Reflexo #292 2020-10

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Outubro de 2020 / Ano XXVII / #292

Publicação Mensal

Diretor Alfredo Oliveira

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pp. 13 a 16

Requalificação do centro da vila: diminuição de estacionamento preocupa comerciantes. REPORTAGEM

pp. 04 e 05

Voto de Louvor para o Agrupamento de Escolas das Taipas

Câmara aprova rotunda de acesso ao Avepark

Ernesto Martinho deixa a liderança do CNE das Taipas

CC Taipas eliminado da Taça de Portugal pela AD Fafe

Assembleia de Freguesia reconhece a "resposta imediata às dificuldades surgidas pela pandemia".

Construção de rotunda na reta de Toriz fará ligação ao Avepark e parque industrial de Ponte.

O Chefe do Agrupamento apresenta um balanço de três décadas na chefia do 666.

Taipenses derrotados no primeiro jogo oficial da nova temporada num encontro sem público.

p. 08

p. 11

pp. 18 e 19

p. 20

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CASA DE PARTIDA EDITORIAL Alfredo Oliveira

O início das obras no centro da vila Caldas das Taipas teve sempre um centro cívico perfeitamente identificado. Ponto estratégico no cruzamento de duas estradas nacionais, a 101 e a 310, a vila foi-se construindo em torno dessas duas vias e aproveitou a existência das termas e do rio para cimentar a sua posição como um espaço industrial (cada vez menos) e, cada vez mais, como um espaço comercial e prestador de serviços. Não foi por acaso que Caldas das Taipas se elevou à categoria de vila a 19 de junho de 1940. Não foram questões político-partidárias (como aconteceu com a maioria dos casos das freguesias que passaram a vila em Guimarães) que justificaram esse título, foi mesmo pela sua afirmação económica, turística e social. No entanto, esse centro poucas alterações sofreu nestes últimos 80 anos. Diríamos, questões de pormenor. O Passerelle, a deslocalização da Shell e algumas más experiências de reabilitação de edifícios, são alguns dos poucos exemplos que podemos apontar na zona mais central. Por isso, a vontade do executivo da Câmara Municipal de Guimarães liderado por Domingos Bragança em avançar para uma profunda intervenção no centro foi saudada por todos os taipenses. O projeto de Marta Labastida não sofreu grandes contestações, exceto numa questão: o estacionamento ou a falta dele. Pensamos que será a única situação verdadeiramente problemática do projeto, ou pelo menos é a mais contestada. Compreende-se a angústia dos comerciantes, pois temem pelo futuro ainda mais agravado pela pandemia Covid 19. Contrariamente à cidade, que mesmo na zona central construiu uma nova zona de aparcamento (o parque de Camões, curiosamente contestado por setores vimaranenses a dizer que não era necessário), na vila não existem espaços para novas zonas de estacionamento (só se fizerem como no parque de Camões). Não faltam exemplos de espaços que sofreram grande contestação quando foram retirados os automóveis e passaram a locais pedonais. A praça de Santiago, em Guimarães; a rua do Souto, em Braga ou a Ribeira, no Porto, para não elencar mais, servem como exemplos ilustrativos de que já ninguém imagina os carros a voltarem a esses espaços. Como escrevemos, existem aspetos no projeto que nos merecem algumas reservas, o estacionamento é, sem dúvida, a mais preocupante, um outro é o fim da ligação entre a avenida da República e a rua Comandante Carvalho Crato, mas longe de nós colocar em causa a intervenção projetada. Não atingindo os valores da EB 2,3, o novo centro da vila terá repercussões mais profundas no dia a dia desta região e irá exigir de todos uma reaprendizagem do uso do espaço público.

reflexo O Norte de Guimarães

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...Outra na ferradura

Já escrevemos diComo em tudo há versas vezes que para sempre um “mas...” neso bem e para o mal o tas histórias. Partido Socialista é o Todos sabemos que grande responsável pelo desde a ideia original até estado do investimento à sua implementação o público em Caldas das processo é sempre demaTaipas. siado prolongado. Vencendo sucessiAs “más línguas” vamente as eleições no costumam dizer que se concelho, tem gerido houvesse eleições todos o município de acordo os anos, as obras secom o seu programa riam concretizadas mais eleitoral. rapidamente. Se recuarmos umas Naturalmente que, se décadas, não há memótivéssemos eleições toria de tamanho invesdos os anos, não haveria timento na vila. Entre a questão do agendamena EB 2,3, a avenida do to dessas obras. Como parque, o antigo mercasão de quatro em quatro do e o centro da vila, são anos, não se consegue muitos os milhões que o fugir à “coincidência” do município liderado por arranque das obras ou da Domingos Bragança sua inauguração nos anos tem investido na vila. eleitorais.

DESCE

PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 292/ Outubro de 2020 / Ano XXVII Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 // PROPRIEDADE e EDITOR RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R.C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 NIF 513 082 689 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Lybra Ibts, Sociedade Unipessoal Lda.; Pedro Filipe de Azevedo Oliveira Marques Vieira; José Henrique Fernandes da Cunha; Alfredo Jorge Salazar Rodrigues de Oliveira; Manuel António Martinho da Silva; António Paulo Duarte Marques de Sousa DIRECTOR Alfredo Oliveira REDAÇÃO José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Pedro Vilas Cunha, Bruno José Ferreira e Carolina Pereira CONTACTO Av. da República, 21 – 1.º Dto. - Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - Braga Rua de Sta. Margarida, 4 A - 4710-036 Braga COLABORADORES António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Manuel Ribeiro; Augusto Mendes; Pedro Martinho; Teresa Portal REVISÃO DE TEXTO Maria José Oliveira FOTOGRAFIA Lima Pereira; Reflexo; Fotografia Matos FOTO DE CAPA (Aérea da Alameda Rosas Guimarães) Fotografia Matos ESTATUTO EDITORIAL disponível em www.reflexodigital.com


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REPORTAGEM

O centro da vila é, finalmente, requalificado. Um processo de 2014 a 2020 BRUNO JOSÉ FERREIRA

DR

Janeiro 2014

Na sua edição 211, o Reflexo fez manchete com o plano de orçamento da assembleia municipal, que previa a requalificação da Avenida da República. Esta intervenção no centro das Taipas foi orçada em 620mil euros, num investimento faseado até 2017. "Grandes opções do plano e orçamento para 2014 prevê requalificação do centro das Taipas" foi o título do nosso jornal. Maio 2014

A reunião descentralizada do executivo municipal foi um dos temas abordados na edição 214 do Reflexo. O arquiteto Paulo Branco apresentou um estudo que estava a ser realizado sobre a intervenção no centro da vila por solicitação de Domingos Bragança, estudo esse que em linhas gerais aponta para uma redução substancial do automóvel no centro da vila. O presidente da Câmara prometeu discutir de forma generalizada a reformulação do centro cívico das Taipas para que este fique “á altura dos pergaminhos” da vila. “As Taipas não teve o investimento que a população queria e admito e aceito que as Taipas tem de ter uma atenção, que está a ter, especial”, disse Domingos Bragança. Fevereiro 2015

Avanços e recuos, propostas e discussões. Anseio antigo de todos os taipenses, a requalificação do centro cívico da vila arranca, e é caso para dizer finalmente, no presente mês de outubro. Após um processo que se arrastou no tempo, nas próximas páginas o Reflexo apresenta uma reportagem alargada sobre a reformulação que a vila será alvo. Texto Bruno José Ferreira Os taipenses terão de reaprender a viver a conviver com o novo centro cívico das Taipas, o principal tecido urbano da zona norte do concelho de Guimarães. No decorrer do presente mês de outubro o coração da vila começará a sofrer uma profunda intervenção, que inevitavelmente irá mudar costumes enraizados no quotidiano das Taipas. Desde a circulação automóvel, que será reduzida drasticamente com as alterações introduzidas, à perda de grande parte dos lugares de estacionamento, a ideia passa claramente por pedonalizar o espaço compreendido pela Avenida da República, Avenida Trajano Augusto, Rua de Santo António, Largo das Thermas e Praceta Ferreira de Castro. Essencialmente estas artérias, às quais se juntam alterações de pormenor noutras ruas, serão alvo de uma intervenção

de fundo. A obra, já se sabe, terá o custo de sensivelmente 5milhões de euros, e tem um prazo de execução de dois anos. Depois disso nada será como antes. Mas, se daqui em diante teremos uma grande empreitada pela frente, não é menos verdade que, em sentido figurado, foi necessário partir muita pedra até aqui chegar. O Reflexo percorreu os últimos seis anos das suas publicações e traça um resumo síntese dos principais acontecimentos que estiveram na antecâmara de projeção da obra. Nos últimos seis anos o processo foi tendo desenvolvimentos, processo esse que começou com Constantino Veiga na presidência da Junta de Freguesia de Caldelas, tendo seguimento com Luís Soares a liderar os destinos da vila.

Em entrevista exclusiva ao Reflexo, na sua edição 224, Domingos Bragança assegurou: “Trataremos o centro das Taipas com o mesmo carinho que tratamos o Toural”. Na mesma entrevista o presidente da Câmara Municipal de Guimarães deu conta que estava a ser constituída uma equipa externa de projetistas para acompanhar o desenvolvimento do projeto. Maio 2015

Na reunião de câmara de 30 de maio, na qual o Reflexo esteve presente, o executivo “avançou com o processo de reabilitação urbana do centro da Vila das Taipas”, segundo se pode ler na edição 227 do nosso jornal. Nesta data foi aprovada a definição da área de reabilitação urbana das Taipas. Julho 2015

A sessão solene de celebração dos 75 anos da elevação das Taipas a vila foi também palco para que se abordasse a requalificação do centro da vila. Bragança referiu que era “um momento feliz para a vila e para o concelho, com a coincidência feliz de se estar a preparar um novo futuro para a vila


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com a requalificação do centro”, conforme se pode conferir na edição n229 do Reflexo. Agosto 2015

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do projeto da equipa de Marta Labastida foi anunciada para as 21h30 dessa sexta-feira no Centro Pastoral das Taipas, noticia o Reflexo na sua edição 237. Abril 2016

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presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, Constantino Veiga. A junta reuniu com os comerciantes, sendo que as preocupações foram reportadas à Câmara Municipal de Guimarães, conforme notícia a edição 250 do Reflexo. Novembro 2017

Recentemente eleito presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, Luís Soares falou em entrevista à edição 257 do Reflexo. Afirma que o dossiê da requalificação do centro das Taipas está em cima da mesa quer do presidente da câmara quer do vereador responsável pelo urbanismo e refere que é necessário “introduzir alterações de pormenor para que não seja uma oportunidade perdida para as Taipas”. Setembro 2019

A manchete da edição 279 do Reflexo faz-se com a estratégia de reabilitação urbana (ORU) do centro das Taipas. A documentação apontou a requalificação como do centro como prioritária, estimando que a obra ficasse pronta em 2021.

Março 2020

A manchete da edição 230 do Reflexo fez-se com o avanço do projeto de requalificação do centro, com o executivo vimaranense a aprovar a entrega à TecMINHO deste projeto, ou seja, à mesma equipa que teve ao seu cargo a requalificação do Toural e da Alameda de S. Dâmaso.

O Reflexo reproduz na edição 238 uma reportagem sobre a apresentação do projeto de requalificação, referindo que “mereceu elogios por parte dos presentes”. É destacado o facto de ser dada primazia aos peões em detrimento do automóvel.

Dezembro 2015

Março 2017

O Reflexo publica na sua edição 234 uma grande entrevista com a arquiteta Mara Labastida, na qual é apontado para final de 2016 a conclusão do projeto de requalificação do centro. “Este centro é um somatório de tempos distintos e de restos do passado. Há algo que me impressionou: não há no centro das Taipas qualquer referência à cutelaria”, refere. Março 2016

A Câmara Municipal de Guimarães anunciou o dia 18 de março como a data para a primeira apresentação pública da intervenção urbanística no centro das Taipas. A apresentação PUBLICIDADE

Após uma primeira apresentação pública, a 3 de fevereiro o projeto de requalificação do centro das Taipas foi novamente explicado, desta feita tendo em conta novos desenvolvimentos. Na edição 249 o Reflexo aponta que a proposta reúne consenso, mas ao mesmo tempo preocupa os comerciantes. Domingos Bragança comprometeu-se a desenvolver esforços para encontrar o chafariz do centro da vila para que possa voltar a ser colocado no espaço público. Abril 2017

O esvaziamento de lugares de estacionamento preocupa os comerciantes, que fazem chegar essa preocupação ao

Concurso público da obra de requalificação da do centro prolongado doze dias. Na sua edição 285 o Reflexo dá conta que um dos candidatos à realização da obra manifestou dúvidas, o que levou a que o concurso estivesse temporariamente suspenso. Abril 2020

Na reunião de câmara de 9 de abril foi deliberado pelo executivo vimaranense o processo de requalificação do centro cívico das Taipas, nomeadamente a sua repartição de caderno de encargos e a respetiva ratificação. A obra foi adjudicada à empresa Alexandre Barbosa Borges, S.A., terá um custo de sensivelmente 5milhões de euros e um prazo de execução de 730 dias, ou seja, dois anos. Setembro 2020

O Tribunal de Contas deu o visto à obra de requalificação do centro das Taipas, tendo-se assim luz verde ao arranque da obra. O visto do Tribunal de Contas era a formalidade que estava em falta, pelo que na edição 291 o jornal Reflexo adianta que as obras começarão em meados do presente mês de outubro e terão acompanhamento arqueológico.


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REPORTAGEM Projeto tem início com Constantino Veiga e termina com Luís Soares REFLEXO

Luís Soares

“Projeto inovador como se faz nas grandes cidades”

Projeto de intervenção no centro cívico da vila começou a ser traçado com Constantino Veiga na presidência da Junta de Freguesia de Caldelas, sendo que pelo meio Luís Soares assumiu esse cargo. O ex-autarca e o autarca têm visões diferentes do projeto. O Reflexo ouviu os dois intervenientes no processo Texto Bruno José Ferreira com Carolina Pereira

Constantino Veiga

“Projeto interessantíssimo, mas fora de tempo”

O projeto de requalificação do centro cívico das Taipas foi apresentado em 2017 quando Constantino Veiga era o presidente da Junta de Freguesia de Caldelas. Constantino Veiga esteve ao lado de Domingos Bragança nas sessões públicas de apresentação e discussão da proposta da arquiteta Marta Labastida, foi um entusiasta do projeto, mas acha que três anos volvidos a obra chega fora de tempo. “Já está fora de tempo, como todos os projetos da Câmara Municipal de Guimarães. Esta obra, que eu acompanhei, e gosto muito do projeto, está um projeto interessantíssimo, pode já não estar ajustado à realidade. O comércio está todo a definhar, as obras que vão fazer agora vão acabar com eles. Não falo do projeto, a obra em si está fora de tempo. As Taipas já devia ter tido esta obra em 2000 ou por aí. Hoje há um problema que não havia, que é a falta de gente na vila. Não há gente. Estão a tirar o lugar de carros para que possa andar lá gente. Isto é um conjunto de ansiedades e preocupações que se vão traduzir em emoções fortes capazes de atirar muita gente para a doença. Os autarcas têm a responsabilidade social de promover o desenvolvimento e não criar betão”, atira o ex-presidente da junta. No entender de Constantino Veiga uma intervenção de fundo, prevista para dois anos, não era necessária,

defendendo um arranjo urbanístico faseado. “Um arranjo urbanístico não precisa de ter uma intervenção de fundo, como este vai ter. Precisa de coisas para as pessoas vir à rua e para que possam aceder ao café, ao comércio. Isso é importante. mas não é preciso uma intervenção de fundo. Vão parar isto tudo, as pessoas vão pegar no carro e vão para os centros comerciais, e o comércio definha como já está. E, eu já ando nisto há muito tempo, sei perfeitamente que a obra não está pronta em dois anos”, refere Constantino Veiga ao Reflexo. Crítico em relação ao timing desta intervenção, o ex-autarca sublinha que “o projeto ainda não começou e já está esgotado”, na medida em que há outro tipo de necessidades na vila. “As Taipas precisava de organizar o centro, precisava que os percursos de entrada e saída fossem organizados, que não são, anda tudo a monte. Podia urbanizar-se este inferno com sentidos únicos e melhor escoamento do trânsito. Vai ter meia dúzia de lugares de estacionamento, que são logo ocupados pelos funcionários dos bancos e depois as pessoas para ir ao comércio não têm estacionamento. Este projeto está já desfasado da realidade. A intenção da arquiteta era boa, mas as Taipas precisa de mais do que isso nesta altura. Era interessante se viesse no tempo devido, nesta altura não vem fazer grande coisa”, conclui.

Luís Soares, presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, considera que com esta intervenção a Vila das Taipas ficará “ao nível das cidades médias de Portugal e das melhores cidades da Europa”, dizendo estar expectante relativamente a este passo que irá “mudar a face da vila”. “É um projeto arrojado e inovador, um pouco naquilo que se faz nas grandes cidades portuguesas e europeias, em que se privilegia o peão e se devolve o espaço público às pessoas, relegando para segundo plano o automóvel. No concelho de Guimarães não há um projeto desta envergadura para além do centro da cidade, e é uma aposta feliz da Câmara Municipal, que concretiza um anseio de há muito tempo dos taipenses. Naturalmente que obrigará a uma adaptação ao nosso quotidiano, não só no decorrer da obra mas sobretudo no final, mas não tenho dúvidas que aqueles que aqui residem, trabalham, têm o seu comércio, aqueles que nos vestiam, sairão beneficiados com esta intervenção”, refere em declarações ao Reflexo. O líder máximo da freguesia dá conta que estão a ser trabalhadas formas de complementar este projeto com a oferta de estacionamento. “Estamos já a trabalhar para encontrar soluções com a retirada do número de estacionamentos, quer com a acessibilidade ao centro. A Câmara Municipal tem trabalhado um conceito de bolsas de estacionamento periféricas ao centro urbano, felizmente da nossa periferia ao centro é de um a dois minutos a pé, por isso vamos ter de encontrar essas soluções para mitigar um problema que já acontece e que com o projeto do centro da vila se agravará, que é a questão do estacionamento. Estamos a trabalhar noutras iniciativas que virão complementar aquilo que é a diminuição dos lugares”, assegura. O presidente da junta tem recebido um feedback positivo por parte das pessoas, até porque, na sua opinião, havia já um certo descrédito em relação a esta obra. “Estávamos a chegar a uma fase em que as pessoas já não acreditavam em que o projeto ia ser executado, porque de facto não é compreensível a demora do processo burocrático. Acho que a notícia do desbloqueio pelo tribunal de contas foi recebida pelas pessoas com muita satisfação. As pessoas querem que a obra se faça, que os problemas que existem hoje no espaço público, os passeios, a substituição e algumas árvores que estão num estado de perigo, tudo isso vai ser acautelado com este projeto e por isso as pessoas ansiavam muito isto”, atira. Sem que este executivo tivesse possibilidade de introduzir mudanças substanciais a um projeto que estava já definido, Luís Soares diz que tem de se olhar de forma positiva para o acompanhamento arqueológico que a obra vai ter. “Oxalá se encontrem vestígios dos nossos antepassados, porque valoriza a nossa terra, que há muitos anos teve cá ocupação romana. Ninguém nos perdoaria se nesta intervenção não acautelássemos isso”, concretiza.


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Comerciantes da Avenida da República temem o efeito das obras DR

um lado se calhar é bom porque vai trazer famílias completas ao centro da vila, vai ser bom, mas claro que se não tiver estacionamento nenhum também é mau. Na minha perspetiva, se não tivermos trânsito automóvel num centro como este se calhar é bom. Se as famílias vieram passear sabendo que podem passear à vontade, se calhar traz mais-valias. Estamos habituados a trazer o carro quase para dentro dos comércios, mas apenas vendo o que vai acontecer se pode ter uma noção. Muita gente vai ficar chateada sem carros, mas penso que pode ser bom”. José Silva, Mercado Terezinha “Vão pôr uma corda ao pescoço aos comerciantes”

Desde a primeira hora os comerciantes da vila demonstraram preocupação pelas mudanças que o novo centro da vila vai aportar para o dia a dia das pessoas e, ao fim de contas, para os negócios. A escassez de lugares de estacionamento e a intenção de diminuir o trânsito são os fatores apontados, assim como os dois anos de duração da obra, que é considerado demasiado tempo. O Reflexo ouviu alguns comerciantes do centro da vila, que vincam o seu receio relativamente ao efeito das obras. António Lima Pereira, Fotografias Matos “Quem pensou a obra não conhece a vila”

“Sou um daqueles que têm criticado o projeto, aquilo que está previsto para se fazer na nossa vila. Não a intervenção, que é muito necessária, mas sim o que se propõe a fazer. Fui um crítico desde início, conseguimos algumas coisas depois da apresentação, mas continuo a achar que é um projeto que, pelo menos na parte superior da vila, que não faz sentido. É um projeto megalómano, que não vai trazer nada de positivo para o comércio. O comércio da nossa vila não vive para o turismo, vive do cliente do dia-adia, que para o carro e num minuto vai ao talho, vive com as pessoas das freguesias vizinhas. Com esta intervenção isto vai perder-se. Quem pensou a obra não conhece a vila, não conhece o movimento que cá temos nem passou um dia na vila a ver como as coisas funcionam. Estou aqui há mais de trinta anos e sei como isto funciona. Não estamos num território em que o turista estaciona no parque ou na feira e vem passear pela vila e fazer compras. De turismo pouco ou nada temos e vamos fazer uma intervenção para turistas, que vai descaracterizar a vila, vai tirar parque arbóreo, vai ser essencialmente a nível de betão. Podia e devia fazer-se uma intervenção mas nunca nestes moldes, é a minha opinião enquanto comerciante e enquanto taipense. Quem aqui está e sabe o que é o dia-a-dia da vila vai ficar muito desiludido com a dinâmica que a vila vai ter. Já não falo na questão da obra em si, do tempo que vai demorar. Espero que efetivamente se cumpra o espaço de tempo, que não haja nenhum contratempo, porque o comércio vai sofrer bastante. Sei que para termos progresso temos de ter obras e temos de fazer sacrifício. O que espero com este tipo de obra é que seja feita de forma a que os comerciantes

sejam prejudicados o menos possível. Com a pandemia as coisas já são o que são, se ainda perdemos o cliente que passa e entra porque isto vai estar um estaleiro, então é para acabar. O timing não é o melhor, devido a esta situação de pandemia, esperemos que sejam breves e que tenham em atenção os comerciantes”. Alberto Silva, Ourivesaria Taipas Joias “Já devíamos ter sentido único há mais tempo”

“Vi o projeto na altura em que foi apresentado e considero que as obras são sempre bem-vindas. A questão das obras é que principalmente o negócio aqui do centro vai sofrer bastante com as obras. Isto era para ser feito em duas fases, pelo menos é o que me recordo de ser apresentado, por isso há a expetativa de ver como é que vamos funcionar neste período enquanto as obras decorrerem. Isto está mau, basta o vírus que já veio atrasar tudo, ainda mais as obras. Tem, se calhar, uma coisa boa, as obras feitas nesta crise até podem calhar bem. Penso que nós, comerciantes, devíamos ter sido todos ouvidos, principalmente aqui nesta rua, que é a rua que vai sofrer mais. As reuniões que foram feitas na altura não trouxeram nada de novo e não ajudaram em nada. Tal como disse, as obras são sempre bem-vindas e tudo o que seja para melhorar é bom. Esta vila já está parada há muito tempo, mas a parte mais interessada, os comerciantes, deviam ser todos ouvidos. É bom o pessoal estacionar à nossa porta, é mais fácil, a questão é que por norma a vila está cheia de carros mas o comércio continua vazio. Se calhar, essa questão do trânsito, ter ou não ter carros, não faz assim tanta diferença. Já devíamos ter há mais tempo ruas de sentido único, parquímetros para regular o estacionamento, isso faz falta. Não ter trânsito, por

“Vão pôr uma corda ao pescoço aos comerciantes do centro da vila. Não vai haver trânsito, não vai haver nada. O único trânsito que vai haver é na rua de baixo e as pessoas estão habituadas a ter as coisas à mão. Isto é bom para as grandes superfícies, como está feito é para pôr a corda ao pescoço a este tipo de comércio. Vão pôr a nossa vila, que está tão fresquinha, só é preciso arranjar o chão e outros pormenores, e vão pôr um Toural aqui nas Taipas. O que fizeram no Toural vão fazer o mesmo aqui nas Taipas, que é uma vergonha. Os lugares já são poucos, andam a passar multas aqui na rua por causa do estacionamento, e mesmo assim ainda nos querem tirar mais. Vão mudar o trânsito, ainda vai dificultar mais, vão pôr isto de pernas para o ar. Depois ainda há o tempo das obras, ou seja, é dar um certificado de óbito aos comerciantes da vila. Dois anos é uma vergonha, não têm noção do tempo em que estamos, em que tudo já é muito difícil. Os comerciantes foram ouvidos, mas a gente falar ou não falar é igual. O presidente da Junta de Freguesia de Caldelas devia andar aqui, vir aqui, perguntar e analisar, mas ninguém quer saber de nada. Recebem o ordenado deles mensal e de resto…” Miguel Silva, Quiosque Jardim “Isto precisava de melhoramentos e não de grandes obras”

“Não sei se esta é a melhor opção para aqui para a vila, mas quem tem o poder é que manda. Já cá estou há mais de trinta anos, a minha filha esteve no berço aqui dentro e este quiosque já está aqui há sensivelmente cinquenta anos, que antes era do meu irmão. Em todo este tempo a vila nunca sofreu uma obra tã ao profunda. Por mim não fazia nada. Acho que vai estagnar o comércio. Comigo ainda ninguém falou sobre nada em relação a isto, ainda não veio aqui nenhuma pessoa responsável da Câmara Municipal de Guimarães. No princípio andaram aí os técnicos e os engenheiros a fazer medições, chegaram a abordar o meu genro, mas nunca disseram nada em concreto. Queremos o quiosque aqui e nunca puseram objeções. Penso que não vai beneficiar nada quem está cá. Dois anos de obra, mas penso que não vão andar sempre com a obra aqui no mesmo sítio. Mas, mesmo assim, dois anos é muita coisa, meio ano acho que chegava bem. Dois anos, vou para outro lado e deixo ficar o quiosque. Na minha opinião não precisavam de fazer grandes obras, precisavam de melhorar. Se melhorassem o que há isto ficava muito bonito. Vão por trânsito só num sentido, isto não é nenhuma cidade para isso”.


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ATUALIDADE Assembleia de Freguesia aprova Voto de Louvor para o Agrupamento de Escolas das Taipas

Era para ser no Auditório dos Bombeiros, mas acabou por acontecer no "zoom". O Agrupamento de Escolas das Taipas viu aprovado por unanimidade um voto de louvor proposto pelo PS, pela “resposta imediata e notável às dificuldades surgidas com a pandemia”. Texto José Henrique Cunha O presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia começou por explicar que face à evolução pandémica por COVID-19 no concelho de Guimarães, entre o momento da Convocatória da para a Sessão Ordinária (3.ª), e a data da sua realização, com um aumento exponencial diário de contágios, a Mesa a que preside, as Bancadas Parlamentares, bem como, a Junta de Freguesia, entenderam que esta sessão se deveria manter, passando-a de presencial para videoconferência. Voto de louvor ao Agrupamento de Escolas das Taipas

Por proposta da bancada parlamentar do Partido Socialista, foi aprovado por unanimidade um voto de louvor ao Agrupamento de Escolas das Taipas. A proposta que sustentou este voto de louvor, assinala “a resposta imediata e notável às dificuldades surgidas com a pandemia COVID-19”, bem PUBLICIDADE

como, “a qualidade do trabalho desenvolvido durante o processo de Ensino à Distância”. O documento refere ainda que os “Coordenadores, Diretores de Turma, pessoal docente e pessoal não docente acreditaram, ouviram e reinventaram-se, corporizando as orientações da Direção do Agrupamento e, sem receio, conseguiram com todo o sucesso trabalhar as matérias escolares e apoiar os alunos ao nível emocional”. A política de compadrio

No tratamento de assuntos gerais de interesse para a Freguesia, sem carácter deliberativo, Augusto Mendes pelo PS, enalteceu o trabalho do executivo que permitiu no seu entender criar um ambiente no qual os taipenses estão mais sossegados e com mais confiança. No início do mandato o líder da bancada socialista acreditava que as obras apareceriam mais cedo, mas ao longo do tempo, disse que foi “percebendo que para fazer direito e cumprir com todos os requisitos as

coisas são um pouco mais demoradas”. Na sua opinião o sucesso está no diálogo com a Câmara Municipal e elencou uma série de intervenções que vão acontecendo e obras que vão começar como é o caso da requalificação do centro cívico da vila e da Alameda Rosas Guimarães. O líder da bancada Juntos por Guimarães, Manuel Ribeiro, reagiu a esta intervenção dizendo que nestes três anos não viu nenhuma intervenção da bancada do PS, que não fosse tendenciosa. Disse ainda que a sua bancada não se revê “nesta política de compadrio que inquina a prossecução do interesse público. Se isto é para continuar assim, o PS continua na senda do real porreirismo”. Acusou o Partido Socialista local, concelhio e nacional de instituir uma política de favores, que privilegia as relações familiares e de amizades na ação política diária. Atividade e situação financeira entre sessões

Na análise a este relatório,

os socialistas assinalaram o que consideram uma cada vez maior intensidade nas concretizações dos projetos propostos nas últimas eleições autárquicas. Numa nota final, a bancada socialista manifestou preocupação pelo estado em que se encontram os passeios da variante urbana ao longo da EN 101 e 310. Constantino Veiga interveio para dar conta que todas as obras que agora estão a avançar, são da Câmara e não da Junta de Freguesia. “No meu tempo, já estavam todas projetadas”, disse. As obras do centro da Vila servirão para “enterrar os comerciantes da vila”. A vila vai tornar-se num “estaleiro de obras”. Aludiu ainda à “vergonha” que é “aquela barracada” no jardim público, referindo-se aos stands da última Vila Natal que nesta data ainda se mantém naquele local. Em resposta, o presidente da Junta de Freguesia, Luís Soares, referiu que as obras no centro da vila e na Alameda Rosas Guimarães, bem como, outras já realizadas ou em curso, como é o do mercado, a ligação da praia seca ao parque de lazer, entre outras, já constavam em programas eleitorais que o Constantino Veiga apresentou desde 2001 e que não foi capaz de concretizar. Disse ainda estar certo de que os cidadãos julgarão o trabalho que cada um fez, “as obras não são do PS, são dos taipenses. Quem deveria pagar o elevador instalado na sede da Junta de Freguesia

Já no ponto da ordem de trabalhos que previa a apreciação e votação da 2.ª Revisão Orçamental do ano de 2020, Constantino Veiga preferiu, falar sobre o elevador instalada no sede da Junta de Freguesia, avariado há já muitos anos, relembrando que “esse elevador fazia parte da empreitada de construção do edifício” e ficou espantado “porque é que agora tem de ser a

Câmara a suportar uma despesa que era obrigação do empreiteiro”. De seguida referiu-se à feira semanal, para lamentar a forma como está a ser trabalhada. Na sua opinião está cada vez mais pobre e com ambiente triste. Rematou dizendo que “tudo aquilo que faz dinamizar a nossa vila, está praticamente parado”. Luís Soares esclareceu que a sua única preocupação foi resolver o problema do elevador sem onerar a freguesia. “Este equipamento vai ter de ser retirado. Já não serve. E vai ser substituído por um completamente novo”. Sobre a feira semanal disse que já contava com o abandono da feira por parte de alguns feirantes, com a aplicação rigorosa do regulamento da feira, mas acredita que quando tiver condições legais para atribuir novos lugares, a feira possa ter outro dinamismo. A revisão orçamental que visa enquadrar a transferência de capital do município para suportar a despesa com a substituição do elevador foi aprovada por unanimidade. Feira das Velharias muda de local

Já no último ponto da ordem de trabalhos foi também aprovado por unanimidade a autorização para a celebração de Protocolo com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas para a utilização do recinto da Feira Semanal. Este protocolo vem no seguimento do entendimento alcançado com os bombeiros para dar continuidade à feira das velharias. O Executivo da Junta de Freguesia diz estar a acompanhar a transição da organização e aproveitou para mudar de local, dado que o anterior já não oferecia as necessárias condições de segurança. É ainda esperado que haja condições para uma realização mensal desta feira na qual se poderão juntar-se outras ofertas.


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Edifício da Junta de Freguesia terá um novo elevador para substituir um que nunca funcionou REFLEXO

Na reunião de câmara no dia 7 de setembro, segunda-feira, foi deliberada uma proposta para a colocação de um novao elevador no edifício da Junta de Freguesia de Caldelas, para os utilizadores do Polo da Biblioteca Municipal Raúl Brandão.

Tal intervenção visa corrigir um problema que se arrasta desde 2006 e que viola a lei das acessibilidades dos edifícios públicos, de acordo com a agenda da referida reunião de câmara. Apesar de ter um elevador instalado desde abril de 2001, e em 2006 ter sido celebrado um

protocolo de colaboração entre a junta e câmara para a instalação da biblioteca, facto é que o mesmo nunca esteve em funcionamento. Já lá vão quase duas décadas. Dá conhecimento o município que, nesta fase, é mais vantajoso a colocação de um novo elevador. “Segundo parecer técnico do Eng.º Nuno Oliveira, a entrada em funcionamento do elevador exige que seja feita a certificação da instalação ao abrigo da legislação atual e que após consulta à empresa instaladora será mais vantajoso a colocação de uma nova máquina de elevação mantendo as dimensões e as infraestruturas existentes”, pode ler-se no referido documento. Assim sendo, foi votada e aprovada por unanimidade uma proposta a atribuição de um subsídio à Junta de Freguesia de Caldelas para que seja instalado um novo equipamento, subsídio este no valor de 19.987,50€.

Miguel Sousa é o novo diretor executivo da Taipas Turitermas

Miguel Sousa é o novo diretor executivo da Taipas Turitermas, tendo iniciado funções no seu núncio novoJornal cargo naReflexo cooperativa taipense no passado dia 17 de setembro. Natural de Ponte, a designação de EPETED Miguel Sousa como novo diretor executivo da Taipas Turitermas tratou-se de uma proposta acolhida por unanimidade no seio da direção. Recorde-se que este cargo não estava ocupado desde a saída de Luís Soares, quando foi eleito como deputado da Assembleia de República. Na Taipas Turitermas desde janeiro, altura em que integrou a direção de José Maia como vogal, tendo as funções de tesoureiro, Miguel Sousa passará agora a ter um contrato de trabalho. Um contrato a termo, conforme explica

a presidente da Taipas Turitermas, Sofia Ferreira. “Desta decisão resultou celebrar um contrato para o Miguel Sousa desempenhar as funções de diretor executivo da Taipas Turitermas. Um contrato que não é a sua integração na instituição. É a termo e cessará quando alguma das partes entender ou caso se verifique o regresso do seu titular”, diz, acrescentando que esta é uma medida que surge no contexto de implementar nesta cooperativa uma “gestão cada vez mais profissional e eficiente.” Recorde-se que a titularidade do cargo agora ocupado por Miguel Sousa, a que se refere a presidente da cooperativa, Sofia Ferreira, é pertença de Luís Soares. A escolha recaiu em Miguel Sousa, que já foi presidente da

Junta de Freguesia de Ponte, por ser alguém que reúne os pressupostos pretendidos para ocupar o cargo. “É uma pessoa que toda a direção reconhece valor, pela sua pessoa, pela sua competência, pelo seu perfil profissional, pelo seu rigor, é a pessoa que reúne os critérios para ser uma mais-valia para a instituição”. A vereadora Sofia Ferreira, que recentemente assumiu os destinos da Taipas Turitermas, espera contribuir desta forma para a valorização deste património das Taipas e de Guimarães, introduzindo “melhorias no funcionamento da instituição”. O Reflexo tentou também falar255 commm Miguel Sousa que entendeu, para já, não prestar declarações.

OPINIÃO

A OBRA DO CENTRO Augusto Mendes

Caro Leitor, Passados alguns anos do início do projeto de requalificação do centro cívico da nossa Vila, com muito trabalho preparatório onde se incluíram sessões de esclarecimento com a população, muito concorridas, com avanços e recuos no projeto, com um travão deste executivo da Junta de Freguesia em 2017 para tentar ainda melhorar alguns pontos do projeto que eram preocupantes (e alguns continuam a ser) eis que finalmente teremos a tão desejada obra no terreno. Viveremos certamente tempos difíceis com os muitos contratempos que a obra irá provocar no nosso quotidiano. Será ainda mais difícil para os moradores e comerciantes afetados diretamente por esta intervenção. Mas um projeto desta envergadura, no valor de 5.000.000€, não pode ser executado sem estes transtornos. Temos relatos destes acontecimentos em todas as cidades onde são feitas intervenções de fundo como esta irá ser. Na minha opinião uma das maiores preocupações será a falta de acesso, de carro, ao comércio existente no centro. Tenho certo para mim que o melhor que podemos fazer é incentivar as pessoas a deixar o carro no espaço da feira semanal e em dois passos aceder ao comércio local. No futuro a criação de bolsas de estacionamento é indispensável. A nível do comércio haverá atividades que terão um impacto mais negativo do que outras. Penso que o movimento de trabalhadores e outras pessoas ligadas à obra poderá ter impacto positivo em alguns setores. Mas estou plenamente convencido que, neste tempo de pandemia em que vivemos, a renovação do centro cívico deixará Caldas das Taipas na linha da frente para a retoma económica e social que todos desejamos e acreditamos que aconteça nos pós pandemia. Teremos uma vila moderna, de onde sairão valorizados todos os espaços comerciais existentes e com certeza outros irão aparecer. Sairão valorizados também as habitações existentes na área intervencionada. Penso até que esta intervenção irá alavancar a recuperação de alguns edifícios que estão degradados e que renascerão em conjunto com esta obra. Teremos esplanadas amplas e com condições de circulação das pessoas que atrairão as pessoas ao centro o que irá beneficiar os estabelecimentos de restauração aí existentes. Depois da tempestade virá a bonança e a única certeza que tenho é que Caldas das Taipas não pode desperdiçar, nem mais um dia, a oportunidade de se modernizar e preparar para o futuro. Já esperamos tempo demais! Esta obra será o futuro de Caldas das Taipas por muitos anos! Venha o futuro!

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Executivo aprova rotunda em Ponte e discute acesso ao Avepark e às Taipas

DR

do concelho e ligará esta zona à cidade. Esta rotunda é necessária e fundamental, tem a ver com a cronologia definida para a via do Avepark. Mesmo na hipótese remota de eventualmente não ser este o sítio de início do novo tramo, esta rotunda é fundamental para o parque industrial e para a Nacional 101, atendendo a que estamos a trabalhar também no reperfilamento

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da 101, reperfilamento que terá uma nova profundidade naquilo que nós dizemos como os modos suaves de atravessamento. Vai transformar esta via num grande arruamento urbano de ligação às Taipas, a Ponte, e a todas as freguesias envolventes. Tem largura suficiente para passeio pedonal e ciclável e mobiliário urbano”, frisou o edil vimaranense.

Oposição questiona município sobre os contratos com a empresa Terraplanagens Falcão DIREITOS RESERVADOS

Texto Bruno José Ferreira

O executivo vimaranense aprovou na reunião de câmara do passado dia 21 de setembro, realizado por videoconferência uma vez que o presidente da Câmara Municipal de Guimarães se encontrava em isolamento profilático, a construção de uma nova rotunda de acesso ao Parque Industrial de Ponte, na reta de Toriz, considerada a segunda fase do acesso ao Avepark. Apesar de aprovada por unanimidade, esta proposta foi a que gerou maior discussão na reunião de câmara, voltando o tema das acessibilidades à zona norte do concelho. No entender da oposição, nomeadamente André Coelho Lima e Monteiro de Castro, a solução da autarquia não é a mais viável para promover a ligação entre o centro da cidade e as Taipas, entendendo André Coelho Lima que a requalificação da Estrada Nacional 101, acrescentando-lhe faixas de rodagem, seria a melhor solução. “O projeto que apresentamos desde 2013 e que em 2017 concretizámos de forma mais completa, era exatamente transformar a Nacional 101, entre Fermentões e as Taipas, numa via urbana, nunca numa via rápida, reperfilando a atual 101 para passar a ter quatro faixas de rodagem e tendo, tal como a câmara pretende fazer na via do Avepark, percurso ciclável

e pedonal e, inclusivamente, faixa para transportes públicos. A via tem, em mais 90 por cento da sua extensão, possibilidades objetivas de o poder fazer no imediato, sem obrigar a demolições e expropriações. Procurei levar o presidente de câmara a um compromisso público de enquanto a via do Avepark se vai ver se tem aprovação no estudo de impacto ambiental, vamos reperfilando a Nacional 101. É uma ideia excelente e terá todo o nosso apoio, porque nos batemos por isso desde 2013 de forma ruidosa”, referiu André Coelho Lima, dando como exemplo a requalificação da via que liga o nó de Silvares ao Espaço Guimarães. Uma ideia defendida também por Monteiro de Castro, que expressou a sua opinião dizendo não ver grande utilidade nesta nova rotunda que terá o custo de sensivelmente um milhão de euros. “Esta rotunda, se não vier a ser executado o troço final da via do Avepark, não terá grande justificação. A faixa de espera que existe neste momento é perfeitamente suficiente para não obrigar a criar ali filas. A ser feita, deveria atender ao projeto ao projeto da requalificação da Nacional 101, a ligação cidade - Taipas. Neste momento não faz falta. Se pensarmos só no projeto de requalificação da ligação da cidade à vila das Taipas a rotunda a meu ver também não sei se se justificará. Se,

porventura, se construir, é preciso mesmo assim pensar na requalificação da Nacional 101 para que não venha a colidir com um bom projeto para esta importantíssima ligação”, atirou Monteiro de Castro. Adiantando que a nova via de acesso ao Avepark está em fase de estudo de impacto ambiental, Domingos Bragança sustentou que a intenção da autarquia passa por dar seguimento a este projeto da via de acesso ao Avepark e também requalificar a Estrada Nacional 101. No entender do presidente da Câmara Municipal de Guimarães o estudo relativo ao impacto ambiental não constituirá um entrave à realização de via de acesso ao Avepark, que tem nesta rotunda a segunda fase. A primeira fase é o desnivelamento do nó de Silvares e a derradeira fase será a construção de uma nova via entre a rotunda que agora se aprova e o Avepark. “A via do Avepark é para ser executada. Estamos a trabalhar nisso há alguns anos e trata-se de uma via que será executada em três fases e a terceira fase será o tramo novo que dá desta rotunda para o Apepark. Este projeto já está aprovado pela Infraestruturas de Portugal e agora está a ser sujeito a estudo de impacto ambiental. Chamo-lhe via rápida porque tem saídas em todas as freguesias por onde passa, tem um percurso ciclável que irá servir toda a zona norte

O vereador Hugo Ribeiro confrontou o município com um acórdão do Supremo Tribunal Administrativo que pode colocar em causa os contratos celebrados entre o município e a empresa Terraplanagens Falcão, propriedade de Bruno Oliveira, presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Sande Vila Nova e Sande São Clemente. “Verificamos neste acórdão do Supremo Tribunal Administrativo que diz taxativamente que um sócio e único gerente de uma empresa de empreiteiros se for também presidente de junta e membro de uma assembleia municipal está impedido de celebrar contratos com a autarquia. Portanto, é uma preocupação que o presidente deve verificar porque pode implicar problemas para a autarquia e nós queremos antecipar esses mesmos problemas salvaguardar a idoneidade da nossa câmara. Trata-se de um autarca aqui do concelho, não

temos nada contra o autarca, temos simplesmente que ter atenção que os contratos que foram celebrados possam eventualmente pôr em causa alguma questão relativamente ao município”, referiu Hugo Ribeiro em reunião de câmara. No entender do vereador, esta questão pode pôr em causa os referidos contratos e a idoneidade do município. “Com base neste acórdão isto não porá em causa os trabalhos já feitos com a empresa Terraplanagens Falcão?”, questionou Hugo Ribeiro em reunião de câmara. Domingos Bragança disse não estar a par desta situação, prometendo aferir a questão junto dos serviços municipais. “Não conheço este acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, mas irei remeter ao departamento da administração geral, da divisão jurídica da câmara para analisar esta questão. Na próxima reunião, se já tiver isso, darei conhecimento”, atirou


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FREGUESIAS Parque de Lazer de Vila Nova já tem instalações sanitárias e bar BRUNO JOSÉ FERREIRA

CO Campelos indignado com avaliação técnica de muro que ameaça ruir

BRUNO JOSÉ FERREIRA

O Parque de Lazer de Sande Vila Nova, uma importante valência da União de Freguesias de Sande Vila Nova e Sande São Clemente, já possui instalações sanitárias, uma obra de raiz implementada pela junta de freguesia daquela união de freguesias, liderada por Bruno Oliveira. O referido edifício, de arquitetura moderna que se situa no centro

do parque de lazer, caracteriza-se por ser estrutura de apoio ao parque de lazer composta por bar, que entra em funcionamento no próximo ano, e pelas instalações sanitárias compostas por divisões para senhoras, homens, deficientes e ainda fraldário. Em declarações ao Reflexo, Bruno Oliveira refere que a implementação desta nova valência no

parque de lazer trata-se de “uma mais valia para a freguesia, principalmente para os frequentadores do parque de lazer, que por vezes passam o dia no mesmo, estando assim reunidas todas as condições para um usufruto pleno do parque”. A implementação deste novo edifício no Parque de Lazer de Sande Vila Nova teve o custo de sensivelmente 70 mil euros.

Campo do Santo Estêvão alvo de obras de melhoramento Texto Carolina Pereira

Com o apoio do Município, o Grupos Desportivo Recreativo de Santo Estêvão está prestes a reunir todas as condições necessárias para retomar a atividade desportivas. No início deste mês o município deliberou em reunião de câmara a atribuição de um subsídio ao Grupo Desportivo Recreativo de Santo Estêvão para a retoma de atividades desportivas no Campo da Fraga. O clube que já carrega às costas 30 anos de história encontrava-se PUBLICIDADE

sem as condições necessárias para voltar a ter futebol até ao momento em que recebeu essa contribuição no valor de 25.000 euros. Com as obras a ficarem prontas, o presidente do clube, Francisco Mendes, admite que sem o subsídio seria-lhe impossível ter as condições que está prestes a reunir. Além dos problemas mais evidentes, entre eles a iluminação e os balneários, o clube encontrava-se sem uma sala de reuniões e com o café degradado. Por de trás da necessidade,

existe motivação. Depois de efetuadas estas obras, o clube pretende passar a um outro nível e implementar um relvado sintético para incluir os mais novos no jogo. Francisco Mendes, afirma que essa foi a razão que o envolveu no Club. O presidente do clube ressalvou ainda a importância deste contributo. “Sem a Junta de Freguesia e sem a Câmara Municipal não conseguíamos erguer o clube, porque o dinheiro que conseguimos aqui na freguesia é pouco, destacou em declarações ao Reflexo”.

O Clube Operário de Campelos viu ser-lhe atribuído um subsídio em reunião de câmara, subsídio esse para intervir num muro de sustentação do campo de jogos. Depois de inaugurado o relvado sintético há sensivelmente meio ano, o clube debate-se agora com um muro que ameaça ruir. O Departamento de Obras Municipais já esteve no local a avaliar a situação, tendo sido atribuído um subsídio no valor de sensivelmente 4500 euros, mais precisamente €4.560,69. É precisamente a avaliação técnica da Câmara Municipal que está a gerar indignação no clube, uma vez que a verba é insuficiente. “Trata-se de um muro com 60 metros e que varia entre 2,20 metros e 4,20 metros de altura. Para se fazer o muro têm de ser tirados os ferros que seguram a rede e depois voltar a colocá-los, assim como a rede, por isso, o dinheiro não chega”, começa por expor José Pimenta, presidente do clube, acrescentando que nas avaliações feitas pelo CO Campelos são necessários 8 mil euros para realizar a intervenção. Agastado com a situação, José

Pimenta deixa claro que não está contra Domingos Bragança nem Sérgio Castro Rocha, apenas não compreende a avaliação que foi feita por parte dos técnicos do Departamento de Obras Municipais. “Não estou contra o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, nem contra o presidente da Junta de Freguesia de Ponte, Sérgio Castro Rocha, muito pelo contrário, estou é contra os técnicos e contra esta avaliação que foi feita. Com esse dinheiro os técnicos que façam o trabalho que há ali a fazer, que façam o muro. Que arranjem um empreiteiro que faça aquilo por 4500 euros”, desabafa. O líder máximo do Campelos relembra o papel que o clube tem tido junto de outras coletividades, nomeadamente disponibilizando as suas instalações. “As meninas do Vitória, do futebol feminino, têm utilizado o espaço, o Campelos é a filial n.º1 do Vitória, andam lá miúdos também do Pevidém a treinar e agora vão também treinar os árbitros do Núcleo de árbitros de Futebol de Guimarães”, frisou José Pimenta ao Reflexo.


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Ponte

Um histórico de regresso à elite do futebol regional da AF Braga MANUEL SILVA

O principal campeonato da AF Braga vai voltar a contar com o nome de um histórico, quase duas décadas depois. O Clube Desportivo de Ponte, uma das principais associações de Vila de Ponte, assegurou a subida ao Pro Nacional, o escalão á altura dos seus pergaminhos. Fundado originalmente em 1957 com o nome Sanjoanense, o clube foi refundado na década de oitenta com a designação atual, Clube Desportivo de Ponte, tornando-se num caso sério no futebol distrital. Chegou a ter quase um milhar de

associados e fazia tremer qualquer sítio onde se deslocasse com a sua imensa falange de apoio. Essa mística esmoreceu, mas o Ponte está a reerguer-se e, após um interregno no futebol sénior, em sete anos transformou-se. Com umas instalações completamente reformuladas, estando neste momento a ser colocado um segundo relvado sintético, a equipa de futebol ascendeu ao lugar que é seu e, na última época, voltou a sentir-se um pouco a mística do Ponte de outrora.

Com Filipe Oliveira ao leme, um apaixonado pelo clube, o CD Ponte está a criar raízes para o futuro, apostando nas camadas jovens e nas infraestruturas para que seja possível voltar a viver emoções como a de 1999, em que o clube conquistou a Taça da AF Braga, maior feito até hoje do CD Ponte. Nas próximas páginas o Reflexo revive o passado do CD Ponte e lança o futuro em que se espera ver de volta as multidões atrás do emblema da Vila de Ponte.


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Ponte

Campo pago a pulso para o regresso do futebol

Corria o ano 1957 quando o futebol começou a despertar interesse local em São João de Ponte. A vontade de constituir um clube para praticar o desporto que proliferava levou à criação da Sanjoanense em fevereiro do referido ano. No Monte da Ínsua disputaram-se então os primeiros jogos de futebol na freguesia, sendo o primeiro no dia da fundação do clube, a 2 de fevereiro de 1957 frente ao Vitória SC, um dia de festa celebrado com pompa e circunstância. A crise financeira e social da década de 60, que obrigou várias pessoas a emigrar, levou ao esmorecer desta motivação, levando o clube a um marasmo que não permitiu a manutenção do campo, nomeadamente o pagamento da renda ao proprietário do terreno, o que por sua vez levou a que a atividade fosse extinta. O Ponte voltou a ter atividade em 1986, uma espécie de refundação, até porque o nome Sanjoanense já não podia ser

utilizado. A 29 de abril de 1986 o clube renasce com a designação atual, Clube Desportivo de Ponte. “Fui o primeiro presidente da nova era do Ponte, que, juntamente com a direção, comprei o terreno onde agora o clube está estabelecido”, conta José Teixeira, associado número 1 do clube e o primeiro presidente da, então nova era do Ponte. Este regresso acabou por ter de se fazer a pulso, sem ajudas externas e com uma autêntica maratona financeira para adquirir os terrenos onde ainda hoje está o campo do clube. Um terreno pago em quatro anos, três mil e duzentos contos, amealhados com muita dedicação. “O Rodrigues e Camacho ajudou-nos muito, fez a terraplanagem do campo e deu-nos quatro anos para pagar. O dono do terreno também nos ajudou muito, o Dr. João Afonso de Almeida. Quem tratava das coisas era o genro, o Sr. Nunes, que trabalhava no Banco Ultramarino. O terreno custou 3200 contos e

MANUEL SILVA

ele deu-nos facilidades, permitiu-nos pagar em três ou quatro anos. Penso que pagávamos cerca de 300 contos de três em três meses”, recorda, acrescentando que para angariar os quinhentos contos de entrada foi necessário fazer um peditório pela freguesia. O campo tem a designação que hoje se conhece precisamente devido à boa vontade do proprietário, que numa hora de aperto acabou por perdoar uma prestação. “Chama-se Parque Desportivo Dr. João Afonso de Almeida porque quando íamos pagar a terceira prestação não tínhamos dinheiro. Como presidente fui falar com o genro do Dr. João Afonso, propondo dar o nome ao campo, em troca do perdão daquela prestação. Ele riu-se, reuniu com a família e depois chamou-me ao banco. Ficou assim definido. A prestação ficou paga e demos o nome ao campo”, aponta José Teixeira, atualmente com 68 anos.

Subida no primeiro ano até chegar ao topo Terreno comprado, terraplanagem feita, um amigo da Lixa, que tinha uma sucata, deu o ferro e outro amigo tratou de transformar esse ferro numas balizas: estão garantidas condições para se jogar futebol. No primeiro ano, o CD Ponte competiu no futebol popular, até porque as condições ainda não permitiam muito mais. No segundo ano, já com um balneário, ainda que tapado com madeira e folhas de eucalipto junto à sede, o clube integra os campeonatos distritais iniciando pela divisão mais baixa e logo aí sobe de divisão. Um prenúncio do que viria a ser a escalada do CD Ponte até ao topo do futebol distrital, destacando-se na década de noventa como uma das equipas mais fortes e candidato à subida aos nacionais. Caprichosamente nunca conseguiu essa subida, por vezes por uma unha negra, como recorda José Teixeira, o sócio n.º1, que mesmo não sendo o presidente continuou a acompanhar o clube. “Subimos no primeiro ano logo à 2.ª Divisão. Ponte é uma

O seu ótico de família nas Caldas das Taipas CALDAS DAS TAIPAS

Parcerias com as principais entidades: Medis, Multicare, Medicare, Future Healthcare

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freguesia grande e havia muita malta com vontade de jogar, muitos jovens a jogar noutros clubes da zona e foi fácil criar boas equipas. Já tivemos bons presidentes e só não subimos aos nacionais por azar, que em três ou quatro anos não subimos por um ou dois pontos. Levávamos muita gente. Em qualquer lado enchíamos aquilo, levávamos um autocarro e o adversário ficava todo contente pela receita”, atira José Teixeira com um brilhozinho nos olhos. Nos dias que correm já não frequenta o clube. O seu tempo “já passou”, garante, mas “as alegrias cá passadas ninguém as pode tirar”, sublinha, recordando que o CD Ponte chegou a ter quase um milhar de associados, algo muito difícil de conseguir num clube dos distritais. Entre 2010 e 2013 o CD Ponte voltou a ter novo interregno no futebol sénior, reativando o futebol precisamente em 2013, transfigurando-se neste período desde essa data até então, voltando agora aos tempos áureos. Voltar a arrastar multidões, tal como na época passada, é um dos objetivos.


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Ponte

Filipe Oliveira, o presidente que ajudou a reerguer o clube

Atualmente o presidente do CD Ponte é Filipe Oliveira. “Um menino que sempre andou pelo Ponte”, como diz José Teixeira, e como confirma o próprio Filipe Oliveira, que entre risos aponta que de tudo

o que fez no Ponte, e já foi muito, o que mais prazer lhe deu foi marcar o campo pelado, uma tarefa que já não se realiza nos dias de hoje. Em 2013 o CD Ponte era um clube sem futebol sénior, com um campo pelado e balneários obsoletos. Reativou-se o futebol, o Campo Dr. João Afonso de Almeida tem agora um relvado sintético, os balneários foram construídos de raiz e está a acabar de se instalar um novo sintético de futebol 7. Pelo meio a equipa subiu até ao Pró Nacional. Filipe Oliveira já foi presidente da Comissão Administrativa que geriu o clube, foi vice-presidente,

presidente da Mesa da Assembleia Geral e vogal vários anos, antes de assumir a presidência. Uma militância que se explica “pelo gosto pelo clube”, como afirma na primeira pessoa. “Entrei para sócio com 16 anos e desde aí nunca mais deixei de pagar um cota. Desde que vim para o clube, há 24 anos, nunca deixei de ajudar. Trabalhei com todos os presidentes, menos com um, por nenhum motivo em especial, simplesmente porque não precisava de uma estrutura grande. Acima de tudo é o gosto que tenho pelo Ponte”, assinala. Com o auxílio de Filipe Oliveira

Taça histórica em 1999

Falar da história do CD Ponte é falar da Taça AF Braga de 1999, conquistada pelo clube e até aos dias de hoje a maior vitória desportiva do Ponte. “8 de maio de 1999”, diz o presidente Filipe Oliveira, na ponta da língua. Tem quase que um museu pessoal dedicado a este dia, no qual “só falta a taça”, porque de resto tem tudo: camisola de jogo, medalha de campeão, bola de jogo, bandeira e camisola oferecida pela direção, bilhete de jogo, entre outros. Na altura não fazia parte da direção, mas estava integrado na estrutura. E viveu um dia irrepetível. “Tenho uma cassete de vídeo desse dia com a festa toda, com o antes, o durante e o depois. Recordo-me perfeitamente. Fui ver o jogo, eram 6 horas da manhã e já cá estava no clube à espera que os

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a realidade é que o CD Ponte transfigurou-se nos últimos anos. As infraestruturas são hoje outras, apenas estão no mesmo local, com a instalação de um sintético, construção e novos balneários, e também a nível desportivo o clube ascendeu ao patamar maior do futebol distrital. Um motivo de orgulho para a Vila de Ponte. “É uma diferença muito grande, está à vista de toda a gente. Sete anos foi há pouco tempo atrás, estávamos a jogar na terra, com uma série de dificuldades a todos os níveis. Este ano, um ano atípico, há mais dificuldades, mas as coisas

foram-se compondo e foram criadas estruturas e bases para hoje estarmos aqui onde estamos. Na realidade só se consegue isto com um trabalho bem feito. O clube sofreu uma evolução muito grande, primeiro passando pela situação dos balneários e deste relvado principal. Nestes últimos três anos tentei dar continuidade e aumentar ainda mais as infraestruturas. No futebol era muito importante ter o Ponte no campeonato máximo do distrital; pelas palavras que tenho tido das pessoas, o orgulho da vila é imenso. Temos de tentar manter o Ponte esta divisão”, atira.

Formação tem Miguel Silva como exemplo

jogadores aparecessem ou que alguém viesse para o clube, porque nessa noite nem consegui dormir. Recordo-me de tudo como se fosse hoje. Nunca vivi nenhum momento igual e acho que caso se vença novamente não vai ser vivido da mesma forma. Foi um momento único, nem que o Ponte venha a conseguir vários títulos, é sempre um título marcante”, recorda o atual presidente do clube com um entusiamo difícil de disfarçar. “Não sei ao certo, mas penso que foram dezoito autocarros a Braga, ao 1.º de Maio, e várias viaturas particulares. Estava uma moldura humana enorme para ver o jogo. Estavam lá mais de três mil pessoas adeptas do Ponte”, assegura Filipe Oliveira.

Uma das apostas do Ponte nos últimos anos, a formação tem tido um crescimento exponencial, não só pela aposta feita pela direção mas muito por força das condições criadas. O número de jovens praticantes tem vindo a aumentar, e há uma referência maior a este nível. Miguel Silva, guarda-redes que atualmente está no Chipre e que se notabilizou no Vitória SC, fez as primeiras defesas no então pelado do CD Ponte. Internacional

sub-23 de Portugal, Miguel Silva soma vários jogos nas competições europeias e nas principais provas nacionais, o que é motivo de orgulho para o CD Ponte. “É um orgulho e uma referência. Fico satisfeito não só como presidente, como sócio e adepto do Ponte, mas também porque foi comigo que ele foi para o Vizela. Ficamos satisfeitos, porque para nós é sempre importante estarmos a ver a televisão, falarem do trajeto do Miguel Silva e falar

que o começo é no Ponte”, atira Filipe Oliveira. A pandemia veio baralhar as contas, e, por estes dias, a contabilidade é difícil de fazer. Mas, antes da interrupção das atividades o Ponte contava com sensivelmente 120 miúdos na formação. Um número satisfatório que Filipe Oliveira espera que possa crescer nos próximos anos, até porque as infraestruturas criadas são propícias para isso. “Neste momento é ingrato dar um número de atletas que temos, porque estávamos a crescer, ultrapassávamos os 120 atletas. Pretendo que isto seja aumentado, mas para isso acontecer precisávamos do sintético. Partindo do principio que este vai ser um ano atípico vamos tentar manter o que temos. Vamos tentar trabalhar para quando isto normalizar aumentar o número de atletas, porque dá para ver que temos condições para os pais trazerem os filhos e acreditar nos projetos que o Ponte tem”, revela o atual presidente do clube.

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Clube Desportivo de

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ESPECIAL

Ponte

"O Ponte estaria a mais em divisões inferiores"

José Faria Treinador do CD Ponte

Para o regresso ao principal escalão do futebol distrital o CD Ponte conta com um treinador estreante enquanto técnico principal nas suas fileiras. José Faria tem já um trajeto rico como adjunto no futebol sénior, para além da experiência nas camadas jovens. Assume o comando técnico do Ponte com o objetivo de criar uma equipa competitiva, capaz de conseguir a manutenção. “Pode esperar-se uma equipa extremamente competitiva, é assim que esperamos abordar o PróNacional, e tentar lutar por aquilo a que nos propomos, que é lutar pelos lugares cimeiros. Obrigatoriamente os nossos objetivos passam pela permanência, mas sabemos que

nestes moldes competitivos a permanência só está assegurada nos quatro primeiros lugares. Por isso, é por esses quatro primeiros lugares que lutamos, pelo acesso à próxima fase, assegurando dessa forma diretamente a manutenção. Quem quiser diretamente a manutenção tem de lutar por esses quatro primeiros lugares”, refere em declarações ao Reflexo. Em relação ao plantel do CD Ponte para esta temporada, José Faria assume que ainda não está fechado, mas avisa que, em sintonia com o presidente Filipe Oliveira e com a estrutura do futebol, as entradas que se vierem a registar terão de acrescentar valor à qualidade que já existe: “O plantel foi construído em sintonia total com o presidente e com a estrutura. Não está fechado, estamos à espera de mais entradas, entradas essas que serão de valor e para acrescentar”. Para o técnico o Campeonato Pró Nacional é, sem dúvida, o lugar certo para o Ponte competir, não só pelo seu histórico, mas também pelas condições que oferece. “Sem dúvida que esta é a divisão certa e o lugar certo para o Ponte. Já

passei por alguns clubes, todos eles em momentos diferentes do seu crescimento, mas o Ponte, a esta realidade, é o clube mais organizado pelo qual passei. Tem uma estrutura muito envolvida, muito comprometida e que não deixa que nos falte nada. Por isso, o Ponte estaria a mais em divisões inferiores. Esta é, sem dúvida a divisão do Ponte. Isso nota-se nas infraestruturas, por exemplo, e quem fala nas infraestruturas fala também no material de treino, que sempre que é solicitado aparece, fruto de uma estrutura muito comprometida. A nível pessoal, apesar de ser um estreante no comando técnico, José Faria relembra o histórico que já tem no futebol e, por isso, espera ver as suas ideias vingar. “Tenho um trajeto de treino já longo, dez anos de treino, alguns como principal na formação, mas a nível sénior sempre como adjunto, esta é uma primeira abordagem enquanto treinador principal. O que estará aqui em jogo será sempre a minha liderança e a minha ideia de jogo. É sobre isso que vamos trabalhar”, atira o treinador do CD Ponte para este regresso ao Pró Nacional.

“O clube está completamente diferente”

Alberto Rosas Diretor do CD Ponte

A história de Alberto Rosas quase que se confunde com a do CD Ponte. Sócio n.º26 do clube e um dos membros da primeira direção, sendo

também um dos fundadores, o atual diretor do clube era diretor de campo do CD Ponte quando Filipe Oliveira deu os primeiros passos no Ponte. “Era meu ajudante. Eu passava o campo, marcava, varria; fazia o que fosse preciso e fui buscar o Filipe para me ajudar”, conta ao Reflexo. Atualmente com 63 anos, não esconde o orgulho de ver o clube voltar novamente ao patamar maior do futebol distrital e também pelas infraestruturas que foram criadas. “Sinto-me muito contente e orgulhoso porque foi um clube que vi

crescer. Trabalhámos muito em prol deste clube e é uma alegria enorme ver o clube no caminho que está. É diferente vir aqui agora, de quando cá vinha no passado. Quem conheceu isto como eu conheci, este parque de jogos, chega aqui e a realidade não é a mesma em todos os sentidos. Só mesmo visto o que aqui se tem feito”, diz Alberto Rosas, justificando o trabalho desenvolvido ao longo destes anos no clube com “o gosto e o bairrismo” que tem pelo CD Ponte.

Capitão orgulhoso por ajudar o Ponte a subir de divisão

David, Capitão do CD Ponte

Depois de na época passada ter apontado dezanove golos, sendo uma das referências da equipa e uma das pedras principais para a subida de divisão, o avançado David assume a braçadeira de capitão do CD Ponte com “orgulho” de pertencer à equipa que devolveu o Ponte ao patamar mais elevado do futebol distrital. “Não tenho recordação de quando o Ponte era um clube com nome nestes patamares, com uma massa adepta muito grande e que competia na antiga 3.ª Divisão. Com base no que tem sido feito e nas infraestruturas que temos, e em toda a gente que tem sido mobilizada ao longo dos anos, acho que o Ponte pertence a esta divisão e está onde tem de estar. É bom, um orgulho, pertencer a esta equipa que consegui trazer o Ponte para onde tem de estar”, destaca o capitão de equipa. O jogador de 30 anos que vai para a quarta época no CD Ponte assume que a ambição do grupo é lutar pelos quatro primeiros lugares e, dessa forma, assegurar a manutenção. “Só existe duas

abordagens possíveis nesta divisão. Ou competir por competir, ou então lutar pelos quatro primeiros lugares, que são os que dão logo a manutenção. Não seria de esperar eu ou a equipa dizer que vamos competir por competir. Claramente queremos lutar pelos quatro primeiros lugares, que garantem logo a manutenção, e depois se conseguirmos logo se verá”, revela. Na visão de David esta é a divisão certa para o Ponte, tal como já frisou, assumindo que o pensamento deve ser sustentado. “Devemos dar um passo de cada vez e de forma sustentada. Não vale a pena estar a pensar que não é esta divisão certa ou que deveríamos estar noutra. Estamos nesta divisão, temos de ver o que vai acontecer nesta divisão e, se o clube quiser adaptar-se às novas circunstâncias, seja nesta ou noutra divisão, se vir que ainda consegue mais, continuar o trabalho que tem sido feito ao longo dos últimos anos e que tem sido notório”, aponta David. O avançado não traça metas individuais para a próxima temporada, reforçando a ideia de que o coletivo será o ponto forte da versão 2020/2021 do CD Ponte. “A nível pessoal não traço metas. O que interessa é que o coletivo esteja forte e consiga fazer mais um grande campeonato como foi o último e o transato. Este campeonato queremos ir jogo a jogo para ganhar, seja em casa ou fora, a respeitar todos os adversários. O que interessa é ganhar, sendo o David, ou qualquer jogador a marcar”, finaliza.

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coisas de antanho

Caldas das Taipas a (des)propósito XXXVII

A falta de estacionamento público e a Requalificação do Centro Cívico da Vila de Caldas das Taipas

por Carlos Marques

Nas cartas que consignei ao Presidente da Câmara Municipal de Guimarães em 2 de Fevereiro de 2017 e 17 de Setembro de 2019, demonstrei-lhe a enorme preocupação que os residentes e visitantes de Caldas das Taipas sofrem pela falta de estacionamento público. Propus a construção dum Parque de Estacionamento Subterrâneo no centro da vila, cuja falta se fará sentir e gravemente, agora que se irão reduzir os poucos espaços por ora livres, quando da implantação do tão contestado na forma do projecto de Requalificação do Centro da Vila. Não fazer o estacionamento subterrâneo é desconhecer a realidade da dimensão de Caldas das Taipas, e não é a criação de sentidos únicos, que servindo melhor a fluidez do grande trânsito que o centro da vila sofre, que será suficiente para amenizar a enorme falta de estacionamento que carecemos Fiz a defesa desta necessidade nos precisos termos que aqui transcrevo: Parque de estacionamento A povoação de Caldas das Taipas, ao perder o parque de estacionamento da Avenida da República, ficando apenas com o parque do Largo Conde Agrolongo (20 viaturas) e do parque da Rua da Boucinha (44 viaturas), ao perder os lugares de estacionamento da Rua de Santo António, da Praça Dr. João Antunes Guimarães e da Avenida da República. A localidade já de há muitos anos carece de mais parques e sítios para estacionamento de viaturas, já no Anteplano de 1985 há esta referência, grassam os estacionamentos em cima dos passeios, das passadeiras quando dela têm de estar a mis de 5 metros, e não é por falta de urbanidade dos condutores, é pela inexistência de lugares para os carros, agora verão a sua situação ainda mais prejudicada, pelo que, obviamente se impõe a construção dum parque de estacionamento subterrâneo, mandando-o fazer. Como é do conhecimento da Câmara o Aparcamento

Colectivo na cave do Área Comercial de 84 lojas, arquitectado para 71 lugares e se julgava público, de há muito que não o é, e, pior do que isso, encontra-se fechado e apenas lá caberiam 28 carros, pois não apresenta as condições necessárias para incorporar estacionamento de acesso público, o que foi revelado pelo Ofício nº 3529/19/DGU de 13/03/2019. Pressupondo por isso que os lojistas bem como os seus visitantes tenham de colocar os respectivos carros fora daquele aparcamento que entendiam seu. 1. O edifício do Prédio Passerelle, que possui além das 84 lojas também 60 habitações e 60 garagens, encontram-se todas desocupadas, derivado pelas deficiências condições de acessibilidade e de habitabilidade. 2. Os prédios junto ao edifício do Centro Comercial Passerelle, lado nascente, onde, nas suas caves existem garagens, encontram-se da mesma forma desocupadas pelas mesmas razões, isto na Avenida dos Bombeiros Voluntários onde existem 146 apartamentos e 130 lojas conforme documento anexo que em 24/09/2018 entreguei em sede de audiência ao Snr. Presidente da Junta de Freguesia de Caldelas. 4. Ou seja, numa só artéria da vila, a Avenida dos Bombeiros Voluntários, o estacionamento à superfície em frente aos prédios e acrescido do parque de estacionamento da Rua da Boucinha, não chega sequer para os seus residentes e lojistas, quanto mais para os seus visitantes.

estacionamento de superfície destes 2 arruamentos. 6. No edifício da Lameira, todo o quarteirão da Rua da Charneca, Rua Drº Alfredo Fernandes, Rua Professor Ilídio Lopes de Matos e Rua da Lameira, as garagens que servem os residentes encontram-se inabitáveis conforme Processo Administrativo a correr nos serviços municipais. 7. Assim, os residentes destes arruamentos a terem de deixar os seus carros nos estacionamentos de rua. 8. O parque de estacionamento sito na frente do prédio do edifício da Lameira, agora que o estabelecimento termal passou a ter mais valências, designadamente SPA e Clínica encontra-se sempre lotado. Ora, não é certamente nenhuma novidade que à vila aflui quotidianamente gente das suas 17 freguesias envolventes, certificada s no estudo do Plano Geral de Urbanização das Taipas de 1985, além dos visitantes, fornecedores, prestadores e clientes do seu comércio, serviços, indústria, turismo e agricultura já este PGU referia, e passo a citar “do interesse em reforçar o aglomerado, como centro de prestação de serviços dimensionados e justificados para e pelo quantitativo de população instalada em toda a unidade territorial”.

5. Da mesma forma existem outros prédios na vila, designadamente na Rua Professor Manuel José Pereira, no Largo da Botica e na Rua da Taipa, com aparcamentos e garagens absolutamente desocupadas, de há muito sem licença de ocupação para tal fim por problemas de vária ordem, designadamente de infiltrações, onerando por isso o

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ENTREVISTA Ernesto Martinho "Saio de cabeça levantada, com o dever cumprido"

BRUNO JOSÉ FERREIRA

um ponto final. Depois reuni com todos os dirigentes, donde resultou o nome de três ou quatro chefes. Limadas algumas arestas, ficamos em mãos com duas possibilidades, a chefe Marta Mendes, que não aceitou candidatar-se ao cargo e o chefe Leandro Mendes, que acabou por avançar para a eleição. É uma substituiç\ao que ainda não é do conhecimento dos pais mas, a situaç\ao que vivemos náo tem permitido reunir e, por isso, não tivemos ainda oportunidade de o transmitir oficialmete.

Ernesto Martinho, 61 anos, casado, dois filhos e um neto. É dirigente do Agrupamento taipense desde a sua fundação, em 1979, tendo também estado envolvido numa tentativa de implementar o escutismo nas Taipas por altura do 25 de abril de 1974. É Chefe de Agrupamento à volta de três décadas, até ao corrente ano de 2020. No passado dia 4 de junho, foi substituído no cargo por Leandro Neves. Texto Manuel António Silva Que principais diferenças se podem apontar à prática do escutismo, ao longo de todos estes anos? Penso que evoluiu. Temos sempre a tendência de dizer que no meu tempo é que era melhor mas, as coisa foram evoluindo e nós tivemos que seguir essa evolução. Temos de ter consciência que a coisas vão sendo diferentes e ter criatividade para nos adaptar a tudo o que é novo. PUBLICIDADE

Como foi o seu percurso no Agrupamento das Taipas? Entrei para o escutismo logo como dirigente e, à exceção dos lobitos, passei por todas as secções. Como Chefe de Agrupamento, estive os últimos 30 anos. Como é que se processou a escolha de Leandro Neves para Chefe de Agrupamento? Há 10 ou 15 anos que andava, ano após ano, a tentar encontrar

quem me substituísse no cargo. De acordo com o que está regulamentarmente previsto, todos os anos a Direção do Agrupamento desencadeava o processo eleitoral para ver se aparecia alguém interessado em assumir o cargo. Tentei várias vezes abordar alguns colegas de Direção mas nunca ninguém quis assumir o cargo. Este ano, entendi que era a altura e fui intransigente. Não dava para andar sempre a arrastar esta questão. Coloquei

Parece-lhe ser a pessoa indicada para o cargo? Só o tempo o dirá. Eu quando fui para Chefe de Agrupamento também pensei que não tinha perfil e provavelmente até nem tinha mas, com os anos, vamo-nos adaptando e criando competências para o cargo. O tempo é que dirá se foi, ou não, a escolha certa?! Eu entendo que poderá ser. Nesta fase de transição, há algum conselho que gastaria de deixar ao seu sucessor? Que pense no escutismo. É no escutismo que temos de nos centrar. Nos rapazes e raparigas que integram o nosso Agrupamento. Se nos desviarmos desse caminho, acho que vai ter dificuldades para a frente. Vai continuar ligado ao escutismo? Tenho essa convicção e desejo. Mas, o tempo dirá se será esse o caminho, ou não?! Continuarei como dirigente, como Chefe de

Agrupamento Adjunto e ajudarei a trabalhar mais na área do património do Agrupamento. Como é que pode descrever o caminho percorrido ao longo destes 41 anos de escutismo? Um caminho realizado com muita dificuldade. Com anos bons e outros menos bons. Algumas pedras pelo caminho que acho que consegui ir retirando da frente. Neste percurso co mo Chefe de Agrupamento, entendo que deixei todas as condições para continuarmos a ser um dos melhores Agrupamentos local e mesmo a nível nacional. Trabalhei muito e passei muitas noites em branco mas, acho que valeu a pena. Entendo que fiz um percurso à altura e dei o meu melhor. Consegue apontar o melhor momento vivido ao serviço do Agrupamento? O primeiro Acampamento Nacional em que participei. Foi em 1992, na Praia do Palheirão, na Tocha. E o pior? Do pior, não gostava muito de falar. Entendo que toda a gente sabe qual foi o pior momento que passei no Agrupamento. Deixo isso para análise das pessoas que contribuíram para haver essa parte menos boa na minha carreira de dirigente no Agrupamento. A pouca disponibilidade dos dirigentes é muitas vezes apontada como a maior dificuldade para o


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"Foi-nos prometida uma coisa que deve ser feita e estou convencido que se vai fazer. Sempre acreditei nisso." bom funcionamento de um Agrupamento escutista. Com é que conseguiu gerir essa situação? Foi difícil. Quando entrei para Chefe de Agrupamento, reuníamos frequentemente na nossa sede, ou nalguns dos poucos cafés que existiam na altura. Era muito fácil reunir o pessoal. O tempo foi avançando, as pessoas começaram a ir para as universidades, a namorar e a casar e o tempo foi ficando cada vez menos para o escutismo. Mesmo com todas essas dificuldades, fui sempre incentivando a que, no pouco tempo que lhes sobrasse, aparecessem na sede. Tentei sempre conciliar as coisas e julgo que acabei por ser bem sucedido. Fora do escutismo, todos nós temos família. Sente que em algum momento pudesses ter prejudicado a tua família por caus ado escutismo? Provavelmente. Sempre dei tudo o que podia ao escutismo. Tive anos em que só via o escutismo á minha frente. Tinha alturas de chegar a casa e alguém me perguntar por que é que não ficava lá também a dormir. Apesar da dificuldade, acabei por conseguir sempre conciliar essa situação. Quem assume uma coisa a sério, seja no escutismo, seja noutra coletividade qualquer, a parte familiar acaba sempre por ser prejudicada. Tive a vantagem dos meus dois filhos também serem escuteiros e a minha mulher também me ajudou muito. Contei sempre com a sua ajuda. A família acabou, então, por ter um papel facilitador na sua tarefa?! Sem dúvida. Claro que houve alturas em que era sempre escutismo, sempre escutismo que acabava por complicar um pouco a vida familiar. Mas conseguimos sempre conciliar as coisas. Agradeço muito PUBLICIDADE

à minha esposa que, para mim, foi o verdadeiro Chefe Adjunto de Agrupamento. Tenho também de deixar um agradecimento aos meus filhos que também contribuíram muito para que tudo corresse bem. Quando eu não podia, eles estiveram sempre disponíveis. É do conhecimento geral o grande desejo e necessidade do Agrupamento na construção de uma nova sede. Ela esta prometida, desde 2014, pelo município de Guimarães mas, até à data, ainda tudo está no plano das intenções. Pode fazernos um ponto de situação desse processo? É muito difícil falar sobre isso. Foi-nos prometida uma coisa que deve ser feita e estou convencido que se vai fazer. Sempre acreditei nisso. Quem prometeu, são pessoas de bem e penso que não faltarão ao prometido. Temos mantido contactos com a Taipas Turitermas e com a Câmara Municipal no sentido de se avançar com a obra. Estou convencido que se houver boa vontade, a obra avançará. Este assunto é uma pedra no sapato? Um sonho por cumprir? Depois de todo trabalho que tivemos na construção de uma

FOTO FATOS

sede que tivemos e nos foi tirada. Entretanto, foi-nos prometida a construção de um novo espaço que até hoje ainda não foi construído. Saio com um nó na garganta mas, espero que se desaperte em breve e que se concretize esse sonho. Sempre lutei muito para que o Agrupamento pudesse ter uma sede própria. Quer dirigir algumas palavras a quem o acompanhou neste percurso? Claro que sim. Tenho de agradecer, do fundo do coração, a todos os dirigentes, quer os que estão no ativo, quer aos que já saíram, bem como a todo o Agrupamento, que comigo trabalharam durante todos estes anos. Sem eles eu não teria feito nada. O Agrupamento respira saúde. Está bem financeiramente, temos duas carrinhas e muitos escuteiros no ativo. Agradecer também aos pais, empresas e particulares que sempre colaboraram connosco nestes anos todos. Finalmente, quero agradecer à minha esposa e aos meus filhos que foram sempre o meu braço direito no caminho que percorri até hoje e que continuarei a percorrer no escutismo. Saio do cargo de Chefe de Agrupamento de cabeça levantada. Com o dever cumprido.

Em maio de 1979, fez promessa de dirigente (primeiro da esquerda)

Maio de 2014, Domingos Bragança anunciava a construção da nova sede

Leandro Neves é o novo chefe de Agrupamento O Agrupamento nº 666, dos escuteiros de Caldas das Taipas, tem novo chefe de Agrupamento. Aos 34 anos, Leandro Neves assume o comando da mais representativa associação juvenil taipense, após ter sido eleito pelos seus pares, num ato eleitoral em que foi candidato único e que decorreu no passado dia 4 de junho. Num total de 36 elementos inscritos, com direito a voto, entre

dirigentes e caminheiros, estiveram presentes 20 elementos, com Leandro Neves a recolher 16 votos favoráveis, 2 votos contra e 2 votos nulos. No seu percurso escutista, Leandro Neves conta com 23 anos de filiação tendo realizado o seu percurso a partir dos exploradores até dirigente. Foi depois dirigente nas 1ª e 3ª secções.

Em 2019, a festejar o 40º aniversário do Agrupamento


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DESPORTO Taipas eliminado da Taça de Portugal pela AD Fafe BRUNO JOSÉ FERREIRA

GNR teve de dispersar adeptos da AD Fafe

BRUNO JOSÉ FERREIRA

O CC Taipas estreou-se na presente temporada com uma derrota caseira por três bolas a zero na receção à AD Fafe, sendo dessa forma eliminado da Taça de Portugal na primeira eliminatória da prova. Perante um adversário de escalão superior e com outros argumentos, o CC Taipas até começou por ombrear com o emblema fafense, embora com uma postura mais retraída, mas acabou por sucumbir a meio do segundo tempo quando ficou reduzido a dez elementos, sofrendo pouco depois o segundo golo. O encontro até nem começou de feição, com o guarda-redes João Viana a cometer grande penalidade logo nos instantes iniciais. Mas, o PUBLICIDADE

guarda-redes redimiu-se do erro e susteve o castigo máximo, ajudando a manter o nulo no marcador até ao minuto 37, altura em que a AD Fafe chegou ao golo por intermédio de Zé Oliveira. No segundo tempo, aos 64 minutos, Best foi expulso por acumulação de amarelos, sendo que apenas dois minutos volvidos os fafenses chegaram ao segundo golo, apontado por Jorginho, e praticamente arrumaram com a questão. Em inferioridade numérica e a perder por dois golos de diferença o CC Taipas acabou por ficar alheado do jogo, pelo que os últimos minutos revestiram-se de pouco interesse e o CC Taipas acabaria mesmo por sofrer o terceiro golo

aos 73 minutos, por Paulinho. O técnico Rui Castro, que se estreou enquanto treinador principal, fez alinhar a seguinte equipa: João Viana, Tiago Vieira, Basílio, Pedro Ribeiro, Pedro Campos, Best, Melo (André, 62’), Jota (Romeu, 71’), Maga, João Ribeiro e Targino (Zé Pedro, 74’). No final do jogo, Rui Castro considerou a expulsão como o momento marcante do jogo, na medida em que quebrou o equilíbrio existente até então. “Jogar contra o Fafe onze contra onze já era difícil, penso que a expulsão fez a diferença na segunda parte, porque a primeira parte foi bastante equilibrada, ainda que com ascendente do Fafe”, disse.

Apesar de o encontro se disputar sem público, em virtude da pandemia, cerca de duas dezenas de adeptos afetos ao emblema fafense fizeram o trajeto até às Taipas, acabando por ser necessária intervenção policial. Os referidos adeptos entraram nas instalações do CC Taipas e chegaram a junto de uma das balizas para ver o jogo, o que levou a que os elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) presentes no recinto tivessem de exigir a saída daquele local.

Os adeptos deslocaram-se depois para a travessa do Montinho, paralela ao Campo do Montinho, subindo aos carros que aí estavam estacionados para, dessa forma, ficarem em condições de assistir ao jogo junto ao muro de vedação do recinto. A GNR mais uma vez foi chamada a intervir e, inclusive, na instalação sonora do Campo do Montinho foi solicitado aos proprietários das viaturas aí estacionadas para as retirar do local.


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Carlos Lima assume funções no scouting do Vitória SC e deixa o CC Taipas DR

Carlos Lima já não é o diretor geral do CC Taipas. Um dos principais rostos do clube nos últimos anos, trabalhando com mais do que uma direção, Carlos Lima assumiu

as funções de diretor desportivo, sendo que em maio passou a diretor geral. Recentemente integrou a estrutura do departamento de scouting

do Vitória SC, departamento este que foi reformulado e que tem Luís Morais como um dos principais rostos. De resto, Carlos Lima acumulava o cargo de diretor no CC Taipas com o de scout do Sporting, no qual Luís Morais também fazia parte. De acordo com o que o Reflexo conseguiu apurar, a estrutura do departamento de futebol do CC Taipas não vai ser repensada e a saída de Lima não será colmatada, até porque também em maio Filipe Eusébio assumiu o cargo de diretor desportivo. Carlos Lima liderou o futebol taipense nos últimos anos, sendo responsável pela tomada de decisões importantes, juntamente com as direções, nomeadamente no que à composição dos planteis e das equipas técnicas diz respeito.

João Pedro Gonçalves é o novo preparador físico DR

A equipa técnica do CC Taipas recebeu um novo elemento,

nomeadamente João Pedro Gonçalves, que desempenha a

função de preparador físico. João Pedro Gonçalves já se encontra a trabalhar juntamente com Rui Castro e com a restante equipa técnica, composta pelo treinador adjunto Júnior Santos e pelo treinador de guarda redes Paulo Mendes. Atualmente com 25 anos, João Pedro Gonçalves reprensetou o CC Taipas nas camadas jovens e é licenciado em Ciências do Desporto pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, e pós-graduado em Medicina da Reabilitação e do Exercício Físico na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

OPINIÃO Manuel Ribeiro

AS OBRAS NO CENTRO DA VILA Já me cansei de afirmar que o agendamento das obras para o último ano do ciclo eleitoral é uma programação eleitoralista dos partidos que exercem o poder. Mais uma vez se vai assistir, no ano e 2021, a uma série de inaugurações, umas de obras mais relevantes que outras, por alturas do 24 de Junho. O inicio e a duração das obras, no concelho de Guimarães, são programadas para que a sua inauguração, com pompa e circunstância e sem olhar a custos, ocorra por alturas do 24 de Junho que será a data limite em que ainda se pode inaugurar sem ferir a Lei Eleitoral. Isso acontece porque existe um consenso quase generalizado de que as obras novas são sempre boas quer para as populações quer, no que interessa aos políticos, favoráveis aos objectivos eleitorais. As obras novas, ao contrário das recuperações e requalificações, não são necessariamente boas para as populações e por efeito do interesse público. Há muitos exemplos no concelho que dado o tempo decorrido desde sua construção, o seu custo corrente actual para o erário público, e a sua indiscutível quase inutilidade, conferem fundamentos sólidos para afirmar que são “elefantes brancos” da governação. Ser uma voz discordante ou no mínimo critica, que é o que se exige a todo e qualquer cidadão, de obras novas, só traz dissabores políticos. Realmente é politicamente incorrecto não estar na corrente de opinião que incentiva obras a torto e a direito, mesmo que já tragam em si a imagem do desastre. As obras do centro da vila que se vão iniciar não podem ser uma obra para a qual olhemos para ela acríticos. Temos que a perspectivar de diferentes ângulos e nas variadas consequências que pode ter para a vida social, económica e de afirmação das Taipas. A obra em si ou tem uma magnitude que se impõe à falta de estacionamento, à dificuldade de circulação viária, ao entupimento das vias de acesso às Taipas, ou vai encerrar mais problemas que as vantagens auferidas efectivamente. E se estamos a pensar num plano pós-obras, o planeamento da execução das mesmas terá de ser de uma acuidade extrema na defesa do comércio que se encontra instalado ao longo da Avenida da República. Estou convencido de que a obra não tem magnitude para por si dispensar todo e qualquer estacionamento; toda e qualquer acesso viário e que prescinda do verde que caracteriza a vila. Sem acautelar aquelas perspectivas, tenho dúvidas que as obras de requalificação do centro da vila sejam o maná que vai “salvar” as Taipas. Isto não é ser contra, é contribuir para melhorar os projectos e a sua execução.

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ABERTO TODO O DIA


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Taipense Marta Branco Campeã Nacional de Cross Country

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Obituário DR

Ricardo Manuel e Sousa da Cunha Machado

No dia 3 de Setembro, em Vila Verde, faleceu o Sr. Ricardo Manuel e Sousa da Cunha Machado, com 54 anos de idade, casado com Rosa Maria Marques Ribeiro Machado, residente que foi na Rua 19 de Junho, Caldelas, Guimarães. As cerimónias fúnebres realizaram-se na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, indo depois a sepultar no Cemitério da Atouguia - Guimarães.

Francisco Ribeiro das Neves

A ciclista taipense Marta Branco sagrou-se este fim-de-semana Campeã Nacional de Cross Country XCO no escalão sub-23, numa prova que teve lugar na Anadia. Com uma prova de grande

nível, em que conseguiu o tempo de 1h22m05s, a ciclista natural das Taipas levou a melhor sobre a concorrência, ao serviço da equipa Maiatos/Reabnorte. Sagrou-se campeã nacional pela sétima vez em várias

Inauguração do novo piso do CART cancelada A cerimónia de inauguração do novo piso do Pavilhão do CART, agendada para o dia 13 de setembro, acabou por ser adiada em virtude da pandemia. Mesmo tratando-se de uma cerimónia minimalista, sem a presença de público, por exemplo, a direção do Centro de Atividades Recreativas Taipense entendeu por bem não realizar a inauguração, isto numa fase em que a ocorrência de

novos casos da Covid-19 “Devido aos atuais desenvolvimentos da situação epidemiológica no concelho, a direção do CART sob aconselhamento da Câmara Municipal de Guimarães, achou prudente adiar a inauguração do novo piso para data ainda a definir”, anunciou o CART na sua página de Facebook, sendo o comunicado assinado pelo presidente Ricardo Mota.

variantes da modalidade, sendo o segundo título conseguido este ano. Recorde-se que Marta Branco sagrou-se em janeiro Campeã Nacional de Ciclocrosse na categoria sub-23.

Na referida inauguração estariam presentes, para além do presidente do CART e restante staff do clube, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, acompanhado pelo vereador do desporto, Ricardo Costa, e ainda o presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, Luís Soares.

No dia 11 de Setembro, no Hospital Senhora da Oliveira - Guimarães, faleceu o Sr. Francisco Ribeiro das Neves, com 81 anos de idade, viúvo de Rosa Celeste Moreira, residente que foi na Rua da Fonte, Ponte, Guimarães. As cerimónias fúnebres realizaram-se na Igreja de São João de Ponte, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.

Agostinho da Silva Carvalho

No dia 15 de Setembro, em França, faleceu o Sr. Agostinho da Silva Carvalho, com 53 anos de idade, casado com Maria José Fernandes de Sousa Miranda, residente que foi na Rua Padre João Moreira Leite, Prazins (Santa Eufémia), Guimarães. As cerimónias fúnebres realizaram-se na Capela Mortuária de Santa Eufémia de Prazins, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.

Francelina Alves Fernandes

No dia 20 de Setembro, na Unidade de Cuidados Continuados São José - Fafe, faleceu a Sr.ª Francelina Alves Fernandes, com 89 anos de idade, viúva de António Rodrigues Macedo, residente que foi na Rua 25 de Abril, Sande (Vila Nova), Guimarães. As cerimónias fúnebres realizaram-se no Salão Paroquial de Vila Nova de Sande, indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.

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Manik Mané com Steven Gerrard, treinador do Rangers, na conferência de imprensa do jogo com o SC Braga


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