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Abril de 2017 / Ano XXIV / #250
Diretor Alfredo Oliveira
Preço €1,00 PUBLICIDADE
Camélias centenárias da Casa do Costeado precisam de protecção
reflexo
p. 4
Eliminação de estacionamento preocupa comerciantes do centro da vila p. 20
Ara de Trajano será alvo de intervenção de restauro p. 9 PUBLICIDADE
5º aniversário
Rafael Amâncio toma posse como comandante dos bombeiros taipenses p. 6
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CASA DE PARTIDA EDITORIAL Alfredo Oliveira
Primeiro de Abril A mentira do primeiro de abril “Domingos Bragança anuncia parque de estacionamento subterrâneo no centro das Taipas e ligação direta à autoestrada” tratava efetivamente de um assunto que poderia ser verdade ou, melhor, muita gente desejaria que fosse verdade. É certo que o projeto de intervenção no centro de Caldas das Taipas prevê a eliminação de muitos lugares de estacionamento. Só no espaço à volta do coreto irão desaparecer cerca de 50 lugares. O projeto de requalificação do centro da vila prevê uma maior área pedonal em detrimento do automóvel, por isso, será normal o receio dos comerciantes perante uma alteração desta amplitude. A reunião na Junta de Freguesia mostrou que o projeto apresentado pela Câmara merece o aplauso de toda a gente, que é preciso também “mudar as mentalidades”, mas… e é este “mas” que será necessário ultrapassar. Também é certo que o trajeto de ligação ao Avepark não reúne consenso generalizado, nunca o teve, nem certamente o terá. O facto de os 18 milhões de euros anunciados pelo governo não estarem condicionados à construção de uma “via dedicada” ao Avepark, alterou as premissas subjacentes a esta nova estrada. Os investidores reclamam por uma melhor acessibilidade ao Avepark. Uma estrada de ligação desse parque de ciência e tecnologia a um nó em Brito/S. Paio de Figueiredo resolveria a contento essa exigência. O ditado diz “com a verdade me enganas”, neste caso, “com a mentira quero acreditar”.
Os Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas iniciaram um novo ciclo. Depois de Hermenegildo Abreu, o posto de comandante da corporação taipense passa a ser ocupado por Rafael Amâncio da Silva. Ao novo comandante, ao 2.º comandante, Ernesto Soares e ao adjunto de comandante, António Moreira da Silva, desejamos que continuem a lutar pela permanência dos bombeiros taipenses como uma corporação de referência.
reflexo O Norte de Guimarães
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SOBE Ajudas à banca
Chefe de claque
Os contribuintes portuNos últimos tempos, gueses tiveram de suportar as televisões generalistas um custo líquido com a desenvolveram uma intensa ajuda à banca no valor de campanha na difusão de 12,9 mil milhões de euros uma nova profissão no país. (parece que fizeram um Não houve telejornal onde desconto!), entre 2007 e a principal referência da final de 2016. Já este ano área não surgia a dar a sua foram mais 2,5 mil milhões opinião. A sua nova carreira de euros para a CGD. profissional era tão imporA Autoridade Bancária tante que chegou a liderar a Europeia revelou que os maior representação a nível gestores bancários portudo país. Estamos a falar da gueses estão na 19ª posição profissão “chefe de claque dos que mais ganham (uma de futebol”. média de 1,52 milhões de Apesar de entender que euros de salários anuais “cada macaco no seu gapara 14 banqueiros). É isto lho”, tenho sérios receios que me deixa tranquilo. que, depois de as televisões Temos gestores que ganham terem ajudado na eleição de menos do que um sueco, um presidente de Câmara, norueguês ou finlandês, mas de um primeiro ministro mostram serviço! e de um presidente da ReNota: procurei para pública, ainda consigam onde foi esse dinheiro todo, nomear o “chefe de claque mas ainda nada encontrei. de futebol” para ministro do Desporto.
DESCE
PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 250 / Abril de 2017 / Ano XXIV Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 PROPRIEDADE e EDITOR RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R.C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 NIF 513 082 689 REDACÇÃO / SECRETARIA / EDIÇÃO Av. da República, 21 – 2.º Esq. Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com GRAFISMO E PAGINAÇÃO Paulo Dumas / TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - Braga DIRECTOR Alfredo Oliveira REDACÇÃO Catarina Castro Abreu; José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Dumas e Pedro Vilas Cunha COLABORADORES António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Luís Martinho; Manuel Ribeiro; Nelson Felgueiras; Pedro Martinho; Teresa Portal; Vítor Neves Fernandes REVISÃO DE TEXTO Maria José Oliveira FOTOGRAFIA Lima Pereira; Reflexo; Fotografia Matos ESTATUTO EDITORIAL disponível em www.reflexodigital.com
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As camélias centenárias e a tragédia de uma menina assassinada PAULO DUMAS
Muito se tem falado da Casa do Costeado por estar a ser apontada como o local para a futura Escola Hotel de Guimarães, uma iniciativa da Câmara e do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA). O Reflexo foi à descoberta de um jardim único em Portugal que adorna a casa e que é uma referência para os amantes das camélias em todo o mundo. Texto Catarina Castro Abreu É provavelmente de 1790 a colocação de duas cameleiras que ainda hoje ostentam a simplicidade da Alba Plena, cujo tronco de 3,85 metros impressiona, e da Pompone Rosea. Garante o especialista, António Assunção, nosso guia numa tarde chuvosa pelo jardim da Casa do Costeado. As japoneiras estão “desenquadradas” da harmonia geométrica do jardim que terá sido concebido pelo maior horticultor do século XIX, José Marques Loureiro. “Acho que estas camélias são anteriores ao século XIX e serão as mais antigas do nosso país. Dão uma força PUBLICIDADE
especial a este conjunto natural e são exemplo único em Portugal e no mundo”, certifica António Assunção. A família luso-brasileira dona da Casa do Costeado inspirou-se no estado da Bahia para a arquitetura do edifício. “Com a perda de independência de Portugal para Espanha, os barcos foram desviados para o Brasil e, posteriormente, o dono da casa, depois de ter conhecimento destas plantas no Brasil, trouxe-as para Portugal, que, na altura, estaria a dar os primeiros passos no comércio na cidade do Porto”, defende este horticultor. António Assunção tem
mais de 1500 cultivares de camélias e possui oito patentes. É atualmente o maior coleccionador de camélias no nosso país. Deixa entender a admiração que nutre por José Marques Loureiro, “uma pessoa fora de série e que fez os primeiros catálogos em Portugal, em 1865”. “É o responsável pela primeira descrição de camélias portuguesas, de origem nacional. Portugal tem um património nessa área riquíssimo graças a esse senhor”, reconhece. Não tem dúvidas sobre a autoria do jardim do Costeado: “Devido à implementação da Ca-
mélia Matutiana, no lado esquerdo do jardim, semelhante ao jardim do parque das Termas em Vizela e o de Santo Inácio, em Avintes, tudo leva a crer que a escola desse horticultor se reproduz neste jardim”, explica, chamando a atenção para “o desenho do jardim e da cruz de Cristo, que é algo que convém ser estudado”. A traça do jardim romântico, garante, “está toda natural mas apresenta apenas algum desleixo, no sentido de as pessoas que têm preservado o local não terem o conhecimento apropriado”. Há camélias selvagens a serem plantadas
que adulteram o jardim e é “urgente” preservar o local, na medida em que é “um património único no nosso país, único na cidade de Guimarães”. “É um pedaço da história de Guimarães que desaparece e que não tem retorno. Isto deveria ser restaurado, as cameleiras deveriam ser podadas e revigoradas”, apela. Sempre em defesa do que considera ser “a arquitetura de excelência” do jardim e que “deveria ser estudado devido ao património genético, com árvores e plantas que dificilmente existirão noutras áreas do país e do mundo”. O discurso é de entendedor, que destaca cultivares como a Rainha Santa Isabel, uma camélia de branco puro de origem portuguesa, datada de 1865. Também importantes são as camélias Camurça, a Augusto Leal de Oliveira Pinto, a Micaelina e a Duque do Porto, estas últimas duas são exemplares únicos existentes em Portugal. Até a Autonomia dos Açores está no Costeado, não existindo sequer naquele arquipélago. Há mais duas sui generis: a Federichii, de origem belga, a camélia mais negra do século XIX, e a Camélia Hagoromo. O especialista sonha em ver os espaços adjacentes da Casa do Costeado transformados no jardim botânico de Guimarães. Até porque nem só de camélias se faz a riqueza dos jardins geométricos: há um diospireiro (que tinha dupla função, a decorativa e dava frutos), a endémica nespereira e ainda espécies de citrinos seculares. Passando o corredor central do jardim, ainda se adivinha os dois mirantes ensombrados, como não poderia deixar de ser, por camélias. Desses mirantes era possível ver toda propriedade com terreno a perder-se no horizonte. “Estes campos [hoje cortados pela via rápida e onde ficam o Multiusos e as hortas pedagógicas] cheios de milho haviam de ser um cenário belíssimo”, imagina.
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As camélias têm uma grande profusão na Europa, sobretudo na Bélgica, e muitos jardineiros e viveiristas despoletaram uma nova ornamentação para os jardins europeus. O grande apogeu aconteceu no segundo quartel do século XIX, com centenas de camélias a serem reproduzidas. António Assunção esclarece que é nessa altura que se começa a vulgarizar o uso da camélia dobrada, pois “inicialmente eram apenas camélias singelas (apenas um andar de cinco ou seis pétalas) ou pompones (já é um tufo todo ornamentado) e começaram a aparecer flores maiores, dobradas e com uma profusão de paleta de cores e de formas diferentes”. Em Portugal, existe apenas uma espécie de camélias, a japónica, com vários cultivares de origem belga, chinesa e nacional. Do têxtil para as camélias
Com receio que o património se perca para sempre, António Assunção, 58 anos, tem reproduzido as espécies raras da Casa do Costeado para “o caso de desaparecerem”. O horticultor tem um viveiro em S. Torcato. Tudo começou em 2002, quando procurava camélias para o jardim de casa. “Entretanto, eu trabalhava na têxtil e vi que o setor ia sofrer grandes alterações com as aberturas do comércio à China, o que me deu um bocadinho de força para mudar a minha vida e ir-me interessando por outras situações”, recorda. Por estes dias, faz nove anos que António Assunção ficou desempregado. Deu uma “cambalhota à vida e que hoje trabalha apenas com camélias”. Revela que tem “a maior colecção de camélias no nosso país e é o maior produtor de camélias amarelas em Portugal”, resumindo que juntou “o que era uma paixão a uma atividade profissional”. A árvore chora e as flores caem
Ligada à Casa está o mistério da morte da Menina do Costeado. No blogue “Memórias de Araduca”, o historiador António Amaro das Neves vai buscar o texto de João Lopes de Faria, nas “Efemérides Vimaranenses”, com data de 05 de Maio de 1841. Refere o seguinte: “Em a noite de 4 para 5, à uma hora da noite, indo numa carruagem para a casa do Costeado, António de Nápoles Vaz Vieira, sua esposa,
cunhada e uma sua sobrinha, filha de seu irmão José de Nápoles, quando passavam defronte da viela do Ramalhete ou das Domínicas, foi-lhes disparado por um sujeito um tiro de bala e quartos para a sege que acertando na sobrinha, a deixou tão mal ferida (a bala atravessou-lhe o coração, tendo-a ferido num braço) que, chegando a casa, já não dava sinais de vida. Esta família vinha de uma companhia que houve em casa de João de Melo Pereira Sampaio. Este caso produziu grande sensação na vila e várias conjecturas se formaram a tal respeito, porque a infeliz menina que tinha 18 [aliás, 15] anos e chamava-se D. Maria Júlia, disputava a herança da casa do Toural de seu tio Jerónimo Vaz Vieira. O seu cadáver foi depositado no dia 6, na igreja de S. Domingos e sepultado, no mesmo dia, na capela dos Terceiros Domínicos, em jazigo de família. Ao descer à sepultura foram-lhe prestadas honras fúnebres por uma companhia do batalhão de infantaria 14, a qual deu as descargas do estilo, por a falecida ser filha de um capitão do exército. PL.” Fosse por querelas políticas, fosse por questões de herança, o mistério da morte da menina do Costeado nunca foi desvendado. Ficou, segundo o mesmo blogue, escrito no testamento do barão que se preservasse o jardim: “Conservem e venerem o pequeno jardim que se acha no quintal desta casa e isto em memória da nossa infeliz e sempre chorada sobrinha Maria Júlia que ali o tinha construído”. Fica em aberto a real autoria do jardim da Casa do Costeado, sendo que António Assunção não tem dúvidas que o mesmo tenha a assinatura do maior horticultor do século XIX, José Marques Loureiro. Permanece ainda uma outra lenda, descrita por António Assunção. Nas traseiras da casa, está a Pompone Rosae, uma das cameleiras que destoa da geometria do criador do jardim. “A floração começa em outubro – as camélias são conhecidas como sendo as ‘rosas de inverno’ – e no dia 01 de maio fica sem flor”, revela, acrescentando que “pessoas já chegaram a dormir aqui de 30 de abril para 01 de maio para verem o fenómeno das flores caírem mas adormecem. Não conseguem ver e quando acordam já está tudo no chão”.
veja o vídeo desta reportagem em www.reflexodigital.com
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Imóvel está à venda por 1,6 milhões PAULO DUMAS
“Magnífico imóvel com 26.009 m2 de terreno e de arquitectura solarenga, com notável testemunho da presença senhorial e do consequente pendor agrícola que ao longo dos séculos caracterizou a região. A propriedade é composta por um conjunto de várias construções. A casa senhorial dispõe de características arquitectónicas que remontam aos inícios do século XVIII e em 1948 foi parcialmente destruída por um incêndio. Destinada a habitação, é constituída por três pisos, contígua ao antigo celeiro e construções anexas destinadas a garagem, casa do guarda e apoio à actividade agrícola. No terreno envolvente estão localizados três jardins de japoneiras, árvores de bom porte e terreno de cultivo com
três poços de apoio. Existem ainda nove pequenas casas de construções antigas destinadas a também a habitação.” Esta é a descrição da imobiliária responsável pela transacção do imóvel, que está à venda por 1,650,000 euros. O presidente da Câmara, Domingos Bragança, mostrou, por várias vezes, publicamente o seu interesse pela aquisição da Casa do Costeado para ali instalar a Escola Hotel de Guimarães. “Quanto ao preço a pagar: esqueçam, não é o preço de mercado. O preço que a Câmara paga é o preço de acordo com os critérios técnicos do código de expropriações e mais nada. Não há aqui formação de preço de mercado. Se o avaliador técnico definir que o valor a pagar é ‘x’, é esse o
valor e a Câmara terá que propor”, disse em reunião de Câmara de 16 de março. E vai avisando aos proprietários, que “sabem que não faltam sítios para instalarmos a Escola Hotel. Para além do preço de aquisição, a Câmara vai avaliar factores como a regeneração da área, a qualidade da zona envolvente e as obras a fazer: “A casa está em muito mau estado desde que houve um incêndio há 40 anos”. Hoje vive no Costeado apenas uma caseira que ocupa uma pequena parte do edifício principal. Nas casas que serviam de apoio mora uma pequena família. Todos os caseiros são idosos e nem as pessoas nem a casa escapam à inexorabilidade do tempo.
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ATUALIDADE Rafael Amâncio Silva tomou posse como comandante dos bombeiros de Caldas das Taipas ALFREDO OLIVEIRA
Domingos Bragança anuncia um quadro de incentivos municipais para os bombeiros voluntários ALFREDO OLIVEIRA
O novo comandante da corporação de bombeiros taipense sucede a Hermenegildo Abreu. Ernesto Soares permanece como 2º comandante e António Silva fica como adjunto de comando. Texto Alfredo Oliveira Rafael Amâncio Coelho da Silva, 46 anos de idade e 28 de bombeiro, é o novo comandante dos Bombeiros de Caldas das Taipas. Ernesto Manuel Figueiredo Soares continuará como 2º comandante e o adjunto de comandante passa a ser António Moreira da Silva, bombeiro com 33 anos de serviço de casa. Tomando posse a 25 de março o novo comandante, que substituiu Hermenegildo Abreu, apelou à união, à bravura, audácia e disponibilidade, de todos os bombeiros. Rafael Silva fez eco da frase que é muito usual na corporação: “Faz o que podes, pede ajuda para quando não podes e verás que tudo consegues”, lema que, como acrescentou, “será o grande objetivo para a sua equipa, pois sozinhos vencemos às vezes, mas em equipa podemos ganhar constantemente”. Coube a José Luís Oliveira, presidente da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros
Voluntários das Caldas das Taipas (AHBVCT) dar início à cerimónia num “dia importante e especial para a corporação”. Depois de uma palavra de reconhecimento ao anterior comandante, Hermenegildo Abreu, ao comandante Ernesto Soares e a todos os bombeiros pelos serviços que prestaram, pediu ao corpo operacional “cooperação e lealdade” para com o novo comandante. A tomada de posse do comandante, como diz o ditado, foi uma sessão abençoada, pois não faltou a chuva que obrigou os presentes a terminarem a cerimónia no interior do parque das viaturas. Rafael Silva assinou uma Carta de Missão onde assume um compromisso de aposta na formação, na disciplina e na organização deste corpo de bombeiros voluntários. Este desígnio foi desde logo afirmado no primeiro ato de Rafael Silva ao saudar o estandarte da corporação. Neste mandato de 5 anos,
terá o comando de 125 bombeiros mais os infantes, cadetes e estagiários que estão num processo de formação. Rafael Silva afirmou que será um mandato de continuidade: “Trabalhei com o comandante Hermenegildo durante sete anos, por isso, acredito que será uma transição pacífica, onde a aposta é no que nos destaca, a formação e competência do nosso corpo de bombeiros”. José das Neves Machado, presidente da direção da AHBVCT, referiu que a posse de um novo comandante é sempre o início de um novo ciclo e não esqueceu o anterior comandante: “Quero agradecer ao ex-comandante, Hermenegildo Abreu, que durante dois mandatos cimentou a amizade e unidade entre o corpo de bombeiros que muito nos orgulha. Partiu para um novo desafio, coordenador distrital, por inteiro mérito e que muito nos honra”. Também não esqueceu o comandante Ernesto Soa-
res por “todo o esmero que coloca no trabalho e pelo cumprimento do dever, ao longo de 45 anos”. Referiu que já era a terceira vez que declinava o convite para comandante dos bombeiros, “a sua simplicidade, a sua maneira de pensar leva-o a que considere que seja mais útil noutras funções do que a comandante”. Por último, naturalmente, as suas palavras foram para Rafael Silva: “Trabalha nos bombeiros há 28 anos, tem sido o elo entre a direção e o comando e tem conseguido uma simpatia, que lhe permite ter do seu lado todos os bombeiros. Uma escolha acertada, bem aceite e pacífica nesta corporação”. José das Neves Machado, a iniciar aquele que será o seu último mandato, agradeceu a todos os bombeiros pelo trabalho que têm desenvolvido e manifestou o desejo de continuar a “ter paz nos bombeiros” e uma equipa realmente de voluntários, “mas cada vez mais profissionais na ação”.
O presidente da Câmara afirmou, na tomada de posse do comandante dos bombeiros das Taipas, que está a ser preparado um quadro de incentivos municipais aos bombeiros, “no seu estatuto individual”, que será submetido à Câmara e Assembleia Municipal. O assunto já tinha sido abordado em anterior visita aos bombeiros taipenses por Domingos Bragança e agora volta a ser reforçado: “Trata-se de um quadro de apoio de incentivos municipais, no âmbito de impostos municipais e outros benefícios, para quem exerça voluntariado nos bombeiros. Será uma discriminação positiva para aqueles que trabalham em prol da comunidade, arriscando muitas vezes a própria vida”, afirmou o presidente da Câmara, que gostaria de ver o Estado associado a esta medida. Adiantou ainda que a Câmara Municipal de Guimarães não poupará esforços para que não faltem os meios técnicos e equipamentos aos bombeiros para que possam
desenvolver a sua atividade em maior segurança, sem esquecer a escola de formação: “Tenho dito que todos os anos haverá um apoio, em equipamento, e também que, em articulação com o governo, a Câmara Municipal dará todo o apoio para que a atividade formativa, que é essencial, possa ser feita nas Taipas”. Os elogios não foram poucos e estenderam-se à direção, ao comando e a todos os bombeiros. Domingos Bragança referiu que se sente feliz, enquanto presidente da Câmara, por ter “uns bombeiros com esta excelência, que transmitem tranquilidade a quem é o primeiro responsável pela proteção civil de Guimarães”. Ao novo comandante Rafael Silva, garantiu que estaria atento aos problemas que possam surgir, concluindo que estará “sempre próximo da direção de José Neves Machado e do comandante Rafael Silva, para em conjunto encontrar as melhores soluções para os problemas que possam surgir”.
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Cinco anos de dedicação e excelência Há uma máxima que guia o Sr. José, a D. Josefa e o filho Orlando: os responsáveis pela Pastelaria Dom José baseiam todo o seu trabalho na ética da satisfação do cliente. Está espelhada em todo o lado, seja na sala confortável com
capacidade para 60 lugares sentados, seja na forma como conhecem os gostos de cada pessoa que frequenta o espaço. É assim desde abril de 2012, quando o Sr. José pegou na sua experiência de 40 anos no setor e decidiu investir num projeto próprio. Juntou-se o filho Orlando, que tinha terminado recentemente o curso de Gestão. Mais tarde, a D. Josefa trouxe o seu talento para a doçaria conventual e para a cozinha. O espaço não podia ser mais confortável. Está localizado numa artéria importante da vila, de passagem quase obrigatória para se chegar ao parque de lazer. A poucos metros do antigo mercado das Taipas, o número de lugares de estacionamento
gratuito é vasto, convidando os clientes a ficar para curtas pausas do dia a dia ou para lanches mais prazerosos de fim de semana, com família e amigos. Atenção, Taipas: há menus saudáveis da Pastelaria Dom José A Pastelaria Dom José ouviu as necessidades dos seus clientes e atendeu-as, criando alternativas saudáveis para diferentes necessidades alimentares específicas. Hoje é possível ir ao número 68 da rua António Barros, nas Taipas, para deliciar-se com menus em que a aveia, o açaí e o pão sem fermento são reis. Sem culpa. Há clientes que gostam da experiência de fazer as refeições num espaço público mas que encontram o entrave de só lhes ser oferecida uma escolha pouco saudável. Apercebendo-se dessa nova tendência do mercado, a Pastelaria Dom José estabeleceu uma parceria com um nutricionista no sentido de responder a determinado tipo de exigências nutricionais. Há menus para quem quer aumentar a massa muscular, para quem deseja uma alternativa ao açúcar branco refinado ou para quem tem a condição celíaca. Assim surgiram sugestões como as panquecas de aveia natural ou com mel – a aveia é uma “jóia” nutricional, na medida em que regula o trânsito intestinal, ajuda a perder peso, diminui a gordura e o açúcar no sangue e fortalece o sistema imunológico. Destaque ainda para a taça açaí, confecionada com iogurte grego, duas frutas e granola. Os sumos naturais são também um ex-libris da casa, sempre elaborados com fruta da época e de produção nacional. Na Pastelaria Dom José, é possível encontrar 15 variedades de pão das quais se realçam o pão de centeio alemão (extremamente
rico em fibras), o pão autêntico (mais massudo, sem fermento e com menos sal) e o já tradicional pão de fibras. Há ainda uma variedade de bolos confecionados para pessoas com condição celíaca. Para o almoço, existe um prato do dia, assim como saladas e baguettes elaboradas na hora. A Dom José dispõe ainda de serviços de coffee break, respondendo às necessidades das empresas. Está também disponível para a organização de festas
para crianças, oferecendo um serviço diferenciado através de uma parceria com uma decoradora. Esporadicamente, pode ser tempo de pecar. Os doces conventuais que nascem das mãos da D. Josefa estão disponíveis na Pastelaria Dom José e, entre os dias 7 e 9 de abril, vão satisfazer o paladar de quem passar pelo certame Doçaria no Convento, nos claustros do Paços do Concelho de Guimarães.
Coma bem e viva melhor
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Corvos Marinhos de Faces Brancas instalam-se nas margens do Ave DR
Quem frequenta o parque de lazer das Taipas já se terá apercebido da presença de uma ave de médio-grande porte. São Corvos Marinhos de Faces Brancas, que cada vez mais escolhem esta região, durantre os meses de Primavera. Texto Alfredo Oliveira, com Paulo Dumas
É cada vez mais frequente serem avistados corvos marinhos, junto às margens do Rio Ave e nas ribeiras adjacentes. Esta é uma ave de médio-grande porte (maiores do que os patos, com uma silhueta preta, apresentando um bico e cauda compridos). Surge a voar à superfície da água ou com as asas abertas a secar ao sol nos areais junto à ponte ou no pontilhão de Caldas das Taipas. Trata-se do Corvo Marinho de Faces Brancas ou phalacrocorax carbo, pela nomenclatura científica. Hélder Fernandes, veterinário de profissão, e com uma forte li-
gação à área da defesa da biodiversidade, deu conta que nos últimos dois anos o corvo marinho passou a surgir com mais frequência e em maior número nesta zona do rio Ave: “Trata-se de uma espécie com um peso entre 1800 e 2800 gramas, que se encontra em quase todo o mundo, com exceção da América do Sul e da Antártida, e que escolhe como principais habitats os estuários, albufeiras, lagoas e vai progredindo ao longo dos cursos de água. São visita frequente nos estuários do Minho, Lima e Cávado, mas agora encontraram outras paragens”.
E talvez tenha sido isto que deu origem a esta permanência do corvo marinho por estas paragens. Foi avançando ao longo do curso do rio Ave desde Vila do Conde até chegar a Caldas das Taipas, onde vai permanecendo até procurar outras paragens para nidificar. Até chegar a esse período, gosta de zonas húmidas e ricas em peixe que, tudo indica, encontram por estas paragens entre setembro a abril, retornando, findo esse período, aos territórios de reprodução no norte e centro europeus. Francisco Carvalho, biólogo no Laboratório da Paisagem, desfaz a
ideia de que por ter “marinho” no nome esta ave deverá estar junto ao mar. “Este é o seu habitat natural”, diz-nos. Além disso, é uma espécie invernante - estão em Portugal de setembro a abril, sendo que março e abril é o seu período de reprodução, sendo comum verem-se nestes territórios Fazem uma postura de 3 a 4 ovos que incubam em ninhos nas mais variadas estruturas. Na altura da reprodução fica com umas manchas claras no peito e nas asas. Os corvos marinhos podem nidificar no chão, em estruturas feitas pelo homem, como postes plataformas, e também em árvores e escarpas. “Trata-se de uma ave que se alimenta de peixe, rãs e crustáceos que captura em mergulhos rápidos e curtos. Utiliza as asas como remos para atingir maiores profundidades e, deste modo, encontrar e capturar os peixes. As escamas e os ossos não são digeridos e são regurgitados, uma vez por dia”, explica Hélder Fernandes que acrescenta que, “após o período de pesca é frequente ficarem de asas abertas expostas ao vento e ao sol, para secarem”. A crescente presença da espécie pode ser explicada por uma maior abundância de alimento. Os corvos marinhos de faces brancas procuram por isso águas limpas. De acordo com Francisco Carvalho, este poderá ser um sinal de que, de facto as água do Rio Ave tem vindo a melhorar. Ao contrário de outras aves mergulhadoras, as penas dos corvos marinhos absorvem água, que é expulsa, primeiro por uma
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forte sacudidela e sendo secas, posteriormente, na tão característica posição de asas abertas dos corvos marinhos. Na realidade estes possuem umas penas mais pequenas e densas por baixo das penas normais, que funcionam como isolante não os deixando arrefecer. Trata-se de uma espécie em expansão no nosso país, chegando a um número entre os 15 a 20 mil corvos marinhos que visitam anualmente o nosso país. Curiosa é a luta entre os corvos marinhos e os pescadores. De acordo com Hélder Fernandes, os pescadores não gostam muito destas aves, pois estas são um grande adversário na arte da pesca. Uma das regiões em que os pescadores aproveitam para benefício próprio esta arte de pescar é no continente asiático. Nestas paragens, os pescadores utilizam o corvo marinho, através de um treino específico e utilizando uma técnica ancestral, para capturarem os peixes de maior dimensão e em troca dão um mais pequeno. Os seus primos da costa do Perú e norte do Chile são os produtores do famoso “guano” exportado durante anos para a Europa como fertilizante de solos. De momento, a população de corvos marinhos de faces brancas está em crescimento, não sendo uma espécie com estatuto de conservação preocupantes, explica-nos Francisco Carvalho. Hoube um período em que o números de indivíduos diminuiu porque o abate era uma prática comum por parte dos pescadores.
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Junta de Freguesia assume intervenção em monumento nacional PAULO DUMAS
Biodiversity Go apoia conhecimento da biodiversidade em Guimarães
O Laboratório da Paisagem de Guimarães (LPG) lançou durante o mês de março uma aplicação móvel gratuita, com o objetivo de estabelecer um maior envolvimento no conhecimento da biodiversidade e pela conservaçãoda natureza. Francisco Carvalho, biológo do laboratório, explica que há a necessidade de desmistificar a ideia de que o interesse pela biodiversidade é para os investigadores - “É uma matéria que tem interesse para a população em geral, na medida em que todos beneficiam com a biodiversidade”, explica. Aplicação móvel Biodiversity GO é gratuita e pode ser instalada em dispositivos móveis. O seu desenvolvmento foi coordenado pelo LPG, partindo da necessidade de criar uma base de dados da biodiversidade de Guimarães e da sua distribuição no território. Através do telemóvel é possível localizar e identificar as espécies e acompanhar com uma fotografia do local. Do lado do LPG haverá uma validação da informação e será dada uma resposta às pessoas para perceberem o que estão a ver. os utilizadores têm acesso aos registos de outros utilizadores assim como a distribuição das várias espécies. PUBLICIDADE
OPINIÃO Cândido Capela Dias
O encontro de Pevidém
A Junta de Freguesia de Caldelas solicitou a técnicos do Museu D. Diogo de Sousa uma avaliação do estado da Ara de Trajano. Texto Paulo Dumas
Um relatório pedido pela Junta de Freguesia de Caldelas para avaliar o estado de conservação da Ara de Trajano, também conhecido como Penedo da Moura. O relatório de avaliação, produzido pelo Museu D. Diogo de Sousa, de Braga, conclui que o monumento nacional, classificado por decreto a 23 de Junho de 1910, se encontra em “muito mau estado de conservação”. O documento elaborado por técnicos daquele museu alertam ainda para a fragilidade da base granítica do monolítico. A Junta de Freguesia de Caldelas irá intervir no monumento, após uma autorização por parte da Direcção Regional de Cultura do Norte. Essa intervenção será custear a obra de conservação, que se iniciará no princípio do mês de abril. A operação está orçada em 2 mil euros. Além da base granítica, o relatório conclui ainda que a superfície
das faces do penedo se encontra coberta por uma “espessa camada de algas, líquenes e musgos”, impossibilitando a leitura das inscrições existentes na ara e que foram um dos argumentos para a sua classificação, no início do século XX. O documento, da autoria de duas técnicas de restauro - Micaela Duarte e Isabel Marques, aponta ainda inexistência de um elemento que facilite informação interpretativa. A operação de conservação incluirá a limpeza das superfícies, operações de consolidação e hidrofugação - aplicação de um produto que repele a água. Fonte da Junta de Freguesia de Caldelas esclareceu que procedeu ao envio do relatório para Ministério da Cultura, Direção Geral do Património Cultura, Direção de serviços de Bens Culturais, Direção Regional de Cultura do Norte e Câmara Municipal de Guimarães.
Qualquer estratégia de marketing bem estruturada tem de garantir uma presença constante, regular e permanente no espaço visual do universo daqueles a quem se destina, entrando no subconsciente colectivo. A marca Juntos por Guimarães tenta, desde as eleições autárquicas de 2013, impor-se aos olhos dos eleitores vimaranenses. Compreendese o esforço. O que não se compreende é que nesse seu esforço compreensível conte com a cooperação de jornalistas e órgãos da comunicação social que a si próprios se definem como isentos, imparciais, não vinculados a qualquer partido ou formação política. A dita coligação não tem existência legal, uma vez que se trata de uma aliança de vários partidos que se juntaram exclusivamente para concorrerem à eleições de 2013, esgotando-se de seguida. Coisa diferente acontece com a CDU, que sendo também uma coligação, está devidamente registada como permanente, no caso das autarquias, mas pontual no caso das legislativas. E é também porque assim é que, na assembleia municipal de Guimarães, não há a bancada da Juntos por Guimarães , mas sim bancadas de cada um dos partidos que a formam. E também é por assim ser que a JpG foi obrigada recentemente a registar-se como coligação para o acto deste ano e se ela o fez é porque não existia antes. Já dissemos isto mesmo a vários jornalistas, sem sucesso. Eles continuam a impor, consciente ou inconscientemente, uma marca fazendo o frete à marca. Uma marca curiosa. No sábado, 18, a CDU reuniu em Pevidem para debater linhas de orientação. No fim, eu e outros activistas fomos ao CAR, a Guimarães, participar na inauguração de uma exposição de pintura para que fôramos convidados. Cruzamo-nos com a representação da JpG, igualmente convidada, Saudamo-nos. Democraticamente trocamos breves palavras. O Torcato Ribeiro, a Mariana Silva e eu, representávamos as principais sensibilidades da CDU, Verdes e PCP, já a delegação do JpG resume-se ao PSD, ou melhor ao André. O CDS foi engolido, ninguém o sente ou vê. A JpG é uma coligação de um só, do PSD com o PSD e existe como coligação-veículo da candidatura de André à Câmara Municipal de Guimarães. Que pensarão disto os militantes do CDS? Quantas voltas já terá dado Joaquim Cosme?
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Candidatos à Câmara Municipal de Guimarães já são conhecidos Texto Catarina Castro Abreu
Para a presidência da Câmara há três nomes previsíveis. Domingos Bragança, pelo PS, procura voltar a merecer a confiança dos vimaranenses. André Coelho Lima, atual vereador da Coligação Juntos por Guimarães, anunciou há vários meses a intenção de ocupar Santa Clara. Do lado da CDU, Torcato Ribeiro é o candidato à Câmara, dizendo estar disponível para uma eventual solução governativa no caso de algum dos partidos opositores não alcançar uma maioria absoluta. A surpresa surgiu esta semana com o Bloco de Esquerda a anunciar Wladimir Brito como candidato, depois de já ter sido mandatário pelo partido em 2015. As candidaturas à liderança da Assembleia Municipal são PUBLICIDADE
paritárias. Mariana Silva foi o nome a ser lançado pela CDU em meados de março. Mais recentemente, na última segunda-feira, o Bloco de Esquerda anunciou Sónia Ribeiro como líder da candidatura do partido à AM de Guimarães. Em abril do ano passado, a Coligação Juntos por Guimarães apontou José Pedro Aguiar Branco como cabeça de lista para este órgão autárquico. O histórico social-democrata decidiu levar à prática o desafio que deixou no congresso do partido do ano passado: que os barões do PSD se pusessem à prova nas eleições autárquicas. A concelhia do PS foi a última a anunciar o nome para a Assembleia Municipal. A escolha recaiu sobre José João Torrinha, que vai com Domingos Bragança a eleições marcadas para o próximo dia 1 de outubro.
Até ao fecho desta edição tinham sido anunciados 29 nomes das três forças políticas mais representativas - PS, JpG e CDU. Metade das freguesias do concelho de Guimarães (24 em 48) têm anunciado pelo menos um nome para concorrer às proximas eleições autárquicas, que se realizarão no dia 1 de outubro. LORDELO
ALDÃO Conceição Castro
PS
AZURÉM Castro Antunes
PS
BRITO
Jorge Pereira António Brás
António Manuel Ferreira
CDU
Cristiano Ferreira
PS
Fátima Saldanha
PS
Ana Isabel Ribeiro
JpG
POLVOREIRA Filipa Leite
Custódio Ribeiro
PS
PONTE
Salgado Almeida
CDU
Daniel Salazar
GONDAR CDU
GUARDIZELA Adão Oliveira
PS JpG
LONGOS
UF Abação e Gémeos Pedro Miranda
JpG CDU
JpG
UF Briteiros SS, Briteiros SL
PRAZINS (Stª Eufémia)
Joana Antunes
Natália Fernandes
UF Calvos, Serzedelo
JpG
PS
UF Airão SM, Airão SJ, Vermil Marçal Salazar
SANDE (S. Martinho) JpG
CDU
SERZEDELO
PENCELO
CREIXOMIL
Benvinda Machado
MOREIRA DE CÓNEGOS
Eduardo Ferreira
José Augusto Cunha
SELHO (Pevidém) JpG
Jorge Couto
PS JpG
Joaquim Castro
JpG
UF Oliveira, S. Paio, S. Sebastião
Armando Silva
PS
Jorge Cristino
Isilda Silva
PS
SÃO TORCATO
Miguel Vieira
CDU
Gabriela Nunes
PS
UF Selho SL, Gominhães
PS
Daniel Oliveira
JpG
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Novo centro de Ponte será inaugurado a 15 de abril ALFREDO OLIVEIRA
OPINIÃO Nelson Felgueiras
A aquecer os motores
Texto Alfredo Oliveira
Passado pouco mais de um ano da apresentação do projeto de intervenção no centro da vila de Ponte (12 de março de 2016), está já marcada a data da sua inauguração oficial. Nessa altura, tal como demos conta, a intervenção apontava para a criação de uma praça onde os espaços verdes dominassem e que fosse devolvida essa área para o convívio entre as pessoas. Nesse sentido, a intervenção promovida pela Câmara Municipal de Guimarães e Junta de Freguesia eliminou barreiras arquitetónicas que impediam a circulação pedonal nessa área e ao nível arbóreo, as oliveiras substituíram as árvores existentes. Por outro lado, a Rua Reitor Francisco José Ribeiro, que atravessa esse centro e liga a vila à Nacional 101, apresenta agora um piso diferenciador, com duas pequenas rampas que marcam a entrada e saída deste centro. Neste trajeto, essa via sofreu, até ao momento, doze alargamentos, o que permitiu a construção de passeios e zonas de aparcamentos, que a tornaram mais segura para quem a atravessa. Numa breve conversa com Sérgio Rocha, presidente da Junta de Freguesia, este não escondeu a sua PUBLICIDADE
satisfação pelo cumprimento de um sonho que se vinha arrastando há demasiado tempo na vila de Ponte. Como classifica esta intervenção no centro da vila? A partir deste momento, Ponte passa a ter um centro cívico que, diria mesmo, está entre os melhores, em termos de comparação, com todas as outras vilas e freguesias do concelho de Guimarães, o resultado está à vista. É uma obra emblemática que orgulha todos os habitantes da vila. Ponte passa a ter a centralidade que sempre desejei. O “sonho” para a vila de Ponte está totalmente cumprido? Diria que absolutamente. No entanto, para ser mesmo total, falta a ligação do largo da igreja à Nacional 101, obra em que já estamos a trabalhar. Já fizemos, por nossa conta e apoiados pela Câmara Municipal, doze alargamentos nessa via, em locais onde a maioria das pessoas pensava ser impossível alterar. Nós conseguimos alargar essas zonas e onde foram criados passeios e áreas de aparcamento. Estamos também a trabalhar, juntamente com a Câmara Municipal, na recuperação do projeto de construção de uma avenida de
ligação da Nacional 101 à igreja, a chamada via Tojal-Igreja, sonho que também conta com mais de três décadas. Passo a passo vamos chegar lá. Ao longo do tempo alguns serviços localizados nesse espaço foram deslocalizados, nomeadamente a Junta de Freguesia. Está em cima da mesa o seu regresso? Relativamente à sede da Junta de Freguesia defendo que esta se mantenha nas atuais instalações, na escola do 1º ciclo Igreja/Ponte. Qual vai ser o destino do edifício da antiga Junta de Freguesia? Existe um projeto para o transformar numa Casa da Música. Vamos ter um apoio camarário para requalificar esse edifício, obra que espero que arranque ainda neste mês de abril. Será para funcionar, na sua parte inferior, como um espaço a ser utilizado pelas diversas associações da vila ligadas à música e, na parte superior, teremos um pequeno auditório, que não será concorrente ao do centro paroquial, mais pensado para a música, com capacidade para cerca de 100 pessoas.
A data está marcada, teremos eleições autárquicas em 1 de outubro. A seu tempo teremos o tempo para fazer os balanços necessários e as análises, mais profundas e certamente mais informadas, daquilo que os partidos políticos e os candidatos nos têm para oferecer. Mas é, já agora, possível fazer algumas reflexões. Considero que os projetos políticos se fazem de ideologia, de causas e de vontades. Na essência de qualquer proposta política deve estar a convicção, a forma de ver e construir o mundo e a sociedade. É também por isso que participo partidariamente, porque acredito que os partidos políticos são/devem ser estes espaços de causas e de ideologia. A estratégia, a forma, o estilo e o perfil vêm depois. São acessório do que realmente importa. A não ser assim, ao colocar o perfil e o estilo à frente das convicções e das causas estamos a subverter a lógica de uma democracia saudável. Passamos a escolher pessoas e não as suas ideias e passamos a relevar mais o acessório em detrimento da essência. É um caminho perigoso. Não ignoro contudo que as características individuais dos candidatos são determinantes para o sucesso da causa, mas continuo a considerar que a atitude mais prudente está em confiar mais na ideologia do que no estilo. A oposição em Guimarães tem seguido o caminho da pessoalização. Por escolha ou por incapacidade não têm tido a capacidade de marcar pelo projeto e pelas causas que têm para Guimarães. Apostam tudo na promoção do candidato que, qual D. Sebastião, oriundo de proveniências distintas e enobrecedoras vem salvar Guimarães e os vimaranenses dos plebes e dos indignos. Esquecem-se que o tempo das “boas famílias” de sangue azul ficou em 1910 e que Guimarães é terra de gente trabalhadora e humilde. Arriscam no storytelling do homem de família, bom pai e bom marido (que não duvido que o seja) mas não se apercebem que esse não é motivo suficiente para mobilizar os vimaranenses. E fazem-no sobretudo porque no campo das ideias não são capazes de justificar a vontade de mudança que têm. Porque é aqui que a debate se deve fazer. Qual é a nossa visão? Quais são as nossas causas? Quais as nossas propostas? Eu sei que a campanha ainda não começou, mas reparem nos cartazes que vão aparecendo um pouco espalhados por todo lado. Notem as diferenças: de um lado o culto ao líder, o primado da pessoa e do indivíduo. Do outro a primazia das ideias, da prestação de contas e do apontar de causas e caminhos. Os vimaranenses têm dito de forma clara aquilo que preferem. Estou certo que no dia 1 de outubro o voltarão a fazer.
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Programação dos Banhos Velhos começa em abril DR
A Taipas Termal apresenta pelo sétimo ano consecutivo a sua programação cultural. Minta & The Brook Trout, Captain Boy e Bruno Pernadas são alguns dos nomes assegurados para o palco dos Banhos Velhos. Texto Alfredo Oliveira O centenário da vida literária de Ferreira de Castro não será esquecido e pela vila passará um dos fundadores do festival Paredes de Coura, que completa este ano o seu 25.º aniversário. José Gomes, responsável pela programação, apresenta as linhas gerais desta nova aposta cultural para a Primavera/ Verão nas Taipas. Já está programado o primeiro espetáculo dos Banhos Velhos 2017? A programação cultural dos Banhos Velhos terá início em abril, no dia 24, com o espetáculo “Vozes em Liberdade”. Pode avançar com alguns dos principais destaques já confirmados? Vamos ter um programa bastante PUBLICIDADE
eclético, traduzido em cerca de 25 eventos da mais variada natureza, da música ao teatro, do cinema à literatura. Para já, apenas podemos anunciar o que está programado para o primeiro trimestre. Na primeira data de maio, no dia 5, vamos ter uma palestra sobre os Banhos Velhos e o seu enquadramento na indústria hoteleira e termal nos séculos XVIII e XIX, apresentada por António José Oliveira; depois, no dia 26, temos a presença do João Carvalho, um dos fundadores do festival de Paredes de Coura. Em termos musicais, teremos concertos de Minta & The Brook Trout e do vimaranense Captain Boy, no dia 27 de maio; em junho, destaco o concerto de um dos músicos mais em voga no panorama nacional e que lançou em 2016 dois discos, o Bruno Pernadas.
Faço também uma nota breve para a tertúlia que irá decorrer no dia 19 de maio sobre os 100 anos da vida literária de Ferreira de Castro que, como todos sabem, é um autor com enorme ligação à vila e passou algo despercebida a comemoração deste centenário. Tiveram alguns contributos de algumas associações da vila para definir a programação? Surgiram contributos do Clube de Ténis das Taipas, da Banda Musical das Taipas e, apesar de não estar sediado nas Taipas, do Núcleo de Estudos 25 de Abril. Existe alguma articulação com outras entidades/programas para não existirem sobreposições de eventos? A articulação que existe
passa por não coincidir nenhum evento dos Banhos Velhos com o fim de semana das festas do S. Pedro, por exemplo, e no caso do Excentricidade, existe uma troca de datas das respetivas programações. Já pensaram utilizar outros espaços da vila (centro, parque, etc) para alguns espetáculos? Ou existe o compromisso de tudo se desenrolar nos Banhos Velhos? Já utilizámos outros espaços como o pavilhão multiusos da Escola Secundária. Aliás, o “Vozes em liberdade”, o primeiro evento deste ano, será lá. Não nos opomos à ideia de levar a programação a outros pontos da vila, como por exemplo ao seu centro, como irá acontecer. Em maio, a atividade infantil que teremos irá acontecer no Cineclube de Guimarães, já no ano passado também fizemos uma emissão de rádio nos estúdios da Rádio Universitária do Minho, em Braga. Agora, há aqui um conceito que tentamos preservar e valorizar que é o facto de atribuirmos um carácter multifuncional a um espaço que esteve degradado durante décadas. Os Banhos Velhos sofreram um processo de reabilitação em 2010 e têm funcionado na Primavera e Verão como uma casa de artes. Esse facto valeu já uma tese de mestrado na UMinho e eu próprio fiz um mestrado em Mediação Cultural e Literária tendo esse espaço como suporte. Recordo que um dos programadores do Centro Cultural de Belém, que passou por cá em 2013, ficou encantadíssimo com o local e com a missão que aquele espaço pretende dar e trazer à comunidade. Que balanço faz das edições anteriores? Falando de 2016, o balanço é extremamente positivo, onde a
adesão do público, em 80% dos espetáculos, superou as nossas expectativas. Na minha opinião, tem sido um trabalho paulatino e que propõe à vila uma oferta cultural diferente. Era uma lacuna nas Taipas, onde fora as festas do S. Pedro, praticamente não se via mais oferta feita de forma regular. Acima de tudo, creio que os Banhos Velhos representam um verdadeiro polo cultural e descentralizador no concelho de Guimarães, que ganha ainda mais mérito por o ser há sete anos seguidos. Mais ainda, por trabalhar todos os segmentos culturais, evitando assim certos “elitismos” a que por vezes se assiste. Como costumo dizer, tanto se cria um clube de leitura, como trazemos ao nosso palco uma peça de teatro dum grupo amador, como um concerto do Júlio Pereira, sem esquecer que instituímos na vila a tradição das noites de fado. Não vejo isso a acontecer noutro lugar no nosso concelho. Em vários espetáculos verificase a presença de mais pessoas de fora da vila do que das Taipas. Como explica esta situação? Depende muito do que consideram “fora da vila”, porque existe muita gente que não tem residência na vila mas concentra aqui uma boa parte da sua vida social. Felizmente existem também alguns eventos em que temos uma forte participação de pessoas de outras paragens, levando o nome de Caldas das Taipas mais longe. A título de exemplo, no concerto de Sensible Soccers, tínhamos pessoas de Viana do Castelo e até da Galiza. As portas dos Banhos Velhos, quando abrem, é para as pessoas da vila e de todos os outros locais. A missão que se presta é demasiadamente abrangente para se restringir apenas à vila, creio que será esta a perspetiva correta de ver as coisas.
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Problemas e sugestões do “Nós Propomos” 2017 DR
Texto Alfredo Oliveira
O número de ocorrências registadas de consumo de drogas ilícitas pela GNR de Caldas das Taipas aumentou entre 2015 e 2016. Este é um dos dados apresentados por um dos grupos participantes na 6ª edição do projeto “Nós Propomos”, em que a Escola Secundária da vila se envolve pelo terceiro ano consecutivo. Em 2015, foram registados 59 casos e, em 2016, esse número subiu para 71. O projeto “Nós Propomos! Cidadania e Inovação na Educação Geográfica” surgiu em 2011/12 e é promovido pelo Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa/IGOT, em colaboração com a Esri Portugal. Pretende-se que os alunos identifiquem problemas locais e apresentem propostas de resolução PUBLICIDADE
dos mesmos. Foi isso que aconteceu com os 19 grupos repartidos pelas três turmas de Geografia A, do 11º ano. A requalificação da praia fluvial de Souto Santa Maria foi outro dos trabalhos apresentados. Neste caso, os alunos pretendem uma recuperação dos moinhos abandonados para a instalação de um bar com esplanada, a reposição de areias numa das margens e a recuperação do pontilhão que atravessa o rio Ave no local (ver foto). A iluminação do parque de lazer de Ponte mereceu atenção de um outro grupo que aponta como medidas a mudança de alguns postes de iluminação e a colocação de outros em zonas de fraca iluminação. No trabalho centrado em 23 eventos culturais realizados na vila durante 2016, 53% dos inquiridos
referiram que não assistiram a qualquer espetáculo porque não tiveram conhecimento dos mesmos. Obrigatoriedade de completar o 12ºano para poder tirar carta de condução é uma das medidas propostas para combater o abandono escolar precoce, para além da implementação de mais cursos profissionais. Num trabalho sobre as autuações devido ao consumo de álcool, constatou-se que em Guimarães os maiores infratores estão na faixa etária entre os 40 e 64 anos, com 29% do total. As pedreiras que vão procedendo a descargas para o rio Ave, o estado das passadeiras nas diferentes ruas de Caldas das Taipas e o tipo de acidentes que os alunos sofrem ao longo do ano letivo também mereceram atenção. Um dado curioso do trabalho sobre a biblioteca instalada na sede da Junta de Freguesia é o facto de 30% dos inquiridos desconhecerem a sua existência. A criação de um museu de cutelaria a instalar-se na antiga fábrica da Herdmar é bem acolhida por uma grande maioria dos industriais deste setor. Uma horta pedagógica deveria ser criada na vila e o problema dos refugiados, foram outros dos trabalhos desenvolvidos, bem como, a criação de uma ciclovia a passar pelas principais ruas da vila, a construção de um skate parque e o desenvolvimento de uma aplicação turística para a vila. Por fim, é sugerida a construção de um campo de voleibol de praia no parque de Ponte.
13 º Campeonato Nacional de jogos Matemáticos em Guimarães O pavilhão multiusos de Guimarães acolheu a final do 13.º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos (CNJM13). À semelhança dos anos anteriores, participaram nesta atividade três alunos da Escola Secundária de Caldas das Taipas: José Pedro Bravo participou no jogo “Produto”, João Ricardo no jogo “Avanço” e Gonçalo Grimanês no jogo “Flume”. O Campeonato foi organizado pela Associação LUDUS, pela Associação de Professores de Matemática, pela Sociedade Portuguesa de Matemática e apoiado pelo programa Ciência Viva. Localmente, foi organizado por docentes do departamento de matemática da Universidade do Minho e dos Agrupamentos de Escolas Francisco de Holanda e D. Afonso Henriques e da Escola Secundária de Caldas das Taipas em parceria com o Centro de Ciência Viva de Guimarães, Laboratório da Paisagem, multiusos de Guimarães e Câmara Municipal de Guimarães.
Os alunos da Escola Secundária da vila tiveram uma participação ativa na elaboração de materiais multimédia, nomeadamente, diversos cartazes, entre os quais foi escolhido o cartaz vencedor, o crachá do campeonato e os logótipos das t-shirts dos seis jogos matemáticos. A elaboração destes materiais ficou a cargo dos alunos da turma 12.º P5: Cátia Cunha, Emanuel Machado, Helena Rocha, João Salgado e Paulo Ferreira. Doze alunos das turmas 11.º P4 e 12.º P5 do Curso Profissional de Técnico de Multimédia desempenharam a função de monitor e júri do campeonato. A secundária da vila também esteve envolvida no 13º CNJM, realizado a 24 de março, com atividades paralelas aos jogos do campeonato, levadas a efeito pelos alunos do Curso de Termalismo (massagens às mãos) e pelos alunos do Curso de Informática (demonstração de drones), sob a orientação dos diretores desses cursos.
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Escolas celebram Abril com livros, música e palestras
OPINIÃO Manuel Ribeiro
O automóvel
Ramos Horta, a 31 de maio, pelas 21h30, no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, será responsável por uma conferência promovida pelo NE25Abril. Texto Catarina Castro Abreu
O Núcleo de Estudos 25 de Abril (NE25Abril) já divulgou o programa de comemorações dos 43 anos da data da liberdade. Há encenações a partir de livros de Raul Brandão e Salgado Almeida, um espectáculo de música de intervenção e palestras. Tudo para divulgar o trabalho desenvolvido pelos alunos dos vários agrupamentos escolares de Guimarães. As celebrações arrancam a 23 de abril, com o espectáculo “Livre com um livro”, na Black Box da Plataforma das Artes. Mais de duas dezenas de alunos – provenientes de Briteiros, Arqueólogo Mário Cardoso, Afonso Henriques, Francisco de Holanda, Professor Abel Salazar, Virgínia Moura e Secundária das Taipas – vão encenar textos de Raul Brandão e Salgado Almeida. No dia seguinte, é tempo de música da liberdade. Os alunos de Briteiros, Arqueólogo Mário Cardoso, Secundária das Taipas, Academia Ritmos de Brito, Academia Fernando Matos e Sociedade PUBLICIDADE
Filarmónica Vizelense protagonizam um espectáculo a ter lugar no pavilhão da secundária taipense. Vai dar-se voz às vozes da liberdade, numa evocação de nomes como Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira e Bob Dylan. O Núcleo de Estudos 25 de Abril foi convidado para fazer parte da abertura da sessão solene da Assembleia Municipal de Guimarães e apresentará uma versão condensada do espectáculo “Livre com um livro”. Será ainda apresentada a nova agenda escolar 2017/2018, que é oferecida pela Câmara de Guimarães aos alunos do concelho, e que este ano tem como tema “A Liberdade é Connosco”. A responsabilidade é do Núcleo de Estudos 25 de Abril, que convidou uma série de escolas e agrupamentos para fazer parte dessa agenda. “Posso dizer que desde agrupamentos de Guimarães, passando por Vieira do Minho e Cerveira, temos uma série de escolas a trabalhar nisso e em
junho/julho teremos uma exposição desses trabalhos que estão na agenda”, avançou ao Reflexo Amadeu Faria, do NE25Abril. No dia 03 de junho, realiza-se a 7ª edição do seminário “Cidadanias”, com o tema “A minha escola”. Conta com três convidados de “projeção nacional”, diz o responsável sem ainda avançar nomes. “Costumamos ter à volta de uma centena de participantes e o que queremos que os nossos convidados discutam connosco é o deve ser a escola, quais são as perspectivas para a escola pública, quais as perspectivas para o ensino”, antecipa. O Núcleo de Estudos 25 de abril não é uma associação mas um grupo de 15 pessoas que gostam de desenvolver atividades ligadas à promoção de uma cidadania participante. Trabalham sobretudo com escolas – contando com alunos do 4º ao 12º ano - e divulgam o que de melhor se faz nos vários agrupamentos de Guimarães.
O projecto de requalificação do centro da vila manifestamente retira muitos lugares de estacionamento em toda a extensão da Avenida da República. Pelo posicionamento e explicação dos arquitetos responsáveis do projecto dá para perceber que o automóvel é um obstáculo à requalificação de qualquer espaço urbano e, nesse, sentido, há que retirar o automóvel, expulsá-lo da circulação e existência do meio urbano. Não se compreende tal posicionamento tão radical. O automóvel é uma conquista da civilização moderna e parece que incontornável, por vários motivos: Como meio de transporte é o mais utilizado pois permite levar o usuário até ao destino bem como os seus haveres; é o simbolo do individualismo e da autonomia na medida em que o utilizador não está sujeito a horários, locais e eventuais atrasos; tem a função de revelar um estatuto social; funciona como abrigo e conforto; local de leitura e de audição de música, local de recato e protegido como local de acesso exclusivo do proprietário. Por isso, é meio de transporte adequado no Inverno principalmente quando chove e está frio. A vila está localizada em pleno Minho. Aprende-se na primária que só temos 3 meses de Verão. O projecto de arquitetura de requalificação do centro da vila, ao prever espaço para as pessoas em detrimento do automóvel, está assente numa previsão de clima em que a chuva e o frio são excepcionais. Não é o que se passa no Minho. A sedentarização, a procura de conforto, a despesa inerente ao “ter” o automóvel, são factores que levam as pessoas a não prescindir da utilização dos automóveis. A conceção do espaço público tentando prescindir deles, não pode dar resultado sem que o comércio e a atratividade dos locais não sofra prejuizo. Não tenho dúvidas que se estiver a chover ou frio, ou as duas coisas, quem não puder levar o automóvel não vai; e não indo, não gasta, não frui, não está, não existe utilização do espaço público. E não se faz uma requalificação do espaço público só para alguns meses do ano. Para isso é necessário integrar o automóvel com imaginação no espaço público para este fazer jus ao nome e não fiçar deserto.
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Sande S. Lourenço quer valorizar Castro Sabroso
Das Taipas para o Mundo PAULO DUMAS
“Trento é uma cidade pequena, com 117 mil habitantes, rodeada de montanhas e lagos, ideal para um estilo de vida saudável e ativo.” T I AG O M A RT I N H O E s t á e m Tr e n t o , I t á l i a
Texto Paulo Dumas
Os Castro Sabroso, na freguesia de Sande (S. Lourenço), património nacional classificado desde 1910, beneficiou de uma operação limpeza, durante os últimos quatro meses. A intervenção foi promovida pela Junta de Freguesia e consistiu na operação de desmatação de toda a vegetação considerada invasora, como as giestas ou mimosas, que têm proliferado um pouco por toda a região do Cávado e do Ave. O seu desenvolvimento descontrolado tem obstruído a plena visibilidade dos elementos da citânia, assim como impedido a acessibilidade para visita. Para o presidente da Junta de Freguesia de Sande (S. Lourenço), o Castro Sabroso é “um elemento patrimonial rico da freguesia, que estava ao abandono”. No sentido de reabilitar o valor patrimonial do monumento, a Junta de Freguesia manifestou a sua vontade em efetuar a limpeza do monumento, uma vez que não é a enPUBLICIDADE
tidade proprietária do terreno, sendo propriedade da Sociedade Martins Sarmento. Francisco Gonçalves recorda ainda que esta sempre foi uma pretensão da Junta de Freguesia. O autarca acredita que se trata de um bem patrimonial rico, que pode trazer benefícios para a freguesia A operação foi efetuada nos últimos quatro meses tendo a Sociedade Martins Sarmento acompanhado todo o processo, dada a sensibilidade da área do ponto de vista arqueológico. A operação foi efetuada apenas com recursos da Junta de Freguesia, que destacou quatro funcionários. Algumas das mimosas, por se terem desenvolvido ao longo dos anos, tinham já dimensões significativas, dificultando a operação de limpeza do castro proto-histórico. De acordo com o presidente da Junta de Freguesia de Sande (S. Lourenço), há mais de trinta anos que não era feita uma limpeza e uma das grandes dificuldades foi a impossibilidade de aceder com máquinas ao local, tendo todo o trabalho sido feito
manualmente. A Sociedade Martins Sarmento, nos últimos anos, tem efetuado ações de limpeza, ao mesmo tempo que tem retomado trabalhos de escavação. Desta vez a operação consistiu em limpar toda a área. Nesta fase a operação consistiu apenas na limpeza da vegetação invasora no monumento. Numa segunda fase, o autarca planeia proceder a uma operação de reflorestação de todo o topo do monte, com espécies autóctones. Esta fase terá que ter apoio da Sociedade Martins Sarmento e talvez da Universidade do Minho, diz. O castro fica assim visível na sua totalidade e em condições de poder ser visitado. Francisco Castro espera poder criar melhores condições de acessibilidade ao Castro Sabroso, de modo que este se assuma como um ponto de interesse turístico para a freguesia. No próximo sábado 22, pelas 16 horas, será feita uma visita guiada pelo Castro Sabroso.
O Tiago Francisco da Silva Martinho tem 26 anos e até aos 18 viveu e estudou em Caldas das Taipas. Seguiu-se um mestrado em Eletrónica e Telecomunicações na Universidade de Aveiro. Atualmente vive em Trento, Itália. “Enquanto estava na universidade fiz Erasmus na Finlândia, em Tampere, e foi isso que me levou a Itália. Conheci uma rapariga italiana de Trento, a Lorenza, e depois de estarmos juntos remotamente um ano - eu ia uma semana a Itália e no mês a seguir ela vinha a Portugal - mudei-me para Itália. Infelizmente já não estamos juntos, mas mesmo assim também me apaixonei pela cidade e em setembro faço quatro anos que estou aqui”. As principais paixões do Tiago são “o desenvolvimento de software, startups e inovação. Trabalho por conta própria como programador e faço principalmente aplicações moveis, para iOS e Android, para clientes”. No tempo livre, diz-nos, faz as suas próprias aplicações: “já tenho mais de 7 publicadas na App Store com mais de 75.000 downloads. A mais popular é uma aplicação que permite ver televisão através da internet, o que me permite ver TV Portuguesa em Itália. Nos últimos seis meses ganhei 4 Hackathons concursos de programação onde tens 36 horas para desenvolver uma ideia - e um dos prémios foi uma viagem a Silicon Valley para conhecer as empresas de tecnologia. Tive a oportunidade de conhecer o Facebook, Google, Twitter, Mozilla, Wikimedia, Paypal, e muitos outros. Foi um sonho tornado realidade, desde os 16 anos que sonho com aquele lugar fantástico e foi mesmo uma das razões porque decidi fazer o mestrado em eletrónica”. “O que mais gosto daqui de Trento é a qualidade de vida - está sempre no pódio das melhores cidades italianas para se viver. É uma cidade pequena, com 117 mil habitantes, mas é rodeada de montanhas e lagos, ideal para um estilo de vida saudável e ativo. Gosto muito de correr e já tive oportunidade de fazer uma maratona e agora mesmo estou a treinar para uma meia-maratona. O que sinto mais falta é a família e os amigos, que mesmo assim consigo ver quatro vezes por ano. Mas também me falta tudo o resto, a língua, a comida, a cultura. Muito provavelmente um dia regresso”. Texto António Joaquim Oliveira
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15 anos a comunicar com as empresas
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um mundo cada vez mais digital, é fundamental para as empresas acompanhar a revolução tecnológica em curso. É na capacidade de criar soluções adequadas a cada empresa e a cada cliente que Paulo Mendes se procura diferenciar. Porque estar ao lado dos clientes é também estar um passo à frente das suas necessidades.
trabalho é o apoio ao cliente. A análise de facturas, a resolução de problemas ou o acompanhamento na implementação de serviços fazem parte do dia-a-dia.” Este acompanhamento sistemático aos clientes, feito no ambiente das próprias empresas, permite não só detectar problemas como antecipar necessidades. “Porque tão importante como resolver problemas, é dotar os clientes das soluções mais actuais e adequá-las ao seu negócio. Quando, há 15 anos, Paulo Mendes iniciou o seu percurso na área de tele- Cada cliente é único e tem uma necessidade específica.” comunicações, o mercado era diferente. O mundo era diferente. As comuniÉ esta qualidade de serviço que faz com que clientes como Cutipol, cações centravam-se no telemóvel e oferecer um pacote Taipas Termal, Contabilidade do Século, Cercigui, de minutos vantajoso era quanto bastava para garantir Franova Materiais de Construção, JOM Indústria, a competitividade. Mas em 15 anos muita coisa mudou: Guimabombas, SMK Denim & Company, Centro SoCutipol, Taipas Termal, JOM a necessidade de comunicar em rede colocou a Internet cial de Brito ou, mais recentemente, Fribarco, Carlos no centro da actividade das empresas, os telemóveis Marques Seguros ou Grupo VAPO – Q8 confiem a Indústria ou SMK Denim & Company deram lugar Paulo Mendes a gestão das suas telecomunicações. são alguns dos exemplos de um aos smar t “São apenas alguns exemplos de um universo de universo de mais de 400 clientes. phones, os mais de 400 clientes, que são a razão de ser destes Gestor de conta certificado tablets pas15 anos de actividade. A todos eles o meu sincero saram a faagradecimento por continuarem a confiar em mim.” pela Vodafone, Paulo Mendes zer parte do nosso quotidiano e No momento em que celebra os seus 15 anos de actividade, Paulo especializou-se no mercado a internet das coisas é uma rea- Mendes não tem dúvidas sobre empresarial e oferece soluções lidade cada vez mais presente. planos para o futuro: “manter Gestor de Conta Certifica- os padrões de qualidade, conempresariais à medida das O acompanhamento sistemático do pela Vodafone desde que a tinuar a fazer por merecer esta necessidades das empresas. aos clientes, feito no ambiente das operadora criou o seu progra- confiança, chegar ao maior próprias empresas, permite não só ma de certificações em 2006, número possível de clientes Paulo Mendes especializou-se e continuar a crescer com os detectar problemas como antecipar no mercado empresarial e o seu trabalho consiste na gestão de contas de actuais. Só este compromisso necessidades. telecomunicações, oferecendo soluções empresariais capazes de satisfazer garante as melhores soluções as necessidades das empresas nesta área. Para Paulo Mendes “a base do para as empresas.”
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ATUALIDADE Ecoibéria, via dedicada e uma proposta rejeitada ALFREDO OLIVEIRA
As reuniões de Câmara do mês de março foram marcadas pelo anúncio do fim da Ecoibéria em Guimarães. Texto Catarina Castro Abreu No início do mês, o acordo com o governo para a construção da via dedicada do Avepark foi assinado mas a ratificação do documento não teve unanimidade porque a Coligação Juntos por Guimarães discorda do traçado da estrada. Destaque ainda para uma proposta da CDU com a qual a Câmara até concordava mas que, por precisar de ser trabalhada pelo executivo, foi rejeitada. A Câmara decidiu indeferir o projeto de arquitetura da Ecoibéria, na freguesia de Pencelo. A decisão de Domingos Bragança teve como base num parecer jurídico assinado por Miguel Catela. Paulo Morais é o responsável pelo parecer administrativo. Com estes dois documentos, Domingos Bragança indeferiu o pedido da Ecoibéria, que poderá agora, em fase de audiência prévia, impugnar a decisão. Esse processo já está a decorrer e em 30 dias deverá haver uma decisão final. “Se se mantiver o indeferimento, após audiência prévia, a Ecoibéria não se instalará em Pencelo”, esclareceu PUBLICIDADE
o edil. Monteiro de Castro, vereador da Coligação Juntos por Guimarães, assinalou “a posição de repreensão política pela forma inconsistente e atabalhoada como decorreu todo este processo com graves prejuízos envolvidos ainda por apurar”. Também Torcato Ribeiro, da CDU, afirmou que há “consequências políticas que não podem passar em claro”. Face às críticas, aos vereadores, Domingos Bragança respondeu que “80% desse movimento [de terras] foi ilegal e não teve autorização de licenciamento”, reiterando que “se há processo transparente é este da Ecoibéria”. O vereador comunista reforçou a sua posição questionando: “Como é que se diz que aquilo foi ilegal? A passividade da Câmara que tem que ser investigada. Não foi uma cave que foi esventrada, foi um monte”. Maioria socialista rejeita proposta com a qual concorda
O vereador da CDU, Torcato Ri-
beiro, apresentou na reunião de Câmara de 16 de março uma proposta que defende a alteração do Regulamento de Projetos Económicos de Interesse Municipal, incluindo itens como a qualidade de postos de trabalho criados e critérios de responsabilidade ambiental, nomeadamente no que respeita ao consumo de água. Mas a maioria socialista rejeitou a proposta por conter “fatores de difícil mensuração”. O presidente de Câmara ainda tentou que o vereador da oposição retirasse a proposta para ser aprofundada com o executivo mas Torcato Ribeiro recusou, criticando a postura socialista de “poder absoluto em Guimarães”.
Cinco freguesias vimaranenses vencem bandeira verde das autarquias locais DR
Acordo para a via dedicada do Avepark ratificada
Foi ratificado, pela maioria socialista e pelo vereador da CDU, em reunião de Câmara de 30 de março o acordo celebrado com o governo e a Estradas de Portugal para a construção da via dedicada para o Avepark. A Coligação Juntos por Guimarães (PSD e CDS) votou contra por considerar “a primeira intenção da Câmara uma agressão profunda” ao meio ambiente. “Não sei como haverá coragem de cortar o vale agrícola de Corvite e Prazins Santo Tirso e destrui-lo”, pontuou Monteiro de Castro. Voltou a frisar que a proposta da coligação “é menos agressiva, mais curta e mais barata”. Já Domingos Bragança admitiu que o trajeto projetado pela Câmara pode sofrer pequenas alterações – “mais 50 ou 100 metros para um lado ou para outro” – mas que a obra deverá manter-se fiel ao traçado proposto ao governo. Num projeto avaliado em 18 milhões de euros, o autarca frisou a necessidade “do desnivelamento do nó de Silvares para garantir o acesso rápido à auto-estrada”.
Texto Paulo Dumas
As freguesias vimaranenses ficaram a conhecer os resultados do Eco-Freguesias XXI esta sexta-feira, 24 de março. Todas receberam a bandeira verde Eco-Freguesias XXI, um prémio nacional atribuído a freguesias que se distinguem pelo trabalho desenvolvido em termos sustentabilidade ambiental. Os prémios foram publicados numa cerimónia que decorreu em Torres Vedras. As freguesias vimaranenses de Fermentões, Longos, Serzedelo, Guardizela e Ponte ficaram todas com um índice de seriação acima dos 50%. Tiveram nota insuficiente (abaixo dos 50%) 9 freguesias concorrentes. Luso (Mealhada), Alcabideche (Lisboa) e Parque das Nações (Lisboa) foram as melhores classificadas. Receberam respetivamente, um prémio de 3500, 2000 e 1500 euros.
A melhor classificada de Guimarães foi a freguesia de Fermentões que ficou dentro do escalão máximo (acima dos 70%). As restantes freguesias do concelho de Guimarães ficaram posicionadas a meio da tabela com a freguesia de Longos a ser a segunda melhor classificada vimaranense, no escalão 60-70%. Serzedelo, Guardizela e Ponte, por esta ordem, ficaram no último escalão mas, ainda assim, com direito a trazer para Guimarães as respetivas bandeiras verdes e um certificado. Concorreram ao prémio Eco-Freguesias XXI um total de 48 autarquias, das quais 39 obtiveram o reconhecimento simbólico com a atribuição da bandeira verde. A classificação foi feita com base na análise de uma dezena de indicadores, incuindo educação e gestão ambiental, mobilidade, espaços públicos, entre outros.
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notícias que fizeram a agenda noticiosa durante o mês de março siga-nos em www.reflexodigital.com
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Comerciantes das Taipas querem mais estacionamento no centro da vila ALFREDO OLIVEIRA
A proposta apresentada pela Câmara Municipal de Guimarães para o centro da vila prevê um esvaziamento dos lugares de estacionamento automóvel. Os comerciantes do centro da vila querem mais estacionamento junto aos seus estabelecimentos. Os resultados da reunião conjunta de comerciantes chegará à Câmara Municipal através da Junta de Freguesia de Caldelas. Texto Paulo Dumas A Junta de Freguesia de Caldelas convocou os comerciantes do centro da vila de Caldas das Taipas para discutirem em conjunto a proposta para a requalificação de toda a área central da vila. O projeto, que teve duas sessões de apresentação – uma em 2016 e outra já este ano, está a ser desenvolvido pela Escola de Arquitetura da Universidade do Minho e promovido pela Câmara Municipal de Guimarães. A reunião dos comerciantes decorreu ao serão do dia 30 de março, no edifício da Junta de Freguesia. A reunião serviu para discutir e esclarecer alguns pontos. Dali resultou um documento com algumas recomendações, subscritas pelos comerciantes do centro da vila, tendentes à alteração de alguns aspetos inscritos na proposta, com as quais os comerciantes não estão satisfeitos ou têm sérias dúvidas que venham a resultar em benefício dos seus respetivos negócios. Como ficou logo patente na sessão de apresentação de 3 de fevereiro último, no Centro Pastoral, a falta de estacionamento automóvel gerou preocupações.
O presidente da autarquia taipense, Constantino Veiga, fez uma introdução acerca do intuito da reunião, começando por dizer, logo à partida, que qualquer intervenção deste género implica um conjunto de alterações de hábitos. O presidente da Junta de Freguesia de Caldelas adiantou ainda que, como arquiteto, está satisfeito com a solução apresentada pelos técnicos. No entanto, disponibilizou-se para registar as preocupações dos comerciantes, fazendo-as levar à Câmara Municipal de Guimarães. De uma maneira geral, o projeto é do agrado dos comerciantes. Mas a redução do espaço para o estacionamento automóvel é, para a maioria, um aspeto negativo, que poderá ser melhorado. Aventou-se a ideia de que algum espaço que ficará dedicado aos peões, poderá ser afetado para aumentar o número de estacionamentos previstos. As várias intervenções foram no sentido de temer que a falta de soluções para estacionamento passe a ser um entrave para aceder ao centro da vila e por conseguinte aos negócios locais. Uma das soluções que foi lançada foi a construção de um parque
de estacionamento subterrâneo, ao longo da Avenida da República. Também a postura de trânsito levantou algumas dúvidas, nomeadamente o sentido do trânsito automóvel em algumas artérias do centro da vila, que poderão dificultar necessidades de cargas e descargas de apoio aos estabelecimentos. Muitos comerciantes queixaram-se que não conseguirão trabalhar sem um acesso rápido a uma viatura automóvel, porque precisam dela constantemente durante o dia para fazer entregas aos seus clientes. As preocupações foram anotadas e a ata da reunião será entregue ao presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Brangança, já durante a próxima semana. Constantino Veiga realçou que esta experiência foi um bom exemplo de como os comerciantes poderão atuar na resolução dos seus problemas comuns. Alertou, já no final da reunião, que outro problema que os comerciantes terão no futuro será derivado da construção da via de acesso ao Avepark. Constantino Veiga acredita que esta via esvaziará a vila, com danos para o comércio tradicional.
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Taipas Turitermas atingiu barreira do milhão de euros de faturação PAULO DUMAS
Nova via deverá quebrar o enguiço do parque de ciência e tecnologia PAULO DUMAS
A cooperativa termal das Caldas das Taipas, no mesmo ano que viu reforçada a participação do seu cooperante maioritário, inverteu o sinal dos resultados operacionais. Em 2016, registou um aumento de 66% no volume de faturação. No exercício anterior esse crecimento ficou-se pelos 5%. Texto Paulo Dumas
Ministro Pedro Marques presidiu à cerimónia de assinatura do acordo com vista à construção de uma acessibilidade ao Avepark. Texto Paulo Dumas
Os cooperantes da Taipas Turitermas reuniram-se em assembleia geral no passado 8 de março, para a análise e votação das contas relativas ao exercício de 2016, documento que foi aprovado por unanimidade. Este ano foi o primeiro em que a cooperativa termal teve em funcionamento a clínica médica de saúde durante um ano completo. Esta unidade de negócio, historicamente importante nas contas da cooperativa, traduziu-se nos resultados de 2016, representando três quartos do volume de faturação da Taipas Turitermas. Durante o ano passado a cooperativa contou com um aumento de capital por parte do seu acionista maioritário. A Câmara Municipal de Guimarães reforçou a sua participação e o capital social passou a ser de 1 milhão e 40 mil euros – mais 135 mil euros do que anteriormente. O exercício de 2016 evidenciou a inversão do sinal dos resultados operacionais, que passaram de negativos para
O presidente da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo, explicou os moldes da intervenção, que ascende aos 18 milhões de euros e cujo objetivo será garantir uma aproximação, em termos de tempo de viagem, ao eixo estruturante da autoestrada A11, através da estrada-nacional 101. A via partirá do atual acesso ao Parque Industrial de Ponte, atravessando as freguesias de Corvite, Ponte, Prazins Santa Eufémia e Barco. Ao longo do percurso serão construídas quatro rotundas, que servirão de interseção com a rede viária existente. O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, que iniciou a série de intervenções, sublinhou que a dificuldade no acesso ao Avepark, medida no tempo de viagem até à autoestrada, tem sido um aspeto que tem bloqueado o desenvolvimento do parque empresarial. Domingos Bragança, que não escondia a sua satisfação, frisou a ideia de
positivos, a par do volume de negócios que atingiu pela primeira vez a fasquia do milhão de euros. Os resultados positivos são reflexo direto da entrada em funcionamento, já com novas instalações e novos equipamentos, da clínica médica que, só por si, representa uma fatia de 75% do valor de faturação registado em 2016 pela Taipas Turitermas – uma quebra ligeira relativamente a 2014, mas mesmo assim com um peso muito significativo nas contas da empresa de capitais maioritariamente públicos. Nas outras áreas de negócio, registou-se igualmente um crescimento, com destaque para as piscinas que registaram em 2016 um total de 42 mil entradas. Este resultado representa a segunda área de negócio em termos de peso, com 10% do volume de faturação. O ano passado ficou marcado pela inversão das tendências registadas em 2015, um ano muito marcado pelas obras no edifício termal.
Analisando a componente termal – juntando estância termal, o SPA termal e os cosméticos a faturação ascende aos 166 mil euros, representando 15% do volume total. Este foi o primeiro ano na história da cooperativa em que o termalismo clássico funcionou durante um ano completo. Para 2017, a direção renova a sua intenção de lançar uma nova linha de cosméticos, uma vertente que cresceu 75% em 2015, mas que em valores absolutos representa um peso marginal nas contas totais. O ano de 2016 não foi ainda o pleno em termos de funcionamento de todas as áreas de negócio. O parque de campismo esteve encerrado, em virtude das obras da sua requalificação, que se iniciaram a par da reconstrução do polidesportivo. Esta intervenção, cuja conclusão deverá verificar-se nos próximos meses, já tem data de inauguração anunciada – será a 29 de junho, durante o decorrer das festas da vila. Esta intervenção permitirá
o funcionamento do parque de campismo durante todo o ano. O polidesportivo será igualmente uma valência importante para a dinamização dos ativos da empresa. A direção da Taipas Turitermas diz estar já a trabalhar com as entidades ligadas ao desporto, com vista à elaboração de um regulamento no sentido de definir regras para a utilização futura daquele equipamento. De forma geral, de acordo com o relatório apresentado aos cooperantes, os serviços e os produtos da Taipas Termal (marca da Taipas Turitermas) tiveram procura além do esperado e o ano passado foi marcado por um alargamento dos recusos humanos, particularmente nos serviços de fisioterapia e reabilitação física. A direção da Taipas Turitermas espera que, em 2017, se verifique um aumento da procura dos seus serviços e dos seus produtos. Os esforços serão direcionados no sentido de atrair novos clientes.
que a boa acessibilidade é fundamental para que haja maiores investimentos por parte das empresas. Bragança avançou que esta nova via de acesso ao Avepark servirá também para suportar uma ecovia de ligação à cidade, além de um percurso pedonal. Para o autarca, a via será uma larga variante que envolverá as freguesias do norte do concelho de Guimarães, partindo da EN101 até Caldas das Taipas e reiterou a ideia de que deverá servir as povoações por onde passará. Esta intervenção faz parte do Programa de Valorização de Áreas Empresariais anunciado pelo ministério de Pedro Marques no início de fevereiro. O programa divide-se em duas vertentes – uma de valorização das área empresariais existentes; e outra de melhoria das acessibilidades. Na globalidade das intervenções o ministério prevê um investimento de 180 milhões de euros.
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André Coelho Lima promete parques de estacionamento no Toural e no Campo da Feira ALFREDO OLIVEIRA
O objetivo é fixar população no centro histórico da cidade. Para isso, é preciso pedonalizar e para pedonalizar é necessária a construção de parques de estacionamento de proximidade. É este o primeiro projeto da candidatura da Coligação Juntos por Guimarães (JpG). Texto Catarina Castro Abreu
André Coelho Lima, candidato da JpG à presidência da Câmara, explicou que, caso vença as eleições, o largo do Toural deverá ser infra-estruturado com 500 lugares de estacionamento e que o Largo República do Brasil deverá ter 300 lugares. “Estamos a falar de uma solução com capacidade para as próximas décadas. São 800 lugares que vão resolver o maior problema da cidade: o estacionamento e o acesso ao centro [da cidade]”, referiu o candidato social-democrata. Destacou ainda que PUBLICIDADE
o estacionamento tanto no Toural como no Largo República do Brasil servirá os moradores do centro histórico. Após a construção dos parques, André Coelho Lima prevê que “vai transformar o centro da cidade” com a pedonalização da rua Paio Galvão, do Toural, da parte superior da Alameda de São Dâmaso e da rua Santo António. A intervenção no espaço público será “minimalista”, reforçando que “a estética” destas ruas e largos manter-se-á como é hoje. Com vista à pedonali-
zação, a JpG pretende criar um acesso subterrâneo ao Toural, a partir da avenida Conde de Margaride, que dará acesso ao parque de estacionamento ou, para quem quiser continuar o percurso, desembocará no largo Valentim Moreira de Sá. O trânsito continuará a ter o mesmo sentido que está estabelecido hoje em dia, inclusivamente no percurso entre o Largo República do Brasil e o Toural, que será feito na parte inferior da Alameda. Junto à Torre da Alfândega será colocado o acesso ao parque do Toural. Esta
proposta prevê ainda “a valorização da igreja de Santos Passos”, retirando o trânsito automóvel da frente do templo. A Coligação ainda não está certa do modelo de negócio dos parques, se através de uma concessão ou tendo uma gestão municipal. Certo é que André Coelho Lima disse saber do “interesse de investidores na exploração destes parques”, o que significa que a construção dos mesmos poderia “custar zero ao erário público”. Numa estimativa prévia, o candidato diz que as duas infra-estruturas, que fazem parte de um mesmo projeto, poderiam custar cerca de 12 milhões de euros com um tempo de edificação de um ano e meio. Quanto ao anunciado parque de estacionamento de Camões, André Coelho Lima lembrou que a Coligação Juntos por Guimarães sempre votou contra o projeto, com exceção dos processos expropriativos. O candidato é contra que ali se construa um parque – projeto que será deixado de lado, caso a JpG vença as autárquicas – mas pretende lançar um concurso de ideias para a utilização daquele espaço, que poderá ser, por exemplo, uma praça.
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Westway Lab marca mês cultural em Guimarães PAULO DUMAS
Texto Paulo Dumas
Começou a quarta edição do Westway Lab (WWL), em Guimarães, desde que grupos de artistas se juntaram no Centro de Criação de Candoso. Músicos de vários quadrantes e de várias origens geográficas juntam-se para, durante uma semana, criarem algo novo, que posteriormente irão mostrar ao público do festival. Ao programa junta-se este ano o cinema. Outra das novidades trazidas pela edição deste ano é a programação de concertos em quatro palcos na cidade. Os oito city showcases programados irão acontecer em quatro espaços: Convívio, CAAA, All Guimarães, Bar da Ra-
mada, com concertos de entrada gratuita. A relação do WWL com a cidade não se fica por aqui. Num registo de continuidade com as edições anteriores, as talks – conversas informais entre agentes, promotores e artistas acontecerá a partir de quarta-feira, 5 de abril, novamente em locais emblemáticos de Guimarães, como sendo o Cor de Tangerina, a tasca do Tio Júlio e o café Milenário. Além dos showcases tanto no café-concerto do CC Vila Flor a face mais visível do WWL são os concertos que decorrerão nas duas salas principais. O destaque vai para a encomenda do festival ao projeto Quest, de Joana Gama e Luís Fernandes, para se
juntarem à Orquestra de Guimarães e apresentarem um concerto único a que chamaram “At The Still Point of The world”. A ideia deste concerto estimulou o interesse do Teatro Maria Matos, onde o concerto será apresentado logo no dia seguinte da estreia em Guimarães. A Orquestra de Guimarães será dirigida pelo maestro Vítor Matos. O programa do quarto Westway Lab ficará completo com os concertos de Buslav (7, café concerto); Lince, projeto da vimaranense Sofia Ribeiro (8, pequeno auditório); os brasileiros XIXA e os We Can’t Win, Charlie Brown (8, grande auditório); e o regresso dos :papercutz (8, café concerto).
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Gostam de escrever mas não vêem a literatura como profissão ALFREDO OLIVEIRA PAULO DUMAS
Duas centenas de árvores plantadas na Citânia de Briteiros no Dia Internacional da Árvore DR
Quatro jovens de faixas etárias diferentes pegaram no seu gosto pela escrita e avançaram para o concurso literário #RB Cool. Ganharam e prometem continuar a escrever mas à pergunta “O que queres ser quando fores grande?” respondem diferentes profissões. E nenhuma delas é escritor. Texto Catarina Castro Abreu
Afonso Neto Alves, 9, escreveu sob o pseudónimo Afoneto e frequenta o Agrupamento de Escolas Virgínia Moura. Respondeu ao desafio colocado pelas professora de Português e pela professora bibliotecária lendo o “Portugal Pequenino”, de Raul Brandão e Maria Angelina Brandão. Escreveu o texto porque “gosta de escrever e queria muito ganhar um concurso”. Após receber o prémio falou ao Reflexo e disse que apesar de gostar “de composições” vê na escrita apenas um hobby para o futuro. Sob o pseudónimo A Passageira Afortuna, Ana Sofia da Silva Meireles, 11 anos, do Agrupamento de Escolas Fernando Távora, faz da escrita um hábito que concretiza num diário. Também ela descarta a possibilidade de um dia vir a ser escritora. Descobriu Raul Brandão através das “Ilhas Desconhecidas” e gostava de ler mais livros do autor mas quer
“crescer mais um bocadinho” para poder entender melhor. Rita da Costa Carvalos, 13 anos, quer ser psiquiatra quando for grande. O gosto pela leitura e pela escrita vem desde que entrou para a escola e foi por isso que decidiu entrar no concurso. Sob o pseudónimo Estrela, esta aluna do Agrupamento de Escolas Arqueólogo Mário Cardoso, partiu de “A morte de um palhaço”, de Raul Brandão, para escrever o texto que levou ao #RB Cool. João Afonso Maia da Silva, 17 anos, escreveu o texto a partir de “Húmus”, uma das obras mais proeminentes de Raúl Brandão e que, no início do mês, deu nome ao festival literário de Guimarães. Sob o pseudónimo Julião Figueira, este aluno do Agrupamento de Escolas Santos Simões, quer continuar a escrever no futuro. Mas refere que “é difícil viver da arte em Portugal” e, a frequentar o 12.º ano, João Afonso pensa
seguir Direito. O Concurso Literário #RB Cool para os alunos do 1.°, 2.° e 3.° ciclos e do secundário integrou o Húmus - Festival Literário de Guimarães, que decorreu entre os dias 08 e 12 de março. Um dos principais pilares da iniciativa foi levar as obras de Raul Brandão aos alunos do concelho. O ponto alto do Húmus passou pela mostra integral da obra dramatúrgica de Raul Brandão, envolvendo dezenas de atores amadores do concelho, uma feira do livro, exibição de filmes e a realização de uma série de conferências envolvendo académicos e escritores. Para Adelina Paula Pinto, vereadora municipal responsável pelo evento, “a iniciativa correu muito bem junto da comunidade escolar e das bibliotecas” e, por isso, tem “a certeza de que todos os alunos das escolas hoje sabem quem é o Raul Brandão, o que é um ganho absolutamente significativo”.
Texto Paulo Dumas
Para assinalar o Dia Mundial da Árvore, no dia 20 de março, o Núcleo de Proteção do Ambiente, do Comando Territorial de Braga, promoveu uma iniciativa de sensibilização, envolvendo vários agrupamentos de escolas do concelho de Guimarães. A ação desenvolveu-se ao longo do percurso pedestre que liga o centro de São Salvador de Briteiros, à Citânia de Britei-
ros. Participaram seis centenas de alunos, provenientes de oito escolas, que fizeram a caminhada de cerca de 6 quilómetros, ao longo dos quais foram instalados pontos de interpretação da floresta. De acordo com fonte da Secção de Programas Especiais da G.N.R. de Guimarães, objetivo passou por aproveitar a efeméride para promover uma maior consciencialização em torno das vantagens da proteção da floresta e de uma
correta gestão deste recurso. Para esta iniciativa, a G.N.R. contou com a colaboração de várias instituições de Guimarães, que ajudaram à instalação de uma extensa operação logística para receber, durante uma manhã, os cerca de 600 alunos. A mensagem girou em torno da necessidade pelo respeito e proteção da floresta, com relevo para o papel e importância das árvores no equilíbrio ambiental e ecológico.
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coisas de antanho
Caldas das Taipas: a (des)propósito: A sua dimensão I
Carlos Marques
OUVIR 16-02-1876 Projecto de lei n.º 125 elabora a circunscrição do círculo eleitoral de Caldas das Taipas n.º 12 (Guimarães) e fixa a sede da 5.ª Assembleia em São Thomé de Caldelas, com 208 eleitores, à qual são agregadas as seguintes freguesias: São Cláudio de Barco, com 84 eleitores; Santo Estêvão de Briteiros, com 82; São Salvador de Briteiros, com 108; Santa Leocádia de Briteiros, com 142; Santa Christina de Longos, com 245; São Salvador de Balazar, com 102; São Lourenço de Sande, com 161; São Martinho de Sande, com 205; São Clemente de Sande, com 190; Vila Nova de Sande, com 47; São João de Ponte, com 211; Santa Eufémia de Prazins, com 65; Santo Thyrso de Prazins, com 62; Santa Maria de Corvite, com 68; São Salvador de Souto, com 151; Santa Maria de Souto, com 109;São Salvador de Donim, com 70. Totalizando o círculo com, 2.305 eleitores.
Santa Leocádia e São Salvador), Caldelas, Donim, Longos, Ponte, Prazins (Santa Eufémia e Santo Tirso), Sande (São Clemente, São Lourenço, São Martinho e Vila Nova), Barco e Ponte.
12-04-1911 Foi definida a área de intervenção do Partido Médico de Caldas das Taipas, que antecedeu o Centro de Saúde. Abrange as 26 freguesias das Taipas. “Onde haja mais que um partido médico, deve ser designado a cada uma área do concelho, com as obrigações e impostos no regulamento citado: que o partido com sede na povoação de Caldas das Taipas fica a servir as seguintes freguesias: Airão (São João e Santa Maria), Aroza, Balazar, Barco, Briteiros (Santa Leocádia, São Salvador e Santo Estêvão), Caldelas, Castellões, Corvite, Donim, Figueiredo, Gonça, Gondomar, Leitões, Oleiros, Prazins (Santa Eufémia e Santo Tirso), Sande (Vila Nova, São Lourenço, São Martinho e São Clemente), Souto (Santa Maria e São Salvador) e Vermil.”
21-07-1942 O Presidente da Câmara comunicou que de harmonia com a deliberação da Câmara Municipal, em reunião ordinária de 7 do corrente mês, convocou os Comandantes dos Bombeiros Voluntários da cidade de Guimarães e das Vilas de Caldas de Vizela e Caldas das Taipas, e fixaram as zonas de serviço dos Bombeiros para cada uma das corporações, nos termos seguintes: as freguesias situadas na margem direita do rio Ave e as da margem esquerda, até à freguesia de São João de Ponte, inclusive, ficariam a cargo da Corporação dos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas.
24-05-1924 O Governador Civil de Braga aprovou os Estatutos do Clube Caçadores das Taipas, e afectou a este clube as freguesias de: Caldelas, Barco, Briteiros (São Salvador, Santo Estêvão e Santa Leocádia), Sande (São Martinho, São Lourenço, São Clemente e Vila Nova), Balazar, Longos, Donim, Figueiredo, Oleiros, Leitões, Airão (Santa Maria e São João), São Mamede, Ronfe, Brito, Prazins (Santa Eufémia e Santo Tirso), Ponte, Corvite, Castelães, Gonça, Gondomar, Souto (São Salvador e Santa Maria) e Arosa. 08-08-1924 O Vereador Dr. Mariano da Rocha Felgueiras apresenta a seguinte proposta: O fundo destinado às obras do abastecimento de água nas Caldas das Taipas, será constituído por: imposto de prestação de trabalho correspondente às freguesias de Balazar, Barco, Briteiros (Santo Estêvão,
01-04-1926 Por Decreto n.º 8894 de 5 de Junho de 1923 é criada a Comissão de Iniciativa da Estância Termal das Taipas. Pelo Decreto n.º 11555 foi criada a Zona de Turismo de Caldas das Taipas administrada pela Comissão, são-lhe distribuídas 25 freguesias: Caldelas, Sande (São Clemente, São Lourenço, São Martinho e Vila Nova), Longos, Balazar, Briteiros (Santo Estêvão, Santa Leocádia e São Salvador), Donim, Gondomar, Barco, Figueiredo, Oleiros, Leitões, Airão (Santa Maria e São João), Brito, Ponte, Prazins (Santa Eufémia e Santo Tirso), Corvite, Souto (Santa Maria e São Salvador).
21-07-1942 É constituída por alvará emitido pelo Ministro das Corporações e são aprovados os estatutos da Casa do Povo de Caldas das Taipas, pela Secretaria de Estado das Corporações de Previdência Social, e esta abrangeria as freguesias de: Balazar, Caldelas, Longos, Prazins (Santa Eufémia e Santo Tirso), Sande (São Clemente, São Lourenço, São Martinho, e Vila Nova), Barco, Ponte e Fermentões. 03-05-1956 A Câmara deliberou proceder à revisão da distribuição das freguesias do concelho pelas 3 zonas turísticas, propondo superiormente a publicação do diploma legal pela seguinte forma, relativamente às Caldas das Taipas: Airão (São João e Santa Maria); Balazar; Barco; Briteiros (Santo Estêvão, Santa Leocádia e São Salvador); Brito; Caldelas; Donim; Figueiredo; Gondomar; Leitões; Oleiros; Longos; Ponte; Prazins (Santa Eufémia e Santo Tirso); Sande (São Clemente, São Lourenço, São Martinho e Vila Nova); Souto (Santa Maria e São Salvador).
This Penguin Can Fly Caged Birds Think Flying Is a Disease
O disco novo dos This Penguin Can Fly sai com um ramalhete de temas que assentam como uma luva no imaginário da banda, mas com um toque de perspicácia e experiência que os colocam umas casas à frente no tabuleiro. Do disco já conhecíamos, desde janeiro, o tema de avanço “Ailisi”. Outros, como “Van Damme” ou “Lua - Tejo”, dão cooradenadas
consistentes dos novos sentidos para o som da banda (taipense em 2/3). Ou então “Afraid Of Whales”, que capta a banda perfeitamente confortável nos domínios familiares do post-rock. Os TPCF sintetizam, através da música e de maneiras ora sérias, ora bem humoradas, as agendas que vão fazendo os nossos dias.
Texto Paulo Dumas
LER
A Conspiração Contra a América Philip Roth Ed. Dom Quixote, 2005 456 páginas
Imagine que uma celebridade, sem qualquer tipo de experiência política mas alvo de enorme atenção por parte dos média, surge dos escombros do Partido Republicano como candidata às eleições presidenciais norte-americanas. A celebridade defende uma política isolacionista (“América Primeiro”), manifesta a sua admiração pelo autocrata de uma potência estrangeira (que interfere nas eleições) e, fazendo uso de uma
retórica explicitamente racista e xenófoba, manipula o ressentimento da população e alimenta a imaginação da extrema-direita. Apesar do desprezo a que se vê votada pelo candidato do Partido Democrata e contra todas as expectativas, a celebridade vence as eleições. Não, não estamos a falar de Donald Trump. Isto é o que Philip Roth nos propõe através deste magnífico exercício de história alternativa.
Texto Vítor Neves Fernandes
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Abril de de 2017 Abril 2017
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DESPORTO
Reinaldo Silva é treinador de um cavalo tricampeão mundial e olímpico DR
Reinaldo Silva tem 47 anos e é treinador de cavalos. É natural de Sande S. Martinho e passou grande parte da sua infância e adolescência pelas Taipas, onde estudou. É casado e tem 3 filhos. Construiu a sua carreira a pulso e é hoje treinador de um dos cavalos mais cobiçados mundialmente, o Sezuan, montado pela campeã alemã Dorothy Schneider que é também campeã olímpica, por equipas, pelo seu país. A distância da família é gerida a partir de constantes comunicações via facebook e telemóvel. Sempre que pode, viaja até casa. Texto Manuel António Silva “O Centro Hípico da Penha foi onde tive a minha primeira experiência profissional com cavalos. Seguiu-se, PUBLICIDADE
Riba d’Ave, onde trabalhei com Raul Borges, na vertente de saltos. Passado algum tempo, voltei à Penha para
depois rumar ao Porto, para onde me deslocava todos os dias de comboio e onde iniciei a minha ligação com
o adestramento - a dressage – uma das três modalidade equestres olímpicas, mais conhecida como o “ballet a cavalo”. Trabalhei com a Mafalda Galiza Mendes e o irmão Rodrigo Galiza Mendes. Foi com quem trabalhei mais anos, até agora e foi onde que ganhei mais experiência. Fomos sempre campeões nacionais. Seguiu-se, em 2009, uma incursão por Vila Verde onde só trabalhei com cavalos lusitanos, aquilo a que chamamos “cavalos inteiros”, garanhões, que não são castrados e, por isso, mais complicados de se treinar. Vinha pessoal do estrangeiro para os montar. Marco de Canavezes e Penafiel, foram os destinos seguintes, onde trabalhei com aquele que, para mim, é um dos melhores portugueses a saltar – Francisco Fleming. Uma proposta financeiramente irrecusável levou-me, em 2011 para Inglaterra e depois para a Holanda (2013) onde trabalhei com a espanhola Morgan Barbancon Mestre, a minha grande referência nestas andanças. Neste momento, estou na Alemanha, onde trabalho com a Dorothy Schneider, campeã olímpica, em título, por equipas”. Sezuan, tem agora 7 anos de idade e está nas mãos de Reinaldo Silva e de um seu colega, como faz questão de relembrar, desde os 3 anos. É um cavalo tricampeão
mundial e o principal foco de atenções dos seus dois treinadores. “Se eu não estiver lá tem que estar o meu colega e se ele não estiver, tenho que estar eu. É um cavalo, que só nós dois é que lhe tocamos”. Não se pense, contudo, que vida de treinador de cavalos é fácil. O dia começa, habitualmente, pelas 6 horas da manhã e termina perto das 19 horas. “Começo por preparar os cavalos para ir para o exterior. Apesar de serem cavalos de muito dinheiro, passam pouco tempo nas boxes. Vão para o campo onde têm mais liberdade. Não é muito usual mas, é a melhor coisinha que a gente pode fazer para um cavalo de desporto sentir que é cavalo. No entanto, tem de haver tempo para que possa aprender a trabalhar em prol do ser humano. E essa parte sou eu e meu colega Stefan que fazemos - a transferência daquilo que é a liberdade do campo para o que é o trabalho. Em prova, terão de estar em andamento durante 7 ou 8 minutos e os diferentes passos e exercícios obrigatórios têm de ser bem trabalhados. É um pouco como a patinagem artística.”. Também como noutras modalidades, um bom treinador, não tem de ser forçosamente um bom praticante. Reinaldo Silva é um desses casos. Lida diariamente com o treino de cavalos mas, não sabe montar. Mais ainda: não
tem qualquer formação específica, de base científica, para o fazer. Situações que não o atrapalham. “Tenho feeling para os cavalos. Basta-me olhar para um cavalo para ver e sentir o que tenho que fazer. Está na minha natureza. Há tempos, bastou-me assobiar para um cavalo que já não via há três anos, para que ele viesse ter comigo. Já sabia que era eu. Eles têm uma relação muito próxima com os treinadores. Quando estou mal disposto, reflete-se neles. Eles pressentem isso e tem influência na sua prestação”. Dez milhões de euros foi quanto já ofereceram por Sezuan, o cavalo que Reinaldo Silva tem em mãos diariamente. Mas, pelo que nos diz, vale ainda mais. “Só para terem uma ideia, nesta altura da recolha de sémen, para procriação, conseguem-se recolher entre 15 a 20 palhetas, por dia. A 2.500 euros cada uma, dá uma rentabilidade de 50 mil euros. Por dia! Este é o rendimento de um cavalo inteiro. Claro que também há despesas associadas ao treino e criação. Desde aquatraining, onde o cavalo anda numa passadeira com água, sauna, para os fazer transpirar, solários, para os secar com raios infravermelhos e até SPA, onde podem, por exemplo, tratar dos tendões em recipientes de água e gelo”.
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DESPORTO Doze partidas sem perder colocam CC Taipas na corrida pela subida Após treze partidas consecutivas sem conhecer o sabor da derrota, o Taipas foi derrotado, em Brito, pela margem mínima. Segui-se nova derrota caseira, frente ao Arões. O regresso às vitórias deu-se na deslocação ao terreno do Ninense. Com sete jornadas para cumprir até final do campeonato, restará aos taipenses tentar chegar o mais acima possível na tabela classificativa. Com sete pontos de distância para o Arões, líder da prova, a subida de divisão já estará fora das cogitações dos taipenses. Texto Miguel Ribeiro
1-0
1-1 CC TAIPAS
SANTA MARIA
BRITO
0-1 CC TAIPAS
CC TAIPAS
1-3 ARÕES
Jornada 24 - 5 de março de 2017
Jornada 25 - 12 de março de 2017
Jornada 26 - 19 de março de 2017
Tal como na primeira volta, o Santa Maria a lutar para fugir dos lugares de descida, voltou a travar o Taipas, No jogo em Barcelos, havia provocado a saída do treinador João Pedro Coelho. Agora, no Montinho e a atravessar a melhor fase da temporada (12 jogos sem perder), ao empatar a uma bola, o Taipas praticamente hipotecou a sua intromissão na luta pelos primeiros lugares. O jogo até começou bem para os taipenses que, fruto do domínio na primeira parte, chegaram ao intervalo a vencer por 1-0. Golo de Maka na conversão de uma grande penalidade aos 29 minutos. Na segunda parte o Taipas desapareceu do jogo e foi sem supressa que, a 15 minutos do fim, o Santa Maria chegou à igualdade. Também de grande penalidade, Bispo foi o autor do golo.
Depois da má exibição na jornada anterior, o Taipas viajou até ao vizinho Brito SC e, 13 jornadas depois, voltou a perder. Os taipenses até estiveram muito bem no encontro, mas a eficácia acabou por ditar o vencedor. O Brito, num dos poucos lances de perigo que criou, chegou ao golo. Aos 7 minutos de jogo, na sequência de um canto, Vítor Hugo, fez o 1-0. O Taipas reagiu e a 10 minutos do intervalo, Ricardo Cruz, teve tudo para igualar a partida mas, no frente a frente com o guarda-redes da casa, permitiu a defesa. Na segunda parte, o Taipas continuou por cima do jogo e já na reta final do encontro, Ricardo Cruz, voltou aparecer na cara do guarda-redes caseiro com o remate, desta vez, a sair fraco para defesa fácil.
Na 26ª Jornada, o Taipas recebeu o líder do campeonato, o Arões. Frente a uma equipa que parece ser a mais forte candidata ao primeiro lugar, os taipenses fizeram um jogo muito positivo. Dominaram grande parte dos 90 minutos mas, tal como em Brito, pecaram na finalização. A primeira parte só teve um, sentido: a baliza do Arões. O Taipas criava oportunidades mas não concretizava. A segunda parte começou por ser um espelho da primeira até que aos 57 minutos o Arões chegou ao golo. Livre que parecia inofensivo com André, mal colocado, a ser batido por Hugo Dias. O Taipas reagiu e por pouco não chegou à igualdade. No final da partida, o treinador do Taipas queixou-se das inúmeras faltas assinaladas contra a sua equipa.
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NINENSE Jornada 27 - 2 de abril deTAIPAS 2017 CC
Sem vencer há três jogos, o Taipas defrontou o Ninense e regressou aos triunfos. Vitória por 1-3 que traduz a superioridade taipense no encontro. Frente a um adversário que ainda sonhava com os lugares do topo e que não perdia desde a décima jornada, o Taipas abriu o marcador, por Diego aos 35 minutos. Os da casa reagiram de pronto e 2 minutos depois, na conversão de uma grande penalidade, Sócrates fez a igualdade. Contudo, o Taipas estava muito forte no jogo e em cima do intervalo, Ricardo Cruz, voltou a colocar os taipenses na frente do marcador. Na segunda parte, a equipa do Taipas controlou sempre o seu adversário e, em cima dos noventa minutos, fazia o 1-3 final, por Rui Pereira. Com esta vitória, os taipenses seguem no 6º lugar, com 43 pontos.
Classificação Campeonato Distritital Pró-Nacional da AF Braga 2016/17 # 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
CLUBE Arões Maria Fonte Brito Joane Ninense Taipas Porto D’Ave Vieira Santa Eulália Esposende Serzedelo Amares Marinhas S. Paio D’Arcos Terras Bouro Santa Maria Forjães Vila Chã
P
J
V
E
D
GM
GS
56 51 49 48 47 43 43 42 39 32 29 27 27 27 25 24 24 19
27 27 27 26 27 27 27 27 27 27 27 27 27 26 27 27 27 27
12 13 11 11 12 10 10 10 10 7 7 6 4 5 3 3 5 4
9 5 11 9 4 9 9 8 7 5 5 7 8 5 10 9 3 5
2 5 1 3 7 4 4 5 6 11 11 10 11 13 10 11 15 14
36 32 28 34 39 38 23 30 29 27 27 31 24 17 21 18 23 19
17 16 16 21 31 20 18 16 21 36 34 33 42 33 31 30 45 36
Prémio
Craque ... 2016-2017
Rui Pereira mantém liderança
Clube de Caçadores das Taipas #
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 21º 22º 23º
Nome Rui Pereira Sau Machado Ricardo Cruz Maka Diogo André Hugo Veiga Figueiras Tiago Marques Sílvio Júnior Peter Rui Macedo João Ferreira Savioa Diego Areias Flávio Dias Diogo Pinto Joaquim Pedro Coelho Jorge
Pts
79 70 66 64 64 62 60 60 49 40 37 36 25 21 16 15 15 11 10 4 3 3 1
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Programa da homenagem ao Dr. Mário Dias
Já é conhecido o programa completo da homenagem ao Dr. Mário Dias que o Clube Caçadores das Taipas, em estreita colaboração com uma comissão organizadora constituída para o efeito, vai levar a cabo no próximo dia 22 de abril. Em dia de receção ao Vieira S.C., numa partida a contar para a 30ª jornada do Campeonato Pró-nacional da Associação de Futebol de Braga, Mário Dias, médico do Clube Caçadores das Taipas entre 1979 e 2005, verá o nome a ser
associado ao Gabinete Médico do Clube. Para assinalar esse momento, pelas 15.30 horas, vai proceder-se ao descerramento de uma Placa de Reconhecimento e Gratidão no referido Gabinete Médico. Dez minutos antes do início do jogo (15.50h) que colocará frente a frente, CC Taipas e Vieira SC, será prestada, em pleno relvado do Montinho, uma homenagem pública a Mário Dias, com a entrega de uma pequena lembrança alusiva à iniciativa.
Seguir-se-á a partida referente à 30ª jornada do Campeonato Pró-nacional da AF Braga e, mais para o final da tarde, a partir das 19.30 horas, no Restaurante Príncipe Parque há lugar à realização de um Jantar Convívio, aberto à participação de todos os interessados. Esta homenagem é aberta a toda a população. A intenção será a de reunir todos aqueles que de alguma forma participaram na vida do Clube durante o período em que Mário Dias aí exerceu funções como médico. São, por isso, chamados a participar atletas, enfermeiros e colaboradores do departamento médico, treinadores, dirigentes, associados e simpatizantes taipenses que acompanharam de perto a “carreira desportiva” do Dr. Mário Dias. Como já havíamos anunciado, foi ainda constituída uma Comissão de Honra, constituída por Manuel Machado; Domingos Bragança; António Joaquim Oliveira; João Pedro Ribeiro; Mário Ribeiro; Constantino Veiga; José Agostinho Ribeiro; Serafim Batista Ribeiro; José Rebelo; José Salgado Leite; João de Macedo; José Ribeiro de Freitas; João Batista Ribeiro; Avelino Marques e Francisco Mendes Ribeiro. Todos os interessados poderão participar nesta homenagem, quer assistindo à partida entre CC Taipas e Vieira, quer participando no Jantar Convívio. Para participar no jantar, será necessário realizar, até ao dia 21 de abril, uma inscrição prévia. As inscrições, que são limitadas e terão um custo de 20 euros por pessoa, poderão ser realizadas no próprio Restaurante Príncipe Parque (253 577 427), com o ex-dirigente do Clube, João Silva (MSbike - 914 903 811) ou com o atual presidente do Clube, João Pedro Ribeiro (910 012 306).
Juniores do CC Taipas muito perto de regressar aos nacionais A formação júnior do Clube Caçadores das Taipas está muito próxima de conseguir ascender à 2ª divisão nacional da categoria. Desde a última participação dos taipenses numa competição nacional já passaram dez anos e esta é uma oportunidade de ouro
para assinalar o regresso a um campeonato bem mais competitivo que aqueles em que os juniores do CC taipas se viram envolvidos nas últimas épocas. Com seis partidas para realizar até final do campeonato, o Taipas é líder da competição com nove
pontos de avanço do seu mais direto adversário, o Fão, com quem os taipenses ainda jogarão no Montinho, à passagem da 28ª jornada. Na próxima jornada, o Taips defronta no Montinho a equipa “B” do Moreirense, atual 4º classificado da prova.
Campeonato Distrital Divisão Pró-Nacional Da AF Braga 2016-17 Data 21-08-16 28-08-16 05-10-16 11-09-16 18-09-16 25-09-16 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 06-11-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
RES. Clubes 2-1 Taipas Terras Bouro 1-2 Vila Chã Taipas 1-1 Taipas Maria Fonte 0-0 Santa Eulália Taipas 2-1 Joane Taipas 0-1 Taipas Forjães 2-2 Santa Maria Taipas 1-1 Taipas Brito 1-0 Arões Taipas 1-1 Taipas Ninense 1-0 Porto D’Ave Taipas 4-1 Taipas Esposende 1-1 Vieira Taipas 4-0 Taipas Marinhas 2-2 S. Paio D’Arcos Taipas 5-1 Taipas Serzedelo 0-1 Amares Taipas
Res. 2-2 0-2 1-1 1-0 3-0 0-2 1-1 0-1 1-0 3-1
J 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
Data 08-01-17 15-01-17 29-01-17 05-02-17 12-02-17 19-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 02-04-17 09-04-17 15-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17
Campeonato Distrital Juniores - Divisão de Honra AF Braga 2016-17 Data 10-09-16 17-09-16 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16 08-01-17 15-01-17 29-01-17
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Res. 2-1 2-3 2-1 3-2 3-1 2-1 1-1 0-3 6-0 1-3 4-1 3-3 2-0 2-0 1-4
Clubes Taipas Urgeses Maria Fonte Taipas Taipas Vilaverdense Esposende Taipas Taipas Palmeiras Joane Taipas Taipas Santa Maria Marinhas Taipas Taipas Ferreirense Moreirense B Taipas Taipas Prado Maximinense Taipas Fão Taipas Taipas Martim Brito Taipas
Res. 7-3 1-3 1-0 1-6 2-1 0-2 2-1 0-1 2-1
J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Data 05-02-17 12-02-17 19-02-17 26-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 26-03-17 02-04-17 09-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17
Campeonato Distrital Juvenis - 1.ª Divisão - Série “B” - 2016-17 Data 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16 08-01-17 15-01-17 29-01-17
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Res. 0-1 3-1 0-1 1-1 0-5 3-0 0-3 1-2 2-3 0-2 1-0 1-3 0-1
Clubes Fafe Taipas Taipas Vizela Famalicão Taipas Taipas Bairro Oliveirense Taipas Taipas Santa Eulália Celoricense Taipas Taipas Sandinenses Lousado Taipas Taipas Joane Taipas Urgeses Brito Taipas Taipas Louro
Res.
J 14 2-1 15 0-1 16 1-2 17 0-10 18 2-1 19 1-8 20 21 22 23 24 25 26
Data 19-02-17 26-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 26-03-17 02-04-17 09-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17
Campeonato Distrital Iniciados - 1ª Divisão - Série “B” - 2016-17 Data 02-10-16 09-10-16 16-10-16 23-10-16 30-10-16 13-11-16 20-11-16 27-11-16 04-12-16 11-12-16 08-01-17 15-01-17 29-01-17
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Res 1-3 0-1 4-2 0-5 2-0 1-2 2-0 1-1 1-0 3-1 2-1 1-1
Clubes Folga Taipas Arões Lousado Taipas Taipas Torcatense Antime Taipas Taipas Evolution S. A. Fafe Taipas Taipas Ruivanense Vizela Taipas Taipas Sandinenses Taipas Joane Moreirense Taipas Taipas Santa Eulália
Res 0-2 2-1 3-0 1-0 1-1 2-2
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Data 19-02-17 26-02-17 05-03-17 12-03-17 19-03-17 26-03-17 02-04-17 09-04-17 23-04-17 30-04-17 07-05-17 14-05-17 21-05-17
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DESPORTO Cadetes com o apuramento quase garantido DR
Pelo Voleibol, aproximam-se a fase decisiva da época para as equipas do CART. Mais avançadas nas competições e a lutar por lugares de acesso às finais estão a equipa sénior masculina e as cadetes. Os seniores masculinos, a disputar a III divisão, a uma jornada do final da 2ª fase já estão apurados para a 3ª fase. Até ao momento, apenas perderam um jogo, em casa, frente ao Frei Gil. CART e Frei Gil, ainda se vão defrontar na última jornada desta fase mas já sabem que seguem para a 3ª fase. Aí, vão encontrar o GD Martingança (Alcobaça) ou a equipa B do SL Benfica. A 3ª fase será, sem dúvida, a final antecipada da competição, visto estarem nesta série as grandes candidatas a subir à 2ª divisão nacional, objetivo que o CART pretende alcançar. No que diz respeito às cadetes, ocupam atualmente o 2ª lugar que, a PUBLICIDADE
manter-se, dará acesso à final-8 que se disputa entre os dias 12 e 14 de maio, em Gondomar. Com apenas uma derrota frente ao líder da prova, o Ala Nun’Álvares, de Gondomar, o CART tem no próximo fim-de-semana a possibilidade de garantir, desde logo, o apuramento. Frente ao Vilacondense, atual 3º classificado, as taipenses avançam na prova caso vençam o seu adversário. Não vencendo esta partida, tudo se decidirá nas últimas duas jornadas. Nos restantes escalões, os resultados têm sido mais modestos. As seniores femininas, que disputam a 2ª fase da III divisão nacional, com a primeira volta concluída, seguem no 4º lugar com 2 vitórias e 3 derrotas. Também com as primeiras voltas concluídas estão as Iniciadas e as Infantis. A disputar o Nacional somam por derrotas os jogos disputados.
Queres aprender a jogar ténis?
Este é o desafio lançado pela nova Direção do Clube de Ténis das Taipas que, durante algumas manhãs das férias escolares da Páscoa, vai levar a cabo uma iniciativa
com aulas de ténis gratuitas, destinadas aos alunos do 1º e 2º ciclo do ensino básico do Agrupamento de Escolas das Taipas. O objetivo desta iniciativa
passa por divulgar a modalidade e conseguir captar novos atletas para o Clube taipense. Aos alunos da Escola do Pinheiral, Charneca e Viete, está reservado o dia 5 de abril. A manhã do dia seguinte, será destinada aos alunos das escolas de S. Lourenco e S. Martinho de Sande. Os alunos do 2º ciclo da EB 2,3 das Taipas poderão usufruiur das suas aulas gratuitas nos dias 10 e 11 de abril. As aulas serão orientadas por professores da Federação Portuguesa de Ténis e decorrerão entre as 9 e as 12.30 horas. Os interessados poderão contatar o Clube por email (clubetenistaipas@gmail.com) ou pelo telefone 253 578 442 (14h às 19 h).
CART com um pé na 3ª divisão nacional Quando ainda faltam disputar sete jornadas, os seniores do CART têm poucas hipóteses para evitar a descida à 3ª divisão nacional. Só matematicamente parece ser possível. Os taipenses são últimos classificados com 8 pontos somados nas 19 partidas. A primeira equipa acima da linha de água é o Vila Praia de Âncora que soma 20 pontos. A tarefa parece, pois, difícil, sendo praticamente certo que os taipenses disputarão, na próxima época, a 3ª divisão de hóquei em patins.
Campeonato Nacional Hóquei Em Patins - Ii Divisão - Zona Norte - 16-17 Data 15-10-16 22-10-16 29-10-16 05-11-16 12-11-16 19-11-16 26-11-16 03-12-16 10-12-16 17-12-16 07-01-17 21-01-17 28-01-17
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Res. 5-2 2-2 12-1 3-5 2-3 4-8 5-5 2-7 10-5 5-7 9-4 6-9 5-2
Clubes HC Marco CART/Superinertes CART/Superinertes
Famalicense Ac
HC Braga CART/Superinertes CART/Superinertes
Acd Gulpilhares
Esc. Livre Azeméis CART/Superinertes CART/Superinertes
HA Cambra
Adj Vila Praia CART/Superinertes CART/Superinertes
CH Carvalhos
AA Espinho CART/Superinertes CART/Superinertes
CDC JUV. PACENSE
CI SAGRES CART/Superinertes CART/Superinertes
ACR PESS. VOUGA
CD PÓVOA CART/Superinertes
Res. 5-2 2-5 5-4 1-4 2-3 1-10
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Data 04-02-17 18-02-17 25-02-17 04-03-17 11-03-17 25-03-17 08-04-17 22-04-17 29-04-17 13-05-17 20-05-17 27-05-17 03-06-17
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Tribunal Central Administrativo do Sul dá razão ao CART ARQUIVO
NAT no Grande Prémio de Atletismo da JUNI DR
O CART viu-lhe reconhecida razão, pelo Tribunal Central Administrativo do Sul, relativamente a um processo em que havia sido condenado a uma derrota por 10-0 e multa, pelo Conselho de Disciplina da Federação de Patinagem de Portugal (FPP), por falta de comparência ao jogo ACD Gulpilhares - CART, relativo à 25ª jornada do campeonato nacional da 3ª divisão de hóquei em patins, da época transata. Este é um processo que se arrasta há quase um ano e que agora conheceu a decisão final que revoga as anteriormente tomadas, todas em prejuízo do CART, primeiro por parte da Federação de Patinagem de Portugal e, mais tarde, do Tribunal Arbitral do Desporto. Com este desfecho, que não é passível de recurso, o CART refere em comunicado que “vê finalmente, depois de percorrido um longo, penoso e dispendioso caminho,
reconhecida a razão que sempre clamou assistir-lhe e pela qual sempre disse pugnar até às últimas consequências”. Mais refere que esta decisão deixa claro que a FPP “não cumpriu” o que estava regulamentarmente previsto relativamente às alterações da calendarização de jogos oficiais. “Com o douto acórdão do TCA ficam bem patentes as falhas organizativas e o atropelo às disposições regulamentares mas sobretudo as falsidades acerca do alegado silêncio do CART que induziram o CD da FPP a condenar o C.A.R.T., sem o ouvir porém, com base num consentimento tácito”, pode ler-se no comunicado emitido pelo CART. Relativamente ao CART, esta decisão coloca em pratos limpos aquilo que a sua Direção sempre defendeu, à luz dos regulamentos em vigor. Contudo, a decisão inicial da FPP em condenar o CART numa derrota por 10-0, resultou na
atribuição dos três pontos da vitória ao Gulpilhares, com consequências diretas na sua classificação final que lhe garantiu a subida ao 2º escalão nacional. Sem esses três pontos, que agora se conclui que não deveriam ter sido atribuídos, no lugar do Gulpilhares, deveria ter subido de divisão o Fão. Este será, certamente, daqui para a frente, o maior problema que esta situação deverá despoletar e que fica nas mãos da FPP. Quanto ao CART, que em junho último já havia pedido a demissão do Comité de Hóquei em Patins, por omissão de factos relevantes “com o único propósito de levar à condenação do CART”, ao ver-lhe reconhecida razão neste processo, vai diligenciar no sentido de se ver ressarcido por todas as despesas processuais contraídas com todo este processo e pondera ainda estudar o enquadramento legal para um possível pedido de indemnização.
O Núcleo de Atletismo das Taipas esteve presente em mais uma edição do Grande Prémio de Atletismo da JUNI, evento que se realizou no passado domingo, dia 2 de abril, obtendo um conjunto de resultados de bom nível. No escalão de juniores masculinos, os atletas do N.A. Taipas conquistaram o 1.º lugar do pódio coletivo, contando com as prestações de Bruno Silva, em 2.º; Tiago Pinheiro, em 4.º e Alexandre Pacheco, em 5.º.
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ABERTO TODO O DIA
Em veteranos masculinos e femininos, o N.A. Taipas venceu coletivamente, sendo decisivos o 1.º lugar da atleta Elisabete Lopes, em senhoras e Abílio Pereira, nos homens. Ainda no mesmo dia, realizou-se a Corrida do Mar, em Matosinhos, onde esteve presente o atleta Paulo Fontão, que viria a ser o 5.º atleta da geral a cortar a meta, alcançando um novo recorde pessoal na distância, com a marca de 33 minutos e 35 segundos.
30
Abril de 2017
reflexo
#250
DESPORTO
Colaboradores do Intermarché praticam Yoga DR
O Intermarché das Taipas tem proporcionado aos seus colaboradores, desde o primeiro trimestre de 2016, a prática do Yoga Sámkhya e, com isso, tem conseguido aumentar a sua produtividade e eficiência. Estas foram algumas das conclusões apresentadas pela
sócia-gerente da empresa, Cidália Soares, durante o “Norte Yoga 2017”, o Fórum de Boas Práticas nas Organizações que se realizou no Auditório Sonae da Porto Business School a 17 e 18 de março, sob o tema: “Produtividade, Excelência e Felicidade”. Cidália Soares,
durante a sua intervenção, apresentou números que dão conta de menos erros cometidos, menos reclamações por parte dos clientes, maior eficácia em todos os sistemas de controlo e de métodos de trabalho, melhor atendimento e maior satisfação dos clientes. O convite para palestrar surgiu pelo facto do Intermarché das Taipas ser considerada uma das empresas pioneiras a proporcionar aulas de Yoga aos seus colaboradores, prática que Cidália Soares gostaria de ver repetida noutras empresas e instituições. Nesta iniciativa, promovida pela ARYON – Associação Regional do Yoga Galaico Douriense e Grande Porto, em co-organização com a Confederação Portuguesa do Yoga e o apoio da Câmara Municipal do Porto e da Porto Business School
, estiveram representadas 94 empresas e instituições públicas, em ambiente de partilha de casos de excelência na área das boas práticas nas Organizações, dando a conhecer as iniciativas que as empresas e instituições públicas estão a levar a cabo com o objetivo de proporcionar Felicidade nas suas organizações. A par do Intermarché das Taipas, foram oradores representantes da HILTI Portugal (1º Prémio “A Melhor Empresa para Trabalhar” em 2016 e 2º Prémio “Empresa Feliz” em 2016), MAHLE, Toyota Caetano Portugal, Efacec, Aveleda, Liga Portuguesa Contra o Cancro, Câmara Municipal do Porto, Reitoria da Universidade do Porto, Porto Business School, Kinematix, Hospital de S. João, IPO Porto, Altronix e Indaqua.
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Jornal “Reflexo - O Espelho das Taipas”, nº 250 de abril de 2017
Obituário José das Neves Machado
Francisco Mendes
No dia 12 de Março, no Hospital Senhora da Oliveira – Guimarães, faleceu o Sr. José das Neves Machado, com 78 anos, e residente que foi na Rua de São João Baptista, Ponte, Guimarães. Era viúvo de Ana Martins Braga. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de São João de Ponte e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.
No dia 25 de Março, na sua residência, faleceu o Sr. Francisco Mendes, com 87 anos, e residente que foi na Rua José de Oliveira “Vilas”, Caldelas, Guimarães. Era casado com Maria de Lurdes Mendes. O seu funeral teve missa de corpo presente na Capela de São Tomé - Caldelas e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.
Ana da Silva
José de Faria No dia 13 de Março, na sua residência, faleceu o Sr. José de Faria, com 85 anos, e residente que foi na Rua da Vinha, Ponte, Guimarães. Era casado com Maria Madalena Monteiro Ferreira de Oliveira Faria. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de São João de Ponte e foi a inumar, em jazigo de família no cemitério desta comunidade.
Manuel de Macedo Piairo No dia 30 de Março, na sua residência, faleceu o Sr. Manuel de Macedo Piairo, com 61 anos, e residente que foi na Rua do Romanço, Sande (Vila Nova), Guimarães. Era casado com Maria Aurora da Cunha e Sousa Piairo. O seu funeral teve missa de corpo presente na Capela de São José de Campelos e foi a sepultar no Cemitério de Ponte - Guimarães.
Palmira Álvaro Mota No dia 29 de Março, no Hospital Senhora da Oliveira, faleceu a Sr.ª D. Ana da Silva, com 78 anos, e residente que foi na Rua da Bouça Nova, Corvite, Guimarães. Era viúva de Joaquim das Neves. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de Corvite e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.
No dia 30 de Março, no Hospital Senhora da Oliveira, faleceu a Sr.ª D. Palmira Álvaro Mota, com 79 anos, e residente que foi na Rua de São João Baptista, Ponte, Guimarães. Era casada com Flávio da Costa e Silva. O seu funeral teve missa de corpo presente na Igreja de Mazedo Monção e foi a sepultar no cemitério desta comunidade.
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Jornal “Reflexo - O Espelho das Taipas”, nº 250 de abril de 2017
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Jornal “Reflexo - O Espelho das Taipas”, nº 250 de abril de 2017
Jornal “Reflexo - O Espelho das Taipas”, nº 250 de abril de 2017
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