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Expediente Diretor | Editor Renato Bueno renato@acontece.tv Diretora | Editora Dani Bueno dani@acontece.tv (12) 97404-5707 ID 35*19*13858 (12) 98121-9929 Diagramadora Hannie Bueno Designer Rennan Bueno Jornalista Responsável Renato Bueno MTB 65404 Impressão 57 Gráfica e Editora
Uma publicação:
CNPJ 23.119.475/0001-05 www.editorared.com.br R. Prudente de Moraes, 95 Sl 01 Cachoeira Paulista-SP
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Revista Mensal
DESTAQUES DESTA EDIÇÃO:
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04 - Monte sua brinquedoteca residencial 06 - Lipo de papada 08 - Tão difícil para explicar para os pacientes dentro do consultório sobre a #InflamaçãoSilenciosa - mas ela está nos matando 10 - Tratamento de Aneurisma da Aorta 12 - Hérnia de Disco e Quiropraxia 20 - Se você tentou e não deu certo, persista. Seja resiliente 22 - Relacionamento com influenciadores. Muita gente dizendo que faz mas pouca gente fazendo de fato 24 - A importância do sono 26 - Como organizar a cômoda do bebê
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Lipo de papada Segundo conceitos atuais o bem estar do indivíduo relaciona saúde e estética de forma que há grande preocupação por parte dos profissionais em poder atingir resultados que contemplem o bem estar geral aos pacientes, por meio de, procedimentos que proporcionem resultados funcionais e estéticos. A harmonização facial tem o objetivo de proporcionar a integração entre a saúde, a funcionalidade e a estética na região facial; e para tanto as soluções podem ser procedimentos cirúrgicos ou procedimentos minimamente invasivos. Entre os procedimentos a Lipo de Papada tem
obtido grande destaque por proporcionar um melhor aspecto na região. A papada, uma das principais vilãs da aparência facial, pode se tornar um verdadeiro tormento para os mais vaidosos. Isso porque, o acúmulo de gordura embaixo do queixo resulta em um aspecto de “papo” ou “queixo duplo”, o que diminui as definições dos contornos faciais e requer diferentes tipos tratamentos para ser removido. Atualmente os tratamentos minimamente invasivos tem grande destaque e um procedimento feito com aplicações na região da papada é capaz de melhorar esse problema, em substituição
às tradicionais técnicas invasivas. O tratamento de papada, realizado sem cortes é possível com o uso de microinjeções que ao serem aplicadas na região reduzem a indesejável papada. Essas microinjeções quebram as células de gordura acumulada na região, reduzindo sem cirurgia a área conhecida como queixo duplo. O produto utilizado para este procedimento é uma substância (enzima) que ocorre naturalmente no corpo para ajudar a destruir gordura. Ela atua rompendo as membranas das células de gordura, causando assim sua destruição. Para este tratamento são realizadas em média três sessões, de aproximadamente 20 minutos cada; o procedimento é realizado todo em consultório com anestesia local. É necessário aguardar um período de aproximadamente 21 dias entre uma e outra aplicação, para ocorrer a ação completa na área e prepará-la para uma nova fase. Ou seja, o resultado não é imediato (apesar de o resultado da técnica já poder ser notado a partir da primeira sessão). Ao final do tratamento proposto e tendo chegado ao resultado máximo, a gordura naquela região só voltará a acumular em casos de ganho de peso.
Luiz Marcelo A. Galvão Nunes Cirurgião Buco Maxilo Facial CRO 94182 www.drluizmarcelo.com.br
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Tão difícil para explicar para os pacientes dentro do consultório sobre a #InflamaçãoSilenciosa mas ela está nos matando No entanto, é de extrema importância que se tente entender um pouco sobre esse conceito, já que ele está envolvido na origem de doenças muito comuns e que causam grandes danos à saúde. Além disso, ela está relacionada a nossa Longevidade. Até há um termo bem atual que o relaciona ao envelhecimento precoce: inflamm-aging. Quando se fala em Inflamação logo vem a cabeça das pessoas aquele vermelhidão, dor, calor, sinais clássicos do processo inflamatório ocasionado por exemplo por traumas. Nada mais é que uma resposta das células inflamatórias na busca de reparar algum dano ao organismo. O que geralmente fazemos: tomamos os famosos antiinflamatórios...não há nada mais sem sentido, já que essa inflamação localizada é benéfica (pois nos repara e nos cura). Porém, não é dessa inflamação que pretendo falar, mas sim de um processo
que acomete o #CorpoTodo, chamado de inflamação silenciosa, ou crônica. E quando falo corpo todo, não estou exagerando: até nosso cérebro é acometido!! Nesse tipo de inflamação, uma série de substâncias nocivas circula pela corrente sanguínea, causando danos em diversos órgãos. Nosso sistema imunológico se mantém ativado, porém não há propriamente uma ameaça real para combater. Logo, o próprio corpo acaba sofrendo efeitos adversos dessa atividade que, acumulados ao longo de anos, ocasionam #DoençasGraves. É a inflamação crônica, por exemplo, que prende o colesterol da corrente sanguínea à parede das artérias, causando infarto, derrame e depressão por exemplo. Basicamente, a inflamação silenciosa tem sua origem no estilo de vida inadequado. O consumo de certos alimentos (principalmente excesso de carboidratos),
o sedentarismo e o estresse são fortemente relacionados com a ativação da inflamação crônica. Não se pode esquecer do alcoolismo/tabagismo, da poluição atmosférica e do excesso de medicação que as pessoas andam consumindo fora outros importantes precipitadores. O sobrepeso e a obesidade são condições cada vez mais comuns e que estão relacionadas também à inflamação silenciosa. Ao contrário do que muitos pensam, a gordura acumulada no corpo não representa apenas prejuízo estético, ela é extremamente nociva por produzir substâncias, como as citocinas inflamatórias, que desregulam todo o sistema hormonal e metabólico. Detectamos esta inflamação através de exames de sangue como proteína c reativa ultrassensível, insulina, homocisteína, triglicérides e outros parâmetro e devemos analisá-los a uma análise associando ao estilo de vida do paciente. Existem alimentos ricos em substâncias que auxiliam no tratamento, bloqueando os efeitos epigenéticos da inflamação silenciosa como o ômega-3, a curcumina, chá verde, além das fibras. Repense sobre a sua vida....Mude seu estilo de vida
Dra. Louise Azevedo Soares Carvalho Emagrecimento - Estética Avançada Terapia Ortomolecular e Quântica - Microfisioterapia Coach de Emagrecimento Consciente CREFITO - 3/146496-F Facebook: /Phisiobelle
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Phisiobelle Saúde Integral e Estética Avançada
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TRATAMENTO DO ANEURISMA DA AORTA Por definição, o Aneurisma da Aorta significa uma dilatação da principal artéria do tórax e do abdômen, fato este que ocorre de forma silenciosa e muitas vezes desapercebida, sendo responsável por inúmeras causas de mortalidade na terceira idade. Sabe-se hoje que os Aneurisma são encontrados em até 6 % da população acima dos 70 anos, sendo muitas vezes desconhecido por muitos. Hoje, a principal forma de diagnóstico é através do ultrassom nos Aneurisma Abdominais, ou através do Ecocardiograma aliado a Tomografia, no caso dos Aneurismas Torácicos. De forma geral, uma das formas de tratamento, seria a correção através de uma prótese que é implantada por dentro da luz vaso, como os conhecidos “Stents” utilizados no coração, o que simplificou de forma bastante drástica o tratamento e a evolução desta patologia. Porém, cerca de 20 % destes Aneurismas, têm um comportamento e uma anatomia mais complexa, muitas vezes envolvendo as artérias nutridoras do fígado, intestino e rins, tornando o tratamento um desafio mesmo nos grandes
centros. Com o advento da Tomografia MultiSlice de finos cortes, aliado aos softwares mais modernos, é possível confeccionar uma endoprótese com medidas específicas para cada paciente, a chamada endoprótese “customizada”, o que diminui em muito as falhas e imperfeições do tratamento, preservando artérias nutridoras de órgãos nobres e vitais. Após feito o diagnóstico e obtenção das imagens, realiza-se um projeto com medidas precisas através do software, o que leva cerca de 6 semanas até a confecção final da Endoprótese. Todo trabalho é certificado pela comunidade internacional, assim com o órgão regulador nacional a Anvisa, sendo necessário um meticuloso e dedicado trabalho. O controle pós-operatório é monitorado por tomografia e controle clínico.
Dr. William Rogers Fonseca CRM 95.994 Cirurgia Vascular www.drwilliamfonseca.com.br
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Monte sua brinquedoteca residencial
As residências atuais estão ficando cada vez mais compactas e funcionais e talvez quem mais sofra com isso sejam as crianças da casa, pois possuem menos espaço para se divertirem. Uma saída para isso são as brinquedotecas residenciais que podem ser projetadas em um cômodo da casa ou até mesmo dentro do quarto. Esse espaço acaba sendo essencial, pois é uma área de descompressão e auxilia a diminuir o estresse daqueles que passam o dia todo dentro de casa sendo também uma ótima opção nos dias de chuvas para manter os pequenos ocupados. Diversas marcenarias são especializadas em brinquedos para esses ambientes, mas além da madeira temos a opção dos brinquedos feitos de plástico. A dica é investir em prateleiras, cestos e baús para manter o ambiente sempre organizado, e se possível eleja um local bem arejado e iluminado. Aposte nas cores, pois um ambiente colorido se torna mais estimulante e opções que mexem com a imaginação das crianças, como parede de escaladas, quadro negro e castelos. É possível ter piscina de bolinhas, mesas de pebolim, jogos de mesa, quebra-cabeças, carrinhos, bonecas, vídeo game dependendo da idade e do espaço dispo-
nível, levando sempre em consideração a segurança, pois este tem que ser um fator indispensável no momento de criação. O piso deve ser quente e resistente a impactos. Neste caso opte pelos pisos vinílicos que possuem uma ampla gama de cores e texturas, ajudando a compor o ambiente. Nas paredes de preferência
por tintas laváveis pois existe uma grande chance delas virarem espaço de desenho das crianças menores. Por segurança evite moveis com cantos vivos e utilize tomadas sempre a 1.20m de altura. Evite ventiladores de piso, dando preferência para ventiladores de teto ou ar condicionado.
Ricardo Rabello - Arquiteto Facebook: Ricardo Rabello Arquiteto
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HÉRNIA DE DISCO E QUIROPRAXIA
As dores e doenças da Coluna Vertebral vem se tornando um dos problemas mais comuns na sociedade. Cerca de 80% de Brasileiros sofrem com algum tipo de dor nas costas. Uma das doenças que mais ocorre é a Hérnia de Disco, que afeta cerca de 5,4 milhões de brasileiros, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Acontece que nem todas as dores são iguais, e muitas delas necessitam de acompanhamento especializado para o seu tratamento. A coluna tem uma importante função no corpo humano, ela é o centro do equilíbrio do sistema musculoesquelético, por tanto é fundamental que esteja funcionando corretamente, equilibrada e alinhada. A coluna vertebral é formada por uma série de ossos, chamados vértebras, as quais estão sobrepostas em forma de coluna. É constituída por 24 vértebras, sacro e cóccix. Entre os corpos de duas vértebras adjacentes existem discos intervertebrais também chamados de fibrocartilagem. Ao longo da coluna dentro do canal vertebral fica uma estrutura cilíndrica chamada medula, onde dá origem a vários pares de nervos. A mesma é separada por regiões, cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea. O desajuste da estrutura atrapalha as atividades diárias e prejudica a qualidade de vida. Os fatores de riscos que causam hérnia de disco e dores na coluna estão relacionados ao sedentarismo, trabalho físico pesado, postura de trabalho estático, inclinar e girar o tronco frequentemente, levantar, empurrar e puxar peso incorretamente, trabalho e movimento repetitivo, acidente, trauma, vibrações, psicológicos, psicossociais e envelhecimento. A Hérnia de Disco ocorre quando, parte de um disco intervertebral sai de sua posição normal e comprime as raízes dos nervos. Esse problema é mais comum nas regiões cervical e lombar, por serem expostas ao movimento e que suportam
mais carga. Os sintomas mais comuns são, dor, perda da sensibilidade, formigamento e fraqueza em um dos membros, nos casos mais graves perca da força nas pernas e incontinência urinária. O diagnóstico é feito clinicamente, a partir de uma avaliação médica levando em conta as características dos sintomas. Exames como, Raio-X, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em qual região da coluna está localizada. Dentre os tratamentos mais indicados para a melhora da Hérnia de Disco e outras dores de coluna são, Fisioterapia, Quiropraxia, Acupuntura, Reeducação Postural Global (RPG), Pilates, Reabilitação Funcional, Yoga e Hidroterapia. A Quiropraxia vem se tornando conhecida por obter melhores resultados para Hérnia de Disco e outros problemas de coluna e pelas pessoas relatarem alívio da dor imediata e melhora das dores nas costas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Quiropraxia é uma profissão da saúde que lida com o diagnóstico, tratamento e a prevenção das desordens do sistema neuromúsculoesquelético e dos efeitos destas desordens na saúde em geral. Há uma ênfase em técnicas manuais, incluindo o ajuste e/ou a manipulação articular, com um enfoque particular nas subluxações, mantendo a coluna realinhada, melhorando a flexibilidade e a postu-
ra, maior resistência física e imunológica, melhor rendimento, disposição, energia e consequentemente a melhora da qualidade de vida. Qualquer pessoa pode ser tratada, o que muda é a técnica que será determinada. Por tanto aconselho que, para evitar problemas de coluna e ter uma vida saudável e sem dores, é preciso evitar má posturas, manter o peso dentro do limite, manter a postura correta, praticar atividade física e procurar um Quiropraxista habilitado.
Erick Moreira CREFITO 3/136774-F Fisioterapia www.facebook.com/erick.moreira.733
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Francisco Galvão, como muitos brasileiros, é um guerreiro. Ou, como na linguagem da “arte suave”, nacionalizada pelo clã Gracie, um Samurai! Nascido em São Caetano do Sul em 1979, no ABC de São Paulo, veio adolescente para Lorena/SP, no Vale do Paraíba. Em contato com uma das maiores lendas vivas do Jiu-Jitsu Brasileiro, Mestre Otávio “Peixotinho” (pupilo de Carlson Gracie, in memoriam), encontrou no Jiu-Jitsu sua segunda casa. Ou, em alguns momentos, a própria casa. Mesmo enfrentando dificuldades, jamais abandonou sua obstinação pela arte suave. Graduou-se faixa preta aos 25 anos, recebendo tamanha honraria das mãos de seu mestre, o grande Otávio Peixotinho. Ao longo de toda a trajetória, que já somam 20 anos, conquistou inúmeros campeonatos locais, regionais, estaduais e nacionais. É uma liderança entre seus alunos, e referência quando o assunto é perseverança e garra! Atualmente, mora nos Emirados Árabes Unidos, precisamente em Abu Dhabi, onde instrui e capacita o exército do país, com treinos voltados ao combate físico. Mesmo à distância, nos honrou com um bate papo muito legal, descontraído e inspirados. Se ligue aí! vida?
Como o Jiu Jitsu entrou na sua
Meu primeiro contato com o jiu-jitsu foi através do UFC, assistindo as primeiras lutas do evento. Especificamente, em 1994, em uma luta onde o jovem Royce Gracie estreou impressionando o mundo com técnicas capazes de dominar oponentes muito maiores e mais fortes. Qual a grande referência que você possui neste esporte?
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Carlson Gracie Jr, Francisco e Otávio “Peixotinho” Sem dúvida alguma, o meu mentor, mestre e amigo Otávio “Peixotinho”. Este grande homem viveu o Jiu Jitsu na essência, com uma formação na escola clássica da arte suave, junto ao saudoso mestre Carlson Gracie. Protagonista de lutas épicas contra os grandes nomes da família Gracie. Há algum atleta que você busca seguir, como um norte, referência? Rodolfo Vieira. É um grande atleta, dono de uma técnica impecável e apurada. Além disso por ser um grande exemplo de persistência e determinação. Qual a grande lição que você sempre buscou levar aos seus alunos? A persistência em busca de um sonho, de uma meta. Não importa o quanto seja difícil ou improvável, jamais desista do que você quer. O que o Jiu-Jitsu pode significar na vida de uma criança, de um adolescente? Existe idade, classe social (rico, pobre, ins-
Treinão em Abu Dhabi
truído, analfabeto) ou gênero (homens ou mulheres) para iniciar nesta modalidade? O jiu-jitsu é uma ferramenta fundamental na construção da opinião e caráter. Te ensina que é necessário respirar fundo, antes de bater (a expressão significa “pedir pra parar”, dentro da modalidade). O jiu jitsu mostra que quando a vida, ou as dificuldades, te colocam no chão, com muita pressão, e com a sensação de que acabou, é hora de respirar, concentrar e buscar uma saída estratégica, usando o “peso” deste problema de forma positiva. Quando, dentro do jiu jitsu, temos um mestre (professor) capacitado para guiar seus discípulos no caminho desse esporte, por consequência, essa criança e adolescentes praticantes da modalidade, serão guiados pra um caminho de perseverança, persistência e de distância das drogas, álcool e todo tipo de delinquência. Sem contar que o espírito esportivo ainda traz o gosto pelo aprimoramento, pela competição saudável, pelo crescimento conjunto com os irmãos de tatame. Necessariamente um praticante da modalidade precisa competir, ou há chance do Jiu Jitsu ter uma outra função na vida da pessoa? (Muitos dizem que o Jiu Jitsu é uma “terapia”). Eu sempre fui um grande incentivador por competições, pois é um momento do atleta encontrar suas limitações e buscar avançar nas suas falhas. A competição deve ser vista como uma forma de aprimoramento pessoal e não simplesmente na disputa, com foco apenas no oponente. Por outro lado, muitos alunos buscam o jiu jitsu com uma perspectiva de melhorar o condicionamento físico, qualidade
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Com os meus mestres, Otávio Peixotinho e Fernando Pinduka de vida, como uma verdadeira terapia ou mesmo, um momento para se desligar do mundo e vivenciar momentos de amizade, companheirismo e muito aprendizado. Atualmente você está morando nos Emirados Árabes. Como foi que essa oportunidade aconteceu pra você? Essa oportunidade foi a coroação de 20 anos vivendo dentro do tatame. Treinando, ensinando e aprendendo. Soube que existia uma possibilidade de participar de um longo processo seletivo para ingressar numa carreira dedicada 100% ao jiu jitsu. Aproveitei a intensidade dos meus treinos e aulas, busquei aperfeiçoar ainda mais algumas técnicas junto ao meu Mestre Otávio, e consegui, depois de longos meses, ser aprovado para participar deste projeto voltado à implantação do jiu jitsu nos Emirados Árabes, junto às forças armadas. Pode contar, para nós, como foi o processo seletivo? O que você passou pra chegar até aqui (ou melhor, aí. Rs). O processo seletivo aconteceu no Rio de Janeiro, capital, em 2014. Ao longo de todo este processo (2014-2015), em contato com os melhores atletas da modalidade de todo o mundo, passei meses entre Abu Dhabi, Dubai, Sharja, Ajmã e Raz Al Kaimah. Neste período pude conhecer de perto a cultura, costumes, leis e tantas belezas desta região. Em 2016, depois de muitos testes, fui chamado a compor este grande e seleto time de atletas. Um sonho que realizei e que devo ao meu mestre, ao jiu jitsu. Como o Jiu Jitsu é visto nos Emirados Árabes? E no Brasil? No brasil é visto como apenas mais
um esporte. Ou seja, sem incentivos. Atletas que se destacam no país são grandes guerreiros, ao pé da letra. Pois dão duro ao longo do dia, em seu trabalho, e no fim do dia ainda encontram hora pra treinar. E mesmo com tantas dificuldades, posso dizer que os melhores atletas são os brasileiros. Mas, viver no Brasil, de Jiu Jitsu, é algo muito difícil. Ou você tem sorte, em conseguir um bom patrocinador, ou terá que viver uma carreira de atleta às próprias custas. Aqui nos Emirados Árabes a cultura do jiu jitsu vem sendo implantada com muita sabedoria. Os árabes enxergaram a potencialidade da modalidade em delinear o próprio caráter do praticante. Os fundamentos. A ideia de hierarquia e respeito com seu mestre (professor). Fico realizado em ver, por aqui, que o jiu jitsu é matéria obrigatória na grade das escolas públicas
(que aliás, é algo digno de honrarias). Jiu jitsu é muito mais do que uma modalidade esportiva, é um estilo de vida! Como é poder viver trabalhando em algo que faz parte da sua vida, como o Jiu Jitsu? Sensacional! Há um ditado que diz mais ou menos assim: “trabalhe com o que gosta e jamais trabalhará um dia em sua vida!”. É como me sinto. O que você acha que seria interessante acontecer para que seja possível transformar esta falsa imagem do “Jiu Jiteiro Bad Boy”? Acha que realmente existe esta questão de violência envolvendo os praticantes? O UFC e a grande onda do MMA no mundo, contribui pra isso? Eu venho de uma escola tradicional e conceituada, Carlson Gracie team. Aqui aprendemos e ensinamos que quem luta não briga. Se quer lutar é no tatame, se quer brigar, mude de esporte! Eu vejo o jiu jitsu como superação, jamais violência. Os combates de UFC, que muitas vezes impressiona pelo sangue, cortes etc, pra mim, são símbolos de superação de cada um dos atletas que sobem no ringue com a oportunidade de demonstrar e experimentar da qualidade de sua técnica, do resultado de seus treinos, do árduo e doloroso trabalho que teve pra chegar até alí. Que mensagem você gostaria de deixar para esta juventude (jovens há pouco ou há mais tempo) que está acompanhando este bate papo? Jamais deixe que alguém lhe diga até onde pode ir. Se você tem um sonho, um objetivo, lute por ele! Lute! Lute! Não há nada melhor, neste mundo, do que o gosto da conquista e o sabor de dizer “eu consegui”! Oss.
Bruno pires Francisco Galvao e Fernando Firmino
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Se você tentou e não deu certo, persista. Seja resiliente
Caros leitores, vou tocar em um assunto que, nos dias de hoje, se configura em questão muito importante para os profissionais que buscam no seu dia a dia, o crescimento profissional e para tanto vivem à procura dos caminhos que os levem até o objetivo traçado. Muitos são os atalhos existentes ao longo da caminhada rumo ao reconhecimento e à conquista de uma imagem que reflete um profissional com desempenho diferenciado e de sucesso, mas os atalhos nem sempre são as melhores opções. O ser humano tem, por sua natureza, o desejo de alcançar tudo aquilo que quer pra si, da forma mais rápida e com o menor esforço possível. Isso, as vezes, por uma questão de coincidência, sorte e/ou apadrinhamento, pode dar certo, mas na grande maioria dos casos, o profissional que age para pular etapas, se livrar dos esforços e sacrifícios inerentes à construção de uma carreira bem sucedida, acaba se dando mal. Acaba como começou, afoito, despreparado e insatisfeito com sua própria situação. Quem começa mal e entende que seu passo anterior não foi a melhor opção, reconhece o erro, corrigi os rumos e retoma sua caminhada, contando então com a experiência da tentativa anterior, terá muito mais chances de, ao refazer seu caminho, achar o rumo certo e alcançar seu objetivo. Errar não é o problema. O problema é insistir no erro, achando que da próxima vez vai dar certo. Não vai!!! Ao insistir e praticar o mesmo erro, o profissional estará preso à uma etapa de sua carreira que não o levará a nada mais do que o fracasso. Como disse o ator de artes marciais, Bruce Lee, que nos deixou algumas frases para que pudéssemos refletir sobre nossas reações e nossa capacidade de superação diante dos problemas, “O que nos acontece não é o mais importante, mas sim como nós reagimos ao que nos acontece”. A reação correta diante de uma escolha mal feita, diante de um fracasso já consumado, será sempre a reflexão, a análise do que aconteceu para que seu planejamento não tenha dado certo quando foi colocado em prática, para então
retomar o rumo, corrigindo os erros e potencializando os acertos. Errar é humano, como todos sabem, então o melhor caminho neste caso, é rever o que foi planejado e estudar muito bem os seus próximos passos para minimizar os perigos e as ameaças que, certamente, serão encontradas pela frente. Não se preocupe em cometer erros, pois só não erra quem não tenta, quem não faz nada, quem fica prostrado a frente de um desafio, esperando que alguém apareça e lhe ajude. Tente novamente, persista, mas não deixe de estudar os passos seguintes. Estude suas forças e analise as oportunidades que podem se apresentar. Se preocupe, dentro da medida certa, com suas fraquezas e as ameaças que o “mundo” pode lhe trazer. Preparado, você estará mais forte e motivado para combater e vencer. Lembre-se que até uma topada, que a princípio pode doer e lhe parecer um problema, tem o poder de te jogar pra frente. Ninguém deseja o fracasso, mas ele acontece. Devemos sempre estar preparados para aceitá-lo e nos resignarmos, para então, com resiliência, voltarmos à luta, mais preparados e sabedores do que deu errado na tentativa anterior, pois desses tropeços, sobram as experiências do que foi feito de errado, onde o erro foi cometido e como foi que ele aconteceu. Quando você se sentir mal pela perda de uma batalha, pelo desânimo de um fracasso, lembre-se da história (com H, pois não é uma lenda, mas uma lição da vida real), do Sr. Soichiro Honda, que nunca se abalou com os infortúnios e não conhecia a palavra fracasso. Sr. Honda nunca foi um estudante exemplar, pois não gostava das teorias, seu negócio era a prática das coisas. Desde criança ele observava motores e analisava seus sons, cheiros e segredos. Aos 08 anos já tinha construído sua própria bicicleta e aos 13 já tinha uma série de invenções. Aos 16 anos, sai da escola e foi para Tóquio montar sua própria oficina. Apresentou seu produto para fabricantes que o rejeitaram por não apresentar boa qualidade. Ele não desiste, apenas toma a sábia decisão de se recompor e volta a estudar por mais 02 anos, quando então faz uma nova tentativa e tem sua bicicleta aceita pelos fabricantes. O sucesso bateu a sua porta??? Sim, mas a primeira guerra mun-
dial chegou e deixou no seu rastro a fábrica do Sr. Soichiro Honda totalmente destruída por 02 bombardeios. Muitos se entregariam e culpariam a falta de sorte pelo fracasso. Sr. Honda, como disse antes, não conhecia a palavra fracasso e reconstruiu sua fábrica, que tempos depois foi arrasada por um terremoto. Desgraça, fim da linha, desespero total? Não para um homem resiliente e obstinado como o Sr. Honda. Com a crise do pós-guerra, a gasolina passou a ser escassa. Com uma visão de empreendedor, ele adaptou um pequeno motor à sua bicicleta e passou a circular com sua invenção pelas ruas. Os vizinhos ficaram maravilhados com aquele novo meio de transporte, a motocicleta e nasceu daí o império Honda, que hoje é um dos maiores fabricantes de veículos motorizados do mundo. Essa é uma história já conhecida por muitos de vocês, mas devemos sempre lembrar dela, pois cair, todos nós podemos, mas se levantar e seguir em frente, só aqueles que tem um ideal, que juntamente com seus conhecimentos e suas habilidades, transformam ideias em ações, planejamentos em resultados e dedicação em sucesso. Planeje e controle seus passos. Esteja prevenido para as dificuldades e até mesmo para os fracassos, pois são possibilidades reais. Se tem uma coisa que sobra de bom após experiências mal sucedidas, tentativas frustradas e fracassos contundentes, é o “aprendizado”. Pense nisso. Faça isso!!!
João Batista Vaz de Souza Gerente Geral da Caixa Econômica Federal Facebook: João Vaz
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Relacionamento com influenciadores. Muita gente dizendo que faz mas pouca gente fazendo de fato
Pense numa plantinha bem frágil mas com uma flor linda e ela só precisa de uma coisa: que você a regue todo dia. Sim todo dia de manhã você deve ir lá com seu regador, jogar uma quantidade de água que baste para deixar a terra molhadinha e pequenas gotículas de água nas pétalas. Dia após dia fazendo isso e por algum motivo você esquece. Um dia, depois o outro e no terceiro pluft a flor não está mais lá. Você tinha um compromisso lembra? Regar todo dia. Relacionamentos são assim. Todo dia precisam ser regados. Sim pense num namoro que você teve ou noivado ou casamento ou ficante… É só deixar de regar um pouco e as pétalas começarão a cair. E em alguns casos de forma irremediável. Mas não estamos falando sobre qualquer tipo de relacionamento Sim estamos falando sobre relacionamento com influenciadores e como
marcas podem tirar proveito desse relacionamento. Sim o termo está na moda, no corredor do café e nas redes sociais. Todo relacionamento quer você goste de saber disso ou não é baseado em interesse. Sim a marca se relaciona com um influenciador porque quer beber de sua comunidade e influência com essa comunidade. Já o influenciador tem algum benefício em estreitar o relacionamento com a marca senão ele simplesmente não faria. Sejamos adultos. É uma boa troca em que em tese todo mundo ganha, ou deveria ganhar. Se isso não acontecer para um dos dois lados, adivinhe. Pois é acabou relacionamento. Relacionamento é construção de confiança Algumas marcas que são assim: levam você para um evento, mandam um produto e pronto já acham que estão fa-
zendo relacionamento. E ainda ficam perplexas quando isso não rola assim. Quanta ingratidão algumas dizem. Sempre me espanto com marcas que acham que estão fazendo uma caridade ou algo muito excepcional quando na verdade muitas das vezes estão fazendo algo bacana e pronto. E ainda fazem muito pouco. Também acho graça quando não percebem o valor do meu público como algo que não se vende. É hoje o meu maior patrimônio e algo muito maior que qualquer mimo possa comprar. Mas guardo comigo bons exemplos de empresas que acabei virando advogado da marca, não por fator financeiro, mas por conhecer a fundo seus processos e pessoas por trás da marca. E que sempre que possível me esforço para estar com elas. Fico sinceramente feliz quando estamos juntos. É algo difícil de fingir.
Armindo Ferreira Blogueiro e Influenciador na área de tecnologia Facebook: /blogdoarmindo
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A importância do sono
Que dormir é uma necessidade natural do nosso organismo todo mundo sabe, mas poucos sabem qual a real importância de se dormir bem e tentam se manter com poucas horas de sono. Durante o sono ocorrem milhões de reações, como reparação dos órgãos vitais, elaboração de hormônios e de novas células, que irão se agregar aos tecidos dos nossos órgãos, a fim de renová-los, recuperá-los. Por isso é dito que o sono tem efeito reparador. Mas que isso não sirva de desculpa para passar o dia todo dormindo, pois não é desse jeito que você obterá seus benefícios. Muito se fala em dormir 8 horas por dia, mas isso é apenas uma média, não exatamente uma regra. O importante não é a quantidade de horas que você dorme, mas sim a qualidade do sono. Tem gente que dorme apenas 5 horas por dia e se sente bem, outras precisam de 9 horas, ou até mais. O importante é se sentir disposto depois de uma noite de sono, não importando a carga horária. E porque dormimos à noite? Segundo a mitologia antiga, a noite é a mãe do sono. Esse conceito histórico é interessante, mas vamos voltar para o conceito fisiológico. Nosso corpo foi programado
para dormir à noite, regulado pela exposição à luz. . É durante o período noturno que nosso corpo libera melatonina, um hormônio que regula nosso relógio biológico, induzindo ao sono. Na produção de hormônios durante o sono encontra-se o GH, o famoso “hormônio do crescimento”, cuja função é manter o tônus muscular, evitar acúmulo de gordura e melhorar o desempenho físico de uma forma geral. Começamos a envelhecer quando a produção desse hormônio começa a diminuir, por volta dos 30 anos. Dormindo mal a produção desse hormônio será prejudicada, e então o que vai acontecer? Isso mesmo! Você irá acelerar o processo de envelhecimento. Com o sono insatisfatório, as células não são repostas como deveriam, concluindo-se que as pessoas que não dormem bem envelhecem mais depressa. Isso acontece principalmente com pessoas que trabalham à noite, privando-se do melhor período para dormir, alterando a liberação hormonal e experimentando sintomas como irritabilidade, fadiga, sonolência durante o dia, déficit de atenção, de memória, além de predisposição a problemas cardiovasculares, metabólicos e obesidade.
Ninguém precisa deixar de ter uma vida social com medo de perder algumas horas de sono. Não é necessário ficar apreensivo numa festa pensando na hora de ir embora dormir temendo que isso prejudique a sua saúde. Os prejuízos só acontecerão se a perda de sono for constante. Para ter uma noite bem dormida e se beneficiar de sua ação rejuvenescedora é recomendado praticar exercícios físicos, ter uma boa alimentação, não levar para a cama preocupação do dia-a-dia, ter horários regulares para dormir, usar técnicas de relaxamento, entre outras dicas. Vale também aquela receita antiga de tomar leite morno antes de dormir por possuir triptofano, aminoácido ligado ao relaxamento profundo. E para quem tem dificuldade em dormir, a recomendação é procurar um médico, para avaliar o problema, pois o sono, assim como a alimentação, é importante para nossa mente e nosso corpo funcionarem corretamente. Dormir bem melhora o humor, a memória, previne doenças e nos faz viver mais. E você? Está dormindo o suficiente? Cuide do seu sono para se sentir bem disposto. Afinal, as melhores coisas da vida nós fazemos acordados.
Nilo Silva Fitness Coach www.nilosilva.com.br
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“No dia 11/05/2017, aconteceu na Pizarria Ganisa, em Guaratinguetá, o tão aguardado lançamento do livro “QAP Total • Pronto para o sucesso”. Escrito pelo autor Nilo Silva, o livro promete mudar o conceito de sucesso do seu leitor - já que, só para começar, você não precisa sofrer para ter sucesso. Cada passo de tudo aquilo que se é feito motivado e com humildade, tornam-se pequenos triunfos. Numa leitura descontraída e um tanto quanto envolvente,
Nilo traz em seu livro técnicas e ferramentas que o levaram a construir uma brilhante carreira e a persistir numa jornada batalhadora - tudo, é claro, com histórias e exemplos de sua vida. Às vezes o sucesso bate em nossa porta e nem notamos. Talvez você não tenha em mente o que precisa para conquistá-lo, ainda. Este livro certamente pode lhe mostrar uma nova forma de enxergar e buscar o sucesso.”
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Como organizar a cômoda do bebê
A chegada de um bebê vem sempre acompanhada de muito amor, grande alegria, novas experiências e consequentemente, doses extras de cuidados. Para aproveitar melhor este momento tão esperado, nada como deixar o quartinho do bebê pronto e preparado para recebê-lo. Pensando no assunto, resolvi ajudar as mamães de primeira viagem com dicas de
como organizar a cômoda do bebê. Geralmente, o trocador fica no tampo da cômoda e tudo precisa estar bem organizado nas gavetas para que a mãe e a babá consigam trocar o bebê com conforto e praticidade. Na primeira gaveta ficam os itens de higiene, kit de medicamentos e as fraldas descartáveis ou ecológicas. Quando a
gaveta é única, pode utilizar caixinhas ou cestinhos organizadores ou ainda divisórias para separar os produtos. Se o móvel possuir duas gavetas ou mais, como na foto, é só guardar os itens separados nas gavetas, por exemplo, uma gaveta para medicamento e higiene e a outra para fraldas. Na segunda gaveta, devem ficar os bodys, calças, shorts e demais roupinhas dobráveis. Na terceira gaveta guardar as meias, toucas, paninhos de boca, fraldinhas de algodão e babadores. Por final, a quarta gaveta serve para guardar mantas leves, cueiros, toalhas e kits de lençol do berço. Se a cômoda tiver aquela porta lateral, com cabideiro e uma prateleira, pode pendurar macacões ou vestidinhos e organizar os sapatinhos. Na foto, a cômoda possui nichos nas laterais e foram utilizados cestinhos de vime para armazenar os objetos do bebê. A regra é: deixe os acessórios e roupas de uso contínuo sempre à mão. Desta maneira, fica mais prático e fácil cuidar do seu bebê.
Haline Cardoso Personal Organizer Instagram: @harmonizase
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As Baleias Azuis da modernidade
A gente pode até tentar entender o caminho que alguns optam por seguir. No entanto, nossa capacidade de enxergar o outro está cada vez mais diminuta. Consequentemente nos frustramos. Nos transformamos em uma sociedade de tabus, aceitação não aceitação. Criamos com isso e por isso pessoas inseguras tentando se enquadrar no perfil estereotipado para ser benquisto. Sim, todos queremos ser acolhidos mesmo que seja uma farsa. Mesmo que para isso a gente tenha que participar de jogos para aplacar a nossa solidão/depressão. Depressão não é frescura, é doença. Mesmo que para isso nossa identidade fique alojada em algum canto pronta para sair. Clamando por liberdade. Mesmo que para isso nossa melhor opção seja o suicídio. É chocante avaliar por esse prisma. Mas a realidade dos exageros consentidos encontrou morada em nossos complexos. Nas exigências impostas pelo corpo social a que pertencemos. As pessoas deixaram de conversar, de se conhecer porque o mundo virtual oferece a suposta recompensa: ser o que
esperam de mim. Linda(o), magro, bem sucedido, uma família que me apoia. O universo paralelo abraçado até as últimas consequências. Desconsiderando o alto preço de saber o que se é, o pior dos conflitos. Então por que vou optar pelo conflito se posso viver me escondendo? Dos outros, dos meus pais, amigos, do mundo. A ficção na proporção dos nossos traumas. Como chegamos a isso? Pais, filhos, irmãos que não se reconhecem. Em que espécime nos enquadramos? Na que faz o bullying impiedosamente e não tem clemência por quem mora dentro daquele corpo que está fora dos “padrões”: estético/coletivo. Não deveríamos nos atentar apenas ao abuso excessivo desses jogos virtuais. Nos perguntar todos os dias qual a reponsabilidade que temos nesse tempo em que tirar a vida se tornou aprazível é nossa tarefa imediata. É pela vida que precisamos lutar! Pra isso precisamos inexoravelmente rever nossa postura diante do que se apresenta todo dia a nossa porta.
O que queremos? Estabelecer um vínculo de verdade, ou, esperar uma próxima vítima partir sem que se tenha entendido um milímetro da sua angústia? O problema nunca esteve no aparente. Precisamos ouvir o silencio do outro para estender a mão para sua dor e dizer: pode vir, tudo vai ficar bem. Que não nos falte inteligência para nos recuperarmos do nosso pior inimigo. Nós mesmos. Enquanto o que estiver fora determinar nossas escolhas vamos continuar perdidos. Como estamos. O preço desse exílio tem sido alto em nossa caminhada. O que temos buscado? A forma de viver se enquadra nas nossas necessidades pessoais? Creio que não. É hora de promover essa limpeza para resgatar o que era imprescindível e se perdeu em alguma de nossas esquinas. Esse é um encontro que vai valer a pena. Tentar não é mais uma alternativa é sobrevivência. Toda diferença consiste exatamente na decisão nessa existência que precisa mesmo valer a pena. Sair vencedor nessa batalha interna e diária é o verdadeiro entretenimento para nossa sanidade e existência.
Adriana Rolando Jornalista e Radialista MTB 73684 Facebook: Adriana Rolando
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“O mundo é bom, Sebastião?”
“O mundo é bom, Sebastião?” Dia desses presenciei um fato que, hoje em dia, muitos consideram inusitado. Estava no centro comercial de minha cidade quando vi um senhor de terno e gravata, que me pareceu estar a caminho do trabalho ou de algum compromisso importante, convidar um morador de rua para tomar um café. Vejam bem, ao ser interrompido pelo morador de rua ele não virou o rosto e nem atirou algumas moedas apressadamente, ele perguntou ao morador de rua se ele gostaria de ir tomar um café em sua companhia. Presenciar esta cena transformou o restante do meu dia. Fiquei tomada de pensamentos e emoções que me levaram a alguns questionamentos. O que fez com que este senhor tomasse essa atitude? Isso é mesmo tão incomum ou há uma espécie de banalização das boas ações em nossa sociedade? Será que ações altruístas são momentos únicos advindos de pessoas iluminadas que nasceram com características diferentes de nós pobres mortais cheios de falhas e mesquinharias? Percebo com certa frequência nos ambientes por onde circulo e me relaciono o pensamento de que o ser humano é um ser egoísta por natureza. É comum ao final do dia, após uma rotina intensa de trabalho, ligarmos a televisão em busca de uma distração e sermos engolidos por uma avalanche de notícias de guerras, violência e corrupção. Sairmos com os amigos procurando relaxamento e rapidamente nos depararmos com discussões acaloradas que comumente terminam com um “ninguém presta, o mundo tem que acabar mesmo”. Mas, se existissem tantas pessoas más, se a maioria das pessoas deste planeta fossem individualistas dispostas a ferir o outro ao menor sinal de divergência, será que todos nós ainda estaríamos vivos? Penso que ao escolhermos acreditar que a competitividade é mais forte em nossa espécie, ao propagarmos a ideia de que o mais forte sempre irá submeter qualquer ser que cruze seu caminho acabamos por negar aspectos importantes de nossa realidade. Se buscarmos nas mais diferentes áreas de conhecimento perceberemos rapidamente que a cooperação tem uma enorme presença em nossa história. Diversas pesquisas apontam, por exemplo, que grandes conquistas biológicas foram adquiridas exclusivamente por meio da cooperação. Mais recentemente
a psicologia social trouxe estudos como os do psicólogo americano Daniel Batson que se propôs a investigar quanto ajudar uma pessoa era o meio mais eficiente para alcançar metas finais altruístas ou metas finais egoístas. Suas pesquisas obtiveram evidências que sistematicamente corroboraram a hipótese empatia-altruísmo, apontando que não ajudamos aos outros apenas para recebermos algo em troca. Há um significante número de pessoas que se comportam de forma altruísta no mundo. Outro estudo sobre a papel da cooperação em nosso corpo e funcionamento foi realizado pelo departamento de psiquiatria da universidade de Emory, nos Estados Unidos, e demonstrou que atividades que envolvem a cooperação mútua estão associadas à ativação de áreas cerebrais ligadas a processos de bem estar e prazer ao passo que nas mesmas atividades em contextos nos quais não havia cooperação as áreas de recompensa não são ativadas. Neste sentido cooperar, por si só, faz bem não só para que recebe ajuda, mas também para quem coopera. Hoje sabemos também que a forma como nos relacionamos com as pessoas ao nosso redor tem um papel fundamental em relação a aspectos como saúde e qualidade de vida. Uma pesquisa realizada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) demonstrou que os países com maiores índices de qualidade de vida são aqueles em que a população constrói fortes laços sociais e tem um profundo senso de comunidade. Estudos como este rompem com a ideia de que quando alguém realiza uma ação altruísta saia com menos ou mais enfraquecido de alguma maneira por ter ajudado outra pessoa. Ao contrário, quando há cooperação todos os envolvidos são impactados positivamente. Se a cooperação é encontrada em todo o mundo, do nível de vida celular ao social, que tal abandonarmos essa crença de que somos fundamentalmente egoístas e competitivos? Acredito que quando nos fechamos para tantas pequenas boas ações ao nosso redor e nos focamos naquele esbarrão no corredor da praça de alimentação do shopping estamos fazendo uma escolha. Quando sofremos uma fechada no transito e passamos o restante do dia repetindo que o ser humano é um ser malévolo e mesquinho estamos fazendo uma escolha.
Podemos escolher acreditar que o mundo é mal e que todos estão constantemente planejando seus dias com o intuito de nos fazer sofrer ou podemos compreender que somos mais de sete bilhões de pessoas tentando ser felizes neste planeta e que, às vezes, ao buscar nossa felicidade podemos acabar entrando no meio do caminho que outras pessoas estão trilhando em buscas da felicidade delas. Claramente pessoas podem ser altruístas. Claramente pessoas podem também não dar conta de serem sempre altruístas por estarem tentando lidar com os próprios sofrimentos. Alguém pode pensar que o senhor que parou seu dia para ajudar um morador de rua é um ser extraordinário e que a pessoa anterior que virou o rosto e seguiu seu dia é egoísta e má. Mas eu escolho considerar que o solidário senhor de terno e gravata que marcou meu dia e o do morador de rua é um senhor comum, como eu e você, que conseguiu ser altruísta naquele momento porque estava feliz e saudável, talvez por ter recebido ajuda de outras pessoas no dia anterior ou antes de sair de sua casa. E te convido a pensar que aquela pessoa que passou reto ao cruzar com alguém em necessidade era mais uma pessoa em sofrimento precisando de ajuda para em um momento seguinte também ter a possibilidade de ajudar. O altruísmo esta nas ações, mas começa na forma como decidimos enxergar aos outros e o mundo. Com quê lentes você escolhe enxergar as pessoas que dividem este mundo com você?
Larissa Roxo Fonoaudióloga e Coach larasroxo@gmail.com
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Cuidados com alimentação do gado de leite na seca
Uma das épocas mais complicadas do ano para os pecuaristas de algumas regiões do Brasil é o período da seca. Com a escassez de água, as pastagens também ficam escassas e perde-se em qualidade. Para enfrentar esse período, os produtores devem tomar alguns cuidados de manejo, como suplementação, análise dos alimentos e folga na produção. Segundo Luiz Gustavo Pereira, pesquisador na área de nutrição de ruminantes da Embrapa Gado de Leite, é muito importante que o produtor faça um planejamento alimentar na sua produção. Ele deve saber a quantidade de animais e a quantidade de alimentos que precisa ser produzida para alimentar esses animais. Além disso, deve fazer um estudo com suporte de técnicos e verificar as espécies mais adequadas para serem usadas na propriedade, atendendo assim ao planejamento alimentar — afirma o pesquisador. No caso da seca para produção de leite, principalmente no Brasil-Central, Pereira diz que uma das principais silagens utilizadas é a cana-de-açúcar com ureia.
Outras opções são a silagem de milho, de sorgo e o feno, opção menos utilizada. A melhor forma de produzir leite em condições tropicais é usar pastagens tropicais, como braquiárias e gramíneas. Mas em determinadas épocas do ano, devido ao frio, à menor incidência de luz e à baixa produção, é necessário planejar a suplementação alimentar para o período seco. Essas plantas atendem à deficiência quantitativa e qualitativa das forrageiras tropicais nas épocas do ano entre abril e novembro, dependendo da região — explica o pesquisador. Estratégias Ainda de acordo com ele, dependendo do animal que será alimentado, é importante também fazer a complementação alimentar com concentrados. Pereira diz que, antes de tudo, o produtor de leite deve ser um bom agricultor. Ele precisa escolher a cultura adequada para produzir de forma eficiente e obter alimento barato. Portanto, ele precisa produzir em grande quantidade para que o investimento em suplementação volumosa se pague. Além disso, o produtor deve fazer
uma análise do alimento para verificar quanto ele possui de proteína e energia, podendo complementar assim com concentrados. Já no caso da cana com ureia, o produtor deve tomar alguns cuidados como a realização de períodos de adaptação para não intoxicar os animais — conta o pesquisador. Ele orienta a usar a ureia na proporção de 1kg para cada 100kg de cana. Já no período de adaptação, deve ser usada metade da dose por pelo menos uma semana antes de entrar com a dose completa, como diz o pesquisador, que fala também sobre as consequências de uma alimentação inadequada. Uma alimentação ruim pode fazer com que o gado perca peso, deixe de reproduzir e deixe de produzir leite. Por isso, é importante ter uma estratégia e um planejamento alimentar adequado aos meses críticos do ano. Além disso, o produtor deve trabalhar com certa folga para enfrentar os períodos de escassez de pastagens — afirma. www.coasul.com.br
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VENHA CONHECER NOSSA FARMÁCIA
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