PUBLICIDADE
DIRECTOR ALFREDO OLIVEIRA • ANO XXII • MENSAL • PREÇO € 1,00
PUBLICIDADE
abril 2016
www.reflexodigital.com
/reflexodigital
#238
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO URBANA REDUZ ESPAÇO DEDICADO AO AUTOMÓVEL
DESPORTO
CC TAIPAS COM SEIS FINAIS PELA FRENTE PARA GARANTIR LUGAR DE PÓDIO REGIÃO
APRESENTADA REDE DE VIAS CICLÁVEIS. TAIPAS E AVEPARK FICAM PARA FASE POSTERIOR PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
E
DITORIAL
R E F L E XO # 2 3 9 • M A I O 2 0 1 6
APRESENTAÇÃO DA REQUALIFICAÇÃO DO CENTRO CÍVICO Depois do anúncio da Câmara Municipal de Guimarães em pretender requalificar o centro cívico da vila de Caldas das Taipas e da entrevista concedida pela arquiteta coordenadora da equipa da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho responsável pelo projeto de intervenção, era aguardada com certa expetativa a apresentação pública desse estudo. Ao longo de décadas e revendo as fotos dos diferentes períodos, podemos dizer, o centro da vila poucas alterações profundas e bruscas sofreu. Uma das mais evidentes passou pela demolição da capela de Santo António nos finais de 1917 que provocou uma mudança radical da atividade dominante nessa área. Também podemos dizer que o período áureo do termalismo alargou ou, se quisermos, empurrou o centro da vila para as proximidades das termas. No entanto, o “centro” das Taipas foi recuperando o seu protagonismo à medida que o termalismo perdia a sua capacidade de atração. Esta realidade levou a um gradual recentrar da vida social e comercial no espaço em causa. Nas últimas décadas, o centro sofreu com o crescimento da vila. Não teve a capacidade de se adaptar ao aumento populacional, ao aparecimento de novas ruas e ao protagonismo que algumas delas passaram a ter na vida das pessoas. Apesar destas mudanças, que ao de leve foram abordadas, o centro da vila continua a exercer um fascínio nas pessoas e sem essa zona central a vila de Caldas das Taipas perderia a sua identidade e mesmo as suas principais referências. As diferentes gerações de taipenses foram vivendo muito em função do centro das Taipas. As mais antigas apontam o mundo à volta da zona termal e os mais recentes apontam os seus tempos livres passados no “muro” e nos poucos cafés existentes na área central. Pelas declarações de Marta Labastida, arquiteta coordenadora do trabalho, foram encontrados problemas que os levam à procura de soluções mais arrojadas. São essas as propostas que serão apresentadas para discussão pública. Assim, é com expetativa que se aguarda o estudo efetuado pela equipa da UMinho para o coração da vila. Foram muitos anos de reivindicação dessa intervenção. Espera-se que o tempo de espera tenha uma resposta adequada. Ponto final. Naturalmente, numa obra desta dimensão será impossível termos unanimidade na defesa de algumas decisões que o projeto final irá apresentar. Um dos pontos que irá merecer uma troca de opiniões mais acesa será a questão do estacionamento, principalmente, na avenida da República.
ABRIL DE 2016
IMAGEM DO MÊS O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, à entrada no Palácio de Belém no dia da sua tomada posse. Marcelo tomou posse a 9 de Março de 2016 e é o vigésimo chefe de estado português. Passavam 10 minutos das 10 horas da manhã quando o novo presidente prestou juramento com a mão sobre a Constituição. Segue a dois mandatos cumpridos por Aníbal Cavaco Silva, que já tinha sido Primeir-Ministro eleito pelo PSD, entre 1985 e 1995.
HÁ DEZ ANOS... a freguesia de Barco tenha um suplemento no jornal Reflexo, onde se deixavam registados alguns testemunhos de instituições de São Cláudio - autarquia, escuteiros e associação cultural. Américo Freitas, na altura presidente da Junta de Freguesia, fazia então 16 anos, depositava expectativas relativamente à instalação no território da freguesia do Avepark - Parque de Ciência e Tecnologia: “julgava que aquilo não ia dar em nada. Hoje, tenho consciência que as coisas estão num caminho diferente. Começo a aperceber-me das implicações e mudanças que, necessáriamente, tal obra trará para Barco. Desde logo pela melhoria nas acessibilidades e depois pelas valências que terão de ser criadas”. No mesmo número apresentavamos uma reportagem sobre o Rally de Portugal, numa altura em que a prova se encontrava arredada do Campeonato do Mundo. Numa das suas primeras acções, o executivo de Constantino Veiga lançava mãos na limpeza das margens do rio, numa tentativa de aproximar a população do rio e passar a mensagem sobre a necessidade de o despoluir. Outras notícias: em Briteiros era inaugurado o trilho pedestre da Citânia de Briteiros; os Smartini tocavam num bar da ribeira do Porto; o M.A.T. organizava a primeira edição do Mostra-T - mostra de projectos musicais das Taipas.
ALFREDO OLIVEIRA Director
reflexo o espelho das taipas
PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 239 / Maio de 2016 Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 PROPRIEDADE e EDITOR: RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R:C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 CONTRIBUINTE 513 082 689 REDACÇÃO / SECRETARIA / EDIÇÃO Av. da República, 21 – 2.º Esq. Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com GRAFISMO E PAGINAÇÃO Paulo Dumas / TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - Braga DIRECTOR: Alfredo Oliveira REDACÇÃO: José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Dumas e Pedro Vilas Cunha TRATAMENTO DE TEXTO: Maria José Oliveira COLABORADORES: António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Luís Martinho; Manuel Ribeiro; Nelson Felgueiras; Pedro Martinho; Teresa Portal FOTOGRAFIA: Lima Pereira; Reflexo; Foto Matos
Os autores dos artigos assinados, são responsáveis pelas opiniões expressas, as quais podem não coincidir com as do “REFLEXO - O Espelho das Taipas” PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016
4
Destaque Projeto de requalificação do centro da vila estará concluído em junho DE
O estudo preliminar para a requalificação do centro cívico da vila de Caldas das Taipas, apresentado pela equipa do Centro de Estudos da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, liderada por Marta Labastida, mereceu elogios por parte dos presentes na sessão que decorreu no centro pastoral, a 18 de março. O estudo aponta para uma redução do pavimento automóvel em 60% e um aumento de zona pedonal em 45%. O projeto encomendado pelo município de Guimarães foi apresentado pela primeira vez ao público e estará em discussão nos próximos meses. A equipa da UMinho acredita que o projeto final estará concluído até ao final de junho deste ano. Em linhas gerais, a ideia apresentada passa por traduzir no espaço a intervencionar as vivências do passado e devolver esta área central às pessoas. Como referiu Marta Labastida a equipa multidisciplinar no terreno foi “recompilando as memórias dos espaços a intervencionar, caso da capela de Santo António, da pensão Vilas, ou dos Banhos Velhos. Foi um trabalho exaustivo, para perceber todos os movimentos e alterações que foram sendo registados neste espaço público”. Sobre essas alterações e mais concretamente ao centro da vila, a arquiteta da UMinho recuou ao tempo em que esse centro estaria na envolvente da capela de S. Tomé, depois o período em que outra capela, a de Santo António, entretanto, demolida, marcava o ritmo das populações e ainda o centro que foi ganhando importância pelos serviços instalados na proximidade, caso da Junta de Freguesia, dos correios, da Ara de
Trajano ou do antigo mercado. O projeto aponta para uma articulação entre o que se considera a sua parte mais comercial, a dos serviços, e a área ligada às termas e aos cursos de água. Tudo isto localizado num raio de 500 metros que se traduz em cerca de 5 minutos a pé. A importância de se promover os caminhos pedonais traduz-se na criação ou reforço de alguns circuitos que deverão encontrar-se na zona central da vila. Aqui, deverão confluir o “percurso do parque e das termas”, o “das escolas”, o “percurso da feira”, o “das igrejas” e o do “rio” que se estenderá pelas suas margens. Nas palavras de Marta Labastida, a “proposta define dois espaços vocacionados para pontos de encontro e articulação. O primeiro, associado às portas dos equipamentos e serviços, no antigo mercado, na casa dos Agrelos, Junta de Freguesia, Centro Pastoral, igreja e correios e um outro vocacionado mais para o rés do chão comercial, tudo isto para agarrar e articular o eixo das escolas e do parque. Estes dois serão complementados com dois tipos de jardins que nós denominamos de seco e húmido”.
Tudo isto para se mudar um certo paradigma em que o automóvel é que era o dinamizador do centro urbano. Na proposta, os espaços para a circulação automóvel serão fortemente reduzidos. O estudo aponta, de acordo com o engenheiro António Babo, responsável pela parte da mobilidade, para uma redução do pavimento automóvel em 60% e um aumento de zona pedonal em 45%. Uma dessas áreas pedonais prolongará o espaço existente em frente ao Passerelle até ao cruzamento da rua Professor Manuel José Pereira com o início da rua Comandante Carvalho Crato. Será o novo largo ou a “centralidade comercial”, com novas esplanadas e uma diferente arborização, onde não será esquecido o tempo da capela de Santo António. Entre esta nova praça e ao longo da avenida da República até ao cruzamento com a rua Padre Silva Gonçalves (correios) passará a existir o que foi denominado por um “jardim seco”. A centralidade denominada dos “equipamentos e serviços” (área que engloba a igreja, correios, Junta de Freguesia, centro
pastoral, antigo mercado e casa dos Agrelos) será profundamente remodelada, onde serão eliminados alguns corredores automóveis. A zona do jardim húmido é a zona onde passa o ribeiro da Canhota (rua Dr. Alfredo Fernandes – o edifício do Tílias), que deverá passar a circular a céu aberto, e onde deverá ser criado um passeio que levará as pessoas até ao rio Ave, passando pelos Banhos Velhos, “um luxo existente que não está potenciado”, como referiu Marta Labastida. Em termos de circulação automóvel, a avenida da República passará a ter um único sentido e o centro deixará de servir de passagem para os que circulam entre Guimarães e Braga. Nesta avenida da República, os promotores defendem que a circulação será no sentido ascendente (vindos da rua Nossa Senhora de Fátima), que se deslocam no sentido da direção de Guimarães. Para os que vêm da cidade de Guimarães, se pretenderem tomar o sentido de Braga, passam obrigatoriamente a usar a variante e caso pretendam deslocar-se para o centro, têm de mudar de direção na rua António Barros. Em termos de mobilidade será ainda de referir que a rua professor Manuel José Pereira continuará a ter um único sentido, mas no inverso do atual. Os transportes públicos que servem a EB 2,3 e secundária passarão a contornar a rotunda do Pinheiral e terão, certamente, uma paragem um pouco antes das unidades de saúde existentes na proximidade. Os automobilistas poderão continuar pela rua da Taipa ou atingir o cruzamento que dá para a rua Comandante Carvalho Crato, sendo obrigatório virar à esquerda, pois o trajeto à direita, para a avenida Central, será interdito ao trânsito automóvel. António Babo defendeu esta nova postura para que, precisamente, o centro “possa atrair cada vez mais pessoas”, pois, como afirmou, “o centro da vila cristalizou ou está em banho maria”. Vivendo-se um período de viragem, como defende, onde ainda o “automóvel domina”, mas onde as pessoas pensam que “devem deixar de ser escravos do automóvel”. Muito crítico com a situação que se vive nas Taipas, “num ponto de completa desqualificação, pela inundação automóvel, em que qualquer abertura, qualquer espaço, está ocupado pelo automóvel”, apresentou, consequentemente, a proposta de se “quebrar a antiga nacional 101 como eixo de passagem”. Neste enquadramento, a redução do pavimento automóvel em 60% é mesmo a aplicação do que foi designado por “uma dieta automóvel na zona central”. Estas mudanças foram também justificadas para se privilegiar o elo e ligação da vila à cidade de Guimarães e para estender a sua influência para Barco e em direção à Póvoa de Lanhoso: “São as duas ligações que têm acesso direto ao centro, mas também queremos uma ligação forte a norte, que será feita pela rua Padre Silva Gonçalves”, concluiu António Babo.
5
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016
A proposta define dois espaços vocacionados para pontos de encontro e articulação. O primeiro, associado aos equipamentos e serviços, no antigo mercado, na casa dos Agrelos, Junta de Freguesia, Centro Pastoral, igreja e correios e um outro vocacionado mais para o rés do chão comercial, tudo isto para agarrar e articular o eixo das escolas e do parque. M A RTA L A B A S T I DA C o o r d e n a d o r a d o Pr o j e c t o U r b a n o p a r a o c e n t r o d a s C a l d a s d a s Ta i p a s
CENTRALIDADE ASSOCIADA AOS EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS G.N.R.
Uma das centridades propostas fica associada aos equipamentos e serviços, no antigo mercado, na casa dos Agrelos, Junta de Freguesia, Centro Pastoral, igreja e correios. Esse espaço corresponderá a toda a área onde está localizado o busto do escritor Ferreira de Castro e o monumento ao bombeiro.
TERMAS RECINTO DA FEIRA SEMANAL
CENTRO PASTORAL IGREJA
TERMAS
BOMBEIROS ESCALHEIRO
C.C. PASSERELLE PENSÃO VILAS
BANHOS VELHOS
CENTRALIDADE ASSOCIADA AO COMÉRCIO Este será o centro “clássico” das Caldas das Taipas, que ficará associado ao comércio e conhecerá uma nova configuração. Depois de ter sido um terreiro, depois do coração e dos semáforos, a proposta procurará recuperar os elementos históricos que se locarizaram neste espaço, como as capelas de S. Tomé e St.º António. Aqui será porventura onde mais se notará o afastamento do automóvel do centro. O trânsito passa a ser encaminhado para a variante, minimizando-se o impacto do tânsito de atravessamento.
ESCOLA BÁSICA
ESCOLA SECUNDÁRIA
MONTE D’ALÉM
PARQUE DE LAZER
REDE VIÁRIA
VARIAÇÃO DAS ÁREAS RESERVADAS AOS AUTOMÓVEIS E À CIRCULAÇÃO PEDONAL
60% Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, a presidir a esta sessão, reforçou que se tratava de uma apresentação de um estudo prévio, “apesar do muito trabalho já feito, o projeto não está fechado e está aberto a sugestões. Quando estiver fechado, avançaremos para o concurso público da obra e tendo, então, os valores PUBLICIDADE
PERÍMETRO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO UM SENTIDO
45% envolvidos, a obra poderá ser executada por diversas fases ou de uma só vez, “mas irá arrancar depois da conclusão do projeto”. O presidente da Câmara não tem dúvidas que Caldas das Taipas, com esta intervenção, “será uma vila de referência” e que as transformações em curso “vão marcar a nossa história”. Por sua vez, Constantino Veiga, presidente
DOIS SENTIDOS SEM TRÂNSITO AUTOMÓVEL do executivo da freguesia, mostrou o seu agrado pelo projeto apresentado e mostrou estar em consonância com Domingos Bragança: “O presidente da Câmara surgiu com uma vontade igual à minha ou mesmo superior, para se intervir nesta centralidade. Esperamos a colaboração de todos para que se torne efetivamente uma intervenção para todos”.
A vontade de dar o contributo fez-se logo sentir com as diversas intervenções por parte do público. Para além da satisfação por se sentir que está a desenvolver um trabalho consistente, surgiu a preocupação pela questão do estacionamento, que foi dominando as intervenções, para além dos relacionados com a preservação da história taipense.
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016
6
Taipas administração de pedreira com ligações à tratave assume descarga no RIO ave
ARQUIVO
Deputados do PS de Guimarães e de Famalicão querem saber o que está a ser feito para combater descargas no Ave. Entidade gestora do SIDVA é detida por empresa do mesmo grupo que é dono da pedreira. Três deputados da Assembleia da República do Partido Socialista, eleitos por Braga, pediram esclarecimentos ao Ministro do Ambiente sobre as medidas que estão a ser tomadas para combater as descargas que poluem as águas do Rio Ave. Esta medida surge na sequência da descarga efectuada por PUBLICIDADE
uma pedreira, localizada na freguesia de Gondomar, que entretanto já confirmou a responsabilidade pela descarga na manhã de quarta-feira, 9 de Março. Perante os recorrentes atentados e considerando número reduzido de empresas que trabalham naquela área, os deputados socialistas Luís
Soares, Maria Augusta Santos e Sónia Fertuzinhos sustentam que “a ação inspectiva e contraordenacional do Estado não se tem verificado suficiente” e pedem ao Ministro João Pedro Fernandes esclarecimentos sobre “que medidas foram implementadas para combater esta situação”. Também o Partido Ecolo-
gista “Os Verdes” emitiu uma nota de imprensa onde lembra que o processo de despoluição do Rio Ave se arrasta há 30 anos e referencia também os milhões de euros gastos durante este processo, “sempre sem resultado visível”. O P.E.V. manifesta desta forma o seu repúdio por a pedreira Nicolau de Macedo,
que já foi por diversas vezes identificada pelas autoridades fiscalizadores, ser uma das responsáveis pelo Sistema Integrado de Despoluição do Vale do Ave (SIDVA). A empresa Nicolau de Macedo, que faz parte do Grupo ABB, ligado ao ramo da construção civil, assumiu a descarga poluente e justificou que tal se deveu a uma avaria no sistema de lavagem de areias, que foi comunicada à Agência Portuguesa do Ambiente. A mesma empresa viu a sua actividade suspensa em Setembro de 2015, em detrimento de uma decisão da Direcção Geral de Energia e Geologia. Ao Público o presidente da autarquia vimaranense defendeu mesmo o encerramento da pedreira de Gondomar, dizendo que a mesma tem uma responsabilidade maior por fazer parte do SIDVA – “não se entende que estando neste sistema, esteja ao mesmo tempo a poluir. Merece uma reprovação social e política total”. O Expresso fazia ainda referência ao facto de Gaspar Borges, o administrador da pedreira Nicolau de Macedo, ser vice-presidente do Sporting de Braga. A Nicolau de Macedo, Ld.ª faz parte do Grupo ABB, que comprou em 2008 a empresa Aquapor que, por sua vez, é accionista da Tratave, entidade responsável pela gestão do SIDVA.
APRESENTADA ferramenta para envolver munícipes na manutenção dos espaços públicos A Câmara Municipal de Guimarães lançou uma aplicação eléctrónica que permite aos municipes reportar situações que necessitem de intervenção no espaço público. Trata-se de uma ferramenta colaborativa que facilita o envolvimento dos cidadãos na manutenção dos espaços públicos. A aplicação MyCity está disponível através num site próprio. Depois de um registo, os munícipes poderá registar ocorrências relacionadas com derrocadas de muros, mobiliário urbano danificado, necessidade de recolha de lixo, animais desprotegidos, estacionamento abusivo, viaturas abandonadas, entre outros. As ocorrêcias deverão ser descritas e deverá ser indicada a respectiva localização. A exposição poderá ser acompanhada por fotografias. Cada caso será posteriormente analisado e encaminhado para os serviços competentes. Os cidadãos poderão acompanhar a resolução das situações que reportaram. Esta aplicação foi financiada e desenvolvida ao abrigo de uma candidatura da Comunidade Intermunicipal do Ave
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016
7
Taipas
O
Aumento de capital da Taipas-Turitermas aprovado por maioria no executivo
PINIÃO
C Â N D I D O CA P E L A D I A S
O DEBATE PÚBLICO SOBRE O CENTRO DA VILA ESTÁ LANÇADO ARQUIVO
Foi apresentado ao público das Taipas o anteprojecto de reestruturação e reorganização do centro cívico da freguesia, correspondendo a uma ideia de sempre da CDU. Pelo que me tem sido possível ler e ouvir, o documento está a cumprir o que é legítimo esperar de uma importantíssima peça da gestão de um território – não está a passar despercebido, está a animar interessante troca de opiniões, com pessoas a aceitar, por exemplo, a intervenção no sentido de devolver o centro aos peões, com restrições no tráfego automóvel, em especial no chamado trânsito de atravessamento de pesados de mercadorias e no estacionamento; ao mesmo tempo que vejo outras opiniões igualmente louváveis defendendo o inverso, defendendo que não se toque no trânsito e em particular que se conservem os lugares de estacionamento actuais. A procissão ainda está no adro. A Câmara Municipal de Guimarães votou hoje uma proposta de aumento de capital da Cooperativa Taipas-Turitermas. A proposta fundamentava-se devolução dos montantes pagos pela cooperativa no processo de licenciamento das obras do edifício termal, montante que ultrapassa os 135 mil euros.
A proposta foi aprovada por maioria com as abstenções dos vereadores do PSD-CDS. O vereador António Monteiro de Castro justificou a abstenção como sendo uma forma de mostrar descontentamento para com a questão das nomeações nas empresas municipais. A questão das nomeações
para cargos administrativos nas instituições participadas pela Câmara Municipal foi levantada na última Assembleia Municipal, tendo a Taipas-Turitermas sido umas das instituições vimaranenses nomeadas. Monteiro de Castro disse ainda que o PSD não tem nada contra o procedimento, que é habitual
nestas circunstâncias. O valor das licenças pagas pela Taipas-Turitermas à Câmara Municipal de Guimarães será desta forma ressarcido, através do valor correspondente em títulos 27.138 títulos, equivalentes a 135.690 euros. A proposta subirá agora à Assembleia Municipal.
Paula Damião aponta Caldelas como exemplo da “mexicanização” do poder autárquico A deputada municipal Paula Lemos Damião levantou polémica na última sessão da Assembleia Municipal, de 27 de Fevereiro, nomeando um grupo de sete militantes do Partido Socialista, que têm contratos de trabalho com várias empresas municipais. Caldelas e o vereador Ricardo Costa estiveram na mira da intervenção da social-democrata. A deputada referiu-se especialmente à Taipas-Turitermas e classificou a situação como despudorada, no que respeita à PUBLICIDADE
cartelização dos cargos ocupados nas empresas participadas pela Câmara Municipal – “isto é a «mexicanização» do poder autárquico que se excerce em Guimarães”, exclamou Paula Lemos Damião. A deputada do PSD referiu-se ainda a cargos ocupados pelo Instituto de Design de Guimarães (IDEGUI) e confrontou o presidente da Câmara Municipal com a situação que adejectivou de vergonhosa. Paula Lemos Damião apontou o dedo a
Ricardo Costa e perguntou ao presidente da autarquia se estava atento ao que se estava a passar. As reacções na mesma sessão não se fizeram esperar. O deputado socialista Luís Soares, um dos visados da intervenção da deputada do PSD, confrontou Paula Lemos Damião pela ocultação, na sua intervenção, do trabalho que vem sendo desenvolvido pelas instituições, assim como os restantes funcionários que trabalham nas instituições
referidas e que não terão qualquer ligação partidária. Entretanto, a Câmara Municipal anunciou, na segundafeira seguinte, que irá divulgar no seu site uma lista com o nome dos funcionários e dos nomes dos órgãos sociais das empresas municipais e a respectiva remuneração. A autarquia justificou esta medida referindo-se à alteração da Lei n.º 50/2012, que foi recentemente alterada, com a aprovação do Orçamento de Estado para 2016.
A Câmara, ou melhor os autores do documento, não querem que tudo fique como está. Em nome d melhoria da qualidade de vida dos moradores e dos comerciantes da área geográfica a intervencionar, mas também da vila em geral, propõem-se e propõem-nos privilegiar as pessoas em detrimento do automóvel, com alargamento dos passeios e redução das faixas de rodagem. Obviamente, uma intervenção desta natureza mexe com hábitos, agita modos de vida, afecta hábitos enquistados e suscita algumas reservas dos velhos do Restelo que discordam das alterações, de toda e qualquer alteração. O que é preciso é que a Câmara oiça todos, os que são a favor da radicalidade e os que são contra a radicalidade. As pessoas singulares e as instituições, associações e colectividades e trabalhe as ideias recolhidas, voltando após isso com o projecto resultante da introdução das ideias aceites e prestando contas das ideias rejeitadas, para que quem no uso do seu direito de cidadania venha a participar sinta que a sua opinião não foi em vão. Compete à Câmara montar o modo mais adequado à participação cidadã, passo necessário e insubstituível para um verdadeiro debate público e uma gestão participada da coisa pública. Se o fizer, se os taipenses tomarem em mãos o seu futuro, a CDU verá cumprido o que sempre defendeu em cada programa eleitoral.
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016
Região Ecovia de Guimarães começará de Creixomil para Mesão Frio. vias para Taipas e avepark previstas DR
O estudo da primeira fase da ecovia de Guimarães aponta para um percurso de 16 km que será implementado da veiga de Creixomil em direção à via, já existente, em Mesão Frio, na antiga ligação de caminho de ferro entre Guimarães e Fafe. Coube a Paula Teles e Ana Silva da empresa MPT a apresentação do pré-projeto para a parte da ciclovia, certamente a mais complicada, que a Câmara Municipal pretende levar a cabo por todo o concelho de Guimarães. A heterogeneidade do território, que estes 16 km atravessam, é a maior dificuldade que os autores do projeto encontraram. As soluções são diversas e procuram ultrapassar os constrangimentos que os inúPUBLICIDADE
meros cruzamentos de vias provocam e o facto de estarmos perante grande parte do percurso ser desenvolvido em plena cidade. “A cidade não está preparada para as bicicletas”, referiu Paula Teles, acrescentando que este projeto ajudará a construir um “território das pessoas e uma cidade de afetos”, defendendo que Guimarães deveria ser desenhada para os peões, depois para as bicicletas e, só depois, para os transportes públicos.
Por sua vez, a arquiteta paisagista, Ana Silva, apresentou as propostas de adaptação da via para as diferentes ruas que atravessará na cidade, que a mesma ligará e que terá um “contador de bicicletas” em dois pontos estratégicos para servir como avaliador da própria utilização da ecovia. Amadeu Portilha, vicepresidente do executivo vimaranense, abriu o debate ao público que foi apresentando algumas críticas ao projeto.
José Cunha, presidente da direção da AVE (Associação Vimaranense para a Ecologia) considera que se está perante uma via de lazer e não uma via de transporte diário e que para o quotidiano das pessoas “não resolverá nada”. Torcato Ribeiro, vereador da CDU, começou por referir que ficou com a mesma “sensação” de José Cunha e que o projeto deveria privilegiar as “ligações entre as diferentes localidades”, que esta questão deveria ser a primeira prioridade e não a questão do “lazer”. Domingos Bragança, presidente da Câmara, afirmou que “ninguém nos vai fazer desviar deste projeto”, mas que o seu executivo e a empresa responsável estariam abertos a todas as colaborações e que todas as sugestões seriam bem-vindas. À questão de “quanto custará a obra”, respondeu que só teria valores quando o projeto estivesse fechado, reafirmando o que já tinha dito noutras alturas, que seria um projeto alvo de uma candidatura a fundos comunitários. Relativamente ao “quando começa”, foi dizendo que tudo está a ser preparado para que tenha início até ao final de 2016. Domingos Bragança voltou a afirmar que a via não se ficará por esta ligação e que avançará para Pevidém, Silvares, Ronfe e chegará a Caldas das Taipas.
A ECOVIA DE GUIMARÃES JOSÉ CUNHA D i r e t o r d a AV E - A s s o c i a ç ã o Vi m a r a n e n s e para a Ecologia
A Ecovia de Guimarães foi já apresentada publicamente em duas ocasiões: abril de 2015 e março de 2016. Estive presente em ambas, onde tive oportunidade de manifestar e registar algumas considerações. Logo na primeira apresentação, foi para mim evidente a falta de correspondência entre a retórica e a prática. Temos uma retórica que anuncia que “o objetivo desta intervenção é generalizar o uso da bicicleta na vida quotidiana dos vimaranenses, transformando-a num meio de transporte e não somente num veículo de lazer ou de desporto”. Mas temos uma prática, anunciada sob a forma de projeto, que nos revela como prioritárias as ligações entre espaços de lazer, utilizando canais que pouco servem a bicicleta como meio de transporte. A apresentação do passado dia 11, não só veio confirmar a dita contradição, como reforçar o meu receio dos efeitos perniciosos que a urgência de “currículo” para a candidatura a Capital Verde Europeia (CVE) pode causar. Na base destas conclusões, está o troço eleito para a primeira fase da Ecovia de Guimarães, e a justificação dessa prioridade. A ligação de Mesão
Frio à Veiga de Creixomil foi a escolhida, ligando espaços de lazer por um canal, que apesar de periférico à cidade, foi considerado como um eixo estruturante. Como é que uma via periférica, que não passa nas principais infraestruturas, e se desenvolve a uma cota bastante superior à da cidade, pode ser considerada como um eixo estruturante? Como é que um eixo tão estruturante não foi sequer previsto nas vias cicláveis da Planta de Rede Viária do novo PDM? A opinião dominante nos utilizadores da bicicleta, é de que esta primeira fase da Ecovia de Guimarães será fundamentalmente de cariz lúdico e desportivo, e trará um contributo residual para a mobilidade ciclável. A aposta devia ser na ligação das vilas à cidade, na ligação a infraestruturas geradoras de movimentos pendulares, e na segurança de circulação para as bicicletas. Estou convicto de que a Ecovia de Guimarães foi projetada e faseada sob a pressão da proximidade da candidatura a Capital Verde Europeia, e do preconceito de que uma grande obra emblemática na área da mobilidade suave será valorizada pela Europa.
Este texto foi publicado originalmente na edição semnal do reflexo, que pode subscrever enviando um e-mail para jornal@reflexodigital.com
8
9
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016
Região
O
Westway LAB coloca Guimarães no epicentro da criação musical
Terceira edição do festival, que decorre entre 14 e 16 de abril, gira em torno da criação musical e da discussão de desafios relacionados com a indústria.
PUBLICIDADE
componente programática em torno da gestão musical, decorrem de 14 a 16 no Palácio Vila Flor. Na ordem de trabalhos das conferências estão painéis e debates sobre novos festivais de música europeus, direitos musicais, edição de música e o trabalho de supervisão musical em trabalhos audiovisuais. Destaque para os painéis com Charles Caldas, da MERLIN, e Helen Smith, da IMPALA. As Talks, que representam um momento para conhecimento mútuo entre os artistas e o público da cidade, decorrem nos dias 14 e 15 de abril, às 18 horas, no restaurante Cor de Tangerina (dia 14) e no Tio Júlio (dia 15).
NELSON FELGUEIRAS
UMA PROCLAMAÇÃO, UMA PROMESSA E UMA NOTA
DR
O Westway LAB é um festival inovador que se fundamenta em três pilares: processo, pensamento e produto. A terceira edição desenvolvese à volta da criação musical e dos desafios relacionados com a indústria. De 6 a 15 de abril há residências artísticas, no Centro de Criação de Candoso, e de 14 a 16 estão programadas Conferências PRO, Talks, showcases e concertos, sempre ao som da música que vai nascer do encontro dos vários artistas que se juntam em Guimarães para criar. Os resultados das residências artísticas são apresentados no CCVF. As Conferências PRO, que apresentam uma forte
PINIÃO
No dia 14, às 22 horas, o Café Concerto do CCVF acolhe os primeiros concertos do festival. O primeiro é fruto das residências artísticas e o segundo consiste na atuação de Ivan and The Parazol. No dia 15, às 21 horas, o palco do Grande Auditório recebe o concerto de abertura do cartaz oficial do festival. Este ano, o festival propõe o invulgar encontro em palco da lendária banda britânica The Membranes com o Coro de Jazz do Convívio. Na mesma noite, a partir das 22 horas, o Café Concerto acolhe uma nova ronda de showcases. Os primeiros a subir ao palco serão os artistas em residência, numa atuação seguida pelo
showcase ETEP de Sarah P., cantora, compositora e atriz de nacionalidade grega que toca uma música minimalista, inspirada na sonoridade dos anos 90 com um forte caráter pop. No último dia de festival, às 17 horas, o Café Concerto acolhe o GigMit Stage, iniciativa para a qual foi aberto um “open call” que obteve respostas de 200 bandas à volta do mundo, das quais 3 bandas terão oportunidade para atuar ao vivo: Suzie Stapleton, Sleepwalker’s Station e Fortnight in Florida. A noite de encerramento do festival começa no Pequeno Auditório, às 21.30 horas, com um concerto de Filho da Mãe, que apresenta o novo trabalho “Mergulho”. A partir das 22.30 há concerto duplo no Grande Auditório com os holandeses MY BABY e os portugueses PAUS. O festival termina no Café Concerto com Rui Maia, que está de volta aos discos em nome próprio com “Trinity of Thunder” EP, que se apresenta ao vivo em formato DJ set e live act. Os bilhetes para os concertos do Westway LAB já se encontram à venda e o passe geral, pode ser adquirido pelo valor de 15,00 euros, dá direito a assistir a todos os concertos dos dias 15 e 16 de abril. Os showcases e o GigMit Stage têm entrada livre.
Na génese da democracia representativa está, por maioria de razão, a lógica da representação por parte dos eleitos daqueles que os elegem. O mandato consiste numa delegação da nossa voz naqueles que escolhemos como nossos representantes, para que funcione há que acreditar que as causas que eles irão defender são as que nós defendemos, que os interesses que os motivam são os que nos motivam e que a voz deles será sempre em nome da nossa. A escolha democrática é também assim uma prestação de contas dos eleitos para com os eleitores, nesta base de relação de confiança que deve existir. Num Congresso de líder em fim de linha, tivermos por Aguiar Branco o anúncio de que será candidato à presidência da Assembleia Municipal de Guimarães, declaração que é o contrário de tudo isto. E é o contrário de tudo isto por uma razão tão simples quanto evidente: Aguiar Branco não é de Guimarães. Não nasceu cá, nunca cá viveu e não lhe conheço qualquer “ligação” ao concelho que justifique uma decisão desta natureza. Ao fazê-lo Aguiar Branco e o PSD cederam àquilo que cada vez mais afasta os cidadãos da política, colocando os interesses partidários – sim, porque na verdade aquilo que motiva esta candidatura são um conjunto de dinâmicas internas mais ou menos evidentes – acima dos interesses da população. É possível? Sim. É legítimo? Talvez. É desejável? Parece-me que não, porque a sua defesa nunca será a nossa, as suas causas não são as nossas e por isso a sua voz nunca poderá ser a nossa, e é aqui que a confiança se quebra. Não sou de bairrismos bacocos mas parece-me óbvio que Aguiar Branco não serve para nos representar porque não é um de nós. Tivemos em março um momento importantíssimo para o nosso futuro com a apresentação do projeto de intervenção para o centro de Caldas das Taipas. Representa desde logo que “palavra dada é palavra honrada”, com o cumprimento da principal promessa eleitoral do Partido Socialista para a vila, mas representa sobretudo o abrir de uma janela de oportunidade para todos os taipenses. A requalificação do centro deve-se configurar como um momento definidor para a construção do nosso futuro, e essa construção começa já com a discussão, com os contributos e com a envolvência que todos devemos imprimir a este objetivo. Espera-se que a Vila das Taipas viva à altura da sua história e do seu potencial, chegou a hora. Uma última nota acerca do Orçamento do Estado oriundo do governo ilegítimo, suportado em forças radicais, que não passaria na europa e que seria chumbado na AR, que faria com que as agências de rating nos dinamitassem nas suas avaliações provocando dilúvios, terramotos e outras manifestações da fúria divina: foi promulgado pelo Sr. Presidente da República a 28 de março. A alternativa e a esperança sempre existiu apenas alguns nos queriam convencer que não.
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016 10
Região OBRAS NO CEMITÉRIO DE PONTE AUMENTAM CAPACIDADE DE SEPULTURAS DR
É inaugurada em Ponte a obra de alargamento do cemitério da freguesia. A cerimónia de inauguração está marcada para as 10.30 horas do próximo dia 9 de Abril. A necessidade de aumento da capacidade do cemitério há muito era uma necessidade apontada pela população local assim como pelo presidente da Junta de Freguesia, Sérgio Castro Rocha. O recinto passará a ter uma capacidade para 956 sepulturas, das quais 60 são ossários em gavetões construídos em betão armado.
O projecto de alargamento do cemitério de Ponte foi oferecido pelo arquitecto Sérgio Vieira Barbosa e a obra foi comparticipada pelo município, com uma verba de 80 mil euros. A área envolvente ao cemitério também foi renovada, tendo sido reorganizado o espaço para estacionamento automóvel. Na cerimónia de inauguração das obras de ampliação do cemitério estarão presentes o presidente da Câmara Municipal de Guimarães e os párocos Agostinho Ribeiro e Manuel Faria.
Cemitério de S. Clemente de Sande SERÁ AMPLIADO O Executivo Municipal aprovou, por unanimidade, na reunião quinzenal realizada no passado dia 31 de março, a atribuição de um subsídio de 50 mil euros à União de Freguesia de Sande Vila Nova e Sande S. Clemente, para obras de ampliação do cemitério de Sande S. Clemente. A obra decorre da necessidade de alargamento
DAS TAIPAS PARA O MUNDO
A N T Ó N I O F R E I TA S R I B E I R O Cozinheiro, está em Zurique, Suíça DR
António Freitas Ribeiro, 29 anos, é natural de Caldelas e filho de Manuel António Ribeiro (Barreto) e Leopoldina Freitas (Magalhães). Estudou na vila até concluir o ensino secundário. De 1994 a 2006 foi atleta no CART, “na autodenominada PUBLICIDADE
da referida infraestrutura, tendo em conta a lotação atualmente existente e a consequente impossibilidade de dar resposta às necessidades da população. O total da obra a realizar terá um custo de pouco mais de 77 mil euros, acrescidos de IVA à taxa legal em vigor, e contará com o apoio de 50 mil euros, por parte do município vimaranense.
Geração de Ouro, com Jonas, Flávio, Ricardo, Zé Davide, João Pedro, Nandinho, João Manuel, Pirecas, Tóbel…”. Conclui o primeiro ano da licenciatura em Negócios Internacionais, na UM, mas a paixão pelas artes leva-o a mu-
“Sempre gostei de cozinhar, para amigos e familiares, mas nunca imaginei fazê-lo profissionalmente” dar de curso e de universidade. Em 2010 conclui a licenciatura em Design na Universidade Lusíada Porto, ingressando no mestrado em Ensino de Artes Visuais, na Universidade de Aveiro. Em 2015, já depois de estar na Suíça, conclui a Dissertação de Mestrado. Foi professor de desenho na Escola Secundária Artística Soares dos Reis, no Porto, designer, professor de artes e iniciou o projeto pessoal XTREZ Creative Agency, que continua em atividade. Tó conta-nos que visitou “pela primeira vez a Suíça em Fevereiro de 2014 quando regressava de uma visita a Budapeste na Hungria”. Ficou
agradavelmente surpreendido e decide experimentar - “a 29 de Junho, dia de S. Pedro, viajei para Zurique à procura de uma experiência nova. O meu primeiro trabalho foi no lago de Zurique, nos mini cruzeiros, enquanto ajudante de cozinha”. Entre empregos em Zurique e na montanha, como ajudante de cozinha e DJ ao fim de semana, acabou por fixar-se na cidade, onde é cozinheiro. “Sempre gostei de cozinhar, para amigos e familiares, mas nunca imaginei fazê-lo profissionalmente”. Mantém a esperança de conseguir trabalhar na área de formação, que adora, e já conseguiu participar em alguns projetos.
”Zurique é uma cidade diferente, impossível não gostar, estás no centro da Europa, a poucas horas de outras grandes cidades. O contraste entre a cidade e o pitoresco é fantástico. Quando sais para as montanhas a realidade é outra. Não vês os carros de alta gama, os homens de negócios ou as divas com as bolsas da Louis Vuitton. A maneira mais simples de perceber este cenário é ver um episódio da Heidi, é igual, mas real. Vês as pastagens de gado, os campos agrícolas, e os comboios a rasgar o país todo”. “Culturalmente somos muito diferentes. A Suíça emerge de uma mistura latino-germânica o que dá origem a
uma maneira de estar e viver completamente diferente daquilo que estava habituado. Isto associado ao elevado número de emigrantes que lá chegam diariamente. Conheci o meu vizinho, que mora a 100 metros de mim em Santo Estevão, no meu primeiro emprego em Zurique”. “Não sei se o meu futuro vai passar por continuar em Zurique. Mas provavelmente não passará tão cedo por Portugal. Temos um país fantástico, no entanto ainda temos muito que evoluir. A velha deixa do “lá fora é muito melhor” não está correta, no entanto não é totalmente descabida. Acorda Portugal! Viva as Taipas!”.
11
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016
Região Estafeta irá unir as cidades de Braga e Guimarães em prova de cariz solidário PAULO DUMAS
Foi hoje apresentada no passado dia 15 de Março a Estafeta da Amizade uma prova de atletismo, em estafeta, que ligará as cidades de Braga a Guimarães. A estafeta está marcada para o próximo dia 29 de Maio, com partida do Estádio 1.º de Maio e chegada na Alameda Dr. Alfredo Pimenta. A prova estará dividida em segmentos de 5 quilómetros. Os testemunhos serão transmitidos em Trandeiras, em Portela/Balazar e em São João de Ponte. As atletas Dulce Félix e Jéssica Araújo serão as madrinhas da primeira edição da Estafeta da Amizade. Para Paulo Costa, um dos promotores da iniciativa, o desporto e a solidariedade são os melhores motivos para aproximar os territórios dos PUBLICIDADE
dois concelhos, incentivando esta forma a coesão territorial da região. A Estafeta da Amizade tem um propósito solidário, sendo que as receitas conseguidas através das inscrições reverterão para as CERCIs de Guimarães e de Braga. As inscrições estão limitadas a 2000 participantes, ou seja, 500 equipas. Cada equipa será constituída por quatro elementos e é obrigatória a participação de duas mulheres e dois homens. Durante a manhã do domingo, 29 de Maio, a Estrada Nacional 101 estará cortada. Para garantir a segurança naquela via, a organização envolveu tanto as polícias municipais dos respectivos concelhos, como a PSP e garante ainda o transporte dos concorrentes ao longo
do percurso. Esta não é uma iniciativa inédita. A Associação Académica da Universidade do Minho organizou já uma corrida idêntica, com o objectivo de unir os polos da Universidade do Minho nas duas cidades, lembrou o presidente da associação – Bruno Alcaide. A AAUM é uma das entidades que faz parte consórcio desta organização. Para o responsável da AAUM a promoção do desporto e da intervenção social fazem parte da missão da associação académica. Bruno Alcaide defendeu ainda que a aproximação estratégica das duas cidades à universidade deve ser entendida como foco potencial do que deverá ser o desenvolvimento de cada uma. A sessão de apresentação
decorreu no Hotel Golden Tulip, na manhã do dia 15 de Março. A escolha da localização da apresentação pública da Estafeta da Amizade não terá sido feita ao acaso, já que aquela unidade hoteleira fica localizada na linha da divisão administrativa de Braga e Guimarães. O vereador Amadeu Portilha, do município vimaranense, lembrou ser frequente que Guimarães e Braga sejam muitas vezes descritas como rivais, devido ao futebol – “parece um paradoxo que o desporto afaste as pessoas através do futebol e, de repente, através do atletismo, procuramos unilas novamente”, referiu. A vereadora Sameiro Araújo, de Braga, sublinhou a importância da vertente solidária, em detrimento da vertente competitiva. Também presentes na sessão os presidentes dos dois municípios trocaram galhardetes. Domingos Bragança lançou o desafio a Ricardo Rio para que, juntos, trabalhem na construção de uma ligação pedonal e ciclável entre Guimarães e Braga. O autarca bracarense, por sua vez, referiu que esta não é uma iniciativa avulsa, lembrando um encontro entre os dois no início dos seus mandatos. Nesse encontro os dois edis firmaram um compromisso de estabelecer pontes em diferentes domínios de actuação.
O
PINIÃO
MANUEL RIBEIRO
PENSAR O TODO COMO UM TODO Como foi amplamente noticiado, foi apresentado um anteprojeto de requalificação do centro cívico da vila de Caldas das Taipas. O projeto apresentado demonstrou intervenção de qualidade revelado pelo trabalho, pesquisa, reflexão e propostas. Quando assim é, teremos que ser justos e reconhecer positivamente o que deve ser reconhecido. A apresentação pública de um projecto em fase liminar tem a vantagem acrescida de os técnicos poderem, em tempo, recolherem ideias, problemas, obstáculos, sugestões que de forma espontânea o público traz para estas apresentações. A receção e consequente acolhimento das perspectivas de quem usa e frui quotidianamente o local em requalificação inferirá luz para que o possível projeto a apresentar venha expurgado dessas contrariedades. Logo, o procedimento adotado é inteligente, democrático e participativo prestigiando desse modo quem o promove. O grande problema de um projecto com esta envergadura, porque estruturante, são os automóveis enquanto meio principal de locomoção moderna. O automóvel enquanto meio indispensável e incontornável da vida moderna, de trabalho, lazer, transporte e de conforto, não pode ser postergado para um lugar que assumiu e que, parece, se quer eliminar. Agora, é necessário encontrar o seu verdadeiro lugar; a intensidade da sua presença; a sua arrumação sem pôr em causa o paradigma de que as ruas são para as pessoas e não para os automóveis; é necessário encontrar a justa medida da sua presença evitando engarrafamentos, ocupação de espaço, poluição e urbanismo motorizado. É a velha questão do estacionamento que deverá responder com eficácia às premissas de se localizar suficientemente perto do centro e sem custos exagerados. E esta questão tem de ser respondida eficientemente. Ninguém pode garantir que uma requalificação do centro cívico, por si, seja uma condição sem a qual não existe revitalização do comércio; de atratividade; de concentração de serviços e de centro aglutinador de vida social da vila. A questão do estacionamento e da circulação automóvel é de vital importância para a conceção do centro da vila como o núcleo dinamizador de uma centralidade cada vez mais indiscutivel. Não integrar, esquecer, desprezar ou negligenciar o trânsito, o estacionamento e a existência do automóvel como factor essencial de presença, poderá constituir um erro que poderá afectar a essencialidade da requalificação: a de dotar a vila das Taipas de um centro efcetivo da sua vida económico/social.
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016 12
Região Requalificação do centro de Ponte arranca este verão e estará concluída ainda este ano ALFREDO OLIVEIRA
REACÇÕES DOS PARTIDOS COM REPRESENTAÇÃO NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE PONTE Requalificação do nosso Centro Cívico Bancada do PS
O projeto de intervenção no centro cívico da vila de Ponte está concluído e as obras deverão arrancar durante o mês de julho e a conclusão está marcada para o final de 2016. O projeto apresentado pela Câmara Municipal de Guimarães pretende enaltecer a zona central que está virada para a igreja e “devolver às pessoas o que é das pessoas”. A intervenção representa um investimento de cerca de 500 mil euros para “devolver o centro às pessoas” e para um novo parque de estacionamento. Em linhas gerais, pretende-se, com a predominância de zonas verdes, que a nova praça estimule o convívio entre as pessoas. Serão eliminadas algumas barreiras arquitetónicas que impedem a circulação pedonal em toda a sua área, onde serão colocados, para esse efeito, alguns elementos dissuasores do estacionamento abusivo. Ao nível arbóreo, as oliveiras irão substituir as árvores existentes. Os habitantes de Ponte vão passar a ter uma nova disciplina urbana, onde a via que atravessa PUBLICIDADE
este espaço será dotada de um piso diferenciador. Para uma maior identidade deste espaço serão criadas duas rampas na Rua Reitor Francisco José Ribeiro, precisamente nos limites desta intervenção que irá levantar um pouco essa via. O objetivo deste sistema redutor de velocidade de tráfego indicará aos automobilistas que estão a entrar na zona mais nobre e central da vila de Ponte. Esta intervenção prevê ainda a manutenção de alguns locais de estacionamento que serão controlados. Relativamente à questão do estacionamento será de acrescentar que nos terrenos situados nas traseiras do edifício da antiga sede da Junta de Freguesia será construído um novo parque de estacionamento com oitenta lugares. Será um parque com alguma versatilidade pois, atendendo aos materiais que irão ser empregues,
poderá ser utilizado para outras funções, se assim a junta de freguesia o entender. Esta sessão de apresentação decorreu no dia 12 de março, no Centro Paroquial Paulo VI e contou com a presença de Domingos Bragança. O presidente da Câmara Municipal de Guimarães referiu que a intenção do seu executivo será de uma aposta na qualidade deste tipo de intervenção e pretende que a requalificação do centro se articule com a ligação ao centro escolar da vila de Ponte, existente nas proximidades. Sérgio Rocha, presidente da Junta de Freguesia de Ponte, salientou o facto de se estar perante uma intervenção almejada há mais de três décadas e não tem dúvidas que o novo centro cívico é “mais uma etapa do progresso de Ponte e que irá cimentar a autoestima dos habitantes da vila”.
Enquanto pessoas que nasceram, cresceram, viveram ou que vivem em Ponte, mas também como membros da equipa de trabalho do Partido Socialista de Ponte candidata em 2013 à Assembleia de Freguesia, temos procurado contribuir para o desenvolvimento da nossa terra. Partilhamos, por isso, o nosso olhar, o nosso sentido crítico e dar, também, voz aos que não ousam falar sobre a história e envolvência deste projeto. Recuando no te mpo, todos terão como recordação o original e património histórico que este centro da nossa vila representou e representa para nós. Ponte terá sido das primeiras freguesias a ter o seu centro cívico qualificado, classificado, à época, por responsáveis municipais autárquicos, como “pequeno centro histórico de Ponte”. Partindo do mote desta requalificação de “Devolver o centro da vila às pessoas”, não podemos ignorar a história e a vivência do povo desta freguesia. Por isso, mais do que devolver um centro às pessoas, um centro que intrinsecamente faz parte da vida das pessoas que aqui habitam, torna-se imperioso dar-lhe vida, restituindo-lhe a dignidade que se lhe impõe, tornando-o a “sala de visitas” da nossa freguesia, permitamnos que assim o classifiquemos. Felicitámos por isso a Câmara e o seu Presidente que, regressado ao mesmo local, onde em julho de 2013, defen-
deu e afirmou, juntamente com o nosso grupo de trabalho e em plena campanha eleitoral, que este projeto, caso fosse eleito, seria para concretizar. E assim vai cumprir! Relativamente ao projeto, com pequenas alterações ao que já conhecíamos de 2013, determinará a reabilitação do espaço central da nossa vila, com a zona frontal à Igreja Paroquial a ser, e bem, “expurgado” do trânsito automóvel, permitindo a fruição e livre circulação das pessoas. Também a requalificação da Rua Reitor Francisco José Ribeiro (que avançará numa segunda fase) assumirá papel preponderante pela segurança que proporcionará às pessoas e aos automobilistas, pelo reforço da ligação do centro cívico a uma das áreas com maior densidade populacional e por passarmos, efetivamente, a ter um acesso com a dignidade que uma Vila, como a nossa, exige e merece. A criação de um parque que apoiará também o aparcamento de cerca de oito dezenas de viaturas, é uma mais valia deste projeto e será construído num terreno assegurado em 2001, e que, ao contrário do que muitos procuraram fazer crer quando assim o defendemos em 2013, sempre será utilizado em benefício da comunidade. Por último, mas não menos importante, entendemos que a requalificação e valorização deste centro deverá ser um fator de estímulo ao desenvolvimento e à dinamização. De estímulo à
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016
13
Região Terrenos da via dedicada ao Avepark alvo de especulação imobiliária ARQUIVO
aproximação e enriquecimento humano, à rentabilização do ponto de vista cultural e social, sob pena de, neste espaço, se acentuar, ainda mais, a desertificação a que hoje está dotado. E isso só será reversível atraindo, envolvendo e criando condições para a permanência das pessoas neste espaço. Uma permanência assídua e não, apenas, em momentos pontuais e circunstanciais, como
acontece atualmente!. Da nossa parte, algumas propostas foram já apresentadas em sede de Assembleia de Freguesia. Mas refletir sobre o futuro do antigo edifício da junta de freguesia, pode ser um bom começo. Fica o nosso desafio. Acreditamos que Ponte poderá ser amanhã bem melhor que o que é hoje. Mais uma vez, parabéns a todos e a todas!”
Requalificação do nosso Centro Cívico Bancada da CDU
É com grande satisfação que a CDU vê concretizar-se mais um importante passo para a construção do Centro Cívico da nossa Vila. Recordamos que este projeto, o Centro Cívico de Ponte, já há alguns anos tem sido estudado e melhorado, sendo de salientar o contributo dado pelo executivo anterior em Ponte, o qual a CDU integrava e cujo processo acompanhamos desde o inicio. Lamentamos no entanto, que por falta de conjugação de forças, interesses e de vontades esta fundamental obra para a nossa freguesia e freguesias envolventes, ainda não tenha
sido concretizada. A população de Ponte pode contar com a CDU, seus eleitos e ativistas, para apoiar todo e qualquer projeto que tenha em vista o crescimento e o desenvolvimento da nossa vila! A CDU terá sempre uma atitude positiva sobre obras e ideias que possam projetar a vila e as suas gentes para patamares de sucesso e reconhecimento , venham elas de onde vierem , sejam elas feitas por quem quer que seja, o mais importante é a vila as suas gentes, e a opinião que tínhamos ontem e será a de amanha. Assim, construa-se o Centro Cívico de S. João de Ponte!
Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, disse saber de investidores privados que estão a procurar adquirir os terrenos por onde deverá passar a via dedicada de acesso ao Avepark. O autarca admitiu não ser possível impedir que haja fuga de informação, que servirá para a tomada das decisões dos investidores privados. Domingos Bragança disse que numa estrutura como uma autarquia, onde trabalha cerca de um milhar de funcionários e colaboradores, é impossível evitar fugas de informação. No entanto,
quer combater a veiculação de informação privilegiada a alguns agentes e a única forma de o conseguir é tornar a informação aberta a todos. Investidores privados estarão à procura dos terrenos onde deverá passar a via para os adquirir. O traçado definitivo desta via, estando em estudo, não é ainda conhecido publicamente. O presidente da Câmara afirma que, havendo legitimidade por parte desses investidores para comprar os terrenos, a autarquia apenas pode tornar pública a informação sobre que terrenos poderão ser
PUBLICIDADE
ABERTO TODO O DIA
atravessados pela via dedicada evitando situações de especulação. Os actuais proprietários dos terrenos deverão ser informados e “para evitar problemas no futuro”, caso o pretendam, deverão vender os terrenos à Câmara Municipal, em primeira mão. Estas preocupações por parte de Domingos Bragança surgiram na sequência da polémica em torno da transmissão da propriedade de terrenos e da venda entre privados de prédios urbanos, inseridos no perímetro classificado do centro histórico de Guimarães, que poderão ter interesse público.
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016 14
Região Câmara atribui subsídio de 20 mil euros à realização do Barco Rock Fest ARQUIVO
A edição de 2016 do Barco Rock Fest será subsidiada pela Câmara Municipal de Guimarães num montante de 20 mil euros, à semelhança do que aconteceu nos últimos anos. O montante será atribuído à associação Movimento Artístico das Taipas, que organiza o festival de música com a Junta de Freguesia de Barco. A atribuição do subsídio faz PUBLICIDADE
parte de um acordo entre a organização do festival e o município, que decorre durante o corrente mandato autárquico. O Barco Rock Fest assinala este ano o seu décimo aniversário e deverá acontecer na Praia Fluvial de Barco, no mês de Julho - mais cedo do que é habitual. A proposta que foi apresentada por José Bastos, vereador da cultura e foi aprovada por unanimidade na
reunião de 31 de Março de 2016. O vereador reafirma o compromisso assumido por parte do município, suportado na importância que o festival representa. Para José Bastos o Barco Rock Fest “tem tido dificuldade em assumir a dinâmica e a capacidade de atractividade que desejamos” e o apoio do município sustenta esse percurso que o festival de música tem de percorrer. Para José Bastos, findo este período de afirmação será tempo para “verificar de que forma esta aposta do município se traduziu em retorno público e em crescimento do festival, capaz de alavancar a sua realização no futuro”. No entanto, o vereador constata desde já que “o patamar do festival ainda não está onde deveria estar”. A proposta sustenta que o Barco Rock Fest “provou a sua capacidade de mobilzação de públicos” e que se tem vindo a afirmar de forma “consistente e evolutiva no panorama dos festivais musicais”.
Agência de Mediação de Seguros abriu em Brito
Abriu na vila de Brito, a primeira agência dedicada à Mediação de Seguros, em resultado de uma parceria entre Carlos Marques, agente profissional de Caldas das Taipas com a Companhia de Seguros LUSITÂNIA do Grupo Montepio Geral. A cerimónia de inauguração das novas instalações, situadas na Rua São João Batista, realizou-se no passado dia 22 de março e contou com a presença da Presidente da Junta de Freguesia de Brito, Fátima Saldanha, do reitor da paróquia, o Padre Fernan-
do e do Presidente da Comissão Executiva da Lusitânia Seguros, Fernando Nogueira. A todos os que acompanharam a cerimónia, foi proporcionada uma visita, numa das salas destas novas instalações, a uma exposição inédita de fotografias de há 100 anos, todas produzidas em Caldas das Taipas, da autoria de Jorge Marçal da Silva - “Os mesteres de antanho”, reveladora de diversos ofícios já extintos, como o dos garfeiros, amoladores, tamanqueiros, fuseiros, sapateiros, pantomineiros, fiandeiras, tecedeiras, enchedoras de canelos, remendedeiras de meia, regateiras, lavadeiras de rio entre outros. Esta exposição continua patente e aberta a visitas de todos os interessados.
15
REFLEXO #238 ABRIL DE 2016
Região Guimarães Marca: um emblema partilhado para “levar o concelho mais longe” PAULO DUMAS
Técnicos da UMinho apresentam levantamento exaustivo dos cursos de água de Guimarães
ARQUIVO
Foi apresentada a imagem e o conceito que serve de suporte ao projecto Guimarães Marca. A sessão decorreu quinta-feira, 3 de Março, na Plataforma das Artes e da Criatividade e contou com a presença do Ministro da Economia – Manuel Caldeira Cabral. Entretanto, uma delegação que representa o projecto esteve no Fórum Internacional de Cooperação Ambiental de Macau, que decorreu entre os dias 31 de Março e 2 de Abril. A presença das empresas vimaranenses no evento, através da insígnia Guimarães Marca, foi uma oportunidade de exposição das marcas e dos produtos, numa oportunidade de captação de novos negócios num mercado tão importante como é o asiático. A imagem agora apresentada deverá ser a marca distintiva dos produtos com origem no concelho de Guimarães. Este projecto vinha sendo trabalhado pela Divisão de Desenvolvimento Económico, que é liderada pelo vereador Ricardo Costa, que conduziu toda a sessão de apresentação. Na sua apresentação da GuimaPUBLICIDADE
rães Marca, Ricardo Costa sublinhou os objectivos e os propósitos deste logótipo, que deverá ser inscrito nas embalagens dos produtos das empresas que manifestarem interesse em aderir. Perante uma plateia cheia, onde se destacavam sobre tudo os empresários locais, foi a presentado um vídeo que compilava imagens de alguns dos processos de fabrico de produtos que distinguem este território. O vídeo sintetizou ainda aquele que tem sido o percurso de Guimarães nas últimas décadas, com referências ao património histórico, à cultura, ao desporto e agora com especial foco no meio ambiente. Os pressupostos em que se baseia o conceito Guimarães Marca é fomentar “a partilha como principal razão do sucesso”, explicou Ricardo Costa. Essa partilha deverá servir para reforçar a atractividade das empresas e ajudar a levar a marca do concelho mais longe. A ideia passa por, nomeadamente, representar Guimarães, os seus empresários e os respectivos produtos nas mostras sectoriais internacionais.
Este é o relançamento da marca de Guimarães. Em 2012, por altura da Capital Europeia da Cultura, o conceito já tinha sido apresentado com algumas empresas aderentes, que voltam a estar no novo Guimarães Marca, que ganha assim um novo folego e um ímpeto renovado. Com o lançamento da marca foi igualmente apresentado o site oficial Guimarães Marca e ainda um espaço, que ocupa uma das antigas lojas do Mercado Municipal. No espaço Guimarães Marca as empresas aderentes poderão ter ali um espaço para se representarem e mostrarem as suas marcas e os seus produtos. Além da apresentação dos pressupostos da Guimarães Marca, durante a sessão houve uma mesa redonda sobre a importância do marketing territorial, no qual participaram o jornalista Ricardo Costa, proximamente Director Geral do Grupo Impresa e ainda o professor Pedro Quelhas Brito, da Faculdade de Economia da Universidade do Porto. A sessão foi encerrada pelo Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
Foram apresentados na noite de sexta-feira, 1 de Abril, no Laboratório das Artes, em Guimarães, os primeiros resultados de um estudo de caracterização das linhas de água no concelho de Guimarães. Um grupo de geógrafos, investigadores da Universidade do Minho, apresentaram os primeiros resultados de um trabalho realizado ao longo dos últimos quatro meses. Todos os cursos de água e regatos da Bacia Hidrográfica do Ave foram classificados e cartografados. O estudo está a ser elaborado pelo Centro de Estudos de Geografia na Universidade do Minho, por encomenda da Câmara Municipal de Guimarães. A segunda fase de estudo passará por qualificar as áreas do domínio público hídrico, junto às margens do rio, e apresentar uma sugestão de locais que deverão ser intervencionados. Nesta primeira fase do estudo o grupo de geógrafos apresentou um conjunto de indicadores relativos não só aos cursos de água do concelho, mas de toda a bacia hidrográfica - uma unidade fundamental de estudo em Geografia, como explicou Francisco Costa,
um dos autores do estudo. O destaque foi dado ao Rio Ave, sendo o rio principal de toda a bacia; ao Rio Selho, pela sua dimensão e por a sua sub-bacia ocupar uma área significativa do concelho; e, finalmente, à Ribeira de Couros, por atravessa a cidade de Guimarães. O estudo conta com o envolvimento da Agência Portuguesa do Ambiente e da própria Câmara Municipal de Guimarães. As conclusões do estudo, de índole técnica servirão para fundamentar eventuais acções políticas futuras, com vista à correcção de algumas situações relacionadas com os cursos de água, com implicações directas nas utilizações do recurso água. As questões relacionadas com a água e os cursos hídricos são um dos aspectos-chave na bateria de critérios que é necessário observar no processo de candidatura a Capital Verde Europeia. Na opinião de Domingos Bragança, presidente do município, só podemos tratar bem aquilo que conhecemos e este é um passo importante para melhor conhecermos os cursos de água de Guimarães.
REFLEXO #238 • ABRIL DE 2016 16
Temático
QUID IURIS O novo Processo Tutelar Cível (Lei n.º 141/2015, de 8 de Setembro) Alterações ao regime de alimentos em caso de filhos maiores ou emancipados (Lei n.º 122/2015, de 1 de Setembro) PEDRO MARTINHO ADVOGADO
Antes da apresentação sumária do Regime Geral do Processo Tutelar Cível (RGPTC), aprovado pela Lei nº 141/2015, umas breves notas sobre alterações relevantes referentes ao regime de alimentos a maiores ou emancipados, aprovadas pela Lei nº 122/2015, em vigor desde cerca de uma semana antes do RGPTC. Encontrando-se os filhos sujeitos às responsabilidades parentais até à sua maioridade ou emancipação, a lei determina que se no momento em que atingirem a maioridade ou forem emancipados os filhos não houverem completado a sua formação profissional, manter-se-á a obrigação de os pais proverem ao seu sustento e de assumirem as despesas relativas à sua segurança, saúde e educação, na medida em que seja razoável exigir-lhes tal cumprimento e pelo tempo normalmente requerido para que aquela formação se complete. Veio agora a Lei nº 122/2015 clarificar (estipulando-o) que se entende manter-se para depois da maioridade, e até que os filhos completem 25 anos de idade, a pensão fixada em seu benefício durante a menoridade, salvo se o respetivo processo de educação ou formação profissional estiver concluído antes daquela data, se tiver sido livremente interrompido ou ainda se, em qualquer caso, o obrigado à prestação de alimentos fizer prova da irrazoabilidade da sua exigência. Não restam, assim, quaisquer dúvidas de que o progenitor obrigado ao pagamento de pensão de alimentos a um seu filho menor, a tal continuará obrigado quando este seu filho atinja a maioridade, ou seja emancipado, desde que mantenha em curso o seu processo de educação ou formação profissional, e até aos 25 anos de idade, ou seja desde que prossiga com os seus estudos, nomeadamente superiores, salvo se aquele processo tiver sido livremente interrompido pelo filho, ou quando, em qualquer caso, o progenitor obrigado fizer prova da irrazoabilidade da sua PUBLICIDADE
exigência. Por outro lado, enquanto até aqui teria de ser o filho maior a instaurar contra o seu progenitor Ação de Alimentos, de modo a exigir-lhe uma pensão de alimentos, sempre que não estivesse em condições de sustentar-se a si mesmo – o que era, por vezes, inibidor do exercício de tal direito -, veio agora a Lei 122/2015 permitir que seja o progenitor que assume a título principal o encargo de pagar as despesas dos filhos maiores, que não podem sustentar-se a si mesmos, a exigir ao outro progenitor o pagamento de uma contribuição para o sustento e educação dos filhos. E, nesse caso, pode o juiz decidir, ou os pais acordarem, que essa contribuição seja entregue, no todo ou em parte, aos filhos maiores ou emancipados. Entretanto, a Lei n.º 141/2015, de 8 de setembro, em vigor desde 8 de outubro de 2015, veio estabelecer o Regime Geral do Processo Tutelar Cível, matéria que se encontrava anteriormente sistematizada na Organização Tutelar de Menores (revogada), e que regula o processo aplicável às providências tutelares cíveis e aos respectivos incidentes, respeitantes aos filhos e aos menores/crianças. O RGPTC introduz importantes alterações, que têm em consideração os graves danos psicológicos potencialmente sofridos pelas crianças, em resultado de situações de ruptura conjugal e da consequente perturbação dos vínculos afectivos parentais. Por essa razão, o RGPTC procura, antes de mais, introduzir uma maior celeridade, agilização e eficácia na resolução daquele tipo de con-
flitos, através da racionalização e da definição de prioridades quanto aos recursos existentes, em benefício da criança e da família. Para o efeito, privilegia, por isso, os princípios da simplificação instrutória dos processos e da oralidade; da consensualização e da audição e participação da própria criança, tendo por objetivo imprimir uma maior celeridade e eficiência na resolução deste tipo de conflitos. O princípio da consensualização dá primazia à resolução dos litígios por via do consenso, com recurso a audição técnica especializada e/ ou à mediação. Concretamente, nos processos de regulação do exercício das responsabilidades parentais, e de resolução de questões conexas, quando não seja possível obter o acordo dos progenitores em sede de Conferência de Pais, o juiz pode suspender a Conferência e remetê-los para audiência técnica especializada ou para mediação. Depois da intervenção da mediação ou da audição técnica especializada, no prazo de 60 dias, o tribunal, informado do respectivo resultado, notificará as partes para a continuação da conferência, com o objectivo de homologar o acordo obtido. Quando este, mesmo assim, não for alcançado, o juíz convidará, então, as partes para apresentação de alegações, arrolamento de testemunhas e junção de outros elementos de prova. Um outro princípio, agora privilegiado, é o da audição e participação da criança: a criança, com capacidade de compreensão dos assuntos em discussão, tendo em atenção a sua idade e maturidade, é sempre ouvida sobre as decisões que lhe digam respeito, preferencialmente com o apoio da assessoria técnica ao tribunal, sendo garantido, salvo recusa fundamentada do juiz, o acompanhamento por adulto da sua escolha sempre que nisso manifeste interesse. A criança tem direito a ser ouvida, sendo a sua opinião tida em consideração pelas autoridades judiciárias na determinação do seu superior interesse. Para esse efeito, o juiz promove a sua audição, devendo esta ser precedida da prestação de informação clara sobre o significado e alcance da mesma. A sua audição deverá respeitar a específica condição da criança, garantindo-se, em qualquer caso, a existência de condições adequadas para o efeito, designadamente: a não sujeição da criança a espaço ou ambiente intimidatório, hostil ou inadequado à sua idade, maturidade e características pessoais; a intervenção de
operadores judiciários com formação adequada, de preferência sem a utilização de traje profissional aquando da sua audição. A audição da criança poderá verificar-se em qualquer fase do processo, sempre que o interesse da mesma o justificar, a fim de que o seu depoimento possa ser considerado como meio probatório nos atos processuais posteriores, incluindo o julgamento. A tomada de declarações à criança deverá, por isso, ser realizada em ambiente informal e reservado, com vista a garantir, nomeadamente, a espontaneidade e a sinceridade das respostas, devendo a criança ser assistida no decurso do ato processual por um técnico especialmente habilitado para o seu acompanhamento, previamente designado. Nos processos previstos no RGPTC a constituição de advogado é obrigatória na fase de recurso. E quando os interesses da criança e os dos seus pais, representante legal ou de quem tenha a guarda de facto, sejam conflituantes, e ainda quando a criança com maturidade adequada o solicitar ao tribunal, será também obrigatória a nomeação de advogado à criança. As secções de família e menores serão assessoradas por equipas técnicas multidisciplinares, funcionando, de preferência, junto delas. Necessário será, contudo, aguardar para vermos se, e como, na prática, estas equipas técnicas irão efectivamente funcionar e agir. Outra inovação são as audições/audiências técnicas especializadas e a mediação. A audição (por iniciativa do juiz) ou a audiência técnica especializada visará sempre a obtenção de consensos entre as partes. Em matéria de conflito parental, ela consistirá na audição das partes, tendo em vista a avaliação diagnóstica das competências parentais e a aferição da disponibilidade daquelas para um acordo, designadamente em matéria de regulação do exercício das responsabilidades parentais, que melhor salvaguarde o interesse da criança. Mas poderá ainda incluir a prestação de informações centradas na gestão do conflito. O juiz poderá ainda determinar a intervenção de serviços públicos ou privados de mediação, informando os interessados sobre a existência e os objetivos dos serviços de mediação familiar. Por fim, o juiz homologará o acordo que possa vir a ser obtido por via de mediação, desde que considere que este satisfaz o interesse da criança.
17
REFLEXO #238 • ABRIL DE 2016
Desporto MANUTENÇÃO NA SEGUNDA DIVISÃO (QUASE) GARANTIDA MAS
PRINCIPAIS RESULTADOS ÉPOCA 1997-1998 ● Título distrital coletivo em seniores (2.ª divisão). ● André Correia sagra-se Campeão Distrital de Cadetes. ÉPOCA 2004-2005 Domingos Marques obteve em 19/06/2005 o 8º lugar no Torneio Cidade do Porto. ÉPOCA 2005-2006 Frederico Mota/João Lourenço vencedores de pares no Distrital de Juniores. ÉPOCA 2006-2007 ● João Lourenço/Bruno Moreira vencedores de pares no Distrital de Juniores. ● Pedro Castro apura-se para os mapas finais de Juniores no Campeonato Nacional. ● José Guimarães Campeão Distrital Individual de Juniores.
O Clube de Ténis de Mesa de Caldas das Taipas (CTM Taipas), associação sem fins lucrativos, foi fundado a 15 de Maio de 1997 e é membro da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa. De momento tem quase garantida a permanência no campeonato nacional da 2ª divisão. Estatutariamente, o seu objetivo consiste na prática do desporto de ténis de mesa e as suas atividades, que foram desenvolvidas durante muitos anos no salão polivalente da E. B. 2 e 3 de Caldas das Taipas, decorrem desde 2014/2015 na E. B 1 do Pinheiral. O CTM Taipas foi fundado por Adelino Freitas, Rui Gomes, Manuel Freitas, Filipe Leite, Mário Rodrigues, David Peixoto e Domingos Freitas. Desde 2004, Domingos Marques é o presidente da direção do clube taipense que tem desenvolvido a sua atividade com apoios da Junta de Freguesia de Caldelas, da Câmara Municipal de Guimarães e de algumas empresas da região. Igualmente importante tem sido o apoio de outras coletividades da vila para colmatar uma dificuldade do clube – o meio de transporte dos atletas para os jogos. Domingos Marques diz que “desportivamente o objetivo é manter o CTM Taipas na segunda divisão nacional. Faltam 3 jogos para final do campeonato e estamos em disputa direta com a Casa do Povo Barroselas e CRC Neves. Estamos muito perto de conseguir o nosso objetivo mas, matematicamente, ainda nada está garantido.
O clube está ainda empenhado em conquistar o campeonato distrital de juniores coletivo, sendo que, Fábio Taipas está bem encaminhado para conquistar o título no campeonato distrital de juniores individual. Ainda na corrente época, Mariana Ferreira, já conquistou o título de campeã distrital feminino”. A participação do CTM Taipas faz-se de forma regular em todas as provas organizadas pela Associação de Ténis de Mesa de Braga, nos diversos escalões, onde tem obtido classificações honrosas. “Temos a presença de dezenas de atletas de formação à experiência, e que participam regularmente nos Torneios de não federados, pensando federá-los nos próximos tempos, augurando um futuro promissor para os mesmos”. Atualmente há 18 Atletas inscritos na FPTM e 10 atletas não federados, com idades compreendidas entre os 12 e os 26 anos. “A dificuldade em conciliar a vida académica com a atividade desportiva, nomeadamente com tempo para treinar, tem levado a que os resultados não sejam os mais esperados”, constata o presidente da coletividade taipense. O CTM Taipas organiza anualmente o Torneio de Ténis de Mesa das Taipas, que
vai ter a sua 9ª edição no próximo dia 25 de junho. Este torneio é pontuável para o ranking da ATM Braga e “é reconhecido, por todos os mesa-tenistas que nos honram com a sua presença, pela sua boa organização”. Durante alguns anos o clube também organizou, em conjunto com a cooperativa Tempo Livre, os torneiros 25 de Abril na vertente ténis de mesa, que reuniam dezenas de atletas. Para breve serão agendadas eleições para os órgãos sociais do clube, que desde 1 de janeiro do corrente ano se encontram em gestão. Nesta altura, Domingos Marques, atual presidente do CTM Taipas, ainda não tomou uma decisão definitiva sobre a possibilidade de se recandidatar a novo mandato de dois anos. “Na altura (2004), o meu filho, hoje com 26 anos, era atleta do clube, o que me levou a começar a acompanhar alguns treinos e a entusiasmar-me com a modalidade. Nessa altura, o CTM Taipas estava constituído mas sem atividade. Reuni alguns pais de atletas e reativamos a modalidade até aos dias de hoje. Já lá vão 12 anos e era bom que começasse a haver mais gente a interessar-se pela modalidade”.
ÉPOCA 2009-2010 ● Bruno Moreira Campeão Distrital Individual de sub-21. ● João Ribeiro Campeão Distrital Individual de Cadetes. ● Primeira participação do CTM Taipas no campeonato nacional da 3.ª divisão. ÉPOCA 2010-2011 ● João Ribeiro Campeão Distrital Individual de Cadetes. ● Joaquim Magalhães apura-se para mapas finais de Juniores, nos Campeonatos Nacionais. ● Título distrital coletivo em juniores. - Primeiro lugar colectivo, sub-21, no Torneio Internacional da Póvoa de Varzim.
ÉPOCA 2011-2012 João Ribeiro sagra-se Campeão Distrital de juniores, sem perder qualquer jogo ou set. ÉPOCA 2012-2013 Na fase de Qualificação Nacional, que se realizou em Seia, nos dias 8 e 9 de Junho de 2013, o CTM Taipas ascendeu à 2.ª Divisão Nacional, tendo participado nesta Fase de Qualificação os atletas Bruno Moreira, Carlos Mota, João Lourenço, João Ribeiro, Joaquim Magalhães e Pedro Castro. Até aos dias de hoje, o Clube mantem-se nesta divisão. ÉPOCA 2013-2014 ● Campeão Distrital Colectivo Cadetes (Fábio Taipas, Francisco Macedo, Tiago Macedo e Rui Pedro). ● Mariana Ferreira sagra-se Campeã Distrital Individual Feminino. ● Fábio Taipas sagra-se Campeão Distrital Individual Júniores. ÉPOCA 2014-2015 ● João Ribeiro sagra-se Campeão Distrital Sub 21. ● José Dias sagra-se Campeão Distrital Infantis. ● Mariana Ferreira/Joana Fernandes campeãs Distritais Pares. ● Participação da equipa feminina no Campeonato Naciona da 2.ª divisão - zona Continente/Açores
ÓRGÃOS SOCIAIS (2014-2015) ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Mário Rodrigues 1.º Secretário: David Peixoto 2.º Secretário: João Lourenço DIREÇÃO Presidente: Domingos Marques Vice-presidente: Filipe Leite Secretário: Abel Castro Tesoureiro: Luís Marques Vogais: Adelino Freitas; Bruno Moreira e José Guimarães CONSELHO FISCAL Presidente: Carlos Guimarães Secretário: António Freitas Secretário/Relator: Manuel Freitas
REFLEXO #238 • ABRIL DE 2016 18
Desporto seis finais para conquistar lugar de pódio
MAS
jornada
2 RONFE
jornada
2 CC TAIPAS
20/03/16
2 CC TAIPAS
13/03/16
0 ANTIME
27
Com o aproximar do final do campeonato a formação do CC Taipas tem sentido dificuldades em se intrometer entre o segundo e terceiro posto da tabela classificativa. A uma distãncia de cinco pontos dos segundos (Brito e Santa Eulália) e com seis partidas por realizar até final, a tarefa, não sendo fácil, não será impossível. Este será o derradeiro objetivo da formação taipense dado que, muito recentemente, viu-se afastada da Taça AF Braga, pelo Amares. TEXTOS MIGUEL RIBEIRO
jornada
2 JOANE
06/03/16
0 CC TAIPAS
25
ANDRÉ, INÁCIO, ANTÓNIO, SÍLVIO E BRUNO MACHADO (72M, DIOGO), PAULINHO, LEAL (60M, RUBEN TEIXEIRA) E DÚNIO, SIMÃO, LOBO (65M, FAUSTO) E RUI GOMES
Na semana seguinte à importante vitória sobre o Maria da Fonte para a Taça AF Braga, o Taipas deslocou-se ao tereno do Joane com a moral em alta e a 3 pontos do segundo classificado. Frente a um adversário que, praticamente, já havia garantido a manutenção, os taipenses entraram em campo com naturais espectativas de alcançar os 3 pontos. Tal como tem acontecido nesta segunda volta, o Taipas voltou a demostrar muitas dificuldades para assumir o jogo e, fruto de uma segunda parte muito desinspirada, acabou derrotado por 2-0. A primeira parte foi equilibrada sem que nenhuma equipa tivesse demostrado superioridade sobre a outra. O Joane, a jogar em casa, teve mais bola mas foram poucos os lances de perigo junto das balizas. A segunda parte foi diferente, o Joane subiu de produção e o Taipas foi uma sombra do que havia demostrado nos últimos jogos. Foi sem supressa que o Joane chegou ao golo ainda dentro dos primeiros 15 minutos do segundo tempo. Bruno, avançado
que iniciou a época no Taipas, foi o seu autor. O mesmo Bruno, em cima da meia hora, fez o 2-0. O Taipas ainda procurou reagir mas o Joane conseguiu sempre suster os pucos lances de perigo que os taipenses conseguiram criar. Numa das exibições mais pobres da época, o Taipas desperdiva a oportunidade de igualar o Brito no segundo lugar da tabela classificativa.
jornada
0 CC TAIPAS
13/03/16
0 NINENSE
26
ANDRÉ, INÁCIO, ANTÓNIO, SÍLVIO E MACHADO, PAULINHO, RUBEN TEIXEIRA (84M, RUCA) E DÚNIO, FAUSTO (57M, SIMÃO), LOBO (66M, DIOGO) E RUI GOMES
Após derrota em Joane, o Taipas recebeu no Montinho o Ninense que somava mais um ponto na tabela classificativa. Num confronto entre duas das melhores equipas do Pró-nacional, o empate que se verificou no final penaliza as duas equipas, que tiveram varias oportunidades para marcar durante os 90 minutos, sendo que o Taipas dispôs das mais flagrantes. Foi o Ninense quem começou melhor e logo nos primeiros minutos rematou por 2 vezes com perigo à baliza de André. O Taipas reagiu bem e Lobo, aos 10 minutos, teve tudo para abrir o marcador mas o remate saiu às malhas laterais
quando a baliza se encontrava deserta. O Ninense foi a equipa mais perigosa no primeiro tempo. André em cima dos 30 minutos foi mesmo obrigado à defesa da tarde travando um excelente remate de Vénu. A segunda parte foi diferente, o Taipas apareceu mais ofensivo e aos 65 minutos, Rui Gomes, obrigou o guarda-redes do Ninense, Fábio, a realizar uma grande defesa, para evitar o 1-0. À entrada para o último quarto de hora, Simão aparece em boa posição dentro a área e parece ser travado em falta. O árbitro nada assinalou. Diogo Pinto, por protestos, foi expulso do banco taipense. Os últimos 15 minutos da partida, foram do Taipas com Simão e Rui Gomes a desperdiçarem duas boas chances para chegar ao golo. À entrada para os últimos 10 minutos, o Ninense ficou a jogar com 10 elementos após expulsão de Martins. A 5 minutos do apito final, o Taipas dispôs da mais flagrante oportunidade para vencer o jogo. Com 3 jogadores isolados na cara de Fábio não foram capazes de fazer o mais fácil, que era o golo. Desperdício que custou a vitória nesta partida. No final, o empate a zero penaliza mais os taipenses que dispuseram de mais e melhores oportunidades de golo.
28
ANDRÉ, INÁCIO (80M, FAUSTO), ANTÓNIO, SÍLVIO E MACHADO, PAULINHO (80M, RUI GOMES), RUBEN TEIXEIRA E DÚNIO, DIOGO, LOBO (66M, LEAL) E SIMÃO
ANDRÉ, DIOGO PINTO (67M, MOTA), ANTÓNIO, SÍLVIO E BRUNO MACHADO, RUBEN TEIXEIRA, LEAL E DÚNIO (60M, SIMÃO), FAUSTO (60M, LOBO), DIOGO E RUI GOMES
Com um empate e uma derrota, nas últimas 2 partidas, o Taipas deslocou-se até Ronfe com o objetivo de regressar aos triunfos. Pela frente, o último classificado da prova, praticamente condenado à descida de divisão. Depois de uma boa primeira parte, onde garantiram vantagem de dois golos, os taipense não foram capazes de segurar o resultado e saíram de Ronfe com um empate a duas bolas, muito penalizador, em termos posicionais, na tabela classificativa. Aos 16 minutos a formação taipense chegou ao golo. Boa jogada de Lobo, e Simão a finalizar para o primeiro da tarde. O treinador do Ronfe efetuou 2 substituições antes dos primeiros 25 minutos para tentar mudar o rumo da partida, mas o Taipas estava por cima e chegou aos 0-2 aproveitando um deslize da defesa da casa. Ruben Teixeira, isolado, fazia o segundo golo. A superioridade demonstrada pela turma taipense nada fazia prever o que veio a acontecer no segundo tempo. Aos 53 minutos, André Costa, fez o 1-2 num remate de longe, ao ângulo da baliza de André. O Ronfe dominava e aos 67 minutos chegou à igualdade. Marquinhos rematou para defesa incompleta de André, aproveitada por João Rui que fez o 2-2. O Taipas não reagia e o Ronfe foi quem esteve perto do 3-2. Neiva, isolado, obrigou André a uma boa defesa. O Taipas apenas no último minuto é que teve um lance de golo. Rui Gomes obrigou o guarda-redes da casa à defesa da tarde. Depois de estar a vencer por 0-2, frente ao último classificado, já ninguém esperava o que veio a acontecer no segundo tempo. Má segunda parte dos taipenses impediu uma vitória que teria permitido uma reaproximação aos da frente.
A atravessar uma má fase, o Taipas regressou ao Montinho para defrontar a equipa do Antime. Pela frente uma equipa desesperada pela conquista de pontos que, com 7 jornadas para o final do campeonato, somava menos 8 pontos que a primeira equipa acima da linha d’agua. O Taipas procurava, neste jogo, fazer esquecer as más exibições das partidas anteriores. Neste jogo, o Taipas teve mais posse de bola, mas foi o Antime a dispor de mais oportunidades de golo. A oportunidade mais flagrante aconteceu aos 27 minutos com Vasco a isolor-se pela esquerda e a rematar ao lado da baliza de André. A segunda parte começou por ser o espelho da primeira. O Taipas a ter mais bola e o Antime, sempre mais acutilante no ataque, a conseguir criar lances de perigo. Aos 60 minutos, o recém-entrado na partida Samu, isolou-se e acabou por adiantar em demasia a bola, permitindo a defesa de André. Como “quem não mata, morre”, seria a Taipas a chegar ao golo. Sílvio, num lance muito confuso dentro da área adversaria, fazia o primeiro golo da tarde. Ainda com 10 minutos para se jogar, o Taipas estava na frente do marcador. Em ciam do minuto 90 e aproveitando o adiantamento da defesa contrária, o Taipas fez o 2-0. Num lance perfeito de contra-ataque, Diogo fez o resultado final. Numa partida onde o resultado foi claramente melhor que a exibição, o Taipas alcançou o mais importante nesta fase da época que é a conquista dos 3 pontos. Com 6 jornadas para o final a equipa taipense mantém o 7 lugar mas, a 5 pontos a distancia para o segundo classificado que é o Brito.
19
REFLEXO #238 • ABRIL DE 2016
Desporto GOLeada em amares afasta CC Taipas da taça AF Braga MAS
Prémio Craque 2015-2016
A equipa do Taipas foi surpreendida, em Amares, para a Taça AF Braga. Em partida referente aos oitavos-de-final, uma pesada derrota, por 4-0, afastou os taipenses da prova. TAÇA AF BRAGA
4 FC AMARES
OITAVOS FINAL
0 CC TAIPAS
26/03/16
ANDRÉ, INÁCIO, LUCAS, SÍLVIO E BRUNO MACHADO, PAULINHO (21M, RUI GOMES), RUBEN TEIXEIRA E LEAL (58M, LOBO), SIMÃO, DIOGO (67M, FAUSTO) E DÚNIO.
No sábado de Páscoa, o Taipas foi até Amares defrontar a equipa local em jogo dos oitavos de final da Taça AF Braga. Com o objetivo de chegar o mais longe possível
nesta prova, os taipenses tinham pela frente o atual detentor do troféu que, nas última partidas realizadas, havia somado três derrotas, situação que não levaria ninguém a imaginar o que viria a suceder. Aos 15 minutos de jogo, a equipa de Ricardo Teixeira já perdia por 3-0 e tinha a eliminatória perdida. O resultado final de 4-0 reflete a exibição taipense. Ricardo Teixeira fez algumas alterações
SÍLVIO AMEAÇA DÚNIO NO COMANDO
em relação às últimas partidas. O defesa central, Lucas, fez a estreia com a camisola do Taipas. Na frente de ataque, o médio Dúnio apareceu como o homem mais adiantado da equipa. A partida começou com os golos do Amares. Maka aos 4 minutos, Zé Miguel aos 8 e 15 minutos faziam, para espanto dos muitos adeptos taipenses que se deslocaram até Amares, os primeiros três golos do jogo. Ricardo Teixeira, a meio da primeira parte, ainda colocou o avançado Rui Gomes e retirou o médio Paulinho, mas o rumo da partida não mudou. Com o vencedor da eliminatória encontrado, ainda houve tempo para o 4-0. Golo de Flávio, aos 80 minutos. Numa partida importante, que podia ditar o apuramento para os quartosde-final, o Taipas realizou a sua pior exibição da época. No final, o descontentamento foi notório nos adeptos taipenses, levando o treinador Ricardo Teixeira ao diálogo com membros da claque taipense.
CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS - FUTEBOL 11 - SÉRIE B - 2015/16 DATA 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9
RES. 0-0 2-1 1-2 3-2 0-1 2-5 3-2 4-0 2-2
CLUBES
TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS BRAGA SANDINENES TAIPAS URGESES TAIPAS VITÓRIA
FAFE TAIPAS MOREIRENSE TAIPAS TAIPAS RONFE TAIPAS BRITO TAIPAS
RES. 3-0 2-1 0-4 3-2 0-0 1-2 1-0 2-1 1-1
J 10 11 12 13 14 15 16 17 18
DATA 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16 21-02-16 28-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16
CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS - FUTEBOL 7 - SÉRIE K - 2015/16 DATA 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
RES. 3-3 1-1
5-2 5-3 2-16 2-3 4-3 4-4 3-1 1-4 1-0
CLUBES
TAIPAS SALGUEIRAL URGESES TAIPAS
FOLGA FOLGA
TAIPAS SANTA EULÁLIA TAIPAS MOREIRENSE BARCO ACADEMIA TAIPAS BRITO TAIPAS VIZELA
RONFE TAIPAS VITÓRIA TAIPAS TAIPAS TABUADELO TAIPAS SANDINENSES TAIPAS
RES. 2-7 4-1
2-4 2-3
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
RES. 1-4 1-0 0-2 0-1 1-4 5-4 2-5 0-9 3-0 1-5 2-0 0-3 5-2
CLUBES
SELHO TAIPAS SANTIAGO CANDOSO TAIPAS PRAZINS/CORVITE TAIPAS PICA TAIPAS TABUADELO TAIPAS CABECEIRENSE TAIPAS TAIPAS TORCATENSE TAIPAS
TAIPAS SERZEDELO TAIPAS MOREIRENSE TAIPAS PONTE TAIPAS FAREJA TAIPAS SANDINENSES TAIPAS CUNHA CELORICENSE TAIPAS POLVOREIRA
RES. 0-12 5-3 1-9 0-0 0-9 6-3 2-5 4-2
5-1
J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
RES. 5-2 1-2 8-1 6-0 11-1 0-5
CLUBES
VIZELA TAIPAS URGESES TAIPAS PEVIDÉM TAIPAS SANDINENSES TAIPAS RUIVANENSE TAIPAS TAIPAS TORCATENSE TAIPAS
3-6 4-1 5-5 1-2 2-3
TAIPAS SALGUEIRAL TAIPAS ASES STA EUFÉMIA TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS LOUSADO TAIPAS (ADV. A INDICAR) BARCO ACADEMIA TAIPAS OLIVEIRENSE
RES. 3-2 0-6 8-0 2-0 10-0 1-6
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
DATA 20-09-15 27-09-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 10-01-16 22-05-16 29-05-16
DATA 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
RES. 3-4 3-4 5-3 2-2 4-5 1-1 4-5 4-1 4-4 0-10
CLUBES
TAIPAS RONFE TAIPAS TABUADELO TAIPAS ARÕES TAIPAS VIZELA TAIPAS PEVIDÉM
BARCO ACADEMIA TAIPAS URGESES TAIPAS VITÓRIA TAIPAS SANDINENSES TAIPAS SALGUEIRAL TAIPAS
RES. 1-4 3-3 4-2 1-5 2-2 2-1
FOLGA
TAIPAS BRITO FAFE TAIPAS
7-1 0-7
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
RES. 4-2 1-1 5-1 1-4 0-0 2-1 4-0 4-1 2-1 4-2 1-3 2-2 0-1 7-0 1-2
CLUBES
POS
DATA 21-02-16 28-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 15-05-16 22-05-16
DATA 21-02-16 28-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 15-05-16 22-05-16
MERELINENSE TAIPAS FAFE TAIPAS SANTA MARIA TAIPAS URGESES TAIPAS TAIPAS VITÓRIA TAIPAS MARIA FONTE TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS
TAIPAS MARINHAS TAIPAS VILAVERDENSE TAIPAS VIZELA TAIPAS CELORICENSE JOANE TAIPAS MOREIRENSE TAIPAS GIL VICENTE TAIPAS PRADO
RES. 1-0 0-1 1-0 3-2 2-2 0-4 1-5
PTS
78 77 71 69 68 64 62 60 56 54 53 40 38 36 28 15 12 9 8 8 8 7 4 3 1
DÚNIO SÍLVIO BRUNO MACHADO PAULINHO INÁCIO ANDRÉ RUBEN TEIXEIRA RUI GOMES SIMÃO DIOGO LOBO LEAL JOÃO PAULO ANTÓNIO FAUSTO BRUNO PEDRO RUI MACEDO PEITAÇA MOTA DIOGO PINTO LUÍS VIEIRA JERÓNIMO RUCA RAFA
CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO PRÓ-NACIONAL DA AF BRAGA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
CLUBE MERELINENSE BRITO SANTA EULÁLIA MARIA FONTE NINENSE VIEIRA TAIPAS SERZEDELO JOANE SANTA MARIA AMARES FORJÃES TERRAS BOURO MARINHAS PRADO TRAVASSÓS ANTIME RONFE
P
J
V
E
D
GM
GS
64 54 54 50 49 49 49 44 41 41 36 30 30 25 22 21 17 16
28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28
20 16 16 15 14 12 14 13 10 11 9 8 8 6 4 6 4 2
4 6 6 5 7 13 7 5 11 8 9 6 6 7 10 3 5 10
4 6 6 8 7 3 7 10 7 9 10 14 14 15 14 19 19 16
46 42 41 43 36 28 40 33 31 29 34 33 29 20 20 21 15 21
15 27 30 24 23 16 31 29 24 25 26 50 36 34 37 45 44 46
CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO PRÓ-NACIONAL DA AF BRAGA 2015-16 DATA 23-08-15 30-08-15 06-09-15 13-09-15 20-09-15 27-09-15 04-10-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15 01-11-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15
CAMPEONATO DISTRITAL JUVENIS - DIVISÃO HONRA - AF BRAGA - 2015/16 DATA 20-09-15 27-09-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16 17-01-16 31-01-16
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º 24º 25º
CLASSIFICAÇÃO
CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS - FUTEBOL 7 - SÉRIE L - 2015/16
DATA 21-02-16 28-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 15-05-16 22-05-16
CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES - 1ª DIVISÃO - SÉRIE D - 2015/16 DATA 07-02-16 14-02-16 21-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 15-05-16 17-01-16 31-01-16
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
NOME
CLASS.
APOIO:
CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS - FUTEBOL 7 - SÉRIE I - 2015/16 DATA 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16
CLUBE CAÇADORES DAS TAIPAS
DATA 07-02-16 14-02-16 21-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 15-05-16 22-05-16 29-05-16
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
RES. 2-3 2-0 0-1 2-1 2-2 2-1 1-2 2-1 1-0 1-1 1-2 1-0 3-0 4-0 1-0 2-0 1-2
CLUBES
TAIPAS SANTA EULÁLIA MARIA FONTE TAIPAS FORJÃES TAIPAS MARINHAS TAIPAS NINENSE TAIPAS ANTIME TAIPAS AMARES TAIPAS VIEIRA TAIPAS BRITO
TERRAS BOURO TAIPAS TAIPAS MERELINENSE TAIPAS PRADO TAIPAS JOANE TAIPAS RONFE TAIPAS TRAVASSÓS TAIPAS SERZEDELO TAIPAS SANTA MARIA TAIPAS
RES. 2-1 1-1 4-2 1-1 0-1 1-1 0-2 0-2 0-0 2-2 0-2
J 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
DATA 20-12-15 10-01-16 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16 21-02-16 06-03-16 13-03-16 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16 08-05-16 15-05-16
CAMPEONATO DISTRITAL INICIADOS - 1ª DIVISÃO - SÉRIE B - 2015/16 DATA 20-09-15 27-09-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15 06-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
RES. 0-3 0-1 6-3 0-2 0-0 2-2 5-0
TAIPAS SANTA EULÁLIA TAIPAS VIZELA TAIPAS E SOCCER ACADEMY TAIPAS
CLUBES
1-3 2-1 1-1 0-2 1-5
OPERÁRIO TAIPAS TORCATENSE TAIPAS FAFE
URGESES TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS PONTE TAIPAS BRITO
RES. 3-2 0-2 0-3 2-2 3-3 2-0 3-1
FOLGA
TAIPAS ARÕES TAIPAS LOURO TAIPAS
1-5
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
DATA 17-01-16 31-01-16 07-02-16 14-02-16 21-02-16 06-03-16 13-03-15 20-03-16 03-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 01-05-16
REFLEXO #238 • ABRIL DE 2016 20
Desporto Iniciadas do CART conquistam a “dobradinha”
CAMPEONATO NACIONAL HÓQUEI EM PATINS - II DIVISÃO - ZONA NORTE DATA 03-10-15 10-10-15 17-10-15 24-10-15 31-10-15 07-11-15 14-11-15 21-11-15 28-11-15 08-12-15 13-12-15 20-12-15 23-01-16
DR
Depois do título regional de iniciados, o CART venceu, no início do mês de março, a Taça AV Braga. Numa final disputada em Pico de Regalados, Vila Verde, as taipenses venceram o Vitória SC por 3-0. Numa partida dominada do primeiro ao último ponto, as atletas do CART alcançaram, assim, a segunda dobradinha consecutiva (em infantis e iniciados), somando
classificar-se nos dois primeiros postos, que dão acesso à final 8, são elevadas. Contudo, a prova não começou da melhor maneira. Na primeira partida realizada, frente ao Madalena, perderam por 3-0. Ainda no voleibol, a equipa sénior masculina taipense, com três jornadas para realizar até ao final ocupa o segundo lugar na sua série que dará acesso à “final four” de subida á 2ª divisão nacional. Nos 2 próximos fins-de-semana recebe o Vilacondense “B” e o Leixões “B”. Duas vitórias garantirão presença na luta pela subida á 2ª divisão. Nos restantes escalões, o CART participa no Torneio AVP de juniores com a sua equipa de Juvenis. Até ao momento soma duas vitórias e duas derrotas, seguindo na 3ª posição da tabela. Em Infantis, e também no Torneio AVP, o CART venceu os dois encontros já disputados. Na classificação reparte a liderança com o VC Viana, precisamente a equipa que recebe no próximo domingo de manhã.
por vitórias todas as partidas disputadas nas competições da AV Braga, nas duas últimas épocas. No final do mês de março, as taipenses iniciaram a sua participação no campeonato nacional. A formação do CART está colocada numa série de seis equipas onde o nível competitivo é muito idêntico entre as equipas. Por isso, as aspirações das taipenses para conseguirem
TAÇA DO MINHO HÓQUEI EM PATINS - SUB13 “B” - 2015/2016 DATA 14-02-16 20-02-16 28-02-16 06-03-16 13-03-16 20-03-16 26-03-16
PUBLICIDADE
J 1 2 3 4 5 6 7
RES. 6-1 1-14 5-3 1-13 4-4
CLUBES
ADJ VILA PRAIA CART CART ADB CAMPO FOLGA FAMALICENSE CART CART HC BRAGA OC BARCELOS CART CART RIBA D’AVE
RES. 3-0
DATA 02-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 25-04-16 01-05-16 08-05-16
DATA 14-02-16 20-02-16 28-02-16 06-03-16 13-03-16 20-03-16 26-03-16
RES. 3-2 1-5 10-2
1-6
CLUBES
ADJ VILA PRAIA CART CART ADB CAMPO FOLGA FAMALICENSE CART FOLGA FOLGA CART RIBA D’AVE
DATA 27-09-15 04-10-15 11-10-15 18-10-15 25-10-15 08-11-15 15-11-15 22-11-15 29-11-15
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9
RES. 0-6 4-2 4-1 4-0 3-1 1-9 1-3 5-5 1-0
13-12-15
10
0-10
20-12-15 13-12-15 20-12-15 10-01-16 24-01-16
11 12 13 14 15
15-1 1-6 1-3 6-4
DATA 14-02-16 20-02-16 28-02-16 05-03-16 13-03-16 19-03-16 26-03-16
CART/SUPERINERTES CD CUCUJÃES CART/SUPERINERTES CRPF LAVRA CART/SUPERINERTES OC BARCELOS “B” CART/SUPERINERTES VALENÇA HC CART/SUPERINERTES RIBA D’AVE HC CART/SUPERINERTES FAMALICENSE AC CART/SUPERINERTES
RES. 6-5 3-10 7-6 6-4 5-3 4-5 2-2 2-8
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
DATA 23-01-16 06-02-16 20-02-16 27-02-16 05-03-16 19-03-16 25-03-16 02-04-16 16-04-16 23-04-16 14-05-16 21-05-16 28-05-16
CLUBES
“OLÁ MOURIZ” ACDR CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES BOAVISTA FC CS MARITIMO CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES ACADEMICO FC GCD FÂNZERES CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES HC FÃO ACD VILA BOA BISPO CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES CP SOBREIRA INFANTE SAGRES CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES ACR GULPILHARES ADJ VILA PRAIA CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES AD PENAFIEL ESTRELA VIGOROSA S CART/SUPERINERTES HP PAÇO REI CART/SUPERINERTES FOLGA
RES. 2-6 1-5 4-7 5-3 5-6 5-3 0-1
J 16 17 18 19 20 21 22 23 24
DATA 31-01-16 07-02-16 21-02-16 28-02-16 06-03-16 20-03-16 25-03-16 03-04-16 17-04-16
25
24-04-16
26 27 28 29 30
01-05-16 08-05-16 15-05-16 29-05-16 05-06-16
J 1 2 3 4 5 6 7
RES. 7-2 3-2 7-5 13-5 4-4 2-18
CLUBES
CART AD LIMIANOS OC BARCELOS CART ED VIANA CART FOLGA ADB CAMPO CART CART RIBA D’AVE ADJ VILA PRAIA CART
RES. 4-8
J 8 9 10 11 12 13 14
DATA 03-04-16 09-04-16 17-04-16 24-04-16 25-04-16 01-05-16 08-05-16
RES.
J 8 9 10 11 12 13 14
DATA 03-04-16 09-04-16 17-04-16 24-04-16 25-04-16 01-05-16 08-05-16
J 8 9 10 11 12 13 14
DATA 03-04-16 09-04-16 17-04-16 24-04-16 25-04-16 01-05-16 08-05-16
J 8 9 10 11 12 13 14
DATA 03-04-16 09-04-16 17-04-16 24-04-16 25-04-16 01-05-16 08-05-16
TAÇA DO MINHO HÓQUEI EM PATINS - SUB15 - 2015/2016 DATA 14-02-16 20-02-16 28-02-16 05-03-16 13-03-16 19-03-16 26-03-16
de preparação da seleção nacional sub-17 que irá disputar, no próximo mês de Julho o Torneio WEVZA e, no próximo ano, o apuramento para o Campeonato Europeu da categoria. Doze das dezoito atletas que integraram este estágio, irão participar nas referidas competições internacionais.
J 1 2 3 4 5 6 7
CLUBES
CD PÓVOA CART/SUPERINERTES HC MARCO CART/SUPERINERTES ESCOLA LIVRE AZEMÉIS CART/SUPERINERTES C INFANTE SAGRES CART/SUPERINERTES CH CARVALHOS CART/SUPERINERTES JUVENTUDE PACENSE CART/SUPERINERTES A ACADÉMICA ESPINHO
TAÇA DO MINHO HÓQUEI EM PATINS - SUB17 - 2015/2016
J 1 2 3 4 5 6 7
RES. 6-5 6-8
8-2 2-8
CLUBES
FOLGA OC BARCELOS CART ED VIANA CART FOLGA FOLGA CART RIBA D’AVE ADJ VILA PRAIA CART
TAÇA DO MINHO HÓQUEI EM PATINS - SUB13 “A” - 2015/2016 DATA 14-02-16 21-02-16 28-02-16 06-03-16 12-03-16 20-03-16 26-03-16
RES.
J 1 2 3 4 5 6 7
RES. 10-0 2-2 5-1
CLUBES
CART HC FÃO FOLGA AD LIMIANOS CART CART HC BRAGA FAMALICENSE CART CART OC BARCELOS ED VIANA CART
RES. 11-6
TAÇA DO MINHO HÓQUEI EM PATINS - SUB11 “A” - 2015/2016
TAÇA DO MINHO HÓQUEI EM PATINS - SUB11 “B” - 2015/2016 J 8 9 10 11 12 13 14
RES. 7-2 3-2 7-2 2-1 2-3 4-7 9-3 2-6 7-1 7-3 2-2 6-3 10-0
CAMPEONATO NACIONAL HÓQUEI EM PATINS - III DIVISÃO - ZONA NORTE
MARGARIDA FERNANDES NA SELEÇÃO NACIONAL SUB-17 Margarida Fernandes, voleibolista do CART, esteve entre as dezoito atletas selecionadas por José Afonso, treinador nacional da seleção sub17, que participaram no estágio de Páscoa que se realizou em Miranda do Douro, entre os passados dias 28 de março e 1 de abril. A iniciativa inseriu-se no plano
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
J 8 9 10 11 12 13 14
DATA 02-04-16 10-04-16 17-04-16 24-04-16 25-04-16 01-05-16 08-05-16
DATA 14-02-16 21-02-16 28-02-16 06-03-16 12-03-16 20-03-16 26-03-16
J 1 2 3 4 5 6 7
RES. 4-8 12-1
CLUBES
CART VALENÇA HC FOLGA AD LIMIANOS CART CART HC BRAGA FOLGA CART OC BARCELOS ED VIANA CART
RES.
21
REFLEXO #238 • ABRIL DE 2016
Desporto CART com tarefa difícil na luta pela manutenção
A formação sénior do CART ainda está na luta pela manutenção no campeonato nacional da 2ª divisão – zona Norte. A tarefa não se afigura fácil mas, a cinco jornadas do final da prova, com quinze pontos em disputa, a
recuperação de três pontos para a primeira equipa acima da linha de água – a Juventude Pacense – não parece ser missão impossível. Em todo o caso, os dirigentes taipenses, dada a conjugação de jogos entre os diferentes adversários que
Rope Skippinga das Taipas com dois títulos nacionais absolutos
A freguesia de Sequeira, em Braga, recebeu o Campeonato Nacional Individual de Rope Skipping, no passado dia 12 de março. O Clube de Rope Skipping das Taipas fez-se representar com os PUBLICIDADE
DR
30 atletas, entretanto apurados, 16 para competir na final A e 14 para a final B. No final, as subidas ao pódio foram constantes. Vários atletas do Clube taipense conquistaram lugares entre os três primeiros
se encontram na mesma luta, consideram que o cenário da manutenção, é realmente difícil. Até final do campeonato, o CART recebe as formações do Carvalhos, Juventude Pacense e Académica de Espinho. Fora de portas terá de defrontas as equipas do Riba d’Ave e do Famalicense. Pela 3ª divisão, a equipa “B” taipense, ocupa a 11ª posição da tabela classificativa com os mesmos 19 pontos que o Sobreira. Faltam disputar sete partidas até final do campeonato e, não sendo por mais, esta prova tem servido para dar ritmo competitivo aos atletas taipenses que dão os primeiros passos no escalão sénior. Num cenário de descida de divisão da equipa “A”, não será de surpreender que a Direção do CART decida pela formação de um plantel baseado nestes atletas para disputar a 3ª divisão nacional a próxima época desportiva.
de cada escalão e prova. Leonor Araújo (benjamins) e Gabriel Ferreira (Masters) conquistarem o título nacional absoluto, resultado do somatório das classificações de todas as provas realizadas (Overall). Alguns títulos nacionais por prova também foram alcançados por Leonor Araújo (30 segundos, Freestyle), na categoria de benjamins e por Gabriel Ferreira (30 segundos, 3 minutos, Freestyle), Irene Miranda (3 minutos, duplos) e Paulo Lima (duplos, triplos) na categoria de Masters. Em termos coletivos, a grande novidade dos campeonatos deste ano, no somatório das classificações do overall, o Clube de Rope Skipping das Taipas, classificouse no terceiro posto. Para 4 de junho está agendado o Campeonato Nacional de Equipas.
NAT no pódio na Grande Prémio da JUNI
Realizou-se no passado dia 3 de abril, a 36ª edição do Grande Prémio de atletismo da JUNI, prova em que os atletas do N.A.Taipas estiveram representados em vários escalões etários. Em Juvenis masculinos, Mateus Pereira alcançou o terceiro lugar do pódio, perdendo apenas para dois dos melhores atletas juvenis da atualidade, neste tipo de competições. O atleta do N.A.Taipas com este excelente resultado, regista uma notável evolução desportiva e
alcança o seu primeiro pódio numa competição. Um prémio merecido pelo seu empenho e dedicação à modalidade. Relativamente aos outros resultados de destaque alcançados pelos atletas do N.A.Taipas, salienta-se o 4º lugar no escalão de seniores masculinos do José Araújo. Abílio Pereira e Ângelo Pacheco foram, respetivamente, 1º e 2º no escalão de Veteranos A, enquanto que Elisabete Lopes venceu no escalão de veteranas femininas. Em Juniores masculinos, Luís Castro foi 11º.
PASSEIO ANUAL DO NAT NA MEIA MARATONA DA RÉGUA No primeiro ano de mandato da atual direção, o fim de semana que junta o convívio com a participação numa prova de atletismo realizou-se em Mafra, numa das provas mais tradicionais do país, a “Corrida dos Sinos”, deslocação que mereceu uma repetição no ano seguinte. Em 2015, o NAT participou na estafeta Cascais Lisboa. Para 2016, a direção do NAT escolheu uma prova que se irá realizar em maio, numa prova tradicional do calendário deste grupo de atletismo, a meia maratona da
Régua. A saída está marcada para o dia 14 de maio e os participantes ficarão alojados no Naturwaterpark, situado na Quinta do Barroco, Póvoa/Andrães, às portas de Vila Real. Trata-se de um parque totalmente ecológico inaugurado em 2011, que inclui parque de campismo, parque aquático, quinta pedagógica, minigolfe e parque aventura. No dia seguinte, os atletas estarão em força para percorrer os 21,097 km ao longo das margens do rio Douro.
REFLEXO #238 • ABRIL DE 2016 22 PUBLICIDADE
Jornal “Reflexo – O Espelho das Taipas”, n.º 238 de Abril de 2016
Jornal “Reflexo – O Espelho das Taipas”, n.º 238 de Abril de 2016
Jornal “Reflexo – O Espelho das Taipas”, n.º 238 de Abril de 2016
RECEBA O REFLEXO EM CASA E NO SEU COMPUTADOR VERSÃO EM PAPEL
VERSÃO EM PDF
VERSÕES EM PAPEL E PDF
EUROS/ ANO
EUROS/ ANO
EUROS/ ANO
10
10
15
OBITUÁRIO
No dia 14 de Março, na sua residência, faleceu a Sr.ª D. Josefa Fernandes, com 94 anos, e residente que foi na Avenida de Santo Tirso, n.º 501, Prazins (Santo Tirso), Guimarães. Era viúva de José de Matos. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de Santo Tirso de Prazins e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.
Josefa Fernandes
CONTACTOS PARA ANÚNCIOS NESTE ESPAÇO
jornal@reflexodigital.com 253 573 192
PUBLICIDADE