Revista Acontece 81

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DESTAQUES DESTA EDIÇÃO: 04 - Disfunção da Articulação Temporomandibular (DTM)

06 - Você já pensou que cada um de nós somos diferentes uns dos outros?

08 - A importância da nossa hitória

10 - Verdade ou mito: sorvete no frio faz mal?

12 - Uma praga chamada “R.A.D.”

14 - Delegado Bruno Lima - A voz dos animais

20 - Por que ter um coach?

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Diretora | Editora Dani Bueno dani@acontece.tv (12) 97404-5707

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Colaboradores Rennan Gomes Bueno Hannie Gomes Bueno

A revista Acontece não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos artigos assinados pelos nossos Colaboradores, sendo estes de inteira responsabilidade dos autores. A revista Acontece não tem qualquer vínculo empregatício com os Colaboradores. O conteúdo dos anúncios publicados na revista Acontece é de total responsabilidade dos anunciantes.

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Disfunção da Articulação Temporomandibular (DTM) A articulação temporomandibular (ATM) é a articulação que liga a mandíbula ao crânio. Essa articulação pode sofrer vários distúrbios, prejudicando assim sua função. A articulação da mandíbula no osso temporal (ATM) é das que mais trabalha. Basta falar ou mastigar, para que os músculos, tendões, ligamentos e cartilagens que a constituem entrem em atividade. Os distúrbios que acometem a ATM podem provocar dor craniofacial, limitação dos movimentos mandibulares, ruído à movimentação entre outras complicações. As causas dos distúrbios da ATM são multifatoriais, existem dentre os fatores predisponentes, os que iniciam o processo e outros responsáveis por sua manutenção. Traumatismos podem lesar ligamentos, cartilagens ou ossos da articulação. Como resultado do processo inflamatório que se forma no local, há liberação de várias substâncias que agridem os tecidos articulares. Há pacientes que se queixam de dor localizada na articulação e na musculatura da mastigação, mas pode irradiar para o ouvido, região do pescoço, região temporal e frontal (dor na cabeça), ângulo da mandíbula e para a região dos olhos. Há pacientes que relatam zumido e tontura, apresentam ruídos (estalos) e creptações

ao abrir a boca. Mastigar, abrir a boca e mesmo falar pode aumentar a intensidade da dor. Em alguns casos, a articulação pode ficar “travada” quando a boca se encontra fechada, apresentando limitações nos movimentos mandibulares, ou, ao contrário, “travar” com a boca aberta. Dentre os distúrbios da ATM alguns casos são tratados com cirurgia, que podem ser cirurgias minimamente invasivas até cirurgias de reconstruções totais da articulação. Estes são fatores que fazem parte do cotidiano de muitas pessoas, o seu também? O que acha de melhorar isso? Os problemas de ATM são muito comuns e incomodam muitas pessoas, quais as novidades nessa área? Realmente os distúrbios da ATM acometem muitos pacientes e para o tratamento atualmente utilizamos técnicas minimamente invasivas onde na maioria dos casos praticamente não há cicatriz externa, a melhora é imediata, e o tratamento apresenta ótimos índices de sucesso. E para casos mais severos temos inovações de materiais e implantes customizados, feitos exclusivamente para o paciente. Como é a cirurgia de ATM? A cirurgia de ATM é realizada pela técnica minimamente invasiva, através de 3 pequenos acessos (em média 2mm) 4

para entrada da ótica e dos instrumentos, com estes equipamentos conseguimos visualizar dentro da articulação e realizar o tratamento sem a necessidade de cortes maiores. Minhas dores de cabeça podem ser por causa de DTM? Sim. Durante o apertamento ou ranger de dentes o músculo que fica na região das têmporas está envolvido no movimento da boca e acaba sendo sobrecarregado. Consequentemente muitas pessoas relatam dor de cabeça nessa região no período que estão apertando com mais força.

Luiz Marcelo A. Galvão Nunes Cirurgião Buco Maxilo Facial CRO 94182 www.drluizmarcelo.com.br


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Você já pensou que cada um de nós somos diferentes uns dos outros?

O mundo tem mais de sete bilhões de habitantes e cada um de nós transmite uma vivência e uma realidade diferente, aprendizados, valores, apoio familiar, vivência social e especialmente habilidades cognitivas nos fazem seres únicos em relação a aprendizagem. Quanto mais temos oportunidades de ensino mais podemos ampliar nossa habilidade em aprender, ter acolhimento emocional dos nossos pais, cuidadores e educadores também é fundamental nesse processo. Mas afinal, o que isso tem a ver com o Transtorno do Espectro Autista (TEA)? O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio de desenvolvimento que tem como características principais prejuízos e dificuldades sociais e de comunicação, expressados através de restrições de interesse, comportamento repetitivos e estereotipados, o TEA pode estar presente em 1 em cada 100 pessoas, e vale ressaltar que por se tratar de um Espectro, ele pode se apresentar nas mais diversas intensidades. No dia 02 de Abril o mundo todo se movimenta para conscientizar as pessoas sobre o TEA e tudo que podemos fazer para desmistificar esse transtorno, cada vez mais falado hoje em dia, isso porque hoje o diagnóstico, acesso a tratamento está mais acessível, mas não menos difícil, pois é importante que existam profissionais, seja da educação, ou saúde para atender, orientar e encaminhar a pessoa portadora de TEA e seus familiares a uma vida plena. O autista nasce com um transtorno neurobiológico, ou seja, uma alteração no desenvolvimento que faz com que ele tenha dificuldades no relacionamento com as pessoas e com o ambiente onde vive. A identificação de sinais iniciais do transtorno possibilita, então a instauração imediata de tratamento, assim, as intervenções precoces em casos de TEA têm maior eficácia e contemplam maior economia, devendo ser privilegiadas pelos profissionais. Comportamentos incomuns não são bons indicadores de TEA, porque várias crianças com TEA não os apresentam

e, quando o fazem, costumam demonstrá-los mais tardiamente. Em alguns casos, são observados comportamentos atípicos, repetitivos e estereotipados severos, indicando a necessidade de encaminhamento para avaliação diagnóstica de TEA, como por exemplo, Motores (correr de um lado para o outro, alinhar ou empilhar brinquedos sistematicamente, dificuldade de se aninhar no colo dos cuidadores ou extrema passividade no contato corporal, entre outros), Sensoriais (hábito de cheirar e/ou lamber objetos; sensibilidade exagerada a determinados sons (liquidificador, secador de cabelos, etc.), reagindo de forma exagerada e eles, entre outros), Rotinas (tendência a rotinas ritualizadas e rígidas; dificuldade importante na modificação da alimentação), Fala (repetem palavras que acabaram de ouvir (ecolalia imediata), emissão de falas ou “slogans/vinhetas” que ouviram na televisão, sem sentido contextual (ecolalia tardia), podem apresentar características peculiares na entonação e no volume da voz, entre outros) e Expressividade )(menos frequente e mais limitada; dificuldade de encontrar formas de expressar as diferentes preferências e vontades), todos esses aspectos podem indicar uma necessidade de avaliação do desenvolvimento e diagnostico de TEA. Contudo, como foi citado anteriormente, se cada um de nós tem um jeito de ser, não custa nada aprender mais para que as pessoas portadoras de TEA possam se sentir incluídas e amadas, então seguem algumas dicas do que podemos fazer: Coisas que você deve se lembrar ao ajudar alguém com TEA: • Aprenda tudo o que puder sobre TEA. • Seja claro e consistente. • Dicas visuais, vídeos e “treinos com teatro” podem ajudar. • Mantenha as instruções curtas. dores

Dicas para pais, familiares e educa-

• Seja amoroso e paciente com o desenvolvimento da criança, • Não fique buscando orientações 6

com pessoas que não estão habilitadas, pois isso normalmente gera muita angústia e medo, • Procure se informar, se educar para agir da melhor forma, não tenha receio de não saber o que fazer com a criança com TEA, procure ajuda profissional! A educação para o desenvolvimento de uma pessoa autista, é muito mais do que os olhos podem ver, “Ensina-me de várias maneiras, pois assim sou capaz de apender”. Maryah Bittencourt Psicóloga Clínica Terapeuta Cognitivo mental

Comporta-

Fontes: Associação Brasileira de Autismo (ABRA) http://www.autismo.org.br/site/ voce-e-a-abra/downloads.html Aprendizagem de A a Z – Pearson (http://materiais.pearsonclinical.com.br/ cartilha-aprendizagem) Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo -Ministério da Saúde (2013) Autismo uma realidade – Ziraldo https://autismo.institutopensi.org.br/manuais/cartilha-ziraldo-autismo-uma-realidade/

Maryah Bittencourt Psicóloga


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A importância da nossa hitória Contar histórias é algo intrínseco ao ser humano e faz parte da nossa vida. Um exemplo clássico muito forte no Brasil são as novelas, contando diversas histórias e garantindo uma grande audiência com seus telespectadores ávidos pela continuação e final daquela que muitas vezes tem tudo a ver com suas próprias histórias. Isso tudo não é a toa e gerar essa identificação faz parte das técnicas utilizadas para prender a atenção de quem segue os capítulos diários de uma novela, sendo impactado pelos anunciantes nos intervalos e gerando lucros ao canal que a produz. Outro exemplo são as redes sociais, repleta de pessoas postando sua história, embora sempre da melhor forma possível e diversas vezes maquiando a verdadeira realidade na intenção de passar uma imagem positiva de que tudo o que vive é uma maravilha, dificilmente contando suas dores e pontos negativos. Encontramos também muitas biografias, desde pessoas anônimas até personalidades e outras muito conhecidas, servindo de exemplo, inspiração e motivação para aqueles que se identificam com o conteúdo, seguindo as lições daquela história. Mas qual a importância de tudo isso? Como contar histórias e principalmente falar de nós mesmos pode ser aproveitado? Não seria melhor sempre seguir em frente e deixar para trás o que passou? Quando você conta sua própria história é possível significar (ou ressignificar) alguns momentos, traumas ou situações

difíceis que eventualmente tenha vivido. Não se trata de voltar no tempo e viver o passado ou ficar remoendo alguma dor, mas sim de analisar com calma e mais frieza seus erros e acertos, através de uma leitura mais racional, fazendo alguns possíveis ajustes na sua maneira de lidar com a própria vida. Todos sabemos o que vivemos e pelo menos os fatos que para nós foram mais importantes ou intensos estão em nossa memória, mas quando paramos para olhar mais de perto e tiramos um tempo para avaliar os capítulos da nossa própria novela podemos criar um desfecho melhor e mais positivo, descontruindo e reinterpretando uma cena aqui e ali, alterando o resultado dos capítulos seguintes. Como seria a narrativa da sua própria história? Como acha que sua vida seria avaliada pelos leitores da sua biografia? Agora se imagine com o poder de voltar no tempo, aprender com tudo o que viveu e criar um melhor momento presente e principalmente um futuro mais belo e feliz. Então saiba que esse poder existe, bastando você contar primeiro para si sua própria história, sem fugir dos momentos mais complicados e tirando proveito de tudo o que viveu, ainda que tenha sido avaliado como negativo, pois o aprendizado é contínuo e momentos dolorosos sempre farão parte de uma história, que mesmo com um final feliz teve situações difíceis, traumáticas e complicadas, como em qualquer novela. Que tal escrever sua própria história? Não precisa mostrar a ninguém, mas 8

apenas escrevê-la sem a preocupação de uma publicação posterior. Escreva sem se preocupar com nada, seguindo o seu ritmo e o seu tempo. Depois basta fazer uma leitura fria e pontuar o que deveria ser diferente, o que aprendeu com aquela situação ou o que faria diferente, como faz ao comentar uma história que não seja a sua. Diversas biografias começaram assim, com uma escrita despreocupada e sem a pretensão e influenciar e ajudar outras pessoas. Não importa se o que viveu foi ruim e sim que a mudança está e sempre estará em suas mãos, bastando olhar para o que talvez ainda te incomode, sendo exatamente esse o ponto que talvez dê um rumo diferente e proporcione o final feliz que tanto almeja.

Nilo Silva

www.nilosilva.com.br


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Verdade ou mito: sorvete no frio faz mal? Pra quem não abre mão de uma sobremesa, o sorvete é sempre uma boa ideia. Prático, saboroso e tem uma variedade de opções incríveis, sendo praticamente impossível enjoar! Mas, quem nunca ouviu falar que tomar sorvete no inverno dá dor de garganta? Tanto as avós tradicionais quanto as mais moderninhas não cansam de repetir a sentença que, para os amantes da sobremesa, é uma tristeza só. Mas será mesmo que tomar sorvete no frio faz mal à saúde? Na verdade, para a alegria geral dos brasileiros, que consomem cada vez mais a sobremesa, o ditado é apenas um mito repassado de geração a geração.

Segundo especialistas, o número de casos de gripe, resfriado e dor de garganta aumentam no inverno, mas não existe nenhuma relação com o consumo de sorvetes durante a estação. O aumento de doenças das vias aéreas está associado a baixa umidade, poluição e muitas vezes a má proteção contra o frio. O consumo de gelados inclusive é recomendado no pós-operatórios em cirurgias ou traumas das vias aéreas superiores (operação de amígdalas, extrações e implantes dentários, etc.). Para você ter uma ideia, a Itália é um dos principais fabricantes de gelatos do mundo. Já na Suíça, o consumo per capita é de 14.4 litros por ano, enquanto que 10

no Brasil, nos últimos dez anos, o consumo aumentou mais de 80%, e somente no ano passado que fomos atingir a média de 3 litros por ano por pessoa. Dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvete. Se eu ainda não te convenci e você prefere não abusar muito da sorte, uma ótima opção é o Petit Gateau, um delicioso bolinho de chocolate, recheado com uma calda cremosa e acompanhado por uma bola de sorvete de creme. E, então? Vai conseguir resistir? Filomena Benfatti é formada em engenharia de alimentos e vice-presidente de inovação da Blend Coberturas.


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Uma praga chamada “R.A.D.” As pessoas hoje vivem enfrentando diversas calamidades e uma dela tem acontecido dentro de suas próprias casas: uma doença chamada R.A.D., a síndrome do Relacionamento a Distância. Conheci a história de um casal que sofria desse mal. Ele, promotor de venda de sucesso. Ela, esposa, mãe, dona de casa e corretora de imóveis. Observou a qualidade de atividades de um e de outro? Pois bem. O marido vivia em mundo isolado. Dedicadíssimo ao trabalho. Constantemente viajava a trabalho. Durante uma viajem conheceu uma bela moça, se apaixonou e começou a se encontrar com ela frequentemente. Era um excelente profissional. Dificilmente estava presente e, quando estava, era totalmente “indiferente” a tudo e a todos. Para resumir essa história, o marido bem sucedido, precisou perder tudo para ver que a mulher que estava ao lado dele era o bem mais precioso que tinha. Perceba que a palavra indiferente está em destaque. A pior coisa para um casal é quando a indiferença entra na relação. A pessoa indiferente é desinteressada. Não se preocupa em cuidar daquele/ daquela presente em todos os momentos de sua vida. É insensível, menospreza, enfim, frio. Quantos casais conhecemos nessa situação? A esposa prepara o jantar,

deixa a casa organizada, fica ansiosa esperando o marido e quando ele chega...Mal olha para a mulher e se os filhos chegam perto, escutam grosserias ou nem são notados. O “rei” quer comida na mesa e um belo sofá para se jogar. Ah! Não pode faltar o controle remoto da TV, ou então, o computador (ou smartphone) onde ele vai desperdiçar horas preciosas que poderia ser curtida em família. Mulheres, atenção! Todo cachorro recebe seu dono com o maior carinho, mais algumas esposas recebem o esposo gritando: “Por que demorou tanto?!” Ou então: A comida está na geladeira, nós já jantamos!” Qualquer marido perde o prazer de voltar para casa. E assim, a porta da casa pode transformar se em “saída” e logo, no fim do casamento. Qualquer curso EAD ajuda bastante. Com correria do dia a dia as pessoas não dispõem de tempo para se locomover do trabalho até uma faculdade e vice e versa, mas, casamento com sistema R.A.D. (Relacionamento a Distância), não funciona! Não estou dizendo que um homem ou uma mulher casados não podem passar um tempo afastados por motivos profissionais ou devido a qualquer outra situação. A distância nociva aqui é aquela onde a pessoa está presente só de corpo, pois 12

a cabeça está bem longe. Os pensamentos estão sempre em outro lugar ou, pior, em outra pessoa. Amor não é isso. Quem ama não deseja estar fisicamente com alguém, mas também tem desejo afetivo, tem interesse profundo pelo outro. Quem ama, conversa olhando nos olhos e não apenas finge que ouve enquanto o outro se abre. Forte abraço e até a próxima!

Jésse Bruno Cristão, Radialista, ex-DJ e Jornalista


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Delegado Bruno Lima A voz dos animais 14


Filho de Rosana Gomes de Oliveira, assessora jurídica e Cassio Marcello de Lima, representante comercial, Bruno Marcello de Oliveira Lima, nasceu e foi criado no Bairro Jardim Peri, Zona Norte da cidade de São Paulo. Convivendo com as necessidades básicas e com injustiças no dia-a-dia de sua comunidade, acabou se interessando, desde cedo, pelos assuntos que envolviam a sociedade e o bem-estar comum. Foi assim que decidiu tornar-se advogado. Dedicou-se aos estudos e com 17 anos ingressou no Curso de Direito da FMU. Aos 22 anos foi aprovado no exame da OAB, em seguida especializou-se em Direito Penal na Faculdade Mackenzie. O crescente desejo por justiça, trabalhar com ações e diretamente à população o fez sonhar mais alto: com o cargo de Delegado de Polícia. Porém quando ele decidiu prestar esse concurso, descobriu um sério problema de visão que comprometia o funcionamento das córneas. Foi assim, submetido

a cinco cirurgias para tentar resolver o problema. Durante esse período, Bruno não conseguia enxergar, estudava as matérias do concurso através de áudios e fones de ouvido em média 9 horas por dia. Com essa dedicação passou no concurso público para Delegado da Polícia Civil de São Paulo, e aos 26 anos tomou posse como Delegado de Polícia. Bruno diz que nesses 5 anos de atuação como delegado sua maior motivação era exercer uma das poucas profissões que atende a população vinte e quatro horas por dia, e geralmente nas suas mais urgentes necessidades. A sua dedicação e competência nesse período foi destaque não só entre os colegas de trabalho como também com a população, das pessoas que eram atendidas pessoalmente por ele ou através de algumas ações suas postadas nas redes sociais. Dentre os diversos casos, os que tiveram maior repercussão foram as que envolviam a causa animal: resgates de maus-tratos, invasão à canis 15

clandestinos, interceptação de tráfico de animais silvestres, entre outros. O que mais chamou atenção e cativou as pessoas foi o fato de que Bruno claramente nunca mediu esforços para honrar a vida de um animal. Todo esse esforço, segundo ele, sempre foi pra fazer-se cumprir a lei mas também acrescido de um gosto pessoal (é meio óbvio para quem assiste seus vídeos): o amor pelos animais. Bruno sempre atendia às denúncias de crimes contra os animais sem nunca deixar de honrar seu trabalho com a população. Muito pelo contrário, seu atendimento nesse sentido também sempre foi extremamente elogiado. Porém, em praticamente todas as ocorrências chocantes em que o Bruno se desdobrava para salvar os animais, acontecia o mesmo desfecho que o deixava inconformado: o criminoso saía pela mesma porta que entrou na delegacia (às vezes até rindo, diz ele), nunca ninguém ficava preso e poucas vezes recebia algum tipo de punição. Capela de Sãoqueria Bento fazer mais Bruno sempre


pela população e pelos animais, mas na maioria das vezes esbarrava em leis fracas, mal elaboradas, burocracias ou falta de recursos, muitas vezes devido à corrupção no governo. Bruno virou uma espécie de celebridade das redes sociais, inspirou e influenciou muitas pessoas, criou esperança para que realmente tudo pudesse melhorar. Juntado pelo desejo de renovação fez com que as pessoas pedissem a sua candidatura política nas redes sociais. Por um tempo ele recusou vários convites de partidos que o procuraram, porém acabou se rendendo pois percebeu que só através da política, brigando dentro da máquina do poder, que poderia mudar substancialmente a vida das pessoas e dos animais. O delegado então aceitou o desafio e se candidatou à deputado estadual por São Paulo. Sem padrinhos, sem consultoria, apenas com a coragem, seus ideais e sua legião de apoiadores virtuais (porém reais) conseguiu 103.823 votos, ficando em quarto lugar dos mais votados em seu partido. Em menos de 1 mês de mandato Bruno está mostrando para que veio. Mesmo com um gabinete “enxuto”, montou uma equipe extremamente competente, abriu mão de alguns auxílios de que teria direito, se posicionou contra outras novas regalias para os deputados, criou frente parlamentar com relação à transporte na Zona Norte, está criando projeto para aumento de salários e direitos dos policiais, dentre outras. Pela causa animal criou algumas frentes parlamentares de diferentes temas, apresentou projeto de lei que inclui proteção animal e ambiental nas escolas, apurou denúncias, resgatou muitos animais, etc. Adepto e incentivador dos esportes, Bruno também está elaborando alguns projetos nessa área para influenciar jovens de periferia a saírem do crime, terem mais disciplina, saúde, lazer e oportunidades. Dr. Bruno Lima diz ser apenas o começo, no auge dos seus 32 anos, não lhe faltam disposição, ideias, coragem e motivação: “Podem trabalhar igual, mais do que nós jamais”.

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Por que ter um coach? A procura pelo Coaching está em constante crescimento, já que o processo abre possibilidades imensas, impulsiona o coachee (cliente) a deixar de lado seus pensamentos e comportamentos que bloqueia suas conquistas e suas crenças limitantes para pensar sempre além. O Coach é o profissional que atua com o intuito de otimizar a performance das pessoas e, por isso, tem grande importância. Saiba porque ter um Coach é essencial para os diversos aspectos da sua vida: - Trabalha o autoconhecimento: O Coaching atualmente atua em diversas áreas da vida. Em todas despertará algo em comum: o autoconhecimento do indivíduo. O processo trabalha de dentro para fora e, assim, ajuda a identificar questões internas e externas, fazendo com que o coachee enxergue quais são suas barreiras, dificuldades e pontos que precisam ser melhorados. . - Induz a tomada de iniciativa: Como trabalha o autoconhecimento, o Coach auxilia também o indivíduo a ter iniciativa para partir para a ação. Ou seja, nesse processo, o Coach é presença fundamental para fazer com que seu coachee saia do lugar e dê o primeiro passo rumo

ao seu sucesso. . - Apoia as decisões: Todo processo de mudança parece difícil no começo. Nesse momento, nada melhor do que contar com alguém que não julgará suas decisões, mas sim apoiará todo o seu processo evolutivo, sempre sinalizando o melhor caminho a seguir. . - Vence desafios: O Coach, durante o processo de evolução do cliente, além de apoiar e motivar, ensina também a ultrapassar os desafios que são impostos e, dessa forma, mostra alternativas e soluções para que o coachee atinja o sucesso desejado. . - Proporciona equilíbrio em todos os aspectos: O sucesso só é possível quando existe equilíbrio na vida do indivíduo. O Coach ajuda seu cliente a encontrar o equilíbrio nos aspectos necessários da vida pessoal e profissional. Como o trabalho é feito de dentro para fora, durante as sessões é importante que o diálogo flua para que todos os aspectos importantes sejam sinalizados. O apoio do Coach é essencial para quem busca por mudanças definitivas. É importante frisar que ao contratar o profissional, todos os âmbitos da vida começam a fluir de forma mais leve. O importante é 20

ter foco nos objetivos e, assim, desenvolver junto com o profissional as melhores decisões para a sua evolução. E você? Tem ou pensa em ter um Coach para a evolução pessoal e profissional da sua vida?

Gisela Campos Life e business coach


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