MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO PLANOS DE EMERGÊNCIA MÓDULO III
COMO ELABORAR UM PLANO DE EMERGÊNCIA SESSÃO 2 www.nova-etapa.pt
Módulo III – Como elaborar um Plano de Emergência
ÍNDICE Módulo III – Como Elaborar um Plano de Emergência
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Sessão 2 1. Que tipo de Emergência posso ter? Situação de Emergência
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1.1. Metodologia Simplificada de Avaliação de Riscos
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1.2. Identificação e Tipificação de Emergência
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Módulo III – COMO ELABORAR UM PLANO DE EMERGÊNCIA – Sessão 2
1. QUE TIPO DE EMERGÊNCIA POSSO TER? SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Nesta sessão identificamos algumas emergências potenciais que poderão acontecer na empresa, com base na avaliação de riscos. Utilizam-se essencialmente a metodologia simplificada de avaliação de riscos e a metodologia para tipificação de emergências.
Descrição da empresa e da sua envolvente
Situações de emergência
Organização da emergência
Procedimentos de actuação
Estratégias de implementação
Estratégias de manutenção e melhoria
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Uma vez conhecida a empresa e a sua envolvente, determinam-se as situações previsíveis que podem originar cenários de emergência e, como consequência, produzir danos sobre as pessoas, instalações e meio envolvente. As situações mais comuns a considerar na maior parte das empresas são o incêndio e os acidentes laborais ou doenças súbitas graves. Não obstante, dependendo do processo implicado, algumas empresas podem ver-se também envolvidas noutros cenários como derrames de produtos perigosos, derrames incontrolados para um coletor, emissões de substâncias tóxicas para o meio ambiente, etc., cenários que necessitam igualmente de uma metodologia de atuação em caso de emergência.
As situações potenciais de emergência identificam-se com base numa avaliação dos riscos da actividade, tendo em consideração toda a informação recolhida na secção anterior. Esta avaliação de riscos, tem pouco ou nada a ver com a avaliação tradicional de riscos laborais, embora no fundo, ambas tenham como objectivo final, a protecção dos trabalhadores.
Na avaliação de riscos consideram-se também riscos que, sem potencialidade de provocar danos sobre os trabalhadores da própria empresa, podem-se produzir efeitos adversos sobre as pessoas situadas no exterior da empresa, sobre as instalações do processo ou sobre o meio ambiente. Para se fazer avaliação de riscos podemos recorrer a duas metodologias. A metodologia simplificada de avaliação de riscos e a metodologia para tipificação de emergências.
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1.1 – METODOLOGIA SIMPLIFICADA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS A complexidade de avaliação de riscos depende das características da atividade. A figura seguinte permite-nos compreender melhor esta realidade. Figura n.º 1 – Árvore de decisão sobre o agente que realiza a avaliação de riscos
Complexidade da avaliação
Recursos necessários
Riscos facilmente identificáveis. Consequências conhecidas e sem efeitos colaterais (actividade tipo: escritórios, centros comerciais, etc.)
Avaliação fácil
Recursos próprios
Incerteza sobre a identificação de riscos. Possibilidade de efeitos colaterais diversos (actividade tipo: fabrico de veículos, indústria de móveis, etc.)
Avaliação com dificuldades
Recursos próprios qualificados e/ou alheios experientes
Riscos com dificuldades de identificação. Efeitos colaterais adversos (actividade tipo: indústria química, centrais térmicas, refinarias, etc.)
Avaliação complicada
Recursos próprios e alheios experientes
Manual aplicável
Manual aplicável com ajuda
Manual não aplicável
Tipo de actividade
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Metodologia simplificada de avaliação de riscos Esta metodologia desenrola-se percorrendo várias etapas. A) Identificação de riscos Nesta etapa identificam-se os riscos que a empresa pode apresentar, tipificando-os numa série de acidentes cuja ocorrência é facilitada e que podem dar lugar a impactos adversos. Essencialmente, podemos ter as seguintes categorias de riscos: Riscos tecnológicos: Incêndios; Explosão; Quebra de vidros; Fugas de gases; Acidentes de operação; Acidentes com produtos perigosos; etc. Riscos naturais: Sismo; Inundação; Tempestades; Queda de raios; etc.
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Riscos sociais Ameaça de bomba; Sabotagem; Distúrbios sociais; Tomada de reféns; Intrusão / roubo; etc.
Designamos ainda as zonas de risco, ou seja, todas as zonas que, em função da análise efetuada, possam apresentar riscos específicos significativos para a operação.
Determinamos também os pontos perigosos, isto é, aqueles que apresentem riscos potenciais que por si só possam desencadear um sinistro. Podem estar referenciados na planta de emergência da instituição.
Os pontos nevrálgicos apresentam riscos associados e é imprescindível que se proceda à manutenção das condições de segurança.
Optamos pela Análise Preliminar de Riscos (Preliminary Hazard Analisys) para analisar riscos, por ser simples e facilmente adaptável às características da maior parte das organizações.
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Quadro n.º 8 – Relação não exaustiva de riscos suscetíveis de criar situações de emergência PRÓPRIOS DA ATIVIDADE
AMBIENTE NATURAL
AMBIENTE TECNOLÓGICO
AMBIENTE SOCIAL
Incêndio
Acidente de trânsito e transporte exterior
Inundações
Greve
Explosão
Falhas de obras, de construção e infraestrutura (demolições, deslizamentos, aluimentos)
Deslizamentos e deslocamentos
Sabotagens
Fuga e/ou derrame por rutura de equipamentos, tubagens ou depósitos, das instalações de armazenamento e abastecimento
Indústrias anexas perigosas
Vendavais
Intrusão Assalto Roubo
Fuga e/ou derrame por falha das instalações de processo
Queda de neve e granizo
Fugas e derrames devido à falha nos transportes internos
Raios
Falha nos equipamentos de depuração e controlo da contaminação
Incêndios florestais
Desconfinamento de uma instalação radioativa (fontes encapsuladas ou equipamento de raio X) Armazenamento inadequado de resíduos perigosos Falha do operador da produção Efeito dominó
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Atentados
Incêndios provocados
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No quadro anterior, podemos verificar que em primeiro lugar são identificados os riscos associados a cada atividade da empresa suscetíveis de provocar um impacto adverso, indicando: O tipo de risco; A sua descrição, com foco na análise da sua origem ou na sua causa; Os impactos adversos originados da situação acidental.
Caso a organização, pela sua complexidade, necessitar de uma análise de riscos mais sistemática, podem utilizar-se métodos tais como a HAZOP, AMFEC, Árvore de falhas (AF), etc. Claro que essas análises requerem recursos próprios ou externos qualificados.
B) Qualificação do risco A qualificação do nível de risco envolve todos os cenários de risco identificados na etapa anterior, assim procede-se: Primeiro: À determinação do alcance ou consequências do impacto adverso que podem causar as situações acidentais analisadas (C).
Segundo: À determinação da probabilidade de ocorrência do impacto (P).
Terceiro: À estimação do nível de risco potencial em função do produto P x C.
Para cada uma das situações identificadas, a qualificação do nível de risco será realizada com base numa metodologia binária P x C (produto da Probabilidade pela Consequência).
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O método de qualificação do risco, por conseguinte, irá fazer intervir duas variáveis: A.
As CONSEQUÊNCIAS acidentais ou gravidade do dano, isto é o impacto produzido.
B.
A PROBABILIDADE de ocorrência de dano quando se produz a situação acidental e não a probabilidade de ocorrência de acidente. NÍVEL DE RISCO = PROBABILIDADE X CONSEQUÊNCIAS
O método combina três valores para cada uma das variáveis e obtém cinco níveis de risco: trivial, tolerável, moderado, importante e intolerável.
Quadro n.º 9 – Documento para a avaliação de risco (por preencher) Edição: Revisão: Data:
AVALIAÇÃO DE RISCOS
DATA DE AVALIAÇÃO:
ÁREA / DEPARTAMENTO / INSTALAÇÃO:
EQUIPA AVALIADORA: Identificação do Perigo N.º
Perigo
Descrição (origem / Causa)
Qualificação do Risco Consequências
P
C
Nível de Risco
Valorização do Risco Nível de Ação
Medidas Preventivas e ou Corretivas
A probabilidade pode assumir três qualificações: baixa, média ou alta. Seguidamente resumimos as respetivas características. 10 www.nova-etapa.pt
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Quadro n.º 10 – Qualificação da probabilidade PROBABILIDADE Baixa
CONCEITO O impacto negativo irá ocorrer raras vezes.
Média
O impacto irá ocorrer em algumas ocasiões.
Alta
O impacto irá ocorrer sempre ou quase sempre.
Para determinar a probabilidade é necessário ter em conta os seguintes aspetos:
As m edidas de controlo im plem entadas e a sua adequação. Os requisitos legais a serem cum pridos pelas instalações. Os códigos de boas práticas desenvolvidos para m edidasespecíficasdecontrolo. A frequência com que a situação perigosa pode ocorrernasinstalações.
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As consequências previsíveis (Impactos Adversos) podem classificar-se da seguinte forma: Quadro n.º 11 – Tipologias dos impactos IMPACTO SOBRE A SEGURANÇA E SAÚDE Acidentes ou doenças leves. Acidentes ou doenças graves. Acidentes ou doenças muito graves ou mortais. IMPACTO NO MEIO AMBIENTE Contaminação atmosférica: Emissões para a atmosfera de substâncias em concentrações superiores aos limites de emissões legislados. Contaminação da água: Derrames em zonas de águas superficiais (rios, lagos, barragens, mar) ou águas subterrâneas, de substâncias em concentrações ou volumes superiores aos limites legislados. Contaminação do solo: Introdução, por deposição ou injeção, de substâncias em concentrações superiores aos limites legislados. Danos sobre os habitats e ecossistemas. Danos na paisagem. Macroimpactos: Chuvas ácidas, diminuição da camada de ozono, efeito de estufa, perda da biodiversidade. IMPACTO SOBRE OS BENS MATERIAIS Danos nas instalações. Perdas de produção. Perdas de produtos. Perdas de mercado. etc.
As consequências acidentais também podem ser qualificadas: Ligeiramente danosas, danosas e extremamente danosas.
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Quadro n.º 12 – Qualificação das consequências CONSEQUÊNCIAS
CONCEITO Danos superficiais (cortes e feridas pequenas, irritações dos olhos devido ao pó), situações incómodas e irritações (dor de cabeça, falta de conforto).
Ligeiramente danosa
O impacto ambiental limita-se a um envolvimento reduzido das instalações industriais. Não existem danos ambientais no exterior da instalação industrial. O custo de reparação do dano sobre os bens, incluídas as sanções possíveis, é inferior a 30.000 Euros. Lacerações, queimaduras, entorses importantes, fraturas menores, surdez, dermatites, asma, transtornos músculo-esqueléticos, enfermidade que conduza a uma incapacidade menor.
Danoso
O impacto ambiental afeta uma grande parte das instalações, ou pode ultrapassar o seu perímetro com danos leves sobre o meio ambiente em zonas limitadas. O custo de reparação dos danos ambientais, incluídas as sanções possíveis, pode alcançar os 300.000 Euros. Amputações, fraturas maiores, intoxicações, lesões múltiplas, lesões fatais, carcinomas e doenças crónicas que encurtem drasticamente a vida.
Extremamente danoso
O impacto ambiental ultrapassa o perímetro das instalações e podem produzir-se danos graves, inclusive em zonas extensas no exterior da instalação industrial. Acidente de grande dimensão. O custo de reparação do dano no meio ambiente, incluindo as sanções possíveis, é superior a 300.000 Euros.
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Para determinar as consequências é necessário ter em conta os aspetos seguintes:
A extensão que pode alcançar o impacto adverso, isto é, o número de pessoas e a amplitude da zona afectada. A perigosidade e toxicidade das substâncias envolvidas no acidente. A possibilidade de controlo sobre o impacto adverso. Os potenciais custos de reparação, incluindo as multas e sanções.
De seguida aplica-se a matriz de avaliação de riscos para qualificar os riscos em função da probabilidade de ocorrência e das consequências.
Figura n.º 2 – Matriz de avaliação de riscos
CONSEQUÊNCIAS
Ligeiramente danosas P R O B A B I L I D A D E
Baixa
Média
Alta
Risco Trivial (Nível 1)
Danosas
Risco Tolerável Risco Moderado (Nível 2) (Nível 3)
Risco Tolerável Risco Moderado (Nível 2) (Nível 3)
Risco Moderado (Nível 3)
Extremamente Danosas
Risco Importante (Nível 4)
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Risco Importante (Nível 4)
Risco Intolerável (Nível 5)
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C) Avaliação do risco Os riscos qualificados na etapa anterior são agora comparados com os níveis de riscos para decidirmos sobre a necessidade ou não do seu controlo e sobre a urgência das ações a tomar. Quadro n.º 13 – Avaliação do risco e nível de ação NÍVEL DE RISCO Trivial
AVALIAÇÃO E NÍVEL DE AÇÃO Não requer ação específica. Não é necessário melhorar o controlo do risco. Contudo, devem ser consideradas soluções mais rentáveis ou melhorias que não pressuponham
Tolerável
uma carga económica considerável. São necessárias auditorias periódicas para assegurar que se mantém a eficácia das mediadas de controlo. Devem fazer-se esforços para reduzir o risco, determinando os investimentos urgentes. As medidas para reduzir o risco devem implementar-se num determinado período.
Moderado
Quando o risco moderado é associado a consequências extremamente danosas, será necessária uma ação posterior, para estabelecer com maior precisão, a probabilidade de dano como suporte para determinar a necessidade de melhoria das medidas de controlo. A tarefa não deve ser iniciada até que se tenha reduzido o risco. Podem ser necessários recursos consideráveis para o risco ser controlado.
Importante
Quando o risco corresponde a um trabalho que se está a realizar, deve mitigar-se o problema num tempo inferior àquele dispendido nos riscos moderados. Não se deve começar nem continuar uma tarefa até que se reduza o risco. Se
Intolerável
não é possível reduzir o risco, mesmo com recursos ilimitados, deve proibir-se o trabalho.
Orientações sobre a gestão do risco e a planificação para a sua eliminação ou redução
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Seguindo o processo até aqui descrito e que esquematizamos, a empresa pode já identificar e avaliar os seus riscos. Esquema n.º 5 – Gestão de risco na empresa
Determinação da complexidade da avaliação do risco
Avaliação de riscos geradores de emergência
Riscos Evitáveis
Plano de acção para eliminar riscos evitáveis
Riscos Não Evitáveis
Plano de acção para reduzir riscos não evitáveis
Controlo e seguimento do plano
NÃO Plano de acções de melhoria
Nível de risco igual ou superior a MODERADO?
SIM
Definição de cenários de emergência
A partir daqui, a empresa pode assumir esses riscos e logo os cenários de emergência potenciais que a partir deles podem advir, planificar medidas de eliminação, suprimindo as causas dos riscos, isto é, os perigos, ou reduzindo os riscos através da redução do seu nível. 16 www.nova-etapa.pt
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A adoção de medidas pode reduzir o número e/ou gravidade dos cenários potenciais identificados, o que não significa necessariamente que em todos os casos a sua implementação seja fácil, ou realizável a curto prazo. A gestão de risco da empresa pode seguir vários critérios de orientação, como os que passamos a descrever. Quadro n.º 14 – Critérios de orientação para a gestão do risco Tipo de Risco (Nível igual ou superior a moderado)
Característica
Ação de orientação
A curto prazo e a um custo praticável
Evitável A médio prazo e a longo prazo
Reduzível a curto prazo e a um custo praticável
Não Evitável
Reduzível a médio e a longo prazo
Adoção de ações corretivas. Atualização de Avaliação de Riscos. Planificação de objetivos e metas. Enquanto não se elimina, deverá incluir-se como cenário acidental no Plano de Emergência. Uma vez eliminado, deverá reverse o Plano de Emergência, tal como atualizar a Avaliação de Riscos. Adoção de ações corretoras. Atualização da Avaliação de riscos. Planificação de objetivos e metas. Enquanto não se reduz deverá incluir-se como cenário acidental no Plano de Emergência. Uma vez reduzido e em função do novo nível de risco alcançado, deverá rever-se o Plano de Emergência, tal como atualizar a Avaliação de riscos. Vigilância tecnológica para a sua possível eliminação no futuro. Cenário acidental no Plano de Emergência. Vigilância tecnológica para a sua possível redução ou eliminação no futuro.
Não reduzível
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Como medidas de eliminação ou redução podem escolher-se várias opções:
Prevenção intrínseca, ou seja, prevenção de riscos na origem; Protecção, tanto activa como passiva; Informação e sinalização; Formação; Organização; Outras medidas de controlo de risco.
1.2 – IDENTIFICAÇÃO E TIPIFICAÇÃO DE EMERGÊNCIAS Os riscos a considerar para a definição dos cenários de emergência serão os avaliados com um nível de risco igual ou superior a MODERADO, além dos de qualificação indeterminada como, por exemplo, o risco súbito de danos na saúde de uma pessoa, que dificilmente podem ser avaliados na prática. Para identificar e inventariar as potenciais situações de emergência e a informação a consignar propomos:
Quadro n.º 15 – Situações de emergência (modelo por preencher) Cenário
Localização
Nível de Risco
Consequências Previsíveis
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Observações
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Quadro n.º 16 – Exemplo de definição e tipificação de situações de emergência
CENÁRIO
INCÊNDIO NUM TRANSFORMADOR
LOCALIZAÇÃO
Centro de transformação
NÍVEL CONSEQUÊNCIAS DE OBSERVAÇÕES PREVISÍVEIS RISCO
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Quebra de tensão em toda a empresa Danos materiais Contaminação atmosférica Risco higiénico para os trabalhadores
Transformador refrigerado por PCB (Piraleno)
Cenário: Situação de emergência que pode derivar de um risco avaliado como sendo de nível três ou superior.
Por exemplo: um incêndio num transformador, num armazém de produtos inflamáveis ou nos arquivos gerais, um derrame de ácido clorídrico proveniente de umas cubas decapadas, uma fuga de ácido fluorídrico de um depósito de armazenamento, uma inundação devido a chuvas torrenciais, uma sabotagem ou ação terrorista.
Localização: Assinalar onde se situa o cenário.
Por exemplo: no centro de transformação, nos escritórios gerais, no armazém, etc. 19 www.nova-etapa.pt
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Convém especificar e individualizar os cenários ou situações de emergência, sempre que, devido às características dos locais onde ocorrem, as instalações envolvidas, etc., sejam necessárias atuações específicas no desenvolvimento do procedimento em caso de emergência. Nível de Risco: Determinar o nível de risco avaliado de acordo com a avaliação seguida.
Consequências previsíveis: Para indicar os danos previsíveis nas pessoas (trabalhadores e, se for o caso, pessoal externo às instalações), nas instalações e no meio ambiente.
Observações: Campo destinado a realizar as anotações que se considerem oportunas.
PROPOSTA DE ATIVIDADE Considerando o exemplo dado no quadro nº16 proceda à definição e tipificação de situações de emergência. Procure exemplos resultantes da sua experiência ou outros, se possível, reais.
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