Reflexo #284 2020-02

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Fevereiro de 2020 / Ano XXVII / #284

Publicação Mensal

Diretor Alfredo Oliveira

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Clubes taipenses recebem mais de 235 mil euros em apoios camarários p. 6

FOTO: LIMA PEREIRA

Capela de S. Tomé acolherá a casa mortuária de Caldas das Taipas p. 4

Momento da Taipas Termal debatido em reunião de Câmara

Requalificação da piscina dos bombeiros

As notícias Miguel Matos das freguesias agradece apoio e espera voltar à China cincunvizinhas

Oposição, após notícia do Reflexo, pediu explicações sobre a situação na Taipas Termal.

Empreitada orçada em um milhão de euros terá início durante o mês de maio.

Vimaranenses vão permanecer em quarentena até meados de fevereiro, sem direito a visitas.

Aniversário do Ases de Sta. Eufémia, o novo presidente da ARCAP e o Excentricidade.

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XX vol. IV

2009 - 2013

Edição comemorativa dos 20 anos do jornal Refexo Um volume histórico, numa edição limitada. Reserve já o seu exemplar.

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CASA DE PARTIDA

SOBE EDITORIAL Alfredo Oliveira

A quebra de confiança na democracia No final de janeiro, foi publicado um estudo do Centro para o Futuro da Democracia, da Universidade de Cambridge, sobre o grau de satisfação da população sobre a democracia. O relatório partiu de um estudo que alcançou mais de 4 milhões de pessoas, numa combinação de 25 projetos internacionais, abrangendo 154 países, desenvolvido principalmente entre os anos de 1995 e 2020. Os responsáveis afirmam que o ano de 2019 "representa o mais alto nível de descontentamento democrático já registado", tendo a percentagem de indivíduos que se dizem "insatisfeitos" com a democracia passado de 47,9%, nos meados dos anos 90, para 57,5%, na atualidade. Curiosamente, a percentagem desse descontentamento é maior nos países ditos “desenvolvidos”. Se o pico maior da confiança na democracia coincide com o período da queda do muro de Berlim e do desmembramento da União Soviética (mais países adotaram o sistema democrático e o sentimento era de otimismo), os valores da insatisfação sobem a partir da crise económica de 2008, da crise dos refugiados e migrantes na Europa, em 2015, e das eleições na Inglaterra, EUA e Brasil, entre outros países. Os autores referem que as populações mais satisfeitas com a democracia são aquelas que vivem numa sociedade em que as instituições são transparentes e livres de corrupção. Os valores mais elevados de insatisfação surgem em países onde os governos eleitos democraticamente não foram capazes de ter sucesso na abordagem de alguns dos principais desafios da nossa época, incluindo a coordenação económica na zona do euro, a gestão de fluxos de refugiados e a ausência de uma resposta credível à ameaça das mudanças climáticas globais, bem como o deixar de acreditar no funcionamento das instituições. Portugal, que nesse relatório ainda surge no grupo dos que acreditam na democracia, tem vindo a registar uma quebra. Se olharmos para as razões acima descritas, será lógica a conclusão que se pode tirar pelo facto de o número de insatisfeitos estar a aumentar. O estudo conclui que, se queremos mudar este estado de coisas ou restaurar a legitimidade democrática, tudo começará pela mudança de práticas dessas instituições.

reflexo O Norte de Guimarães

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Casa Mortuária

Facebook

Finalmente, a vila paAs questões da literacia rece que vai resolver o seu jornalística são das mais problema da falta de uma discutidas e fundamentais na casa mortuária. A Fábrica construção da democracia. O da Igreja tem um projeto facebook é um dos espaços que pretende implementar onde a manipulação da inna Igreja Velha, com a consformação se faz mais sentir, trução de duas novas salas. onde fica visível que cada Muitos já passaram vez mais as pessoas se ficam pela dolorosa perda dos pelos títulos das notícias e seus entes queridos e sabem onde as pessoas são impelipor experiência própria que das a colocar “um gosto” na tudo se agrava nessas altunotícia ou na pessoa, caso ras. A vila das Taipas, não sejam da nossa relação, indetendo um espaço adequado pendentemente do conteúdo. para o desenrolar do velóVimos isso mesmo com rio, agravava os problemas várias notícias colocadas das pessoas, já mais sensírecentemente no Reflexo. veis pelas circunstâncias. Numa das últimas, a noCom a construção de tícia já tinha sido publicada uma casa mortuária, no há dois anos e acabou por ser caso na capela de S. Tomé, recuperada, via outra fonte e dar-se-á resposta a algo que partilhada por diversos facemexe muito com os sentibooks e mesmo por outros mentos das pessoas. meios de comunicação.

DESCE

PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 284 / Fevereiro de 2020 / Ano XXVII Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 // PROPRIEDADE e EDITOR RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R.C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 NIF 513 082 689 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Lybra Ibts, Sociedade Unipessoal Lda.; Pedro Filipe de Azevedo Oliveira Marques Vieira; José Henrique Fernandes da Cunha; Alfredo Jorge Salazar Rodrigues de Oliveira; Manuel António Martinho da Silva; António Paulo Duarte Marques de Sousa DIRECTOR Alfredo Oliveira REDAÇÃO José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Pedro Vilas Cunha e Bruno José Ferreira CONTACTO Av. da República, 21 – 1.º Dto. - Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@ reflexodigital.com TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - Braga Rua de Sta. Margarida, 4 A - 4710-036 Braga COLABORADORES António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Manuel Ribeiro; Augusto Mendes; Pedro Martinho; Teresa Portal REVISÃO DE TEXTO Maria José Oliveira FOTOGRAFIA Lima Pereira; Reflexo; Fotografia Matos ESTATUTO EDITORIAL disponível em www.reflexodigital.com


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ENTREVISTA

Capela de S. Tomé acolherá a casa mortuária de Caldas das Taipas LIMA PEREIRA

A Fábrica da Igreja de Caldas das Taipas já tomou a decisão de avançar para uma intervenção na antiga igreja velha para a transformar também numa casa mortuária. Serão criados dois espaços autónomos, com uma sala de apoio, que, de acordo com José Agostinho Ribeiro, o pároco da freguesia, solucionarão um dos problemas maiores da vila. Texto Alfredo Oliveira

Qual foi a base que sustenta a decisão da Comissão Fabriqueira em avançar para a Capela de S. Tomé como local para se construir a casa mortuária? Trata-se de um processo demorado onde pesaram várias realidades para a tomada de decisão. À partida, não podíamos perder a questão da localização do cemitério. Se tivéssemos o cemitério mais próximo da igreja, a opção da capela de S. Tomé certamente não seria considerada. Assim, a distância ao cemitério foi relevante, sem esquecer o número de funerais que temos na freguesia. Temos cerca de 40 a 50 funerais por ano e, por vezes, juntam-se dois ou três e fica tudo muito complicado quando temos de utilizar o espaço da igreja. Se tivéssemos poucos, as coisas também poderiam ser pensadas de forma diferente. Depois, o próprio trajeto entre a igreja e o cemitério que obriga a passar numa via de muito trânsito que se complica muito mais quando

o funeral ocorre numa segunda- feira, dia de feira, a que se junta a questão dos estacionamentos e a deslocação das pessoas para o cemitério e depois o seu regresso. Sem dúvida que este é um problema que preocupa a igreja, onde temos uma obrigação acrescida nesta área, pois a maioria dos funerais são católicos.

ter os seus entes falecidos nas suas casas e perguntando pela utilização desse espaço. Acabamos por proceder a uma intervenção na capela e a sua requalificação permitiu a sua utilização como capela funerária. Foi uma intervenção no interior e no seu espaço exterior. No entanto, sabemos que há sempre opiniões para tudo.

Com a requalificação da capela de S. Tomé esses problemas ficam ultrapassados? Esses problemas deixam de se fazer sentir ou atenuam-se claramente. Sem dúvida, é a solução mais adequada. Neste caso, ainda temos outra vantagem de termos um espaço que é da comunidade paroquial. Há cerca de trinta anos atrás, quando vim para cá, a capela estava em más condições, quase a ameaçar a ruína. As pessoas, nessa altura, começaram a aparecer e revelar que não tinham grandes condições para

Quando começaram a pensar nesta solução? A intervenção planeada começou há cerca de dois ou três anos. Atualmente, a utilização prioritária nos funerais passa pela Capela de S. Tomé e, quando necessário, temos a igreja. Quando se utiliza a igreja para um velório, o espaço perde no sentido do sagrado, pois sabemos que as pessoas estão de uma forma diferente numa celebração ou num velório. Sei que custa a entender, também sei que as pessoas estão mais frágeis, mas a

igreja não é o melhor espaço para se realizar um velório. Fomos pensando, fomos conversando e chegou-se à conclusão que teríamos de encontrar uma solução para libertar a igreja, para a celebração. Em que consiste a intervenção na capela de S. Tomé? Na capela teremos a criação de dois novos espaços, com entradas autónomas, para existir uma certa privacidade e também com algum conforto para as famílias e amigos presentes. Gostaríamos de um terceiro, mas não será possível devido à exiguidade do terreno. Teremos duas salas, repito, com entradas separadas, que não serão muito grandes, mas que terão um espaço para acolher condignamente o velório. A ideia passa por utilizarmos a capela somente para a celebração e acabar com o espaço atual para o velório, passando-se a utilizar as duas salas mortuárias independentes. Claro que

o ideal era termos três espaços, para o caso de um terceiro funeral, que complicará, mas que teremos de encontrar uma solução. Devo acrescentar que, pelo menos, num dos novos espaços, está prevista a possibilidade de ter uma porta que se possa abrir e aumentar o espaço de celebração. A capela sofrerá alterações significativas? Não queremos descaracterizar o que existe na capela. Uma alteração, na medida do possível, será deslocalizar o arco que existe e puxá-lo um pouco mais para o fundo. Isto, no sentido de termos uma certa ligação com uma das novas salas a construir. Teríamos um espaço maior e com mais visibilidade para a celebração. Teremos as casas de banho feitas de novo e um novo espaço de apoio às famílias (para beberem uma água, um café ou um chá), na parte de trás e por baixo das salas a construir. Na parte exterior, para quem entrar neste espaço, do lado esquerdo, vai ser diferente, assumindo um volume, para acomodar as tais salas, mas sem descaracterizar na globalidade. A obra terá apoios por parte da Câmara Municipal de


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Guimarães? O assunto já foi colocado ao presidente da Câmara que se mostrou sensível para a resolução do problema e manifestou disponibilidade para a Câmara apoiar a intervenção. Este apoio da Câmara também se justifica pelo facto de, neste projeto, os dois espaços autónomos estarem abertos a outros credos religiosos e a outras situações. Podemos fazer um protocolo com a Câmara Municipal de Guimarães para cedermos o espaço a quem necessitar, independentemente da religião.

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As casas mortuárias nas freguesias circunvizinhas à igreja já bastante antigo, com um único espaço. É possível ter o velório na igreja e até, em casos extremos, também no salão paroquial, como já chegou a acontecer, estando dois corpos depositados na freguesia. Em Donim, há uma casa mortuária construída recentemente em que é possível velar um corpo, assim como, caso necessário, utilizar-se a igreja.

E por parte da Junta de Freguesia? A Junta de Freguesia tem feito um trabalho de sensibilização e de ligação com a Câmara para a concretização da obra. Qual o valor desta intervenção? Ainda não temos um orçamento fechado, pois o exterior também deverá ser intervencionado, mas penso que 150 mil euros, pelo que vamos falando, será um valor máximo para a intervenção. Para quando o início e o fim da obra? Gostava de começar a obra este ano, pois o projeto está mais ou menos concluído, faltando somente umas especialidades. Também gostaria que estivesse concluída este ano, pois é uma obra que faz muita falta. Ainda não está decidido se se avança para uma só intervenção ou se se deve fazer por etapas. Temos de pensar muito bem, pois durante essa intervenção, não será possível utilizar a capela para os funerais. Não tem dúvidas de que se trata da melhor solução para resolver o problema de uma casa mortuária nas Taipas? Esta é a melhor solução, mas não é a solução para todos, pois não se agrada a todos. As pessoas, neste momento, querem todas as coisas ao seu jeito, como gostam. Há momentos para pensar e para se tomar a decisão. Sabemos que a capela não é grande, mas diria que, para noventa e tal por cento dos funerais, o espaço chega. Sei que há paróquias onde o funeral é um momento onde estão todos presentes, mas isto acontece nas freguesias mais pequenas. Aqui, verifica-se que as pessoas vão prestando a sua homenagem pelos diversos momentos do velório, para estarem com a família e já não aparecem em massa no funeral.

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Ponte

Prazins Santa Eufémia inaugurou em 2017 a sua casa mortuária. O Reflexo entrou em contacto com as juntas de freguesia para dar conta do que se passa nas freguesias circunvizinhas. Texto Bruno Ferreira Prazins Sta. Eufémia

Em Prazins Santa Eufémia, com uma população de 1221 habitantes (referente a dados da CMG e que passaremos a usar para as outras freguesias), a casa mortuária, designada de “Pórtico da Vida”, foi inaugurada a 16 de setembro de 2017 e tem capacidade para acolher um velório. Caso necessário, a igreja também tem condições, assim como o salão paroquial, para prestar esse serviço às famílias. Já aconteceu estarem três corpos depositados em simultâneo na freguesia. Barco

Barco, com uma população de 1510 habitantes, tem uma casa mortuária com uma sala, construída há sensivelmente oito anos. A igreja também serve para o efeito e, em casos extremos, como já aconteceu, ficam dois velórios em simultâneo na igreja. Sande São Martinho

Sande São Martinho tem na capela Santo Amaro o seu espaço para funcionar como casa mortuária, tendo sido remodelada há sensivelmente dez anos. A freguesia conta com uma população de 2533 habitantes. A capela tem espaço para

um velório e, em casos pontuais, a igreja também pode receber um velório, assim como a confraria, denominada “Casa do Senhor”, que está preparada para o efeito.

de uma casa mortuária. Em todo o caso, nesta freguesia, utiliza-se a igreja e a Capela de São Brás, o que implica que também é possível ter dois velórios.

Sande S. Clemente e Sande Vila Nova

Brito

Na União de freguesias de Sande São Clemente e Sande Vila Nova, a realidade mostra que a primeira possuiu uma casa mortuária construída em 2009, com uma sala. Vila Nova de Sande tem um espaço ao lado da igreja, estando em estudo a construção de um espaço para funcionar como casa mortuária. A igreja também pode ser utilizada quando necessário. Esta união de freguesias apresenta uma população de 3434 habitantes. Sande S. Lourenzo e Balazar

A União de Freguesias de Sande São Lourenço e Balazar apresenta uma população de 1537 habitantes. Em Balazar existe uma casa mortuária com capacidade para um velório, tendo sido edificada há sensivelmente dez anos. Há a possibilidade de utilizar também a igreja, o que implica que dá para dois velórios em simultâneo. Em Sande São Lourenço, está projetado começar em breve a construção

Brito, com uma população de 4939 habitantes, é das freguesias que há mais tempo tem um espaço para acolher um velório. A casa mortuária, construída em 1997, ao lado da igreja, alberga um corpo, assim como a igreja que também está preparada para o efeito. Há ainda a Capela de Santa Helena, que é até preferida por várias famílias mesmo estando a casa mortuária disponível. Longos

Longos, uma das freguesias com menos habitantes, 1372, tem uma casa mortuária construída em 2005, com uma sala, sendo possível que a igreja seja também utilizada para o velório. Briteiros Sto. Estêvao e Donim

A União de Freguesias de Briteiros Santo Estêvão e Donim apresenta uma população de 2125 habitantes. Em Briteiros Santo Estêvão, não há casa mortuária, os velórios são feitos num anexo

Ponte, uma das freguesias com mais população, 6610 habitantes, não tem ainda uma casa mortuária propriamente dita. Tem um espaço situado debaixo da igreja edificado especificamente para o efeito, com capacidade para velar um corpo. O espaço apresenta condições condignas para a família e amigos estarem presentes, tendo uma sala de apoio. Existe ainda a Capela do Senhor dos Aflitos, em Campelos, usada também para esse efeito. O espaço junto à igreja serve a parte norte da vila, enquanto a capela situada em Campelos serve a parte sul da vila. Souto Sta Maria, Souto S. Salvador e Gondomar

Com uma população de 2096 habitantes, a União de Freguesias de Souto Santa Maria, Souto São Salvador e Gondomar apresenta três casas mortuárias construídas especificamente para o efeito, em cada uma das localidades. A mais recente é a de Gondomar, construída em 2012, e a mais antiga é a de Souto Santa Maria, que tem sensivelmente vinte anos. Briteiros S. Salvador e Sta. Leocádia

A União de Freguesias de Briteiros São Salvador e Santa Leocádia apresenta uma| população 1799. Em Briteiros São Salvador a casa mortuária foi reformulada em 2017 e dá para velar um corpo com todas as condições. Em Santa Leocádia há também um espaço que inicialmente era provisório, mas com as devidas intervenções passou a ser também um espaço condigno e com todas as valências necessárias.


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ATUALIDADE Cutipol é a PME do ano, abre nova loja em Lisboa e quer expandir negócio na China REFLEXO

A empresa taipense Cutipol foi distinguida com o título de PME (Pequena e Média Empresa) do ano 2019, galardão que foi anunciado numa cerimónia que teve lugar na Casa da Música, no Porto. Texto Bruno José Ferreira. Nascida oficialmente em 1963, a cutelaria que conta com 125 colaboradores, para além de ser PME do ano, venceu também o prémio alusivo ao seu ramo de atividade, Metalomecânica e Metalurgia de Base. Neto do fundador da empresa e ao mesmo tempo diretor de

operações e responsável pela estratégia digital da marca, João Pedro Ribeiro refere ao Reflexo que esta distinção trata-se de “um orgulho não só para a Cutipol, mas para todos os habitantes de Caldas das Taipas”, acrescentando que este prémio “significa o esforço de toda a equipa para conseguir obter

resultados e o compromisso de continuar a mostrar o que se faz de melhor na região de Guimarães e do país lá fora”. No ano de 2018, último cujas contas se encontram encerradas e completamente definidas, a empresa faturou mais de treze milhões de euros, produzindo sensivelmente 150 mil peças por mês. Este volume de faturação resultou num crescimento na ordem dos trinta por cento comparativamente ao ano anterior. Números que ajudam a entender o facto de a Cutipol ter sido no ano seguinte, 2019, a melhor PME do país. João Pedro Ribeiro acredita que a autenticidade é uma das razões que ajudam a Cutipol a fazer a diferença. “O que distingue os produtos da Cutipol é a autenticidade, inovação do design e a qualidade dos seus produtos. Estes fatores não seriam possíveis, sem uma percentagem considerável de trabalho manual em cada peça”, explica, reforçando a ideia de que “todas as peças por nós produzidas têm um cunho de trabalho pessoal”, o que ajuda na diferenciação da marca. Em relação ao futuro, a Cutipol, que exporta de forma corrente os seus produtos para noventa países, pretende continuar a

Ricardo Costa apresentou candidatura à presidência distrital do PS Ricardo Costa, vereador da Câmara Municipal de Guimarães, apresentou este domingo a sua candidatura à presidência distrital do Partido Socialista (PS). Essa apresentação foi feita nas redes sociais da sua candidatura, que tem como lema “Todos como um. Todos um”. Como principais ideias da sua candidatura, o taipense assume a intenção de “construir um plano PUBLICIDADE

estratégico para o distrito de Braga que, por um lado, reforce a implantação autárquica, dando continuidade às lideranças do PS nas autarquias e conquistando novos concelhos onde o PS é oposição, e, por outro, reforce a democracia e credibilize os partidos”. Ao mesmo tempo, Ricardo Costa promete ser “a voz de todos os militantes e potenciador de nova

energia que envolva todos os seus militantes no desenho de ideias inovadoras para as populações do nosso distrito”. No dia quinze de fevereiro Ricardo Costa apresenta o seu programa de candidatura num jantar que está marcado para as 20 horas no Restaurante MitPenha. As eleições ainda não têm data marcada.

sua expansão e no decorrer deste mês vai inaugurar uma nova loja na baixa de Lisboa, pretendendo também continuar a aposta no mercado chinês. “Num futuro próximo, em meados de fevereiro, será inaugurada a nova loja na baixa de Lisboa e lançada a nova

loja online. A médio prazo, numa perspetiva de continuidade de aposta no mercado chinês, depois do sucesso da abertura da loja Cutipol em Chengdu e da presença no TMALL, estamos a ponderar a abertura de uma nova loja Cutipol em Shangai”, prevê.

Luís Soares e Sofia Ferreira vencem eleições da concelhia do Partido Socialista

DR

O deputado à Assembleia da República e presidente da Junta de Freguesia de Caldelas continuará a liderar os destinos da concelhia socialista de Guimarães nos próximos dois anos, depois de 703 militantes socialistas terem votado no primeiro dia de fevereiro. Em declarações à margem do ato eleitoral, o candidato e agora presidente da concelhia expressou-se satisfeito pelo resultado obtido: “Estou muito satisfeito pela vitória, mas sobretudo pela participação e o envolvimento dos militantes na vida do partido. O PS está forte, unido e a crescer, o que significa que estamos no bom caminho”. Luís Soares acrescentou ainda que conta com “todos a somar” para vencer as eleições autárquicas: “Começaremos, desde já, a trabalhar

com os nossos simpatizantes, militantes e grupos de freguesia as candidaturas às próximas eleições autárquicas. Vamos trabalhar as ideias, as propostas e convidar os melhores para liderar os nossos projetos. Só assim poderemos continuar a obter a confiança dos vimaranenses”. Nestas eleições, destaque ainda para Sofia Ferreira que venceu o primeiro ato eleitoral para a estrutura concelhia de Mulheres Socialistas – Igualdade e Direitos. “Propomo-nos a trabalhar com base na estratégia e princípios da nossa moção e reforçar o envolvimento e a participação das mulheres na vida política do Partido Socialista de Guimarães e por essa via na construção de uma sociedade mais igualitária”, disse Sofia Ferreira.


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Eventual conflito de interesses na Taipas Termal debatido em reunião de câmara BRUNO FERREIRA

Oposição confrontou Ricardo Costa e Domingos Bragança com a notícia da edição passada do Reflexo, pedindo explicações. Domingos Bragança remeteu o assunto para os serviços jurídicos do município e Ricardo Costa defendeu-se dizendo que “nada de ilegal houve”. Texto Bruno José Ferreira Os tempos conturbados na Cooperativa Taipas Termal, assunto abordado na edição de janeiro do jornal Reflexo, foi um dos principais temas da primeira reunião de câmara do ano, realizada no dia vinte de janeiro. A oposição confrontou Domingos Bragança, presidente do município, e Ricardo Costa, vereador que assumiu a presciência da Taipas Termal até ao fim de 2019, com o teor da notícia publicada, tendo o vereador Hugo Ribeiro, eleito pelo PSD, referido que ficou “surpreendido” com as coisas que leu. “Não estava à espera de ler coisas desta natureza”, disse, citando mesmo a notícia difundida pelo nosso órgão de comunicação social. Na sequência dessa intervenção, que teve lugar antes dos pontos da ordem do dia, Hugo Ribeiro colocou duas questões a Domingos Bragança: solicitou se era possível ter acesso à comunicação feita pelo médico Hélder Pereira, que foi remetida ao presidente da câmara dando conta da sua preocupação com o rumo da Taipas Termal, e perguntou ainda se a substituição de Ricardo Costa por José Alexandre Maia Freitas na presidência da cooperativa estava diretamente relacionada com esta polémica. Em resposta, Domingos Bragança não se alongou muito,

referindo que ao receber a tal comunicação do méd ico Hélder Pereira remeteu a mesma para os órgãos sociais da Taipas Termal, nomeadamente para o presidente da direção, para o presidente da assembleia geral e também para o presidente do conselho fiscal para que pudesse ser tida em conta. Ao mesmo tempo, Domingos Bragança remeteu também a carta para os serviços jurídicos do município “para ser analisada”. Em causa está a criação da empresa Neurónio Cristalino, em parte detida pela esposa de Ricardo Costa, que foi criada para gerir a Casa de Saúde Guimarães – Taipas. Ricardo Costa respondeu também à interpelação de Hugo Ribeiro e, tal como já tinha feito nas redes sociais, expôs o trabalho desenvolvido enquanto esteve na liderança da cooperativa. Sobre esta temática em concreto, considerando que foi “vítima de ataques pessoais”, Ricardo Costa frisou que “nada de ilegal houve” em todo o processo. “Cumprimos todas as regras, sem ter de o fazer inclusivamente fiz chegar ao Tribunal Constitucional; não estou minimamente preocupado”, disse. Insatisfeito com o teor das respostas, o vereador Hugo Ribeiro sublinhou que a sua intervenção se

tratou apenas de “uma interpretação política do sucedido” e não uma “acusação”, reforçando a questão posta relativamente à influência desta polémica na saída de Ricardo Costa na presidência da Turitermas. Domingos Bragança respondeu lendo na íntegra uma carta que lhe foi endereçada no dia quinze de dezembro de 2019 por Ricardo Costa a solicitar a substituição na presidência da cooperativa. “Tem sido levantado ruído relativamente a um eventual conflito de interesses no exercício do mandato para o qual fui eleito pela participação da minha esposa em sociedade comercial na área da saúde. Apesar de ser infundado e mal-intencionado, o superior interesse do município de Guimarães e da Cooperativa Taipas Termal deve ser acautelado e preservado. Assim, expresso a minha vontade de encontrar uma nova liderança”, leu Domingos Bragança, citando a carta de Ricardo Costa. Já no final da sessão, em declarações aos jornalistas, o vereador Hugo Ribeiro mostrou desconfiança em relação a esta missiva de Ricardo Costa, dizendo que Domingos Bragança a “podia ter lido na reunião na qual se deliberou a substituição do Presidente da Taipas Termal”. O vereador da oposição

disse ainda que esta temática “diz respeito a todos os vimaranenses” e, após as declarações proferidas na reunião de câmara, concluiu que “de facto a saída do presidente da Taipas Termal se deveu a esta polémica que se instalou” e ainda que “se existir um conflito de interesse é grave”. Também após a sessão do último dia vinte, Ricardo Costa indicou que o seu “trabalho está à vista de todos”, explanando que a cooperativa passou de 28 para 56 funcionários e de um volume de negócio de 579 mil euros para um milhão e quatrocentos mil euros. “Um prestador de serviços fez uma comunicação ao presidente da câmara. A questão foi esclarecida em reunião de direção, em assembleia geral e ao médico, portanto, nada mais tenho a dizer sobre isso. O resto é ruido, porque foi tudo feito de forma legal, com consciência e sabendo que falei com as pessoas que tinha de falar”, explicou Ricardo Costa. Em conclusão, o presidente do município referiu aos jornalistas que “tem de se dar valor ao que foi recebido, mas tem de se analisar sem condenar”. Domingos Bragança diz que foi precisamente isso que fez. “Quando um médico que prestas serviços e é cooperante, associado da Taipas Termal, escreve uma carta a dizer que se passam questões que não são boas tem de se ter em conta e avaliar”, disse, complementando: “O então presidente, para que não haja ruído e para não prejudicar a câmara e a Taipas Termal, disponibilizou-se a sair da presidência”. Domingos Bragança mantém confiança política em Ricardo Costa

O assunto voltou a terreiro na reunião de câmara seguinte, a 27

de janeiro, com o Hugo Ribeiro a confrontar novamente Domingos Bragança. O vereador agradeceu a celeridade com que Domingos Bragança lhe fez chegar a comunicação do médico Hélder Pereira, e dado o teor da referida carta, que Domingos Bragança considerou como sendo “grave”, questionou se o presidente do município mantém confiança no vereador Ricardo Costa. Domingos Bragança referiu que “a confiança não está nem esteve em causa em nenhum momento”, exortando os dez anos de sucesso que Ricardo Costa acumulou à frente de cooperativa. “Não tiro confiança a quem tem sucesso”, frisou. No final da sessão Hugo Ribeiro referiu que a sua interpretação de todo este imbróglio é que “há uma perda de confiança” de Domingos Bragança em Ricardo Costa, “se não ele manter-se-ia em funções”. Para o vereador “o frenesim que se gerou” após a carta do médico Hélder Pereira indicia que “os dois, Domingos Bragança e Ricardo Costa, sabiam mais do que aquilo que disseram quando em reunião se nomeou um novo presidente da Taipas Turitermas”. Ricardo Costa e Domingos Bragança tiveram o mesmo discurso, nem sequer pondo em causa a quebra de confiança levantada pela oposição. “Para mim é um assunto completamente encerrado, nuca esteve em causa a confiança política”, disse Ricardo Costa, enquanto que Domingos Bragança questionou “o que se passou assim de grave que tenha sido provado pelos órgãos sociais”, rematando que “Tudo o que se passou na Taipas Termal, segundo os órgãos sociais, está feito de forma regular”

Hugo Ribeiro substitui Helena Soeiro na vereação municipal A vereador Helena Soeiro, eleita em 2017 pela Coligação Juntos por Guimarães, pediu a “renúncia do respetivo mandato”, informou Domingos Bragança na reunião de câmara desta segunda-feira, 27 de janeiro de 2020. O presidente do município fez a leitura da breve carta em que a vereadora cessante pede a renúncia ao cargo, na qual diz que “as exigências da vida familiar, pessoal e profissional não permitem executar as funções para as quais foi eleita”.

André Coelho Lima, líder da oposição, reportou-se a Helena Soeiro como uma “vereadora exemplar”, acrescentando que motivos de saúde estão na origem desta renúncia. Passa a ocupar de forma permanente o cargo o vereador Hugo Ribeiro que, de resto, já vinha a participar nas reuniões de câmara como substituto, mas que de agora em diante passa a fazer parte do executivo vimaranense. Domingos Bragança fez “votos de muito sucesso” ao novo vereador.


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ATUALIDADE Núcleo de Estudos 25 abril celebra a liberdade “no feminino” em 2020 BRUNO FERREIRA

das Taipas será palco de atuações musicais de vários grupos, que vão dar corpo à iniciativa “Vozes em Liberdade”. Amadeu Silva refere que também este espetáculo terá uma particularidade: “Será um espetáculo de celebração da liberdade em que vamos aproveitar o falecimento de José Mário Branco para pedir aos grupos, dentro das músicas de liberdade e democracia, para introduzir o José Mário Branco nos temas, sendo possível, porque achamos faz sentido”.

Grã Ordem Afonsina quer acrescentar data da Batalha de São Mamede na Torre da Alfândega BRUNO FERREIRA

Cidadanias marcado para 9 de maio

Texto Bruno José Ferreira

As atividades comemorativas do 25 de abril, organizadas pelo Núcleo de Estudos 25 de abril, terão como tema “Abril no Feminino”, pelo que a programação da associação informal que promove os “valores de abril” está relacionada com este tema. O Reflexo falou com Amadeu Faria, principal rosto destas iniciativas, que explica o que se pretende com este enfoque das celebrações. “Este ano, pela primeira vez, criámos um tema para todas as atividades, sendo que resolvemos dedicar todas as atividades do núcleo ao tema ‘Abril no Feminino’, porque achamos que é importante, não só pelo contexto histórico, mas também porque é necessário para as nossas comunidades começarmos a ver outra perspetiva da revolução. Queremos dar respostas a perguntas como o que é a condição feminina depois da revolução, o que é que as mulheres ganharam e o que é que perderam”, refere. No décimo ano consecutivo em que organiza estas iniciativas, o núcleo realizou já duas atividades, estando o grosso do programa agendado para os meses de março, abril e maio. A primeira iniciativa terá lugar a partir de março, nomeadamente através da realização de uma exposição na Junta de Freguesia de Caldas das Taipas. “Ainda não temos um título definido para essa exposição, mas já está alinhavado o tema, que terá sempre a ver com

o que se ganhou em termos de educação com o 25 de abril”, explica Amadeu Faria. Esta exposição terá lugar os dias 28 de março e dezassete de abril. A dez de maio será inaugurada uma exposição na Casa da Memória. Também no Edifício da Junta de Freguesia de Caldelas terá lugar a palestra com Coronel Sousa Castro, às 21h30 do dia dezassete de abril, na qual o antigo membro do Movimento das Forças Armadas e do Conselho da Revolução abordará o seu percurso. Várias iniciativas na vila das Taipas

À margem destas duas iniciativas estão também já programados os eventos que são tradicionais por parte do Núcleo de Estudos 25 de abril, que se realizaram de forma sucessiva nos últimos nove anos, cumprindo-se este ano a décima edição. É o caso da iniciativa “Livre com um Livro”, que este ano se realiza na Black Box da Plataforma das Artes e da Criatividade, em Guimarães. “Contamos com o apoio d’A Oficina, sendo que alunos selecionados por diferentes bibliotecas escolares vão encenar textos que este ano têm uma curiosidade: são textos todos eles escritos por mulheres, como Natália Correia, Florbela Espanca, Virgínia Moura, sempre em relação ao feminino”, elucida. Esta iniciativa está marcada para o dia dezanove de abril às 16horas. No dia 24 de abril o Pavilhão Multiusos da Escola Secundária

Outro momento alto das atividades promovidas pelo Núcleo de Estudos 25 de abril será o debate “Cidadanias”, a realizar a nove de maio a partir das 9h30 na Sala Multiusos da Escola Secundária de Caldas das Taipas. Com o tema “Abril no Feminino”, o painel é composto exclusivamente por mulheres. “Teremos aqui diferentes perspetivas de abril, todas elas relatadas por mulheres. Vamos ter cá Ana Benavente, antiga Secretária de Estado da Educação no governo do Eng. António Guterres; viveu as crises académicas, esteve exilada por questões políticas e participou no verão quente, por isso achamos que a visão dela seria interessante. Vem aquela que, hoje em dia, tem responsabilidade máxima no estado português sobre a cidadania e igualdade, a Secretária de Estado Dr. Rosa Monteiro, que vai falar sobre a sua experiência. Escolhemos também alguém de uma idade diferente, mas que tem uma tradição familiar, a deputada Joana Mortágua, que virá cá dar a sua cidadania”, expõe Amadeu Faria. Pintura de mural aberta à comunidade

Por último, será dada continuidade à pintura do muro das Piscinas do Parque de Lazer, uma iniciativa levada a cabo por alunos de várias escolas, mas que também estará aberta à comunidade. “Vamos lançar o desafio à população, em que vamos criar uma manhã ou uma tarde para quem quiser ir lá. Terá lá um pincel para poder colaborar connosco na pintura.”, diz. Em jeito de remate, Amadeu Faria refere que “mais importante do que transmitir os valores de abril aos jovens é necessário que eles os possam viver”.

A Associação ‘Grã Ordem Afonsina-Vida e Obra do Rei Fundador’, liderada por Barroso da Fonte, pretende que se acrescente a inscrição “em 1128” na Torre da Alfândega, em Guimarães, na qual consta a histórica frase “Aqui Nasceu Portugal”. O objetivo de tal intenção é “confirmar a Batalha de S. Mamede como o dia um de Portugal e tornar a frase “Aqui nasceu Portugal” um slogan mais forte e mais seguro da marca Guimarães. Nesse sentido, a referida associação sem fins lucrativos fez chegar uma carta a Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, na qual expõe as suas pretensões e defende que a Batalha de São Mamede é a “certidão de nascimento de Portugal”, logo a data da sua realização deve constar na Torre da Alfândega. “A data de nascimento de Portugal continua a ser uma questão polémica, perante a qual Guimarães não pode ficar indiferente”, referiu a Grã Ordem Afonsina na missiva enviada ao edil vimaranense, justificando assim a sua ideologia quanto à colocação da data. “A Grã Ordem Afonsina não conhece outra razão capaz de justificar a frase lapidar inscrita na torre da alfândega, que diz Aqui Nasceu Portugal, que não seja o facto histórico de Guimarães ter sido o palco da Batalha de S. Mamede, ocorrida no dia 24 de Junho de 1128”, pode ler-se. O Reflexo falou com Barroso da Fonte, principal rosto da Grã Ordem Afonsina, que deu conta do andamento desta pretensão. A Grã Ordem Afonsina tem mantido

conversas com o município, nomeadamente com o presidente Domingos Bragança e com a vereadora com o pelouro da cultura, Adelina Pinto. “Enviámos uma carta à Câmara Municipal, que já falou connosco, nomeadamente o presidente e a vereadora da cultura, sendo que estamos a trabalhar em consonância. O presidente, Domingos Bragança, transmitiu que quando for feita a intervenção que está prevista na muralha pensar-se-á neste assunto”, refere Barroso da Fonte, que acrescenta que, para além do município, a associação que dirige está também a desenvolver contactos e a trabalhar “com as várias entidades oficiais do concelho”. Para a Grã Ordem Afonsina a colocação da data 1128 na muralha ajudaria a clarificar a história do país no que toca ao dia um de Portugal. “Uma das preocupações é tentar por a data 1128, porque colocando essa data par nós clarificava tudo. Há quem defenda que nasceu em Viseu, mas com a data ficava o problema resolvida”, defende. Barroso da Fonte dá ainda conta de que a Grã Ordem Afonsina pretende continuar a fomentar esta discussão, sendo que aquando da celebração da constituição da Grã Ordem Afonsina como uma associação, a 13 de fevereiro, será realizado um evento cultural de promoção do debate.


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Requalificação da piscina dos bombeiros avança em maio BRUNO FERREIRA

Processo negocial com empresas de construção foi moroso. Empreitada orçada em sensivelmente um milhão de euros será realizada três ou quatro meses e tornará a piscina numa das melhores da região. Texto Bruno José Ferreira As obras de requalificação da piscina dos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas vão arrancar, ao que tudo indica, no mês de maio. Técnicos da empresa que está encarregue da empreitada já estão no terreno a inteirar-se de pormenores necessários para avançar com a obra. Esta requalificação profunda estava programada para se realizar no ano passado, inclusive foi aprovada em reunião da instituição, mas problemas relativos ao período de realização da obra e o próprio timing pretendido inviabilizaram que tal acontecesse. Este foi, aliás, um dos motivos que levaram José das Neves Machado a candidatar-se a novo mandato à frente dos destinos da corporação taipense de bombeiros.

O processo negocial com empresas de construção foi moroso e difícil de gerir, sendo que dentro dos trâmites normais não se apresentou qualquer empresa a concurso, tendo de ser os Bombeiros Voluntários das Taipas a procurar estes serviços. “As empresas dizem que para a época que pretendemos fazer a obra não têm pessoal e, nesse sentido, não se querem responsabilizar na medida em que se trata de um período muito crítico, do verão, e possivelmente a ocupar o mês de agosto”, refere José das Neves Machado ao Reflexo, que revela que a empresa bracarense Costeira – Serviços de Engenharia será a responsável pela obra. O objetivo dos Bombeiros das Taipas passa por realizar a obra no

menor período de tempo possível, preferencialmente em três meses, maio, junho e julho, sendo que no limite poder-se-á estender até ao mês de agosto. “Depende muito de como correrem as obras”, elucida José das Neves Machado. Apesar de se tratar de uma obra relativamente rápida, trata-se de uma empreitada de grande envergadura, uma vez que consiste na construção de uma piscina praticamente nova. “Será um projeto de raiz. Do que existe hoje, tal como a piscina está, só aproveitaremos o tanque e mesmo esse sofrerá intervenções a vários níveis. De resto, balneários e mesmo a estrutura de muros e cobertura será tudo demolido para construir de novo”, expõe o presidente da instituição. Esta obra tem já uma necessidade urgente na medida em que a piscina dos Bombeiros Voluntários das Taipas encontra-se bastante degradada e “sem condições mínimas” para os seus utilizadores, que apenas devido à “amizade que as pessoas têm para com os bombeiros” continuam a usufruir do espaço. A obra está orçada em sensivelmente um milhão de euros. “Muito grosso modo, porque envolve vários orçamentos de questões serpeadas, como maquinaria etc., na melhor das hipóteses orçará em um milhão de euros”, aponta José das Neves Machado, concluindo que com esta empreitada a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Taipas passarão a ter “uma piscina moderna, com todas os requisitos para que seja a melhor da região”.

José Maia Freitas tomou posse como presidente da Taipas Termal DR

José Alexandre Maia Freitas tomou oficialmente posse como

novo presidente da Cooperativa Taipas Termal, sucedendo ao vereador municipal Ricardo Costa à frente dos destinos da cooperativa que gere várias valências da vila. A nova direção é composta por José Maia Freitas como presidente, tendo como vice-presidente Eliana Pimenta. Os cargos de vogal são ocupados por António José de Oliveira e Maria da Conceição Castro, sendo que o tesoureiro é Miguel Sousa. A ambição da nova direção liderada por José Alexandre Freitas é “de uma forma focada

dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido pelas direções anteriores”, sendo que dessa forma pretendem projetar a Taipas Termal como “um dos polos turísticos, de saúde e bem-estar mais relevantes do Minho”. Nova direção da Taipas Termal ficou constítuida da seguinte forma: Presidente, José Alexandre Maia Freitas; Vice-presidente, Eliana de Morais Pimenta, Tesoureiro: Miguel Sousa e Vogais: António José de Oliveira e Maria da Conceição da Cunha e Castro

OPINIÃO Augusto Mendes

Duas Faces da mesma moeda Caro Leitor, Na reunião de Câmara do passado dia 27 foi aprovado o valor a atribuir pela Câmara Municipal de Guimarães às associações desportivas concelhias para a época 2019/2020 onde ficou, mais uma vez, patente o forte associativismo da nossa Vila. Foram atribuídos subsídios extraordinários no valor de 145.000.00€ ao Clube de Ténis das Taipas para a requalificação dos balneários e zonas de apoio que, depois da requalificação do Parque de Lazer, do Parque de Campismo, do Polidesportivo e da prevista intervenção na Alameda Rosas Guimarães deixará aquela zona com uma qualidade excecional e ainda de 55.000.00€ ao CART para a mudança do piso do pavilhão. Estes são, na minha opinião, a cereja no topo do bolo. Foi mantido o apoio anual a todas as outras coletividades para apoios à formação ( CART, Clube Caçadores das Taipas, Clube de Ténis de Mesa das Taipas, Núcleo de Atletismo das Taipas, Clube Rope Skipping das Taipas e Clube de Ténis das Taipas). É ainda atribuído, pela primeira vez, uma nova forma de apoio que é destinada à organização de torneios jovens onde o Clube Caçadores das Taipas é apoiado com 1500.00€. Outro apoio extraordinário é concedido ao Clube Rope Skipping das Taipas para a participação no Campeonato do Mundo a realizar no Canadá, este no valor de 3.000.00€. É ainda atribuído apoio às organizações da Concentração Motard e da Corrida das Taipas. No que diz respeito a apoios extraordinários ficou por deliberar a verba prometida pelo Sr. Presidente da Câmara ao Clube Caçadores das Taipas no último jantar de Natal que se destina à alteração de todo o campo de jogos para iluminação LED e que, por ser decidido já numa fase avançada do ano esperamos seja atribuído oportunamente. Estes apoios permitem que as nossas associações desenvolvam a sua atividade com algum conforto, mas o que podemos retirar com mais agrado dos apoios concedidos é o fortalecimento das infraestruturas que permitirão que os atletas possam ter melhores condições e consigam assim que a sua formação seja feita com mais qualidade. Mas, no entanto, e não invalidando que possamos estar satisfeitos com estes apoios, nem só das suas associações vivem os Taipenses! A Câmara Municipal de Guimarães deve entender que as Taipas não podem esperar mais pelas obras programadas. A requalificação da Alameda Rosas Guimarães e do Centro Cívico têm de sair do papel com a maior brevidade possível. São duas zonas que estão degradadas, que não se intervém devidamente pois é um erro gastar dinheiro para daqui a pouco destruir mas o “daqui a pouco” não pode ser mais alargado até porque o seu nível de degradação agravou-se significativamente com as últimas tempestades. Penso ser necessário tomar medidas excecionais para que estes processos avancem.


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ATUALIDADE Décima edição do GUIdance faz regressar a Guimarães coreógrafas históricas DIREITOS RESERVADOS

A edição 2020 do GUIdance, a décima deste Festival Internacional de Dança Contemporânea, promove quatro estreias nacionais e duas absolutas. Destaques para o regresso de algumas importantes coreógrafas que assinaram momentos fundamentais na história dos primeiros nove anos de existência deste festival que arranca na quinta-feira, 6 fevereiro, com

o regresso de Tânia Carvalho ao palco do grande auditório do CCVF. Na noite seguinte atuam Vera Monteiro e Jonathan Uliel Saldanha. A primeira semana do GUIdance termina no sábado, dia 8 fevereiro, com mais dois espetáculos: “Rite of Decay” de Joana Castro e “Company outwitting the devil”, do estreante em Portugal Akram Khan.

Na segunda semana atua novamente Vera Mantero, apresentando “Os serrenhos do Caldeirão, exercícios em antropologia ficcional”, e Marlene Monteiro Freitas apresenta “Bacantes – prelúdio para uma purga”, na noite do dia 13 de fevereiro. A 14 de fevereiro, será a vez de Sofia Dias & Vítor Roriz tomarem conta do palco do pequeno auditório do CCVF, para apresentarem “O que não acontece”. No sábado registam-se três espetáculos: “Caixa para guardar o vazio”, “Dias contados” e “The rite of Spring + Henry MIchaud: mouvements”. A décima edição do GUIdance termina com outra estreia nacional, através de Naif Production, que apresentará “Des gestes blancs”. Com um orçamento de 175 mil euros, serão onze espetáculos que vão passar pelos palcos do CCVF e do CIAjG entre 6 e 16 de fevereiro. Como complemento a este festival decorrerão diversas masterclasses e outras atividades de formação.

Reino da Diversão no Pavilhão Multiusos até final de fevereiro A versão 2020 do Reino da Diversão arrancou a um de fevereiro no Pavilhão Multiusos de Guimarães e promete animar os mais jovens ao longo deste mês. Promovido pela Câmara Municipal de Guimarães e pela Tempo Livre, o evento volta a realizar-se, a exemplo do que tem acontecido nos últimos anos. Te n d o c o m o p r i n c i p a i s PUBLICIDADE

atrativos a pista de gelo, a montanha russa, carrosséis e a festa do chocolate, a feira dedicada aos mais novos estará aberta ao público às quintas-feiras das 14 às 20 horas, às sextas das 15 às 24, aos sábados das 14 às 24 e aos domingos das 11 às 21 horas. Na segunda-feira de Carnaval o Reino da Diversão abrirá das 14h00 às 24 horas e na terça das

11h00 às 21 horas. A entrada no recinto é gratuita, sendo que o usufruto das diversões tem custos. O espaço contempla ainda uma zona de restauração e simuladores, Carrinhos de Choque, Barquinhos Infantis, Elásticos Radicais, Twister, Circuito Scalextric, Astro Slide, Carrossel Familiar e Mini Pista de Carrinhos de Choque.

Domingos Bragança apresenta projeto "Ave para todos"

BRUNO FERREIRA

O presidente da Câmara Municipal de Guimarães esteve na tarde de 21 janeiro na Escola Secundária de Caldas das Taipas no âmbito da iniciativa “Ave para Todos”, levada a cabo pelo Laboratório de Paisagem de Guimarães. Com o intuito de formar os mais jovens sobre a importância dos recursos hídricos. Luís Soares, presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, foi o primeiro a usar da palavra, lembrando a ligação sentimental que existe entre os taipenses e o Rio Ave. Vereadora com a pasta do ambiente, Sofia Ferreira destacou que “este projeto é um grande desafio” na medida em que cada um de nós tem de fazer mais”, relembrando que “a sustentabilidade ambiental é

uma das bandeiras mais defendidas pelo município”. Já Adelina Pinto, vereadora com o pelouro da educação, reforçou o papel da escola para que os jovens sejam capazes “de acreditar num rio Ave diferente”. Domingos Bragança encerrou as intervenções, pedindo aos cerca de trinta alunos que se voluntariaram como embaixadores desta iniciativa para “contaminar toda a escola” com a missão de fazer este caminho de “sustentabilidade ambiental” no concelho. “Depende de cada um de nós ter uma vontade fortíssima de mudar”, disse o edil vimaranense. Ao todo este projeto realizará mais de uma centena de ações semelhantes à que decorreu nas Taipas nas escolas de freguesias com influência direta no Rio Ave.


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Miguel Matos agradece apoio e pensa voltar a trabalhar na China DR

Texto Manuel António Silva

Chegaram a solo português, por volta das 21 horas do passado do 2 de fevereiro, concretamente ao aeroporto Figo Maduro, em Lisboa, os 20 portugueses que foram repatriados pelo Governo Português de território Chinês. Vindos de Whuan, epicentro da epidemia causada pelo coronavírus, os portugueses viajaram com mais 230 passageiros europeus, de 26 nacionalidades, até França num Airbus A380 de onde seguiram para Lisboa a bordo do C-130 da Força Aérea Portuguesa. Entre os portugueses viajaram 3 vimaranenses, todos elementos da equipa técnica do Hubei Chufeng Heli, clube de futebol que milita na League 2 daquele país. Entre estes fomos dando nota do estado de espírito do taipense Miguel Matos, treinador de PUBLICIDADE

guarda-redes, que foi descrevendo ao Reflexo os momentos que ia vivenciando com toda esta situação. Já em período de “isolamento profilático”, durante um total de 14 dias, no hospital Pulido Valente e Parque da Saúde, em Lisboa, Miguel Matos, visivelmente mais tranquilo, considerou que a viagem desde a China foi “uma operação monstruosa e complicada. Começou logo com a nossa recolha em nossas casas. Depois disso fomos levados para um hotel onde nos forneceram as primeiras Informações acerca da viagem. Fomos depois para o Consulado Francês, onde se concentraram todas os cidadãos, maioritariamente franceses e de mais 25 nacionalidades. Daí partimos para o aeroporto de autocarro onde fomos devidamente verificados pelas equipas médicas e onde tivemos de passar por vários níveis de

despiste. Seguiu-se a viagem para Marselha e depois para Lisboa, no avião da Força Aérea Portuguesa. Chegado a Lisboa tivemos uma consulta médica, com os devidos testes de despiste, com resultados, felizmente, todos negativos”. Sobre a forma com decorreu toda a operação, Miguel Matos tece rasgados elogios á diplomacia e Governo portugueses aproveitando mesmo para publicamente “agradecer a toda embaixada portuguesa em Pequim e ao Governo por tudo que fizeram para que pudéssemos sair de Wuhan. O tratamento e a receção, quer no aeroporto, quer aqui no hospital, foi muito bom”. Quanto ao futuro, Miguel Matos não tem dúvidas que passará pelo regresso à China. “A minha ideia é claramente voltar à China e mais precisamente à cidade de Wuhan, onde faço aquilo que gosto e onde me dão ótimas condições de trabalho”. Mas, ressalva, “só quando a situação estiver completamente ultrapassada”. Até meados de fevereiro, Miguel Matos e os restantes portugueses que foram repatriados de Wuhan vão permanecer, de forma voluntária, em quarentena, no hospital Pulido Valente, período em que receberão duas visitas médicas diárias. Nestes dias de isolamento não poderão receber qualquer tipo de visitas. Miguel Matos diz que “agora é esperar que este tempo de quarentena passe para poder desfrutar, com a minha família e com os meus amigos, bons momentos. Aproveito ainda esta oportunidade para agradecer a todos os taipenses o apoio que me deram com a certeza que nos vamos ver brevemente”. Segundo o balanço mais recente do Governo Chinês, o coronavírus já causou, pelo menos 362 mortos e mais de 17 mil casos, em toda a China.

Escola do Pinheiral e Charneca são Eco-Escolas de elevada qualidade

A distinção foi atribuída após a realização de uma auditoria, realizada nos dois estabelecimentos escolares em 2019, pela Comissão Nacional do Projeto Eco-Escolas. Na sequência da referida auditoria, recolhidos os dados sobre cada um dos projetos locais, a Comissão Nacional do Projeto Eco-Escolas concluiu que cada um dos estabelecimentos obteve índices de avaliação superiores a 75% reconhecendo, assim, a Escola Básica do Pinheiral e da Charneca como Escolas de Elevada Qualidade, no âmbito do trabalho realizado na educação para a cidadania e sustentabilidade ambiental. Assim, os responsáveis pelos dois projetos, foram convidados e marcaram presença no Seminário Nacional Eco-Escolas,

que se realizou em Lisboa no dia 17 de janeiro, para receberem os respetivos Certificados de Qualidade. Aos professores coordenadores do Projeto EcoEscolas, Conceição Marques e Eduarda Sofia Ferreira, da Escola do Pinheiral e Ana Domingues e Elsa Gomes, da Escola da Charneca, será entregue um Certificado Internacional em reconhecimento do trabalho desenvolvido. Às duas escolas distinguidas será ainda entregue um painel de azulejos para colocar em cada um dos estabelecimentos escolares. O programa Eco-Escolas é coordenado a nível internacional, nacional, regional e de escola. A nível nacional o programa é coordenado pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE).


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Trocaram o inglês pelo português e é como Fuzo que querem crescer DIREITOS RESERVADOS

A formação dos Fuzo, a partir da esquerda: Nek Rodrigues (guitarra), Henrique Baía (bateria). João Gonçalves (voz e guitarra), Filipe Piairo (baixo) e Pedro Conde (guitarra).

Grupo de músicos taipense criou um novo conceito e dos “The Stunts” passaram para Fuzo. Aventuram-se agora a cantar em português e o feedback tem sido positivo. Passo a passo estão a enriquecer o reportório para poderem um dia sonhar com grandes palcos e grandes festivais. Texto Bruno José Ferreira Outrora os “The Stunts”, agora os Fuzo. Altera-se a denominação e o conceito, fica a paixão pela música dos cinco taipenses que se deixaram levar pelo rock dos anos noventa para se aventurarem no mundo da música. Uma música que começou por ser cantada na língua de sua majestade, em inglês, mas que recentemente, com a nova designação, enveredou pela PUBLICIDADE

língua de Camões. João Gonçalves, guitarrista e voz dos Fuzo falou ao Reflexo sobre esta aventura. “Somos um projeto das Taipas, de elementos que já tiveram cá outras bandas, juntámo-nos e estamos a trabalhar nesta nova banda. Tínhamos uma banda que eram os “The Stunts” também aqui das Taipas, cantávamos em inglês, e agora cantamos em português, há

sensivelmente meio ano. Gravámos duas músicas que estão disponíveis no Spotify e no Youtube e vamos gravar agora mais duas músicas, porque as primeiras impressões, assim como o feedback, têm sido positivos”, começa por explicar João Gonçalves. Esta alteração de paradigma aconteceu quase por acaso e sem ser algo programado pelos cinco

elementos da banda. “Somos os mesmos elementos dos Stunts, quanto a isso não se alterou nada, mudámos foi um pouco a imagem e começámos a cantar em português. A viragem foi quando fizemos uma versão da música do José Afonso, “Que Amor Não Me Engana”, que também está gravada no Spotify, que nos soou bem e resolvemos fazer a experiência de cantar em português. Pode-se dizer que estamos a gostar”, atira. Tal como com a questão da passagem para o português, também a escolha do nome aconteceu um pouco por acaso e, mais uma vez, sem um trabalho aprofundado na retaguarda. “O nome Fuzo vem, se calhar, como as outras bandas todas. Nós precisávamos de um nome, fizemos um ‘brainstorming’ em que debitámos as nossas ideias e alguém disse Fuzo, penso que terá sido o Pedro. Soou bem, não apareceu nada melhor e ficou este nome. A realidade é que agora até gostamos e identificamo-nos com este nome”, assegura João Gonçalves. Sonho é chegar a grandes festivais

O balanço feito até agora é positivo por parte dos Fuzo, tendo começado em palco no verão com um concentro em Gondomar. “Está a correr bem, esta nova aposta está a valer a pena. Temos já um web player, temos passado em algumas rádios e até já demos entrevistas em algumas rádios, principalmente devido às duas músicas que temos gravadas no Spotify”, diz o vocalista da banda.

Recentemente os Fuzo integraram o programa “Excentricidade – Outros palcos, mais cultura”, organizado pela Câmara Municipal de Guimarães. O concerto teve lugar no dia dezoito de janeiro no Auditório dos Bombeiros de Caldas das Taipas, sendo que parte da receita reverteu para a instituição taipense. “Ficámos muito contentes por nos terem aceitado e pela nossa participação neste programa da Câmaral de Guimarães, é sinal de que aquilo que estamos a fazer tem algum reconhecimento e algum retorno. O concerto nos bombeiros correu muito bem, tivemos uma boa casa e o feedback que tivemos desse concerto foi muito bom. Gostámos muito da experiência, teve também uma vertente solidária, o que é sempre bom”, relembra João Gonçalves relativamente ao concerto nos bombeiros. Para já os Fuzo vão continuar a tentar “modernizar o rock de década de noventa”, aquele pelo qual foram influenciados. Nestes próximos tempos vão fazer trabalho de estúdio para gravar mais dois temas. “No fim desse processo de gravação em estúdio voltaremos aos concertos”, adianta o vocalista, acrescentando que a esse nível, no que a concertos futuros diz respeito, estão já “algumas coisas alinhavadas”. O trabalho presente faz-se com uma paixão inegável pela música, a de sempre, a ambição em forma de desejo é comum a outras bandas deste género: “chegar a um grande festival, Paredes de Coura ou ao Rock in Rio”.


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Alunos da Secundária das Taipas ensinam informática aos mais idosos BRUNO FERREIRA

depois encaminhados para a Escola Secundária de Caldas das Taipas, conforme explica a responsável pelo projeto. “Está a ser divulgado nos meios de comunicação, inclusive na televisão estão a ser divulgados os contactos do projeto “Muda na Escola” (800 913 014) e o número de Call Center para o qual as pessoas podem ligar para se inscrever”, remata Ana Guedes. Deolinda Costa aconselha a todos esta experiência

Grupo de alunos da Escola Secundária das Taipas está a ensinar os mais velhos a interagir com as novas tecnologias, através do projeto “Muda na Escola”. Texto Bruno José Ferreira A Escola Secundária das Taipas aderiu ao projeto “Muda na Escola”, que tem como principal base o intercâmbio de conhecimento. Neste caso são os mais novos a transmitir aos mais velhos esses mesmos conhecimentos, do ramo da tecnologia, na medida e que os alunos do referido estabelecimento de ensino estão a ensinar informática aos mais velhos. Ações que para as novas gerações são simples, como aceder à internet, fazer uma pesquisa ou enviar um email, são algumas das tarefas que estão a ser ensinadas neste projeto que tem como lema “por uma cidadania digital mais ativa em Portugal”. O Reflexo falou com a professora Ana Guedes, responsável pela implementação deste projeto

na Escola Secundária das Taipas, que explicou em que consiste esta iniciativa: “O projeto “Muda na Escola” é um projeto nacional que prevê a dinamização de competências de âmbito digital junto da população sénior. Estamos a falar de pessoas que não dominam as tecnologias e que com este projeto têm oportunidade de aprender algumas coisas”. Ainda numa fase embrionária, o balanço inicial é satisfatório, segundo Ana Guedes. “As pessoas ficam muito satisfeitas com a iniciativa. Aliás, o volume de inscrições é significativo. É esse o feedback que temos, no entanto os seniores que estiveram cá nas primeiras sessões o que nos disseram foi que uma sessão não chega, o que será

uma das desvantagens do projeto. Não podemos fazer rigorosamente nada contra isso porque temos de seguir as regras do projeto nacional”, assume. Este cenário faz com que a escola esteja a pensar alargar horizontes para proporcionar aos interessados outro tipo de oferta, mais alargada, em articulação com a Junta de Freguesia de Caldelas. “A partir deste projeto nacional, nós tendo feedback positivo com recetividade das populações, pensamos em continuar. Estamos em conversa para que, em articulação, seja possível numa fase posterior dar seguimento, porque achamos que faz todo o sentido”, sublinhou. Os interessados podem inscrever-se via telefónica, para o contacto a nível nacional, sendo

Natural da freguesia de Longos, Deolinda Costa foi uma das primeiras a abraçar a experiência na Escola Secundária das Taipas. De novo nos bancos da escola, a aluna de 63 anos relata que este projeto “Muda na Escola” é uma oportunidade. “Frequento o Centro Social das Taipas para várias atividades e foi proposto ter algumas aulas de informática. Eu própria já tinha intenção de o fazer; este projeto, o seu aparecimento, é uma oportunidade e aqui estou para a aproveitar”, frisa em declarações ao Reflexo. Deolinda Costa considera que, apesar de estar a ser um pouco confuso e uma oportunidade limitada a nível de tempo, esta iniciativa está a ser agradável, ao ponto de demonstrar interesse caso sujam ofertas semelhantes no futuro. “Está a ser um pouco confuso, porque não é fácil, embora tivesse alguns conhecimentos iniciados pelos meus filhos. Mas eram mesmo muito poucos e com o uso do telemóvel deixei o computador e está a ser difícil, porque tinha de

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começar desde o início novamente. Ainda assim é interessante, claro que sim. Estou a gostar, aconselho vivamente, prova disso mesmo é o facto de estar aqui por uma segunda vez e se houver mais aqui estarei novamente”, remata. Ana Filipa refere que experiência enriquece o currículo enquanto aluna

Do outro lado da barricada está Ana Filipa, que semanalmente veste o colete específico para o efeito e passa para o papel de professora. Aluna do 11.º ano, a jovem de dezasseis anos explica o que a levou a abraçar este projeto. “Tivemos uma palestra aqui na escola em que nos foi dada uma formação sobre esta iniciativa, na qual podemos ajudar os mais velhos. Para mim é bom porque tenho noção de que quando for eu a precisar sei que também vai haver alguém disponível para me poder ajudar. Gosto de ajudar os mais velhos, foi isso que me levou a integrar esta iniciativa. E também enriquecer o currículo para mais tarde ser mais fácil empregar-me. A exemplo do que acontece com os outros envolvidos neste projeto, também a aluna natural de Sande Vila Nova traça um balanço positivo desta parte inicial como formadora voluntária. “Está a ser muito divertido, está a corresponder às minhas expetativas. Estou a gostar muito de conhecer os outros e dar a conhecer um mundo ao qual nós estamos mais ligados. Está a ser muito positivo, é bom trabalhar com estas pessoas”, concluiu.


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FREGUESIAS Ases de Santa Eufémia celebrou 42.º aniversário DIREITOS RESERVADOS

Acidente aparatoso fez um ferido em Barco

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A Associação Cultural e Desportiva Ases de Santa Eufémia assinalou no mês de janeiro 42 anos de existência. Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, marcou presença no jantar de aniversário e prometeu estar atento ao desenvolvimento da coletividade. Texto Bruno José Ferreira A data foi assinalada com várias iniciativas, como um convívio entre sócios na sede, hastear da bandeira e a tradicional missa. O ponto alto das celebrações foi o jantar que juntou sensivelmente três centenas de pessoas, entre as quais o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, Ricardo Costa enquanto vereador municipal com o pelouro do desporto, Manuel Machado, presidente da A. F. Braga, e Natália Fernandes, presidente da Junta de Freguesia de Prazins Santa Eufémia. Carlos Neves, presidente do clube, referiu no seu discurso que o Ases sonha com mais. “Temos 250 sócios e atingimos um nível de exigência que requer uma gestão de rigor. O Ases sonha com mais, para aumentar o trabalho que nos permite sermos uma comunidade PUBLICIDADE

de partilha, afeto e união”, disse, salientando que o clube conta já com 180 atletas, pedindo, por isso, apoio municipal para a construção de mais um campo. Domingos Bragança frisou a vitalidade do clube e prometeu estar atento às suas necessidades. “Para este ano, avançaremos com o apoio para a beneficiação dos balneários, continuando a dialogar para que possamos ir de encontro às vossas necessidades”, frisou sobre a proposta de alargamento das infraestruturas do Ases de Santa Eufémia. Município atribui subsídio de 25 mil euros à Fábrica da Igreja de Prazins Santa Eufémia

A Câmara Municipal de Guimarães atribuiu um subsídio no valor de 25 mil euros à Fábrica

da Igreja de Prazins Santa Eufémia para a conclusão das obras do Centro Paroquial, empreitada que começou a ser edificada em 2015. Na missiva enviada ao município, por parte daquela instituição, foi argumentado o facto de a freguesia não possuir nenhum espaço para a realização de eventos solidários, de convívio, catequese, eventos escolares e até dos escuteiros. Foi também tido em conta a condição física débil de um dos benfeitores desta obra, o Cardeal D. Manuel Monteiro de Castro. Restando uma dívida de 25 mil euros para a conclusão da obra e posterior inauguração, este tema foi a deliberação da primeira reunião de câmara do ano, tendo a atribuição do subsídio aprovado por unanimidade em favor da Fábrica da Igreja Paroquial.

Uma viatura ligeira de mercadorias e um pesado de mercadorias colidiram na Estrada Nacional 310, em Barco, tendo desse acidente resultado um ferido. O embate foi aparatoso e obrigou a que aquela via tivesse de ser cortada por um longo período de tempo no passado dia nove de janeiro. Os Bombeiros Voluntários das Taipas foram chamados ao local após receber o alerta às 18h35, mobilizando oito elementos e dois

veículos da sua corporação. No local do sinistro esteve também uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM de Guimarães. A vítima, do sexo masculino, seguia no veículo ligeiro de mercadorias e acabou por ser transportada ao Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, depois de estabilizada no local do embate. A GNR esteve no local, tomou conta da ocorrência e auxiliou a reestabelecer o trânsito.

Carro capotou em Sande Vila Nova

Uma viatura ligeira despistou-se e acabou por capotar em Sande Vila Nova, na manhã do passado domingo, nove de janeiro. O condutor do veículo sofreu ferimentos ligeiros, sendo que os Bombeiros Voluntários das Taipas foram chamados ao local. Segundo a corporação de bombeiros o alerta foi dado às 7horas e para o local ocorreram três veículos e nove elementos, que prestaram os

primeiros socorros ao sinistrado. No local estiveram também elementos da Guarda Nacional Republicana do Destacamento Territorial de Caldas das Taipas e a i n d a a Vi a t u r a M é d i c a de Emergência e Reanimação (VMER) de Guimarães. A vítima foi assistida no local e, depois de estabilizada, foi transportada ao Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães.


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reflexo

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Rui Pereira eleito presidente da Academia Recreativa e Cultural de Ponte (ARCAP) DIREITOS RESERVADOS

Rui Pereira é o novo presidente da Academia Recreativa e Cultural de Ponte (ARCAP), sucedendo a Joel Costa na liderança da instituição. Associado e atleta da ARCAP há mais de dez anos, o novo presidente referiu ser “uma honra” servir a coletividade. Ao mesmo tempo, Rui Pereira

assume também que se trata de uma “responsabilidade” liderar os destinos da ARCAP e aponta como missão para o próximo biénio “inovar e reforçar laços com a comunidade lançando novos projetos e novas ideias nos próximos tempos”. Em declarações ao Reflexo o novo presidente da associação

explicou que na base da sua candidatura está a intenção de “dar continuidade ao excelente trabalho da direção anterior”, até porque “não foi uma decisão muito difícil de tomar, uma vez que esta associação é como uma grande família” com a qual se identifica. Membro dos anteriores Órgãos Sociais da ARCAP, Rui Pereira estava por dentro da situação da coletividade. “Como já fazia parte da anterior direção, não houve surpresa nenhuma. A academia tem vindo a evoluir ao longo destes anos e encontra-se em franca progressão”, refere. Para o atual mandato, Rui Pereira traça como metas melhorar as condições das várias modalidades da ARCAP. “Pretendemos continuar a dar apoio a todas as modalidades, tais como o BTT, o teatro, a ação social e música, mas sobretudo à vertente de competição do judo. Já se encontra em andamento uma remodelação à sede da academia a fim de proporcionar melhores condições a todas as modalidades”, frisou.

Rotary Club das Taipas promoveu palestra sobre a violência

DR

Com o título “A violência no ciclo de vida”, o Rotary Club de Caldas das Taipas promoveu no passado dia 21 um de janeiro, terça-feira, uma palestra precisamente sobre vários tipos de violência. A referida palestra teve lugar num estabelecimento de restauração local, sendo a palestrante Carla Melo, do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso. Foram referidos aspetos como a luta pela igualdade de géneros, mas também a violência infantil, violência no namoro e a violência na conjugalidade, apontando-se mesmo quase uma centena de medidas que podem ser tomadas a este respeito.

Hot Air Ballon levaram Excentricidades até Brito DR

O programa Excentricidades marcou presença em Brito com a atuação dos Hot Air Ballon, num evento que teve lugar nos Espaços Criativos de Brito no âmbito do programa municipal que tem como lema “Outros palcos, mais Cultura” e que visa promover eventos culturais descentralizados do centro da cidade. Como é já tradicional, a vila de Brito organizou mais uma vez

um encontro de Reis no Salão Paroquial, contando com a atuação de várias coletividades da freguesia, como o Grupo Coral Padre Vaz da Mota, o Grupo Coral São João Batista, Centro Social de Brito, MoveBrito , O Grupo do Zé , O CNE 366 – Agrupamento de Escuteiros de Brito, Grupo Folclórico e ainda o Grupo Etnográfico da Vila de Brito.

Ponte de Barco esteve fechada mais de um mês A Ponte que atravessa o Rio Ave ligando as freguesias de Barco e Prazins Santa Eufémia, situada junto à praia fluvial do Parque de Lazer de Barco, esteve fechada mais de um mês. Submersa nos últimos dias do ano após as depressões “Elsa” e “Fabien”, a estrutura ficou intransitável e apenas foi reaberta no dia

22 de janeiro. As autoridades encerraram a ponte mesmo depois de o nível da água ter baixado, para proceder a ações de limpeza e conservação da mesma. Após um período superior a um mês sem estar ativa, encontrando-se bloqueada com barreiras de betão, a ponte foi reaberta ao final do dia de quarta-feira.


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FREGUESIAS

Corpo procurado em Vila Nova de Sande acabou por aparecer em Barco BRUNO FERREIRA

catorze e quinze de janeiro na freguesia de Sande Vila Nova. Mergulhadores dos Bombeiros Voluntários das Taipas estiveram no local nos dias catorze e quinze de janeiro à procura de “um presumível corpo”, soube o Reflexo, mas as buscas revelaram-se inconclusivas. No local estiveram também Equipas Cinotécnicas a fazer buscas com cães e elementos do Departamento de Investigação e Ação Penal de Guimarães. Tais buscas, a juntar ao elevado efetivo da Guarda Nacional Republicana que acompanhou os trabalhos, levaram a que se adensassem as suspeitas sobre este PUBLICIDADE

As margens do Rio Ave foram, no mês de janeiro, fustigadas por buscas pelo corpo de Fernando Ferreira, conhecido por Fernando “Conde”. Desaparecido a oito de janeiro, acabou por aparecer em Barco duas semanas depois. Foi encontrado um corpo

no Rio Ave, na freguesia de Barco, no passado dia 22 de janeiro. Tratou-se do corpo de Fernando “Conde”, vimaranense que esteve desaparecido exatamente durante duas semanas num caso que foi amplamente difundido. Seguindo os passos cronológicos de toda a

história, Fernando “Conde”, de Creixomil, desapareceu no dia oito de janeiro, tendo o seu desaparecimento sido divulgado com insistência nas redes sociais. O caso começou a ganhar contornos fora do normal quando se realizaram buscas pelo corpo nos dias

Irmãs feridas em atropelamento junto à Escola Básica das Taipas

Um atropelamento registado na manhã do dia 17 de janeiro, sexta-feira, junto à Escola EB 2/3 de Caldas das Taipas provocou dois feridos ligeiros pouco antes das 8horas. Duas alunas, irmãs, foram colhidas por um veículo ligeiro, tendo de ser transportadas ao hospital. Os Bombeiros Voluntários das Taipas

foram chamados ao local, sendo que prestaram assistência às duas alunas feridas que, apesar de terem apenas ferimentos ligeiros, tiveram de ser transportadas ao Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães. As duas irmãs foram transportadas ao hospital pelos bombeiros, tendo a companhia da mãe, que

pouco tempo depois do sinistro ocorreu junto da escola. No local estiveram também elementos da GNR do Posto Territorial das Taipas a tomar conta da ocorrência. As duas alunas saíram do sinistro apenas com alguns arranhões, apurou o Reflexo junto da mãe das duas vítimas do acidente. “Apesar de estarem assustadas, fisicamente estão bem”, referiu Sofia Lopes. O acidente aconteceu pouco antes das 8horas na Estrada Nacional 310, na Rua do Pinheiral, precisamente na passadeira apoiada com semáforos que serve a entrada principal da Escola Básica das Taipas , numa altura em que os semáforos não estavam em funcionamento

caso, presumindo-se que se possa tratar de crime. No fim-de-sema seguinte a família de Fernando Conde promoveu buscas nas margens do Rio Ave, entre Sande Vila Nova e Barco, sendo que o filho escreveu nas redes sociais que as mesmas se destinavam a “encontrar o corpo” de Fernando “Conde”. O corpo acabou mesmo por aparecer no Rio Ave, na freguesia de Barco, junto ao Parque de Lazer, no dia 22 de janeiro. O alerta foi dado por um popular, Manuel Ribeiro, que reportou a situação às autoridades competentes. “Faço este trajeto diariamente por este sítio

que pertence aos escuteiros de Barco. Ao primeiro parecia-me um animal, quando me aproximei é que vi que era o corpo de um homem. Chamei a autoridade, que chegou aqui, vedou o espaço e pediu para que os deixassem trabalhar”, relatou ao nosso jornal Manuel Ribeiro. Após várias horas de espera, os Bombeiros Voluntários das Taipas realizaram as manobras necessárias para retirar o corpo da água, vindo a confirmar-se que pertencia mesmo a Fernando “Conde”. O automóvel em que o vimaranense saiu de casa continua desaparecido.


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reflexo

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coisas de antanho

Caldas das Taipas a (des)propósito XXIX

Cutipol, a melhor empresa de Portugal*

por Carlos Marques

No dia que recebo um telefonema da minha amiga Isabel de la Hoz Núñez, responsável pela realização do e III Encontro Mundial das Capitais da Cutelaria, evento que se realizara de 11 a 13 de Junho deste ano na cidade espanhola de Albacete, dando-me nota de que ainda não recepcionara a inscrição ao convite em tempo formulado, para a participação da Capital da Cutelaria portuguesa, que é Caldas das Taipas, logo lhe volto a diligenciar melhor contacto, mais personalizado para estabelecimento das pontes necessárias. Tomo conhecimento duma daquelas notícias, que enche a alma e o orgulho de qualquer taipense, uma empresa de Caldas das Taipas, precisamente fabricante de cutelaria, a Cutipol, acabara de ser distinguida como a MELHOR EMPRESA DE PORTUGAL de até 250 empregados, no âmbito de todos os sectores económicos. Não se trata só da melhor de Caldas das Taipas, que tem 40 mil habitantes, nem mesmo a melhor do concelho que tem 150 mil, mas de Portugal inteiro que tem 10 milhões de pessoas a residir no país. Logo me lembrei do Snr. José Ribeiro, das inúmeras vezes que visitava o meu escritório, das longas conversas que mantínhamos ao redor da cutelaria e do livro antigo, das visitas que lhe fazia à valiosíssima biblioteca, da simpatia da D. Alice, que me recebia com o seu lindo sorriso em casa ou na fábrica, considerada por todos como a mãe da empresa, de todos quantos lá trabalham, muitos dos colaboradores são das minhas relações, onde pontifica aquele que, para mim é a sua alma mather, por ser o criador, que lhe empresta toda a sua experiência e talento, é o principal responsável pelo produto acabado, o José Joaquim**, um humilde operário da minha idade, que na labuta diária, é o encarregado da firma, dirige todo o seu processo de fabrico e inovação, que depois seu irmão David e suas irmãs Paula, Sara, Cristina e Vânia,

OUVIR

acompanhados de todos os colaboradores tratam e geram o produto na mercadoria mais apetecível dos residentes do mundo inteiro, de mais de 7 biliões de pessoas, para o qual concorrem mais fábricas cá das Taipas, designadamente, a Belo Inox, a Cristema, Dalper, a Herdmar, a Iber Cutelaria, a Miguel Indústria, a Serafim Fertuzinhos, a Balseminox e a Motinox, que levam aos 4 cantos do mundo o bom nome de Caldas das Taipas.

**José Joaquim, tem sido distinguido como designer de excelência, e recordo dum prémio que ganhou, também de âmbito nacional, o 1º lugar na área da criatividade industrial, cuja obra, uma peça que representa a estampagem dum talher, que expus há mais de 20 anos no certame “Artistas Taipenses” quando da celebração do 25º aniversário do CART. Tem obra publicada, desde logo o monumento de homenagem à indústria cuteleira, a reprodução artística dum cortante, colocada na rotunda do Pinheiral, uma das entradas das terras de Sande, terra de origem da família Ribeiro.

* A qualificação é obtida na conjugação de 8 indicadores, VAB por vendas, rentabilidade dos capitais próprios, rentabilidade do activo, rentabilidade das vendas, crescimento das vendas, crescimento dos lucros, liquidez geral e solvabilidade.

Sexta-feira, 31 de Janeiro de 2020

Encontrada a partitura original do “Hino das Taipas”, de 1940 Fizeram chegar às mãos de Ângelo de Freitas a partitura original do Hino das Taipas, de autoria de José Francisco Gomes da Silva Paranhos, de 4 de setembro de 1940. Trata-se de uma partitura que terá sido encomendada pela Junta de Turismo da altura e deveria ser utilizada como o Hino da nova vila criada a 19 de junho de 1940. Esse hino foi tocado pela Banda Musical das Caldas

das Taipas na tarde de 26 de outubro, em frente da sede da Junta de Freguesia, aquando das comemorações do 185º da banda musical taipense. Sabendo-se da sua existência, pois circulavam cópias da edição original, a partitura original, de acordo com a intenção de Ângelo de Freitas, deverá ser entregue à Junta de Freguesia para fazer parte do património coletivo da vila.

Filipe Sambado Revezo (Maternidade / Norte e Sul)

Sem desconsiderar o trabalho anterior de Filipe Sambado, "Revezo", disco que lança agora em início de ano, é um apuramento daquilo que o músico perseguiu até aqui, sobrevivendo às várias tentativas de ser colado a paralelos no passado da música portuguesa. Filipe Sambado nunca precisou disso até agora e este disco é uma prova da sua capacidade criativa, ao mesmo tempo que não deixa de invocar, sem medo, as suas referências. E entre essas referências

deixa de precisar de ir tanto aos discos de Bowie e de dos Roxy Music de 60's. Filipe Sambado soube recuperar referências de cá como, por exemplo, Fausto Bordalo Dias, que ouvimos constantemente na métrica das canções, cujas letras falam de Portugal e de uma geração urbana que tem o Airbnb como senhoria do T1 que habita. Sambado soube quedar-se, esperando o seu tempo, para já longe dos confettis da Eurovisão. "Revezo" é sem dúvida um disco do nosso tempo.

Texto Paulo Dumas

VER

Apocalypse Now de Francis Ford Coppola (1979), com Harrison Ford, Marlon Brando e Robert Duvall 183 min M/16

Diz-se que nunca se deve voltar aos lugares onde se foi feliz. Francis Ford Coppola, por seu turno, parece gostar de voltar ao pesadelo que foi a rodagem de "Apocalypse Now". Uma tentativa, talvez, de consertar o passado algo que dificilmente é concedido ao comum dos mortais. Durante a Guerra do Vietname, um jovem capitão americano recebe como mis-

são procurar e assassinar um coronel americano que matou centenas de inocentes e se escondeu na selva profunda, onde é adorado e protegido como um deus pelos seus seguidores. Esta será a versão que o realizador sempre quis fazer de um filme que, mesmo assim, se transformou num clássico do cinema de guerra americano.

Este filme será exibido pela programação do Cineclube de Guimarães no dia 27 de fevereiro, pelas 21h45, no Centro Cultural Vila Flor

saiba mais sobre estas sugestões em www.reflexodigital.com


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reflexo

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DESPORTO

Clubes taipenses recebem mais de 235 mil euros em apoios camarários DIREITOS RESERVADOS

Rope Skipping das Taipas receberá três mil euros para deslocações ao estrangeiro, nomeadamente para a participação no Campeonato do Mundo da modalidade, que se realiza no Canadá. Destaque ainda para o poio municipal a três eventos desportivos no decorrer do ano 2020, nomeadamente dois mil euros para auxiliar o NAT na organização do Grande Prémio das Taipas, 1750 euros para a Concentração Motard organizada Moto Clube das Taipas e ainda mil e quinhentos para o CC Taipas, destinados à organização do torneio infantil Taipas Termal Cup. Mais de um milhão e meio de euros distribuídos por todo o concelho

Entre apoio para obras, realização de eventos, idas ao estrangeiro e apoios à formação os clubes de Caldas das Taipas irão receber 235.750 euros da Câmara Municipal de Guimarães. CART e Clube de Ténis das Taipas recebem a maior fatia para obras. Texto Bruno José Ferreira

Foi aprovada em reunião de câmara, no passado dia 27 de janeiro, a atribuição dos habituais apoios por parte da Câmara Municipal de Guimarães às Associações Desportivas, referentes à época desportivos 2019/2020, sendo que aos clubes taipenses foi concedido apoio no valor de 235.750 euros. A esmagadora maioria dessa verba, duzentos mil euros, destina-se à realização de obras a realizar nas instalações do Clube de Ténis das Taipas e do CART. A maior PUBLICIDADE

fatia destina-se ao Clube de Ténis das Taipas, que irá receber 145 mil euros nos próximos três anos para uma intervenção de fundo no Parque de Lazer, nomeadamente ao nível de balneários, edifício sede e ainda a construção de raiz de um novo bar. Tal como foi dado a conhecer na última edição do Reflexo, o CART será apoiado na instalação de um novo piso no seu pavilhão, estando previsto receber 55 mil euros para esse efeito nos próximos dois anos.

À margem desses dois apoios, que se podem considerar extraordinários, regista-se o normal apoio à formação, no qual o CART receberá 12500 euros, ao Clube Caçadores das Taipas foi concedido o apoio de dez mil euros, ao Clube de Ténis de Mesa de Mesa das Taipas foram atribuídos dois mil euros, ao Núcleo de Atletismo das Taipas (NAT) mil e quinhentos euros e, por último, ao Clube de Rope Skipping o valor de mil euros. Neste último caso, o Clube de

Se o valor referente às equipas taipenses foi exponencial comparativamente com anos anteriores, o que se percebe pelo investimento nas duas obras de nomeada no Clube de Ténis e no CART, a realidade é que a nível do concelho o panorama foi similar. Ao todo a verba destinada o desporto ascende a um milhão e meio de euros, exatamente 1.454.416 euros, um montante que se explica pelos fortes apoios aos dois maiores clubes do concelho, o Vitória e o Moreirense, e também no apoio ao Guimagym. A este nível o maio investimento será na Vila Desportiva do Moreirense, clube que receberá um total de seiscentos mil euros nos próximos três anos. O Vitória receberá 330 mil euros em dois anos para melhorar e ampliar balneários e o Guimagym receberá, em conjunto com a Associação Juvenil Karaté de Portugal, 399.996 euros para

a requalificação de um pavilhão industrial, tornando-o numa instalação desportiva que servirá as duas instituições. No total, o município distribuirá quase um milhão de euros para obras (956.00euros), 427.500euros no apoio à formação desportiva, 63.250 euros para o apoio à realização de eventos desportivos e sete mil euros para a participação em provas internacionais. Domingos Bragança, presidente do município considera que este é um ano “extraordinário” no que à atribuição de apoios diz respeito, não podendo repetir-se com recorrência. “É um valor muito elevado, não temos condições financeiras para dar todos os anos um valor desta dimensão. Estamos a atribuir um milhão e meio de euros às diversas entidades desportivas do concelho. Sabemos que normalmente estes apoios desportivos não se esgotam neste momento, há sempre entidades que têm os seus projetos, que atrasaram e vêm depois solicitar apoio. Este milhão e meio é muito elevado, teremos de ver o que podemos a fazer nos próximos tempos. Temos de estar atentos”, referiu o presidente do município. Investimento extraordinário agrada a Ricardo Costa e André Coelho Lima

Ricardo Costa, vereador com o pelouro do desporto concordou que este é um “ano ímpar”, mas reforçou a ideia de que é necessário dar reposta à necessidade das coletividades. “Há uma diferença substancial do ano passado para este ano. Estamos a falar praticamente


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de uma duplicação dos apoios. Obviamente que este é um ano ímpar porque tem o apoio a muitos relvados sintéticos e tem também o apoio ao Guimagym e à AJKP na construção de uma acadima devido à sobrelotação que, neste momento, a Academia de Ginástica tem, e portanto, para poder responder a esta necessidade, e bem, estas duas instituições fizeram um protocolo, onde vão fazer uma reabilitação de uma fábrica têxtil que está neste momento devoluta e vai responder a estas necessidades numa zona da cidade importante, onde se criará uma espécie de complexo em que se juntará a saúde e bem estar. Também o apoio à Vila Desportiva do Moreirense, é um apoio substancial, estamos a falar em 600 mil euros em três anos, também o apoio ao Vitória, nas obras dos balneários, 330 mil euros, o que faz com que se verifique alguns apoios extraordinários, mas temos de responder a estas necessidades que os clubes e instituições desportivas têm demonstrado. Já André Coelho Lima, líder da oposição, concordou com esta aposta, dizendo que faz sentido ajudar no que às infraestruturas diz respeito. “Estes apoios estão dentro da normalidade relativamente ao tipo de obras que são apoiadas. Aumenta o valor porque há investimentos de maior monta, nomeadamente pelos principais clubes, o Vitória e o Moreirense. Há um valor elevado para o Moreirense, mas trata-se de um valor extraordinário. Aquilo que nos parece é que, se há área na qual faz sentido apoiar os clubes de Guimarães, é na área do investimento, porque faz muito mais sentido apoiar o investimento do que o dia a dia, é suposto os clubes fazerem-se valer dos meios que consigam gerar para o dia a dia. Quando se trata de investimentos, e este raciocínio PUBLICIDADE

reflexo

vale para os relvados sintéticos, têm sido aprovados por nós porque são investimentos com um índice de durabilidade muito elevado. Esse tipo de dispêndio de dinheiro publico, em nossa opinião merece apoio”, afirmou André Coelho Lima após a reunião de câmara em que a atribuição destes apoios foi votada. Clube de Ténis vai revitalizar o Parque de Lazer das Taipas

A nível local destaca-se ao apoio ao Clube de Ténis das Taipas, um valor avultado que tem como fim a remodelação completa da zona evolvente aos dois courts de ténis que são usados pelo clube, mas que pertencem à Cooperativa Taias Termal. Ricardo Costa, explica este investimento com a necessidade de dotar o clube de melhores condições, requalificando-se ao mesmo tempo uma zona cuja envolvência vai sofrer obras, passando aquela zona junto ao Parque de Lazer a dispor de melhores condições. “O Clube de Ténis das Taipas tem este apoio porque é uma zona que está abandonada, entre aspas, há muito tempo. Temos o Parque de Lazer que, como sabe, foi todo requalificado no âmbito do Projeto Mapa 2012 com uma estratégia desenhada para as Termas das Taipas, foi aí que nasceu toda esta estratégia, desde os Banhos Velhos, a ligação ao parque, as termas novas, a clínica e o polidesportivo. Há uma parte de intervenção que vai, penso eu, decorrer durante este ano, que é uma requalificação da rua à direita a seguir à ponte, quem vem de Guimarães, uma requalificação conjuntamente com a Alameda Rosas Guimarães. Como isso tudo vai ser requalificado, não fazia nenhum sentido que aquela obra, o Clube de Ténis das Taipas, ficasse daquela forma”, assumiu Ricardo Costa, perspetivando para

o ano 2020 a realização de obras na Rua Joaquim Pereira Monteiro. “Estamos a falar de um edifício completamente degradado, abandonado e com campos de ténis que têm já muitos anos. O que se vai fazer é tornar aquela zona toda aprazível de forna global”, acrescentou em relação às instalações do clube de ténis. José Remísio, presidente do Clube de Ténis das Taipas, explica ao Reflexo em consiste esta intervenção que está em fase de licenciamento. “O projeto que está previsto engloba a construção de raiz de um bar onde atualmente se encontra este espaço que temos como sede e que serve cafés; será construído um edifício novo na parte lateral, entre os courts e a estrada, que terá balneários e um espaço de sede e os balneários atuais serão demolidos para que a pérola volta à sua forma inicial, prolongando-se até às escadas”, relata o líder máximo do clube, que esteve ligado ao surgimento do mesmo. A expetativa é que a obra possa arrancar este ano, tal como manifestou Ricardo Costa, sendo que é necessário fazer um contrato de comodato, na medida em que os terrenos e a infraestrutura pertence à Taipas Termal. O presidente do clube considera esta obra como de necessidade extrema dadas as condições de degradação, inclusive com o risco de queda de vigas após o mau tempo do final do ano. “É importante renovar e revitalizar esta zona, dar-lhe condições mínimas de apresentação. Não se trata de uma obra para mim, para a direção ou para o clube, trata-se de uma obra que fica para a vila”, referiu, relembrando que aquela valência serve um número considerável de turistas do parque de campismo e que, devido ao degradar das suas condições, viu a Seleção Feminina

de Ténis deixar de frequentar o espaço, tal como era habitual. De resto, Ricardo Costa adianta que há muito esteve projeto vinha a ser alinhavado em consonância com as restantes intervenções que estavam previstas na envolvência do parque. “Há muitos anos que andávamos a trabalhar este projeto, sendo que não fazia sentido nenhum ter aquela zona toda ela recuperada e ali um pedaço completamente abandonado. Ninguém compreenderia isso. É nesse sentido que vamos dar este apoio ao Clube de Ténis da Taipas durante três anos”, atirou. 55 mil euros para o piso do Pavilhão do CART

Outra coletividade contemplada com os apoios camarários foi o CART, neste caso sendo confirmado o apoio do município para a substituição do piso do pavilhão que, recorde-se, apesar de relativamente recente, apresentou defeitos que levaram ao litígio entre o clube e a empresa que fez a instalação do mesmo. A autarquia foi sensível à necessidade do CART, uma vez que as irregularidades do piso atual tornavam os jogos de hóquei incaracterísticos e levou, inclusive, a que

o clube perdesse a organização de uma prova de patinagem artística. O anúncio da colocação do novo piso foi feito por Domingos Bragança aquando da celebração do 25.º aniversário do clube, em dezembro, comprometendo-se desde logo a prestar esse auxílio. Após aprovado o apoio em reunião de câmara, no valor de 55 mil euros, o vereador Ricardo Costa considerou que a autarquia não podia ficar indiferente a esta necessidade do clube. “Trata-se de um apoio importante para o CART, para a colocação de um novo piso, devido a um problema que tiveram aquando da colocação deste piso. Nós já tínhamos apoiado a colocação deste piso no passado, obviamente que a Câmara Municipal de Guimarães não pode ficar indiferente às condições que aquele piso tem neste momento, que é quase impraticável para os atletas e a autarquia foi sensível a este apoio de cerca de 55mil euros”, frisou. Espera-se que a obra seja realizada este ano, dependendo da disponibilidade da empresa que venha a fazer os trabalhos, sendo que a duração da mesma deverá rondar meio mês.

APOIOS AOS CLUBES TAIPENSES DESLOCAÇÕES AO ESTRANGEIRO: Clube de Roppe Skipping das Taipas (Campeonato do Mundo no Canadá) – 3 mil euros OBRAS Clube de Ténis das Taipas – 145 mil euros CART – 55 mil euros FORMAÇÃO CART -12500 euros CC Taipas – 10 mil euros Clube de Ténis de Mesa das Taipas – 2 mil euros NAT – 1500 euros Clube de Rope Skipping das Taipas – mil euros

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REALIZAÇÃO DE EVENTOS NAT (Grande Prémio de Atletismo das Taipas) – 2 mil euros Clube Motard das Taipas (Concentração Motard) – 1750 euros CC Taipas (Taipas Termal Cup) – 1500 euros


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DESPORTO

CC Taipas fora da Taça e a 10 pontos da liderança MANUEL SILVA

Taipas eliminado da Taça AF Braga Nos 16 avos de final da Taça AFBraga, o Taipas foi até Joane onde já esta época tinha perdido por 4-1 para o campeonato. José Augusto optou por fazer algumas alterações na equipa habitual que acabou eliminada da competição. Aos 34 minutos, na sequência de um livre o Joane abriu o marcador por intermédio de Ferreira. Na segunda parte o Joane fez o 2-0. Aos 60 minutos, uma bola em profundidade apanhou a

defesa do Taipas mal posicionada, com Serginho a aproveitar a oferta para fazer o 2-0. Com a eliminatória em risco, o Taipas apostou mais, com José Augusto a fazer entrar três dos habituais titulares, e conseguiu reduzir para 2-1. João Ribeiro ainda deu esperanças com um golo aos 72 minutos. Em cima do minuto 90 o Joane, na conversão de uma grande penalidade, fez o 3-1 final por Cesário.

PRÉMIO

Clube de Caçadores das Taipas

CRAQUE 2019-2020 ... Com o avançar do campeonato, a equipa do Taipas começa a ver esfumar-se os objetivos a que se propôs. Já são 10 os pontos que afastam os taipenses do topo da tabela classificativa que, à passagem da jornada 22, é ocupada pelo Pevidém com 50 pontos somados. A derrota (2-1) em Cabreiros, na última jornada, atirou a Taipas para fora do pódio. Os taipenses viram-se ultrapassados pelo Vilaverdense e estão cada vez mais distantes da luta por um lugar de acesso à subida de divisão. Resta manter bons níveis motivacionais para encarar o que falta de campeonato com a seriedade que se exige a uma equipa com elevados pergaminhos no futebol nacional. Texto Miguel Ribeiro

2-2 VILAVERDENSE

2-1

2-1 CC TAIPAS

CC TAIPAS

FORJÃES

CABREIROS

#

Filipe Gusmão e André Martins dividem liderança

CC TAIPAS

Jornada 20 - 12 de janeiro de 2020

Jornada 21 - 19 de janeiro de 2020

Jornada 22 - 02 de fevereiro de 2020

Ainda sem vencer na 2ª volta, o Taipas deslocou-se até Vila Verde e empatou a 2 golos. Foi uma partida onde os erros defensivos cometidos na segunda parte, não permitiram aos taipenses segurar a vantagem de 2 golos alcançada na 1ª metade. Aos 8 minutos, André Martins, na conversão de uma grande penalidade, abriu o marcador. Em cima do intervalo, aos 42 minutos, a supremacia taipenses culminou com o 0-2. André Martins finalizou uma jogada perfeita de contra-ataque. Na segunda parte, o Taipas cometeu erros defensivos que o Vilaverdense aproveitou. Aos 53 minutos, aproveitando alguma lentidão da defesa taipense, reduziram para 1-2. Golo de Pepe que voltaria a faturar aos 77 minutos, fazendo o 2-2 final.

Na 21º Jornada, na receção ao Forjães, o Taipas somou a primeira vitória da 2º volta do campeonato. Os taipenses já não venciam desde 7 de dezembro. Foi uma partida sem grandes oportunidades de golo. O Forjães entrou para este jogo no 5º posto da tabela classificativa e demonstrou o porquê de ocupar esse lugar. Ao intervalo registava-se uma igualdade a zero. A segunda parte abriu com o golo do Taipas por André Martins. Já dentro dos últimos 10 minutos, André Martins voltou a faturar. Depois de 2 golos na jornada anterior, concretizou mais 2, levando já 18 na sua conta pessoal desta temporada. No último minuto de compensação, o Forjães, de livre, reduziu para 2-1, com golo de Moreira. Com este resultado o Taipas passou a somar 40 pontos, menos 7 que os líderes da classificação, Brito e Pevidém.

O Taipas não foi feliz na sua deslocação até ao terreno do Cabreiros. Após ter sido eliminada da Taça AF Braga, esperava-se um boa reação da formação orientada por José Augusto, com um resultado positivo no terreno de um adversário que ocupa as últimas posições da tabela classificativa. Tal não vei a acontecer, apesar da boa réplica taipense. O Cabreiros colocou-se na frente à passagem do minutos 40. O inevitável André Martins, colocaria a formação do Taipas em igualdade no resultado, perto do minutos 80, numa altura em que jogavam em inferioridade numérica. Contudo, o pressing final da equipa da casa viria a dar frutos quase em cima do minuto 90. O Cabreiros chegava à vantagem a terminava a partida na posição de vencedor.

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º

Nome

Pts

Filipe Gusmão André Martins Luís Rodrigues Basílio Joel Neto André Buraco Best André Gémeo Jota Nuno Almeida João Ribeiro Tiago Vieira Tácio Vinícius Matheus Kymen Quintin Jony Bebé João Sousa Diogo Melo

64 64 62 57 54 51 50 47 45 43 39 36 13 9 7 3 3 2 1 1

Classificação Campeonato Pro-nacional - AF Braga - 2019-2020 # 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

CLUBE Pevidém Brito Vilaverdense Taipas Forjães Torcatense Prado Ribeirão Dumiense Arões Joane Santa Eulália Vieira S. Paio d'Arcos Santa Maria Cabreiros Porto d'Ave Serzedelo

P

J

V

E

D

GM

GS

50 47 42 40 36 32 31 30 30 29 28 28 25 24 23 20 18 13

22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22

16 14 12 12 10 9 9 7 8 8 7 8 5 6 6 5 5 3

2 5 6 4 6 5 4 9 6 5 7 4 10 6 5 5 3 4

4 3 4 6 6 8 9 6 8 9 8 10 7 10 11 12 14 15

40 27 37 36 33 29 29 33 22 28 30 26 31 28 24 21 18 15

26 13 21 24 24 29 31 24 19 37 26 34 31 36 34 31 30 49


Fevereiro de 2020 #284

reflexo

Escolas das Taipas conseguem dois prémios coletivos no Corta Mato Distrital BRUNO FERREIRA

Equipa da Escola Secundária de Caldas das Taipas

O Agrupamento de Escolas das Taipas, nomeadamente as Escolas Secundária das Taipas e Escola Básica das Taipas, conseguiram dois prémios coletivos por equipas na edição 2020 da Fase Distrital do Corta Mato Escolar. Texto Bruno José Ferreira Os taipenses ficaram em segundo lugar em Infantis B Masculinos e ainda em terceiro lugar em Infantis A Femininos. Elisabete Martinho, responsável pelo desporto escolar na Escola Básica das Taipas, “congratula os seus alunos pelo empenho demonstrado perante uma prova que foi realizada num dia muito chuvoso que tornou o terreno muito pesado”. Ainda assim, a professora de Educação Física reforça que os 37 alunos que participaram em representação da escola “esforçaram-se muito para cumprir cada prova, conseguindo a escola trazer dois prémios coletivos para casa”. Da Escola Secundária das Taipas, o principal responsável, Manuel Coutinho, considera que a participação foi “positiva” apesar de considerar as condições deficitárias. “Foram catorze alunos e o feedback que tive dos miúdos que participaram é que correu tudo bem e gostaram, embora os que correram no fim já não encontraram uma pista, apanharam um lamaçal. Este ano a nível de condições não foi o melhor porque havia poucos balneários, a bancada não estava a funcionar na sua plenitude, o que a juntar à chuva causou constrangimentos”, atira. A Fase Distrital do Corta Mato Escolar teve lugar em Guimarães, junto à Pista de Atletismo Gémeos Castro, tendo organização do Desporto Escolar de Braga. Ao todo estavam inscritos 3196 alunos e 269 professores de 85 escolas, o

que leva Luís Covas, responsável pela organização do evento, a considerar já esta prova como “mítica” pela logística que exige. “Trata-se de uma prova que engloba todos os estabelecimentos de ensino do desporto escolar do distrito, uma prova emblemática e de grande envergadura com todos os escalões, que se realiza desde que o desporto escolar existe, seguramente que há trinta anos já se realizava esta prova”, explicou ao Reflexo. Com a colaboração da Câmara Municipal de Guimarães, a prova contou com uma enorme logística de organização, em virtude das dezenas de autocarros que transportam alunos de todo o distrito. Luís Covas lamenta o tempo chuvoso que se verificou no dia 30 de janeiro, data da realização do evento, mas elogiou o espaço da prova. “O corta mato é, por norma, uma prova de inverno e, por isso, chove com frequência. Já tivemos anos piores, mas naturalmente que se estivesse um dia de sol que ajudaria. Estamos neste espaço desde 2000, um espaço maravilhoso, com todos os requisitos para uma prova desta envergadura”, revela. Ponte apurou um aluno para os nacionais e conseguiu dois prémios coletivos

O Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso, de Ponte, assim como a Escola EB 2/3 de Briteiros. A Escola Arqueólogo Mário Cardoso conseguiu dois prémios coletivos, dois terceiros

lugares por equipas em Infantis B Masculinos e Femininos e conseguiu ainda apurar um aluno, José Ricardo Oliveira, para a prova nacional, que se realiza na Figueira da Foz nos dias catorze e quinze de fevereiro. Ao ficar em segundo lugar no seu escalão, Infantis Masculinos B, José Ricardo Oliveira irá então participar na fase nacional. Helena Lopes, responsável do Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso, considera “positiva” a participação nesta prova, apesar de achar que poderia ter sido adiada em virtude das condições climatéricas. “A prova correu bem, conseguimos dois prémios coletivos e um segundo lugar individual. A nível de organização, no norte, não há espaço como aquele, para a questão dos autocarros e toda a logística. Obviamente que as condições atmosféricas não foram as melhores, e nas últimas provas foi complicado. Podiam ter adiado uns dias, até porque na segunda-feira já esteve sol”, aponta. Raquel Pregueiro, da Escola EB 2/3 de Briteiros frisou ao nosso jornal que “os miúdos gostaram de participar e isso é o mais importante”, acrescentando que o “convívio proporcionado também é importante”. Ainda assim, lamenta igualmente as condições climatéricas que não ajudaram. “Quando chove não é fácil organizar uma prova destas, os alunos ficaram amontoados na bancada. Podiam providenciar mais tendas caso surja um dia como este de chuva”, indica.

Equipa da EB 2,3 de Caldas das Taipas

Escola Arqueólogo Mário Cardoso (Ponte)

Equipa da EB 2,3 de Briteiros

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Fevereiro de 2020

reflexo

#284

DESPORTO Domingos Marques reconduzindo na presidência do Clube de Ténis de Mesa DIREITOS RESERVADOS

Seniores - Campeonato Nacional 2ª Divisão - Norte - 2019-2020 Data 28-09-19 12-10-19 26-10-19 09-11-19 23-11-19 30-11-19 07-12-19 14-12-19 21-12-19

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

RES. Clubes 4-1 CRC Neves CTM Taipas 1-4 CTM Taipas Guilhabreu “B” 2-4 Bairro MisericB CTM Taipas 2-4 CTM Taipas ATM Pousada 4-0 São Cosme CTM Taipas 1-4 CTM Taipas São Cibrão 4-1 CTM Lousada CTM Taipas 2-4 CTM Taipas Jorge Antunes 1-4 CTM Taipas NCR Valongo

Res. J Data 4-1 10 2020-01-18 11 2020-02-01 12 2020-02-08 13 2020-02-22 14 2020-03-07 15 2020-03-14 16 2020-04-04 17 2020-04-18 18 2020-04-25

Seniores - Campeonato Distrital ATM Braga - 2019-2020 Data 18-10-19 25-10-19 01-11-19 15-11-19 22-11-19 06-12-19 20-12-19 03-01-20 17-01-20

Domingos Marques foi reconduzido no cargo de presidente da direção do Clube de Ténis de Mesa das Taipas, função que desempenha desde 2004. O presidente do clube taipense encabeçou a lista única que se apresentou a sufrágio para o ato eleitoral referente ao biénio 2020/2021. Mário Rodrigues mantém-se em funções como presidente da mesa da Assembleia Geral. Em declarações ao Reflexo,

Domingos Marques explica que “esta candidatura visa dar seguimento ao trabalho que foi desenvolvido nos últimos anos, ajudando a manter a competição no clube”. Para o nono mandato à frente dos destinos do clube, Domingos Marques espera conseguir a ambicionada sede própria. “Um dos nossos objetivos, que já o é há muito tempo, é ter uma sede própria. Está em vias de se concretizar,

ÓRGÃOS SOCIAIS DO CLUBE TÉNIS MESA TAIPAS 2020-2021 Direção Presidente Domingos Marques Vice-Presidente Joaquim Magalhães Secretário Abel Castro Tesoureiro Luís Marques Vogal João Ribeiro Vogal Luís Leite Vogal Pedro Castro

Assembleia Geral Presidente Mário Rodrigues 1º Secretário Adelino Freitas 2º Secretário João Lourenço Conselho Fiscal Presidente Carlos Guimarães Vice-Presidente André Sá Rebelo Relator Marco Gonçalves

temos um espaço em vista que nos pode ser cedido para os próximos anos, para ser possível guardar o nosso material, como taças, e servir de secretaria. Queremos também adquirir mais material para a prática de desporto, como mesas e outro tipo de material de apoio à formação, e ainda ter equipamentos pagos pelo clube e não pelos atletas, para evitar gastos para as famílias”, refere. O maior problema do clube continua a ser a falta de transporte para os jogos, devido à falta de uma carrinha de nove lugares. Com a equipa a realizar uma prestação abaixo das expetativas, a ambição desportiva passa por conseguir a manutenção na 2.ª Divisão Nacional.

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

RES. Clubes 4-1 A2Didáxis CTM Taipas "B" 1-4 Bairro MisericC. CTM Taipas “B” 0-4 CTM Taipas "B" GD Navais 1-4 Vitória SC "B" CTM Taipas "B" 4-1 CTM Taipas "B" ADJ Antunes B 4-0 CP Alvito "B" CTM Taipas "B" 4-3 CTM Taipas "B" ATM PousadaB 4-2 Bairro MisericB CTM Taipas "B" 4-2 ADJ Antunes C CTM Taipas "B"

Res. 4-0

J 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Data 24-01-20 31-01-20 21-02-20 28-02-20 06-03-20 13-03-20 20-03-20 03-04-20 17-04-20

NAT sagrou-se Campeão Regional de Corta-mato Longo da Associação de Atletismo de Braga O Núcleo de Atletismo das Taipas alcançou pela primeira vez na sua história, o título de Campeão Regional de Corta-mato Longo e, não menos importante, o título de Vice-Campeão do Norte, na tarde do dia 18, em Barcelos. O Núcleo de Atletismo das Taipas apresentou uma equipa bastante competitiva, colocando desde cedo os seus atletas na frente da corrida. André Silva foi o mais rápido, a nível regional, a concluir o percurso lamacento

de 10 quilómetros, sagrando-se Campeão Regional Sénior. Henrique da Costa e Paulo Fontão ficaram nos lugares seguintes, completando o pódio regional. Tiago Pinheiro fechou a equipa e sagrou-se campeão regional no escalão de Sub-23. O Corta-mato de Barcelos acolheu em simultâneo o Campeonato Regional de Corta-mato Longo da Associação de Atletismo de Braga e Campeonato do Norte de Corta-mato.

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Fevereiro de 2020

#284

reflexo

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Jornal "Reflexo - O Norte de Guimarães" - n.º 284 de fevereiro de 2020

Jornal "Reflexo - O Norte de Guimarães" - n.º 284 de fevereiro de 2020

Obituário Jerónima Pereira No dia 5 de Janeiro, no Hospital Senhora da Oliveira - Guimarães, faleceu a Sr.ª Jerónima Pereira, com 90 anos de idade, viúva de José da Silva Ribeiro, residente que foi na Rua Francisco Pereira Silvério, Caldelas, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Capela de São Tomé - Caldelas, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.

Joaquim de Macedo da Silva

No dia 13 de Janeiro, na sua residência, faleceu o Sr. Joaquim de Macedo da Silva, com 57 anos de idade, residente que foi na Rua Padre Silva Gonçalves, Caldelas, Guimarães. As cerimónias fúnebres decorreram no Salão das Testemunhas de Jeová - Azurém, indo depois a sepultar no Cemitério de Caldelas - Guimarães.

Jornal "Reflexo - O Norte de Guimarães" - n.º 284 de fevereiro de 2020

Jornal "Reflexo - O Norte de Guimarães" - n.º 284 de fevereiro de 2020

António dos Santos Rodrigues

No dia 8 de Janeiro, no Hospital Senhora da Oliveira - Guimarães, faleceu o Sr. António dos Santos Rodrigues, com 79 anos de idade, casado com Amélia da Silva e Castro, residente que foi na Rua Dr. Hugo de Almeida, Ponte, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de São João de Ponte, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.

Leocádia Antónia da Costa Marques

No dia 18 de Janeiro, na sua residência, faleceu a Sr.ª Leocádia Antónia da Costa Marques, com 99 anos de idade, viúva de José Marques Dias da Silva, residente que foi no Centro Social de Brito, Guimarães. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de Santa Cristina de Longos, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.


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