Reflexo #283 2020-01

Page 1

Janeiro de 2020 / Ano XXVII / #283

Publicação Mensal

Diretor Alfredo Oliveira

Preço €1,00

PUBLICIDADE

Novadiesel

Velocidade máxima na reparação de caixas manuais e automáticas.

Novadiesel - Reparação de Bombas Injetoras Rodovia de Covas Urgezes - Guimarães 253 521 766 | 925 967 722 www.novadiesel.com

Para tudo o que o seu automóvel necessita. PUBLICIDADE

Ventos fortes levaram à queda de várias árvores e subida do caudal do Rio Ave provocou inundações p. 6

José das Neves Machado no 10º mandato nos BVCT Principal projeto passa pela requalificação da piscina da instituição.

p. 12

Ricardo Costa com novo mandato do Centro Social Construção do Centro de Atividades Ocupacionais é o grande objetivo do último mandato que vai realizar.

p. 13

Domingos Bragança anuncia piso novo para pavilhão do CART

Taipas Termal vive momentos conturbados. Em causa está o projeto da sua Clínica Médica de Saúde. p. 4

Presidente da Câmara Municipal de Guimarães garante um novo piso no pavilhão, em 2020.

p. 18

CC Taipas mais longe dos lugares de subida de divisão p. 19

PUBLICIDADE


PUBLICIDADE

XX vol. IV

2009 - 2013

Edição comemorativa dos 20 anos do jornal Refexo Um volume histórico, numa edição limitada. Reserve já o seu exemplar.

jornal@reflexodigital.com

tel. 253 573 192


Janeiro de 2020

#283

reflexo

3

CASA DE PARTIDA

SOBE EDITORIAL Alfredo Oliveira

Taipas Termal A realidade da Taipas Termal já vinha sendo comentada nos últimos tempos. O projeto inovador para a vila de Caldas das Taipas, evidenciado com a inauguração a 4 de setembro de 2015 da Clínica Médica de Saúde e da requalificação da sua parte termal e spa, pretendia posicionar a cooperativa como clínica de referência e, para tal, juntava duas personalidades com créditos nas respetivas áreas e cimentada por uma amizade de longa data. Essa visão estratégica para a cooperativa sofreu a sua grande clivagem em 2018 e acentuou-se em 2019. Nesta edição damos conta de alguns acontecimentos que marcaram a rutura entre essas duas personalidades e que coloca em causa alguns dos pressupostos dessa visão estratégica para a Taipas Termal. O texto publicado é, sem dúvida alguma, um daqueles que seria preferível não escrever e publicar, por tudo o que está em causa e pelos intervenientes em si, duas pessoas com as quais partilho um passado que recordo com satisfação, e um presente marcado por amizade e respeito mútuos. Hélder Pereira e Ricardo Costa, dois alunos que passaram pelos bancos da secundária, viam a escola como uma oportunidade para o sucesso profissional, mas também um veículo promotor de atividades sociais e culturais, tanto na escola como fora dela. Jovens dinâmicos que ficam na memória dos seus professores e que conseguiram, nos dias de hoje, atingir um patamar de referência nas suas atividades profissionais. Depois da Taipas Termal os ter voltado a juntar com a implementação de um projeto ambicioso para a Clínica Médica de Saúde, vemos que, passados quatro anos, o caminho seguido levou a um conflito que parece insanável entre os dois e que, no caso, principalmente, afeta o funcionamento da Taipas Termal. Com este enquadramento pessoal, avançamos para um relato o mais objetivo possível da situação, tendo presente que o jornal tem de cumprir a sua missão, a de informar.

reflexo O Norte de Guimarães

PUBLICIDADE

Renovação de mandatos

Out of time

Nos finais do último mês do ano surgiu uma referência No final de 2019 regisaos “melhores sítios para taram-se três eleições em relaxar no Minho”, numa coletividades de referência revista onde os conteúdos em Caldas das Taipas. A pagos são algo evidente. Associação Humanitária Um desses locais referidos dos Bombeiros Voluntários era precisamente a Taipas das Caldas das Taipas volTermal. Naturalmente que as tou a dar a sua confianpessoas se regozijaram pela ça ao seu presidente da referência. direção, José das Neves O caricato da situação é Machado. No mandatos e que essa referência, com o 27 anos à frente da coletitexto exatamente igual, já vidade, caracterizados por tinha sido publicada, pelo um crescimento sustentado menos, em 2017 e em 2018, da corporação é algo raro e nessa revista. de salientar. Ricardo Costa, O texto, como podem diz, avança para o seu 3.º ler, deveria ser revisto: “Nas e último mandato à frennascentes sulfurosas, a água te do Centro Social, para brota a uma temperatura de construir um Centro de 32 graus. As actuais instaAtividades Ocupacionais. lações termais erguem-se Henrique Azevedo renova na margem direita do Ave, o seu mandato à frente no interior de um frondoso da Banda de Música com parque”. muita vontade de manter o bom serviço que a Banda vai trilhando.

DESCE

PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 283 / Janeiro de 2020 / Ano XXVII Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 // PROPRIEDADE e EDITOR RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R.C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 NIF 513 082 689 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Lybra Ibts, Sociedade Unipessoal Lda.; Pedro Filipe de Azevedo Oliveira Marques Vieira; José Henrique Fernandes da Cunha; Alfredo Jorge Salazar Rodrigues de Oliveira; Manuel António Martinho da Silva; António Paulo Duarte Marques de Sousa DIRECTOR Alfredo Oliveira REDAÇÃO José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Pedro Vilas Cunha e Bruno José Ferreira CONTACTO Av. da República, 21 – 1.º Dto. - Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@ reflexodigital.com TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - Braga Rua de Sta. Margarida, 4 A - 4710-036 Braga COLABORADORES António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Manuel Ribeiro; Augusto Mendes; Pedro Martinho; Teresa Portal REVISÃO DE TEXTO Maria José Oliveira FOTOGRAFIA Lima Pereira; Reflexo; Fotografia Matos ESTATUTO EDITORIAL disponível em www.reflexodigital.com


4

Janeiro de 2020

reflexo

#283

DESTAQUE

Taipas Termal atravessa período conturbado

O conflito passa pela criação da empresa Neurónio Cristalino, Lda, tal como foi constituída, e que passou a gerir a Casa de Saúde Guimarães-Taipas, concorrente direta da Taipas Termal. Ricardo Costa e o médico ortopedista Hélder Pereira, que idealizaram a nova visão da Taipas Termal, apresentada em 2015, entram em rota de colisão em 2018, por este último considerar que existe um conflito de interesses entre o público e privado e que progressivamente a Clínica de Saúde da Taipas Termal foi sofrendo um desinvestimento e esvaziamento das suas ofertas de especialidades médicas. Texto Alfredo Oliveira “As paredes deste edifício contam-nos muitas histórias”, é assim que começa o discurso de Ricardo Costa no dia 4 de setembro de 2015, dia da inauguração do edifício da Clínica Médica de Saúde e da requalificação da sua parte termal e spa. No vídeo oficial desse acontecimento, o então presidente da Turitermas acrescentava: “Reabrimos nesta data as portas das termas das Taipas, requalificadas e com muito orgulho apresentamos a Clínica Médica de Saúde, uma valência vital, não só para a comunidade local, mas para a região norte e também para o país. O objetivo estava delineado e por esse motivo não nos desviámos um milímetro sequer do que considerávamos essencial para a construção do nosso futuro”. Curiosamente, a imagem que se segue nesse vídeo é a de Hélder Pereira a bater palmas a essa intervenção. O médico ortopedista estava de alma e coração no projeto da Clínica Médica de Saúde e era o rosto principal da nova valência e

grande aposta da Taipas Termal para a sua revitalização. No entanto, passados três anos, os dois grandes amigos, Ricardo Costa e Hélder Pereira, entram em rota de colisão e colocam a cooperativa a viver um período de instabilidade. A criação da Neurónio Cristalino A 23 de fevereiro de 2018, é publicada a constituição de uma sociedade comercial por quotas, a Neurónio Cristalino, Lda, ponto de partida para o conflito que se instalou. A empresa em causa, uma sociedade por quotas com um capital social de 100 mil euros, tem como objeto o exercício da medicina, cirurgia e atividade médica em ambulatório. Olhando para a constituição da sociedade, verifica-se que é constituída por um sócio maioritário, a Clínica Paulo VI, Lda, com 51 mil euros, e por outros dois sócios, com um valor de 24 mil e quinhentos euros cada, ECKOSONUS – Terapia da Música, Lda e Elza Mariana

Esteves da Silva. A Neurónio Cristalino, Lda foi constituída essencialmente para passar a gerir a Casa de Saúde Guimarães-Taipas, com localização na rua Professor Manuel José Pereira, em Caldas das Taipas. Elza Silva é casada em comunhão de adquiridos com Ricardo Jorge Castro Ribeiro da Costa. É esta realidade, o facto de a mulher do então presidente da Turitermas, Ricardo Costa, estar associada a uma empresa com igual objeto de atuação ao da Clínica Médica de Saúde da Taipas Termal, que causa mal-estar internamente, com Hélder Pereira na linha da frente. O facto de Ricardo Costa estar à frente da Turitermas e de a sua mulher estar à frente de uma clínica concorrente não foi bem aceite. Informações à Câmara Municipal e Tribunal Constitucional Hélder Pereira foi dando conta da sua insatisfação internamente

e, mais tarde, esta insatisfação culmina com uma comunicação ao presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, a 24 de setembro de 2019. Será de referir que a Câmara Municipal é a sócia maioritária da cooperativa e é quem designa o seu presidente, por mandatos de três anos. No caso, desde 29 de outubro de 2009 que Ricardo Costa foi designado para esse cargo, primeiro por António Magalhães e, mais recentemente, por Domingos Bragança, também como presidente da Câmara. Nessa comunicação, Hélder Pereira recorda precisamente o plano estratégico apresentado por Ricardo Costa para a “Clínica de Excelência Multidisciplinar da Taipas Termal”, no dia da inauguração, em setembro de 2015. Refere o “desinvestimento e tentativa de desvio de médicos” para a clínica concorrente localizada na vila das Taipas. Apela a Domingos Bragança para analisar a situação e eventualmente assumir a existência de conflito de interesses

entre o interesse privado e de quem exerce funções públicas. Domingos Bragança terá feito chegar esse documento, pelo menos, à direção da Turitermas e ao presidente da assembleia-geral, Miguel Oliveira. Ricardo Costa, será de referir, em março de 2018, cerca de um mês após a constituição da empresa Neurónio Cristalino, Lda, da qual, como já referido, a sua mulher é sócia, fez chegar ao Tribunal Constitucional a sua declaração de rendimentos, património e cargos sociais de titular de cargo político e equiparado. Nessa declaração surge a referência ao facto de sua mulher deter uma quota de 24 mil e quinhentos euros, na sociedade comercial Neurónio Cristalino, Lda. A cooperativa reúne em assembleia geral a 14 de outubro de 2019, onde o seu presidente, Miguel Oliveira, deu conta aos cooperantes da receção da informação reenviada pelo presidente da Câmara. Nessa assembleia, Miguel Oliveira terá somente dado conta da existência do documento, mas não terá referido o conteúdo do mesmo, justificando que se tratava de assuntos de foro interno da cooperativa e que poderia ser uma ameaça à viabilidade da Turitermas. Ricardo Costa sai da Turitermas A 9 de dezembro 2019 (passados 10 anos desde a sua designação em 2009), foi votada a alteração na presidência da Direção da cooperativa taipense. Para o lugar de Ricardo Costa, foi nomeado José Maia Freitas, que já fazia parte da direção. Domingos Bragança considera que, ao fim de 10 anos de uma presidência, “é normal haver necessidade e até disponibilidade para sair e para vir alguém da própria Direção dar continuidade. Foi um processo normal”. Quanto à escolha para substituir Ricardo Costa ter recaído em José Maia Freitas, o presidente da Câmara referiu que, para além de ser um elemento da atual Direção, “é um gestor com reconhecimento, já trabalhou em diversas unidades empresariais de grande expressão, na sua área de internacionalização e que dará um contributo decisivo numa nova abordagem, do ponto de vista do seu perfil técnico e pessoal, na continuação do trabalho que é preciso fazer para que a Turitermas continue a desempenhar um bom trabalho”.


Janeiroode Janeiro de2020 2020

#283

Inspeção da ACT Passados três dias, a 12 de dezembro, a Turitermas recebe uma equipa inspetiva da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) em resultado de uma denúncia anónima (a 5 de dezembro), mas depois assumida, de “assédio moral” a um dos trabalhadores da cooperativa. Pelo apurado, trata-se de uma situação em que a pessoa em causa, com um contrato de trabalho assinado por Ricardo Costa e José Maia, há 4 anos atrás, para uma determinada função, terá, nos últimos meses, de acordo com essa denúncia, visto as suas competências e funções esvaziadas e também sido pressionado para assumir outras funções que não as previstas nesse contrato. De amigos às divergências Podemos afirmar que todos os responsáveis políticos sabem o que se passou e está a passar na Taipas Termal. Os envolvidos, direta e indiretamente, partilharam um passado comum, nalguns casos com uma forte ligação de amizade, e sempre com a forte presença do Partido Socialista. O que está em causa e que pode comprometer a visão estratégica da Taipas Termal apresentada oficialmente no dia da inauguração do novo edifício da Clínica Médica de Saúde e da requalificação da sua parte termal e spa, está a constituição da empresa Neurónio Cristalino, Lda, tal como foi criada, e que passou a gerir a Casa de Saúde Guimarães-Taipas, concorrente direta da Taipas Termal. Ricardo Costa e Hélder Pereira, que idealizaram a nova visão da Taipas Termal, entram em rota de colisão em 2018, por este último considerar que existe um conflito de interesses entre o público e privado e que progressivamente a Clínica de Saúde da Taipas Termal foi sofrendo um desinvestimento e esvaziamento das suas ofertas de especialidades médicas. Investimento, aumento de faturação, mas resultado negativo e apoio da CMG Ricardo Costa refere que nunca se investiu tanto na Turitermas como nos últimos anos. Em março de 2018, ao Reflexo, Ricardo Costa estabelecia uma comparação entre a Turitermas em 2009 e na atualidade: “A cooperativa serve 400 pessoas por dia. Em novembro de 2009, quando assumi a liderança da cooperativa, esta faturava 579 mil

reflexo

euros e, em 2017, vai faturar um milhão e 200 mil euros, um crescimento de 700 mil euros! Isto não é um crescimento saudável? Em 2009, empregávamos 23 funcionários e agora são 40, isto não é criação de emprego qualificado?”. Acrescentou ainda que, entre 2012 e 2017, “a cooperativa fez um investimento de 5,5 milhões de euros, com zero capitais da CMG”. Quanto ao eventual conflito de interesses, o vereador da Câmara Municipal de Guimarães avança com a declaração entregue ao Tribunal Constitucional para dizer que está tranquilo a esse nível. Quanto aos investimentos, que ultrapassam os 5,5 milhões de euros (Banhos Velhos, 2010; nova imagem da Taipas Termal, 2011; Cosméticos, 2013; Banhos Novos - Clínica Médica e centro de reabilitação física e SPA , 2015; Polidesportivo, 2017), não decorreram como o previsto, pois as comparticipações através de programas comunitários revelaram-se muito aquém do previsto, o que leva à canalização de verbas significativas para pagamento de empréstimos bancários. Se olharmos para o Estudo de Viabilidade Económico-financeira Triénio 2018-2020, desenvolvido pelo IPCA, a pedido da Taipas Termal, verifica-se que a previsão de custos e proveitos para 2018 mostra que, no somatório de todas as atividades, a cooperativa apresenta um resultado negativo de 324.303€. As termas clássicas, parque de campismo, polidesportivo e banhos velhos apresentam prejuízos e a Clínica Médica, SPA e Bem-estar, apresentam um saldo positivo. Em 2019, a previsão é de um saldo negativo de 317.895€ e, em 2020, um saldo negativo de 310.971€. São os mesmo valores que o executivo municipal deliberou transferir para a Taipas Termal através de um contrato programa aprovado a 15 de novembro de 2018, com os votos contra de toda a oposição. Curiosamente, idêntica proposta tinha sido chumbada duas semanas antes, devido à ausência de Domingos Bragança e à impossibilidade de Ricardo Costa votar, por ser presidente da Taipas Turitermas (é evidente que a proposta poderia ter sido retirada, sabendo os vereadores socialistas que estavam em minoria, mas não o fizeram). Pelo que conseguimos apurar, essa primeira transferência ainda não terá sido concretizada, aumentando os problemas de liquidez.

5

A cooperativa Taipas-Turitermas

A presidência da cooperativa, assumida pelo presidente da Junta de Freguesia, passou a ser de nomeação assumidamente político-partidária por parte da Câmara Municipal de Guimarães quando o PSD ganhou as eleições locais.

Olhando para o período pós 25 de Abril, podemos recuar até novembro de 1984, quando a Câmara Municipal de Guimarães aprovou a constituição de uma comissão instaladora de uma cooperativa com vista à viabilização socioeconómica das termas das Taipas. No ano de 1985, a Assembleia Municipal do dia 19 de outubro, por proposta do então órgão executivo, aprovada no dia 5 de junho de 1985, deliberou a constituição da TaipasTuritermas, Cooperativa de Interesse Público de Responsabilidade Limitada, que visava, sobretudo, a recuperação, reativação e gestão dos estabelecimentos termais e dos equipamentos turísticos da Vila das Taipas, a captação e exploração das águas minerais e dos estabelecimentos sob a sua gestão, bem como a criação ou desenvolvimento de outros equipamentos termais e turísticos que viessem a ser considerados necessários para o desenvolvimento do seu objeto social. O Município de Guimarães é detentor de 95,65% do capital da Cooperativa Taipas Turitermas, CIPRL, passando a deter o direito de designar ou destituir a maioria dos membros do órgão de gestão, de administração ou de fiscalização e dos direitos de voto até à sua extinção. O executivo vimaranense, na sua reunião de 26 de agosto de 1988, aprovou o projeto de recuperação do estabelecimento termal e aquisição de equipamento para os serviços de fisioterapia e recuperação. A 22 de fevereiro de 1996, a Câmara Municipal de Guimarães apresentou os representantes dos órgãos sociais da cooperativa, com Remísio Castro, na altura presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, a assumir a presidência da Direção que foi mantendo até 2005. A eleição de Constantino Veiga e a designação de José Luís Oliveira A 9 de outubro de 2005, sucedeu algo que levou a que a política partidária, neste caso o Partido Socialista, assumisse claramente e sem rodeios o controlo da

Turitermas. Contrariamente aos tempos de Remísio Castro, em que o presidente desta cooperativa era o presidente da Junta, a autarquia liderada por António Magalhães optou pelo candidato socialista derrotado nas eleições de 2005 em Caldelas. Na primeira reunião da Câmara após as eleições autárquicas de 9 de outubro, foram aprovados por seis votos contra cinco, os representantes da Câmara nessa cooperativa. Carlos Remísio Castro estará na Assembleia Geral, o vereador Domingos Bragança, a presidente do Conselho Fiscal e José Luís Oliveira, presidente da Direção. António Magalhães, em declarações ao Reflexo, afirmava que o executivo de Constantino Veiga não tinha a sua confiança política e afirmou: “Estou a colocar nas cooperativas municipais pessoas da minha confiança, que são espaços de intervenção e que permitem aferir da capacidade de pessoas que são, neste caso, quadros do PS”. José Luís Oliveira ainda viria a ser designado para um novo mandato 2008-2010, surgindo Luís Soares como tesoureiro. A designação de Ricardo Costa Mas José Luís Oliveira não completou esse mandato. A 11 de outubro de 2009, nas eleições autárquicas, Constantino Veiga venceu novamente as eleições, agora contra Ricardo Costa, e foi o candidato socialista derrotado que assumiu a presidência da Turitermas, tendo sido designado presidente da cooperativa a 29 de outubro de 2009, para um primeiro mandato. Ricardo Costa implementou na Turitermas um modelo que António Magalhães tinha assumido em 2005 e foi colocando nos diferentes cargos pessoas da sua confiança. Assim, a 16 de dezembro de 2009, conheceram-se os restantes elementos que o acompanhariam no seu projeto para a cooperativa. Na notícia do Reflexo dessa altura, pode ler-se: “Seguiu-se a admissão de novos cooperantes que viriam, de imediato, a ser propostos por Ricardo Costa a integrar a nova Direção, eleita pela maioria

dos cooperantes presentes naquela Assembleia Geral. A direção eleita para cumprir o que falta do mandato 2008/2010 ficou composta da seguinte forma: presidente, Ricardo Jorge Costa; vice-presidente, Hélder Miguel Pereira; tesoureiro, João Pedro Ribeiro; secretário, David Tomé Ribeiro; vogal, Joaquim Miguel Oliveira”. Luís Soares assume, em 2009, as funções de diretor executivo da cooperativa, sendo mais tarde, setembro de 2015, substituído por João Pedro Pereira (irmão de Hélder Pereira) que assumiu o cargo de secretário geral da Turitermas, depois de ter passado pelo Conselho Consultivo da mesma cooperativa e de ter colaborado e coordenado diversas atividades e projetos da Turitermas. A 16 de dezembro de 2010, os novos órgãos sociais da cooperativa Taipas-Turitermas são eleitos para triénio 2011-2013, em Assembleia Geral convocada para o efeito. Na direção, assiste-se a uma continuidade dos nomes, verificando-se a entrada do atual presidente da direção, José Maia Freitas (atual presidente da Turitermas), no lugar de Joaquim Miguel Oliveira. A 1 de outubro de 2017, Luís Soares vence as eleições autárquicas da freguesia de Caldelas, depois de ter sido eleito deputado à Assembleia da República em 4 de outubro de 2015, renovando o seu mandato nas eleições legislativas seguintes, a 6 de outubro de 2019. Presentemente, lidera a concelhia do Partido Socialista de Guimarães e já apresentou a sua disponibilidade para ser leito para um novo mandato. José Maia substituiu Ricardo Costa na Turitermas a 9 de dezembro de 2019, que, por sua vez, apresenta a sua candidatura à federação distrital do Partido Socialista. Ricardo Costa continua à frente do Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa. Foi eleito, pela primeira vez, num mandato de três anos, a 2 de abril de 2013, substituindo no cargo Remísio Castro que, durante anos, esteve na liderança daquela instituição taipense.


6

Janeiro de 2020

reflexo

#283

ATUALIDADE

Depressões “Elsa” e “Fabien” provocaram cheias e derrubaram trinta árvores danos propriamente ditos”. De resto, o presidente da Junta de Freguesia revela que apesar de estes fenómenos terem ocorrido numa quadra festiva em que alguns serviços não estão a funcionar na sua plenitude, esta entidade começou desde logo a restaurar aquilo que foi possível. “Há coisas que a Junta de Freguesia está a assumir e já está a fazer. Tudo que são limpezas no parque, reposição de estruturas que têm menos impacto financeiro nas nossas contas já estamos a fazer, mas há coisas que são mais complicadas, como a vedação dos courts de ténis e as estruturas metálicas que caíram no parque; aí terá de ser a Câmara Municipal de Guimarães a atuar. Estou convencido que a partir do início do ano começamos a pôr as coisas em ordem”, sublinha. Luís Soares quer aproveitar “oportunidade”

Intempérie causou estragos um pouco por todo o litoral norte do país e Caldelas não foi exceção. Entre ventos fortes que levaram à queda/abate de trinta árvores e inundações causadas pela subida do caudal do Rio Ave os estragos foram visíveis, mas “sem problemas de maior”. Texto Bruno José Ferreira. O mau tempo que se fez sentir um pouco por todo o país, com especial incidência no litoral norte, também deixou a sua marca em Caldas das Taipas antes da quadra festiva, mais precisamente entre os dias dezoito e 21 de dezembro, registando-se várias ocorrências na vila. Os ventos fortes que se fizeram sentir aquando da ocorrência da Depressão “Elsa”, essencialmente na noite do dia dezanove de dezembro, provocaram a queda de várias árvores na Alameda de Rosas Guimarães, na Avenida da República, no Parque de Lazer das Taipas e também no parque de lazer da Praia Seca. Ao todo, segundo um relatório da Junta de Freguesia a que o Reflexo teve acesso, registou-se a queda de treze árvores e foram abatidas dezassete árvores que, devido ao seu estado, estavam em risco de queda, o que perfaz um total de trinta árvores que desapareceram. Na Avenida da República caíram duas árvores e teve de se proceder

ao abate de mais duas, na Praceta Ferreira de Castro foram abatidas três árvores e no Parque de Lazer caíram quatro árvores. A Avenida Rosas Guimarães foi a mais fustigada com sete quedas de árvores e doze abatidas. Esta queda e abate de árvores causou alguns constrangimentos no trânsito automóvel, uma vez que algumas vias estiveram interditas à circulação, como foi o caso da Alameda de Rosas Guimarães e também a Avenida da República, em que a queda de árvores de grande porte danificou passeios e dificultou a circulação. Tal cenário de ventos violentos, conjugados com a precipitação constante, fez com que se registassem apagões de várias horas em diversas zonas da vila. Por outro lado, as águas do Rio Ave galgaram as margens e assinalaram-se inundações nas zonas ribeirinhas, num cenário recorrente aquando do registo deste tipo de fenómenos meteorológicos. O Parque de Lazer das Taipas ficou praticamente

submerso, assim como o Parque de Lazer da Praia Seca, cuja primeira fase de intervenção foi inaugurada recentemente. Os courts de ténis do Clube de Ténis das Taipas ficaram também eles bastante danificados, assim como os campos de petanca, uma vez que a água do rio subiu mesmo até ao Polidesportivo. Esta subida do caudal do rio ficou, em grande parte, a dever-se a uma descarga da Barragem do Ermal, que acabou por descontrolar a quantidade de água no leito do rio. Não se verificaram registos de vítimas relacionados com o mau tempo em Caldas das Taipas

Luís Soares, presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, faz um rescaldo não muito dramático, apesar dos efeitos das depressões “Elsa” e “Fabien” na vila, frisando que acabaram por não se registar “problemas de maior” apesar dos diversos estragos que inevitavelmente se

registaram. “Ao que se viu pelo país acabamos por não nos poder queixar muito. Claro que causa sempre prejuízo e constrangimentos, mas o facto de não haver prejuízos quase nenhuns a nível material e, sobretudo prejuízos humanos, é motivo de satisfação perante estes fenómenos que não podemos controlar”, sublinha o responsável máximo pela vila. Luís Soares explica as medidas que foram tomadas: “A Proteção Civil ligou-me na noite do dia dezanove, às 21h30, alertando para a descarga da Barragem do Ermal e dando duas horas para alertar todas as instituições que estão na margem do rio. Foi isso que fizemos, avisámos o Núcleo de Atletismo das Taipas, o Clube de Petanca das Taipas, o Clube de Ténis das Taipas, o bar e as Termas para que se pudesse acautelar de forma a que a subida da água não causasse danos. Houve a questão da queda de muros e a limpeza dos ramos que vieram no caudal do rio, mas não houve

Entre os principais problemas resultantes do mau tempo destaca-se o estado em que muitos passeios ficaram for força da queda de árvores, tornando-os praticamente intransitáveis. Luís Soares já efetuou diligências junto do município, nomeadamente junto do Presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, de forma a que seja possível acelerar a intervenção que estava prevista a este nível. “As quedas de árvores danificaram muito os passeios, mas tratam-se de zonas que vão ser objeto de intervenção por parte da Câmara Municipal de Guimarães, por isso procurei até já junto do presidente do município tornar esta fraqueza numa oportunidade para ver se as obras começam mais rapidamente possível, minimizando assim o impacto”, diz Luís Soares. Descarga da barragem do Ermal causou as inundações nas margens do Ave

Sobre as cheias que fustigaram os parques de lazer, Luís Soares atribuiu à descarga realizada pela Barragem do Ermal grande parte da responsabilidade pelo descontrolo do caudal do rio. Admitindo que se tratam de situações difíceis de prever, o presidente da Junta de Freguesia sustenta que tem vindo a ser feito um trabalho de prevenção a vários níveis. No parque de campismo as instalações elétricas foram colocadas num patamar superior, a cerca de um metro e meio do solo para


Janeiro de 2020

#283

prevenir estas situações de cheias, e o polidesportivo foi edificado também numa cota superior ao que estava inicialmente projetado. “Estamos perante um fenómeno ao qual estamos sempre sujeitos e não podemos controlar. O que podemos fazer é tentar ir mitigando esses problemas. À medida que vamos fazendo intervenções temos que ter o cuidado de tomar medidas para que as repercussões sejam mínimas, sabendo que não podemos controlar a totalidade do problemas por não podermos fazer face à força da natureza”, atira Luís Soares, acrescentando que desta vez não se registaram cheias nas Termas e que, por isso, nunca deixaram de funcionar, assim como os parques de lazer acabaram por dar uma boa resposta à força extrema das águas. Relatório da UTAD, no âmbito da requalificação do centro, prevê o abate de uma grande quantidade de árvores

Consequência do mau tempo, o património arbóreo da vila ficou mais pobre devido ao desaparecimento de várias árvores. Ao todo caíram treze árvores nas proximidades, sendo que os serviços municipais procederam ainda ao abate de um número considerável de árvores que estavam em risco de queda. Este abate de árvores reavivou a discussão em torno desta temática. Luís Soares defende que é necessário “encontrar um ponto de equilíbrio entre as reais necessidades da comunidade e as expetativas das pessoas”. O presidente da Junta de Freguesia assegura que ao longo dos últimos anos têm sido feitas várias intervenções e dá ainda conta de um estudo da Universidade de Trásos-Montes e Alto Douro (UTAD) em que é aconselhado o abate de dezenas de árvores. “Ninguém está contra as árvores, aliás as árvores têm de existir, mas tendo em conta a sua adequação às características de cada espaço. O município abateu uma série de árvores na sequência desta intempérie, mas trata-se de algo que não é inédito uma vez que desde 2017 tem vindo a ser feito um trabalho de intervenção em várias árvores. Temos em mãos um relatório da UTAD, no âmbito da requalificação do centro, que é preocupante e que prevê o abate de uma grande quantidade de árvores. Porventura, esta intempérie o que fez foi acelerar as conclusões deste

reflexo

estudo”, refere. Segundo esse estudo há uma grande quantidade de árvores de vários pontos da vila em condições fitossanitárias muito débeis e, por isso, com necessidade de se proceder ao seu abate. Um trabalho que, segundo Luís Soares, está a ser feito de forma progressiva. “O que o relatório nos diz é que teríamos de abater muitas árvores na vila. Temos vindo a fazer isso, substituindo as árvores por novas. Em função de condições como a estabilidade de cada árvore estamos a ir abatendo anualmente algumas árvores, substituindo-as por outras. Desde 2017 já plantámos mais de uma centena de árvores, estamos gradualmente a substituir as árvores em pior estado ou que interferem no quotidiano da população”, menciona, fazendo alusão a exemplos como os que se verificam na Alameda de Rosas Guimarães em que nalguns casos a inclinação das árvores é impede a circulação nos passeios. “Trata-se de um processo normal que está a ser feito e cujas condições climatéricas puseram a nu a realidade. Temos de conseguir um equilíbrio para abater as árvores que têm de ser abatidas, mas, ao mesmo tempo, ir mantendo o aspeto que a nossa vila tem, e que lhe é reconhecido, mantendo um importante património ambiental”, remata Luís Soares. Proteção Civil registou 265 ocorrências

O Serviço Municipal de Proteção Civil registou um total de 265 ocorrências no período em que se verificaram as Depressões “Elsa” e “Fabien”, nos dias dezanove de dezembro e 23 de dezembro, respetivamente. A vereadora Sofia Ferreira, que tem os pelouros do Ambiente, Serviços Urbanos, Turismo, Recursos Humanos e Proteção Civil traça o cenário que se verificou no concelho após os dois períodos de mau tempo. “Registaram-se, no concelho de Guimarães, 204 e 61 ocorrências, respetivamente, distribuídas por diferentes tipos: queda de árvores, derrocadas / limpezas de via, queda de estruturas, abate de árvores e inundações. Houve necessidade de se proceder a cortes de trânsito temporários, consequência das ocorrências registadas. Resultante da depressão “Elsa” registou-se um total de quatro pessoas realojadas temporariamente entre os dias 19 e 23 de dezembro, tendo, durante esse

período, sido apoiadas em fornecimento de refeições um total de quinze pessoas”, expôs, reportando-se depois mais concretamente ao que sucedeu na vila: “Nas Caldas das Taipas as ocorrências registadas estão associadas a queda e abate de árvores, inundações e aluimentos de pavimento de pequena expressão, bem como, corte energia elétrica”, expõe. Sofia Ferreira defende a intervenção na vila com o estudo da UTAD

Relativamente ao património arbóreo da vila, que sofreu um rombo considerável dadas as árvores que caíram naturalmente a juntar às que foram abatidas, Sofia Ferreira aponta o estudo da UTAD, também referido pelo presidente da Junta de Freguesia, para sustentar as intervenções realizadas. “O património arbóreo do concelho é avaliado periodicamente de modo a coletar informações para o inventário e avaliação de um conjunto de características individuais, parâmetros ambientais, dendrológicos e de sanidade associados à posição geográfica. É relativamente comum que, em certos espaços, o desenvolvimento das árvores seja desfavorável, devido aos pavimentos impermeáveis, fraca qualidade do solo, compactação devido a trânsito e estacionamento e espaço limitado para o crescimento dos ramos. Na avaliação efetuada às várias árvores, são verificados vários parâmetros dendrométricos, o ambiente envolvente, os fatores limitantes, a sanidade e a prioridade de intervenção que vai desde corte de ramos secos ao seu abate. A UTAD realizou um estudo e avaliação do património arbóreo para a área central da Vila das Taipas que sustenta todas as intervenções de manutenção e conservação que têm vindo a ser realizadas”, explica. Quanto às cheias provocadas pelo aumento do caudal do rio, a vereadora esclarece que qualquer intervenção a este nível provocará alterações significativas a vários níveis. “Uma linha de água constitui a base de um ecossistema ribeirinho riquíssimo, com capacidade de suporte de populações vegetais, animais e humanas, com um dinamismo e uma complexidade próprias. Uma eventual intervenção antrópica altera os ecossistemas, a biodiversidade e o dinamismo ripícola”, frisou.

7


8

Janeiro de 2020

reflexo

#283

ATUALIDADE

Vila Natal abriu portas mas acabou cancelada devido ao mau tempo

PAULO DUMAS

Caldas das Taipas inscrita na edição do EcoFreguesias XXI de 2020/21

PAULO DUMAS

Um programa com mais de cinco dezenas de eventos prometia animar o centro da vila na quadra natalícia, mas as condições climatéricas obrigaram a que a Vila Natal fosse cancelada. A decisão foi “difícil” mas não estão a ser equacionadas alternativas, porque só na rua e junto do comércio local é que a iniciativa faz sentido. Texto Bruno José Ferreira A Vila Natal promovida em conjunto pela Junta de Freguesias de Caldelas e pela Comissão de Festas “Dar Vida à Vila” foi cancelada devido ao mau tempo. A cerimónia de abertura foi realizada tal como estava previsto, mesmo as condições climatéricas não sendo as ideais, mas os primeiros eventos do programa foram geridos tendo em conta as condições para a sua realização. Os coros das Escolas da Charneca e do Pinheiral não atuaram na sessão de abertura, o teatro “A fábrica de Chocolate” foi transferido do auditório da Taipas Termal para o pavilhão da Escola do Pinheiral e a iniciativa da degustação do bolo rei gigante acabou por ter lugar no Centro Comercial Passerelle. O agudizar das condições climatéricas, com o alerta a ser dado por várias entidades, como a Proteção Civil, prevendo as Depressões “Elsa” e “Fabien”, levou a que a organização tomasse a decisão de cancelar todas as atividades exteriores da Vila Natal. Uma decisão que David Silva, presidente da Comissão de Festas “Dar Vida à Vila” considerou como “muito

difícil”, sustentando que “fatores que não se podem controlar não foram favoráveis à realização de iniciativas ao ar livre”. Luís Soares, presidente da junta de Freguesia de Caldelas, frisa ao Reflexo que se tratou de uma “decisão compreensível” tendo em conta as condições. “Tratam-se de atividades de rua e, como tal, não havia condições para que se realizassem. É assim que entendemos estas atividades e foi assim um pouco por todo o país. Não havendo condições climatéricas para se fazer teve que ser cancelado, com muita pena nossa porque nos deu muito trabalho a pensar, a planear, a organizar e a arranjar financiamento para se realizar a Vila Natal. Uma parte das despesas acabou por não se verificar, o que nessa perspetiva acaba por ser, de certa forma, positivo. Numa primeira instância ainda fomos aguentando, mas no segundo fim de semana tivemos mesmo de acabar por cancelar o que estava previsto. Tratando-se de uma iniciativa que está sempre condicionada pelas questões climatéricas, estamos sujeitos a que isto aconteça, mas

penso que só assim faz sentido”, refere Luís Soares. Numa perspetiva de acautelar edições futuras, nomeadamente pensar em alternativas, Luís Soares mostra-se reticente, porque no seu entender este tipo de iniciativas e eventos só fazem sentido quando pensadas para se realizar na rua e junto do comércio local. “Para nós só faz sentido dessa forma, pensar-se numa Vila Natal que efetivamente se realize na rua, junto do comércio local e tradicional. Pode ser pensado em fazer no polidesportivo, por exemplo; no caso desta última edição não porque já estava montada, mas tendo em conta edições futuras pensamos que não faz sentido. Repito que no nosso entendimento só faz sentido junto do comércio local e é dessa forma que vamos continuar a apostar. Num ano podemos ter mais sorte, no outro poderemos ter menos, mas não vamos desistir de uma iniciativa que já está no nosso calendário”, assegura. Recorde-se que a edição de 2019 da Vila Natal previa a realização de mais de cinquenta momentos de animação.

Depois de a freguesia ter recebido o galardão da Bandeira Verde, a Junta de Caldelas inscreveu-a novamente na 3ª edição do concurso. O projeto das Eco-Famílias XXI regressará e a Junta de Freguesia tem previstas algumas novidades ao nível da constituição de percursos e itinerários e participação pública, bem como na inscrição na campanha Autarquias sem Glifosato, dinamizada pela organização ambiental Quercus. As atividades a desenvolver incidirão não só nos domínios

da sustentabilidade ambiental, mas também na componente social e económica da freguesia. A inauguração da 1ª fase do parque de lazer da Praia Seca foi o pontapé de saída para os preparativos da participação no concurso Eco-Freguesias XXI, por parte da Junta de Freguesia. O executivo lança o apelo para a participação de todos os Taipenses nesta nova edição do Eco-Freguesias XXI.

Bombeiros das Taipas assinalaram entrada do novo ano com desfile

Os Bombeiros Voluntários das Taipas assinalaram a entrada no novo ano com o tradicional desfile das suas viaturas pelas ruas da vila e também pelas localidades limítrofes. Logo nos primeiros instantes de 2020 a corporação saiu às ruas com diversos carros. Trata-se de uma tradição já antiga, que este ano se cumpriu novamente. As referidas viaturas saíram do quartel dos bombeiros

e percorreram as ruas taipenses, estendendo a marcha até freguesias vizinhas como Barco e São Marinho de Sande mesmo tendo em conta o nevoeiro intenso que se fez sentir. Após o desfile de praxe as viaturas recolheram novamente ao quartel dos bombeiros, onde foi realizada uma confraternização entre os bombeiros presentes e também a população.


Janeiro de 2020

#283

reflexo

9

João Montes apresenta nova equipa na direção do Agrupamento das Taipas ALFREDO OLIVEIRAΩΩ

OPINIÃO Augusto Mendes

1940 -2020, 80 Anos e a maturidade democrática

Ana Cristina Pereira (adjunta), João Montes (diretor), Maria da Luz (subdiretora ) e Elsa Mariana (adjunta), constituem a equipa que vai liderar o Agrupamento das Escolas das Taipas, nos próximos quatro anos. Texto Alfredo Oliveira Quando João Montes decidiu avançar com uma candidatura a diretor do Agrupamento Vertical as Taipas já tinha idealizado a equipa que completaria a sua direção. Maria da Luz, professora de Matemática, será a subdiretora e Ana Cristina Pereira, professora de Inglês, e Elsa Mariana, docente do 1º ciclo, serão as adjuntas do diretor, a primeira mais vocacionada para a área dos alunos e para a dinamização e apoios a projetos da escola, ou seja uma função multidimensional, e a segunda para coordenar as escolas do pré-escolar e 1º ciclo do agrupamento. Serão criadas duas assessorias técnico-pedagógicas para apoiar diretamente a direção e colaborar na resolução de problemas inerentes a esta fase de instalação dos serviços da escola no novo edifício. João Montes refere que, desta forma, “a escola apresenta uma equipa forte e coesa para dar resposta a todos os problemas e desafios colocados pela nova escola e pelo sistema educativo. Tenho uma equipa que tem interiorizado o que vai ser os próximos quatro anos”. Depois de João Nogueira e Mário Rodrigues à frente da EB 2,3 de Caldas das Taipas, João Montes

pretende manter o que de melhor tem a escola e avançar em determinadas áreas que acompanham os tempos atuais e que a podem afirmar e diferenciar de outras similares. Uma das grandes apostas para os próximos quatro anos passa por uma escola com uma componente cultural acentuada, “o currículo é importante, mas uma escola com uma forte componente cultural ajuda a que os alunos estejam mais preparados para os desafios atuais. Vamos apostar numa componente artística diversificada que passará, por exemplo, pelo teatro, cinema, ginástica artística, produção de conteúdos e vamos também criar uma rádio escolar”. A questão da promoção da sustentabilidade ambiental continuará a dominar a atenção do agrupamento, até porque, como diz o novo diretor, “todas as escolas do agrupamento têm atribuída a bandeira verde e vamos apostar no programa Eco-escolas”. A terceira grande área passa por uma aposta na internacionalização da escola. João Montes refere que é um dos campos em que a escola não tem apostado, mas que terá uma atenção de imediato, com a apresentação de uma candidatura no âmbito

do programa Erasmus+, “vamos dar os passos para que a escola comece a estar presente, de uma forma continuada, nesta rede europeia de partilha de experiências”. Manter uma cultura de trabalho, a promoção de uma cidadania ativa e combater a indisciplina são outras componentes que a nova direção não irá descurar, “se atenuarmos os problemas de indisciplina, melhores resultados serão obtidos”. Finalmente, João Montes acrescentou ainda que a nova direção terá uma especial preocupação com a integração da escola com a comunidade, tentando quebrar algumas barreiras entre o espaço escolar e o espaço envolvente. Acrescentou ainda que a presença de pais deverá envolver outras áreas que não as tradicionais, “não podemos ter os pais somente para tratar dos problemas dos resultados escolares ou de indisciplina dos seus educandos, devem estar presentes nas atividades e projetos da escola”. Sobre os problemas ao nível de infiltrações de água e de equipamentos no novo espaço escolar, João Montes refere que algumas das situações ainda estão em vias de resolução.

Caros Taipenses, Comemoraremos neste ano de 2020 os 80 Anos da elevação da população de Caldelas a Vila! Foi a 19 de Junho de 1940 que a população Taipense recebeu a mais do que justa boa nova. Estou certo de que a comissão a ser criada para as comemorações dos 80 Anos de elevação a Vila, anunciada na última Assembleia de Freguesia pelo Presidente da Junta Luís Soares, irá dar o relevo e a importância que merecem cada um dos momentos da história destes 80 anos. Mais do que comemorações vazias e alguns festejos formatados e órfãos de significado, importa sublinhar o percurso percorrido pelos Taipenses, enquanto comunidade, desde a mais do que justa elevação em 1940. Importa mostrar aos mais novos o que foi esta longa jornada e que mudanças e vantagens trouxe este momento maior da história das Taipas. Importa perceber as nossas conquistas enquanto comunidade e importa lançar bases para um futuro que queremos cada vez mais brilhante. Importa perceber que não raras vezes encontraremos na nossa história caminhos para um futuro melhor. Tivemos oportunidade de aprovar também na última Assembleia de Freguesia, a proposta da Junta de Freguesia para a atribuição de medalhas de mérito da Freguesia a todos aqueles que exerceram o cargo de Presidente de Junta após o 25 de Abril de 1974. Esta parece-me a mais justa homenagem que se poderia fazer a todos aqueles que dedicaram a sua vida a servir os Taipenses. Contrariamente àquilo que muitas vezes é a palavra que cai na rua, o serviço à causa pública implica muitos sacrifícios, muitas vezes em detrimento dos mais próximos e dos mais queridos em favor de uma comunidade de desconhecidos e desconhecidas a quem queremos proporcionar uma vida melhor. Só aqueles que passaram por funções públicas na nossa Vila sabem do que abdicaram para servir o próximo e a comunidade. E quando falo naqueles que serviram a nossa Vila, falo mesmo em todos. Sem cor partidária, sem conotação política e sem sectarismos. Podemos muitas vezes não concordar com as opções daqueles que nos serviram, mas a nobreza do seu serviço é inabalável, independentemente do seu credo ou posição política. Aqui, caros amigos, chego finalmente ao título deste artigo de opinião. A maturidade democrática demonstrada pela Junta de Freguesia na proposição destas condecorações eleva a outro nível a política da nossa Vila. Não querendo eu acentuar as diferenças no momento em que vos falo deste momento de elevação, penso ser importante sublinhar a evolução das instituições da Vila e esta maturidade, em contraponto com a política de terra queimada que durante demasiados anos reinou na nossa Vila. Perdoem-me a sinceridade, mas a maturidade democrática também se faz de combate político e não de unanimismos. A maturidade democrática reside sempre na colocação dos interesses comuns acima dos interesses pessoais ou partidários, no constrangimento dos orgulhos pessoais em benefício do bem coletivo, na aposta no futuro da nossa comunidade em detrimento de interesses ou ganhos imediatos. A maturidade democrática constrói-se por cada um de nós e para todos nós. Dito isto, caro leitor, quero sublinhar e louvar novamente esta atitude da Junta de Freguesia e a forma com ela demonstra a elevação e maturidade democrática da nossa Vila. O futuro pertence a todos os Taipenses. Vamos construí-lo juntos e com a elevação e maturidade democrática que conquistamos e merecemos, honrando a nossa história e estes 80 anos que tanto nos devem orgulhar. Bom Ano!!!


10

Janeiro de 2020

reflexo

#283

ATUALIDADE

Banda This Penguin Can Fly selecionada por plataforma internacional de música DIREITOS RESERVADOS PAULO DUMAS

A formação dos This Penguin Can Fly, a partir da esquerda: Márcio Ferreira (baixo), Miguel Azevedo (guitarra) e José Gomes (bateria).

Entre mais de oitocentos mil candidatos a banda taipense foi um dos 130 projetos selecionados pela plataforma internacional INES TALENT. Sonho passa por tocar em Liverpool, mas a sensação de ser um dos selecionados já é “incrível”. Texto Bruno José Ferreira A banda taipense This Penguin Can Fly, formada em 2014, foi uma das dez bandas portuguesas selecionadas pela plataforma internacional INES TALENT (Innovation Network of European Showcase) para poder participar em vários festivais de renome no decorrer do presente ano. Numa edição em que a participação de bandas foi recorde, com mais de PUBLICIDADE

oitocentas mil candidaturas em toda a Europa, foram selecionados 130 projetos musicais emergentes de dezoito países. Com esta seleção os This Penguin Can Fly estão habilitados a marcar presença em eventos musicais integrados na rede da plataforma INES TALENT. José Gomes, baterista da banda, considera “incrível” esta seleção, pelas

múltiplas janelas de oportunidade que se abrem e pelo reconhecimento para a banda. “Para já pode não significar absolutamente nada em termos práticos, porque podemos não chegar a tocar em lado nenhum. Mas o facto é que já estamos inseridos numa rede de contactos, de agentes e promotores de música de vários festivais e países. Por outro lado, somos uma das dez

bandas nacionais que foram selecionadas e estamos inseridos nesta rede, o que por si só é incrível. Até achamos que se trata de um patamar acima para aquilo que somos. Dá reconhecimento porque é um atestado de qualidade. Quem vai à página vê que nós estamos lá e somos um dos dez nomes nacionais presentes. Conheço muitas boas bandas, melhores do que nós, que se candidataram e não foram selecionadas”, refere José Gomes. O baterista da banda que já tocou no Festival de Paredes de Coura sustenta que o que vier a mais do que aquilo que já foi conseguido, ou seja esta seleção, será sempre uma mais valia. Mas, só esta seleção já se trata de “uma montra” para os This Penguin can fly. “Para nós é bastante importante porque nos permite estar inseridos nesta rede de promotores, mas também por estarmos na página do INES TALEN durante todo o ano 2020, o que é uma grande montra. Depois, podermos vir a estar inseridos nos maiores festivais europeus é espetacular”, sublinha. José Gomes recorda ao Reflexo que a notícia da seleção dos This Penguin Can Fly foi recebida, ou melhor, não foi recebida de forma peculiar. “As candidaturas foram feitas até junho e nós candidatámo-nos em abril. Nunca mais nos lembrámos disto. Até que há um dia que que estou à espera de uma consulta, fui ver o email e vi que já tínhamos sido selecionados há mais de uma semana. Os resultados já eram públicos, li aquilo umas quinze vezes para ter a certeza se realmente nos selecionaram”, conta. Sonho é tocar no Liverpool Sound

Fazer parte dos selecionados pelo projeto INES TALENT tem proporcionando à banda de rock progressivo um crescimento notável em termos de visibilidade, como explica José Gomes. “A nível de redes sociais a reação foi imediata. Por exemplo, a nossa página de facebook ganhou oitocentos likes de imediato sem termos feito nada. Isto foi anunciado há quinze dias, temos tido várias referências em páginas e blogues de música. De resto vamos vendo para perceber em que é que se materializará no futuro”, complementa. Certo é que esta inclusão na plataforma INES TALENT tem significado um importante balão de oxigénio para a banda taipense em termos de motivação, que tem para meado do próximo ano prometido um novo trabalho. “Vamos lançar já um single de apresentação do novo álbum lá para maio, para alimentar um pouco isto e dar o mote para aquilo que vai ser o álbum em setembro. O novo álbum vai ser maioritariamente instrumental e terá algumas vocalizações. A nível instrumental vamos ter algumas inovações, vamos por elementos de música eletrónica. No fundo, somos três mais vai parecer que somos sete em palco. Vamos apostar numa produção maior”, argumenta o baterista da banda. Para além de José Gomes, fazem também parte dos This Penguin Can Fly o baixista Márcio Ferreira e ainda o guitarrista Miguel Azevedo. A ambição da banda é marcar presença no Liverpool Sound, um dos festivais que integram a plataforma INES TALENT. A candidatura já foi feita com a expetativa de que seja mesmo possível voar.


Janeiro de 2020

#283

reflexo

11

Grupo informal tem posto carros clássicos a rolar nas Taipas DIREITOS RESERVADOS

OPINIÃO Manuel Ribeiro

O crime sem castigo de não se cuidarem das árvores

Texto Bruno José Ferreira

São um grupo informal com gosto por carros antigos e têm-se juntado mensalmente no recinto da feira semanal. No último domingo do ano juntaram oito dezenas de carros, passearam os seus clássicos pela vila e mostram ambição para fazer mais. Denominam-se “Clássicos A Rolar - Taipas” e no último domingo de 2019, no dia 29, juntaram cerca de oito dezenas de viaturas clássicas no recinto da feira semanal das Taipas. Trata-se de um grupo informal que está a tentar levar mais longe o seu gosto por carros antigos e a realidade é que apesar de terem iniciado este tipo de iniciativas há sensivelmente um ano já conseguem fazer notar a sua presença. Dino Sampaio, um dos rostos deste movimento, explica o surgimento deste tipo de iniciativas. “O grupo nasceu através de moradores das Taipas. Este tipo de encontros realiza-se em Guimarães, mas percebeu-se que havia um grupo considerável de pessoas que depois vinha para PUBLICIDADE

as Taipas no final. Ao perceber que há muita gente nas Taipas com este gosto decidiram criar um evento semelhante nas Taipas. Somos um grupo informal e juntamo-nos sempre ao terceiro domingo de cada mês no recinto da feira, caso as condições climatéricas assim o permitam”, começou por explicar. A divulgação destes encontros tem sido feita essencialmente nas redes sociais, nomeadamente na página de Facebook com o nome do grupo, mas há a vontade de alargar horizontes, até porque a vontade deste grupo é crescer. “Temos outras coisas em mente, como fazer um Rally Paper e esse tipo de iniciativas. Estamos ainda a ver a melhor maneira para este ano podermos avançar com mais pormenores sobre isso. A ideia é continuar e fazer crescer isto. Já nos juntámos há um ano e fizemos alguns eventos. Choveu muito e não fizemos alguns, mas a realidade é que após o mau tempo nesta última concentração a afluência foi grande”, aponta Dino Sampaio, relembrado que a concentração de agosto também contou

com uma presença forte de viaturas clássicas e de curiosos, muito por força da presença de emigrantes na região, mas esta última suplantou todas as expetativas com a presença de cerca de oitenta carros clássicos. “Neste último fim de semana do ano apareceu mesmo muita gente, inclusive pessoas das Taipas que não tinham conhecimento destes eventos e ao passar e conversar connosco acabaram por ir a casa buscar também a sua viatura”, acrescenta. Por norma, neste tipo de eventos há a concentração no recinto da feira e posteriormente, caso se justifique, os automóveis clássicos dão depois uma volta pelas ruas da vila. “Fazemos concentrações a partir das nove horas e depois fazemos um pequeno passeio pela via. O passeio é definido na hora conforme as viaturas que marcarem presença. Caso seja necessário até fazemos depois uma volta mais abrangente pelas redondezas”, sublinha um dos rostos desta iniciativa, que mostra ambição para melhorar estes encontros e até, quem sabe, passar a realizá-los num local mais central da vila.

Sou daqueles que defendem que o espaço público normal deve ser austero, isto é, deve ser concebido, projectado e construído de modo a durar com o mínimo desgaste e mínima manutenção possível. Não quer dizer que não seja arranjado, limpo e agradável. Existem espaços que pela sua particularidade exigem uma acuidade maior por serem especiais, estou-me a lembrar dos parques e jardins públicos destinados exclusivamente ao lazer e bem estar dos cidadãos. Sonhar com jardins a florir em cada rotunda e em cada canteiro, não passa de um ideal bonito, que cai bem, mas completamente fora de tempo e de contexto. Os custos com pessoal são cada vez mais um constrangimento a que coisa pública (res publica) seja projectada para exigir a intervenção de muita mão humana. Por essa experiência já passaram os nossos parceiros europeus mais desenvolvidos e o resultado final é um espaço público austero, duradouro e de pouca manutenção. Até porque não há pessoal e os que existem querem trabalhar 35 horas que é o horário dos trabalhadores da função pública – incongruência deste regime socialista que estamos todos a pagar caro com a degradação a olhos vistos dos serviços públicos. Se dúvidas existissem sobre a incapacidade de acudir ao espaço público por parte do estado, aqui na versão dos municípios e freguesias, veja-se que ao som de umas “rabanadas” de vento natalícias, as árvores, umas caem, outras ameaçam cair, outras seguem o malfadado destino de continuarem a resistir à incúria e à ciência miraculosa de engenheiros de gabinete que de árvores, pelos vistos, só têm ideias feitas e erradas. Quando o já passado Presidente da Câmara de Guimarães ameaçou com processo crime quem, nas Taipas, de partido que não era o seu, tocasse nas suas amadas árvores, o povo tremeu e considerou que a magnitude de semelhante afirmação seria a garantia de um tratamento de excelência do património arbóreo das Taipas. O povo tremeu e aprendeu a não mexer. O magnânimo Engenheiro responsável também tremeu e, Esse, não mexeu mesmo. Até que um dia, este engenheiro de que não se pode dizer o nome, mas de tal independência técnica que não ousava contrariar o passado presidente, verificou que árvores caíram e outras estavam em queda. E, num assomo de vingança, mais de cobardia, derrubou árvores em que não mexeu em mais de 10 anos. De nenhum mal aparente passou-se para o mal inteiro, o supremo mal Para quem se convenceu de que a autarquia faz a gestão – acompanhamento, tratamento, e substituição programada - do parque arbóreo das Taipas, o resultado está aí à vista. O abandono das árvores das Taipas, deliberado por não se autorizar outros de outro partido politico, a olhar por elas, é politica de 30 anos do nosso município e que os aficionados locais aplaudem fielmente.


12

Janeiro de 2020

reflexo

#283

ATUALIDADE

José das Neves Machado “forçado” ao décimo mandato nos Bombeiros das Taipas ALFREDO OLIVEIRA

triénio. A atenção centrar-se-á na remodelação da piscina daquela corporação, “um tema sensível” para José das Neves Machado, uma vez que a obra está há muito projetada, mas que não foi ainda possível realizar. “Numa das reuniões do ano passado tínhamos aprovado a requalificação da piscina, que era para ser feita nos meses de julho, agosto e setembro do ano passado. Não conseguimos nenhuma empresa que nos fizesse a obra nesse período. Aliás, nem orçamento nos deram, porque a realizar no mês de agosto tornava-se difícil arranjar materiais e, nesse sentido, nenhuma empresa concorreu. Isso ficou em ata e foi o que me levou a voltar atrás na minha decisão firme de não me candidatar. Não havendo nenhuma lista e dadas as pressões tive de me recandidatar”, assegura.

O antigo pároco expõe as bases do projeto de remodelação da piscina, uma obra de grandes dimensões, na medida em que será quase tudo construído de raiz. “A atenção principal vai voltar-se para a reconstrução da piscina. Trata-se de um projeto de raiz, um projeto caro. Do que existe hoje só aproveitaremos o tanque e mesmo esse vai ser revestido do material mais recente. Depois tudo será novo, à parte do tanque será tudo demolido. Só temos a piscina bem frequentada pela amizade que as pessoas têm em relação aos bombeiros, porque já não tem as condições mínimas”, acrescenta. A direção dos Bombeiros conta praticamente com os mesmos nomes do último triénio, a exceção é Sílvia Lopes, que assume o cargo de vice-presidente.

ÓRGÃO SOCIAIS

Há 27 anos na direção dos Bombeiros das Taipas, José das Neves Machado foi pressionado a recandidatar-se ao cargo. Tem como principal projeto a requalificação profunda da piscina daquela instituição. Texto Bruno José Ferreira José das Neves Machado foi reconduzido na presidência da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Taipas no passado dia catorze de dezembro, sendo reeleito presidente daquela instituição numa Assembleia Geral Eleitoral na qual encabeçou a lista única concorrente aos órgãos Sociais. Há 27 anos à frente dos destinos daquela instituição taipense, José Machado das Neves foi eleito para aquele que é PUBLICIDADE

o seu décimo mandado consecutivo como presidente e admite ao Reflexo que “sofreu várias pressões” para se recandidatar, pelo que está na liderança dos Bombeiros das Taipas de forma “forçada”, uma vez que não estava nos seus planos, com 83 anos, continuar no cargo. “Há um ano já tinha avisado que este era o meu último mandato. Aliás, os meus últimos três mandatos já foram algo forçados porque sou contra o perpetuar de pessoas

nos cargos. Com 83 anos não se justificava, de maneira nenhuma, uma nova candidatura, mas as pressões foram muitas, de variados pontos do país a nível de bombeiros. Havia um vazio de listas e foi nesse contexto que continuei nos Bombeiros das Taipas”, explica José das Neves Machado. Face a este cenário o líder máximo dos bombeiros taipenses adianta que a sua lista não delineou qualquer programa para o próximo

Assembleia-Geral Presidente José Luís da Silva Azevedo Oliveira Vice-presidente Porfírio de Oliveira Martinho 1º Secretário Isilda Gomes da Silva 2º Secretário Dionísio Cardoso Ribeiro Direção Presidente José das Neves Machado Vice-presidenteManuel Alberto Salgado de Castro, Sílvia Cristina Magalhães Lopes

Secretário Manuel Dias da Silva Tesoureiro Jorge António Guimarães Teixeira Vogais António Amâncio Coelho da Silva, Manuel Ferreira Dias Conselho Fiscal Presidente Artur Isac Ribeiro Guimarães Marques Vice-presidente Ricardo Salomão Pereira Marques Secretária Maria da Conceição Mendes Marques


Janeiro de 2020

#283

reflexo

13

Ricardo Costa reconduzido no Centro Social para construir Centro de Atividades Ocupacionais REFLEXO

Desde de 2013 na liderança do Centro Social das Taipas, Ricardo Costa foi reconduzido para mais um mandato. A construção de um Centro de Atividades Ocupacionais é o seu grande objetivo. A obra está orçada em aproximadamente 600 mil euros. Texto Bruno José Ferreira Ricardo Costa foi reconduzido na presidência do Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa no último dia onze de dezembro, ao encabeçar a única lista proposta no ato eleitoral.

No cargo desde dois de abril de 2013, o vereador municipal abraçou aquele que é o terceiro mandato consecutivo no Centro Social das Taipas e ao mesmo tempo o “último” mandato, garante ao Reflexo.

Na génese desta recandidatura está a vontade de terminar o projeto que a sua equipa abraçou desde que assumiu a presidência e que tem como principal baluarte para o próximo triénio a construção de

Festival de Reisadas 2020 realiza-se a 11 janeiro, na Escola Secundária Edição deste ano contará com a atuação de dez grupos/artistas oriundos da vila das Taipas e das redondezas. Espetáculo com entrada livre realiza-se no Pavilhão da Escola Secundária das Taipas. O tradicional Festival de Reisadas de Caldas das Taipas organizado em conjunto entre a Junta de Freguesia de Caldelas e o Grupo de Amigos dos Reis das Taipas realiza-se este sábado, dia onze de janeiro, no Pavilhão Multiusos da Escola Secundária das Taipas. A edição deste ano contará com a atuação de dez grupos/

PUBLICIDADE

um centro de apoio a pessoas portadoras de deficiência. “O que me leva a concorrer a mais este mandato, que posso desde já dizer que é o terceiro e o último, é concluir o projeto que tínhamos definido, que foi o lar, o Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) que queremos fazer e o aumento de algumas valências, nomeadamente a creche”, expressou o presidente recentemente reeleito para continuar a liderar os destinos do Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa. Ricardo Costa aponta mesmo esta obra como “fundamental” e o “motivo” que o levou a assumir novo mandato como presidente da instituição para fechar o seu ciclo como presidente do Centro Social das Taipas. O vereador municipal explica os traços gerais do projeto que será implementado na Escola de Balazar. “O principal projeto que temos é então o CAO, o centro de apoio à deficiência, que pretendemos fazer para trinta utentes na Escola de Balazar. Trata-se de uma escola que neste momento está desocupada e que nos foi entregue, em regime de comodato, ao Centro Social das Taipas e que

é onde vamos fazer o CAO, uma estrutura de apoio a deficientes. É uma resposta que não existe na escola pública”, explicou. A Escola de Balazar foi inaugurada em 1998, mas encontra-se inativa desde 2009, sendo que a Câmara Municipal cedeu o espaço ao Centro Social das Taipas em regime de comodato por um período de vinte anos. Esta obra está orçada em aproximadamente 600 mil euros e está dependente do programa PARES, pelo que Ricardo Costa não consegue ser preciso no prazo de execução da mesma, mas garante que no decorrer do mandato o CAO será uma realidade, apontando o ano 2021 como “razoável” para a sua inauguração. “Prevíamos que o programa PARES abrisse até ao final do último ano, trata-se do programa para este tipo de valências, mas a realidade é que não abriu. Pensamos que vai abrir durante este primeiro trimestre do ano e se abrir diria que o ano 2021 será um período razoável para inaugurar esta valência, mas sempre com alguma salvaguarda porque não tenho a certeza do que pode acontecer”, frisou.

artistas diferenciados, nomeadamente Corpo Nacional de Escutas (CNE) Taipas, CNE Sande S. Clemente, Trovadores do Cano, Grupo Folclórico de Sande São Martinho, Amigos dos Reis de Santa Maria, Sofia Teixeira, Grupo Cultural e Recreativo de Barco, Grupo Folclórico da Casa do Povo de Briteiros S. Salvador, Banda Musical das Caldas das Taipas e dos Amigos dos Reis das Taipas. A entrada é livre e para o final da sessão está prometido um lanche convívio. Também a Câmara Municipal

de Guimarães assinala este momento de Reis com diversas iniciativas. A seis de janeiro, teve lugar o habitual Convívio de Reis, que juntou à mesa no Pavilhão Multiusos de Guimarães sensivelmente dois mil idosos. No dia 8, teve lugar a iniciativa Vamos Cantar as Reisadas 2020, momento no qual se juntaram cerca de 1300 crianças no Largo da Oliveira. No dia 9, tem lugar o Encontro de Reis – Idosos, uma vez mais no Pavilhão Multiusos e destinado a Instituições de Apoio a Idosos do concelho.


14

Janeiro de 2020

reflexo

#283

ATUALIDADE Luís Soares recandidatase à concelhia do PS para “continuar o trabalho positivo”

DIREITOS RESERVADOS

Escuteiros das Taipas realizaram Ceia de Natal

DIREITOS RESERVADOS

Candidatura de continuidade surge após um “balanço positivo” do primeiro mandato. Presidente da Junta de Freguesia de Caldelas pretende ajudar os socialistas a vencer as eleições autárquicas com mais mandatos. Texto Bruno José Ferreira O presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, Luís Soares, apresentou a sua recandidatura à liderança do Partido Socialista em Guimarães. A apresentação pública da sua candidatura, uma candidatura de “continuidade”, como o próprio admite, foi feita no dia dezassete de dezembro na sede do Partido Socialista de Guimarães, situada no Largo do Toural. Com o lema “Todos fizemos Guimarães melhor”, Luís Soares acredita que a sua candidatura reúne “a generalidade” socialista do concelho. “Trata-se de uma candidatura que reúne aquilo que é, na generalidade, o Partido Socialista em Guimarães. Temos o apoio de todos os autarcas de freguesia, o apoio de todos os autarcas do município, desde o presidente da câmara a todos os vereadores, o presidente da assembleia municipal, o líder da assembleia municipal e a generalidade dos membros da assembleia municipal. É, portanto, uma candidatura de continuidade do trabalho PUBLICIDADE

que temos vindo a desenvolver há quase quarenta anos aqui em Guimarães e que tem sido avaliado positivamente pelos vimaranenses e pretende continuar este mesmo projeto”, sustenta o também deputado na Assembleia da República. Traçando um balanço positivo dos primeiros dois anos à frente da concelhia vimaranense do Partido Socialista, Luís Soares aponta como meta para o próximo biénio continuar a vencer eleições para os mais diversos organismos, reforçando o número de mandatos em todos eles. “Faço uma avaliação muito positiva do trabalho realizado nos últimos dois anos, creio que os militantes também fazem essa avaliação porque neste momento temos quase 280 subscritores da candidatura, não se trata de nenhum requisito para a entrada da candidatura mas foi um procedimento que nós quisemos adotar para demonstrar essas mesma força de praticamente todas as freguesias do concelho. Portanto, a nossa expetativa é uma expetativa

muito positiva. Acho que vamos continuar este projeto em unidade e centrado naquilo que é o nosso objetivo, que passa por continuar a ganhar as eleições autárquicas, mas não ganhar de qualquer forma, ganhar sim aprofundando os nossos resultados em todos os domínios, quer nas freguesias e também na câmara municipal e na assembleia municipal queremos ter mais mandatos”, aponta Luís Soares. As eleições concelhias do Partido Socialista estão agendadas para o dia um de fevereiro, sendo que o taipense Luís Soares tem, para já, um adversário anunciado, Paulo Freitas do Amaral, que também já se perfilou para o cargo. Luís Soares, atual presidente da Comissão Política Concelhia de Guimarães do Partido Socialista, foi eleito para o cargo no dia dezanove de janeiro de 2018. Acumula, como se sabe, esse cargo com o de presidente da junta de Freguesia de Caldelas e também com o de deputado da Assembleia da República.

O Agrupamento nº 666 do Corpo Nacional de Escutas das Taipas realizou no passado sábado, a sus habitual Ceia de Natal. Entre elementos do agrupamento, pais e familiares, juntaram-se à mesa perto de duas centenas de participantes. A iniciativa realizou-se nas instalações da Escola Básica das Taipas e contou com o apoio, na sua realização, de alguns pais e dos Caminheiros do agrupamento.

Após a Ceia, a animação esteve a cargo da cada uma das secções daquele agrupamento que, sempre dentro do espírito escutista que os caracteriza, realizaram pequenas peças teatrais e musicais. No final, todos os alimentos “excedentes” foram encaminhados à Refood Guimarães que, por sua vez, os fará chegar como refeições às famílias mais necessitadas.


Janeiro de 2020

#283

reflexo

15

Centro Pastoral dedicado a D. Manuel Monteiro de Castro inaugurado em Santa Eufémia de Prazins DIREITOS RESERVADOS

Nelson Felgueiras estreou-se na vereação municipal

ALFREDO OLIVEIRA

O Centro Pastoral de Santa Eufémia de Prazins foi inaugurado a 21 de dezembro, com uma homenagem ao Cardeal D. Manuel Monteiro de Castro, presente na cerimónia. A sessão contou ainda com as presenças do Presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, do Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, do Padre Manuel Faria, pároco da freguesia entre diversas personalidades. Domingos Bragança enalteceu a “dinâmica excecional da freguesia” e dirigiu as suas primeiras palavras a D. Manuel Monteiro de Castro em sinal de gratidão, sendo o principal benfeitor desta obra e um dos impulsionadores do projeto. Domingos Bragança anunciou o apoio financeiro da Câmara através de um protocolo que permitirá o uso do espaço para as atividades da comunidade: “Vamos estabelecer um

protocolo com o Centro Pastoral, através de um apoio financeiro, de modo a que este edifício esteja aberto à comunidade para a realização das atividades de índole cultural, e não só, tendo em conta a referência maior para que foi construído”. O edifício está localizado no centro da freguesia, com uma área de cerca de 600 m2, dividido em dois pisos, com cinco salas para darem resposta a vários tipos de eventos e com um orçamento a rondar os 250 mil euros. O Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, destacou que o novo centro é um espaço que “unifica a comunidade”, pois, como acrescentou, “existe a necessidade de um centro pastoral para que todos os movimentos e associações se encontrem no sentido de compreenderem a doutrina da igreja, numa dimensão social”. O Padre Manuel Faria destacou

a concretização de um “sonho” que “nasceu na comunidade”, expressando a vontade de “fazer com que este lugar seja um espaço para a juventude e, assim, ficarem mais próximos da igreja”. Recorde-se que o Cardeal D. Manuel Monteiro de Castro é natural de Santa Eufémia de Prazins, onde nasceu a 29 de março de 1938. D. Manuel Monteiro de Castro foi ordenado padre em 1961 e doutorou-se em Direito Canónico na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, em 1967, ano em que entrou no serviço diplomático da Santa Sé. Foi ordenado bispo em 1985 e criado cardeal pelo Papa Bento XVI, em 2012, quando se tornou Penitenciário-mor do Supremo Tribunal da Penitenciária Apostólica. Foi Núncio Apostólico em Espanha e na África do Sul, entre outros países.

A estreia do taipense Nelson Felgueiras foi uma das notas de destaque da reunião ordinária da Câmara Municipal de Guimarães realizada a 23 de dezembro de 2019. Nelson Felgueiras substituiu o vereador Fernando Seara de Sá, que solicitou a suspensão temporária do seu mandato. Este cenário ganhou forma devido à impossibilidade de Domingos Bragança votar o décimo-segundo ponto que esteve em deliberação, situação similar à do vereador Seara de Sá, o que levava a que a maioria socialista pudesse estar em causa na votação de um recurso hierárquico referente à área do urbanismo. Assim sendo, Nelson Felgueiras, presidente da Comissão Nacional da Juventude Socialista, estreou-se na vereação municipal. Domingos Bragança, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, referiu, à margem da reunião, que a presença de Nelson Felgueiras aconteceu dentro do quadro legal. “A presença do vereador

Nelson Felgueiras aconteceu dentro do quadro legal, para substituir a ausência do vereador Seara de Sá. Mais do que isso, é expressão democrática dos vimaranenses que nos deram maioria para governar. Está relacionado também com a proposta número doze desta reunião de câmara, porque a lei determina um conjunto de incompatibilidades e, neste caso, Seara de Sá, vereador do urbanismo, tinha uma incompatibilidade e o processo passou formalmente para a minha responsabilidade. Como houve um recurso hierárquico, não pode ser votado por quem tenha intervenção no processo”, disse Domingos Bragança. Na mesma reunião municipal foi ainda aprovado por unanimidade o reembolso de vinte por cento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) aos bombeiros voluntários do concelho de Guimarães, nos quais se inclui a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas.


16

Janeiro de 2020

reflexo

#283

ATUALIDADE Audições para quatro peças do “Gangue de Guimarães” marcadas para 18 de janeiro DIREITOS RESERVADOS

As produções do Gangue de Guimarães para o ano de 2020 encontram-se em desenvolvimento, no âmbito do Plano de Apoio à Criação Territorial (PACT) d’A Oficina, e os seus encenadores estão a procurar intérpretes para as respetivas obras. São quatro peças que estarão em criação para a programação do próximo ano e os encenadores Gil Mac, Manuela Ferreira e Rita Morais procuram nove artistas para interpretar as suas obras, que serão levadas a cena em 2020. As audições decorrerão no dia 18 de janeiro, durante todo

o dia, no Pequeno Auditório do CCVF. O PACT é uma iniciativa d’A Oficina na procura de estimular os artistas que integram o “Gangue de Guimarães”, sendo um dos reflexos da crescente aposta no apoio à criação artística levada a cabo pela cooperativa vimaranense. Nessas audições, o encenador Gil Mac procura uma intérprete para a sua “Pátria” (visita performativa à Casa da Memória), com apresentação a 7 março 2020. Já Manuela Ferreira procura quatro artistas, homens ou mulheres, para “(In)Comum” (um jogo

para artistas e espetadores), a ser realizado em três semanas entre janeiro e junho, e uma intérprete para “Luz”, a ensaiar em abril e maio 2020. Ambos os projetos serão apresentados nos Festivais Gil Vicente 2020 (4 a 14 junho). No que diz respeito à peça de Rita Morais, a encenadora procura três intérpretes, homens ou mulheres, para “Arquivo Presente”, a ser ensaiado em abril e maio e a estrear também nos Festivais Gil Vicente. As especificações de cada peça e respetiva audição encontram-se disponíveis em www.aoficina.pt.

Capitão Fausto regressa ao Vila Flor a 25 de janeiro

Esta noite será marcada pela apresentação do quarto álbum de originais “A Invenção do Dia Claro”. Trata-se de um álbum inspirado numa estadia no Brasil, onde a sonoridade tropical está presente, mostrando que o mundo é um lugar descomplicado e feliz. Em dezembro de 2017, Tomás, Salvador, Francisco,

Manuel e Domingos, os Capitão Fausto, voam para São Paulo, e é lá que começam a gravar o seu quarto álbum de originais. Quando 2019 chegou, trouxe “A Invenção do Dia Claro”, o novo registo do grupo, gravado nos Red Bull Studios São Paulo e produzido e misturado em Alvalade pela própria banda, com a

masterização a ficar a cargo de Brian Lucey no Magic Garden Mastering, em Los Angeles. Após uma apresentação, em 2013, no Café Concerto e de uma célebre atuação na 10ª edição do Manta nos jardins (2016), os Capitão Fausto regressam agora ao CCVF para subir ao seu palco maior. O Grande Auditório estará pronto a rece-ber esta aguardada visita pelas 21h30, do último sábado de janeiro, para um momento que certa-mente criará novas (e perduráveis) memórias nos fiéis que os seguem desde os seus primeiros passos e naqueles que agora despertam para a sua obra iniciada há (já) quase uma década, re-frescando com o seu carisma tão próprio o panorama musical português.

Henrique Azevedo continua na presidência da Banda Musical

Henrique Azevedo foi reconduzido na presidência da Banda Musical das Caldas PUBLICIDADE

das Taipas. O atual presidente encabeçou a lista única que se apresentou a sufrágio para os órgãos sociais da instituição. Henrique Azevedo foi reeleito na Assembleia Geral do dia 28 de dezembro, que teve lugar na sede da Banda Musical de Caldas das Taipas, situada na Praceta Casa da Música. O Reflexo tentou insistentemente contactar Henrique Azevedo até ao fecho desta edição, mas tal manifestou-se impossível. No cargo desde 19 de dezembro de 2016, Henrique Azevedo assumiu a presidência numa fase conturbada da instituição, em que os cadernos eleitorais estavam desatualizados e, por isso, não havia o conhecimento real dos associados que podiam, ou não, exercer o direito de voto.


Janeiro de 2020

#283

reflexo

17

coisas de antanho

Caldas das Taipas a (des)propósito: a sua dimensão XXVIII

Escolas VII - conclusão

por Carlos Marques

Na madrugada deste domingo, quando uma das minhas tarefas costumeiras, me que obrigava a percorrer o centro da vila, sempre pelas 5 horas aos 5ºs domingo dos meses desde o ano de 2008, percebendo que pelas contingências administrativas poderia ser o último, deparo-me a reflectir no sítio do costume, aquele que o Snr. António Martins dos Santos da Foto Lamarts criou na década de 60 para mostrar as beldades e as novidades fotográficas da sua autoria. Agora, como outrora, uma das montras mais visitadas da nossa terra, o designado sítio de estilo, onde se colocam os Editais, publicando o que se passa cá no burgo, um local incontornável de todos os taipenses. Lá, ainda o dia não despertara, deparo-me com o anúncio de morte e do funeral, que me chamou mais à atenção, pela sua singeleza, não figurava a fotografia do falecido. Tratava-se do senhor Albino Lopes Rodrigues, o Bino Palhas. Com quem estivera a falar uns dias antes, quando na esplanada do Avô João ali a 20 metros do sítio, como fizera amiudadas vezes e em diversos sítios, quase sempre em feiras de antiguidades e de velharias que ele também frequentava. Falávamos de muito, do seu filho que, com uma doença incurável partira muito cedo, e fora meu educando quando na Massificação Desportiva do CAJAS ao tempo do PREC, da sua filha Marta, do seu genro Carlos, do seu pai, Antonio Rodrigues Lopes, da firma industrial António Rodrigues & Filhos, Lda, uma fábrica de tecidos no miolo da localidade ao Lugar da Vessada, da sua incursão na política e actividade pública que tivera antes e no pós 25 de Abril, partir assim mais um dos muitos taipenses que tanto me ensinam. Bem isto a propósito de, o relembrar também como o melhor aluno do seu tempo da escola primária de Caldelas, corria o ano de 1945. Para assim, encerrar o capítulo das Escolas, deixando-o no ano de 1940. Em jeito de admiração aqui fica o registo ainda incompleto dos melhores alunos da mesma escola dele, desde que a Sociedade Martins Sarmento os começou a distinguir, por ora apenas até ao ano de 1970: Melhor aluna/o da Escola Primaria de Caldelas: 1890: José da Silva Ferreira 1891: Francisco Pereira Silvério 1892: José Ferreira Gonçalves Júnior 1893: Marga rida Martins Duarte e Óscar de Sousa Pereira 1894: Maria Marques da Siva Lopes e Aureliano Caetano da Silva 1896: Emília Baptista de Mattos e João da Costa Novaes Gonçalves 1897: Adelina Pereira Silvério e Augusto Martins da Costa e Silva 1898: Leopoldina de Sousa Marques e Cândido Ribeiro Capella 1899: Engrácia Martins da Silva Lopes e Júlio Exposto 1900: Maria Marques Baptista e António Pinto Gomes da Costa Guimarães 1901: Maria da Silva Piairo e Américo Ferreira 1902: Thereza da Silva Mendes e Félix Álvaro Pinto Guimarães 1903: Dalila Pinto Lamosa, Maria da Conceição Leite e António da Silva Vieira; Aristeu Pereira 1904: Laura de Barros Ferreira e José Pereira Castro

1905: Maria de Jesus Felgueiras d’Oliveira e Cândido da Silva Maia 1906: Maria Vieira Guimarães e João da Silva Piairo 1907: Ereilia da Silva e Domingos de Barros Ferreira 1908: Cândida da Silva Mendes e Manuel Ribeiro da Silva Marques 1909: José Ribeiro da Costa Marques e Cândida Machado 1911: Hilária Ferreira da Silva e Laurentino Antunes Machado 1912: Manuel de Faria e Cândida Machado 1924: Josina da Silva Ribeiro, Albertina Ferreira, Albertina Rita Teixeira Lopes, Isildo Francisco da Silva 1925: Francisca Rodrigues, Isabel da Silva Fernandes, Emília de Jesus Teixeira Lopes, Manuel José Crespo 1926: Abílio Augusto Durão Pinto de Miranda, Alexandrino Pinto Maia Silvério, Manuel Crespo da Costa 1927: Eduardo Ferreira Barbosa, João Ferreira; João da Purificação, Almena Durão Pinto de Miranda 1928: Joaquina Mendes, Maria Adelaide Ferreira Manso, José Francisco da Silva e Joaquim da Silva 1930: José Faria da Silva, João da Costa Guimarães e Emília Lerou da Costa e Silva 1931: Agostinho Ferreira, Francisco de Macedo e Maria Elisa Ferreira Pinto Guimarães 1933; Marinha da Silva, João Bernardino da Silva Ferreira Manso e Joaquim de Sousa Piairo 1935: Maria do Carmo de Araújo, Aurélio Pereira Martins de Sousa e Delfim Magalhães da Silva Lopes 1939: Engrácia Macedo Ribeiro, José Ferreira e Abílio Maia Gômes 1940: Matilde de Sousa Ribeiro, Francisco Pereira da Silva e Manuel da Costa e Silva 1941: José Adélio Maia Gomes, Manuel Eusébio Macêdo Ribeiro e Maria Isabel de Castro Faria Martins 1942: José Manuel Lourenço, José Custódio de Matos Freitas e Maria Teresa Lourenço 1943: António Plácido Crespo da Costa Meneses, José Baptista de Matos e Maria do Carmo Rodrigues 1944: Carlos José Antunes Ferreira Monteiro, Joaquim da Cunha Carvalho e Maria da Cunha Carvalho 1945: Armando Piairo Salgado, Alberto Fernandes Sampaio e Orinda dos Anjos Capela 1946: Maria Teresa Monteiro; 1948: Maria Madalena Silva Oliveira,Helena dos Anjos Ribeiro Castro, Albino Lopes Rodrigues 1949: Mário Alves Duarte 1950: António Teixeira Araújo Pereira, Jorge Pereira Ribeiro e Maria Sameiro Teixeira Maia Silvério 1951: Maria Emília Costa Duarte e Orlando Pereira Ribeiro 1955: Isaías Marques Silva 1956: Joaquim Freitas de Sousa 1957: António Maria Lemos Soares, António Marques da Silva, Maria Francisca Ferreira Crespo Sousa 1960: José Pereira Ribeiro 1961: José Manuel Gonçalves Oliveira 1963: João Fernando Martins Antunes 1966: Maria José Oliveira Costa Marques 1969: Abílio Artur da Costa Antunes 1970: Domingos Francisco Marques Sousa Domingo, 29 de Dezembro de 2020

Jornal Trigal, da escola secundária, lança a sua 63ª edição Foi no final do primeiro período letivo que foi lançada mais uma edição do mais antigo jornal escolar do concelho de Guimarães. O jornal Trigal surgiu em 1998/1999, tendo a sua primeira edição ocorrido em janeiro de 1999. Após 20 anos de existência, o Trigal continua o seu percurso, como um instrumento de cidadania e de liberdade de

expressão. Esta edição, com 20 páginas, tem como destaque uma entrevista ao novo diretor da secundária da vila de Caldas das Taipas. Celso Lima, ao longo de duas páginas, dá a conhecer a sua visão estratégica para a escola para os próximos quatro anos, tempo do seu mandato, como se pode ler na introdução a essa entrevista: “Celso Lima iniciou a carreira como docente em 1987 e foi colocado na ESCT em 1996. Em 2018/19 saiu da escola e passado um ano regressou depois de ter sido eleito para um mandato de 4 anos. Numa conversa que passa por diversas facetas da sua vida, o novo diretor dá conta daquilo que pensa do ensino, dos projetos que pretende implementar, tendo presente que a ESCT é ‘uma escola aberta a valores, recetiva a ideias atuais e inclusiva. Uma escola de todos e para todos´”. O Trigal destaca ainda o facto de o projeto editorial “Caminho ESCT 1987-2017” ter sido distinguido na Gala “A Terra onde a Lua fala”, promovida pelo jornal Reflexo e Junta de Freguesia de Caldelas, bem como a secundária ter-se tornado uma Eco-Escola, desde o dia 27 de novembro, quando foi hasteada a Bandeira Verde. Em termos de apresentação de projetos, será de referir o clube Ciência Viva da escola, pela sua dimensão e dinamismo. Trata-se de um clube que emerge da associação de dois clubes já existentes na secundária com grande dinamismo na realização de atividades envolvendo os alunos e a comunidade escolar, o Clube de Astronomia e o Clube de Ciências. Recentemente, foi também englobado o Clube deJogos Matemáticos. Nesta edição ainda se pode encontrar um relato das principais atividades desenvolvidas durante o período letivo e alguns textos com reflexões dos alunos sobre diversas temáticas. O jornal está disponível na reprografia da escola.


18

Janeiro de 2020

reflexo

#283

DESPORTO Em dia de aniversário Domingos Bragança anuncia piso novo para pavilhão do CART DIREITOS RESERVADOS

O CART celebrou na tarde do passado dia 22 de dezembro, a passagem do seu 45º aniversário. Uma tarde desportiva com jogos dos mais jovens atletas da coletividade nas modalidades de hóquei em patins, voleibol e patinagem artística. A iniciativa contou com a presença, para além de Ricardo Mota, presidente da Direção do Clube, de Luís Soares, presidente da Junta de PUBLICIDADE

Caldas das Taipas, Ricardo Costa, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Guimarães e de Domingos Bragança, presidente do município vimaranense. Antes de todos cantarem os parabéns, as habituais intervenções protocolares, levaram Ricardo Mota a enaltecer o trabalho que tem sido desenvolvido na coletividade taipense ao longo destes 45 anos. Endereçou palavras de gratidão

a todas as Direções que, em momentos diferentes, conduziram os destinos da coletividade de forma a que hoje possa dizer que sente “orgulho no passado” do CART. Salientou o trabalho importante dos pais dos atletas na ajuda que prestam ao CART e deixou o compromisso de continuar a trabalhar para o engrandecimento da coletividade. Assunto recorrente desde a sua chegada, tem sido a questão

relacionada com a colocação do novo piso no pavilhão. O presidente da Junta de Freguesia das Taipas, Luís Soares, tendo em conta a dificuldade generalizada em se conseguirem dirigentes que apoiem as coletividades, deixou também um forte apelo aos pais dos atletas para que se deixem envolver na vida das coletividades, colaborando com elas, ajudando-as no seu dia-a-dia. Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, após ter proferido palavras de incentivo aos dirigentes e atletas do clube, acabou por deixar a garantia que em 2020 o CART terá um novo piso no seu pavilhão. O presidente do município comprometeu-se a trabalhar nesse sentido. Este anúncio foi recebido, por Ricardo Mota, com “grande satisfação. Foi a cereja no topo do bolo, em dia de aniversário e que nos vai resolver um problema que teria de, inevitavelmente, ser resolvido”. Como referiu ao Reflexo, o presidente do CART está convicto que o montante de cerca de 60 mil euros que custará o novo piso de madeira, apesar de faseado, será um compromisso municipal já na próxima reunião do executivo vimaranense, aquando a votação dos subsídios a atribuir às colectividades desportivas. Quanto ao início dos trabalhos e duração da colocação do novo piso, Ricardo Mota refere que dependerá da disponibilidade da empresa a contratar para realizar os trabalhos.

“Dada a urgência da alteração do piso, o CART quer avançar o quanto antes com a obra. No entanto, teremos de aguardar primeiro pela concessão do apoio da Câmara Municipal para, só depois, partirmos para a contratação da empresa que vai executar a obra. Havendo disponibilidade imediata da empresa, nomeadamente de stock de madeira para avançar para a substituição do piso, será uma empreitada para demorar cerca de 15 dias”, referiu a propósito. A alteração do piso do pavilhão é, desde a primeira hora, a principal prioridade da Direção liderada por Ricardo Mota mas, como se sabe, o CART tem em mãos um outro projeto ao nível do melhoramento das suas infra-estruturas, para ser implementado a médio prazo. Ricardo Mota confirmou ao Reflexo que “o projeto está em fase de apreciação nas especialidades e que, quer Domingos Bragança, presidente do município, quer Ricardo Costa, vereador do Desporto da Câmara de Guimarães, estão a par do mesmo e da necessidade do CART em executá-lo. Agora, pelo custo que a mesma implicará, nunca inferior a 300 mil euros, sabemos que não poderemos executá-la de uma vez só. Vamos ter de fasear a sua execução. Acho que, quer para o CART, quer para o município de Guimarães, será perfeitamente aceitável e exequível, que possamos concluir este projeto para ser inaugurado no 50º aniversário do CART. Daqui a 5 anos, portanto”


Janeiro de 2020

#283

reflexo

19

CC Taipas mais longe dos primeiros 0-2

MANUEL SILVA

SEQUEIRENSE

CC TAIPAS

Taça AF Braga - 3º Eliminatória - 21 de dezembro de 2019

Na 3ª eliminatória da Taça AF Braga, o Taipas foi até Sequeira, Braga, defrontar a equipa local. No último jogo do ano de 2019, os taipenses defrontaram uma equipa que luta pela manutenção na divisão de Honra da AF Braga. Com jogadores ao serviço da Seleção Regional no Torneio Inter-Regiões, José Augusto fez uma revolução na equipa, lançando um 11 totalmente renovado em relação ao jogo de Pevidém. Com maior, ou menor dificuldade, os taipenses foram impondo o seu

favoritismo e venceram por 0-2. Já na segunda parte, aos 66 minutos, o Taipas fez o 0-1. Infelicidade de um defesa do Sequeirense que fez um auto-golo. A confirmação da passagem do Taipas para a 4ª eliminatória surgiu aos 88 minutos. Ao 2º poste, Mário Neiva, rematou colocado sem hipótese para o guardião da equipa da casa. A Taipas apurou-se, assim, para os dezasseis-avos de final da Taça da AF Braga que se realizam no próximo dia 26 de janeiro.

Classificação Campeonato Pro-nacional - AF Braga - 2019-2020 #

Derrota em Pevidém e empate caseiro frente ao Ribeirão afastam o Taipas dos dois primeiros lugares da tabela classificativa. A equipa de José Augusto Araújo está, agora, a 9 e 7 pontos de distância de Brito e Pevidém, respetivamente. Texto Miguel Ribeiro

2-0 PEVIDÉM

0-0 CC TAIPAS

CC TAIPAS

RIBEIRÃO

Jornada 18 - 14 de dezembro de 2019

Jornada 19 - 5 de janeiro de 2020

Na primeira jornada da segunda volta, o Taipas foi até Pevidém defrontar o principal candidato a subir ao campeonato de Portugal. A vitória na jornada anterior no terreno do, também candidato, Brito, relançou a equipa taipense na luta pelos lugares de topo. Contrariamente ao jogo em Brito, o Taipas encontrou um adversário muito forte que se adaptou melhor às condições do terreno. O Pevidém demostrou o porquê de andar quase sempre na liderança da classificação, somando por vitórias todos os jogos em sua casa. A supremacia dos visitados, refletiu-se aos 36 minutos com o primeiro golo da tarde. Numa jogada de contra-ataque, Zezé, fez o primeiro da partida. No início da segunda parte, aos 55 minutos, o Pevidém fez o 2-0, por Costinha. Com este resultado os taipenses afastam-se de Brito e Pevidém que se assumem, cada vez mais, como os principais candidatos à subida de divisão.

Na receção ao Ribeirão a equipa do Taipas não foi além de um empate. Uma partida que marcou o regresso de António Carvalho, ex-treinador dos taipenses, a um campo que bem conhece, desta feita, na condição de adversário. Foi uma partida muito disputada, com maior ascendente dos taipenses que controlaram a partida na maior parte do tempo. A equipa de José Augusto chegou mesmo a marcar dois golos, ambos anulados pela equipa de arbitragem que, ao longo da partida, foi muito contestada pela equipa da casa. Não só por estes dois lances mas, também, por não ter assinalado duas grandes penalidades a favor dos da casa. Se na primeira subsistem algumas dúvidas, no segundo caso, parece que o defensor do Ribeirão corta a bola com a mão, de um livre batido pelos taipenses. Um nulo final que penaliza a equipa do Taipas que teve ocasiões mais que suficientes para marcar.

PUBLICIDADE

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

CLUBE Brito Pevidém Taipas Vilaverdense Forjães Ribeirão Joane Prado Arões Torcatense S. Paio d'Arcos Santa Eulália Vieira Dumiense Santa Maria Porto d'Ave Cabreiros Serzedelo

P

J

V

E

D

GM

GS

45 43 36 34 32 27 27 26 26 25 23 23 22 21 19 17 16 9

19 18 19 18 19 19 19 18 19 19 19 7 19 19 18 19 19 19

14 14 11 10 9 7 7 8 7 7 6 2 5 5 5 5 4 2

3 1 3 4 5 6 6 2 5 4 5 10 7 6 4 2 4 3

2 3 5 4 5 6 6 8 7 8 8 24 7 8 9 12 11 14

26 38 31 30 28 31 28 24 26 25 28 33 27 15 21 17 16 12

9 13 19 17 21 22 22 26 33 28 33 25 27 18 27 27 26 34

Campeonato Pró-nacional- AF Braga - 2019/2020 Data 18-08-19 25-08-19 01-09-19 08-09-19 15-09-19 22-09-19 29-09-19 05-10-19 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 10-11-19 17-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-19

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

RES. 1-2 0-0 1-0 1-0 5-1 1-3 1-0 0-1 1-1 1-3 0-3 2-3 4-1 3-2 1-3 2-0 0-1

Clubes Taipas Pevidém Ribeirão 1968 Taipas Taipas Vilaverdense Forjães Taipas Taipas Cabreiros Prado Taipas Taipas Porto d'Ave Torcatense Taipas Taipas Vieira Serzedelo Taipas Arões Taipas Taipas Santa Maria Joane Taipas Taipas Santa Eulália S. Paio d'Arcos Taipas Taipas Dumiense Brito Taipas

Res. 0-2 0-0

J Data 18 15-12-19 19 05-01-20 20 12-01-20 21 19-01-20 22 02-02-20 23 09-02-20 24 16-02-20 25 23-02-20 26 01-03-20 27 08-03-20 28 22-03-20 29 29-03-20 30 05-04-20 31 19-04-20 32 26-04-20 33 10-05-20 34 17-05-20


20

Janeiro de 2020

reflexo

#283

DESPORTO CC Taipas constrói novo relvado natural no Campo n.º3 do Montinho MANUEL SILVA

Juvenis do Taipas cumprem 8 jornadas sem somar pontos Depois das dificuldades sentidas na formação de plantel e de ter avançado tardiamente no campeonato, a formação de juvenis do CC Taipas tem estado a competir, praticamente para cumprir calendário. O esforço dos dirigentes taipenses tem sido enorme no sentido de conciliar os jogos da equipa “A” de iniciados, com os do escalão de juvenis, por forma a que grande parte dos atletas da equipa de iniciados possam realizar os jogos em representação dos juvenis. Em oito jornada cumpridas (apenas está uma em atraso) os taipenses não somaram qualquer

Relvado natural está orçamentado em sensivelmente 35 mil euros e será utilizado pelas camadas jovens. Obras estão a decorrer e a expetativa é que se possa utilizar o novo tapete verde neste mês de janeiro. Texto Bruno José Ferreira O Clube Caçadores das Taipas avançou para a instalação de um relvado natural no Montinho, nomeadamente do campo de Futebol 7 que há muito estava inutilizado. A direção liderada por Tiago Rodrigues entendeu estarem reunidas condições para executar esse projeto que estava já definido há algum tempo e, por isso, a intenção é passar a contar com esta nova valência no decorrer do presente mês de janeiro. O referido campo, que outrora foi pelado e inclusive serviu de palco para jogos oficiais de Futebol 7 das camadas jovens do clube, situa-se ao lado do Campo da Montinho, dando continuidade, ainda que numa cota inferior, ao relvado sintético do emblema taipense. Tiago Rodrigues, presidente do CC Taipas, explica que este era um projeto que estava alinhavado e que agora teve seguimento. “É uma situação que estava planeada há algum tempo, só faltava definir alguns pormenores, essencialmente

o tipo de piso a colocar, se relvado sintético ou relvado natural. Depois de analisarmos e ponderarmos diversas situações entendemos que seria melhor optar por um relvado natural. Por isso avançámos nesse sentido, até porque já estava programado com a Câmara Municipal de Guimarães, por isso foi só dar continuidade a esse mesmo projeto”, refere ao Reflexo. De resto, a questão do piso a colocar no Campo n.º3 do Montinho foi discutida numa das últimas assembleias gerais do clube, com um associado a interpelar a direção sobre a intenção de colocar um relvado natural quando a prática comum nos dias que correm é optar por relva sintética. Na altura o líder máximo do clube explicou esta opção tendo em conta aspetos financeiros, uma vez que a instalação de um relvado natural implica custos menos avultados do que a instalação de um relvado artificial. A obra está orçamentada em sensivelmente 35 mil euros e a

J RES. 1 0-4 2 3 1-3 4 10-0 5 1-2 6 2-0 7 1-2 8 8-1 9 0-2 10 2-0 11 12 13

Clubes Taipas Pevidém Ninense Taipas Taipas Ronfe Vizela Taipas Taipas Tabuadelo Lousado Taipas Taipas Louro Brito Taipas Taipas Fafe Arões Taipas Antime Taipas Taipas Porto d'Ave Santa Eulália Taipas

Res.

PRÉMIO

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Data 09-02-20 16-02-20 23-02-20 01-03-20 08-03-20 15-03-20 22-03-20 29-03-20 05-04-20 26-04-20 03-05-20 17-05-20 24-05-20

Data 08-09-19 15-09-19 22-09-19 29-09-19 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 10-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-20 15-12-19 05-01-20 12-01-20

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

RES. 0-1 2-2 1-0 1-1 1-0 1-2 0-1 1-2 0-0 0-3 8-0 1-2 4-2

Clubes Vitória Taipas Taipas Urgeses Joane Taipas Taipas Vizela Taipas Santa Maria Esposende Taipas Taipas Famalicão Fafe Taipas Taipas Fintas Prado Taipas Taipas B. Misericórdia Lomarense Taipas Taipas Ribeirão 1968 Bragalona Taipas Taipas Marinha

Res.

Clube de Caçadores das Taipas

CRAQUE 2019-2020

#

...

Filipe Gusmão lidera classificação

Iniciados - Divisão de Honra - AF Braga - 2019/2020

Juvenis - 1ª divisão - Série B - AF Braga - 2019/2020 Data 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 10-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-20 15-12-19 05-01-20 12-01-20 19-01-20 02-02-20

expetativa é que fique concluída no decorrer deste mês. “Não temos uma data definida, mas contamos que durante este mês de janeiro fique concluído. Estamos também à espera que as condições climatéricas ajudem a concluir isso. Neste momento está feita a drenagem, falta o sistema de rega e depois colocar o relvado natural”, revela Tiago Rodrigues. O novo relvado é considerado “mais um espaço de treino para todos os escalões de formação” do CC Taipas, sendo uma valência tida como “importante” na medida em que o clube estava, no entender do seu presidente, “no limite no que diz respeito a espaços de treino”. Com este relvado as instalações do CC Taipas passarão a ser uma das mais ricas do concelho a nível de número de relvados. “É importante o clube continuar a crescer”, assume Tiago Rodrigues, acrescentado que “com este novo relvado natural o CC Taipas pode ser, cada vez mais, uma referência no concelho de Guimarães”.

ponto. Estão no último posto da tabela classificativa com apenas 4 golos arcados e 33 sofridos. Está, pois, à vista, uma época inglória para os juvenis taipenses que, muito dificilmente escaparão à descida à 2ª divisão distrital. Já os iniciados “A”, na divisão de honra, têm deixado uma imagem bem diferente. São 6º classificados, com 24 pontos, fruto de 7 vitórias e 3 empates, num total de 12 partidas já realizadas. A equipa “B de iniciados, à semelhança dos juvenis, também não somaram ainda qualquer ponto nas 9 partidas disputadas.

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º

Nome

Pts

Filipe Gusmão André Martins Luís Rodrigues André Buraco Basílio Joel Neto Best Mário Neiva André Gémeo Jota Nuno Almeida Tiago Vieira João Ribeiro Lapinha Fred Tácio Vinícius Kymen Matheus Quintin Bebé Jony João Sousa Camões

55 54 54 51 49 47 43 40 40 40 35 34 32 21 11 11 6 4 3 2 2 1 0

Iniciados - 1ª Divisão - Série B - AF Braga - 2019/2020 J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

Data 19-01-20 02-02-20 09-02-20 16-02-20 23-02-20 01-03-20 08-03-20 15-03-20 22-03-20 29-03-20 05-04-20 19-04-20 26-04-20 03-05-20 10-05-20

Data 13-10-19 20-10-19 27-10-19 03-11-19 10-11-19 24-11-19 01-12-19 08-12-20 15-12-19 05-01-20 12-01-20 19-01-20 02-02-20

J RES. 1 2-1 2 0-3 3 9-0 4 0-5 5 4-1 6 0-2 7 4-2 8 0-3 9 4-0 10 0-6 11 12 13

Clubes Brito Taipas Taipas Moreirense Ronfe Taipas Taipas Vizela Lousado Taipas Taipas Pevidém Candoso Sant Taipas Taipas Torcatense Arões Taipas Taipas Ases Sta Euf. Taipas Antime Urgeses Taipas Taipas Sandinenses

Res.

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Data 09-02-20 16-02-20 23-02-20 01-03-20 08-03-20 15-03-20 22-03-20 29-03-20 05-04-20 19-04-20 26-04-20 03-05-20 10-05-20


Janeiro de 2020

#283

reflexo

21

Associação de Ciclismo do Minho abre período de inscrições MANUEL SILVA

NAT conseguiu o pódio no Campeonato Regional de Corta Mato Curto

DIREITOS RESERVADOS

Já podem ser realizadas as filiações e renovações de cicloturistas e betetistas na Associação de Ciclismo do Minho. A respetiva licença desportiva inclui um seguro de acidentes pessoais e de responsabilidade civil, adequados à prática diária do ciclismo na via pública (treino e deslocação) e à participação em eventos oficiais, passeios e provas abertas (em Estrada ou BTT) ou "grandfondos". Com um custo de 35 euros, a filiação/revalidação da referida licença, para além do seguro desportivo, confere o direito a cartão de identificação da Federação Portuguesa de Ciclismo, reconhecido pela União Ciclista Internacional Os acidentes resultantes da prática

diária do ciclismo (estrada ou BTT), também estão abrangidos pelo seguro quando ocorrem no estrangeiro. A participação em eventos oficiais licenciados pela Federação Portuguesa de Ciclismo, está também abrangida. A filiação permite ainda o acesso a descontos diversos, ao abrigo dos protocolos celebrados pela Federação Portuguesa de Ciclismo e pela Associação de Ciclismo do Minho. Estas inscrições podem ser realizadas a título individual ou coletivo, sendo que a inscrição de clubes/grupos é gratuita.

Quanto a coberturas, no âmbito dos Acidentes Pessoais, são de Morte ou incapacidade permanente (por acidente 28 043,00€), Despesas de tratamento e repatriamento (por acidente: 5 000,00€) e Despesas de funeral (2 700,00€). Quanto a Cobertura de Responsabilidade Civil, o capital coberto por associado, sinistro e anuidade é de 50 000,00€. As coberturas permitem escolher livremente os prestadores de serviços médicos/outros. Estas e outras informações poderão ser consultadas no site da Associação de Ciclismo do Minho, em www. acm.pt.

O Núcleo de Atletismo das Taipas (NAT) ficou no terceiro lugar do Campeonato Regional de Corta Mato Curto, realizado no passado sábado em Vizela. André Silva foi o melhor classificado dos taipenses, tendo cortado a meta no quinto lugar. Com uma prestação positiva na referida prova, nomeadamente no escalão sénior, o NAT conseguiu o pódio ao ser a terceira equipa mais rápida, atrás do Sp. Braga e da Escola de Atletismo Rosa Oliveira.

PUBLICIDADE

ABERTO TODO O DIA

A nível Individual André Silva foi o melhor classificado, conseguindo acabar em quinto lugar, sendo que no nono e décimo lugares chegaram Henrique da Costa e João Paulo Fontão, respetivamente. Tiago Pinheiro foi 15.º classificado. Em janeiro, o NAT vai ainda estar presente no Campeonato acional de Estrada, que decorrerá em Oeiras, no dia 11 e no Campeonato Absoluto do Norte de Corta Mato Longo, que decorrerá em Barcelos, no dia 18.


22

Janeiro de 2020

reflexo

#283

DESPORTO Ténis de Mesa parte para a segunda volta em penúltimo DIREITOS RESERVADOS

Nuno Wilson no pódio em juniores

Realizaram-se no passado dia 8 de Dezembro, em Infias, Vizela, os campeonatos distritais individuais da Associação de Ténis de Mesa da Braga. O Clube de Ténis de Mesa das Taipas fez-se representar por mais de uma dezena de atletas no escalão

de juniores e infantis. O maior destaque vai para o júnior, Nuno Wilson que alcançou o 3º lugar no seu escalão. Nos infantis, Ivo Cunha foi 4º classificado, Lucas Guimarães, foi 5º, Hugo Garcia, 6º e Lucas Lisboa alcançou o 7º posto.

Seniores - Campeonato Nacional 2ª Divisão - Norte - 2019-2020

Cumpridas as nove jornadas da primeira volta do campeonato nacional da 2ª divisão – zona Norte, o Clube de Ténis de Mesa das Taipas parte para uma segunda volta da prova no penúltimo lugar da classificação geral. Uma posição que, a manter-se, terá como consequência o regresso às provas distritais. Contudo, os responsáveis pelo clube taipense estão convictos que darão a volta ao cenário atual, encetando uma recuperação na tabela classificativa que, tendo em conta os escassos pontos que separam os PUBLICIDADE

taipenses dos seus adversários mais diretos, está perfeitamente ao alcance da formação do Clube de Ténis de Mesa das Taipas (CTM Taipas). Para Domingos Marques, presidente da Direção do Clube, “não é por falta de empenho dos atletas que os resultados não têm aparecido”. Pelo contrário, “acredito que com este nível de empenho, nesta 2ª divisão, muito disputada e com muito elevado nível, conseguiremos atingir os nossos objetivos”. O CTM Taipas, como acima se refere, é penúltimo classificado, com 9 partidas realizadas em que

somou 11 pontos. Atrás de si está apenas o Bairro da Misericórdia, com 9 pontos somados. Nos lugares imediatamente acima, com 14 pontos, está a formação do NCR Valongo. CRC Neves aparece na 7ª posição com 15 pontos somados. Com os mesmos 17 pontos estão as equipas do São Cosme TMC e ATM Pousada. Por isso, da 9ª à 5ª posição da tabela classificativa, verifica-se uma diferença de apenas 6 pontos. Uma distância perfeitamente ao alcance da equipa do CTM Taipas.

Data 28-09-19 12-10-19 26-10-19 09-11-19 23-11-19 30-11-19 07-12-19 14-12-19 21-12-19

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

RES. Clubes 4-1 CRC Neves CTM Taipas 1-4 CTM Taipas Guilhabreu “B” 2-4 Bairro MisericB CTM Taipas 2-4 CTM Taipas ATM Pousada 4-0 São Cosme CTM Taipas 1-4 CTM Taipas São Cibrão 4-1 CTM Lousada CTM Taipas 2-4 CTM Taipas Jorge Antunes 1-4 CTM Taipas NCR Valongo

Res.

J Data 10 2020-01-18 11 2020-02-01 12 2020-02-08 13 2020-02-22 14 2020-03-07 15 2020-03-14 16 2020-04-04 17 2020-04-18 18 2020-04-25

Seniores - Campeonato Distrital ATM Braga - 2019-2020 Data 18-10-19 25-10-19 01-11-19 15-11-19 22-11-19 06-12-19 20-12-19 03-01-20 17-01-20

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

RES. Clubes 4-1 A2Didáxis CTM Taipas "B" 1-4 Bairro MisericC. CTM Taipas “B” 0-4 CTM Taipas "B" GD Navais 1-4 Vitória SC "B" CTM Taipas "B" 4-1 CTM Taipas "B" ADJ Antunes B 4-0 CP Alvito "B" CTM Taipas "B" 4-3 CTM Taipas "B" ATM PousadaB Bairro MisericB CTM Taipas "B" ADJ Antunes C CTM Taipas "B"

Res.

J 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Data 24-01-20 31-01-20 21-02-20 28-02-20 06-03-20 13-03-20 20-03-20 03-04-20 17-04-20


Janeiro de 2020

#283

reflexo

23

Obituário Júlio Mendes No dia 2 de Dezembro, na sua residência, faleceu o Sr. Júlio Mendes, com 76 anos de idade, viúvo de Rosa da Silva Ribeiro, residente que foi na Rua Padre João Moreira Leite, Prazins (Santa Eufémia), Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de Santa Eufémia de Prazins, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.

Faleceu assinante nº 1 do jornal Reflexo ARQUIVO RFX

Manuel da Rocha Alves No dia 2 de Dezembro, em França, faleceu o Sr. Manuel da Rocha Alves, com 51 anos de idade, residente que foi em França. A missa de corpo presente foi celebrada na Capela de São Tomé - Caldelas, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.

Adelina Marinho Soares Lopes No dia 10 de Dezembro, no Hospital Senhor do Bonfim – Vila do Conde, faleceu a Sr.ª D. Adelina Marinho Soares Lopes, com 75 anos de idade, casada com José de Oliveira Ribeiro, residente que foi na Rua 1.º de Maio, Sande (Vila Nova), Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada no Salão Paroquial de Vila Nova de Sande, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.

José da Silva Lopes No dia 14 de Dezembro, no Hospital Senhora da Oliveira - Guimarães, faleceu o Sr. José da Silva Lopes, com 71 anos de idade, casado com Camila Armanda Rodrigues Silvério, residente que foi na Rua das Cortes de Cima, Ponte, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de São João de Ponte, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.

António da Silva Fernandes No dia 19 de Dezembro, no Hospital de Braga, faleceu o Sr. António da Silva Fernandes, com 91 anos de idade, casado com Maria Soares, residente que foi na Rua de São José - Campelos, Ponte, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Capela de São José de Campelos, indo depois a sepultar no Cemitério de Ponte - Guimarães.

Faleceu no dia 27 de dezembro último, Albino Lopes Rodrigues, assinante número 1 do jornal Reflexo. O "Bininho Palhas"

completou 84 anos no passado dia 22 de dezembro. O seu funeral realizou-se a 28 de dezembro, pelas 9.30 horas, na Igreja

Paroquial de Santo Estêvão de Briteiros, onde o corpo esteve em Câmara ardente. Albino Lopes Rodrigues foi a sepultar no cemitério daquela freguesia. Nasceu em Vermil e veio para as Taipas, "ainda dentro de um cesto" como é descrito numa entrevista concedida ao Reflexo, em julho/agosto de 2006, onde algumas das suas preocupações e pontos de vista, relativamente à vila das Taipas, ainda hoje, 13 anos volvidos, fazem sentido.

Bombeiros das Taipas de luto pelo falecimento de Domingos Gomes DIREITOS RESERVADOS

Faleceu o bombeiro do Quadro de Honra da corporação dos bombeiros voluntários das Taipas, Domingos Gomes. A missa de corpo presente, realizada a 22 de dezembro de 2019, decorreu na Igreja Matriz de Caldelas, de onde seguiu o cortejo fúnebre em direção ao cemitério de Caldelas, onde Joaquim Gomes foi a sepultar. Joaquim Gomes contava 87 anos e foi admitido na corporação dos bombeiros taipenses a 1 de agosto de 1959.


PUBLICIDADE


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.