habitat Revista
ABRIL 2021 | NÚMERO 1
Edição de lançamento
LINA BO BARDI
UMA ARQUITETA SOCIAL
MORAR Bem-estar, tecnologia e sustentabilidade dão cara nova à sua casa
ENTREVISTA A dimensão real das cidades, por Ciro Pirondi
CIDADE Um giro por Curitiba, que começa no Cabral
HABITAT EDITORIAL
ENTRE, QUE A CASA É SUA
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azer da sua casa o melhor lugar que existe no mundo não é um luxo. É prazer e é necessidade. Vamos continuar a trabalhar on-line a partir de nossos lares cada vez mais adaptados e mais funcionais. E, para isso, precisamos mudar. Nos livramos dos excessos e focamos nas prioridades. Bem-estar, qualidade de vida, afetos, sustentabilidade, conexão deixam de ser conceitos para virar o ar que respiramos.
O mercado, há algum tempo, vem percebendo essa transformação, que ficou evidente agora. E traz em seus lançamentos um novo tempo de empreendimentos inteligentes, conectados, responsáveis com o meio ambiente, mais integrados com o mundo e com o entorno. Porque é da paisagem que vem o nosso ar e a nossa disposição para viver mais e melhor. A Habitat veio para mostrar as possibilidades, trazer informação e cultura e construir com você esse mundo novo. Boa leitura! Cintia Peixoto e Renato Saltori
Expediente
habitat Revista
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RM
Publisher: Cíntia Peixoto, cintia.vieira.peixoto@gmail.com e (41) 99225-7610 Comercialização: Saltori Mídia Estratégica, saltori@saltori.com.br e (41) 99996-9995 Direção de arte: Igor F. Dranka Jornalista responsável: Larissa Jedyn Fotos: Instituto Bo Bardi, Guilherme Pupo, Washington Takeuchi, Unsplash, Paulo Bonet, Manoel Guimarães. Marca registrada: Capelatto Marcas e Patentes
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MEMÓRIA. Lina Bo Bardi: a italiana que virou brasileira e revolucionou a nossa arquitetura
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TENDÊNCIA. Tecnologia e sustentabilidade pautam a (r)evolução do morar
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ENTREVISTA. A construção coletiva e interdisciplinar das cidades, por Ciro Pirondi
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CIDADE. Entre edifícios inteligentes e tradição modernista, o Cabral é destaque na cena imobiliária
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MUNDO. Como Cingapura virou o país mais inovador da Ásia
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TURISMO. Três conselhos para quem quer se aventurar em Galápagos
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VITRINE. Arte & design para a sua casa
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NOTAS. As novidades do mercado imobiliário
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VINHOS. Uma seleção especial de rótulos para compor a sua adega
102 OPINIÃO/SINDUSCON. Os desafios que 2021 reserva para a construção civil 106 OPINIÃO/ADEMI-PR. As armas do mercado imobiliário para enfrentar a crise
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ento. movim Viva se u
Compartilhar sorrisos é viver seu movimento. Em nossos mais de 200 mil m² construídos em Curitiba, sempre proporcionamos experiências únicas de viver bem. Produtos de
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HABITAT MEMÓRIA
A ARQUITETURA SOCIAL DE
LINA BO BARDI A Bienal de Veneza concede à arquiteta o Leão de Ouro Especial pela trajetória e conjunto de sua obra coletiva e corajosa
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Lina Bo Bardi foi designer de móveis, arquiteta, editora de revista e ativista cultural. Na foto, em ação, durante a construção do MASP
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ano é “Como viveremos juntos?”. Segundo Hashim Sarkis, em a arquiteta italiana naturalizada brasileira curador do evento, Lina é a arquiteta que melhor representa Lina Bo Bardi, muito provavelmente, o Museu de Arte de São Paulo não existiria, assim como a proposta. “Sua carreira como designer, editora, curadora seu vão livre ou os eventos e ativista nos lembra o papel do abertos e culturais. Nem arquiteto como organizador e, mais a arquitetura nacional importante, como construtor de visões do jeito que ela é. Nem mesmo a coletivas. Ela também exemplifica Tropicália, pasme. A destemida e a perseverança da arquiteta em empoderada Lina não tinha limites, tempos difíceis, sejam guerras, pensava para muito além do seu conflitos políticos ou migração, e sua tempo e pregava a revolução das capacidade de permanecer criativa, ideias, dos espaços e das políticas em generosa e otimista durante todo o defesa da arte e da arquitetura com processo. [...] Acima de tudo, são seus dimensão social. pujantes edifícios que se destacam Quase 30 anos depois de sua em termos de projeto e na forma morte, Lina Bo Bardi recebe o Leão como unem arquitetura, natureza, de Ouro Especial pela trajetória e vida e comunidade. Em suas mãos, a conjunto de sua obra, durante a 17ª arquitetura se torna verdadeiramente Mostra Internacional de Arquitetura uma arte social que convoca as Hashim Sarkis, curador da Bienal de Veneza da Bienal de Veneza, cujo tema neste pessoas.”
“Em suas mãos, a arquitetura se torna verdadeiramente uma arte social que convoca à vida em comum”
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HABITAT MEMÓRIA
Ut quas et dipsamet hit, alis non cum sit acipsa sunt etum, odi recabor atibust emporum et etur? Lut optibusamus. Ut id mo te venorem que dus dolendior Para o projeto do MASP, Lina manteve a vista para o centro, criando entre a parte suspensa e as dependências subterrâneas do museu uma grande esplanada, o Vão Livre pensado como uma praça pública para uso da população
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Para Waldick Jatobá, diretor executivo do Instituto Bardi, que cuida do legado de Pietro Maria Bardi e Lina Bo Bardi, e que tem como objetivo promover o estudo e a pesquisa nas áreas de arquitetura, design, urbanismo e arte popular brasileira, a expectativa é que o prêmio ajude a divulgar a visão crítica de mundo de Lina e os objetivos de sua arquitetura multidisciplinar, coletiva e social. ‘‘Ela pensava a cidade e seus espaços como ambientes coletivos, e os indivíduos como ocupantes.’’ O PRÊMIO
Lina Bo Bardi é a primeira mulher brasileira, a primeira no mundo com obra construída, e também a terceira brasileira a conquistar um Leão de Ouro. Os arquitetos Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha receberam as indicações em 1996 e 2016, respectivamente. Esta edição da Bienal de Arquitetura será transmitida ao vivo e nas redes sociais do evento em maio e, no Brasil, a celebração
está programada para julho. Por aqui, a conquista se soma à comemoração dos 70 anos da Casa de Vidro, primeiro projeto construído por Lina, onde funciona o Instituto. VIDA E OBRA
Saída de uma Europa devastada pela Segunda Guerra, Lina e o marido, o crítico e historiador de arte Pietro Maria Bardi, mudaram para o Brasil. Por aqui, o casal mergulhou na cultura e na antropologia nacionais a partir de suas experiências no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Isso se refletiu em projetos emblemáticos, como a Casa de Vidro, o Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Solar do Unhão, a Casa Chame-Chame, o Sesc Pompeia e o Teatro Oficina em 1984. “Junto deles, a vanguarda em assuntos nunca antes tratados, como a preocupação de construir estruturas para recolher a água da chuva, instalar trituradores em pias para ter adubo para as áreas verdes, fazer móveis com materiais inusitados, como conduítes. Intuição e sensibilidade a
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HABITAT MEMÓRIA
Considerada ícone da arquitetura moderna no Brasil, a Casa de Vidro foi o primeiro projeto construído da arquiteta ítalobrasileira Lina Bo Bardi
fizeram reconhecer as riquezas brasileiras e defender os espaços para o seu povo”, explica Jatobá. Lina gostava de reunir amigos intelectuais e artistas em volta da mesa para os almoços de sábado e, assim, ia descobrindo mais do Brasil e provocando revoluções por onde passava. Quando morou em Salvador, por exemplo, participou ativamente da criação do movimento tropicalista. Sem sua força e graça, talvez ele não tivesse saído da cabeça da turma
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dos baianos Gilberto Gil e Caetano Veloso. Tropicalista ela foi com certeza, modernista na companhia de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, tinha aversão ao esnobismo cultural e queria mesmo era tornar sua obra popular. Assim, deu forma e circunstância a materiais rústicos, como concreto, vidro e madeira. Expôs fiação, estrutura das obras, usou concreto e tijolo como revestimentos. Não havia limites para Lina. Que falta ela faz.
O Sesc Pompeia é uma de suas principais obras e um dos melhores exemplos de brutalismo. É um espaço comunitário e de recreação
HABITAT, UMA INSPIRAÇÃO Nos anos 1950, Lina e Pietro editaram a revista Habitat, que trazia assuntos relacionados a arte, arquitetura e design para dentro da cena cultural paulistana. Os dois tinham acesso a muitas informações e o mercado carecia de novidades. Habitat não demorou a virar referência no mercado. Foi este legado que, aliás, nos inspirou a recriar a Habitat por aqui, em Curitiba. O antiquário Cristiano Ross tem uma coleção da revista original. “Quando encontrei a minha primeira Habitat, em um sebo na cidade de São Paulo, comecei a entender o modernismo. Desde então, passei a buscar pelos exemplares raros, pois esses conteúdos retratam o melhor e o mais vanguardista do Brasil”, comenta. Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Oswaldo Bratke eram sempre citados na revista, só que na época, como jovens e promissores arquitetos. “Com a revista Habitat, Lina formalizou um compromisso bem-sucedido com a cultura brasileira e deixou um legado que até hoje é um forte instrumento de pesquisa para todos os interessados nesse grande movimento cultural.”
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EXCLUSIVIDADE
EM CADA DETALHE
No Vigo, cada detalhe foi pensado para refletir suas conquistas.
No Vigo, cada detalhe foi pensado para refletir suas conquistas.
Da arquitetura contemporânea à localização extraordinária.
Da arquitetura contemporânea à localização extraordinária.
Dos Terroirs na Borgonha entregues aos moradores às caves
Dos Terroirs na Borgonha entregues aos moradores às caves particulares particulares para armazenar suas próprias safras de vinho.
para armazenar suasUm próprias safras de vinho. lugar onde o conforto convive com o luxo. Assim é o Vigo. Um lugar onde o conforto convive com o luxo. Assim é o Vigo.
372 M² | 4 SUÍTES | 5 VAGAS | 1 POR ANDAR
INCORPORADORA: IVC SALDANHA MARINHO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO LTDA. CNPJ 26.296.250/0001-04. CONSTRUTORA: IRTHA ENGENHARIA S/A CNPJ 05.459.880/0001-82. Imagens meramente ilustrativas. Móveis e objetos decorativos não fazem parte do contrato de compra e venda do imóvel. Os acabamentos serão entregues conforme memorial descritivo. Matrícula 39.542 da 6ª Circunscrição do Registro de Imóveis de Curitiba. Alvará n.º 363439/2019 Smolka Arquitetura. Impresso em março de 2021.
TERROIR NA BORGONHA | CAVES PARTICULARES NO 2º SUBSOLO
R U A S A L D A N H A M A R I N H O , 1 . 8 5 0 | B AT E L S O H O V I S I T E A PA R TA M E N T O M O D E L O
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HABITAT MORAR
A EVOLUÇÃO DO MORAR As pessoas mudaram e seus lares também. O melhor lugar de cada um no mundo é mais aconchegante, mais prático, sustentável e tecnológico
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O Pinah, da Laguna, conta com área verde e espaços de convivência
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HABITAT MORAR
Vitra, da Plaenge; Álamo, da Monarca; e Pinah, da Laguna: três dimensões diferentes de paisagem e de conceitos de bem-estar
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morar é mutável, desde que o mundo é mundo. Antes mesmo de as cidades se organizarem como as conhecemos hoje, houve cavernas, vilas, palácios aos mais bem-aventurados, até se iniciar um grande plano para que vivêssemos uns com os outros com mais estrutura. A necessidade coletiva moldou a individual, que passou a buscar refúgio. A casa foi, então, mudando suas configurações. Começou compacta, cresceu e ganhou salas enormes, depois vieram muitos quartos e uma garagem maior. Em seguida, se libertou de quintal e jardim para ganhar as alturas em prédios centrais. Migrou depois
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para condomínios fechados e afastados e atrelou sua existência à dos carros. Hoje, o processo é de retorno aos grandes centros, com a diferença que casa voltou a ter coração e divide com a cidade o papel essencial na vida das pessoas. “O jeito de morar mudou porque o jeito de viver mudou. Nós adaptamos a forma de morar como resposta à mudança dos hábitos sociais, culturais e do tamanho do bolso. A questão demográfica também influencia: estamos vivendo mais e isso nos faz querer mais entretenimento, mais conforto, menos esforço. Só que a vida ficou mais cara, a rotina mais pesada, o trânsito maior, então, as casas precisaram se tornar
mais eficientes, mais práticas e centrais ou, pelo menos, localizadas em bairros autosuficientes”, comenta Fábio Tadeu Araújo, diretor da Brain Inteligência Estratégica. Quem manda na casa hoje é a experiência. Quem oferecer mais conforto, uma vivência mais tranquila, mais serviços, leva o cliente. “O mercado de incorporação promoveu uma mudança importante, que foram os condomínios clubes, com lazer de qualidade nos prédios, infraestrutura, soluções construtivas e tecnológicas para quem precisa trabalhar em casa, segurança e proximidade com a cidade.” As pessoas estão em busca de bem-estar e qualidade de vida. E isso, segundo Araújo, se traduz desde a escolha
da região onde se vai construir, como desenvolver a planta para que ela receba melhor insolação, que tipo de lazer é possível agregar ao empreendimento, até os cuidados com o paisagismo e a infraestrutura, para que haja espaços de convivência, respiro, integração com a paisagem. “Depois de mais de 35 mil questionários feitos, não temos dúvidas de que a busca das pessoas é por qualidade de vida. Tecnologia e sustentabilidade tornam-se prioridades para o público, desde que melhorem a experiência nos espaços.”
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HABITAT TECNOLOGIA
CASAS INTELIGENTES Planejamento é essencial para a aplicação da tecnologia nas moradias 28
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No Arbo Cabral, da MDGP, uma simulação energética determinou materiais e acabamentos para reduzir variações térmicas e de luz. Vidros especiais blindam os apartamentos dos ruídos
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oje você pode trabalhar da sua casa para uma empresa que fica do outro lado do mundo. Na sala ao seu lado, as crianças estão jogando on-line com os amigos da escola. O futuro é agora e, cada vez mais, surgem soluções que facilitam essa conexão toda com o dia a dia real e analógico. Para ser inteligente, uma casa precisa “pensar” em tudo que você gosta e resolver as questões sem muito alarde ou esperar uma ordem de serviço. Se esquentou lá fora, ela tem como resfriar aqui dentro. O piso se aquece nos dias frios. Tem sistemas que gerenciam o uso da água e da luz. A segurança é garantida por sistemas de senhas e reconhecimento facial ou impressão digital.
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HABITAT TECNOLOGIA
E tem espaço até para carregar seu carro automático. “Fazer essas adequações em um empreendimento antigo é difícil. A construção inteligente depende de planejamento, para que o projeto considere, desde o começo, a tecnologia aplicada. As pessoas buscam hoje facilidades que antes elas não sabiam que poderiam ter em casa e, assim, vão aumentado o grau de exigência”, comenta Cássia Assumpção, engenheira da Incorporadora MDGP. Ela conta que a empresa
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investiu, por exemplo, na realização de simulações energéticas por meio de softwares para buscar conforto térmico, visual e acústico nos ambientes. Para Fábio Tadeu Araújo, da Brain Inteligência Estratégica, os processos de automação e digitalização dos empreendimentos deve aumentar com a chegada do 5G ao Brasil. Por enquanto, a inteligência artificial ainda esbarra na falta da banda larga e de capacidade de tráfego de dados e de informação.
A Hugo Peretti vem usando a ferramenta BIM (Building Information Model), que permite a criação de projetos ainda mais fiéis ao resultado, com eficácia de planejamento e redução de desperdícios de obra. Nas fotos, o empreendimento Saint Victoria
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HABITAT SUSTENTABILIDADE
PARA VIVER COM RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL Certificações e selos verdes são uma aposta do mercado contemporâneo
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A Laguna integra o WELL Portfolio, um grupo de empresas no mundo comprometidas em desenvolver projetos que promovam saúde, bem-estar e sustentabilidade
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inda que se fale muito em sustentabilidade, há quem não perceba o tamanho do trabalho que dá cuidar do planeta. Muito do que se fez até hoje provocou impactos importantes no meio ambiente e na qualidade de vida das pessoas e, por isso, cabe a todos reverter danos e ajudar a construir um futuro melhor. Construtoras e incorporadoras estão buscando certificações ambientais, que comprovem que seus empreendimentos são sustentáveis e responsáveis ambiental e socialmente. De acordo com Fábio Araújo, empreendimentos do
setor premium são os que mais apostam nesse tipo de estratégia, de forma a se mostrarem mais eficientes e integrados com o entorno. A Construtora Laguna, por exemplo, é a primeira e única representante brasileira a fazer parte do WELL Portfolio, um grupo de apenas 30 empresas em todo o mundo, comprometidas em desenvolver projetos que promovam qualidade de vida, saúde e bem-estar aos consumidores e à comunidade. O WELL é considerado o primeiro certificado focado exclusivamente na saúde. Ele está baseado em 10 categorias relacionadas a essa área no ambiente cons-
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HABITAT SUSTENTABILIDADE
truído: ar, água, nutrição, luz, movimento, conforto térmico, som, materiais, mente e comunidade. Oferecida pelo International Well Building Institute (IWBI), a certificação foi lançada em 2015, após sete anos de análise. Seu desenvolvimento passou por evidências de estudos promovidos por entidades médicas, científicas e da área de engenharia. Elas confirmam que o ambiente com características adequadas e saudáveis contribuiu de forma plena para o bem-estar, conforto, aumento de produtividade, melhora da satisfação e até a felicidade dos ocupantes. Além disso, influenciam
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diretamente nos efeitos psicológicos, frequentemente causados por ambientes estressantes. Na prática, esta e outras certificações buscam garantir que os novos empreendimentos atendam a uma série de exigências técnicas, que vão desde a redução de resíduos poluentes e emissões de gases durante a execução da obra, gestão inteligente de água e energia elétrica, até a criação de ambientes mais saudáveis , ensolarados, ventilados e produtivos para os moradores, focando em qualidade de vida, saúde e bem-estar.
Materiais naturais, muitas entradas de luz e vegetação, como nos projetos da Pacific e no Átman Cabral, da MDGP
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HABITAT PUBLI
ÁLAMO, RESIDENCIAL DA MONARCA, MARCA NOVA GERAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS No Bigorrilho, lançamento da incorporadora destaca 2 torres e 40 unidades, sendo todas com acesso social através de elevador privativo
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o contexto moderno da construção e da arquitetura, o verbo morar ganha uma nova leitura. Hoje, a nova geração de empreendimentos imobiliários trata sobre a oportunidade de desfrutar cada mínimo detalhe da moradia inteligente. O que já era refúgio, sinônimo de segurança e acolhimento, hoje merece ter a perspectiva ampliada a respeito de nossas presenças em tempo quase integral dentro de nossos quartos, salas, varandas e escritórios - dentro de casa. No projeto do Álamo, da incorporadora Monarca, todas essas prerrogativas são marcantes. A assinatura “viva em todos os sentidos” foi inspirada na arquitetura e paisagismo do mestre Benedito Abbud, paisagista que trouxe a vida como centro desse conceito de morar bem. “Sabemos que morar bem muda tudo e desperta novas formas de se conectar com o nosso espaço”, diz Seme Raad, diretor da Monarca. O objetivo é oferecer uma experiência completa, que se estende para além dos limites do apartamento, atingindo os espaços da área comum e o entorno do empreendimento. Dessa forma, as plantas são práticas e valorizam a sensação de exclusividade. A área comum, por sua vez, enriquece as experiências diárias aproximando as pessoas da natureza. E o entorno, com ruas de um dos melhores bairros de Curitiba – o Bigorrilho –, traz praticidade em serviços, infraestrutura, atrações gourmet como padarias, bares e restaurantes e rápido acesso ao centro.
O arquiteto Flávio Schiavon, sócio da Baggio Schiavon Arquitetura, escritório responsável pelo projeto arquitetônico do Álamo, valida que esse empreendimento representa um dos primeiros de uma nova geração de residenciais na cidade. “A emoção do Álamo está nos ambientes abertos, nas áreas envidraçadas, na escolha dos materiais naturais, nas cores quentes e na insolação”, avalia Schiavon. A própria arquitetura das duas torres, segundo Schiavon, combina elementos que oferecem uma experiência de morar personalizada. “Não é uma fachada padrão, com todos os andares iguais. Teremos uma movimentação grande de materiais, de abas e de elementos arquitetônicos que, juntos, se traduzem em um empreendimento verdadeiramente singular”, afirma o arquiteto.
OS CINCO SENTIDOS
Os espaços da área comum foram batizados de forma a reverenciar os sentidos. A Alameda dos 5 Sentidos, no hall, distribui o acesso para as duas torres do empreendimento que destaca o Espaço Saúde (com piscina coberta e academia); Espaço Pele (com sauna e sala de massagem); Céu da Boca (com espaço gourmet e salão de festas) e, Som da Vida (com praça, fireplace, playground e brinquedoteca). “Para pontuar estes espaços associamos contemporaneidade e elegância, mescladas em linhas sinuosas e retas, que entregam um resultado ímpar ao Álamo”, afirma Ana Letícia Virmond, design de interiores.
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EXCLUSIVIDADE Localizado no Bigorrilho, Rua Alice Tibiriçá, 358, esquina com as Alamedas Princesa Izabel e Júlia da Costa, o Álamo destaca 40 unidades, sendo todas com acesso social através de elevador privativo. Com apartamentos de 131m² a 160m² privativos, com 3 suítes, e coberturas de 264m² a 271m² privativos, com 4 suítes. As unidades do empreendimento entregam, respectivamente, 2, 3 e 4 vagas de garagem.
COMO SERÁ O AMANHÃ?
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Para o arquiteto Ciro Pirondi, entrevistado especial desta primeira edição da revista Habitat, o futuro vai contar com cidades plurais, mais solidárias e focadas nas pessoas 40
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HABITAT ENTREVISTA
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ob o mesmo teto, uma pessoa assiste a um filme francês, a outra está em reunião on-line com uma empresa em Xangai, a outra estuda a cultura do nordeste brasileiro e, em seguida, estão todos jantando juntos. Na cidade é a mesma coisa. Ela é plural e é coletiva. Para o arquiteto e urbanista Ciro Pirondi, o futuro pós-pandemia depende de uma construção livre e solidária das cidades. Otimista, o diretor da Fábrica Escola de Humanidades, fundador da Escola da Cidade e diretor da Fundação Oscar Niemeyer, acredita que somos capazes deste gesto generoso com as nossas metrópoles.
“A transformação das cidades precisa ser multidisciplinar: contar com vontade política, competência técnica e ouvir quem realmente vive nelas”
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QUAL A PRINCIPAL LIÇÃO DA PANDEMIA?
Ela escancarou nossos erros arquitetônicos históricos. Deixamos vazios milhares de metros quadrados construídos nos centros das cidades e levamos as pessoas para morar longe, dependendo de um sistema de algum sistema de transporte que as traga todos os dias de volta para esse mesmo centro. Nós impermeabilizamos as margens dos rios, acabamos com as áreas verdes, nos encastelamos, nos tornamos dependentes dos carros. Tenho impressão que, no futuro, vão dizer que não sabíamos o que estávamos fazendo. COMO É POSSÍVEL REVERTER ISSO?
Teremos de enfrentar questões essenciais e existenciais. A transformação precisa ser multidisciplinar: contar com vontade política, competência técnica e ouvir quem realmente vive nas cidades. MAS ESTE NÃO É UM PROCESSO SIMPLES.
As cidades são construídas ao longo dos séculos. Não é a gestão de um político que vai resolver todos os problemas de uma cidade. É uma questão de tempo e vontade. Curitiba deu um bom exemplo para o mundo, quando ganhou um projeto que foi sendo aprimorado por mais de 20 anos. Criou-se até um instituto, o Ippuc, para cuidar disso. Cidade precisa de continuidade e não de planos diretores que mudam a cada político que entra. Barcelona é outro exemplo, é maravilhosa e nunca teve plano diretor.
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HABITAT ENTREVISTA
POR ONDE COMEÇAR?
Pelo meio ambiente. Precisamos buscar soluções construtivas menos predatórias, usar materiais sustentáveis, que preservem oxigênio e liberem menos gás carbônico em seus processos. Você sabia que o alumínio é um dos materiais mais poluentes que existe? E a madeira um dos mais ecológicos? Toda a cadeia produtiva precisa ser repensada. Até na hora em que se desenha sobre a cidade. Milton Santos, que foi um geógrafo importante brasileiro, falava que não é a paisagem - feita de relevos, rios, vento, plantas - que precisa se moldar aos desenhos, mas o contrário.
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VOCÊ FALA NA CONSTRUÇÃO LIVRE, COLETIVA E SOLIDÁRIA DAS CIDADES. O QUE QUER DIZER COM ISSO?
Se a cidade foi feita para todos, ela tem de ser aberta para poder produzir riqueza material e espiritual. Não adianta fortificar, segregar. Precisamos estimular o contato, integrar, permitir o acesso à natureza. Desde o coletivo até o particular. Quem está mais isolado também merece uma visão ampla da paisagem, respirar ar puro, fazer suas compras ao redor de casa.
E VAMOS CONSEGUIR VIVER EM SOCIEDADE DEPOIS DE TUDO ISSO?
A pandemia nos deu a dimensão dessa nossa relação com o todo. Precisamos de abrigos feitos com identidade, condição de respirar, em que possamos ver o que gostamos, conviver com natureza e com pessoas. Isso pode ser em São Paulo, Nova York ou Berlim. O teletrabalho não vai substituir o convívio. A neurociência comprova que precisamos nos relacionar com os outros e isso desencadeia uma química no cérebro que eleva o bem-estar em mais de 30% do que quem está só.
Na foto maior, Barcelona, uma cidade sem plano diretor. Acima, dois momentos da Escola da Cidade: no primeiro, com Oscar Niemeyer durante a inauguração da escola, e, no segundo, durante uma aula
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HABITAT ENTREVISTA PUBLI
COMO FICA O MORAR INDIVIDUAL NESSA HISTÓRIA TODA?
A casa não é um brinco que serve em qualquer orelha. Ela é um projeto urbano que tem a dimensão do entorno. É preferível uma pequena casa com um entorno bem favorecido. Eu sempre digo: prefiro viver em uma casa pequena na Champs Elisées, em Paris, do que em uma mansão no Saara, que vc abre a janela e recebe uma baforada de areia. Em Paris, você abre a porta e vai tomar um vinho na calçada. Não há porque viver em lugares minúsculos nem razão para estar longe de tudo. É preciso criar espaços comuns, prédios múltiplos, em que você desce e compra o pão, dá uma volta, vê gente.
As cidades foram feitas para as pessoas. Ao alto, um café na frente do Museu George Pompidou, em Paris; e, ao lado, aula da Escola da Cidade em Niterói, no Museu de Arte Contemporânea, com projeto de Niemeyer
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HABITAT CABRAL PUBLI
UM PLANO QUE DEU CERTO
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O Cabral é a primeira parada de uma série da Habitat sobre Curitiba. Saiba mais sobre esse bairro que ganhou vida independente e se tornou um dos metros quadrados mais valorizados da cidade
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HABITAT CABRAL PUBLI
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As estruturais mudaram a vida no Cabral, possibilitando a verticalização junto às vias e permitindo ao bairro nova configuração imobiliária. Atualmente, a região concentra lançamentos de residenciais inteligentes
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oi no imóvel sede do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), uma casa dos anos 1930, rodeada por castanheiras centenárias no Cabral, que o destino do bairro começou a ser traçado. De lá pra cá, meio século se passou, Curitiba mudou, apareceu no cenário nacional e cresceu muito além dos 600 mil habitantes da época - hoje são 1,9 milhão - e o Cabral virou hit, ganhou vida autônoma e passou a ser um dos metros quadrados mais valorizados da capital. Tudo começou com o Plano Diretor da cidade, derivado do Plano Preliminar de Urbanismo de Curitiba, elaborado em 1965 pelo arquiteto e urbanista Jorge Wilheime. “E é no Ippuc, criado naquele mesmo período, que o plano foi desenvolvido. A proposta era inovadora, pois deixava de considerar urbanismo apenas como desenho urbano acompanhado de uma legislação. Ele foi acertando, na prática urbanística, a cidade existente. O plano permanece o mesmo desde então e vai sendo renovado, aperfeiçoado, mas os fundamentos são os mesmos”, comenta Salvador Gnoato, professor, arquiteto e urbanista. E O CABRAL?
O novo plano propunha o formato de um planejamento contínuo e sustentável, conceito que ainda não era utilizado e não tinha uma conotação “verde”. Foram criados dois eixos estruturais na cidade: um entre a Sete de Setembro e a República Argentina e outro entre a João Gualberto e a Avenida Paraná. Em torno deles tornava-se possível construir prédios mais altos. A partir deles, a vida de bairro continuava, com predinhos de
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HABITAT CABRAL
A sede do Ippuc, que até hoje cuida do planejamento urbanístico de Curitiba, e o modernismo escultórico do prédio da Emater
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no máximo seis pavimentos. Curitiba foi crescendo no chamado centro expandido, formado por Cabral ara um lado, Batel e Bigorrilho para outro. “O que é bom e que a grande verticalização permaneceu junto ao eixo estrutural. As ruas subsequentes foram levantando, com um limite de médio adensamento, que é o melhor modelo para se viver, com prédios de uma altura de até 10 pavimentos, pois não acabam com o sol, assim como em Barcelona e Paris.” Daí a virar um bairro autônomo, com boas áreas verdes, com acesso fácil ao centro e aos bairros, cruzado por ciclovias, com transporte público, comércios e prestação de serviços foi um pulo. O Cabral reúne as características do bairro, que convida a longas caminhadas, e as facilidades de estar próximo ao centro. ARQUITETURA
O bairro que recebe hoje empreendimentos de alto padrão da chamada geração inteligente, contemporâneos, tecnológicos e sustentáveis, já foi, no passado, um reduto modernista. “Essa tradição, de alguma forma, manteve a estética nas construções do bairro. Os novos empreendimentos fazem à sua maneira uma releitura do modernismo, adotando linhas mais sóbrias, sem excessos, sem tantos ornamentos, soluções mais sustentáveis e muito mais permanentes”, destaca Gnoato. Para o arquiteto, as construções modernistas e contemporâneas além de estabelecerem um diálogo, criam uma harmonia estética no bairro. “Diferentemente de outras
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HABITAT CABRAL
áreas da cidade, que misturam diversas fases arquitetônicas e tiveram maior predominância de construções pós-modernas, neo-clássicas, e ficaram muito datadas, as construções modernistas envelheceram muito bem, obrigado.” Com a ajuda de Salvador Gnoato e do fotógrafo Washington Takeuchi, que mantém um blog dedicado à arquitetura, chamado Circulando por Curitiba, fomos atrás de algumas construções, que revelam a vocação do bairro para a arquitetura de qualidade. “O Cabral é o berço do IPPUC, cujo planejamento na década de 1970 pelas estruturais fez o bairro florescer. Por ali, vive e trabalha o ex-governador e arquiteto Jaime Lerner, um dos criadores dessa Curitiba, na sua casa genial. Ao lado dele, a Igreja do Cabral, ponto de referência e central da vida do bairro desde seu nascimento e o edifício Casario”, comenta Takeuchi. Ali do lado, bem no limite com o Juvevê, fica uma das três últimas obras do arquiteto Vilanova Artigas em Curitiba, o Hospital São Lucas. O prédio é bem na linha da arquitetura modernista, com o uso dos princípios de Le Corbusier: rampas, pilotis, janelas em fita, terraços e jardins. Outro destaque arquitetônico do bairro, segundo Gnoato, é a Emater, com projeto de Luiz Fortte Netto, Orlando Busarello, Dilva Slomp e Adolfo Sakaguti. Para a sede do organismo estatal, os arquitetos adotaram uma solução formal criativa para os espaços comuns de circulação. Concreto, forma inclinada para ajudar na insolação do prédio no inverno e floreiras que fazem o papel de brises no verão.
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Acima, o Hospital Sao Lucas, com projeto de Vilanova Artigas, e a engenhosidade da casa-escritório de Jaime Lerner, um dos maiores nomes da transformação urbanística de Curitiba
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HABITAT PUBLI
FORMA 196: A SUA VIDA EM LINHAS CONCRETAS O Forma 196 é uma resposta concreta a quem busca equilíbrio em meio à vida urbana. Um empreendimento com assinatura da Pacific Incorporadora inspirado na arquitetura viva, com acabamento de alto padrão e plantas inteligentes.
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Os grandes painéis de vidro deixam a Liz e a paisagem tomar os ambientes internos do Forma 196
LOCALIZAÇÃO
Localizado no coração do Juvevê, o Forma 196 é para quem entende que a rua, o bairro e o entorno também fazem parte do seu lar. A cada ano que passa, o bairro se torna cada vez mais referência em serviços da melhor qualidade. A região combina ruas charmosas com o ritmo vibrante do comércio. O Juvevê tem todas as facilidades que os moradores da região desejam: gastronomia intensa, fácil acesso ao Centro, proximidade ao comércio, escolas e demais serviços. Para os futuros moradores do Forma 196 existem mais alguns diferenciais, como a vista para a belíssima Serra do Mar, a proximidade da Praça Brigadeiro Mário Calmon Eppinghaus e do Graciosa Country Club.
ARQUITETURA
Contemporânea, elegante e atemporal, assim é a arquitetura do Forma 196. É um respiro em plena cidade. Com um jardim urbano de 150m², permite aos futuros moradores um contato mais próximo com a natureza. Nas plantas dos apartamentos, a prioridade foi pela iluminação e ventilação natural, com esquadrias Schuco para quem quer ter a sensação de amplitude dentro de casa e a melhor qualidade.
Para chegar a este conceito, as linhas do Forma 196 foram desenhadas pelos melhores arquitetos e paisagistas. O projeto de arquitetura leva a assinatura do talentoso escritório Baggio Schiavon. “Os espaços foram pensados para dar ao morador a experiência de viver momentos especiais em ambientes inspiradores. A fachada com grandes painéis de vidro deixa a luz e a paisagem entrar em casa, aproveitando o que o terreno e a localização têm de melhor a oferecer”, descreve Flavio Schiavon. Nos interiores, o time da BST Arquitetura trouxe a sofisticação a partir da pureza das linhas e volumes. “Os espaços livres e equilibrados criam uma sensação de respiro e bem-estar, enquanto a seleção de materiais e texturas é elegante e aconchegante, predominando a madeira e o concreto. As peças e o mobiliário assinado por designers brasileiros não deixam de lado as melhores influências do design internacional”, conta a arquiteta Camille Scopel. Para deixar a sua experiência de vida ainda mais completa, a paisagista Renata Tilli traz todo seu conhecimento em artes plásticas, arquitetura e botânica para o Forma 196. Com um olhar apurado, sensível e lapidado pela incansável observação estética da natureza, ela cria novos projetos respeitando a essência da paisagem e das plantas.
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HABITAT PUBLI
INTERIOR E EXTERIOR EM HARMONIA
A arquitetura e o design pensados no detalhe fazem com que o conforto e a tranquilidade acompanhem todos os espaços comuns do Forma 196. O empreendimento terá tudo o que os moradores precisam: salão de festas, espaço gourmet, espaço teen/kids, playground, academia, sala de reunião e jardim urbano. As áreas comuns serão entregues devidamente decoradas e equipadas. Outras facilidades já estão previstas no projeto, como tomada para carro elétrico, vaga de garagem para visitantes e bicicletário. Além disso, a tecnologia será uma aliada dos moradores: os elevadores terão biometria e cartão e os banheiros terão piso aquecido para maior conforto. Já as plantas dos apartamentos são integradas e flexíveis para oferecer amplitude e privacidade aos moradores. Afinal, para a Pacific morar bem é ter um espaço que se adapta ao seu estilo de vida, e não o contrário. Com torre única, em um terreno de 1100,60 m², o Forma 196 foi concebido com 21 pavimentos e 16 opções de plantas para a melhor escolha dos futuros moradores. Os apartamentos têm metragem a partir de 260m² privativos e três suítes, tendo
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ainda a opção do garden de 483m², com piscina e quatro suítes. A partir do 16º pavimento, as plantas são duplex e triplex para quem deseja morar com muito espaço e exclusividade. O Forma 196 é resultado de um projeto que valoriza a maneira como cada um deseja se relacionar com o seu lar, criando uma experiência inspiradora e de conforto único.
A arquitetura e o design fazem com que o conforto e a tranquilidade acompanhem todos os espaços comuns do Forma 196
FORMA 196 Av. Munhoz da Rocha, 196 – Juvevê, Curitiba (PR). Informações: (41) 99119-4090 pacificincorporadora.com.br |
/pacificincorporadora
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HABITAT CINGAPURA PUBLI
REVOLUÇÃO DIGITAL EM CURSO
Ex-colônia inglesa, Cingapura se transformou, em 50 anos, no país mais inovador de toda a Ásia e em uma das economias mais competitivas do mundo 62
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ingapura é uma pequena gigante do Sudeste Asiático. É calorenta, úmida, não planta nada que come nem tem água de beber e, ainda assim, se transformou, em pouco mais de 50 anos, no país mais inovador da Ásia e em uma das economias mais competitivas do planeta, segundo o Fórum Econômico Mundial. O país tem hoje um dos cinco maiores PIB per capita e ostenta boa posição no ranking dos lugares mais fáceis para se fazer negócios do Banco Mundial. O milagre da ilha atende pelo nome de planejamento. A ex-colônia britânica nasceu em 1965, ao se separar da Malásia, e apostou na industrialização para crescer. O trabalho foi duro, mas conseguiu atrair empresas de todos os lugares. Agora, a ideia é se tornar um hub de tecnologia na Ásia. Mais inovação na veia, investimento em pesquisa, fomento a startups e treinamento para os profissionais do futuro. A revolução digital é visualmente evidente em Cingapura, que tem se mostrado como um importante centro de design e arquitetura do mundo todo, com um portfólio invejável de obras ultracontemporâneas e com forte caráter sustentável. Novos arranha-céus integram projetos de paisagismo e sistemas construtivos ecológicos, sistemas de iluminação e ventilação natural buscam soluções para driblar o clima quente e obras mirabolantes recriam a paisagem da ilha com formas inusitadas e muito led colorido.
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Gardens by the Bay é um complexo que inclui uma grande estufa cheia de flores, uma floresta tropical, restaurantes e bares e esculturas de árvores gigantes
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ENTRE GERAÇÕES
Se você estiver se perguntando sobre o que os pacatos e tradicionais moradores da ilha acham de tudo isso, saiba que a praia deles, agora, é também a indústria 4.0, a inteligência artificial, a internet das coisas e o 5G. Os dois mundos convivem. “Queremos fazer com que as pessoas não temam a tecnologia, mas que se sintam empoderadas por ela”, diz Tan Li San, secretária adjunta do Ministério das Comunicações e Informação.
Essa transformação tecnológica depende de gente. Por isso, Cingapura tem planos de, nos próximos anos, criar 10 mil empregos voltados para a área de tecnologia. As novas vagas são nas áreas de engenharia, desenvolvimento de software e finanças. Um novo órgão governamental, o Digital Industry Singapore (DISG), vai consolidar os esforços de várias instituições públicas para atrair investimentos de empresas de tecnologia, apoiar negócios locais e ajudar a desenvolver políticas para o futuro.
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Cachoeira em cúpula de vidro, no aeroporto de Singap; e, na página ao lado, detalhe do Supertree Grove, bosque artificial com “superárvores” que funcionam como jardins verticais
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A TECNOLOGIA NÃO VEM SOZINHA
Desde os tempos do ex-primeiro-ministro Lee Kuan Yew (1923-2015), havia planos de transformar cobrir Cingapura de verde. A lógica era a de que um lugar mais limpo e com mais árvores se destacaria dos vizinhos e conquistaria mais investimentos. Pelo jeito, deu tão certo que a prática continua até hoje. Junto dela, vieram outras medidas sustentáveis e com forte impacto
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na vida dos cidadãos, como o estímulo à prática de exercícios físicos, o aumento de áreas verdes nas cidades, melhoria do transporte público, redução das emissões de gases do efeito estufa, reciclagem de lixo, entre outras. Além do verde, Lee determinou que o inglês seria a língua franca para atrair os estrangeiros e os negócios. Em Cingapura, fala-se também chinês, malaio e tâmil (do sul da Índia).
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CASA MILANO:
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UM NOVO ARRANHA-CÉU PARA CURITIBA Com 33 andares e mais de 142 metros de altura, empreendimento da GT Building na região do Champagnat está no top 5 edifícios mais altos da capital paranaense 70
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DO ROOFTOP, O PARQUE BARIGUI O ático é responsável por oportunizar uma vista incomparável tanto da cidade quanto do Parque Barigui, um dos principais cartões postais de Curitiba. Nesse espaço, também haverá terraços panorâmicos, pub, sala de pôquer e espaço gourmet.
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GT Building – uma das principais incorporadoras imobiliárias do Paraná – está prestes a lançar um novo empreendimento: o Casa Milano. Para mudar o skyline de Curitiba, principalmente da região do Champagnat, onde o edifício está localizado, serão 33 andares construídos e altura total de 142,4 metros desde o térreo – características que o colocam no top 5 prédios mais altos da capital. O edifício impressiona ainda pelo formato da fachada, de altíssimo padrão e com iluminação especial, e pela vista panorâmica do Parque Barigui “Projetar uma torre é ter a responsabilidade de criar mais uma referência para a cidade. O Casa Milano traz inovação, sofisticação e contemporaneidade na maneira de viver e vivenciar a arquitetura”, aponta um dos responsáveis pelo projeto, Gustavo Pinto, da GP Arquitetura. Com a contribuição de especialistas em light designer, a equipe desenvolveu um jogo de luzes especial, que além de destacar a fachada em meio à cidade, altera a perspectiva sobre a dimensão do edifício. “O desenho dinâmico da edificação cria formas surpreendentes através da luz e da sombra que são constantemente renovadas a cada percepção. Isso faz com que o prédio pareça ainda maior, além de passar a sensação de movimento e fluidez em algo que é totalmente estático”, completa Gustavo. De acordo com a responsável pela luminotécnica do Casa Milano, Regina Bruni, do Studio Regina Bruni, a fachada foi inspirada no arquiteto suíço Mario Botta, reconhecido por tornar as linhas tão presentes em seus projetos. “A luz é a emoção da arquitetura e com ela são criadas atmosferas diversas de aconchego e bem-estar, fazendo com que cada espaço da área comum seja um local
agradável para os moradores”, indica. Também fazem parte da realização do projeto, Marcelo Calixto Arquitetura e Paisagismo e Jayme Bernardo Arquitetura & Design. DIFERENCIAIS
Os apartamentos do Casa Milano têm de duas a quatro suítes, que variam entre 125m² e 320m² privativos. A unidades mudam de tamanho conforme o prédio vai ficando mais alto, o que também ajuda a reforçar a perspectiva de dinamismo da fachada. Com previsão de entrega para o 1º semestre de 2025, cada unidade terá espaço para depósito, bicicletário e poderá ter duas, três ou quatro vagas de estacionamento. Para incentivar práticas sustentáveis, a GT Building destinou uma das vagas ao carregamento de carros elétricos. Entre as áreas comuns, estão lava car, oficina para automóveis e bikes, espaço de recreação que conta com piscina descoberta, brinquedoteca, área fitness, salão de festas, quadra desportiva e piscina coberta com correnteza. Além disso, todos os apartamentos, e também as áreas comuns, contam com revestimentos importados da Itália, assinados pela Versace Ceramics e Gardenia Orchidea, seguindo as linhas arquitetônicas e de interiores que trazem a sofisticação do design Italiano.
VISITE O DECORADO Na Sede da GT Buiding, na avenida Nossa Senhora Aparecida, 48 – Seminário. Informações: (41) 3411-1262. casamilano.com.br
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GALÁPAGOS EM 3 TEMPOS Bons conselhos para se aventurar pelo arquipélago celebrizado por Darwin
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O LUGAR MAIS SUSTENTÁVEL DO MUNDO
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O arquipélago equatoriano, que ficou famoso por Charles Darwin e sua teoria da evolução, é um dos melhores modelos de interação harmoniosa entre os humanos e o seu ambiente natural. Manejo sustentável da reserva, respeito aos ecossistemas, gestão participativa e a adoção de cuidados sociais, culturais e ambientais pela comunidade se revertem em benefício para todos – até mesmo para os turistas que vão para lá. Nos últimos anos, foram desenvolvidos projetos de educação ambiental, reciclagem de resíduos e desenvolvimento de atividades econômicas locais e sustentáveis. O Arquipélago de Colón (nome oficial das ilhas), no Equador, é Patrimônio da Humanidade desde 1978 e Reserva da Biosfera listada desde 1984 na rede global administrada pela Unesco.
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SIGA O EXEMPLO
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Quando for para lá, faça como os moradores: preserve. O local tem regras rígidas de visitação e depende das boas práticas dos turistas para continuar preservando a natureza. Portanto, não jogue lixo, não toque nos animais, não leve embora nada que encontrar na reserva e aproveite para aderir a um estilo de vida mais consciente, consumindo apenas produtos locais, incentivando a economia da região. Galápagos agradece!
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NÃO TIRE NADA DE LÁ! A NÃO SER FOTOS
Aqui, as dicas são do empresário Paulo Bonet, um apaixonado pelos oceanos, que esteve em Galápagos em novembro de 2020 e fotografou a aventura, que acabou virando a exposição Fuerza Bruta, em cartaz no Madero Prime. Basicamente, para boas fotos, segundo ele, é preciso se manter seguro, estar sempre pronto e ter paciência. Contemple, observe e os cliques serão incríveis. Apaixonado por tubarões-baleia, Bonet já tinha ido para Maldivas atrás deles, mas mergulhar e fotografar em Galápagos foi surreal. “No primeiro mergulho, encontramos três deles, mas a falta de experiência e aquela força bruta da natureza não me permitiram posicionar a câmera para registrar. A correnteza era tão forte, que o equipamento vinha para trás do meu corpo. Quando eles passaram por mim, eu estava agarrado nas pedras. No dia seguinte, a correnteza diminuiu e os registros aconteceram.” A propósito, o arquipélago é um dos lugares mais bonitos e interessantes do mundo para a prática de mergulho, afinal, a região conta com espécies endêmicas (que só existem por lá), como tentilhões, tartarugas gigantes, iguanas marinhas, entre outros. Prepare sua câmera.
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TRAMAS HUMANISTAS A gaúcha Nicole Tomazi aposta no design como ferramenta de valorização do trabalho manual
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forma é só um veículo para a designer e artista gaúcha Nicole Tomazi dar vazão à verve humanista. Seus trançados unem passado e presente, artesanato e processo, individualismo e coletividade. Passou a tocar seus projetos, quando resolveu participar da sociedade de uma forma mais ativa: se uniu a uma cooperativa de artesãos e desenvolveu com eles uma série de trabalhos, depois formou um grupo seu, foi fazer arte com material de descarte da indústria têxtil e tudo mais que aparecesse pelo caminho. Para ela, importa o ser humano por trás das histórias, da feitura das peças, da conversa. Por isso, busca sempre valorizá-lo. Divulgar, remunerar, reconhecer fazem parte desse processo. Afinal, não há diferença de valor entre o conhecimento ancestral do artesão e o conhecimento formal de quem saiu de uma faculdade. a Formada em arquitetura, Nicole fez mestrado em design e segue trabalhando em três frente diferentes. A primeira é o trabalho artístico e autoral, em que cria peças exclusivas para suas linhas de produtos. A outra é sua atuação como ponte entre a produção industrial e o design e o artesanato . O terceiro caminho é coordenar trabalhos de resgate territorial com grupos de artesãos tradicionais, valorizando a cultura local. A multiartista já viajou o mundo defendendo seus trançados e o design feito à mão no Brasil. Participou de eventos importantes, como o Salão do Móvel de Milão, foi assunto em publicações internacionais e, desde então, virou notícia por aqui também. Segundo ela, sua aposta no design como ferramenta de valorização do trabalho manual deu certo e, assim, segue ressignificando suas heranças e percepções em peças de expressão cada vez mais autoral.
Nicole Tomazi permeia seu trabalho com trançados em palha e rejeitos da indústria têxtil
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NA ONDA Depois de três anos de reformas, a loja Ginza Namiki da Louis Vuitton, no distrito de Ginza, em Tóquio (Japão), está de volta e com uma nova fachada exclusiva. O arquiteto japonês Jun Aoki projetou uma face cintilante para a loja histórica. A fachada usa uma estrutura de vidro de folha dupla, que se curva para criar um efeito ondulado. Um filme dicróico muda a forma como o vidro espelha a luz, permitindo que algumas faixas de cores sejam refletidas e outras absorvidas. Conforme você se movimenta, as cores mudam e a fachada parece se mexer. O designer de interiores de Nova York Peter Marino elaborou os interiores da loja, que conta ainda com um café comandado pelo chef Yousuke Suga.
SALÃO DE MILÃO Depois de cancelar em 2020 a edição comemorativa pelos seus 60 anos, por causa da pandemia, o Salão de Milão, principal evento de design do mundo, deve acontecer em setembro, entre os dias 5 e 10. Pela primeira vez, os eventos Euroluce e EuroCucina, que acontecem sempre em anos alternados, estarão juntos. Além disso, o evento vai concentrar também a Exposição Internacional de Acessórios para Mobiliário, a Workplace 3.0, o S.Project e o Salone Satellite, além do Salão Internacional do Móvel.
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MUSEU NAS NUVENS Os arquitetos Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, do SANAA, acabam de vencer o Concurso Internacional de Arquitetura para o projeto do novo Museu Marítimo de Shenzhen, na China. Em “The Cloud on the Ocean”, eles buscaram inspiração na paisagem natural, criando um edifício moderno e profundamente enraizado na cultura local. Concebido como uma das infraestruturas culturais mais modernas e tecnológicas do país, o novo Museu Marítimo de Shenzhen vai acolher uma vasta coleção de objetos e obras de arte, um centro de formação e pesquisa em ciências marinhas, além de cumprir com o objetivo de se tornar um novo centro de referência para a vida cultural da cidade.
TUDO CONECTADO Para a 17ª Bienal Internacional de Veneza, que acontecerá em maio deste ano, a Áustria está criando uma plataforma digital que vai debater a arquitetura do futuro. O projeto Platform Austria, que tem curadoria de Peter Mörtenböck e Helge Mooshammer, busca desvendar as mudanças provocadas pelas plataformas digitais no ambiente construído. Durante a mostra, o pavilhão será transformado em plataforma para engajamento crítico ativo, buscando revelar o futuro da arquitetura.
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HABITAT VITRINE
ARQUITETURA URGENTE O Prêmio Pritzker de Arquitetura deste ano foi concedido a Anne Lacaton e Jean-Philippe Vassal, fundadores do escritório Lacaton & Vassal. A dupla francesa é famosa por seus projetos de habitação sustentável e pelo Palais de Tokyo, uma galeria de arte contemporânea em Paris. Em suas três décadas de atuação, eles se dedicam a uma arquitetura coletiva e livre, que responde às emergências climáticas e ecológicas, bem como às urgências sociais.
EDIÇÃO HÍBRIDDA A CASA COR Rio de Janeiro está comemorando seus 30 anos com uma mostra híbrida entre visitas presenciais e virtuais. Montada no Palacete Brando Barbosa, endereço icônico do Jardim Botânico rodeado por 12 mil m² de Mata Atlântica, a exposição apresenta tendências atuais para a decoração e a composição das casas. O evento vai até 9 de maio. Seguindo com a programação de eventos pelo país, a CASA COR anuncia a mostra no Paraná, que vai acontecer entre 3 de julho e 15 de agosto, no Antigo Aquacenter Batel.
ROTA VERDE O aplicativo Google Maps vai passar a sugerir aos usuários as rotas mais ecológicas, em que as emissões de carbono sejam menores. A escolha das rotas com menor impacto ambiental vai considerar também as condições de trânsito local e geográficas. Sempre que não houver grandes diferenças no tempo do trajeto, o Google vai sugerir a adoção da rota mais sustentável e o usuário sempre poderá comparar as emissões e o tempo de cada uma para escolher o melhor caminho.
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E DE ALTA PERFORMANCE
PRÉDIOS INTELIGENTES
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Plaenge é a única construtora brasileira a usar a metodologia Porsche Consulting no desenvolvimento de seus empreendimentos
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ara desenvolver empreendimentos imobiliários modernos e de alto padrão, a Plaenge foi atrás da metodologia Porsche Consulting e se tornou a única construtora do Brasil a utilizar no setor a excelência e a precisão que tornaram a marca alemã um ícone internacional no mercado de luxo. O Vitra, último lançamento da marca no Água Verde, é um exemplo disso. “O Vitra foi pensado para clientes que querem aproveitar o máximo de cada metro quadrado e não abrem mão de conforto, qualidade nos materiais e uma entrega completa, de um apartamento pronto para morar”, declara Luiz Gustavo Salvático, gerente regional da marca. A empresa soma conhecimento de décadas no mercado imobiliário para aquisição dos melhores terrenos e valorização da localização, com grande investimento na inteligência dos projetos, no aproveitamento total dos espaços e no conforto proporcionado. Eleita pelo sétimo ano consecutivo como a maior construtora do sul do país, a Plaenge acaba de ultrapassar a marca de 6 milhões de metros quadrados erguidos nas oito cidades em que atua no Brasil e no Chile. Só em Curitiba, foram 662,5 mil metros quadrados construídos,
o equivalente a 69 empreendimentos entregues a mais de 12 mil pessoas. Esses resultados coincidem também com a entrega de seu 400º empreendimento, o Absoluto, em Londrina, e com as comemorações dos 50 anos de história da construtora. “É uma grande satisfação transformar conhecimento técnico, design e dedicação da equipe em conforto e conquista para nossos clientes”, comenta Fernando Fabian, diretor da Plaenge. Em 2020, a empresa acumulou bons resultados: entregou 12 empreendimentos e lançou outros 20. E, em 2021, se prepara para lançar o seu primeiro empreendimento em Porto Alegre, fechando a sua atuação em toda a Região Sul. “Nossa estratégia é anticíclica. Quando o mercado estava vendedor, analisamos com mais critério as intenções de venda para evitar renúncias futuras. Quando o mercado parou, aproveitamos nossa capacidade de investimento para adquirir novas áreas. Essa foi a receita da nossa rápida retomada e de um 2019 acima da média do mercado”, explica Fabian, que confirma a sequência do plano de lançamentos e expansão para abertura de novas praças.
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HABITAT NOTAS MERCADO MERCADO
DE OLHO NO FUTURO A edição de lançamento da Smart.Con, que acontece entre os dias 6 e 7 de julho, será uma plataforma pioneira de disseminação de conhecimento, novas tecnologias, inovação e geração de negócios para profissionais de toda cadeia da indústria da construção. Além da participação de empresas inovadoras e startups, o evento vai realizar palestras sobre Engenharia, Infraestrutura, Real Estate, e Rental. As inscrições para a Smart.Con já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.exposmartcon.com. br. O evento está sendo organizado pela Messe Muenchen do Brasil, em parceria com a Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema).
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MAIS DIGITAL A experiência no ambiente digital vem para resolver vários problemas antigos de alguns mercados, como o imobiliário, por exemplo. O Homer, plataforma que oferece soluções tecnológicas aos corretores de imóveis de todo o Brasil, fez um levantamento que revela que o mercado imobiliário e seu público se adaptaram muito bem às novidades digitais. De março de 2020 a março deste ano, 60% dos corretores afirmaram ter notado um crescimento de até 50% nas vendas on-line. Entre os agentes facilitadores da prática estão marketplace de imóveis e parcerias virtuais para ter mais visibilidade, precificação usando inteligência artificial e marketing digital para captação de clientes.
CASA NOVA EM 2021 O mercado imobiliário foi uma grande surpresa em 2020 e muita gente já está pensando em mudar de casa em 2021. O principal motivo da boa fase é a queda da taxa Selic, que atingiu o índice de 2,25% ao ano. Isso vem facilitando os financiamentos e o investimento no setor, considerado um dos mais seguros e rentáveis. Segundo a especialista e professora do curso Negócios Imobiliários da EAD Unicesumar, Claudete Iwata, esses mesmos fatores não vão impedir o segmento de se manter em evidência neste ano. Para atrair a atenção dos compradores, além de taxas de juros mais baixas, o setor teve de se reinventar e oferecer atrativos, especialmente aqueles que facilitam a vida dos moradores.
BODAS DE OURO A Plaenge comemora 50 anos com o lançamento do livro “Valores de uma Construção: Plaenge 50 anos”, que conta a história da construtora pelas lentes de seu fundador, Ézaro Fabian. O engenheiro e empresário narra a trajetória da empresa desde que decidiu estudar engenharia, ainda adolescente, até o final dos anos 2010, destacando todo o processo de construção e evolução da Plaenge ao longo de cinco décadas. O livro retrata momentos importantes para a empresa, como a construção da fábrica da Coca-Cola em Cambé, que iniciou uma parceria que resultou na construção, pela Plaenge, de 60% das fábricas da Coca-Cola no Brasil; o relacionamento com clientes importantes, como Lojas Americanas e Cargill; a decisão de levar a Plaenge para outros estados; a ampliação para o mercado de incorporação residencial; e a chegada ao Chile.
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HABITAT PRODUTO
A COR DA SUA CASA A plataforma on-line Consultoria de Cor, apresentada pela Suvinil em parceria com a Archie, startup brasileira de arquitetura, oferece para todo o país curadoria virtual de decoração com apoio de profissionais da área, que ajudam a transformar os ambientes da casa do cliente por meio de cores e tendências. A proposta é criar projetos que reflitam, de
fato, a personalidade de cada consumidor, de forma mais prática e acessível. Para saber mais detalhes sobre a Consultoria de Cor e para transformar a sua casa em um espaço personalizado, de forma mais prática e 100% on-line e sem sair de casa, acesse o site: loja.suvinil.com.br/consultoria-de-cor.
PISO ELÉTRICO MAIS SUSTENTÁVEL A nova geração dos pisos aquecidos elétricos usa hoje fontes renováveis de energia, o que torna o investimento cada vez mais viável e responsável. Segundo a Vesta, que é distribuidora na América Latina do maior fabricante de pisos aquecidos elétricos do mundo, a Fenix Heating, esse tipo de calefação, que fica por baixo do piso, é fácil de instalar, tem vida longa e é bastante eficiente. Além do sistema de menor consumo do mercado, a empresa também oferece o cabo mais seguro do mundo, o único IP67 do Brasil, com garantia vitalícia de fábrica.
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Mais de dois milhões de metros quadrados de construção corporativa. Confiança a gente constrói.
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Curitiba: Rua Nestor Victor, 839 Água Verde. 41 3025 6111 São Paulo: Alameda Vicente Pinzon, 144. conj. escritório 61, Vila Olímpia. 11 3539 3657 /construtorabaggio
/Construtora-Baggio
/construtorabaggio
HABITAT PRODUTO
REVESTIR A CASA A Portobello acabou de apresentar seus lançamentos durante a Expo Revestir, maior evento em soluções para acabamentos da América Latina, que, neste ano, foi 100% digital e gratuita. Entre os destaques estão as coleções Gouache, inspirada no movimento do pincel; Bonbon, assinada pela designer italiana Paola Navone, que recria mosaicos coloridos; e as linhas Via Durini e Segments.
REALIDADE VIRTUAL A Saccaro, referência nacional em mobiliário de alto padrão, está disponibilizando óculos VR, que remetem a uma experiência sensorial de realidade virtual e provocam uma nova perspectiva do design. Com a ajuda dos óculos, os móveis e os objetos Saccaro podem ser visualizados em ambientes reais. O projeto, apresentado por enquanto para os franqueados Saccaro, em breve será destinado para especificadores e clientes, com objetivo de aproximar a realidade virtual ao projeto final de um jeito interativo.
PORTAS CERTIFICADAS Produzidos a partir de madeira de pinus de florestas plantadas, os painéis de baixa densidade Bondoor têm certificação FSC, que garante ao consumidor que o produto utiliza matéria-prima de áreas que cumprem uma série de compromissos ambientais, econômicos e sociais. Usados como núcleo interno para portas, os painéis têm peso reduzido e sua chapa única permite a redução de custos com logística e operação, aumentando a produtividade na linha de montagem. O resultado é uma porta sólida de melhor qualidade, garantindo menor absorção de umidade, isolamento acústico e térmico, maior resistência a chamas, espessura uniforme e estabilidade dimensional para portas de madeira.
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TINTA COM FILTRO SOLAR A Brasilux, uma das maiores fabricantes de tintas do Brasil, está lançando a Comfortherm, tinta térmica elastomérica, que reduz a absorção dos raios solares nos locais onde é aplicada, atuando como barreira e reflexão solar. Ideal para quem busca regular a temperatura interna dos ambientes, a alta tecnologia aplicada ao produto proporciona economia com sustentabilidade reduzindo em até 40% a temperatura do ambiente e a necessidade de consumo de energia com ar-condicionado ao longo da vida útil de uma construção.
HABITAT VINHOS
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DICAS PARA UMA ADEGA PERFEITA Uma seleção versátil de vinhos impecáveis para compor a sua adega. POR: MELISSA CROCETTI
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unca a expressão “lar doce lar” fez tanto sentido quanto agora. E nada melhor do que ter em casa, ao alcance das mãos, uma seleção de vinhos de alta qualidade, dos mais simples aos mais complexos. Para auxiliar na deliciosa missão de selecionar os rótulos, indicamos oito vinhos, lançamentos exclusivos no Brasil. Todos estão disponíveis no e-commerce Grande Adega.
1. RAMOS RESERVA DOC
ALENTEJO | Portugal Rótulo alentejano elaborado pelo prestigiado enólogo João Portugal Ramos, é marcado pelos sabores de frutas escuras como amora. As uvas Aragonez e Trincadeira, típicas da região, amadurecem durante 6 meses em barrica, arredondando taninos e promovendo um longo final em boca. Esse vinho recebeu 91 pontos da publicação Wine Enthusiast. R$ 84,90
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CHAMPANHE MANDOIS BRUT ORIGINE | França Champanhe é, por essência, sinônimo de bons momentos. Esse exemplar especialíssimo é elaborado pela Maison Mandois, vinícola com séculos de tradição e produção impecável. Na composição, as principais uvas da região amadurecidas durante três anos nas caves subterrâneas do século XVIII. R$ 490,00
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DÍAZ BAYO CRIANZA 15 MESES | Espanha Esse tinto da Ribera del Duero é elaborado com a uva Tempranillo, a grande estrela da Espanha. Amadurece durante 15 meses em barricas de carvalho e estagia mais 12 meses em garrafa antes da comercialização, processo que resulta em um exemplar de aromas de frutas negras maduras, com toques balsâmicos e de especiarias, combinados com notas de cacau e alcaçuz. R$ 158,00
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QUINTA DA VIÇOSA | Portugal O premiadíssimo Quinta da Viçosa é a quintessência da região do Alentejo, em Portugal. Perfeita mistura das uvas Aragonez e Syrah, amadurecidas durante 12 meses em carvalho americano e francês, é elegante e persistente. A safra 2017 recebeu 95 pontosno Robert Parker, 95 pontos na Decanter e 91 pontos na Wine Enthusiast, reconhecimento pela excelência e qualidade da produção do enólogo João Portugal Ramos. R$ 499,00
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DUE MARI PRIMITIVO PUGLIA IGT | Itália Elaborado com a uva Primitivo, este italiano da Puglia é encorpado, quente e com taninos marcantes. Destacam-se os aromas e sabores de frutas vermelhas com notas de alcatrão. Em boca é muito macio e agradável. R$ 79,90
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PETIT VEGA 28 MESES | Espanha Esse espanhol estagia por 28 meses em barrica de carvalho francês e mais 18 meses em garrafa, resultando em um vinho potente e saboroso, marcado pelas frutas maduras sobre as notas do carvalho. É elaborado na Ribera del Duero, com uvas Tempranillo provenientes do vinhedo San Juan, localizado a 900 metros de altitude, o que contribui para a sua excelência. R$ 309,00
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TRAPECISTA RESERVA SUPERIOR CABERNET SAUVIGNON | Chile Vinho complexo com aromas de frutas e notas de avelã e chocolate, esse chileno é poderoso e concentrado, com taninos elegantes. Na composição a uva Cabernet Sauvignon amadurecida em 8 meses de carvalho. R$ 65,90
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BURTON’S 10 ANOS | Portugal Um vinho do Porto é essencial para qualquer adega. Versátil, pode ser degustado sem acompanhamentos, como vinho de meditação, mas também harmoniza com sobremesas à base de chocolate. O lote desse exemplar estagia, em média, por 10 anos em barrica antes da comercialização. R$ 214,00
GRANDE ADEGA: grandeadega.com.br | 100
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/grandeadega
sum
Ser Italiano é ser
é ser Paganini. TOP ONE
A linha de Polpas de Tomate Paganini é líder de vendas no Brasil. *Fonte Nielsen
@paganinigastronomia www.paganinigastronomia.com.br
HABITAT OPINIÃO SINDUSCON
OS DESAFIOS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PARA 2021
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pesar de todas as dificuldades enfrentadas no último ano, e foram muitas, a indústria da construção conseguiu contratar – com carteira assinada e todos os benefícios – quase 134 mil pessoas em todo o Brasil, e 20 mil no Paraná, comprovando mais uma vez que o setor é uma grande alavanca para o crescimento da economia brasileira. Quando começou a pandemia do novo coronavírus, a construção foi considerada atividade essencial e seguiu em frente suas obras, respeitando todas as orientações do Ministério da Saúde. Com o afastamento dos trabalhadores que integram os grupos de risco, sentiu o impacto da queda de produtividade. Mas dois acontecimentos atrapalharam ainda mais o avanço acelerado do setor: o aumento abusivo e desenfreado ocorrido nos últimos 12 meses nos principais materiais utilizados na indústria, como cobre (82%), aço (68%), cimento (20%), PVC (16%), tijolo (14%), dentre tantos outros, e o desabastecimento. A falta de insumos tem prejudicado o andamento das obras de engenharia, o que levou as empresas, via Sinduscon-PR, a buscar como alternativa à importação de produtos e a efetuar compra coletiva para obter melhores condições de negociação com seus fornecedores.
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Em meio a este contexto de entraves, o mercado imobiliário seguiu aquecido impulsionado pelas taxas de juros mais baixas e novas modalidades de aquisição de crédito. Segundo a Abecip, os empréstimos liberados para compra de imóveis no País somaram R$ 12,5 bilhões em fevereiro deste ano, alta de 95,3% sobre o ano anterior. Este foi o recorde nominal para fevereiro na série histórica iniciada em 1994. A produção imobiliária em Curitiba também sinaliza aquecimento do mercado. Em janeiro deste ano houve a liberação para a construção de 1.260 unidades habitacionais (número 46% superior ao mesmo período de 2020) e 869 unidades foram lançadas, 75% a mais se comparado ao mesmo mês do ano passado. Agora, para que possamos avançar ainda mais, precisamos resolver o quanto antes esta questão da alta abusiva dos preços dos insumos e o desabastecimento de materiais da construção. E mais do que nunca, para vencermos a crise sanitária, é urgente a imunização de todos. Só com vacina poderemos preservar a saúde das pessoas e seguir em frente trabalhando com segurança e gerando riquezas. Rodrigo José Assis. Presidente do Sinduscon-PR
HABITAT PUBLI
INVESCON AMPLIA LEQUE DE PRODUTOS PARA INVESTIMENTO NO
MERCADO IMOBILIÁRIO
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iante do cenário econômico atual, com a taxa de juros em 2,75% - muito abaixo da média histórica - os investidores buscam alternativas para proteger e fazer render seu patrimônio. E, ainda que a retomada dos juros a médio prazo venha sendo sinalizada pelo Comitê de
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Política Monetária, como a alta de 0,75% na segunda quinzena de março, a taxa deve permanecer em patamares ainda baixos. Nesse contexto, os investimentos imobiliários se destacam entre as opções mais rentáveis, além de serem preferência de uma parcela considerável da poupança nacional.
Empresa paranaense, especializada em investimentos e consultoria imobiliária, lançará ainda no primeiro semestre um fundo imobiliário, FII, focado em strip malls – com a marca Express Mall.
Dentro desse concorrido segmento, a paranaense Invescon, empresa especializada na gestão de projetos imobiliários desenvolvidos com foco em renda e ganho de capital, vem ampliando sua área de atuação em um modelo de negócio diferenciado em que compartilha toda sua experiência de mercado e proporciona oportunidades atraentes de investimentos no setor. “Há inúmeras formas de investir em imóveis, desde as mais sofisticadas, como os Fundos de Investimento Imobiliário – que vêm crescendo exponencialmente nos últimos anos, seja em número de investidores, como também na oferta de fundos, até a compra de imóveis de todo tipo”, explica o empresário Luis Napoleão, CEO da Invescon. As indicações para cada perfil de investidor dependem dos objetivos e capital disponível. Responsável por todo o desenvolvimento do negócio – desde a prospecção do terreno, briefing e contratação dos projetos e da construtora, gestão comercial e relatórios de desempenho -, a Invescon participa também como investidora em todos seus projetos e compartilha sua experiência com outros investidores. INCORPORAÇÕES RESIDENCIAIS
“Investindo em incorporação, por exemplo, as taxas de retorno (TIR) sobre capital próprio superam facilmente os 12% ao ano, e em alguns projetos bem mais que isso, dependendo da velocidade de venda e da exposição de capital assumida pelo investidor”, diz Napoleão. A primeira incorporação desenvolvida pela Invescon, com a participação de investidores, o Vigo, está em fase final de obras e reúne todos os pré-requisitos para ser reconhecido como um marco no segmento de luxo de Curitiba. Localizado na Saldanha Marinho, 1850, próximo à Praça da Espanha, o empreendimento conta com apenas 9 unidades e unidades tipo com 372m² privativos, quatro suítes, cinco vagas e box individual na garagem. Um dos elementos mais surpreendentes do Vigo são as inéditas caves particulares no segundo subsolo, com capacidade para armazenar até 300 garrafas por apartamento. A empresa já prepara a captação para um novo empreendimento, que será lançado em junho, dessa vez no Champagnat, Rua Jerônimo Durski, esquina com Padre Anchieta -, umas das esquinas mais valorizadas do bairro -, com 50 metros de frente, face norte e vista para o Parque Barigui. O edifício, com 28 andares, terá apartamentos de 130m² a 157m², duas e três suítes, seguindo o mesmo estilo contemporâneo e alto padrão de acabamento do Vigo.
PROJETOS PARA LOCAÇÃO
Responsável pela criação da marca Express Mall, que já comemora uma década de atuação em Curitiba e região metropolitana, a Invescon identificou um nicho de mercado que captura uma tendência sem volta: consumidor que busca comodidade e lojistas que querem compartilhar custos. Até o momento, a empresa conta com cinco strip malls em operação e quatro em desenvolvimento. Com um custo inferior, os strip malls carregam, assim como os shoppings, o atrativo de um mix de lojas, com diversas operações e serviços em um único espaço. “Com as restrições impostas pela pandemia de Covid-19 houve maior valorização de espaços abertos, que garantam segurança e praticidade, indicando um cenário muito promissor para nossos empreendimentos, em especial pela redução de custos operacionais pelos lojistas”, assegura. O resultado da expertise da Invescon são empreendimentos em fase de aprovação com mais de 75% das lojas locadas. Segundo o CEO da Invescon, nos projetos para renda, a rentabilidade média fica em torno de 7% ao ano. Entretanto, somadas a correção dos aluguéis e a valorização do imóvel, a médio e longo prazo, o resultado final com a venda dos ativos será bem maior, mesmo considerando eventual vacância e inadimplência.
FUNDO IMOBILIÁRIO
Para acelerar ainda mais a expansão da rede, a Invescon está concluindo a estruturação de um fundo imobiliário, focado em strip malls. “Como trata-se de um FII focado em renda, estaremos num primeiro momento transferindo a participação detida em quatro empreendimentos em operação e, à medida que outros projetos forem ficando prontos, faremos novas tranches de investimento para aquisições. Estamos atentos a oportunidades para desenvolvimento e também reformas de empreendimentos prontos”, argumenta o CEO. A Invescon participará como investidora e também consultora imobiliária, além da Plancorp, como estruturadora, a Necton, como administradora, e a Trivela M3, como gestora. Reunimos um time de peso na estruturação de nosso primeiro FII e estamos muito confiantes com nossa tese de investimentos”, conclui Napoleão.
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O QUE O MERCADO IMOBILIÁRIO PODE ENSINAR SOBRE
HABITAT OPINIÃO ADEMI-PR
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RESILIÊNCIA?
POR LEONARDO PISSETTI*
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sensação é de que a festa terminou antes de começar. Iniciamos 2020 cheios de otimismo. Todas as previsões sinalizavam para uma única direção: o país vai deslanchar e os negócios vão prosperar. Até que, em março de 2020, fomos surpreendidos pela pandemia do coronavírus (Covid-19). Um ano depois, nossa vida não é mais a mesma. Ainda temos mais perguntas do que respostas, mas estamos mais confiantes sobre como enfrentar a maior crise sanitária e econômica do século. O mercado imobiliário tem se mostrado um dos setores mais resilientes à pandemia. Não podemos prever o que virá, mas com certeza aprendemos valiosas lições para prosperar. A primeira delas é não entrar em pânico. Em março de 2020, tivemos restrições mais fortes, em âmbito estadual e municipal. Havia dúvidas sobre o período que as medidas restritivas iriam vigorar, qual seria o comportamento do comprador e como as próprias empresas iriam lidar com esse novo momento. No final, fomos enquadrados como atividade essencial. O setor teve de se adaptar às exigências (as sedes e os plantões de vendas não funcionariam da mesma maneira), mas mantivemos a produtividade. Aprendemos que é importante ficar atento às oportunidades. A restrição da circulação fez com que as pessoas ficassem mais tempo em casa, trabalhando em home office, e elas começaram a refletir sobre a sua moradia atual. Antes disso, muitos só utilizavam o imóvel para dormir, já que saíam cedo para trabalhar e só voltavam à noite. Hoje, as pessoas querem mais.
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Outra lição importante: usar a tecnologia a seu favor. Apesar de a construção civil ter sido enquadrada como atividade essencial, os plantões de vendas precisaram ficar fechados em alguns momentos. Mas o atendimento ao cliente não parou, ele tornou-se digital: tour virtual, vídeos, WhatsApp, chatbot, e-mail, chamadas de vídeos foram e são amplamente usados para apresentação do imóvel e agendamento de visita com hora marcada e todos os cuidados. Acompanhar os indicadores também é importante para definir estratégias e metas. O cenário econômico tem ajudado o mercado imobiliário a ser resiliente. Hoje, o que alimenta o setor é o crédito. E a taxa de juros para financiamento imobiliário é a menor da história do Brasil. No último ano, quase quatro milhões de famílias tornaram-se elegíveis ao crédito. A capacidade de compra cresceu 30%, o que permitiu comprar um imóvel mais alinhado ao estilo de vida, preferências e necessidades dos moradores. Seja qual for o cenário, foque em resultados. Curitiba teve aumento de 20,7% nas vendas de apartamentos novos durante o 4º trimestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019, totalizando 4.857 imóveis comercializados. Foram R$ 3,3 bilhões em negócios realizados. Enfrentar um desafio por vez. E, assim, sairemos mais fortes e com mais conhecimento para seguir em frente e inovar. * Presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR) e diretor de incorporação da Swell Construções, referência em edifícios de alto padrão e luxo em Curitiba.
O s a c a b a m e nt o s s e rã o e nt re g u e s c o n for m e m e m o r i a l d e s c r i t i vo . Mat r í c u la n . º 6 5 . 78 6 d a 1 ª C i rc u n s c r i ç ã o d o Re g i s t ro d e I m ó ve i s d e Cu r i t i ba .
EM BREVE NO C H A M PA G N AT.
