No lapso temporal que insiste em soprar a vida, há tempo para reinterpretar, reparar ou reverter. A arte é mentora desse movimento que flexiona a mente. Fonte inexaurível do pensamento afiado que não se acomoda. Nas palavras de Gerhard Richter, foi resumida numa tacada: “a arte é a mais elevada forma de esperança”. Onde brota o fervor criativo, tudo está conectado. Para esta edição que navega na inovação e nas esferas borbulhantes da produção artística, Gaetano Pesce é mestre do seu tempo e do amanhã por compreender como poucos que a flexibilidade liberta. Alavanca a busca pelo novo, num ciclo infindável onde a pluralidade prevalece.
Encontrar significância no ato de amor do abraço de Martin Luther King e sua mulher após conquistar o prêmio Nobel da Paz em 1964, captado na escultura de Hank Willis Thomas (foto abaixo). Que soprem os ventos e nos levem em direção a constelações de tempos novos. Já era tempo. Boa leitura!