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Outubro de 2017 / Ano XXIV / #256
Diretor Alfredo Oliveira
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Domingos Bragança renova mandato com maioria
CDU sem representante na vereação pela primeira vez p. 4 a 7
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XX vol. IV
2009 - 2013
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CASA DE PARTIDA
EDITORIAL Alfredo Oliveira
Taipas merece: agora é que é! Luís Soares é o grande vencedor da noite eleitoral de 1 de outubro em Caldas das Taipas. Trata-se de uma vitória que não deixa dúvidas. Quando assumiu o desafio de ser o candidato do PS Taipas à freguesia escrevemos, nessa altura, que tinha mais a perder do que a ganhar. Com o estatuto de deputado à Assembleia da República, passar a ser um candidato a uma Junta de Freguesia que estava nas mãos do PSD/coligação JpG há três mandatos, não seria propriamente uma aposta sem riscos. No entanto, Luís Soares já tinha dado provas que é um corredor de fundo e que não deixa nada ao acaso. Basta recordar o processo que o levou a ser designado como candidato a deputado pelo PS nas legislativas de 2015, em detrimento de Miguel Laranjeiro. O slogan da sua campanha passava muito pelo “Taipas merece”, a que foi acrescentando algumas frases que mostravam uma determinação em alterar o rumo da vila que vinha sendo seguido. “Todos somos Taipas”, “Agora é que é” e “Mudar a sério” foram algumas dessas afirmações. Luís Soares terá de conciliar a sua vida política entre as suas funções como deputado à Assembleia da República e o cargo de presidente da Junta de Freguesia. Esse será um dos seus grandes desafios pois, em ambas as situações, não se espera pouco dele. Esperamos e desejamos que nestes próximos quatro anos se concretizem algumas das propostas eleitorais apresentadas, pois a vila das Taipas “merece” mesmo. No concelho, o grande vencedor foi, sem dúvida, Domingos Bragança, o único candidato que conseguiu atingir o que se propunha nestas eleições. A vitória foi clara, tanto para a governação concelhia como para dentro do próprio PS. Mesmo sem a presença de dois elementos importantes em
reflexo O Norte de Guimarães
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áreas onde Guimarães se vem afirmando, Amadeu Portilha, na área do desporto e José Bastos, na cultura, Domingos Bragança não deixa muita margem de manobra a eventuais contestatários. Uma última palavra para os derrotados desta noite eleitoral. Manuel Ribeiro sofreu uma derrota por números que certamente não contaria. Um último mandato em que se viveu uma certa indefinição do que se pretendia para a vila, o desgaste político, a mudança de candidato, pouco rumo e afirmação durante a campanha, para além da campanha desenvolvida pelo seu principal adversário, ajudam a explicar este resultado. Capela Dias, pelo que viveu dentro do seu partido, estava condenado a não ser eleito. Rui Antunes, do BE, tem ainda que percorrer um longo caminho para afirmar o seu partido em Caldas das Taipas. Para a Câmara Municipal, André Coelho Lima, apesar de ter ganho mais um vereador, não conseguiu o objetivo principal, o de ser presidente da Câmara. De Wladimir Brito esperava-se mais, a sua forma de estar e o voto útil no PS tirou-lhe quaisquer possibilidades de ser eleito. Por último, a grande perda da noite eleitoral foi o facto de os eleitores não terem reconhecido o excelente trabalho desenvolvido por Torcato Ribeiro durante estes últimos quatro anos. A CDU perdeu, pela primeira vez, o seu vereador na Câmara, mas Guimarães também perdeu “uma voz que conta”. Ponto final. Apesar de um momento ou outro mais polémico, a campanha eleitoral desenrolou-se de uma forma que poderemos classificar de “tranquila”, não se vivendo momentos de grande tensão ou grande agressividade política, realidade que pode perspetivar momentos mais tranquilos nas próximas assembleias de freguesia e na própria vila.
PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 256 / Outubro de 2017 / Ano XXIV Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 PROPRIEDADE e EDITOR RFX, Ld.ª - Empresa jornalística registada na E.R.C., em 13 de Abril de 2015, com o n.º 223926 NIF 513 082 689 REDACÇÃO / SECRETARIA / EDIÇÃO Av. da República, 21 – 2.º Esq. Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com GRAFISMO E PAGINAÇÃO Paulo Dumas / TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho - Braga DIRECTOR Alfredo Oliveira REDACÇÃO Catarina Castro Abreu; José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Dumas e Pedro Vilas Cunha COLABORADORES António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Luís Martinho; Manuel Ribeiro; Nelson Felgueiras; Pedro Martinho; Teresa Portal; Vítor Neves Fernandes REVISÃO DE TEXTO Maria José Oliveira FOTOGRAFIA Lima Pereira; Reflexo; Fotografia Matos ESTATUTO EDITORIAL disponível em www.reflexodigital.com
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Festa rija com a eleição de Luís Soares MAS
Luís Soares conquista Junta de Freguesia de Caldelas com maioria
MAS
Texto Manuel António Silva
Na noite eleitoral do passado dia 1 de outubro a festa fez-se nas Taipas pelas hostes do Partido Socialista. A expressiva vitória de Luís Soares foi celebrada na sede de campanha do partido, onde, no seu exterior, se reuniram centenas de apoiantes. Ouviram-se intervenções de Ricardo Costa, vereador da Câmara Municipal de Guimarães e do grande vencedor da noite, Luís Soares. À saída das instalações da escola, Luís Soares foi absorvido pelas centenas de apoiantes que o aguardavam. Muitos abraços, muitas lágrimas e uma alegria enorme estampada no rosto daqueles que acompanharam e trabalharam no apoio a esta candidatura. A multidão seguiu em festa até à sede de campanha num curto cortejo, interrompido a meio pela chegada de Ricardo Costa. Ambos se abraçaram efusivamente continuado depois a caminhada até à sede de campanha onde os aguardavam uma enorme moldura humana. Ricardo Costa foi quem primeiro se dirigiu aos apoiantes. Num discurso carregado de emoção, considerou PUBLICIDADE
o resultado de Luís Soares como “uma grande vitória. A vitória da verdade, de um trabalho coletivo que andamos a fazer há 12 anos”. Sem se deter, Ricardo Costa deixou a garantia aos presentes que daqui a 4 anos, terão razões “mais que suficientes” para terem confiado no PS, “porque vamos falar verdade e vamos fazer o trabalho que prometemos. As Taipas nunca mais vai parar”. Terminou a sua intervenção dando nota de que para além dele, as Taipas terá em Guimarães, outro grande aliado, o presidente da Câmara, Domingos Bragança. Seguiu-se o “homem da noite”. Luís Soares, que começou por dirigir-se aos muitos apoiantes referindo que quem ganhou as eleições foi a vila das Taipas. Quero dizer que quando digo que ganhamos todos, significa que ganharam aqueles que tiveram mais votos nas urnas, mas também aqueles que tiveram menos votos. Explicou de seguida que as palavras do slogan utilizado em campanha “Todos somos Taipas” é para se manter e para continuar, com aqueles que ganharam e com os que perderam. “Nós não dizemos que somos diferentes. Nós somos mesmo
diferentes. E contarei com todos os que queiram ajudar a construir uma vila das Taipas maior e melhor”, disse o próximo presidente da Junta de Caldelas. Nas suas palavras também não esqueceu os agradecimentos a José Luís Oliveira, Ricardo Costa e Paulo Pereira, candidatos do PS que o antecederam nas últimas eleições, atribuindo-lhes também mérito na vitória de 1 de outubro. Agradeceu o apoio de todos os que contribuiriam para a sua vitória, apelando a que continuem a transmitir o empenho e entusiamo para a sua equipa de trabalho que continuará a fazer da vila das Taipas uma vila melhor. “Obrigado a todos pelo vosso empenho, obrigado a todos pela vossa mobilização, obrigado a todos pela vossa confiança. Vamos continuar a fazer das Taipas a melhor vila do concelho de Guimarães. Aquilo que colocamos no programa eleitoral, é para fazer com o apoio desta equipa, da Câmara Municipal de Guimarães e é para fazer por que as Taipas merece que se faça”. Terminou a sua intervenção, visivelmente emocionado, com os agradecimentos à sua família e com um “Viv´às Taipas. Vamos ao trabalho!”
Texto Manuel António Silva
Doze anos após Remísio Castro ter perdido a liderança da Junta de Caldelas para Constantino Veiga, o resultado das Eleições autárquicas realizadas no passado dia 1 de outubro ditou a regresso à Junta taipense do Partido Socialista (PS). Luís Soares foi eleito presidente da Junta de Caldelas, com uma votação expressiva e, claro, uma maioria absoluta que coloca oito elementos afetos à sua lista, contra os cinco eleitos pela lista da Coligação Juntos por Guimarães (JpG), liderada por Manuel Ribeiro, na Assembleia de Freguesia de Caldelas. O Partido Socialista conseguiu um total de 2241 votos (58,10%), mais 841 votos do que a o resultado obtido na eleição de 2013. Pela coligação JpG, Manuel Ribeiro, obteve 1259 votos (32,64%). Um resultado que, comparado com 2013, é menor em 136 votos. Cândido Capela Dias, fruto do baixo resultado obtido, deixa de ter assento na Assembleia de Freguesia. A CDU conseguiu
reunir 126 votos (3,27%), menos quase uma centena (95) que nas últimas autárquicas. Rui Antunes, do Bloco de Esquerda, conseguiu aumentar a sua votação nestas eleições. O candidato de esquerda reuniu 90 votos (2,33%), contra os 56 conseguidos em 2013. A afluência às urnas também registou um significativo aumento, cifrando-se nos 65% (58,14% em 2013) o que resulta numa abstenção de 35%, bem abaixo dos 41,86% registada no último ato eleitoral autárquico. Na vila das Taipas, os resultados para a Assembleia Municipal e Câmara Municipal de Guimarães, mantiveram a tendência, com ligeiras oscilações, de pouca relevância, nos resultados obtidos pelas diferentes forças partidárias. A instalação da nova Assembleia de Freguesia de Caldelas deverá realizar-se ainda durante o mês de outubro, devendo ser convocada até ao 20º dia após ao apuramento definitivo dos resultados eleitorais que deverá ocorrer até dia 5 de outubro.
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Vimaranenses reforçam maioria de Domingos Bragança DR
O Partido Socialista em Guimarães conseguiu reforçar a sua representação nas autárquicas. A CDU foi a força política que mais saiu a perder, deixando de estar representada no executivo. A eleição foi marcada por uma quebra considerável no abstencionismo. No dia 1 outubro votaram mais 8600 eleitores. Texto Catarina Castro Abreu
Domingos Bragança estabeleceu como objetivo reforçar a votação que teve há quatro anos e os vimaranenses concederam-lhe o desejo: alcançou quase mais oito mil votos do que em 2013. Destaque-se que as Autárquicas 2017 foram mais participada do que em 2013: a abstenção desceu dos 40 para os 33%. Se há quatro anos votaram 87.548 eleitores, no último domingo 96.147 deslocaram-se às urnas. Os vimaranenses foram chamados a votar para três órgãos autárquicos: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e assembleia de freguesia. Para a Câmara, Domingos Bragança viu a sua maioria reforçada: O PS teve 49.529 votos (51,52 % dos votos, sendo que teve PUBLICIDADE
41.683 votos e 47,61% em 2013) e a Coligação Juntos por Guimarães (PPD/PSD, CDS-PP, MPT, PPM, PPV/CDC) teve 36.452 votos – 37,91% dos votos (teve 31.174 votos e 35,61% em 2013). A CDU teve 4.997 votos, o que corresponde a 5,20% dos votos (teve 7.285 votos e 8,32% em 2013) e perde assim o seu vereador, o recandidato Torcato Ribeiro. Já o Bloco de Esquerda teve 2.320 votos, o que corresponde a 2,41% dos votos (teve 1.788 votos e 2,04% em 2013). O PS elege assim seis vereadores: Domingos Bragança, Adelina Pinto (Educação, Recursos Humanos e Cultura), Ricardo Costa (Desenvolvimento Económico e Finanças), Paula Oliveira (Ação Social),
Seara de Sá (Urbanismo) e Sofia Ferreira (Turismo). Na oposição ficam André Coelho Lima – apesar de ter perdido as eleições e, tal como disse, “falhado nos seus objetivos”, reforçou a votação em cinco mil votos e elegeu um quinto vereador -, Monteiro de Castro, Helena Soeiro, Bruno Fernandes e Ricardo Araújo. Na Assembleia Municipal, o PS recupera a maioria perdida há quatro anos: PS elege 26 deputados, a Coligação Juntos por Guimarães 19, a CDU três (perde dois) e o Bloco de Esquerda elege um deputado. O Partido Socialista teve 48.079 votos, o que corresponde a 50.01% dos votos (teve 40.355 votos e 46,09% em 2013), a Coligação Juntos por Guimarães teve 35.365 votos, o que
corresponde a 36,78% dos votos (teve 30.703 votos e 35,07% em 2013), a CDU teve 6.129 votos, o que corresponde a 06,38% dos votos (teve 8.298 votos e 09,48% em 2013), o Bloco de Esquerda teve 3.387 votos, o que corresponde a 3,52% dos votos (teve 2.362 votos e 02,70% em 2013). Nas freguesias, o PS também foi campeão: venceu 36 das 48 freguesias, tirou seis juntas à Coligação Juntos por Guimarães e foi eleito também em Gondar, a única junta de freguesia da CDU. Tem ainda sete das nove vilas do concelho. Já a JpG tira ao PS a freguesia de Creixomil, ajunta com mais eleitores do concelho, e as juntas de UF Souto Santa Maria, Souto São Salvador e Gondomar e a UF de Briteiros São Salvador e Santa Leocádia. Nas vilas, a Coligação Juntos por Guimarães controla São Torcato e Selho São Jorge. O PS fica com as outras sete: Brito, Caldelas, Lordelo, Moreira de Cónegos, Ponte, Ronfe e Serzedelo. Foram 49.539 os eleitores que votaram em Domingos Bragança e na sua plataforma eleitoral que tinha como lema “Continuar Guimarães”. Durante a campanha, Domingos Bragança repisou as propostas da ligação ao Avepark, a reconstrução do edifício Jordão e Garagem Avenida, a construção do parque Camões e a instalação da Escola-Hotel na Quinta do Costeado. Da lista de 30 compromissos distribuída em panfletos pelos eleitores vimaranenses, o candidato ora eleito destacou como prioridade e uma das novidades deste programa: a incubadora social. No domínio económico, Domingos Bragança promete ampliar o parque industrial de Ponte e do Avepark, requalificar os parques de Selho São Lourenço/Pencelo, Fafião e S. Torcato e criar uma nova zona industrial em Moreira de Cónegos.
A incubadora de empresa de base industrial já tem destino e será instalada nas antigas instalações da Fábrica do Alto em Pevidém. Reações dos candidatos “É uma história feita de futuro, tendo em conta a dimensão cultural, desportiva e agora ambiental de Guimarães. Quero reforçar a dimensão social, com a incubadora social. Na campanha percebi a necessidade de estar ainda mais perto das pessoas que precisam”, vincou aos jornalistas durante a noite eleitoral quando já sabia que a sua maioria tinha sido reforçada. Repisou essa ideia no discurso aos apoiantes da sua candidatura, dado da varanda da sede socialista no Toural. André Coelho Lima vincou que não atingiu os objetivos da candidatura, contudo no seu discurso em que parabenizou Domingos Bragança, realçou que a Coligação Juntos por Guimarães é “a única força positiva a crescer na representatividade na Câmara Municipal”. “Respeitamos escrupulosamente a função que os vimaranenses nos atribuíram: ser a única força política de oposição” no próximo mandato. De fora da vereação está Torcato Ribeiro, em representação da CDU, a única força política que desceu na votação dos eleitores vimaranenses. Lamentou “a perda de uma voz diferente” em Guimarães, focando que o concelho “ficou mais pobre em termos de participação democrática”. Revelou ainda que “foi um resultado injusto” mas que “o povo é soberano” e que a CDU vai continuar a encontrar formas de se fazer ouvir. O Bloco de Esquerda também não conseguiu eleger um vereador mas subiu na votação. Wladimir Brito, candidato independente apoiado por este partido, realçando que vai continuar “a estar muito atento e com uma postura crítica em relação à vereação”.
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PS ganha terreno nas vilas do concelho de Guimarães Concelho passa a ficar representado a duas cores Juntas de Freguesia de mudaram de força partidária
2013
2017
Briteiros SS, Briteiros SL Souto SM, Souto SS, Gondomar 2017 2013
51,6% 46,4%
Ponte
260 240
Caldelas 2017 2013
33,7% 35,9%
166 173
2017 2013
6,9% 10,0%
12 27
2017 2013
3,7% 2,2%
14 12
2017 2013
0,9% 0,8%
0 0
Serzedelo Gondar Silvares Creixomil Sande S. Martinho Atães, Rendufe
Variação do número de Juntas de Freguesia 2013 2017
33 36
+3
2013 2017
13 12
-1 0
Francisco Gonçalves Sande SL, Balazar
Sérgio Castro Rocha Ponte
Patrício Araújo Atães, Rendufe
Eleitores 5882 Abstenção 34,6%
Eleitores 2323 Abstenção
34,1%
Eleitores 2037
Selho (S. Cristóvão)
Abstenção 32,3%
Gonça
Jorge Pereira Nespereira
Carlos Oliveira Polvoreira
Sérgio Freitas Silva Barco
João Alves Leitões, Oleiros, Figueiredo
António Brás Moreira de Cónegos
Odete Lemos Candoso (S. Martinho)
Manuel Mendes Fermentões
Fátima Saldanha Brito
Domingos Peixoto Pinheiro
Isilda Silva Longos
Filipe Lopes Serzedo, Calvos
20
1 0
-1
2013 2017
Eleitores 888 Abstenção 22,3%
Eleitores 2403 Abstenção 32,5%
Eleitores 3227 Abstenção 31,2%
Eleitores 1378 Abstenção 34,4%
Eleitores 1302 Abstenção 20,0%
Eleitores 4387 Abstenção 34,1%
Eleitores 1201 Abstenção 24,5%
Eleitores 4984 Abstenção 41,3%
Eleitores 4309 Abstenção 30,2%
Eleitores 1042 Abstenção 25,2%
Eleitores 1463 Abstenção 36,5%
40
Eleitores 3284 Abstenção 31,2%
PS 75,52% JpG 19,83% CDU 2,17% BR 1,34% NL 1,14% PS 72,40% IND 15,33% CDU 8,47% BR 2,57% NL 1,22% PS 70,23% JpG 22,85% CDU 3,85% BR 1,83% NL 1,24% PS 69,78% JpG 22,68% CDU 5,07% BR 1,59% NL 0,87% PS 68,84% JpG 27,68% CDU 0,87% BR 2,17% NL 0,43% PS 67,65% JpG 22,67% CDU 6,96% BR 1,54% NL 1,17% PS 67,28% JpG 26,36% CDU 3,70% BR 1,71% NL 0,95% PS 65,04% JpG 28,98% CDU 3,32% BR 1,77% NL 0,88% PS 64,30% JpG 29,75% CDU 1,92% BR 2,30% NL 1,73% PS 64,16% JpG 17,33% CDU 15,25% BR 2,04% NL 1,21% PS 63,95% JpG 13,89% CDU 11,47% BE 7,06% BR 2,65% NL 0,99% PS 62,11% JpG 24,91% CDU 8,88% BR 2,90% NL 1,20% PS 61,85% JpG 26,09% CDU 8,74% BR 2,03% NL 1,30% PS 61,40% JpG 30,05% CDU 3,24% BE 2,33% BR 1,42% NL 1,55% PS 61,14% JpG 28,53% CDU 8,50% BR 0,65% NL 1,18% PS 62,27% JpG 32,79% CDU 2,05% BR 1,76% NL 1,13%
-1
1 0
Eleitores 1706 Abstenção 43,2%
Marta Gonçalves César Guimarães
2013 2017
60
2013 2017
80
0 0
0 100
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0 Castro Antunes Azurém
Manuel Teixeira Lordelo
Luís Soares Caldelas
Miguel Oliveira Urgezes
João Miranda Pencelo
Ricardo Castro Silvares
Carlos Sousa Tabuadelo, S. Faustino
Vítor Pais Briteiros SE, Donim
Bruno Falcão Sande VN, Sande SC
Conceição Castro Aldão
José Carlos Cruz Arosa, Castelões
Paulo Abreu Candoso Santiago, Mascotelos
Patrícia Lemos Infantas
Armando Silva Sande (S. Martinho)
Manuel Fernandes Conde, Gandarela
Adelaide Andrade Silva Ronfe
Cristiano Ferreira Serzedelo
Carlos Coimbra Costa
Paulo Silva Guardizela
Agostinho Faria Gondar
António Gonçalves Creixomil
Alcino Sousa Mesão Frio
Fernando Cardoso Souto SM, Souto SS, Gondomar
Marçal Salazar Airão SM, Airão SJ, Vermil
Rui Porfírio Oliveira, S. Paio, S. Sebastião
Abílio Lima Freitas Briteiros SS, Briteiros SL
Natália Fernandes Prazins (Sta. Eufémia)
José Costa Araújo Abação, Gémeos
Alberto Martins S. Torcato
Eleitores 3771 Abstenção 39,6%
Eleitores 5934 Abstenção 35,0%
Eleitores 4908 Abstenção 35,5%
Eleitores 1134 Abstenção 28,6%
Eleitores 2082 Abstenção 25,4%
Eleitores 2304 Abstenção 23,4%
Eleitores 2109 Abstenção 36,3%
Eleitores 3224 Abstenção 36,1%
Eleitores 1227 Abstenção 26,4%
Eleitores 783 Abstenção 36,3%
Eleitores 3110 Abstenção 35,2%
Eleitores 1515 Abstenção 22,4%
Eleitores 2484 Abstenção 39,7%
Eleitores 2176 Abstenção 26,6%
Eleitores 4090 Abstenção 26,3%
Eleitores 3284 Abstenção 32,7%
Eleitores 4141 Abstenção 35,1%
Eleitores 2070 Abstenção 27,4%
Eleitores 2384 Abstenção 31,3%
Eleitores 8773 Abstenção 39,8%
Eleitores 4012 Abstenção 31,3%
Eleitores 2182 Abstenção 38,0%
Eleitores 3293 Abstenção 22,6%
Eleitores 7441 Abstenção 41,0%
Eleitores 1777 Abstenção 38,4%
Eleitores 1113 Abstenção 26,2%
Eleitores 2352 Abstenção 22,2%
Eleitores 3181
Abstenção 26,4%
Eleitores 5196
Selho SJ (Pevidém)
Abstenção 31,5%
Prazins ST, Corvite
Daniel Oliveira Selho SL, Gominhães
40
60
80
100
Eleitores 7725 Abstenção 39,6%
Angelino Salazar Manuel Rodrigues
20
7
Eleitores 1701 Abstenção 31,2%
Eleitores 2023 Abstenção 24,2%
PS 58,67% JpG 26,64% CDU 10,58% BR 2,46% NL 1,65% PS 58,10% JpG 32,37% CDU 7,08% BR 1,38% NL 1,06% PS 58,10% JpG 32,64% CDU 3,27% BE 2,33% BR 2,33% NL 1,32% PS 57,23% JpG 34,69% CDU 4,36% BR 2,40% NL 1,33% PS 57,04% JpG 36,67% CDU 5,31% BR 0,49% NL 0,49% PS 55,60% JpG 38,48% CDU 2,96% BR 1,61% NL 1,35% PS 54,96% JpG 39,38% CDU 3,23% BR 1,36% NL 1,08% PS 54,58% JpG 39,76% CDU 2,46% BR 1,94% NL 1,27% PS 54,49% JpG 35,95% CDU 4,08% BR 3,40% NL 2,09% PS 54,37% JpG 39,53% CDU 3,32% BR 1,55% NL 1,22% PS 51,10% JpG 46,29% CDU 1,40% BR 1,20% NL 0,00% PS 49,78% JpG 36,92% CDU 8,09% BR 3,92% NL 1,29% PS 49,57% IND 45,66% CDU 2,81% BR 0,51% NL 1,45% PS 48,83% JpG 41,56% CDU 5,67% BR 1,80% NL 2,13% PS 47,96% JpG 35,88% CDU 13,78% BR 1,25% NL 1,13% PS 47,60% IND 47,10% CDU 2,72% BR 1,49% NL 1,09% PS 45,97% IND 37,74% CDU 9,95% BE 2,67% BR 1,90% NL 1,76% PS 45,22% JpG 43,18% CDU 7,44% BR 2,94% NL 1,23% PS 44,47% JpG 41,88% CDU 7,39% BE 3,40% BR 1,80% NL 1,07% PS 44,42% JpG 27,15% CDU 21,11% BE 4,27% BR 1,71% NL 1,34% JpG 41,62% PS 40,33% CDU 13,35% BR 2,82% NL 1,88% JpG 42,69% PS 42,44% IND 5,37% CDU 3,45% BE 2,79% BR 1,99% NL 1,27% JpG 46,64% PS 43,16% CDU 6,65% BR 1,85% NL 1,70% JpG 48,86% PS 47,84% CDU 1,41% BR 1,22% NL 0,67% JpG 49,12% PS 34,16% CDU 8,18% BE 5,12% BR 1,98% NL 1,43% JpG 49,45% PS 42,50% CDU 4,94% BR 1,28% NL 1,83% JpG 52,68% PS 42,70% CDU 1,70% BR 1,22% NL 1,70% JpG 53,42% PS 42,10% CDU 1,80% BR 1,15% NL 1,53% JpG 58,89% PS 35,30% CDU 3,08% BR 1,50% NL 1,24% INFOGRAFIA:PAULO DUMAS FONTE: SECRETARIA GERAL DO MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA (DADOS PROVISÓRIOS)
JpG 61,41% PS 20,15% CDU 12,37% BE 2,92% BR 1,63% NL 1,52% JpG 63,50% PS 27,78% CDU 4,62% BR 2,39% NL 1,71% JpG 69,24% PS 25,10% CDU 2,37% BR 1,19% NL 2,11%
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ATUALIDADE
Taipenses empenhados em melhorar o mundo DR
que a população do concelho de Guimarães). Banguecoque é a capital do país, localizada a sudoeste desta cidade. Ao chegar, Diogo e Marco rapidamente constataram as diferenças culturais existentes entre o seu país de origem e uma cidade do interior da Tailândia. Preparados para enfrentar condições adversas, através de formações de preparação na AIESEC e na Assumption University, já na Tailândia, os jovens taipenses
anos, que frequentavam desde o jardim de infância ao sexto ano de escolaridade, situa-se bem no centro da cidade, ao lado de uma movimentada artéria da cidade que a corta no sentido longitudinal. Sobre as impressões que ficam de uma experiência que, apesar breve, se afigurará no futuro como motivo de lembrança e orgulho: "inesquecível, é uma experiência que nos marca para a vida", começam por dizer, acrescen-
Uma seleção do CART no maio da Tailândia. Diogo Antunes e Marco Marques juntamente com os seus pupilos.
Durante seis semanas, dois jovens taipenses estiveram envolvidos numa missão de voluntariado numa escola de uma cidade no centro da Tailândia. Apesar de curta a experiência, Diogo Antunes e Marco Marques asseguram que foi suficiente para moldarem a sua perceção sobre o mundo e sobre as suas diferenças. Texto Paulo Dumas Desde meados de julho que Diogo Antunes e Marco Marques embarcaram numa aventura de seis semanas que os marcará para o resto das suas vidas. Os taipenses, estudantes da Universidade do Minho, rumaram até à Tailândia em voluntariado. A sua missão seria ensinar o inglês a crianças da cidade de Nakhon Ratchasima, localizada no centro do território daquele país asiático, entre o Índico e o Pacífico. PUBLICIDADE
A ideia de partiram para esta aventura de seis semanas partiu de um contacto na AIESEC da Universidade do Minho. Esta organização internacional é uma das maiores organizações estudantis do mundo, presente em 126 países. Promove o desenvolvimento das capacidades de liderança na população mais jovem, de forma a formar cidadãos ativos, responsáveis e empreendedores. Este conjunto de competências é fomentado por
via de várias experiências capazes alargar os horizontes dos participantes, sendo que estes programas são dirigidos sobretudo a jovens estudantes recém graduados. O projeto no qual estão a participar Diogo Antunes e Marco Marques visa especificamente promover uma educação de qualidade. Ambos com 21 anos, Marco Marques é estudante de Marketing e Diogo Antunes está a terminar o mestrado integrado em engenharia e
gestão industrial. Este último é também atleta do CART e na bagagem levou umas dezenas de camisolas do clube, com as quais vestiu um grupo de jovens estudantes de Nakhon Ratchasima, conforme se pode comprovar na foto ao lado. Num país com 68,5 milhões de habitantes e 510km2 de território continental, a cidade onde os taipenses estão localizados é uma das maiores cidades do país, com 166 mil habitantes (um pouco mais do
dizem não ter criado grandes expectativas: “prepararam-nos para os piores cenários e aconselharam-nos a adotar as expectativas mais baixas possíveis”, explicam. Assim que chegaram a Banguecoque, Marco e Diogo ficaram instalados na Assumption University, relativamente perto de Banguecoque, onde conheceram os outros participantes neste programa de voluntariado, provenientes de todas as partes do mundo. Durante três dias tomaram contacto com aspectos dos costumes e da cultura do país. A escola Anuban, onde estiveram a dar aulas de inglês a crianças dos três aos 12
tando que "o sentimento de fazer algo cujo objetivo é ajudar a melhorar o mundo em que vivemos é gratificante”. Sobre os contrastes que encontraram não têm dúvidas que servirão para o enriquecimento pessoal de cada um: “o facto de vivermos situações às quais não estávamos habituados, conhecermos pessoas muito diferentes de nós e lidarmos com uma realidade diferente da nossa, por si só mudou a nossa perspetiva do mundo e fez-nos valorizar muito mais coisas que temos aqui e que muitas vezes não valorizamos porque tomamo-las por garantidas”, concluem.
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Presidente da assembleia-geral apresenta demissão e Lima Pereira continua na direção do CART PAULO DUMAS
Depois de duas horas, por vezes com o ambiente tenso, e já no final da reunião, António Joaquim Oliveira leu o seu pedido de demissão de presidente da assembleia-geral do CART. Na sequência, Lima Pereira retirou o seu pedido de demissão. Texto Alfredo Oliveira Já depois de este ter abandonado a reunião extraordinária, foi Delfim Duarte que dirigiu a assembleia até ao final e questionou diretamente Lima Pereira se, nestas circunstâncias, mantinha ou retirava o pedido de demissão apresentado a 30 de agosto. Depois de uma breve troca de impressões com outros elementos da direção, Lima Pereira pediu a retirada do seu pedido de demissão, continuando, deste modo, à frente da direção da coletividade taipense. PUBLICIDADE
Face aos regulametos do CART, o pedido de demissão do presidente de qualquer órgão leva à consequente queda de todos os seus elementos. Face aos mesmos documentos, ficou desde logo apontado que seriam marcadas eleições, no prazo de quinze dias, somente para a assembleia-geral do CART. Recorde-se que esta situação teve origem com o pedido de demissão de Lima Pereira apresentado a 30 de agosto. A 1 de setembro soube-se que Lima Pereira
terá avançado as razões desse pedido de demissão aos restantes membros da direção da coletividade taipense. Na base estaria uma “ingerência” do presidente da assembleia-geral no trabalho da direção. A 4 de setembro, Joaquim António Oliveira convoca todos os elementos dos órgãos sociais do CART para ser analisado esse pedido de demissão e serem conhecidos de uma forma oficial os motivos que levaram Lima Pereira a apresentar a demissão. Na
ordem de trabalhos estava ainda prevista a marcação de uma assembleia-geral de associados para se debater estes assuntos, que viria a revelar-se “inconclusiva”, tendo mesmo Lima Pereira abandonado mais cedo a reunião. Ainda durante esta reunião e sem a presença do presidente da direção, os restantes elementos dos órgãos sociais entenderam que se deveria dar mais algum tempo, pois entenderam que poderiam levar a que Lima Pereira reconsiderasse e levantasse o pedido
de demissão. Tal não aconteceu e esta indefinição terá levado Lima Pereira a questionar, em meados de setembro, o presidente da assembleia-geral sobre os motivos pelos quais não se avançava para a resolução da sua situação. Uma semana antes, a 14 de setembro, a própria vice-presidente do CART, Maria Lopes, terá reunido com António Joaquim Azevedo para dar conta de uma eventual retirada do pedido de demissão. Passados uns dias, Maria Lopes terá contactado António Joaquim Oliveira para se inteirar de como estava o problema e terá referido que o pedido de demissão se mantinha. Nesta sequência de acontecimentos e face ao impasse, António Joaquim Oliveira decide convocar a assembleia-geral do dia 2 de outubro. Depois do elencar destes acontecimentos, já na assembleia-geral, Joaquim Oliveira referiu que o seu papel foi sempre o de tentar demover o presidente da direção de se demitir e volta a questionar se Lima Pereira mantém o pedido de demissão, o que este confirma. Lima Pereira, numa primeira intervenção, acabaria por afirmar que nos acontecimentos descritos faltava referir que chegou a avançar com a possibilidade de se manter em funções, caso o presidente da assembleia-geral se demitisse. O facto de um associado ter perguntado sobre as verdadeiras razões do pedido de demissão levou a um pe-
ríodo mais turbulento desta assembleia-geral. Lima Pereira teve uma longa intervenção onde começou por reconhecer a importância de Salgado Leite, José Luís Oliveira e do próprio Joaquim Oliveira na sua entrada para a direção do CART. Falou das dificuldades que o CART passava para arranjar espaços para os treinos das suas equipas e dos contactos estabelecidos que o levaram a colocar um “post” no facebook. Esse texto terá melindrado algumas pessoas (pelo conteúdo em si, mas mais ainda pelos comentários subsequentes) e desencadeou toda esta crise. As questões políticas terão entrado nesta questão e Lima Pereira avançou com a demissão. Os membros da mesa da assembleia-geral, depois de criticarem algumas intervenções e atitudes de Lima Pereira, acabariam por dizer que o problema ficaria resolvido, pois eles sairiam e o presidente da direção poderia continuar. E foi isso que aconteceu. António Joaquim Oliveira leu a sua carta de demissão que estava escrita desde o dia 1 de setembro, que implicava a queda de todos os membros da assembleia-geral, abrindo as portas à continuidade do presidente da direção. O sócio número três afirmou ainda que não pretendia ser entrave para o CART e que tudo não terá passado de um mal-entendido, concluindo que saía com tristeza, mas com a consciência de que fez sempre tudo em prol do CART.
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ATUALIDADE
Documento da candidatura a Capital Verde Europeia disponibilizado em breve
Por ser um documento bem fundamentado, o presidente da Câmara diz que vai disponibilizar a todos os vimaranenses a candidatura a Capital Verde Europeia entregue no passado dia 25 de setembro, em Bruxelas. Texto Catarina Castro Abreu
Guimarães quer alcançar o estatuto em 2020, mas Domingos Bragança reforça que o importante deste processo “é o caminho para a sustentabilidade ambiental”. “A Estrutura de Missão criada pela Câmara Municipal para organizar a candidatura de Guimarães PUBLICIDADE
a Capital Verde Europeia 2020 deu esta segunda-feira [25 de setembro] por concluída a sua missão, fazendo a entrega do dossiê final de candidatura ao Presidente da Câmara Municipal”, anunciou a autarquia em comunicado. A nota explicava ainda que “o processo
será agora tramitado na plataforma da Comissão Europeia criado para o efeito, sendo previsível que a sua submissão final demore alguns dias, em virtude da complexidade e dimensão dos ficheiros criados para essa candidatura”. O documento, que será dispo-
nibilizado em breve, abrange 12 as áreas ambientais: mitigação e adaptação; transporte local; áreas urbanas verdes incorporando uso sustentável do solo; natureza e biodiversidade; qualidade do ar ambiente; qualidade do ambiente acústico; produção e gestão de resíduos sólidos; gestão da água; tratamento de águas residuais; ecoinovação e emprego sustentável; desempenho energético; e gestão ambiental integrada. Segundo explica o site do município, como regra, as candidaturas submetidas no ano “N”, são avaliadas e selecionadas no ano “N+1”, sendo que a vencedora ostenta o título de Capital Verde Europeia no ano “N+3”. Lisboa, Porto e Cascais que apresentaram candidaturas em 2014, foram selecionadas e eram candidatas ao galardão em 2017, não tendo sido eleitas. Precisamente este ano, em que Guimarães apresentou a sua candidatura a Capital Verde Europeia de 2020. O júri que decide o destino merecedor do galardão é constituído por um painel de técnicos europeus que evoluíram nos últimos anos e que têm planos para ir mais além no futuro. Em 2017, Lisboa perdeu o galardão para Oslo. Para conseguir o título, a capital da Noruega apresentou por três vezes a sua candidatura e, até agora, nenhuma cidade vencedora conseguiu receber o galardão à primeira tentativa. O prémio, criado em 2008 pela Comissão Europeia, já foi atribuído a Estocolmo (Suécia), Hamburgo (Alemanha) Vitoria-Gasteiz (Espanha), Nantes (França), Copenhaga
(Dinamarca), Bristol (Reino Unido), Liubliana (Eslovénia), Essen (Alemanha),que é Capital Verde Europeia durante 2017, Nimega (Holanda) que será em 2018. Oslo irá erguer a bandeira em 2019. “Hoje mais de dois terços dos europeus vive em cidades. As áreas urbanas concentram a maioria dos desafios ambientais que a nossa sociedade enfrentas e que ao mesmo tempo exige um compromisso de inovação para resolver estes desafios. A Capital Verde Europeia foi concebida para promover e premiar estes esforços”, descreve o site oficial do organismo. Vamos a exemplos. Essen, cidade que ostenta o titulo de Capital Verde Europeia durante este ano, é retratada nesta mesma plataforma, como “uma cidade próspera, economicamente sustentável, resistente às alterações climáticas e com um ambiente saudável. Os espaços amplos e verdes — criados em parte através da regeneração de zonas industriais — ocupam mais de metade do território da cidade”. “A água desempenha um papel central no percurso de Essen e do Ruhr no sentido do desenvolvimento sustentável. Parte do seu sistema inovador e bem concebido de gestão das águas, as zonas verdes ajudam a absorver a chuva, evitando as cheias e repondo as reservas de águas subterrâneas. Uma das principais obras previstas consiste em planos de desenvolvimento para limitar o volume das águas pluviais que entram no sistema combinado de esgotos”, lê-se em http://ec.europa.eu/environment/ europeangreencapital/
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Noc noc? Cultura por Guimarães adentro DR
Banda Musical das Taipas celebra 183º aniversário PAULO DUMAS
É já no próximo fim de semana que o Guimarães noc noc volta a ocupar as casas da cidade. As datas oficiais do festival são 07 e 08 de outubro, mas no dia 06 a organização já convida a um warm up numa festa de receção aos artistas participantes, com seleção musical a cargo de Nuno Bettencourt Torres e convidados. A mostra alternativa de arte em espaços não institucionais incluem performances, música, multimédia, artesanato, teatro e artes plásticas percorrem todo o centro da cidade, pelas diversas casas, ateliers, ruas e espaços associativos e comerciais que fazem deste evento um efémero mas intenso roteiro artístico de dois dias. Espera-se a repetição do sucesso do ano passado, com cerca de 400 artistas locais, nacionais e PUBLICIDADE
estrangeiros que apresentam mais de 180 projetos, distribuídos por cerca de 70 espaços, existe também um grande envolvimento da comunidade local e associações de Guimarães, o que o transforma num evento partilhado que é construído e visitado por um grande número de pessoas. Deve-se repetir ainda a parceria com a CP: há trajetos para fazer que levam a Guimarães com arte e música, numa exposição e concerto dentro do comboio, para marcar o início deste festival, que afinal, faz-se a percorrer. Ainda antes da 7.ª edição do Guimarães noc noc, a Associação Ó da Casa, responsável pelo evento, quer “juntar todos para trocar ideias sobre o que é isso do fenómeno artístico e da cultura”. “Convidámos, para animar uma conversa
que se pretende o mais informal e participada por todos, cinco amigos que, em diversas áreas, se dedicam a criar, a fazer e a pensar arte. Acontece esta quarta-feira, dia 04, pelas 21h45, no Convívio”, lê-se na página do Facebook do evento. Há novos desafios, nomeadamente de culinária. Por isso, no dia 07 de outubro será possível ser “Chef por um dia n'a Cozinha”, ao lado do Chef António Loureiro. A atividade consiste na preparação e confeção do serviço de jantar, a partir de pratos criativos e inovadores d’a Cozinha. Há sete anos que a Associação Ó da Casa! organiza o Festival de Arte “Guimarães Noc Noc”. Em 2017, o “Noc Noc” traz de volta à cidade um fim-de-semana repleto das mais diversas disciplinas artísticas.
A Banda Musical das Taipas comemora, no próximo domingo, 8 de outubro, a passagem do seu 183.º aniversário. A data vai ser assinalada com a realização de algumas iniciativas, destacando-se um concerto a realizar pelas 10 horas no coreto da vila. Antes disso, pelas 9 horas, haverá passagem pelo cemitério local e mais tarde, será hasteada a bandeira na sede da coletividade. Pelas 12 horas, realiza-se uma Missa Solene, no Centro Pastoral das Taipas. Aulas da Academia iniciaram-se em outubro
Estando ainda abertas as inscrições/renovações para a frequência da Academia de Música Fernando Matos, a direção informa que as aulas terão início no dia 2 de outubro.
Com diversa oferta formativa, os jovens interessados podem inscrever-se em cursos de iniciação musical, em cursos livres de aperfeiçoamento musical em diversos instrumentos musicais e em cursos de formação básica, o mais completo, na medida em que fornece aos alunos uma formação abrangente e especializada em vários domínios, no âmbito musical. Recorde-se que a Academia de Música Fernando Matos (AMFM) é um equipamento social, que engloba um projeto didático que visa a prática da música e que resultou de uma iniciativa da Banda Musical de Caldas das Taipas, tendo por objetivo dar seguimento ao desenvolvimento cultural da vila de Caldas das Taipas e do concelho de Guimarães. Esta academia está a funcionar desde outubro de 2013.
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ATUALIDADE Guimarães vai acolher Congresso de História para se debruçar sobre a Sociedade DR
3.º Road Trip de Vespas de Caldas das Taipas
O Congresso, que na última edição contou com 100 participantes, foi anunciado no início do ano, numa altura em que o presidente da Câmara reforçou que se trata de “uma questão importante no contexto actual para se evitar cometer erros do passado”. Texto Catarina Castro Abreu
O Congresso Internacional “As Cidades na História”, sob o tema Sociedade, decorre entre 18 e 20 de outubro, um evento que se realiza de cinco em cinco anos em Guimarães. “Discutir a evolução das cidades em contextos históricos e geográficos distintos, desde a cidade antiga à cidade do presente a caminho do futuro, com especial incidência nas cidades do mundo mediterrâneo”, é o objetivo da iniciativa, disse, Domingos Bragança. O Congresso, que na última edição contou com 100 participantes, foi anunciado no início do ano, numa altura em que o presidente da Câmara reforçou que se trata de “uma questão importante no contexto actual para se evitar PUBLICIDADE
cometer erros do passado”. Com uma periodicidade de cinco anos, os congressos internacionais “As Cidades na História” apanharam a boleia da Capital Europeia da Cultura 2012 para reflectir sobre o tema “População”. “A cidade de Guimarães, património da Humanidade, apresenta-se como anfitriã apetecível para eventos desta natureza, não só pelas estruturas culturais de que dispõe, mas por toda a magia da sua envolvência urbana”, lê-se no documento de apresentação do evento, que destaca Guimarães como “importante plataforma desse desejável dialogo europeu”. Segundo a organização, “nesta segunda edição pre-
tende-se que o Congresso mantenha a sua identidade de partida, abordando a evolução das cidades em contextos históricos e geográficos distintos, desde a Cidade Antiga à Cidade do Presente a caminho do Futuro, com especial incidência nas cidades do mundo Mediterrâneo”. Novembro é tempo para o IV Encontro Internacional sobre Património Industrial e a sua Museologia
O IV Encontro Internacional sobre Património Industrial e a sua Museologia, que se realiza entre os dias 18 e 19 de novembro. O primeiro dia do evento estará dedicado a várias comunicações que serão realizadas entre a
Sociedade Martins Sarmento e a Associação Comercial e Industrial de Guimarães. “Somos hoje, como eramos há décadas, o concelho mais industrial do país, tendo em conta o número de pessoas que trabalham na indústria: cerca de 40 mil”, assinalou Manuel Martins, presidente da direcção da ACIG, justificando a iniciativa. Já Paulo Vieira de Castro, presidente da Sociedade Martins Sarmento, quer trazer uma “perspetiva de atualidade” ao evento. “Pretende-se chamar a atenção da opinião pública da região e do país para a importância do património industrial de Guimarães”, focou José Lopes Cordeiro, docente da Universidade do Minho.
Uma dúzia de amantes da marca italiana de duas rodas, desenhada e construída pela companhia italiana Piaggio, em 1946, encontraram-se no centro da vila, para a terceira edição deste encontro de vespas. O dia 30 de setembro, dia de reflexão antes das eleições autárquicas, foi a data escolhida pela organização. Esta nova edição teve o seu ponto de encontro, tal como nas edições anteriores, no Avô João. Pelas 10 horas os par-
ticipantes deram início ao percurso que acabaria por terminar na Portela do Homem. Nestas paragens o passeio teve de ser interrompido, bem junto à fronteira com Espanha, devido a duas avarias que puseram à prova a perícia dos mecânicos envolvidos neste encontro. Problemas mecânicos resolvidos, os vespistas tiveram de dar meia volta e encetar o regresso à vila termal, pois já não havia tempo para completar o percurso previsto.
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Programação dos Banhos Velhos encerra em grande com concerto de Samuel Úria ALFREDO OLIVEIRA
Auditório dos Bombeiros das Taipas recebe espetáculo musical com This Penguin Can Fly DR
José Gomes é o responsável pela programação cultural dos Banhos Velhos que completou o seu oitavo ano de existência. Satisfeito com as três dezenas de atividades que se passaram ao longo dos seis meses desta edição 2017, José Gomes perspetiva para 2018 um programa mais arrojado e diferenciador. Texto Alfredo Oliveira A edição de 2017 acabou em grande, pelo concerto de Samuel Úria e pela presença do público. Foi um dos melhores concertos a que os "Banhos Velhos" assistiu? Foi, sem dúvida, a melhor forma de encerrar a programação de 2017. Foi o culminar de um ano em que a adesão do público foi uma constante e, neste último espetáculo, não foi exceção. O espetáculo do Samuel Úria foi de facto marcante e um dos melhores que já recebemos desde 2010. Foi o final perfeito, de uma temporada cultural que correu e funcionou muito bem. Que outras iniciativas destaca nesta edição de 2017? Sem querer individualizar muito, houve momentos que não posso deixar de destacar. Desde logo a tertúlia sobre o centenário da vida literária de Ferreira de Castro, um marco que foi completamente esquecido na vila, mas tentámos fazer jus à memória deste autor tão ligado à vila da Taipas, ao assinalar a efeméride com uma conversa em torno da sua vida e obra. Depois, a vinda do João Carvalho, principal responsável pela programação do Festival Paredes de Coura, que neste ano cumpriu as 25 edições e que veio cá precisamente falar sobre os momentos mais marcantes de
todos estes anos do festival. Depois, claro, a vinda de artistas como Bruno Pernadas ou Samuel Úria que acrescentam valor à programação e dão nome ao sítio e à vila, pois recebemos gente que vem de Lisboa e da Galiza ver estes concertos. Quantos eventos se concretizaram? Há alguma ideia do público presente em termos de número? Realizaram-se cerca de 30 iniciativas, da mais variada ordem, desde o cinema, ao teatro, à literatura, fizeram-se exposições, concertos musicais, workshops infantis e tertúlias. É notória a adesão do público e a fidelização do mesmo. Há pessoas que foram aos eventos todos, outras que foram aparecendo conforme podiam e isso é um indicador excelente. É complicado fazer uma contagem exata de público, mas tivemos concertos a ultrapassar as 700 pessoas e tertúlias a chegar às 100, o que era impensável há uns anos. Esta é a prova que o trabalho que é feito nos Banhos Velhos está a ser bem feito e a chegar a cada vez mais gente. Se a programação for boa, há interesse e, se há interesse, logo, há público. O orçamento aprovado foi cumprido?
O orçamento total para os 6 meses de programação foi de aproximadamente 12 mil euros e cumpre o valor orçamental estipulado. É um orçamento para uma temporada, que dura praticamente meio ano, e que é menor do que cachês individuais de muitos artistas. Com este montante é alimentada uma programação, de entrada livre, eclética, para todas as faixas etárias e que permite às Associações da vila promoverem iniciativas livres de custos. Vamos ter uma edição 2018 nos mesmos moldes ou já existem novas ideias? Ainda não pensei muito sobre o futuro, mas tenho já algumas ideias em termos de programação e de conceito diferentes do que foi feito até agora. Acima de tudo, precisamos de evitar a repetição. Será sempre nos meses de primavera e verão, quanto ao resto, a seu tempo se saberá, mas com a certeza de que já está a ser pensado um programa para 2018 mais arrojado e diferenciador. Não lhe chamaria modificar, mas tenho um desejo muito pessoal de agregar ainda mais as instituições da vila na programação que se faz nos Banhos Velhos. O que ali se faz é para todos, mas em primeiro lugar é para as pessoas da vila.
Inserido no projeto cultural Excentricidade, o Auditório dos Bombeiros Voluntários das Taipas recebe, na noite de sábado, 7 de outubro, um concerto dos This Penguin Can Fly. A 7 de outubro, pelas 21.30 horas, Miguel Azevedo (guitarra), Márcio Ferreira (baixo) e José Manuel Gomes (bateria), trio que compõe os This Penguin Can Fly, sobem ao palco do auditório dos bombeiros das Taipas para um espetáculo musical onde não faltarão temas do seu último trabalho discográfico, lançado este ano, “Caged Birds Think Flying is a Disease”. Com dois taipenses na formação, This Penguin Can Fly mostra-se num formato de musica instrumental descomprometida, cruzando-se na esfera do post-rock e na agressividade de riffs de guitarra melódicas e agressivas, embutidas em ritmos dançáveis, que dão corpo à identidade musical que
apresentam. Este espetáculo está inserido no projeto cultural Excentricidade - Outros Palcos Mais Cultura, que é um projeto, desenvolvido pela Câmara Municipal de Guimarães e que tem como objetivo estratégico a criação de novas centralidades de consumo/criação artística e cultural (no domínio da dança, música, teatro e cinema). O projeto pretende atuar no território concelhio, em novos palcos, e oferecer a mesma filosofia encetada nos espaços culturais da cidade: acrescentar novas camadas de significado cultural ao sedimentado, criar novas oportunidades para públicos e criadores, gerar mais patamares no desenvolvimento do cidadão enquanto ser cultural e contribuir para o fortalecimento das relações humanas, da cidadania responsável, do esclarecimento e da partilha. Este espetáculo tem um custo associado de um euro.
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Grupo de teatro taipense é finalista na Mostra de Amadores de Teatro DR
A MAT - Mostra de Amadores de Teatro teve o seu espetáculo inaugural nas Caldas das Taipas. A companhia taipense ATRAMA é uma das participantes na edição deste ano e foi também uma das três selecionadas para se apresentar no palco do CC Vila Flor, em Guimarães. Texto Paulo Dumas Após uma primeira ronda de apresentações a MAT - Mostra de Amadores de Teatro prossegue com os três trabalhos selecionados. Um deles é "Loja de Trabalho para Profissionais do Espetáculo: teatro", que será apresentado pela companhia de teatro sedeada em Caldas das Taipas - ATRAMA. "Loja de Trabalho para Profissionais do Espetáculo: Teatro" é uma encenação que entra pela essência do teatro, questionando uma série de fundamentos da arte de representação e na qual o público é convidado envolver-se. Esta é a segunda produção de ATRAMA que foi, neste caso, criada com o propósito de ser apresentada na Mostra de Amadores de Teatro. A TRAMA formou-se em Guimarães, a partir do entusiasmo de um grupo de amantes da arte de representar, para quem "o teatro é a segunda coisa mais im-
portantes das suas vidas". O grupo tem ensaiado na vila de Caldas das Taipas e foi responsável pela criação da Ti-Berna, projeto com o qual animaram a Feira Afonsina, em Guimarães. Estrearam-se numa apresentação integrada nos 150 anos do escritor e dramaturgo Raul Brandão. As outras duas peças selecionadas foram " Guernica ou a iconografia do fim da esperança", pela Astronauta; e "Antígona", sobre o texto de Sófocles, pelo TERB - Teatro de Ensaio Raul Brandão. As apresentações decorrerão no pequeno auditório do Centro Cultural Vila Flor, de 5 a 7 de outubro, pelas 21.30 horas. Mostra de Amadores de Teatro começou nas Caldas das Taipas
Peça de teatro inaugural, que foi apresentada no Auditório dos Bombeiros Voluntários, tem origem
num texto da Antiguidade, que retrata um período de tumultos na cidade grega de Atenas. Esta foi uma a d a p t a ç ã o d a A R C A P, de Ponte. A companhia ATRAMA, das Caldas das Taipas, também respondeu à chamada e irá apresentar-se no sábado, em Briteiros. A peça “Greve de Sexo”, corre sobre o texto “Lisístrata”, de Aritófanes – escritor da Antiguidade, com uma importante obra dramatúrgica. Sobre a peça de baseada no texto de Aritófanes, é uma comédia com adaptação contemporânea àquele texto clássico, que retrata um período de crise e guerra em Atenas, em que as mulheres daquela cidade decidem juntar-se e instituir uma greve de sexo até que os homens resolvam parar de lutar e acabar com a guerra. Esta foi a primeira das seis peças que resultaram de uma chamada feita pelo
Teatro Oficina aos grupos amadores de teatro do concelho de Guimarães. Além da ARCAP, participam ainda a companhia taipense ATRAMA, que no dia seguinte, 23 de setembro, apresentou na Casa do Povo de Briteiros “Loja de Trabalho para profissionais do espetáculo: teatro”. Ainda no mesmo fim de semana, o TERB apresenta no Salão Paroquial de Ponte, às 21.30 horas, “Antígona”, de Sófocles. A programação da Mostra de Amadores de Teatro será retomada foi fim de semana seguinte, para mais três apresentações, que encerraram este ciclo: “Guernica ou a iconografia do fim da esperança” pela Astronauta Ass. Cultural, dia 29; “Para Quase Sempre”, pela CETE – Convívio e Teatro Experimental, no dia 30; e “Panóplia”, pelo Grupo de Teatro Citânia, dia 1 de outubro.
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Vereador da CDU denuncia “atentado patrimonial” em Ponte
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Prazins Santa Eufémia inaugurou o “Pórtico da Vida” – a casa mortuária da freguesia
ALFREDO OLIVEIRA
Vereador da CDU entende que a alteração da Casa dos Casais do Casco, decorrente da intervenção de arranjo urbanístico no centro de Ponte, põe em causa a qualidade de património edificado daquele edifício. Domingos Bragança defende intervenção no centro de Ponte, mas diz desconhecer o caso em concreto. Texto Catarina Castro Abreu
Torcato Ribeiro, vereador da CDU, denunciou aquilo que considera um “atentado patrimonial” na vila de Ponte, na chamada Casa dos Cascos. Com a intervenção urbanística na centralidade daquela vila, foi necessário recuar o muro dessa casa para alargar a rua Reitor Francisco José Ribeiro. O presidente Domingos Bragança diz desconhecer a situação. “Para facilitar o trânsito foi necessário deslocalizar o muro”, explica Torcato Ribeiro, que teve conhecimento da situação pelas redes sociais: “uma situação que adulterou a fachada – o muro também – que foi
deslocalizado para permitir maior fluidez do trânsito. O património que está sinalizado no Arquivo Histórico e é uma das Casas de Guimarães, marcada como Casa dos Casais do Casco, pela historiadora Maria Adelaide Morais”. O vereador da oposição disse ainda que, num post no Facebook, a Junta de Freguesia de Ponte garantiu que ia ser preservada a traça da casa. Mas foi “uma recuperação patrimonial muito duvidosa”, criticou, descrevendo que “a porta foi movimentada” e que se procedeu “à retirada de três janelas e a demolição do edifício que estava por trás dessas
janelas”. Torcato Ribeiro afirma que se trata de um “atentado patrimonial que teve o patrocínio da Câmara Municipal Guimarães”. Domingos Bragança realçou que “Ponte fez uma requalificação excepcional na sua centralidade e na ligação à 101 e a ligação ao centro escolar”. “Havia um problema de bloqueio onde passa a estrada principal e tornava-se perigosa para as pessoas”, sublinha, adiantando que se trata de “um caso de pormenor” que não conhece. “A Câmara acompanha sempre estes processos e tem que saber o que se passou e se a reposição não foi genuína”, antecipou.
UMinho abre com quase 100% de colocações na 1ª fase de candidaturas De acordo com os dados fornecidos pela UMinho, entraram neste ano letivo 25 alunos com média igual ou superior a 19 valores, 234 com média igual ou superior a 18 valores e 586 com média igual ou superior a 17 (aproximadamente 1 em cada 5). Do total dos alunos colocados, 44.4% escolheram a UMinho como primeira opção e 43.7% tiveram média igual ou superior a 16 valores. Cerca de 2800 novos estudantes
da Universidade do Minho vão ser recebidos segunda-feira, 18 de setembro, numa cerimónia solene no Pavilhão Desportivo do campus de Gualtar, em Braga. A sessão incluiu intervenções do reitor António M. Cunha e do presidente da Associação Académica (AAUM), Bruno Alcaide, bem como testemunhos, vídeos e as atuações do Coro Académico da UMinho, da Tuna Universitária do Minho e dos Bomboémia.
Antes, durante a parte da manhã, foram apresentadas das 11 Escolas e Institutos da UMinho pelos seus responsáveis, seguindo-se o almoço na cantina de Gualtar para os novos alunos do 1.º ciclo e mestrado integrado. Mais tarde, pelas 21.30 horas, há um sarau com grupos culturais da UMinho, no anfiteatro natural do campus. Esta mesma sessão decorrerá no dia 25 de setembro, nos jardins do polo de Azurém, em Guimarães.
DR
A cerimónia contou com uma larga participação popular, que ocupou o adro da igreja. A inauguração contemplou a nova casa mortuária – designada de Pórtico da Vida, assim como da área envolvente, incluindo a Avenida D. António Monteiro de Castro. Texto Paulo Dumas
Inaugurou sábado, 16 de setemrbo, na freguesia de Prazins (Santa Eufémia), a casa mortuária e a zona envolvente. O dia não foi escolhido por acaso, conforme explicou a presidente da Junta de Freguesia, Natália Fernandes – “um dia especial, dia da nossa padroeira, dia de Santa Eufémia. Não poderíamos ter escolhido dia mais belo e memorável”. A cerimónia iniciou com um pequeno desfile, com a fanfarra do Agrupamento 323, dos escuteiros de Prazins (Santa Eufémia) e as individualidades convidadas a fazer o percurso descendente da renovada Avenida D. Manuel Monteiro de Casto. Seguiu-se uma breve apresentação com o grupo coral da paróquia. Na breve sessão de discursos, dividida pela presidente de Junta de Freguesia e pelo presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Natália Fernandes começou por fazer o enquadramento das opções que estiveram subjacentes à obra. A inauguração representa uma “necessidade premente e antiga da nossa freguesia” e não “um capricho das entidades administrantes do território” – explicou a autarca. Domingos Bragança, numa breve nota, referiu-se com agrado tanto à designação escolhida para a casa mortuária, como à solução
para a localização do equipamento, no local onde outrora esteve o cemitério local. A denominação da casa mortuária como “Pórtico da Vida” foi uma escolha conjunta encontrada com o pároco da freguesia, Pe. Manuel Faria. A designação explica-se pela pretensão de que este seja “um local de acolhimento aos que partem e aos seus que lhes prestam memória”, explicou Natália Fernandes. O projeto de arquitetura da casa mortuária teve a autoria do arquiteto Isac Marques. O projeto de engenharia teve o apoio do engenheiro António Monteiro de Castro. À cerimónia assistiram os responsáveis das entidades e coletividades locais, além de uma plateia de populares eufemenses. O custo total da obra rondou na totalidade os 250 mil euros, tendo o financiamento ficado em parte a cargo da Junta de Freguesia, que investiu os montantes recebidos através de protocolos celebrados com a Câmara Municipal de Guimarães desde 2015 e de fundos próprios da freguesia. A Câmara Municipal avançou com 100 mil euros para o início da construção da casa mortuária. Natália Fernandes refere que houve ainda o compromisso de a Câmara Municipal financiar em 75 mil euros o arranjo da área envolvente.
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Pareceria entre Agência do Erasmus+ e a Movijovem celebrada em Guimarães
Inscrições abertas para a Universidade Sénior do Rotary Club
A Pousada da Juventude Guimarães recebeu encontro de celebração da parceria entre Agência Nacional Erasmus+ e a Movijovem. Responsáveis acreditam que pareceria tem ajudado ao sucesso das atividades do Erasmus+ ao longo dos últimos 30 anos. Texto Paulo Dumas A Pousada da Juventude Guimarães recebeu encontro de celebração da parceria entre Agência Nacional Erasmus+ e a Movijovem. Responsáveis acreditam que pareceria tem ajudado ao sucesso das atividades do Erasmus+ ao longo dos últimos 30 anos. Foi durante uma formação que reúne na Pousada da Juventude de Guimarães 23 voluntários provenientes de vários países europeus, que foi assinalada a parceria firmada entre a agência portuguesa que gere o programa Erasmus+ e a MoviPUBLICIDADE
jovem – entidade que promove a mobilidade juvenil, numa vertente social. Esta formação insere-se no ciclo formativo do Serviço Voluntário Europeu, que decorre em Guimarães desde o dia 26 de outubro e termina na sexta-feira, 29. Na quarta-feira, foram recebidos durante a formação os responsáveis pela Agência Nacional Erasmus+ Juventude em Ação, Pedro Couto Soares e o Presidente da Movijovem, Ricardo Araújo. A Movijovem é atualmente a entidade nacional que gere a rede de
Pousadas da Juventude e o momento de encontro serviu para destacar o sucesso da parceria com a agência nacional Erasmus+. As formações do ciclo do Serviço Voluntário Europeu têm-se realizado nas Pousadas da Juventude. Estas formações foram frequentadas em 2016 por 540 voluntários. Para assinalar a ocasião foi oferecida à Pousada da Juventude de Guimarães de um trabalho plástico elaborado pelo voluntários que estão a participar na formação em Guimarães.
O Rotary Club de Caldas das Taipas tem aberto o período de inscrições para a temporada de 2017/2018 da sua Universidade Sénior. Para se poderem inscreverem, os interessados deverão estar aposentados e para formalizar a inscrição bastará contactarem os contactos fornecidos para o efeito pelo Rotary Club de Caldas das Taipas. Um formulário de inscrição deverá ser preenchido, na mesma altura em que serão fornecidas as
indicações sobre a organização das disciplinas para o ano letivo. As atividades iniciam-se a partir do dia 4 de outubro, às 16.30 horas, na sede do clube, instalada no número 313 do Largo da Botica, na vila de Caldas das Taipas. A Universidade Sénior do Rotary Club de Caldas das Taipas funciona desde 2011com um pequeno número de professores voluntários. Existe uma pequena quota para cobrir algumas despesas de funcionamento.
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coisas de antanho
Caldas das Taipas a (des)propósito: A sua dimensão VI
O último penteeiro
(A indústria do penteeiro em chifre)
Carlos Marques
A última fábrica situa-se na Rua do Montinho da vila de Caldas das Taipas, mantém o seu edifício e as oficinas, parque de máquinas, de ferramentas de utensílios, alguma matéria-prima, produtos acabados e em vias de fabrico, no mesmíssimo estado que há 5 anos, quando o último patrão, o segundo desde a fundação daquela fábrica atingiu os 63 anos de idade e se reformou, Jorge Teixeira, sempre penteeiro, filho de João Teixeira, sendo que este, seu pai, hoje se fosse vivo teria 95 anos de idade, aprendera a mesma arte de penteeiro em pequeninho na fábrica de seu pai, António Teixeira, que se situava no Lugar dos Cornos, que é no Cano da cidade de Guimarães. A fábrica do Snr. João Teixeira dos Pentes, estabeleceu-se em Caldas das Taipas, inicialmente no ano de 1951, construída de perpianho, no Lugar do Carregal, tendo sido transferida em 1958 para o Lugar do Montinho, de maiores dimensões e em pedra de alvenaria, edificada de raiz, para onde o patrão traz os seus filhos e ali com sua esposa, faz os mais novos. Como homenagem ao lugar da fundação e a sua esposa, D. Maria Elisa Ferreira Pinto Guimaraes, a carinhosamente chamada por todos de “Zotinha”, também ela operária penteeira, a marca que sempre adoptou foi a de “Carregal”, que é seu apelido. Na vila de Caldas das Taipas, apenas há, como ainda está lá, um penteeiro, a fábrica do Teixeira dos Pentes, o marca “Carregal” como assim era e é conhecida em toda a vila, é única no país. Vivos e bem vivos estão os seus últimos operários, o Jorge Teixeira e a sua esposa, D. Rosa, sempre dispostos a mostrar e a ensinar a arte do penteeiro, além de muitas dezenas doutras e doutros operários que por lá passaram. Quando depois de ter subscrito a escritura da Taipas Turitermas, CIPRL ao saber da constituição duma cooperativa que visava a defesa do património material e imaterial dos mesteres, imediatamente contacto os serviços da Câmara Municipal de Guimarães para a integrar como cooperante, o que acaba por acontecer e mais uma vez subscrevo capital e a escritura de constituição em 17 de Março de 1989. Logo na primeira sessão de Assembleia Geral a 7 de Abril daquele ano, tenho oportunidade de explicar das minhas razões, a da defesa do património e dos costumes do operariado de Caldas das Taipas, onde destaquei a da cutelaria e do penteeiro. Por diversas vezes e em muitas ocasiões, falo nas Assembleias Gerais na protecção e no enaltecimento que se deve dar a estes dois ramos de actividade económica, com destaque para o seu operariado e seus artefactos. PUBLICIDADE
Peço à Adrave Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave composto por 6 municípios ribeirinhos em 1997, para a integrar como sócio, que não é contemplado. A seguir, peço à mesma agência para no trabalho que se está a realizar, se inclua esta fábrica de pentes e artefactos de chifre na sua rota do património industrial, que acaba por não ser contemplada, tão pouco referida no livro que a agência editou. A par de diversas ideias expostas, volto a fazer o mesmo pedido acerca do penteeiro, quando em 2010 integro o Grupo de Missão da CEC Capital Europeia da Cultura 2012 atribuída a Guimarães, a convite da Câmara. Quando do rescaldo da CEC na Assembleia Geral da Cooperativa Oficina a 27 de Dezembro de 2012, com a presença da presidente da direcção, Luísa Francisca Abreu Pedroso, do director geral da cooperativa, José Manuel Nogueira Teixeira Bastos, e do presidente da câmara, António Magalhães da Silva, na intervenção, além da opinião que formulo acerca do evento, dirigiu-se essencialmente para o pedido formal, e já desesperado para que o município comprasse a fábrica do último penteeiro, tendo exposto os benefícios, a vontade do proprietário de querer perpetuar a memória da indústria, o preço acessível pouco mais de 100 Mil Euros, tendo a resposta vindo da presidente e ao tempo vereadora municipal da cultura, e a anuência do presidente persente, que me mereceu profundo repúdio. Disse que este tipo de equipamento devesse ser comprado pelo governo, uma atitude revanchista, pois o governo de então não era o da sua cor política, e mentirosa, porquanto a mesma câmara comprara e possui, imagine-se: Os edifícios do Laboratório da Paisagem avaliado em 980 Mil Euros, a Casa do Artista em 650 Mil, a Casa da Memória em 1 Milhão e 640 Mil, a Extensão do Museu Alberto Sampaio em 1 Milhão e 500 Mil, a Plataforma das Artes em 11 Milhões, o Cibercentro em 1 Milhão e 400 Mil, a Fraterna em 4 Milhões, a Pousada da Juventude em 2 Milhões e 300 Mil, o Teatro Jordão em 2 Milhões e 200 Mil, o Instituto de Design em 2 Milhões e 900 Mil, o Centro da Ciência Viva em 1 Milhão e 100 Mil, o Centro Avançado de Formação e Pós Graduado em 2 Milhões e 500 Mil, o Complexo das Piscinas Municipais de Moreira de Cónegos em 1 Milhão e 500 Mil, o Pavilhão Gimnodesportivo de Fermentões em 1 Milhão e 200 Mil, o Pavilhão do Inatel em 400 Mil, a Loja Ponto Já em 200 Mil, a Biblioteca Municipal Raul Brandão em 1 Milhão, o Hotel da Oliveira em 250 Mil, a Casa dos Reformados em 220 Mil, a Casa do Parque de Campismo da Penha em 350 Mil, os Antigos Paços do Concelho em 300 Mil, o Antigo Posto da GNR em 200 Mil, a Casa de Donães em 100 Mil, o Palacete Vila Flor
em 900 Mil, o Arquivo Municipal Alfredo Pimenta em 3 Milhões e 400 Mil, a Casa dos Coutos-Tribunal da relação em 2 Milhões e 800 Mil, a sede da Vitrus em 180 Mil, a Cantina dos funcionários da CMG em 600 Mil, isto tudo dá cerca de 50 Milhões de Euros. Quando da comemoração do 75º aniversário da nossa elevação a vila, do convite para um dos guias improváveis, levo no dia seguinte a 20 de Junho de 2015, um grupo de 50 pessoas a passear pelo sítio onde eu fui mais feliz, o do minha juventude, donde se destaca o conjunto urbano da minha paisagem industrial, as minhas memórias dos cutileiros e dos penteeiros, que todos os dias, via a sair das fábricas ao meio dia e ao fim da tarde com a ferrugem do aço, e o pó dos chifres por todo o corpo. Os presentes visitam e assistem à vivência de cada destas fábricas, como se fossem delas actores, Visitam uma das humildes casas, dos 6 bairros operários que envolvem (núcleo único no concelho e também a merecer a sua defesa a preservação), construídos a partir da economia que estas fábricas gravitam, foi mais uma tentativa de levar a memória que, tanto interessa perceber a actualidade, para projectar o futuro, para ter de ser respeitada, pois estamos a falar de nós, dos nossos pais e avós, da nossa ancestralidade. Em 20 de Janeiro de 2017, e porque mudara o presidente da Câmara, e novamente num acto desesperado, escrevo ao actual responsável municipal, sensibilizando-o e convidando para a aquisição do equipamento, ao que lhe junto a planta e a memória descritiva da fábrica de 1958, a edição da “Memória da arte de fazer pentes em chifre” tese de Dalila Amélia Costa Carvalho, tendo respondido por carta, e de modo decepcionante, que a sua câmara não tem vocação para aquisição daquele equipamento. Por fim, a 12 de Setembro de 2017 enquadrado num trabalho que a CIM Comunidade Intermunicipal do AVE está a fazer de diagnóstico dos recursos com potencial para a divulgação do património industrial, aproveitando a visita a uma fábrica de cutelarias, dos técnicos Paulo Costa Pinto, Carlos Martins, Josep Maria Pey, com o Presidente da Junta de Freguesia local, Constantino João Quintas Veiga, aproveita-se a presença, e visita-se a fábrica do Teixeira dos Pentes, em mais uma tentativa de salvar tão valioso património histórico e industrial da nossa terra que é Caldas das Taipas, vila termal e turística, com 6 Monumentos Nacionais, a 25ª mais importante do país, capital da cutelaria, com tão bom povo, com muitas histórias para contar, e, que gostava de as ver perduradas para os seus vindouros. Caldas das Taipas, 2 de Outubro de 2017
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DESPORTO
Ana Ribeiro sagrou-se Campeã Regional do Norte que gosto de animais, nomeadamente de cavalos. Aos 8 anos fui para o Centro Hípico Loureiro Velho, em Fermentões e comecei nos saltos. Estive depois em Joane e Vila Verde, onde comecei a ganhar algum gosto pela vertente de “ensino”. Como nunca gostei muito dos saltos, fui ganhando gosto pela área de dressage e, acabei por começar a frequentar o centro hípico da Póvoa de Varzim, o Norequestre. Tive uma colega que andou comigo em Joane que acabou por me incentivar e desafiar a ir ver uma ou outra prova. Gostei e acabei por experimentar participar numa que não correu mal. Dai em diante, já participei em algumas e as coisas têm corrido bem.
Ana Ribeiro, é uma jovem de 16 anos praticante de hipismo, na variante de dressage, uma das três modalidades equestres olímpicas que consiste no treino do cavalo para executar uma série de “figuras” e exercícios, previamente definidas.
Texto Manuel Silva A viver em Longos, as suas raízes estão umbilicalmente ligadsa às Taipas, quer pela naturalidade dos seus pais, quer pela convivência que desde o berço mantem com os seus avós paternos e PUBLICIDADE
maternos. É aluna do 11.º ano do Curso Cientifico Humanístico de Ciências e Tecnologias na Escola Secundária das Taipas e, praticante desta modalidade há cerca de um
ano. No passado dia 19 de Setembro, em Leça da Palmeira, venceu o Campeonato Regional Norte no escalão juniores, Grau Elementar, montando o Falcão, um jo-
vem cavalo lusitano, tendo conquistando o direito a participar no Campeonato nacional da modalidade. Qual o significado deste título regional Norte? É sempre bom. Gostei muito. Acho que é um prémio merecido porque trabalhei muito para isso. A praticar a modalidade há cerca de um ano, este resultado aumenta a responsabilidade para o futuro? Acho que não. Até porque no próximo ano já vou competir numa categoria diferente onde a concorrência é maior. O nível dos cavalos e dos cavaleiros já é diferente. Como é que surgiu o gosto por esta modalidade? Desde muito pequena
Com este resultado classificaste-te para o Campeonato Nacional, no qual não participaste por falta de meios. Que é que nos podes dizer sobre isso?? Tenho de tentar conseguir apoios. Não estou ligada a nenhum clube, nem tenho patrocínios que me possa dar algum apoio, principalmente nas ajudas de custos com as deslocações mais longas. Os meus pais têm de suportar todos os custos. É a mensalidade para ter o cavalo no centro hípico, o que se paga à professora para o treinar e outras despesas com a alimentação e saúde do cavalo. Tudo muito caro. Acresce a isso, as despesas com as provas. Deslocações, inscrições, aluguer de box, etc. Mas, em média, quais os custos associados a cada prova em que participas? As provas da zona Norte nunca ficam abaixo dos 150 euros cada. Se for de âmbito nacional, só para a inscrição, são 300 euros por prova. Fora os encargos com a deslocação do cavalo e eventuais estadias, uma vez que nas provas nacionais os cavalos tem de estar no local de prova com três dias de antecedência para uma série de testes e verificações. São
despesas muitos elevadas que não dão para suportar nem me sinto no direito de o estar a exigir aos meus pais. Sei que eles também têm pena de não me poder proporcionar experiências competitivas, de grau de dificuldade mais elevado mas, é mesmo muito dispendioso. Já desenvolveram alguns esforços na tentativa de procurar apoios para, de alguma forma, minimizar esses custos? Tem sido tudo muito rápido. Nós próprios, quando partimos para esta aventura, não sabíamos muito bem as proporções que isto podia tomar. Tem corrido bem em termos desportivos só que, para dar seguimento a isto, torna-se muito dispendioso. Vamos dando um passo de cada vez. Na próxima época vou competir noutra categoria (nas médias) e vamos ver como as coisas correm. Já é uma categoria mais exigente. Quantas vezes treinas, por semana? Em média, consigo deslocar-me ao centro hípico, duas vezes por semana. O ideal seria treinar três vezes mas, não tem dado. Tem sido difícil conciliar os estudos com os treinos? Tem alturas em que é mais difícil. Mas, regra geral, temos conseguido conciliar. Até porque treino sempre fora do horário letivo. Na altura dos testes é que se torna mais difícil. E objetivos para o futuro? Gostava de dar continuidade ao trabalho que tenho desenvolvido e para o qual muito tem contribuído a ajuda da minha professora, Filipa Carneiro. Muito do mérito do resultado que alcancei e no trabalho que tenho realizado, também é dela. Gostava realmente de competir em níveis mais elevados mas isso, para além das outras questões que já referi, também depende do comportamento e evolução do cavalo.
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Topo da tabela continua na mira dos taipenses MAS
Classificação Campeonato Distritital Pró-Nacional da AF Braga 2016/17
Com menos uma partida realizada, em consequência do adiamento do jogo da jornada 6, frente ao Maria da Fonte, por motivo deste ter realizado uma eliminatória da Taça de Portugal, a formação do Taipas continua sem perder de vista o topo da tabela classificativa. Com 13 pontos somados, os taipenses ocupam o terceiro posto, em igualdade pontual com o Pevidém. Texto Miguel Ribeiro
3-0 CC TAIPAS
1-1 URGESES
cabeça o 1-0. O 2-0 chegou aos 73 minutos com um golo de João Abreu. A superioridade taipense, na partida, ficou confirmada com o 3-0, obtido pelo central Nelson. Com este resultado, o Taipas subiu à liderança do campeonato com 12 pontos somados, num excelente início de temporada que a formação orientada por Vítor Pacheco está a protagonizar.
Na 7ª jornada, o Taipas recebeu a formação vizinha do Brito SC que esta época apostou forte para lutar pela subida de divisão. Longe dos lugares de topo da tabela, o Brito conseguiu dominar grande parte do jogo. O Taipas sentiu muitas dificuldades em jogar no último reduto da equipa britense e, fruto do seu maior domínio foram os forasteiros quem se
BRITO
adiantou no marcador, aos 78 minutos. Num forcing final, o Taipas conseguiu chegar à igualdade, aos 88 minutos, através da conversão de uma grande penalidade convertida por Maka. Numa exibição pouco conseguida dos taipenses, o ponto conquistado acaba por fazer jus à vontade e trabalho demonstrados pela equipa da casa durante os 90 minutos.
Juniores continuam com prestação brilhante
A equipa de juniores do Taipas continua a dar cartas na série A do Campeonato Nacional da 2ª divisão. Com 5 partidas realizadas, os taipenses dividem a liderança da prova com o Famalicão, precisamente o próximo adversário (14 outubro) no Montinho, com 10 pontos somados.
Durante o mês de setembro, a formação do Taipas conheceu os três resultados possíveis. Na deslocação ao Vianense, o desfecho saldou-se num empate a dois golos. Seguiu-se uma vitória caseira, frente ao Fafe, por 5-2. A primeira derrota dos juniores taipenses aconteceu à quinta jornada,
CLUBE
P
J
V
E
D
GM
GS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Porto d’Ave Forjães Pevidém Taipas Águias Graça Joane S. Paio d’Arcos Esposende Prado Cabreiros Ninense Vieira Brito Maria Fonte Marinhas Santa Eulália Urgeses Serzedelo
17 15 13 13 12 11 11 10 10 9 9 9 9 8 4 4 3 0
7 7 7 6 7 7 7 6 7 6 7 6 7 5 7 7 7 7
5 5 4 4 4 3 3 3 3 2 2 2 2 2 1 1 1 0
2 0 1 1 0 2 2 1 1 3 3 3 3 2 1 1 0 0
0 2 2 1 3 2 2 2 3 1 2 1 2 1 5 5 6 7
13 16 10 11 8 10 9 13 11 4 11 7 7 7 4 8 7 4
6 10 4 7 7 7 8 10 14 4 7 4 6 6 10 13 17 20
Prémio
Jornada 7 - 30 de setembro de 2017
Jornada 5 - 17 de setembro de 2017
Depois de pesada derrota na jornada anterior, o Taipas voltou ao Montinho para uma vitória. Um encontro marcado pelo regresso do avançado Diogo Leite, após 13 anos depois. Frente a um adversário que subiu este ano à divisão Pró-Nacional, o Taipas foi claramente superior. O 1º golo taipense surgiu na abertura da 2ª parte. Diogo Leite, que tinha entrada no final da 1ª parte, fez de
CC TAIPAS
#
na deslocação ao terreno do Varzim. Nada que abale, contudo, o excelente campeonato que a formação taipense tem vindo a realizar. Nas próximas jornadas, o Taipas recebe o Famalicão (14 outubro) e o Macedo de Cavaleiros (28 outubro). Pelo meio, a 21 de outubro, há deslocação ao terreno do Freamunde, atual quarto classificado. Até ao momento a equipa do Taipas tem o registo do segundo melhor ataque da prova, com 11 golos marcados, menos um que Freamunde e Fafe. Por outro lado, os golos sofridos também são bastantes o que coloca os taipenses como a terceira defesa mais batida, com 8 golos sofridos. Macedo de Cavaleiros (18), Vianense e Fafe, ambos com 10, são as formações com maior número de golos sofridos.
Craque ... 2017-2018
Liderança tripartida
Clube de Caçadores das Taipas #
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º
Nome Sau André Hugo Veiga Ricardo Soares Tiago Carneiro Abreu Figueiras Ricardo Cruz Maka Moreira Rui Pereira Ricardo Sousa Jorge Ferreira Nélson Pedro Costa Diogo Leite Machado Joaquim Benjamim
Pts
17 17 17 16 16 15 14 14 14 14 11 10 9 7 5 4 3 1 1
Campeonato Distrital Divisão Pró-Nacional Da AF Braga 2017-18 Data 20-08-17 27-08-17 03-09-17 10-09-17 17-09-17 24-09-17 30-09-17 08-10-17 15-10-17 22-10-17 29-10-17 05-11-17 12-11-17 19-11-17 26-11-17 03-12-17 17-12-17
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
RES. 2-1 1-2 2-0 4-1 3-0 1-1
Clubes Taipas Vieira Esposende Taipas Taipas Serzedelo Ninense Taipas Taipas Urgeses Maria Fonte Taipas Taipas Brito Pevidém Taipas Taipas Águias Graça Santa Eulália Taipas Taipas Marinhas Forjães Taipas Taipas Prado Cabreiros Taipas Taipas Porto d’Ave S. Paio D’Arcos Taipas Taipas Joane
Res.
J 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
Data 07-01-18 14-01-18 21-01-18 04-02-18 11-02-18 18-02-18 04-03-18 11-03-18 18-03-18 25-03-18 08-04-18 15-04-18 22-04-18 29-04-18 06-05-18 13-05-18 20-05-18
Juniores - Campeonato Nacional 2ª Divisão - Série A - 2017-18 Data 26-08-17 09-09-17 16-09-17 23-09-17 30-09-17 14-10-17 21-10-17 28-10-17 04-11-17
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9
RES. 2-0 0-1 2-2 5-2 3-0
Clubes Res. Taipas Merelinense Vizela Taipas Vianense Taipas Taipas Fafe Varzim Taipas Taipas Famalicão Freamunde Taipas Taipas Macedo Cavalei Mindinense Taipas
J 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Data 18-11-17 25-11-17 02-12-17 09-12-17 16-12-17 29-12-17 07-01-18 13-01-18 20-01-18
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DESPORTO Juvenis lideram classificação da divisão de honra ARQUIVO
Juvenis taipenses dividem liderança do campeonato com Marinhas e Vitória. Iniciados já conhecem adversários das provas em que estão inseridos.
Os juvenis do CC Taipas são líderes da divisão de honra da AF Braga. A primeira posição da prova é dividida com o Marinhas e Vitória SC.
Com apenas duas jornadas cumpridas os jovens taipenses somam seis pontos, em resultado de vitórias frente a Maria da Fonte (5-2) e Bairro da Miserocórdia (5-1). Nas
próximas jornadas, a formação taipense defronta o Fafe, fora de portas, seguindo-se a receção ao Famalicão e novamente fora de portas, o Marinhas. Quanto aos iniciados, o Taipas vai ter duas equipas em competição. Uma disputará a série B da 1ª divisão distrital e tem início da sua prova agendado para o próximo sábado, dia 7 de outubro, com uma deslocação ao terreno do Urgeses. Nos jogos seguintes, os taipenses defrontarão o Operário, no Montinho, e a Evolution Soccer Academy, fora de portas. Na 2ª divisão distrital, os taipenses vão participar na série E da 2ª divisão distrital, com uma equipa formada por atletas ainda com idade de infantis e o início da prova está agendada para 15 de outubro, com o Taipas a receber o Selho. No fim-de-semana seguinte, os jovens taipenses deslocam-se ao terreno do vizinho Ases de Santa Eufémia.
Brito inaugura campo sintético de futebol 7 No passado dia 24 de setembro, Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, procedeu à inauguração do novo campo sintético de futebol 7 do Brito SC. Trata-se de uma nova estrutura de apoio aos escalões de formação do Clube juntando-se, assim, ao já existente campo de futebol 11. No mesmo dia, foi ainda inaugurada a pavimenPUBLICIDADE
tação da zona envolvente ao recinto de jogo, obras apoiadas pela Junta de Freguesia de Brito e pela Câmara Municipal de Guimarães. As cerimónias foram abrilhantadas pela participação da Fanfarra do Agrupamento de Escuteiros local e o Direção do clube britense aproveitou a oportunidade para apresentar todas as suas equipas dos escalões de formação.
Juvenis - Campeonato Distrital Divisão Honra AF Braga - 2017-18 Data 10-09-17 17-09-17 08-10-17 15-10-17 22-10-17 05-11-17 12-11-17 19-11-17 26-11-17 03-12-17 10-12-17 07-01-18 14-01-18 21-01-18 04-02-18
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
RES. 2-5 5-1
Clubes Maria Fonte Taipas Taipas Bairro Miseric. Fafe Taipas Taipas Famalicão Marinhas Taipas Taipas Gil Vicente Moreirense Taipas Taipas Urgeses Prado Taipas Taipas Ronfe Vilaverdense Taipas Taipas Vitória Taipas Bairro Santa Maria Taipas Taipas Merelinense
Res.
J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Data 11-02-18 18-02-18 25-02-18 04-03-18 11-03-18 18-03-18 25-03-18 08-04-18 15-04-18 22-04-18 29-04-18 06-05-18 13-05-18 20-05-18 27-05-18
Iniciados - Campeonato Distrital 1º Divisão - B - AF Braga - 2017-18 Data 08-10-17 15-10-17 22-10-17 05-11-17 12-11-17 19-11-17 26-11-17 03-12-17 10-12-17 07-01-18 14-01-18 21-01-18 04-02-18
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
RES.
Clubes Urgeses Taipas Taipas Operário Evol. Soccer A. Taipas Taipas Joane Louro Taipas Taipas Fafe Pevidém Taipas Taipas Lousado Ruivanense Taipas Taipas Moreirense Bairro Taipas Vizela Taipas Taipas Antime
Res.
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Data 11-02-18 18-02-18 25-02-18 04-03-18 11-03-18 18-03-18 25-03-18 08-04-18 15-04-18 22-04-18 29-04-18 06-05-18 13-05-18
Iniciados - Campeonato Distrital 2º Divisão - E - AF Braga - 2017-18 Data 15-10-17 22-10-17 05-11-17 12-11-17 19-11-17 26-11-17 03-12-17 10-12-17 07-01-18 14-01-18 21-01-18 04-02-18 11-02-18
J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
RES.
Clubes Taipas Selho A. Sta. Eufémia Taipas Taipas Airão Figueiredo Taipas FOLGA Taipas Aldão Pevidém Taipas Taipas Brito Guisande Taipas Taipas S. Mascotelos Fintas Taipas Taipas Torcatense Ponte Taipas
Res.
J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Data 18-02-18 25-02-18 04-03-18 11-03-18 18-03-18 25-03-18 08-04-18 15-04-18 22-04-18 29-04-18 06-05-18 13-05-18 20-05-18
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#256
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CART apresentou equipas de hóquei em patins O pavilhão do CART, foi palco, durante toda a tarde/noite do último dia de setembro, de seis partidas de hóquei em patins para apresentação de todas as equipas da coletividade. No renovado piso do pavilhão
taipense, a partir das 14 horas, entraram em pista as equipas de benjamins, escolares, sub-13 e sub-15 tendo, cada uma delas, realizado um jogo contra os respetivos escalões do Fânzeres.
Já mais para o final da tarde, os sub-20 do CART defrontaram a formação do Lavra para, de seguida, entrarem em ação os seniores que defrontaram o HC Fão. Nesta última partida, o resultado final foi de 4-4.
Voleibol do CART vai treinar em Briteiros e em Ponte
Estão definidos os locais de treino das equipas de formação de voleibol do CART. Escolas de Briteiros e Ponte vão acolher as atletas taipenses. O pavilhão da Escola EB 2,3 de Ponte, já de há algum tempo a esta parte, estava confirmado para receber treinos das equipas de voleibol feminino do CART como, aliás, já havia acontecido nas épocas anteriores. A dúvida prendia-se com a escolha de um segundo local de treinos, dentro de três possibilidades que a Direção do CART tinha em mãos: Escola Secundária das Taipas, Escola EB 2,3 de Briteiros e pavilhão de Souto Santa Maria. A opção recaiu sobre o pavilhão da Escola EB 2,3 de Briteiros, onde a equipa de infantis realizará três treinos semanais. Esta é, segundo informações PUBLICIDADE
ABERTO TODO O DIA
que recolhemos junto do presidente demissionário, António Lima Pereira, “a solução que melhor se enquadra no projeto que o CART deseja. Celebramos um protocolo com a Direção da Escola de Briteiros que nos vai permitir, para além da realização de três treinos semanais, realizar um treino para captação de novas atletas residentes na área de influência da chamada Comunidade Castreja, onde Briteiros se encontra integrado. Para além disso, conseguimos garantir, na disciplina de educação física lecionada naquela escola, aulas de iniciação à patinagem. Vamos adquirir alguns patins que ficarão à disposição dos professores de educação física. Este era um desejo antigo do CART no sentido de colaborar no desenvolvimento da modalidade”.
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Outubro de 2017
reflexo
#256
DESPORTO Manuel Castro regressou ao Nacional de Ralis em Mortágua DR
A equipa do piloto de ralis taipense, Manuel Castro, regressou às provas no Rali de Mortágua, a contar para o Campeonato Nacional de PUBLICIDADE
Ralis. Recorde-se que este regresso dá-se após um insólito acidente, em maio, durante o Rali de Portugal, no reabastecimento do i20
R5, em Caminha. Satisfeita pelo regresso às competições, a dupla Castro/Costa estava ciente das dificuldades por esta ser a
primeira vez que competem com o carro, desde então. As peritagens no Hyundai apenas terminaram no final da primeira semana de setembro e foi desde essa altura que foi possível fazer as reparações estritamente necessárias. Manuel Castro viu-se impossibilitado de fazer uma preparação equiparada à dos seus concorrentes. O carro não resistiu à dureza da prova e a equipa foi somando contrariedades ao longo do percurso, que ditaram a perda de tempos. Apesar de tudo, a equipa conseguiu manter-se num bom ritmo e nos lugares cimeiros da classificação, na perseguição do 5.º lugar. Após o abandono, Manuel Castro manifestou o seu desapontamento por não ter terminado a prova: “obviamente que nos entristece abandonar desta forma, já praticamente no fim, mas os ralis são assim”. No entanto, prometeu regressar aos treinos regulares: “temos de continuar a trabalhar, para voltarmos mais fortes e mais competitivos”. Em Mortágua Manuel Castro surgiu com uma equipa de assistência própria, a Racing 4 You. Com sede em Caldas das Taipas, esta equipa tem como mecânico chefe Wilson Almeida, que deixou a Hyundai Motorsport para abraçar este projeto.
NAT continua a preparação para a maratona do Porto
Já em ritmo de treino para a participação na maratona da cidade do Porto, o Núcleo de Atletismo de Caldas das Taipas participou, como já é tradição, na 18ª edição da corrida Famalicão-Joane. Apesar de ter privilegiado a participação em grupo, mais de 30 atletas inscritos nos 12km que separam essas localidades, o NA Taipas não descurou a vertente competitiva. Assim,
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de destacar o segundo lugar da classificação júnior feminina de Rita Gomes, o segundo lugar da classificação júnior masculina de Tiago Pinheiro e o terceiro lugar de Abílio Pereira no escalão de veteranos M40. Os treinos, certamente, vão ser mais intensos para que no dia 5 de novembro os atletas taipenses enfrentem com confiança a 14ª edição da maratona do Porto.
Outubro de 2017
#256
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Obituário Miguel Inácio Ribeiro Ferreira No dia 2 de Setembro, no Mónaco, faleceu o Sr. Miguel Inácio Ribeiro Ferreira, com 39 anos, residente que foi na Travessa do Rio Ave, Prazins (Santa Eufémia), Guimarães. Era casado com Alzira da Silva Fontes. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de Santa Eufémia de Prazins indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.
reflexo
Guimarães Legends junta velhas glórias do andebol, voleibol e basquetebol vimaranense da para o VSC, Fermentões, Coelima, CAR e Campeão Português. No caso do Ricardo Paredes? Joguei no VSC, DFH, Académico de Guimarães, Fermentões e Campeão Português.
Maria do Carmo Alves Ferreira
Há alguém que ainda trabalhe com equipas ligadas às modalidades em questão? Sim, muita gente, quer treinadores quer dirigentes, massagista e árbitros. De salientar que este ano jogou numa das equipas de andebol, como guarda- redes, o presidente da Federação Portuguesa de Andebol.
No dia 4 de Setembro, na Unidade de Cuidados Continuados S. José, Fafe, faleceu a Sr.ª Maria do Carmo Alves Ferreira, com 80 anos, residente que foi na Rua Reitor Joaquim Augusto Maciel Ribeiro Torres, Ponte, Guimarães. Era casada com António Vale da Silva. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de São João de Ponte indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.
Adão Coelho de Lima No dia 13 de Setembro, na sua residência, faleceu o Sr. Adão Coelho de Lima, com 66 anos, residente que foi na Rua Padre José Marques Ribeiro, Souto (São Salvador), Guimarães. Era casado com Maria de Macedo Freitas. A missa de corpo presente foi celebrada no Mosteiro de São Salvador de Souto indo depois a sepultar no cemitério desta comunidade.
Já vai na 6ª edição o encontro de velhas glórias do desporto vimaranense nas modalidades do andebol, voleibol e basquetebol, iniciativa da Tempo Livre que conta com o apoio da Câmara Municipal e do Centro de Medicina Desportiva de Guimarães. Texto Alfredo Oliveira
Este encontro, como os anteriores, acontece no pavilhão Almor Vaz/Inatel, equipamento desportivo de referência da cidade desde que abriu, já nos idos anos 60 do século XX. Um dos maiores entusiastas deste encontro é Ricardo Paredes, antigo jogador de andebol do Francisco de Holanda, que nos deu conta do ambiente que se vive neste encontro que junta muitos dos mais marcantes jogadores, dirigentes, treinadores e massagistas das modalidades já referidas. Como surgiu a ideia da realização deste encontro? No ano de 2012, reinaugurou-se o Pavilhão do Inatel que, a partir desse momento, e por decisão camarária
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mudou de nome sendo-lhe atribuido o nome do já falecido treinador Almor Vaz e grande impulsionador do andebol em Guimarães. A partir dessa altura acordou-se com a Tempo Livre realizar todos os anos um encontro onde participariam todos aqueles que de alguma maneira escreveram e continuam a escrever a história do desporto vimaranense, ou seja, já veteranos e não praticantes em competições no momento. Quantos atletas costumam aparecer? Apesar do número não ser o mais importante, posso avançar que este anos reunimos no basquetebol masculino 14 atletas, 15 no voleibol masculino, 19 no
voleibol feminino, 10 no andebol feminino e 40 no andebol masculino. Quais os clubes por onde passaram esses ex-atletas? Sobre o desporto amador em Guimarães e, no caso concreto destas três modalidades desportivas, não há muitos registos escritos. No entanto, a maioria dos atletas jogaram nos clubes de Guimarães. No andebol passaram pelo VSC, no DFH, na Coelima, no Fermentões, no Académico de Guimarães, no CAR e no Caldas de Vizela. No voleibol masculino a maioria passou pelo DFH, pelo VSC, pela Xávi e Coelima. No caso do voleibol feminino os destaques vão para DFH, para a Escola Francisco de Holanda e ain-
Como costuma ser o programa? Nos últimos anos a tarde desportiva começa com jogos de basquetebol, seguindo-se o voleibol feminino e masculino e o andebol quer masculino quer feminino. Temos ainda uma homenagem aos colegas entretanto falecidos e, no final, temos um jantar de confraternização. Como é constituída a equipa organizativa do Guimarães Legends? O basquetebol tem tido como responsáveis, nos últimos anos, Fernando Monteiro e Mário Nunes; no voleibol masculino, Filipe Guimarães e Lourenço Lima; no voleibol feminino, a Rosa Novais e José Novais; no andebol feminino, a Paula Ferrão e, no masculino, estou com o António Reis.
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