A um mês do centenário do mestre Lolo Cornelsen, a Revista Habitat rende suas homenagens ao arquiteto que deu o pontapé inicial no modernismo em Curitiba. O fez como nos tempos de lateral direito do Atlético, quando comandou o bi-campeonato do time nos anos 1940. Irreverente, curioso, cheio de graça e pirraça, Lolo manteve a vitalidade e a mente ágeis até o fim. Gostava de gente, tinha as melhores histórias, mas criava sozinho. Ele, a prancheta, o cachimbo e a mente inquieta. Não precisava de referências, obedecia seus instintos e suas apostas. Em breve, o arquiteto Guilherme Macedo lança um livro sobre Lolo e a família vem tocando os planos de criar um instituto para ele na casa de campo. Enquanto não vem o centenário, aqui vai o nosso carinho ao gênio irrequieto que deixa saudade. Quem quiser ver mais sobre ele, há o filme Homem Asfalto, que conta sua trajetória.