ÍNDICE Objetivos Pedagógicos
3
Conteúdos Programáticos
3
Introdução
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1. Linhas Orientadoras da Planificação de uma Sessão de Formação
5
2. Síntese
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Anexo
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OBJETIVOS PEDAGÓGICOS No final desta unidade deverá ser capaz de:
Planificar sessões de ensino-aprendizagem;
Identificar os princípios orientadores para a conceção e elaboração de planos de unidades de formação;
Elaborar um plano de sessão na sua área de atividade;
Preparar recursos pedagógicos/didáticos de suporte à sessão de formação.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Linhas Orientadoras da Planificação de uma Sessão de Formação;
Planeamento da Sessão - Preparação da Sessão; - Preparação do Grupo;
Desenvolvimento da Sessão - Como se Atua numa Sessão Bem Dirigida; - O Papel e as Técnicas do Animador.
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INTRODUÇÃO O plano de sessão serve de suporte ao formador, para organizar e desenvolver a sua formação. A elaboração do Plano de Sessão é importante porque:
Inspira confiança ao formador; Indica a lista dos auxiliares pedagógicos a utilizar; Permite uma apresentação ordenada; Serve de “cábula” ao formador; Permite dar coerência à sessão;
Auxilia na avaliação da estratégia escolhida quanto aos métodos e técnicas;
Permite o regresso à linha estabelecida quando há desvios.
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1. LINHAS ORIENTADORAS DA PLANIFICAÇÃO DE UMA SESSÃO DE FORMAÇÃO Quando se organiza uma sessão de formação é importante ter em conta cinco fases:
1 - Planeamento da Sessão 2 - Preparação da Sessão 3 - Preparação do Grupo 4 - Desenvolvimento 5 - Conclusão
PLANEAMENTO DA SESSÃO Na
fase
do
planeamento
devem
ser
considerados os aspetos logísticos: sala/local onde vai decorrer a formação, cadeiras, mesas, quadro, “flipchart /Cavalete”, projetor de vídeo, televisão, vídeo, etc. Deve também ser considerada a população alvo a que se destina a formação, de forma a adequar, na fase de preparação da sessão, os conteúdos, a linguagem a ser utilizada e os pré-requisitos.
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Pré-requisito é o conhecimento requerido pela
nova
aprendizagem
que
se
vai
realizar. Ele é diferente da aprendizagem anterior, porque o participante pode ter adquirido muitas aprendizagens, mas só algumas são pré-requisitos.
Exemplificando: Vamos imaginar que pretende ensinar a fazer janelas de alumínio. Para isso é necessário que, à partida, o participante possua conhecimentos prévios de como fazer medições, utilizar instrumentos de corte e soldar.
PREPARAÇÃO DA SESSÃO Na preparação da sessão, é altura de se elaborar o plano de sessão e nele deverão estar definidos: Objetivos a atingir; Destinatários (população alvo); Duração da sessão; Ordem e a estruturação dos assuntos; Métodos e técnicas a desenvolver; Meios didáticos que vão ser utilizados; Aspetos a ressaltar; Sistema de avaliação a aplicar.
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Uma boa preparação da sessão dá-nos segurança, maior concentração sobre o modo como se vai falar, e permite-nos dominar o receio, impressionar os grupos, sentir maior prazer em fazer a exposição, convencer e fazer agir.
Na preparação, deverá: Decidir o que vai constar na exposição; Recolher o máximo de elementos possível; Elaborar uma síntese das ideias a reter.
PREPARAÇÃO DO GRUPO Na preparação do grupo deverá ter em atenção o modo como vai interessar os participantes para o tema que irá ser tratado.
A preparação do grupo deve iniciar-se logo na abertura da sessão. No caso de se tratar de pessoas que não se conhecem, deve proceder primeiro à sua apresentação e fomentar a apresentação de cada elemento. É também o momento de dar conhecimento ao grupo do que vai ser a formação, devendo ainda fazer com que cada participante fale da sua experiência e interesse sobre o assunto. 7|Página www.nova-etapa.pt
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O formador define então os objetivos da formação e clarifica o modo como pretende conduzir a sessão. Apresenta a seguir o tema que vai abordar, põe à disposição do grupo a informação que preparou e resume o objetivo da formação. Esta introdução deve ser curta. Deve adaptar-se aos participantes, ter o cuidado de tratar uma fase de cada vez, fazer descobrir, salientar os pontos-chave, evitar o uso de expressões como: “aula”, “professor”, “aluno” ou outras que façam lembrar um retorno à escola. Deverá estimular o trabalho do grupo e evitar o isolamento de um participante (colocando-lhe perguntas a que ele possa responder). Evitar também que um indivíduo seja o centro da discussão. Além disso, deverá ainda ser capaz de ultrapassar os vários momentos difíceis.
DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO No desenvolvimento da sessão deverá preocupar-se com o modo como expõe os conteúdos, não descurando: o tom de voz, os gestos, as atitudes corporais, a expressão do rosto, a citação dos nomes dos participantes, as imagens, os exemplos, o sentido de humor e o uso de analogias. Deverá ainda ter em atenção o modo como faz participar o grupo e o modo como utiliza os suportes audiovisuais para explicar, mostrar e ilustrar. Na condução da discussão do grupo deve utilizar métodos ativos, pelo que deverá dar particular atenção ao modo como dirige, anima e desenvolve a discussão. Isso implica aproveitar as diferentes opiniões dos participantes, mas sem perder de vista os objetivos fixados, pois, caso contrário, a formação pode não passar de uma troca anárquica de palavras sem interesse. Ter presente que toda a exposição tem:
Começo
Desenvolvimento
Fim
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Considerar o A B C de uma boa exposição:
Ajustada
Breve
Clara
Nesta fase o animador é o responsável:
COMO SE ATUA NUMA SESSÃO BEM DIRIGIDA A sessão bem dirigida baseia-se na participação ativa dos seus membros e não
numa
animador,
exibição
para
além
pessoal. de
ser
O um
especialista nos assuntos a debater, deverá também ser uma pessoa hábil e capaz de dirigir com acerto.
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Se for capaz de atuar com imparcialidade numa sessão onde estejam pessoas com diferentes opiniões, e a conseguir manter em ambiente cordial sem perder de vista o assunto e os objetivos a atingir, será, sem dúvida, um bom dinamizador. Durante a sessão, o formador deve procurar:
Assumir diversos papéis: Organizar, orientar, dirigir, informar, interpretar, reformular, animar, estimular, referir, julgar, moderar e conciliar sempre que necessário. Deve fazê-lo sem que os participantes o sintam, o que implica ser: Uma pessoa que pensa com clareza e rapidez; Capaz de se exprimir com facilidade; Imparcial; Analítico; Não influenciável; Uma pessoa com sentido de humor; Possuidor de autodomínio; Paciente e com tato para tratar as pessoas.
O PAPEL E AS TÉCNICAS DO ANIMADOR A primeira preocupação do animador consiste na: Reformulação - das opiniões individuais (dá importância a quem as emite e obriga os outros a ouvi-las, e estimula as interações); Síntese - é de importância fundamental e pode ser feita: - por fase; - de forma parcial em cada ponto do plano; - no final.
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Além disso o animador tem de ter em conta um conjunto de procedimentos: A pergunta teste Para definir uma palavra/conceito que os participantes utilizam com conotações diferentes. Também é usada para definir uma palavra desconhecida que um participante empregou. Apelo direto à participação Para fazer falar um participante que durante muito tempo permaneça silencioso, ou um participante que por mímica manifeste o seu desejo de intervir. A pergunta eco Pergunta feita por um participante ao animador e devolvida sob a mesma forma, pedindo-lhe que dê a sua própria resposta. A pergunta revezamento Repete a pergunta feita, mas a outro participante. A pergunta espelho Repete a pergunta feita, mas ao conjunto do grupo. O relançamento Repetição de uma pergunta feita anteriormente e a que o grupo não respondeu. Podem aparecer situações que requerem a sua orientação, e se ela se converte em domínio ou imposição, acaba por ter um efeito prejudicial. Em vez de uma afirmação direta, pode muitas vezes obter o mesmo resultado por via indireta, expondo as suas ideias sob a forma de perguntas, tornando assim mais agradável a sua ação.
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CONCLUSÃO DA SESSÃO A conclusão da sessão é um momento de extrema importância. Ela deve prender a atenção, pelo que lhe devem ser dispensados cuidados especiais. Uma sessão para resultar eficazmente necessita de um bom final. Não é de bom-tom chegar ao fim da intervenção e dizer simplesmente “terminei”. Ao fazer a conclusão, o formador deve ter a habilidade para fazer com que tudo o que a precede se mova para que os participantes fiquem a refletir. Assim, a conclusão deve:
Ser breve;
Salientar as fases importantes e reforçar os pontos-chave;
Fazer os participantes falar sobre a sessão;
Resumir a sessão. O
final
deve
ser
o
ponto
estratégico da exposição. As palavras finais são, sem dúvida, as que se recordam por mais tempo,
devendo
incitar
os
presentes à ação. Se a alguém lhe passar pela cabeça
terminar
sem
esse
incitamento, que recorde este provérbio chinês: "Estender-se longamente sem chegar a uma conclusão, é o mesmo que subir a uma árvore para apanhar um peixe." Assim deverão ser salientadas, de modo sucinto, as fases importantes. Deverá obter-se feedback, para verificar se o grupo consegue resolver os problemas que lhe são colocados.
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E, porque as palavras finais são as que se recordam por mais tempo, deverá ser feito um breve resumo do que foi dito, destacando-se os pontos essenciais.
Deixamo-lo agora com um filme sobre o Planeamento:
2. SÍNTESE “Se não sabemos para onde vamos nunca podemos saber se se chegou lá.”
O plano de sessão é um auxiliar fundamental para os profissionais da formação, uma vez que resume e condensa o que se pretende atingir e desenvolver durante a sessão. Sem ele, há probabilidade de esquecimentos, confusões ou má gestão do tempo. Ele funciona como uma bússola e mapa de orientação, que permite reformulações sempre que o grupo apresente ritmos ou estilos de aprendizagem diferentes daqueles que antecipadamente se previram, sem deixar de ser coerente com os objetivos traçados.
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ANEXO Disponibilizamos-lhe de seguida um exemplo de plano de sessão.
Exemplo de Esquema de um Plano de Sessão 1 – IDENTIFICAÇÃO DA AÇÃO Tema: _____________________________________________________________ Destinatários: _______________________________________________________ Tempo Previsto: _____________________________________________________ 2 – OBJETIVOS GERAIS 3 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4 – PRÉ-REQUISITOS 5 – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS A UTILIZAR
ASPETOS A CONSIDERAR Material/ Conteúdos
Metodologia
Avaliação
Tempo
Equipamento
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