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04 06 08 24 26 26 EXPEDIENTE Diretor | Jornalista | Editor Rennato Bueno MTB 0065404/SP rennatobueno@acontece.tv Diretora | Editora Dani Bueno dani@acontece.tv (12) 97404-5707

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Cirurgia Buco Maxilo Facial e Inovações Fome Física X Fome Emocional Diga-me com quem andas e eu te direi quem és Cuidado ou Superproteção?

Você sabe o que é mindset? Quais são os principais obstáculos de quem quer empreender no Brasil? Uma publicação:

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Cirurgia Buco Maxilo Facial e Inovações

A especialidade de cirurgia e traumatologia buco maxilo facial tem como objetivo o diagnóstico e tratamento das doenças, traumatismos, anomalias congênitas e adquiridas da face e do sistema mastigatório e anexo, e estruturas crânio-faciais associadas. Dentre os procedimentos mais realizados destaca-se a cirurgia ortognática, as inovações tecnológicas proporcionaram que e o planejamento da cirurgia pudesse utilizar recursos avançados de planejamento 3D obtendo resultados que promovem grandes modificações na qualidade de vida dos pacientes. O implante dentário tem grande procura, a cirurgia de instalação do implante dentário é um procedimento rápido e com técnicas e materiais atuais é possível colocar um ou até mesmo todos os dentes em poucos dias. A cirurgia de bichectomia é atualmente um dos procedimentos que mais tido procura nos últimos meses, é um procedimento realizado para reduzir as bochechas deixando o rosto com aspecto mais fino e jovial, e não deixa cicatriz aparente. A cirurgia de ATM é outro fator de destaque dentre os tratamentos, com os avanços tecnológicos hoje a cirúrgica é realizada com técnicas minimamente invasivas e também grandes reconstruções com materiais individualizados feitos sob medida e exclusivo para o paciente. Como saber se precisa de cirurgia

ortognática? Se você observar que morde de maneira errada e se associado a isso tiver o queixo grande ou pequeno, se você mostrar muito a gengiva no sorriso, se você respira pela boca, se você sofre com apneia e ronco; esses são indícios de que você precisa passar por uma avaliação. Existe uma idade mínima para realizar a cirurgia ortognática? É indicado esperar o término da fase de crescimento, contudo alguns procedimentos podem ser iniciados antecipadamente para minimizar os impactos de convívio social e psicológicos em alguns jovens. E em casos de ronco e apneia? Em paciente que apresentam apneia e ronco, o tratamento definitivo para muitos destes casos é a realização da cirurgia de avanço bimaxilar associada a mentoplastia. Estes paciente apresentam cansaço diário, baixo rendimento escolar, ganho de peso, irritabilidade, e alguns casos podem agravar problemas de hipertensão, cardiopatias entre outros. Atualmente a Bichectomia esta em alta e muito divulgada na mídia como é esse procedimento? A cirurgia popularmente conhecida como bichectomia é a remoção do tecido adiposo da face, ficou conhecida também como a cirurgia que emagrece o rosto, e esta indicado para casos onde o paciente apresente trauma freqüente na mucosa bucal (bochecha no lado de dentro da 4

boca) e também como procedimento que acentua os contornos faciais. A cirurgia é realizada por dentro da boca e não deixa cicatriz aparente. Os problemas de ATM são muito comuns e incomodam muitas pessoas, quais as novidades nessa área? Realmente os distúrbios da ATM acometem muitos pacientes e para o tratamento atualmente utilizamos técnicas minimamente invasivas onde na maioria dos casos praticamente não há cicatriz externa, a melhora é imediata, e o tratamento apresenta ótimos índices de sucesso. E para casos mais severos temos inovações de materiais e implantes customizados, feitos exclusivamente para o paciente.

Luiz Marcelo A. Galvão Nunes Cirurgião Buco Maxilo Facial CRO 94182 www.drluizmarcelo.com.br

Fome Física X Fome Emocional A fome é a necessidade de comer desencadeada pela falta de energia. Pode ser dividida em dois tipos: 1. Fome Fisiológica: é a sensação física e não tem relação a alimentos específicos. 2. Apetite Edônico: é a relação ao prazer e recompensa, que ocorre mesmo sem a deficiência de energia. Comemos alimentos ou emoções? Há muito tempo o ato de comer deixou de se limitar somente à função nutritiva. Comer está muito além da necessidade fisiológica. As emoções, questões afetivas e socioculturais promovem um processo alimentar maior entre os indivíduos. Porém, o prazer gerado pelo alimento pode ser um problema, se este passar a ser considerado uma válvula de escape para estresse ou sentimentos negativos. Quando a comida é utilizada para lidar com questões pessoais, o apetite sentido é considerado como fome emocional. De maneira geral, pode-se dizer que é vontade de diminuir a sensação de desconforto emocional, por meio da comida. A fome emocional pode ocasionar ganho de peso ao longo do tempo, desen-

cadeando a obesidade, podendo até evoluir para um distúrbio nutricional como o transtorno da compulsão alimentar. Os principais fatores são sono inadequado, dietas restritivas sem orientação nutricional, desentendimentos familiares ou profissionais, estresse, sentimento de raiva, ansiedade, insegurança. A dificuldade em diferenciar a fome física de outras sensações corporais pode iniciar-se na infância, quando os pais oferecem comida como expressão de amor ou premiação. Ao longo da vida, o ser vai perdendo a capacidade natural de comer quando está com fome e de parar quando satisfeita, e acaba seguindo regras orientadas por outros ignorando sinais de saciedade e vontade própria. Alguns indícios que está fora de controle são: desejo urgente de comer, ingestão de alimentos com voracidade ou em grande quantidade e dificuldade de controlar ou a sensação de que nada satisfaz. A comida tem diversos significados, muitos são aqueles que conseguem sentir prazer e culpa ao mesmo tempo. Um cardápio prazeroso é associado como não saudável, proibido e engordativo. 6

Comer não é um processo exclusivamente fisiológico, mas, é igualmente uma ação afetiva e sociocultural. É preciso resgatar um relacionamento mais saudável com a comida, entendendo que, o problema não é o ingrediente ingerido, e sim o desequilíbrio entre eles. A alimentação balanceada é o primeiro passo em direção a um estilo de vida mais saudável.

Mariana Prado Nutricionista e Reikiana

Diga-me com quem andas e eu te direi quem és

Parcerias e associações com empresas e pessoas são definitivamente uma excelente opção para qualquer negócio. Você faz contatos, amplia sua carteira de clientes e através da ajuda mútua e cooperação tem seu faturamento aumentado. Mas e quando essa parceria acontece com pessoas ou empresas que não tem uma boa reputação? Será que vale a pena? Somente o possível lucro é suficiente para justificar esse vínculo? Vamos tomar como exemplo o patrocínio de um atleta. Uma empresa antes de fechar essa parceria toma o devido cuidado de verificar se além do retorno financeiro isso será benéfico para sua marca. Caso esse atleta tenha alguma atitude que vá contra os princípios e valores da empresa, muito provavelmente perderá o seu patrocínio, pois a empresa não quer sua imagem vinculada a alguém que infringiu alguma regra que para aquela empresa deve ser seguida. Simples de entender, visto que ninguém quer ter o trabalho de se reposicionar depois de ter um prejuízo proveniente dessa parceria com alguém que cometeu um deslize, seja de qual tamanho for. Eventualmente isso pode acontecer e grandes empresas possuem uma assessoria especializada para lidar com uma crise de imagem, diferente de empresas pequenas ou de profissionais liberais, que podem colocar tudo a perder caso optem por se associar a pessoas ou empresas cuja imagem e reputação não são positivas. A maior parte dos clientes que não fazem negócio com você simplesmente

não se dão ao trabalho de dizer quais os motivos ou o que não gostaram com relação ao seu produto ou serviço. Se sua imagem está associada a alguém que para aquele cliente em potencial tem uma imagem negativa, ele não será seu cliente e pronto. Não pense que ele vai ficar te explicando isso ou aquilo, pois a realidade mostra que um número muito pequeno reclama e a grande maioria simplesmente busca outra opção. Se você sabe que aquela pessoa ou empresa não possui uma boa imagem ou reputação a melhor opção é não fazer vínculos profissionais com ela. Isso não significa que você não possa ter laços de amizade ou que deva deixar de gostar de tudo que ela faça. O assunto aqui é a importância e o uso correto e lucrativo das parcerias. Se você não é uma grande empresa ou não tem conhecimento para lidar com os possíveis efeitos colaterais de se vincular com quem não deveria a dica é que essa associação não exista ou fazer com a consciência de que pode lhe custar muito caro, sendo o ônus pelo possível lucro inicialmente conquistado. Da mesma forma que grandes empresas fazem na hora de escolher quais atletas ou projetos vão patrocinar, você deve avaliar cuidadosamente quem são as pessoas ou empresas com quem pretende fazer parcerias. Qual é o histórico dessa empresa? Já esteve envolvida com algum escândalo? Quem são seus dirigentes? O que você diria de alguém que se aliou aquelas pessoas? O que pode dar errado nesse vínculo? 8

Pode aparentemente parecer pessimismo, mas se trata apenas de valorizar o seu próprio trabalho à custa de muito suor, noites mal ou nada dormidas, dinheiro investido e tudo mais que precisou para chegar onde está. Um passo em falso e a consequência negativa virá, sem que você tenha a chance se ficar se justificando ou tentando reverter tudo que aconteceu. No mundo dos negócios é assim que funciona e ignorar essa realidade é se distanciar do seu sucesso. Parcerias são válidas, podem e devem existir. Apenas tome o devido cuidado de saber com quem tu andas. Caso contrário seus clientes dirão quem és baseados em com quem você está.

Nilo Silva

www.nilosilva.com.br

Leite Show 2018 foi um sucesso! A Leite Show 2018, em sua segunda edição, destacou-se pela grandiosidade de estrutura, qualidade dos animais e participação das empresas do ramo e produtores. A exposição aconteceu de 24 a 27 de outubro de 2018, no Recinto de Exposições de Guaratinguetá. A cidade é a maior produtora de leite do Estado de São Paulo. Na cerimônia de abertura, contamos com presença do Secretário Estadual de Agricultura, Francisco Jardim, do Prefeito Marcus Soliva e do Secretário Municipal da Agricultura Júlio Ramos junto às demais autoridades. Os melhores criadores do país expuseram seus animais. Foram 520 animais entre as raças Jersey, Girolando e Holandesa e contamos com a presença de 57 produtores dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito

Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Contamos com 13 participantes, dentre cooperados Serramar e demais produtores da Região do Vale do Paraíba. Além de sediar a Etapa do Circuito Nacional da raça Holandesa, novidade deste ano foi também sediar a Etapa do Circuito Nacional da raça Jersey e a Etapa Sul/Sudeste da Raça Girolando- Circuito Mega Leite. Para o julgamento da raça Holandesa foi convidado o jurado norte-americano Jamie Black. Já para o julgamento da raça Jersey contamos com o Dr. Luis Felipe Grecco. Para julgamento da raça Girolando, foi convidado o jurado Dr. Claudio Aragon. A programação trouxe algumas palestras, em destaque a palestra sobre as Perspectivas de Mercado Leite 2018/2019 com Valter Galan, engenheiro agrônomo e analista de mer10

cado do Milk Point Inteligência. Contamos com uma mesa redonda que debateu o tema “Qual caminho seguir para garantir o futuro da raça girolando?” realizada pelo Núcleo Girovale. “Nós da Cooperativa Serramar estamos honrados e muito satisfeitos com o sucesso e qualidade da Leite Show 2018! A segunda edição da ExpoNacional trouxe o que temos de melhor no Brasil para Guaratinguetá, tanto em qualidade de animais quanto em novidades tecnológicas! Em nome da comissão organizadora agradecemos a todos parceiros, participantes e visitantes por mais este sucesso de evento!” comemora Pedro Guimarães, presidente da Serramar.

Fotos da capa e da matéria: Milk Show Link com fotos: https://goo.gl/JtrK2o

Importância do leite na alimentação O leite é um dos principais alimentos que fornecem cálcio na nutrição humana segundo a FAO, sigla em inglês para a Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura. O consumo de leite e de seus derivados fornece proteínas e minerais essenciais à promoção do crescimento e manutenção da vida para o ser humano. Para a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, o consumo habitual desses alimentos é recomendado para atingir uma ingestão adequada de cálcio, um mineral que é fundamental para a formação e a manutenção da estrutura óssea do organismo. O principal carboidrato presente no leite é a lactose. Esse açúcar contribui no aumento da absorção intestinal de cálcio, magnésio e fósforo presentes

no leite, assim como na utilização de vitamina D pelo organismo. Esses micronutrientes são importantes no que diz respeito ao metabolismo ósseo. A caseína, presente no leite, é uma proteína de alto valor biológico, fonte de aminoácidos essenciais, necessários para o crescimento e manutenção dos tecidos do organismo. O consumo destes alimentos também está associado a um menor risco de desenvolvimento de problemas de saúde como síndrome metabólica, hipertensão, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer, como o de cólon. Estudos têm mostrado efeitos promissores entre o consumo de leite e derivados e seu efeito no gerenciamento do peso corporal, devido à liberação 16

de hormônios que estimulam a saciedade. Para indivíduos que precisam ingerir 2.000 quilocalorias por dia, de acordo com a Pirâmide Alimentar adaptada à população brasileira, é recomendado o consumo diário de três porções de lácteos como forma de contribuir para que sejam atingidas as recomendações diárias de cálcio e proteínas para a manutenção da saúde.

*Com informações da pesquisa A importância do consumo de leite no atual cenário nutricional brasileiro, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN). www.brasildefato.com.br

Cuidado ou Superproteção?

Proteger os filhos de uma situação de risco é uma atitude normal de pais e mães. Cada etapa da vida exige um tipo de proteção. Quando um bebê nasce, ele é totalmente dependente de cuidados. Aos poucos, a criança vai descobrindo o mundo e ganhando autonomia. Entretanto, muitos pais têm dificuldade para saber quando é hora de deixar que os filhos tomem as próprias decisões. Sem conhecer os limites, eles tentam controlar todos os passos dos filhos. Alguns pais e mães vão ainda mais longe: eles mantêm a atitude controlada até quando os filhos já são adultos. O comportamento chega a ser nocivo, pois impede os filhos de fazer escolhas. O excesso de proteção pode trazer prejuízos para o desenvolvimento dos filhos. O professor de psicologia Luciano dos Santos diz que a superproteção pode atrapalhar a relação da criança com outras pessoas: “A superproteção destrói a possibilidade de construir na criança autonomia e sociabilidade. Isso pode levar os filhos a terem transtornos, stress e depressão.” O que leva esses pais a agirem de forma superprotetora? Alguns dos possíveis motivos são a insegurança e a repetição de padrões. Erroneamente, muitas vezes sem perceber, transmitimos aos nossos filhos aquilo de ruim que recebemos. Não é porque tivemos pais castrado-

res que devemos repetir esse modelo de autoridade. Meu pai, por exemplo, era o tipo “militar” para educar. O psicólogo Luciano dos Santos, explica que o excesso de cuidados pode indicar o acúmulo de problemas mal resolvidos: “Alguns pais, principalmente mães, tentam super proteger os filhos para evitar que eles tenham as mesmas frustrações que eles passaram. Outros psicólogos destacam que os pais devem estimular a independência dos filhos desde a infância. Mas isso não significa deixarem as crianças livres para fazerem o que querem. A autonomia precisa ser ensinada aos poucos. Os filhos precisam lidar com alguns desafios para descobrir os próprios potenciais, mas os pais devem ponderar as situações adequadas para cada idade. Uma sugestão é dosar o cuidado com os filhos com outras atitudes como: fazer atividade física e ter um momento para leitura. Que tal separar um tempo para cuidar do casamento? Ao invés de colocar os filhos dentro de uma redoma, procure ter tempo para continuar no mesmo entusiasmo da época de namoro com sua companheira. Se a superproteção persistir por muito tempo, ela pode ter conseqüência na fase adulta dos filhos. Eles se sentem sufocados e depois tem dificuldades até para escolher uma faculdade, procurar 24

emprego... Ficam muito dependentes. Filho é filho mesmo depois de casado ou com barba, o pai e mãe sempre querem dar seus palpites, op’s... conselhos. Más eles tem que entender que os filhos crescem. Se o filho pedir opinião ou conselho, os pais devem ajudar com sabedoria. Se houver oportunidade de ajudar, aproveite. Caso contrário o melhor é orar e confiar em Deus. Quer que seu filho se transforme num adulto brilhante? Comece por você. Dê o exemplo! Abraço e boa sorte!

Jésse Bruno Cristão, Radialista, ex-DJ e Jornalista

Você sabe o que é mindset? Mindset é o mapa que usamos para fazer a leitura dos nossos territórios. Ou seja, é a nossa visão do mundo. Este mapa nos faz direcionar nossa atenção e energia para os pontos específicos, com base em nossos valores e crenças. Todos temos nossos medos, nossas inseguranças e crenças limitantes e, o que chamamos de mindset é como preparamos a nossa mente para enfrentar esses momentos e limitações. Imagine que você está totalmente envolvido em mudar de profissão ou compreender melhor o seu funcionamento em seu lado profissional e nas demais esferas da sua vida. Resolveu fazer seu planejamento, agir e ver tudo mudar. Mas a visão do mundo não mudou, suas perguntas e respostas continuam as mesmas, seu mindset continua o mesmo. Assim, sua vida tanto pessoal, quanto profissional também continuará a mesma! Um mindset fixo não o fará capaz de se concentrar em se tornar melhor em algo que deseja realizar, muitas vezes

o fazendo desistir por achar que não será possível chegar lá, com pouco esforço e sem possibilidade de fracasso. Já um mindset progressivo fará você se esforçar ao máximo para buscar um objetivo, sem a preocupação de ser o melhor naquele momento, pois esta atitude permite que você entenda que tudo é uma questão de tempo, e que o momento agora é de se preparar para ter a certeza que primeiro é possível atingir este objetivo e depois se aprimorar para realiza-lo da melhor forma possível. Pessoas com o mindset progressivo acreditam que habilidades e talentos podem ser adquiridos e aprimorados, mesmo sem se ter nascido com estes dons. Somente após iniciar seu processo de mudança de mindset do fixo para o progressivo você começará realmente a mudar o rumo da sua vida. Sempre se mantendo em busca e em aperfeiçoamento constante, fazendo novas perguntas e assim encontrando novas respostas! 26

Gisela Campos Life Coach e Analista Comportamental

Aconteceu no dia 25 de outubro no Canto da Terra o enlace de Viviane e Joaquim. Tudo estava lindo e a comemoração contou com as famílias e amigos, que se divertiram a noite toda!

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Quais são os principais obstáculos de quem quer empreender no Brasil?

Tributação, juros bancários e fiscalizações ardilosas: beirando a política, país precisa de grandes ajustes para trazer melhores condições ao empreendedorismo. Acredito que o brasileiro seja o povo mais empreendedor do mundo. Não faltam aqui cases de sucesso de inovação nos negócios. Mas temos que reconhecer que ser empreendedor no Brasil é muito difícil, uma verdadeira loucura, face a hostilidade do ambiente governamental. Estar assessorado por bons profissionais — em especial na área jurídica e contábil — é essencial, pois as regras do jogo nesse país costumam mudar durante o campeonato, sempre no anseio de arrecadar mais e fiscalizar mais a fundo, fazendo com que o empresário não consiga se planejar a longo prazo (como ocorre em outros países). No Brasil, além de termos uma carga excessiva de tributos — que oneram demais o consumo, seja ele de bens ou serviços —, a forma como somos cobrados, exigidos e fiscalizados é muito desleal (para não dizer cruel). Aqui, diferentemente dos demais países do mundo, além de tributarmos o lucro, somos tributados também pelo faturamento; ou seja, sobre o que você vende, seja bens ou serviços. Também tributamos nossas despesas, como é o caso da folha de salários! Cada vez mais o governo investe em tecnologia para fiscalizar as atividades empresariais. Com isso, atualmente é muito difícil viver na informalidade empresarial. Isso porque com os mecanismos criados pelo governo, até mesmo o poder/dever

estatal de fiscalização, foram “terceirizados” aos empresários e consumidores que; ora são obrigados a exigir certidões negativas de seus fornecedores (por exemplo, para comprar seus produtos e serviços, sob pena de ser acusado de “cúmplice tributário” em caso de não recolhimento dos tributos daquela operação); ora, pedem o “CFP na nota fiscal” para receberem migalhas de valores como “retorno”. Dessa forma, fica muito difícil trabalhar sem estar formalizado, pois a sistemática comercial te impede e com isso os custos empresariais aumentam — e muito. Para que os empresários possam “tocar” seus negócios se veem praticamente obrigados a recorrer ao conhecido “Capital de Giro” oferecido pelas instituições financeiras; bancos esses que exigem as maiores taxas de juros do mundo e que praticamente não existe concorrência entre eles, haja vista a quantidade pífia no Brasil. Essa forma de cobrança tributária, aliada às altas alíquotas dos impostos, incidência em cascata dos tributos, bitributação etc., aliada à ardilosa condição que os bancos oferecem aos seus “clientes” faz com que o dia a dia dos empresários seja uma verdadeira aventura. Por tudo que disse acima, dá para perceber o quanto hostil é o habitat que os empreendedores estão no Brasil. O cenário é de muita dificuldade, muita taxação e praticamente nenhuma contrapartida. Algumas manobras políticas poderiam ser adotadas para se amenizar esse quadro. Ao meu ver, a Reforma trabalhista e 32

melhor regulamentação da Terceirização trouxeram um grande alívio e maior equilíbrio na relação empregatícia, onde os empresários eram vistos como vilões da economia e exploradores do trabalho humano e o trabalhador, como hipossuficiente em todos os sentidos, gerando enormes injustiças. Mas muitas outras ações poderiam ser feitas, não apenas visando o fortalecimento do empreendedorismo, mas sim que colocariam o Brasil no eixo do crescimento econômico novamente, como a Desoneração Tributária em geral. Não digo ajuste fiscal, pois isso não cabe mais no bolso dos empresários, mas sim, após um corte drástico nas despesas e gastos públicos em todos os setores da federação, fosse permitido que os empresários, ao invés de recolher alguns tributos (ex.: IRPJ e CSLL), pudessem contratar livremente planos de saúde recentes e escolas privadas aos seus funcionários e filhos destes; garantindo, assim, o binômio básico: educação e saúde, além de fomentar a economia, através da iniciativa privada e livre concorrência. Ou, ao menos, permitisse que tais despesas fossem integralmente dedutíveis do IRPJ e CSLL das empresas ou do IRPF na apuração anual. Enfim, como disse, empreender no Brasil, embora seja muito prazeroso e realizador, não é tarefa das mais fáceis, além de estar cercado por armadilhas por todos os lados. Andréa Giugliani, advogada tributarista na Giugliani Advogados