Acidentes acendem alerta para manutenção de elevadores
Tá cAlor?
Prepare sua piscina para o verão!
Prevenção de dAnos em infrAesTruTurA
Manutenção é fundamental para evitar obras onerosas
Tá cAlor?
Prepare sua piscina para o verão!
Prevenção de dAnos em infrAesTruTurA
Manutenção é fundamental para evitar obras onerosas
mAriA TeresA mendonçA diAs
Presidente da Cipa
Vivemos em uma era em que a sustentabilidade não é apenas uma escolha, mas uma necessidade urgente. O impacto ambiental das atividades humanas é visível no mundo todo: do aquecimento global à perda de biodiversidade, as consequências são reais e profundas. Nesse cenário, cada ação em prol do meio ambiente faz uma enorme diferença, seja em âmbito global, nacional, seja em cada cidade, bairro e condomínio.
A sustentabilidade começa nas pequenas escolhas do dia a dia. Quando reciclamos, economizamos água e energia e reduzimos o uso de material descartável estamos contribuindo para a preservação do planeta. Dar o exemplo fazendo é a maneira mais eficaz de inspirar mudanças. Cada condomínio, por menor que seja, tem o potencial de ser um agente transformador. Juntos, podemos construir comunidades mais responsáveis e conscientes, que respeitam os
recursos naturais e asseguram um futuro mais próspero para todos.
No Brasil, já existem diversos exemplos de iniciativas sustentáveis bem-sucedidas. Segundo dados recentes, o país é o maior produtor de energia renovável da América Latina, com mais de 80% da eletricidade proveniente de fontes limpas, como energia hidrelétrica, solar e eólica. Programas de coleta seletiva e reciclagem também têm ganhado força, com iniciativas que atingem milhões de brasileiros em cidades de norte a sul do país. No entanto, ainda temos um longo caminho a percorrer, e cada um de nós, individualmente e coletivamente, pode contribuir para a aceleração dessa transformação.
Na Cipa, há anos, já tomamos medidas práticas em direção a um ambiente de trabalho mais sustentável. A redução do uso de papel é um exemplo claro disso. Milhares de impressões deixaram de ser feitas em nossa empresa ao longo dos últimos anos, resultado de um esforço contínuo para digitalizar processos e eliminar o desperdício. Muito antes da pandemia, já caminhávamos nessa direção, mas, com a mudança para o trabalho remoto e a adoção de novas tecnologias, essa transição foi ainda mais acelerada. Hoje, todos os nossos processos internos são digitais, e a circulação de papéis de um setor para outro não faz mais parte da nossa rotina. Impressões só ocorrem quando há obrigatoriedade legal, o que reflete o nosso compromisso com a sustentabilidade. Além disso, oferecemos aos nossos clientes soluções digitais modernas e funcionais.
O app Cipa Condomínios e o nosso site desempenham um papel fundamental na redução do consumo de papel e, ao mesmo tempo, contribuem para a diminuição de deslocamentos desnecessários. O que antes demandava diversas idas e vindas de motociclistas, hoje pode ser resolvido em questão de cliques, evitando a emissão de poluentes.
O nosso compromisso com a sustentabilidade vai além da nossa sede, que já utiliza energia solar no dia a dia. Também buscamos incentivar e promover essas práticas nos condomínios com os quais trabalhamos. Por meio dos eventos que promovemos diversas vezes ao ano, da nossa revista Condomínio etc., das nossas redes sociais e newsletters, compartilhamos conteúdos que visam conscientizar síndicos e moradores da importância de práticas sustentáveis nos seus ambientes.
Para reforçar esse compromisso, firmamos parcerias com empresas voltadas para a sustentabilidade, como a Minha Coleta, que oferece coleta seletiva inteligente, a Hum, que fornece energia solar, e a Power2Go, que disponibiliza carregadores para veículos elétricos. Essas iniciativas demonstram a nossa constante busca por novas maneiras de cuidar do planeta e respeitar a natureza.
Na Cipa, acreditamos que a sustentabilidade é um esforço contínuo, que exige inovação, compromisso e, acima de tudo, consciência coletiva. Estamos orgulhosos de fazer a nossa parte e de incentivar os nossos clientes e parceiros a fazerem o mesmo. Somente assim, juntos, poderemos garantir um futuro mais verde, saudável e próspero para todos.
Uma
Rua México, 41 – 2o andar – Centro
CEP 20031-905 – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: [21] 2196-5000
Fax: [21] 2533-2449
direToriA
Presidente:
mAriA TeresA mendonçA diAs
Vice-presidente: mAuro loPes
12 mil exemplares
PARA ANUNCIAR LIGUE (21) 99191-0522
revista@condominioetc.com.br
renATA BAsTos
Redação e Edição: vivien BeZerrA de mello
Tao da Comunicação Ltda. taodacomunicacao@gmail.com
Marketing: dAniel QuAGliAni marketing@cipa.com.br
Revisão: AndreA BivAr andreabivar@gmail.com
Design: cleBer soAres
Fotografia: Ariel suBirá isTockPhoTo PiXABAY
vivien BeZerrA de mello
Colaboraram neste número: isABelA mAsi leTiciA rio BrAnco
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Esta publicação está em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, aprovado pelo Decreto Legislativo nº 54, de 18 de abril de 1995, e em vigor desde 1º de janeiro de 2009.
9 20 36 30 25 44 | capa
Acidentes acendem alerta para manutenção de elevadores Esses equipamentos são considerados o transporte mais seguro do mundo, mas essa tranquilidade também depende do respeito às regras de uso.
Leia mais sobre o tema em nossa matéria exclusiva.
| Paisagismo
A importância das plantas nativas nos ecossistemas
Há muito mais do que um belo jardim quando se usam plantas nativas num projeto paisagístico.
Leia essa matéria e fique por dentro!
| manutenção
fique alerta! Prevenção de danos em infraestrutura é essencial Síndicos devem ficar atentos a possíveis problemas e corrigi-los rápido. Dessa forma, podem-se evitar obras de recuperação estrutural, que são onerosas.
| manutenção
Tá calor?
O verão está chegando e nada melhor do que aproveitar a piscina do condomínio. Mas para isso ela tem que estar em perfeitas condições. Leia a matéria e veja o que fazer para entrar nos eixos!
| sustentabilidade
da utopia à realidade: fazendas de energia solar abastecem condomínios no Brasil
A geração de energia por meio de painéis fotovoltaicos vem crescendo de forma acelerada. E as fazendas remotas também. Leia essa matéria e veja como se beneficiar da energia solar mesmo sem espaço físico em seu condomínio.
| legislação novo modelo de coleta domiciliar de lixo do rio de Janeiro
Pedro Barbosa, advogado especialista em Direito Condominial e sócio do escritório Karpat Sociedade de Advogados, escreveu um artigo exclusivo para nossa revista sobre o novo modelo de coleta que está sendo adotado pela Comlurb.
Não perca essa leitura!
| segurança manutenção e reforma do Pc de luz
Síndicos devem estar atentos ao estado de seus PCs de luz para evitar incêndios e outros acidentes. Responsabilidade e segurança devem nortear todo o sistema.
Leia mais sobre o assunto nessa matéria especial.
Neste final de ano, a Cipa Administradora e a revista Condomínio etc. desejam a todos os nossos clientes, leitores e parceiros um período de celebração e renovação. Que 2025 seja um ano repleto de novas oportunidades, crescimento e realizações, tanto no âmbito pessoal quanto nos condomínios. Acreditamos que a união e o compromisso com a qualidade de vida são essenciais para construirmos, juntos, um futuro cada vez mais sustentável e harmonioso.
Boas-festas e que o novo ano traga ainda mais conquistas!
Feliz 2025!
PAlesTrAs, neGócios e neTworkinG nA BArrA dA TiJucA
No dia 18 de outubro, das 8h30 às 11h30, o Lead Americas Business, na Barra da Tijuca, foi palco de mais uma edição de sucesso do Café Expo Síndico. O evento, patrocinado pela Cipa, reuniu síndicos altamente qualificados em um ambiente enriquecedor, proporcionando aprendizado e uma valiosa troca de experiências.
Os participantes foram recepcionados com um delicioso café da manhã, seguido por palestras ministradas por renomados especialistas do mercado imobiliário. Além de atualizarem seus conhecimentos, os síndicos aproveitaram a oportunidade para fortalecer seu networking e explorar novas parcerias.
A palestra de abertura ficou por
conta de Bruno Queiroz e Daniel Quagliani, da Cipa, que abordaram como a inteligência artificial (IA) pode transformar a gestão condominial. “Em um mundo em constante mudança, a IA é uma ferramenta essencial para atender às novas exigências de comunicação e controle. A tecnologia pode otimizar processos, melhorar a convivência e trazer soluções inovadoras para o seu condomínio. O futuro já começou, e a adoção da IA é um caminho sem volta!”, destacou Bruno.
O evento foi uma oportunidade única para síndicos que buscam se destacar na gestão condominial, com aprendizados e troca de ideias entre profissionais do mesmo setor.
JuiZAdo esPeciAl é comPeTenTe PAr A o JulGAmenTo de c AusAs de
No dia 18 de setembro de 2024, foi sancionado o Projeto de Lei nº 3.519/ 2019, de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ). A Lei nº 14.976/2024 alterou o Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de 2015), confirmando a competência dos juizados especiais cíveis em ações como despejo de imóveis, além de cobranças de aluguel e de condomínio.
A lei afasta questionamentos e ratifica a competência dos juizados especiais cíveis, além de reforçar a importância e a necessidade de celeridade para causas de até 40 salários mínimos, privilegiando a duração razoável dos processos que envolvem temas tão importantes para os condomínios.
O Secovi Rio se posicionou de forma favorável à aprovação da proposição, que beneficia a celeridade e a segurança jurídica.
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU-RJ) lançou uma cartilha direcionada para síndicos, com orientações essenciais sobre autovistoria em condomínios e reformas nas unidades. Essa iniciativa, que tem o apoio institucional do Secovi Rio, visa promover a proteção e a manutenção adequada dos edifícios, abordando a importância de uma inspeção regular e sistemática das condições estruturais e de segurança dos imóveis.
A cartilha fornece diretrizes claras sobre como executar a autovistoria, quais aspectos devem ser observados e quais procedimentos devem ser seguidos. Entre os temas abordados, destacam-se a verificação de fachadas e a realização de reformas, além
da importância da manutenção preventiva. O material é uma ferramenta valiosa para síndicos, auxiliando-os na identificação de problemas antes que se tornem situações graves e custosas. A disponibilização gratuita do documento no site do CAU-RJ reforça o compromisso da instituição com a disseminação de conhecimento e a promoção de práticas seguras no ambiente urbano. Ao acessar a cartilha, síndicos e administradores de condomínios têm a oportunidade de se atualizar e garantir a segurança e o bem-estar dos moradores. Essa iniciativa é um passo importante para a melhoria da gestão condominial e para a conscientização da importância da responsabilidade coletiva na manutenção das edificações.
capa | Atualidade
Por Isabela Masi
Um levantamento feito em 2021 pela revista norte-americana Condé Nast Traveler, especializada em viagens, constatou que o elevador é o meio de transporte mais seguro do mundo. Isso porque o número de vítimas de acidentes com o equipamento é muito pequeno se comparado com outros transportes, como o carro e a motocicleta. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Elevadores (Abeel), cerca de 65 milhões de pessoas – o equivalente a quase um terço de toda a população brasileira –utiliza o elevador em algum momento do dia. Só na cidade do Rio de Janeiro, segundo o Sindicato das Empresas de Conservação, Manutenção e Instala-
ção de Elevadores do Estado do Rio de Janeiro (SECMIERJ), existem cerca de 66.500 equipamentos, por onde passam uma média de 26 mil pessoas todos os dias.
Apesar de muita gente ter medo de cair ou ficar preso ali, o número de mortes ou feridos nesse tipo de deslocamento é extremamente raro. E quando acontece, os principais motivos são: falta de manutenção adequada e desrespeito às regras de uso. Entre os dias 30 de junho e 1º de julho de 2024, três acidentes graves com elevadores assustaram a população da cidade. Em menos de 24 horas, duas pessoas morreram. Uma das vítimas foi um paciente que passou
síndico Alfradique: “o elevador é como se fosse um carro, por isso me preocupo em fazer sempre a manutenção”
mal depois de ficar preso no elevador do Hospital Salgado Filho, no Méier, na zona norte. A vítima possuía uma doença crônica, tinha acabado de passar por uma reanimação cardiorrespiratória e estava sendo transferida do andar exatamente pelo agravamento do seu quadro de saúde. Já a outra vítima foi o funcionário de uma empresa que foi chamada para fazer um conserto no elevador de um prédio em Copacabana, na zona sul. Ao seguir para a casa de máquinas, o equipamento despencou e caiu no fosso do prédio. O técnico morreu na hora. O terceiro acidente foi em um dos três elevadores do prédio da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz), no Centro do Rio de Janeiro. Nele, o equipamento ultrapassou o teto do 20º andar e feriu uma servidora, que foi encaminhada para o hospital.
Esses casos acenderam um sinal amarelo em relação ao estado de conservação dos elevadores na cidade. O engenheiro eletricista Ilidio Lopes, sócio-gerente da Elevadores Salta, destaca que só o resultado da perícia pode confirmar o que, de fato, aconteceu nesses casos. Mas ele afirma que a manutenção dos elevadores é primordial e precisa ser feita por uma empresa especializada, que utilize peças de reposição de origem conhecida e tenha em seus quadros funcionários certificados e treinados.
A legislação que regulamenta os elevadores é municipal. “A do Rio de Janeiro determina que seja feita uma revisão mensal. Mas vale destacar que alguns condomínios precisam de uma manutenção mais amiúde. E quem vai definir a regularidade dessas inspeções é o técnico responsável pelo elevador. Por isso, é importante que o síndico tenha uma empresa qualificada para prestar o serviço. A Elevadores Salta está há 44 anos no mercado e cuida de mais de 250 condomínios na cidade”, destaca o engenheiro Ilidio Lopes. A Lei Municipal é a nº 2.743, de 7 de janeiro de 1999, que trata sobre a fabricação, instalação e conservação de elevadores. Nela estão determinadas as obrigações das empresas e dos síndicos.
E a regularidade dessa manutenção é uma preocupação constante do síndico profissional e advogado Marcelo Alfradique. Ele administra oito condomínios na zona sul do Rio de Janeiro. “Para mim, o elevador é como se fosse um carro e, como tal, transporta vidas. Por isso mesmo, me preocupo em fazer sempre a manutenção. Qualquer barulho ou situação atípica que eu ou algum morador perceba, já desligo e mando chamar a empresa responsável. Também estou sempre insistindo para que as pessoas respeitem a carga e o número de passageiros permitidos.”
E é importante deixar claro que o bom funcionamento não é medido apenas pela idade do elevador. “Existem equipamentos mais antigos que são muito seguros e outros mais novos que nem tanto. O importante é que ele esteja com todas as peças funcionando, com a manutenção em dia e que os usuários respeitem os limites.” É o que diz o gerente comercial da TB Rio Elevadores, Leandro Feltrin. A empresa, que começou suas atividades em 1981, realiza a modernização e a manutenção de elevadores.
“Quando a nossa empresa é contratada para analisar um elevador antigo, a gente faz uma avaliação minuciosa. Se o maquinário estiver bom, ele é mantido. Se identificarmos que tem folga, sugerimos a troca da máquina e aproveitamos a parte da guia e a estrutura da cabine. Nós também indicamos a retirada das portas pantográficas, que podem gerar incidência de falhas e acidentes. Isso para o elevador funcionar de forma mais eficiente e segura”, explica o gerente comercial da TB Rio Elevadores. Feltrin ressalta ainda a importância não só da revisão mensal do equipamento, como também da inspeção anual. “O Relatório de Inspeção Anual (RIA) descreve a ‘saúde’ do elevador, como está todo o funcionamento dele, su-
gere reparos, troca de peças etc. Ele é entregue ao condomínio e à Prefeitura. O que está ali tem que ser feito.”
Paulo Prette também é síndico profissional e faz a gestão de sete condomínios na zona sul. Ele segue à risca as recomendações do RIA. “O síndico é o responsável pela administração do condomínio e precisa estar atento para que não haja nenhum tipo de acidente. Então, se o RIA detecta que existe um problema para ser solucionado, o síndico tem que resolver. Por exemplo, se o relatório especifica que tem que trocar as lonas dos freios e isso não é feito e, por um azar, acontecer um sinistro, o síndico será responsabilizado. Além do perigo para os moradores, o seguro também não vai bancar o prejuízo. O ideal é que sempre haja um fundo de reserva para esse tipo de emergência, mas mesmo que não exista ou que o valor do reparo seja muito expressivo, o síndico deve convocar uma assembleia para que seja decido como vai ser feito o pagamento. O importante é não deixar de fazer.”
Mas a melhor saída, segundo Prette, ainda é a prevenção: “Uma coisa é você trocar peças preventivamente. Avisamos aos moradores, planejamos a troca, nos organizamos financeiramente e até conseguimos negociar o
preço. Mas quando quebra, tudo fica mais difícil.” O gerente comercial da TB Rio Elevadores concorda com o síndico: “A manutenção prolonga a vida útil do equipamento. Infelizmente, não são todos os síndicos que se preocupam, e aí várias vezes acontece de a gente ser chamado depois de um acidente. Nesse momento, é preciso manter a calma. O técnico chega, vê o que está acontecendo, acalma o usuário, o porteiro, se não tiver feridos, retira quem ficou preso. Se alguém estiver passando mal, aciona o Corpo de Bombeiros e, a partir daí, avalia qual foi o problema. E o mais importante, que a gente sempre recomenda, é que, em hipótese alguma, o socorro seja realizado por pessoas não autorizadas.”
E essa é a maior preocupação também do Corpo de Bombeiros. A maior parte dos acidentes com vítimas acontece durante o socorro. De acordo com dados da instituição, no estado do Rio de Janeiro, entre janeiro e agosto de 2024, foram realizados 2.078 salvamentos de pessoas em elevadores. Um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram 1.849 salvamentos. “Se o elevador tiver uma pane e você ficar retido, solicite socorro o quanto antes e não force a abertura das portas, nem tente sair do elevador por conta própria, principalmente se estiver parado entre dois andares, pois o equipamento pode se movimentar inesperadamente e causar um grave aci-
dente”, alerta a assessoria de imprensa da corporação. Os bombeiros também orientam que se evite o uso de elevadores se houver picos de luz, variação de energia ou em caso de incêndio. Para uma segurança completa, além da manutenção e do RIA, muitos condomínios optam por fazer a modernização estética do elevador. Ou porque querem que ele fique mais bonito e com equipamentos mais novos ou por alguma emergência. Foi o caso do advogado Alfradique, que precisou fazer uma reforma nas cabines dos elevadores de um condomínio que ele administra na Lagoa Rodrigo Freitas, na zona sul do Rio. O prédio tem 18 andares, 72 unidades e três elevadores. “A cabine era de madeira de compensado naval, original de quando o prédio foi construído, há mais de 40 anos. O material, de qualidade, nunca tinha sido trocado, mas um vazamento de água es-
tragou a madeira e, por segurança, houve a necessidade de realizar a reforma. Usamos o mesmo material. Toda a obra foi feita por uma empresa especializada na parte estética, mas acompanhada pela empresa que faz a parte técnica.” Essa é uma questão fundamental quando se faz a modernização estética. Feltrin, gerente comercial da TB Rio Elevadores, recomenda que “quando for alterar a cabine, tem que chamar a empresa para fazer um balanceamento de carga. Durante a reforma, também pode ser necessário furar as paredes e isso pode ocasionar, sem querer, danos a um cabo ou uma fiação. Até mesmo na hora de colocar câmeras de segurança ou telas eletrônicas, o trabalho tem que ser acompanhado pela empresa que faz a assistência técnica. Todas as partes do elevador funcionam em conjunto. A cabine é conectada ao quadro de comando, por exemplo”.
A utilização de acolchoados é essencial para preservar as cabines de elevadores. no entanto, a durabilidade desse material varia conforme a qualidade do produto e a frequência de uso pelo condomínio ao longo do ano
Márcio Cordeiro, diretor comercial da Embelezart Elevadores, afirma que o ideal é realizar a reforma da parte estética junto com a parte técnica. “Temos uma realidade no Rio, de muitos prédios antigos com elevadores obsoletos. Então, para o bom funcionamento e a segurança de todos, o cenário ideal são as reformas em conjunto. Porque a parte estética não é apenas para o elevador ficar bonito. Por exemplo, em um momento de pane, o passageiro se sente mais tranquilo se a cabine tiver um bom comunicador, ventilação adequada, o que ajuda a diminuir a sensação de ansiedade e de claustrofobia e deixa o passageiro mais sereno. O importante é que a empresa de embelezamento tem que trabalhar com a anuência da empresa de manutenção.”
Cordeiro destaca ainda que tem que ser levada em consideração a capacidade do equipamento. “Por exemplo, um elevador muito antigo, que vai receber a modernização estética, não pode colocar um piso de granito sem conversar antes com a empresa que cuida da parte técnica para que seja realizado um serviço de paragem e balanceamento. Senão você coloca esse piso e o elevador não consegue nem subir.”
A Embelezart é uma das mais antigas empresas especializadas em reforma e decoração de elevadores e atende a mais de mil clientes no Rio
de Janeiro. Para o diretor comercial da empresa, outro ponto importante na reforma estética é deixar o elevador com mais acessibilidade. “Acessibilidade vai além de instalar rampas de acesso. E mesmo para estas, que são mais conhecidas, é preciso ficar bem atento quanto à inclinação e o material usado para que garantam a acessibilidade. É importante também instalar corrimão para o cadeirante se apoiar, equipamento em braile, sinalização por voz etc.”
Os condomínios novos já são construídos em conformidade com essa norma, mas os mais antigos precisam se adaptar. Especialistas garantem, porém, que as mudanças devem ser realizadas dentro do possível, já que, muitas vezes, a estrutura do prédio pode não suportar o alargamento de elevadores, por exemplo.
Paulo Prette também fez reforma estética em um dos condomínios que foram construídos na década de 1980. “Realizamos um embelezamento com as características de elevador antigo, mas com toda a parte de comando bem moderna. Isso ajuda a valorizar o imóvel. Aproveitamos essa reforma para adaptar alguns dos elevadores à Lei da Acessibilidade, já que o equipamento é um veículo de transporte e deve atender a todas as pessoas.”
Outro ponto essencial são os acolchoados que são utilizados para
proteger as paredes do elevador contra danos internos. Juliano Donato é gerente-geral do Rei do Acolchoado e garante que o diferencial da empresa “é o tecido específico que a gente usa, um material antichamas e antifumo, que tem uma densidade muito maior e uma proteção para o usuário. Se, por exemplo, acontecer um curto-circuito na botoeira, o tecido antichamas vai proteger o cliente”. O gerente-geral do Rei do Acolchoado ainda atesta que tarefas que parecem simples, como a instalação de pinos (pitões) que ficam fixos no elevador, podem causar risco. “Se não for feita por uma empresa especializada, pode acabar atingindo a parte elétrica e causar um grande problema.”
O tempo de durabilidade de um acolchoado varia muito, depende não só do material com o qual foi feito, mas da utilização que o condomínio tem durante o ano. Juliano, do Rei do Acolchoado, recomenda, por exemplo, que, em
no rio de Janeiro, houve um aumento de 11% no salvamento de pessoas em elevadores
condomínios que tenham muitos pets, o síndico escolha modelos que sejam impermeáveis e fáceis de lavar, no caso de um cãozinho fazer xixi no elevador, por exemplo.
Por ser um equipamento tão complexo e essencial para o funcionamento de um condomínio, o síndico precisa estar atento no momento da contratação das empresas que vão prestar serviços relacionados com elevador. O presidente do Sindicato das Empresas de Conservação, manutenção e Instalação de Elevadores do Estado do Rio de Janeiro (SECMIERJ), Fernando Tupinambá, destaca que a primeira coisa é checar se a empresa é cadastrada na Companhia Municipal de Energia e Iluminação (RioLuz). É a RioLuz, por meio da Gerência de Engenharia Mecânica (GEM), que é a responsável por conceder o registro, a habilitação e a legalização de empresas do ramo de aparelhos de transporte. “Os condomínios devem exigir que a companhia contratada apresente cópia do Diário Oficial do Município na qual consta que ela está habilitada. A cada ano, a RioLuz faz a renovação do registro, tendo em vista que a habilitação vai de março de um ano a
março do ano seguinte. É necessário ter também registro no Conselho Regional de Agronomia e Engenharia (Crea) do engenheiro mecânico responsável e o seguro de responsabilidade civil.”
Paulo Prette tem muita atenção na hora de contratar uma empresa e sempre checa se ela é cadastrada na GEM. “Já ouvi histórias de síndicos que não observaram isso e, quando deu um problema no elevador, tiveram que arcar com os danos sozinhos, porque a empresa não era regularizada e o seguro não pagou. Tem que ver o histórico da empresa, ir à GEM e escolher aquela que tem um sistema de socorro rápido e 24 horas. Eu já precisei usar, e a empresa chegou em menos de dez minutos. É uma tranquilidade para os moradores, funcionários e para o síndico também.” Marcelo Alfradique também faz essa pesquisa minuciosa e não se arrisca na hora de escolher quem vai cuidar dos elevadores. “Eu já soube de casos que a empresa não poderia atuar. Isso é um perigo.”
Para o sócio-gerente da Elevadores Salta, além dessa documentação, é fundamental que a empresa tenha uma equipe de funcionários treinados e em constante atualização. “As empresas têm que avançar, senão vão ficando para trás. A nova geração traz as ideias da modernidade, do conforto e da tecnologia, que está em constante transformação. Os mais velhos têm a sabedoria da experiência da vida e dão o apoio. Aqui na Salta fazemos reuniões diárias para pensar em novas soluções, moti-
vando todos os funcionários. Isso também deve ser levado em conta quando o síndico escolhe uma empresa. O condomínio precisa estar em boas mãos.”
Feltrin, gerente comercial da TB Rio Elevadores, concorda que o mercado de elevadores está sempre com uma nova tecnologia. E a empresa também investe no que há de mais moderno. “Hoje em dia, já existe um sistema que conecta o elevador à internet. Você consegue mapear as informações do equipamento, que já apontam qual é o problema. O software consegue, inclusive, antecipar defeitos que podem surgir. Então, o síndico deve investir não só em manutenção preventiva, mas em tecnologia. Por isso mesmo, na hora da contratação, se
uma empresa apresentar um valor muito abaixo do mercado, desconfie. Uma manutenção não pode ser mais barata do que um corte de cabelo.”
O elevador não só é o meio de transporte mais seguro, como é o meio de transporte do futuro. Já existe um investimento de empresas em pesquisas que vão tornar possível o acionamento de elevadores pelo celular, conectando-o a outros meios de transporte públicos, o que vai facilitar a vida de quem precisa chegar a um destino com pontualidade. Atualmente, muitos desses equipamentos já saem de fábrica com computadores de bordo, conectados e monitorados 24 horas por dia. E a computação em nuvem permite até manutenção remota com o uso da inteligência artificial (IA). “Quando me perguntam sobre o que vem por aí, eu tenho até medo do que pensar. Qualquer dia, vão inventar o elevador que você aciona com o pensamento”, brinca Ilidio Lopes, sócio-gerente da Elevadores Salta.
serviço elevadores salta elevadoressalta.com.br (21) 97004-3171/98560-8500
embelezart elevadores embelezartelevadores.com.br (21) 97197-8086
rei do Acolchoado reidoacolchoado.com.br (21) 99742-0618
TB rio elevadores tbrioelevadores.com.br (21) 97195-063
O uso de plantas nativas em projetos paisagísticos não apenas promove a sustentabilidade, mas também contribui diretamente para a preservação dos ecossistemas locais. Essas espécies estão naturalmente adaptadas ao clima, ao solo e ao regime hídrico da região, o que reduz significativamente a necessidade de irrigação, fertilizantes e produtos químicos. Isso diminui o consumo de água e evita a contaminação do solo e dos recursos hídricos, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia de manutenção.
Porém, manter um projeto desse porte requer cuidados especializados
e constantes. Quem fala com conhecimento de causa sobre o assunto é o subsíndico do Condomínio Vila do Mar, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro. Alexandre Silva atua desde de 2023 nessa função e afirma que o proje-
to paisagístico original dali sofreu alterações por causa da falta de adaptação de algumas plantas e da relevância de suas raízes nas estruturas dos jardins. Em determinado momento, o condomínio resolveu investir nos serviços de uma empresa especializada.
Segundo o subsíndico, a revitalização dos jardins foi motivada pela necessidade de focar em plantas nativas para promover a biodiversidade e restaurar o equilíbrio ecológico. “As plantas nativas têm uma relação simbiótica com a fauna, fornecendo alimento e abrigo, o que mantém o ecossistema saudável. Além disso, ajudam a preservar o patrimônio natural,
melhoram a qualidade do solo e da água e reduzem a manutenção, pois são mais adaptadas ao clima local.”
Para Alexandre, garantir a sustentabilidade de um projeto de revitalização a longo prazo exige planejamento e o envolvimento de diversas frentes. “O acompanhamento regular da saúde das plantas e da fauna é essencial, incluindo o controle de pragas, o monitoramento do solo e podas adequadas. Profissionais especializados, como paisagistas e jardineiros, ajudam a manter o crescimento saudável e equilibrado das espécies. A retirada de plantas invasoras é crucial para preservar a biodiversidade. Com esses cuidados, o futuro da área verde será um refúgio para a biodiversidade e um espaço harmonioso para os moradores”, explica.
Alexandre destaca a diversidade da fauna no condomínio, refletindo sobre a saúde do ecossistema. “A presença de pássaros, cobras, sapos, tatus, micos, ouriços e outros animais ressalta a importância da conservação e do uso de plantas nativas. Aves polinizam, répteis controlam pragas e insetos mantêm o ciclo de vida das plantas. Essa interação entre fauna e flora cria um sistema equilibrado que sustenta o ecossistema.”
Katia Neves, paisagista da Katia Neves Paisagismo, é responsável pelos jardins do condomínio de Alexandre e afirma: “Minha atuação na área é referente à revitalização do espaço; já trabalho nesse processo há mais de 10 anos e mantemos as árvores nativas desde a criação do condomínio, em 2005, inclusive tivemos que catalogá-las uma época, como garantia de preservá-las.” Segundo ela, o uso de plantas nativas é crucial para a preservação da fauna e da flora local, e essa abordagem tem trazido resultados positivos na conservação de diversas espécies.
Para o subsíndico, a atuação da empresa tem sido importante na função ecológica e no planejamento dos jardins, “pois tem buscado a padronização e a harmonização visual, proporcionando bem-estar para as famílias que convivem em nosso ambiente condominial”.
Perguntado sobre como a comunidade de moradores participa desse processo de recuperação ou reage a esse esforço de preservação ambiental e revitalização do espaço, ele explica que as respostas variam, porém, geralmente, tendem a ser bastante positivas. “Especialmente quando os benefícios são visíveis e envolvem a valorização do ambiente em que vivem.
Quando há um esforço de comunicação claro sobre os benefícios a longo prazo, como a preservação da biodiversidade, a melhoria da qualidade ambiental e o aumento do valor imobiliário do condomínio, a comunidade entende bem os benefícios que virão com esse movimento.”
Segundo Alexandre, projetos de revitalização, muitas vezes, são acompanhados de iniciativas de educação ambiental, que ajudam os moradores a entender o valor de preservar a natureza local. “Isso pode inspirar hábitos mais sustentáveis, como a separação de lixo e o uso consciente da água.”
Katia concorda e vai além. Para ela, a importância dessas plantas supera a estética, pois elas desempenham um papel crucial na preservação da fauna local. Muitas espécies de aves utilizam plantas nativas para construir ninhos e se alimentar, enquanto insetos, como borboletas e abelhas, dependem dessas espécies para realizar a polinização, garantindo a reprodução de diversas plantas. “Procuramos usar ali só espécies nativas, para mantermos a fauna e a flora local. Usamos muitas bromélias, marantas, neomaricas, lírios da paz. A quantidade de aves, inclusive tucanos, é grande. À noite, temos o barulho das muitas rãs que vivem nas rosetas das bromélias, além de gambás, ouriços-cacheiros e jiboias, entre outros animais”, destaca Katia, evidenciando a importância de se criar um ambiente que suporte a biodiversidade.
o condomínio vila do mar iniciou a revitalização dos jardins para priorizar as plantas nativas, promover a biodiversidade e restaurar o equilíbrio ecológico
Outro aspecto importante é a capacidade dessas plantas de estabilizar o solo e prevenir a erosão, protegendo encostas e áreas vulneráveis. Plantas nativas, por estarem em equilíbrio com o ciclo da água local, ajudam a regular a infiltração de água no solo, reduzindo o escoamento superficial e diminuindo o risco de enchentes. Isso é especialmente importante em regiões que enfrentam secas ou chuvas intensas, como ocorre em várias partes do Brasil.
Katia também menciona que, apesar de algumas espécies não nativas, como zebrina e pleomele, ainda estarem presentes no condomínio, há um plano para substituí-las gradualmente: “Estamos em processo de substituição, porém, esse procedimento não é rápido porque a área é muito grande e os custos são altos, então vamos fazer por etapas, usando mudas que cultivamos no local para, aos poucos, realizar as trocas necessá-
rias, já que o objetivo é, futuramente, ter uma área somente com plantas nativas.”
Essas espécies nativas também competem, de maneira eficaz, com plantas invasoras que, muitas vezes, prejudicam o equilíbrio dos ecossistemas. Ao incluir plantas nativas nos projetos, evita-se a propagação de espécies exóticas que podem comprometer a biodiversidade local e dificultar a sobrevivência de outras plantas e animais.
Outro ponto relevante é o valor cultural e histórico dessas plantas. Incorporar espécies nativas ao paisagismo valoriza a flora local e conecta o projeto à identidade e herança da região. Muitos desses vegetais têm significados culturais ou históricos importantes, e sua inclusão pode enriquecer o ambiente, tornando-o mais autêntico e integrado à paisagem natural.
Em suma, o uso de plantas nativas em projetos paisagísticos oferece múltiplos benefícios, que vão desde a preservação da biodiversidade até a economia de recursos, além de proporcionar paisagens mais autênticas e harmônicas com o meio ambiente. Isso cria uma relação simbiótica entre o projeto paisagístico e o ecossistema, promovendo um futuro mais sustentável.
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Você deve saber que a infraestrutura de um prédio é essencial para que ele seja seguro. No entanto, muitos problemas podem afetar o chamado coração dele, causando transtorno para os moradores e dor de cabeça aos síndicos. Por isso, prevenir-se é sempre a melhor solução.
A recuperação estrutural deve fazer parte da agenda dos condomínios, sem exceção. Segundo Cleiton Antunes, engenheiro civil da Sthai Engenharia, a patologia estrutural é uma doença grave que ninguém vê. “Pelo fato de não ser vista por todos, principalmente pelos leigos, não significa que seja menos importante do que os serviços de acabamento, como um piso novo, por exemplo”, compara. E, de fato, é verdade. Priorizar esse tipo de obra evita maiores problemas no futuro, além de preservar o fluxo de caixa do condomínio. Isso sem contar as temidas cotas extras. “Toda ação de manutenção é importante. Quando se tem que priorizar, é que ela não vai bem. O ideal é ter um plano de trabalho de manutenção preventiva, em que se desenvolvem gastos menores e planejados para uma recuperação estrutural”, explica o engenheiro Celso Chaves Camilo, diretor técnico na Camilo Engenharia. Por isso, os síndicos devem estar atentos. O especialista da Sthai afirma que os problemas mais comuns encon-
A síndica Graça freitas, que administra um condomínio na zona norte carioca, ensina: “o síndico deve considerar todos os sinais e focar na manutenção”
trados em danos estruturais de condomínios são fissuras, rachaduras e armaduras expostas (ferrugem), geralmente causados pela carbonatação oriunda do monóxido de carbono dos escapamentos dos veículos, principalmente nas áreas de garagem. Já nas fachadas, somam-se ao monóxido de carbono os ataques de cloretos oriundos do mar (maresia) em áreas próximas de praias. “O síndico deve prestar atenção a todas as manifestações patológicas no imóvel e manter em dia a autovistoria obrigatória. Nenhum sinal deve ser ignorado, pois a estrutura do prédio representa a segurança de todas as famílias que moram nele. Uma simples fissura pode ser o prelúdio de uma grande patologia”, detalha, acrescentando que, assim
como uma doença, um problema estrutural, quando diagnosticado precocemente, pode ser resolvido rapidamente e a um custo inferior ao que seria necessário caso o dano estivesse em um estágio mais avançado.
Celso Chaves Camilo, diretor técnico da Camilo Engenharia, indica também a leitura habitual do manual de manutenção e a realização de todas as orientações nele contidas. Ele afirma que, quando a edificação está sendo utilizada da forma para a qual foi projetada, dificilmente surgirá um problema estrutural de emergência. “A Norma Brasileira NBR 5.674 estabelece prazos e critérios que, observados pelo síndico, trazem a informação da vistoria, além de antecipar problemas não somente estruturais, mas também de revestimento, instalação etc.”, observa ele. “Normalmente, o que mais notamos são problemas estruturais causados por infiltração de água, seja de chuva, seja de instalações, que penetra as juntas de revestimento em fachadas, impermeabilização deficiente, juntas de dilatação mal trabalhadas, esquadrias mal vedadas, entre outros”, completa.
Camilo destaca que todos os sinais devem ser percebidos. “De forma geral, todos os ‘não conformes’ devem chamar a atenção do síndico, pois algo pequeno hoje poderá ser grande amanhã. No caso de estruturas, via de regra, a oxidação (ferrugem) é o principal problema, pois ela incha o ferro, que dilata, causando o desplacamento do concreto que o reveste, levando a acidentes que podem, em casos extremos, até ser fatais”, alerta.
A síndica Graça Freitas concorda. Ela, que administra um condomínio situado na zona norte carioca de um bloco e 45 apartamentos, enfrentou a queda de placas de mármore, granitos e pastilhas das fachadas, além de problemas estruturais nas caixas-d’água superiores e do aparecimento das ferrugens em pilares, lajes e vigas nas partes comuns do local. A síndi-
A recuperação estrutural deve fazer parte do dia a dia do síndico, sempre com o suporte de uma empresa especializada
ca afirma que é essencial se manter precavida: “Todos os sinais devem ser observados e pesquisados. Por se tratar de obras caras, devemos pesquisar três orçamentos de empresas idôneas no mercado para que um seja aprovado em assembleia. Caso o condomínio possua caixa na conta fundo de reserva, o seu uso também deve ser aprovado. Caso contrário, deverá aprovar também as cotas extras para a realização da obra emergencial”, ensina a síndica do Condomínio Visconde de Taunay, que fez obras de recuperação estrutural para sanar as questões. Camilo, diretor técnico da Camilo Engenharia, reforça que obra de manutenção não é cara quando feita preventivamente. “Porém, quando há a necessidade de uma ação de manutenção corretiva, certamente o custo será maior. Quando ela é feita de forma preventiva, é reparo de menor valor e maior durabilidade”, diz. Ele afirma que o primeiro passo é escolher empresas que sejam bem qualificadas na execução dos serviços. “Procure contratar companhias sólidas, com experiência e registro no Crea, tanto dela quanto de seus engenheiros. Peça que sejam apresentados atestados de execução de serviços e veja se estão atrelados à Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Busque ter certeza da veracidade das informações e faça um edital simples, descrevendo a necessidade de seu condomínio nesse fornecimento. Esteja atento ao escopo contratado”, explica. E mais: é preciso saber se todos os concorrentes estão ofertando a mesma proposta (projeto, material e mão
de obra) e, depois disso, observe preços e condições. “O acompanhamento técnico de um profissional qualificado é de suma importância para o sucesso de qualquer síndico”, completa Cleiton. Camilo concorda, mas ressalta que não basta ser engenheiro, mas, sim, “um conhecedor dos processos construtivos atualizado nas normas que regem a matéria desejada pelo condomínio”.
condomínios novos ×
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Uma pergunta muito comum feita pelos síndicos é se os prédios mais antigos precisam de obras de recuperação estrutural com mais frequência do que os novos. Segundo o engenheiro da Sthai, isso não procede. “Os métodos construtivos mudaram muito ao longo
das últimas décadas, inclusive as recomendações de normas foram bastante alteradas. A NBR 6.118, que preconiza o dimensionamento do concreto armado, por exemplo, a princípio lançada em 1968, sofreu revisões em 2004, 2010 e 2014, mudando, assim, as características das construções. Portanto, temos problemas tanto em obras antigas como em novas, geralmente com características diferentes”, detalha.
A síndica Graça Freitas diz que, mesmo achando que a probabilidade maior é de ocorrer problemas em edifícios antigos, já que os mais novos têm outras concepções na construção, nada impede que vícios ocultos também aconteçam depois do término da garantia dada pelas construtoras. Por isso, ela sempre está de olho em dois fatores, caso precise fazer uma obra de recuperação estrutural. “Nem sempre devemos observar somente o preço. Afinal, o valor cobrado e o prazo são consequências de como o serviço será
executado de forma correta e com garantia. Às vezes, o barato sai caro”, pontua. Celso Chaves Camilo, diretor técnico da Camilo Engenharia, atesta que todas as edificações são passíveis dos mesmos problemas. “Justamente por isso não há uma norma para edificações novas e outra para as antigas. A rotina de manutenção deve ser periódica e frequente. A Camilo Engenharia, em seus 40 anos de existência, sempre se dedicou à manutenção predial civil, tendo se destacado na manutenção de fachadas, impermeabilização e telhados, ou seja, é uma excelente opção na execução de serviços com qualidade e preço justo”, conclui.
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Por Isabela Masi
Pelo que tudo indica, o verão de 2025 vai ferver de calor na maior parte do Brasil. A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que alerta que as temperaturas vão ficar acima da média em praticamente todo o país. Para enfrentar o calorão, uma boa pedida é se refrescar na piscina do condomínio. Mas, para isso, a área de lazer mais cobiçada pelos moradores nessa época do ano precisa estar com tudo em ordem: bombas funcionando, sem vazamentos, água limpa e a presença de um bom guardião.
“O ideal é não descuidar da piscina em nenhum momento do ano. Na cidade do Rio de Janeiro, raramente faz frio, então, muitos condomínios optam por manter a área aberta nos 12 meses. Por isso mesmo, a manutenção preventiva tem que estar sempre em dia. Nos condomínios que eu administro, a revisão é mensal, e temos empresas especializadas para cuidar das bombas, da limpeza e da contratação dos guardiões”, diz Paula Monteiro, que é síndica profissional e ad-
ministra 15 condomínios na zona sul da cidade, um terço deles com piscina.
Um dos pontos fundamentais para o bom funcionamento do espaço é o cuidado e a atenção com a bomba da piscina. Allyne Duque entende do assunto. Ela é diretora da Nova Saturno Manutenção Predial. A empresa trabalha com assistência técnica e contratos de manutenção. Para Allyne, o mais importante é que o síndico siga algumas recomendações, como “realizar limpeza e manutenção periódicas; verificar e limpar os filtros regularmente para garantir um bom flu-
xo de água; certificar-se de que a bomba está instalada corretamente, conforme as orientações do fabricante, já que instalações inadequadas podem levar a vazamentos ou falhas; e manter o nível da água da piscina dentro do recomendado – níveis muito baixos podem causar superaquecimento da bomba”.
Para os condomínios que decidem fechar a piscina durante os meses mais frios, o ideal, segundo a diretora da Nova Saturno, é que o síndico siga as recomendações do fabricante para o armazenamento da bomba, evitando danos por umidade. A bomba também deve ser desligada durante tempestades. “Inspecione, regularmente, os cabos elétricos e as conexões para evitar curtos-circuitos. Utilize um timer para programar o funcionamento da bomba, para que não haja uso excessivo nem desgaste do equipamento. Se notar qualquer anomalia, como ruídos estranhos ou vazamentos, consulte um profissional qualificado para avaliação e reparo. Essas dicas podem ajudar a prolongar a vida útil da bomba
da piscina e garantir que ela funcione de maneira eficiente e segura”, assegura Allyne.
Na hora de comprar uma bomba, o síndico deve verificar se ela é adequada para o tamanho e o volume da piscina. De acordo Allyne, da Nova Saturno, “uma bomba subdimensionada pode levar a uma filtração inadequada, resultando em água suja e, consequentemente, na possibilidade de
problemas de saúde. A bomba de piscina desempenha um papel crucial na manutenção da qualidade da água e é responsável por garantir a circulação da água na piscina, o que ajuda a distribuir produtos químicos de maneira uniforme e remove a sujeira, mantendo a água limpa e saudável para os banhistas. Portanto, escolher a bomba correta é essencial para a eficiência e a manutenção da piscina”.
A impermeabilização é outro fator que não pode ser deixado de lado para que a piscina não passe de um recanto de descanso e lazer para uma grande preocupação dos moradores. O descuido pode causar vazamentos que acabam atingindo outras partes do condomínio. Por exemplo, em piscinas que ficam em cima de garagens, a falta de impermeabilização pode acabar ocasionando infiltrações. Se o problema não for visto a tempo, começam os vazamentos, e aí só esvaziando o local para fazer a impermeabilização. Obra que pode levar de dois a três meses.
Algumas vezes, a piscina dá sinais de que não está bem. “Um deles é a presença de gotejamento embaixo dela ou em sua lateral. Dá para ver uma mancha de umidade na estrutura ou um gotejar. Isso é um sinal de que há algum problema na imperme-
abilização que deve ser identificado e tratado”, explica o arquiteto Renato Giro, proprietário da Primer Engenharia de Impermeabilização, que está há 34 anos no mercado.
Giro explica que existe uma norma de manutenção predial que deve ser seguida: “O síndico tem que fazer, anualmente, vistoria na estrutura e nos equipamentos. E, nesse período, refazer os rejuntes. Tem muita gente que fica enrolando o ano todo, não cuida, e, quando chega o verão, vai correr atrás de consertar as coisas e acaba passando a estação inteira com a piscina fechada. A impermeabilização garante a segurança da estrutura, do patrimônio de todos. Se você deixar a água passar, ela vai deteriorar aquela estrutura e, no final, não vai parar de infiltrar, se você não fizer uma intervenção corretiva, e vai aumentar o prejuízo e o custo desse reparo.”
Para quem descobrir o problema nos meses próximo ao verão, o proprietário da Primer Engenharia de Impermeabilização tem uma solução paliativa. “Se você tem um único ponto de vazamento e não pode despender nesse momento, eu indico fazer um tratamento pontual, que não é corretivo, ou seja, não é a impermeabilização, mas pode dar uma sobrevida para essa estrutura, isto é, adiar a reforma. Sugiro fazer uma injeção de gel vinílico. A gente vem com um equipamento e injeta esse gel, com uma máquina especial, no ponto que está vazando. Ele penetra, faz o mesmo caminho que a água e vai virando um gel dentro dos poros do concreto, tapando o caminho que a água fez. Resolveu? Não resolveu. Muitas vezes, está lá e você criou uma dificuldade para a passagem da água. Ela pode buscar outro caminho ou pode dar um equilíbrio. Isso é uma possibilidade de retardar uma intervenção maior.”
Paula disse que já aconteceu de ela começar a administrar um condomínio e encontrar uma piscina sem condições de uso. “Na ocasião, fiz uma intervenção rápida e direta. Acionamos uma empresa especializada na hora e fizemos o reparo necessário.” De acordo com Renato Giro, a própria água clorada pode causar danos ao material sem a manutenção necessária. “Ela vai passando pelos ferros da estrutura, aumenta o teor de corrosão desse ferro e
se alastra dentro do concreto. Com o tempo, o dano vai se tornando maior. E recuperar a estrutura é muito mais caro do que ter a manutenção em dia.”
Outro fator que deve ser observado é qual vai ser a utilização da piscina. Se é só para lazer ou se o condomínio oferece atividades físicas para os moradores. “Certa vez, cheguei a um condomínio e encontrei mais de 200 azulejos trincados. Conversa vai, conversa vem, descobri que eram oferecidas aulas de hidroginástica para os moradores, mas a piscina tinha um revestimento que não era adequado para essa prática de exercício. Conclusão, o esmalte do azulejo trincou todo. Tivemos que esvaziar a piscina e trocar os azulejos, dessa vez para um que aguentava a pressão. Por isso, é importante sempre dimensionar o uso da piscina”, alerta o proprietário da Primer.
O síndico que tiver dúvida pode procurar a Norma Técnica nº 16.740, de 2020, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabelece os requisitos para a construção e manutenção de piscinas. Nela estão definidos os critérios para garantir a segurança, a qualidade da água e o desempenho estrutural da piscina. A norma abrange aspectos como material, métodos de construção e sistemas de tratamento da água. Mas o que não pode ser deixado de lado é a contratação de técnicos e empresas especializadas para fazer as obras e os reparos.
Além de todo o cuidado com a manutenção, o uso da piscina também deve seguir regras de segurança. Na cidade do Rio de Janeiro, condomínios residenciais com piscinas maiores que 6m × 6m são obrigados a ter um guardião de piscina. Essa determinação é estabelecida pela Lei nº 3.728/2001. Seu descumprimento pode resultar em advertência e aplicação de multa aos responsáveis pelo estabelecimento.
“Além do guardião, a lei cita que o condomínio precisa ter equipamentos de proteção, cadeira de observação e kit de primeiros socorros, como cilindro de oxigênio, boias e coletes salva-vidas, e ter em mãos todos os documentos com informações do responsável pelo condomínio, do guardião e da empresa contratada. De acordo com Igor Adan, CEO da Acqua Clean, as piscinas só podem ficar abertas para o uso dos moradores com a presença de um guardião. Se ela tiver apenas um funcionário, tem que fechar
na hora em que ele for almoçar ou precisar ir ao banheiro. Nenhuma outra pessoa que trabalhe no condomínio pode substituir o guardião. “Para que as normas sejam cumpridas adequadamente, o síndico tem que fazer a divulgação clara dessas regras. Por exemplo, os condômi-
nos têm que saber os dias e os horários em que o guardião trabalha no condomínio, o que pode e o que não pode ser feito na área, que o morador não pode entrar com garrafa de vidro, não pode mergulhar de cabeça, não pode correr em volta da borda, não pode deixar criança sozinha… Todas essas regras são medidas de segurança que devem ser cumpridas para o bem de todos. A piscina é um divertimento coletivo.”
Para maior segurança dos usuários, ralos de sucção precisam ter equipamento de proteção e botão de desligamento rápido. O serviço deve ser feito por uma empresa especializada, de modo que todos os condôminos tenham acesso ao botão de emergência e saibam onde encontrá-lo. As bombas também não devem ser ligadas durante o horário em que a piscina está aberta ao público.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Defesa Civil do Rio de
Janeiro, no Brasil, o afogamento é a segunda causa geral de óbito entre crianças de 1 a 4 anos e a terceira em jovens de 10 a 14 anos. Então, além das normas de segurança que o síndico deve seguir, é importante ressaltar que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não permite que crianças com menos de 10 anos fiquem sozinhas em piscinas, mesmo com o guardião. Durante o verão, alguns síndicos costumam ampliar o funcionamento da piscina e, para isso, contratam guardiões extras para estender o horário de funcionamento e atender à alta demanda.
Igor Adan, da Acqua Clean, destaca outras funções importantes do guardião. “Antes de ele abrir a piscina, é o responsável por fazer o tratamento da água, analisando se os padrões estão estabilizados e adequados para o banho. Outro benefício de se contratar um serviço terceirizado é que, em caso de falta, atraso ou férias, a empresa tem como
substituir o guardião.” A Acqua Clean faz parte do Grupo Cara de Tigre e está há mais de 15 anos no mercado. Todos os funcionários contratados pela empresa são pessoas treinadas e que têm registro no Corpo de Bombeiros.
Então, na hora de fechar um contrato de qualquer serviço que envolva a área
da piscina, em primeiro lugar, deve ser levado em conta que a empresa e os funcionários tenham conhecimento técnico e todos os documentos, impostos e certificados em ordem. Os funcionários devem ser qualificados e treinados. No caso dos guardiões, ele precisa ter registro no Corpo de Bombeiros. Caso não o tenha, se acontecer algum acidente, o síndico responde legalmente junto com o funcionário. “Além da questão da certificação técnica, são essenciais a qualidade e a rapidez no atendimento, além da confiança no serviço da empresa”, conclui Paula.
serviço
Acqua clean (21) 3597-0204/96480-0570 acpiscinas.com.br
nova saturno (21) 2245-4208/99988-1443 plantão 24 horas novasaturno.com.br
Primer engenharia de impermeabilização (21) 2266-3325/97405-7096 primerengenharia.com.br
A energia solar tem ganhado destaque como uma das soluções mais viáveis para enfrentar os desafios ambientais e econômicos da atualidade. No Brasil, com sua vasta incidência solar, a geração de energia por meio de painéis fotovoltaicos vem crescendo de forma acelerada. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indicam que, em 2023, o país superou a marca de 30 gigawatts (GW) de capacidade instalada, consolidando-se como um dos
líderes globais nesse setor. Além de ser uma fonte renovável e limpa, a energia solar permite significativa redução de custos para os consumidores e promove maior autossuficiência energética.
Em condomínios residenciais, por exemplo, essa tecnologia tem se tornado cada vez mais comum, garantindo economia na conta de luz, valorização dos imóveis e redução do impacto ambiental. A combinação entre sustentabilidade, eficiência e inovação faz da ener-
gia solar uma peça-chave na construção de um futuro mais verde e econômico.
Condomínios que não dispõem de espaço físico para instalar painéis solares podem recorrer às fazendas de energia solar como alternativa sustentável. Essas fazendas geram eletricidade em grande escala, de modo que os condôminos adquiram cotas de produção e utilizem essa energia limpa em suas unidades. Essa solução inovadora não só possibilita economia na conta de luz,
como também contribui para a preservação ambiental, sem a necessidade de infraestrutura própria no local.
Cadu Cerizze, diretor Comercial e de Inovação da Hum Energia, empresa parceira da Cipa, fala um pouco mais sobre as diferenças entre os modelos de fornecimento de energia solar para condomínios: “A fazenda solar remota permite a geração de crédito e economia para o cliente sem obra, sem investimento ou qualquer dor de cabeça. O condomínio não precisa fazer nada na Light. Já as instalações no telhado exigem investimento e empresas sérias para se evitarem desastres. Além disso, de modo geral, os prédios têm pouco espaço livre para conseguir instalar as placas fotovoltaicas e atender a toda a demanda de energia. Vale destacar que, com os prédios altos e a maresia do Rio de Janeiro, os riscos são ainda maiores. E com as fazendas que a Hum oferece, temos como gerar desconto e energia limpa de forma imediata.”
Com o crescimento da demanda por energia limpa e da necessidade de reduzir custos, condomínios no Brasil têm buscado alternativas sustentáveis, como a contratação de energia solar proveniente de fazendas solares. Para aqueles que não possuem espaço físico para a instalação de painéis, as fazendas solares oferecem uma solução prática e eficiente. A Hum Energia, especializada no setor, é uma das empresas que disponibilizam esse modelo de geração de
reginaldo serpa, síndico do edifício lagoa Azul, destaca os benefícios da energia solar remota para reduzir custos e garantir mais sustentabilidade para o condomínio
energia, proporcionando economia e sustentabilidade de forma acessível. Segundo Cadu, “existem muitos modelos de contrato, e oferecemos opções em que a economia pode ultrapassar 30%”. Além disso, a empresa possibilita que condomínios experimentem o serviço com uma economia inicial de 10%, sem burocracia. “Nossos clientes de longo prazo estão, neste momento, livres da bandeira vermelha. Ainda mais economia!”, ressalta o diretor.
A empresa garante a estabilidade do fornecimento de energia, por meio de usinas construídas com tecnologia de ponta e mantidas por uma equipe própria. “Com mais de cinco anos de
experiência em usinas no Rio de Janeiro, nosso histórico mostra que nossas fazendas são altamente eficientes. No ano passado, por exemplo, produzimos, em média, 110% do previsto”, explica ele. Esse desempenho é garantido pela operação e manutenção constantes, realizadas de forma “on-time e on-line”. O processo de adesão ao serviço é simples. O condomínio precisa apenas enviar uma conta de luz para que a Hum Energia calcule a média de consumo e prepare uma proposta adequada. “Não existe custo no processo de adesão”, destaca o diretor. Além disso, o modelo oferecido pela empresa é transparente, já que a própria conta de luz da distribuidora local (como a Light, no Rio de Janeiro) mostra os créditos injetados pela energia solar, permitindo que o cliente acompanhe seu consumo de forma clara.
A Hum Energia também disponibiliza contratos de longo prazo, que trazem benefícios adicionais aos condomínios. “Nosso contrato de longo prazo possui descontos maiores no início e que aumentam com o tempo. A relação melhora para o condomínio com o passar dos anos”, afirma o diretor.
Com mais de 250 clientes, a maioria deles condomínios residenciais, a Hum Energia tem experiência em auxiliar síndicos na comunicação com os condôminos, seja em assembleias ou por meio de relatórios mensais. “Sabemos falar numa linguagem que traz confiança e transparência, além do desconto”, enfa-
tiza Cadu, destacando a importância de educar os condôminos sobre as vantagens da energia solar.
A empresa está otimista quanto ao crescimento da demanda por energia oriunda de fazendas solares, especialmente com o aumento do uso de carros elétricos e outros equipamentos que demandam mais energia. “O modelo de fazendas solares remotas é a forma mais democrática de oferecer desconto e energia limpa juntos”, afirma o executivo. Para atender a essa crescente demanda, a Hum Energia planeja entregar cinco novas usinas ainda este ano e mais cinco no próximo.
Com essa combinação de economia, sustentabilidade e transparência, a contratação de energia solar de fazendas remotas torna-se uma opção viável e vantajosa para condomínios de todos os tamanhos, ajudando-os a reduzir custos e contribuir para a preservação do meio ambiente.
A busca por alternativas para diminuir os custos em condomínios tem levado muitos síndicos a considerar o uso de energia solar. No Edifício Lagoa Azul, o síndico Reginaldo Serpa decidiu investir em energia solar remota para diminuir as despesas do condomínio, sem a necessidade de um grande investimento inicial. “Nosso objetivo era reduzir os custos de energia e evitar os impactos das bandeiras tarifárias amarela e vermelha”, explicou Serpa. A solução veio por meio da Hum Energia Solar, que entrou em contato com ele depois de uma pesquisa on-line e apresentou uma proposta atraente.
Desde o início, o condomínio já começou a sentir os benefícios da mudança. “A cada ano, o custo-benefício fica ainda melhor, pois o aumento da energia pela concessionária é sempre maior do que o índice utilizado pela Hum”, destacou. Esse ponto é um diferencial importante para a gestão do condomínio, já que facilita a previsão orçamentária, com reajustes baseados no IPCA, e garante maior controle das despesas com energia.
A transição para a energia solar remota não enfrentou grandes desafios, nem objeção por parte dos moradores. “Não houve nenhum tipo de resistência. O projeto foi apresentado em assembleia e aprovado por todos os condôminos”,
comentou o administrador. Além disso, a implementação do sistema foi simples, já que as placas solares estão instaladas em fazendas localizadas em outros municípios, sem a necessidade de adaptações na infraestrutura do condomínio.
Com dois anos de contrato, o Edifício Lagoa Azul já economizou mais de R$ 50 mil em custos com a energia elétrica, segundo Serpa. Essa economia é informada aos moradores nas assembleias ordinárias, por meio da previsão orçamentária.
Serpa também acredita que o uso de energia solar remota valoriza as unidades do condomínio, além de ser um atrativo sustentável para possíveis compradores. Para outros síndicos que consideram essa opção, ele reforça os benefícios: “Sempre comento sobre a redução de custos e a facilidade de fazer a previsão orçamentária.”
A experiência do Edifício Lagoa Azul demonstra como a energia solar remota pode ser uma solução eficiente e econômica para condomínios, proporcionando reduções de custo significativas sem a necessidade de grandes mudanças estruturais ou investimentos iniciais elevados.
serviço hum energia (21) 96731-7344 humenergia.com.br @humenergia
Os condomínios que ainda utilizam um único hidrômetro para medir o consumo de água podem enfrentar aumentos significativos nas contas, com especialistas apontando que os reajustes podem chegar a 400%. Essa mudança drástica decorre de uma recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que revisou o Tema 414 de sua jurisprudência, redefinindo a forma de cálculo da cobrança de água nesses casos.
Agora, as concessionárias de água poderão aplicar uma tarifa composta por duas parcelas: uma fixa, correspondente a uma franquia de consumo para cada unidade autônoma do condomínio, e uma variável, que será calculada sobre o consumo que exceder o total dessas franquias individuais. Isso significa que, mesmo que o condomínio possua apenas um hidrômetro geral, cada unidade será
considerada como se tivesse seu próprio consumo mínimo, o que eleva consideravelmente o valor final da fatura.
Especialistas alertam que essa mudança pode causar um impacto financeiro significativo para os moradores, especialmente em prédios com muitos apartamentos. “Essa nova fórmula de cálculo leva em consideração o número de unidades autônomas no condomínio, o que pode resultar em um aumento exponencial do custo total, mesmo que o consumo individual de cada morador seja modesto”, explicou um consultor de gestão de recursos hídricos.
Como resultado, a procura por hidrômetros individuais nos condomínios já está crescendo. A individualização do consumo de água é considerada a solução mais eficaz para controlar os gastos e evitar aumentos significativos nas con-
tas. Com a instalação de medidores separados, cada morador pagará exatamente pelo que consome, eliminando a necessidade de aplicar a tarifa fixa e reduzindo as disparidades de consumo.
Além de incentivar um uso mais consciente da água, a individualização pode ajudar os condomínios a evitar o ônus de tarifas que, por vezes, penalizam os moradores de maneira desproporcional. Contudo, especialistas também apontam que a instalação de hidrômetros individuais tem custos iniciais que podem desmotivar alguns condomínios, embora o investimento tenda a se pagar a médio e longo prazo. Essa nova realidade faz com que os síndicos e administradoras de condomínios estejam cada vez mais atentos à necessidade de se adotarem soluções de gestão hídrica eficientes para evitar que os aumentos se tornem insustentáveis.
Por Pedro Henrique Vianna Barbosa*
Por volta de meus 10 anos, enquanto estudava no saudoso Colégio Princesa Isabel, ouvi algo de uma professora que me marcou para o resto da vida. Certo dia, durante uma aula de Português, ela fez a seguinte pergunta para todos os alunos: “Para vocês, qual é a profissão mais importante do mundo?” A discussão foi intensa e as respostas das crianças giraram em torno das carreiras clássicas, como medicina, direito e engenharia. A professora, por sua vez, retomou a palavra e nos ensinou: “A meu ver, a profissão mais importante do mundo é a do gari! Imaginem um mundo em que o lixo não é recolhido. Em que todo o lixo que produzimos fica acumulado em nossas casas, atraindo bichos e causando doenças. Seria impossível viver!”. De fato, ela tinha razão. No mês de abril de 2024, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb), Flávio Lopes, anunciaram um novo modelo de coleta de resíduos sólidos urbanos que seria implementado em condomínios do programa Minha
Casa, Minha Vida, por meio do qual esses empreendimentos receberiam contêineres plásticos de 1.200 litros em comodato, para o acondicionamento dos resíduos e a realização da coleta diretamente na área interna dos condomínios.
No dia 20 de agosto de 2024, a Comlurb anunciou, em seus perfis nas redes sociais Instagram e Facebook, a extensão do novo modelo de coleta para as comunidades do Jacarezinho, da Muzema, de Rio das Pedras, do Turano, do Complexo do Alemão, da Vila Cruzeiro e da Rocinha, por meio do qual os moradores devem entregar o lixo diretamente aos garis dos triciclos que fazem a coleta porta a porta, de segunda-feira a sábado, das 7h às 15h30. Dali em diante, portanto, passou a caber ao morador aguardar a passagem do gari para entregar o lixo diretamente a ele, e não mais deixar o lixo acondicionado na frente da residência.
Três dias depois, em 23 de agosto de 2024, a Comlurb postou em suas redes uma nova mensagem, informando que os responsáveis pelos resíduos nos condomínios, nos prédios e nas vilas de bairros da zona sul deveriam fazer a entrega do lixo, armazenado nos contêineres de 240 litros, apenas no momento em que o caminhão da coleta domiciliar chegar. A postagem informava, ainda, que, com a introdução da nova logística, não seria mais permitido a condomínios, prédios e
vilas residenciais da região deixar os contêineres na calçada antes da passagem do caminhão da coleta de lixo.
Em seguida, no dia 30 de agosto, a empresa informou, por meio das mesmas vias, que o novo sistema de coleta porta a porta foi iniciado em determinadas ruas dos bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, Botafogo, Flamengo, Glória, Laranjeiras, Cosme Velho e, no dia 4 de setembro, postou que o procedimento também passou a ser aplicado em certas ruas dos bairros do Maracanã, da Tijuca e de Vila Isabel.
O objetivo do novo modelo de coleta domiciliar da Comlurb é evitar que o lixo fique exposto, por longos períodos, nas ruas e calçadas do município do Rio de Janeiro, além de impossibilitar que catadores de lixo e animais rompam os sacos de lixo, deixando os resíduos espalhados, o que gera o risco de entupimento de bueiros e tubulações de escoamento de águas pluviais.
Por intermédio do denominado sistema Coleta Indoor, portanto, os condomínios e as vilas residenciais existentes nas regiões incluídas no programa deverão manter os resíduos acondicionados em suas áreas internas, devendo ser entregues, pelos moradores ou funcionários, aos garis da Comlurb apenas no momento em que estes chegarem ao local. O programa deverá ser implementado em outras regiões da cidade até o fim do ano de 2024.
A implantação do programa, contudo, vem gerando uma profunda polêmica entre os moradores de vilas e condomínios do município. Estes alegam que as coletas não possuem um horário fixo e que é comum ocorrerem durante a madrugada, impossibilitando a entrega do lixo pelos residenciais que não possuem funcionários disponíveis 24 horas por dia. Destacam, ademais, que o novo procedimento gera riscos à segurança dos moradores, tendo em vista que bastaria alguém mal-intencionado acompanhar o caminhão da coleta de lixo e ingressar no prédio no momento em que as portas forem abertas para a entrega dos contêineres. Aduzem,
por fim, que seria impossível, para os moradores dos residenciais que não possuem zelador, ficar aguardando o momento da passagem dos garis, especialmente em dias úteis, durante o horário de trabalho.
As atividades inerentes ao Sistema de Limpeza Urbana do Município do Rio de Janeiro são normatizadas pela Lei Ordinária Municipal nº 3.273, de 6 de setembro de 2001, e pelo Decreto nº 21.305, de 19 de abril de 2002. De acordo com o artigo 10 da Lei nº 3.273/2001, entende-se por coleta o conjunto de atividades para a remoção dos resíduos devidamente acondicionados e dispostos no logradouro, mediante o uso de
veículos apropriados para tal. Determina, ainda, o parágrafo único do referido artigo, que a coleta regular ou ordinária, para a remoção dos resíduos sólidos urbanos, deverá ser realizada por intermédio do órgão ou da entidade competente.
Segundo o artigo 16 da supramencionada lei municipal, o manuseio dos resíduos sólidos engloba as atividades de segregação na fonte, acondicionamento, movimentação interna, estocagem e oferta dos resíduos para coleta, entendendo-se por oferta “a colocação dos recipientes contendo os resíduos na calçada em frente ao domicílio, junto ao meio-fio, ou em outro local especificamente designado pelo órgão ou entidade municipal competente, visando à sua coleta”.
Estabelecem, ainda, os artigos 20 e 21 da Lei nº 3.273/2001, que a estocagem interna dos resíduos deverá ser efetuada em local coberto, livre de pilares, vigas, degraus de escada e outras obstruções e revestido com material cerâmico ou similar, e que a oferta do lixo para fins de coleta deverá ser feita nos horários e nas condições es-
tabelecidos e definidos pelo órgão ou entidade municipal competente. O artigo 39 do diploma, por sua vez, estipula que os recipientes com os resíduos devidamente acondicionados deverão ser colocados, pelos geradores, no logradouro, junto à porta de serviço das edificações ou em outros locais determinados pelo órgão ou entidade municipal competente.
Considerando-se que o órgão municipal competente é, conforme o disposto nos artigos 1º e 2º do Decreto nº 21.305, de 2002, a Comlurb, cabe a ela delimitar o local em que os recipientes de lixo deverão ser acondicionados até sua coleta.
Portanto, estabelecido o novo programa pela Comlurb, caberá aos condomínios, prédios e vilas residenciais das regiões determinadas pela empresa se adaptarem, implementando as medidas necessárias à entrega dos resíduos diretamente aos coletores no momento em que estes passarem pelo edifício. Só o tempo dirá se os moradores conseguirão se adaptar e se o programa será um sucesso ou se os prédios estão fadados a ver o lixo se acumulando em suas áreas comuns.
A modernização do quadro de comando de luz, conhecido como PC de luz, é uma necessidade que muitos condomínios enfrentam à medida que suas instalações elétricas envelhecem e se tornam obsoletas. No entanto, reformar ou trocar o PC de luz exige não apenas atenção, mas também responsabilidade. A escolha de uma empresa qualificada para realizar esse serviço é fundamental, pois um trabalho mal executado pode não só prejudicar o funcionamento elétrico do condomínio, mas também representar sérios riscos, como curtos-circuitos e incêndios.
Renata Rangel, da Eletro Palma, que atua no mercado desde 2013, orienta: “Verificar as referências comerciais, certificar-se de como foi a execução em outros lugares e se o serviço foi entregue conforme o contrato. Além disso, é essencial conferir se a empresa é credenciada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) e consultar os órgãos de proteção ao crédito sobre a idoneidade financeira dela.”
A modernização do quadro elétrico é essencial para garantir a segurança e evitar riscos de incêndio. Renata ressalta a importância de um sistema atualizado: “A modernização, adequação ou reforma no PC de luz do condomínio, regularizada com projeto aprovado pela a concessionária, trará o sistema de proteção elétrica adequado às necessidades do condomínio. Os painéis hoje utilizados são blindados e já vêm com disjuntores termomagnéticos, que protegem a distribuição elétrica geral e parcial, conforme o projeto, respeitando o limite de carga da concessionária.” Segundo Renata, isso garante que “o condomínio fique coberto pela seguradora
por estar obedecendo às normas atuais, e os moradores poderão usufruir da carga necessária com segurança”. Ela também alerta que os moradores devem contratar profissionais especializados para realizar o aumento de carga individual, adaptando os cabos alimentadores entre o PC de luz do edifício e o quadro elétrico do apartamento.
Outro ponto crucial para a segurança de um condomínio é saber identificar o momento certo para substituir um quadro elétrico antigo. Renata explica que há alguns sinais claros: “Quando o sistema de proteção for de fusíveis em vez de disjuntores; quando ocorre aquecimento excessivo nos cabos e no quadro elétrico; quando disjuntores ou fusíveis desarmam ou queimam frequentemente; e sobretudo quando o quadro for de madeira.” Ela ainda recomenda ainda que os síndicos contratem um engenheiro para realizar o Laudo Técnico de Autovistoria, pois “nem sempre é possível perceber problemas na rede elétrica. Esse laudo é fundamental para regularizar as instalações do condomínio de forma preventiva ou poderá ser tarde demais”.
Além disso, os quadros elétricos modernos trazem inovações importantes em termos de segurança. Renata destaca que “hoje são utilizados disjuntores do tipo DIN, que possuem maior sensibilidade e desarmam assim que atingem o limite de sua capacidade. Também são usados cabos antichama, sistemas de eletroboia em PCs localizados no subsolo, botoeiras de acionamento próximas à portaria, sistemas de aterramento e painéis com proteção adequada, sem a exposição de cabos e barramentos energizados”.
No entanto, a substituição de um quadro elétrico em um condomínio habitado traz desafios. “Uma das principais dificuldades é a necessidade de desligar a energia do prédio em alguns momentos, o que pode impactar os moradores, especialmente agora que muitos estão em home office depois da pandemia”, explica Renata. Por isso, é essencial fazer um estudo detalhado das particularidades de cada condomínio para minimizar os transtornos e garantir uma instalação eficiente e segura.
Segundo Lucas Mello, coordenador de Vendas da Eletricca Engenharia, Serviços e Comércio Especializado, empresa atuante no mercado desde 2020, “investir em uma reforma da central elétrica de medição e proteção pode ter impactos significativos tanto na eficiência energética quanto na segurança dos moradores”. Ele explica que, quando projetado de forma correta, o quadro possibilita a utilização de equipamentos com maior carga e em diferentes tensões, além de substituir dispositivos obsoletos por itens mais modernos e
investir em quadros elétricos modernos é essencial para prevenir riscos e aumentar a eficiência energética
sensíveis, proporcionando maior proteção conforme as necessidades.
O processo de avaliação e substituição de quadros elétricos antigos começa com uma inspeção técnica. Lucas destaca que “isso envolve verificar se o painel exis-
tente pode lidar com as demandas atuais e se está em conformidade com a regulamentação vigente da Light e da ABNT”. Se necessário, é desenvolvido um projeto elétrico que passa por análise técnica, seguido da fabricação dos quadros de proteção e medição. “A instalação deve ser feita apenas por empresas e profissionais certificados pelo Crea”, acrescenta. Sobre o tempo de instalação, Lucas informa que “o processo pode variar de algumas horas a dias, dependendo da complexidade do sistema e da quantidade de medidores”. Ele confirma que será preciso interromper temporariamente o fornecimento de energia, mas “essa interrupção é planejada para minimizar o impacto na rotina dos moradores”. Além disso, ele ressalta a importância de se seguirem rigorosamente as normas de segurança e obedecer à regulamentação, como a “RECON-BT da concessionária Light, a NBR 5.410, que trata das instalações elétricas de baixa tensão, e a NR-10, que estabelece requisitos de segurança para serviços relacionados com a eletricidade”.
“Falhas de quadros elétricos antigos podem gerar riscos de incêndio por causa de sobrecargas, choques elétricos fatais e erros no fornecimento de energia, além de danos a equipamentos eletrônicos”. Lucas também alerta que a não conformidade com as normas de segurança pode resultar em multas e problemas legais para o condomínio.
Marco Lopez, síndico do Condomínio Varanda das Rosas, compartilhou sua experiência com a reforma elétrica quase total do prédio, que conta com um bloco e 252 unidades. Ele destacou que as motivações principais para a obra foram a segurança e a necessidade de adequação às normas da Light. Marco enfatizou que é sempre importante estar atualizado com as exigências das concessionárias.
Ele afirma que “o prédio quase todo foi reformado na minha gestão: fachada, guarita, quadra de tênis, quadra poliesportiva, terraço, área de serviço, banheiros, quadro elétrico dos andares e também o PC de energia do prédio, garagem,
Trocar um quadro elétrico de madeira é uma medida preventiva fundamental para a segurança dos moradores e para garantir a conformidade com as normas vigentes
troca de todo o piso da área externa, academia e até o projeto paisagístico”.
Marco relatou que a principal dificuldade foi coordenar o desligamento do PC de luz sem causar grandes transtornos para os moradores. “Contratamos uma empresa altamente qualificada, e o único desafio foi equalizar o desligamento do PC de luz com os moradores, que, em sua grande maioria, foi muito compreensível.”
Para garantir a segurança e a tranquilidade dos condôminos durante a obra, ele mencionou que medidas preventivas foram adotadas: “Mandávamos circulares avisando em qual andar seria feito, e toda a área que era trabalhada era interditada.” Além disso, Marco incentivou os moradores a modernizarem a parte elétrica de suas unidades, enfatizando a questão da segurança.
Ele explicou que fez uma licitação com várias empresas: “A Eletro Palma se destacou não só em termos financeiros, mas também por sua técnica e competência.”
Quanto ao impacto financeiro, Marco revelou que o condomínio já tinha uma reserva destinada ao projeto, o que facilitou a gestão dos custos da reforma.
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