A PROTEÇÃO DA VIDA HUMANA PARA ALÉM DOS HORIZONTES CULTURAIS por Felipe de Souza Silva
a última semana de março, entre os dias 23 e 27, entrevistei por telefone Rogério G. Muniz, membro da Igreja Metodista em Cascadura – RJ, missionário em tempo integral na JOCUM – Jovens Com Uma Missão, por 25 anos, atuando nas áreas de Educação, King´s Kids (ministério com crianças, adolescentes e famílias) e crianças em risco, incluindo indígenas entre os anos de 2007 e 2012 na ONG ATINI – VOZ PELA VIDA, organização sem fins lucrativos, sediada em Brasília – DF, reconhecida internacionalmente por sua atuação pioneira na defesa do direito das crianças indígenas (Atini significa “voz” na língua suruwahá).
Rogério, agradeço por ter aceitado meu convite, é um grande prazer poder entrevistá-lo. Quando tive a oportunidade de conversar com você no ano passado, logo pensei que sua história poderia abençoar outras pessoas. Esse é o propósito desta entrevista. Um texto sobre “a proteção da vida humana para além dos horizontes culturais” poderia soar muito teórico, mas a exposição da sua experiência nesse campo tenho que será por demais rica e apaixonante. Antes, conte-nos: quando e como chegou à PIB-Recreio?
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elos | 52 | maio - junho
Cheguei aqui por recomendação de um casal de amigos, que, muito preocupados comigo e com meu frágil estado emocional, recomendaram o programa do Celebrando a Vida para que eu obtivesse ajuda na transição do trabalho missionário em tempo integral para um modelo dito “secular”, para renovar forças, reorganizar minha vida e família e me reeditar depois de vários anos de doação em função do chamado e do alto desgaste provocado pelas dificuldades enfrentadas.
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2020