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Avaliação da soroprevalência dos vírus das hepatites B e C em cirurgiões-dentistas

AIRTON VIEIRA LEITE SEGUNDO 1 | EMERSON FILIPE DE CARVALHO NOGUEIRA 2 | PATRÍCIA ÉLIDA FERNANDES RODRIGUES CARVALHO 3 | MARIA SUELI MARQUES SOARES 4

RESUMO

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Objetivo: o presente estudo objetivou determinar a soroprevalência das hepatites B e C em cirurgiões-dentistas na cidade de Caruaru (Pernambuco, Brasil). Métodos: a amostra foi composta por 80 profissionais que foram submetidos à coleta de sangue para realização de exames sorológicos (HBsAg e anti-VHC) para as hepatites B e C, como também foi realizada entrevista, abordando o tempo de formado, histórico de acidentes com material perfurocortante, e vacinação contra hepatite B. Os dados obtidos foram processados no programa Microsoft EXCEL® e realizada análise descritiva. Resultados: com relação à soroprevalência, foram confirmados dois casos de hepatite B e um caso de hepatite C, representando prevalência de 2,5% e 1,25%, respectivamente. A média de tempo de formado foi de 17,35 anos. Cinquenta e dois por cento dos profissionais relataram acidente com material perfurocortante. Os resultados revelaram que 75% dos entrevistados apresentaram a vacinação completa contra a hepatite B. Conclusão: conclui-se que os cirurgiões-dentistas da cidade de Caruaru apresentaram baixa prevalência de infecção pelos vírus das hepatites B e C e que ¼ dos profissionais não apresentaram vacinação contra hepatite B regular.

Palavras-chave: Hepatite. Vírus da hepatite. Odontólogos. Riscos ocupacionais.

1 Hospital Regional do Agreste, Departamento de Cirurgia Bucomaxilofacial (Caruaru/PE, Brasil). 2 Universidade de Pernambuco, Departamento de Cirurgia (Recife/PE, Brasil). 3 Faculdade Pernambucana de Saúde, Departamento de Medicina (Recife/PE, Brasil). 4 Universidade Federal da Paraíba, Departamento de Clínica e Odontologia Social (João Pessoa/PB, Brasil).

Como citar este artigo: Leite Segundo AV, Nogueira EFC, Carvalho PEFR, Soares MSM. Evaluation of prevalence for B and C hepatitis virus on dentist. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2019 Sept-Dec;5(3):29-33. DOI: https://doi.org/10.14436/2358-2782.5.3.029-033.oar

Enviado em: 17/03/2019 - Revisado e aceito: 17/07/2019

» Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo.

Endereço para correspondência: Airton Vieira Leite Segundo Av. Agamenon Magalhães, 444, Empresarial Difusora – Sala 530, Maurício de Nassau Caruaru/PE – CEP: 55.012-290 – E-mail: airtonsegundo@hotmail.com

INTRODUÇÃO

O vírus da hepatite B (VHB) continua sendo um problema de saúde pública global, com mais de um terço da população do mundo infectada 1 . A prevalência de infecção pelo VHB é maior entre os cirurgiões-dentistas do que na população em geral, especialmente entre aqueles que possuem especialidades cirúrgicas 2 . O vírus da hepatite C (VHC) também é um importante agente infeccioso, devido ao grande número de patologias humanas associadas à sua infecção, que é agravado pela perspectiva de um novo aumento como ameaça à saúde pública nos próximos anos 3 . Acredita-se que aproximadamente 170 milhões de pessoas sejam persistentemente infectadas e pelo menos 80% desenvolverão doenças graves, incluindo hepatite crônica, cirrose ou câncer de fígado 4 . A maioria dos pesquisadores acredita que os cirurgiões-dentistas adquirem o vírus através de um corte nos dedos contaminado pelo sangue ou saliva do paciente. Como as secreções nasofaríngeas são portadoras do vírus, a possibilidade de que a infecção possa ser adquirida por aerossol, embora remota, ainda existe. Assim, os cirurgiões-dentistas têm um grande risco de exposição às hepatites, devido a seus numerosos encontros com pacientes e por envolver o uso e descarte de instrumentos cortantes 5 . Tendo em vista que esses profissionais estão incluídos no grupo de risco de contaminação pelos VHB e VHC, bem como considerando a importância do conhecimento de dados epidemiológicos acerca dessas doenças, a presente pesquisa realizou um estudo sobre a prevalência da soropositividade para os referidos vírus em cirurgiões-dentistas do município de Caruaru, Pernambuco, Brasil.

MÉTODOS

O projeto foi submetido à avaliação do Comitê de Ética e Pesquisa da Associação Caruaruense de Ensino Superior/PE, e aprovado sob número 011/07.

O presente estudo foi realizado no período de 2010 a 2013 na cidade de Caruaru (Pernambuco, Brasil), com uma amostra de 80 cirurgiões-dentistas, incluídos de forma aleatória. Foram incluídos no sorteio da amostra do presente estudo os cirurgiões-dentistas atuantes na cidade de Caruaru, regularmente registrados no Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco, que aceitaram fazer parte da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram excluídos os profissionais que não se encontravam no estabelecimen

30 to de trabalho, os que foram a óbito ou abandonaram a profissão durante a realização da pesquisa.

Os entrevistados recebiam, em seus consultórios, a visita do pesquisador, em horário comercial. Uma nova tentativa era feita em estabelecimentos que, porventura, encontravam-se fechados. Em caso de insucesso, o entrevistado era excluído e substituído por outro através de novo sorteio, até completar a amostra determinada. Os dados foram obtidos em dois momentos: o primeiro, através da aplicação de um questionário estruturado, contendo dados pessoais, tempo de formação profissional, vacinação contra hepatite, uso de equipamento de proteção individual (EPI) e história de acidentes com material perfurocortante. Esse questionário foi aplicado exclusivamente pelo autor, com intuito de se conseguir homogeneidade das respostas, e foi realizada sua calibração com cinco cirurgiões-dentistas, para avaliar a sua aplicabilidade como instrumento de coleta de dados. No segundo momento, foi realizada coleta de uma amostra de sangue de cada profissional entrevistado e realizada a análise laboratorial da presença de antígenos e anticorpos para as hepatites B e C.

As amostras de sangue foram coletadas e acondicionadas em tubos específicos para exames de sorologia, identificados e imediatamente resfriados. Para diagnóstico da presença das hepatites B e C, foram realizados exames laboratoriais a partir das amostras de sangue obtidas. Para tanto, o sangue foi centrifugado a 3500 rpm, durante 5 minutos, e o soro foi separado para realização dos exames HBsAg (antígeno de superfície), para diagnóstico da hepatite B; e anti-HCV (anticorpo viral), para pesquisa da hepatite C, ambos por método de enzimaimunoensaio. Todos os testes foram realizados em laboratório terceirizado.

Os resultados foram cruzados com as informações dos questionários e complementados com a análise qualitativa e quantitativa deles, determinando os índices de soropositividade. Foi realizada análise descritiva com o auxílio do programa Microsoft Excel 2010®.

RESULTADOS

Do total das amostras analisadas, 43 profissionais (53,75%) eram do sexo masculino e 37 (46,25%), do feminino, com idades variando de 26 a 68 anos. O tempo de formação profissional variou de 1 a 40 anos.

A pesquisa revelou que 60 profissionais (75%) apresentaram vacinação completa contra hepatite B, recebendo as três doses. Dez (12,5%) receberam duas doses,

um (1,25%) recebeu uma dose, três (3,75%) não se vacinaram e seis (7,5%) não souberam informar o estado vacinal (Fig. 1). Quando avaliada a existência de transfusão sanguínea prévia, constatou-se que dois cirurgiões-dentistas (2,5%) apresentaram histórico de transfusão. Com relação ao conhecimento de infecção própria pelos vírus das hepatites, dois profissionais (2,5%) eram conhecedores da infecção pelos vírus das hepatites, sendo um da hepatite B e um da hepatite C. Desses entrevistados, dezoito cirurgiões-dentistas (22,5%) já haviam atendido pacientes que conhecidamente eram portadores de hepatite B ou C, durante sua vida profissional.

Nesse estudo, também se observou que o uso de EPIs, no seu conjunto completo (gorro, óculos, máscara e luva), era utilizado apenas por 21 profissionais (26,25%). Um total de 68,75% utilizava os EPIs, exceto óculos de

proteção. Outros 53,75% referiram que não usavam gorro, ou seja, faziam uso apenas de óculos, máscara e luvas. Enquanto isso, 1,25% afirmaram que não utilizavam máscara e luva, ou seja, só usavam gorro e óculos (Fig. 2). Quanto à ocorrência de acidentes com material perfurocortante, 42 profissionais (52,5%) sofreram acidentes com esse tipo de material durante a prática clínica. Com relação à soroprevalência, foram confirmados dois casos de hepatite B e um caso de hepatite C, representando prevalência de 2,5% e 1,25%, respectivamente. Um dos profissionais tinha 50 anos de idade e referia histórico de transfusão sanguínea. Os outros dois casos tinham idades de 46 e 55 anos e referiram que negligenciavam o uso do gorro e óculos de proteção. Os três casos tinham mais de 20 anos de formados e todos com histórico de acidente com material perfurocortante.

Figura 1: Distribuição da amostra quanto ao esquema vacinal.

31 Figura 2: Distribuição da amostra estudada quanto à paramentação por EPI (G = Gorro; O = Óculos; M = Máscara; L = Luva).

DISCUSSÃO

A atividade profissional do cirurgião-dentista o expõe a um grande número de microrganismos patogênicos e faz com que esse profissional seja incluído no grupo de risco de infecções ocupacionais. Tal fato constitui uma grande preocupação, devendo o profissional, junto à equipe de saúde, realizar uma prática clínica segura, adotando os preceitos atuais de controle de infecção.

Entre os mais importantes patógenos passíveis de contaminação pelo cirurgião-dentista, estão os VHB e VHC. A estabilidade desse vírus e a possibilidade de que uma pequena quantidade de sangue ou secreções contendo esse agente seja capaz de transmitir a infecção justifica a hipótese de que o VHB pode ser transmitido por inalação de gotículas, aerossóis ou pelo transporte manual de partículas contaminadas para a boca 6 . O antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) no soro é usado para detectar a presença de doença ativa e o status de portador crônico 7 . Considerando essa hipótese, há um alto risco de infecção ocupacional do cirurgião-dentista, tornando ainda mais importante a implementação de medidas preventivas de biossegurança na rotina desses profissionais. Em uma pesquisa 8 realizada com uma amostra de 585 pessoas da cidade de Resende (Rio de Janeiro, Brasil), entre profissionais de saúde (29,74%) e usuários (71,36%), observou-se que 4 participantes eram reagentes anti-VHC e 18, reagentes anti-HBc. Desses, 15 foram reativos para anticorpos anti-HBs. Entre os profissionais de saúde, 68,8% eram positivos para anti-HBs, e 63,9% dos participantes declararam ser vacinados contra hepatite B, demonstrando uma prevalência de 0,68% para VHC e 3,08% para anti-HBc na região.

A literatura tem publicado estudos sobre os riscos ocupacionais dos cirurgiões-dentistas em relação às hepatites 1,2,3,4,5,8,9 . Os índices obtidos na sorologia realizada na pesquisa foram de 2,5% para a hepatite B e 1,25% para a hepatite C. O Ministério da Saúde 6 descreve a prevalência das hepatites no estado de Pernambuco como sendo de 3,3% para VHB e 2,3% para VHC. Constata-se, então, que a prevalência de soropositividade nos profissionais do presente estudo é compatível com os índices recolhidos da população regional, embora exista o risco de contração ocupacional entre esses profissionais. Essa baixa prevalência de infecção pelos VHB e VHC no grupo estudado pode ser explicada devido à taxa de vacinação e o uso de equipamento de proteção individual.

32 Com base nisso, Nogueira et al. 9 descreveram a experiência em uma Faculdade de Odontologia para redução do risco ocupacional relacionado à hepatite B. Nessa pesquisa, foram incluídos 242 alunos ingressos na instituição com cópias das carteiras de vacinação, e observou-se que 100% estavam vacinados, sendo que para 87,2% havia registro de vacinação em três doses. Anti-HBs comprovaram soroconversão em 91,3% dos alunos. Dos 20 indivíduos cuja sorologia foi negativa, 9 alunos foram acompanhados e repetiram o esquema básico de vacinação e o teste anti-HBs, sendo que 8 soroconverteram e 1 foi considerado não respondedor, elevando a frequência de alunos imunes para 95%. Os 11 (55%) restantes não tiveram conduta registrada ou não havia dados sobre eles nos documentos analisados. Esse trabalho demonstrou a efetividade do acompanhamento para reduzir esse risco ocupacional. Camilo 10 realizou um estudo com os cirurgiões-dentistas da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e observou que não houve diferenças significantes quanto à prevalência de infecção pelo VHC em cirurgiões-dentistas (1/231) quando comparados com o grupo controle (1/307). No entanto, os resultados da sorologia para VHB nessa mesma amostra de indivíduos demonstraram um índice maior de contaminação em cirurgiões-dentistas (24/231) do que no grupo controle (18/307).

No presente estudo, observa-se que a distribuição de idade/tempo de formado dos pesquisados variou amplamente, contemplando todas as faixas etárias. Esse dado é relevante, pois os profissionais mais antigos iniciaram suas atividades em uma época da Odontologia na qual não se utilizava EPIs e, consequentemente, o contato com material contaminado era mais significativo.

Verifica-se na literatura consultada que o número de profissionais infectados vem diminuindo ao longo do tempo e que os profissionais mais antigos apresentavam prevalências muito altas de infecção, comparadas às atuais. Dos três casos identificados no presente estudo, um profissional infectado pelo VHC tinha história de transfusão sanguínea, havendo possibilidade de ter contraído o vírus na referida transfusão. Os outros dois casos foram de cirurgiões-dentistas que tinham idade de 46 e 55 anos, e, durante a entrevista, afirmaram que usavam apenas máscara e luva como material de proteção individual, negligenciando o gorro e os óculos de proteção.

Sendo assim, a infecção ocupacional nos cirurgiões-dentistas geralmente ocorre devido a acidentes com material perfurocortante e/ou pelo contato com fluidos corporais contaminados, podendo resultar em complicações em formas aguda ou crônica. Por outro lado, a recíproca também é válida quanto à possibilidade de transmissão de doenças infecciosas pelos profissionais de saúde a seus pacientes. Na pesquisa atual, metade dos profissionais afirmaram acidente com material perfurocortante durante o trabalho.

Segundo os dados obtidos, o índice de vacinação completa contra hepatite foi de 75%. Esse resultado evidencia que um considerado percentual de indivíduos estudados está suscetível à infecção pelos vírus da hepatite B. Vale ressaltar que, mesmo com as três doses preconizadas, a média de soroconversão é de 95%, podendo haver a necessidade de uma quarta dose 11,12 . Dos profissionais HBsAg positivos, um paciente apresentava as três doses e o outro não recebeu nenhuma dose. No primeiro caso, o profissional pode ter contraído a doença antes da vacinação ou não houve a soroconversão. Sendo assim, toda especialidade de saúde que envolva contato com mucosa, sangue ou sangue contaminado com fluidos corporais deve ter o objetivo de garantir a conformidade com as precauções padrão e outros métodos para minimizar os riscos de infecção 5 . O papel que um dentista pode desempenhar na prevenção da hepatite é considerar todo e qualquer paciente como um potencial portador da doença. Protocolos apropriados de controle de infecção e esterilização devem ser seguidos para reduzir o risco de infecção. Os cirurgiões-dentistas correm um risco maior de exposição do que os outros especialistas nas áreas médicas, devido à sua exposição a aerossóis durante a descamação ultrassônica. Então, eles devem colocar ênfase especial na prevenção e proteção contra hepatite 13 .

CONCLUSÃO

Conclui-se que os cirurgiões-dentistas da cidade de Caruaru (Pernambuco, Brasil) apresentaram baixa prevalência de infecção pelos vírus das hepatites B e C, com soropositividade presente em profissionais com mais de 20 anos de formados. Metade dos profissionais referiu acidente com material perfurocortante, e um grande número de profissionais não apresentaram vacinação completa para a hepatite B.

ABSTRACT Evaluation of prevalence for B and C hepatitis virus on dentist

Objective: The aim of the present work was to determine the seroprevalence of hepatitis type B and type C in the dentists of Caruaru (Pernambuco, Brazil). Methods: The sample comprised 80 professionals who underwent blood collection for serological tests (HBsAg and anti-HCV) to hepatitis type B and type C, and submitted to an interview about their time of graduation, checking vaccination against hepatitis type B, previous blood transfusion and use of individual protection equipment. Results: In relation to the seroprevalence, two cases of hepatitis type B and one case of hepatitis type C were confirmed, representing a rate of 2,5% and 1,25%, respectively. The average of time of graduation was 17,35 years. Fifty two percent of the professionals report biologic material accident. The results showed that 75% had complete hepatitis type B vaccination. Conclusion: It is concluded that dental surgeons in the city of Caruaru presented low prevalence of hepatitis B and C virus infection, and that ¼ of the professionals did not present regular hepatitis B vaccination. Keywords: Hepatitis. Dentists. Occupational risks. Hepatitis virus.

Referências:

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10. Camilo RS. Prevalência das hepatites B e C nos cirugiões-dentistas da Faculdade de Odontologia da UFRJ [tese]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; 1998. 11. Informe Técnico Institucional. Vacina contra hepatite B. Rev Saúde Pública 2006; 40(6):1137-40. 12. Ferreira CT, Silveira TR. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. Rev Bras Epidemiol. 2004;7(4):473-87. 13. Dahiya P, Kamal R, Sharma V, Kaur S. “Hepatitis” - Prevention and management in dental practice. J Educ Health Promot. 2015 May 19;4:33.

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