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Prevalência das fraturas mandibulares de um hospital referência terciária em trauma de São Paulo
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EDUARDO VASQUEZ DA FONSECA 1 | DANIEL FALBO MARTINS 1 | RENATO CARDOSO 1 | MANOEL ROQUE PARAÍSO SANTOS FILHO 1 | LUCIANO HENRIQUE FERREIRA LIMA 2
RESUMO
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Introdução: a região mandibular apresenta um elevado índice de acometimento nos traumatismos faciais, gerando prejuízos funcionais e estéticos. Objetivo: o objetivo do presente trabalho foi traçar o perfil dos pacientes com fraturas mandibulares atendidos no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, dando enfoque à sua etiologia, relação faixa etária/gênero e região anatômica acometida. Métodos: foi realizado um levantamento epidemiológico dos pacientes diagnosticados com fraturas mandibulares atendidos no Conjunto Hospitalar do Mandaqui no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2019, por meio da análise de prontuários e de exames de imagem. Resultados: dos 434 pacientes com traumatismo (fratura) maxilofacial atendidos no período do estudo, 353 (81%) apresentaram fraturas mandibulares com características para inclusão no trabalho. A faixa etária variou de 2 a 78 anos, com proporção homens /mulheres de aproximadamente 8:2. As principais etiologias foram os acidentes de trânsito (36,54%), agressões (33,99%) e quedas (15,58%). As regiões anatômicas mais acometidas foram o ângulo mandibular (26,72%), corpo (24,22%) e cabeça da mandíbula (17,12%), sendo a região de processo coronoide a menos atingida (0,42%). Conclusões: a prevalência e as causas de fraturas mandibulares refletem o padrão de traumatismo facial de uma população, podendo auxiliar no desenvolvimento de medidas preventivas, principalmente em relação a melhores políticas públicas de trânsito e de controle da criminalidade.
Palavras-chave: Epidemiologia. Fraturas mandibulares. Traumatologia.
1 Conjunto Hospitalar do Mandaqui, Departamento de Cirurgia Bucomaxilofacial (São Paulo/ SP, Brasil). 2 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Departamento de Odontologia (Belo Horizonte/MG, Brasil).
Como citar este artigo: Fonseca EV, Martins DF, Cardoso R, Santos Filho MRP, Lima LHF. Prevalence of mandibular fractures of a tertiary hospital, reference in trauma of São Paulo. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2019 Sept-Dec;5(3):34-9. DOI: https://doi.org/10.14436/2358-2782.5.3.034-039.oar
Enviado em: 07/02/2019 - Revisado e aceito: 09/08/2019
» Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros, que representem conflito de interesse, nos produtos e companhias descritos nesse artigo.
Endereço para correspondência: Manoel Roque Paraíso Santos Filho Rua Butantã, 408, ap. 805, Pinheiros – São Paulo/SP CEP: 05.424-000 – E-mail: manoelctbmf@gmail.com
INTRODUÇÃO
A face é uma região de extrema importância para o convívio social. É com ela que demonstramos emoções, comunicamo-nos, e é onde a maior parte dos nossos órgãos sensitivos está localizada. Dessa forma, os traumatismos que atingem o complexo bucomaxilofacial, além das sequelas físicas e funcionais causadas, afetam, também, os relacionamentos pessoais e sociais do indivíduo, sendo, portanto, traumas estigmatizantes 1 . As fraturas mandibulares são as mais comuns entre as fraturas faciais. Elas podem acontecer isoladas ou em combinação com outros danos faciais. O padrão das fraturas de mandíbula é estabelecido na literatura de vários países e essas estatísticas variam de um país para outro, estando, então, evidente que algumas das variações podem ser atribuídas a fatores sociais, culturais e ambientais 2,3,4 . A maior parte dos estudos epidemiológicos coloca a mandíbula como o osso facial mais acometido por fraturas 5,6,7 , correspondendo de 36% a 70% das fraturas dos ossos faciais 8 ; outros consideram ser o segundo local do corpo mais fraturado, atrás apenas das fraturas dos ossos próprios do nariz 9,10 . Apesar de possuir estrutura óssea densa e resistente, a razão para essa alta incidência pode advir do fato de a mandíbula encontrar-se projetada no terço inferior da face, tornando-a vulnerável à ação direta de forças mecânicas, e ter formato em arco aberto 5,8 , além de sofrer processo notável de atrofia após a perda dos elementos dentários 8,9 . O tratamento de fraturas do complexo maxilofacial continua a ser um desafio para os cirurgiões bucomaxilofaciais, exigindo habilidade e um elevado nível de especialização. Tais informações epidemiológicas também podem ser usadas para orientar o futuro financiamento de programas de saúde pública voltados para a prevenção 11 . Para esse fim, pesquisadores 12 têm realizado numerosos estudos sobre os grupos populacionais provenientes de todos os continentes, todos tendo como objetivo comum a tentativa de elucidar a natureza das fraturas mandibulares.
A incidência dos traumas bucomaxilofaciais sofre variação em virtude da localização geográfica onde foi coletada a amostra, da distribuição e das tendências socioeconômicas da população investigada, assim como das legislações de tráfego e variações sazonais 1 .
MÉTODOS
Foi realizado um estudo retrospectivo dos prontuários de todos os pacientes vítimas de trauma maxilofacial atendidos pelo serviço de residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Conjunto Hospitalar do Mandaqui (CHM).
A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, Brasil (CAAE n° 04664918.500005551), com o devido consentimento de todos os órgãos nela envolvidos. Do total de 434 pacientes que apresentaram traumatismo maxilofacial, 353 foram coletados em ficha clínica específica.
Os dados (etiologia, idade, gênero, topografia) foram coletados a partir dos prontuários de pacientes no período de 01/01/2011 a 01/01/2019. Esses dados foram transcritos para o formulário de traumatologia da pesquisa. Os dados coletados foram apontados em tabelas e gráficos (Microsoft Excel-2010) e, então, analisados. Para realizar a revisão de literatura, foram consultadas, através da internet, as seguintes bases de dados em saúde: MEDLINE, LILACS, SciELO e BBO.
As palavras-chave utilizadas foram: traumatologia, epidemiologia e fraturas mandibulares.
O estudo foi realizado no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, o qual trata-se de um hospital geral de ensino em nível terciário, sendo referência para pacientes traumatizados no Sistema Único de Saúde (SUS).
População e amostra
A amostra do estudo foi composta por prontuários de pacientes portadores de fraturas mandibulares no período de 01/01/2011 a 01/01/2019.
Critérios de inclusão
» Pacientes com diagnóstico de fraturas mandibulares atendidos no SUS.
» Prontuários de pacientes preenchidos de forma adequada.
» Aceitação da proposta terapêutica. » Pacientes que concordaram em participar da pesquisa e assinaram o TCLE e o termo de assentimento.
Critérios de exclusão
» Prontuários de pacientes incompletos. » Não aceitação da proposta terapêutica. » Recusa em participar da pesquisa. » Pacientes tratados fora do período proposto nesse estudo.
Análise dos dados
Os dados foram colhidos para preencher o protocolo preestabelecido com as informações consideradas relevantes para o estudo e encontram-se apresentados na forma de gráficos.
RESULTADOS
Em relação ao gênero mais acometido, foi observado que 298 (84,42%) pacientes da amostra pertenciam ao gênero masculino (Fig. 1).
Quanto à faixa etária, a mais prevalente encontrava-se entre 21 e 30 anos, compreendendo 121 (34,28%) pacientes, seguida da faixa etária entre 11 e 20 anos de idade, representada por 83 (23,51%) pacientes (Fig. 2), e um menor acometimento associado à faixa etária entre 0 e 10 anos, apresentada por 8 (2,26%) pacientes, seguida da faixa etária acima de 60 anos, a qual foi formada por uma amostra de 14 (3,97%) pacientes. Em relação à etiologia, o quesito mais relatado na causa do traumatismo mandibular foi acidente de trânsito, no qual 129 (36,54%) pacientes se enquadravam, seguido de agressões físicas em 120 (33,99%) pacientes e quedas em 55 (15,58%). O fator etiológico menos expressivo foi acidente de trabalho, representado por 10 (2,83%) pacientes. Houve 8 (2,27%) pacientes que se enquadraram em outras causas (fraturas patológicas, após exodontia de terceiros molares, entre outras) (Fig. 3).
Em relação ao local de acometimento, observou- -se que 128 (26,72%) pacientes apresentaram fratura em região de ângulo, 116 (24,22%) pacientes com fratura na região de corpo mandibular e 82 (17,12%) pacientes com a cabeça da mandíbula fraturada. Entre os locais acometidos na região mandibular, o menos atingido foi a região de processo coronoide, sendo encontrado apenas em 2 (0,42%) pacientes (Fig. 4).
Figura 1: Distribuição percentual dos pacientes quanto ao gênero.
Figura 2: Distribuição percentual de pacientes por faixa etária.
37 Figura 3: Distribuição percentual de pacientes quanto à etiologia.
Figura 4: Distribuição percentual de pacientes por topografia envolvida.
DISCUSSÃO
O trauma é um dos principais problemas públicos de saúde em todos os países, independentemente do desenvolvimento socioeconômico, e corresponde à terceira maior causa de mortalidade no mundo, antecedido apenas por neoplasias e doenças cardiovasculares 13 . O osso mandibular é o único osso móvel da face e é de suma importância para atividades funcionais como mastigação, fonação, deglutição e manutenção da oclusão dentária, além de contribuir para a estética facial. Mesmo que seja um osso com alta densidade, a mandíbula está propensa a fraturas, por ser um arco aberto, localizado na região inferior da face, relacionado a mecanismos hiperextensivos e hiperflexivos da cabeça em acidentes de trânsito e por atrofiar-se com a idade 4 . As fraturas mandibulares correspondem à maioria das fraturas encontradas no esqueleto facial e podem estar relacionadas a fatores sociais, culturais, econômicos e ambientais 13,14,15 . Os resultados do presente estudo de pacientes com fraturas mandibulares que foram tratados no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, SP, estão, em grande parte, de acordo com a literatura abordada. No que diz respeito à variável gênero, a proporção homens/mulheres foi de 8:2, assemelhando-se aos dados literários, nos quais essa proporção varia de 3:1 até 5:1 11 , devido ao homem se expor em maior quantidade aos fatores etiológicos associados ao traumatismo. No estudo feito por Mayrink et al. 15 , utilizou-se uma amostra quantitativa semelhante à empregada nesse estudo e obteve-se uma relação homens/mulheres semelhante. Em regiões onde a mulher apresenta uma menor participação social, como no Oriente Médio, essa proporção atinge até 11:1 4 ; porém, tem sido relatado em alguns trabalhos um aumento do número de mulheres apresentando esse padrão de fratura, já que verificou-se a maior participação das mulheres em atividades extradomiciliares, o maior envolvimento delas na prática de atividades físicas, condução de veículos e o aumento da violência urbana 13 . Com relação à faixa etária, a literatura aponta a faixa etária de 21-30 anos como a mais acometida por esse trauma, o que está em conformidade com o presente estudo e pode ser justificado por ser uma faixa de idade economicamente ativa e, logo, mais suscetível 11,12,16 . Os idosos e crianças são pouco atingidos, devido ao fato de ficarem a maior parte do tempo em suas casas e acompanhados por cuidadores ou responsáveis 13 . De acordo com alguns autores 7,14,17 , o ângulo mandibular é a região anatômica mais afetada, o que confirma os achados compreendidos e apresentados neste levan
38 tamento epidemiológico. Porém, outros autores relatam o corpo mandibular 10,18 , região de sínfise/parassínfise 9,11 e côndilo 19 . Portanto, a topografia não é unânime e sofre variabilidade conforme a região.
Muitos estudos apontam os acidentes de trânsito como a principal causa de fraturas mandibulares 12,13,16,20 , já que o Brasil encontra-se em quinto lugar no que diz respeito aos acidentes de trânsito, sendo antecedido pela Índia, China, Estados Unidos e Rússia 15 , o que realmente tem sido reafirmado e apresentado pelo presente estudo como a causa principal. Além disso, um outro dado apontado por outros autores e que merece destaque é que o constante aumento da população nacional, principalmente em grandes centros urbanos, associado à desigualdade social e aos níveis de estresse atuais, estão relacionados ao aumento de agressões físicas entre as pessoas, assumindo um papel importante na etiologia do traumatismo facial 11,21-24 , sendo encontrado no presente levantamento como a segunda causa mais comum, com discreta diferença para a primeira, assim como é observado no estudo recente delineado por Mayrink et al. 15 Portanto, com os dados obtidos nesse levantamento, é possível, por meio da avaliação dos fatores etiológicos mais relacionados ao trauma, a criação de políticas ou abordagens para resolução ou redução desse problema, principalmente no que diz respeito ao impacto dos acidentes de trânsito e agressões físicas.
CONCLUSÃO
As fraturas de mandíbula ocorrem em pessoas de todas as faixas etárias e gêneros, em grande variedade de contextos sociais. A etiologia, muitas vezes, reflete as mudanças nos padrões do trauma facial ao longo dos anos. Presume-se que tais levantamentos epidemiológicos, como o apresentado aqui, sejam úteis para os agentes fiscalizadores governamentais e profissionais de saúde envolvidos no planejamento de futuros programas de prevenção e tratamento.
A análise dos resultados desse estudo permitiu que concluíssemos que na amostra observada:
» A idade média variou de 21 a 30 anos. » O gênero mais acometido foi o masculino, correspondendo a 84,42% da amostra.
» A etiologia mais prevalente foi o acidente automobilístico.
» A região anatômica mais afetada foi o ângulo mandibular (26,72%).
ABSTRACT Prevalence of mandibular fractures of a tertiary hospital, reference in trauma of São Paulo Introduction: The mandibular region presents a high rate of involvement in facial trauma, generating functional and aesthetic damages. Objectives: The aim of this study is to outline the profile of patients with mandibular fractures treated at the Conjunto Hospitalar do Mandaqui, focusing on its etiology, age/sex ratio and anatomic region affected. Method: An epidemiological survey of patients diagnosed with mandibular fractures attended at the Conjunto Hospitalar do Mandaqui from January 2011 to January 2019 through the analysis of medical records and imaging tests. Results: From the 434 patients with maxillofacial trauma
treated during the study period, 353 (81%) presented mandibular fracture with characteristics for inclusion in the study. The age group ranged from 2 to 78 years, male/female ratio was approximately 8:2. The main etiologies were traffic accidents (36.64%), aggressions (33.99%) and falls (15.58%). The most affected anatomic regions were the mandibular angle (26.72%), the mandibular body (24.22%) and the mandibular head (17.12%), and the coronoid process region was the least affected (0.42%). Conclusion: The prevalence and causes of mandibular fractures reflect the pattern of facial trauma of a population, and may help in the development of preventive measures, mainly to improve public policies for traffic safety and crime control. Keywords: Epidemiology. Mandibular fractures. Traumatology.
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