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DIRECTOR ALFREDO OLIVEIRA • ANO XXI • MENSAL • PREÇO € 1,00
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julho 2015
#229
COMISSÃO DAS FESTAS DE S. PEDRO: “APESAR DE TUDO, O BALANÇO É POSITIVO”
TAIPAS
ESPAÇO DO CIDADÃO INAUGURADO NO EDIFÍCIO DA JUNTA DE FREGUESIA DESPORTO
LIMA PEREIRA REELEITO NO CART EM ANO DE REGRESSO À 2ª DIVISÃO PUBLICIDADE
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E
DITORIAL
R E F L E XO # 2 2 9 • J U L H O 2 0 1 5
FEIRA AFONSINA E O S. PEDRO
No fim de semana das festas da vila e S. Pedro fomos diversas vezes abordados pela questão destas festas coincidirem com a Feira Afonsina na cidade de Guimarães. Uma “afronta aos taipenses” e a “prepotência da Câmara Municipal de Guimarães” dominaram as afirmações produzidas por diferentes interlocutores. Será de salientar que estas afirmações só foram produzidas já no desenrolar das festas. Até chegarmos ao fim de semana de S. Pedro ninguém publicamente contestou a coincidência das datas dos dois eventos. Mesmo quando se deu a conhecer publicamente a data da Feira Afonsina também não foram conhecidas quaisquer reações públicas de descontentamento. Por essas e outras razões, não partilhamos a ideia de que algo maquiavélico foi “cozinhado” no convento de Santa Clara contra a vila de Caldas das Taipas. Apesar de isso poder voltar a acontecer, entendemos, no entanto, que não faz muito sentido manter no mesmo fim de semana dois eventos deste género no concelho. Naturalmente que a Feira Afonsina ganha público face às festas de S. Pedro de Caldas das Taipas. De um lado é a novidade e do outro é algo mais previsível. De um lado é o reforço do investimento na Feira e do outro é a contenção das despesas (talvez para se atender às críticas que foram surgindo nos últimos anos de “despesismo” das festas da vila). De um lado é uma aposta considerada estratégica para o turismo vimaranense e do outro é o que se pode considerar uma certa indefinição na organização das festas. De um lado é uma unanimidade política na defesa do projeto (apesar de algumas críticas, naturalmente) e do outro é a clivagem política a que se assistiu nos últimos anos. Também defendemos que temos de procurar noutras áreas a explicação para a eventual perda de público nas festas de S. Pedro. Por vezes, faz-se algo maravilhoso com pouco dinheiro. Mas, na generalidade isso não acontece. No tal espírito de “cooperação” seria bom uma discussão alargada sobre o que queremos das festas da vila e o quanto queremos gastar. O fogo de segunda-feira continua a juntar milhares de pessoas junto ao rio e que esperam pela meia-noite, mesmo sabendo que no dia seguinte têm de trabalhar. Esperam porque gostam do que veem e aquilo que veem certamente não fica barato. Ponto final. No último texto publicado neste espaço enaltecemos a iniciativa de, na sessão solene das comemorações da elevação de Caldas das Taipas a vila, se valorizar o trabalho das associações da vila. No entanto, não foi isso que aconteceu nessa assembleia de freguesia. Utilizou-se um critério demasiado largo e assistiu-se a algo demasiadamente heterogéneo. Sem pôr em causa naturalmente o valor dessas pessoas e entidades, consideramos que se perdeu uma oportunidade de se reconhecer publica e exclusivamente o associativismo taipense.
JUNHO DE 2015
FRASE DO MÊS
“[A saída da Grécia do euro] é um pontapé político numa Europa que está sem alma” MARCELO REBELO DE SOUSA Comentador da TVI, no dia 28 de Junho de 2015, depois dos desenvolvimentos dos últimos dias, de cimeira em cimeira, com o objectivo de encontrar uma solução europeia para a dívida soberana da Grécia.
HÁ DEZ ANOS... a abertura do Reflexo continha dois textos, que deverão ser lembrados. António Bárbolo prestava homenagem ao escritor Eugénio de Andrade, falecido a 13 de Junho de 2005: “morreu essa voz tão pura, que queria sempre elevar-se até à luz. [...] O poeta voou com as aves. Ficaram apenas as palavras”. Ao lado, no editorial, Alfredo Oliveira escrevia sobre o rio e o parque de lazer: “já algumas vezes nos manifestamos pela necessidade das Taipas se virar para o Rio Ave” - escrevia o director do jornal. No mesmo texto registava o aumento de fruição do parque de lazer, na mesma altura em que era inaugurado o parque de Ponte, que se juntava assim ao seu congénere da outra banda. Passados dez anos foram inaugurados, no mesmo local, sedes de associações que têm o parque como principal local das suas actividades. O Reflexo de Julho de 2005 registava o início das obras do que viria a ser o Centro Pastoral das Taipas - “um projecto arrojado em termos de arquitectura e que terá como alma um auditório para oitocentas pessoas”. Esta era uma obra defendida pelo Padre José Agostinho Ribeiro, desde que chegara às Taipas em 1991. O Centro Social Pe. Manuel Joaquim de Sousa abria a sua creche. As festas de S. Pedro estavam no seu último auge, com nomes como o de Marco Paulo a fazerem parte do cartaz.
ALFREDO OLIVEIRA Director
reflexo o espelho das taipas
PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 229 / JULHO 2015 Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 PROPRIEDADE e EDITOR: RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R:C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 CONTRIBUINTE 513 082 689 REDACÇÃO / SECRETARIA / EDIÇÃO Av. da República, 21 – 1.º Frente Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com GRAFISMO E PAGINAÇÃO Paulo Dumas / TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - BRAGA DIRECTOR: Alfredo Oliveira REDACÇÃO: Jorge Silva; José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Dumas, Pedro Vilas Cunha e Inês Rodrigues TRATAMENTO DE TEXTO: Maria José Oliveira COLABORADORES: António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Luís Martinho; Manuel Ribeiro; Pedro Martinho; Teresa Portal; Maria Manuela Catana; Miguel Sousa FOTOGRAFIA: Lima Pereira; Reflexo; Foto Matos
Os autores dos artigos assinados, são responsáveis pelas opiniões expressas, as quais podem não coincidir com as do “REFLEXO - O Espelho das Taipas” PUBLICIDADE
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REFLEXO #229 JULHO DE 2015
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Destaque SESSÃO SOLENE MARCA COMEMORAÇÕES DOS 75 ANOS DE ELEVAÇÃO A VILA DE CALDAS DAS TAIPAS ALFREDO OLIVEIRA
Presidente da Câmara, líderes partidários, associações, membros da assembleia de freguesia, diretores das escolas, presidentes de associações de pais das escolas, entre outros, foram agraciados com a medalha comemorativa do 75.º aniversário de elevação de Caldas das Taipas a vila.. Na passagem dos 75 anos do dia 19 de junho de 1940, o Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários das Taipas acolheu a Sessão Solene da Assembleia de Freguesia para comemorar essa data. Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, marcou presença, na parte inicial, pois à mesma hora decorria uma assembleia municipal, e deu conta na sua intervenção que este aniversário sendo “um momento especial para a vila das Taipas”, também o é “para o concelho de Guimarães”. Salientou o peso das cutelarias nesta região, a importância das termas e a força do conhecimento que é dado pelo parque de ciência e tecnologia. Deu conta da “coincidência feliz” de, à mesma hora, a assembleia municipal aprovar a Área de Reabilitação Urbana de Caldas das Taipas, “o novo futuro para a vila de Caldas das Taipas, com a requalificação e qualificação do seu centro histórico”. Domingos
Bragança valorizou ainda uma das forças da vila, “as suas pessoas que criaram a forte identidade da vila que não prejudica Guimarães mas que reforça o concelho de Guimarães”. Reafirmou que a Câmara está a trabalhar para que o futuro da vila faça justiça ao seu passado mais relevante. Não deixou de causar alguma surpresa o facto de ter publicamente referido que Caldas das Taipas e áreas adjacentes, do ponto de vista das antigas urbes, remontaram ao da própria cidade de Guimarães. Desejou que o futuro da vila orgulhe os taipenses mas na sua condição de vimaranenses. De referir ainda as intervenções dos elementos dos partidos com representação na assembleia de freguesia, bem como da Junta de Freguesia e do presidente da Assembleia de Freguesia. Dos discursos daremos conta na edição de julho do Reflexo, no entanto, Gildásio Ferreira (CDU) foi bas-
tante contundente para com António Magalhães, Remísio Castro e o anterior mandato de Constantino Veiga. Luís Soares (PS) referindose ao recente debate sobre o futuro da vila, disse que era tempo de se entrar num tempo de “competição mas privilegiando a colaboração”. Franclim Freitas (PSD), Manuel Ribeiro, em nome de Constantino Veiga (presidente da Junta de Freguesia ausente por motivos pessoais e familiares) e Mário Ribeiro, presidente da assembleia de freguesia, alinharam pela necessidade de se acabar com discussões estéreis e apelaram à colaboração de todos para a prossecução do bem comum a todos os taipenses, como é o caso da despoluição do rio, da reabertura da praia seca ou da requalificação do centro da vila. De referir ainda a presença, nesta sessão solene, de vários presidentes de junta de freguesia vizinhas e dos vereadores Ricardo Costa (PS) e André Coelho Lima (PSD).
19 DE JUNHO DE 1940 O DIA EM QUE CALDAS DAS TAIPAS PASSOU A SER VILA É o dia da vila de Caldas das Taipas. Foi nesta data que foi publicado no Diário do Governo, do ano de 1940, uma quarta-feira, o DecretoLei 30518, que elevava a povoação de Caldas das Taipas à categoria de vila. O decreto-lei de 19 de Junho de 1940 foi emitido pela Direcção-Geral de Administração Política e Civil e publicado no Diário do Governo. A proposta de elevação das Caldas das Taipas a vila tinha sido feita pela Junta de Turismo da estância termal das Taipas, proposta essa que tinha colhido os pareceres favoráveis do governador civil do distrito de Braga, Junta de Província do Minho, Câmara Municipal do concelho de Guimarães e Junta de Freguesia de Caldelas. A proposta da Junta de Turismo sustentava que “a povoação de Caldas das Taipas possui variadíssimos e excelentes estabelecimentos comerciais, igrejas, estação postal, com
serviços de correios, telégrafos e telefones, mercado permanente e é um importante centro termal, agrícola e industrial”, apontando ainda “o futuro desenvolvimento populacional, turístico e industrial daquela povoação”. O decreto-lei tinha como signatários António Óscar de Fragoso Carmona, António de Oliveira Salazar, Mário Pais de Sousa, Manuel Rodrigues Júnior, Manuel Ortins de Bettencourt, Duarte Pacheco, Francisco José Vieira Machado, António Faria Carneiro Pacheco, João Pinto da Costa Leite e Rafael da Silva Neves Duque. A importância da data fez com que passasse a fazer parte da toponímia da vila, tendo sido atribuído o nome de Rua 19 de Junho ao arruamento que liga a Rua de Santo António à Rua da Taipa, aberta em finais da década de 1980.
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REFLEXO #229 JULHO DE 2015
“a ligação à Universidade do Minho, o contínuo investimento na investigação e uma forte abertura ao mundo são os pilares para o desenvolvimento da vila” M I G U E L P E I XO T O O L I V E I R A administrador da EDIGMA d u r a n t e o d e b a t e “ Vi l a d a s Ta i p a s , Q u e Fu t u r o ? ” , integrado no programa dos 75 anos de elevação a vila
O FUTURO DE CALDAS DAS TAIPAS MARCOU O INÍCIO DO CICLO DE DEBATES SOBRE A VILA
JOÃO MANUEL RIBEIRO
“GUIAS IMPROVÁVEIS” CRIAM ROTEIROS PELO PATRIMÓNIO DA VILA
ALFREDO OLIVEIRA
Miguel Peixoto Oliveira, CEO e presidente do conselho da EDIGMA, e Joaquim Miguel Oliveira, investigador principal do Grupo 3B´s, foram os dois convidados para perspetivar os caminhos a seguir por esta região Até que ponto Caldas das Taipas pode ter a visão e a atitude de uma start-up?, foi uma das questões que dominou a intervenção de Miguel Peixoto Oliveira. O CEO da Edigma defendeu que os pilares que deram origem à sua empresa, com as devidas adaptações, se aplicam à vila que comemora os seus 75 anos: a ligação à Universidade do Minho, o contínuo investimento na investigação e desenvolvimento e uma forte abertura ao mundo, através do seu posicionamento nos mercados internacionais. Miguel Oliveira defendeu que a posição estratégica da vila entre Guimarães e Braga e a proximidade a uma das melhores universidades de Portugal são fatores que os taipense têm de potenciar, bem como aproveitar o “segundo rio que passa na vila que é o caso do Avepark”. Defendeu a criação de um plano de intervenção para esta região num espaço temporal que poderia ir até aos 15 anos. Referiu-se ainda à grande oportunidade perdida pelas Taipas aquando da CEC 2012 e que tal não poderá voltar a acontecer com a Capital Verde Europeia Joaquim Miguel Oliveira, atual membro do Laboratório Associado
ICVS/3B’s da Universidade do Minho, relatou a experiência que foi vivida pelo grupo 3B´s até ao momento. A necessidade de ser diferente dos outros levou o grupo a colocar os seus investigadores nos melhores centros de investigação do mundo e a trabalhar com os melhores. Com essa base, partiu para a diversificação de produtos e a começar numa área diferenciadora e inovadora que foi aproveitar os produtos que o mar proporciona. Este caminho levou a que o 3B´s se afirmasse no plano nacional e internacional que se traduz, por exemplo, em que para cada euro conseguido de apoios nacionais consiga obter seis a nível internacional. Não deixou de abordar o Avepark, onde o 3B´s está inserido, afirmando que este parque precisa de uma forte liderança e de uma estrutura profissionalizada, que o coloque a trabalhar com os melhores. Sobre a necessidade da via de ligação entre o Avepark e a autoestrada, não tem dúvidas quanto à sua urgente concretização. Concluiu esta sua intervenção afirmando a necessidade de a vila apostar na competição mas privilegiando a cooperação. Após estas duas apresentações abriu-
se a discussão ao público presente. Ângelo Freitas, Manuel Ribeiro e Dalila Durães foram os três primeiros elementos do público a participarem no debate. A questão das Start-up aplicada às Taipas, as relações entre Câmara e Junta de Freguesia e o “isolamento” do Avepark em relação ao meio envolvente foram colocadas em cima da mesa. Luís Soares questionou se a vila ainda iria a tempo de recuperar a sua atratividade que teve em tempos. Domingos Maia referiu o papel da tecnologia na renovação da indústria da cutelaria. Joaquim Oliveira salientou as dificuldades existentes na vila quando se fala em “cooperação” e Pedro Martinho deixou no ar a questão se o futuro das Taipas não terá como principal problema os próprios taipenses. Jorge Ribeiro defendeu que é muito difícil unir os taipenses. Paula Saraiva defendeu uma maior abertura do Avepark. Carlos Marques referiu-se à extrema dependência da Junta de Freguesia face à Câmara Municipal e Ricardo Costa defendeu a definição de um plano estratégico de desenvolvimento urbano sustentável para a vila.
Domingos Maia, António Oliveira, Carlos Marques e Francisco Costa e Silva foram os quatro guias destas visitas à história e património da vila, que proporcionaram aos participantes percorrer alguns dos lugares mais emblemáticos de Caldas das Taipas, apesar de alguns deles pouco conhecidos do grande público. Domingos Maia destacou a zona da Lameira, a Praia Seca e os moinhos. António Oliveira iniciou a sua visita falando um pouco do quadro que está patente na Junta de Freguesia. Depois levou a sua visita até à Igreja Matriz e pelo que resta da Capela de Santo António. Na zona termal deteve-se no Hotel das Termas, nas termas e Banhos Velhos. Naturalmente foi-se referindo aos escritores que foram destacando a vila e finalizou a sua visita no Parque das Taipas e piscina. Francisco Costa e Silva dedicou a sua manhã ao centro da vila. Carlos Marques levou os participantes pelos bairros de operários existentes na vila, passando pelas instalações agora abandonadas da Herdmar, pela fábrica de pentes, também inativa e pelo moinho de Domingos Marques. A visita do dia 20 de junho passou pelas antigas instalações da Herdmar, onde ainda se podem ver algumas das máquinas usadas em tempos. De seguida, os participantes passaram pelo Bairro do Coto, onde entraram na
casa de um dos antigos moradores, no caso Isabel Purificação Castro, a quem chamavam “Seizabelinha” e a quem eram reconhecidos dotes de poetisa. Na fábrica de pentes, coube a Jorge Teixeira, filho do fundador João teixeira, mostrar como se produziam todo o tipo de pentes de chifres de boi. A visita terminou no local de trabalho do moleiro Domingos Martins que mostrou como ainda produz a farinha de milho através do seu moinho. No balanço a esta iniciativa Luís Soares, presidente da comissão organizadora das comemorações de elevação de Caldas das Taipas a vila, destacou a envolvência da comunidade nas quatro manhãs de divulgação do património local: “Percebemos pelas pessoas das Taipas e de fora das Taipas que participaram que esta iniciativa foi enriquecedora. Foi possível registar depoimentos pessoais muito interessantes. Histórias de vida que ajudam a perceber a importância, por exemplo, que atividades como o turismo e as termas e a indústria das cutelarias representaram e ainda hoje representam para a vila das Taipas”. Luís Soares, em nome da comissão organizadora, deixou um agradecimento especial aos “Guias Improváveis” pela “experiência e conhecimento que transmitiram e que ficará gravado na história destes 75 anos”.
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Taipas DOMINGOS BRAGANÇA INAUGURA ESPAÇO DO CIDADÃO EM CALDELAS
ALFREDO OLIVEIRA
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães inaugurou, no final da tarde do último dia das festas de S. Pedro, o Espaço do Cidadão da vila de Caldas das Taipas. Constantino Veiga aproveitou esta cerimónia para apelar ao presidente da Câmara para que se evite a coincidência de datas entre a Feira Afonsina e o S. Pedro, que se verificou este ano. O Espaço do Cidadão entrou em funcionamento no dia 29 de Junho. A abertura deste novo equipamento, que passará a disponibilizar uma série de serviços da Administração Central (ver caixa), foi marcada por uma cerimónia protocolar, onde estiveram presentes os autarcas de Caldelas e de Guimarães. O presidente da Junta de Freguesia de Caldelas começou a sua intervenção por se referir à valência agora inaugurada, esperando que esta “nova descentralização de serviços promovida pelo governo central e concretizada pela Câmara reforce a centralidade da vila”. PUBLICIDADE
Constantino Veiga defendeu que aquilo que “é bom para a vila é bom para o concelho” para solicitar à Câmara o alargamento das transferências e delegação de competências previstas na Lei 75, de 12 de setembro de 2013 à Junta de Freguesia, mostrando-se disponível para assumir as responsabilidades da gestão das novas delegações de competências. Constantino Veiga não deixou de se referir às limitações da sede da Junta de Freguesia, classificando o espaço de “exíguo” para tudo aquilo que oferece à população. Defendeu um novo edifício para a Junta ou a
recuperação de algum imóvel para acolher a biblioteca. Para finalizar, referiu-se à necessidade da despoluição do rio Ave para para que a Capital Verde seja realmente um sucesso. Domingos Bragança não deixou de abordar os temas lançados pelo presidente da Junta. No entanto, começou por destacar a inauguração de um novo Espaço de Cidadão no caminho traçado pela Câmara de “aproximação aos cidadãos”, no sentido de aproximar os serviços do estado aos seus habitantes. O presidente da Câmara deu conta que na intervenção que teve
na sessão solene da Assembleia de Freguesia evocativa dos 75 anos de elevação a vila a Câmara já estava a trabalhar na recuperação do centro da vila ou da sua parte mais histórica, tendo sido dado o primeiro passo com a aprovação da sua Área de Reabilitação Urbana (ARU). Deixou para o fim a questão ecológica e reforçou o seu compromisso no sentido da recuperação do rio Ave e da sua importância para o concelho. De referir que, no início da sessão, fez questão de esclarecer a informação de que não teria, propositadamente, cumprimentado o deputado da CDU, Gildásio Ferreira, na Assembleia de Freguesia evocativa dos 75 anos de levação a vila de Caldas das Taipas. Domingos Bragança referiu que numa sessão com tanta gente não se consegue cumprimentar todos e, no caso concreto, se não cumprimentou o deputado foi porque simplesmente não o viu,que nunca
desrespeitou ninguém, nem nunca tal iria acontecer. Este novo serviço passará a funcionar na sede da Junta de Freguesia de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 12:30 horas e das 13:30 às 17:00 horas. O autarca de Caldelas não deixou de se referir ao que classificou como a “ofensiva dos Afonsinos aos de S. Pedro”. Não tendo dúvidas quanto à importância da Feira Afonsina para Guimarães, Constantino Veiga defendeu que esse evento não pode coincidir com as festas de S. Pedro, pedindo a Domingos Bragança que atenda a estas preocupações dos taipenses. Em resposta, Domingos Bragança justificou que se deveria fazer uma aproximação histórica entre o 24 de Junho e a Feira Afonsina. Realçou que o 24 de Junho tem ainda a questão da noite de S. João mas que estava sensível à questão levantada por Constantino Veiga.
SERVIÇOS QUE PASSARÃO A ESTAR DISPONÍVEIS NO ESPAÇO DO CIDADÃO • Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) • Direção Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública (ADSE) • Direção Geral do Livro dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) • Inspeção Geral das Atividades Culturais (IGAC) • Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) • Ministério da Saúde (Serviços Partilhados) • Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) • Instituto da Segurança Social (ISS) • Caixa Geral de Aposentações (CGA) • Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) • Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) • Instituto dos Registos e Notariado (IRN) • Direção Geral da Administração da Justiça (DGAJ) • Automóvel Clube de Portugal (ACP) • Agência para a Modernização Administrativa (AMA)
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REFLEXO #229 JULHO DE 2015
Taipas ELISABETE MATOS RECEBEU MEDALHA DE MÉRITO ARTÍSTICO DO GOVERNO PORTUGUÊS JAVIER DEL REAL
pequenino, mas nós não somos pequeninos. Pode ter parecido um pouco fora de tom, mas não pude deixar de falar em Espanha e da importância que teve para eu poder começar a fazer a minha carreira. Nessa altura, quando eu comecei, muitas das deficiências que existiam já eram as mesmas de hoje.
Elisabete Matos recebeu no passado dia 8 de Junho, do Governo de Portugal a Medalha de Mérito Artístico, numa cerimónia onde estiveram presentes o Primeiro-Ministro e o Secretário de Estado da Cultura. Na mesma semana, conversamos com a artista natural das Caldas das Taipas, que se encontrava em Toulouse a preparar a apresentação de Tristão e Isolda, de Richard Wagner, no Théâtre du Capitole. Uma conversa sobre a carreira de Elisabete e do estado da Arte em Portugal. O que lhe passou pela cabeça no momento em que recebeu a Medalha de Mérito Artístico? Foi um momento emotivo. Nestas alturas lembro-me sempre do meu pai, das minhas origens, de onde vem a minha ligação com a música. Lembrei-me dos amigos e das vicissitudes da vida, por que passei para chegar ali – uma luta constante, muito diferente do glamour que as pessoas de vêem nos espectáculos.
xar de insistir que há necessidades maiores. Em Portugal é muito difícil que as pessoas consigam singrar pelo próprio mérito. Se as pessoas não criam elas próprias condições que não encontram em Portugal, têm de ir procurá-las onde elas existem. Por outro lado, em Portugal não se valoriza o que temos e vamos procurar noutros países pessoas, que são, muitas vezes, inferiores ao que o próprio país possui. Ora isto é sintoma de que há algo errado.
Este tipo de distinções são importantes para si? Sim é importante, mas não me deixo deslumbrar. Não posso dei-
Ser portuguesa, no norte de Portugal, foi para ti em alguma altura um obstáculo? Só se chega a esta etapa da vida
por um amor abnegado, que se persegue. Foi preciso muita tenacidade, muita força de vontade e muito amor - tratar da semente que germinou em mim, pelo facto de o meu pai ter sido músico. Foi esse amor, que fez com que eu partisse à procura. O reconhecimento do seu trabalho foi mais imediato fora de Portugal e só depois é que foi reconhecida cá. Que leitura faz desta forma de reconhecimento dos talentos portugueses? Eu disse exactamente isso perante todos os media que estavam na cerimónia: Portugal é um país
De entre os quase oitenta papéis que já representou, há algum que a toque particularmente, do ponto de vista emocional? É difícil responder. Depende do estado de ânimo do intérprete, depende da forma como o trabalhou o papel, de como corre o trabalho de conjunto. Este último aspecto é muito importante e é esquecido muitas vezes – a ópera é o resultado de um trabalho conjunto de uma equipa com imensas pessoas. Posso referir a Isolda, de Tristão e Isolda, pelo exercício de imaginar alguém capaz de renunciar ao próprio amor e à própria vida, pensando que um dia poderá viver esse amor numa outra dimensão. Nós, interpretes, vivemos esses amores, sai-nos da própria alma.Algumas personagens não têm nada a ver comigo, mas oferecem-me a possibilidade de mostrar, de forma apaixonada, uma pessoa que não sou eu. A ópera é uma arte de emoções fortes, que teria todas as condições para envolver as pessoas. No seu entendimento, por que motivos não é uma arte muito popular? Sobretudo por uma questão educacional. Eu gosto de futebol, mas nós crescemos tendo acesso a jogos de futebol de forma gratuita e em horário nobre na televisão.
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ABERTO TODO O DIA
Se as artes estivessem tão presentes na educação, trabalharíamos outras sensibilidades.O que nos é sistematicamente mostrado tornase mais popular. Não vale a pena dizer que é só por uma questão económica porque não é. Se os governos, em vez de estarem preocupados com quem vão colocar a dirigir os equipamentos culturais, se preocupassem em fazer arte e a aproveitar o talento que cá existe, para não esbanjar dinheiro, com certeza que mais pessoas teriam acesso à cultura. Para quem quisesse iniciar-se na descoberta do canto lírico, qual seria o seu manual de iniciação? Há diversos aspectos a ter em conta. No canto lírico existe a ópera, onde há um guião, uma história. Muitas dessas histórias são baseadas em obras de grandes escritores. Na ópera existe um enredo, um libreto muito mais vasto. Mas existe também a poesia e no recital, que é outra forma de canto, temos a expressão de poemas musicados, num curto espaço de tempo. No fundo, não deixam de ser histórias e a poesia tem que existir sempre. A minha interpretação de uma poesia será sempre diferente da de uma outra pessoa. Essa é a beleza e a grandeza da Arte, é isso que dá grandeza ao mundo. É necessário ter sempre presente que a minha sensibilidade a minha interpretação não corresponde de todo a uma verdade absoluta. Através da Arte nós podemos todos coexistir, independentemente das nossas diferenças de pensamento. Que maior beleza pode existir no mundo?
REFLEXO #229 JULHO DE 2015
Taipas MANUEL MARTINS FAZ BALANÇO POSITIVO DAS FESTAS DE S.PEDRO 2015
O presidente da Comissão de Festas de S. Pedro, Manuel Martins, faz um balanço positivo das festas deste ano. “Apesar de tudo, o balanço é positivo. Essencialmente pelo contacto que não havia há muito tempo com as pessoas e com o comércio. Essa é a parte positiva. O que entendemos ser mais negativo, foi o facto de começarmos a trabalhar em cima da hora e a aposta que fizemos na animação. Tínhamos indicações de que os artistas convidados iriam satisfazer as nossas necessidades e, na realidade, isso não aconteceu”, disse ao Reflexo. Não foram felizes na escolha dos artistas para os espetáculos musicais? Efetivamente, não. Pedimos opinião a pessoas que estão dentro da matéria mas, na prática, francamente, não ficamos satisfeitos. A maior animação ainda foi conseguida na sexta-feira com os ranchos folclóricos e as rusgas a percorrer diferentes ruas da vila. Os espetáculos de palco não foram como estávamos à espera. O facto
de de não sabermos como seria a reação das pessoas aos apelos porta-a-porta, levou-nos a não arriscar muito nos gastos. Se fosse hoje, talvez pudéssemos ir um pouco mais além. A ideia principal foi a de aproximar as pessoas à festa e acho que isso foi conseguido. Em todo o caso, tenho de aceitar a opinião daqueles que consideram que as festas foram fracas. Tenho de reconhecer que não fomos muito felizes nas escolhas que fizemos mas, em todo o caso, acho que há boas ilações a tirar. Este ano, acho que se abriu uma porta que estava fechada há muitos anos – a participação e colaboração de comerciantes e população em geral. A escolha do programa não foi a mais feliz mas acabamos por conseguir cativar e envolver as pessoas. A realização da Feira Afonsina na mesma data das Festas da Vila terão afastado algumas pessoas? Não houve cuidado por parte da Câmara Municipal na escolha da data. Em Braga, também ainda havia muito movimento do
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PINIÃO
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MIGUEL SOUSA
A DEFESA DOS INTERESSES DOS VIMARANENSES NÃO SE PROCLAMA, PRATICA-SE!
FOTOGRAFIA MATOS
S. João. São situações que acabam sempre por influenciar. Em termos orçamentais, como foram os gastos com as festas? Ainda estamos a finalizar as contas e julgo que, sem termos prejuízo, também não haverá grande lucro. Neste capítulo, gostaria de deixar uma palavra de apreço para aqueles que nos receberam de portas abertas e que colaboraram, de forma desinteressada, para a realização das festas. Ao mesmo tempo, um reparo para algum comércio que, em grande parte dos casos, sendo dos mais beneficiados com as festas, pensem que a comissão de festas também está a trabalhar para eles. Quantas mais pessoas conseguirmos atrair para a vila, mais possibilidades eles terão de aumentar os lucros. Um agradecimento muito especial a toda a equipa que me acompanhou e que foi incansável nas tarefas de preparação e acompanhamento das Festas de S. Pedro deste ano.
Não é novidade para ninguém que em Guimarães tudo aquilo que temos é conseguido, sempre, com muito esforço, muita dedicação e à custa de muito trabalho, mesmo em áreas cuja responsabilidade está cometida ao Estado! É disso exemplo a instalação do Tribunal da Relação de Guimarães, em 2002, na altura muito disputado também pela vizinha cidade de Braga, acabando por cá ser instalado pelo papel preponderante da nossa Câmara Municipal que adquiriu, recuperou, adaptou e disponibilizou um emblemático edifico setecentista – a Casa dos Coutos -, localizado no largo da Misericórdia, coração do nosso centro histórico, onde ainda hoje funciona. Não fora a intervenção da Câmara Municipal e certamente hoje funcionaria numa outra cidade. Mas não só, há outros exemplos que poderiam aqui ser apontados, como é o caso da aquisição e disponibilização de terrenos para construção de escolas e equipamentos de saúde. Mais recentemente surgiram notícias, credíveis, de que a curto prazo, por forma reduzir os custos de funcionamento de um dos serviços do Estado aqui sedeados há décadas, o do Centro Local do Ave da Autoridade para as Condições o Trabalho, correria o risco de ser desativado e integrado nos serviços sedeados na vizinha cidade de Braga, numa politica do “encerra tudo” deste (des)governo que apenas se preocupa com o lado economicista das questões e não com os problemas dos portugueses e muito menos, neste caso em concreto, com os trabalhadores vimaranenses e muitos outros de concelhos limítrofes. Pois bem, também aqui, para que não se concretizasse intenção de desativação e deslocalização de tão importantes serviços da Autoridade para as Condições do Trabalho, que está na calha, a nossa Câmara Municipal desencadeou um processo de reabilitação e adaptação da denominada Casa de Donães, com o intuito de assegurar que tão importantes serviços continuem a ser assegurados na nossa cidade. Mas há coisas que, como diz o “nosso”, nem ao diabo lembram! Sendo necessário assegurar novas instalações para instalar o Tribunal de Família, resultante da denominada reorganização judiciária, não se compreende que, existindo um edifício, neste momento sem qualquer função e paredes meias com o atual Palácio da Justiça, que reúne todas as condições para assegurar o seu funcionamento, que é pertença do Estado, o mesmo Estado o coloque à venda! Muito menos se compreende que perante esta estranha decisão de alienação por parte do Instituto da Gestão Financeira da Segurança Social, entidade estatal, se pretenda que o Município exerça o direito de preferência, “sacrificando” para isso verbas do seu orçamento para adquirir um edifício a um Ministério – o da Segurança Social -, para o entregar a um outro Ministério – o da Justiça -, como defendeu o PSD e o CDS-PP na última reunião de Câmara. Uma posição, no mínimo estranha (ou talvez não)! Não seria mais acertado, na defesa dos interesses de Guimarães e dos vimaranenses, convencerem o Governo a não vender? A defesa dos interesses dos vimaranenses não se proclama, pratica-se com ações concretas, com posições claras de apoio às decisões acertadas e critica às decisões que manifestamente prejudicam Guimarães e os Vimaranenses. É essa a atitude da Câmara Municipal, por palavras e atos. Não é essa a atitude do PSD e do CDS/PP que insistem numa prática diferente do discurso.
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CAFÉ BAZAR
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
AGENTE
Rua Nossa Senhora de Fátima, 873 Caldas das Taipas
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REFLEXO #229 JULHO DE 2015
Taipas
O
ÁREA DE SERVIÇO PARA AUTOCARAVANAS INAUGURADA NAS TAIPAS
PINIÃO
C Â N D I D O CA P E L A D I A S
AFINAL TÍNHAMOS RAZÃO Quando apontamos para a possível existência de irregularidades na Feira, tínhamos razão.
MANUEL ANTÓNIO SILVA
Quem o confirma é a própria Junta de Freguesia, denunciando a existência de um caso de conduta reprovável por parte de um funcionário. Será caso único? Temos dúvidas.
DUAS DEZENAS DE TAIPENSES NO PREÇO CERTO
Vai ser inaugurada, nas Taipas, uma Área de Serviço exclusivamente para apoio a autocaravanas. A cerimónia de inauguração vai realizar-se a 11 de Julho, pelas 17 horas e integra o programa do 3.º Encontro de AutoCaravanismo das Taipas, promovido pelos “Amigos Taipenses do Autocaravanismo”.Esta nova infraestrutura encontra-se instalada junto às bombas de gasolina do Intermarché das
Taipas, entidade que prestou decisiva colaboração na construção da referida Área de Serviço. O 3.º Encontro de AutoCaravanismo das Taipas avança a 10 de Julho, altura de receção aos cerca cem participantes esperados pela organização. Nessa noite, a animação estará a cargo das concertinas de Francisco, Inês e Edgar. O dia seguinte de manhã será dedicado a uma visita
guiada por diversos locais da vila e à demonstração de manobras de suporte básico de vida, promovida pelos bombeiros das Taipas Depois da inauguração da referida Área de Serviço, os participantes reúnem-se para jantar e para o arraial minhoto. A manhã de12 de Julho está reservada à entrega de lembranças e brindes, bem como ao sorteio de um faqueiro, por todos os participantes.
ROTARY CLUB DAS TAIPAS ASSINALOU 16.º ANIVERSÁRIO COM JANTAR FESTIVO O Rotary Club das Taipas assinalou no passado dia 2 de Junho o seu 16.º aniversário, com um jantar festivo, que se seguiu a uma romagem ao cemitério de Caldelas, onde foram lembrados os membros da colectividade taipense já falecidos. O jantar contou com PUBLICIDADE
participações de clubes congéneres de Guimarães, Vizela, Fafe Monção e Paredes. Estiveram representadas instituições como a Câmara Municipal de Guimarães, a Junta de Freguesia de Caldelas e a Escola Secundária de Caldas das Taipas. Entre as intervenções
feitas durante o jantar, foi realçado o papel que o Rotary Club das Taipas tem desempenhado em áreas como a educação, o apoio social e a solidariedade. Fátima Costa, actual presidente do Rotary taipense, frisou o trabalho levado a cabo pelo clube durante a sua curta idade.
No passado dia 17 de junho, um grupo de vinte taipenses deslocou-se a Lisboa para participar na gravação do programa televisivo “O Preço Certo”, conduzido pelo apresentador/humorista Fernando Mendes. A comitiva partiu da vila taipense pela 7 horas, tendo estado em estúdio, na gravação do programa, durante sete horas. O regresso às Taipas deu-se já madrugada dentro (1.30h) do dia seguinte. Joaquim Mendes, o grande impulsionador da iniciativa e que participou no programa sem, contudo, ter conseguido “ir à roda” estava radiante com a possibilidade que lhes foi dada de divulgar a vila das Taipas, bem como as suas empresas e gentes. No final desta participação não deixou de prestar os devidos agradecimentos às empresas e entidades que apoiaram esta iniciativa, nomeadamente com oferta de lembranças. Agradeceu também à Junta de Freguesia das Taipas pelo apoio concedido no transporte da comitiva até Lisboa.
Aliás, por chegarem até nós lamentos de eventuais vítimas de descriminação na atribuição de autorização para vender na Feira a quem não está para tal habilitado, com recusa a outros interessados porque se opõem ao pagamento de “luvas”, há muito fizemos saber que a Junta de Freguesia devia adoptar uma prática diferente da que está em uso há anos, solicitando à empresa de vigilância a rotação do pessoal. Todo o pessoal, não apenas este ou aquele vigilante. A Junta de Freguesia, sobretudo pela mão do respectivo presidente, sempre se opôs à fixação deste procedimento, alegando que as coisas estavam a funcionar bem não havendo motivo para as alterar. Agora, o presidente da Junta tem de se limpar a um guardanapo que não queria, tem de se ver ao espelho e tem de pedir desculpas. As boas regras de gestão aconselham a rotatividade de determinadas funções, e a Junta, por negligência ou por ignorância, recusou o que é óbvio em qualquer organização. Pena é o tempo que se perdeu e está a perder. Hà dinheiros envolvidos, o que confere ao caso importância acrescida. Mas há o bom nome da Junta enquanto órgão autárquico e enquanto colectivo a que os cidadãos emprestam o nome e a cara. Para muitas pessoas, o órgão autárquico não existe, existe é o fulano, o beltrano e o sicrano que fazem parte da Junta, que são a Junta, e não é correcto nem justo que pessoas impolutas se vejam envolvidas involuntariamente em processos menos limpos. Por isso, este caso não pode ficar lançado para debaixo do tapete. Tudo tem de ser bem esclarecido e apurado. Para começar, promova-se a rotatividade dos vigilantes. Todos, repito, e não apenas deste ou daquele. Pela nossa parte continuaremos a pugnar pela verdade, separando o justo do pecador.
REFLEXO #229 JULHO DE 2015 10
Região PONTE DE CAMPELOS INAUGURADA EM DIA DE REUNIÃO DE CÂMARA DESCENTRALIZADA
O Executivo da Câmara Municipal de Guimarães deslocou-se, a 11 de Junho, até à vila de Ponte para cumprir a sua reunião quinzenal, inserida no périplo pelas vilas concelhias a que Domingos Bragança se comprometeu aquando da sua eleição para presidente da Câmara Municipal de Guimarães. Cumprida uma agenda com 24 pontos que se prolongou até perto das 14 horas e onde, respeitante à vila de Ponte, foi apresentada
a intervenção a realizar no centro cívico daquela vila, seguiram-se, da parte da tarde, visitas a empresas e instituições locais. Depois da intervenção de que foi alvo durante alguns meses, a Ponte de Campelos foi inaugurada com a passagem pedonal entretanto construída. Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães e Sérgio Castro Rocha, presidente de Junta de Ponte, inauguraram na tarde
de 11 de Junho, a passagem pedonal construída num dos lados da Ponde de Campelos. Uma pretensão já com muitos anos da população local, que foi satisfeita e que permitirá aos moradores das duas margens fazer a travessia da referida ponte, em condições de maior segurança. Depois de uma breve cerimónia de inauguração e bênção da nova travessia pedonal pelo padre Miguel Faria, Sérgio Castro Rocha, dirigiu umas breves palavras à po-
MANUEL ANTÓNIO SILVA
pulação presente, começando por dar conta da “enorme alegria” que sentia quando passa por aquele local. “Uma necessidade reivindicada há já muito tempo e que agora vemos concluída”, disse a propósito desta inauguração. Na hora dos agradecimentos, o presidente da junta de Ponte atribuiu a Domingos Bragança e à Câmara Municipal de Guimarães todo o mérito da obra de requalificação da Ponte de Campelos e construção da nova passagem
pedonal. “Tem sido muito fácil trabalhar com a Câmara Municipal. Nos diversos problemas que Ponte tem, temos conseguido encontrar soluções”, referiu o presidente de junta local. Por seu turno, Domingos Bragança alargou o mérito deste obra a toda a equipa técnica municipal que acompanhou os trabalhos e, salvaguardando que estas obras partem sempre de uma proposta sua, não deixou de vincar que as mesmas têm tido sempre unanimidade de toda a vereação. “Ninguém esteve contra esta obra. E todas as obras que tenho proposto para o concelho, têm tido a concordância de todos”, vincou o presidente da Câmara Municipal de Guimarães. A terminar a sua intervenção, Domingos Bragança deixou a garantia aos presentes que a circulação de transportes públicos, outra grande pretensão dos moradores locais, vai passar por Campelos. Momentos antes desta cerimónia a comitiva liderada por Domingos Bragança, realizaram visita à Escola Arqueólogo Mário Cardoso e às instalações da empresa Petrotec, situada no Parque Industrial de Ponte. Nesta
última, Domingos Bragança inteirou-se de alguns problemas que apoquentam, não só a empresa em causa, mas sim, todo o conjunto de empresas instaladas naquele parque industrial, tais como, as dificuldades de acesso de veículos pesados e de transporte de mercadoria, pela exiguidade das vias existentes, bem como a falta de adaptação do Parque às necessidades atuais, nomeadamente, pela insuficiência de lugares de estacionamento para os trabalhadores que diariamente se deslocam em viatura própria para o trabalho. Domingos Bragança garantiu que a edilidade vimaranense “está a trabalhar no sentido de criar melhores condições no Parque Industrial e absolutamente focada nos problemas que vão sendo apresentados pelas empresas”. Já no final da tarde, Domingos Bragança procedeu à inauguração do Espaço do Cidadão, que já se encontra em funcionamento nas instalações da Junta de Freguesia de Ponte. Renovar a carta de condução ou alterar a sua morada, entre muitos outros serviços disponibilizados neste nova valência administrativa, já é possível fazer-se sem sair de Ponte.
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REFLEXO #229 JULHO DE 2015 12
Região AVEPARK ACOLHE PÓLO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DO CÁVADO E DO AVE DR
O IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave vai ter, a partir de Outubro, instalações localizadas no Avepark, nas quais irão funcionar cursos técnicos superiores profissionais, pós-graduações, seminários e conferências, cursos breves e outras acções de formação. O protocolo para a sua concretização foi rubricado no passado dia 8 de Junho pelo presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, e pelo presidente do IPCA, João Carvalho, sob os auspícios do secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes. Nessa sessão, Domingos Bragança realçou a importância deste
investimento para para Guimarães e para os concelhos vizinhos, sobretudo os mais próximos do Avepark, como Póvoa de Lanhoso. O presidente da autarquia sublinhou que 63% da mão-de-obra do concelho de Guimarães está alocada à indústria, pelo que os cursos técnicos superiores profissionais “vêm responder a uma necessidade que as empresas sentem de ter trabalhadores especializados”. João Carvalho, por seu turno, referiu que a concretização da abertura de um pólo no concelho de Guimarães “era há muito desejada”. No ano letivo de 2015-2016, o IPCA tem previsto o lançamento, no Avepark, de cursos técnicos
superiores profissionais em Design de Calçado, Mecânica Automóvel, Redes e Segurança Informática, Apoio à Gestão, Seguros e Exportação e Logística. Destes, apenas Apoio à Gestão e Exportação e Logística foram já aprovados pela Direcção Geral do Ensino Superior, enquanto os restantes estão em fase de avaliação. O secretário de estado José Ferreira Gomes mostrou-se convicto de que este tipo de cursos serão uma formação com um grande futuro em Portugal, correspondendo a uma necessidade que o país e, sobretudo, as empresas vinham sentindo há muito.
MAIORIA DOS NOSSOS LEITORES NÃO DISPENSA A PRAIA NA HORA DE PLANEAR AS SUAS FÉRIAS O clássico modo de férias sol e praia continua a ter a maior preferência pela larga maioria dos nossos leitores, que vão ao encontro dos dados disponíveis para a generalidade dos portugueses. Nos últimos anos têm surgido novos segmentos alternativos na área do turismo, com especial relevo para as opções que privilegiam o contacto com a natureza e o campo. As casas rurais, alugadas a turistas são hoje uma realidade com expressão suficiente para ser considerada com alternativa de férias. O período de crise que Portugal atravessa poderá justificar que um quarto dos leitores que responderam ao nosso inquérito de Junho tenham revelado que irão ficar em casa. Cerca de um décimo das respostas são de lei-
tores que revelam não ter férias. Estas duas rubricas somadas representam 35,5% das respostas. Por outro lado, há quem opte pela modalidade de férias que pode pesar mais no orçamento - viajar, opção com 14,4% das respostas. Os dados podem dividir-se em três grupos: os que continuam a preferir a praia; os alternativos, que procuram outras soluções que não a praia e aqueles que pura e simplesmente não vão para lado nenhum ou não têm férias. QUAL DAS INICIATIVAS DAS FESTAS DA VILA E S. PEDRO GOSTOU MAIS? Este mês procuramos saber junto dos nossos leitores qual o evento do programa das festas que colheu maior satisfação.
DE QUE FORMA PLANEIA PASSAR AS SUAS FÉRIAS? RESULTADOS DO INQUÉRITO DE JUNHO NO REFLEXO DIGITAL PRAIA 38,9% CAMPO 11,1%
O QUE PENSAM OS POLÍTICOS Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães O acordo que estabelecemos é para que o pólo do IPCA esteja a funcionar já no próximo ano lectivo. Existem ainda alguns trabalhos a fazer e espero que, após vinte anos da sua instalação na região do Minho, esteja a funcionar em Guimarães em Outubro de 2015. Em termos de espaços físicos, o IPCA irá funcionar no próprio edifício central do Avepark, onde funciona a administração, e no edifício adjacente.
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André Coelho Lima, PSD (coligação Juntos por Guimarães) A vinda do IPCA para Guimarães é importante, mas a sua localização no Avepark é outra questão. Mas as expectativas são que este instituto possa ser indutor de uma maior vida do Avepark e de toda a zona de Caldas das Taipas. Este pólo do IPCA pode trazer uma maior ligação entre o sector empresarial e o sector académico.
Torcato Ribeiro, CDU Temos boas expectativas em relação à criação, no Avepark, deste pólo do IPCA. Esperamos que a área da formação profissional, em particular, seja uma resposta ao que, muitas vezes, é solicitado pelos empresários. Estes, frequentemente, referem as dificuldades de encontrarem uma mão-de-obra qualificada, de técnicos qualificados e faz todo sentido termos mais uma ferramenta de ultrapassar as dificuldades de quem está na indústria.
SEM FÉRIAS 11,1% VIAJAR 14,4%
FICAR EM CASA 24,4%
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REFLEXO #229 JULHO DE 2015
Região CALDAS DAS TAIPAS: MA VILA COM 75 ANOS
REFLEXO DIGITAL EM EDIÇÃO SEMANAL
POR DOMINGOS BRAGANÇA,
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE GUIMARÃES
No momento em que preparamos a nossa candidatura a Capital Verde Europeia, e que definimos como objetivo transversal a sustentabilidade do espaço comum onde vivemos, as Caldas das Taipas terão de ser um pilar fundamental dessa política.
O AVEPARK E AS POPULAÇÕES POR ANDRÉ COELHO LIMA,
VEREADOR DA COLIGAÇÃO JUNTOS POR GUIMARÃES
O CÍRCULO DA OPINIÃO TODAS AS SEMANAS
Devemos ter a capacidade de criar uma solução que consiga vários objetivos com um só investimento, e não apenas o objetivo de servir o Avepark ignorando as populações em seu torno.
Todas as semanas, à quinta-feira, preparamos uma Edição Semanal com conteúdos exclusivos para os nossos leitores. Se ainda não subscreveu a Edição Semanal do Reflexo Digital, é simples e gratuito. Basta ir ao nosso site e fazer o registo. Assim, passará a receber também os artigos de opinião do nosso painel de cronistas. Aqui ficam algumas ideias que foram publicadas durante o mês de Junho.
DA REALIDADE E DO DESEJO POR TORCATO RIBEIRO, VEREADOR DA CDU
POR CECÍLIA OLIVEIRA SOARES, ADVOGADA
Uma alteração estrutural e tão relevante no sistema educativo como a que está em curso deve ser precedida de algumas etapas fundamentais, tais como a realização de estudos e pareceres técnicos e, não menos importante, a promoção do debate público com todos os agentes envolvidos.
TAIPAS ROMANA
O QUE DIRÁ BRUXELAS? POR JOSÉ CUNHA,
DIRECTOR DA AVE ASSOCIAÇÃO VIMARANENSE PARA A ECOLOGIA
Neste processo da denominada via de ligação ao Avepark já sabemos que não podemos contar com o bom senso do município, pelo que resta apelar à CCDRN e ao governo, tendo sempre em Bruxelas um último, mas esperançoso recurso.
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MUNICIPALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Leia os textos na íntegra em www.reflexodigital.com
Se o desenvolvimento do nosso país fosse devidamente planeado, a solução mais racional seria a ligação entre o Avepark e a autoestrada, num nó de acesso na zona Brito/Taipas, que deveria existir, mas não existe.
JÁ DISCUTIMOS A LIGAÇÃO AO AVEPARK? POR SAMUEL SILVA
JORNALISTA DO JORNAL “PÚBLICO”
Não estou ainda convencido dos argumentos usados para desqualificar aquela que, desde a primeira hora, me parece a solução mais eficaz: o acesso directo à auto-estrada pela margem Norte do Ave, criando uma nova saída de portagem em Brito.
POR GONÇALO CRUZ,
ARQUEÓLOGO DA SOCIEDADE MARTINS SARMENTO
A vila das Taipas assistiu a um considerável crescimento nas últimas décadas. Algum desconhecimento de causa, aliado a uma cobertura legal de proteção pouco expressiva conduziu a uma grande indefinição, em termos científicos, acerca do povoamento romano deste local.
REFLEXO #229 JULHO DE 2015 14
Região BARCO ROCK FEST NAS MARGENS DO AVE DE 5 A 9 DE AGOSTO
CÂMARA DISTRIBUI UM MILHÃO E CEM MIL EUROS PELAS FREGUESIAS O executivo vimaranense aprovou os contratos interadministrativos de delegação de competências e a concessão de apoios municipais às freguesias, no valor total de um milhão e cem mil euros. A proposta foi apresentada por Domingos Bragança na reunião do executivo do dia 28 de Maio. As intervenções a realizar em 2015 partiram das Juntas de Freguesia, após a Câmara Municipal ter promovido a apresentação e dis-
cussão dessas propostas. São obras inseridas no âmbito da manutenção, conservação e reparação das vias municipais, bem como a criação, construção e gestão de instalações, equipamentos, serviços e redes de circulação integrados no património do Município ou colocados, por lei, sob administração municipal. As verbas a conceder foram ponderadas de acordo com a área geográfica de cada freguesia e o seu número de eleitores.
VERBAS ATRIBUÍDAS CALDAS DAS TAIPAS €32.165,54 construção de zona de lazer junto à “praia seca” e pavimentação da rua do Tojal
A nona edição do Barco Rock Fest irá realizar-se este ano, entre os dias 5 e 9 de Agosto, no Parque Fluvial de Barco. Parte do cartaz já foi divulgado e a organização colocou bilhetes à venda por doze euros, num período de venda antecipada. Nomes como White Haus, Da Chick e o dj set de Xinobi prometem noites dançantes em Barco. Mas a matriz rock do festival está também representada através de nomes como André Indiana, Plus Ultra e Keep Razors Sharp. Na edição deste ano o Barco Rock Fest tem como parceiro o PUBLICIDADE
site Reverbnation, através do qual quase dois mil artistas de todo o mundo se registaram para tocarem no festival. Os restantes nomes do cartaz do festival serão divulgados durante o mês de Julho e os bilhetes estarão disponíveis para venda online, através da bilheteiraonline.pt e ainda nos balcões de lojas como a FNAC e Worten. Para já, dos artistas que foram anunciados, são conhecidos álbuns que, na maioria dos casos, foram lançados recentemente, como é o caso de White Haus, o projecto de João Vieira, que faz também parte
dos X-Wife. Os Keep Razors Sharp, lançaram o seu primeiro disco em 2014, pela NOS Discos, que pode ser ouvido e descarregado gratuitamente no site da editora. Repetentes no palco do BRF são os portuenses Plus Ultra, que regressaram à vida depois de uma morte anunciada à nascença. A banda de Gon, Kinörm e Miguel Azevedo levantarão pó na frente de palco. Da Chick acabou de lançar o álbum Chick To Chick, pela editora Discotexas, com produção de Moullinex e Xinobi.
BARCO €11.866,13 iluminação do Parque de Lazer LONGOS €20.683,27 construção de muros de suporte de terras nas ruas da Fonte, Tapada e Covinha PONTE €38.231,05 alargamento das ruas da Casa Nova e alargamento parcial das ruas Dr. Hugo de Almeida e Casa Nova (inclui nomeadamente: reposição dos muros, grades, redes e portões) PRAZINS SE €9.553,08 construção da casa Mortuária SANDE SM €19.186,34 repavimentação rua das Lameiras
BRITO 31.398,80 € obras no edifício “Espaços Criativos” GONÇA €17.600,60 requalificação centralidade da freguesia BRITEIROS SE €21.205,47 requalificação do cemitério BRITEIROS SL €26.555,50 reabilitação da zona envolvente à igreja e pavimentação das ruas da Calçada e do Armil SANDE SL €20.224,18€ repavimentação das ruas de Castro Sabroso, da Estrada Velha/Pouzada e rua de Balazar SOUTO SS E GONDOMAR €24.515,16 alargamento de ruas e construção de balneários no Parque Desportivo de Souto St.ª Maria SANDE VN E SANDE SC €29.275,42 construção edifício apoio ao Parque de Lazer
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REFLEXO #229 JULHO DE 2015
Região INAUGURADO EM BRITO O OITAVO ESPAÇO DO CIDADÃO NO CONCELHO DE GUIMARÃES
ALFREDO OLIVEIRA
PONTE COMEMORA 20.º ANIVERSÁRIO DE ELEVAÇÃO A VILA E ENTREGA QUATRO CONDECORAÇÕES ALFREDO OLIVEIRA
Com esta inauguração e, no mesmo dia, na União de Freguesias de Abação e Gémeos, o concelho passou a ter abertos ao público oito Espaços do Cidadão. A inauguração do espaço congénere nas Caldas das Taipas foi inaugurado a 27 de Junho (ver texto na página 6). O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, e a presidente da Junta de Freguesia, Fátima Saldanha, estiveram presentes na abertura oficial do Espaço do Cidadão de Brito que aconteceu no início da tarde de 6 de junho. Este novo espaço estará aberto de segunda a sexta-feira, das 9 PUBLICIDADE
às 12.30 horas e das 13.30 às 17 horas. Domingos Bragança destacou o facto de a vila de Brito, ao passar a contar com os serviços disponibilizados nestes espaços do cidadão, ficar colocada no topo dos locais com o sistema de atendimento digital assistido relacionado com diversos serviços estatais. Por sua vez, Fátima Saldanha destacou a determinação da Câmara Municipal para colocar estas valências ao serviço da população de Brito. Recorde-se que nestes espaços do cidadão passam a estar disponíveis vários serviços da administração
pública como a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), Direção Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública (ADSE), Inspeção Geral das Atividades Culturais (IGAC), ao Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), ao Ministério da Saúde (Serviços Partilhados), à Direção Geral do Consumidor (DGC), ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), ao Instituto da Segurança Social (ISS), à Caixa Geral de Aposentações (CGA), ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), entre outros serviços.
A sessão comemorativa teve lugar no dia 21 de junho, pelas 18h30min, no Centro Paroquial Paulo VI, e serviu para homenagear quatro personalidades pelo trabalho desenvolvido a favor da vila. Com a presença do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, a vila de Ponte agraciou, a título póstumo, com a Condecoração de Honra, o Comendador Manuel Gonçalves; com a Condecoração por Serviços Distintos, no grau de Ouro, Maria da Conceição da Costa Fernandes (Sãozinha Gira) e Josefina Maria da Cruz Rebelo Ferreira (D. Fininha) e com a Condecoração de Mérito, o professor Artur da Silva Monteiro (diretor do Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso). Coube a Hermenegildo Encarnação abrir esta sessão solene e na sua intervenção procedeu a uma resenha histórica da localidade e destacou os seus pontos mais relevantes. Marta Cunha (deputado do PS) destacou o “sentido coletivo peculiar” que se vive numa das vilas mais importantes do concelho de Guimarães. Destacou o “longo e importante caminho percorrido até ao momento” e apelou para que se continue a “promover o bom desenvolvimento da vila”, registado nas últimas décadas. O presidente da Junta de Freguesia, Sérgio Rocha, começou por se dirigir ao “meu amigo Domingos Bragança” e manifestou
o “orgulho de ser presidente da Junta de Ponte”, pois, como acrescentou, “amo esta terra”. Destacou o peso para o concelho da vila de Ponte em termos da sua indústria, da sua população e dos impostos pagos. Sérgio Rocha salientou a importância que a vila pode ter no âmbito da Capital Verde Europeia e uma medida “ímpar” tomada pelo seu executivo a 15 de novembro de 2014, com a criação de um balcão de atendimento em Campelos, para satisfazer os anseios e necessidades da população que vive nessa zona da vila de Ponte. Finalizou a sua intervenção salientando as obras já concretizadas, com o apoio da Câmara Muncipal, caso da passagem pedonal na ponte de Campelos, da obra que irá avançar de imediato, caso do alargamento de cemitério e da obra mais ansiada que é a ligação entre a avenida do Tojal e a igreja. Domingos Bragança começou por destacar os homenageados nesta sessão solene, a “forte identidade de Ponte”, a sua “marca” industrial, educativa e social. A Capital Verde Europeia dominou parte do seu discurso. Com o lema “quando queremos, conseguimos”, salientou a importância de devolver o rio Ave às populações, afirmando que a Câmara não irá tolerar mais quem prejudicar o ambiente. Deixou a promessa de se avançar com a recuperação do centro de Ponte e que a vila terá uma avenida a ligar à nacional 101.
REFLEXO #229 • JULHO DE 2015 16
Temático
CRÓNICA da fé ANTÓNIO BÁRBOLO PROFESSOR E INVESTIGADOR
ACompte tenu de la diversité des États membres, de ses peuples, de ses cultures et de ses langues, l’Union européenne sera-t-elle jamais capable d’acquérir la qualité d’un authentique État? Jürgen Habermas, Après l’État-nation Esta crónica começa com uma interrogação: o que têm em comum a “fé” e o “federalismo”? A resposta, etimológica, mas talvez pouco transparente, é muito simples. Ambas as palavras têm a mesma origem, pois provêm do mesmo étimo latino – fides – forma com uma grande amplitude semântica, mas na qual estão sempre presentes as noções fundamentais de confiança e de partilha. A palavra “fé” ganhou, por influência das religiões, uma conotação muito específica, associando-se a uma dimensão imaterial e perdendo assim muita da amplitude semântica que tinha no mundo romano. De qualquer
forma, podemos defini-la como uma relação do homem com Deus em que se acredita naquilo que não se vê. A forma “federalismo” leva-nos a uma raiz mais profunda, indo-europeia, que é a mesma que deu o verbo latino “fidere” (confiar, ter confiança), recebendo depois a influência de “foedus”, uma antiga palavra que designava um pacto baseado numa relação de confiança e de credibilidade entre diferentes povos. Tenho andado, nos últimos dia, em deslocações contínuas, acompanhando apenas as notícias sobre o que se passa entre a Grécia e a União Europeia pelo que ouço na rádio
SAÚDE
É p´ró menino e p´rá menina… A propósito dos produtos milagrosos da televisão FILIPE NEVES MÉDICO INTERNO DE MGF DA USF DE RONFE
Para que um medicamento seja introduzido no mercado tem que ser avaliado na sua eficácia, segurança e qualidade absolutas e, para ser comparticipado e de uma forma simplista, tem que ser submetido a uma avaliação farmacêutica... Ultimamente todos temos ouvido ou visto publicidade na rádio ou televisão a produtos para o combate aos mais variados problemas, como o excesso de peso, as inflamações, a artrose, a osteoporose, os vírus, as intoxicações, os tumores ou a falta de desejo sexual. Poder-se-á, o leitor, interrogar: será que são medicamentos? Se são assim de resultados tão milagrosos, como é que o Ministério da Saúde é tão cego e não os comparticipa? PUBLICIDADE
Em relação à primeira questão a resposta é negativa. Não são medicamentos. Para ser considerado medicamento, um produto tem que obedecer a rigorosos critérios legais de segurança, eficácia e qualidade. Aliás, se estiverem atentos à publicidade, não falam em medicamentos, mas sim em “fórmula”, “produto”, “suplemento”, ou algo do género. Para que um medicamento seja introduzido no mercado tem que ser avaliado na sua eficácia, segurança e qualidade absolutas
e também em alguns meios on-line. Sem tempo, portanto, para uma reflexão mais pausada até porque, como se sabe, ainda estamos nomeio do turbilhão. Mas aquilo que concluo é que a relação entre ambas carece, na sua base, de fé. E não há confiança sem fé, nem fé sem confiança. Por isso, prolongando as nossas cadeias etimológicas, chegamos imediatamente à desconfiança, ou seja, à sinceridade ou à honestidade que atribuímos a alguém. Na verdade, a vida em sociedade – e a construção europeia tem de ser vista como tal – não pode existir se não se basear em pilares de convivência muito sólidos. Um deles é a “fé” no outro, a “confiança” que se estabelece nas relações humanas. Se eu deposito dinheiro num banco ou se o empresto a alguém, é porque acredito que está num lugar adequado ou me fio que ele me será devolvido. Fio-me do vendedor que me vende peixe e do peso que me apresenta; fio-me no médico que vou consultar; fio-me na escola a quem entrego os meus filhos. A vida em comum é feita com base na confiança. Uma sociedade em que tivéssemos de comprovar, medir, pesar, tudo, criaria uma atmosfera asfixiante em que a vida seria incomportável.
Por isso, quando se discute, a nível europeu, a questão da Grécia ou, em outras ocasiões, se devemos ou não caminhar para um sistema federal, não podemos esquecer que aquilo que está em causa é uma doutrina em que o governo e o poder se dividem entre o poder central e os Estados associados, nos modelos que hoje reconhecemos nos Estados Unidos e também na Alemanha, que são uma federação de Estados. Mas o que está verdadeiramente em causa neste modelo é a fé, ou seja, a confiança, que uns depositam nos outros. Uma confederação é, pois, algo muito mais profundo do que uma união. Sobretudo quando esta se baseia, unicamente, em critérios económico-financeiros Não conheço, e poucos conhecerão, o que está verdadeiramente em causa nesta “questão grega”. Também não sei se todas as partes estão, verdadeiramente, de boa-fé. Parece-me que não. Pelo contrário, pareceme que é a desconfiança que está na base da discórdia. Para conseguir entendimentos, é preciso que os militantes da democracia cosmopolita trabalhem para que haja “confiança” entre as partes, se acabe com o clima de “má-fé” e, quem sabe, de “perfídia”.
e, para ser comparticipado e de uma forma simplista, tem que ser submetido a uma avaliação farmacêutica, isto é, é necessário confirmar se o fármaco cumpre com as exigências impostas no tratamento das doenças para as quais foi aprovado; uma avaliação clínica em que o novo medicamento é comparado com outros existentes e deve demonstrar que é, pelo menos tão eficaz como os outros e uma avaliação económica em que se pretende saber se é mais barato, ou se for um medicamento inovador (isto é, com vantagem terapêutica acrescida), ser submetido a estudos de avaliação económica para quantificação da mais valia. Ora, esses produtos anunciados na TV, não passam por este crivo apertado e, como tal, não são medicamentos e muito menos comparticipados. Já agora é bom que o leitor saiba, como já deve ter reparado, que os medicamentos não são todos comparticipados de forma igual. Os medicamentos destinados a doenças mais incapacitantes ou crónicas têm comparticipações mais elevadas, como acontece, por exemplo, com as insulinas. Outros, como os anti-inflamatórios, têm comparticipação mais baixa.
Posto isto, surge a questão: como é que é possível que os canais de televisão, rádios, jornais e todos os outros meios de comunicação estejam a fazer este tipo de propaganda? A resposta é simples: por dinheiro. Será, também, pelo vil metal, que vemos figuras conhecidas a “ajudar à missa”. Existe alguma preocupação pela saúde dos tele espectadores? Duvido. Inclino-me mais pela preocupação pela sua carteira… É que alguém terá que pagar esta publicidade e dar, ainda, lucro. Será o leitor um “mãos largas”? Se for o caso, aconselho-o a procurar mais informação sobre cada um dos produtos que considera experimentar, idealmente, junto do seu médico, sendo que este terá como principal missão o seu bem-estar. Ajudá-lo-á a aprofundar e clarificar a informação obtida, averiguando as suas crenças e a sua esperança nestes tratamentos “milagrosos” e, acima de tudo, apresentar opções terapêuticas com eficácia comprovada e definir, em conjunto, a estratégia que o poderá colocar no caminho da resolução dos seus problemas.
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REFLEXO #229 • JULHO DE 2015
Desporto LIMA PEREIRA REELEITO EM ANO DE REGRESSO DO CART À 2ª DIVISÃO DR
porque podemos precisar deles. Nos próximo 5 anos não teremos atletas da formação a chegar a seniores. É um assunto que continua em cima da mesa, embora não seja muito viável a nível financeiro. Não pelos custos da 3ª divisão, mas sim pela quebra de receitas que a isso obriga ao nível de aluguer de pavilhão que iremos perder.
Um ano depois, a equipa sénior de hóquei em patins do CART, está de regresso à segunda divisão nacional. A formação de Orlando Ribeiro venceu a liguilha de acesso à segunda divisão nacional de hóquei em patins. A uma jornada do final, o CART já tinha somado os pontos necessários que lhe garantiam tal desiderato. No seu trajeto, equipa taipense deixou para trás as formações do CA Feira e do Parede. Na primeira partida desta fase de promoção, o CART empatou a sete bolas, em Cascais. Seguiu-se o CA Ferira, em casa, onde uma vitória por 5-1, atirou os taipenses para a liderança da prova. Na jornada seguinte, a vitória caseira por 7-4 frente ao Parede veio a revelar-se decisiva nesta caminhada já que, em conjugação com o resultado da jornada seguinte entre a equipa do sul e o CA Feira (6-5), o CART garantia a subida de divisão. A última partida, serviu ao CART para cumprir calendário. Na deslocação ao CA Feira, a formação orientada por Orlando Ribeiro, treinador que continuará à frente dos destinos deste equipa na segunda divisão nacional, perdeu por 9-4. LIMA PEREIRA REELEITO NA DIREÇÃO DO CART Depois de algum impasse e de não ter aparecido ninguém à “primeira chamada” para a Assembleia Eleitoral do CART, Lima Pereira acabou por reconsiderar a sua posição e assume novo mandato à frente dos destinos da coletividade taipense. Ao Reflexo confidenciou que esta era uma situação que já não estava nos seus planos. “A minha família exige que lhe dedique mais tempo e atenção, já para não falar da minha atividade profissional. O meu filho mais velho tem 9 anos
e 8 deles foram passados comigo no CART. Perante esta incerteza, durante um mês, e como ninguém apareceu que pudesse liderar os destinos do CART "fomos empurrados" para mais um mandato”, disse Lima Pereira a esta propósito. Quais os principais desafios e objetivos para este novo mandato? Passam por consolidar as equipas de formação. É essa a nossa aposta. Quer no hóquei, voleibol ou mesmo na recém criada patinagem artística. Relativamente aos seniores, passa por garantir a manutenção na 2.ª divisão, bem como conseguir um resultado positivo com o voleibol sénior masculino. Também temos previsto algumas obras no nosso pavilhão. Iremos, já em julho, colocar um novo piso de madeira no nosso pavilhão mas, mais obras são necessárias, ao nível da cobertura e balneários. Uma obra orçada em mais de 50 mil euros e que vai contar com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães em 27.500 euros. Um valor que ficou aquém das nossas expectativas mas que não esmoreceu a nossa vontade de avançar. A Câmara Municipal de Guimarães tem sabido reconhecer o nosso trabalho e temos a certeza que nos próximos anos nos irá apoiar de forma a retificar este valor atribuído. Temos essa promessa. Para esta obra contamos também com o apoio da Junta de Freguesia, à qual já fizemos chegar um pedido de apoio específico que é essencial para o aumento da qualidade das nossas equipas de formação.
Como pensa fazer face, em termos orçamentais, à nova época desportiva, tendo em conta que os encargos serão maiores? O aumento das despesas, na ordem de 10 mil euros em comparação com as épocas anteriores, deverá ser colmatados com patrocínios, com aumento de sócios, com alguns donativos e com o apoio de algumas empresas taipenses. Somos um clube de referência na Vila e temos de ser vistos como tal Não estamos no CART por nós. Estamos pelos nossos jovens, pelas nossas crianças e pelas crianças das freguesias vizinhas. Temos mais de 200 atletas e apenas 30 são seniores. Esta época, em termos desportivos, foi uma das melhores de sempre: duas equipas de voleibol campeãs regionais, uma classificada em 4º lugar nacional, os seniores do hóquei subiram de divisão, por isso mesmo achamos que iremos ter o apoio das nossas empresas para continuar a fazer o nosso trabalho sem sobressaltos. Esses maiores encargos, alguma vez levaram a Direção a ponderar a participação na 2ª divisão? Sem dúvida. Ponderamos não participar na 2ª divisão. Contudo, abandonamos a odeia dado que tal situação impediria o CART de participar em qualquer competição na próxima época.Uma outra situação que temos em cima da mesa é a formação de uma equipa “B”. Há atletas do CART que precisam de jogar com mais regularidade. Com a participação na 2ª divisão ficariam um pouco "tapados". Sentimos necessidade de manter estes atletas em competição,
O CART, na presente época, destacou-se também noutras modalidades, com enfoque especial para o voleibol e patinagem artística. Essas modalidades vão passar a merecer atenção diferente, mais cuidada, (não que até aqui não tenham tido) por parte da Direção? A nossa aposta, passa por consolidar a formação. Esse é o futuro do CART. No Voleibol tivemos uma época das melhores(senão a melhor) de sempre do CART. Temos connosco treinadores e atletas capazes de elevar ao mais alto patamar o voleibol do CART. Vamos ter uma época difícil a nível de espaços para treinar. Se, como tudo indica, se iniciarem as obras na Escola EB 2,3, os espaços para treinos irão ficar bastantes reduzidos, pois a escola tem sido um parceiro imprescindível para o sucesso da modalidade. As escolas têm sido uma grande alavanca para este sucesso. Aliás aproveito para publicamente agradecer às direções das Escolas EB 2,3 de Caldas das Taipas e Ponte, bem como à direção da E.S. das Taipas pelo grande apoio que tem dado ao desporto no nosso clube. Também na Patinagem temos uma excelente "profissional", a Jo-
ana Magalhães que nos dá todas as garantias de sucesso. Iremos apostar nesta modalidade com a consciência que precisamos de disponibilizar mais horas de treino. Estamos a negociar espaços alternativos para essa expansão. Qual o ponto de situação relativamente à preparação da nova época desportiva nas diferentes modalidades? Relativamente às equipas técnicas, já todos renovaram o “vinculo” que mantinham com o CART. No voleibol teremos o Pedro Freitas, Bruno Matos, Alice Matos, Sofia Beatriz (Bia) e Fernanda Figueiredo. No hóquei temos o Orlando Ribeiro e Ricardo Mota, Diogo Azevedo e André Gomes, ficando em aberto o lugar, se tal vier a acontecer, para treinador da equipa "B", para o qual já temos um nome referenciado e apalavrado. A patinagem continua a cargo da Joana Magalhães. O Ballet e Karaté nas mãos de Isabel de Jesus e Vicente Quintas, respetivamente. Quanto à equipa sénior de hóquei em patins, todos os atuais atletas foram convidados a renovar. Grande parte já o fizeram, alguns ainda estão a estudar a nossa proposta, outros terão dito que têm intenção de abandonar a modalidade. Mas tudo está bem encaminhado. Temos estado a observar alguns jogadores que poderão fazer parte dos planteis, sejam da "A" ou da "B". Relativamente à equipa sénior de voleibol está praticamente completa faltando apenas um ou outro lugar para dar mais consistência e qualidade à equipa.
ÓRGÃOS SOCIAIS ELEITOS EM 25 DE JUNHO ASSEMBLEIA GERAL Presidente: António Joaquim Azevedo Oliveira, sócio n.º 3 1.º Secretário: Delfim Duarte, sócio n.º 5 2.º Secretário: José Maria Deus, sócio nº 46 DIRECÇÃO Presidente: António Lima Pereira, sócio n.º 57 Vice-Presidente: Maria Lopes, sócio n.º 141 Secretário Geral: Ricardo Mota, sócio n.º 91 Tesoureiro: Miguel Ribeiro, sócio n.º 134 Vogais: José Eduardo Duarte, sócio n.º 131, Nuno Silvério, sócio n.º 124, António Matos, sócio n.º 28, Carlos Sousa, sócio n.º 190 e Nuno Miguel Silvério, sócio n.º 43. CONSELHO FISCAL Presidente: Jorge Ribeiro, sócio n.º 50 Secretário: Marco Gonçalves, sócio n.º 163 Relator: Francisco Castro, sócio n.º 138
REFLEXO #229 • JULHO DE 2015 18
Desporto SEIS CENTENAS DE CRIANÇAS NO TAIPAS TERMAL CUP
DR
CC TAIPAS PREPARA PLANTEL SENIOR PARA A NOVA ÉPOCA 2015/2016
Das 48 equipas participantes na 4ª edição do Taipas Termal Cup, Pevidém (Traquinas A), Dragon Force (Traquinas B) e Urgeses (Petizes), foram os vencedores dos respetivos escalões. A finalizar a época desportiva dos seus escalões sem quadro competitivo oficial, o Clube Caçadores das Taipas levou a efeito, no passado dia 20 de junho, a realização da 4ª edição do Taipas Termal Cup. No total, foram perto de 600 crianças que se apresentaram no Montinho, durante todo o dia de sábado, com idades compreendidas entre os 6 e os 9 anos em representação de vinte e um clubes. Os jogos começaram logo pela manhã de sábado, distribuídos pelos diversos campos criados entre o relvado principal e o sintético do Montinho e só viriam a terminar muito perto das 19 horas. No escalão de sub-9, Traquinas A, Pevidém e Taipas disputaram a final. Levou a melhor a equipa do
Pevidém, vencendo os taipenses por 2-0. No terceiro posto ficou a formação do Brito. Em Traquinas B, sub-8, o Dragon Force foi a equipa vencedora ao ter batido na final a equipa do Boladas por 2-1 (após marcação de grandes penalidades). Vitória SC classificou-se na terceira posição. O Urgeses foi o grande vencedor do escalão de Petizes, sub-7. Na final do torneio derrotaram a equipa do Vizela por 3-2 nas grandes penalidades depois de no final do tempo regulamentar se ter verificado uma igualdade a uma bola. O terceiro lugar deste escalão foi entregue à equipa do Brito. As equipas vencedoras de cada escalão ganharam uma entrada grátis, durante um dia completo, no complexo de piscinas de verão da Taipas Termal, principal patrocinadora deste torneio. Foi, assim, um dia completo de grandes emoções para atletas e respetivos familiares que também
se deslocaram em massa, num dia de muito calor, ao complexo desportivo do Montinho. Da parte da organização tudo foi pensado ao pormenor. Uma vasta equipa de colaboradores tornou possível colocar no terreno uma logística “pesada” para um evento desportivo de grande envergadura e que começa a afirmar-se como o maior evento de final de época para escalões não federados. Participara na edição de 2015 do Taipas Termal Cup, para além do Clube Caçadores das Taipas, as equipas do CD Aves, Escolas de Futebol do Benfica – Famalicão, Escola de Futebol O Boladas, SC Braga, Brito SC, FC Porto Dragon Force – Famalicão, Fintas, GD Joane, Moreirense FC, Pevidém SC, Desportivo de Ronfe, Ruivanense AC, SARC, Os Sandinenses, Escolas Academia do Sporting – Barcelos, CCD Santa Eulália Vizela, União Torcatense, Amigos de Urgeses, Vitória SC e FC Vizela.
A estrutura do futebol sénior do Clube Caçadores das Taipas chegou a acordo com Ricardo Teixeira para liderar a equipa técnica da equipa que disputará na época 2015/2016, pelo terceiro ano consecutivo, a divisão máxima da AF Braga “Pró-Nacional”. Ricardo Teixeira já é conhecido no clube, tendo já realizado a tarefa de treinador adjunto no clube taipense na primeira metada da última temporada, tendo integrado a equipa técnica liderada por Fernando Marques. O seu percurso inclui ainda passagens pela formação do Moreirense FC e Vitoria SC. Com a escolha do novo treinador, os responsáveis do futebol sénior renovaram com 13 jogadores da última época, mantendo assim a espinha dorsal do plantel e alguns dos jogadores em destaque. Quanto a contratações, são para já 8 os novos atletas. Na baliza estarão os guardaredes que renovaram com o clube, André, Peitaça e Luis, que na última época já vinha fazendo
parte do plantel senior, mesmo ainda sendo junior. Na defesa, às renovações anunciadas de João Paulo, Rafa e Bruno Machado, juntam-se Silvio (Ex. Brito), Mota (Ex. Famalicão), Inácio (Ex. Stª Eulalia) e António (Ex. Joane). No meio campo estão confirmados os capitães do clube Berto e Dúnio, assim como Ruben Teixeira e Pedro, sendo que Paulinho e Leal (Ambos Ex. Mª Fonte) e Lobo (Ex. Serzedelo) são os reforços. No Ataque continuam o avançado Bruno e o extremo Diogo, assim como o jovem Rui Macedo atleta ainda com idade de junior, mas que fará parte do plantel senior do clube. Ao ataque juntase ainda o jovem Simão (Ex. Mª Fonte). O Plantel dispõe assim e para já de 18 jogadores de campo, mais 3 Guarda-Redes, num total de 21 atletas, sendo que ainda se encontram em aberto algumas posições, a preencher até ao final da primeira semana de treinos.
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REFLEXO #229 • JULHO DE 2015
Desporto BRUNO SILVA E PATRÍCIA PEREIRA VENCEDORES DA 10ª CORRIDA DAS TAIPAS 6ª CONCENTRAÇÃO DO MOTO CLUBE DAS TAIPAS
Bruno Silva completou os dez quilómetros da prova em menos de 30 minutos. A vencedora feminina, Patrícia Pereira, demorou pouco mais que seis minutos que o vencedor masculino, terminando com um tempo de 36:14. Realizou-se no passado dia 7 de junho, a décima edição da Cor-
rida das Taipas levada a cabo pelo Núcleo de Atletismo das Taipas. A prova principal foi vencida pelo atleta do Maia, Bruno Silva, com o tempo de 29:55. O atleta maiato não deu qualquer hipótese aos seus mais diretos adversários, mantendo-se na liderança da prova desde o tiro de partida e não mais abandonando o
primeiro posto. No plano feminino, Patrícia Pereira realizou uma corrida mais calculista e só na última volta assumiu o comando da prova. Destaque ainda para os atletas do NAT, Abílio Pereira e Lurdes Pereira. O primeiro, venceu o escalão de veteranos I. A segunda, foi terceira em seniores femininos.
RESULTADOS SENIORES MASCULINOS 1.º Bruno Silva (Maia) – 29:55 2.º Carlos Rodrigues (F.C.Parada) – 31:19 3.º Hugo Santos (S. João da Serra) – 32:02
VETERANOS III 1.º Tozé Velha – 33:41 2.º Manuel Costa – 33:56 3.º José Fernandes – 34:10
SENIORES FEMININOS 1.ª Patrícia Pereira (individual) – 36:14 2.ª Catarina Gonçalves (Várzea) – 37:24 3.ª Lurdes Pereira (N.A.Taipas) – 39:13
VETERANOS IV 1.º Joaquim Fernandes – 31:11 2.º Casimiro Galhardo – 35:19 3.º Benjamin Soares – 35:31
VETERANOS I 1.º Abílio Pereira (N.A.Taipas) – 32:11 2.º Delfim Conceição (S. João da Serra) – 33:03 3.º Ângelo Pacheco (N.A.Taipas) – 34:04
VETERANOS FEMININOS 1.ª Madalena Silva (A.C.R. Conde) – 41:04 2.ª Custódia Rodrigues (N.A.Taipas) – 43:28 3.ª Rosa Ferreira (N.A.Taipas) – 43:34
VETERANOS II 1.º Antonio Fernandes (Vale de Cambra) – 31:23 2.º Carlos Lopes (Boavista) – 32:40 3.º Manuel Pacheco (N.A.Taipas) – 33:27
JUNIORES MASCULINOS 1.º Tiago Silva – 35:43 2.º Paulo Fontão – 36:52 3.º Nuno Fernandes – 39:41
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Pela primeira vez na sua história, o Moto Clube das Taipas vai realizar a sua concentração motard “em casa”. É verdade. Até à data nunca se tinha proporcionado, por motivos vários, que a concentração motard do Moto Clube das Taipas e que já vai para a sua sexta edição, se realizasse em terras taipenses. Este é, pois, um motivo de grande satisfação e orgulho para os responsáveis pelo clube taipense que veem, assim, uma oportunidade única para chamar até si a população taipense e reunir no Parque de Lazer das Taipas um elevado número de pessoas que possam ficar a saber o que sevai fazendo pelo Moto Clube das Taipas. A iniciativa vai realizar-se nos dias 1 (9 horas) e 2 de Agosto (20 horas), altura em que também se espera a chegada de muitos emi-
grantes que também estão convidados a associarse à iniciativa. A entrada é livre, no intuito de levar ao Parque das Taipas o maior número de pessoas possível. Para os participantes que assim o pretendam e necessitem, a organização disponibiliza Campismo grátis para pernoitar. De resto, nesta concentração motard, vai poder assistir gratuitamente, a tudo o que uma iniciativa deste género habitualmente comporta: espetáculos musicais variados com bandas, grupos de dança, encontro de concertinas, exposição de motas, tatuadores, feira das atividades taipenses, fumeiro e um vasto leque de expositores distribuídos por cerca de 30 espaços distintos. A organização tem a expectativa de, durante os dois dias da concentração, poder vir a receber a visita de cerca de 4 mil pessoas. A Iniciativa de maior destaque vai acontecer na tarde de sábado, 1 de agosto, com a realização do primeiro encontro de motorizadas. A organização lança um apelo a todos aqueles que tenham motos antigas (Famel, Zundapp, Sachs, Casal 2 ou outra “Cinquentinha”) para que compareçam b«nesta iniciativa.
REFLEXO #229 • JULHO DE 2015 20
Desporto INAUGURADAS SEDES DA PETANCA E DO NAT DR
Domingos Bragança inaugurou na manhã do dia 13 de junho, dois novos espaços para o clube de Petanca e para o Núcleo de Atletismo das Taipas. As novas sedes estão localizadas no edifício de apoio ao parque de lazer que foi alvo de profunda remodelação.
Coube a Manuel Ribeiro, em representação da Junta de Freguesia, dar as boas-vindas ao presidente da Câmara Municipal e ao presidente da cooperativa Taipas-Turitermas. Coube a este último fazer a apresentação destas duas novas sedes. Ricardo Costa salientou que esta intervenção
António Araújo é o presidente da Direção do Clube de Pétanca das Taipas e diz-se realizado com o trabalho desenvolvido até à data. Como surgiu a oportunidade de criar, neste espaço, a sede social do Clube de Pétanca das Taipas? Neste local existiam umas casas de banhos que, por falta de condições de higiene e limpeza, acabaram por ser fechadas. E eu, andeis sempre a insistir com os responsáveis camarários para arranjara isto por que as pessoas acabavam por ir fazer as suas necessidades junto ao rio o que, para um parque como este, ficava muito mal. As pessoas foram sensíveis a esta questão e acabaram por nos propor tam-
O que pensam fazer para tirar partido deste novo espaço? Continuar a reunir os nossos associados. O espaço tem um pequeno bar e condições para se jogarem jogos de cartas e tabuleiro. Temos uma média de cem associados e com este novo espaço, há cada vez mais pessoas interessadas em entrar para sócio (22 euros de cota anual). O próximo passo, no sentido de dar alguma sustentabilidade ao Clube, em termos de garantir a prática da Petanca no futuro, será o de criar uma escola de jovens praticantes. Já temos alguns miúdos a praticar mas, vamos tentar aumentar esse número. Comos tem corrido esta época, em termos desportivos? Desde que cá estou, como presidente do Clube (2 anos), este é o melhor ano. Já conquistamos quatro campeona-
acolher as sedes do NAT e Petanca, Domingos Bragança referiu que melhor localização não podia haver: “São espaços que estão no local de partida e chegada das atividades que desenvolvem diariamente”; reforçou o apelo para a manutenção de todo o espaço envolvente e adiantou que outras intervenções previstas para o parque serão mesmo para avançar e que serão mais facilmente concretizáveis se todos os responsáveis trabalharem no mesmo sentido: “Para o ano vamos avançar com a requalificação na zona do parque de campismo, do ringue e também para cumprir a promessa feita aos escuteiros de passarem a ter uma sede naquela área”.
MANUEL MOTA, PRESIDENTE DO NAT
ANTÓNIO ARAÚJO, PRESIDENTE DO CLUBE PETANCA bém o arranjo de um espaço que pudesse funcionar como a nossa sede social. Estamos muitos satisfeitos. Temos aqui uma obra cinco estrelas que os associados muito apreciam.
envolveu a Câmara, a Taipas Termal e a Vitrus e que resolverá alguns problemas que era urgente resolver: “Prestar um apoio às populações que frequentam diariamente esta zona de lazer, abrindo instalações sanitárias condignas e, com os dois novos espaços, servir duas das associações que mais utilizam o parque, a Petanca e o NAT, como se costuma dizer, juntamos o útil ao agradável”. Domingos Bragança, na sua intervenção, salientou a beleza do parque de lazer de Caldas das Taipas e das condições que proporciona para a prática de desporto e para os momentos de puro lazer. Relativamente ao edifício remodelado e preparado para
tos federados da Associação de Pétanca da Zona Norte e conseguimos criar melhores condições para a prática da modalidade. Acabamos de criar mais alguns campos, junto ao ringue do parque o que nos permite ficar com um total de 22 espaços para a pétanca. Em termos das maiores necessidades que sentiam (sede e campos), está o problema resolvido? Completamente. Costumo dizer aos sócios que já fiz a minha obra. Estou satisfeito. Melhoramos os terrenos para jogo com mais sombra e mesas e as condições são as melhores. No próximo ano termina o seu mandato. Faz parte dos seus planos manter-se na liderança do clube? Tenho que pensar. Isto é desgastante e a minha vida não é só o Clube. Sinto um grande apoio dos associados e isso também contribui para que me sinta motivada a continuar. Mas, até lá, ainda falta muito tempo.
O “Núcleo de Atletismo das Taipas” vai passar a ter um espaço próprio no edifício existente em pleno parque de lazer da vila. Manuel Mota, presidente do NAT, refere que esta sede vai permitir uma melhor gestão do clube e tirar muito trabalho à direção. Como surgiu esta concretização de um espaço próprio para o clube de atletismo? Penso que foi a nossa participação na Peace Run, no dia 9 de maio, que acelerou ou provocou esta decisão. O vereador Amadeu Portilha, que também participou, teve a oportunidade de confirmar a dinâmica do nosso clube. A corrida deu para tudo e naturalmente para conversar
um pouco sobre a questão da sede. O senhor vereador convidou-nos a aparecer na segunda-feira seguinte para conhecermos a intervenção que se estava a desenrolar no edifício do parque. Nesse dia, foi-nos mostrada uma sala que poderia ser para o NAT. A minha resposta foi clara: “Para quem não tem nada isto é muito bom”. Para além disso, nós fazemos do parque, com os nossos treinos, a “nossa casa” há mais de doze anos. O que vai mudar no NAT com esta nova sede? A sede vai permitir uma melhor gestão do clube e vai tirar muito trabalho à direção. O meu carro era a sede do NAT, as inscrições para as provas e outros documentos tinha de andar sempre com eles e isso vai acabar. Na próxima época, será na sede que os atletas vão fazer as inscrições, pagar as quotas e levantar os dorsais. Para além disso, passamos a ter um espaço onde as pessoas podem conviver um pouco antes e depois dos treinos. Por isso, só
tenho de agradecer aos responsáveis por esta cedência. Devo também dizer que esta sede é mérito de todos os nossos atletas que têm mostrado a importância e força do atletismo nas Taipas. A época está a terminar. Os resultados foram os esperados? Tivemos uma participação em mais de vinte provas. A direção gosta de ver o NAT nos primeiros lugares mas, e temos de salientar, o que nos diferencia das outras coletividades, é que todos os nossos associados são efetivos atletas, este incentivo à prática desportiva regular é que nos motiva. Dános muita satisfação ver todos os atletas acabar as provas, cada um no seu ritmo. Também temos uma vertente da competição e não tenho dúvidas que a formação vai dar resultados extraordinários daqui a dois ou três anos. Temos um grupo de jovens que vai lutar pelos lugares do pódio nos próximos anos, os resultados que estão a alcançar indiciam isso.
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REFLEXO #229 • JULHO DE 2015
Desporto JOSÉ MOREIRA E DULCE FÉLIX VENCERAM A III MEIA-MARATONA DE GUIMARÃES
A prova foi disputada na manhã de 28 de junho e contou com cerca de seis mil pessoas distribuídas pela meia-maratona, 10km e caminhada. De salientar o facto de o Núcleo de Atletismo das Taipas (NAT) ter
sido o clube com mais atletas, 27 elementos, a concluir os 21 km da meia-maratona. Em termos individuais, destacase o 4.º lugar de Abílio Pereira, com o tempo de 01:15:04h, que lhe
JOVENS DO NAT EM DESTAQUE
Os jovens atletas do NAT têm participado em várias provas de pista com excelentes resultados, todos eles melhorando os seus recordes pessoais. Manuel Pacheco que tem orientado estas promessas do atletismo mostra-se satisfeito com as prestações alcançadas mas ao mesmo tempo cauteloso com a evolução dos mesmos: “Temos evitado correr na estrada, uma vez que ainda são demasiado novos para apostarem nessas provas. Temos trabalhado com eles para que possa haver uma progressão constante das suas capacidades, não querendo PUBLICIDADE
queimar etapas na sua formação, daí a prioridade à pista”. Quanto a esses resultados destaca-se Luís Castro que se sagrou campeão regional de juvenis de 3000 metros, com a marca de 10'05''. Luís Castro passou nos 800m de 2'23 para 2'15; nos 1500 passou de 5'01'' para 4'43'', tendo como referência a época anterior. Tiago Pinheiro foi 3º nos regionais de juvenis nos 800m. Melhorou nos 800 m, de 2'10'' para 2'02''; nos 1000 m passou de 2'50'' para 2' 48'' e nos 1500m de 4'41 para 4'22''. Alexandre Pacheco foi 4º clas-
permitiu vencer o escalão de vet40 e o 6.º lugar (segundo no escalão vet45) de Manuel Pacheco, com o tempo de 01:16:24h. Lurdes Pereira, com o tempo 01:29:21h, foi a melhor atleta feminina do clube taipense. A prova revelou-se muito dura para os atletas. Aliado ao piso (irregular e muito paralelo), as curvas constantes e as subidas que não tinham fim, o dia registou temperaturas elevadas que acentuaram ainda mais as dificuldades desta meia-maratona. Como referia alguém no final, “a prova é muito bonita para se ver mas muito difícil para as pernas”. José Moreira com o tempo de 01:09:24h e Dulce Félix (01:17:20h) foram os justos vencedores. Uma referência ainda para o segundo lugar alcançado pelo ex-atleta do NAT Augusto Costa.
sificado nos regionais de juvenis nos 800 m. Melhorou de 2'19'' para 2'05´´ nesta época aos 800 m; nos 1000m passou de 3'06'' para 2'50'' e nos 1500m de 4'59'' para 4'31''. Paulo Fontão estabeleceu novos recordes pessoais aos 3000 m com a marca de 9'16'', aos 1500m com 4'18'' e aos 800m com 2'04''. Marcelo Pereira começou apenas há algumas semanas a treinar, contudo foi o 1.º classificado na corrida das Taipas. Aos 1500m na pista fez uma marca excelente para iniciados, com o tempo de 4'28''.
RITA LOPES VENCE O II TRIATLO RIAS BAIXAS, EM SANXENXO
A atleta taipense venceu de forma categórica o II Triatlo Rias Baixas realizado a 14 de junho, em terras espanholas de Sanxenxo. Este triatlo foi disputado na distância olímpica e tinha a condicionante de ser realizado sem drafting, onde não é permitido "andar na roda". Como preparação para esta prova, Rita Lopes participou e venceu, em Caminha, o III Triatlo
Longo. Tratou-se de uma prova aberta, feita na distância olímpica, composta por 1,5km de natação no Rio Minho, 48km de ciclismo ao longo da Serra D'Arga, terminando com 10km de corrida no centro da cidade de Caminha. Ainda no âmbito da sua preparação a atleta participou, a 7 de junho, na 10ª Corrida de Caldas das Taipas, onde obteve o 5.º lugar sénior feminino.
JOAQUIM LOPES VENCE, NO SEU ESCALÃO, EM PAMPILHOSA DA SERRA O atleta em representação do McDonalds/TriBraga venceu o I Duatlo da Pampilhosa da Serra, realizado no dia 14 de junho, com o tempo de 01:28:59 horas. Este tempo permitiu ao atleta taipense terminar na 14.ª posição na geral, o que contribuiu significativamente
para o 2.º lugar da classificação por equipas. De referir ainda que Joaquim Lopes também participou na 10.ª corrida das Taipas, tendo obtido o 8.º lugar em termos absolutos masculino e 2º em veteranos II.
REFLEXO #229 • JULHO DE 2015 22
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Jornal “Reflexo – O Espelho das Taipas”, n.º 229 de Julho de 2015
Jornal “Reflexo – O Espelho das Taipas”, n.º 229 de Julho de 2015
AVISO
AVISO AMADEU ARTUR MATOS PORTILHA, Vereador da Câmara Municipal de Guimarães, com poderes delegados e subdelegados, faz saber que: Em cumprimento do artigo 91º, da Lei nº 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei nº 5-A/02, de 11 de janeiro, que, por seu despacho de 2015/04/22 e reanalisado o aditamento nº 6/2015, ao loteamento licenciado pelo alvará nº 37/90, processo nº 389/2014, em nome de Abraão da Silva Fertuzinhos, sito na Rua de S. Cláudio, lote 6, freguesia de Barco, verifica-se que por lapso não foi corretamente indicada a área total de construção do edifício levado a efeito no lote nº 6, pelo que o mesmo é retificado ao abrigo do artº 148º do Código de Procedimento Administrativo, nos seguintes termos: - Lote nº 6, mantém a área inicial (3.180,00m2), as mesmas confrontações é destinado a um edifício com dois pisos acima da cota de soleira e um piso abaixo da cota de soleira, para o máximo de uma indústria, o qual está descrito na Conservatória dos Registos Predial, Comercial e Automóveis de Guimarães sob o nº 154/Barco e inscrito na matriz predial urbana sob o artº 529. As áreas máximas de implantação e construção são de 1.960,00m2 e 2.870,00m2, respetivamente e o volume máximo de construção é de 26.518,00m3. Para conhecimento geral se publica o presente aviso em jornal local. Paços do Concelho de Guimarães, 1 de Junho de 2015 O Vereador
Processo n.º 308/01 AMADEU ARTUR MATOS PORTILHA, Vereador da Câmara Municipal de Guimarães, com poderes delegados e subdelegados para o efeito, faz público, em cumprimento do artigo 56º, do Anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, que, por seu despacho de 15/06/2015, que foi declarada a caducidade parcial da licença para a realização de alteração com obras de urbanização, titulada pelo Aditamento nº 4/07 (processo nº 308/01), em nome de BENTO DA SILVA CASTRO, sito no Lugar de Novais, freguesia de Prazins Stº Tirso. Para conhecimento geral se publica o presente aviso em jornal local. Paços do Concelho de Guimarães, 15 de Junho de 2015 O Vereador (Com poderes delegados e subdelegados para o efeito por despacho do Presidente da Câmara de 02/01/2014)
Amadeu Portilha
Jornal “Reflexo – O Espelho das Taipas”, n.º 229 de Julho de 2015
(Com poderes delegados e subdelegados para o efeito
AVISO
por despacho do Presidente da Câmara de 02/01/2014)
Amadeu Portilha
OBITUÁRIO No dia 27 de Maio, na sua residência, faleceu o Sr. Joaquim Manuel Fernandes Machado de 82 anos, natural de Fafe, Fafe e residente que foi na Rua Arqueólogo Mário Cardoso, Fermentões. Era casado com Virgínia de Sousa. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de S. Sebastião e foi a sepultar no Cemitério de Sande (S. Clemente) - Guimarães.
JOAQUIM MANUEL FERNANDES MACHADO
AMADEU ARTUR MATOS PORTILHA, Vereador da Câmara Municipal de Guimarães, com poderes delegados e subdelegados para o efeito, faz público, em cumprimento do artigo 56º do Anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, que, por seu despacho de 15/06/2015, que foi declarada a caducidade da licença para a realização de alteração com obras de urbanização, titulada pelo Aditamento nº 1/12 (processo nº 205/07), em nome de BENTO DA SILVA CASTRO, sito no Lugar de Novais, freguesia de Prazins Stº Tirso. Para conhecimento geral se publica o presente aviso em jornal local. Paços do Município de Guimarães, 15 de Junho de 2015 O Vereador (Com poderes delegados e subdelegados para o efeito por despacho do Presidente da Câmara de 02/01/2014)
Amadeu Portilha
No dia 2 de Junho, no C.H.A.A. – Unidade de Guimarães, faleceu o Sr. Carlos de Oliveira Duarte de 78 anos, natural de Caldelas, Guimarães e residente que foi na Travessa do Montinho, Caldelas, Guimarães. Era casado com Maria de Lurdes de Macedo. O seu funeral teve missa de corpo presente na Capela de São Tomé – Caldelas e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.
CARLOS DE OLIVEIRA DUARTE No dia 25 de Junho, no C.H.A.A. – Unidade de Guimarães, faleceu a Sr.a Narcisa de Jesus Vieira de 85 anos, natural de Leitões, Guimarães e residente que foi na Rua São João Batista, Brito, Guimarães. Era viúva de António da Silva Pereira. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja Paroquial de Brito e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.
NARCISA DE JESUS VIEIRA
Processo n.º 205/07
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