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www.paispositivo.org | Novembro 2012 | EDIÇÃO Nº 55

A CICLUM FARMA ESTÁ EMPENHADA EM PROPORCIONAR A TODAS AS PESSOAS MELHOR SAÚDE E BEM-ESTAR ĮƌŵĂ DŽŝƐĠƐ ƉƵƌĂ͕ ŝƌĞƚŽƌ 'ĞƌĂů ĚĞ ŝĐůƵŵ &ĂƌŵĂ



ÍNDICE

Publicação editada ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico

04 Ciclum Farma - Como se consegue elevar o bem-estar de todas as pessoas? Saiba na entrevista de fundo com Moisés Apura

10 O Fórum Sanitop - Tudo o que precisa saber sobre Construção Sustentável

12 A Energia e o Ambiente têm tomado conta dos nossos dias. Encontre as melhores soluções e as respostas às suas dúvidas

18 Como se consegue qualidade de vida? Espreite os exemplos que damos a conhecer

27 Uma viagem pela História de Portugal, com os vinhos de Alenquer

28 Descubra a região Vinícola da Lourinhã, DOC

30 Miolo de Pinhão de Origem Portuguesa – O que de melhor se faz neste setor

em destaque 26 -27 BACALHAU DA NORUEGA

08 - 09 BOMPISO

A Bompiso investe na melhoria dos seus serviços, com umas novas instalações.

Bacalhau? Da Noruega, claro.


CICLUM FARMA

SaĂşde para todos O MERCADO DE GENÉRICOS COMEÇOU A DESENVOLVER- SE, NO NOSSO PAĂ?S, NO INĂ?CIO DO SÉCULO XXI E, HOJE, É JĂ UM MERCADO BASTANTE DESENVOLVIDO QUE GANHA, DIA APĂ“S DIA, MAIS QUOTA DE MERCADO. O PAĂ?S POSITIVO FOI Ă€ PROCURA DOS PRINCIPAIS PLAYERS DO SETOR E ENCONTROU A CICLUM FARMA, NA VOZ DE MOISÉS APURA, DIRETOR GERAL DA INSTITUIĂ‡ĂƒO.

A

Ciclum Farma inicia a sua atividade com o aparecimento do mercado dos genĂŠricos, em 2000, mas foi em 2005

que ganhou maior capacidade de desenvolvimento, com a aquisição da empresa pela alemã STADA Arzneimittel, uma das maiores empresas de genÊricos do mundo. Apesar de ter surgido numa altura fulcral da aposta dos medicamentos genÊricos por parte do governo português, a Ciclum Farma tem traçado o seu percurso numa conjuntura complexa de oscilaçþes na política do medicamento em que o preço tem vindo a descer substancialmente nos últimos anos. No entanto, e apesar de tudo, a acessibilidade ao medicamento aumentou com a continuada baixa de preços, como pode ser

e mais pessoas tratadas e, sendo esta a principal premissa da STADA, o apanhado geral Ê bastante positivo. MoisÊs Apura estå na Ciclum Farma desde o início da transição para o Grupo STADA em 2006. E, foi com a entrada na STADA que a Ciclum Farma se assumiu como player de excelência, marcando o passo do mercado dos genÊricos em Portugal.

LĂ­der mundial nos GenĂŠricos A STADA Arzneimittel ĂŠ um dos principais grupos farmacĂŞuticos da europa, fundado por um grupo de farmacĂŞuticos hĂĄ 117 anos, na Alemanha e ĂŠ lĂĄ que o grupo mostra a sua liderança. Cotado em bolsa, o grupo tem como core business o desenvolvimento de medicamentos genĂŠricos, com a missĂŁo de “levar o bem-estar e a saĂşde ao maior nĂşmero de pessoas possĂ­vel. Esta ĂŠ a principal missĂŁo da STADA e ĂŠ precisamente este objetivo que tem sido implementando com sucessoâ€?, avança MoisĂŠs Apura. Durante dĂŠcadas a STADA baseou a sua atuação exclusivamente na Alemanha, onde era lĂ­der de mercado, mas com as oportunidades de abertura do mercado de medicamentos genĂŠricos a nĂ­vel europeu, a sua estratĂŠgia de expansĂŁo passou

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pela aquisição de empresas farmacêuticas armacêuticas jå implementadas e espalhadas um pouco por toda

na Ă sia, MĂŠdio Oriente e na AustrĂĄlia, rĂĄlia, sendo que eu estĂĄ compleo territĂłrio do continente europeu tamente coberto. Hoje, a STADA estĂĄ presente em 33 paĂ­ses e o ta 66 por mercado dos genĂŠricos representa ios mas cento do volume total de negĂłcios a estratĂŠgia passa por expandir o porontitfĂłlio de produtos de marca: “Contioco,, nuando a ter os genĂŠricos como foco, starr porque a missĂŁo ĂŠ levar o bem-estar ssĂ­-ao maior nĂşmero de pessoas possĂ­vel, o futuro passa por apostar maiss ncia fortemente nas marcas de referĂŞncia ncar jĂĄ que esta ĂŠ uma forma de alavancar os genĂŠricos e as marcas nĂŁo tĂŞm tanta erosĂŁo em termos de preçoâ€?.

Qualidade e Segurança ! " " nos genĂŠricos e percebem que o medicamento genĂŠrico tem o mesmo efeito de um medicao, para os mais mento de referĂŞncia. No entanto, % % # $ % ção simples para o facto de os genĂŠricos serem mais baratos: “A Ăşnica diferença entre medicacos consiste na mentos de referĂŞncia e genĂŠricos marca e no investimento inicial de investigação e desenvolvimento. Quando umaa marca consem medicamento, gue trazer para o mercado um ' & " ' ĂŁo e testes de euros investidos em investigação stir a proteção segurança e qualidade. DaĂ­ existir de patente durante 20 anos, paraa que a empree investimento. sa consiga obter retorno desse ção termina, as No entanto, quando essa proteção

! ( ncias ativas na tadas de utilizar aquelas substâncias nĂŠricosâ€?. Porque produção de medicamentos genĂŠricosâ€?. * +/ ) *

MoisĂŠs Apura, Diretor Geral da Ciclum Farma


CICLUM FARMA

plesmente porque nĂŁo tĂŞm que transferir para o genĂŠrico o custo inicial da inves-

balhadores sem vĂ­nculos laborais. Aqui, as pessoas fazem parte de um projeto e sentem-se parte dele. Assim, a empresa aposta fortemente nos

tigação e desenvolvimento que levam Ă produção de um medicamentoâ€?. Ou seja, um medicamento genĂŠrico ĂŠ precisamente o mesmo que um medicamento de referĂŞncia e estĂŁo sujeitos

seus colaboradores. De tal forma, que durante todo o ano sĂŁo desenvolvidas diversas açþes de formação que servem para reciclar conhecimentos e fornecer as ferramentas necessĂĄrias para atuar neste mercado. AlĂŠm disso, “ quando os nossos colaboradores mostram interesse em frequentar formação pĂłs graduada, a Ciclum Farma faz questĂŁo de os apoiar, quer atravĂŠs de disponibilidade e dispensa de alguns dias, quer atravĂŠs de uma bolsa de formação que dispomos

às mesmas regras e garantia dos parâmetros de qualidade e segurança.

Recursos humanos Para a Ciclum Farma, a aposta nas pessoas ĂŠ fundamental. Hoje, a empresa que jĂĄ teve mais de 50 funcionĂĄrios, emprega 38 pessoas e 99 por cento destas tĂŞm formação superior. Em relação Ă redução do nĂşmero de funcionĂĄrios, MoisĂŠs Apura refere que “a redução de recursos humanos nĂŁo se deveu a despedimentos porque ) 4 ;

recurso da política de recursos humanos. No entanto, e tendo em conta o estado atual do país e tendências do mercado farmacêutico, decidimos não substituir aquelas pessoas que, por sua livre vontade, foram saindo da Ciclum Farma nos últimos anos. Foi a forma encontrada para não ser necessårio reduzir, por despedimento, o nosso grupo de trabalho e para manter uma forte coesão�. A qualidade desta empresa sente-se tambÊm pela forma como são tratados os seus recursos-humanos. Aqui não existem recibos verdes, contratos de trabalho de seis meses ou tra-

!

elevar os conhecimentos existentes na empresa, valorizar os nossos recursos-humanos e possibilitar a cada pessoa que faz parte deste projeto, < ) = ! MoisĂŠs Apura. Bastava esta explicação e este conhecimento para perceber que a Ciclum Farma tem consciĂŞncia social e que muito faz no âmbito da Responsabili / > ) aqui. A Ciclum nĂŁo quer que faltem medicamentos a nenhuma pessoa que deles precise e para tal faz questĂŁo de ter os medicamentos genĂŠricos mais acessĂ­veis do mercado. Mas, mesmo quando isso nĂŁo ĂŠ possĂ­vel, “fazemos todos os esforços para ter os nossos genĂŠricos no grupo dos cinco mais baratos. Essa ĂŠ a nossa principal premissa e trabalhamos todos os dias para conseguir baixar os custos por forma a ser possĂ­vel baixar o preço do medicamento genĂŠrico e contribuir para a sustentabilidade do setor da saĂşdeâ€?. No âmbito da responsabilidade social, a Ciclum desenvolve e apoia, ainda, rastreios e medidas de sensibilização e prevenção de diversas patologias. “Do meu ponto de vista, importa prevenir ao invĂŠs de tratar. Se por um lado ĂŠ melhor para todas as pessoas manterem-se saudĂĄveis, por outro ĂŠ uma forma de poupar o dinheiro dos con " & do que tratarâ€?, refere o nosso interlocutor.

Futuro Apesar de o paĂ­s viver num clima de incertezas e onde o negativismo toma conta dos dias, MoisĂŠs Apura tenta remar contra a marĂŠ e incutir o positivismo em todas as vertentes & & $ + ! > entanto, nĂŁo posso deixar de ter algum receio porque considero que este caminho que estamos a traçar poderĂĄ resultar, em termos de saĂşde pĂşblica, um retrocesso de algumas dĂŠcadas. É preciso que se aposte em estratĂŠgias concretas, que se criem consensos, que se planeie com projeção do impacto das medidas e durabilidade das mesmas mas, infe < & & ) % ) ) % < Quero ainda acreditar que Portugal tem futuro para os jovens porque nĂłs somos um povo maravilhoso e com enormes potencialidades nos recursos humanosâ€?.

TransparĂŞncia MoisĂŠs Apura considera que ĂŠ necessĂĄrio que exista uma lei transparente e coesa no que toca aos medicamentos genĂŠricos e que essa seja exemplarmente aplicada. Se os medicamentos genĂŠricos existem para possibilitar o maior e melhor acesso ao medicamento por parte dos utentes, ĂŠ necessĂĄrio que se controle a forma como estes sĂŁo prescritos e dispensados. No entanto, “temos assistido, nos Ăşltimos tempos, a uma constante mudança ; ?

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forte monitorização dos impactos para possĂ­vel correção de desvios e o que se passa ĂŠ que todos os trimestres ou meses os paradigmas mudam. É impossĂ­vel gerir e trabalhar assim. Por exemplo, institui-se que seria necessĂĄrio prescrever por DCI, no entanto, nĂŁo se garante equilĂ­brios e permitem-se fases transitĂłrias sem que os sistemas informĂĄticos ! ) < ) @ bondade do legislador em responsabilizar o utente na escolha do seu medicamento mas quando se coloca na mĂŁo da farmĂĄcia a vontade de ter disponĂ­vel o medicamento, o utente deixa de ter oportunidade de escolha. Quando a escolha passa por um dos intervenientes do processo com objetivos comerciais, a transparĂŞncia ĂŠ bastante reduzida e com alargado < ! ( & ( < ) curam melhor servir o cidadĂŁo. É necessĂĄrio que se esclareça o modus operandi de toda esta atuação, caso contrĂĄrio de nada adianta ter um grupo de cinco medicamentos mais baratos porque a escolha irĂĄ ser feita, sempre, pelo proprietĂĄrio da farmĂĄcia na maioria # < ( % =

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CICLUM FARMA

Quem ĂŠ MoisĂŠs Apura

Produtos Ciclum Farma ELMETACIN

A procura da excelência, frontalidade e humildade na aprendizagem têm sido as alavancas para a progressão e desenvolvimento da carreira profissional. Aos 25 anos assumiu o primeiro cargo de liderança na indústria farmacêutica, chefiando uma equipa de delegados de informação mÊdica na região norte. A ligação à indústria farmacêutica surgiu após um primeiro contacto aquando da sua passagem como estudante de medicina, na faculdade de medicina do hospital de S.João no Porto com a empresa americana Schering-Plough. Poderia ser mÊdico mas decidiu seguir outro caminho e dedicar-se à gestão na indústria farmacêutica. Licenciado em Gestão de Empresas e com pós-graduação no mestrado em Gestão de Serviços de Saúde pela Business School do ISCTE-IUL. MoisÊs Apura fez o que todos os selecionados para uma carreira internacional e direção geral teriam de percorrer na Schering-Plough; começar por adquirir experiência nas vårias åreas e setores da indústria farmacêutica, desde ser delegado de informação mÊdica, chefe de região, gestor de produto, implementação de ensaios clínicos, planeamento e produção, desenvolvimento de årea de negócio, direção de marketing e direção de unidade de negócio, com uma passagem pela escola de gestão da INSEAD de Paris e pelos EUA. Os últimos anos dos 18 anos que trabalhou para a Schering-Plough foram passados na direção da filial francesa em Paris atÊ ser convidado a regressar a Portugal para o novo desafio de completar a integração da Searle/Monsanto na Pharmacia , fusão das duas empresas americanas. Com uma mentalidade aberta e gosto por desafios e inovação, em 2006,não hesitou em aceitar uma proposta da empresa alemã STADA Arzneimittel AG para assumir a direção geral e desenvolver a então mais recente aquisição em Portugal, a Ciclum Farma, empresa focalizada na comercialização de medicamentos de genÊricos e uma das principais no ranking das empresas de genÊricos no país. A Êtica, o rigor, a disciplina e a cultura organizacional de uma empresa alemã identificam-se com a visão que MoisÊs Apura tem e aprendeu no seu percurso profissional. Neste momento, tem à sua responsabilidade duas empresas, Ciclum Farma, Lda, especializada na comercialização de medicamentos genÊricos e Stada, Lda focalizada na comercialização de marcas e produtos medicinais não sujeitos a receita mÊdica e um objetivo estratÊgico de fazer de Portugal uma plataforma importante para os produtos do Grupo STADA.

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Indicado em todas as dores musculares ligeiras a moderadas, nas lesĂľes " W \ " W \ Elmetacin incorpora o inovador sistema “upside down pumpâ€? que permite a utilização do produto em qualquer posição.

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chupar com agradåvel sabor a maçã

apenas 5 dias na criança e em 7 dias no adulto. Suplemento alimentar simbiótico, ou seja, uma associação de probióticos e prebióticos enri&

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] @ ) da diarreia causada pelo tratamen-

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[ [ \ na aceleração dos processos de cicatrização originados por ferimentos, intervençþes cirúrgicas e queimaduras. Hirudoid tambÊm pode ser utilizado para amolecimento de tecidos cicatriciais rijos. Hirudoid estå disponível em creme, especialmente direcionado para hematomas, e em gel, indicado nos sintomas de pernas cansadas provocados por distúrbios venosos.

to com antibiĂłticos; ReequilĂ­brio da [ com antibiĂłticos; Restabelecimento [ diarreicos de qualquer origem.

MAGNETRANS É um MagnĂŠsio doseado a 375 mg. Pode ser utilizado & ( MagnĂŠsio. Estas sĂŁo as situaçþes clĂ­nicas a que pode ( # ] ) ! ! ) )

videz e lactação, eclâmpsia e prÊ-eclâmpsia, arritmias (

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MSRM - GENÉRICOSW$ { ‚ ! " ( ] $ $ ƒ [ { # K ! @

^ / Nervoso Central e Urologia, com um total de 71 medicamentos genÊricos e 173 apresentaçþes.



BOM PISO: NOVAS INSTALAÇÕES XXXXXXXXXXXXXXXX

Não basta ter piso É preciso ter Bom piso! C

ostuma-se dizer que a sorte protege os audazes e, se calhar, foi graças à audåcia de Joaquim Santos que, em 1993,

o atual empresĂĄrio foi contemplado com um prĂŠmio do Totobola. Consciente de que a sorte se cria e dĂĄ trabalho, Joaquim Santos decidiu investir, juntamente com um sĂłcio, numa empresa de comĂŠrcio e montagem de pneus. {

" que deveria adquirir a totalidade da empresa e, em 1998, passou a ser sĂłcio Ăşnico da empresa criada com o valor da sorte. Por razĂľes estratĂŠgicas em 2000, a empresa que foi fundada em Vila Nova de Gaia foi transferida para Ermesinde e, paulatinamente, foi ganhando mercado e conquistando clientes. O crescimento foi notĂłrio e o empresĂĄrio teve que tomar medidas para continuar a prestar um serviço de qualidade aos seus clientes e, assim, „

„ # -Gondomar. Empenhado e consciente, Joaquim Santos anteviu o futuro e, em 2007, enveredou pela internacionalização, exportando os seus produtos para Marrocos , Moçambique e particularmente para $ # " ) & e continuou a apostar na empresa que criou em 1994. Ao comĂŠrcio e montagem de pneus, acrescentou ainda um outro serviço: a mecânica

+# < detetavam alguns problemas de mecânica quando estavam a tratar da mudança ou manutenção dos pneus e quando alertåvamos os clientes eles ' Ora, nessa altura não tínhamos um parceria que nos oferecesse segurança e se regesse pelos mesmos princípios que a Bompiso e, portanto,

† mecânica automĂłvel que, alĂŠm de comercializar pneus, se dedica Ă mecânica em geral e que, neste momento, tem jĂĄ uma secção de chaparia e pintura, fornecendo um serviço completo ao = ‡ & / Neste momento, Joaquim Santos tem jĂĄ a empre-

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APESAR DE TER NASCIDO DE UM GOLPE DE SORTE, A BOMPISO MANTĂŠM - SE NO MERCADO GRAÇAS A MUITO TRABALHO, DEDICAĂ‡ĂƒO, PERSEVERANÇA E UMA PEQUENA DOSE DE AUDĂ CIA. JOAQUIM SANTOS É HOJE UM EMPRESĂ RIO DE RENOME E A EMPRESA QUE CRIOU EM 1994 PRETENDE SER LĂ?DER NO MERCADO DOS PNEUS.

sa constituĂ­da na ProvĂ­ncia de Benguela e a laborar de forma muito consistente e, neste momento, ĂŠ jĂĄ a alavanca do desenvolvimento da Bompiso: “NĂŁo adianta negar que a situação econĂłmica em Portugal ĂŠ preocupante, mas tambĂŠm de nada vale cruzar os braços. Temos que ser capazes de procurar alternativas, arranjar soluçþes e aproveitar oportunidades. A empresa em Angola surgiu precisamente de uma oportunidade que soube aproveitar e, neste momento, ĂŠ uma peça fundamental da engrenagem deste grupo e o nĂ­vel de faturação cresceu consideravelmente com este passoâ€?, analisa o empresĂĄrio.

Auto Centro Especialista em Mobilidade AutomĂłvel Nos Ăşltimos anos a Bompiso tem crescido a um ritmo quase impensĂĄvel e isso fez com que >

pequenas para as solicitaçþes e, tambĂŠm, para a realidade da internacionalização e da exportação de produtos. Neste sentido, “percebi que jĂĄ nĂŁo estĂĄvamos a aproveitar as sinergias da empresa e as instalaçþes nĂŁo estavam a acompanhar a evolução da mesmaâ€?. Assim, surge o projeto de umas instalaçþes novas que serĂŁo inauguradas

%

~ ) lizadas na Zona Industrial de Santa Rita, em Ermesinde, Valongo. O local, com cinco mil metros quadrados, irĂĄ criar uma nova dinâmica na empresa e oferecer os tradicionais serviços de comercialização e montagem de pneus para ligeiros, pesados e veĂ­culos de engenharia - e disponibilizarĂĄ dois novos serviços, a lavagem auto manual e serviços pontuais de mecânica. Joaquim Santos acrescenta: “Aqui serĂĄ possĂ­vel prestar um serviço mais diferenciado e mais pormenorizado, nomeadamente para os pesados jĂĄ que teremos uma ĂĄrea de pesados


BOM PISO:XXXXXXXXXXXXXXXX NOVAS INSTALAÇÕES

Rede Vialíder Partner Michelin A Bompiso Ê uma empresa certificada como centro de qualidade Michelin, reconhecida construtora de pneus, tem na Bompiso um grande parceiro. No entanto, e fruto do reconhecimento desta marca, os critÊrios a cumprir são muito rigorosos e, alÊm da formação continua aos recursos humanos, a Michelin Ê muito exigente nos procedimentos. Desta forma, a Bompiso Ê auditada e analisada todos os anos e, nesta senda, em breve irå tratar do processo de qualidade, com a certificação ç ISO 9001.

Joaquim Santos, ResponsĂĄvel pela Bompiso

que irĂĄ possibilitar os trabalhos em mais do que dois camiĂľes simultaneamenteâ€?. Nas novas instalaçþes da Bompiso tudo foi pensado ao pormenor e o cliente serĂĄ mimado de todas as formas possĂ­vel. AlĂŠm de ser um espaço amplo e que proporciona um melhor atendimento, os clientes tĂŞm Ă sua disposição uma sala de espera bastante acolhedora e relaxante e dada a ( a zona de espera serĂĄ ladeada de amplos vidros que possibilitam uma anĂĄlise dos serviços que estĂŁo a ser prestados, sem que exista necessi $ disso, o espaço de espera terĂĄ ainda uma zona de lazer para crianças o que para muitos clientes

faz toda a diferença. O investimento de cerca de dois milhĂľes de euros foi pensado ao pormenor e garante a sustentabilidade da empresa. Por um lado, a Bompiso irĂĄ crescer sustentadamente e ampliar a sua capacidade de resposta atravĂŠs de investimento com capitais prĂłprios e, por outro, irĂĄ criar mais alguns postos de trabalho que, numa altura de crise, tem um impacto enorme. É certo que este ĂŠ um investimento ambicioso e avultado, “mas foi pensado ao pormenor, com anĂĄlises de risco e previsĂľes de futuro. A nossa principal aposta ĂŠ a sustentabilidade da Bompiso e essa sustentabilidade tambĂŠm ĂŠ conseguida com algum ‚ & <

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Joaquim Santos. As instalaçþes serão inauguradas no dia 30 de novembro, substituindo as instalaçþes de Ermesinde e Baguim do Monte e irão oferecer mais e melhor aos seus clientes, tornando a Bompiso

tado. AlĂŠm disso, “praticamos os preços justos.

num Auto Centro Especialista em Mobilidade AutomĂłvel.

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& ) < porque ĂŠ isso que nos garante o futuro. NĂŁo trabalhamos para o lucro imediato, trabalhamos

TransparĂŞncia, Honestidade e Qualidade

para a sustentabilidade da empresa e para a manutenção dos postos de trabalhoâ€?. Trabalhando para o cliente, a empresa garante um futuro mais positivo e um reconhecimento por parte

Transparência, Honestidade e Qualidade são os três pilares onde estå assente a Bompiso. Aqui, os colaboradores estão em constante processo de formação para que esteja garantida a evolução dos conhecimentos e do atendimento pres-

Não hå campanhas ao estilo hipermercado e os clientes pagam os pneus que compram. No entanto, sabem que estão a pagar o preço justo por cada um deles. Não trocamos pneus por

de todos aqueles que diariamente recorrem à Bompiso para mudança ou manutenção dos seus pneus.

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Fร RUM SANITOP

Sanitop em prol da Construรงรฃo Sustentรกvel โ CONSTRUร ร O SUSTENTร VEL โ AO ENCONTRO DA ENERGIA ZEROโ FOI O MOTE DO Fร RUM SANITOPโ 12. Jร NA SUA QUARTA EDIร ร O, ESTE ENCONTRO REUNIU EM VIANA DO CASTELO, NO FINAL DE OUTUBRO, MAIS DE 2500 PESSOAS ENTRE FABRICANTES, INSTALADORES DE SISTEMAS SANITร RIOS E DE CLIMATIZAร ร O, PROJETISTAS, ENGENHEIROS E ARQUITETOS.

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Johan Steven, diretor-geral da Sanitop

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Construรงรฃo Sustentรกvel em debate > ! ' & ') % $ ) K # ' ย ~~ ย & ย $ ย Wย ย ) $ & \ # ย W/$#Kย & \ # ย _ W! ย !! ย @ +{ # =\ ' # W ! ย { ( ย { \ _ $ W_>k k ! / ย ย K\

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FĂ“RUM SANITOP

Novo ciclo de construção reabilitação e energias renovåveis

cia energÊtica foi a construção do Edifício Solar XXI, da responsabilidade do LNEG. Concebido para ser autossustentåvel, este edifício usufrui

de diminuir as necessidades energĂŠticas, quer pela otimização tĂŠrmica envolvente das paredes, quer pela captação de energia solar e atĂŠ pelo aproveitamento do arrefecimento noturno para produzir energia. Embora o caso apresentado ! & perfeitamente ser integrado em soluçþes resi •@

] ! ( k ! Ăşnico sentido, o que nem sempre ĂŠ fĂĄcil entre & ' ] )

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de todas as formas possĂ­veis e imaginĂĄveis

primordiais.

ção do professor e ex-jornalista AntĂłnio Gonçalves, estiveram no centro do debate “Construção SustentĂĄvel – Ao encontro da Energia Zeroâ€?. Dados apresentados por Manuel Gameiro mostraram que 40 por cento do consumo de energia na UniĂŁo Europeia vai para os edifĂ­cios. Um nĂşmero considerĂĄvel que estes projetistas tentam reduzir e dar assim o exemplo aos demais, cada um partilhando experiĂŞncias dentro do seu

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Mais de duas mil pessoas marcaram presença no segundo dia do evento, dedicado aos instala k & š Â? ' ‹ $ / { Torre, consultor de comunicação e formador, no qual foi abordada a importância da reabilitação e das energias renovĂĄveis num novo ciclo de construçþes para os instaladores. Numa era de constantes mudanças, a formação torna-se fundamental para acompanhar as novas exigĂŞncias

) ) ( energĂŠtica ou ainda de poupança de ĂĄgua. Estas ĂĄreas foram desta forma salientadas pelo formador como as grandes oportunidades de sucesso para o futuro. Responder a estas novas % ( " ' ) O FĂłrum Sanitop’12 terminou em ambiente de festa, na Quinta do SantoĂ­nho. Onde muitos participantes compareceram com a famĂ­lia, juntando-se Ă Sanitop para um brinde ao sucesso desta empresa, que comemorarĂĄ o seu 20.Âş aniversĂĄrio em 2013. A diversĂŁo invadiu a noite com um bom Arraial Minhoto. Desfolhada e espetĂĄculo de pirotecnia, oferta especial do “SantoĂ­nhoâ€? Ă empresa amiga Sanitop e aos seus convidados, nĂŁo faltaram para encerrar estes dois dias entre tecnologias do futuro e alegrias das tradiçþes. Novembro 2012

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ENERGIA E AMBIENTE: MICRO E MINIGERAĂ‡ĂƒO

Soluçþes de vanguarda de inversores fotovoltaicos A SMA SOLAR ASSUME - SE COMO UMA REFERĂŠNCIA NA PRODUĂ‡ĂƒO DE INVERSORES FOTOVOLTAICOS. EM ENTREVISTA, ALEXANDRE CRUZ, DIRETOR DA SMA PORTUGAL, FALOU DO PERCURSO DA FILIAL DESTA EMPRESA ALEMĂƒ EM PORTUGAL, QUE SĂ“ EM 2012 FEZ UM INVESTIMENTO SUPERIOR A CEM MILHĂ•ES DE EUROS EM PROJETOS DE INVESTIGAĂ‡ĂƒO E DESENVOLVIMENTO.

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Sunny Central 800CP foi distinguido com o Intersolar Award 2010. A capacidade de produção anual, distribuida entre a Alemanha e a AmÊrica do Norte, Ê de aproximadamente 11,5 GW.

ual o posicionamento da SMA no setor fotovoltaico?

A SMA Solar Technology AG, fundada em 1981, ĂŠ lĂ­der de mercado de inversores fotovoltaicos, bem como de soluçþes inovadoras no abastecimento de energia para transporte de curta e de longa distância. O grupo SMA obteve no ano de 2011 um volume de negĂłcios de 1,7 mil milhĂľes de Euros. Tem sede em Niestetal, Kassel, e estĂĄ representado em 21 paĂ­ses de quatro continentes. O grupo emprega globalmente mais de 5 500 funcionĂĄrios e uma quantidade de funcionĂĄrios temporĂĄrios que varia sazonalmente. Desde 2008 que a SMA estĂĄ cotada na Prime Standard da Bolsa de valores de Frankfurt e na TecDAX. A SMA foi jĂĄ distinguida vĂĄrias vezes pelos seus extraordinĂĄrios serviços como empregador e alcançou o primeiro lugar na competição “Great Place to Workâ€? em 2012. AlĂŠm disso, assume tambĂŠm responsabilidades sociais e ecolĂłgicas, promovendo a energia fotovoltaica em projetos sociais nos paĂ­ses em desenvolvimento e o mĂ­nimo impacto ambiental na produção e açþes diĂĄrias. Quais os produtos e serviços disponibilizados pela SMA? A gama de produtos vĂĄrias vezes distinguida inclui inversores fotovoltaicos para pequenas potĂŞncias, sistemas de grande potĂŞncia e sistemas isolados. A SMA consegue assim oferecer a melhor solução tĂŠcnica de inversores para todas as categorias de dimensĂľes e todos os tipos de sistemas. A tĂ­tulo de exemplo, o inversor Sunny Tripower 20000TLHE recebeu o Photon inverter test “Muito bom+ “e o

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A SMA presta igualmente um serviço de assistência

“A SMA TEM MAIS DE MIL PROFISSIONAIS DEDICADOS Ă€ INVESTIGAĂ‡ĂƒO E DESENVOLVIMENTO TENDO SIDO DISTINGUIDA, POR EXEMPLO, COM O PRÉMIO BEST INNOVATOR AWARD 2010/2011, EM RECONHECIMENTO PELO SEU EMPENHO CONSTANTE NA INOVAĂ‡ĂƒO TECNOLĂ“GICAâ€?

tÊcnica. Tratando-se de um fator de distinção na indústria /#$ ! & ) especialização da sua equipa tÊcnica de forma a garantir a qualidade reconhecida pelo mercado nos serviços prestados quer atravÊs da sua linha de Assistência TÊcnica, quer atravÊs dos seus tÊc $ " ) situaçþes sejam ao telefone, por substituição em tempo útil dos equipamentos ou por reparaçþes realizadas localmente, são parte importante do & /#$ & parte do mercado. Outros valores acrescentados são a possibilidade de extensão da garantia de fabricante (para os inversores, a SMA oferece os cinco primeiros anos) ou os contratos de assistência e manutenção com disponibilidade garantida. Desta forma, e durante todo o tempo de vida útil " as vantagens da assistência SMA, mas com custos nivelados. Salientamos a existência de um stock com equipamentos de substituição em Palmela. Em caso de avaria, a SMA envia de forma imediata um inversor de substituição reduzindo ao måximo o tempo em que a instalação fotovoltaica estå inoperacional. Pode ainda contar com o auxilio de um tÊcnico

especializado ligando para o número gratuito 800208987. A componente de Investigação e Desenvolvimento assume igualmente uma grande relevância na SMA. O que Ê que tem sido feito neste âmbito? $ /#$ 4 Investigação e Desenvolvimento tendo sido distinguida, por exemplo, com o prÊmio Best Innovator Award 2010/2011, em reconhecimento pelo seu empenho constante na inovação tecnológica. Este investimento contínuo tem como objetivo um ( ) desenvolvimento de soluçþes para uma gestão optimizada de energia e integração de redes. Só em 2012, o investimento nesta årea foi superior a cem milhþes de euros. Hå algum projeto de destaque? Gostaríamos de destacar todo o projeto que tem sido a SMA em Portugal. A SMA Portugal em 2012 realizou formaçþes e fóruns de debate que foram assistidos por mais de 800 pessoas. Colaboramos com escolas pro ) /

de associaçþes nacionais e internacionais com o intuito de potenciar e dinamizar o setor. Procuramos escutar e aprender com todos os intervenientes do mercado. Esta gigante parceria entre o mercado fotovoltaico Português e a SMA Ê o nosso maior projeto, permitindo alcançar uma cota de mercado na micro e minigeração superior a 50 por cento.


ENERGIA E AMBIENTE: MICRO E MINIGERAĂ‡ĂƒO

Soluçþes de vanguarda de inversores fotovoltaicos A SMA SOLAR ASSUME - SE COMO UMA REFERĂŠNCIA NA PRODUĂ‡ĂƒO DE INVERSORES FOTOVOLTAICOS. EM ENTREVISTA, ALEXANDRE CRUZ, DIRETOR DA SMA PORTUGAL, FALOU DO PERCURSO DA FILIAL DESTA EMPRESA ALEMĂƒ EM PORTUGAL, QUE SĂ“ EM 2012 FEZ UM INVESTIMENTO SUPERIOR A CEM MILHĂ•ES DE EUROS EM PROJETOS DE INVESTIGAĂ‡ĂƒO E DESENVOLVIMENTO.

Q

Sunny Central 800CP foi distinguido com o Intersolar Award 2010. A capacidade de produção anual, distribuida entre a Alemanha e a AmÊrica do Norte, Ê de aproximadamente 11,5 GW.

ual o posicionamento da SMA no setor fotovoltaico?

A SMA Solar Technology AG, fundada em 1981, ĂŠ lĂ­der de mercado de inversores fotovoltaicos, bem como de soluçþes inovadoras no abastecimento de energia para transporte de curta e de longa distância. O grupo SMA obteve no ano de 2011 um volume de negĂłcios de 1,7 mil milhĂľes de Euros. Tem sede em Niestetal, Kassel, e estĂĄ representado em 21 paĂ­ses de quatro continentes. O grupo emprega globalmente mais de 5 500 funcionĂĄrios e uma quantidade de funcionĂĄrios temporĂĄrios que varia sazonalmente. Desde 2008 que a SMA estĂĄ cotada na Prime Standard da Bolsa de valores de Frankfurt e na TecDAX. A SMA foi jĂĄ distinguida vĂĄrias vezes pelos seus extraordinĂĄrios serviços como empregador e alcançou o primeiro lugar na competição “Great Place to Workâ€? em 2012. AlĂŠm disso, assume tambĂŠm responsabilidades sociais e ecolĂłgicas, promovendo a energia fotovoltaica em projetos sociais nos paĂ­ses em desenvolvimento e o mĂ­nimo impacto ambiental na produção e açþes diĂĄrias. Quais os produtos e serviços disponibilizados pela SMA? A gama de produtos vĂĄrias vezes distinguida inclui inversores fotovoltaicos para pequenas potĂŞncias, sistemas de grande potĂŞncia e sistemas isolados. A SMA consegue assim oferecer a melhor solução tĂŠcnica de inversores para todas as categorias de dimensĂľes e todos os tipos de sistemas. A tĂ­tulo de exemplo, o inversor Sunny Tripower 20000TLHE recebeu o Photon inverter test “Muito bom+ “e o

A SMA presta igualmente um serviço de assistência

“A SMA TEM MAIS DE MIL PROFISSIONAIS DEDICADOS Ă€ INVESTIGAĂ‡ĂƒO E DESENVOLVIMENTO TENDO SIDO DISTINGUIDA, POR EXEMPLO, COM O PRÉMIO BEST INNOVATOR AWARD 2010/2011, EM RECONHECIMENTO PELO SEU EMPENHO CONSTANTE NA INOVAĂ‡ĂƒO TECNOLĂ“GICAâ€?

tÊcnica. Tratando-se de um fator de distinção na indústria /#$ ! & ) especialização da sua equipa tÊcnica de forma a garantir a qualidade reconhecida pelo mercado nos serviços prestados quer atravÊs da sua linha de Assistência TÊcnica, quer atravÊs dos seus tÊc $ " ) situaçþes sejam ao telefone, por substituição em tempo útil dos equipamentos ou por reparaçþes realizadas localmente, são parte importante do & /#$ & parte do mercado. Outros valores acrescentados são a possibilidade de extensão da garantia de fabricante (para os inversores, a SMA oferece os cinco primeiros anos) ou os contratos de assistência e manutenção com disponibilidade garantida. Desta forma, e durante todo o tempo de vida útil " as vantagens da assistência SMA, mas com custos nivelados. Salientamos a existência de um stock com equipamentos de substituição em Palmela. Em caso de avaria, a SMA envia de forma imediata um inversor de substituição reduzindo ao måximo o tempo em que a instalação fotovoltaica estå inoperacional. Pode ainda contar com o auxilio de um tÊcnico

especializado ligando para o número gratuito 800208987. A componente de Investigação e Desenvolvimento assume igualmente uma grande relevância na SMA. O que Ê que tem sido feito neste âmbito? $ /#$ 4 Investigação e Desenvolvimento tendo sido distinguida, por exemplo, com o prÊmio Best Innovator Award 2010/2011, em reconhecimento pelo seu empenho constante na inovação tecnológica. Este investimento contínuo tem como objetivo um ( ) desenvolvimento de soluçþes para uma gestão optimizada de energia e integração de redes. Só em 2012, o investimento nesta årea foi superior a cem milhþes de euros. Hå algum projeto de destaque? Gostaríamos de destacar todo o projeto que tem sido a SMA em Portugal. A SMA Portugal em 2012 realizou formaçþes e fóruns de debate que foram assistidos por mais de 800 pessoas. Colaboramos com escolas pro ) /

de associaçþes nacionais e internacionais com o intuito de potenciar e dinamizar o setor. Procuramos escutar e aprender com todos os intervenientes do mercado. Esta gigante parceria entre o mercado fotovoltaico Português e a SMA Ê o nosso maior projeto, permitindo alcançar uma cota de mercado na micro e minigeração superior a 50 por cento. Novembro 2012

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ENERGIA E AMBIENTE: MICRO E MINIGERAĂ‡ĂƒO

A aposta na energia k_/$ ˜$^?k k @$˜_† ^$>$ † ^k/@†>/¨ÂŠk_ † k@$^?$#k>?† k @^†‡k?†/ k ^k/@†>/¨ÂŠk_ † k@$^?$#k>?† k k>k^ K$ $ ADVANCED WAY, k™@_K{$# Š >†//$ @˜„_K{$ª† $/ #$K/ -Š$_K$/ $/ k>k^ K$/ ^k>†Š¨ÂŠkK/ - @^† Â˜ÂŞÂŤÂ† k/{k>?^$_KÂŒ$ $ k k>k^ K$ - MICRO E MINIGERAĂ‡ĂƒO - COMO ‚†^#$ k $_$Š$>{$ k# $ k{†>†#K$ >${K†>$_ Š$_†^KÂŒ$ª† k @$?^K#ÂŹ>K† k K‚K{$ † k /˜/?k>?$„K_K $ k k>k^ ”?K{$ † @$­/ de um bom investimento

S

egundo nos refere Elsa Duarte, a Advanced Way ĂŠ uma empresa recente, que possui uma equipa com experiĂŞncia acumulada nas suas ĂĄreas de intervenção. “A Advanced Way ĂŠ uma empresa de Consultoria, Recursos Humanos, Engenharia e Energia e, ape-

Na ĂĄrea da Engenharia a Advanced Way disponibiliza ainda um serviço integrado de Reabilita ) ! ‹ ^ š ÂŁ & o diagnĂłstico de patologias em edifĂ­cios, aliado Ă execução da obra assegurada por uma equipa credenciada. + & @

sar de abarcar essas quatro grandes ĂĄreas, nĂŁo as entende como individuais, mas sim complementares. Todas as ĂĄreas se interligam e culminam em projetos integrados, gerando assim mais-valias para os nossos clientesâ€?, avança a responsĂĄvel. Na actividade da Advanced Way a ĂĄrea de projetos

dedicou Ă s construçþes novas, apesar de a reabilitação ter jĂĄ dado passos importantes, tarda ƒ = $ $ š ÂŁ & ) Reabilitação sĂł ocorrerĂĄ caso o imobiliĂĄrio se torne uma boa oportunidade para investidores. Se parte da solução passa pela nova lei do arrendamento, a Advanced Way vĂŞ a produção

de investimento ĂŠ sem dĂşvida a que mais possibilita a realização de projectos integrados: “Sabemos que qualquer das ĂĄreas que desenvolvemos pode ser apoiada por fundos comunitĂĄrios, e aqui entra o nosso know how que nos possibilita dar uma resposta adequada, direcionada e acertada a todos os nossos clientes. AlĂŠm disso, o facto de todas as ĂĄreas serem complementares faz com que existam reais mais-valias para o clienteâ€?. Os valores desta empresa sĂŁo bastante vincados e & ! <

que a carteira de clientes desta empresa seja cada vez maior e mais consistente. “Mudam-se os proje ) connosco novos projetos�.

Energia / @ " ) ( % diversos fundos comunitĂĄrios que nĂŁo estĂŁo a ser aproveitados pelos empresĂĄrios, “tendo como ! (  ~Â’Â’ @ † ‚ {

W@†‚{\ considerando como exemplo a regiĂŁo norte, do investimento elegĂ­vel sĂł cerca de trĂŞs por cento foi aplicado nesta ĂĄrea. Estes dados ganham ainda mais relevância quando confrontados com as metas da estratĂŠgia Europa 20-20-20. A redução de consumo continua a ser uma meta a alcançarâ€?. @ “ " tambĂŠm para o sector agrĂ­cola. Salientando que + “ @^† k^ )

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descentralizada de energia e venda Ă rede como mais um atractivo para cativar potenciais interessados em imobiliĂĄrio.Desta forma estimula-se a economia real, aliando a aposta nas renovĂĄveis 4 < ) = ! @

ResponsĂĄveis da da Advance Way

) actividade econĂłmica com base na produção descentralizada de energia, criando uma exploração agrĂ­cola mais sustentĂĄvelâ€?. $ $ š ÂŁ ' @ ção descentralizada de energia, com mais desta& # @ ) & & to legal conferido pelo Decreto-Lei 34/2011 de 8 Março. O facto de ter sido um diploma do anterior governo ditou que apĂłs tomada de posse do ! " ) do processo. Essa posição sobre a mini produção W ¤ ¼}ÂŚÂ ~Â’Â’  ¼ † \ % redução anual da tarifa de eletricidade aplicĂĄvel 4 # @ )  ~Â’ ) @ gerando nesse perĂ­odo algum descrĂŠdito junto # @ +! & % & ! ! # @ ) = @

$ ƒ ) do Governo sobre o processo, “sentimos que houve um acrĂŠscimo de pedidos de registo para sistemas # @ ) = ^ ! @ & bancĂĄrios destinados a estes sistemas, que muito existe ainda por fazer: “Deveriam ser pensados pelas instituiçþes BancĂĄrias produtos ajustados a

Os nossos interlocutores terminam a entrevista @ @

& ( na micro e mini produção como forma sustentåvel de desenvolvimento da economia do nosso país, promovendo as atividades que circundam este setor.

natureza deste investimento, de acesso universal e disponíveis para todas as empresas de energias a trabalhar no mercado�. A Advanced Way, consciente da oportunidade da

Escalþes da miniprodução

# @ ) ! serviço - make Watt !, que contempla todas as ! # @ implementando todo o projeto ao cliente. “Fazemos todo o enquadramento legal da instalação do cliente no que diz respeito ao regime ‹ & %

W % \=

primeiro a manifestar interesse (leia-se registarƒ \ ! (  ¤ k ) ¤ k ) ‹  ~ Â?Â? Â’~~ Â?Â? Â’~~ Â?Â?  }~ ÂŽÂ? ‚ ) Os potenciais interessados terĂŁo que basear-se na tarifa de referĂŞncia e aplicar um desconto no registo. O critĂŠrio da ordem de atribuição das

Â’¤ k ) ‹ ˜  ~ ÂŽÂ? & ! ) % $ ) atribuĂ­das por ordem de chegada dos registos. O

licenças Ê a tarifa mais baixa promovida.


ENERGIA E AMBIENTE: MICRO E MINIGERAĂ‡ĂƒO

Na senda do desenvolvimento A MECAPISA PORTUGAL, EMPRESA SEDIADA EM AMARANTE, ESTĂ INSERIDA NO SETOR DE ATIVIDADE DAS ENERGIAS RENOVĂ VEIS, SENDO VOCACIONADA ESSENCIALMENTE PARA A PRODUĂ‡ĂƒO E COMERCIALIZAĂ‡ĂƒO DE ESTRUTURAS METĂ LICAS PARA INSTALAÇÕES FOTOVOLTAICAS, QUER FIXAS QUER SOLAR TRACKERS.

D

A gerir a energia fotovoltaica A CERTIEL É A ASSOCIAĂ‡ĂƒO CERTIFICADORA DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM PORTUGAL. ACREDITADA PELO IPAC, TAMBÉM É A ASSOCIAĂ‡ĂƒO QUE GERE O SISTEMA DE REGISTOS DA MICROPRODUĂ‡ĂƒO E DA MINIPRODUĂ‡ĂƒO.

O

governo alterou, hĂĄ uns

contrato como consumidor de eletricidade. Quais os benefícios e incentivos ao investimento na microgeração? A microgeração proporciona um conjunto de vantagens económicas e ambientais. Gera receitas de entre dois mil a 3.400 euros por ano e contribui para a preservação do ambiente evitando tonela-

para uma entidade do setor privado. A Certiel, ) pĂşblica, foi criada neste sentido. “Existe uma associação nacional inspetora, neste caso a { &

denadas por nĂłs, que fazem no terreno estas inspeçþes e e a anĂĄlise de projetosâ€?, explica Carlos Botelho, diretor geral. Reconhecida pela

ascensores, obrigação da DGEG, por lei. Paralelamente, mas sempre relacionado com ) instalaçþes elĂŠtricas e gestĂŁo do sistema de registos de microprodução e de miniprodução, a associação tem uma importante atividade de formação. Embora nĂŁo seja uma entidade formadora, a Certiel organiza anualmente seminĂĄrios de formação tĂŠcnica. “Neste momento, estamos a preparar o concurso para o prĂłximo ano, para escolher a entidade que irĂĄ dar estes seminĂĄriosâ€?, elucida Carlos Botelho. Em 2012, para alĂŠm destes eventos que cobrem o paĂ­s de norte a sul, tambĂŠm realizaram seminĂĄrios mais pequenos e localizados, sobre temas espe +

! ) de redes particulares em condomĂ­nios. Agora,

zados totalmente pela equipa tÊcnica da Mecapisa, deve-se às suas características de robustez e singularidade, uma vez que são seguidores únicos no mundo, jå que tem dois eixos e um só motor. O que Ê a microgeração? Designa-se por microprodução a produção de energia elÊtrica a partir de fontes renovåveis para venda ao comercializador de eletricidade com quem tem

anos, a legislação para as instalaçþes elÊtricas que, atÊ então, para serem ligadas à rede tinham de ter uma vistoria dos próprios distribuidores de energia, passando esta atividade

Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o papel principal da Certiel foi e ainda Ê trabalhar na årea da segurança das instalaçþes elÊtricas. Posteriormente, com o lançamento do sistema de produção de energia descentralizado, a microprodução e a miniprodução, a Certiel tambÊm foi nomeada, atravÊs de um protocolo com a DGEG, para gerir os sistemas de registo. Como atividade de menor dimensão, a Certiel tambÊm foi encarregada de criar uma base nacional de

o jå alargado leque de projectos executados pela Mecapisa Portugal em todo o mundo, salienta-se os 700 seguidores SF35 vendidos e os 2500 seguidores SF80 instalados individualmente ou em parques solares de grandes dimensþes. Estes seguidores, adaptados ås normas para Micro ou Mini Geração, têm vindo a proporcionar à Mecapisa um reconhecimento de qualidade por todos os seus parceiros. O sucesso destes seguidores, ideali-

das de emissþes de CO2.Os rendimentos de venda de energia à rede que sejam inferiores a cinco mil euros por ano estão isentos de tributação em sede de IRS. Carlos Botelho, Diretor Geral

estamos com outro tema, as instalaçþes fotovoltaicasâ€?.

GestĂŁo da energia fotovoltaica

microgeração para instalaçþes individuais? Para instalaçþes individuais acederem ao regime " ) sumo elÊtrico com a instalação de dois metros quadrados de painÊis solares tÊrmicos ou uma caldeira a biomassa com produção idêntica. Esta instalação de fornecimento pode ter no måximo 3.68KVA.

Todos os anos, o governo central disponibiliza um dado volume de potência que pode ser utilizado tanto em microprodução, como em miniprodução. Em 2012, foram atribuídos 12,5 megawatts para a microprodução e 30 megawatts para a miniprodução. Esta potência Ê distribuída em fatias ao longo dos meses, em função das pessoas que se inscreveram no sistema de registo e que pagaram a taxa relativa ao registo, e Ê atribuída pela ordem de inscrição ou, no caso de potências acima de 20 kW, por leilão. Os prazos para os registos acabaram em julho e outubro, para micro e miniprodução,

geração? O produtor deve proceder ao seu registo no SRM – Sistema de Registo de Microprodução, mediante o preenchimento do formulĂĄrio eletrĂłnico, disponibilizado no sĂ­tio de Internet, www.renovaveisnahora. pt. O pagamento da respetiva taxa de registo deverĂĄ ser efetuado pelo cliente nos 5 dias Ăşteis seguintes. ApĂłs a aceitação do registo e atribuição da respe-

respetivamente. Não são distribuídos atÊ ao <) ] +¯ potência atribuída tem de ter algum tempo para fazer a instalação e pedir a inspeção, ! ! ! ( = <

tiva potĂŞncia de ligação Ă rede, o requerente tem 120 dias para instalar a unidade de microgeração % ) /^# † % ) " uma inspeção ao local da instalação realizada pela Certiel, para a qual serĂĄ necessĂĄria a presença do tĂŠcnico responsĂĄvel pela instalação.

Como procedo para instalar um sistema de micro-

Cruz Oliveira, Administrador da Mecapisa

Com quem Ê celebrado o contrato de microgeração? O produtor terå que celebrar um contrato de compra e venda de eletricidade, com modelo aprovado pela Direção Geral de Energia e Geologia, que lhe serå remetido pelo seu comercializador de eletricidade com quem tem contrato como consumidor de eletricidade. Qual o período de garantia dos painÊis solares fotovoltaicos? Dependo dos fabricantes. A garantia para defeitos de fabrico dos painÊis fotovoltaicos pode variar entre cinco a 15 anos. Embora oferecerem todos os fabricantes de painÊis solares oferecem uma garantia de vida útil de atÊ 25 anos, mas com as perdas mencionadas nas respetivas folhas tÊcnicas, cerca de um por cento ao ano. O sistema de microprodução solar fotovoltaico necessita de manutenção? A manutenção necessåria consiste em visitas peri ) % ) nÊis e limpeza dos painÊis fotovoltaicos. O número de vezes a limpar os painÊis por ano dependa da localização porque a parte frontal deve estar o mais limpo possível para não obstruir a entrada dos raios / % em seguidor solar, deverå uma manutenção anual. Qual Ê o período de retorno do investimento para o cliente? Este período depende sempre das compras realizadas, mas em mÊdia Ê entre seis a sete anos tanto %

/ claro, que depois o lucro ĂŠ maior ao longo dos anos conforme o investimento inicial. É possĂ­vel um cliente registar mais que uma unidade de microgeração? Sim, desde que a cada registo de unidade de microgeração corresponda uma instalação de utilização com contrato de consumo de energia em seu nome. Novembro 2012

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ENERGIA E AMBIENTE: MICRO E MINIGERAĂ‡ĂƒO

Lobosolar: uma referĂŞncia nacional na produção de mĂłdulos fotovoltaicos EM ENTREVISTA, RUI LOBO, ADMINISTRADOR DA LOBOSOLAR, EMPRESA DETENTORA DA OPENRENEWABLE E PIONEIRA EM PORTUGAL NA PRODUĂ‡ĂƒO DE MĂ“DULOS FOTOVOLTAICOS, FALA DA EVOLUĂ‡ĂƒO DO SETOR EM PORTUGAL E DAS PROBLEMĂ TICAS QUE ENFRENTA ATUALMENTE.

F

oi criada em 1994 com uma produção dedicada Ă exportação. Numa altura em que em Portugal as energias renovĂĄveis faziam parte de uma realidade longĂ­nqua, o Grupo Lobo assumiu uma posição pioneira no setor fotovoltaico nacional. “Atualmente temos 65 megawatts de capacidade de produção instalada, exportamos 95 por centoâ€?, diz Rui Lobo. O administrador da Lobosolar explica esta percentagem de exportação: “o mercado portuguĂŞs nĂŁo existeâ€?. Para traçar o percurso da evolução do setor das energias renovĂĄveis em Portugal e que explicam as atuais problemĂĄticas, Rui Lobo recua no tempo atĂŠ 2002, para lembrar a criação do programa E4, ponto de partida do setor em Portugal. Mas foi em 2008 que o entĂŁo Governo tornou as energias renovĂĄveis num desĂ­gnio nacional. Foi a partir & ° ] mesmo tempo surgiu um grande nĂşmero de empresas começava a crescer a oferta de forma ° Âą$& & ° @ do que ĂŠ prĂĄtica comum noutros paĂ­ses europeus, ĂŠ a falta de um plano estratĂŠgico para o setor, que siga uma polĂ­tica de continuidade atĂŠ Ă sua fase da execução. Perante a inversĂŁo de polĂ­ticas, coloca-se a incerteza daquilo que serĂĄ o futuro do @ ² °

caso da Lobosolar, somos dos poucos fabricantes portugueses que estamos a dois anos de terminar as primeiras garantias, sem termos tido problemas de relevo. Somos uma empresa extremamente conservadora do ponto de vista do controlo de qualidade, razĂŁo pela qual temos clientes desde o

Uma das problemĂĄticas globais que se coloca ao mercado fotovoltaico ĂŠ a concorrĂŞncia chinesa. “O governo chinĂŞs promoveu o aparecimento de empresas do setor, e o inĂ­cio da sua produção acarretou uma pressĂŁo internacional sobre os preços, iniciando-se algumas prĂĄticas de dumping que foram objeto de queixa por parte de fabricantes europeus e norte-americanos. A queixa europeia continua a decorrer. A solução encontrada pelos EUA passou pela aplicação de uma taxa de 240 por centro Ă importaçãoâ€?, explica. Para Rui Lobo a mĂŁo-de-obra barata ĂŠ, neste caso, um argumento falacioso, “porque o preço das matĂŠrias-primas estĂĄ regulado em mercados

inĂ­cio da nossa atividadeâ€?, destaca. Por outro lado, a questĂŁo da qualidade dos produtos fabricados conduziu ao surgimento de problemas do material fabricado por alguns players, o que, na perspetiva de Rui Lobo, se assume como negativo para a indĂşstria, uma vez que pode haver a percepção de que nĂŁo foi o produto que falhou, mas sim a tecnologia. “Foram feitos investimentos menos plausĂ­veis com resultados abaixo das expectivas, o que conduziu tambĂŠm para a atual retração dos > ° 90 os estudos apontavam para uma duplicação do crescimento do mercado fotovoltaico a cada cinco anos. Na prĂĄtica, o que aconteceu em determinadas alturas foi uma duplicação anual. Foram

internacionais e o custo de transporte ĂŠ superior, atĂŠ porque estamos mais perto dos mercados de consumo. Este facto nĂŁo contribui para os produtos de origem chinesa poderem chegar ao mercado com um valor de mais de 60 por cento abaixo da mĂŠdia dos paĂ­ses ocidentaisâ€?. Perante este cenĂĄrio, coloca-se a questĂŁo da qualidade dos mĂłdulos produzidos. “Tradicionalmen-

ritmos de crescimento insustentĂĄveis e desordenados, o que fez com que chegassemos a 2010 com uma sobrecapacidade de quase o dobro do que era a procura do mercadoâ€?, assevera. “Do ponto de vista da tecnologia, estamos neste momento a chegar muito perto daquilo a que se ' & ° & quilowatt hora gerado a partir de um painĂŠl foto-

! ° k se tivermos em consideração que a energia solar & ' ' ° abastecer todas as necessidades energĂŠticas da humanidade, facilmente se compreenderĂĄ que esta fonte de energia tem que ser rentabilizadaâ€?.

te a energia fotovoltaica dĂĄ uma mĂŠdia de entre 20 a 25 anos de garantia sobre os produtos. No

voltaico Ê comparåvel diretamente com outras tecnologias de geração de energia. Chegaremos

A representatitividade reduzida do mercado por-

paĂ­ses para os quais a Lobosolar exporta atualmente destaca-se a Alemanha que representa cerca de 70 por cento do mercado. Europa, AmĂŠrica do Norte e alguns paĂ­ses africanos, como ĂŠ o caso de Cabo Verde e Moçambique, sĂŁo outros dos atuais mercados. “Este ano exportamos para cerca de 26 paĂ­ses, tendo entrado em novos mercadosâ€?, concretiza Rui Lobo. Dividido em cinco empresas com diversas valĂŞncias na ĂĄrea do fotovoltaico, o Grupo Lobo conta com mais de 200 colaboradores. A Responsabilidade Social foi, desde a sua fundação, uma prĂĄtica intrinseca no Grupo Lobo - um projeto empresarial familiar iniciado hĂĄ trĂŞs dĂŠcadas que vai jĂĄ na

tugĂŞs fez com que a empresa se voltasse para

terceira geração.

A atualidade do setor

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| Novembro 2012

a um ponto em que conseguiremos competir diretamente com outras formas de geração de energiaâ€?, diz Rui Lobo. Perante este panorama, Rui Lobo defende: “a indĂşstria fotovoltaica atingiu um grau de maturidade e hĂĄ atualmente uma sĂŠrie de mercados ativos. Por outro lado, a alteração da economia do petrĂłleo para uma economia verde vai ter que acontecer. Ainda temos dois terços da humanida-

Tecnologia portuguesa alĂŠm fronteiras

o mercado externo. Com a designação made in Portugal, os produtos do Grupo Lobo jå chegaram ao longo dos seus 18 anos de atividade no setor fotovoltaico a mais de 40 países. Do conjunto de


MAR: DESĂ?GNIO NACIONAL

Valorizar os recursos marĂ­timos $ ˜# $>† k ?k^#K>$^ † @^K#kK^† ÂŻÂ˜K>ÂŻÂ˜Â”>K† $ K#@_k#k>?$ª† † @^†#$^ @^† ^$#$ †@k^${K†>$_ k @k/{$/  ~~|ƒ ~Â’ $ @$­/ @†/K?KŠ† k/?kŠk Š {†>Šk^/$ {†# TERESA RAFAEL, DIRETORA- GERAL DOS RECURSOS NATURAIS, SEGURANÇA E SERVIÇOS MARĂ?TIMOS ÂŻÂ˜k ?k# $ /k˜ {$^ † $ k/?† † @^†#$^ ÂŻÂ˜k ‚kÂŒ † „$_$>ª† $ $?KŠK $ k k/k>Š†_ŠK $ ?^$ÂŞ$> † †/ k/­ >K†/ @$^$ † @^™K#† @^† ^$#$ †@k^${K†>$_

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Porto de Pesca de Sesimbra Apartado 50 2791-909 Sesimbra Portugal Telf.: 212280207/327 Fax: 212280479 E-mail: artesanalpesca@mail.telepac.pt Web:

www.artesanalpesca.pt

Novembro 2012

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QUALIDADE DE VIDA

Exemplo de dinamismo O CONCELHO DE OLEIROS, DISTRITO DE CASTELO BRANCO, É O SEGUNDO MUNICĂ?PIO DO PAĂ?S COM MENOR TAXA DE DESEMPREGO, TENDO PARA TAL CONTRIBUĂ?DO AS POLĂ?TICAS DEFINIDAS PELO EXECUTIVO LIDERADO POR JOSÉ SANTOS MARQUES. A BELEZA NATURAL DESTE CONCELHO E A MULTIPLICIDADE DE INICIATIVAS CULTURAIS E RECREATIVAS QUE AQUI SE REALIZAM SĂƒO BONS MOTIVOS PARA UMA VISITA.

JosÊ Santos Marques, presidente da Câmara Municipal de Oleiros

O

leiros assume-se como um exemplo de um concelho do interior dinâmico. O desenvolvimento e o crescimento do município ao longo dos últimos anos Ê

fruto do trabalho realizado pelo executivo liderado por JosĂŠ Santos Marques. Aliado Ă qualidade de vida, Oleiros tem atualmente todas as infraestruturas existentes nos grandes centros urbanos: biblioteca

municipal, piscinas municipais cobertas e ao ar livre, ginåsios, pavilhþes gimnodesportivos, espaços de turismo e de internet gratuita. A nova ligação de Oleiros à Sertã, o IC8, recentemente inaugurada, veio facilitar o acesso ao concelho para todos aqueles que se deslocam, quer de Lisboa quer do Norte do País. Oleiros tem para oferecer a quem por aqui passa a

( $ !

grande peso no momento de uma famĂ­lia decidir

Desde 2003, “nenhuma famĂ­lia paga transportes escolaresâ€?. A câmara ocupa-se desse encargo, de cerca de 500 mil euros, para crianças do jardim de infância e ensino bĂĄsico, tendo em conta que mais

de inglĂŞs para os alunos que necessitam de apoio escolar, com professores particulares recrutados pela câmara. JosĂŠ Santos Marques acrescemta: “o municĂ­pio de Oleiros prescinde dos cinco por cento a que tem direito ao nĂ­vel do IRS dos seus residentes. Os munĂ­cipes de Oleiros sĂŁo dos que menos pagam em impostos municipais (estando isentos do pagamento

% = ‡ / # & & se orgulha ainda de conseguir ajudar dezenas de famĂ­lias ao recuperar habitaçþes e atĂŠ ao construir algumas de raiz. “NĂŁo permitirei que alguma famĂ­lia do concelho passe necessidades. Neste momento,

= ainda que o municĂ­pio de Oleiros aparece em 8.Âş

de 5,5 mil habitantes estão distribuídos por 497 quilómetros quadrados. As refeiçþes para as crianças do jardim de infância e ensino båsico tambÊm são gratuitas, alargando esta ajuda a alguns jovens com

de taxa de resíduos sólidos e urbanos e no caso K#K % ! do intervalo mais baixo das hipóteses estipuladas para cada um dos casos. É uma mais-valia e tem um

lugar no ranking das Câmaras Municipais de mÊdia )

' k remata ainda: “Temos qualidade de vida e saĂşde. Quem vem a Oleiros, volta sempreâ€?.

executivo promulgou ajudas para os investimentos nos parques empresariais. Um cĂŞntimo por metro & â€œĂĄgua mais barata do paĂ­sâ€?, defende o edil.

beleza das suas paisagens, banhadas por diversas [ $ tas tĂŞm igualmente ao seu dispor uma multiplicidade de iniciativas culturais e recreativas. As opçþes de alojamento sĂŁo muitas. Ă€ disposição dos turistas hĂĄ um parque de campismo, aberto todo o ano, com bungalows confortĂĄveis, Ă beira da ribeira, bem como um turismo rural de excelĂŞncia. “Temos sete empreendimentos de alta qualidade espalhados pela regiĂŁo e o novo hotel Santa Margarida, um empreendimento hoteleiro quatro estrelas recentemente inauguradoâ€?. O edil convida os visitantes a provarem os ex-libris da gastronomia oleirense: o cabrito estonado de Oleiros, regado com um bom vinho Callum, sem esquecer os produtos regionais de castanha e do medronho. Mas, salienta ainda JosĂŠ Santos Marques, “a simpatia e a forma de receber dos habitantes ĂŠ o que mais se admira lĂĄ foraâ€?.

e de famílias Oleiros Ê o segundo do país com a mais baixa taxa de desemprego, tendo para tal contribuído as políticas deste executivo. Com vista a diminuir a % † Novembro 2012

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QUALIDADE DE VIDA

Inspire Natureza e I

nserido na região do Pinhal Interior Norte, o concelho de Pampilhosa da Serra estå dividido entre 109 povoaçþes. Com paisagens de cortar a respiração e uma excelente qualidade de ågua, o turismo Ê a grande força desta ) [

COM 400 QUILĂ“METROS QUADRADOS, O CONCELHO DE PAMPILHOSA DA SERRA TEM VINDO A APOSTAR FORTEMENTE NO TURISMO DE NATUREZA. ALIĂ S, O SEU SLOGAN REFLETE EXATAMENTE ESTE ESTADO DE ESPĂ?RITO: “PAMPILHOSA DA SERRA INSPIRA NATUREZAâ€?

“Tudo o que esteja ligado ao turismo de natureza ĂŠ cada vez mais procurado e a nossa aposta vai nesse sentido: trazer pessoas a Pampilhosa da / = ‡ „ “ NĂŁo ĂŠ demais relembrar que em 2012 a Quercus ' [ portuguesas e duas delas estĂŁo localizadas no ' @ [ % & estas duas praias trouxeram Ă regiĂŁo, o executivo apostou em atividades complementares ao rio, jĂĄ com sete percursos pedestres homologados. As trĂŞs barragens do concelho, nos trĂŞs respetivos rios (ZĂŞzere, Unhais e Ceira) tambĂŠm foram aproveitadas para atividades de desportos radicais, &

„?? com provas semanais pelo município. Para esse ! ! { „?? homologado no país. Hoje jå existem quatro per „??

k sejam sinuosas, Pampilhosa da Serra tem excelentes pisos para a prĂĄtica do cicloturismo, devido ao pouco trĂĄfego. Por outro lado, “temos paisagens maravilhosas a acompanhar todo o percursoâ€?, orgulha-se o edil. Para dinamizar as duas aldeias de xisto presentes ' ‡ „ % ‚ ) @ ' da Serra aderiu ao programa “Crescer nas Aldeias de Xistoâ€?, em colaboração com a ADXTUR que criou uma rede de lojas promotoras dos produtos desta rede, composta por 27 municĂ­pios. “Temos uma loja na vila, que tambĂŠm serve de posto de turismo, e outra em FajĂŁoâ€?. Outra peculiaridade desta aldeia ĂŠ o livro escrito por Monsenhor Nunes Pereira, Contos de FajĂŁo, que compila testemunhos e histĂłrias engraçadas sobre a cultura e tradiçþes da antiga vila de FajĂŁo, onde a gastronomia tĂ­pica nunca foi descurada, desde o cabrito ao maranho. AliĂĄs, ĂŠ em Pampilhosa da Serra que estĂĄ sediada a Real Confraria do Maranho e, ! “ ' “diferenteâ€?, jĂĄ que ĂŠ confecionado com serpĂŁo em vez da hortelĂŁ, utilizada noutros concelhos. Mas a ' ‡ „ Apenas faltava ao concelho um alojamento de qualidade, mas esta lacuna jĂĄ foi colmatada com a construção de um hotel de quatro estrelas, o Villa Pampilhosa Hotel, a funcionar desde julho deste ano. “TĂ­nhamos alguns alojamentos para um turismo rural, mas faltava-nos algo. Este hotel tem atraĂ­do muita gente ao nosso territĂłrio e serve toda esta regiĂŁoâ€?.

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JosÊ Brito, Presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra

REUNIR OS FREGUESES... A câmara municipal de Pampilhosa da Serra organizou tambĂŠm em todas as freguesias os “Encontros de Aldeiasâ€?. “Estou presente nestas reuniĂľesâ€?, conta JosĂŠ Brito, “juntamos as pessoas e colocamos em cima da mesa problemas e soluçþes para as nossas terras. Cada um pode dar o seu contributo. É uma forma de todos se sentirem ativos e participativos nos assuntos do dia a diaâ€?.


QUALIDADE DE VIDA

em Pampilhosa Movimento Regionalista de Pampilhosa da Serra Com uma casa de concelho em Lisboa, o Movimento Regionalista de Pampilhosa da Serra foi responsĂĄvel durante largos anos por muitos melhoramentos nas aldeias do municĂ­pio. “Temos em Lisboa cerca de 30 mil descendentes de Pampilhosa que se juntam com frequĂŞncia, participando ativamente no que se passa nas suas terras, mas, hoje em dia, com funçþes diferentes: ficar ligado Ă terra, transmitir esses valores aos filhos e manter, ao longo do ano, uma grande ocupação aqui, usufruindo agora do nosso novo hotelâ€?. No concelho, contam-se cerca de 80 coletividades regionalistas.

Ajudas Ă população Num concelho do interior com cerca de cinco mil habitantes espalhados por 400 Km2, todas as atençþes do presidente JosĂŠ Brito estĂŁo viradas para a população. Hoje o concelho estĂĄ servido pela rede elĂŠtrica e de distribuição de ĂĄgua ao domicĂ­lio, com acessos pavimentados. Neste momento o edil acredita que â€œĂŠ preferĂ­vel deixar de parte algumas obras que nĂŁo sĂŁo fundamen ' < nosso territĂłrioâ€?. Numa população envelhecida, o apoio domiciliĂĄrio ĂŠ fundamental, com trĂŞs instituiçþes a trabalhar no concelho. Ainda existem dois lares e um em construção, assim como um lar de cuidados continuados que vai entrar em funcionamento em 2013. PorĂŠm, para inverter a ( ) ƒ

% ! região do Pinhal Interior. No concelho de Pampilhosa da Serra, a população tem acesso a creche,

jardim-de-infância e oferta escolar atĂŠ ao 12Âş ano. A câmara municipal oferece os livros a todos os alunos, sem distinção, como incentivo Ă luta contra o abandono escolar. Hoje as escolas do con ' ( certos alunos, de forma a atrair e, inclusivamente, reintegrar alguns alunos que tinham abandonado o percurso escolar. “A educação tem sido uma grande aposta nossa, acreditamos que sem educação nĂŁo hĂĄ desenvolvimentoâ€?, delineando outro incentivo para os jovens pampilhonenses com um prĂŠmio para o melhor aluno de cada ano. “O cheque ĂŠ dado diretamente ao aluno, numa saĂ­da organizada pela câmara a Coimbra, a dois espaços comerciais (Sportzone e Worten). Os apoios para estes jovens nĂŁo acabam com o Â’ ¤ $ “ ! uma bolsa para os alunos que ingressam no ensino superior, entre 200 a 400 euros durante os trĂŞs primeiros meses, consoante a nota de ingresso. “O

objetivo desta bolsa ĂŠ ajudar os alunos nos meses iniciais, quando ainda estĂŁo Ă espera do deferimento do apoio socialâ€?. Por outro lado, o edil JosĂŠ Brito promoveu uma pequena ajuda Ă natalidade: por cada nascimento na Pampilhosa sĂŁo dados mil euros Ă famĂ­lia. “NĂŁo se pode dizer que ĂŠ um incentivoâ€?, admite, â€œĂŠ uma forma de ajudar os pais nesta nova fase da vidaâ€?. Esta verba ĂŠ distribuĂ­da por senhas e as famĂ­lias apenas podem adquirir produtos para o bebĂŠ no concelho, como forma de dinamizar o comĂŠrcio local. Incentivos aos empresĂĄrios Apesar dos grandes esforços deste executivo, o problema reside na falta de emprego na regiĂŁo. A taxa de desemprego nĂŁo ĂŠ muito elevada, 150 pessoas estĂŁo desempregadas no concelho, com apoio direto do gabinete de ação social e do centro de emprego. “Tentamos ocupar toda a nossa população, numa iniciativa para lutar contra a subsidio-dependĂŞncia e dar um novo ânimo a

estas pessoas, numa gradual integração na sociedadeâ€?, defende o presidente. PorĂŠm, o que falta Ă Pampilhosa sĂŁo empresĂĄrios e empreendedores. As acessibilidades sĂŁo sinuosas, embora com bom piso e pouco trĂĄfego, mas ƒ % +? “ ĂŠ muito difĂ­cil atrair um empresĂĄrioâ€?. Face a esta realidade, o executivo teve de tomar outras medidas: estĂŁo disponibilizados seis pavilhĂľes com uma renda baixa, consoante o nĂşmero de postos de trabalhos criados, para jovens empreendedores e estĂŁo Ă venda terrenos nas zonas industriais a um cĂŞntimo o metro quadrado. Para alĂŠm disso, para cada nova unidade industrial construĂ­da, a câmara paga 25 euros por cada metro quadrado, reduzindo ainda o IMI em 30 por cento, para a taxa mĂ­nima para os imĂłveis afetos Ă indĂşstria. “Mesmo assim, continua difĂ­cil atrair empresĂĄriosâ€?, mas JosĂŠ Brito promete nĂŁo baixar os braços.

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QUALIDADE DE VIDA

k " [ PEDRĂ“GĂƒO GRANDE, TĂ?PICO CONCELHO DO INTERIOR DE PORTUGAL A NORTE DO DISTRITO DE LEIRIA, POSSUI UMA QUALIDADE DE VIDA DISTINTA. FOMOS CONHECER ESTE PEQUENO PARAĂ?SO DO PINHAL INTERIOR NORTE, COM MAIS DE 500 ANOS DE HISTĂ“RIA.

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Escola TecnolĂłgica e Profissional da Zona do Pinhal Como fundador e primeiro diretor da Escola TecnolĂłgica e Profissional da Zona do Pinhal, JoĂŁo Marques realça a importância desta instituição no municĂ­pio de PedrĂłgĂŁo Grande: “Os nossos jovens nĂŁo precisam sair daqui para aprender uma profissĂŁoâ€?. A Escola TecnolĂłgica e Profissional da Zona do Pinhal leciona: Restauração, Marketing e Publicidade, GestĂŁo, Energias RenovĂĄveis, Auxiliares de SaĂşde e InformĂĄtica de Manutenção e a sua gestĂŁo estĂĄ ao cargo da Câmara Municipal de PedrĂłgĂŁo Grande e da Associação dos Bombeiros VoluntĂĄrios de PedrĂłgĂŁo Grande.

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QUALIDADE DE VIDA

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O que visitar em Pedrógão Grande? O concelho de Pedrógão Grande possui um património histórico-cultural de grande riqueza com mais de 500 anos de história. Na vila de Pedrógão Grande existem vårios monumentos dois dos quais, Monumentos Nacionais; a Ponte Filipina e a Igreja Matriz e, entre outros Monumentos de Interesse Nacional salientamos o Pelourinho e a Igreja da Misericórdia. Existem na vila três museus, um deles de Arte Sacra, na Igreja da Misericórdia, com peças únicas e valiosas. O Centro de Interpretação Turística (CIT), alÊm de uma referência para muitas atividades e como local de exposiçþes e outros eventos, tambÊm funciona como posto de turismo, na divulgação e promoção da oferta turística da região em sintonia com as Aldeias do Xisto. Este polo de referência estå dotado de um conjunto de tecnologias de informação para os visitantes, com apresentaçþes interativas da autoria da empresa YDreams, especialmente concebidos o CIT de Pedrógão Grande.

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QUALIDADE DE VIDA

Terra de encantos mil PONTE DA BARCA É UM CONCELHO ONDE O PASSADO SE FUNDE COM O FUTURO, VIVENDO - SE MARAVILHOSOS MOMENTOS DE DESCONTRAĂ‡ĂƒO E DELEITE. ANTĂ“NIO VASSALO ABREU, EDIL DO CONCELHO, CONTEXTUALIZA O PONTE DE BARCA E APRESENTA A COMEMORAĂ‡ĂƒO DOS 500 ANOS DE FORAL.

AntĂłnio Vassalo de Abreu

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oi hå sete anos que o atual executivo camarårio assumiu os destinos do concelho ! % fundamentais de desenvolvimento: a Ação

coberto e todos os idosos que necessitem tĂŞm Ă sua disposição um conjunto de serviços sociais de grande qualidadeâ€?. Para que este apoio social fosse uma realidade, a autarquia lançou um repto e, de imediato, se

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distritais, estĂĄvamos em ultimo lugar no que toca a cobertura de serviços de apoio Ă infância e Ă terceira idadeâ€?, avança AntĂłnio Vassalo Abreu. Urgia modi-

organizou um movimento associativo que garantiu este cenĂĄrio de cobertura quase total em termos / concelho, em Ponte da Barca, existem projetos para

O facto de o concelho ser muito disperso fazia com que houvesse necessidade de concentrar os alunos em escolas mais centrais e com mais qualidade. “A Carta Educativa estava aprovada e, de seguida, avançamos para a resolução dos problemas mais prementes e, hoje, temos jĂĄ os trĂŞs centros escolares que nos

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dois pavilhĂľes gimnodesportivos que servem todos os barquensesâ€?, admite. No Ăşltimo relatĂłrio de Augusto Mateus para a CIM Alto Minho, Ponte da Barca jĂĄ aparece em segundo & 4 $ ) / Neste momento, “temos o concelho completamente

todos os gostos e a autarquia tenta tocar em todos os pontos-chave para o desenvolvimento sustentåvel do concelho. Neste momento a grande preocupação prende-se com acessibilidades, mais concretamente com uma estrada supramunicipal que liga os conce-

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& ) ' Assim, a autarquia celebrou uma parceria com a EDP para a promoção do concelho com natureza, engenho e arte. Neste sentido, AntĂłnio Vassalo Abreu relembra que a primeira barragem portuguesa se encontra instalada em Ponte de Barca e ainda hoje existem mostras de uma verdadeira arqueologia industrial e, portanto, “queremos, juntamente com a EDP, transformar esse local num museu vivoâ€?. O

lhos de Vila Verde e Ponte de Lima. “Temos o projeto <

4 & nos permita avançar sem que as verbas do QREN nos ' k “ " &

& ! < a ligação de algumas freguesias de Ponte da Barca,

% ! < rupestre existente no concelho, assim como os três circuitos romanos, sem nunca esquecer aquela que ' ' @ & > @ ( ] +@ „ ) do Parque e nos últimos anos têm sido muitos os que nos visitam à procura do turismo rural, ambiental e desporto aventura�. São, de facto, muitos os investimentos realizados no concelho e que têm trazido milhares de visitantes

mas pela sua sinuosidade nos levanta grandes questĂľes relacionadas com a segurançaâ€?.

a Ponte da Barca e, atualmente, estão lançados os & < '

concelho. AliĂĄs, para AntĂłnio Vassalo Abreu, “Ponte „ & % lĂŞncia e nĂłs temos que potenciar o que de melhor existe no nosso concelhoâ€?.

500 anos de Foral  Â– & # > ) '

geou ilustres da terra e inaugurou algumas obras realizadas no âmbito da mobilidade e regeneração $ ) < ) ! ƒ

@ „ concelho renovado e onde cada barquense se revĂŞ. Foi a 24 de Outubro de 2012 que se lançou o ano de comemoração dos 500 anos de foral das Terras da NĂłbrega, que se concretizarĂĄ em 2013. @ $ Š $ + )

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! < para que os nossos 500 anos sejam comemorados com toda a dignidade�.


Cabeça de Burro Tinto 2009

Cabeça de Burro Branco Espumante bruto

Reccua Tinto Colheita 2009

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O Bacalhau da Noruega

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Como ter a certeza que ĂŠ genuĂ­no, da Noruega? Ao comprar bacalhau, certifique-se que este ĂŠ da Noruega, reconhecendo as suas caracterĂ­sticas Ăşnicas (cor palha, bem seco e curado, limpo e sem manchas) e confirmando tambĂŠm nas vĂĄrias etiquetas dos exportadores de peixe da Noruega disponĂ­veis. O bom Bacalhau tem etiqueta. Procure-a.

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Para a consoada Lombo de bacalhau com crosta de amĂŞndoa

E o preferido Ê‌Bacalhau da Noruega

Ingredientes 600 g de Bacalhau da Noruega 8 batatas 100 g de amêndoas sem pele 4 g de coentros 2 dl de azeite virgem extra 1 dl de vinagre balsâmico

O consumidor portuguĂŞs votou e escolheu a sua origem preferida de Bacalhau, a Noruega. Com uma longa histĂłria de sabor e qualidade de excelĂŞncia e uma textura inconfundĂ­vel, o Bacalhau da Noruega ĂŠ a escolha ideal para quem aprecia o genuĂ­no sabor da tradição. † Âąk ' ² • -

1 dente de alho Sal q.b. Pimenta q.b. Folhas de manjericĂŁo

sumerChoice – Centro de Avaliação da Satisfação do Consumidor,

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Preparação Prepare os lombos de bacalhau, limpando as espinhas e cortando a meio. Pique os coentros e a amêndoa e envolva com azeite atÊ ficar ligado. Cubra os lombos com esta pasta e leve ao forno a 200 ºC durante 12 a 15 minu-

A Norge agradece-lhe esta saborosa distinção, em nome do seu ° †„^K $ †

tos. Coza as batatas com pele durante 10 minutos. Retire a pele e rale a polpa de modo a obter palitos muito finos. Numa frigideira com um pouco de azeite, faça 4 panquecas com a batata ralada, sal e pimenta. Coloque o rosti (panqueca) no fundo do prato e sobre ele o bacalhau, regando com o restante azeite, previamente aquecido com um dente de alho. Decore com folhas de manjericão fritas e pingue com o vinagre balsâmico à volta. www.bacalhaudanoruega.com

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VINHOS DE ALENQUER

Viagem pela HistĂłria ENTRAR NA QUINTA DE D. CARLOS É ENTRAR NUM UNIVERSO DE HISTĂ“RIA. CADA PAREDE, CADA CANTO, CADA OBJETO, LEVA- NOS A TEMPOS REMOTOS, ONDE AINDA SE FALAVA DE DESCOBRIMENTOS. É IR ALÉM - MAR E DESCOBRIR A FAMĂ?LIA DIRETA DE TRISTĂƒO DA CUNHA, CÉLEBRE NAVEGADOR PORTUGUĂŠS ara nos apresentar a Quinta de D. Carlos e nos dar a conhecer toda a histĂłria que se vive nesta quinta, recebeu-nos D. Frederico da Cunha, MarquĂŞs de Valada, Conde da Caparica. A noite jĂĄ se tinha iniciado e a chuva presenteava-nos com os intensos cheiros a

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conversa calorosa e afåvel com o nosso interlocutor, onde predominou a história e cultura de uma família com raízes na fundação do país. Segundo nos contou D. Frederico, o seu ramo Ê descendente direto de Tristão da Cunha, navegador e diplomata que foi indigitado Vice-Rei da �ndia, mas que devido a cegueira

terra fresca. O frio da rua deixava-nos antecipar uma

temporĂĄria nĂŁo chegou a assumir o cargo, tendo o

' & ' cĂŠlebre embaixada de D. Manuel ao Papa, em 1510. Aqui, existem ainda os familiares do seu primeiro e ' ] +$ ' ? ) { ' depois, os dois ramos da famĂ­lia voltaram a juntar-se

D. Frederico da Cunha

graças a matrimĂłnioâ€?. Foi SimĂŁo da Cunha que, por volta de 1570, fundou um morgadio em Alenquer onde juntou grande parte do seu patrimĂłnio, mas foram os seus netos, Pedro e Manuel, que criaram a casa onde hoje estamos sentados a conversar, enquanto vivemos tempos que que muito honraram a histĂłria do nosso paĂ­s. D. Manuel da Cunha era Bispo de Elvas e confessor do Duque de Bragança, futuro D. JoĂŁo IV, tendo sido, posteriormente, Bispo de Lisboa que, por volta de 1650, resignou ao cargo e decidiu vir para Alenquer construir um Convento para os Monges Carmelitas, em Olhalvo.

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Enquanto D. Manuel ia construindo o convento, o irmĂŁo ia construindo a casa que hoje se conhece. O morgadio era composto pela Quinta de cima, em Meca, e pela Quinta de baixo, em Alenquer, e foi D. Carlos da Cunha, Cardeal Patriarca de Lisboa que deu o nome Ă Quinta quando por altura das politicas liberais, recusou jurar a Carta Constitucional em 1820 e viu-se na necessidade de emigrar para ‚ Quinta que hoje tem o seu nome. Os anos foram passando e a Quinta tambĂŠm foi passando de geração em geração e, devido aos anos, foi necessĂĄrio proceder a uma intervenção

Quinta de D. Carlos, decidiu investir nas vinhas, no inĂ­cio da dĂŠcada de 90, e, hoje, os 50 hectares de vinha sĂŁo um motivo de orgulho. Um dos grandes erros empresariais portuguĂŞs ĂŠ o individualismo mas D. Frederico da Cunha decidiu associar-se ao seu primo, da Quinta de Pancas, e juntar os seus 50 hectares aos 50 hectares da outra quinta e criar uma empresa autĂłnoma que se 4 ! )

< ) +k empresa funcionou muito bem atĂŠ que ele faleceu

uma casa renovada e bem conservada, preservando a sua história. No início do sÊculo XX, começou a dar-se os primeiros passos no vinho jå que a Quinta de D. Carlos < > + '

e eu agora estou reduzido aos meus 50 hectares. @ < '

" desenvolvi um projeto para a realização de eventos e quando alugo os espaços introduzo tambĂŠm os meus vinhosâ€?. AlĂŠm disso, parte da produção ĂŠ destinada a algumas unidades hoteleiras e de restauração, consolidando as marcas MarquĂŞs de Š ÂŻ { > + ) totalidade das uvas e, portanto, parte da nossa pro-

plantadas nĂŁo eram as mais adequadas, mas eram condizentes com aquilo que era feito na regiĂŁo, Ă ĂŠpoca. Na altura, a regiĂŁo da estremadura era conhecida por vender vinho a granel e nĂŁo era cobiçada pela qualidadeâ€?. Mas os tempos mudaram e assim & ‚ { '

) e bem estruturados�. O projeto, familiar e histórico, conta apenas com o apoio do próprio D. Frederico. No entanto, Ê bastante promissor e uma alavanca do desenvolvimento da própria região de Alenquer e de Lisboa.

aprofundada em 2000, apresentando-se hoje como


LOURINHĂƒ D.O.C.

A tradição eleva padrĂľes ‚†K >˜#$ _†{$_K $ k $ _†˜^K> ÂŤ ÂŻÂ˜k † @$­/ @†/K?KŠ† ‚†K k/{†„^K^ $ QUINTA DO ROL ˜# _†{$_ ÂŻÂ˜k @^k/k^Š$ #k#ÂŹ^K$/ k ¨ >†Š$ ŠK $ Š/ ?^$ KÂŞÂśk/ † k/@_k> †^ † k/@$ª† {†> KÂŒ {†# $ @k ^$ „$/K_$^ k ?† † † @^†‡k?†] $ ÂŻÂ˜$_K $ k +” ˜#$ ÂŻÂ˜K>?$ k >K{ † @kÂŻÂ˜k>$ {†# ÂŻÂ˜$>?K $ k/ #˜K?† ^k ˜ŒK $/ #$/ ÂŻÂ˜k ^k/˜_?$= $‚K^#$ #k_† ^K„kK^† @^†@^Kk?¨^K† $ ÂŻÂ˜K>?$ † ^†_

Melo Ribeiro, ProprietĂĄrio da Quinta do Rol

elo Ribeiro ĂŠ o homem por trĂĄs do projeto Quinta do Rol, um espaço que alia a tranquilidade do interior do † 4 (

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porque as antigas eram as melhores para a produção de uma aguardente premium $ + ' < ' & ' & & &

a minha destilaria e temos uma estratĂŠgia para muitos anos atĂŠ porque apostamos sobretudo na & = $ ' )

agradĂĄvel.

marĂ­timas da LourinhĂŁ, Ă qualidade do vinho e da ! ' ' & & $ _ ') ' ' & &

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MIOLO DE PINHĂƒO DE ORIGEM PORTUGUESA

A qualidade do miolo de pinhĂŁo portuguĂŞs O GRUPO CECĂ?LIO CONTA COM MAIS DE 50 ANOS DE EXPERIĂŠNCIA NA PRODUĂ‡ĂƒO DE PRODUTOS ALIMENTARES, COM DESTAQUE PARA O MIOLO DE PINHĂƒO PORTUGUĂŠS E ARROZ - CONHECIMENTO DE MEIO SÉCULO QUE TORNA ESTA EMPRESA NUMA REFERĂŠNCIA DE QUALIDADE A NĂ?VEL NACIONAL E INTERNACIONAL. { –~ ' ! ( ') & ƒ

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Sabia que‌ O miolo de pinhĂŁo portuguĂŞs contribui para uma alimentação mais equilibrada. É uma semente rica em fibra, que contribui para o bom funcionamento do aparelho digestivo, ajuda a reduzir os nĂ­veis de colesterol e previne a obstipação. O miolo de pinhĂŁo ĂŠ um produto que nĂŁo engorda.

Benefícios do Miolo de Pinhão O miolo de pinhão português Ê um produto nutricionalmente muito rico em åcidos gordos altamente benÊficos para a saúde, Fibras, Ferro, Vitamina B, Potåssio e MagnÊsio. É ainda uma importante fonte de energia. O miolo de pinhão representa cerca de 20 aminoåcidos essenciais ao crescimento e desenvolvimento muscular.




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