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ISSN 16776968

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EDIÇÃO 259

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BARCARENA,

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CIDADE DO TRABALHO, CAPITAL DA ALEGRIA www.paramais.com.br

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N E S TA E D I Ç Ã O 258 - OUTUBRO - 2023

CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO URBANO DEBATE OBRAS DA PREFEITURA PARA A COP-30

06 MINISTÉRIO DAS CIDADES E DO MEIO AMBIENTE ESCOLHEM BELÉM COMO REFERÊNCIA NO ORDENAMENTO TERRITORIA

07 EM BUSCA DO MAIOR PEIXE DE ÁGUA DOCE DO MUNDO

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PUBLICAÇÃO Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

EDITORA CÍRIOS

ÍNDICE DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Adam Voiland, Agência Belém, Agência Brasil, Agência Pará, Ascom ARPP, Hassan Tahini, Igor Nascimento, MCTI/INPE, PLOS Climate, Ronaldo G. Hühn, Victor Miranda, Willys Lins; FOTOGRAFIAS: Agência Belém, Alex Pazuello/Secom, Ascom ARPP, Ascom / CBMPA, Ascom OCB Pará, Ascom Pref.Barcarena, AYAHANDA/Shutterstock. com, Bruno Cecim/Ag. Pará, Cadu Gomes/VPR, Divulgação, Doug Morton, Hulda Nelson, Hassan Tahini, INPE, Joyce Ferreira/Comus, Marcello Casal jr/ Agencia Brasil, NASA Earth Observatory/Lauren Dauphin, NASA/WMAP Science Team,, Nelson Antoine (Banco de Imagem), Observatório da Terra da NASA/ Wanmei Liang, Miguel Monteiro/MMA, SERVIR Amazônia, Stephen McNally, UC Berkeley, Vinicius Mendonça/Ibama; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

C A PA

EXPOPARÁ 2023 CELEBRANDO A EDUCAÇÃO, AGROPECUÁRIA E CULTURA DO PARÁ

12 BARCARENA CIDADE DO TRABALHO, CAPITAL DA ALEGRIA.

16 Rio Negro atinge mínimo recorde Estiagem se agrava no Amazonas e Rio Negro tem nova mínima histórica Incêndios florestais cuidar do meio ambiente é imprescindível Dever de nós todos Fantasmas do Casarão

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Em 60 anos, temperaturas máximas aumentaram em até 3ºC em algumas regiões do Brasil. Seca alimenta incêndios florestais na Amazônia

Nova Orla de Barcarena. Foto aérea de Ascom Barcarena Para receber edições da Pará+ gratuitamente é só entrar no grupo bit.ly/ParaMaisAssinatura ou aponte para o QR Code

Criando um escudo solar para ajudar a salvar o planeta O H2 verde pode alcançar viabilidade econômica por meio da coprodução de produtos químicos valiosos.

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Programa para análise de viabilidade financeira impulsiona cooperativas paraenses

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Conselho de Desenvolvimento Urbano debate obras da Prefeitura para a COP-30 Texto *Victor Miranda Fotos Joyce Ferreira/Comus

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a tarde da terça-feira, 24/10, o Conselho de Desenvolvimento Urbano de Belém (CDU) reuniu para debater sobre os projetos e ações que serão realizados na capital paraense, visando à Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas (COP-30), em 2025. A reunião ordinária foi uma solicitação dos conselheiros do CDU para o conhecimento dos projetos de infraestrutura desenvolvidos pela Prefeitura de Belém para a COP. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, participou da reunião e, ao lado do coordenador do Comitê Executivo Municipal da COP-30, Luiz Araújo, destacou as obras prioritárias do município.

Na reunião, os conselheiros tomaram conhecimento, em detalhes, de alguns dos principais projetos no âmbito da COP-30, e que serão um grande legado para Belém a partir da conferência

Grandes projetos serão legado para Belém

O prefeito Edmilson Rodrigues (centro) destacou que os grandes projetos a ser implementados vão deixar um grande legado especialmente para os mais necessitados, na periferia da cidade

O presidente do Comitê Municipal da COP, Luiz Araújo, destacou também os encontros entre os governos municipal, estadual e federal para debater os projetos que serão desenvolvidos em conjunto visando à conferência

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Entre as obras prioritárias, estão: Parque Urbano São Joaquim; duplicação da avenida Bernardo Sayão; reforma do Complexo do Ver-o-Peso; urbanização e requalificação do Mercado de São Brás; programa de macrodrenagem da Bacia do Mata Fome; além de um pacote de obras de infraestrutura nas periferias. “São infraestruturas primordiais para a cidade, que vão transformar Belém e servir à população por muitas décadas. Por exemplo, o Mercado de São Brás é uma obra de grande importância para alavancar o nosso turismo. Temos obras também que vão mudar, de forma direta, a vida da população”, comentou Edmilson Rodrigues. O coordenador do Comitê Executivo Municipal da COP, Luiz Araújo, destacou os encontros com os representantes do Governo do Estado do Pará e do Governo Federal, onde são debatidos projetos em conjunto para realizar a COP. São esperadas em Belém, para a conferência, cerca de 50 mil pessoas, o que vai alavancar a economia a partir de vários setores, como a hotelaria e a gastronomia.

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Ministério das Cidades e do Meio Ambiente escolhem Belém como referência no ordenamento territorial Texto *Willys Lins

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programa municipal de regularização fundiária Terra da Gente foi selecionado como uma das cinco ações de referência nacional para o ordenamento territorial. O programa foi criado pela prefeitura de Belém, em 2021, através de lei municipal, é executado pela Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana (Codem) e já beneficiou mais de 15 mil famílias com a entrega do título de propriedade definitiva.

Sustentável O Ministério das Cidades em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente divulgaram nesta quinta-feira, 19, as cinco propostas selecionadas para a mentoria em ordenamento territorial municipal para cidades amazônicas. A iniciativa visa o desenvolvimento urbano sustentável. “É um orgulho para o nosso governo e uma vitória do nosso povo, que já teve 15 mil famílias beneficiadas com a regularização e título de propriedade garantidos”, comemorou o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues. “É uma importante vitória para nossa gestão municipal. Um reconhecimento ímpar por parte do governo federal, por meio do Ministério das Cidades, de uma política pública exitosa com enorme retorno social e que tem garantido a paz e legalidade fundiária para cerca de 15 mil famílias paraenses”, descreve o diretor-presidente da Codem, Lélio Costa da Silva

Regularização e paz fundiária A política de regularização fundiária de Belém, sob o comando do prefeito Edmilson Rodrigues, garante a legalidade e a paz

Neste mês de outubro, a Prefeitura de Belém entregou 300 títulos de propriedade no bairro da Condor. Até o final deste ano serão mais de 15 mil famílias beneficiadas com o título definiivo do imóvel

Ministro das Cidades, Jader Filho, já anunciou a intenção de o governo federal em usar o programa de regularização de Belém como referência para todo o país

fundiária para milhares de famílias, a partir do trabalho em parceria com os governos estadual e federal. Essa parceria tem ampliado o alcance e a presença do poder público municipal na garantia do direito social à posse definitiva da propriedade para os que mais precisam e buscam o reconhecimento do seu direito de morar. O Terra da Gente é um programa social da Prefeitura de Belém, iniciado em 2021,

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executado pela Codem, em cooperação com o Governo do Estado, por meio do Iterpa, em parceria com a Assembleia Legislativa do Pará e, mais recentemente, com o Ministério das Cidades. Até o final de 2023, o programa deve beneficiar mais de 15 mil famílias, com renda de até 5 salários mínimos.

Natureza Jurídica A entrega do título definitivo de propriedade de imóveis, registrado em cartório, conta com a parceria de cartórios, por meio do Terra da Gente, garantido pela Lei Municipal, n°. 9.733, de janeiro de 2022. O título definitivo de propriedade e o processo de regularização dos imóveis representam o direito real sobre o imóvel para a garantia da segurança jurídica da posse. Ou seja, o cidadão ou cidadã recebe o documento de forma gratuita da Prefeitura de Belém, via Codem, por legitimação fundiária, assegurada pela Lei n°. 13.465/2017 (ReUrb).

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3ª ETAPA

MANGUEIR ÃO

BELÉM/PA

O MANGUEIRÃO VAI TREMER COM

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No Dia da Natureza, Pará comemora redução de 56% em alertas de desmatamento Dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) referentes a julho, agosto e setembro, o melhor trimestre do ano no indicador Texto * Igor Nascimento Fotos Ag.Pará / Arquivo, Bruno Cecim/ Ag.Pará

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Pará comemora o Dia da Natureza, 4 de outubro, com mais uma boa notícia para o meio ambiente: o Estado atingiu, em setembro, o melhor trimestre do ano em redução dos alertas de desmatamento, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Nos meses de julho, agosto e setembro, houve queda de 56% em relação a 2022, o que corresponde a 957 km² de área preservada. Segundo o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), Mauro O’de Almeida, os dados positivos apresentados no terceiro trimestre do ano são ainda mais relevantes considerando que, historicamente, esses três meses costumam apresentar grandes áreas recobertas por alertas de desmatamento.

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“Em relação à análise trimestral, nós já tivemos um desempenho muito bom no segundo semestre e extraordinário no terceiro semestre. Isso porque, para além dos números de redução percentual de 56%, em área foram quase mil quilômetros a menos em relação ao ano passado. A importância maior está no fato de que esses três meses julho, agosto e setembro - são os meses mais críticos quando a gente analisa os alertas de desmatamento”, diz o titular da Semas. No primeiro trimestre (janeiro-fevereiro-março) de 2023, o Pará manteve a mesma área recoberta por alertas de desmatamento em comparação com 2022, 160 km². No 2° trimestre (abril-maio-junho), a redução em relação a 2022 foi de 361 km², o que equivale a um percentual de 38%. No 3° trimestre (julho-agosto-setembro), o estado alcançou o melhor resultado até agora em 2023, com redução de 56% em relação a 2022, o que corresponde a uma área de 957 km².

Governador Helder Barbalho destacou em Nova Iorque programa de incentivo a produtores rurais que preservam a Natureza

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Redução em setembro O Pará reduziu em 41% as áreas recobertas por alertas de desmatamento em setembro deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em números absolutos, este índice corresponde a uma área preservada de 216 km². Em setembro foram registrados 315 km² de área recoberta por alertas de desmatamento, enquanto em 2022 no mesmo mês foram registrados 531 km². De acordo com a assessora técnica da Semas, Andréa Coelho, a redução no desmatamento em setembro segue o padrão de queda registrado no decorrer do ano de 2023. “A diminuição no mês de setembro em relação ao ano passado mostra uma tendência real de queda do desmatamento no estado do Pará, verificada desde o início do ano. O único mês em que foi registrado aumento em relação a 2022 foi março, mas geralmente março é um mês em que as áreas desmatadas são menores. Nos demais meses, nós conseguimos reduções expressivas. Em agosto houve uma redução significativa e em setembro - que costuma ser um mês muito crítico também, assim como agosto -, nós mantivemos a redução e alcançamos a marca de 41% e isso precisa ser valorizado.

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Trata-se de um processo de tendência na redução do desmatamento”. Com esta performance, o Pará dá início ao Ano Prodes 2024 já em vantagem no combate ao desflorestamento, completa a assessora. “É importante frisar que agosto e setembro já são os dois primeiros meses do Ano Prodes de 2024. Então, iniciamos este ciclo com redução nos dois primeiros meses, que costumam ser muito críticos, mas felizmente nós temos logrado êxito.” Na Amazônia Legal, foram registrados 630 km² de alertas de desmatamento no mês de setembro de 2023, uma queda de 57% em relação ao mesmo período de 2022, quando a área foi de 1.455 km². A redução em área equivale a 825 km².

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Entre os estados da região que mais contribuíram para essa redução em área absoluta, destaca-se o Pará, com apenas três quilômetros quadrados a menos que Mato Grosso, 216 km2.

Redução de 57% em 15 municípios Nos 15 municípios atingidos pelo Decreto Estadual nº 2.887, de 7/02/2023, que declara Estado de Emergência Ambiental, houve redução em 57% do desmatamento em setembro de 2023, de acordo com os dados do Inpe, em relação a 2022. Nos municípios de Altamira, Anapu, São Félix do Xingu, Pacajá, Novo Progresso, Itaituba, Portel, Senador José Porfírio, Novo Repartimento, Uruará, Rurópolis, Placas, Trairão, Jacareacanga e Medicilândia, a área recoberta por alertas de desmatamento foi de 169 km², uma redução de 228 km² em relação a 2022. A maior redução percentual foi em Novo Progresso, com 95% de alertas de desmatamento a menos que no mesmo período de 2022, o que equivale a 44 km² em área absoluta. Portel apresenta a maior área reduzida em números absolutos, com 53 km². Em setembro de 2022, estes 15 municípios foram responsáveis por 75% de todo o desmatamento registrado no Pará, que foi de 531 km². Este ano, a contribuição deles foi de 54%, e no estado o desmatamento foi de 315 km². Com as ações de comando e controle implementadas pelo Governo do Estado para combater os ilícitos ambientais em diversas regiões, o Pará também alcançou uma redução no desmatamento equivalente a uma área de 1.317 km² de janeiro a setembro deste ano. Mauro O’de Almeida destaca que a redução prova que o Governo do Estado foi certeiro ao tomar a decisão de decretar estado de emergência ambiental nos 15 municípios.

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“Apesar do histórico relacionado a prática do desmatamento ilegal ocorrer nestes três meses, que coincidem com o tempo mais seco, aqui na região amazônica, os resultados positivos estão diretamente ligados com os esforços que têm sido empreendidos pelo governo do estado, através da força estadual de desmatamento, em especial agora com a estratégia focada nos municípios mais críticos do desmatamento do Pará, que são os 15 municípios que estão no decreto. E isso é tão verdade que é revelado pelos números. A gente vem obtendo redução nestes 15 municípios, tanto em termos de área quanto em relação a participação deles no desmatamento do estado como um todo. Isso é uma prova, é um resultado que vem ratificar a tomada de decisão acertada do governo ao decretar o estado de emergência nestes 15 municípios. A estratégia é tão eficiente que mantém a redução apesar da prática do desmatamento ilegal ser histórico nos meses do trimestre julho-agosto-setembro”, completa o secretário.

Olhando para o futuro Para impedir o aumento das temperaturas, os investigadores citam décadas de investigação que indicam que os seres humanos devem reduzir a emissão de gases com efeito de

estufa, especialmente o dióxido de carbono emitido pela queima de combustíveis fósseis. Se não forem feitas mudanças, os países de rendimento médio e baixo serão os que mais sofrerão, disse Vecellio. Como exemplo, os investigadores apontaram Al Hudaydah, no Iémen, uma cidade portuária com mais de 700 mil habitantes no Mar Vermelho. Os resultados do estudo indicaram que se o planeta aquecer 4°C, esta cidade pode esperar mais de 300 dias em que as temperaturas excedam os limites da tolerância humana todos os anos, tornando-a quase inabitável. “O pior stress térmico ocorrerá em regiões

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que não são ricas e que deverão registar um rápido crescimento populacional nas próximas décadas”, disse Huber. “Isto é verdade apesar de estas nações gerarem muito menos emissões de gases com efeito de estufa do que as nações ricas. Como resultado, milhares de milhões de pessoas pobres sofrerão e muitas poderão morrer. Mas as nações ricas também sofrerão com este calor e, neste mundo interligado, todos podem esperar ser afetados negativamente de alguma forma”. (*) SEMAS

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Celebrando a Educação, Agropecuária e Cultura do Pará

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EXPOPARÁ 2023, realizada em Belém do Pará de 9 a 14 de outubro de 2023, não foi apenas uma celebração da agropecuária e cultura do Estado, mas também um marco na promoção da educação e da conexão entre o campo e a cidade. A Exposição Agropecuária do Pará 2023, no Parque de Exposições Presidente Médici, em Belém, mostrou ainda o resultado de melhoramento genético no Estado, que tem hoje sua pecuária colocada entre as melhores do Brasil.

O presidente da FAEPA, Carlos Fernandes Xavier, ao centro, junto com Fernando Dacier Lobato, presidente da ARPP, no Parque de Exposições Presidente Médici, fazendo a abertura da Expopará 2023

Este evento anual, promovido pela Associação Rural da Pecuária do Pará (ARPP), trouxe uma programação repleta de atividades significativas que impactaram positivamente a sociedade paraense. A diretoria da ARPP, liderada por Fernando Dacier Lobato, desempenhou um papel fundamental na organização e sucesso deste evento que uniu educação, agropecuária e cultura. Seu comprometimento em aproximar a sociedade da vida no campo é notável e promissor. Cada atividade da EXPOPARÁ 2023 representou um passo na direção de um futuro

mais consciente, educado e conectado com as raízes rurais do Pará. Através de fotos da diretoria e de cada evento, esperamos compartilhar com vocês a essência e a importância desta celebração anual. A EXPOPARÁ 2023 foi mais do que uma exposição, foi uma experiência que uniu gerações, promoveu a educação e celebrou a riqueza cultural e agropecuária do Pará. Até o próximo ano, quando nos encontraremos novamente para continuar essa jornada de conhecimento e conexão com o campo paraense.

Inauguração do Programa Educativo Agro + Perto

Com o objetivo de trazer a população para perto do Campo

EXPOPARÁ 2023 foi marcada pela inauguração do “Programa Educativo Agro + Perto”, uma iniciativa da ARPP que busca oferecer informação e qualidade de vida às crianças e adolescentes em idade escolar. Reconhecendo a importância da educação como ferramenta contra a desinformação, o programa visa estabelecer um diálogo constante entre o setor produtivo e as instituições acadêmicas. 12

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Este programa pedagógico proporcionou momentos de interação e aprendizado socioambiental com a natureza e a vida no campo, destacando princípios fundamentais de sustentabilidade e bem-estar animal. A concentração populacional em centros urbanos muitas vezes afasta as pessoas da realidade rural, tornando vital o trabalho de aproximação entre esses dois mundos.

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Dia repleto de recreação, ações interativas e visitação aos mais de 150 animais em exposição

Dia das Crianças no Agro + Perto

Conhecendo e participando de atividade de educação ambiental

Um dos momentos mais especiais da programação foi a celebração do Dia das Crianças no 12 de outubro. Mais de 600 crianças de projetos sociais e visitantes tiveram a oportunidade de vivenciar a vida no campo, proporcionando uma experiência única de aprendizado. Além disso, foram distribuídos brindes, lanches e houve entretenimento com mágicos e brinquedos infantis, garantindo sorrisos e alegria a todos.

Explorando o Conhecimento: Cursos e Palestras na EXPOPARÁ 2023

A Professora Odeth Macêdo ministrou um curso de queijo artesanal, ensinando a fazer diversos tipos de queijos que combinam perfeitamente com frutas regionais como cupuaçu e açaí

A EXPOPARÁ 2023 não apenas proporcionou momentos de diversão e conexão com a vida rural, mas também se destacou como um espaço dedicado à educação e ao aprimoramento profissional. Durante o evento, foram oferecidos diversos cursos e palestras de alto nível, ministrados por especialistas e profissionais renomados, com o objetivo de enriquecer o conhecimento dos participantes. Vamos agora mergulhar nas oportunidades educacionais que fizeram parte desta experiência única.

Aprimoramento em Genética e Seleção Animal

Para os amantes da agropecuária

Durante o Conexão Genética Geneplus, da Embrapa, onde foi focado as melhores práticas para o gado de corte

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Em parceria com a Embrapa, foi promovido o curso essencial para os amantes da agropecuária: Conexão Genética Geneplus.. O foco foi o aprimoramento do conhecimento em genética e seleção animal, visando o progresso dos rebanhos. Palestrantes renomados compartilharam valiosos insights sobre esse campo vital da produção agropecuária.

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Palestras sobre Equinos e VII Exposição Especializada de Belém e II Etapa Norte Nordeste de Marcha O evento contou com palestras de alto nível sobre equinos, abordando temas como manejo reprodutivo e bem-estar dos cavalos. Um dos destaques mais notáveis da EXPOPARÁ 2023 foi a VII Exposição Especializada de Belém e II Etapa Norte Nordeste de Marcha e o julgamento oficial da raça Mangalarga Marchador, que contou com a participação de impressionantes 107 animais provenientes de cinco estados brasileiros. O público teve a oportunidade de apreciar de perto a beleza dos animais – cada um melhor, mais elegante e de maior porte que o outro.

Durante uma das palestras

Os Vencedores da Raça Mangalarga Machador Na apresentação

Leilão Elite Rural Raças: A EXPOPARÁ 2023 encerrou com chave de ouro com o Leilão Rural Elite Raças, que é uma nova oportunidade que a ARPP retoma oferecendo o elo de negócio entre os produtores com vendas de lotes de cavalos Mangalarga Marchador, Nelore, Senepol e Guzolando, no qual houve boaz comercializações dos lotes ofertados. Todos os lotes foram vendidos, totalizando mais de 35 animais ofertados na noite do leilão. Durante o Leilão Elite Raças

(*) Fotos: Divulgação

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Todos os lotes foram vendidos durante o Leilão

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Resíduo orgânico

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Gás de cozinha

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CIDADE DO TRABALHO, CAPITAL DA ALEGRIA Fotos Ascom Pref. Barcarena

Grande polo de desenvolvimento industrial e portuário

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e há um lugar que personifica o encontro entre o potencial industrial e a riqueza natural, esse lugar é Barcarena.Às margens do rio Pará, estrategicamente ao lado da capital paraense, a mais nova integrante da região metropolitana também surge com grande protagonismo nas discussões ambientais relacionadas às mudanças do clima, resiliência e sustentabilidade.

Um destaque notável de Barcarena é a grande atração para negócios no setor industrial, graças à presença de um dos mais importantes portos públicos do país, da Companhia das Docas do Pará, em Vila do Conde e outros importantes portos privados instalados no município, que atraem grandes empreendimentos nacionais e internacionais, criando uma grande demanda por mão de obra especializada e colocando Barcarena no mapa das oportunidades de emprego no Brasil.

Berço de lindas praias em um cenário tipicamente amazônico de florestas, rios e ilhas, Barcarena busca uma fina sintonia na onda do vertiginoso desenvolvimento, com sustentabilidade e foco principal no cuidado com as pessoas, criando oportunidades e melhorando a vida das famílias. 16

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Hub de resiliência e sustentabilidade Barcarena sob a administração de Renato Ogawa se tornou hoje a 1ª cidade da Amazônia, a 5ª do Brasil e a 25ª do mundo a ser nomeada HUB de Resiliência da Iniciativa MCR2030. Em Brasília, o prefeito recebeu das mãos da Representante Especial do Secretário Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para Redução de Riscos e Desastres - UNDRR, Mami Mizutori, o Certificado de HUB de Resiliência da iniciativa “Construindo Cidades Resilientes”. O evento também

contou com a presença do Ministro das Cidades, Jader Filho. Este reconhecimento é um grande passo pro Pará, mas também para toda a região amazônica, rumo a um futuro mais sustentável e resiliente. Barcarena desempenhará um papel importante na orientação e promoção da resiliência urbana para outras cidades, fortalecendo ações para mudança do clima, redução dos riscos e desastres e para o desenvolvimento urbana sustentável.

Em 2023 Barcarena comemora 10 anos de adesão às agendas ONU, com um histórico respeitável de iniciativas e participação garantida nos principais em fóruns mundiais de cidades que discutem sustentabilidade e resiliência, Barcarena também foi reconhecida pela iniciativa Make Cities Resiliente – MCR 2030, do Escritório das Nações Unidas para a Redução de Desastres. A cidade discute e adota práticas inovadoras para mitigar os impactos da mudança do clima, investindo, além de obras, em ações de educação ambiental e conscientização da população.

Na rota dos grandes investimentos mundiais O crescimento industrial não apenas transformou o cenário econômico, mas também tem sido um motor para o surgimento de grandes empreendimentos.

Governador Helder Barbalho, o Prefeito Renato Ogawa durante o tradicional Festival do Abacaxi de Barcarena

História rica, cultura vibrante e gente hospitaleira

Dentro desse ciclo virtuoso de progresso, Barcarena também é o centro de um grande passo na mudança da matriz energética em busca de energias mais limpas e renováveis com o início das operações da Gás do Pará, distribuidora de gás natural que chegará em Barcarena em estado líquido e em baixas temperaturas, através de navios metaneiros vindos de diversos países produtores e, depois de passar por processos tecnológicos em estações flutuantes, será armazenado e preparado para a distribuição aos setores termoelétrico, industrial e veicular de toda a região. Os projetos de expansão dos portos e a chegada das ferrovias também impulsionarão fortemente o desenvolvimento de Barcarena nos próximos anos. www.paramais.com.br

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Berço da Cabanagem e da Guitarrada, Barcarena é rica em história e manifestações culturais. Terra de um povo festivo e trabalhador, acostumado a receber com alegria e hospitalidade visitantes de todos os cantos do mundo, tem no famoso Festival do Abacaxi, que em 2023 vive a sua 41ª edição, a sua festa mais tradicional, com atrações de expressão nacional e um público esperado de mais de 50.000 pessoas. Pará+

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O grandioso, alegre e animado Festival do Abacaxi de Barcarena

O Festival do Abacaxi é uma festa grandiosa que movimenta a economia do município e atrai olhares de várias cidades, com atividades esportivas, culturais, festival gastronômico e o aguardado concurso da Rainha do Abacaxi. Sempre com inovações tecnológicas e a preocupação com a sustentabilidade, o Festival do Abacaxi de Barcarena é um dos maiores e mais aguardados festivais da região.

Renato Ogawa, prefeito de Barcarena, ressalta que cada ação, obra ou serviço da prefeitura são fortemente apoiados em números e muito planejamento, em conjunto com o secretariado e técnicos da prefeitura, buscando o máximo de eficiência, com responsabilidade e transparência para melhorar a vida das pessoas.

Gestão estratégica e moderna focada no cuidado com as pessoas Por trás de todo esse vigor econômico e das grandes obras de infraestrutura que começaram a surgir em Barcarena nos últimos anos, existe uma administração pública que busca o trabalho integrado entre as secretarias municipais, a modernização e agilidade nos processos, com foco no resultado e na transparência.

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Garantindo com que toda a ebulição de negócios que surgem e geram riquezas no município, também beneficie as famílias de Barcarena, como mais oportunidade para todos.

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“Temos o desafio de pensar em um modelo de desenvolvimento que traga infraestrutura e gere riquezas, mas também traga benefícios para a nossa população, que mude a vida das pessoas para melhor, com mais oportunidades e qualidade de vida para todas as famílias”, conclui Renato.

Barcarena: Uma cidade para se apaixonar! Em resumo, Barcarena é muito mais do que uma cidade portuária e industrial em franca ascensão. É um destino que oferece uma experiência plural, onde a prosperidade econômica e a beleza natural se entrelaçam harmoniosamente, num cenário de colorido, ritmos e sabores únicos. Ao explorar oportunidades de negócios, mergulhar em sua cultura vibrante e se encantar com suas paisagens de tirar o fôlego, o visitante se depara com uma máxima fácil de concordar: Barcarena é uma cidade para se apaixonar!

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Programa iniciará uma nova etapa de desenvolvimento para o cooperativismo paraense

Programa para análise de viabilidade financeira impulsiona cooperativas paraenses PARCERIA - Sistema OCB Pará e Voga Consultoria fazem análises em cooperativas regionais com metodologia inédita no Brasil da startup Aceleracoop

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m um cenário de constantes mudanças nas condições de mercado e objetivos de negócio em constante evolução, a viabilidade econômica financeira torna-se uma ferramenta essencial para que as cooperativas estejam preparadas. O Sistema OCB Pará e a VOGA Consultoria uniram forças para analisar a viabilidade financeira de três importantes cooperativas locais: Unisegur, Cooper - trans e COOTPA. O diferencial desse projeto foi a utilização da inovadora startup Aceleracoop, que oferece uma metodologia inédita no Brasil. Na manhã da terça- -feira, 10 de outubro, as cooperativas receberam os resultados da análise, marcando um passo significativo em suas jornadas de desenvolvimento. Os resultados obtidos não apenas auxiliarão na avaliação do desempenho atual, mas também orientarão as próximas estratégias e desafios a serem enfrentados.

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Fotos Ascom OCB Pará

Um dos principais aspectos destacados é a importância dessas análises para a captação de recursos, conquista de novos contratos, atração de investidores e a ampliação da base de cooperados e parceiros. A partir dos dados fornecidos pela startup Aceleracoop, as cooperativas terão um direcionamento sólido para a execução de seus planos estratégicos e o alcance de seus objetivos de negócios. Para dar continuidade ao trabalho, as informações serão extraídas pela Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas, do Sistema OCB Pará, que implementará planos de ação futuros. A Aceleracoop é mais do que uma simples ferramenta de análise, ela se apresenta como uma incubadora de negócios, um parceiro estratégico para o desenvolvimento das cooperativas. Seu processo começa com um diagnóstico detalhado, que inclui o estudo da análise de viabilidade econômica, seguido pela

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estruturação de um plano de negócios sólido. Tudo isso culmina na criação de um planejamento estratégico robusto, orientando as cooperativas em sua jornada de crescimento. Além da análise financeira convencional, a startup Aceleracoop também avalia a viabilidade ESG (ambiental, social e de governança) dentro das cooperativas. Isso representa o compromisso dessas singulares com a sustentabilidade, em todos os aspectos de suas operações, algo cada vez mais valorizado pelos consumidores e investidores conscientes. Os próximos passos dessa trilha é ampliar a análise para todas as cooperativas registradas e adimplentes junto ao Sistema OCB Pará. A análise também s e r á a pl ic a d a pa r a quem quiser constituir uma cooperativa, independente de ramo, para saber se será viável economicamente. Para o presidente do Sistema OCB Pará, Ernandes Raiol, está sendo escrito mais um capítulo importante na história do cooperativismo paraense com mais uma ferramenta de desenvolvimento para as cooperativas. “Há anos estamos buscando um a ferramenta de excelência para realizar esse estudo com as nossas cooperativas e hoje, finalmente, temos. Estamos ansiosos para ver os frutos do trabalho realizado e para testemunhar o impacto positivo que essas análises terão no futuro das cooperativas em nossa região”. www.paramais.com.br

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Encontro discute avanços para o cooperativismo no Marajó DESENVOLVIMENTO - Encontro do Cooperativismo de Breves abordou oportunidades no mercado e programas de crédito Fotos Ascom OCB Pará

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m um cenário de constantes mudanças nas condições de mercado e objetivos de negócio em constante evolução, a viabilidade econômica financeira torna-se uma ferramenta essencial para que as cooperativas estejam preparadas. O Sistema OCB Pará e a VOGA Consultoria uniram forças para analisar a viabilidade financeira de três importantes cooperativas locais: Unisegur, Cooper - trans e COOTPA. O diferencial desse projeto foi a utilização da inovadora startup Aceleracoop, que oferece uma metodologia inédita no Brasil. O cooperativismo é um modelo econômico e social que tem desempenhado um papel fundamental na promoção do desenvolvimento sustentável de comunidades ao redor do mundo. Na cidade de Breves, localizada na região do Marajó, o Encontro do Cooperativismo de Breves, realizado no dia 26 de setembro, emerge como um evento de grande importância para a região e sua comunidade. O encontro foi uma realização do Sistema OCB Pará, do Sindicato dos Produtores Rurais de Breves e da BioTec Amazônia, e contou com o apoio do deputado Estadual Fábio Freitas. O Encontro do Cooperativismo de Breves reuniu membros de cooperativas locais, empresários e autoridades para discutir questões cruciais para o desenvolvimento do cooperativismo e seus impactos. A programação foi estruturada de forma estratégica para levar informações e casos de sucesso para os participantes terem a oportunidade de aprender sobre inovação, modernização, informações de acesso ao crédito, além disso, conhecer mais sobre a atuação do Sistema OCB Pará e o Programa BioCoop.

Evento reuniu representantes de cooperativas, empresários e autoridades em prol do desenvolvimento e fomento do cooperativismo na região

Responsável pela articulação do evento, a coordenadora da BioTec Amazônia Pólo Marajó, Edilaine Menezes, conta que o encontro foi pensado de forma estratégica para identificar gargalos e desafios a serem superados. “A nossa expectativa é qualificar as cooperativas, além de incentivar boas práticas e desenvolver seus planos de negócio.” O atual presidente da COAFRA, Joel Linhares, falou aos presentes sobre a inserção da cooperativa no setor de mercado institucional. Já a CAMTA, representada pelo agrônomo Márcio Siqueira Moura, falou sobre a oportunidade no mercado de biocosméticos. A participação da CRESOL, representada por Sabrina Siqueira, foi estratégica, pois a cooperativa de crédito é a principal facilitadora do PRONAF no País, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar do Governo Federal, para investir no setor da agricultura familiar e, dessa forma, levar mais informações e oportunidades para os representantes das cooperativas da região. Outra importante participação foi dos professores do IFPA, Tiago Mangas e Júlio Frare, e de Roberto Emílio, gestor da Eco-Fazenda Patú Anú, falando sobre inovação e modernização na avicultura. Para Sérgio Mocellin, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Breves, é uma enorme satisfação poder realizar esse evento em prol do desenvolvimento e fomento das cooperativas da região.

Durante a visita a Eco- -Fazenda Patú-Anú 2

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“Eu fico muito feliz quando vejo o Sindicato no meio de gigantes como o Sistema OCB Pará e a BioTec Amazônia. Quando vem instituições muito fortes aqui, conseguimos levar tantas oportunidades de crescimento e desenvolvimento porque cada pessoa que esteve presente aqui representa toda uma comunidade”. O encontro culminou em um plano de ação desenvolvido, de acordo com a realidade e vivência de cada cooperativa da região. Para isso, foi levantando apoio para pesquisas, ecoturismo, desenvolvimento estrutural e verticalização da cadeia produtiva. Um dos parceiros estratégicos para o desdobramento das ações propostas é a Alepa, representada pelo deputado estadual Fábio Freitas, que também é representante da Frente Parlamentar do Cooperativismo Paraense, que, na ocasião, foi representado pelo seu assessor jurídico Denis Farias. “Promover esse encontro em Breves foi inédito para o cooperativismo marajoara. Pudemos levar conhecimento, trocas de experiências e, acima de tudo criar um plano de trabalho para desenvolver as cooperativas nesta região que tem um grande potencial, onde será gerado oportunidades e sustentabilidade”, frisou o presidente do Sistema OCB Pará, Ernandes Raiol.

ECO-FAZENDA PATÚ ANÚ Durante a estadia em Breves, foi visitada a Eco- -Fazenda Patú-Anú, a 30 minutos de Breves. O espaço é um grandioso exemplo de como sistemas de produção sustentáveis podem dar certo e mudar a relação de produção com a floresta. São sistemas sustentáveis como produção orgânica, agroecológica, baixa emissão de carbono, como por exemplo: rações alternativas, biodigestores, biofertilizantes, mudas de espécies regionais, produção de peixes em tanques e ovos orgânicos Pará+

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Em 60 anos, temperaturas máximas aumentaram em até 3ºC em algumas regiões do Brasil Análise elaborada por pesquisadores do Inpe considerou dados sobre a tendência de temperaturas máximas entre 1961 e 2020

Fotos: Nelson Antoine (Banco de Imagem), Inpe

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m mapa com as tendências das temperaturas máximas diárias observadas nos últimos 60 anos no Brasil aponta que já houve aumento de até 3 graus em algumas regiões. A análise considerou dados registrados entre os anos de 1961 e 2020. O mapa foi elaborado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), unidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “O resultado é uma evidência das alterações nos padrões de temperatura”, avalia o cientista climático, Lincoln Alves.

O pesquisador do Inpe salienta que diversos trabalhos científicos têm apontado a mudança do clima como um dos principais responsáveis por essas alterações. Contudo, fatores como urbanização e mudanças no uso e na cobertura da terra também contribuem para o aumento das temperaturas. “A mudança climática já está afetando todas as regiões do Brasil de muitas maneiras”, complementa. De acordo com o mapa, na maior parte do território nacional foram observadas alterações de até 1,5oC, que estão sinalizadas nas cores amarelo claro e escuro. Bolsões em vermelho mais escuro, que indicam aumento das temperaturas máximas entre 2,5oC e 3oC, preponderam no interior do Nordeste e no noroeste da região Norte. No Centro-Oeste e no Sudeste também aparecem regiões com aumento acima de 1,5oC. O pesquisador ressalta que os resultados apresentados são importantes para compreender as alterações no Brasil e corroboram com as conclusões dos relatórios mais recentes do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). “Em nível regional, o aquecimento é por vezes muito maior que a média global. E não só no Brasil, mas em várias outras partes do mundo, o que potencialmente amplifica os efeitos da mudança do clima”, explica. As análises envolvendo mudanças climáticas consideram longas séries de dados para obter maior robustez. Outro aspecto envolve as incertezas associadas, inerentes a qualquer análise, que, neste caso, estão relacionadas às regiões que historicamente possuem poucas informações, mas que de uma maneira geral não modifica o padrão espacial dos resultados.

Previsão de ondas de calor, mais frequentes e severas

Mundo mais quente O mês de julho deste ano registrou recordes de temperatura média global, conforme divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês) e pelo observatório europeu Copernicus. O fenômeno El Niño, um aquecimento anômalo das águas superficiais do oceano Pacífico equatorial, de intensidade moderada, contribui para os recordes de temperatura no verão do Hemisfério Norte. “As mudanças que estamos observando aumentarão com aquecimento adicional, principalmente tornando os eventos climáticos extremos, incluindo ondas de calor, mais frequentes e severas”, conclui Alves. 22

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Rio Negro atinge mínimo recorde De Julho a Outubro caem dentro da estação seca na floresta tropical ocidental e norte da Amazónia, mas uma falta de chuva particularmente aguda durante este período em 2023 empurrou a região para uma seca severa. O nível da água do maior afluente do rio Amazonas atingiu um nível recorde

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Texto *Adam Voiland Fotos Observatório da Terra da NASA/ Wanmei Liang e Miguel Monteiro/MMA

instrumento OLI (Operational Land Imager) no Landsat 8 capturou esta imagem (acima) do árido Rio Negro na província brasileira do Amazonas, perto da cidade de Manaus, em 3 de outubro de 2023. Naquela data, o nível do rio, o maior afluente do rio Amazonas, caiu para 15,14 metros (50,52 pés), segundo dados coletados pelo Porto de Manaus. Para efeito de comparação, a imagem (abaixo) mostra a mesma área em 8 de outubro de 2022, quando o nível da água era de 19,59 metros, nível mais típico de outubro. Os níveis das águas do Rio Negro continuaram caindo nos dias seguintes à coleta da imagem, atingindo um mínimo recorde de 13,49 metros em 17 de outubro de 2023. Algumas áreas da bacia hidrográfica do Rio Amazonas receberam menos chuvas entre julho e setembro do que em qualquer ano desde 1980, informou a Reuters. A seca foi particularmente severa na bacia hidrográfica do Rio Negro, no norte do Amazonas, bem como em partes do sul da Venezuela e do sul da Colômbia.

Rio Negro 3 de outubro de 2023

“No geral, esta é uma situação bastante incomum e extrema”, disse René Garreaud, cientista atmosférico da Universidade do Chile. “O principal culpado pelo agravamento da seca parece ser o El Niño.” Este aquecimento cíclico das águas superficiais

Rio Negro 8 de outubro de 2022

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no Pacífico centro-leste funciona como uma rocha no meio de um riacho, perturbando os padrões de circulação atmosférica de formas que levam a condições mais húmidas no Pacífico equatorial e a condições mais secas na Bacia Amazónica. De acordo com os meios de comunicação, os baixos níveis das águas do Rio Negro e de outros rios próximos perturbaram o abastecimento de água potável em centenas de comunidades, retardaram a navegação comercial e levaram à morte de peixes e golfinhos . Manaus, a capital e maior cidade do estado brasileiro do Amazonas, é o principal centro de transporte para o alto Amazonas, servindo como um importante ponto de trânsito para sabão, carne bovina e peles de animais. Outras indústrias com presença na cidade de dois milhões de habitantes incluem a fabricação de produtos químicos, navios e equipamentos elétricos.

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Seca alimenta incêndios florestais na Amazônia Com o El Niño a formar-se no Pacífico, incêndios descontrolados estão ardendo sob a copa das árvores em algumas partes da floresta tropical Texto *Adam Voiland Fotos Doug Morton, NASA Earth Observatory/Lauren Dauphin, usando dados MODIS da NASA EOSDIS LANCE e dados GIBS/Worldview e Landsat do US Geological Survey , SERVIR Amazônia

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a ausência de atividade humana, os incêndios não ocorreriam no coração da floresta amazônica. Está muito úmido, mesmo nas épocas mais secas do ano. No entanto, desde que os satélites tornaram possível a monitorização em grande escala da floresta tropical, os investigadores observaram milhares de incêndios na Amazónia todos os anos, com atividade especialmente intensa durante os meses secos de Julho a Novembro.

Seca alimenta incêndios florestais na Amazônia .Imagem do dia 11 de outubro de 2023. Landsat 9-OLI-2, Terra-MODIS

Servir Amazônia

2023 não é exceção Observações de satélite de diversas plataformas de monitoramento de incêndios, incluindo o SERVIR Amazon Fire Dashboard, o programa Queimadas da Agência Espacial Brasileira e o Sistema de Informações sobre

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Incêndios para Gerenciamento de Recursos da NASA detectaram um grande número de incêndios em toda a bacia amazônica desde o início do ano. Eles também observaram atividades de fogo particularmente intensas em setembro e outubro no norte e oeste da Amazônia, à medida que a seca aumentava o seu domínio sobre a região. Todos os anos, as pessoas acendem intencionalmente um grande número de incêndios na bacia amazônica. Muitas vezes, o objetivo é limpar florestas ou gerir culturas e pastagens, embora haja uma série de outras razões, incluindo queimar lixo ou iniciar fogueiras para cozinhar.

Alguns incêndios são ignições não intencionais associadas à atividade humana, incluindo cigarros descartados ou faíscas de equipamentos elétricos ou agrícolas. Em 2023, como os investigadores previram com meses de antecedência, o pico da época de incêndios coincidiu com um El Niño contínuo e uma seca nas partes norte e oeste da bacia que agravou as queimadas. Os focos de incêndio foram particularmente intensos no Amazonas, Pará e Amapá, de acordo com observações de satélite. Nestas zonas, as condições de seca seguidas de clima quente e seco aumentaram os incêndios que, de outra forma, não teriam conseguido propagar-se.

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O sensor MODIS ( Espectrorradiômetro de Imagem de Resolução Moderada ) do satélite Terra da NASA capturou uma imagem (topo da página) mostrando fumaça saindo de incêndios perto de Manaus em 11 de outubro de 2023. A cidade, um centro de transporte e manufatura nas profundezas da floresta tropical, é a capital do estado do Amazonas, no Brasil. A fumaça dos incêndios engolfou periodicamente a cidade de dois milhões de habitantes em setembro e outubro, às vezes dando a Manaus alguns dos céus mais poluídos do mundo. Dados do SERVIR Amazon Fire Dashboard indicam que uma mistura de tipos de fogo ardia na área naquele momento. Entre eles: pequenas clareiras e incêndios agrícolas que são usados para gerir colheitas, incêndios de desflorestação acesos para queimar árvores que foram adormecidas e derrubadas mais cedo durante a estação chuvosa, e incêndios em pastagens usados para gerir pastagens. O sistema também detectou um grande número de incêndios florestais no sub-bosque , um tipo de incêndio particularmente prejudicial que pode causar danos que persistem durante décadas. “Incêndios de desmatamento também estão acontecendo este ano, mas estou especialmente preocupado com o acréscimo de tantos incêndios florestais no sub-bosque associados à seca”, disse Douglas Morton, chefe do Laboratório de Ciências Biosféricas do Goddard Space Flight Center da NASA. “Esta é uma resposta clássica ao El Niño. Vimos chuvas mais baixas e níveis mais baixos de rios e lençóis freáticos – condições que tornaram mais provável que os incêndios escapassem dos limites pretendidos e queimassem a floresta amazônica em pé”. É possível identificar alguns incêndios florestais no sub-bosque com os sensores VIIRS ( Visible Infrared Imaging Radiometer Suite ) nos satélites Suomi NPP e NOAA-20, mas é um desafio para os satélites detectar todos eles porque muitas vezes queimam sob uma cobertura densa.

Interface do painel da Amazon

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11 de outubro de 2023, ainda

Contabilizando os incêndios que ocorrem à tarde, quando as condições são mais quentes e secas, dados do instrumento MODIS no satélite Terra da NASA

Os sensores dos satélites Landsat 8 e 9 e Sentinel-2 oferecem observações mais detalhadas do que o VIIRS e às vezes podem detectar incêndios no sub-bosque, embora passem sobre a bacia amazônica com menos frequência do que o VIIRS.

A imagem em cores falsas acima, capturada pelo sensor OLI-2 (Operational Land Imager-2) do Landsat 9 , mostra um exemplo de vários incêndios no sub-bosque em áreas densamente florestadas ao sul de Manaus. A utilização das observações do sensor no infravermelho de ondas curtas facilita a identificação de incêndios. “Os incêndios subterrâneos são uma situação em que todos perdem: degradam o valor das florestas e contribuem para as alterações climáticas”, acrescentou Morton. “Temos trabalhado o mais rápido possível para levar dados do SERVIR Amazon Fire Dashboard e de vários satélites sobre a localização desses incêndios para as brigadas de incêndio no terreno para apoiar os esforços de supressão o mais rápido possível. Esta é uma situação que envolve todos os envolvidos”.

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Estiagem se agrava no Amazonas e Rio Negro Fotos Alex Pazuello/Secom

Novo nível mínimo histórico

Medida de 13,19 metros é a menor desde 1902

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agravamento da estiagem que atinge o Amazonas fez o Rio Negro, um dos principais da região, atingir novo nível mínimo histórico. De acordo com o Porto de Manaus, responsável pela medição, a cota do rio chegou a 13,19 metros. Desde o fim de abril deste ano, o nível tem se reduzido gradativamente. A previsão é que ele continue baixando até o início de novembro, quando termina o período de estiagem. Para se ter uma ideia, o recorde de alta já medida foi 30,02 metros em 16 de junho de 2021.

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Atualmente, alguns rios do estado parecem estradas de barro com bolsões d’água e embarcações atoladas. A estiagem causa efeitos em praticamente todo o Amazonas. De acordo com o último boletim do governo estadual, divulgado nessa sexta-feira (20), 59 dos 62 municípios amazonenses estão em situação de emergência. Um está em alerta e dois em normalidade. Ainda segundo o boletim, 146 mil famílias foram afetadas, o que representa 590 mil pessoas. Esta semana, a Marinha, por meio do Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles, em ação conjunta com o Exército e autoridades locais, distribuiu mais de 6 mil cestas básicas e 1,1 mil caixas de água mineral em municípios da região do Alto Solimões.

A distribuição começou pelo município de Tabatinga, perto da fronteira com a Colômbia e o Peru. Segundo a Marinha, o navio é “o principal meio de transporte para distribuição de cestas básicas e suprimentos essenciais na região”. A embarcação deve percorrer 1.350 quilômetros, incluindo os municípios de Benjamin Constant, Atalaia do Norte, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins. “A estiagem prolongada colocou diversas comunidades em situação de fragilidade, devido às dificuldades de abastecimento que estão enfrentando. Essa operação é muito importante por trazer uma resposta imediata e ajudá-los a superar esse momento de dificuldade”, disse o capitão de fragata Ricardo Sampaio Bastos, capitão dos Portos de Tabatinga. O Navio Soares Meirelles também atua no atendimento primário à saúde e distribuição de medicamentos para comunidades ribeirinhas e indígenas. Em outra ação de ajuda federal, o Ministério da Saúde anunciou, na segunda-feira (16), uma verba de R$ 225 milhões para reforçar o atendimento no Amazonas em razão da forte estiagem. Na semana passada, o ministério enviou ao Amazonas sete kits calamidade, contendo 32 medicamentos e 16 insumos, com capacidade para atender a 10,5 mil pessoas por até um mês. Na quinta-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou, por telefone, com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro. Os dois chefes de Estado abordaram o tema da seca que atinge a Amazônia.

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Uma seca severa e generalizada assolou grande parte da Bacia Amazônica em 2010, sobrecarregando a rede de água que constitui o Rio Amazonas. Em 3 de dezembro, um dos maiores afluentes do Amazonas, o rio Negro, atingiu o nível recorde de 13,63 metros no porto de Manaus. Estas imagens, obtidas pelo espectrorradiômetro de imagem de resolução moderada (MODIS) no satélite Terra da NASA , ilustram a extensão da mudança no sistema fluvial. A imagem superior é de 10 de dezembro de 2010, enquanto a imagem inferior foi tirada em 9 de dezembro de 2008. As imagens incluem luz infravermelha e visível em uma combinação que destaca a presença de água no solo. A água clara é preta, enquanto a água carregada de sedimentos, como o rio Amazonas, é azul escura. As nuvens são azuis claras e a terra coberta de plantas é verde. A cidade de Manaus é bronzeada clara.

Confluência dos rios Negro e Solimões, perto de Manaus, no norte do Brasil, onde esses rios se fundem para formar o rio Amazonas. A confluência do Negro e do Solimões está entre as maiores do planeta e é famosa por revelar visivelmente o encontro das águas preta (Negro) e branca (Solimões) dos dois rios

O pico da época de incêndios coincidiu com um El Niño

O Rio Negro é significativamente menor em 2010 do que em 2008. A diferença mais notável está nos canais trançados a noroeste de Manaus. Muitos dos canais desapareceram em 2010 e todos foram reduzidos. O corpo principal do rio próximo a Manaus é mais estreito. Todos os corpos d’água da cena, incluindo o rio Amazonas, também mudaram. Ilhas Tan pontilham a Amazônia onde havia água em 2008. De acordo com as notícias, a queda do nível da água deixou aldeias que dependem dos rios para transporte e causou escassez de alimentos e água. A mínima recorde no Rio Negro ocorre apenas 16 meses depois de o rio ter atingido a máxima recorde de 29,77 metros, inundando Manaus. A seca de 2010 ocorreu logo após uma seca semelhante “que ocorre uma vez por século” em 2005. Em ambos os casos, o tempo seco estava ligado às temperaturas da água no Oceano Atlântico tropical, que foram muito mais quentes do que o normal durante a maior parte do ano . 2010. A água quente alterou os padrões climáticos, puxando a chuva para o norte e mantendo a Amazônia seca. A baixa umidade e as altas temperaturas acompanharam a seca, causando incêndios extensos e má qualidade do ar. Imagens da NASA são cortesia da Equipe de Resposta Rápida MODIS da NASA GSFC. Legenda de Holli Riebeek

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Criando um escudo solar para ajudar a salvar o planeta Poeira como escudo solar. A criação de um escudo de poeira lunar ao redor da Terra para ajudar a reverter os efeitos da mudança climática foi recentemente investigada na PLOS Climate Fotos AYAHANDA/Shutterstock.com, NASA/WMAP Science Team, Stephen McNally e Hulda Nelson, UC Berkeley

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m 2015, a comunidade global concordou em buscar esforços para limitar o aumento médio da temperatura global a menos de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Os especialistas concordam que esse limite evitaria alguns dos impactos mais catastróficos da mudança climática global. Enquanto muitos especialistas defendem publicamente iniciativas destinadas a atingir o limite de 1,5 °C, alguns especialistas dizem que exceder o limite é inevitável, dadas as emissões de carbono já na atmosfera, de acordo com a Scientific American.

Buscando esforços para limitar o aumento médio da temperatura global a menos de 1,5°C

O re conhe cim e nto d i screto dess a re alidade de u crédi to a propos tas controve rs as f oca da s em proj e tar nos s a s aída de u ma cri s e clim ática global. Essas propostas de “geoengenharia” ou “intervenção climática” geralmente se enquadram em duas categorias: remover gases de efeito estufa da atmosfera ou reduzir o aquecimento do sol. Embora a tecnologia para essas propostas não exista atualmente nas escalas necessárias, e algumas propostas potencialmente carregam efeitos colaterais adversos significativos, isso não impede que sejam levadas a sério.

Manifestantes na COP26 em 12 de novembro de 2021 em Glasgow, Escócia

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No novo relatório PLOS Climate, os autores do estudo argumentam que um escudo solar pode reduzir a quantidade de radiação solar que atinge a Terra sem impactos negativos significativos na Terra. Eles também argumentam que um escudo solar não bloquearia uma quantidade perturbadora de luz solar e diminuiria apenas aproximadamente 1 ou 2% da radiação solar anual. Aerossóis de fumaça emitidos por grandes incêndios florestais produziram um efeito de resfriamento rápido e substancial. No entanto, os incêndios florestais também liberam toneladas de dióxido de carbono, e qualquer impacto climático positivo dos incêndios é difícil de calcular.

Os desafios de colocar um escudo solar Os autores do estudo descrevem os desafios de desenvolver e instalar um escudo solar. A abordagem mais prática baseada na literatura existente, dizem os autores, é usar uma enorme nuvem de poeira que orbita entre a Terra e o Sol. Um dos maiores desafios dessa abordagem é conseguir que uma nuvem de poeira rastreie a órbita da Terra. Além de lutar contra a gravidade, uma nuvem de poeira teria que suportar a pressão da radiação do Sol. A equipe de estudo disse que estabelecer uma nuvem dentro do ponto LaGrange ‘L1’ permitiria rastrear nosso planeta em uma órbita sincronizada com a Terra.

Os pontos LaGrange são pontos relativos à Terra e ao Sol, onde as forças gravitacionais dos dois corpos se anulam para permitir uma órbita estável. Essa órbita permitiria que a nuvem de poeira resistisse à atração gravitacional do Sol e da Terra e à força física da radiação solar. A equipe de estudo então avaliou as várias sombras que seriam criadas por diferentes tipos de nuvem de poeira. Além de bloquear a radiação, a poeira deve ser feita de material altamente refrativo para resistir à pressão da radiação do sol. Quando um objeto desvia a radiação em vez de absorvê-la, a pressão dos fótons é minimizada. O maior desafio é criar uma nuvem grande o suficiente para ter o impacto desejado no clima. A equipe de estudo descobriu que seriam necessários cerca de 109 kg de material, aproximadamente cem vezes a maior massa já enviada ao espaço. Triturar a poeira em grãos submicrônicos aumentaria a área de superfície de uma nuvem, mas também reduziria a quantidade de blindagem que ela forneceria. Independentemente do tamanho do grão, a nuvem deve ser reabastecida periodicamente porque a poeira sairia do alinhamento com o tempo.

*valor sujeito a correção

Imagem de pontos LaGrange relativos à Terra e ao Sol que permitem uma órbita estável

Ponto LaGrange ‘L1’ permitiria rastrear nosso planeta em uma órbita sincronizada com a Terra se anulam para permitir uma órbita estável

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O futuro da construção de um escudo solar Por fim, a equipe de estudo concluiu que a abordagem mais prática seria extrair a poeira fofa que cobre a superfície da Lua, chamada regolito. A poeira lunar poderia ser lançada ao longo de uma órbita solar dentro do ponto L1. Com essa abordagem, cada fóton desviado ou absorvido pela nuvem de poeira teria sido direcionado para a Terra. Se a nuvem fosse lançada mais longe ou mais perto, essa eficiência diminuiria. Como a maior e mais reflexiva nuvem de poeira não terá muito impacto se não durar muito, a equipe de estudo determinou que lançá-la do ponto L1 a velocidades de cerca de 10 metros por segundo ajudaria a nuvem a resistir aos efeitos. de radiação solar. Neste ponto, o desenvolvimento está muito no estágio teórico e não está claro se a proposta da equipe de estudo seria eficaz ou teria consequências não intencionais. O estudo publicado na revista PLOS Climate abre as portas para mais

A poeira fofa que cobre a superfície da Lua, chamada regolito

pesquisas e discursos científicos, estimulando o pensamento inovador e os esforços colaborativos para enfrentar a crise climática global. Embora um escudo lunar-solar pos-

sa ser promissor, o caminho a seguir exige estudo meticuloso e deliberação para garantir uma tomada de decisão sólida e administração responsável do futuro de nosso planeta.

Uma das propostas da geoengenharia solar é injetar aerossóis de sulfato na atmosfera, à semelhança do que ocorre após grandes erupções vulcânicas. O cobertor de poluição atmosférica atua como um guarda-chuva, reduzindo a luz solar e as temperaturas em alguns por cento para combater o aquecimento global

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Criando um escudo solar para ajudar a salvar o planeta.indd 30

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Incêndios florestais: cuidar do meio ambiente é imprescindível. Dever de nós todos!

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Fotos Ascom / CBMPA, Marcello Casal jr/ Agencia Brasil, Vinicius Mendonça/Ibama

m incêndio florestal é um fogo que se propaga sem controle em uma área florestal, afetando os combustíveis vegetais, flora e fauna. Esse incêndio distingue-se de outros tipos de incêndios por apresentar uma ampla extensão e uma grande velocidade com a qual se pode-se estender a partir do seu lugar de origem, aumentando o seu potencial e mudando de direção inesperadamente. Possui também uma grande capacidade para superar obstáculos como estradas, rios e aceiros.

O incêndio rural pode ser: ● Incêndio agrícola: o incêndio rural em que a área ardida agrícola é superior à área ardida florestal e a área ardida florestal é inferior a 1 hectare; ● Incêndio florestal: o incêndio rural em que a área ardida florestal é superior à área agrícola e a área ardida total é inferior a 1 hectare ou sempre que a área ardida florestal seja superior a 1 hectare. Geralmente, a preocupação maior com este tipo de incêndio é no período de seca, quando os riscos aumentam. O órgão responsável pela política de prevenção e combate aos incêndios florestais é o IBAMA. Em todo o território nacional, por meio de campanhas educativas, treinamento e capacitação de produtores rurais e brigadistas, o IBAMA faz o monitoramento das áreas e pesquisas in loco de combate ao fogo. Este trabalho é realizado pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).

Quais as consequências ambientais dos incêndios florestais?

Destrói a vegetação nativa

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Os impactos de um incêndio florestal podem parecer distantes da nossa realidade. Isso porque, quando passamos por situações de risco dentro de nossa residência ou empresa, os danos parecem nos afetar imediatamente. E de fato é assim. Porém, no caso do meio ambiente, os prejuízos à biodiversidade afetam nossa própria existência e sobrevivência no planeta Terra.

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● Destrói a vegetação nativa; ● Mata os animais selvagens; ● Pode causar prejuízos financeiros; ● Colocar em risco a vida das pessoas e de animais domésticos; ● Atingem lavouras, pastos e áreas naturais; ● Danificam casas, galpões, armazéns e instalações rurais (celeiros, viveiros, entre outros).

Confira as principais consequências do incêndio florestal

A fumaça e a fuligem causam ou agravam doenças respiratórias como bronquite e asma, dores de cabeça, náuseas e tonturas, irritação na garganta, tosse, entre outros. Além disso, podem provocar alergias e nos casos mais graves, podem levar à morte por intoxicação. Um dado relevante: no Brasil, 95% dos incêndios florestais são causados por ação humana. Isso significa que são feitos de forma proposital ou acidental.

Dicas para combater o incêndio florestal Combater um incêndio florestal não é tarefa fácil, nem deve ser feita sem treinamento ou equipamentos de segurança apropriados. Por isso, ao se deparar com um foco de incêndio na mata ou em uma área rural, o ideal é acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193 ou a Defesa Civil de sua cidade ou região.

Acionar o Corpo de Bombeiros

No entanto, qualquer um de nós pode seguir algumas regras básicas para impedir que os incêndios ocorram.

O IBAMA destaca algumas medidas para evitar o início de focos de incêndio e a dispersão do fogo pela vegetação:

● Sempre capinar em volta e tirar o mato do local onde for fazer uma fogueira ou colocar velas; ● Ao abandonar uma fogueira, apagar com água ou terra; ● Manter fósforos e isqueiros fora do alcance das crianças; ● Fazer aceiros ao redor de casas, currais, celeiros, armazéns, galpões etc.; ● Manter os aceiros sempre bem roçados; ● Optar, sempre que possível, por estratégias alternativas ao uso do fogo, como roçada manual ou por máquinas e plantio direto; 32

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Uso consciente do fogo reduz incêndios

● Se for fazer uma queimada controlada, fazer no fim da tarde ou de manhã cedo e com a autorização do órgão competente. ● O Ibama alerta: provocar incêndios sem autorização é crime ambiental! A pena prevista é de reclusão, de dois a quatro anos, e multa (Lei nº 9.605/98 e Decreto nº 6.514/08). Para denúncias, ligue para 0800 61 80 80. www.paramais.com.br

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O hidrogênio verde pode alcançar viabilidade econômica por meio da coprodução de produtos químicos valiosos Já funciona: existem várias abordagens à utilização da energia solar para dividir a água e produzir hidrogênio. Infelizmente, este hidrogênio “verde” tem sido até agora mais caro do que o hidrogênio “cinzento” proveniente do gás natural

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Fotos Hassan Tahini

m estudo realizado pelo Helmholtz-Zentrum Berlin (HZB) e pela Universidade Técnica de Berlim mostra agora como o hidrogénio verde proveniente da luz solar pode tornar-se rentável: parte do hidrogénio é utilizada para transformar produtos químicos brutos derivados de biomassa em produtos químicos de elevado valor para a indústria. Este conceito de coprodução é muito flexível; a mesma planta pode ser usada para produzir diferentes subprodutos, conforme necessário.

Ilustração da unidade fotoeletroquímica e de hidrogenação acoplada movida a energia solar. O dispositivo acoplado usa luz solar para gerar hidrogênio e consome parte do hidrogênio gerado in situ para hidrogenar matéria-prima derivada de biomassa usando um catalisador homogêneo. O hidrogénio restante pode então ser utilizado para armazenamento de energia, transportes, construção e aplicações industriais. Os produtos hidrogenados são produtos químicos valiosos e muito procurados pelas indústrias química e farmacêutica. A fracção do hidrogénio utilizada para a reacção de hidrogenação pode ser adaptada à procura, regulando o fornecimento de matéria-prima de biomassa e as concentrações de catalisador em conformidade. Ao alternar entre “Matéria A + Catalisador A” e “Matéria B + Catalisador B”, diferentes produtos de hidrogenação podem ser produzidos na mesma planta PEC

Precisamos de abandonar os combustíveis fósseis o mais rapidamente possível, a fim de limitar o aquecimento global. No sistema energético do futuro, o hidrogénio verde desempenhará, portanto, um papel importante no armazenamento de energia e como matéria-prima renovável para a produção de produtos químicos e materiais para uma vasta gama de aplicações. Actualmente, o hidrogénio é produzido principalmente a partir de gás natural fóssil (hidrogénio “cinzento”). O hidrogénio “verde”, por outro lado, é produzido através da eletrólise da água utilizando energia renovável. Uma abordagem promissora é usar dispositivos fotoeletroquímicos (PEC) para produzir hidrogênio usando energia solar. No entanto, o hidrogénio das centrais PEC é muito mais caro do que o hidrogénio do metano (fóssil).

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Esquema do nosso sistema de hidrogenação eletroquímica acoplada (foto) proposta

As células católitas e anólitas são separadas por uma membrana de troca catiônica, e o H₂ gerado (foto) eletroquimicamente é (parcialmente) utilizado in situ para realizar reações de hidrogenação (neste caso ácido itacônico em ácido metil succínico com um catalisador Rh/TPPTS homogêneo) dentro da câmara católita

Controle total sobre as reações Uma equipe liderada por Fatwa Abdi (no HZB até meados de 2023, agora na City University em Hong Kong) e Reinhard Schomäcker (UniSysCat, TU Berlin) investigou agora como o equilíbrio muda quando parte do hidrogênio produzido em um dispositivo PEC reage com ácido itacônico (IA) para formar ácido metilsuccínico (MSA), tudo dentro do mesmo dispositivo. O material de partida, o ácido itacônico, vem da biomassa e é alimentado. O ácido metilsuccínico é um composto de alto preço e necessário para as indústrias química e farmacêutica. No estudo, a equipe descreve como controlar as reações químicas no dispositivo PEC variando os parâmetros do processo e a concentração do catalisador homogêneo à base de ródio, que é solúvel em água e já ativo à temperatura ambiente. Desta forma, diferentes proporções de hidrogênio poderiam ser utilizadas para a hidrogenação do ácido itacônico, aumentando ou diminuindo seletivamente a produção de ácido metilsuccínico.

Usina torna-se lucrativa com 11% de hidrogênio para MAS Com uma eficiência global realista da planta PEC de 10% e tendo em conta os custos primários, bem como a operação, manutenção e desmantelamento, a produção de hidrogénio puro continua a ser demasiado cara em comparação com a produção a partir de gás fóssil. Isto é verdade mesmo que se assuma que a vida útil da central PEC seja de 40 anos. Este equilíbrio muda se a reação PEC for acoplada ao processo de hidrogenação. Mesmo que apenas 11 por cento do hidrogénio produzido seja convertido em MSA, o custo do hidrogénio cai para 1,5 euros por quilograma, o que já está ao mesmo nível do hidrogénio proveniente da reforma a vapor do metano. E isto é verdade mesmo para uma vida útil da planta PEC de apenas 5 anos! Como o preço de mercado do MSA é significativamente superior ao do hidrogénio, mais MSA aumenta a rentabilidade. No experimento, entre 11 e até 60 por cento do hidrogênio poderia ser usado seletivamente para produzir MSA. Além disso, um estudo anterior mostrou que a coprodução de MSA também reduz o chamado tempo de retorno de energia, ou seja, o tempo que a planta leva para recuperar a energia que sua produção consumiu.

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Fantasmas do Casarão A editora Dalcídio Jurandir, da Imprensa Oficial do Estado, promete lançar em breve o livro Fantasmas do Casarão Fotos Divulgação

A própria editora sugeriu ao autor a continuidade do trabalho, seguindo a mesma trilha e roteiro, mas desta feita em outros prédios históricos de Belém.

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obra, de mais de 100 páginas, já está no forno e promete ser um sucesso editorial, dado o alcance da repercussão das matérias e notas jornalísticas nas redes sociais. Escrita pelo professor Josué Leônidas Pinto da Costa, a obra reúne 40 narrativas de visagens e assombrações registradas dentro do quase bicentenário Colégio Estadual Paes de Carvalho (CEPC, 1841), localizado no centro comercial de Belém. Casarão é como carinhosamente se conhece essa unidade de ensino, palco da formação de centenas de dezenas de personagens destacadas na sociedade paraense. As narrativas do livro foram colhidas a partir de conversas espontâneas que o autor teve com os próprios servidores que trabalham na instituição, a mais antiga do Pará. O número de narrativas supera, de longe, o número de casos selecionados para a obra, o que evidencia que o colégio, tal como muitos prédios históricos de Belém, têm fama de visagento. Há até um ranking nesse sentido: Polo Joalheiro São José Liberto, Santa Casa de Misericórdia do Pará, Palácio Lauro Sodré Palácio Antônio Lemos e o CEPC estão entre as casas mais malassombradas de uma extensa lista de outras.

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O autor, que é professor de Filosofia no CEPC e na rede municipal de ensino, aceitou o desafio, gostou da ideia e já projeta trazer ao público algumas narrativas dos mistérios com registros no Instituto de Educação do Pará, no São José Liberto, no Palácio Lauro Sodré e no Palacete Bolonha, por exemplo. Isso significa dizer que podemos ter uma coletânea de estórias sobre fantasmas e assombrações dos porões de alguns prédios históricos da cidade. A ideia de fazer a obra surgiu de uma curiosidade: o professor explicou que achou engraçado quando viu quatro funcionárias da limpeza do prédio do colégio caminharem em fila indiana para o anexo, parte afamada pelos registros de seguidas manifestações sobrenaturais.

Ele soube, movido pelo espanto e curiosidade, que as meninas só andam em grupo para aquele lado, prevenindo-se dos previsíveis sustos. O livro surgiu exatamente nesse contexto: quando o autor se interessou por saber dos casos de assombrações que assombravam as garotas. Logo muitos funcionários também se interessaram em lhe procurar para contar novidades. As estórias eram recebidas, escritas e publicadas nas mídias de acesso limitado aos funcionários. Alguns demonstraram interesse e alegre expectativa nas próximas publicações. Por que então não reunir as narrativas publicadas em um livro? Foi o que indagou Josué Costa, motivado pelas sugestões dos próprios colegas de trabalho. Assim surgiu o Fantasmas do Casarão, escrito numa linguagem simples e divertida, longe da tentativa de amedrontar quem o ler. Para o autor, a ideia é relatar pelas palavras escritas uma tradição oral comum e antiga nos bastidores do colégio Paes de Carvalho. Josué Costa é professor de filosofia na rede pública de ensino desde 1989, lotado em algumas unidades de ensino das secretarias de Estado (Seduc) e do município de Belém (Semec). Reúne ainda experiências de trabalho como advogado, militante das áreas cível e criminal, e jornalista, com passagens pelas redações de O Liberal e Voz de Nazaré, além de ter atuado em algumas assessorias de Comunicação de órgãos públicos e privados. O livro está em campanha de pré-venda. Outras informações podem ser obtidas pelo whatsap do autor: (91) 98084-9265.

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