Reflexo #234 2015-12

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DIRECTOR ALFREDO OLIVEIRA • ANO XXII • MENSAL • PREÇO € 1,00

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dezembro 2015

#234

PROJECTO DE INTERVENÇÃO URBANÍSTICA CONCLUÍDO NO FINAL DE 2016

DESPORTO

CC TAIPAS ABRE PORTAS AO FUTEBOL FEMININO EM DIA DE ANIVERSÁRIO PUBLICIDADE


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E

DITORIAL

R E F L E XO # 2 3 4 • D E Z E M B R O 2 0 1 5

REFLEXO EM LIVRO NOS ANOS 2004-2008

O jornal REFLEXO, a completar os seus 23 anos de existência, acaba de apresentar a sua terceira encadernação com todos os exemplares do jornal entre 2004 e 2008. Para esse lançamento convidou o presidente da Câmara da altura, António Magalhães e José das Neves Machado, presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas, que continua a liderar esta corporação. Foram duas personalidades que marcaram esse período, cada uma na sua área e com poderes de decisão diferentes. Numa sessão aberta à comunidade, foram revisitados alguns acontecimentos marcantes da altura. Naturalmente, a inauguração oficial do Avepark, em setembro de 2008, dominou grande parte da apresentação de António Magalhães. Todo o processo da sua implementação e a questão das acessibilidades às Taipas, à cidade e à autoestrada deram origem a afirmações que surpreenderam muitos dos presentes. “A via dedicada da Câmara Municipal de Guimarães não resolve o problema” foi, sem dúvida, uma das frases da sessão. Entende que a discussão que se gerou com esse tema foi partidarizada em demasia e encontra muitas vantagens na “transformação da estrada nacional 101”, apesar de considerar que, possivelmente, nem uma nem outra solução acabarão por ser implementadas. José das Neves Machado centrou a sua intervenção na questão do auditório, “uma oferta para o desenvolvimento da cultura na vila”, que viria a ser encerrado nesse período e, questionado por um dos presentes, acabaria por analisar a situação que a igreja católica tem vivido com os últimos Papas. Afirmou que o Papa Francisco tem e terá muitos obstáculos para ultrapassar para conseguir a renovação da igreja. O jornal REFLEXO agradece publicamente a colaboração de António Magalhães e José das Neves Machado nesta sessão de apresentação do 3.º volume do jornal, que foi lançado a 21 de novembro, no salão de chá Avô João. Ponto final. Nesta última edição de 2015, como manda a tradição, desejamos a todos um Feliz Natal e, como só regressaremos no próximo ano, um bom 2016. ALFREDO OLIVEIRA Director

NOVEMBRO DE 2015

IMAGEM DO MÊS Era uma Sexta-feira como tantas outras. Na capital francesa as pessoas juntavam-se para as primeiras horas do fim-de-semana - conversavam, bebiam um copo com os amigos, jantavam ou viam um concerto de música ao vivo. Um ataque terrorista em vários pontos de Paris haveria de perturbar de forma trágica aquela noite e os dias seguintes. Mas os parisienses não sucumbiram ao medo e saíram à rua no dia seguinte, respondendo desta forma à ameaça. À medida que as notícias iam chegando, uma imagem espalhou-se com a mesma velocidade – era a imagem da torre Eiffel, que fazia lembrar um outro ícone, criado em 1958 e entretanto adoptado como símbolo da paz. Este, em 2015, foi criado pelo ilustrador Jean Jullien, que publicou a imagem na sua conta do Twitter.

HÁ DEZ ANOS... os Primeiros-Minostros de Portugal e de Espanha, José Sócrates e José Luis Zapatero, respectivamente juntavam numa cimeira ibérica, a 18 de Novembro de 2005, em Évora. Do encontro surgiu o anúncio da criação de um instituto ibérico de investigação, que deveria localizar-se em Braga. Este anúncio não clarificava, no entanto, se seria na cidade ou no distrito de Braga e chegou numa altura em que arrancava a instalação do Avepark e por isso houve interpretações de que seria no parque de ciência e tecnologia, localizado em Barco, perto das Caldas das Taipas, que o instituto ibérico se deveria instalar. O tempo veio dizer que o Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (I.N.L.) ficaria na cidade de Braga. Sensivelmente um ano depois, a 7 de Outubro de 2006, num Conselho de Ministros realizado em Guimarães, era anunciada a candidatura de Guimarães a Capital Europeia da Cultura. Houve quem interpretasse esta decisão como uma espécie de compensação pelo I.N.L. ter ido parar a Braga. Hoje, no Avepark, funciona o Grupo 3B’s, reconhecido mundialmente pelos avanços científicos que tem conseguido alcançar. PUBLICIDADE

reflexo o espelho das taipas

PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 234 / Dezembro de 2015 Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 PROPRIEDADE e EDITOR: RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R:C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 CONTRIBUINTE 513 082 689 REDACÇÃO / SECRETARIA / EDIÇÃO Av. da República, 21 – 1.º Frente Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com GRAFISMO E PAGINAÇÃO Paulo Dumas / TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - BRAGA DIRECTOR: Alfredo Oliveira REDACÇÃO: Jorge Silva; José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Dumas, Pedro Vilas Cunha e Inês Rodrigues TRATAMENTO DE TEXTO: Maria José Oliveira COLABORADORES: António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Luís Martinho; Manuel Ribeiro; Nelson Felgueiras; Pedro Martinho; Teresa Portal FOTOGRAFIA: Lima Pereira; Reflexo; Foto Matos

Os autores dos artigos assinados, são responsáveis pelas opiniões expressas, as quais podem não coincidir com as do “REFLEXO - O Espelho das Taipas” PUBLICIDADE


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Destaque “ESTE CENTRO É UM SOMATÓRIO DE TEMPOS DISTINTOS E DE RESTOS DO PASSADO” PAULO DUMAS

A equipa da Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, a quem foi entregue o trabalho de desenvolver um projecto para uma intervenção urbanística no centro da vila das Taipas, anda no terreno desde o Verão. A arquitecta Marta Labastida é quem está a coordenar a equipa. A professora da UMinho é natural de Barcelona e trabalhou com o conhecido arquitecto Manuel Solá Morales. Nesta conversa falou-se da importância da observação e do tempo, necessário para um envolvimento com a população que seja proveitoso. Como é que surge esta oportunidade de fazer o projecto para o centro da vila de Caldas das Taipas? A Câmara Municipal de Guimarães teve uma primeira experiência a Universidade do Minho, que se materializou com o projecto para o Toural e a Alameda de S. Dâmaso. Realizamos projectos de intervenção, em parceria com entidades públicas, principalmente. Depois dessa experiência a Câmara Municipal fez uma nova abordagem, no sentido de projectar uma intervenção no centro cívico das Taipas. Este é um tipo de projecto que envolve outras disciplinas, além da arquitectura, que a universidade tem condições para prover. Acompanhou esse processo na praça do Toural? Sim, embora esse projecto tenha sido coordenado pela arquitecta Maria Manuel Oliveira, que neste momento dirige a escola. Esse foi um processo complicado, por ser um local emblemático da cidade.

Qualquer intervenção no espaço público é sempre complicada. É a área mais difícil de trabalhar em arquitectura. Tratam-se de espaços onde as pessoas se encontram, onde as memórias se cruzam e se expõem as opiniões. Encontrar uma solução que agrade a todos é impossível e, por isso, não estamos à espera de agradar a todos. Em que medida é que essa resistência à mudança condiciona o andamento processo, as decisões e as opções do projecto? No caso das Taipas ainda estamos muito no início. É difícil prever como vai correr. Para já, aquilo que nos é permitido concluir é que este espaço já foi alterado muitas vezes e o que encontramos hoje neste centro é um somatório de tempos distintos e de restos do passado, que ficou ora melhor, ora pior resolvido. O espaço público é isto, aqui e em todos os lados e é isso que constato a partir da minha experiência de trabalho no espaço público. São raras as situações em que encontramos

um sítio desprovido de passado. É impossível pensar-se que se consegue começar do zero num projecto deste tipo. Assim como não é correcto pensar que o processo acaba com a execução do projecto. Estes são apenas momentos de reflexão, onde a povoação procura formas de se rever no espaço público a partir da apropriação desse espaço, essa apropriação é distinta daquela que se faria há 50 anos. As pessoas hoje tem preocupações e motivações distintas das que tinham nessa altura. Temos que ter consciência de que as pessoas, a sociedade em geral vai mudando. Tudo isso se reflecte no espaço público e na forma contemporânea de o pensar e de nele intervir. Qual é o contributo que as pessoas que habitam esse espaço público podem dar às soluções do projecto? A participação das pessoas no processo é muito importante, assim como é necessário tempo. Ainda é difícil prever como será a participação do público. Mas, da experiência que tenho, penso que é preciso tempo. O tempo

é muito importante para perceber muitas coisas. A princípio, poderá haver coisas que podem causar estranheza, mas que depois as pessoas encontram novas formas de apropriar e de usar o espaço. Não apreendem por imposição, mas é um processo natural. Por vezes, basta alterar o sentido do trânsito numa rua para nos causar estranheza, mas depois cria-se o hábito e o gosto. O tempo é também fundamental para explicar o projecto às pessoas, para as pessoas se adaptarem ao projecto e para este se adaptar às pessoas. Há uma noção errada de que o projecto fica concluído com a última pedra que se coloca. Não, as coisas, por vezes, precisam de ser adaptadas, tem de haver alguma flexibilidade. É comum o projectista ser julgado porque modificou alguma coisa. A mudança não tem que ser má, esperemos que não – o objectivo é que se mude para melhor. É frequente haver alterações das soluções projectadas a partir dos impulsos que são dados pelo público ou há aspectos de que os projectistas não abrem mão? Sim, acontece com frequência haver aproximações. Tem de haver um consenso nas mais diversas áreas. Esse exercício começa, desde logo, com o contacto com os agentes locais e depois com a observação. Cada vez mais essa participação é uma peça importante e útil ao longo do processo. A participação pública é, hoje, reconhecida como uma ferramenta de trabalho. Não é possível determinar à partida o ponto até onde poderão haver cedências. Em última análise, a última palavra será sempre da Câmara Municipal. Já passou o tempo em que o arquitecto era intransigente nas suas decisões, há cada vez mais exigências que a sociedade faz, às quais o arquitecto tem que ser sensível, particularmente quando está a trabalhar no espaço público. Ao ser um projecto encomendado pela Câmara Municipal, há exigências específicas que é preciso observar? Em todos os projectos há uma procura de consensos e, de alguma maneira, de partilha das decisões. Não no sentido de desresponsabilizar, mas de assumir que se trata de uma vontade comum, ou seja, que a população fique melhor servida. Por vezes, os moradores não aceitam certas mudanças, apesar de as soluções representarem melhorias para a maioria da população. Isso acontece muito nas audições públicas. É frequente surgirem grandes discussões, porque a dada altura alguém diz – “isso não me dá jeito nenhum, eu já estava habituado...”. É certo que a sociedade tem que participar, mas antes tem de encontrar formas de essa participação ser útil para toda a comunidade. Todos os contributos serão considerados, na altura da participação pública. Neste tipo de intervenções no espaço público, há algumas directrizes de partida? Não. A maior directriz que poderemos ter


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“Há algo que me impressionou nas Taipas - a falta de uma referência à indústria das cutelarias, sendo esta tão presente e tão importante. Não há nenhuma referência às cutelarias no centro das Taipas” M A RTA L A B A S T I DA A r q u i t e c t a c o o r d e n a d o r a d o p r o j e c t o d e r e q u a l i f i c a ç ã o d o c e n t r o c i v i c o d a s Ta i p a s

é saber observar. Cada caso é um caso... Eu sou dessa opinião. Isso obriga a um exercício, a que muitas vezes não damos importância, que é o contacto e a observação in situ. Há pouco falava no tempo que é necessário para que as pessoas ganhem novos hábitos. Pois também é necessário tempo para observar, para perceber a vocação de cada lugar, perceber como é que as coisas funcionam e avaliar se cada solução faz sentido. Se houvesse uma caixinha com soluções-tipo era tudo muito mais fácil, mas mais desinteressante. As directrizes não vão além das exigências dos regulamentos, dos imperativos legais e daquilo que é o contexto das vivências contemporâneas - o conforto, o sossego, a qualidade de vida, a possibilidade de passear, a pé ou de bicicleta... Não vamos pegar no projecto do Toural e colá-lo aqui, nada disso. Qual foi a sensação que teve quando chegou às Taipas pela primeira vez? O lugar de onde venho, Barcelona, é muito diferente daquilo que encontro em Portugal. E aqui, nas Taipas, identifico alguns aspectos que fazem parte da identidade portuguesa. Percebi também, nas primeiras visitas, alguma desarticulação entre os vários espaços. Eu comecei pela margem do rio, passei nas termas velhas. Este é um espaço muito especial, é maravilhoso. Depois a zona da Pensão Vilas e fonte que ali existe. Procurei perceber de que forma a vila se relaciona com o rio. Constatei o papel preponderante que o automóvel tem na organização e nas funções do espaço. Desde Junho, em que foi anunciada a entrega do projecto à Universidade do Minho, que trabalho foi já efectuado? Infelizmente, há muita burocracia que nos toma muito tempo. Mas, temos feito um trabalho de levantamento e de estudo da história do lugar. Temos consultado arquivos e bibliotecas e temos estudado como este espaço funciona com a sua envolvente. São trabalhos de análise a várias escalas, que vão desde os materiais utilizados, ou o tipo de árvores, como o espaço se vai adaptando ao longo do tempo. Anotamos as esplanadas que existem no Verão, mas não no Inverno, anotamos a poda das árvores, as festas no Verão e como havia mais gente nas ruas. Enfim, estamos a procurar, tanto quanto nos é possível, perceber como funciona o espaço e as pessoas que o habitam. Eu prefiro chamar a esta fase de aproximação, em vez de análise, que tem uma conotação muito científica. Essas anotações irão fazer parte de um programa prévio, que será apresentado à Câmara, no início do ano de 2016. Nesse documento, faremos referência àqueles que são os pontos fortes e os pontos fracos. Alguns destes pontos pareceram-nos óbvios, mas há outros aspectos que descobrimos com agrado, que dizem respeito à história do lugar. Por exemplo, a igreja muito bonita que existia no largo. Essas surpresas dão-nos muitas pistas

e são melhores do que a primeira impressão que tivemos do lugar. Cada descoberta dá-me uma alegria muito grande. Que outros aspectos estão a considerar? Por exemplo a pendente, a diferença de cotas que existe, quer entre a parte superior do jardim e a rua principal. Também a diferença de cota que existe entre a praça [Dr. João Antunes Guimarães] e as termas, onde passa o Ribeiro da Canhota. Do ponto de vista da topografia há condicionantes, que serão certamente um desafio. Não é nenhum drama, iremos trabalhar para encontrar uma outra solução. Falava há pouco que o espaço público é como uma sobreposição de camadas, que vai ocorrendo ao longo do tempo. Ao nível do edificado isso nota-se particularmente. Na área que estão a estudar isso também se nota? Tenho notado isso à medida que vou conhecendo a história deste espaço. Não foi algo com que me tivesse deparado in situ. Agora que conheço a história e as transformações do lugar vou percebendo melhor alguns aspectos, que não eram evidentes quando visitei o lugar pela primeira vez. Por exemplo, o mercado pareceume sempre uma peça estranha naquele lugar. Depois soube da função que aquele espaço teve e percebi a relação existente com a alameda. No início estranhei a inexistência de relações óbvias entre os espaços, pareciam peças soltas. Quais foram as primeiras impressões que teve nessa primeira visita que fez? Alguma coisa que a tenha impressionado ou que tenha fixado? Causou-me alguma impressão o potencial que tem este espaço. Não o que há, mas o que poderá haver, eventualmente. Impressionou-me por ter ficado com a sensação que este sítio está como que adormecido. Não houve nada que me tivesse impressionado particularmente. Percebi de imediato as relações com o rio e com as termas e aquele conjunto de peças que foram ficando e que pareciam não ter relação. Um dos trabalhos passará por recuperar estas relações. Há ainda uma atmosfera termal que parece que se respira, algo entre o glamoroso e o exótico. Esta diversidade não é fácil de encontrar e tem um potencial enorme. Tendo em consideração a localização de Caldas das Taipas, entre Guimarães, Braga, Famalicão e Póvoa de Lanhoso e também o parque de ciência e tecnologia, que potencialidades poderão existir aí e de que forma poderão ser aproveitadas numa altura em que se pensa o espaço público do centro da vila? A minha tese de doutoramento foi sobre a paisagem próxima, ou seja, sobre a virtude da proximidade. É algo que muitas vezes anulamos, em defesa de uma ideia global. Creio que hoje percebemos que a proximidade é uma mais-valia

e Taipas tem essa virtude, estando próximo não só das cidades mas também do rio e dos campos. De que forma poderemos aproveitar isso? É importante, antes de mais, reconhecer a mais-valia da proximidade. A globalização é algo positivo, mas temos de dar atenção às mais-valias locais. Há algo que me impressionou nas Taipas - a falta de uma referência à indústria das cutelarias, sendo esta tão presente e tão importante. Não há nenhuma referência às cutelarias no centro das Taipas, ao contrário da presença das termas que é evidente. Neste caso em concreto há uma equipa técnica, da Universidade do Minho, e há outra da Câmara Municipal. Mas as decisões são sempre políticas. Como é que têm convivido estas duas dimensões – a técnica e a política? Têm convivido muito bem. Há uma relação de partilha do mesmo objectivo, sendo que nós fazemos as primeiras propostas, que são validadas pelos técnicos da Câmara. Mas eu entendo que exista antes uma partilha em vez da ideia de uma hierarquia. Claro que cada um tem o seu papel e nós estamos a trabalhar no sentido de procurar uma solução e nesse decorrer a Câmara vai avaliando, validando e dando também o seu contributo, disponibilizando também informação que necessitamos para trabalhar. A Câmara Municipal, ao entregar este trabalho à Universidade do Minho, estará a dar um sinal que procura uma nova abordagem neste tipo de intervenções? Creio que o que a Câmara Municipal nos pede é que façamos um trabalho bem pensado e o tempo que definiram para o fazermos é algo pouco comum neste tipo de trabalhos. Normalmente há tendência de querer ver resultados de um dia para o outro. Felizmente, que temos este tempo para fazer um bom trabalho. A Câmara decidiu que este era o momento certo para se fazer uma reflexão e deram alguma margem. Os responsáveis autárquicos dão um sinal de que querem um trabalho ponderado e não algo feito à pressa e de qualquer maneira. As questões financeiras são um obstáculo? A esse nível o entrave que pode haver diz respeito ao dinheiro que há disponível. O projecto terá que ser desenvolvido tendo em conta essa limitação. Hoje não podemos facilitar nesse campo. Não me parece que seja um problema. Pelo contrário, devemos aproveitar a oportunidade de haver dinheiro disponível para fazer esta intervenção. Se depois o dinheiro não aparecer e não pudermos fazer as coisas, aí sim, poderá haver um problema. Já estão a trabalhar em alguma solução em concreto? Ainda não. Sabemos que vamos ter uma dificuldade em trabalhar as pendentes. Os

acessos para automóveis também não serão fáceis de trabalhar. Portanto, esta organização viária de ruas deverá ser alterada? Penso que como está, não está bem. Pelo que iremos pensar numa solução melhor. Certamente que esta será uma das questões de que falava há pouco, em que as pessoas terão de deixar de poder fazer certos percursos de carro. A presença do automóvel é, de facto, uma evidência. Ao trabalharmos o espaço público, não significa que, de repente, todos os problemas vão desaparecer, embora possa ser uma ajuda importante ao incentivar e estimular outro tipo de atractividade. Vão apresentar um primeiro documento à Câmara no início de 2016. Que passos se seguirão? Existe um cronograma definido, mas caberá à Câmara definir as datas exactas em que os momentos públicos decorrerão. Nós gostávamos de fazer uma primeira apresentação pública no início do ano. Mas isso dependerá dos reparos que a Câmara fará ao documento que iremos apresentar. O projecto tem que estar pronto para ser executado no final de 2016, portanto, temos um ano de trabalho pela frente. Vamos vê-la com frequência pelas Taipas... Até agora vim e passei despercebida, mas depois desta entrevista já não sei... É o projecto mais importante da sua carreira? Posso dizer que sim, com a responsabilidade acrescida de estar a representar o núcleo de estudos e a Universidade do Minho. Como veio parar a Guimarães? Eu sou arquitecta de formação e fiz um mestrado em arquitectura paisagista, em Barcelona, de onde sou natural e onde comecei a minha carreira como arquitecta. Vim fazer Erasmus [o programa de intercâmbio entre universidades] em Portugal, em 1995. Trabalhei com o arquitecto Manuel Solá Morales, que desenvolveu o projecto da maginal do Porto, junto ao parque da cidade, por altura da Capital Europeia da Cultura, em 2001. Trabalhei na Câmara Municipal do Porto, na revisão do P.D.M. e ao nível do espaço público. Desde 2003 que dou aulas na Universidade do Minho, em disciplinas sobre território, urbanismo e espaço público. Eu vivo no Porto e gosto muito da cidade. Preciso do mar, a única condição era o mar. Acho que, sinceramente, como arquitecta, Barcelona já tem muito movimento. Penso que a vinda para o Porto representou uma oportunidade fantástica. É uma cidade que tinha e tem muita coisa por fazer e isso interessavame como arquitecta. Eu tinha um gabinete no Porto, mas agora dedico-me exclusivamente à universidade.


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Taipas ANTÓNIO MAGALHÃES E JOSÉ DAS NEVES MACHADO ABRIRAM O LIVRO na autoestrada GuimarãesBraga dava perfeitamente para requalificar todo o trajeto pela nacional. E isso serviria muito melhor as populações dos dois concelhos”.

Na apresentação do 3.º volume das encadernações do jornal Reflexo (2004/08) o destaque foi para José das Neves Machado e António Magalhães. Dois dos protagonistas desse período, o primeiro como presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas e o segundo como presidente da Câmara Municipal de Guimarães, relembraram alguns momentos marcantes para esta região, analisaram-nos como uma nova perspetiva, que o tempo permite dar, e não esqueceram o momento atual. Entre 2004 e 2008, um dos momentos marcantes foi a inauguração do Avepark em setembro de 2008. Foi este acontecimento que António Magalhães recordou na sua primeira intervenção. Apesar de a Câmara de Guimarães ter sido incentivada a instalar o Avepark, desde cedo surgiu a sensação que não haveria lugar para tantos parques de ciência e tecnologia a norte do país. António Magalhães recorda que teve vários atritos com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior nesse período: “Tive várias querelas com o professor Mariano Gago, ao ponto de um dia o conseguir levar ao parque e dizer-lhe que aquilo não poderia continuar assim”. O que é certo, como também recordou, é que não houve um empenhamento dos governos que se sucederam: “A mutação permanente de políticas faz com que falhem determinados objetivos que exigem uma certa continuidade. Infelizmente, também para nós, não aconteceu a

ligação rápida que facilitaria imenso as coisas na altura”. A estagnação e o marasmo a que caiu o Avepark viria a terminar com um governo do PSD e mais precisamente com a ação de Emídio Gomes. Dando um salto temporal, regressando ao presente, António Magalhães salientou ainda que a instalação do IPCA dará uma maior importância ao AVEPARK: “Se não tivermos este tipo de complementaridades, dificilmente traremos para ali um conjunto de empresas de alta tecnologia que escolhem espaços mais próximos da universidade, ou do porto de Leixões ou do aeroporto Sá Carneiro.” VIA DEDICADA DA CÂMARA MUNICIPAL DE GUIMARÃES NÃO RESOLVE O PROBLEMA Instado a comentar a questão das acessibilidades ao Avepark, António Magalhães foi direto ao assunto e não deixou de surpreender grande parte da plateia, quando afirmou que “a via dedicada

da Câmara Municipal de Guimarães não resolve o problema”, defendendo a “transformação da estrada nacional 101”, pois permite “uma leitura abrangente dos problemas e da solução dos mesmos”. Não tem dúvidas, caso estivesse à frente da Câmara, não teria seguido o caminho da via dedicada, acrescentando mesmo que possivelmente Guimarães não irá ter “nem uma nem outra solução”. O ex-presidente da Câmara não tem dúvidas que se “partidarizou em demasia esta questão”. Recuando no tempo, o atual presidente da Assembleia Municipal, estabelecendo um paralelo com a recente ligação da cidade ao Espaço Guimarães, “conceito que é similar ao que sempre defendeu o arquiteto Nuno Portas”, naquele tempo, para a 101, relembrou que este defendeu “até à exaustão e com grande veemência” a tese da requalificação da EN101, curiosamente, como referiu, “nunca citado nas várias discussões que

se verificaram” e que este também era “hostil” à autoestrada GuimarãesBraga”. Nuno Portas, nas palavras de António Magalhães, defendia que a requalificação da 101 serviria “a ligação das duas cidades e, simultaneamente, as populações que ficavam nos seus corredores”. Sobre a ligação direta à autoestrada António M a g a l h ã e s r e f e r i u que sempre esteve nos seus planos e que tal não foi possível porque “a maior parte das autoestradas no país tem um sindicato bancário por trás, aquilo que nós chamamos hoje de mercados. Eles nunca aceitaram uma nova portagem tão próxima da de Guimarães. A autoestrada que liga Braga a Guimarães é das mais caras do país a nível de portagens porque as variantes todas que estão à entrada de Braga e a variante de Creixomil não custaram um tostão às câmaras, estão pagas pelas portagens. António Magalhães não tem dúvidas que “o investimento que se fez

AUDITÓRIO ERA UM CONTRIBUTO DOS B.V.T. PARA O DESENVOLVIMENTO CULTURAL DA VILA José das Neves Machado teve uma intervenção mais vocacionada para a atuação dos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas (BVCT), sem esquecer a vertente social e o momento que a igreja atravessa com o Papa Francisco. No período desta 3.ª encadernação do jornal Reflexo (2004/08) o presidente da direção dos Bombeiros começou por relembrar a situação do auditório, espaço que não terá tido o retorno esperado: “O auditório, um espaço muito bonito, era uma oferta para o desenvolvimento da cultura na vila. Mas sempre se notou uma certa indiferença por aquilo que é nosso, como se verificou com a pouca adesão aos espetáculos que foram sendo apresentados”. Deixou a ideia que, mesmo com esta realidade, seria necessário requalificar o auditório mas que “os Bombeiros não dispõem de verbas para o fazer”. Questionado sobre o que ficou por fazer nessa altura, José das Neves Machado referiu o sonho que tinha de criar uma “espécie de enfermaria onde pudéssemos receber as pessoas que o hospital já não comportaria, após uma intervenção cirúrgica, antes de voltarem a suas casas, onde não têm condições de assistência. Tínhamos na altura, e ainda temos, um espaço que com pouco dinheiro dava precisamente para isso. Sonhei com isso. Não digo porquê mas desanimaramme a levar por diante esse projeto”. Quanto ao resto, o homem que está à frente dos Bombeiros há mais de duas décadas referiu que gostaria de deixar “uma obra mais completa no aspeto social. No aspeto técnico creio que conseguimos um corpo de bombeiro muito bem apetrechado. Dizem que é um dos melhores corpos

de bombeiros do distrito e não só”. No entanto, quando se direcionou a conversa para a vila, José das Neves Machado foi crítico para com o poder de Guimarães e para com os taipenses: “Eu gostaria que taipenses e o poder público olhassem para esta vila, que é um encanto, mas que tem sido um quanto desprezada, tanto pela autoridade concelhia, como pelos seus próprios habitantes”. DE BENTO XVI AO PAPA FRANCISCO Questionado sobre a atual situação que a igreja católica vive com o Papa Francisco, José das Neves Machado abriu o seu pensamento sobre alguns momentos marcantes e recentes da igreja católica. Afirmou que o Papa Francisco é “uma pessoa excecional” que está “na linha perfeita de Jesus Cristo”. Foi muito crítico com algum status quo e ostentação que ainda se vive dentro da igreja. A tentativa de mudança terá começado com João Paulo II, mas este encontrou demasiadas resistências, “não digo que tenha desistido, mas foi-se mais cedo devido à rejeição que encontrou por parte da classe de cardeais que domina ainda o Vaticano”. Sobre Bento XVI, “de uma profundidade de pensamento fora de série”, José das Neves Machado lamenta que este não tenha sido compreendido por grande parte dos cidadãos. Teve a mesma intenção que João Paulo II, mas foi avisado de que se continuasse morreria”. Acredita que o Papa Francisco “tem outra coragem, outro denodo, tem outro estar, apostado mesmo em levar por diante a reforma da cúria romana, acabando com todo aquele luxo, fazendo com que haja transparência nas contas do Vaticano”. A questão que deixou é se o Papa Francisco realmente vai conseguir “renovar a igreja e colocá-la na linha de Jesus Cristo, reconduzindo-a às suas origens. Conseguilo-á? Vai ser muito difícil porque o número daqueles que estão contra a reforma é enorme”.


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Taipas ALUNOS TRABALHAM PROBLEMAS TERRITORIAIS LOCAIS MAS

CALDAS DAS TAIPAS REPRESENTADA NO ENCONTRO SOBRE PATRIMÓNIO INDUSTRIAL E MUSEOLOGIA

ARQUIVO

Os alunos da disciplina de Geografia da Secundária de Caldas das Taipas estão envolvidos, pelo segundo ano consecutivo, no projeto “Nós Propomos! Cidadania e Inovação na Educação Geográfica”, promovido pelo Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa/ IGOT e pela Esri Portugal. Trata-se de um projeto que pretende levar os alunos a identificarem alguns dos problemas mais significativos existentes na área da escola ou da sua residência que interfiram na sua vivência diária. Para uma melhor divulgação do projeto e para esclarecer algumas dúPUBLICIDADE

vidas dos alunos, estiveram presentes na escola dois dos responsáveis pelo projeto nacional. Pedro Guimarães, do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) e Rui Santos, da Esri Portugal estiveram na Escola Secundária da vila, no dia 6 de novembro, e apelaram junto dos alunos envolvidos no projeto a uma participação pública nas tomadas de decisão relativas ao ordenamento do território. Nesse sentido, desafiaram os alunos para irem para a rua, estarem atentos à realidade que os rodeia e estudarem os problemas que mais os afetam. No final, devem fazer chegar as soluções

encontradas às entidades responsáveis pela gestão do território. Dos temas já delineados pelos diferentes grupos destaca-se a recuperação de edifícios degradados, o abandono de alguns equipamentos de lazer, a iluminação ou a falta dela em algumas zonas de lazer e o trânsito em algumas ruas. Surgido em 2011/12, este Projeto é promovido pelo IGOT da Universidade de Lisboa, em colaboração com a Esri Portugal, com o apoio da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica/ Ciência Viva e mobiliza as três turmas de Geografia do 10.º ano da Escola Secundária de Caldas das Taipas.

Decorreu no fim-de-semana de 14 e 15 de Novembro a terceira edição do Encontro sobre Património Industrial e Museologia, uma iniciativa conjunta da Associação Comercial e Industrial de Guimarães (A.C.I.G.) e da Sociedade Martins Sarmento. A organização do encontro em Guimarães surge após o êxito obtido com a realização da exposição sobre a indústria das cutelarias organizada pela A.C.I.G., pela altura das comemorações do

seu 150.º aniversário. A edição contou, entre outras, com duas comunicações com referências às Caldas das Taipas – “A Indústria Termal nas Caldas das Taipas. “História, Património e Musealização”, foi proferida por António José Oliveira e Célia Pontes e “O Grande Hotel Vilas no Acervo Fotográfico da Muralha”, por António José Oliveira. Estes encontros têm como objectivo fazer uma avaliação

actualizada do estado do conhecimento na área do património industrial e a sua musealização. O tema surge numa altura em que se laçam as bases da candidatura de classificação da Zona de Couros como Património da Humanidade. A Universidade do Minho, através do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, e a Associação Portuguesa para o Património Industrial são entidades parceiras do encontro.


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Taipas “GUIMARÃES TOP SECRET” APRESENTADO A 19 DE DEZEMBRO NAS TAIPAS

EB DAS TAIPAS RECEBE BANDEIRA VERDE PELO 9º ANO CONSECUTIVO DR

Samuel Silva apresenta o seu mais recente livro, “Guimarães Top Secret”, no próximo dia 19 de dezembro, no salão de chá Avô João, em Caldas das Taipas, pelas 11h da manhã. Ao todo são 53 segredos de Guimarães revelados num livro que também pode ser um guia de Guimarães, mas alternativo: “É garantido que, correndo os 53 segredos de lés a lés, se vão atravessar todos os locais mais conhecidos da cidade de um ponto de vista turístico. No entanto, nunca estamos a apontar para o óbvio. É uma espécie de guia alternativo. Tentamos contar boas histórias de locais por onde PUBLICIDADE

passamos com alguma frequência”, como refere Samuel Silva. O jornalista do Público e cronista da edição semanal do Reflexo, acrescenta que se trata de um livro para os “mais curiosos e audazes, que não se ficam por passear apenas pelos locais que habitualmente encontram nos guias turísticos”. A proposta é tão transversal quanto possível. Nos temas tratados, nas épocas históricas – há segredos revelados desde a pré-história ao século XX –, mas também do ponto de vista geográfico. Nesta lista, apesar do enfoque no centro histórico da cidade, tocam-se quase todas as latitudes do concelho.

Levantando o pouco o véu, o leitor poderá encontrar neste livro três lugares de relevo patrimonial e turístico localizados nesta região norte do concelho. Trata-se do Castro de Sabroso, em S. Lourenço de Sande; da magnífica cachorrada da igreja de S. Salvador de Souto e dos frescos da igreja de Corvite. Este último, pela “sua beleza singela e arruinada”, tornou-se um dos recantos favoritos do autor do livro que agora se apresenta em Caldas das Taipas. As fotografias que ilustram os segredos revelados por Samuel Silva são da autoria de José Caldeira, também presente nesta sessão.

A escola EB das Taipas conquistou pelo nono ano consecutivo a Bandeira Verde do programa Eco-Escolas, que reconhece o trabalho de desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental para a Sustentabilidade. A bandeira foi hasteada na entrada da escola no passado dia 9 de Novembro numa cerimónia que contou com o Director do Agrupamento de Escolas, Mário Rodrigues e de Ivone Antunes, coordenadora do programa de sensibilização ambiental dirigido às escolas. A EB das Caldas das Taipas foi uma das 13 escolas que receberam

o galardão. O título é conseguido quando a comunidade escolar de cada estabelecimento de ensino consegue implementar com sucesso um plano de acção por ela definido. No mesmo dia cada uma das escolas apresentou os compromissos ambientais numa cerimónia que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães. O Eco-Escolas é uma acção de um programa internacional da Foundation for Environmental Education e que vem sendo desenvolvido em Portugal desde 1986, através da Associação Bandeira Azul da Europa.


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Taipas PROGRAMA EXCENTRICIDADE ESTREIA-SE NAS TAIPAS COM “CANÇÕES DO CINEMA AMERICANO” DR

No próximo dia 5 de dezembro, o novo Auditório da Taipas Termal recebe uma iniciativa inserida no projeto-piloto, lançado pela Câmara Municipal de Guimarães, ExcentriCidade, que visa a descentralização da programação cultural para várias zonas do concelho de Guimarães. Em palco estarão as canções do cinema americano, interpretadas por Hollywood Trio, dois músicos e um cantor que revisitam a história do cinema americano através das melodias que marcaram definitivamente o seculo XX. Uma viagem apoiada numa narração PUBLICIDADE

explicativa ao público presente, com alusão aos dados referentes à identidade de cada filme. De “Smile” de Charlie Chaplin a “Cabaret” de Liza Minnelli, passando por “Over The Rainbow”, “Dream a Little Dream”, “Summertime”, “New York, New York”, “When You Wish Upon a Star” e tantos outros temas que de uma forma ou de outra, marcaram a vida de todos nós. A iniciativa está agendada para as 22 horas e a entrada custa 1 euro. O projeto ExcentriCidade arrancou com cinco grupos de

trabalho, quatro dos quais terão programação regular, numa base mensal, no último trimestre deste ano e procurará, assim, reafirmar centralidades também no campo da cultura, levando aos vários espaços uma programação diversificada, que pode incluir o teatro, a dança, o cinema ou a música. O programa Excentricidade foi apresentado pela Câmara Municipal de Guimarães, a 26 de Outubro. Nessa altura o vereador da Cultura, José Bastos, sustentou o seu arranque como “um novo patamar, que vai além daquilo que já vinha sendo feito na cidade”

MÁRIO AUGUSTO ESTEVE NAS TAIPAS PARA APRESENTAR DOCUMENTÁRIO SOBRE OBRA DE CAMILO

Numa altura em que a obra do escritor regressa aos programas da disciplina de português, no nono ano de escolaridade, é apresentado um documentário sobre a vida e obra escritor. Centena e meia de alunos do 9.º, 10.º e 11.º anos de escolaridade participaram no passado dia 29 de Outubro numa sessão de apresentação de um documentário sobre a vida e obra do escritor Camilo Castelo Branco. A sessão contou com a presença de Mário Augusto, jornalista da RTP e apresentador do programa “Janela Indiscreta”,

dedicado ao cinema, através de um convite formulado pela editora Opera Omnia. Na sessão de apresentação do documentário, dirigido a alunos do 9.º, falou-se da importância do estudo das obras de escritores do século passado. Os alunos debateram ainda a utilização da linguagem literária e jornalística. O filme surge numa altura em que o estudo de Camilo Castelo Branco volta a fazer parte do programa de ensino do 9.º da disciplina de Português. O encontro decorreu no Pavilhão Multiusos da Escola Secundária das Caldas das Taipas.


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Taipas ONDA SOLIDÁRIA PARA AJUDAR O ARTUR XAVIER

A comunidade taipense está a mobilizar-se para dar corpo a uma causa solidária. Artur Xavier é uma criança de 11 anos, residente na vila das Taipas, que padece de dois tumores. Na sua estrutura familiar direta, a mãe deixou de trabalhar há dois anos para o devido acompanhamento da criança e o rendimento do trabalho do pai tem-se revelado insuficiente para fazer face às necessidades que o dia-a-dia exige. O Artur, sempre que as defesas do seu organismo o permitem, temse deslocado ao IPO do Porto para tratamentos de quimioterapia. Esta tem sido a sua rotina, de há dois anos a esta parte. À volta desta situação tem-se gerado uma onda de solidariedade que teve o seu início no passado dia 15 de novembro, aquando a realização de um magusto para angariação de fundos para as próximas festas da vila e S. Pedro e onde parte da receita já reverteu para ajuda à família do Artur Xavier. PUBLICIDADE

A iniciativa foi o mote para que começassem a surgir movimentações no sentido de promover um evento solidário para ajudar o Artur Xavier e o seu agregado familiar. Assim, com a ajuda de várias entidades da vila, está agendada para 8 de Dezembro, no recinto da feira semanal, uma iniciativa solidária cuja receita reverterá, na sua totalidade, para a família do jovem taipense. Nomes como Zé Amaro, Neno e Carlos Ribeiro, também estão associados à iniciativa e vão participar no evento solidário que tem início marcado para as 10 horas, com uma manhã desportiva, proporcionada pelos vários ginásios

da região que também se quiseram associar a esta jornada de beneficência. Ainda durante a manhã, os “Taibombar”, grupo de bombos, intergeracional, da Escola básica da Charneca, constituído por alunos, pais e alguns avós, realizarão uma arruada pela vila taipense. A partir das 12 horas, funcionará no recinto da feira semanal um “Restaurante Campanha” onde todos os interessados poderão realizar a sua refeição ou encomendar e lavar para casa o seu almoço. A receita, como acima se disse, reverterá, na sua totalidade, para esta causa. A partir das 14 horas, realizase uma concentração de bicicletas antigas que, juntamente com o Moto Clube das Taipas, realizarão um desfile de pais natais pelas ruas taipenses. Até final da tarde, pelo palco a instalar no local, passarão nomes como Zé Amaro, Carlos Ribeiro, Neno, Zé Marques, Versus, Rui Vieira, Marco Génio e a dupla Leo e Leandro. Os palhaços Afonsinho, Trimidinho e Catatau, também, não faltarão à festa. A animação está garantida. Se se quer associar a esta causa pode ainda fazê-lo, em forma de donativo, para uma conta bancária, criada para o efeito.

DADOS BANCÁRIOS PARA A CAMPANHA Artur Xavier Moreira Regufe NIB - 0035 0182 00019966 500 52 IBAN- PT50 0035 0182 00019966 500 52 BIC – CGDIPTPL (Caixa Geral de Depósitos)

CARNAVAL 2016 JÁ ESTÁ A SER PREPARADO ARQUIVO

A edição de 2016 do Carnaval taipense já está a começar a ser preparada. Para o efeito foi criada uma nova associação que já se encontra no terreno a realizar os primeiros contatos no sentido de que tudo possa correr de forma organizada. A iniciativa esteve entregue, durante os últimos anos, à ARCAT - Associação Recreativa, Cultural e do Carnaval Taipense que deixa agora de ter sob sua alçada a organização do evento. O Carnaval 2016 está, assim, a ser preparado por uma nova Comissão de Festas, a Organização Carnavalesca Taipense (OCT) que tem como presidente Paulo Magalhães. Na reunião de constituição desta comissão, realizada no passado dia 24 de outubro, para além de Paulo Magalhães, estiveram presentes os restantes elementos que a compõem. São eles João Mesquita, Ângelo Ferreira, João Castro, Domingos Abreu, José Cardoso e Pedro Silva. Os primeiros passos para a

edição do Carnaval 2016 já estão a ser dados pela nova comissão, que está no terreno a contatar as associações locais, no sentido de as envolver na iniciativa. É ainda pretensão dos novos organizadores que as escolas da vila tenham uma participação ativa nestes festejos. A intenção passa por envolver as diferentes escolas do primeiro ciclo e pré-escolar locais, de forma organizada, num desfile conjunto, a realizar na manhã do primeiro dia de festejos, a sexta-feira, 5 de fevereiro. A esta distância, sabe-se que os festejos vão decorrer de 5 a 9 de fevereiro e que o formato não andará muito longe do que tem sido habitual. As tardes de domingo e terça-feira serão preenchidas com desfiles carnavalescos sendo que, a grande aposta da nova comissão, recairá sobre o desfile do dia de Carnaval (terça-feira). “Enriquecer o Carnaval das Taipas e trazer muita gente à vila” são os principais objetivos da Organização Carnavalesca Taipense.


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Taipas FINANCIAMENTO DAS ACÇÕES DO ROTARY CLUB MOTIVOU DEBATE NO CLUBE DE CALDAS DAS TAIPAS DR

O Rotary Club de Caldas das Taipas promoveu no passado dia 17 de Novembro um encontro, onde Joaquim Matos conduziu uma palestra sobre “Os subsídios globais e os subsídios distritais da Fundação Rotária do Rotary International”. Esta acção esteve inserida no mês da Rotary Foundation. À palestra seguiu-se um período de debate e de intercâmbio de ideias entre todos os presentes, de onde se destacou

a distinção entre os âmbitos da Fundação Rotária do Rotary International e a Fundação Rotária Portuguesa, duas estruturas distintas, que são por vezes confundidas, mas que têm angariação de verbas e projectos humanitários diferentes. O tema da distribuição dos subsídios foi de resto um dos temas abordados durante o debate, sendo feita a distinção entre subsídios globais e subsídios

DESPISTE DE VIATURA CONTRA GRADEAMENTO DA ESCOLA SECUNDÁRIA DAS TAIPAS

PUBLICIDADE

MAS

distritais. Este foi um dos primeiros encontros onde esteve representado o Rotaract Club de Caldas das Taipas, apresentado formalmente no final do mês de Outubro. RICARDO COSTA EM PALESTRA SOBRE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO O verador da divisão do Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal de Guimarães, Ricardo Costa, esteve num encontro organizado pelo Rotary Club. Durante um encontro, que começou com um no Hotel das Termas, no passado dia 20 de Outubro, Ricardo Costa desenvolveu o tema “O Desenvolvimento Económico da Comunidade”. Na sua intervenção identificou alguns dos problemas que o concelho de Guimarães enfrenta ao nícel social e económico e apresentou alguns projectos que a Câmara Municipal de Guimarães planeia executar. O vereador defendeu ainda a importância da criatividade, do conhecimento e da cultura no processo de desenvolvimento das comunidades. Após a comunicação houve um período de debate onde, entre outros temas, foram abordados os processos da construção de uma acessibilidade ao Avepark, sendo sublinhada a importância deste equipamento para o concelho de Guimarães.

Ao final da tarde do passado dia 18 de novembro, uma viatura despistou-se, na Rua 19 de Junho, nas Taipas, e só foi parada pelo gradeamento da Escola Secundária da vila. Uma mulher e duas crianças sofreram ferimentos ligeiros. Segundo populares que assistiram ao acidente, o veículo circulava no sentido descendente da Rua 19 de Junho, nas Taipas, não fazendo uma curva à direita no final da rua, seguindo em frente, contra o muro e gradeamento da Escola

Secundária taipense. O alerta foi dado às 17.39 horas para os Bombeiros Voluntários das Taipas que fizeram deslocar para o local três ambulâncias e seis homens. A condutora, de 33 anos, bem como as duas crianças (1 e 2 anos) que seguiam na viatura, sofreram ferimentos ligeiros, tendo sidos transportadas pelos bombeiros locais ao Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães. A GNR das Taipas também esteve no local para tomar conta da ocorrência.

O

PINIÃO

C Â N D I D O CA P E L A D I A S

UMA TERRA ESTIOLADA Quem chegue às Taipas por estes dias não será colhido de surpresa – a vila não se desenvolve. Digo não se desenvolve e não digo não cresce, porque desenvolver é diferente de crescer. O centro está adormecido. A Câmara de Guimarães promete, os estudos e projectos são ainda promessas a que volta e meia regressamos, porque foram vistos uns senhores com ares de técnicos que fotografam, medem e registam imagens e tomadas de vista que, estamos em crer, são peças, mais umas peças, exigidas pelos arquitectos e paisagistas a quem a maioria socialista entregou o fabrico de uma obra que, pelo tempo de gestação que já acumula, vai ser uma obra de arte. Depois há os acessos, as vias, as entradas e as saídas da vila. Tudo como dantes, quartel em Abrantes. No plano das actividades sociais e culturais, houve um aceno via excentricidade, o plano camarário para levar a cultura, as artes, o lazer às freguesias, sendo Taipas uma das cinco comtempladas. Porém, enquanto noutras freguesias o programa está a ser cumprido, nas Taipas nada, zero. Há, pelo verão, a programação da Taipas Termal, tirando partido das instalações dos banhos velhos, mas depois, no resto do ano, quando o clima exige salas de maior conforto, Taipas hiberna enquanto São Torcato, Moreira de Cónegos, Ronfe e Briteiros avançam para alegria das respectivas populações. Durante a preparação do plano de actividades e orçamento para o ano de 2015, a CDU questionou o investimento da freguesia para a área social e para a área cultural, criticando o que considerou serem duas lacunas indesculpáveis. O plano para 2016 já não é nem tão vago nem tão omisso como o de 2015, mas ainda está longe de corresponder ao que pode e deve ser o papel da Junta de Freguesia nestas matérias. É que se a Câmara Municipal de Guimarães peca por centralizar muito, cabendo neste muito o apoio social e a cultura, sendo que em relação a esta desenvolveu uma tentativa de descentralização louvável, cabe à Junta de Freguesia dar a volta por cima e oferecer aos seus representados alternativas que contrariem os silêncios e omissões da Câmara, em vez de passar o tempo a lamentar-se, num processo de vitimização que já só tem adeptos entre fieis e nem em todos. É claro que a Junta de Freguesia não pode fazer omeletes sem ovos, porque não é vegetariana. Terá dificuldades financeiras e tem de fazer opções. Mas governar uma freguesia é fazer opções e as escolhas do PSD/Junta de Freguesia de Caldelas estão constrangidas por um erro fatal – os compromissos com o negócio manhoso da Pensão Vilas.


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Região MUNICÍPIO DE GUIMARÃES DEVERÁ DAR O EXEMPLO EM MATÉRIA DE DESPOLUIÇÃO DOS RIOS

ARQUIVO

Câmara assume que algumas descargas poluentes se devem a insuficiências na rede de saneamento. A lista dos “pontos negros” deverá fazer parte do plano de intervenções da Vimágua, diz o presidente da câmara. A Vimágua reage anunciando um investimento de 100 mil euros para a valorização do Rio Selho. As descargas poluentes nos cursos de água voltaram à discussão do executivo municipal, a propósito de duas descargas verificadas tanto no Rio Ave, como no Rio Couros, em Creixomil. O assunto foi trazido pelos vereadores Torcato Ribeiro, da CDU, e André Coelho Lima, do PSD, no período antes da ordem do dia, na reunião do executivo de 12 de Novembro. No entender de Torcato Ribeiro estas descargas vêm comprometer todo o esforço que tem sido desenvolvido, no sentido de conseguir a despoluição do Rio Ave – “temos de começar a ser mais assertivos do ponto de vista da eficácia das políticas a implementar”. O vereador da CDU referiu-se a uma situação em concreto, na freguesia de Creixomil, que diz ser conhecida de há muitos anos – “nós sabemos que há aqui entidades envolvidas e isso exige, da nossa parte, um maior rigor”, disse sem, contudo, fazer referência a qualquer entidade. Coube ao vereador André Coelho Lima fazer essa referência ao tocar no assunto

das descargas para os rios, provenientes da rede de saneamento – “se queremos ter autoridade para criticar os outros, designadamente os privados, temos que ser muito mais veementes com aquelas que são as entidades que dependem directamente do município. Trata-se de uma situação que é conhecida da Vimágua há muitos anos”. Nesta sua intervenção o vereador do PSD fez, por várias vezes, questão de falar no plural, fazendo incluir todos os vereadores do executivo – “se queremos, todos, ser Capital Verde Europeia temos de ser vigorosos na hora de dar o exemplo”, concluiu. Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, respondeu aos vereadores da oposição começando por frisar que o trabalho efectuado pela autarquia em matéria de protecção do meio ambiente, em conjunto com entidades nacionais e locais, tem dado resultados. O autarca admitiu, no entanto, que poderão haver acidentes e entidades que ainda não terão percebido que a questão da protecção

do ambiente, e particularmente a protecção dos rios, é para ser levada a sério. No caso do Rio Ave a situação está identificada e as autoridades levantaram o auto à empresa que provocou a descarga poluente – “o caso seguirá as tramitações normais, sendo que as entidades estão muito mais sensíveis a este tipo de questões”. Relativamente à ocorrência verificada no Rio Selho, junto à Ponte do Seguro, em Creixomil, as causas são diferentes, tratando-se de uma insuficiência da rede de saneamento básico, que faz com que as águas residuais sejam descarregadas no rio. Domingos Bragança explicou que nunca deixou de se referir às entidades públicas que eram também causadoras de poluição dos rios – “nesses casos, trata-se de situações que necessitam de investimentos, muitas vezes avultados”, referiu o presidente da Câmara, notando haver vários “pontos negros” no concelho, que serão resolvidos a seu tempo. VIMÁGUA REAGE Os vazamentos da rede de saneamento básico para

o Rio Selho são devidos a “situações de carga” sobre aquela infra-estrutura. Estas situações são devidas à entrada de água pluviais, com origem na precipitação, e à introdução indevida de resíduos sólidos juntamente com as águas residuais. O esclarecimento foi feito pela Vimágua, empresa municipal de gestão da rede saneamento básico em Guimarães. Este comunicado surge na sequência das notícias publicadas recentemente, dando conta das manifestações de representantes políticos acerca de descargas indevidas tanto no Rio Selho como no Rio Ave. Neste último caso, a empresa responsável pelas descargas que alteram as características físico-químicas da água do rio já foi identificada e notificada, esclareceu o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança. No caso das sistemáticas descargas que ocorrem no Rio Selho, junto à Ponte do Seguro, em Creixomil, a Vimágua localiza o problema especificamente numa ligação da rede de drenagem ao interceptor do Selho, este

último da responsabilidade da Águas do Norte. Será essa intercepção que não terá capacidade para suportar as “situações de carga” do sistema de saneamento básico. A Vimágua identifica, como causa dessas escorrências para o Selho, o elevado número de ligações indevidas de águas pluviais nas redes de saneamento. Até ao início dos anos 1990 águas pluviais e águas residuais domésticas circulavam utilizando a mesma rede de drenagem. Também a introdução de resíduos sólidos na rede de saneamento provoca obstruções várias, sobretudo quando há uma sobrecarga do sistema devido às águas das chuvas. O solucionamento destes pontos de contacto da rede de drenagem de águas pluviais e da rede de saneamento básico estão identificados e a Vimágua tem um conjunto de intervenções que estão planeadas para avançar. Desde 2010 aquela empresa diz ter identificado 600 ligações indevidas de águas prediais. De resto, a empresa tem feito campanhas de sensibilização para

a separação das águas. PLANO DE VALORIZAÇÃO DO RIO SELHO AVANÇA Ao mesmo tempo que decorre a discussão política sobre a poluição dos cursos de água, a Vimágua anuncia que tem como “preocupações fundamentais” a “preservação das linhas de água e a eliminação ou minimização dos impactes ambientais adversos”, como forma de promover “a saúde pública e a sustentabilidade ambiental”. A empresa anunciou o investimento de perto de 100 mil euros num plano de valorização do Rio Selho, cuja empreitada deve iniciarse nos próximos dias. Esse plano terá como objectivo a eliminação de ligações indevidas entre as redes de drenagem residual e pluvial, na freguesia de Creixomil. Serão intervencionadas 53 caixas de visita unitárias, o que deverá representar uma diminuição das escorrências de águas residuais para o Rio Selho, representando ainda uma diminuição do caudal do interceptor localizado junto à Ponto do Seguro. O prazo de execução da obra é de 90 dias.

BANCADA DO PSD NA A.M. PEDE INFORMAÇÕES SOBRE “PONTOS NEGROS” QUE CONTAMINAM LINHAS DE ÁGUA EM GUIMARÃES O Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia Municipal solicitou informações da Vimágua sobre os “pontos negros” a que se referiu o presidente da Câmara, ao aludir a insuficiências da rede de saneamento de águas residuais. A bancada do PSD na Assembleia Municipal de Guimarães solicitou entretanto ao presidente da Mesa que sejam solicitadas à Vimágua detalhes sobre os “pontos negros” a que se refere o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, nomeadamente desde quando tem a empresa municipal conhecimento das ocorrências a que se

refere o presidente da Câmara. Ainda a este propósito, André Coelho Lima, vereador do PSD, sustentou que as entidades públicas terão de ser as primeiras a dar o exemplo sobre essa matéria, sob pena de haver perda de legitimidade quando se confrontam agentes privados com preocupações de protecção do Ambiente. O presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança mencionou a existência de vários “pontos negros”, referindo-se então às insuficiências da infra-estrutura de saneamento básico que é, em Guimarães


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Região REPERFILAMENTO DA RUA REITOR FRANCISCO JOSÉ RIBEIRO, EM PONTE, É PARA CONTINUAR DR

GUIMARÃES LANÇA PROJECTO-PILOTO NA ÁREA DA RECOLHA DE RSU

Terminou muito recentemente uma primeira intervenção na rua Reitor Francisco José Ribeiro, que atravessa a vila de Ponte, numa das suas partes mais complicadas para a circulação automóvel e pedonal. O reperfilamento, efetuado pela Junta de Freguesia, permite dotar aquele arruamento, atendendo ao seu enquadramento, das dimensões necessárias e exigíveis para uma melhor segurança de todos quantos diariamente utilizam aquela artéria da vila de Ponte. Castro Rocha Sérgio, presidente

da Junta de Freguesia, revelou que se tratou de uma obra muito trabalhosa e que só se tornou possível pela boa vontade dos donos dos terrenos, “os proprietários cederam gratuitamente os terrenos, pois compreenderam que não era possível adiar mais o alargamento dessa via”. Questionado se essa intervenção ficaria pela situação presente, Castro Rocha Sérgio acrescentou que terá continuidade e que também seria contemplada com outras infraestruturas: “A obra

não ficará assim, conquanto ainda falta a construção do passeio, a conduta de rede de águas pluviais e a repavimentação do arruamento. Estamos em crer que no primeiro semestre do próximo ano essas infraestruturas estarão concluídas. É nossa intenção continuar este reperfilamento da Rua Reitor Francisco José Ribeiro em mais algumas parcelas”. Esta empreitada rondou os 7 mil euros, esteve a cargo da Junta de Freguesia e foi financiada pela Câmara Municipal de Guimarães.

PLANTAÇÕES DE PINHEIROS MANSOS NAS ESCOLAS ASSINALAM DIA DA FLORESTA AUTÓCTONE

A autarquia vimaranense e a empresa municipal Vitrus apresentaram no passado dia 21 de Novembro um novo sistema de recolha de resíduos sólidos urbanos, tido como “inovador” em Portugal. A implementação deste projecto-piloto, que avançará apenas no Centro Histórico de Guimarães, traduz-se na substituição da taxa paga pelos munícipes pelo serviço de recolha de lixo, que é paga juntamente com a factura do abastecimento de água, por uma outra taxa, que será cobrada em função dos resíduos produzidos pelos comerciantes e munícipes do centro histórico. O sistema PAYT, um acrónimo de uma expressão em inglês “pay as you throw”, que traduzida dará algo como “pague pelo lixo que produz”, converte na prática um princípio há muito defendido ao nível das políticas

de ambiente e em particular da gestão de resíduos sólidos urbanos (R.S.U.). Com este sistema, a Vitrus espera uma redução na produção de resíduos sólidos urbanos na ordem dos 30%. Este número é baseado em exemplos de aplicação deste modelo em países do norte da Europa. Desta forma, será possível monitorizar, de forma mais precisa, a produção de lixo indiferenciado e a pegada ecológica da população. O moradores do centro histórico de Guimarães passarão a ter um saco próprio e horas para a entrega do lixo. Os resíduos indiferenciados, ou seja, aqueles que não vai para os ecopontos, deverão ser introduzidos num saco que será vendido pela Vitrus para esse propósito. Em vez de o lixo ser depositado na rua, passará a ser recolhido por colaboradores da empresa municipal.

DR

Assinalou-se no passado dia 23 de Novembro o Dia Nacional da Floresta Autóctone. Para dar significado à data as escolas de Deserto, em Prazins (S. Tirso); e a Escola Arqueólogo Maria Cardoso, em Ponte plantaram nos respectivos espaços exteriores vários pinheiros

mansos. À iniciativa juntou-se a loja de Guimarães da cadeia de distribuição AKI, que patrocinou a iniciativa doando 16 exemplares de Pinus pinea, com o objectivo de sensibilizar a população em idade escolar para a importância

da conservação da natureza e do papel das árvores na qualidade do ambiente. O Dia da Floresta Autóctone assinala-se a nível da Península Ibérica. Este tipo de floresta, particularmente as espécies vegetais que a constituem, faz parte do conjunto de árvores do habitat natural do território português, por se adaptarem ao clima deste território. Entre essas espécies, além do já referido pinheiro manso, incluem-se carvalhos, os sobreiros e as azinheiras, os castanheiros, os medronheiros, os azereiros, os loureiros e os azevinhos. Muitas destas espécies podem ser encontradas a norte da península, por exemplo no Parque Nacional da Peneda Gerês.

CÂMARA APROVA SUBSÍDIO PARA CENTRO SOCIAL DE VILA NOVA DE SANDE O executivo vimaranense aprovou na reunião de 28 de novembro a atribuição de um subsídio ao Centro Social Paroquial de Vila Nova de Sande, no valor de 5 mil euros, para aquisição de uma carrinha. O vereador da coligação Juntos por Guimarães, Monteiro de Castro, ainda colocou em causa o enquadramento legal da situação mas, após garantia da vereadora Paula Oliveira, responsável pelo pelouro da Ação Social, acabou por votar favoravelmente. Nesta mesma reunião foi ainda aprovada a alteração do contrato

interadministrativo de delegação de competências com a União das Freguesias de Sande São Lourenço e Balazar. O contrato foi celebrado a 28 de Outubro deste ano para a repavimentação da rua de Castro Sabroso, da Estrada Velha/Pousada e rua de Balazar e previa a transferência de uma verba até ao limite de 20.224,18€. Uma vez que as obras em causa não ficarão terminadas este ano, ao contrário do que era esperado, foi apresentado a aprovado o aditamento ao contrato para alteração do prazo do respetivo protocolo.


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Região

ARCAP CELEBROU 14º ANIVERSÁRIO DR

CONSELHO CONSULTIVO MUNICIPAL SUGERE CRIAÇÃO DA MARCA “FÁBRICA DA EUROPA” DR

A Academia Recreativa e Cultural Amigos de Ponte (ARCAP) celebrou no passado dia 21 de novembro a passagem do seu 14.º aniversário. Para assinalar a data os responsáveis pela coletividade organizaram uma Gala, a segunda que levaram a efeito, onde juntaram associados e amigos num ambiente de grande animação e companheirismo. Na tarde desse sábado, a seção de Judo da coletividade realizou um torneio, no pavilhão da Escola Arqueólogo Mário Cardoso, onde juntou perto de duas centenas de crianças, pertencentes aos diversos clubes de Guimarães, com idades compreendidas entre

os 4 e os 14 anos. Uma forma que a ARCAP tem encontrado para proporcionar o acesso à competição de todas as crianças que começam a dar os primeiros passos no Judo bem como, de ajudar os atletas a preparar as suas provas oficias que têm início aos 13 anos de idade. A seção de BTT da ARCAP também aproveitou a tarde de sábado para a realização de um Passeio, aberto a toda a comunidade, que os levou até Mondim de Basto. Na Gala de celebração do 14.º aniversário, a seção de teatro da ARCAP teve a seu cargo a parte recreativa. Durante o jantar realizaram vários sketches teatrais que foram animando os presentes.

O órgão de consulta na área da economia, investimento e emprego nomeado pelo presidente da Câmara Municipal de Guimarães reuniu a 19 de Novembro, na Universidade do Minho, com atenções sobre no sector têxtil. Das conclusões da jornada de trabalho surgiu a ideia de “Fábrica da Europa”, uma ideia que pretende juntar o conhecimento científico da Universidade do Minho à

experiência das empresas têxteis, criando através da tecnologia mais produtos inovadores e com especial enfoque no Vale do Ave. Neste contexto o concelho de Guimarães foi apontado como “coração da indústria têxtil em Portugal”, onde se concentram 80% das empresas que laboram neste setor. Durante o encontro, foi abordada a importância de continuar a beneficiar os laboratórios do Departamento

PRÉMIO DE HISTÓRIA ALBERTO SAMPAIO REGRESSA EM 2016

Depois de em Outubro ter dado início ao procedimento para regulamento do Prémio de História Alberto Sampaio, a Câmara Municipal de Guimarães apresentou para apreciação do executivo, quinta-feira 12 de Novembro, o protocolo e regulamento. A proposta com os documentos elaborados pelos serviços camarários foi aprovada por unanimidade. O Prémio de História Alberto Sampaio PUBLICIDADE

foi criado no ano de 1995 pelos municípios de Guimarães e Famalicão e pela Sociedade Martins Sarmento, onde Alberto Sampaio realizou parte dos seus estudos e actividade. O objectivo era distinguir trabalhos científicos na área da história, de modo a incentivar os estudos e a realização de trabalhos de investigação que, pelo seu mérito, fornecessem contributos significativos para o aprofundamento do conhecimento nesse ramo das ciências humanas. Nesse mesmo ano de 1995 foi lançada a primeira edição do prémio e desde de aí seguiram-se edições bianuais, rotativamente organizadas pelas Câmaras Municipais de Vila Nova de Famalicão, Guimarães e também pela Sociedade Martins Sarmento, até ao ano 2008. O concurso estava inactivo desde então, não se tendo realizado mais nenhuma edição. Prevendo-se para o próximo ano importantes

comemorações em torno dos 175 anos do nascimento de Alberto Sampaio, foi possível, numa nova congregação de esforços e vontades, considerar a reabilitação deste prémio. O Município de Braga foi também contactado com o intuito de integrar a instituição deste prémio. Foi na cidade de Braga que Alberto Sampaio realizou os seus estudos preparatórios de admissão à universidade e o Município prestou homenagem a Alberto Sampaio, atribuindo o seu nome a um dos seus estabelecimentos de ensino, a Escola Secundária Alberto Sampaio. Foi introduzida também a figura de Direcção Científica que, não existindo até agora, passa a ser tutelada pela Academia das Ciências de Lisboa. Esta escolha suporta-se na história e prestígio cultural e científico da instituição, que terá assim a capacidade e os meios adequados para potenciar este prémio.

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de Engenharia Têxtil e o Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil, com o objetivo de gerar novas gerações de profissionais do ramo. O Conselho Consultivo para o Investimento e Emprego foi criado pelo actual executivo da Câmara Municipal de Guimarães, tendo sido uma das propostas que constava no programa de Domingos Bragança. O órgão, criado em Abril de 2014, reúne com uma periodicidade trimestral e tem como objecto o aconselhamento e apoio na definição das linhas gerais de atuação do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, na identificação de áreas estratégicas para o desenvolvimento da economia do concelho que visem a dinamização da atividade económica e a criação de emprego. Esta será a quinta reunião do conselho.


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REFLEXO #234 • DEZEMBRO DE 2015

Temático ECOS

Ecos Rotários

TERESA PORTAL PROFESSORA

Há quinze anos, quando entrei para Rotary (o clube faz 17 anos em maio!), não me custou adotar um lema por que sempre me guiei na profissão de professora que sou por vocação. O “dar-se”, para estes professores, é habitual, pois não esperam recompensa palpável a não ser o de verem os jovens a tomarem o “comando” das suas próprias vidas. Os ecos ressoam nos confins da Terra sussurrando “Dar de si antes de pensar em si”, o lema de Rotary que Paul Harris criou, em Chicago, a 23 de fevereiro de 1905, há quase 111 anos. Em Portugal, caminhamos para os 90 anos de Rotary a 23 de janeiro, quando apenas existia um distrito (196). Hoje, são 69 os clubes do distrito 1960 (sul de Leiria e ilhas) e 91 do distrito 1970 (norte de Leiria) que proferem essas palavras emblemáticas em todas as suas reuniões semanais e durante atividades e eventos que promovem e mais de 3.500 companheiros que as utilizam e nelas pensam no seu dia a dia. Apenas 3.500 companheiros! Um número tão pequeno

de pessoas, que fazem ou tentam fazer do “dar-se” a missão das suas vidas. E é empresa difícil cativar uma pessoa que queira embarcar nesta jornada de companheirismo, podem crer. Há quinze anos, quando entrei para Rotary (o clube faz 17 anos em maio!), não me custou adotar um lema por que sempre me guiei na profissão de professora que sou por vocação. O “dar-se”, para estes professores, é habitual, pois não esperam recompensa palpável a não ser o de verem os jovens a tomarem o “comando” das suas próprias vidas, a singrarem nas suas carreiras e, quantas vezes, a ignorarem todos quantos se esforçaram por lhes fornecer as ferramentas

JUVENTUDE

Decálogo do Home Livre e Libertador LUÍS MARTINHO PADRE

Creio... 1. Creio num homem novo que se ergue dos escombros e da desilusão de uma vida sem sentido. 2. Creio que é possível encontrar novas metas de liberdade pelas quais vale a pena lutar. 3. Creio nos jovens do nosso tempo que sabem distinguir a liberdade do que é libertinagem. PUBLICIDADE

4. Creio que a verdade nos tornará livres, mesmo que custe aceitá-la. 5. Creio que somos livres para amar e servir os irmãos. 6. Creio que podemos fazer o que nos apetece, mas só seremos livres quando fazemos o bem.

que os estão a levar longe. Embora um clube jovem, o Rotary Club de Caldas das Taipas tem desenvolvido “serviço” em prol da comunidade local, embora nem sempre reconhecido por esta e, internacionalmente, participando em projetos que vão beneficiar países onde as dificuldades grassam exponencialmente. Um dos principais problemas de Rotary é não “divulgar” o que faz. Não esperamos nem desejamos agradecimentos públicos. Basta-nos a satisfação, o sorriso daqueles que apoiamos, que ajudamos e a alegria do dever cumprido. Um exemplo disso é o nosso Banco de Cadeiras de Rodas, gerido pelos BVT, com quem temos uma parceria. As 60 cadeiras postas ao serviço dos mais carenciados, já ajudaram 221 pessoas da área de Caldas das Taipas (127 mulheres e 94 homens), com uma média etária de 77 anos. Atualmente, 46 cadeiras estão emprestadas, 12 em stock, das quais 4 estão a ser arranjadas e apenas 8 estão disponíveis nos BVT, tendo sido abatidas 2 por não terem conserto. Um dos utentes quis comprar a cadeira. Não posso esquecer que uma das que está a ser arranjada nos foi dada por um elemento da comunidade que prefere manter o anonimato. O número

das 60 cadeiras vai ser reposto. Os prémios escolares e a homenagem a um profissional são atividades viradas para a comunidade que fazemos desde a primeira hora. Depois a Universidade Sénior surgiu a pensar nos aposentados. Para mobilizar a comunidade, foi agora criado o Rotaract Club de Caldas das Taipas, com 18 jovens muito válidos que já estão a organizar um evento a nível distrital “Formação Rotária”, para o dia 5 de dezembro, na vila. E vem aí o 1.º Concurso Literário do Rotary Club de Caldas das Taipas, lançado a nível do distrito, para os alunos das escolas dos 2.º e 3.º ciclos do distrito 1970. Outros projetos se implementaram “Mimos e miminhos” (bebés e crianças até aos 2 anos) do ano transato a que se segue o deste ano “Presentes e presentinhos” que se destina às crianças até aos 6 anos. Com parcerias instituídas (os BVT, o Centro de Saúde…), o Rotary vai singrando e vai fazendo ecoar a sua presença. Interessem-se pelo que fazemos, estejam atentos às nossas notícias, apareçam na nossa sede no Largo da Botica, n.º 313, nas Caldas das Taipas.

7. Creio que a liberdade é um valor tão importante, que não podemos deixar-nos escravizar pelas paixões. 8. Creio que as pessoas livres para amar podem experimentar uma alegria que ninguém lhes poderá tirar. 9. Creio que os povos que hoje vivem na opressão devem continuar a sonhar com a liberdade. 10. Creio que foi para a liberdade que Cristo nos libertou.

nos conduz a Deus). 2. Para vós, aqui e agora, quais as liberdades que devem ser mais sublinhadas? Porquê? 3. Se somos livres para amar, será que vos considerais verdadeiramente livres? 4. Redigi o decálogo do homem livre e libertador. 5. À luz do que foi dito na exposição, que acrescentarias a este credo? 6. Quais as escravidões da vida moderna e como libertarmo-nos delas?

PARA APROFUNDAR O TEMA DA LIBERDADE QUE ABORDÁMOS EM ARTIGOS ANTERIORES: 1. Fazei uma lista de várias liberdades, exemplificando-as. Por exemplo: Liberdade religiosa (livres para optar pela religião que melhor

Aproveito para desejar a cada um e a todos os nossos Leitores, seus familiares e amigos, um Santo e Feliz Natal, onde o Menino-Deus nos ajude a descobrir o verdadeiro rosto de Deus, fonte de vida, liberdade e paz.

DR


REFLEXO #234 • DEZEMBRO DE 2015 16

Desporto TRINTA ATLETAS NO N.A.T. COMPLETARAM A 12.ª EDIÇÃO DA MARATONA DO PORTO

Correr os 42,195 km de uma maratona começa entre dois a três meses antes da prova. Quando os atletas falam desta mítica prova, o normal é ouvir-se dizer que “o que custa mais na maratona são os treinos”, e isso é mesmo verdade. Luís Matos, um dos estreantes nesta distância e que se aventurou no dia 8 de novembro de 2015 na 12.ª Maratona do Porto, confirma isso mesmo: “são muitos dias de treino e muitos quilómetros percorridos ao longo da semana. Houve alturas em que já nem podia olhar para as sapatilhas”. Dos trinta atletas do NAT que terminaram a prova, três são mulheres e uma delas, Rosa Ferreira, também era a primeira vez que entrava nesta aventura. Se no final terminou, como disse, “lindamente bem”, isso deveu-se ao plano de treinos que foi seguindo: “Destaco as dificuldades que tive nos primeiros treinos longos e também as séries que fui fazendo. Ao longo das semanas fui sentindo que estava no caminho certo, sempre tendo em mente que, para progredir, temos de dar o nosso máximo”. Os fins de agosto marcaram o início dos treinos mais específicos para a maratona. Por isso, sentiu-se a azáfama dos atletas do Núcleo de Atletismo das Taipas (NAT) às voltas nos parques das Taipas e de Ponte, a partir desse mês. Ao fim de semana, os atletas tiravam o dia para aquilo a que chamam o “treino longo”. Se durante a semana os

treinos, para os novatos, andavam à volta dos 9km a 16km, ao sábado o treino ultrapassava as duas dezenas. Para os mais inexperientes, Manuel Pacheco, elemento da direção do NAT, disponibilizou no site do NAT um plano de treinos. Como explicou na altura, o plano deveria ser tido como uma referência e cada atleta deveria fazer as suas adaptações. É evidente que, durante os treinos e no final dos mesmos, não faltam treinadores a aconselhar o que se deve ou não fazer. Poderíamos dizer, de uma forma positiva, que o NAT tem em cada atleta um treinador. Manuel Mota, presidente da direção e João Silva são, por exemplo, totalistas da Maratona do Porto, são “treinadores” feitos pelas vivências que foram tendo nessas provas. Sabem de cor o que vão enfrentar e já sabem onde se encontram as maiores dificuldades e a melhor forma de se dar a volta a essas situações. Uma das dúvidas mais frequentes dos atletas que pela primeira vez iam correr a maratona era se para o treino mais longo que estava previsto, de 28km, os iria preparar para correr os 42,195 km? A esta dúvida, João Sousa, um dos ele-

mentos do NAT que levou o “balão das 4h30min” respondia que o importante era “dar quilómetros às pernas, os treinos longos do fim de semana, entre 20km a 28km, estavam a preparar as pernas para aguentarem os quilómetros da maratona”. Outra das dúvidas que os novatos iam colocando tinha a ver com o facto de a intensidade dos treinos, à medida que se aproximava a semana da maratona, ir diminuindo. Questionavam se no dia da prova estariam em condições. Manuel Mota, que iria levar o “balão das 3h45min”, referia que se devia chegar ao dia 8 de novembro “com fome de correr, caso se chegue ao dia da maratona e uma pessoa se sinta cansada, não tem hipótese ou então vai sofrer em demasia”. Pedro Pinheiro foi um dos atletas do NAT que cumpriu os 42,195 km. Uns dias depois da prova, foi dizendo que tinha lido muito sobre os atletas que correram a maratona, “quase todas dizem que é uma sensação do outro mundo mas confesso que não senti tal. Talvez porque não me custou tanto como pensava que iria acontecer. Tirando a passagem dos 35 km, onde senti algumas dores musculares, estive

sempre confiante que terminaria a prova”. Nuno Martinho, por sua vez, sentiu as maiores dificuldades entre os 26km e os 30km: “O cansaço veio ao de cima e senti um pouco de desânimo ao ver outros atletas que já estavam a fazer o caminho de regresso na marginal de Gaia e eu a ver que ainda tinha de ir para lá!”. Depois dessa quebra, a confiança regressou. O melhor ficou para o fim, “o cortar a meta foi fantástico e tê-lo feito acompanhado com os meus filhos, foi mesmo uma sensação indescritível!”, concluiu Nuno Martinho. Rosa Ferreira confessa que o seu objetivo nesta maratona passava muito por uma homenagem à sua sogra, “uma lutadora”, que tinha falecido muito recentemente. Foi a pensar nela que foi ultrapassando as dificuldades que foi sentindo ao longo dos quilómetros. Destaca a dor sentida a partir dos 17km, que a acompanhou até final, causada por uma bolha. No final, Rosa Ferreira sentiu-se “lindamente bem” e, como tal, pondera a possibilidade de repetir o feito na maratona do próximo ano. Outra das questões que os iniciantes de uma maratona vão

colocando é a da alimentação que se deve ter antes e durante a prova. Pelos contactos estabelecidos, não será preciso nada do outro mundo. Apesar da máxima “cada um é como é”, para os que pretendam simplesmente acabar a maratona, desde que tenham uma alimentação mais regrada, sem grandes “correrias alcoólicas” e tendo um bom descanso, as pernas ficam prontas para dar resposta ao solicitado. Durante a corrida, a organização fornece em quantidade os líquidos e alimentos necessários para que ninguém desfaleça. No entanto, até para uma maior segurança, a maior parte desses atletas acaba por transportar o chamado gel, outros umas pastilhas isotónicas para misturar na água e outros levam umas barritas ou afins. Por isso, fica o desafio, sapatilhas nos pés e boas corridas. Para a história ficam também os resultados dos vencedores. Gilbert Koech, do Quénia venceu com o tempo de 02:14:04 e Brigid Kosgei, do mesmo país, com o tempo de 02:51:45 horas, foi a melhor atleta feminina.

RESULTADOS NOME TEMPO OFICIAL António Mota 03:05:49 João Barbosa 03:10:40 António Silva 03:20:34 Helena Lobo 03:24:23 Francisco Cunha 03:27:50 José Silva 03:27:51 Augusto Marques 03:36:27 Nuno Cardoso 03:39:59 Paulo Rodrigues 03:41:17 Manuel Mota 03:45:09 António Afonso 03:45:56 Custódia Rodrigues 03:47:02 José Cruz 03:47:05 José Guimarães 03:53:17 José Freitas 03:55:11 Pedro Pinheiro 03:55:11 Rosa Ferreira 03:58:22 Adão Gonçalves 04:00:44 Elias Castro 04:00:44 Jorge Inocêncio 04:06:04 António Augusto 04:11:41 Nuno Martinho 04:13:08 Pedro Regueiras 04:14:27 Carlos Justo 04:14:49 João Silva 04:30:23 João Sousa 04:30:23 José Marques Mota 04:30:42 Alfredo Oliveira 04:35:04 Luís Matos 04:35:05 Fernando Cunha 04:56:27


17

REFLEXO #234 • DEZEMBRO DE 2015

Desporto BONS RESULTADOS APROXIMAM CC TAIPAS AOS PRIMEIROS

jornada

0 MARIA FONTE

25/11/15

1 CC TAIPAS

3

Cumprido o jogo em atraso, referente à 3ª jornada, com uma vitória no terreno do Maria da Fonte, o Taipas continua a realizar uma época dentro dos objetivos traçados. os taipenses ocupam ao quinto posto da tabela classificativa, com vinte e seis pontos somados. TEXTOS MIGUEL RIBEIRO jornada

12

08/11/15

1 CC TAIPAS 0 TRAVASSÓS

ANDRÉ, INÁCIO, ANTÓNIO, SÍLVIO E BRUNO MACHADO, PAULINHO, RUBEN TEIXEIRA (86M, JOÃO PAULO) E DÚNIO (76M, LEAL), DIOGO, LOBO (62M, BRUNO) E RUI GOMES

Após importante vitória em Antime, o Taipas recebeu na 12ª jornada, o Travassós, outra equipa fafense. Tal como na jornada anterior, os taipenses tinham pela frente um adversário que ocupava os últimos lugares da classificação. Mesmo sem alcançar uma boa exibição, a equipa de Ricardo Teixeira acabou por somar os 3 pontos. O jogo foi quase sempre pautado pelo equilíbrio e com poucos lances de perigo. Ao intervalo o empate refletia o que se tinha passado em campo. Na segunda parte, o Taipas acabaria por chegar ao golo na conversão de uma grande penalidade. Aos 60 minutos, Dúnio não desperdiçou a oportunidade de dar mais 3 pontos à sua equipa. Vitória sem contestação da equipa mais esclarecida em campo.

jornada

3 AMARES

15/11/15

0 CC TAIPAS

13

ANDRÉ, INÁCIO, ANTÓNIO, SÍLVIO E RAFA (39M, RUI GOMES), PAULINHO, RUBEN TEIXEIRA E DÚNIO, DIOGO (59M, JOÃO PAULO), SIMÃO E FAUSTO (59M, LOBO)

Partida que não correu nada

bem aos taipenses. Um golo em cima dos quarenta e cinco minutos e outro a abrir o segundo tempo e, em consequência deste último, a expulsão de António, defesa taipense, atiraram o CC Taipas ao tapete. A perder por dois golos e com menos um jogador em campo, Ricardo Teixeira ainda tentou, com as substituições operadas, mudar o rumo ao jogo. Mas, definitivamente, não era atarde do Taipas que, já dentro dos últimos 10 minutos, viu Maka fazer o seu segundo golo da tarde. O final da partida chegava pouco depois, com uma derrota do Taipas, por 3-0, numa tarde onde nada correu bem à equipa taipense.

jornada

4 CC TAIPAS

22/11/15

0 SERZEDELO

14

ANDRÉ, INÁCIO, JOÃO PAULO, SÍLVIO, BRUNO MACHADO, PAULINHO, LEAL (65M, RUBEN TEIXEIRA ) E DÚNIO (70M, RUI MACEDO), DIOGO, LOBO (75M, PEDRO) E RUI GOMES

À 14ª jornada, o Taipas recebia o Serzedelo em mais um derby concelhio. Com menos um jogo realizado, os taipenses somavam, à partida, mais quatro pontos que o seu adversário. Num jogo muito disputado, o Taipas foi mais eficaz e acabou por levar vantagem na partida. O Jogo começou equilibrado. Aos 19 minutos, na sequência de

um livre, Rui Gomes é agarrado dentro da área com o árbitro a marcar grande penalidade. Chamado a converter, Dúnio, não desperdiçou e colocou o Taipas na frente do marcador. A perder, a equipa do Serzedelo reagiu e assumiu o jogo. Em cima do intervalo dispôs de uma flagrante oportunidade para empatar. Dedé, isolado, obrigou André à defesa da tarde. Na segunda parte, o Serzedelo entrou melhor. Aos 58 minutos, voltou a estar perto do golo. Na sequência de um livre, quatro jogadores do Serzedelo, apareceram sozinhos na cara de André mas, atrapalharam-se e permitiram a defesa do guardião taipense. Quem não desperdiçou nova oportunidade foi o Taipas. Aos 65 minutos, num lance de contra ataque, Lobo apareceu sozinho na pequena área e fez, de cabeça, o 2-0. Cinco minuto depois o Serzedelo ficou reduzido a 10 jogadores, por agressão a Leal. Com mais um jogador em campo, e a vencer por 2-0, o Taipas controlou melhor a partida. À entrada para os últimos 10 minutos, surge nova expulsão para o Serzedelo. Pidá travou em falta Rui Macedo à entrada da área e viu o segundo cartão amarelo. Com dois jogadores a mais, o Taipas, em dez minutos conseguiu mais dois golos. Primeiro Rui Gomes e depois Pedro fizeram de cabeça o3 e o 4-0 final.

ANDRÉ, INÁCIO, JOÃO PAULO, SÍLVIO E BRUNO MACHADO, PAULINHO (81, PEDRO), LEAL (67, RUBEN TEIXEIRA) E DÚNIO, LOBO, SIMÃO (77M, RUI MACEDO) E RUI GOMES

Em partida em atraso da 3ª jornada, o Taipas deslocou-se na noite do dia 25 novembro até à Povoa do Lanhoso para defrontar a formação do Maria da Fonte. Noite fria, mas com muito público das bancadas que não deram por perdido o tempo em que dedicaram para assistir ao encontro, já que assistiram a uma bom jogo de futebol, de parte a parte. O vencedor desta partida tinha a possibilidade de subir ao 4.º lugar. A importância da partida fez com que na primeira parte as duas equipa se equivalessem em campo. Foram raras as vezes em que a bola esteve junto das duas balizas. A segunda parte foi diferente. Logo aos 2 minutos, o Maria da Fonte podia ter aberto o marcador. André com uma boa defesa evitou o golo. Na resposta, e dois minutos depois, o Taipas chegou ao golo. Jogada de contraataque, Simão foi mais rápido que a defesa mnariafontista, isolou-se, e bateu o guarda-redes visitante. Dois minutos depois, o Taipas podia ter ampliado a vantagem. Rui Gomes, isolado, rematou ao poste. Aos dez minutos do segundo tempo foi a vez da equipa da casa rematar ao poste por intermédio de Gil. Com o passar dos minutos o ritmo do jogo foi baixando. A equipa da casa, a perder, tinha mais posse de bola mas o Taipas, em contra-ataque, também colocava em sentido a defesa do Maria da Fonte. Nos últimos minutos, a equipa da casa tentou tudo para chegar à igualdade

mas a defesa do Taipas conseguiu suster a pressão. Com esta, difícil, vitória, o Taipas subiu ao 4.º lugar, com 26 pontos somados.

jornada

1 VIEIRA

29/11/15

0 CC TAIPAS

15

ANDRÉ, INÁCIO, JOÃO PAULO, SÍLVIO E BRUNO MACHADO, PAULINHO, LEAL (59, RUBEN TEIXEIRA) E DÚNIO, LOBO (68M, DIOGO), SIMÃO (68M, RUI MACEDO) E RUI GOMES

Em Vieira do Minho, o Taipas entrou em campo com mais 5 pontos que o seu adversário mas, o jogo realizado a meio da semana, pesou muito na exibição da equipa taipense que apenas entrou no jogo quando se viu a perder por 1-0. Com o mesmo onze que jogou a meia da semana na Póvoa de Lanhoso, e sabendo que as dificuldades físicas podiam ser o fator de desequilíbrio do jogo, o Taipas começou por dar a iniciativa da partida ao adversário. Os da casa aproveitavam a situação para criar alguns lances de perigo. Em contra-ataque seria o Taipas a dispor da melhor oportunidade para marcar. Rui Gomes obrigou o guarda-redes, João Nunes, à defesa da tarde. Com a partida empatada ao intervalo, a segunda metade voltou a contar com uma equipa da casa mais dominadora, mas pouco assertiva na altura de finalizar. Aos 60 minutos, num lance furtuito, o Vieira chegou à vantagem. Remate de Bruninho, a bola tabela na defesa taipense e trai André. A perder, o Taipas assumiu o jogo e aos 66 minutos, Simão, sozinho na pequena área, não conseguiu acertar na baliza, desperdiçando uma claríssima oportunidade para empatar o jogo. Ricardo Teixeira ainda tentou refrescar a equipa, mas a partida chegaria ao final com a vitória dos da casa, por 1-0.


REFLEXO #234 • DEZEMBRO DE 2015 18

Desporto EQUIPA FEMININA NOS PLANOS DO CC TAIPAS NA CELEBRAÇÃO DO 92º ANIVERSÁRIO

O Clube Caçadores das Taipas assinalou, no passado dia 27 de novembro, a passagem do seu 92.º aniversário, com a realização de um jantar comemorativo, que teve lugar nas instalações da Escola Secundária das Taipas. Na presença de duas centenas de convidados, João Pedro Ribeiro, presidente de Direção do Clube, avançou com a necessidade de recuperar os antigos balneários do Campo do Montinho no sentido de poder dar corpo a um novo projeto que o Clube tem em mãos e que passará pela introdução do futebol feminino no quase centenário Clube taipense. A noite de celebração do 92.º aniversário iniciou com homenagens aos ex-atletas do Clube, Berto e Vanessa Marques. Ao primeiro, que abandonou recentemente a prática desportiva, perante a maior ovação da noite, foi reconhecida a grande dedicação com que serviu o Taipas ao longo PUBLICIDADE

de quase vinte anos. A Vanessa Marques, ausente do jantar por motivo de se encontrar ao serviço da seleção nacional feminina de futebol, foi também reconhecido o mérito pelo seu trajeto desportivo que teve início nos escalões mais jovens do CC Taipas. Quem também foi alvo de homenagem, foram os atletas, dirigentes e equipa técnica da equipa sénior que na época 20002001, se sagraram campeões nacionais da 3ª divisão. Marcaram presença o ex-treinador taipense, João Cardoso e seus adjunto à altura, Francisco Sousa e Ricardo Lopes, e perto de duas centenas dos atletas que integraram o plantel dessa época, casos de Dâmaso, César Peixoto, Martinho, Vitor Oliveira, Vitor Baioneta, Águia, Luís Manuel, Rui Pedro, entre outros. Francisco Ribeiro, expresidente do Clube foi também um dos homenageados pelo feito alcançado há 15 anos.

Num jantar muito participado, foi o Diretor Desportivo, Carlos Lima, a dar início às intervenções da noite. Carlos Lima dedicou a sua intervenção às quase duas centenas de parcerias que o Clube tem realizado com diversas empresas, dos diferentes sectores económicos, que proporcionam aos associados do Clube atrativos descontos. João Pedro Ribeiro, para além do que acima está referido, relativamente à possibilidade do Clube abrir portas ao futebol feminino, deu conta do elevado número de atletas jovens que diariamente praticam a modalidade no CC Taipas e anunciou o reformulação do projeto inicial dos balneários, construídos há uma dezena de anos e que mantem um aspeto de “obra inacabada”, no sentido de os melhorar e duplicar o espaço destinado a vestiários. Apelou, por isso, à possibilidade de poder vir a ser atribuído ao

Clube, subsídios extraordinários, por parte da Federação Portuguesa de Futebol e da Associação de Futebol de Braga. Em representação da Junta de Freguesia de Caldelas marcou presença o tesoureiro Manuel Ribeiro que salientou a longevidade do Clube, “com altos e baixos” mas sem ter de passar por aquilo que outros, criados há bem menos tempo, já tiveram de passar – alguns a terem de mudar de nome e voltar à estaca zero e outros a extinguirem toda a sua atividade desportiva. “O Taipas, em 92 anos de vida, nunca precisou de fugir de ninguém”, disse Manuel Ribeiro. “O Taipas, se foi importante no passado, como se verifica por ter sido o terceiro clube a inscreverse na AF Braga, terá de sê-lo também no presente, ao garantir o seu sucesso, no futuro. E esse caminho, reconheça-se, está a ser trilhado pelos atuais corpos dirigentes”, concluiu o tesoureiro da Junta de Freguesia de Caldelas. Sílvio Nogueira, dirigente da Associação de Futebol de Braga, chamou à liça aquele que, para si, foi o momento de viragem no Taipas para começar a trilhar o caminho do sucesso e da evolução que hoje todos lhe reconhecem. Recuou a Abril de 1974, à Revolução dos Cravos, para dar conta de dissolução dos órgãos sociais da altura e da entrega Dos destinos do Clube a uma Comissão Administrativa, da qual fez parte. Relembrou a importância do “grande taipense, pessoa acima de qualquer suspeita, altamente respeitada”, Júlio da Marta que, com ele próprio e outros colegas, foram receber das mãos dos anteriores diretores, o espólio que o Clube tinha. “Tudo entregue dentro de um pequeno saco plástico. Era o que o Clube tinha”. Nessa altura, “com um subsídio de 80 contos da

Câmara Municipal de Guimarães, construímos os balneários do Campo do Montinho. Os melhores e os mais funcionais balneários existentes em todo o distrito de Braga ao nível do futebol regional. Começou aí o crescimento do Clube.” Carlos Coutada e Ricardo Costa, em representação da Federação Portuguesa de Futebol e da Câmara Municipal de Guimarães, respetivamente, tiveram intervenções curtas mas importantes no seu conteúdo. Depois de ambos dirigirem palavras de circunstância adequadas ao momento, Carlos Coutada assumiu o compromisso de levar até Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, a solicitação de apoio para a remodelação dos antigos balneários. Ricardo Costa deu conta que o projeto que o Clube tem para a remodelação das infraestruturas de apoio já são do conhecimento do município e garantiu que o CC Taipas pode contar com o apoio do município para a execução das referidas obras. Salvaguardando que a sua posição na estrutura da CMG tem de se pautar pelo bem de todo o concelho, não se coibiu de assumir que tem “uma costela muito forte, pelas Taipas”. Os agradecimentos finais ficaram por conta de António Joaquim Oliveira, presidente da Assembleia-geral do Clube, destacando o trabalho desenvolvido pela atual Direção do Clube, liderada por João Pedro Ribeiro. “O João Pedro soube fazer-se acompanhar de gente capaz, granjeou o respeito e consideração de todos, agarrou a difícil tarefa a que acedeu candidatar-se e agarrou o javali com unhas e dentes. É o homem certo para defender os interesses do Clube Caçadores das Taipas”, disse a finalizar a sua intervenção.


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REFLEXO #234 • DEZEMBRO DE 2015

Desporto DOMINGOS BRAGANÇA ALMOÇOU COM DIRIGENTES TAIPENSES EM DIA DE 92º ANIVERSÁRIO DR

No passado dia 23 de novembro, a Direção do Clube

alunos da Escola Básica da Charneca. Uma manhã desportiva acompanhada por alguns dos atletas da formação sénior do Clube. Quem também acompanhou esta iniciativa foi o presidente do município, Domingos Bragança que, no final, após visita às instalações, participou num almoço oferecido pela Direção taipense. Os taipenses assinalaram, assim, a passagem do 92.º aniversário do Clube Caçadores das Taipas, o segundo clube mais antigo do concelho vimaranense, terceiro da AF Braga, fundado a 23 de novembro de 1923.

Caçadores das Taipas juntou, no relvado sintético do Clube, os

SÍLVIO ISOLA-SE NO 3º LUGAR

BRUNO MACHADO VENCEU CRAQUE 2014-2015 DR

primeira posição com 85 pontos. No segundo lugar ficou, com menos um ponto, o médio Dúnio. A fechar o pódio, classificou-se João Paulo, com 79 pontos. Todos os atletas foram agraciados, com uma pequena lembrança, durante o jantar comemorativo do 92.º aniversário do Clube Caçadores das Taipas.

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS - FUTEBOL 7 - SÉRIE I - 2015/16

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS - FUTEBOL 11 - SÉRIE B - 2015/16 DATA 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

RES. 0-0 2-1 1-2 3-2 0-1

CLUBES

TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS BRAGA SANDINENES TAIPAS URGESES TAIPAS VITÓRIA

RES.

FAFE TAIPAS MOREIRENSE TAIPAS TAIPAS RONFE TAIPAS BRITO TAIPAS

J 10 11 12 13 14 15 16 17 18

DATA 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16 21-02-16 28-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16

CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS - FUTEBOL 7 - SÉRIE K - 2015/16 DATA 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

RES. 3-3 1-1

5-2

CLUBES

TAIPAS URGESES TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS SANTA EULÁLIA TAIPAS MOREIRENSE BARCO ACADEMIA TAIPAS BRITO TAIPAS VIZELA

RES.

SALGUEIRAL TAIPAS OS CRAUQES TAIPAS RONFE TAIPAS VITÓRIA TAIPAS TAIPAS TABUADELO TAIPAS SANDINENSES TAIPAS

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

RES.

0-9

CLUBES

SELHO TAIPAS SANTIAGO CANDOSO TAIPAS PRAZINS/CORVITE TAIPAS PICA TAIPAS TABUADELO TAIPAS CABECEIRENSE

TAIPAS SERZEDELO TAIPAS MOREIRENSE TAIPAS PONTE TAIPAS FAREJA TAIPAS SANDINENSES TAIPAS

FOLGA

TAIPAS CELORICENSE TORCATENSE TAIPAS TAIPAS POLVOREIRA

RES. 0-12 5-3 1-9 0-0 0-9 6-3 2-5 4-2

J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

RES. 5-2 1-2 8-1 6-0 11-1

CLUBES

VIZELA TAIPAS URGESES TAIPAS PEVIDÉM TAIPAS SANDINENSES TAIPAS RUIVANENSE TAIPAS TAIPAS TORCATENSE TAIPAS

RES.

TAIPAS SALGUEIRAL TAIPAS ASES STA EUFÉMIA TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS LOUSADO TAIPAS (ADV. A INDICAR) BARCO ACADEMIA TAIPAS OLIVEIRENSE

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

DATA 21-02-16 28-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 15-05-16 22-05-16

CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS - FUTEBOL 7 - SÉRIE L - 2015/16

DATA 21-02-16 28-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 15-05-16 22-05-16

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES - 1ª DIVISÃO - SÉRIE D - 2015/16 DATA 20-09-15 27-09-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16 17-01-16 31-01-16

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

DATA 07-02-16 14-02-16 21-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 15-05-16 22-05-16 29-05-16

DATA 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

RES. 3-4 3-4 5-3 2-2 4-5

CLUBES

TAIPAS RONFE TAIPAS TABUADELO TAIPAS ARÕES TAIPAS VIZELA TAIPAS PEVIDÉM OS CRAQUES TAIPAS FAFE

RES.

BARCO ACADEMIA TAIPAS URGESES TAIPAS VITÓRIA TAIPAS SANDINENSES TAIPAS SALGUEIRAL TAIPAS TAIPAS BRITO TAIPAS

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

DATA 21-02-16 28-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 15-05-16 22-05-16

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º

RES. 4-2 1-1 5-1 1-4 0-0 2-1 4-1 2-1

CLUBES

MERELINENSE TAIPAS FAFE TAIPAS SANTA MARIA TAIPAS URGESES TAIPAS TAIPAS VITÓRIA TAIPAS MARIA FONTE TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS

TAIPAS MARINHAS TAIPAS VILAVERDENSE TAIPAS VIZELA TAIPAS CELORICENSE JOANE TAIPAS MOREIRENSE TAIPAS GIL VICENTE TAIPAS PRADO

RES.

J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

PTS

42 42 40 38 38 33 31 30 29 27 26 21 17 15 15 8 8 7 7 4 4 2 1

PAULINHO DÚNIO SÍLVIO BRUNO MACHADO INÁCIO RUI GOMES LOBO DIOGO JOÃO PAULO ANDRÉ RUBEN TEIXEIRA SIMÃO LEAL BRUNO ANTÓNIO PEITAÇA FAUSTO LUÍS VIEIRA RUI MACEDO MOTA PEDRO JERÓNIMO RAFA

CLASSIFICAÇÃO CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO PRÓ-NACIONAL DA AF BRAGA POS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

CLUBE BRITO MERELINENSE NINENSE SANTA EULÁLIA TAIPAS MARIA FONTE VIEIRA SANTA MARIA TERRAS BOURO FORJÃES JOANE AMARES TRAVASSÓS SERZEDELO MARINHAS ANTIME RONFE PRADO

P

J

V

E

D

GM

GS

33 30 28 27 26 24 24 23 21 20 18 16 16 16 15 13 10 9

15 15 15 15 15 14 15 15 15 15 15 14 15 15 15 15 15 15

10 9 8 8 8 7 5 6 6 6 4 4 5 4 4 4 1 2

3 3 4 3 2 3 9 5 3 2 6 4 1 4 3 1 7 3

2 3 3 4 5 4 1 4 6 7 5 6 9 7 8 10 7 10

24 23 21 20 22 18 13 18 17 14 14 16 15 13 11 10 12 12

13 9 10 15 18 11 7 15 17 22 15 15 24 20 19 21 21 21

CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO PRÓ-NACIONAL DA AF BRAGA 2015-16 DATA 23-08-15 30-08-15 06-09-15 13-09-15 20-09-15 27-09-15 04-10-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15 01-11-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15

CAMPEONATO DISTRITAL JUVENIS - DIVISÃO HONRA - AF BRAGA - 2015/16 DATA 20-09-15 27-09-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16 17-01-16 31-01-16

NOME

CLASS.

APOIO:

Bruno Machado foi o vencedor do Prémio Craque 2014-2015, iniciativa promovida pelo jornal Reflexo, em parceria com a empresa de cutelarias Herdmar, no sentido de premiar a regularidade e desempenho dos atletas taipenses ao longo de cada época desportiva. Bruno Machado terminou a época na DATA 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16

CLUBE CAÇADORES DAS TAIPAS CRAQUE 2013-2104

PRÉMIO CRAQUE 2015-2016

DATA 07-02-16 14-02-16 21-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 15-05-16 22-05-16 29-05-16

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

RES. 2-3 2-0 0-1 2-1 2-2 2-1 1-2 2-1 1-0 1-1 1-2 1-0 3-0 4-0 1-0

CLUBES

TAIPAS SANTA EULÁLIA MARIA FONTE TAIPAS FORJÃES TAIPAS MARINHAS TAIPAS NINENSE TAIPAS ANTIME TAIPAS AMARES TAIPAS VIEIRA TAIPAS BRITO

RES.

TERRAS BOURO TAIPAS TAIPAS MERELINENSE TAIPAS PRADO TAIPAS JOANE TAIPAS RONFE TAIPAS TRAVASSÓS TAIPAS SERZEDELO TAIPAS SANTA MARIA TAIPAS

J 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

DATA 20-12-15 10-01-16 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16 21-02-16 06-03-16 13-03-16 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 15-05-16

CAMPEONATO DISTRITAL INICIADOS - 1ª DIVISÃO - SÉRIE B - 2015/16 DATA 20-09-15 27-09-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

RES. 0-3 0-1 6-3 0-2 0-0 2-2 5-0 1-3

CLUBES

TAIPAS SANTA EULÁLIA TAIPAS VIZELA TAIPAS E SOCCER ACADEMY TAIPAS ASES S JORGE OPERÁRIO TAIPAS TORCATENSE TAIPAS FAFE

URGESES TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS PONTE TAIPAS BRITO TAIPAS TAIPAS ARÕES TAIPAS LOURO TAIPAS

RES.

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

DATA 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16 21-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16


REFLEXO #234 • DEZEMBRO DE 2015 20

Desporto CAMPEONATO NACIONAL INDIVIDUAL DE TRIATLO LONGO

Rita Lopes obteve o título de vice Campeã Nacional de sub 23 (4.º lugar da classificação geral feminina), no Campeonato Nacional Individual de Triatlo Longo, realizado a 29 de novembro, em Vilamoura. Tratou-se da última

DR

prova da época desportiva e coincidiu com a estreia da atleta taipense numa prova do género. Rita Lopes, em representação da McDonalds/TriBraga, concluiu os 1,9km de natação, mais os 91km ciclismo e os 21km de corrida, em

5h30. Na linha de partida estiveram mais de 100 atletas numa prova que viria a ser ganha por Bruno Pais, atleta Olímpico do Sport Lisboa e Benfica e heptacampeão Nacional de Triatlo Olímpico, com o tempo de 04:30:32 horas. Na competição feminina o destaque foi para Ana Filipa Santos, do Tecnel - CD Águias, que se sagrou campeã Nacional de Triatlo Longo, que viria a terminar a prova com o tempo de 05:16:52 horas. Numa natação feita com partida da praia e entrada no mar, com um ciclismo rompe pernas e "sem roda" no interior do concelho de Loulé, e a corrida final ao longo da costa, entre Vilamoura e Quarteira.

EQUIPA DO NAT EM 2º LUGAR NA MARATONA DO GERÊS Uma equipa do Núcleo de Atletismo das Taipas obteve o segundo lugar, por equipas, na 2.ª edição da “Gerês Marathon”, realizada a 29 de novembro no parque natural com o mesmo nome. Pedro Regueiras, Adélio Marques e José Silva completaram a maratona “mais dura do mundo” com o tempo de 03:00: 25 horas, que correspondeu ao segundo lugar

entre as 99 equipas participantes. A “Gerês Marathon”, como assinala o seu cartaz, não é uma maratona igual a outras: “O que a diferenciará são os vários aspetos associados ao local onde a mesma se desenrola - as estradas do único Parque Nacional de Portugal, em pleno coração do Gerês”.

MANUEL PACHECO FOI O 1º DO SEU ESCALÃO NA MEIA MARATONA DE FAMALICÃO Na segunda edição da meia maratona de Famalicão dos mais de trinta atletas do Núcleo de Atletismo das Taipas que participaram na prova, o destaque vai para Manuel Pacheco que venceu o escalão de M45 e o 7.º lugar na geral, com o tempo de 01:10:59. De destacar ainda o 5.º lugar de

Carlos Justo no escalão M55 e o 6.º de Lurdes Pereira no escalão F20. Dois nomes grandes do atletismo português venceram esta prova realizada a 29 de novembro. Sara Moreira (01:16:35) ganhou no lado feminino e Rui Pedro Silva (01:05:21) fez o mesmo no masculino.

TÉNIS DE MESA FEMININO ABANDONA CAMPEONATO O Clube de Ténis de Mesa das Taipas decidiu anular a sua participação no Campeonato Nacional por Equipas da 2ª divisão feminino – zona Continente/ Açores, que tinha data de início marcada para o passado dia 28 de novembro. Na base desta decisão da Direção do CTM Taipas estão motivos, essencialmente, de ordem financeira e de logística. A manter-se em competição, o CTM Taipas teria de realizar uma

série de deslocações a locais como Açores, Lisboa e Viseu. Situações que acarretariam despesas que o Clube não conseguiria acarretar. Algumas questões relacionadas com possibilidade de ausência de atletas, por motivos de ordem académica, também terão motivado esta decisão. Entretanto, Mariana Ferreira, participará a 6 de dezembro no Torneio da Juventude de Sanguedo, escalão sénior, prova que pontua para o rankig nacional.

CAMPEONATO NACIONAL 2ª DIVISÃO - ZONA NORTE - SENIORES - TÉNIS MESA - 2015-16 DATA 10-10-15 17-10-15 24-10-15 31-10-15 14-11-15 28-11-15 05-12-15 S/ DATA S/ DATA

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

RES. 3-4 3-4 4-1 1-4 4-1

CLUBES BAIRRO MISERICÓRDIA

CTM TAIPAS CRC NEVES CP BARROSELAS CTM TAIPAS TÁVOLA C CEPEDA CTM TAIPAS CP ALVITO CTM TAIPAS GDCR REALIDADE

CTM TAIPAS CTM TAIPAS LOUSADA CTM TAIPAS ALA NUN’ÁLVARES CTM TAIPAS GR ESTRELA BONFIM CTM TAIPAS

RES.

3-4

J 10 11 12 13 14 15 16 17 18

DATA S/ DATA S/ DATA S/ DATA S/ DATA S/ DATA S/ DATA S/ DATA S/ DATA S/ DATA

CAMPEONATO DISTRITAL EQUIPAS - SENIORES - ATM BRAGA - 2015-16 DATA 16-10-15 23-10-15 30-10-15 06-11-15 13-11-15 27-11-15 04-12-15

J 1 2 3 4 5 6 7

RES. 4-2 0-4 2-4 4-1 2-4

CLUBES

CTM TAIPAS VITÓRIA SC CTM TAIPAS CP ALVITO CTM TAIPAS

RES.

A2D CTM TAIPAS CP VIZELA CTM TAIPAS ADR OUTEIRENSE

FOLGA

GD B. MISERICÓRDIA CTM TAIPAS

J 8 9 10 11 12 13 14

DATA 18-12-15 08-01-16 15-01-15 29-01-15 12-02-15 19-02-15 26-02-15

CAMPEONATO DISTRITAL EQUIPAS - CADETES - ATM BRAGA - 2015-16 DATA 17-10-15 24-10-15 31-10-15 07-11-15 14-11-15 28-11-15 05-12-15

J 1 2 3 4 5 6 7

RES. 1-4

CTM TAIPAS A2D

CLUBES

1-4 4-3 1-4

CTM TAIPAS CP VIZELA CP ALVITO CTM TAIPAS CTM TAIPAS ADR OUTEIRENSE

FOLGA

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ABERTO TODO O DIA

FOLGA

GD B. MISERICÓRDIA CTM TAIPAS

RES.

J 8 9 10 11 12 13 14

DATA 19-12-15 09-01-16 16-01-15 30-01-15 13-02-15 20-02-15 27-02-15


21

REFLEXO #234 • DEZEMBRO DE 2015

Desporto SUB-17 DO CART REPRESENTARAM GUIMARÃES NA CORUNHA

DR

CAMPEONATO NACIONAL HÓQUEI EM PATINS - II DIVISÃO - ZONA NORTE DATA 03-10-15 10-10-15 17-10-15 24-10-15 31-10-15 07-11-15 14-11-15 21-11-15 28-11-15 12-12-15 19-12-15 09-01-16 23-01-16

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

RES. 7-2 3-2 7-2 2-1 2-3 4-7 9-3 2-6 7-1

CLUBES

CD PÓVOA CART/SUPERINERTES HC MARCO CART/SUPERINERTES ESCOLA LIVRE AZEMÉIS CART/SUPERINERTES C INFANTE SAGRES CART/SUPERINERTES CH CARVALHOS CART/SUPERINERTES JUVENTUDE PACENSE CART/SUPERINERTES A ACADÉMICA ESPINHO

RES.

CART/SUPERINERTES CD CUCUJÃES CART/SUPERINERTES CRPF LAVRA CART/SUPERINERTES OC BARCELOS “B” CART/SUPERINERTES VALENÇA HC CART/SUPERINERTES RIBA D’AVE HC CART/SUPERINERTES FAMALICENSE AC CART/SUPERINERTES

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

DATA 30-01-16 06-02-16 20-02-16 27-02-16 05-03-16 19-03-16 25-03-16 02-04-16 16-04-16 23-04-16 14-05-16 21-05-16 28-05-16

CAMPEONATO NACIONAL HÓQUEI EM PATINS - III DIVISÃO - ZONA NORTE

A equipa de sub-17 de hóquei em patins do CART participou, entre os passados dias 20 e 22 de novembro, na IV edição do Torneio do Eixo Atlântico que se realizou na Corunha, em representação do município vimaranense. Os taipenses terminaram o torneio, que contou com as formações espanholas do Liceo da Corunha, Stª Maria del Mar, Companhia de Maria, Dominicos, Compostella e Borbolla e com as portuguesas do FC Porto, ADB Campo, HC Braga, ED Viana, CH Carvalhos, na nona posição,

depois de na primeira fase da prova não terem conseguido ultrapassar adversários mais fortes. No primeiro jogo foram derrotados pelo Liceo da Corunha, por 4-1 e, na segunda, por 6-0, frente à ADB Campo. Os taipenses, que na sua equipa integravam alguns atletas sub-15, venceram a terceira partida da fase de grupos por 145, frente à formação de Borbolla que viria a classificar-se na última posição do torneio. Na manhã de domingo, em pleno estádio Riazor, a formação do CART, fruto da classificação

obtida no seu grupo, nas partidas referentes à primeira fase desta prova, viria a disputar o jogo de apuramento do 9.º e 10.º classificado. Pela frente encontraram os portuguese do CH Carvalhos, da Associação de Patinagem do Porto. Num encontro emotivo, contra um adversário que luta, no seu campeonato, pelo acesso aos nacionais, os jovens taipenses conseguiram uma vitória, por 7-4 que lhes garantiu a nona posição nesta sua segunda participação no torneio do eixo Atlântico.

HORÁCIO FERREIRA É O NOVO TREINADOR DO CART “B” DR

Depois da saída, por motivos de ordem profissional, de Rui Surpresa, a direção do CART já encontrou o treinador que passará a orientar a formação “B” da coletividade. Tr a t a - s e d e H o r á c i o Ferreira, treinador que já orientou o Riba d’Ave na primeira divisão de hóquei em patins. Com os campeonatos já em andamento, o mês de novembro PUBLICIDADE

assinala a entrada do CART de três novos atletas para reforçar as suas equipas seniores. À equipa “A” chegou um novo guarda-redes. Pedro Pereira representou nos últimos anos as formações do Riba d'Ave e da Juventude Pacense e substitui na baliza taipense o dispensado, Luís Mendes. Para a equipa “B”, chegaram Pedro Braga (HC Braga) e João Duarte (OC Barcelos).

DATA 27-09-15 04-10-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

RES. 0-6 4-2 4-1 4-0 3-1 1-9 1-3 5-5 1-0

13-12-15

10

0-10

20-12-15 10-01-16 24-01-16 31-01-16 14-02-16

11 12 13 14 15

CLUBES

RES.

“OLÁ MOURIZ” ACDR CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES BOAVISTA FC CS MARITIMO CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES ACADEMICO FC GCD FÂNZERES CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES HC FÃO ACD VILA BOA BISPO CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES CP SOBREIRA INFANTE SAGRES CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES ACR GULPILHARES ADJ VILA PRAIA CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES AD PENAFIEL ESTRELA VIGOROSA S CART/SUPERINERTES HP PAÇO REI CART/SUPERINERTES FOLGA

J 16 17 18 19 20 21 22 23 24

DATA 21-02-16 28-02-16 06-03-16 20-03-16 25-03-16 03-04-16 17-04-16 23-04-16 01-05-16

25

08-05-16

26 27 28 29 30

15-05-16 29-05-16 05-06-16 12-06-16 19-06-16

J 10 11 12 13 14 15 16 17 18

DATA 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 03-01-16 10-01-16 17-01-16 23-01-16 31-01-16

J 10 11 12 13 14 15 16 17 18

DATA 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 01-01-16 09-01-16 17-01-16 23-01-16 31-01-16

CAMPEONATO REGIONAL HÓQUEI EM PATINS - SUB17 - 2015/16 DATA 27-09-15 03-10-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15 01-11-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

RES. 2-10 2-3 3-2 10-0 13-1

CLUBES

RES.

CART OC BARCELOS RIBA D’AVE CART CART AD LIMIANOS ADB CAMPO CART CART ED VIANA CART ADJ VILA PRAIA HC BRAGA CART CART HC FÃO FOLGA

CAMPEONATO REGIONAL HÓQUEI EM PATINS - SUB15 - 2015/16 DATA 27-09-15 04-10-15 11-10-15 17-10-15 25-10-15 01-11-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

RES. 1-7 4-3 8-0 3-4 9-2 15-1

CLUBES

CART OC BARCELOS RIBA D’AVE CART FOLGA ADB CAMPO CART CART ED VIANA CART ADJ VILA PRAIA HC BRAGA CART FOLGA FOLGA

RES. 3-4

CAMPEONATO REGIONAL HÓQUEI EM PATINS - SUB13 - FASE I - 2015/16 DATA 27-09-15 04-10-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15

J 1 2 3 4 5

RES.

CLUBES

RES.

2-3 3-1 7-1 0-0

FOLGA ED VIANA CART CART FAMALICENSE AD LIMIANOS CART CART RIBA D’AVE

8-0 2-3 2-4 0-3

J 6 7 8 9 10

DATA 01-11-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15

CAMPEONATO REGIONAL HÓQUEI EM PATINS - SUB11 - FASE I - 2015/16 DATA 27-09-15 04-10-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15

J 1 2 3 4 5

RES. 5-4 19-1 3-3 7-2 3-9

CLUBES

CART ED VIANA CART AD LIMIANOS CART

VALENÇA HC CART FAMALICENSE CART RIBA D’AVE

RES. 5-2 10-1 6-0 4-2

J 6 7 8 9 10

DATA 01-11-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15


REFLEXO #234 • DEZEMBRO DE 2015 22

Desporto

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PASSEIO NOTURNO DE NATAL LUZES SOLIDÁRIAS

Cândido Barbosa, Delmino Pereira, José Mendes e Tiago Machado apadrinham o Passeio Noturno de Natal - Luzes Solidárias a realizar em Guimarães, no dia 12 de dezembro, a favor dos Bombeiros Voluntários de Guimarães. A iniciativa, promovida pela Associação de Ciclismo do Minho em parceria com o GuimarãeShopping, integrará uma exibição de Trial Bike com Filipe Gomes (Campeão Nacional e do Minho) e Jorge Ferreira (Vice-Campeão do Minho). Revertendo o valor das inscri-

ções integralmente para os Bombeiros Voluntários de Guimarães, o Passeio Noturno de Natal - Luzes Solidárias tem também confirmada a participação dos atletas vimaranenses Ilda Pereira (vencedora da Maratona BTT de Nuvali – Filipinas / Circuito World Marathon Series), Marta Branco (Vice-Campeã Nacional, Campeã do Minho e vencedora da Taça de Portugal de Cross Country Olímpico) e de Pedro Lopes (Campeão Nacional de BTT – Desporto Escolar, Campeão do Minho e vencedor da Taça de Portugal de Ciclismo de Estrada). O Passeio Noturno de Natal Luzes Solidárias terá um percurso de dificuldade baixa, com início e final do parque superior do GuimarãeShopping. O arranque está marcado para as 18 horas e cada participante será desafiado a dar uso à sua imaginação decorando a bicicleta e o equipamento com o tema da iniciativa “Luzes Solidárias”. Está previsto um prémio para a melhor decoração/equipamento

de Natal e diversos sorteios aos quais se habilitam todos os participantes. Cândido Barbosa (ex-ciclista), Delmino Pereira (ex-ciclista e Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo) e os ciclistas profissionais José Mendes (Bora / Argon 18) e Tiago Machado (Team Katusha) apadrinham o evento que se realiza pelo terceiro ano consecutivo, tendo as receitas das edições anteriores revertido para a AAC - Casa da Criança de Guimarães e o Centro Juvenil de São José. As inscrições têm o custo de 5 euros, podendo ser efetuada a inscrição “duplamente solidária” pelo valor de 10 euros, revertendo a totalidade do valor angariado para os Bombeiros Voluntários de Guimarães. Os participantes terão direito a seguro, dorsal, brindes de participação e a participar no sorteio de prémios oferecidos pelos diversos parceiros da iniciativa. As inscrições devem ser formalizadas em www.acm.pt.

OBITUÁRIO

No dia 16 de Novembro, na U.L.D.M. - D. Elvira Câmara Lopes – Póvoa de Lanhoso, faleceu o Sr. José Fernandes de Freitas, com 80 anos, natural de Souto (São Salvado), Guimarães e residente que foi na Travessa do Jogo, Souto (Santa Maria), Guimarães. Era casado com Maria da Cunha e Silva. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de Santa Maria de Souto e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.

No dia 21 de Novembro, no Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, faleceu o Sr. Américo de Sousa, com 84 anos, natural de Souto (Santa Maria), Guimarães e residente que foi na Rua Dom Paio Guterres, Souto (São Salvador), Guimarães. Era viúvo de Maria de Sousa Fernandes. O seu funeral teve missa de corpo presente no Mosteiro de São Salvador de Souto e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.

AMÉRICO DE SOUSA

JOSÉ FERNANDES DE FREITAS No dia 14 de Novembro, faleceu o Sr. Pedro Ismael Ribeiro Machado, com 30 anos, natural de Ponte, Guimarães e residente que foi na Rua 5 de Outubro, Sande (Vila Nova), Guimarães. Era casado com Helena Roseta de Sousa Leite. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de São João de Ponte e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.

PEDRO ISMAEL RIBEIRO MACHADO PUBLICIDADE

No dia 24 de Novembro, no Hospital de Braga, faleceu o Sr. Manuel da Silva Antunes, com 64 anos, natural de Souto (Santa Maria), Guimarães e residente que foi na Rua do Isqueiro, Ponte, Guimarães. Era casado com Teresa Lopes da Silva. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de São João de Ponte e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.

MANUEL DA SILVA ANTUNES


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