MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO - PLANOS DE EMERGÊNCIA MÓDULO III
COMO ELABORAR UM PLANO DE EMERGÊNCIA SESSÃO 3 www.nova-etapa.pt
Módulo III – Como elaborar um Plano de Emergência – Sessão 3
ÍNDICE Módulo III – Como Elaborar um Plano de Emergência
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Sessão 3 1. De que forma me organizo? Organização da Emergência
3
2. Que atuações terei que realizar? Procedimentos de atuação
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Módulo III – COMO ELABORAR UM PLANO DE EMERGÊNCIA – Sessão 3
1. DE QUE FORMA ME ORGANIZO? ORGANIZAÇÃO DA EMERGÊNCIA Nesta sessão iremos explicar os esquemas organizativos e funcionais do Plano de Emergência e determinar os recursos necessários, assim como explicar os procedimentos de atuação em caso de Emergência.
Descrição da empresa e da sua envolvente
Situações de emergência
Organização da emergência
Procedimentos de actuação
Estratégias de implementação
Estratégias de manutenção e melhoria
Um dos aspetos básicos da gestão da emergência, também considerado o mais importante, é a sua organização. 3 www.nova-etapa.pt
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A empresa deve desenvolver uma estratégia para atuar em situações de emergência, de acordo com os procedimentos estabelecidos no próprio Plano de Emergência. O esquema de organização funcional pretende refletir os níveis de atuação necessários no caso de um cenário potencialmente danoso. O esquema mais complexo que pode acontecer numa organização de emergência tem a arquitetura que demonstramos.
Esquema n.º 6 – Esquema geral de uma organização para atuar em situações de emergência – Organigrama de Emergência CEDelegado de DS Chefe da Segurança CC Centro de Controlo
EPI Equipa de Primeira Intervenção
ESI Equipa de Segunda Intervenção
Emergência
CI Chefe da Intervenção
EAE Equipa de Alarme e Evacuação
EPS Equipa de Primeiros Socorros
EA Equipa de Apoio
Os atores, ou as funções principais numa situação de emergência são: Delegado de Segurança (DS): Responsável máximo da emergência e coordenador geral de todas as atividades. É geralmente o chefe da fábrica ou instalações. Mais especificamente tem as seguintes responsabilidades: 1) Manter o Plano de Emergência atualizado; 2) Rever o Plano de Emergência e realizar os simulacros de evacuação; 4 www.nova-etapa.pt
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3) Comandar a ativação de alarmes de emergência; 4) Assegurar a existência de equipamentos e esquemas atualizados; 5) Avaliar a situação de emergência e decidir se é necessário efetuar a evacuação das instalações; 6) Acionar o Plano de Emergência local sempre que necessário, avisando o chefe de intervenção; 7) Notificar as autoridades locais sobre uma situação de emergência, ordenando ao responsável pelo alerta que o faça; 8) Tomar todas as decisões essenciais à segurança de todos os intervenientes sempre que necessário; 9) Implementar procedimentos para o regresso de todas as pessoas evacuadas; 10) Manter um registo de todos os acontecimentos que ocorram, decisões tomadas, e todas as informações pertinentes que facilitem a intervenção de Órgãos Públicos Locais, como o Corpo de Bombeiros; 11) Avaliar os resultados dos exercícios de treino prático, realizados em situações de emergência simulada e real. Chefe de Intervenção (CI): Pessoa que seguindo as instruções do Delegado de Segurança dirige as operações de intervenção “in loco”. É geralmente o Coordenador de Segurança da empresa. 1) Coordenar todas as medidas acionadas em caso de emergência; 2) Cortar as fontes de energia (gás e eletricidade), assim como o abastecimento de água, sempre que necessário ou delegar essa responsabilidade; 3) Controlar o movimento das pessoas e veículos no local e manter livres as vias de acesso para veículos e pessoal de emergência; 4) Comandar ou dar assistência ao combate a incêndios, se necessário; 5) Assumir as responsabilidades do Chefe de Emergência se este se encontrar ausente; 6) Notificar o pessoal com responsabilidade no plano de emergência e evacuação.
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Centro de Controlo (CC): Pessoa ou grupo de pessoas que centralizam os canais de comunicação e de informação, relacionados com a situação de emergência.
Equipas de Primeira Intervenção (EPI): Pessoa ou grupo de pessoas que intervêm em primeira instância em situação de emergência, a fim de eliminar ou impedir a sua ampliação.
Equipas de Segunda Intervenção (ESI): Pessoa ou grupo de pessoas da empresa, especialmente treinadas, ou então recursos externos (bombeiros por exemplo) que atuam quando as equipas de primeira intervenção (EPI) não conseguem controlar com os seus próprios recursos a situação de emergência.
Equipas de Alarme e Evacuação (EAE): Pessoa ou grupo de pessoas encarregadas de dirigir e controlar a evacuação das pessoas, de forma organizada, num setor em concreto da empresa.
Equipa de primeiro socorro (EPS): Pessoa ou grupo de pessoas encarregadas de prestar os primeiros auxílios às pessoas acidentadas.
Equipa de apoio (EA): Pessoa ou grupo de pessoas encarregadas em prestar apoio especializado às diferentes equipas implicadas na emergência (por exemplo, mantimentos, meios técnicos, etc.).
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Figura n.º 3 – Funções atribuídas aos diferentes atores em situações de emergência Organograma funcional
Funções a garantir
Chefe de Delegado Emergência Segurança
É a pessoa com a máxima responsabilidade na Emergência,
Chefe Chefe de de Intervenção Intervenção
Dirige as operações de intervenção na Emergência e aplica as ordens dadas pelo Chefe de Emergência.
Centro Centro de de Controlo Controlo
Pessoa onde se centraliza toda a informação durante a Emergência. Encarrega-se de avisar as equipas externas.
E. de de Primeira Primeira E. Intervenção Intervenção
Pessoa ou pessoas que se encarregam de intervir de forma imediata na emergência com a finalidade de eliminá-la ou evitar a sua extensão.
E. de Segunda Segunda E. de Intervenção Intervenção
Pessoas internas ou externas à empresa especializadas ou especialmente treinadas na resolução de emergências concretas. Actuam quando as Equipas de Primeira Intervenção não conseguem controlar e eliminar a causa da emergência.
E. Alarme ee E. de de Alarme Evacuação Evacuação
Pessoas encarregadas de dirigir e supervisionar a evacuação total e ordenada do sector que lhes tenha sido atribuído.
E. E. de de Primeiros Primeiros Socorros Socorros
Pessoas encarregadas de prestar ajuda imediata a pessoas lesionadas por causa da emergência.
deApoio Apoio E.E.de
podendo actuar como seu coordenador.
Pessoas encarregadas de prestar ajuda especializada às diferentes equipas.
Dependendo do tamanho e complexidade da empresa e dos cenários de emergência previsíveis, podem desenrolar-se diversos esquemas organizativos. É óbvio que uma pequena siderurgia, um supermercado ou uma empresa química dimensionarão a sua estrutura organizativa de diferentes formas.
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Além disso, nas pequenas organizações, uma mesma pessoa poderá ter funções e responsabilidades correspondentes a diferentes escalões organizativos da emergência. Isto significa que o esquema organizativo pode ser drasticamente simplificado nas pequenas empresas, com a existência de um Chefe de Emergência e de uma equipa de intervenção composta pelos próprios operários da empresa, que foram formados previamente de acordo com o seu papel na emergência. De
seguida
apresentam-se
diversas
soluções
organizativas
em
função
da
complexidade da empresa e dos riscos implicados. Figura n.º 4 – Organigrama de emergência adaptado às tipologias de organizações empresariais (1)
Tipo de Organização da Empresa
Tipo de Organização de Emergência Delegado Segurança e Chefe de Intervenção
Responsável pela Atividade
Operário nº1
Operário nº2
Operário nº
Equipa de Intervenção Equipa de primeira intervenção, Equipa de alarme e evacuação e Equipa de Primeiros socorros
Responsável pela Atividade
Delegado de Segurança
Chefia Intermédia
Operário nº1
Operário nº2
Ajuda Externa
Chefe de Intervenção Operário nºx
Ajuda Externa
Equipa de Intervenção Equipa de primeira intervenção, Equipa de alarme e evacuação e Equipa de Primeiros socorros
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Figura n.º 5 – Organigrama de emergência adaptado às tipologias de organizações empresariais (2)
Tipo de Organização de Empresa
Tipo de Organização de Emergência Delegado de Segurança
Responsável pela Atividade
Chefe de Intervenção
Departamentos
Equipa(s) de Alarme e Evacuação
Chefia Intermédia
Operário nº1
Operário nº2
Ajuda Externa
Equipa(s) de Primeira Intervenção
Operário nºx
Equipa(s) de Primeiros Socorros
Operários (Colaboram nas equipas criadas em função da necessidade)
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Figura n.º 6 – Organigrama de emergência adaptado às tipologias de organizações empresariais (3)
Tipo de Organização de Empresa
Tipo de Organização de Emergência
Responsável pela Atividade
Delegado de Segurança
Staff da Segurança
Chefe de Intervenção Departamentos (inclui Serviços Médicos
Ajuda Externa
Equipa(s) de Alarme e Evacuação
Equipa(s) de Segunda Intervenção
Equipa(s) de Apoio
Equipa(s) de Primeiros Socorros
Chefia Intermédia
Operário nº1
Operário nº2
Operário nºx
Equipa(s) de Primeira Intervenção Operários (Colaboram nas equipas criadas em função da necessidade)
Na sequência do que já foi apresentado podemos concluir que as atividades a desenvolver numa organização da emergência serão: Primeiro - Desenhar a organização de emergência em função dos cenários de emergências previsíveis e dos recursos disponíveis.
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Quando determinar a organização, é necessário ter em conta, o ritmo de trabalho da empresa (Turnos) e o calendário laboral (Dias festivos e férias). Neste sentido, pode ser necessário modificar o organigrama inicial para abranger estas situações com eficácia.
Segundo - Definir a pessoa ou pessoas na empresa que integram os diferentes escalões organizativos (Delegado de Segurança, Chefe da Intervenção, etc.).
Terceiro - Atribuir funções e responsabilidades a cada um dos escalões organizativos (Quem faz o quê, quando e como).
Na atribuição de funções temos que considerar algumas premissas relativamente ao perfil requerido para cada função. O quadro seguinte descreve o perfil necessário consoante as funções a desempenhar na atuação no caso de uma emergência.
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Quadro n.º 17 – Critérios de orientação para a definição do perfil necessário de cada necessidade funcional
Função
Características
Formação
Direção da emergência
Capacidade de autocontrolo; Capacidade de liderança; Capacidade de coordenação de equipas.
Direção na intervenção
Capacidade de autocontrolo; Capacidade de liderança; Capacidade de coordenação de equipas.
Equipa de primeira intervenção
Equipas de segunda intervenção
Equipas de primeiros socorros
Equipa de evacuação
Equipa de apoio
Capacidade de autocontrolo; Capacidade de manuseamento dos meios de primeira intervenção para abordar uma emergência. Capacidade de autocontrolo; Capacidade de manuseamento de meios simples e complexos para abordar uma emergência. Capacidade de autocontrolo; Capacidade de manusear pessoas lesionadas e capacidade de avaliação do dano e necessidade de dedução. Capacidade de autocontrolo; Capacidade de liderança; Capacidade organizativa. Capacidade de autocontrolo.
Conhecimento exaustivo dos meios e procedimentos de abordagem às diferentes emergências potenciais. Conhecimento exaustivo dos locais a seu cargo assim como dos processos e das pessoas. Conhecimento exaustivo dos meios e procedimentos de abordagem às diferentes emergências potenciais. Conhecimento exaustivo dos locais a seu cargo, assim como os processos e as pessoas.
Experiência Aconselhase que tenha experiência em simulacros. Aconselhase que tenha experiência em simulacros.
Formação teórico-prática no manuseamento de meios simples para atacar uma emergência.
Treinos periódicos na utilização de meios de abordagem a emergências.
Formação teórico-prática no manuseamento de meios simples e complexos para atacar uma emergência.
Treinos periódicos na utilização de meios de abordagem a emergências.
Formação teórico-prática em primeiros socorros.
Treino periódico em primeiros socorros.
Conhecimento exaustivo da localização, das vias de evacuação e do número e características especiais das pessoas que terá de dirigir na evacuação. Especialização.
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Simulacros periódicos.
Simulacros.
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As funções e responsabilidades podem ser esquematizadas como exemplifica o quadro seguinte: Quadro n.º 18 – Organização da Emergência: Funções e Responsabilidades (por preencher) Agente de intervenção
Deteção
Confirmação da ativação do Plano
Declaração do tipo de emergência
Comunicação da emergência
Delegado Segurança
Intervenção
Evacuação
Ajuda exterior
Fim de emergên cia Declara
Chefe da intervenção Centro de controlo
Comunica
Equipa de 1.ª intervenção
Equipa de 2.ª intervenção Equipa de primeiros socorros Equipa de alarme e evacuação Equipa de apoio Qualquer pessoa
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Quadro n.º 19 – Organização de emergência: Funções e responsabilidades (Exemplo 1)
Emergência: Incêndio, derramamento acidental, etc. Agente de Intervenção
Deteção
Confirmação Ativação
Delegado Segurança
Declaração do tipo de emergência
Comunicação da emergência
Declara
Solicita
Chefe de intervenção
Intervenção
Ajuda exterior
Declara
Fim de emergên cia Declara
Dirige
Centro de controlo
Solicita confirmação
Comunica
Comunica
Equipa de primeira intervenção
Intervêm em 1.ª instância
Equipa de segunda intervenção
Intervêm em 2.ª instância
Equipa de primeiros socorros
Intervêm no caso de feridos
Equipa de alarme e evacuação
Anuncia e dirige
Equipa de apoio
Qualquer pessoa
Evacuação
Ações auxiliares de apoio Pode detetar
Confirma
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Comunica
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Quadro n.º 20 – Organização de emergência: Funções e responsabilidades (Exemplo 2) Emergência: Acidente laboral ou doença súbita grave. Agente de Intervenção
Deteção
Confirmação Ativação
Declaração do tipo de emergência
Delegado Segurança
Comunicação da emergência
Intervenção
Evacuação
Fim de emergên cia
Ajuda exterior
Solicita
Chefe de intervenção Centro de controlo
Comunica
Comunica
Equipa de primeira intervenção Equipa de segunda intervenção Equipa de primeiros socorros
Dirige e intervêm
Declara
Declara a evacuação do afetado
Declara
Equipa de alarme e evacuação Equipa de apoio Qualquer pessoa
Ações auxiliares de apoio
Pode detetar
Quarto - Elaborar o organigrama da empresa, para atuação em situações de emergência, que incluirá a relação de pessoas destinadas aos diferentes escalões organizativos e as funções e responsabilidades respetivas. Quinto - Elaborar Plantas de Emergência nas quais se inventariam, identificam e organizam os recursos próprios existentes na empresa, para fazer frente a uma situação de emergência.
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2. QUE ATUAÇÕES TEREI QUE REALIZAR? PROCEDIMENTOS DE ATUAÇÃO Neste ponto explicamos, então, os procedimentos de atuação em caso de emergência. Definimos os procedimentos de intervenção e desdobramos o Plano de Emergência em fichas de intervenção/emergência. Descrição da empresa e da sua envolvente
Situações de emergência
Organização da emergência
Procedimentos de actuação
Estratégias de implementação
Estratégias de manutenção e melhoria
O procedimento
simplificado
de
atuação em
situações
de
emergência
esquematiza-se no Fluxograma seguinte. Não pretendemos descrever o processo rigorosamente, utilizamo-lo apenas a título de exemplo para descrever as atuações a desenvolver. Dependendo da situação contemplada, pode não ser necessário considerar algumas das etapas assinaladas.
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Esquema n.º 7 – Fluxograma simplificado de atuação em caso de emergência Cenário de Emergência
Detecção do alarme
Confirmação/Activação do alarme
Declaração do tipo de emergência
Comunicação da emergência
Evacuação
Intervenção
Ajuda Exterior
Fim da Emergência
1. Deteção do alarme: Determinar quem e como é detetado o alarme. Pode tratar-se de um alarme automático, pode tratar-se de uma botoneira de alarme de incêndios ativada por um trabalhador, pode ser um medidor de PH instalado no coletor de saída de um rio, que deteta um derramamento de ácido, pode ser um trabalhador que vê um derramamento de soda cáustica, nas proximidades de um depósito, ou um acidente laboral súbito a partir do seu posto de trabalho, etc. 2. Confirmação / Ativação do alarme: Designar quem e como se confirma o alarme. Se o alarme for direto, quer dizer, se foi dado por uma pessoa, a confirmação já está dada. Caso contrário, se o alarme for automático, irá requerer uma confirmação prévia. 3. Declaração do tipo de emergência: Uma vez confirmado o alarme, procede-se à declaração, em função da situação existente ou previsível e do tipo de emergência.
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Começo da emergência: A situação afeta uma zona concreta da empresa e é perfeitamente controlado pelas EPI (Equipas de Primeira Intervenção). Emergência parcial: A situação afeta uma zona ampla da empresa e as equipas
/
instalações
críticas,
podendo
prever-se
uma
evolução
desfavorável, com consequências limitadas. A situação é controlável pelas ESI e pode requerer uma evacuação parcial dos trabalhadores. Emergência
total:
A
situação
afeta
toda
a
empresa
e/ou
equipamentos/instalações críticas e pode prever-se uma evolução desfavorável com consequências graves. A situação pode não ser comportável pelas Equipas de Segunda Intervenção e pode exigir uma evacuação total da empresa. 4. Comunicação da emergência: Devem definir-se os canais de comunicação tanto interna como externa a utilizar em situações de emergência e, se for caso disso, definir como se fazem as comunicações no caso de falha elétrica. Os canais de comunicação interna são entre outros, verbais (por exemplo, a pessoa que deteta reporta ao seu responsável imediato), recorrendo a mecanismos para o efeito (por exemplo, botoneiras de alarme de incêndios), via rádio, utilizando megafones, sirenes ou via telefone. A comunicação para os recursos externos ou instituições estabelecem-se normalmente por telefone ou via rádio. Além de definir os meios de transmissão, também deve estabelecer-se como é que o emissor poderá contactar com o recetor (número de telefone, frequência de rádio, número de toques e frequência do tom da sirene, tipo de aviso por megafone) e que linguagem pode utilizar. Quando se trata de comunicações com o exterior deverá disponibilizar-se um formato normalizado para linhas de emergência como o 112. Devem estabelecer-se canais de comunicação, restritos para cada escalão organizativo da empresa e canais de comunicação gerais que incluam todo o pessoal da empresa (por exemplo, megafones, sirenes).
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Na árvore de decisão seguinte apresentamos o esquema que reflete a organização das comunicações no caso de emergência. Esquema n.º 8 – Árvore de decisão - organização das comunicações no caso de emergência Pessoa que detecta
EQUIPA DE PRIMEIRA INTERVENÇÃO
VERBAL
Responsável Imediato
VERBAL TELEFONE BOTONEIRA DE ALARME ETC.
Chefe dedeEmergência Delegado Segurança
CENTRO DE CONTROLO
COMUNICAÇÃO EXTERNA
COMUNICAÇÃO INTERNA
COMUNICAÇÃO RESTRITA
Não
AVISO GERAL?
Sim
COMUNICAÇÃO GERAL
MEGAFONE VISUAL SIRENES VERBAL TÁCTIL TELEFONE
MEGAFONE VISUAL SIRENES VERBAL TÁCTIL TELEFONE
TELEFONE
MEGAFONE VISUAL SIRENES VERBAL
TODO O PESSOAL
EQUIPA DE APOIO
EQUIPA DE SEGUNDA INTERVENÇÃO
EQUIPA DE ALARME, EVACUAÇÃO E PESSOAL DE APOIO À EVACUAÇÃO
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EQUIPAS DE PRIMEIROS SOCORROS
EQUIPAS EXTERNAS
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A equipa de primeira intervenção da zona onde se produziu a emergência, tomará conhecimento em primeira mão da situação, quer diretamente, quer através de uma das pessoas da zona. Perante qualquer dúvida sobre o controlo da situação, a emergência é comunicada ao Delegado de Segurança, quer diretamente, quer através do centro de controlo (se existir). O Delegado de Segurança indicará, em função das características da situação, as comunicações internas/externas necessárias. As comunicações podem ser restringidas (dirigidas unicamente a certos componentes da organização) ou gerais (dirigidas à totalidade de uma área ou edifício). Deste modo obtém-se uma sequência geral de comunicações com indicação dos possíveis meios aplicáveis. Nas duas árvores seguintes, apresentam-se exemplos de comunicação para diferentes tipos de situações concretas. Esquema n.º 9 – Exemplo de comunicação (1) Descrição da situação
Sistema de comunicação
Empresa pequena PESSOA QUE DETECTA
Sistemas de comunicação: - Interior: nenhum
VERBAL
Delegado de CHEFE DE EMERGÊNCIA
TODO O PESSOAL
Segurança
VERBAL
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Esquema n.º 10 – Exemplo de comunicação (2) Descrição da situação
Sistema de comunicação
PESSOA QUE DETECTA
VERBAL BOTONEIRA DE ALARME
Empresa mediana
EQUIPA DE PRIMEIRA INTERVENÇÃO
Sistemas de comunicação - Interior: - Telefone interno;
VERBAL OU TELEFONE
CENTRO DE CONTROLO
Delegado de Segurança
- Rede de botoneiras de alarme;
CHEFE DE EMERGÊNCIA
TELEFONE INTERNO
- Sistema de alarme. SIRENE DE ALARME
TELEFONE EXTERIOR
EQUIPAS: ESI, EAE, EPS
AJUDA EXTERIOR
5. Intervenção: O Plano de Emergência recorrerá, para cada cenário de emergência identificado, a um procedimento específico de intervenção. Os diferentes escalões da organização de emergência, terão à sua disposição fichas de intervenção, onde se resumirão as tarefas a realizar em cada cenário acidental.
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6. Evacuação: Uma situação de emergência
pode
requerer
a
evacuação parcial ou total da empresa. As vias de evacuação e os pontos de reunião devem estar perfeitamente
identificados
e
sinalizados. O documento mais simples, é uma planta que recolha estes aspetos ou seja a Planta de Emergência, como já referido. Fonte: Certitecna
Esta última deverá ser afixada junto à entrada principal, nos principais de acesso ao edifício, assim como nos locais de passagem ou de paragem dos utilizadores. Terá como dimensões mínimas o formato A3 e é composta por:
Vias de evacuação; Localização de saídas; Pontos de reunião; Recursos existentes; Locais de corte de energia, gás e água; Data de execução da planta (mês/ano); Número de telefone de emergência.
Os símbolos a introduzir nas plantas de emergência são coloridos para maior destaque, empregando-se: - Azul: para informações ao utilizador; - Verde: para indicar os itinerários de evacuação; - Vermelho: para indicar os equipamentos de combate a incêndio e dispositivos de alarme. 22 www.nova-etapa.pt
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Os símbolos que se aconselham são: Localização do observador; Extintor; BIA tipo carretel ou teatro; Botoneira de alarme; Seta indicando o caminho de evacuação normal; Seta indicando o caminho de evacuação alternativo; Ponto de encontro; Telefone a utilizar em caso de emergência.
Suplementarmente ainda se poderão colocar na planta instruções gerais com as seguintes preocupações: a) Manter a calma; b) Dar o alarme utilizando a botoneira de alarme ou o telefone de emergência; c) Combater o incêndio com extintores, não correr riscos desnecessários; d) Dirigir-se calmamente para a saída, seguindo a sinalização de segurança; e) Utilizar as escadas e nunca os elevadores; f) Nunca voltar atrás; g) Dirigir-se para o ponto de encontro. Os edifícios que recebam público estrangeiro, deverão contemplar indicações em inglês e numa terceira língua se pertinente.
7. Ajuda Exterior: Caso a situação de emergência exceda a competência das equipas de primeira intervenção (EPI) e não existam ESI na empresa, será necessária a intervenção dos recursos externos. A decisão de solicitar ajuda externa, deverá tomar-se nos primeiros momentos. A propósito dos atrasos os bombeiros dizem muitas vezes:
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“Se nos avisam tarde, chegaremos tarde”.
8. Fim da Emergência: É necessário determinar para cada um dos cenários acidentais, o fim da emergência, ou seja a partir de quando é que a empresa volta novamente à situação “segura”.
Uma situação de emergência termina quando o Chefe de Emergência declara o fim da mesma.
Atividades a desenvolver para concretizar as ações relativas a um cenário de emergência:
Definir os procedimentos de actuação para situações de emergência.
Elaborar uma planta de evacuação.
Redigir fichas de intervenção ou Instruções de Emergência.
1. Definir os procedimentos de atuação para situações de emergência. No diagrama de fluxo demonstram-se as opções de atuação em situações de emergência. A empresa pode utilizar diretamente este esquema no Plano de Emergência ou fazer as simplificações oportunas para adequar o procedimento de atuação, aos seus requisitos organizativos. Equacionar a existência de pessoal que não domine a língua portuguesa. 24 www.nova-etapa.pt
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Figura n.º 7 – Atuação em situações de emergência
Um procedimento de atuação no caso de emergência engloba a confirmação da situação de emergência, a intervenção a desenvolver e o eventual desenvolvimento de outras intervenções pertinentes. - Confirmar a situação de emergência: Com o objetivo de evitar que falsos alarmes ativem a emergência, deverá proceder-se, se for necessário, à confirmação da situação de emergência da seguinte forma: 25 www.nova-etapa.pt
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Se o alarme for direto (telefone, oral, etc.) será posto em marcha de imediato o plano de emergência;
Se o alarme for a partir de uma botoneira de alarme, devido ao historial de falsos alarmes recebidos por este meio, deverá confirmar-se o alarme em primeiro lugar e só depois proceder-se à ativação do plano de emergência;
Se o alarme for automático, deverá proceder-se à confirmação da situação de emergência.
- Proceder à Intervenção: Uma vez confirmada a situação de emergência, procederse-á à intervenção imediata. Se for um princípio, as Equipas de Primeira Intervenção (EPI) procederão ao seu controlo;
Se for uma emergência parcial ou total, as Equipas de Segunda Intervenção (ESI) intervirão para controlar a emergência.
- Desenvolver outras atuações: Em função da evolução da emergência, serão eventualmente necessárias outras atuações. Se existirem riscos de danos para as pessoas, determina-se a evacuação, levada a cabo pela Equipa de Alarme e Evacuação (EAE);
Se existirem feridos, as Equipas de Primeiros Socorros (EPS) procederão à assistência devida; Se houver necessidade de ajuda exterior, então proceder-se-á ao seu alerta.
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Como resultado final, obtêm-se as ações a realizar em função das situações de alarme/emergência diferentes. Nas duas figuras seguintes apresentam-se dois exemplos para duas empresas com diferentes situações. Figura n.º 8 – Exemplo de ações a realizar em função da situação (1) Descrição da Situação Empresa mediana Risco moderado Sistemas de proteção: - Extintores - RIA - Deteção Automática - Botoneiras de alarme - Organização de emergência Delegado de Chefe de emergência Segurança e Chefe de e de intervenção Intervenção
Equipa de Intervenção
Equipa de Alarme e Evacuação
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Equipa de Primeiros Socorros
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Esquema de atuação ALARME
Não
Directo na botoneira
Não CONFIRMAR
ALARME ?
Sim
FIM
Sim
EMERGÊNCIA
INTERVENÇÃO DE QUALQUER OPERÁRIO
OUTRAS ACTUAÇÕES EMERGÊNCIA GERAL
Não CONTROLADO?
INTERVENÇÃO DA EQUIPA DE SEGUNDA INTERVENÇÃO
EVACUAÇÃO
PRIMEIROS SOCORROS
AJUDA EXTERIOR
Sim
COMEÇO
CONTROLADO?
Não
Sim
FIM
Figura n.º 9 – Exemplo de ações a realizar em função da situação (2) Descrição da situação
Esquema de atuação Empresa pequena Risco baixo Sistemas de proteção: - Extintores; - Organização de emergência.
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ALARME (Sempre directo)
Delegado de Segurança Chefe de emergência e Chefe de Intervenção e de intervenção
EMERGÊNCIA
Operários (Todos) Alarme e Evacuação
INTERVENÇÃO DE QUALQUER OPERÁRIO
CONTROLADO?
OUTRAS ACTIVIDADES
Não
EVACUAÇÃO
AJUDA EXTERIOR
Sim
COMEÇO
FIM
Em qualquer dos casos os procedimentos de atuação devem contemplar: Os tipos de situações de emergência: Inicialmente consideraram-se três tipos de situações: início da emergência, emergência parcial e emergência total. Em função da sua complexidade ou tamanho, a empresa pode simplificar esta proposta considerando unicamente duas situações tipo, por exemplo: Início da Emergência e Emergência. Para cada cenário de emergência considerado, serão determinadas as condições de início e de fim da emergência. Os canais de comunicação internos e externos: Ou seja, os meios de transmissão que vamos utilizar em cada caso (telefone, megafone, rádio, toques de sirene). Se for o caso, prever os canais (por exemplo, telefones, rádio) a utilizar em caso de falha geral do sistema elétrico, que deixa de 29 www.nova-etapa.pt
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fora de serviço a central telefónica. As comunicações supérfluas não devem acontecer numa situação de emergência, para não danificar os canais de comunicação. Elaborar uma lista de contactos para comunicação interna, onde se indica as pessoas, as suas extensões de telefone ou número de telemóvel e, se for o caso, as frequências de rádio, etc. Quadro n.º 21 – Lista de contactos internos ORDEM
EXTENSÃO TELEFÓNICA
PESSOAL DA EMPRESA
TELEFONE DO DOMICÍLIO
TELEMÓVEL
1 2 3 4 5
Similarmente, elaborar uma lista de contactos para comunicação externa (112, proteção civil, bombeiros, etc.). Quadro n.º 22 – Lista de contactos externos AJUDA EXTERNA
N.º TELEFONE
INEM BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS BOMBEIROS SAPADORES PROTEÇÃO CIVIL PSP GNR HOSPITAL CENTRO DE SAÚDE CENTRO DE INFORMAÇÕES ANTIVENENOS EDP EMPRESA RESPONSÁVEL PELA GESTÃO DO GÁS OUTROS.
Para estes casos, em concreto, deve desenhar-se um formato normalizado de comunicação.
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SEMPRE que se solicite ajuda externa ao 112 deverá seguir-se o protocolo seguinte: Exemplo de protocolo de comunicação para o INEM Fala da empresa ………. (nome da empresa) …….. situada em …….(morada da empresa) ………. do telefone com o número (número de telefone) ……………………………………..……
Aconteceu
Um incêndio Uma fuga/derrame (indicar se possível o produto e quantidade) Uma explosão Uma inundação Outros
No local
Área dos escritórios Área ………………. Área ………………. Área ………………. Área do armazenamento
Afeto a
Depósitos exteriores Armazenamento de garrafas Assinalar outros pontos importantes
Existem/não existem feridos (quantos)
Encarcerados Queimados Traumatizados Intoxicados
Aconteceu às
Hora de início do acidente
Os efeitos previstos são
Fumo Vapores tóxicos Atmosferas explosivas Outros
Pode afetar
Empresas vizinhas Casas de habitação Outros pontos importantes vulneráveis
Na instalação estão
Nome do responsável Número de pessoas Atuação das equipas próprias de intervenção
As condições ambientais são (caso sejam determinantes para o tipo de acidente)
Intensidade e direção do vento Precipitação
2. Elaborar uma planta de evacuação da empresa, onde se irão determinar os caminhos de evacuação e o ponto ou pontos de reunião fixados. 31 www.nova-etapa.pt
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3. Redigir as fichas de intervenção ou Instruções de Emergência para cada situação de emergência considerada. Nas empresas com um certo tamanho ou complexidade, o pessoal terá um cartão personalizado com as ações a realizar em cada cenário ou situação acidental. No verso desta ficha e com o mesmo formato descrevem-se as medidas preventivas.
Exemplo de Ficha de Intervenção/Instruções de Emergência para todas as situações de risco (por preencher)
Ficha de Intervenção para …(*) ………………………………………………………………………. (também se pode intitular Instruções de Emergência para (*) ……………………………………..) (*) Agente de Intervenção (EPI, ESI, etc.) Ações 1
No caso de Incêndio
2 3 (…) 1
No caso de derrames
2 3 (…) 1
No caso de acidente ambiental
2 3 (…) 1
No caso de acidente de trabalho ou
2
doença súbita
3 (…)
Se soar o alarme
1 (…) 1
etc.
2 3 (…)
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Exemplo de Ficha de Instruções de Emergência preenchida
INSTRUÇÕES DE EMERGÊNCIA PARA O PESSOAL DA SEGUR S.A.
EM TODOS OS CASOS
Se descobrir um INCÊNDIO
Ed. 1 Rev . 1 Data: 00- 00-0000
o Comunique qualquer sinistro ao centro de controlo, quer de forma verbal, quer ativando a botoneira de alarme mais próxima, ou mediante telefone interno. o Execute as ordens dadas pelo chefe de emergência e intervenção. o NÃO CORRA RISCOS DESNECESSÁRIOS o Utilize extintores para controlar e/ou asfixiar o incêndio, SEM CORRER RISCOS INÚTEIS E APENAS SE CONHECER O SEU FUNCIONAMENTO. o Se não considera possível a extinção, ABANDONE O LOCAL, confinando tanto quanto possível o foco (fechar as janelas e portas). o Utilize sempre os extintores de CO2, quando exista incêndio de origem elétrica ou se incendeiem equipamentos de custos elevados. Os extintores de pó ABC (6kg) duram entre 12 e 16 segundos. o Só utilizará os carretéis, caso o chefe de emergência e intervenção o indique, realizando sempre a operação em conjunto com outra pessoa. o NUNCA UTILIZE ÁGUA NA EXTINÇÃO DE EQUIPAMENTOS SOB TENSÃO.
Se descobrir um ACIDENTE OU DOENÇA SÚBITA
o Tranquilize o ferido caso este esteja consciente e ajude-o imediatamente com os meios disponíveis na SEGUR, S.A. o Não mova o ferido se suspeitar de um dano grave e se DESCONHECER COMO FAZÊ-LO. Apenas no caso de um risco eminente, deverá levar o ferido para uma situação segura. o Se se tratar de um dano leve que requeira assistência e não dispõe de meios nas instalações, deverá comunicar com o centro de controlo para a transferência do ferido para o Centro de Saúde de Freixo, aberto das 8h até às 23h, ou para o Hospital do Freixo, aberto 24 horas/dia. o Caso o dano seja grave ou haja forte suspeita nesse sentido, deverá comunicar imediatamente com o centro de controlo para este solicitar ajuda ao 112 e garantir a evacuação para o Hospital.
Se o ALARME tocar
o Espere instruções do centro de controlo. o Esteja preparado pois pode ser necessário evacuar o piso ou o edifício.
Se foi designada a EVACUAÇÃO de um piso ou do edifício
o Desligue, SEMPRE QUE POSSA, os equipamentos elétricos (fotocopiadora, computador, forno, etc.) e os equipamentos que utilizem gases inflamáveis deixando-os em situação segura. o Abandone o edifício RAPIDAMENTE MAS SEM CORRER. A sinalização de emergência, irá orientá-lo para a saída. o Durante a evacuação NÃO RETROCEDA para recolher objetos pessoais ou outras pessoas e dirija-se até ao PONTO DE REUNIÃO situado no estacionamento. o Os trabalhadores designados e na sua ausência os chefes de departamento deverão dirigir as operações de evacuação do pessoal da sua ZONA DE INFLUÊNCIA até ao ponto de reunião e farão a contagem neste ponto do pessoal evacuado.
APÓS A EMERGÊNCIA
o Caso aconteçam acidentes ambientais (contaminações atmosféricas, resíduos, derrames, etc.) ou se forem necessárias atividades de controlo reativo (investigação de acidentes, etc.) serão seguidas as regras definidas respeitantes aos procedimentos do sistema de gestão. 33 www.nova-etapa.pt
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Continuação – verso das instruções de emergência
INSTRUÇÕES DE EMERGÊNCIA PARA O PESSOAL DA SEGUR S.A.
PREVENÇÃO
Ed. 1 Rev . 1 Data: 00- 00-0000
o Utilize os cinzeiros. Fume apenas em áreas permitidas. o Não deite a cinza nem as embalagens de produtos químicos vazias no lixo. o Não aproxime fontes de calor intensas a materiais combustíveis. o Não sobrecarregue as tomadas de corrente. Perante qualquer dúvida consulte o responsável da manutenção. o Manipule os produtos químicos com cuidado, sobretudo os que tenham características perigosas. o Verifique na atividade diária da sua zona de influência: o O estado dos equipamentos de emergência (ausência de extintores, extintores defeituosos, falta de pressão nos carretéis, botoneiras de alarme avariadas, etc.). o O estado das portas e saídas de emergência (portas de saída sem obstáculos, desbloqueadas e não fechadas à chave). o O estado e conteúdo dos estojos de primeiros socorros. o Se os caminhos de evacuação se encontram transitáveis e livres de obstáculos. o No final do dia de trabalho, se não ficam ligados desnecessariamente os equipamentos elétricos (computadores, equipamentos de laboratório, etc.) o SEMPRE que detetar alguma deficiência nos recursos de emergência do centro, comunique-a imediatamente ao responsável da manutenção.
As instruções de emergência podem ser: Instruções gerais Destinam-se à totalidade dos ocupantes do estabelecimento e devem ser afixadas em pontos estratégicos. Instruções particulares Relativas a locais que apresentem riscos específicos (PT, caldeiras, oficinas de manutenção ou reparação, armazenamento de matérias perigosas, laboratórios, cozinhas, termoacumuladores) a serem afixadas junto às portas de acesso aos respetivos locais.
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Instruções especiais Respeitam ao pessoal encarregue de pôr o PE em prática, até à chegada de socorros exteriores, nomeadamente composição das equipas, nomes e tarefas, meios disponíveis e procedimentos a adotar. As instruções de emergência podem assumir conteúdos distintos consoante o risco. Isso pode ser demonstrado através dos exemplos que preenchemos. A) Ficha 1: FICHA DE EMERGÊNCIA NO CASO DE INCÊNDIO CENTRO DE CONTROLO (Unidades sem laboração– época festiva)
CARGO: AÇÕES
- Detete pessoalmente o incêndio, mediante rondas, central de deteção, etc. - Caso seja possível deve tentar a extinção com extintores. - Caso não se consiga a extinção ou não considere possível por si só, tente confinar o sinistro (fechar as portas e janelas, etc.) e considerá-lo como alarme total. - Avise o pessoal que se encontre nas instalações.
ALARME PARCIAL
- Avise os serviços de intervenção exteriores, chefe da segurança e chefe dos serviços gerais do edifício), informando-os da situação. - Impeça a entrada de pessoal e veículos não autorizados ou não necessários no recinto.
ALARME TOTAL
A mensagem de aviso aos serviços exteriores terá no mínimo a informação seguinte e por esta ordem: - Lugar do acidente. - Telefone das instalações para contactar no caso de emergência. - Tipo de incidente. - Existência de feridos. - Previsão das necessidades de auxílio médico. - Acções que já se encontram em marcha.
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B) Ficha 2: FICHA DE EMERGÊNCIA NO CASO DE INCÊNDIO CARGO:
CHEFE DOS SERVIÇOS GERAIS
AÇÕES
- Receber a notificação do incêndio (sinistro) numa zona determinada. - Realizar ou pedir o corte de energia elétrica e gás da zona sinistrada, evitando riscos para as equipas de intervenção. - Prestar a ajuda necessária aos membros das equipas de intervenção interiores e exteriores. - Posteriormente ao sinistro encarregar-se-á de que todos os meios materiais fiquem a funcionar.
C) Ficha 3: FICHA DE EMERGÊNCIA NO CASO DE INCÊNDIO CARGO:
MEMBRO DA EQUIPA DE PRIMEIRA INTERVENÇÃO
AÇÕES
SINISTRO NA SUA ZONA
- Comunique via telefone, através de botoneira de alarme ou oralmente, ao centro de controlo, qualquer princípio de incêndio que detete. - Receba o alarme automaticamente a partir do centro de controlo, ou oralmente, dirigindo-se imediatamente para o lugar do sinistro reunindo pelo caminho os extintores que possa. - Dirija-se ao extintor mais próximo da zona afetada e utilize-o para a extinção do incêndio incipiente (deve assegurar-se previamente de que o elemento a asfixiar não está sob tensão), caso haja demora do responsável da zona. NOTE QUE UM EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO DE 6KG DURA DE 12 A 16 SEGUNDOS. NÃO DESPERDICE O AGENTE EXTINTOR. NUNCA ATUE SOZINHO. - Ataque o sinistro. - Caso o chefe de intervenção considere aconselhável, ele solicitará que utilize o carretel mais próximo (ESTA OPERAÇÃO DEVERÁ SER REALIZADA PELO MENOS POR DOIS MEMBROS DA EQUIPA). - Respeite as instruções do responsável de zona quando esteja presente.
SINISTRO EM ZONA DIFERENTE
- Dirija-se de forma preventiva para as saídas que lhe estejam atribuídas, pois poderá ser necessário fazer a evacuação da zona. - Verifique se os percursos de evacuação se encontram transitáveis e sem obstáculos. - Aguarde as instruções do seu responsável de zona.
ALARME TOTAL (SINISTRO NUMA ZONA DIFERENTE DA SUA)
- Após a evacuação da sua zona dirija-se ao centro de controlo, pois poderá ser necessária a sua ajuda. - Siga as ordens transmitidas pelo chefe de segurança e intervenção (apoio à equipa de intervenção da zona afetada, etc.). VERSO DAS INSTRUÇÕES DE EMERGÊNCIA
PREVENTIVAS
- Verifique diariamente as portas e saídas de emergência da sua zona de influência (corredores livres de obstáculos, portas de emergência não fechadas à chave, etc.). - Averigue diariamente no final do dia de trabalho, que os equipamentos de trabalho (computadores, fotocopiadoras, aparelhos de soldadura, etc.) não ficam ligados desnecessariamente.
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D) Ficha 4: FICHA DE EMERGÊNCIA NO CASO DE INCÊNDIO CARGO:
MEMBRO DA EQUIPA DE SEGUNDA INTERVENÇÃO
AÇÕES ATUARÁ COMO REFORÇO E APOIO A UMA EQUIPA DE PRIMEIRA INTERVENÇÃO QUE NÃO TENHA PODIDO CONTROLAR O SINISTRO – PRESTE ATENÇÃO ÀS INFORMAÇÕES QUE AQUELA LHE POSSA FORNECER.
-
-
-
ALARME NÍVEL 1, 2,… -
-
Receba o alarme desde o centro de controlo ou oralmente e dirija-se imediatamente ao local do sinistro, reunindo pelo caminho os extintores que possa. Informe-se junto da equipa de primeira intervenção sobre a situação da zona (combustíveis implicados, ações que se tenham desenvolvido, possíveis perigos, etc.). Inicie a atuação sobre o sinistro, caso o responsável pela intervenção, demore a chegar. NUNCA ATUE SOZINHO. Combata o sinistro. Caso o chefe de intervenção considere necessário, ele pedirá que utilize o carretel mais próximo (ESTA OPERAÇÃO DEVERÁ SER REALIZADA POR PELO MENOS DOIS MEMBROS DA EQUIPA). Siga as instruções do chefe de intervenção quando esteja presente. Irá desempenhar funções de apoio aos serviços externos de intervenção, informando-os sobre a situação, ações desenvolvidas, etc. e necessidades possíveis de recursos materiais. Depois de circunscrito o sinistro irá fazer parte do reforço da emergência para evitar reignições.
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E) Ficha 5: FICHA DE EMERGÊNCIA NO CASO DE INCÊNDIO PESSOAL EM GERAL (O pessoal com postos de trabalho críticos deve contar com uma ficha própria)
CARGO: AÇÕES
SE DETETAR UM INCÊNDIO
SE LHE INDICAREM PARA ABANDONAR O EDIFÍCIO
PREVENTIVAS
(no verso da ficha)
- MANTENHA A CALMA. NÃO GRITE. Será apoiado pela organização no caso de emergência. - Avise sobre o sinistro ao seu responsável de zona (ativando a botoneira de alarme mais próxima, avisando o centro de controlo, etc.) - Caso considere possível a extinção com extintores, poderá tentar, MAS SEM CORRER RISCOS INÚTEIS E APENAS SE SOUBER COMO FUNCIONAM. - Siga as instruções da equipa de intervenção que se apresentará imediatamente. Caso contrário abandone o local. - Não atue por sua conta, nem tente “atos heroicos”. - Caso lhe seja indicado para evacuar o edifício, não discuta, desligue a maquinaria que está a utilizar (fotocopiadora, computadores, equipamentos de soldadura, etc.), deixando-a em estado seguro. - Abandone a zona rapidamente mas sem correr. A equipa de intervenção e de sinalização de emergência recordará onde deverá dirigir-se.
- Desligue os equipamentos elétricos inflamáveis, ou que utilizem gás, deixando o posto de trabalho em “situação segura”. - Siga as indicações do seu responsável de zona e da equipa de intervenção, ou então as instruções da sinalização de emergência. - Abandone o local rapidamente mas sem correr. - Durante a evacuação NÃO RETROCEDA para recolher objetos pessoais, retirar o seu veículo do estacionamento subterrâneo ou ir buscar outras pessoas. NÃO UTILIZAR O ASCENSOR. - Abandone o local e dirija-se a pé ao ponto de reunião.
- Utilizar os cinzeiros. Fumar apenas em áreas permitidas. - Não aproximar fontes de calor intensas de materiais combustíveis. - Não sobrecarregar ligações ou tomadas de corrente. Para qualquer esclarecimento consulte o responsável da manutenção. - Inspecione o seu posto de trabalho no final do dia de trabalho, não deixe maquinaria ou equipamentos elétricos em funcionamento desnecessariamente.
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