Pará+ 255

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27 A TRADIÇÃO DO ARRASTÃO DO PAVULAGEM BELÉM
INVESTIMENTOS
EQUILÍBRIO PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL EDIÇÃO 255 BELÉM-PARÁ WWW.PARAMAIS.COM.BR R$ 19,99 ISSN 16776968 7 71677 69 6 124 95 5200
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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Álvaro Frota, Ascom/FCP, Brigham and Women’s Hospital, Governo do Pará (SECOM), Hospital Israelita Albert Einstein, Joyce Assunção, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Victor Miranda, WRI Brasil; FOTOGRAFIAS: Ascom Comus, Ascom Semma, Brigham’s Division of Genética, Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), Comus, Domínio público, GM Mariana Soares, Hospital Israelita Albert Einstein, Joyce Ferreira/ Comus, Marco Santos / Ag. Pará, Marvin Fon, Nature, Paulo Cezar / Ag. Pará, Pedro Guerreiro / Ag. Pará, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Rayssa Tomé/Comus, Rovena Rosa/Agência Brasil, SNS, Universidade Estadual de Oregon/Wikicommons, Unsplash, Wikipedia, WRI Brasil; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

*Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

CAPA

Arrastão do Pavulagem. Foto: Rafael Amaral

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NESTA EDIÇÃO 255 - JUNHO - 2023 A reversão do envelhecimento começa em seu intestino 21 A Idade biológica aumenta com o estresse, mas pode ser revertida após a recuperação 31 Medicamentos descobertos por IA prometem retardar o envelhecimento 24 16 14 11ª FEIRA DO EMPREENDEDORISMO INCLUSIVO WRI BRASIL APRESENTA O ESTUDO NOVA ECONOMIA DA AMAZÔNIA (NEA-BR) EM BELÉM Cinco ministros conduzem em Belém plenária do PPA baseado no programa da Prefeitura “Tá Selado” 11 A importância de áreas verdes urbanas para a Saúde 18 12 08 06 LULA E HELDER ANUNCIAM INVESTIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA COP 30 EM BELÉM PREFEITURA DE BELÉM NO ARRASTÃO DO PAVULAGEM REVOADA DE PÁSSAROS JUNINOS ABRE O ARRAIAL DE TODOS OS SANTOS
POR FAVOR
RECICLE ESTAREVISTA
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O equilíbrio diminui com a idade, mas o exercício pode ajudar a evitar parte do risco de queda Gás de cozinha Resíduo orgânico

Revoada de Pássaros Juninos abre o Arraial de Todos os Santos

O público assistiu

de 22 grupos de Pássaros e outros Bichos na sede da Fundação Cultural do Pará

Referência

O evento também contou com a presença da renomada Mestra de Cultura Popular Iracema Oliveira, uma das mais atuantes guardiãs dessa manifestação única da cultura paraense. Ao ressaltar a importância do Arraial de Todos os Santos, Iracema Oliveira afirmou que “isso é uma coisa que a gente esperava de ano a ano. É um momento histórico para nós, guardiões, porque é o momento em que nos reunimos. Vocês não podem imaginar o que a gente sente nesse momento. Esse encontro, essa revoada, é muito gratificante para nós”.

Integrante do Pássaro Beija-Flor, Neide Ferro participou pela primeira vez do Arraial de Todos os Santos. Segundo ela, fazer parte da cultura popular é sempre “uma grande honra”. “Eu participava apenas como espectadora. Como parte do elenco essa é a minha estreia. E tô adorando!”, disse Neide.

ARevoada de Pássaros Juninos marcou a abertura do Arraial de Todos os Santos 2023 na noite de sábado (03), na Casa das Artes, em Belém.

A programação reuniu 22 grupos de Pássaros e outros Bichos em um cortejo que atraiu dezenas de admiradores da cultura popular paraense. Nem mesmo a chuva diminui a empolgação do público.

O presidente da Fundação Cultural do Pará (FCP), Thiago Miranda, parabenizou “Pássaros e Bichos que fazem essa festa ser tão colorida e bonita. É uma satisfação muito grande fazer parte desse momento”.

Os Pássaros “voaram” pelos espaços da Casa das Artes, cortejando o público, que acompanhou as apresentações por mais de uma hora.

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Texto *Álvaro Frota - Ascom/FCP Fotos Paulo Cezar / Ag. Pará
ao cortejo
Pássaro Junino na abertura do Arraial de Todos os Santos 2023 O cortejo de Pássaros pela sede da Fundação Cultural

A Mestra é radialista há 68 anos, e trabalha com arte desde os 7 anos de idade. Iracema foi Porta-Pássaro, e se tornou referência na cultura popular do Estado.

Para ela, a apresentação foi muito especial. “Não temos mais os Pássaros que tínhamos antes. Os grupos precisam de espaço para se apresentar. Esta Revoada, para nós, significa muito para manter essa tradição viva”, reiterou. Atualmente, o Pará tem 35 grupos de Pássaros em atividade, dos quais 21 estão na capital, preservando essa manifestação - um importante patrimônio cultural imaterial do Estado e da Amazônia.

Os Pássaros são uma tradição junina com mais de 100 anos. O mais antigo grupo registrado completou 116 anos em 2023.

O Pássaro é um teatro com todos os elementos técnicos e de dramaturgia.

Programação

O Arraial de Todos os Santos prossegue até o início de julho, com o Concurso Estadual de Quadrilhas, Concurso de Miss Caipira, Miss da Diversidade e o Auto Junino

09 a 11: Auto Junino – Núcleo Curro Velho;

13 a 15: Rodas de conversas sobre Culturas Populares Juninas – Casa das Artes;

16/06 a 02/07: Arraial Junino no Centur – sede da FCP;

21 a 25/06: Apresentação de Pássaros e Cordões – Teatro Waldemar Henrique;

28/06: Concurso Miss Caipira da Diversidade - sede da FCP;

29/06: Apuração do Concurso de Quadrilhas - sede da FCP;

01/07: Premiação das Campeãs - sede da FCP,

02/07: Encerramento, com atrações no palco e grande roda de carimbó - sede da FCP.

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O cortejo de Pássaros pela sede da Fundação Cultural Durante a abertura do Arraial de Todos os Santos - tão colorida e bonita A Revoada de Pássaros Juninos marcou a abertura do Arraial de Todos os Santos 2023 na noite de sábado (03/06), na Casa das Artes, em Belém.

Prefeitura de Belém no Arrastão do Pavulagem

Uma multidão no primeiro evento de 2023. O sorriso estampado no rosto do público e o balançar do chapéu de palha, com as famosas fitas coloridas, marcaram mais um início dos arrastões do Arraial do Pavulagem

Identidade

Oprefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, destacou a identidade cultural da capital paraense. “Belém é isso, é festa. Belém tem identidade cultural e essa multidão mostra isso. Viva o arrastão, viva o Pavulagem!”, comentou.

Os próximos arrastões ocorrerão nos três domingos seguintes, 18 e 25 de junho e 2 de julho, sempre a partir das 8h, na Praça da República e seguirão até a praça Waldemar Henrique.

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Texto *Joyce Assunção Fotos GM Mariana Soares, Rayssa Tomé/Comus Os próximos arrastões ocorrem nos três domingos seguintes, 18 e 25 de junho e 2 de julho A Prefeitura de Belém, por meio da Fumbel, como patrocinadora, preparou a Praça Waldemar Henrique com bandeirinhas juninas, que foram produzidas por artesãos do munícipio de Augusto Corrêa

Chegada diferente

Este ano, o percurso foi diferente, pois a chegada, que antes ocorria na Praça dos Estivadores (atualmente em reforma para a construção do Boulevard da Gastronomia), passou para a praça Waldemar Henrique.

“É uma emoção muito grande, porque todo ano eu participo. Isso já tá no sangue. Eu moro na Cidade Nova e acordei cedo pra estar aqui. Eu tô muito feliz”, contou, empolgada, a aposentada Edilena Barbosa, 67 anos. Ela chegou cedo à Praça da República, centro de Belém, para aproveitar este primeiro domingo, 11, do Arrastão do Arraial do Pavulagem, uma das maiores manifestações de popular cultural do Pará. “Eu tô muito feliz. Fiquei muito ansiosa de ontem pra hoje.

Esse movimento de todo mundo reunido é uma alegria só, porque, quando chega o mês de maio, a gente já fica pensando nesse momento de se reunir com a familia e amigos no Arraial”, contou Valéria. Ela disse que vai participar todos os domingos.

As amigas Anésia Avelar, 50 anos, e Maria de Lourdes Pamplona, 60 anos, aguardavam a saída do cortejo, dançando e cantando. “O arraial é maravilho e gratificante. Porque é mais um ano com vida e saúde.

O arraial é tudo de bom”, disse, empolgada, Anésia.“Essa é a primeira vez que participo do Pavulagem e eu já amei de primeira”, contou, aos risos, a Maria de Lourdes, que prometeu participar todos os domingos do evento.

Resistência

Para a presidente da Fumbel, Inês Silveira, o Arraial do Pavulagem é uma resistência da cultura popular. “A Prefeitura de Belém tem dentro das suas ações o apoio a este grande momento da cultura popular. E a praça foi preparada para receber quem estava acompanhando o cortejo e quem já estava no aguardo do cortejo, com um decoração pensada para amenizar o calor de quem estivesse na praça,” explicou Inês.

A decoradora Valéria Araújo, 27 anos, veio do bairro do Bengui para viver, pelo terceiro ano, a experiência do Arraial do Pavulagem, e não escondeu a alegria de estar ali acompanhando cada detalhe.

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Os arrastões ocorrerão sempre a partir das 8h, na Praça da República, e seguem até a praça Waldemar Henrique, que este ano é o ponto de chegada do cortejo Para dar mobilidade aos arrastões, a Semob vai fazer a interdição de vias ao longo do percurso O Arrastão do Pavulagem é uma tradição, que reúne nas ruas de Belém, no mês de junho, gerações de apaixonados pela cultural

Serviços da Prefeitura durante o Arrastão do Pavulagem

A Prefeitura de Belém, por meio Guarda Municipal de Belém, garantiu a segurança no primeiro dia do cortejo do Arraial do Pavulagem, ocorrido na manhã deste domingo, 11. O primeiro Arrastão foi considerado tranquilo pela GMB. Segundo o inspetor José Iranildo Pereira Jr, coordenador do Grupamento de Ações Táticas com Cães (Atac), responsável pela missão do dia, foram relatados, aos guardas municipais, quatro furtos de celulares durante o percurso.

Tranquilidade

“Foi dentro do que foi planejado e sem ocorrência de grande relevância para o tamanho do evento e número de pessoas.

Tivemos relatos de alguns furtos de celulares, e esse tipo de delito ocorre em locais com aglomeração. Portanto, é sempre bom redobrar os cuidados na hora da diversão. E se possível não andar com objetos de valor”, alertou o inspetor. Com um contingente formado por mais de 45 guardas municipais, dos grupamentos de Ações Táticas, Ações Táticas com Cães, Ronda da Capital, Ronda Ostensiva Municipal e

Operacional das bases distritais, o patrulhamento foi reforçado nas praças da República e Waldemar Henrique, respectivamente, locais de saída e chegada do cortejo, e também no entorno de todo o percurso.

Bloqueios

A GMB também atuou no bloqueio de vias, em apoio à Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob).

A GMB segue em parceria, reforçando a segurança, nos domingos, 18 e 25 de junho e 2 de julho, dias definidos para os próximos cortejos do Arraial do Pavulagem.

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A decoradora Valéria Araújo, 27 anos, veio do bairro do Bengui para viver, pelo terceiro ano, a experiência do Arraial do Pavulagem Brincantes em cima de pernas de pau ajudam a animar a multidão, ao som das toadas de boi Durante todos os Arrastões do Pavulagem, serão implementadas ações de segurança Tudo tranquilo e dentro do planejado sem ocorrência de grande relevância A segurança foi distribuída em todo o percurso do cortejo e seguiu tranquila durante todo o dia

Cinco ministros conduzem em Belém plenária do PPA baseado no programa da Prefeitura “Tá Selado”

A cidade de Belém recebeu na noite da segunda-feira, 19/06, a Plenária do Plano Plurianual (PPA) Participatico 2024-2027, do Governo Federal. A plataforma de participação popular nacional foi criada com base no “Tá Selado”, programa desenvolvido pela Prefeitura de Belém, na capital paraense

Acerimônia da plenária, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, contou com a presença de movimentos sociais; do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues; do governador do Pará, Helder Barbalho; e dos ministros Sílvio Almeida, dos Direitos Humanos e Cidadania; Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento; Jader Filho, das Cidades; Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento; e Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência.

PPA define metas

O estado do Pará é 16° do território nacional a receber a plenária do PPA Participativo, que busca por meio da Plataforma Brasil Participativo definir metas, prioridades e diretrizes para os programas do Governo Federal com a participação da sociedade civil.

O prefeito Edmilson Rodrigues destacou a importância de ouvir a população. “Hoje tem um sentido simbólico, entre o povo e autoridades do país. O governo federal decidiu ouvir o povo para construir o PPA. Temos cinco ministros aqui e isso é de grande importância. Mostra a vontade de incluir as pessoas nesta participação.

Quando o povo é chamado a debater o planejamento, é resultado de se priorizar a participação popular”, definiu Edmilson. Na solenidade, diversos representantes de movimentos sociais, como das Pessoas com Deficiência (PCD); da população LGBTI+; dos povos originários e quilombolas; e centrais sindicais. Cada categoria pôde apresentar três propostas.

25 mil pessoas nas plenárias

A representante do movimento PCD, Regina Barata, lembrou que não é novidade para o povo de Belém a participação popular, já que o “Tá Selado” foi usado como referência para a criação da plataforma nacional. Esse programa municipal de participação cidadã reuniu cerca de 25 mil pessoas com plenárias presenciais e virtuais.

“Para nós não é novidade estarmos participando de orçamento participativo, Belém fez e faz isso. A nossa proposta é que no PPA seja priorizada a legislação existente para as pessoas com deficiência. Queremos que o país tenha mobilidade, acessibilidade e transporte acessível”. A plenária presencial serve como um impulso para a população acessar a plataforma Brasil Participativo. As propostas poderão ser feitas até o dia 14 de julho, por meio do link: www.brasilparticipativo.presidencia.gov.br/.

“Viemos ouvir”, diz Simone Tebet

“Esta é uma reunião onde ouvimos. É o povo brasileiro que está construindo o planejamento, e ele tá inserido no orçamento”, comentou Simone Tebet, ministra da pasta responsável pelo PPA. Para o governador Helder Barbalho, a plenária é um chamamento para a população. “Aqui, a sociedade brasileira é chamada a discutir o planejamento. Para partilhar as diretrizes e toda a formação de programas dos próximos quatro anos”.

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Texto *Victor Miranda Fotos Rayssa Tomé/Comus Regina Barata, do PCD, diz que Belém está acostumada com a participação popular, a partir do programa “Tá Selado” Regina Barata, do PCD, diz que Belém está acostumada com a participação popular, a partir do programa “Tá Selado” As principais autoridades do Pará se uniram a cinco ministros do Governo Lula para ouvir o povo paraense no planejamento de ações para os municípios

Lula e Helder anunciam investimentos para a realização da COP 30 em Belém

Um dia histórico para a capital paraense este sábado (17), quando foram oficializadas pelo Governo do Pará e pela Prefeitura de Belém intervenções ao desenvolvimento urbano da cidade, visando à Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025. Em um encontro no galpão da CDP, o governador Helder Barbalho e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciaram junto com autoridades as tratativas estratégicas para o evento. O encontro entre os líderes do Executivo estadual e federal ocorreu neste sábado (17), com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes; da ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck; do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira; do senador Jader Barbalho; do senador Randolfe Rodrigues, líder do Governo no Senado; do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues; e demais autoridades.

“Não existe nada mais falado no mundo do que a Amazônia.

É importante saber que por aqui moram 28 milhões de seres humanos que precisam trabalhar, comer e que a gente tem que preservar esse lugar.

Por isso, o que vai acontecer aqui vai ter a maior atenção do mundo e o Governo Federal não vai medir esforços para que a gente ajude tanto a Prefeitura de Belém quanto o Governo do Estado a receber esse importante evento”, ressaltou o presidente Lula.

Para o governador Helder Barbalho, a COP é a mais extraordinária oportunidade que a sociedade tem para encontrar uma solução à agenda ambiental. “É o Pará e o Brasil protagonizando a mudança do uso do solo, a valorização da floresta viva, a geração de emprego verde, a viabilização de um modelo econômico que faça com que a floresta esteja em pé e com que as pessoas possam ter emprego e renda.

O Pará tem feito o dever de casa, só este ano nós tivemos a maior redução do desmatamento da história do estado e vamos continuar combatendo a ilegalidade ambiental, mas é fundamental que nós possamos encontrar uma solução para as pessoas terem sustento, poderem produzir e colocar alimento na

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Texto *Governo do Pará (SECOM) Fotos Comus, Marco Santos / Ag. Pará mesa”, disse.
Obras de infraestrutura urbana vão preparar a cidade para receber a maior agenda de discussões ambientais do planeta
O Presidente Lula, com o governador Helder Barbalho e o prefeito Edmilson Rodrigues: investimentos para a COP 30 O Governador Helder Barbalho e o Presidente Lula na solenidade de anúncio de investimentos para preparar Belém à COP 30. O público prestigiou em massa o anúncio dos investimentos em infraestrutura para que Belém receba a COP 30, em 2025

Apoio

O ministro das Cidades, Jader Filho, reforçou o apoio ao Governo do Estado para a realização da COP 30 em Belém. “Estamos nos colocando à disposição do Governador Helder, que foi outra peça fundamental para que a COP pudesse ser aqui no Pará, a partir da articulação feita por ele junto ao presidente sobre a importância desse evento acontecer no Pará. Em todas as edições da COP, todos sempre falam da Amazônia, mas falam da Amazônia a partir de um livro que leram, de um documentário que assistiram ou da opinião de alguém, mas é importante que os chefes de estado e as pessoas que de fato valorizam o meio ambiente venham para falar da Amazônia conhecendo a Amazônia”, pontuou. Além de oficializar Belém como sede da COP 30 e definir as principais medidas de preparação para o evento,

o Presidente Lula participou da assinatura da ordem de serviço para o início das obras do Porto Futuro 2ª Etapa, projeto que prevê o restauro e revitalização de sete galpões da CDP

para uso em iniciativas voltadas à geração de emprego e renda nas atividades ligadas à economia criativa e ao desenvolvimento de negócios sustentáveis. A obra tem prazo estimado de 25 meses e o investimento será de cerca R$ 300 milhões. Também foram assinados protocolo de intenção de reforma do Ver-o-Peso e de reabilitação do Parque Igarapé São Joaquim. De acordo com a Prefeitura de Belém, o parque, localizado na bacia do Una, terá área de 6,48 hectares e 4,6 km de extensão, e está orçado em R$ 150 milhões. Já no complexo do Ver-o-Peso, as obras incluirão estacionamento, feiras, mercados de Carne, de Peixe, Pedra do Peixe e a Feira do Açaí.

Turismo

Outro tema abordado foi o uso turístico de áreas da União em Belém, proposto pelo governador Helder Barbalho para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos este mês, além de obras importantes para garantir a infraestrutura da malha viária, como o Parque da Cidade, que será um espaço projetado para oferecer à população diversas opções de lazer, interação, cultura, arte e bem-estar. A obra representa a maior intervenção urbana dos últimos 100 anos na capital paraense.

As pautas reforçam o compromisso do Governo do Pará com o desenvolvimento urbano da cidade, já evidenciado em 2020, com a entrega do Parque Urbano Belém Porto Futuro, a partir de uma proposição do Ministério da Integração Nacional, à época em que Helder Barbalho foi titular da pasta. A primeira fase contemplou a construção de uma ponte sobre o canal da Avenida Visconde de Souza Franco (Doca); a abertura da Rua Belém, ligando a Avenida Pedro Álvares Cabral à Travessa Rui Barbosa; a criação de estacionamentos; uma praça gourmet e a reforma da Praça General Magalhães. A obra recebeu investimentos federais no valor de R$ 31,5 milhões e o parque é visitado diariamente

2 mil pessoas.

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por cerca de Segunda etapa do Porto Futuro utilizará galpões do Cais do Porto como espaços de economia criativa e bioeconomia Ministro das Cidades, Jader Filho assinalou a importância de que as discussões sobre o clima ocorram na Amazônia, em Belém A beleza do São Joaquim vai virar um parque com mais qualidade de vida para toda a cidade

WRI Brasil apresenta o estudo Nova Economia da Amazônia (NEA-BR) em Belém

Belém foi escolhida como palco para o lançamento do estudo “Nova Economia da Amazônia (NEA-BR)”

Recentemente, em cerimônia realizada no Complexo de Eventos Culturais e Sociais da Assembleia Paraense, na avenida Almirante Barroso, a WRI Brasil fez apresentação do estudo Nova Economia da Amazônia (NEA-BR) que foi liderado pelo próprio WRI Brasil e The New Climate Economy e realizado em parceria com mais de 70 pesquisadores de várias regiões do país e organizações como Universidade Federal do Pará (UFPA), USP, UFRJ, UFMG, Ipam, Idesam, Uma Concertação pela Amazônia, Center for Climate Crime Analysis (CCCA) e Associação Contas Abertas.

O estudo reflete que manter a floresta em pé e descarbonizar a economia é uma grande oportunidade – e não um impeditivo – para o desenvolvimento econômico e social da região e do Brasil, salientando que a promoção de atividades livres de desmatamento e de baixa emissão de carbono levará a um crescimento maior, mais qualificado e inclusivo até 2050 na Amazônia.

Feliz de ver esta iniciativa voltada a nova economia da Amazônia, já que esse é um dos maiores desafios: consolidar alternativas econômicas de uso do solo e uma porta de saída para a lógica econômica implementada na Amazônia, disse o Governador Helder Barbalho

Durante ao evento, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, destacou “Esse esforço de produção é um projeto do futuro e para o desenvolvimento econômico. Estamos preparando a nossa cidade para receber a COP-30”, destacou Edmilson. Para o governador do Pará, Helder Barbalho, que também

esteve no lançamento, o estado e a cidade de Belém estão vivendo um grande protagonismo. “Se o estado pode estar sendo alçado ao protagonismo da cúpula da Amazônia, da COP-30, isso é graças aos pesquisadores e a todo o esforço para transformar o estado nesta questão ambiental”.

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Fotos Pedro Guerreiro / Ag. Pará, Rayssa Tomé/Comus,, WRI Brasil O prefeito Edmilson Rodrigues destaca que o estudo sobre a Amazônia traz lições, sobretudo, ao futuro da região

O chefe do Executivo estadual reconheceu ainda que a parceria do governo com instituições científicas, ONGs e sociedade civil permitiu com que o Pará fosse alçado ao protagonismo da discussão ambiental. “Tanta gente que fez disso uma causa de vida e fez do Pará um ambiente propício para receber esse debate. Feliz de ver esta iniciativa voltada a nova economia da Amazônia, já que esse é um dos maiores desafios: consolidar alternativas econômicas de uso do solo e uma porta de saída para a lógica econômica implementada na Amazônia. E essas alternativas precisam abraçar quase 30 milhões de amazônidas que requerem cuidados sociais e oportunidades”, justificou Helder Barbalho Mauro O’ de Almeida afirmou que a Bioeconomia já é um velho conhecido de boa parte dos paraenses e dos amazônidas, já que todos já usamos algum tipo de produto oriundo da floresta, seja para curar um resfriado, um machucado ou para reforçar a imunidade.

“Já promovemos a Bioeconomia há muito tempo na Amazônia. Precisamos do resgate dessa ancestralidade e dessa cultura, e é isso o que o Plano Estadual (PlanBio) propõe, com esse olhar para a ciência, tecnologia e proteção ao nosso patrimônio”, pontuou o secretário.

Ani Dasgupta, presidente e CEO do WRI, disse que é fantástico o Brasil liderar essa discussão, e enalteceu a diversidade de olhares e novos conhecimentos que compõem o estudo lançado.

“Gostei de algo que foi dito sobre o fato de que estarmos falando de uma economia que, na verdade, já existe, mas que agora exige uma colaboração maior. A floresta em pé será mais valiosa do que no chão, e em dois anos [referindo-se a COP 30, em 2025] acredito que o governador não vai apenas falar sobre nova economia, mas estará liderando-a”, finalizou.

O WRI Brasil faz parte do World Resources Institute (WRI), instituição global de pesquisa com atuação em mais de 50 países. O WRI conta com o conhecimento de aproximadamente 1700 profissionais em 12 escritórios internacionais, entre eles Brasil, China, Estados Unidos, Europa, México, Índia, Indonésia e África.

O estudo será publicado por meio do link www.Wribrasil.org.br

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A Amazônia precisa ter respeitadas suas características especiais para ter desenvolvimento sustentável e de médio e longo prazo Já promovemos a Bioeconomia há muito tempo na Amazônia. Precisamos do resgate dessa ancestralidade e dessa cultura.. O encontro, na Assembleia Paraense, em Belém, apresentou o trabalho da cooperação entre mais de 70 pesquisadores

11ª Feira do Empreendedorismo Inclusivo

A feira é sempre realizada no último final de semana de cada mês e envolve mais de 200 famílias cadastradas no sistema da Cepa. A iniciativa contou com nove expositores que comercializaram produtos como roupas infantis, brinquedos, objetos de decoração, comida, bolsas e outros. O Espaço favorece comércio e divulgação de produtos confeccionados por pessoas com autismo, familiar

ASecretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio de sua Coordenação Estadual de Políticas Para o Autismo (Cepa), promoveu no sábado e domingo (27 e 28/05), a 11ª Feira do Empreendedorismo Inclusivo no Porto Futuro, em Belém, tendo como objetivo, promover a geração de renda e networking para autistas, familiares e associações que apoiam a causa, com a comercialização de produtos variados no período de 16h às 22h. Proporcionando assim um espaço para divulgação e venda de seus produtos para a população que visita o Espaço Porto Futuro, na capital do estado.

Nayara Barbalho, coordenadora estadual de Políticas Para o Autismo da Sespa, falou sobre a importância de ter como a Feira como evento fixo mensal:

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Fotos Ascom Sespa
Excelente oportunidade de comercializar produtos que ajudam conseguir uma renda extra

“Já notamos um retorno maior das pessoas interessadas no evento voltando todos os meses, para adquirir produtos feitos pelas pessoas com autismo e seus familiares.

Além disso, já vemos efeitos de nossa iniciativa por parte de outras Secretarias em promover programação similar, o que é ótimo para a comunidade autista”, afirmou. A coordenadora também lembrou que, além da feira mensal na capital, a Cepa leva em modalidade itinerante os eventos para outros municípios do estado.

Na Feira de maio, foram nove barracas vendendo diversos produtos como roupas infantis, brinquedos, objetos de decoração, comida, bolsas e muito mais. Mariana Sena, mãe de uma criança autista de 9 anos, participou pela primeira na feira como uma das expositoras presentes no evento,levando seus óleos essenciais para tratamento com aromaterapia.

Mariana conta que começou a vender os produtos depois de ver benefícios com seu próprio filho e ficou feliz com a oportunidade de participar da iniciativa: “É uma excelente oportunidade de comercializar produtos que ajudaram muito no tratamento do meu filho e conseguir uma renda extra para a minha família”, declarou.

Outra expositora presente na Feira é Patrícia Costa, que já participou de outras edições. Ela levou produtos personalizados relacionados com a causa autista, como camisas, faixas, carteiras, além de brinquedos sensoriais e para reforçar a coordenação motora de crianças autistas ou não. Ligada à causa autista por ter o marido e o filho diagnosticados, Patrícia agradeceu a oportunidade de estar na Feira: “É muito bom estar aqui com produtos que significam muito para nós, parentes de pessoas autistas. Espero conseguir vender bastante nesses dois dias”, afirmou.

Serviço: Feira do Empreendedorismo

Inclusivo sempre no final de semana de cada mês das 16h às 22h, no Porto Futuro – Avenida Visconde de Souza Franco (Doca), entre Rua Belém e Avenida Castilhos França, no bairro do Reduto.

(*) Ascom Sespa <<

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Feira do Empreendedorismo Inclusivo dá visibilidade a pessoas com autismo Brinquedos, objetos de decoração, roupas diversas, comida, bolsas e outros...

A importância de áreas verdes urbanas para a Saúde

Estudo realizado por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) revela que há menos internações hospitalares por doenças respiratórias em municípios com mais áreas verdes. A pesquisa, que envolveu ciência de dados, usou bases de informações públicas como o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (Datasus), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria Nacional de Trânsito e o Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná.

O objetivo do trabalho era avaliar como a infraestrutura verde urbana (IVU), composta por praças, parques, jardins planejados, fragmentos florestais, reservas florestais urbanas, bosques e arborização, impacta na saúde da população.

“Combinamos várias informações e fizemos um estudo que envolve aplicação de ciências de dados, realizando, primeiro, uma análise multivariada de tais dados e, depois, análise de padrão.

E chegamos à conclusão com base nesses estudos”, disse à Agência Brasil a engenheira civil Luciene Pimentel, professora do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da PUCPR e uma das autoras da pesquisa.

A pesquisa usou também dados censitários, porque o estudo, que envolvia somente a questão das internações por doenças respiratórias, analisou também indicadores de pobreza. “Encontramos resultados interessantes nesse sentido. Na verdade, os municípios que têm índices de pobreza mais altos também apresentam mais internações hospitalares na comparação com municípios em que os índices são menores”.

A pesquisa envolveu 397 dos 399 municípios paranaenses, porque dois apresentavam falhas de dados. As informações foram coletadas em 2021 e 2022, sendo os resultados divulgados agora. Artigo referente ao estudo, intitulado Ecosystems services and green infrastructure for respiratory health protection: A data science approach for Paraná, Brazil (Serviços ecossistêmicos e infraestrutura verde para a proteção da saúde respiratória: Uma abordagem de ciência de dados para o Paraná, Brasil, em tradução livre), foi publicado na liga internacional de revistas científicas MDPI.

O estudo é assinado por Luciene Pimentel e pelos professores Edilberto Nunes de Moura e Fábio Teodoro de Souza, da PUCPR, e pelo doutorando da mesma universidade Murilo Noli da Fonseca.

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Fotos Ascom Comus, Ascom Semma, Joyce Ferreira/Comus, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Rovena Rosa/Agência Brasil, SNS
Cidades com mais verde têm menos internações por males respiratórios. Serviços de ecossistemas e infraestrutura verde para proteção da saúde respiratória
Infraestrutura verde para proteção da saúde respiratória A infraestrutura verde urbana (IVU), composta por praças, parques, jardins planejados, fragmentos florestais, reservas florestais urbanas, bosques e arborização, impacta na saúde da população na foto

Importância

Luciene salientou a importância do resultado, porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) reporta 4 milhões de mortes anuais por doenças respiratórias, das quais 40% são por doenças pulmonares obstrutivas crônicas. “O mundo inteiro está muito preocupado com essa situação”.

Ainda de acordo com a OMS, 99% da população mundial respiram ar que excede os limites de qualidade recomendados. Além de inúmeros problemas de saúde, a poluição atmosférica causa 7 milhões de mortes anuais em todo o mundo. Luciene ressaltou a existência de uma dúvida na literatura científica sobre até que ponto a vegetação realmente contribui para diminuir a poluição do ar, tendo em vista que as doenças respiratórias são fortemente conectadas com esse problema nas áreas urbanas, ou se a forma como se dispõe a vegetação urbana pode até piorar a saúde respiratória pela dispersão de pólen.

A professora disse acreditar que os resultados do estudo podem subsidiar políticas públicas voltadas para a sustentabilidade ambiental e a gestão da saúde urbana. A redução das taxas de internações por doenças respiratórias traz acoplada a redução dos custos com hospitalizações por agravos de saúde e outras infecções, podendo contribuir ainda para a queda das faltas ao trabalho e à escola.

Continuidade

A equipe de pesquisadores pretende dar continuidade agora ao estudo envolvendo a capital paranaense, Curitiba, em escala intraurbana, e não mais municipal, com participação da rede de pesquisa Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação, financiada pela Fundação Araucária, no âmbito de emergências climáticas. Será medida, por exemplo, a distribuição de pólen na cidade. De acordo com Luciene, as medições serão usadas para analisar dados em uma escala mais detalhada.

Em Belém, a Semma tem atuado na intensificação da arborização da cidade, o que inclui o Portal da Amazônia A professora Luciene Pimentel, professora do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da PUCPR , disse acreditar que os resultados do estudo podem subsidiar políticas públicas voltadas para a sustentabilidade ambiental e a gestão da saúde urbana

“O que estamos querendo fazer agora é começar a olhar por tipologia de doenças respiratórias, como a asma, por exemplo, que tem aumentado muito no mundo.

A asma é uma doença que preocupa. Na faixa de crianças, que interessa à nossa pesquisa, a doença vai comprometer a vida adulta. Asma não tem cura, é doença crônica. A pessoa vai depender de remédios o tempo todo. Enquanto crianças, faltam à escola por causa da doença; os pais faltam ao trabalho”, disse Luciene.

As doenças respiratórias têm sinais diferentes. Daí a razão de o estudo continuar, no sentido de esmiuçar os detalhes. O objetivo dos pesquisadores, mais adiante, é estender a pesquisa para outros estados do país. “A ideia é termos uma pesquisa nacional”.

Conclusões

Uma das tendências para o desenvolvimento urbano rumo à sustentabilidade é o aumento de espaços verdes nas cidades. Se a vegetação pode ser benéfica para a saúde respiratória permanece controversa. Este estudo investigou se a UGI, como nas soluções baseadas na natureza, pode ou não fornecer serviços ecossistêmicos diretamente para a proteção da saúde respiratória no contexto do cenário socioeconômico dos países do Sul Global. Envolveu uma abordagem de ciência de dados para 397 municípios do estado do Paraná, na região Sul do Brasil. O estudo inicialmente envolveu uma análise exploratória para selecionar as melhores características para estudar UGI - um fenômeno de saúde respiratória.

Espaços verdes urbanos da biodiversidade têm um efeito positivo nas doenças respiratórias, uma vez que estes mostraram um efeito na redução das taxas de hospitalização. Na foto, equipe do Bosque Rodrigues Alves comemorou o plantio das mudas no espaço, que é considerado um santuário da flora no centro de Belém a equipe do Bosque Rodrigues Alves comemorou o plantio das mudas no espaço, que é considerado um santuário da flora no centro de Belém

Como as questões de saúde, socioeconômicas e ambientais tendem a estar interligadas, o conjunto de dados e as características escolhidas para o estudo incluíram vários dados. No geral, 15 recursos foram escolhidos para o estudo. Eram dados de domínio público do banco de dados do censo brasileiro, do Ministério da Saúde do Brasil, do Departamento Nacional de Trânsito e do Instituto Estadual de Águas e Solos do Paraná.

Algumas características foram ponderadas pela população total e por segmentos relacionados a sexo e faixas etárias.

Dois índices foram escolhidos para representar a UGI: um associado à arborização de ruas e outro à área de unidades de conservação da biodiversidade por habitante nos limites do município. Os resultados mostraram que as características selecionadas para o sujeito foram adequadas e bem-sucedidas na representação do fenômeno. Concluiu-se que os espaços verdes urbanos como unidades de conservação da biodiversidade têm um efeito positivo nas doenças respiratórias, uma vez que estes mostraram um efeito na redução das taxas de hospitalização. As taxas de internação por doenças respiratórias (CID-10 X) foram inversamente correlacionadas com as taxas de biodiversidade. Em média, as internações por doenças respiratórias foram menores para os municípios com áreas verdes de biodiversidade. O índice de biodiversidade mostrou-se mais relacionado à proteção da saúde respiratória do que o índice de arborização. A matriz de correlação não apresentou padrão particular para os diferentes segmentos populacionais. Os resultados completos do estudo realizado por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), podem ser acessados na íntegra em: www.mdpi.com/2071-1050/14/3/1835 e podem subsidiar políticas públicas voltadas para a gestão sustentável do meio ambiente e da saúde. A redução das taxas de internações por doenças respiratórias tem um benefício colateral na redução dos custos com internações por agravos de saúde e outras infecções, podendo contribuir para a redução do absenteísmo escolar e também no trabalho.

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As doenças respiratórias têm sinais diferentes. Em Belém a primeira etapa da campanha de vacinação contra a gripe está em fase final

A reversão do envelhecimento começa em seu intestino

Poderia um órgão conter a chave para uma vida mais longa? Descubra como os cientistas usaram a inserção de DNA no peixe-zebra para retardar o envelhecimento intestinal e seu notável impacto em todo o corpo

Asaúde intestinal tem estado na moda ultimamente. Os intestinos, antes negligenciados, ocuparam o centro do palco, desde produtos da moda que prometem consertar seu microbioma intestinal até nutricionistas compartilhando dicas sobre como manter seu trato digestivo em boa forma. E agora, um estudo inovador sugere que a chave para retardar o processo de envelhecimento pode estar em nossas entranhas.

Pesquisadores do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS) conduziram um experimento fascinante com peixe-zebra, e os resultados são nada menos que notáveis.

Eles descobriram que a manipulação do DNA do intestino do peixe-zebra poderia retardar o envelhecimento do órgão e, consequentemente, o envelhecimento de todo o corpo.

Para entender o significado dessas descobertas, precisamos nos aprofundar na relação íntima entre nossos intestinos e o processo de envelhecimento.

Estudo inovador sugere que a chave para retardar o processo de envelhecimento pode estar em nossas entranhas. Os pesquisadores conduziram um experimento fascinante com o peixe-zebra, e os resultados são nada menos que notáveis. Eles descobriram que a manipulação do DNA do intestino do peixe-zebra poderia retardar o envelhecimento do órgão e, consequentemente, o envelhecimento de todo o corpo

Fotos Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), Universidade Estadual de Oregon/Wikicommons
Processo de envelhecimento reverso

Os intestinos desempenham um papel crucial em nossos corpos, transportando alimentos e resíduos e agindo como uma barreira entre o que está dentro deles e o resto do nosso sistema.

No entanto, à medida que envelhecemos, os intestinos enfraquecem, permitindo que substâncias que aceleram o envelhecimento passem por suas paredes e afetem o resto do corpo.

Surpreendentemente, o intestino envelhece mais rápido do que qualquer outra parte do nosso corpo.

Encurtamento dos telômeros para ajudar na longevidade

No centro do processo de envelhecimento está um fenômeno do DNA chamado encurtamento dos telômeros. Os telômeros são seções do código genético localizadas no final dos cromossomos.

Telômeros podem mudar de comprimento dependendo de nossas exposições e estilos de vida, o que afeta a saúde geral. Os telômeros são cruciais para manter a saúde e a juventude. Daí o relacionados ao antienvelhecimento com foco no intestino

Com o tempo, esses telômeros encurtam gradualmente, impedindo que as células se dividam adequadamente, levando à sua eventual morte. No entanto, a telomerase pode alongar esses telômeros, fornecendo suporte vital para as células. Para retardar o envelhecimento nos intestinos do peixe-zebra, a equipe de pesquisa inseriu um fragmento de DNA específico que induziu a produção de telomerase na área alvo. Os resultados foram surpreendentes. O processo de envelhecimento nos intestinos desacelerou e o processo de envelhecimento no resto do corpo do peixe seguiu o exemplo.

Precisamos aprofundar a relação íntima entre nossos intestinos e o processo de envelhecimento

Os pesquisadores observaram que esse fenômeno regenerou a fertilidade do peixe, melhorou a saúde geral durante o envelhecimento natural e aumentou a expectativa de vida sem aumentar o risco de desenvolver câncer.

Embora essas descobertas sejam certamente intrigantes, é importante observar que essa pesquisa ainda está em seus estágios iniciais.

Embora o estudo tenha mostrado resultados promissores no peixe-zebra, levará mais tempo até que possamos realizar testes em humanos relacionados ao antienvelhecimento com foco no intestino por meio da manipulação do DNA.

No entanto, o conceito é muito promissor, e os cientistas estão ansiosos para aprofundar a compreensão de como o comprimento dos telômeros afeta o envelhecimento. Por enquanto, não podemos deixar de nos perguntar se o segredo para uma vida longa está nas profundezas das entranhas dos peixes.

Nossos intestinos poderiam ser a chave para desacelerar o relógio do envelhecimento? As possíveis implicações são surpreendentes. Imagine um mundo onde possamos efetivamente retardar o envelhecimento, permitindo que os indivíduos mantenham sua fertilidade, vitalidade e saúde geral à medida que envelhecem.

Enquanto esperamos ansiosamente por novos desenvolvimentos, não podemos deixar de ficar entusiasmados com a possibilidade de um futuro em que nossos corpos tenham o poder de reverter o processo de envelhecimento. Enquanto isso, vamos continuar cuidando de nossos intestinos por meio de uma dieta saudável, exercícios e escolhas de estilo de vida.

Afinal, mesmo que tripas de peixe não sejam o elixir da juventude, um sistema digestivo saudável é, sem dúvida, benéfico para o nosso bem-estar geral.

Quem sabe? O caminho para uma vida mais longa e saudável pode começar apenas em nossos intestinos.

Automativo Rua Tomázia Perdigão,174 m(91) 3299-3350 / 98412-3732 Tv. Marques de Pombal,128 m(91) 3224-4518 Rua João Diogo,150 m(91) 3299-3300 Av. Alm. Barroso, 5438 m(91) 3231-2385

O caminho para uma vida mais longa e saudável pode começar apenas em nossos intestinos
acheartes
O peixe-zebra compartilha 70% de seus genes com os humanos, enquanto 84% dos genes ligados a doenças humanas têm um equivalente entre o peixe-zebra. O envelhecimento entre os peixes-zebra é semelhante ao dos humanos e está relacionado a doenças relacionadas à idade, como artrite, caquexia, doenças neurodegenerativas e câncer

principais compostos em investigação

Medicamentos descobertos por IA prometem retardar o envelhecimento

Descobrindo senolíticos de moléculas pequenas com redes neurais profundas que podem ajudar a retardar o envelhecimento e tornar as pessoas mais saudáveis. Esses novos medicamentos são chamados de senolíticos, ajudam a remover células antigas que podem causar problemas como câncer, doenças cardíacas e perda de memória. Os pesquisadores encontraram três novos senolíticos que funcionam bem e são mais seguros do que outros medicamentos similares

Pesquisadores da Integrated Biosciences, uma empresa de biotecnologia que combina biologia sintética e aprendizado de máquina para combater o envelhecimento, demonstra o poder da inteligência artificial (IA) para descobrir novos compostos senolíticos,

uma classe de pequenas moléculas sob intenso estudo por sua capacidade de suprimir processos relacionados à idade, como fibrose, inflamação e câncer. O papel, “Descobrindo senolíticos de moléculas pequenas com redes neurais profundas”, escrito em colaboração com pesquisadores do Massachusetts

Institute of Technology (MIT) e do Broad Institute of MIT e Harvard, descreve a triagem guiada por IA de mais de 800.000 compostos para revelar três drogas candidatos com eficácia comparável e propriedades químicas medicinais superiores às dos senolíticos atualmente sob investigação.

Fotos Biociências Integradas, MIT
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Os senolíticos são uma classe emergente de compostos de medicamentos em investigação que matam seletivamente as células senescentes associadas ao envelhecimento (à esquerda, com coloração vermelha) sem afetar outras células (à direita). Usando inteligência artificial, pesquisadores da Integrated Biosciences identificaram, pela primeira vez, três senolíticos com eficácia comparável e propriedades semelhantes a drogas superiores em relação aos

“Este resultado da pesquisa é um marco significativo tanto para a pesquisa de longevidade quanto para a aplicação de inteligência artificial à descoberta de medicamentos”, disse Felix Wong, Ph.D., cofundador da Integrated Biosciences e primeiro autor da publicação. “Esses dados demonstram que podemos explorar o espaço químico in silico e emergir com vários compostos antienvelhecimento candidatos com maior probabilidade de sucesso na clínica, em comparação até mesmo com os exemplos mais promissores desse tipo que estão sendo estudados hoje”.

Os senolíticos são compostos que induzem seletivamente a apoptose, ou morte celular programada, em células senescentes que não estão mais se dividindo. Uma característica do envelhecimento, as células senescentes têm sido implicadas em um amplo espectro de doenças e condições relacionadas à idade, incluindo câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e doença de Alzheimer. Apesar dos resultados clínicos promissores, a maioria dos compostos senolíticos identificados até o momento foram prejudicados por baixa biodisponibilidade e efeitos colaterais adversos.

A Integrated Biosciences foi fundada em 2022 para superar esses obstáculos, visar outras marcas negligenciadas do envelhecimento e promover o desenvolvimento de medicamentos antienvelhecimento de maneira mais geral, usando inteligência artificial, biologia sintética e outras ferramentas de última geração.

“Uma das rotas mais promissoras para tratar doenças relacionadas à idade é identificar intervenções terapêuticas que removem seletivamente essas células do corpo, de maneira semelhante à forma como os antibióticos matam as bactérias sem prejudicar as células hospedeiras.

Os compostos que descobrimos exibem alta seletividade, bem como as propriedades químicas medicinais favoráveis necessárias para produzir uma droga bem-sucedida”, disse Satotaka Omori, Ph.D., Chefe de Biologia do Envelhecimento da Integrated Biosciences e primeiro autor conjunto da publicação.

“Acreditamos que os compostos descobertos usando nossa plataforma terão melhores perspectivas em ensaios clínicos e, eventualmente, ajudarão a restaurar a saúde de indivíduos idosos”.

Em seu novo estudo, os pesquisadores da Integrated Biosciences treinaram redes neurais profundas em dados gerados experimentalmente para prever a atividade senolítica de qualquer molécula.

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IA identifica três possíveis candidatos a medicamentos antienvelhecimento A busca por prolongar a vida humana e torná-la mais saudável Felix Wong, Ph.D., cofundador da Integrated Biosciences

Usando esse modelo de IA, eles descobriram três compostos senolíticos altamente seletivos e potentes de um espaço químico de mais de 800.000 moléculas. Todos os três exibiram propriedades químicas sugestivas de alta biodisponibilidade oral e apresentaram perfis de toxicidade favoráveis em testes de hemólise e genotoxicidade. Análises estruturais e bioquímicas indicam que todos os três compostos se ligam a Bcl-2, uma proteína que regula a apoptose e também é um alvo da quimioterapia.

Experimentos que testaram um dos compostos em camundongos de 80 semanas, correspondendo aproximadamente a humanos de 80 anos, descobriram que ele eliminava as células senescentes e reduzia a expressão de genes associados à senescência nos rins. “Este trabalho ilustra como a IA pode ser usada para aproximar a medicina das terapias que abordam o envelhecimento, um dos desafios fundamentais da biologia”, disse James J. Collins, Ph.D., Termeer Professor of Medical Engineering and Science no

MIT. e presidente fundador do Conselho Consultivo Científico de Biociências Integradas. “A Biociências Integradas está se baseando na pesquisa básica que meu laboratório acadêmico realizou na última década, mostrando que podemos direcionar as respostas ao estresse celular usando sistemas e biologia sintética. Este tour de force experimental e a plataforma estelar que o produziu fazem com que este trabalho se destaque no campo da descoberta de medicamentos e conduzirá a um progresso substancial na pesquisa da longevidade”.

A indústria farmacêutica está passando por uma mudança dramática com o advento da inteligência artificial (IA) e do aprendizado de máquina

diminui com a idade, mas o exercício pode ajudar a evitar parte do risco de queda

Minha esposa e eu estávamos no supermercado recentemente quando notamos uma mulher mais velha estendendo a mão acima de sua cabeça para pegar alguns produtos. Ao estender a mão, ela perdeu o equilíbrio e começou a cair para a frente. Felizmente, ela se apoiou em seu carrinho de supermercado, o que a impediu de cair no chão.

A cada ano, cerca de 1 em cada 4 idosos sofre uma queda . Na verdade, as quedas são a principal causa de lesões em adultos com 65 anos ou mais. As quedas são a causa mais comum de fraturas de quadril e lesões cerebrais traumáticas.

Lesões como essas também são fatores de risco para internação em asilos , onde o risco de queda é quase três vezes maior do que para pessoas que vivem na comunidade. Uma série de mudanças físicas com o envelhecimento geralmente não são observadas antes das quedas, incluindo fraqueza muscular, diminuição do equilíbrio e alterações na visão.

Por que o envelhecimento leva ao

aumento do risco de quedas

O envelhecimento é um processo que afeta os sistemas e tecidos de cada pessoa. A taxa e a magnitude do envelhecimento podem ser diferentes para cada pessoa, mas o declínio físico geral é uma parte inevitável da vida. A maioria das pessoas pensam que o envelhecimento começa aos 60 anos, mas, na verdade, passamos a maior parte de nossa vida passando pelo processo de declínio , geralmente começando aos 30 anos.

Os adultos mais velhos são mais propensos a cair por vários motivos, incluindo mudanças relacionadas à idade em seus corpos e alterações na visão que os deixam vulneráveis a fatores ambientais, como meio-fio, escadas e dobras de tapetes.

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Oequilíbrio
Fotos Hospital Israelita Albert Einstein, Marvin Fon, Nature, Unsplash, Wikipedia A professora de ioga, 85, à esquerda, demonstra um exercício que ajudará a aumentar a memória muscular, o que ajuda a evitar que as pessoas caiam Maneiras de reduzir o risco de queda para idosos

Com base na minha experiência, aqui estão algumas razões comuns pelas quais os idosos podem sofrer quedas:

Primeiro, o envelhecimento leva a uma perda natural de força e flexibilidade muscular, tornando mais difícil manter o equilíbrio e a estabilidade. A perda de força e falta de equilíbrio são duas das causas mais comuns de quedas.Em segundo lugar, os adultos mais velhos geralmente têm condições crônicas, como artrite, doença de Parkinson ou diabetes, que podem afetar sua mobilidade, coordenação e estabilidade geral.

Além disso, certos medicamentos comumente tomados por idosos, como sedativos ou medicamentos para pressão arterial , podem causar tontura, sonolência ou queda da pressão arterial, levando a um risco aumentado de quedas. Alterações na visão relacionadas à idade, como percepção de profundidade reduzida e visão periférica e dificuldade em diferenciar cores ou contrastes, podem dificultar a navegação e a identificação de possíveis perigos. Perigos no ambiente, como superfícies irregulares, pisos escorregadios, iluminação inadequada, tapetes ou carpetes soltos ou caminhos desorganizados, podem contribuir significativamente para quedas entre os idosos .

Os adultos mais velhos que levam um estilo de vida sedentário ou têm atividade física limitada também podem apresentar força, flexibilidade e equilíbrio reduzidos.

As quedas são a principal causa de lesões fatais e não fatais para os mais idosos

Algumas medidas diretas para melhorar a segurança do ambiente doméstico para idosos podem reduzir significativamente o risco de quedas. Vamos marcar todos os problemas na imagem acima: As escadas não têm corrimão; Alarme de incêndio desativado; Pano no aquecedor de ambiente; Tomadas sobrecarregadas; Cabos de extensão soltos em áreas de tráfego; Fumar - cigarros deixados sem vigilância; Sem desligamento automático da cafeteira; Frascos abertos de remédios; Tapetes soltos; Medicamentos vencidos; Desordem na escada; Chinelos de flip-flop; Jornais muito perto da lâmpadaSem maçaneta na porta; Sem impasses na porta

E, finalmente, condições como demência ou doença de Alzheimer podem afetar o julgamento, a atenção e a percepção espacial, levando ao aumento do risco de queda.

Teorias do envelhecimento

Existem inúmeras teorias sobre porque envelhecemos, mas não há uma noção unificada que explique todas as mudanças em nossos corpos. Grande parte do declínio relacionado ao envelhecimento é causado por nossos genes , que determinam a estrutura e a função dos ossos, o crescimento e reparo muscular e a percepção visual de profundidade, entre outras coisas. Mas também existem inúmeros fatores relacionados ao estilo de vida que influenciam nossa taxa de envelhecimento, incluindo dieta, exercícios, estresse e exposição a toxinas ambientais.

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Assim, se você for saudável e estiver em forma, sua idade biológica pode ser inferior à sua idade cronológica. No entanto, o inverso também pode ser verdadeiro.

As quedas podem afetar qualquer pessoa. Atividade física regular, alimentação saudável e socialização são fatores de proteção para ajudar a prevenir quedas

Um avanço recente na compreensão científica do envelhecimento é que existe uma diferença entre sua idade cronológica e sua idade biológica . A idade cronológica é simplesmente o número de anos que você esteve na Terra. A idade biológica, no entanto, refere-se à idade de suas células e tecidos. É baseado em evidências fisiológicas de um exame de sangue e está relacionado à sua capacidade física e funcional.

Encorajo os pacientes a se concentrarem em sua idade biológica, porque isso os capacita a assumir o controle do processo de envelhecimento. Obviamente, não temos controle sobre quando nascemos.

Ao focar na idade de nossas células, podemos evitar crenças de longa data de que nossos corpos estão destinados a desenvolver câncer, diabetes ou outras condições historicamente ligadas ao tempo de vida. E ao assumir o controle da dieta, exercício, sono e outros fatores de estilo de vida, você pode realmente diminuir sua idade biológica e melhorar sua qualidade de vida. Como exemplo, a pesquisa de nossa equipe mostrou que quantidades moderadas de exercícios aeróbicos podem retardar o declínio motor mesmo quando uma pessoa começa a se exercitar na segunda metade da vida.

Prevenção de quedas

A adoção de mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares e prolongados, pode reduzir as consequências do envelhecimento, incluindo quedas e lesões. Seguir uma dieta saudável, gerenciar condições crônicas, revisar medicamentos com profissionais de saúde, manter um ambiente doméstico seguro e fazer exames regulares de visão também podem ajudar a reduzir o risco de quedas em idosos.

Existem vários exercícios que os fisioterapeutas usam para melhorar o equilíbrio dos pacientes. É importante observar, no entanto, que antes de iniciar qualquer programa de exercícios, todos devem consultar um profissional de saúde ou um fisioterapeuta qualificado para determinar os exercícios mais adequados para suas necessidades específicas. Aqui estão cinco formas de exercício que geralmente recomendo aos meus pacientes para melhorar o equilíbrio:

O treinamento de equilíbrio pode ajudar a melhorar a coordenação e a propriocepção , que é a capacidade do corpo de sentir onde está no espaço.

Ao praticar movimentos que desafiam o equilíbrio do corpo, como ficar de pé em uma perna ou andar do calcanhar aos pés, o sistema nervoso melhora a coordenação dos movimentos e a manutenção do equilíbrio.

Como evitar as quedas dos idosos? Assista a divertida animação: (www.youtu.be/X7P9geYRPdw) com algumas dicas de como evitar as quedas dos idosos, que acontecem em 70% dos casos dentro das próprias residências. Todas as informações do vídeo foram revisadas pelos geriatras do Einstein Dr. José Campos Filho e Dra. Karol Bezerra, Hospital Israelita Albert Einstein

Os exercícios de treinamento de força envolvem levantar pesos ou usar faixas de resistência para aumentar a força e o poder muscular.

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Ao fortalecer os músculos das pernas, quadris e núcleo, os idosos podem melhorar sua capacidade de manter o equilíbrio e a estabilidade. Nossa pesquisa mostrou que o treinamento de força também pode levar a melhorias na velocidade de caminhada e redução do risco de queda .O tai chi é uma arte marcial suave que se concentra em movimentos lentos e controlados e na mudança do peso corporal. A pesquisa mostra que pode melhorar o equilíbrio, a força e a flexibilidade em adultos mais velhos. Vários estudos combinados em tai chi demonstraram uma redução de 20% no número de pessoas que sofrem quedas. Certas poses de ioga podem melhorar o equilíbrio e a estabilidade. A pose da árvore, a pose do guerreiro e a pose da montanha são exemplos de poses que podem ajudar a melhorar o equilíbrio.

Um grande estudo de pesquisa analisando quase 8.000 adultos mais velhos descobriu que o equilíbrio e os exercícios funcionais reduzem a taxa de quedas em 24%

Tipos de queda selecionados. (a) Tropeçar. (b) Deslizamento. (c) Desmaio. (d) Levantar-se de uma posição sentada (ou seja, uma cadeira) e cair como em ortostase. (e) Queda de uma estrutura alta

É melhor praticar ioga sob a orientação de um instrutor qualificado que possa adaptar as posturas às habilidades individuais. Primeiramente, caracterizamos a biomecânica dos tipos de quedas mais comuns. A queda ocorre quando o centro de gravidade (CG) do tronco de uma pessoa fica desalinhado com a base de apoio fornecida pelos pés contra o solo. O CG é um ponto imaginário ao nível do esterno anterior à coluna, no qual todo o peso do tronco é distribuído uniformemente.

O tropeço resulta de pisar acidentalmente em um objeto não percebido enquanto a inércia mantém o CG em movimento, resultando em um desequilíbrio no tronco. O tronco pode flexionar anteriormente e, assim, a borda de suporte se aproxima de uma linha vertical que passa pelas articulações tarso metatársicas do pé. Quando o CG é deslocado além dessa borda, devido à resistência encontrada nos pés em movimento, a pessoa tropeça e cai. O tropeço geralmente ocorre em salas mal iluminadas com itens mal colocados no chão. Indivíduos com distúrbios neurológicos ou musculoesqueléticos correm maior risco de tropeça

(ou seja, escadas, escadotes, etc.). (f) Pular de uma estrutura alta e cair. Análise de queda

A Idade biológica aumenta com o estresse, mas pode ser revertida após a recuperação

Em modelos pré-clínicos e em humanos, o estresse da cirurgia, gravidez e COVID-19 grave aumentou os sinais de idade biológica, que foram revertidos após a recuperação.

Oenvelhecimento é classicamente conceituado como uma trajetória cada vez maior de acúmulo de danos e perda de função, levando ao aumento da morbidade e mortalidade. No entanto, estudos recentes in vitro levantaram a possibilidade de reversão da idade. Foram relatados que a idade biológica é fluida e exibe mudanças rápidas em ambas as direções.

Nos níveis epigenético, transcriptômico (estudo do conjunto completo de todas as moléculas de RNA (ácido ribonucléico) expressa em uma célula, tecido ou organismo) e metabolômico (nova ciência ‘ômica’ que investiga os produtos do metabolismo, os metabólitos, em resposta a modificações em sistemas), foram descobertos que a idade biológica de camundongos jovens é aumentada pela parabiose heterocrônica e restaurada após o descolamento cirúrgico.

Também foi identificados mudanças transitórias na idade biológica durante cirurgias de grande porte, gravidez e COVID-19 grave em humanos e/ou camundongos. Juntos, esses dados mostram que a idade biológica sofre um rápido aumento em resposta a diversas formas de estresse, que é revertida após a recuperação do estresse.

O estudo revela uma nova camada da dinâmica do envelhecimento que deve ser considerada em estudos futuros.

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Texto *Brigham and Women’s Hospital Fotos Brigham’s Division of Genética, Domínio público, Wikipedia Aumento e reversão da idade biológica

Podemos não ser capazes de voltar no tempo em nossa idade cronológica, mas nossa idade biológica pode ser mais flexível. A idade biológica reflete a saúde das células e tecidos de uma pessoa e pode ser influenciada por doenças, mudanças no estilo de vida, exposições ambientais e muito mais. Embora tenha havido indícios de que a idade biológica pode ser reversível, um novo estudo liderado por investigadores do Brigham and Women’s Hospital, foi o primeiro a fornecer fortes evidências, tanto de humanos quanto de modelos pré-clínicos, de que quando o estresse é aliviado, a idade biológica pode ser restaurada. Seus resultados, que têm implicações para o teste de medicamentos antienvelhecimento, foram publicados na Cell Metabolism.

A promissora estranheza da idade biológica. A equipe usou “relógios biológicos” para determinar a saúde das células e tecidos

“Tradicionalmente, pensava-se que a idade biológica aumentava cada vez mais, mas nossa hipótese é que na verdade é muito mais dinâmica”, disse o principal autor Jesse Poganik, PhD, da Brigham’s Division of Genetics.

Cardápio Variados

Peixes, Churrascos, Frangos e etc

Sucos e Refrigerantes variado

Sinais que podem refletir a idade biológica ou podem ser impulsionados por outros fatores

Desde 2008

Resumo gráfico
Trav. Coronel Luíz Bentes, 42 - Telégrafo Delivery 91 99103-0301 Das 11 às 15hrs todos os dias

“O estresse severo pode desencadear o aumento da idade biológica, mas se esse estresse for de curta duração, os sinais de envelhecimento biológico podem ser revertidos”.

Poganik e seus colegas coletaram dados de várias situações que provavelmente causam estresse fisiológico grave. Em um experimento, eles examinaram amostras de sangue de pacientes idosos submetidos a cirurgias de emergência, analisando amostras coletadas imediatamente antes da cirurgia, alguns dias após a cirurgia e antes da alta do hospital. A equipe também analisou amostras de sangue de camundongos e pessoas grávidas, analisando amostras das fases inicial e final da gravidez e após o parto. E em uma terceira análise, a equipe examinou amostras de pacientes com teste positivo para COVID-19 e internados na unidade de terapia intensiva. Eles analisaram amostras coletadas quando o paciente foi internado na UTI e amostras coletadas durante a internação. A equipe usou “relógios biológicos” para determinar a saúde das células e tecidos. Os relógios biológicos medem os níveis de metilação do DNA – alterações moleculares que podem indicar um aumento no risco de morbidade e mortalidade. Esses relógios são amplamente utilizados no campo de pesquisa do envelhecimento.

Em todas as análises, os pesquisadores viram indícios de que a idade biológica aumentou em situações de vários estresses fisiológicos, mas foi armazenada quando a situação estressante foi resolvida. a análise de pacientes submetidos a cirurgias de grande porte, a equipe descobriu que os sinais de idade biológica aumentaram entre os pacientes submetidos à cirurgia de emergência para reparar uma fratura de quadril, mas retornaram à linha de base 4 a 7 dias após a cirurgia.

Esse padrão não foi observado entre os pacientes que receberam outras cirurgias não traumáticas. Nos estudos sobre o efeito da gravidez na idade biológica, os pesquisadores observaram um padrão consistente em humanos e camundongos: a idade biológica aumentou durante a gravidez, até o momento do parto. Essa mudança atingiu o pico no momento do parto e foi resolvida no pós-parto.

Descobertas desafiam o conceito de que a idade biológica só pode aumentar ao longo da vida de uma pessoa

Entre os pacientes internados com COVID-19, a equipe observou um aumento na idade biológica que foi parcialmente revertido no momento da alta da UTI para pacientes do sexo feminino. Mas a equipe não observou uma mudança significativa entre os pacientes do sexo masculino. Os autores observam que os relógios que estão usando são biomarcadores – sinais que podem refletir a idade biológica ou podem ser impulsionados por outros fatores que ainda não foram identificados. Eles também observam que nem todos os indivíduos recuperam sua idade biológica na mesma taxa ou na mesma extensão - entender como e por que a idade biológica aumenta e como melhorar a recuperação serão áreas importantes de foco para estudos futuros. Mas o trabalho aponta para uma nova compreensão da natureza do envelhecimento biológico, com implicações para o estudo de intervenções antienvelhecimento. “Nossas descobertas desafiam o conceito de que a idade biológica só pode aumentar ao longo da vida de uma pessoa e sugerem que pode ser possível identificar intervenções que possam retardar ou mesmo reverter parcialmente a idade biológica”, disse o autor sênior Vadim Gladyshev, PhD, da Brigham’s Division of Genética. “Quando o estresse foi aliviado, a idade biológica pode ser restaurada. Isso significa que encontrar maneiras de ajudar o corpo a se recuperar do estresse pode aumentar a longevidade”.

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Os relógios biológicos medem os níveis de metilação do DNA

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