Social Media Marketing_MódIII

INTRODUÇÃO AO SOCIAL MEDIA MARKETING

O Marketing das Redes Sociais Módulo III

A ANÁLISE SWOT DAS REDES SOCIAIS www.nova-etapa.pt

ÍNDICE

IV. DESENVOLVIMENTO DE CONTEÚDOS Módulo III – A Análise Swot das Redes Sociais

3

Objetivos Pedagógicos

3

Conteúdos Programáticos

3

1 – Análise Swot das Redes Sociais

4

2 – A Matriz Swot

5

2.1 – Análise Interna

6

2.2 – Análise Externa

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Módulo III – Social Media Marketing – A análise SWOT das Redes Sociais

OBJETIVOS PEDAGÓGICOS No final deste módulo deverá ser capaz de:



Compreender a importância da análise SWOT para a definição da estratégia de marketing para as redes sociais;



Saber utilizar e interpretar as informações recolhidas através da análise SWOT e espelhadas na respetiva matriz;



Identificar os principais pontos positivos e negativos que podem ter impacto sobre a empresa, quer ao nível interno quer externo;

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS 

Análise SWOT das Redes Sociais;



Matriz SWOT;



Análise Interna: Pontos fortes e pontos fracos;



Análise Externa: Ameaças e oportunidades.

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1. Análise SWOT das Redes Sociais A análise SWOT, uma das ferramentas de estratégia mais utilizadas em todo o mundo, foi desenvolvida por Kenneth Andrews e Roland Christensen, dois professores da Harvard Business School.

Embora se trate de um modelo de análise concebido à luz do marketing “ tradicional”, é perfeitamente possível e mesmo desejável que seja igualmente utilizado no âmbito do Social Media Marketing, com as devidas adaptações.

A análise SWOT analisa a forma como se articulam as forças e fraquezas da empresa (análise interna) com as oportunidades e ameaças (análise externa).

O termo SWOT é uma sigla inglesa e um acrónimo de: Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

A análise SWOT deve ser elaborada de forma a integrar e articular os componentes identificados através da análise interna e externa. Deste modo, a ilação que se tira após a conclusão do processo é mais fiável e credível, contribuindo assim, em conjunto com outros processos e ferramentas, para a elaboração de um plano estratégico devidamente sustentado.

A correta identificação dos pontos

fortes

e

pontos

fracos é uma fonte de informação decisiva para a empresa no que respeita à definição da sua orientação estratégica,

tendo

como

missão maximizar as suas forças

e

fraquezas.

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minimizar

as

2. A matriz SWOT A matriz SWOT permite determinar a posição competitiva de uma empresa no mercado. A matriz tem dois eixos, cada um dos quais composto por pontos fortes (Strenghts) e pontos fracos (Weaknesses) no que respeita à análise interna,

e

oportunidades

(Opportunities)

e

ameaças

(Threats)

que

correspondem à análise externa.

Na elaboração da matriz as variáveis são sobrepostas, facilitando a análise e interpretação da mesma, contribuindo assim para o desenvolvimento e/ou retificação da orientação estratégica da empresa.

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2.1.

Análise interna

2.1.1. Exemplos de pontos fortes (Strenghts):



USP’s (Unique Selling Proposition) – Oferta de um produto único ou em condições únicas; Neste caso, estamos perante o que poderemos denominar um fator chave de sucesso, ou seja, de um produto com características

únicas

e

comercializado apenas pela empresa que o concebeu.

Partindo do pressuposto que se trata de um produto bem aceite pelo mercado, estamos perante uma situação que confere uma forte vantagem competitiva da empresa face à concorrência. 

Pessoas;

Colaboradores motivados e com

formação

adequada

para os desafios propostos pela empresa, são sempre uma mais-valia fundamental para atingir o sucesso. Neste caso

particular,

são

sobretudo valorizadas qualificações associadas às novas tecnologias.

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

Experiência;

Como em qualquer setor de atividade, a experiência é sempre um fator de extrema importância e, por vezes, mesmo decisivo para que uma empresa atinja os objetivos a que se propõe. Se uma empresa tem já um histórico no desenvolvimento de um determinado negócio, as probabilidades de ter êxito são maiores. Os erros cometidos anteriormente não serão repetidos e o conhecimento adquirido nas operações anteriores será certamente utilizado por forma a maximizar os aspetos positivos. 

Conhecimento e informação;

Vivemos

na

conhecimento

era

do

e

da

informação. Se esta ideia é verdadeira

para

totalidade

dos

a

quase

setores

de

atividade, a sua importância fica

ainda

quando

mais

reforçada

estamos

perante

negócios associados às novas tecnologias

de

informação,

como é o caso da internet e das redes sociais. Os marketeers que definem e acompanham as estratégias

de

marketing

para

as

redes

sociais

têm

que

estar

permanentemente a par de todos os novos desenvolvimentos que vão surgindo nos veículos que utilizam. O Facebook, por exemplo, disponibiliza com alguma frequência novas funcionalidades que poderão ser críticas para a forma como as empresas se encontram posicionadas numa rede social. A título de exemplo, e ainda recorrendo ao Facebook, a introdução da Timeline foi uma inovação com grande impacto quer ao nível dos particulares quer empresas.

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Na Timeline, os utilizadores passaram a poder partilhar com os “amigos” atividades específicas que se encontrassem a fazer através dos conteúdos dos sites das marcas/empresas. Para tirar o maior proveito possível desta nova ferramenta, as empresas tiveram que encontrar a melhor maneira de maximizar

o

potencial

das

aplicações,

por

forma

a

aumentar

exponencialmente o tempo de exposição na Timeline, promovendo assim um elevado envolvimento com o cliente.

Retomando o raciocínio inicial, uma empresa que se encontre presente nas redes sociais, não pode deixar “passar ao lado” de uma inovação desta importância que, neste caso, está relacionada com o Facebook, mas que poderia estar associada a outras redes sociais, também elas inovando frequentemente os serviços que oferecem. 

Preço e qualidade;

Estes fatores traduzir-se-ão numa vantagem para a empresa quando existir uma boa relação preço/qualidade do produto que se pretende vender. Os especialistas em qualidade dizem que um produto tem qualidade quando se encontra em posição de satisfazer as necessidades do cliente a um preço que ele possa pagar. 

Recursos financeiros;

Tudo fica mais fácil quando a empresa dispõe de recursos financeiros que lhe permita implementar uma estratégia de marketing ambiciosa e que se pretende o mais eficaz possível. Transpondo esta vantagem para o marketing das redes sociais, com recursos financeiros abundantes, uma empresa poderá maximizar a sua presença em redes sociais diversas e ter pessoas que se dediquem de forma exclusiva e permanente a monitorizar e a atualizar os conteúdos das respetivas páginas. As páginas poderão ser mais atrativas para os utilizadores e a aproximação e interação entre a empresa e os seus potenciais clientes tenderá a ser mais forte e, desta forma, mais eficaz.

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2.1.2. Exemplos de pontos fracos (Weaknesses) 

Pouca notoriedade no mercado; Uma

marca

ou

produto

um

pouco

conhecidos

tornam

mais difícil a adesão dos redes

utilizadores sociais

das aos

produtos da empresa.

O produto pode até ser excelente, no entanto, o consumidor oferece sempre alguma resistência quando se trata de adquirir um produto comercializado por uma empresa que não conheça.

Em casos destes a empresa, apara além do produto, terá também de apostar fortemente na promoção da marca ou nome da instituição, sob pena de não conseguir atingir os seus objetivos. Se assistirmos a um anúncio da Mercedes, à partida bastará focalizar a estratégia de marketing no produto uma vez que a marca já usufrui de um grande índice de notoriedade. 

Dificuldades em cumprir prazos;

Um fator de grande importância e que em Portugal é (infelizmente) bastante comum, é o não cumprimento de prazos. A relação com o cliente não termina com a concretização da venda. Se comprarmos um produto publicitado através de uma rede social (ou através de um qualquer outro canal de distribuição) que informe na sua página que o prazo de entrega é de 2 dias úteis e depois demora 2 semanas é o suficiente para que a relação com o cliente se deteriore de tal forma que dificilmente ocorrerão novas compras. Ainda para mais, é muito provável que o cliente vá dizer mal da empresa a outras pessoas. Se o consumidor frustrado for um líder de opinião, os danos podem ser bastante avultados para a empresa.

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 Colaboradores pouco motivados e não comprometidos com a empresa;

Os colaboradores de uma empresa são a sua maior riqueza. Por mais sofisticada que seja a tecnologia utlizada pela empresa, trabalhadores desmotivados raramente têm um bom desempenho o que se vai repercutir negativamente na instituição quer a nível interno quer externo, com principal incidência na qualidade dos produtos concebidos, na operacionalização da estratégia desenvolvida para promover a sua comercialização e, finalmente, nos resultados da empresa.

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2.2.

Análise externa

2.2.1. Exemplos de oportunidades (Opportunities)

     

Desenvolvimentos no mercado;

Os mercados estão em constante mutação o que pode conferir ameaças para a empresa mas também novas oportunidades de negócio. Para identificar

estas

oportunidades

a

empresa

terá

que

estar

permanentemente informada sobre o que se passa no mercado onde desenvolve a sua atividade. Para além de ter maiores probabilidades de identificar as oportunidades tem também maiores possibilidades de, através de uma postura proactiva e com os recursos necessários, chegar em primeiro lugar ao novo nicho de mercado. 

Vulnerabilidade dos concorrentes;

Num mercado onde a exigência aumenta exponencialmente, empesas que tenham uma deficiente capacidade de abordar o mercado ficarão irremediavelmente para trás o que terá, por exemplo, consequências na sua quota de mercado que tenderá a reduzir-se.

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Perante este cenário, as empresas que demonstram uma boa capacidade de adaptação e outros recursos para fazer face às constantes mutações do mercado assim como às novas tendências, terão uma vantagem importante perante a concorrência consolidando, desta forma, a tendência para aumentar a sua representatividade no mercado e melhorar os seus resultados. 

Desenvolvimentos e inovações tecnológicas;

Numa era em que as tecnologias de informação assumem uma importância crescente e decisiva, o desenvolvimento de novas ferramentas tecnológicas pode traduzir-se numa importante vantagem competitiva perante a concorrência. No caso das redes sociais, uma empresa bem equipada ao nível tecnológico poderá desenvolver campanhas mais atrativas para o seu público-alvo aumentando assim a probabilidade de atingir os objetivos propostos.

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

Parcerias de negócio;

As parcerias de negócio são quase sempre uma mais-valia para uma empesa dado que facilita o processo de comercialização do produto. As parcerias podem existir em várias fases desde a conceção à distribuição do produto. No caso das redes sociais, podemos pensar, por exemplo, na utilidade que terá para uma empresa estabelecer uma parceria de negócio com um rede social ficando a empresa numa situação privilegiada para promover a sua marca e/ou produtos. O mesmo se poderá passar entre duas empresas que operam em mercados afins e cuja parceria pode beneficiar as duas partes. Imaginemos, por exemplo, que uma empresa está a promover a venda de sapatos através de uma rede social e que outra está a publicitar roupas. É perfeitamente possível que as duas empresas façam campanhas em conjunto uma vez que os sapatos e os fatos fazem conjunto.



Sazonalidade, condições climáticas e influências de moda;

Todos estes fatores tanto podem ser encarados como ameaças como oportunidades, dependendo da atitude da empresa perante eles. No entanto, como estamos a analisar as oportunidades, estando a empresa atenta a evolução destes elementos e adaptando a sua estratégia em função do seu desenvolvimento, a possibilidade de ter sucesso aumenta exponencialmente se adicionar também uma postura proactiva.

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Recorrendo ao exemplo das condições meteorológicas, se estivermos a atravessar um período de chuvas prolongado, as empresas que vendem produtos para a chuva (Roupas, chapéus de chuva, calçado, etc.) têm grandes possibilidades de aumentar as suas receitas.

2.2.2. 

Exemplos de ameaças (Threats)

Concorrência;

A concorrência é sempre uma das maiores ameaças com que as empresas se deparam. Tendo a ambição natural e desejável de vender cada mais e de obter cada vez melhores resultados, as empresas têm que estar permanente vigilantes relativamente ao que os seus concorrentes estão a fazer para, desta forma, poderem fazer melhor.

Se uma empresa não tiver este aspeto em consideração, terá grandes dificuldades em sobreviver, principalmente nos dias de hoje em que os mercados estão em constante movimento. No entanto, apesar de a concorrência ser aqui analisada numa perspetiva ameaçadora, a verdade é que a sua existência pode ser bastante benéfica para as empresas, para o mercado e para os consumidores. Com a concorrência as empresas são obrigadas a melhorar constantemente a sua oferta e os preços têm tendência para se autorregular, tornando-se cada vez mais acessíveis para os clientes.

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

Novas tecnologias;

Se estamos a falar de redes socias, o domínio das tecnologias de informação é essencial. Se, como foi referido no ponto anterior, a evolução dos mercados é cada vez mais rápida, este facto deve-se em larga medida aos desenvolvimentos tecnológicos permanente que podemos encontrar em praticamente todos os setores de atividade.

Nesta sequência, uma empresa que acompanhe os mais recentes desenvolvimentos e domine as novas tecnologias, vê a sua vida facilitada quer ao nível da conceção e desenvolvimento de produtos, situação que certamente lhe trará vantagens importantes sobre a concorrência.

No entanto, a componente tecnológica deverá ser aplicada em toda a organização, não se podendo resumir apenas ao departamento que mais as utiliza. 

Variáveis incontroláveis;

As variáveis incontroláveis podem constituir as mais importantes ameaças para a empresa dado que, como o próprio nome indica, não são controladas por esta. Alguns exemplos de variáveis incontroláveis são: Fiscalidade, legislação, condições climáticas, fatores demográficos, entre outros.

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No caso das redes sociais, as questões mas sensíveis prendem-se, essencialmente, com a proteção de dados pessoais o que pode ter impactos diretos ao nível do acesso das empresas às bases de dados, sempre muito apetecíveis.

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