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Entrevista inĂŠdita!

The Dave Castro

O diretor do CrossFit Games aponta o Brasil no topo do ranking de maior crescimento da modalidade no mundo

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Quem fez a revista CF Diretor

Diretor de Arte

Denis Diegas

Alexandre Santana

Fotografia

Alexandre Brotto

Revisora

Fernanda Surian

Box:

Head Coach:

CrossFit SP Tiago Heck CrossFit Sampa Renato Futigami CrossFit Brasil CT - Probalance Vittoria CrossFit CrossFit Ribeirão CrossFit Chácara Jardins CrossFit

Colaboradores:

Performance Nutrition Progenex Rock Tape Fortify York Barbell amrap.com.br

Colunistas:

Tiago Heck Marcelo Abrusio - Mex Paola Crespi Renato Futigami Andréia Naves Luciano An. Rechia Thaís Bonfim Clemente

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A Revista CF é uma revista de estilo de vida e aptidão funcional. Cada edição oferece informações educacionais de especialistas nas áreas de fitness, nutrição e psicologia do esporte, bem como histórias de sucesso motivacionais. A Revista CF está sediada em São Paulo, Brasil, e é uma empresa de mídia dedicada a promover um estilo de vida ativo, através da atividade física e alimentação saudável. A Revista será de publicação bimestral e poderá ser visualizada em nosso site: www.revistacf.com.br A Revista CF é uma revista independente, sem alguma filiação ou parceria com o CrossFit Inc. Não pertence a CrossFit Inc. ou qualquer de suas subsidiárias, incluindo CrossFit Journal, CrossFit Kids ou CrossFit Games. As opiniões expressas na Revista CF, podcasts, Instagram, Twitter, Facebook ou pelo site revistacf.com.br não são de autorias do CrossFit Inc. ou seus fundadores.

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Ola CrossFitters! Estamos de volta com mais uma edição super bacana recheada de informações para você amante da alta intensidade. Em todas edições você fica sabendo o que rolou, o que acontece e o que está previsto na modalidade fitness atualmente mais adorada e seguida no mundo. E quando se trata de competição, o CrossFit tem se destacado e é cada vez mais querido por nós. É um período em que a ansiedade toma conta de nós antecipadamente, bate aquela curiosidade em saber o que está por vir e como será, ainda mais durante o período do CrossFit Open, Regionais e Games. Segura que nesta edição trouxemos uma super entrevista com o cara dos CrossFit Games. Sim, nós entrevistamos Dave Castro, o diretor do CrossFit Games, o responsável pela organização desse mega evento que acontece anualmente em Carson, Califórnia. Saiba quem é Dave Castro, o que pensa sobre o CrossFit no Brasil, quais seus planos para o futuro e várias dicas importantes para todos vocês! Teremos também uma matéria onde entrevistamos 3 campeãs mundiais, que dedicam parte de sua vida ao CrossFit para obterem melhorias e maior performance, condicionamento físico e qualidade de vida. Atletas como a Mega Campeã Mundial do X-Games, Fabiola da Silva do patins in-line, a Ultra campeã Mundial de Jiu Jitsu e Hall da Fama a atleta Gabrielle Garcia “Gabi”, que se prepara para o MMA e UFC. E a Guerreira Renata Marinho, do jiu jitsu, que massacra suas adversárias dando um show no tatame em cada competição. Elas contaram para gente a experiência de ser campeãs e como é atingir o ápice de uma conquista em campeonatos e, como manter o padrão e um ótimo rendimento utilizando o CrossFit para isso. Nesta edição vocês também encontrarão matérias fabulosas e super dicas de Nutrição com a top colunista Andreia Naves, saúde com Dr. Saulo e arrasando na coluna de moda, Paola Crespi. Isso tudo e ainda mais, a nossa matéria Aula Prática com a top atleta Caro Hobo, ensinando passo-a-passo como realizar o pistol, e na sequência o mestre do LPO e Mobility - Renato Futigami - nos mostra como alongar e preparar os músculos para a excelente execução deste movimento. A Revista CF reúne para você o que há de melhor no esporte, buscando informações de qualidade de vida que são levantadas por meio de estudos e comprovadas na prática por especialistas de verdade. Sejam bem vindos a mais uma edição da sua Revista CF, boa leitura e bons workouts. Denis Diegas Diretor

edição 6 - 08 de maio, 2015

Sumário

ENTREVISTA EXCLUSIVA! Dave Castro

Dave é um dos primeiros alunos do Head Coach Greg Glassman, criador do CrossFit, e foi também um dos primeiros coaches de CrossFit. saiba mais, página 68

PERIODIZAÇÃO “Como planejar um treino periodizado que tem a característica de trabalhar tudo ao mesmo tempo?” Nosso colunista - @ TiagoHeck - nos explica esse tema tão questionado no CrossFit. página 14

Quiropraxía “Imagine que você está dirigindo e uma luz se acende indicando falta de óleo no motor. Então, ao invés de colocar óleo no motor, você resolve parar o carro e cortar o fio que estava lhe avisando sobre o problema. Você faria isso com o seu carro? E com o seu corpo?” Thaís Bonfim Clemente - Quiropraxista - nos trouxe esse método de ajudar nosso corpo a se recuperar melhor. página 22

Supercampeãs O CrossFit está tão bem avaliado como prática esportiva que fizemos uma matéria exclusiva com campeãs de pódio de outras modalidades esportivas que utilizam o CrossFit como melhoría para suas performances. São elas:

Gabi Garcia

Renata Marinho

Fabíola da Silva

página 32

Nutrição Mobilidade há dúvidas de que o treinamento esportivo requer exercícios Esportiva ”Não específicos de mobilidade e de flexibilidade. Sem a qualidade a qualidade do movimento diminui e o risco de Funcional dalesõesflexibilidade, aumenta”. O colonista @RenatoFutigami nos mostra o quão importante é o alongamento para melhoria dos exercícios. página 124

Nutrição para prevenção e recuperação da dor muscular pós-treino. página 134

Periodização Vamos devagar que você tem pressa! Olá amantes da intensidade! O tema desta edição com certeza é um dos mais complicados dentro do CrossFit: A tal da “periodização”! Como planejar um treino periodizado que tem a característica de trabalhar tudo ao mesmo tempo, como exige o CrossFit? Primeiro vamos entender o que é treinamento periodizado. O famoso livro “Periodização” diz: “A função do treinamento periodizado é aumentar a capacidade de trabalho do atleta, a efetividade de suas habilidades e suas qualidades psicológicas a fim de melhorar seu desempenho em competições. O treino periodizado representa uma tarefa a longo prazo. Atletas não se desenvolvem do dia pra noite e um treinador não pode fazer milagres” (Bompa, 2002). Ou seja, existe um planejamento na quantificação de volume e intensidade para um atleta chegar ao seu melhor, e isso se chama periodizar o treino - colocar em uma planilha as porcentagens de cargas, as repetições, os movimentos a se treinar, basicamente o que vai se trabalhar a cada treino, com objetivos semanais, mensais, semestrais, anuais e por ai vai. Para esses determinados períodos 14

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usamos os termos microciclo, mesociclo e macrociclo, ou seja, planejamento a curto, médio e longo prazo! Porém, na realidade do dia a dia, esse planejamento pode não possível de se aplicar! E um dos motivos é geralmente a indisciplina do atleta e falta de compromisso! Quando falamos de volume e intensidade, seria basicamente quantificar repetições e carga dos movimentos treinados, por exemplo: quantas repetições o aluno fará de agachamento costas e com quanto de carga e em que dia da semana: pode ser 3 séries de 10 repetições com 70% da sua repetição de uma máxima ou 3 séries de 1 repetição com 90%, por mais que o movimento seja o mesmo, são estímulos diferentes, trazem ganhos diferentes! Tudo depende do objetivo e do momento em que o atleta está! Se for para pensar na montagem de um wod, então nem se fala, pois ele pode ter centenas de repetições e sairia do controle da planilha tradicional! Na verdade, temos que periodizar tudo para que na competição o atleta se saia bem. Já no caso de alunos que querem apenas

melhorar seu desempenho nos treinos diários, a periodização entraria na parte técnica que costuma ter durante a aula, e a competição seria o próprio wod no final da aula! E dai surge a dúvida: como montar um treino periodizado dentro do CrossFit para um atleta de elite ou mesmo para o aluno do dia a dia?

É justamente este o “x“ da questão. Saber quantificar o volume e intensidade na medida para fazer seu atleta (ou aluno) render o máximo possível! Porém no CrossFit isso é uma arte, uma habilidade ainda sem muita ciência, afinal é um “esporte” que exige tudo de tudo, onde todas as capacidades físicas são testadas e até o lado psicológico é importantíssimo. Conseguir estudos científicos suficientes para teorizar uma periodização ideal ainda irá demorar um pouco. O que temos hoje em mãos são mensurações de desempenho - o atleta levantou tanto de peso em 2012 e hoje levanta o dobro, ou fez uma Fran (21-15-9 de thruster e barra) em 5 minutos em 2013 e hoje a faz em 3 minutos! São mensurações matemáticas, sem comprovação de estudos científicos, mas com resultados visíveis, palpáveis, reproduzíveis! E é com esse material que os treinadores de CrossFit tem que trabalhar, com resultados, com observações diárias e com análises técnicas de movimento. O Head Coach que monta um treino tem muitos fatores a avaliar para conseguir quantificar um treino ideal. Por isso que é um assunto polêmico. O que está certo revistacf.com.br

não é só o que está nos livros, mas sim o que dá resultados. Resultados tanto no desempenho quanto na segurança e prevenção de lesões do atleta. O Head Coach também precisa de um conhecimento extra sobre a modalidade CrossFit para montar estes treinos, precisa de conhecimento de outras áreas como fisiología, biomecânica, nutrição esportiva, psicologia, sociologia, estatística e medicina esportiva! Ele não precisa de um conhecimento profundo em todas elas, mas ter noção do que se trata, e se possível se associar com especialistas e formar uma equipe. Caso não seja viável esta equipe técnica, o treinador de CrossFit deve sempre estudar e se atualizar nestes assuntos para construir treinos periodizados, através da sua experiência, e não apenas copiar treinos e dá-los aos seus atletas aleatoriamente, sem adapta-los em carga, volume e intensidade para realidade deles! A questão é: Você sabe o quanto seu aluno aguenta? Será que ele deve tentar fazer o wod com as cargas oficiais? Como se controla o ego do aluno que quer ser atleta da noite para o dia? Cada um tem características e necessidades únicas, o que merece acompanhamento planejado individualmente. No caso dos alunos que não querem ser atletas de ponta, aplicar um treino de CrossFit diário para eles, que treinam todos juntos em aulas cheias, não dar uma atenção personalizada pode ser complicado. Precisa de atenção em cada aluno, em cada detalhe. Não 18

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acredito em aulas com mais de 20 alunos e apenas um coach! CrossFit é divertido mas não é brincadeira. Fiquem atentos às aulas que os treinadores não te corrigem! Sobre o treino em si, a arte de um Head Coach ao monta-los é fazê-los adaptáveis a todos seus alunos de uma forma que seja segura mas ao mesmo tempo em alta intensidade, para assim se ter maiores resultados. Em tese é a parte criativa da coisa - compor os exercícios de uma maneira que todos consigam sentir o que realmente é treinar CrossFit. É possível periodizar um treino comum a todos, basta conhecer muito bem seus alunos, corrigir eles o tempo todo, e segurar o ego deles principalmente em relação as cargas. Pra quem achou que CrossFit não tinha como planejar treino a longo prazo, é porque não conhece a capacidade dos profissionais que estão envolvidos! Mas é claro que sempre terão os treinadores menos informados, mais negligentes, que não se apegam a detalhes individuais. Assim como em todas as áreas, tem os profissionais bons, cuidadosos e estudiosos e os que ignoram o conhecimento! No geral, considerando os bons profissionais, o mais importante é confiar no seu coach e respeita-lo, isso diminui as chances de acontecer alguma besteira! Bons treinos!

Tiago Heck - Head Coach do box CrossFit Sampa e Colunista da Revista CF. Fotos: Revista CF

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Quiropraxia Ajude seu corpo a se recuperar melhor Imagine que você está dirigindo e uma luz se acende indicando falta de óleo no motor. Então, ao invés de colocar óleo no motor, você resolve parar o carro e cortar o fio que estava lhe avisando sobre o problema. Você faria isso com o seu carro? E com o seu corpo? Quando tratamos apenas os sintomas sem tratar a raiz do problema é exatamente isso o que estamos fazendo: desligando o alarme do nosso corpo, sem realmente resolver o problema. A quiropraxia foi desenvolvida para remover as interferências e dar ao corpo condições de se recuperar, havendo assim, diminuição dos sinais e sintomas, como por exemplo, a dor. Por esse motivo a quiropraxia tem um olhar refinado na causa do problema, eliminando assim os sintomas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Quiropraxia é uma profissão da saúde dedicada ao diagnóstico, tratamento e a prevenção das desordens do sistema neuromusculoesquelético e seus efeitos no bem estar do indivíduo. Os três principais aspectos do tratamento quiroprático são a terapia manual para remoção do complexo de subluxação vertebral (CSV), prescrição de exercício preventivo e educação dos pacientes em temas como postura, ergonomia e estilo de vida 2,3,4. 22

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A Quiropraxia baseia-se no fato de que o corpo é um organismo com características autoreguladoras e auto-curadoras. A isto dá-se o nome de inteligência inata, a qual dirige nosso corpo desde o momento do nascimento até a morte. O sistema nervoso através de impulsos nervosos é responsável pela comunicação entre o cérebro e o corpo fazendo com que esta inteligência flua para os órgãos e células. Estas funções importantes são controladas pelo cérebro e por todos os nervos do corpo que passam pela coluna vertebral 5. Os ossos do crânio protegem os tecidos delicados do cérebro. Os ossos móveis da coluna protegem a medula espinhal e suas raízes nervosas que saem em todas as direções. Se a comunicação do sistema nervoso sofrer algum tipo de “interferência” ou “irritação” por um mau posicionamento ou movimento inadequado das vértebras, ele pode causar o mau funcionamento dos tecidos e órgãos por todo o corpo, isto chamamos de Complexo de Subluxação (CSV) 1,4,5. As dores na coluna são um problema com grande prevalência na população geral. Cerca de 85% da população em todo o mundo sofre de, pelo menos, uma crise durante suas vidas

que as tornam temporariamente incapacitadas 3,4. A Quiropraxia visa contribuir com bem estar do paciente atuando na redução da dor já existente, e principalmente através da prevenção da ocorrência de novos episódios semelhantes. Referências: 1. Associação Brasileira de Quiropraxia (ABQ). Disponível em: www.quiropraxia.org.br 2. Smith DC. Quiropraxia uma profissão na área da saúde: educação, prática, pesquisa e rumos futuros. São Paulo: Anhembi Morumbi; 2001. 3. Peruffo K. Inserção da Quiropraxia num programa preventivo de qualidade de vida no trabalho numa empresa de transporte urbano: um estudo retrospectivo [Trabalho de conclusão de curso]. Novo Hamburgo: Universidade Feevale; 2007. 4. Organização Mundial da Saúde. Diretrizes da OMS sobre a formação básica e a segurança em Quiropraxia. Novo Hamburgo: Organização Mundial da Saúde, 2006. 5. Atlas de Quiropraxia. Disponível em: www.atlasdequiropraxia.com.br

Matéria:Thaís Bonfim Clemente - Quiropraxista e Colunista da Revista CF Foto/Photo © Pedro Lutti

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ÂŠ Brotto

Disturbios da Tireoide Ultimamente, o foco da população sobre uma alimentação correta e prática de exercícios físicos aumentou de forma substancial. Na internet, redes sociais entre outros, tem se apresentado um grande enfoque principalmente em nutrição. Porém, a pergunta que sobressai, é: somos somente parte de um esquema alimentar e praticas esportivas? Claro que não! O ser humano é composto por vários sistemas que necessitam também de atenção para que possamos praticar exercícios e realizar demais tarefas com eficiência, tais como: músculoesquelético, cardiorrespiratório, neurológico, imune, digestivo, metabólico, endócrino, gênito-urinário entre outros.1 Isso nos leva a uma analogia: do que adianta abastecer um carro com o melhor combustível, se o mesmo apresenta algum problema em seu motor ou demais peças? A mesma regra se aplica a nós. Portanto, o acompanhamento médico, além da equipe multiprofissional é de extrema importância.2 28

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Assim como toda população deve realizar exames anuais (o célebre check-up), nós atletas, também devemos realizar exames anuais a fim de verificarmos “o motor”. Porém, o check-up do atleta é muito diferente do realizado pelo restante da população. Os exames laboratoriais que compõem o check-up do atleta são : hemograma completo, lipidograma e glicemia, função renal, os hormônios tireoideanos, testosterona e cortisol, eletrólitos (como sódio, potássio, cálcio e etc) vitaminas e minerais e etc.2 Uma atenção especial aos hormônios: testosterona, tireoideanos, GH, Cortisol entre outros, que podem estar envolvidos em casos de catabolismo (destruição de grandes moléculas), anabolismo (construção de grandes moléculas) e em diversas outras funções.3 Hoje falaremos um pouco dos distúrbios da tireoide e suas implicações no esporte. Apesar de raramente limitarem a participação esportiva, os distúrbios da tireóide são muito comuns e afetam cerca de 5% da população geral. O hipotireoidismo é causado pela secreção insuficiente de hormônio

tireoidiano é evidenciado por redução da tolerância aos esforços, letargia, dores musculares, prisão de ventre e intolerância ao frio. O hipotireoidismo também pode fazer parte de uma síndrome de fraqueza e fadiga musculares com níveis altos de CPK, que inicialmente pode ser confundida com rabdomiólise (tão comentada

no CrossFit). Já o hipertireoidismo caracteriza-se por hipermetabolismo causado pela secreção hormonal excessiva. Os pacientes atletas se queixam de tremores, nervosismo, palpitações, fadiga, fraqueza muscular e intolerância ao calor. As mulheres podem apresentar oligomenorréia (ciclos menstruais irregulares e infreqüentes) revistacf.com.br

ou amenorréia (ausência de menstruação). O diagnóstico dos distúrbios da tireóide é firmado pela história clínica, pelo exame físico e pelos exames laboratoriais como as dosagens do hormônio tireoestimulante (TSH) e da tiroxina (T4). Os efeitos do exercício sobre a função tireoidea não são claros, razão pela qual não existem recomendações quanto ao retorno à prática esportiva depois do tratamento. Em geral, não há restrições absolutas, mas o atleta deve estar clinicamente estável e

apto a tolerar a intensidade do esforço exigido pelo esporte. Em seguida, o atleta deve ser acompanhado clinicamente e submeter-se a exames laboratoriais completos a intervalos regulares.4 Em um estudo realizado pelo American College of Sports Medicine (Escola Americana de Medicina Esportiva) 41 atletas de competição, sendo 22 do sexo masculino e 19 do sexo feminino, que apresentavam fadiga persistente e/ou infecção recorrente, evidenciaram vários fatores que associavam o atleta a tais condições: tais como: deficiência

Conditions Identified Humoral Immune Deficiency Hypoglycemia

% of Fatigued Athletes

Unresolved Infections EBV Allergic Disease Sleep Disorder Asthma EIB Upper Airway Dysfunction Thyroid Desease Low Serum Ferritin

(Figura 1. condições identificadas como causadoras de fadiga persistente e/ou infecção recorrente em 41 atletas evidenciando: deficiência imune, hipoglicemia, infecções mal tratadas, infecção por EbsteinBaar vírus, doença alergica, desordens do sono, asma, broncoespasmo induzido pelo exercício, disfunção das vias aereas superiores, doenças tireoidianas e baixos níveis de ferritina).5 30

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imune, hipoglicemia, asma entre outros. As tireoidopatias também aparecem como causas em menos de 5% das causas, como foi citado anteriormente (figura1)5 Lembrando que os pedidos de exames, e respectivos tratamentos devem ser individualizados, e que essa matéria, não substitui acompanhamento médico. Hora de verificar o “motor” e melhorar ainda mais a performance. Bons treinos e ótimos WODS a todos! Medicina do esporte. Dr. Saulo Bento de Oliveira Referências: - 1. PORTO, C.C. Semiologia Médica - GUANABARA Koogan, 5ª EDIÇÃO, 2005. - 2. Ribas Filho D, Suen VMM - Tratado de Nutrologia. Manole, 2013. - 3. Burl R. Don, Morris Schambelan e Joan C. Lo - Endocrinologia Básica e Clínica. sétima edição, AMGH Editora Ltda., 2006. - 4. McMAHOM, P.J. Current Medicina do Esporte: Diagnóstico e Tratamento. Porto Alegre. Editora. MCGrawHill / LANGE 2007. - 5. Reid VL, et al. Clinical investigation of athletes with persistent fatigue and/or recurrent infections. Br J Sports Med. 2004 Feb;38(1):42-5. [ONLINE] acessado em 30/03/15.

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Super Campeãs... e CrossFitters! X Games

Fabíola da Silva

( CT - Probalance )

Jiu Jitsu / UFC

Gabrielle Garcia

( CrossFit Sampa )

Jiu Jitsu

Renata Marinho

( CrossFit SP )

FabĂola da Silva

Entrevistamos a Fabiola da Silva, atleta brasileira de patinação Inline e considerada uma das melhores atletas da história deste esporte. Campeã sete vezes do X Games, sua performance excepcional e muito dominante na categoria feminina levou à criação de uma regra exclusiva permitindo sua participação em competições na categoria masculina. Fabiola também foi a primeira mulher a executar o temido mortal duplo para trás e participou desta edição nos contando um pouco mais sobre a sua garra e também sobre seu mais novo esporte, o CrossFit. Como você conheceu a patinação, quando começou a patinar? Comecei aos 12 anos, hoje eu tenho 35 (risos)! Foi na época dos patins Babuch quando eu vi uma galera patinando na rua e pedi um par de patins ao meu pai. Minha mãe não queria porque achava perigoso, mas um dia meu pai chegou em casa com um saco de lixo com dois pares de patins dentro para minha mãe não ver, um para mim e um para minha irmã. Nós começamos a andar no quintal de casa, segurando na janela, na grade. Depois minha mãe passou a nos levar para andar de patins na rua, na Marquise do Ibirapuera. 38

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E você se apaixonou logo pelo esporte? Depois de um tempo, um vizinho meu que andava de patins na ZN, uma pista de skate, me convidou para patinar lá. Não tinha nenhum equipamento de segurança, capacete, joelheira (risos)... Eu fui e a partir daquela sexta-feira, nunca mais parei. Aos poucos fui dando os primeiros passos até que um amigo meu, o Ratão, que já andava bem, me ensinou manobras e daí eu viciei. Eu sempre fui muito competitiva também, desde muito nova. Aí surgiu a maior pista da América Latina, a Rollerbrothers... Foi quando eu comecei a treinar, ainda com meu patins super antigo (risos), quinta a domingo, o dia inteiro. E quando você começou a competir mundialmente? Eu já participava de campeonatos locais, aqui em São Paulo, e acompanhava os americanos do mundo da patinação. Quando a pista completou um ano, o Chris Edwards e o Arnold que já tinham participado do X Games, foram convidados para fazer uma apresentação aqui. Na época tínhamos um time, chamado Mosca, e fizemos uma apresentação com eles... Eles curtiram bastante! Eu já tinha um estilo mais considerado masculino (risos) porque já fazia muito aéreo e, por ser mulher, fui me destacando, foi um diferencial. Nós trocamos endereços e depois de seis meses

eu recebi um convite, da confederação americana, para participar dos X Games, em 96. Foi a primeira vez que eu viajei para fora... Minha família não podia bancar uma viagem para mim, mas eu tinha o apoio das Lojas Esportivas Traxart e levei minha cartinha lá na humildade. Foram eles que me deram o meu primeiro empurrão, viabilizaram minha primeira viagem, e eu acabei ganhando. Um mês antes eu participei de uns dois campeonatos em um circuito para ganhar experiência para ir aquecendo e já fui ganhando tudo, assim(risos). O que você mais gosta sobre patinar? O que eu acho legal é que neste esporte tudo depende de você. Você não tem regras ou um treinamento específico. É um pouco no “olhômetro”: você olha seu amigo fazendo e você tem que ir lá e tentar. É muito na raça. Às vezes passa um filme na minha cabeça, e eu penso “nossa como a gente faz essas loucuras?”(Risos). Qual foi o momento mais desafiador da sua carreira? Olha, eu sempre fui muito competitiva. Tudo o que eu faço, eu dou 110%. Sou muito perfeccionista. É bom, mas em partes é ruim, porque existe uma pressão muito grande por minha parte. Também tem aquela expectativa das pessoas

de que você vai ganhar e você acaba assumindo aquela responsabilidade. Acho que o momento mais desafiador foi quando eu aprendi uma manobra, que a primeira vez que eu vi meu amigo fazendo eu achei que era coisa de louco. Eu disse a ele que aquilo era coisa de louco. Era um mortal duplo. (Risos) Um ano depois, lá estava ele, me ensinado (risos). Senti muito medo, mas eu até chorei no dia que eu voltei do campeonato que fiz meu primeiro salto. Sabe, tem que sempre pensar positivo, porque quando você fala ‘será?’, daí e melhor nem tentar. Ou você vai com tudo, ou melhor não arriscar, porque são manobras bem arriscadas. Eu nunca pensei que eu ia chegar onde eu cheguei, porque eu nunca pratiquei o esporte para isso. Mas fui sempre mto competitiva e perfeccionaista, ou é tudo ou é nada. Teve alguma decisão que você considerou chave na sua carreira? Ter decidido que era isso q eu queria fazer. Você acaba se abdicando de muitas coisas... Deixei de fazer muitas coisas que os jovens fazem, sair, ir para balada. Foi necessário ter muita disciplina. Tudo o que você quer conquistar, você tem que mirar no alvo, não pode olhar para os lados. Eu sou assim em tudo na minha vida: eu ponho uma meta e não sossego o facho enquanto eu não chego lá (risos). revistacf.com.br

Em relação a patrocínio, viagens... Como foi isso na sua vida de atleta? Nós que somos atletas admiramos outros esportes e outros atletas. Muitos acabam saindo do Brasil pela dificuldade em ter oportunidades e nós temos muito atletas de ponta. Eu fui muito privilegiada em relação a isso. O esporte me levou a diversos lugares do mundo, fiz muitas apresentações. Tudo o que eu tenho hoje foi graças ao esporte. Nós vivemos de patrocínio. Hoje eu tenho minha linha de patins infantil e meus apoiadores com suplementação. Nesta profissão é necessário ser bem inteligente com as finanças, tem que saber aproveitar e saber que há momentos de altos e baixos.

quando eu tinha meus 20 anos, porque eu comecei a me alimentar melhor, aprendi a suplementar. Tenho acompanhamento de profissionais, como o Edson Prado, que monta tudo para mim... Eu falo para ele pegar pesado comigo porque eu não gosto que fique me amaciando, não. Você tem alguma restrição alimentar? Hoje eu sou super disciplinada. Eu aprendi a ter um equilíbrio. É um preço muito alto para chegar naquela definição. Mas a cada dez dias eu como uma pizza ou como um doce. Antes eu achava que se eu fizesse isso, eu ia detonar os resultados. Mas é importante ter prazer com a comida e saber dosar, para não extrapolar depois.

Como é sua rotina de alimentação e treino?

E o CrossFit, como te ajuda na patinação?

Eu aprendi a ter uma alimentação saudável, apropriada para performance, há 3 anos. Eu me achava muito magra, eu pesava 48 quilos até meus 22 anos. Eu comecei a fazer musculação quando morei nos Estados Unidos, com um casal de americanos, e ela treinava em uma academia para mulheres. Ela começou a me ensinar e eu comecei a pegar gosto. Eu amo a prática de esporte. Se eu não estou aqui na Pro-Balance, estou no Eike, ou na musculação. Às vezes até me desgasto... Mas hoje eu me sinto melhor do que

Eu acho legal, porque no patins, não podemos ser muito pesado. E preciso ter agilidade e um corpo atlético, e nisso o CrossFit me ajuda. O que eu mais gostei no CrossFit é conseguir o aeróbio com o exercício de força.

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Não é monótono, tem exercícios de explosão, é difícil e intenso. E eu gosto de coisas difíceis (risos). Me ajudou muito no condicionamento. Também é bom para melhorar a força de membros superiores, que é importante para mim, especialmente

para meu ombro que já foi muito lesionado com quedas na patinação.

importa se seu sonho é pequeno ou grande, o prazer da vida são os sonhos.

O que você diria ter sido o seu maior aprendizado com o esporte?

Bate-pronto

Graças ao esporte eu acabei crescendo, evoluindo como pessoa. Aprendi a ser independe, cuidar de mim, aprendi outras línguas, outras culturas. O esporte me levou a muitos lugares, lugares ricos e pobres, onde aprendi outros valores. A derrota me fez crescer como ser humano também. O atleta tem que saber perder... Não que o atleta goste disso, mas isso também te faz querer melhorar, crescer, ter um desempenho melhor. Tudo é aprendizado.

Beleza: Estar bem com você mesma. Livro: “It´S Not About The Bike: My Journey Back To Life” - Lance Armstrong and Sally Jenkins. Música: Iron Maiden. Frase: Tudo ou nada. Ou é ou não é. Matéria: Fernanda Surian - Atleta do box Hangar 193 CrossFit e Colunista da Revista CF.

Quais suas dicas para quem quer competir? Para quem quer competir, eu sempre falo: dê tempo ao tempo, não vá com muita sede ao pote. Tudo tem que ser construído aos poucos. Tudo tem sua hora e o momento de acontecer. Tem que ter persistência, disciplina, perseverança. Talvez você não ganhe de cara, mas tem que persistir, ter um objetivo, tudo é possível, vai depender de vc. O segredo é no dia-a-dia, ir aprendendo e aperfeiçoando. Não desista dos seus sonhos, não olhe para os lados. Não revistacf.com.br

Gabrielle Garcia Atleta do box - CrossFit Sampa

Nome, idade, Naturalidade

Demorou para chegar as conquistas?

Gabrielle Lemos Garcia, 30 anos, brasileira de Porto Alegre.

Muito, brinco que ninguem mais no mundo vai demorar tanto pra conquistar uma medalha, foram 16 anos perdendo, mas eu insisti muito e deu certo (risos)! Acho que o ouro realmente só chega pra quem não desiste na hora das derrotas!

Quando e como surgiu o Jiu Jitsu na sua vida? Qual a idade na epoca? Surgiu aos 8 anos de idade. Por sofrer preconceito na escola por ser sempre a maior, um tio meu me apresentou o jiu jitsu e me apaixoneiu. Virou minha paz de espírito e depois minha profissão. O incentivo veio de alguém ou você tomou a iniciativa por conta propria? Minha mãe tentou me colocar no jazz, ballet, mas as roupas nunca serviam (risos). Meu tio me levou pro jiu jitsu e meus pais sempre me apoiaram, mas a decisão de me tornar profissional foi minha! Quais as dificuldades que você encontrou? Preconceito por ser esporte “masculino”, falta de patrocínio, falta de apoio, a diferença das premiações masculinas eram sempre distantes das femininas. Mas isso foi mudando, hoje em dia o esporte cresceu muito 50

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Quando e de que maneira você conseguiu trilhar essa carreira esportiva de sucesso? Quando perdi para a americana lana Stefanac em 2009. Tomei um amasso dela 2 vezes no mesmo campeonato e alí decidi que abriria mão de tudo para ser campeã, mudei minha dieta, meus treinos e me tornei uma atleta de verdade! Eu não merecia aquela vitória e aquela derrota que fez eu ser a Gabi de hoje! O que mudou depois disso? Meus treinos, minha alimentação, meu preparo e meu foco. Larguei tudo pra viver dentro da academia treinando, foi um periodo de desgaste: não saía nem para jantar, era da academia para casa e assim por diante. No ano seguinte minha primeira luta foi contra ela, que até então era invicta, e eu consegui sair campeã. Mudei minha cabeça em relação ao que se deve fazer ou não para ser campeão!

Como se regra na alimentação e dietas, algum acompanhamento, suplementos? Sim, meu médico, Paulo Muzy, me cuida há 4 anos, perdi 50 quilos e hoje não saio da minha dieta em nenhum dia, aprendi a viver de forma saudável, mudei minha mente e sei que hoje toda minha performance depende da minha alimentação. As pessoas acham que isso não muda muito, mas pra mim é 90% dos meus resultados. Eu suplemento com bcaa, whey sempre isolado ou hidrolisado por causa da perda de peso, aminoácidos, glutamina, ômega 3,6,9, óleo de prímola e vitamina C estão sempre na minha dieta. Tudo da Musclepharm e da Daypharma de acordo com o período que está meu peso e treinamento! Como surgiu o CrossFit na sua vida? Fui aos EUA e um grande idolo (Cobrinha) me apresentou o box que ele treinava. Achei o máximo as pessoas jogando os pesos pra cima e fazendo cada dia um treino diferente, pois odeio treinar musculação! Cheguei no Brasil e pesquisei no Google e fui até o CrossFit Brasil, onde

treinei por 2 anos e conheci pessoas maravilhosas que além de amigos me fizeram amar o esporte. Mas eu sempre treinei com o Tiago Heck separadamente. Por causa das minhas lutas, passei 6 meses afastada fazendo outro tipo de preparação, mas liguei pro Heck que me apresentou seu box - CrossFit Sampa onde estou até hoje. Lá além de ser meu trabalho, fiz um círculo de amizades maravilhoso, é a melhor hora do meu dia! O Tiago conhece todas as minhas dificuldades, já treinei com muitos preparadores bons, mas ele me deixou na minha melhor forma física e com melhor gás pras lutas! Melhorou seu rendimento, o que mudou no seu condicionamento? Tudo! Maior conhecimento do meu corpo, hoje saio das lutas respirando normalmente, sem faltar energia ou sair fadigada, é tudo uma questão de periodizar o treino e isso ele faz perfeitamente! Agora a Gabi vem numa nova fase de luta MMA e breve UFC. Em breve, junho é minha previsão, estou baixando o peso e espero em breve ser uma campeã do UFC!

Porque tomou essa decisão? Foram 9 ouros em mundial, quero me testar em outro esporte, uma realização pessoal mesmo, novo foco pra continuar motivada, mas isso n˜åo quer dizer que vou deixar de lutar jiu jitsu (risos)! Acha fundamental ter o CrossFit nessa nova carreira? Total, força, explosão, e condiconamento, não deixo o CrossFit por nada, só se o Tiago me expulsar (risos). O que o Brasil pode esperar da Gabi Garcia no MMA? A porrada vai comer ? Certo, assim como me preparo para ser a melhor no jiu jitsu, vou me preparar para ser a melhor no MMA, e já estou pronta! Cite um idolo Tenho três: Fábio Gurgel, Roger Gracie e no CrossFit a Lindsay Valenzuela Uma Frase “Goste do processo mais do que a vitória, quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho” 56

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Deixe um recado para galera, agradecimentos. Obrigado aos meus fãs que me motivam todos os dias, aos meus patrocinadores DayPharma, MusclePharm, Atpstore, KVRACO, Pronto Light, Gratur Operadora e Performance com saúde do Dr. Paulo Muzy, sem eles eu não conseguiria metade das conquistas! Agradeço ao box CrossFit Sampa por me receber tão bem, e ao meu treinador @TiagoHeck por cada dia me deixar mais forte, não por fora mas sim mais forte por dentro!

Depoimento

Head Coach -Tiago Heck CrossFit Sampa

“A Gabi é uma atleta que qualquer preparador físico gostaria de trabalhar! Ela leva muito a sério seus treinos, afinal ela vive do esporte. O ponto forte é sua determinação em atingir um objetivo. Se ela quer, ela vai atrás, e isso facilita meu trabalho. O ponto mais difícil em trabalhar com ela é na montagem do volume e intensidade de uma forma equilibrada com os outros treinos que ela realiza, como os de jiu jitsu e lutas no geral.

É muito comum ela já chegar cansada para os meus treinos, porém, como cuido da preparação física dela e isso envolve trabalho com levantamento de peso, a planificação precisa ser bem distribuída. Outro ponto, que é bom e ruim ao mesmo tempo no caso, é o fato dela ser muito forte, e como todo lutador, sempre precisa cuidar do peso. A Gabi ganha massa muscular com muita facilidade, e muitas vezes não é bem vinda, então existe um ponto preciso quando monto o treino dela na questão das cargas e repetições!

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Renata Marinho Atleta do box - CrossFit SP

Renata Marinho Moreira Idade: 25 anos Natural de - Uberlândia-MG Quando e como surgiu o Jiu Jitsu na sua vida? Qual a idade na epoca? Eu sempre fui atleta desde criancinha, e uma temporada que eu fiquei sem esporte algum eu brigava muito na rua, dava trabalho demais na época, meus pais estavam perdendo a cabeça comigo, e eu ja tinha curiosidade de testar o jiu jitsu, foi quando eu resolvi buscar uma academia na minha cidade e começar a treinar. E foi ai que nunca mais dei trabalho na familia (risos). Eu tinha 22 anos. O incentivo veio de alguém ou você tomou a iniciativa por conta popria? Foi por conta própria mesmo, mas a minha mudança pra SP, incentivada pelo Gabriel Goulard, que abriu as portas e hoje levo uma rotina voltada pro meu maior desempenho nas lutas. Quais as dificuldades que você encontrou? Demorou para chegar as conquistas? O jiu jitsu é um esporte individual e

cada um precisa correr atras do seu patrocínio, e por eu morar sozinha com outros atletas minha maior dificuldade foi encontrar pessoas que senhassem junto comigo e me ajudassem nessa carreira, e as conquistas começaram a vir qdo percebi que as pessoas acreditam no meu potencial e fiz valer a minha decisão de deixar a familia e me mudar pra SP. Quando e de que maneira você conseguiu trilhar essa carreira esportiva de sucesso? Eu treino na Alliance, 9x a melhor equipe do mundo, com Fábio Gurgel uma lenda do jiu jitsu. A partir dessa transição a minha carreira começou a levantar, comecei a lutar mais campeonatos e assim ter bons resultados e consequentemente ser mais reconhecida no esporte. O que mudou depois disso? Muitas portas se abriram, além de conhecer vários lugares do mundo, fazer muitas amizades, convites, e a satisfação de ter feito a melhor escolha. Como se regra na alimentação e dietas, algum acompanhamento, suplementos? revistacf.com.br

Eu sigo uma alimentação balanceada, nada muito drástico, é mesmo para meu melhor desempenho no esporte e não para minha estética. Tomo alguns suplementos que fazem parte de todo atleta de alto nivel. Como surgiu o CrossFit na sua vida?

Acha fundamental ter O CrossFit nessa nova carreira? CrossFit faz parte da minha vida de atleta assim como a alimentação e suplementação. É parte essencial do meu desempenho. Cite um idolo.

Eu nunca gostei de musculação, eu fazia um funcional, e em uma temporada nos EUA conheci o CrossFit. Assim que voltei pra SP fui em busca de uma CrossFit pra minha preparação física, e foi quando comecei a treinar no box CrossFit SP, e me apaixonei. Fiquei entre as 30 melhores do Brasil em 2013, quando eu competi.

Tenho 3 na verdade: Luanna Alzuguir, Fábio Gurgel e Michael Langhi.

Melhorou seu rendimento?

Gostaria de agradecer a Revista CF pela oportunidade de estar divulgando meu trabalho, a CrossFit SP por toda ajuda que vem me dando além da preparação fisica, a Keiko Sports, a Radio Educadora, a Sello Plast que são empresas que contribuem com meu sonho, Nairhababi.com.br que também é meu apoio nessa carreira e a toda Alliance que me fortalece a cada dia.

Realmente TUDO mudou, fisicamente falando. Além do meu condicionamento, força, potencial e explosão. Jiu jitsu é isso, você tem que estar disposta o tempo todo, tem que ter fôlego alem do fôlego (risos). Qual seu foco no futuro?

Uma Frase. “Eu sou porque nós somos”. Deixe um recado para galera, agradecimentos.

O maior de todos é ser Campeã Mundial pela IBJJF na faixa preta, e também quero ensinar o jiu jitsu, dar seminários, ter uma academia. revistacf.com.br

Titulos: Campeã Mundial NoGi Vice Campeã Panamericana NoGi Campeã Brasileira NoGi 3 lugar Europeu 3 lugar Mundial 3 lugar no Brasileiro Vice Campeã world Pro Campeã Sul Americana Bi campeã Rio Open Tri campeã SP Open Campeã absoluto I, II e III etapa Paulista Campeã categoria e, Absoluto campeonato Paulista

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The Dave Castro Diretor do CrossFit Games

Se você pratica ou acompanha o CrossFit, provavelmente já ouviu este nome: Dave Castro, ou como ele mesmo gosta de ser chamado “The Dave Castro” Dave é um dos primeiros alunos do Head Coach Greg Glassman, criador do CrossFit, e foi também um dos primeiros coaches de CrossFit.

Matéria exclusiva!

Quando ainda estava na marinha Dave começou seu estagio no primeiro box de CrossFit do mundo, o CrossFit Santa Cruz. Dave é uma pessoa muito segura e demonstra isto na sua maneira de conduzir o games e no programa de treinamento da empresa CrossFit Inc. Dave Castro, 37 anos, conversou conosco sobre seu passado e planos para o futuro. Sua experiência militar o ajuda a manter a disciplina na empresa e nos eventos que dirige. Antes da entrevista, uma breve apresentação de Dave Castro: Dave nasceu em San José, Califórnia e se mudou para Aromas, Califórnia durante o ensino médio. Naquela região quase 90% da população é de origem mexicana, mas Dave não falava espanhol, mesmo sendo de descendência mexicana, por este motivo era excluído pelos outros garotos. Foi então que jogando futebol americano ele conseguiu se misturar com os garotos daquele local. Mais tarde entrou para a marinha e se tornou um SEAL, um fuzileiro naval, o que lhe ensinou muito sobre disciplina. Confira abaixo a entrevista exclusiva que Dave Castro nos concedeu alguns dias antes de iniciar o CrossFit Open 2015. Matéria/Interview: Mex Abrusio Fundador do blog AMRAP Brasil - www.amrap.com.br e Colunista da Revista CF Fotos/Photos: © CrossFit, Inc. All rights reserved

Como foi seu primeiro contato com CrossFit? How was your first contact with CrossFit? Meu primeiro contato com o CrossFit foi quando eu ainda estava no exército. Eu praticava escalada em rocha e queria treinar para este esporte, então eu corria bastante e também fazia várias atividades com meu peso corporal. Então, em uma viagem de escalada o guia me falou sobre o CrossFit e como este treino seria muito melhor que apenas a corrida. Isto foi no início de 2005. I first learned about CrossFit while I was in the military. I was big into rock climbing so I ran a lot and also did a lot of bodyweight stuff. I went on a climbing trip and our guide for that trip told me about CrossFit. This was early 2005. Quais são as suas experiências anteriores em outros esportes? Você foi atleta no ensino médio ou faculdade? What is your sport background? Did you play in high school, college? No ensino médio eu joguei futebol americano por 4 anos. Eu não era um craque ou algo parecido, mas eu gostava de fazer parte de um time, uma equipe. Eu também gostava e praticava artes marciais. Eu pratiquei Caratê e estudei esgrima, que é uma arte marcial filipina de luta com vara. Quando eu decidi me alistar na Marinha, logo após concluir o ensino médio, comecei a correr e nadar bastante.

Foi então que percebi que eu era muito bom na corrida. Eu gostaria de ter treinado corrida no ensino médio. In high school I played football all 4 years. I wasn’t a star or anything, but I enjoyed it and liked being on a team. I was also into martial arts. I practiced Karate and studied escrima which is a filipino martial art of stick fighting. Once I decided to join the Navy, shortly after graduating high school, I started running a lot and swimming. It was then that I realized I was actually pretty good at running. I wish I would have run cross country in high school. Quando e onde você conheceu o coach Greg Glassman? When and where did you meet Coach Greg Glassman? Eu conheci o coach Glassman no final de 2005 no primeiro box do mundo, o CrossFit Santa Cruz. Eu já estava praticando CrossFit desde o começo do ano, e no final do ano eu me mudei para Monterey, Califórnia que fica bem próximo a Santa Cruz, então comecei a frequentar o box em Santa Cruz, eu me lembro que pegava a estrada todos os dias. O primeiro wod que eu fiz foi Fight Gone Bad, e ao fazer wall balls, o coach Glassman se apresentou. I met Coach Glassman at the original CrossFit Santa Cruz in late 2005. I had been doing CrossFit for most of the year, and I was stationed in Monterey California towards the end of 2005. Once out in

Monterey, I knew the original CrossFit gym was up the road in Santa Cruz, so I started making the trip over to that gym. The workout was fight gone bad, and while doing wall balls, Coach Glassman introduced himself to me. Hoje você é o diretor de Games, mas diga-nos como tudo começou para você? Today you are the Games director, but tell us how all started for you. Tudo começou no rancho dos meus pais, na época eu trabalha para o coach Glassman na equipe seminário. E um dia ele veio ao rancho e disse: “Vamos fazer um evento aqui!” e eu concordei. Então no verão de 2007 realizamos nossa primeira edição do CrossFit Games. Nós não tínhamos idéia de quão grande se tornaria quase uma década depois. It all started on my parents ranch, I had a job working for Coach Glassman on the seminar team. And one day he came out to the Ranch and he said, lets do an event here. I said ok, and that summer, 2007, we held our first ever CrossFit Games. We had no idea then how big it would be almost a decade later. Recentemente a Reebok fechou com o UFC, você acha que o CrossFit e o UFC estarão mais próximos por causa disso? (Já que a maioria dos lutadores usam o CrossFit como uma parte de sua rotina de treinamento). revistacf.com.br

Recently Reebok has linked up with UFC, do you think that CrossFit and UFC will be playing closely because of this? (since most fighters already use CrossFit as a part of their training routine). Eu não sei se teremos um relacionamento formal com o UFC, nós já participamos em feiras e exposições nos Estados Unidos, mas, como você disse, a maioria dos lutadores já usam CrossFit na sua formação. Mas estaríamos abertos a fazer ainda mais com eles. Só precisamos conversar e começar algo entre as duas empresas. I don’t know if we will have a formal relationship with the UFC, we have been involved with their expos in the states before. But as you said, most fighters already use CrossFit in their training. But we would be open to doing more with them. Just need the conversation to get started between the two organizations.

CrossFitters que mais cresce no mundo. Além de dirigir o CrossFit Games, eu também sou o Diretor de Treinamento de CrossFit. Então eu administro as formações e seminários que fazemos a nível mundial. E o crescimento no Brasil está acima de qualquer outra região do mundo. Brazil is by far the fastest growing community of CrossFitters in the world. Besides running the CrossFit Games, I am also the Director of Training for CrossFit. So I oversea the training and seminars that we do globally. And the growth in Brazil is beyond any other region in the world. Você foi um fuzileiro naval “SEAL” certo ? Por favor, diga-nos por que você escolheu, e como essa experiência influenciou o CrossFit Games ? You were a Navy Seal right? Please tell us why did you choose it, and how has this experience influenced the CrossFit games?

Há dois anos, o Brasil tinha apenas alguns boxes de CrossFit, hoje o número de boxes cresceu quase 400%, a perspectiva é muito emocionante. O que você acha disso? Two years ago, Brazil had just few CrossFit boxes, today the number of boxes has raised almost 400%, and the perspective is very exciting. What do you think about that?

Ser um SEAL foi algo que eu escolhi para testar e ver se eu tinha o que era, mentalmente e fisicamente necessário para atingir este objetivo. Alcançar esse objetivo, criou uma forte capacidade de trabalhar arduamente para conseguir os objetivos que eu coloco em minha mente. O que influenciou no Games foi a disciplina que aprendi com essa comunidade, a organização, e até mesmo a programação. Alguns dos eventos náuticos e eventos de times têm aspectos e ferramentas utilizadas nas equipes SEAL.

O Brasil é, de longe, a comunidade de

Being a SEAL was something I choose to try

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to accomplish to see if I had what it took, mentally and physically, to accomplish that goal. Achieving that goal, has created a strong sense of being able to work extremely hard to accomplish the things I put my mind toward. Its influenced the Games, in the disciple I learned from that community, in the organization, and even in the programming. Some of the water events and team events have aspects and tools used in the SEAL teams. Eu aposto que o CrossFit Games da muito trabalho para você. Como você consegue administrar tudo isso, e como você faz para não perder o controle do seu crescimento tão rápido? I bet the CrossFit Games is a lot of work for you. How do you manage everything, and how did you not loose control on its fast growth? Eu consigo gerenciar tudo usando disciplina e organização com a minha ética de trabalho. Focar nas coisas que precisam ser feitas agora, e ao mesmo tempo, não perder de vista o objetivo final. Ser capaz de migrar de um ponto de vista macro a um ponto de vista micro varias vezes é uma tarefa desafiadora, mas é uma coisa que eu gosto de fazer e me inspira. Nós não perdemos o controle do crescimento, porque acompanhamos de perto este crescimento e não nos tornamos muito ganancioso ou mesquinhos tentando

ser os maiores, ou crescer mais do que podemos. I manage everything by staying disciplined and organized with my work ethic. Staying focused on the things that need to be accomplished now, while also not losing track of the bigger picture. Being able to go from a macro viewpoint to micro and back and forth is a challenging task, but one that I enjoy doing and actually thrive on it. We didn’t loose control of its fast growth, because we closely monitored its growth and didn’t get too greedy or stingy. With trying to be the biggest right now, or over extending ourselves. Como foram as suas expectativas para os CrossFit Games 2015? How were your expectations tor the CrossFit Games 2015? Foi o melhor de todos os Games. The Greatest of all games E para os próximos 5 anos? How about the next 5 years? Serão eventos ainda mais emocionantes, provas mais desafiadoras, e unir ainda mais a comunidade que vem com tudo isto. Make the events more exciting, the test more challenging and continue to bring the community together to rally behind it all. revistacf.com.br

A marca CrossFit às vezes é usada de maneira ilegal, como a empresa administra isso? The CrossFit brand sometimes is illegally used by others, how does the company manages that? Temos um departamento jurídico completo em San Diego, Califórnia, que lida com as reclamações legais o mais rápido possível. E no exterior também usamos escritórios locais para cada região. Nossa melhor defesa contra estes casos são os boxes afiliados nessas regiões. We have a complete legal deparmtent based out of San Diego California that takes in legal complaints and deals with them as fast as they can. For illegal use overseas we also use local counsel to those areas. Our best defense against finding illegal use of the name is from affiliates in those local regions. O seminário Level 1 é muito disputado no Brasil, você tem planos de aumentar o número de cursos? The L1 course is much disputed in Brazil, do you have plans to increase the number of courses? Tentamos aumentar o número de cursos no Brasil o tempo todo. Mas hoje não existem quantidade de boxes capazes de nos receber para todas as vezes que precisamos. Nós deveríamos estar fazendo de 3 a 4 seminários por mês no Rio. Mas no momento só temos a capacidade de fazer um por mês, devido a falta de disponibilidade. 80

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We try to increase the number of courses in brazil all the time. But we are running out of facilities that are able to host us as often as we need to. We should be doing 3-4 seminars in Rio a month. But right now, we only have the ability to host 1 there every month. Because of facility availability. Que conselho você daria para alguém que está apenas começando CrossFit? What kind of advice would you give someone that is just starting CrossFit? Comece devagar. Encontre um coach experiente. Divirta-se e tenha uma programação frequente. Start slow. Find an experienced coach. Have fun with it and stay on a regular schedule. Que concelho você daria para atletas experientes? What would you advice to ours experienced athletes and readers? Para os atletas experientes eu recomendaria ser paciente. Definir metas, e não ter medo do tempo que possa demorar para atingir essas metas. Seja paciente, não pegue atalhos e malhe pesado. For the experienced athletes I would recommend them to be patient. Set goals, and don’t be afraid of the time commitment it will take to reach those goals. Be patient, take no short cuts and work hard.

Moda CrossFitter com Paola Crespi

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Olá CrossFitters!

Eu, Paola Crespi, estarei aqui com vocês para mostrar as novidades do mundo fitness, e claro, do nosso CrossFit que tanto amamos! Buscarei as peças mais legais das estações para que possamos curtir nosso wod de cada dia com o que há de melhor no mercado! Atualizarei sempre vocês com peças e acessórios distintos, que vão ajudar na sua autoestima, trazendo conforto performance e muito estilo! Espero todos!

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NOBULL é a marca de uma empresa americana que produz artigos esportivos, e esses tênis para as pessoas que treinam duro e não acreditam em desculpas, super indico! Ele segue a mesma proposta da linha de tecnología com adaptações de palmilhas dos concorrentes para pratica de CrossFit. conheçam melhor - nobullproject.com

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Treinar CrossFit Previne lesões e pode ser utilizado para reabilitação de atletas. CrossFit previne lesões e pode ser utilizado para reabilitação de atletas. As cargas oficiais utilizadas em treinos e competições de CrossFit muitas vezes assustam quem não conhece o esporte. Perguntas sobre lesões, overtraining e sobrecarga são frequentes nas aulas experimentais da Aldeia CrossFit, em Salvador. Antecipando os questionamentos, a equipe responsável pelo maior box da modalidade na Bahia desenvolveu uma metodologia de treinamento voltada para prevenção de lesões e reabilitação de atletas, unindo ao trabalho dos educadores físicos a experiência de fisioterapeutas. “O profissional de Fisioterapia atua em todos os nossos treinos, na avaliação e na assistência aos alunos que têm algum tipo de lesão ou necessidade física. A gente consegue trabalhar a prevenção de lesões, identificar patologias e referenciar necessidades e cuidados”, argumenta o fisioterapeuta desportivo e sócio da Aldeia, Arivan Gomes, ao frisar que a atuação destes

profissionais se dá na identificação dos chamados “pré-requisitos” das lesões. O fisioterapeuta avalia o aluno, diagnostica questões como déficit de mobilidade ou equilíbrio e, com base nos resultados, faz adaptações no treino e prescreve exercícios terapêuticos que o educador físico inclui no aquecimento ou na planilha de treinamento. “O trabalho integrado torna o treino mais seguro, adequado e específico para cada atleta”, completa Ricardo Sarmento, educador físico e também proprietário da Aldeia CrossFit. O ex-campeão mundial dos pesospesados do Ultimate Fighting Championship (UFC) Júnior Cigano é um dos frequentadores assíduos da Aldeia, já que está em processo de reabilitação, com acompanhamento diário de seu fisioterapeuta, após uma cirurgia no joelho. O atleta tem feito o tratamento de fisioterapia com a metodologia do CrossFit: “Sinto uma grande diferença da fisioterapia convencional, porque já estou condicionando meu corpo para o treinamento de luta. Além de sentir a firmeza nos meus joelhos novamente, revistacf.com.br

a mobilidade de todas as outras articulações está muito melhor. Quando eu voltar para o octógono, já estarei num ritmo diferenciado”, comemora o lutador.

a filosofia do CrossFit também priorizam os padrões de movimento. A intenção é justamente não haver alteração ou vício de postura, que podem lesionar”, completa o profissional.

“Cigano está no segundo mês de pósoperatório, após reconstruir o ligamento cruzado anterior, e nesta fase já conseguimos focar no fortalecimento muscular de todo o membro inferior, além do ganho de amplitude na articulação do joelho”, detalha Arivan Gomes, fisioterapeuta do atleta. A reabilitação do ex-campeão inclui treinos que estimulam a mobilidade articular do quadril, joelhos e tornozelos, instrumentos como o kettlebell, para ativação dos músculos do core, e movimentos iniciais do Levantamento de Peso Olímpico, para ganho de força.

Matéria: Afoxé Comunicação Box: Aldeia CrossFit Atleta em destaque: Junior Cigano Fisioterapeuta: Arivan Gomes - sócio do Aldeia CrossFit

Filosofia - Diferente do que pode parecer para os leigos, a própria filosofia do CrossFit é voltada para a prevenção de lesões. O esporte dá atenção especial à mobilidade articular e ao padrão dos movimentos. “Grande parte das lesões ocorre por sobrecarga articular, que pode ser uma consequência da falta de mobilidade, por exemplo. Então, só o fato de fomentar no indivíduo trabalhos de mobilidade de tornozelo, quadril, coluna e ombros já torna os movimentos mais livres, com menos impacto e menos sobrecarga. Isso é um dos pilares da prevenção de lesões”, avalia Arivan. “Os boxes que seguem corretamente

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CrossFit & Eu Andrea Barcellos Motta Gil

Quais seus movimentos preferidos?

44 anos - 1,64m Natural: Rio de Janeiro Atleta do box: Vittoria CrossFit Treina CrossFit a 11 meses Engenheira Civíl e mãe de 2 meninas, conheci o CrossFit em 2012 com o coach Beto Cardoso. Como tudo começou? Descobri na época que tinha hipotireoidismo e comecei a equilibrar a taxa hormonal, entrei numa dieta e comecei a praticar exercícios, inclusive o CrossFit. Quando o CrossFit entrou na sua vida? Foi em abril de 2014 que entrei para um box afiliado e comecei a praticar na íntegra o CrossFit. Fiquei 7 meses no CrossFit Posto 9 e agora estou a quase 4 meses no Vittoria CrossFit. 96

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Meus preferidos são 2, Power Clean e o Deadlift. Qual seu benchmark favorito? Annie e Helen. Quantas vezes na semana você treina CrossFit, onde? Treino de 5 a 6 vezes na semana e treino no box CrossFit Vittoria. Qual atleta de CrossFit você se inspira? Quem e porque? Amy Mandelbaum e a Christmas Abbott como inspiração. A Amy por ser da categoria masters e porque adoro a sua rotina de treinos, e a Abbott pelos movimentos que executa com perfeição. Qual seu objetivo dentro do CrossFit? Meu objetivo é sempre a saúde! Me preparar bem para a terceira idade! Pretende competir?

Sim, de preferência na categoria masters! Mas tenho que melhorar muito. Conta como você administra sua rotina de treinos. Faz dieta? Qual? Fale um pouco da sua rotina.

de treinos. Você sentirá um “vício“ maravilhoso, eu recomendo! CrossFit é para todos, mas é não para qualquer um! Superação todos os dias, companheirismo e saúde! Matéria: Paola Crespi - Colunista da Revista CF

Atualmente estou só tentando me alimentar bem, sem seguir uma dieta rígida, sem frituras, com muitas frutas, legumes, carnes e folhas. Com que tipo de roupa você gosta de praticar treinar? Especifique. Adoro treinar de top, camiseta, short ou bermuda curta. E tenis uso o nano da Reebok. O que você tem a dizer para quem quer iniciar no CrossFit? Diria para todos fazerem as aulas experimentais. O progresso vem com o tempo, sem pressa mas com constância revistacf.com.br

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Luciano An. Rechia

Diretor - Brazilian Training / Coach do box CrossFit Ribeir達o

Nessa matéria vou dar continuidade falando um pouco sobre a história do Kettlebell (KBs) e a diferença dos movimentos Russo e Power antes de iniciar o movimento do Swing Americano KBs.

Quando se fala de Kettlebell Swing entre os CrossFitters, logo vem à cabeça o American Swing. O Swing Americano é o mais comum entre os atletas e alunos praticante de CrossFit. Levando o Kettlebell ao ponto máximo acima da cabeça (ápice), com os braços estendidos! foto 1 Os dois movimentos importantes Swing Russo e Power devem ser ensinados antes do Swing americano para as pessoas terem uma consciência corporal dos movimentos com esse equipamento, Kettlebell, mostrando a diferença mecânica que existe nos movimentos utilizados para preparar o aluno ou o atleta. Isso mesmo, antes de passar o

movimento do American Swing direto, o Head Coach poderá utilizar essa sequência de métodos fundamentais de Swing para que o aluno sinta na prática como é composto o movimento. São eles: • Russo Swing • Power Swing • American Swing O Kettlebell Swing é um movimento bastante utilizado no CrossFit, por ajudar no fortalecimento do sistema pélvico, quadril, e aumentar, assim, sua potência de explosão. foto2 Devemos iniciar com qual técnica o movimento do Kettlebell Swing? Para essa resposta podemos levar o dia todo para chegar a uma conclusão final. Precisando rever que existem outras técnicas de manejar o Kettlebell. Eles possuem diversos formatos e cores, como os ProGrade e Iron Cast, que são demonstrados nas escolas por professores e treinadores do mundo todo. Desde já deixo claro que estou colocando o embasamento com a metodologia aplicada ao CrossFit! O Kettlebell ProGrade tem sua alça e sua base desenhada com padrão uniforme para inserir uma das mãos (pegada neutra) utilizada no Girya Kettlebell. É visto hoje com maior frequência nos box de CrossFit nos países de origem Européia e América do Norte. Chegando no Brasil a menos de três anos. No Box onde ministro aulas e cursos de Kettlebell, CrossFit Ribeirão, você vai encontrar o Kettlebell ProGrade de 4 kg até 32 kg. revistacf.com.br

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O Kettlebell Cast Iron não é novidade encontrar em um Box de CrossFit, o mesmo tem alças maiores na largura e no comprimento, facilitando a pegada com ambas as mãos (pegada 106

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pronada), para execusão do movimento American Swing. Temos 2 tipos de escolas de Kettlebell que são: o Kettlebell Girevoy Style e o Hardstyle. O Kettlebell Girevoy Style - conhecido como estilo fluído, é uma modalidade onde

mantem-se o foco na eficiência da força e resistência, levando o atleta a executar diversas repetições por 10 minutos com um ou dois Kettlebell, sem tocá-los no chão. O esporte já é conhecido em todo o mundo, com organizações na União Kettlebell Club (UKC), Kettlebell Club World (WKC), Federação Internacional de Kettlebell Fitness (IKFF) entre outros. O Hardstyle conhecido como estilo Duro vem da formação e métodos do professor Pavel Tsatsouline, grande responsável pela introdução do kettlebell training nos Estados Unidos. Este estilo usa no seu método de ensino alta intensidade e baixas repetições. Esse estilo concentra em um equilíbrio entre a alta tensão e relaxamento. O termo refere-se a um tipo de combate corpo-a-corpo passado para os soldados de operações especiais russos na década de 1970.

Começo pelo Swing Fluido (Russo) ajudando o aluno/atleta com a mecânica como o próprio nome diz - fluido - dando um inicio ao primeiro passo com o KBs mostrando que deve ser retirado do solo e transferido a baixo do quadril gerando um movimento balístico no plano sagital (frontal) retornando a baixo do seu eixo central (quadril) reiniciando o movimento com o sistema pélvico (quadril) mantendo os membros superiores (Braços, Antebraços e Mãos) com uma leve flexão no cotovelo. Swing Kettlebell - Power - Potência/Energía. foto4

Swing Kettlebell - Russo – Fluido. foto3

Após algumas aulas o aluno começa e ter uma consciência corporal de como interagir de forma dinâmica com o kettlebell. Iniciando a sequência com o Swing POWER – O balanço de energia vai gerar um pouco mais de força e potência. Nesse movimento deverevistacf.com.br

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se estender os braços, antebraços e mãos. Após o domínio esses dois exemplos, seguimos com o terceiro movimento o American Swing como foi colocado na revista passada Nº05 – Novembro 2014 / Especial de aniversario 1 ano da Revista CF.

ao aproximar se do seu ápice (ponto final da extensão). Uma dica importante sobre o equipamento é evitar comprar o primeiro Kettlebell que você encontrar pela frente, busque sempre a orientação de um profissional especialista no assunto para ajudá-lo na escolha. O Kettlebell Swing gera a movimentação balística ao nível do quadril e se insere nos demais levantamentos. Um estudo através de Eletromiografia demonstra 16 músculos ativos nesse movimento. Foi descoberto que os músculos mais ativos durante o swing foram: glúteos máximo e médio, grande dorsal e eretores da coluna vertebral. Cuidados e erros comuns • O Kettlebell (Girya) não é brinquedo! É um equipamento com um histórico de mais de 350 anos, e é utilizado na área da saúde, condicionamento físico e performance.

Segue - O American Swing: O balanço americano deve diferir do balanço tradicional e do russo apenas na posição final do Kettlebell. foto5. A mecânica do swing propriamente dito deve ser idêntico. O Kettlebell deve passar logo abaixo do quadril, evitando mais do que 20 graus de flexão do joelho, sendo assim a energia gerada pelo quadril. Observação – O atleta tem que evitar a flexão de joelhos evitando o movimento de agachar. Já que a força é exclusivamente gerada pelo o quadril, o atleta vai ter que desacelerar o kettlebell 108

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vocês, leitores assiduos e exigentes da RevistaCF. Até a próxima CrossFitters. Bons Treinos! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

The study: Kettlebell swing, snatch and bottoms-up carry: Back and hip muscle activation, motion, and low back loads, by McGill and Marshall, Journal of Strength and Conditioning Research, 2012. Matéria: Profº Luciano An. Rechia - Diretor Brazilian Training e coach de Kettlebell no box CrossFit Ribeirão - IKFF/KBLA/SSED e • Ao executar esses movimentos tenha sempre por perto um responsável, Head Coach ou professor, para o acompanhá-lo. A má execusão dos movimentos podem gerar graves prejuízos às articulações, coluna vertebral e musculatura.

Colunista da Revista CF.

NOTA: O objetivo dessa matéria não é para comparar qual escola de Kettlebell é melhor, mas sim para ampliar o conhecimento de revistacf.com.br

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Nutrição Esportiva Funcional NUTRIÇÃO PARA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA DOR MUSCULAR PÓS-TREINO A dor muscular tardia (DMT) é um sintoma que pode ocorrer após altas cargas e repetidas sessões de contrações excêntricas ou pela prática de movimentos não habituais, e se manifesta entre 24 a 48 horas após o exercício. A DMT envolve uma série de alterações bioquímicas após a lesão muscular e é considerada a principal causa de redução do desempenho (força e amplitude do movimento) e desconforto psicológico em atletas, esportivas e praticantes de atividade física. Sendo assim, intervenções para minimizar a ocorrência de DMT têm sido amplamente pesquisadas, incluindo estratégias nutricionais, como mostra uma recente revisão publicada no Journal of Exercise Rehabilitation, que investigou o efeito da ingestão de suplementos, tais como cafeína, ômega-3, taurina, glutamina, alicina e polifenóis. Apesar de alguns estudos mostrarem resultados contraditórios, a revisão mostrou efeitos benéficos associados ao uso destes componentes alimentares, associados a redução da DMT, modulação da inflamação e estresse oxidativo, como mostra a tabela ao lado. Nela, será possível observar esses alimentos e suplementos podem ser incluídos no plano alimentar do paciente atleta a fim de se prevenir a dor muscular tardia para menor impacto na redução do desempenho nas próximas sessões de treino. E para aqueles que estão iniciando a prática do exercício físico pode ser uma estratégia interessante para minimizar as dores e desistências comuns no inicio 134

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de um programa de treinamento físico. Importante salientar que outras estratégias são igualmente importantes como, por exemplo: um plano alimentar que potencialize o consumo de outros alimentos anti-inflamatórios (veja texto da edição anterior) e a utilização de suplementos que comprovadamente podem participar na modulação desses desequilíbrios como Whey protein, BCAA e carboidratos de rápida absorção. Além disso, é muito importante que o profissional nutricionista consiga fazer as intervenções nutricionais de acordo com as respostas adaptativas geradas pelo treinamento físico, a fim de potencializar o máximo da resposta do organismo na performance esportiva. Matéria: Dra. Andréia Naves - Nutricionista e Diretora da VP Consultoria Nutricional e Colunista da Revista CF

Suplemento Cafeína

Ômega-3

Autores Maridakis et al., 2007

Mulheres universitária s (n=9)

Hurley et al., 2013

Homens saudáveis treinados (n=9)

Lenn et al., 2002

Homens (n=13) e mulheres (n=9) saudáveis

Tartibian et al., 2009

Tartibian et al., 2011

Homens saudáveis (n=27)

Homens destreinados (n=45)

Jouris et al., 2011

Homens (n=3) e mulheres (n=8) saudáveis

Lembke et al., 2014

Homens e mulheres saudáveis (n=69)

Gray et al., 2014

Taurina

Sujeitos avaliados

Ra et al., 2013

da Silva et al., 2014

Homens saudáveis (n=20)

Homens destreinados (n=36)

Homens saudáveis (n=21)

Exercício 64 repetições de exercício excêntrico de quadríceps 4 séries, 10 repetições excêntricas de bíceps rosca

Intervenção

Principais resultados

5mg/kg/dia, 24 e 48h depois do exercício

Redução da DMT

5mg/kg/dia, 1h antes e 4 dias após o exercício

Redução da DMT; Aumento no número total de repetições Sem resultados significativos na redução da DMT, inflamação e estresse oxidativo

50 repetições excêntricas de bíceps rosca

1,8g/kg/dia, por 30 dias antes do exercício

40 minutos de Step no banco

1,8g/dia, 30 dias antes e durante 48h após exercício

Redução da DMT; aumento da amplitude do movimento; redução da circunferênci a de coxa

1,8g/dia, 30 dias antes e durante 48h após exercício

Redução da creatina quinase, mioglobina, lactato desidrogenas ee marcadores inflamatórios

40 minutos de Step no banco

2 séries de repetições excêntricas de bíceps rosca até fadiga 2 sets, 30 repetições excêntricas de bíceps rosca 200 repetições de exercício excêntrico de joelho 6 séries; 5 repetições excêntricas de bíceps rosca

3 séries de exercício excêntrico de bíceps rosca até exaustão

3g/dia, 7 dias antes do exercício

Redução da DMT e da circunferênci a do braço

2,7g/dia, 30 dias antes do exercício.

Redução da DM, lactato e inflamação.

3g/dia, 6 semanas antes do exercício

Sem alterações significativas

2,0g (taurina) +3,2g (BCAA), 3 vezes ao dia, 2 semanas antes e 4 dias após o exercício

Redução da DMT, circunferênci a do braço, lactato desidrogenas e e estresse oxidativo

50 mg/kg/ dia, 14 dias antes e 7 dias após o exercício

Redução da DMT, lactato desidrogenas e, creatina quiase, e menor queda da contração isométrica voluntária máxima

Suplemento

Autores

Sujeitos avaliados

Exercício

Intervenção

Homens

Principais resultados

100 saltos verticais

0,3g/kg, 4 dias após exercício

Homens saudáveis (n=17)

6 séries, exercícios excêntricos de perna até exaustão

Redução da DMT e aumento do pico de torque

0,1g/kg, 3 vezes ao dia/ semana por 4 semanas

Sem resultados significativos

Connolly et al., 2006

Homens universitário s (n=14)

2 séries, 20 repetições excêntricas de bíceps rosca

355ml, 2x ao dia, 4 dias antes e 4 dias após o exercício

Trombold et Polifenol (elagitanos) al., 2010

Homens praticantes de atividade recreativa (n=16)

2 séries, 20 repetições excêntricas de bíceps rosca

500ml, 2x ao dia, 4 dias antes e 5 dias após o exercício

Homens fisicamente ativos (n=17)

3 séries de 20 repetições excêntricas de bíceps rosca e 6 séries de 10 repetições de contração excêntrica de joelho

250ml, 2x ao dia, 7 dias antes e 8 dias após o exercício

Mulheres saudáveis (n=10)

3 séries de 100 contrações excêntricas de joelho

200g/dia, 5 e 10h imediatamen te antes e depois, 12 e 36h após exercício

Atletas bem treinados (n=16: 8 homens e 8 mulheres)

Corrida em esteira em declive, -10%, até exaustão

80mg/dia, 2 semanas antes e 2 dias após o exercício

Homens bem treinados (n=20)

Corrida em esteira em declive, -10%, 5 ataques de 8 minutos

4g/dia, 1h antes e 4 dias após exercício

Glutamina

Street et al., 2011

Rahmani Nia et al., 2013

Polifenol Suco de cereja

Polifenol (suco de romã)

Polifenol (mirtilo)

Alicina (alho)

Panax notoginseng

Trombold et al., 2011

McLeay et al., 2012

Su et al., 2008

Pumpa et al., 2013

fisicamente ativos (n=15)

Redução da DMT e aumento da contração isométrica voluntária máxima Redução da DMT somente 2 dias após exercício) e aumento da contração isométrica voluntária máxima Redução da DMT e aumento da contração isométrica voluntária máxima em membros superiores. Sem resultados em membros inferiores Sem alterações na DMT e na inflamação, aumento do pico de tensão isométrica e aumento da capacidade antioxidante Redução da DMT, creatina quinase, lactato desidrogenas e, inflamação e extresse oxidativo Sem efeitos na DMT e redução da inflamação

Fonte: KIM, J.; LEE, J. A review of nutritional intervention on delayed onset muscle soreness. Part I. Journal of Exercise Rehabilitation; 10(6):349-356, 2014. revistacf.com.br

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LuizAtletaRenato Oliveira do box - CrossFit Pinheiros

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CrossFitter em Foco

NOME: Luiz Renato Pacheco de Oliveira IDADE: 41 anos BOX ONDE TREINA: CF Sampa / CF Pinheiros BENCHMARK: 30 muscle up for time UMA FRASE: Se você não desistir, é impossível falhar! MÚSICA PARA TREINAR: Sandstorm, Darude ATLETA QUE ADMIRA: Chris Spealler

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Revista CF

Onde seu wod vira nossa hist贸ria

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