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01 de Fevereiro 2013 | EDIÇÃO Nº 57

TINTAS EUROPA: DE ALIJÓ PARA O MUNDO Com uma posição consolidada no mercado nacional, a aposta da Tintas Europa passa atualmente por Angola e Moçambique. Em entrevista, Samuel Cunha, administrador da Tintas Europa, fala do percurso da empresa e dos projetos que se perspetivam tanto para o mercado nacional como para o externo. MAR

SETOR BANCÁRIO

2013

Atratividade e Competitividade

Os novos desafios

Ano Internacional da Cooperação pela Água



Publicação editada ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico

em destaque 10 - 11 SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CENTRO

16 - 17 SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE OEIRAS E AMADORA

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Tintas Europa: Conheça a empresa que trabalha há mais de 30 de Alijó para o Mundo

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O Mar assume hoje um papel preponderante nos desígnios do nosso país

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Águas do Douro e Paiva: Um exemplo de sucesso

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Empreendedorismo no Setor Agrícola: Exemplos das melhores práticas

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Conheça André Ferreira, em Personalidades

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A Aeronáutica em destaque

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Qualidade de vida: Guia para se perder de encantos

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TINTAS EUROPA XXXXXXXXXXXXXXXX

TINTAS EUROPA: de Alijó para o mundo A TINTAS EUROPA FOI FUNDADA HÁ MAIS DE 30 ANOS NA ALDEIA DO FREIXO, EM ALIJÓ, E HOJE EM DIA A SUA PRESENÇA ULTRAPASSA AS FRONTEIRAS DO TERRITÓRIO NACIONAL. COM UMA PRESENÇA CONSOLIDADA NO MERCADO ANGOLANO, NO HORIZONTE ESTÁ A APOSTA EM MOÇAMBIQUE. EM ENTREVISTA, SAMUEL CUNHA, ADMINISTRADOR DA TINTAS EUROPA, FALA DO PERCURSO DA EMPRESA E DOS PROJETOS QUE SE PERSPETIVAM TANTO PARA O MERCADO NACIONAL COMO PARA O EXTERNO.

A

Tintas Europa foi criada em 1979 no Freixo, em Alijó, voltada para o mer-

cado das tintas e vernizes, dirigido a vários segmentos de mercado: decorativo, indústria e anticorrosão. Aos produtos essencialmente dirigidos à área da construção civil, sobretudo de tintas plásticas, vernizes, esmaltes, junta-se a grande aposta que tem sido feita ao nível das soluções para a impermeabilização. Os primeiros produtos foram lançados há dois anos, apresentando resultados positivos. “Temos mais do que uma solução nesta área e todas elas muito bem recebidas no mercado É um produto mais técnico e nem todas as empresas têm produtos para o cuidado das casas no que toca às humidades”, garante Samuel Cunha, administrador da Tintas Europa. Por detrás destas soluções, há um trabalho de Investigação e Desenvolvimento, feito no laboratório da empresa que existe desde a sua fundação, um local onde a investigação é permanente e se exige o mais elevado grau de qualidade nos produtos desenvolvidos. A sua presença no mercado português faz-se através de seis lojas próprias e de diversos agentes espalhados por todo o territorio nacional.

De Alijó para o mundo Localizada desde a sua fundação em Trás-os-Montes, a Tintas Europa assume um importante cariz empregador na região, contando atualmente com 39 funcionários. Apesar da atual conjuntura sócioeconómica, Samuel Cunha, Administrador da Tintas Europa

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Samuel Cunha garante que a administração

prevê manter o número de funcionários. “O mercado externo tem ajudado a que seja possível manter os postos de trabalho”. No entanto, Samuel Cunha lembra a necessidade de reestruturação interna feita há cinco anos, resultado da quebra para metade do número anual de vendas por comparação com o volume de faturação na década de 90. “Nos anos 90 a empresa teve um crescimento muito grande fruto do boom da construção civil nessa década. À medida que a crise foi chegando não se foram adequando as estruturas da empresa às necessidades do mercado à época. A empresa passou por uma fase complicada, mas conseguiu dar a volta e hoje em dia está em plena vitalidade”, admite. Apesar dos acessos rodoviários existentes atualmente terem vindo facilitar a mobilidade, a realidade é que durante mais de 30 anos a empresa trabalhou de Alijó para o mundo lidando com estes constrangimentos. “A empresa nasceu em Alijó e nunca quisemos sair da localidade, apesar das oportunidades que já surgiram nesse sentido. Estamos há mais de 30 anos localizados em Trás-os-Montes e sentimos a responsabilidade que temos na região. É certo que a nossa localização nos traz vantagens, mas também tem desvantagens. Para além da GLʻFXOGDGH HP FRQWUDWDU P¥R GH REUD TXDOLʻcada, o facto de estarmos longe dos grandes centros urbanos têm custos adicionais ao nível do transporte de matérias-primas e mercadorias. No entanto, é nossa intenção manter a aposta na região e contribuir para o seu desenvolvimento”, diz.


TINTAS EUROPA XXXXXXXXXXXXXXXX

A aposta em Angola e Moçambique “A empresa nasceu em Alijó e nunca quisemos sair da localidade, apesar das oportunidades que já surgiram nesse sentido. Estamos há mais de 30 anos localizados em Trásos-Montes e sentimos a responsabilidade que temos na região”, DIZ SAMUEL CUNHA.

Laboratório da Tintas Europa

Foi na década de 90 que a Tintas Europa começou a dar os primeiros passos na internacionalização da empresa. “A oportunidade surgiu numa viagem de negócios do meu pai. Na altura Angola estava a passar por uma fase de Guerra Civil, mas o meu pai decidiu correr o risco por acreditar nas oportunidades de negócio que ali exitiam, não só para as tintas como também para os materiais de construção”, recorda Samuel Cunha. A aposta foi ganha e a Tintas Europa conta hoje com uma presença consolidada no mercado Angolano. Posteriormente, foi criada a empresa 7 Cunhas, voltada para a área da construção civil. Atualmente, a empresa está também presente na área de venda e colocação de pladur,

através da Platec. “Agora mais do que nunca há uma grande aposta de empresas portuguesas nos PALOPS, o que leva a que haja uma maior a concorrência. Mas a nossa empresa conta com uma experiência e um conhecimento do mercado angolano de mais de 20 anos. Temos também uma vantagem estrutural em relação aos nossos concorrentes, é que para além do fabrico e comercialização de tintas, fornecemos também serviços de construção civil. Além disso, temos lojas próprias de venda de tintas em Angola, a maioria das quais situadas nas províncias, fora dos grandes centros urbanos, que são locais que carecem de desenvolvimento e de infraestruturas e nós temos capacidade para dar essa resposta”, garante.

“No ano passado crescemos 20 por cento em Angola, tendo tido uma faturação de cerca de dois milhões de dólares. Para este ano temos perspetivas de crescimento e pretendemos continuar a aposta no investimento em novas lojas e mercados” Novembro Nov Nove N ov ove ove vemb mbr mbro m bro br bro ro 2012 20 2 201 01 0 12

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TINTAS EUROPA XXXXXXXXXXXXXXXX

“Apesar do crescimento do mercado externo, nĂŁo vamos descurar o mercado portuguĂŞs nem a empresa de AlijĂł, mantendo a aposta no paĂ­s e na regiĂŁo de TrĂĄs-os-Montesâ€?.

O crescimento no mercado Angolano “No ano passado crescemos 20 por cento em Angola, tendo tido uma faturação de cerca de dois milhĂľes de dĂłlares, e para este ano temos perspetivas de crescimento, pretendendo continuar a aposta de investimento em novas ORMDV H PHUFDGRVČ– DĘźUPD $WXDOPHQWH D HPSUHVD WHP HP ĘźQDlização a contrução de uma fĂĄbrica HP $QJROD Č•7LQKDPRV MÂŁ XP JUDQGH armazĂŠm o que jĂĄ nos dava vantagem em termos de preço e de competitiviGDGH QR PHUFDGR $ QRYD IÂŁEULFD SHUmitirĂĄ produzir tintas de gama mais HFRQÂľPLFD &RP HVWH LQYHVWLPHQWR pretende-se que a empresa em Angola possa ser completamente autĂłnoma QR IDEULFR GHVWHV SURGXWRVČ– DĘźUPD R DGPLQLVWUDGRU De Portugal continuarĂŁo a ser exportados produtos com uma maior cariz tĂŠcnico, de que sĂŁo exemplos as soluçþes na ĂĄrea de impermeabilização “ um produto que tĂŞm tido uma grande aceitação, porque apesar do clima quente, o paĂ­s apresenta um

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HOHYDGR ÂŻQGLFH GH KXPLGDGH O crescimento no mercado das tintas tem sido acompanhado pela evolução na ĂĄrea da construção e da venda e DSOLFDŠ¼R GH SODGXU (VWD WULSOD YHUWHQWH permite que a empresa nĂŁo esteja limitada Ă s suas obras, podendo igualmente fornecer serviços para outras empresas, estando capacitada para dar resposta DR PHUFDGR GDV JUDQGHV REUDV Para o futuro perspetiva-se o invesWLPHQWR QR PHUFDGR PRŠDPELFDQR Č•(VWDPRV D QHJRFLDU FRP XP SDUFHLUR local para que seja o nosso represenWDQWH HP 0RŠDPELTXH 3UHYH VH TXH em 2014 estejamos jĂĄ com presença FRQVROLGDGD QR PHUFDGR PRŠDPELFDQRČ– Apesar do forte crescimento em Angola e das pespetivas para o mercado PRŠDPELFDQR 6DPXHO &XQKD GHL[D uma certeza: “apesar do crescimento do mercado externo, nĂŁo vamos descurar o mercado portuguĂŞs nem a empresa de AlijĂł, mantendo a aposta no paĂ­s e na UHJLÂĽR GH 7UÂŁV RV 0RQWHVČ–



NOTĂ?CIAS POSITIVAS

UNIVERSIDADE DO MINHO

5RXSD UHSHOHQWH H DQWLPLFURELDQD A Universidade do Minho, atravÊs do Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil, criou uma tecnologia de nanopartículas funcionais que são capazes de repelir doenças transmitidas por mosquitos, como a malåria e a dengue, e doenças provocadas por bactÊrias, que pode ser adicionada na lavagem da roupa, concedendo-lhe propriedades antimicrobianas e repelentes. Na pråtica o próprio consumidor vai poder juntar estas

NUM PAĂ?S POSITIVO

&HUWLʟFDŠ¼R PXQGLDO SDUD SHVFDULD GD VDUGLQKD A pescaria da sardinha em Portugal UHFXSHURX UHFHQWHPHQWH D FHUWLʝFD-

foi levada a cabo uma auditoria de vigilância que conclui que as cau-

da Pesca do Cerco (ANOPCERCO), a Docapesca, o Instituto PortuguĂŞs do

ção nacional atribuída pelo Marine Stewardship Council. (VWD FHUWLʝFDŠ¼R WLQKD VLGR VXVSHQVD em Janeiro de 2012 devido a uma

sas dessa quebra estavam resolvidas, GHYROYHQGR D FHUWLʝFDŠ¼R ¢ VDUGLQKD nacional. $ UHFXSHUDŠ¼R GD FHUWLʝFDŠ¼R UHVXOWD

Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares (ANCIP).

avaliação negativa dos stocks feita pelo Conselho Internacional para a

de um plano de ação posto em pråWLFD HP $EULO FRP YLVWD ¢ UHVROXŠ¼R

$ DWULEXLŠ¼R GD FHUWLʝFDŠ¼R VREUH D sustentabilidade da sardinha, fres-

Exploração do Mar (ICES), que considerou que estes tinham caído para um nível inferior ao aceitåvel em termos de sustentabilidade. PorÊm, em meados de Dezembro

das causas que levaram a que a mesma fosse suspensa e que foi levado a cabo por vårias entidades, nomeadamente a Associação Nacional das Organizaçþes de Produtores

ca, congelada ou transformada, era encarada pelo setor, em 2010, como uma oportunidade para valorizar o preço de venda, aumentando a renWDELOLGDGH GH WRGD D ʝOHLUD

TECNOLOGIA PORTUGUESA

9HQH]XHOD YDL SURGX]LU SRUWÂŁWHLV FRP WHFQRORJLD OXVD A Venezuela estima produzir, este ano, um total de 1,2 milhĂľes de computadores portĂĄteis com tecnologia portuguesa para serem distribuĂ­dos pelas crianças que frequentam o ensino primĂĄrio pĂşblico. O anĂşncio foi feito pelo ministro venezuelano de CiĂŞncia e Tecnologia. Jorge Arreaza revelou esta projeção durante uma visita de LQVSHŠ¼R ¢V LQVWDODŠ¡HV GD IÂŁEULFD GH PRQWDJHP GH FRPSXtadores “Canaimaâ€? (nome local dos portĂĄteis MagalhĂŁes), em que esteve tambĂŠm presente o vice-presidente da Venezuela, NicolĂĄs Maduro. Segundo o governante, atualmente, de 2.350.000 crianças da educação primĂĄria venezuelana contam, cada uma delas, com um portĂĄtil “Canaimaâ€?. Este ano, governo espera começar tam-

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bĂŠm a equipar os alunos da educação primĂĄria. eis “CanaiOs empregados da fĂĄbrica que vai produzir os portĂĄteis no MissĂŁo maâ€? foram formados atravĂŠs do programa venezuelano o entre a Saber e Trabalho no decurso de um acordo assinado Venezuela e Portugal. ados de Os primeiros computadores do projeto foram importados m local, Portugal mas, depois, foram criadas fĂĄbricas de montagem prevendo-se que, num futuro prĂłximo, a Venezuela vĂĄ passar a fabricar partes para exportação. oi criaA propĂłsito desta parceria entre Portugal e a Venezuela foi ROÂŻYDU GR HP &DUDFDV R &HQWUR &LHQWÂŻĘťFR H 7HFQROÂľJLFR 6LPÂľQ %ROÂŻYDU onde, com transferĂŞncia tecnolĂłgica portuguesa, funcionaa uma linha de montagem destes portĂĄteis.

nanopartículas funcionais de sílica na måquina durante a lavagem das peças e, assim, tornå-las mais seguras, duråveis e ecológicas.

O próximo passo serå o avanço para testes de campo, de maneira a poder comprovar em ambiente UHDO D PHVPD HʝF£FLD GD tecnologia, sendo que estå tambÊm a ser melhorada em laboratório a resistência H HʝF£FLD ¢V ODYDJHQV $ RULJLQDOLGDGH H D HʝF£FLD da investigação portuguesa têm acolhido muito interesse em regiþes tropicais, fortemente afetadas por doenças como a malåria e a dengue, e entre a comunidaGH FLHQW¯ʝFD LQWHUQDFLRQDO tendo jå o trabalho da equipa sido destacado em conferências conceituadas nos EUA, �ndia, China e Espanha.


O SINDICATO DOS BANCà RIOS DO CENTRO promove um sindicalismo de proposição, privilegiando a negociação coletiva. Encontra-se inscrito, nacionalmente, na UGT e internacionalmente na CES e na UNI Defensor intransigente dos valores coletivos, da liberdade, da igualdade e da solidariedade.

Associa-te a nĂłs

SAMS Prestação de serviços de saĂşde em Postos ClĂ­nicos privativos Lojas de Ă“tica Comparticipação de medicamentos Consultas comparticipadas nos Postos ClĂ­nicos e nos mĂŠdicos com protocolo Comparticipação em intervençþes cirĂşrgicas, internamentos, meios auxiliares diagnĂłstico, prĂłteses, ortĂłteses, etc. Apoio a idosos - Atribuição do subsĂ­dio em lares de idosos e apoio domiciliĂĄrio - Apoio materno-infantil. Sistema solidĂĄrio que nĂŁo impĂľe tetos nas despesas

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Av. FernĂŁo de MagalhĂŁes, 476 Apartado 404 3001-958 Coimbra 5FM t 'BY

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SETOR BANCĂ RIO

Sindicalismo de pro EM ENTREVISTA, CARLOS SILVA, PRESIDENTE DO SINDICATO DOS BANCĂ RIOS DO CENTRO )$/28 '2 $78$/ 3$125$0$ DO SETOR E DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA PELO SBC.

F

undado hĂĄ 78 anos, o Sindicato dos BancĂĄrios do Centro ĂŠ um dos sindicatos mais antigos do paĂ­s. Carlos Silva,

concorrĂŞncia desleal com a restante banca, estĂŁo a atuar em Portugal fora das regras de concorrĂŞncia e do tecido sindical. Os trabalhadores desses

presidente do SBC desde 2007, ĂŠ o rosto desta organização que pauta a sua ação por um sindicalismo de proximidade. “Todos os dias visitamos as agĂŞncias bancĂĄrias da regiĂŁo centro

bancos nĂŁo podem ser sindicalizados, ĘťFDQGR IRUD GD QHJRFLDŠ¼R FROHWLYD H por conseguinte, encontram-se desprotegidosâ€?, destaca. Noutro aspeto, Carlos Silva contraria as notĂ­cias que tĂŞm vindo a pĂşblico.

para auscultarmos os nossos associados e percebermos as suas necessidadesâ€?, garante. Quanto ao atual panorama do setor, Carlos Silva ĂŠ peremptĂłrio: “Depois de nos anos 90 a banca ter assistido a um crescimento do nĂşmero de agĂŞncias e de trabalhadores, atualmente o setor estĂĄ num processo inverso de reestruturação. O setor tem sofrido uma erosĂŁo, uma vez que nĂŁo tĂŞm havido admissĂľes na banca e o nĂşmero de trabalhadores no ativo tem GLPLQXÂŻGRČ• 1ÂĽR VH YHULĘťFDP DXPHQtos salariais desde 2011. “Recebemos da Banca um projeto de revisĂŁo global do Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) que na nossa opiniĂŁo visa a retirada de alguns direitos conquistados ao longo dos Ăşltimos anos. NĂŁo iremos ceder nas propostas da banca que nĂŁo apresentem contrapartidas favorĂĄveis e que sejam percebidas pelos bancĂĄriosâ€?, garante. “Defendemos hĂĄ muito tempo que a polĂ­tica de austeridade tem que ser combatida com crescimento econĂłmico, com combate ao desemprego e fomento do emprego atravĂŠs da implementação de medidas ativasâ€?, atesta. 3RU RXWUR ODGR &DUORV 6LOYD DĘťUPD que os recentes casos de mĂĄ gestĂŁo, fraude e abuso de poder por parte dos titulares dos Ă“rgĂŁos de gestĂŁo de algumas instituiçþes bancĂĄrias nacionais pĂľem em causa a credibilidade do setor e colocam os trabalhadores numa situação de incerteza. Carlos Silva alerta: “estamos numa fase em que a negociação coletiva estĂĄ bloqueada. Temos pedido a publicação de portarias de extensĂŁo, porque hĂĄ bancos que estĂŁo a atuar no mercado portuguĂŞs que estĂŁo em

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“Os bancĂĄrios nĂŁo criaram nenhum buraco na Segurança Social. Os sindicatos dos bancĂĄrios foram pressionados pelo Governo darem o seu acordo de 6 mil milhĂľes de Fundos de PensĂľes

em 2011 para Ă transferĂŞncia euros dos seus para tapar um

buraco. E nós demos o nosso acordo com a contrapartida de o Estado assumir o compromisso de a partir de 1 de janeiro de 2012 pagar as pensþes aos bancårios abrangidos, ou seja, a todos quantos se encontravam reformados à data de 31 de Janeiro de 2011�, FODULʝFD

Sindicato nacional Ăşnico A FEBASE foi criada em 2008 com a ĘťQDOLGDGH GH XQLU HP WRUQR GH XPD mesma organização os trĂŞs sindicatos bancĂĄrios regionais e os dois do setor VHJXUDGRU WRGRV ĘťOLDGRV QD 8*7 Č”$

Carlos Silva apontado como novo secretĂĄrio-geral da UGT

FEBASE pretende ser o caminho para o sindicato Ăşnicoâ€?, diz Carlos Silva. “A criação de uma estrutura Ăşnica tem outra capacidade de representar o setor bancĂĄrio. Por outro lado, ao longo

Nos dias 20 e 21 de Abril terå lugar mais um Congresso 1DFLRQDO GD 8*7 RQGH VHU£ HOHLWR XP QRYR VHFUHW£ULR-geral. Com a saída de João Proença, Carlos Silva, um dos

destes anos hĂĄ matĂŠrias tĂŁo sensĂ­veis que nĂŁo ĂŠ possĂ­vel que sejam discu-

tral sindical, um cargo que acumularĂĄ com a presidĂŞncia do Sindicato dos BancĂĄrios do Centro. 6HWRU WUDGLFLRQDOPHQWH IRUWH QR VHLR GD 8*7 &DUORV Silva garante que “os bancĂĄrios nĂŁo vĂŁo tomar de assalWR D 8*7Č•

tidas para serem consolidadas sem que haja um sindicato comum. AlÊm disso, a criação de uma estrutura sindical nacional permitirå uniformizar as diferenças existentes ao nível do fun-

DWXDLV YLFH SUHVLGHQWHV GD 8*7  R QRPH DSRLDGR SHOR Secretariado Nacional para assumir a liderança da cen-

As estratÊgias para esta nova liderança passam por manter uma política de continuidade naqueles que são

Š¼R VRFLDO FRPR IXQGDPHQWDLV QD DŠ¼R GD 8*7 H GR PRYLPHQWR VLQGLFDO GHPRFUÂŁWLFR Č”$ 8*7 QÂĽR ÂŤ XPD organização sindical de cĂşpula, nĂŁo existe centralismo. Sou considerado um homem de bases, por considerar que quem tem que decidir sĂŁo os trabalhadores nas principais questĂľes que os afetam. É preciso sabermos R TXH ÂŤ R PXQGR GR WUDEDOKR FRQKHFHU R VLJQLĘťFDGR H os valores da palavra e o seu conceito e respeitarmos os trabalhadoresâ€?, destaca. “Estamos cansados de experimentalismo social e de jovens polĂ­ticos teĂłricos saĂ­dos das universidades e das juventudes partidĂĄrias sem qualquer experiĂŞncia de trabalhar, ganhar um salĂĄrio, sentir a pressĂŁo patronal, obedecer a regras e a cĂłdigos de conduta, sentir a

cionamento dos vĂĄrios SAMS em cada regiĂŁo, bem como permitir economias de escala e otimização dos recursos disponĂ­veis, garatindo a sustentabilidade do sistema e da prestação dos VHUYLŠRVČ• MXVWLĘťFD Č”2 GHVDĘťR IRL ODQŠDGR H HP

RV YDORUHV LQWUÂŻQVHFRV GD 8*7 PDQWHQGR R UHVSHLWR SHOR legado que deixa JoĂŁo Proença. “A prĂłxima equipa nĂŁo serĂĄ de rutura, mas de continuidade, embora com as expectĂĄveis dissemelhanças que sĂŁo um pressuposto de lideranças e pessoas diferentes. As minhas funçþes serĂŁo mais polĂ­ticas do que tĂŠcnicas. Para esta vertente haverĂĄ uma equipa com formação e conhecimento â€?,

compensação e, tantas vezes a ausência de recompensa, pelo esforço despendido no trabalho digno. Hå que recentrar a palavra trabalho nas acçþes e discussþes quotidianas do nosso tempo, relembrando que mais do que a palavra exige-se o respeito pelo seu conteúdo

espero ter um ato eleitoral nacional�, diz.

avança. Carlos Silva encara o diålogo social e a concerta-

H VLJQLĘťFDGR QD GLJQLGDGH GD SHVVRD KXPDQDČ• DĘťUPD Carlos Silva.


SETOR BANCÁRIO

roximidade

Carlos Silva, Presidente do Sindicato dos Bancários do Centro

3HUʼO Licenciado em Estudos Europeus; Frequentou Curso de Pós-Graduação em Estudos Europeus na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Presidente do SBC, desde 15/03/2007; Vice-Secretário Geral da FEBASE - Federação do Setor Financeiro; Membro do Comité Executivo Mundial da UNI – United Network International UNIGlobalUnion; Vice-Presidente da UGT - União Geral de Trabalhadores; Presidente da UGT - Coimbra; Membro efetivo do Secretariado Nacional da UGT União Geral de Trabalhadores; Membro do Conselho de Fundadores da Fundação Res Pública; Membro suplente do CES (Conselho Económico e Social); Membro do Conselho Regional da CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro); Membro do Conselho Consultivo do IEFP (Delegação Centro); Membro do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte (Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pêra, Pedrógão Grande, Ansião, Alvaiázere e Penela); Foi Secretário Geral da FEBASE - Federação do Setor Financeiro, desde 12/05/2010 até 31/06/2011; Foi Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Fundo Social dos Trabalhadores do Banco Espírito Santo; Foi Coordenador do Conselho Europeu de Empresa

do Grupo Banco Espírito Santo, entre 2003 e 2007; Foi Coordenador do Grupo Especial de Negociação para a criação do Conselho Europeu de Empresa do Grupo Banco Espírito Santo, entre 2001 e 2003; Foi Membro da Comissão Nacional de Trabalhadores do Banco Espírito Santo, entre 1996 e 1998 e entre 2000 e 2003; Foi Membro da Direcção do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, entre 1997 e 2000. Bancário no Banco Espírito Santo do Avelar. Membro da Comissão Nacional do PS; Foi Membro do Secretariado da Federação Distrital de Coimbra do PS; Foi Presidente da Assembleia de Freguesia de Campelo, concelho de Figueiró dos Vinhos, entre 1997 e 2009; Foi Candidato a Deputado à Assembleia da República pelo Partido Socialista, pelo círculo eleitoral de Lisboa, em 1991; Foi Candidato à Vereação da Câmara Municipal de Loures pelo Partido Socialista, em 1989; Foi Membro do Secretariado e Comissão Política Distrital de Lisboa do Partido Socialista, entre 1988 e 1992; Foi Secretário Nacional e Membro da Comissão Nacional da Juventude Socialista, entre 1990 e 1992; Foi Presidente da Distrital de Lisboa da Juventude Socialista, entre 1988 e 1992; Tem desempenhado diversas funções no Associativismo, desde 1976, quer em Sacavém onde residia, quer na atual residência em Figueiró dos Vinhos.


SETOR BANCĂ RIO

PELA DEFESA dos trabalhadores do Grupo CGD

EM ENTREVISTA, JOĂƒO LOPES, PRESIDENTE DO STEC - SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CAIXA GERAL DE DEPĂ“SITOS, FALOU DOS PROBLEMAS QUE HOJE SE COLOCAM AOS TRABALHADORES DO GRUPO EM PARTICULAR E AOS TRABALHADORES DOS SETORES BANCĂ RIO E SEGURADOR EM GERAL, BEM COMO DAS POSIÇÕES E AĂ‡ĂƒO DO STEC. JoĂŁo Lopes, Presidente do STEC

O

Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) foi FULDGR QR ĘťQDO GH H DFDED SRU

conseguinte de perfazer onze anos de existĂŞncia. Hoje em dia ĂŠ o Sindicato mais representativo dos trabalhadores do Grupo CGD, detenGR PDLV GH SRU FHQWR GR WRWDO GH VLQGLFDOL]DGRV da maior Empresa do Grupo - a CGD, nĂşmero que jĂĄ ultrapassa os cinco mil associados e que tem vindo a crescer de forma continuada. Esta expressiva representatividade ĂŠ encarada no VHLR GR 67(& FRPR XPD JUDWLĘťFDQWH UHVSRQVDELOLdade. Explicação para isto? “Mantendo um contacto permanente com os trabalhadores, fazendo um sindicalismo de proximidade, procurando sempre corresponder ao que nos ĂŠ solicitado pelos sĂłcios. Tudo prĂĄticas nada comuns entre a generalidade das outras associaçþes sindicais, no Grupo CGDâ€?, DĘťUPD -RÂĽR /RSHV Segundo JoĂŁo Lopes, um dos atuais grandes problemas dos trabalhadores do Grupo CGD, prende-se com os graves cortes remuneratĂłrios que tĂŞm vindo a suportar e aos quais se vai agora juntar XP EUXWDO DXPHQWR GD FDUJD ĘťVFDO

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“Lamentavelmente, os sinais que vamos recebendo ĂŠ que os trabalhadores em geral parecem nĂŁo ter ainda uma real consciĂŞncia da gravidade da situação com que estĂŁo confrontados e que sĂł irĂŁo acordar para a realidade quando virem o seu UHFLER VDODULDO GH -DQHLUR GH &RP R VXEVÂŻGLR GH )ÂŤULDV FRUWDGR H R VXEVÂŻGLR GH 1DWDO GLOXÂŻGR HP duodĂŠcimos mensais, que na maioria dos casos QÂĽR FKHJD SDUD UHVSRQGHU ¢ EUXWDO FDUJD ĘťVFDO TXH YDL VHU DSOLFDGD HVSHUD VH TXH LVVR SRVVD ĘťQDOmente despertar as consciĂŞncias para a revolta QDFLRQDO TXH HVWD VLWXDŠ¼R H[LJHČ• DĘťUPD Por outro lado, o Grupo Caixa estĂĄ inserido naquilo que se designa por setor empresarial do Estado, uma vez que ĂŠ pĂşblica a natureza do seu capital. “Para o STEC ĂŠ fundamental que assim continue a ser, pelo importante papel que isso confere Ă s Empresas do grupo, mas jĂĄ nĂŁo podemos aceitar que as Empresas do grupo CGD, sejam consideradas pĂşblicas para umas coisas e privadas para outras. De facto estas Empresas regem-se, em termos de legislação, pelo direito privado porque atuam em setores concorrenciais e nĂŁo ĂŠ agora aceitĂĄvel que sejam consideradas pĂşblicas

“Excetuando a impressionante manifestação nacional de 15 de Setembro Ăşltimo, nĂŁo houve atĂŠ ao momento uma resposta suďŹ cientemente forte face Ă gravidade do atual panorama socioeconĂłmico. A população precisa de reagir perante os efeitos que estas medidas estĂŁo a ter e irĂŁo ter nas suas vidas. NĂŁo se pode continuar a viver neste constante apertar de cintoâ€?, DESTACA JOĂƒO LOPES.

apenas para que os seus trabalhadores sejam mais penalizados na aplicação do Orçamento de Estado. Ora isto, para alĂŠm de nĂŁo ter qualquer lĂłgica, estĂĄ a colocar estes trabalhadores numa posição de gritante desigualdade relativamente aos restantes trabalhadores do setor da banca e dos seguros, que os discrimina e prejudica seriamenteâ€?, garante. “Esta discriminação, torna-se ainda mais incomSUHHQVÂŻYHO TXDQGR YHPRV R *RYHUQR D UHFRQKHFHU que a Administração do Grupo CGD deve manter as suas remuneraçþes intactas, porque desenvolve a sua atividade num setor concorrencial. EntĂŁo e para os trabalhadores do Grupo nĂŁo hĂĄ concorrĂŞncia?â€?, questiona. Interveniente ativo face a estas problemĂĄticas, -RÂĽR /RSHV DĘťUPD TXH DSHVDU GHVWH TXDGUR QHJDtivo, os associados do STEC se tĂŞm movimentado FRP VHQWLGR FUÂŻWLFR UHODWLYDPHQWH ¢ JUDYLGDGH das medidas que o governo tem vindo a tomar e PDQLIHVWDGR XP DSRLR LQHTXÂŻYRFR ¢V SRVLŠ¡HV GR Sindicato. “No entanto e excetuando a impressionante maniIHVWDŠ¼R QDFLRQDO GH GH 6HWHPEUR ÂźOWLPR QÂĽR


SETOR BANCĂ RIO

STEC lança medidas de apoio aos seus associados “Para alĂŠm do apoio jurĂ­dico que o sindicato presta de forma crescente aos seus associados, consideramos que era importante dar outros passos no sentido do STEC poder ajudar os sĂłcios em ĂĄreas diferentes das tradicionais. Com este objetivo acabamos de lançar um conjunto de medidas de DSRLRV VRFLDLV TXH FRPSOHPHQWDP R HVIRUŠR ĘťQDQFHLUR GRV VÂľFLRV QD ÂŁUHD GD VDÂźGH GRV QDVFLPHQtos e adoçþes. Uma iniciativa que, na conjuntura atual, nos parece ser extremamente importante. A Formação continua a ser uma ĂĄrea em que o STEC procura alargar os apoios aos sĂłcios e famiOLDUHV SURPRYHQGR DŠ¡HV GH IRUPDŠ¼R RULHQWDGDV SDUD DV QHFHVVLGDGHV SURĘťVVLRQDLV H SHVVRDLV dos seus associadosâ€?.

KRXYH DW DR PRPHQWR XPD UHVSRVWD VXʝFLHQWHmente forte face à gravidade do atual panorama socioeconómico. A população precisa de reagir perante os efeitos que estas medidas estão a ter

VH UHʟHWLU QD DWLYLGDGH GR VHWRU EDQF£ULRȕ GL] 1R FDVR GD &*' ȔHVWLPD VH TXH HVWH DQR R QŸPHUR GH balcþes seja reduzido em cerca de cinco por cento, o que se traduzirå no fecho de 40 a 50 balcþes, o

e irĂŁo ter nas suas vidas. NĂŁo se pode continuar a viver neste constante apertar de cintoâ€?, destaca JoĂŁo Lopes, estabelecendo uma comparação com a realidade do operariado no inĂ­cio do sĂŠculo XX, para caraterizar o panorama dos trabalhadores de

que obviamente nos preocupaâ€?. “Na sequĂŞncia da YHQGD GD &DL[D 6DÂźGH DR TXH SDUHFH SRU LPSRVLção da Troika, preocupa-nos tambĂŠm a anunciada alienação da Caixa Seguros. Os bancos trabalham cada vez mais interligados com as seguradoras e

serviços na atualidade. João Lopes encara os recentes casos da banca portuguesa do BPP, BPN, como casos de policia

hoje quase nĂŁo faz sentido a existĂŞncia de uma entidade bancĂĄria que nĂŁo esteja suportada numa seguradora, e vice-versa. Perante este cenĂĄrio, a

que tardam em ser resolvidos. Quanto ao BANIF e ao Millennium BCP como sinais preocupantes de uma realidade mais geral. “Se a economia estĂĄ em recessĂŁo, isso nĂŁo pode naturalmente deixar de

CGD acaba de criar uma nova seguradora, uma decisĂŁo que se compreende, perante a anunciada alienação das Seguradoras que hoje integram o *UXSR &*'Č• DĘťUPD -RÂĽR /RSHV

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MAR: ATRATIVIDADE E COMPETITIVIDADE

Transitário: Um parceiro de negócio (175(9,67$ $ ROGÉRIO $/9(6 VIEIRA 35(6,'(17( (;(&87,92 '$ $662&,$ 2 '26 75$16,7 5,26 '( 32578*$/

N

um momento em que o país atravesVD XPD JUDYH FULVH ʼQDQFHLUD TXDO R futuro da atividade transitária? Falar da atividade transitária nos

GLDV GH KRMH H QR UHʼH[R SDUD R IXWXUR LPSOLFD WRPDU HP FRQVLGHUD©¥R QRYRV SDUDGLJPDV TXH SDVVDUDP D HQTXDGUDU HVWD DWLYLGDGH IRFDOL]DGD HVVHQFLDOPHQWH QXP SDVVDGR UHFHQWH SDUD D FDGHLD GH WUDQVSRUWH SRVWHULRUPHQWH SDUD D FDGHLD GH DEDVWHFLPHQWR H DJRUD PDLV PRGHUQDPHQWH FRPR FDGHLD GH YDORU 0XLWR HPERUD VH WHQKD YHULʻFDGR XP DFU«VFLPR GRV ʼX[RV GH PHUFDGRULDV FRP R DXPHQWR VLJQLʻFDWLYR GDV H[SRUWD©·HV QDFLRQDLV « EHP YHUGDGH TXH R FLFOR HFRQµPLFR TXH VH YLYH H VH YLYHU£ WHQGH D DJUDYDU RV FXVWRV ʻQDQFHLURV GDV HPSUHVDV SUHVWDGRUDV GH VHUYL©RV FRPR DV QRVVDV TXH FDGD YH] PDLV VH Y¬P D EUD©RV FRP GLʻFXOGDGHV GH WHVRXUDULD R TXH « LQLELGRU SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GR QHJµFLR 5HVXOWDU£ DVVLP TXH R YROXPH JOREDO GH YHQGDV GRV WUDQVLW£ULRV WHU£ XPD WHQG¬QFLD FODUD GH FUHVFLPHQWR PDV FRP XPD FRQWUDSDUWLGD SHULJRVD H IU£JLO VREUHWXGR QXPD «SRFD HP TXH R UHFXUVR D PHLRV GH ʻQDQFLDPHQWR H[WHUQR « PDLV FDUR H PDLV GLI¯FLO GH FRQVHJXLU

OHTXH GH DWLYLGDGHV GHVWD DWLYLGDGH XOWUDSDVVH R VLPSOHV WUDQVSRUWH SRQWR D SRQWR SDUD SDVVDU D LQFOXLU DWLYLGDGHV GH DUPD]HQDJHP FRQWUROR de stocks, packing, labeling GLVWULEXL©¥R HQWUH RXWUDV WDQWDV DWLYLGDGHV ORJ¯VWLFDV GH YDORU $ D©¥R GD HPSUHVD WUDQVLW£ULD WHU£ REULJDWRULDPHQWH TXH VH LU GHVORFDQGR GD FDGHLD GH WUDQVSRUWH SDUD D FDGHLD GH YDORU FULDQGR QRYDV RSRUWXQLGDGHV VHQGR JHUDGRUD GH XP PDLRU YROXPH GH QHJµFLRV H SHUPLWLQGR FHUWDPHQWH XP DXPHQWR GD PDUJHP RSHUDFLRQDO )RL UHFHQWHPHQWH SXEOLFDGD D /HL Q | GH GH -DQHLUR TXH SURFHGH ¢ VLPSOLʼFD©¥R GR DFHVVR ¢ DWLYLGDGH WUDQVLW£ULD 4XH LPSDFWR WHU£ HVWD DOWHUD©¥R OHJLVODWLYD" 'H IDFWR D DFUHVFHU D HVWH HQTXDGUDPHQWR GH WHQG¬QFLD QHJDWLYD D QRVVD DWLYLGDGH IRL FRQIURQWDGD HVWH P¬V GH -DQHLUR FRP D GHQRPLQDGD OLEHUDOL]D©¥R GH DFHVVR ¢V SURʻVV·HV QR ¤PELWR GR W¥R DIDPDGR PDV Q¥R IDPRVR 0HPRUDQGR GH (QWHQGLPHQWR VREUH DV &RQGLFLRQDOLGDGHV GD 3RO¯WLFD (FRQµPLFD FHOHEUDGR FRP D 7URLND ,QIHOL]PHQWH H DSHVDU GH WRGRV RV QRVVRV HVIRU©RV MXQWR GDV LQVW¤QFLDV GH SRGHU QRPHDGDPHQWH MXQWR GD &RPLVV¥R 3DUODPHQWDU FRPSHWHQWH YLPRV VHU UHFXVDGD D

3DUD DO«P GD VLWXD©¥R HFRQµPLFR ʼQDQFHLUD GR SD¯V RV WUDQVLW£ULRV GHSDUDUDP VH QR ¼OWLPR quadrimestre de 2012 com a greve dos estivaGRUHV TXH FHUWDPHQWH Q¥R OKHV WHU£ IDFLOLWDGR a vida? (IHWLYDPHQWH DV FRQVHTX¬QFLDV GD JUHYH GRV WUDEDOKDGRUHV SRUWX£ULRV GH /LVERD 6HW¼EDO )LJXHLUD GD )R] H $YHLUR ʻ]HUDP VH VHQWLU MXQWR GR PHUFDGR FDUUHJDGRU PDV WDPE«P QDV HPSUHVDV WUDQVLW£ULDV TXH SRUʻDGDPHQWH WHQWDUDP GHVHQKDU VROX©·HV DOWHUQDWLYDV D TXH QHP VHPSUH R PHUFDGR FRUUHVSRQGHX FRP R PHVPR HPSHQKR &RP HIHLWR R WUDQVLW£ULR « DLQGD HQFDUDGR SRU DOJXPDV HPSUHVDV Q¥R FRPR SDUFHLUR GH QHJµFLR PDV FRPR XP ʻQDQFLDGRU GR QHJµFLR GR FOLHQWH VREUH TXHP GHYHP UHFDLU WRGRV RV µQXV WD[DV H FXVWRV FRPR VH TXDOTXHU HPSUHVD TXDQGR FRQIURQWDGD FRP R DXPHQWR GRV IDFWRUHV GH SURGX©¥R Q¥R WHQKD OHJLWLPLGDGH SDUD UHSHUFXWLU HVWHV DXPHQWRV De que modo conseguem as empresas transitáULDV UHVSRQGHU ¢V H[LJ¬QFLDV GRV FOLHQWHV QHVWH FOLPD GH DGYHUVLGDGH" Rogério Alves Vieira, Presidente Executivo da Associação dos Transitários de Portugal

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$ FRQVWUX©¥R GH VROX©·HV TXH UHVSRQGDP ¢V QHFHVVLGDGHV GRV FOLHQWHV ID]HP FRP TXH R

QRVVD RSRVL©¥R £ UHIHULGD OLEHUDOL]D©¥R GHL[DQGR GH VHU H[LJLGRV RV UHTXLVLWRV GH LGRQHLGDGH H GH FDSDFLGDGH SURʻVVLRQDO SDUD R H[HUF¯FLR GD DWLYLGDGH WUDQVLW£ULD &RP D DSURYD©¥R GR UHIHULGR GLSORPD WHPRV UHFHLR GDV HYHQWXDLV FRQVHTX¬QFLDV QHJDWLYDV SDUD D VHJXUDQ©D GR PHUFDGR H ʻDELOLGDGH GDV HPSUHVDV H FRQVHTXHQWHPHQWH SDUD DOJXP GHVFU«GLWR GD QRVVD DFWLYLGDGH GHLWDQGR SRU WHUUD WRGR XP WUDEDOKR TXH DR ORQJR GH PDLV GH XPD GH]HQD GH DQRV IRL IHLWR H GHVHQYROYLGR SHODV Y£ULDV GLUH©·HV GD $3$7 E agora que futuro? 2 IXWXUR Q¥R VH DSUHVHQWD PXLWR ULVRQKR PDV « FHUWR TXH DV HPSUHVDV WUDQVLW£ULDV FRQWLQXDU¥R QD SURFXUD GD PHOKRU VROX©¥R SDUD RV LQWHUHVVHV GR PHUFDGR H QD EXVFD FRQVWDQWH GD H[FHO¬QFLD GRV VHUYL©RV SUHVWDGRV 1¥R VHU£ SRLV SRU IDOWD GH ¤QLPR TXH DV HPSUHVDV WUDQVLW£ULDV GHL[DU¥R GH HVWDU SUHSDUDGDV SDUD RV GHVDʻRV GR IXWXUR TXH VH DYL]LQKDP GLI¯FHLV PDV Q¥R LPSRVV¯YHLV $ $SDW WHP H WHU£ QRV SUµ[LPRV DQRV XP GHVDʻR ¯PSDU QR DSRLR TXH WHU£ TXH JDUDQWLU DRV VHXV DVVRFLDGRV QR FDPLQKR GH XP PDLRU HVFODUHFLPHQWR H QR SRWHQFLDU GH QRYDV RSRUWXQLGDGHV GR QRVVR VHWRU


MAR: ATRATIVIDADE E COMPETITIVIDADE

Comunidade PortuĂĄria de Lisboa

Potenciar o Porto de Lisboa EM ENTREVISTA, ANTÓNIO DIAS, RECENTEMENTE ELEITO PRESIDENTE DA COMUNIDADE PORTUà RIA DE LISBOA, FAZ UM BALANÇO DO ATUAL PANORAMA DO SETOR, TRAÇANDO PERSPETIVAS QUANTO AO FUTURO DA CPL.

A

Comunidade Portuåria de Lisboa (CPL) foi criada hå nove anos, sendo composta por um conjunto de associaçþes que representam os interesses das empresas que

exercem atividade no Porto de Lisboa. No que concerne Ă atualidade do setor, AntĂłnio Dias, presidente da Associação dos TransitĂĄrios de Portugal, eleito recentemente presidente da Comunidade PortuĂĄria de Lisboa para o mandato de 2012-2014, foca as sucessivas greves dos estivadores como uma das principais problemĂĄticas que tĂŞm afetado o Porto de Lisboa. Nas suas palavras, “as greves dos estivadores prolongaram-se por demasiado tempo, o que prejudicou o Porto de Lisboa, os operadores e todos os intervenientes, acabando por prejudicar tambĂŠm os prĂłprios estivadores. Os resultados prĂĄticos da entrada em vigor desta nova lei nĂŁo prejudicam os estivadores em funçþes e sĂŁo questĂľes que nĂŁo colocam em causa o seu estatutoâ€?. Com esta situação de greve, a carga teve que ser desviada para outros portos, como por exemplo o de LeixĂľes e Sines. “O problema nĂŁo ĂŠ o local de carga, mas sim os custos que daĂ­ advĂŞm, que naturalmente vĂŁo ter que ser repercutidos na empresa que compra ou na que vende, e isto coloca em causa a competitividade e continuidade das exportaçþes. Por outro lado, a incerteza da greve prejudicou o Porto de Lisboa ao nĂ­vel dos prazos de calendarização que tĂŞm que ser cumpridos pelos armadoresâ€?, salienta. “Neste aspeto nĂŁo podemos deixar de salientar o papel importante que teve o Porto de LeixĂľes que, com um grande esforço adicional de sua estrutura, possibilitou que parte da carga que deveria sair do Porto de Lisboa fosse exportadaâ€?, enaltece. $QWÂľQLR 'LDV DĘťUPD TXH ÂŤ SUHFLVR UHDOŠDU R LPSDFWR dos resultados dos portos na economia do paĂ­s. “Os portos tĂŞm tido um desempenho notĂĄvel, apresentando uma melhoria contĂ­nua ao nĂ­vel dos seus resultados, da sua atividade, infraestruturas e serviçosâ€?, destaca. No caso do Porto de Lisboa tem havido tambĂŠm um grande desenvolvimento ao nĂ­vel dos cruzeiros.

Plano de estratĂŠgias para o triĂŠnio “A Associação dos TransitĂĄrios de Portugal (APAT) ĂŠ transversal a todo o negĂłcio, lidando com todos os intervenientes. Assumimos desde sempre uma posição consensual e de independĂŞncia, o que contribuiu para que houvesse unanimidade na eleição da APAT para a CPLâ€?, explica AntĂłnio Dias. 2V REMHWLYRV SDUD R SUÂľ[LPR WULÂŤQLR MÂŁ HVWÂĽR GHĘťQLGRV “O Porto de Lisboa ĂŠ, em termos de contentores de carga, o porto mais importante em Portugal. O nosso objetivo ĂŠ criar estabilidade no funcionamento do SRUWR SDUD GDU FRQĘťDQŠD D WRGRV DTXHOHV TXH DOL RSHUDPČ• DĘťUPD

“Trabalharemos em conjunto com a Autoridade PortuĂĄria para que o Porto de Lisboa se credibilize e volte a ser o porto mais importante de Portugal ao nĂ­vel da movimentação de carga contentorizada, para que o seu contributo para a economia nacional seja uma realidade no grande desĂ­gnio que sĂŁo as exportaçþes do produto nacionalâ€?, ASSEGURA ANTĂ“NIO DIAS AntĂłnio Dias

Outro dos objetivos passa por envolver as autarquias na atividade do porto, principalmente a de Lisboa. “A CPL pensa que a uniĂŁo entre estas duas entidades ĂŠ uma mais-valia para a cidade e para o prĂłprio porto. Pretendemos que a Câmara Municipal de Lisboa SDUWLFLSH H HVWHMD DR ODGR GD &3/Č• DĘťUPD 3HOD VXD extensĂŁo, o Porto de Lisboa abrange tambĂŠm outras autarquias, que deverĂŁo ser igualmente envolvidas neste processo. AntĂłnio Dias destaca ainda a questĂŁo das acessibilidades. “Defendemos que ĂŠ necessĂĄrio facilitar as acessibilidades ao portoâ€?, diz. “Em resumo, trabalharemos em conjunto com a Autoridade PortuĂĄria para que o Porto de Lisboa se credibilize e volte a ser o porto mais importante de Portugal ao nĂ­vel da movimentação de carga contentorizada, para que o seu contributo para a economia nacional seja uma realidade no grande desĂ­gnio que sĂŁo as exportaçþes do produto nacionalâ€?, assegura AntĂłnio Dias.

“Os portos tĂŞm tido um desempenho notĂĄvel, apresentando uma melhoria contĂ­nua ao nĂ­vel dos seus resultadosâ€? Fevereiro 2013

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COOPERAĂ‡ĂƒO PELA Ă GUA

A ĂĄgua da torneira ĂŠ boa e recomenda-se! +ƒ 2,72 $126 ‚ )5(17( '26 SMAS OEIRAS E AMADORA – SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE Ă GUA E SANEAMENTO DE OEIRAS E AMADORA 1812 &$03,/+2 35(3$5$- 6( 3$5$ '(,;$5 $ 68$ &$'(,5$ &216,'(5$'2 (0 3(5621$/,'$'( '2 $12 3(/$ 5+ 0$*$=,1( 2 $'0,1,675$'25 (;(&87,92 $%5( $6 3257$6 '26 60$6 2(,5$6 ( $0$'25$ $2 3$Â?6 326,7,92

T

al como o nome indica, os SMAS Oeiras e Amadora – Serviços Municipalizados de Ă gua e Saneamento de Oeiras e Amadora – servem estes dois concelhos,

tos pela entidade reguladora, ĂŠ mais controlada do que uma ĂĄgua mineral engarrafadaâ€?, o que sĂł SRGH GDU FRQĘťDQŠD DR FRQVXPLGRU ĘťQDO $ ÂźQLFD diferença prende-se com a matĂŠria orgânica

num universo de cerca de 200 mil clientes. Entre

que existe na ĂĄgua da torneira, nĂŁo podendo ser conservada durante tanto tempo, tornando-a num

indĂşstrias, comĂŠrcio e empresas, a larga maioria assenta no consumo domĂŠstico, estimado entre 160 e 170 mil famĂ­lias. Para tal, 400 colaboradores trabalham quotidianamente no abastecimento pĂşblico, assim como na recolha para tratamentos de ĂĄguas residuais e outras ĂĄreas associadas aos serviços que faturam. “A nossa principal preocupação ĂŠ prestar um serviço de excelĂŞnciaâ€?, DĘťUPD 1XQR &DPSLOKR DGPLQLVWUDGRU GR FRQVHOKR de administração dos SMAS de Oeiras e Amadora. Č”7HPRV VLGR FRQVWDQWHPHQWH TXDOLĘťFDGRV FRPR os serviços municipalizados com os melhores resultados econĂłmicos do paĂ­s. Temos o melhor nĂ­vel de perdas de ĂĄgua, calculado em função da ĂĄgua nĂŁo faturada, de entre os 18 e os 20 por centoâ€?, acrescenta ainda. &ULDGRV KÂŁ DQRV RV 60$6 VÂĽR XP VHUYLŠR autĂłnomo do Estado, juridicamente agregado ao municĂ­pio de Oeiras. “Os SMAS compram a ĂĄgua Ă EPAL (Empresa Portuguesa das Ă guas Livres), entidade que abastece a regiĂŁo desde a albufeira GH &DVWHOR GH %RGH DWÂŤ ¢ FLGDGH GH /LVERDČ• (VWD ĂĄgua jĂĄ vem tratada, mas, nos SMAS, ainda leva um tratamento adicional: “Temos um nĂ­vel de FORUR GLIHUHQWH GDTXHOH TXH HVWÂŁ GHĘťQLGR SHOD EPAL. Em termos quĂ­micos e biolĂłgicos, temos XP ODERUDWÂľULR FRP XPD DFUHGLWDŠ¼R GR ,3$& que nos permite fazer este tratamentoâ€?, explica 1XQR &DPSLOKR 4XDQWR DRV UHVÂŻGXRV VÂĽR GHVFDUregados em duas empresas multimunicipais, participadas, maioritariamente, pelo Estado; atravĂŠs GDV ƒJXDV GH 3RUWXJDO D 6,07(-2 H D 6$1(67 Č”$ QRVVD ÂŁJXD ÂŤ LQH[SXJQÂŁYHOČ• DĘťUPD VHP UHFHLR o administrador dos SMAS. “Fazemos uma campanha ‘feroz’ para as populaçþes consumirem ĂĄgua da torneiraâ€?. A ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Ă guas e ResĂ­duos) atribuiu aos SMAS, no ano passado, um prĂŠmio que galardoa a HQWLGDGH TXH GHVHQYROYHX R WUDEDOKR PDLV HĘťFD] para o apelo ao consumo da ĂĄgua da torneira. Atualmente, 98 por cento das captaçþes de ĂĄgua em Portugal ĂŠ potĂĄvel, segundo a ERSAR. AliĂĄs, a â€œĂĄgua da torneira, face aos regulamentos impos-

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produto de consumo mais imediato.

Responsabilidade ambiental nos SMAS Ao longo dos anos os SMAS tĂŞm pugnado pela preservação de um recurso natural escasso. “Devemos apelar Ă poupança e ao consumo racional de ĂĄgua, numa luta constante contra o desSHUGÂŻFLRČ• DOHUWD 1XQR &DPSLOKR 1HVVH VHQWLGR IRL

Nuno Campilho, administrador executivo

FULDGR R &OXEH GD ƒJXD HP DWXDOPHQWH FRP cerca de seis mil sĂłcios. “Temos uma intervenção muito prĂłxima das escolas do ensino bĂĄsico, assim como programas anuais que envolvem dois D WUÂŹV PLO DOXQRV GLVWULEXÂŻGRV SRU D HVFRODV com açþes de sensibilização e programas extra FXUULFXODUHV VHPSUH OLJDGRV ¢ ÂŁJXD 1RUPDOPHQWH DGDSWDPRV R WHPD GDV 1DŠ¡HV 8QLGDV GHVVH DQR SDUD D ÂŁJXD H ODQŠDPRV R GHVDĘťR QDV PDLV GLYHUVDV HVFRODVČ• 1R HQFHUUDPHQWR GR DQR OHWLYR os alunos reunem-se e os SMAS entregam prĂŠPLRV DRV SDUWLFLSDQWHV 1XQR &DPSLOKR DFUHGLWD que este conceito ĂŠ “o melhor veĂ­culo para a nossa mensagem chegar Ă s famĂ­lias: as crianças chegam a casa e falam da ĂĄgua, levam o folheto com dicas para poupar e empenham-se nesse papelâ€?. 6HU VÂľFLR GR &OXEH GD ƒJXD GÂŁ YÂŁULRV EHQHIÂŻFLRV QXPD UHGH GH SDUFHLURV HVSDOKDGRV SHOR SDÂŻV “Marcamos presença em vĂĄrios eventos, muitas YH]HV VRPRV VROLFLWDGRV 8P GHOHV ÂŤ R 2SWLPXV Aliveâ€?, festival que acolhe milhares de pessoas QR 3DVVHLR GH $OJÂŤV Č”1HVWHV HYHQWRV GDPRV ÂŁJXD Temos uns “aguadeirosâ€?, pessoas com mochilas Ă s costas a distribuir copos de ĂĄgua nos concertos e festivais. É como vender cerveja, mas com ĂĄgua da torneira e ĂŠ oferecidaâ€?, explica o administrador. Outro projeto dos SMAS para com a sociedade civil ĂŠ o Hydromove, que conta com parceiros nas mais diversas ĂĄreas, desde clube desportivos, recreativos e culturais, a teatro, piscinas, ginĂĄsios, entre outros, que sĂŁo grandes veĂ­culos da missĂŁo e valores dos SMAS e dĂŁo descontos para os seus funcionĂĄrios. Č”&XPSULPRV DVVLP GXDV IXQŠ¡HV XPD VRFLDO HP

que damos apoio nomeadamente a associaçþes VHP ʝQV OXFUDWLYRV H XPD IXQŠ¼R HGXFDFLRQDO SRUque a nossa mensagem chega ao universo de cada

realçar a parceria dos SMAS com o Teatro Independente de Oeiras que começou a realizar peças infantis, englobando a questão ambiental, que teve,

parceiro, o que tem um impacto sensacional�. É de

e continua a ter, um grande sucesso.


COOPERAĂ‡ĂƒO PELA Ă GUA

MXQWDV GH IUHJXHVLDV H WHPRV DLQGD RXWUR WLSR GH EHQHIÂŻFLRV ELOKHWHV SDUD R 2SWLPXV $OLYH SDUD D 3LVFLQD 2FH¤QLFD GHVFRQWRV SDUD R WHDWUR ELOKHWHV SDUD RV ĘťOKRV GRV IXQFLRQÂŁULRV SDUD IHVWLYDLV LQIDQWLV HQWUH RXWURV $LQGD RUJDQL]DPRV XPD IHVWD GH QDWDO SDUD RV ĘťOKRV GRV QRVVRV IXQFLRQÂŁULRV H WHPRV SDUFHULDV FRP LQÂźPHUDV LQVWLWXLŠ¡HV FRPR EDQFRV HVWHWLFLVWDV RFXOLVWDV KHDOWK FOXEV HQWUH RXWURV H FDGD IXQFLRQÂŁULR SRGH XVXIUXLU SRU H[HPSOR GH XP FDUWÂĽR *DOS %XVLQHVV TXH GÂŁ XP GHVFRQWR LPHGLDWR GH VHWH FÂŹQWLPRV SRU OLWUR QRV DEDVWHFLPHQWR GH FRPEXVWÂŻYHO 2V QRVVRV FRODERUDGRUHV DJUDGHFHP H YHVWHP HVWD FDPLVRODČ• RUJXOKD VH 1XQR &DPSLOKR

Novas tarifas sociais

Formar para competir Melhor sĂ­tio do setor pĂşblico portuguĂŞs para se trabalhar 1R DQR SDVVDGR RV 60$6 ĘťFDUDP HP | OXJDU GR UDQNLQJ GDV PHOKRUHV HPSUHVDV SDUD VH WUDEDOKDU HP SULPHLUR OXJDU GR VHWRU SÂźEOLFR SHOD UHYLVWD ([DPH Č”$ ÂźQLFD UHFODPDŠ¼R TXH WHPRV ÂŤ R YHQFLPHQWR H DV KRUDV H[WUDRUGLQÂŁULDV 0DV RV QRVVRV IXQFLRQÂŁULRV WDPEÂŤP VDEHP TXH QHVWH SRQWR QÂĽR SRGHPRV ID]HU QDGD MÂŁ TXH VRPRV XPD HPSUHVD SÂźEOLFD FRP RV VDOÂŁULRV WDEHODGRV SRU OHLČ• DGPLWH R DGPLQLVWUDGRU 7LUDQGR HVWD TXHVWÂĽR RV IXQFLRQÂŁULRV VHQWHP VH VDWLVIHLWRV FRP IDUGDPHQWRV QRYRV DFRPSDQKDPHQWR D QÂŻYHO GH KLJLHQH H VHJXUDQŠD QR WUDEDOKR D QÂŻYHO PÂŤGLFR H GH QDWXUH]D VRFLDO Č”7HPRV XPD HVWUHLWD OLJDŠ¼R FRP R &HQWUR GH &XOWXUD H 'HVSRUWR GD &¤PDUD 0XQLFLSDO GH 2HLUDV XPD RUJDQL]DŠ¼R DQWLJD TXH VHUYH WDPEÂŤP SDUD TXH R PXQLFÂŻSLR GHVHQYROYD SURJUDPDV GH DSRLR DRV VHXV FRODERUDGRUHV 7HPRV XPD UHODŠ¼R SUÂľ[LPD FRP RV %DQFRV $OLPHQWDUHV GDV

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Aumento da ĂĄgua assumido pelos SMAS Os SMAS Oeiras e Amadora decidiram nĂŁo aumentar o preço da ĂĄgua em 2013. VĂŁo assim assumir o aumento de 1.75 por cento da EPAL no seu orçamento. “Nada vai mudar na fatura dos consumidoresâ€?, assegura Nuno Campilho.

Como serviço pĂşblico de um bem essencial, os SMAS tĂŞm preocupaçþes de natureza social. HĂĄ quatro anos que as câmaras municipais de Oeiras e Amadora decidiram criar duas tarifas reduzidas de apoio Ă população mais carenciada e a famĂ­lias numerosas. Estas tarifas entrarĂŁo em vigor a partir de março deste ano. TarifĂĄrio social para pessoas com o rendimento mĂ­nimo, idosos com mais de 65 anos e unidades monofamiliares: esta tarifa estĂĄ isenta de pagamento da quota de disponibilidade de serviço (3.5 euros por mĂŞs) e ainda pode aumentar o consumo atĂŠ aos 15 metros cĂşbicos de ĂĄgua por mĂŞs, nĂŁo pagando mais por isso. TarifĂĄrio para famĂ­lias numerosas: para as famĂ­lias com cinco ou mais elementos, vai se proceder a um alargamento dos escalĂľes de consumo. PoderĂŁo aumentar o consumo para o valor do escalĂŁo acima e nĂŁo pagar mais por isso, usufruindo assim de um desconto imediato na fatura. Todos os tarifĂĄrios praticados pelos SMAS Oeiras e Amadora sĂŁo apresentados e aprovados em Assembleia Municipal. Nuno Campilho compreende a necessidade das famĂ­lias neste âmbito e promete “continuar a apostar fortemente nas tarifas sociais, para poder abranger mais famĂ­lias que possam poupar na fatura da ĂĄguaâ€?.


COOPERAĂ‡ĂƒO PELA Ă GUA

FusĂŁo como solução para equilibrar tarifas CRIADA EM 1995, A Ă GUAS DO DOURO E PAIVA FAZ PARTE DO GRUPO EMPRESARIAL Ă GUAS DE PORTUGAL. AO ABRANGER 20 MUNICĂ?PIOS E MAIS DE 1,8 MILHĂ•ES DE HABITANTES, ESTA EMPRESA POSICIONA- SE COMO UMA DAS MAIORES ABASTECEDORAS DE Ă GUA DO PAĂ?S. ANTES DE MAIS, IMPORTA SABER COMO É GERIDO ESTE BEM TĂƒO PRECIOSO DAS NOSSAS VIDAS.

`A

conversa com Ă lvaro Castello-Branco, presidente da Ă guas do Douro e Paiva, a equipa do PaĂ­s Positivo remontou o tempo atĂŠ ao inĂ­cio dos anos 90, quando foi criado um

sistema de abastecimento de ĂĄgua Ă s populaçþes assentes em sistemas multimunicipais. Estamos a falar de um sistema em alta, ou seja, de captação de ĂĄgua no seu curso natural, o seu tratamento e o seu transporte para a entrada das cidades (ao contrĂĄrio da baixa, que ĂŠ o sistema de abastecimento ao consumidor direto, desde a sua entrada na cidade, da competĂŞncia dos municĂ­pios). “Foi um investimento brutal, onde usufruĂ­mos de fundos comunitĂĄrios e que se foi fazendo ao longo dos anosâ€?, conta Ă lvaro Castello-Branco. Este sistema agrupou municĂ­pios e houve a necessidade de criar uma holding para gerir o abastecimento a estes municĂ­pios, constituĂ­da pela Ă guas de Portugal, que ĂŠ acionista de todas estas empresas multimunicipais em, pelo menos, 51 por cento, sendo o restante do capital de cada empresa distribuĂ­do pelos municĂ­pios agregados proporcionalmente Ă sua população. A Ă guas do Douro e Paiva foi assim criada em 1995, abastecendo atualmente cerca de 1,8 milhĂľes de pessoas. 51 por cento do seu capital pertence Ă Ă guas de Portugal, os restantes 49 por cento sĂŁo divididos pelos 20 municĂ­pios abastecidos, em proporção diferente, consoante a sua população. Esta empresa tem a seu cargo cinco Estaçþes de Tratamento de Ă gua (ETA) em Lever, que ĂŠ a maior, Felgueiras, BaiĂŁo, Paços de Ferreira e Castelo de Paiva, dividindo assim os 20 municĂ­pios por estes setores. É de realçar ainda um conjunto de instalaçþes de grande capacidade de armazenamento, onde se destaca o ReservatĂłrio e Estação ElevatĂłria de Lagoa.

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Ă lvaro Castello-Branco

Estação de Tratamento de à gua em Lever

Ă gua, um bem escasso que devemos preservar

em vias de ser replicado noutras zonas do paĂ­s. O

superior. Na sequĂŞncia disso na Ă guas do Douro e Paiva

Embora Portugal nĂŁo tenha qualquer problema com a falta deste recurso natural, temos de fazer uma gestĂŁo

portal åguaonline tem tido uma grande adesão, com interação entre os professores e o projeto. Em 2013, a ONU celebra o Ano para a Cooperação pela à gua. Nesse sentido, a à guas do Douro e Paiva tenciona dar ênfase

a ĂĄgua ĂŠ vendida a cerca de 36 cĂŞntimos o metro cĂşbico, enquanto que em TrĂĄs-os-Montes e Alto Douro este valor chega perto dos 70 cĂŞntimos. â€œĂ‰ esta discrepância TXH WHP GH VHU FRPEDWLGDČ• DĘťUPD DLQGD Č”H D PDQHLUD

Ă sua mensagem e prosseguir com a campanha “Beba Ă gua da Torneiraâ€? pelos municĂ­pios e escolas. Para 22 de março, dia mundial da ĂĄgua, aguardam-se algumas

de a combater ĂŠ fundindo os sistemas multimunicipais, para assim poder diluir o preço. Temos de procurar, no paĂ­s, uma tarifa Ăşnicaâ€?.

atividades especiais‌

Na alta, as fusþes jå estão a ser trabalhadas. A mais avançada Ê a fusão das à guas do Douro e Paiva, SimDouro, à guas do Noroeste e à guas de Trås-os-

muito equilibrada e racional da ĂĄgua. “NĂŁo podemos hipotecar as geraçþes futurasâ€?, avisa o presidente da Ă guas do Douro e Paiva. “Dos 70 por cento de ĂĄgua que compĂľe o planeta, apenas dois por cento estĂŁo disponĂ­veis para as necessidades humanasâ€?, lembra, LQFHQWLYDQGR XPD JHVWÂĽR HĘťFD] Para isso, cada organização deve ter o seu “pequeno papelâ€?. Na Ă guas do Douro e Paiva, a ferramenta essencial ĂŠ a pedagogia. “Os mais novos podem ser educados dentro desta mentalidade e criar assim uma consciĂŞn-

FusĂľes multimunicipais

cia cĂ­vico-ambiental corretaâ€?. O Centro de Educação Ambiental, em Lever, Vila Nova de Gaia, foi criado para esse efeito em 2007. AtravĂŠs de atividades com escolas dos 20 municĂ­pios, o intuito de educar para o ambiente

abastecimento de ĂĄgua em Portugal. Embora funcione bem, existem problemas estruturais e estĂĄ a tornar-se urgente tomar medidas. “Esta reforma deve ser feita

ĂŠ conseguido. Temas como o ciclo da ĂĄgua, o funcionamento da ETA e de toda a cadeia da ĂĄgua, desde a sua captação atĂŠ chegar Ă torneira sĂŁo acompanhados, no caso dos mais novos, pela mascote, o Topas. Mas estas atividades nĂŁo sĂŁo exclusivamente para as crianças e escolas, envolvendo tambĂŠm grupos de ensino especial ou ainda idosos. Outro projeto, designado “Mil Escolasâ€?, com grande sucesso estĂĄ mais vocacionado para a preservação dos ecossistemas ribeirinhos, a biodiversidade dos rios, ĘźRUD H IDXQD ‹ GH UHDOŠDU D SDUFHULD FRP D $JÂŹQFLD Portuguesa do Ambiente para este projeto, que estĂĄ

O grupo Ă guas de Portugal e o prĂłprio Governo acham que estĂĄ na altura de reformar o sistema de

em termos gerais, quer na alta, quer na baixaâ€?, defende Ă lvaro Castello-Branco. “Na alta, entendemos que se deva fazer fusĂľes entre as empresas multimunicipaisâ€?. Neste momento, existem em Portugal 19 sistemas multimunicipais. A proposta consta em passar esse nĂşmero para quatro ou cinco empresas. “A principal razĂŁo ĂŠ procurar um equilĂ­brio tarifĂĄrio. Vendemos a ĂĄgua a preços diferentes, a Ă guas do Douro e Paiva, de todas as empresas deste sistema, ĂŠ a que vende a ĂĄgua mais barata e com melhores resultados, jĂĄ que abastecemos 1,8milhĂľes de pessoasâ€?. O problema ĂŠ que, por exemplo, a Ă guas de TrĂĄs-os-Montes e Alto Douro serve 430 mil pessoas e o investimento em estruturas ĂŠ igual ou

-Montes e Alto Douro, para uma empresa que se designarĂĄ Ă guas do Norte. Na baixa, “temos a convicção que PXLWDV &¤PDUDV 0XQLFLSDLV QÂĽR WÂŹP PHLRV ĘťQDQFHLURV QHP KXPDQRV SDUD JHULU HĘťFD]PHQWH R DEDVWHFLPHQWR de ĂĄgua, o que muitas vezes se traduz numa dĂ­vida crescente ao grupo Ă guas de Portugal, que neste momento ascende a cerca de 500 milhĂľes de euros. PorĂŠm, a Ă guas de Portugal pode ter encontrado uma solução: em Aveiro, jĂĄ existe uma empresa, a ADRA, que abastece vĂĄrios municĂ­pios da regiĂŁo. “Aqui temos uma verticalização, a alta e a baixa na mesma empresa. Captamos, tratamos, levamos Ă cidade e distribuĂ­mos. Temos a capacidade de fazer isso e tem corrido muito bemâ€?, disponibilizando-se a outros municĂ­pios no senWLGR GH ĘťFDU FRP D EDL[D QR JUXSR ƒJXDV GH 3RUWXJDO pagando uma renda aos municĂ­pios. “E poderemos chegar, a certa altura, a uma diminuição de preços da ĂĄguaâ€?, adianta ainda o presidente da Ă guas do Douro e Paiva.


XI MORAPESCA

Entre a pesca e a caça... Mora (175( 2 5,%$7(-2 ( 2 $/(17(-2 (1&2175$- SE UMA TERRA CHAMADA MORA 9,5$'2 3$5$ 2 5,2 2 &21&(/+2 $3267$ )257(0(17( 1$ 3(6&$ '(63257,9$ '(',&$1'2 - /+( 80 ),0 - DE - 6(0$1$ ,17(16,92 12 0ÂŒ6 '( )(9(5(,52 $ MORAPESCA 9$, -ƒ 1$ 68$ XIÂŞ EDIĂ‡ĂƒO E SĂƒO ESPERADOS CERCA '( 0,/ 9,6,7$17(6 (175( 26 ',$6 ( '( )(9(5(,52

S

ituado a norte do distrito de Évora, a paiVDJHP H D HFRQRPLD GH 0RUD LGHQWLĘťFDP-se mais com a regiĂŁo ribatejana do que propriamente com o Alentejo. “O nosso

ĂŠ a ocasiĂŁo para muitos visitantes conhecerem o concelho e a sua deliciosa gastronomia, assente em pratos tĂ­picos, como as migas de espargos, a sopa de cação e os pratos de caça. “As nossas terras

municĂ­pio tem duas ĂĄreas distintasâ€?, começa por explicar LuĂ­s Matos, presidente da câmara municipal de Mora, “uma ĂĄrea, mais a sul, que inclui a freguesia de Pavia, tipicamente alentejana, e, a norte, junto ao Ribatejo, uma paisagem tĂ­pica daquela regiĂŁo que nos ĂŠ dada pela agricultura de regadioâ€?.

tambÊm são muito procuradas pelos caçadores, aliando assim estas duas modalidades: pesca e

Este cenĂĄrio deve-se a um “mini Alquevaâ€?, construĂ­do em 1959, a obra de rega do maranhĂŁo, que faz com que muitos hectares do concelho de Mora sejam LUULJDGRV FRP XPD LQĘźXÂŹQFLD GLUHWD QD HFRQRPLD local, com a agricultura em primeiro plano, mas tambĂŠm no modo de vida dos seus habitantes, sem esquecer o turismo. “Todo o desenvolvimento de Mora estĂĄ virado para a ĂĄguaâ€?, admite o edil. Dentro desta perspetiva nasceu, em 2007, o FluviĂĄrio, equipamento Ăşnico em Portugal, de natureza FLHQWÂŻĘťFD FXOWXUDO H GH OD]HU 1R IXQGR WUDWD VH GD criação do universo aquĂĄtico, exposiçþes relacionadas com a biodiversidade e a riqueza ecolĂłgica, com uma vertente educativa e ambiental. Ă€ volta do FluviĂĄrio, a câmara municipal construiu um Parque EcolĂłgico com zona de Merendas, parque GH FDPSLVPR EDU H SUDLD ĘźXYLDO XP SDUTXH GH arborismo e um percurso pedonal, em madeira, junto ao rio Raia, percorrendo a natureza local ao longo de 5.5 quilĂłmetros.

XIÂŞ edição da MoraPesca Voltado para o rio, o municĂ­pio aproveita todas as YDOÂŹQFLDV GHVWH FXUVR GH ÂŁJXD GHVGH DV SUDLDV ĘźXviais, paçadiços e, naturalmente, a pesca desportiva. “JĂĄ recebemos vĂĄrias provas internacionais desta modalidade, entre campeonatos do mundo e da Europa. Semanalmente, temos concursos que trazem sempre Ă volta de 300 pessoas ao concelho. É, francamente, um grande dinamizador da nossa economiaâ€?.

caçaâ€?, orgulha-se LuĂ­s Matos e acrescenta que Mora alberga, inclusive, uma zona rica em vinhos, na freguesia de Cabeção. “Ainda hoje se faz o vinho da talha, uma forma peculiar que ĂŠ transmitida de geração em geração hĂĄ 300 anosâ€?.

Qualidade de vida em Mora Com cerca de 5700 habitantes, o concelho de Mora estĂĄ dotado das necessidades bĂĄsicas das populaçþes, com a rede de abastecimento de ĂĄgua e de VDQHDPHQWR Č”1HVWH PRPHQWR HVWDPRV YLUDGRV SDUD o desenvolvimento da economia localâ€?, adianta o edil. A construção do FluviĂĄrio foi exemplo disso: emprega jovens das quatro freguesias que compĂľem o concelho e mexe com o comĂŠrcio local. “O FluviĂĄrio jĂĄ trouxe a Mora cerca de 700 mil pessoas

Para alĂŠm da MoraPesca, a desenrolar-se este mĂŞs, o municĂ­pio de Mora acolhe outros trĂŞs festivais ao longo do ano: MĂşsicas no Rio, os Outros Sons do FluviĂĄrio – em julho, o parque ecolĂłgico do Gameiro acolhe quatro gĂŠneros diferentes de mĂşsica: clĂĄssica, popular, jazz e fado. Grandes nomes da mĂşsica portuguesa jĂĄ pisaram o palco, montado num cenĂĄrio idĂ­lico junto ao rio; Feira de Mora – realizada no segundo ĘźP GH VHPDQD GH VHWHPEUR HVWD IHLUD tem um cariz mais popular, com espetĂĄculos gratuitos; Mostra GastronĂłmica da Caça – entre RV ĘźQDLV GH QRYHPEUR H R LQÂŻFLR GH GH]HPEUR D JDVWURQRPLD GD FDŠD ganha um lugar de topo no concelho. Um mega jantar onde se podem provar SUDWRV GH FDŠD FRPR D OHEUH R YHDGR D SHUGL] H R SRPER HQWUH outros, ĂŠ o ponto alto das festividades. LuĂ­s Matos, Presidente da Câmara Municipal de Mora

GHVGH D VXD LQDXJXUDŠ¼R HP Č• UHOHPEUD 1XP contexto de maior proximidade com as populaçþes, R H[HFXWLYR FDPDUÂŁULR WHP SURFXUDGR UHTXDOLĘťFDU as suas freguesias, num claro objetivo de melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes. A nĂ­vel empresĂĄrial, a câmara municipal de Mora tem redobrado os seus esforços para atrair novos LQYHVWLPHQWRV 2 SUHŠR GRV ORWHV ÂŤ GH FLQFR FÂŹQWLmos o metro quadrado e sĂŁo oferecidos materiais de construção e disponibilizadas mĂĄquinas e equipamentos para determinados trabalhos. “Sentimos a necessidade de ampliar a nossa zona industrialâ€?, admite LuĂ­s Matos. Por Mora passa uma importante UHGH YLÂŁULD D (1 TXH OLJD /LVERD D %DGDMR] e tambĂŠm aos portos e aeroportos. As ligaçþes a &DVWHOR %UDQFR H DR $OJDUYH VÂĽR RXWUDV YDQWDJHQV do concelho.

De 22 a 24 de fevereiro, o concelho acolhe a jå WUDGLFLRQDO 0RUD3HVFD 1D VXD ;,l HGLŠ¼R R IHVtival vai contar com 30 expositores no Pavilhão

Projetos megalĂ­ticos

Municipal de Exposiçþes do Parque de Feiras local, quando, na sua estreia, apenas contou com nove. É o encontro dos amantes da pesca, com a presença anual de “lojas e pescadores que querem conhecer as mais recentes tecnologias e artigos de pesca desportivaâ€?, reunindo cerca de 30 mil visitantes GXUDQWH RV WUÂŹV GLDV $ F¤PDUD PXQLFLSDO GH 0RUD

em 4D, ligado ao megalitismo. “A investigação arqueolĂłgica que começou a ser feita em Pavia permitiu descobrir a riqueza do concelho em termos arqueolĂłgicos. Com o desenvolvimento das investigaçþes, descobriu-se esta riqueza noutras IUHJXHVLDVČ• 1HVWH HVSDŠR SRGHUHPRV DLQGD HQFRQtrar exposiçþes temporĂĄrias e uma ala ligada ao

proporciona ainda outras atividades complementares, como as provas de pesca nas pistas de Cabe-

fotojornalismo. Em jeito de conclusĂŁo, LuĂ­s Matos quer “oferecer possibilidades de programas cultu-

ção e de Mora, demonstraçþes de pesca no recinto

UDLV H UHFUHDWLYRV DRV WXULVWDV H[SHULQFLDV SDUD TXH SRVVDP ʝFDU XP ʝP GH VHPDQD RX TXHP sabe, de uma semana inteira�.

da feira, animação musical, sem esquecer as tasquinhas de “comes e bebesâ€?. Este certame tambĂŠm

As festividades do concelho...

A edilidade de Mora estå a lançar o concurso para a criação de um espaço museológico interativo,

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EMPREENDEDORISMO NO SETOR AGRĂ?COLA

Proatividade e inovação no agro-alimentar INSERIDO NO TECNOPOLO DO VALE DO TEJO, TAGUS VALLEY, O INOV´LINEA É UM CENTRO DE TRANSFERĂŠNCIA DE TECNOLOGIA DO SETOR AGRO ALIMENTAR QUE TEM COMO PRIMEIRO OBJETIVO DAR APOIO E SUPORTE A EMPRESAS DESTE RAMO. JOANA GRĂ CIO EXPLICA AO PAĂ?S POSITIVO COMO FUNCIONA ESTE APOIO... Joana GrĂĄcio, Coordenadora TĂŠcnica do INOV’LINEA

N

uma dinâmica muito pråtica de parcerias com diversas empresas do setor agro-industrial, o INOV´LINEA apoia com infraestruturas e equipamentos inovadores

utilizados em termos industriais que, acreditamos, tĂŞm um enorme potencialâ€?, como o caso dos frutos YHUPHOKRV PDUPHORV GLRVSLURV URPÂĽV ĘťJRV GD Â?QGLD ou ainda os tremoços. “Estes frutos tiveram, atĂŠ agora,

quem o procura. “Trabalhamos com problemas concretos das empresasâ€?, começa por explicar Joana GrĂĄcio, coordenadora tĂŠcnica do INOV´LINEA, departamento de investigação e desenvolvimento de tecnologia alimentar do Tagus Valley, em Abrantes. Numa estreita

uma aplicação mais tradicional. Atualmente somos procurados para desenvolver novos produtos a partir destes mesmosâ€?, explica Joana GrĂĄcio.

ligação com o mundo acadĂŠmico nacional e internacional, tanto de universidades como de politĂŠcnicos, “tentamos perceber se existe alguma investigação

O centro de transferĂŞncia de tecnologia do Ribatejo tem a capacidade de reproduzir Ă escala real ope-

realizada e transpomos este conhecimento para a empresa. No fundo, fazemos investigação aplicadaâ€?. Com as empresas cada vez mais despertas para a necessidade de inovar para se diferenciar, as universidades acompanharam o ritmo, envergando agora “uma visĂŁo diferente de abertura para o mercado. Cada vez mais ĂŠ o mercado a ditar a investigação e nĂŁo a prĂłpria universidadeâ€?. Este centro de transferĂŞncia de tecnologia oferece serviços em vĂĄrias ĂĄreas distintas, a saber, valorização dos produtos tradicionais, apoio ao desenvolvimento de novos produtos, transferĂŞncia de tecnologia, testes de consumo, consultoria, serviços analĂ­ticos e desenvolvimento e coordenação de projetos inovadores. Por via do cluster agro-industrial do Ribatejo, do qual ĂŠ um projeto-âncora, o Inov’linea desenvolveu um contacto estreito com esta indĂşstria e seus intervenientes.

Valorização dos produtos nacionais e tradicionais O INOV´LINEA tem uma componente de valorização dos produtos tradicionais, das matĂŠrias-primas nacionais ou pouco utilizadas. “Temos produtos pouco

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A tecnologia ao serviço do setor agro-alimentar

raçþes da indĂşstria alimentar. “Temos ao dispor das empresas um conjunto de equipamentos para realizar ensaios, linhas piloto de azeite, carnes, frutas, legumes e polpas, assim como uma linha de conservação de alimentos, o nosso ponto forteâ€?, adianta a tĂŠcnica. “Os UHVXOWDGRV VÂĽR HQRUPHV GHVGH R DXPHQWR GD HĘťFLÂŹQcia das empresas, por poderem realizar aqui experiĂŞncias e testes sem terem de parar a sua linha produtiva, Ă redução de custos de timing H ĘťQDQFHLURVČ•

Em termos de tecnologia de conservação, o INOV´LINEA apresenta tecnologias capazes de aumentar a produtividade e competitividade das empresas. “Podem testar e desenvolver novos produtos com estas tecnologias H VÂľ VH Ęť]HU VHQWLGR DGTXLULU HVWHV HTXLSDPHQWRVČ• $ conservação serĂĄ sempre o ponto crĂ­tico da indĂşstria agro-alimentar, os consumidores exigem cada vez mais produtos frescos, com qualidades nutricionais, mas, ao mesmo tempo, com um maior prazo de validade. Para UHVSRQGHU D HVWH GHVDĘťR R ,129v/,1($ S¡H DR GLVSRU as seguintes tecnologias: Aquecimento Ăłhmico: sendo o primeiro equipamento deste gĂŠnero totalmente disponĂ­vel para as empresas em Portugal, ĂŠ ideal para produtos lĂ­quidos, pastosos ou produtos com duas fases (sĂłlido e lĂ­quido), como as sopas, purĂŠs, polpas, sumos e pastas. É uma alternativa Ă pasteurização convencional, jĂĄ que o aquecimento faz-se por corrente elĂŠtrica. O aquecimento vai ser mais rĂĄpido e mais homogĂŠneo, conservando a qualidade do produto e suas componentes nutritivas;

Tagus Valley – tecnopolo do Vale do Tejo &RPR DVVRFLDŠ¼R VHP ĘźQV OXFUDWLYRV D 7DJXV 9DOOH\ ÂŤ D DVVRFLDŠ¼R TXH JHUH R WHFQRSROR GR 9DOH GR 7HMR VHGLDGD HP $EUDQWHV 'LYLGH DV VXDV ÂŁUHDV GH LQWHUYHQŠ¼R HP TXDWUR LQGÂźVWULD PHWDORPHF¤QLFD LQGÂźVWULD DJUR DOLPHQWDU WHFQRORJLDV GH LQIRUPDŠ¼R H FRPXQLFDŠ¼R H HQHUJLDV UHQRYÂŁYHLV 'HQWUR GDV VXDV LQVWDODŠ¡HV HQFRQWUD VH R ,12932,17 XPD LQFXEDGRUD GH HPSUHVDV XP HVSDŠR RQGH ÂŤ SRVVÂŻYHO D FULDŠ¼R GH XPD HPSUHVD FRP DSRLRV WÂŤFQLFRV H GH LQVWDODŠ¡HV (VWD PHVPD HPSUHVD SRGH GH VHJXLGD SDVVDU SHOR DFHOHUDGRU XP HVSDŠR HP TXH MÂŁ ÂŤ SRVVÂŻYHO D VXD LPSOHPHQWDŠ¼R QHVWH HVSDŠR 2 7DJXV 9DOOH\ DFDED SRU VHU SRU VL VÂľ XP LPSRUWDQWH GLQDPL]DGRU HFRQÂľPLFR H GHPRJUÂŁĘźFR GD UHJLÂĽR GR 5LEDWHMR WUD]HQGR HPSUHJR H SRSXODŠ¼R DR FRQFHOKR GH $EUDQWHV Č•2V VHUYLŠRV SUHVHQWHV QHVWH SDUTXH DFDEDP SRU VHU R UHĘ˝H[R GH DOJXPDV GDV QHFHVVLGDGHV GR VHLR HPSUHVDULDO $ SUR[LPLGDGH FRQWLQXD D VHU XPD PDLV YDOLD SDUD D UHJLÂĽR QR VHQWLGR HP TXH SURPRYH D YLQGD H Ęź[DŠ¼R GH PÂĽR GH REUD WÂŤFQLFD H TXDOLĘźFDGDČ– ĘźQDOL]D -RDQD *UÂŁFLR

HPP (Altas pressĂľes hidrostĂĄticas): por via da pressĂŁo, esta tĂŠcnica permite a pasteurização a frio. É uma mais-valia que pode revolucionar o mercado agro DOLPHQWDU MÂŁ TXH R FDORU SRU VL VÂľ FDXVD PRGLĘťFDŠ¡HV e perda de caracterĂ­sticas do produto; Ultrassons: a tecnologia por via de ondas mecânicas promove a eliminação de micro-organismos. Este processo tem de ser combinado com o uso do aquecimento; UVV (raios ultravioletas)/ radiofrequĂŞncia ou micro-ondas: diferentes tĂŠcnicas que, por utilização de diferentes comprimentos de ondas eletromagnĂŠticas transmitem energia ao alimento promovendo a conservação.

Apoio Ă s empresas Dotado de um painel de consumo, o INOV´LINEA apresenta a possibilidade de realizar anĂĄlises de preferĂŞncia dos consumidores. “Esta ferramenta ĂŠ muito importante, graças a este painel percebe-se se aquele produto vai ter uma boa aceitação ou se precisa GH DOJXPD UHIRUPXODŠ¼RČ• H[HPSOLĘťFD -RDQD *UÂŁFLR Como existe um laboratĂłrio inserido no Tagus Valley, as empresas tambĂŠm podem usufruir de serviços de DQÂŁOLVHV PLFURELROÂľJLFDV H ĘťVLFRTXÂŻPLFDV HQWUH RXWUDV O apoio Ă s empresas deste ramo estende-se atĂŠ ao prĂłprio licenciamento. “JĂĄ fomos contactados por indivĂ­duos que querem iniciar um negĂłcio na ĂĄrea alimentar. Eles tĂŞm uma ideia concreta, mas depois começam os problemas em termos de conhecimento tĂŠcnico e todo o processo legal. É aqui que intervimosâ€?, no apoio ao licenciamento da atividade, nos requisitos da indĂşstria alimentar, das instalaçþes ou ainda em processos de HACCP. “O nosso papel prende-se com a parte de consultoria, apoio tĂŠcnico e planeamentoâ€?, conclui a tĂŠcnica.


EMPREENDEDORISMO NO SETOR AGRĂ?COLA

Projetar na Oportunidade CARLOS LOPES DE SOUSA, PRESIDENTE DA AGROCLUSTER RIBATEJO, AFIRMA QUE ESTE CLUSTER ENTENDE INOVAĂ‡ĂƒO COMO ATO DE OPORTUNIDADE, OU SEJA, “A NECESSIDADE GERA CRIATIVIDADE E A INOVAĂ‡ĂƒO É UMA FORMA DE RESPONDER ACERTADAMENTE AO MERCADOâ€?.

Q

uestionado sobre a importância da inovação para responder às vicissitudes de um mercado global, Carlos Lopes

de Sousa refere, em entrevista ao PaĂ­s Positivo, que “entendo a inovação, como ato, Ăştil se ela for projectada na oportunidade. Pode passar por vislumbrar nichos e ser criativo na forma como abordamos o mercado e lhe apresentamos soluçþes. Para mim este ĂŠ um dos lados da inovaçãoâ€?. Como ĂŠ do conhecimento de todos, Portugal atravessa um perĂ­odo complicado em termos econĂłmicos e ĘťQDQFHLURV PDV RV HPSUHVÂŁULRV QÂĽR podem esmorecer e tĂŞm-se tentado

apostar em mercados chave, dando mais e melhor. “Um paĂ­s como o nosso, obriga RV HPSUHVÂŁULRV D VHU PDLV FULDWLYRV PDV penso que o temos sido pouco. A criatividade, pode tambĂŠm passar, por exemplo, pelo modo como abordamos a expansĂŁo e sĂł atravĂŠs da inovação e da criação se consegue sobreviver em termos empresariaisâ€?. E sĂŁo inĂşmeros os casos, no que diz respeito ao setor agroindustrial, de empresas que se souberam adaptar aos tempos e TXH GH DOJXPD IRUPD Ęť]HUDP XP HVIRUŠR muitas vezes hercĂşleo, para criar, inovar e gerar mais-valias que tem permitido a sua contĂ­nua adaptação ao mercado. “No Alentejo e no Ribatejo, existem empresas que conseguiram investir e inovar. SĂŁo

empresas que começaram num plano de H[SORUDŠ¼R SULPÂŁULD H HYROXÂŻUDP VHJXQGR uma dinâmica empresarial estruturada e de sucesso. Existem excelentes exemplos de inovação quer pelos seus produtos, quer pela forma rigorosa dos seus processos de produtividade e da forma criativa que de adaptou ao terreno e respondeu ao mercadoâ€?, admite Carlos Lopes de Sousa. No fundo, inovação ĂŠ a nossa capacidade de exercer capacidade crĂ­tica, de pensarmos e encontrarmos soluçþes. E, a verdade, â€œĂŠ que consigo encontrar, em empresas tradicionais, atos de inovação. Conseguimos ver inovação na organização, na resposta justa aos mercados e em processos de produção LQRYDGRUHVČ• ĘťQDOL]D &DUORV /RSHV GH 6RXVD

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EMPREENDEDORISMO NO SETOR AGRĂ?COLA

Um Carolino de Ouro C

em termos de qualidade e segurança alimentarâ€?. AlĂŠm

FRORFDPRV R DUUR] DR GLVSRU FRQVXPLGRU ĘťQDO DWUDYÂŤV da grande distribuição e restauraçãoâ€?. Como tambĂŠm ĂŠ produtora, a OrivĂĄrzea sente algumas vantagens em relação Ă concorrĂŞncia, logo desde a semente, criada pelos prĂłprios e permitindo ter um produto de HOHYDGD TXDOLGDGH $ ]RQD JHRJUÂŁĘťFD ÂŤ WDPEÂŤP HOD um fator de qualidade, jĂĄ que ĂŠ “uma das zonas mais

embalagem de cartĂŁo, que nĂŁo teve muita aceitação porque os consumidores nĂŁo conseguiam perceber que era arroz porque este nĂŁo estava visivelâ€?, explica. Mas, devido a uma reformulação das embalagens para as de atmosfera controlada, o Baby Rice tem

capazes de produzir um bom arroz�. Atualmente, o

nos lineares da alimentação infantil, tambĂŠm em 2012 iniciamos a internacionalização da marca com a entrada no mercado ChinĂŞs e que estĂĄ a correr bastante bem e com excelentes perspectivas para um futuro prĂłximoâ€?.

om uma tecnologia de ponta ligada à produção agrícola, a Orivårzea consegue produzir entre 30 a 35 mil toneladas de arroz por ano. A empresa acompanha toda a

cadeia produtiva do arroz, desde a semente atĂŠ Ă prateleira, como explica Jorge Parreira, diretor comercial da indĂşstria sediada em Salvaterra de Magos. “Todo o processo de produção do arroz ĂŠ feito por nĂłs. Temos igualmente a parte fabril que faz o descasque, o branqueamento e o embalamento. De seguida,

Jorge Parreira, Diretor de Marketing da OrivĂĄrzea

arroz Carolino da Orivårzea Ê considerado dos melhores arrozes do mundo por variadíssimos chefes de cozinha de Portugal, entre os quais Chef Victor Sobral e Chef Henrique Mouro, Chef Nuno Barros, Chef Cordeiro e Chef Augusto Gemelli, entre outros, que mantêm uma estreita ligação com a marca de arroz. &RP WRGR R SURFHVVR GH SURGXŠ¼R  FHUWLʝFDGR SRU

COM 5,3 MIL HECTARES DE PRODUĂ‡ĂƒO NA LEZĂ?RIA RIBATEJANA, ESTENDIDA POR CINCO CONCELHOS ( VILA FRANCA DE XIRA, SALVATERRA DE MAGOS, BENAVENTE, CORUCHE E AZAMBUJA ), A ORIVĂ RZEA É A MAIOR PRODUTORA DE ARROZ EM PORTUGAL E A MAIOR PRODUTORA DE ARROZ CAROLINO DA EUROPA.

entidades externas, o arroz da OrivĂĄrzea consegue ser uniforme, cozendo todo por igual, contrariamente a outros, que sĂŁo feitos com misturas de arrozes de vĂĄrias zonas, de variedades diferentes quer nacionais quer estrangeiras.

O arroz Carolino na gastronomia portuguesa TĂ­pico da nossa gastronomia, o Carolino ĂŠ um arroz que requer muito cuidado e saber. â€œĂ‰ um arroz que DEVRUYH WRGRV RV FRQGLPHQWRV ĘťFD VDERURVR DR FRQWUÂŁULR GR $JXOKDČ• H[HPSOLĘťFD R UHVSRQVÂŁYHO SHOR marketing. InĂşmeros pratos tipicamente portugueses sĂŁo feitos com Carolino: o arroz doce, um bom arroz de marisco ou de pato. “O nosso Carolino tem qualidade que mais nenhum tem, dito pelos melhores chefes de cozinhaâ€?, acrescenta. Como empresa que se preocupa quer com a segurança alimentar do consumidor, quer com o ambiente, todo o arroz da OrivĂĄrzea ĂŠ produzido em produção integrada: “Os produtos que utilizamos nĂŁo sĂŁo nocivos, nem Ă saĂşde, nem ao ambiente. Hoje em dia somos a Ăşnica empresa na Europa que tem uma PDUFD GH DUUR] HP TXH R VHX SURGXWR HVWÂŁ FHUWLĘťFDGR

GD FHUWLĘťFDŠ¼R RXWUD SDODYUD GH RUGHP QD HPSUHVD ĂŠ “inovaçãoâ€?. E foi de uma conversa entre colegas de trabalho que nasceu o Baby Rice, um arroz para o pĂşblico infantil. “O negĂłcio da empresa, assenta em trĂŞs vertentes: o arroz embalado, o arroz vendido a granel e o arroz para empresas de alimentação infantil transformado em farinha. EntĂŁo pensamos ÂŤporque nĂŁo fazermos uma marca de arroz para crianças, que ainda nĂŁo existe?Âť Surgiu primeio numa

vindo a crescer exponencialmente: “Hoje estĂĄ em 3 cadeias de distribuição (Continente, Jumbo, E´leclerc)

O ano de 2010 tambĂŠm viu aparecer nos mercados o Arroz das LezĂ­rias Ribatejanas IGP (Indicação GeoJUÂŁĘťFD 3URWHJLGD R SULPHLUR HP 3RUWXJDO Ȕ‹ XP produto com caracterĂ­sticas Ăşnicas desta regiĂŁo e que nĂŁo pode ser produzido noutros solosâ€?, elucida Jorge Parreira. Mais ligado ao mercado gourmet, este IGP tambĂŠm estĂĄ disponĂ­vel nas ĂĄreas gourmet do Continente e tem vindo a crescer, jĂĄ competindo com o arroz estrangeiros para risottos. Atualmente, a OrivĂĄrzea estĂĄ a apostar num arroz de acompanhamento prĂŠ-cozinhado. “Mais uma vez, vamos ao encontro da gastronomia portuguesa. Temos arroz de tomate, de legumes, de cenoura, o arroz de grelos e o arroz de feijĂŁo, mas ainda nĂŁo estĂĄ no mercado porque a distribuição ainda nĂŁo nos abriu as suas portasâ€?, revela em primeira mĂŁo o diretor comercial. Embora nĂŁo sejam pioneiros neste ramo (a marca de congelados Iglo antecipou-se), a OrivĂĄrzea acredita que esta gama de produtos tem tudo para dar frutos e querem cada vez mais apostar na inovação, sempre dentro do campo do arroz, sempre dentro dos paladares da nossa gastronomia nacional e, assim, levĂĄ-la para alĂŠm-fronteiras. A Suíça tem sido um mercado de grande absorção do arroz ribatejano desde cerca de quatro anos. “O nosso parceiro AMD tem feito um excelente trabalho e a marca Bom Sucesso jĂĄ estĂĄ em quase todas as grandes cadeias de distribuição suiçasâ€?. O Brasil ĂŠ outro destino apetecĂ­vel para a OrivĂĄrzea, mas ĂŠ um mercado mais complicado, jĂĄ que ĂŠ considerado um dos grandes produtores de arroz a nĂ­vel mundial. “Estamos a trabalhar com o Brasil hĂĄ dois anos, as coisas estĂŁo a andar a um ritmo lento mas porque a prĂłpria gastronomia ĂŠ diferente. Mas jĂĄ se nota uma procura para os risottosâ€?, admite. A procura de novos parceiros para mercados exteriores faz-se, sobretudo, pelas feiras internacionais. “O nosso principal objetivo ĂŠ mostrar lĂĄ fora o que de bom se faz em Portugal. E o nosso arroz ĂŠ de grande qualidade e ĂŠ o Ăşnico cem por cento produzido em Portugalâ€?, diz em jeito de conclusĂŁo.


PERSONALIDADE

7UDQVIRUPDU 3HQDĘźHO QD FDSLWDO GR 9DOH GR 6RXVD COMBINA IRREVERĂŠNCIA E DINAMISMO COM O NECESSĂ RIO CALCULISMO E NEM O SUBTERFĂšGIO DA CRISE ECONĂ“MICA PARECE SER SUFICIENTE PARA LHE TRAVAR AS AMBIÇÕES QUE CARREGA. ELEGE COMO MISSĂƒO SERVIR O CONCELHO QUE O VIU NASCER ONDE, DESDE BEM CEDO, COMEÇOU A CRIAR ELOS ATRAVÉS DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO E NEM A JUVENTUDE O IMPEDIU DE SER CONSIDERADO O CANDIDATO NATURAL DO PARTIDO SOCIALISTA Ă€S AUTĂ RQUICAS DE 2013 PARA A CĂ‚MARA MUNICIPAL DE PENAFIEL.

A

ndrĂŠ Ferreira ĂŠ advogado, pĂłs-graduado em Direito das Autarquias Locais e possui um vasto currĂ­culo cĂ­vico, associativo, social e polĂ­tico. JĂĄ foi vereador na

bb3RUTX DbRSŠ¼R SHODbSRO¯WLFD" Desde muito jovem, tambÊm fruto da educação que me foi incutida, tive oportunidade de acompanhar o desenvolvimento da freguesia que me viu nascer,

gadas sucessivas atribuiçþes às câmaras e juntas de freguesia, nomeadamente ao nível do ensino prÊ-escolar e escolar sem que a essas competências sejam associadas as inerentes atribuiçþes de

autarquia que, garante, irå presidir, presidente da FRQFHOKLD GH 3HQDʝHO GR 36 VHFUHW£ULR GLVWULWDO do PS Porto e ainda acumula a energia necessåria para dedicar os seus prÊstimos a instituiçþes locais como a banda musical ou o clube de futebol da

Paço de Sousa. AlÊm disso, sempre me senti impelido a participar ativamente na sociedade, nomeadamente atravÊs do movimento associativo. Comungo da ideia de que não devemos estar à espera do que o país e os municípios devem fazer por nós

recursos. Se a isto acrescentarmos o rude golpe materializado na recente reforma cega da reorgaQL]DŠ¼R b DGPLQLVWUDWLYD TXH UHVXOWRX QD H[WLQŠ¼R de cerca de mil freguesias que, comprovadamente, não resultarå em diminuição de custos ao erårio

freguesia de onde Ê natural, Paço de Sousa e a SURMHWRV VRFLDLV H VDQLW£ULRV FRPR Db$VVRFLDŠ¼R GH Dadores de Sangue Terras do Vale do Sousa, que

H SUHĘťUR GDU R SULPHLUR SDVVR HQTXDQWR FLGDGÂĽR responsĂĄvel que sente que pode e deve fazer algo pela sociedade. Nesta perspetiva, sempre tive uma

SŸEOLFR 4XDQGR IRUPRV HOHLWRV b WHQGR HP YLVWD a desejåvel melhoria do bem-estar das populaçþes que representaremos, faremos corresponder o

fundou. $ QRYH PHVHV GH FRQFUHWL]DU PDLV XP GHVDĘťR R GH contribuir ainda mais diretamente para o desenvolYLPHQWR GR PXQLFÂŻSLR GH 3HQDĘťHO $QGUÂŤ )HUUHLUD

atividade cívica e social bastante ativa, ao ponto de, em 2001, depois de terminar a minha licenciaWXUD HP 'LUHLWR WHU DEUDŠDGR R GHVDʝR GH DVVXPLU D OLGHUDQŠD GD -XYHQWXGH 6RFLDOLVWD GH 3HQDʝHO R

aumento de competências das juntas de freguesia à GHYLGD DIHWDŠ¼R GH UHFXUVRV KXPDQRV H ʝQDQFHLURV que permitam que essas mesmas competências VHMDP EHP JHULGDV &RVWXPD DʝUPDU VH TXH DV MXQ-

apresenta ao eleitorado as suas opçþes políticas que, garante, incrementarão a qualidade de vida

que culminou na integração de uma lista à Câmara 0XQLFLSDO GH 3HQDʝHO QR PHVPR DQR H QD SRVWHULRU

tas de freguesia representam a verdadeira essĂŞncia do poder local democrĂĄtico, o que na teoria atĂŠ ĂŠ

GRV FLGDGÂĽRV SHQDĘťGHOHQVHV

eleição como vereador. Tudo isto ditou que a minha participação política, aos níveis concelhio e distrital, passasse a ser cada vez mais ativa e participativa, passei a ocupar o cargo de secretårio distrital do PS Porto e fui eleito presidente da Comissão

verdade mas, na pråtica, isso não passa de um chavão. As câmaras municipais controlam as juntas de freguesia em muitos casos por oportunismo político SDUWLG£ULR FRPR WDPEP DFRQWHFH HP 3HQDʝHO H iremos mudar esse panorama.

3ROÂŻWLFD &RQFHOKLD GH 3HQDĘťHO 'LULD TXH IRUDP DV raĂ­zes do movimento associativo que criaram em

b 6DEHQGR VH TXH PXLWDV YH]HV RV SURJUDPDV HOHL-

mim o alento e a vontade de participar mais ativaPHQWH QD YLGD SROÂŻWLFDbH DVVLP WLYH D RSRUWXQLGDGH de dar e continuar a servir a sociedade. b $SHVDU GHbFRQVWLWXLUbXPD GDV JUDQGHV FRQTXLVWDV GR GH $EULO R SRGHU ORFDO WHP YLQGR D VHU HVWLJPD-

WRUDLV V¼R PDLV IRFDOL]DGRV QRV SURYHLWRV HOHLWRUDOLVWDV GR TXH SHQVDGRV FRP EDVH QD VXD H[HTXLELOLGDGH TXH DYDOLDŠ¼R ID] GR FXPSULPHQWR GDV SURPHVVDV IHLWDV DRV SHQDʟGHOHQVHV SHOR DWXDO H[HFXWLYR PXQLFLSDO QD ŸOWLPD FDPSDQKD"

WL]DGR SHOD FODVVH SRO¯WLFD GRPLQDQWH bDXPHQWDQGR FRPSHWQFLDVb PDV SHUGHQGRb UHFXUVRVb TXH SHUPLWDP PDWHULDOL]£ ODV 6H IRU HOHLWR SUHVLGHQWH GD &¤PDUD 0XQLFLSDO GH 3HQDʟHO FRPR SUHWHQGH UHYHUWHU HVWH TXDGUR H ID]HU GD SUR[LPLGDGH FRP RV FLGDG¼RV XPD RSRUWXQLGDGH GH GHVHQYROYLPHQWR" &RPR DʝUPRX XPD GDV SULQFLSDLV conquistas do 25 de Abril foi o princípio de autonomia do poder local. Uma decisão tomada mais SU¾[LPD GR FLGDG¼R DʝJXUD VH PDLV MXVWD HʝFD] H DGHquada às necessidades da população, alÊm de o custo-benefício de qualquer ação tomada ao nível do poder ORFDO VHU VLJQLʝFDWLYDPHQWHb PDLV HʝFLHQWH GRb TXH DV SUHFRQL]DGDV SHOD administração central. Como Ê sabido, ao longo dos últimos anos têm sido deleAndrÊ Ferreira, candidato às Autårquicas 2013 em Penafiel

&RQIHVVR TXHbJRVWR GH FULWLFDU R TXH HVW£ PDO IHLWR mas tambÊm elogio o que foi bem feito. Do ponto GH YLVWD GD DʝUPDŠ¼R GR FRQFHOKR DR Q¯YHO GLVWULWDO H QDFLRQDO 3HQDʝHO WHP WLGR DOJXPD SURMHŠ¼R DR longo dos últimos anos. Isto, graças a alguns investimentos que foram realizados, alguns dos quais M£ SURYLQKDP GR DQWHULRU H[HFXWLYR 5HFRUGR PH SRU H[HPSOR GR 0XVHX 0XQLFLSDO GH 3HQDʝHO XPD referência europeia como o projecto supra municipal da rota do românico, mas tambÊm entendo TXH H[LVWHP GLYHUVDV ODFXQDV TXH FRQWUDULDP SURPHVVDV IHLWDV SHOR DWXDO H[HFXWLYR PXQLFLSDO HP 2001 quando assumiu funçþes autårquicas. Desde logo, a resolução do tråfego caótico na cidade, a TXHVW¼R GR GHʝFLHQWH SDUTXH GH HVWDFLRQDPHQWR bem como a captação de investimento privado, YHUWHQWH HP TXH R DWXDO H[HFXWLYR IDOKRX HP WRGD D OLQKD 7HPRV RV H[HPSORV GD %UDFDO¤QGLD GR suposto centro comercial, do centro de inspeção automóvel, do polo de ensino superior, e muito muito mais. Em 11 anos de maioria de direita, assistimos ao desvio de investimentos para os concelhos vizinhos de Paredes e Paços de Ferreira. Por outro lado, ao nível das condiçþes promovidas

SHOR H[HFXWLYR SDUD Ęť[DŠ¼R GH SRSXODŠ¼R MRYHP QR concelho, a resposta dada pelo mesmo em 11 anos ĂŠ medĂ­ocre, pois todos os anos centenas de jovens se vem obrigados a escolher outros concelhos para YLYHUHP H FRQVWLWXÂŻUHP IDPÂŻOLD $SHQDV QR ĘťQDO GR DQR H DSRV VXFHVVLYDV SURSRVWDV GR 36 3HQDĘťHO se fez um pouco para alterar este paradigma, nĂŁo sendo de descurar o facto de estarmos a menos de um ano das eleiçþes autĂĄrquicas, neste domĂ­nio ĂŠ PXLWR SRXFR H 3HQDĘťHO PHUHFH PDLV 1ÂĽR SRGHPRV LJXDOPHQWH HVTXHFHU TXH VH H[LVWH DOJXPD REUD material no concelho, uma apadrinhada pela Câmara, a mesma deve-se ao Programa Pares e outros SURPRYLGRV SHOR JRYHUQR FHQWUDO HP H[HFXWLYRV liderados por forca polĂ­tica distinta da coligação 3HQDĘťHO 4XHU b b 4XDLV VHUÂĽR DV SULQFLSDLV OLQKDV GR VHX SURJUDPD HOHLWRUDO" )DUHPRV GH 3HQDĘťHO XP FHQWUR HPSUHVDULDO SRU H[FHOÂŹQFLD GR 9DOH GR 6RXVD 7HPRV XPD ORFDOLzação privilegiada para transformar a boa ideia da incubadora do Vale do Sousa numa iniciativa mais atraente para os empreendedores e invesWLGRUHVb TXH IDFH ¢ HVFDVVH] GH DSRLRV SDUD D Ęť[DŠ¼R QDTXHOH HVSDŠR R WÂŹP YLQGR D DEDQGRQDU Criaremos um espaço para indĂşstrias que foram pujantes no passado adquiram vantagens competitivas e acumulem fatores-chave de sucesso e assim possam ser bem-sucedidas e criar riqueza e emprego no municĂ­pio. Por outro lado, entendemos que devemos apostar no turismo. Em parceria com os operadores turĂ­sticos do Douro, potenciaremos a Ă­mpar oferta cultural e monuPHQWDO GH 3HQDĘťHO FRQVWLWXÂŻGD SRU Č”MRLDVČ• FRPR D Rota do Românico, os mosteiros e o Museu Municipal. Neste sentido, criaremos uma interface com os operadores turĂ­sticos do Vale do Sousa e do douro de modo a capitalizarmos os recursos de que dispomos e oferecĂŞ-los aos milhares de turistas que anualmente procuram aquela paisagem singular e patrimĂłnio mundial, que ĂŠ o Douro. É igualmente objetivo resolvermos a questĂŁo do trânsito caĂłtico nesta cidade. Foram investidos ODUJRV PLOKDUHV GH HXURV QD UHJHQHUDŠ¼R bXUEDQD que, na prĂĄtica, nĂŁo resultou como se desejaria H 3HQDĘťHO PHUHFHULD ,QIHOL]PHQWH FRQWLQXDPRV a ter uma cidade de risca ao meio, o que nĂŁo abona nada em favor do patrimĂłnio histĂłrico de 3HQDĘťHO D VHJXQGD FLGDGH PDLV DQWLJD GR GLVWULWR -XQWRV LUHPRV ID]HU GH 3HQDĘťHO XPD FLGDGH H concelho atrativo, onde nos sintamos felizes e JRVWHPRV GH YLYHU 7HPRV HVSHUDQŠD H FRQĘťDQŠD QXP IXWXUR PHOKRU SDUD 3HQDĘťHO Fevereiro 2013

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] 23


AERONĂ UTICA

Eurico Monteiro, Diretor Geral da Gestair em Portugal

Nas nuvens com a Gestair PILOTAR, O MEIO DE TRANSPORTE MAIS SEGURO DO MUNDO, PODE NĂƒO SER APENAS UM SONHO. UM PILOTO NĂƒO PASSA FORÇOSAMENTE PELAS FORÇAS ARMADAS. NUM SETOR ONDE SE SENTE A FALTA DE RECURSOS HUMANOS, A GESTAIR FLYING ACADEMY OFERECE AOS SEUS ALUNOS UMA VASTA OFERTA FORMATIVA NO SECTOR AERONĂ UTICO.

24 |

| Fevereiro 2013

Com mais de trĂŞs dĂŠcadas de histĂłria e cerca de 4.500 pilotos formados, a Gestair Flying Academy (antiga Escola

C

A Gestair em nĂşmeros... No ano de 2012 concluiram os seus cursos nesta Escola 67 pilotos

de Aviação Aerocondor) Ê uma das escolas de referência na Europa. Como escola de aviação mais antiga da Península IbÊrica, a Gestair

comerciais de avião com teoria de linha aÊrea e 22 pilotos comerciais GH KHOLF¾SWHUR FRP TXDOLʝFDŠ¼R ,)5 'XUDQWH HVWH DQR IRUDP WDPEP IRUPDGRV RXWURV SURʝVVLRQDLV GD

Flying Academy propĂľe cursos ab initio (para quem nĂŁo tem qualquer experiĂŞncia aeronĂĄutica): o Curso Integrado de Piloto de Linha AĂŠrea de AviĂŁo, o Curso Comercial de HelicĂłptero com Voo por Instrumentos, Cursos de Piloto Particular de AviĂŁo e HelicĂłptero, Cursos de

DYLDŠ¼R FRPR  R FDVR GRV LQVWUXWRUHV GH YRR RʝFLDLV GH RSHUDŠ¡HV GH YRR WULSXODQWHV GH FDELQH RʝFLDLV GH WU£IHJR H IRUPDQGRV GRV cursos modulares e de treino recorrente num total de 150 alunos. Em 2012, a atividade com alunos estrangeiros foi superior a 50

2ʝFLDLV GH 2SHUDŠ¡HV GH 9RR &XUVRV GH )RUPDŠ¼R GH &RPLVV£ULRV H Assistentes de Bordo. Para alÊm disso, a Gestair oferece ainda outras opçþes de formação: Cursos Modulares, Cursos de Piloto Instrutor de

por cento, sendo de relevar o mercado de Angola atravĂŠs de acordo estĂĄvel com a SONAIR do Grupo SONANGOL e o contrato com a JEPPESEN/BOEING e GRUPO EMIRATES.Durante o ano, jĂĄ tinham sido

Avião e Helicóptero, Teoria de Linha AÊrea (presencial e E-Learning), Cursos de Inglês Aeronåutico, Conversþes, Renovaçþes e Revalidaçþes de Licença, Cursos de Handling, Cursos IATA e outras formaçþes para pessoal aeronåutico. Os cursos poderão decorrer em regime diurno ou noturno.

entregues diplomas e asas a 18 pilotos da SONAIR que completaram com sucesso o curso ab initio de Piloto Comercial de HelicĂłptero com IFR e a 16 pilotos que realizaram a Teoria ATPL de HelicĂłptero e AviĂŁo. O nĂşmero de formandos italianos, continua estĂĄvel, apesar da crise,

A Gestair possui uma moderna frota de instrução, equipada com tecnologia Glass Cockpit (Garmin 1000), idêntica à dos aviþes das grandes linhas aÊreas. Em 2007, a Gestair comprou 13 novos Cessna 172 Glass Cockpit, novos simuladores Cessna 172 Nav III (G1000) e renovou todas as suas instalaçþes. Os alunos poderão tambÊm fazer parte da formação no simulador FNPT II, da aeronave Airbus 320. Nos últimos anos a Gestair tem vindo a desenvolver um processo

HVSHUDQGR VH DW ʝQDO GR DQR D DGMXGLFDŠ¼R GH XP DFRUGR FRP DV DXWRULGDGHV GH HPSUHJR GD 6$5'(1+$ R TXH b WUDU£ PDLV DOXQRV daquele país, subsidiados pela região. A continuação do desenvolvimento da formação no MÊdio Oriente e no Norte da Europa, virado para grupos de formandos destinados a companhias aÊreas e atravÊs de acordos com Universidades Ê o GHVDʝR SULQFLSDO SDUD 'HVWDFDP VH RV DFRUGRV GH FRRSHUDŠ¼R

de expansão para outros mercados, nomeadamente MÊdio Oriente e Norte da Europa. A Gestair Flying Academy possui escolas em vårios locais, entre os quais, Portugal (Cascais), Espanha (Madrid), Italia (Bergamo), Santiago do Chile e Dubai. Integrada no grupo Gestair, especialista aeronåutico de referência na Europa, que centra as suas atividades na Aviação Comercial, Aviação Executiva e, como não poderia deixar de ser, na base de todo este

celebrados com o Institute of Technology Carlow da Irlanda, com o ATPL do Reino Unido e com a Air Baltic da Lituânia, acordos estes que começam agora a dar os seus frutos. TambÊm Moçambique Ê um mercado alvo para 2013, onde jå tem uma representação e parceiros locais. O número de horas de voo em 2012 foi de cerca de 17 mil, incluindo cerca de 4.700 horas de voo sintÊtico. No domínio da teoria e inves-

sonho, a formação aeronåutica, a academia celebrou, no passado dia 8 de dezembro, a festa de Nossa Senhora do Ar, com a entrega de asas e diplomas aos novos pilotos de avião e helicóptero e outros SURʝVVLRQDLV GD DYLDŠ¼R IRUPDGRV QHVWD HVFROD HP $ IHVWD realizou-se, como habitualmente, no hangar da Gestair Flying Acade-

tigação desenvolveram-se importantes trabalhos de estandardização H GH DWXDOL]DŠ¼R HP IXQŠ¼R GR QRYR QRUPDWLYR ($6$ H GDV ʝORVRʝDV CBT e EBT. No ano passado, continuaram a realizar-se importantes avanços e LQLFLDWLYDV $ *HVWDLU )O\LQJ $FDGHP\ IRL FHUWLʝFDGD SHOD -(33(6(1

my, situado no AerĂłdromo de Cascais, Tires. Estiveram presentes na cerimĂłnia, alĂŠm dos alunos e seus familiares, vĂĄrias individualidades

BOEING como academia de voo sua parceira, o que vai permitir que ĘťJXUH QR VLWH XQLYHUVDO GHVWD HPSUHVD DR ODGR GDV UHVWDQWHV TXDWUR

representativas do setor da aviação, autoridades civis e militares, proʝVVLRQDLV GD DYLDŠ¼R H HOHPHQWRV GD FRPXQLGDGH FLHQW¯ʝFD H WFQLFD

HVFRODV GRV RXWURV FRQWLQHQWHV FRP RIHUWD IRUPDWLYD FHUWLʝFDGD SRU esta organização.


LAZER & DESPORTO

Um caminho assente em valores

Tunífica - Tuna Católica de Mafamude

1$6&( (0 0$)$08'( 12 6(,2 '$ 3$5 48,$ '( 6 &5,67 9 2 A 781 ),&$ - 781$ &$7 /,&$ '( 0$)$08'( '(&255,$ 2 $12 '( 48$1'2 $/*816 -29(16 '(67$ 3$5 48,$ '(&,',5$0 81,5 (6)25 26 3$5$ &5,$5(0 80$ 781$ &$7 /,&$ 7XQ¯ʻFD QDVFH FRP XP SURSµVLWR GLIHUHQWH GDV UHVWDQWHV 7XQDV ,VWR « SDUD

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DO«P GR HVS¯ULWR ER«PLR H GH FRQY¯YLR LQHUHQWH DR IHQµPHQR WXQDQWH FRP HVWD WXQD SUHWHQGH VH OHYDU D P¼VLFD MXQWR GDTXHOHV TXH V¥R PDLV QHFHVVLWDGRV H TXH Q¥R W¬P R DFHVVR ¢ DOHJULD FRQWDJLDQWH GRV MRYHQV QR VHX GLD D GLD

8P GRV JUDQGHV PRWLYRV GR QRVVR PXVL&$/( « ID]HU D GLIHUHQ©D QR QRVVR SUµ[LPR SRU LVVR Q¥R DEGLFDPRV GH WRUQDU HVWH HYHQWR QXP LQVWUXPHQWR GH PXGDQ©D SDUD DV IDP¯OLDV GD QRVVD SDUµTXLD 0DIDPXGH 1D HGL©¥R GHVWH DQR RV LQWHUYHQLHQ-

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WHV QR IHVWLYDO Y¥R DQLPDU RV VXSHUPHUFDGRV GR FHQWUR GD FLGDGH GH JDLD SDUD DVVLP UHFROKHUHP J«QHURV DOLPHQWDUHV TXH VHU¥R HQWUHJXHV DR Ȕ$WUHYH WȒ$MXGDUȕ 3URMHFWR TXH QDVFHX GRV MRYHQV GD SDUµTXLD GH 0DIDPXGH TXH YLVD VXSULPLU DV FDU¬QFLDV DOLPHQWDUHV GDV IDP¯OLDV GHVWD SDUµTXLD 1HVWH PRPHQWR DMXGDPRV FHUFD GH WULQWD IDP¯OLDV

VDV DWLYLGDGHV FRPR SRU H[HPSOR HVSHFW£FXORV GH FDULGDGH SDUD DSRLDU REUDV GH FDUL] VRFLDO 3DUWLFLSD©¥R HP HQFRQWURV GH 7XQDV $FWXD©·HV GLYHUVDV $FWXD©·HV HP GLYHUVRV /DUHV 'LJUHVV·HV $QXDLV 3DULV HP 6DQWLDJR GH &RPSRVWHOD HP %DUFHORQD HP HVWDQGR ¢ SRUWD PDLV XPD GLJUHVV¥R GHVWD YH] SHODV FRPXQLGDGHV SRUWXJXH-

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VDV GD (XURSD /X[HPEXUJR $PHVWHUG¥R H 3DULV $ 7XQ¯ʻFD UHDOL]D WDPE«P R VHX IHVWLYDO PXVL&$/( )HVWLYDO GH 7XQDV PLVWDV GD &LGDGH GH *DLD &RP HVWH HYHQWR SUHWHQGH VH DQLPDU H FRORULU D FLGDGH GH 9LOD 1RYD GH *DLD FRP D P¼VLFD FRQWDJLDQWH GH

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LAZER & DESPORTO

GinĂĄsio Clube da Maia prova que com trabalho se conquistam medalhas

AS PESSOAS MEDEM - SE PELO TAMANHO DOS SEUS SONHOS. E NO GINĂ SIO CLUBE DA MAIA SĂ“ HĂ GRANDES PESSOAS. AS GINASTAS SĂƒO TRABALHADORAS E EMPENHADAS. OS TREINADORES TOP E DEDICADOS. OS PAIS DAS ATLETAS ALIMENTAM A CAUSA. E A AJUDA DA CĂ‚MARA MUNICIPAL DA MAIA É INDISPENSĂ VEL PARA ESTE PROJETO QUE NASCEU HĂ MAIS DE 10 ANOS E QUE TEM PROVADO QUE A GINĂ STICA ARTĂ?STICA FEMININA ESTĂ A BRILHAR E A CONQUISTAR TODOS OS TĂ?TULOS QUE HĂ PARA GANHAR. A CAMINHO DE UM SONHO‌

S

ĂŁo tetra campeĂŁs nacionais no escalĂŁo de Iniciadas e tricampeĂŁs nacionais no

escalĂŁo de Juvenis. Quem assiste a estas provas nĂŁo sai indiferente Ă postura, Ă tĂŠcnica e Ă qualidade destas ginastas da Maia. O treinador principal, Raimundo Amorim, estĂĄ este ano envolvido no projeto PATAR – Programa de Apoio TĂŠcnico ao Alto Rendimento- o que permite estar a tempo inteiro no ginĂĄsio dando um apoio mais intensivo ao grupo de atletas. Ă€ medida que vĂŁo saindo da escola dirigem-se ao ginĂĄsio onde começam a treinar desde as 15h00 (hora a que chega o 1Âş grupo) atĂŠ Ă s 21h30. Ă€s segundas e quintas hĂĄ treino desde as 09h30 atĂŠ Ă s 12h30 para as ginastas que tĂŞm aulas de tarde atĂŠ Ă s 18h00. Estas manhĂŁs livres compensam a chega WDUGLD DR ĘťQDO GR GLD SĂŁo mais de quarenta meninas dos trĂŞs aos 16 anos que treinam seis dias por semana cerca de quatro horas por dia. O treino ĂŠ dividido em DTXHFLPHQWR SUHSDUDŠ¼R IÂŻVLFD ĘźH[LELOLGDGH H RV quatro aparelhos: Cavalo, Paralelas, Trave e Solo. 6Âľ FRP PXLWD GHGLFDŠ¼R VH FRQVHJXH REWHU HVWHV resultados jĂĄ que os treinos acontecem depois das DXODV GHSRLV GRV WUDEDOKRV GH FDVD REULJDQGR D um esforço enorme muitas vezes levado ao limite. As mĂŁos estĂŁo calejadas. O corpo musculado, o FRUDŠ¼R VHJXH XPD SDL[ÂĽR LQFRQGLFLRQDO H XP VRQKR LQLJXDOÂŁYHO H D FDEHŠD HVVD VHQWH D UHVSRQVDELOLGDGH GH ID]HU R FRUSR H[HFXWDU QD SHUIHLŠ¼R todas as indicaçþes dos treinadores. 6ÂĽR FULDQŠDV TXH WÂŹP GH GHL[DU GH ODGR R TXH DV outras crianças da mesma idade fazem. Aqui nĂŁo hĂĄ lugar para jogar computador, ver televisĂŁo ou SUHJXLŠDU QR VRIÂŁ $TXL R WUDEDOKR ÂŤ D VÂŤULR +ÂŁ um grande sonho e uma longa caminhada para o tornar realidade. Este ano trĂŞs ginastas deste grupo estĂŁo mais perto de o conseguir. EstĂŁo em preparação para os campeonatos da Europa

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de juniores. Mariana Pitrez, Catarina Moreira e Leonor FeijĂł, as atletas mais velhas do grupo e jĂĄ com idade e talento para pertencerem Ă Seleção 1DFLRQDO YÂĽR QXP IXWXUR SUÂľ[LPR PRVWUDU R YDORU que tĂŞm a nĂ­vel europeu. 1DV SURYDV VÂĽR DYDOLDGDV SHOD GLĘťFXOGDGH GRV HOHPHQWRV TXH H[HFXWDP H SHOD SHUIHLŠ¼R 1DTXHOHV minutos tĂŞm de mostrar tudo o que treinam e nada pode falhar. Os pĂŠs tĂŞm de estar esticados, a força tem de lĂĄ estar e tudo tem de ser feito com uma JUDFLRVLGDGH H WÂŤFQLFDV TXH EXVFDP QDGD PDLV que a perfeição. Por isso tĂŞm que treinar muito e EHP 3RU LVVR QDV IÂŤULDV KÂŁ TXH WUHLQDU GH PDQKÂĽ H de tarde. E por isso tĂŞm de fazer estĂĄgios onde se aperfeiçoam elementos. Mas para isto acontecer e HVWDV JLQDVWDV SRGHUHP EULOKDU DR PDLV DOWR QÂŻYHO ĂŠ necessĂĄrio dinheiro e esse nĂŁo ĂŠ fĂĄcil... A Câmara Municipal da Maia tem dado um grande apoio Ă modalidade. As instalaçþes onde treinam VÂĽR GD &¤PDUD Č? &RPSOH[R 0XQLFLSDO GD 0DLD Č? H o espaço tem os aparelhos necessĂĄrios aos treinos. Claro que se tivessem mais traves, mais cavalos, PDLV SDUDOHODV PDLV XP VROR XP DHUR WDPEOLQJ um fosso mais moderno‌ poderiam treinar mais ao mesmo tempo. A partilha dos aparelhos ĂŠ uma JHVWÂĽR FXLGDGRVD TXH VH WHP UHYHODGR HĘťFD] 2 VXEVÂŻGLR DQXDO GD &¤PDUD SHUPLWH TXH HVWH EHOÂŻVVLPR WUDEDOKR FRQWLQXH D VHU IHLWR 0DV GXUDQWH R ano precisam de mais porque o sonho ĂŠ grande e estas grandes atletas querem ser cada vez melhores. Querem ganhar medalhas e lugares no pĂłdio como atĂŠ aqui. Querem continuar a ser campeĂŁs, PRVWUDU TXH WRGR HVWH WUDEDOKR WRGR HVWH HVIRUŠR toda esta dedicação ĂŠ um orgulho que merecem ver reconhecido. $ *$) GR *&0 WHP XP VRQKR H WHP WUDEDOKDGR arduamente para o realizar. Como dizia Fernando Pessoa “ as pessoas medem-se pelo tamanho dos VHXV VRQKRVČ• %RP WUDEDOKR )RUŠD *&0



QUALIDADE DE VIDA

Um destino, Cen PARTA Ă€ DESCOBERTA DE UM TERRITĂ“RIO ONDE CIDADES COMO AVEIRO, CASTELO BRANCO, COIMBRA E VISEU SĂƒO A IMAGEM DE MARCA DO DESTINO CENTRO DE PORTUGAL. REDESCUBRA A CULTURA, A NATUREZA, O BEM - ESTAR, A GASTRONOMIA, OS VINHOS, O TURISMO NĂ UTICO, AS PRAIAS OCEĂ‚NICAS E FLUVIAIS, OS NEGĂ“CIOS E O GOLFE, ATRAVÉS DA SIMPATIA DAS GENTES QUE SE TRADUZEM NA ARTE DE BEM RECEBER.

Centro, com a diversidade cultural e paisagĂ­stica do seu territĂłrio, propor-

O

HVWDU XVXIUXD GRV HTXLSDPHQWRV GH 63$ H[LVWHQWHV RQGH R REMHWLYR SULQFLSDO ÂŤ SURSRUFLRQDU R

FLRQD XPD TXDQWLGDGH LQʝQLWD GH FHQ£rios de pura beleza. A sua dimensão e FRQʝJXUDŠ¼R DOLDGDV ¢V FRQGLŠ¡HV GH PRELOLGDGH

GHVFDQVR GR FRUSR H GD PHQWH As serras garantem ao visitante as mais belas paiVDJHQV GR &HQWUR GH 3RUWXJDO FRP XPD LQĘťQLGD-

proporcionam momentos de lazer onde a rota WUDŠDGD  VHPSUH GLIHUHQWH H PDLV VXUSUHHQGHQWH que a anterior. Por aqui, passaram inúmeras personalidades da

de de cores e sons da natureza bem patentes em FDGD WULOKR H HP FDGD OHYDGD SHUFRUULGD $ JDVWURQRPLD H RV YLQKRV GH H[FHOÂŹQFLD VDERUHLDP VH com prazer.

nossa história que nos transportam para estórias GD QRVVD LQI¤QFLD $ SXUH]D GDV £JXDV VXEWHUU¤QHDV TXH HPHUJHP ¢ VXSHUI¯FLH DTXHFLGDV H PLQHUDORJLFDPHQWH HQULTXHFLGDV FRQIHUHP OKH SURSULHGDGHV WHUDSXWLFDV ŸQLFDV TXH SRGHU£ FRQVWDWDU DWUDYV GRV LQŸPHURV HTXLSDPHQWRV termais.

&RPR UHFRUGDŠ¼R GD YLDJHP RSWH SRU SHŠDV GH DUWHVDQDWR TXH WUDEDOKDGDV SRU P¼RV V£ELDV H DUURMDGDV V¼R YHUGDGHLUDPHQWH ŸQLFDV

&RPR FRPSOHPHQWR GD RIHUWD GH VDÂźGH H EHP-

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SaĂşde e Bem-estar As caracterĂ­sticas geolĂłgicas desta regiĂŁo garanWHP D TXDOLGDGH LQHTXÂŻYRFD GDV VXDV ÂŁJXDV WHUmais: puras, quĂ­mica e mineralogicamente ricas,


QUALIDADE DE VIDA

entro

o que as torna especialmente indicadas para a prevenção e o tratamento de vårios problemas de saúde. A qualidade das åguas, aliada aos equipamentos, às tÊcnicas de tratamento utilizadas e aos proʝVVLRQDLV HVSHFLDOL]DGRV FRQYHUWH DV HVW¤QFLDV termais em locais aprazíveis que convidam o visitante a usufruir de dias de repouso, onde a saúde, o bem-estar e o lazer se conjugam na perfeição! Para combater o stress do quotidiano, nada melhor que usufruir de verdadeiros mimos nas infraestruturas de Spa disponíveis na região! São autênticos templos de serenidade que nos proSRUFLRQDP PRPHQWRV GH UHOD[DPHQWR LQʝQLWR

Sol e Mar 1R &HQWUR GH 3RUWXJDO D FRVWD DWO¤QWLFD ÂŤ VXEOLme: areal e mar a perder de vista, o vento “criaâ€? formas na areia a que chamamos dunas 2V SDVVHLRV DWO¤QWLFRV FRQYLGDP D GHVSRUWRV ativos: bicicleta, patins em linha, skate, entre outros, fazem as delĂ­cias de miĂşdos e graĂşdos. Ou, simplesmente, tornam-se os locais preferidos SDUD XP SDVVHLR URP¤QWLFR RX HP IDPÂŻOLD TXDQGR os Ăşltimos raios de sol se escondem no horizonte! Surpreenda-se com as casinhas de pescadores de outrora: os Palheiros. Na Costa Nova, na Tocha ou HP 0RUD R FRORULGR GDV FDVDV UHĘźHWH D DOHJULD de viver.

GASTRONOMIA E VINHOS A diversidade cultural e paisagística espelha os sabores e paladares que aqui poderå degustar! O infinito prazer reflete-se na magnitude de produtos de Denominação de Origem Protegida, mas tambÊm em produtos gastronómicos regionais que, trabalhados por chefs de renome, dão alma aos mais variados pratos de cozinha de autor. Os inúmeros Conventos existentes no Centro de Portugal são responsåveis pela doçaria de excelência que poderå saborear. Para partilhar bons momentos, nada como brindar com os espumantes e vinhos das Regiþes Demarcadas da Bairrada e do Dão!

Se ĂŠ adepto das ĂĄguas interiores, uma vasta oferWD GH SUDLDV ĘźXYLDLV JDODUGRDGDV JDUDQWHP OKH momentos agradĂĄveis em famĂ­lia.

Nåutico $ FRVWD DWO¤QWLFD H RV LQŸPHURV FXUVRV GH £JXD aliada às infraestruturas existentes e projetos desportivos futuros que contemplam, nomeadamente, a região da Ria de Aveiro, fazem desta årea territorial, um importante epicentro no que se refere ao desenvolvimento do Turismo Nåutico. A Ria de Aveiro Ê palco de eventos nåuticos desportivos de interesse relevante, como sejam as regatas de moliceiros à vela ou regatas internacionais. Estes eventos transformam a Ria de Aveiro num cenårio onde todas as cores do arco-íris são permitidas. O Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, em pleno leito Padre Estêvão Cabral, no rio Mondego, possui características excecionais para a pråtica de remo. Os seus 2200 metros de extensão convertem-se numa referência em termos europeus. Na Figueira da Foz, as provas como o Grande PrÊmio de Moto-nåutica ou outras competiçþes de vela nas classes Optimist, Laser e Dart18, fazem as delícias dos visitantes.

In Turismo Centro Portugal Fevereiro 2013

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