Reflexo #282 2019-12

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Dezembro de 2019 / Ano XXVII / #282

Publicação Mensal

Diretor Alfredo Oliveira

Preço €1,00

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Mário Rodrigues "Sou um taipense de coração" p. 4

14 distinguidos na 2ª Gala “A Terra onde a lua Fala”, que finalizou com homenagem a Elisabete Matos p. 15

Vila Natal de 13 a 24 de dezembro em Caldas das Taipas Realização do evento passa para o jardim público, junto ao Coreto, na Avenida da República.

p. 6

Gaspea na Escola do Rock de Paredes de Coura Banda rock da geração mais recente de músicos das Taipas foi uma das selecionada a nível nacional para o festival a realizar em agosto.

p. 10

Freguesia homenageia presidentes de Junta pós Abril de 74 Condecorações serão entregues no âmbito das comemorações do octogésimo aniversário da elevação de Caldas das Taipas a vila.

p. 11 NESTA EDIÇÃO

Suplemento

NATAL PUBLICIDADE

CC Taipas fecha 1ª volta a morder calcanhares aos primeiros p. 27


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CASA DE PARTIDA

SOBE EDITORIAL Alfredo Oliveira

Gala “A Terra onde a Lua fala” Para além dos méritos que possa ter tido no que diz respeito à sua organização, será importante refletir sobre alguns aspetos inerentes a esta iniciativa. Em primeiro lugar, a questão, que o próprio presidente do executivo levantou na sua intervenção, de um jornal estar associado à Junta de Freguesia na concretização do evento. Como já foi referido no ano de 2018, tanto a Junta de Freguesia como o jornal Reflexo tinham em mente a concretização de algo semelhante. Claramente assumiu-se que essas ideias, ligeiramente diferentes no seu âmbito, se poderiam conciliar e que se poderia estabelecer essa parceria. Desde o início também ficou claro que o júri que seleciona e vota os distinguidos, nas diversas categorias, deveria fazer o seu trabalho de uma forma independente, como aconteceu até ao momento. A única distinção que resulta de uma indicação direta é a que o jornal atribui, no caso deste ano, a Elisabete Matos. O jornal fica condicionado pela organização conjunta da gala? Não somos ingénuos nesta questão. Todo o poder, seja político ou económico, gosta de controlar a comunicação social. Essa comunicação social pode deixar-se controlar. Manifestamente, o passado e o presente deixam-nos tranquilos neste ponto. A segunda questão prende-se com a periodicidade deste reconhecimento público a personalidades e/ou entidades que promovam a imagem de Caldas das Taipas. Não reúne consenso, nem na Junta de Freguesia, nem dentro do Reflexo. Deverá ser anual ou bienal? Pessoalmente, entendo que pode ser realizada anualmente durante os próximos anos. Para isso, pode ser melhorada ou reforçada em algumas áreas. A entrada do concurso literário, em parceria com a escola secundária, é um exemplo disso mesmo. Mas existem outras distinções que podem ser criadas e dar uma maior coesão à gala, sem se cair na banalização dos distinguidos. Para já, ficou o desafio de se voltar a realizar em 2020, ano em que Caldas das Taipas completa 80 anos de elevação a vila. Parabéns a todos os homenageados, que bem o mereceram. Um agradecimento às empresas que apoiaram o evento, sem as quais não seria possível essa concretização. Um reconhecimento a todos os que se envolveram direta e indiretamente na organização. Um obrigado aos apresentadores, Helena Lopes e Paulo Machado. Os momentos musicais de alto nível foram momentos que dignificaram esta segunda gala. Por fim, um reconhecimento aos bombeiros pela disponibilização do espaço. Feliz Natal e um magnífico 2020!

reflexo O Norte de Guimarães

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Gala “A Terra onde a lua Fala”

Momento

político concelhio

Foram 14 os distinguiOs momentos conturbados na noite de 8 dezembro, dos que se vivem na política durante a realização deste vimaranense. mais concreevento que se desenrolou tamente no âmbito do Parno auditório dos Bombeiros tido Socialista marcam este das Caldas das Taipas. final de ano. Um nome está Este ano, em parceria comum a esses desenvolvicom o Projeto “Ao Sabor mentos, o de Ricardo Costa. dos Livros”, da Escola Ricardo Costa deixa a Secundária de Caldas das Turitermas. Por outro lado, Taipas, organizamos o 1º avança para a liderança da Concurso Literário a que distrital do Partido Socialista. foi dado o mesmo nome Falta saber o que se pasdesta gala. sará a nível da Câmara MuO espaço lotado e prenicipal. miados que envolvem e Naturalmente, é estranho. representam a comunidade que Ricardo Costa surja nisto é algo que deixa o sabor do tudo de uma forma isolada, dever cumprido junto da sem o respaldo de quem até organização. agora sempre o apoiou.

DESCE

PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 282 / Dezembro de 2019 / Ano XXVII Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 // PROPRIEDADE e EDITOR RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R.C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 NIF 513 082 689 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Lybra Ibts, Sociedade Unipessoal Lda.; Pedro Filipe de Azevedo Oliveira Marques Vieira; José Henrique Fernandes da Cunha; Alfredo Jorge Salazar Rodrigues de Oliveira; Manuel António Martinho da Silva; António Paulo Duarte Marques de Sousa DIRECTOR Alfredo Oliveira REDAÇÃO José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Dumas e Pedro Vilas Cunha CONTACTO Av. da República, 21 – 1.º Dto. - Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@ reflexodigital.com GRAFISMO E PAGINAÇÃO Paulo Dumas TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - Braga Rua de Sta. Margarida, 4 A - 4710-036 Braga COLABORADORES António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Manuel Ribeiro; Augusto Mendes; Pedro Martinho; Teresa Portal REVISÃO DE TEXTO Maria José Oliveira FOTOGRAFIA Lima Pereira; Reflexo; Fotografia Matos ESTATUTO EDITORIAL disponível em www.reflexodigital.com


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ENTREVISTA

Mário Rodrigues, "Sou um taipense de coração" Penso que sim, até porque já tem alguma experiência. Lembra-se do primeiro dia em que entrou na EB 2,3? Moro aqui perto e fiquei satisfeito por ter sido colocado nas Taipas, mas a minha ideia era de, quando possível, ir para Braga. Das Taipas conhecia muito pouco. Conhecia o CC Taipas, pois jogava futebol na altura e ainda passei pelos caçadores, o rio, os bombeiros e a banda de música. O meu pai era um amante das bandas, levava-me pelas romarias e não perdia os concertos.

Mário Rodrigues é engenheiro eletrotécnico de formação académica. Foi colocado na EB 2,3 em 1984/85, depois de ter passado por Felgueiras, Braga, Alentejo e Guimarães. Em 1994/95, assumiu a presidência do Conselho Diretivo da EB 2,3 e em 2018/19, deixou o ensino e passou à condição de aposentado. Entrevista Alfredo Oliveira Terminou um percurso no ensino com a inauguração da nova escola. Melhor era impossível neste caminho ligado à educação. Foi uma situação quase ideal. Curiosamente, quando vim para a EB 2,3 esta também ainda era muito recente. Rompi a escola, ou seja, a escola desgastou-se mais rapidamente do que eu! Acabei por sair com uma escola nova, um edifício onde os alunos podem ter instalações condignas, onde é agradável estar, sem estarem preocupados com o amianto, o frio e a chuva. É uma escola que o deixa satisfeito? É evidente que sim. Claro que é como nós quando fazemos uma casa. Chega-se ao fim da obra e existem coisas que seriam feitas de outra forma. Não há edifícios perfeitos. A direção, durante a elaboração do projeto, teve alguma interferência? Não, apesar de termos procurado ter. Vimos algumas situações que

agora estão a dar problemas. A única coisa que foi alterada no projeto foi a entrada sul, que não estava no projeto inicial. Na primeira reunião demos conta disso, por causa do trânsito caótico na entrada norte. Outra coisa que cheguei a comentar com o engenheiro da empresa foi a questão da cobertura do pavilhão, com terra por cima. Afirmou, na altura, que chegaram a três projetos, mas que, aquando da sua construção, o promotor tinha desistido. No caso, estão-se a confirmar os receios e, pelas informações, chove lá dentro. Era algo que se podia ter resolvido e não aconteceu. Que outros aspetos menos positivos podem ser referidos? Alguns espaços não estão bem enquadrados. Cheguei a dizer ao presidente da Câmara que se deveria ter o cuidado de, na altura certa, alguém da escola ser contactado durante a elaboração do projeto. Não aconteceu e temos, por exemplo, a má localização da sala do aluno e do refeitório. O normal dos alunos é saírem da sala de aula e irem para o recreio e se o refeitório estivesse

ao lado evitavam-se as subidas e descidas desnecessárias e a intrusão em espaços que deveriam estar mais protegidos. A direção deveria ter uma visão sobre os diferentes espaços da escola, não pode estar isolada. São também pequenos e estão mal localizados. E quanto aos aspetos positivos, o que destaca? As salas de aulas são muito boas, tirando as salas de música que são um pouco pequenas. A biblioteca, o auditório, o recreio, os campos exteriores e o ginásio, são espaços magníficos. Claro que mesmo estes apresentam pormenores que poderiam ter sido revistos na altura certa. A nível pedagógico e de resultados escolares, como é que deixou a escola? Sempre tivemos como preocupação fundamental o sucesso escolar dos alunos. A nossa escola está nos primeiros lugares em termos de sucesso. A taxa de sucesso ronda os 98%. A questão recente de que os alunos vão passar todos... isso já

se passa na nossa escola, tivemos muitos anos em qåue ninguém ficava para trás. Houve um ano, recentemente, em que os resultados nos exames do 9º ano não foram os esperados, pois, apesar de estarmos a meio a nível nacional, ficamos nos últimos lugares no concelho. Tivemos mesmo alguns comentadores a dizer que esses resultados se tinham verificado pelo facto de a escola estar a funcionar em diferentes espaços. Não se podem tirar essas conclusões, pois quando saírem os resultados do último ano vamos ter a escola, nas provas do 9º ano, a superar as médias nacionais cerca de 7/8% em relação à média nacional. Em termos de resultados temos um percurso excelente. Outra área que posso destacar é o combate à fuga à escolaridade. Na década de 90, tínhamos o abandono escolar na casa dos dois dígitos. Com o empenho de todos, desde os professores aos funcionários, fizemos um percurso muito bom e passou a ser uma “não preocupação”. A escola fica bem entregue a João Montes?

O que o prendeu à escola? Foi o ambiente acolhedor e familiar que encontrei e os alunos, respeitadores, humildes e empenhados. Havia um ditado que os meus pais diziam, “quem está bem, deixa-se estar”, e fui ficando. Passados quatro ou cinco anos, o presidente da altura, o João Nogueira, convidou-me para fazer parte da equipa, quando a direção passou de 3 para 5 membros. Tive de abdicar de umas horas extraordinárias que dava em Sezim, mas, por uma questão de amizade com o João Nogueira, aceitei fazer parte da direção como vogal. Nas eleições para a direção passei para vice-presidente. Em 1994, o João Nogueira foi candidato à Câmara de Braga na lista do OS e foi eleito vereador assumindo a pasta da educação. Caiu-me o “menino nas mãos”. No tempo passado é que era bom? Concorda com este discurso? Não. O problema é os professores pensarem que podem dar as aulas da mesma forma que se dava a um aluno que desconhecia o que era um telemóvel ou um tablet ou computadores. Um aluno de hoje está habituado à rapidez da informação. Temos problemas disciplinares que não existiam antigamente, é certo. Em termos de instalações e de recursos não há comparação possível, passamos do quadro e giz para uma diversidade de ferramentas que os professores podem utilizar. O enquadramento geográfico também é muito diferente? Quando cheguei, da sala de aulas só via campos e vaquinhas a pastar e alguns cavalos. Não se arrepende de, quando saiu de casa nessa altura, ter virado o carro para as Taipas e


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"Sempre tivemos como preocupação fundamental o sucesso escolar dos alunos" não para Braga? Não. Só temos uma vida para viver. Temos um percurso, temos de fazer opções e depois nunca fui de estar a olhar para o retrovisor. Não estou nada arrependido. Lembro-me que, quando acabei o meu curso, tinha concorrido para umas obras em barragens na área da engenharia. Estava efetivo nas Taipas e recebi uma proposta para ir trabalhar nessas barragens. Não aceitei, porque já tinha o bichinho do ensino. Passou ao lado de uma grande carrei na engenharia? Sinto-me feliz, acho que tive uma boa carreira e sinto-me honrado e privilegiado por ter passado 35 anos dos 42 anos no ensino nas Taipas, ainda por cima, tendo estado na direção 30 anos e 25 como responsável pela escola. Foi uma honra e um privilégio. Em termos de política educativa, qual foi o ministro da educação com que mais se identificou? Foi uma ministra, foi a Maria de Lurdes Rodrigues, apesar de ter tomado algumas medidas que revelaram não ter sensibilidade para as apresentar, nomeadamente a questão da avaliação de desempenho, que deixou feridas ainda visíveis nas escolas. Foi uma questão mal trabalhada. Foi a primeira ministra que reuniu com as direções, teve a coragem de fazer uma reunião anual connosco. Conhecia todas as questões com profundidade e trouxe algumas questões para as escolas que agora estão sedimentadas, mas que, na altura, não foram bem aceites, como é a questão dos horários dos docentes. Já estava no estatuto da carreira docente que os professores podiam ter outras funções nos seus tempos não letivos. Antigamente, os professores davam as aulas e iam embora. Agora não, passam muito mais tempo nas escolas e isso é uma mais valia. A avaliação foi a única questão mal trabalhada? A avaliação é necessária, todos devem ser avaliados, até para não se entrar numa rotina e para se melhorarem as práticas. No entanto, o processo não foi o ideal e depois houve a questão dos professores titulares, que ninguém percebeu muito bem o que se pretendeu com essa medida.

de três décadas nas Taipas, considera-se um taipense? Não sou um taipense de gema, como a minha colega Teresa Portal dizia, sou um taipense de coração e vivo as Taipas. Moro do lado poente da estrada 101, a duzentos metros dessa estrada. Agora, quando chego ao cruzamento e quero ir para Braga, de uma forma inconsciente, muitas vezes viro à direita, para as Taipas. Esta terra fica para a vida. Venho mais às Taipas do que vou a Braga. Sou um taipense de coração.

Como vê a questão da municipalização da educação? Tem vantagens pelo facto de se descentralizarem algumas coisas e pode provocar um maior envolvimento da comunidade educativa no projeto educativo das escolas. A escola pode ficar mais virada para comunidade. Um dos maiores problemas poderá ser a tentação de politização das escolas, através das direções das escolas. Se fosse ministro, que medidas implementaria? Implementaria uma autonomia real e mais recursos às escolas. Era importante que todos os alunos passassem na escolaridade básica. Gastam-se muitos recursos com as reprovações, por exemplo, o custo de um aluno na EB 2,3 fica por cerca de 4,5 mil euros. Multiplicar este valor pelos milhares de alunos que ficam retidos dá os tais milhões de euros de que as notícias recentes deram conta. Todo esse dinheiro deveria ser canalizado para as escolas, para projetos que combatessem o insucesso. Dou o exemplo do projeto Fénix (integrado no Mais Sucesso), lançado em 2008, em que a nossa escola se envolveu, com excelentes resultados. O projeto foi ótimo para as escolas, pois permitiu que, em algumas disciplinas (nós escolhemos Português e Matemática), pudéssemos ter três professores na mesma turma, para se trabalhar todos os alunos, com mais ou menos dificuldades, para não se deixar ninguém para trás. Com o mesmo dinheiro,

teríamos melhores resultados. Promoveria uma intervenção na questão dos funcionários. Não são só os professores que estão a ficar envelhecidos, com os funcionários passa-se o mesmo problema. Só que, enquanto um professor de baixa médica é substituído, com o funcionário isso não acontece. Um funcionário de baixa representa uma baixa até ele retornar ao serviço. Chegamos a ter 14 funcionários de baixa num universo de 60 em todo o agrupamento. Terá de haver uma bolsa para resolvermos este tipo de problemas. A EB 2,3 e a Escola Secundária trabalham isoladamente? Não é bem estarmos de costas voltadas, pois a secundária acolheu, por duas vezes, alunos nossos, com total abertura. É evidente que existem projetos, de maior envergadura, em que as duas escolas se poderiam envolver e trabalhar em conjunto. Como foi trabalhar com Telmo Machado Terroso e José Augusto Araújo, os dois responsáveis pela secundária durante o período em que esteve na direção da EB 2,3? Não vou dizer que foi fácil, até porque existiram alguns quid pro quo um pouco desagradáveis. No tempo do Telmo, cada um tinha o seu espaço, no caso do José Augusto, houve alguns tempos de fricção, mas gradualmente as coisas foram sendo ultrapassadas. Com isto não estou a responsabilizar ninguém pelo facto de não se ter trabalhado em conjunto. Não tivemos essa visão de que seria vantajoso trabalharmos

em conjunto. Temos de enquadrar esse passado com o contexto da altura, reparem que, por exemplo, não foi constituído na vila um mega agrupamento e não sei se não teria sido positivo. E trabalhar com Remísio Castro, Constantino Veiga e Luís Soares? Dentro da mesma ótica, os tempos são diferentes. No tempo do Remísio não existia esse trabalho conjunto. Com o Constantino, já se desenvolveram algumas atividades. Com o Luís, existia a vantagem de ter sido aluno da escola. Trabalhei pouco com ele, mas deu para ver que vamos ter uma maior articulação entre a escola e a Junta de Freguesia, como já se viu em alguns concursos e projetos. António Magalhães e Domingos Bragança? É o mesmo, nos tempos atuais as pessoas apercebem-se que as coisas trabalhadas em conjunto resultam melhor. No tempo do Magalhães, não havia grande ligação, mas foi melhorando com o passar dos anos. Com o Bragança, não podemos esquecer a vereadora Adelina, com uma grande sensibilidade para estas temáticas, uma mais valia para as Taipas pelo facto de ela também ter sido professora da escola. De uma forma clara, o presidente da Câmara teve uma atitude política que foi construir a nova escola e os taipenses vão ficar sempre a dever-lhe essa decisão. Como pessoa que viveu mais

Neste momento, tem algum projeto em vista? Neste momento, quero ter tempo para não fazer nada. Estou com três ocupações muito agradáveis. Tenho tempo para ler, tenho tempo para o bricolage e tenho tempo para as minhas netas. Levá-las à escola, ir ao cinema, fazer trabalhos com elas, dá-me muita satisfação. Não pode ser nada com a escola, nos últimos anos nunca tive umas férias sossegadas, nunca dormi tão bem como agora. As escolas são as organizações que mais planificam, são planos curriculares a médio e longo prazo, são planos de aulas, são planos de atividades, são planos de apoio, são planos de recuperação, faz-se todo o tipo de planos. Mas depois, a gestão do dia a dia, que eu chamo de “navegação à vista”, pois os “clientes” das escolas são os jovens que são imprevisíveis, leva a situações imprevistas que não estão nos planos. Existem sempre situações que não ficam bem resolvidas e depois vais para a cama e não dormes de uma forma tranquila. Agora é em paz e sossego. Uma última palavra. Tenho de fazer um agradecimento aos meus colegas que trabalharam mais diretamente comigo na direção ao longo destes últimos anos, caso da Teresa Portal, do Zé Maria, da Migu, do António Fontes, da Rosa Silvestre, da Maria da Luz, do Zé Castro, do João, que partilharam as dificuldades do dia a dia e sempre me incentivaram. Agradeço a toda a comunidade docente e não docente, profissionais muito empenhados. As associações de pais foram muito colaborativas, as Juntas de freguesia e a Câmara estiveram sempre presentes. As empresas locais como a Herdmar, o Reflexo, o CART, os Caçadores também colaboraram sempre connosco.


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ATUALIDADE Vila Natal de 13 a 24 de dezembro em Caldas das Taipas PROGRAMA

Sexta, 13 de Dezembro 16h00 Teatro para as Escolas “A Fábrica de Chocolate” pela companhia de teatro MALADARTE Auditório da Taipas Termal, Largo das Termas

11h00 Mini concerto de natal dos alunos da Escola Básica de Vieite - Sande S. Clemente 11h00 Atleier Infantil “Natal Ecológico”, com Alexandra Fernandes

17h30 Abertura da Vila Natal e Acender das Luzes

15h00 Animação de Rua

Sábado, 14 de Dezembro Dança

16h30 Teatro “Luzes, Prendas… Ação!”, com CETE – Convívio e Teatro Experimental

11h00 Atelier Infantil

17h30 Hora do Conto,

15h00 Animação de Rua com ATRAMA

"Piratinha dos Sons"

10h00 Animação de Rua

16h00 Chegada do Pai Natal 21h30 Concerto da Orquestra de Sopros do Conservatório de Guimarães Auditório da Taipas Termal, Largo das Termas Domingo, 15 de Dezembro 10h00 Animação de Rua, Atividade Física, Natal Ativo (Domingos Ativos) 11h00 Atelier Infantil “Natal dos Pequeninos”

15h30 Atuação do Coro B-Jazz

21h30 Concerto de Natal da Banda Músical das Caldas das Taipas Em parceria com Coro da AMFM, Grupo Coral de Caldas das Taipas, Grupo Coral de S. Lourenço de Sande, Coro Capella Jubilemus de Ponte, Grupo Coral Amanhecer, Grupo de S. Martinho de Sande e o Grupo Coral Padre José Vaz da Mota (Brito). Centro Pastoral das Caldas das Taipas

14h30 Animação de Rua,

Foi apresentado na tarde de 6 de dezembro, o programa completo da Vila Natal, iniciativa que se realizará na vila das Taipas de 13 a 24 de dezembro.

com ATRAMA

Domingo, 22 de Dezembro

15h00 Animação de Rua

A principal novidade deste ano está no local da realização do evento que se transferiu da Praça Dr. João Antunes Guimarães para o jardim público, junto ao Coreto, na Avenida da República. Uma mudança, segundo David Silva, presidente da Comissão de Festas Dar Vida à Vila, para salvaguardar a segurança dos visitantes, sobretudo das crianças que, no novo local, podem movimentar-se mais à vontade e em maior segurança. Da programação constam mais de 50 momento de animação, com destaque para aquelas que a organização considera ser as de maior destaque: no dia 13, a Abertura da Vila Natal, pelas 17.30 horas, com o acender de luzes de Natal e atuações de coros dos alunos das Escolas Básicas do Pinheiral e Charneca e ainda com a atuação dos Taibombar; para dia 14 (16 horas) está agendada a chegada do Pai Natal; no dia seguinte, também

16h00 Desfile de Pais Natal e Desfile de Pais Natal em Motos, com o Moto Clube das Taipas

10h00 Animação de Rua, Natal Ativo (Domingos Ativos), Corrida de Natal com o Núcleo de Atletismo das Taipas

da parte da tarde, há prova do Bolo Rei gigante; na noite de 21 de dezembro, o Centro Pastoral das Taipas recebe o Concerto de Natal (5 euros) promovido pela Academia de Musica Fernando Matos, Grupo Coral de Caldas das Taipas, Grupo Coral de S. Lourenço de Sande, Coro Capella Jubilemus de Ponte, Grupo Coral Amanhecer, Grupo de S. Martinho de Sande e o Grupo Coral Padre José Vaz da Mota (Brito) e no domingo, 22 de dezembro, realiza-se a Parada de Natal, num desfile onde não faltará animação para todas as crianças. Um programa vasto que engloba ainda animação de rua, teatro, ateliês infantis, um presépio vivo e horas do conto. David Silva considera estarem reunidas as condições para fazer deste evento um “exemplo de sucesso”. Luís Soares, presidente da

Junta de Freguesia de Caldelas, considera que a realização da Vila Natal tem vindo a acrescentar valor à época de natal e que assenta num modelo de parceria, entre a Junta de Freguesia e a Comissão de Festas Dar Vida à Vila, que tem funcionado bem. Referiu-se depois à opção municipal em assumir “quase exclusivamente” a organização das festividades natalícias no centro da cidade de Guimarães, dizendo que a Vila Natal, nas Taipas, sem o apoio da Câmara não seria possível, mas que, sem o apoio do comércio local e entidades privadas, também não seria possível. Considera este um modelo a manter no futuro não significando, porém, que não “continuemos a exigir que a Câmara Municipal continue a reconhecer financeiramente o trabalho e o esforço de todos os voluntários envolvidos na organização desta iniciativa”.

15h30 Concerto de Natal

16h30 Bolo Rei Gigante 17h00 Atuação dos Amigos dos Reis das Taipas Sexta, 20 de Dezembro 17h00 Animação de Rua 17h30 Hora do Conto Sábado, 21 de Dezembro 10h00 Animação de Rua, Dança 10h30 Presépio Vivo, com o Agrupamento de Escuteiros N.º 666 10h30 Hora do Conto "Livro Taipinhas" – AET (Agrupamento de Escolas das Taipas)

11h00 Atelier Infantil “Presépios de Bolso” 15h00 Animação de Rua, Teatro “Luzes, Prendas… Ação!” 16h00 Parada de Natal 17h30 Teatro com ATRAMA Auditório da Taipas Termal, Largo das Termas Segunda, 23 de Dezembro 10h00 Animação de Rua 11h00 Hora do Conto 15h00 Animação de Rua 16h00 Atuação do Grupo de Cantares da Vila Terça, 24 de Dezembro 10h00 Animação de Rua


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Projeto solidário do Agrupamento de Escolas das Taipas

Estão lançadas as bases para a implementação de um novo projeto solidário no Agrupamento de Escolas das Taipas. Foi já realizado um primeiro

Sócio-Cultural e Desportivo de Sande São Clemente, Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa, Associações de Pais das EB1/JI do AETaipas e Associação de pais da EB2.3 Taipas. Coordenado por Marta Soares e Paula Silva, este projeto pretende promover a cidadania nos seus alunos. Para os seus promotores, “É urgente construirmos uma sociedade mais justa, mais tolerante, mais fraterna, equitativa e sustentável”. No âmbito da sua Missão, foram já realizadas várias atividades, tais como: "Dia do Pijama" - Convenção Internacional dos Direitos da Criança; Campeonato do mundo Basquetebol 3x3 e Judo para atletas com Síndrome de Down; Banco alimentar; Palestra "Ajudar a Salvar o Planeta Terra" com Adérito Santos; Dia da Pessoa Com Deficiência, atuação encontro, em novembro, queDIREÇÃO no Centro Cultural Vila Flor. contou com a presença de repreEsta causa foi também abrasentantes das Juntas de fregue- çada pela cantora lírica taipense, sia pertencentes ao AETaipas, Elisabete Matos, que aceitou ser Interact Club-Taipas, Centro madrinha deste projeto.

Eleição dos órgãos sociais da Banda de Música a 28 de dezembro O presidente da mesa da assembleia-geral da Banda Musical das Caldas das Taipas convoca os seus associados para a reunião da assembleia-geral ordinária, a realizar na sua sede, no próximo dia 28 de dezembro de 2019, às 17h, tendo como ponto único, a eleição dos órgãos sociais para o triénio 2020/2022. Veja aqui a PUBLICIDADE

convocatória. As listas devem ser subscritas por um número mínimo de vinte associados, em pleno gozo dos seus direitos, e apresentadas ao presidente da mesa com, pelo menos, quinze dias de antecedência em relação à data da assembleia geral. O mesmo presidente da mesa

da assembleia-geral, Henrique Nuno Silva de Azevedo, convoca os associados da banda de música para uma assembleia ordinária, nesse mesmo dia, pelas 18h, para apreciação e votação do Orçamento Previsional e programa de ação para o ano de 2020, entre outros assuntos.

Sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros vão a votos

LISTA ÚNICA CONCORRENTE Assembleia-Geral Presidente José Luís da Silva Azevedo Oliveira Vice-presidente Porfírio de Oliveira Martinho 1º Secretário Isilda Gomes da Silva 2º Secretário Dionísio Cardoso Ribeiro Direção Presidente José das Neves Machado Vice-presidenteManuel Alberto Salgado de Castro, Sílvia Cristina Magalhães

Lopes Secretário Manuel Dias da Silva Tesoureiro Jorge António Guimarães Teixeira Vogais António Amâncio Coelho da Silva, Manuel Ferreira Dias Conselho Fiscal Presidente Artur Isac Ribeiro Guimarães Marques Vice-presidente Ricardo Salomão Pereira Marques Secretária Maria da Conceição Mendes Marques

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Projeto de comunidade quer pôr “Taipas a Florir” PAULO DUMAS

Edifício da escola EB 2,3 vence prémio de arquitetura

Texto Paulo Dumas

Um projeto colaborativo, que pretende envolver a população, num processo de responsabilização da comunidade para o tratamento dos espaços ajardinados da vila. O projeto Taipas a Florir que envolver moradores, condomínios e empresas. Junta de Freguesia avança com renovação das entradas da vila. Texto Paulo Dumas Um olhar atento pelos inúmeros canteiros existentes na vila de Caldas das Taipas, dará para reparar na forma cuidada com que alguns deles se apresentam. Algumas das caldeiras de árvores da Rua 19 de Junho, na Rua Professor Manuel José Pereira ou na Rua Trajano Augusto, são exemplo disso mesmo. Uma das medidas lançadas no programa de ação da Brigada Verde de Caldelas, por altura do seu lançamento em março de 2018, era o projeto Taipas a Florir a ser implementado pelos elementos da própria Brigada Verde e com a execução da Junta de Freguesia de Caldelas. Depois de algum trabalho que já vem sendo feito no último ano, o projeto Taipas a Florir foi formalmente apresentado na manhã de sábado, 23 de novembro, na Junta de Freguesia de Caldelas, numa sessão que contou com a presença de responsáveis autárquicos do concelho e da freguesia de Caldelas. Além do trabalho de comunidade, que desafia os moradores a cuidarem dos espaços verdes públicos, junto às suas habitações, o que já vem acontecendo em alguns lugares, a Junta de Freguesia avançou também com um conjunto de projetos de arquitetura paisagista, com o objetivo de tratar as entradas da vila. Esse trabalho começou com a

entrada sul da vila, junto ao Rio Ave. As restantes quatro rotundas serão igualmente tratadas, segundo um conceito que o arquiteto paisagista João Pessoa descreveu como tendo uma linha de continuidade, apesar de cada uma ter elementos singulares. O mosaico das espécies escolhidas deverá permitir que durante todo o ano as partes ajardinadas das rotundas tenham em encanto especial, consoante as estações do ano. Estas intervenções, de maior envergadura e consequente mais onerosas serão financiadas pela Junta de Freguesia, fruto da delegação de competências formalizada com a Câmara Municipal de Guimarães. O tratamento dos pequenos canteiros, a vertente colaborativa do projeto, parte do princípio de que o sentido de pertença será conseguido se os habitantes, moradores ou grupos de moradores cuidarem dos espaços envolventes às suas habitações, ideia que foi sublinhada pelo presidente da Câmara, Domingos Bragança. Para o presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, a quantidade de espaços ajardinados existentes torna difícil a sua gestão e o seu tratamento. Daí que se tenha partido para ideia de desafiar quem tem algum gosto pela jardinagem a cuidar de pequenos espaços. A ideia é, segundo o

presidente da Junta generalizar esta prática que já acontece em alguns pontos da vila. Pessoas particulares ou empresas poderão “adotar” um espaço ajardinado. Tal implica que passem a ter o cuidado de o manter, comprometendo-se a autarquia a prestar auxílio, sempre que necessário e sempre que seja solicitada essa ajuda. Algumas empresas optaram por financiar algumas intervenções de maior dimensão, como é o caso das rotundas. Durante a manhã de sábado foi colocada na Rua Professor Manuel José Pereira, ainda que de forma simbólica, a primeira placa do projeto Taipas a Florir. Aí está inscrito o nome ou a designação dos cuidadores dos espaços, podendo ser uma pessoa, um grupo de residentes, um condomínio ou uma empresa. No plano de intervenção nas rotundas, depois da entrada sul, que está praticamente concluída, seguir-se-á a designada rotunda do Cutileiro onde, além do plano de intervenção do plano vegetal, se pretende valorizar e dar mais visibilidade ao monumento que atualmente se encontra dissimulado entre a vegetação. O plano inclui ainda a rotunda do Escalheiro, a da Rua Pe. Silva Gonçalves e ainda a da saída para a Póvoa de Lanhoso.

Os Prémios Construir foram entregues terça-feira, 12, em Lisboa. O projeto da escola recentemente inaugurada foi um dos vencedores, num evento que procura destacar projetos e empresas do setor da construção. O projeto para o edifício da escola dos 2.º e 2.º ciclos do Ensino Básico (EB 2,3) de Caldas das Taipas recebeu um prémio de arquitetura, pelo Jornal Construir, uma publicação dedicada ao setor da construção. O novo equipamento venceu na categoria de Melhor Projeto Público. A cerimónia de entrega dos Prémios Construir decorreu na terça-feria, 12 de novembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. Estes prémios visam premiar as empresas e as obras que mais se destacaram no último ano nas áreas da Arquitetura, Engenharia, Construção e Imobiliário. Na mesma categoria da escola

EB 2,3 de Caldas das Taipas estiveram também nomeadas as obras de recuperação do Teatro Luís de Camões, em Lisboa; o Centro de Saúde de Vilar de Andorinho, em Vila Nova de Gaia; o Mercado de Albergaria-a-Velha; e o Lar de Idosos de Ponte de Sor. A escola foi projetada pelo Pitagoras Group, atelier de Guimarães responsável por outras obras públicas existentes na cidade, como o Centro Cultural Vila Flor, o Pavilhão Multiusos, a Plataforma das Artes ou a requalificação do Teatro Jordão, que se encontra em fase de execução. A nova escola tem uma área superior a 11 mil metros quadrados e é composta, nomeadamente, por três edifícios, um pavilhão gimnodesportivo, biblioteca, refeitório, sala polivalente e espaços destinados ao corpo docente e não docente. Tratou-se de um investimento da Câmara Municipal de Guimarães, que ascendeu aos 8 milhões de euros.

Despiste de viatura derruba gradeamento da EB 2,3 das Taipas

O despiste de uma viatura na rua do Pinheiral derrubou parte do gradeamento de proteção da nova escola EB 2,3 das Taipas. O incidente ocorreu ao final da tarde de ontem, por volta das 17.30 horas, e do mesmo, não terá resultado qualquer ferido. Um poste de

iluminação pública existente no local, também ficou danificado. Ao que apuramos junto da Direção do Agrupamento de Escolas das Taipas, após terem sido recolhidos os dados, quer do veículo envolvido, quer do seu condutor, a viatura seguiu a sua marcha. João Montes, Diretor interino daquele agrupamento escolar, deu-nos conta que o assunto foi prontamente reportado aos serviços da Câmara Municipal de Guimarães e que a polícia municipal procedeu, entretanto, ao isolamento daquela área. Manuel Silva


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Rotary apoia causas solidárias internacionais ©FOTOGRAFIA MATOS

OPINIÃO Augusto Mendes

Descentralização

760 302 013 é o número de uma chamada telefónica (custa 0,60 cêntimos +IVA), que equivale a três vacinas contra a poliomielite (paralisia infantil). Trata-se de uma campanha desenvolvida pela Rotary Foundation e conta ainda com o apoio da Bill e Melinda Gates Foundation. Texto Alfredo Oliveira Esta foi uma das mensagens que José Luís Carvalhido da Ponte fez questão de reforçar na sua passagem, enquanto Governador, na sessão festiva do clube rotário de Caldas das Taipas, do dia 21 de novembro. A erradicação da poliomielite é uma das lutas que os rotários travam e que se traduziu na passagem de cerca de 350 mil casos, em 125 países, para três dezenas, no Afeganistão e Paquistão. A fundação de Bill Gates associou-se a esta campanha da erradicação desta doença e oferece dois dólares por cada um angariado pelos rotários de todo o mundo. José Carvalhido da Ponte apresentou ainda o projeto que o Rotary de Viana do Castelo tem vindo a desenvolver em Cacheu PUBLICIDADE

(Guiné-Bissau). Depois do sucesso que foi a implementação de uma maternidade, que tem contribuído decisivamente para a quebra da taxa de mortalidade infantil na região, bem como as intervenções na luta contra a cegueira evitável e a captação de água potável, o grande projeto é pôr em funcionamento um jardim de infância em Cacheu. O Governador do Distrito 1970 avançou com um custo a rondar os 100 mil euros para o Girassol, nome dado ao equipamento que se prevê sustentável e servirá cerca de 100 crianças. A sessão festiva do Rotary Clube de Caldas das Taipas contou com mais de uma dezena de clubes da região, bem como representantes de várias associações e instituições da

vila. Por parte da Câmara Municipal de Guimarães, marcou presença Sofia Ferreira. A atual presidente do clube rotário taipense, Sílvia Alves, deu conta que durante o dia os rotários apresentaram cumprimentos à Junta de Freguesia e visitaram a empresa Cristema. Destacou o trabalho rotário desenvolvido nos últimos meses e projetou o muito que ainda terá de ser feito nos projetos que estão envolvidos. pôr em funcionamento um jardim de infância em Cacheu. O Governador do Distrito 1970 avançou com um custo a rondar os 100 mil euros para o Girassol, nome dado ao equipamento que se prevê sustentável e servirá cerca de 100 crianças.

Caro leitor, Temos ouvido nos últimos tempos, na comunicação social nacional, uma discussão forte sobre a importância da descentralização e de uma menor intervenção do Estado no poder local. Foram criadas leis para que essa descentralização fosse uma realidade, em algumas áreas houve até avanços significativos, mas penso ser unânime que na maioria dos casos essa descentralização não foi efetuada com o devido envelope financeiro que daria capacidade às autarquias para desenvolver da melhor forma o serviço público a que ficariam obrigados. Pela falta desse envelope financeiro tivemos até autarquias que decidiram não aceitar essa transferência de responsabilidades sem ter garantidas as verbas que permitissem a prestação de um bom serviço. Passando esta problemática para a esfera local, e como já tive oportunidade de afirmar em várias ocasiões, é ainda mais importante aqui que esta descentralização ocorra o mais rapidamente possível. Se uma câmara municipal tem maior conhecimento do território pode gerir melhor certos recursos do que o estado central, reduzindo isto à escala uma junta de freguesia está ainda melhor posicionada. Mas neste momento é por todos reconhecido que as juntas de freguesia não têm capacidade financeira para poderem assumir responsabilidades que são das câmaras municipais se a transferência de dinheiro não for adequado ao serviço a prestar. Em muitos casos pode até ser um presente envenenado que pode trazer no futuro problemas graves para as juntas de freguesia. Outra questão a ter em conta na descentralização é a capacidade técnica que as juntas de freguesia não têm para assumir certas responsabilidades. Seria ótimo para uma junta de freguesia assumir a responsabilidade de alguns serviços que lhes traria receita pelas taxas que são pagas mas a falta de técnicos impossibilita, de todo, que as possa assumir. A descentralização tem de ser o caminho a seguir, sou um defensor acérrimo da delegação de competências das câmaras municipais nas juntas de freguesia, mas não a todo o custo. Uma junta de freguesia só deve assumir qualquer compromisso se tiver garantias, financeiras e técnicas, de que prestará um serviço melhor do que era prestado pelas câmaras municipais. Uma junta de freguesia só terá mais autonomia quando as delegações de competências forem efetivas e tiverem efeitos para a população e para já ainda não estão criadas essas condições. Tal como os governos querem fazer com as câmaras municipais, também estas querem delegar nas freguesias serviços mas não lhe criam condições que lhe permitam melhorar o serviço prestado. Há muito a melhorar neste processo e terá de ser rápido.


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ATUALIDADE

Gaspea selecionados para a Escola do Rock de Paredes de Coura PAULO DUMAS

A formação dos Gaspea, apartir da esquerda: Rui (voz e guitarra), Luís (guitarra),Miguel (bateria) e Jota (baixo)

Tocam juntos há quase um ano. Têm sido presença frequente em eventos na vila das Taipas. Os Gaspea, banda rock da geração mais recente de músicos das Taipas foi uma das selecionada a nível nacional para passar uma semana em Paredes de Coura. Texto Paulo Dumas

De que forma é que os vossos caminhos se cruzaram? Miguel: Eu conheço o Rui desde a escola primária, ou seja, já nos conhecemos há mais de 12 anos. O Jota conheci-o quando estávamos a ensaiar para uma audição, mas nessa altura ainda não existíamos como banda. Rui: Nós só conhecemos mesmo o Jota quando ele entrou na banda, porque antes só nos cruzávamos na escola de música. Eu e o Miguel já nos conhecíamos da escola. O que vos levou a querer aprender música e a vir para a escola onde estão, a Palco 21? Rui: Foi neste ambiente que as coisas começaram realmente a acontecer. O meu pai incentivou-me a aprender música e comecei a ter aulas de guitarra, onde estava também o Miguel. Jota: No meu caso, a minha família está quase toda ligada à música e eu não quis quebrar a tradição [risos]. Luís: Eu encontrei uma guitarra em casa e comecei a dar uns toques. Tive vontade de aprender. Comecei a tocar sozinho, mas acabei por entrar para a escola. Nessa altura já estava com eles na banda. Então foram-se juntando, um pouco por acaso. Lembram-se do momento em que perceberam ou decidiram que queriam formar

uma banda? Rui: Eu e o Miguel como já tocávamos, andávamos sempre a procurar pessoal para tocar connosco. O que é que tocavam? Rui: Músicas fáceis, como AC/ DC… E já tinham a ideia de formar uma banda? Miguel: Nós tínhamos esse sonho. Foi estranho, porque íamos convidando amigos nossos, para começarem também a tocar, mas essa experiência não correu muito bem. Jota: As coisas acabaram por se alinhar. O João [Gonçalves, proprietário da escola] foi um dos responsáveis por nos juntar aos quatro. Por exemplo, o Luís veio aqui comprar um amplificador para guitarra e foi o João que fez a sugestão de ele se juntar a nós. Miguel: É verdade. Ele falou connosco e disse: “Pá, ele tem pinta. Tem o cabelo despenteado e usa t-shirts dos Guns‘n’ Roses" [risos]... Mas se se juntaram assim um pouco por acaso, como é que perceberam que funcionavam bem em conjunto? Miguel: Mais uma vez foi o João que estava a preparar um espetáculo, juntando todos os músicos das várias classes e instrumentos. Ele sugeriu

que tocássemos umas músicas juntos. Foi assim que começamos a ensaiar e começamos a gostar uns dos outros. Acho que foi aí que percebemos que tínhamos ali algo em comum. Que significado tem isso para vós? Rui: O meu objetivo é divertir-me… Luís: Ninguém pensou que isto ia ser algo muito sério. Apenas uma brincadeira para passarmos algum tempo juntos a fazer música que gostamos. Rui: Na verdade, nunca acreditamos que durassemos tanto tempo. É, essencialmente, uma forma de nos abstrairmos de outras coisas. Mesmo que não haja concertos ou que não consigamos gravar um disco ou até que o pessoal não goste de nós. Penso que nos divertimos de qualquer forma. Miguel: Nós puxamos muito uns pelos outros e isso ajuda-nos a evoluir individualmente. Tocar em conjunto é também uma aprendizagem importante. O Jota tem 15 anos e toca bué e isso motiva-me a tocar bem bateria como ele toca baixo. É mais difícil trabalhar em conjunto, mas o desafio é maior e isso é que dá a adrenalina. Luís: Eu talvez seja o menos cumpridor no tempo que dedico a tirar músicas ou a praticar. Eles puxam muito por mim. Se não fossem eles eu ainda estava a tocar músicas básicas e não passava daquilo.

Querem ser músicos profissionais ou têm outras ambições? Miguel: Para já o que nos dá mais prazer é tocar. Nos concertos é sempre uma altura em que nos divertimos e isso é algo que gostamos muito. Jota: Mas é sempre um stress, porque nada corre como estava previsto. Rui: Eu nem conseguia comer antes dos concertos. Era o Jota que comia o que eu deixava. Eu comia de menos e ele comia de mais. E onde é que foram desencantar o nome? Rui: Não tínhamos ideia nenhuma do nome para a banda. Mas precisávamos de um, porque tínhamos um concerto marcado. A certa altura, estávamos a lanchar e reparamos num autocolante que estava numa das caixas de guardanapos. Tiramos o autocolante e o Miguel colou-o na bateria. De tanto olhar para aquela palavra ficamos com ela na cabeça e chegamos à conclusão que podia ser um bom nome para a banda. Mas fomos ver o significado ao dicionário… Como se sentem como sendo, de alguma forma, continuadores da tradição de bandas que já existiram nas Taipas? Miguel: Fazer parte desse núcleo de bandas e de músicos mais antigos é um orgulho. No concerto que demos no Rock & Rojões, estavam lá músicos que já tinham tido bandas aqui nas Taipas. Nós ouvimos as histórias que contavam e achamos espetacular. Luís: Nessa altura havia muitas mais bandas, agora há menos, infelizmente. Rui: Essas histórias, os ensaios que se faziam nas garagens do Passerelle, motivam-nos muito. É como se quiséssemos entrar nessas histórias e fazer parte delas. Hoje faltam sítios onde possamos tocar, o último bar onde podíamos tocar, o N101, fechou. Vamos tocando nas atividades que vão surgindo. Jota: A única coisa que é preciso para ter uma banda é vontade. Hoje em dia os instrumentos estão mais acessíveis e há escolas como esta onde nós estamos, que tem sala de ensaios. Começaram por tocar músicas de outras bandas, mas já têm músicas vossas. Como é que criam as vossas músicas? Rui: As covers foram mesmo um motivo para começar. Servem

muito para aprender as estruturas das músicas, por exemplo. Foi um bocado complicado começar com os originais. Não estávamos muito à vontade. Recentemente mudamos a sala de ensaios, o que nos permite ter mais tempo para ensaios. Vamos tocando. Às vezes um traz uma ideia, outro traz outra e vamos vendo. Miguel: Tem surgido ao acaso. Da última vez, o Rui começa a tocar um riff e eu fui acompanhado na bateria. Gravamos aquilo e mandamos por Whatsapp para outros ouvirem e para depois trabalharmos todos no ensaio. A letra e a voz vem depois, focamo-nos mais na parte melódica da música. Foram selecionados para a Escola do Rock, em Paredes de Coura. O que é que fizeram para isso acontecer e como receberam a notícia? Miguel: Foi um bocado aleatório. O meu professor de bateria, o Pedro Gonçalves Oliveira, sugeriu-me através do Facebook este concurso da Escola do Rock. E falei com eles sobre isso, mas eles nem prestaram muita atenção… Rui: Pois. Não ligamos porque parecia uma cena muito difícil de atingir para uma banda que está a começar. Miguel: De qualquer forma, eu fui tratando das coisas da inscrição. Deixei andar até à data limite e decidi inscrever os Gaspea, mesmo sem eles saberem. Depois, durante um ensaio recebi uma chamada de um número que não conhecia. Nem estava para atender. Era de Paredes de Coura, a informar que tínhamos sido selecionados. Ficamos todos paralizados, em silêncio e depois entramos em êxtase. O que é que isso significa? Em que é que vai resultar? Rui: Primeiro, vamos passar uma semana em Paredes de Coura, numa residência artística, juntamente com as outras duas bandas selecionadas. Teremos aulas, workshops, sessões de cinema, jam sessions. Vamos ter a possibilidade de gravar um tema, o que para nós é muito importante. Miguel: A Escola do Rock abre o palco principal do festival Paredes de Coura. Tocar naquele palco é algo que para nós ainda é inacreditável. Será uma honra estar naquele palco, por onde já passaram tantas bandas de que nós gostamos. Vamos ver...


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Freguesia homenageia Mário Rodrigues e presidentes de Junta pós 25 de Abril de 74

Texto José Henrique Cunha

A Assembleia de Freguesia confirmou por unanimidade a proposta da Junta de Freguesia para a atribuição da medalha de honra da freguesia a Mário Rodrigues, diretor cessante do Agrupamento de Escolas das Taipas, e a todos os presidentes da Junta de Freguesia desde 1976. O ex-diretor do Agrupamento de Escolas das Taipas, Mário Rodrigues, que se aposentou em setembro de 2019, ingressou a Escola Preparatória de Raúl Brandão no ano de 1984 e desde essa altura desempenhou várias funções na hierarquia da escola. Em 1994 assumiu a presidência do conselho diretivo/executivo da EB2,3 de Caldas das Taipas tendo-se mantido à frente da mesma até setembro último. Foi ainda aprovada a atribuição da medalha de honra da freguesia: a Mário Manuel Remísio Dias de Castro, eleito Presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, nas eleições PUBLICIDADE

de 12 de dezembro do ano de 1976; a Domingos da Silva Maia cidadão a seguir posicionado e que substituiu Mário Dias de Castro, eleito nas eleições de 12 de dezembro do ano de 1976; a Domingos Marques de Sousa, eleito Presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, nas eleições de 12 de dezembro de 1982; a Porfírio Oliveira Martinho, cidadão que substituiu Domingos Marques de Sousa, eleito nas eleições de 12 de dezembro de 1982; a Francisco Pires da Costa e Silva, eleito Presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, nas eleições de 16 de dezembro de 1979 e 15 de dezembro de 1985; a Carlos Manuel Remísio Dias de Castro, eleito Presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, nas eleições de 17 de dezembro de 1989, 12 de dezembro de 1993, 14 de dezembro de 1997 e 16 de dezembro de 2001 e finalmente a Constantino João Quintas Veiga, eleito Presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, nas eleições de 09 de outubro de 2005, 11 de outubro de 2009 e 29 de setembro de 2013.

Sobre a condecoração aos presidentes de junta, Constantino Veiga referiu não concordar com a proposta tendo enumerado três razões: Primeiro, porque muitos vogais trabalharam tanto ou mais que os presidentes e portanto considera uma discriminação injusta; segundo, considera que alguns presidentes de junta serviram-se do lugar e não serviram a população e, por último, não aceita receber a medalha de honra de quem o acusou, nas suas palavras, de ter desviados fundos da junta de freguesia. Informou que abandonaria a sala no momento da votação e, por esse facto, tendo sido votada as nove propostas em conjunto, a proposta da junta de freguesia para a atribuição das medalhas de honra de freguesia acabou por ser aprovada por unanimidade. Estas condecorações serão entregues no âmbito das comemorações do octogésimo aniversário da elevação de Caldas das Taipas a vila. Grandes Opções do Plano e Orçamento 2020 -2022

O plano e orçamento apresentado prevê o início em 2020 da requalificação do centro da vila, da Alameda Rosas Guimarães, da Rua Ferreira Monteiro, obras a cargo da Câmara Municipal de Guimarães, a requalificação do antigo mercado, a construção do horto comunitário e as intervenções nas rotundas de entrada da vila. O executivo taipense pretende ainda incluir no plano de investimento da rede viária da Município a repavimentação da Rua da Casa Nova, Rua do Predraído e a Rua do Souto. A segunda fase de construção do parque de lazer da Praia Seca e a construção do trilho ecológico do Ave são também intenções da junta de freguesia para 2020.

OPINIÃO Manuel Ribeiro

Quem faz obras inúteis é inútil É preciso que as pessoas compreendam que a politica da Câmara Municipal para o concelho de Guimarães é mais importante para a vila de Caldas das Taipas do que 100 orçamentos anuais da freguesia. Por aqui se vê a minudência e insignificância do orçamento da junta de freguesia para mudar os destinos da vila; freguesia que tem como bandeira que quem mendiga melhor e melhor é atendido, é o melhor! Reflexo de uma lealdade partidária insuportável par quem quer viver em mínima dignidade, porque mendigar é indigno. Mendigar não é democrático e faz lembrar o regime totalitário de Salazar tão condenado como imitado pelo PS. O que se diz aqui é a defesa do mínimo de autonomia das freguesias que, desde sempre, foi negado pela CMG – Câmara obriga as freguesias a mendigar para as condicionar politicamente e partidariamente. Hei-de dizer isto até à exaustão porque é imoral. A vila por si não tem meios nem força para se desenvolver. A força tradicional das Taipas, para além do período áureo que lhe adveio da riqueza das Termas, é o facto de ter estado na encruzilhada das estradas nacionais 310 e 101: As vias de comunicação a terem um importância fundamental no crescimento da vila. Diluido que foi o poder das Termas e do cruzamento de duas estradas nacionais, é necessário encontrar novos factores que possam, aliados a outros, catapultar a vila para novos desafios de desenvolvimento. A Câmara lembrou-se da via do Ave Park, apregoada – a Câmara Municipal não é mais do que um conjunto de pregoeiros – publicamente já vão, deixa-me lembrar, mais de 5-6 anos. Essa Via foi apresentada, em quatro ocasiões e em locais distintos, como uma necessidade para a sobrevivência das empresas sedeadas no Ave Park. Questiona-se: se a Via do Ave Park era absolutamente necessária para a sobrevivência/viabilidade das empresas do Ave Park, essas empresas só podiam ter fechado ou faliram. Não há outra forma de entender isto. 5-6 anos é tempo demais para uma empresa esperar. O que se provou, com esta espera toda, é que a Via do Ave Park não é necessária e que o projecto é mais uma forma da Câmara gerar expectativas que nunca, ou tarde de mais, vêm a ser cumpridas. Pior do que não fazer, é fazer tarde. A CMG especializou-se a fazer tarde, a fazer o que se vem a revelar inútil. E quem faz o inútil, inútil é. Andamos a eleger inúteis para se pavonearem com inaugurações tardias com o dinheiro do povo. O Sr. Presidente da Câmara e os seus vereadores de obras inúteis, para não relacionar outras, o Toural actual, a Plataforma das artes, o Polidesportivo da Taipas, deveriam remeter-se à sua insignificância inútil e abandonar o projecto do Ave Park, já de si caduco, e cheio de agressões ambientais que tornam o concelho de Guimarães NÃO VERDE e de sustentabilidade ambiental duvidosa. Por aquelas razões e por excluir as Taipas do seu traçado, a Via do Ave Park é prejudicial para as Taipas e logo para o concelho. O que é mau para as Taipas não é bom para o concelho.


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ATUALIDADE Ricardo Costa avança para a Federação Distrital de Braga do Partido Socialista

O vereador da Câmara Municipal de Guimarães defende “uma nova visão para o distrito de Braga”, onde possam estar envolvidos todos os militantes do Partido Socialista do distrito. A disponibilidade para se candidatar a liderar a Federação Distrital de Braga surge pela necessidade, como afirma, de posicionar o PS “como um partido moderno que seja capaz de criar valor para todos os cidadãos do distrito”, acrescentando que é fundamental para o PS uma “nova energia que envolva todos os seus militantes num debate aberto, sem medos, em total liberdade de pensamento no desenho de ideias inovadoras para as populações no nosso Distrito”. PUBLICIDADE

Num primeiro manifesto, Ricardo Costa, mostrando-se consciente das dificuldades, assume o propósito de reforçar a implantação autárquica socialista, dando continuidade às atuais lideranças do PS nas autarquias e a conquistar as Câmaras nos concelhos onde são oposição. O vereador socialista diz que, para se terminar com as divisões do partido, a federação distrital deve imprimir uma nova dinâmica que transforme o partido e que este deixe de estar fechado sobre si próprio. Ricardo Costa aponta como estratégia da sua liderança distrital um PS capaz de envolver toda a sociedade na procura de novos caminhos face aos novos desafios do mundo

atual. Pretende um partido mais moderno, motor da transformação do distrito, que consiga melhorar a qualidade de vida das populações. Defende um distrito mais solidário para com os mais frágeis, os mais vulneráveis, desenvolvendo programas de reconversão dos cidadãos para a nova economia. Em suma, um partido ao serviço das populações. Recorde-se que as eleições, tanto para as concelhias como para a distrital de Braga do Partido Socialista, ainda não têm data marcada. Naturalmente, aguarda-se com expectativa a posição das diferentes concelhias face a esta candidatura que terá como oponente, como tudo indica, o atual presidente Joaquim Barreto. Sabendo-se que a concelhia de Guimarães não reagiu à intenção inicial de Ricardo Costa, que agora se confirma, de avançar para a distrital de Braga do PS, mais premente se torna essa tomada de posição. Nesta questão Ricardo Costa afirma que é seu propósito unir o PS e que não pretende “de forma alguma, que a discussão da eleição para a Distrital possa afetar as escolhas democráticas que os militantes do PS vão realizar nas eleições concelhias”, concluindo que, em Guimarães, na concelhia, “quer prosseguir o projeto renovador iniciado em 2017. Estou na política por missão, com o propósito de servir os meus concidadãos e com vontade de fazer mais e melhor, colocando sempre, repito, sempre, acima de tudo o interesse coletivo”.

Ricardo Costa explica saída da Taipas Turitermas Na reunião quinzenal do executivo da Câmara Municipal de Guimarães, realizada esta manhã, foi votada a substituição do vereador Ricardo Costa na presidência da Direção daquela cooperativa taipense. Para o seu lugar foi nomeado José Maia Freitas. A votação desta alteração reuniu a maioria dos votos dos vereadores, com seis votos favoráveis e quatro abstenções. O assunto foi abordado por Ricardo Costa no final da referida reunião, que justifica a sua saída com o fim de um ciclo na cooperativa e com as eventuais responsabilidades que poderá vir a assumir na sua já anunciada candidatura à Comissão Política Distrital, do Partido Socialista. Veja o registo de video das suas declarações sobre este assunto, proferidas no final da reunião do executivo municipal desta manhã. Domingos Bragança considera que ao fim de 10 anos de uma presidência “é normal haver necessidade e até

disponibilidade para sair e para vir alguém da própria Direção dar continuidade. Foi um processo normal”. Quanto à escolha para substituir Ricardo Costa ter recaído em José Maia Freitas, o presidente da Câmara referiu que para além de ser um elemento da atual Direção, “é um gestor com reconhecimento, já trabalhou em diversas unidades empresariais de grande expressão, na sua área de internacionalização e que dará um contributo decisivo numa nova abordagem, do ponto de vista do seu perfil técnico e pessoal, na continuação do trabalho que é preciso fazer para que a Turitermas continue a desempenhar um bom trabalho”. Agradeceu, de seguida, a Ricardo Costa, por ter feito um trabalho “muito bom”, nalgumas áreas até “excelente” à frente da cooperativa termal que “mudou completamente o modelo que vinha sendo seguido e que nas diversas valências que implementou tem sido um sucesso reconhecido por todos nós”.


A 2ª Gala “A Terra onde a lua Fala” finalizou com uma homenagem a Elisabete Matos. A maior cantora lírica portuguesa esteve na sua terra natal para receber a distinção do jornal Reflexo, na gala promovida em colaboração com a Junta de Freguesia de Caldas das Taipas. A atual diretora do Teatro Nacional de São Carlos fez questão de referir que foi em Caldas das Taipas que recebeu ensinamentos profundos e fundamentais que a levaram a apostar na sua carreira no mundo da música clássica, percurso alcançado com muito sacrifício e dedicação. Agradeceu à família todo o apoio e acabou por dedicar o prémio a Fernando Matos, seu tio recentemente falecido. O prémio foi entregue por Sofia Ferreira, em representação do presidente da Câmara Municipal de Guimarães. No total foram entregues 14 distinções que percorrem o mundo desportivo e áreas sociais, culturais e do empreendedorismo da vila de Caldas das Taipas. Para a entrega destes prémios de âmbito desportivo esteve uma glória do CC Taipas, José Alberto Peixoto da

Silva, mais conhecido por Juanico. Esta 2ª gala teve início com um momento musical protagonizado pelos saxofonistas António Luís Ribeiro e Ana Oliveira, que interpretaram uma peça de Joseph Sellner. Uma inovação em relação a 2018 foi a implementação de um concurso literário aberto a todos os alunos do concelho de Guimarães do ensino básico (2º e 3º ciclos) e do secundário, com o mesmo nome “A Terra onde a Lua fala”. Trata-se de uma parceria com o Projeto “Ao Sabor dos Livros”, da Escola Secundária de Caldas das Taipas. Após esta entrega de prémios, verificou-se um segundo momento musical a cargo do fadista Carlos Mendes que se fez acompanhar, na guitarra portuguesa, por António Maria e, na viola de fado, por João André. Como já referimos, a Gala “A Terra onde a Lua Fala” distinguiu Elisabete Matos, prémio da responsabilidade do jornal Reflexo. Como afirmou o diretor do jornal, Alfredo Oliveira, “Elisabete Matos afirmou-se no mundo do canto lírico e, neste momento, enfrenta um dos seus maiores

desafios ao assumir a direção artística do Teatro Nacional de São Carlos. Assim, se há alguém que tem levado o nome de Caldas das Taipas a todo o mundo, um desses nomes é, seguramente, Elisabete Matos”. Esta 2ª Gala finalizou com um terceiro momento musical a cargo do Trio de Madeiras, do Departamento de Música da Universidade do Minho, com Inês Pinto Ferreira na Flauta, Jorge Miguel Sousa no Clarinete e Pedro Miguel Travanca no Fagote, que interpretaram François Devienne, “Trio for Flute e Clarinet and Bassoon.” Finalizou a 2ª Gala, mas já se perspetiva a sua 3ª edição em 2020. Luís Soares, presidente da Junta de Freguesia, lançou esse desafio na sua intervenção, atendendo ao facto de, no próximo ano, a vila completar 80 anos da sua elevação a essa categoria. Luís Soares destacou o serviço que a Junta de Freguesia e o jornal Reflexo, nas suas áreas, prestam a este território. Afirmou que a vila tem uma vida que justifica este tipo de organização e que serve para “unir e aprofundar o sentimento de pertença a esta comunidade”.


ESPECIAL

PRÉMIOS DE MÉRITO DESPORTIVO

INÊS CAPELA

VASCO SILVA

PAULO FONTÃO

JOSÉ GONÇALVES

NAT

PETANCA

MARIA JOSÉ RIBEIRO

FRANCISCO PEREIRA

NUNO WILSON

CART

TÉNIS

TÉNIS DE MESA

CC TAIPAS

ROPE SKIPPING

VANESSA MARQUES ATLETA NÃO VINCULADA


Uma casa ao nosso jeito

Brownie

Bolo Rei de Frutos Vermelhos

Bolo de S. Nicolau

Bolo de Noz Naked

O Avô João é uma casa ao nosso jeito. Com alicerces fortes. Uma casa que é vossa... Nossa! Que em 8 anos nos deu realmente muito trabalho, alegrias, aventuras, desafios e conquistas. Tem sido a concretização de um sonho. Há azáfama quando recebemos os amigos, os clientes na nossa própria casa. São mais horas aqui vividas do que na nossa residência oficial. A cozinha é pequena mas cheia de Amor. Quando a festa é vossa, também é nossa. São muitos pormenores. Tudo com muita sensibilidade e simplicidade. Aqui só há um ingrediente indispensável. O Amor. Dá trabalho... mas a recompensa é de outro mundo. Sentimo-nos abençoados por ter aberto esta casa e por ter os melhores clientes do mundo. O que começou por ser um salão de chá, evoluiu para algo mais, um Bistro, com eventos à sua medida. Desde baby shower, festas de aniversário, batizados, comunhões, despedidas de solteiro, casamento, surpresas, pequenos-almoços, pic nics, e brunchs (ainda eles não estavam na moda). Aqui fazemos a festa e o bolo ao gosto do cliente. Organizamos os seus eventos, convívios e confraternização de família e amigos, porque a vida merece ser celebrada. Estamos consigo no dia-a-dia, com refeições à hora de almoço. Corremos o país à procura dos melhores produtos. Artesanato, compotas, bolachas, chocolates, licores, azeites, chás, loiça pintada à mão, fazem parte da nossa oferta para poder oferecer um presente bem português e genuíno. Em 2019 as novidades e desafios foram uma constante. Organizamos o primeiro casamento no Avô João e estivemos no “Serralves em Festa” com a nossa sandes de pernil com queijo da serra. Começamos a confecionar pão artesanal (tem como ingredientes a massa mãe, as farinhas em mó de pedra e muitas horas de fermentação e dedicação), aperfeiçoamos o método de confecionar massa folhada com o mil folhas de framboesa, criamos o bolo-rei de frutos vermelhos que já faz parte de imensas mesas de Natal, até ao nosso mais recente doce, o bolo de S.Nicolau. Um bolo farto e cheio de sabores de Natal. "Seria um pecado não repartir muito, sendo que Deus nos dá tanto" dizia S. Nicolau. Este é o verdadeiro espírito de Natal e da nossa vida. Obrigada por fazerem parte dela. E Obrigada... A ti, Avô João.



Rua 19 de Junho n.216 4805-081 Caldas das Taipas Guimarães contacto 253 466 081

XX vol. IV

2009 - 2013

Edição comemorativa dos 20 anos do jornal Refexo Um volume histórico, numa edição limitada. Reserve já o seu exemplar.

jornal@reflexodigital.com

tel. 253 573 192



ESPECIAL

ELISABETE MATOS

PRÉMIO REFLEXO

PRÉMIOS SOCIEDADE TAIPENSE

VÍTOR MATOS

CULTURA E ARTES

A distinção, da responsabilidade do jornal Reflexo, foi para uma pessoa que tem feito um percurso de afirmação com muito trabalho e sacrifício. De Caldas das Taipas para o mundo, Elisabete Matos, afirmou-se no canto lírico e, neste momento, enfrenta um dos seus maiores desafios ao assumir a direção artística do Teatro Nacional de São Carlos. Se há alguém que tem levado o nome de Caldas das Taipas, um desses nomes é, seguramente, Elisabete Matos.

CENTRO SOCIAL DAS TAIPAS

MÁRIO DIAS DE CASTRO

BRIGADA VERDE DE CALDELAS

LIVRO "CAMINHO - ESCT 1987-2017"

SOLIDARIEDADE

EMPREENDEDORISMO

ASSOCIATIVISMO

EDUCAÇÃO


ESPECIAL


1º Concurso Literário "A Terra onde a Lua fala" A alucinante viagem da Terra pela Via Láctea

O Elemento Surpresa Texto de Bárbara Lima (1º lugar - Ensino Secundário)

Texto de Pedro Jorge Fernandes (1º Lugar - 2º e 3º ciclos)

Num belo dia de Outono, o planeta Terra despertou cheio de energia e com enorme vontade de ir fazer uma alucinante viagem pela Via Láctea. Nesse fantástico passeio, fez questão de incluir uma visita à sua vizinha Lua. Passaram bons momentos, a conversarem e a beberem chá lunar, especialidade secreta que a Lua apenas oferecia a visitas muito especiais. Também o planeta Terra surpreendeu a Lua com um sumo e um bolo, elaborados com ingredientes puros e já muito raros no planeta. - Este bolo e este sumo estão deliciosos! - disse a Lua. - E este chá lunar também, amiga Lua! – disse o planeta Terra. - Mas sabes, Lua – acrescentou a Terra – cada vez tenho mais dificuldade em obter os ingredientes puros para este bolo e este sumo. Os humanos destroem a passos largos a minha alma…a minha natureza…a pureza que preenchia os meus rios e oceanos…os verdes que coloriam as minhas florestas…Temo que, dentro de pouco tempo, não te possa presentear mais com as minhas iguarias…Teremos de tomar apenas o teu chá lunar…Isto se os Humanos não vierem para cá destruir os teus ingredientes secretos… - Olha, falemos de coisas mais alegres! Vim cá não apenas para te visitar, mas para te convidar a ir comigo visitar os nossos amigos de toda a Via Láctea! Vamos saber como estão! - exclamou o planeta Terra. - É claro que vou, também estou cheia de saudades deles! -disse a Lua entusiasmada. - Então vamos lá viajar! – disse a Terra. Animadíssimos, iniciaram a alucinante viagem rumo ao primeiro planeta. E rapidamente chegaram a Marte, o famoso planeta vermelho.

- Olá, Marte! Então, como tens passado? -questionaram a Lua e a Terra. - Ora viva, amigos, eu estou ótimo! E vocês, que fazem por cá? Que se passa contigo, Terra? Tens um ar tão abatido! – observou Marte. - Viemos visitar-te! E ficamos muito felizes em ver que estás muito bem! Continuas um planeta limpo e saudável. Tens muita sorte disseram eles. - Sabes, Marte, o Planeta Terra não anda nada bem, então decidiu fazer esta viagem para se tentar animar um pouco, e encontrar algum apoio junto de nós, que somos seus amigos – explicou a Lua. - Fizeram muito bem, estamos aqui para nos ajudarmos uns aos outros! Somos uma família! A família Via Láctea! – disse Marte. - Queres seguir connosco nesta fabulosa viagem, Marte? – desafiou a Lua. - Posso?! – perguntou Marte todo empolgado. Parece-me uma ideia formidável! Seguiram os três, rumo aos planetas seguintes, já de casacos vestidos, pois por estas bandas as temperaturas não são nada simpáticas e o frio é mesmo de rachar. Seguiu-se a paragem em Mercúrio e em Vénus, também eles ficaram radiantes com a visita, e também eles se mantinham em estado puro…sem marcas de qualquer pegada ecológica. Foram seguindo a sua viagem desafiante pela Via Láctea, felizes por reverem os seus amigos, mas…o planeta Terra de coração cada vez mais apertado. - Adeus, Mercúrio e Vénus! Fiquem bem! Vamos seguir viagem para visitar os outros amigos da Via Láctea – disseram eles. - Adeus e voltem sempre!

A cidade está agitada. São seis horas da tarde. Ouvem-se buzinas por todo o lado, os condutores exalam impaciência, os peões atravessam habilmente as estradas por entre os veículos e a movimentação geral é capaz de fazer a Terra tremer. Pierre abre o seu habitual pacote de amendoins e enfrenta mais um dia no trânsito. Liga o rádio na estação do costume e encara a paisagem urbana com o mesmo olhar de sempre. O caminho que lhe resta até casa vai ficando curto e os exatos trinta e sete minutos de regresso terminam uma vez mais. O seu carro dirige-se quase por vontade própria para o destino, afinal, efetua este percurso diariamente. Com o pacote de amendoins vazio em mãos, Pierre abandona a viatura e deposita a dita embalagem no caixote do lixo à porta do seu prédio, que já espera de bom grado a entrega regular. Chegado à entrada do edifício onde habita, Pierre passa exatamente três vezes os pés no tapete e direciona-se ao seu apartamento. Ao entrar, coloca automaticamente o casaco no cabide e movimenta-se em direção à janela para a abrir. Depara-se com o familiar gato preto na janela do seu vizinho que, por esta hora, está permanentemente a observar o movimento no exterior. O próximo passo é pegar no computador e trabalhar durante as seguintes duas horas. Terminado esse período de tempo, é momento de encomendar o jantar e aguardar precisamente vinte e três minutos pela entrega. Nesse instante, Pierre recebe a sua refeição e senta-se à mesa digerindo a comida como se de um robô se tratasse. Posteriormente, seguem-se umas três horas em frente à televisão e um sono que é interrompido na manhã seguinte

com o barulho do despertador. Uma vez mais, Pierre levanta-se da cama e cambaleia pelo seu quarto. Cria um certo ânimo e toma banho, deixando a água fria despertá-lo por completo. Veste um trivial fato que se limitou a retirar de forma aleatória do armário e segue para a cozinha a fim de tomar o pequeno-almoço. Numa correria, sai de casa e caminha apressadamente até ao seu carro, carregando já o pacote de amendoins para mais tarde. Conduz uma vez mais para o seu escritório e integra-se dentro da multidão de indivíduos programados, tal como ele, para fazer apenas o seu trabalho. Desloca-se em passo acelerado até à sua sala e não se espanta ao ver a vasta gama de blocos de folhas depositados sobre a secretária. Bloco por bloco, Pierre vai-se desfazendo dos seus afazeres e enfrenta outro ordinário dia no escritório. O seu turno chega ao fim. Como se tivesse um relógio implantado dentro de si, Pierre ergue-se da sua cadeira e junta-se à aglomeração ambulante de empregados que se direciona à saída do edifício. Como qualquer outro, este indivíduo encaminha-se ao seu respetivo veículo e, finalmente, respira. São seis horas da tarde. De volta ao trânsito, Pierre está no seu carro e observa o movimento frenético das pessoas na cidade. Os carros, tal como aquele em que está, avançam pausada e vagarosamente. Sem precisar de consultar o relógio no seu pulso, Pierre sabe que é hora de abrir o pacote de amendoins e saborear o seu delicioso lanche. Como não podia faltar, este liga o rádio na sua estação de eleição e a lista de obrigações completa-se até ao momento.

Um prémio que homenageia Ferreira de Castro Este ano, em parceria com o Projeto Ao Sabor dos Livros, da Escola Secundária de Caldas das Taipas, organizamos o 1º Concurso Literário que foi dado o mesmo nome desta gala. Existindo dois escalões, ensino básico e secundário, foram atribuídos 3 prémios aos melhores textos apresentados a concurso. Assim, para o ensino básico os premiados são: Pedro Jorge Fernandes, em primeiro lugar com o texto “A alucinante viagem da Terra pela Via Láctea”; em 2º lugar Gonçalo Vieira de Castro, com o texto “O menino que descobriu a lua” e em 3º lugar Mariana Fonte, com o texto “A lua que fala”. No escalão destinado aos alunos do ensino secundário, os vencedores foram: em 1º lugar, Bárbara Lima, com o texto “O elemento surpresa”; em 2º lugar Cristiana Mendes, com o texto “Profundo azul” e em 3º lugar, Ana Carolina Teixeira, com o texto “O sonho de uma vida”.


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ATUALIDADE Vibração feminina domina a 10ª edição do GUIdance PUBLICIDADE

Quatro estreias nacionais e duas absolutas marcam o GUIdance 2020, dominado pelo regresso de algumas importantes coreógrafas que assinaram momentos fundamentais na história dos primeiros nove anos de existência deste festival de dança contemporânea. Texto Alfredo Oliveira O festival arranca na quinta-feira, 6 fevereiro, com o regresso de Tânia Carvalho ao palco do grande auditório do CCVF. Depois de ter estreado “Captado pela Intuição”, em 2017, regressa para apresentar “Onironauta”. Na noite seguinte, mas agora no pequeno auditório, e à mesma hora, 21h30, decorre a primeira estreia nacional. Vera Monteiro e Jonathan Uliel Saldanha, depois de terem estreado “Esplendor e Dismorfia”, no festival d’Avignon, em espaço aberto, apresentam idêntica peça, agora em espaço fechado. A primeira semana do GUIdance termina no sábado, dia 8 fevereiro, com dois espetáculos. Durante a tarde, pelas 18h30, na black box do CIAJG, Joana Castro apresenta uma estreia absoluta, “Rite of Decay”. Presente na conferência de imprensa, deu conta que se trata de uma intervenção pensada há dois anos e onde se questiona “o que é que andamos aqui a fazer?”, num mundo capitalista, “onde a preocupação maior é o produto e não o processo”. À noite, pelas 21h30, outro dos grandes momentos esperados. Akram Khan estreia em Portugal a sua composição “Company outwitting the devil”, onde, no palco do grande auditório do CCVF, o diabo é, “na verdade, o homem – uma criatura capaz

de destruir tudo e todos ao seu redor”. A segunda semana arranca na quarta-feira, 12 de fevereiro, da melhor forma, com o segundo espetáculo de Vera Mantero para o GUIdance. Apresentará “Os serrenhos do Caldeirão, exercícios em antropologia ficcional”, onde a desertificação e a desumanização da Serra do Caldeirão, no Algarve, vão estar no pequeno auditório do CCF, pelas 21h30. Numa emissão vídeo em direto, Vera Mantero deu conta da enorme satisfação por, de certa forma, dominar a edição de um dos poucos festivais de dança contemporânea do país. Marlene Monteiro Freitas apresenta “Bacantes – prelúdio para uma purga”, na noite de quinta-feira, dia 13 de fevereiro. Rui Torrinha referiu que não foi fácil trazer a Guimarães a coreógrafa que tem marcado e reescrito a dança. No grande auditório do CCVF será reescrita a tragédia grega de Eurípides. A 14 de fevereiro, será a vez de Sofia Dias & Vítor Roriz tomarem conta do palco do pequeno auditório do CCVF, para apresentarem “O que não acontece”. No sábado, o dia reparte-se por três espetáculos. Pelas 16h, a oferta passa por um atelier performativo especialmente pensado para as crianças, proporcionando-lhes um papel

ativo e criador, proporcionado por Fernanda Fragateiro e Aldara Bizarro, com a “Caixa para guardar o vazio”, no CIAJG. Pelas 18H30, no CIAJG, agora na black box, outra estreia absoluta a cargo de Elizabete Francisca que apresenta “Dias contados”, um olhar sobre a conceção de comunidade, território e pertença. O penúltimo dia termina no CCVF, onde a canadiana Marie Chouinard, apresenta, em estreia nacional, “The rite of Spring + Henry MIchaud: mouvements”. A 10ª edição do GUIdance termina com outra estreia nacional, através de Naif Production, que apresentará “Des gestes blancs”, encenação vivida entre “Sylvain e Charlie Bouillet, pai e filho de 8 anos, que exploram um relacionamento altamente físico e emocional”, pelas 16h00, no CCVF. Adelina Pinto, nesta sessão de lançamento do GUIdance, reforçou a ideia que este festival é um dos elementos diferenciadores da cidade, em termos culturais. Com um orçamento de 175 mil euros, serão onze espetáculos que vão passar pelos palcos do CCVF e do CIAjG entre 6 e 16 de fevereiro. Como complemento a este festival decorrerão diversas masterclasses e outras atividades de formação.

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Orçamento Participativo recebe propostas até 14 de dezembro

A 7ª edição do Orçamento Participativo de Guimarães já está em marcha com a fase de apresentação de propostas que termina no próximo dia 14 de dezembro. Até lá, todos os interessados, podem apresentar as suas propostas online, na Plataforma da iniciativa em www. http://op.cm-guimaraes. pt/ ou presencialmente nos serviços do município vimaranense. A grande novidade da edição de 2019 do Orçamento Participativo PUBLICIDADE

está relacionada com a possibilidades dos cidadãos poderem apresentar propostas imateriais, em todas as áreas de competência da Câmara Municipal de Guimarães. Terminada a fase de apresentação de propostas, que teve início a 14 de outubro último, seguem-se as fases de análise técnica das propostas, que decorre entre 15 de dezembro de 2019 e 30 de janeiro de 2020. O período de reclamações será

de 31 de janeiro a 13 de fevereiro de 2020 e o de decisão sobre as referidas reclamações decorrerá de 14 a 21 de fevereiro de 2020. A 27 de fevereiro será divulgada a lista final das propostas que irão a votação, que decorrerá online, por voto presencial ou SMS a partir de 2 de março. O período de votação termina a 3º de abril de 2020. O anúncio público dos projetos vencedores está previsto ser realizado até 5 de maio de 2020. A dotação orçamental para o Orçamento Participativo 2019 é de 300 mil euros a ser distribuído por dois níveis de projetos: os de nível 1, para projetos a ser implementados em freguesias com população igual ou superior a 4 mil habitantes e que têm de recolher um mínimo de 500 votos; os de nível 2, para implementação em freguesias com menos de 4 mil habitantes e que têm de recolher votos correspondentes a pelo menos 20% da sua população.

Ricardo Mota é “rojão de ouro”

Cumpriu-se mais uma edição do Rock & Rojões. Sob o lema “Ovelhas não são para mato”, perto de três centenas de entusiastas desta iniciativa reuniram-se à mesa no passado dia 23 de novembro, nas instalações da Casa do Povo de Briteiros. Rojões, papas de sarrabulho e vinho novo foi a ementa e como que, o aquecimento para o que viria a seguir. Gáspea, banda rock

taipense, abriu as hostilidades com um som muito interessante a retirar grande parte dos convivas dos bancos das mesas para a frente do palco. Que dizer, depois, da atuação de Fast Eddie Nélson?! Bem…, noite memorável que terminou com os DJ’s Pedro Conde e Mr. H. Pelo meio, o momento mais alto da noite: a solene distinção do “rojão de ouro” que nesta edição foi para Ricardo Mota.


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ATUALIDADE Cadeia de distribuição JOM abre loja no Grande Porto

Guimarães Cidade Natal até 5 de Janeiro

É a 22.ª loja da rede de lojas JOM, empresa com origem nas Caldas das Taipas, Guimarães, e que hoje se encontra representada um pouco de norte a sul de Portugal. Fica localizada em Matosinhos a 22.ª loja da rede de distribuição da empresa vimaranense JOM. A nova loja foi inaugurada no passado dia 20 e experimenta uma nova forma de aproximação ao cliente. A JOM abriu a sua primeira loja na segunda metade dos anos

1980, na Avenida República, nas Caldas das Taipas. A nova loja está localizada na Senhora da Hora, nas imediações do Norte Shopping, em Matosinhos, onde inaugura uma nova forma de disposição dos produtos, num lógica que se pretende ser mais dirigida ao cliente. Mantendo uma base familiar, a JOM conta com cerca de quatro centenas de trabalhadores, tendo esta sido apontada como uma

parte importante para o sucesso da empresa, como descreve Joaquim Mendes, que acrescenta ainda que a empresa se mantém integralmente em mãos portuguesas. A JOM continua a vender eletrodomésticos, tal como há trinta anos, tendo acrescentado ao seu catálogo móveis, artigos de decoração, iluminação, utilidades para a casa e artigos de têxteis lar. Em 2016, a empresa abriu a sua primeira unidade de produção, onde fabrica uma linha de mobiliário.

João Montes eleito para os próximos quatro anos no AET O Conselho Geral do Agrupamento de Escolas das Taipas elegeu a14 de novembro, o novo Diretor daquele Agrupamento escolar. João Montes, Diretor interino desde o passado dia 1 de setembro, altura em que Mário Rodrigues se aposentou, foi candidato único ao cargo, tendo sido eleito por unanimidade. O novo Diretor do Agrupamento de Escolas das Taipas foi eleito para o próximo quadriénio. PUBLICIDADE

A abertura oficial da programação de Guimarães Cidade Natal teve início a 7 de dezembro e prolonga-se até dia 5 de janeiro. Uma arruada natalícia, com início no Largo dos Laranjais em direção ao Toural, pelas 16h30, assinala a abertura oficial de Guimarães Cidade Natal. Pelas 18h, o Largo do Toural recebeu um espetáculo na Árvore de Natal seguido de um espetáculo de som e luz. N o h o r á r i o d e f u n c i o n amento do Mercado de Natal estão previstas ações de animação desde teatro à música, que se estendem a várias ruas de Guimarães, entre atividades diversas para as crianças, entre outros "Debaixo do Azevinho", "Fábrica do Chocolate", "Marionetas do Circo", "Dom Azevinho", “O Pai Natal está cá” e o “O Natal dos Afonsos”. A celebração do 18.º aniversário

da inscrição do Centro Histórico de Guimarães na Lista do Património Cultural da UNESCO assinala-se com atividades nos dias 13 e 14 de dezembro. Realiza-se no dia 13, sexta-feira, uma sessão oficial na Câmara Municipal de Guimarães (17h00), seguindo-se o concerto comemorativo do Centro Histórico a Património Cultural da UNESCO, por António Victorino d' Almeida (Piano) e Ana Maria Pinto (Soprano), na Igreja de Santo António dos Capuchos. Na Festa de Passagem de Ano mantém-se a tradição dos últimos anos, com um programa concentrado no Centro Histórico, pelo Largo da Oliveira, Praça de S. Tiago e estende-se ao Largo da Misericórdia, com Videomapping, DJ’s, VJ’s e Live Acts, afirmando-se como um dos maiores momentos festivos de passagem de ano na região norte de Portugal.


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coisas de antanho

Caldas das Taipas a (des)propósito: a sua dimensão XXVII

Escolas VI

por Carlos Marques

02-11-1933 Requerimento do Professor Oficial da freguesia

de Caldelas, e regente do Curso Nocturno da mesma povoação, a informar da grande frequência daquele curso da sua regência e de que o mesmo se encontra em risco de não abrir por falta de luz, visto que por ordem do Sr. António Lopes de Carvalho mandara fazer a montagem da luz eléctrica na escola tendo de a ir buscar a mais de 400m de distância, mas não lhe tendo sido paga até hoje a importância que despendeu, nem a da luz gasta, e refere que não pode continuar a fornecer a luz. 05-01-1934 A Câmara deliberou autorizar a reparação do

edifício das Escolas Primárias da freguesia de Caldelas, por administração directa até à quantia de 1.000$00. 01-08-1935 O Vereador António Lopes de Carvalho apresen-

ta a seguinte proposta: “que se solicite ao Excelentíssimo Ministro da Instrução a criação de cursos nocturnos nas Caldas das Taipas.” 26-11-1936 A Câmara deliberou conceder mobiliário e uma

igual à que se costuma conceder para luz aos outros cursos nocturnos, ao curso nocturno do sindicato Nacional dos Operários da Indústria de Cutelaria, com sede em Creixomil.

18-02-1938 A Câmara deliberou encarregar José Gonçalves

Ferreira de executar as obras que lhe forem indicadas pela Repartição Técnica da Câmara, na escola de Caldelas. 19-04-1938 Requerimento do Delegado do Distrito Escolar de

Braga a informar que na freguesia de Caldelas, há 94 crianças do sexo masculino e 96 crianças do sexo feminino não sendo possível a professora leccionar todas as crianças do sexo feminino, até por que a sala da aula não pode suportar tamanho número de crianças. 23-09-1938 O Presidente da Cantina Escolar 28 de Maio

solicita a concessão dum subsídio que ajude aquela instituição a mitigar a fome às criancinhas que frequentam as Escolas Oficiais da freguesia. A Câmara concede o subsídio de 250$00 a pagar pelo primeiro orçamento suplementar. 30-10-1938 Por proposta do Administrador Delegado foi

resolvido solicitar-se ao Ministro da Educação Nacional a criação, nas Caldas das Taipas, duma escola complementar para os dois sexos, nos termos da Lei nº 1969, de 20 de Maio próximo passado, atendendo-se que a Estância de Caldas das Taipas é um lugar muito populoso. 20-01-1939 A Câmara deliberou pedir a criação de um posto

escolar feminino, em São Tomé de Caldelas, indicando para a regência do mesmo, D. Maria Alice Antunes Alves Machado. 16-02-1939 A Junta de Turismo da Estância Termal das

Taipas resolve oficiar ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Guimarães que, reconhecendo a grande necessidade que há para a Câmara Municipal de

possuir nesta povoação uma casa para a instalação do Posto de Ensino, pernoita da Guarda Nacional Republicana, para guarda de utensílios de materiais do Município, quartel da Legião Portuguesa e no qual também podia ser instalada a sede da Junta de Turismo, ainda que por esta fosse paga uma renda a combinar, vem lembrar à Excelentíssima Câmara a compra do prédio onde em tempo esteve o Grande Hotel de Caldas das Taipas, situado na Avenida da República, da povoação de Caldas das Taipas.

criação, nas Caldas das Taipas, duma escola complementar para os 2 sexos, nos termos da Lei n.º 1969, de 20 de Maio próximo passado, atendendo-se que a Estância de Caldas das Taipas é um lugar muito populoso.

29-05-1939 A Firma “Souza, Azevedo & Cª, Lda” apresenta

16-02-1939 A Junta de Turismo da Estância Termal das

um orçamento de 65.000$00, para a construção de uma creche nas Caldas das Taipas. 02-11-1933 Requerimento do Professor Oficial da freguesia

de Caldelas, e regente do Curso Nocturno da mesma povoação, a informar da grande frequência daquele curso da sua regência e de que o mesmo se encontra em risco de não abrir por falta de luz, visto que por ordem do Sr. António Lopes de Carvalho mandara fazer a montagem da luz eléctrica na escola tendo de a ir buscar a mais de 400m de distância, mas não lhe tendo sido paga até hoje a importância que despendeu, nem a da luz gasta, e refere que não pode continuar a fornecer a luz. 05-01-1934 A Câmara deliberou autorizar a reparação do

edifício das Escolas Primárias da freguesia de Caldelas, por administração directa até à quantia de 1.000$00. 01-08-1935 O Vereador António Lopes de Carvalho apresen-

ta a seguinte proposta: “que se solicite ao Excelentíssimo Ministro da Instrução a criação de cursos nocturnos nas Caldas das Taipas.” 26-11-1936 A Câmara deliberou conceder mobiliário e uma

igual à que se costuma conceder para luz aos outros cursos nocturnos, ao curso nocturno do Sindicato Nacional dos Operários da Indústria de Cutelaria, com sede em Creixomil. 18-02-1938 A Câmara deliberou encarregar José Gonçalves

Ferreira de executar as obras que lhe forem indicadas pela Repartição Técnica da Câmara, na escola de Caldelas. 19-04-1938 Requerimento do Delegado do Distrito Escolar de

Braga a informar que na freguesia de Caldelas, há 94 crianças do sexo masculino e 96 crianças do sexo feminino não sendo possível a professora leccionar todas as crianças do sexo feminino, até por que a sala da aula não pode suportar tamanho número de crianças. 23-09-1938 O Presidente da Cantina Escolar 28 de Maio

solicita a concessão dum subsídio que ajude aquela instituição a mitigar a fome às criancinhas que frequentam as Escolas Oficiais da freguesia. A Câmara concede o subsídio de 250$00 a pagar pelo primeiro orçamento suplementar. 30-10-1938 Por proposta do Administrador Delegado foi

resolvido solicitar-se ao Ministro da Educação Nacional a

20-01-1939 A Câmara deliberou pedir a criação de um posto

escolar feminino, em São Tomé de Caldelas, indicando para a regência do mesmo, D. Maria Alice Antunes Alves Machado. Taipas resolve oficiar ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Guimarães que, reconhecendo a grande necessidade que há para a Câmara Municipal de possuir nesta povoação uma casa para a instalação do Posto de Ensino, pernoita da Guarda Nacional Republicana, para guarda de utensílios de materiais do Município, quartel da Legião Portuguesa e no qual também podia ser instalada a sede da Junta de Turismo, ainda que por esta fosse paga uma renda a combinar, vem lembrar à Excelentíssima Câmara a compra do prédio onde em tempo esteve o Grande Hotel de Caldas das Taipas, situado na Avenida da República, da povoação de Caldas das Taipas. 29-05-1939 A Firma “Souza, Azevedo & Cª, Lda” apresenta

um orçamento de 65.000$00, para a construção de uma creche nas Caldas das Taipas. 17-11-1939 A Junta de Freguesia decide expropriar amiga-

velmente, a António Augusto Pinto da Cunha e esposa um prédio de três andares e respectivo quintal, sito na Avenida República, da povoação de Caldas das Taipas, com os nºs de polícia 139 e 140, para instalação de Escolas e Quartel da Guarda Nacional Republicana, pela importância de 25.000$00, resolvendo pedir isenção do pagamento da respectiva sisa. 16-03-1940 Foram apresentados os eventos a realizar pelo

CCT: nos dias 29 e 30 de Junho o “Segundo Campeonato do Minho de Tiro aos Pombos”; realizar as obras indispensáveis na sede do clube e criar uma escola de tiro na mesma sede; promover a constituição da secção de columbofilia, de harmonia com os estatutos, ficando especialmente encarregados dessa missão os Directores Senhores Francisco Martins da Costa e Silva e Alberto da Silva Martinho; intensificar a fiscalização das leis de caça e promover o repovoamento de coelhos nos lugares de “Penedos dos Moinhos, Monte de Ínsua, Bouça da Fúria, Bouça dos Campos, Monte das Cruzes” nas Caldas Taipas. 10-04-1940 A Câmara deliberou encarregar o mestre-de-obras

de construção civil, Jerónimo de Sousa, de proceder às obras de reparação das Escolas da freguesia de Caldelas – (carpintaria, trolha, pintura e vidros) - pela importância de 3.800$00. 30-06-1940 Foi passado um atestado de residência para efei-

tos de casamento a Maria José Correia Fernandes, residente na Rua da Lameira; e outro a Fernanda Maria Carneiro, para fins escolares.


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reflexo

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DESPORTO

17 medalhas para Portugal nos mundiais de basquetebol e judo adaptado ALFREDO OLIVEIRA

Campeonatos do Mundo de Basquetebol (3X3) e Judo terminam com 17 medalhas para Portugal A prova realizada no pavilhão da EB 2,3 de Caldas das Taipas trouxe a Portugal dezenas de atletas com síndrome de Down, da Croácia, Kuwait, Roménia, Itália, Polónia, Rússia, Turquia, Suécia e Portugal. No final, Portugal obteve 17 medalhas. Um segundo lugar no torneio de basquetebol 3X3 e alcançou 9 primeiros lugares, 5 segundos lugares e 2 terceiros lugares no torneio de judo. Tratou-se de uma iniciativa que juntou no mesmo espaço, pela primeira vez, as modalidades de basquetebol e judo, organizado pela Associação Nacional de Desporto para o Desenvolvimento Intelectual (ANDDI). Na cerimónia de abertura, no dia 29 de novembro, o vereador do Desporto da Câmara de Guimarães, Ricardo Costa, salientou que “a prática de desporto é fundamental para a construção de uma sociedade” e vincou que “ninguém pode ficar para trás”. Ricardo Costa fez alusão ao território de Guimarães como “referência na prática do desporto de inclusão” partilhando o “mérito”

pelos “clubes e associações desportivas que têm feito um trabalho notável nesta área”. O presidente do Comité Organizador transmitiu a mensagem do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues: “O desporto inclusivo está vivo e Guimarães faz uma justa homenagem aos que vivem o desporto inclusivo, quer a quem o pratica como a quem está envolvido na sua organização”. O diretor regional do norte do IPDJ, Vítor Dias, mencionou o “trabalho magnífico” realizado nesta área de integração e vincou a necessidade de “criar as mesmas oportunidades e os mesmos acessos à prática de desporto” para os jovens com Síndrome de Down. Por seu turno, o Mestre Mário Emídio, selecionador nacional e treinador da modalidade de judo no VSC enalteceu o trabalho realizado nesta população nos últimos 10 anos, altura em que se começou a trabalhar o judo adaptado em Guimarães. “Construímos uma equipa com cerca de 40 judocas que são uma referência a nível nacional e internacional. Em Guimarães, somos pioneiros nestas iniciativas. Fizemos o primeiro campeonato nacional de judo adaptado e estamos agora

a fazer o primeiro campeonato do mundo de judo adaptado, em Portuga”, referiu. A competição foi declarada aberta por Neno, contando ainda com a presença do olímpico Nuno Delgado como patrono destes campeonatos do Mundo. A sessão oficial da cerimónia de abertura contou ainda com as presenças de Paula Oliveira, vereadora da Ação Social da CM Guimarães; Geoff Smedley, presidente da SUDS (Sport Union Down Syndrome); Vítor Figueiredo, do Comité Olímpico de Portugal; Vítor Dias, delegado do IPDJ; José Costa Pereira, Presidente da ANNDI; Luís Soares, presidente da Junta de Freguesia de Caldelas; Miguel Pinto Lisboa, presidente do Vitória SC e Rui Leite, presidente da Cercigui. Já no final deste campeonato, o presidente da ANDDI, José Costa Pereira, mostrou-se satisfeito com os resultados alcançados ao serviço da seleção nacional, mas principalmente “com o excelente espírito de camaradagem vivido por todos os participantes”. Salientou o apoio disponibilizado pela Câmara Municipal, e mostrou vontade de voltar à cidade para organizar um evento de maior dimensão.


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reflexo

CC Taipas cumpre primeira volta do campeonato a "morder os calcanhares" aos primeiros MANUEL SILVA

PRÉMIO

CRAQUE 2019-2020

...

Nas últimas cinco partidas o Taipas perdeu apenas uma, em Joane e por números expressivos. Desde então, somou quatro vitórias que mantém os taipenses com aspirações intactas para o resto da temporada. O próximo jogo, em Pevidém, apesar de ainda faltar muito campeonato para jogar, pode revelar-se de capital importância para os taipenses. Uma vitória coloca o Taipas bem posicionado para a perseguição à subida de divisão .

André Martins junta-se a Filipe Gusmão na liderança

Texto Miguel Ribeiro

3-2

4-1 JOANE

CC TAIPAS

CC TAIPAS

STA EULÁLIA

#

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º 24º

Nome

Pts

André Martins Filipe Gusmão André Buraco Luís Rodrigues Basílio Joel Neto Best Mário Neiva André Gémeo Jota Tiago Vieira Nuno Almeida João Ribeiro Lapinha Fred Tácio Vinícius Kymen Quintin Bebé Jony Matheus João Sousa Camões Alisson

50 50 49 48 44 41 39 38 37 35 31 29 28 21 10 9 6 3 2 2 2 1 0 0

2-0

1-3 S. PAIO d'ARCOS

Clube de Caçadores das Taipas

CC TAIPAS

CC TAIPAS

0-1 DUMIENSE

BRITO

CC TAIPAS

Jornada 13 - 10 de novembro de 2019

Jornada 14 - 17 de novembro de 2019

Jornada 15 - 23 de novembro de 2019

Jornada 16 - 1 dezembro de 2019

Jornada 17 - 7 de dezembro de 2019

Depois de uma inesperada derrota caseira, com o Santa Maria os comandados de José Augusto voltaram a desiludir na deslocação a Joane. Entrada em jogo desastrosa fez com que os taipenses saíssem de Joane vergados a uma derrota por 4-1. Aos 15 minutos o Joane já vencia por 2-0, golos de Sérgio Araújo, aos 5m e Fabinho, aos 13m. A equipa do Joane dominou em toda a linha na primeira parte e os golos foram aparecendo. Aos 39m o 3-0, por Cesário e o 4-0 aparecia aos 42m, por Joaquin Ponce. Com o vencedor encontrado, o melhor que o Taipas conseguiu fazer na 2ª parte foi aos 55 minutos reduzir para 4-1. Derrota pesada para os taipenses, e merecida, pelo que (não) produziram na 1ª parte.

Na receção ao Santa Eulália, o Taipas regressou aos triunfos. Destaque total da partida vai para André Martins que, com um hatt-trick, foi o homem do jogo. O Santa Eulália adiantou-se no marcador aos 15m, na conversão de uma grande penalidade. Em cima da meia hora, André Martins, fez o seu primeiro golo da tarde levando o jogo empatado para o intervalo. Na 2ª metade, André Martins voltou a estar em evidência com dois golos num espaço de 5 minutos. O primeiro aos 53m, completando o seu segundo hatt-trick da temporada aos 58m. O Santa Eulália vendou cara a derrota e aos 69 minutos conseguiu reduzir para 3-2, por Filipe Alves. Contudo, até ao final, o resultado não sofreria mais alterações.

Em dia de 96ª aniversário, o Taipas defrontou e venceu o São Paio d’Arcos. Os taipenses, fruto de uma primeira bem conseguida, alcançaram uma vantagem de 2 golos que lhes permitiu nunca perder o controlo do jogo durante os 90 minutos. André Martins voltou a faturar, desta vez, por 2 vezes. O primeiro foi aos 33m, colocando o Taipas na frente do marcador. Antes do intervalo chegou o 0-2. Jota a 30 metros da baliza fez um grande golo. Na segunda parte, o São Paio reagiu. Depois de algumas aproximações, reduziu para 1-2, por Paulo Araújo, aos 75m. Na reta final do jogo, André Martins colocou o ponto final na partida, convertendo uma grande penalidade.

Na receção ao Dumiense/CJP II SAD, a melhor qualidade dos jogadores taipenses acabou por sobressair. O Dumiense criou alguns lances de golo mas não conseguiu concretizar. O Taipas, mais experiente nesta competição, não desperdiçou as ocasiões criadas. Aos 19 minutos, já depois do Dumiense desperdiçar uma clara oportunidade, Fred, na sua estreia a titular, fez o primeiro golo da tarde. Com o jogo disputado num ritmo baixo, o Taipas colocou o ponto final na discussão do vencedor aos 74m. André Martins, de grande penalidade, fez o 2-0 final. Com este golo, André Martins é líder dos melhores marcadores do campeonato com 14 golos, em 16 partidas realizadas.

Na última jornada da 1ª volta, o Taipas deslocou-se ao terreno do líder da classificação. Frente a um forte candidato a subir ao campeonato Portugal e que atravessava uma fase muito positiva, o Taipas com uma estratégia bem montada conseguir anular os pontos fortes do Brito e superiorizar-se na partida. Aos 75 minutos aconteceu o momento alto da tarde... Best, com um remate fantástico ao ângulo da baliza contrária, a pós a cobrança de um livre à entrada do meio campo britense,fez o golo da vitória taipense. Triunfo importante, que relança o Taipas na classificação, na jornada que antecede o confronto frente ao, agora líder, Pevidém.

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DESPORTO

Taipas celebrou 96º aniversário

O Clube Caçadores das Taipas assinalou no passado dia 23 de novembro a passagem do seu 96º aniversário com a realização de um Jantar Comemorativo no Hotel das Termas, na presença de cerca de duas centenas de participantes, entre dirigentes, associados, simpatizantes, atletas de diferentes escalões e técnicos. Ainda antes do início do jantar, houve lugar às habituais intervenções, tendo o atual presidente da Direção, Tiago Rodrigues dado conta que este foi “um ano muito duto mas que, com maior ou menos dificuldades, soubemos ultrapassar”. Continuou dizendo que “o que esta direção não esperava foi o facto PUBLICIDADE

de se trem fechado portas que nenhum de nós imaginaria, desde comercias, empresariais e até institucionais. O Clube Caçadores das Taipas precisa da ajuda de todos. Não pode ser apenas de uma pequena fração de adeptos. Continuarei, juntamente com a minha direção a lutar arduamente para que possamos elevar o nome do nosso clube, cada vez mais alto. Somos suficientemente humildes para aceitar qualquer tipo de crítica, desde que sejam feitas com fundamento e de pessoas que se importem e zelem pelo CC Taipas. É assim que crescemos”. Aproveitando a presença de Domingos Bragança,

Tiago Rodrigues lançou o apelo a que a candidatura do clube à remodelação de toda a iluminação dos seus campos, seja acolhida pelo município, a quem solicitou apoio para esse fim. Miguel Azevedo, vice-presidente da AF Braga, agradeceu o convite formulado para estar presente na festa de aniversário do 3º clube mais antigo daquela associação, salientando o papel dos seus fundadores e demais dirigente que ao longo de todos este anos, bem como atletas e técnicos, ajudaram a engrandecer o Clube. Já com as comemorações do centésimo aniversário à vista, Luís Soares,

presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, transmitiu aos presentes que de sua parte e da Junta que lidera, “há uma vontade muito grande de ajudar, no sentido de que essas comemorações fiquem de forma indelével na história do Clube, da nossa vila e de cada um de nós”. Referindose depois ao projeto desportivo do Clube, Luís Soares ressalvou a importância manter a equipa sénior em competição, num patamar que esteja de acordo com as capacidades do clube, sem nunca deixar de olhar para a formação de jovens atletas, que tem merecido o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia das Taipas que “foi duplicando o apoio que tem sido dado”. “É precisamente nas nossas crianças, nos nossos jovens, na oportunidade que damos a todos, independentemente da sua condição económica, de poderem jogar futebol e praticar um desporto que é importante para a sua formação como pessoa mas, também, para a saúde de cada um, que os projetos desportivos destas associações devem assentar”, referiu Luís Soares. Domingos Bragança, após cumprimentar os presentes e enaltecer a longevidade do clube, seus fundadores e demais envolvidos na vida da coletividade até

aos dias de hoje, deixou a garantia do apoio municipal à candidatura para iluminação, com tecnologia led, dos campos do complexo desportivo taipense. Deu ainda os parabéns à Direção dirigida por Tiago Rodrigues pelo protocolo estabelecido com a vizinha freguesia de Santo Estêvão de Briteiros para utilização das suas instalações desportiva, situação que merecerá “uma atenção especial do município” para a dotação dessas infraestruturas das condições mais adequadas à sua utilização. Para Domingos Bragança, é importante esta cooperação entre clubes o que, segundo o mesmo, faz com que “sejamos muito mais fortes”.

Daniel Castro, presidente da Assembleia-geral do começou por dar os parabéns à Direção por não terem desistido, depois do fracasso desportivo da última época, e de terem tido a força necessária para preparar a corrente época, de forma atempada, “o que se está a refletir nos resultados obtidos”. Iniciou depois um período de recomendações à atual Direção, com olhos posto no futuro do clube. No essencial, face às dificuldades que hoje se vivem à volta das coletividades, quer financeiras, quer de meios, sugeriu que o clube deve pensar em conseguir receitas próprias para que possa ter alguma autonomia financeira.

Classificação Campeonato Pro-nacional - AF Braga - 2019-2020 # 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

CLUBE Pevidém Brito Taipas Vilaverdense Forjães Joane Torcatense Ribeirão Arões Prado Santa Eulália Vieira Dumiense Santa Maria S. Paio d'Arcos Cabreiros Porto d'Ave Serzedelo

P

J

V

E

D

GM

GS

37 36 35 30 30 24 23 23 23 23 22 21 20 19 17 15 14 8

15 16 17 16 17 17 17 17 17 16 17 17 17 16 17 17 17 17

12 11 11 9 9 6 7 6 6 7 7 5 5 5 4 4 4 2

1 3 2 3 3 6 2 5 5 2 1 6 5 4 5 3 2 2

2 2 4 4 5 5 8 6 6 7 9 6 7 7 8 10 11 13

33 21 31 29 24 26 22 26 22 20 21 26 14 21 22 16 15 12

11 7 17 17 17 20 25 22 29 23 28 25 16 24 30 25 24 33


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Federação reconhece CART como Clube Formador no voleibol ©DIREITOS RESERVADOS

A federação Portuguesa de Voleibol renovou a reconhecimento do estatuto de

Clube Formador, ao Centro de Atividade Recreativas Taipense, para a época

desportiva 2019-2020. A notificação oficial tem data de 3 de dezembro.

Na sua página do facebook, a Direção do CART manifesta o seu “grande orgulho” em tal reconhecimento. Segundo o Regulamento Interno da Federação Portuguesa de Voleibol, são requisitos para ser considerado Clube Formador, entre outros previstos na Lei geral, instalações próprias, quadro técnico adequado, composto por treinadores devidamente habilitados, pratica desportiva regular para os atletas e material desportivo em quantidade e qualidade adequada à prática do voleibol. Condições estas que dotam o CART de um requisito indispensável para, entre outros, a celebração de contratos de formação desportiva.

CART começa a “perder o comboio" Depois de 3 jornadas 100% vitoriosas, o CART cumpriu uma jornada de paragem que parece ter feito mal aos taipenses. No duelo da 5ª jornada, a equipa de Orlando Ribeiro não conseguiu ultrapassar um adversário direto e perdeu, por 4-2, na deslocação ao pavilhão do Paredes. Na jornada seguinte, nas Taipas, uma derrota caseira (3-5) frente ao Lavra, começava a distanciar os taipenses dos lugares da frente. Situação que se agravaria na jornada

7, em Sobreira, equipa teoricamente ao alcance do CART, com um empate a 5 bolas. O regresso às vitórias registou-se a 8 de dezembro, na receção à equipa do Santa Cruz, ultimo classificado. O CART venceu esta partida por 12-5. Com estes resultados, a formação orientada por Orlando Ribeiro ocupa o quinto posto, com 13 pontos somados, menos 6 que o líder, HC Maia. Na próxima jornada o CART recebe o HC Marco.

Hóquei Patins - Seniores - 3ª divisão nacional - Norte - 2019/2020 Data 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 17-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-20 15-12-19 22-12-19 05-01-20 19-01-20 26-01-20

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

RES. 2-5 6-5 3-7 4-2 3-5 5-5 12-5

Clubes Académico FC CART CART ED Viana Vila Boa Bispo CART FOLGA USC Paredes CART CART Lavra Sobreira CART CART HC Santa Cruz CART HC Marco Gulpilhares CART CART HC Maia HC Paço Rei CART CART CD Póvoa

Res.

J Data 14 02-02-20 15 09-02-20 16 16-02-20 17 01-03-20 18 08-03-20 19 15-03-20 20 22-03-20 21 29-03-20 22 05-04-20 23 19-04-20 24 26-04-20 25 03-05-20 26 10-05-20

Gabriel Moreira vice-campeão nacional sub-21-84kg de karaté

A competição realizada no Portimão Arena, no dia 8 de dezembro, juntou os campeonatos nacionais de cadetes, juniores e sub-21. A Associação Juvenil de Karaté Portugal (AJKP), com sede no Centro Social de Vila Nova de Sande, participou com uma comitiva de 9 atletas divididos por todos os escalões. Em destaque, a prestação de Gabriel Moreira em sub-21-84kg, que se tornou vice-campeão nacional numa final elétrica que terminou com os parciais de 7-11. A AJKP conquistou ainda duas medalhas de bronze através de Gonçalo Freitas em sub-21-75kg e Francisca Machado, em cadete-54kg. Gonçalo Freitas apenas perdeu com o

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atleta que viria a tornar-se campeão nacional num combate que terminou desempatado por decisão arbitral. Por sua vez, Francisca Machado, em cadete-54kg, acumulou 5 vitórias e apenas perdeu o acesso à final pela margem mínima. De destacar ainda o 5° lugar da geral alcançado por Leandro Cunha, em sub-2167kg e Diogo Gomes, em cadete -70kg. Por fim, de referir as prestações de Cláudia Vilaça, Francisco Silva, Paulo Fernandes e Rafael Araújo que, apesar do seu esforço, não atingiram lugares perto do pódio. Os atletas foram acompanhados pelo Sensei Filipe Ferreira e pelo Sensei Cláudio Vilaça.


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DESPORTO Época oficial de rope skipping iniciou em Sequeira, Braga DIREITOS RESERVADOS

Joana Ribeiro sobe ao pódio no Campeonato Nacional de Kendo DIREITOS RESERVADOS

MANUEL SILVA

O Edifacup já ganhou tradição como o primeiro encontro de cada época desportiva na modalidade de rope skipping. Realizou-se no passado dia 30 de novembro, em Sequeira, Braga e contou com a presença de meia centena de atletas taipenses. O Clube de Rope Skipping das Taipas fez-se representar por 12 PUBLICIDADE

equipas, num total de 50 atletas, no primeiro encontro da época da modalidade, que juntou 110 saltadores para provas de velocidade, resistência e potência, tanto a nível individual como a nível de equipas. Os responsáveis pelo clube taipense destacaram deste encontro o facto de vários atletas terem batido os seus recordes pessoais.

Os resultados foram idênticos aos alcançados nas edições anteriores deste evento, que marca o início da época e que serve como uma espécie de “avaliação diagnóstico” da forma física dos atletas. No que diz respeito às provas individuais, foram conquistados 21 primeiros lugares, 15 segundos lugares e 16 terceiros lugares. Relativamente

às provas de equipas, os Molinhas conquistaram 9 primeiros lugares, 8 segundos lugares e 7 terceiros lugares. A época irá continuar com o próximo encontro, marcado para o dia 1 de Fevereiro na EB2,3 Dr. Francisco Sanches, em Braga, desta vez com provas de Freestyle individual e de equipas.

Leiria recebeu no passado dia 30 de novembro, a edição 2019 do Campeonato Nacional de Kendo, que contou com a participação de atletas do Kendo Clube de Braga, nomeadamente da taipense Joana Ribeiro. Depois da segunda posição obtida no ano transato, Joana Ribeiro conquistou, este ano o terceiro posto na sua categoria. Na divisão 3Dan, o seu colega de equipa, Eduardo Brito, conquistou o primeiro lugar, arrecadando, assim, o primeiro

título nacional para o clube bracarense. Kendo é uma arte marcial tradicional japonesa baseada nas técnicas de manejo da espada japonesa, a katana, usada pelos samurais. O Kendo Clube de Braga proporciona a todos os interessados aulas em Braga e Guimarães, nas instalações da Universidade do Minho (Campus de Gualtar e Campus de Azurém) e no seu dojo, Hokutokan, na Rua de São Domingos, nº106 em S. Victor, Braga.


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CALDAS DAS TAIPAS

Praceta Casa da Música, Caldas das Taipas – 4805-080 GUIMARÃES Contribuinte nº: 505 273 497 Tel. 935229025 – 913131719 – 917977284 info@bandadastaipas.com | www.bandadastaipas.com

FERNANDO MANUEL MACEDO RIBEIRO

CONVOCATÓRIA

N. 19 de Dezembro de 1929 | F. 11 de Novembro de 2016

Henrique Nuno Silva de Azevedo, na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Banda Musical das Caldas das Taipas, com sede na

A família vem por este meio agradecer aos amigos e conhecidos todas as demonstrações de carinho, amizade e solidariedade, aquando do falecimento do seu ente muito querido.

Praceta Casa da Música, nesta vila, vem, nos termos regulamentares, convocar os seus associados para a reunião da Assembleia-Geral, ordinária, a realizar na sua sede, próximo dia 28 de dezembro de 2019, às 17:00horas, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:

A Família,

Ponto Único: Eleição dos órgãos sociais para o triénio 2020/2022 Se à hora marcada não estiver presente o número de associados suficientes

assine

para a constituição do necessário quórum, a Assembleia reunirá meia hora depois (17:30horas) com qualquer número de associados presentes.

o jornal reflexo

Caldas das Taipas, 26 de novembro de 2019. O Presidente da Assembleia Geral,

desde (Henrique Nuno Silva de Azevedo) OBS: Conforme previsto no ponto 2 do Artº 12º do Regulamento Interno da instituição, “As candidaturas

5

terão de ser subscritas por um número mínimo de vinte associados, em pleno gozo dos seus direitos, e apresentadas ao Presidente da Mesa com, pelo menos, quinze dias de antecedência em relação à data da Assembleia Geral”. Cito.

Praceta Casa da Música, Caldas das Taipas – 4805-080 GUIMARÃES Contribuinte nº: 505 273 497 Tel. 935229025 – 913131719 – 917977284 info@bandadastaipas.com | www.bandadastaipas.com

CONVOCATÓRIA Henrique Nuno Silva de Azevedo, na qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Banda Musical das Caldas das Taipas, com sede na Praceta Casa da Música, nesta vila, vem, nos termos regulamentares, convocar os seus associados para a reunião da Assembleia-Geral, ordinária,

Obituário António da Silva No dia 4 de Novembro, em França, faleceu o Sr. António da Silva, com 84 anos de idade, viúvo de Maria Alice de Moura Duarte, residente que foi na Rua da Senra de Baixo, Ponte, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de São João de Ponte, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.

a realizar na sua sede, próximo dia 28 de dezembro de 2019, às 18:00 horas, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: 1º Leitura e votação da ata da assembleia anterior; 2º Apreciação e votação do Orçamento Previsional e programa de ação para o ano de 2020; 4º Outros Assuntos de interesse. Se à hora marcada não estiver presente o número de associados suficientes

José Manuel de Oliveira Ribeiro No dia 21 de Novembro, na sua residência, faleceu o Sr. José Manuel de Oliveira Ribeiro, com 68 anos de idade, casado com Laura Rosa Marques Fernandes, residente que foi na Rua São João Baptista, Ponte, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de Fermentões, indo depois a sepultar no Cemitério de Fermentões - Guimarães.

para a constituição do necessário quórum, a Assembleia reunirá meia hora depois (18:30horas) com qualquer número de associados presentes. Caldas das Taipas, 26 de novembro de 2019. O Presidente da Assembleia Geral,

(Henrique Nuno Silva de Azevedo)

José Miranda da Silva No dia 28 de Novembro, no Hospital Senhora da Oliveira - Guimarães, faleceu o Sr. José Miranda da Silva, com 73 anos de idade, casado com Maria do Carmo Ferreira de Castro, residente que foi na Rua 19 de Junho, Caldelas, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de São João de Ponte, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.


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