Revista Condomínio. Edição 80

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Condomínio sempre limpo Planejamento, organização e rotina são aliados do síndico para garantir a limpeza dos condomínios e fazem toda a diferença no dia a dia CIPA desburocratiza contratos de locação com assinatura digital




Vamos manter viva nossa esperança e ter paciência

NEWTON MENDONÇA Presidente da CIPA

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Nós brasileiros temos visto tantas coisas ruins e decepcionantes que temos o direito de querer que tudo seja consertado e corrigido o mais depressa possível. Mas nada na vida se constrói rapidamente. Tivemos que ter uma eleição para que a estrutura do país fosse radicalmente mudada. É preciso que haja um grande expurgo nos órgãos governamentais e que os protegidos políticos e dirigentes ineficientes sejam tirados para dar lugar a profissionais gabaritados. Podemos dizer que, na indicação dos ministérios, esse critério foi usado, e ficamos muito satisfeitos, pois não houve o tradicional “toma lá dá cá”. O Congresso só vai começar a atuar em fevereiro, e o novo governo terá o mês de janeiro para compor sua base, indispensável para aprovar as reformas, por isso temos que ter a paciência a que se refere o título deste artigo. A grande e indispensável mudança se deu pela manutenção das forças que queriam a continuidade da Lava Jato, e a maior expressão disso é a indicação de Moro para ministro da Justiça, com poder abrangente e livre escolha de equipe. Todos sabemos que os últimos governos arrasaram o país com métodos criminosos que vieram a público por meio do Mensalão

e continuam a ser revelados por intermédio da emblemática Lava Jato, com resultados surpreendentes que culminaram na prisão de políticos, empresários, funcionários e toda sorte de gente inescrupulosa. Nossa impaciência – que pode até ser classificada como angústia – é que toda essa corrupção, que foi um pesadelo, seja reparada, consertada e, sobretudo, eliminada rapidamente de nossa política, o que é impossível, já que é um processo que pode ser tentado em um mandato, com muito trabalho e o apoio do povo para fazer com que os eleitos cumpram os compromissos assumidos. Hoje temos um canal direto, a internet. Essa será nossa arma para “atuar” no Congresso. No momento, não há muito a fazer, a não ser ficar atento aos acontecimentos e usar os meios de que dispomos para agir de forma a influir no processo. Como sempre digo, a esperança e o otimismo são a base na qual qualquer ser humano deve se apoiar para ter uma vida com aspirações a ser feliz. Tenho certeza da recuperação de nosso país e vou atuar com todos os meios a meu alcance, através de nossa empresa, a CIPA, que tenho a honra de presidir e que, em abril, completará 65 anos de existência.


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[capa] Condomínio sempre limpo Planejamento, organização e rotina são aliados do síndico para garantir a limpeza dos condomínios e fazem toda a diferença no dia a dia. Leia nossa matéria de capa e fique por dentro de tudo sobre limpeza.

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[manutenção] Para-raios em dia O equipamento deve ser revisado anualmente para evitar prejuízos ao condomínio. É fundamental que os prédios tenham para-raios instalados em seus topos e que recebam a manutenção adequada. Saiba tudo sobre o tema nesta matéria.

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[Segurança] Para sua proteção Redes de segurança em áreas internas são cada vez mais utilizadas pelos síndicos. Leia a matéria e entenda essa utilidade.

[Locação] CIPA desburocratiza contratos de locação com assinatura digital Na CIPA, contratos podem ser fechados em 24 horas sem que as partes tenham que se deslocar. Nunca ouviu falar disso? Leia a matéria e entenda por que é tão bom ser cliente CIPA.

[MANUTENÇÃO] Piscina bem cuidada e cuca fresca no verão A manutenção e a limpeza da piscina de seu condomínio estão em dia? Se não estiverem, corra que ainda dá tempo de deixar tudo em ordem para o verão. Veja, nesta matéria, como agir.

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[Seguros] Seguros obrigatórios e coberturas opcionais Nem sempre só a cobertura obrigatória do condomínio é suficiente. As opcionais podem ser a solução de seus problemas. Entenda mais do assunto lendo este artigo.

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[Meio ambiente ] Cobra, jacaré, elefante. Ou, melhor, capivara Cada vez mais animais silvestres aparecem nos condomínios. Macacos, cobras, morcegos, capivaras, jacarés... Se você precisa saber como agir, leia esta matéria!

Rua México, 41 – 2o andar – Centro CEP 20031-905 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: [21] 2196-5000 Fax: [21] 2533-2449 DIRETORIA Presidente Newton Mendonça Vice-presidente MARIA TERESA MENDONÇA DIAS

Redação e Edição VIVIEN BEZERRA DE MELLO Tao da Comunicação Ltda. AGO SET taodacomunicacao@gmail.com 2 010 Revisão Andrea Bivar andreabivar@gmail.com Fotografia Ariel Subirá MARIZA LIMA ISTOCKPHOTO.com FREEIMAGES.COM Vivien Bezerra de Mello Marketing DANIEL QUAGLIANI marketing@cipa.com.br Colaboraram neste número Bianca Goulart Lia Rangel STELLA MARIS C. MENDONÇA

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Condomínio sempre limpo PlAnejAmento, orgAnIzAção e rotInA são AlIAdos do síndICo PArA gArAntIr A lImPezA dos CondomínIos e fAzem todA A dIferençA no dIA A dIA CIPA desburoCrAtIzA ContrAtos de loCAção Com AssInAturA dIgItAl

16 mil exemplares

Conceitos e opiniões em artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta publicação é permitida desde que seja citada a fonte e previamente autorizada, por escrito, pela editora. A empresa reserva-se ao direito de não aceitar publicidade sem fundamentar motivação de recusa.

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Esta publicação está em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, aprovado pelo Decreto Legislativo nº 54, de 18 de abril de 1995, e em vigor desde 1º de janeiro de 2009.

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informe

Novo Código de Obras na cidade

O app CIPA espera por você Quem gosta de praticidade no dia a dia tem que ter o app CIPA no telefone. A CIPA, sempre de olho no bem-estar de seus clientes, desenvolveu esse app de forma pioneira no mercado de condomínios. Moradores e síndicos têm muitas facilidades por meio do aplicativo e podem, inclusive, sugerir novas funcionalidades. Eles podem, a qualquer tempo, entre outras coisas, pedir segunda via de boletos e extratos. Baixe o app, crie sua conta e comece a desfrutar de mais esse benefício. Disponível para Android e IOS. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail suporte.cipadigital@cipa.com.br.

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Em dezembro, a Câmara dos Vereadores aprovou o novo Código de Obras e o prefeito Marcelo Crivella o sancionou em janeiro sem grandes modificações. O documento traz várias mudanças, por exemplo, os prédios não são mais obrigados a ter playground e apartamentos para porteiros (exceto na Barra e no Recreio). A alteração mais significativa diz respeito ao tamanho mínimo de um apartamento construído, que passa a ser de 25 m² em toda a cidade, menos na Barra, no Recreio, em Vargem Grande e na Ilha do Governador. E as unidades novas não podem medir menos do que 55 m². Prédios próximos a estações de metrô, trem ou BRT podem ter menos vagas para veículos. Isso vale para lançamentos e para quando o imóvel for subdividido em mais dormitórios após uma reforma.

Publicada lei que regulamenta distrato imobiliário Lei 13.786/18 foi sancionada sem vetos Foi publicada no DOU de 28 de dezembro de 2018 a Lei 13.786/18, que disciplina a resolução do contrato por inadimplemento do adquirente de unidade imobiliária em incorporação imobiliária e em parcelamento de solo urbano, regulamentando o chamado “distrato imobiliário”.

Segundo a norma, quando o adquirente desistir da compra do imóvel, a incorporadora ficará com 50% do valor total pago na compra do bem. Ainda de acordo com o regulamento, a entrega do imóvel em até 180 dias corridos da data estipulada contratualmente como data prevista para a conclusão do empreendimento – desde que expressamente pactuado de forma clara e destacada – não ensejará a resolução do contrato por parte do adquirente nem o pagamento de qualquer penalidade pelo incorporador. A lei já está em vigor.

Déficit de moradias ainda é elevado A tendência de queda do ritmo de crescimento da população brasileira tem sido constante nas últimas cinco décadas, mas nem por isso o déficit de habitações está diminuindo no país. Ao contrário, segundo reportagem recente do Estado, esse déficit atingiu nível recorde na última década, num total de 7,78 milhões de unidades, em 2017, mostrou estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) contratado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Fonte: O Estado de S. Paulo.

Imóveis no Brasil Os recursos da caderneta de poupança usados para o financiamento imobiliário subiram 30% entre janeiro e novembro de 2018 na comparação com o mesmo período de 2017.


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capa por Bianca Goulart

Condomínio sempre limpo Planejamento, organização e rotina são aliados do síndico para garantir a limpeza dos condomínios e fazem toda a diferença no dia a dia

Todo mundo gosta de circular por um lugar limpo e organizado, especialmente se esse local é onde você mora. O que muitas vezes não dá para perceber é que por trás desse ambiente está uma equipe que trabalha pesado para garantir a higiene e a limpeza dos condomínios. Quanto maior a estrutura, maior a necessidade de planejamento e organização por parte dos síndi-

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cos, que têm a missão de preparar e gerir os profissionais responsáveis por essa tarefa, comprar produtos e material de limpeza, garantir seu armazenamento e utilização corretos e acompanhar e fiscalizar o trabalho das equipes. Sem contar as demais responsabilidades que envolvem o dia a dia de um síndico, que não são poucas. A síndica da CIPA Lúcia Helena Mello

sabe bem disso. Responsável pela gestão do Barra Family Resort, condomínio na zona oeste com cinco blocos, sendo um deles duplo, e 440 unidades, ela gerencia os 22 mil metros quadrados de perto e conta com o suporte de uma equipe para garantir que tudo funcione corretamente. “Contamos com funcionários próprios e terceirizados, dos quais16 pessoas se de-


dicam apenas à limpeza. Nosso parque aquático é bem grande, temos uma extensa área verde e um número grande de moradores. Sem planejamento e rotina de limpeza bem estruturados seria impossível manter um serviço de qualidade”, conta ela, que assumiu o cargo de síndica há pouco mais de um ano. “Quando cheguei, já havia uma rotina estabelecida que funcionava muito bem. Mexi em poucas coisas e logo percebi que não havia condições de centralizar todas as decisões em mim, já que o local é muito grande. Foi fundamental ter a meu lado uma equipe comprometida”, complementa. No Barra Family Resort, cada bloco tem um encarregado operacional responsável e a limpeza dos corredores acontece duas ou três vezes por semana, dependendo da necessidade. Além disso, quatro funcionários da equipe de infraestrutura cuidam da área externa do condomínio e duas pessoas são destacadas exclusivamente para a coleta de lixo nos andares. Nos fins de semana, a limpeza continua com o suporte de plantonistas. “Cada atividade tem seu dia certo para acontecer. Temos supervisores que acompanham e orientam a

equipe de limpeza e também contamos com o apoio de um coringa em nossa equipe, que substitui alguém no caso de ausência e atua em projetos especiais”, explica Lúcia. Segundo ela, todos os funcionários sabem quais são suas atribuições e o que é esperado deles, o que ajuda a garantir uma rotina eficaz.

Limpeza também é atribuição do morador Embora exista uma equipe dedicada à limpeza do condomínio, o comportamento do morador também tem grande influência no resultado final. “A educação dos moradores é um dos pontos mais importantes nesse processo. Não adianta ter uma superestrutura de limpeza montada se as pessoas não têm consciência. Isso é muito individual e passa de pai para filho. Além de mantermos o espaço em que vivemos limpo, também precisamos pensar no planeta. É preciso pensar no coletivo”, reflete Lúcia. Ao assumir a gestão, a síndica resgatou o regulamento interno do Barra Family Resort, investiu em comunicação com os condôminos e passou a

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Lúcia Helena Mello, síndica do Barra Family Resort: “A educação dos moradores é um dos pontos mais importantes nesse processo. Não adianta ter uma superestrutura de limpeza montada se as pessoas não têm consciência”

cobrar dos moradores o cumprimento das normas de limpeza e descarte de lixo. “As câmeras nos ajudam bastante nesse sentido. Caso o regulamento seja descumprido, primeiro damos uma advertência, e se o comportamento se repetir, a unidade pode ser multada. Isso também vale para os convidados, cuja responsabilidade é dos moradores. O sistema de comunicação é bem efetivo e todos estão cientes do que é permitido ou não, então, de um modo geral, não costumamos ter problemas”, conta.

Coleta de lixo demanda atenção A síndica destaca a coleta de lixo como um dos principais desafios no Barra Family. São 440 unidades e o volume de lixo gerado é grande. “São muitas lixeiras internas, sem contar com a área comum. A coleta é feita duas vezes ao dia e mantemos plantões nos fins de semana, já que, normalmente, a movimentação no condomínio fica ainda maior. Temos funcionários dedicados exclusivamente a essa função e, muitas vezes, por conta do volume, precisamos destacar mais gente para o serviço, que não pode acumular”, conta ela, que ressalta ainda que, em casos específicos, em que muito lixo é gerado (como mudanças, por exemplo), os moradores podem entrar em contato com a administração, que providenciará uma coleta extra no local, evitando, assim, o acúmulo de lixo. 10

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O condomínio está se preparando para colocar em prática a coleta seletiva e já possui as lixeiras específicas para cada tipo de material nas áreas comuns. Embora ainda esteja em fase de planejamento, a presença das lixeiras é um primeiro passo para que os moradores comecem a se habituar e a conhecer melhor o sistema. Lúcia pretende fazer essa mudança de forma gradativa, investindo forte na comunicação como forma de educação dos condôminos.

Terceirização pode ajudar o síndico No Barra Family a equipe de limpeza vem de uma empresa terceirizada, que é responsável pelo treinamento desses profissionais. “No contrato especificamos o que precisamos e destacamos os atributos que julgamos essenciais para essas pessoas: além da experiência, a postura e a gentileza são fundamentais. Também cobramos o cuidado com o uniforme e a apresentação do funcionário. Eu sou bastante rigorosa nesse sentido, gosto de tudo limpo e organizado e estou sempre circulando e prestando atenção em tudo. Se vejo algo fora do lugar, aciono o supervisor e peço os ajustes necessários”, relata Lúcia. O condomínio tem um canal aberto de reclamações dos moradores e, sempre que é preciso, a empresa terceirizada recebe o feedback da administração. Para Marcelo Brandão, consultor da Biocentral Soluções, empresa


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O produto certo para cada local

Lúcia Helena Mello, do Barra Family Resort, conta com o suporte de uma equipe na administração do condomínio que ajuda a garantir que tudo funcione corretamente

que oferece o serviço de terceirização de equipes para condomínios, a disciplina é um dos principais atributos que um bom profissional de limpeza deve ter. “A rotina existe para garantir um bom resultado final e, nesse sentido, não há espaço para improvisos. Isso parece muito simples, mas na prática acaba não sendo dessa forma. Muitas vezes uma atitude impensada do funcionário pode prejudicar o trabalho de um colega de equipe”, explica. Outro ponto que demanda muito cuidado e atenção, segundo Brandão, é a segurança: “Às vezes, as pessoas se arriscam demais, sem necessidade. Se a utilização de determinado produto demanda o uso de luvas, por exemplo, é porque seu manuseio envolve riscos. Segurança é fundamental e deve vir sempre em primeiro lugar”, reforça. Para preparar suas equipes, a Biocentral investe em treinamentos diversos, que vão desde que tipo de produto usar em cada local, diluição, normas de segurança e o melhor horário para o uso de cada material até

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os novos produtos disponíveis no mercado e sua utilização. A empresa também fornece produtos de limpeza para condomínios. Um dos principais desafios da terceirização, de acordo com o consultor, é a saúde financeira dos condomínios. Normalmente quando o orçamento é impactado, um dos primeiros cortes é o de efetivo, o que acaba fazendo com que equipes pequenas se responsabilizem por áreas cada vez maiores. “O conselho que dou aos administradores é que não considerem gastos apenas os custos envolvidos com a terceirização, mas também o valor agregado que esse tipo de serviço pode oferecer. Normalmente, essas empresas podem garantir produtos de limpeza com valores mais baixos e trazer material inovador, o que pode poupar tempo de quem está trabalhando e otimizar a limpeza. Também acho extremamente importante que o síndico busque referências antes de contratar, pois a limpeza tem ciência, e não é qualquer pessoa que está apta para fazê-la”, destaca.

Além da equipe e do acompanhamento do síndico, a escolha dos produtos de limpeza que serão utilizados pode fazer bastante diferença. Atualmente, no mercado, estão disponíveis diversos tipos de produto, que prometem resultados cada vez melhores. É preciso escolher corretamente aqueles que se adaptam à realidade do condomínio, acompanhar e definir a periodicidade com que esses insumos precisarão ser comprados e garantir que sejam armazenados de forma segura. Marcelo Ribeiro, sócio-diretor da Maxfort, empresa de produtos de limpeza e higiene especializada em condomínios, que está no mercado há 28 anos, alerta para a utilização correta desses itens. “Sempre orientamos nossos clientes a lerem o rótulo antes da limpeza e a nos procurar em caso de dúvidas. Já vimos casos em que os funcionários usavam produtos que necessitavam de diluição direto no piso, pois achavam que dessa forma funcionaria melhor. Além do desperdício, a má utilização pode comprometer o resultado final. A água nesses casos vai muito além do rendimento – ela gera uma reação química com o produto, que ativa os componentes necessários para a limpeza. Sem ela, esse resultado não fica como o esperado”, alerta. O uso de equipamentos de proteção é de grande importância e também deve ser respeitado: “Muitos funcionários simplesmente não utilizam e se colocam em risco. O que percebo é que, normalmente, equipes terceirizadas tendem a utilizá-


-los, enquanto funcionários próprios dos condomínios dificilmente seguem essa recomendação. Acredito que isso se deva ao fato de que os terceiros recebem mais treinamentos e são cobrados em relação a isso”, acrescenta. A empresa tem a preocupação de explicar para os síndicos e zeladores como cada item adquirido para o condomínio deve ser utilizado, manuseado e armazenado e está sempre buscando novidades no mercado que possam facilitar a vida dos síndicos. “Nossa equipe passa por reciclagens frequentemente e dá todo o suporte aos clientes no momento da compra. Muitas vezes, os condomínios têm necessidade de limpeza, mas não sabem qual o produto ideal a ser utilizado. Ajudamos nessa escolha, que deve levar em conta o tamanho do espaço a ser limpo, o tipo de material ou piso e a frequência com que a limpeza acontecerá. Estamos sempre em contato com os fabricantes e, caso haja a necessidade, vamos até o cliente para conhecer de perto a demanda e ajudar a orientar os funcionários”, reforça.

Qualidade, armazenamento e frequência de compra O gerente comercial da Steffen Produtos de Limpeza Profissional, Eduardo Lima, diz que o armazenamento correto dos itens de limpeza pode garantir a durabilidade deles e evitar acidentes. Segundo ele, produtos químicos devem ser guardados em locais onde não há contato com a luz solar e sempre longe de crianças e animais. Também é necessário tomar cuidado com aqueles que são clorados e inflamáveis, para evitar acidentes. “Trabalhamos com produtos concentrados, o que otimiza o espaço de armazenamento e facilita o transporte. Muitos condomínios preferem comprar produtos muito baratos e de baixa qualidade, alguns até sem registro. Analisar apenas o preço, e não a qualidade, é um grande erro, nem sempre o mais barato terá o menor custo ao final da operação”, reforça. Na opinião dele, a frequência de compra deve estar atrelada ao tamanho do estoque e ao fluxo de pagamento dos

condôminos. Contar com fornecedores que disponibilizem uma rápida entrega também pode evitar um estoque desnecessário. “Para isso é preciso ter um plano de higiene bem definido e medir a real necessidade de uso de cada produto de acordo com a frequência e quantidade que será utilizado, para assim evitar o desperdício ou compras desnecessárias. Para isso vale a pena contar com bons fornecedores, que estarão aptos a orientar e apoiar na montagem desse plano, oferecendo os melhores produtos e equipamentos”, avalia Eduardo. Serviço

Maxfort Tels.: (21) 2467-8888/3217-9500/3396-5917 Steffen Produtos de Limpeza Profissional Tel.: (21) 2441-8100 Biocentral Soluções Tel.: (21) 2263-3168

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notas

Preços ao consumidor voltam a subir e IGP-M tem alta de 0,03% na 1ª prévia de janeiro, diz FGV O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,03% na primeira leitura de janeiro, depois de ter recuado 1,16% no mesmo período do mês anterior, com a retomada da alta dos preços ao consumidor e queda menor no atacado. Os dados informados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram que, na primeira prévia de janeiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou 0,13%, contra queda de 1,70% no mesmo período de dezembro. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral. A desaceleração da queda do Índice de Matérias-Primas Brutas, que passou a recuar 0,20% de uma deflação de 2,53%, antes teve destaque na movimentação do IPA. Vale ressaltar o comportamento dos itens minério de ferro, soja e cana-de-açúcar. Os preços ao consumidor subiram, uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, avançou 0,38% no período após queda de 0,16% na primeira prévia de dezembro. No levantamento atual, o grupo Alimentação passou a subir 0,71% ante queda de 0,03% em dezembro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta a 0,27% depois de avançar 0,06% na primeira prévia de dezembro. O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.

Novidade ecológica: tijolo de plástico Um projeto arquitetônico de baixo custo e, o melhor de tudo, 100% sustentável. É essa a proposta da empresa de construção civil italiana Presanella Building System. Localizada na província de Breccia, a companhia recicla o plástico que iria para o lixo, transformando-o em tijolos e outros itens para a construção de casas. O plástico é transformado em diferentes tipos de tijolo para a montagem das paredes, além de outras peças e vigas para a sustentação do telhado. Para construir uma casa de 80 metros quadrados, são necessários mais de 2.500 quilos de plástico reciclado. Já a fundação e as paredes da casa são compostas também por cimento, isopor e água. O tipo de cimento utilizado aumenta o isolamento acústico e térmico da casa, ou seja, o sistema ainda ajuda a reduzir gastos com aquecimento. A empresa afirma que os tijolos e os outros componentes permitem a construção de casas com nível tecnológico elevado em menos tempo e com custos menores comparados com as construções tradicionais. Fonte: Razões para Acreditar

Minha Casa, Minha Vida: 90% dos financiamentos são para a classe média A média de imóveis contratados para baixa renda pelo programa federal Minha

Casa, Minha Vida caiu 86% em 2015, quando passou a destinar mais de 90% dos financiamentos às faixas de renda da classe média. Nos primeiros seis anos (2009-2014), a faixa 1 do programa foi responsável por 45% das contratações, mas, nos últimos quatro anos, esse percentual não chegou a 10% do total, conforme levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e obtido pelo UOL. O programa, atualmente, é dividido em quatro faixas: a faixa 1 beneficia famílias com renda de até R$ 1.800 e as demais faixas (1,5, 2 e 3) incluem famílias com renda de R$ 1.801 a R$ 9 mil. Fonte: UOL

Cassino da Urca vai renascer Em dezembro último, o BNDES deu um passo importante para que a outra “banda” do antigo Cassino da Urca, onde funcionava o teatro que recebeu nomes como Carmen Miranda e Grande Otelo, hoje em ruínas, seja revitalizada. Como se sabe, desde 2014, o salão onde ficavam os jogos e onde funciona o Instituto Europeo di Design (IED) já está nos “trinques”. O banco resolveu bancar 53% da obra de restauração de todo o conjunto arquitetônico da Urca (o prédio será completamente sustentável), inaugurado em 1933. Serão R$ 11,4 milhões. O restante ficará a cargo do próprio IED ou de patrocinadores, por meio da Lei Rouanet. O investimento total está estimado em R$ 36 milhões, e as obras devem ser concluídas em 2020.

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Segurança

Para sua proteção Redes de segurança em áreas internas são cada vez mais utilizadas As redes de proteção já deram muito o que falar, mas é indiscutível que elas garantem a segurança de crianças, idosos, animais e pessoas com questões emocionais ou neurológicas. No Condomínio Copacabana Medical Tower, de nove andares, comercial, as redes também foram instaladas. Só que, nesse caso, no vão das escadas do prédio. Segundo a administradora Janete Mesquita, que está na função há 17 anos, a decisão foi tomada há uns seis anos. “Na passagem entre o elevador social 1 e o elevador social 2 há a escada, que tem um vão até o térreo. Eventualmente, se um elevador está em manutenção ou mesmo se quebra, abrimos as portas que ligam o hall de um elevador ao outro”, descreve. A administradora explica que a maioria das salas do condomínio é de consultórios médicos, e preocupada com os pacientes que muitas vezes têm notícias ruins, não queria que eles estivessem expostos a riscos. “Houve uma época, aqui em Copacabana, que estava havendo muitos casos de suicídio, de pessoas que se jogavam dos prédios. E, aqui, por causa desse contexto médico, algumas pessoas podem entrar em desespero. Foi uma medida preventiva mesmo”, explica ela, assegurando que por ali nunca houve nenhum caso desses. 16

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Arlindo Silva, sócio da empresa Master Redes e Telas, com mais de 10 anos de experiência no mercado, afirma que 70% das solicitações para a instalação de redes que chegam a sua empresa são para proteger crianças; 25% para proteger animais e 5% para proteger idosos. “Entre os 25% destacados como proteção para animais, a grande maioria é para gatos. Nesse caso, a rede tem que ser instalada do chão até o teto. Para cachorros, em caso de varandas e dependendo do porte do animal, basta que seja apenas na grade”, explica. E por falar em instalação de redes em áreas internas, Silva explica que havia um projeto de lei, que não foi adiante, para a colocação de redes de proteção em escolas. “As escolas particulares normalmente as colocam em locais em que possa haver riscos, mas as públicas não”, diz ele, que acha essencial garantir a segurança dos pequenos em qualquer ambiente que eles frequentem. O empresário afirma que o cuidado em prédios comerciais é válido e que também recomenda. “A prevenção é sempre muito interessante. Onde houver riscos, tem que ter proteção”, avalia ele, que informa também que as redes de proteção, quando instaladas em áreas internas, duram muito mais tempo dos que as expostas ao tempo.


A administradora do Condomínio Copacabana Medical Tower, Janete Mesquita, instalou redes de proteção no vão da escada do prédio para garantir a segurança dos pacientes que circulam ali

Qualidade dos produtos Silva só trabalha com produtos de primeira linha, a começar pelas redes. “Só uso um fabricante do Nordeste (Rede Corda), que utiliza um material excepcional, só de pegar já se percebe nitidamente a diferença de uma rede comum. As redes dessa marca duram entre 8 e 10 anos”, explica ele, que avisa que a durabilidade das redes depende muito das intempéries a que elas estão expostas. Outro detalhe de que poucas pessoas se apercebem é em relação aos ganchos usados nas instalações: “Se for em local próximo à praia, só uso o gancho de inox, que é muito mais resistente à maresia do que o gancho galvanizado, que, se instalado perto da praia, se deteriora muito rápido. Por isso opto pelo inox. A rede pode até se danificar, mas o gancho permanece intacto. Esse cuidado é muito sério, pois, no caso de um gancho se romper, a vida de alguém pode estar em risco”, adverte. É claro que esse gancho de inox é mais caro, por isso, em casos de concorrência, Silva sempre explica sobre a qualidade dos ganchos e sobre a necessidade do uso do inox em áreas expostas à maresia.

Fora a questão dos ganchos, Silva também alerta para que a alvenaria do local seja avaliada, pois fixar ganchos em locais que não estão íntegros também representa riscos.

Decisão controversa em Brasília A juíza titular do 2º Juizado Especial Cível de Brasília julgou improcedentes os pedidos de um morador para anular as multas recebidas e impedir que o condomínio do edifício em que reside lhe aplique penalidades, em razão da instalação de tela de proteção em sua unidade em desconformidade com as regras da convenção condominial. A magistrada também negou o pedido de indenização por danos morais. O autor ajuizou ação na qual narrou que realizou a instalação de telas de proteção nas janelas do apartamento em que mora, no intuito de proporcionar segurança para sua família. Dias após a instalação, recebeu notificação do condomínio com a determinação de retirada das telas e passou a receber multas por não ter promovido sua remoção. Diante disso, requereu a

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As redes de proteção, quando instaladas em áreas internas, duram muito mais tempo

anulação das multas expedidas, bem como que o condomínio ficasse impedido de expedir novas multas. Por fim, requereu a condenação do condomínio a fim de indenizá-lo por danos morais. O condomínio apresentou contestação e argumentou que o autor não o consultou antes de realizar a instalação das telas nem obteve autorização do proprietário do apartamento para a instalação externa. Alegou que as telas de segurança não são proibidas, mas, por convenção dos moradores, o padrão de segurança definido para o prédio é a colocação de telas e grades internas, forma diversa da instalação feita pelo autor. Quanto às multas, afirmou que foram expedidas em conformidade com a previsão da convenção de condomínio. Em sua sentença, a magistrada explicou que a convenção de condomínio permite a instalação de telas internas, mas proíbe a forma como foi feita pelo autor, qual seja, instalação externa, em descumprimento à convenção condominial. Assim, não vislumbrou a ocorrência de dano moral e registrou: “Nos termos da cláusula 30ª da convenção do condomínio, é proibido, a qualquer condômino, alterar a forma externa da fachada do prédio (ID 21934267 -

pág. 4), e a assembleia condominial extraordinária ocorrida em 12/4/2016 (ID 21934310 - pág. 8) deliberou sobre a retirada de grades de proteção na área externa (com a permissão de instalação na parte interna do apartamento), deliberação que é soberana, aplicável a todos os moradores. E, ressalte-se, por óbvio, que as redes de proteção são equiparadas às grades externas, porquanto, localizadas na parte externa do prédio(...) Nesse contexto, tendo ocorrido descumprimento da cláusula 30ª da mencionada convenção, não vislumbro a abusividade e/ou ilegalidade nas multas cobradas pelo condomínio. Ademais, carece de fundamento legal o pedido de indenização do dano moral, pois a situação vivenciada não atingiu a dignidade e/ou a integridade do autor, devendo ser tratada como vicissitude das relações obrigacionais, não passível de indenização.”. A decisão não é definitiva e pode ser objeto de recurso. Serviço

Redes Master Tel.: 21 2147-4471 Tel.: 21 98894-2848

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ciPA SOLIDÁRIA

Ajude o próximo. Ele pode estar mais perto do que você imagina Grupo de Apoio às Patas (GAP) recebe doações Para dar continuidade ao projeto de divulgar instituições relevantes que prestam ajuda a quem precisa, a CIPA apresenta, nesta edição, o Grupo de Apoio às Patas (GAP). Esse grupo faz parte da Casa de Padre Pio, instituição localizada em Botafogo que oferece vários tipos de atendimento à comunidade, além de um amplo trabalho social. O GAP coloca à disposição tratamento holístico para animais e seus tutores, além de prestar apoio a ONGs e protetores de animais. As doações de ração para cães e gatos são muito bem-vindas, assim como utensílios diversos, como camas, remédios, tapetes higiênicos, roupinhas e tigelas.

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Quem puder ajudar, basta deixar sua doação no endereço do GAP. Os animaizinhos carentes agradecem. Faça sua doação! Ajude uma causa!

GAP

Rua Assunção, 170 – Botafogo Tel.: (21) 2286-7760 contato@padrepio.org.br www.padrepio.org.br/gap As doações podem ser entregues todos os dias, das 10h às 17h.


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Segurança Por Bianca Goulart

Inspeção predial garante segurança e funcionalidade A realização de manutenção preventiva frequente pode facilitar a avaliação e reduzir os custos com a solução dos problemas encontrados Embora seja obrigatória, a inspeção predial em condomínios vai muito além do cumprimento da lei. A vistoria – que tem como objetivos analisar as condições técnicas de uso e estimular a manutenção da edificação – busca garantir a integridade de itens como fachada, instalações elétrica e hidráulica e elevadores, apenas para citar alguns tópicos vistoriados, e pode evitar dor de cabeça para o síndico e garantir a segurança dos moradores. Embora seja obriga-

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tória sua realização a cada cinco anos, um olhar mais atento no dia a dia por parte do síndico e de sua equipe e a realização de manutenção preventiva podem garantir melhor desempenho dos equipamentos e das funcionalidades do condomínio. “Esta é uma das muitas responsabilidades dos síndicos e é muito importante. A inspeção precisa ser feita com frequência, pois evita surpresas desagradáveis e auxilia na prevenção de problemas mais sérios

para o condomínio”, explica Márcio Loureiro, síndico do Wonderful Lifestyle Resort, condomínio administrado pela CIPA na zona oeste, que conta com oito blocos e 512 unidades. Embora seja uma edificação nova, de apenas dois anos, Márcio conta que, por iniciativa dele e do conselho fiscal, com aprovação em assembleia, a inspeção no local já está em andamento, mesmo estando antes do prazo determinado pela Lei Estadual nº 6.400/13 e a Lei Complementar


Márcio Loureiro foi proativo e iniciou a inspeção predial no Condomínio Wonderful antes do prazo previsto, pois a estrutura ainda está na garantia e quaisquer problemas devem ser solucionados pela construtora que entregou o empreendimento

Municipal nº 126/13. “Como nossa estrutura é nova e ainda está na garantia, estamos contando com o suporte de engenheiros qualificados para que possamos obter embasamento técnico para exigir da construtora a correção de possíveis erros que talvez sejam imperceptíveis ao olhar de uma pessoa sem experiência técnica”, comenta.

Como funciona Além de trazer maior segurança para os moradores, que têm a garantia de que o lugar onde vivem não oferece riscos, a vistoria técnica – como é conhecida a inspeção – pode valorizar os imóveis e aumentar sua vida útil. Para que a análise seja reconhecida pela Prefeitura, é fundamental a contratação de um engenheiro, arquiteto ou empresa especializada, que esteja cadastrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), que será responsável por emitir um laudo técnico que vai informar as condições gerais da construção. Outro ponto que deve ser levado em consideração durante o processo é a possibilidade de planejar as intervenções necessárias com antecedência e programar o orçamento que será necessário para a ação. Sem contar com a detecção precoce de problemas, que pode tornar a solução mais simples, reduzir custos e minimizar o impacto na vida dos moradores. No Wonderful, a inspeção deve ter a duração média de um mês, mas o prazo depende muito do tamanho do condomínio que será avaliado e da quantidade de anomalias detectadas. Vale

destacar que o laudo técnico precisa informar qual o prazo para a realização de cada problema identificado, dado que deve ser definido pelo profissional ou empresa contratada para o diagnóstico. Esse documento deve ser enviado à Prefeitura mesmo que não exista a necessidade de reparos ou ajustes. Uma vez realizada a inspeção, é preciso detalhar um plano de ação e determinar prazos para a solução dos problemas encontrados. É de extrema importância que o cronograma indicado no documento seja cumprido, caso contrário, o condomínio poderá ser multado. Após a finalização e conclusão das questões sinalizadas, um novo laudo técnico deverá ser realizado, para validar tudo que foi feito e atestar as boas condições do condomínio. Esse novo laudo também deve ser enviado à Prefeitura.

Manutenção e cuidados no dia a dia Se forem encontrados problemas na inspeção, vale a pena investir em soluções que não apenas resolvam a anomalia, mas tenham durabilidade e evitem reincidência nessas questões. “É muito importante seguir o prazo estipulado pela lei e contratar empresas que tenham credibilidade no mercado e estejam registradas no CREA. Um olhar experiente e treinado está apto a perceber detalhes que uma pessoa leiga com certeza não perceberia”, ressalta o engenheiro Luís Otávio Gomes Ribeiro, da Ricel Engenharia, empresa que acumula 36 anos de experiência na área. “O fato de o condomínio ser novo ou

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O olhar atento do síndico e de sua equipe no dia a dia, em conjunto com a manutenção preventiva, é fundamental para garantir o bom funcionamento do condomínio e evitar problemas

antigo não costuma fazer diferença no momento da inspeção predial, o que percebo é que as estruturas que passam por conservação preventiva frequente costumam apresentar menos problemas. Sem contar que as questões detectadas durante a avaliação podem acabar custando mais caro para os condomínios, já que costumam se acumular”, analisa. “É como ir ao médico. Fazer checkups periódicos e ajustar o dia a dia conforme os

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resultados é sempre muito melhor do que procurar ajuda apenas quando a doença se instala. Com a manutenção preventiva é a mesma premissa. Cuidar da saúde do condomínio não é investimento, é obrigação. É claro que demanda atenção e esforço, mas vale a pena manter as estruturas o mais próximo possível do ideal”, conclui Ribeiro. Para Loureiro, do Condomínio Wonderful, “a manutenção preventiva é fundamental e necessária para garantir maior durabilidade, desempenho e funcionalidade dos equipamentos. A conservação preventiva está ligada diretamente ao resultado do laudo que será elaborado. Sem ela, muito provavelmente, diversas falhas serão apontadas”, reforça. Ele dá uma dica aos administradores: “Não deixem de realizar a vistoria e de contratar empresas e profissionais habilitados, pois, além de dar maior segurança aos condôminos, é fundamental para a detecção de anomalias que nem sempre estão aparentes. Isso nos ajuda na gestão e no direcionamento em relação às manutenções preventiva e corretiva”, aconselha o síndico.

Entre os itens cuja inspeção é obrigatória, destacamos os mais importantes, dos quais o mau funcionamento pode ter grande impacto na vida dos moradores e, claro, dos síndicos. Vale a pena reforçar: ao realizar a inspeção em seu condomínio, busque sempre o apoio de empresas ou profissionais devidamente registrados no CREA. • Fachada • Vazamentos • Sistema de instalação elétrica • Sistema de hidráulica • Sistema de esgoto • Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (para-raios) • PC de luz • Estrutura de gás • Elevadores • Sistema de combate a incêndio

Serviço Ricel Engenharia Tels.: (21) 2262-3688/98755-3688


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informe

Chegamos à 80ª edição! cipa.com.br

cipa.com.br

Pintura bem-feita é a base de tudo

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Todo síndico lê!

Todo síndic o lê!

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Condomín io sempre lim po

cuidados com obras

em condomínios

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Revista da CIPA chega à 80ª edição com energia de sobra Como em toda grande empresa, a comunicação com os clientes está entre as principais prioridades da CIPA, que acredita que a forma de se relacionar com os clientes é fundamental para que eles se sintam atendidos em suas necessidades e saibam um pouco mais sobre os serviços que a CIPA oferece e o que acontece no segmento do mercado imobiliário. Para que a informação chegue a seus clientes de forma eficiente, a CIPA desenvolveu vários meios de comunicação. Começamos com um site moderno, funcional, objetivo e rápido. Para os inquilinos e proprietários, oferecemos o CIPA News Locação; já para os condôminos, o CIPA News Condomínio. O app CIPA Condomínios é uma nova forma de relacionamento que fez muito sucesso entre os clientes e que vem ganhando cada vez mais adeptos. Afinal, quem não quer ter informação, dados importantes e até mesmo contas a pagar na palma da mão, onde quer que esteja e a qualquer hora? Já os síndicos dos condomínios administrados pela CIPA, além do informativo Panorama, que é mensal, recebem, há quase 20 anos, a revista Condomínio etc., publicação trimestral e que é praticamente de consulta obrigatória para o síndico que quer estar por dentro do que acontece no universo condominial. São 16 mil exemplares direcionados exclusivamente para os síndicos, que recebem, por meio da Condomínio etc., 26

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informações extremamente relevantes do mundo da administração condominial. Ela traz reportagens sobre a vida em condomínio e sobre questões legais que envolvem gestão, notícias do mercado imobiliário e da cidade, além de mesclar conteúdos de interesse geral, como saúde e cultura. Definitivamente, não estamos falando de uma revista técnica, e sim de uma revista que apresenta conteúdos relevantes que são apresentados de forma leve e objetiva. Os síndicos que leem a revista Condomínio etc. são motivados a se atualizar e a trocar experiência com outros síndicos que falaram em nossas páginas sobre suas vivências – tanto soluções quanto problemas. Por meio de histórias similares, muitos nós podem ser desatados e novos caminhos podem ser traçados. É essa troca que inspira síndicos mais atuantes a se envolverem com suas comunidades e a fazerem delas ambientes muito agradáveis e bem administrados. E a CIPA é muito grata por fazer parte de muitas histórias de sucesso! Nossa revista chega à 80a edição com muita energia para continuar a informar síndicos e ajudá-los a fazer uma excelente gestão. Além da versão colorida impressa em papel de primeiríssima qualidade, a versão on-line também está disponível para os leitores. A você, leitor, nosso muito obrigado por fazer parte de nossa história.


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Locação

CIPA desburocratiza contratos de locação com assinatura digital Mais uma vez a tecnologia oferece solução para quem precisa, cada vez mais, de agilidade. E a CIPA, como sempre, está entre as pioneiras a implementar o sistema de assinatura digital para contratos de locação. Com a assinatura digital, o negócio pode ser fechado com as partes em qualquer lugar do planeta, sem necessidade de irem ao cartório reconhecer firma – esse procedimento passa a ser desnecessário. O sistema de assinatura eletrônica está ancorado na plataforma de um site específico que veio para flexibilizar a maneira de fazer negócios. De forma simples, rápida e segura, é possível criar documentos e assiná-los eletronicamente. O serviço é oferecido tanto para locadores quanto para locatários. “Os interessados sequer comparecem a nossa empresa, pois preenchem a ficha cadastral e nos enviam

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tudo por e-mail. Temos imóveis que foram visitados e alugados e as chaves foram entregues em menos de 24 horas”, afirma o gerente de Locação da CIPA, Amauri Soares. Assim que o negócio é fechado e os documentos de todas as partes estão completos, um comprovante é gerado pela CIPA e enviado por e-mail – por meio de um link único e totalmente seguro – para o locatário, que tem o tempo necessário para conferir as cláusulas e assinar o contrato eletronicamente. E o processo pode ser feito pelo computador ou smartphone. Assim também é feito com o fiador, as testemunhas e o locador. São registrados vários pontos de autenticação para garantir a segurança das assinaturas. Segundo Amauri Soares, “o novo sistema simplificou procedimentos que antes eram burocráticos, além de baratear

os custos. Nossos clientes ficaram muito empolgados com essa facilidade e muitos já aderiram ao novo modelo de negócio”, comemora. “O formato convencional – com idas ao cartório e despesas com autenticações – continua disponível se o cliente preferir”, finaliza Amauri, que duvida que alguém ainda escolha o antigo modelo. Priscilla Paiva e seu marido foram fiadores de um contrato feito pela CIPA e o único problema para eles era o tempo que perderiam com a burocracia: “Pensávamos no tempo que perderíamos na locomoção entre trabalho, cartório, CIPA... Meu marido, que trabalha em Itaguaí, certamente perderia um dia de trabalho”, lembra. A fiadora ressalta: “Também sou inquilina e, com isso, já fiz processos em pelo menos quatro imobiliárias (duas como inquilina e duas como fiadora) e nunca tinha


Priscilla Paiva ficou muito feliz com o novo processo: em menos de 24 horas seu negócio estava fechado e assinado

visto esse sistema de assinatura digital. Num primeiro momento, fiquei muito aliviada, mas depois fui pesquisar na internet para saber se isso realmente existia. Afinal, é uma facilidade tão grande que custei a acreditar!”. Para a tranquilidade total de Priscilla, era verdade, e tudo foi resolvido no mesmo dia: “Todos os funcionários da CIPA envolvidos no negócio foram extremamente atenciosos, especialmente a Vanusa Mendonça, que não poupou esforços para adaptar o contrato e fechar o negócio. Em 24 horas estava tudo acertado”, elogia. Priscilla finaliza: “Sei que quando há um processo de locação são necessários muitos deslocamentos, o que atrapalha a rotina de todos os envolvidos. O dia a dia das pessoas já é muito estressante, corrido, então, o que vier para facilitar já ficamos muito agradecidos. Esse processo foi, sem dúvida, um grande ganho para os clientes da CIPA.”. Nancy Yoshida mora em São Paulo e tem um imóvel para alugar na zona norte do Rio. Quando o imóvel estava disponível para locação, ela procurou a CIPA para a realização do negócio, afinal, a empresa já administrava o condomínio. “Eu já gostava dos serviços da CIPA, acho que ela tem uma estrutura bacana. Mas ficou melhor ainda quando, em apenas dois meses, o negócio estava fechado”, enaltece. “Mas eu fiquei ainda mais satisfeita com a novidade da assinatura digital.

Nem conhecia essa opção. Fiquei muito surpresa e feliz, afinal, não teria que reconhecer firma aqui em São Paulo, ter gastos em cartório, mandar Sedex, o que consome tempo e envolve despesas. Achei muito moderno, eficaz, seguro, rápido. Sem burocracia”, finaliza Nancy, contando que em apenas dois dias estava tudo resolvido. Se você está procurando um imóvel para alugar, pesquise em nosso novo site de buscas: www.cipaimoveis. com.br/aluguel.

Amauri Soares, gerente de Locação da CIPA: “O novo sistema simplificou procedimentos que antes eram burocráticos, além de baratear os custos.”

Serviço CIPA Locações Locação: (21) 2196-5070 www.cipaimoveis.com.br/aluguel

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Sustentabilidade POr Bianca Goulart

Sem desperdício Acompanhamento do gasto e consumo consciente de água podem reduzir o valor da conta e evitar surpresas Economia de água é um assunto recorrente. Em casa, no trabalho ou nos condomínios, todos sabemos que esse recurso está cada dia mais escasso e que o meio ambiente pede medidas urgentes para que esse bem tão precioso não nos falte um dia. Além da preocupação com o futuro do planeta, também é crescente o impacto financeiro que o consumo desenfreado de água pode trazer. Nos condomínios, é preciso buscar constantemente formas inteligentes para garantir um uso consciente e contas equilibradas. O desafio é grande. Além de sensibilizar moradores e funcionários a respeito da utilização do recurso, também é preciso adotar algumas medidas para garantir o consumo adequado da água e evitar cobranças acima do orçamento. Um dos principais vilões é o vazamento, que pode afetar tanto condomínios mais novos quanto os antigos e cuja origem nem sempre é simples de detectar. Para André Ricardo Fernandes, supervisor da CIPA, a redução do consumo de água é uma das principais questões enfrentadas pelos síndicos. Ele que circula pelos condomínios das zonas sul, norte e

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André Ricardo, supervisor da CIPA, procura acompanhar de perto a utilização da água nos condomínios nos quais dá suporte aos síndicos

oeste, atua na área há cinco anos e acompanha e apoia a gestão dos administradores da CIPA nesses locais conta: “Já passamos por uma situação em que a conta de

água veio muito acima do padrão. Protocolamos uma carta perante a concessionária de água pedindo a revisão da cobrança e, em paralelo, contratamos uma empresa especializada para a verificação de possíveis vazamentos. Solucionamos o problema e tudo voltou ao normal.”. Informação é fundamental nesse processo. Como em muitos condomínios a conta de água não chega diretamente até os moradores, é bastante comum que as pessoas não se atentem para o consumo e até desperdicem água no dia a dia sem perceber. A solução pode ser envolver essas pessoas no assunto e, em alguns casos, até compartilhar o valor da conta para que todos percebam que medidas precisam ser tomadas. Os funcionários também têm que ser conscientizados para entender de que forma podem contribuir para a redução do uso da água durante a realização de seu trabalho. “Procuramos falar sobre o assunto com frequência, por meio de circulares, informativos e comunicados aos condôminos. As equipes recebem orientação e treinamento, para isso, utilizamos cartilhas e um plano de contingência”, reforça Fernandes.


Acompanhar vale a pena Para a garantia de um consumo responsável, não basta apenas conscientizar moradores e funcionários e analisar os valores da conta de água. Vale a pena contar com o suporte de uma empresa especializada para fazer uma análise técnica da forma como o recurso vem sendo utilizado pelo condomínio, traçar um plano de ação com solução para os problemas e garantir o menor consumo possível, se der, dentro da taxa mínima cobrada pela Cedae. Para Felipe Tessaroli, diretor da Hidrosolution, empresa que atua há quase dez anos no mercado, é importante acompanhar de perto o consumo de água nos condomínios para evitar surpresas. “O que acontece com muita frequência é que o síndico recebe a conta de água com valores acima do usual e ninguém sabe explicar o porquê. Pode demorar para encontrar o problema e, principalmente, a solução. Enquanto isso, o condomínio acaba gastando mais do que deveria”, comenta. Além de diagnóstico e soluções, a empresa oferece a seus clientes um aplicativo em que é possível acompanhar o consumo de cada bloco e das áreas comuns. “Dessa forma, é possível perceber, por exemplo, se determinado prédio está consumindo mais água que a média para o período e tomar uma atitude antes de a conta chegar. Além da rapidez no diagnóstico, a ferramenta também facilita a identificação do local do problema, o que pode ser bastante útil em condomínios grandes”, destaca.

Conscientizar e treinar os funcionários a respeito da melhor utilização do recurso pode fazer diferença na conta de água

Medição individualizada: quando vale a pena adotar? Infelizmente, para muitas pessoas, a mudança de atitude passa a acontecer apenas quando atinge o bolso. Nesse sentido, a utilização de hidrômetros para a realização de medição individualizada em cada unidade pode fazer a diferença, já que ele contabiliza o consumo de forma individual e é considerado uma alternativa bastante justa e eficiente: cada apartamento ou casa paga apenas pelo seu consumo. Outro ponto muito interessante é que essa medida pode gerar maior conscientização dos moradores a respeito do uso da água, já que tomar um banho mais longo ou deixar a torneira da pia aberta ao

escovar os dentes pode impactar no valor final da conta. Graças à Lei 13.312, sancionada em 2016 pelo então presidente Michel Temer, todos os novos condomínios brasileiros deverão, a partir de 2021, ser entregues com o sistema de medição individual da água pronto para uso. Embora essa lei traga boas notícias, fica a dúvida a respeito dos condomínios já existentes. Será que vale a pena a adequação? Tessaroli alerta para a importância de uma avaliação técnica antes de optar pelos hidrômetros individuais. “Nem sempre vale a pena. É preciso que o condomínio faça um diagnóstico com uma empresa especializada para identificar de que forma a água está sendo utilizada e onde estão as oportunidades de melhoria. Muitas vezes, uma conta mais alta pode ter sido gerada por um vazamento, e não pelo mau uso das unidades. Se o síndico toma uma decisão precipitada e decide fazer as obras, pode ter um gasto alto sem necessidade nenhuma”, explica ele. Para condomínios antigos, a instação do hidrômetro em cada unidade pode exigir obras de adaptação e, em alguns casos, até mesmo a substituição da tubulação. Com isso, em boa parte dos casos se faz necessário um investimento razoável na melhoria. No caso de construções mais recentes, a implantação do método é mais simples e barata, pois a estrutura da tubulação dos novos edifícios já está desenvolvida de uma forma que demandará menos intervenções e ajustes.

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Confira algumas dicas que podem ajudar a reduzir o consumo de água nos condomínios Sensibilize moradores e funcionários - invista em comunicação com os condôminos e reuniões com a equipe para falar sobre o assunto. Passe para os moradores dicas de economia que possam facilmente ser colocadas em prática (por exemplo, manter a torneira fechada ao escovar os dentes ou ensaboar a louça). Para os funcionários, vale investir em treinamento e material informativo. Mostre que a economia de água é um problema de todos.

outras alternativas para molhar as plantas. Limpeza de calçadas e áreas comuns vale a pena aposentar a mangueira. Ligada por 15 minutos, ela gasta cerca de 280 litros de água. Prefira utilizar vassouras e baldes para esse tipo de serviço. Troca de vasos sanitários - se seu condomínio possui banheiros nas áreas comuns, verifique se as válvulas e bacias são antigas. Atualmente, existem, no mercado, modelos com dois botões distintos que despejam três ou seis litros de água, dependendo da necessidade do uso da descarga. Sanitários antigos podem gastar entre 12 e 24 litros de água a cada utilização. Vale avaliar o impacto no uso da água, especialmente em condomínios de grande porte.

Procure vazamentos - fiscalizar válvulas, torneiras e caixas-d’água a cada seis meses pode fazer a diferença no consumo do condomínio. Caso encontre problemas, não demore a buscar uma solução. Jardins - se seu condomínio possui área verde, saiba que, no inverno, por exemplo, as plantas precisam de menos água do que no verão e podem ser regadas dia sim, dia não. Oriente sua equipe a realizar o serviço antes das 10 horas ou depois das 19 horas, o

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que evita o excesso de evaporação em dias mais quentes. A mangueira aumenta o desperdício de água, então, se possível, procure

Serviço Hidrosolution Tels.: (21) 3719-4933/3758-1212


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Manutenção por Lia Rangel

Para-raios em dia O equipamento deve ser revisado anualmente para evitar prejuízos

Você consegue imaginar quantos raios atingem o Brasil por ano? Cem mil? Trezentos mil? Não, o número é bem maior. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Brasil recebe mais de 50 milhões de descargas de raio por ano, sendo 90% delas na primavera e no verão, as estações mais quentes, o que torna nosso país campeão mundial nesse quesito. Por esse motivo, é fundamental que os prédios tenham para-raios instalados em seus topos, mas não somente isso, também é de extrema importância que esses equipa-

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mentos recebam a manutenção necessária para que cumpram sua função corretamente. Mas, afinal, o que são para-raios e para que eles servem? O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), mais conhecido como para-raios, é, basicamente, uma haste de metal instalada no topo do prédio que tem por objetivo atrair as descargas atmosféricas e desviá-las para o chão. Quando o para-raios é atingido, a descarga elétrica percorre todo o sistema de cabos até chegar ao solo e lá se dissipa e per-

de a força. Essas descargas são formadas por gotas d’água carregadas eletricamente que, ao extrapolarem seu limite de energia, se transformam em raios. Pessoas atingidas por raios podem ter graves sequelas e até morrer. Já nas edificações, esses raios podem causar explosões, atingir as instalações elétricas, danificar aparelhos eletrônicos e causar choque nos moradores, o que coloca em risco a segurança de todos. Segundo Jefferson Leal, gestor da Hidratec, os síndicos precisam estar atentos à instalação e manutenção dos para-raios


em seus condomínios. “Por causa do fato de o Brasil ser o líder mundial na incidência de descargas atmosféricas, a implantação da proteção contra essas descargas é de suma importância e visa preservar a vida dos usuários em seu interior, além de evitar a danificação de equipamentos elétricos que operem na edificação. Porém, antes da instalação de um SPDA, os responsáveis pela edificação deverão tomar o cuidado em atender à NBR 5.419, que estabelece regras importantes para a implantação de para-raios em edificações”, explica.

Tipos de para-raios No Brasil, os modelos mais utilizados são os de Franklin e de Melsens. O primeiro consiste em uma haste metálica na qual ficam presos os captadores e um cabo de condução que vai até o solo com a finalidade de dissipar a energia da descarga elétrica através de aterramento. É muito importante, para a eficiência desse sistema, que o cabo seja isolado completamente para não entrar em contato com as paredes da edificação. Já o para-raios de Melsens conta com a gaiola de Faraday, que envolve a construção em uma armadura metálica – por isso o nome “gaiola”. No topo do prédio, é instalada uma malha de fios metálicos com hastes de cerca de 50 cm que têm a função de receber as descargas elétricas e dissipá-las pelas hastes de aterramento, que são conectadas por um cabo de descida. De acordo com Jefferson Alves, o modelo de Melsens tem mais vantagens. “A gaiola de Faraday é a mais indicada para prédios verticais e com mais de 30 metros

O síndico Paulo Maurício de Lacerda está à frente do Condomínio do Edifício Tour de Toulouse há cerca de quatro anos e nunca teve nenhum problema relacionado com o sistema de para-raios, até porque está sempre atento à manutenção necessária

de altura, pois seu sistema consiste na instalação de cabos horizontais em toda a periferia do prédio, porém, alguns prédios ainda utilizam o sistema Franklin, que nada mais é que a instalação de um mastro no topo do prédio e uma ou mais descidas até o aterramento, o que não é tão eficaz quanto o sistema da gaiola de Faraday. Com relação aos prazos para a manutenção, a NBR 5.419 fala que o sistema passa a ser confiável com a regularidade das inspeções, que vai determinar o prazo para a conservação, de acordo com a avaliação do profissional responsável. Já a manutenção corretiva deve ser feita caso seja necessária a troca de conectores, isoladores, sistema de contraventagem etc. O sistema deve estar pronto a todo momento para receber uma descarga atmosférica, por isso a conservação tem que ser

feita de acordo com a necessidade, não sendo possível determinar a melhor época”, explica. Em 2015, a NBR 5.419, que rege a instalação de para-raios, foi atualizada para garantir ainda mais proteção, determinando, inclusive, a necessidade de inspeção visual do equipamento a cada seis meses. Também foi aumentado o número de cabos de descida para a condução da descarga elétrica e tornou-se obrigatória instalação do Dispositivo Protetor de Surto (DPS) em todos os quadros elétricos de suas áreas comuns, que traz ainda mais segurança para outros sistemas do condomínio, como o Circuito Fechado de Televisão (CFTV) e o portão eletrônico. O síndico deve ficar atento na hora de contratar uma empresa especializada para fazer as inspeções, pois se faz necessária

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a ART assinada por um engenheiro eletricista. O condomínio também precisa de um laudo emitido pela empresa vistoriadora, que ateste que o funcionamento do equipamento está de acordo com a determinação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “A manutenção feita por uma empresa especializada é a confirmação de um serviço garantido, feito por profissional habilitado, o que diminui os riscos de problemas”, diz Leal. Há cerca de quatro anos, Paulo Maurício de Lacerda é síndico do Condomínio do Edifício Tour de Toulouse, um prédio único com 80 apartamentos e cerca de 280 moradores. O síndico conta que, apesar de nunca ter tido nenhum problema relacionado com o sistema de para-raios, está sempre atento à manutenção necessária: “Aqui temos o para-raios de Franklin e fazemos manutenção anual. Ele fica na parte mais alta do condomínio, acima da caixa-d'água. Recentemente, fizemos a conservação anual, com revisão

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Recentemente, foi realizada a manutenção anual do para-raios, incluindo a pintura necessária

de toda a instalação e repintura dos itens que devem ser identificados. Sempre realizamos a manutenção com uma empresa especializada, pois, além de ter o conhe-

cimento e o ferramental necessário, emite certificado da manutenção feita e garantia do serviço. Minha dica para os outros síndicos é que realizem a conservação periódica anual e sempre com empresa especializada. Também é importante lembrar que o para-raios é um equipamento muito importante, que deve sempre estar com a conservação em dia, pois, em um acidente com raio, os estragos podem ser enormes, inclusive com a possibilidade de perda de vidas humanas, além de perdas materiais, que vão desde danos estruturais relacionados com a construção até a queima de equipamentos importantes do condomínio (elevadores, bombas etc.) ou das unidades autônomas.”. Serviço Hidratec Prevenção contra Incêndio e Pânico Tel.: (21) 3161-1943 www.hidratecc.com.br


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Cidade

MetrôRio já oferece wi-fi! Finalmente o metrô do Rio já oferece wi-fi. E o melhor: de forma gratuita. Os usuários podem acessar nos mezaninos e nas plataformas em 39 de suas 41 estações, o que representa 95% do sistema. Para se conectarem à internet, os passageiros precisam fazer um cadastro simples e rápido em seu equipamento (smartphone, tablet, notebook). O usuário tem direito a 15 minutos de wi-fi gratuito. Após esse período, o cliente pode se reconectar imediatamente por mais 15 minutos. Nas viagens seguintes, não é necessário fazer um novo registro. Basta o passageiro se reconectar à rede com seu aparelho.

“Essa é mais uma iniciativa de modernização, com o objetivo de facilitar a vida de nossos clientes. A disponibilidade de wi-fi melhora a experiência dos passageiros. As estações do Metrô são seguras e, por isso, é possível usar a internet com tranquilidade”, diz Charles de Sirovy, diretor comercial do MetrôRio. As estações podem ter até 15 mil clientes conectados ao mesmo tempo. Os horários de maior acesso têm sido às 12h, 13h e 18h, quando até 1,2 mil passageiros chegam a acessar, simultaneamente, a rede numa mesma estação. Até o fim do ano, todas as estações do sistema vão oferecer wi-fi gratuito para os clientes do MetrôRio.

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Comportamento por Stella Maris C. Mendonça (smarismendonca@gmail.com)

Crianças e adolescentes: urgente! “Os jovens se rebelam, mas nem sempre se revelam”, dizia o saudoso Zé Zuca, que marcou presença em nossa revista e foi parceiro de trabalhos incríveis nas Rádios MEC e Nacional, com os premiados programas Radioteca Jovem e Rádio Maluca nos anos 1980/90. Zé Zuca conseguia colocar a galera pra falar em pleno auditório e eu conduzia os debates na escola de formação de professores Ignácio Azevedo do Amaral, no Jardim Botânico, com microfones da Rádio MEC e muitas vezes usando um palanquinho construído especialmente para o discurso jovem. Foram momentos inesquecíveis da mais pura alegria ao oferecer à garotada voz, respeito, escuta. Anos depois, como conselheira da criança e do adolescente, pude participar de lutas fortes em defesa de seus direitos. Nos últimos 15 anos, as estatísticas mostram dados assustadores: aumento de 43% no Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH); aumento de 37% da depressão adolescente e de 200% na taxa de suicídio na faixa de 10 a 14 anos!

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especialista em neurociência aplicada pelo Instituto de Psiquiatria (IPUB/UFRJ) e em florais de Bach.

Precisamos urgentemente refletir, descobrir causas e dar viradas, de mãos dadas, com nossos jovens. Por isso, conversamos hoje com Juliana Carneiro, psicóloga, mestranda em psicologia clínica e da saúde pela Universidade Europeia do Atlântico,

Condomínio etc. – Fabiana, o que está acontecendo com as crianças e os jovens? Fabiana Carneiro – Hoje vivemos uma mudança muito rápida de paradigma tecnológico, que foi sustentada e desenvolvida sobretudo pelos jovens. Eles criam, controlam, produzem conteúdo e se conectam com jovens e crianças de todos os lugares, o que ficou aparentemente cômodo para os pais diante da violência nas ruas e do dia a dia corrido. Por outro lado, as crianças podem acessar conteúdos na internet sobre os quais os pais não têm nenhum controle e, muitas vezes, com a própria conivência deles. Há crianças que aprendem a falar quando vão para a creche, pois os pais não estimulam o diálogo. No trabalho clínico, atendo crianças que só entendem o mundo com o pensamento dos jogos eletrônicos. Isso fica claro quando elas usam, por exemplo, termos


como “primeira fase” ao narrarem fatos. Muitas vezes, suas vidas perdem sentido quando se afastam dos jogos, e elas apresentam comportamento como o de um dependente químico, com angústia e ansiedade. Um paciente de 12 anos perdeu temporariamente a visão periférica pelo excesso de horas com jogos eletrônicos. Com a terapia, ele pôde compreender o processo e conseguiu fazer a substituição por exercícios físicos. Jovens e crianças se desenvolvem como livros de páginas em branco. Hoje, existe uma desconstrução do papel dos pais, que estão inseguros e têm medo de criar seus filhos. Esse medo se deve ao universo de informações pela internet, que leva a muita insegurança quanto à maneira de agir com os pequenos. Houve um apagão de como eles, os pais, foram criados. A evolução do ser humano se dá com a melhoria do que já temos como base, que é o que aprendemos com nossos pais. Hoje, confundem-se os conceitos de amor e respeito. Os pais tentam obter amor por meio de presentes ou pela permissividade. E o respeito? Essa confusão de valores incentiva os jovens e as crianças a entenderem o amor como consumo, e não pela construção de valores e sentimentos. Cetc. – Quais os elementos básicos que garantem uma infância saudável? FC – Carinho, amor, limites, respeito. O futuro se inicia na infância, principalmente entre 3 e 6 anos, quando se desenvolve a noção de limites, do que é certo ou errado. É fundamental o olhar dos pais, que hoje, por conta de excessivas demandas para atender a apelos de consumo, não se

disponibilizam para estar com os filhos. Assim, os pais buscam dividir a responsabilidade de dar limites, proporcionar alimentação adequada, disponibilizar interação social e recreação ao ar livre com as escolas, que têm o papel de ensinar, e não de educar. Por outro lado, como a escola não gera desafios, há jovens muito inteligentes com sérios problemas. Uma paciente começou a se proteger do mundo externo, da depressão, de pensamentos suicidas cortando-se. Muitos jovens se cortam. A dor física desvia a dor psíquica. Cetc. – Que comparações pode fazer entre a juventude de gerações passadas e a juventude atual?

FC – As mudanças das gerações são um processo natural, que acontecem com as transformações políticas, religiosas e sociais. Achamos que o passado é sempre melhor, pois nós, adultos, precisamos reconhecer e validar o que vivemos. Antes, o jovem tinha, na educação, uma cobrança de responsabilidade consigo e com o ambiente muito maior do que hoje. A alienação se dá por causa do que ele pensa como prioridade e importância. Jogos, brincadeiras, conversas em grupos, festas sempre existiram e existem hoje também, a diferença é como isso é vivenciado. Existia uma liberdade maior de ir e vir, sem tantos medos, o que gerava autoconfiança e satisfação que hoje não vemos nos jovens. Eles se

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tornam apáticos e sem a sensação de pequenas realizações, demonstrando falta de confiança em si mesmos. O positivo é que hoje os jovens têm muito mais acesso a informação, tendo adquirido melhor nível cognitivo de assimilação de conhecimento. Cetc. – A vida urbana e seus apelos impedem o sono em horas adequadas e por tempo suficiente? FC – O sono é prejudicado porque não existe o esvaziamento mental em ações lúdicas. Hoje, os jovens passam por uma cobrança absurda em função de seu futuro, no entanto, eles não têm liberdade para atender e pensar seus desejos, vivem para atender às expectativas dos pais. O sono também é prejudicado pelo excesso de videogames, que lhes provocam grande ansiedade mental e que lhes tiram espaço para o lúdico e para o ócio criativo. As redes sociais também contribuem para agravar esse quadro. Cetc. – Fale mais sobre o ócio/o tédio/o vazio nas famílias contemporâneas. FC – Por conta do excesso de trabalho, os pais andam desanimados e menos interativos com os filhos, gerando neles uma sensação de abandono e angústia, ilusoriamente preenchida por vídeos e jogos eletrônicos. Hoje, não há mais almoços de domingo, não existe troca ou abertura para debates e aconselhamentos. Cada qual com seus eletrônicos vive um isolamento doentio, buscando sempre uma representação familiar sem problemas. Digo

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cebe filhos sem limites, mal-educados e, principalmente, com grandes dificuldades diante da frustração. É um veneno para a autoestima, para o autocontrole em momentos frustrantes, gerando jovens que se tornam adultos infantilizados, angustiados e frustrados. Os filhos precisam de atenção, amor e carinho. Objetos materiais não substituem isso. Deve-se ensinar aos filhos a serem, e não a terem. Objetos materiais são descartáveis, mas valores e moral não.

que são “famílias zumbis”, que buscam demonstrar uma falsa imagem positiva. Cetc. – Como pais e educadores podem garantir bom diálogo e conhecimento mútuo? FC – Primeiro é preciso se dar conta desse isolamento familiar. Os pais devem promover a troca de conhecimento, não só a imposição de valores. Os filhos também têm a dizer e, pela escuta, os pais podem avaliar suas necessidades e dificuldades. Cetc. – Que problemas geram os pais permissivos e os que compensam carências com mimos materiais? FC – Os pais são permissivos por causa da culpa pela ausência durante o crescimento dos filhos. A compensação con-

Cetc. – A imagem de pessoas sentadas diante de computadores e celulares por horas angustia. O que lhe parece esse sedentarismo ligado à distração digital? FC – Esse fenômeno não leva só ao sedentarismo, mas também à falta de desejo e tempo para outras atividades comunicativas. Hoje, existe uma escravidão eletrônica. As pessoas, muitas vezes, estão em grupo, mas não presentes e buscam passar uma imagem falsa de suas vidas. Um dos maiores problemas desse isolamento é que as pessoas começaram a sentir fobia social, o que realimenta o isolamento, proporcionando uma sensação de abandono e, por último, a depressão. Cetc. – O que recomenda para frearmos essa engrenagem doentia? FC – É preciso acolher os filhos, trocar afeto e ter comunicação aberta, viver mais o familiar, aproveitar o tempo presente para conhecer de verdade seus filhos. É preciso criar um sentimento de união familiar, no qual todos possam se ajudar e se amar.


Mercado

Taxa condominial comercial: zona sul tem o menor custo proporcional ao aluguel Embora tenham as taxas condominiais mais caras da cidade, os edifícios comerciais da zona sul têm o menor custo quando se levam em consideração os preços dos aluguéis. Em Ipanema, Leblon e Botafogo, o condomínio fica em torno de R$ 30 por metro quadrado, os mais altos do Rio, mas isso representa entre 24% e 37% do preço do aluguel, que supera os R$ 80 por metro quadrado. Já na região de Jacarepaguá, ocorre o oposto: as taxas condominiais representam mais de 60% do preço do aluguel. No Pechincha, na Taquara e

na Freguesia, o valor do condomínio por metro quadrado fica próximo dos R$ 20, ao passo que os aluguéis se aproximam dos R$ 25 o metro quadrado. Tijuca, Vila Isabel, Barra e Recreio ficam no meio do caminho: as taxas condominiais custam pouco mais da metade do que se cobra de aluguel. Nos dois primeiros, por exemplo, a locação fica entre R$ 30 e R$ 36 por metro quadrado e o condomínio, entre R$ 17 e R$ 20 o metro quadrado. Nos dois últimos, o aluguel vai de R$ 35 a R$ 43 o metro quadrado, ao passo que a taxa condominial custa de R$ 19 a R$ 24. Fonte: Secovi Rio

*** Mercado hoteleiro em alta no Rio é grande aposta O mercado hoteleiro é uma das grandes apostas para 2019. Com expectativa de recuperação, melhora de preços, queda das taxas de vacância e crescimento, investidores estão atentos às novas oportunidades do setor. E uma delas está no mercado hoteleiro, em especial o da capital carioca. De acordo com o vice-presidente do Secovi SP, Caio Calfat, agora é a hora de investir em hotéis no Rio, uma vez que estão sobrando imóveis por conta de grandes eventos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo. “O Rio está um mercado barato”, diz ele. O excesso de imóveis disponíveis fez com que o mercado imobiliário carioca ficasse ainda mais atrativo para o investidor. “Está sobrando hotel. Nove já foram fechados, a maioria deles novos”, ressaltou Calfat.

Condo-hotel

Uma forma de se investir em hotéis é por meio dos condo-hotéis, que são empreendimentos imobiliários formados por um mix entre condomínio e hotel. Sua estrutura é semelhante à de um apart-hotel, que conta com toda a infraestrutura hoteleira. Nessa modalidade, todas as unidades ficam disponíveis para locação, o que impede que algum investidor utilize seu exemplar para moradia ou locação direta. Os investidores recebem quantias iguais, conforme o lucro obtido pelo empreendimento. Independentemente de sua unidade estar alugada ou não, um investidor tem direito a receber seu percentual de lucratividade, uma vez que os rendimentos estão atrelados à rentabilidade de todo o empreendimento, e não das unidades separadas. Fonte: InfoMoney e Portal EKO

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Manutenção POR Lia Rangel

Verão é a época do pinga pinga? Manutenção nos aparelhos de ar-condicionado evita uma série de problemas Se você costuma andar pelas ruas da Cidade Maravilhosa certamente já foi acertado por gotas de água oriundas de aparelhos de ar-condicionado. A formação dessas gotículas é comum e faz parte do processo de condensação dos aparelhos. O que não é comum é o pinga pinga na cabeça dos transeuntes ou na janela do vizinho debaixo, e isso só acontece porque tanto prédios comerciais quanto residenciais deixam a desejar no quesito manutenção. A solução é muito simples e não tem custo elevado: a instalação de drenos plásticos nos aparelhos, que direcionam a água para ser descartada ou escoada, resolvendo o problema de vez. Desde 1999, o Rio de Janeiro tem uma lei municipal para coibir esse tipo de problema. Trata-se da Lei nº 2.749/99, que estabelece que “aparelhos de ar-condicionado projetados para o exterior das edificações deverão dispor de acessório, em forma de calha coletora, para captar

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a água produzida e impedir o gotejamento na via pública”. O descumprimento da lei está sujeito a multa, e caso a irregularidade não seja sanada no prazo de 30 dias após a primeira multa, o infrator estará sujeito a multas diárias. Mas quem pode ser considerado infrator? Segundo a lei, são considerados infratores o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor do imóvel, conforme cada caso, mas o condomínio poderá responder solidariamente sempre que for constatada irregularidade nas edificações residenciais, multifamiliares, comerciais e mistas. O cumprimento da lei compete à Coordenação de Licenciamento e Fiscalização da Secretaria Municipal de Fazenda. Mas nem só de pinga pinga vivem os problemas relacionados com os aparelhos de ar-condicionado nos prédios espalhados pelo Rio de Janeiro – a manutenção deve ser regular para garantir a segurança e até mesmo a saúde dos usuários. O síndi-


co precisa informar que, ao decidir instalar um novo aparelho de ar-condicionado, o condômino deve consultar as regras do condomínio para evitar problemas, já que muitos não permitem, por exemplo, a instalação desses aparelhos na fachada por alterá-la e, consequentemente, desvalorizar todo o conjunto arquitetônico, então, é importante que os moradores entendam a importância da padronização. Outro ponto relevante para os prédios mais antigos, onde grandes instalações elétricas não foram previstas, é a possibilidade de sobrecarga de energia, por isso é necessário realizar um estudo de impacto e colocar em prática as ações técnicas necessárias para que os condôminos possam instalar seus sistemas de refrigeração. Mirian Flores é síndica do Condomínio Guanabara, localizado na zona sul do Rio, um prédio que faz parte de um grupo de seis blocos, onde cada um tem um síndico. “Nosso prédio é composto de 60 apartamentos, com 16 andares e quatro apartamentos por andar, além de quatro lojas no térreo. Temos, em média, 150 moradores, mas é preciso levar em consideração que

Mirian Flores é síndica do Condomínio Guanabara e está na função pela segunda vez

alguns apartamentos são de pessoas que residem fora do Rio de Janeiro e outros poucos estão sendo alugados por temporada”, conta. A síndica explica que já esteve no cargo outra vez e acredita que pode realizar muitas benfeitorias para o condomínio. “Eu vou e volto como síndica por ser um trabalho cansativo, mas conseguimos

feitos concretos com o apoio da maioria dos moradores. Minha primeira gestão foi de quatro anos, e fizemos a reforma da portaria, do PC de luz e da laje do prédio. Nessa segunda gestão, de julho de 2015 até o momento, estamos reivindicando do Metrô a reposição dos estragos ocorridos durante a obra da linha 4 e fizemos

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a pintura do prédio, com a instalação de drenos para os aparelhos de ar-condicionado, de acordo com o projeto aprovado pelos moradores. Considero de vital importância a manutenção dos aparelhos de refrigeração, principalmente depois que fizemos a instalação da nova drenagem. Durante o processo, todos os equipamentos foram vistoriados e foram feitas as adaptações necessárias. Nos Splits, muitos tiveram suas garras substituídas por aço, conforme determina a legislação. As garras de ferro, que são usadas com mais frequência, têm durabilidade mínima, especialmente em lugares próximos à praia, motivo pelo qual ocasiona a queda do aparelho. Bandejas nos aparelhos de parede são essenciais para captar a água e direcioná-la aos drenos. Acreditamos que esse tipo de manutenção deve ser feito a cada dois anos, considerando que realizamos um trabalho completo na vistoria, ou quando for detectada alguma anormalidade”, explica a síndica. A legislação citada pela síndica é a nº 6.399, de 5 de setembro de 2018, que substitui o art. 2º da Lei nº 5.598, de 23 de junho de 2013, e diz que “os aparelhos de ar-condicionado do tipo Split que forem instalados em posição elevada deverão possuir, na fixação da unidade externa que inclui o compressor, uma mão-francesa de aço inoxidável ou de outro material compatível capaz de receber o peso necessário do conjunto”. Essa medida se faz necessária para assegurar que os aparelhos e seus componentes estejam bem fixados, a fim de evitar acidentes. A síndica Mirian Flores faz um alerta: “Considero a vistoria uma

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“Atualmente, estamos num período de total harmonia. Nenhum problema, mas, antes da obra, os contratempos mais frequentes eram o pinga pinga e o barulho que alguns aparelhos faziam”

obra necessária em todos os aparelhos de refrigeração por motivo de segurança. É realmente imprescindível que a conservação seja periódica. Um aparelho desses pode cair – e cai! –, embora externamente pareça estar bem fixado. Recentemente, também instalamos bandejas e trocamos as caixas de alguns Splits por estarem muito danificadas pela maresia. A obra referente à pintura e instalação dos drenos foi paga por todos os moradores, e cada condômino arcou com a manutenção de seus aparelhos. Atualmente, estamos num período de total harmonia. Nenhum problema, mas, antes da obra, os contratempos mais frequentes eram o pinga pinga e o barulho que alguns aparelhos faziam. Estas eram as queixas comuns entre os

prejudicados”, conta Mirian. Segundo Paulo Marques de Andrade, técnico mecânico da CHP Ar Condicionado, é importante que o síndico oriente os condôminos a realizarem a manutenção nos condicionadores de ar. “A conservação é fundamental para que os equipamentos sigam em condição de operação, além de manter o ambiente saudável. Nós notamos que os problemas mais frequentes estão relacionados com a falta de uma boa manutenção e têm como consequência, inclusive, a degradação de peças, que reduz a vida útil do equipamento. Além dos componentes, também é necessário verificar os drenos, as bandejas e as demais peças de sustentação. Outro ponto fundamental é que a manutenção seja realizada por empresa especializada, registrada no CREA-RJ, para garantir os cuidados necessários a cada equipamento e evitar notificação por órgãos competentes, como no caso do pinga pinga em vias públicas”, explica. O ideal é que, ao menos uma vez ao mês, o aparelho receba uma limpeza mais simples, feita pelo próprio usuário, seguindo as determinações do manual, que contém as informações necessárias para a realização de limpeza e higienização, mas o síndico pode tentar conseguir preços mais baixos para a conservação técnica dos aparelhos – que inclui a limpeza com bactericida – perante as empresas especializadas pelo menos uma vez ao ano. É lucrativo para a empresa, que terá uma quantidade grande de aparelhos para fazer manutenção em um mesmo endereço, assim como para os condôminos, que podem pagar menos pelo serviço feito em escala.


Afinal, o que é PMOC? O Plano de Manutenção, Operação e Controle para Ar-condicionado (PMOC) é exigido pela Portaria 3.523, da Anvisa, e tem a intenção de garantir a qualidade do ambiente e a saúde das pessoas. Esse plano vale para proprietários, locatários e prepostos responsáveis por sistemas de climatização com capacidade superior a 60 mil BTUs ou 5 TR instalados em estabelecimentos públicos ou privados. O não cumprimento desse plano pode render multas altíssimas, estipuladas pelo Ministério da Saúde. Andrade explica que o PMOC recomenda que a verificação do estado de manutenção deve ser realizada por um técnico devidamente capacitado. “O técnico vai definir, no PMOC, a periodicidade das verificações e correções técnicas que devem ser executadas em cada ponto do sistema de refrigeração, além de informações como o número de ocupantes de cada ambiente refrige-

rado, a carga térmica do equipamento e o tipo de atividade desenvolvida no local”, explica. Caso o prédio ou a empresa não tenha sistema de ar-condicionado central, mas tenha aparelhos de refrigeração, inclusive os de janela, que tenham sua capacidade atingida pela soma dos equipamentos, como dois aparelhos de 36 mil BTUs que, somados, ultrapassam os 60 mil BTUs, o PMOC é obrigatório. As principais vantagens de ter um PMOC são a melhoria da eficiência dos condicionadores de ar, a economia por não precisar realizar manutenção avulsa, a ampliação da vida útil dos equipamentos, a redução dos custos com energia elétrica e a melhoria na qualidade do ar em ambientes refrigerados. Serviço

CHP Ar Condicionado Tel.: (21) 3448-4684 www.chparcondicionado.com.br

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ciPA SOLIDÁRIA

Ajude o próximo. Ele pode estar mais perto do que você imagina CIPA doa furadeira para Casa Maria de Nazaré, na Rocinha

O diretor de Condomínios da CIPA, Claudio Affonso, entrega a furadeira ao voluntário Alexandre Tate

Vontade de ajudar o próximo muitas pessoas têm, mas, às vezes, as doações não se realizam por falta de conhecimento da existência de instituições perto de casa. O fato é que elas existem e a CIPA doa e incentiva doações para que precisa de ajuda. A Casa Maria de Nazaré, localizada na Rocinha e fundada há mais de 50 anos, faz um trabalho belíssimo para a comunidade e sobrevive de doações. Alguns dos serviços oferecidos são: creche; atendimento médico e ambulatorial; estudo dirigido; atendimento psicológico; alfabetização; evangelização; distribuição de cesta básica e atendimento a gestante. Recentemente, a CIPA doou uma furadeira de mesa para a oficina Meimei, inaugurada há cerca de 30 anos, que fica sob a coordenação do voluntário Alexandre Tate: “Na oficina, são oferecidas várias técnicas para interessados a partir de 5 anos – arte; pintura em madeira; cerâmica; bordado; artesanato com jornal; pintura em porcelana; aulas 48

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de inglês e marcenaria. Particularmente, a oficina de marcenaria foi criada para abrir uma frente de trabalho e ocupar o tempo do aprendiz com uma tarefa útil e divertida. Nela, ensinamos os fundamentos da marcenaria, misturando teoria e prática. Todas as nossas ferramentas e demais acessórios vêm de doações. Algumas madeiras nas quais trabalhamos são doadas, mas a grande maioria é encontrada em caçambas de lixo.”. Quem quiser doar material para a oficina de marcenaria, especialmente grampos de fixação e sargentos, é só entrar em contato com Alexandre Tate, por telefone ou e-mail, ou solicitar que ele retire o material em lugar previamente combinado. Ainda há a opção de deixar o item no endereço de coleta abaixo. Faça sua doação! Ajude uma causa! Casa Maria de Nazaré Voluntário: Alexandre Tate Tel.: (21) 99679-9475 E-mail: alexandretate@gmail.com Ponto de coleta: Rua Dias Ferreira, 663/102 - Leblon


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manutenção

Piscina bem cuidada e cuca fresca

no verão

O verão chegou com tudo e com o calor da Cidade Maravilhosa vem a invasão das piscinas dos condomínios. Síndico, seja sincero, essa informação tranquiliza ou assusta você? A manutenção da piscina de seu condomínio está em dia? Se estiver, parabéns, você é um síndico exemplar! Se não, corra que ainda dá tempo de deixar tudo em ordem e evitar problemas com o lugar mais disputado do condomínio durante o verão. Para começo de conversa, assim como as outras áreas de uso coletivo do condomínio, a piscina precisa ter regras de uso fixadas em lugar visível para que os condôminos e seus visitantes saibam o que pode e que não pode fazer. Geralmente, essas regras são discutidas em assembleia e incorporadas ao regimento interno do condomínio, mas caso seu condomínio ainda não as tenha, é importante pensar nisso para diminuir o 50

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risco de acidentes e da responsabilidade do síndico e do condomínio nesses casos. Nunca é demais lembrar que o síndico responde civil e criminalmente por tudo que acontece nas dependências do empreendimento. As regras de uso da piscina, normalmente, determinam o horário de funcionamento, a profundidade da piscina, que as crianças menores de 12 anos devem estar acompanhadas de responsável e a proibição da entrada de pessoas que estejam bêbadas na piscina, entre outras coisas. Além dessas regras, outra garantia de que o síndico não vai ter dor de cabeça com as piscinas é a manutenção preventiva, fora os outros cuidados que se fazem necessários, diariamente. Anderson Soares de Pina é um dos proprietários da Cleen Pool Rio, empresa que oferece serviço de tratamento de água de piscinas, lagos artificiais e


chafarizes; manutenção de bomba, filtro e equipamento; serviço de guardião e operadores de piscina; venda e instalação de piscina de fibra, projetos de áreas de lazer; venda e instalação de equipamentos (cascatas, escadas, aspiradores, catadores etc.), ionizador Pure Water para tratamento automatizado – que elimina em até 80% o uso de cloro e demais produtos químicos – e material para limpeza e tratamento da água; venda de móveis para piscina e projetos; venda de quadro de comando elétrico para a casa de bombas; instalação e venda de trocador de calor para piscina; instalação hidráulica na casa de bombas; reforma de piscina de alvenaria e revitalização de piscina de fibra. Pina explica que a manutenção da piscina não se restringe apenas à aplicação de produtos: “Existem dois tipos de tratamento, o físico, que consiste na escovação, aspiração e filtração da água para tirar os resíduos sólidos, e o químico, que consiste no tratamento de choque e na manutenção e combate às algas e aos demais materiais orgânicos (germes e bactérias) contidos na água. No caso de tratamento da água, o cloro pode ser substituído por outros produtos. Temos desinfetantes orgânicos, como o Solo, da IGUI, equipamentos que transformam o sal em cloro (cloradores), ozonizadores e ionizadores – esse último é o tratamento mais eficaz para a desinfecção da água.”. Há sete anos, Clarisse Bokel da Motta é síndica do Condomínio do Edifício Barbacena, que fica localizado na zona sul do Rio, é composto por 96 unidades e tem cerca de 300 moradores. A síndica – que é conhecida por ter a piscina com a água mais translúcida da região – diz que não

Moradores do Condomínio Barbacena, Fabricio Berbert e sua filha Carolina Berbert costumam usufruir da piscina no verão

tem segredos para isso. “Todos os dias fazemos os procedimentos necessários para manutenção e, às segundas-feiras, a piscina fica fechada para a realização da limpeza. Nossos funcionários, que fizeram curso de tratamento de piscina, são os responsáveis pela limpeza e utilizam produtos padrão, além de realizarem a filtragem das bombas, que recebem manutenção regular para diminuir o risco de problemas”, conta.

Segurança em primeiro lugar José Marcelo Bastos, que também é proprietário da Clean Pool Rio, empresa que atende a todo o Rio de Janeiro, explica que a presença de um guardião habilitado e o conhecimento sobre as normas de segurança pelos moradores são fundamentais para que se crie um ambiente seguro para todos. “Devem-se seguir as normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR: a 11.238, sobre segurança e higiene; a NBR 11.239, sobre projeto e execução de piscina; e a NBR 10.818, sobre a qualidade da água. Essas normatizações orientam sobre a obrigatoriedade de ter uma pessoa qualificada para operar na limpeza e manutenção, bem como determinam que, quando em funcionamento, as áreas de piscina devem estar sob vigilância de salva-vidas com identificação, que toda piscina deve possuir formas de entrada e saída – escadas, por exemplo – na parte rasa, que as piscinas infantis não podem exceder a profundidade máxima de 0,60 m e que os ralos devem ser cobertos por grades ou tampas cujas aberturas tenham, no máximo, 10 mm de largura”, explica. No Rio de Janeiro, a Lei nº 3.728/2001 diz que é obrigatória a permanência de guarda-vidas em piscinas de dimensão

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superior a 6 m x 6 m localizadas em prédios residenciais, hotéis, clubes sociais e esportivos e nas academias de esportes e ginástica, em território fluminense. Originalmente, a lei referia-se à necessidade de salva-vidas, mas a mudança para guarda-vidas se deu para tornar o cargo mais abrangente. Outro ponto importante para a segurança de todos os usuários de piscinas coletivas diz respeito aos ralos. Desde 2010, é obrigatória a instalação de dispositivos manuais e automáticos que interrompam o processo de sucção dos equipamentos das piscinas de condomínios, clubes, hotéis, colégios, associações e sociedades recreativas, a fim de evitar o aprisionamento de cabelos, partes do corpo e objetos. Trata-se da Lei Estadual nº 6.772/2014, que alterou a Lei nº 5.837/2010, ampliando sua abrangência. O dispositivo antissucção deverá apresentar condições de interrupção manual, como um botão de parada de emergência instalado em local de fácil alcance para os usuários, inclusive para crianças e portadores de deficiência locomotora. Também deverão ser instalados sistemas de desligamento automático da bomba da piscina ou quaisquer outros equipamentos de segurança que consigam diminuir a força de sucção pelo ralo, em caso de obstrução e bloqueio. Nem todo mundo sabe, mas a Lei Estadual nº 4.447/81 determina que toda piscina de uso coletivo precisa ser registrada no Grupamento Marítimo (GMar), que é uma unidade do Corpo de Bombeiros do Estado ligado às atividades da Defesa Civil, responsável pelo controle, fiscalização, prevenção e salvamento a aquáticos. “O síndi-

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A síndica Clarisse Bokel da Motta está à frente do Condomínio do Edifício Barbacena há sete anos e vem fazendo um bom trabalho, sempre em parceria com a subsíndica Marília Barreiros (à direita da foto)

co deve procurar a unidade mais próxima do GMar munido de toda a documentação para registrar a piscina. Com isso, o local vai passar por uma inspeção, na qual serão apontados os eventuais esclarecimentos e ajustes a serem realizados. A documentação necessária para o alinhamento às exigências do Grupamento Marítimo consiste em: requerimento, em papel timbrado, com o número de piscinas que serão cadastradas, bem como suas características e a distância entre elas, além do uso para o qual a piscina do condomínio é destinada

e seus horários de funcionamento. Também são necessários o pagamento da taxa, segundo o formulário do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), a apresentação da cópia do documento de identidade de quem solicitou o registro, cópia do material que ateste a responsabilidade do síndico – como uma ata do condomínio –, cópia do certificado de habilitação, da identidade do guardião profissional contratado pelo condomínio e de seu contrato de trabalho e as notas fiscais referentes ao material e equipamento de primeiros socorros e manutenção. A informação é a melhor arma contra acidentes, sendo assim, sugerimos que o condomínio crie uma cartilha informativa com todas as normas a serem seguidas pelos banhistas para que todos tenham sempre uma piscina segura”, recomenda Bastos. Bastos encerra com dicas para o síndico não ter aborrecimentos com as piscinas no verão. “O síndico deve fazer sempre a manutenção preventiva dos filtros e das bombas da piscina e trabalhar com um profissional habilitado para o serviço de limpeza e tratamento da água. O importante de contar com uma empresa capacitada é a segurança e confiança nos serviços. Esse relacionamento entre cliente e empresa deve ter tanto a segurança quanto a confiança como propósitos primordiais, sempre”, finaliza. Serviço Clean Pool Rio www.cleanpoolrio.com.br Tel.: (21) 96729-7347


Sustentabilidade

Setor de energia solar investe R$ 5,2 bilhões e projeta crescer 44% em 2019 O setor de geração de energia solar deverá investir R$ 5,2 bilhões neste ano, no mesmo patamar em relação a 2018, de acordo com estimativas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Desse total, R$ 3 bilhões estão previstos para a geração distribuída – nome dado à produção de energia próxima dos pontos de consumo – e o restante, para parques solares de grande porte. A entidade prevê que a capacidade instalada de geração de energia solar no Brasil cresça 44% em 2019, para 3.306,4 megawatts (MW) instalados. Desse montante, 2.716 MW são relativos a usinas solares de grande porte e 1.130,4 MW, a projetos de geração distribuída espalhados pelo país. Em 2018, o setor de energia solar praticamente dobrou de tamanho ante o ano anterior. De acordo com a Absolar, o segmento fechou o ano passado com 2.295 MW instalados, sendo 1.793,1 de usinas solares e 501,9 MW de sistemas de geração distribuída. Dentro da cadeia da indústria de energia solar, os números são ainda mais expressivos. Levantamento feito pela Greener – empresa de pesquisa e consultoria especializada no setor – indica que, em 2018, o mercado brasileiro de módulos fotovoltaicos, principal equipamento da indústria, movimentou cerca de 2.200 MW em peças, entre importações e produção nacional. Pelos cálculos da Greener, o setor

movimentou R$ 7,4 bilhões no ano passado, sendo R$ 4 bilhões no segmento de geração distribuída e R$ 3,4 bilhões na área de parques solares de grande porte. Segundo o diretor da Greener, Márcio Takata, o número de empresas integradoras (que projetam, vendem e instalam módulos fotovoltaicos) no país cresceu de 2,7 mil, em janeiro de 2018, para mais de 6 mil, no início deste ano, um aumento de mais de 120%. “Isso dá uma ideia da evolução do setor”, afirmou Takata. Outro canal, o Portal Solar – ambiente eletrônico que faz a intermediação entre consumidores interessados, fornecedores e instaladores de sistemas fotovoltaicos – movimentou R$ 100 milhões em equipamentos de geração distribuída no ano passado. Para 2019, o portal prevê um volume de negócios fechados por intermédio do site de R$ 500 milhões. Com relação ao custo, Meyer indica que o preço do kit solar – conjunto de equipamentos necessários para um projeto de geração distribuída – caiu cerca de 75% na última década. A queda dos preços também é observada por Takata, da Greener. Segundo ele, para se ter uma ideia, um sistema residencial de 4 quilowatts (kW) de capacidade custava cerca de R$ 33 mil, em 2016. No ano passado, esse valor já havia recuado um terço, para R$ 22 mil. Fonte: Valor Econômico

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Meio Ambiente

Crivella quer concessão do tratamento de esgoto na região da Barra, do Recreio e de Jacarepaguá O prefeito Marcelo Crivella decidiu que vai lançar, em janeiro, um edital para a concessão, por 30 anos, do tratamento de esgoto na região que engloba a Barra, o Recreio e Jacarepaguá, a chamada AP4. O plano, no entanto, dependerá de um entendimento com o estado: a operação do sistema, considerada rentável, hoje é de responsabilidade da Cedae. Crivella alimenta a ideia há algum tempo. Em julho do ano passado, ele formou um grupo para elaborar um projeto de parceria público-privada (PPP) nos serviços de saneamento da AP-4. Na ocasião, a direção da Cedae lembrou que a empresa tem um contrato firmado com o município, renovado em 2007 e com validade até 2057, para o fornecimento de água potável e coleta

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e tratamento de esgoto na região. Apesar disso, o prefeito prosseguiu com o plano, sob a alegação de que resolveria “um grave problema ambiental por um custo menor”. O objetivo é fazer uma PPP nos moldes da implantada no restante da zona oeste (na área chamada de AP-5), onde a manutenção e a ampliação da rede de saneamento são tocadas por uma concessionária que venceu, há cinco anos, uma licitação feita pela Prefeitura. Na época, foi firmado um acordo: a Cedae ficou com as receitas do fornecimento de água enquanto a concessionária passou a faturar com a cobrança do esgoto. Segundo a Cedae, há coleta de 70% do esgoto da AP-4, mas nesse cálculo não estão incluídos imóveis de 117 favelas da região.


Altas cifras A discussão sobre o saneamento da AP-4 já dura 17 anos. Em 2002, o então prefeito Cesar Maia tentou entregar o serviço à iniciativa privada. A licitação, no entanto, foi barrada pela Justiça justamente por falta de um acordo com o Governo do estado. Informações divulgadas em audiências públicas sobre a proposta de concessão reforçam a tese de que o saneamento da AP-4 é uma operação altamente lucrativa. O termo de referência apresentado nessas reuniões indica que a empresa vencedora de uma concorrência poderia faturar R$ 26 bilhões em 30 anos. Nessa estimativa entra a cobrança pelo tratamento de esgoto e por outros serviços, como a ligação de imóveis a troncos coletores e a instalação de hidrômetros. Crivella diz que pretende pedir, no mínimo, R$ 350 milhões por uma concessão que proporcionaria 95% de cobertura na região. “Já dei ciência ao governador que lançaremos o edital. A decisão está tomada. Não creio que isso dificulte nosso diálogo, acho que até apressará o processo. A prioridade é concluir a implantação do

esgoto sanitário em todas as comunidades carentes e despoluir as lagoas da região. Se formos esperar a Cedae fazer isso, vai demorar muitos anos”, alega o prefeito. No entanto, o plano de Crivella pode enfrentar barreiras legais. No fim do ano passado, o então governador em exercício, Francisco Dornelles, sancionou uma lei que cria um conselho de governança para 22 municípios da Região Metropolitana. Ela determina que a implantação de políticas públicas nas áreas de saneamento básico, transportes, habitação e planejamento urbano deve ser precedida de análises de representantes de todas as cidades. Além disso, estabelece que concessões de serviços

de responsabilidade do estado precisam ser aprovadas pela Assembleia Legislativa. “Não considero o esgoto da AP-4 uma questão metropolitana. Metropolitano é, sim, o abastecimento de água. O que desejamos com a PPP é garantir um plano com metas e serviços eficientes”, diz Crivella. Procurado por meio de sua assessoria, o governador não se manifestou sobre o assunto. Mas recentemente Witzel anunciou que a Cedae retomará o abastecimento de água em Guapimirim, suspendendo uma concessão do serviço. Ele justificou a medida dizendo que não foram feitos investimentos e que 60 mil pessoas sofrem com torneiras secas. Fonte: O Globo

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Seguros

Seguros obrigatórios e coberturas opcionais Nem sempre só a cobertura obrigatória é suficiente; as opcionais podem ser a solução de seus problemas

Entre os deveres de um síndico está o de contratar o seguro obrigatório. Aliás, a não contratação representa falta grave, e o síndico responde por isso legalmente. A Lei nº 4.591 e o Novo Código Civil estabelecem a obrigatoriedade da contratação de um seguro que cubra toda a edificação contra o risco de incêndio ou outro evento qualquer que possa causar destruição total ou parcial das instalações seguradas. Normalmente, os seguros são anuais e devem ser renovados sem interrupção. A CIPA recomenda que cada novo síndico reveja valores e coberturas na renovação, pois o seguro básico escolhido

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por um síndico anterior nem sempre deixa o prédio totalmente garantido contra sinistros. Isso se dá porque alguns condomínios estão em áreas mais sujeitas a eventos como raios, explosões, quedas de aeronaves, vendavais, impacto de veículos, roubo... O recomendado é uma análise abrangente para verificar quais novas coberturas o síndico deve fazer, até porque a lei não determina que eventos devem ser segurados além de incêndio. A CIPA Corretora está atenta e disponível aos síndicos para essa análise e oferece completa assessoria na contratação de qualquer seguro necessário ou indicado.

Maria Teresa Teófilo, síndica do Condomínio Presidente Rodrigues Alves há 5 anos, sentiu na pele o prejuízo de um vendaval no telhado do condomínio: “Eu apenas renovava o seguro que já havia no prédio, achava que era suficiente, desconhecia as coberturas opcionais. Um vendaval de verão destelhou o prédio e o prejuízo foi enorme”, relata. O prédio em questão fica na zona sul do Rio, próximo à praia, e a construção é de 1964. As telhas de amianto não resistiram ao temporal de verão e o estrago foi grande. “As águas de março chegaram antes da hora, e fomos surpreendidos não só pelo


a analisar sua necessidade. Conheça algumas coberturas: Básica – Abrange os danos materiais causados ao imóvel por incêndio e explosão, fumaça e queda de aeronaves. Ampla – Tem cobertura para quaisquer eventos que possam causar danos materiais ao imóvel segurado, exceto os expressamente excluídos nas Condições Gerais, assim como os que envolvem responsabilidade civil, para a qual deverão ser contratadas coberturas adicionais. Maria Teresa Teófilo, síndica do Condomínio Presidente Rodrigues Alves, sentiu na pele o prejuízo de um vendaval no telhado do condomínio

destelhamento, como também ao saber que nosso seguro não cobriria o prejuízo”, lembra Maria Teresa, ainda pesarosa. A partir disso, claro, a síndica aumentou a cobertura do seguro do condomínio; ela é enfática: “Aconselho os síndicos a não fazerem só o seguro básico, que pode ser insuficiente na hora da necessidade.”. O condomínio, que é administrado pela CIPA, agora está totalmente coberto e seguro.

Outros seguros interessantes A CIPA Corretora oferece outros seguros que são muito interessantes e indicados para os condomínios. Além do Seguro de Vida Obrigatório dos Funcionários, há também as opções Seguro Saúde do Funcionário, Plano Odontológico do Funcionário e Seguro Risco Engenharia, que disponibiliza garantia de segurança para obras e cobertura contra danos causados a terceiros. Ligue para a CIPA Corretora e se informe!

Conheça as coberturas ideais para seu condomínio A contratação do Seguro do Condomínio é obrigatória, com cláusula inclusa na Lei nº 4.591 e no Novo Código Civil, mas você sabe quais as coberturas de que seu condomínio realmente precisa? A CIPA Corretora pode ajudar você

Responsabilidade Civil Condomínio – Danos corporais ou materiais de responsabilidade do condomínio causados a condôminos e visitantes. Responsabilidade Civil Portões – Cobre os prejuízos causados pelos acidentes comuns com portões, desde que sejam de responsabilidade do condomínio. Responsabilidade Civil da Guarda de Veículos – Incêndio, subtração de veículos mediante ameaça ou violência contra o segurado. Responsabilidade Civil do Síndico – Danos involuntários, corporais e/ou materiais causados a terceiros decorrentes de falhas na gestão no exercício da função de síndico. Quebra de Vidros – Garante vidros instalados em janelas, balcões, prateleiras e revestimentos, espelhos planos etc. Danos Elétricos – Danos a aparelhos e instalações elétricas ou eletrônicas causados por curto-circuito ou variação de tensão. Vendaval e Impacto de Veículos – Danos materiais causados por vendaval, furacão, ciclone, tornado, impacto de veículos etc. Serviço CIPA Corretora Tel.: (21) 2196-5115 www.cipacorretora.com.br

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BEM DITA! – a coluna de boas notícias POR Stella Maris Mendonça (smarismendonca@gmail.com)

TaittirIya Upanishad O Taittiriya Upanishad é um texto sânscrito da era védica, incorporado a três capítulos do Yajurveda. É um mukhya Upanishad (tratado filosófico e meditativo que forma a estrutura do pensamento hindu) e, provavelmente, foi composto por volta do século 6 a. C. O Taittiriya Upanishad é associado à escola Taittiriya do Yajurveda, atribuída aos discípulos do sábio Tittiri.

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Camada de ozônio está se regenerando e pode ser recuperada até meados deste século. Mas a preocupação continua Deu no site do Climatempo em novembro: segundo um estudo da ONU, após décadas de proibição do uso de químicos prejudiciais à camada de ozônio, que protege a Terra contra os raios ultravioleta solares causadores de câncer de pele ou catarata em humanos e animais, ela vem se recuperando a uma taxa de cerca de 2% ao ano desde 2000 e pode estar completamente regenerada até meados deste século. O buraco sobre a Antártida, que chegou a ser tão grande quanto a América do Norte, pode estar completamente fechado até a década de 2060. O sucesso se deve, provavelmente, ao histórico Protocolo de Montreal, de 1987, que proibiu os clorofluorcarbonetos (CFCs), usados em aerossóis e refrigeradores, e outras substâncias destruidoras da camada de ozônio, que poderia vir a ser destruída até 2065. Se a redução atual de emissões prejudiciais à camada de ozônio for mantida, o Hemisfério Norte poderá estar recuperado por volta de 2030, e o Hemisfério Sul, até 2050, prevê o relatório. Entretanto, a Agência de Investigação Ambiental (EIA) constatou um retrocesso na diminuição global das emissões de CFC11, prejudicial à camada de ozônio. HFCs e CFCs são químicos usados em refrigeradores. Embora os hidrofluorcarbonos (HFCs)

já tenham sido comercializados como uma alternativa ecologicamente correta aos CFCs, eles emitem altos níveis de poluição na atmosfera. Uma recente emenda ao Protocolo de Montreal tem os HFCs e outros gases prejudiciais à camada de ozônio como alvo. A emenda, que também ajudará a conter as mudanças climáticas, deve entrar em vigor no início deste ano.

*** Primeiro Prêmio João do Vale, de reconhecimento sociocultural do estado do Rio de Janeiro divulgação

freeimages.com/ Jean Scheijen

Para você, meus votos de ventura. De vitória, de vigor, de vida plena. Viva o encontro verdadeiro – quantas aventuras! Às vezes, um pouco vorazes, nada virginais; mas valentes. Perdão se errei por falta de velocidade, por vacilos, por vaidades. Não quero me vangloriar nem varar o dia falando de minhas bravas intenções. Que Vênus nos inspire sempre! Que sejamos a Vontade Divina, que a vivamos, que a veneremos, que nos divinizemos. Que versejemos com viço. Para todos nós, um ano vibrante, violeiro, violeta. Viva a Chama! Com violinos, vocalises, violões, vitrolas, vitórias. E vinho para avermelhar a face. Um ano vitaminado, viajante. Beijos com vontade. Vossa, Stella Maris

Ricardo Cravo Albin e Márcio Paschoal

No final do ano passado, o escritor Márcio Paschoal, presença constante em nossa coluna, recebeu o primeiro Prêmio João do Vale, pela biografia da grande figura da MPB, intitulada Pisa na fulô mas não maltrata o carcará. É do autor premiado o depoimento: “Recebo com gratidão a homenagem, sabendo da importância de se reverenciar a memória desse grande artista. Em outubro do ano passado, no Insti-


tuto Ricardo Cravo Albin, participei de noite comemorativa aos 85 anos de João do Vale (11 de outubro de 1933/11 de outubro de 2018), com exposição de fotos, discos e de uma roupa do boi de São Luís que João deu de presente a Ricardo. Meu livro tem uma edição esgotada pela Editora Lumiar e mais três independentes. Gravei também um audiobook com a história do livro, depoimentos (de Abel Silva, Bibi Ferreira, Chico Anysio, Fernando Brant, Ferreira Gullar, Luiz Vieira, Miúcha, Paulo César Pinheiro, Tárik de Souza, Tom Jobim, Vital Farias e o próprio João do Vale) e as gravações originais de canções famosas de João do Vale interpretadas por Alceu Valença, Alcione, Amelinha, Chico Buarque, Clara Nunes, Edu Lobo, Fagner, Geraldo Azevedo, Gonzaguinha, Jackson do Pandeiro, João Bosco, Maria Bethânia, Marinês, Paulinho da Viola, Rita Ribeiro e Tim Maia. “Fruto de minuciosa pesquisa, esse livro é a biografia de um dos maiores compositores da música brasileira de todos os tempos. Imortalizado por canções como Carcará, Pisa na fulô e Asa do vento, o maranhense João do Vale tem sua história de glória e ruína contada com rigor histórico e certa dose de humor. A história de João é a de um dos maiores poetas populares da nossa música.” (Zeca Baleiro)

Já pensou que você pode ser mais feliz, menos deprimido, ter menos ansiedade ou medo? Estudos indicam alguns pontos interessantes. Encontre algo que o faça olhar mais distante. Pessoas que pensaram em assistir a seu filme favorito aumentaram seus níveis de endorfina em 27%, espécie de droga da felicidade que o cérebro libera e faz a pessoa se sentir bem, reduzindo o estresse. O que podemos encontrar na vida, todas as noites? Há uma máxima que diz que você deve fazer algo divertido, talvez não sete dias por semana, mas seis dias por semana, no mínimo. Também é bom que se tenha algo para esperar. Algo real que faz você pensar que, ao fim do dia, aquela recompensa chegará, o que também faz você liberar mais endorfinas. Gastar dinheiro, mas não em coisas. O dinheiro pode, prudentemente, comprar felicidade se for usado para fazer coisas boas em vez de simplesmente ter coisas. Adquirir bens materiais não comprova aumento de endorfina, ou seja, não é capaz de nos tirar da depressão ou nos deixar mais felizes. No entanto, o dinheiro gasto em atividades como viagens, shows, jantares com amigos ou familiares traz muito mais prazer. Pesquisadores definiram esses gastos com outras pessoas como “pró-sociais”. Então, vale a pena pensar em quais são seus hábitos de consumo, fazendo duas colunas, com as que trazem felicidade e as que parecem

gerar felicidade. Exercitar a força de suas habilidades, desenvolvendo o hábito de fazer diariamente coisas que se sabe fazer bem, aquelas em que se tem habilidade. Veja se você está no lugar certo ou se precisa mudar de emprego ou de carreira. Encontre meios satisfatórios para realizar suas habilidades. Às vezes, é preciso adiar o prazer presente, tal como um investidor de longo prazo que, para conseguir algo mais tarde, abre mão de satisfações imediatas. A maneira prática de se esperar uma realização futura é fazer grandes mudanças, se você não estiver gostando da maior parte da sua vida. E, se você gosta da sua vida mesmo com algumas pequenas circunstâncias desfavoráveis, então você faz pequenas mudanças. Há escolhas que nos levam a desafios proporcionais. É possível experimentarmos a vida em sua plenitude, tanto nos momentos menos favoráveis como nas situações mais salutares. Satisfação prudente, caridade e habilidade. Uma fórmula simples, que requer exercício diário. Assim, transformamos hábitos em autodesenvolvimento. Para saber mais, conheça Estudo Preparatório de Autodesenvolvimento com Ioga Mindset (http://www.yogaculture.com.br ).

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Da alegria todos os seres nascem, Pela alegria são sustentados E à alegria retornam.

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cidade

A Central de Atendimento 1746, responsável por concentrar as demandas da população e encaminhá-las para os órgãos da Prefeitura, substituiu os telefonemas ligados aos serviços de remoção de entulho e bens inservíveis e de prevenção de focos de dengue por mensagens instantâneas no WhatsApp. Agora, em vez de ligar para o 1746 e solicitar um desses serviços, o cidadão deve enviar uma mensagem para (21) 98909-1746. Pode também entrar no Portal 1746 (www.1746.rio) ou baixar o aplicativo 1746 disponível para Android e IOS. Em até 10 minutos o pedido é acolhido. A iniciativa faz parte de um conjunto de medidas adotadas pelo governo municipal para reduzir o valor do contrato do 1746, a central de atendimento privado mais solicitada historicamente. O atendimento pelo WhatsApp está em fase de testes e ajustes. O requerente deve responder a questões básicas, digitando as opções 1 ou 2, como se faz com o discador automático. Em instantes, a central de mensagens instantâneas pede dados pessoais, como

divulgação

Prefeitura no WhatsApp CPF e nome completo, além do número de sacolas para remoção, no caso do serviço de remoção de entulho e bens inservíveis – máximo de 150. De acordo com a Prefeitura, as mudanças vão gerar uma economia de mais de R$ 700 mil mensais. O cidadão que não possuir nenhum tipo de acesso à internet para utilizar o WhatsApp, portal 1746 ou aplicativo 1746 deve procurar a Região Administrativa mais próxima de sua residência para solicitar os serviços. A central 1746 foi criada no governo Eduardo Paes, em 2011, e em sete anos registrou mais de 15 milhões de atendimentos. São oferecidos mais de 1,5 mil tipos de serviço e informação, como iluminação pública, limpeza urbana e assistência social. A ideia é transformar o cidadão numa espécie de “síndico da cidade”. Os serviços mais pedidos pelos moradores são: remoção de entulhos, fiscalização de estacionamento irregular, reparo de lâmpada apagada e limpeza urbana. A satisfação da população com o 1746 já alcançou 94% em relação aos serviços disponibilizados.

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saúde

Verão da Chikungunya A Secretaria Estadual de Saúde registrou, no ano passado, mais de 39 mil casos de Chikungunya, com 18 óbitos por complicações da doença. Ninguém morreu vítima da Zika, mas foram registrados quase 2.400 casos em 2018. Como no verão a preocupação com o Aedes egypti aumenta, o órgão estadual lançou uma campanha de conscientização, da qual um dos principais alertas é a importância de acabar com a água parada dentro de casa, já que 80% dos focos do mosquito são detectados em imóveis residenciais. A vistoria deve acontecer em caixas-d'água, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado. Com essas medidas de

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A Secretaria Estadual de Saúde lançou uma campanha de conscientização, da qual um dos principais alertas é a importância de acabar com a água parada dentro de casa, já que 80% dos focos do mosquito são detectados em imóveis residenciais

prevenção, é possível evitar a proliferação do mosquito. Algumas áreas da cidade acabam sendo mais afetadas por conta de terrenos cheios de mato, focos de mosquito e valões. A Prefeitura afirma que vem trabalhando para melhorar o atendimento dos chamados do 1746. Já a Secretaria Municipal de Saúde diz que faz o trabalho de fiscalização e eliminação dos focos do mosquito em toda a cidade e que atende aos chamados do 1746 em até cinco dias úteis. Entretanto, a Comlurb só atua em áreas públicas. Por isso é necessário que todos ajam em suas casas e condomínios. Em casos de terrenos privados em mau estado de conservação ou com focos do


mosquito, o poder público afirma que vai notificar os responsáveis e, se a limpeza não for feita, multas serão aplicadas. A preocupação do momento é a Chikungunya, doença que acomete a pessoa uma só vez (depois se desenvolvem anticorpos contra ela). Ela ainda não chegou com força total ao Sudeste. O grande surto no Nordeste, em 2017, deixou marcas em muitas pessoas e o medo agora assusta a região Sudeste. A dra. Fatima Cardoso – clínica geral, nutróloga, homeopata e médica ortomolecular – explica aos leitores da Condomínio etc.: “Quem morre por complicações da Chikungunya é quem tem doenças crônicas (diabetes melito, hipertensão arterial descompensada e lúpus eritematoso, por exemplo). De forma geral, é uma doença que provoca dores violentas – daí o nome chikungunya, palavra africana que significa “aquele que se curva” por causa das dores – nas articulações, na coluna lombar, nos punhos, nos tornozelos, nos dedos das mãos e dos pés e também artrite viral.”. A médica diz que se trata de uma doença aguda e incapacitante: “Se o doente tiver imunidade baixa, as dores podem durar até seis meses. Alguns pacientes têm que usar até cortisona para desinflamar as articulações. O tratamento é à base de anti-inflamatórios, analgésicos e corticoides nos casos mais graves”, descreve ela, lembrando que a prevenção é simples: “É preciso acabar com os criadouros. Se tivermos muita chuva na cidade e deixarmos água parada, vai ter crescimento de larvas de mosquito e todos sofrerão as consequências”, sentencia.

Dia a dia Além de limpar os prováveis focos de mosquito, a médica recomenda o uso de repelentes: “A icaridina é uma substância que consta de alguns repelentes e é o melhor elemento contra o Aedes aegypti. Sua proteção pode ser de até 12 horas”, explica. A dra. Fatima ressalta: “Quem já teve Chikungunya uma vez não a terá mais, pois o paciente desenvolve imunidade. Diferente da dengue, que tem subtipos 1, 2 e 3 (hemorrágica) e da Zika (menos grave que as outras em sintomas, mas causa a má-formação fetal); pintas e coceira todas dão, são as exantemas (manchinhas vermelhas que coçam muito), e todas dão febre. Infelizmente, acho que teremos uma epidemia de Chikungunya neste verão. O carioca não tem imunidade, a doença não é típica daqui. No Nordeste, em 2017, foi uma loucura, agora tudo indica que será aqui. Por isso é tão importante a prevenção”, conclui. Nelson Madeira, proprietário da Livinset, empresa que dispõe de profissionais qualificados e com experiência acumulada em mais de 15 anos no segmento de controle de vetores e pragas urbanas, desenvolve e oferece soluções em todas as frentes do segmento: desinsetização, desratização e descupinização. “As baratas e os ratos se destacam como as demandas mais solicitadas”, enfatiza. Em relação às doenças causadas pelo mosquito Aedes egypti, Madeira acredita que tanto os síndicos quanto os condôminos têm se preocupado cada dia mais com relação à

Dra. Fatima Cardoso: “Quem morre por complicações da Chikungunya é quem tem doenças crônicas (diabetes melito, hipertensão arterial descompensada e lúpus eritematoso, por exemplo)

proliferação de mosquitos e outras pragas. “Contudo, sentimos falta de um trabalho educativo mais ostensivo e incisivo, com foco na mudança de cultura do cidadão fluminense quanto à importância de sua participação no controle de vetores e pragas urbanas, como os tão temidos mosquitos”, defende. No ambiente condominial, Madeira acredita que tanto o síndico quanto os condôminos têm papéis importantíssimos no combate aos mosquitos que tanto nos afligem: “Somente uma ação conjunta de todas as partes interessadas pode contribuir mais efetivamente para que esse vetor não seja mais um problema. Com essa certeza, oferecemos serviços para que nossos clientes não percam tempo com tratamen-

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tos ineficientes nem paguem um preço injusto pelo serviço ou sejam vítimas de empresas que não cumprem o que prometem, pois nem sempre o mais caro é o melhor e o mais barato pode sair caro”, alerta. Para o especialista, conscientização e fiscalização são fatores críticos de sucesso para qualquer empreitada no combate aos mosquitos: “A divulgação de cartazes nas áreas comuns do condomínio e a realização de palestras são boas ferramentas educacionais. A formação de um conselho interno de condôminos fiscalizadores, que agiriam não só nas áreas comuns, mas também no interior das residências, é uma atividade bem-vista nessa luta, que é diária. Conjuntamente, o controle regular de vetores e pragas urbanas nos condomínios é essencial para a criação de um cinturão protetivo em torno do condomínio, lembrando que esse tipo de serviço só pode ser realizado por empresas especializadas e devidamente credenciadas perante o INEA (ver Lei Estadual nº 7.806/2017)”, lembra. A verdade é que a maior parte das pessoas só começa a se preocupar com o mosquito quando o verão chega, mas aí pode ser tarde demais... “Embora, no Rio de Janeiro, faça ‘verão’ quase o ano todo, no período entre dezembro e abril é comum o aumento na incidência de vetores e pragas, incrementando, assim, a quantidade de solicitações de nossos serviços”, diz Madeira. O proprietário da Livinset já viu de tudo por aí: “Já presenciamos caixas e cisternas destampadas, pratos de vasos de plantas sem escoamento, piscinas em desuso descobertas, garagens subterrâneas empoça-

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das, ralos sem tampas e calhas entupidas, entre outros cenários, todos com foco de larvas e mosquitos. E num estado tão úmido e quente quanto o nosso, qualquer acúmulo de água, por menor que seja, é fator crítico para o desenvolvimento das larvas e a proliferação de mosquitos.”. Claro que há áreas mais propensas à incidência de mosquitos, mas por isso mesmo o olhar deve ser mais atento aos focos. Nelson Madeira considera alguns bairros mais afetados: “Por nossa experiência profissional, podemos dizer que Jardim Botânico, Lagoa, Alto da Boa Vista, Itanhangá, Freguesia, Recreio e adjacências e Campo Grande, entre outros que cercam os Maci-

ços da Tijuca, da Pedra Branca e de Gericinó, são favoráveis à proliferação de mosquitos, por serem regiões muito úmidas e rodeadas por vegetação, o que se aplica também a outras áreas do estado do Rio, como a região das serras (Serra dos Órgãos, das Araras e da Mantiqueira, por exemplo) e as limítrofes estaduais. Outras áreas muito favoráveis para a multiplicação de mosquitos são aquelas que possuem precariedade no saneamento básico e na coleta de lixo, como as comunidades carentes da Região Metropolitana do Rio e bairros com canais e rios assoreados e degradados pela poluição, cada vez mais comuns em nosso estado, infelizmente.”. O trabalho de combate ao desenvolvimento do Aedes aegypti deve ser feito por toda a população, certamente, mas contar com uma empresa que sabe o que faz é fundamental: “Acreditamos no trabalho honesto, em conformidade com as leis vigentes, no profissionalismo, no atendimento de excelência e na qualidade com sustentabilidade. Trabalhamos com produtos e equipamentos de reconhecida eficácia e segurança, nossos profissionais são capacitados e treinados constantemente e possuímos infraestrutura e planejamento sustentáveis, dessa forma, podemos oferecer a nossos clientes qualidade e resultado por um preço justo”, finaliza o proprietário da Livinset. Serviço

Livinset Tels.: (21) 3734-4846/3734-4857 www.livinset.com.br


informe

Estatísticas de Imóveis Ofertados Rio de Janeiro Cobertura

VENDA

10,1%

Casa15% Flat 1,3% Quitinetes 1,9% Apartamento

71,8%

Venda Tipo de Imóvel

1 Qt

2 Qts

3 Qts

4 Qts

TOTAL

%

7.429

29.791

26.263

9.614

73.097

71,8

Cobertura

199

1.810

5.068

3.203

10.280

10,1

Casa

323

3.227

5.567

6.161

15.278

15

Flat

746

548

11

5

1.310

1,3

1.888

**

**

**

1.888

1,9

10.585

35.376

36.909

18.983

101.853

100

Apartamento

Quitinete TOTAL

Locação

Cobertura 6,3% Casa 9,5% Flat 2,3% Quitinete 4,3%

Apartamento

77,6%

aluguel Tipo de Imóvel

1 Qt

2 Qts

3 Qts

4 Qts

TOTAL

%

2.282

6.176

4.514

1.732

14.704

77,6

Cobertura

47

205

516

431

1.199

6,3

Casa

255

513

436

592

1.796

9,5

Flat

257

171

4

**

432

2,3

Apartamento

Quitinete TOTAL

806

**

**

**

806

4,3

3.647

7.065

5.470

2.755

18.937

100 fonte: SECOVI RJ.

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Condomínio

Olha a placa! A importância da sinalização num condomínio

Se está sinalizado é muito mais fácil de entender e se situar. Isso vale em qualquer lugar do mundo, até porque placas de sinalização muitas vezes nem precisam de palavras. Uma boa imagem já diz tudo. No universo condominial, inúmeras placas são utilizadas e, verdade seja dita, muitas vezes em excesso, o que causa uma poluição visual que gera o efeito contrário: em vez de a pessoa entender rápido o que procura, perde tanto tempo olhando todas as placas que não consegue saber para onde ir, por exemplo. Pablo Mota, assessor de Condomínio da CIPA, explica que algumas placas são exigência legal, como as dos elevadores, por exemplo. “Há sinalização que é determinação de lei e outras que são muito recomendadas. De forma obrigatória, entre outras indicações, o síndico deve se atentar para

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Placas em excesso também podem ter efeito contrário. Em vez de facilitar a leitura acabam dificultando o entendimento desejado

as que mostram extintores, mangueiras de incêndio e portas corta-fogo. Até mesmo para que um funcionário consiga se orientar na hora de atuar num momento necessário”, observa o assessor. Em relação aos riscos ambientais, Mota

lembra que algumas dessas indicações normalmente são avaliadas pelo técnico que realiza o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). O PPRA é um conjunto de ações que visa à preservação da saúde, da integridade e da segurança dos trabalhadores, por meio de etapas que buscam a antecipação, o reconhecimento, a avaliação (qualitativa/quantitativa) e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. No Brasil, a legislação do trabalho obriga todas as empresas públicas e privadas a elaborarem e implementarem o PPRA, além de manter um documento-base de registro dessas ações. Dessa for-


Pablo Mota, assessor de Condomínio da CIPA, explica que algumas placas são exigência legal, como as dos elevadores, por exemplo. “De forma obrigatória, entre outras indicações, há as que mostram extintores, mangueiras de incêndio e portas corta-fogo”

ma, os funcionários estão protegidos e, no caso dos condomínios, todos os que circulam por ali também. Lúcio Marcus Macena, proprietário da Relevo Gravações, que atua no mercado há cerca de 18 anos, presta serviços de criação e produção de placas de aço escovado, alto e baixo relevo, está acostumado a atender condomínios, fazendo todo tipo de placa necessária. “Esses detalhes facilitam a vida das pessoas – vai desde o nome do condomínio na fachada do prédio e o número até as placas dos elevadores, inclusive as em braile”, ressalta. A Relevo é reconhecida por ser pontual em suas entregas, pela qualidade de seus produtos e pelo preço baixo, o que vem gerando, a cada ano, clientes fiéis. “Meus clientes sempre me procuram quando há uma nova obrigatoriedade a cumprir. Quando a legislação exige nova placa, por exemplo, eu produzo e levo até o cliente de forma rápida”, explica o empresário, que diz que como as placas vêm com fitas autocolantes no verso, qualquer um teoricamente poderia instalar. “Mas prefiro que minha empresa instale, pois garanto que assim não vai soltar. Temos que escolher o local certo, a parede adequada, que deve estar limpa e sem resíduos de produtos de limpeza. E como uso fitas de altíssima qualidade, garanto que as placas não vão cair”, explica ele, que já teve a experiência do cliente instalar e ele ter que ir lá reinstalar. No caso de o próprio cliente instalar, muitos problemas podem acontecer. A placa soltar é só um deles – ela pode

ficar torta e também ter sido instalada numa parede errada e depois estragar a pintura... Para prédios comerciais, nada melhor do que escolher um mural que, além de ser de fácil leitura, também deve ser de fácil atualização, afinal, os ocupantes se mudam e a indicação das salas também deve ser alterada. A Relevo faz esses quadros de inox, acrílico, madeira, e o que eles têm em comum é o preço acessível. Outra sinalização que a Relevo faz são os totens nos jardins que indicam o nome do condomínio, muito comuns em prédios na Barra. São modernos e sempre causam uma boa impressão, que é a que verdadeiramente fica. Macena diz que a Relevo também produz numeração e letras de aço para os nomes dos prédios. “Nesses casos, a instalação é feita com furação, e nós mesmos a realizamos”, ressalta. Em relação ao material escolhido, Macena explica que os que oxidam são o cobre e o latão dourado. “O inox não tem esse problema, além de ser mais barato. O cobre é três vezes mais caro do que os outros materiais”, avisa ele, que também projeta e desenvolve troféus, medalhas e afins: “Nossas peças traduzem conceitos como modernidade e agilidade”, finaliza. Serviço Relevo Placas Tel.: (21) 3936-2371 www.relevogravacoes.com.br

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Mercado

Aplicação mais popular entre os brasileiros, a caderneta de poupança encerrou o ano de 2018 no azul. Os depósitos superaram os saques em R$ 38,2 bilhões no ano passado, informou, no início de janeiro, o Banco Central. Foi o melhor resultado para a aplicação desde 2013, quando o saldo da poupança ficou positivo em R$ 71,048 bilhões. Na época, o país ainda não havia passado pelo período de recessão. A captação positiva da poupança no ano passado reflete, em grande parte, o processo de retomada da economia. Nesse ambiente, as famílias também tiveram mais espaço no orçamento para guardar dinheiro. Nos 12 meses de 2018, houve captação líquida na poupança em nove deles. Apenas em janeiro, fevereiro e outubro as retiradas da poupança superaram os depósitos. Ao longo do ano passado, os depósitos somaram R$ 2,252 trilhões, e os saques, R$ 2,214 trilhões. Com o ingresso de recursos na poupança, o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado, somou R$ 797,2 bilhões em dezembro do ano passado.

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freeimages.com/ Carlos Koblischek

Poupança registra, em 2018, o melhor resultado em cinco anos

Os dados mostram uma recuperação. Em 2015, quando a crise econômica começou a se agravar, a poupança registrou uma saída de R$ 53,6 bilhões. No ano seguinte, a aplicação perdeu R$ 40,7 bilhões, já descontados todos os depósitos.

Mais atraente que os fundos O cenário atual é bom para a poupança. Além da melhora do emprego e da renda, quando sobra mais dinheiro para poupar, a taxa básica de juros – a Selic

– está no menor patamar histórico. Com os juros em queda, os fundos de investimento estão com retorno menor, e a caderneta de poupança volta a ser atraente. “A poupança ganha de vários fundos que têm a Selic como referência. Porque essas aplicações ainda têm dedução de Imposto de Renda e taxa de administração, o que não existe na poupança. Em 2019, a tendência é a poupança continuar apresentando depósitos maiores que saques”, disse Miguel de Oliveira, diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Hoje a poupança é remunerada pela Taxa Referencial (TR), que está próxima de zero mais 70% da Selic. A Selic, por sua vez, está em 6,5% ao ano desde março de 2018. Essa regra de remuneração vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,5% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Essa remuneração mais elevada deixou de valer em setembro de 2017, quando a Selic passou a ficar abaixo do nível de 8,5%. Fonte: O Globo on-line


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Mercado

Investir em imóvel no Brasil dá Visto Gold a estrangeiro Investir em um imóvel em troca de poder morar, por prazo indeterminado, num outro país. A alternativa pode ser a única para brasileiros que sonham em migrar para países europeus, como Portugal. Mas e para o estrangeiro que quer vir para cá? Desde o fim de novembro, o estrangeiro que comprar um imóvel no Brasil pode pedir autorização de residência. Essa alternativa de investimento, apesar de não levar o mesmo nome, é inspirada em um dos caminhos mais utilizados por quem pleiteia o chamado Visto Gold para morar em outros países, como Portugal. No caso do Brasil, o investimento mínimo em imóveis prontos ou em construção é de R$ 700 mil (para os estados do Norte e do Nordeste) e de R$ 1 milhão para as demais regiões. Isso vale tanto para imóveis residenciais quanto comerciais, mas apenas para os urbanos – não inclui propriedades rurais.

Esse prazo serve para garantir que o imóvel está sendo conservado e continua com o mesmo dono. Depois disso, a autorização se torna permanente. A norma, do Ministério do Trabalho (MTE), surgiu com a nova Lei de Migração, que entrou em vigor há um ano. Além do investimento, o estrangeiro precisa morar por 30 dias no Brasil para ter residência. Após quatro anos como residente, ele pode pedir a naturalização.

Autorização provisória

Dinheiro sem sotaque

Com o investimento validado por um banco brasileiro, o imigrante terá direito a uma autorização provisória de dois anos.

Segundo o presidente do Conselho Nacional de Imigração (CNIg), ligado ao MTE, Hugo Gallo da Silva, a medida facilita a en-

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trada de investidores, ao se inspirar em políticas de atração de estrangeiros que dão certo em outros países, com o benefício de ajudar o mercado imobiliário, castigado durante a crise. “Há diferenças técnicas em relação ao Visto Gold português, mas a versão brasileira também é uma tentativa de tornar a imigração cada vez mais uma alternativa de captar investimentos para o Brasil e facilitar a permanência de quem deseja morar no país”, disse Silva ao Broadcast Estadão. “Além de movimentar as empresas de construção civil, a entrada de recursos ajuda os setores que caminham junto, como o de mobiliário.” Fonte: Estadão Conteúdo


Meio ambiente

Rio caminha para o fim dos fogos barulhentos Foi dado o primeiro passo para o sossego de todos os que sofrem com o ruído de fogos barulhentos: idosos, animais, crianças e pessoas doentes. No final do ano, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, proibiu a comercialização de fogos de artifício com som acima de 85 decibéis – o que equivale à intensidade do toque de um telefone. O decreto foi publicado no Diário Oficial do dia 29 de dezembro de 2018. A medida foi tomada para evitar que o barulho prejudique a saúde de seres humanos e animais. Quem soltar fogos de artifício com estrondo acima do permitido será mul-

tado em R$ 500. Caso seja pessoa jurídica, a multa será de R$ 5 mil, dobrando sucessivamente a cada reincidência, com risco de interdição e perda de alvará de licença. No entanto, quem comprou os artefatos antes da publicação do decreto, desde que apresente a nota fiscal, está livre para soltar seus fogos com qualquer ruído com um prazo máximo de seis meses. Além disso, eventos realizados com o patrocínio do poder público e com explosão dos artefatos instalados em balsas no mar estão fora dessa restrição. Mas, convenhamos, já é o começo de um caminho mais silencioso.

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Paisagismo

Cactos, os queridinhos da decoração Essa espécie de planta é a preferida na hora de dar aquele charme à decoração É verdade. Os cactos são plantas perfeitas para quem não tem tempo para cuidar de planta. São lindos, esculturais e de fácil manutenção. Palavra de quem entende do riscado, Nanci Santos, da Raphia Paisagismo. Nanci diz que o cacto é uma planta bastante diferente das outras: “Quando implantado em ambientes diversos, transmite muita personalidade, beleza e requinte.”. Isso sem falar nos projetos de arquitetos com várias intervenções paisagísticas. Os vasos, alguns bem bonitos, acabam dando um charme extra ao projeto: “Podem ser usados na sala de estar, para dividir ambientes, em jardins internos e externos, enfileirados em parapeitos de janela, na varanda, em recantos, em cima da mesa, em portarias, enfim, são inúmeras as possibilidades”, detalha Nanci. Mas nem sempre a escolha dos cactos para compor um projeto tem a ver apenas com a pouca necessidade de cuidados: “A beleza, a imponência, o charme, as diferentes cores, formas e texturas dos cactos também têm um grande peso na hora da decisão”, afirma a especialista. “De maneira geral, os cactos não precisam de adubo e substrato com frequência. É bom ressaltar que para esse tipo de planta existem adubos específicos que podem ser comprados facilmente em quiosques de plantas e em lojas de jardinagem. É só seguir as instruções descritas na embalagem”, explica Nanci. Quanto à incidência ou não de luz do sol no local escolhido, a especialista explica: “Eles podem ficar em qualquer ambiente, até mesmo em portarias, des76

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Mesmo que você prefira deixar seu cacto na sombra, saiba que ele fica mais bonito quando toma sol

de que, no lugar, entre luz direta (sol) ou indireta. O cacto não tolera ambientes obscuros”, observa. Em relação à rega, Nanci diz que esse é um fator chave: “Por ser uma planta de ambiente mais seco, o cacto armazena água em suas partes e, por esse motivo, a planta deve receber pequenos períodos de rega, quando o substrato ou a terra estiverem sequinhos. Para saber se o solo está seco ou úmido, é só introduzir o dedo para verificar. Não se deve regar quando estiver úmido, caso contrário, a planta poderá apodrecer.”. Como todo mundo tem seus 15 minutos de glória, os cactos hoje em dia


Nanci Santos: “Hoje, sim, os cactos estão em alta, principalmente os minicactos. Eles têm feito o maior sucesso para compor pequenos espaços”

estão à frente dos holofotes da moda. Nanci assina embaixo: “Hoje, sim, os cactos estão em alta, principalmente os minicactos. Eles têm feito o maior sucesso para compor pequenos espaços. Já os cactos de médio e grande portes são procurados para projetos em que os espaços interno e externo são maiores. Podemos encontrar os minicactos em diversos lugares para comprar, como em supermercados, casas de jardinagem, floriculturas ou mesmo em exposição de flores e demais acessórios de jardinagem. Cactos maiores (grande e médio portes) podem ser adquiridos em hortos e quiosques de plantas também. Em grandes e pequenos espaços, os cactos funcionam muito bem, principalmente em portarias para decorar recantos, em aparadores, mesinhas laterais, centros de mesa, cantinhos reduzidos...”. E parafraseando outro ditado que diz que tudo que é bom dura pouco, a flor do cacto realmente dura só um dia. No caso, uma noite. É o que explica a especialista: “Muitas espécies apresentam floração noturna e, de fato, têm curta duração (somente durante a noite). Depois da primeira floração, todo ano, na mesma época, as flores voltam a aparecer. Como existem milhares de espécies de cactos, é necessário que se pesquise antes sobre o habitat para tentar reproduzir as condições ambientais do local da espécie escolhida. A luz natural (sol) precisa ser inten-

sa para que a floração ocorra. Caso o cacto escolhido não floresça, é só ter um pouquinho de paciência porque eles são plantas de crescimento muito lento e, sendo assim, alguns podem demorar anos para dar a primeira flor.”. Outra curiosidade é que a estrutura do cacto, que tem espinhos, serve como defesa de animais herbívoros em solos selvagens e também para captar orvalho como fonte adicional de água em regiões muito áridas. Como são típicas de regiões secas, essas plantas vivem muito bem em temperaturas mais amenas. Quanto à rega, os cactos necessitam de pouca água e ela deve ser aplicada diretamente na terra. O indicado é regar uma vez na semana quando está mais calor e, no tempo mais frio, uma vez a cada 15 dias. Estamos falando de plantas que não crescem além do tamanho do vaso de que dispõem, então, não há que se preocupar com o espaço. Mesmo que você prefira ter seu cacto na sombra, saiba que ele também fica mais bonito quando toma sol. Esse tipo de planta adora receber luminosidade direta e pode passar horas desse jeito sem ser prejudicado.

Serviço

Raphia Paisagismo Tel.: (21) 99173-1669

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Meio ambiente

Foto: Mario Moscatelli

Cobra, jacaré, elefante. Ou, melhor, capivara

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Tá uma invasão danada de animais silvestres por aí. Morcegos, micos, macacos-prego, capivaras, cobras e até jacarés. Segundo Mario Moscatelli, biólogo, mestre em ecologia, especialista em gestão, recuperação de ecossistemas costeiros e que coordena projetos de recuperação e gestão de manguezais, não é bem assim... O aparecimento de diversos animais em condomínios e casas é por causa “do crescimento da ocupação urbana ordenada e desordenada, que gera a supressão de ambientes naturais que são a casa da fauna não humana. Em resumo, estamos invadindo a casa do que sobrou da fauna na baixada, expulsando a fauna de seus ambientes naturais”, explica. O desequilíbrio ambiental a que estamos nos referindo, segundo Moscatelli, foi


A zona oeste e suas lagoas Segundo o biólogo, as lagoas da zona oeste “são imensas latrinas e latas de lixo, recebedoras de milhares de metros cúbicos de esgoto sem tratamento, sedimentos e resíduos dos mais variados e imagináveis (lixo doméstico, lixo hospitalar, móveis, linha branca – geladeira e máquina de lavar, pneus etc.). E o pior: não há nenhum projeto de despoluição em andamento, as lagoas agonizam e praticamente ninguém faz nada”, conta. Sobre o que pode ser feito nessa região para minimizar o impacto na vida dos animais, Moscatelli é enfático: “As pessoas devem respeitar as leis ambientais que protegem a fauna, a flora, os ecossistemas, mas essas leis simplesmente não são cumpridas e tampouco efetivamente fiscalizadas, até porque são as próprias ações e a omissão do poder público que patrocinam historicamente a degradação ambiental na região. Não há solução diante da omissão das autoridades e da sociedade. Vamos perdendo a biodiversidade até restarem apenas baratas, urubus, ratos, mosquitos e lacraias, animais que geralmente acompanham a espécie humana”, avisa.

Foto: Mario Moscatelli

causado pela espécie homo sapiens. “E todas as espécies de animais que exigirem do ambiente algum tipo de qualidade estão ameaçadas. E essa qualidade já é praticamente inexistente nas áreas urbanizadas. Nessa situação acabam sobrando apenas aquelas mais resistentes, como jacarés, gambás, capivaras, garças”, detalha.

Mario Moscatelli, biólogo: “As pessoas devem respeitar as leis ambientais que protegem a fauna, a flora, os ecossistemas, mas essas leis simplesmente não são cumpridas e tampouco efetivamente fiscalizadas, até porque são as próprias ações e a omissão do poder público que patrocinam historicamente a degradação ambiental”

Como agir quando um animal silvestre bate à sua porta? Na zona sul também há a “invasão” de animais em residências. Micos, macacos-prego e morcegos são os mais comuns. Para Moscatelli, a “proximidade das edificações com os ambientes naturais, a adaptação de determinadas espécies à presença humana e a mania das pessoas de alimentarem a fauna silvestre, comportamento completamente errado, são responsáveis por isso”. Mas como agir quando se deparar com um animal silvestre? O biólogo recomenda chamar a guarda ambiental ou o Corpo de Bombeiros, além de adotar as recomendações a seguir: 1. evitar comprar imóveis em áreas consideradas unidades de conservação e/ou protegidas por algum dispositivo legal ambiental, tal como faixas marginais de proteção de lagoas, rios, manguezais e brejos;

2. não desmatar e não alimentar a fauna silvestre; 3. denunciar ocupações desordenadas aos órgãos de fiscalização e rezar que aconteça algo que reprima essas ocupações.

Com a palavra, Mario Moscatelli “Ao continuarmos patrocinando, por ação e omissão, a sexta extinção em massa localmente e globalmente, não resta dúvida que a resposta da natureza será avassaladora, muito mais intensa do que já tem sido observado. Isso não é uma questão filosófica, é apenas uma conclusão técnica, científica, que estamos sabotando intencionalmente os mecanismos de equilíbrio/homeostase locais e globais, que, em última análise, foram os responsáveis por aquilo que denominamos civilização. A natureza não se protege, apenas se vinga, e nessa guerra que estamos travando burramente com o planeta já sei quem vai ser o vencedor.”

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Associação Mundo Novo recebe visitantes silvestres eventualmente A gerente da Associação Mundo Novo, Elaine Lira, nos conta que já recebeu alguns visitantes silvestres por lá. O condomínio, que tem sete prédios e fica na zona oeste da cidade, já contratou até um biólogo para saber como agir corretamente nessas ocasiões. Especialmente por conta dos jacarés. “Chamamos um biólogo do Instituto Jacaré, em novembro 2018, e ele fez uma análise, à noite, para ver o comportamento dos animais, descobrir a rota deles, por que eles estavam muito próximo dos prédios. Mais comum seria perto das lagoas, mas eles estão aparecendo até na Avenida das Américas!”, ressalta. A conclusão do biólogo é que a área dos jacarés, que são as lagoas próximas, pode estar saturada com uma população numerosa. “Com a questão da preservação, eles se proliferaram muito. As fêmeas procuram locais para fazer ninhos e vão se espalhando. Mas se não mexer com eles, não representam grande perigo. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, não há registro de ataque a pessoas, entretanto, não é recomendável que crianças circulem nessas áreas, pois os animais podem confundi-las com capivaras”, avisa Elaine. A gerente lembra que em três meses seguidos apareceram três jacarés (setembro/ outubro/novembro). Quando isso acontece, eles chamam o Corpo de Bombeiros, que os levam para o Parque Chico Mendes, onde há uma população grande da espécie. Os moradores do condomínio costumam encarar a situação muito bem, até

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Gerente da Associação Mundo Novo, Elaine Lira explica: “Procuramos educar os moradores, lembrando que estamos numa área de preservação ambiental. Temos placas que alertam para a possibilidade de encontrar cobras, jacarés, lagartos... Micos são normais por aqui, cobra sempre teve e capivara aparece eventualmente”

porque, como a gerente conta, eles é que estão instalados numa área de preservação. “Procuramos educar os moradores, lembrando que estamos numa área de preservação ambiental. Temos placas que alertam para a possibilidade de encontrar cobras, jacarés, lagartos... Micos são normais por aqui, cobra sempre teve e capivara aparece eventualmente. Também orientamos os síndicos de cada prédio a não colocarem veneno para ratos, porque também pode matar animais silvestres, como gambás. A Secretaria de Meio Ambiente nos orienta, para termos essa consciência ambiental – afinal, os animais

estão no lugar deles”, explica Elaine, que considera um privilégio ver essas espécies numa metrópole como o Rio de Janeiro. “Na realidade, temos que aprender a lidar com os animais, assim, eles ficam felizes na área deles e nós também”, considera. A Associação Mundo Novo dispõe de uma equipe interna especializada que limpa as trilhas e se, porventura, achar alguma cobra, eles a retiram e levam para outro local, longe da trilha. “Sabem identificar pegadas de animais e ajudam nos cuidados de preservação. Nós consideramos um privilégio morar numa aérea que tem prevenção ambiental. Possuímos um Termo de Cooperação com a Secretaria de Meio Ambiente, ou seja, adotamos a área com o compromisso de zelar por ela. Mantemos uma empresa credenciada à Fundação Parques e Jardins para cuidar das espécies típicas da Restinga de Marapendi. Fazemos as podas de acordo com a orientação da Secretaria de Meio Ambiente. Esse trecho de que cuidamos (143 mil metros quadrados) do Parque Municipal de Marapendi é considerado um dos mais bem administrados. Fazemos uso preservando. Adotamos e estamos fazendo um bom trabalho. Em maio de 2018, teve vistoria da secretaria e fomos elogiados pelo trabalho que está sendo realizado. Cuidamos de uma área enorme no entorno”, finaliza a gerente. Ponto para a associação, que vem dando exemplo em respeito aos animais e preservação da natureza. Façamos cada um de nós nossa parte também. Que cada pequena visita à natureza seja respeitosa. Que cada resíduo seja levado à lixeira mais próxima, especialmente nas praias e cachoeiras! Que tenhamos um verão maravilhoso!


foto: Vivien Bezerra de Mello

cidade

Copacabana e Ipanema

estão entre as melhores praias urbanas do mundo A agência de viagens canadense Flight Network lançou sua lista anual das melhores praias ao redor do mundo, divididas em quatro categorias: Top 50, Por Continentes, Praias Intocadas e Praias Urbanas. Entre as praias urbanas, Copacabana aparece em terceiro lugar e Ipanema, em sexto. Outra praia carioca listada no ranking foi a Prainha: 36ª posição, no grupo da América do Sul. A lista com as melhores praias do mundo é elaborada com base nas respostas de mais de 1.200 profissionais ligados ao setor de turismo, entre jornalistas, editores, blogueiros e agentes de viagens. São avaliados quesitos como qualidade da água e da areia, dias de sol por ano, temperatura média anual, beleza intocada, isolamento, acessibilidade e atmosfera. Na categoria Praia Urbana, o Rio foi destaque: Copacabana ocupa a terceira posição, perdendo apenas para a australiana Bondi Beach, que está em primeiríssimo lugar, e para a americana Miami Beach, que aparece em segundo. Nossa Princesi-

nha do Mar desbanca, por exemplo, a famosa Waikiki, de Honolulu, no Havaí. De acordo com a pesquisa, a atmosfera de Copacabana é o que faz dela uma das praias mais famosas do mundo. A dica do site, então, é aproveitar não só a água quente, como também os bares e restaurantes da orla ou simplesmente desfrutar de uma longa tarde assistindo ao passar das pessoas no calçadão. “As multidões e o entretenimento nessa faixa de 4 km de areia nunca decepcionam”, descreve o site. Ipanema também aparece muito bem classificada: em sexto lugar entre as melhores praias urbanas. O site ressalta que Ipanema foi destaque em uma longa lista de filmes, músicas e livros. “Isso porque esse trecho de areia, também conhecido como ‘pequena Paris’, inspirou inúmeros artistas, autores e poetas”, escrevem os organizadores da pesquisa. Como dica para aproveitar Ipanema, o site sugere ficar na areia, passear pelo calçadão ou visitar os cinemas, as livrarias

e as galerias de arte de vanguarda, lembrando que o bairro é um dos lugares mais caros para se viver no Rio. A pesquisa divide ainda as melhores praias do mundo em continentes. Na categoria América do Sul, a Prainha, na zona oeste do Rio, é a representante carioca, surgindo na 36ª posição. Ela é descrita como uma das joias escondidas no Rio de Janeiro: são 700 metros de costa intocada, ladeada por falésias em meio à Mata Atlântica. Outras praias do estado do Rio são listadas nesse ranking. Também na categoria América do Sul, aparecem Sumaca, em Paraty, em 10° lugar; Praia do Aventureiro, na Ilha Grande, na 32a posição; e a Praia da Ferradura, em Búzios, em 37a. Na categoria Praias Intocadas, a Praia do Aventureiro, na Ilha Grande, volta a aparecer de novo na 32ª posição. E na listagem principal, das Top 100 melhores do mundo, a Praia de Sumaca, em Paraty, ocupa a 84ª posição, sendo a única representante do Rio. Fonte: Rio de Boas Notícias

O Globo on-line

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Jurisprudências

0008892-25.2016.8.19.0003 – Apelação 1ª Ementa- Des(a). Myriam Medeiros da Fonseca Costa – julgamento: 14/3/2018 – Quarta Câmara Cível. Apelação cível. Contratos e responsabilidade civil. Seguro. Eficácia das relações contratuais em relação a terceiros. Oponibilidade. Tutela da confiança. Incêndio ocorrido em condomínio edilício situado em Angra dos Reis. Danos em diversos apartamentos. Existência de duas apólices de seguro, uma firmada pelo condomínio e outra pelos segundos apelantes, cuja reforma do apartamento foi realizada pela apelada, contratada pelo condomínio para a realização dos reparos necessários. Fato incontroverso. Seguradoras que se quotizam para reembolsar os valores gastos pela empresa responsável pelas obras. Metade do valor adimplido pela primeira apelante, sendo o saldo remanescente depositado em favor dos proprietários da unidade 204, cujo imóvel já havia sido reformado. Verba que deverá ser repassada à apelada, pena de enriquecimento sem causa. Parcial provimento do primeiro recurso e desprovimento do segundo apelo. 0116733-22.2015.8.19.0001 – Apelação 1ª Ementa- Des(a). Rogério de Oliveira Souza – julgamento: 5/9/2017 – Vigésima Segunda Câmara Cível. Apelação cível. Direito civil e processual civil. Contrato de locação residencial. Ação ajuizada pelos locatários. Problemas no imóvel surgidos no curso do contrato. Pretensão desconstitutiva e condenatória. Rescisão contratual. Danos materiais e morais. Alegação de descumprimento contratual atribuído à locadora. Procedência parcial do pedido. Preliminar de cercea-

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mento de defesa. Rejeição. Manutenção da sentença. Desprovimento do recurso. Não configura cerceamento de defesa o julgamento antecipado da lide sem a designação de audiência preliminar, que era prevista no CPC revogado. Ainda que a produção de provas constitua direito subjetivo da parte, sua produção se submete ao requisito da utilidade, a ser avaliado pelo julgador. Depoimento pessoal da ré que em nada contribuiria para a formação da convicção do julgador, considerando que cada parte confirmará as alegações apresentadas na petição inicial e na contestação, respectivamente. A prolação de sentença em um feito maduro para julgamento e de acordo com o objeto da lide delimitado pelas partes não constitui a chamada decisão-surpresa, vedada pelo art. 10 do CPC/2015. Convencimento do juízo formado de acordo com as provas documentais produzidas nos autos, observada a matéria delineada pelas partes. Realização de vistoria prévia no imóvel. Bem entregue em condições de uso e sem vício aparente. Problemas apresentados no curso da locação. Edificação antiga. Interdição parcial da parte externa do edifício, por ter sido constatado risco potencial de queda de revestimento das fachadas. Necessidade de realização de reparos na fachada externa do imóvel alugado não constitui infração contratual. Obra elencada como despesas extraordinárias do condomínio, a cargo do locador, pela Lei de Locações. A interdição parcial da fachada do imóvel, por si só, não é causa para a ruptura contratual, por culpa do locador, nem dispensa o locatário do pagamento dos aluguéis devidos, apenas impõe ao locador o custeio das obras necessárias. Prédio antigo, de fachada bem

simples, cuja conservação foi verificada de antemão pelos locatários, que realizaram vistoria prévia. A vistoria constitui uma garantia às partes ao estabelecer as condições que o imóvel foi entregue ao locatário. Problemas apresentados no imóvel (queda de parte do reboco do teto do banheiro e infiltração), que são comuns, considerando a idade dele e o estado de conservação, não sendo possível presumir que a locadora dolosamente realizou obras para esconder problemas, nem a existência de vício oculto, a fim de desconstituir negócio jurídico sem ônus para os locatários (apelantes). Ausente a prova de infração legal e contratual pela apelada (locadora), não há como imputar a ela a responsabilidade pela ruptura contratual, nem há fundamento para as indenizações pleiteadas ou para afastar a obrigação dos apelantes de pagar os encargos locatícios até a entrega da chave em Juízo. Manutenção da sentença. Recurso interposto após a vigência do CPC/2915. Incidência de honorários recursais. Conhecimento e desprovimento do recurso. 0034489-05.2016.8.19.0000 – Agravo de instrumento. 1ª Ementa. Des(a). Marco Antônio Ibrahim – julgamento: 3/8/2016 – Quarta Câmara Cível. Agravo de instrumento. Processo civil. Antecipação dos efeitos da tutela. Condomínio residencial. Construção civil. Hipótese na qual a parte autora, ora agravante, aponta falhas na construção empreendida pela parte ré, afirmando que a má qualidade do serviço é evidenciada pela deterioração de suas instalações, com estufamento de parte do revestimento cerâmico da coluna situada nos fundos do prédio, com risco de


queda das pastilhas sobre os moradores e funcionários. A questão discutida nos autos revela relação de consumo, nos termos do disposto nos artigos 2º e 3º da Lei nº 8.078/90. Incompetência absoluta deste Colegiado em razão da matéria. Precedentes. Diante da inexistência de prevenção, impõe-se o declínio de competência para uma das câmaras especializadas em direito do consumidor, com a remessa dos autos para a 1ª Vice-presidência para redistribuição. 0002877-43.2015.8.19.0078 – Apelação 1ª Ementa. Des(a). Marcos André Chut – julgamento: 29/8/2018 – Vigésima Terceira Câmara Cível. Apelação cível. Autora que alega ter caído da escada do condomínio réu, sofrendo danos à sua saúde. Requer a condenação da ré ao pagamento do tratamento médico, bem como de indenização por danos morais. Objetiva, ainda, que o condomínio seja obrigado a instalar elevadores nos blocos. Ausência de provas mínimas do fato constitutivo de seu direito. Autora que não traz aos autos qualquer prova do alegado acidente, bem como de que este ocorreu por culpa da ré. Pedido de instalação de elevadores que também não merece acolhida. Lei nº 10.098/2000 que, ao tratar da acessibilidade nos edifícios de uso privado, não obriga à instalação de elevadores nos prédios já construídos. Entendimento seguido pela Lei Estadual nº 7.329/2006. Sentença que não merece reforma. Recurso desprovido. 0141268-88.2010.8.19.0001 – Apelação 1ª Ementa. Des(a). Custódio de Barros Tostes – julgamento: 5/12/2017 – Primeira Câmara Cível. Execução de título executivo judicial. Condenação do réu à construção de uma rampa de acesso ao deque e à piscina do condomínio. Executado que demonstrou que, em cumprimento ao julgado, efetuou a construção de uma rampa capaz de viabilizar o acesso de idosos e cadeirantes a piscina do condomínio. Razões de apelação. Alegação de que se faz necessário a construção de uma nova rampa que possibilite o ingresso ao interior da piscina. Título executivo que não poderá ser interpretado de forma desvinculada do princípio da congruência. Ine-

xistência de pedido no sentido de que a obra, além de permitir o acesso de idosos e cadeirantes ao deck e a piscina, deveria garantir a acessibilidade ao seu interior. Extinção da execução com fundamento no art. 924, II, CPC. Manutenção da sentença. Desprovimento do apelo. 0010606-58.2018.8.19.0000 – Agravo de instrumento. 1ª Ementa. Des(a). Eduardo Gusmão Alves de Brito Neto – julgamento: 18/9/2018 – Décima Sexta Câmara Cível. Agravo de instrumento. Ação de obrigação de fazer. Obras de reparo das marquises do edifício autor. Risco de desabamento. Notificação emitida pelo Município de São Gonçalo. Reforma aprovada pelos próprios lojistas réus em AGE e por eles mesmos custeada. Necessidade de desobstrução das marquises, atualmente ocupadas por forros, placas, letreiros e seus cabos de alimentação elétrica, tendas, coberturas e equipamentos de ar-condicionado, tudo pertencente aos agravados. Decisão que indefere o pedido de antecipação dos efeitos da tutela inaudita altera pars. Inconformismo que prospera. Laudo técnico que categoricamente atesta que parte das vigas intermediárias apresenta desgastes sérios, com perda da camada impermeabilizante, além de claros sinais de deterioração da argamassa e exposição da armadura, que se encontra trincada em vários pontos, inclusive com áreas se desprendendo. Fatos graves que, por si sós, justificam a urgência da obra, sobretudo em razão das fortes chuvas que têm assolado o estado do Rio de Janeiro, o que aumenta o risco de desabamento. Provimento do recurso para confirmar a decisão liminar no que toca à determinação de desobstrução da marquise, merecendo retoque apenas em relação ao prazo fixado para o desembaraço, que, diante da suspensão convencionada entre o condomínio e a construtora, deverá ocorrer até o dia 7 de agosto de 2018, sob pena de multa única de R$ 5 mil. 0340290-93.2011.8.19.0001 – Apelação 1ª Ementa. Des(a). Paulo Sérgio Prestes dos Santos – julgamento: 28/2/2018 – Segunda Câmara Cível. Ação de obrigação de fazer. Realização de obras na unidade autônoma.

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Muro de granito construído na área comum pertencente ao condomínio. Construção de porta dupla voltada para a área comum. Vedações expressas no regulamento. É vedada a qualquer condômino a construção de uma caixa de granito que ultrapasse a metragem do apartamento, usurpando a parte ou a área comum pertencente ao condomínio, para a inserção de qualquer eletrodoméstico. A construção de um muro de granito na área comum, de certo modo, ampliou a metragem da unidade autônoma do réu (apelante), em prejuízo do condomínio, que ficou com a área comum reduzida. O fato de outras unidades terem alterado a fachada com a construção de vão para a colocação de aparelho de ar-condicionado – o que é bastante comum em apartamentos – nada tem a ver com a conduta do réu (apelante), haja vista que a construção de vãos para a inserção de aparelho de ar-condicionado não amplia o espaço das unidades autônomas. O réu (apelante) realizou abertura de porta dupla na área comum do condomínio, o que lhe é vedado, já que as portas de todas as unidades autônomas são voltadas para o corredor de cada pavimento do edifício. Apelo desprovido. 0452282-59.2011.8.19.0001 – Apelação 1ª Ementa. Des(a). Peterson Barroso Simão – julgamento: 7/3/2018 – Terceira Câmara Cível. Apelação cível. Ação de obrigação de fazer. Condomínio. Alteração de fachada. Instalação de aparelho de ar-condicionado Split. Ofensa ao regulamento interno. Sentença de procedência. A vida em comunidade exige a conscientização da necessidade de cumprir regras limitadoras do aproveitamento da edificação. A convenção do condomínio não possui dispositivos que impeçam a instalação de equipamentos de ar-condicionado nas unidades autônomas. No entanto, o artigo 9º do Regulamento Geral orienta a disposição dos aparelhos condicionadores de ar somente no espaço reservado nas esquadrias das janelas. Do laudo pericial, verifica-se que três condensadores foram posicionados pelo condômino em desacordo com o local originariamente previsto, o que revela alteração da fachada lateral do prédio. Desprovimento do recurso. 84

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0045915-77.2017.8.19.0000 – Agravo de instrumento. 1ª Ementa. Des(a). André Emílio Ribeiro Von Melentovytch – julgamento: 31/10/2017 – Vigésima Primeira Câmara Cível. Agravo de instrumento. Direito civil. Pedido de tutela com caráter antecedente. Condomínio edilício. Suspensão de obras de substituição da rede hidráulica e da instalação de hidrômetros individuais. Ausência de quórum. Liminar concedida. Irresignação do condomínio réu. Agravante que pretende a reforma da decisão agravada, para retomada de obra alegada como necessária – substituição da rede hidráulica de água potável –, aprovada pela maioria dos condôminos em assembleia. Alegação de urgência na execução da obra. Aduz ser opcional a instalação dos hidrômetros individuais. Apresentação de parecer técnico, unilateralmente produzido, que concluiu que a canalização da água potável do prédio e o sistema de prevenção de incêndios estão completamente comprometidos. Agravado que sustentou que o laudo de autovistoria constatou que o edifício se encontra em condições adequadas de uso no que diz respeito à sua estrutura, segurança e conservação. Tutela cautelar requerida em caráter antecedente – artigo 305 do CPC de 2015. Parecer técnico que aponta que o atual estado da rede hidráulica de água potável do edifício traz graves riscos à coletividade de modo geral. Obra com caráter de benfeitoria necessária. Maioria simples – quórum alcançado. Periculum in mora e verossimilhança das alegações. Instalação dos hidrômetros individuais também aprovada em assembleia. Legislação federal que torna obrigatória a medição individualizada nos novos condomínios. Proteção ao consumidor, sustentabilidade e interesse da coletividade. Cassação da decisão. Provimento do recurso. 0054219-72.2016.8.19.0203 – Apelação 1ª Ementa. Des(a). Sandra Santarém Cardinali – julgamento: 13/9/2018 – Vigésima Sexta Câmara Cível. Apelação cível. Ação de cobrança. Condomínios que se localizam no mesmo empreendimento. Contrato de prestação de serviço de manutenção e guardião de piscina. Área comum. Réu que efetuou o pagamento apenas da primeira fatura, condicionando o pagamento das demais


faturas à instituição de associação de moradores, que estaria prevista na convenção dos condomínios, tendo como objeto a administração das áreas comuns e através da qual seria realizado o rateio de todas as suas despesas de forma equânime. Aduz ainda que “inexiste por parte da administração da apelada intenção do rateio completo das despesas de ambas as áreas”, pelo que não vai desguarnecer seu caixa para manutenção da piscina, que não é de sua administração, aduzindo ainda que não anuiu ao contrato, diante do que não é devedor solidário ou responsável por qualquer pagamento. Sentença de procedência. Apelo do condomínio réu. Obrigação de instituir a associação de moradores, que está sendo discutida em duas demandas. Obrigação de o condomínio réu arcar com a metade dos custos da manutenção da piscina, localizada no condomínio autor, que tem como fundamento o art. 1.340 do Código Civil (“as despesas relativas às partes comuns de uso exclusivo de um condômino, ou de alguns deles, incumbem a quem delas se serve”) e, assim, independe de o condomínio réu não ter anuído formalmente ao respectivo contrato de prestação de serviços. Condomínio réu que sequer prova que a contratação da empresa prestadora do serviço tenha sido inadequada, somente por não ter sido uma das indicadas por si. Condomínio réu que, da mesma forma que o condomínio autor, pode buscar a via judicial para ver seu direito tutelado, caso este não esteja colaborando com os custos de manutenção de outras áreas comuns. Débitos incontroversos, devendo apenas ser excluída a multa de 2%, visto que a natureza jurídica da dívida não é de condomínio, mas de prestação de serviços, não se aplicando, assim, à hipótese, o art. 1.336, § 1º, do Código Civil. Provimento parcial do recurso. 0129132-15.2017.8.19.0001 – Apelação 1ª Ementa. Des(a). Paulo Sérgio Prestes dos Santos – julgamento: 17/10/2018 – Segunda Câmara Cível. Apelação cível. Direito Civil. Direito de Vizinhança. Imputação de responsabilidade de um condômino a outro e ao próprio condomínio edilício com fundamento em interferência decorrente de utilização anormal da propriedade. Alegação de infiltração advinda de vazamento de água originado em aparelho de ar-condicionado. O direito de vizinhança cria para o

proprietário o dever de arcar com a responsabilidade pelos danos decorrentes do exercício nefasto da propriedade. Inteligência do art. 1.277 do Código Civil. Utilização de aparelhos de ar-condicionado em edificações residenciais regida pelo Código de Posturas do Município. Obrigação de instalação de dispositivo que colete a água produzida pelo aparelho, a qual não exime o proprietário do aparelho de zelar para que eventual gotejamento não provoque incômodo aos vizinhos. Ônus da prova. Dimensão objetiva. Parte ré que não comprovou, de forma convincente, fatos modificativos, impeditivos ou extintivos do direito afirmado pela demandante. Inteligência do art. 373, II, do Código de Processo Civil. Acolhimento da pretensão voltada à cessação da causa do dano, à restituição do status quo ante e à reparação por danos morais decorrente da própria situação. Pretensão indenizatória fixada no patamar de R$ 3 mil, levando-se em conta o grau de reprovabilidade da conduta dos réus, a intensidade e duração do sofrimento experimentado pela vítima, a capacidade econômica dos réus e as condições sociais do ofendido. Procedência dos pedidos iniciais. Reforma da sentença. Provimento do recurso. 0009701-49.2011.8.19.0210 – Apelação 1ª Ementa. Des(a). Bernard Moreira Garcez Neto – julgamento: 6/8/2018 – Décima Câmara Cível. Condomínio de fato. Direito de vizinhança. Damno infecto. Alegação de infiltrações em decorrência de vazamento em área comum (telhado). Perda do objeto quanto à obrigação de fazer. Perícia que concluiu pela ausência de infiltrações atuais. Impossibilidade técnica de quantificar o dano no interior do imóvel da autora. Falta de prova quanto às despesas da obra. Demandante que não apresenta nenhum recibo ou comprovante de pagamento de mercadorias ou serviços (art. 373, inciso I, do CPC15). Sentença omissa quanto ao pedido de reparação pelos débitos condominiais de luz e água. Causa pronta para o julgamento. Incidência do art. 1.013, inciso III, do CPC-15. Despesas que devem ser rateadas entre os condôminos, sob pena de enriquecimento sem causa (art. 1.336, inciso I, c/c art. 884, do CC). Precedentes do STJ e deste TJRJ. Apelação da autora provida em parte pelo relator.

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Ecodicas por Stella Maris C. Mendonça (smarismendonca@gmail.com)

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30 anos de Tecnologia Intuitiva e Bioarquitetura

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sar para o Rio de Janeiro, em 2003, voltou para suas primeiras paixões: arquitetura e a construção no Instituto TIBÁ.

Foto: Luis Probala

A calidez do manuseio do barro e a flexibilidade do bambu facilitam o acesso às nossas profundezas intuitivas, individuais e coletivas. No TIBÁ trabalha-se assim e, o que é melhor, coletivamente. Por isso, a sigla significa Tecnologia Intuitiva e Bioarquitetura (www.tibario.com.br). Conversamos com Marc van Lengen, filho de Joham van Lengen, arquiteto holandês que fundou o TIBÁ (http://www. tibario.com/johan-o-arquiteto-descalco). Marc nasceu em São Francisco no início dos anos 1960 e, durante a infância, teve muito contato com as artes em lugares onde a família morou – São Francisco, Rio de Janeiro e Cidade do México. Quando saiu de casa, foi cursar arquitetura e belas artes, mas abandonou os estudos depois de dois anos para encontrar o próprio caminho, o que o levou a um período de viagem pelo mundo e um tempo com os ensinamentos de Osho, em Rajneeshpuram, no Oregon. Mais tarde, em Amsterdã e Londres, teve a sorte de trabalhar e assessorar vários mentores de fotografia e carpintaria. Durante muitos anos, foi fotógrafo de moda e música e, ao regres-

Condomínio etc. – Como e por que o Instituto TIBÁ foi criado? Marc van Lengen – Meu pai conta que, em 1987, acompanhou minha mãe, Rose [artista plástica], a Bom Jardim, no interior

do estado do Rio, para fazer uma aula de astrologia. Cansado de ouvir tanto papo de estrelas, ele foi passear pelas pastagens que havia por perto. De cima de um morro, viu uma pequena fazenda e, no caminho até lá, teve um chamado: “Centro.”. Acostumado a ouvir sua intuição, levou minha mãe para ver o lugar e disse: “Vamos fazer um centro aqui.”. Ela perguntou: “Centro de quê?”. “Não sei”, respondeu ele. Em duas semanas, eles compraram o terreno de 22 hectares. No ano seguinte, começaram a dar cursos. Meu pai, autor do livro Manual do arquiteto descalço, ensinava bioarquitetura e minha mãe dava oficinas de bioarte. Nesse ano, começaram também um grande reflorestamento da terra, com mais de 6 mil mudas – em poucos anos, com a ajuda dos animais e insetos, a floresta dominou os pastos. Nos primeiros 10-15 anos, esse tipo de trabalho ainda era pouco conhecido no Brasil. Eles viajaram bastante pelas universidades, para dar palestras e compartilhar as técnicas. Assim foi crescendo o TIBÁ, que tem o foco na formação de uma cultura ecológica direcionada para a arquitetura e o urbanismo sustentáveis.


Foto: Luis Probala

Cetc. – Vocês organizam oficinas com especialistas de renome em design intuitivo, bioarquitetura, construção de bambu e terra, agrofloresta e PANCs (plantas comestíveis não convencionais) e oferecem consultoria para projetos arquitetônicos. Como se desenvolvem as ações? MVL – Como Johan tem amigos especialistas que, desde dos anos 1970, vêm numa procura semelhante à nossa, temos uma rede nacional e internacional de “mestres” em bioarquitetura, permacultura, agrofloresta e PANCs. Assim, com 30 anos de experiência, podemos compartilhar os melhores conhecimentos na teoria, na prática e na vivência. Sempre nos abrimos à multidisciplinaridade com assuntos focados no autodesenvolvimento (trabalhos com beta-alfa para pessoas que querem conhecer as ferramentas indicadas para acessar a criatividade, visando a projetos de criação, como arquitetos, músicos, escritores etc.), na relação orgânica integrada entre homem e natureza (agrofloresta), na alimentação natural (PANC) e no trabalho artesanal, como acontece nas oficinas de criatividade e tricô a máquina do recentemente aberto Estúdio Hortus. A proposta do Johan é por

uma educação e vivência holísticas, tendo como bases a razão e a intuição, a arte e a ciência. No TIBÁ, a gente acredita que a aprendizagem genuína é ativa, não passiva. Por isso, priorizamos as oficinas, por meio das quais valorizamos o trabalho manual especializado e as práticas sustentáveis. Cetc. – Vocês têm atuado em condomínios? MVL – Temos elaborado ecovilas no Brasil, desenhos arquitetônicos e casas sustentáveis e de baixo impacto usando material natural e recursos da região. Alguns tibanos (que aprenderam e moraram no

TIBÁ) bioarquitetos e bioconstrutores estão trabalhando em vários estados, principalmente na Bahia, Santa Catarina e em Minas. Começamos com uma boa troca de ideias com os clientes para, juntos, criarmos seus sonhos. Tudo é pensado para se ter saúde – casa, pessoas, terra e animais. As casas têm temperatura e umidade natural, tratamento ecológico das águas, captação de energia passiva etc. Para os condomínios já existentes incluímos várias técnicas, a fim de melhorar as casas e o entorno: jardins verticais; pérgolas; domos e túneis de bambu para os lugares comuns;

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hortas PANC ou agroflorestais (policultura em vez de monocultura, consórcio de várias espécies juntas, uma ajudando a outra no crescimento e defesa de pragas etc.); captação da água da chuva para uso em jardins; cursos para os moradores/famílias do condomínio e oficinas para desenvolver projetos juntos, seja uma estrutura de bambu, um domo de adobes (tijolos de barro), placas para revestimento impermeável com cal para banheiro, box e cozinha, com uma técnica marroquina chamada tadelakt; forno de pizza de barro ou um playground diferenciado com matérias naturais e desenho criativo. Os tibanos atuam em projetos urbanos e rurais. A maioria dos trabalhos é desenvolvida pelo próprio dono depois de fazer cursos no TIBÁ. Ensinamos com teoria e prática para que as pessoas apliquem o que aprenderam em suas casas, condomínios e terras. Caso elas precisem de mais consultoria ou bioconstrutores, oferecemos essa opção. Cetc. – Quais as qualidades do bambu para o trabalho da bioarquitetura? MVL – As estruturas de bambu trançado são utilitárias. Qualquer projeto natural, de bambu ou de terra, tem que ser protegido da chuva, da umidade e do sol. No caso dos trançados, optei por não os cobrir, porque acho muito bonitos e esculturais, então, a vida dessas estruturas é bem reduzida, de dois a três anos. Já a cobertura de ripas mais grossas e tratadas dura de oito a dez anos. As outras estruturas de bambu protegidas têm vida longa – cem anos! Os trabalhos de trançados são feitos rapidamente durante os cursos, em um dia, sendo uma atividade bem legal para um grupo de moradores de condomínio. Muitas são as vantagens do bambu:

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• crescimento 25 vezes mais rápido do que qualquer madeira; • família das gramíneas – não precisa de replantio; • pode substituir aço reforçado e várias instâncias; • libera 35% a mais de oxigênio no ambiente do que as árvores; • sequestra o carbono – ele fixa 54 toneladas métricas de dióxido de carbono atmosférico por hectare nos primeiros seis anos; • cresce rápido – pode crescer 21 cm por dia, chegando a sua altura máxima, de 15 a 30 metros, nos primeiros seis meses; • protege o solo – os bambus conservam o solo controlado da erosão com seu sistema de raízes, regula a umidade e traz matéria orgânica; • é resistente e flexível ao mesmo tempo – o bambu é um material de alta tecnologia, sua relação peso/resistência supera a do aço; • tem em abundância – existem de 1,2 a 1,5 mil espécies nativas de bambu que são cultivadas praticamente em todo o mundo. Eles têm mais abrangência em zonas quentes e com chuvas constantes, como as regiões tropicais e subtropicais da Ásia, América do Sul e África, sendo 62% nativas da Ásia, 34% das Américas e 4% da África e Oceania; • é muito versátil – o bambu tem inúmeras e variadas utilidades: moradias, infraestrutura, agropecuária, alimentação, biomassa, engenharia e artes, entre outras; • é biodegradável – como elemento natural, o bambu pode ser descartado diretamente no solo, já que não provoca contaminação ao meio ambiente;

• contribui para a biodiversidade – a estrutura flexível e as diferenças entre sombra e luz permitem o desenvolvimento de inúmeros seres vertebrados e invertebrados nos bambuzais; • “aço vegetal”/”plante a sua casa”; • ótimo insulamento acústico e térmico; • o bambu tem cerca de um terço da densidade do concreto.

Teto verde • Reduz superfícies pavimentadas • Produz oxigênio e o consumo de dióxido de carbono • Contribui para a limpeza do ar • Reduz o moinho de poeira • Regula a temperatura • Regula a umidade • Possui vida útil extensa • Tem efeito de isolamento térmico/proteção térmica/isolamento acústico • Oferece proteção contra incêndio • Retém as águas das chuvas • Promove a percepção de aromas • Oferece espaço vital para insetos • Tem efeito estético e psicológico • Proporciona integração com a paisagem Uma cúpula ou domo é uma abóbada hemisférica (metade de uma esfera) ou esferoide. Se a base é obtida paralelamente ao menor diâmetro da elipse, resulta-se em uma cúpula alta, que dá a sensação de um alcance maior da estrutura. Se a seção é feita pelo maior diâmetro, o resultado é uma cúpula baixa. Mais informações:

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