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DIRECTOR ALFREDO OLIVEIRA • ANO XXII • MENSAL • PREÇO € 1,00
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outubro 2016
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VOLUNTÁRIOS DAS TAIPAS QUEREM CHEGAR AOS 130 BOMBEIROS ENTREVISTA COM HERMENEGILDO ABREU COMANDANTE DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DAS TAIPAS
TAIPAS
CÂMARA MUNICIPAL APROVA AUMENTO DE CAPITAL NA TAIPAS TURITERMAS TAIPAS
PADRE JOSÉ AGOSTINHO RIBEIRO CUMPRE 25 ANOS AO SERVIÇO DA PARÓQUIA DE CALDELAS PUBLICIDADE
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E
DITORIAL
R E F L E XO # 2 4 4 • O U T U B R O 2 0 1 6
AUTÁRQUICAS 2017
Esta edição não tem qualquer texto que se dedique às próximas eleições autárquicas que decorrerão dentro de um ano, mais mês, menos mês. Mas não é necessário que explicitamente se fale dessas eleições. Diversos textos publicados indiciam que as autárquicas 2017 “já mexem” e os partidos políticos, uns mais atempadamente do que outros, estão a posicionar-se no terreno, para que, chegando a altura certa, os seus candidatos consigam os objetivos políticos que se propõem alcançar. Na vila de Caldas das Taipas, dois dos três partidos representados na assembleia de freguesia mudarão o seu cabeça de lista. O PSD porque não poderá contar com Constantino Veiga, em limite de mandatos e o PS pelo facto de Paulo Pereira ter pedido a demissão ou ter sido “convidado” ou “empurrado” a abandonar o lugar, por não ter condições para desempenhar o cargo para o qual foi eleito a 29 de setembro de 2013. No primeiro caso, pelo posicionamento e intervenções que foi tendo nestes três anos, Manuel Ribeiro será o candidato natural deste partido, só vemos motivos pessoais para que isso não aconteça. No segundo caso, o PS tinha a situação resolvida se tivesse mantido o seu cabeça de lista, Paulo Pereira. Assim, num ano eleitoral onde terá como objetivo principal vencer essas eleições não se vislumbra, de imediato, um candidato incontestável nesta área política. Se, durante algum tempo, Sérgio Araújo foi o rosto, mais recentemente, é o deputado à Assembleia da República Luís Soares quem tem assumido o papel principal nas iniciativas do PS. Mas não ficaríamos surpreendidos se este partido apostasse num elemento do sexo feminino para liderar uma equipa em 2017. Da parte do PCP, Capela Dias, depois de um período ausente da vida política pública, volta a assumir o lugar também para o qual foi leito em 2013. Se a CDU tem tido uma representação na assembleia de freguesia, muito deve à sua atuação. Seria uma surpresa não aproveitarem o capital político que Capela Dias aporta à vida desta freguesia e, se, em seu lugar, surgisse uma outra candidatura de uma ala mais radical. Do Bloco de Esquerda e do CDS, pouco há a dizer. A primeira força política tem tido uma política pouco consistente na vila e o CDS já teve mais protagonismo noutros tempos, tendo, nesta altura, muita dificuldade em afirmar-se de uma forma autónoma. O Bloco, possivelmente, apresentará um candidato, enquanto o CDS irá naturalmente apoiar o candidato do PSD. Candidatos independentes? Não acreditamos que tal venha a acontecer. À nossa volta, aguardamos com algum interesse o que se irá passar em Ponte. O terreno está claramente inclinado para um lado e será interessante ver para onde vão as pessoas que ocupavam esse lado do terreno, por onde estão a deslizar.
SETEMBRO DE 2016
FRASE DO MÊS
“Temos de perder vergonha de ir buscar dinheiro a quem está a acumular dinheiro” M A R I A N A M O RT Á G UA
Esta terá sido a frase mais comentada ao longo do mês de Setembro. A deputada do B l o c o d e E s q u e r d a p r o f e r i u - a n u m a c o n f e r ê n c i a d o Pa r t i d o S o c i a l i s t a . A f r a s e c o l h e u aprovação entre os presentes, que se manifestaram aplaudindo.
HÁ DEZ ANOS... a Carta Educativa era tema do editorial do jornal Reflexo. A autarquia vimaranense apresentava publicamente o documento cujo objectivo era servir de instrumento de planeamento relativamente aos recursos e aos equipamentos dedicados à educação. Uma década depois, a data de apresentação de um novo documento, revisto, tem sido sucessivamente preterida. Os responsáveis autárquicos falam numa plataforma digital, que poderá ser actualizada em permanência. Por falar em escolas, na Secundária começava a ser ministrado o Curso Profissional de Termalismo. A vida autárquica mantinha-se agitada em Caldelas. Na Assembleia de Freguesia dois dos nove elementos abandonaram a sala, ou fruto de irregularidades processuais na condução dos trabalhos, ou pelo uso de linguagem inapropriada pelo presidente da Junta de Freguesia. No número de Outubro de 2006 dava-se conta do balanço que a Juventude Socialista tinha feito do primeiro ano de mandato do PSD. À terceira jornada o CC Taipas vencia pela primeira vez, em casa frente ao Pica. O presidente do clube, Amâncio Mendes, recebia ordem de suspensão por 60 dias, devido a “factos ocorridos no final do jogo inaugural da Divisão de Honra da AF Braga”.
ALFREDO OLIVEIRA Director
reflexo o espelho das taipas
PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 244 / Outubro de 2016 Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 PROPRIEDADE e EDITOR: RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R:C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 CONTRIBUINTE 513 082 689 REDACÇÃO / SECRETARIA / EDIÇÃO Av. da República, 21 – 2.º Esq. Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./ FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com GRAFISMO E PAGINAÇÃO Paulo Dumas / TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho Braga DIRECTOR: Alfredo Oliveira REDACÇÃO: José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Dumas e Pedro Vilas Cunha TRATAMENTO DE TEXTO: Maria José Oliveira COLABORADORES: António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Luís Martinho; Manuel Ribeiro; Nelson Felgueiras; Pedro Martinho; Teresa Portal FOTOGRAFIA: Lima Pereira; Reflexo; Foto Matos Os autores dos artigos assinados, são responsáveis pelas opiniões expressas, as quais podem não coincidir com as do “REFLEXO - O Espelho das Taipas” PUBLICIDADE
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REFLEXO #244 OUTUBRO DE 2016
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Destaque HERMENEGILDO ABREU: “o reconhecimento é o retorno do trabalho que fazemos” PAULO DUMAS
matas para tomar conta das casas”. Esta é uma ideia errada, nós vamos para o monte, não ficamos à beira das casas. Gastam-se milhões de euros no combate a incêndios, para não falar no custo da perda dos recursos florestais. Fala-se no negócio dos Canadair e dos Kamov… Claro que se gastam milhões de euros, tudo tem o seu custo, desde as pequenas coisas até aos meios aéreos, aos próprios bombeiros, aos veículos e à sua manutenção. Quem é que poderá ganhar mais com os incêndios? Todos sabemos que o valor da madeira queimada é inferior à madeira que não está queimada. Todos já sabemos que os meios aéreos custam os milhões que custam. Agora, se me perguntarem se esses meios funcionam da melhor forma, talvez responda que se fosse comigo funcionariam de forma diferente. Mas os meios aéreos em serviço até funcionam, partem logo para o ataque e isso ajuda muito no combate, embora, por si só, não apaguem os incêndios. Quem os extingue é o pessoal no terreno. Mas é o meio de combate que fica mais caro? É, custa muito mais um helicóptero do que um veículo de combate a incêndios.
Hermenegildo Abreu, 46 anos, é o comandante da corporação dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas. Entrou nos bombeiros taipenses em 1986, por intermédio de um tio. Habituou-se a contactar com os bombeiros ainda miúdo, na tasta dos pais, que distava poucos metros do antigo quartel. É licenciado em Protecção Civil e Segurança Comunitária e exerce funções de controlador na Autoridade Nacional de Protecção Civil. Nesta entrevista faz um balanço da última época de incêndios e aponta o que poderia ser melhorado na prevenção e no combate aos incêndios. ENTREVISTA PAULO DUMAS E ALFREDO OLIVEIRA A primeira pergunta tem que ser sobre os incêndios, um assunto recorrente todos os anos, sempre que as temperaturas atingem valores elevados. Por que é que todos os anos, só nessas alturas críticas se fala de prevenção? Este ano de 2016, a nível de incêndios, na área de actuação dos bombeiros das Taipas, foi até um ano sossegado. Acabamos por dar muito apoio fora da nossa área de intervenção. Nesta época, 75% dos incêndios aconteceram fora da nossa área. Recordo-me que, em Agosto, durante um alerta laranja, numa altura complicada no distrito devido aos incêndios, recebemos uma chamada do comando distrital para fazer um reforço de meios para Rendufe, Gonça e Garfe e em pouco tempo colocamos trinta operacionais. Há muita união no corpo de bombeiros e também muita disponibilidade. Quando se fala em prevenção, fala-se de quê concretamente? A prevenção é um trabalho que se deve
fazer atempadamente, antes das épocas de maiores riscos de incêndio, desde o arranjo dos caminhos florestais, ordenamento da floresta… Hoje, não há quem limpe a floresta, nós encontramos mato com dois, três metros de altura. A prevenção implicaria eventualmente envolver outros meios, como o exército, que esteve no distrito de Braga a fazer patrulhamento. Há uns anos atrás tínhamos também a Vigilância Móvel Motorizada. Tudo isso faz parte da prevenção. Quais as razões para que todos os anos se repita esta reincidência dos incêndios florestais? O que está a falhar? Os incêndios, na sua maioria, acontecem por negligência ou por mão criminosa. A falta de limpeza das matas, a falta de prevenção, do ordenamento florestal, tudo isso implica que tenhamos cada vez maior número de incêndios e com maiores dimensões. O secretário de estado da Administração
Interna, Jorge Gomes, disse que “a indústria do fogo dá dinheiro a muita gente”. O que terá ele querido dizer com isso? Ele lá saberá por que lançou essa acha para a fogueira. Mas todos nós sabemos que os incêndios acarretam sempre muitas despesas. Toda a logística, que está por trás do combate aos incêndios, tem custos, desde o fardamento até aos meios aéreos. Agora, se os meios aéreos deveriam ser do Estado ou da Força Aérea, sobre isso não vou falar, porque não me vou meter nessas guerras. Se tivéssemos um correcto ordenamento da floresta, com certeza tiraríamos maior partido da floresta e teríamos menos incêndios. A opinião pública partilha essa ideia de que quando há incêndios, há também interesses económicos por trás, não é preciso ser o secretário de estado a dizêlo… Sim, nessa altura pode ser essa a imagem que passa, como se diz, “deixar arder as
Não seria de direccionar mais o esforço para os meios de combate no terreno? Claro que sim. As equipas do dispositivo que temos no Verão, têm um custo de cerca de 45 euros por bombeiro, por cada 24 horas. Este valor é suportado pela Câmara Municipal e pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. Nas Taipas temos uma equipa de intervenção permanente, com cinco bombeiros. Devíamos ter duas equipas e durante todo o ano. A corporação das Taipas é uma das mais eficientes e mais requisitadas em parte porque está bem equipada, ou não? Para nós, no comando, é um descanso perceber que, se algo correr mal, será pouco provável que tenha sido por causa do equipamento. Nós temos dois equipamentos de combate, há corporações que têm apenas um que é o que é fornecido pela ANPC. O ideal seria termos três equipamentos. No entanto, o equipamento desgasta-se muito facilmente. Os homens também se desgastam… Muito. Os jogadores de futebol ganham milhões, recebem medalhas e têm descontos nos impostos por terem uma profissão de desgaste rápido. Mas às vezes os bombeiros, sejam voluntários ou profissionais, que têm
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REFLEXO #244 OUTUBRO DE 2016
“Se tivéssemos um correcto ordenamento da floresta, com certeza tiraríamos maior partido da floresta e teríamos menos incêndios.” HERMENEGILDO ABREU
C o m a n d a n t e d o s B o m b e i r o s Vo l u n t á r i o s d a s C a l d a s d a s Ta i p a s
uma actividade de risco, são esquecidos. Este é ano de eleições para a Direcção, mas até esta altura ainda não são conhecidas listas concorrentes. Qual o sentimento existente junto dos bombeiros? Não quero entrar muito nesse campeonato, porque a mim cabe-me a parte operacional. O Padre Machado é uma pessoa muito acarinhada, que fez muito por esta casa. Pelo menos, dia sim, dia não, está aqui e está sempre a perguntar como estão as coisas no terreno, principalmente nas alturas mais complicadas. Se perguntarmos a qualquer bombeiro dirá que seria bom continuar a contar com o Sr. Padre Machado. Mas sabemos que tem oitenta anos e pode
“
Actualmente, estamos a fazer duas ou três noites por mês. E por que não conseguem chegar a esse número? Vamos fazer agora uma escola para recrutamento, a começar em janeiro, para estarem prontos na próxima época dos incêndios florestais, em 2017. Se conseguíssemos uma escola de 25 elementos, ficávamos quase nos 130. Falando de formação, têm tirado partido do Campo de Treinos? Tem sido sempre utilizado por nós e pelos bombeiros de Guimarães. Temos um protocolo com a Escola Nacional de Bombeiros e praticamente todos os fins-
instituições envolvidas na coordenação do combate a incêndios era muito criticada por não funcionar. Os problemas estão ultrapassados? Ao nível da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) a articulação está a funcionar. O operador na central regista todos os veículos que saem do quartel numa plataforma, que está ligada ao Comando Distrital. No caso dos incêndios, é preciso ligar para comunicar quantos veículos, quantos homens e quantos quilómetros percorreram as viaturas, horas de serviço, etc. Fica tudo registado. Os bombeiros têm autonomia para ir para o terreno e intervir?
Todos nós sabemos que os incêndios acarretam sempre muitas despesas. Toda a logística, que está por trás do combate aos incêndios, tem custos, desde o fardamento até aos meios aéreos.”
querer ter mais sossego. Esta indefinição por não se saber quem lhe vai suceder cria algum desconforto? Não. Para nós, Comando, não é uma questão preocupante. Não queremos é que qualquer problema que surja na Direcção desça ao corpo de bombeiros. Caso isso aconteça, o meu lugar estará sempre à disposição. Da mesma forma que entrei, também sei onde é a saída. Liderar um corpo de cem homens e mulheres é complicado? É pacífico. São 80 homens e 20 mulheres, sabendo que há decisões que não agradam a todos. Há muita frontalidade entre nós, gosto de sentir que sou mais do que o comandante deles, que sou também um amigo. A entrada das mulheres foi bem aceite? Aqui, as mulheres fazem o mesmo que os homens, não há distinção. Há uma linha que separa o dever do resto, as mulheres foram muito bem recebidas e ajudaram a cimentar um espírito de grupo muito saudável. Já houve casamentos entre os bombeiros? Há uns pares de namorados, sim. O número de bombeiros na corporação das Taipas ronda os cem. É suficiente? Não. O número ideal para os Bombeiros Voluntários das Taipas seria 130 elementos. Desta forma, cada bombeiro poderia fazer uma noite de serviço voluntário por mês.
de-semana está ocupada com exercícios e formações. Queremos alargar um pouco o campo, já tivemos a cedência de terreno pela Junta e a Câmara Municipal também já se manifestou disponível para ajudar, para ver se em 2017 está em funcionamento. Há uma ligação muito forte dos bombeiros das Taipas com a população, que por sua vez se manifesta orgulhosa pelos bombeiros que tem. Que significado é que isso tem para os bombeiros? Representa uma responsabilidade acrescida para nós. Esse reconhecimento é um retorno do trabalho que fazemos. Ainda há aquela rivalidade que havia antes com os bombeiros de Guimarães? Não, de maneira nenhuma. Fazemos formações conjuntas e há uma colaboração muito forte, se precisar de qualquer coisa ligo e ele fazem a mesma coisa. O trabalho dos bombeiros vai muito além de apagar incêndios… O maior número de serviços que temos é o pré-hospitalar, que representa cerca de 75% dos nossos serviços, o restante são incêndios urbanos e industriais. Fazemos ainda o transporte de doentes, em todo o concelho de Guimarães. São dez carrinhas e dez funcionários, que andam diariamente na rua. Há uns anos, a articulação entre
Não. Toda e qualquer intervenção tem que ser participada à ANPC. Qualquer ocorrência tem que ser comunicada no espaço de dois minutos ao comando distrital. Quando chega uma chamada por telefone, nós saímos de imediato, mas temos que dar conhecimento, para que o comando distrital possa fazer a coordenação dos meios existentes no distrito. A nível do concelho não há nenhum tipo de coordenação. Há um gabinete de protecção civil a nível municipal. Há a protecção civil municipal. Em alguns municípios há até o coordenador municipal. Guimarães não tem e faz falta. O ordenamento florestal a quem cabe? Parte de um gabinete técnico florestal a nível municipal. Estou a trabalhar num plano a nível municipal, mais para a nossa área de intervenção para, quando chegar a primavera, começarmos a contactar proprietários e efectuar fogos controlados para queimar uma parcelas para depois no verão funcionarem como área de segurança. Outros municípios já têm isso a funcionar muito bem. A nível municipal, o que mais deveria funcionar melhor? Precisamos de mais apoio da Câmara Municipal. A Câmara apoia os bombeiros de Guimarães com aproximadamente 15 mil euros por mês - que acho que é pouco, mas aos bombeiros das Taipas só transfere 3 mil.
É uma disparidade muito grande. Como se justifica essa diferença? É uma disparidade de valores muito grande e, olhando à qualidade do serviço que fazemos, nós não merecemos essa diferença. Estamos em conversações com o senhor presidente da Câmara e ele tem mostrado abertura para mudar isso. Espero que em 2017 isso fique resolvido. Defende a profissionalização dos bombeiros? Defendo um regime misto. Penso que uma corporação deveria ser composta por metade de bombeiros profissionais e outra de voluntários. Penso, inclusivamente, que um elemento do comando do corpo de bombeiros deveria ser profissional. Aliás, só nas Taipas é que o comando não tem elementos a tempo inteiro. Nas situações em que vão para fora da vossa área de intervenção, como é que é feita a coordenação do combate aos incêndios? Somos recrutados pelo Comando Distrital de Braga e, depois, chegados ao local, usamos um canal de rádio para comunicarmos com quem está a coordenar. Se possível falamos pessoalmente e analisamos a cartografia. Os bombeiros também têm beneficiado da revolução tecnológica? Sim, completamente. Hoje já vamos para os incêndios com um computador, que é útil para estarmos em contacto com o Comando Distrital e com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera que nos dá informações sobre o vento e a humidade. Serve para recorrermos aos programas que nos auxiliam, caso do Google Earth, que é uma ferramenta muito útil para perceber as acessibilidades no terreno. Tem algum horizonte temporal para ficar no Comando dos bombeiros? Ninguém é eterno e penso que daqui a algum tempo é preciso dar lugar a outro. Faço parte do Comando desde 2001 e desde 2009 como comandante. Eu vou na segunda comissão como comandante e acho que no fim desta comissão talvez seja a hora de dar lugar a outro. Quando chegar a essa altura da sua saída do Comando, o que gostaria de ver concretizado? Gostaria que o corpo de bombeiros das Taipas tivesse os 130 elementos, um veículo urbano novo e o parque de viaturas arranjado. Depois, passar o testemunho a alguém com a mesma vontade e com a mesma força que nós tivemos até à data e que faça mais e melhor. Isso era o ideal.
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Taipas AUMENTO DE CAPITAL NA TAIPAS TURITERMAS APROVADO POR MAIORIA NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL ARQUIVO
O aumento de capital foi justificado pela reclassificação do projecto de requalificação dos Banhos Novos pelo PROVERE. Município aprovou aumento de 1,6 milhões de euros no capital social da cooperativa Taipas Turitermas. TEXTO PAULO DUMAS O aumento de capital da cooperativa Taipas Turitermas foi aprovado na última sessão da Assembleia Municipal de Guimarães, depois de ter sido aprovado por maioria no executivo, com os votos contra do PSD e do CDS. A proposta lavada ao executivo municipal sustentava-se na reclassificação do projecto de requalificação dos Banhos Novos, que significou um corte no financiamento do PROVERE esperado para aquela intervenção. Entretanto, a Câmara Municipal de Guimarães justificou a proposta com a necessidade de garantir a conclusão da obra de requalificação do polidesportivo e do parque de campismo das Taipas. Naquela altura, os vereadores do PUBLICIDADE
PSD justificaram o voto por considerarem ter sido um “erro grosseiro” no planeamento da obra e por, em 2014, terem votado contra uma garantia de 2,6 euros caso o financiamento dos fundos comunitários falhasse. O aumento de capital, no montante de 1,6 milhões de euros subiu assim à Assembleia Municipal, na sua quarta sessão, de 3 de Outubro. A discussão esteve acesa no parlamento municipal, com a troca de argumentos entre o PS de um lado e PSD-CDS do outro. O deputado municipal Manuel Ribeiro pediu a palavra e a sua intervenção sustentou-se em dois pontos - primeiro, o facto de a cooperativa, de capitais maioritariamente municipais, estar a desenvolver actividades
concorrênciais com agentes privados e em condições relativamente vantajosas; em segundo, Manuel Ribeiro referiu-se a uma gestão deficiente dos activos da empresa municipal, que deveriam ser suficientes para gerar receita suficiente para suportar insvestimentos, sem recorrer à injecção de capital por parte do accionista maioritário da cooperativa. Também o deputado do Bloco de Esquerda, Joaquim Teixeira, pediu a palavra para questionar a Câmara Municipal sobre o regime de utilização previsto para o polidesportivo no parque de lazer, que está em construção. No entender o deputado bloquista, não faz sentido que os contribuintes paguem duas vezes pelo mesmo - uma pelo dinheiro investido pela Câmara e outra pela
utilização do equipamento. Nelson Felgueiras, do PS, rebateu os argumentos das bancadas dos partidos de direita referindo que o trabalho que está a ser desenvolvido na Taipas Turitermas se reflecte nos números. Felgueiras observou ainda o facto de o deputado Manuel Ribeiro, enquanto tesoureiro da Junta de Freguesia, que tem assento na assembleia de cooperantes, nunca ter votado contra as contas da cooperativa. Em resposta às questões colocadas pelos deputados, o presidente Domingos Bragança sublinhou que o investimento nas termas das Taipas são para a vila e para o concelho uma questão estratégica. Como já o havia afirmado, na altura da votação da proposta no executivo, Bragança repetiu que, se a Taipas Turitermas não tivesse conseguido o financiamento que conseguiu, o investimento seria assegurado pela Câmara Municipal. Terminada a sessão, quando questionado sobre os argumentos dirimidos na Assembleia Municipal, o presidente da Direcção da Taipas Turitermas, Ricardo Costa, lamentou que haja responsáveis políticos que utilizem a Taipas Turitermas como arma de arremesso e garantiu: “a Direcção não se desviará dos seus objectivos”. No entender de Ricardo Costa, “quem mais precisa encontra na clínica da Taipas Turitermas uma resposta para as suas necessidades a um baixo custo”, lembrando que os serviços de fisioterapia da Taipas Turitermas funcionam há 20 anos e contam com uma convenção com o Serviço Nacional de Saúde. O director da cooperativa defende assim o serviço público prestado duvidando que, se fosse um privado,
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haveria a mesma consideração pelas dificuldades das famílias. Defende ainda que a gestão privada é tão legítima quanto a gestão pública. Quanto aos resultados dos últimos anos, Ricardo Costa justifica que reflectem o facto de as termas terem estado encerradas, devido às obras, mas garante que o crescimento actual se situa já nos 61% no volume de negócios. Relativamente à polémica dos quadros da empresa, Ricardo Costa assegura que “a filiação partidária não é critério nem de admissão, nem de exclusão”. No que se refere ao regime de utilização do polidesportivo em construção, Ricardo Costa assegura que será “um equipamento para ser usufruído por todos” e que “estará aberto e ao serviço da comunidade”. Durante a discussão, Manuel Ribeiro foi confrontado com o facto de a Junta de Freguesia de Caldelas, órgão do qual faz parte na qualidade de tesoureiro e que tem assento nas assembleias da Taipas Turitermas nunca ter votado contra as contas apresentadas. O deputado lembra que a Junta de Freguesia de Caldelas se absteve na votação das contas dos dois últimos exercicios e que colocou reservas às contas, no respeitante às amortizações em curso, que foram eliminadas no relatório de contas em relação aos anteriores. Refere ainda que a Assembleia Municipal é o local onde a junta deverá questionar a forma de utilização das verbas públicas. Entretanto, em comunicado publicado, a Taipas Turitermas congratulou-se pela aprovação do aumento de capital e pelo apoio da Câmara Municipal à requalificação do polidesportivo e parque de campismo.
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Taipas “Regresso às origens” marcou o Cidadanias 2016
O Núcleo de Estudos 25 de Abril (NE25A) trouxe, no dia 24 de setembro, ao auditório da Escola Secundária das Taipas, os coronéis Vasco Lourenço e Rosado da Luz, o jornalista Adelino Gomes, intervenientes diretos do 25 de Abril de 1974, na 5.ª edição do seminário “Cidadanias”, organizado em parceria com o Centro de Formação Francisco de Holanda (CFFH). Neste “regresso às origens”, tema do seminário, os participantes puderam ouvir Vasco Lourenço contar algum dos episódios mais significativos da conspiração e do período pós-revolução. Realçou também a vontade de mudança e contextualizou algumas das alterações efetuadas, refletindo, ainda, sobre o valor de Abril para o novo papel da mulher portuguesa. Já Rosado da Luz, um dos operacionais do dia, dissertou sobre o seu papel para a operação, principalmente no acompanhamento
e alguma monitorização que fez das ações militares em Lisboa, particularmente acompanhando as tropas da EPC comandadas por Salgueiro Maia no Carmo. Valorizou ainda as motivações “pro” democracia patentes no MFA e a articulação existente no seio do grupo revoltoso. Adelino Gomes, jornalista que, segundo palavras do mesmo, “pegou no micro que dois jornalistas mais novos lhe entregaram e nunca mais o largou”, para lá de algumas curiosidades das etapas da rendição do Carmo (para todos quantos estiveram presentes foi visível a surpresa de Adelino Gomes quando confidenciou que não sabia quem tinha indicado o Dr. Francisco Sousa Tavares para falar aos populares no largo do Carmo e foi surpreendido com um “FUI EU”, do coronel Rosado da Luz), fez uma analogia entre a crónica de Fernão Lopes e do episódio de 6 de dezembro de 1383 e o 25 de Abril de 1974. Esta analogia
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PINIÃO
C Â N D I D O CA P E L A D I A S
PENSÃO VILAS E TERMAS DR
foi explicada com recurso a passagens da obra de Fernão Lopes e às gravações áudio das reportagens feitas no próprio dia pelo jornalista. Ficou também no pensamento de todos, e já no período de debate que se seguiu às intervenções, uma certeza da parte de Adelino Gomes: a partir de um dado momento o golpe transforma-se qualitativamente numa revolução, apoiada pelo povo. O seminário terminou com uma homenagem pública do NE25A ao coronel Rui Guimarães (militar de Abril) e com a intervenção da vereadora da CMG, Dr.ª Adelina Pinto, que realçou os valores de Abril, na construção de uma sociedade democrática nomeadamente com uma escola de todos e para todos. Porque a memória não se pode apagar!
Na última sessão da assembleia municipal de Guimarães, que se desdobrou em duas reuniões, dois temas das Taipas aqueceram o debate – o caso da Pensão Vilas; e o caso das Termas. PSD e PS são incapazes de falar de cada um destes temas sem trazer o outro como arma de arremesso. Ou seja, PSD e PS reconhecem que há dois casos de gestão de dinheiro público que coexistem no seio da comunidade e são motivo de crítica. Começando pela Pensão Vilas. Foi, quanto a nós um negócio desastroso. Todos sabemos que PS e PSD se tentaram anular um ao outro, apresentando ambos um equipamento social para o mesmo fim, o apoio à terceira idade. Os pormenores dessa luta eleitoral envolvendo dinheiro público são do domínio público, com as peripécias da segurança social a ilustrarem o uso de instituições públicas para fins partidários. Obviamente, não foi só pelo corte dos apoios da Segurança Social que as obras não avançaram. Foi também pelas dificuldades na obtenção do empréstimo para avançar com as obras. E se fosse só pela Segurança Social, era caso para perguntar quem se atrevia a comprar um edifício sem antes ter garantido o dinheiro para obras e funcionamento? A forma como o PSD/Junta lidou com este assunto foi de amadores, de aprendizes de feiticeiro. O problema é que muitas outras obras necessárias e inadiáveis foram adiadas por falta de verba, porque a Junta canalizava bastos recursos para o cadáver adiado do “seu” Lar para Idosos. Agora as Termas. As contas da cooperativa não se apresentam saudáveis. Há maus resultados acumulados e não pode continuar a haver. Os sócios não podem estar constantemente a ser chamados para injectar dinheiro, porque o sócio Câmara, sócio dominante, tem todo um concelho a reclamar investimentos e se agora injecta mais milhão e meio de euros é milhão e meio de euros que podia ser aplicado noutra parcela do município. O que não pode acontecer é o que tem acontecido – a guerra partidária entre PSD e PS usando recursos públicos.
Amadeu Faria Coordenador do NE25A
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ABERTO TODO O DIA
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Taipas Secundária de Caldas das Taipas recebe Bandeira Verde Eco-Escola 2016
DR
Encontro de ex-alunos da Secundária das Taipas
A Escola Secundária Caldas das Taipas recebeu pela primeira vez no seu historial, no dia 30 de setembro, em Aveiro, a Bandeira Verde Eco-Escola, como reconhecimento do trabalho efetuado pelos professores e alunos. A entrega do galardão decorreu em clima de grande festa durante a Gala Eco-Escolas, que contou com espetáculos de escolas e a atuação muito apreciada dos Xutos e Pontapés. No Parque de Exposições de Aveiro participaram estabelecimentos de ensino de todo o país num evento que também incluiu uma
Eco-Mostra, onde estiveram representadas dezenas de entidades. A edição Eco-Escolas 2016 revestiu-se de uma particular importância na medida em que se celebraram os 20 anos desta entidade em Portugal que pugna pelas boas práticas ambientais. Recorde-se que a Escola Secundária Caldas das Taipas foi este ano galardoada pelo trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo 2015/2016 pelos alunos, professores e funcionários e que se traduziu em atividades como a construção da horta pedagógica, de um eco-presépio que foi o vencedor a nível distrital,
Secundária participou na Semana Europeia do Desporto
A Escola Secundária de Caldas das Taipas, através do grupo do Desporto Escolar, fez parte das escolas nacionais que se associaram à iniciativa da Comissão Europeia ligada ao desporto que pretende sensibilizar toda a comunidade educativa para a aquisição de hábitos de vida saudáveis, onde a alimentação e o exercício físico regular PUBLICIDADE
têm um papel fundamental, Assim, nos dias 27, 28 e 29 de setembro, um pouco por todo o país, foram promovidas atividades de experimentação de novas modalidades desportivas e diversas palestras de sensibilização. Mais centrados nos dias 28 e 29, o Desporto Escolar promoveu os
da reutilização de roupas usadas, da recolha seletiva de papel e da compostagem, entre outros. Saliente-se ainda o trabalho e empenho levado a cabo pelas professoras coordenadoras do Projeto Eco-Escola, Gracinda Rodrigues e Isabel Azevedo, pelos alunos do Currículo Específico Individual, bem como das professoras do Educação Especial, que foi determinante para esta conquista histórica que eleva este estabelecimento de ensino a um dos patamares mais altos da preservação do meio ambiente e lhe permite ostentar com orgulho a Bandeira Verde Eco-Escola 2016.
seus “Open Days” que no caso da secundária da vila não se cingiram às atividades desportivas. Numa sessão muito concorrida, o multiusos acolheu o ex-guarda-redes do Vitória Sport Club e da seleção Nacional Neno e a atleta taipense Rita Lopes, que se tem destacado nas provas de duatlo e triatlo.
Ex-alunos, assim como antigos e atuais professores e funcionários, da Escola Secundária das Taipas, vão encontra-se pelo quarto ano consecutivo. Este encontro anual tem registado um aumento gradual de participantes esperando-se, para este ano, que o número de convivas chegue perto das duas centenas. A iniciativa está agendada para 15 de outubro e este ano vai realizar-se nas instalações da Escola Secundária. A Comissão Organizadora preparou um programa de atividades para ajudar a abrir o apetite para o jantar. A partir das 17 horas há uma mega aula de zumba e uma partida de futebol aberta a todos os interessados. O jantar está marcado para as 20 horas e a animação, no final da refeição, estará a cargo de Dj’s convidados
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e de uma banda constituída por ex-alunos que se voltarão a encontrar para dar alguma música ao pessoal. As inscrições já decorrem a bom ritmo e podem ser realizadas, com pré-pagamento (15 euros), na Sapataria Júlio Duarte (Milú - 963092511), no Salão de Chá Avô João (Elsa Machado 927987892), na Barbearia Freitas (José Freitas - 964266285), com o professor Ricardo Paredes (919101232), com o Carlos Fernandes (960147317), Vera Rosas Guimarães (919204322), Aureliano Silva (914711186) e Nené (919711537). Para convencer os indecisos e menos crente, a Comissão Organizadora, sem querer politizar o assunto, promete quatro coisas que garantem cumprir: partilha (de memórias), convívio, reencontro e muita alegria.
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REFLEXO #244 OUTUBRO DE 2016
Taipas
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“Mobilidade sustentável e inteligente” em discussão na secundária das Taipas
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Candidatura a Capital Verde Europeia; Marco Teixeira, docente que apresentou um projeto sobre mobilidade sustentável na Escola Profissional CISAVE; Alfredo Oliveira, docente de Geografia da secundária das Taipas e Ricardo Lopes, da ERDAL, apresentaram as suas visões sobre mobilidade sustentável e o caminho a trilhar na prossecução do objetivo de construir um futuro com recurso a alternativas de mobilidade mais amigas do ambiente. Num ambiente informal foram apresentados alguns
bons exemplos desenvolvidos em contexto escolar, sobre a mesma temática e algumas visões mais pessoais vividas tanto pelos convidados bem como pelos alunos que intervieram nesta sessão. A Semana Europeia da Mobilidade é uma campanha anual sobre mobilidade urbana sustentável, organizada com o apoio da Direção Geral da Mobilidade e dos Transportes da Comissão Europeia, coordenada em Portugal pela Agência Portuguesa do Ambiente. De referir que na reunião
NELSON FELGUEIRAS
PELAS TAIPAS SEMPRE
DR
Integrada na Semana Europeia da Mobilidade de Guimarães o Laboratório da Paisagem promoveu mais uma edição do seu “Café com ambiente” na Escola Secundária de Caldas das Taipas, no dia 21 de setembro. Com uma sala repleta de alunos daquele estabelecimento de ensino, aos quais se juntou uma turma da Escola Profissional CISAVE, Paulo Castelo Branco, arquiteto da Câmara Municipal de Guimarães e da Unidade Operacional de Transporte Local da Estrutura de Missão da
PINIÃO
de câmara no dia em que encerrou a Semana Europeia da Mobilidade de Guimarães, que envolveu cerca de 4 mil pessoas nas mais de duas dezenas de iniciativas realizadas, o executivo vimaranense aprovou o início do procedimento para a construção da primeira fase da Ecovia de Guimarães, no valor de 3 milhões e 700 mil euros, bem como o investimento de 3 milhões de euros para a implementação de tecnologia LED na rede de iluminação pública do concelho.
Foi aprovado no dia 3 de outubro, na Assembleia Municipal, um aumento de capital da Cooperativa Taipas Turitermas no valor de 1.6 milhões de euros, no sentido de dotar a cooperativa de meios financeiros que permitem recuperar o Parque de Campismo e o Polidesportivo do Parque. Com esta nova intervenção continua um caminho trilhado pela Turitermas iniciado em 2010 com a recuperação dos Banhos Velhos a que se seguiu a recuperação dos Banhos Novos em 2015. Para 2017 teremos ao serviço dos taipenses e das suas associações dois equipamentos absolutamente estratégicos na valorização do parque e das Taipas e com uma enorme ligação emocional à Vila. Este investimento representa também uma aposta clara de Domingos Bragança na Vila das Taipas inserida numa estratégia de desenvolvimento das freguesias do concelho e que, nas Taipas, terá como corolário a requalificação do centro da Vila. A realidade é que nem todos concordaram com a aposta no desenvolvimento da Vila. Na reunião de Câmara e na Assembleia Municipal PSD, CDS e MPT votaram contra o aumento de capital, contra a recuperação do Parque de Campismo e do Polidesportivo, contra a Vila das Taipas. Os taipenses não esquecem. Por cá, na próxima Assembleia de Freguesia, a Junta leva à votação uma proposta de venda da Pensão Vilas - avizinho uma nova embrulhada nesta história já com tantos capítulos. Sobre a Pensão Vilas é pública a minha opinião, ficamos agora a saber também a verdadeira opinião da Junta sobre o negócio. Depois de todas as promessas, de todo o folclore montado à volta do negócio a Junta, com esta proposta, assume de forma cristalina uma derrota em toda a linha, reconhece o absoluto falhanço que foi a sua estratégia para a Pensão Vilas e qualifica definitivamente este negócio: ruinoso. Falemos de futuro. Realiza-se no próximo fim-desemana uma jornada de debate e reflexão à volta da despoluição do Rio Ave. Se há causa nobre, se há tema que mobiliza e une os taipenses é este. Ter um rio limpo no parque, devolver a praia seca e as levadas às Taipas é um sonho antigo. É hora de fazer, tomara seja desta vez.
REFLEXO #244 OUTUBRO DE 2016 10
Taipas Agostinho Ribeiro celebrou 25 anos de Paróquia
MAS
um dos prémios GOOD DESIGN FOI GANHO PELA CUTIPOL
A 29 de setembro de 2016, o padre José Agostinho Ribeiro celebrou os 25 anos de posse como pároco na Paróquia de Caldelas (S. Tomé). A comunidade paroquial assinalou a data com participação numa
Eucaristia Comemorativa Solenizada, que se realizou no dia 1 de outubro, pelas 17.30 horas, na Igreja Matriz de Caldelas. Celebrada pelo próprio padre José Agostinho Ribeiro, a celebração contou com a presença do padre
José das Neves Machado, Rubens Marques e Luís Miguel Rodrigues. A Câmara Municipal de Guimarães esteve representada pelos vereadores Ricardo Costa e Paula Oliveira. Junta de Freguesia de Caldelas fez-se
representar pelo seu presidente, Constantino Veiga e os bombeiros locais pelo Adjunto de Comando, Ernesto Soares. No final da celebração, realizou-se um Lanche Convívio, aberto a toda a comunidade paroquial.
Cruz da Torre Sineira já está colocada No passado dia 30 de outubro ficou concluída a obra da torre da Igreja das Taipas que começou a ser substituída em setembro do ano transato. Dos trabalhos de substituição da torre, terminados há uns bons meses, ficou a faltar a colocação da “cruz da torre sineira” no topo da referida estrutura. Essa operação aconteceu no passado dia 30 de outubro, com recurso à auto-escada dos bombeiros das Taipas e a uma grua de grande porte e o processo não foi tarefa fácil para os profissionais que realizaram o trabalho. Foi já noite dentro que tudo ficou concluído. PUBLICIDADE
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A Cutipol, marca de cutelarias de Caldas das Taipas, recebeu recentemente o prémio Good Design Award, pelo Japan Institute for Design Promotion - uma instituição japonesa de promoção do design, que se dedica, entre outras tarefas, a distinguir trabalhos de design que, de alguma forma, contribuam para o enriquecimento da indústria e da sociedade. O conjunto de peças denominado GOA, que faz parte de uma colecção da fábrica de cutelaria taipense, venceu o prémio na categoria de utensílios de cozinha.
Os prémios GDA são atribuídos há quase 60 anos, tendo sido já premiados 34 mil trabalhos de design em todo o mundo, dos mais diversos sectores de actividade. Anualmente o juri do GDA analisa à volta de 1200 trabalhos de design submetidos a concurso. O talher GOA é descrito como uma perfeita combinação entre a construção artesanal e os mais actualizados conceitos de modernidade. José Joaquim Ribeiro foi o responsável pelo desenho deste conjunto de utensílios.
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REFLEXO #244 OUTUBRO DE 2016
Taipas Sete alunos distinguidos pelo Rotary Club de Caldas das Taipas PAULO DUMAS
CRIADO O Interact Club de Caldas das Taipas O dia 9 de setembro marca o nascimento do Interact Club de Caldas das Taipas, o mais jovem clube dos rotários de Caldas das Taipas. Apostando nos mais jovens, o Interact Club é uma sequência natural da criação do Rotaract a 30 de setembro de 2015.
Com 13 membros, sendo dez elementos do sexo feminino, o Interact veio enriquecer a família rotária das Taipas que, deste modo, pode reforçar a sua presença neste meio e difundir os ideais de Rotary: “Dar de si antes de pensar em si”.
Rotary promove II Concurso Literário
Estudantes dos agrupamentos de escolas das Taipas, Arqueólogo Mário Cardoso e de Briteiros e da Escola Secundária de Caldas das Taipas receberam o prémio anual atribuído pelo Rotary Club de Caldas das Taipas, relativo ao ano lectivo 2015/2016. A cerimónia de entrega dos prémios decorreu na sede do clube rotário taipense, ao início da noite de terça-feira, 27 de Setembro. A sala das instalações do Rotary Club de Caldas das Taipas
encheu-se para fazer o reconhecimento aos alunos do 6.º, 9.º e 12.º anos de escolaridade. O presidente em exercício do Rotary Club abriu a sessão fazendo um breve resumo dos dezassete anos de história do clube, que tem, anualmente, como ponto de destaque, a entrega dos prémios de mérito escolar aos alunos das escolas. Do Agrupamento de Escolas das Taipas receberam o prémio Tomás de Sousa (6.º ano) e José Pedro Marques (9.º ano).
Pelo Agrupamento de Escola Mário Cardoso, de Ponte, foram distinguidos Diogo Maia (6.º ano) e Ema Marques (9.º ano). Do agrupamento de Briteiros foram premiados Gabriela Jin Lai e Margarida Fernandes, respectivamente do 6.º e 9.º ano. O prémio atribuído a Carlota Afonso, que frequentou o 12.º ano no ano lectivo anterior na Escola Secundária de Caldas das Taipas, recebeu o prémio do Grupo 3B’s, para a Ciência e Tecnologia.
O Rotary Club de Caldas das Taipas lança, este ano letivo, o seu II Concurso Literário no sentido de promover a escrita valorizando a Língua Portuguesa e difundir, ao mesmo tempo, os ideais de Rotary de “Dar de si antes de pensar em si”, apostando no lema rotário do ano: “Rotary ao serviço da Humanidade”. O Rotary taipense pretende que os mais jovens possam refletir sobre os temas do voluntariado, com base no tema deste segundo concurso “De mim para vós!”. Podem candidatar-se
DAS TAIPAS PARA O MUNDO
todos os jovens dos 10 aos 16 anos das escolas dos 2.º e 3.º ciclos e secundário do Distrito 1970. Os textos serão na modalidade de prosa (conto dos 10 aos 13 anos) e poesia (dos 14 aos 16 anos). Os textos concorrentes devem ser enviados para os emails: rccaldasdastaipas@ gmail.com / teresa.portal@ gmail.com, até ao dia 31 de março de 2017. Os prémios aos vencedores serão entregues na reunião festiva do Rotary Club de Caldas das Taipas a 27 de maio, data em que se comemora o seu 18º aniversário. E D UA R D O D E S O U S A E s t á e m L o n d r e s , Re i n o U n i d o
“Foi difícil, mas hoje encontro-me bem e feliz com as minhas escolhas e o futuro parece-me risonho” DR
Para esta edição fomos falar com Eduardo de Sousa, “quase a completar 5 anos da aventura no Reino Unido”, para quem “mais parece que
o tempo voou”. Os leitores mais atentos verificarão que não é a primeira vez que destacamos as ilhas britânicas. A verdade é que nas faixas
etárias mais jovens este é um dos principais destinos para viver além-fronteiras. Mas passemos ao Eduardo. “Nascido em S. Martinho de Sande mudei-me para as Taipas em 1995, estudei na Preparatória e Secundária, onde criei desde cedo uma base de amigos forte e extensa que ainda hoje mantenho. Aos 16 anos larguei a escola e fui saltando entre profissões, mas mantendo contacto com a hotelaria – serviços e part-time que ia fazendo em bares diferentes. O meu último trabalho em Portugal foi de atendimento ao público numa loja de animais, o que me fez mudar
a opinião sobre o nosso relacionamento com os bichos. Tornei-me um acérrimo defensor dos seus direitos e das obrigações do ser humano para com o seu bem-estar”. “Em 2011 estava o país numa das fases mais críticas da sua história política, havia uma “Troika” a operar um país de centro-direita, uma comunidade internacional que nos incluiu num grupo especial e que nos transformou nos “PIGS” europeus, sentia-se um desespero disfarçado de falsa esperança no ar. As sanções choviam e as explicações sobre como as merecíamos deixavam-me confuso e desmotivado. O
salário era baixo, os impostos altos e tudo indicava que isto se iria acentuar nos tempos adiante. Os discursos proferidos por políticos governantes e de oposição faziam temer o pior, o cenário tornava-se desolador a cada dia que passava. O chamamento para uma aventura num país que sempre me fascinou (língua, música, cultura e diversidade cultural) soava cada vez melhor, a decisão não pareceu difícil. Para trás deixei uma mãe e namorada de coração partido, amigos inconformados e promessas que voltava a casa em menos de 5 anos”. “Comprei o meu bilhete de avião e sem ter trabalho
prometido pus pés ao caminho. Comecei a trabalhar na última semana de Novembro de 2011 no centro de Londres a recolher copos num bar. Passado um ano estava a liderar o turno. Passado outro ano já era assistente de gerente. E foi realmente esta a grande mudança que esperava ter na minha vida. Oportunidades para quem está disposto a lutar pelos seus sonhos”. “Foi difícil, mas hoje encontro-me bem e feliz com as minhas escolhas e o futuro parece-me risonho. Enquanto o futuro acontece, Taipas será sempre a minha segunda casa onde encontrará o conforto da família e amigos”.
REFLEXO #244 OUTUBRO DE 2016 12
Região Polo do IPCA de Guimarães abre seis novos cursos
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móvel (91 candidatos em 1ª opção), Organização e Gestão de Eventos (59 candidatos em 1ª opção) e Design de Calçado (41 candidatos em 1ª opção). O IPCA pondera alargar o número de cursos neste polo, nomeadamente a instalação de algum curso de Licenciatura e de Mestrado? A oferta formativa do IPCA nos Polos de Braga e de Guimarães centra-se na lecionação dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais.
Aproximar os cursos ao tecido empresarial da região continua a ser um dos propósitos do polo do IPCA a funcionar no Avepark. Agostinho Silva, vice-presidente do IPCA, refere que Mecânica Automóvel é o curso com mais procura e salienta o facto de as vagas postas a concurso na 1.ª fase de candidaturas terem sido praticamente todas preenchidas. Como avalia este primeiro ano de atividade do polo do IPCA em Guimarães? A avaliação é muito positiva. Ao longo do primeiro ano de funcionamento do Polo de Guimarães foram diversas as ações realizadas no sentido de aproximar os cursos do tecido empresarial da região. Assim, foram realizadas duas ações de divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes no âmbito do curso de design do calçado que se traduziram na PUBLICIDADE
realização de exposições de sapatos por estes desenvolvidos que foram expostos na Plataforma das Artes no centro da cidade de Guimarães. De referir ainda que a presença dos estudantes do IPCA veio contribuir para aumentar a dinâmica existente no Avepark. Com tem sido a aceitação por parte dos estudantes aos seis cursos TESP a funcionar no local? Os cursos têm tido uma procura crescente. No ano letivo 2016/2017
foram abertas candidaturas para seis novos cursos, para além dos que iniciaram no ano letivo 2015/2016 que se encontram atualmente no 2.º ano dos mesmos. Vão funcionar no Polo de Guimarães três novos cursos na área do Design (Design de moda, Design para Media Digitais e Ilustração e Arte Gráfica), três na área da Gestão (Cozinha e Inovação Alimentar, Gestão Agrícola e Organização e Gestão de Eventos) mantendo-se a funcionar os cursos de Mecânica Automóvel e
Design do Calçado, que vão já na sua 2.ª edição. O número de alunos inscritos corresponderam às expectativas? Sem dúvida. As vagas postas a concurso na 1.ª fase de candidaturas foram praticamente todas preenchidas. Qual o curso que teve mais procura? No total da 1ª e 2ª fases de candidaturas, os cursos que tiveram mais procura, considerando a 1.ª opção dos candidatos, foram Mecânica Auto-
Como prevê a evolução deste polo para os próximos anos, no que toca a número de alunos e cursos a lecionar? Considerando o número de cursos previstos para funcionarem no polo, a média de estudantes por ano letivo no polo rondará os 350, tendo em conta o 1.º e 2.º anos dos cursos do IPCA. De referir ainda que este polo acolhe também Cursos Técnicos Superiores Profissionais oferecidos pelo Instituto Politécnico de Bragança, que oferece cursos em áreas científicas específicas consideradas de grande relevância para o tecido económico da região.
CÂMARA MUNICIPAL COM NOVAS COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA DE TRANSPORTES A Câmara Municipal de Guimarães assumiu novas responsabilidades em matéria de gestão dos transportes públicos. O município ajusta-se assim ao determinado na Lei 52/2015, que aprova o Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros. O diploma revê a descentralização de competências de gestão do sistema de transportes públicos em diversos níveis de administração pública, designadamente nos municípios e nas comunidades intermunicipais. A forma como a transição de competências se irá materializar ainda não é clara para os responsáveis autárquicos. O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, disse mesmo que ainda está tudo muito confuso e não arrisca qual será o dimínio de acção da câmara enquanto não estiver definido, por exemplo, qual será o pacote financeiro que acompanhará a assunção das novas responsabilidades. O vereador Amadeu Portilha acredita que, quando o processo estiver implementado, as populações sairão beneficiadas. As novas regras terão início a partir de 2019 mas, em Guimarães, apenas as linhas inter municipais passarão a ser geridas pela autoridade municipal, já que vigora até 2021 a concessão dos Transportes Urbanos de Guimarães. O responsável autárquico concede que este será um dossier complexo, mas promete, até 2019, trabalhar na constituição de uma equipa competente e na articulação de um diálogo permanente com as juntas de freguesia. O autarca considera o sector dos transportes como estratégico para a política de coesão territorial do concelho de Guimarães.
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REFLEXO #244 OUTUBRO DE 2016
Região GuimaraMus 2016, Simpósio Musical de Guimarães
A Sociedade Musical de Guimarães (SMG), através do seu Centro de Estudos e de Investigação Musical (CEIM), promove de 14 a 16 de outubro um simpósio aberto a todos os interessados na investigação musical, mas mais vocacionado para musicólogos e professores dos ensinos básico e secundário ligados à educação musical, assumindo-se como um espaço de formação contínua para estes profissionais.
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MANUEL RIBEIRO
SEMPRE PELO INVESTIMENTO
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Os promotores prometem dois dias e meio de trabalho relativamente denso que, além da investigação teórico-musical, “proporcionará momentos de pesquisa mais prática, que ajudará a explorar no terreno alguns dos temas evidenciados nas comunicações”. Este encontro conta com o apoio de musicólogos de várias universidades e instituições de ensino superior portuguesas e brasileiras, visa a investigação em
40 anos do Gabinete de Imprensa com António José Seguro
No âmbito das comemorações dos 40 anos da Associação de Profissionais e Colaboradores da Comunicação, António José Seguro, professor de Ciência Política, proferirá uma conferência subordinada ao tema “Transparência e Reforma Eleitoral”, a ter lugar no pró-
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ximo dia 7 de outubro, pelas 21h30min, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento. Fundado em 1976, o GI de Guimarães constituiu um passado de grandes realizações em prol do desenvolvimento do jornalismo e da comunicação, o
musicologia e em educação, bem como o apoio à formação de nível superior de professores de música, investigadores e outros interessados neste domínio específico da cultura musical. Através de um protocolo estabelecido entre a Sociedade Musical de Guimarães e o Centro de Formação Francisco de Holanda, será concedida acreditação aos professores de educação musical. Os temas a desenvolver abrangem diferentes áreas do saber musical, nomeadamente: Estudos Musicológicos; Estudos Etnomusicológicos; Políticas Educativas e Pedagogia Musical; Estudos de Performance; Som e Música Digitais, Património Etnomusical Local (O toque dos sinos - património sineiro), a Música e as Artes (Iconografia Musical de Guimarães; História da Música em Selos). Neste Simpósio, os participantes terão ainda a oportunidade de efetuar um roteiro cultural ao património de iconografia musical disperso por várias instituições de Guimarães, privilegiando o contacto com os museus e instituições detentoras de acervos específicos de âmbito musical.
que culminou no seu reconhecimento como Entidade de Utilidade Pública através do despacho de 6 de agosto de 1988, publicado no Diário da República II série de 19 de agosto. No âmbito das comemorações do seu aniversário, até março de 2017, a Associação Gabinete de Imprensa irá realizar vários eventos na área da Comunicação, Jornalismo, Cinema e Documentário, no sentido de promover uma discussão de várias temáticas da atualidade, tendo como objetivo contribuir para uma melhor literacia mediática. António José Seguro, ex-secretário geral do Partido Socialista, proferirá uma conferência sobre “Transparência e Reforma Eleitoral” na Sociedade Martins Sarmento em Guimarães, sendo a entrada livre e limitada ao número de lugares do salão nobre.
Foi anunciado estes dias o aumento de capital da cooperativa Taipas Turitermas no montante de €1.600.000,00; dinheiro que a Câmara Municipal de Guimarães vai injectar. Tal aumento de capital destina-se a financiar a construção de um polidesportivo no parque de lazer das Taipas. Como cooperativa de capitais quase exclusivamente público – 99% do capital – era suposto esta empresa municipal prestar serviço público. Este serviço público passa pela prestação de serviços a preço mais reduzido a pessoas com demonstrada carência económica; ou prestação de serviços que, pela sua natureza, estejam arredados da prestação por particulares. Ora, a Cooperativa Taipas Turitermas, não presta uma coisa nem outra. Melhor dizendo, presta serviços em concorrência com os particulares – concorrência desleal porque o investimento é público – e pratica, indiscriminadamente, preços de mercado: quer na fisioterapia, quer na clínica médica, quer nas piscinas e parque de campismo. As piscinas são as mais caras do concelho e têm dado, em média, receita de € 90.000,00 ano. Dado o exposto, era suposto a Cooperativa gerar valor para investir nos activos que lhe foram dados pela Câmara Municipal e gerar outros activos e valores. Mercê de prejuízos sucessivos, a Cooperativa não tem meios para investir o que quer que seja, a não ser com apoios comunitários – não deixam de ser públicos - e através de empréstimo concedido pelo Banco Europeu de Investimentos. A Câmara Municipal de Guimarães resolveu construir um polidesportivo no parque de lazer das Taipas. Em vez de ter como interlocutor a Junta de Freguesia eleita pelo povo, pôs a Taipas Turitermas a construir, por meio de aumento de capital. Na verdade, o terreno é da Câmara; O dinheiro para pagar a construção é da Câmara; Até o parecer emitido ministério do ambiente foi pedido pela Câmara. Se a Câmara desse o terreno, o dinheiro, e o parecer à Junta de Freguesia esta construía o polidesportivo? CLARO QUE SIM. E porque é que aparece a Turitermas neste processo a construir. Constitui tal procedimento um aprofundamento da estratégia politico partidária do PS para ostracizar a Junta de Freguesia de Caldelas e louvar os seus militantes taipenses. Já não chega dar-lhes empregos; também se congeminam esquemas de atribuição de méritos onde não existem pois os prejuízos são acumulados. A Junta de Freguesia é favor de investimentos nas Taipas: venham de onde e de quem vierem. É a principal interessada nisso. O que não pode é concordar que os investimentos públicos, com dinheiro de todos, se façam por intermédio da Taipas Turitermas quando, e devido à natureza do investimento, deveriam ser realizados pela Câmara ou pela Junta de Freguesia, conforme o regime jurídico das autarquias locais. Estes sim, os verdadeiros entes autárquicos. A ÉTICA, que se materializa em elevados padrões de correção, é abastardada pela Câmara e pela Taipas Turitermas.
REFLEXO #244 OUTUBRO DE 2016 14
Região Assembleia de Freguesia analisa atividade da Junta de Ponte ARQUIVO
No dia em que passaram três anos após as últimas eleições autárquicas, a Assembleia de Freguesia de Ponte reuniu em sessão ordinária para analisar a atividade da Junta de Freguesia e votar a celebração de contratos interadministrativos entre a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal, tendo em vista a delegação de competências em matéria de educação e de manutenção dos parques de lazer. O período antes da ordem do dia e a análise da atividade da Junta de Freguesia decorreu em torno da execução das obras de requalificação do centro cívico e da rua Reitor Francisco José Ribeiro, bem como do parque de estacionamento a concretizar no terreno adjacente ao centro cívico. A este propósito, o Presidente da Junta de Freguesia informou que brevemente a Câmara Municipal adjudicará a execução da obra de “Reperfilamento do troço viário entre a E.N. 101 e a área central da Vila de Ponte – 1.ª Fase”. Manuel Gonçalves, eleito pelo PS, solicitou esclarecimentos acerca da alteração ao projeto, nomeadamente para o parque de estacionamento, t e n d o S é rg i o C a s t r o R o c h a PUBLICIDADE
dito que a alteração se deveu a recentes negociações com o novo proprietário do terreno. Contudo, disse que espera concretizar esta obra a curto prazo, juntamente com a execução do acesso ao Centro Escolar de Ponte e a requalificação da zona envolvente à EB 2,3 Arqueólogo Mário Cardoso. Daniel Salazar, eleito pela CDU, felicitou o executivo pelas recentes inaugurações tendo, contudo, lamentado a falta de investimento em valências sociais, tais como o ATL e o Lar de Idosos, acrescentando que passaram já três anos desde a tomada de posse e que as promessas eleitorais continuam por cumprir. Ainda no período para análise da atividade da Junta de Freguesia, Miguel Sousa (PS) aproveitou para fazer uma referência à baixa execução orçamental na rubrica do investimento e lamentou o facto de a Junta de Freguesia não acompanhar o importante investimento e volume significativo de obras que está a ser levado a cabo, na freguesia, pela Câmara Municipal. Retomando o assunto da requalificação do centro cívico que, pelo que é público, não irá contemplar, pelo menos nesta
fase, o parque de estacionamento, solicitou esclarecimento quanto ao acordo celebrado em 2002 entre o Município e o proprietário, à altura, do terreno, nomeadamente se a Junta tinha conhecimento se o ónus que recaia sobre aquela parcela de terreno havia sido transferida para o atual proprietário. Sobre este assunto, o Presidente da Junta de Freguesia apenas disse não compreender o motivo pelo qual a área de construção contemplada no PDM ser superior à supostamente acordada e que, pelo que conhece da alteração proposta pelo atual proprietário, lhe parece ser uma boa proposta para a freguesia, mesmo que o lar a construir pelo promotor tenha um cariz empresarial. Paula Caldas e Sérgio Barbosa, eleitos pela Coligação Juntos por Guimarães, aproveitaram para enaltecer as políticas sociais levadas a cabo pela Junta de Freguesia, bem como a recente criação da Brigada Verde que pretende combater focos de poluição. De registar que foi, ainda, aprovado por unanimidade, um Voto de Pesar e um minuo de silêncio pelo falecimento de Francisco Peixoto, antigo colaborador da Junta de Freguesia de Ponte.
Lar de Sande S. Clemente contemplado pelo projeto BPI Seniores
O Centro Sócio-Cultural e Desportivo de Sande S. Clemente é um dos premiados da edição do projeto BPI Seniores de 2016. Trata-se de uma iniciativa desta entidade bancária, criada em 2013, que tem por finalidade apoiar projetos que promovam a melhoria da qualidade de vida e o envelhecimento ativo de pessoas com idade superior a 65 anos. Te n d o r e c e b i d o 5 4 8 candidaturas, o BPI Seniores viria a contemplar o Lar de S. Clemente em cerca de 20 mil euros, que apresentou um projeto designado por “ActivAr”. A diretora técnica desta instituição, Maria José Ferreira, deu conta que este projeto visa implementar um circuito de manutenção sénior adaptado, interior e exterior, de forma a proporcionar às pessoas idosas um espaço para desenvolverem atividades físicas de forma autónoma: “Em períodos específicos haverá um acompanhamento profissional especializado com o objetivo de criar um plano de exercícios personalizado, mas o objetivo é as pessoas poderem utilizar este circuito em full time mediante o plano prévio estabelecido”. Pretende-se ainda rentabilizar
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os espaços exteriores da instituição, que incluem zona de jardim com acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida, dotando-os de mobiliário de exterior que proporcionem momentos de lazer, descanso e convívio. Maria José Ferreira referiu ainda que a instituição pretende que este espaço seja aberto a pessoas idosas da comunidade, “referenciadas pelo projeto 65 mais, projeto comunitário do concelho de Guimarães que visa combater o isolamento social, de forma a promover a integração comunitária e a promoção de hábitos de vida saudáveis”. Incutir na rotina diária da população idosa um incentivo à pratica do exercício físico mediante a disponibilização de equipamentos de fácil manuseamento e adaptados para pessoas com diferentes graus de autonomia, é um dos aspetos inovadores deste projeto. Recorde-se que o lar do Centro Sócio-Cultural e Desportivo de Sande S. Clemente é dirigido por Conceição Marques, abriu em 2003, tem atualmente 32 utentes e tem prestado um forte apoio à comunidade envolvente.
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Região Família síria acolhida pelo lar de S. Clemente
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GRUPO RECREATIVO DE BARCO ORGANIZA 9ª EDIÇÃO DO PASSEIO DE BTT
Através de um protocolo que o Centro Sócio-Cultural e Desportivo de Sande S. Clemente estabeleceu com a PAR (Plataforma de apoio aos refugiados) e com o Serviço Jesuíta aos Refugiados chegou, no dia 28 de setembro, via Lisboa, um casal de refugiados provindos da Síria que será apoiado durante os próximos 24 meses por esta instituição. Trata-se de um casal com uma menina de 3 anos, encontrando-se a senhora grávida de gémeos, que chegou ao nosso país muito desgastado, mas muito feliz por estar em Portugal. Maria José Ferreira, diretora técnica do lar de S. Clemente, deu conta dessa situação e referiu que estão preparados para promoverem uma integração plena dessa família: “Trata-se de uma família refugiada, que chega devastada por um percurso marcado por grandes obstáculos e dificuldades. Para nós, é crucial garantir uma resposta de acolhimento que permita responder às necessidades básicas, bem como promover um acompanhamento de PUBLICIDADE
proximidade, por forma a despistar necessidades que possam surgir ao longo do projeto”. Conceição Neto, diretora do Centro Sócio-Cultural e Desportivo de Sande S. Clemente, referiu que a família terá um alojamento autónomo e está garantido, nesta primeira fase, apoio alimentar, vestuário, aprendizagem da língua portuguesa e, naturalmente, serviços na área da saúde, educação e integração laboral. Esta família terá ainda uma bolsa mensal familiar para promover a sua autonomia. Após o acolhimento inicial, a instituição irá dedicar algum tempo para a integração na comunidade e orientação cultural, nomeadamente, através da realização de passeios pela zona com o objetivo de a família síria conhecer a comunidade e os serviços existentes (Segurança Social, Finanças, Centro de Saúde, escolas, farmácia), supermercados, transportes, bancos, bem como jardins, locais de interesse, entre outros. “Esta ação é essencial para DR
garantir a autonomia da família e evitar o seu isolamento na casa”, acrescentou Maria José Ferreira. As responsáveis pelo lar de S. Clemente, questionadas sobre os motivos que levaram o Centro Sócio-Cultural a candidatar-se ao acolhimento desta família de refugiados, referiram que se tratou de dar resposta ao apelo do Papa Francisco, quando este apelou a que, “cada paróquia, cada instituto religioso, cada mosteiro, acolha uma família. Uma família, não uma pessoa”, apelo este que surgiu num texto da revista da PAR sobre os refugiados intitulado “Queremos ser uma europa que salva ou que deixa morrer?”. O Centro Sócio-Cultural e Desportivo de Sande S. Clemente decidiu, nessa altura, ouvir esse apelo e encetou contactos para poder acolher “pelo menos uma família que estava a fugir da guerra e do terror e que, como todos nós, merece viver e criar os seus filhos num lugar seguro”.
O Grupo Cultural e Recreativo de Braco promove, no próximo dia 23 de Outubro, mais um passeio de BTT. Este será o nono passeio do género organizado pelo GCRB. A iniciativa está inserida no programa de comemorações dos 40 anos daquela colectividade, da freguesia de Barco. Todas as informações, assim como as inscrições, poderão ser obtidas através do site do
evento, sendo que o número de participações é limitado. O preço varia entre os 10 e os 15 euros, em função da inclusão ou não do almoço. O percurso do passeio tem uma extensão de 35 quilómetros e tem uma classificação de dificuldade média. O secretariado abrirá às 8 horas e a partida será dada às 9. Mais informações e contactos em: www.bttbarco.wordpress.com
REFLEXO #244 OUTUBRO DE 2016 16
Região
DEPUTADOS NACIONAIS FAZEM BALANÇO DO PRIMEIRO ANO DE MANDATO DR
Os deputados vimaranenses Luís Soares e Sónia Fertuzinhos, eleitos pelo círculo eleitoral de Braga do Partido Socialista, apresentaram o balanço do primeiro ano de mandato como deputados da XIII legislatura da Assembleia da República. Luís Soares, neste seu primeiro ano como deputado, destacou algum do seu trabalho parlamentar realizado na Assembleia, bem como o trabalho de “proximidade” que tem desenvolvido: “Visitamos, em média, uma instituição vimaranense em cada semana, às vezes mais; intermediamos na resolução de problemas; recebemos instituições e
vimaranenses no Palácio de S. Bento e realizamos plenários de cidadãos, militantes e simpatizantes por todo o concelho. Estamos próximos dos problemas e das pessoas e essa é a chave para realizar um bom trabalho”. O deputado vimaranense destacou ainda o papel dos deputados na defesa da classificação do Hospital Nossa Senhora da Oliveira, designadamente da revogação da Portaria do anterior Governo, que desclassificava e retirava valências hospitalares a Guimarães, e a defesa da classificação daquela Unidade como Centro de Referência em matéria de doenças raras.
No que respeita a matérias de âmbito nacional, Luís Soares destaca a reposição das 35h como horário de trabalho dos funcionários da administração pública, a revisão do regime da renda apoiada e a defesa da reposição da isenção de taxas moderadoras aos dadores benévolos de sangue. Sónia Fertuzinhos, pro sua vez, destacou o papel da nova maioria parlamentar e do Governo do PS como expressão de que, “na política, há sempre alternativas e o que se tem verificado é que as políticas de austeridade do anterior Governo falharam e legitimaram as políticas que o Governo Socialista tem posto em prática com o apoio do PCP, dos Verdes e do BE. Domingos Bragança e Armindo Costa e Silva, presentes nesta conferência de imprensa, realçaram o bom trabalho desenvolvido pelos deputados e o impacto positivo da sua ação e do Governo para Guimarães, no sentido de encontrarem soluções para os problemas que afetam os vimaranenses. Os deputados avançaram que no decorrer do mês de outubro e novembro serão promovidas sessões de esclarecimento sobre a proposta de Orçamento de Estado para 2017.
II Passeio de Vespas no primeiro dia de outubro DR
Depois do sucesso da primeira edição, onde ninguém foi rebocado, os amantes das “Vespas” voltaram PUBLICIDADE
ao ataque e promoveram a segunda edição deste encontro de duas rodas de Caldas das Taipas.
A partida deste “Road Trip” teve início na “sede” Avó João, pelas 10h, e contou com a presença de cerca de duas dezenas de vespistas das Taipas e um grupo de Felgueiras. Num total de cerca de 150km, a uma velocidade média de 30km/h (velocidade máxima atingida aos 67km/h!), os vespistas tiveram um reforço alimentar em Ponte de Lima e um café numa esplanada em Esposende. Este convívio terminou, naturalmente, no seu ponto de partida, no centro de Caldas das Taipas, não tendo registado qualquer baixa, apesar de um dos motores ter gripado um pouco já no final da viagem.
Programação dos equipamentos da Oficina assente nos “eventos-âncora”
IVO RAINHA
A programação da cooperativa A Oficina, que gere vários equipamentos culturais na cidade Guimarães, apresentou as linhas gerais da programação cultural para a temporada 2016/2017. O próximo ano será marcado pela continuação do trajecto de afirmação dos eventos-âncora que têm sido desenvolvidos, apostando assim numa lógica de continuidade com o que sem vem fazendo nos últimos anos. A equipa de direcção apresentou algumas ideias que deverão surgir no próximo ano em Guimarães. Rui Torrinha, director artístico do Centro Cultural Vila Flor, fez referência à afirmação de Guimarães como cidade de criação, processo sustentado no investimento da cidade e no exemplo que tem sido o Centro de Criação de Candoso. Os destaques da programação da temporada começam com os 25 anos do Guimarães Jazz. A aposta da programação continuará a assentar ainda nos trabalhos em co-produção, que ligam o CCVF a outros teatros nacionais e internacionais.
O Centro Cultural Vila Flor tem, neste momento, cinco evento âncora, nos quais se alicerça toda a programação anual. Guidance, Festivais de Gil Vicente, Manta, Westway Lab e o Guimarães Jazz deverão imprimir a cadência habitual do CCVF, que cumpriu estes dias o seu 11.º aniversário. O Centro Internacional das Artes José de Guimarães - CIAJG e a Casa da Memória, os mais recentes equipamentos vimaranenses, continuarão a construir os seus programas. Nuno Faria destacou o LandArt - Festival da Paisagem e os Encontros para do encontro Além da História, que terá como figura central o escritor Herberto Hélder. Catarina Pereira, da Casa da Memória de Guimarães, descreveu o trabalho que tem sido desenvolvido, sublinhando as características particulares deste equipamento. A Casa da Memória deverá continuar o trabalho de recolha e reconstituição da memória vimaranense, ao mesmo tempo procurará formas de afirmar-se no circuito cultural da cidade e da região.
REFLEXO #244 OUTUBRO DE 2016
17
Temático
ECOS
Será necessária uma formatação? TERESA PORTAL PROFESSORA
Agora não há formatação compatível com esta geração. E seria ela desejável, seria possível? Acham que a escola atual tem hipótese de despertar nos alunos e restante comunidade valores e princípios que conduzam ao civismo e à participação numa sociedade democrática, nomeadamente quando as áreas curriculares não disciplinares, onde isso ocorreu durante um tempo, foram abolidas por razões económicas? Eram áreas transversais ao currículo (Formação Cívica, Área de Projeto, Estudo Acompanhado), mas tinham o seu papel, pois transmitiam valores (FC, nomeadamente), estimulavam o espírito criativo, empreendedor e crítico, bem como o trabalho colaborativo (AP, principalmente) e forneciam algumas ferramentas e colmatavam algumas dificuldades tanto cognitivas como
afetivas (EA e FC). Hoje existe apenas a Oferta Complementar, uma disciplina de 45 minutos por semana , onde se espera que se desenvolvam todos os projetos que a escola realiza- todas as “educações”, como digo: sexual, para a saúde, alimentar, ecológica, promotora da paz e segurança, financeira… Noutros tempos. Havia a formatação única do Estado (Deus, Pátria e Família) e da Igreja. Ainda não havia a moda de ser “ateu”; éramos todos católicos, inclusive o país com o catolicismo como religião oficial. Hoje, sendo o estado laico, as escolas continuam o oferecer a Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC),embora sem o cariz de obrigatoriedade e podendo cada escola
oferecer outras religiões, caso existam alunos e professores para as lecionar. Agora não há formatação compatível com esta geração. E seria ela desejável, seria possível? O EU comanda e as redes sociais imperam promovendo uma troca de informações e de dados verdadeiros e falsos a uma velocidade ultrassónica. Como se não bastasse o Bullying (que sempre existiu nas escolas, nas associações, nos empregos, em todo o lado… para quê tapar o sol com a peneira?), temos agora o cyberbullying que grassa nas redes sociais e destrói vidas. E, inconscientemente, são as vítimas (jovens e não só!!) que vão fornecendo a matéria a toda a espécie de malfeitores que procuram o “alheio” e se alimentam do mal que possam provocar
desde o roubo de identidade à falsificação de perfis, passando pelos assaltos, pelos assassinatos “encomendados”, pelo tráfico de drogas, de menores, de mulheres… A ficção saltou do ecrã e tomou de assalto a vida real, impondo-se de tal modo que, ultimamente, tanto jovens como “adultos” andavam à caça de POKEMONS. Não consigo perceber. E, fazendo jus ao que um aluno me disse “Madame est d’autre époque”, podem ter a certeza de que sou. A minha privacidade nunca será do domínio público digital, por muito que me digam que as páginas podem ser “privadas”. Não é isso que me diz a informática e os avanços tecnológicos. Sejam digitais q.b., com juízo para não haver arrependimentos!
Amor. Como recorda o apóstolo Paulo: «Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; mas não façais desta liberdade um pretexto para viver segundo a carne, mas servi-vos uns aos outros pela caridade, porque toda a Lei se encerra num só preceito: Amarás o teu próximo como a ti mesmo» (Gl 5, 13-14). Só quem ama é verdadeiramente livre. O Amor é o único caminho para chegar à liberdade plena, Os outros caminhos não passam de becos sem saída. Por vezes, dão a aparência de ser auto-estradas de luxo, mas não nos conduzem para a meta da verdadeira felicidade. Santo Agostinho, que conheceu tanto a ilusória como a genuína liberdade, assim se exprime magistralmente: «Uma vez por todas, te é dado este breve preceito: Ama e faz o que quiseres. Se te calas, cala-te por amor; se falas, fala por amor; se corriges, corrige por amor; se perdoas, perdoa por amor. Tem no fundo do teu coração a raiz do amor: desta raiz não pode sair nada senão o bem».
Um modo certo de verificar se uma nossa amizade é “como Deus manda”, é examinar se nessa relação se respira o oxigénio da liberdade. Ora, «Amar é querer eficazmente o bem para alguém», segundo recorda o Santo Doutor Tomás de Aquino. Faz parte fundamental deste “querer eficazmente o bem” a um amigo, o dar-lhe toda a liberdade possível, pois só na liberdade se pode amar. Um robot perfeitíssimo, fruto da mais avançada tecnologia, nunca poderá amar, porque desconhece o que é a liberdade. Por isso Alonso justamente observou que «o amigo nunca é, propriamente falando, um campo de aterragem e, muito menos ainda, campo de concentração, mas rampa de lançamento, pista de voo e impulso vital de ascensão». Dar vivas à liberdade é festejar o Amor. É que «o amor é o cerne da nossa liberdade», como afirma François Varillon. Em amorosa anarquia, exclamemos: - O Amor ao poder! Ama e faz tudo quanto queiras!
JUVENTUDE
Só o amor liberta LUÍS MARTINHO PADRE
Só quem ama é verdadeiramente livre. O Amor é o único caminho para chegar à liberdade plena, Os outros caminhos não passam de becos sem saída. Por vezes, dão a aparência de ser auto-estradas de luxo, mas não nos conduzem para a meta da verdadeira felicidade. Por isso Santo Agostinha afirmava: «Ama e faz o que quiseres». Quem não ama fecha-se na prisão da sua frieza ou desprezo, ressentimento ou raiva, ódio ou vingança… Tudo o que não é amor nos sequestra de nós mesmos, da nossa identidade mais profunda. Não amar é desidentificar-se, ser menos do que se é, adulterar a própria fonte donde nascemos; não amar é transformar a mais revigorante das vitaminas num veneno altamente perigoso. Não é verdade que, quando deixamos entrar dentro de nós sentimentos , de desamor ou ira, ficamos alterados, a ponto de nem parecermos a mesma pessoa? O ódio muda a nossa personalidade, torna-nos outros, PUBLICIDADE
imensamente piores… Sabem qual é o “campo de concentração” mais terrível de toda a história da humanidade? Pior ainda que os inventados pelo nazismo ou pelo comunismo, ou por qualquer impiedosa ditadura de direita ou de esquerda, nalgum dos continentes do planeta Terra? O pior de sempre é o Campo de Concentração do Egoísmo, déspota tirano que ainda hoje aprisiona pessoas sem conta, em desumana e anti-divina escravatura, com as “luvas brancas” das aparências de qualquer tipo de libertinagem enganosa. É, pois, necessário libertar a liberdade de tudo o que não é
REFLEXO #244 • OUTUBRO DE 2016 18
Desporto CC taipas baixou LUGARES na tabela classificativa
MAS
jornada
0 CC TAIPAS
jornada
2 SANTA MARIA
25/09/16
1 FORJÃES
01/10/16
2 CC TAIPAS
06
Após início de época prometedor, no mês de Setembro, o Taipas cedeu duas derrotas. A primeira em Joane, ao cair do pano e, na jornada seguinte, em casa, frente ao Forjães. Na deslocação a Santa Maria, os taipenses, apesar de terem estado a vencer por 2-0, acabaram por consentir o empate a duas bolas. João Pedro Coelho era despedido no dia seguinte. Apesar de ter baixado algumas posições na tabela classificativa, o Taips continua dentro dos objetivos a que se propôs: melhorar a sexta posição da época passada, TEXTOS MIGUEL RIBEIRO
jornada
0 SANTA EULÁLIA
11/09/16
0 CC TAIPAS
04
ANDRÉ, SAU, ÉLIO COSTA, SÍLVIO E SAVIOLA, HUGO VEIGA, RUI PEREIRA E DÚNIO (81M, FIGUEIRAS), DIOGO (75M, RUI MACEDO), MAKA E FLÁVIO DIAS (22M, JOÃO FERREIRA).
Com a partida da jornada anterior adiada devido à participação do Maria da Fonte na Taça de Portugal, o Taipas realizou em Santa Eulália o primeiro de dois jogos fora de casa. Confronto entre duas equipas com objetivos de andar pelos lugares cimeiros da tabela, com o Taipas a somar por vitórias os dois jogos disputados e o Santa Eulália com uma vitória e um empate. Era um jogo aguardado com alguma espectativa mas, a expulsão do guarda-redes André, logo aos 22 minutos, condicionou a estratégia taipense. Mesmo jogando com menos um elemento durante 70 minutos, o Taipas bateu-se muito bem e condicionou sempre a estratégia do adversário. Os taipenses viram mesmo o árbitro anular um golo a Sílvio (fora de jogo) que deixou muitas dúvidas. Depois do equilíbrio inicial, aos 22 minutos aconteceu o lance que mudou o jogo taipense. Simão, jogador que atuou no Taipas na época passada, apareceu isolado e foi travado em falta, fora da área, por André. O árbitro cumpriu as Leis do Jogo e mostrou o cartão vermelho ao guarda-
redes taipense. O Santa Eulália, como lhe competia, assumiu o jogo mas sempre com o Taipas a conseguir controlar a situação. Sem grandes lances de perigo o jogo chegou ao intervalo sem golos. A segunda parte começou com o lance polémico do jogo. Aos 54 minutos, na sequência de um livre, Sílvio salta mais alto que toda a defesa contrária e de cabeça faz golo que viria a ser anulado pelo árbitro, por suposto fora do jogo. Ficaram muitas dúvidas sobre esta decisão, sendo que no final da partida, o técnico taipense, João Pedro Coelho, confirmava que no vídeo da partida dava para ver que o lance foi regular. Na resposta o Santa Eulália desperdiçou uma excelente oportunidade. Simão isolou-se e rematou por cima da baliza de João Ferreira. A partida chegava ao seu final com um nulo no marcador, resultado que se ajusto aos que ambas as equipas fizeram durante os noventa minutos.
jornada
2 JOANE
18/09/16
1 CC TAIPAS
05
JOÃO FERREIRA, SAU, ÉLIO COSTA, SÍLVIO E SAVIOLA (45, MACHADO), HUGO VEIGA, FIGUEIRAS E DÚNIO (64M, RUI PEREIRA), DIOGO, MAKA E FLÁVIO DIAS (70M, RICARDO CRUZ).
A par do Vieira e Taipas, o Joane, adversário dos taipenses nesta jornada, somava sete pontos à
entrada para esta jornada. Assistiuse a um jogo com uma primeira parte dominada pelos taipense que lhes valeu uma justa vantagem ao intervalo. O segundo tempo foi diferente. Os da casa assumiram o jogo e o Taipas não conseguiu responder. Já dentro dos minutos de compensação o Joane chegou ao golo do triunfo que acabou por ser um resultado muito injusto para os taipenses. O jogo começou com o golo do Taipas. Aos dois minutos, um canto apontado por Dúnio permitiu a Sílvio abrir o marcador. A vencer e a dominar, o Taipas ainda dispôs de mais duas boas ocasiões para marcar. Flávio Dias e Diogo não conseguiram aumentar a margem do marcador e a partida chegou ao intervalo com o resultado favorável aos taipenses pela margem mínima. A perder e com o Taipas a dominar, o treinador da equipa da casa mudou a estratégia, colocando mais gente no ataque. O resultado disso apareceu aos 52 minutos. Na sequência de um livre,o jogador do Joane, Duarte Nuno, apareceu solto de marcação na grande área, para fazer o empate. Com 1-1, o Joane não foi tão ofensivo mas continuou a ser a equipa que mais procurava a baliza contrária. Já na compensação dada pelo árbitro, o Joane fez o 2-1. Rui Machado recuperou uma bola à entrada da área e com um remate colocado não deu hipóteses a João Ferreira.
07
ANDRÉ, SAU (64M, FLÁVIO DIAS), ANTÓNIO, SÍLVIO E MACHADO, ÉLIO COSTA, JÚNIOR (45M, RUI PEREIRA) E DÚNIO, DIOGO, RUI MACEDO (45M, MAKA) E RICARDO CRUZ.
ANDRÉ, SAU (80M, DIOGO PINTO), ANTÓNIO, MACHADO E SAVIOLA, VEIGA, FIGUEIRAS (75M, JÚNIOR) E RUI PEREIRA, DIOGO (67M, PEDRO COELHO), MAKA E RICARDO CRUZ.
Após três partidas realizadas fora de casa, o Taipas regressou ao Montinho para receber o Forjães. Para este jogo o treinador taipense mexeu no onze que habitualmente tinha vindo a jogar. António jogou, pela primeira vez esta época, no centro da defesa. Élio, habitual defesa central jogou no meio campo ao lado do jovem Júnior. No ataque Rui Macedo foi titular. Estas alterações não trouxeram os resultados esperados e o Taipas foi uma sombra do que tinha feito nos jogos anteriores. O Forjães aproveitou e com um golo perto do intervalo conseguiu levar das Taipas três pontos. Logo aos dez minutos, o guarda-redes André evitou, por duas vezes, o golo dos visitantes. O Taipas não reagia e aos 22 minutos, Postiga, em boa posição rematou ao lado. Aos 42 minutos, Reguila fazia o único golo da partida correspondendo da melhor forma à marcação de um canto. Ao intervalo, João Pedro Coelho tentou mudar o rumo do jogo fazendo duas substituições. Aos 50 minutos, Ricardo Cruz, sozinho dentro da área rematou de cabeça para grande defesa do guarda-redes do Forjães. A meio da segunda parte, o Taipas voltou a estar perto do golo. Remate de Rui Pereira e, em cima da linha de golo, um defesa visitante evitou a igualdade. O Taipas estava mais perto do golo mas duas expulsões deitaram por terra a tentativa taipense de reagir á desvantagem. Sílvio viu o segundo amarelo aos 70 minutos e Élio Costa, 5 minutos depois viu vermelho direto por falta dura sobre um adversário. Até ao final pouco houve a assinalar, a não ser nova expulsão para os taipenses. Desta vez o seu treinador, João Pedro Coelho, por protestos dirigidos à equipa de arbitragem. Um Taipas de duas caras, não fossem as expulsões, podia ter conseguido um resultado diferente.
À sétima jornada, o Taipas deslocou-se até Barcelos para defrontar um Santa Maria que ocupava o penúltimo lugar da tabela classificativa, com dois pontos somados. Mesmo sem efetuar um bom jogo o Taipas conseguiu chegar colocar-se na frente do marcador, com dois golos de vantagem. Contudo, uma boa reação dos da casa e substituições pouco acertadas por parte de João Pedro Coelho ditaram o empate final a dois golos. João Pedro Coelho orientou a equipa da bancada e, sem poder contar com os centrais habituais, optou por colocar Machado na zona central da defesa. O jogo foi quase sempre disputado num ritmo baixo. O Taipas chegou ao golo no primeiro lance de perigo em toda a primeira parte. Aos 36 minutos, Sau cruzou para a área contrária e Rui Pereira, ao segundo poste, fez o 0-1. A segunda parte começou com o segundo golo taipense. Aos 47 minutos, canto de Figueiras, Rui Pereira desviou ao primeiro poste e António ao segundo poste confirmou o golo. A eficácia taipense foi total. Em duas oportunidades, conseguiram outros tantos golos. O Santa Maria reagiu, e aos 55 minutos, num bonito golo, Dennis reduzia a desvantagem. Com o passar dos minutos, o Taipas ia recuando cada vez mais no terreno e o Santa Maria aproveitou para, aos 85 minutos, o golo do empate. Livre praticamente em cima da linha de grande área e Cláudio com um remate colocado fez o 2-2 final. Numa exibição muito cinzenta dos taipenses o resultado final acaba por se aceitar. Com sete pontos somados em seis jogos realizados, no dia seguinte a esta partida, a Direção taipense e o treinador João Pedro Coelho chegavam a acordo para a rescisão do contrato que os ligava.
19
REFLEXO #244 • OUTUBRO DE 2016
Desporto Vítor Pacheco é o sucessor de João Pedro Coelho
CLASSIFICAÇÃO CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO PRÓ-NACIONAL DA AF BRAGA - 2016/2017 POS
DR
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
CLUBE ARÕES NINENSE BRITO JOANE VIEIRA ESPOSENDE SANTA EULÁLIA MARIA FONTE PORTO D’AVE TAIPAS TERRAS BOURO SERZEDELO S. PAIO D’ARCOS VILA CHÃ FORJÃES AMARES SANTA MARIA MARINHAS
P
J
V
E
D
GM
GS
17 15 14 13 13 9 9 9 9 8 7 7 7 6 6 4 3 2
7 7 6 5 7 7 5 5 7 6 7 7 7 7 7 7 6 6
5 5 4 4 4 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 1 0 0
2 0 2 1 1 3 3 3 3 2 4 1 1 0 0 1 3 2
0 2 0 0 2 2 0 0 2 2 2 4 4 5 5 5 3 4
9 13 10 7 8 10 7 8 7 7 7 6 6 6 5 4 4 7
3 6 3 3 5 10 1 5 7 7 6 7 12 11 13 11 8 13
CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO PRÓ-NACIONAL DA AF BRAGA 2016-17
Depois de ter prescindido dos serviços do técnico João Pedro Coelho, a Direção do Taipas não perdeu tempo e já contratou o seu substituto. Trata-se de Vítor Pacheco, treinador que se encontrava no ativo, na liderança técnica da formação vimaranense do Serzedelo, que disputa o mesmo campeonato que os taipenses. Todo o processo foi conduzido com o conhecimento e estreita colaboração da Direção do Clube Serzedelense que, respeitando a vontade do técnico, não colocou entraves à sua desvinculação. Vítor Pacheco já havia sido um dos nomes colocados em cima da mesa pela Direção do Taipas no último defeso para assumir o comando técnico da equipa. Não se tendo concretizado nessa altura, surge agora a oportunidade para o treinador, de 36 anos, treinar a formação taipense. O novo treinador vai ser coadjuvado por André Balinha e Filipe Eusébio (treinador guardaredes). Na sua carreira de treinador, para além do Serzedelo, Vítor Pacheco já passou pelos escalões de formação do Felgueiras e por clubes como o GCD Regadas, Lixa, GD Silvares, OFC Antime e SC Rio de Moinhos. Vítor Pacheco encara esta nova etapa da sua carreira como “um motivo de enorme orgulho, de enorme satisfação” tendo aproveitado a oportunidade para “agradecer a confiança que depositaram no meu trabalho” assim como, para agradecer a forma como, “com
elevação, as pessoas de Serzedelo souberam tratar do assunto”. Sobre o seu ingresso num Clube como o Taipas, o novo treinador dos taipenses referiu ser “uma oportunidade que entendi que não deveria desperdiçar. Para a minha carreira procuro dar passos em frente, dar passos que me projetem para outros níveis e não tenho dúvidas que, numa primeira abordagem e por aquilo que vim encontrar, penso não estar enganado nesse propósito e espero que possamos daqui para a frente construir um Taipas sólido, forte e que os objetivos a que o clube se propõe sejam alcançados”. “Um clube desta grandeza e com o historial que tem no panorama de futebol nacional, é de esperar que entre sempre em todos os jogos com uma mentalidade vencedora, com uma mentalidade de dignificar o emblema que representa, de lutar até à exaustão pelos 3 pontos, sabendo que os adversários irão olhar para nós com muito respeito e nós só retribuindo esse respeito é que conseguiremos levar isto com seriedade e no final conseguirmos os nossos intentos”, referiu Vítor Pacheco sobre aquilo que espera da sua nova equipa. Sobre os adeptos e massa associativa do Clube, diz esperar que compareçam em elevado número e que mostrem que estão com a equipa: “já vi vários jogos do Taipas, sei que é uma massa adepta exigente, mas uma massa adepta que comparece, que apoia. É um clube que tem uma claque organizada a quem peço
que nos apoiem do primeiro ao último minuto e depois se tiverem que fazer algum reparo, que olhem para isto como um espetáculo - nós vamos a um espetáculo, assistimos e depois, no final, mostramos a nossa aprovação ou a nossa reprovação. Por isso, que durante os 90 minutos o apoio seja constante, durante o jogo sejam o 12.º jogador, sejam o apoio fundamental. É disso que os nossos jogadores precisam. Precisam de quem os apoie, quem lhes transmita confiança e eu tenho a certeza absoluta que vamos encontrar neles o 12.º jogador, aquele que, muitas vezes, entre nós conseguirmos, ou não, o nosso objetivo, vai fazer a diferença. Eu acredito que este clube o tem e espero que esteja do nosso lado“. À sétima jornada, antes de realizar uma partida em atraso, no Montinho, frente ao Maria da Fonte, o Taipas ocupa a décima posição da tabela classificativa, com oito pontos somados. Nas seis partidas realizadas, o Taipas conseguiu duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Com o objetivo de melhorar a classificação da última época (6.º lugar) , os taipenses partem para uma série de quatro jogos que se podem vir a revelar de grande importância na conquista do referido objetivo. No feriado de 5 de outubro recebem o Maria da Fonte e quatro dias depois, no domingo, o Brito. A 19 de outubro deslocam-se até Arões, atual líder da prova, seguindo-se a receção ao Ninense.
DATA 21-08-16 28-08-16 05-10-16 11-09-16 18-09-16 25-09-16 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 06-11-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
RES. 2-1 1-2 0-0 2-1 0-1 2-2
CLUBES
TAIPAS VILA CHÃ TAIPAS SANTA EULÁLIA JOANE TAIPAS SANTA MARIA TAIPAS ARÕES TAIPAS PORTO D’AVE TAIPAS VIEIRA TAIPAS S. PAIO D’ARCOS TAIPAS AMARES
RES.
TERRAS BOURO TAIPAS MARIA FONTE TAIPAS TAIPAS FORJÃES TAIPAS BRITO TAIPAS NINENSE TAIPAS ESPOSENDE TAIPAS MARINHAS TAIPAS SERZEDELO TAIPAS
J 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
DATA 08-01-17 15-01-17 29-01-17 05-02-17 12-02-17 19-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 02-04-17 09-04-17 15-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17
CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES - DIVISÃO HONRA AF BRAGA 2016-17 DATA 10-09-16 17-09-16 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16 08-01-17 15-01-17 29-01-17
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
RES. 2-1 2-3 2-1
CLUBES
TAIPAS MARIA FONTE TAIPAS ESPOSENDE TAIPAS JOANE TAIPAS MARINHAS TAIPAS MOREIRENSE B TAIPAS MAXIMINENSE FÃO TAIPAS BRITO
RES.
URGESES TAIPAS VILAVERDENSE TAIPAS PALMEIRAS TAIPAS SANTA MARIA TAIPAS FERREIRENSE TAIPAS PRADO TAIPAS TAIPAS MARTIM TAIPAS
J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
DATA 05-02-17 12-02-17 19-02-17 26-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 26-03-17 02-04-17 09-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17
CAMPEONATO DISTRITAL JUVENIS - 1ª DIVISÃO - SÉRIE “B” - 2016-17 DATA 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16 08-01-17 15-01-17 29-01-17
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
RES. 0-1
CLUBES
FAFE TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS OLIVEIRENSE TAIPAS CELORICENSE TAIPAS LOUSADO TAIPAS TAIPAS BRITO TAIPAS
RES.
TAIPAS VIZELA TAIPAS BAIRRO TAIPAS SANTA EULÁLIA TAIPAS SANDINENSES TAIPAS JOANE URGESES TAIPAS LOURO
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
DATA 19-02-17 26-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 26-03-17 02-04-17 09-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17
CAMPEONATO DISTRITAL INICIADOS - 1ª DIVISÃO - SÉRIE “B” - 2016-17 DATA 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16 08-01-17 15-01-17 29-01-17
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
RES.
CLUBES FOLGA
TAIPAS LOUSADO TAIPAS ANTIME TAIPAS FAFE TAIPAS VIZELA TAIPAS TAIPAS MOREIRENSE TAIPAS
ARÕES TAIPAS TORCATENSE TAIPAS EVOLUTION S. A. TAIPAS RUIVANENSE TAIPAS SANDINENSES JOANE TAIPAS SANTA EULÁLIA
RES.
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
DATA 19-02-17 26-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 26-03-17 02-04-17 09-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17
REFLEXO #244 • OUTUBRO DE 2016 20
Desporto três reforços para o voleibol do cart DR
TAÇA JORGE COUTINHO - SÉRIE B - 16-17 DATA 08-09-16 13-09-16 14-09-16 20-09-16 21-09-16
J 1 2 3 4 5
RES. 2-3 5-10 1-10 3-4
CLUBES
CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES FOLGA ADB CAMPO
HC FÃO RIBA D’AVE HC BRAGA CART/SUPERINERTES
CAMPEONATO NACIONAL HÓQUEI EM PATINS - II DIVISÃO - ZONA NORTE - 16-17 DATA 15-10-16 22-10-16 29-10-16 05-11-16 12-11-16 19-11-16 26-11-16 03-12-16 10-12-16 17-12-16 07-01-17 21-01-17 28-01-17
Ainda sem grandes certezas relativamente ao início do campeonato, a formação sénior feminina de voleibol do CART, continua a reforçar-se. A formação orientada por Pedro Pereira conta com três novos reforços, todos oriundos do SC Braga. Verónica Fertuzinhos, regressa à casa onde deu os primeiros passos na modalidade. A atleta ocupa a posição de líbero e representou o CART até ao escalão de juvenis.
Também do SC Braga, chegam ao CART a Eleonor Melo e a Breatiz Dourado. A primeira ocupa em campo a posição de “oposto” e a segunda joga a “central”. Quando ao início da primeira fase do campeonato inter-regional, ainda não há data prevista. Ao que tudo indica, o final do mês de outubro, tendo em conta o que se tem passado nas épocas anteriores, deverá marcar o início da prova. Outra incerteza prende-se com o número de equipas participantes que
estará dependente das associações que integrarão o campeonato interregional. No caso de ser entre as equipas da Associação de Voleibol de Braga e Viana, poderão ser seis as equipas em competição. Caso a Associação de Voleibol do Porto também integre a competição, poderão passar a ser dezasseis as equipas a disputar o campeonato. Este último cenário parece, no entanto, pouco provável de vir a acontecer.
Gonçalo Antunes deixa o CART rumo a Valongo Doze anos depois de ter iniciado a sua caminhada no hóquei em patins do CART, Gonçalo Antunes vai enfrentar, na próxima época desportiva, aquele que será, até à data, o seu maior desafio desportivo. O atleta sub-17 vai ingressar na equipa da Associação Desportiva de Valongo, campeã nacional, em título, da respetiva categoria PUBLICIDADE
e ombrear, pela conquista de um lugar na equipa, com um vasto leque de atletas que integram a seleção nacional daquele escalão. Para trás, Gonçalo Antunes, deixa muitas amizades e reconhecimento de técnicos, colegas e dirigentes que, ao longo dos últimos doze anos, acompanharam o seu desenvolvimento, evolução e crescimento desportivo.
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
RES.
CLUBES
HC MARCO CART/SUPERINERTES HC BRAGA CART/SUPERINERTES ESCOLA LIVRE AZEMÉIS CART/SUPERINERTES ADJ VILA PRAIA CART/SUPERINERTES AA ESPINHO CART/SUPERINERTES CI SAGRES CART/SUPERINERTES CD PÓVOA
RES.
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
DATA 04-02-17 18-02-17 25-02-17 04-03-17 11-03-17 25-03-17 08-04-17 22-04-17 29-04-17 13-05-17 20-05-17 27-05-17 03-06-17
RES.
J 6 7 8 9 10
DATA 15-10-16 23-10-16 29-10-16 06-11-16 13-11-16
CART/SUPERINERTES FAMALICENSE AC CART/SUPERINERTES ACD GULPILHARES CART/SUPERINERTES HA CAMBRA CART/SUPERINERTES CH CARVALHOS CART/SUPERINERTES CDC JUV. PACENSE CART/SUPERINERTES ACR PESS. VOUGA CART/SUPERINERTES
TORNEIO ABERTURA - SUB17 - 2016/2017 DATA 17-09-16 25-09-16 02-10-16 05-10-16 09-10-16
J 1 2 3 4 5
RES. 0-11 4-2 5-7
CLUBES
CART OC BARCELOS RIBA D’AVE CART ED VIANA
HC BRAGA CART CART ADB CAMPO CART
CAMPEONATO REGIONAL HÓQUEI EM PATINS - SUB17 - 2016/2017 DATA 20-11-16 26-11-16 03-12-16 08-12-16 10-12-16
J 1 2 3 4 5
RES.
CLUBES
OC BARCELOS CART HC BRAGA RIBA D’AVE CART
RES.
CART ADB CAMPO CART CART ED VIANA
J 6 7 8 9 10
DATA 18-12-16 08-01-17 14-01-17 22-01-17 29-01-17
CAMPEONATO REGIONAL HÓQUEI EM PATINS - SUB15 - 2016/2017 DATA 18-09-16 24-09-16 01-10-16 08-10-16 16-10-16 22-10-16 30-10-16 06-11-16 12-11-16
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9
RES. * 0-8 4-0
CLUBES
RES.
ADJ VILA PRAIA CART CART HC BRAGA LIMIANOS CART CART OC BARCELOS HC FÃO CART RIBA D’AVE CART FOLGA ED VIANA CART CART FAMALICENSE
J 10 11 12 13 14 15 16 17 18
DATA 19-11-16 27-11-16 03-12-16 11-12-16 18-12-16 07-01-17 15-01-17 21-01-17 29-01-17
CAMPEONATO REGIONAL HÓQUEI EM PATINS - SUB13 - 2016/2017 DATA 18-11-16 25-11-16 02-10-16 05-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16
J 1 2 3 4 5 6 7
RES. 9-3 7-2
CLUBES
FOLGA OC BARCELOS CART CART HC BRAGA FAMALICENSE CART FOLGA CART ADB CAMPO FOLGA
RES.
J 8 9 10 11 12 13 14
DATA 30-10-16 01-11-16 06-11-16 12-11-16 13-11-16 27-11-16 01-12-16
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REFLEXO #244 • OUTUBRO DE 2016
Desporto Jogo das velhas guardas do Benfica e do Taipas contribuiu para nova carrinha do Centro Social
O Centro Social das Taipas inaugurou dia 26 de Setembro uma nova viatura de transporte dos seus utentes. A carrinha ligeira está equipada com uma plataforma elevatória, para facilitar o embarque de pessoas com dificuldades de locomoção. A inauguração deste novo recurso coincidiu com a data do aniversário do Lar de Idosos
Alcide Felgueiras, que completou dois anos desde a sua inauguração. O monovolume representou um investimento de 41 mil euros. Parte deste valor foi conseguido através da campanha efectuada pelo Centro Social das Taipas, no passado dia 21 de Maio - uma acção que consistiu num encontro amigável de futebol, juntando velhas guardas
do SL Benfica e do CC Taipas. Na cerimónia estiveram presentes Jorge Miranda, em representação da Fundação Benfica - parceiro do Centro Social das Taipas na campanha de angariação de fundos para a aquisição da carrinha. Também presente esteve o ex-futebolista Vítor de Paneira, um dos principais dinamizadores da iniciativa, que colaborou de perto com a Direcção da instituição. Na altura do segundo aniversário do Lar de Alcide Felgueiras, Ricardo Costa, presidente da Direção desta instituição, lançou um novo desafio para a instituição, no sentido de que no próximo ano sejam reunidas condições para aquisição de uma nova viatura, desta feita um mini-bus, que permita organizar passeios aos utentes da instituição. Para a campanha que está a ser organizada, para a aquisição do novo veículo, foi anunciado um concerto de Natal que contará com a participação de Elisabete Matos cantora lírica taipense. O concerto de Natal deverá realizar-se no dia 23 de Dezembro.
Derrota na primeira jornada do Ténis de Mesa DR
O Clube de Ténis de Mesa das Taipas já iniciou a sua participação na edição 2016-2017 de ténis de mesa. O Clube taipense disputou a primeira ronda do nacional da 2.ª divisão (zona Norte) no passado PUBLICIDADE
dia 1 de Outubro. No Salão Polivalente da EB1 do Pinheiral, os mesatenistas taipenses defrontaram a formação do CTM Lousada, tendo averbado uma derrota por 4-2.
João Ribeiro teve como primeiro adversário, Rui Queirós, perdendo por 2-3. Seguindo-se os confrontos entre Fábio Taipas e Manuel Silva (0-3) e Joaquim Magalhães com João Silva (30). Na vertente de pares, a dupla Joaquim Magalhães/Pedro Castro - Manuel Silva /Rui Queirós (3-1) colocou a partida empatada a 2-2. Nos jogos seguintes, os atletas do CTM Lousada superiorizaram-se aos taipenses tendo vencido as duas partidas e colocado o resultado final em 2-4. Em termos de parciais, estas partidas registaram 0-3 entre João Ribeiro – Manuel Silva e 2-3 entre Joaquim Magalhães – Rui Queirós. Na próxima jornada, a segunda, o CTM Taipas viaja até à vila de Punhe para defrontar o CRC Neves.
Jovens do NAT em destaque na corrida Famalicão Joane
O Núcleo de Atletismo das Taipas teve uma forte presença na XVII edição da corrida que liga Famalicão ao centro de Joane. Para além do número elevado de atletas, de destacar a participação dos mais jovens e do segundo lugar, em veteranos II, de Abílio Pereira. A prova realizada no passado dia 25 de setembro liga Famalicão a Joane numa extensão de aproximadamente 12 Km e contou com muitos atletas do NAT, como tem vindo a ser tradição. O Núcleo de Atletismo das Taipas obteve várias classificações de destaque, principalmente nos escalões de formação. O atleta infantil Marco Silva obteve um honroso 6.º lugar no seu escalão, nesta que foi apenas a sua 3.ª prova de estrada em que participou. Em juvenis masculinos, Tiago Pinheiro obteve um excelente 2.º lugar, enquanto o seu colega de equipa, Mateus Pereira, conquistava o 3.º lugar do pódio. Em juniores masculinos Bruno Silva Lagoa, obteve um excelente 3.º lugar. Neste escalão,
DR
com a presença de alguns dos melhores juniores portugueses da atualidade, Bruno Silva Lagoa realizou uma prova de grande nível, alcançando um resultado de relevo, batendo por larga margem atletas mais conceituados, o que confirma uma significativa evolução neste tipo de competições. Em veteranos II, o destaque foi para Abílio Pereira com o 2.º lugar nesse escalão. Este mesmo atleta havia vencido, oito dias antes, a X Mini-Maratona ”Pessoas Diferentes, Direitos Iguais”, organizada pela Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG), em colaboração com a Câmara Municipal e o Rotary Club de Guimarães A atravessar um bom momento de forma, o atleta do N.A. Taipas destacou-se nos últimos quilómetros da competição, cortando a meta completamente destacado dos seus principais opositores, caso de Paulo Siva que ficou no segundo lugar e do vencedor da edição de 2015, André Silva do Sporting de Braga, que viria a ficar em terceiro lugar.
REFLEXO #244 • OUTUBRO DE 2016 22
Desporto
Juniores do Taipas invictos
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OBITUÁRIO No regresso à Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, os juniores do Taipas somam por vitórias os jogos realizados. Na jornada inaugural os taipenses receberam e bateram, por 2-1, a formação do Urgeses. Seguiu-se uma deslocação ao terreno do Maria da Fonte, com nova vitória
tangencial, desta feita por 3-2. Na terceira partida, os taipenses receberam no Montinho a formação do Vilaverdense, equipa que naquela altura dividia o comando com a equipa do Taipas e voltaram a vencer por 2-1. Com estes resultados, o Taipas divide a liderança da prova com o Palmeiras, com
nove pontos somados. Nas próximas rondas a formação taipense desloca-se a Esposende, recebe o Palmeiras e visita o Joane. Ainda neste escalão, os taipenses passaram a primeira eliminatória da Taça AF Braga. Na deslocação a Pevidém a equipa do Taipas venceu por 2-1.
Prémio Craque 2016-2017
DIOGO É O PRIMEIRO LIDER DA TEMPORADA
APOIO:
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CLUBE CAÇADORES DAS TAIPAS CLASS.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
NOME DIODO RUI PEREIRA HUGO VEIGA DÚNIO ÉLIO COSTA MACHADO MAKA ANDRÉ SÍLVIO SAU RICARDO CRUZ FIGUEIRAS RUI MACEDO FLÁVIO DIAS SAVIOLA JOÃO FERREIRA ANTÓNIO DIOGO PINTO JUNIOR PEDRO COELHO
PTS
18 16 14 14 13 13 13 12 12 12 12 9 8 7 7 5 5 3 3 1
João Manuel Rodrigues Ribeiro No dia 5 de Setembro, em França, faleceu o Sr. João Manuel Rodrigues Ribeiro, com 37 anos, e residente que foi na Rua da Torre, Barco, Guimarães. Era casado com Sandra Marina Vaz Ferreira. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de São Cláudio de Barco e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.
Drª Maria Alice Reis Pinto de Mesquita da Silva No dia 9 de Setembro, no Hospital da Luz, Guimarães, faleceu a Dr.ª Maria Alice Reis Pinto de Mesquita da Silva, com 73 anos, e residente que foi na Rua Calouste Gulbenkian, Guimarães (Oliveira do Castelo), Guimarães. Era casado com Dr. Manuel Marcos da Silva. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de São Francisco e foi a inumar, em jazigo de família no Cemitério de Sande (São Martinho) - Guimarães.
Francisco Marques Peixoto No dia 27 de Setembro, no Hospital Senhora da Oliveira, Guimarães, faleceu o Sr. Francisco Marques Peixoto, com 62 anos, e residente que foi na Travessa da Póvoa, Ponte, Guimarães. Era casado com Maria Teles da Silva Peixoto. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de São João de Ponte e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.
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