Notificação
Manutenção é fundaMental
Não deixe o cano entupir e estourar!
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Carregadores de veículos elétricos impulsionam novas demandas
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MARIA TERESA MENDONÇA DIAS
Presidente da Cipa
A distinção entre o papel dos síndicos – moradores ou externos – e o da administradora é crucial para o bom funcionamento de qualquer condomínio. O síndico atua como a figura de liderança, responsável por zelar pela convivência harmoniosa, resolver conflitos e definir estratégias internas para a manutenção e a valorização do patrimônio coletivo. Já a administradora oferece suporte técnico e especializado em áreas essenciais, como gestão financeira, tributária e de pessoal. Desse modo, não é possível que um condomínio atue, de forma eficiente, nessas frentes sem o apoio de uma empresa profissional.
Além disso, diversas obrigações legais, como, por exemplo, a realização de seguros obrigatórios, a limpeza de caixas-d’água e a manutenção de elevadores, são responsabilidade do síndico. A administradora deve estar atenta a essas
demandas, por meio de suporte para as contratações necessárias, de acompanhamento dos processos e de auxílio para a elaboração do controle orçamentário mensal e anual do condomínio, garantindo, assim, sua saúde financeira.
A gestão eficiente de um condomínio é essencial para garantir o bem-estar e a harmonia entre seus moradores e colaboradores. Nesse contexto, uma administradora de condomínios desempenha um papel fundamental ao oferecer serviços de qualidade e produtos que atendam às necessidades específicas de cada comunidade.
O síndico deve promover um ambiente de respeito e inclusão, atitudes fundamentais para a convivência harmoniosa. A valorização de todos os indivíduos, independentemente de cor, credo ou condição social, é primordial.
Os funcionários do condomínio desempenham um papel crucial no dia a dia da coletividade, e é imperativo que sejam tratados com dignidade e respeito. Investir no treinamento e na capacitação desses profissionais é vital para garantir que estejam preparados para interagir com a comunidade de forma respeitosa e inclusiva.
Os moradores também têm um papel importante em zelar por um ambiente de respeito mútuo. É vital que todos compreendam a relevância de tratar os outros com humanidade não apenas por conta das leis que protegem os direitos das pessoas, mas por uma questão de princípio e ética. A convivência pacífica e
o respeito à diversidade são pilares para um ambiente saudável e acolhedor, os quais a Cipa pratica e incentiva.
A Cipa Administradora se destaca por ser uma empresa moderna, equipada com muitos recursos digitais, mas que não abre mão do atendimento pessoal, “olho no olho”, e de seu compromisso em oferecer sempre o melhor a seus clientes.
A Cipa tem um papel fundamental perante o síndico e os condôminos ao disponibilizar o suporte necessário para garantir a entrega de serviços e produtos essenciais para a operação do dia a dia. Oferecemos o que é fundamental para uma boa gestão, entregando bem-estar e valorizando o patrimônio de todos os proprietários.
Nós nos destacamos no mercado de administração de condomínios por sermos uma empresa que está sempre investindo na entrega de serviços digitais e por nossa equipe ultratreinada e qualificada nas questões tributárias e trabalhistas. Além disso, buscamos, constantemente, parcerias com empresas que entregam serviços de qualidade para nossos clientes, diferencial que agrega valor.
A Cipa oferece muito além do básico, o que já demanda muito investimento, conhecimento e responsabilidade. Estamos sempre disponíveis para nossos clientes e nos destacamos pelo cuidado humano que temos com aqueles que confiam em nossos serviços, sejam síndicos, sejam moradores.
uma
rua México, 41 – 2o andar – centro ceP 20031-905 – rio de Janeiro – rJ
tel.: [21] 2196-5000 fax: [21] 2533-2449
DIRETORIA
Presidente:
MARIA TERESA MENDONÇA DIAS
Vice-presidente: MAuRO LOpES
12 mil exemplares
Para anunciar ligue (21) 99191-0522 revista@condominioetc.com.br
RENATA BASTOS
redação e edição: VIVIEN BEZERRA DE MELLO
Tao da Comunicação Ltda. taodacomunicacao@gmail.com
Marketing: DANIEL QuAGLIANI marketing@cipa.com.br
revisão: ANDREA BIVAR andreabivar@gmail.com
design: CLEBER SOARES
Fotografia: ARIEL SuBIRá ISTOCkphOTO
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VIVIEN BEZERRA DE MELLO
colaboraram neste número: ISABELA MASI
LETICIA RIO BRANCO
conceitos e opiniões em artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores. a reprodução parcial ou total de qualquer parte desta publicação é permitida desde que seja citada a fonte e previamente autorizada, por escrito, pela editora. a empresa reserva-se ao direito de não aceitar publicidade sem fundamentar motivação de recusa.
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esta publicação está em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, aprovado pelo decreto legislativo nº 54, de 18 de abril de 1995, e em vigor desde 1º de janeiro de 2009.
9 20 35 57 28 25 38
| Capa
Cuidado! Notificação de atraso em autovistoria pode ser golpe Notificações de atraso estão sendo enviadas para condomínios, mas nem sempre são verdadeiras. Leia nossa matéria exclusiva sobre o tema e saiba como se proteger.
| Manutenção
Não deixe o cano entupir e estourar!
A manutenção é fundamental para o perfeito funcionamento da rede hidráulica, evitando vazamentos e a contaminação da água. Aproveite essa matéria e planeje, de forma adequada, a reforma de sua rede.
| paisagismo
Suculentas, uma solução interessante para jardins cariocas Essas plantas têm se destacado como uma excelente opção para jardins no Rio de Janeiro, por causa do clima quente e, geralmente, ensolarado da região.
Leia esta matéria e fique por dentro desse assunto.
| Segurança
Esquadrão do entra e sai
Condomínios devem investir em treinamento de equipes de colaboradores para proporcionar um ambiente seguro a seus moradores e visitantes.
Veja dicas importantes nesta reportagem.
| Legislação
Limitação ao uso de procurações em assembleias de condôminos
O advogado Fernando Galba Zacharias de Souza escreveu um artigo exclusivo para nossa revista sobre esse tema que esclarece as dúvidas de muitos síndicos. Boa leitura!
| Sustentabilidade
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O mercado de veículos elétricos está em expansão no Brasil, e os condomínios precisam estar preparados para essa nova realidade. Seu condomínio está preparado para essa demanda?
| Dedetização
Combate à infestação de formigas
As formigas são uma praga comum em ambientes urbanos, sendo divididas, principalmente, em dois tipos: doceiras e cortadeiras. Apesar de aparentarem o contrário, elas não são inocentes, além de causarem prejuízos e doenças.
Saiba mais sobre esse assunto em nossa reportagem.
A Expo Síndico Cipa 2024, realizada no dia 27 de junho, no Village Mall, na Barra da Tijuca, foi um evento inesquecível, marcado por palestras inspiradoras, oportunidades de negócios e um networking de alto nível. Com patrocínio master da Cipa, o evento reuniu síndicos, fornecedores de condomínios e palestrantes renomados para uma rica troca de experiências e novidades do setor. Maria Teresa Mendonça Dias, presidente da Cipa, deu as boas-vindas aos participantes, destacando a importância deste ano especial, em que a Cipa celebra 70 anos e sua revista completa 25 anos. O evento começou com o painel “O papel de uma administradora e as tendências do mercado condominial”, apresentado pelos gerentes da Cipa Bruno Queiroz, Daniel Quagliani e Alex Figueiredo. Giselle Dantas, gerente de Inovação Social do iFood, abordou o tema “Entregas de delivery: subir ou não subir até o apartamento”, oportunidade em que esclareceu dúvidas e ofereceu insights valiosos sobre a gestão de entregas em condomínios. Milka Monteiro, psicóloga, pós-graduada em neurociência e síndica, apresentou a palestra “Gestão de pessoas e conflitos”, seguida por Paulo César, da CondoSin, que discutiu a “Comunicação eficiente em condomínios”. Outro destaque foi a
presença de Tadeu Azevedo, CEO da Power2Go, que proferiu a palestra “Tendências da eletricidade no mundo: como os condomínios já são e serão impactados”. A consultora da revista Condomínio etc., dra. Camila Prado, advogada especialista em direito animal, apresentou o tema “Animais em condomínios”, por meio do qual compartilhou uma visão abrangente sobre a convivência harmoniosa entre moradores e seus pets.
O ponto alto do evento foi a palestra de Toni Garrido, que falou sobre suas experiências inovadoras e inspiradoras do ponto de vista da “Jornada e coletividade: o quanto você já caminhou para chegar até aqui?”. Sua apresentação motivou e emocionou todos os presentes.
Além das palestras, os participantes desfrutaram de um delicioso café da manhã, seguido por um dia repleto de insights relevantes e oportunidades de networking. O encontro da Cipa foi uma chance perfeita para se atualizar sobre as últimas tendências e partilhar ideias com profissionais do setor.
A Expo Síndico Cipa 2024 foi um sucesso absoluto! E as novidades não param por aí: a Cipa continuará promovendo o evento Café com Síndicos ao longo do ano, que tem se mostrado igualmente interessante e enriquecedor. Aguardamos você!
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necessidades financeiras, tudo isso sem comprometer o orçamento mensal. Como funciona?
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Por Isabela Masi
Todos os dias, lemos nas manchetes dos jornais ou em sites de notícias casos de pessoas que foram enganadas e caíram em golpes. Cada dia surge uma forma diferente de as quadrilhas atuarem. Infelizmente, também tem se tornado comum a tentativa de se aplicarem golpes em condomínios. Nos últimos meses, muitos síndicos passaram a receber cartas com notificações que informam atraso no cumprimento das autovistorias. Mas, cuidado, porque, em muitas situações, isso não passa de golpe. O engenheiro Alexandre Raposo, diretor técnico da empresa Serramar Engenharia e Tecnologia, explica que, nesses casos, “o primeiro procedimento é verificar a autenticidade da carta. Além das fraudes, existem
muitos profissionais antiéticos que enviam falsas notificações para aterrorizar os síndicos. Assim, para confirmar se o documento é verdadeiro ou não, é só entrar no site da autovistoria predial da Prefeitura do Rio de Janeiro (http:// autovistoria.rio.rj.gov.br), colocar os dados do condomínio e checar se a certidão está vencida ou não”.
Se a dúvida persistir, o ideal é entrar em contato com uma empresa de confiança. “Uma cliente passou por uma situação dessas no mês de abril de 2024. Ela recebeu a notificação e me mandou, perguntando se era oficial. Eu analisei e, no caso dela, confirmei que se tratava de uma comunicação verdadeira. Felizmente, deu tempo de fazer a autovistoria sem
passar do prazo. Isso porque, quando o síndico recebe a notificação, tem 30 dias para realizar a autovistoria”, explica o diretor técnico da Serramar.
Ainda de acordo com Raposo, essa síndica assumiu o condomínio, que fica na zona norte da cidade, há pouco tempo, e a pessoa que administrava o edifício anteriormente não repassou para ela o último laudo. “Nesse caso, também é bom consultar o site da Prefeitura e verificar qual foi a data da última autovistoria para não passar nenhum susto.” Caso seja uma notificação real, o síndico precisa contratar, com urgência, um profissional, senão está sujeito a receber uma multa. O valor da multa varia muito de imóvel para imóvel, já que é calculado em cima do preço do metro quadrado. Mas em áreas como Copacabana, por exemplo, pode chegar a mais de R$ 20 mil. Então é importante ficar atento. Não só para as fraudes, mas para os prazos da autovistoria.
O síndico profissional Alex Nogueira nunca recebeu uma notificação falsa, mas já encheram a caixa de correio dele com propostas de empresas para realizar a autovistoria. Segundo ele, isso acontece porque são publicados no Diário Oficial do Município o nome e o endereço dos condomínios que estão
com a certidão para vencer. “Quando isso acontece, automaticamente, muitas empresas começam a enviar propostas. Eu acho que isso não é um problema, já que eles usam um canal legal para alertar os síndicos. Mas o importante é, quando receber essas propostas, checar se realmente são de empresas idôneas e se o prazo está mesmo perto de vencer.”
Alguns condomínios receberam também ofícios enviados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), solicitando informações sobre contratos de obras e reformas, planos de manutenção dos sistemas e equipamentos do empreendimento, e responsabilidades técnicas associadas aos sistemas e equipamentos do empreendimento.
O Secovi Rio esclareceu em seu site que, conforme expresso nos ofícios encaminhados pelo CREA/RJ, trata-se de uma solicitação que visa evitar que os serviços técnicos sejam realizados por profissionais ou empresas sem a devida habilitação legal.
O CREA/RJ, como qualquer outro órgão regulador de profissões, tem competência para fiscalizar e autuar os profissionais a ele vinculados, não havendo, no entanto, qualquer subordinação do condomínio em relação a esse órgão de classe.
Dessa forma, o condomínio não está obrigado a prestar as informações constantes no ofício emitido pelo CREA/RJ, visto que se trata de mera solicitação, não ensejando qualquer penalidade pelo seu não atendimento.
Ressalte-se, por fim, que, conforme determina a legislação, a responsabilidade técnica é do profissional contratado para a execução do serviço, cabendo ao síndico, representante do condomínio, a providência de exigir o registro do profissional/empresa no CREA, bem como a emissão da ART específica para o serviço a ser executado.
A Lei da Autovistoria foi criada em 2013, pouco depois de um ano da tragédia do edifício Liberdade, no Centro do Rio de Janeiro. O prédio, que ficava na Avenida Treze de Maio, veio abaixo no dia 25 de janeiro de 2012, levando com ele outros dois imóveis. Vinte e duas pessoas morreram. Esse acidente motivou a Prefeitura a elaborar essa lei, que já existia em outras cidades do país. Logo em seguida, a Lei Estadual nº 6.400 veio complementar a municipal. Portanto, é obrigatório que os imóveis de todo o estado do Rio de Janeiro realizem a inspeção periódica, que tem que ser feita por engenheiro ou arquiteto legalmente habilitado.
O prazo máximo de uma certidão de autovistoria é de cinco anos, mas esse período pode ser menor. Vai depender de se o imóvel precisa passar por medidas reparadoras. “Vamos supor que tenha uma infiltração que está afetando o subsolo e corroendo a estrutura. Isso é um impeditivo para que o vistoriador dê a certidão de cinco anos. Numa ocasião, fiz a autovistoria de um condomínio que estava com o PC de força e luz muito danificado e que tinha histórico de curto-circuito. A certidão de autovistoria desse imóvel foi de três anos, para dar tempo de concluir as obras. Em outro caso mais grave, o imóvel estava com sérios problemas na estrutura, a ponto de colapsar. Ali eu precisei fazer uma denúncia à Defesa Civil e tive que conscientizar o proprietário de que a vida dele estava em risco. A certidão de autovistoria foi de um ano, também para dar tempo de se fazer o reforço na estrutura, colocar escoramento e resolver os problemas emergenciais.”
De acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico do Rio de Janeiro (SMDUE), somente nos primeiros cinco meses de 2024, foram mais de 3.500 comunicados de adequação. Os bairros com o maior número de
notificações são Copacabana, Tijuca e Centro da cidade. Ainda segundo informações da SMDUE, a Lei da Autovistoria colaborou enormemente para a melhora da prevenção de acidentes e da manutenção predial na cidade. Hoje o município tem mapeada a situação dos imóveis para os quais envia comunicação e faz busca ativa pelos demais. Os servidores, que antes tinham a função de avaliar e indicar a necessidade de reparo, passaram a focar seu trabalho na fiscalização, o que garante mais eficiência na aplicação da lei e resulta em maior segurança para a população.
Alex Nogueira é síndico profissional e atende 45 condomínios residenciais e comerciais em vários bairros da cidade do Rio de Janeiro. Para ele, a autovistoria é uma coisa séria, desse modo, o administrativo da empresa do qual é sócio faz um controle rigoroso desses vencimentos para não perder nenhum prazo, tanto dos imóveis que tiveram algum apontamento de adequações quanto dos que estão em perfeitas condições. Alex concorda que a exigência da autovistoria foi importante para ajudar a prevenir acidentes. Ele conta que, uma vez, assumiu um condomínio que estava com a autovistoria vencida e ainda estava com a fachada muito degradada. “A primeira coisa que fiz foi contratar uma empresa especializada. A inspeção diagnosticou os danos como emergenciais, mas me deu um prazo para concluir a obra em segurança, deixando o condomínio legalizado. Então, mesmo quem está com problemas na estrutura do imóvel e com a autovistoria vencida, deve fazer uma nova autovistoria, que vai permitir a regularização e a execução da reforma de maneira adequada.”
O principal objetivo da autovistoria é preservar a conservação dos imóveis, com garantia da estabilidade da estrutura e economia, além de contribuir para a cidade como um todo. Mas a maior dificuldade enfrentada tanto pelos gestores de condomínios como
pelas empresas que fazem o serviço é a falta de documentação. O sócio-diretor da Camilo Engenharia afirma que a ausência do histórico e de registros das atividades de manutenção é mais recorrente nos edifícios mais antigos. “As atividades, das mais críticas às mais simples, não são catalogadas. Contratos e documentos com registro, que ajudariam o vistoriador a determinar o próximo passo, acabam não existindo, o que faz com que o ciclo de manutenção seja iniciado sem esse histórico. Então, é muito importante que esse registro seja conservado e passado de um síndico para o outro”, explica Felipe Camilo. Afinal, como afirma Raposo, da Serramar, a lei da autovistoria não tem um caráter punitivo, mas, sim, preventivo, principalmente por ajudar a incentivar que a manutenção do prédio esteja sempre em dia. “Nossa empresa é especializada em autovistoria. No Rio de Janeiro, fazemos desde o início, em 2013, mas já realizávamos esse tipo de trabalho em Niterói, São Paulo e Minas Gerais. A gente checa desde a pontinha do para-raios até o ralo do chão do subsolo. Avaliamos cada item e identificamos o grau do risco, se o problema é uma anomalia (estrutural) ou uma falha. E o laudo é entregue ao síndico, com as orientações e recomendações.”
É importante deixar claro que o laudo de autovistoria é entregue apenas ao síndico. A comunicação para a Prefeitura é feita on-line, por meio do preenchimento de um cadastro. No questionário, que está disponível no site oficial da Prefeitura, são especificados se certas adequações no edifício são necessárias ou não, bem como o prazo para o serviço, mas sem entrar em detalhes. As informações da autovistoria fornecem dados sobre o imóvel, o síndico e o profissional responsável pela vistoria técnica predial, que deve estar legalmente habilitado. “O detalhamento técnico é um instrumento entre o vistoriador e o contratante. O profissional que faz a autovistoria é um agente do poder
privado, que é contratado para realizar o serviço. É ele quem emite o laudo e comunica os dados aos órgãos municiais. Se não for necessária nenhuma obra, automaticamente, o sistema da Prefeitura já gera a certidão de cinco anos. Se for necessário realizar adequações, esse prazo diminui, dependendo do problema”, explica Raposo. De acordo com os profissionais que realizam as autovistorias, entre os danos mais comuns encontrados estão a corrosão, erros na tubulação de gás e da parte elétrica e problemas na fachada, a maioria por falta de manutenção adequada. Paulo Rafael Pimentel Nunes é sócio-diretor da empresa RJ Construfort, especializada em serviços de revitalização de fachadas e impermeabilizações. Para ele, deixar para fazer a manutenção corretiva pode gerar prejuízos sérios para o condomínio. “Podem surgir patologias na parte estrutural, como em vigas, colunas e vergas, de modo que levem ao desplacamento de reboco e até mesmo a acidentes ou danos a um bem de terceiros. Por isso, sempre aconselho manter em bom estado de conservação a área, obedecendo sempre ao tempo da manutenção e impermeabilização, o que evita desgaste estrutural por conta de umidade e problemas com condôminos com danos no imóvel.”
O síndico Alex está sempre atento à fachada, seja realizando manutenção preventiva, seja fazendo limpeza e revisão. “A fachada recebe toda a ação do meio externo. Mesmo quando se faz uma reforma, a garantia é de cinco anos. Também é importante cuidar da impermeabilização de lajes, principalmente em prédios que não têm telhado, e do reservatório de água. São cautelas que garantem mais durabilidade à estrutura do imóvel.”
E esse plano de manutenção faz com que o condomínio passe pela autovistoria sem sobressaltos. A Camilo Engenharia também é uma empresa voltada para manutenção predial, principalmente reforma de telhado, execução de serviços de impermeabi-
Fazer a manutenção corretiva é importante para evitar patologias estruturais
lização e realização de autovistorias. O sócio-diretor da empresa analisa que houve um aumento na demanda de autovistoria nos últimos anos, mas, para ele, o mais relevante foi que “as necessidades de manutenção passaram a ser mais direcionadas. Um laudo de autovistoria bem elaborado é uma ferramenta de gestão de manutenção muito útil, que pode e deve ser usado pela administração do condomínio para tomadas de decisão nas demandas de intervenções corretivas, ou seja, de curto prazo, e ainda ajudar a organizar, no médio e no longo prazo, as atividades de conservação preventiva em seus ciclos de verificação.”
Mas para que tudo seja realizado de forma correta, o engenheiro Alexandre Raposo, da Serramar, alerta que, quando o síndico for contratar mão de obra especializada, ele deve observar o currículo da empresa e dos peritos perante o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), checar laudos que a empresa elaborou, ouvir indicações, pesquisar no site e fazer levantamento de valores, mas analisando sempre a qualidade do trabalho.
O sócio-diretor da Camilo Engenharia explica que “existem empresas especializadas na área de manutenção predial, mas nem todas são devidamente habilitadas para executar todas as modalidades de serviço. Por isso, contar com a experiência de um profissional da área de engenharia de manutenção é importante na tomada de decisão do síndico. Outra questão que deve ser observada é que o con-
domínio contrate um engenheiro de manutenção como assistente técnico para que, igualmente, possa orientar o síndico sobre as prioridades do laudo a serem executadas”. Além dessas questões, Rafael, da RJ Construfort, ressalta ainda que “para a segurança do condomínio, devem ser contratadas empresas com funcionários com carteira assinada (CLT), evitando aquelas que terceirizam obras e contratam microempreendedor individual (MEI). A empresa ainda precisa ter seguro de obras”.
Portanto, a autovistoria veio para tentar criar um hábito que deveria fazer parte da administração de todos os condomínios do estado. Afinal, segundo o síndico Alex, estar com a manutenção em dia faz com que o administrador tenha menos dor de cabeça. “Se você faz a conservação preventiva no decorrer do período de cinco anos, consegue executar as coisas de forma planejada,
tanto com relação às despesas quanto à ordem em escala de prioridade, certamente com custo menor e sem riscos.”
Para Alexandre, da Serramar, “é necessário fazer a manutenção não só para estar dentro da lei, mas para proteger os moradores e nortear o síndico, para ele saber o que é emergencial e o que pode ser empurrado mais para a frente. Essa autovistoria funciona como um dossiê, que vai orientar o síndico, pontuando o que é prioridade. É um manual de instruções para o síndico, assim, ele vai conseguir organizar as contas, trabalhando de forma programada, e não ficar apagando incêndios e corrigindo problemas. E é isso que vai valorizar o patrimônio”.
“A obrigatoriedade dessa inspeção traz um ‘calor’ nas costas do morador, que precisa passar a ter essa mentalidade, de que é necessário realizar obras preventivas para que o patrimônio dele
seja preservado. Afinal, a gente pode ter coisas que são para sempre, mas elas não serão para sempre sem o devido cuidado. Um gradil de ferro, por exemplo, na beirada da praia, tem que passar por reparos técnicos permanentes. Feito isso, ele vai durar a vida toda. A autovistoria é algo que traz essa clareza não só para o síndico, mas para o condômino, que precisa prestar atenção a pontos que necessitam de manutenção periódica”, conclui o síndico Alex.
SERVIÇO
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A Imper Rio Impermeabilizantes anuncia na revista Condomínio etc. há, pelo menos, 10 anos, o que é um claro indicativo do retorno garantido que temos para a nossa empresa. Acompanhamos a revista há tempos e já nos sentimos parceiros nesta empreitada de sucesso.
Nossa empresa foi fundada em 1º de março de 1989 e vem oferecendo um atendimento de excelência tanto no fornecimento de produtos químicos para a construção civil, como impermeabilizantes, aditivos, mantas e fitas asfálticas, argamassas estruturais, geotêxteis, adesivos estruturais, grautes e produtos afins, quanto na assistência técnica para escolha e aplicação desses produtos. Mantemos estoques para pronta entrega e atendemos a toda a cidade do Rio de Janeiro e do Grande Rio sem taxa de frete.
Manter a frequência dos anúncios na revista da Cipa é fundamental tanto para reforçar a imagem de uma empresa sólida quanto para angariar clientes no momento certo de suas necessidades. Problemas de recuperação e impermeabilização em condomínios não têm hora marcada, então é essencial manter a visibilidade contínua.
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A qualidade gráfica da revista é excelente, e considero de suma importância a divulgação de soluções para problemas frequentes em condomínios com uma linguagem fácil de entender. As matérias têm alta qualidade editorial ao abordar temas pertinentes ao dia a dia dos síndicos e leitores, o que nos faz esperar ansiosamente pelas novas edições.
Valorizo muito que a Cipa imprima a revista e a ofereça on-line, mas ainda prefiro a versão impressa. Embora possa parecer uma escolha das antigas, acredito que a edição impressa é mais visível e melhor para consultas. O ato de folhear a revista proporciona mais prazer e uma visão abrangente do conteúdo.
Anunciar na revista Condomínio etc. foi uma escolha acertada para a Imper Rio Impermeabilizantes, e a recomendo a todos os que buscam um meio eficaz de comunicação com o mercado de condomínios.
Por Isabela Masi
Quem administra um condomínio já sabe de cor as questões que causam mais dor de cabeça. Entre elas estão os famosos cinco “cês”: cano, cachorro, criança, carro e calote. De todos, o único que o síndico pode ter certo controle para evitar que aconteça um imprevisto são os canos ou, melhor dizendo, a rede hidráulica. De acordo com especialistas no assunto, se houver manutenção periódica, grande parte das preocupações nesse setor passa a não existir. E isso in-
clui até economia na conta de água, já que os vazamentos são grandes responsáveis pelo desperdício. Além do mais, os edifícios que insistem em permanecer com as instalações antigas podem correr outros riscos, incluindo a contaminação da água.
César Tadeu é síndico e proprietário de um apartamento no Condomínio Portogalo, na zona norte da cidade. A edificação foi construída no final da década de 1990. É um prédio pequeno, de quatro
andares, com 16 unidades. Quando César assumiu a sindicatura, em 2021, encontrou alguns problemas na parte hidráulica. “A primeira coisa que tive que fazer, com urgência, foi o sistema de incêndio. Não chegava água a nenhuma das mangueiras dos andares. Aquele alimentador, que tem que ter lá na calçada, ficava atrás da grade, dentro do prédio. Ou seja, se o corpo de bombeiros precisasse, não ia ter como acessá-lo. Contratei uma empresa e todo o reparo foi feito.”
Síndico César Tadeu: “A função do síndico é prevenir para não ter surpresas durante a gestão”
O síndico não descansou e achou outras situações que o deixaram preocupado. “Encontrei três ou quatro registros do sistema de barriletes agarrados. Não abriam, nem fechavam. Os canos que saíam do fundo da cisterna para alimentar os barriletes eram galvanizados. Sabe aquela imagem que você vê de um navio naufragado, com aquelas crostas e bolhas? Assim que eles estavam. Aí, eu chamei a Bento Soluções e Engenharia. Os profissionais analisaram a situação e fizeram uma proposta, que levei para a reunião de condomínio. Decidimos fazer a troca, o que melhorou muito a qualidade da água. Antes da obra, vez por outra, um condômino reclamava que a água estava barrenta e com gosto de ferrugem. A distribuição também ficou muito melhor.”
Para não ser surpreendido com situações como essas, o ideal é que seja feita manutenção preventiva periódica em toda a rede hidráulica. Principalmente em condomínios mais antigos ou que estão mais próximos do mar, ainda mais se ainda tiverem canos de ferro galvanizado. Por meio das inspeções regulares, é possível averiguar as con-
dições das instalações e do encanamento, a necessidade da troca de tubulação e a substituição de peças, para evitar vazamento, corrosão e entupimento, proporcionando, assim, um ambiente seguro e saudável para todos.
No dia a dia do condomínio, é muito comum que essas áreas sejam deixadas de lado, até porque a tubulação é escondida atrás das paredes e só é vista quando causa problemas. “Eu já recebi ligações desesperadas. A última foi de um síndico de um condomínio na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, que dizia que a bomba superaqueceu, estourou a tubulação e a outra bomba reserva não estava funcionando, porque estava entupida. E nós tivemos que resolver de um dia para o outro. Descobrimos que o problema foi causado pelos canos de ferro que estavam completamente enferrujados.” Quem contou essa história foi Josélio Bento, diretor-geral da Bento Soluções e Engenharia. A empresa está no mercado desde 2016 e é especializada em manutenção predial.
E o caso do condomínio da Barra é bastante comum. Os imóveis mais antigos, que têm a tubulação ainda
de ferro, são os mais suscetíveis a problemas. Isso porque, com o tempo, esse material vai enferrujando e, além de acumular muita sujeira, vai entupindo os canos, o que causa não só vazamentos, mas polui o reservatório de água e gera problemas nas bombas. “Por causa da pouca quantidade de água nos canos, a bomba tem que exercer uma força maior para levar a água até a caixa-d’água. A substituição da tubulação de ferro gera bonanças no que se refere à vida útil delas e acaba evitando outros problemas. Como a ferrugem pode descer pelo barrilete, acaba entupindo os aquecedores dos apartamentos, as bombas de pressão etc. E os danos não param por aí. Na válvula de descarga, por exemplo, quando fragmentos de ferrugem entram, o acionador não consegue fechar totalmente, e aí fica aquela famosa aguinha no vaso sanitário escorrendo sem parar. Isso gera problema para o morador e mais custo para o condomínio no consumo da água, porque aquela água ali vai embora e ninguém percebe. Se você tiver tubulação de ferro galvanizado, troca assim que possível”, aconselha o diretor-geral da Bento Soluções e Engenharia.
E não são só os canos de ferro que dão problema, não. Tubulações de PVC branco também podem causar vazamentos. Os imóveis mais antigos, com 20, 30 anos, usavam conexões de ferro ou me-
A substituição da tubulação de ferro evita que, entre outros problemas, a ferrugem desça pelo barrilete e entupa os aquecedores dos apartamentos e as bombas de pressão
tal nesses canos, porque as de PVC branco rachavam no momento em que eram rosqueadas. Mas essas conexões de ferro e metal também enferrujam. Então, não tem jeito. Só há uma maneira de não ter preocupação, é “fazendo um serviço preventivo para não ter que fazer a manutenção corretiva, que, além de trazer problemas para todos os moradores, ainda sai mais caro”, alerta Bento.
As bombas hidráulicas também precisam de inspeções regulares, principalmente porque têm um sistema de válvulas de retenção que, com o tempo, também se desgasta. Para o diretor-geral da Bento Soluções e Engenharia, “mesmo para os condomínios que pos-
suem a tubulação de PVC marrom, que, geralmente, tem durabilidade maior, o ideal é sempre ter a parceria de uma empresa que faz a manutenção dos sistemas hidráulicos e das bombas para verificar a integridade dessas válvulas”.
A parte elétrica do painel das bombas é outro ponto que precisa de atenção. Segundo Renata Rangel, gestora da Eletro Palma, sem essas inspeções preventivas, o condomínio corre “grande risco de incêndio, queima do motor da bomba e falhas mecânicas que podem durar alguns meses sem serem percebidas e que ocorrem antes da queima do motor”. Renata conta que, várias vezes, quando os técnicos chegam para fazer a modernização do quadro elétrico de comando, encontram os cabos com emendas oxidadas por causa da falta de manutenção da parte elétrica. “É importante lembrar que, onde existe eletricidade, é fundamental que haja também manutenção periódica, pois a elétrica é silenciosa, e se só olharmos para ela quando sentirmos cheiro de queimado, pode ser tarde demais.”
O sistema hidráulico é um mecanismo complexo, que é encarregado de levar água potável para os apartamentos e as áreas comuns dos condomínios e retirar e transportar os resíduos até a rede pública de esgoto. As instalações que compõem esse sistema são a fonte de mais de 70% das reformas realizadas nos prédios. Por isso mesmo, a manu-
tenção precisa ser realizada por profissionais capacitados e que utilizem material de qualidade.
Quando o encanamento não está funcionando perfeitamente, pode apresentar alguns sinais, como manchas nas paredes, ruídos nas bombas, cheiro ruim ou mudança na aparência da água. “Encanamentos de ferro vão criando uma crosta por dentro que vai fechando o tubo. E você tem um cano mais grosso que, às vezes, vira um cano fininho. Uma bomba dimensionada muito no limite, conforme o cano vai apertando, tem mais perda, e a água demora muito para chegar lá em cima. Aos poucos, o condomínio precisa aumentar a potência das bombas, o que faz com que elas gastem muita energia para transportar pouca água”, explica Eduardo Pinho, diretor da empresa Rei das Bombas.
Esses equipamentos funcionam todos os dias, mas nós só percebemos que eles existem quando têm alguma falha. Para não haver surpresas, o diretor da empresa Rei das Bombas aconselha que os síndicos façam um contrato de manutenção periódica. “Todo mês, os funcionários vão até o condomínio e analisam todo o sistema, a parte elétrica, verificam se não tem algum mau contato, se tem algum gotejamento. Temos planos de um ano que cobrem até as peças. Então, o condomínio tem aquela despesa já provisionada no orçamento. E o melhor do contrato é o plantão 24 horas, sete dias
na semana. Se a bomba parar em um domingo e você tem uma festa, onde vai arranjar um profissional para atendê-lo no fim de semana em regime de urgência? Sempre que participo de reuniões de condomínio, oriento os síndicos e explico para eles que é um excelente negócio porque dá conforto, o síndico não precisa ficar se desdobrando, e dá segurança para todos os moradores”, analisa Pinho. Geralmente, as bombas que têm manutenção duram muitos anos e só precisam ser trocadas no caso de elas serem tão antigas, que já não existe mais peça no mercado ou quando já estão consumindo muita energia. “Chega o momento em que é mais aconselhável trocá-la por uma mais moderna, com motores de nova geração que gastam menos energia e não precisam tanto de manutenção”, explica o diretor da Rei das Bombas. A empresa está há mais de 60 anos no mercado e é especializada em manutenção hidráulica, venda e manutenção de bombas.
A água é um recurso natural essencial para todos os seres humanos. Por isso mesmo, ter uma rede hidráulica em perfeitas condições é indispensável para o bom funcionamento de um condomínio. O síndico César sabe muito bem disso. “Meu conselho é captar dinheiro para fazer revisões periódicas não só no sistema de água, mas nos sistemas de incêndio e elétrico também. O serviço
Encanamentos de ferro enferrujam e criam uma crosta por dentro que vai fechando a tubulação. Isso causa vazamentos, prejudica a saúde dos moradores e também a bomba do condomínio, que precisa trabalhar além do necessário, gastando mais energia
de manutenção – como o próprio nome já diz – é manutenção preventiva para que não aconteça nenhuma surpresa lá na frente. Isso é o correto. Porque quando acontece uma pane, não é segunda-feira de manhã. É sempre no sábado e no domingo ou à noite, e você não tem a quem recorrer. Além disso, estar com a manutenção em dia faz o condomínio funcionar de forma mais efetiva e gera economia, melhor qualidade da água e conforto para os moradores. Esta é a função do síndico: prevenir sempre.”
SERVIÇO
Bento Soluções e Engenharia bentossolucoes.com.br (21) 96918-7749
Eletro palma eletropalma.com.br (21) 96468-9227/96437-2360
Rei das Bombas reidasbombas.com (21) 2560-0707
As suculentas têm se destacado como uma excelente opção para jardins no Rio de Janeiro por causa do clima quente e, geralmente, ensolarado da região. E a revista Condomínio etc. oferece esta matéria para quem curte essas plantinhas tão charmosas e não sabe como fazer para ter um jardim lindo e saudável.
Claro que contratar um paisagista é sempre mais recomendável, por isso mesmo, nós recorremos a Katia Neves, paisagista e proprietária da Katia Neves Paisagismo, para nos dar dicas preciosas que compartilhamos aqui com nossos leitores.
Essas plantas, que armazenam água em suas folhas, caules ou raízes, são extremamente resistentes a secas
e bem adaptadas ao ambiente carioca. Katia Neves enfatiza: “Criar um jardim de suculentas pode ser uma experiência interessante, pois será um espaço verde de baixa manutenção e alta resistência.”
Um aspecto crucial ao planejar um jardim com suculentas é o preparo do solo. “No Rio de Janeiro, também temos períodos de muita chuva, e solos encharcados não são bons para essas plantas. Por isso, garantir uma boa drenagem é essencial”, explica Katia Neves. A recomendação, então, é usar uma mistura de terra e areia grossa (meio a meio) para evitar o acúmulo de água, que pode causar apodrecimento das raízes ou doenças nas plantas.
para quem deseja iniciar um projeto de jardim com suculentas, a ajuda de um paisagista é ideal
Ao criar um jardim árido com suculentas, é importante combinar diferentes tipos, mesclando cores, tamanhos e formas. “Um bom layout deve levar em consideração as necessidades semelhantes de luz e água das plantas. O uso de pedras, seixos e cascalhos não só destaca as suculentas, mas também ajuda na drenagem”, orienta a paisagista.
Para quem deseja iniciar um projeto de jardim com suculentas, a ajuda de um paisagista é ideal. No entanto, Katia sugere que “se não for possível, você pode fazer um esboço do layout que deseja planejando onde cada planta será colocada e considerando o tamanho adulto das suculentas e a quantidade de luz que cada área receberá”.
Embora as suculentas sejam de crescimento lento e possam demorar para se adaptar ao novo ambiente, é importante observar o surgimento de novas folhas como um indicativo de saúde. A rega deve ser feita com atenção especial. “Regue bem, mas certifique-se de que o solo esteja seco entre uma rega e outra. Dependendo das condições, pode ser necessário aguar apenas uma vez por semana ou até menos”, aconselha Katia Neves. Evitar molhar as folhas e garantir boa ventilação ajuda a prevenir mofo e fungos.
Apesar de essas plantinhas não precisarem de solo muito rico, adicio-
nar um pouco de composto orgânico pode beneficiar o desenvolvimento das suculentas. A maioria dessas plantas prefere muita luz solar, mas algumas podem se adaptar a ambientes com luz indireta. “No entanto, é importante proteger as suculentas do sol intenso durante o verão, para evitar queimadura nas folhas”, lembra Katia.
Manter as suculentas saudáveis envolve remover folhas secas ou doentes e fertilizá-las duas vezes ao ano, diluindo o fertilizante para evitar o excesso de nutrientes. Para o controle de pragas, métodos orgânicos, como óleo de neem, são recomendados. Replantar as suculentas a cada dois anos ajuda a renovar o solo e oferece mais espaço para o crescimento das raízes.
Entre as espécies recomendadas para o Rio de Janeiro estão echeveria, sedum, aloe, haworthia, diversas espécies de cactos, crassula, kalanchoe, agave, portulacaria afra (jade-anã), puntia (palma) e senecio.
Com essas dicas e cuidados, criar um jardim de suculentas no Rio de Janeiro pode ser uma experiência gratificante e sustentável, trazendo beleza e praticidade ao ambiente.
SERVIÇO
katia Neves Jardins (21) 98191-4972/98677-0701
A falta de segurança é uma preocupação constante dos síndicos. E não é para menos. Segundo dados divulgados pelo governo do Rio de Janeiro, por meio do Instituto de Segurança Pública (ISP), a violência no estado, em 2023, contou com o aumento de homicídios dolosos – quando há intenção de matar – e de latrocínios – em que há roubo seguido de morte. Por conta dessa realidade, é natural que os síndicos procurem cada vez mais maneiras de garantir que o condomínio ofereça um ambiente seguro para seus moradores e visitantes, principalmente em relação ao entra e sai de pessoas.
Para manter esse controle o mais eficiente possível, existem algumas possibilidades para tornar o dia a dia do condomínio mais seguro. E uma delas é o treinamento dos colaboradores, sobretudo os que lidam diretamente com as portarias e guaritas. Nesse caso, eles podem ser terceirizados ou contratados. Bernardo Lara, CEO do Grupo Cara de Tigre, conglomerado especializado em segurança e serviços gerais, afirma que vários pontos devem ser levados em consideração para manter a comunidade condominial preservada. “Além do treinamento que oferecemos a nossos funcionários, nosso maior foco é reciclar o
aprendizado deles semestralmente, por meio de capacitação. Também oferecemos serviços como controle de acesso para porteiros e vigilantes e aprendizado de postura e comportamento no ambiente de trabalho para os colaboradores em geral, bem como técnicas de melhor desenvoltura no trato documental com produtos diversos e com equipamentos manuais e eletrônicos que fazem parte de empreendimentos em que terceirizamos nossos serviços”, diz.
O treinamento, portanto, é fundamental para impedir que incidentes aconteçam, sobretudo em relação a marginais que possam adentrar os con-
domínios para causar prejuízos, além de colocar vidas em risco. Bernardo Lara revela ainda que os treinamentos do Grupo Cara de Tigre possuem um nível avançado. “Eles são oferecidos nos próprios postos de trabalho, já que temos
como objetivo prestar um serviço que se adapte a todo tipo de cliente, em que podemos franquear qualquer condomínio ou membro da administração contratante para também aprender e, consequentemente, nos avaliar”, detalha o
empresário, acrescentando que muitos incidentes são evitados quando o morador também está familiarizado com os procedimentos básicos de segurança. O síndico profissional Paulo Viggiani administra, entre outros edifícios, o Condomínio Barra One, situado na zona oeste carioca e que possui 1.400 moradores, duas portarias, dois blocos e 17 porteiros. Ele diz que o treinamento de portaria é muito importante, em especial por se tratar de profissionais que lidam com a linha de frente no que tange à segurança. “Eles são os primeiros a identificar uma atitude estranha ou um problema. É preciso alertar que deve ser evitada a entrada de pessoas incomuns ou com comportamento duvidoso. Já tivemos alguns episódios em que moradores foram salvos de fraudes e até mesmo de um possível assalto em virtude da agilidade e atenção da portaria”, relembra. O síndico, que possui um contrato com o Grupo Cara de Tigre de alocação
de mão de obra que engloba um pacote de serviços agregados, revela que os treinamentos devem ser periódicos e replicados para todos. “Assim, procuramos treinar e transferir o conhecimento, formando líderes replicadores de ensinamento. Ter nos quadros do condomínio colaboradores treinados é um ganho imenso, mas é importante também o reconhecimento por parte dos gestores”, observa ele, que defende, ainda, que a adoção de equipamentos, como câmeras com identificação facial, sistemas de controle de acesso de pessoas e de veículos e cadastro de visitantes, complementa o cinturão de proteção ao condomínio.
Bernardo Lara também indica algumas mudanças no que diz respeito à escolha de equipamentos: “Os interfones devem ser atuais, não obsoletos; as câmeras têm que ser boas, com centrais de CFTV; deve-se investir em alarmes de pânico e presença; portões e portas com identificação facial também são essenciais; sugiro a adoção de sistemas de tags para veículos; já as clausuras e entradas devem afastar as vulnerabilidades; também indico concertinas, iluminação adequada, muros altos e empresas de manutenção que assessorem de forma correta e competente”, detalha.
O síndico paulo Viggiani, do Condomínio Barra One, defende o treinamento de seus colaboradores: “Tivemos situações em que moradores foram salvos de fraudes em virtude da agilidade e atenção da portaria”
ESpECIALIZADOS: TREINAMENTO é ESSENCIAL pARA EVITAR pROBLEMAS RELACIONADOS COM A SEGuRANÇA
Na luta contra a violência, o Secovi Rio também é uma excelente opção para a capacitação de funcionários e/ou terceirizados. A entidade oferece dois cursos, pela UniSecovi Rio, que podem ser feitos na sede da entidade, no Centro do Rio de Janeiro, ou no próprio condomínio, no formato in company. Trata-se dos cursos de Qualidade em Serviços de Portaria e de Chefe de Portaria. Segundo Vanderlei Mendonça, coordenador da UniSecovi Rio, o treinamento especializado é fundamental para que os colaboradores possam desempenhar suas funções com mais eficiência e segurança. “Dessa forma, as vantagens de uma equi-
pe bem treinada serão reconhecidas na melhoria da segurança, no aprimoramento do atendimento, na maior proatividade, na redução de erros e no aumento da satisfação no trabalho. Isso tudo terá como consequência a redução de incidentes, como tentativas de invasão, roubos, vandalismo, acidentes e conflitos de pessoas. A capacitação de funcionários de portaria e guarita é um investimento fundamental para a segurança, o bom atendimento e a satisfação de todos. Ao investir na atualização de seus colaboradores, o condomínio garante um ambiente mais seguro e tranquilo para toda a comunidade”, comenta.
Bernardo Lara, CEO do Grupo Cara de Tigre, indica treinamentos frequentes e equipamentos modernos para minimizar os riscos da violência
Outro curso que também atrai os síndicos é o oferecido pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. Disponibilizado em diversos batalhões da cidade, o Segundo Batalhão da Polícia Militar, em Botafogo, é um deles. Ele realiza, mensalmente, o Curso de Segurança Predial, cujo objetivo é ministrar um treinamento voltado para porteiros e funcionários de condomínios próximos a ele. Com carga horária de apenas quatro horas, as inscrições podem ser feitas por meio de um link disponibilizado pelo batalhão e as vagas são limi-
tadas. O curso aborda diversos temas, visando minimizar situações de risco à integridade física e ao patrimônio. Inclusive, são apresentados vídeos explicativos focados nas maneiras erradas e corretas de agir dos porteiros. É um curso teórico, que tem a participação dos profissionais que, assim, podem trazer sua experiência para agregar cada vez mais na elaboração das aulas.
E, por fim, manter a atualização em dia é essencial, principalmente por conta da sofisticação dos criminosos. “Por exemplo, atualmente, eles não tentam entrar usando a força, pulando o muro. Utilizam estelionatos diversos, com boa aparência, vestimentas especiais, com informações privilegiadas sobre moradores e representantes da administração”, ensina.
O síndico Paulo Viggiani defende que ter uma parceria forte com as empresas terceirizadas e contato com batalhões de polícia faz a diferença. “Isso junto com muito treinamento e investimento em soluções de segurança, pois cada dia tem algo novo, é fundamental. É preciso analisar o que melhor se adapta a cada condomínio também”, finaliza.
BENEfíCIOS DOS CuRSOS pARA pORTEIROS E INTEGRANTES DA GuARITA
● Melhoria da comunicação interna: o treinamento pode ser uma oportunidade para integrar os funcionários de portaria e guarita à equipe de segurança do condomínio, facilitando a comunicação e o trabalho em conjunto.
● Atualização de normas e procedimentos: o treinamento permite que os funcionários estejam sempre atualizados sobre normas e procedimentos de segurança, de modo a garantir a padronização das atividades.
● Aumento da credibilidade: investir na capacitação dos funcionários demonstra que o condomínio se preocupa com a segurança e a qualidade dos serviços que presta, o que pode aumentar sua credibilidade perante os condôminos, fornecedores e prestadores de serviço.
• Assessoria ao síndico
• Responsabilidades e proatividade
• Motivação e liderança de equipes
• Atendimento ao público
• Ética profissional
• Relações pessoais e apresentação pessoal
• Conceito de qualidade total no trabalho em equipe
• Responsabilidades e ações do porteiro chefe com sua equipe
• Importância da reunião periódica do porteiro chefe com sua equipe
• Comportamento do chefe em relação a sua equipe
• A relação do chefe de equipe com idosos no condomínio
• A importância da percepção, empatia, comunicação no trabalho de um chefe de portaria
• A importância da função do porteiro
• Atribuições e responsabilidades
• Rotinas operacionais da portaria
• Relatório de registro
• Habilidades comportamentais no exercício da função
• Como lidar com o idoso no condomínio
• Comunicação eficaz
• Higiene e apresentação pessoal
• Ética no exercício da função
• Estímulo e motivação para o trabalho
• Trabalho em equipe
SERVIÇO
Grupo Cara de Tigre (21) 96762-8822
bernardo.lara@grupocaradetigre.com.br
Secovi Rio (21) 98007-0043 unisecovirio@secovirio.com.br secovirio.com.br (acessar menu cursos e Palestras)
Segundo Batalhão da polícia Militar (Botafogo) informações e inscrições pelo instagram: @2bpm_pmerj
Por Fernando Galba Zacharias de Souza
A Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que instituiu o Código Civil, dispõe, no artigo 653 e seguintes, sobre o mandato que se materializa por meio do instrumento de procuração.
Conforme estabelece o supracitado artigo da lei, opera-se o mandato quando alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses, sendo a procuração o instrumento do mandato.
Em regra, toda pessoa capaz está apta a outorgar e receber poderes, por meio de instrumento de procuração, com o objetivo de defender os interesses do outorgante, respeitando os limites, o objeto e o prazo estabelecidos.
Ressalvada eventual forma definida em lei para a prática de determinado ato, a outorga de poderes poderá ser tácita, verbal ou escrita, conforme previsão do artigo 656 do Código Civil.
É importante destacar que, ao inexistir prazo de validade no instrumento de procuração ou na norma limitadora derivada do terceiro, a regra é que ele pode ser utilizado enquanto não for revogado pelo outorgante.
No âmbito condominial, em regra, é o instrumento de convenção que disporá sobre as possibilidades, as condições e os limites para a utili-
fernando Galba Zacharias de Souza, advogado e sócio do escritório Coelho, Junqueira e Roque Advogados Associados
zação de procuração em assembleias, devendo ser destacado que o costume do condomínio quanto ao tema, ou seja, o que é aplicado na prática, por anos, sem a objeção de condôminos e prejuízo à coletividade condominial, também deverá ser respeitado, desde que, por óbvio, não viole o ordenamento jurídico.
Assim, são meros exemplos de regras que poderão ser definidas na
convenção sobre o tema: a) a utilização de procuração por membros da administração; b) o número de procurações que um outorgado poderá receber.
Por certo, o objetivo quando do estabelecimento de regras quanto ao uso de procurações no universo condominial não é impedir o exercício de um direito que a lei concede àquele que possui capacidade de ser outorgante, mas preservar o direito da coletividade, que deve se sobrepor ao interesse individual.
Esse fundamento é baseado no princípio jurídico da ponderação de direitos ou de interesses, em que, na ocorrência de conflitos entre direitos das partes envolvidas, deve prevalecer o bem maior tutelado.
A definição de regra limitadora razoável poderá variar de acordo com o costume e a estrutura organizacional de cada condomínio. Um exemplo prático geral que fundamenta a imposição de
regras limitadoras é a utilização de procurações por membros da administração, com outorga de poderes para votar na eleição de síndico, membros do conselho, aprovação de contas, obras etc.
Por certo, ainda que não exista vedação na convenção, o uso de procurações por membros da administração não é aconselhável, pois poderão ser utilizadas como instrumento de perpetuação no
poder e aprovação de matérias que beneficiam exclusivamente a administração (aprovação das contas, por exemplo).
Especialmente no tocante às contas do condomínio, uma hipótese de prejuízo aos condôminos seria a elaboração de um parecer favorável “maquiado” por membros do conselho, que culminaria na aprovação de contas com votos de condôminos representados por procu-
rações pelo síndico, mesmo diante de irregularidades nas contas, de modo que a minoria de condôminos seria vencida.
Ainda que seja possível combater essa viciada deliberação, por meio de ferramentas jurídicas, a limitação preestabelecida poderia evitar maiores transtornos. Em outras palavras, a referida prática, se comprovado o objetivo ilícito, poderá acarretar a configuração de abuso de direito, assim definido pelo artigo 187, do Código Civil: “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.”
Nesse sentido, destacamos um acórdão derivado de um recurso de apelação em processo que se discutiu a matéria em destaque e que tramitou perante a Segunda Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sob a relatoria do desembargador Peterson Barroso Simão:
APELAÇÃO CíVEL. Ação cautelar inominada. Pretensão de proibição a síndico de condomínio edilício de usar procurações ilimitadas ou de usá-las em benefício próprio. Condômino minoritário que alega perpetuação de poder em razão de concentração de procurações para voto em assembleia. Sentença de improcedência. Insurgência do autor. Inexistência de
incongruência entre a sentença e a causa de pedir. Nulidade que se afasta. Ante o princípio da legalidade, aos particulares é lícito fazer aquilo que a lei não proíbe. Ausência de limitação de procuração no Código Civil ou na Lei nº 4.591/64 em relação ao contrato de mandato ou ao seu uso em condomínio edilício. Falta de vedação ao uso de procurações ilimitadas também na convenção do condomínio. Impossibilidade de terceiro discutir a relação jurídica havida entre mandante e mandatário no caso concreto. Contudo, há evidente abuso de direito do síndico, que utiliza procurações para garantir maioria em votações em seu próprio interesse, como aprovações de suas contas ou sua reeleição. Violação do princípio democrático, da solidariedade e da boa-fé objetiva. Manifesto excesso em relação ao fim social que se espera de um síndico de condomínio edilício. Relações privadas que devem ser funcionalizadas em nome da sociabilidade, da eticidade e da operabilidade do atual Direito Civil. Sentença que se reforma apenas para impor limite ao uso de procurações para votações em que haja interesse próprio do síndico envolvido. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. (0094736-80.2015.8.19.0001 – APELAÇÃO. DES(A). PETERSON BARRO-
SO SIMÃO – Julgamento: 22/8/2018 – 2a CÂMARA DE DIREITO PRIVADO (ANTIGA TERCEIRA CÂMARA CíVEL)
Mesmo que os membros da administração não constem da procuração como outorgados, se comprovado que se utilizaram de terceiro para o mesmo objetivo ilícito, da mesma forma, a deliberação poderá ser considerada viciada, culminando, assim, em anulação por decisão dos condôminos em assembleia ou por decisão judicial.
Ademais, se, antes da anulação, a referida deliberação tiver causado prejuízo ao condomínio e restar comprovado que os condôminos outorgantes possuíam conhecimento do interesse ilícito quanto ao uso de procurações por membros da administração, não poderá ser descartada a hipótese de também serem responsabilizados.
Portanto, diante do exposto, concluímos que não existe vedação legal para a utilização de procurações em assembleias, mas, com o objetivo de resguardar os interesses da coletividade condominial, os condomínios poderão criar regras limitadoras em seus instrumentos de convenção, com o objetivo de coibir práticas que possam configurar abuso de direito, especialmente a perpetuação no poder e a aprovação de matérias que beneficiam exclusivamente os membros da administração.
Você já deve ter reparado que os carros elétricos passaram a dividir as ruas com os carros movidos a combustível. No entanto, como nossos smartphones, eles também precisam ter suas baterias carregadas para andar tranquilamente pelo trânsito, além de contribuir, de forma positiva, para o meio ambiente, já que liberam uma pegada de carbono bastante reduzida.
Miguel Elias M. Campista, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (DEL-POLI/PEE-COPPE), afirma que o mercado está em expansão, tendo em vista a entrada dos veículos elétricos no Brasil, principalmente os provenientes das montadoras chinesas. Ele afirma que há uma tendência de aumento do número de pontos de carga, especialmente em shoppings e locais de acesso público, mas ainda há risco de carência nos próximos anos.
Diante desse cenário, uma questão na qual os síndicos devem pensar é: meu condomínio está pronto para essa mudança? Miguel entende como um desafio inicial a adequação da infra-
A síndica Beatriz Lacerda Clevelario já instalou dois carregadores em seu condomínio e, por enquanto, têm atendido à demanda
estrutura elétrica nos edifícios residenciais para carregadores mais potentes e mecanismos de tarifação exclusiva aos condôminos usuários. “No mercado, já existem soluções simples para carregadores menos potentes com as respectivas tarifas. Por isso os condôminos devem debater qual modelo devem escolher para a implantação dos carregadores, se compartilhado entre todos os moradores ou para cada vaga de garagem, além de qual a potência do carregador, sabendo que essa decisão pode ter reflexos na infraestrutura elétrica do condomínio”, diz ele, acrescentando que a discussão deve acontecer agora, enquanto o mercado está em expansão. “Caso não haja o debate, o imóvel pode depreciar diante dos mais modernos, que já vêm com os carregadores adaptados, o que pode se tornar um fator decisivo para uma possível negociação imobiliária”, completa.
Com o mercado aquecido, estima-se que, nos próximos cinco anos, haverá um crescimento de dez vezes o número de carros elétricos em circulação. De
acordo com Pablo Motta, supervisor de Relacionamento e Integração da Cipa, tal movimento impacta diretamente os condomínios. “É cada vez mais comum a pressão dos proprietários para que a edificação passe a disponibilizar a infraestrutura adequada para suportar esse tipo de equipamento. Com isso, os síndicos se vêm diante de um novo desafio, o de entender as adequações internas necessárias para se adaptar a essa nova realidade e lidar com elas”, observa. Para isso, ele indica ser necessário que alguns pontos importantes devem ser observados, como contratar uma empresa especializada na instalação de estações de carregamento e na respectiva fiação de suporte nas áreas comuns, como estacionamentos; avaliar os custos e as melhores formas de pagar os serviços necessários, de modo a não comprometer o orçamento ordinário com despesas não previstas; definir
regras de estacionamento, como prioridade de estacionamento para veículos elétricos em espaços de carregamento e o estabelecimento de um canal de comunicação com os moradores para a transmissão de informações importantes sobre tempo de recarga; ter a autonomia e os benefícios do uso de
carros elétricos, sejam eles ambientais ou econômicos; entender a necessidade da manutenção periódica dos pontos de recarga e prevê-la no orçamento. Tadeu Rezende de Azevedo Cargo, CEO da Power2Go, concorda. Ele diz que os prédios antigos que não foram projetados com essa nova demanda em
mente precisam adotar uma abordagem estratégica para se adaptarem. “O primeiro passo é consultar uma empresa especializada para avaliar as condições elétricas do condomínio. A Power2Go tem equipes de especialistas disponíveis no Rio de Janeiro e em todo o Brasil. O próximo passo é desenvolver um plano de infraestrutura para permitir a instalação de um ponto de recarga para cada morador”, afirma ele, acrescentando que o sistema deve medir o consumo de cada morador individualmente. “Na Power2Go, entregamos essa solução. O preço é justo e é pago apenas por quem usa o sistema”, completa.
Outro ponto que deve ser levado em consideração é que os síndicos precisam estar bem informados sobre as maneiras corretas de se ter carregadores elétricos em seus estacionamentos, o que inclui a capacidade elétrica necessária e regulamentações locais. “Na Power2Go, garantimos o cumprimento de todas as normas técnicas aplicáveis. Para ter sucesso, é importante a aprovação, dos moradores, em uma assembleia. A transparência e o envolvimento dos condôminos são importantes. Portanto, o tema deve ser debatido como pauta específica em edital de convocação, por se tratar de uma despesa extraordinária, ou seja, não prevista no orçamento”, observa Tadeu Rezende.
Em um mundo cada vez mais preocupado com a sustentabilidade e a eficiência energética, a Hero Eco Energia oferece projetos e instalação de estações de recarga para veículos elétricos. Lucas Braga, CEO da Hero Eco Energia, diz que “os condomínios devem se certificar de escolher empresas especializadas em projetos e instalação de estações de recarga para veículos elétricos”. E completa: “É imprescindível que a prestadora selecionada tenha um engenheiro com registro ativo no Crea como responsável técnico. Isso é fundamental para garantir a conformidade e a segurança das instalações.”
A Hero Eco Energia é uma empresa homologada pela Weg Wemob, certifica-
da para efetuar análises presenciais em condomínios. “Todos as nossas estações são da marca Weg Wemob, 100% em conformidade com as normas e regulamentações vigentes”, afirma Braga. “Em todas as nossas instalações, um engenheiro está presente e uma ART (apontamento de responsabilidade técnica) é emitida para o Crea-RJ, o que assegura, dessa forma, o cumprimento das normas e regulamentações vigentes.”
Um dos principais benefícios das estações de recarga da Hero Eco Energia é a compatibilidade com todos os tipos de veículos elétricos. “Os carregadores Weg Wemob utilizados em nossas estações atendem a 100% dos veículos elétricos”, destaca o CEO.
O processo típico de instalação em um condomínio começa com uma visita técnica, na qual é realizada uma análise presencial para avaliar a infraestrutura elétrica do local. “É nessa etapa que todos os parâmetros técnicos para a elaboração do projeto são identificados”, explica Braga. Caso necessário, a Hero Eco Energia também se encarrega de adaptar a infraestrutura elétrica do condomínio. “Depois disso, é necessário realizar a análise da energia, um processo que dura de quatro a sete dias, e identificar o perfil de consumo do condomínio e possíveis adequações.”
Para garantir a instalação dos carregadores, é necessário ter potência disponível suficiente, colocar controladores de potência conforme a NBR 17.019 e disponibilizar vagas dedicadas para a realização da recarga. O tempo de instalação é relativamente rápido: “Adaptar, em um condomínio, uma estação de recarga com duas tomadas pode levar até dois dias”, revela Braga.
A gestão e a divisão dos custos de energia entre os moradores são feitas por meio de um software, que realiza a leitura e a individualização das recargas. “Cada recarga é paga pelo cliente usuário que a efetuou”, explica Braga. Em condomínios residenciais, o pagamento pode ser feito com cartão de crédito ou por meio de fatura mensal emitida pela Hero Eco Energia. Já em condomínios
comerciais, o pagamento é feito no final da recarga, com um cartão de crédito.
A Hero Eco Energia também oferece suporte técnico e manutenção depois da instalação. “Toda manutenção preventiva e corretiva é de responsabilidade da Hero Eco Energia”, afirma Braga. Em caso de parada ou mau funcionamento da estação, ela é substituída por outra, e o reparo é feito em laboratório próprio, de modo que a disponibilidade da estação em cada condomínio não sofra impacto.
“O importante é não usar atalhos e soluções tecnicamente não recomendadas.” A frase de Tadeu, da Power2Go, segue na mesma linha de Braga. “Fazer a coisa certa, do jeito certo, todos os dias, sem exceção”, faz diferença. Ele alerta que buscar empresas realmente especializadas pode livrar os síndicos de uma dor de cabeça daquelas. “Via de regra, os sistemas de recarga são conectados à área comum do prédio, garantindo uma operação segura para todos os moradores. Em prédios antigos, a instalação de carregadores de carros elétricos deve começar com uma avaliação completa da infraestrutura elétrica existente. Uma abordagem por fases pode ser uma solução prática”, explica.
O empresário diz, ainda, que a tecnologia da Power2Go cumpre todas as normas técnicas vigentes, em que todos os softwares dos equipamentos são atualizados com frequência, sem neces-
sidade de nenhuma interferência do cliente, por intermédio de um ambiente de nuvem muito confiável.
Com a quantidade de informação disponível, os síndicos podem se inteirar sobre o assunto de forma rápida e segura. Mas, mesmo assim, Pablo Motta, da Cipa, alerta que é importante também entrar em contato com outros síndicos que já tenham experiência na implantação de infraestrutura para carros elétricos em seus condomínios. “Isso pode proporcionar insights valiosos, dicas práticas e lições aprendidas com experiências anteriores. Também indico participar sempre de feiras e cafés promovidos pela Cipa, pois são eventos que
A síndica Beatriz decidiu pela instalação dos carregadores em uma assembleia
trazem diversas facilidades e novidades para os condomínios, incluindo a participação de empresas especializadas em carros elétricos e na instalação de redes de recarga, entre outros”, explica. Beatriz Lacerda Clevelario, síndica do Condomínio Residencial Homem de Melo, situado na zona norte carioca, que possui dois blocos e 250 moradores, diz que, hoje, possui dois carregadores em seu estacionamento, que atendem bem à demanda. Ela afirma ser importante buscar profissionais capacitados, como engenheiros, bombeiros e as demais mãos de obra relacionadas com a segurança. “O ponto principal a saber é que não podemos impedir um condômino de possuir um carro elétrico. A partir daí, procurar todas as informações necessárias para nos adaptar da melhor forma, sempre levando em conta a segurança de todos. Temos que ter muito cuidado, pois, mesmo que a internet ofereça todo tipo de informação (contra e a favor), devemos sempre verificar se não são fake news”, alerta. Aliás, foi em uma assembleia que a síndica levou o assunto para debate, principalmente por considerá-lo polêmico, mas, não por isso, menos essencial. “Debatemos muito o tema, e a participação de todos foi muito importante na tomada da decisão. Inclusive porque, para
a instalação dos carregadores, foi necessária uma pequena alteração na infraestrutura, e o assunto, para alguns, ainda é novidade. Por isso deve haver essa conscientização. Existe muita informação circulando que gera insegurança”, destaca.
O seguro também deve estar em dia, caso haja algum problema em relação aos carregadores. Para Marlon Rosalvos, gerente da Cipa Corretora de Seguros, diante dessa nova realidade, o mercado segurador já disponibiliza as garantias para carregadores de carros elétricos instalados em condomínios, diluídas e atualizadas em suas respectivas coberturas, de acordo com a origem e a natureza do evento ocorrido e seus danos específicos. “A instalação desses equipamentos, normalmente, requer um relevante investimento e a adoção de múltiplos procedimentos baseados em normas técnicas específicas, bem como o cumprimento de importantes exigências e procedimentos de segurança e prevenção. Assim, é importante que esses equipamentos e os riscos associados à sua existência/utilização contem com a proteção de um seguro”, explica. As coberturas do seguro abrangem proteção contra incêndio, danos elétricos, roubo e subtração de bens. O especialista diz que não percebeu um aumento significativo no valor final dos seguros dos condomínios em função dessa nova garantia. “Já os demais riscos associados encontram amparo nas coberturas de responsabilidade civil e de equipamentos, sempre levando em conta, é claro, as características e os motivos que deram origem ao sinistro”, finaliza.
SERVIÇO power2Go (11) 97154-6834 @power2go power2go.com.br hero Eco Energia www.heroecoenergia.com.br @heroeco_energiadoseujeito (21) 97242-2023/98361-6609
A Expo Síndico Cipa 2024, realizada no dia 27 de junho no Village Mall, na Barra da Tijuca, foi um evento inesquecível, marcado por palestras inspiradoras, oportunidades de negócios e um networking de alto nível. Com patrocínio master da Cipa, o evento reuniu síndicos, fornecedores de condomínios e palestrantes renomados para uma rica troca de experiências e novidades do setor. Aproveitando o sucesso do evento, a Cipa lançou uma série de podcasts exclusivos em seu canal no youTube, trazendo conteúdo valioso para quem vive ou administra condomínios. No recente evento, a Cipa gravou diversos episódios ao vivo, agora disponíveis para todos. Esses podcasts abordam temas essenciais e atuais, com a participação de especia-
listas renomados, e são uma excelente fonte de informação e aprendizado. Não perca a oportunidade de acompanhar e desfrutar de muito conhecimento!
• Condomínio seguro, com João Alberto, consultor de segurança; Vinícius Boene, Grupo Pentágono; e Gabriel Figueiral, Grupo Tel Aviv.
• Entregas de delivery: subir ou não subir até o apartamento, com Giselle Dantas, gerente de Inovação Social do iFood.
• Bem-estar em condomínios, com Guilherme Rajzman, CEO da Wali; e Fernando Ecard, gerente da WizSmart.
• Experiência do síndico, com Luciana
Maranhão; Lúcia, síndica do Barra Family; e Luciana Duarte, síndica profissional.
• finanças condominiais, com Bruna Caló, head of sales da Condo Livre; Wilson Poyer, CEO do Grupo Plin; e Ricardo Vieira, da AG Capital.
• Sustentabilidade em condomínios, com Gabriel Bartolini, CS da Minha Coleta; Leandro Oliveira, diretor comercial da Power2Go; e Cadu Cerizze, da Hum Energia.
Os episódios estão disponíveis no canal da Cipa no youTube. Acesse, acompanhe e aproveite o conteúdo diversificado que preparamos para você. Além disso, diversos trechos relevantes dos podcasts estão nas redes sociais da Cipa e podem ser conferidos a qualquer momento.
Nos últimos anos, a oferta de áreas de lazer específicas para animais de estimação, conhecidas como pet places, tem se tornado uma tendência em novos empreendimentos imobiliários. Esses espaços são projetados para garantir o bem-estar dos pets e a convivência harmoniosa entre todos os moradores do condomínio. Dados indicam que 46,1% dos lares brasileiros possuem, pelo menos, um cachorro, o que evidencia a importância de se criarem ambientes que acolham esses membros da família. Além disso, estudos mostram que a convivência com animais de estimação pode reduzir o estresse e promover a saúde mental dos tutores. Curiosamente, uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard revelou que pessoas que possuem cães são 34% mais propensas a alcançar os níveis recomendados de atividade física semanal.
A advogada dra. Camila Prado, especialista em direito animal e consultora da revista Condomínio etc., ressalta que “o aumento das famílias multiespécies em condomínios vem trazendo uma demanda que exige soluções que promovam a convivência harmoniosa entre animais e condôminos”.
Os pet places são áreas comuns do condomínio especialmente projetadas para o lazer, a socialização e a prática de exercícios dos animais de estimação. Mais do que simples espaços verdes, esses locais são planejados com diversos itens que garantem a segurança, a diversão e o bem-estar dos animais, como cercas, equipamentos para estimular a agilidade, mobiliário específico, áreas gramadas, bebedouros, comedouros e iluminação adequada. A dra. Camila Prado afirma que “a existência de um pet place no condomínio pode gerar inúmeros benefícios para
os animais e os moradores ao oferecer um ambiente seguro e propício para o exercício físico, a socialização e a interação com outros pets, promovendo o bem-estar físico e mental dos peludos”.
Além de beneficiar os animais, esses espaços também trazem vantagens para os moradores de condomínios. “A presença desses espaços colabora para a redução de latidos excessivos e do estresse do animal, o que colabora para uma convivência harmoniosa no condomínio”, explica a especialista Camila Prado. Ela destaca ainda que “um condomínio com pet place valoriza o imóvel e demonstra compromisso com o bem-estar dos animais”.
Para a implementação de um pet place, contudo, é necessário adequar o espaço à realidade de cada condomínio, levando em consideração o número de animais e de condôminos existentes e o espaço disponível. A dra. Camila Prado enfatiza a importância de se “estabelecerem os deveres dos tutores em relação à utilização do espaço, como a coleta de dejetos, a higienização dos equipamentos e o cuidado com a grama”. Outro ponto crucial é a vacinação dos animais. “Os tutores devem manter seus amigos peludos vacinados, e a administração do condomínio pode exigir as carteirinhas de vacinação para garantir que somente cães imunizados frequentem a área de lazer.”
O regimento interno do condomínio deve prever regras claras e bem definidas sobre o uso do pet place, incluindo os horários de funcionamento, as normas de comportamento e as responsabilidades dos tutores. Além disso, a advogada explica que “os condomínios que tenham interesse em construir um pet place precisam alterar a sua convenção, o que exige a aprovação de dois terços dos condôminos em assembleia geral mediante a apresentação do projeto em assembleia”.
A convivência com animais de estimação traz benefícios inestimáveis para as pessoas, especialmente para as crianças. Estudos indicam que a interação com animais pode melhorar a socialização, reduzir a ansiedade e até mesmo ajudar no desenvolvimento de habilidades
motoras e cognitivas em crianças. Todos saem ganhando com essa convivência: os tutores fazem amigos, as crianças encontram companheiros de brincadeiras e a comunidade do condomínio se fortalece. A dra. Camila Prado conclui que “a construção de um pet place exige planejamento, organização e a colaboração de todos os envolvidos, mas os benefícios para os animais, os tutores e para o condomínio são inúmeros, pois esse espaço pode proporcionar uma convivência harmoniosa e valorizar o empreendimento”. Além de promoverem a saúde e o bem-estar dos animais, esses espaços também incentivam a criação de um senso de comunidade entre os moradores, fortalecendo os laços sociais e contribuindo para um ambiente mais amigável e acolhedor.
“Rebeca nasceu com uma síndrome rara, em que falta um pedaço do braço curto do cromossomo oito, o que traz atraso mental, cognitivo e dificuldade motora. Ela foi diagnosticada com dois anos e meio e, desde então, nunca gostou muito de barulho, de confusão e tinha pavor de cachorros e gatos.
Isso mudou em 2021, quando uma cadelinha seguiu meu filho, Thiago, no condomínio do pai dele, que mora na Região Serrana do Rio de Janeiro. Na época, ele tinha 11 anos e Rebeca, 17. A cadelinha foi seguindo Thiago até em casa. Ele se apaixonou e acabou convencendo o pai a ficar com ela, porém, eu que realmente acolhi a Pipoca aqui em minha casa.
Minha filha tem algumas crises, que são raras, mas que existem, e a Pipoca que a acalma. Em uma delas, Thiago estava com febre e queria dormir no meu quarto, e ela não queria que ele ficasse lá, então, começou a ficar nervosa com isso, mas, depois de muito convencimento, ele se deitou, e a Rebeca, que dorme ao lado da minha cama, ficou extremamente nervosa, aí começou a se bater, a bater no armário. A Pipoca subiu em sua cama e se deitou com ela. E aí eu disse: ‘Tá vendo? A Pipoca que dormir com você.’ Então ela abraçou a Pipoca e dor-
miu. A Pipoca só saiu depois que a Rebeca estava dormindo profundamente. Hoje em dia, as duas dormem atracadas, e Rebeca perdeu totalmente o medo de cachorro. É até perigoso, porque ela quer mexer em todos na rua! Hoje, quando minha filha tem essas crises, ela quer a Pipoca de qualquer
maneira, e ela realmente tem o dom de acalmá-la. E quando Rebeca está calma, ela coloca mantras para a Pipoca escutar, quando está pintando chama a Pipoca para ficar com ela e ela vai… Ela foi realmente um presente de Deus em nossas vidas.”
A preservação dos recursos hídricos do planeta é uma questão urgente e crucial para a sustentabilidade ambiental. A Terra é composta por cerca de 71% de água, mas apenas 2,5% desse total é de água doce, adequada para o consumo humano. Destes, a maioria está presa em geleiras e lençóis freáticos profundos, restando menos de 1% de água disponível em rios, lagos e reservatórios.
A crescente demanda por água potável, agravada pelas mudanças climáticas e pelo crescimento populacional, torna a gestão eficiente desses recursos mais essencial do que nunca. Pensando nisso, a Cipa se uniu ao Sistema TINO para trazer uma solução inovadora a seus clientes.
Essa parceria visa automatizar o monitoramento dos reservatórios de água dos condomínios, proporcionando uma gestão mais eficiente e sustentável do recurso.
O Sistema TINO é o primeiro e único método patenteado de monitoramento de água com aviso para usuários e administradores. Ele é essencial para qualquer condomínio que busca prevenir a falta de água e evitar o transbordamento dos reservatórios, proporcionando uma gestão eficiente e sustentável dos recursos hídricos.
Rafael Vasconcellos, gerente de Comunicação e Marketing do Sistema TINO, explica que essa técnica de monitoramento envia notificações preventivas an-
tes de uma possível falta de água, orientando todos os moradores e funcionários a tomarem as medidas necessárias.
A falta de água pode causar diversos problemas nos equipamentos do condomínio, como a queima ou a falha da motobomba e danos em quadros de energia, componentes elétricos e encanamentos internos. “O funcionamento ininterrupto da motobomba ou a falha na boia da caixa-d’água pode resultar no transbordamento de água”, explica Rafael. E ressalta: “Nessas situações, o alerta antecipado do Sistema TINO previne a falta total de água e o desperdício por extravasamento, mantendo o condomínio dentro de práticas sustentáveis.”
“O Sistema TINO é indicado para qualquer condomínio, independentemente da localização”, afirma Rafael Vasconcellos. “A falta de água pode ocorrer tanto por cortes no abastecimento público quanto por falhas elétricas e hidráulicas no sistema interno de distribuição de água. Desse modo, o Sistema TINO previne a queima de motobombas por meio de notificações de baixo volume, com o intuito de evitar gastos desnecessários. Outra vantagem é que qualquer condomínio pode fazer uso do Sistema TINO.”
Juliana Valle Teixeira, síndica profissional dos Edifícios Tamoio e Primavera II, em Campinas, São Paulo, compartilha sua experiência com o Sistema TINO: “O sistema dá segurança ao síndico, permitindo antecipar problemas quanto ao abastecimento de água. Além de identificar a dificuldade existente, há a possibilidade de a equipe técnica do Sistema TINO agir e resolver o problema encontrado. Em várias situações, o sistema foi posto à prova e mostrou-se sempre eficiente e seguro. Para a administração do condomínio, é essencial a tranquilidade que o equipamento nos oferece.”
Juliana destaca ainda a qualidade do suporte técnico disponibilizado: “Nossa experiência com a instalação
e o suporte técnico do Sistema TINO tem sido das melhores. Há assistência personalizada, com pronto atendimento quando solicitada. O Sistema TINO tem contribuído para a otimização dos recursos do condomínio, ajudando-nos a evitar desperdícios e a consequente elevação do custo com o fornecimento de água.”
Ela também ressalta a importância da comunicação facilitada pelo recurso: “O Sistema TINO auxilia na comunicação entre os gestores do condomínio e os moradores em situações críticas, já que chama a atenção para provável falta de água e a necessidade de correção de problemas e conscientiza os moradores da urgência de economizar água. O monitoramento promovido pelo sistema permite antecipar problemas decorrentes de falta de água ou desperdício por vazamentos, garantindo a segurança hídrica do condomínio.”
Juliana compartilha um exemplo específico: “Uma manutenção da rede externa hídrica levou à diminuição do nível de água nas caixas do prédio. O Sistema TINO permitiu acompanhar esse nível, evitar chegar a um grau crítico e viabilizar a antecipação de ações para proteger bombas e componentes do sistema hídrico, evitando o desabastecimento de água no prédio.”
“Do que eu mais gosto no Sistema TINO, e por isso o recomendo para ou-
Juliana Valle Teixeira, síndica profissional: “O sistema dá segurança ao síndico, permitindo antecipar problemas”
tros condomínios, é a tranquilidade que ele proporciona à gestão condominial de uma forma personalizada. Vivo essa experiência na prática nos Edifícios Tamoio e Primavera II, na cidade de Campinas”, elogia a síndica.
Com total respeito ao meio ambiente, o Sistema TINO utiliza tecnologia avançada e meios de informação para cumprir seu compromisso com o planeta. “Inovação e sustentabilidade andam de mãos dadas”, afirma Rafael Vasconcellos. “Contribuímos para a qualidade de vida dos moradores e ajudamos a preservar um mundo melhor para todos.”
Transforme a gestão de recursos hídricos em seu condomínio com o Sistema TINO e faça parte dessa mudança sustentável!
● preservação hídrica: o sistema TINO ajuda a proteger nosso recurso mais precioso, a água, além de evitar desperdício e garantir seu uso consciente. Com o monitoramento constante, é possível detectar vazamentos e outros problemas antes que se tornem críticos.
● Economia financeira: evite gastos desnecessários com falhas nos reservatórios de água. O Sistema TINO identifica problemas antes que causem prejuízos significativos, assim, é possível agendar a manutenção preventiva e evitar despesas elevadas.
● Monitoramento inteligente: o sistema utiliza alarmes por SMS, e-mail e Telegram para notificar todas as pessoas cadastradas sobre a situação dos reservatórios. Isso garante que moradores e administradores sejam informados em tempo real, de modo a executar ações rápidas e eficazes.
● Notificações preventivas: receba alertas antes de uma possível falta de água. Isso permite que moradores e funcionários tomem as medidas necessárias para evitar o desabastecimento.
● prevenção de transbordamentos: o Sistema TINO evita o excesso e o transbordamento dos reservatórios, impedindo grandes prejuízos e desperdício de água.
As formigas são uma praga comum em ambientes urbanos, sendo divididas, principalmente, em dois tipos: doceiras e cortadeiras. As formigas doceiras, como o nome sugere, são atraídas por alimentos açucarados e podem ser encontradas em cozinhas e áreas de alimentação. Já as formigas cortadeiras, conhecidas por cortar folhas para cultivar fungos que servem de alimento, são mais comuns em áreas verdes e podem causar danos significativos a jardins e plantas ornamentais.
Para falar um pouco sobre esse assunto, a revista Condomínio etc. convidou a empresa Limper, que atua no mercado desde 2011 e é especializada em limpeza e higienização de reservatórios de água; impermeabilização; serviços hidráulicos em barriletes, colunas d’água, barbarás, tubulações e válvulas de retenção e esgoto; e combate e controle de pragas e vetores, como baratas, cupins, ratos, formigas, pulgas, moscas, mosquitos, aranhas, escorpiões, traças, carrapatos, morcegos, pombos e roedores.
A infestação de formigas em condomínios e apartamentos no Rio de Janeiro tem se tornado uma preocupação crescente, e, segundo Jorge Nelson, sócio da Limper, “a falta de higiene é uma das principais causas. Restos de alimentos e migalhas de comida no chão atraem formigas, levando a uma infestação”. Além disso, as formigas têm a capacidade de se mover facilmente entre os apartamentos, sobretudo em busca de comida, o que facilita a propagação da infestação. Pedro Henrique Morgado Gomes, morador da zona sul carioca, conta sua
experiência com uma infestação de formigas: “Elas surgiram de forma esporádica aqui em casa, algo tolerável, e acho que elas estavam vindo do andar debaixo, do corredor, da lixeira ou talvez de algum alimento que tenha vindo do mercado. Só que elas foram aumentando significativamente, então, comprei, no mercado, um veneno em gel que prometia acabar com o problema. Até que melhorou um pouco, confesso, mas não resolveu. Num determinado momento, ficou insuportável, elas estavam em todos os lugares, nos quartos, na cozinha, nos banheiros. Não podíamos deixar nada em lugar nenhum, nem em cima do fogão, que elas invadiam. Até que chamamos uma empresa especializada que deu conta do recado finalmente. Eles dão garantia de alguns meses, mas dura muito mais. Recomendo muito contratar uma equipe profissional especialista para resolver de uma vez por todas o problema em vez de ficar gastando tempo e dinheiro com paliativos. Estamos livres das formigas já há muitos meses”, comemora. Cy RIL POR P I x
As formigas não são apenas um incômodo, elas podem também representar um risco à saúde humana. Poucas pessoas sabem, mas as formigas podem contaminar alimentos e superfícies com bactérias patogênicas, que podem causar doenças gastrointestinais. Além disso, algumas espécies de formigas podem causar reações alérgicas e suas picadas podem ser dolorosas, especialmente para pessoas sensíveis ou com alergia a inseto.
A Limper utiliza diversos métodos para controlar a proliferação de formigas, incluindo gel, pó, líquido e granulado, adaptados ao tipo de formiga presente no local. A segurança dos produtos também é uma preocupação, sobretudo em ambientes com crianças e animais de estimação. “As versões líquidas evaporam rapidamente; o gel é aplicado em locais altos e os granulados são colocados em porta-iscas”, afirma
Jorge, garantindo que, com os devidos cuidados, o tratamento é seguro.
A eficácia do tratamento dura, em média, três meses, e a recomendação do Inea é realizar a dedetização trimestralmente. “Oferecemos garantia de três meses e realizamos reforços se necessário dentro desse período”, destaca Jorge. A avaliação inicial do problema é feita por meio de uma vistoria detalhada para identificar formigueiros e os caminhos utilizados pelas formigas. “Geralmente, a dedetização em um condomínio de tamanho médio leva de 45 minutos a uma hora”, informa o especialista.
Para garantir a eficácia do tratamento, é importante que os moradores realizem uma limpeza prévia do local. Nas áreas comuns do condomínio, como jardins e áreas de lazer, a Limper utiliza itens líquidos e sólidos, em forma de iscagem granulada. O diferencial da Limper está na qualidade dos produtos utiliza-
dos e nas licenças atualizadas. “Oferecemos garantia, utilizamos produtos de alta qualidade e temos registros e licenças atualizados”, ressalta Jorge.
A prevenção também é fundamental para evitar novas infestações. “O aumento da aparição de formigas é um sinal de que a infestação pode estar voltando. Manter a higiene do local é crucial para a prevenção”, alerta Jorge. O custo do serviço varia conforme a extensão da infestação e a área a ser dedetizada. Depois da dedetização inicial, a eficácia do tratamento é monitorada pela ausência do vetor. Além disso, a Limper oferece orientações de prevenção e higiene para ajudar os moradores a evitar novas invasões de pragas.
SERVIÇO
Limper (21) 2260-0006/98383-1331 limperrj.com.br @limper.rj