Setembro de 2019 / Ano XXVI / #279
Publicação Mensal
Diretor Alfredo Oliveira
Preço €1,00
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Elisabete Matos nomeada diretora no Teatro Nacional de S. Carlos p. 7
©FOTOGRAFIA MATOS
Operação de Reabilitação Urbana das Taipas com horizonte até 2026 Documento que operacionaliza a estratégia de intervenção com enfoque na reabilitação do edificado e dos espaços públicos encontra-se em discussão pública. São definidos três níveis de prioridade. Concurso para a empreitada das obras no centro já se encontra a correr.
p. 4 ENTREVISTA
Manuel Costa Matos: "A construção do prédio das Tílias foi o momento mais conturbado da minha vida política" O professor Matos conta a sua vida na “universidade” do Pinheiral, na política e no associativismo nas Taipas, entre 1965 e 1995.
p. 4
"Dar Vida à Vila" não se realizará em 2019
Mário Rodrigues deixará direção do agrupamento
Iniciativa "Mãos à Obra Portugal" com grupo nas Taipas
Seniores do CCTaipas vencem à terceira jornada
Nos últimos anos realizada no segundo fim-de-semana de setembro, a organização justifica com a necessidade de se fazer uma reflexão.
O diretor do Agrupamento de Escolas das Taipas solicitou a aposentação. Mário Rodrigues foi o segundo diretor da escola EB 2,3 de Caldas das Taipas.
Grupo de voluntários propõe-se dedicar um dia a fazer recolha de lixo, em nome da melhoria do Ambiente. Iniciativa realizase dia 22 de setembro.
Com três rondas cumpridas os taipenses somam quatro pontos num campeonato onde pretendem terminar na liderança.
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XX vol. IV
2009 - 2013
Edição comemorativa dos 20 anos do jornal Refexo Um volume histórico, numa edição limitada. Reserve já o seu exemplar.
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tel. 253 573 192
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CASA DE PARTIDA
SOBE EDITORIAL Alfredo Oliveira
Intervenções de reabilitação urbana em discussão pública Termina a 17 de setembro a possibilidade de os cidadãos dizerem da sua justiça relativamente às quatro Operações de Reabilitação Urbana (ORU) que decorrem das Áreas de Reabilitação Urbana (ARU). Recorde-se que a Câmara Municipal de Guimarães, na sua reunião ordinária de 2 maio de 2019, aprovou a Operação de Reabilitação Urbana (ORU) da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do centro da cidade; Rua D. João I à Zona de Couros de modo a incluir as Zonas das Hortas e Cruz de Pedra, e na sua reunião ordinária de 18 de julho de 2019, aprovou as Operações de Reabilitação Urbana (ORU) da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Centro Cívico e Histórico de S. João de Ponte (com alteração dos limites da ARU), da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Centro Cívico e Histórico de S. Jorge de Selho (com alteração dos limites da ARU) e da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Centro das Taipas; Avenida da República à Rua da Charneca. A autarquia pretende recolher contributos quanto à alteração e ampliação das áreas em causa. Com a aprovação destas ARU será, por exemplo, mais agilizado todo o processo ligado ao interesse público de intervenções urbanas. Relativamente a Caldas das Taipas, está prevista a conclusão do grosso da intervenção no seu centro cívico para 2021, podendo chegar aos 5 milhões de euros. Em Ponte, está prevista a construção de um novo arruamento – uma ligação mais rápida entre a igreja e a EN 101, designada Avenida dos Tojais, bem como novos espaços de lazer junto ao rio Ave, mas também o aumento da construção junto a essa área. Quem desejar dar o seu contributo ainda o poderá fazer junto do balcão de atendimento da Câmara Municipal, durante as horas normais de expediente ou através do endereço eletrónico geral@cm-guimaraes.pt. Nesta edição recuperamos novas histórias de “um jovem com uma certa idade”. O professor Matos, prestes a completar 83 anos de vida, relembra nesta edição a sua passagem pela “universidade” do Pinheiral e a sua vida política em Caldas das Taipas. A história da compra dos instrumentos da banda e a autorização da construção na área envolvente às termas marcam, sem dúvida, esta conversa mantida numa tarde de verão.
reflexo O Norte de Guimarães
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Elisabete Matos
O governo e as greves
Elisabete Matos será, a partir de outubro, a nova Passou pelos professores, diretora artística do teatro pelos enfermeiros e, no últinacional de ópera. Na semo caso, pelos trabalhadores quência de um convite do de transporte de mercadorias Ministério da Cultura, a perigosas. As greves são soprano taipense passa a ter sempre muito chatas quanpela frente um dos maiores do mexem na nossa vida. desafios da sua carreira, Quando assim acontece a dirigir o Teatro Nacional de vontade é de apoiar quem São Carlos. põe cobro às greves, mesmo Pela frente também terá que extravasem o que a lei outros dois grandes desalhes permite fazer ou usem os fios: conciliar a direção serviços do Estado para codo São Carlos com a sua locar em causa essas greves. carreira e enfrentar as lutas Se se ultrapassam os políticas que envolvem um limites uma e outra vez, o dos maiores emblemas da Estado tem o caminho livre capital na área da cultura. para colocar “os serviços míA nós compete-nos dar nimos” para tudo. No último os parabéns e desejar os caso, à medida que o ponteiro maiores sucessos à nossa indicador do combustível do conterrânea neste projeto de automóvel ía baixando, mais colocar o São Carlos num estava contra as medidas patamar superior a nível impostas pelo governo aos internacional. grevistas e ao seu sindicato.
DESCE
PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 279 / Setembro de 2019 / Ano XXVI Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 // PROPRIEDADE e EDITOR RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R.C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 NIF 513 082 689 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Lybra Ibts, Sociedade Unipessoal Lda.; Pedro Filipe de Azevedo Oliveira Marques Vieira; José Henrique Fernandes da Cunha; Alfredo Jorge Salazar Rodrigues de Oliveira; Manuel António Martinho da Silva; António Paulo Duarte Marques de Sousa DIRECTOR Alfredo Oliveira REDAÇÃO Catarina Castro Abreu; José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Dumas e Pedro Vilas Cunha CONTACTO Av. da República, 21 – 2.º Esq. Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com GRAFISMO E PAGINAÇÃO Paulo Dumas TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - Braga Rua de Sta. Margarida, 4 A - 4710-036 Braga COLABORADORES António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Manuel Ribeiro; Augusto Mendes; Pedro Martinho; Teresa Portal REVISÃO DE TEXTO Maria José Oliveira FOTOGRAFIA Lima Pereira; Reflexo; Fotografia Matos ESTATUTO EDITORIAL disponível em www.reflexodigital.com
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ENTREVISTA Professor Matos viveu o episódio “mais triste” da vila – a autorização das construções junto às termas ALFREDO OLIVEIRA
Manuel Costa Matos foi colocado na escola básica do Pinheiral em 1965, no ano anterior já estava como professora a sua mulher, Maria Elisa Rodrigues Matos. Casados a 15 de abril de 1963, tiveram os seus quatro filhos, Carlos, Paula, Elsa e Miguel, por esta ordem, no edifício que funcionava como residência e também como escola. Entrevista de Alfredo Oliveira O professor Matos nasceu no dia 8 do último mês de 1936, enquanto a professora Elisa tinha nascido no mês anterior, no dia 23, mas de 1934. Foi sempre uma vida em comum, pois ambos eram naturais de Serafão, do concelho de Fafe. A professora Elisa aposentou-se em 1993 e o professor Matos viria a deixar o ensino em 1995. Foi na casa onde nasceu, agora remodelada, que tivemos a conversa que nos faz viajar pelos tempos da “universidade” do Pinheiral, da sua vida política ligado ao PSD, pelo CC Taipas e pela Banda de Música das Caldas das Taipas. A quinta era dos pais e recorda-se de uma aldeia pacata que vivia da agricultura, onde partilhava muitas tarefas com os seus outros oito irmãos. A quinta foi recuperada por familiares e está mais reduzida do que foi em tempos idos. Quando pode, ainda se desloca para passar uns dias mais tranquilos. Para ajudar nas lembranças de alguns desses períodos contamos com a colaboração do seu filho Miguel que foi dando alguns pormenores das histórias que o seu pai foi contando ao longo da sua vida. Em 1965, veio substituir alguém
ou verificou-se um aumento de vagas? Fui substituir o meu colega José Fernandes que me deixou as turmas, o espaço residencial existente na escola bem como o telefone, aparelho muito raro nas Taipas nessa altura. Em outubro de 1970, fui autorizado a viver na moradia anexa à escola do Pinheiral, a troco de uma renda de 77 escudos, a pagar à Câmara Municipal de Guimarães. Outros professores já tinham residido na mesma escola, caso do Pereirinha, da D. Virgínia e do José Fernandes, que viveu antes de mim na casa, como referi. Eu fui o último a ocupar essa habitação. Tinha como vizinho próximo Albino Palhas. Entre 1965 e 1970 onde é que residiu? Ainda passei uns tempos na casa, entretanto demolida, que existia na entrada da vila, junto à ponte, penso que era da Mariquinhas da Padaria.
em Garfe, depois de ter tirado o curso em Braga, no Magistério Primário. Saí do magistério em 1961, e estive nas Taipas cerca de trinta anos, passaram muitos taipenses pelas cadeiras da escola do Pinheiral Entre Garfe e as Taipas ainda estive em Donim e, pela lei dos cônjuges, em 1965, fui para as Taipas. Nessa altura, existiam seis professores na escola do Pinheiral, outros quatro colocados na escola do turismo, que estava no centro da vila. Devo dizer que neste meu percurso, em 1978, integrei a Direção Geral de Desportos, inicialmente como formador de docentes do ensino básico para a introdução do desporto escolar nas primárias e, posteriormente, 1980, na sede da Delegação da Direção Geral de Desportos em Braga. Viria a terminar a minha carreira como docente na nova escola do Pinheiral, tendo passado muitos anos noutros serviços e não a dar aulas propriamente dito.
Qual foi o seu percurso desde Serafão até chegar a Caldas das Taipas? De Serafão ainda passei por Arosa, no entanto, a minha vida como professor primário teve início
Como foram esses tempos a “dar aulas”? Nos primeiros anos só lecionava a rapazes, não existiam turmas mistas. A escola tinha três salas a funcionar no piso de baixo e uma
no piso superior, onde ficava a nossa residência. Na parte de cima, onde residíamos, com três quartos e sala e cozinha, havia a tal sala de aula no lado esquerdo. Os quartos eram virados para a rua e as salas, no piso de baixo, eram viradas para o pinhal que lá existia, uma sala virada a sul e outra para a rua. A escola era igual a tantas outras do país, tanto nos materiais como no espírito político antes do 25 de Abril. Existia, como se diz, “mais respeito”, e não se verificava qualquer tipo de problemas na escola. Cheguei a ter 40 alunos só de uma classe e tive muitos alunos que “deram homens”, mas não quero individualizar. Tive alguns que foram ao “prémio”, mas, devo dizer que a minha mulher teve mais do que eu. Cheguei a ir à Figueira da Foz receber esse prémio. A escola foi evoluindo rapidamente nos últimos anos. Antes do 25 de Abril a escola estava um pouco parada no tempo, ou seja, as mudanças eram muito mais lentas. Depois, as campanhas de vacinação, os pequenos-almoços e a generalização da distribuição do leite (que se iniciou, é certo, antes do 25 de Abril), as refeições escolares e o rápido aumento das crianças a frequentar a escolaridade. Mesmo a biblioteca itinerante da Gulbenkian começou a passar mais vezes nas Taipas, mais precisamente no centro da vila. O 25 de Abril provocou
alterações significativas nas escolas, mas também na sua vida. Assumiu-se como socialdemocrata. Vivi o 25 de Abril nas Taipas. Já não era jovem nessa altura e identifiquei-me claramente com o PSD. Assisti a várias reuniões do Partido Comunista nas Taipas e também me lembro de ter boicotado um dos comícios do PCP. Como? Não foi no sentido de não se realizar, mas de colocar algumas questões durante esses encontros, nomeadamente de, caso ganhassem as eleições, se manteriam as eleições livres ou faziam como na URSS? Coisas deste género ou o que tinham a dizer do livro «O Arquipélago Gulag», de Aleksandr Soljenítsin. Claro que eles começaram logo com o “Abaixo a reação!”, “Abaixo a reação!”. Ainda fui sondado pelo PS, mas o meu caminho politicamente estava já definido. Em Caldas das Taipas concorreu a várias eleições e desempenhou diversos cargos, nomeadamente como secretário e presidente da Assembleia de Freguesia. No mundo da política estive sempre ligado ao PSD. Fui candidato nas primeiras eleições para a Junta de Freguesia nas Taipas. O Dr. Mário foi o vencedor, mas tivemos o mesmo número de deputados e, aliados ao CDS, ficou o Zé Adélio como presidente da Assembleia de Freguesia. Acabaria por fazer parte de várias listas e, eleito, ficava, na maior parte dos casos, como secretário. Era professor e a questão das atas empurrava-me para esse cargo. Também estive com o Noé, mas este era mais calmo do que o Zé Adélio. Qual o episódio que lhe deixou mais marcas ou que possa destacar? Deste período recordo com tristeza todo o processo da construção junto às Termas. O edifício viria a ser aprovado pela Junta de Freguesia e Assembleia de Freguesia depois de muitas pressões e muita agitação política de vários quadrantes, até o Roriz, da Câmara, veio falar comigo, a dizer que o novo edifício iria ficar bem e respondi: “As termas vão ficar aninhadas, sem respirar!”. Houve muitos interesses particulares nesse negócio. Passaram o tempo a dizer que eu era “teimoso”. Não ficou nada bem aquele espaço com a construção, ficou tudo muito abafado, ganharam os interesses
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imobiliários. Ainda disse a vários deputados, aquando da votação que foi favorável ao construtor Salgado Leite, “vendestes as Taipas”. Ainda surgiram uns textos nos jornais: “As Taipas está à venda!”, mas não adiantaram de nada, a decisão dos políticos estava tomada. Nessa altura, essa decisão do órgão autárquico tinha valor vinculativo e recordo que o presidente da Câmara também não fez nada para contrariar essa decisão. Na assembleia de freguesia de 5 de junho de 1985, nove deputados votaram favoravelmente a essa construção e, contra, votei eu (era presidente da assembleia) e o deputado comunista eleito pela APU, Agostinho Maiato. Já antes, o presidente da Junta de Freguesia, Domingos Sousa, e o secretário, Fernando Castro, se tinham demitido por esta questão. Viria a ser Porfírio Martinho, o tesoureiro, que também se tinha demitido, mas por outros motivos, quem assumiu o cargo de presidente da Junta de Freguesia (era o 3.º da lista da UD). Foi o momento mais conturbado da minha vida política, fui muito pressionado. Depois estive mais virado para a Assembleia Municipal, nas Taipas já não tinha espaço.
esse apoio para os adultos completarem a 4.ª classe e para questões ligadas à emigração.
O governador civil, Fernando Alberto, foi o seu grande amigo ligado à política. Fernando Alberto foi um grande senhor e, sem dúvida, o meu grande amigo da política. Devo acrescentar que as Taipas muito deve a esta personalidade. Fernando Alberto foi um grande amigo das Taipas. Das histórias com ele, posso contar uma passada quando estava na Banda das Taipas, no tempo, penso eu, do Ilídio Matos como Maestro, quando esta pretendeu comprar novos instrumentos. A ideia era de os adquirir em França (o Zeca Batista Matos foi quem ficou com esse encargo) e fazê-los passar na fronteira, penso eu pela de Monção, onde estava o Castelar, colocado como GNR, para este “fechar” os olhos. A banda teve azar, pois este não estava de serviço e todos os instrumentos foram apreendidos. Eu, o Zeca Vieira e o Manel Alves ainda fomos à fronteira, mas nada, o material já estava na alfândega do Porto. Olharam para mim e disseram: “Só você é que pode salvar esta porra”. Na altura, havia fortes limitações à saída de dinheiro do país. O
Deixou de visitar as Taipas? A última vez que estive na vila foi com o meu mais velho, o Carlos, falar com o Manecas. Mas já não conheço ninguém, nem ninguém me conhece, bem… conheci ainda duas pessoas. As Taipas está diferente para melhor. O Passerelle deu um pouco de vida às Taipas e a vila foi melhorando. No meu tempo não havia vida noturna nas Taipas. As pessoas passavam muito tempo, como já referi, no CC Taipas, no Piteco, o muro era ocupado pelos reformados, depois havia o posto do Manel da Shell, onde paravam os críticos e onde se lia o jornal. Era tudo muito concentrado no centro das Taipas.
Em termos associativos, passou pelos Bombeiros ou pelo CC Taipas? Nos Bombeiros nunca me envolvi, pois não gostava de algumas pessoas que estavam lá, não interessa quem. O Zé Marques ainda me pediu para fazer parte, bem como o Manel da Caixa. Os Bombeiros viveram durante muito tempo em guerra, com a direção contra o comando, o comando contra a direção. No CC Taipas dei a minha colaboração, apesar de não ser muito a minha ideia. Do Clube lembro-me do seu grande problema e que nada tinha a ver com o futebol, era a questão do jogo na sua sede e que desgraçava muita gente, jogava-se valente. O governador civil começou a receber umas cartas de algumas mulheres a dizer que os maridos chegavam a casa “tesos”. Fernando Alberto perguntou-me o que se passava e acabou por tomar algumas medidas. As pessoas das Taipas jogavam muito nessa altura, mesmo no casino da Póvoa, os taipenses eram visita regular, muito dinheiro desapareceu em várias famílias.
Governador Civil ainda ligou para o diretor da alfândega, mas este negou o pedido, “nada saía sem se pagar o valor do armazenamento e tudo o resto”, disse ele. Fernando Alberto teve de ir a Lisboa, com o seu secretário Marques Mendes, falar com o secretário de estado. Só com esta diligência é que os instrumentos foram levantados, com o argumento de que foram os emigrantes que oferecerem os instrumentos e, por isso, não houve saída de dinheiro. Fernando Alberto também esteve sempre muito empenhado na resolução dos problemas dos bombeiros, isso também o sei. Para além de Fernando Alberto, que outros nomes destaca desse tempo que passou nas Taipas? Já fui referindo alguns, mas outro nome incontornável é o Dr. Augusto Dias, um grande homem para as Taipas e a quem eu também tenho muito a reconhecer. Nas escolas, como toda a gente sabe, mais antigamente do que agora
certamente, quando as doenças contagiosas surgiam eram um problema complicado. Bastava entrar em contacto e o Dr. Augusto Dias marcava presença para combater esses surtos. Muito me lembro do taxista Miogo a contar as histórias das viagens do Dr. Augusto Dias a qual quer hora do dia e da noite a visitar os doentes. Outro nome é o Vilinhas, o governador civil das Taipas, apesar das suas coisas, foi outro grande homem. Foi ele que me apresentou como professor primário na vila. Rosas Guimarães também merece todo o reconhecimento e é fundamental na história da vila. O Zé Fernandes, o professor que me antecedeu no Pinheiral, teve uma atividade muito importante na questão do ensino, reformou-se aos 70 anos por ser obrigado. O Fonseca Enfermeiro era outra pessoa sempre prestável, foi um grande homem, sempre disponível para colaborar quando era solicitado. Outros merecerão também o destaque, mas assim de repente… O Quim Vilas
também era um rapaz jeitoso, escrevia uns bons artigos nos jornais, éramos muito amigos. Falava com ele de muitas coisas. Ainda me cruzei com o Ferreira de Castro, no Café Clube, que era um amante das Taipas, que ele tão bem retratou nos seus textos. E o padre Manuel Joaquim de Sousa, como era a ligação da igreja com a escola? Não tenho grandes histórias com o padre, apesar de ter estado com ele no CC Taipas. Jogava muito o dominó e ainda me pediu para ir para cursista, mas disse-lhe “não me meta nisso”. Nunca fui muito frequentador da igreja, lembro-me sim, de distribuir propaganda política no fim das missas, para isso ainda ia. Reconheço que teve um papel importante na questão da educação de adultos, pois muitas pessoas para tirarem a carta de condução foram obrigados a tirar a 4.ª classe. O padre arranjou um espaço por baixo do Júlio Sapateiro onde ainda fui dar
Tem saudades das Taipas? Eu gostava muito das Taipas. Nos primeiros tempos, eu vinha de Braga às Taipas só para tomar café com os meus amigos. Nas Taipas nasceram os meus quatro filhos, mas eu não tenho nada nas Taipas, não tenho bens, tenho ainda alguns amigos, já raros, infelizmente. Ficaram as memórias desta terra.
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ATUALIDADE Reabilitação Urbana reúne intervenções no valor de 6M€ para executar até 2026 MANUEL SILVA
A estratégia de valorização do centro das Taipas (assim como dos centros de Pevidém, Ponte e centro da cidade) espera conseguir a dinanização do território através da requalificação urbana. Para a ORU das Taipas são incluidas várias intervenções, nomeadamente a de requalificação do centro da vila, cujo procedimento concursal para a sua execução já se encontra a decorrer. Texto Paulo Dumas
Encontra-se em discussão pública desde o dia 19 de agosto até ao dia 17 de setembro os documentos que compõem a Operação de Reabilitação Urbana (ORU) do Centro das Taipas. Este processo decorre de um primeiro momento de definição da Área de Reabilitação Urbana (ARU), definida pela Câmara Municipal de Guimarães e aprovada pela Assembleia Municipal. Em julho 2016 ficou definida a ARU do Centro das Taipas, que engloba o edificado e os espaços públicos existentes na Avenida da República, desde a Praça Dr. João Antunes Guimarães, até à Rua Dr. Alfredo Fernandes. Esta área inclui também arruamentos adjacentes, como a Trajano Augusto e a Rua Reitor Antunes Machado. A área ainda ainda a Alameda Rosas Guimarães. Esta área do território da vila, com uma dimensão de 11,80 ha, passará a PUBLICIDADE
ter definido um quadro especial com vista à requalificação do edificado e dos espaços públicos. O documento agora em discussão pública tem definido um horizonte até ao ano de 2026. A estratégia para a requalificação do centro das Taipas faz incluir um conjunto de intervenções que deverão contribuir para a valorização deste território e assim incentivar o setor privado a requalificar os edifícios, beneficiando de um conjunto de apoios e deduções fiscais. Da estratégia fazem parte intervenções recentes, já executadas, ao nível dos equipamentos públicos, como a renovação do Parque de Lazer e do polidesportivo ou a reabilitação dos balneários termais. Para as intervenções ainda a executar, a estratégia define três níveis de prioridade, com as execuções a realizarem-se em dois, quatro e seis anos. Aqui incluem-se algumas intervenções que se encontravam previstas já há
alguns anos, nomeadamente no âmbito do Mapa2012 - por exemplo, a requalificação da Alameda Rosas Guimarães ou a valorização do percurso dos Banhos Velhos até ao Parque de Lazer Na primeira linha de prioridades está a obra de requalificação do centro cívico da vila. Com uma estimativa a ultrapassar os 5 milhões de euros, o plano estratégico da ORU do Centro das Taipas estima que a obra esteja concluída até 2021. O processo de aprovação da ORU é independente das obras e empreitadas que estão programadas para a mesma área. Por exemplo, não impede que a obra de reabilitação do centro das Taipas avance. Aliás, o procedimento de concurso público para esta empreitada já se encontra a decorrer. A decisão de avançar com o procedimento do concurso para a obra de Requalificação do Centro Cívico da Vila das Taipas foi tomada
pelo executivo municipal a 4 de julho e o primeiro anúncio de procedimento foi publicado em Diário da República no dia 10. Entretanto, os interessados pediram prorrogação do primeiro prazo inicial para apresentação de propostas, justificando a necessidade de melhor avaliação das peças do projeto e para esclarecer dúvidas do ponto de vista técnico da intervenção. Além da obra no centro cívico da vila, projeto que foi elaborado pela Escola de Arquitetura da Universidade de Minho, está ainda prevista a remodelação do antigo mercado das Taipas, a execução do Projeto para a Praia Seca (estes dois últimos já apresentados pela Junta de Freguesia de Caldelas), a requalificação da Alameda Rosas Guimarães e ainda o percurso que liga os Banhos Velhos ao Parque de Lazer. No total de todas as intervenções previstas e que fazem parte do Programa Estratégico de Requalificação Urbana que está agora em discussão pública, prevê-se um investimento público na ordem dos 6 milhões de euros. Além dos benefícios aos privados para a requalificação do edificado, as intervenções públicas também poderão beneficiar do acesso ao financiamento por fundos europeus, por via da abertura de avisos do Portugal 2020, através do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), já aprovado pelo município de Guimarães, sendo geralmente esta uma condição necessária para a candidatura a este tipo de financiamento. Das nove áreas de reabilitação urbana definidas pelo município, quatro foram materializadas em operações de reabilitação urbana Centro das Taipas, centro da cidade de Guimarães e os centros cívicos de S. João de Ponte, S. Jorge de Selho (Pevidém). O regime jurídico da reabilitação urbana, publicado em 2009 e revisto
em 2012, obriga a que as Área de Reabilitação Urbana (ARU) se materialize no espaço de três anos numa Operação de Reabilitação (ORU). Caso tal não aconteça a ARU perde a validade e o processo necessita de ser reiniciado. A lei define um grau de relação e dependência entre as duas figuras. A ARU faz delimitar um perímetro territorial, incluindo espaços urbanos que necessitam de uma intervenção ao nível da reabilitação. Essa delimitação é definida pelo município e é aprovada pela Assembleia Municipal. As ARU definem também um quadro de benefícios fiscais associados, como forma de incentivar os proprietários de edifícios dentro daquela área a intervir nos imóveis. Entre os benefícios previstos para a ORU do Centro das Taipas poderão incidir sobre vários impostos e taxas municipais, como o IMI (que pode chegar à isenção até cinco anos), o IMT, o IVA e ainda sobre as taxas administrativas e urbanísticas. A ORU consiste na estruturação concreta das intervenções a efectuar no interior da respectiva área de reabilitação urbana. A lei distingue ainda as ORU simples, dirigidas sobretudo à requalificação do edificado, e as ORU sistemáticas, fazendo incluir na programação a requalificação de infra-estruturas, equipamentos e espaços públicos. A ORU do Centro das Taipas é uma operação sistemática, que é enquadrada através de um Programa Estratégico de Reabilitação Urbana. É necessário ter aprovadas ambas a figuras. É nesta fase de aprovação da ORU que se encontra o processo. No caso da ORU do Centro das Taipas, assim como as outras três ORU agora em discussão, a Câmara Municipal de Guimarães é a entidade gestora, assumindo a coordenação de todo o processo, embora lei abra a possibilidade de a entidade gestora ser uma empresa do sector da construção e reabilitação.
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Dar Vida à Vila não se realiza em 2019 MANUEL SILVA
Elisabete Matos assume Direção Artística do Teatro Nacional de São Carlos ©DIREITOS RESERVADOS
Texto Manuel Silva
Comissão de Festas Dar Vida à Vila e Junta de Freguesia de Caldelas acordaram no sentido deste ano não se realizar a iniciativa “Dar Vida à Vila”. Uma iniciativa que se vinha a realizar durante os últimos anos e que cumpriu já cinco edições de realização ininterrupta. Nela eram envolvidas as associações da vila das taipas e o comércio local, com iniciativas de animação de rua e de dinamização do comércio com descontos e promoções nas lojas e entidades parceiras. Um desfile de moda era o culminar e, habitualmente, o ponto alto desta iniciativa. “Atingida a fase de consolidação e maturação, entendemos que PUBLICIDADE
é momento de abrir um período de reflexão com os parceiros, as associações e os patrocinadores envolvidos, para que se promovam novas experiências junto da população e se divulgue o trabalho do tecido associativo, envolvendo e dinamizando o comércio local”, é a breve nota publicada na página do facebook da Comissão de Festas Dar Vida à Vila sobre a não realização do evento deste ano. Na mesma nota fica a garantia de que a iniciativa se irá realizar em 2020. Em maio último, o município de Guimarães revelou os apoios a conceder para a realização de atividades culturais e recreativas no segundo semestre de 2019, ao abrigo do Registo Municipal de Entidades Culturais, Artísticas, Recreativas e Humanitárias do
Concelho de Guimarães dos quais constavam 5.750 euros para a organização da Vila Natal, iniciativa promovida pela mesma entidade que, nessa altura, já havia decidido não realizar a Dar Vida à Vila e, por isso, não apresentou qualquer candidatura à obtenção de apoio municipal. A Comissão de Festas Dar Vida à Vila aponta ainda que promoverá “em conjunto com os parceiros (Associações, Comerciantes e Patrocinadores) uma avaliação sobre todos os aspetos relevantes da iniciativa designadamente o formato, a data, os critérios de participação, o orçamento disponível entre outros” e que, entretanto, continuarão a empenhar-se na realização de outras iniciativas como a Vila Natal e Festas de S. Pedro 2020.
A notícia foi tornada pública através de comunicação do Ministério da Cultura durante a manhã de segunda-feira, 2 de setembro. Elisabete Matos assumirá a direção do Teatro Nacional de São Carlos, uma casa que conhece bem por dentro e onde já atuou por diversas vezes. A cantora lírica taipense encontra-se na cidade de Oviedo, no norte de Espanha, onde está a preparar a ópera “O Crepúsculo dos Deuses”, do compositor alemão Richard Wagner, que será apresentada nos dias 10, 14, 17 e 21 de setembro. Em mais de 25 anos de carreira internacional, a cantora lírica Elisabete Matos atuou nos principais palcos mundiais e recebeu um infindável número de distinções. Destaque-se o Grammy Award recebido em 2000, fruto da gravação do papel titular de La Dolores, de Bretón, com Plácido Domingo.
Elisabete Matos recebeu ainda a condecoração de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, e de Grã-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, concedidas pela Presidência da República. Elisabete Matos nasceu na vila das Taipas, da qual é cidadã honorário, e realizou o seu percurso académico de canto e violino no Conservatório de Música de Braga. Continuou o seu percurso académico em Espanha. Nós últimos dois anos, em 2019 e 2018,assumiu a Direção Artística do Festival Internacional de Música Religiosa, evento promovido pela Câmara Municipal de Guimarães. Uma carreira preenchida de sucesso e reconhecimento que lhe vale, agora, a nomeação do Ministério da Cultura, para o cargo de Diretora Artística do Teatro Nacional de São Carlos.
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ATUALIDADE Já sabe quando começa o ano letivo do seu educando?
MANUEL SILVA
Comissão Administrativa Provisória da Escola Secundária recebe voto de louvor
PAULO DUMAS
O mês de setembro assinala o arranque do novo ano letivo. Começam os preparativos para o novo ano escolar. Conheça as datas de arranque do novo ano letivo nos Agrupamentos de Escolas das Taipas, Ponte e Briteiros, bem como, na Secundária das Taipas. Texto Manuel António Silva No Agrupamento das Taipas assinala-se a abertura oficial da escola sede – a nova Escola Básica das Taipas -, no lugar do Trigal, que vai albergar os alunos do 2.º e 3.º ciclos. A apresentação dos alunos do 5.º e 6.º anos está agendada para 12 de setembro às 9h30 e 14h30, respetivamente. No dia seguinte, 13, é a vez do 7.º (9h30), 8.º (11h) e 9.º (14h30) ano. Neste agrupamento, os alunos da Educação pré-escolar e 1.º ciclo começam o ano letivo a 13 de setembro, às 9h30, nos respetivos estabelecimentos escoares em que se encontram inscritos. Dias 10 e 11 de setembro, realizam-se as reuniões com os Encarregados de Educação dos alunos da Educação pré-escolar e do 1.º ciclo (respetivos estabelecimentos escolares) e com os Encarregados de Educação do 2.º e 3.º ciclos (escola Básica das Taipas), respetivamente. Ambas as reuniões realizam-se às 18h30. Na Escola Secundária das Taipas, no dia 11 de setembro, 4.ª feira, há Reunião Geral de Pais e Encarregados de Educação dos alunos do 10.º ano, PUBLICIDADE
pelas 18h30. Na manhã de 6.ª feira, 13 de setembro, realizar-se-á a receção aos alunos do 10.º ano e, no mesmo dia, às 14h30 será a vez de receber os do 11.º e 12.º anos. O arranque das aulas do novo ano escolar está agendado para o dia 16 de setembro. Em Ponte, no Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso tem o início das atividades letivas agendado para dia 16 de setembro. A 13 de setembro realiza-se a receção aos alunos dos diferentes níveis de ensino. Das 9h às 12h, nos respetivos estabelecimentos de ensino, serão recebidos os alunos da Educação pré-escolar e 1.º ciclo. No mesmo intervalo horário mas, na Escola Básica e Secundária Arqueólogo Mário Cardoso, serão recebidos os alunos do 5.º e do 9.º ano. De tarde, entre as 14h30 e as 16h30, realiza-se a receção aos alunos do 6.º, 7.º e 8.º anos. Quanto a reuniões de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da Educação pré-escolar e do 1.º ciclo, cumprirão o seguinte calendário: EB Cerca do Paço, dia 9 de setembro, às 18h30; EB Sande Vila Nova, dia 9 de setembro, às 19h; EB
Ponte, dia 10 de setembro, às 18h30 (Ed. Pré-escolar); EB Ponte, dia 11 de setembro, às 18h30 (1.º ciclo); EB Corvite, dia 12 de setembro, às 18h30; EB Deserto, dia 12 de setembro, às 19h. No Agrupamento de Escolas de Briteiros, Pais e Encarregados de Educação dos alunos de Educação pré-escolar e 1.º ciclo, terão reuniões de apresentação a 10 de setembro, pelas 18h30 (Escolas de Fafião, Igreja e Souto Santa Maria) e a 11 de setembro, também pelas 18h30 (Escolas de Barco, Donim e Serrado). As crianças da Educação pré-escolar e alunos do 1.º ano, serão recebidos nos respetivos estabelecimentos escolares, entre as 9h e as 13h do dia 12 de setembro. As atividades letivas iniciam-se no dia seguinte, 13 de setembro. Para os Pais e Encarregados de Educação dos alunos do 2.º e 3.º ciclos, as reuniões realizam-se a 12 de setembro, pelas 18h, na Escola Básica de Briteiros. Os alunos do 5.º ano serão recebidos a 12 de setembro, entre as 9 e as 12h30 e as atividade letivas tem início a 13 de setembro para todos os anos de escolaridade.
Assinado pelo presidente do Conselho Geral, o louvor foi publicado em Diário da República enaltecendo “novo olhar sobre as políticas educativas capazes de abrir diferentes perspetivas para o futuro” da equipa de Agostinho Guedes. Texto Paulo Dumas
Durante o ano letivo de 2018/2019, a Escola Secundária de Caldas das Taipas foi dirigida por uma Comissão Administrativa Provisória indicada pelo Ministério da Educação, em virtude de o processo de eleição do sucessor de José Augusto Araújo não ter sido conclusivo. A equipa de Agostinho Guedes chegou a Caldas das Taipas em junho de 2018. A comissão provisória era ainda composta José Cardoso, que ocupou o cargo de vice-presidente e Mário Esteves Alves que esteve responsável pela área pedagógica. O mandato correspondia a um ano letivo, ao que se seguiu um novo processo de eleição para a direção da escola. Celso Lima tomou posse no passado mês de julho, recebendo o testemunho da anterior equipa diretiva. Na altura de cessação de
funções o Conselho Geral da escola, liderado pelo seu presidente Manuel Fernandes, fez publicar um louvor à equipa de Agostinho Guedes e que foi publicado na edição do Diário da República de 28 de agosto. Em representação de toda a comunidade educativa, o presidente do Conselho Geral, sublinha no texto do louvor “o profissionalismo e responsabilidade nos campos administrativo, financeiro e pedagógico e, também, ao nível dos relacionamentos interpessoais e humanos”. No texto de enforma o louvor agora publicado, são ainda enaltecidas as qualidades de “pugnar pelo bem -estar e valorização pessoal e profissional da comunidade”, classificando a anterior direção da escola como “um exemplo inspirador e uma fonte de motivação para todos os que com ela trabalharam”.
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João Montes assume Direção do Agrupamento de Escolas das Taipas MANUEL SILVA
OPINIÃO Manuel Ribeiro
Fazer dos taipenses parvos É dado adquirido que o PS é uma máquina de propaganda política que só os governos totalitários podem igualar; a nível nacional e local Máquina de propaganda que se manifesta na gestão das expectativas de anúncios de obras como se a mesmas já fossem um dado adquirido quando ainda se afiguram como hipótese; das promessas sistemáticas das obras que levam 20 anos a fazer; das obras que são anunciadas e inauguradas mais do que uma vez; das ideias e projectos dos outros desdenhados e depois recuperados; e da imputação aos outros de factos não reais, tentando reescreve-los. Essa máquina, além de afinada, é oportunista. É uma máquina feita para enganar e iludir. A seis meses das eleições legislativas, no tempo exato para tal, o governo anunciou, para Lisboa e Porto, transportes públicos integrados e acessíveis aos cidadãos com passes únicos e a preço apoiado. Mário Rodrigues, Diretor do Agrupamento de Escolas das Taipas, está a informar os diferentes organismos que integram a Comunidade Escolar local que a partir de 1 de setembro cessará funções no cargo, por motivo de aposentação. Professores e Associações de
Pais que integram o Agrupamento de Escolas das Taipas estão a ser informados por Mário Rodrigues da sua condição de aposentação, motivo pelo qual, a partir de 1 de setembro, deixará de exercer funções de Diretor daquele agrupamento escolar.
Ao que conseguimos apurar, será João Montes (na foto), elemento que já integrava a Direção liderada por Mário Rodrigues, a assumir interinamente o cargo, até à realização de novas eleições, cujo processo, terá de ser desencadeado e concluído, nos 90 dias seguintes ao dia 1 de setembro.
Palestra com Marçal Grilo assinala início do ano letivo em Guimarães ©DIREITOS RESERVADOS
Essa política de transportes foi prometida a todo o território nacional, por isso mereceu a concordância de todos os partidos. Em Lisboa e parte da área metropolitana do Porto já se encontra em execução. Os lisboetas e os portuenses já têm transportes públicos mais baratos e que chegam a todo o lado. Em Guimarães concelho, é a apatia. Também nos transportes públicos o concelho não se desenvolve – definha. Há trinta anos estávamos melhor. É inadmissível. De Taipas a Guimarães, é a empresa Arriva que fornece o serviço, com preços exorbitantes e com passes caros: meia em meia hora senão de hora a hora. Afinal, o incentivo prometido não chegou a Guimarães. É o concelho de gestão autárquica apático a tentar fazer de parvos os taipenses. Falar em coesão concelhia; falar em ligação rápida à sede do concelho; falar em concelho sustentável é a máquina de propaganda do PS que fala, que mente com todos os dentes que a ambição infinita de se manter no poder alcança. Deixem de fazer de parvos os vimaranenses, os taipenses e todos quantos acreditam na Vossa propaganda.
O antigo ministro da Educação estará em Guimarães no próximo mês de setembro para uma palestra que deverá assinalar o início do ano letivo 2019/2020. Esta será uma iniciativa conjunta do Núcleo de Estudos 25 de Abril e do Centro de Formação Francisco de Holanda. A sessão está marcada para
o dia 18 de setembro, pelas 18h00. O local ainda não está definido. Marçal Grilo foi ministro do primeiro governo de António Guterres, durante toda a legislatura, entre 1995 e 1999. Sucedeu na pastada Educação Manuela Ferreira Leite, ministra de Aníbal Cavaco Silva. No segundo governo de António
Guterres, Marçal Grilo o Ministério da Educação passou a ser liderado por Guilherme d’Oliveira Martins. Com 77 anos, engenheiro mecânico de formação, foi entretanto administrador da Fundação Calouste Gulbenkian e presidente do Conselho Geral da Universidade de Aveiro entre 2015 e 2017, entre outros cargos.
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ATUALIDADE Trabalho da Brigada Verde de Caldelas junto às ribeiras é para continuar PAULO DUMAS
Município de Guimarães adere ao manifesto “Autarquias sem Glifosato”
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Texto Paulo Dumas
Texto Paulo Dumas
Dezena e meia de participantes estiveram na ação de remoção de espécies invasoras na Ribeira da Canhota. Esta iniciativa parte do plano de ação da Brigada Verde de Caldelas, onde se aponta como objetivo a valorização das ribeiras. Tal como havia sido anunciado e noticiado, elementos da Brigada Verde de Caldelas estiveram envolvidos na remoção de espécies invasoras na Ribeira da Canhota. Dezena e meia de elementos deste grupo passaram a manhã de sábado junto àquela linha de água, entre PUBLICIDADE
os Banhos Velhos e o Parque de Campismo. O objetivo era remover o que fosse possível, através de trabalho manual, de plantas de espécies assinaladas como invasoras, ou seja, plantas que se instalaram nas margens do curso de água, mas que são estranhas àquele habitat natural. Entre estas espécies estão a tintureira, a espanta-lobos, mais conhecida como pau de ailante e a erva da fortuna. Também ao nível da fauna, foram identificados lagostins vermelhos, uma espécie que se multiplica rapidamente. No final da iniciativa, o
coordenador da Brigada Verde, José Fonseca, avançava que os objetivos essenciais desta iniciativa tinham sido cumpridos. A ação era sobre tudo de sensibilização e de caráter simbólico, uma vez que, explicou, era impossível conseguir fazer a remoção de todas as espécies invasoras numa manhã. Os trabalhos deverão continuar nos próximos dias, com recurso a meio mecânicos. Esta iniciativa faz parte do plano de ação da Brigada Verde de Caldelas, onde se inscreve a valorização das margens dos cursos de água que atravessam a freguesia.
Ao fazer parte do grupo de autarquias que assinaram o documento, Câmara associa-se à alteração da prática do uso de Glifosato para controlo de plantas infestantes, “colocando a saúde pública e o ambiente em primeiro lugar” – refere nota da autarquia. A campanha “Autarquias sem Glifosato” está a ser promovida pela Quercus, organização não governamental de ambiente, com o objetivo de eliminar o uso deste herbicida no espaço público das cidades. A campanha, que foi lançada em 2014, foi agora subscrita pela Câmara Municipal de Guimarães. Guimarães passa a fazer parte do grupo de 16 municípios e onde se incluem também 36 freguesias,
que assinaram o manifesto da Quercus. De acordo com informação da Câmara Municipal de Guimarães, a autarquia tem vindo a eliminar o uso dos herbicidas químicos, tendo eliminado totalmente do Glifosato. Na mesma nota, a Câmara Municipal de Guimarães acrescenta que o abandono dessa prática foi tomada em cumprimento das normas europeias. As soluções técnicas utilizadas neste momento pela autarquia, na maior parte dos casos, a monda manual – que permite a remoção das áreas ajardinadas apenas as espécies com características indesejadas – e a monda moto-manual e mecânica, através de pequenas motorroçadoras aplicáveis em bermas e passeios em pedra.
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Grupo de voluntários taipenses põem "Mãos à Obra" em ação de recolha de lixo OPINIÃO Augusto Mendes
Taipas de bom verão Caro leitor, Agora que já estamos na ponta final de férias e com quase todos de regresso ao trabalho, penso ser a altura ideal para falar sobre o trabalho feito na nossa Vila a nível cultural.
O movimento Mãos à Obra Portugal partiu de um ímpeto e vontade de uma jovem de 19 anos em querer ajudar a altera o ritmo de degradação do planeta Terra. A mensagem lançada por Inês Durão espalhou pela internet e entretanto foi organizado uma centena grupos para ajudar a limpar Portugal. Um desses grupos está em Caldas das Taipas e é coordenado por Bárbara Ribeiro. Entrevista Paulo Dumas O que está na origem deste movimento? O movimento "Mãos à Obra" começou quando a jovem Inês Durão partilhou, no Twitter, o interesse e a importância da preservação do Ambiente e de como, se todos ajudássemos a limpar Portugal, conseguíamos fazer diferença no Ambiente. A conta tem mais de 60.000 seguidores e devido a esse grande número conseguiu chagar a muita gente, que concordou com a ideia, decidindo-se criar o projeto que se vai realizar dia 22 de setembro. Que tipo de resíduos vão recolher e o que farão ao lixo que for recolhido? Iremos separar os resíduos em cinco grupos: plásticos, metais, vidros, papéis e beatas. Esse lixo, mais tarde, será todo reunido e enviado para o ecocentro mais próximo da nossa zona de atuação. As beatas ainda estamos a tentar arranjar uma solução, mas em princípio irão para o Laboratório da Paisagem de Guimarães. Alguma pessoas dizem que o trabalho que se propõem fazer é tarefa dos varredores. Quer explicar em que medida este trabalho voluntário é diferente do trabalho efetuado pelos profissionais de limpeza urbana? Enquanto que os varredores não fazem a separação dos diferentes resíduos, nós teremos essa atenção.
Sendo naturais da zona onde vamos atuar, teremos especial atenção em locais cuja importância é mais significativa, estando normalmente com mais lixo, dando destaque a locais que não são abrangidos pelos varredores. Qual a importância destes movimentos liderados por jovens, do qual a mais mediática talvez seja o de Greta Thunberg? Este tipo de eventos liderados por jovens são importantes pois mostra à humanidade que os jovens também estão prontos para lutar pela sua casa. Rejeita um pouco o estereótipo de que os jovens são preguiçosos e desinteressados com os problemas maiores. Deste modo, para além de querermos limpar, também queremos gerar impacto, "abrir os olhos" às pessoas que se importam menos com o planeta, e que acham que a limpeza das ruas se destina a profissionais e por isso não se preocupam com o lixo que deitam para o chão. Queremos mostrar que o aquecimento global é uma realidade e se todos estivermos envolvidos poderemos contribuir para esta causa, salvando o planeta e mudar mentalidades. O que motivou a Bárbara para integrar esta rede? Decidi integrar esta rede porque o local onde vivo não tinha ainda representante e mesmo que pareça que as Taipas não é um local poluído, há sempre algum lixo pelo chão e
pelo parque. O que mais me chamou à atenção no projeto, foi o desafio de apanhar o máximo de pontas de cigarro da zona. Depois de prestar atenção, reparei que não há uma rua que não tivesse beatas e assim decidi organizar também o projeto nas Taipas em conjunto com o resto de Portugal. Quantos elementos tem o grupo das Taipas? Até agora o grupo das Taipas tem 142 membros. Mas esperamos ter mais membros até dia 22, sendo que a participação estende-se não só para os habitantes das Taipas mas também para as freguesias à volta. Qual é o objetivo a que se propõem no dia 22 de setembro, qual será a área de atuação? Temos como objetivo limpar o máximo lixo das ruas e das matas, tendo como principais áreas de atuação os parques, as ruas das escolas e o máximo de áreas que conseguirmos, daí a importância de uma maior adesão ao projeto. Quem se quiser juntar ao grupo o que tem de fazer? Quem se quiser se juntar ao projeto, apenas tem que entrar no Facebook e registar-se como membro do grupo "Mãos à obra" -Taipas ou se não tiver Facebook basta aparecer no dia 22 de setembro no recinto da feira e dirigir-se quem estiver identificado como "representante".
Com a já consolidada programação dos Banhos Velhos, que nos últimos dez anos tem sido em crescendo, com uma mescla de espetáculos para públicos diferentes e com uma programação que inclui desde artistas da terra a nomes mais conhecidos a nível nacional que fazem deslocar às Taipas pessoas que de outra forma não nos visitariam. Estamos perante um projeto que ganhou já o seu estatuto de nível nacional pela qualidade apresentada. No seguimento de anos anteriores tivemos também a continuidade do programa “Excentricidade”, um programa cultural da Câmara Municipal de Guimarães, que se vai afirmando de ano para ano e que tem cada vez mais adesão do público. Este programa pretende descentralizar a cultura da sede do concelho para as freguesias e, na minha opinião, tem cumprido os seus propósitos e proporciona espetáculos de muita qualidade que, de outra forma, as freguesias não tinham condições de proporcionar. Pelo segundo ano consecutivo tivemos o programa “Animação de Verão”, um programa da Junta de Freguesia de música, teatro e cinema, que pretende animar as praças da Vila nas noites tradicionalmente quentes, permitindo às pessoas assistir a espetáculos nas praças e jardins da Vila. Um programa que ainda está a dar os primeiros passos e que esperamos no futuro possa ser alargado a mais zonas da freguesia que pela sua centralidade e densidade populacional têm capacidade de receber alguns espetáculos. Penso ser justo salientar aqui a coordenação de programação entre as três entidades (Câmara Municipal de Guimarães, Taipas Termal e Junta de Freguesia) permitindo assim ter espetáculos quase todos os fins de semana e, principalmente, evitando sobreposições. Pelo meio tivemos ainda as festas da Vila e de São Pedro, que continuam em franco crescimento de ano para ano e que, mantendo a sua tradição de festas dos santos populares, não se inibe de inovar. O espetáculo infantil realizado na tarde de Sábado de São Pedro e "São Pedro não dorme" têm enorme potencial de crescimento e estão em franca afirmação! Numa altura em que a Vila sofre um forte acréscimo de pessoas com o regresso dos nossos emigrantes e com a visita de muitos turistas foi bom viver (n)as Taipas nesta época!
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ATUALIDADE Freguesias de Sto. Estêvão e Donim criam grupo informal de apoio social ©DIREITOS RESERVADOS
Núcleo de Estudos 25 Abril apoia petição contra Museu de Salazar
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Novo projeto de cariz social surge nas freguesias de Briteiros (Sto. Estêvão) e Donim e procura aproximar a comunidade local dos utentes do Lar de Donim. Esta organização foi apresentada no passado sábado, durante a primeira iniciativa do grupo. Foi criada na União de Freguesias de Briteiros (Sto. Estêvão e Donim) uma estrutura informal, que tem como propósito criar denâmicas locais e de proximidade entre a população e o Lar de Donim. A criação do GASMAVE – Grupo de Apoio Social na Margem do Ave surge enquadrado numa ação da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães que procura desenvolver
relações de proximidade nos locais onde existem equipamentos de apoio social. O Lar João Antunes Guimarães, em Donim, foi fundado em 1988 e está atualmente entregue à Santa Casa da Misericórdia de Guimarães. Esta estrutura informal agora criada é promovida pela Junta de União de Freguesias e pretende agregar e coordenar pessoas
singulares e instituições que a título de voluntariado possam suprir carências ao mais variado nível, sempre com grande ênfase na resposta social aos mais vulneráveis. Uma das primeira iniciativas desta associação informal decorreu no passado sábado, 3 de agosto, com a realização de uma tarde de animação juntando utentes do lar e os voluntários deste projeto.
Aberto período de candidaturas para novo ciclo da Incubadora de Base Rural de Guimarães ©DIREITOS RESERVADOS
Incubadora de Base Rural esteve em análise durante o concelho de acompanhamento desta estrutura que apoia o empreendedorismo
agrícola. O trabalho desenvolvido pela Incubadora de Base Rural (IBR) de Guimarães nos primeiros seis
meses do presente ano, assim como o planeamento dos trabalhos futuros, foi analisado no 5.º Conselho Consultivo – Reunião de Acompanhamento da Incubadora de Base Rural de Guimarães. Para já são sete os empreendedores apoiados por este mecanismo criado pela Câmara Municipal de Guimarães, para apoiar projetos de base rural. Um novo ciclo de candidaturas, para novos projetos a serem apoiados, será aberto até ao final do mês de setembro. No caso dos proprietários de terrenos agrícolas que se queiram inscrever na bolsa de terrenos poderão igualmente fazê-lo até ao final do ano.
Está a circular, desde o dia de hoje, uma petição contra a instalação de um museu dedicado a Salazar em Santa Comba Dão. Os promotores apelam ao governo para que intervenha “no sentido de impedir a concretização de um tal projeto que se prefigura como um instrumento ao serviço do branqueamento do regime fascista (1926 – 1974) e um centro de romagem para os saudosistas do regime derrubado com o 25 de Abril”. Na petição, os assinantes manifestam ainda, “em nome próprio e no da memória de milhares de vítimas do regime – de que Salazar foi principal mentor e responsável –, o mais veemente repúdio pela criação do Museu Salazar,
recentemente anunciado pelo Presidente da Câmara de Santa Comba Dão”. O Núcleo de Estudos 25 de Abril, grupo informal com 10 anos de existência, tomou uma posição no sentido de apelar aos cidadãos para assinarem a petição que traduz uma “luta pela democracia, pela liberdade e contra camuflagens da realidade histórica sobre as consequências que Portugal sofreu com a ditadura salazarista”. A Câmara Municipal de Santa Comba Dão pretende arrancar, no decorrer deste mês de agosto, a primeira fase das obras de requalificação da Escola Cantina Salazar que será transformada, de acordo com a informação camarária, “num Centro Interpretativo do Estado Novo (CIEN)”.
Até agosto, 2019 teve menos 43% de incêndios e menos 63% de área ardida ARQUIVO
O ano de 2019 apresenta, até ao dia 15 de agosto, o 2.º valor mais reduzido em número de incêndios e o 2.º valor mais reduzido de área ardida desde 2009. A base de dados nacional de incêndios rurais registou, entre 1 de janeiro e 15 de agosto, um
total de 7.192 incêndios rurais que resultaram em 26.199 hectares de área ardida. Comparando os valores do ano de 2019 com o histórico dos últimos 10 anos, registaram-se menos 43% de incêndios rurais e menos 63% de área ardida. Numa nota publicada pelo Ministério da Administração Interna, a mudança de comportamento dos portugueses em dias de perigo de incêndio rural tem contribuído para a obtenção destes resultados.
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Agrupamento 1259 de S. Clemente de Sande pretende recuperar o espaço da antiga escola de Vieite ©DIREITOS RESERVADOS
O chefe José Crespo recebeu-nos na sede dos escuteiros de S. Clemente de Sande com a edição do jornal Reflexo de maio de 2004. O destaque dessa edição era precisamente a constituição do agrupamento 1259 a 24 de abril desse ano. Nesta conversa, apresentamos um balanço de 15 anos de escutismo na freguesia. Entrevista Alfredo Oliveira Como surgiu o grupo escutista de S. Clemente de Sande? O padre Joaquim Guimarães, nosso assistente, foi o grande dinamizador do aparecimento do agrupamento em S. Clemente. Estive na fundação, juntamente com Paulo Salgado, Ondina Mendes e Orlando Barbosa. Nenhum de nós tinha qualquer experiência no escutismo. Fomos ter uma formação de seis meses junto do agrupamento das Taipas. Tivemos, ainda, o apoio de Manuel Marques que também já não faz parte do agrupamento. PUBLICIDADE
Como surge a chefe de agrupamento? Sempre estive muito ligado à paróquia e não podia recusar o pedido do padre Joaquim para liderar os cerca de 60 elementos do grupo nesse ano, entre lobitos e exploradores. Abracei o projeto com muito ânimo. Ainda mantém esse ânimo? Não tanto, reconheço. O escutismo mudou muito nestes anos. Temos uma vida muito ocupada e o escutismo também nos ocupa muito tempo. O tratamento com os jovens também mudou, a educação
não é a mesma. A sociedade de hoje é complexa, muitas vezes são os próprios pais que complicam e não é fácil lidar com os jovens. Por outro lado, também já são muitos anos à frente do agrupamento e as mudanças, à partida, rejuvenescerem a dinâmica do grupo. Espero que agora neste novo ano escutista surja alguém que assuma a chefia. Em termos de elementos, o agrupamento respira saúde? Neste momento, temos cerca de 50 elementos. Já tivemos mais, mas é o número ideal para os
dirigentes que temos. Seria bom termos mais lobitos do que os seis atuais. No entanto, devo dizer que se registou uma quebra de 25% no escutismo a nível nacional. Os jovens têm muita oferta de atividades e, por outro lado, as regras já não permitem que se mantenham os caminheiros para além dos 23/24 anos. Mantendose no agrupamento, devem passar para dirigentes, mas nem todos têm espírito para assumir essa função. Percebo esta dinâmica, pois a função do escutismo é preparar os jovens para a vida. Se passarem uma série de anos no escutismo e chegarem aos dezoito ou vinte e poucos anos com os valores do escutismo presentes na sua vida, a nossa missão está cumprida. Nestes 15 anos o escutismo tem “mexido” com a paróquia e a freguesia? Disso não há dúvida. Onde o agrupamento se envolve as pessoas da freguesia também aderem mais facilmente e em maior número. Temos uma presença forte no Mês de Maria, a Via Sacra e a dinamização de uma eucaristia mensalmente. A nível da freguesia temos o S. Martinho, com um convívio que junta 250 pessoas, a ceia de Natal e o encerramento do ano escutista em julho, na Senhora da Saúde, que é a nossa maior festa da paróquia, com 350 a 400 pessoas num almoço onde já ninguém dispensa a nossa massa à lavrador. No aniversário, fazemos uma festa maior de cinco em cinco anos, agora só no 20º aniversário.
Em termos de projetos, o que está em marcha? O nosso projeto em curso está ligado à cedência da escola de Vieite ao agrupamento. Trata-se de um edifício que estava abandonado e a nossa ideia, concretizada através do Orçamento Participativo, é criar algo parecido com um albergue, com um bar de apoio, para tentar mexer um pouco com a freguesia. Qual a mensagem para a juventude de S. Clemente de Sande? Nos escuteiros aprendemos muito e queremos aprender sempre mais. Lutamos para sermos melhores pessoas. Aos que pretenderem juntar-se ao grupo escutista prometemos novas experiências dentro de um ambiente fraterno, valorizando a camaradagem, sem esquecer o cumprimento de ordens para se atingir as metas que o agrupamento se propõe alcançar. Estamos de coração aberto para continuar a escrever a história do agrupamento na vida de cada escuteiro, tendo presente que um grupo unido é mais forte e consegue fazer a diferença. BI DO AGR Nº 1259 DE S. CLEMENTE DE SANDE Data de fundação: 24 de abril de 2004 Lobitos: 6 Exploradores: 11 Pioneiros: 14 Caminheiros: 8 Padroeiro: S. S. Clemente
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ATUALIDADE Oficina apresenta programação para últimos quatro meses do “ano zero” PAULO DUMAS
Zé Amaro de regresso aos discos e aos palcos
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As propostas de oferta cultural na cidade até ao final do ano foram apresentadas. A programação reflete o momento em que a Oficina assinala os seus 25 anos – um ano que além de celebração foi também de reflexão. Texto Paulo Dumas Com o naipe de diretores dos vários equipamentos da Oficina presentes, foi apresentado aos jornalistas a programação cultural na cidade para os próximos meses, até ao final do ano. Este será o último ciclo de programação avançado pela cooperativa, no ano em que comemora o seu 25.º aniversário. A data não poderia deixar de estar presente ao longo das várias propostas que constituem o programa quadrimestral e que se encontra descrito no terceiro número da revista da Oficina, a publicação que foi lançada no início do ano. Além da programação, contém um conjunto de textos que fazem o enquadramento de vários aspetos da Oficina, do seu funcionamento, das suas produções, da sua história e personagens. Destacam-se então da extensa programação alguns eventos marcantes e significantes, associados ao momento de celebração da cooperativa da cultura em Guimarães a reinterpretação de “A Grande Serpente”, num solo do ator e encenador João Pedro Vaz (13 e 14 de dezembro). Este foi o primeiro espetáculo apresentado pela Oficina, então ainda designada ODIT. Esta apresentação inaugural é transversal a toda a publicação, desde a capa até ao portfólio de
fotografias da época, em 1994. Um dos textos de enquadramento reconstrói este momento fundador da companhia de teatro vimaranense. Enquanto programador e diretor da Oficina, João Pedro Vaz confessou que, desde que chegou a Guimarães, que passou a alimentar o objetivo de recriar esta peça. Um segundo tema marcante na programação da Oficina respeita ao 80.º aniversário de José de Guimarães, artista que dá nome ao Centro Internacional das Artes. O momento é merecedor de um fim de semana com vários argumentos, como a última conferência do ano do CIAJG, sobre o projeto “EcoVisionários: Arte, Arquitetura e Novos Media após o Antropoceno” (21 de novembro). No mesmo fim de semana, propõe-se ainda o último concerto do ciclo Terra, com os espanhóis Zulu Zulu (23 de novembro), num trabalho de programação próximo do imaginário fornecido pela obra de José de Guimarães. Esta série de concertos tem associada a possibilidade de visitas ao museu. A propósito, o próximo concerto do ciclo Terra (uma programação da Capivara Azul para a Oficina) está marcado para dia 28 de setembro. Destaque também para a 28.ª edição do Guimarães Jazz, que se
configura como um marco na programação cultural da cidade, pela sua longevidade e também por se ter tornado numa referência no panorama do jazz nacional e europeu. A edição de 2019 tem em cartaz Charles Lloyd, um duo de piano, com Vijay Iyer e Craig Taborn e ainda o regresso do saxofonista Joe Lovano a Guimarães. Referência ainda para a última mão do programa Teatro da Memória, debruçado sobre o quarto de século do Teatro Oficina. No meio da reflexão sobre o aniversário e também sobre o futuro, preparam-se alguns momentos imperdíveis como a visita guiada por Moncho Rodriguez à Casa da Memória de Guimarães (14 de dezembro) ou ainda uma “grande conversa” com os diretores que passaram pela companhia ao longo dos 25 anos (11 e 12 de dezembro). Finalmente, o concerto de aniversário do CCVF, a 17 de setembro, será um regresso ao Centro Cultural Vila Flor de um trabalho que dali partiu. Trata-se da colaboração entre a pianista Joana Gama e o multi-instrumentista Luís Fernandes para apresentar o espetáculo “At the still point of the turning world”, que teve origem numa colaboração entre os dois artistas na edição de 2017 do Westway Lab.
Zé Amaro lançará no final de agosto mais um disco. O lançamento será acompanhado de um concerto único, que marcará o regresso do artista aos palcos, desde que se viu forçado a cancelar vários espetáculos. Texto Paulo Dumas “Homem de Sonhos” é o título do 14.º álbum de canções de Zé Amaro. O disco deverá ser lançado no dia 31 de agosto e estará disponível para audição nas plataformas digitais. O regresso de Zé Amaro aos palcos, após uma pausa forçada de alguns meses, irá acontecer em Albergaria-a-Velha, distrito de Viseu. Este espetáculo, no entanto, será apenas de lançamento, devendo a respetiva digressão iniciar-se apenas em 2020. O cantor Zé Amaro, foi obrigado a cancelar vários espetáculos no mês de junho, devido a complicações relacionadas com o seu estado de saúde.
Um dos concertos cancelados foi o do programa das festas de S. Pedro, nas Caldas das Taipas, que foi substituído por um outro concerto que juntou vários artistas, numa forma de prestar apoio ao cantor taipense. Esse concerto juntou milhares de pessoas, gerando uma onda de solidariedade com o artista. Zé Amaro iniciou a sua carreira discográfica em 2007, com o lançamento do disco “O Coração da Gente Chora”. Desde então foi construindo um estilo próprio, que o tornaram num fenómeno de popularidade. No seu percurso, além dos CDs, lançou também DVDs de alguns dos seus espetáculos, que venderam milhares de cópias.
"Homem de Sonhos" é o 14.º álbum da carreira do cantor Zé Amaro. O disco já está disponível e pode ser ouvido nas plataformas digitais.
Setembro de 2019 #279
reflexo
Segundo concerto do ciclo Terra apresenta música do Uganda em estreia nacional ©DIREITOS RESERVADOS PUBLICIDADE
Otim Alpha é a segunda proposta da edição inaugural do ciclo Terra, que começou em julho, com o concerto de Aline Frazão. Nesta segunda data do ciclo virá Otim Alpha, músico proveniente do Uganda, com a promessa de um espetáculo festivo, à medida deste verão tardio. A promessa é de pôr toda a audiência a dançar no Centro Internacional das Artes José de Guimarães, no próximo dia 28 de Setembro. Otim Alpha traz consigo a tradição dos casamentos do norte do seu país, num cruzamento com linguagens eletrónicas. O resultando é música frenética e contagiante. O músico africano é o segundo convidado do ciclo de músicas do mundo Terra, que é promovido pela Capivara Azul – Associação Cultural.
Desde os anos 1980 que Otim Alpha tocava em casamentos no Norte do Uganda, na região Acholi. Depois, começou a reinterpretar as canções Larakaraka dessas cerimónias, com a ajuda de um computador. As possibilidades eletrónicas e de produção foi acrescentada pelo colaborador Leo Palayeng. Juntos, construíram um novo género musical, chamado de Acholitronix. O bilhete para o concerto de Otim Alpha custa 7 euros. Os portadores dos bilhetes têm acesso gratuito às exposições do CIAJG no dia dos espetáculos nos horários habituais de funcionamento. Para o encerramento do primeiro cilo Terra, está já programado um espetáculo com os Zulu Zulu, que estarão em Guimarães em residência artística.
Pop Dell'Arte encerram temporada de 2019 nos Banhos Velhos
©DIREITOS RESERVADOS
Conforme já havíamos noticiado nas edições anteriores, o grupo de João Peste e de José Pedro Moura - os Pop Dell'Arte, irão encerrar a temporada de 2019 de programação nos Banhos Velhos.
Após um longo período em que a banda se envolveu num longo silêncio, desde 2015, num concerto comemorativo dos 30 anos do projeto, que a banda tem marcado algumas apresentações ao vivo.
Sempre transgressores e avessos ao mainstream os Pop Dell'Arte são uma referência da chamada Música Moderna Portuguesa dos anos 1980. Tocarão nos Banhos Velhos no dia 21 de setembro.
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ATUALIDADE Joaquina Mendes Batista celebrou 100 anos ©DR
Joaquina Mendes Batista comemorou, no dia 5 de setembro, a passagem do seu 100.º aniversário.
Uma celebração eucarística na Igreja de S. Clemente de Sande, de onde é natural, reuniu familiares e amigos que depois se juntaram num jantar convívio. Joaquina Mendes Batista é solteira e a mais nova dos onze filhos de António da Silva Fertuzinhos e de Teresa Mendes Batista. Os seus irmãos eram David da Silva, Isaías, Aureliano e Serafim, estes com o apelido do pai (da
Silva Fertuzinhos) e Maria, Madalena, Rosa, Antónia, Josefa e Amélia, todas com o apelido da mãe (Mendes Batista). Referência ainda para o facto de Joaquina Mendes Batista integrar a família “Fertuzinhos” que não se pode dissociar da indústria da cutelaria local. Sucessivas gerações, até aos dias de hoje, iniciaram e mantém atividade no ramo.
O “Zé Ferrador” comemorou um século de vida ©PHILLIPE COCHET
José Ferreira, conhecido por “Zé Ferrador”, celebrou no dia 7 de setembro um século de vida. Filho de Domingos Ferreira e Joaquina Rosa, nasceu nas Taipas no “lugar do
Piairo, Avenida da República” como refere, com enorme orgulho.Para quem se recorda, um pequeno bairro existente num arruamento entre os dois edifícios onde se encontra hoje a empresa Soprolar. Da vizinhança da altura, recorda a “D. Luísa fulineira” e o “Sr. Gonçalves sapateiro”, bem como “o Faísca”. Foi nesse local que exerceu a sua primeira profissão, como ferrador. Casou aos 25 anos com Antónia de Oliveira Martins e foi viver para S. João de Ponte
onde permanece até hoje. O “Zé Ferrador” tem nove filhos e 29 netos. Bisnetos e trinetos, já se lhe perdem a conta. Profissionalmente, enquanto solteiro foi ferrador de “cavalos e burros” nas Taipas, como orgulhosamente refere e, já depois de casado, esteve ligado ao comércio de carnes, negócio que manteve com a sua esposa, num talho no antigo mercado de Guimarães. Pelo meio ainda esteve uns anos emigrado por terras de França.
Taipense é candidato a deputado pelo círculo eleitoral da Europa ©DR
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António Marques da Costa é o cabeça de lista do Partido Aliança, liderado por Pedro Santana Lopes, pelo círculo eleitoral da Europa. Nascido e criado na vila das Taipas, António Marques da Costa emigrou para o Mónaco, onde desempenha
funções de condutor profissional e guia turístico. Com 54 anos, este taipense candidata-se a ocupar, caso venha a ser eleito na próxima Eleição Legislativa de 6 de outubro, um dos dois lugares elegíveis pelo circulo eleitoral da Europa, na Assembleia da República.
A melhor opinião de Guimarães às quintas-feiras, no Reflexo Digital Retomamos em setembro a publicação das crónicas juntamente com a Edição Semanal do Reflexo Digital. Todas as semanas a informação mais relevante e as crónicas mais pertinentes. SUBSCREVA A EDIÇÃO SEMANAL ATRAVÉS DA PÁGINA DE FACEBOOK OU ATRAVÉS DO LINK: http://eepurl.com/cajigj
SARA MARTINS TORCATO RIBEIRO
VÍTOR OLIVEIRA Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Guimarães
Eleita da coligação JpG na Assembleia de Freguesia de Caldelas
ANTÓNIO JOSÉ OLIVEIRA Historiador
BRUNO FERNANDES JOSÉ CUNHA Ambientalista
GONÇALO CRUZ Arqueólogo
Verador do PSD na Câmara Municipal de Guimarães. Presidente do PSD Guimarães
SAMUEL SILVA Jornalista
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coisas de antanho
Caldas das Taipas a (des)propósito: a sua dimensão XXIV
Escolas III
por Carlos Marques
Agora, conforme prometido, acerca de escolas e do ensino as notícias ao redor de Caldas das Taipas no século XIX, que ao longo do tempo, o ócio me foi permitindo. 06-12-1811 Posse da escola de 1.as lettras em S. Cláudio do Barco, vaga por óbito de Manuel José, dada em acto de câmara a José Alvares Guimarães, que havia sido nomeado por provisão passada pela Real Junta da Directoria Geral dos Estudos de Coimbra a 8 de Novembro d'este anno de 1811. 12-08-1812 Provisão mandando pagar os ordenados, a rasão de 60$000 reis por anno desde 6 de Dezembro de 1811 a José Alvares Guimarães, professor proprietário de primeiras lettras da escola de S. Cláudio do Barco. 10-12-1813 Provisão concedida por despacho, permutando para a escola primária de S. Martinho de Sande, o professor da de Brito, José Alves Guimarães. 02-01-1814 Foi dado posse a José Guimarães, morador no lugar da Taipa, freguesia de S. Thomé de Caldellas, permutado na qualidade de mestre proprietário para a primeira escola d'este termo com exercício em S. Martinho de Sande. 16-02-1814 Em sessão de vereação foi dado posse de cadeira da segunda escola d'este termo com exercício em S. João de Brito, ao padre Antonio José da Silva, d'esta freguesia, que por provisão da Real Junta da Directoria Geral dos estudos e escolhas dos reinos e dominios, passada em Coimbra a 25 de Janeiro de 1814, fôra permutando na qualidade de mestre proprietário que era da primeira escola, de S. Martinho de Sande. 29-11-1815 A sede da cadeira das Primeiras letras de São Martinho de Sande é mudada para Santo António de Caldas das Taipas. Era professor José Alves Guimarães. 03-06-1816 Nasce na freguezia de S. Martinho de Sande, Manuel José Ferreira Marques, que veio a fallecer em Dezembro de 1873, e cuja viuva D. Maria Alexadrina, natural do Rio de Janeiro, não só lhe applaudia em vida o projecto que elle concebera de dotar a terra do seu nascimento com uma escola primária, como também doou o edifício e jardim annexo; a Sociedade Martins Sarmento, rendendo gratidão a esta
senhora nomeou-a sócia honorária. 24-01-1829 É relacionado num trabalho da Junta da Directoria Geral dos Estudos, o nome do taipense José Alves Guimarães como sendo um mestre-escola que leccionava as primeiras letras na freguesia de Caldellas. 18-04-1834 A Junta de Freguesia de Caldellas aprova a criação de um Curso Nocturno para adultos e rapazes. Apresenta o rol paroquial, que diz existirem na freguesia, 105 rapazes com mais de 12 anos, todos analfabetos, por não terem podido a seu tempo obter a instrução, de que tanto carecem. Por serem na maior parte lavradores, caseiros, jornaleiros, garfeiros, etc., que logo de tenra idade precisarem do dia para ganhar o seu sustento, devido a seus pais não lho poderem dar, pelo ganho de suas próprias mãos. Pediam que as aulas fossem à noite. 13-07-1869 Por despacho do ministro do reino: Francisco Pedro da Costa Rocha Vianna, «o Venancio», professor de grammatica portuguesa e latina, e de latinidade n'esta cidade, jubilado com seu ordenado por inteiro, ficando sujeito a cabimento. O Pe. José Maria da Silva Amorim, provido por mais três annos na cadeia de ensino primário que tem regido em S. João de Brito. 23-02-1876 Na freguesia de S. Salvador de Briteiros realisou-se a inauguração da escola primária para o sexo masculino, celebrando-se na igreja parochial um solemne Te Deum e sermão pelo Ribas, de Bastos, d'onde viera expressamente, a que assistiram bastantes convidados; a que se seguiu a matricula de bastantes alumnus, lavrando-se immediatamente uma acta que foi assignada pelos assistentes; ultimou-se com um apiparo jantar aos convidados em que se levantaram muitos brindes a João Antunes Guimarães, a quem devia este grande melhoramento. 17-04-1879 Decreto creando uma cadeia de ensino primário para o sexo feminino, no lugar das Gaias, freguezia de S. Martinho de Sande, com o subsídio escolar e casa para residência da professora pela junta da parochia e casa para exercicio da aula pelos doadores, a que se refere o decreto de 2 de Maio de 1877, que se estabeleceu uma cadeira para o sexo masculino no mesmo lugar das Gaias. 16-10-1882 Reunião da Junta de Parochia
de Caldellas, estando presentes: o Presidente, João Cândido Lamosa, Vogais, Domingos Pinto Maya, Francisco José da Costa e Silva e Luís António Gomez. Na discussão do orçamento foi aprovado lançar 10% sobres as contribuições gerais do Estado, sendo 3% para a Instrução Primária e o restante para o orçamento. 20-07-1887 O Ministro das Obras Públicas prometeu a criação das Escolas Práticas de cutelaria, serralharia e tecelagem de linho e algodão. 12-03-1888 Manuel José Pereira apresenta-se ao Presidente da Junta com uma carta da Câmara Municipal de Guimarães, que como professor primário ia reger a aula criada na freguesia, e em virtude dessa nomeação o dito senhor tomou posse da casa, e nesse dia começara a funcionar a aula. 19-04-1888 Reunião da Junta de Parochia de Caldellas, onde compareceram: VicePresidente, Francisco José da Costa e Silva; vogais, João Ferreira Guimarães e José Joaquim Ferreira Monteiro, substituto. O Vice-Presidente informa que tendo falecido no dia 15 de Abril corrente, o Presidente Padre António José Gonçalves foi aprovado um voto profundo de sentimento. Em virtude disto foi feita a eleição do Presidente desta corporação. Saiu Presidente: Francisco José da Costa e Silva. Para Vice-Presidente saiu José Joaquim Ferreira Monteiro. Recebeu-se ofício do Dr. Luís de Barros Faria e Castro a informar que estava nomeado pela Junta Escolar para Delegado Paroquial. Recebeu-se ofício da Comissão Municipal a mandar proceder ao recenseamento das crianças em idade escolar. 17-05-1888 A junta de Caldellas delibera que a percentagem necessária para as depesas de paróquia para o ano de 1889 e juntamente para as da Instrução Primária, propunha que fosse de 27% 03-10-1889 José Machado Mendes oferece 1:000$000 réis para a construção da Escola Primária, 400$000 réis já e 600$000 réis, quando a obra estiver começado. Foi lavrado pela Junta de Caldellas voto de louvor pelo donativo. 05-06-1890 Francisco José Ferreira Pinto e José António Gonçalves doam à Junta de Parochia de Caldellas, 1.848 m² de terreno, na Bouça Monte Além, para a construção da Escola Primária.
OUVIR
Weyes Blood Titanic Rising (Sub Pop Records)
Natalie Mering, compositora e escritora originária de Santa Monica, nos EUA, tem vindo a aprimorar a sua capacidade de síntese sobre o que são as suas vivências. A sua figura funciona como uma câmara de reverberação de tudo aquilo que a rodeia e esse eco acaba por transparecer nas suas composições. Natalie assina os seus trabalhos como Weyes Blood, nome retirado de romance escrito nos anos 1950, por Flannery O’Connor chamado "Wise Blood". Não é propriamente uma novata, tendo anteriormente passado
por vários projetos de noise rock. Desde que começou a editar em nome próprio, no início da década, foi definindo uma estética própria e original na forma de interpretar as suas composições. "Titanic Rising" é produzido pela própria e por um dos músicos dos Foxygen e revela-se uma submersão ao imaginário de Natalie Mering, apurando as coordenadas que a trouxeram até ao presente, ao mesmo tempo que manifesta as suas apreensões relativamente ao futuro.
Texto Paulo Dumas
VER
Yesterday de Danny Boyle (2019), com Ana de Armas, Lily James, Kate McKinnon, James Corden, Ed Sheeran 112 min M/12
E se o mundo, de um dia para o outro, esquecesse totalmente a existência dos Beatles e das suas canções? É esta a premissa de “Yesterday”, em que um jovem cantor/compositor falhado se torna, após um
estranho acontecimento, a única pessoa a lembrar-se do catálogo dos quatro de Liverpool. Começa, então, a cantá-las comose tivessem sido escritas por ele, o que lhe traz finalmente o sucesso.
Este filme será exibido pela programação do Cineclube de Guimarães no dia 15 de setembro, pelas 21h45, no Centro Cultural Vila Flor
saiba mais sobre estas sugestões em www.reflexodigital.com
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DESPORTO
À terceira foi de vez MANUEL SILVA
PRÉMIO
Clube de Caçadores das Taipas
CRAQUE 2019-2020
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...
No regresso à divisão pró-nacional, o Taipas venceu à terceira jornada. Na ronda inaugural, no Montinho, o Pevidém saiu vitorioso. Em Ribeirão, deu empate com Luís Rodrigues a parar uma grande penalidade já perto do final da partida. À terceira jornada, os taipenses bateram o Vilaverdense, pela margem mínima. Texto Miguel Ribeiro
CC TAIPAS
PEVIDÉM
RIBEIRÃO
CC TAIPAS
CC TAIPAS
VILAVERDENSE
Jornada 1 - 18 de agosto de 2019
Jornada 2 - 25 de agosto de 2019
Jornada 17 - 25 de abril de 2019
Na jorgada inaugural do PróNacional, o Taipas recebeu no Montinho o Pevidém. Confronto entre equipas que se assumiram como candidatas a lutar pela subida ao Campeonato de Portugal. O Taipas viu o Pevidém entrar melhor no jogo e chegar à vantagem aos 19 minutos, com um golo de Totas, na conversão e uma grande penalidade. Aos poucos, os taipenses foram assumindo o jogo e aos 40 minutos chegavam à igualdade. De cabeça, André Martins, fez o empate. Em cima do intervalo, Jota viu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Com menos um jogador, o Taipas entrou na 2ª parte com vontade de chegar ao segundo golo mas seria o Pevidém, contra a corrente do jogo, a adiantar-se no marcador. Resultado inglório para os taipenses que foram superiores ao seu adversário.
Na primeira deslocação da época, os taipenses foram até terras de Famalicão defrontar o Ribeirão. Frente a uma das boas equipa do Pró-Nacional, o Taipas foi superior durante a primeira parte. Aos 10 minutos, na sequência de um canto, Nuno Almeida rematou como muito perigo com a bola a rasar o poste. A segunda parte foi diferente, a equipa da casa veio com outra atitude a passou a controlar o jogo. O Taipas sentia agora muitas dificuldades para sair para o ataque. Aos 81 minutos, o Ribeirão beneficiou de uma grande penalidade. O guarda redes taipense, Luís Rodrigues, com uma excelente defesa evitou o golo. O nulo final acaba por se ajustar, numa partida onde as duas equipas foram dominadoras, uma em cada parte.
À terceiora jornada o Taipas somou a primeira vitoria no campeonato. Frente ao Vilaverdense, os taipenses venceram por 1-0. O jogo ficou decidido aos 20 minutos. Num remate sem muito perigo de Mário Neiva, o guarda redes Paulinho, que a época passada defendia a baliza taipense, não conseguiu suster o remate, sendo mal batido. Em toda a primeira parte foi o único lance de registo. A segunda parte foi diferente, mais aberta e com oportunidades de golo. Sempre melhor o Taipas, que esteve mais perto do segundo golo. O Vilaverdense a espaços também ia levando algum perigo à baliza taipense. Resultado final ajusta-se à equipa que mais fez para vencer a partida. Ao fim de 3 jornadas o Taipas segue a meio da tabela com 4 pontos.
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Luís Rodrigues e Lapinha dividem liderança
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1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º 24º
Nome
Pts
Luís Rodrigues Lapinha André Buraco Basílio Filipe Gusmão Mário Neiva André Gémeo André Martins João Ribeiro Nuno Almeida Jota Fred Joel Neto Tácio Vinícius Matheus Best Kymen Tiago Vieira Bebé Camões Alisson Jony Quintin Nuno Preto
10 10 9 8 8 8 8 8 7 6 4 3 3 2 2 1 1 0 0 0 0 0 0 0
Classificação Campeonato de Portugal - Série A - 2018-2019 # 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
CLUBE Forjães Brito Pevidém Cabreiros Vilaverdense S. Paio d'Arcos Prado Ribeirão Torcatense Taipas Arões Santa Eulália Joane Dumiense Porto d'Ave Santa Maria Vieira Serzedelo
P
J
V
E
D
GM
GS
9 9 7 7 6 6 6 5 4 4 4 3 2 1 1 1 0 0
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
3 3 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0 2 1 1 1 0 2 1 1 1 0 0
0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 2 1 2 2 2 3 3
6 4 7 7 7 7 5 6 6 2 2 3 1 2 2 1 2 2
1 0 2 3 2 6 6 2 4 2 3 5 2 4 5 6 8 11
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Juniores e iniciados entram em ação
Os juniores e iniciados “A” são os primeiros escalões da formação do Clube Caçadores das Taipas a entrar em ação nas provas oficiais
da Associação de Futebol de Braga, na época de 2019-2020. Ambas as equipas vão disputar a divisão de honra, num percurso de 30 jornada
que tem início a 8 de setembro e só termina a 10 (iniciados) e 24 (juniores) de maio de 2020. Os juniores, depois de terem descido do campeonato nacional da 2ª divisão, serão, por natureza, um dos candidatos a lutar pelos lugares cimeiros da tabela classificativa, tentando o regresso aos campeonatos nacionais. A formação taipense será orientada por Ricardo Peixoto que nas ultimas duas temporadas esteve ao serviço do Este FC e que contará com o apoio dos treinadores adjuntos João Oliveira e Simão Machado (guarda-redes). Nos iniciados “A”, a orientação técnica estará a cargo de Geani Freitas, ex-jogador e internacional pelas seleções nacionais de sub-16 e sub-17 quando representava o Vitória de Guimarães.
Iniciados subiram pela primeira vez há 20 anos
O Clube Caçadores das Taipas conquistou o seu primeiro título distrital de iniciados, com a consequente subida ao campeonato
nacional do escalão, na época 1998-1999. Para assinalar a data foi realizado no passado dia 6 de julho um
convívio onde marcaram presença muitos dos atletas que naquela época integraram a referida equipa, bem como treinadores e dirigentes. Da parte da manhã foi prestada homenagem ao treinador José Augusto e ao atleta “Carioca”, entretanto falecidos e, da parte da tarde, houve jogo no Montinho com entre os atletas que integraram a equipa de iniciados, a geração de 1984, e a geração de 1883 que na época seguinte fez parte da mesma equipa de juvenis. Um joguinho entretido com o ritmo adequado às duas décadas entretanto passadas. A celebração continuou e viria a terminar com um jantar de confraternização.
Campeonato Pró-nacional- AF Braga - 2019/2020 Data 18-08-19 25-08-19 01-09-19 08-09-19 15-09-19 22-09-19 29-09-19 05-10-19 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 10-11-19 17-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-19
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
RES. 1-2 0-0 1-0
Clubes Taipas Pevidém Ribeirão 1968 Taipas Taipas Vilaverdense Forjães Taipas Taipas Cabreiros Prado Taipas Taipas Porto d'Ave Torcatense Taipas Taipas Vieira Serzedelo Taipas Arões Taipas Taipas Santa Maria Joane Taipas Taipas Santa Eulália S. Paio d'Arcos Taipas Taipas Dumiense Brito Taipas
Res.
J Data 18 15-12-19 19 05-01-20 20 12-01-20 21 19-01-20 22 02-02-20 23 09-02-20 24 16-02-20 25 23-02-20 26 01-03-20 27 08-03-20 28 22-03-20 29 29-03-20 30 05-04-20 31 19-04-20 32 26-04-20 33 10-05-20 34 17-05-20
Juniores - Divisão de Honra - AF Braga - 2019/2020 Data 08-09-19 15-09-19 22-09-19 29-09-19 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 10-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-20 15-12-19 05-01-20 12-01-20
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
RES.
Clubes Taipas Fão Forjães Taipas Taipas Maximinense Fafe Taipas Ronfe Taipas Taipas Moreirense Prado Taipas Taipas Merelinense Vilaverdense Taipas Taipas Santa Maria Esposende Taipas Taipas Joane Urgeses Taipas Taipas Maria Fonte Porto d'Ave Taipas
Res.
J Data 16 19-01-20 17 02-02-20 18 09-02-20 19 16-02-20 20 23-02-20 21 01-03-20 22 08-03-20 23 15-03-20 24 22-03-20 25 29-03-20 26 05-04-20 27 26-04-20 28 03-05-20 29 17-05-20 30 24-05-20
Iniciados - Divisão de Honra - AF Braga - 2019/2020 Data 08-09-19 15-09-19 22-09-19 29-09-19 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 10-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-20 15-12-19 05-01-20 12-01-20
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
RES.
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ABERTO TODO O DIA
Clubes Vitória Taipas Taipas Urgeses Joane Taipas Taipas Vizela Taipas Santa Maria Esposende Taipas Taipas Famalicão Fafe Taipas Taipas Fintas Prado Taipas Taipas B. Misericórdia Lomarense Taipas Taipas Ribeirão 1968 Bragalona Taipas Taipas Marinha
Res.
J Data 16 19-01-20 17 02-02-20 18 09-02-20 19 16-02-20 20 23-02-20 21 01-03-20 22 08-03-20 23 15-03-20 24 22-03-20 25 29-03-20 26 05-04-20 27 19-04-20 28 26-04-20 29 03-05-20 30 10-05-20
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DESPORTO CART quer atrair novos atletas para a patinagem artística
EQUIPA TÉCNICA DA PATINAGEM ARTÍSTICA DO CART
Coordenadora Técnica Margarida Vieira de Castro
Treinador Diogo Moreno Foi a última modalidade a chegar ao Clube e será, porventura, aquela que apresenta, ano após ano, maior registo de crescimento no número de praticantes. E a intenção continua ser a de engrossar fileiras. Os trabalhos para a nova época já iniciaram no pavilhão da coletividade taipense e as portas estão abertas para quem quiser experimentar, sem limite de idade, a patinagem artística. Para o efeito, o CART empresta patins a todos os interessados. “Atrair novos atletas para a modalidade é a grande meta da Academia de Patinagem do CART”. Quem o diz é Maria Lopes, vice-presidente da Direção e que acompanha muito de
perto a referida modalidade. Nesse sentido, houve grande preocupação em reunir uma estrutura técnica ambiciosa. Margarida Vieira de Castro será a coordenadora técnica. Treinadora com uma vasta experiência como atleta, com diversos títulos conquistados tais como, o de vice- campeã regional de Solo Dance Júnior em 2012, no plano individual e um 3º lugar no Campeonato nacional, em 2014, em quartetos. Foi ainda campeã nacional de pequenos grupos, em 2016. Compõem a equipa técnica a treinadora Joana Duarte, também anteriormente atleta da Academia de Patinagem
do Marco que obteve na sua carreira diversos títulos, entre eles o 2º lugar na Taça da Europa em Solo Dance, no escalão de cadetes, em 2008 e o Diogo Moreno, o mais jovem da equipa, mas já com uma vasta carreira na patinagem, tendo sido bi campeão regional de Solo Dance, em 2018 e 2019 . Carina Ribeiro será a preparadora física da patinagem artística. Com forte tradição no hóquei patins e voleibol, o CART pretende agora “desenvolver de forma consistente a modalidade de patinagem artística e, assim, consolidar os seus objetivos para o futuro, atraindo novos atletas”, reforça a vice-presidente para a modalidade.
Fernando Correia é o último reforço do CART O plantel sénior do CART de hóquei em patins já se encontra fechado. Fernando Correia, ex-Académico do Porto e que na última temporada não esteve em competição, foi a ultima contratação para a equipa de Orlando Ribeiro juntando-se, assim, a PUBLICIDADE
Digo Machado que em julho último também se havia comprometido com a coletividade taipense. A equipa do CART já se encontra a treinar desde o início de setembro estando a primeira jornada do campeonato nacional da 3ª divisão
Treinador Joana Duarte
Preparadora física Carina Ribeiro
Hóquei Patins - Seniores - 3ª divisão nacional - Norte - 2019/2020
agendada para o dia 13 de outubro, numa deslocação ao pavilhão do Académico FC. A subida à 2ª divisão nacional, numa época em que sobem de forma direta o 1º e 2º classificados, é o principal objetivo do CART para a nova temporada.
Data 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 17-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-20 15-12-19 22-12-19 05-01-20 19-01-20 26-01-20
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
RES.
Clubes Académico FC CART CART ED Viana Vila Boa Bispo CART CART Olá Mouriz USC Paredes CART CART Lavra Sobreira CART CART HC Santa Cruz CART HC Marco Gulpilhares CART CART HC Maia HC Paço Rei CART CART CD Póvoa
Res.
J Data 14 02-02-20 15 09-02-20 16 16-02-20 17 01-03-20 18 08-03-20 19 15-03-20 20 22-03-20 21 29-03-20 22 05-04-20 23 19-04-20 24 26-04-20 25 03-05-20 26 10-05-20
Setembro de 2019 #279
reflexo
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Ana Ribeiro conquista título Regional Norte de Equitação de Trabalho ©DIREITOS RESERVADOS
Ténis de Mesa das Taipas no pódio do Torneio de Abertura
MANUEL SILVA
A jovem taipense, que recentemente se dedicou a esta modalidade de equitação, já somou os pontos que lhe garantem a título Regional Norte de Equitação de Trabalho. Apesar de já não ter influência na sua classificação final, Ana Ribeiro vai, contudo, comparecer à última prova do ano, que se realiza em Lousada a 7 e 8 de setembro, sendo que a mesma servirá para a sua consagração pela conquista do referido título. Ana Ribeiro já competiu na variante de dressage, tendo em 2017 conquistado o titulo Regional Norte e, em 2019, começou a competir na modalidade de Equitação de Trabalho. Uma modalidade baseada na equitação tradicional de cada PUBLICIDADE
país, mantendo e conservando as suas diferentes tradições, nomeadamente no uso do traje e arreios, e em que o cavaleiro utiliza apenas uma mão na condução da sua montada. Foi concebida para destacar o tipo de monte utilizado nas diferentes vertentes do trabalho de campo. Estes resultados têm sido obtidos pela cavaleira taipense, a par do seu cavalo Falcão, um jovem cavalo lusitano. Ana Ribeiro tem realizado os seus treinos no Clube Hípico do Norte, em Esposende, sob orientação da cavaleira internacional, a Sueca, Astrid Hedman. Quanto à competição e suas etapas, ela começa por uma prova de ensino, onde o cavaleiro tem que executar determinados exercícios
num rectângulo de 40 x 20 m, muito próximo do que acontece na vertente de dressage. Segue-se a etapa de maneabilidade, uma prova de obstáculos onde se simulam algumas dificuldades que o cavaleiro poderá encontrar no seu dia-a-dia de labuta no campo. A terceira etapa é de velocidade sobre um percurso idêntico ao da maneabilidade, onde não é avaliada a atitude mas sim a velocidade, em sistema de contra-relógio. Finalmente a prova da vaca onde um grupo de cavaleiros terá que tirar de uma manada de bezerras, um animal previamente sorteado, e colocá-lo numa zona demarcada para o efeito, deixando todos os restantes animais na zona inicial.
A Associação de Ténis de Mesa de Braga levou a cabo no passado dia 31 de agosto, em Vizela, o Torneio de Abertura da época 2019-2020. O Clube de Ténis de Mesa das Taipas, fez-se representar por quase duas dezenas de atletas , em diferentes escalões, tendo conquistado alguns lugares de pódio. Em Iniciados, Rui Fernando classificou-se em 3º lugar. Nos infantis, Hugo Garcia e Lucas Guimarães, classificaram-se, ex-aequo, no 3º posto. Em juniores, Nuno Wilson, arrecadou o 2º lugar, tendo perdido na final para Rafael Cidrais. Pelo clube taipense participaram ainda os atletas Joaquim Magalhães
e João Gomes (Seniores), João Sampaio e Francisco Freitas (Juniores), Diogo Guimarães (Cadetes), Vítor Marques, Lucas Lisboa, Ivo Cunha, Rodrigo Abreu, Simão Salazar, Gonçalo Machado e Rodrigo Miranda (Infantis). Para a nova época desportiva o Clube de Ténis de Mesa das Taipas vai contar com o regresso dos atletas João Gomes, Pedro Perpétua e José Dias. Os dois primeiros estiveram a representar na ultima temporada a formação da Fundação Jorge Antunes, enquanto José Dias esteve sem competir. Também da Fundação Jorge Antunes, chega ao clube taipense, o atual nº 1 do Ranking de Juniores ATM Braga, João Sampaio.
Seniores - Campeonato Nacional 2ª Divisão - Norte - 2019-2020 Data 28-09-19 12-10-19 26-10-19 09-11-19 23-11-19 30-11-19 07-12-19 14-12-19 21-12-19
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9
RES.
Clubes CRC Neves CTM Taipas CTM Taipas Guilhabreu “B” B. Misericórdia CTM Taipas CTM Taipas ATM Pousada São Cosme CTM Taipas CTM Taipas São Cibrão CTM Lousada CTM Taipas CTM Taipas Jorge Antunes CTM Taipas NCR Valongo
Res.
J 10 11 12 13 14 15 16 17 18
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Setembro de 2019
reflexo
#279
DESPORTO Estafeta da Amizade irá realizar-se no mês de outubro ©DIREITOS RESERVADOS
Rita Lopes campeã nacional de triatlo média distância
DIREITOS RESERVADOS
A quarta edição da prova Estafeta da Amizade tem data marcada para o próximo dia 13 de outubro. A edição deste ano irá realizar-se mais tarde do que as edições anteriores, que aconteciam durante o mês de abril. As inscrições para a prova poderão ser efetuadas até 6 de outubro. Como de costume, as equipas deverão ser constituídas por quatro elementos, sendo obrigatório que haja paridade – dois elementos masculinos e dois femininos. Para equipas que participaram em edições anteriores, basta que se informe o secretariado, indicando o nome das respetiva equipa. A edição de 2019 da Estafeta da Amizade partirá da cidade de Braga, junto ao Parque da Ponte PUBLICIDADE
e a meta será a Alameda Doutor Alfredo Pimenta, em Guimarães. As três passagens de testemunho serão feitas ao longo na N101, em Trandeiras, em Balazar e S. João de Ponte. A prova tem uma extensão aproximada de 20 quilómetros. Repete-se também o lema da prova – “Duas Cidades, Um Território”, assim como o caráter de apoio social, na medida em que as receitas reunidas através das inscrições reverterão para as CERCI de Guimarães e de Braga. As inscrições poderão ser feitas no website oficial da prova, em www. http://www.estafetadaamizade.pt/ e nas instalações da CERCI de Guimarães e de Braga. Podem inscrever-se
corredores com idade igual ou superior a 15 anos completos à data da prova. Menores de 15 anos poderão participar na prova, mas necessitam de termo de responsabilidade assinado pelo seu representante legal. As inscrições estão abertas até dia 6 de outubro. Os dorsais deverão ser levantados no dia 12 de outubro, das 11h00 às 18h00, em Guimarães (no Pavilhão Multiusos) ou em Braga (na Inatel). Durante o dia da prova, a organização disponibilizará transporte entre o local da partida e da meta e de e para todos os pontos intermédios. Na Alameda Doutor Alfredo Pimenta, os participantes poderão dispor de chuveiros.
Depois de ter conquistado o Campeonato Douro Norte, Rita Lopes sagrou-se campeã nacional de triatlo média distância, no escalão de 25-29 anos. No Régua Douro Triatlo Cidade do Vinho 2019, que se realizou no passado dia 25 de agosto, a triatleta
taipense não facilitou na sua prova e conquistou o primeiro lugar correspondente ao título nacional na categoria de 25-29 anos. Na mesma prova, Rita Lopes falhou, por muito pouco, um lugar de pódio absoluto feminino que discutiu até bem perto do final da sua
participação. A atleta do Boavista FC cumpriu 1.900m de natação, realizados no Rio Douro, num percurso dividido em 2 voltas, com saída de água entre voltas a que se seguiram 90 quilómetros de ciclismo. A terminar, realizou 21 quilómetros de corrida.
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Setembro de 2019
#279
reflexo
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Obituário
João de Oliveira Abreu Machado No dia 2 de Agosto, no Hospital Senhora da Oliveira Guimarães, faleceu o Sr. João de Oliveira Abreu Machado, com 48 anos de idade, casado com Rosa Maria Gonçalves da Silva, residente que foi na Rua da Taipa, Caldelas, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de São João de Ponte, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.
Fausto da Silva No dia 5 de Agosto, no Hospital Senhora da Oliveira Guimarães, faleceu o Sr. Fausto da Silva, com 62 anos de idade, residente que foi na Rua 24 de Junho, Ponte, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de São João de Ponte, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.
Maria Alice Cardoso No dia 5 de Agosto, no Hospital Senhora da Oliveira Guimarães, faleceu a Sr.ª D. Maria Alice Cardoso, com 92 anos de idade, viúva de Joaquim Ribeiro da Silva Marques, residente que foi na Rua da Mãe d’Água, Ponte, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, indo depois a sepultar no Cemitério Municipal da Atouguia - Guimarães.
Agostinho Francisco Gomes da Mota No dia 6 de Agosto, no Hospital Senhora da Oliveira Guimarães, faleceu o Sr. Agostinho Francisco Gomes da Mota, com 82 anos de idade, casado com Rosa da Silva Mota Gomes, residente que foi na Calçada de Santo António, Pencelo, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de Pencelo, indo depois a sepultar no Cemitério de Sande (São Clemente) - Guimarães.
Ermelinda Gomes Vieira Cardoso No dia 25 de Agosto, faleceu a Sr.ª D. Ermelinda Gomes Vieira Cardoso, com 76 anos de idade, casada com Francisco de Oliveira Lopes, residente que foi na Travessa de Silvares, Ponte, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de Corvite, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.
Jornal "Reflexo - O Norte de Guimarães" - n.º 279 de setembro de 2019
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