Distribuição gratuita | Venda proibida Jaú - Ano 13 | Edição 102 | Dezembro 2022 Dinos Cafeteria "Não é só um café, é uma experiência" Comunicação 100 anos do Rádio no Brasil Anexo ao Auto Posto Confiança Jaú Avenida 13 de Maio 756 - Centro
O brise em alumínio deixa sua fachada impactante, além de ser tendência para os projetos arquitetônicos. As folhas se destacam quando abertas, e quando estão totalmente fechadas ficam imperceptíveis.
A composição do alumínio inibe a incidência de raios solares reduzindo, consequentemente, o calor do ambiente interno. Para que o projeto seja bem sucedido é necessário que tenha uma boa avaliação, baseada na geometria e na dimensão do local, desse modo é possível entregar ao cliente um produto que seja de grande utilidade e que traga ainda mais conforto e privacidade para sua residência.
Ano 13 – Edição 102 – Jaú, dezembro de 2022
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O Rádio vive!
Esse ano comemoramos 100 anos da existência do Rádio no Brasil. Pensando em uma pessoa que completa 100 anos, imaginamos ser alguém frágil, debilitado, fraco, idoso, de voz trêmula
ORádio completou 100 anos, e como ele está?
Acredito que o Rádio pode ser associado ao vinho, ele melhora com o tempo! O Rádio ganhou novas possibilidades com as multiplataformas, onde o conteúdo vivo pode ser distribuído nos streamings. As transmissões simultâneas das imagens dos estúdios despertaram ainda mais o interesse do público. Essa mescla entre formatos e mídias abre caminhos e diferentes estratégias de campanhas junto à emissora.
Pensando no futuro, o Rádio vai ganhar ainda mais força, já que as emissoras são a melhor alternativa ao excesso de telas que já têm causado saturação. As pessoas já estão procurando maneiras de fugir dessa exposição que gera sintomas psíquicos, como a ansiedade e a depressão.
A pesquisa realizada pelo instituto Kantar Ibope Media em 2021 apontou que o consumo de Rádio aumentou no último ano, 80% dos brasileiros consomem rádio. O número representa um aumento de dois pontos percentuais na comparação com o ano anterior. Em média, cada ouvinte passaria 4 horas e 26 minutos conectados com o meio. Esse crescimento se deu um pouco pela busca de alternativas às telas, pela facilidade de entrar na rotina das pessoas, já que não existe concentração exclusiva no rádio, mas também porque o rádio está onde o público está, nos múltiplos canais como gerador de conteúdo!
O Rádio mudou e está ainda melhor, mais do que a mera exposição de marca, hoje no Rádio é possível pensar em soluções personalizadas que ampliam a conexão com o público, ajudam a atrair e reter talentos, fortalecem a marca, geram maior credibilidade e visibilidade.
Já anunciaram a morte do rádio muitas vezes, mas foi ele que anunciou todas as revoluções tecnológicas e continuará anunciando as que ainda estão por vir. O ouvinte tem com o rádio e com o radialista, que está no microfone, um companheiro do dia a dia. E é para o ouvinte que todos os dias os jornalistas e comunicadores vão ao ar, lidando com a informação, com a pressão do tempo, aos finais de semana, em horários que muitos estão em lazer. É uma profissão repleta de desafios, mas apaixonante.
Nossa homenagem a todos os profissionais do Rádio e também ao nosso companheiro de todas as horas, que sobrevive e evolui com tantas transformações. Parabéns aos operadores, aos técnicos, jornalistas, locutores, especialmente aos nossos profissionais da Rádio Energia FM, empresa integrante do Grupo Energia de Comunicação, que detém a liderança absoluta de audiência em Jaú e toda região há mais de 30 anos.
Um ótimo fim de ano para vocês! Que em 2023 possamos sonhar ainda mais alto e continuar nos reinventando e realizando coisas incríveis!
Ótima leitura e boas festas!
Editorial
Evelin
Colunistas Alexandre Garcia
Sanches João Baptista Andrade Junior Campos Prado Luciana Dainese Professor Marins Rafael Feltrin C. da Cunha Renata Oseliero Ricardo Izar Sandra Perlati Thais Rabello Wagner Parronchi
Maria Eugênia
Foto: Arquivo pessoal
NESTA EDIÇÃO 02 Modernize 08 Radar 13 Pense Nisso 14 Perfil 18 Eventos 21 Dermatologia 24 Capa 31 Opinião 35 Próximo Destino 36 Look de Artista 40 Assessoria 46 Imóveis 48 Look Kids 52 Vida Saudável 54 Soluções em Construção 57 Social Club 64 Comunicação 68 Odontologia 70 Adote um Pet 78 Saúde Mental 81 Moda 94 Comportamento 98 Boa Vida Nossa Capa: Dinos Cafeteria Empreendimentos Confiança Distribuição gratuita Venda proibida Edição 102 Dinos Cafeteria "Não é só um café, é uma experiência" Comunicação 100 anos do Rádio no Brasil Anexo ao Auto Posto Confiança Jaú Avenida 13 de Maio 756 Centro 36 Look de Artista
Por Alexandre Garcia
RadarALEXANDRE GARCIA
Jornalista, apresentador, comentarista de telejornais, colunista político e conferencista. Atuou no Jornal do Brasil, na TV Manchete e na Rede Globo, onde trabalhou por mais de 30 anos. Em março de 2020 foi contratado pelo Canal Rural como comentarista nos programas “Rural Notícias” e “Mercado & Companhia”, e em novembro de 2021 passou a integrar o time da TV Jovem Pan News. Atualmente também escreve para o jornal a Gazeta do Povo.
Exceção democrática
Manifestantes permanecem na frente dos quartéis, principalmente diante do Quartel-General do Exército, inconformados com a maneira de como ministros do Supremo vêm tratando a Constituição e a eleição
Começou em 2015, quando no julgamento de Dilma, conduzido pelo Presidente do Supremo, fingiu-se desconhecer parte do art. 52, que mandava que a condenada ficasse inelegível. E Dilma virou candidata ao Senado por Minas Gerais. Depois, fizeram o mesmo com Lula, inventando um entendimento de territorialidade que anulou processos em que o réu, condenado, já cumpria pena. Depois de solto, ainda ficou excluído do impedimento da Lei da Ficha Limpa e se tornou candidatopalavra que quer dizer “cândido”, limpo.
Há três anos veio o “inquérito do fim-do-mundo”, como chamou o Ministro Marco Aurélio, em que a vítima é que começou a ação, sem Ministério Público, nomeou um relator sem sorteio, e o relator virou delegado, promotor, juiz - e vítima, ao mesmo tempo. A livre expressão do pensamento, a liberdade de opinião, ficaram à mercê do arbítrio; a censura foi instituída. Durante a pandemia, passaram por cima de direitos pétreos da Constituição como o de locomoção, de reunião, de trabalho e até de culto. Invadiram outros poderes. O Congresso foi atropelado até com prisão de parlamentar que, pela Constituição, é inviolável por quaisquer palavras. O Presidente da República ficou proibido de nomear um subordinado.
As eleições também foram atingidas pelo autoritarismo. A Constituição exige publicidade do serviço público. Com o hermetismo das apurações digitais, e para evitar repetição
das dúvidas da reeleição de Dilma, o Congresso aprovou o comprovante impresso do voto digital. Dilma vetou e os deputados derrubaram o veto com 368 votos e os senadores com 50 votos. Mas esses 418 parlamentares foram derrotados por oito ministros do Supremo. Se tivessem respeitado a decisão dos representantes do povo, seria fácil esclarecer as suspeitas de hoje. Essas suspeitas foram a gota que faltava para levar o povo às ruas. As pessoas descobriram a prática do poder que emana do povo, consagrado no primeiro artigo da Constituição e base da democracia.
O Presidente está calado, porque é parte interessada na eleição. Mas o vice-presidente, senador eleito General Hamilton Mourão, tuitou que há um “estado de exceção” por “ações inconstitucionais e ilegítimas” do Supremo. O Desembargador Sebastião Coelho, ex-corregedor do Tribunal de Justiça do DF, diz que “o estado democrático de direito está rompido, porque o Supremo viola a Constituição”. Ele calcula que mais de 80% dos juízes de primeira e segunda instância “não estão de acordo com o que está fazendo o STF”.
Quase metade das OABs estaduais estão exigindo uma posição da OAB nacional, tão calada quanto o Senado, onde a maioria finge estar em outro mundo. Moraes, ao bloquear contas de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao agro, provocou ainda mais reação, já que a lei diz que não é crime a manifestação crítica contra os poderes constitucionais. A exceção ao estado de direito acredita que protege a democracia.
8 Revista Energia
Pensenisso
Por Professor Luiz Marins
LUIZ MARINS
A intrigante virtude da Esperança
A Esperança intriga os homens desde sempre
Na mitologia grega, temos que Pandora fora criada por Hefesto a mando de Zeus como forma de se vingar da humanidade após o titã Prometeu haver dado aos homens o segredo do fogo. Enviada à terra para se casar com Epimeteu, irmão de Prometeu, levava consigo uma caixa com a recomendação de que jamais fosse aberta, mas ela, sem conter a curiosidade, abre-a, e com isso liberta de seu interior todos os males até então desconhecidos pelos homens (doenças, guerras, mentiras, ódios etc.). Pandora então tenta fechar a caixa, mas consegue manter em seu interior apenas a ESPERANÇA.
Assim, da Caixa de Pandora, de onde saíram todos os males e desgraças, o que sobrou para o mundo foi a ESPERANÇA.
O autor italiano Enzo Bianchi, ao discorrer sobre a virtude da Esperança, diz:
“A esperança é o que pode dar sentido à espera, a torna eficaz e acelera sua realização, e nós, humanos, carregamos em nosso interior a semente da esperança, com a qual fomos dotados desde o nosso nascimento.
É verdade que na origem de todas as nossas virtudes está a confiança (a fé), mas a esperança sempre a acompanha e continua a ser a mais necessária em tempos de incerteza e dúvida, quando a nossa fé se enfraquece. Hoje a esperança parece ser a virtude mais difícil, e muitos nem sequer conseguem formular a pergunta fundamental: O que posso esperar?
Não havendo capacidade de ouvir uma promessa, não conseguindo mais vislumbrar uma orientação, a esperança permanece confinada a um sentimento de sobrevivência”.
Assim, em tempos turbulentos, sempre sobrará a esperança, e essa virtude e sentimento exclusivos dos humanos será sempre lembrada. Seja em nossa vida pessoal, profissional ou empresarial, apesar de todos os pesares na avaliação pessoal de cada um, é sempre necessário manter viva a esperança, que é sempre a última que deve morrer.
Pense nisso. Sucesso!
Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br
Das pautas às águas
O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter
Texto Heloiza Helena C Zanzotti Fotos Arquivo pessoal
14 Revista Energia
Acitação que abre a matéria, de Cláudio Abramo (1923 – 1987), um dos maiores nomes da imprensa brasileira, retrata bem o perfi l do nosso entrevistado desta edição, Carlos Nascimento, também jornalista, conhecido por cobrir fatos que marcaram a história do Brasil e do mundo, e também por apresentar grandes jornais na TV. Confesso que fi quei surpresa quando solicitei a entrevista. Sua atenção, solicitude e presteza em me atender foram ímpares e reforçaram o que eu já havia escutado sobre sua simpatia e humildade, sem mencionar o talento.
Carlos Alberto Suriano do Nascimento, 67, jornalista, armador e agropecuarista, nasceu na Maternidade do Jaú, em 05 de dezembro de 1954. Seus pais moravam em Dois Córregos e foi lá que ele viveu até janeiro de 1974, quando mudou-se para São Paulo. “Morei na Capital até 2020. Em abril daquele ano, diante da Covid, mudei-me com a família para a casa do sítio, em Torrinha, na qual residimos durante um ano. Em 1982 morei em Madri, Espanha, e em 1984 trabalhei no Rio de Janeiro, mas continuei morando em São Paulo”.
COMO FOI SUA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA?
Estudei no Grupo Escolar Francisco Simões e no Instituto de Educação Estadual José Alves Mira, em Dois Córregos, e na Faculdade de Jornalismo Casper Líbero, em São Paulo. Fiz um semestre na Faculdade de Direito Mackenzie, mas não concluí o curso. As brincadeiras que me lembro da infância são Mãe da Rua, Salva, Pega-Pega e uma que tinha uma lata de óleo vazia e chamávamos de Rico-Trico. Também trocava gibis com as moças que moravam atrás da estação velha de Jaú - até minha mãe descobrir. E jogava futebol de salão na quadra da Sede Mariana, em Dois Córregos. Na adolescência cacei e pesquei nos rios Jacaré Pepira, Turvo, Piracicaba e Tietê. Quando menino, passeei de canoa no Rio Jahu, em frente ao Aero Clube.
QUANDO COMEÇOU A INTERESSAR-SE PELO JORNALISMO?
Comecei a trabalhar aos 13 anos, em 1968, como sonoplasta da ZYR 54, Rádio Cultura de Dois Córregos. Aos 14 era locutor, aos 15 narrava futebol e fazia um programa chamado “A Cidade é Notícia”. Aos 16 anos fui editor do jornal “O Democrático”, de Dois Córregos, que completou em setembro agora 101 anos. Em 1972 participei de um concurso de locutores na PRG 7, Rádio Jauense e não fui escolhido. Mais de uma década depois, no enterro da minha avó Marietta, o diretor da rádio, Alides Fabris, me contou que ganhei o concurso, mas a minha mãe, Onélia, foi à casa dele pedir que me reprovasse pois não queria que eu ficasse no interior.
QUAIS OS MAIORES DESAFIOS QUE ENCONTROU?
Nada diferente de toda a minha geração que saiu do interior paulista para vencer na vida. Pergunte aos Baby boomers dos anos de 1950 e contaremos todos a mesma história. Lutar, amar e vencer.
COMO ERA FAZER RÁDIO NA ÉPOCA?
Ainda vivíamos a Era do Rádio. O fim, mas vivíamos. Nada fácil alguém sair de Dois Córregos, ou de Jaú, ou de Bauru, e conseguir
um lugar nas grandes emissoras. Cheguei a São Paulo recomendado pelo Ediê Romero, de Jaú, para a rádio Bandeirantes, mas meu primeiro emprego foi na Nacional. Do outro lado do corredor, na Excelsior, brilhava o jauense Antônio Celso. Comecei como repórter na Sala de Imprensa do Aeroporto de Congonhas e logo depois fui redator e locutor de “O Globo no Ar”. Meu padrinho foi Olavo Marcus, de Araras, secretário de Redação da Nacional.
E
COMO ENTROU PARA A TELEVISÃO?
Houve uma reviravolta no Sistema Globo de Rádio (Nacional e Excelsior - que anos mais tarde se transformaria na CBN) e fui indicado como repórter. Meu chefe de reportagem, Dante Matiussi, transferiu-se para a TV Globo e me levou junto. Com a benção do diretor das rádios, Sérgio de Sousa, a quem também devo esse passo.
QUAL TRABALHO PERMITIU QUE SE TORNASSE MAIS CONHECIDO DO PÚBLICO?
Quando comecei na televisão, em 1977, a Rede Globo era uma unanimidade no Brasil. Em poucos meses como repórter já era bem conhecido em todo o estado e ao me tornar repórter do JN, em 1978, em todo o Brasil.
VOCÊ É CONSIDERADO UM DOS MELHORES ÂNCORAS DA TELEVISÃO BRASILEIRA. QUAIS FATORES ACREDITA QUE CONTRIBUÍRAM PARA ISSO?
Teríamos que perguntar aos telespectadores, colegas e companheiros que me prestaram várias vezes essa homenagem. Na verdade, foram todos muito bondosos comigo.
QUAL A COBERTURA MAIS SIGNIFICATIVA QUE FEZ?
Difícil dizer. Eu sempre considerei todas as coberturas e reportagens iguais. Pelo menos no começo. Algumas, no decorrer, tornaram-se importantes e são lembradas até hoje, como o ataque às Torres Gêmeas. Mas nunca fiz diferenças.
QUEM INSPIROU VOCÊ NA SUA TRAJETÓRIA?
Devo muito a inúmeros colegas como o Clineu Alves de Lima, de Dois Córregos; Sérgio Escobar, de Bauru; Olavo Marcus, Dante Matiussi, Luiz Fernando Mercadante, Alice Maria, Armando Nogueira, Alberico Souza Cruz, Laerte Mangini, Vianey Pinheiro,
Revista Energia 15
Roberto Feith, Leonardo Gryner, Narciso Kalili, Ricardo Carvalho, Eurico Andrade, Humberto Pereira, Silvia Sayão, Amauri Soares, Carlos Roberto Schroeder, Boni, Cid Moreira, Sérgio Chapelin, Lilian Witte Fibe, Renato Machado, Joelmir Betting, Marcelo Parada, Silvio Santos, Roberto Muylaert, Roberto de Oliveira e a todos os meus colegas editores, repórteres, técnicos e cinegrafistas.
ENTRE TANTOS, QUAIS OS PRÊMIOS MAIS IMPORTANTES QUE JÁ CONQUISTOU?
Como repórter recebi o prêmio Vladimir Herzog em 1980 e 1981. Como Editor-Chefe e Apresentador de Telejornais o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) em 1988 pelo Jornal da Cultura, em 1989 pelo Jornal da Record e em 1993 pelo São Paulo Já, na TV Globo; o Prêmio Comunique-se de Melhor Âncora de Telejornais em 2003 no Jornal Hoje e em 2005 no Jornal da Band, e quatro vezes o Troféu Imprensa pelo Jornal do SBT e SBT Brasil. Também recebi o Prêmio dos 50 Mais Admirados Jornalistas Brasileiros.
COMO LIDOU COM A DESCOBERTA E ENFRENTAMENTO DE UMA DOENÇA GRAVE?
Em momentos assim só conseguimos superar a adversidade com a benção de Deus e a ajuda da família, dos amigos, a força dos telespectadores e a competência dos médicos, dos enfermeiros e funcionários dos hospitais, no meu caso o Sírio Libanês, o Vila Nova Star, o São Luiz e o Amaral Carvalho.
COMO SURGIU A IDEIA DE INVESTIR NO TURISMO FLUVIAL?
Sempre me interessei pela navegação fluvial e considero um erro grave o não aproveitamento dos nossos rios como meio de transporte e turismo. O Navio Homero é uma prova de que isto é possível.
QUAIS AS PERSPECTIVAS?
Se depender das empresas de navegação da nossa região temos muito a fazer e a oferecer ao público. Mas a hidrovia Tietê Paraná precisa de investimentos e atenção do Poder Público, ou estaremos jogando fora uma via navegável preciosa para o Brasil.
ESTAMOS COMEMORANDO 100 ANOS DE RÁDIO NO BRASIL. QUAL A IMPORTÂNCIA DESSE VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO?
O Rádio sempre foi e continuará sendo um veículo de comunicação de primeira grandeza no Brasil e no mundo. Está ligado a tudo de importante que aconteceu no Século XX e mesmo com a televisão e a internet, se manterá de pé.
APESAR DAS NOVAS MÍDIAS, O RÁDIO CONTINUA SENDO UM DOS PRINCIPAIS VEÍCULOS DE INFORMAÇÃO DOS BRASILEIROS. VOCÊ CONCORDA?
Claro que concordo. Só não pode perder suas características. O Rádio se ergueu e triunfou com a arte, a cultura, a língua, a música, a classe e o bom gosto. O Rádio é, antes de tudo, uma escola.
QUAIS SÃO SEUS PLANOS PARA O FUTURO?
Meus planos? Nunca os fiz. Vivo o presente e me contento com pouco. Um pastel do Mercado e um Guaraná XV! Está bom assim?
Sempre me considerei e anunciei como dois-correguense e o sou de alma e coração. Naquela pequena cidade vivi os melhores anos da minha vida. Mas nunca me esqueci de Jaú, minha terra natal, nem das férias escolares que passei na casa dos meus avós, tios, tias e primos, nos altos da Marechal Bittencourt. A vocês, da Revista Energia, obrigado pela entrevista e pela oportunidade de falar aos meus.
aPrograme sua festa!
Os eventos voltaram com força, aquecendo a economia. As agendas estão repletas até o ano que vem e profissionais que atuam na área se desdobram para atender a demanda
Texto Heloiza Helena C Zanzotti Fotos Arquivo pessoal
Eventos 18 Revista Energia
Após tanto tempo de abstinência, famílias, amigos e empresas querem compensar a ausência de eventos devido à pandemia e já marcaram suas festas com antecedência para não correrem o risco de ficarem fora das agendas. Segundo o GetNinjas, maior aplicativo para a contratação de serviços do Brasil, houve um crescimento de 179% na procura por profissionais do setor no segundo trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano passado. O retorno dos eventos presenciais aquece vários segmentos como cerimonialista, decoração, audiovisual, vestuário, buffets, fotografia e filmagem, seguranças, transporte, entre muitos outros. Profissionais do setor agora lidam com a missão de atender novos clientes e aqueles que precisaram adiar a festa por conta das restrições sanitárias. A RE conversou com alguns profissionais e recomenda: marque seu evento com antecedência!
AMENDOEIRA FOTOGRAFIA
Fundada em 2012 por Gabriel Amendoeira, a empresa precisou se reinventar durante a pandemia. “Com criatividade e dedicação foi possível superar essa fase difícil e a retomada foi notória após a pandemia, muitos eventos cancelados precisaram ser encaixados após o retorno presencial e isso também impactou muito na agenda”.
Gabriel explica que os investimentos em tecnologia e capacitação profissional são constantes para manter a equipe sempre atualizada e com criatividade. “A busca por fornecedores de primeira linha e treinamento profissional são fundamentais para realização do serviço de excelência que entregamos. Em nosso pull de serviços sempre apresentamos novidades que possam agregar ao evento do cliente. Nosso objetivo é sempre entregar qualidade, agilidade, atendimento e um preço que cabe no bolso. Muitos clientes perdem a oportunidade de negociar conosco por pensar que não há flexibilidade, como normalmente acontece. Mas nossa equipe está sempre à disposição para um bom papo e um atendimento ímpar”, esclarece.
COUPLEFILMS
Sob a direção de Marcel Sabatino, a CoupleFilms atua na produção de filmes de casamentos e vídeos corporativos, sendo considerada uma referência na região e em todo o país. Como conta Marcel, a aposta maior da empresa seria para 2020, com grandes investimentos realizados em equipamentos, estudos e conhecimentos. Então veio a pandemia. “A pandemia veio para nos mostrar que nem sempre acontece como desejamos. Todo final de ano projeto minha meta para o ano seguinte e tive que replanejar tudo em menos de 30 dias. Tinha certeza de que isso não iria acabar tão logo, então foquei no mercado corporativo. Com a alta de vendas online, achei uma brecha onde meu trabalho se destacou. Iniciamos gravações com políticos, vídeos comerciais, institucionais e Lives. Passei quase oito meses no Mato Grosso, onde o Agro é muito forte e continuou em alta, mesmo com a pandemia”.
Marcel afirma que a retomada foi muito forte. “Voltamos mais experientes e mais confiantes de que tudo será cada vez melhor. Valores a tudo temos que dar e não só ao trabalho. Valores à família que sempre nos apoia e está sempre ao nosso lado”. Para ele, o comprometimento faz com que cresça de uma forma mais enraizada, sendo difícil uma queda. “Acreditar sempre em Deus. Tudo que se faz por amor e gratidão, sempre retorna como reconhecimento. A Couple Films está renovada e muito mais motivada para atender e encantar ainda mais seus clientes, mantendo-se no topo das empresas produtoras de vídeo em todo Brasil. Profissionais com mais de 20 anos na empresa, cada dia mais motivados e capacitados para sempre fazer o melhor, dedicar-se a escrever juntos a história com cada detalhe, cada momento!”, finaliza.
DJ XANDE
Responsável por reproduzir a trilha sonora perfeita para momentos importantes na vida das pessoas, Flavio Rogerio Viaro, mais conhecido por DJ Xande, está no mercado desde outubro de 2006 e lembra que antes da pandemia o setor estava em ascensão, depois de uns dois anos de estabilidade. “O setor de eventos e entretenimento com certeza foi um dos que mais sofreram. Eu tenho um segundo trabalho que possibilitou me manter nesse período, pelo menos nas despesas básicas”.
DJ Xande também comemora a volta dos eventos. “Voltou com força total, principalmente pelas remarcações. Acredito que com a definição da política e com o final da pandemia venha a se fortalecer ainda mais”.
Dermatologia
Por Dra Renata Oseliero
Médica pós-graduada em medicina estética, pós-graduada em tricologia Especialização em dermatologia pela Faculdade de Medicina de Valença
Atoxina botulínica, como o próprio nome diz, é uma toxina produzida por uma bactéria chamada Clostridium botulinum. Ela é usada para paralisar os músculos causadores das linhas de expressão. Popularmente conhecida como botox, muitos podem pensar que os dois termos são sinônimos, mas, na realidade, Botox é o nome de uma marca que, dentre várias outras, fabrica e comercializa a toxina botulínica. Por associação, quando nos referimos a um acabamos automaticamente também nos referindo ao outro.
Para que serve a toxina botulínica? Ela pode ser usada tanto para fins estéticos quanto para o tratamento de doenças dermatológicas e neurológicas. No entanto, tornou-se mais conhecida por seus efeitos anti-idade, que contribuem para reduzir as linhas de expressão que surgem naturalmente com o passar dos anos.
Como ela age? A toxina botulínica age como um bloqueador neuromuscular, impedindo a transmissão de estímulos dos neurônios para os músculos. Assim, não deixa que ocorra a contração muscular. A aplicação controlada da toxina botulínica por um especialista não oferece qualquer risco ao paciente.
Como funciona? O tratamento, que todos conhecemos como botox, consiste na aplicação de pequenas doses da toxina por meio de injeções e em pontos específicos da região que se deseja tratar. O número de aplicações necessárias e os pontos em que serão aplicados são definidos de acordo com os objetivos do paciente e sob as recomendações médicas. A intenção é que os resultados do tratamento sejam sempre os mais naturais possível. As injeções são superficiais, por isso, nas aplicações, é usada uma agulha bem pequena e fina, que causa pouca ou nenhuma dor aos pacientes. Em geral, não é preciso
anestesiar o local antes do procedimento e tampouco exige-se repouso ou recuperação após o tratamento.
A aplicação da toxina botulínica não leva mais do que meia hora e é feita quase sempre em uma única sessão. Os efeitos já podem ser sentidos após 48 horas. Normalmente eles duram 6 meses, depois é necessário fazer uma nova aplicação.
Onde posso aplicar? O botox é mais utilizado para tratar as marcas de expressão do terço superior da face, ou seja, é bastante indicado para eliminar pés de galinha, rugas que se formam entre as sobrancelhas e as linhas horizontais na testa. O procedimento relaxa a musculatura de forma a disfarçar a aparência das rugas já existentes e prevenir o surgimento de rugas mais profundas. Mas também é possível fazer a aplicação em outras regiões do rosto, como:
• Nas extremidades das sobrancelhas, para deixá-las mais arqueadas;
• No queixo, para reduzir rugas que aparecem no local;
• No pescoço e colo, a fim de eliminar as linhas que surgem com a idade;
• Nas axilas, como forma de tratamento da hiperidrose axilar;
• Nas mãos e nos pés, para tratar a hiperidrose;
• Para disfarçar o sorriso gengival.
Para quem é indicado? Qualquer pessoa pode fazer uma aplicação de botox, mas indica-se geralmente para pessoas adultas que já estejam com marcas de expressão mais avançadas ou que desejam prevenir os sinais do tempo na pele. O botox pode ser usado para tratar aquelas ruguinhas chatas que surgem lá pelos 50 anos, mas também pode ser muito útil justamente para prevenir o aparecimento de rugas e linhas de expressão.
Saiba como eliminar as ruguinhas indesejadas!
As rugas te incomodam?
Opinião
Por Wagner Parronchi, colunista wagnerparronchi@hotmail.com
2022 – Um ano para entrar para a história!
Parece realmente que o mundo revive suas agruras de tempos em tempos. A Guerra da Ucrânia e o risco de uma Terceira Guerra Mundial, as eleições mais acirradas de todos os tempos, pedido de golpe ou intervenção militar ou federal, censura e ativismo judicial, e há quem diga ditadura da toga, são alguns dos acontecimentos que fi zeram com que o brasileiro fi casse atento diariamente às notícias.
Revendo esses fatos parece até que a humanidade está fi cando louca ou regredindo. Uma guerra sem qualquer sentido, e por mais explicações que se possa oferecer, a única coisa que enxergo é a disputa por mais território, parecendo que estamos na Idade Média, causando uma tensão desnecessária em pleno 2022, inclusive com ameaças de uso de bomba atômica. Será que o mundo esqueceu da capacidade destrutiva desses artefatos?
E as eleições no Brasil? Você ainda acredita que possa ter ocorrido uma fraude em qualquer uma das eleições realizadas com urnas eletrônicas e que nunca isso veio à tona? Referido crime seria mais do que perfeito! Quantas pessoas você acha que teriam que ser corrompidas para que isso acontecesse de fato? Dezenas, talvez centenas ou milhares Brasil afora e a cada época, e nenhuma delas até hoje não revelou tal fato? É óbvio que não. Podemos até não gostar do resultado, de quem foi eleito ou de quem não foi, mas será que isso nos autoriza desejar o fi m da democracia e o início de uma ditadura militar? Será que alguém realmente acredita que
com uma intervenção o Brasil possa melhorar? Será que nos esquecemos totalmente de como funciona uma ditadura? É possível confi ar que depois de tomar o poder, aquele que assim agiu, militar ou não, o entregará tão facilmente?
Boa parte das eleições brasileiras foi acirrada, não tanto quanto a última, mas sempre tiveram resultados bem apertados. Gostando ou não, é a democracia. Não estou defendendo nem um, nem o outro, mas é importante lembrar que as urnas deram um recado muito claro a quem foi eleito, ou seja, de que estamos cansados da velha política e atentos ao que ele vai fazer e, muito embora tenha vencido as eleições, isso foi por uma pequena maioria, devendo, sim, ouvir essa massa que hoje pede intervenção, seja qual for o nome que você dá – golpe, intervenção militar ou intervenção federal –para que perceba que queremos avançar.
Já o ativismo judicial e a suposta censura judicial ou ditadura da toga, precisamos lembrar que a nossa Constituição Federal garantiu um sistema de freios e contrapesos, não sendo necessária qualquer intervenção militar ou federal, de forma que cabe a outro poder corrigir os excessos, seja por meio da criação de novas leis ou emendas constitucionais que promovam reformas a estabelecer os limites necessários para manutenção do Estado Democrático de Direito, ou até mesmo por impeachment quando há excessos.
Que venha 2023 e esperamos francamente que nossos políticos escutem nosso povo e realmente passem a agir de forma a melhorar o Brasil, um país que já cansou de ser do futuro!
Revista Energia 31
É, meu caro leitor da RE, este ano deu o que falar. Mal nos recuperamos da Pandemia com as vacinas e uma avalanche de acontecimentos fez com que vivêssemos momentos de muita emoção, tensão e medo
Look de
artista
Modelos: Giovanna Ferrucci Looks: Vestylle Megastore Produção: Jorgin Cabelo e Estética Local: Marina Tietê - Pederneiras/SP Embarcação MESTRA BOATS
MESTRA
222, gentilmente cedida por Jose Eduardo Cury Salem
Fotos:
Moinho Propaganda
Revista Energia Tel: 14 3622 8364 Av. Frederico Ozanan, 770 - Jaú/SP
Assessoria
Por: Rafael Feltrin Corrêa da Cunha Sócio e Advogado formado pela Faculdade de Direito de Jaú - Faculdades Integradas de Jahu em 2010. Advogado Militante desde 2012, inscrito na OAB.SP. 324.975. Especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil
Atrasos, cancelamentos e problemas em voos à luz do Código de Defesa do Consumidor
O consumo, seja ele qual for, faz parte ativa da vida de todos nós que vivemos em um mundo cada vez mais dinâmico e globalizado, que vem se transformando a cada dia que passa
Quando citamos o consumo incluímos tanto o consumo de produtos em geral quanto a utilização de serviços, entre eles, o desempenhado pelas companhias aéreas ao realizar o transporte de passageiros, seja dentro do território nacional ou para destinos internacionais.
É nítido que, com o avançar do tempo, as relações de consumo tendem sempre a aumentar, ficando cada vez mais constantes no dia a dia de todos nós, colocando sempre em relação direta fornecedor e consumidor, sendo assim, é necessária a aplicação de uma legislação própria, capaz de nivelar tais relações, primando pela segurança desses consumidores, nesse caso, o Código de Defesa do Consumidor.
A lei 8078/90, conhecida popularmente como o nosso Código de Defesa do Consumidor, nada mais é do que um conjunto de normas que surgiu justamente para que tais relações fossem reguladas de forma justa, evitando que o consumidor fosse prejudicado justamente por representar a parte mais fraca do elo na cadeia de consumo, impondo padrões de conduta, prazos a serem cumpridos e penalidades em caso de descumprimentos.
No caso em estudo, qual a responsabilidade das companhias aéreas em cancelamentos e atrasos de voos? No caso das empresas aéreas, prevê o Código de Defesa do Consumidor a responsabilidade civil objetiva, o que significa dizer que a prestação defeituosa do serviço enseja a reparação dos danos causados, sem exigência de qualquer demonstração de intenção, o conhecido dolo, ou mesmo a culpa do fornecedor. Infelizmente, sabemos que tais práticas ocorrem com frequência, sendo assim, o Código de Defesa do Consumidor atua como remédio para combater tais condutas ilegais.
Em caso de ocorrência de atraso ou cancelamento injustificado do voo em que o consumidor seja prejudicado, poderá demandar a fim de ser indenizado pelo ocorrido, uma vez que atrasos e cancelamentos injustificados acarretam uma série de problemas como perda de compromissos no destino, por exemplo, devendo a empresa aérea responder pela má prestação de seus serviços. As falhas mais comuns na prestação de serviços de transporte aéreo se concentram em atrasos ou cancelamentos injustificados de voos, “overbooking” (termo em inglês para a venda de bilhetes em maior número do que assentos disponíveis), extravio ou avaria de bagagem. Configurada qualquer dessas falhas na prestação do serviço, as empresas aéreas respondem de forma objetiva, conforme melhor explicitado acima.
Para todos esses casos a empresa deverá solucionar o problema, seja disponibilizando hospedagem, alimentação, acomodação em novo voo, substituição ou indenização da bagagem, em suma, tudo o que for necessário para que o passageiro não seja prejudicado pela má prestação de seus serviços. Infelizmente nem sempre isso ocorre, legitimando o passageiro a buscar seus direitos.
Toda reclamação devida com relação à prestação defeituosa contribui para que os fornecedores, e não somente as empresas aéreas, tema do presente, procurem melhorar seus serviços. Essas reclamações podem ser feitas diretamente para a empresa causadora ou para os órgãos competentes, responsáveis pela proteção ao consumidor.
Caso a reclamação não seja suficiente para a resolução plena do imbróglio experimentado, procure ajuda profissional a fim de que seja demandado judicialmente em face de quem cometeu o ilícito, resguardando os seus direitos, buscando sempre o equilíbrio nas relações consumeristas, afinal, esse é o real objetivo do Código de Defesa do Consumidor.
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Imóveis
Por Sandra Perlati
Pedagoga, Pós-graduação em Matemática Financeira e MBA em Gestão de Negócios e Pessoas Proprietária da Imobiliária Perlati
Mercado Imobiliário
Aaquisição do imóvel próprio é um sonho para grande parte da população brasileira e devido a esse forte objetivo na vida das pessoas, o mercado imobiliário, mesmo com altos e baixos, é um fator forte para a economia.
Atualmente o setor imobiliário está em ascensão, mesmo em uma situação atípica de pós-pandemia, e também com as eleições ocorridas neste ano. Embora uma eleição majoritária mexa com as expectativas diante da possibilidade de uma nova política econômica, entidades e empresários do setor apontam que não deve haver grandes mudanças capazes de afetar o mercado imobiliário de forma negativa, uma vez que o setor encontra-se em um patamar de estabilidade e rotina de crescimento.
Contudo, mesmo com estimativas de crescimento contínuo, o mercado é dinâmico e seu cenário pode mudar rapidamente.
Dentro deste contexto, temos algumas situações para se considerar como, por exemplo, os preços dos imóveis em tendência de alta, o que gera uma valorização ao mercado imobiliário. Inclusive, essa fase é considerada a melhor para os investidores adquirirem imóveis direto na planta e revendê-los na sequência.
Outra situação é o número de ofertas, pois devido ao crescimento no mercado, é comum surgir um aumento significativo no número de oferta em relação à demanda, assim, muitos imóveis acabam sobrando à venda no mercado, o que dá ao consumidor mais tempo e opções de escolha na hora de fechar negócio. Vale salientar que o que acaba realmente prejudicando o mercado de imobiliário é quando há aumento dos índices de desemprego e altas taxas de inflação, além das restrições dos limites de créditos imobiliários concedidos pelo governo para financiar um imóvel.
Acreditamos que no período atual do Brasil, conforme a economia vai se estabelecendo, cresce a procura por imóveis, sendo possível que o mercado se expanda gradativamente, reiniciando o ciclo econômico. Portanto, quem quer investir ou mudar de casa, esta pode ser uma boa oportunidade. O imóvel tem valorização perene e a economia dificilmente vai parar
Ressaltamos ainda que o investimento em imóveis, seja para casa própria ou para obtenção de renda, ainda é o melhor investimento entre todos oferecidos no mercado financeiro.
A Imobiliária Perlati ratifica seu compromisso em oferecer serviço de consultoria imobiliária aos clientes. Aproveitamos a oportunidade para desejar um Feliz Natal e um Ano Novo de muita properidade.
Revista Energia
O mercado mobiliário pode ser tanto um desiquilíbrio positivo quanto negativo para a economia
Por Evelin Sanches Mestrado em Administração Pública e Governo MBA em Gestão Estratégica de Negócios
O plano de saúde mais barato que existe é o exercício físico
Quantas vezes você já parou para pensar o quanto você gasta com plano de saúde?
Já colocou na ponta do lápis quanto você pagou de exames, remédios, tratamentos, terapias, etc?
Saiba que tem uma forma muito mais barata de se manter saudável e ativo, porém, isso também tem um custo, mas não envolve valares financeiros tão altos como os dos planos de saúde ou outros citados acima. Que tal se dedicar a ter mais saúde através de exercícios físicos regulares?
Já sei que você vai falar que seu dia é muito corrido, que você não tem uma horinha por dia para se dedicar aos exercícios físicos, e muitas vezes você pode até dizer que isso “é perda de tempo”, ou até mesmo que você “não tem mais idade para isso”, entre outras “desculpas”, para se manter “inativo”.
Saiba que grande parte dos estudos recentes mostraram que o exercício físico regular tornou-se uma “terapia” barata e de longa duração para pessoas que sofreram algum tipo de problema de saúde nesta Pandemia, e não só por ter contraído a Covid, mas por
ter acesso a muitas informações que fizeram com que sua forma de pensar fosse prejudicada por tantas notícias danosas à nossa mente.
A prática regular de exercício físico trouxe o equilíbrio para muita gente que teve um “desequilíbrio” durante a Pandemia. Já pensou em testar isso?
Acredite, experimente!
Uma hora de exercício físico todo dia pode ser seu maior investimento, e o plano de saúde mais barato que existe.
Aqui na CFJH, você pode ter essa uma hora de forma diferente, dinâmica e motivadora. Contamos com profissionais altamente qualificados para levar você a ter sucesso nesta nova jornada, e fazer você se sentir saudável e disposto. Entre em contato e agende sua aula teste.
Dinamismo, comprometimento e respeito com sua saúde.
Venha para a CFJH!
Soluções em Construção
Por Junior Campos Prado - Engenheiro Civil e Empreendedor
Autor de 4 livros publicados
Há 35 anos projetando e construindo obras Proprietário da Escola do Engenheiro e Arquiteto Empreendedor
Veja mais: www.campospradoengenharia.com.br e www.juniorcamposprado.com.br
Energias limpas
Um mundo mais verde através de construções mais ecológicas e sustentáveis
Omundo todo procura sustentabilidade e energias limpas vêm se tornando uma tendência. Um exemplo que vem ganhando destaque é a Energia Solar Fotovoltaica.
Vantagens: Não polui o meio ambiente; é uma fonte renovável e infinita; pouca necessidade de manutenção; valoriza o imóvel em que está inserida; módulos fotovoltaicos têm longa durabilidade (30 anos de desempenho em algumas marcas); o retorno do valor investido é percebido em poucos meses após iniciar a geração de energia.
Investir em energia solar fotovoltaica é um bom negócio, tanto para quem está construindo como para quem já tem um imóvel residencial, comercial, industrial ou rural. Com este sistema o consumidor fica protegido dos aumentos nas tarifas de energia elétrica e dos possíveis racionamentos. A energia solar fotovoltaica é aquela na qual a irradiação solar é transformada diretamente em energia elétrica, diferente da energia solar térmica (utilizada no aquecimento de água de chuveiros ou piscinas).
O sistema fotovoltaico consiste basicamente na instalação de painéis ou módulos solares sobre o telhado do imóvel, conectados entre si e ligados a um inversor que tem o papel de transformar a corrente elétrica contínua, gerada pela energia solar, em corrente elétrica alternada. Assim, não há alterações na instalação do imóvel e todos os equipamentos elétricos são usados normalmente.
O passo a passo:
Estudo de Viabilidade
Profissional habilitado
Análise da fatura com histórico dos últimos 12 meses
Interesse em aumento de carga (acréscimo de equipamento ou atender outro prédio desde que tenha o mesmo CPF ou CNPJ)
Consulta na CPFL para autorização de acesso
Verificar formato e orientação da inclinação do telhado
Conhecer a localização, nº de transformadores e potência
Dimensionamento da quantidade de módulos
Projeto desenvolvido com Desenhos e Memorial Descritivo
De acordo com o consumo tem uma classificação (padrão)
Instalação
Módulos Fotovoltaicos ligados no inversor de tensão, com determinada potência para transformar a corrente contínua em corrente alternada para a utilização. Existe, também, a opção por micro inversores que são individuais para cada módulo, em alguns casos específicos. Troca do medidor de energia elétrica convencional por medidores Bidirecionais, capazes de medir a energia ativa (consumida) e energia injetada na rede (excedente). Instalação tem que obedecer a medidas de segurança. O processo de instalação inclui a certificação do projeto junto à distribuidora de energia, que realiza uma vistoria no local.
Resultado
Se gerou mais energia, através da leitura do medidor, do que consumiu, a CPFL cria um crédito ao consumidor. Tempo aproximado do retorno financeiro é de 3 a 4 anos. Quanto maior o consumo, menor o tempo para o retorno financeiro. Casa padrão com 3 dormitórios, dois a três banheiros e consumo médio de 250 a 500 Kwh/mês tem um investimento em torno de R$15 mil a R$ 20 mil. Praticamente todos os bancos têm linha de crédito com financiamento de até 72 meses. 80% do custo do sistema está no equipamento, que tem vinte e cinco anos de garantia. A manutenção dos módulos fotovoltaicos é simples, bastando uma limpeza anual com água, e a vida útil considerada é longa (trinta anos).
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Uma festa para quem faz festa!
A festa de aniversário de Kauan Superte, proprietário da K Eventos, foi de arrasar! Por causa da agenda sempre lotada de eventos, Kauan nunca conseguiu comemorar o próprio aniversário, mas desta vez sua equipe cobrou, ajudou e ele se superou. A “White Party - B-Day 32”, um evento para 60 pessoas, aconteceu no Espaço Gravillea, no dia 17 de agosto, e contou com a animação dos parceiros e amigos do Kauan, DJ Pastteur, DJ Igor, e as bandas Vicente e Matheus e Bamboa Foi uma balada pra lá de animada, com dois palcos, som de primeira e muita luz, claro! “Trabalho com produção audiovisual há 13 anos, então, merecia algo assim”, afirmou Kauan.
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Fotos: Daniel Jogin
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Kauan Superte
Tatiana Shimit (tia) e Val Superte (mãe)
Jonathan, Fran, kauan, Natalia e Aline
Camila Bortolazzo e Marco Fracaroli
Kauan e Val Superte
Albert Alexandre
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Natal é no Jaú Shopping!
No dia 08 de novembro o Papai Noel chegou no Jaú Shopping e todos acompanharam de pertinho a descida de balão do bom velhinho! E ainda teve show com os personagens Mickey, Minnie e seus ajudantes. O Papai Noel fica no Jaú Shopping até o dia 24 de dezembro, na praça de eventos, de segunda a sábado, das 14 às 19h e das 20h às 21h. Aos domingos e feriados, das 13h às 17 e das 18h às 19h.
O Jaú Shopping agradece a presença de todos que participaram dessa noite especial. Natal é no Jaú Shopping.
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Socialclub
Maria Mercedes
A inauguração da loja Maria Mercedes aconteceu no dia 06 de outubro, quando a proprietária Flávia Raquel recebeu amigos e convidados com um delicioso coquetel e apresentou seu novo espaço, novidades em roupas masculinas e femininas, além de peças exclusivas. Confira!
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Socialdo bem
Vem aí a 3º edição da ABDA URBAN RUN
A próxima edição da maior corrida de rua de Bauru e região já tem data para acontecer: em 12 de fevereiro de 2023, depois de dois anos sem a realização do evento devido à pandemia, a 3º ABDA URBAN RUN terá um motivo ainda mais especial de comemoração. A data também celebra o 13º aniversário da Associação Bauruense de Desportos Aquáticos (ABDA).
Desde 2010 a associação, sediada em Bauru, atua com crianças e adolescentes nas piscinas e pistas de atletismo. Em 2017 a ABDA também passou a atuar na área musical, oferecendo ainda mais oportunidades para seus associados. Fruto de um sonho compartilhado entre os empresários bauruenses Claudio e Júnior Zopone, a ABDA mantém desde o princípio o intuito de inclusão social, proporcionando a crianças e adolescentes, através do esporte, novas oportunidades e novas perspectivas de vida.
Atualmente já são mais de 8.100 beneficiados das mais variadas idades, sendo cerca de 5.500 em Bauru e mais de 2.600 na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Em 2021, graças a uma parceria com a Prefeitura Municipal de Pederneiras, a ABDA abriu uma unidade na cidade, no Centro de Lazer “Camel Al-Haj”.
A fim de propagar seu propósito como associação, vem aí a 3ª edição da ABDA URBAN RUN, evento totalmente beneficente, com o objetivo de incentivar a prática de atividades esportivas e culturais buscando a promoção da saúde e bem-estar, bem como o lazer de toda a população de Bauru e região.
Novidades na premiação
A corrida será realizada no dia 12 de fevereiro de 2023, na cidade de Bauru, com desafio de 5 km e 10 km, e o valor arrecadado será 100% revertido ao incentivo e suporte aos atletas da ABDA. Os menores carentes atendidos pela entidade também serão beneficiados através do trabalho contínuo da ABDA, a fim de encontrar novos talentos e proporcionar constante melhoria na qualidade de vida de todos os acompanhados.
Estão abertas as inscrições para 2.500 atletas e vagas abertas para 600 crianças de projetos sociais e atletas PCD. A 3ª edição da ABDA URBAN RUN premiará categoria geral do 1º ao 5 colocado feminino e masculino - a partir de 14 anos - e nas demais categorias por faixa etária, do 1º ao 5º lugar e corrida Kids, também premiando do 1º ao 5º, sendo as seguintes categorias: 02 a 06 anos, 07 a 09 anos, de 10 a 11 anos e de 11 a 13 anos. Também haverá premiação das 5 melhores equipes. Para inscrições e outras informações, acesse abdabauru.com.br
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A ABDA Urban Run já é a maior corrida de rua da região de Bauru e apresenta novidades para a edição de 2023!
Rádio, uma paixão nacional
Os hábitos dos ouvintes mudaram, mas o amor pelo rádio não
Texto Heloiza Helena C Zanzotti Fotos Arquivo pessoal
Comunicação 64 Revista Energia
Responsável por levar informação e entretenimento aos locais mais remotos do planeta, o Rádio no Brasil completou 100 anos no dia 7 de setembro. Foi nessa data, em 1922, que os brasileiros ouviram pela primeira vez uma transmissão de rádio. Em um século, o Rádio resistiu à chegada das novas tecnologias, e continua presente na vida dos brasileiros.
Segundo pesquisa realizada pelo Ibope Media em 2019, nas treze principais regiões metropolitanas do país, 89% dos entrevistados ainda ouvem rádio, à frente dos 17% que consomem televisão e dos 21% que utilizam internet frequentemente.
100 ANOS DO RÁDIO NO BRASIL
A primeira emissora de rádio do Brasil foi a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923 por Edgard Roquette-Pinto, considerado o “pai da radiodifusão” no Brasil, e Henrique Morize, engenheiro industrial que atuou ativamente na sua criação. Atualmente no ar como Rádio MEC AM e MEC FM, foi a pioneira como emissora educativa no país e incorporada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A primeira transmissão oficial de rádio aconteceu no dia 7 de setembro de 1922, para festejar o primeiro centenário da Independência do Brasil.
De acordo com a Secretaria Especial da Cultura, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) instituiu a data de 13 de fevereiro como o Dia Mundial do Rádio, data escolhida por ser o dia de criação da Rádio ONU, lançada logo após o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1946.
Mais tarde, na década de 1950, o rádio viveu a “Era de Ouro”. Emissoras como a Nacional do Rio de Janeiro foram ouvidas por todo país, com seus cantores se tornando ídolos. Surgiram as Rainhas do Rádio e o futebol virou paixão nacional. Radionovelas viraram referência.
ENERGIA FM, HÁ 31 ANOS COM VOCÊ
Líder de audiência há 31 anos em Jaú, A Energia FM faz parte do Grupo Energia de Comunicação, como conta o sócio proprietário Antonio Badih Chehin. “O nosso Grupo de Rádios Energia teve início com o Antônio Constantino Neto, pai dos nossos sócios Luiz Fernando e José Antônio, juntamente com os atuais sócios da Rádio. Constantino já tinha duas emissoras na época, uma FM e uma AM, era um homem de rádio de muitos anos, foi locutor, sempre um apaixonado pelo rádio”
Chehin conta que na época o Governo Federal estava lançando várias concorrências de rádios e Antônio Constantino teve a ideia de formar um grupo para concorrer. “Entramos em dezenas de concorrências, que eram muito disputadas, e felizmente conseguimos ganhar quatro emissoras. A primeira delas foi a Energia de Monte Alto, SP, e na ocasião contratamos a Lúcia Barizza, que foi a gerente lá. Ganhamos também a Energia de São José dos Campos, SP, a Energia de Tremembé, SP, e em 1991 a nossa Energia de Jaú, cujo gerente era o José Roberto dos Santos, que saiu para fazer parte da equipe do cantor Daniel. Como tínhamos vendido a rádio de Monte Alto, trouxemos a Lúcia Barizza para Jaú”.
Atualmente, a gerência está a cargo da publicitária e pós-graduada em Marketing e Gestão Empresarial (FGV) Maria Eugênia Marangoni, que desde junho de 2012 assumiu a gestão da Energia FM de Jaú.
Revista Energia 65
O RÁDIO É ACESSÍVEL A TODOS
A ACAERT - Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão, listou alguns motivos pelos quais o Rádio continua sendo o preferido entre os meios de comunicação, e o primeiro deles é o fato de ser acessível a qualquer pessoa, a começar pelo custo. Outra vantagem é que você pode levar o aparelho de rádio para onde quiser, e se estiver no carro, melhor ainda, a maioria dos carros, se não todos, vêm equipados com rádios, e eles não tiram a sua atenção do trânsito, enquanto a TV requer sua atenção devido aos elementos visuais. Além disso, atualmente as rádios que utilizam tecnologia de web rádio também podem ser escutadas via internet, através de smartphones.
OUVIR RÁDIO É GRÁTIS
Você não paga nada para ouvir rádio, ou seja, não tem mensalidade ou assinatura, diferente de muitos serviços de mídias atuais, e nos smartphones basta baixar gratuitamente o aplicativo para sintonizar sua rádio favorita e acompanhar os programas que mais gosta. Portanto, seja no carro, no trabalho ou em casa, o rádio ajuda a tornar suas tarefas mais leves no dia a dia, enquanto você se informa ou se diverte.
RÁDIO É INCLUSIVO
De acordo com a ACAERT, o rádio atrai ouvintes em todas as idades, gêneros e etnias, com uma variedade diversificada de programas para agradar a todos os gostos do público, e pode ser ouvido por várias pessoas ao mesmo tempo, sem precisar de grandes espaços ou assentos para todos.
CREDIBILIDADE
Um fator importante apontado por quem ouve rádio é sua credibilidade, de acordo com pesquisa do Datafolha, que apontou que 50% dos brasileiros confiam nas informações do veículo. De fato, a principal ligação dos ouvintes com os comunicadores de rádio é a confiança.
Enquanto mais da metade dos brasileiros já compartilhou notícias falsas sem saber, e três em cada quatro já foram atingidos por algum tipo de desinformação, cresceu a confiança no rádio. Em pesquisa realizada pela XP Investimentos sobre qual meio de comunicação transparecia maior veracidade em relação às notícias veiculadas, o rádio ficou em primeiro lugar, com 64% da opinião pública, enquanto Instagram, Facebook, WhatsApp e Twitter ficaram nos últimos lugares.
O PAPEL DOS APRESENTADORES
O Rádio continua presente nas casas das pessoas com notícias, música e até educação, e além de se adequar a cada momento e situação, o rádio faz com que os radialistas e locutores se tornem também influenciadores, contatando os ouvintes e mantendo o público sempre ligado.
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De fato, os locutores de rádio acabam desempenhando um papel importante na vida das pessoas, pois costumam se tornar amigos de ouvintes comuns, alguns que sintonizam a emissora todos os dias apenas para ouvi-los, e muitos os consideram como se fossem da família devido ao contato diário. Muitas vezes é ele que conforta aquele ouvinte que está triste, leva uma mensagem positiva e está ali, presente todos os dias.
FUNDAMENTAL PARA OS ANUNCIANTES
Levando em conta todos os fatores mencionados anteriormente, e outros que não foram listados aqui, o rádio é muito favorável ao anunciante. Uma mídia em massa que pode atingir um público alvo bem definido. Dados de um estudo da Alter Agents, encomendado pelo segundo maior grupo de rádios FM/AM dos Estados Unidos, mostrou que 34% dos ouvintes responderam positivamente ao ouvir no ar uma recomendação de um locutor durante um comercial.
Investir em rádio, portanto, ainda é uma aposta sólida pelo simples fato de que o empresário vai atingir o consumidor na hora certa e com uma linguagem adequada. Se o perfil do consumidor mudou, pesquisas demonstram que o rádio ainda mantém uma forte presença no mercado na era digital.
EU OUÇO A ENERGIA
“Meu nome é Aparecida Conceição Albertini Alexandre, moro em Jaú e gosto de escutar rádio porque me sinto feliz escutando as músicas. Ouço a Energia todos os dias! Gosto do programa da tarde, com o Marcelo, gosto de todos! Não fico sem ouvir rádio, fico o dia todo ligada na Energia. Gosto dos noticiários, tanto o da manhã quanto o da hora do almoço. Para mim a Energia é maravilhosa de se ouvir!”
“Sou ouvinte da Energia desde que veio aqui para Jaú, acompanho as programações diariamente, inclusive aos domingos. É uma rádio séria com seus ouvintes de Jaú e região. Fico na audiência desde o programa de jornalismo, e quando estou no carro também, só dá Energia. Tenho o maior carinho e respeito por tudo que vocês falam e fazem, sempre fazendo algo para seus munícipes e com total competência, sempre ajudando no que podem e orientando no que as pessoas pedem, sem discriminação, sem perguntar se é de Jaú ou não, por isso mais um ano está no seu término e desejo um ano de 2023 com muita alegria e sucesso. Parabéns por mais um ano e obrigada a todos. Da ouvinte de sempre, Maria Helena Tirolo”. “Meu nome é Aguinaldo Carrer, sou técnico em Engenharia Eletrônica e DJ. Profissional. Ouço rádio o dia todo, na minha opinião é o meio mais rápido e seguro de ouvir notícias e músicas. Toda a programação da Energia me deixa relaxado”.
“Sou a Hermínia Maróstica Rizzo e desde sempre o rádio fez parte da minha vida. Sempre acordando de madrugada para trabalhar, a primeira coisa é ligar o rádio, adoro ouvir música, adoro rádio, adoro música sertaneja. Casei com um radialista, Caetano Rizzo Filho, que trabalhou por muitos anos na Piratininga. Ele era operador de som - naquela época tinha uma mesa de som enorme, cheia de botão, tinha o disco de vinil. Eles saíam para fazer gravação com aquele gravador de fita cassete, bem diferente mesmo de hoje. A Energia faz parte da minha vida. Trabalho em casa e meu rádio não preciso nem sintonizar, só coloco na tomada e já é Energia. Adoro os programas, o Dito Leite, as piadas, as músicas. O Radar também gosto, depois a programação com o Cláudio Veloso é um barato. À tarde, o Marcelo com as meninas também é muito bom. Depois tem o Dito Leite de novo e aí eu fico até a Voz do Brasil, não desligo, só saio mesmo quando acabo meu serviço e vou descansar. Mas ainda tem Slow Motion, até isso ouço à noite! Muito boa a Energia. Aos sábados gosto de ouvir fazendo limpeza na casa, é bom ouvir música, faz parte de toda a minha vida. Eu adoro a Energia, adoro mesmo. É muito boa”.
“Meu nome é Jefferson Luiz Paris ouço a Energia FM todos os dias de manhã, quando estou indo trabalhar. Moro em Jaú e trabalho em Brotas, e a Rádio Energia nos deixa informados de todo ocorrido em Jaú e região. Acho muito importante ouvir rádio, é essencial. E como diz o slogan da Rádio Energia: tá todo mundo ligado!”
OBRIGADO, OUVINTE!
Mais do que qualquer outro meio de comunicação, o rádio tem a capacidade de criar uma atmosfera de intimidade com o ouvinte e a magia de proporcionar interação ao vivo, seja através das reclamações, dos elogios, das ligações que os ouvintes fazem para pedir música ou participar de promoções, ou ainda pelos nossos canais digitais, apenas para desejar um bom dia.
Mesmo com as novas mídias e meios de comunicação, o rádio ainda se destaca por manter como característica fundamental a simplicidade e a forma com a qual se relaciona com o ouvinte, permitindo um contato mais próximo e mais humano.
E você, ouvinte, é o responsável pelo nosso sucesso. E por continuarmos levando a todos a nossa melhor Energia!
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Prepare-se
Odontologia
Por Dra Thais Rabello
Diretora clínica, responsável técnica e clínico geral
CRO/SP: 128.422
CRO CL: 024471
para as festas de fim de
Fim de ano está chegando e você pode curtir o Natal e o Ano Novo com um sorriso branquinho!
Oclareamento dental pode ser a alternativa para transformar em realidade o seu desejo!
Existem dois tipos de clareamento:
Clareamento caseiro:
É feito com uma moldeira sob medida para que o paciente use o gel clareador e proteja a gengiva do produto. Leva em torno de 25 a 30 dias para apresentar um resultado e a aplicação é feita diariamente, pelo tempo recomendado pelo dentista.
Clareamento a laser:
É feiro no consultório, a concentração do gel clareador é maior e o profissional utiliza uma barreira para proteger a gengiva. São realizadas de 2 a 3 sessões! Os resultados desse método costumam ser mais rápidos do que o caseiro.
Também é possível que os dois sejam feitos ao mesmo tempo para aumentar o sucesso do tratamento.
Deixar o seu sorriso mais harmônico e branquinho do jeito que você quer para curtir o fim de ano é possível com o clareamento dental!
Na Oral Unic Implantes você encontra à sua disposição esse tratamento, feito por profissionais experientes e com a segurança que o seu sorriso precisa.
Agende uma avaliação conosco e deixe o seu sorriso perfeito!
Oral Unic cada sorriso é único!
ano!
Saúde Mental
Motivação, vamos refletir sobre ela?
Podemos descrever motivação como um movimento; o movimento de ir em direção a uma conquista; é o motivo para a ação na busca do que se quer, e se dá por estímulos dos desejos e necessidades. Algumas motivações apontadas pelo psicólogo americano Abraham Maslow, que se tornou bastante conhecido no meio acadêmico e em trabalhos desenvolvidos nas áreas organizacionais por sua pirâmide das necessidades humanas, surgem de necessidades que ele classificou em uma hierarquia, começando pelas fisiológicas, como a necessidade de comer, dormir, respirar, tomar água; passando para a necessidade de segurança, do corpo, do emprego, da família, da saúde; subindo para o nível de necessidade do amor/relacionamento de amizade, família e intimidade sexual; nível de estima, que indica a confiança, autoestima, respeito dos outros e aos outros; e o último nível que se refere à realização pessoal. Maslow também fala sobre um comportamento “não motivado” quando, por exemplo, relaxamos para descansar, tomar sol, ornamentar algo mais do que usá-lo, observar coisas sem importância, e cita a arte em sua pura expressão como um comportamento não motivado.
Os motivos para a ação variam de acordo com seus objetivos e propósitos: o que para uma pessoa é um estimulo motivador, para outra pode não ser. Como exemplo, podemos pensar em uma pessoa que tem o sonho e o objetivo de ser comissária de voo, a busca de capacitação para a profissão exigirá estudos específicos, provas, estar disposta a viver em outros lugares, longe da família, entre outras circunstâncias. Condições que para outra pessoa que, por exemplo, sonha em ser um engenheiro agrônomo, não ativará essa mesma motivação, e sim as próprias que irão levá-la ao seu objetivo, assim como um homem que deseja ser pai terá motivações diferentes daquele que deseja ser um sacerdote.
Apesar dos vários conceitos sobre motivação desenvolvidos pela psicologia, alguns elementos são comuns a eles como a ativação, a direção, a intensidade e a persistência. A ativação é o processo inicial da motivação, os estímulos podem ser internos, vindos da própria pessoa, e/ou externos, vindos do ambiente em que a pessoa está inserida. A direção é a escolha ou não do movimento para o alvo, para o objetivo; a intensidade é sobre a força da ação, sobre a necessidade de suprir algo ou alcançar uma meta; e a persistência consiste em avaliar a manutenção dos elementos anteriores. Verificase que essa manutenção se dá de acordo com as características da pessoa, sua personalidade, emoções, sonhos, necessidades, e do ambiente externo, tipo de tarefa a ser realizada, seja no âmbito profissional ou pessoal, clima, recompensas, ambiente físico
adequado, condições financeiras e muitos outros de acordo com cada contexto.
Analisando a motivação pelo olhar da terapia dos esquemas de Jeffrey Young, ela pode surgir de várias formas, como por exemplo, fazer uma graduação que atenda as expectativas dos pais e, assim, não os desagradar, para que isso não provoque a sensação de abandono de seus pais; trabalhar demasiadamente para não se sentir um fracassado, incompetente.
A psicologia positiva, um movimento recente dentro das ciências psicológicas, apresenta a proposta de uma visão mais ampla aos potenciais, capacidades e motivações humanas. De acordo com essa teoria vivemos em uma cultura que ressalta pontos negativos de nossa existência, que predominam em nossos comportamentos e esse é o maior problema, criar padrões negativos de existir, de se comportar no mundo, causando prejuízos em vários âmbitos da vida. Quando descobrimos ou reconhecemos nossos potenciais e colocamos o foco em desenvolvê-los, passamos a julgar menos, valorizar mais, focar menos no que não queremos e mais no que queremos construir. E isso interfere em nossas motivações e propósitos de vida.
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Entre os vários conceitos de motivação, podemos refletir o quanto ela tem nos impulsionado ao crescimento pessoal, profissional e em outras áreas da vida
Por
Apoio (14) 99749.9054 @luciana.dainese R. Saldanha Marinho, 905 Vl. Nova - Jaú/SP
Luciana Dainese Graduanda em Psicologia pelas Faculdades Integradas de Jahu - Terapeuta de Barras de Access - Facilitadora da Oficina das Emoções
Estilo, charme e elegância
Texto
Mais uma temporada de desfiles internacionais foi encerrada após apresentações das coleções primavera/verão 2023 nas cidades que formam o principal circuito da moda: Nova York, Londres, Milão e Paris. Embora a maioria de nós nunca vá usar um daqueles trajes exibidos nos desfiles, são eles que abrem espaços para que possamos escolher o que está na moda, mas de acordo com nosso gosto e estilo. Afinal, como dizia Coco Chanel, “a moda sai de moda, o estilo jamais”.
CONFORTO É TENDÊNCIA
Houve um tempo em que moda e conforto não andavam juntos. Na verdade, estar na moda significava usar espartilhos que nos impediam até de respirar, e vestidos com estruturas extremamente pesadas embaixo da saia. Felizmente esse cenário mudou e a moda hoje está cada vez mais associada ao conforto.
A RE conversou com Flávia Raquel de Oliveira Camargo Espricigo, empreendedora e proprietária da Maria Mercedes Boutique. “Observamos que nossos clientes estão buscando conforto. Conseguimos unir esse propósito e, assim, trabalhar com peças exclusivas, versáteis e confortáveis que agradem as pessoas”.
MODA CASUAL
As regatas brancas saltaram das passarelas do outono/inverno 2022 para os looks da primavera/verão 2023. Aposte nelas. Calças cargo e estampas vibrantes também estão entre as apostas de fashionistas. Para quem não abre mão de conforto, essa tendência mais esportiva é perfeita e mescla casualidade e elegância. Então, mesmo que você não pratique esportes, aproveite!
Para o dia a dia, a Maria Mercedes Boutique tem looks variados. “Trabalhamos com vestuário básico, t-shirts, vestidos e macacões com cores lisas e muito confortáveis. Calças jeans, calças em linho e calças jogger são uma boa pedida, mas aqui você também encontra as elegantes pantalonas e pantacourts, além de peças em alfaiataria”.
BARBIECORE
O termo esteve presente nas passarelas e se tornou uma das maiores apostas de moda da atualidade. Mas, você sabe o que é a tendência Barbiecore? Ela é inspirada na boneca mais famosa do mundo, a Barbie, e o rosa é a estrela do look.
Algumas cenas dos bastidores do filme da Barbie, que será lançado em 2023, já estão rodando na internet e isso causou uma explosão na nova tendência. É claro que você não precisa usar o look todo em um pink vibrante, como no desfile monocromático da Valentino, mas um blazer rosa, uma saia, uma bolsa vão fazer a diferença. Dos tons suaves aos mais vibrantes.
FIM DE ANO
Para esse fim de ano, Flávia dá a dica: “percebemos uma grande procura por peças em cores vivas, estampadas, com um tecido mais leve e confortável, a cara do verão mesmo. Além das peças que unem o despojado com o social, de maneira que uma peça possa ser usada em mais de uma ocasião, com acessórios e calçados voltados para o que cada momento pede”.
SEU ESTILO E PERSONALIDADE
Listamos aqui algumas tendências para a estação, mas é claro que a maneira como você se veste é uma expressão da sua personalidade, e deve sempre fazer você sentir-se feliz e confortável.
Maria Mercedes Boutique é a realização de um sonho, como conta Flávia. “Um pouco antes da pandemia estava com quase tudo concretizado e tive que esperar devido a todos os acontecimentos. Nesse período minha mãe, que estava feliz com tudo o que estava acontecendo em relação à loja, veio a falecer, então fiz uma singela homenagem colocando o nome dela, Maria Mercedes”.
Moda
A moda ditada pelas passarelas influencia, e muito, as coleções que vemos nas vitrines das lojas e também as roupas que escolhemos para compor nossos looks
Heloiza Helena C Zanzotti
Já ouviu falar em
“bolhas sociais”?
Será que você tem vivido em uma bolha social? Ter dificuldades para se relacionar com quem pensa diferente, torce para outro time ou gosta de músicas que você não curte, por exemplo, pode indicar isso
Texto Heloiza Helena C Zanzotti Foto Arquivo pessoal
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Vamos imaginar que você está agora em um ambiente diferente daqueles que costuma frequentar. Uma festa ou reunião onde você não conhece ninguém; uma viagem para um lugar desconhecido... Por acaso, você conhece uma pessoa e começam a conversar. O tempo passa voando de tão bom que é o papo e você já pensa que essa pessoa é muito “gente boa”.
É assim que criamos as primeiras impressões sobre uma pessoa que acabamos de conhecer. Pode ser através de uma boa conversa acerca de coisas que gostamos, ou talvez porque ela esteja usando a camisa do time para o qual torcemos, ou ainda algum detalhe que nos seja familiar. A conversa flui e descobrimos muitas coisas em comum, e a pessoa que era desconhecida pode se tornar uma amizade para a vida toda.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Boa parte das novas amizades que fazemos, sobretudo na fase adulta, começa assim, ou seja, a gente acaba usando as primeiras impressões para julgar características e virtudes dos outros.
O psicólogo Fritz Heider queria entender como as pessoas justificavam esse tipo de comportamento e suas consequências e desenvolveu pela primeira vez a Teoria da Atribuição em seu livro de 1958 “The Psychology of Interpersonal Relations”. Ele chamou de “Atribuição” o comportamento que nos leva a determinar rapidamente quem faz parte do meu grupo e quem não faz. Algo essencial para a sobrevivência de uma espécie tão social quanto o ser humano.
A RE conversou com a psicoterapeuta Seide Marangoni, que esclarece: “Enquanto estudiosa de patologias relacionadas à fobia social, pânico e ansiedade, compreendo a necessidade de um ambiente acolhedor, que valide o posicionamento do indivíduo para que exista uma capacidade de diálogo, mesmo que esse vá em sentidos diferentes. Deste modo, é comum que exista uma aproximação de pessoas com os mesmos ideais que não confrontem a posição estabelecida e que tenham alguma identificação, justamente para transmitir algum tipo de segurança, controle e previsibilidade”.
PRECONCEITO
São as nossas experiências que determinam se uma determinada pessoa nos parecerá mais familiar ou mais estranha, e boa parte do julgamento por preconceito é baseado em atribuição.
Por exemplo, quando nos deparamos com uma pessoa com orientação sexual, gênero ou origem étnica diferentes da nossa e não temos informações precisas sobre essa pessoa, costumamos associar traços dessa pessoa com coisas que já conhecemos, como: “Ah, oriental é tudo igual”, ou “quem torce para esse time é muito sem noção”, ou ainda “quem mora naquele bairro não deve ser gente boa”. Nesse contexto, construímos bolhas onde guardamos as pessoas com as quais nos identificamos e deixamos de fora as pessoas que não são parecidas conosco.
AS TAIS BOLHAS SOCIAIS
De acordo com a neuropsicóloga Vanessa Dockhorn, “uma bolha social é entendida como um grupo de pessoas que se unem por interesses semelhantes e acabam por excluir a participação de quem tem pensamentos contrários”. Para ela, isso limita as relações e, de certa forma, protege o grupo, mantendo um equilíbrio, afinal, há pouca margem para conflito ou discordância. No entanto, se essa bolha traz aspectos positivos como a intimidade e a segurança de relacionamentos próximos, também apresenta elementos negativos, já que conviver apenas com quem concorda conosco é perder oportunidades de crescimento.
A psicoterapeuta Seide Marangoni pontua: “na minha opinião, a tendência ao isolamento exacerbado ou dificuldade de confrontar-se com opiniões ou filosofias que vão na contramão das suas crenças e valores pode estar diretamente relacionada à insegurança pessoal. Lembrando um pouco os aspectos de uma fobia social, pode-se compreender a aversão a opiniões contrárias à sua como uma evitação do desconforto ou da experimentação de emoções negativas provocadas pelo outro. Neste mesmo raciocínio é natural que indivíduos que se sentem ameaçados em suas convicções tenham dificuldade em se relacionar com pessoas com as quais não concordam, ou com teorias que não vão de encontro com sua opinião pessoal sobre o mundo ou qualquer outra temática”.
O PAPEL DA INTERNET
A internet amplificou essa nossa tendência a fugir de informações diferentes daquilo que a gente acredita ao criar os algoritmos, onde são compartilhadas nas redes sociais apenas coisas que a gente já gosta e pessoas com quem a gente tem maior afinidade. Mas é preciso entender que a rede social não busca nosso bem-estar, ela busca prender nossa atenção pelo máximo de tempo possível para nos manter dentro da rede.
Você já achou estranha a “coincidência” de ver nas redes sociais exatamente o assunto que estava conversando com os amigos? Já percebeu que elas praticamente “adivinham” o estamos querendo comprar? Quem já viu o documentário “O Dilema das Redes”, da Netflix, vai entender melhor que o acaso não existe e as plataformas das Big Techs têm sido usadas para prever o comportamento humano e impulsionar mudanças – de preferência aquelas que dão mais lucro. (guiadoestudante.abril.com.br).
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Acabamos criando, então, uma realidade simplificada, onde tudo é familiar, como forma de gerar uma ilusão de controle sobre o que escolhemos e o que gostamos. Na verdade, ape-
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nas uma forma de reduzir a nossa ansiedade em um ambiente previsível, para que a gente passe mais tempo sendo exposto a propagandas e anúncios. Há um emaranhado de decisões sendo silenciosamente tomadas para povoar nosso feed de notícias apenas com tópicos considerados de nosso interesse. Esse é um efeito colateral da seleção automática de conteúdo pelos algoritmos de inteligência artificial das plataformas, mas isso é assunto para uma próxima edição.
NA SALA DE AULA
A RE conversou com o professor de filosofia e sociologia Heraldo Bello da Silva Júnior, que trabalha com alunos dos ensinos fundamental e médio. Ele explica que os alunos estão, de forma
geral, presos dentro dessas bolhas sociais e é muito difícil quebrá-las, uma vez que o algoritmo envia apenas assuntos e notícias de interesse do próprio aluno. Segundo ele “para quebrar essa bolha social é muito importante que a escola ofereça outras fontes de conhecimento como livros, documentários, coisas que ele não está acostumado a receber no celular. Hoje, a principal fonte de busca de conhecimento é a internet, o celular pessoal, então ele está acostumado a receber só aquilo que quer ouvir”.
Mas Heraldo chama a atenção para um detalhe: “se pessoas diferentes em seus aparelhos pessoais fizerem uma pesquisa no Google, os resultados serão diferentes. Para quem gosta de viajar, se pesquisar Jerusalém aparecerão pacotes de viagens; já para quem se interessa por guerras, aparecerão conflitos em Israel. Por isso é importante abrir janelas anônimas, que escapam dos algoritmos”.
APRENDER COM O OUTRO
O professor esclarece: “dentro da escola temos uma diversidade de alunos com valores e princípios diferentes, culturas diferentes, e podemos valorizar essa diversidade cultural, explorar isso em uma aula invertida, em que um aluno ensina o outro. Um aluno que é evangélico, por exemplo, pode aprender com outro sobre uma religião de origem africana, e isso vai tirando o aluno da sua bolha social, ele vai vendo que o mundo não se limita apenas à sua família, suas preferências ou estilo de vida”. Neste contexto, Heraldo faz um alerta: “para isso, o professor precisa estar muito bem preparado para não gerar dentro da sala de aula críticas, deboches, humilhações. Isso tem que ser muito bem trabalhado para que os alunos entendam que o outro não é nem pior, nem melhor, apenas diferente. Como dizia o filósofo Immanuel Kant: ‘tratar igualmente os desiguais, pouco importando a medida da sua desigualdade’, porque nos igualamos pelo fato de que todos nós pertencemos ao mesmo gênero, o humano. Generosidade é entender que as diferenças pressupõem um tratamento igual”.
É POSSÍVEL ESTOURAR ESSA BOLHA?
As opiniões baseadas apenas em nossas próprias experiências, sem espaço para o debate de ideias, podem nos levar a uma zona de conforto arriscada, afinal, viver apenas apoiado em nossas conclusões pode nos tornar pessoas culturalmente limitadas e menos empáticas, sobretudo com aqueles que não compartilham da mesma vida que a gente. Mas é possível furar essas bolhas, sim, não no sentido de fazer as pessoas mudarem de ideia, mas apenas para trazer assuntos, temas e posicionamentos de uma certa bolha para dentro de outra e vice-versa.
Para a psicoterapeuta Seide, “algumas possibilidades para manejar esta tendência seria lançar mão de uma boa comunicação, como por exemplo, utilizar técnicas da CNV (Comunicação Não Violenta) a fim de ser assertivo em seu discurso, sem que exista agressividade em sua dialética. Outra possibilidade, obviamente, seria a psicoterapia, pois através dela é possível desenvolver a segurança e autoconfiança tão importantes para respeitar os diferentes posicionamentos, valores e crenças do mundo sem que isso tenha um efeito potencializado em seu estado emocional. Podemos pensar, também, em um treino através do colocar-se em contato com diferentes abordagens de um mesmo tema através de interações verbais, vídeos, leituras e até mesmo discussões que tenham o respeito e a empatia como principais ferramentas”.
Boavida
Por João Baptista Andrade Diretor da Mentor Marketing e AMA Brasil
Comida e ciclos
Quase tudo na vida deste planeta obedece a ciclos. As estações do ano e o ritmo circadiano (que a todos nós se impõe) são apenas dois exemplos mais evidentes
Mas, será que a culinária também é cíclica? É. Os modismos gastronômicos vêm e vão (nouvelle cuisine, cozinha molecular, dietas de não sei qual país ou região), tradições (charcutaria, defumação) e ingredientes são banidos e/ou resgatados (manteiga ou ovos) e assim por diante.
Quando chega o fim do ano, uma convenção herdada do calendário usado pelo extinto império romano (na verdade, nenhum ano “acaba”...) muitos elaboram retrospectivas e fazem votos para um futuro melhor ou, no mínimo, menos austero. Vamos combinar aqui entre nós que os últimos finais de ano deixaram a desejar... Eu tenho por hábito produzir um “Escrito de Natal” que, apesar do nome, nunca acontece no Natal propriamente dito, mas sim ao longo do ócio laboral que caracteriza o tal “final de ano”. A propósito, nos últimos quarenta e tantos anos, eu não me recordo de ter finalizado qualquer um deles. Mesmo assim, o ato de sentar-se para pensar no que passou e no porvir nos ajuda sobremaneira.
Eu não sei bem o porquê, mas o ano que vem vai iniciar um novo ciclo. Como eu disse, nenhum motivo especial do qual eu possa me recordar agora (lembrem-se que a intuição sempre vem antes do raciocínio). O que eu me recordo (por conta de haver encontrado ainda ontem um daqueles meus Escritos de Natal) é que em 2004 eu declarei oficialmente o Ano do Risoto. Sim, ao longo daquele referido ano eu me dediquei a estudar diferentes maneiras de fazer risoto. Testei e apurei dezenas de combinações até chegar nos meus clássicos: pera com Brie, camarões com alho e salsa, limão siciliano e o de champagne. Assim, de maneira totalmente imodesta, afirmo que eu mando bem no assunto. Eu sei fazer risoto.
E o meu risoto favorito surgiu de um acidente culinário. Acredito que era um dia de semana. Eu cheguei em casa de noite, vindo de não sei onde, e a minha geladeira parecia a Antártica: quase só gelo e água. Nada de coisas frescas em abundância (que é a minha dieta). Perdido em um daqueles cantos mais obscuros do refrigerador havia um pedaço de salame italiano artesanal (provavelmente algo que sobrou de um happy hour qualquer). Olhei para aquele naco do que outrora foi um produto nobre, mas que naquele momento parecia lastimável, e resolvi picar tudo em pedaços pequenos. Joguei na panela, fritando o salame com rodelas de alho porró. Acrescentei o arroz carnaroli que estava no armário para refogar com a mistura e depois usei vinho branco. Cozinhei tudo no caldo de vegetais (que estava congelado), acrescentei uma colher generosa de manteiga e queijo grana padano por cima. Acredito que foi uma das melhores coisas que eu já preparei. Eu tentei repetir a receita várias vezes sem sucesso. Até que percebi que o salame precisa estar meio envelhecido para atingir o máximo de sabor no risoto.
Mas a bola da vez são os cogumelos. Você já reparou como a oferta de cogumelos frescos aumentou recentemente? Agora é possível comprar diferentes variedades de cogumelos frescos, higienizados, embalados e entregues na porta da sua casa; basta ligar ou pedir pela internet. Então, o novo ciclo de 2023 será o Ano dos Cogumelos.
E para os leitores que estejam pensando em me criticar eu aviso: melhor se preocupar com as técnicas de preparo de cogumelos do que acompanhar o noticiário de Brasília... Vai por mim.
Bom fim de ano a todos.
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