Revista Acontece 83

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Bitcoin, Libra e outras criptomoedas: a reinvenção do dinheiro 1


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DESTAQUES DESTA EDIÇÃO: 06- O tempo tem passado rápido demais para você?

08- O que é inteligência emocional?

10- Faz mal tomar sorvete no inverno?

20- Cinco hábitos para turbinar sua força mental

22- Afinal, qual a importância do inglês desde a infância?

24- Conheça 5 vantagens da colônia de férias para crianças

26- 15 dicas de como economizar dinheiro para viajar

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O tempo tem passado rápido demais para você? Uma das maiores queixas atuais é o estresse provocado pela pressa e a falta de tempo para realizar atividades do cotidiano, ouço de forma recorrente na clínica sobre a necessidade do dia ter 36, 48 e muitas tantas horas a mais, afirmo que desde que o tempo começou a ser medido e calculado ele tem o mesmo formato, porém a troca rápida de informações, o avanço da tecnologia e o acumulo de funções e atividades tem tornado as pessoas mais ágeis e consequentemente mais atarefadas, resultando assim em uma sensação permanente de que o tempo anda passando rápido demais. A vida está mais rápida porque a nossa relação com o tempo mudou. Na sociedade atual a correria e a constante mudança de padrão e estilo de vida resultam em pessoas aceleradas, que sentem obrigação de estar aptos para todo e qualquer novo desafio, que deve estabelecer de metas e prioridades, além de saber lidar com maestria com constantes pressões externas. Porém, o excesso de carga, seja física e/ou mental faz com que todas essas atividades sejam realizadas de maneira precária gerando uma sensação de falta de controle e inadequação frente ao manejo do tempo, o que resulta nessa sensação de “tempo curto”, falta de tempo ou tempo passa rápido demais Um dos maiores ladrões de tempo da atualidade é o telefone celular, que hoje tem inúmeras funções e faz com que muitas pessoas se sintam aprisionadas a ele. Antigamente sua função era de exclusivamente fazer o contato através de uma simples ligação de voz e hoje

através dele é possível se conectar com pessoas, registrar momentos, organizar agenda, fazer pagamento e esporadicamente falar com alguém. A tecnologia tem substituído as relações e através dela realizamos tantas atividades que a vida passa num piscar de olhos través das telas. Há também o tempo que passamos no trânsito, no trabalho em tempo integral, nas atividades físicas para manter o corpo saudável, outras inúmeras atividades extras, como inglês, aulas particulares, cursos livres e aquela brecha da agenda para tentar encontrar os amigos, que com certeza foi agendada a semanas atrás. Quando pensamos demais nas atividades e no futuro não temos tempo para apreciar o agora e assim seguimos, cansados no hoje e com certeza exaustos no amanhã. Por isso, a pergunta fundamental para essa sensação de falta de tempo é “Você tem feito sua vida valer a pena?”, através desse questionamento é possível identificar quais ações roubam nosso valioso tempo e adequar nossa vida de forma que mesmo com as exigências atuais e sensação seja de plenitude e contemplação. Para tanto se faz necessário mudar seu olhar para as atividades diárias, por exemplo, pensar em suas ações voltadas ao lazer, esse que vai além dos períodos de descanso, atividades esportivas e jogos, trata-se de pensar, refletir e trocar ideias de forma livre e despretensiosa, é aquele cafezinho com as amigas, ou a leitura de um livro com temática totalmente fora do seu trabalho, uma caminhada pós almoço, um encontro de amigos para sim6

plesmente colocar o papo em dia, nada mais terapêutico do que poder realizar essas atividades de forma prazerosa e sem olhar para o relógio ou celular. Perceba, portanto, que a sensação de falta de tempo está para além das tecnologias, ela está na dificuldade em contemplar a vida. Portanto, observe com atenção sua vida e não tenha pressa em faze-lo, silencie, nesse momento você será capaz de ouvir as melhores respostas para suas angústias, aumente sua percepção em relação a tudo aquilo que faz com que a vida seja realmente valiosa. “Nada é impossível a quem pratica a contemplação. Com ela, tornamo-nos senhores do mundo” (Lao – Tsé)

Maryah Bittencourt Psicóloga


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O que é inteligência emocional? Segundo Daniel Goleman, conhecido como “o pai da inteligência emocional”, ninguém nasce predisposto ao sucesso ou ao fracasso, e a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros pode determinar a vida que temos, culminando em uma sequência de vitórias ou derrotas. Mas o que vem a ser inteligência emocional? Como posso me beneficiar com ela? Funciona mesmo? Dúvidas como essas são bastante comuns a respeito de um assunto muito útil para qualquer pessoa e de qualquer profissão, uma vez que seus benefícios atingem a vida como um todo e não somente essa ou aquela área. Certamente em algum momento da sua vida você já tomou uma atitude que produziu um resultado negativo, correto? Quando passou o famoso “calor da emoção” e a razão predominou ficou claro que aquela decisão não foi a mais acertada, mas já era tarde e as consequências foram inevitáveis. Note que a atitude foi motivada por alguma emoção e saber lidar com elas é o grande segredo da inteligência emocional. Num primeiro momento pode até parecer difícil e talvez você tenha dificuldades em lidar com suas emoções, mas é perfeitamente possível para qualquer pessoa melhorar todas as áreas da sua

vida, uma vez que a maioria das situações de trabalho e de vida são envolvidas por relacionamentos pessoais, o que envolve emoções e quem tiver mais habilidades de relacionamento humano terá mais chances de sucesso. Desenvolver a inteligência emocional não significa ficar isento de qualquer sentimento ou conseguir através de alguma técnica esquisita se abster de qualquer reação quando for exposto a situações que possivelmente gerariam uma emoção negativa. Ela serve para equilibrar seus comportamentos e atitudes diante das suas habilidades quando expostas a algum estímulo que possa “destemperar” a sua rotina e prejudicar o seu trabalho ou área da sua vida. Sendo assim o autoconhecimento torna-se muito importante neste processo e uma dica é observar quais situações do seu dia-a-dia causam sentimentos de raiva, alegria, frustração, medo, dentre outros. A partir daí e de forma racional é possível controlar os comportamentos provenientes de suas emoções, conhecendo o seu perfil emocional. Já se deparou com uma pessoa que você considera inteligente, muito boa em projetos e planejamentos mas para lidar com outras pessoas é considerada ruim? Isso acontece porque do ponto de vista 8

cognitivo ela é muito eficiente, mas possui uma deficiência em sua inteligência emocional, com pouca capacidade de lidar com suas emoções e de identificar as emoções dos outros. A boa notícia é que a inteligência emocional pode ser desenvolvida através de um processo onde inicialmente o indivíduo precisa se conhecer melhor e identificar a relação entre acontecimentos e suas emoções, tirando proveito disso e evitando resultados negativos consequentes de uma atitude motivada pelo seu estado emocional, se desenvolvendo como pessoa e alcançando mais facilmente o sucesso. Nilo Silva www.nilosilva.com.br


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Faz mal tomar sorvete no inverno? Com a chegada do inverno aquela velha frase volta assombrar as nossas vidas e deixar todo mundo com o pé atrás. Começamos ouvindo as frases mais famosas “Não vai tomar sorvete no frio que faz mal heim?” ou aquela clássica “Tomar sorvete no inverno vai te dar dor de garganta”, mas e aí? Será mesmo que tomar sorvete no inverno faz mal ou irá lhe proporcionar uma dor de garganta? Então vamos lá, para iniciar essas respostas primeiramente precisamos analisar o sorvete e entender que os tradicionais sorvetes de massa, gelatos, sorvetes premiuns, gourmets e até mesmo os picolés são alimentos completos, pois ao se trabalhar com matérias primas de boa qualidade e frutas selecionadas, todas as propriedades nutricionais desses alimentos são conservados no sorvete, ou seja ele é um complemento alimentar de alto valor nutritivo, pois nele, estão presentes açúcares, gorduras, proteínas, cálcio, fósforo, vitaminas A, C, D E, K, B1, B2, B6 (sofrendo variações devido a propriedade

nutritiva de cada sabor), entre outros minerais, ou seja, o sorvete pode e deve ser consumido em qualquer estação do ano. Para você ter uma ideia, o inverno e o sorvete se dão tão bem que mesmo tendo um inverno muito mais rigoroso, a Europa responde por 40,1% do valor de mercado global de consumo dessa maravilha. Com a primeira dúvida já sanada vamos agora para a nossa segunda questão. Consumir sorvete causa dores de garganta? É fato que esse questionamento não vem de hoje e muitos estudos já foram realizados, mas até o momento não há nenhuma doença cientificamente associada ao consumo de sorvete. Embora o número de casos de resfriados, gripes e dores de garganta cresçam durante o inverno, não há relação com o consumo de sorvete nesse período e sim à baixa umidade, à exposição ao frio sem proteção suficiente e também pela poluição. 10

Muitos especialistas afirmam que existem pessoas que são mais sensíveis e ao ingerir alimentos gelados podem sentir algum incômodo na garganta, mas o responsável pelo resfriado ou por alguma infecção na garganta advém do contato com o vírus que provocam tais reações e não a partir de um alimento gelado. É válido ressaltar, que se faz necessário evitar o consumo de alimentos gelados quando se está com febre ou tenha algum problema respiratório iminente, pois nesses casos as defesas do organismo ficam menores e o corpo está quente. É lógico que tudo que é consumido em exagero não faz bem e o sorvete assim como qualquer outro alimento deve ser consumido dentro de uma dieta equilibrada, mas para alegria geral, fique tranquilo, consumir sorvete em temperaturas mais baixas não dá dor de garganta e também não faz mal para nossa saúde, é apenas um mito. É ai? Já garantiu o seu sorvete de hoje?


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E a primeira noite de KaraokĂŞ do PUB 26 foi um sucesso...

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Bitcoin, Libra e outras criptomoedas: a reinvenção do dinheiro 14


A mais recente valorização do Bitcoin e o anúncio da criação, pelo Facebook, de uma moeda virtual própria, a Libra, trouxe as criptomoedas novamente para os holofotes. Contudo, como toda tecnologia recente e apontada como revolucionária, as criptomoedas, entre as quais está o Bitcoin, geram uma desconfiança natural. Atualmente, existem mais de 5 mil criptomoedas. O Bitcoin responde por mais da metade deste mercado, enquanto vinte outras criptomoedas correspondem a cerca de um terço de todo o montante de valor do mercado de criptomoedas. As mais famosas são a Ethereum, o Bitcoin Cash, a Litecoin, a Ripple e a Dash. Cada uma dessas criptomoedas funciona de forma diferente e possui características próprias. As criptomoedas estão reinventando a forma como se faz transações financeiras. Em linhas gerais, o Bitcoin é uma forma de “dinheiro” digital que não é emitida por nenhum governo e que não está submetida a nenhuma autoridade central. O valor da moeda é determinado pelas transações do mercado. Negociações envolvendo Bitcoin são online, rápidas, mais baratas e seguras. E é justamente pela falta de controle estatal sobre os criptoativos que as criptomoedas são apreciadas por grupos libertários. O mundo acadêmico ainda debate se o Bitcoin é uma moeda, ativo ou commodity, uma vez que, juridicamente, ele não pode ser considerado uma moeda. Adeodato Netto, especialista em Mercado de Capitais e Estrategista-Chefe da Eleven Financial Research considera que “o aspecto transacional e de circulação [do Bitcoin] até agora não tem comportamento minimamente similar ao de uma moeda”. Ele a vê “mais como um serviço”. Além disso, a maioria dos ativos financeiros, como ações de empresas ou commodities, está correlacionada ao desempenho de outros mercados, o que não ocorre

com o Bitcoin. Assim, ele possui características de commodities, mas traz como inovação a reprodução da escassez para o mundo digital, estando atrelado a um lastro matemático, como explico abaixo. Vantagens do Bitcoin: seguro, barato e rápido Como escreve Fernando Ulrich no livro Bitcoin, a Moeda na Era digital (LVM Editora), da mesma forma que o e-mail mudou a forma como nos comunicamos, o Bitcoin mudará a forma como lidamos com o dinheiro. Isto é, as duas tecnologias eliminam intermediários. Assim como e-mail diminuiu a necessidade do carteiro, o Bitcoin diminuirá a necessidade das instituições financeiras. Hoje analista-chefe da XDEX, Ulrich defende que o Bitcoin simula diversas características desejáveis a qualquer moeda: é escassa, divisível, portátil e incorpórea. Dessa forma, ela possibilita transferência de propriedade independentemente de onde você estiver, a um custo virtualmente nulo e sem intermediários. Com taxas de transação muito mais baixas do que em outras modalidades financeiras, segurança e proteção contra fraude, além de celeridade e privacidade, o Bitcoin é um sistema de pagamentos global descentralizado com potencial ainda inexplorado. O Bitcoin funciona com o uso de duas chaves que ficam de posse do usuário. Uma delas é privada - só o usuário tem acesso. A outra é pública, e precisa ser compartilhada com outro usuário para que se possa realizar transações, como se a chave pública fosse o número da conta para realizar um depósito. Cada transação realizada gera um código registrado e exposto no blockchain, uma tecnologia que visa dar segurança a partir da descentralização. Grosso modo, o blockchain funciona como um grande banco de dados público que contém o histórico de todas as transações já realizadas, o que permite que elas sejam submetidas a auditorias. A crip15

tografia garante que todos os computadores da rede tenham um registro constantemente atualizado e que as transações da rede Bitcoin sejam verificadas, o que evita fraudes no sistema. Para verificarem as transações e manterem a segurança da rede, alguns usuários são remunerados com bitcoins recém-criados. Eles são os chamados “mineradores”: os responsáveis pelo processo de validação do registro das transações, incentivando a segurança do sistema do Bitcoin. A mineração é feita mediante um processo matemático gradualmente mais complexo. Deste modo, o ritmo de mineração desses bitcoins tende a cair. Satoshi Nakamoto é o pseudônimo utilizado pela pessoa ou grupo de pessoas que criaram o Bitcoin. Ele foi exposto em um fórum de discussões na internet e a identidade é desconhecida. Ele definiu arbitrariamente a quantia possível de 21 milhões de bitcoins para simular escassez e reproduzí-la no ambiente digital, simulando uma commodity escassa e que precisa ser minerada. Estima-se que o processo de mineração desses Bitcoins demore até 2140 para se esgotar. Após esse esgotamento, a remuneração será feita por meio de taxas de serviços. O lastro matemático é uma característica que reproduz o comportamento de uma moeda deflacionária, isto é, que não será depreciada por um agente externo como um Banco Central - ao longo do tempo. É por causa dessas características que Franco e Bazan afirmam que “as criptomoedas são capazes de resolver problemas atuais e tradicionais do dinheiro fiduciário (como o real ou o dólar), funcionando de forma mais eficiente e controlada”. Qualquer nova transação é verificada por meio de blockchain para assegurar que o usuário não tente burlar o sistema. O valor da moeda não está atrelado a nenhuma commodity, tampouco está sujeito a de


creto governamental ou instabilidade política. Tudo se baseia na confiança no uso e execução desta tecnologia. A criação e desenvolvimento das criptomoedas só foram possíveis com o crescimento da Internet. Mas há três fatores principais apontados para impulsionar seu desenvolvimento: a instabilidade do sistema financeiro em meio a Crise do Subprime, em 2008, o elevado nível de intervenção estatal no sistema bancário e a crescente perda de privacidade financeira. Recentemente, o Facebook lançou a Libra, sua própria criptomoeda, que já nasce com um potencial dos mais de dois bilhões de usuários que compõem atualmente a rede social. Ao contrário do Bitcoin, porém, a estrutura da Libra é centralizada. Para Richard Rytenband, fundador da Convex Research, a Libra “pode motivar o debate em relação à emissão de moedas privadas e o monopólio monetário estatal”. Criptomoedas não devem ser vistas como um substituto das moedas Muitos analistas do mercado financeiro têm ressalvas com as criptomoedas por elas ainda não terem aplicações e utilizações mais comuns no dia a dia. Elas ainda são muito utilizadas como reserva de valor, sem grande adoção em comércio e transações menores por conta disso. Porém, há novidades animadoras nesse sentido. Adeodato considera que as exchanges (corretoras de criptomoedas) que operarem com transparência poderão cumprir um papel transformador neste setor, popularizando a utilização de criptomoedas. Isso porque, para a utilização de cartões de crédito e débito, é necessário que comerciantes contratarem uma administradora de cartões e arquem com suas despesas. Eventualmente há problemas, como consumidores que pedem estorno fraudulento e sistemas que ficam fora do

ar. Além disso, a principal desvantagem dos cartões é a cobrança de taxas que acabam sendo repassadas aos consumidores. Com bitcoins, os custos das transações são menores e há mais celeridade no pagamento a empreendedores, o que facilita o planejamento contábil e o fluxo de caixa das empresas. Volatilidade do Bitcoin gera debate sobre bolhas financeiras O Bitcoin é muito volátil, com grandes valorizações e desvalorizações em intervalos curtos de tempo. Em 2019, por exemplo, o Bitcoin teve uma valorização superior a 150%. A volatilidade do Bitcoin, bem como a ideia de que é um ativo desprovido de lastro, segere que a criptomoeda seja uma mera bolha especulativa. Como há milhares de criptomoedas, todas independentes entre si e com características diferentes, é possível que muitas delas sejam mesmo especulação ou fraudes, com estruturas que possibilitem inclusive a formação de pirâmides financeiras. Segundo levantamento da empresa de segurança cibernética CipherTrace, as perdas de criptomoedas por roubo e atividades relacionadas a fraudes em 2018 totalizaram US$ 1,7 bilhão. Na avaliação de Dave Jevans, presidente-executivo da empresa, “o crime com criptomoedas aumentou porque as regulamentações ainda são pouco aplicadas. A Europa ainda não implementou suas regulamentações e a comunidade de criminosos cibernéticos continua a crescer”. Na avaliação de Ulrich, o lastro não é uma necessidade teórica de uma moeda, apenas “uma tecnicalidade empírica cuja principal função foi a de servir como restrição às práticas imprudentes de banqueiros e a eventuais investidas inflacionistas de Bancos Centrais no gerenciamento da moeda”. Bolha financeira é a valoração de ativos sem justificativa fundamental. A recente valorização de 40% do 16

Bitcoin em poucos dias quer dizer que ele seja uma bolha, embora possa indicar que não há razões que justifiquem uma alta tão grande. Na visão de Rytenband, por exemplo, não há como determinar precisamente uma causa para a alta. “Em sistemas complexos, como é o caso das criptomoedas, não temos como determinar com precisão as relações de causa e efeito”, diz. No mercado de ações, as bolhas são identificadas por meio da análise de indicadores da empresa, projeção do fluxo de caixas futuros e se o preço das ações está em descompasso com o que seria esperado naquele determinado segmento de mercado. Um exemplo foi na Bolha da Internet, nos anos 1990. O caso mais emblemático foi o das ações do mecanismo de busca Yahoo, que, um ano antes de a bolha estourar, valia US$ 96 bilhões, com um lucro de apenas US$ 61 milhões. Mas a análise de bolhas de criptomoedas é dificultada por suas próprias peculiaridades. Ao longo de sua história, o Bitcoin apresentou diversos picos de preço e ajustes, isto é, houve várias bolhas seguidas por ajustes. E a falta de liquidez é natural para uma tecnologia nova, que o mundo ainda está aprendendo a usar. Atividades ilícitas com uso do Bitcoin São comuns histórias de uso de critpomoedas, em especial o Bitcoin, para finalidades ilícitas, como tráfico, financiamento de organizações criminosas e lavagem de dinheiro. Segundo Ulrich, os temores têm fundamento porque, assim como o dinheiro em espécie e as moedas tradicionais, as criptomoedas “podem ser usadas tanto para o bem quanto para o mal”. No caso específico do Bitcoin, o sistema fornece um registro público de todas as transações. O blockchain faz com que os registros de transações fiquem públicos e acessíveis a autoridades, anos depois de as tran-


sações terem sido realizadas. Assim, a rede pode se tornar menos atrativa para criminosos, na avaliação do economista. Na visão de Carlos Henrique Barbosa, mestre em Corrupção e Governança pela Universidade de Sussex, como as criptomoedas são novidade, é difícil para um doleiro movimentar o volume financeiro necessário para que a atividade seja rentável sem ser percebido. À medida que que o uso de criptomoedas se tornar algo mais recorrente, os riscos de se lavar dinheiro por meio dela também aumentam: “A lógica da lavagem de dinheiro é sempre parecer o mais comum possível”, afirma. Regulação de criptomoedas Desde 2015 tramita no Congresso Nacional um projeto de lei do deputado federal Aureo Ribeiro (SD-RJ) para regulamentar as moedas eletrônicas. O mesmo deputado apresentou, em abril deste ano, novo projeto sobre o assunto, o PL 2060/2019. A proposta tem como finalidade criar um ambiente “em que os

elementos positivos da tecnologia do blockchain sirvam a fomentar a higidez e a transparência do Sistema Financeiro Nacional e ao mesmo tempo às necessidades da economia e aos anseios da população”. Na avaliação de Rodrigo Borges, advogado, coordenador do curso de blockchain do Insper e autor de Criptomoedas no Cenário Internacional: Qual a Posição de Bancos Centrais, Governos e Autoridades?”, as discussões sobre a regulação do mercado de criptoativos têm ocorrido em diversos países do mundo, sobretudo a partir de 2017. “Entendo que uma regulação deva ser precedida por um amplo debate, a fim de evitar que eventuais novas regras possam dificultar o desenvolvimento [das criptomoedas]. Da mesma forma, penso que não devemos regular a tecnologia em si, mas apenas o seu entorno, o mercado, a fim de proteger investidores, consumidores e empreendedores”, diz. Em relação ao PL 2060/19, ele avalia que há uma evolução em relação ao PL 2303/15 apresentado

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anteriormente. “Isso mostra que os parlamentares estão acompanhando as evoluções e desenvolvimento do mercado. Mas entendo que alguns pontos ainda podem ser aprimorados, como as definições de criptoativos e exchanges, além de outras questões pontuais”. Para o analista de relações governamentais da Atlas Quantum Matheus Héctor, o grande desafio para a regulamentação dos criptoativos é encontrar um marco legal que garanta a segurança jurídica ao setor, mas não asfixie a inovação. “Atualmente, fundos de investimentos só podem investir em criptoativos no exterior, preterindo empresas brasileiras”, explica. Apesar disso, ele manifesta otimismo em relação à regulamentação. “Na audiência pública realizada recentemente no Senado, o parlamentar Arolde Oliveira (PSD-RJ) afirmou positivamente que o BlockChain apresenta avanços irreversíveis”, diz. Nas próximas semanas deve ser instalada uma Comissão Especial no Congresso para debater o projeto e dar os encaminhamentos possíveis.


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Cinco hábitos para turbinar sua força mental O que é um hábito? Um hábito é uma ação que se repete com frequência e regularidade; um comportamento que alguém aprende e repete frequentemente. Aprende. Hábitos foram aprendidos. Tudo aquilo que tem como hábito hoje foi aprendido e você pode então aprender novos hábitos para substituir aqueles que não deseja... Assim é também com seu poder mental. Uma mente fortalecida te ajudará a não desanimar na primeira dificuldade. Estará ao seu lado com pensamentos de poder e não de limitação. Estará contribuindo com ideias e detecção de oportunidades. 5 hábitos para turbinar sua força mental 1. Dê um passo fora da sua zona de conforto: Quando você sai da sua zona de conforto, a sua zona conhecida de decisões é como se você desse um choque de nova realidade para sua mente. Então, se você hoje detecta que seus hábitos não estão contribuindo para aquilo que deseja fazer acontecer, um bom começo é justamente mostrar para sua mente que está se abrindo para algo novo e a melhor forma de fazer isto é saindo da sua zona de conforto. Quando você sai da sua zona de conforto obrigada sua mente a se conectar com novas ideias. Ela sai de ciclos de pensamento viciosos e repetitivos. Faça algo novo hoje mesmo por aquilo que você deseja fazer acontecer!

2. Fique um tempo a sós com seus pensamentos: Você se conhece? Sabe realmente o que está se passando aí dentro neste exato momento? Pra onde seus pensamentos estão te levando? Tire 10 minutos para fechar seus olhos e fazer o processo reverso da meditação. Na meditação você busca uma mente livre de pensamentos, neste caso você vai buscar exatamente o local para onde seus pensamentos estão te levando. Desta forma conseguirá identificar situações que podem estar neste exato momento ocupando grande parte de sua força mental e não te permitindo crescer e ir em direção daquilo que deseja fazer acontecer. Não condene seus pensamentos. Eles são instrumentos da sua mente te mostrando situações importantes dentro de si. Entenda: você não é seus pensamentos. Você está acima da sua mente. Ela é uma ferramenta para que você possa viver neste mundo físico. Você pode utilizar esta ferramenta a seu favor ou contra você. É sempre você quem decide! 3. Crie um monólogo interior de apoio e incentivo: Crie o hábito de estar atento ao seu monólogo interior. Como está seu diálogo interno? Aquilo que você fala pra você mesmo está te ajudando ou está te destruindo. Comece a falar consigo como se fosse seu melhor amigo (ou a melhor versão de si mesmo no futuro, aquela que conquistou os maiores sonhos que você deseja... Então, essa versão tá te 20

dando conselhos agora. No momento presente. O que ela te diz? te incentivando a prosseguir em direção ao que deseja fazer acontecer... 4. Reafirme seu poder pessoal: Você tem poder para transformar sua vida. Somente você tem este poder. Ninguém pode fazer isto por você. Somente você pode dizer “Sim, vou fazer acontecer e transformar, crescer, evoluir”. 5. Use sua energia mental sabiamente: Não guarde tralhas mentais, sua energia é valiosa! Imagine que sua mente é um espaço sagrado onde tudo que você coloca ali se torna uma realidade em sua vida. O perdão, por exemplo, é uma atitude que te ajudará a liberar espaço mental para justamente o que importa pra você! Libere sua mente para trabalhar a seu favor e no que quer fazer acontecer. Gisela Campos Life e business coach


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Afinal, qual a importância do inglês desde a infância? O mundo cada vez mais globalizado permite trocas culturais e profissionais entre pessoas e empresas de todos os lugares do mundo. Nesse contexto, a importância do inglês cresce ainda mais ao redor do mundo e a língua se consolida como um idioma universal. Segundo uma pesquisa realizada em 2018 pela British Council, apenas 5% da população brasileira domina o inglês e, desses, apenas 1% é fluente na língua. Isso significa que o domínio do idioma ainda é um grande diferencial no mercado de trabalho. Por conta disso, o contato com essa segunda língua desde a infância traz vantagens, abrindo ainda mais portas do que para quem estabelece esse contato apenas na vida adulta. Por que dominar uma segunda língua? Nesse mundo cada vez mais conectado, dominar outra língua e ter noções culturais distintas pode abrir diferentes portas ao longo da vida. Esse conhecimento traz vantagens em diversas frentes — pessoais, profissionais e acadêmicas. Nesse contexto, o inglês surge como um idioma universal. Mesmo os países que não o tem como língua oficial oferecem oportunidades para quem sabe se comunicar. Imagine fazer aquela tão desejada viagem de férias sem enfrentar problemas para se comunicar; conseguir a vaga

dos seus sonhos em uma multinacional e, claro, poder sonhar com uma bolsa de estudos em uma renomada universidade estrangeira. Tudo isso pode ser possível com dedicação e empenho. Porém, dominar um novo idioma é algo que leva tempo e exige dedicação. Por conta disso, o ideal é iniciar os estudos ainda na infância, uma vez que o aprendizado nessa fase é mais fácil e o contato com o idioma desde cedo também aumenta as chances de conquistar a tão sonhada fluência. Quais as vantagens de aprender inglês na infância? Crianças têm muito mais facilidade em aprender um idioma, especialmente quando por meio de atividades lúdicas e recreativas. Isso acontece especialmente porque é dessa mesma forma que aprendemos nosso idioma nativo, então a prática torna-se algo natural e tem menos a carga de obrigatoriedade que qualquer estudo tem na vida adulta. A seguir, conheça outros motivos pelos quais investir na aprendizagem da língua inglesa na infância é uma boa opção. Aprendizado simultâneo A crença de que aprender duas línguas ao mesmo tempo pode trazer dificuldades à criança e confundi-la já caiu por terra. O bilinguismo é, na realidade, muito benéfico e pode ser favorecido nessa fase da vida. 22

Se pararmos para pensar, o cérebro infantil é destinado a aprendizados básicos, entre eles a aquisição de um idioma. Melhora o rendimento escolar As notas na escola regular também podem se beneficiar dos estudos do inglês. Aprender uma segunda língua traz benefícios ao cérebro das crianças e jovens, entre eles o aumento da cognição, da concentração e da autoconfiança. Além disso, materiais didáticos e, até mesmo, produtos de entretenimento aos quais os jovens têm acesso frequentemente utilizam expressões em inglês. Certamente, quem já tem alguma intimidade com o idioma tem também muito mais facilidade em entendê-las. Fluência precoce Muitas vezes a definição de fluência é abstrata ou varia de uma instituição de ensino para outra. De forma geral, podemos entender a fluência como a habilidade para se comunicar em uma língua em diferentes contextos. Em outras palavras você consegue ler, ouvir, falar e escrever naquele idioma seja em situações profissionais, cotidianas ou acadêmicas. A forma mais comum de avaliar a fluência em uma segunda língua é por meio de testes de proficiência. Como acontece com uma língua nativa, quanto mais longo e mais diversificado o seu contato com um idioma, mais cedo você alcança a fluência nele.


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Conheça 5 vantagens da colônia de férias para crianças Com a chegada das férias escolares, os pais sempre se veem na dúvida do que fazer para distrair os seus filhos nesse período. Arrumar as malas e viajar é uma ótima ideia, mas, muitas vezes, essa opção não está ao alcance das famílias. Nesse contexto, a colônia de férias para crianças é a alternativa ideal para quem precisa trabalhar, mas quer proporcionar uma temporada de diversão e aprendizado aos pequenos. Nesse ambiente, as crianças podem participar de atividades significativas e diversificadas que, mais do que divertir, também contribuem para a sua formação além de evitar que elas ficam “presas” na frente da TV ou apenas usando tablets e celulares. Sem contar que elas ficarão sob os cuidados de profissionais qualificados e preparados para lidar com o público infantil. Quer entreter os filhos durante as férias escolares? Confira, abaixo, os benefícios de mandá-los para uma colônia de férias! 1. Trabalha a socialização Na colônia de férias, as crianças vão interagir entre elas o tempo todo. Em meio a uma brincadeira e outra, o seu filho poderá fazer amizade com coleguinhas da sua idade. Dessa maneira, ele se tornará menos tímido, o que o permite desenvolver um comportamento mais

participativo, proativo e comunicativo diante de qualquer situação. 2. Incentiva a prática de atividades físicas Atualmente, com tantas alternativas tecnológicas, os pequenos vão perdendo o interesse e a capacidade de realizar atividades físicas. Porém, a prática de exercícios físicos é de suma importância para a coordenação motora e competências cognitivas da criança. Pensando nisso, as colônias de férias oferecem atividades que trabalham as habilidades básicas, como agachar, empurrar, chutar, puxar e saltar de maneira lúdica. Com isso, a criança se torna mais ágil e tem mais equilíbrio. Além disso, a prática de atividades físicas garante o bom funcionamento do organismo e ajuda a evitar doenças como a obesidade. 3. Promove a criatividade e outras habilidades Esse ambiente é excelente para promover a criatividade dos pequenos. Isso porque elas entram em contato com atividades artísticas, como teatro, música, desenho, pintura e construção de artes. Assim, as crianças têm a oportunidade de descobrir algo novo e a sua imaginação é estimulada, aumentando a sua criatividade e melhorando a sua coordenação motora. 24

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4. Estimula a alimentação saudá-

Uma das principais preocupações das colônias de férias é estimular uma alimentação saudável para as crianças, fazendo com que elas incorporem esses hábitos no seu dia a dia. As refeições disponibilizadas são preparadas à base de sucos naturais, frutas e verduras. Os monitores também estimulam os pequenos a serem mais independentes, ensinando como utilizar os pratos, talheres e copo, bem como escovar os dentes da forma correta. 5. Proporciona segurança aos pequenos Durante todo o tempo que permanecem na colônia, as crianças são monitoradas por profissionais treinados e capacitados para tal, e o ambiente e os brinquedos infláveis são adaptados para garantir a segurança dos participantes. Sendo assim, eles podem brincar com o máximo de segurança e os pais ficam tranquilos sabendo que os seus filhos estão em boas mãos. Se a sua intenção é se divertir com os seus filhos, também vale montar uma colônia de férias para crianças em casa. Para isso, basta alugar brinquedos como: cama elástica, piscina de bolinhas, escorregador, tobogã etc; e chamar os vizinhos e amigos para aproveitar a brincadeira.


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15 dicas de como economizar dinheiro para viajar Na hora de juntar dinheiro para viajar vale tudo! De conseguir uma renda extra a cortar gastos, nossas dicas mostram ainda como ganhar dinheiro na Internet e te ajudam na missão de poupar uma grana para viajar mais. Como juntar dinheiro para viajar? 1. Tenha um cofre para guardar o seu dinheiro Pode ser um vidro grande, um porquinho ou até mesmo uma poupança. O mais importante é ter um lugar específico para guardar dinheiro, sejam moedinhas que sobram como troco no mercado, seja uma quantia específica que você pretende juntar por mês. 2. Defina quanto pode guardar por mês para viajar Agora que você tem um cofre ou uma conta no banco para juntar dinheiro, estipule uma meta, considerando quanto você pode economizar por mês. Consegue poupar 10% do seu salário? Ou consegue guardar apenas R$ 10 por mês? Não importa quanto dinheiro você consiga guardar por mês para viajar, mas sim a dedicação: assim que você estipular uma meta, se esforce para juntar o montante no fim do mês e guardá-lo em seu cofre. 3. Organize sua vida financeira Para que os dois itens anteriores sejam possíveis, é preciso ter organização financeira. Monte uma planilha com todas as entradas e despesas que você tem e, no final ou começo de cada mês, faça uma análise e confira gastos que podem ser eliminados futuramente. 4. Mude seus hábitos Em vez de pagar caro por uma mensalidade na academia, que tal praticar exercícios em casa? Ou mesmo substituir as horas de malhação por simples atividades ao ar livre? Outras sugestões, nesse mesmo sentido, é preparar o próprio almoço em vez de almoçar fora ou em vez de ir ao salão para fazer as unhas, ser a sua própria manicure. A dica é cortar gastos e, de quebra, tornar sua vida muito mais ativa. 5. Use transporte público Ou vá de bicicleta. Economize com a gasolina e terá algumas centenas de reais a mais para sua viagem no final do mês.

No mesmo sentido da dica anterior, deixar o carro em casa é uma mudança de hábito um tanto quanto difícil, mas recompensadora quando a ideia é juntar dinheiro para viajar. 6. Compre menos Sabe quando você passa por uma vitrine e vê um belo par de sapatos? Ou quando você descobre a promoção de um aparelho de som de última geração para o seu carro? Antes de sair comprando, pare para pensar se esta próxima aquisição é realmente necessária. A máxima de se perguntar “Eu preciso? Eu posso” nunca é demais para evitar impulsos. 7. Vá a lugares mais baratos Se você frequenta restaurantes ou lugares caros pelo menos uma vez por semana, para descontrair e se livrar do estresse do dia, considere a possibilidade de ir a lugares mais baratos e econômicos. Nesse mesmo sentido, caso você queira mesmo economizar, diminua o número de vezes que sai para jantar fora ou para a balada no mês. Em vez de toda semana, que tal a cada 15 dias? Uma vez ao mês? Lembre-se que seu sacrifício será recompensado por uma bela viagem! 8. Faça você mesmo Para muitas pessoas, sextas e sábados à noite em casa são sinônimos de delivery. Este hábito costuma comer uma boa fatia do salário e sem se dar conta muitos gastam horrores pedindo comida em casa. Por isso, a recomendação é fazer a própria janta, nem que seja algo rápido. Hoje em dia, há diversos sites e canais no Youtube com dicas e receitas para quem quer cozinhar sem perder muito tempo e até mesmo sem gastar muito. Aproveite! 9. Use programas de milhas aéreas Se você já sabe como acumular milhas, você está no caminho certo para economizar e juntar dinheiro para viajar! Além disso, você pode aproveitar as promoções das linhas aéreas e comprar passagens com os seus pontos acumulados. 10. Venda o que você não usa mais É a lei do desapego: não usa ou não serve mais, venda. Isso vale para roupas, livros, calçados e até mesmo aparelhos eletrônicos. O importante é se desfazer de itens que perderam a utilidade e usar o dinheiro 26

obtido com a venda para viajar. 11. Corte gastos Lembra da dica para mudar de hábitos? Eliminar os gastos é quase a mesma coisa, mas tem a ver com despesas que até parecem importantes, mas são supérfluas a ponto de nem fazerem falta quando eliminadas. Corte a TV a cabo, cancele assinaturas em revistas e jornais e troque o plano do seu celular por um pré-pago. Você vai conseguir economizar uma boa quantia, caso possa acabar de uma vez com estes gastos. 12. Faça programas alternativos Em vez de ir para a balada toda semana, jantar em restaurantes caros ou fazer compras no final de semana, que tal fazer piqueniques no parque, ir à feira ou frequentar programas culturais gratuitos? Vá ao cinema somente nos dias promocionais e evite comprar pipoca, refrigerantes ou outras guloseimas. Assim, você consegue se divertir, mas sem gastar tanto! 13. Faça compras pela internet E evite a tentação de encher o carrinho, afinal o objetivo é evitar gastos extras com compras impulsivas. As compras pela internet são perfeitas para quem quer evitar gastos desnecessários, mas tem que ser bem objetivo, por isso mantenha o foco, sempre que acessar uma loja virtual. 14. Descubra como trabalhar pela internet Não importa qual seja o ramo da sua profissão, sempre haverá um jeitinho de ganhar um dinheiro extra online. Você pode ministrar aulas à distância, ter um blog ou um canal profissional para compartilhar suas experiências de viagem ou mesmo usar as redes sociais para divulgar seu trabalho e conseguir assim mais jobs. 15. Mantenha o foco É difícil ter que abrir mão de tantas coisas para juntar dinheiro, ainda mais quando os amigos e familiares fazem questão de te convidar toda semana para gastar em um restaurante, pizzaria ou balada. No entanto, lembre-se: todo o esforço será temporário e com o dinheiro acumulado será possível realizar a viagem dos sonhos. O segredo, portanto, é manter o foco e se dedicar aos seus objetivos. Assim, você vai longe!


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Conheça o poder das palavras positivas e as mudanças significativas para sua carreira Como você se relaciona verbalmente com as pessoas? Com seus filhos, cônjuge, pais, irmãos, colegas de trabalho, equipe? A maioria das suas palavras são positivas e amorosas ou negativas e agressivas? A forma como nos comunicamos diz muito sobre quem somos e qual é nossa visão de mundo. Isso porque as palavras são formas de expressão do nosso inconsciente que, a partir dos conteúdos internos, cria pensamentos e os transforma em palavras. É comprovado cientificamente que os pensamentos e as palavras são capazes de desencadear respostas químicas que fortalecem ou enfraquecem o indivíduo. Para cada tipo de pensamento, o cérebro ativa a produção de diferentes hormônios, que podem causar bem-estar ou estresse e desconforto. O poder das palavras Palavras e pensamentos negativos ativam as crenças de fracasso, enquanto as palavras positivas ativam crenças de sucesso. As palavras têm uma relação direta com a história de vida dos indivíduos, com o sistema de crenças pessoais e com os aprendizados e experiências vivenciadas ao longo da vida, desde a infância. Se ouvimos palavras positivas e frases de motivação durante a infância, recebemos afeto, reconhecimento, amor e tivemos comportamentos negativos corrigidos, desenvolvemos a autoestima de forma positiva e crescemos mais confian-

tes e confortáveis para ser quem realmente somos. Ler, pensar ou verbalizar palavras é o suficiente para disparar respostas positivas ou negativas em uma pessoa, já que todo o seu conteúdo existe internamente e precisa de estímulos para se expressar. Entenda como as palavras podem representar estímulos construtivos ou destrutivos: Pensamentos e palavras negativas (ditas ou ouvidas) Pensamentos e palavras negativas fazem você entrar em contato com seu sistema de crenças negativas, que foi construído desde o seu nascimento: durante a infância, ouvimos informações e as registramos de acordo com nossas interpretações do momento. Crenças do tipo “eu não sou capaz”, “eu não consigo” e “eu não mereço” são coisas que um dia você ouviu de alguém e acreditou que era verdade. Se não questionarmos essas crenças, todos esses pensamentos se tornarão os guias das nossas vidas. Pensamentos e palavras positivas (ditas ou ouvidas) Palavras e pensamentos positivos ativam um sistema de crenças positivas. Se você cresceu ouvindo palavras de otimismo e incentivo (como “você é amado”, “você pode ser feliz”, “você consegue”, “eu acredito em você” e “o mundo é bom”), certamente terá pensamentos e atitudes mais positivas em sua vida. Isso explica porque as palavras são 28

capazes de transformar tanto a vida pessoal como a vida profissional. As palavras lidam diretamente com nossa capacidade de autorrealização e autoconfiança, criando um ambiente de vitória e sucesso ou de fracasso e derrota. Palavras positivas e as mudanças significativas A utilização de palavras positivas deve ser incorporada em todas as áreas da vida: na família, sociedade, empresa e especialmente em papeis de liderança. As palavras são escolhas, e elas têm o poder de impulsionar ou desmotivar, inspirar ou desencorajar, ajudar ou magoar. Cada vez que falamos, temos a opção de influenciar positiva ou negativamente e, se você escolher agir de forma positiva, saiba que pode mudar a sua realidade. As palavras positivas são um instrumento poderoso para nutrir, fortalecer e restaurar relacionamentos. Elas nos permitem mudar vidas — tanto a nossa quanto a das pessoas ao nosso redor. Os pensamentos são magnéticos e emitem uma frequência capaz de influenciar as coisas e pessoas. Quando nos expressamos com cuidado, gentileza, respeito e gratidão, entramos em uma frequência positiva, atraindo coisas benéficas nas nossas vidas. Por outro lado, quando nos expressamos com grosseria, reclamando e encontrando culpados, entramos em uma frequência negativa, atraindo coisas negativas.


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Fotografia: Sylvia Rezende

Parabéns Heitor, pelo primeiro ano de vida! Papai Douglas, mamãe Ana Cristina e toda a família desejam muita saúde e felicidades!!!

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Mais uma pra conta Sérgio Rolando! Parabéns por mais uma prova! Dessa vez foi em São Thomé das Letras a Corrida Toca Raul 5km, e claro que deu pra aproveitar o passeio!


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