Reflexo #223

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DIRECTOR ALFREDO OLIVEIRA • ANO XXI • MENSAL • PREÇO € 1,00

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janeiro 2015

DIRECTOR ALFREDO OLIVEIRA • ANO XXI • MENSAL • PREÇO € 1,00

#223

CONSTANTINO VEIGA: “GUIMARÃES NÃO PODERÁ SER CAPITAL VERDE ANTES DA DESPOLUIÇÃO DO RIO AVE”

TAIPAS

ABSTENÇÃO DO PS VIABILIZA PLANO E ORÇAMENTO DA JUNTA DESPORTO

CC TAIPAS ENTRA EM 2015 COM NOVO TREINADOR Suplemento Especial PUBLICIDADE


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E

DITORIAL

R E F L E XO # 2 2 3 • JA N E I R O 2 0 1 5

O PRIMEIRO ANO DO ÚLTIMO MANDADO DE CONSTANTINO VEIGA

Constantino Veiga apresenta um balanço deste primeiro ano do seu último mandato à frente da Junta de Freguesia de Caldelas. Em próximas eleições, e em face da atual legislação, já não poderá voltar a recandidatar-se. Sem novidades a apresentar, mantém o seu discurso dos últimos anos. As críticas são lançadas contra a oposição e não esquece o ex-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, António Magalhães. Do atual, Domingos Bragança, espera que seja o motor da implementação de diversas intervenções que a vila de Caldas das Taipas vê como prementes. A sua ação nos primeiros anos valeu ao partido que representa duas maiorias absolutas, a segunda já mais estreita e, neste último mandato, acabaria por ser eleito com uma maioria relativa. Para a perda de eleitorado, não basta referir o desgaste e a diferente “cor” política que esteve e está a liderar a Câmara de Guimarães. Até ao final do seu mandato Constantino Veiga tem de, poderemos dizer, voltar a marcar a agenda. A oposição está no terreno e vê nas próximas eleições um momento de viragem. PS e CDU apresentam, igualmente nesta edição, as posições sobre o caminho seguido pelo executivo de Constantino Veiga. Os alertas estão bem expressos, tanto por Luís Soares (PS) como por Capela Dias (CDU). Se o executivo monopartidário foi viabilizado pela CDU, o Plano e Orçamento para 2015 viria a ser viabilizado com a abstenção dos deputados socialistas. O chumbo não significaria o fim do executivo, nem levaria obrigatoriamente a novas eleições mas, naturalmente, complicaria a gestão normal da autarquia. Não será grande surpresa caso a oposição, em próxima votação, decida mostrar um “cartão alaranjado” ao atual executivo. No dia da escrita deste texto aconteceu o atentado, em Paris, aos jornalistas da revista Charlie Hebdo. Para além da solidariedade para com quem sofreu diretamente com este infame acontecimento, também não podemos ter dúvidas, a liberdade de imprensa não pode ser colocada em causa e quem está no jornalismo tem de desenvolver a sua atividade sem mordaças. ALFREDO OLIVEIRA Director

DEZEMBRO DE 2014

FRASE DO MÊS

“Estamos rodeados de aldrabões!” R I CA R D O S A L GA D O E x - D i r e c t o r E xe c u t i v o d o g r u p o B E S , d u r a n t e u m a r e u n i ã o d a C o m i s s ã o E xe c u t i v a , a p r o p ó s i t o d o “n e g ó c i o ” d o s s u b marinos. As declarações da reunião saltaram para o domínio público depois de a TVI as ter divulgado, invocando o inter e s s e j o r n a l í s t i c o e e m f a v o r d a “v e r d a d e j o r n a l í s t i c a ” . O c a s o d o c o l a p s o d o B E S f o i a l v o d e u m a C o m i s s ã o d e I n q u é r i t o Pa r l a m e n t a r. J á o p r o c e s s o d a c o m p r a d o s s u b m a r i n o s p e l o E s t a d o Po r t u g u ê s , n o q u a l e s t a v a e n v o l v i d o o E x - M i n i s t r o d a D e f e s a e a c t u a l M i n i s t r o d o s N e g ó c i o s E s t r a n g e i r o s , Pa u l o Po r t a s , f o i e n t r e t a n t o a r q u i v a d o .

HÁ DEZ ANOS...

no seguimento do trabalho realizado na edição anterior, que dava conta dos resultados de um inquérito realizado junto dos comerciantes do centro da vila, o primeiro REFLEXO do ano ocupava as suas páginas centrais com um inquérito genérico aos transeutes do centro da vila. A principal conclusão, então, era de que o centro da vila tinha uma função utilitária e era pouco agradável para se estar, embora fosse considerado seguro. Nessa altura, a maioria dos inquiridos era da opinião de que os semáforos deveria ser retirados e defendiam que no centro deveria existir um monumento alusivo às cutelarias (em 53% dos inquiridos) ou ao termalismo (20%). Nesse mesmo número, dava-se conta dos desenvolvimentos no Clube de Caça do Vale do Ave e dos renovados desígnios da recém eleita direcção, no se incluia a instalação de um Campo de Tiro. Nos bombeiros José Machado inicia o seu quinto mandato consecutivo com presidente da Associação Humanitária. No desporto o CC Taipas e Os Sandinenses, terminam o ano com um “balanço positivo”, com estes últimos na segunda posição da tabela classificativa. o CC Taipas iniciou o ano de 2004 na décima posição.III Divisão Nacional. PUBLICIDADE

reflexo o espelho das taipas

PUBLICAÇÃO MENSAL / N.º 223 / JANEIRO 2015 Depósito Legal n.º 73224/93 - Registo n.º 122112 PROPRIEDADE e EDITOR: Associação Reflexo - Caldas das Taipas PRESIDENTE: Joaquim Pedro Martinho Silva SECRETÁRIO: Sandra Manuela Esteves Silva / TESOUREIRO: Manuel António Martinho Silva VOGAIS - Francisco Manuel Vieira Silva CONTRIBUINTE 503 353 230 REDACÇÃO / SECRETARIA / EDIÇÃO Av. da República, 21 – 1.º frente Apartado 4087 - 4806-909 Caldas das Taipas TEL./FAX: 253 573 192 - Email: jornal@reflexodigital.com GRAFISMO E PAGINAÇÃO Paulo Dumas / TIRAGEM 1500 EXEMPLARES EXECUÇÃO GRÁFICA IMPRESSÃO Diário do Minho – Rua de Santa Margarida, n.º 4 - 4710-306 BRAGA - Telef: 25 3 609 460 - Fax: 253 609 465 DIRECTOR: Alfredo Oliveira REDACÇÃO: Jorge Silva; José Henrique Cunha; Manuel António Silva; Paulo Dumas, Pedro Vilas Cunha e Inês Rodrigues TRATAMENTO DE TEXTO: Maria José Oliveira COLABORADORES: António Bárbolo; Cândido Capela Dias; Carlos Salazar; Luís Martinho; Manuel Ribeiro; Pedro Martinho; Teresa Portal; Maria Manuela Catana; Miguel Sousa FOTOGRAFIA: Lima Pereira; Reflexo; Foto Matos Os autores dos artigos assinados, são responsáveis pelas opiniões expressas, as quais podem não coincidir com as do “REFLEXO - O Espelho das Taipas”

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Destaque BALANÇO DO PRIMEIRO ANO DO MANDATO AUTÁRQUICO NA FREGUESIA DE CALDELAS

ter dois sentidos. Poder-se-ia ter feito a ligação à variante pela zona da rua da Taipa e apostar-se na construção de uma central de camionagem naquele local, prevista desde 1993. A mobilidade não é respeitada, falta a sinalização vertical e a zona comercial também ficou penalizada porque não se criou o devido aparcamento. No entanto, é justo dizer-se que esta intervenção evidenciou o mau planeamento urbanístico feito pela CMG para a vila das Taipas nas últimas décadas. Veja-se que acabaram por meter a Escola Secundária, EB 2/3, Centro de Saúde e Escola do Pinheiral, em zona de habitação coletiva intensa. Só podia dar aquela confusão que lá está, os erros estão lá. Quando olhamos para aquelas árvores, na rua da Taipa, onde a iluminação pública apenas ilumina a copa das árvores! Com estas intervenções, essas questões urbanísticas vêm mais ao de cima. Em todo o caso, de uma forma geral, foi positiva essa intervenção. Continua a faltar aquilo que achamos muito importante que é o centro da vila.

Constantino Veiga completa o primeiro ano do seu terceiro mandato, à frente da Junta de Freguesia. No seu discurso, além de apelar à união dos taipenses, também se mostra muito crítico com alguns políticos e algumas intervenções. Um ponto transversal a todo o seu discurso é a mudança registada na Câmara Municipal de Guimarães, com a mudança do seu presidente. O que temos de novo neste terceiro mandato como presidente da Junta de Caldelas? Após a entrada do novo Presidente da Câmara Municipal de Guimarães (CMG) havia uma perspetiva mais otimista, pois o anterior não me atendia. A postura da CMG mudou e começou a verificar-se o que há muito reivindicávamos: intervenções na vila, que a pudessem dignificar. É justo que se diga que logo que o Dr. Domingos Bragança assumiu a presidência, houve da parte dele uma intenção, que julgo continuará a existir, de investir nas Taipas. Quanto à ideia de que o Constantino tratava mal o presidente da Câmara está provado que era precisamente o contrário. António Magalhães foi, de facto, um homem que não quis saber de nada do que se passava na vila das Taipas. Domingos Bragança é uma pessoa que sabe ouvir e entre as duas instituições tem de haver um respeito mútuo. Esperamos que esta boa relação perdure e que este diálogo institucional seja profícuo em termos de obra, porque a vila, que esteve abandonada durante muitos anos, merece-o. A mudança de presidente foi a chave para que passasse a haver investimento na vila? Domingos Bragança disse: “Não vai haver mais discriminação perante a vila das Taipas”. Esta frase mostra exatamente aquilo que foi o passado e o que é o presente. Começamos com estas obras (arranjo de algumas ruas na vila), há muito por nós reivindicadas. Há mais, caso da requalificação do centro da vila que também está prometida e a requalificação

da Escola EB 2,3. É importante que se diga que a vila tem pago, ao longo destes últimos anos, em termos de IMI, uma verba acima dos 700 mil euros para a CMG e o retorno que tivemos, desde 2005 até agora, foi zero. É desproporcional perceber como é que a CMG faz um investimento aqui ao lado [nas Termas], de 3 milhões, que não se sabe se irão ter apoio comunitário, e se esquecem as necessidades da nossa vila. É um afundanço. Como aconteceu lá em cima [no Avepark], é outro afundanço. O que estão a fazer nas Termas é a morte certa dessas pequenas clínicas de fisioterapia. Não percebo como é que aquilo que lá está vai dar rendimento, como o caso dos sabonetes. Se aplicassem três milhões de euros na vila, na requalificação do parque urbano, do rio, requalificação/criação de um parque de lazer, não trazia mais gente para cá? Não criavam mais emprego? Aposto que sim. Já referiu a requalificação de algumas ruas da vila. Como classifica a intervenção? Houve pouco estudo e planeamento do espaço urbano e peca por ser pobre nos materiais utilizados. Em jeito de comparação, chegamos aos semáforos de Brito e vemos todo aquele espaço a granito e nas Taipas ficou tudo a lancil de cimento. Não faz sentido, por exemplo, em frente ao Centro de Saúde, continuar lá aquela vedação em chapa a tirar o passeio aos miúdos. Parece-me que podíamos ir mais além naquela rua e devo dizer que sou adepto que a mesma poderia

A JF também tinha como propósito a reorganização do trânsito na vila. Por que é que ainda não apresentou as suas ideias? A JF já há muito que vem falando no assunto mas, desde que se formou uma comissão para tratar do assunto, perdemos alguma força. A JF normalmente apanha com a crítica, não é a comissão de trânsito. O que acontece é que essa comissão apresentou uma proposta que fizemos chegar à CMG. Como se encontra a delegação de competências da Câmara à Junta de Freguesia? O Decreto Lei 75/2013 vem de facto atribuir novas competências às Juntas de Freguesia e que estão a ser discutidas com a CMG. E que competências são essas, em concreto? Por exemplo, a gestão dos espaços verdes, a gestão das feiras e a gestão do Parque Escolar. Esta freguesia tem uma urbanidade a 100% e a JF não tem qualquer competência para fazer arranjos no espaço público, o que acho um absurdo. Mas, é a JF que, na boca do povo, tem culpa. Tem culpa porque tem um banco que está partido e porque há um buraco na via. Enfim, uma infinidade de coisas que se a JF tivesse competência conseguia resolver mais rapidamente e com mais eficácia. Se a JF tivesse competência para tal, promoveríamos uma qualidade de vida à população melhor, mais próxima e mais eficaz. Qual o ponto de situação sobre o Espaço do Cidadão que, eventualmente, poderá ser criado nas Taipas? Parece haver abertura para que isso possa vir a acontecer. Com o PSD veio a Lei da agregação das freguesias, da qual sou um adepto incondicional e o futuro vai-me dar razão. Esta região ganhava mais se algumas freguesias estivessem agregadas à vila das Taipas. Não compreendo como é que o Dr. António Magalhães fez agregações como as que se fizeram, no caso de Sande S. Clemente, agregada a Vila Nova de Sande e eu pergunto: por que é que não agregou às Taipas?


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“Logo que o Dr. Domingos Bragança assumiu a presidência, houve uma intenção, que julgo continuará a existir, de investir nas Taipas. Quanto à ideia de que o Constantino tratava mal o presidente da Câmara, está provado que era precisamente o contrário.”

Naturalmente que colocou primeiro a questão política, um erro crasso. Esse presidente que já foi embora devia prestar contas aos habitantes das Taipas. Lembro a questão do acesso à autoestrada foi um “roubo”, para não falar daquilo que se fez com o Avepark. Se tivéssemos o acesso à autoestrada, que na altura foi recusado pelo presidente da Câmara e pelos presidentes de Junta de Caldelas e Sande S. Martinho, de certeza que a vila estava muito melhor. Domingos Bragança avança com uma via dedicada ao Avepark. Não compreendo como é que ao fim destes anos todos, aparece uma proposta da CMG para se fazer uma estrada para o Avepark que não serve as Taipas. A preocupação de Domingos Bragança é de que serve mas não serve nada, ainda vem dividir mais a zona norte do concelho. Sou dos que defende que esse acesso deveria passar junto às Taipas, servindo a vila como as freguesias de proximidade. A vila perde porque tem “fariseus” que andam, pura e simplesmente, a defender interesses partidários. As pessoas deviam estar a assumir a representação das populações e não estão, como foi o caso recente de votarem contra a requalificação da estrada municipal 585, que liga as Taipas à Falperra. A população devia corrê-los de lá. Digam-me, o que é que aquelas populações esperam de um presidente de Junta? Uma JF que abre dois dias à noite, com setecentos habitantes, a maioria idosos, vai servir o quê? Tenho mais visitas na Junta das Taipas de pessoas dessas freguesias do que na própria Junta a que pertencem. Agora, só porque uma proposta é feita pelo partido oposto, vota-se contra aquilo que iria beneficiar as populações que os elegeram, isto é muito grave. Que outros projetos gostaria de implementar com a colaboração da CMG? A CMG quer ser candidata à Capital Verde. Julgo que querer ser Capital Verde, esquecendo a questão do rio e suas margens, nas Taipas, não será possível. Por isso, estou convicto que não irão esquecer as zonas de lazer da vila. O novo Quadro Comunitário 2014-2020 promove o apoio a projetos ambientais. A recuperação do rio e das suas margens é de extrema importância quer para a nossa vila, quer para o concelho de Guimarães. Estou perfeitamente convencido que, nestes três anos que nos faltam de mandato, somos capazes de poder começar já a trilhar o caminho para a construção de um novo parque de lazer. Confio muito no atual presidente, o tempo de remar cada um para seu lado já acabou. Estou convencido que o Dr. Bragança terá a força suficiente para decidir aquilo que é melhor para o concelho. A grande obra avançada por este executivo foi o lar de idosos nas antigas instalações da Pensão Vilas. Neste momento está parada. O que é que se passa? Não é competência minha por isso, da obra, não vou falar. A JF fez aquilo que já deveria ter sido feito há muitos anos, a compra do edifício para a freguesia. O edifício é património da freguesia de Caldelas. Não nos podemos esquecer que a

JF deu, curiosamente com o meu voto em representação de outra força política, o património que tínhamos, na Seara, à CMG para ser construído o Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa. Foi com o meu voto que esse terreno foi doado, na altura avaliado em cerca de um milhão de euros e a JF nunca foi ressarcida de nada. Agora, com a compra da pensão Vilas já temos um “problema bicudo”! As pessoas não entendem isto. A ADIT vai conseguir completar o projeto da Residencial Sénior e vai, com toda a certeza, contribuir para valorizar a principal artéria da vila, a Avenida da República. Naturalmente que a verba que já despendemos e que vamos continuar a gastar durante mais três ou quatro anos, poderia fazer parte da JF, mas pensamos que está a ser bem aplicada naquele edifício. Estamos de consciência tranquila. Fizemos aquilo que outros já deveriam ter feito e não tiveram coragem para o fazer. Não estando mandatado para representar a ADIT, penso que o presidente da CMG vai ter olhos também para esta instituição, que está a ter um grande ato de coragem. A vila não tem que ter só uma IPSS e lamento que outras pessoas possam pensar assim.

“O novo Quadro Comunitário 20142020 promove o apoio a projetos ambientais. A recuperação do rio e das suas margens é de extrema importância quer para a nossa vila, quer para o concelho de Guimarães” A CMG não tem dado um tratamento igual às duas IPSS? Tanto quanto sei, parece-me que a CMG ainda não deu rigorosamente nada à ADIT. Às outras, eu sei que deu. Até porque vimos há dias a CMG doar 90 mil euros a uma IPSS em Guardizela. Outra das propostas deste executivo foi a criação da Casa das Associações. Como está esse processo? Já adiantei ao Dr. Bragança que o espaço do mercadinho

seria o mais indicado para acolher as nossas associações. Criar ali uma pequena biblioteca, algum comércio tradicional e um bar, ou outro, dotando o espaço de condições para se continuar a organizar os eventos que já lá se realizam e que podem trazer dinamismo à nossa freguesia. A parte política da nossa vila tem que se convencer que temos de remar para o mesmo lado, se estivermos em sintonia, em termos de projetos, as coisas conseguem-se com mais facilidade. Tem-se olhado mais para os interesses partidários do que para os da vila? É fácil perceber que quem não quis fazer nada aqui foi o Partido Socialista das Taipas e o ex-Presidente da CMG. Muitos locais da vila estão praticamente às escuras. A JF não pode ter um papel mais ativo nessa questão? A JF envia diariamente e-mails para a CMG e sempre que me encontro com o Dr. Bragança falo na questão da iluminação. Se compararmos a iluminação em alguns locais da vila com o que se passa na cidade de Guimarães, é um absurdo, não faz qualquer sentido. A nossa vila é urbana. Está com muita vegetação e a iluminação é desproporcionada e está em cima das árvores. Foi uma autêntica tolice esta ideia de redução da iluminação pública para se poupar. Acredito que o Dr. Domingos Bragança, que é uma pessoa atenta, irá fazer tudo para repor a iluminação. O Orçamento Municipal é de 10 milhões de euros, e eu pergunto: se em primeiro lugar estão as pessoas, por que razão é que se põem as pessoas às escuras?! Por que é que se investe pouco na segurança das pessoas? Por que é que há localidades onde não falta luz e outras estão às escuras? Acho que a CMG não pode fechar mais os olhos a este problema. Este mês de janeiro será o limite. A partir daqui vamos ver o que vai acontecer. Tenho recebido muita gente com vontade de ir para a rua. Como analisa o papel da CDU e do PS neste primeiro ano de mandato, atendendo que uma força política viabilizou o executivo e a outra o plano e orçamento para 2015? O papel que a oposição desempenha está mais maduro. Nós também sabemos como é que isto funciona: hoje é uma coisa, amanhã é outra. Em relação ao PS, dizem que vão apoiar o comércio tradicional e põem ali um cartaz a dizer que o PS apoia… Não é por aí… Eles ainda não perceberam que, de facto, a vila só tem a ganhar se todos remarmos para o mesmo lado. Não é com atitudes destas, nem de fechar o trânsito no centro da vila e criar ali uma passerelle que se beneficia o comércio. As pessoas não sabem o que é aquilo. Eu não sou o presidente do PSD. Sou o presidente da Junta. Não sei por que é que dizem, por exemplo, que aquele é o lar do PSD. É o lar da Junta de Freguesia. Eles é que fazem tudo para mostrar que existe um do Partido Socialista. A prenda que pedia para o novo ano é que os taipenses se unissem e deixassem de pensar no partido, nas questões partidárias e se juntassem aos projetos da Junta para podermos levar isto por diante. Caso contrário, não vamos a lado nenhum. Essa mentalidade tem de desaparecer.


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Destaque fosse aprovado. É um bom plano e orçamento? É um orçamento que continua a insistir nos erros desta governação de há anos atrás. Se tivéssemos votado contra, como fez a CDU, seria gerada uma instabilidade política ao executivo.

Luís Soares, após a saída de Paulo Pereira, passou a liderar o grupo socialista de Caldelas. No balanço deste primeiro ano, apesar de reconhecer alguma abertura do executivo de Constantino Veiga, mostra-se crítico com a sua atuação e afirma que a Câmara Municipal está a fazer o trabalho que deveria ser da Junta. Que balanço faz da atuação do Partido Socialista (PS) como oposição no primeiro ano de mandato da Junta de Freguesia (JF)? É muito positivo. Temos tido a capacidade de apresentar alternativas. No último ano, concretizámos quatro iniciativas relevantes para a vila, que irão continuar. Apresentámos medidas para o plano de atividades da Junta, que foram aceites, refletindo a nossa postura na política. Estamos num caminho que não é o tradicional das oposições. Queremos ser uma oposição construtiva. Recentemente, a Câmara levou a cabo uma intervenção em diversas ruas das Taipas. Sentimos que fomos determinantes para isso. Não ganhámos as eleições, mas essas intervenções faziam parte do nosso programa. A Câmara tem vindo a concretizar essas propostas, ou seja, o que delineámos como estratégico para a vila está a acontecer. Ou seja, o que tem vindo a acontecer deve-se à atuação da Câmara e não propriamente ao desempenho da Junta de Freguesia? Não diria dessa forma. A Junta comprometeu a sua capacidade de atuação com a aposta política na aquisição e reabilitação da Pensão Vilas, que estava degradado e que lhe tem coartado as possibilidades de fazer outras coisas. O município tem vindo, e bem, a colmatar as dificuldades da Junta no seu campo de atuação. O PS foi sempre contra esse negócio, pois estava-se a hipotecar a possibilidade da JF ter a capacidade de fazer algo de diferente. Como se explica o facto de terem votado contra este executivo após as eleições e agora, na votação do plano e orçamento para 2015, terem viabilizado esse documento, com a abstenção? O que entendíamos quanto à composição do executivo ainda se mantém - deveria ter elementos das três forças que elegeram deputados. Uma Junta tripartida traria um novo élan ao executivo. O processo democrático deu a possibilidade de se constituir um executivo monocolor, não concordamos mas aceitamos. Nesta altura, não podíamos contribuir para que o plano e orçamento não

O plano contém algumas propostas socialistas, facto que terá contribuído para essa abstenção? Os resultados eleitorais e a forma como está constituída a assembleia obrigaram o executivo a não adotar uma posição tão “senhorial” como já teve. Devo reconhecer alguma abertura, por parte do executivo, na inclusão de algumas das nossas propostas no plano de atividades, algo que não acontecia antes. No entanto, na prática, as nossas propostas ainda não foram concretizadas. É capaz de dar um exemplo? A nossa proposta de criação de uma Comissão Local de Segurança e Proteção Civil, para dar resposta à dificuldade latente do estacionamento indevido, da fluidez do trânsito e a sua organização. Poderia haver uma articulação com os bombeiros e GNR para, numa primeira fase de sensibilização – já temos estacionamentos em cima de passeios intervencionados há 15 dias! Se essa ação pedagógica não resultasse, passava-se para uma fase punitiva de forma a conservarmos aquilo que é de todos nós. O presidente de Junta não pode ficar parado e deve passar a ter um papel proativo. Qual seria a área de atuação que a Junta deveria privilegiar? Existe uma área que nos é e foi sempre cara, a intervenção social. Temos muitas pessoas que, nestes anos, apresentam situações de verdadeira vulnerabilidade social e económica, que merecem a nossa atenção. Há cerca de um ano solicitei ao presidente da Junta, como presidente da Solidave, que reativasse essa comissão inter-freguesias que, acredito, poderá ter um papel importante. Temos bons exemplos bem perto, como a Comissão Castreja, onde este tipo de trabalho tem dado bons frutos. A saída do cabeça de lista e agora do número dois fragilizou a posição do PS? Fragilizaram muito o PS. O professor Paulo Pereira e o professor Costa e Silva não enbeçavam a lista do partido e do nosso projeto político para a vila por acaso. A nossa ação política sofreu com isso, mas temos de entender que primeiro está a saúde e a vida pessoal de cada um. Importa dizer que o processo de renovação também nos permitiu robustecer. As relações institucionais entre a Junta e a Câmara são as que deveriam ser? Alguma coisa mudou de parte a parte. O atual presidente sempre teve boas relações com os presidentes de Junta. É importante que se diga, não obstante esse respeito institucional, existe uma imensidão que separa as opções políticas entre o PS e o PSD ou entre Domingos Bragança e Constantino Veiga. O PS entende que a vila das Taipas deve ter um rumo diferente do que tem sido seguido pelo PSD.

Cândido Capela Dias é o vereador da CDU que viabilizou o executivo monopartidário da Junta de Freguesia. Na última assembleia de freguesia votou contra o plano e orçamento para 2015. Afirma que esse sentido de voto se verificou pelo facto de a JF não ter respeitado o protocolo que sustentou a viabilização do executivo. Que balanço faz da atuação da CDU neste primeiro ano de mandato do executivo liderado por Constantino Veiga? Como é sabido, e ao contrário do PS, a CDU teve um papel preponderante na constituição do atual executivo, interpretando os resultados eleitorais, que deram uma vitória relativa ao PSD. Como também se saberá, a CDU celebrou um protocolo no quadro dessa viabilização, com o qual estabeleceu novas normas de convivência democrática, geradoras de um ambiente mais pacífico, mais distendido, mais amigo do diálogo entre todas as forças presentes na assembleia de freguesia. Finalmente, ainda no âmbito do protocolo, a CDU recusou fazer parte do executivo que é totalmente formado por eleitos do PSD/CDS. Quem assista às sessões da assembleia de freguesia viu as diferenças em relação ao passado. A CDU não só fiscalizou o cumprimento do protocolo, como fiscalizou a atividade da Junta. Em resumo, a CDU teve um papel central construtivo.

composição do atual executivo e na última assembleia votou contra o plano e orçamento. No contexto que referiu, não se está perante uma contradição? Nem real nem aparente. Como já referi, se o plano e orçamento de 2014 era a continuação do 2013, isto é, com a marca de uma Junta de maioria absoluta do PSD que não foi possível corrigir, o plano e orçamento de 2015 já é da exclusiva responsabilidade da nova Junta e deveria espelhar a nova realidade - uma Junta de maioria relativa, o que não acontece. A maioria PSD/CDS insiste na manutenção do estado da feira que criticamos; insiste em festas com duração demasiado longa; e, finalmente, sem uma consistente política social e cultural, ou seja, não há na proposta da Junta um mínimo do que se poderia chamar mãozinha da CDU. É um mau orçamento, um mau plano. Tínhamos que marcar a diferença face a uma proposta que ignora os nossos avisos do ano passado. No ano que agora se inicia qual seria a área de atuação que a Junta deveria privilegiar? Em tempos de agravamento da crise económica, com efeitos negativos e perversos ao nível social, a CDU entende que esta área devia ser reforçada em verbas e numa política ativa de apoio às famílias mais necessitadas. A nível concelhio, a mudança de presidente de Câmara é algo que a JF não tem aproveitado? A Junta e a Câmara devem cultivar sempre relações de colaboração e nunca de confronto, independentemente de quem sejam os presidentes ou as maiorias dos executivos.

Existem medidas que a CDU tenha proposto ao executivo, no âmbito desse protocolo, e que este não tenha implementado? O protocolo refere expressamente as suas reservas face a matérias concretas, caso da feira, caso da Pensão Vilas, caso das contas. Na discussão do orçamento e do plano de atividades para 2014, essas e outras matérias estiveram em cima da mesa, mas manda a verdade seja dito que o plano e sobretudo o orçamento transitava em mais de 90% da Junta anterior, havendo responsabilidades e compromissos que não podiam ser anulados e que tivemos de tolerar. Relativamente à feira dissemos discordar do modo de gestão e de controlo. Relativamente às festas expressamos a vontade que as mesmas se resumissem no tempo e se projetassem ao longo do ano, com particular incidência nos meses de verão, e com reforço da cultura.

Como avalia a última intervenção nas ruas da vila? Este tipo de intervenção não deveria passar pela JF ou mesmo pela assembleia de freguesia? Do ponto de vista da fluidez do trânsito automóvel, as intervenções parecem positivas. Do ponto de vista das pessoas, há soluções incompreensíveis, paternalistas, soluções que não serão respeitadas pelos peões porque são ilógicas, irracionais. E há remendos que são fretes a terceiros, fretes que desvirtuam a ideia do arquiteto, anormalidades sem replicação em zonas semelhantes à Rua Carvalho do Crato. Este tipo de intervenção, como o caso da ligação ao Avepark, não deveria ser levada a discussão na JF e mesmo na assembleia de freguesia? A CDU foi pioneira na defesa da discussão pública dos investimentos, obras e arranjos que afetem a vida das pessoas. Ninguém melhor do que os moradores e os que usam os espaços públicos para se pronunciarem sobre as propostas. Vejam os nossos programas mais antigos! Por exemplo, sempre o dissemos a respeito do centro da vila. Infelizmente este nosso apelo tem caído em saco roto, mas nós não desistimos: água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.

Que balanço faz então deste primeiro ano de mandato desta JF? O balanço do trabalho da Junta compete em especial aos eleitores, mas a CDU tem uma opinião pouco lisonjeira. Como já referiu, a CDU viabilizou a

O abandono dos dois primeiros nomes da lista do PS fragiliza a oposição no seu todo? Só faz falta quem está disponível para trabalhar pelas Taipas, não quem se demite ou se faz substituir.


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REFLEXO #223 JANEIRO DE 2015

Taipas PS VIABILIZA PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO PARA 2015 e agora do membro Francisco Costa e Silva. Para o lugar agora deixado de vago na bancada socialista tomou posse o eleito pelo PS, Leandro Neves.

A Coligação Democrática Unitária (CDU) votou contra o plano de atividades e orçamento para 2015 apresentado pela Junta de Freguesia (JF). O Partido Socialista (PS), com a sua abstenção, viabilizou um documento essencial para o executivo poder prosseguir com o seu mandato. TEXTO JOSÉ HENRIQUE CUNHA A CDU realçou que votara favoravelmente, no ano transato, o Plano e Orçamento, dado que o mesmo era o primeiro após às eleições de outubro, que havia compromissos já assumidos e havia que criar condições para que o executivo honrasse as obrigações assumidas. Para a CDU se, nessa altura, essa posição fazia sentido, este ano não faz sentido nenhum: “é chegada a altura de confrontar a JF com as suas próprias opções”. Segundo a CDU, o documento apresentado para o ano de 2015 é “mais do mesmo e esquece pura e simplesmente a ação social”, fazendo crer que “na freguesia está tudo bem, que não há famílias em dificuldade e, em alguns casos, em situação de miséria e fome”. Acusou ainda a JF de fazer ouvidos de mercador nas dúvidas suscitadas o ano passado quanto ao funcionamento da feira e do cemitério. O PS por sua vez optou pelo voto de “responsabilidade”, assim o descreveria na sua declaração de voto. Não deixou no entanto de criticar o documento, também, na sua lacuna quanto ao “flagelo social que afeta os taipenses, alguns em situação muito difícil e precária”, mas reconheceu o esforço do executivo no acolhimento de algumas propostas que o PS fez na elaboração do documento. Os socialistas aproveitaram ainda para lançar farpas à CDU, congratulando-se pelo facto desta força partidária se juntar às suas reivindicações, no passado elencadas, como é caso da questão social, da feira, da pensão vilas e perguntou-se “o que terá mudado num ano para esta mudança de atitude da CDU”. RENÚNCIA DE FRANCISCO COSTA E SILVA Em carta assinada e enviada no dia 25 de Dezembro de 2014, Francisco Costa e Silva, membro eleito e número dois pelo PS nas últimas autárquicas, renunciou ao seu mandato. Na carta dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia, explica

que “após ponderar seriamente em diversos fatores, que seria supérfluo enumerar nesta especial circunstância, decidi renunciar ao mandato que detenho nesta Assembleia de Freguesia, eleito pelo povo da freguesia de Caldelas, vila de Caldas das Taipas. Neste momento que reputo de muito difícil para mim, desejo, em jeito de despedida, tecer alguns, muito curtos, comentários. Fiquei muito triste por ver que a comemoração do 75.º aniversário da elevação de Caldas das Taipas a vila não consta no Plano de Atividades para 2015. A desilusão também foi grande ao ver que a minha sugestão, quase proposta, de erigir um memorial aos combatentes e suas famílias que apresentei em 9 de maio de 2014 neste órgão autárquico e que, na altura, me parecer reunir um acordo tácito quer dos elementos da Assembleia, quer da Junta de Freguesia, também está ausente no Plano”. Na despedida deixa uma palavra aos taipenses em geral: “Finalmente, ao Povo da minha Terra quero pedir desculpa pelo pouco que fiz. Quando em Julho de 2013 aceitei o convite de integrar o grupo liderado pelo Exmo. Senhor Professor Paulo Pereira era no sentido de me colocar ao serviço das Caldas das Taipas e suas gentes. O desenrolar dos acontecimentos veio fazer com que não fosse possível concretizar os objetivos a que nos tínhamos proposto. Agora, apenas posso reiterar as minhas desculpas àqueles que mais esperavam de mim e quero terminar afirmando que à possível desilusão deles junto a minha frustração”. À estranheza da Coligação Juntos por Guimarães (CJPG) pela renúncia, num ano, do número um e dois da lista candidata do PS nas últimas autárquicas, os socialistas dizem não controlar situações decorrentes de problemas de saúde e saudou o contributo dos renunciantes Paulo Pereira, há um ano,

MOÇÃO DE RECOMENDAÇÃO PELA REPAVIMENTAÇÃO DA EM-585 Para além da ordem de trabalhos prevista para esta quarta sessão ordinária de 2014, foram ainda apreciadas e votadas duas moções, uma do PS e outra da CJPG. A primeira a ser discutida e votada foi a da CJPG. Esta moção de recomendação sobre a estrada da Falperra, sintetiza a sua observância em dois pontos: 1. Relembrar que a obra de repavimentação da EM-585 é essencial para assegurar a qualidade de vida dos vimaranenses em geral, a segurança rodoviária e o desenvolvimento económico; 2. Apelar à Câmara Municipal de Guimarães para que, no breve prazo, diligencie pela concretização da referida obra. Esta moção foi aprovada com os votos favoráveis da CDU e da CJPG. O PS votou contra fazendo saber em declaração que o sentido de voto da bancada socialista na freguesia de Caldelas era precisamente o mesmo que o PS teve na Assembleia Municipal onde foi apresentada a mesmíssima moção pela CJPG. O PS entende que esta moção enferme de uma contradição que é o de recomendar à CMG que adote uma posição em matéria de requalificação viária, prática já corrente

do executivo que tem já meio milhão euros, por ano, definidos no seu plano de atividades e orçamento para a requalificação viária e sabendo que esta estrada em particular já foi versada pelo presidente da CMG. MOÇÃO DO PARTIDO SOCIALISTA RELATIVA À FALTA DE DOCENTES DE ENSINO ESPECIAL A falta de docentes de Ensino Especial no Agrupamento de Escolas das Taipas era o tema desta moção que pedia a seguinte deliberação: 1. Solidarizar-se com a luta dos alunos e das famílias pela colocação de mais professores de Ensino Especial; 2. Repudiar a incompetência do Ministério da Educação, quer no planificação do ano letivo, quer na resolução do problema da colocação de professores; 3. Solicitar audiência com a Comissão de Educação da Assembleia da República e com o Ministério da Educação no sentido de sensibilizar, pelas vias institucionais, o Ministro da Educação, para a necessidade de reverter esta decisão. A moção foi aprovada com os votos da CDU e do PS, tendo a CJPG votado contra. Em declaração de voto a CJPG fez saber que estava solidária como o ponto 1 e 3 da moção, e caso o ponto 2 fosse retirado esta moção mereceria o seu voto favorável. O ponto 2, segundo a CJPG era desnecessário e sai do âmbito desta Assembleia de Freguesia.

NOTA DO REDATOR: AUDITORIA ÀS CONTAS DA JF No período reservado à intervenção do público e destinado ao pedido de esclarecimentos dirigidos aos membros da Assembleia e sobre assuntos do interesse da Freguesia, a CDU através do seu membro eleito, Cândido Capela Dias, foi diretamente interpelada pelo freguês Porfírio Martinho com a seguinte questão: “Antes das eleições, não sei se foi no REFLEXO ou num panfleto da CDU, li que se fosse eleita ia pedir uma auditoria às contas da JF por causa da Pensão Vilas. Gostaria de saber se a CDU fez essa mesma auditoria e em que ponto está essa auditoria?”(...) Cândido Capela Dias em resposta disse: “Nas atuais circunstâncias, o que tenho bem presente, não tenho qualquer margem de dúvidas, é que o programa eleitoral da CDU, não é nenhum panfleto, é um programa eleitoral, não fala em auditoria às contas. Fala em análise às contas. Parecem coisas iguais mas são muito diferentes. E se alguma coisa vem no REFLEXO, como referiu, muito sinceramente não me recordo mas isso não será da minha responsabilidade ou da CDU, será de quem escreve que provavelmente incorreu na mesma interpretação que o senhor Porfírio aqui fez.” (...) O REFLEXO esclarece que no dia

11/7/2013 publicou na sua página online, www.reflexodigital.com, uma notícia com o seguinte título: “CDU Taipas| Negócio da pensão Vilas tem contornos pouco transparentes” Nesta notícia dávamos conta do comunicado da CDU sobre o negócio da Pensão Vilas e a determinado momento escrevemos: “Para o futuro, a CDU Taipas deixa a garantia de que a primeira proposta a apresentar será a de “passar as contas da Junta a pente fino, através de uma auditoria.” No referido comunicado da CDU com o título “A Freguesia e o negócio da Pensão Vilas” que disponibilizamos num link inserido nessa mesma noticia é dito o seguinte: “Para a CDU, já o dissemos, o negócio da Pensão Vilas tem contornos pouco transparentes que serão clarificados no novo mandato, se, como esperamos, os eleitores votarem no nosso projecto para as Taipas. (...) A pressa em arrumar o caso resulta da repercussão das nossas denúncias e do medo do PSD em perder a maioria absoluta nas próximas eleições com a entrada da CDU. Mas não vai adiantar nada: a nossa primeira proposta será́ passar as contas da Junta a pente fino, através de uma auditoria.” (Comunicado da CDU publicado a 9/7/2013).


REFLEXO #223 JANEIRO DE 2015

Taipas LAR DE IDOSOS ALCIDE FELGUEIRAS AGUARDA ANÁLISE DA SEGURANÇA SOCIAL ARQUIVO

A recente notícia do estabelecimento de um protocolo entre a Segurança Social e o Centro Social e Paroquial de Ronfe, que contemplou 41 dos 52 utentes dessa valência, aumentou as expectativas que algo idêntico possa acontecer com o lar de idosos do Centro Social das Taipas. Como foi do conhecimento público, esse protocolo foi oficializado no dia 22 de dezembro e permitirá a abertura, durante este mês, do lar localizado na vila de Ronfe. Confrontado com esta realidade, Ricardo Costa, presidente da Direção do Centro Social das Taipas, mostrouse satisfeito com o protocolo estabelecido com o lar de Ronfe pois, como referiu, “é um lar que tem idênticos problemas aos nossos e que, sem esse protocolo, dificilmente conseguiria PUBLICIDADE

sobreviver”. Convidado a estabelecer um paralelismo entre estas duas instituições, Ricardo Costa relembra que ambas as obras foram financiadas pelo POPH e que tiveram de recorrer a empréstimos para o seu financiamento, que têm de ser saldados. Acrescentou que as duas instituições, tendo idêntico fim, muito dificilmente podem sobreviver sem o estabelecimento de um protocolo com a Segurança Social. Questionado sobre a evolução do processo desde a sua inauguração até ao momento, referiu que, apesar de algumas diligências e do pedido efetuado, “não existe ainda nada em concreto”. Sobre o facto de Ronfe ter sido contemplada e nas Taipas ainda não

ter acontecido o mesmo, Ricardo Costa avança com a eventualidade do pedido feito por Ronfe ser mais antigo do que o das Taipas: “Temos a consciência que o pedido de Lar de Idosos de Ronfe foi efetuado há mais tempo. É evidente que Ronfe, tendo sido contemplada, abre mais perspetivas que o Lar de Idosos Alcide Felgueiras também o venha a ser”. Recorde-se que o Lar Alcide Felgueiras foi inaugurado a 26 de setembro de 2014, para uma capacidade de 63 utentes. Este equipamento obteve licença de utilização no dia 31 de outubro de 2014 e a instituição formalizou o pedido de celebração de acordo de cooperação no dia 22 de dezembro, desse mesmo ano. Neste momento, funciona com 23 utentes e apresenta uma lista de espera de cerca de 50 idosos que, na sua maioria, poderiam ser enquadrados no âmbito da Segurança Social. Ricardo Costa referiu que a abertura do lar se deveu a uma necessidade premente de dar uma resposta a um problema real e que a sociedade assim o exigia. O presidente da Direção do Centro Social espera que, a curto prazo, Rui Barreira (diretor do Centro Distrital da Segurança Social de Braga) “faça justiça à nossa realidade” e que tenha em atenção a instituição, “com quarenta anos de existência e que é reconhecida pelo excelente trabalho que desenvolveu ao longo desses anos”. Num contacto com a Segurança Social de Braga foi transmitido que o requerimento apresentado pelo Centro Social está em análise, “sendo que, se estiverem reunidas as condições para o efeito, será incluído em proposta de Orçamento Programa 2015 e será emitida a licença de funcionamento necessária para que a instituição desenvolva a resposta social em causa (ERPI- Estrutura Residencial para Pessoas Idosas).

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PINIÃO

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MIGUEL SOUSA

CONTINUAR GUIMARÃES, TAMBÉM SE FAZ ASSIM!

No âmbito da intervenção de beneficiação de arruamentos em várias freguesias do concelho, a Vila de Caldas das Taipas, foi por direito próprio, uma das freguesias onde parte significativa desse investimento municipal foi realizado. Como resultado, uma das suas principais entradas tem agora uma imagem renovada e está agora, como seria de esperar, melhorada. Trata-se, pois, de um conjunto de investimentos significativos e que foram bastante para além da mera renovação de pisos dos vários arruamentos, como são exemplo a Rua Comandante Carvalho Crato, a Rua Professor Manuel José Pereira, da Rua da Taipa, parte da Rua de Santo António, parte da Rua da Banda da Musica, a Rua 19 de Junho e o Largo António Gonçalves. Esta intervenção, levada a cabo pela Câmara Municipal, para além de requalificar uma boa parte do espaço pública desta nossa Vila termal, possibilitou também, na medida do possível, o reordenamento e melhoria de passeios existentes e construção de outros, o reordenamento, a melhoria e ampliação das zonas de aparcamento, a limpeza, reparação e a melhoria das condições de drenagem das redes de águas pluviais, em toda a área intervencionada, a renovação e reforço de toda a sinalização horizontal e vertical e, ainda, a criação de alguns canteiros ajardinados. Ao contrário de algumas opiniões, esta intervenção, de todo necessária e muito esperada pelos taipenses contribui, decisivamente, não só para o melhoramento das condições de circulação de veículos automóveis mas igualmente para os inúmeros transeuntes. É, com toda a certeza, um conjunto de melhoramentos que orgulham os taipenses em particular e, também, os vimaranenses em geral. Mas esta intervenção, não se limitou apenas à Vila das Caldas das Taipas, contemplou outras freguesias desta denominada “zona norte” do nosso concelho, que viram, também, alguns dos seus arruamentos ou parte deles significativamente renovados e melhorados. São os casos de parte da Rua Francisco Martins Sarmento, a Rua Félix Fernandes Marques e o Largo 25 de Abril na União de Freguesias de Briteiros S. Estevão e Briteiros S. Leocádia, a Rua D. Afonso Henriques na União de Freguesias de Souto S. Maria, Souto S. Salvador e Gondomar, a Rua 10 de Junho na União de Freguesias de Sande Vila Nova e Sande S. Clemente, parte da Rua da Ponte na freguesia de Ponte, a rua do Tapado na freguesia de Brito e a avenida de Santo Tirso, na União de Freguesia de Prazins Santo Tirso e Corvite. A realização de intervenções deste tipo nas nossas freguesias, sejam elas rurais ou urbanas, com um investimento bastante significativo e que superou os oitocentos mil euros, é um contributo decisivo para a melhoria da qualidade de vida dos nossos concidadãos, uma vez que passam a poder beneficiar de melhores condições para circular, com mais conforto e, especialmente, com mais segurança. Isto é, também, continuar Guimarães!


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REFLEXO #223 JANEIRO DE 2015

Taipas CÂMARA DISTRIBUI SUBSÍDIOS ÀS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS

No âmbito do Regulamento Municipal de Atribuição de Apoios às Associações Desportivas, a Câmara Municipal de Guimarães aprovou por unanimidade, na reunião do executivo do dia 8 de Janeiro, a proposta de apoios a atribuir aos clubes desportivos concelhios, para a época 2014/2015.

O ARQUIVO

(200 mil euros cada) irão ser construídos no concelho. As vilas de Ponte e Serzedelo, assim como as freguesias de Aldão e Tabuadelo, receberão a construção destas novas infraestruturas desportivas. Ainda neste âmbito, destaque para o CART que será subsidiado em 27.500 euros para a colocação de um novo piso no seu pavilhão. Relativamente aos habituais apoios à formação desportiva, o CART vê o seu apoio aumentado de 10 para 15 mil euros. Por seu turno, o Clube Caçadores das Taipas mantém o subsídio do ano transato nos 7.500 euros. O mesmo montante será atribuído a Brito Sport Clube, Os Sandinenses GDRC e Clube Desportivo de Ponte. Ao Centro Social Cultural Desportivo e Recreativo Vila Nova Sande será destinada uma “fatia” de 1.250.00€, enquanto Futebol Clube Prazins e Corvite, Clube de Ténis de Mesa das Taipas e Núcleo de Atletismo das Taipas receberão mil euros cada.

ARQUIVO

A Associação para o Desenvolvimento Integrado das Taipas vai organizar, no próximo dia 25 de janeiro, um Encontro de Reis. A iniciativa vai ter lugar no Auditório dos Bombeiros das Taipas, a partir das 15 horas, e reunirá diversos grupos e artistas da região. “Manter viva a tradição desta Quadra de Reis”, é a principal motivação dos seus organizadores. PUBLICIDADE

MANUEL RIBEIRO

O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO É MAIS UM ROMBO NA AÇÃO DAS FREGUESIAS

Foram analisadas 87 candidaturas no âmbito dos dois planos de apoios: subsídios de apoio à construção e requalificação de instalações desportivas (29 candidaturas – 350 mil euros) e de apoio á formação desportiva (42 candidaturas – 995 mil euros). Quatro novos relvados sintéticos

ADIT PROMOVE ENCONTRO DE REIS

PINIÃO

Há ideias que, inicialmente, parecem boas e toda a gente concorda com elas: TGV, Auto Estradas, Aeroporto. Mais tarde, vêm-se a revelar autênticos desastres. Esta constatação é uma virtude da democracia quando se consegue criticar a si própria. Vivemos em democracia e tentámos aperfeiçoar o sistema democrático tornando-o mais do povo num sentido que nos leve à democracia directa. Exemplo flagrante dessa aproximação ao governo directo dos cidadãos é o chamado “Orçamento Participativo”. Este tipo de orçamento, obras propostas pelos cidadãos e votado pelos cidadãos, tem merecido a unanimidade dos municípios portugueses. Os problemas havidos no Orçamento Participativo no município de Guimarães vieram revelar que as obras propostas no orçamento participativo não emergem da vontade participativa da maioria dos cidadãos mas de alguns empenhados, pelas razões mais heterógeneas, em ver a concretização de uma obra que entendem ser boa para eles – a maior parte dos projectos são assim. Quais serão as fragilidades deste tipo de administração: a primeira prende-se com as razões subjacentes às propostas e consequente votação – não são manifestamente prioridades de interesse público no seu sentido mais abrangente; são interesses muito fracionados e a maioria das vezes restringem-se a obras em lugares cuja utilidade pública é restrita. Numa perspectiva ainda critica, tem que se dizer que os processos e procedimentos na tentativa de tornar transparente a implementação do Orçamento Participativo é burocrático e dispendioso: o regulamento, as reuniões, as votações, as aprovações movimentam vastos recursos técnicos e humanos. Por outro lado, afigura-se desnecessária. Se há poder autárquico descentralizado na Europa, até demais, é o sistema português de dupla administração local: Municipios e Freguesias sobre, praticamente, o mesmo território. As freguesias, pela sua proximidade, são o ente da administração local mais próximo do cidadão, dos locais, das ruas, dos problemas concretos das populações. Os cidadãos, querendo, podem exercer a democracia directa na sua freguesia. Por isso, os projectos elegíveis para executar deveriam ser da freguesia e executados pela freguesia. O Orçamento Participativo surge como uma cerceação do âmbito de ação da freguesia quando o município surge a interagir directamente com os cidadãos proponentes das propostas. É mais uma achega para a discussão e, porque não reflexão, do que se quer das Freguesias. Infelizmente, em Portugal, ninguém sabe o que quer das freguesias. E não venham dizer o contrário, seja PSD, CDS, PS, CDU, CE ou outros, porque é mentira.


REFLEXO #223 JANEIRO DE 2015 10

Taipas

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RIO AVE CORREU ACINZENTADO

Na sua passagem pelas Taipas, o rio Ave, apresentou ao longo da manhã do dia 21 de dezembro uma coloração acinzentada que, não sendo novidade, desta vez assumiu proporções bem maiores que em situações anteriores. Já em Abril, na nossa edição nº

224, (e também nessa altura, relatos de vários populares davam conta da situação não ser nova) havíamos alertado para o facto. Relativamente às circunstâncias, sabe-se que GNR das Taipas e Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente

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da Lotaria do Natal. Assim, o primeiro prémio (um automóvel) coube ao portador do bilhete com o número 28459, o segundo (uma viagem à Madeira) ao 33050 e o terceiro (Plasma Full HD)

C Â N D I D O CA P E L A D I A S

REPROVAR UM ORÇAMENTO MAU É NATURAL

(SEPNA) foram contactados pela Junta de Freguesia de Caldelas, na pessoa do seu presidente Constantino Veiga, a quem terão informado que foram acionados todos os meios à disposição, nomeadamente a Proteção Civil e demais autoridades.

BOMBEIROS DAS TAIPAS SORTEIAM AUTOMÓVEL

Já são conhecidos os números premiados do sorteio anual realizado pelos Bombeiros Voluntários das Taipas. Conforme previsto no regulamento, os números foram apurados pela extração

PINIÃO

ao número 64432. Os prémios podem ser reclamados na secretaria da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Taipas.

A CDU reprovou o plano e o orçamento para 2015, sendo certo que deixou passar o orçamento de 2014 que não diferia do proposto agora pela Coligação Juntos Pelas Taipas. Sendo isto verdade, muitas pessoas se declararam estupefactas com a aparente contradição, o que nos motiva a dar as razões do voto negativo. Regressemos temporariamente ao orçamento e plano para 2014. Quando o PSD e a CDU se debruçaram sobre o anteprojecto de proposta apresentado pelos social-democratas, rapidamente concluíram que o esqueleto da responsabilidade da Junta anterior continha muitas responsabilidades, muitos compromissos entretanto assumidos e pouca margem de manobra para proceder a alterações de fundo. No essencial o orçamento de 2014 foi da responsabilidade da Junta passada, limitando-se a nova Junta a respeitar e honrar o que já estava assumido. E nem podia ser de outra maneira, porque as receitas e as despesas, os deveres e as obrigações que transitam de executivos anteriores, são um legado que os sucessores honrados e sérios cumprem. Se, como vimos, no caso do orçamento de 2014 o figurino estava desenhado, já em relação ao orçamento para 2015 havia toda a margem para ter em consideração, ter respeito pelas propostas da oposição e em especial as propostas da CDU. Propostas que vêm do ano passado, desde a redução do número de dias das Festas da Vila, até à reformulação da vigilância da Feira. Esta foi a primeira causa do voto negativo. Mas outras há. A proposta da maioria social-democrata para 2015 repete e insiste no modelo passado quanto à ausência de uma verdadeira política social, que não vai além dos estafados passeios de idosos e jovens. Não há uma estratégia consistente para enfrentar a fome e a miséria que afectam famílias taipenses, sendo doloroso perceber que a Junta não conhece a realidade do território que governa. Ninguém sabe quantos pobres há, onde estão, onde moram, embora as escolas sintam e conheçam os problemas sociais graves que entram portas adentro. De cultura não há vestígios. Longe vão as feiras do livro e do artesanato, não há tertúlias sobre a história local, sobre o nosso passado. As Festas da Vila prolongam.se por extenuantes 30 dias, 30 dias em que as iluminações estão na rua acompanhadas de música gravada, sem que se perceba porquê e para quê, sendo porem certo que tanta duração inócua custa dinheiro, dinheiro que não há para acudir e apoiar quem sente a fome. Em resumo, o orçamento para 2015 é um mau orçamento que apenas o PSD nele viu virtualidades. Até o PS viu o que a CDU viu, mas mesmo assim não foi capaz de juntar os seus votos ao nosso, obrigando os autores a rever a sua proposta. Importa dizer que ao contrário do que se disse, o chumbo do orçamento não implicaria a queda imediata da Junta. Essa desculpa não tem sustentação legal nem política, o que nos permite afirmar que o PS fica colado a um mau orçamento.


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REFLEXO #223 JANEIRO DE 2015

Taipas AS PALAVRAS QUE SE DESTACARAM EM 2014

IMPLODING STARS LANÇAM PRIMEIRO LP CARLOS TEIXEIRA

Será natural que palavras como Taipas e Guimarães sejam aquelas que mais constaram nos títulos que publicamos no site reflexodigital. com, mas há outras que se destacam entre esse grupo de quase 4000 palavras que fizeram os nossos títulos em 2014 - câmara, assembleia, orçamento e feira foram as que mais vezes foram repetidas. Mas este grupo incluiu também ciência, ministério, ténis e emprego. De todas as notícias que publicamos ao longo do ano que passou, a mais lida foi aquela, publicada no dia 18 de Junho, que dava conta abertura de inscrições na “corrida mais louca”, das Festas de S. Pedro. A notícia da corrida de BTT, organizada pelos bombeiros publicada logo no mês de Março, ocupa o segundo lugar deste ranking. Se analisarmos a visitas ao site pôr mês verificamos que, em Janeiro, a notícia mais lida foi aquela que dava conta da participação da

Escola Secundária no Junior Business Challenge. Em Março, o passeio de BTT organizado pelos bombeiros foi a mais lida, sendo que no mês seguinte foi o anúncio da data de abertura do Lar de Idosos Alcide Felgueiras que mais chamou a atenção dos nossos leitores. Maio deu conta da segunda edição do BRF Summer Sessions, que decorreu este ano nas Caldas das Taipas. A abertura da exposição sobre a tradição das cutelarias liderou as “audiências” em Julho, logo no mês seguinte era a notícia da possibilidade de um acordo com a Segurança Social que animava o vereador Ricardo Costa. As vespas asiaticas, o encerramento de escolas e vários acidentes captaram a atenção dos leitores do reflexodigital.com onde, no ano que passou, publicamos um total de 534 notícias.

OS TÍTULOS MAIS LIDOS EM 2014 NO REFLEXODIGITAL.COM 1 Inscrições abertas para a “Corrida

Mais Louca” nas Festas de S. Pedro

2 Passeio BTT, organizado pelos Bombeiros

3 O executivo da CM Guimarães atribui

subsídios às associações desportivas

Os Imploding Stars lançaram no final do ano de 2014 o seu primeiro álbum, depois de em 2012 se terem estreado nas edições com o EP “Young Route”. “A Moutain And a Tree” é composto por um conjunto de oito temas instrumentais, que a banda gravou em Braga, durante o ano que passou. Não obstante ter sido lançado já nos últimos meses (ou talvez por isso mesmo) “A Mountain And a Tree” fez parte das listagens dos melhores discos nacionais lançados no ano que passou, destacando-se nas listas especializadas no género de música praticado pelos Imploding Stars, catalogado como post-rock. O

SARA PEIXITO EXPÕE NA “TOCA”, EM BRAGA

4 Centro Social realiza Jantar Solidário para angariação de fundos

5 Entrevista ao vereador Ricardo Costa

em destaque no Reflexo de Fevereiro

6 Falso fiscal da Vimágua atua em várias freguesias de Guimarães

7 Lar de Idosos Alcide Felgueiras abre a 1 de Agosto de 2014

8 Órgãos Sociais dos Bombeiros das Taipas tomam posse

9 Dificuldade nos acessos ao Avepark afasta empresa líder mundial

10 Secundária das Taipas na segunda fase do Junior Business Challenge

vídeo do single “Earthquake” já ultrapassou as 6500 visualizações no YouTube. De acordo com declarações da banda, em entrevista ao jornal 2, da RTP, as suas composições remetem para um sentido de contemplação e transfiguração do comportamento da natureza, em trechos de grande tranquilidade, entremeados com descargas de guitarras eléctricas plenas de ambientes estratosféricos. Acrescentaríamos nós que a música dos Imploding Stars é uma metáfora que descreve, na perfeição, a beleza instrínseca da natureza, assim como a delicadeza dos seus equilíbrios, que muitas vezes são desafiados pelo Homem, desencadeado a cartarse que são consequência da quebra daqueles equilíbrios. O disco está disponível em versão física, mas pode ser ouvido em plataformas digitais como o Spotify ou adquirido no iTunes.

Natural das Caldas das Taipas, Sara Peixoto, arquitecta de profissão, desenvolveu o gosto e a sensibilidade pela a fotografia. “This Is Her” é o nome da

exposição que tem patente no espaço Toca (Trabalho de uma Oficina Cultural e Associativa), em Braga, até ao final do mês de Janeiro. O título transpõe o observador para um universo predominantemente feminino. São aliás as características físicas e naturais do “ser” feminino que se destacam neste conjunto de imagens. Além das fotografias de Sara Peixoto, no mesmo espaço estão patentes os trabalhos de ilustração de Manuel Rocha.

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REFLEXO #223 JANEIRO DE 2015 12

Região ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE PONTE APROVA ORÇAMENTO PARA 2015, À SEGUNDA TENTATIVA

No passado dia 29 e 30 de dezembro, reuniu, em sessão ordinária, a Assembleia de Freguesia de Ponte. Da extensa agenda destacam-se a análise da atividade da Junta, a discussão e votação de vários regulamentos, a discussão e votação das opções do Plano e da Proposta do Orçamento para o ano de 2015, ponto que causou alguns constrangimentos ao Executivo da Junta de freguesia, porque na primeira votação foi reprovado com os votos contra do PS e da CDU. Na sua primeira intervenção, o deputado da CDU António Leite, começou por endereçar parabéns ao executivo pelas obras feitas (festas, passeios, convívios e abertura do balcão de atendimento em Campelos…), tendo feito algumas PUBLICIDADE

observações no que concerne às lombas na rua Monte do Ínsua e à falta de luz pública. Na sua segunda intervenção relativa à análise da atividade da Junta, referiu entre outra coisas que a vila de Ponte continuava na mesma. Respeitante ao orçamento do executivo para 2015, o mesmo deputado salientou que o documento tinha várias lacunas e falhas e não concordava com o mesmo. Estefânia Silva, pelo PS, fez alguns reparos à atividade da Junta nos dois meses em análise e, referindo-se à reduzida execução orçamental para o investimento, afirmou que era “bem elucidativa das prioridades deste executivo”. Na intervenção do PSD/CDSPP, o deputado José Fernandes

elogiou o trabalho realizado pelo executivo, nomeadamente, os passeios para idosos, as iluminações de Natal, a loja social e algumas reparações de condutas de águas pluviais e passeios. Relativamente às várias propostas de regulamentos apresentados pela Junta de Freguesia, com a exceção dos regulamentos “Junta Amiga” e das taxas e licenças, que foram aprovados por unanimidade, os restantes apenas colheram os votos favoráveis dos deputados da Coligação e do deputado da CDU. Plano e Orçamento para 2015 chumbado no dia 29 Sobre as opções do Plano e da proposta do Orçamento para 2015, Miguel Sousa, eleito pelo

PS, acusou o executivo de “apenas manifestar preocupação com gastos supérfluos e não com o essencial” e de esquecer o que haviam prometido durante a campanha eleitoral. Apelidou o orçamento de “despesista”, uma vez que, segundo referiu, comparado com o de 2014, aumenta, “significativamente, a despesa corrente, mais de 22%, sendo que algumas das rubricas ultrapassarem mesmo os 60%”. Para os socialistas de Ponte este documento, que deveria ser “estratégico e de investimento na concretização das grandes obras e equipamentos prometidos durante a última campanha eleitoral, como o Lar de Idosos, a rotunda para o Parque Industrial na E.N. 101 ou mesmo a requalificação do centro cívico, é apenas um documento que privilegia os gastos em despesa corrente”. Na reação às intervenções dos deputados o Presidente da Junta referiu que o executivo tem feito um bom trabalho, que continua a trabalhar para que as grandes obras se realizem e para as quais está a contar com o apoio do Presidente da Câmara. Esta primeira reunião da Assembleia de Freguesia ficou marcada pelo “chumbo” das grandes Opções do Plano e Orçamento para 2015, reprovado com votos contra do PS (6) e da CDU (1) e votos favoráveis da coligação Juntos por Guimarães (6), mas também por um final insólito e inesperado, com o Presidente da Junta de Freguesia a tomar conta da palavra para acusar os deputados da oposição, especialmente o deputado da CDU, de “irresponsabilidade”. O Presidente da

Assembleia, mesmo depois de consultar os deputados, acabaria por interromper a sessão, contrariando à vontade expressa pela maioria dos deputados e seguir a orientação do Presidente da Junta de Freguesia, quando faltavam apenas quatro pontos para discutir a votar. Plano e Orçamento para 2015 é aprovado no dia 30 A sessão foi reatada no dia seguinte, tendo no início da reunião a assembleia aprovado uma proposta da Junta de Freguesia, de aditamento à ordem de trabalhos que permitiu a inclusão de uma nova proposta de Plano e Orçamento para o ano de 2015. Relativamente a este assunto, o Presidente da Junta deu conta da realização, ao final da tarde e a seu pedido, de uma reunião com um grupo de deputados do PS, cujo comportamento adjetivou de “exemplar”, da qual resultaria a inclusão de um conjunto de alterações ao Orçamento para 2015, nomeadamente, de redução das despesas correntes, documento que acabaria por ser apresentado, discutido e aprovado por maioria nesta segunda reunião, com os votos a favoráveis da coligação Juntos por Guimarães e do deputado da CDU. O Partido Socialista, apesar de ter visto algumas das suas revindicações contempladas nesta segunda versão do documento, viabilizou o documento optando pela abstenção. A reunião prosseguiu com a votação e aprovação de todos os pontos da agenda e ainda da aprovação de um voto de pesar pela morte do professor José Marques, ilustre habitante de Ponte e antigo membro desta Assembleia.


A Belo Inox foi fundada em 1951, mas está nas mãos da família Castro desde Fevereiro de 1989. Nesse ano, Manuel Castro adquiriu-a em conjunto com a sua esposa Julieta. Atualmente conta com o apoio da sua filha Raquel, que integrou os quadros da empresa em 2005. A Belo Inox tem 60 colaboradores, tem facturado nos últimos anos, em média, entre 3 a 5 milhões de euros, e exporta 50% da sua produção. Entre os mercados de destino dos seus produtos estão mercados tão diversos como Espanha, EUA, El Salvador, México, Azerbaijão, Brasil, Coreia do Sul, Rússia, Turquia, Dubai, Japão, Arabia Saudita entre muitos outros. Já há muitos anos que a Belo Inox é distinguida como PME Líder e já foi distinguida, por duas vezes, com o estatuto de PME EXCELÊNCIA (2009 e 2011).

Este suplemento publicitário faz parte da edição nº. 223 do Jornal Reflexo e não pode ser vendido separadamente.

Manuel Castro tinha já 10 anos de experiência do sector quando adquiriu a Belo Inox. Ainda assim, os primeiros anos foram difíceis e exigiram muito trabalho e investimento. Um dos marcos da sua história foi a mudança para as novas instalações, construídas de raiz, em 1997. Hoje, para além de se afirmar pela qualidade dos seus talheres, a Belo Inox aposta no desenvolvimento do produto e nas acções de marketing e imagem. A associação ao Euro 2004 marcou o início da aposta na projeção da marca ao nível do marketing, com publicações regulares de editoriais em revistas de referência (Caras Decoração, Vip Interiores, Máxima Interiores, entre outras) e mais recentemente na participação de programas televisivos, como o Master Chef (TVI) e o Ingrediente Secreto (RTP). A par destas iniciativas existem outras que também merecem destaque como a associação da estilista Fátima Lopes à Belo Inox na criação de dois modelos, em 2007 e 2011. Outro exemplo de parceria, entre muitas, foi o realizado com a também estilista Anabela Baldaque.


Manuel Castro: 35 anos de experiência no sector das cutelarias

Sou licenciado em “dificuldades” À esquerda, Manuel Castro e a sua esposa Julieta, a filha Raquel e o genro Pedro. Em baixo a cara de felicidade do casal na presença das netas Beatriz e Maria.

Manuel Castro durante o cumprimento do Serviço Militar, em Aveiro, no ano de 1973.

Com o grupo de colaboradores, no dia da inauguração das novas instalações da empresa, no dia 30 de Agosto de 1997

A estilista Fátima Lopes numa das suas visitas à Belo Inox.

Manuel Alberto Salgado de Castro nasceu em 21 de Novembro de 1951 na quinta do Canto de Baixo, nas Caldas das Taipas. Foi o sexto dos sete filhos de João de Castro e Engrácia Salgado de Castro. Fez a primária na “escola do Pinheiral” e diz, sem rodeios, que a seguir se licenciou em “dificuldades”. Ajudou os pais nos trabalhos agrícolas até aos 19 anos, a idade que tinha quando foi chamado para fazer a recruta no Regimento de Cavalaria 8, em Braga. A vida militar durou até aos 23 anos, com passagem por Chaves, onde tirou especialidade de atirador e fez o curso de promoção a primeiro-cabo (a nota de 19 valores valeu-lhe a dispensa de rumar às províncias ultramarinas). Esteve depois no regimento de infantaria em Aveiro, tendo aproveitado para tirar a carta de condução profissional de pesados, com o objectivo de ser mais tarde motorista de longo curso. Mas a veia comercial falou mais forte e acabou por trabalhar num concessionário da BMW em Guimarães. Manuel Castro tinha 26 anos quando a sua vida se cruza com o negócio das cutelarias, tendo assumido a função de motorista e comercial de um grande armazenista do sector. Três anos depois a veia empreendedora falou mais alto e deu o passo que lhe muda a vida profissional para sempre: decidiu comprar a Fábrica dos Irmãos Oliveira, juntamente com um colega de trabalho. Estávamos em 1980, ano que recorda com especial carinho, por ter sido, também, o ano de nascimento da filha que hoje o apoia nos negócios. Em 1983 tinham ultrapassado a situação financeira difícil da empresa e lançam-se em novos investimentos, nomeadamente a compra do edifício, a ampliação das instalações, a aquisição de equipamentos e a modernização dos armazéns e escritórios. Em 1989 chega a acordo com o

sócio, cede-lhe a quota da Horácio & Castro e compra a Belo Inox, numa sociedade com a sua mulher, Julieta Castro. Os anos que se seguiram foram difíceis, mas as dificuldades foram ultrapassadas com uma estratégia que aliou produtos de qualidade, bons acabamentos, serviço, preços competitivos e uma equipa que juntava três colaboradores fiéis que sempre o acompanharam. Investiu num novo parque de máquinas, em novas ferramentas e na reformulação das embalagens para, em 1995, adquirir um terreno na Zona Industrial da Gandra que lhe permitisse construir instalações fabris de raiz e adaptadas a uma nova fase de crescimento. Em 1997, a 31 de Agosto, inaugura a nova fábrica e sede social, sem qualquer tipo de financiamento estatal ou benefício fiscal. A Belo Inox foi-se assim afirmando em Portugal e Espanha, mas a crise que assolou a Europa e a procura por fornecedores mais baratos na Ásia levou-lhe alguns clientes. Há cerca de 6 anos aventurou-se por novos mercados. Passou a expor numa feira internacional, na Alemanha e semeou frutos que diz estar agora a colher. Para além da aposta forte na produção de qualidade, a empresa procura reforçar também o design e a imagem, tendo-se associado a eventos (o Euro 2004), revistas (como a Caras) e a designers (tendo um faqueiro desenhado pela estilista Fátima Lopes, por exemplo). A Belo Inox orgulha-se de ser uma empresa sólida a todos os níveis, dando garantia segura de um futuro longo e promissor. Tem mais de 60 anos, 60 colaboradores, perto de 50% de vendas em mercados externos e prepara-se para solidificar a sua presença para celebrar, no mínimo… mais 60 aniversários. Fatores que levam Manuel Castro a afirmar que, a nível europeu, não sente a concorrência de ninguém.


Manuel Castro

“As novas gerações serão capazes de dar seguimento ao que os pais idealizaram e realizaram”

Para além de empresário, tem também dado o seu contributo na vida associativa. Foi membro de quais associações? Passei de facto muitos anos ligados às colectividades. Mais ligado aos bombeiros, porque era, para mim, a instituição que poderia mais beneficiar do meu apoio. Fui também dirigente do Clube de Caçadores das Taipas, do CART, lancei, com o Eng. Carlos Remísio o projeto do Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa e, mais recentemente, fui um dos elementos fundadores e apoiei financeiramente a ADIT - Associação para o Desenvolvimento Integrado das Taipas. Quais são as suas principais preocupações ao nível comunitário? Eu prezo muito o facto de ser taipense e luto muito pela nossa vila de Caldas das Taipas que é a “mãe” das vilas aqui à nossa volta. Sinto-me um pouco defraudado e descontente pela forma como tratam a vila que é uma referência a nível nacional, quer pelas cutelarias, quer pelas suas termas, com terapias especializadas para certas doenças. É por isso que me preocupo e estou disponível, no sentido de desenvolver e promover as Caldas das Taipas. Que mudanças positivas tem visto na vila? Comparando com as Taipas da minha infância, destaco a construção do saneamento e a chegada da electricidade a todos os locais. A alguns jovens isto não dirá nada, mas foi uma grande evolução. Quanto ao resto, o que tenho visto são mudanças pouco positivas, como o trânsito e as ruas caóticas, por exemplo. Que recordações guarda do passado das Taipas? No meu tempo era só o hóquei e o futebol. Tenho muito orgulho nas minhas origens e ainda hoje me revejo e sou reconhecido como o “Neca da Engracinha do Canto”. Tenho boas recordações das verbenas. Eram umas festas e uns bailes que se faziam nas piscinas. Eu era ainda

um miúdo, mas guardo essa recordação de forma muito límpida e é algo de que sinto saudade. Recordo também a vila como ela era quando eu tinha doze ou treze anos. Era um sonho viver aqui nessa altura. Era uma vila pacata, com mais tranquilidade, muitos jardins bem arranjados e floridos. Não nos preocupávamos com roubos, convivíamos mais uns com os outros... Também é certo que hoje os jovens têm mais opções para ocupar o tempo, têm vários desportos e pavilhões para os praticar. Gosta de futebol? É adepto de algum clube? Gosto e fui dirigente do C.C. Taipas. Sou adepto e sócio do Taipas, em primeiro lugar. Depois simpatizo com o Benfica e, por fim com o Braga, apesar de ir contra a maior parte da minha família que é do Vitória. E o que gosta de fazer nos seus tempos livres? Gosto de caça desportiva. Foi um hábito que adquiri já depois dos 40 anos, mas que é um escape para a pressão do trabalho. Na sua empresa, como noutras do sector, estamos a assistir à chegada aos cargos de responsabilidade de uma nova geração. Que diferenças vê nessa geração, em comparação com a sua? Os tempos que se avizinham são muito difíceis para qualquer tipo de indústria. Mas eu – como sempre fui um homem de coragem e lutador – já estou a criar as condições para a minha filha dar continuidade a este projecto. Penso que estas novas gerações nas cutelarias serão capazes de dar seguimento ao que os pais idealizaram e realizaram, mas vão encontrar dificuldades e terão que as ultrapassar. Desde logo a falta de mão-de-obra qualificada. Além disso, cada empresa ainda vive muito virada para si mesma, sem existir uma interligação e colaboração. Vamos ver se as novas gerações conseguem mudar essa tendência.

Fotografia aérea das antigas instalações da Belo Inox, em São Clemente de Sande. A empresa funcionaria aqui até 1997.

Posicionamento internacional da Belo Inox distribui-se pelos seguintes países: Espanha, França, Inglaterra, Grécia, Polónia, Alemanha, Ucrânia, Itália, Brasil, México, Chile, Colômbia, República Dominicana, Argentina, El Salvador, EUA, Marrocos, Angola, Moçambique, África do Sul, Coreia do Sul, Japão e Emirados Árabes Unidos (Dubai).


Raquel Castro

“Quero manter uma equipa a sentir orgulho em trabalhar na Belo Inox”

Raquel Castro tem 35 anos e faz parte da administração da empresa desde 2005. Casada e com duas filhas, é em si que é depositada toda a confiança na garantia da continuidade futura do sucesso da empresa. Uma das primeiras tarefas que desenvolveu foi a renovação da imagem da empresa. A empresa apostou muito, nos primeiros anos, na parte produtiva. Novos equipamentos, qualidade dos produtos e novas instalações, por exemplo. Nota-se que entretanto já apostou noutras áreas, mais ligadas ao marketing, imagem e comunicação. É a evolução natural? Sim, considero que é a evolução natural. Em 2005, quando comecei a trabalhar na empresa, estas eram as áreas que necessitavam de uma maior intervenção, ou melhor, ser trabalhadas com mais pormenor. No que a respeita a outras áreas como a produtiva e a financeira posso dizer orgulhosamente que a empresa se encontrava completamente saudável. É, então a Raquel quem inicia essa nova fase? Posso dizer que sim. Foi mesmo na parte da renovação da imagem que comecei. No início de 2006, a Belo Inox apresentou a sua nova imagem, uma imagem integrada, que começou desde logo num novo logótipo, que depois se estendeu à renovação integral da linha de embalagem. Que acções destaca nesta fase de promoção da imagem e comunicação? A primeira campanha efectuada com a estilista Fátima Lopes foi, sem dúvida, um marco importante. Desde logo, pelo reconhecimento intrínseco que a Fátima Lopes deu à Belo Inox, ao escolher-nos para produzir um modelo desenhado integralmente por ela. E depois por ter sido, também, a primeira vez que se efetuou uma campanha a nível nacional com um canal de distribuição tão distinto como a revista Caras, com um talher que, para além de ser assinado pela Fátima Lopes, também era um

talher prateado. Efetivamente, foi uma campanha singular que nos orgulha, pois foram vendidas milhares de peças. A campanha teve um sucesso tal que consolidou a relação da Fátima Lopes com a nossa empresa, ao ponto de, em 2011, lançarmos novamente um novo modelo, com um design completamente vanguardista. A presença em feiras e eventos internacionais é uma aposta? Sim, há mais de uma década que participamos na Ambient, em Frankfurt, que é considerada a maior e melhor feira do nosso setor. Neste momento, é a única em que participamos, mas estamos atentos a outras feiras internacionais. A empresa tem também aumentado a exportação para mercados externos e o número de países nos quais está presente. Quais são os desafios que isso coloca? É com orgulho que respondo a essa questão, porque estamos, ano após ano, a aumentar as vendas para o mercado externo. Posso dizer que, em grande parte, é uma consequência natural do trabalho desenvolvido nas feiras, mas é também resultado da Belo Inox ter uma excelente relação entre a qualidade e o preço dos seus produtos. Os desafios inerentes à internacionalização da marca, para a Belo Inox, prendem-se fundamentalmente em manter sempre o mesmo padrão de qualidade e serviço para com o nosso cliente. Qual é o perfil dos clientes internacionais? O nosso produto destina-se a um nicho de mercado, de segmento médio-alto. Não estamos, nem pretendamos estar, na produção em massa. Apostamos anualmente na apresentação

de novos produtos, tentamos e conseguimos ser flexíveis ao ponto de desenvolver produtos específicos que o nosso cliente necessite. Isto pode ir desde o desenvolvimento total de um novo produto, a apenas algumas alterações de modelos existentes. Mas procuramos sempre responder às necessidades dos nossos clientes. Quais os países ou clientes internacionais nos quais tem mais orgulho que a Belo Inox esteja presente? Não interpretem a minha resposta como politicamente correcta, mas tenho orgulho em todos. Todos eles são importantes para a empresa e levam a nossa marca para os 4 cantos do mundo. O que realmente me enche de orgulho é que todos os nossos clientes, que compraram a primeira vez, continuam a comprar. Isso sim, é motivo de orgulho. Significa que o produto, o serviço, a atenção dedicada ao cliente está a ser a que o cliente necessita. O que distingue a Belo Inox da concorrência? Mais uma vez, não quero que a minha resposta seja interpretada como politicamente correcta, ou então como tendenciosa, mas o que distingue a Belo Inox da concorrência é a qualidade do nosso produto e a primazia do serviço prestado ao nosso cliente. Isto só é possível devido à fantástica equipa de trabalho que temos. Temos os melhores colaboradores do sector em todas as áreas. Somos uma empresa que aposta na qualidade, flexibilidade, criatividade, parcerias estratégicas e temos efetivamente uma excelente relação qualidade/preço do produto. O facto das Caldas das Taipas ser um pólo de referência, na produção de cutelarias, pode ser aproveitado de alguma forma em termos de projecção de imagem? Sem margem para dúvida que sim. Caldas das Taipas é actualmente o centro mais importante da produção de talheres de mesa na Europa e isso deveria ser uma mais-valia na projecção a nível internacional para as empresas do sector. Deveríamos seguir o exemplo do passado de outras regiões europeias, como Lumezzane (Itália), Solingen (Alemanha) e mesmo Sheffield (no Reino Unido). Todas estas regiões ainda hoje colhem os frutos da projeção que adquiriram como produtores de excelência de talheres. Deveríamos seguir estes exemplos e, neste momento em particular, tentar aproveitar a promoção de Caldas das Taipas como capital europeia da cutelaria. O que poderia ser feito em conjunto pelas várias empresas para promoção do sector? Aproveitar as sinergias decorrentes naturalmente de sermos um cluster. Todas as empresas estão muito próximas e isso poderia ser aproveitado, por exemplo, ao nível da aquisição da matéria-prima, do desenvolvimento de tecnologia para o nosso sector, de formação de mão-de-obra especializada, entre outros. A Belo Inox está nas mãos da sua família há cerca de 25 anos. Cabe-lhe a si pensar nos próximos 25. Quais são os desafios? 25 anos é muito tempo… Mas o principal desafio é que as minhas filhas sintam o mesmo orgulho que eu sinto no trabalho desenvolvido pelo meu pai. Se conseguir isso é sinal que consegui que a Belo Inox continue a ser uma empresa de referência… E, quem sabe se não poderei vir a ter uma delas a trabalhar comigo. No que respeita a desafios estratégicos para a empresa, esses passam naturalmente por internacionalizar mais a marca e solidificá-la em todos os mercados em que já está presente, sempre com o foco na qualidade e serviço ao cliente. Quero manter uma equipa de trabalho de excelência como a que temos e continuar a entrar na empresa a sentir que, cada um de nós, sente orgulho em trabalhar na Belo Inox.


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REFLEXO #223 JANEIRO DE 2015

Região CÂMARA ASSUME EMPRÉSTIMOS DE CERCA DE 7 MILHÕES DE EUROS DO AVEPARK CVS/3B´S AVALIADO EM “EXCELENTE” PELA FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Foi sem discussão e por unanimidade que o executivo vimaranense aprovou, na reunião de 23 de dezembro, o assumir da titularidade dos empréstimos contratados pela sociedade “Avepark– Parque de Ciência e Tecnologia, S.A., E.M”, junto do Novo Banco (antigo BES) e do Millennium BCP. Tal como já demos conta, a Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, aprovou o regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais (RJAEL), revogando a Lei n.º 53-F/2006, de 29 de dezembro. Nos termos da lei em vigor as empresas locais são obrigatoriamente objeto de deliberação de dissolução, sempre que se verifique que durante os últimos três anos apresentaram resultados líquidos negativos (como aconteceu no caso concreto com o Avepark). A Câmara Municipal de Guimarães, na sua reunião ordinária de 15 de maio, deliberou, por unanimidade, submeter o projeto de disPUBLICIDADE

solução e liquidação da Sociedade Avepark à Assembleia Municipal de Guimarães para aprovação, como viria a acontecer a 9 de junho, agora por maioria. A sociedade Avepark, EM, reunida em Assembleia Geral no dia 5 de dezembro aprovou, por unanimidade, a dissolução bem como o projeto de liquidação, onde consta a assunção pelo Município de Guimarães da responsabilidade pelo pagamento das dívidas de médio e longo prazo da sociedade Avepark, com os contratos de financiamento celebrados com o Novo Banco (antigo BES) e Millennium BCP. As condições aprovadas pelas duas enti-

dades bancárias para a transferência para o município de Guimarães são mais favoráveis do que as vigentes para a sociedade Avepark, designadamente no que toca à libertação

das hipotecas e garantias pessoais. Será de referir que, de acordo com o já referido projeto de liquidação, serão transmitidos para o município de Guimarães todos os bens que integram o ativo da sociedade Avepark, designadamente os imóveis sobre os quais incidem atualmente as hipotecas que garantem os empréstimos concedidos pelas entidades bancárias supra identificadas.

Foram divulgados, no dia 22 de dezembro, os resultados da avaliação dos 322 centros de investigação candidatos a financiamento por parte do estado. O centro de investigação localizado no Avepark foi contemplado com uma verba a rondar os 900 mil euros/ano No total do país, 11 centros foram classificados como “excecionais” e 52 como “excelentes”. A nível distrital, o I3N (Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação) foi o único a obter a classificação de “excecional), que lhe permite obter uma verba de um milhão e setecentos mil euros anuais, até 2020. O ICVS/3 B´s liderado pelo professor Rui Reis obteve uma classificação final de 23,5 (num máximo de 25 pontos).

Será ainda de referir que a nível do distrito de Braga foram classificados 6 outros centros com “excelente”, 5 com “muito bom” e 2 com “bom”, obtendo um total de 6 milhões de euros de financiamento. O resultado agora divulgado esteve desde a sua origem envolvido em grande polémica no mundo científico. O processo de avaliação encomendado pela FCT à European Science Foundation mereceu duras críticas pelo facto de estar, desde logo, condicionado pela imposição de quotas das classificações mais elevadas por parte da FCT e que condicionam a atribuição de financiamento. Por sua vez, o valor do financiamento disponível também foi duramente posto em causa.


REFLEXO #223 JANEIRO DE 2015 18

Região GUIMARÃES AVANÇA COM CANDIDATURA AO PRÉMIO CAPITAL VERDE EUROPEIA 2020 ARQUIVO

TARIFÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS AUMENTA CINCO POR CENTO EM 2015 ARQUIVO

Candidatura significa que terá de ser apresentado um projeto em 2017. Este foi um dos pontos de uma extensa reunião do executivo (32 os pontos da agenda de trabalhos) que Domingos Bragança caracterizou como prova evidente do “dinamismo” do concelho de Guimarães e que viria a marcar a discussão política. Apesar da unanimidade na votação, a oposição teceu diversas críticas à atuação de Domingos Bragança até ao momento. Este, por sua vez, desvalorizou essas críticas e preferiu valorizar o consenso gerado no caminho a seguir na persecução desse desiderato. O vereador da CDU, Torcato Ribeiro, acabaria por salientar a importância do caminho que Guimarães deverá seguir na questão ambiental: “Nesta questão o importante é o percurso, é criar as condições de um concelho verde, independentemente de sermos coroados de êxito.” André Coelho Lima (PSD) salientou que as questões que foi colocando não se prendiam quanto à candidatura em si mas, sim, quanto às declarações de Domingos BraPUBLICIDADE

gança relativas às datas dessa candidatura: “O presidente da Câmara comprometeu-se politicamente com as datas que foi avançando e a oposição cumpriu o seu papel de fiscalização. A candidatura era em 2016, foi adiada para 2017 e depois já não se iria verificar. Há um reconhecimento do presidente da Câmara de que aquilo que anunciou na sua candidatura não tinha condições para ser cumprido. Houve ligeireza ou leveza do que foi anunciado. Fiquei satisfeito por verificar que o presidente da Câmara, no fundo, não nega aquilo de que foi acusado, ou seja, foram acusações legítimas e sustentadas”. Para o vereador social-democrata o “assunto está terminado e que o que interessa é o futuro”. Defendeu ainda que, mais importante que

a candidatura, é o caminho que Guimarães tem de percorrer para combater a poluição dos rios, as descargas permanentes nos mesmos e a implementação de boas práticas ambientais: “2020 será ainda cedo para termos um concelho ambientalmente sustentável”. Domingos Bragança considerou as críticas da oposição como um pequeno “detalhe ou pormenor”, valorizando claramente o consenso criado quanto ao caminho a percorrer: “no programa sufragado constava essa candidatura e gostaria de ir mais depressa. Admito que prestei as declarações já referidas e os anos em causa, mas o importante é termos um caminho a percorrer bem definido e apresentar uma candidatura bem sustentada.”

Foi com os votos contra da oposição que o executivo vimaranense aprovou as novas tarifas para o ano de 2015. O executivo vimaranense liderado por Domingos Bragança, na defesa da proposta aprovada, referiu que se trata de serviço que sempre foi deficitário para os cofres municipais e que a recuperação desse défice só pode ser conseguida pelo aumento das tarifas ou pela diminuição dos custos de funcionamento do serviço. No caso do Município de Guimarães, a recuperação destes custos está, ainda, longe de ser conseguida, sendo que, previsivelmente, no final do ano de 2014, a percentagem de cobertura das receitas se

cifrará na ordem dos 50%. A Câmara adianta ainda que, apesar da diminuição da despesa, que desde 2011 até finais do corrente ano atingirá o meio milhão de euros, o custo com o tratamento e destino final dos resíduos, da responsabilidade da Resinorte, aumentou em cerca de 120 mil euros/ano, para idêntica quantidade de resíduos recolhidos, o que determina que o município tenha de assumir um valor próximo dos dois milhões de euros para garantir o equilíbrio do sistema. Na prática, afirmou Domingos Bragança, o aumento dos cinco por cento representa um aumento médio de cerca de 14 cêntimos/ mês.


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REFLEXO #223 • JANEIRO DE 2015

Região ALUNOS QUEREM APRESENTAR SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS LOCAIS

Os alunos da disciplina de Geografia da Secundária de Caldas das Taipas estão envolvidos na 4.ª edição do projeto “Nós Propomos! Cidadania e Inovação na Educação Geográfica”. Tr a t a - s e d e u m p r o j e t o que pretende levar os alunos a identificarem alguns dos problemas mais significativos existentes na

área da escola ou da sua residência que interfiram na sua vivência diária. A recuperação de edifícios degradados, percursos de transportes públicos, equipamentos de lazer, escolas primárias abandonadas, iluminação pública e trânsito em algumas ruas são exemplos de propostas já apresentadas e para as quais esses alunos vão tentar

encontrar soluções. No sentido de um melhor enquadramento do projeto, os responsáveis diretos por este projeto, o professor Sérgio Claudino, do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) e o professor Rui Santos, da Esri Portugal estiveram na Escola Secundária da vila, no dia 6 de janeiro, para uma sessão de divulgação do “Nós propomos!”, que pretende promover uma efetiva cidadania territorial local. Surgido em 2011/12, este Projeto é promovido pelo IGOT da Universidade de Lisboa, em colaboração com a Esri Portugal, com o apoio da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica/Ciência Viva e mobiliza escolas de todo o país. A 4 de maio de 2015, realizase na Universidade de Lisboa o Seminário Nacional, em que jovens de todas as escolas participantes apresentam as suas propostas e são atribuídas algumas distinções e certificados de participação.

TRIGAL DESTACA CENTENÁRIO DA I GRANDE GUERRA

Em ano de comemoração do centenário da I Guerra Mundial, o jornal Trigal, da Escola Secundária de Caldas das Taipas, associou-se à efeméride tendo como propósito a publicação de três suplementos (correspondentes aos três números a publicar no presente ano letivo), dedicados às diversas fases e às diferentes dimensões deste conflito. O suplemento n.º 1 – O Prelúdio da Guerra –, agora publicado, incidiu sobre os fatores que condicionaram e conduziram ao despoletar da Guerra; o suplemento nº 2, a publicar em março de 2015, abordará as fases e as vicissitudes

da Grande Guerra, finalmente, o terceiro suplemento, a publicar em princípios de junho, será dedicado à participação do Corpo Expedicionário Português (CEP) neste conflito e ao impacto da Primeira Guerra Mundial no nosso país. Com estas publicações, a equipa redatorial do Trigal pretende sensibilizar os leitores, em particular os alunos, para as consequências nefastas deste conflito que marcou o século XX e, modestamente, procura dignificar aqueles que, representando o país, combateram e deram a vida pela democracia e pela liberdade. A 49.ª edição do Trigal, dedicou

as páginas centrais ao “Verão no Campus”, uma iniciativa da Universidade do Minho que envolveu um número significativo de alunos da ESCT e que, anualmente, procura aliar o conhecimento ao “divertimento”, abrindo horizontes formativos para quem pretende ingressar no ensino superior. O Trigal recolheu os seus testemunhos e partilhou-os com os seus leitores. As energias e o entusiasmo da equipa redatorial centraram-se igualmente na divulgação de concursos, diversos eventos e projetos, enfatizando, pela sua originalidade e desafio profissional e educativo, a participação da ESCT no projeto 10X10, no âmbito do programa “DESCOBRIR - Educação para a Cultura e Ciência”, da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), numa escola promotora de valores humanistas e centrada na formação integral da sua comunidade. É de destacar ainda a publicação de uma reflexão, em jeito de balanço, sobre as atividades realizadas pelos órgãos sociais da Associação de Pais e Encarregados de Educação da ESCT durante o mandato que terminou no dia 26 de novembro de 2014 (biénio 2012-2014).

FINAL DA 1ª FASE DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

A EB2/3 de Caldas das Taipas apresenta ao público a Final da 1ª Fase do Concurso Nacional de Leitura, que decorrerá no dia nove, sexta-feira, pelas 21h, na biblioteca do mesmo agrupamento. Do programa desta final, que acontece pelo nono ano consecutivo, consta uma prova de

leitura expressiva, seguida de uma questão oral para resposta aberta, sobre uma das duas obras a concurso, à escolha de cada um dos dez finalistas, que foram previamente selecionados por uma prova escrita. Os momentos musicais intercalares serão assegurados por um professor e alunas, desta escola, convidados para o efeito. O objetivo desta atividade visa fomentar o gosto pela leitura, contribuir para elevar os níveis de literacia do nosso país e selecionar três concorrentes para representar a escola na fase distrital e, eventualmente, na final nacional deste mesmo concurso, promovido por uma parceria entre o Plano Nacional de Leitura, a Rede de Bibliotecas Municipais e Escolares e a RTP.

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REFLEXO #223 • JANEIRO DE 2015 20

Desporto

EMPATE NA ENTRADA DE 2015 DR

SOARENSE ELIMINA TAIPAS DA TAÇA AFBRAGA

O CC Taipas entrou em 2015 com um novo treinador. Jorge Baptista foi escolhido para substituir Fernando Marques na liderança da equipa sénior e na sua primeira partida empatou a zero no terreno de um dos últimos classificados. Na viragem da primeira volta do campeonato o Taipas escontra-se na 11ª posição na tabela classificativa a esacassos três pontos da linha de água. Contudo, praticamente à mesma distância, encontram-se os lugares cimeiros da tabela classificativa, para onde sempre estiveram apontadas as baterias dos taipenses. Textos: Miguel Ribeiro

17 3 CELORICENSE

jornada

13/12/14

1 CC TAIPAS

ANDRÉ, PEIXE, JOÃO PAULO, FRANCISCO E BRUNO MACHADO, ANDRÉ CAMPOS (83M, RAFA), RUBEN TEIXEIRA (45M, BRUNO) E DÚNIO, MIKI (71M, FÁBIO), ZÉ MANEL E ZEZÉ

A fechar a 1ª volta do campeonato, o Taipas deslocouse até Celorico de Basto para defrontar a equipa local. Vindo de uma importante vitória caseira frente ao Ninense, a equipa de Fernando Marques tinha pela frente o Celoricense que, à partida para este jogo, se encontrava com menos 5 pontos que os taipenses, colocado em lugares de despromoção na tabela classificativa. Fruto de duas vitórias consecutivas nas jornadas anteriores, a equipa de Celorico de Basto entrou em campo muito motivada. O Taipas realizou uma exibição muito pobre e acabou derrotado por 3-1. Na primeira parte, o jogo até foi equilibrado, mas foi a equipa do Celorico a estar sempre mais perto do golo. Na segunda metade do jogo, a equipa da casa continuou à procura do golo que veio a acontecer aos 60 minutos, por intermedio de Tiago. A equipa de Fernando Marques reagiu bem ao golo sofrido. Cinco minutos depois, Zezé, com um bonito golo, voltou a colocar o jogo em igualdade. Mesmo

tendo conseguido a igualdade, os taipenses não conseguiram melhorar a sua prestação nesta partida. Acabou por ser sem grande surpresa que, a dez minutos do final, a equipa do Celorico voltasse para a frente do marcador, com um golo de Neto. O mesmo jogador, a dois minutos do final, fazia o 3-1. Numa das exibições menos conseguidas da época, o Taipas não conseguiu do seguimento à boa exibição realizada frente ao Ninense. Com este resultado, os Taipenses terminaram a 1ª volta do campeonato com 22 pontos, apenas mais 3 que o Marinhas, primeira equipa abaixo da linha d’água.

jornada

0 CELEIRÓS

4/01/15

0 CC TAIPAS

18

ANDRÉ, CERQUEIRA, JOÃO PAULO, FRANCISCO E BRUNO MACHADO, BERTO (90M, RUBEN TEIXEIRA), ANDRÉ CAMPOS E DÚNIO, ZÉ MANUEL (79M, MIKI), BRUNO (69M, DIOGO) E ZEZÉ

Na primeira jornada da 2ª volta, em Celeirós, o Taipas estreou novo treinador. Jorge Baptista substituiu Fernando Marques no comando da equipa taipense. A partida, contra uma formação que se encontrava abaixo da linha de água, acabou por não ser a melhor estreia de Jorge Batista. Contudo, face ao desenrolar da partida (o Taipas jogou os últimos 20 minutos

com 10 jogadores), o empate a zero, acabou por ser um resultado positivo. A equipa do Taipas entrou melhor na partida dominando os primeiros vinte minutos de jogo sem, no entanto, revelar capacidade de finalização no último terço do terreno. Aos poucos, a equipa da casa foi subindo no terreno e, os últimos 20 minutos da primeira parte, já foram de domínio caseiro. A primeira oportunidade surge à passagem do minuto 27 com o avançado da casa a rematar à malha lateral da baliza defendida por André. No segundo tempo a equipa da casa continuou a ter mais posse de bola, mas criava pouco perigo. A 20 minutos do final, num lance normalíssimo, o árbitro da partida expulsou Bruno Machado, mostrando-lhe o segundo cartão amarelo e consequente vermelho. A jogar com menos um jogador, a equipa de Jorge Baptista foi obrigada a recuar no terreno. A formação do Celeirós apostou tudo no ataque, criou alguns lances de perigo mas André esteve sempre muito atento e a partida chegou ao final com uma igualdade a zero. Com este empate, o Taipas segue na 11ª posição com 23 pontos, apenas mais 3 que as equipas que estão nos lugares de descida.

O Taipas foi eliminado da Taça da AF Braga pela formação do Soarense. Um único golo foi suficiente para a formação bracarense, que tenta fugir aos lugares de despromoção da Divisão de Honra da AF Braga, eliminar a equipa taipense, em partida realizada a 20 de dezembro, no Campo do Montinho. E equipa de Fernando Marques realizou, nesta 3ª eliminatória, a sua primeira participação da época nesta prova e acabou por ficar logo pelo caminho. Uma prova que os taipenses já conquistaram por 3 vezes e que era aposta forte para esta época, em termos de objetivos a alcançar. A formação taipense alinhou com André, Cerqueira, (45m, Peixe), João Paulo, André Campos e Rafa, Pedro, Dúnio e Miki (76m, Ruben Teixeira), Fábio (55m, Diogo), Zé Manel e Zezé

CLASSIFICAÇÃO CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO PRÓ-NACIONAL DA AF BRAGA POS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

CLUBE TORCATENSE RONFE TERRAS BOURO ARÕES NINENSE AMARES SERZEDELO ÁGUIA DA GRAÇA MARIA DA FONTE MERELINENSE TAIPAS S. PAIO D’ARCOS BRITO MARINHAS PORTO D’AVE CELORICENSE CELEIRÓS JOANE

P

J

V

E

D

GM

GS

37 33 30 29 27 27 27 25 24 23 23 22 21 20 20 20 18 12

18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18

12 10 8 8 6 8 8 6 6 4 6 6 6 5 4 5 4 2

1 3 6 5 9 3 3 7 6 11 5 4 3 5 8 5 6 6

5 5 4 5 3 7 7 5 6 3 7 8 9 8 6 8 8 10

36 25 18 26 16 26 22 30 24 16 20 16 23 21 22 25 14 13

20 22 11 17 18 20 17 25 25 14 23 25 30 24 29 26 22 25

CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO PRÓ-NACIONAL DA AF BRAGA DATA 24-08-14 31-08-14 07-09-14 14-09-14 21-09-14 28-09-14 05-10-14 12-10-14 19-10-14 26-10-14 02-11-14 09-11-14 16-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 14-12-14

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

RES. 1-1 1-0 2-0 0-1 2-0 1-1 1-3 2-4 0-4 1-1 2-0 0-1 1-1 2-3 0-2 1-0 3-1

CLUBES

TAIPAS TERRAS DE BOURO TAIPAS ÁGUIAS DA GRAÇA TAIPAS AMARES TAIPAS PORTO D’AVE TAIPAS MARIA DA FONTE SERZEDELO TAIPAS MERELINENSE TAIPAS SÃO PAIO D’ARCOS TAIPAS CELORICENSE

CELEIRÓS TAIPAS MARINHAS TAIPAS JOANE TAIPAS TORCATENSE TAIPAS ARÕES TAIPAS TAIPAS BRITO TAIPAS RONFE TAIPAS NINENSE TAIPAS

RES. 0-0

J 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

DATA 04-01-15 11-01-15 18-01-15 01-02-15 08-02-15 15-02-15 22-02-15 08-03-15 15-03-15 22-03-15 29-03-15 12-04-15 19-04-15 26-04-15 03-05-15 10-05-15 17-05-15


21

REFLEXO #223 • JANEIRO DE 2015

Desporto JORGE BAPTISTA SUBSTITUI FERNANDO MARQUES NO TAIPAS PRÉMIO CRAQUE 2014-2015

A derrota caseira, por 1-0, frente ao Soarense, em partida a contar para a 3ª eliminatória da Taça da AF Braga (primeiro jogo da prova em que os taipenses participaram), foi o último

AVANÇADO DIOGO REGRESSA. ABDOU ABANDONA.

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES - DIVISÃO HONRA - AF BRAGA DATA 14-09-14 28-09-14 05-10-14 12-10-14 19-10-14 26-10-14 09-11-14 16-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 14-12-14 04-01-15 11-01-15 18-01-15

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

RES. 3-0 1-6 0-1 2-0 3-1 1-2 3-1 1-5 1-0 1-5 1-2 2-0 1-2

CLUBES

MARINHAS TAIPAS TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS MARIA DA FONTE TAIPAS FERREIRENSE TAIPAS TERRAS DE BOURO TAIPAS PRADO TAIPAS RIBEIRÃO TAIPAS

RES.

TAIPAS SANTA MARIA BRITO TAIPAS URGESES TAIPAS VILAVERDENSE TAIPAS MARTIM TAIPAS PEVIDÉM TAIPAS MERELINENSE TAIPAS FÃO

J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

DATA 01-02-15 08-02-15 15-02-15 22-02-15 01-03-15 08-03-15 15-03-15 22-03-15 29-03-15 12-04-15 19-04-15 26-04-15 03-05-15 17-05-15 24-05-15

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

DATA 15-02-15 22-02-15 01-03-15 08-03-15 15-03-15 22-03-15 29-03-15 12-04-15 19-04-15 26-04-15 03-05-15 10-05-15 17-05-15

CAMPEONATO DISTRITAL INAFANTIS - AF BRAGA - SÉRIE “I” DATA 26-10-14 09-11-14 16-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 14-12-14 21-12-14 04-01-15 11-01-15 18-01-15 25-01-15 08-02-15

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

RES. 12-0 7-2 3-3 4-6 6-4 1-5 4-1 12-0 2-15

CLUBES

PEVIDÉM TAIPAS JOANE TAIPAS TAIPAS RONFE TAIPAS VIZELA TAIPAS PONTE TAIPAS PRAZINS CORVITE TAIPAS

TAIPAS BRAGAFUT TAIPAS BARCO ACADEMIA OLIVEIRENSE TAIPAS TORCATENSE TAIPAS URGESES TAIPAS RUIVANENSE TAIPAS RIBEIRÃO

RES.

argumento que levou os responsáveis do Clube Caçadores das Taipas a prescindir da colaboração de Fernando Marques na orientação da sua equipa sénior. Para o seu lugar, o escolhido foi Jorge Baptista. O novo treinador foi apresentado ao plantel no dia 26 de dezembro e já realizou a sua primeira partida na liderança da formação taipense, no empate a zero, em deslocação ao terreno do Celeirós. Jorge Baptista, que será coadjuvado por Nené, ex-atleta e capitão da equipa taipense, tem 46 anos e já orientou os taipenses em parte da época 2008/2009, bem como as formações do Mirandela (campeão nacional da 3ª divisão em 2007/2008), Merelinense, Joane, Brito e Famalicão. Nas cogitações do novo treinador estará a escalado dos taipenses para lugares cimeiros da tabela classificativa. Quanto ao anterior técnico, Fernando Marques, vai manter-se ligado aos taipenses como coordenador da formação, função que já desempenhava desde o início da temporada.

ANDRÉ IGUALA BRUNO MACHADO NA LIDERANÇA

CLUBE CAÇADORES DAS TAIPAS CRAQUE 2013-2104 CLASS.

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º

NOME BRUNO MACHADO ANDRÉ ZEZÉ DÚNIO JOÃO PAULO BERTO PEIXE BRUNO ZÉ MANEL FRANCISCO MIKI ANDRÉ CAMPOS RUBEN TEIXEIRA FÁBIO PEDRO CERQUEIRA PEITAÇA RAFA DIOGO

PTS

48 48 46 46 44 43 40 37 36 35 34 34 16 12 10 5 1 1 1

CAMPEONATO DISTRITAL INICIADOS - 2ª DIVISÃO - SÉRIE D - AF BRAGA DATA 28-09-14 05-10-14 12-10-14 19-10-14 26-10-14 09-11-14 16-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 14-12-14 04-01-15 11-01-15 18-01-15 01-02-15

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

RES. 5-2 0-5 0-0 1-6 4-1 0-3 5-0 0-2 6-1 1-10

CLUBES

PONTE TAIPAS PEVIDÉM TAIPAS ALDÃO TAIPAS EVOLUTION S. ACAD TAIPAS ARÕES TAIPAS SERZEDELO TAIPAS ANTIME TAIPAS GOLÃES

RES.

TAIPAS FAFE TAIPAS CANDOSO S. TIAGO TAIPAS ÁGUIAS TABUADELO TAIPAS RONFE TAIPAS VITÓRIA SC TAIPAS BARCO ACADEMIA TAIPAS TORCATENSE TAIPAS

J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

DATA 08-02-15 15-02-15 22-02-15 01-03-15 08-03-15 15-03-15 22-03-15 29-03-15 12-04-15 19-04-15 26-04-15 03-05-15 10-05-15 17-05-15 24-05-15

O avançado Diogo, depois de ter iniciado a corrente época desportiva no Brito, acabou por ingressar no passado mês de dezembro no Clube Caçadores das Taipas, clube que já havia representado entre 2011 e 2014. O atleta, que também já representou o Ronfe, já foi utilizado no jogo que opôs a equipa taipense ao Soarense, ainda sob comando técnico de Fernando Marques, a contar para a 3ª eliminatória da Taça AF Braga. Na primeira partida de Jorge Baptista àq frente dos destinos da formação taipense, frente ao Celeirós, o atleta também acabou por ter sido utilizado nos últimos 20 minutos de jogo. Entretanto, o médio senegalês, Abdou Guirassy que esta época ingressou no Clube Caçadores das Taipas, acabou por deixar de fazer parte dos planos da equipa orientada por Jorge Baptista.

CAMPEONATO DISTRITAL INAFANTIS (FUTEBOL 11) - AF BRAGA - SÉRIE “B”

CAMPEONATO DISTRITAL JUVENIS - DIVISÃO HONRA - AF BRAGA

CAMPEONATO DISTRITAL INICIADOS - DIVISÃO HONRA - AF BRAGA

DATA 14-09-14 28-09-14 05-10-14 12-10-14 19-10-14 26-10-14 09-11-14 16-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 14-12-14 04-01-15 11-01-15 18-01-15

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

RES. 3-1 2-3 1-2 1-0 1-0 0-1 3-2 1-3 2-1 0-4 3-3 1-5 5-1

CLUBES

TAIPAS JOANE SANDINENSES TAIPAS FAMALICÃO TAIPAS MARIA DA FONTE TAIPAS MARINHAS TAIPAS FERNANDO PIRES TAIPAS MERELINENSE TAIPAS FÃO

RES.

VIZELA TAIPAS TAIPAS BRITO TAIPAS URGESES TAIPAS GIL VICENTE TAIPAS FAFE TAIPAS MOREIRENSE TAIPAS RIBEIRÃO TAIPAS

J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

DATA 01-02-15 08-02-15 15-02-15 22-02-15 01-03-15 08-03-15 15-03-15 22-03-15 29-03-15 12-04-15 19-04-15 26-04-15 03-05-15 17-05-15 24-05-15

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

DATA 15-02-15 22-02-15 01-03-15 08-03-15 15-03-15 22-03-15 29-03-15 12-04-15 19-04-15 26-04-15 03-05-15 10-05-15 17-05-15

CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS - AF BRAGA - SÉRIE “I” DATA 26-10-14 09-11-14 16-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 14-12-14 21-12-14 04-01-15 11-01-15 18-01-15 25-01-15 08-02-15

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

RES. 4-4 3-1 2-3 2-0 2-4 2-1 0-15

CLUBES

TAIPAS PEVIDÉM FAMALICÃO TAIPAS TAIPAS MOREIRENSE BRITO TAIPAS ÁVIDOS E LAGOA TAIPAS FOLGA TORCATENSE TAIPAS TAIPAS ELITE SPORT FANALICÃO TAIPAS TAIPAS OPERÁRIO RUIVANENSE TAIPAS TAIPAS VITÓRIA SC RIBEIRÃO TAIPAS

RES.

DATA 09-11-14 16-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 14-12-14 21-12-14 04-01-15 11-01-15

DATA 14-09-14 28-09-14 05-10-14 12-10-14 19-10-14 26-10-14 09-11-14 16-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 14-12-14 04-01-15 11-01-15 18-01-15

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

1-1

RES. 4-2 1-1 0-1 1-3 1-1 0-1 0-1 2-2

RES. 3-1 1-6 0-3 3-0 0-4 1-0 3-1 6-0 1-2 3-1 1-3 2-0 2-3

CLUBES

TAIPAS RONFE TAIPAS SANDINENSES PORTO D’AVE TAIPAS MOREIRENSE TAIPAS VITÓRIA

CLUBES

MARINHAS TAIPAS TAIPAS PRADO TAIPAS RIBEIRÃO TAIPAS SANDINENSES TAIPAS FAFE TAIPAS MOREIRENSE TAIPAS AVELEDA TAIPAS

RES.

FAMALICÃO TAIPAS BRITO TAIPAS TAIPAS FAFE TAIPAS BRAGA TAIPAS

RES.

TAIPAS VIZELA URGESES TAIPAS VITÓRIA TAIPAS GIL VICENTE TAIPAS RONFE TAIPAS MARIA DA FONTE TAIPAS BRAGA TAIPAS PALMEIRAS

J 10 11 12 13 14 15 16 17 18

DATA 18-01-15 25-01-15 08-02-15 15-02-15 22-02-15 01-03-15 08-03-15 15-03-15 22-03-15

J 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

DATA 01-02-15 08-02-15 15-02-15 22-02-15 01-03-15 08-03-15 15-03-15 22-03-15 29-03-15 12-04-15 19-04-15 26-04-15 03-05-15 17-05-15 24-05-15

J 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

DATA 15-02-15 22-02-15 01-03-15 08-03-15 15-03-15 22-03-15 29-03-15 12-04-15 19-04-15 26-04-15 03-05-15 10-05-15 17-05-15

CAMPEONATO DISTRITAL BENJAMINS - AF BRAGA - SÉRIE “K” DATA 26-10-14 09-11-14 16-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 14-12-14 21-12-14 04-01-15 11-01-15 18-01-15 25-01-15 08-02-15

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

RES. 5-2 3-8 1-4 4-3 7-0 1-3 6-4 0-10

CLUBES

TAIPAS BARCO ACADEMIA TAIPAS BRITO SALGUEIRAL TAIPAS TORCATENSE TAIPAS URGESES TAIPAS FAFE TAIPAS VIZELA

PEVIDÉM TAIPAS C SLB FAMALICAO TAIPAS TAIPAS RONFE TAIPAS SANDINENSES TAIPAS VITÓRIA SC TAIPAS SANTA EULÁLIA TAIPAS

RES.


REFLEXO #223 • JANEIRO DE 2015 22

Desporto CART COMEMOROU 40º ANIVERSÁRIO

SÓCIOS FUNDADORES

Abel Marques, António Amâncio, António Joaquim Oliveira e Delfim Alves Duarte, na foto acompanhados pelo atual presidente António Lima Pereira, foram quatro dos sócios fundadores do CART que marcaram presença no Jantar Comemorativo do 40º aniversário da coletividade taipense. CAMPEONATO DISTRITAL FUTSAL -SENIORES - 1ª DIVISÃO - SÉRIE “B”

O CART assinalou a passagem do seu 40 aniversário no passado dia 22 de dezembro, com a realização de um jantar comemorativo onde marcaram presença mais de uma centena de pessoas, entre as quais, dirigentes e atletas do passado e do presente, assim como patrocinadores e representantes de entidades desportivas e autárquicas. Nas intervenções da noite, o presidente da Direção da coletividade, António Lima Pereira, começou por referir sentir-se bem em fazer parte do CART reforçando a sua inteira disponibilidade para dar sequência ao trabalho que tem vindo a desenvolver. Agradeceu a todos os patrocinadores e amigos da coletividade, sem esquecer o apoio que tem recebido da Junta de Freguesia de Caldelas e da Câmara Municipal de Guimarães. Em hora de agradecimentos, Lima Pereira não esqueceu a sua equipa de trabalho e teceu rasgados elogios a alguns dos diretores que acompanham as diferentes modalidades, principalmente pelo “empenho, dedicação, carinho e

disponibilidade” que têm demonstrado ao logo dos anos. “O CART não tem pedido muita coisa. Pelo menos comigo, quando peço é porque é mesmo necessário e estamos mesmo a precisar. Falo concretamente num novo piso. Neste momento, o nosso pavilhão tem 10 anos e o piso está bastante degradado”. Com estas palavras, Lima Pereira dirigiu-se diretamente a Amadeu Portilha, vereador para a área do desporto da Câmara Municipal de Guimarães, apelando à sua intervenção no sentido da edilidade vimaranense poder vir a apoiar a instalação de um novo piso no pavilhão taipense, em madeira, e que está orçado em cerca de 100 mil euros. Amadeu Portilha, antes de responder ao repto deixado pelo presidente do CART, dirigiu-se aos presentes com palavras de enorme incentivo e elogio dirigidas ao dirigente e à coletividade taipense. “O Lima Pereira é, de facto, um exemplo daquilo que deve ser um dirigente desportivo em Guimarães e

CAMPEONATO REGIONAL AP MINHO - INFANTIS DATA 21-09-14 28-09-14 05-10-14 12-10-14 19-10-14 26-10-14 02-11-14 09-11-14 15-11-14 16-11-14 23-11-14

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

ENCONTRO CONVÍVIO - ESCOLARES

RES. 4-0

FAMALICENSE CART

RES. 8-4

8-1 1-11 11-0

ADB CAMPO CART CART RIBA D’AVE OC BARCELOS CART

14-0 0-7 8-0

20-0 8-0 7-4 8-4 3-5

CLUBES FOLGA

FOLGA

HC BRAGA CART LIMIANOS HC FÃO CART

CART ANCORENSE CART CART ED VIANA

15-0

J 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

DATA 30-11-14 07-12-14 08-12-14 14-12-14 21-12-14 28-12-14 04-01-15 11-01-15 18-01-15 25-01-15 01-02-15

CAMPEONATO INTER-REGIONAL VOLEIBOL - SÉRIE B - JUNIORES FEMININO DATA 18-10-14 25-10-14 02-11-14 08-11-14 15-11-14

J 1 2 3 4 5

CLUBES

RES. 1-3

CART LEIXÕES

RES. 3-0

3-0 1-3 0-3

PORTO VOLEI 2014 CART CART ESMORIZ PENAFIEL CART

3-0 0-3 0-3

FOLGA

no país. Não digo isto para vos agradar, nem para agradar ao Lima Pereira. O Lima Pereira é um tipo de dirigente que exige muito pouco para a qualidade do trabalho que é desenvolvido, ao contrário de muitos outros que exigem demais para a qualidade e quantidade do trabalho que conseguem mostrar. No CART há sempre espaço para mais uma modalidade, há sempre espaço para mais um atleta, há sempre espaço para mais um desafio, e acho que é isso que faz crescer os clubes e, de facto, fico surpreendido, eu que já sou Vereador do Desporto há alguns anos que o CART consiga apresentar esta impressionante marca de 250 atletas a praticar desporto.” Quanto à questão do apoio a conceder para a colocação de um novo piso, Amadeu Portilha acabou por não se comprometer com o assunto tendo enveredado por palavra de garantia relativas ao reforço da verba que normalmente a atribui à coletividade para apoio à formação de jovens atletas.

J 6 7 8 9 10

DATA 22-11-14 29-11-14 06-12-14 13-12-14 21-12-14

DATA 21-09-14 28-09-14 05-10-14 12-10-14 19-10-14 26-10-14 02-11-14 09-11-14 15-11-14 16-11-14 23-11-14

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

RES. 28-0 7-0 0-27 12-2 13-0 14-4 9-0 2-12 6-15 0-6

CLUBES

FAMALICENSE CART ADB CAMPO CART OC BARCELOS “A” CART HC BRAGA CART LIMIANOS HC FÃO CART

CART OC BARCELOS “B” CART RIBA D’AVE CART VALENÇA HC CART ANCORENSE CART CART ED VIANA

RES. 2-7 26-0 7-1 2-11 6-2 9-1

J 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

DATA 30-11-14 07-12-14 08-12-14 14-12-14 21-12-14 28-12-14 04-01-15 11-01-15 18-01-15 25-01-15 01-02-15

CAMPEONATO INTER-REGIONAL VOLEIBOL - CADETES FEMININO DATA 01-11-14 09-11-14 16-11-14 22-11-14 08-12-14

J 1 2 3 4 5

RES. 3-0 1-3 3-1 1-3

CLUBES

CART VIANA FOLGA

ATLÉTICO CART CART VITÓRIA AMARES CART

RES. 3-0

J 6 7 8 9 10

DATA 04-10-14 11-10-14 18-10-14 25-10-14 08-11-14 15-11-14 22-11-14 29-11-14 06-12-14 13-12-14 20-12-14

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

RES. 1-5 2-2 2-2 5-1 4-1 1-3 5-4 4-3 3-3

CLUBES

CART RIO CALDO CART NUN’ÁLVARES

CONTACTO CART AMARES CART

CART GUARDIZELA CART LORDELO CART FAFE

CANDOSO CART CALDELAS CART VIEIRA CART

RES. 2-4

FOLGA

J 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

DATA 03-01-15 10-01-15 17-01-15 24-01-15 31-01-15 07-02-15 14-02-15 21-02-15 28-02-15 07-03-15 14-03-15

CAMPEONATO NACIONAL HÓQUEI EM PATINS - III DIVISÃO - ZONA NORTE DATA 05-10-14 12-10-14 19-10-14 26-10-14 02-11-14 09-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 21-12-14 11-01-15

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

RES. 5-3 2-3 5-4 4-2 20-1 3-3 3-6 3-3 5-6 3-2

CLUBES

CART/SUPERINERTES INFANTE SAGRES “B” CART/SUPERINERTES BARCELOS “B” CART/SUPERINERTES SOBREIRA FÃO CART/SUPERINERTES ESTRELA VIGOROSA CART/SUPERINERTES BOAVISTA

RES.

J 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

DATA 25-01-15 01-02-15 08-02-15 01-03-15 08-03-15 22-03-15 29-03-15 04-04-15 19-04-15 26-04-15 03-05-15

RES. 13-8 2-10 10-3

J 8 9 10 11 12 13 14

DATA 21-12-14 26-12-14 04-01-15 11-01-15 18-01-15 23-01-15 01-02-15

RES. 0-1 2-9

J 8 9 10 11 12 13 14

DATA 21-12-14 28-12-14 04-01-15 11-01-15 18-01-15 25-01-15 01-02-15

ANCORENSE CART/SUPERINERTES PENAFIEL CART/SUPERINERTES OLÁ MOURIZ CART/SUPERINERTES CART/SUPERINERTES CD PÓVOA “B” CART/SUPERINERTES ACADÉMICO CART/SUPERINERTES

CAMPEONATO REGIONAL AP MINHO - JUNIORES DATA 01-11-14 09-11-14 16-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 14-12-14

J 1 2 3 4 5 6 7

RES. 10-6 0-12 16-1 9-12 14-3 4-15

CLUBES

HC FÃO CART FAMALICENSE CART HC BRAGA CART VALENÇA HC

CART OC BARCELOS CART RIBA D’AVE CART AJ VIANA CART

CAMPEONATO REGIONAL AP MINHO - INICIADOS DATA 02-11-14 09-11-14 15-11-14 23-11-14 30-11-14 07-12-14 14-12-14

J 1 2 3 4 5 6 7

RES. 0-5 1-8 0-19 2-3 9-2 2-3 5-2

CLUBES

LIMIANOS CART ANCORENSE CART HC BRAGA CART ADB CAMPO

CART OC BARCELOS CART RIBA D’AVE CART ED VIANA CART

CAMPEONATO INTER-REGIONAL VOLEIBOL - III DIVISÃO - SENIORES MASC DATA 09-11-14 15-11-14 23-11-14 29-11-14 07-12-14 14-12-14 20-12-14

J 1 2 3 4 5 6 7

RES. 3-0 0-3 3-0 1-3

JUV PACENSE CART LEIXÕES “B” CART

CLUBES

0-3 3-2

SENHORENSE CART CART FIÃES “B”

CART VILACONDENSE CART AMARES

RES. 3-2

FOLGA

J 8 9 10 11 12 13 14

DATA 03-01-15 11-01-15 17-01-15 25-01-15 01-02-15 07-02-15 15-02-15

CAMPEONATO INTER-REGIONAL VOLEIBOL - INFANTIS FEMININO DATA 13-12-14 11-01-15 17-01-15 24-01-15 08-02-15

DATA 01-11-14 09-11-14 15-11-14 23-11-14

J 1 2 3 4

RES. 0-3 3-0 0-3 0-3

07-12-14

5

3-0

CLUBES

ATLÉTICO VC CART CALDINHAS VITÓRIA CART

CART AMARES CART CART VIANA

RES. 1-3

J 6 7 8 9

DATA 13-12-14 11-01-15 17-01-15 25-01-15

10

07-02-15


23

REFLEXO #223 • JANEIRO DE 2015

Desporto CAMPEONATOS DISTRITAIS INDIVIDUAIS TERMINARAM

CTM TAIPAS - CALENDÁRIOS CAMPEONATO NACIONAL 2ª DIVISÃO - ZONA NORTE - SENIORES - TÉNIS MESA

Os Campeonatos Distritais Individuais da Associação de Ténis de Mesa de Braga (ATMB), relativos à época de 2014/2015, terminaram no final de dezembro. Na série A da prova individual de seniores masculinos, o Clube de Ténis de Mesa das Taipas (CTMT), representado por 3 atletas, não conseguiu obter os resultados necessários à manutenção dos referidos atletas naquela competição para a próxima época desportiva. Apenas Joaquim Magalhães, com

29 pontos somados, garantiu a manutenção na principal série competitiva da ATMB. João Ribeiro (27 pontos) e bruno Moreira (23 pontos) terminaram a prova em posição que os relega para a série B da competição distrital. Na série B da mesma competição, num total de 18 atletas, os taipenses José Guimarães e Flávio Briote classificaram-se na 8ª e 9ª posições, com 35 e 33 pontos somados, respetivamente. Na vertente feminina, Mariana

Ferreira conseguiu um brilhante segundo posto. Os 37 pontos conquistados deixaram a atleta taipense a escassos dois pontos da primeira classificada, Jéssica Fernandes, da Casa do Povo de Alvito. Mariana Alpoim (24 pontos) e Maria João Dias (21 pontos), foram 7ª e 8ª classificadas. Nota ainda para a atleta Rafaela Vieira que acabou por não concluir toda a prova, acabando por ser desclassificada da mesma.

TÉNIS DE MESA – RANKING NACIONAL Foi publicado a 5 de janeiro o ranking nacional atualizado de ténis de mesa. Mariana Ferreira, atleta do Clube de Ténis de Mesa das Taipas ocupa a 18ª posição nacional (25 pontos) na categoria de juniores, num total de 25 atletas. A mesma atleta, no escalão sénior, encontra-

se com os mesmos pontos e classificação que a sua colega de equipa, Mariana Correia, ocupando ambas a 56ª posição do ranking (998 pontos) em 82 atletas seriadas. No plano masculino, numa grelha composta por 331 jogadores seniores, os taipenses melhor

classificados são José Guimarães e Pedro Castro, ambos com 998 pontos somados, o que lhes permite ocupar a 198ª posição. Seguem-se João Ribeiro na 224ª posição (997 pontos), Bruno Moreira na 305ª (990 pontos) e Joaquim Magalhães em 316ª posição (989 pontos). PUBLICIDADE

RITA LOPES VENCE S. SILVESTRE DE VILA DO CONDE

Ainda em ritmo de treino para as provas de triatlo, Rita Lopes ao serviço de novas cores no atletismo (Boavista FC) e tendo

um novo treinador, Urbino Santos, saiu vencedora da S. Silvestre de Vila do Conde, realizada a 14 de Dezembro. Joaquim Carlos Lopes, pai da atleta taipense, alcançou o 2.º lugar da geral e o 1.º lugar em veteranos I. Nesta pré-temporada, Rita Lopes participou, a 3 de Janeiro, na 27.ª edição da S Silvestre de Esmeriz. Numa prova marcada pelo frio, uma quebra na parte final atirou a atleta taipense para o 2.º lugar do pódio. Joaquim Carlos Lopes, também participou nesta prova, conseguindo um excelente 5.º lugar da geral masculina e o 2.º lugar em veteranos I.

DATA 04-10-14 11-10-14 18-10-14 01-11-14 08-11-14 15-11-14 22-11-14 29-11-14 06-12-14

J 1 2 3 4 5 6 7 8 9

RES. 4-3 3-4 2-4 0-4 1-4 4-1 1-4 4-1 4-0

CLUBES

RES.

J 10 11 12 13 14 15 16 17 18

DATA 17-01-15 24-01-15 31-01-15 14-02-15 21.02-15 07-03-15 21.03-15 11-04-15 18.04-15

RES. 4-3 4-1 4-2 1-4

J 8 9 10 11 12 13 14

DATA 14-11-14 21-11-14 28-11-14 05-12-14 09-01-15 16-01-15 23-01-15

RES. 0-4 4-2 0-4 3-4

J 6 7 8 9 10

DATA 22-11-14 29-11-14 06-12-14 13-12-14 10-01-15

CTM TAIPAS CRC NEVES BAIRRO MISERICÓRDIA CTM TAIPAS CTM TAIPAS CP BARROSELAS CLUB VILA REAL CTM TAIPAS CTM TAIPAS LOUSADA TÁVOLA C CEPEDA CTM TAIPAS CTM TAIPAS GUILHABREU “B” NCR VALONGO CTM TAIPAS CP ALVITO CTM TAIPAS

CAMP DISTRITAL EQUIPAS - SENIORES - TÉNIS MESA DATA 19-09-14 26-09-14 03-10-14 10-10-14 17-10-14 31-10-14 07-11-14

J 1 2 3 4 5 6 7

RES. 4-1 4-1 4-3 1-4 0-4 4-0 2-4

CLUBES

CP ALVITO “B” CTM TAIPAS “B” CTM TAIPAS “B” A2D GD BAIRRO MIS “B” CTM TAIPAS “B” CTM TAIPAS “B” ADR OUTEIRENSE “B” CTM TAIPAS “B” GD BAIRRO MIS “C” CP VIZELA CTM TAIPAS “B” CTM TAIPAS “B” VITÓRIA SC “B”

CAMP DISTRITAL EQUIPAS - JUNIORES - TÉNIS MESA DATA 11-10-14 18-10-14 01-11-14 08-11-14 15-11-14

J 1 2 3 4 5

RES. 1-4 1-4 4-3 3-4

CLUBES

ADR OUTEIRENSE CTM TAIPAS CTM TAIPAS VITÓRIA SC A2D CTM TAIPAS “B” CTM TAIPAS CP VIZELA FOLGA

CAMP NACIONAL 2ª DIVISÃO FEMININA ZONA CONTINENTE E AÇORES - TÉNIS MESA DATA 04-10-14 11-10-14 18-10-14 01-11-14 15-11-14 29-11-14 06-12-14

J 1 2 3 4 5 6 7

RES. 4-0 0-4 4-0 0-4 3-2 4-0

CLUBES FOLGA

RES.

JUNCAL “B” CTM TAIPAS

4-1

CTM TAIPAS ALVITO CTM TAIPAS MIRANDELA “C” MIRANDELA “B”

NUN’ÁLVARES “B” CTM TAIPAS CHAVES CTM TAIPAS CTM TAIPAS

J 8 9 10 11 12 13 14

DATA 17-01-15 24-01-15 14-02-15 21-03-15 03.04-15 11-04-15 18.04-15


REFLEXO #223 • JANEIRO DE 2015 24

Desporto

MEIA CENTENA DE “MOLINHAS” NO BRAGA JUMP 4

NAT VENCE CAMPEONATO DISTRITAL DE CORTA MATO CURTO EM SENIORES

Os Molinhas/A Minha Óptica, participaram, no passado dia 13 de dezembro, na 4ª edição do Braga Jump. Evento que juntou mais de uma centena de atletas de rope skipping, no Colégio João Paulo II, em Dume, Braga. O Clube taipense fez-se representar com um total de 45 atletas, distribuídos pelos diferentes escalões em prova, tendo arrecadado, no final da competição, 35 medalhas. Das medalhas arrecadas nos diferentes escalões e variantes da

prova, destaque para os primeiros lugares obtidos por Maria Mata, Daniela Gomes e Alexandra Martinho, em Single Rope Speed Relay 3X30’’, com um total de 153 saltos, no escalão de infantis. Já em Masters, Carlos Freitas, Fernando Ferreira, João Rodrigues e David Silva, venceram as provas de Single Rope Speed Relay 4X30” e 4x45’’, com 318 e 427 saltos, respetivamente. Ainda em Masters, na componente individual, Joana Freitas, com 74 saltos, venceu a prova de

30”. Por seu turno, Joana Garrido, conseguiu a o primeiro posto na vertente de Duplos em 30”, com 59 saltos realizados. No plano masculino, na prova individual de 30” e duplos em 30”, o atleta taipense Fernando Ferreira dominou completamente os seus mais diretos adversários conquistando o primeiro posto com 98, 92, respetivamente. A prova de triplos consecutivos, com 78 saltos realizados, foi vencida por David Silva.

MANUEL PACHECO EM 2.º LUGAR NA S. SILVESTRE DO PORTO Bons resultados foram obtidos na S. Silvestre do Porto do passado 28 de dezembro. Manuel Pacheco, a competir no muito competitivo escalão de +45 anos, foi 2.º classificador. Ângelo Pacheco, em recuperação de prolongada lesão, regressou às competições obtendo um honroso 4.º lugar no escalão de +35 anos. PUBLICIDADE

A correr no escalão de juniores, o atleta Paulo Fontão participou na S. Silvestre do Porto, conquistando um excelente 6.º lugar individual, numa prova com a extensão de 10 Km, percorrendo as principais artérias da cidade do Porto, num percurso muito exigente e seletivo para os atletas. Ainda nos mais jovens, destaque

para Tiago Pinheiro que alcançou um novo recorde pessoal na prova de 1000m em pista coberta, realizada no passado dia 20 de Dezembro, no pavilhão dos desportos em Braga, com a marca de 2’48’’. Também no mesmo dia, na prova de 1500m, Luís Castro fez 4’54’’ e Alexandre Pacheco 4’59’’.

A equipa de seniores do Núcleo de Atletismo das Taipas venceu, na sua categoria, o Campeonato Distrital de Corta Mato Curto, competição que consagra os campeões distritais a nível individual e coletivo, realizado em Joane a 4 de janeiro. Trata-se de um feito inédito na história do NAT que, pela primeira vez, alcança um título distrital no escalão principal desta competição. Contou para esse primeiro lugar por equipas a classificação de Abílio Pereira (4.º), Manuel Pacheco (5.º) e Ângelo Pacheco (6.º). Em seniores femininos, e para não ficarem atrás dos seus colegas de equipa masculinos, as atletas do N. A. Taipas sagraram-se, também

pela primeira vez, campeãs de distrito de corta mato. Para este feito, deram o importante contributo a atleta Lurdes Pereira (2.ª classificada da geral), Helena Lobo 83.ª), Custódia Rodrigues (4.ª) e Rosa Ferreira (5.ª). A vitória coletiva nos juvenis masculinos foi muito disputada, só na parte final da prova ficou decidida essa classificação. Os jovens do NAT bateram-se até ao fim pelo primeiro lugar mas, nos últimos metros, não conseguiram manter o 1º lugar, acabando por conquistar o 2.º lugar do pódio, através das classificações de Tiago Pinheiro (5.º), Francisco Carvalho (7.º), Luís Castro (9.º) e Alexandre Pacheco (11.º).


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REFLEXO #223 • JANEIRO DE 2015

Temático ECOS

Solidão? Não, obrigada!

TERESA PORTAL PROFESSORA

Não sei qual será pior - o isolamento social facultativo ou obrigatório ou o imperativo psicológico. Sozinhos estão os doentes, desde os depressivos aos patológicos, os presos e os excluídos por um motivo ou por outro, os desfavorecidos da fortuna, os alienados por xenofobia, sem esquecer os fanatismos religiosos, as guerras… Numa época em que tanto se fala em igualdade, fraternidade e solidariedade, os ideais republicanos da Revolução Francesa bebidos na democracia (demos ou “povo” e Kratos ou “poder”- século V a.C.) da antiquíssima Grécia e que, ao disseminarem-se, acabaram com grande parte das monarquias (incluindo a nossa), há um conceito que, por incómodo, é olvidado, propositadamente por uns, egoisticamente por outros - a solidão. É nas festas de família como o Natal ou a Páscoa que ela se torna insuportável. Solidão não é estar “sozinho” em casa ou noutro lugar qualquer, pois podemos estar sozinhos na multidão, um oceano de gente que apenas sentimos através dos sentidos, passo o

pleonasmo e a aliteração - visão, olfacto, audição e tato. E mesmo o gosto se impõe se estivermos num café, esplanada, confeitaria ou restaurante. Não sei qual será pior - o isolamento social facultativo ou obrigatório ou o imperativo psicológico. Sozinhos estão os doentes, desde os depressivos aos patológicos, os presos e os excluídos por um motivo ou por outro, os desfavorecidos da fortuna, os alienados por xenofobia, sem esquecer os fanatismos religiosos, as guerras… O Natal é uma altura especial em que os sentimentos são explorados, consumidos de forma oca, apenas verbalizada, ou melhor dizendo, SMSrizada ou e-mailizada em todos

os contactos da memória do cartão ou do telemóvel ou do correio eletrónico… Enviam-se votos de Boas Festas, de Bom Natal, de Bom Ano como quem diz “Bom-dia! Como está?”, sem verdadeiramente se esperar resposta. Um mero pró-forma. A sociedade assim manda e nós dizemos “amén” sem nos preocuparmos em refletirmos no que fazemos. O Natal devia ser o ano inteiro. As recolhas de alimentos, de vestuário, de dinheiro, as “causas” deviam funcionar sempre e todos deveríamos ser-lhes sensíveis. E, se a desconfiança leva alguns à não contribuição para determinado fim, então, podendo, deveriam procurar um outro, quem sabe liderá-lo mesmo, sabendo o que fazer e a quem destinar, silenciando as desculpas esfarrapadas. Eu acredito em causas e, por isso, não lhes sou surda e não me preocupa que nelas possam existir alguns miseráveis que encham os bolsos. Esses são os pobres sem consciência que acabarão por pagar a fatura de uma forma ou de outra. Em todo o cabaz de fruta há uma

ou mais peças podres. Em tantos biliões de seres humanos é natural que haja uns largos milhares que não prestam, que só vivem para nos infernizar a vida, que se comprazem com o mal, que adoram manipular pessoas, que subvertem ideias, que mentem descaradamente, que se fazem passar pelo que não são e, com a maior das latas, desempenham magistralmente o papel de vítimas. Coitados! Merecem o nosso desprezo e a nossa piedade, pois são uns infelizes. E, nesta quadra, devemos desejar as Boas Festas possíveis a essa gentinha. Esses estão, indubitavelmente, sozinhos, prisioneiros da sua ruindade, pois acredito na bondade intrínseca do ser humano. Aos tais acima mencionados, que estão ou se sentem sós, fica a lembrança e um abraço fraterno e solidário. Espero que 2015 nos devolva a esperança e a fé no futuro com dias melhores para todos tanto pessoal como profissionalmente.

denominadas por constipações são a causa mais frequente de tosse aguda. As causas de tosse crónica são variadas, tais como, asma, bronquite crónica, insuficiência pulmonar, alergias, tabagismo, efeitos secundários de fármacos, entre outras. Este tipo de tosse pode implicar tratamento farmacológico. Em relação aos medicamentos para a tosse, existem dois grandes grupos: os antitússicos e os expectorantes. Os antitússicos, como o nome indica, inibem o reflexo da tosse. Neste caso, o doente perde a capacidade de tossir, perdendo assim um importante mecanismo de defesa, pois não consegue eliminar tão eficazmente os micro-organismos, as secreções e os restos celulares que se encontram nas vias aéreas, podendo prolongar ou até agravar uma simples infeção respiratória. Estes medicamentos só devem ser usados nas situações de tosse crónica, e sempre após indicação e avaliação médica. Os expetorantes diminuem a viscosidade das secreções, facilitando a sua expulsão,

podendo contribuir para eliminar a tosse. Estes dois tipos de fármacos não devem ser utilizados em simultâneo, visto que os expetorantes facilitam a eliminação das secreções, enquanto que os antitússicos impedem a sua expulsão. Em caso de tosse, deverá consultar o seu Médico de Família, que, em função das queixas, do tipo de tosse, do exame físico, e eventualmente das análises e radiografias (raramente necessárias), estabelecerá um diagnóstico, do qual irá depender o tratamento a instituir. Por ser um mecanismo de defesa a tosse, em geral, não deve ser suprimida. O importante é tratar a doença ou o que a provoca. No caso das constipações banais, normalmente não é necessário nenhum tratamento específico para a tosse. Sendo assim, raramente é aconselhável a toma de medicamentos para a tosse. O importante nestes casos é sobretudo o reforço da hidratação oral, isto é, a ingestão abundante de água.

SAÚDE

Medicamentos para a tosse: serão necessários? NUNO NAMORA MÉDICO INTERNO DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR – USF DUOVIDA

No artigo anterior já apresentámos alguns inimigos da tolerância: a violência, o racismo e a xenofobia. Hoje abordaremos outros inimigos da tolerância, tais como: o nacionalismo agressivo, a violação dos Direitos Humanos, a intolerância religiosa e o fosso entre ricos e pobres. Nesta altura do ano, época das constipações e das gripes, os médicos são constantemente confrontados com doentes a pedir antitússicos, vulgo medicamentos para a tosse. Muitos deles chegam mesmo até nós já medicados com este tipo de produtos adquiridos em farmácias. A questão que se coloca é se existe mesmo indicação para a toma dos mesmos... A tosse é uma queixa frequente nas consultas de Medicina Geral e Familiar e constitui um importante mecanismo de defesa do sistema respiratório, tendo como principal PUBLICIDADE

função a remoção de material estranho e secreções das vias aéreas. Muitas vezes ocorre de forma reflexa, isto é, sem a pessoa pensar. Esta origina normalmente grande preocupação nos doentes, pois pensam que a sua presença é sinal de gravidade. Ora, existem muitas situações que condicionam tosse que são benignas e autolimitadas. A tosse é sempre um sintoma, e não uma doença. A tosse pode ser dividida em aguda (menos de 3 semanas) e crónica (quando persiste por um período superior a 3 semanas). As infeções respiratórias, vulgarmente


REFLEXO #223 • JANEIRO DE 2015 26

Temático

JUVENTUDE

Os inimigos da tolerância LUÍS MARTINHO PADRE

No artigo anterior já apresentámos alguns inimigos da tolerância: a violência, o racismo e a xenofobia. Hoje abordaremos outros inimigos da tolerância, tais como: o nacionalismo agressivo, a violação dos Direitos Humanos, a intolerância religiosa e o fosso entre ricos e pobres. NACIONALISMO AGRESSIVO O nacionalismo é uma ideologia que pode ter uma vertente positiva ou negativa, segundo os seus objectivos, estratégias, métodos ou expressões. Um nacionalismo positivo é aquele que luta pela consolidação das raízes históricas de um povo e de todos os elementos culturais, linguísticos e sociais que o constituem como nação. E, simultaneamente, respeitando as raízes históricas e culturais dos outros povos, próximos ou distantes. São povos que devem ser respeitados. O nacionalismo negativo, ou agressivo, pelo contrário, é aquele que despreza ou exclui toda a pessoa ou grupo que não per-

Se lermos os relatórios anuais da organização “Amnistia Internacional”, nenhum país do mundo se pode apresentar como exemplo, embora sejam evidentes as diferenças de país para país.

FOSSO ENTRE RICOS E POBRES Assiste-se em muitas partes, devido a um capitalismo desumano no qual o lucro é mais importante que a pessoa, ao aumento do fosso entre ricos e pobres. Os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Olhando para esta realidade a nível planetário, vemos que os países do Norte pertencem ao chamado clube dos ricos, enquanto os países do Sul são os pobres países do Terceiro Mundo, que fornecem quase todos os dias imagens de crianças esfomeadas ou de populações em êxodo ou a viver em condições infra-humanas. A tolerância não quer dizer que “tudo vale”! Seria uma falsa tolerância continuar a tolerar estas situações de injustiça. É preciso escutar o clamor dos pobres e criar condições para que eles se libertem de todas as escravidões.

VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS Em 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, com o fim de proteger a dignidade humana de todos aqueles elementos ou situações que a ignoram ou a põem em perigo. A Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece a “casa comum” deste planeta chamado Terra e de todos os seus habitantes. Qualquer violação desta Carta Magna converte-se numa acção intolerável.

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA A diversidade religiosa é um facto. E também é um facto que muitas pessoas se consideram não religiosas. É mau quando se estabelece, de direito e de facto, a religião de estado, a obrigação de pertencer a uma determinada religião ou a exclusão daquelas pessoas ou instituições vinculadas a outras religiões. A intolerância religiosa leva frequentemente a ódios, divisões e guerras. É intolerável que pessoas religiosas, que até têm como mandamento o amor fraterno e o perdão, lutem entre si. Temos o exemplo da Irlanda do Norte, onde protestantes e católicos, ambos religiões cristãs, se odeiam e se matam.

tribuído para o crescimento deste projecto: sócios dedicados, que não negam bens materiais ou mesmo a sua presença e trabalho e que se voluntariam para estarem presentes na organização de todas actividades realizadas por esta associação. Assim, o nosso sincero obrigado por toda a disposição e ajuda mostrada, sem eles este sonho não era possível realizar. A ARADCAS é uma associação sem fins lucrativos, e por isso, dependente da boa vontade de quem por lá anda. Tratando-se de uma associação local, procura implementar actividades recreativas e culturais (artes, ofícios tradicionais e património), promovendo

valores de igualdade, equidade e respeito. São estes valores que têm orientado o trabalho da ARADCAS desde a sua constituição até ao presente. Olhando para este longo ano que acabamos de atravessar a 31 de Dezembro de 2014, podemos atrever a contempla-lo. Devemos sentir orgulho por esta associação e por nós, pelo trabalho desenvolvido. Esta associação está mesmo de parabéns. Realizamos passeios e peregrinações, fomos parceiros oficiais da realização do Mês Cultural de Sande São Martinho. Demos continuidade à II Feira da Terra e à II Feira de Natal, organizamos o Magusto e ainda inauguramos a nossa sede, que todas as

quartas-feiras de tarde está aberta aos sócios. Pretendemos assim acabar com a solidão, impulsionar o convívio e a cultura, e acabar com o comodismo de nada fazer. Queremos celebrar a vida e acima de tudo vivê-la! Conviver e viver com alegria, com companheirismo, não há nada melhor! A todos os sócios um bem-haja, vemonos pela nossa sede às quartas-feiras. Não se esqueçam do que cantava o Zeca Afonso: “Traz um amigo também!” Parabéns ARADCAS e venham muitos mais anos de lavor!

na pequena praia, levava-se o farnel na giga, que se comia em cima de uma coberta. Quantos jovens procuraram naquele parque, a oportunidade de “engate”, o primeiro beijo e o passeio de mão na mão? A nostalgia, mesmo depois dos sessenta, arrasta-nos para lá, talvez com a esperança

de sentir, através daquelas velhas árvores, a mística de outrora. Porém, o encanto desapareceu. Nos dias de hoje, quem o visita, encontra um terreno mal tratado, cheio de folhas que ninguém arruma, um pré-fabricado a cair de podre e, durante anos, com casas-de-banho

todas partidas. Actualmente está fechado, esperemos que não eternamente. Caldas das Taipas, ponto de referência para dezenas de freguesias, merece melhor tratamento. JOAQUIM TEIXEIRA

tença ao núcleo histórico-cultural autóctone da nação. Geralmente, este nacionalismo agressivo tem conotações violentas, racistas e xenófobas.

Leitores ARADCAS CELEBRA 1º ANIVERSÁRIO

Foi no passado 2 de Dezembro de 2014 que a Associação dos Amigos de Sande (São Martinho) – ARADCAS, celebrou o seu primeiro aniversário. Celebrou junto daqueles que têm con-

ANA RITA ARAÚJO

PASSEIO NO PARQUE No primeiro domingo de 2015, convidados por um sol esplendido, fomos passear no parque das Taipas. Durante muitos e muitos anos, foi o ponto de encontro para visitantes de todo o norte do concelho. Nadava-se no rio Ave, apanhava-se o sol PUBLICIDADE


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