Julho de 2019 / Ano XXVI / #277
Publicação Mensal
Diretor Alfredo Oliveira
Preço €1,00
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José Augusto Araújo satisfeito com plantel que tem à disposição p. 18
REPORTAGEM
Proteção Civil com todos os recursos no terreno para época de incêndios Passamos um dia inteiro no Comando Distrital de Braga da ANEPC. Guiados por Hermenegildo Abreu e Marinha Esteves - primeiro e segunda CODIS, respetivamente, foi possível ficar a conhecer as rotinas, os meios no terreno e a vozes que prestam auxílio nos momentos de emergência.
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Praia Seca avança com subsídio da Câmara Municipal Assembleia de Freguesia de Caldelas aprovou revogação da delegação de competências que previa intervenção em vários arruamentos da vila.
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Citânia de Briteiros desvenda novos vestígios da época romana Trabalhos arqueológicos desenvolvidos durante o mês de agosto permitiram escavar o que se acredita ser um lagar de azeite usado pelos romanos.
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Freguesia de Sta. Eufémia de Prazins dispõe de nova área de lazer Fruto de uma proposta cidadã submetida ao Orçamento Participativo o projeto foi executado pela Câmara Municipal de Guimarães.
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Charcas e lagoas do Ave serão valorizadas em Castelões Projeto submetido pelo Laboratório da Paisagem de Guimarães conseguiu do Fundo Ambiental financiamento no valor de 50 mil euros.
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CASA DE PARTIDA
SOBE EDITORIAL Alfredo Oliveira
Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Braga A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) foi criada a 2 de abril de 2019. Sucede à Autoridade Nacional de Proteção Civil, criada em 2007, que, por sua vez, veio substituir o Serviço Nacional de Bombeiros e Proteção Civil o qual resultou da fusão do Serviço Nacional de Proteção Civil, Serviço Nacional de Bombeiros e Comissão Nacional Especializada de Fogos Florestais. A ANEPC, sob a tutela do Ministério da Administração Interna, prossegue, de acordo com o Decreto-Lei n.º 45/2019, de 1 de abril, atribuições no âmbito do planeamento civil de emergência, da previsão e gestão de riscos e planeamento de emergência de proteção civil, da atividade de proteção e socorro, dos recursos de proteção civil e no âmbito da atuação dos bombeiros. É neste enquadramento legal que a ANEPC vai atuando no terreno através dos seus comandos distritais de operações de socorro. No caso de Braga, o Comando Operacional do seu CDOS é, desde janeiro de 2017, chefiado por Hermenegildo Abreu. Nascido a 26 de abril de 1970, Hermenegildo Abreu é licenciado em Segurança Comunitária (Proteção Civil), no Instituto de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA) em Aveiro. Como é do conhecimento público, entre 2001 e 2009, desempenhou funções de Adjunto de Comando no Corpo de Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas e, a partir de 2009 até ao assumir das novas funções, desempenhou funções de seu Comandante. Para um melhor conhecimento do funcionamento do dia a dia deste CDOS, o Reflexo esteve no terreno e foi acompanhando Hermenegildo Abreu no desenvolvimento das suas tarefas.
reflexo O Norte de Guimarães
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Emigrantes e as férias
Rotundas das Taipas
Para muitos é o grande Este é um tema de que já mês do ano. A chegada de esteve para se dar nota neste milhares de portugueses espaço por diversas vezes e ao país que os viu nascer é foi sempre adiado. A mais resempre motivo de grande cente intervenção na entrada animação, principalmente da vila, para quem vem de em algumas aldeias do país Guimarães, desbloqueou o onde a população acaba por assunto. duplicar. Não existe qualquer roCaldas das Taipas e as tunda nas Taipas que mereça freguesias vizinhas também grande atenção. Todas elas se associam a este agitar (talvez tirando a do Pinheiral sócio-económico que mexe, – que nunca finalizou o seu e muito, na vida social e projeto inicial) ficam pelo na vida económica destas básico, ou seja, uns arbustos localidades. e pouco mais. Só nos resta desejar Na entrada da vila, a iluuma boa estadia e umas minação usada ainda acentua boas férias para todos aquemais o ambiente “cinzento” les que usam o mês de desses espaços. agosto para um merecido descanso.
DESCE
PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 278 / Agosto de 2019 / Ano XXVI Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 // PROPRIEDADE e EDITOR RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R.C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 NIF 513 082 689 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Lybra Ibts, Sociedade Unipessoal Lda.; Pedro Filipe de Azevedo Oliveira Marques Vieira; José Henrique Fernandes da Cunha; Alfredo Jorge Salazar Rodrigues de Oliveira; Manuel António Martinho da Silva; António Paulo Duarte Marques de Sousa DIRECTOR Alfredo Oliveira REDAÇÃO Catarina Castro Abreu; José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Dumas e Pedro Vilas Cunha CONTACTO Av. da República, 21 – 2.º Esq. Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com GRAFISMO E PAGINAÇÃO Paulo Dumas TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - Braga Rua de Sta. Margarida, 4 A - 4710-036 Braga COLABORADORES António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Manuel Ribeiro; Augusto Mendes; Pedro Martinho; Teresa Portal REVISÃO DE TEXTO Maria José Oliveira FOTOGRAFIA Lima Pereira; Reflexo; Fotografia Matos ESTATUTO EDITORIAL disponível em www.reflexodigital.com
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REPORTAGEM
Proteção Civil: de olhos bem abertos
Durante 24 horas por dia, operacionais da Proteção Civil e outros agentes procuram tomar as melhores decisões em cenários de emergência. Passamos um dia com o CODIS Hermenegildo Abreu, para perceber como tudo acontece. Texto e fotos Paulo Dumas Apesar do céu limpo, o dia despertava com bastante humidade e corria um vento fraco. Para antever o que poderia reservar um dia entre as equipas da Protecção Civil de Braga, uma passagem de olhos pela meteorologia pareceu de utilidade. O encontro estava marcado com várias semanas de antecedência e o objetivo era conhecer por dentro, durante um dia, o funcionamento dos vários recursos instalados nesta época, sob coordenação do Comando Distrital de Braga da Proteção Civil. Desde 2017 que o comandante desta estrutura no distrito de Braga é Hermenegildo Abreu, que anteriormente teve sob seu comando a corporação dos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas. Hermenegildo tem uma vida inteira dedicada aos bombeiros das Taipas e à Autoridade Nacional de Proteção Civil. Nos bombeiros das Taipas entrou em 1986. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) foi um passo natural. Na altura em que foi designado pelo Ministério da Administração Interna e pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, Hermenegildo Abreu
foi Operador do Comando Distrital de Operações de Socorro, na mesma estrutura que agora tem sob o seu comando. A cidade de Braga entra lentamente no seu normal funcionamento. Às primeiras horas da manhã o comandante Hermenegildo Abreu e a segunda comandante Marinha Esteves recebem-nos à hora marcada. De imediato, ficamos a saber qual é o plano para o dia que está prestes a começar. Tanto a hora como o dia não foram escolhidos por acaso. A passagem do turno da noite para o do dia acontece por volta das 8h30. Quanto ao dia, a quarta-feira é quando decorre o briefing semanal, juntando vários agentes de Proteção Civil. Além de representantes da ANEPC, estão presentes elementos de corporações de bombeiros, PSP, GNR, Cruz Vermelha, Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, hospitais, entre outros. O comando distrital da ANEPC em Braga (CODIS de Braga) está a funcionar no Palácio dos Falcões, um palacete do início do século XVIII, onde funcionou o Governo Civil de Braga e que serve agora de sede ao
Comando Distrital da PSP de Braga. É com esta força policial que o CODIS de Braga partilha algumas salas, onde estão instalados alguns gabinetes e a sala onde funciona o centro operacional. "Isto é muito bonito, mas não é funcional", desabafa Hermenegildo Abreu referindo-se à configuração do seu gabinete, enquanto toma conta da situação da última noite e verifica o briefing semanal que será apresentado daqui a umas poucas horas. Além do Palácio dos Falcões, o CODIS de Braga tem ainda outras instalações, não muito longe dali, onde funcionam os serviços administrativos e a secção onde são processados os pareceres, vistorias e inspeções sobre os quais a ANEPC é chamada a pronunciar-se. Nesta situação, Hermenegildo Abreu e Marinha Esteves têm de percorrer todos os dias, pelo menos por uma vez, a distância de 350 metros que separa os dois edifícios. Esta é uma situação que está em fase de resolução. Até ao final do ano, todos os serviços do CODIS de Braga deverão ficar concentrados num único edifício. Uma das alas do antigo Seminário Conciliar
de Braga, onde está agora instalada a Universidade Católica, deverá ser preparada para receber todas as valências do CODIS de Braga. Para já, na Rua D. Afonso Henriques, há sempre documentos que é necessário despachar e dossiês que precisam de acompanhamento. O trabalho de um comandante distrital da ANEPC tem esta parte burocrática, explica Marinha Esteves. Quem está habituado a ver as notícias na televisão, deve achar que o trabalho se reduz aos "teatros de operações". Há muito mais do que isso, é essencialmente um trabalho de coordenação que procura optimizar os recursos disponíveis. O briefing semanal De volta ao Largo de Santiago, faz-se um compasso de espera para aguardar pelos elementos que participarão no Briefing Técnico Operacional (BTO) e que vêm, nomeadamente, de Guimarães, Vizela, Barcelos. Durante um café rápido, a conversa gira em torno da notícia do dia - a interdição do aeródromo de Vila Real, devido a um abatimento de um troço da pista. Ali costumam estar estacionados três veículos de meio aéreo - um helicóptero ligeiro e dois aviões médios anfíbios. Estes dois últimos tiveram de ser reposicionados em Viseu, conforme
esclareceu mais tarde um comunicado da ANEPC. O briefing desta semana acontecerá nas instalações da EDP Distribuição, em Braga. É lá que se juntam todos os representantes das instituições que foram convocadas pelo CODIS e que puderam estar presentes. Normalmente, estas reuniões acontecem nas instalações da ANEPC, mas por vezes decorrem nas instalações de outras instituições. Durante o briefing técnico operacional, é descrito um conjunto compacto de informação e de indicadores. São analisadas as previsões meteorológicas para os dias seguintes e os níveis de alerta dos diversos dispositivos e entidades. É feito um ponto de situação relativamente aos números das ocorrências e de acidentes de viação. Algumas ocorrências mais significativas são descritas em pormenor e é feito um ponto de situação para cada uma delas. Cada um dos presentes fica inteirado com informação atualizada dos recursos operacionais existentes no terreno, como equipas de bombeiros, sapadores florestais, equipas de patrulhamentos, postos de vigia entre outras informações. A entidade anfitriã faz também uma exposição sobre o trabalho desenvolvido em matéria de prevenção de riscos. Apesar de os incêndios florestais (ou rurais, como tecnicamente são classificados) ocuparem um espaço central nestas reuniões, ainda para mais nesta altura do ano, há outros riscos a que a ANEPC e as outras entidades têm de estar preparados para dar resposta. A EDP Distribuição dá a conhecer o trabalho e o investimento que a empresa tem feito nos últimos anos no que respeita à manutenção da rede de distribuição elétrica e da gestão dos espaços florestais adjacentes às linhas de média, alta e muito alta tensão. Inevitavelmente, na memória de muitos dos presentes estão os fatídicos incêndios de 2017. No de Pedrógão Grande a causa apontada pelos especialistas foi uma descarga elétrica. António Miguel, subdiretor da EDP Distribuição no Norte, não tem dúvidas que a probabilidade de uma descarga elétrica ou qualquer outra causa natural ser capaz de causar um incêndio é muitíssimo baixa. É unânime que a causa dos incêndios que acontecem em Portugal decorrem de atividades humanas - seja por negligência e descuido, seja por motivações criminosas. A EDP Distribuição gere 68.000 km de linhas aéreas, das quais mais
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Proteção Civil de Candoso. Paulo, já tinha estado em Guimarães no ano passado, mas diz que a realidade que encontram é sempre diferente, porque os colegas que são destacados também nunca são os mesmos. As rotinas em Candoso começam bem cedo, com exercícios físicos que se fazem ali perto na Pista de Atletismo Gémeos Castro. A população local assiste com agrado. Gostam de ver uma força por perto e sentem-se mais seguros. "Volta e meia lá vem um cesto de fruta" - diz Paulo Lino, como forma de descrever a generosidade dos locais.
Na página oposta, o aspeto geral da Sala de Comando da ANEPC de Braga. Nesta página, em cima à esquerda, preparação do briefing semanal com o primeiro e a segunda CODIS. Em cima, a chegada do helicóptero de combate inicial, no centro de Palmeira. À esquerda, espaço exterior da escola de Candoso, onde está a Força Especial de Proteção civil.
de 28.000 km são em espaços florestais. Tendo em conta os vários usos do solo distribuídos pelo território, a EDP Distribuição destaca 12.000 km que deverão ter cuidados acrescidos, tendo em vista a proteção de pessoas e bens e o isolamento de potenciais focos de ignição. Uma das dificuldades que os técnicos e operacionais descrevem é o acesso às propriedades privadas para fazer a monitorização e a manutenção das zonas de proteção das linhas de tensão elétrica. A sala de comando Desde o primeiro dia de julho que os agentes se encontram em período de Empenhamento Operacional de nível IV. Este é o nível mais elevado de alerta, que envolve um maior número de recursos e meios disponíveis para o combate a incêndios. De acordo com o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) deverão estar disponíveis 11.492 elementos humanos operacionais, até 2.495 veículos dos vários agentes presentes no terreno e até 60 veículos aéreos. O nível IV de empenhamento decorre até ao final do mês de setembro. Tal como se previa às primeiras horas do dia, as condições atmosféricas
e meteorológicas não inspiravam cuidados ou alertas excecionais. Apesar do vento fraco que se fazia sentir, havia humidade na atmosfera o que constitui um factor de resistência a ignições. Mas, apesar disso, na sala de comando é recebido um alerta para um incêndio rural na freguesia de Escudeiros. Mais ou menos à mesmo hora é recebido um alerta para um incêndio na garagem de um edifício na Costa, em Guimarães. Na sala de comando estão permanentemente oito operacionais de várias entidades, que a todo o tempo cruzam as informações que chegam através dos seus meios. Além dos quatro operadores, está também um coordenador de comunicações, um chefe de sala, um agente da GNR e um elemento da AFOCELCA. Esta última entidade representa as empresas do sector das celuloses e da produção de papel. A AFOCELCA é uma estrutura profissional, criada em 2003, cuja missão é salvaguardar as florestas com interesse económico para estas empresas. Apesar de a sua missão ser proteger as florestas que estão sob o seu domínio, colaboram em permanência com a ANEPC. Através das comunicações por rádio chegam indicações dos postos de vigia, que estão sob gestão da GNR.
Apesar das tecnologias existentes, mais rápidas e eficientes, a localização exata dos focos de incêndio ainda se faz com métodos de triangulação, principalmente como forma de redundância. Cada posto de vigia tem instalado um instrumento de onde se lê a direção a que se encontra o fogo. Através de linhas, são traçadas direções no mapa e a partir da interseção dessas linhas chega-se à localização do fogo. É um método de recurso, antigo, mas que em caso de necessidade ainda funciona, explica Marinha Esteves. A sala de comando está forrada de mapas e ecrãs que vão dando vários tipos de informação em tempo real. Acompanha-se aqui a mobilização dos meios operacionais para o terreno. As primeiras equipas vão descrevendo aquilo que vêem quando chegam ao teatro de operações. Um amontoado de material sobrante que entretanto secou será a origem aparente do incêndio. São mobilizados 34 operacionais e dois helicópteros, que sairão de Fafe e de Palmeira, em Braga. No aeródromo de Palmeira, em Braga, encontra-se estacionado um helicóptero de ataque inicial. Neste Centro de Meios Aéreos estão 10 operacionais do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR. A equipa é composta por um piloto e um operador de comunicações e por oito operacionais. O aparelho teve dificuldades em encontrar uma área que reunisse condições para uma aterragem em segurança. Depois de aterrar, saltam os operacionais para terra para auxiliar no combate ao incêndio. De seguida, o helicóptero volta a levantar já com a bolsa em posição para ser enchida com água e que será depois descarregada na
área do incêndio. Devido às condições relativamente favoráveis da meteorologia e dos meios disponibilizados para o combate, o incêndio em Escudeiros foi dominado e extinto com rapidez. O alerta foi dado pelas 14h35 e pelas 19h45 foi dada por concluída a operação de rescaldo. Alguns operacionais comentam que, será uma questão de horas até que a pilha de biomassa volte a ser incendiada. Após a limpeza dos terrenos, os proprietários deixam a matéria amontoada, que não é queimada na altura em que é possível fazê-lo. Esta matéria seca torna-se mais perigosa. Por isso, incêndios em pilhas de material sobrante são bastante frequentes. A Força Especial de Proteção Civil Em Guimarães, o alerta para o incêndio urbano revelou-se inconsequente. Além das corporações de Bombeiros Voluntários de Guimarães e das Caldas das Taipas, onde está uma Equipa de Intervenção Permanente, o concelho conta com uma equipa de sapadores, que faz sobretudo trabalho preventivo e ainda uma Força Especial de Proteção Civil, que se encontra instalada numa antiga escola cedida pelo município de Guimarães, em Santiago de Candoso. Na antiga escola estão instalados por estes dias 26 homens e mulheres. O dia está especialmente calmo e durante a tarde descontrai-se ao longo das mesas corridas da antiga cantina da escola. A cantina continua a funcionar - é ali que são confecionadas e servidas as refeições destes profissionais. Paulo Lino é natural de Beja e está a cumprir o turno de quatro dias como Chefe de Grupo na Força Especial de
No final do dia O dia de trabalho está prestes a completar 12 horas, com o intervalo para a refeição do almoço pelo meio. O sol amarelado pelo fumo enche a sala de Hermenegildo Abreu e ilumina a madeira escura do mobiliário de estilo manuelino. De volta ao seu gabinete, o CODIS dá resposta aos emails que falta responder. Tem Marinha Esteves sempre por perto. A comandante de 43 anos, foi designada e tomou posse na mesma altura que Hermenegildo. Primeiro e segunda comandantes, assim como o chefe de sala Carlos Costa têm de estar em comunicação constante e sempre contactáveis. Há ainda burocracias a tratar. "Felizmente, cada vez mais, a tecnologia facilita-nos o trabalho", esclarece enquanto assina eletronicamente um documento que lhe chega por email. O CODIS tem ainda a seu cargo o planeamento de operações de grande dimensão, associados a eventos como a Final Four, que aconteceu em Guimarães ou então a Volta a Portugal em Bicicleta, que é desenhada a nível nacional. Por volta da hora em que deixamos o Palácio dos Falcões, entra em cena o turno dos operadores que permanecerão em alerta durante a noite. O Comando Distrital é um serviço que funciona sem interrupções durante todo o ano. Mesmo quando não há tantos incêndios, há outras ocorrências e pedidos de socorro que são recebidos pelos operadores na Proteção Civil. Apesar dos momentos de tensão, a sala de comando permanence sempre tranquila. Assim tem de ser, explica-nos Carlos Costa antes de sairmos. Aqui as decisões são tomadas sob uma pressão extrema. Se do outro lado da linha temos alguém em pânico, deste lado temos de transmitir o máximo de calma possível. Em muitos casos, a única voz que conseguem ouvir é a nossa e isso fica gravado na memória das pessoas.
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ATUALIDADE Delegação de competências transformada em subsídio PAULO DUMAS
Texto Henrique Cunha
O contrato interadministrativo de delegação de competências na freguesia para execução de obra, celebrado no dia 22 de agosto de 2017, outorgado pelo presidente da Câmara, Domingos Bragança, e pelo presidente da junta de freguesia na altura, Constantino Veiga, previa 33.310,12 euros para a execução da obra de pavimentação e construção de rede de drenagem de águas pluviais da Rua da Lama, Rua da Quintã, repavimentação da Travessa do Montinho e alargamento da Rua do Azemel. O contrato previa transferência da verba através de autos de medição elaborados pelos serviços técnicos do município. O contrato previa ainda a sua conclusão a 31 de dezembro de 2017. No dia 12 de junho de 2018 foi assinado um aditamento a este PUBLICIDADE
contrato, o qual alterava a data de vencimento para 31 de dezembro 2018 e que o cabimento orçamental inicialmente assegurado no orçamento 2017 da CMG, passava para 2018. A CMG enviou no dia 27 de junho de 2019 um ofício à Junta de Freguesia, no qual informa da sua decisão tomada no dia 30 de maio de 2019, de revogar o contrato interadministrativo assinado em 2017 e aditado em 2018, e de celebrar um contrato de atribuição de subsídio, pelos mesmos 33.310,12 euros, para execução da obra de requalificação da Praia Seca. Estas decisões foram todas sancionadas pela Assembleia Municipal. Perante estes factos, a Assembleia de Freguesia foi chamada a apreciar, discutir e votar as propostas de revogação do contrato interadministrativo de delegação de competências na
freguesia de Caldelas, pela Câmara Municipal de Guimarães, celebrado a 22 de Agosto 2017. Na proposta que o executivo da Junta de Freguesia trouxe à Assembleia de Freguesia é apontado que no início do seu mandato ficou decidido, por contrato interadministrativo de delegação de competências, que executaria durante o mesmo, as obras de requalificação do antigo mercado, bem como a construção da casa mortuária. É ainda dito que a Câmara Municipal de Guimarães, se comprometeu a executar as obras de requalificação da Praia Seca e da ligação desta ao parque de lazer, pela margem do Rio Ave. O documento refere ainda que em reunião tida entre o município e a Junta de Freguesia, constataram que a Câmara Municipal, naquele momento, não poderia iniciar as obras da Praia Seca, o que punha
em causa o desejo da população em usufruir no mais curto prazo de tempo possível daquele espaço. A proposta diz ainda que perante estes apontamentos a Junta de Freguesia decidiu propor à Câmara Municipal de Guimarães, proceder à execução do início do projeto de requalificação da Praia Seca, desde que a Câmara concordasse com a alteração do objeto do contrato interadministrativo de 2017. Face a esta sequência de acontecimentos e decisões tomadas, o executivo taipense propôs à Assembleia de Freguesia a revogação do contrato interadministrativo de delegação de competências, da “Pavimentação e construção de rede de drenagem de águas pluviais da rua da Lama, rua da Quintã, repavimentação da travessa do Montinho e alargamento da rua de Azemel”, tendo em conta que, a Câmara tinha aprovado a atribuição de um subsídio, de igual valor ao do Contrato ora revogado, para início das obras de requalificação da Praia Seca. Na discussão desta proposta a coligação Juntos por Guimarães sinalizou dúvidas formais pelo facto de não estar a ser analisado e decido o contrato de subsídio e questionou a Junta de Freguesia se o que estavam a votar era a revogação e a aceitação do subsídio ou somente a revogação do contrato interadministrativo. O executivo respondeu que estava em causa somente a revogação. Chegada a hora da votação, foi aprovado à revogação somente com os votos do Partido Socialista, tendo a coligação JpG votado contra, declarando que não podia formalmente declinar uma verba atribuída pela CMG para obra sem em simultâneo aprovar o contrato de subsídio que garantisse a transferência da mesma verba.
Hospital de Guimarães mantém boa avaliação dos seus serviços A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) publicou no início do mês de julho os resultados do SINAS - Sistema Integrado de Avaliação em Saúde, relativos à promeira avaliação do ano de 2019. Dos resultados retira-se que o Hospital Senhora da Oliveira mantém o grau de excelência em vários dos seus serviços. De uma forma geral os resultados indicam que a unidade hispitalar de Guimarães tem cumprido com os critérios de avaliação definidos pela ERS ao nível da "excelência clínica". O Hospital Senhora da Oliveira obteve o nível mais elevado de avaliação (nível III) nas áreas de Cirurgia de Ambulatório, Neurologia (diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral) e na Obstetrícia (Partos e Cuidados Pré-natais). A excelência clínica é uma das dimensões avaliadas no SINAS, que analisa também dados sobre segurança dos doentes, qualidade das instalações, focalização no utente e satisfação do utente. O Hospital de Guimarães obteve as melhores avaliações nas dimensões da excelência clínica e também ao nível da satisfação do cliente. O SINAS visa facultar aos utentes informação, apresentada de forma clara e simples, sobre os níveis de qualidade disponíveis nos diversos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde de Portugal. Este sistema garante o acesso dos utentes a informação adequada e inteligível acerca da qualidade dos cuidados de saúde nos diversos prestadores de saúde de gestão publica e privada. Paulo Dumas
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Jorge Manuel Marques nomeado Diretor Clínico do Hospital de Braga ©DIREITOS RESERVADOS
O Governo nomeou, no passado dia 25 de julho, Jorge Manuel Marques, para Diretor Clínico do Hospital de Braga. O médico cardiologista é um dos cinco fundadores do jornal Reflexo, órgão de informação taipense, com quem manteve estreita ligação nos seus primeiros anos de existência. Fez o seu percurso escolar entre S. Clemente de Sande (1.º ciclo) e
a vila das Taipas (2.º e 3.º ciclos e Secundário) até à entrada para a universidade. Na Escola Secundária das Taipas foi presidente da Associação de Estudantes no ano letivo de 1992-1993. Jorge Marques tem 44 anos e licenciou-se em Medicina, na Faculdade de Medicina do Porto, em 1999. Iniciou, em janeiro de 2002, o Internato Complementar da
Especialidade de Cardiologia no Hospital de S. Marcos, em Braga, onde se manteve até aos dias de hoje. Desde junho de 2014 era o Diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga. A partir de 1 de setembro de 2019, data em que produz efeitos a Resolução do Conselho de Ministros nº 127/2019, Jorge Manuel Marques, passará a integrar o Conselho de Administração do Hospital de Braga EPE, com o cargo de vogal executivo com funções de Diretor Clínico. Terminará funções a 31 de Dezembro de 2021 aquando todo o Conselho de Administração. Jorge Marques, a par do restante Conselho de Administração, terá pela frente como maior desafio a reversão para o Serviço Nacional de Saúde como Empresa Pública, da Parceria Publico Privada que o Hospital Braga mantém com Grupo Mello e que deixará de produzir efeitos a 31 de Agosto.
Mãe envia louvor a equipas do INEM e dos bombeiros das Taipas que socorreram filho bebé ARQUIVO
Faleceu Fernando Lopes de Matos ARQUIVO
Faleceu no passado dia 3 de julho, em Torremolinos, Espanha, onde se encontrava de férias com a sua esposa, o professor Fernando Lopes de Matos, figura incontornável do panorama cultural taipense e desde há muitos anos ligado ao ensino da música e da Banda Musical das Taipas. O seu funeral realizou-se na tarde de 6 de julho, na Igreja Matriz das Taipas acompanhado por enorme muiltidão que lhe quis prestar a ultima homenagem. Foi a sepultar no cemitério local. Entre janeiro de 1999 e outubro de 2000, Fernando Matos foi colaborador regular no jornal Reflexo, assumindo, a par de outras
individualidades taipenses, a rubrica “Ideias trocadas” bem como, outras colaborações pontuais com artigos de opinião. Foi professor de Educação Musical da Escola EB 2,3 das Taipas, bem como, Maestro e Presidente da Direção da Banda Musical de Caldas das Taipas durante muitos anos. Em 2011, foi agraciado pela Câmara Municipal de Guimarães, nas Comemoração do 24 de Junho, com a Medalha de Mérito Artístico, em ouro. Na vila das Taipas, Fernando Matos foi distinguido com a Medalha de Mérito da freguesia a 19 de junho de 2013, por altura da celebração do 73º aniversário da elevação das
Taipas à categoria de vila. Entre outras participações na vida associativa taipense, Fernando Lopes de Matos foi ainda dirigente do Clube Caçadores das Taipas, tendo sido seu Presidente de Direção em 1969 e viu ser atribuído o seu nome à Academia de Musica da vila taipense, a funcionar na antiga Escola do Pinheiral. Fernando Matos, nasceu nas Taipas em 1942 e, dez anos depois, iniciava os seus estudos musicais na companhia de seu pai e irmãos mais velhos. Em 1953 ingressou na Banda Musical das Taipas onde foi executante de flauta transversal, requinta e clarinete. No final da década de sessenta, terminava o curso de clarinete no Conservatório de Música de Braga. Mais tarde, em 1977, inicia funções como professor de Educação Musical em diversas escolas da região vindo a fixar-se na Escola E.B. 2,3 das Taipas até se ter aposentado. Nesse período dedicou grande parte do seu tempo à Banda Musical das Taipas, onde foi maestro durante uma década (1987 a 1997) e deu particular atenção à escola de Música, dedicando todos os seus tempos livres à formação dos alunos aos quais ministrava formação musical e Classe de Instrumento.
O episódio remonta ao dia 19 de fevereiro, quando Ana Mota, residente na freguesia de Ponte se viu forçada a recorrer aos serviços do INEM. O filho, de apenas um ano de idade, encontrava-se com convulsões febris, numa situação que esta mãe descreve como "de aflição, de desespero e de total impotência". Estiveram envolvidos nesta operação de socorro seis profissionais, desde o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) até à equipa médica que assistiu a criança no Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães. Ana Mota, numa nota de agradecimento enviada por email e posteriormente publicada nas redes sociais diz que não esquecerá a voz do operado do CODU. Após os procedimentos de emergência, que foram seguidos apartir das indicações dadas por telefone pelos técnicos de emergência pré-hospitalar - Pedro Dias e Vítor Gonçalves, a criança foi transportada por uma equipa dos Bombeiros
Voluntários de Caldas das Taipas, pilotada pelos operacionais Luís Lopes e Domingos Abreu. A recolha e o transporte tiveram ainda a orientação de dois profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) - o médico Rui Pinto e o enfermeiro André Barbosa. Ana Mota refere na sua nota que foi fundamental a rapidez e a calma com que estes profissionais trataram desta situação por certo aflitiva - "Obrigada por existirem profissionais como vocês", escreveu no email. O pequeno João Afonso esteve internado durante alguns dias no Hospital Senhora da Oliveira e teve alta passados poucos dias. Depois de ter recebido este louvor escrito, o INEM divulgou a mensagem através dos seus canais de comunicação, tendo sido posteriormente partilhada também pela comunicação dos Bombeiros Voluntários das Taipas. Ambas as entidades agradeceram o reconhecimento. Paulo Dumas
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ATUALIDADE Escavações na Citânia de Briteiros desvendam vestígios da ocupação romana arqueólogos Gonçalo Cruz e José Antunes acreditam que esta unidade habitacional terá sido utilizada numa altura em que a Citânia estava em fase de desocupação. É definitivamente uma construção romana com alguma dimensão, tendo sido encontrada uma moeda desta época. Uma segunda escavação está a ser feita naquela que deveria ser a divisão mais nobre da casa, onde se fariam as refeições e outros momentos de comunhão. A remoção da camada superficial permitiu perceber que o pavimento seria feito à base de terracota ou uma técnica parecida. Na quadrícula escavada pelos arqueólogos é possível distinguir várias camadas da massa que serviu de pavimento. Fora das paredes desta divisão existiria uma área exterior coberta, uma espécie de alpendre. Numa cota inferior, mas ainda dentro dos limites desta mesma habitação, foi escavada uma área que já tinha sido estudada por Francisco Martins Sarmento. Aqui encontra-se uma estrutura que levanta algumas dúvidas sobre a sua função. Durante o processo de retirada e tratamento
Decorreu na Citânia de Briteiros durante todo o mês de julho mais uma sessão de trabalhos arqueológicos. As escavações reincidiram numa unidade habitacional da época romana, onde se puderam encontrar vestígios do que teria sido um lagar de azeite. Texto Paulo Dumas As escavações arqueológicas na Citânia de Briteiros revelaram um conjunto de vestígios da ocupação mais tardia do castro, da época da romanização, remontando ao século I d.C. Entre as evidências encontradas está um lagar que os arqueólogos acreditam pertencer a um mecanismo de produção de azeite. O trabalhos arqueológicos decorreram durante todo o mês de julho no monumento nacional. Durante este período, alunos de Arqueologia da Universidade do Minho, sob orientação dos arqueólogos da Sociedade Martins Sarmento (SMS), deram continuidade aos trabalhos iniciados há um ano. Foram escavadas três pequenas áreas, numa mesma unidade PUBLICIDADE
habitacional da época romana, com cerca de 400m2. Nos trabalhos desenvolvidos há um ano, foi feita a limpeza do manto orgânico que se acumulava no que era o pátio exterior da habitação. De acordo com os técnicos da SMS, esta construção foi implantada onde anteriormente existiam construções da Idade do Ferro, na sua forma redonda. Alguns segmentos e pedras da construção original foram reutilizadas mais tarde. Uma das áreas em escavação teve como objetivo corroborar esta hipótese, a partir da leitura das fundações das construções, o que acabou por se confirmar. Com base em alguns achados arqueológicos recolhidos, os
dos sedimentos, persistia a dúvida sobre a função de um conjunto de pedras em forma de lage. Uma dessas pedras, que antes teria sido uma soleira de uma porta no tempo da Idade do Ferro, foi reutilizada para esta nova função. Na altura de Martins Sarmento, acreditava-se que estas lajes teriam sido uma forja para trabalhar o ferro. No entanto, nas escavações não foram encontrados indícios de escórias ou vestígios de cinzas, capazes de comprovar que aquelas pedras seriam de facto um forno. Já próximo do final dos trabalhos, durante a visita guiada realizada na Citânia a propósito do Dia da Arqueologia, já não existiam dúvidas sobre a ancestral função daquele aparelho de pedras. Trata-se do que teria sido uma prensa e lagar de azeite. Uma pequeno canal de água que atravessava a habitação, assim como um caroço de azeitona ajudam a consubstanciar esta certeza. Além do conjunto de lajes, há outras peças espalhadas no mesmo compartimento e que terão sido mudadas de sítio com o passar dos anos e fariam parte do mesmo mecanismo.
ESQUEMA DE UM LAGAR DE AZEITE SEMELHANTE AO QUE EXISTIRIA NA CITÂNIA DE BRITEIROS
vara de pressão
Mó prensadora em gratito
fuso e concha
eixos vertivais (arbores)
plataforma da prensa
reservatório ou tina torno
prensa composta por em esteiras de esparto
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Prazins Santa Eufémia com novo parque de lazer ©CARLOS GUIMARÃES
OPINIÃO Augusto Mendes
Julgamentos na Praça Pública
Texto Alfredo Oliveira
O novo Parque de Lazer de Prazins Santa Eufémia, espaço de convívio e de exercício físico, com zona de parque infantil, partiu de uma proposta submetida por Luís Mendes, no âmbito do Orçamento Participativo de 2017. Passados dois anos, a 27 de julho, foi inaugurado com a presença do presidente da Câmara. Luís Mendes destacou os méritos do Orçamento Participativo, que permitiu, no caso, envolver um conjunto alargado de pessoas que levou à concretização do Parque de Lazer. Domingos Bragança, presente nesta inauguração, reforçou o papel do Orçamento Participativo na promoção de “iniciativas cívicas, para que os cidadãos possam apresentar as suas ideias à comunidade”, contando com o apoio da Câmara para PUBLICIDADE
a sua concretização. Sobre o parque de lazer de Prazins Santa Eufémia”, referiu que se tratava de um “exemplo de como cidadãos atentos e interventivos podem fazer a diferença. Este espaço tinha sido cedido no âmbito de um loteamento e passou para propriedade municipal. Estava sem uso. A proposta do Luís Mendes veio dar-lhe uma função. Serve de exemplo para outros espaços que ainda estejam nas mesmas condições, pois não é aceitável termos vários terrenos abandonados”. A presidente da Junta de Freguesia, Natália Ribeiro, destacou o orgulho numa obra que “a freguesia já merecia”. A presidente da Junta referiu que o projeto constava de uma proposta apresentada à Câmara no protocolo do seu mandato, mas que viu a sua concretização materializar-se através do Orçamento Participativo,
destacando o empenho de Luís Mendes e da sua equipa: “Num curto espaço de tempo, esta freguesia inaugurou dois equipamentos públicos junto à natureza”, disse. Natália Ribeiro terminou a sua intervenção com um agradecimento a Domingos Bragança pelo apoio prestado. A proposta, que implicou um investimento na ordem dos 18 mil euros, teve como fundamento a importância do bem-estar físico e psicológico, com especial relevância na idade adulta e sénior, na promoção de estilos de vida mais saudáveis e como meio de combater o sedentarismo. A cerimónia iniciou-se com a bênção do Parque de Lazer, efetuada pelo Padre Manuel Faria, e com a atuação de um Duo de Metais e de Paula Ribeiro, que interpretou um tema musical, ao que se seguiram as intervenções protocolares acima referidas.
As redes sociais, tal como as conhecemos hoje, são uma ferramenta indispensável para quase toda a população. E são uma boa ferramenta! Mas que nem sempre é usada da melhor forma. E uma das formas, e a mais grave, em que não sabemos usar as redes sociais é quando qualquer pessoa, sem qualquer habilitação para o efeito, sem qualquer conhecimento de causa, sem qualquer conhecimento das pessoas ou instituições envolvidas, mas mesmo assim se julga no direito de condenar e até insultar terceiros. Muitas vezes, e todos sabemos como isso é fácil de criar, até vemos as pessoas comentarem sobre notícias falsas, as chamadas “Fake News”, muitas vezes criadas propositadamente para denegrir pessoas, como se fossem uma verdade absoluta. Sabemos que por trás de um qualquer teclado é fácil dizer aquilo que não temos coragem de dizer pessoalmente, mas hoje em dia os cobardes vão muito mais longe pois não têm coragem de o dizer frente a frente como já não têm coragem de o fazer atrás de um qualquer teclado assumindo quem são e por isso usam os perfis falsos para se sentirem ainda mais corajosos, mas o que fazem é apenas aumentar o nível da sua cobardia. Devemos todos pensar, antes de outra qualquer coisa, que estas situações tomam por vezes proporções que saem do controlo de quem as cria e podem destruir vidas. As redes sociais usadas de forma deficiente podem até matar! Não precisamos ir longe para ver o que se passou à relativamente pouco tempo na vizinha Espanha quando um cidadão decidiu meter a circular vídeos antigos de uma colega de trabalho, agora com filhos, que não resistiu à sua divulgação e se suicidou. A vida é injusta! Como podemos depois reparar uma situação em que condenamos, insultamos, sem qualquer conhecimento da situação e depois vemos que afinal tudo não passa de uma mentira propositada? Não tem reparo! Não temos esse direito. Mas o que me leva a querer aprofundar mais este tema, e essa é a única questão aqui preocupante, é o mal que estamos a fazer às pessoas em causa e os danos irreparáveis que são causados. Deixemos os julgamentos para os lugares e as pessoas habilitadas para isso, os tribunais e os juízes.
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ATUALIDADE Valorização das lagoas e charcas do Ave em Castelões avança com o envolvimento da população PAULO DUMAS
PAULO DUMAS
Sessão de apresentação do projeto foi feita nas instalações da Junta da União de Freguesias de Arosa e Castelões. O projeto prevê a sensibilização através de oficinas teóricas e práticas. Serão facultados recursos e divulgadas técnicas para a valorização do território das charcas e lagoas do Ave em Castelões.
Texto Paulo Dumas
Fruto de uma candidatura ao Fundo Ambiental apresentada pelo Laboratório da Paisagem de Guimarães, uma parte do Rio Ave deverá ser valorizada. Será no segmento por onde o rio entra pelo concelho de Guimarães, na freguesia de Castelões, ainda dividindo o território com o concelho vizinho de Póvoa de Lanhoso. O projeto de valorização das lagoas e charcas do Rio Ave pretende capacitar a população local para a importância dos recursos existentes nas zonas húmidas junto ao rio, assim como a galeria PUBLICIDADE
ripícola. Serão desenvolvidas várias atividades junto da população local promovendo a biodiversidade existente naquela paisagem. Os detalhes foram apresentados ao final de sexta-feira, 26 de julho, na sede da Junta da União de Freguesias de Arosa e Castelões. O geógrafo Ricardo Nogueira Martins, do Laboratório da Paisagem de Guimarães, expôs as linhas gerais de como se deverá desenvolver este projeto que será financiado em 50 mil euros ao abrigo do programa Educarte: Educar para o Território, do Fundo Ambiental. Este programa conta com uma dotação global de meio
milhão de euros. A justificação para a apresentação do projeto partiu da evidência de um território sensível com elevado valor ecológico, existente na base do rio, na água e na fauna e flora existente ao longo das suas margens. Esta área, localizada na mais periférica região do concelho de Guimarães, era a única que satisfazia os critérios do aviso, fundamentada nos propósitos do Programa de Valorização do Interior, lançado pelo Governo de Portugal. Este é o motivo por que esta candidatura surge em Arosa e Castelões, que são as únicas freguesia classificadas como
territórios de baixa densidade. As lagoas e charcas do Rio Ave na freguesia de Castelões encontrava-se já sinalizada, a partir de um inquérito realizado junto das freguesias do concelho de Guimarães, onde foram identificados os valores naturais, classificados pelas freguesias como sendo mais importantes. Zonas como esta em Castelões estão sob alguma pressão humana que importa manter controlada devido à sua sensibilidade. Não é necessário haver espécies em perigo de extinção para que uma paisagem seja protegida, explica o geógrafo Ricardo Nogueira Martins. A União de Freguesias de Arosa e Castelões tem uma população de cerca de 800 habitantes. Foi com a colaboração da Junta
da União de Freguesias, presidida por José Fernandes da Cruz, que este projeto foi desenvolvido e a candidatura submetida ao apoio do Fundo Ambiental. O projeto esteve entre os que tiveram melhor classificação na avaliação final dos projetos submetidos no âmbito do aviso. A propostas são avaliadas numa escala até 5 valores. Projeto do Laboratório da Paisagem obteve 5 valores, juntamente com cinco outros projetos. Para os próximos meses estão previstas sessões teóricas e práticas, que acontecerão no Laboratório da Paisagem e junto da área que será trabalhada com a população local. A zonas das lagoas e charcas tem sido cuidada já alguns anos, tendo os acessos sido mantidos pela população.
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Campo escutista é um sonho do Agrupamento 307 de Ponte ©DIREITOS RESERVADOS
Nelson Martins é, desde 2018, o chefe do Agrupamento 307 e José Freitas é o tesoureiro. Foi com estes dois elementos que mantivemos uma conversa sobre este grupo escutista que vai marcando a vida da vila de Ponte. Entrevista Alfredo Oliveira Como surgiu o agrupamento? O Agrupamento 307, da vila de Ponte, teve as suas origens a 9 de maio de 1937, com a criação do grupo 132, sendo apadrinhados nesta data pelos grupos 2, 6, 116 e Alcateia 4, da cidade de Guimarães e dos grupos de Brito, Ronfe e Vermil. Neste dia, Francisco Pimenta e Augusto Pires da Cal fizeram a sua promessa como chefe e secretário, respetivamente. Também ficou decidido que o Senhor dos Aflitos seria o padroeiro deste grupo escutista, tendo como madrinha Raquel Batista de Sousa. O grupo, sempre ativo, foi tendo um forte crescimento e levou à criação de um agrupamento que passou a ter o registo 307, a 1 de março de 1970. O grupo surge em Campelos e, PUBLICIDADE
nos dias de hoje, está localizado em pleno centro da vila. Como foi essa mudança? Nos tempos da formação do grupo 132, Campelos era um centro muito forte em virtude do seu desenvolvimento industrial. Com o passar dos tempos, fomos saltitando de lado para lado. Já estivemos na antiga escola, na antiga casa do padre (que já foi demolida), numa sala do salão paroquial, até surgir a atual sede a 25 de maio de 1996. Tratou-se de um projeto que envolveu todo o agrupamento, sendo de destacar a determinação do então chefe adjunto Miguel Ribeiro de Sousa e uma colaboração presente de José Freitas, bem como da comunidade local. Quais as diferenças entre o escutismo de há uns anos atrás e
o momento atual? A sociedade vai mudando e o escutismo não passa ao lado. Poderemos estar a assistir à perda do espírito escutista dos tempos iniciais. O escutismo era “mais artesanal”, agora fazemos tudo com um computador ou telemóvel. O escutismo vive do “ar livre”, as suas principais atividades são passadas em contacto com a natureza. Os jovens gostam dessas atividades, mas a vida de um escuteiro não é só os acampamentos. Nós estamos associados ao catolicismo e não podemos esquecer essa vertente que tem de ser trabalhada. Temos de conciliar a vida escutista com a vida cristã. Não podemos esquecer que o assistente do agrupamento, com lugar permanente, é o padre. Quando o grupo escutista não trabalha em consonância com o padre, dá sempre
problemas. Voltando à questão, a vila de Ponte também tem um associativismo muito diversificado, um jovem pode ocupar os seus tempos livres de uma forma muito diversificada e, naturalmente, não vai poder participar em tudo o que gostaria, toma opções que podem não passar pelo escutismo. Quais são as atividades, para além dos acampamentos, que marcam o agrupamento de Ponte? A esse nível, sem dúvida, é o nosso concurso de Reisadas que teve a sua primeira organização em janeiro de 1983 e que nunca sofreu qualquer interrupção. Outra atividade que já perdura desde 1967 é a nossa tradicional Ceia de Natal onde juntamos a comunidade escutista. Sobre os acampamentos, todos eles deixam histórias e boas memórias e marcam muito os jovens escuteiros; então o seu primeiro acampamento nacional é algo que eles não esquecem. Quais os projetos deste atual mandato enquanto chefe do agrupamento? O objetivo primordial da direção é manter a chama acesa do escutismo. É tentar que as seções participem em diversas atividades. A nível paroquial, manter a nossa forte presença nas iniciativas que a comunidade vai promovendo. Ter em atenção a manutenção da nossa sede que está a precisar de uma ou outra intervenção. Para isso conto com o apoio da adjunta Anabela Pereira, do tesoureiro chefe Freitas, da secretária Raquel
Marques e do assistente padre Marc. Vai sendo falada a possível instalação de um campo escutista junto à margem do rio Ave. Como é que esse projeto se encontra? O senhor presidente da Junta falou dessa ideia de construção de um campo escutista. Tudo tem o seu tempo. Os terrenos têm proprietários, envolve muita negociação. É óbvio que se trata de um projeto que nos agrada muito e com o qual nos identificamos, mas sabemos que não será fácil, nem será de imediato, nem seria exclusivamente para o escutismo. O que posso dizer é… que é bom sonhar. Uma última mensagem para os jovens que ainda não fazem parte do escutismo. O escutismo dá muita atenção à vida espiritual, ao envolvimento coletivo e à iniciativa individual. Estas três vertentes são trabalhadas em conjunto e acreditamos que ajudam a formar melhores cidadãos. Um jovem que entra no escutismo tem outra visão do mundo, ganha um espírito de liderança, sabendo trabalhar em equipa. Por isso, apareçam. BI DO AGR Nº 307 DE PONTE Data de fundação: 9 de maio de 1937 Lobitos: 17 Exploradores: 21 Pioneiros: 16 Caminheiros: 8 Dirigentes: 11
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ATUALIDADE Bom Jesus do Monte consegue classificação da UNESCO ©DIREITOS RESERVADOS
Programa dos Banhos Velhos com três sugestões para agosto
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Texto Paulo Dumas
O conjunto que enforma o Santuário do Bom Jesus e os seus espaços adjacentes foram classificados como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. A decisão foi resultou dos trabalhos da 43.ª sessão do Comité do Património, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). A classificação do Bom Jesus é "o culminar de 20 anos de trabalho" conforme assinalou Tiago Freitas, dirigente da Confraria do Bom Jesus. O início do processo de classificação remonta ao ano de 1998, altura em que foi feita uma intervenção de renovação de alguns espaços do Bom Jesus. A inscrição foi formalizada no ano de 2017 e as negociações diplomáticas iniciaram-se nesta altura. Após a decisão de avançar com a classificação por parte do Governo
de Portugal, a defesa do processo é feita através do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Os embaixadores Sampaio da Nóvoa e Morais Cabral trabalharam diretamente com o ICOMOS e a UNESCO no processo que levaria à inscrição da candidatura na lista indicativa que será avaliada pelo Comité do Património. O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, valorizou o trabalho efetuado ao longo das últimas décadas e declarou que a classificação é uma vitória para Portugal. Esta foi uma das várias manifestações de regozijo que se fizeram ouvir durante a conferência de imprensa realizada dois dias após o anúncio de que o Santuário do Bom Jesus, juntamente com o Palácio de Mafra tinham merecido aceitação por parte dos países que integram o comité. Esta classificação da UNESCO parte de um esforço conjunto
de várias entidades. Desde logo da Confraria do Bom Jesus e da Arquidiocese de Braga, pela qual D. Jorge Ortiga presidiu ao grupo de trabalho da candidatura. Houve também a coordenação científica das arquitetas paisagistas Teresa Andresen e Teresa Portela Marques. O Bom Jesus do Monte foi classificado como Monumento Nacional no dia 21 de junho, ou seja, dias antes de ser conhecida a decisão do comité da UNESCO, que esteve reunido em Baku, no Azerbaijão, entre os dias 30 de junho e 10 de julho. Além da avaliação da lista indicativa, que reunia 36 sítios indicados para classificação, esta sessão de trabalho analisou também o estado de conservação de 166 monumentos já classificados. A Lista do Património Mundial da UNESCO integra atualmente 1.092 sítios em 167 países, 17 destes em Portugal.
Os First Breath After Coma, quinteto de Leiria, virá apresentar o disco "NU", terceiro álbum de originais, aos Banhos Velhos no próximo dia 23 de agosto. Este concerto faz parte da programação do segundo e último trimestre para aquele espaço nas Caldas das Taipas. Esta é a segunda vez que os First Breath After Coma vêm aos Banhos Velhos. A banda esteve programada para este espaço em 2014, altura em que partilharam o palco com os bracarenses Ermo. Desta vez a dupla Tresor&Bosxh fará a abertura da noite de concertos. Além do dia 23, estão ainda
programadas outras atividades. No dia 17 de agosto regressa ao palco dos Banhos Velhos o Grupo Fados da Vila. Composto por vários músicos das Caldas das Taipas este grupo interpretará fados da tradição lisboeta e também da canção de Coimbra. O terceiro e último evento programado para o próximo mês deverá fazer regressar o cinema de curta duração, com uma sessão especial do Shortcutz Guimarães. Será no dia 28 de agosto. Este como os outros dois eventos têm hora de início marcada para as 22 horas. Setembro reserva ainda o concerto dos míticos Pop Dell'Arte. Paulo Dumas
Manta inaugura ano cultural no CCVF com Bruno Pernadas e Holly Miranda
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PATRIMÓNIO CULTURAL DA HUMANIDADE EM PORTUGAL Zona Central da cidade de Angra do Heroísmo classificada em 1983
Mosteiro de Alcobaça classificado em 1989
Mosteiro da Batalha classificado em 1983
Paisagem Cultural de Sintra classificada em 1995
Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, Lisboa classificados em 1983
Sítios de Arte Rupestre do Vale do Côa classificados em 1998
Convento de Cristo, em Tomar classificado em 1983
Floresta Laurissilva da Madeira classificada em 1999
Centro Histórico de Évora classificado em 1986
Alto Douro Vinhateiro classificado em 2001
Centro Histórico de Guimarães classificado em 2001 Conjunto do Centro Histórico do Porto, Ponte Luís I e Mosteiro da Serra do Pilar classificado em 2001 Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico classificado em 2004 Quartel Fronteiriço de Elvas classificado em 2012
Universidade de Coimbra classificada em 2013 Santuário do Bom Jesus do Monte classificado em 2019 Real Edifício de Mafra classificado em 2019
Holly Miranda encerrará edição de 2019 do Manta.
Concertos regressam aos jardins do Centro Cultural Vula Flor em Guimarães, para a 13.ª edição do Manta. Este é o evento que nos últimos anos abre a temporada de programação naquele espaço. Para a edição de 2019 estão programados quatro concertos, dois para cada um dos dois dias em que decorrerá o festival, marcado para 6 e 7 de setembro. O cantautor brasileiro Momo
abre o cartaz e deverá apresentar os temas que farão parte do seu próximo disco. Na sexta-feira segue o compositor e instrumentista Bruno Pernadas ligando os vários universos em que se move, da pop ao jazz. Segundo dia, 7, reserva concertos de Serushiô, de regresso a Guimarães onde já atuou por várias vezes e a estreia de Holly Miranda, com disco do ano passado e uma colaboradora regular de Scott Matthew.
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coisas de antanho
Caldas das Taipas a (des)propósito: a sua dimensão XXIII
Escolas II
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por Carlos Marques
Ainda e só, por enquanto a história da criação da Escola do Ciclo Preparatório (EB 2,3 de Caldas das Taipas). Seguindo a promessa do artigo anterior, continuarei a cronografia do ensino na vila de Caldas das Taipas que de há séculos tem memória. Mas, por enquanto apenas e só sobre a criação da Escola do Ciclo Preparatório, e da sua figura ímpar, do reitor Manuel Joaquim de Sousa, assim a: 05-03-1970 Manuel Joaquim de Sousa requer ao Secretário de Estado da Administração Escolar a instalação em Caldas das Taipas duma escola do Ensino Preparatório. 10-07-1970 Realiza-se o passeio dos alunos das diversas freguesia de Caldas das Taipas que estudam no Ciclo Preparatório de Guimarães ao Santuário da Penha e à Senhora da Assunção da cidade de Santo Tirso, oferta do pároco de Caldelas e da empresa de camionagem Ferreira das Neves. 09-09-1970 O Subsecretário de Estado despacha um acordo em face das informações do requerente conducente à concessão de alvará para o funcionamento do posto do Ciclo Preparatório T.V. para o ano escolar de 1971-72 na localidade de Caldas das Taipas. 01-10-1970 O padre da freguesia de Caldelas em representação da zona pastoral da grande área que é a de Caldas das Taipas enquanto não lhe é possível organizar na vila os respectivos estudos
do Ciclo Preparatório, cuida da protecção os alunos que têm de ir para Guimarães assegurando-lhes o transporte em camioneta alugada, beneficiando cerca de 100 alunos Ao mesmo tempo e nas instalações da Escola Infantil abre um Salão de Estudo que tem desde o seu início muita frequência por enquanto apenas com turmas do 1.º ano do Ciclo Preparatório, estando já a preparar também para os alunos das turmas do 2.º Ciclo. A Câmara manda fazer um estudo para obras dum prédio de que é proprietária para a instalação ao menos de uma secção do Ciclo, mas o prédio onde já funcionam diversos serviços não comporta a já grande quantidade de alunos. 07/07/1971 Manuel Joaquim de Sousa informa que há nesta ocasião a estudar 154 alunos no Ciclo de Guimarães, organizados em 2 turnos, de manhã e de tarde para quem organiza o transporte colectivo. E, que, instalar m Caldas das Taipas o Ciclo Preparatório T.V. seria entrar em desacordo com o trabalho iniciado e representaria uma aventura condenada ao fracasso. Assim, decide aguardar mais um ano, e, promete continuar a estudar o assunto com muito interesse e a estimular todas as iniciativas que possam resultar em benefício da promoção social do povo. Janeiro de 1972 A Junta de Freguesia de Caldelas, a Junta de Turismo de Caldas das Taipas e o pároco pedem ao Ministro da Educação Nacional, por
intermédio do Governador Civil do Distrito de Braga a instalação duma Escola Preparatória para as Taipas, ao qual o Ministro tomando em devida consideração a exposição que recebe, pede para que a possa autorizar, que lhe indiquem as condições que as autoridades locais a possam instalar. É o pároco que em conjunto com a Junta de Freguesia e a Junta de Turismo virá a indicar o terreno no Lugar da Vessada/Seara que o seu amigo José Ribeiro de Castro (este benemérito, por minha indicação virá a receber o topónimo exactamente na artéria que se abre para aquele local), quando da sua morte em 16/04/1950 o lega à Santa Casa da Misericórdia para a referida instalação. E, é aqui que virão a ser colocadas as salas numa construção pré-fabricada no ano escolar que se avizinha. Março de 1972 Desde Janeiro que a paróquia trabalha junto da Acção Social Escolar de Lisboa no sentido de ajudar as famílias mais modestas na despesa da deslocação dos seus filhos para a cidade de Guimarães. Assim, acabam de ser contempladas 77 famílias com o benefício da importância de 59.129$00. Junho de 1972 Vale a pena lutar por uma ideia justa, o Ciclo Preparatório na vila de Caldas das Taipas é uma realidade e já estão a concurso os lugares para professores. Estão a ultimar-se os trabalhos para a instalação que de facto se concretiza no ano escolar de 1972-73. 12/11/1972 Na festa de homenagem ao reitor Manuel Joaquim de Sousa, por ocasião do 25º aniversário da sua chegada à vila, os alunos do Ciclo Preparatório desta zona, das diversas freguesias que abrange Caldas das Taipas associam-se à festa. Os alunos de Ponte oferecem-lhe um relógio, e os das outras freguesias, um lindo relógio de parede como recompensa pelo trabalho realizado na criação do Ciclo Preparatório de Caldas das Taipas.
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escrito na pedra
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Divulgados vencedores do 1º Festival Gastronómico das Taipas MANUEL SILVA
Texto Manuel Silva
Foi tornado público, no passado dia 11 de julho, na sede da Junta de Freguesia das Taipas, o leque de vencedores das diferentes categorias a concurso, no 1º Festival Gastronómico das Taipas, realizado nos passados dias 7 a 10 de junho, em resultado de decisão unânime de todos os elementos do júri, tomada em reunião realizada para o efeito no dia 11 do mês de junho. Esta iniciativa foi promovida pela Junta de Freguesia local que contou com a colaboração, como elementos do Júri, do chef Mário Moreira e de Ricardo Paredes e José Fonseca, em representação do jornal Reflexo e da Junta de Freguesia, respetivamente. Participaram no certame, que teve como um dos principais objetivos a ajuda na dinamização da economia local, o Alameda Park, Casa de Pasto Fertuzinhos, Cervejaria S n a c k - B a r Ta p i a r a , O Diplomata, Restaurante Príncipe Parque, Restaurante S. Pedro e a Taberna das Taipas. Na cerimónia de divulgação dos vencedores, depois
de Mário Moreira e Luís Soares terem apresentado os detalhes e critérios que estiveram subjacentes às decisões do júri e de, por todos os intervenientes, ter sido reconhecido que ainda há um longo caminho a percorrer para dar consistência e maior visibilidade à iniciativa, procedeu-se à entrega dos respetivos diplomas e prémios que podem consultar na listagem abaixo. Quanto ao balanço da iniciativa, quer Mário Moreira, quer Luís Soares, consideraram-na como “muito positiva”. O chef Mário Moreira mostrou-se “muito satisfeito” com a realização desta iniciativa referindo terem participado os melhores restaurantes das Taipas e ser esta uma forma que se encontrou para que este evento, daqui a alguns anos, possa ser uma iniciativa de “maior envergadura. Vamos trabalhar com mais antecedência para que em termos de visibilidade e de comunicação possa chegar a muita mais gente, porque queremos tornar este evento, num evento nacional”. Luís Soares, mostrou-se cauteloso relativamente às
potencialidades da vila das Taipas, na área da restauração, para alargar o número de participantes em edições futuras, referindo ser esta uma situação que não depende só da vontade da organização. “Há potencialidade para haver mais gente a participar mas, não depende só de nós. Podemos ter muita vontade mas se as pessoas não aderirem e não participarem não adianta nada. Há ajustes
que temos de fazer para o próximo ano, no modelo, na data e noutras questões relacionadas com o a forma como se vai desenvolver o próprio Festival mas, para primeiro ano, o balanço é muito positivo. Este era um objetivo que tínhamos: ajudar a promover os produtos turísticos locais e, a gastronomia e os nossos restaurantes, são produtos do melhor que temos”, referiu a propósito.
LISTA DE PREMIADOS DO 1º FESTIVAL GASTRONÓMICO DAS TAIPAS Melhor Restaurante, estabelecimento de hotelaria ou similar (Ex aequo) Restaurante Príncipe Parque Restaurante Taberna das Taipas Melhor entrada Papas de sarrabulho, Restaurante S. Pedro Melhor prato (Ex aequo) Salada russa de marisco, Restaurante Príncipe Parque Vitelinha especial, Restaurante Diplomata Melhor sobremesa Doce da casa, Cervejaria Snack-Bar Tapiara Desempenho do melhor chef Chef do Restaurante Alameda Park – Pedro Lopes Melhor empregado de mesa Empregado de mesa da Casa de Pasto Fertuzinhos – Bruno Machado
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Celso Lima tomou posse como diretor da secundária da vila ALFREDO OLIVEIRA
Texto Alfredo Oliveira
Celso Lima enunciou cinco estratégias que já constavam no seu projeto de intervenção e que podem contribuir para a afirmação de uma escola ecológica, inclusiva e de excelência, cimentando a marca da ESCT: “Eixo 1- Promoção do sucesso escolar; Eixo 2- Sistematização da ação, alicerçada numa cultura de autoavaliação que aponte para uma escola de excelência; Eixo 3 – Incentivo a uma escola de e para todos, que se pretende inclusiva, inovadora e sensível aos problemas ambientais; Eixo 4 – Promoção de uma cultura de otimização de recursos, na redução de gastos e uma maior eficácia e eficiência; Eixo 5 – aposta no maior envolvimento da ESCT com a comunidade educativa, salientando a sua identidade enquanto instituição que promove um ensino de qualidade e de excelência”. Celso Lima finalizou a sua intervenção afirmando que se inicia um novo ciclo e que haverá mudanças “difíceis, mas também necessárias”. Manuel Santos, nova direção tem a “solidariedade institucional” do Conselho Geral
Manuel Santos, presidente do Conselho Geral, deu posse ao novo diretor e coube-lhe a primeira intervenção. Sobre a CAP liderada por
Agostinho Guedes, que cessou funções, destacou o seu “profissionalismo e responsabilidade”, salientando ainda as “marcas no domínio da desconcentração/delegação de tarefas e funções”, e a “nova matriz no relacionamento interpessoal assente na afetividade humana, no entendimento que uma escola socialmente mais responsável e mais humana produzirá melhores profissionais e mais felizes”. Sobre o novo diretor e mudanças que se avizinham, Manuel Santos não tem dúvidas que este saberá, “em conjunto com a comunidade escolar”, dar “a resposta à altura da história e da grandeza da Escola Secundária de Caldas das Taipas, bem como da expetativa dos nossos alunos e das suas famílias”. Para isso, poderá contar com a “solidariedade institucional” do Conselho Geral e, em conjunto, “construir os consensos necessários a uma caminhada tranquila”. Adelina Paula Pinto, novo diretor tem “um enorme desafio pela frente”
A vereadora responsável para área da educação, começou por destacar o protagonismo que o Conselho Geral teve nos últimos dois anos, bem como a envolvência da escola na procura da melhor solução para a sua liderança. Destacou o papel da CAP liderada por Agostinho Guedes, “alguém de fora, colocado a 24 de julho de 2018
do Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado em Joane, no grupo de Economia e Contabilidade, possui vinte e oito anos de serviço docente, dos quais vinte um cumpridos ao serviço da Escola Secundária de Caldas das Taipas, onde foi
Inaugurado oficialmente o Lar Residencial e CAO do Centro Social de Brito
para liderar a escola”. Mas, como disse Adelina Pinto, “a escola respirou, trabalhou”, e o presidente da CAP acabou por devolver “a escola melhor do que encontrou” e com o “mesmo mérito e com a mesma identidade”. Dirigindo-se ao novo diretor, disse que este tem “um enorme desafio pela frente”, pois a escola está inserida num “território com um trabalho pouco qualificado, com uma qualificação da população adulta baixa, onde nas mulheres ainda é inferior”. No entanto, apesar destas dificuldades, a escola tem conseguido “estar na charneira”, estando “num patamar que não pode voltar atrás”. Defendeu uma escola inclusiva, uma escola que lute contra o abandono escolar, uma escola que promova a cidadania ativa e uma escola que promova o sucesso escolar. Agostinho Guedes, “missão cumprida”
Agostinho Guedes, presidente da CAP que terminou funções, começou por dizer que tinha a “missão cumprida”, pois uma das suas missões era criar as condições para a eleição de um novo diretor. Agradeceu aos restantes elementos da CAP (José Cardoso e Mário Alves), bem como aos assessores que o acompanharam durante o ano letivo e “que fazem a máquina funcionar”. Neste ano letivo, também pretendeu introduzir alguma dinâmica, como a criação da comissão de avaliação interna, a candidatura ao Ciência Viva que foi aprovada e o selo de qualidade para os cursos profissionais. Deu primazia ao “trabalho para a felicidade” e, bastante emocionado, agradeceu a todos pela colaboração durante o ano, finalizando a sua intervenção dando os parabéns ao novo diretor. Esta tomada de posse do novo diretor continuou com um jantar onde as intervenções registadas evidenciaram a “humanidade” de Agostinho Guedes e os votos de sucesso ao novo diretor.
PERFIL : CELSO LIMA
Celso Lima é licenciado em Gestão de Empresas e é possuidor de três pós-graduações em Administração Escolar e Inovação Educacional, em Sistema de Normalização Contabilística e em Fiscalidade. Professor do Quadro
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assessor da direção para as compras públicas; foi diretor dos Cursos Profissionais de Técnico de Gestão, Técnico de Receção e Técnico de Comércio e ainda coordenador de Secção de Economia e Contabilidade e diretor de Turma.
O Centro Social de Brito inaugurou no seu polo do Paraíso, em Selho S. Jorge, o lar residencial e o centro de atividades ocupacionais. A cerimónia contou com o ministro José António Vieira da Silva e de Adelina Paula Pinto. Texto Alfredo Oliveira Com um investimento a rondar 2 milhões e 700 mil euros neste espaço agora inaugurado, o Centro Social de Brito torna-se a maior entidade do género no concelho de Guimarães e um dos maiores da zona norte, afirmou o seu presidente, José Dias. Com estas duas valências, o Centro Social de Brito passou também a contar com 180 funcionários, que prestam um serviço a uma população que vai “desde os meninos de quatro meses a idosos”. O presidente de direção deste centro social agradeceu o apoio dos colaboradores da instituição, “porque acreditam na grandeza desta instituição” e realçou que “o mais importante é a qualidade do serviço que prestamos diariamente aos nossos utentes”. Numa intervenção marcada pelos agradecimentos, José Dias destacou ainda o apoio da Câmara Municipal, da Segurança Social, de diversos parceiros e de entidades privadas. Enfatizou o papel de Vieira da Silva, “o melhor ministro da Segurança Social dos últimos 50 anos”, pois, como justificou, “estabeleceu diretrizes de igualdade para todos no sentido de obter apoios”. O M i n i s t r o d o Tr a b a l h o , Solidariedade e Segurança Social salientou que o Centro Social de
Brito, para além de uma resposta para os idosos, passou a “oferecer uma resposta a pessoas com deficiência e transforma-se com este alargamento num dos mais importantes polos da rede social num concelho que tem já uma rede social dinâmica, forte e eficaz”. Em virtude de Domingos Bragança estar de gozo de férias, foi Adelina Paula Pinto a representar a Câmara Municipal de Guimarães. A Presidente em exercício da Câmara de Guimarães destacou “as duas respostas absolutamente necessárias e fundamentais para a coesão territorial e inclusão social” e salientou que só este ano a Câmara de Guimarães atribuiu em subsídios 1,7 milhões de euros às IPSS, porque, como referiu, “acreditamos que este trabalho de proximidade é fundamental”. O Centro Social de Brito, com esta inauguração na manhã de 13 de julho, com a recuperação de um edifício para Lar Residencial e Centro de Atividades Ocupacionais (CAO), passou a ter mais duas respostas na área social. Nesta sessão, decorreu ainda a homenagem a Filomena Fernandes, considerada a “madrinha” deste novo polo do Centro Social de Brito.
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reflexo
Sílvia Alves preside ao Rotary Club de Caldas das Taipas no próximo ano PAULO DUMAS
A nova presidente ocupou o lugar durante o jantar festivo do Rotary Club de Caldas das Taipas. Sílvia Alves espera conseguir aumentar o número de membros integrantes do clube. Texto Paulo Dumas Decorreu ao final do dia de terça-feira, 9 de julho, o jantar festivo do Rotary Clube de Caldas das Taipas, onde se efetuou a transferência de tarefas anual. Este ato rotário indicou Sílvia Alves como presidente do clube rotário taipense, rendendo José Manuel Ferreira, que presidiu a coletividade no último ano. Na altura da passagem do testemunho, José Manuel Ferreira classificou a experiência de presidir ao Rotary Club de Caldas das
Taipas como “um ano de grande aprendizagem”. Destacou deste último ano a campanha de vacinação da poliomielite e o programa de acompanhamento de mulheres grávidas, projetos nos quais o Rotary Club de Caldas das Taipas tem estado envolvido. Lançou uma palavra de incentivo aos clubes rotários das gerações mais novas. Sílvia Alves, já na qualidade de presidente do clube, fez soar a sineta para a sua primeira intervenção,
onde expôs a necessidade de conhecer a comunidade na qual o clube está inserido, sem deixar de observar os princípios fundadores do Rotary Club – “conhecer as suas reais necessidades e dar a conhecer o trabalho do clube”. Falou da necessidade de fortalecer o quadro associativo, mantendo o dinamismo que, diz, tem caracterizado o clube taipense. Sílvia Alves apontou a necessidade de avançar com um “plano estratégico” para o alargamento do número de elementos. De resto, a nova presidente espera poder manter os projetos de serviços à comunidade quem vêm sendo implementados, como o banco de cadeiras de rodas, a universidade sénior, o reconhecimento dos melhores alunos e a homenagem ao profissional. A nova presidente quer novos desafios dos clubes das novas gerações rotárias – o Interact e o Rotaract, ao mesmo passo que deseja que das novas gerações surjam estímulos para o fortalecimento do Rotary. Terminou fazendo referência ao mote em vigor no corrente ano rotário, ao nível do Rotary Club International – “Rotary conecta o Mundo”. Além das várias intervenções que fazem parte do protocolo rotário, ouviram-se palavras de membros de outros clubes. O encontro contou com um momento musical protagonizado pelos elementos que integram a universidade sénior, um dos projetos que tem sido desenvolvido nos últimos anos pelo Rotary Club de Caldas das Taipas.
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Grupo 3Bs desenvolve teste para medicamentos do cancro colorectal ©DIREITOS RESERVADOS
Texto Paulo Dumas
A plataforma permite avaliar os processos de tratamento do cancro coloretal, através de um mecanismo que mimetiza em três dimensões o comportamento do corpo humano. Esta é considerado “um grande avanço ao nível da nanomedicina de precisão”. Resultado de um processo de colaboração entre investigadores do Grupo 3Bs, da Universidade do Minho, e da Universidade de Maastricht, na Holanda, foi desenvolvido um processo que permite testar a eficácia dos medicamentos de tratamento do cancro colorectal. Este processo consiste numa plataforma tridimensional microfluídica que permite a monitorização em tempo real do destino de nanopartículas carregadas com drogas anticancerígenas e o seu efeito nas células de cancro coloretal. Esta plataforma 3D imita um modelo de
Obras de requalificação na escola de Fafião já começaram PAULO DUMAS
Texto Paulo Dumas
O edifício da escola de Fefião, em Briteiros (Sto. Estevão) está já a ser intervencionado. Numa primeira fase foram desmanteladas algumas estruturas e removida a cobertura em fibrocimento. As obras começaram segunda-feira, 15 de julho. A intervenção é da responsabilidade da Câmara Municipal de Guimarães e tem um prazo de execução de dez meses. Escola do 1.º Ciclo e Jardim de Infância deverá ser
beneficiada com intervenções ao nível da sustentabilidade energética e as condições físicas deverão ser melhoradas com a ampliação do edifício para poente. A obra foi adjudicada por 601.425,44 euros e prevê ainda a requalificação do espaço de jogos, onde será aplicado um piso sintético. Será criado um parque infantil para recreio das crianças. Ao nível da eficiência energética o edifício será revestido com isolamento térmico pelo seu exterior, a atual cobertura
comportamento semelhante ao do corpo humano. O processo desenvolvido nos laboratórios do Grupo 3Bs, no Avepark, foi documentado num artigo publicado na revista Science Advances e representa um avanço importante no uso da nanomedicina de precisão. O cancro coloretal representa um problema social e económico significativo, matando mais de 4 mil portugueses por ano. O atual teste permitirá aumentar o sucesso dos ensaios terapêuticos, à medida que são descobertos novos tratamentos. A equipa de investigadores foi constituída por Rui L. Reis, pelo investigador Miguel Oliveira e por Mariana Carvalho. A Universidade do Minho contou com a colaboração do MERLN Institute, da Universidade de Maastricht, liderado por Pamela Habibovich e Roman Truckenmüller.
será substituída, assim como as caixilharias exteriores. Serão instalados painéis fotovoltaicos e iluminação LED. A promessa de requalificação da escola de Fafião, em Briteiros Sto. Estêvão, foi assumida no início de 2017 pelo presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança. O projeto foi conhecido em maio de 2018, durante a reunião descentralizada do executivo municipal. O procedimento concursal foi lançado em fevereiro de 2019. Prevê-se para maio de 2020 a conclusão da obra.
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reflexo
Crianças do Jardim Infantil de Donim têm obra exposta na Casa da Memória de Guimarães
Partidos com assento parlamentar já têm candidatos pelo círculo de Braga ©DIREITOS RESERVADOS
©DIREITOS RESERVADOS
Uma representação da cidade de Guimarães feita aos olhos de crianças dos 3 aos 5 anos do jardim infantil de Donim. A instalação foi feita com reutilização de materiais e envolveu toda a comunidade. A ideia surge a partir do projeto “Ter Ideias Para Mudar o Mundo”, desenvolvido pela CIM do Ave e pela Associação de Solidariedade Social Rui Nabeiro. Este projeto tem como objetivo estimular o PUBLICIDADE
empreendedorismo nas crianças. Após uma visita à cidade, as crianças puderam apreciar, descobrir e anotar alguns dos aspetos de Guimarães. O resultado é a instalação “Guimarães + Verde”, construída à base de materiais reutilizados, como caixa de bolachas, tampas de plástico, rolhas, restos de tecidos. “Foi um trabalho no qual se empenharam muito e no qual conseguiram com o seu entusiasmo envolver
os colegas da escola, dos outros jardins de infância e as famílias, o que só demonstra que foram de facto jovens empreendedores”, refere fonte ligada ao projeto. A obra foi inicialmente apresentada ao público no passado 8 de junho, no Centro Social de Donim. Agora, a peça encontra-se em exposição na Casa da Memória de Guimarães, onde ficará até ao dia 18 de setembro. Paulo Dumas
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Todos os partidos atualmente representados na Assembleia da República já tornaram públicos os seus cabeças de lista pelo círculo eleitoral de Braga. PS e PSD, os partidos tradicionalmente mais votados, têm políticos vimaranenses à frente das respetivas listas. Um dos primeiros nomes a ser conhecido é o de André Coelho Lima. O atual vereador do PSD na Câmara Municipal de Guimarães e membro da Comissão Política Nacional, desde o último congresso do PSD, fazendo parte da equipa de Rui Rio, irá liderar a lista por Braga em outubro. Por sua vez, o PS indicou a deputada Sónia Fertuzinhos para a lista do círculo de Braga, abrindo assim o caminho para a oitava legislatura da vimaranense, que está no Parlamento há 24 anos. Da lista fazem também parte Luís Soares, presidente da concelhia do PS, que surge em sétimo lugar na lista, que inclui também o nome de Nelson Felgueiras. De resto, a CDU terá como cabeça de lista Carla Cruz, que cumpriu mandatos nas últimas duas
legislaturas, tendo sido eleita pelo círculo de Braga. O BE anunciou José Maria Cardoso em primeiro lugar da lista, que contará com a deputada municipal vimaranense Sónia Ribeiro, em terceiro lugar. Pelo CDS foi anunciado o nome de Telmo Correia para encabeçar a lista por Braga. A escolha foi feita pela direção do partido, mas não reuniu a aceitação de todos os militantes, tendo havido críticas lançadas por dirigentes do partido a esta nomeação. De entre os partidos políticos que têm atualmente assento no Parlamento português, também o PAN avançou com uma lista de um único elemento – Rafael Pinto será o candidato por Braga. O Aliança, de Pedro Santana Lopes, lançou o nome de outro vimaranense – Luís Cirilo. Até se ter juntado ao Aliança, Cirilo foi um nome de relevo no PSD de Guimarães, tendo sido deputado na Assembleia Municipal de Guimarães até ter deixado o PSD. Foi governador civil de Braga entre 2002 e 2003. Paulo Dumas
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DESPORTO
Treinador satisfeito com plantel que tem à disposição MANUEL SILVA
José Augusto Araújo, nasceu em Cacheu, na Guiné Bissau mas está em Portugal desde tenra idade. Enquanto jogador, realizou a sua formação no Vitória. Como sénior, para além do Vitória, representou o Chaves, Aves, Olhanense, União de Leiria e Fafe, onde terminou a sua carreira de atleta e iniciou a de treinador. Foi em Fafe que passou a integrar a equipa técnica de Manuel Machado, como treinador adjunto, e com ele se manteve durante mais de 15 anos pelo Moreirense, Nacional, Académica, Braga, Vitória e Aris de Salónica. Texto Manuel António Silva
Na última temporada ingressou no Taipas, primeiro como treinador adjunto de Basílio Marques, depois com Rui Tatá e acabaria por terminar a época como treinador principal. Esta época, depois de algumas situações em que foi treinador interino, assume a sua primeira experiência como treinador principal, num projeto de raiz, montado à sua imagem e possibilidades do Clube. Com praticamente um mês de trabalho, que ilações é que já pode tirar sobre a valia do plantel que tem à sua disposição? Mesmo com pouco tempo de trabalho e uma equipa praticamente nova, onde os processos demoram tempo a PUBLICIDADE
consolidar e os jogadores a assimilar ideias, julgo que se pode fazer um balanço muito positivo. Com que expectativas é que parte para este campeonato? Quer queiramos, quer não, o Taipas será sempre um dos candidatos à subida de divisão. Uma vez que chega a esta divisão vindo do Campeonato Nacional Seniores, logicamente que é visto como candidato. Nós estamos aqui para disputar jogo a jogo e tentarmos, em todos os jogos, dar o melhor de nós e tentar aquilo que toda a gente está à espera que seria o regresso ao Campeonato Nacional Seniores.
É a sua primeira experiência como treinador principal, apesar de ter já conduzido algumas equipas de forma interina. Sente-se preparado para conduzir os destinos do clube na perseguição dos objetivos propostos? Se não me sentisse preparado, não teria aceitado este desafio. O plantel dá-lhe garantias necessárias para enfrentar a prova? Sim. Neste momento não tenho do que me queixar. Dentro daquilo que o Clube me pôde oferecer, estou satisfeito com aquilo
que tenho. Há uma ou outra situação em que não tivemos sucesso, o que acaba por ser normal em todos os clubes mas, dentro daquilo que o orçamento do Clube permite, penso que vamos conseguir construir uma equipa capaz. Em que posições é que o plantel está mais necessitado? O plantel está praticamente fechado. Só temos neste momento um guarda-redes e é esse o setor que nos preocupa mais mas, estará para breve a sua resolução. O Taipas, nos últimos anos, tem tido alguma dificuldade em formar plantel (apenas 6 jogadores transitaram do ano passado). Há sempre muitas caras novas e com isso, um período de adaptação sempre necessário. Isso cria algum tipo de dificuldade acrescida? Pode prejudicar uma boa entrada da equipa no campeonato? Cria sempre algumas dificuldades. Normalmente as equipas fazem transitar de uma época para a outra o chamado “núcleo duro”. A maioria dos jogadores da época anterior acabam por transitar para a época seguinte. No caso do Taipas isso não tem acontecido. Já o ano passado foi igual. E isso, seguramente, cria algumas dificuldades. Tenho preparado muito os meus jogadores para não ficarem admirados se nos primeiros jogos a equipa não “carburar” aquilo
que todos nós estamos à espera. Não é fácil. Não é de um dia para o outro que se conseguem criar mecânicas e rotinas para que as coisas comecem a funcionar de imediato. Uma coisa é começar com uma equipa de continuidade, e outra coisa, é estar a fazer uma equipa toda ela nova. E isso, de alguma forma, não poderá comprometer os objetivos? Não. Andamos no futebol há muitos anos e temos situações de equipas que começaram muito mal e acabaram por subir de divisão. Por exemplo, na primeira subida do Moreirense à 1ª Liga (2001/2002) começamos muito mal o campeonato. Chegamos a andar muito próximo da última posição da tabela. Estivemos a 17 pontos de distancia da Académica e do Nacional e, no entanto, acabamos por subir e fomos campeões da 2ª Liga com uma equipa também contruída quase de raiz. Portanto, muitas vezes as coisas não correm tão bem ao princípio mas, depois dos processos assimilados, os jogadores conseguem que as coisas se tornem mais fáceis para cumprir os objetivos. Que principais diferenças pensa que pode encontrar no pró-nacional (comparativamente com o Campeonato de Portugal)? Eu estou afastado há muitos anos destas divisões e acabei por regressar, com todo o gosto e muito prazer porque foi esta a minha base. O que noto é que as
diferenças não serão tão grandes assim. As equipas já jogam bem. As equipas estão bem preparadas. Os técnicos já as preparam muito bem e vêm-se jogadores muito interessantes nestas divisões. Não foi por acaso que, no jogo do Porto com o Vila Real para a Taça de Portugal, o Sérgio Conceição disse que se há jogos que costuma ver são os do CNS e das divisões distritais. Há bons elementos nestas divisões. Os quatro dérbis concelhios (Brito, Torcatense, Pevidém e Serzedelo), acrescidos de partidas frente a adversários já com algum estatuto no futebol português, acrescenta alguma mais-valia a este campeonato? Eu comparo este campeonato, salvaguardando as devidas distâncias, com o que se passa entre a 1ª e a 2ª Ligas. Enquanto na 1ª Liga temos os crónicos candidatos a campeões, os habituais três mais o Braga (neste momento), na 2ª Liga aparecem 8 ou 10 candidatos à subida mais um ou outro outsider. Nestas divisões é a mesmíssima coisa. Se no CNS temos o Vizela, o Fafe, e o S. Martinho com mais um ou outro outsider, na Pró-nacional, são 10 ou 12. Isso aumenta a dificuldade desta divisão. Ninguém pode garantir que vai subir de divisão. Quem pensar assim, pensa errado. Já conhece a massa associativa e adeptos taipenses no tempo que esteve no Clube na última
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reflexo
"Sei que na vila das Taipas há muita gente que gosta de futebol. Já cá vim jogar muitas vezes com outras equipas e, normalmente, o estádio do Montinho estava sempre bem composto. É isso que nós vamos tentar fazer". temporada. Que apelo ou mensagem gostaria de lhes deixar? Quem traz os adeptos aos estádios são os jogadores. É a equipa. Se jogar bem, se produzir um bom futebol, as pessoas aparecem. Caso contrário, não vem ninguém. Posso dizê-lo com conhecimento de causa até porque, quando
cheguei cá o ano passado, o Clube tinha uma claque de apoio que, entretanto, desapareceu. As pessoas só virão se a equipa produzir um futebol atrativo que convença as pessoas de que há matéria-prima para fazer algo de positivo. Sei que na vila das Taipas há muita gente que gosta de futebol. Já cá vim jogar
JOTA (MÉDIO – 24 ANOS)
muitas vezes com outras equipas e, normalmente, o estádio do Montinho estava sempre bem composto. É isso que nós vamos tentar fazer. Apelar à massa associativa que esteja com a equipa. Que sejamos uma família e que, principalmente, façamos aqui do estádio, a nossa fortaleza. Com o apoio deles
conseguiremos um maior alento para os atletas. Que sejam o nosso 12º jogador. É esse o apelo que posso deixar aos sócios e simpatizantes: que venham aos jogos do Taipas para que se faça aqui sempre um bom ambiente. Da nossa parte será certo que vamos tentar apresentar um bom futebol.
LAPINHA (MÉDIO – 32 ANOS – EX-SERZEDELO)
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Campeonato Pró-nacional- AF Braga - 2019/2020 Data 18-08-19 25-08-19 01-09-19 08-09-19 15-09-19 22-09-19 29-09-19 05-10-19 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 10-11-19 17-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-19
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
RES.
Clubes Taipas Pevidém Ribeirão 1968 Taipas Taipas Vilaverdense Forjães Taipas Taipas Cabreiros Prado Taipas Taipas Porto d'Ave Torcatense Taipas Taipas Vieira Serzedelo Taipas Arões Taipas Taipas Santa Maria Joane Taipas Taipas Santa Eulália S. Paio d'Arcos Taipas Taipas Dumiense Brito Taipas
Res.
J Data 18 15-12-19 19 05-01-20 20 12-01-20 21 19-01-20 22 02-02-20 23 09-02-20 24 16-02-20 25 23-02-20 26 01-03-20 27 08-03-20 28 22-03-20 29 29-03-20 30 05-04-20 31 19-04-20 32 26-04-20 33 10-05-20 34 17-05-20
Juniores - Divisão de Honra - AF Braga - 2019/2020 Data 08-09-19 15-09-19 22-09-19 29-09-19 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 10-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-20 15-12-19 05-01-20 12-01-20
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
RES.
Clubes Taipas Fão Forjães Taipas Taipas Maximinense Fafe Taipas Ronfe Taipas Taipas Moreirense Prado Taipas Taipas Merelinense Vilaverdense Taipas Taipas Santa Maria Esposende Taipas Taipas Joane Urgeses Taipas Taipas Maria Fonte Porto d'Ave Taipas
Res.
J Data 16 19-01-20 17 02-02-20 18 09-02-20 19 16-02-20 20 23-02-20 21 01-03-20 22 08-03-20 23 15-03-20 24 22-03-20 25 29-03-20 26 05-04-20 27 26-04-20 28 03-05-20 29 17-05-20 30 24-05-20
Iniciados - Divisão de Honra - AF Braga - 2019/2020
"Tenho as melhores expectativas para a época. Note-se, em relação à anterior, que há mais organização, que a malta está mais unida e que sabemos o que queremos. Temos um objetivo e estamos todos a trabalhar para isso. Q u a n t o à
competição, na divisão Pró-nacional, penso que encontraremos diferenças no tipo de futebol jogado. No campeonato de Portugal encontramos jogadores mais experientes, com um futebol mais trabalhado. Nesta divisão é mais físico mas também se joga bom futebol".
"Estou muito feliz por regressar ao clube onde também me formei e espero que as coisas corram bem. O Taipas é um Clube com 95 anos, um Clube histórico e espero que esta seja uma época de muitas conquistas.
Espero que sejamos ambiciosos. Que seja uma equipa que queira andar sempre no topo da tabela classificativa. Quem está no Taipas tem de jogar todos os jogos para ganhar. É essa a exigência que o grupo de trabalho tem de ter".
Data 08-09-19 15-09-19 22-09-19 29-09-19 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 10-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-20 15-12-19 05-01-20 12-01-20
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
RES.
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ABERTO TODO O DIA
Clubes Vitória Taipas Taipas Urgeses Joane Taipas Taipas Vizela Taipas Santa Maria Esposende Taipas Taipas Famalicão Fafe Taipas Taipas Fintas Prado Taipas Taipas B. Misericórdia Lomarense Taipas Taipas Ribeirão 1968 Bragalona Taipas Taipas Marinha
Res.
J Data 16 19-01-20 17 02-02-20 18 09-02-20 19 16-02-20 20 23-02-20 21 01-03-20 22 08-03-20 23 15-03-20 24 22-03-20 25 29-03-20 26 05-04-20 27 19-04-20 28 26-04-20 29 03-05-20 30 10-05-20
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DESPORTO Cc Taipas • Plantel Sénior • Época 2019/2020
Campeonato Pró-Nacional - Associação de Futebol de Braga
José Augusto
Rui Castro
Daniel Pacheco
Filipe Eusébio
Filipe Carvalho
Carlos Lima
Fernando Rodrigues
Peixoto
Treinador.
Treinador Adj
Treinador Adj
Treinador Gr
Fisioterapeuta
Diretor Desportivo
Vic.pres. Futebol
Técnico de Equipamento
Equipa Técnica
Luís Rodrigues - 23A Guarda-Redes
André Buraco - 31A
Rui Rampa - 26A
Pedro Basílio - 27A
Tiago Vieira - 25A
Filipe Gusmão - 24A
Bebé - 20A
Defesas
Camões - 19A
Fred - 24A
Best - 19A
Jota - 24A
Nuno Almeida - 27A
Lapinha - 32A
Alisson - 19A
Neiva - 23A
Médios
André Gêmeo - 30A
André Martins - 23A
Kymen - 19A
Joel Neto - 21A Av a n ç a d o s
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João Ribeiro - 31A
Jony - 19A
Tácio - 19A
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Molinhas no World Jump Rope Championship 2019 na Noruega ©DIREITOS RESERVADOS
Clube Ténis Mesa já conhece calendário
Terminou o campeonato do mundo da modalidade de rope skipping, que decorreu entre os dias 3 e 8 de julho, na Noruega, no qual os Molinhas estiveram presentes. Os atletas taipenses foram determinantes nos resultados obtidos pela comitiva portuguesa. O clube taipense de rope skipping – os Molinhas - participaram neste campeonato, fazendo deslocar a Oslo 14 dos seus atletas, integrados na seleção da Associação Portuguesa de Rope Skipping, uma comitiva composta por 37 atletas. Foram disputadas 290 provas nos diversos escalões. Os portugueses participaram em 106 dessas provas, subiram ao pódio por 22 vezes e ficaram em primeiro lugar por oito vezes.
As equipas asiáticas, em particular os chineses, dominaram o campeonato na generalidade. Fundamental para o resultado obtido pelos atletas portuguesas foi a prestação dos Molinhas. Os taipenses ficaram classificados nos três primeiros lugares por 15 vezes, sete delas no lugar mais alto do pódio. Entre os atletas taipenses destaque-se o desempenho conseguido por Maria José Ribeiro, que esteve oito vezes nos três primeiros lugares, quatro destas em primeiro. Paulo Lima conseguiu destacar-se tendo ficado por sete vezes nos três primeiros lugares, seguindo-se João Vieira e David Silva com seis subidas ao pódio. Os atletas do clube taipense
conseguiram ficar apurados para quatro provas nas fases finais, que decorrerem no último dia do campeonato. Conseguiram um terceiro lugar em Double Dutch Pairs Speed 2×60 e ficaram em segundo em Single Rope Speed Relay 4×30. Ambas as provas foram ganhas por atletas chineses. O treinador Ângelo Santos, que acompanhou a equipa, destacou o facto de vários Molinhas terem batido os seus recordes pessoais nesta competição, embora tal nem sempre se tenha traduzido em posições no pódio. As equipas asiáticas (os países que têm rivalizado com Portugal nas provas de velocidade) apresentaram-se ao melhor nível e com resultados “fora de série”, referiu o técnico.
PRIMEIROS LUGARES DE PÓDIO 04/07/2019 Single Rope Speed & Power / Single Rope Speed 1 30 / Novice F 13-14 #1: 178 : Maria Ribeiro Single Rope Speed & Power / Single Rope Speed Relay 4 30 / Junior X 13-14 #1 : 689 : Filipe Tavares; Maria Ribeiro; Diogo Magalhães; Hugo Soares
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Single Rope Speed & Power / Single Rope Speed Relay 4 30 / Senior M open #1 : 792 : Paulo Jorge Carvalho Lima; David Silva; Fernando Ferreira; João Vieira Junior/Novice Single Rope Freestyle / Single Rope Individual Freestyle / Novice F 13-14 #1 : 4.11 : Maria Ribeiro 05/07/2019 Double Dutch Speed & Power / Double Dutch Speed Relay 3 40 /
Senior M 16 and younger #1 : 722 : Pedro Norton; Miguel Gomes; Miguel Lima 07/07/2019 Senior Double Dutch Single Freestyle / Double Dutch Single Freestyle / Senior M 16 and younger #1 : 4.32 : Pedro Norton; Miguel Gomes; Miguel Lima
De regresso ao segundo escalão nacional, o Clube de Ténis de Mesa das Taipas foi enquadrado na série da Zona Norte e já conhece o alinhamento dos seus jogos. Numa época em que o objetivo passa por tentar manter-se na 2.ª divisão nacional de ténis de Mesa, a equipa sénior do Clube taipense já conhece
MANUEL SILVA
os adversários que vai defrontar. O sorteio da prova foi realizado no passado dia 23 de julho, na sede da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, tendo sido dirigido pelo Juiz Árbitro Carlos Silva. Entretanto, vários atletas do Clube têm participado em diversos torneios pela região.
Seniores - Campeonato Nacional 2ª Divisão - Norte - 2019-2020 Data 28-09-19 12-10-19 26-10-19 09-11-19 23-11-19 30-11-19 07-12-19 14-12-19 21-12-19
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9
RES.
Clubes CRC Neves CTM Taipas CTM Taipas Guilhabreu “B” B. Misericórdia CTM Taipas CTM Taipas ATM Pousada São Cosme CTM Taipas CTM Taipas São Cibrão CTM Lousada CTM Taipas CTM Taipas Jorge Antunes CTM Taipas NCR Valongo
Res.
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Data
22
Agosto de 2019
reflexo
#278
DESPORTO Rita Lopes e Joaquim Carlos Lopes campeões Douro Norte de triatlo PUBLICIDADE
©DIREITOS RESERVADOS
A uma etapa do final do circuito Norte de Triatlo de Estrada a atleta taipense já garantiu o titulo Douro Norte absoluto do escalão de 25.39 anos. Para essa conquista muito contribuíram as vitórias alcançadas na 3.ª edição do Triatlo Rios Ibéricos, no passado dia 21 julho, bem como, na 5.ª edição Triatlo das Andorinhas. Quem também garantiu o
título, no escalão 50-54 anos, foi o seu pai, Joaquim Carlos Lopes. O triatlo Rios Ibéricos realizou-se entre Penafiel, Marco de Canaveses, Castelo de Paiva e Cinfães e proporcionou um excelente espetáculo para os presentes. Rita Lopes teve de cumprir 1500m no Rio Tâmega, num circuito de 2 voltas, sem fato exotérmico pois a
água estava a 24ºC; pedalou 40km, num circuito de 3 voltas com acentuada altimetria e correu os últimos 10km, num circuito de 4 voltas. A atleta venceu em termos absolutos femininos e, naturalmente, no seu escalão de 25-29 anos, pela terceira vez consecutiva. Joaquim Carlos Lopes, pai da atleta, conseguiu o 45.º lugar
absoluto e 4.º no seu escalão de 50-54 anos. A 28 de julho, a atleta taipense carimbou o título com a vitória no Triatlo das Andorinhas, realizado em Sobradelo da Goma, Póvoa de Lanhoso. Rita Lopes cumpriu 1500m de natação sem fato exotérmico, na Barragem das Andorinhas, 40km de ciclismo num percurso técnico de 5 voltas, com curva e contra curva, e muitas mudanças de ritmo, e os últimos 10km de corrida nas margens da barragem num percurso misto de terra e alcatrão. Nesta prova, Joaquim Carlos Lopes conseguiu o 18º lugar absoluto e sagrou-se Campeão Douro Norte no escalão 50-54 anos. Outro taipense que integra a equipa do Boavista FC Triatlo é Dionísio Silva que conquistou o 26.º posto absoluto e o 5.º nos 25-29 anos (triatlo Rios Ibéricos) e o 15.º lugar absoluto e o 3.º lugar nos 25-29 anos (triatlo das Andorinhas).
Noiva Ideal festeja 35º Aniversário
A Noiva Ideal assinalou no passado dia 6 de julho a passagem do seu 35.º Aniversário. Para eternizar a data, abriu portas a todos os seus clientes e amigos, para o corte de bolo e champanhe e para, em conjunto, celebrarem estes 35 anos repletos de felicidade. A Noiva Ideal tem à disposição dos seus clientes duas lojas na vila das Taipas. Uma, para noivos e acompanhantes, na Rua Comandante Carvalho Crato. Outra, para noivas e acompanhantes, na Avenida 25 de Abril. Criada em 1985, a Noiva
Ideal oferece toda a qualidade e requinte aos seus clientes, com um atendimento altamente personalizado. A Noiva Ideal é uma empresa especializada em artigos para Noivas, Noivos e Acompanhantes, com uma vasta história de reconhecimento nacional. Na Noiva Ideal encontra uma grande variedade de artigos das melhores coleções e estilistas nacionais e internacionais, garantido, assim, um elevado padrão de qualidade. Deixe-se envolver pela beleza e glamour das nossas coleções. Visite as nossas lojas e surpreenda-se.
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Agosto de 2019
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reflexo
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Obituário
António Joaquim Vieira de Barros Lobo
Joaquim Carvalho da Silva
No dia 13 de Julho, na Unidade de Cuidados Continuados de Nespereira, faleceu António Joaquim Vieira de Barros Lobo, com 64 anos de idade, casado com Teresa Ferreira das Neves, residente
No dia 26 de Julho, no Hospital Senhora da Oliveira - Guimarães, faleceu Joaquim Carvalho da Silva, com 76 anos de idade, casado com Maria da Conceição da Silva Fernandes, residente
que foi na Rua Nova da Boavista, Ponte, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de São João de Ponte, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.
Jornal "Reflexo - O Norte de Guimarães" - n.º 278 de agosto de 2019
que foi na Rua Monte da Ínsua, Ponte, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de São João de Ponte, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.
Jornal "Reflexo - O Norte de Guimarães" - n.º 278 de agosto de 2019
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