Teste em duas fases elearning capítulo ii

Módulo I – Capítulo 2

TESTE EM DUAS FASES

APRENDIZAGEM DIFERENCIADA

Aprendizagem Diferenciada

Módulo II: Teste em Duas Fases

ÍNDICE

Módulo II – Teste em Duas Fases ........................................................... 3 Objetivos Pedagógicos ........................................................... 3 Conteúdos Programáticos ...................................................... 3 1. O que é um Teste em Duas Fases ........... ………………… 4 2. Como estruturar um Teste em Duas Fases ........................6 3. Potencialidades de um Teste em Duas Fases …………………………………………………………………… ……….…. ........................................................................... 7 4. Avaliação com Base no Teste em Duas Fases..………… ........................................................................................ …8

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Módulo II – Teste em Duas Fases

I. OBJETIVOS PEDAGÓGICOS No final deste módulo deverá ser capaz de: - Reconhecer o Teste em duas fases numa lógica de Avaliação Formativa e Diferenciada; - Reconhecer o Teste em duas fases como instrumento regulador das Aprendizagens; - Estruturar um Teste em duas fases; - Construir a avaliação com base no Teste em duas fases.

II. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS - O que é um Teste em duas fases - Como estruturar um Teste em duas fases - Potencialidades do Teste em duas fases - Avaliação com base no Teste em duas fases

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1. O QUE É UM TESTE EM DUAS FASES?

O teste em duas fases, como o próprio nome indica, é um teste realizado em dois momentos. Na primeira fase, os alunos/formandos realizam o teste na sala/sessão de formação, em tempo limitado, com ou sem consulta. O aluno/formando tem a liberdade de escolher as perguntas que preferir, sendo no entanto incentivado a responder a todas as questões mesmo que pouco aprofundadamente.

Após esta primeira fase, o professor/formador recolhe os testes, comenta as respostas dadas pelos alunos/formandos e toma notas pessoais sobre a qualidade do trabalho realizado.

Os testes são então entregues aos alunos/formandos, dando-se assim início à segunda fase. Uma vez na posse do teste, os alunos/formandos trabalham novamente o teste, de forma autónoma, durante o período que foi pré-estabelecido.

Durante o período correspondente à segunda fase, o aluno/formando pode seguir as instruções e pistas diretivas do professor/formador para desenvolver os seus conhecimentos. Cabe ao aluno decidir sobre quais as questões que vai voltar a trabalhar, podendo naturalmente fundamentar

as

suas

opções

nos

comentários

professor/formador fez no teste.

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escritos

que

o

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Ainda em relação a esta segunda fase, há dois caminhos

possíveis

e

compete

ao

professor/formador decidir o que se coaduna melhor ao grupo de alunos/formandos:

 Fazerem de novo o teste, agora de forma autónoma e entregarem na data pré-estabelecida1  A realização da segunda fase do teste ser

feita

em

sala,

cabendo

aos

alunos/formandos a responsabilidade de usarem o tempo que lhes foi dado entre a primeira e segunda fase para desenvolverem os seus conhecimentos, com base nos comentários oportunos do professor/formador.

Os comentários que o professor/formador coloca na primeira fase do teste são extremamente importantes para o sucesso desta prática de avaliação formativa. Assim, os comentários deverão ser explícitos, orientadores e oportunos para o aluno/formando que os recebe. O aluno/formando quando os ler deverá ser capaz de autonomamente ir à fonte certa para adquirir ou aprofundar os conhecimentos em falta.

Esses comentários diferenciados podem ser, por exemplo, a recomendação de consulta de um site, a consulta de certo capítulo de um livro, manual ou pessoa apropriada (que possa ajudar a compreender a temática), a recomendação de leitura de parágrafos específicos, ou ainda a de treino de exercícios específicos. Enfim, a ideia é que os alunos/formandos ao lerem e aplicarem as orientações do professor/formador consigam, com empenho próprio, responder de forma correta às questões onde revelaram parcos conhecimentos.

1

*É aconselhável que o aluno/formando trabalhe esta segunda fase do teste numa nova folha, para que possa sentir que está a trabalhar novamente sobre as questões, sem qualquer restrição de espaço.

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2. COMO ESTRUTURAR UM TESTE EM DUAS FASES?

Independentemente da estrutura que escolha para o Teste, deverá ter em conta um espaço assumido onde possa escrever os seus comentários. Não há nenhum modelo standard mas apresentamos um exemplo de como poderá ser realizado.

Teste de Língua Portuguesa Aula/Curso: ___________________________________________________________________ Nome: _______________________________________________________________________ Data: _______/_____/_____

1.(Pergunta)

Comentários do Professor

R___________________________________________________ ____________________________________________________

2. (Pergunta) R:___________________________________________________ ____________________________________________________

3.(Pergunta) R___________________________________________________ ____________________________________________________

4. (Pergunta) R:___________________________________________________ ____________________________________________________

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3. POTENCIALIDADES DO TESTE EM DUAS FASES Apresentamos 5 fortes motivos para usar o Teste em duas fases nas suas práticas de avaliação…

1. Permite que os alunos/formandos desenvolvam estratégias pessoais de aprendizagem: Essas estratégias são desenvolvidas por se lhes dar orientações e tempo para consultar, pedir opiniões, refletir sobre o que fizeram e como fizeram;

2. Permite que a própria avaliação seja um processo de aprendizagem

diferenciado:

O

processo

de

avaliação,

normalmente percecionado como stressante e pouco personalizado, pode agora ser associado a algo positivo e promotor de desenvolvimento, que vai ao encontro de necessidades pessoais de aprendizagem;

3. Cria um novo momento de aprendizagem: Depois de uma sequência de ensino, há uma nova oportunidade de aprender, agora de forma retroativa;

4. Potencia a autonomia e auto-avaliação: É devolvido aos alunos/formandos o seu teste, com mais do que a habitual correção feita pelo professor/formador, e mais do que um simples certo ou errado. As orientações fornecidas visam estimular a auto-avaliação das aprendizagens efetuadas e guiá-los ao saber;

5. Promove uma maior aproximação entre o aluno-professor e formando-formador: A natureza personalizada dos comentários que são fornecidos na primeira produção tende a estreitar a relação com o aprendente.

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4. AVALIAÇÃO COM BASE NO TESTE EM DUAS FASES Assim como acontece em qualquer processo avaliativo, é de suma importância esclarecer as regras do jogo. Estas devem ficar claras tanto para professores/formadores como para os alunos/formandos.

Aspetos que devem ficar esclarecidos:  A filosofia subjacente ao teste em duas fases é a de confiança mútua, autonomia, e que é possível aprender através do próprio teste de avaliação;  A evolução que evidenciarem entre a primeira e a segunda fase do teste é também um parâmetro de avaliação;  O sucesso na primeira fase do teste vai ser importante para a nota final porque posteriormente na segunda fase só vão investir em determinadas questões;  Um desinvestimento na segunda fase do teste pode significar uma descida na nota final;  Caso os alunos/formandos realizem a segunda fase do teste autonomamente,

o

professor/formador

poderá

solicitar

uma

explicação do que aprendeu ou como chegou ao resultado.  Cabe ao professor/formador a decisão do peso que terá cada uma das fases na nota final.

Atividade: Elabore um Teste em duas fases tendo em conta os seguintes aspetos: - O layout do teste; - Os critérios de avaliação visando a classificação final; - Informação aos alunos/formandos das regras desta avaliação.

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