Reflexo #246 2016-12 by Jornal Reflexo

DIRECTOR ALFREDO OLIVEIRA • ANO XIV • MENSAL • PREÇO € 1,00

dezembro 2016

#246

ATLETA CAMPEÃ DE TRIATLO ASPIRA A CARREIRA INTERNACIONAL ENTREVISTA COM RITA LOPES

TAIPAS

ELISABETE MATOS PROTAGONIZA CONCERTO A FAVOR DO CENTRO SOCIAL REGIÃO

AVEPARK ALBERGARÁ SEDE DE CENTRALIDADE CIENTÍFICA EUROPEIA PUBLICIDADE

DITORIAL

R E F L E XO # 2 4 6 • D E Z E M B R O 2 0 1 6

VIDA NOVA EM ANO NOVO

2016 está no fim. Acredito que, para a maioria dos leitores do Reflexo, o ano passou depressa de mais. As horas ou os dias parece que, às vezes, não passam, mas os anos voam. Em questão de tempo, se olharmos para o Reflexo, já passaram 23 anos. Quem diria! São 23 anos a marcar presença assídua neste território. Uma das vantagens desta longevidade é ter vivido a história das Taipas mais por dentro e sempre mais presente. Ter visto quem esteve nas associações, na vida política, os trajetos seguidos e as posições que foram sendo defendidas pelos diversos protagonistas; ver algumas “estrelas cadentes” que passaram e passam pelas Taipas, principalmente na vida política, que, enquanto “brilham”, parece que foram iluminadas e só elas é que estão certas e todos os outros, “inexplicavelmente”, não conseguem vislumbrar a realidade! Entre 2016 e 2017, vivemos e atravessaremos um período de viragem deste projeto. Em 2016, terminou a associação Reflexo e o jornal passou a ser assumido por uma empresa. Apesar dessa mudança, os nomes são os mesmos e a orientação jornalística também se manterá inalterada. Os objetivos, naturalmente, terão outra dimensão e serão consequentes com o facto de estarmos perante uma empresa. Não será de estranhar que a empresa RFX apareça com outras áreas de negócios e com outro posicionamento no mercado. A muito breve prazo apresentaremos algumas novidades editoriais. Em Caldas das Taipas, no ano prestes a terminar, foram lançadas algumas bases e projetos que podem tornar o ano de 2017 um marco na vida desta região. Começando pela mais recente, há a referir a aprovação de 100 milhões de euros para a criação de uma nova centralidade ao nível da investigação de excelência, na área de Medicina Regenerativa e de Precisão, a ser coordenada pelo grupo 3B´s, do Avepark, através de Rui Reis, também vice-reitor da UMinho; como tudo indica, o arranque da intervenção do centro da vila e a construção da nova EB 2,3; a conclusão do novo polidesportivo localizado no parque das Taipas; a inauguração de um novo espaço museológico nos bombeiros e a apresentação da candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia que acabará por ter, acreditamos nós, consequências positivas por todo o concelho. Temos razões para evocar, salvaguardando os tempos, o novo nobel da literatura e recuperar a sua canção de 1964, pois “os tempos estão a mudar”. Ponto final. Festas felizes e um excelente 2017.

ALFREDO OLIVEIRA Director

NOVEMBRO DE 2016

IMAGEM DO MÊS À semelhança do que aconteceu com o Brexit, este foi um resultado que poucos valorizaram como uma possibilidade verosímil. No entanto, na manhã de 9 de Novembro, muitos terão experimentado a amarga sensação de um dejá-vu, por aquele não ser o resultado que esperavam. As reacções de estupfacção eram bem notadas nas redes sociais, com reacções vindas de pessoas anónimas, como de personalidades das mais variadas áreas. Donald Trump será o 45.º presidente dos EUA, abrindo uma página de futuro que é uma incógnita.

HÁ DEZ ANOS... a capa do jornal Reflexo continha uma imagem impressionante de uma árvore de grande porte, na Alameda Rosas Guimarães, que esmagara literalmente um automóvel que se encontrava ali estacionado. Esta foi uma das consequências registadas, decorrentes de ventos fortes acompanhados de chuvadas impiedosas. Este não foi caso único e em todo o concelho de Guimarães houve relatos de casos similares, num dia (24 de Novembro) que foi descrito como de dilúvio. Recente era o anúncio da instalação do Instituto Ibérico de Investigação nos terrenos da Bracalândia, na cidade de Braga. Nessa altura, o PSD vimaranense considerava que a decisão levaria ao assassinato do Avepark. As declarações do Rui Vítor Costa, então líder do PSD em Guimarães, foram duramente criticadas pelo núcleo da JS nas Taipas. Na mesma altura, era anunciado um novo centro de investigação - o I3N, que daria posteriormente origem ao que é hoje o instituto 3Bs. Passados dez anos continuamos a assistir a anúncios para o Avepark, como é o caso do Discoveries Center. Lembra-se de quando António Magalhães disse que punha as Taipas num brinquinho? Foi há vinte anos. Ele há coisas que andam mesmo devagar... PUBLICIDADE

reflexo o espelho das taipas

PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 246 / Dezembro de 2016 Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 PROPRIEDADE e EDITOR: RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R:C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 CONTRIBUINTE 513 082 689 REDACÇÃO / SECRETARIA / EDIÇÃO Av. da República, 21 – 2.º Esq. Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com GRAFISMO E PAGINAÇÃO Paulo Dumas / TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - Braga DIRECTOR: Alfredo Oliveira REDACÇÃO: Catarina Castro Abreu; José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Dumas e Pedro Vilas Cunha TRATAMENTO DE TEXTO: Maria José Oliveira COLABORADORES: António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Luís Martinho; Manuel Ribeiro; Nelson Felgueiras; Pedro Martinho; Teresa Portal FOTOGRAFIA: Lima Pereira; Reflexo; Foto Matos Os autores dos artigos assinados, são responsáveis pelas opiniões expressas, as quais podem não coincidir com as do “REFLEXO - O Espelho das Taipas” PUBLICIDADE

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016

Destaque RITA LOPES SONHA COM UMA PARTICIPAÇÃO NOS JOGOS OLÍMPICOS ALFREDO OLIVEIRA

Rita Lopes cresceu num ambiente ligado ao atletismo. Desde cedo que a paixão foi incutida pelo seu pai, o atleta Joaquim Lopes. Cresceu numa época em que Vanessa Fernandes dominava o triatlo e foi esta atleta que despertou na atleta taipense a vontade de juntar três modalidades numa só. Afirmando-se na natação, ciclismo e corrida Rita Lopes espera obter mais apoios em 2017, que lhe permitam afirmar-se no triatlo longo. Em relação aos Jogos Olímpicos de Tóquio não sendo um objetivo prioritário, neste momento, tudo poderá mudar ao longo de 2017. ENTREVISTA ALFREDO OLIVEIRA Como começou este gosto pelo atletismo e mais concretamente pelo triatlo? A grande influência parte do meu pai. Tendo sido atleta profissional e estando ligado ao atletismo há muitos anos, foi-me incutindo o gosto pela modalidade. Comecei, em miúda, com a natação, depois passei pelo ballet e só depois surgiu o atletismo, com os corta-matos escolares. Nestas primeiras provas chamei a atenção de alguns treinadores, nomeadamente a Sameiro Araújo que quis que fosse treinar para o Braga. A minha primeira bicicleta de BTT foi aos nove anos e desde então os passeios de bicicleta foram-se tornando uma rotina. O Braga foi então o seu primeiro clube?

Sim, tinha doze anos e estava a estudar na EB 2,3 de Caldas das Taipas. Estive ligada ao Braga durante oito anos. Também passei pelo Desporto Escolar de pista ao ar livre, no qual participei em algumas provas da FISEC, a nível internacional.

Com treze anos, comecei no triatlo mas, infelizmente, não consegui entrar no centro de alto rendimento por não ter os mínimos na natação. Não desisti e, passado dois anos, fiz a minha primeira prova na Póvoa de Varzim, na distância super sprint, que venci.

No seu caso, o triatlo acabaria por ser a modalidade que prevaleceu. Na altura, a Vanessa Fernandes estava no auge. As provas internacionais de triatlo eram transmitidas pela televisão e faziam-se reportagens sobre a modalidade e eu fiquei muito interessada e entusiasmada. A Vanessa foi, sem dúvida, uma referência muito importante por ter enveredado pelo triatlo.

Fase um pouco complicada certamente, pois existiam os estudos. Não foi fácil, pois tinha de conciliar os estudos com muitas provas, tanto a nível nacional como internacional e com algumas provas a serem realizadas na altura de exames, principalmente no 11.º ano. Fui tentando estar sempre muito concentrada nas aulas, aproveitando o máximo do tempo escolar,

pois sabia que fora das aulas tinha pouco tempo para o estudo. Os treinos e necessidade de descansar ocupam muito do nosso tempo. Não consegui um êxito total, pois ainda tenho uma disciplina para completar o 12.º ano, mas vou terminar, apesar de a frequência escolar, no nosso país, não ser muito amiga dos atletas. Tirar o 12.º ano é quase uma obrigação enquanto cidadã e espero dar continuidade aos estudos e ingressar na Escola de Guardas da GNR. Ser uma atleta com um certo nível obriga a deixar algo para trás? Temos de fazer muitos sacrifícios, é certo. Querendo ser atleta de alta competição, muita

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016

Fui tentando estar sempre muito concentrada nas aulas, aproveitando o máximo do tempo escolar. Não consegui um êxito total, pois ainda tenho uma disciplina para completar o 12.º ano, mas vou terminar, apesar de a frequência escolar, no nosso país, não ser muito amiga dos atletas. R I TA L O P E S 23 anos, atleta de triatlo

coisa tem de ficar para trás. Mas o que fica para trás não é com mágoa. Se queremos atingir determinado nível, temos de lutar por isso. Depois do Braga, que outros clubes surgiram neste percurso até aos dias de hoje? A minha primeira equipa no triatlo foi o Amiciclo de Grândola, a convite de um atleta das Taipas, o Abílio Oliveira, que também pratica triatlo e que já estava nessa equipa. O meu pai também queria fazer alguns duatlos e fomos recebidos com carinho. Estive quatro épocas nesse clube. Permitiu-me fazer o circuito nacional de provas que me deu uma maior experiência e ainda mais gosto pela modalidade. Vendo os resultados, o entusiamo vai aumentando e aí decidi que o meu futuro seria no duatlo e triatlo. No atletismo passei do Braga para o Boavista, pois decidi envolver-me com o clube do meu coração. O ideal era estar no mesmo clube e participar em todas as modalidades, mas isso não é possível, por isso, no triatlo, estou no TriBraga. Afirmou uma coisa que vai provocar uma certa agitação. O Boavista, clube do coração? Como é que isso é possível? Nasci praticamente no Bessa. Quando nasci, o meu pai era atleta profissional do Boavista. Desde que me lembro, vejo panteras, xadrez, por isso… Não será fácil ser atleta de alta competição no triatlo. Existem apoios suficientes para levar a cabo uma época desportiva? Infelizmente os apoios não são como gostaria que fossem. Também posso dizer que, felizmente, tenho alguns apoios, mas não são suficientes para participar em provas internacionais. Estas provas é que me permitem obter pontos para competir a nível europeu e em taças do mundo. Esses pontos amealhados dão acesso a um ranking que decide, por exemplo, quem vai aos jogos olímpicos, ou quem é o vencedor do circuito mundial desse ano. Participar somente em provas nacionais e a ficar a depender da seleção nacional, como foi este ano com os munPUBLICIDADE

diais do duatlo, em Espanha, acaba por ser limitativo. A federação tem poucas verbas para levar os atletas a provas internacionais e os clubes também não têm hipóteses de suportar essas despesas. Em 2016 quais foram os principais títulos alcançados? Consegui todos os títulos de sub 23, ou seja, campeã nacional de duatlo, de triatlo de grupos de idade e de triatlo longo, exceto o triatlo na distância olímpica (1500 metros de natação, 40 km de ciclismo e 10km de corrida). Em distância sprint, que é metade da distância olímpica, sagrei-me campeã nacional de grupos de idade. Participei no mundial de duatlo, mas infelizmente não consegui terminar a prova, quando estava a discutir a medalha de bronze em sub 23. Participei com a seleção nacional no Trophée D’OR e fui vice-campeã absoluta na última prova desta época, em finais de novembro, em triatlo longo e, naturalmente, campeã nacional de sub 23. Quanto tempo tem de treinar por dia ou ao longo de uma semana para estar bem preparada? Dois a três treinos de corrida, outros tantos de bicicleta por semana e o mesmo de natação, com um ou dois dias de descanso. Geralmente no parque, nas ruas da vila e freguesias próximas, apesar de as estradas serem muito perigosas para os ciclistas. A natação tem sido nas piscinas dos bombeiros de Guimarães. Em termos de material que usa. Por exemplo, quanto custa a bicicleta que costuma utilizar? A bicicleta de estrada cerca de 5 mil euros e tenho outra para o btt. Vencendo as provas em que participa dá para cobrir as despesas que tem tido? Não. As provas nacionais apresentam prémios baixos. Fazendo mais provas, poderia ter um maior retorno, mas tenho de seguir um plano de crescimento como atleta e não se pode pensar somente a curto prazo. Uma época completa fica por cerca

de 5 mil euros, basicamente para gastos com as deslocações e a manutenção do material, caso da bicicleta.

Qual o pior inimigo numa prova? É um furo na bicicleta. Tendo um furo, não vale a pena pensar nos primeiros lugares.

Quais os objetivos para 2017? Participar o mais possível em provas internacionais, incluindo o europeu e o mundial de duatlo. Tentar participar em provas internacionais de triatlo e discutir os títulos nacionais. Pelos resultados da última prova em que participei, penso que o meu futuro passará pelos triatlos longos (1900 metros de natação, 91 km de ciclismo e 21 km de corrida). Sou atleta de alto rendimento, ou seja, sou uma atleta que frequentemente vai à seleção nacional, no caso, no triatlo e duatlo, mas sendo medalhada em campeonatos europeus/mundiais de triatlo ou atletismo (modalidades olímpicas), passaria a ter o estatuto de alta competição.

Como é viver e participar em provas com Joaquim Lopes que já foi atleta profissional, também treinador e naturalmente pai da Rita Lopes? É engraçado. Temos uma relação muito boa e, neste momento, até temos o mesmo treinador. Temos planos de treino diferentes, mas, por vezes, treinamos juntos. Em casa, as conversas giram muito à volta dos treinos e das provas. Somos pai e filha, somos amigos, somos colegas de treino, mas também somos adversários nas provas. Ouço muitos os seus conselhos, pois ele já faz provas há mais de trinta anos. O meu pai chegou a ser vice-campeão nacional Sub23, nos 3 mil metros obstáculos, em 1990; foi campeão da Zona Norte, nos 10 mil metros, em 1991, foi 3.º classificado nos 3 mil metros no campeonato nacional pista coberta, em 1997 e venceu a maratona do Baixo Minho - Campeonato Galego de Maratonas, em 1998. Agora, como veterano, obteve o 4.º lugar no Grupo Idade 45-49, no campeonato do mundo de duatlo, em 2014 e, no atletismo, em veteranos, foi campeão e recordista nacional dos 3 mil metros, em pista coberta, em 2014 e, desde 2010, que é o campeão nacional de veteranos de duatlo estrada e cross. É muita experiência que me vai sendo transmitida.

Ficam de lado os jogos olímpicos? Não deixa de ser um objetivo a alcançar, mas talvez não seja no triatlo, poderá ser no atletismo, nos 10km ou 5km. Como já disse, no triatlo teria de fazer as provas internacionais de uma forma sistemática para obter os pontos necessários para entrar nas 50 vagas desta modalidade. No triatlo, qual a modalidade em que se sente mais à vontade? Esta é uma pergunta muito má de se fazer a um triatleta, pois nós vemos as três modalidades como um todo. No entanto, posso dizer que me sinto bem no atletismo, evolui muito no ciclismo e estou mais consistente na natação. Quais as principais adversárias que enfrenta em Portugal? Existem duas ou três que lutam pelos mesmos objetivos. A Ana Filipa Santos, campeã absoluta de triatlo longo e de duatlo, é um bocadinho mais forte do que eu, mas estou a trabalhar para chegar lá. A Helena Carvalho e a Melanie Santos também estão num nível elevado. Os três primeiros lugares são muito disputados por estas atletas e por mim, mas existem sempre surpresas.

A sua vida, nos próximos anos, passa por uma aposta forte na modalidade. Sim, apesar das dificuldades que vou ter que atravessar, principalmente na questão da angariação dos apoios. No entanto, gostaria de agradecer, caso seja possível, ao senhor Amadeu Castro, da Looker, à Taipas Termal, que me tem dado o apoio médico e fisioterapia, ao João Silva, da MS Bikes que faz a manutenção da bicicleta e ao Jorge Ribeiro da Salvaggio que fornece os equipamentos de treino e corrida. Gostaria de deixar um último apelo aos jovens para apostarem mais no desporto e mais concretamente no triatlo e que apareçam pelo parque.

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016

Taipas ESPAÇO MUSEOLÓGICO DOS BOMBEIROS DAS TAIPAS SERÁ INAUGURADO EM DIA DE ANIVERSÁRIO PAULO DUMAS

O anunciado espaço museológico dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas começou a ser construído no início do mês de Novembro. Orçada em meio milhão de euros, o novo edifício, que surgirá contíguo às actuais instalações do quartel, junto ao pavilhão desportivo, albergará um vasto conjunto de peças da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas, que em 2017 cumpre 130 anos de existência. A obra do museu dos bombeiros taipenses foi anunciada precisamente por altura do 129.º

aniversário da instituição. Nessa altura, José das Neves Machado apresentou a ideia de um espaço para servir de museu, na presença do Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, e do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança. O presidente da Associação Humanitária esperava ter a obra concluída até ao final do ano de 2016. Em declarações recentes ao Reflexo, o atraso no processo de início da obra terá sido um dos factores que determinou a

recandidatura de José das Neves Machado, às eleições para os orgãos gerentes, que se realizam no dia 10 de Dezembro. O novo espaço sugirá na frente com a Rua Padre José Maria Felgueiras e está a ser projectado pelo arquitecto Artur Isac Marques. Ali surgirá um novo volume com dois pisos que, além do museu terá também espaços para aluguer. O presidente da Direcção justifica com agrado a escolha para a localização das novas instalações. Para José das Neves Machado, aquela zona do quartel, onde originalmente

ABERTO TODO O DIA

funcionou a entrada principal para o pavilhão, estava muito mal resolvida e sem grande utilidade - “o arquitecto Isac foi muito feliz na solução que nos apresentou”, disse o actual presidente da Direcção dos Bombeiros. A obra, que começou no dia 2 de Novembro, tem um prazo de execução de 135 dias, havendo expectativas que possa estar concluída a tempo de ser inaugurada no dia de aniversário da associação, ou seja, a 1 de Maio de 2017 - precisamente um ano após ter sido anunciada. Além das peças dos bombeiros e da associação “que se encontram dispersas”, fruto da actividade de uma entidade mais que centenária e às quais faltava “um espaço para serem colocadas condignamente”, o museu albergará também uma colecção de objectos que foram legados aos bombeiros por um particular. Este espólio é constituído por móveis e esculturas. A organização do espaço museológico está a ser organizado em colaboração com uma equipa técnica do Museu Alberto Sampaio. A construção do novo equipamento, já se disse, terá um custo de 500 mil euros, investmento que será integralmente suportado pelas contas da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas. Pendente ficará ainda uma intervenção que estará a ser preparada para a requalificação do auditório, para a qual foi aprovada uma verba de 12 mil euros por parte da Câmara Municipal de Guimarães, em Maio último. Recorde-se que este espaço foi iniciado na direção de Manuel Sousa Marques, teve o arranque das suas obras na direção de Carlos Remísio de Castro e viria a ser inaugurado, a 28 de maio de 1995, durante o primeiro mandato de José das Neves Machado, juntamente com as piscinas e salão nobre.

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016

Taipas Eleições para ORGÃOS DIRIGENTES DOS BOMBEIROS SERÃO A 10 DE DEZEMBRO ARQUIVO REFLEXO

Assembleia eleitoral realiza-se no dia 10 de Dezembro. Sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários poderão votar a partir das 10 horas. José das

Neves Machado deverá ser reconduzido na presidência da Direcção. As eleições para os órgãos gerentes da Associação Humanitária dos Bombeiros

Voluntárias das Caldas das Taipas já tem data marcada. A assembleia eleitoral deverá eleger a única lista apresentada a sufrágio e que apontará os elementos directores da

associação para o triénio 2017/2017. As urnas estão abertas a partir das 10 horas de sábado dia 10 de Dezembro, podendo os sócios exercer a sua participação na eleição até às 17.30 horas. Os órgãos cessantes irão reunir-se às 17.30 horas, em assembleia ordinária, para a aprovação da acta da sessão de 18 de Março e para apreciar o Plano de Acção e aprovar o orçamento para o ano de 2017. Como já noticiamos, a única lista concorrente à eleição reconduz actual presidente da Direcção, José das Neves Machado, nos próximos três anos. A lista indicará ainda José Luís Oliveira para presidente da Assembleia Geral e Artur Isac Marques para presidente do Conselho Fiscal.

A Junta de Freguesia de Caldelas deu início às obras de requalificação das ruas dos Cutileiros, Montinho, Rabelo e Tojal. A intervenção que teve início na Rua do Cutileiros tem um prazo de execução de sessenta dias e consiste na requalificação do pavimento e execução de captação de águas pluviais. Estas obras resultam dos protocolos, celebrados entre a Câmara

PINIÃO

C Â N D I D O CA P E L A D I A S

Hospital Senhora da Oliveira Na minha perspectiva há na sociedade portuguesa um amplo consenso sobre o significado e importância social da criação do serviço nacional de saúde (sigla, SNS). Então quando se compara o nosso SNS com outras realidades estrangeiras, sobretudo as de países sempre considerados como exemplares, tipo EUA, os portugueses ficam contentes e bendizem uma das conquistas de Abril. O nosso SNS está longe de ser a perfeição, mas não há português adoentado a quem um hospital público barre a entrada por não ter recursos ou não ter seguro de saúde, como acontece nos EUA. Um serviço desta natureza exige vultuosos investimentos em equipamentos, pessoal médico, enfermeiros e auxiliares, medicamentos novos, sem esquecer a manutenção e conservação dos edifícios. Os anos negros da austeridade dos governos do PSD/CDS traduziram-se em anos negros para a Saúde em geral e para o Serviço Nacional de Saúde em especial. Ele foi a redução do pessoal, com os enfermeiros forçados até ao esgotamento a trabalhar em condições más, colocando em risco a saúde dos doentes. Ele foi o corte mos fármacos, sobretudo nos mais caros, prolongando desumanamente o sofrimento e adiando a esperança de vida. Ele foi a não modernização do equipamento. Ele foi a manutenção de contratos de serviços ao exterior que podiam e deviam ser realizados no hospital.

Junta de Freguesia requalifica ruas das Taipas MANUEL SILVA

Municipal de Guimarães e a Junta de Freguesia de Caldelas, relativos aos anos de 2015 (32.165,54€) e 2016 (33.310,12€), sendo que, o valor da empreitada em curso, ultrapassará o valor em causa. Segundo informação recolhida na Junta de Freguesia de Caldelas, a diferença entre valor protocolado e custo final da obra será suportado por verbas próprias da freguesia.

O Hospital Senhora da Oliveira, de Guimarães, foi vítima de opções políticas centradas no empobrecimento como condição previa indispensável a um bem-estar que haveria de vir, mas ou vem muito tarde ou nunca vem. O PCP acompanha atentamente o evoluir da vida do HSO, sendo de entre os grandes partidos o que mais permanentemente e regularmente o faz. Ainda há dias, a deputada comunista Carla Cruz reuniu com a administração para conhecer os efeitos de mais de um milhão de euro. Mas do que vos quero mesmo falar falando do HSO é da pouca atenção que os vimaranenses lhe dedicam, deixando na penumbra uma instituição que presta muito à comunidade e não só. Como alguém diz, até parece que o Hospital Senhora da oliveira não é de Guimarães. E isso não pode continuar.

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Taipas Centro Social DAS Taipas promove concerto solidário para comprar um minibus DR

ingressos diretamente no CCVF ou mesmo no Centro Social das Taipas, que se responsabilizará pela reserva online e impressão dos mesmos. O Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa é uma instituição particular de solidariedade social (IPSS) e tem a sua sede na rua Padre Silva Gonçalves, Caldas das Taipas – Guimarães, tendo como âmbito

de atuação a freguesia de Caldelas e freguesias circundantes. A associação tem como fins fundamentais, sem fins lucrativos, o apoio a crianças e jovens, o apoio à família e a protecção dos cidadões na velhice e invalidez. Vale às pessoas que estão em situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou incapacidade para o trabalho.

ELISABETE MATOS EM DUAS DATAS NA CASA DA MÚSICA DO PORTO

A soprano taipense Elisabete Matos é a protagonista de um concerto solidário que vai ter lugar no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, no próximo dia 23, pelas 21h30. Este concerto, em época natalícia, tem como objetivo único a vertente solidária, tendo em linha de conta que a respetiva receita reverterá para a aquisição de um minibus para a instituição. Ricardo Costa, presidente do Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa, disse que a escolha do espaço está ligada à capacidade da sala. “O grande objetivo é encher o auditório para podermos dotar o PUBLICIDADE

Centro com esta nova valência”, explicou o responsável. Elisabete Matos tem-se destacado nos palcos internacionais e é protagonista do concerto, que será dirigido pelo maestro Pedro Andrade e conta com a participação da orquestra ARTAVE. Elisabete Matos foi recentemente galardoada com a Medalha de Mérito Artístico, outorgada pela Secretaria de Estado da Cultura. A soprano, natural de Caldas das Taipas, é uma cantora com ampla experiência e vasto currículo, que colaborou com muitos nomes sonantes da música internacional

como Plácido Domingo ou José Carreras. É detentora de vários prémios em concursos nacionais e internacionais, tais como o Concurso de Canto Luísa Todi, o Belvedere de Viena, entre outros. Recebeu também o prémio de final de curso Lola Rodriguez Aragón, o prémio Lyons da Lírica Italiana, o prémio Femina 2012 e o prémio Voz do Ano 2012. Desde o dia 06 de dezembro, os bilhetes para o concerto estão disponíveis online no site do Centro Cultural Vila Flor e no do Centro Social das Taipas e custam 20 euros. Será ainda possível adquirir os

A cantora natural da vila de Caldas das Taipas estará presente em duas ocasiões, durante o mês de Dezembro na Casa da Música, no Porto. A primeira de duas apresentações na Sala Suggia, será a 14 de Dezembro, será acompanhada pela Orquestra Sinfónica da ESMAE e do Coro do Círculo Portuense de Ópera, que comemora o 50.º aniversário. Este concerto terá a direcção musical de José Eduardo Gomes e terá como solistas, além de Elisabete Matos, o tenor Paulo Ferreira, a meio-soprano Maria Luísa de Freitas, e o barítono José Corvelo. Neste concerto serão interpretadas obras de compositores como Beethoven, Mozart, Bellini, Verdi, entre outros. O Círculo Portuense de Ópera é uma insituição funda-

da em 1966, com o intuito de promover o estudo e a divulgação da ópera, junto de todas as camadas sociais, através da realização de espectáculos. Na semana seguinte, dia 19, será a vez de um concerto com a Banda Sinfónica Portuguesa, no qual Elisabete Matos será solista convidada. A Banda será dirigida pelo maestro espanhol José Pascual Vilaplana. Do programa fazem parte várias árias que tornaram célebres dentro do repertório operático e da zarzuela. Este concerto recupera uma velha tradição do século XIX, em que as bandas elaboravam arranjos sobre temas do bel canto italiano e da zarzuela espanhola, para dar a conhecer os grandes sucessos dos teatros e salas de concerto em salas de mais pequena dimensão e fora dos grandes centros urbanos.

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016

Taipas

Teatro no Auditório dos Bombeiros das Taipas

um conto de Jacinto Lucas Pires, passado para o teatro pela voz da jovem atriz Carolina Amaral, numa encenação de Marcos Barbosa. Em “Adalberto Silva Silva”, o per-

sonagem principal é um solitário e um tímido, o comum dos mortais que se apaixona perdidamente por uma desconhecida no supermercado e conta a sua história de teleponto e auricular, entre anúncios publicitários e interrupções para “compromissos espirituais”. Neste noticiário, não há solenes diretos nem reportagens sobre o nascimento de pandas em zoológicos do Oriente, mas também se apresentam “momentos belíssimos”, “acontecimentos marcantes” e “casos de crise e oportunidade”. Adalberto Silva Silva é interpretado por Ivo Alexandre, pivô desta comédia de bolso sobre o desejo, o sonho e os chamados problemas práticos. É a sério, sim, e é para rir, pois. Para rir a sério? O início dos espetáculos está agendado para as 21.30 horas e a entrada tem o custo de um euro.

Rotaract Club de Caldas das Taipas organiza matiné natalícia O Rotaract de Caldas das Taipas está a organizar um espectáculo de Natal, que contará, para já com a participação de três agrupamentos de escolas da região norte do concelho de Guimarães. A realização desta tarde de variedades tem um fundo solidário. O montante que for possível arrecadar será distribuída para ajuda a famílias. A entrada no espectáculo terá a entrada de um euro. O Espetáculo de Natal do Rota-

ract Club de Caldas das Taipas está marcado para o dia 11 de Dezembro, a partir das 14.30 horas, no auditório dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas. Participarão no espectáculo grupos de alunos dos agrupamentos escolares de Briteiros, Ponte e Taipas. Está ainda programado um número a apresentar pelo recém criado Interact Club de Caldas das Taipas. O objectivo é “comprar um presente para quem mais precisa”.

NOTA DE REDACÇÃO A edição de novembro do jornal Reflexo contém uma lamentável troca de autores de dois textos de opinião. Na página 9, surge a autoria do texto “Os factos sobre a Pensão Vilas” atribuída a Nélson Felgueiras, quando deveria estar Manuel Ribeiro. Por sua vez, na página 13, no texto “A teoria do caos” PUBLICIDADE

da autoria de Nélson Felgueiras, surge, erradamente, o nome de Manuel Ribeiro. Abordando os dois autores o mesmo assunto e devido à sensibilidade e atualidade do mesmo, sabemos que esta nossa falha não deveria ter acontecido. O jornal foi entregue nas

NELSON FELGUEIRAS

TOQUE A REUNIR

Sábado, 10 de Dezembro, o Auditório dos Bombeiros Voluntários das Taipas recebe dois espetáculos de teatro, inseridos no programa cultural ExcentriCidade. “Um Pontinho no Meio dos Olhos” é

PINIÃO

bancas e foi enviado para os assinantes, tornando-se inviável proceder a uma nova edição, com a respetiva correção. Por último, só nos resta pedir desculpas aos nossos leitores e, principalmente, aos nossos colaboradores Manuel Ribeiro e Nelson Felgueiras por esta situação.

Será que somos capazes de nos levantar para lutar para que não nos tirem aquilo que sempre tivemos? A pergunta pode parecer estranha, mas é a pergunta que a minha Geração tem que fazer. Felizmente nasci em democracia e na Europa. Não conheço a guerra nem a fome. Conheço a ditadura pelos livros de história e pelas histórias que me contam. Sempre vivi com ela, e como o ar que se respira quase não dou conta do essencial que é para mim: liberdade. Vivemos tempos perigosos, muito perigosos mesmo. Já não estamos na fase dos avisos, entramos na fase da transição. O Brexit aconteceu, Trump ganhou, Renzi perdeu e Marine Le Pen prepara-se para transformar a pátria da “Liberdade, Fraternidade e Igualdade” na pátria do Racismo, Xenofobia e Nacionalismo. E está a acontecer agora, hoje. Não se fica pelos livros de história, é a história dos dias de hoje. Imagino que nos inícios do séc. XX o sentimento fosse semelhante com a ascensão de Mussolini, Salazar e Hitler. Já conhecemos o resultado. Um resultado terrível, inenarrável, e desumano. Não aprendemos nada com a história, e ela está-se a repetir. Queremos ser a geração que acabou com a liberdade e com a democracia? Queremos ser a geração de um novo holocausto? Queremos ser a geração de uma nova guerra mundial? Queremos que seja este o nosso legado? Desenganem-se os menos avisados, é isso que está em causa! É esta a pergunta que a minha Geração tem de fazer agora, antes que seja tarde. Vamo-nos levantar e defender a paz e a liberdade que sempre tivemos? Ou vamos ser a geração que deixou o mundo mergulhado no caos e no terror. Não, a responsabilidade não é dos outros. Não é dos mais velhos, não é dos políticos e do sistema. E não, não é uma inevitabilidade, podemos fazer a diferença, todos nós, cada um de nós, basta querermos. A responsabilidade é nossa, porque o mundo é nosso, porque os políticos temos que ser todos nós e porque o sistema somos nós que o fazemos. E se não nos dão temos que ir atrás e agarrar, lutar. Sempre foi assim. A batalha da geração dos nossos avós foi lutar para derrubar a ditadura, o desafio da nossa geração é lutar para que novas ditaduras não se levantem. Está na nossas mãos garantir que estes horrores não se erguem de novo. É a nossa obrigação. Se até agora o que se via era fumo, agora temos fogo. Sabemos onde está o inimigo e sabemos o que ele quer. Sabemos o que temos de fazer. Chegou o tempo de escolher o lado: lutar ou capitular. Começa hoje.

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Região Centro de investigação 3B’s coordena projeto de 100 milhões de euros

ARQUIVO REFLEXO

e tratamento de doenças músculo-esqueléticas, neuro-degenerativas e cardiovasculares. De referir que a este concurso foram apresentadas 170 candidaturas com origem nos mais diversos

países da Europa e somente 10 foram selecionadas para serem financiadas por Bruxelas. Os contratos destes projetos sejam assinados numa cerimónia pública a decorrer em Bruxelas em fevereiro de 2017.

Câmara segura Spinpark porque “empresa é fundamental”

Em resultado deste projeto, um novo edifício irá surgir no Avepark que albergará um centro de investigação científica, que fará parte de uma rede à escala europeia. O novo equipamento científico terá condições para funcionar como centralidade no campo da investigação científica com importância a nível europeu. Esta nova infraestrutura fará parte do Roteiro Nacional de Infraestruturas Científicas promovido pela FCT, denominado TERM Research Hub, que corresponde a um investimento adicional de cerca de 11 milhões de euros a ser assegurado pela CCDR-N e pela FCT. A TERM Research Hub será uma das maiores e a mais produtiva concentração de investigação da Europa nas áreas da engenharia de tecidos humanos, medicina regenerativa, biomateriais e células estaminais. Esta Hub, a sedear no AvePark em Guimarães, compreenPUBLICIDADE

derá o edifício atual do grupo 3B´s da UMinho, que também é sede do Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa (com 22 parceiros em 13 países europeus), bem como um novo edifício denominado Instituto Cidade de Guimarães, a instalar numa parceria com a Câmara Municipal de Guimarães. Este novo centro de excelência irá contribuir para o aumento da competitividade do setor da biomedicina, e irá estimular, de forma geral, o emprego científico altamente qualificado e o crescimento económico a vários níveis. O projeto “The Discoveries Centre for Regenerative and Precision Medicine” (Centro de Investigação de Excelência em Medicina Regenerativa e de Precisão), dado a conhecer publicamente a 14 de novembro, envolve as universidades portuguesas do Minho, Porto,

Aveiro, Lisboa e Nova de Lisboa, e a University College London University College London, do Reino Unido. Na globalidade, este projeto prevê um investimento de 100 milhões de euros para os próximos sete anos, acrescidos das verbas próprias conseguidas em concursos e contratos pelos investigadores afetos ao novo centro. A iniciativa aprovada tem como objetivo criar em Portugal um novo centro de investigação de excelência, na área de Medicina Regenerativa e de Precisão, sendo coordenada cientificamente pelo professor Rui L. Reis, vice-reitor da UMinho, diretor do Grupo 3B’s e presidente da TERMIS (Tissue Engineering and Regenerative Medicine International Society). O The Discoveries Centre pretende focar-se em investigação multidisciplinar, que será traduzida em métodos inovadores para serem aplicados na prevenção

Na última sessão da Assembleia Municipal de Guimarães, face às críticas à situação do Spinpark, entidade privada sem fins lucrativos de incubação de base tecnológica, que está em Processo Especial de Revitalização (PER) e que, segundo a oposição, tem salários em atraso, Domingos Bragança disse que “se for preciso, o executivo vai levar à Câmara e à Assembleia Municipais uma proposta para viabilizar a incubadora de empresas”. A oposição está preocupada com dívida de sete milhões de euros. “Se for necessário uma intervenção da Câmara Municipal, ela será feita, não nos valores que estão a falar [especula-se uma dívida de sete milhões de euros ao Novo Banco], mas dentro do for comportável”, disse o edil, vincando que “esta incubadora de empresas é fundamental” e que “não falta quem a queira nos seus territórios”. Domingos Bragança falava durante a Assembleia Municipal desta sexta-feira, 25, em que os problemas do Spinpark foram debatidos, apesar de “a autarquia não fazer parte da estrutura desta associação”. As críticas chegaram pela voz do líder da concelhia do PSD, César Teixeira, que denun-

ciou “a forma calamitosa como estão as empresas que gerem de forma sucessiva o Avepark”. Mencionou as situações da “Avepark SA, que estava em falência técnica e que por isso foi incorporada pela Câmara Municipal, como da Spinpark, que está com um PER e com salários e atraso aos trabalhadores”. Questionando directamente o executivo municipal, César Teixeira quis saber se “nas operações bancárias [realizadas pelo Spinpark] estão ou não envolvidas as prestações de garantias por parte do património do município de Guimarães”. Também Carmo Oliveira, deputado do MpT, que integra a Coligação Juntos por Guimarães, denunciou “salários em atraso a trabalhadores da Spinpark e resolução de contratos por justa causa por não pagamento de vencimentos em 2016”. “Diz que o conselho de gestão tem que ser pago com dinheiros das rendas e sem rendas não se pagam salários. O valor das rendas não chega para pagar as contas correntes”, vincou. Domingos Bragança esclareceu que a “Câmara Municipal não pode onerar o seu património, é impedida por lei”, não podendo responder pelas dívidas daquela incubadora.

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016

Região Música é a estrela do Natal em Guimarães CATARINA C. ABREU

É já no próximo sábado, 10, que começa a agenda de concertos que vai animar a quadra natalícia em Guimarães. A Orquestra do Norte têm espectáculo marcado para as 21h30, no Paço dos Duques de Bragança. O mês de música e Natal só termina a 07 de janeiro, com as tradicionais Reisadas. As ruas iluminadas – a luzes estão ligadas desde o passado dia 26 de novembro - e a árvore de Natal, em pleno Toural instalada desde segunda-feira, 05, dão mais brilho ao centro histórico da cidade. Por todo o concelho já se respira Natal e o programa de concertos festivos estende-se para além do centro: o Quarteto de Cordas de PUBLICIDADE

Guimarães dá o seu primeiro concerto natalício no dia 16 de dezembro (21h30), na Black Box da Plataforma das Artes, mas no dia seguinte segue para a Igreja Românica de Serzedelo para um espectáculo agendado para as 21h30. A 21 de dezembro, pelas 21h00, a Igreja de S. Francisco recebe a Orquestra Barroca da Casa da Música e o Coro da mesma instituição. A 22, às 21h30, o fado toma conta da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira com os Alma de Coimbra. A música volta a “descentralizar-se” a 23 de dezembro e em duas frentes: a sede da junta de Penselo será palco do projeto “Um Natal Português”, de Andreia

Alferes Quarteto; e a Igreja Paroquial de Selho S. Jorge acolhe um concerto da Banda Musical de Pevidém. A música regressa a 31 de dezembro, na festa de passagem de ano que se realiza no largo da Oliveira e na praça de S. Tiago. O concerto de ano novo, no dia 01 de janeiro, pelas 17h00, no grande auditório do Centro Cultural Vila Flor, será da responsabilidade da Orquestra de Guimarães. Um espectáculo dirigido por Vítor Matos, que terá a participação da Academia de Bailado de Guimarães e dos Jovens Cantores de Guimarães. O fim da quadra acontece a 07 de janeiro: as Reisadas contam com 10 grupos que vão animar vários pontos do

centro da cidade, assim como instituições de cariz social – o Centro Sócio-Cultural e Desportivo de Sande São Clemente é disso exemplo - ou o estabelecimento prisional de Guimarães. Património também se celebra no Natal Os 15 anos da inclusão do centro histórico de Guimarães na lista do Património Mundial da UNESCO comemoram-se a 13 de dezembro com uma série de conferências sobre património. O projeto urbano “As paragens onde o tempo habita” pretende repetir o sucesso do ano passado: as intervenções artísticas de 17 abrigos de paragens de transportes públicos no centro da cidade podem ser visitadas viajando no Teatro Bus da Arriva, empresa concessionária dos autocarros em Guimarães. Os 15 anos de Património Mundial são o mote destas ilustrações, numa iniciativa que resulta da parceria entre a Câmara Municipal, a Escola Superior Artística de Guimarães, a Arriva e a JCDECAUX. A instalação será inaugurada no dia 13, pelas 17h45, no abrigo Norte da Alameda de São Dâmaso. No mesmo dia, mas às 21h00, há a Corrida do Património, uma organização do Guimarães Corre Corre. Tanto o vereador da Cultura, José Bastos, como o presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança destacaram na apresentação do evento, na última sexta-feira, 02, que as várias iniciativas pretendem “envolver todos os vimaranenses porque a cidade é de todos, de Arosa e Castelões aos habitantes do centro histórico”.

PINIÃO

MANUEL RIBEIRO

TOLERÂNCIA ZERO

É actual a notícia da existência de manifestações na Coreia do Sul, a exigir a demissão da 1.ª ministro deste país. A falta que cometeu tem a ver com a sua grande proximidade com uma amiga indiciada por corrupção. A intolerância e intransigência para políticos que não sejam absolutamente corretos e acima de qualquer suspeita no exercício de funções públicas é uma das qualidades de países de cultura política desenvolvida. Semelhante exigência de demissão e de abandono compulsivo das funções públicas já aconteceu na Noruega e países nórdicos, a propósito de faltas de somenos importância. Este intróito serve para dizer que o escrutínio do exercício de funções públicas é muito exigente em países com níveis de desenvolvimento social elevado; testemunhando a ideia de que não existe tolerância para quem comanda os destinos públicos. Esta forma de os cidadãos se relacionarem com a causa pública tem na sua base vários factores: - As elevadas taxas de imposto que faz com os cidadãos estejam vigilantes sobre o destino do seu dinheiro; - o sentido apurado dos cidadãos com a causa pública; - uma consciência comunitária extremamente desenvolvida assente na ideia de que o que é bom para todos aproveita em maior grau a cada um. Esta forma de os cidadãos se relacionarem, informados, com a coisa pública faz com que os níveis de corrupção sejam minorados e, por consequência, o bem estar geral seja o mais beneficiado. Parece que esta mentalidade de consciência colectiva na gestão da coisa pública, no trabalho e na organização social terá razões históricas, de clima, de adversidades naturais que a explicam e que foram penetrando na maneira de ser dos povos constituindo, estas, formas estruturais que determinam a vida em sociedade. O velho vocábulo de que a união faz a força encontra eco real e concreto nestes países. Contrapondo o exposto, olhámos para nós, latinos periféricos, e constatámos uma marca de individualidade, quase egoísmo, na nossa relação com a coisa pública e com o exercício da vida em sociedade. Valorizámos o individual e esquecemos o colectivo; apreciamos o esperto que se safou, mesmo à custa da violação de regras de interesse colectivo; esperamos o golpe, o génio, a ideia, o milagre que nos salve e que nos conduza ao paraíso. Numa democracia partidária e não directa, é absolutamente necessário que os partidos façam a triagem maior na escolha de candidatos; que sejam gente interessada na coisa pública real; que respeitem as populações; que as tratem por igual; que tenham opções de equidade; que avaliem os interesses pessoais de cada um, os conflitos de interesses e a necessidade de sobrevivência política. Serão os partidos a primeira estação da moralização da coisa pública. Depois, os cidadãos, informados, esclarecidos, de mente aberta, de modo a ser intransigentes com quem usa e abusa do poder público. Era altura de adquirirmos alguma forma de ser dos Nórdicos.

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Região “Brigada Verde” de Ponte recolhe mais de uma tonelada de resíduos

Coligação “Juntos por Guimarães” em Vila Nova e São Clemente Sande

Ação ambiental, promovida pela “Brigada Verde” da vila de Ponte criada em 20 de agosto, envolveu cerca de uma centena de voluntários, removeu mais de uma tonelada de resíduos depositados nos acessos e margens do rio Ave e foi complementada com a plantação de uma dúzia de árvores junto ao Parque de Lazer da Ínsua. Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, presente no local, defendeu a replicação deste tipo de ações, por todo o concelho, e a criação de novas “Brigadas Verdes” que promovam a defesa da natureza: “O princípio da proteção ambiental de Guimarães é fundamental no caminho que estamos a percorrer e só com PUBLICIDADE

o envolvimento de todos, mudando comportamentos e atitudes, poderemos acrescentar novos patamares de qualidade ao nosso ambiente”. Sérgio Castro Rocha, presidente da Junta de Freguesia de Ponte, diretamente envolvido nesta iniciativa, referiu, por sua vez, que o objetivo primordial da campanha de limpeza foi um sucesso: “A promoção da saúde e o bem-estar de todos, pautado pelas práticas saudáveis de convivência, em harmonia com a natureza, levando os jovens e a população em geral a terem atitudes e comportamentos assertivos em relação ao meio em que todos vivemos». Esta iniciativa decorreu na manhã do feriado nacional do primeiro

de dezembro e teve vários palcos de ação, desde a limpeza da vegetação de caminhos, remoção de lixo indiferenciado (plásticos, vidros, eletrodomésticos e mobiliário já em estado de decomposição, pneus...), que se encontrava na margem e acessos do rio Ave. Em paralelo com esta ação, a Brigada Verde de Ponte plantou uma dúzia de árvores no âmbito da campanha nacional “Plantar Portugal”. A realização desta iniciativa contou com o apoio e participação de vários parceiros, nomeadamente, Câmara Municipal de Guimarães, Junta de Freguesia de Ponte, Vitrus, Escuteiros, Secção de Ambiente da ARCAP, empresas privadas e muitos voluntários da vila de Ponte.

Compreender melhor o papel positivo das instituições e auscultar as suas dificuldades, problemas e projetos, são os objetivos destas visitas de André Coelho Lima, líder da coligação “Juntos por Guimarães”. A manhã do dia 3 de dezembro começou nos Escuteiros de São Clemente de Sande, passou pelo Centro Social Paroquial de Vila Nova de Sande, pela Junta de Freguesia e terminou no Centro Social Cultural Desportivo e Recreativo de Vila Nova de Sande. A associação sénior “Encontro de Saberes”, de Vila Nova Sande, está em atividade há cinco anos, conta com 80 inscritos e é uma espécie de “terapia ocupacional para idosos”, como referiu Amélia Gonçalves. Todas as quartas-feiras, da parte da tarde, a associação vai buscar os idosos e proporciona-lhes uma tarde diferente - dão aulas de educação física, organizam rastreios de saúde e passeios, entre outras atividades. Por sua vez, o Centro Social Cul-

tural Desportivo e Recreativo de Sande Vila Nova tem uma maior diversidade de valências. No âmbito mais desportivo, há o karaté e o futsal, passando pela aeróbica, zumba e pilates. O domínio social é dominado pelo rancho folclórico, pelo jardim de infância e o ATL, existindo o grande objetivo de se construir uma creche no atual espaço. André Coelho Lima, na parte final desta visita, evidenciou a importância do papel do Centro Social em Vila Nova: “Trata-se duma instituição que se confunde com a própria freguesia, pois a qualidade e a quantidade de serviços sociais, culturais e desportivos que presta, fazem do Centro Social uma entidade de referência”. O Corpo Nacional de Escutas de São Clemente, surgido em 2004, conta com cerca de 60 elementos, está com o projeto de construção de um espaço que lhe permita desenvolver diversas atividades, principalmente durante o período de inverno.

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Região Crematório no cemitério de Monchique vai ser finalmente uma realidade

Câmara Municipal de Guimarães irá distribuir pinheiros de Natal

Foi aprovada esta quinta-feira, 24, a proposta para a concessão do Crematório de Guimarães. Pela primeira vez, está aberto um concurso único para a conceção, construção e exploração de uma infra-estrutura. O objetivo é que seja gerido por uma empresa privada, facto que mereceu as críticas de Torcato Ribeiro, vereador comunista, que tem sido a grande voz reivindicadora do crematório. Este será o terceiro crematório do norte do país e que poderá PUBLICIDADE

tornar-se uma realidade já em 2017. “Pensámos sempre que o serviço devia ser feito pela autarquia. Custaria 600 mil euros, o que representa menos de meio ponto percentual no Orçamento da autarquia para 2017”, pontuou o vereador Torcato Ribeiro, que lamenta que a Câmara tenha passado a gestão do crematório a uma entidade privada. Os preços também foram alvo de reparo: “Há uma taxa máxima de 250 euros. Além disso, no próprio regulamento, não se contempla

o facto de as pessoas serem de Guimarães”. Salientou ainda que o crematório prevê a abertura em apenas em cinco dias da semana. Amadeu Portilha, vereador do Urbanismo, destacou o “espaço de grande importância para Guimarães e também para a região”, mas que é muito exigente devido à “pormenorização técnica”. Quanto aos preços, salientou que o intervalo de preços é entre 100 e 250 euros, o que poderá tornar o crematório de Guimarães mais competitivo.

Numa medida de preservação do equilíbrio natural dos pinheiros, evitando o abate indiscriminado da espécie, na altura do Natal, a Câmara Municipal de Guimarães irá distribuir gratuitamente pinheiros. Os pinheiros a distribuir resulta de operações de manutenção de pinhais, a partir de desramas e de controle do equilíbrio das

matas. Esta medida está a ser implementada com a colaboração do Instituto de Conservação da Natureza. Os pinheiros serão distribuídos a munícipes e a instituições vimaranenses. O seu levantamento poderá ser feito no Horto Municipal, em Monchique, na freguesia da Costa, dentro do seu horário de funcionamento.

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016

Região António Fonseca apresenta “Os Lusíadas como nunca os ouviu” ALFREDO OLIVEIRA

Pedro Chagas Freitas no 1º aniversário do Polo de Guimarães do IPCA

MANUEL SILVA

Passados quatro anos da apresentação d´Os Lusíadas na Capital Europeia da Cultura, António Fonseca veio novamente a Guimarães, agora para apresentar o seu audiolivro, recentemente lançado, onde estão gravados os dez cantos da obra maior de Luís Vaz de Camões. A obra apresentada, como referiu António Fonseca, é composta pela edição d´Os Lusíadas, segundo o acordo ortográfico, e por sete CDs onde o leitor poderá também ouvir as 1102 estrofes dispostas em 109 faixas. O audiolivro inclui ainda uma introdução para cada canto da obra, a cargo de Sofia Marques. António Fonseca gravou na íntegra os primeiros nove cantos de Os Lusíadas e deixou o canto PUBLICIDADE

X, tal como fez na CEC 2012, para a participação da comunidade. Nesta gravação, entram 44 vozes de pessoas de comunidades lusófonas e portuguesas espalhadas pelo mundo, como é o caso de Angola, Moçambique, Brasil, Cabo Verde, Goa, Macau, S. Tomé e Príncipe, Boston e Timor-Leste. Afirmou António Fonseca, no final de tarde do dia 2 de dezembro no Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor, “que só por este canto X, já vale a pena comprar o audiolivro, pela intensidade e musicalidade dos participantes”. Já no final da sessão, o autor lamentou o facto de as entidades oficiais não o terem apoiado neste trabalho de apropriação do texto de

Camões para a oralidade começado em 2008, afirmando que não existe correspondência entre o discurso público das entidades oficiais e os apoios efetivos para, como é o caso, divulgar a grande epopeia de Luís Vaz de Camões. Recorde-se que para se chegar a este momento, António Fonseca teve de lançar um processo de angariação de verbas pela internet (“crowdfunding”), de solicitar apoios a empresas privadas e, finalmente, ter encontrado uma editora, a Caleidoscópio, que aceitou a parceria de editar o audiolivro. Este já se encontra à venda nos locais habituais, com um custo de 40 euros, e em http://oslusiadasaudiolivro. wixsite.com/camoes.

O Polo de Guimarães do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, localizado nas instalações do Avepark, nas Taipas, comemorou o seu 1.º aniversário de atividade, no passado dia 9 de novembro. No âmbito destas comemorações, o escritor vimaranense Pedro Chagas Freitas visitou a Instituição e partilhou agradáveis momentos de conversa com alunos, docentes e colaboradores. A iniciativa mobilizou dezenas de alunos de todos os cursos ministrados no Polo de Guimarães do IPCA, tais como, Design de Calçado, Design de Moda, Design de Medias Digitais, Ilustração e Arte Gráfica, Organização e Gestão de Eventos, Mecânica Automóvel, Redes e Segurança Informática, Aplicações Móveis, Contabilidade e Fiscalidade e Apoio à Gestão, que aderiram e participaram com entusiasmo na tertúlia com este reconhecido autor português.

No âmbito do evento, os alunos do curso de Design do Calçado do 2.º ano expuseram alguns dos seus trabalhos, enquanto os alunos de Ilustração e Arte Gráfica do 1.º ano, desenharam o escritor durante a sua conversa. O IPCA – Polo de Guimarães, no sentido daquilo que considera ser a importância da interação dos seus alunos com agentes culturais, tem dinamizado, assim, atividades que permitem aos alunos novas experiências enriquecedoras que os ajudam a enfrentar os modernos e tempestuosos desafios da sociedade, que estão para lá da dimensão técnica e científica e assumem também forte dimensão ética e cultural. Os seus responsáveis, aproveitaram a oportunidade para felicitar e agradecer a confiança de todos os que contribuíram para o sucesso do primeiro ano de funcionamento da instituição, nas instalações do Avepark.

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Temático

JUVENTUDE

O amor diviniza-nos

LUÍS MARTINHO PADRE

O mais excelente e sublime dos elogios que se podem fazer ao Amor é que o próprio Deus infinito, o Absoluto omnipotente, é o Amor total. Amar é o exercício da nossa divinização. O Amor é que dá qualidade divina a todas as coisas, também nas nossas vidas. Deus conhece-nos, amando-nos. É este profundíssimo conhecimento que é o horizonte do nosso progresso: exercitar a mais sublime das ciências, que é a do Amor para com Deus e para com os nossos irmãos. No mistério da sua encarnação, Deus divinizou o nosso amor humano. O mais excelente e sublime dos elogios que se podem fazer ao Amor é que o próprio Deus infinito, o Absoluto omnipotente, é o Amor total. Quando o apóstolo e evangelista S. João afirma repetidamente: «Deus é Amor» (1 Jo 4, 8.16), está a “canonizar” o Amor humano, elevando a nossa capacidade de amar às alturas do próprio Deus. Amar é o exercício da nossa divinização. Ao sublinharmos que «Deus é Amor», poderá parecer que se trata de um dos muitos

atributos de Deus, de mais uma nota positiva do Ser absoluto. Mas não. É que a sabedoria, o poder, a glória, a magnificência, a providência de Deus seriam não divinas se não fossem amorosas. O Amor é que dá qualidade divina a todas as coisas, também nas nossas vidas. Por isso afirma Varillon F.: «Deus não é senão amor». Tudo o que Deus é, tudo o que Deus sabe e quer, tudo o que Deus faz e pode é Amor. Quem é que podemos considerar mais

especialista no conhecimento de Deus? Qual o teólogo mais profundo? Quem alcançará o “recorde olímpico” na ciência de Deus? Exactamente aquele homem ou mulher que mais e melhor sabe amar. «Todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é Amor» (1 Jo 4, 8). Deus conhece-nos, amando-nos. É este profundíssimo conhecimento que é o horizonte do nosso progresso: exercitar a mais sublime das ciências, que é a do Amor para com Deus e para com os nossos irmãos. O cristianismo resume-se num único preceito, o mandamento do amor, a Deus e ao próximo, numa dinâmica de plenitude, ou seja, com todo o coração, entendimento e forças, empenhando todas as nossas capacidades para amar (cf. Lc 10, 27). O próprio Filho de Deus, na plenitude dos tempos, «Jesus amou com um coração de homem», como afirma o Concílio Ecuménico Vaticano II (GS 22). Quer dizer que, no mistério da sua encarnação, Deus

divinizou o nosso amor humano. Tendo que pôr ponto final, constatamos que conseguimos dizer tão pouco e que ficou imenso por expressar. Sentimos o dever de pedir perdão ao Amor, a Virtude das virtudes, por a deixar tão mal parada. Sentimos que apenas conseguimos retratar a sua sombra, tão longe ficámos da realidade. Parece que somente pusemos a chave na entrada de um prédio imenso, o maior dos arranha-céus. Ficámos nos átrios do rés-do-chão de um elevador que nos conduz à profundidade da altura do coração do próprio Deus. Se a sombra do Amor é já uma maravilhosa obra de arte, o que não será o próprio Amor? Estamos próximos da celebração do Natal, da vinda do Deus-Amor até nós. Lembremos sempre que é o Amor que dá qualidade divina a todas as coisas, também nas nossas vidas. Que o Natal possa ser todos os dias e para todas as pessoas. Santo e feliz Natal para todas e para todos.

Liberdade, conhecido pelas suas posições inflexíveis sobre a imigração, defensor da saída da União Europeia e do encerramento de fronteiras, parece estar à frente das sondagens nomeadamente após o seu líder, Geert Wilders, estar a ser julgado por incitação ao ódio racial. Em Abril e Maio de 2017 terão lugar as eleições presidenciais francesas. O espectro de uma segunda volta onde se poderão encontrar o recém-eleito, François Fillon, da direita da direita, e a líder da extrema-direita Marine Le Pen, é real e assustador. Quais são as características que unem todos estes movimentos? Usando uma velha terminologia marxista, diria que, pela composição do grupo líder, se trata de movimentos pequeno-burgueses cujo programa político e objectivos são democratizar e racionalizar a sociedade e as instituições, atacar a corrupção e os privilégios, impor transparência nas acções do governo e controlar os cidadãos através da web. O sistema capitalista não é, de forma alguma posto em causa, são apenas discutidos os seus excessos e a corrupção de seus gestores políticos. O seu principal slogan é a alegação da honestidade e o seu tema político central é a luta contra os privilégios da classe política. À partida, nada me move contra o aparecimento de novas forças políticas, assim sejam elas criadas com base nos valores e nos princípios que constituem as bases das nossas sociedades, como sejam a liberdade, a justiça e a solidariedade, ainda que se proponham

“purificar” ou mesmo “salvar” os sistemas políticos vigentes. Mas os seus nomes melífluos e enganadores – Partido da Liberdade, Frente Nacional, Aurora Dourada, 5 Estrelas, Justiça e Liberdade … – não podem disfarçar que se trata de partidos racistas, xenófobos e simpatizantes das correntes fascistas que derrubaram os regimes democráticos, arrastaram a Europa para a Segunda Guerra Mundial e provocaram o Holocausto nazi. O mal-estar instalado nas nossas sociedades, que alguns chamam pós-moderno e que, apesar dos apregoados níveis de desenvolvimento, produz uma cultura fluida e incerta, caracterizada pela precariedade, não nos pode deixar indiferentes. Numa entrevista a um jornal francês deste dia 30 de Novembro de 2016, o linguista e filósofo Noam Chomsky afirma que a única coisa previsível de Donald Trump é que ele será imprevisível. O tempo, diz Platão, é uma imagem móvel da eternidade. E esta é, afirma Borges, um jogo e uma esperança. Precisamos de compreender as causas dos votantes no populismo. Precisamos de mudar as políticas que têm conduzido ao mau funcionamento da globalização. Precisamos de acabar com a sacralização constante e contínua dos mercados. Precisamos de nos indignar. Mas precisamos também de não esquecer o pluralismo e os valores democráticos como valores essenciais da nossa civilização.

CRÓNICA

da eternidade ANTÓNIO BÁBOLO PROFESSOR E INVESTIGADOR DE MIRANDÊS

Então, pensou em construir uma imagem móvel da eternidade, e, quando ordenou o céu, construiu, a partir da eternidade que permanece uma unidade, uma imagem eterna que avança de acordo com o número; é aquilo a que chamamos tempo. Platão, Timeu Um dos livros que de vez em quando convoco à minha memória de leitor é o pequeno ensaio de Jorge Luis Borges História da Eternidade. Recordo especialmente, não sei bem porquê, um capítulo dedicado ao tempo circular e à doutrina do Eterno Retorno. Creio lembrar-me de uma teoria sustentada, entre outros, por Nietzsche, segundo a qual, sendo o universo formado por um conjunto finito de átomos, será impossível a existência de um número infinito de variações. E assim, de alguma forma, estamos condenados à repetição eterna! É destas teorias que me lembro também quando ouço a frase, tantas vezes glosada, que a história não se repete. E é a elas que associo também a recente vitória do Republicano Donald Trump e ao turbilhão que se anuncia um pouco por todo o mundo e nomeadamente na Europa. Em nome de um povo enquanto entidade mítica e incerta, contra um suposto sistema em face do qual os cidadãos se sentem esmagados e impotentes, vemos emergir partidos ou grupos cujos verdadeiros programas e fundamentos são o ódio e a hostilidade, aos imigrantes, aos estrangeiros e às mulheres.

Aos poucos, de forma larvar, vão nascendo, crescendo e ganhando terreno, novas forças políticas e novos poderes, tais como a União Cívica, na Hungria, o partido Justiça e Liberdade, na Polónia, onde figuras como Viktor Orbán e Jaroslaw Kaczynski vão semeando as suas ideias antieuropeístas, muitas vezes xenófobas e racistas, à luz dos escândalos de corrupção e da estagnação do nível de vida. Os tempos que se aproximam prometem novos sobressaltos. A 4 de dezembro, em Itália, haverá um referendo constitucional e, caso triunfe o “não”, o chefe do governo ameaça demitir-se provocando assim novas eleições legislativas nas quais poderá triunfar o movimento populista “5 estrelas” de Beppe Grillo. No mesmo dia, na Áustria, haverá eleições onde poderá ser eleito como Presidente da República Norbert Hofer, do movimento Partido da Liberdade, de extrema-direita, que se apresentou em campanha de pistola à cintura e reclamando para a Áustria antigas fronteiras do início do século XX. Em Março de 2017 terão lugar, na Holanda, eleições parlamentares. O Partido da

Miranda do Douro, 30 de Novembro de 2016

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016

Desporto NOVO Relvado sintético é prenda do município

MAS

comum dos dois intervenientes. Numa fase em que se avizinham obras nas instalações do Montinho, nomeadamente ao nível dos balneários, conforme tem vindo a ser anunciado de há uns tempos a esta parte, o Clube recebeu, de Ricardo Costa, a garantia de apoio para a construção do segundo campo sintético. “Em nome do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, quero dizer que o Clube Caçadores das Taipas vai ter um relvado sintético”, disse o vereador vimaranense. No entanto, Ricardo Costa salvaguardou a necessidade de, antes de se partir para o referido arrelvamento, se resolver o problema existente com um muro de suporte, contiguo ao referido espaço desportivo, e que não se encontrará em boas condições de segurança. Uma situação que não impedirá, depois de devidamente resolvida, de se avançar com a

obra. “Em nome do Senhor Presidente da Câmara quero-lhe oferecer aquilo que melhor se pode dar às nossas crianças aos nossos jovens e aos nossos atletas, são condições de dignidade, para eles claramente serem cada vez melhores, mais fortes”, disse ainda Ricardo Costa a este propósito. O presidente da Assembleia-geral, António Joaquim Oliveira, depois de reforçar tudo o que havia sido já dito pelos que se lhe antecederam no uso da palavra, encerrou a Sessão Solene com palavras de incentivo para aqueles que todos os dias trabalham para que o Clube possa singrar, os seus diretores e seccionistas, “pessoas que, quer faça chuva, quer faça sol, quer seja de dia, quer seja à noite, estão no campo do Clube Caçadores das Taipas, rodeados de crianças e fazem um trabalho excelente que nós todos agradecemos”.

Homenagem a três ex-presidentes No jantar comemorativo do 93.º aniversário do Clube Caçadores das Taipas, realizado no passado dia 25 de Novembro, nas instalações da Escola Secundária local, Ricardo Costa, vereador do município vimaranense, em representação de Domingos Bragança, presidente da edilidade, garantiu que a Câmara Municipal de Guimarães apoiará o arrelvamento sintético do Campo de treinos nº 3, do Montinho. Na presença um bom leque de associados, para além de toda a estrutura do futebol sénior e das equipas técnicas do futebol de formação, a Direção do Clube Caçadores das Taipas contou com a presença de Carlos Coutada, em representação da Federação Portuguesa de Futebol, de Manuel Machado, presidente da Associação de Futebol de Braga, de Ricardo Costa, em representação do município de Guimarães e Manuel Ribeiro, representante da Junta de PUBLICIDADE

Freguesia de Caldelas. À Sessão Solene, presidiu o presidente da Assembleia-geral do Clube, António Joaquim Oliveira. João Pedro Ribeiro, presidente da Direção do Clube, foi o primeiro a tomar a palavra para, depois de aludir ao passado do Clube, falar do seu futuro, relembrando a criação do futebol feminino – cujo primeiro treino se realizou na chuvosa manhã do dia seguinte a este jantar -, “a 15ª equipa em funcionamento esta época no clube” e os constrangimentos que se têm verificado na organização de espaços de treino e balneários para o crescente número de atletas que se tem verificado. Foi esta a nota para introduzir o tema da urgência na requalificação dos balneários do Clube que já tem garantido um apoio de 100 mil euros da Câmara Municipal de Guimarães e que aguarda o desfecho de uma candidatura apresentada em sede da Federação Portuguesa de Futebol.

No uso da palavra, Manuel Ribeiro, aludiu à antiguidade do Clube taipense e aplaudiu a criação do futebol feminino, numa estrutura de formação que já conta com mais de duas centenas de atletas. Dirigiu-se ainda à Federação Portuguesa de Futebol dizendo que “estes clubes é que têm o mérito, o trabalho, a despesa, e são a base de sermos campeões europeus e de sermos campeões no futuro. Isto deve-se a clubes como o Taipas a quem devemos dar os parabéns permanentemente.” Manuel Machado e Carlos Coutada, proferiram palavras de circunstância, à volta da importância que o Clube tem, como um dos mais antigos da Associação de Futebol de Braga, o que o torna, na opinião de ambos, numa referência local e nacional. A necessidade de apoiar e de melhorar as condições para acolher um maior número de praticantes foram também opinião

MAS

A Direção do Clube Caçadores das Taipas aproveitou a oportunidade da passagem do 93º aniversário de fundação do Clube para relembrar alguns presidentes dos primeiros anos de vida do Clube. Na presença de familiares diretos, foram homenageados,

com o descerramento de uma foto que será colocada na sede social do Clube, os ex-presidentes João Batista Sampaio, Artur Sampaio e Laurentino Rodrigues. Todos eles cumpriram mandatos, como presidente da Direção, imediatamente após Alfredo Fernandes, fundador do Clube Caçadores das Taipas.

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016 18

Desporto CC taipas a recuperar MAS

O CC Taipas tem revelado francas melhorias no que respeita a resultados. Nas últimas cinco partidas não perdeu nenhuma. É certo que em termos classificativos as coisas não estão como todos esperariam mas, os sinais para uma segunda volta diferente, para melhor, da primeira, são muito positivos. Os últimos resultados dos taipenses deixam indicações que a segunda volta pode ser de afirmação da equipa taipense que, a manter o nível exibicional destas últimas partidas, não terá dificuldade em se colocar acima dos seis primeiros classificados - objetivo principal para esta temporada. TEXTOS MIGUEL RIBEIRO

jornada

4 CC TAIPAS

06/11/16

1 MARIA FONTE

ANDRÉ, SAU, ANTÓNIO, SÍLVIO E MACHADO, JÚNIOR, RUI PEREIRA E DÚNIO (70M, DIEGO), PETER (62M, FIGUEIRAS), MAKA E RICARDO CRUZ (80M, DIOGO).

Depois de uma derrota em Porto d’Ave, o Taipas regressou ao Montinho para receber o Esposende. Com apenas duas vitórias no campeonato, conquistadas nas duas primeiras jornadas do campeonato, os taipenses recebiam um adversário que regressou este ano à divisão pró-nacional. A precisar urgentemente de pontos para não cair nos últimos lugares, o Taipas entrou na partida a perder. Logo no primeiro ataque, o Esposende chegava ao golo. André Carvalho recebeu uma bola à entrada da área e, com um remate rasteiro e colocado, bateu André. A formação do Taipas reagiu e, ainda na primeira parte, dispôs de uma flagrante oportunidade para chegar à igualdade. Na conversão de uma grande penalidade, Ricardo Cruz, permitiu a defesa do guarda-redes do Esposende. Ao intervalo registava-se uma vantagem tangencial da equipa visitante. A segunda parte foi totalmente diferente. Em menos de 15 minutos o Taipas marcou três golos e decidiu o vencedor da partida. Aos 48 minutos Ricardo Cruz fez o 1-1 respondendo, da melhor forma, a uma assistência de Peter. Na jo-

gada seguinte, Rui Pereira apareceu ao segundo poste a cabecear para o fundo das redes adversários, dando assim a cambalhota no marcador. Os jogadores taipenses estavam inspirados e Dúnio, aos 58 minutos, converteu de forma irrepreensível um livre direto. A bola entrou no ângulo da baliza do Esposende. Com o vencedor encontrado ainda houve tempo para, aos 90 minutos, um golo de levantar qualquer estádio do mundo. António ganhou uma bola na defesa e, em jogada individual, deixou para trás todos os jogadores do Esposende que lhe saíram ao caminho e, à saída do guarda-redes do Esposende, fez-lhe um chapéu de se lhe tirar o chapéu . Grande golo do central taipense que acabou por ser notícia num sem número de jornais, sobretudo nas diferentes plataformas digitais existentes.Com uma segunda parte bem conseguida e com muita eficácia, o Taipas voltou aos triunfos, dez jornadas depois da última vitória.

jornada

13/11/16

1 VIEIRA 1 CC TAIPAS

ANDRÉ, SAU, ANTÓNIO, SÍLVIO E MACHADO, JÚNIOR (70M, VEIGA), RUI PEREIRA E DÚNIO (80M, FIGUEIRAS), DIOGO (60M, RUI MACEDO), MAKA E RICARDO CRUZ.

Depois da robusta vitória sobre o Esposende, o Taipas viajou até Vieira do Minho. A equipa da casa entrou melhor no jogo e logo nos

minutos iniciais podia ter aberto o marcador. Com o passar do tempo, o Taipas equilibrou o jogo e chegou mesmo à vantagem. A dez minutos do intervalo, Dúnio, tal como na jornada anterior, converteu de forma soberba um livre à entrada da área. O Taipas foi para o intervalo na frente do marcador. Na segunda parte, a equipa da casa apareceu mais dominadora. O Taipas estava agora mais defensivo. Com o passar dos minutos a pressão dos da casa intensificava-se. O Taipas demostrava muitas dificuldades para afastar a pressão do adversário. O golo da igualdade acabaria por acontecer já dentro dos últimos dez minutos da partida. Canto na esquerda, muita confusão dentro da pequena área taipense, com Moreira a empurrar a bola para o fundo da baliza de André. Com o Vieira a arriscar tudo no ataque na tentativa de ainda chegar ao triunfo, Rui Macedo teve nos pés a oportunidade de colocar o Taipas na frente do marcador. Foi travado em falta, com o árbitro a mandar jogar.

jornada

4 CC TAIPAS

20/11/16

0 MARINHAS

ANDRÉ, SAU, ANTÓNIO, TIAGO MARQUES E MACHADO, JÚNIOR (70M, DIEGO), RUI PEREIRA E DÚNIO (80M, FIGUEIRAS), DIOGO (64M, PETER), MAKA E RICARDO CRUZ.

À 14ª jornada o Taipas recebeu o Marinhas, um adversário que

ocupava os lugares do fundo da tabela classificativa. Os taipenses entraram na partida motivados e pegaram no jogo, logo desde o apito inicial. Aos dez minutos Ricardo Cruz deu o primeiro sinal de perigo. De Cabeça rematava à barra da baliza forasteira. O merecido golo da vantagem taipense chegou em cima da meia hora. Livre de Maka e Sal, de cabeça, a abrir o marcador. Em cima dos 45 minutos, Ricardo Cruz fazia o 2-0 respondendo da melhor forma a uma assistência de Maka. Ao intervalo o resultado refletia a diferença entre as duas equipas. Se as coisas já não estavam fáceis para o Marinhas pior ficaram logo aos cinco minutos do segundo tempo. Mocho fez uma falta merecedora de cartão amarelo e, como era o segundo, foi expulso. Na confusão que se seguiu, o árbitro mostrou vermelho direto a Ruca. Com 40 minutos para jogar, o Marinhas perdia por 2-0 e jogava com menos 2 jogadores. A partir deste lance e com o vencedor encontrado, o jogo baixou muito de ritmo. Peter entrou em jogo aos 64 minutos e ainda deu alguma movimentação ao jogo, fazendo mesmo o terceiro e quarto golos taipenses. Segunda vitória consecutiva em casa, desta vez, com 4 golos sem resposta.

jornada

2 S. P. D’ARCOS

26/11/16

2 CC TAIPAS

JOÃO, SAU, ANTÓNIO, TIAGO MARQUES E MACHADO (71M, DIOGO), JÚNIOR (63M, VEIGA) RUI PEREIRA E DÚNIO (63M, FIGUEIRAS), PETER, MAKA E RICARDO CRUZ (80).

Em fim-de-semana de celebração do 93º aniversário, o Taipas foi até Gondizalves, casa emprestada do S. Paio de Arcos. Jogo num campo de dimensões reduzidas mas o Taipas, que queria continuar na senda dos bons resultados obtidos nas jornadas anteriores, entrou muito bem no jogo com Peter a aproveitar um deslize da defesa da casa, para fez o 0-1. Estavam decorridos dez minutos de jogo. Terceiro golo consecutivo do senegalês, recentemente contratado pelos taipenses. A equipa da casa assentava o seu jogo mais na garra e, com uma atitude muito combativa, assumiu as despesas da partida. Fruto disso chegou à igualdade aos 42 minutos. Erro defensivo do Taipas aproveitado por Carlos Rocha que, ao segundo poste, encostou para a igualdade, resultado com que se chegou ao intervalo. A equipa do S. Paio de Arcos, embalada pela boa reta final da primeira parte, voltou a entrar bem no segundo tempo. Em

cima dos 60 minutos deu a volta ao marcador. Canto na direita e, ao primeiro poste, Marco Lima, com um ligeiro desvio de cabeça, fez o 2-1. O Taipas não reagia e foram os bracarenses que estiveram mais perto do 3-1. Carlinhos, aos 75 minutos, isolado, não conseguiu bater João que nesta partida substituiu o habitual titular André, lesionado. Aos 85 minutos, Maka na cobrança de um livre direto fez o 2-2 final. Numa partida onde o S. Paio de Arcos esteve muito perto do 3-1, o ponto conquistado pelos taipenses, acaba por ser positivo.

jornada

5 CC TAIPAS

04/12/16

1 SERZEDELO

JOÃO, SAU, ANTÓNIO, TIAGO MARQUES E SAVIOLA, JÚNIOR (71M, DÚNIO), RUI PEREIRA E VEIGA, PETER (35M, FIGUEIRAS), DIOGO E RICARDO CRUZ (80M, JOAQUIM).

Na penúltima jornada da 1ª volta, o Taipas recebeu o Serzedelo. Com o objetivo de continuar na senda dos triunfos para chegar o mais rápido possível aos lugares cimeiros da classificação, não se previa um jogo fácil. Contudo, tal como nas duas partidas anteriores realizadas no Montinho, os taipenses estiveram muito eficazes e concentrados e acabaram por somar mais uma vitória folgada. A terceira consecutiva no Montinho, com um registo de 13 golos marcados. O jogo teve pouca história. Domínio total dos taipenses que apenas sentiram alguma réplica do adversário nos minutos que se seguiram ao primeiro golo. Ricardo Cruz acabou por ser o homem do jogo ao apontar um hatt-trick. Abriu o marcador, de cabeça, aos 8 minutos e, aos 30 minutos, fez o 2-0, resultado que se verificava ao intervalo. Na segunda parte, os taipenses fizeram logo aos 9 minutos o 3-0, novamente por Ricardo Cruz que à passagem do minuto 80 dava lugar ao ainda Júnior Joaquim que se estreou assim nos seniores do Taipas. A estreia não podia ter corrido melhor. Alguns segundos em campo e na primeira vez que tocou na bola fez o 4-0. Nos últimos minutos ainda se assistiu a mais 2 golos. O Serzedelo reduziu aos 85 minutos por Pedro Alves. Quem estava muito bem no jogo era o jovem Joaquim, que no último lance do jogo assistiu Figueiras para o 5-1 final. Jogo de um sentido único, onde o resultado final espelha isso mesmo. Com este resultado o Taipas soma agora 22 pontos prometendo uma segunda volta bem diferente do alcançado até aqui.

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016

Desporto Sandinenses quebra invencibilidade dos juvenis do Taipas

CLASSIFICAÇÃO CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO PRÓ-NACIONAL DA AF BRAGA - 2016/2017 POS

MAS

À passagem da oitava jornada, da série B da 1ª divisão distrital da AF Braga, em juvenis, a formação do CC Taipas sofreu a primeira derrota da época. Em casa, frente ao Sandinenses, os taipenses foram para intervalo a perder por 2-0. Na segunda parte ainda conseguiram reagir, criando várias oportunidades de golo mas, apenas conseguiram reduzir a

desvantagem para 2-1. A formação do Sandinenses também criou as suas oportunidades para poder ampliar a vantagem. Um resultado favorável à equipa de S. Martinho de Sande que não belisca em nada as aspirações taipenses. Os juvenis do Taipas estão classificados no segundo posto da tabela classificativa que, a manter-se até final, lhes dará a possibilidade

de regressar à divisão de honra da AF Braga. Os jovens taipenses somam 22 pontos, menos um que o primeiro classificado, o Bairro FC, mas, mais quatro que o terceiro classificado que é o Santa Eulália. Uma margem, portanto, considerável e, até certo ponto, confortável para poderem encarar as restantes jornadas com a confiança necessária a uma boa classificação final. Nas nove partidas realizadas os taipenses empataram uma e perderam outra, somando sete vitórias. A formação orientada por Vítor Dias já marcou 21 golos tendo sofrido apenas seis. Na próxima jornada, a décima, os taipenses recebem a equipa do Joane, sétima classificada. Nos restantes escalões de futebol de onze, os juniores dividem a liderança com Fão e o Palmeiras, os iniciados estão isolados no primeiro lugar com mais um ponto que o Arões e os infantis, também na primeira posição, já levam uma distância de seis pontos para os segundos, Famalição e Evolution Soccer Academy.

No jantar do 93º aniversário do Clube Caçadores das Taipas, foram entregues os troféus referentes ao Prémio Craque 20152015, iniciativa promovida pelo jornal Reflexo e que conta com o apoio da empresa de cutelarias Herdmar. Esta distinção tem por objetivo premiar os três atletas do CC Taipas que, ao longo de cada época desportiva, se têm

Prémio Craque 2016-2017

RUI PEREIRA SEGURO NO PRIMEIRO POSTO

APOIO:

CLUBE JOANE MARIA FONTE BRITO ARÕES SANTA EULÁLIA VIEIRA PORTO D’AVE NINENSE TAIPAS SERZEDELO S. PAIO D’ARCOS ESPOSENDE MARINHAS AMARES VILA CHÃ TERRAS BOURO SANTA MARIA FORJÃES

36 30 30 29 29 28 27 26 22 21 19 16 15 13 13 12 12 11

16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16

10 8 8 8 8 8 7 8 5 6 5 4 3 3 3 2 2 3

6 6 6 5 5 4 6 2 7 3 4 4 6 4 4 6 6 2

0 2 2 3 3 4 3 6 4 7 7 8 7 9 9 8 8 11

21 25 24 17 23 20 15 26 26 17 19 20 18 11 15 14 13 15

8 13 14 10 10 14 11 22 16 20 23 25 27 24 24 24 23 31

CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO PRÓ-NACIONAL DA AF BRAGA 2016-17 DATA 21-08-16 28-08-16 05-10-16 11-09-16 18-09-16 25-09-16 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 06-11-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

RES. 2-1 1-2 1-1 0-0 2-1 0-1 2-2 1-1 1-0 1-1 1-0 4-1 1-1 4-0 2-2 5-1

CLUBES

TAIPAS VILA CHÃ TAIPAS SANTA EULÁLIA JOANE TAIPAS SANTA MARIA TAIPAS ARÕES TAIPAS PORTO D’AVE TAIPAS VIEIRA TAIPAS S. PAIO D’ARCOS TAIPAS AMARES

RES.

TERRAS BOURO TAIPAS MARIA FONTE TAIPAS TAIPAS FORJÃES TAIPAS BRITO TAIPAS NINENSE TAIPAS ESPOSENDE TAIPAS MARINHAS TAIPAS SERZEDELO TAIPAS

J 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

DATA 08-01-17 15-01-17 29-01-17 05-02-17 12-02-17 19-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 02-04-17 09-04-17 15-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES - DIVISÃO HONRA AF BRAGA 2016-17

Reflexo entregou Prémio Craque 2015-2016 MAS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

mostrado mais regulares na sua prestação desportiva. Relativamente à última época, o vencedor foi o defesa Sílvio (93 pontos), ausente desta cerimónia por motivos profissionais, tendo-o substituído o capitão André. O médio Dúnio, com 88 pontos, foi segundo classificado e o terceiro posto, com 87 pontos, ficou com o lateral esquerdo, Bruno Machado.

CLUBE CAÇADORES DAS TAIPAS CLASS.

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º

NOME RUI PEREIRA SAU MACHADO DIOGO MAKA RICARDO CRUZ ANDRÉ ANTÓNIO SÍLVIO DÚNIO HUGO VEIGA FIGUEIRAS JÚNIOR RUI MACEDO PETER JOÃO FERREIRA FLÁVIO DIAS SAVIOLA TIAGO MARQUES DIOGO PINTO DIEGO JOAQUIM PEDRO COELHO

PTS

46 40 39 38 37 37 36 36 31 31 29 26 20 13 13 11 10 10 9 3 3 3 1

DATA 10-09-16 17-09-16 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16 08-01-17 15-01-17 29-01-17

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

RES. 2-1 2-3 2-1 3-2 3-1 2-1 1-1 0-3 6-0 1-3 4-1

CLUBES

TAIPAS MARIA FONTE TAIPAS ESPOSENDE TAIPAS JOANE TAIPAS MARINHAS TAIPAS MOREIRENSE B TAIPAS MAXIMINENSE FÃO TAIPAS BRITO

RES.

URGESES TAIPAS VILAVERDENSE TAIPAS PALMEIRAS TAIPAS SANTA MARIA TAIPAS FERREIRENSE TAIPAS PRADO TAIPAS TAIPAS MARTIM TAIPAS

J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

DATA 05-02-17 12-02-17 19-02-17 26-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 26-03-17 02-04-17 09-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17

CAMPEONATO DISTRITAL JUVENIS - 1ª DIVISÃO - SÉRIE “B” - 2016-17 DATA 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16 08-01-17 15-01-17 29-01-17

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

RES. 0-1 3-1 0-1 1-1 0-5 3-0 0-3 1-2 2-3

CLUBES

FAFE TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS OLIVEIRENSE TAIPAS CELORICENSE TAIPAS LOUSADO TAIPAS TAIPAS BRITO TAIPAS

RES.

TAIPAS VIZELA TAIPAS BAIRRO TAIPAS SANTA EULÁLIA TAIPAS SANDINENSES TAIPAS JOANE URGESES TAIPAS LOURO

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

DATA 19-02-17 26-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 26-03-17 02-04-17 09-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17

CAMPEONATO DISTRITAL INICIADOS - 1ª DIVISÃO - SÉRIE “B” - 2016-17 DATA 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16 08-01-17 15-01-17 29-01-17

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

RES. 1-3 0-1 4-2 0-5 2-0 1-2 2-0 1-1

CLUBES FOLGA

TAIPAS LOUSADO TAIPAS ANTIME TAIPAS FAFE TAIPAS VIZELA TAIPAS TAIPAS MOREIRENSE TAIPAS

ARÕES TAIPAS TORCATENSE TAIPAS EVOLUTION S. A. TAIPAS RUIVANENSE TAIPAS SANDINENSES JOANE TAIPAS SANTA EULÁLIA

RES.

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

DATA 19-02-17 26-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 26-03-17 02-04-17 09-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016 20

Desporto CART revoltado com decisão do Tribunal Arbitral do Desporto DR

Foi julgado improcedente o Recurso interposto pelo CART contra o Conselho Disciplinar da Federação de Patinagem Portuguesa. A decisão do Tribunal Arbitral do Desporto foi conhecida no passado dia 21 de Novembro e o Clube taipense, fruto do referido desfecho, foi condenado a pagar as custas de todo o processo, no valor de 4.980 euros. Uma decisão que está a gerar grande revolta no seio dos dirigentes da coletividade taipense que prometem levar o caso para o Tribunal Central Administrativo. Relembre-se que este assunto, que já se arrasta há alguns meses, teve origem numa alegada falta de comparência do CART num PUBLICIDADE

jogo, frente à equipa do ACD Gulpilhares, que estaria marcado para uma sexta-feira (22 abril) e em que a equipa taipense compareceu no Domingo, 24 de abril, data de realização oficial de todos os jogos da 3ª divisão nacional, sempre que não se verifique acordo entre ambas as partes para acerto de outra data – o que na realidade aconteceu como ficou provado em sede dos sucessivos recursos. “A revolta do CART perante a decisão deste acórdão é grande! É uma tremenda injustiça que não conseguimos compreender! Todo o acórdão dá a razão ao CART, inclusive a FPP aceita os factos invocados pelo CART, reconhecendo razão ao CART. O Tribunal Arbitral do Des-

porto, contesta a condenação pelo Conselho de Disciplina ao CART, afirmando que o regulamento é claro no que diz respeito à forma de alteração de jogos. Coisa que a FPP não cumpriu e como tal não poderia marcar o jogo para a sexta-feira sem acordo do CART. O acórdão tem erros incompreensíveis”, diz o presidente da coletividade, António Lima Pereira. Ao CART, como nos referiu o seu presidente, “não resta alternativa, senão a de recorrer para o Tribunal Central Administrativo. Por tudo isto e pelo sentimento de, mais uma vez, nos sentirmos injustiçados. A nossa condenação pelo Conselho Disciplinar foi baseada numa mentira - como se veio a pro-

var - do Comité de Hóquei em Patins e, mais uma vez, ficou provado que o CART tinha razão mas, a decisão do TAD é a de considerar improcedente o recurso do CART. O CART vai recorrer da decisão do acórdão. Por vezes temos que subir ao calvário para vermos reconhecida a razão. Neste caso, a única entidade que cumpriu, escrupulosamente, os regulamentos da FPP foi o CART e foi precisamente o CART que foi condenado. Vale a pena ler o acórdão (http://www. tribunalarbitraldesporto.pt/ - separador “Arbitragem” – “Jurisprudência”) e tirar as devidas ilações sobre o desporto, sobre o trabalho da FPP e sobre a legislação desportiva”. Quanto a uma nova decisão sobre o assunto, Lima Pereira admite que pode levar anos e que até lá, “tudo vai continuar na mesma. Mas não nos resta alternativa. A injustiça é grande.Nunca o faríamos se não tivéssemos feito as coisas como deve ser. O CART foi a única entidade que cumpriu os regulamentos. Fez tudo como tinha que ser feito. Foi condenado com base numa mentira, de pessoas com enorme responsabilidade na FPP. E, ainda por cima, é condenado!? Assim não! Vamos até às últimas estâncias e, na devida altura, serão pedidas responsabilidades a quem cometeu esta injustiça.

CAMPEONATO NACIONAL HÓQUEI EM PATINS - II DIVISÃO - ZONA NORTE - 16-17 DATA 15-10-16 22-10-16 29-10-16 05-11-16 12-11-16 19-11-16 26-11-16 03-12-16 10-12-16 17-12-16 07-01-17 21-01-17 28-01-17

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

RES. 5-2 2-2 12-1 3-5 2-3 4-8 5-5 2-7

CLUBES

HC MARCO CART/SUPERINERTES HC BRAGA CART/SUPERINERTES ESCOLA LIVRE AZEMÉIS CART/SUPERINERTES ADJ VILA PRAIA CART/SUPERINERTES AA ESPINHO CART/SUPERINERTES CI SAGRES CART/SUPERINERTES CD PÓVOA

RES.

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

DATA 04-02-17 18-02-17 25-02-17 04-03-17 11-03-17 25-03-17 08-04-17 22-04-17 29-04-17 13-05-17 20-05-17 27-05-17 03-06-17

RES. 2-10

J 6 7 8 9 10

DATA 15-10-16 23-10-16 29-10-16 06-11-16 13-11-16

CART/SUPERINERTES FAMALICENSE AC CART/SUPERINERTES ACD GULPILHARES CART/SUPERINERTES HA CAMBRA CART/SUPERINERTES CH CARVALHOS CART/SUPERINERTES CDC JUV. PACENSE CART/SUPERINERTES ACR PESS. VOUGA CART/SUPERINERTES

TORNEIO ABERTURA - SUB17 - 2016/2017 DATA 17-09-16 25-09-16 02-10-16 05-10-16 09-10-16

J 1 2 3 4 5

RES. 0-11 4-2 5-7 9-7 8-3

CLUBES

CART OC BARCELOS RIBA D’AVE CART ED VIANA

HC BRAGA CART CART ADB CAMPO CART

3-3 4-5 4-2

CAMPEONATO REGIONAL HÓQUEI EM PATINS - SUB17 - 2016/2017 DATA 20-11-16 26-11-16 03-12-16 08-12-16 10-12-16

J 1 2 3 4 5

RES. 9-3

CLUBES

OC BARCELOS CART HC BRAGA RIBA D’AVE CART

RES.

CART ADB CAMPO CART CART ED VIANA

J 6 7 8 9 10

DATA 18-12-16 08-01-17 14-01-17 22-01-17 29-01-17

CAMPEONATO REGIONAL HÓQUEI EM PATINS - SUB15 - 2016/2017 DATA 18-09-16 24-09-16 01-10-16 08-10-16 16-10-16 22-10-16 30-10-16 06-11-16 12-11-16

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

RES. * 0-8 4-0 0-7 8-0 3-1 1-3

CLUBES

ADJ VILA PRAIA CART CART HC BRAGA LIMIANOS CART CART OC BARCELOS FOLGA RIBA D’AVE CART FOLGA ED VIANA CART CART FAMALICENSE

RES. 0-10

J 10 11 12 13 14 15 16 17 18

DATA 19-11-16 27-11-16 03-12-16 11-12-16 18-12-16 07-01-17 15-01-17 21-01-17 29-01-17

CAMPEONATO REGIONAL HÓQUEI EM PATINS - SUB13 - 2016/2017 DATA 18-11-16 25-11-16 02-10-16 05-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16

J 1 2 3 4 5 6 7

RES. 9-3 7-2 5-4 0-8

CLUBES

FOLGA OC BARCELOS CART CART HC BRAGA FAMALICENSE CART FOLGA CART ADB CAMPO FOLGA

RES. 8-1 3-1 5-2 1-11

J 8 9 10 11 12 13 14

DATA 30-10-16 01-11-16 06-11-16 12-11-16 13-11-16 27-11-16 01-12-16

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016

Desporto 34 atletas do NAT terminaram a Maratona do Porto

CART e Taipas Termal celebram Protocolo

Foi mais uma forte participação do Núcleo de Atletismo das Taipas numa das provas de referência do circuito nacional. Ricardo Salgado, o melhor classificado deste grupo de atletismo taipense, demorou 2h59m45s a percorrer os 42,195 km, da 13.ª edição da Maratona do Porto. O vencedor da prova, o queniano Samuel Mwaniki, terminou a prova em 2h11m48s. Aos 32 anos ficou a um pouco mais de dois minutos do seu melhor, estabelecido o ano passado em Marraquexe com 2h08m56s. O japonês Yuki Kawauchi foi segundo, com 2h14m32s e José Moreira terminou na terceira PUBLICIDADE

posição com 2h16m11s, a 2m11s do mínimo para os Mundiais, fixado em 2h14m. Concluída com recorde da prova foi a Maratona Feminina. A queniana Loice Kiptoo Chebet foi a vencedora, com 2h29m13s e superou o máximo da competição, estabelecido pela também queniana Priscah Jeptoo, em 2009, com 2h30m40s. Catarina Ribeiro estreou-se na distância com um segundo lugar, com o tempo de 2h30m10s, obtendo os mínimos de participação nos Mundiais de Atletismo 2017, em Londres, fixados em 2h32m. Em terceiro lugar ficou Filomena Costa, com o tempo de 2h30m27s.

A 13.ª edição da Maratona do Porto, disputada na manhã de 6 de novembro, percorreu algumas das principais ruas das cidades do Porto, Vila Nova de Gaia e Matosinhos. Nesta edição, bateu-se o recorde dos atletas que terminaram uma maratona em Portugal. Os finalizadores foram 4736, sendo a última classificada, a polaca Szylewska Ewa, com o tempo de 6h25m33s. De referir, ainda que, tal como aconteceu na edição de 2015, os atletas do NAT transportaram, com êxito, quatro “balões” com tempos de referência, no caso, o das 3h30m, das 4h15, das 4h30 e 4h45.

Os presidentes da Cooperativa Taipas Turitermas e do CART, Ricardo Costa e António Lima Pereira, respetivamente, oficializaram no passado dia 2 de Dezembro um protocolo de colaboração em que a cooperativa termal garante, para a época 2016-2017, o “naming” da formação principal de hóquei em patins do CART. Assim, o logotipo da Taipas Termal estará presente em todos os equipamentos dos vários escalões do Hóquei e do Voleibol, sendo que na equipa sénior terá maior destaque na medida em que será patrocinador único. Fruto desta parceria, os atletas dos vários escalões e modalidades do CART passarão ainda a poder usufruir dos serviços da Clínica Médica de Saúde da Taipas Termal, fato que leva Lima Pereira a considerar este apoio “fundamen-

tal para conseguirmos estabilizar uma equipa na segunda divisão e para conseguirmos fazer o nosso trabalho. Com as dificuldades que temos não é fácil conseguirmos um fisioterapeuta no clube a tempo inteiro e a forma que temos para colmatar essa lacuna revela-se nas excelentes condições que a Taipas Termal oferece”. Para Ricardo Costa, este protocolo “faz todo o sentido” e, como admitiu, é realizado em cima de uma carga emocional de assinalar. O presidente da Taipas Termal foi atleta e dirigente da coletividade taipense pelo que reconhece que faz esta parceria “sob o ponto de vista da emoção. Vai muito para além da razão, embora esta seja importante neste tipo de situações, mas emocionalmente sinto-me de corpo inteiro neste protocolo”.

REFLEXO #246 DEZEMBRO DE 2016 22 PUBLICIDADE

Jornal “Reflexo - O Espelho das Taipas”, nº 246 de Dezembro de 2016

OBITUÁRIO

Manuel de Freitas Magalhães

No dia 21 de Novembro, na sua residência, faleceu o Sr. Manuel de Freitas Magalhães, com 66 anos, e residente que foi na Rua de São José, Prazins (Santo Tirso), Guimarães. Era casado com Ermelinda de Freitas Dias. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de Santo Tirso de Prazins e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.

Dr. Abílio Fernando Capela Dias

No dia 3 de Novembro, no Hospital Senhora da Oliveira Guimarães, faleceu o Sr. Dr. Abílio Fernando Capela Dias, com 67 anos, e residente que foi em Azurém - Guimarães. Era casado com Maria Paula de Castro Ferreira Martins Capela Dias. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de São Dâmaso e foi a sepultar no Cemitério Municipal da Atouguia - Guimarães.

Caldas das Taipas

Maria Cândida dos Anjos Ribeiro Capela (Cândidinha Capela) N. 20 de Março de 1932 | F. 18 de Outubro de 2016

A família vem por este meio agradecer aos amigos e conhecidos todas as demonstrações de carinho, amizade e solidariedade, aquando do falecimento da sua ente muito querida.

A Família,