejam vítimas de doenças relacionadas com as LER/DORT. Assim, recomenda-se a adoção de algumas medidas preventivas, a saber: Organização do Trabalho
Aumentar o grau de liberdade para a realização da tarefa, reduzindo a fragmentação e a repetição;
Permitir maior controlo do trabalhador sobre seu trabalho;
Ter em conta que a capacidade produtiva de uma pessoa pode variar, e que essa capacidade difere de indivíduo para indivíduo;
Estabelecer pausas, quando e onde possível durante o período de trabalho, e permitir a livre movimentação sem aumento do ritmo de trabalho ou da carga de trabalho.
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Postos de Trabalho
O mobiliário (cadeiras, mesas, etc.) deve permitir posturas confortáveis, ser adequado às características físicas do trabalhador e à natureza das tarefas, e permitir liberdade de movimentos;
Ferramentas e instrumentos de trabalho devem ser adequados ao seu operador.
Postura e Exercício Físico
Orientação quanto à consciencialização da postura correta no posto de trabalho (desenvolvido no ponto anterior);
Realização de exercícios físicos adequados para grupos musculares mais solicitados, nomeadamente alongamentos, exercícios de aquecimento, antes de iniciar as atividades e ao final do dia, etc.
Figuras n-ªs 2, 3, 4 e 5: Exemplos de Exercícios de Alongamento a Realizar
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TRANSPORTE MANUAL DE CARGA
A definição de manipulação manual de cargas, quando entendida no sentido lato, engloba qualquer operação de transporte ou prisão de uma carga por um ou vários trabalhadores, como o levantamento, a colocação, o empurrar, a tração ou deslocação, movimentações que pelas suas características ou condições ergonómicas inadequadas podem provocar riscos, em particular lombares. Um sobre-esforço acidental ou mal executado (postura incorreta) pode ser o responsável de lesões no trabalhador. Para o evitar é aconselhável a utilização de uma técnica adequada de manipulação de cargas para não esforçar as articulações ou a coluna vertebral do trabalhador. Assim, eis algumas recomendações para levantar cargas:
Recomendações para Levantar Cargas
Manter a coluna reta e utilizar os músculos das pernas como fazem os halterofilistas;
Manter a carga o mais próximo possível do corpo, para reduzir o momento provocado pela carga;
Procurar manter cargas simétricas, utilizando as duas mãos para evitar a criação de momentos em torno do corpo;
A carga deve estar 40 cm acima do piso. Caso esteja abaixo, o carregamento deve ser feito em duas etapas. Primeiro colocar sobre uma plataforma e de seguida pegar em definitivo;
Antes de levantar um peso, deverão ser removidos todos os obstáculos que possam atrapalhar os movimentos.
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Recomendações para Transportar Cargas Manualmente
Manter a coluna o mais vertical possível;
Manter a carga na vertical – o centro de gravidade da carga deve passar, o mais próximo possível, pelo eixo longitudinal (vertical) do corpo. Podemos observar este tipo de transporte em certas populações com o hábito de transportar pesos sobre a cabeça;
Manter a carga próxima do corpo – para o transporte de carga com os dois braços, esta deve ser mantida o mais próximo possível do corpo, à altura da cintura, com os braços esticados. O transporte de carga com os braços flexionados, aumenta a carga estática dos músculos e cria momento em relação ao centro de gravidade do corpo, que se encontra à altura do umbigo. As caixas grandes devem ser transportadas com os braços esticados, bem próximos do corpo, ou com os braços e antebraços a formar ângulo reto, com o corpo ligeiramente inclinado para trás, de modo a que o centro de gravidade da carga se aproxime da linha vertical do corpo, reduzindo desta forma o momento;
Usar cargas simétricas – sempre que possível deve ser mantida uma simetria de cargas, com os dois braços carregando aproximadamente o mesmo peso. No caso de cargas grandes, compridas ou desajeitadas devem ser usados dois carregadores para facilitar essa simetria;
Usar meios auxiliares – devem ser usados para cargas de formas ou texturas que dificultem o manuseio. Temos as luvas, ganchos, cordas, correias, etc. No transporte de cargas mais pesadas que não tenham pega, deverá passar-se uma corda para simular uma. Sempre que possível os braços deverão ficar estendidos no transporte para evitar a perda de energia com a flexão dos mesmos;
Trabalhar em equipa – sempre que a carga seja excessiva para uma pessoa. Em situações mais complexas deverá existir um indivíduo para orientar, sobretudo quando existem obstáculos no percurso da carga.
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EM RESUMO… Acabámos de definir as formas de controlo dos riscos operacionais e ambientais, apresentando alguns dos métodos e técnicas associados. Para cada um dos riscos específicos possíveis de identificar nos locais de trabalho, desde riscos de operação, como movimentação de cargas, utilização de ferramentas e máquinas, e ainda para os riscos ambientais (químicos,
físicos,
biológicos
e
ergonómicos)
foram
apresentadas várias medidas preventivas e recomendações a adotar com vista à prevenção dos mesmos. Destacamos mais uma vez a importância da avaliação prévia dos riscos e da informação
e
consulta
dos
trabalhadores
antes
da
implementação de quaisquer medidas de prevenção e proteção.
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4.3. PRINCÍPIOS GERAIS DA PROTEÇÃO As medidas construtivas constituem o método mais desejável e eficaz de proteção, isto é, a proteção deve começar na origem. Sempre que tal é possível, então, as medidas de proteção coletiva, através dos equipamentos de proteção coletiva (EPC), devem ter prioridade, conforme determina a legislação, uma vez que beneficiam todos os trabalhadores. Finalmente, não existindo outra possibilidade, deve optar-se pelos equipamentos de proteção individual (EPI). Sabemos que os equipamentos individuais de proteção exigem do trabalhador um sobre-esforço no desempenho das suas funções, consequentemente, a sua utilização deve ser limitada aos casos em que não seja possível a adoção de medidas de ordem geral.
4.3.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Os Equipamentos de Proteção Coletiva dividem-se em protetores e dispositivos de proteção. Eis uma definição de cada um deles.
Os protetores impedem ou dificultam o acesso das pessoas ou dos seus membros à zona ou ponto de perigo
Os dispositivos de proteção são todos os meios que impeçam o trabalhador de alcançar o ponto ou a zona de perigo
Equipamentos de Proteção Coletiva
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Os Equipamentos de Proteção Coletiva devem ser mantidos nas condições que os especialistas em segurança estabelecerem, devendo ser reparados sempre que apresentarem qualquer deficiência. Vejamos a classificação dos EPC:
Equipamentos de Proteção Coletiva
Proteção de máquinas;
Proteção de quedas em altura;
Proteção colapso da estrutura;
Dispositivos não descriminados;
Protetores não descriminados;
Outros.
Relativamente aos Equipamentos de Proteção de Máquinas, os mais frequentes são: Exemplos de Proteção de Máquinas
Dispositivos de insonorização da cabine;
Dispositivos de insonorização do motor;
Limitadores de ângulos de interferência/inclinação em relação ao solo;
Limitadores de carga;
Limitadores de momento;
Mecanismos de controlo automático da elevação dos braços;
Mecanismos de nivelamento automático do balde;
Proteção a correias e engrenagens;
Proteção a outras partes móveis;
Proteção ao disco.
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Relativamente aos Equipamentos de Proteção para Queda em Altura, podemos falar em: Exemplos de Proteção Queda em Altura
Redes de proteção (grande extensão);
Redes de proteção (pequena extensão);
Réguas guarda corpos (duplas);
Réguas guarda corpos (simples).
Outros relativos à Proteção Colapso na Estrutura, são: Exemplos de Proteção Colapso da Estrutura
Extensores;
Painéis de entivação (hidraúlica);
Painéis de entivação (mecânica).
Ainda de referir alguns exemplos de Dispositivos Não Descriminados: Exemplos de Dispositivos Não Descriminados
Dispositivos de Encravamento;
Dispositivos de comando de ação continuada;
Dispositivos de retenção mecânica;
Dispositivos de sensor;
Dispositivos de validação.
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Finalmente, eis alguns exemplos de protetores não descriminados. Exemplos de Protetores Não descriminados
Protetor com dispositivos de arranque;
Protetor com dispositivos de bloqueio;
Protetor com dispositivos de encravamento;
Protetores fixos;
Protetores móveis;
Protetores reguláveis.
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4.3.2. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Como vimos atrás, a opção pelos equipamentos deverá ser sempre a última, dado que os mesmos constituem uma sobrecarga para os trabalhadores. Assim, a seleção dos dispositivos (ou equipamentos) de proteção individual deverá ter em conta:
Os riscos a que está exposto o trabalhador;
As condições de trabalho;
A parte do corpo a proteger;
As características do próprio trabalhador.
Os equipamentos de proteção individual (E.P.I.) devem obedecer aos seguintes requisitos: serem cómodos, robustos, leves e adaptáveis. Nesta ótica, devem proteger tão pouco quanto possível, mas tanto quanto necessário.
Legislação aplicável: Diretiva 89/686/CEE, do Conselho, de 21 de dezembro (certificação dos equipamentos); Decreto-Lei n.º 348/93, de 1 de outubro (transposição da Diretiva n.º 89/656/CEE, do Conselho, de 30 de novembro (prescrições mínimas de segurança e saúde dos trabalhadores na utilização de equipamento de proteção individual); Portaria n.º 988/93, de 6 de outubro (descrição técnica deste equipamento, bem como das atividades e setores de atividade para os quais aquele pode ser necessário). 43 | P á g i n a
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4.3.2.1 PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Proteção da Cabeça A proteção da cabeça obtém-se mediante o uso de capacetes de proteção, os quais devem apresentar elevada resistência ao impacto e à penetração. Proteção contra:
Choques contra objetos;
Objetos pendentes, em queda ou projetados;
Projeção de partículas ou líquidos corrosivos;
Enrolamento de cabelos por peças móveis.
Para os capacetes de proteção industriais são aconselháveis os seguintes materiais:
Plásticos termoendurecíveis;
Liga de alumínio;
Termoplásticos.
A proteção da cabeça contra a projeção de partículas ou líquidos corrosivos pode fazer-se através de capuzes, que em certos casos asseguram também a proteção ocular e das vias respiratórias (por meio de uma viseira e de uma máscara acopladas). Um caso especial de proteção é o do capacete integral utilizado em decapagens com jatos de areia ou de grenalha de aço. A proteção da cabeça pode ainda fazer-se através do uso de um barrete de tecido, quando está em causa a sujidade provocada por poeiras ou o risco de projeção de líquidos.
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Proteção dos olhos e do rosto Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo onde os acidentes podem atingir a maior gravidade. Os olhos e também o rosto protegem-se com óculos e viseiras apropriados, cujos vidros deverão resistir ao choque, à corrosão e às radiações, conforme os casos. Os óculos de proteção devem ajustar-se corretamente e não devem limitar excessivamente o campo de visão (no máximo 20%).
Proteção contra:
Ações mecânicas, através de poeiras, partículas ou aparas;
Ações óticas, através de luz visível (natural ou artificial), invisível (radiação ultravioleta ou infravermelha) ou ainda raios laser;
Ações químicas, através de produtos corrosivos (sobretudo ácidos e bases) no estado sólido, líquido ou gasoso;
Ações térmicas, devidas a temperaturas extremas.
Vejamos alguns exemplos de equipamentos para a proteção de olhos e da face: Exemplos de EPI para Olhos e da Face
Óculos com aros;
Óculos isolantes;
Óculos de proteção contra raios X, Laser, UV e IV;
Escudos Faciais;
Máscaras e capacetes para soldadura.
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Os vidros dos óculos e viseiras de proteção são, fundamentalmente, de dois tipos:
Vidros de segurança (Exemplo de aplicação: trabalhos de rebarbagem e esmerilagem);
Vidros coloridos (Exemplo de aplicação: trabalhos de soldadura). Proteção das Vias Respiratórias
A proteção das vias respiratórias é feita através dos chamados dispositivos de proteção respiratória. Os aparelhos filtrantes (máscaras) só devem ser utilizados quando a concentração de oxigénio na atmosfera é de pelo menos 17% em volume. Por sua vez, a concentração dos contaminantes não poderá exceder um determinado valor, que é função do seu grau de toxicidade. Os filtros de gases e vapores destinam-se à retenção de gases e vapores do ar. Quanto aos filtros físicos ou mecânicos impõem-se na proteção contra partículas em suspensão no ar (aerossóis sólidos ou líquidos). Por último, existem filtros mistos (combinação de filtros de gases e vapores e filtros de partículas), que se destinam à retenção de partículas sólidas e/ou líquidas, bem como gases e vapores do ar. Observação: A norma europeia EN 141:1990 apresenta a classificação dos filtros de gases e vapores segundo o contaminante e a sua capacidade. Proteção contra:
Substâncias nocivas;
Gases tóxicos, corrosivos, irritantes;
Vapores;
Aerossóis;
Poeiras.
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Quando se verifica deficiência de oxigénio e/ou elevada concentração de contaminantes na atmosfera, devem ser utilizados os seguintes aparelhos:
Aparelhos com fornecimento de ar;
Dispositivos autónomos.
Como exemplos de equipamentos de proteção das vias respiratórias, temos: Exemplos de EPI das Vias Respiratórias
Aparelhos filtrantes antipoeiras, antigás, antirradioativas;
Aparelhos
isolantes
com
aprovisionamento de ar;
Aparelhos respiratórios com máscara de soldadura amovível.
Observação: a Norma NP EN 1146:2000 estabelece os requisitos, ensaios e marcação de aparelhos de proteção respiratória para evacuação.
Proteção dos Ouvidos A proteção auditiva individual deverá ser implementada em locais onde a exposição pessoal diária exceda 85 decibéis.
Proteção contra:
Ruídos.
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Alguns exemplos de equipamentos de proteção dos ouvidos: Exemplos de EPI para Proteção dos Ouvidos
Tampões para os ouvidos;
Capacetes envolventes;
Protetores auriculares adaptáveis;
Protetores contra o ruído equipados com aparelhos de intercomunicação.
Classificação dos dispositivos de proteção individual adotada pela norma NP EN 458:1996. Observações: Este valor não exclui o risco, mas é o adotado pelo Decreto Regulamentar n.º 9/92, de 28 de abril, que regulamenta o Decreto-Lei n.º 103/2008, também de 24 de junho, e estabelece o quadro geral da proteção contra os riscos devidos à exposição ao ruído durante o trabalho. Os requisitos de segurança e ensaios para os protetores auriculares, tampões auditivos e protetores auriculares montados em capacetes de proteção estão definidos, respetivamente, nas normas portuguesas NP EN 352-1 e NP EN 3522, ambas de 1996 e NP EN 352-3, de 1999.
Proteção do Tronco O vestuário de trabalho deve ser cingido ao corpo para se evitar a sua prisão pelos órgãos em movimento. A gravata ou cachecol constituem um risco, devendo ser evitados.
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Proteção contra:
Riscos mecânicos;
Chamas, massas em fusão, calor, líquidos, vapores quentes;
Entaladelas em máquinas;
Frio;
Humidade;
Energia elétrica;
Radiações;
Contaminações.
Em determinadas situações podem ser utilizados aventais contra a projeção de líquidos (corrosivos ou não) e contra radiações. O tecido utilizado depende do tipo de agente agressor. As fibras naturais (algodão, lã) ou sintéticas (poliéster, poliamidas) são utilizadas normalmente no vestuário de trabalho. A resistência das primeiras a produtos químicos é limitada, sendo que as fibras sintéticas são mais inflamáveis. Para proteção contra óleos e outros produtos químicos deve ser dada preferência a materiais plásticos como o PVC, o neopreno e o polietileno de baixa densidade. O couro é aconselhável na defesa contra as radiações. Exemplo de Vestuário de Proteção
Vestuário de trabalho;
Fato de macaco;
Vestuário de proteção contra agressões mecânicas;
Vestuário de proteção contra agressões químicas;
Vestuário de proteção contra calor;
Vestuário de proteção contra frio;
Vestuário de proteção antipoeiras;
Vestuário fluorescente de sinalização retro-refletor.
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Exemplos de EPI para o Tronco e Abdómen
Proteção do tronco e do abdómen;
Coletes, casacos e aventais de proteção contra agressões mecânicas;
Coletes, casacos e aventais de proteção contra agressões químicas;
Coletes munidos de dispositivos de aquecimento;
Aventais de proteção contra raios X;
Cintos de segurança antiquedas / arnês. Proteção dos Pés e dos Membros Inferiores
Os pés podem sofrer lesões a partir de efeitos mecânicos, térmicos, químicos ou elétricos.
Proteção contra:a:
Choques;
Objetos em queda, rolantes;
Perfuração através de objetos penetrantes e cortantes, materiais quentes e corrosivos;
Riscos elétricos.
Para proteção contra a queda de materiais, deverão ser usados sapatos ou botas revestidos interiormente com biqueiras de aço, eventualmente com reforço no artelho e no peito do pé. Quando se verifica risco de perfuração da planta do pé, deve ser incorporada uma palmilha de aço. Vejamos outros exemplos:
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Exemplos de EPI para Pés e Pernas
Sapatos e botas de segurança;
Sapatos e botas com biqueira e palmilha de proteção;
Sapatos e cobre sapatos com sola anticalor;
Sapatos, botas e cobre botas contra o calor;
Sapatos, botas e cobre botas contra o frio;
Sapatos, botas e cobre botas contra as vibrações;
Sapatos, botas e cobre botas antiestáticos;
Sapatos, botas e cobre botas isolantes;
Joelheiras;
Protetores amovíveis do peito do pé;
Plainas;
Solas amovíveis anticalor;
Solas amovíveis antiperfuração;
Solas amovíveis antitranspiração.
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Proteção das Mãos e dos Membros Superiores Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais frequente que ocorre na indústria. Proteção contra:a:
Riscos mecânicos;
Agentes químicos;
Chamas, massas em fusão, calor, líquidos, vapores quentes;
Frio;
Humidade;
Energia elétrica;
Radiações;
Contaminações.
O braço e o antebraço estão, geralmente, menos expostos que as mãos. No entanto a sua proteção não deve ser subestimada. Os dispositivos de proteção individual consistem em luvas, dedeiras, mangas ou braçadeiras. Vejamos outros exemplos: Exemplos de EPI para Mãos e Braços
Luvas contra agressões mecânicas;
Luvas contra agressões químicas;
Luvas para eletricistas e antitérmicas;
Dedaleiras;
Mangas protetoras (manguitos);
Punhos de couro.
Como meio de proteção da pele das mãos contra a ação agressiva de certos produtos químicos (ácidos, bases, detergentes, solventes) podem ser utilizados cremes protetores.
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Relativamente aos materiais, eis os principais a serem usados:
Couro – boa resistência mecânica, razoável resistência térmica;
Tecidos – utilizados em trabalhos secos, que não exijam grande resistência térmica ou mecânica. Dada a sua porosidade e flexibilidade são agradáveis para o utilizador, permitindo a realização de trabalhos finos;
Borracha natural (látex) – utilizada em trabalhos húmidos e em presença de ácidos ou bases. Contraindicada para óleos, gorduras ou solventes. Pode provocar irritação da pele;
Plásticos (PVC, neopreno, polietileno, etc.) - utilizados para substâncias como óleos, solventes, gorduras, etc. Resistem aos líquidos, gases e, em certos casos, a substâncias radioativas. Não podem ser utilizados em trabalhos ao calor;
Malha metálica – utilizada contra o risco de corte ou ferimentos graves nas mãos em trabalhos com lâminas afiadas (talhos ou matadouros). Pode ser combinada com uma luva de couro ou de tecido para maior comodidade de utilização.
Proteção contra Quedas A proteção contra quedas em altura deve ser feita com um arnês ligado a um sistema para-quedas. Na posição de trabalho pode o trabalhador ficar preso a uma corda de amarração, a qual lhe permite dispor das mãos livres para a execução de qualquer tarefa. Para escadas fixas existe igualmente um equipamento contra quedas baseado num cabo (linha de vida) e num mecanismo capaz de parar o movimento do utilizador no sentido da queda, através do acionamento automático do sistema de bloqueio.
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Os equipamentos de proteção contra quedas em altura (dispositivos, de amarração, arneses de cintura e pernas e cintos de segurança), são objeto, respetivamente, das normas NP EN 795:1998, NP EN 813:2000 e NP EN 1891:2000.
4.3.3. REGRAS GERAIS DE PROTEÇÃO DE MÁQUINAS
Dadas as consequência que pode ter a incorreta utilização de máquinas, optámos por inserir um ponto especialmente dedicado. Vejamos então algumas regras gerais de proteção de máquinas: A utilização de máquinas encerra dois grupos de riscos:
Riscos mecânicos Riscos não mecânicos
Os riscos mecânicos podem ser produzidos por movimentos de rotação, oscilação, isolamento ou uma combinação destes, que se produzem nas máquinas, podendo resultar em esmagamentos, cortes, prisões e entaladelas, abrasões, feridas e golpes. Exemplo: projeção de partículas produzida pelo desprendimento de aparas, projeções de soldaduras, chispas e rebarbagens, etc.
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Os riscos não mecânicos podem ser: 1. Elétricos (curto-circuitos, choques elétricos, eletricidade estática, etc); 2. Radiações ionizantes; 3. Radiações
não
ionizantes
(exemplos:
fornos
micro-ondas,
ultravioleta, laser); 4. Temperaturas extremas; 5. Ruído e vibrações; 6. Explosões ou incêndios provocados pela máquina em si ou pelos gases, líquidos, pós ou vapores produzidos ou utilizados pela máquina; 7. Riscos químicos produzidos por produtos tóxicos ou corrosivos; 8. Riscos biológicos; 9. Pressão e vazio. Os princípios de integração de segurança encontram-se no Decreto-Lei n.º 103/2008 de 24 de junho, relativo à proteção de máquinas dos quais se destacam:
As máquinas devem ser projetadas de modo a apresentarem condições de segurança em operação e com um mínimo de riscos nas operações de manutenção;
Deve ser prevista uma utilização normal da máquina e a razoavelmente esperada;
As máquinas devem ser concebidas de modo a evitar uma utilização anormal;
Os dispositivos devem reduzir o incómodo, fadiga e stress dos utilizadores;
Os dispositivos devem evitar limitações do operador na utilização de equipamentos de proteção individual;
O fabricante deverá eliminar ou reduzir o risco, integrar medidas de proteção e informar sobre os riscos residuais.
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Os elementos móveis de motores e órgãos de transmissão, bem como de todas as partes perigosas das máquinas que acionem, devem estar convenientemente protegidos por dispositivos de segurança, a menos que a sua construção ou localização sejam de molde a impedir o seu contacto com pessoas e objetos.
Os protetores fixos e os resguardos devem ser concebidos, construídos e utilizados de modo a assegurar uma proteção eficaz que interdite o acesso à zona perigosa durante as operações, não cause embaraço ao operador, nem prejudique a produção. Todos os protetores devem ser, sempre que possível, solidamente fixados à máquina, pavimento, parede ou teto e manterem-se aplicados enquanto a máquina estiver em serviço. Os protetores móveis (utilizados se estiverem previstas intervenções frequentes) devem estar associados a um dispositivo de bloqueamento que impeça o arranque dos elementos móveis, e que provoque a paragem quando deixarem de estar em posição de fecho. Os órgãos ou aparelhos para arranque / paragem de motores devem ser facilmente acessíveis a pessoal adstrito à manobra e de modo a não serem acionados acidentalmente. Os sistemas de comando devem ser concebidos e fabricados de modo a serem seguros e fiáveis, a fim de evitarem qualquer situação perigosa. Uma vez obtida a paragem da máquina ou dos seus elementos perigosos, deve ser interrompida a alimentação de energia dos acionadores. Por outro lado, devem estar também equipadas com um ou vários dispositivos de paragem de emergência, com os quais podem ser evitadas situações de perigo latentes ou existentes.
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Nas máquinas automotoras os postos de condução devem ter em conta os princípios de ergonomia. Os postos de condução devem ser concebidos e construídos de forma a evitar que os gases de escape ou a falta de oxigénio provoquem qualquer risco para a saúde. Se a máquina estiver equipada com uma cabina, esta deve ser concebida, construída e/ou equipada de forma a proporcionar ao condutor boas condições de trabalho e proteção contra os riscos existentes (por exemplo: aquecimento e ventilação inadequada, visibilidade insuficiente, excesso de ruído e de vibrações, queda de objetos, penetração de objetos, capotamento, etc.). A saída deve permitir uma evacuação rápida.
As operações de limpeza, lubrificação e outras não podem ser feitas com órgãos ou elementos da máquina em movimento, a menos que tal seja imposto por qualquer exigência técnica, caso em que devem ser utilizados meios apropriados que evitem qualquer acidente.
Esta proibição deve estar assinalada por aviso bem visível. O acesso a estes elementos deve permitir a execução de tais tarefas com os meios técnicos necessários (ferramentas, aparelhos de medição, etc.) de acordo com as instruções do fabricante. Exemplos de mecanismos a proteger: mecanismos rotativos, mecanismos de corte ou abrasão, pontos de convergência, mecanismos de parafuso ou fuso, mecanismos de deformação, mecanismos de impacto.
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EM RESUMO… Nesta parte apresentámos os princípios gerais da proteção, identificando os equipamentos de proteção coletiva e proteção
individual.
Relativamente
aos
primeiros,
enunciámos vários exemplos para a proteção de máquinas, para a queda em altura, entre outros. Quanto aos equipamentos de proteção individual, identificámos as suas funções de acordo com os riscos a proteger, dando exemplos práticos de utilização aplicados ao dia a dia laboral. Finalmente, apresentámos um pequeno conjunto de regras para a utilização de máquinas em condições de segurança.
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4.4. FUNÇÕES DA SINALIZAÇÃO A sinalização de segurança é utilizada como forma de informação e orientação. As suas funções são diversas de acordo com as suas características físicas. A sinalização deve ser permanente para as seguintes situações:
Proibições;
Avisos;
Obrigações;
Indicação de meios de salvamento ou de socorro;
Indicação relativa a equipamento de combate a incêndios;
Assinalar recipientes e tubagens;
Existência de riscos de choque ou queda;
Informação de vias de circulação.
A sinalização deve ser ocasional sempre que seja necessário:
Assinalar acontecimentos perigosos;
Chamar pessoas (bombeiros, enfermeiros, etc.);
Evacuação de emergência;
Orientação dos trabalhadores que efetuam manobras.
Imagens n.ºs 4 e 5: Exemplo de Sinalização Utilizada na Organização de Emergência
Se o grau de eficácia for igual, será necessário optar entre:
Uma cor de segurança ou um pictograma para assinalar riscos;
Sinais luminosos, acústicos ou comunicações verbais;
Comunicação verbal ou um sinal gestual (para se fazer compreender caso a distância seja considerável). 59 | P á g i n a
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Certas formas de sinalização podem ser utilizadas em conjunto, tais como:
Sinais luminosos e sinais acústicos;
Sinais luminosos e comunicação verbal;
Sinais gestuais e comunicação verbal.
Seguidamente apresentam-se sob a forma de quadro as indicações que se aplicam a toda a sinalização que contenha uma cor de segurança. Cor
Significado ou finalidade
Vermelho
Sinal de proibição
Material e equipamento de
Amarelo ou
Sinal de aviso
alaranjado
Azul
Atitudes perigosas.
Stop, pausa, dispositivos de corte
Perigo - Alarme
combate a incêndios
Amarelo
Indicações e precisões
Sinal de obrigação
de emergência;
Evacuação.
Identificação e localização.
Atenção, precaução;
Verificação.
Comportamento ou ação específica;
Obrigação de utilizar equipamento de proteção individual.
Sinal de salvamento ou de
socorro
Verde
Situação de segurança
Portas, saídas, vias, material, postos, locais específicos.
Regresso à normalidade.
Quadro n.º 7: Indicações de Sinalização
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4.5. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A FORMA E APRESENTAÇÃO Os sinais de segurança podem ainda ser classificados em função da sua forma e apresentação: Classificação em Função da Forma e Apresentação
Sinal em forma de painel: o que por combinação de uma forma geométrica, cores e um símbolo ou pictograma, proporciona uma determinada informação, cuja visibilidade está assegurada por uma iluminação de intensidade suficiente;
Sinal luminoso: emitido por um dispositivo formado por materiais transparentes ou translúcidos, iluminados por trás ou do seu interior, de modo que apareça uma superfície luminosa;
Sinal acústico: sinal sonoro codificado, emitido e difundido por meio de um dispositivo apropriado, sem intervenção de voz humana ou sintética;
Comunicação verbal: mensagem verbal pré-determinada, em que se utiliza a voz humana ou sintética;
Sinal gestual: movimento ou disposição dos braços ou das mãos em forma codificada para guiar as pessoas que estejam a realizar manobras que constituam um risco ou perigo para os trabalhadores.
Outro modo de classificação dos sinais consiste no agrupamento em função do seu significado: Classificação em Função do Significado
Sinal de proibição: sinal que proíbe um comportamento suscetível de provocar um perigo;
Sinal de aviso ou perigo: sinal que avisa de um risco ou perigo;
Sinal de obrigação: sinal que obriga a um comportamento determinado;
Sinal de emergência ou de socorro: um sinal que proporciona indicações relativas às saídas de emergência, aos primeiros socorros ou a dispositivos de salvamento;
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Sinal indicativo: sinal que proporciona outras informações diferentes das previstas nos 4 sinais anteriores;
Sinal adicional: sinal que é utilizado conjuntamente com um dos 4 primeiros sinais e que dá informações complementares.
Relativamente aos sinais em painel, deve considerar-se:
A forma geométrica (circular, retangular, triangular, quadrangular);
A cor, à qual se atribui um significado determinado em relação à segurança e saúde no trabalho;
A cor de contraste, que em confronto com a da segurança, proporciona indicações suplementares;
O símbolo ou pictograma, que é a imagem que descreve uma situação ou obriga a um comportamento determinado referente à segurança. A sua apresentação deve ser o mais simples possível e devem ser omitidos os detalhes inúteis para a sua compreensão.
Seguidamente apresentamos os principais sinais de segurança utilizados, de acordo com a diretiva 92/58/CEE.
Forma
Significado
Apresentação
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a) Sinais de Proibição
Proibição de fumar
Proibição de fazer lume e de fumar
Passagem proibida a peões
Proibida a entrada a pessoas não autorizadas
Passagem proibida a veículos de movimento de cargas
Proibição de apagar Água não potável com água
Não tocar
Imagens n.ºs 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 13: Sinais de Proibição
b) Sinas de Aviso
Substâncias inflamáveis
Substâncias
Substâncias tóxicas
explosivas
Veículos de
Perigo de
movimentação de
eletrocussão
Perigos vários
Substâncias
Substâncias
corrosivas
radioativas
Raios laser
Substâncias comburentes
carga
Radiações não ionizantes
Forte campo magnético
Baixa temperatura
Tropeçamento
Queda com
Risco biológico
desnível
Substâncias nocivas ou irritantes
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c) Sinais de Obrigação
Proteção obrigatória dos
Proteção obrigatória da
Proteção obrigatória dos
Proteção obrigatória das
olhos
cabeça
ouvidos
vias respiratórias
Proteção obrigatória dos
Proteção obrigatória das
Proteção obrigatória do
Proteção obrigatória do
pés
mãos
corpo
rosto
Proteção obrigatória
Obrigações várias
contra quedas
(acompanhada eventualmente de uma placa
Passagem obrigatória para peões
adicional)
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d) Sinais de Salvamento ou de Emergência
Via / Saída de emergência
Direção a seguir (sinal de direção adicional às placas apresentadas a seguir)
Primeiros socorros
Maca
Duche de segurança Lavagem dos olhos
Telefone para salvamento e primeiros socorros
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e) Sinais Gestuais Gestos de Caráter Geral Significado
Ilustração
Descrição
INÍCIO Ambos os braços abertos horizontalmente, palmas das Atenção
mãos voltadas para a frente
Comando assumido STOP Interrupção Fim do movimento
Braço direito levantado, palma da mão direita para a frente
FIM Mãos juntas ao nível do peito das operações
Quadro n.º 8: Sinais Gestuais de Caráter Geral
Movimentos Verticais Significado
Subir
Descer
Distância Vertical
Descrição
Ilustração
Braço direito estendido para cima, com a palma da mão virada para a frente descrevendo um círculo lentamente
Braço direito estendido para baixo, com a palma da mão virada para dentro descrevendo um círculo lentamente
Mãos colocadas de modo a indicar a distância
Quadro n.º 9: Sinais Gestuais de Movimentos Verticais
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Movimentos Horizontais Significado
Ilustração
Descrição Ambos os braços dobrados, palmas das mãos voltadas para
Avançar
dentro; os antebraços fazem movimentos lentos em direção ao corpo Ambos os braços dobrados, palmas das mãos voltadas para
Recuar
fora; os antebraços fazem movimentos lentos afastando-se ao corpo
Para a direita
Braço direito estendido mais ou menos horizontalmente, com
relativamente ao
a palma da mão direita voltada para baixo, fazendo
sinaleiro
pequenos movimentos lentos na direção pretendida
Para a esquerda
Braço esquerdo estendido mais ou menos horizontalmente,
relativamente ao
com a palma da mão esquerda voltada para baixo, fazendo
sinaleiro
pequenos movimentos lentos na direção pretendida
Distância Horizontal Mãos colocadas de modo a indicar a distância
Quadro n.º 10: Sinais Gestuais de Movimentos Horizontais
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EM RESUMO… Nesta última parte vimos que a sinalização pode ter várias funções, donde se destaca a informação e orientação. A sinalização pode ter caráter permanente ou ocasional, devendo todos os trabalhadores estar familiarizados com a sua função e significado. Apresenta-se ainda um conjunto de sinais relativos a proibição, aviso, obrigação, salvamento ou emergência e ainda sinais gestuais.
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