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A hora é essa! A manutenção da piscina deve estar em dia para o verão Impermeabilização
Não precisa pegar fogo
Não basta saber fazer, tem que querer fazer bem-feito
Manutenção dos sistemas de incêndio deve ser rotina, e não emergência
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Editorial
A importância do voto isento de manipulações
NEWTON MENDONÇA Presidente da Cipa
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Estamos numa era altamente tecnológica em que muitas ferramentas são de grande valia para o mundo. Entretanto, a realidade é que as informações que correm nas redes de notícias e nas sociais sofrem uma manipulação fortíssima. Todo cuidado é pouco ao acreditar no que se lê. Estou me referindo não só às famosas fake news, mas também a verdades distorcidas de acordo com a vontade de quem as divulga. Em ano de eleições especialmente, somos bombardeados com toda sorte de informações que nem de perto refletem alguma preocupação genuína com o bem-estar do Brasil, muito menos com o da população. Pesquisas eleitorais são apresentadas o tempo todo com A ou B à frente e, de acordo com a empresa jornalística que faz a divulgação, a pesquisa claramente reflete sua posição política. É preciso ter muito cuidado ao acreditar no que se recebe como informação pronta, mastigada. Há muito interesse da mídia em apresentar pesquisas, e a mídia mais atuante é claramente contra o governo atual. É difícil receber notícias verdadeiras, por isso aconselho a todos: ouçam os debates políticos e tirem as próprias conclusões. Até o momento em que escrevo este editorial, temos dois caminhos, sem uma terceira via definida, o que talvez fosse a esperança de muitos. O fato é que estamos num período
muito importante para o país e temos que votar com responsabilidade e consciência. Muitas pessoas dizem não acreditar mais em política, mas o fato é que o mundo mudou muito com a pandemia e ainda mais agora, com a guerra na Ucrânia. Sobre o aspecto político, não somos só nós, é o mundo, tudo acaba se interligando. Do ponto de vista econômico, a situação é mundial, a inflação, hoje, é uma realidade para todos e isso significa que os juros vão subir no mundo todo. Está complicado para muitos países, porém acredito que, de alguma forma, isso venha até a favorecer os países subdesenvolvidos de alguma maneira, talvez por suas riquezas naturais. Voltando aqui para nosso ano eleitoral, tenham muito cuidado ao votar; estamos numa democracia um tanto desequilibrada. Não é só uma eleição presidencial, vai muito além, temos que ser muito conscientes a respeito disso. O Estado não tem condições de dar conta de tudo, segurança, saúde e educação. Por isso acredito que as privatizações de grande porte que têm sido feitas podem ser, sim, um caminho para um crescimento responsável e sustentável de nossa nação. Sou um otimista e sempre tenho esperança de dias melhores. Temos muitos recursos para dar a volta por cima. Vamos em frente!
Sumário
Uma publicação:
Rua México, 41 – 2o andar – Centro CEP 20031-905 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: [21] 2196-5000 Fax: [21] 2533-2449
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DIRETORIA Presidente: Newton Mendonça Vice-presidente: MARIA TERESA MENDONÇA DIAS
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PARA ANUNCIAR LIGUE
2196-5176 Renata Bastos www.condominioetc.com.br revista@condominioetc.com.br 14 mil exemplares
Revisão: Andrea Bivar andreabivar@gmail.com
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| Segurança
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| Condomínio
Colaboraram neste número: Isabela Masi Conceitos e opiniões em artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores. A reprodução parcial ou total de qualquer parte desta publicação é permitida desde que seja citada a fonte e previamente autorizada, por escrito, pela editora. A empresa reserva-se ao direito de não aceitar publicidade sem fundamentar motivação de recusa.
Não precisa pegar fogo Manutenção preventiva e corretiva dos sistemas de incêndio deve ser rotina, e não emergência. Leia mais sobre o tema nessa matéria.
Entrou pelo cano. E voltou. Entupimento e retorno de águas servidas são um grande problema para muitos condomínios. Veja os cuidados necessários para evitar essa situação nessa reportagem.
| Manutenção
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| Sustentabilidade
• Não se responsabiliza por qualquer dano, direto ou indireto, sofrido por usuários ou terceiros, advindos da exibição e/ou conteúdo dos anúncios publicados pelos anunciantes, incluindo a divulgação de dados, preços e imagens.
Esta publicação está em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, aprovado pelo Decreto Legislativo nº 54, de 18 de abril de 1995, e em vigor desde 1º de janeiro de 2009.
Baratas Vetores de doenças e de pânico, essa praga precisa ser combatida com frequência. Veja dicas preciosas nessa matéria!
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A Revista Condomínio etc. esclarece que:
• Não atesta, verifica ou inspeciona os serviços e produtos dos anunciantes, nem é responsável por qualquer dano, direto ou indireto, que o contratante possa sofrer ao realizar uma negociação com os anunciantes.
| Segurança Condomínios apostam em sistemas de segurança em seu interior e nas ruas Câmeras permitem criar espaços seguros, monitorados 24 horas, todos os dias. O investimento se faz necessário. Leia essa matéria e entenda o porquê.
| Manutenção
Design: CLEBER SOARES Fotografia: Ariel Subirá VIVIEN BEZERRA DE MELLO GETTY IMAGES
A hora é essa! A manutenção da piscina deve estar em dia para o verão e agora é o momento certo para fazer os ajustes necessários. Leia nossa matéria especial e fique por dentro do tema.
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Redação e Edição: VIVIEN BEZERRA DE MELLO Tao da Comunicação Ltda. taodacomunicacao@gmail.com Marketing: DANIEL QUAGLIANI marketing@cipa.com.br
| Capa
Impermeabilização Não basta saber impermeabilizar, tem que querer fazer bem-feito. Por isso é tão importante escolher uma empresa séria na hora de realizar um trabalho desse porte. Veja como agir lendo essa reportagem exclusiva.
Quer energia solar sem nenhum investimento? Isso já é possível e está ao alcance de seu condomínio. Nessa matéria, você aprende como dar o primeiro passo rumo à economia e à sustentabilidade.
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informe
Novo cartaz obrigatório nos condomínios Canais para denúncia de violência e/ou negligência contra crianças e adolescentes deveM ser afixadoS nas áreas comuns A Lei nº 9.683, sancionada pelo governador do Rio de Janeiro, dispõe sobre a responsabilidade de os condomínios residenciais e comerciais afixarem, nas áreas comuns e de circulação de condôminos, cartazes ou placas para a divulgação dos canais oficiais de denúncia de violência e negligência contra crianças e adolescentes. Caso o síndico ou o representante do condomínio receba algum tipo de informação sobre maus-tratos contra crianças ou adolescentes, caberá a ele instruir o denunciante sobre os meios viáveis para formalizar a queixa.
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A lei também autoriza ainda a criação de canais de comunicação interna pelos condomínios que garantam o anonimato de quem fizer a notificação do fato à autoridade condominial.
Nova lei torna mais barato e rápido o registro de imóvel O presidente Jair Bolsonaro sancionou, em 27 de junho de 2022, a MP 1.085/2021, agora Lei nº 14.382, que trata do Sistema Eletrônico dos Registros Públicos (Serp). Para o setor imobiliário, o texto promete desburocratizar o registro de imóveis, agilizando a compra e o registro das incorporações. A MP reduz de cerca de 14 para só uma as certidões que a imobiliária ou o comprador precisam pedir para garantir uma aquisição segura. Dos cerca de 15 a 30 dias necessários para essa operação, agora o processo pode ser instantâneo e com a segurança jurídica aumentada, além de representar um ganho de eficiência nas operações imobiliárias.
Agora é lei:
Foi promulgada, no dia 27 de maio de 2022, a Lei nº 7.385/2022, que disciplina a atuação do profissional fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional para a prestação de assistência domiciliar aos condôminos nas áreas comuns dos condomínios residenciais. Esta é uma das quatro normas que foram promulgadas após a Câmara do Rio de Janeiro rejeitar os vetos do Poder Executivo às propostas e publicadas no Diário Oficial da Câmara do Rio de Janeiro. De acordo com o texto, fica permitido aos profissionais atuarem em áreas comuns de lazer do condomínio, como piscinas, playgrounds, brinquedotecas, salas de musculação e/ou ginástica, quadras poliesportivas e pistas de corrida. O condomínio residencial poderá criar normas ou adequar seu regimento para a utilização dessas áreas por fisioterapeutas ou terapeutas ocupacionais sem que perturbe o lazer dos demais condôminos.
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fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais poderão atuar nas áreas comuns dos condomínios residenciais
Idealizador da proposta que deu origem à lei, o vereador Reimont (PT) afirma que a assistência fisioterapêutica ou terapêutica, quando estendida à área comum, costuma ser questionada por síndicos, moradores e outros profissionais que possuem legalização para atuar nesses locais. “Isso gera um desconforto para os condôminos que possuem o direito de usar essas áreas para ter melhor qualidade de vida”, argumentou o parlamentar.
Campanha do Agasalho 2022
A Cipa está em plena Campanha do Agasalho e conta com a participação de seus condomínios clientes para aquecer os menos favorecidos. Nós cuidamos de toda a logística de coleta e distribuição, e muitos condomínios vestiram essa ideia – isso é motivo de muita felicidade para nós! Faça parte desta e de outras campanhas e doe amor em forma de agasalho. Veja as instituições que estão sendo beneficiadas neste ano: Instituto da Criança Rua Faro, 80/2º andar – Jardim Botânico Tels.: (21) 2239-9555/99325-9355 Lar da Criança Israelita Religiosa Rosa Waisman Rua José Higino, 240 – Tijuca Tels.: (21) 2238-0080/98868-0757 Lar Mãe Ritinha (Idosos) Rua Caobi, 107 – Irajá Tels: (21) 98556-4159/3351-6825
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Capa | Piscina Por Isabela Masi
A hora é essa! A manutenção da piscina deve estar em dia para o verão
A cidade do Rio de Janeiro é conhecida pelas altas temperaturas o ano todo. E, no verão, nem se fala. Em janeiro de 2022, os termômetros chegaram a marcar mais de 40 graus, com sensação térmica de quase 50 graus. Um convite para um bom mergulho de piscina cai muito bem, melhor ainda se for no condomínio em que se mora. Até mesmo durante a noite, depois de um dia exaustivo de trabalho, curtir esse espaço de lazer faz muita diferença.
O advogado Eduardo Milson é síndico profissional e sócio da empresa Zelos Assessoria e Gestão Condominial, que administra imóveis residenciais e comerciais nas zonas sul e oeste e no Centro da cidade. Para ele, a piscina mexe com o sonho das pessoas, que, muitas vezes, decidem onde morar levando em conta se tem ou não esse espaço no condomínio. “No caso específico do Rio de Janeiro, estamos falando de um cenário extremamente convidativo para usufruir
de um banho de piscina quase durante todo o ano, não importando a estação.” Interditar por semanas ou até mesmo meses essa área de lazer é uma questão quase que proibitiva nos condomínios. Pensando nisso, o inspetor submarino e mergulhador Miguel Ângelo Torquato da Silva desenvolveu uma maneira de trocar azulejos, pisos e ralos sem esvaziar a piscina, procedimento que pode ser feito em pouco tempo e que garante a segurança e o divertimento dos moradores.
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A história de Miguel, que é superintende operacional da empresa Rio MasterMig, começou em 1991, quando ele, ao visitar um clube na zona sul da cidade, teve a ideia de aplicar uma massa especial, usada em plataformas subaquáticas, para fazer reparos nas piscinas sem precisar tirar a água. Miguel conheceu esses produtos quase dez anos antes, quando era mergulhador e trabalhava em navios e plataformas. “Eu comecei a colar os azulejos dentro da água. Mas ninguém fazia isso, então, tive que desenvolver um procedimento para achar uma maneira que desse certo. Fui aprendendo na prática.” Hoje em dia, a técnica faz sucesso, e a Rio MasterMig faz a manutenção não só de piscinas em condomínios residenciais, mas em vários clubes e hotéis da cidade. “Eles não podem interditar a piscina por muito tempo, por isso me contratam para fazer o serviço sem prejudicar os usuários.” Além da manutenção, reforma e restauração de qualquer tipo de revestimento, como azulejo e mármore, a empresa também realiza a substituição de ralo de fundo, troca de pisos, reposição de rejuntes, remoção de
manchas e instalação de refletor, entre outros serviços. “Além da comodidade de não ter que esvaziar a piscina, esse tipo de trabalho ajuda a preservá-la e dar a ela uma vida mais longa, já que tirar toda a água pode causar danos em sua estrutura”, ressalta Miguel, da Rio MasterMig. Para fazer o serviço, são usados, além da massa subaquática, um equipamento básico de mergulho, composto por máscara, tubo mergulhador e cinto de lastro (de chumbo para afundar), e os de uma obra normal. Em média, segundo ele, em um dia, eles conseguem substituir cerca de 50 azulejos. Depois do serviço pronto, as pessoas precisam esperar apenas algumas horas e já podem usar o espaço. Miguel trocou o ralo e fez outros reparos na piscina do Condomínio Barbacena, na zona sul da cidade. A síndica que administra o imóvel, Clarisse Bokel da Motta, aprovou o trabalho. “Eu precisava fazer essa obra, mas sempre imaginava a quantidade de água que ia ser desperdiçada e adiava. Foi a melhor coisa que a gente já fez. E pelo serviço que foi realizado, não foi caro. Eles trouxeram todas as peças e JUL_AGO_SET 2022
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fizeram a instalação de um ralo que não suga, importantíssimo para a segurança de todos.” Além disso, Clarisse deixou a piscina mais acessível porque instalou uma escada muito melhor e mais adequada. “Os moradores pediram para colocar, porque aqui tem muitas crianças e idosos de cadeira de rodas.” A manutenção é uma ferramenta essencial para quem tem piscina no condomínio. O superintendente da Rio MasterMig acredita que os contratos preventivos são muito vantajosos para os condomínios. “Eles podem ser mensais, bimestrais, semestrais, de acordo com a necessidade de cada cliente. Especialmente para uma piscina que tem revestimento de pastilhas, por exemplo, porque elas costumam soltar sempre. É mais barato a manutenção preventiva do que a corretiva. Uma piscina com azulejo quebrado pode machucar as pessoas. Então, vale a pena, porque a empresa vai estar sempre atenta aos problemas que podem aparecer.”
Eduardo Milson, síndico: “O calor do Rio é um convite para os banhos de piscina”
Além da parte que está exposta, a estrutura de uma piscina também merece atenção especial, assim como o entorno em que ela foi construída. “Vazamentos em piscinas são um pesadelo para qualquer condomínio. Se você já percebeu que sua piscina está perdendo água, a primeira coisa a fazer é localizar esse escoamento”, explica Angela
M. Paredes dos Santos, gerente-geral da empresa Imper Rio Impermeabilizante. Segunda ela, a atenção deve começar logo no projeto e na obra. “O ideal é fazer a impermeabilização antes do acabamento, encher a piscina e deixar lá por uns dez dias. Assim, se tiver algum problema, é mais fácil fazer o reparo antes do acabamento.”
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Miguel Ângelo Torquato da Silva, mergulhador: “Fazer os reparos sem tirar a água é econômico e preserva a estrutura da piscina”
A qualidade da água é outra preocupação dos síndicos. “Com a proximidade do verão, a piscina passa a ser uma das áreas comuns mais cobiçadas nos condomínios, portanto, devem-se redobrar os cuidados com a limpeza (filtros, bordas etc.) e a manutenção, o que visa não só garantir uma água cristalina, como a integridade física dos frequentadores. É imprescindível a verificação corriqueira de toda a parte elétrica, seja das bombas e da iluminação, seja de qualquer outro ponto de energia, para evitar o risco de choque, por exemplo”, explica o síndico Eduardo Milson. Allyne Duque é diretora da empresa Nova Saturno Manutenção. De acordo com ela, a escolha de uma bomba e sua instalação são os primeiros pontos a serem observados. “Não é apenas a eletrobomba, mas todos os equipamentos que trabalham em conjunto para o perfeito funcionamento das piscinas do condomínio. Por causa da alta quantidade de produtos corrosivos e filtrantes nos processos de manutenção, é importante ter equipamentos que suportem o uso diário. Também é necessário ter uma ou mais eletrobombas de reserva, para manutenção ou revezamento, o que aumenta o tempo de vida útil dos conjuntos.” Além dos produtos que são tratados de forma direta na piscina, ou seja, despejados na água, é essencial o uso do filtro de areia que, segundo Allyne, é o equipamento mais importante da 16
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manutenção da piscina. Para a diretora da empresa Nova Saturno, apesar de os cuidados serem os mesmos o ano inteiro, no verão, os equipamentos se esforçam mais para manter a qualidade da água. “Certa vez, nós alertamos o síndico de um condomínio da deficiência de um conjunto de filtros que funcionava com areia vitrificada. Por ter dois equipamentos, ele não deu a devida importância ao problema e não substituiu o item que estava com defeito, passando a usar apenas um conjunto. Depois de 15 dias, a peça que estava em atividade falhou, com isso, a piscina ficou fechada e, posteriormente, teve que ser esvaziada para a remoção do vidro, causando um enorme prejuízo.” A segurança também deve estar em pauta. Eduardo Milson afirma que “é essencial ter uma sinalização clara, visível, com informações a respeito da profundidade em cada parte da piscina, quando houver variação, e o horário de utilização do local, além das principais recomendações de uso que constam geralmente do regimento interno dos condomínios, como ingestão de alimentos na área da piscina; utilização de objetos de vidro ou outro material que possa causar acidentes; utilização de aparelho de som; permanência de crianças sem um responsável; presença de convidados; exigência de exame de saúde, entre outros pontos, como da própria legislação”.
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Para estar com tudo em ordem, o síndico precisa seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que orientam sobre a limpeza e a manutenção desse espaço. Entre as regras mais comuns para conservar a higiene da piscina está a proibição da entrada de alimentos e do uso de óleo bronzeador, além da obrigatoriedade do banho na ducha antes de mergulhar. Outra diretriz a ser seguida pelos administradores de condomínio é a Norma Técnica 16/2014, do Corpo de Bombeiros (veja box), que estabelece os requisitos mínimos de segurança em piscinas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada hora e meia, uma pessoa morre afogada no Brasil. Só em 2019, foram mais de 5 mil mortes. Ainda segundo a Sobrasa, quase 60% das vítimas eram crianças entre 1 e 9 anos que
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O cuidado com a piscina é um sistema complexo que precisa de atenção durante todo o ano
se afogaram nas piscinas de casa. Por isso, regulamentar a obrigatoriedade do guardião é tão importante. Condomínios com piscinas com mais de um metro e meio de profundidade precisam ter um salva-vidas.
No condomínio administrado por Clarisse, a piscina é mais rasa. Mesmo assim, além de trocar o ralo, ela instalou um botão de pânico, que desliga a bomba na hora. “Piscina é um recanto para toda a família. Ela precisa estar sempre limpa, segura e com a manutenção em dia para que as pessoas possam usá-la e se divertir. Além disso, se a área estiver bem cuidada, ainda valoriza muito o imóvel.” E como valoriza. E se, além disso tudo, a água ainda estiver quentinha nos dias mais frios, melhor ainda. José da Silva Paulino é proprietário da empresa Japemy Aquecimento em Geral, especializada em aquecimento de piscinas. A empresa atende condomínios, clubes e academias. José desenvolveu, há dois anos, um equipamento inovador que não existia no mercado. É o aquecedor portátil para piscina. “Eu aproveitei o aquecedor normal e adaptei para as
piscinas. A pessoa consegue aquecer a água sem nenhuma instalação, sem obra. O equipamento é ligado à energia elétrica e pode ser levado para outras propriedades. Por exemplo, se a pessoa tem uma casa no Rio e outra na Região Serrana, pode levar o aquecedor para os dois locais. Tem alça e rodinhas para transportar. O menor pesa 30 quilos e os maiores pesam até 80 quilos.” José registrou a marca e afirma que o equipamento pode ser usado em todos os tipos de piscina, com aquecimento da água em pouco tempo. “Muita gente quer aquecer a piscina, mas não quer fazer obra. Para essas pessoas, esse produto é perfeito, além de ser um equipamento que valoriza ainda mais o imóvel. Você pode usar a piscina o ano inteiro. Não só na época do verão.” Além de fabricar, a Japemy Aquecimento em Geral também faz a manutenção do item. Para que todo esse sistema complexo esteja funcionando perfeitamente, o síndico precisa estar cercado de empresas que realizem um serviço de qualidade. Disso Eduardo não abre mão: “É muito importante ter contrato com empresas especializadas, porque a manutenção de piscinas requer cuidado constante, seja preventivo, seja corretivo, que, na ausência da formalização de um contrato, pode vir a gerar custo ao condomínio. Deve-se mencionar também que uma bomba bem cuidada terá maior vida útil e vai trabalhar de forma mais adequada (com menor consumo de energia, inclusive), sem falar na possibilidade de a piscina vir a ser interditada por mais tempo do que o necessário em razão de uma quebra inesperada. O tema não é simples, pois requer cuidados em diversos aspectos, contudo, seguindo as regras e de olho na conservação preventiva, o uso da piscina será harmônico e seguro e proporcionará uma dose de felicidade e saúde.”
Norma Técnica 16/2014 do Corpo de Bombeiros • As piscinas devem possuir dispositivo automático de proteção contra aspiração para evitar acidentes e proporcionar a segurança do usuário da piscina. A admissão do sistema de filtragem deverá ser protegida por grelha com sistema de segurança, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes por sucção. • Os ralos de fundo devem ser cobertos por grades ou tampas com abertura de, no máximo, 10 mm de largura, executadas de forma a evitar a entalação de dedos, brinquedos e outros objetos, e que possam ser removidas apenas mediante o uso de ferramenta. O formato das tampas utilizadas nos drenos antiturbilhão deve ser adequado para dificultar sua completa obstrução e permitir que a água flua. • Todos os guarda-vidas deverão estar sempre em posse de apito e, nas piscinas com profundidade acima de 1,5 m, com equipamento básico de salvamento aquático. • As casas de bombas devem ser protegidas por extintor de incêndio.
Serviço Imper Rio Impermeabilizante imperrio.com.br (21) 2590-7773/96736-4500 Japemy Aquecimento em Geral (21) 99979-6570 Nova Saturno Manutenção novasaturno.com.br (21) 2245 4208/973427185/999881443 Rio MasterMig mastermig.com.br (21) 98458-1818
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| Segurança Por Isabela Masi
Condomínios apostam em sistemas de segurança em seu interior e nas ruas Câmeras permitem criar espaços seguros, monitorados 24 horas, todos os dias Quinta-feira, 9 de maio de 2022, um crime bárbaro chocou os moradores do Rio de Janeiro. Duas mulheres, sendo uma idosa de 77 anos, foram assassinadas dentro de um apartamento no Flamengo, na zona sul da cidade. Câmeras de segurança instaladas dentro e fora do prédio permitiram que a Polícia Civil do estado chegasse rapidamente aos assassinos. Em maio, os policiais também conseguiram prender dois homens, no Leblon, acusados de fazer parte de uma quadrilha que invade e furta residências na zona sul da cidade. A investigação chegou até os suspeitos por meio de imagens de câmeras de segurança. Só nos quatro primeiros meses de 2022 foram registrados, no estado do Rio de Janeiro, quase 250 roubos a residência, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Foram mais de 3 mil roubos a pedestres só no mês de abril.
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Isso faz parte das informações oficiais. Mas o número pode ser ainda maior, visto que muitas pessoas não registram queixa nas delegacias. Os dados alarmantes e a ausência de uma política de segurança eficiente para o Estado fazem com que muitas
pessoas procurem os sistemas privados de segurança para se sentirem mais protegidas. Alex Alexandrino é síndico profissional e administra condomínios residenciais na Barra da Tijuca e no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da cidade. Tem equipamentos de segurança em todos eles. Nos imóveis que não possuíam quando ele assumiu o cargo, ele instalou. Alex atende condomínios que têm mais 500 unidades e ampla área de lazer. “Não tem como ficar sem monitoramento. Acredito que só de saber que há câmeras no local alguns delitos são coibidos; assim, os criminosos receiam fazer qualquer coisa. Quando vê que tem imagens, adequação de câmeras, a pessoa pensa duas vezes antes de pular uma grade, por exemplo.” Mas o uso de equipamentos de segurança agora não está mais restrito
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ao ambiente interno. As câmeras estão avançando para fora dos condomínios, e vários síndicos estão optando por unir o monitoramento da parte de dentro com o da parte de fora, por meio de equipamentos que gravam imagens das ruas que ficam em volta do imóvel. Otávio Costa Miranda é cofundador da Gabriel. A empresa desenvolveu um moderno sistema de câmeras que são colocadas nos muros dos imóveis, nos postes e nas paredes, chamadas de Camaleão. Essas câmeras estão instaladas na Avenida Rui Barbosa, no Flamengo, onde aconteceu o assassinato das idosas, e foram usadas na investigação do crime. “Ao instalar a câmera Camaleão em sua fachada, o condomínio passa a integrar uma infraestrutura de câmeras inteligentes e de alta resolução capaz de fornecer uma visão completa da região. Isso significa que, se um crime for cometido na frente do prédio, nossa Central
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de Inteligência 24 horas analisa as imagens de todos os Camaleões instalados na área para compreender a dinâmica criminal, do início ao fim, por diversos ângulos. É essa conexão entre nossos dispositivos que possibilita identificar as rotas de fuga e a participação de in-
divíduos envolvidos nas abordagens e nas ocorrências. Se, por exemplo, o veículo que deu suporte a um assaltante ficou parado numa rua detrás, nosso sistema consegue descobrir. São essas informações que dão rapidez e eficiência à atuação da polícia. Assim, quanto mais condomínios estiverem dentro da infraestrutura, melhor o resultado para todos”, explica o cofundador da Gabriel. A empresa começou a atuar em 2021 na zona sul da cidade. O retorno positivo foi imediato não só dos clientes, mas da própria Polícia Civil, que começou a ter o sistema como um aliado nas investigações e soluções de crimes. “O Camaleão é nosso par de câmeras inteligentes que nos permite encarar e entender as ruas. Ele grava imagens em alta resolução e aplica visão computacional para extrair dados concretos sobre os espaços públicos. Afinal, lá é onde nasce a maior parte dos problemas que
Alex Alexandrino, síndico: “Os sistemas de segurança são importantes para coibir delitos dentro e fora dos condomínios”
queremos resolver. O Camaleão é capaz, por exemplo, de ler placas de carros que estão circulando pela região e, em instantes, verificar se há algum veículo com queixa de roubo. Isso demonstra como, na prática, conseguimos gerar inteligência para orientar a gestão de segurança. Com um conjunto de Camaleões, conseguimos criar espaços seguros onde quer que as pessoas estejam.” E as imagens ficam disponíveis para os moradores, por meio do aplicativo da empresa, em tempo real, além do acesso ao histórico de imagens por sete dias. No bairro do Recreio dos Bandeirantes, por exemplo, muitas pessoas estavam
sendo roubadas quando passavam pelas calçadas. A polícia pediu as imagens das câmeras Camaleão e foi possível identificar o bandido que agia na área e ele foi preso. “A Gabriel já contribuiu com 600 investigações policiais que conseguiram, inclusive, inocentar quatro pessoas e prender cerca de outras 60”, relata Otávio. As câmeras também auxiliam em questões mais cotidianas, como identificar motoristas que batem em carros estacionados ou até mesmo em acidentes de trânsito. Aliada a esses dispositivos externos, a segurança interna também faz toda a diferença. A empresa Ser-tel está no mer-
cado há mais de 50 anos e tem projetos personalizados, que atendem ao cliente desde a implantação até a manutenção de seus equipamentos. Para Daise Mury, CEO da empresa, além da tecnologia, é importante contar com técnicos experientes e qualificados. “Um de nossos clientes teve a experiência de uma invasão dentro do condomínio cujas imagens foram registradas pelo circuito fechado de TV (CFTV) e o controle de acesso, o que permitiu a intervenção imediata da polícia, que pôde fazer seu trabalho. O síndico ficou encantado com a pronta resposta e a solução de algo que estava tirando seu sono.” Para a CEO da Ser-tel, quanto mais câmeras para fazer o monitoramento, melhor. Ela acredita que essa parceria entre imagens gravadas interna e externamente é bastante interessante. “É importante verificarmos os pontos de risco do local para que possam ser monitorados de acordo com suas fragilidades, evitando-se os famigerados pontos cegos. Existem tecnologias utilizadas com características analíticas, as quais são programadas para identificar mudanças no ambiente original. Com isso, identificamos o exato momento do roubo ou furto com maior rapidez e eficiência.” Nesse sentido, uma empresa agrega informações para a outra. Quanto mais equipamentos de segurança houver dentro dos condomínios e nas ruas, mais as regiões vão estar monitoradas.
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E se, mesmo sabendo disso, o criminoso quiser arriscar, mais fácil serão a identificação e a prisão dele. Alex Alexandrino trabalha há 20 anos como síndico e nunca passou por uma situação de crime nos condomínios que administra. Para manter esse padrão, ele está sempre atento às novas tecnologias. “Os equipamentos tiveram uma modernização do sistema muito grande, mas, para mim, a entrada do condomínio continua sendo o ponto mais importante, principalmente depois da pandemia, momento em que aumentou muito a entrada de pessoas estranhas nos imóveis, como entregadores e prestadores de serviço.” E a preocupação dele é legítima. De acordo com um levantamento do jornal O Globo, do fim de 2021 a maio de 2022, entre registros em delegacias e casos publicados pela mídia, pelo menos 28 episódios de assaltantes que se passaram por entregadores foram registrados no Rio de Janeiro. O número real, no entanto, pode ser bem maior. De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), em abril de 2022, houve um aumento de 11,6% dos casos de roubo de celular na cidade, em comparação com os registros do mesmo mês do ano passado. Para tentar evitar que isso aconteça nos condomínios que administra, Alex
Câmeras Camaleão integram um sistema inteligente e moderno de segurança fora do condomínio
tem todo o cuidado com a entrada de estranhos. “São feitos triagem, identificação de crachá dos prestadores de serviço, registro com fotografia, contato com o porteiro e com a segurança armada. Só depois dessa etapa é que o porteiro interfona para o morador e libera a entrada da pessoa, que é monitorada o tempo todo dentro do condomínio. Temos câmeras bem distribuídas na portaria, nos elevadores e no corredor de todos os andares. E uma equipe de vigilantes baseada que checa tudo o que acontece pelas câmeras.” Além desse sistema, Alex também conta, em alguns condomínios, com o aporte de homens que fazem segurança privada. Para o síndico profissional, essa união de esforços contribui para evitar delitos.
Patrick Polisuk, CEO do Grupo Tel Aviv, concorda com essa avaliação. Ele acredita que “a segurança privada é o primeiro elo entre a ocorrência dentro do condomínio e as forças de segurança pública. Além disso, o vigilante tem o poder de imobilizar e dar voz de prisão em situações de flagrante delito, legítima defesa ou defesa de outro cidadão na área interna do condomínio até a chegada dos órgãos competentes”. Além de ajudarem na segurança, esses sistemas também coíbem problemas internos, como brigas por causa de acidentes na garagem, furtos nas áreas comuns e discussões entre condôminos. Na hora de instalar esses equipamentos ou melhorar a qualidade dos antigos, os condomínios precisam pensar na neces-
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| Segurança
sidade que têm e analisar a funcionalidade de cada um. “Quantos dias o HD grava, se o morador vai ter acesso às câmeras por aplicativo no celular, o número de câmeras, os locais onde serão instaladas etc. O que sempre oriento é que, para tanto, o síndico procure uma empresa especializada, monte um mapa dentro do condomínio e, de preferência, contrate um fornecedor que faça a manutenção e a atualização dos sistemas”, afirma Alex. É fundamental também que as empresas tenham funcionários bem treinados, sobretudo no caso de vigilantes armados. Eles precisam ter curso atualizado de formação, bem como as devidas reciclagens. Patrick, CEO do Grupo Tel Aviv, ainda acrescenta que o síndico deve “checar e exigir a documentação legal da parceira que vai contratar. Sem o alvará e o certificado de segurança emitido anualmente pela Polícia Federal, a empresa não tem aptidão para prestar serviço de segurança privada dentro das áreas do condomínio”. “A responsabilidade civil e criminal de um síndico não pode ficar nas mãos de curiosos ou de profissionais sem a devida preparação: são necessários capacitação, profissionalismo e estrutura para atender às demandas sempre que necessário. O síndico tem de observar esses requisitos com muito cuidado para ter as merecidas
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Os sistemas de segurança usados com responsabilidade deixam os moradores mais tranquilos
tranquilidade e segurança durante sua gestão condominial sem onerar o orçamento”, afirma a CEO da Ser-tel. Os sistemas de segurança usados com responsabilidade deixam os moradores mais tranquilos. Por isso mesmo, a Cipa tem parceria com várias empresas, como a Tel Aviv, a Ser-Tel e a Gabriel. Para os síndicos que têm curiosidade de conhecer o Camaleão da Gabriel, a empresa oferece um período de degustação. Isso porque o cofundador da Gabriel acredita que “cada Camaleão se comporta como um produto de segurança complementar às outras soluções já consumidas pelo prédio. Por focar no
que acontece fora dos condomínios, conseguimos identificar problemas de segurança que afetam a vida de bairros e até de cidades inteiras”.
Serviço Gabriel 0800 422-7435 gabriel.com.br Grupo Tel Aviv (21) 3199-0300/97279-4395 telaviv.com.br Ser-tel (21) 2102-4000 ser-tel.com.br
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| Condomínio Por Isabela Masi
Prédio antigo não quer dizer caindo aos pedaços Imóveis não são descartáveis e precisam de manutenção e reformas Prédios clássicos, com uma arquitetura que marca um período da história da cidade. Formas, traços, janelas, acabamentos que caracterizam uma época. Com tantas particularidades, essas construções devem ser cuidadas e adaptadas a seu tempo, para que os moradores usufruam dos benefícios do presente com a qualidade do passado. Os imóveis antigos não podem significar prédios caindo aos pedaços. Não só pela parte estética, mas pela modernidade, conforto e segurança de moradores e pedestres. Mas como fazer isso sem esvaziar o bolso dos proprietários? Síndicos e empresas de engenharia concordam que, para conseguir alcançar essa meta, o ideal é um bom planejamento para as reformas maiores e manutenção constante do edifício. Leis estaduais e municipais já obrigam o síndico a realizar a vistoria técnica periódica, conhecida como autovistoria. Nela, profissionais legalmente habilitados avaliam o estado geral da edificação. Para
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Reformas em prédios antigos: escolha uma empresa especializada e negocie os prazos
Luiz Pólvora, diretor técnico da Vértice Engenharia, essa avaliação é o primeiro passo para um planejamento bem-feito. “O importante é contratar uma empresa especializada que faça uma boa vistoria. Com esse documento em mãos, um colegiado vai decidir as prioridades e o pla-
nejamento de obras e reformas. Assim, os moradores conseguem se organizar financeiramente e não sofrem com os gastos de emergência, que geralmente são mais altos. Um cano que fura estraga a parede e o piso, por exemplo, e o conserto fica mais caro.” Ainda segundo o diretor técnico da Vértice, essas vistorias precisam ser feitas por uma equipe completa, com engenheiros eletricista, civil e mecânico (quando tem escada rolante, ventilação de subsolo, por exemplo). Assim, é possível realizar uma varredura de todos os problemas. E, com essa informação, o síndico consegue um respaldo técnico para fazer as obras e reformas necessárias. “Por isso é importante ter um laudo decente. É um modo de economizar porque evita acidentes, obras de emergência e acaba ajudando a programar os gastos.” Zeca Sasson é síndico profissional e tem mais de 20 anos de experiência na área. Ele acredita que “o administrador que cuida do prédio precisa manter um
plano de trabalho que pode ser organizado de duas formas: ou realiza gradualmente as reformas necessárias, apostando no trabalho preventivo, ou elabora uma planilha com as reformas que precisarão ser feitas, os custos e o tempo de duração e apresenta o documento aos condôminos para análise. Isso, por si só, já gera uma grande economia”. Organizar as obras e as finanças do condomínio pode parecer um bicho de sete cabeças, mas, de acordo com Ramon Flores, sócio da Casa Ferreira Materiais de Construção, é bem mais simples do que se imagina. Definir bem o orçamento é o primeiro passo. “Isso deve ser feito já no momento do planejamento, sempre com os pés no chão. Não se comprometa a pagar mais do que pode. Tire um tempo para analisar o saldo do condomínio e fazer os cálculos com calma. Assim, você consegue saber exatamente quanto pode investir financeiramente, e as chances de ficar
no vermelho são quase inexistentes. Imprevistos devem ser levados em consideração, pois é muito importante não sair do orçamento no meio da obra.” Infelizmente, muitas vezes, a manutenção predial só entra na pauta dos condomínios quando há uma obra emergencial ou acontece um acidente. Além de gerar grande prejuízo patrimonial, um acontecimento desses pode causar vítimas. Mesmo tentando economizar, é preciso saber que toda obra é um desafio financeiro para cada condômino, ainda mais quando se trata de reforma de um prédio já bastante antigo. Ramon, da Casa Ferreira Materiais de Construção, acredita que “o gestor deve negociar os melhores prazos para pagamento, visando sempre ao custo-benefício, e buscando, no mercado, parcerias com lojas de material de construção de seu bairro, por exemplo”. Zeca Sasson é economista e afirma que a formação agrega muito na função
Zeca Sasson, síndico: “Planejamento é essencial para a realização das reformas sem onerar os moradores”
que ele exerce, pois usa o conhecimento para gerir os condomínios. Sócio da empresa Síndiko Gestão Condominial, administra condomínios residenciais e comerciais na zona sul do Rio de Janei-
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| Condomínio ro, antigos e novos, e os mais antigos possuem entre 35 e 60 anos. Um dos condomínios fica em Ipanema, onde atua como síndico desde 2006. A construção é de 1977 e, quando ele foi eleito, as instalações eram originais e o prédio já era considerado “idoso”. Zeca teve um grande desafio pela frente. Realizou um planejamento para que, a médio e longo prazo, fossem feitas todas as reformas e modernizações necessárias e não deixou que nada fosse negligenciado. Fez muitas obras no condomínio: reformou e modernizou o salão de festas; instalou lixeiras de coleta seletiva em todos os andares; construiu uma sala para armazenar o material reciclável até a coleta; instalou sensores de presença, iluminação de led, alarmes e câmeras de segurança; fez uma grande reforma na portaria e modernizou a academia de ginástica. Durante todos esses anos, o imóvel sofreu uma grande transformação, que gerou conforto para todos os moradores sem causar gastos excessivos nas contas do condomínio. Hoje ele está fazendo uma reforma completa na fachada, com a recuperação das varandas. De acordo com Zeca Sasson, o importante é não fechar os olhos para o dia a dia do prédio. “Dessa forma, a construção não envelhece, à medida que o tempo passa, e, sim, rejuvenesce.” Outro exemplo foi a reforma dos elevadores do condomínio. “Para verificar o estado
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Manutenção constante permite que o prédio fique moderno e seguro
de conservação dos três elevadores, que viviam apresentando defeitos, em 2008, contratei uma firma de engenharia especializada, o que gerou um relatório que foi utilizado pelo fabricante dos elevadores, que os deixou em perfeitas condições até hoje, sem necessidade de grandes modernizações”, conta Zeca. Manutenção foi, sem dúvida, a palavra-chave que mais foi falada nas entrevistas em busca de fornecedores. João Maria Monteiro, arquiteto da Riomam Arquitetura e Engenharia, afirma que uma “boa política de contrato de manutenção obrigatória, principalmente de elevadores, é primordial. E isso se apli-
ca às demais instalações prediais, para evitar perdas irreparáveis como a vida humana num eventual colapso. A construção pulsa, quase tem vida, por isso é fundamental se manter atento aos detalhes do cotidiano do imóvel”. Luiz, diretor técnico da Vértice, diz ainda mais. Para ele, não podemos considerar os imóveis como coisas descartáveis, como outros bens, como uma roupa, por exemplo. “A durabilidade do imóvel não é eterna sem manutenção. É necessário manter os cuidados em dia, senão acontece como tantas moradias degradas que vemos pelos bairros da cidade.” Ramon Flores, da Casa Ferreira Materiais de Construção, concorda que a falta de manutenção contribui para o surgimento de problemas estruturais nas construções. “Primeiramente, o síndico deve saber que algumas obras não são opcionais, que precisam ser realizadas para não correr o risco de o bem ser perdido. Essas são facilmente aprovadas em assembleia, já que só precisam de 50% mais um dos votantes.” Na questão da segurança, reformas como das instalações elétricas são fundamentais. Antigamente, as pessoas tinham poucos eletrodomésticos e outros equipamentos eletrônicos. A troca do PC de luz e a mudança do sistema monofásico para o trifásico são essenciais para evitar incêndio. “Se todo mundo começar a usar uma energia que o sistema não tem para fornecer, superaquece os cabos de força. Os sinistros que mais acontecem
hoje em dia são os incêndios. Não é só conforto, é segurança e economia”, afirma o diretor técnico da Vértice. A reforma da fachada é outro ponto primordial. O arquiteto da Casa Ferreira Materiais de Construção afirma que “o cartão de apresentação do condomínio são a fachada e as áreas comuns. Quanto mais antigo for o edifício, mais atenção necessita. Um exemplo muito comum são os revestimentos das fachadas de muitas construções, que podem se soltar a qualquer momento por causa do estado de deterioração em que se encontram em razão do tempo em que sua instalação foi feita”. Além da parte estrutural, os profissionais especializados recomendam que sejam feitas adaptações nos prédios antigos, para que eles se enquadrem às normas de acessibilidade, e que sejam implantados recursos de tecnologia, além de se pensar em imóveis mais sustentáveis, com instalação de placas de energia solar, aproveitamento de água de chuva etc. “Às vezes, as pessoas gastam R$ 200, R$ 300, em restaurantes, shows, roupas, mas não querem investir no condomínio. Se o proprietário pensar em separar pequenas parcelas mensais, ele vai contribuir para valorizar ainda mais seu patrimônio”, afirma Luiz Pólvora. Uma pessoa que vai alugar ou comprar um apartamento sempre repara primeiro na fachada e nas áreas comuns do prédio. Como diz o ditado, a primeira
impressão é a que fica. Zeca conta que, uma vez, um morador comprou um apartamento no condomínio de Ipanema porque disse que o lugar era gostoso de morar. “Ele, então, decidiu reformar o apartamento, porque viu que as áreas comuns estavam arrumadas. Mas se os condôminos negligenciarem o prédio durante muitos anos e começarem a fazer esse trabalho tarde demais, quando as áreas a serem reformadas estiverem deterioradas, essa renovação será mais custosa. As pessoas têm que ter em mente que um prédio novo vai ficar velho, lembrando que o pequeno reparo que, eventualmente, não for realizado hoje poderá se transformar numa grande obra amanhã.” Zeca recomenda também que o trabalho seja feito por empresas especializadas e que sejam utilizados produtos de boa qualidade e de longa durabilidade. Não adianta fazer remendos. “O preço é um dos fatores, mas não pode ser determinante. É necessário pedir referência das empresas; ligar para outros condomínios e visitá-los; conversar com os síndicos para saber o resultado, inclusive sobre o prazo de entrega prometido; saber se os funcionários da empresa a ser contratada são legalizados, se existem ações trabalhistas, cíveis ou criminais ou mesmo requerimentos de falência que impeçam a empresa de dar continuidade ao serviço; e não esquecer o seguro. Como se vê, uma série de fatores deve nortear a decisão do síndico na hora de escolher uma empresa.”
João Maria Monteiro alerta para a escolha de uma empresa com capacidade técnica e econômica; Ramon Flores indica que seja feita uma pesquisa antes de selecionar os fornecedores, fatores decisivos para o andamento das obras e que pode afetar diretamente o orçamento. “Se você escolher empresas mal-intencionadas ou com baixa qualidade de serviço, será preciso contratar outra companhia, e os prejuízos podem ser altos. Uma boa empresa deve manter também um relacionamento saudável de trabalho entre engenheiros, planejadores e construtores, para que a tarefa geral seja executada da melhor maneira possível. Existem muitos benefícios quando se trata de contratar um serviço que tenha um gerenciamento adequado. O projeto geralmente é concluído em tempo hábil e da maneira planejada. A empresa de construção que você planeja contratar deve ser avaliada para garantir que ela possa atender aos padrões necessários para a conclusão do trabalho de construção.” Serviço Riomam Arquitetura e Engenharia (21) 2233-1558/98392-6042 Casa Ferreira Materiais de Construção casaferreira.net.br (21) 97047-6598 Vértice Engenharia verticeenge.com.br (21) 2556-0231/99152-2040 Zeca Sasson relacionamento@sindikoprofissional.com.br (21) 99796-0291
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| Manutenção
Baratas Vetores de doenças e de pânico, essa praga precisa ser combatida com frequência Uma coisa é certa: ninguém quer baratas por perto. E combatê-las é mais uma das tarefas dos síndicos. A empresa Rio Facilities Dedetização aposta no serviço estratégico. Thiago Soares, sócio-proprietário da dedetizadora e há 16 anos no ramo, afirma: “O que garante a qualidade do processo não é a quantidade aplicada, e, sim, a qualidade da aplicação. Além disso, usamos produtos atrativos, isto é, o gel fica escondido e atinge sua função de atrair a praga e envenená-la sem contaminar o ambiente e comprometê-lo esteticamente também.” A Rio Facilities atende em todo o estado do Rio de Janeiro e usa produtos domissanitários e autorizados pela Anvisa e o Ministério da Saúde. “Os produtos evoluíram bastante, não se usa mais aqueles itens agressivos que geram intoxicação ou qualquer problema da saúde. E outro detalhe: em nosso trabalho, não deixamos dobradiças sujas de gel antigo, coisa que sempre vemos”, explica Thiago. Para facilitar a vida de seus clientes, a Rio Facilities desenvolveu um contrato anual de que seus clientes gostaram muito: “Cobramos uma taxa única que pode ser paga em 12 meses e os condomínios clientes têm direito a duas limpezas nos reservatórios de água por ano (caixas-d’água e cisternas) e dedetização ilimitada contra baratas, ratos, formiga, traças, aranhas, pulgas e carrapatos. “A economia para o condomínio é bem interessante. A flexibilidade de agendamento, de acordo com a necessidade do condomínio, é um superdiferencial e atende à Lei nº 7.806/17 do 32
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estado do Rio de Janeiro, que diz que a dedetização deve ser mensal.” Os clientes da Rio Facilities têm uma pasta de documentação que fica no condomínio e na qual constam a documentação legal da empresa, o cronograma de atividade anual, as datas das visitas, os horários e o rol do que foi feito. “Isso gera transparência e representa o histórico de atividades, o que, na hora de trocar de síndico, por exemplo, ajuda bastante”, afirma Thiago, lembrando que eles entregam a seus clientes sempre um relatório de serviços que aborda todas as situações encontradas: condições sanitárias, estruturais (por exemplo, um portal de lixeira sem acabamento e com frestas. A barata se abriga ali com facilidade e isso ajuda na proliferação, além de ser um acesso para roedores). “Nosso trabalho não é só uma aplicação química. É uma parceria com o cliente para manter o ambiente longe de pragas. Detalhamos também a quantidade de produto aplicado, a concentração e a praga-alvo combatida no dia, bem como o nível de infestação”, conclui. Há 27 anos no mercado, a Dedetizadora Freitas Costa tem tradição no controle de pragas e vetores urbanos como baratas, formigas, traças, pulgas, cupins e carrapatos e na limpeza de reservatórios de água e caixas de gordura. Roseli de Avelar, gerente comercial da empresa, diz que a pior inimiga para um prédio que quer se ver livre de baratas é a falta de limpeza: “Até o local que acondiciona o lixo deve ser limpo, porque recebe muitos detritos todos os dias. Aliás, recomendo até que o lixo re-
ciclável esteja limpo, do contrário, deve ser retirado todos os dias dos andares.” Roseli diz que seus clientes costumam ser cuidadosos com a limpeza, “mas acho importante os síndicos manterem a visitação a esses lugares para ter certeza de que sua equipe deixa tudo limpo. Não adianta só dedetizar e não limpar. Tem que ter uma parceria. E os moradores devem colaborar com a questão da limpeza e acondicionar bem o lixo nas lixeiras dos andares”. Na lixeira central, se o lixo reciclável ficar guardado esperando a coleta, a especialista recomenda que ele fique bem vedado para evitar a proliferação de pragas. A gerente da Freitas Costa explica que, nas áreas comuns, o tipo de veneno usado é o líquido, que é muito eficiente para as baratas que vêm do esgoto, das caixas de gordura e de tubulações. “São as famosas baratas voadoras (Periplaneta americana). Outra coisa importante: sempre avisamos os moradores
para que tenham ciência e evitem circular com animais nos horários da aplicação. Quanto aos cachorros, recomendamos que eles só passem pelas áreas dedetizadas depois de uma hora do serviço feito, já que eles têm o olfato muito mais apurado do que o nosso. Não há risco de intoxicação e morte para os pets, mas, sim, de alergias por conta do cheiro forte. Estudos mostram que uma colher de café numa piscina é detectável por um cachorro, pois eles têm 300 milhões de células receptoras do olfato. Nós temos apenas 5 milhões”, ressalta ela, dizendo que seriam necessários 13 tubos de gel de 30 gramas cada um para começar a incomodar um cão, e isso ainda não é nem intoxicação”, revela. Depois das aplicações, a Freitas Costa faz o monitoramento da situação com seus clientes para verificar se a infestação foi controlada e se coloca à disposição para aplicar o reforço previsto no contrato, sem custo extra.
“Emitimos certificado e entramos em contato após o prazo da assistência técnica para saber como estão as coisas e lembrar a necessidade de renovação.” Ela ressalta ainda a importância do contrato de manutenção “para que os serviços sejam realizados dentro dos prazos concedidos pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea)." Para atender aos prazos do Inea, Roseli recomenda o contrato de manutenção anual: “Ajuda muito nesse sentido. A periodicidade dos serviços é: dedetização e desratização, trimestral; limpeza de caixas de gordura/esgoto, quadrimestral; limpeza dos reservatórios de água, semestral." Serviço Rio Facilities Dedetização (21) 3491-4668/(21) 98796-4195 riofacilitiesservicos.com.br Dedetizadora Freitas Costa (21) 3245-3843/(21) 99962-3488 freitascostaltda.com.br
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| Segurança
Não precisa pegar fogo Manutenção preventiva e corretiva dos sistemas de incêndio deve ser rotina, e não emergência Aquela velha máxima do prevenir para remediar vale mais do que nunca quando o assunto é segurança contra incêndio. Com isso, realmente não dá para brincar nem relaxar. Jefferson Leal, gestor da Hidracon Sistemas contra Incêndio e Manutenção Predial, é taxativo: “É dever do síndico manter todos os sistemas contra incêndio em perfeito estado de conservação e funcionamento, do contrário, ele pode até responder civil e criminalmente, além de correr o risco de o seguro não ser pago caso ocorra um sinistro e o sistema não funcione. Então, é muito importante que todos os componentes do sistema contra incêndio estejam funcionando com perfeição.” Engana-se quem pensa que sistema contra incêndio se resume a mangueiras e extintores em dia – estes são os chamados equipamentos do sistema fixo. O gestor da Hidracon explica que existem os sistemas fixos e os móveis, e ambos devem estar funcionando perfeitamente. Os extintores devem ser recarregados uma vez por ano, mesmo que não tenham sido usados. As mangueiras de-
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Sistemas contra incêndio devem estar sempre em dia
vem ser testadas a cada ano também, ainda que sejam novas. Segundo Jefferson, todos os condomínios devem ter extintores, porém a legislação é que vai determinar seus locais de instalação. “A lei não obriga a instalação de extintores em todos os andares, mas se o síndico achar por bem, ele pode colocar um extintor em cada andar – segurança nunca é demais!”, ressalta o especialista. De acordo com a Hidracon, fazem parte do sistema fixo a Casa de Máquinas de Incêndio (CMI), as caixas de hidran-
tes, a Reserva Técnica de Incêndio (RTI), os hidrantes de recalque ou passeio, os sprinklers e a canalização preventiva. “A manutenção precisa ser feita constantemente e todos os equipamentos devem ser testados com frequência; os sinistros não avisam a hora nem o dia, portanto, o sistema deve estar sempre apto para atuar. Não há um prazo fixo para fazer a manutenção, isso vai depender do estado de conservação em que o sistema se encontra”, explica Jefferson. Veja, no boxe dessa matéria, explicações sobre cada um deles.
Jefferson Leal fala sobre um detalhe muito importante que quase ninguém percebe: a parte elétrica das bombas. “A bomba tem de estar ligada a um sistema elétrico independente do geral, pois o primeiro ato num incêndio é cortar a luz. Se não tiver luz, a bomba não vai funcionar, portanto, não vai conseguir pressurizar o sistema, dificultando, assim, o combate a qualquer foco de incêndio”, explica.
Sinalização A sinalização também faz parte de um sistema de combate a incêndio e pânico. Se um prédio não estiver sinalizado adequadamente para um momento de emergência, pode custar a vida de muitas pessoas. “Todas as edificações devem ser dotadas de sinalização e iluminação de emergência. As placas de sinalização devem ser do tipo fotoluminescente (acendem com a ausência de luz) para atender à norma técnica. A instalação e localização devem ser de acordo com o projeto de segurança contra incêndio e pânico, assim como a parte de iluminação de emergência também deve atender ao mesmo projeto”, ressalta Jefferson. A localização das placas de sinalização e a iluminação de emergência são importantíssimas. A iluminação de emergência geralmente é instalada nos corredores e nos halls de escadas e será
Conheça o sistema fixo de combate a incêndio • Casa de Máquinas de Incêndio (CMI): é o coração do sistema, em que se localiza o sistema de pressurização, que, por sua vez, é formado por bombas, manômetros, tanques de pressão, válvulas, registros, pressostatos, quadro de comando etc. Esse sistema é responsável por pressurizar todo o complexo de combate a incêndio, como caixas de hidrantes e sprinklers. • Caixas de hidrantes: estão localizadas nos andares. Cada caixa deve acomodar o hidrante, o esguicho, a mangueira e uma chave do tipo stoz. Esses itens são fundamentais para debelar o início de um incêndio e é de suma importância que os condomínios tenham pessoas treinadas para operar esse sistema. • Reserva Técnica de Incêndio (RTI): é uma parte da caixa-d’água reservada exclusivamente para o abastecimento do sistema de combate a incêndio.
• Hidrantes de recalque ou passeio: ficam localizados na calçada (passeio), dentro de uma caixa de ferro que contém um registro, adaptador de mangueiras e tampão cego. Tem a função de abastecer a reserva técnica de incêndio em caso de esgotamento de água do sistema de combate a incêndio. • Sprinklers: formados por uma rede de canalização e pressurizados por um sistema de bombas, têm a função de proteger o ambiente e são acionados quando a temperatura atinge níveis elevados. No entanto, a legislação não exige que todas as edificações possuam esse tipo de sistema de combate a incêndio. • Canalização preventiva: é formada por tubulações e conexões que abastecem os sistemas de combate a incêndio e possuem variadas espessuras.
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sempre acionada quando a energia elétrica for interrompida. Veja alguns exemplos da localização e dos dizeres das placas: • Nas adjacências dos elevadores – EM CASO DE INCÊNDIO NÃO USE ELEVADOR • Nos corredores – placas de indicação de andares e saídas e emergência • Nas escadas – indicação de rota de fuga e de andar • Nos quadros elétricos – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO O síndico do Condomínio do Edifício Beverly Hills, na zona sul carioca, Rafael Braga, não abre mão da manutenção do sistema contra incêndio. Ele, que está em seu segundo mandato, percebeu logo no início que os gastos com reparos e manutenção estavam muito altos e nada satisfatórios. O Beverly Hills foi inaugurado em
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O síndico do Beverly Hills, Rafael Braga, achou o fornecedor ideal na revista Condomínio etc. Hoje, ele e o subsíndico, João Franceschini, estão mais tranquilos
1982. Estamos falando de um prédio considerado antigo e que, certamente, precisou rever em algum momento seu projeto de segurança contra incêndio e pânico, até porque a legislação sofreu alterações nesse meio-tempo.
Fora desse contexto legal, estamos falando também de um condomínio de grandes dimensões, com estrutura de clube: dois blocos de 12 andares cada um, jardins, bosque com assinatura de Burle Max, quadras esportivas, saunas,
salões, piscinas etc. “Temos uma estrutura muito grande para cuidar em termos de segurança”, avalia o síndico. Quando Rafael assumiu o condomínio, a manutenção era feita por uma empresa “que não tinha bom atendimento, não se mostrava tão eficaz, não oferecia os resultados esperados nem nos dava a sensação de segurança que almejávamos”. Segundo o síndico, ao folhear a revista Condomínio etc., da Cipa, ele encontrou um fornecedor (Hidracon) e o chamou para consertar um problema recorrente que a outra empresa não conseguia resolver de forma definitiva: vazamentos na casa de máquinas. “Eles corrigiram o problema; hoje a casa de máquinas e as bombas estão saudáveis e funcionam a pleno vapor. A bomba é o coração do sistema, tem de estar plena! Se ela estiver vazando, altera a pressão, desregula o sistema e, pior, na hora de um incêndio não vai funcionar. Eles conseguiram corrigir isso definitiva-
mente. Nós gostamos muito do desempenho da Hidracon, eles são tecnicamente preparados e muito seguros no que fazem e indicam.” Por esse motivo, Rafael começou a olhar com outros olhos o modus operandi da manutenção dos sistemas de incêndio do Beverly Hills. “Optamos por uma modalidade de trabalho que poucas empresas fazem: a manutenção com contrato global anual. Fizemos uma licitação para esse tipo de contrato e foi difícil, pois poucas empresas atendem, não é para qualquer um, não. Poucas empresas têm estrutura e qualificação técnica para oferecer esse tipo de contrato”, ressalta ele. A Hidracon venceu a licitação e atende ao Beverly Hills até hoje, por meio de um contrato de manutenção anual que inclui manutenção e reparos de todo o sistema contra incêndio. E o melhor: atende 24 horas por dia nos sete dias da semana. “Isso diminuiu muito nosso custo com manutenção corretiva. Semanalmente, a empresa está aqui, checa
As mangueiras devem ser testadas a cada ano também, ainda que sejam novas
os sistemas, faz manutenção e reparos, sem pagamentos extras. E ainda ficamos mais seguros, porque os técnicos nos reportam tudo sobre a manutenção feita”, elogia o síndico. Serviço Hidracon Sistemas contra Incêndio e Manutenção Predial (21) 98288-4714 hidraconrj.com.br
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| Condomínio
Entrou pelo cano. E voltou. Entupimento e retorno de águas servidas são um grande problema O pior dos mundos deve ser se deparar com a cozinha inundada e vazando até para fora do apartamento. Mas, como diz o ditado, sempre pode piorar. Agora, imagine isso com o agravante de a água ser suja. Pois é… Acredite, a visão e os prejuízos são de arrepiar. Uma moradora de um condomínio relativamente novo na zona sul carioca, que não quer se identificar, já passou por isso três vezes. Vamos chamá-la Beth. Beth comprou o apartamento, reformou o imóvel todo. Fez armários novos, pintura, textura em paredes… Pense numa obra muito sonhada executada
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com a ajuda de um arquiteto. Nesse contexto e menos de seis meses morando ali, nossa personagem se deparou com a cozinha inundada conforme descrito
acima. Foi um desespero até entender o que estava acontecendo, pois a água vinha de dentro do armário feito recentemente. “Chamei o porteiro, foi um horror. Entramos em pânico aqui em casa. Aí, veio o síndico, que constatou algo que já havia acontecido antes no prédio: a coluna da cozinha (de águas servidas) entope e a água usada de toda a minha coluna volta até achar uma saída – que, no caso, a mais próxima é minha casa.” Beth tem em sua cozinha uma máquina de lavar louças embutida, que tem a conexão com a referida rede de esgoto mais próxima do chão. Foi por ali
que a água que voltou achou saída mais rápido, pois a conexão da máquina com o cano estava apenas encaixada. Foi um deus nos acuda. O condomínio chamou uma desentupidora, que fez o serviço pela casa da Beth. O cano do condomínio foi desobstruído, a casa foi limpa, o tapete foi para o lixo e o armário da cozinha resistiu à inundação. Como o apartamento da Beth é o primeiro a ter contato com a tubulação do térreo, acaba sofrendo com o problema eventualmente. “O síndico disse que a tubulação de meu apartamento é a primeira a se conectar com a tubulação horizontal que passa no playground até chegar à caixa de gordura. O entupimento acontece no meio do caminho e é oriundo de todos os detritos que descem por pias e tanques de minha coluna.” Não bastassem o estresse e as explicações, três meses depois, a cena se repetiu. E outra em seguida. Claro que o aborrecimento foi maior, mas ainda sem
maiores prejuízos. Nesse momento, o condomínio assumiu o compromisso de fazer procedimentos preventivos para impedir o entupimento e aborrecimentos inevitáveis.
Conscientização Com esse tipo de situação, o síndico deveria ter feito também uma campanha de conscientização com todos os moradores, mostrando as consequências de jogar restos de comida, por exemplo, pela pia e pelo tanque. Na verdade, se ninguém jogasse coisas indevidas ralo abaixo, isso não aconteceria. Por isso é tão importante conscientizar a coletividade (moradores e funcionários) e, nesse caso específico, mostrar o que acontece na casa da vizinha, algo que poderia ser evitado se todos fossem mais conscientes. Joel Costa, gerente da Desentupidora J. Costa, já viu coisas bem complicadas em condomínios, até porque
está no ramo desde 1992. A empresa faz desentupimento, hidrojateamento e remoção de detritos de caixas de gordura e esgoto, fossas sépticas e Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Eles realizam também desentupimento de tanques; colunas de tanques; esgoto e água potável; pias; tubulação de piscinas; lixeiras; vasos sanitários e ralos. A J. Costa também desobstrui caixas de águas pluviais. Para realizar todos os serviços, a empresa dispõe de pessoal altamente qualificado. “Nossos profissionais desempenham suas funções com excelência, assegurando a nossos clientes agilidade, respeito e presteza para, assim, honrarmos a confiança que nos é depositada. Dispomos, inclusive, de equipamento de proteção individual (EPIs) que, de acordo com a legislação em vigor, garante a segurança de nossos técnicos durante o exercício de suas funções”, diz o gerente, ressaltando que
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| Condomínio a empresa é licenciada pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema). A J. Costa também dispõe de tecnologia especializada e apropriada para realizar todos esses serviços, inclusive em tubulação de água potável, sem precisar proceder à troca de canos. Você já deve ter visto por aí alguns caminhões da J. Costa. Em casos idênticos, é essa empresa que os síndicos mais antenados costumam chamar, até porque ela dispõe de uma moderna frota de caminhões munidos do sistema SewerJet, vácuo e combinado, equipamentos de última geração para a realização desses serviços. “Utilizamos também os automóveis da linha Fiorino Furgão equipados com sistema eletrorrotativo para desentupimentos em geral em condomínios, casas, restaurantes e empresas. Temos também o Kinetic Water Ram, que é utilizado exclusivamente para a desobstrução de tubulação de água potável”, explica Joel. Por ter tanta experiência, Joel Costa afirma: “O maior erro nos condomínios são os entupimentos causados por uso inadequado da tubulação. As pessoas jogam ralo abaixo arroz, feijão, pó de café e o que mais tiver pela frente. E se houver uma parte da tubulação do condomínio na horizontal, uma hora entope mesmo. E isso é bem comum. Sugiro, a cada três meses, fazer uma manutenção para evitar o entupimento.” Outra dica preciosa do especialista: “Nunca jogue água fervendo na pia.
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Moradores precisam se conscientizar do bom uso das pias. Devem evitar jogar detritos ralo abaixo para fugir dos entupimentos
Atualmente, a tubulação é de PVC, que se deforma com a água quente. Até para desentupir fica ruim. E fique atento ao jogar macarrão na pia: deve-se acompanhar com água fria. Outro erro: tem gente que usa água quente para desentupir pia. O prejuízo vai ser maior, acredite!” Uma das situações mais bizarras pelas quais Joel Costa já passou: “Cheguei a um apartamento que tinha sido inundado pelos dejetos da coluna de esgoto primário. Ela ficou obstruída no andar de baixo e o esgoto voltava pela privada e pelo ralo do banheiro. Houve perda de móveis e tapetes, sem falar que a cerâmica do piso soltou. Indescritíveis a cena e o prejuízo! Nesse caso, o condomínio assumiu o problema, mas também já vi síndicos que não aceitam que o responsável seja o condomínio.” Segundo o gerente, é preciso identificar a origem do distúrbio, o que é tarefa fácil para quem entende do assunto como ele. “Normalmente, os blo-
queios se dão no primeiro andar, que recebe a maior carga. E se o problema é do terceiro para o segundo, a água retorna para o terceiro”, ensina. O grande sinal para saber de quem é a responsabilidade, segundo Joel, é quando há retorno para dentro de uma unidade e o morador não está usando o local. “Nesse caso, não fica dúvida de que a incumbência é do condomínio. Estamos falando de um retorno inesperado, é a água procurando um caminho, uma saída.” Por essas e outras, a J. Costa atende 24 horas por dia, sete dias por semana. Imprevistos como esses não podem esperar! Perguntado se o diâmetro desses encanamentos deveria ser maior, o especialista explica: “A tubulação dos prédios normalmente segue padrões de tamanho: 75 mm nas colunas de gordura (águas servidas); 100 mm nas de esgoto de banheiro (lembrando que cada banheiro tem sua coluna); 75 mm nas colunas de tanque e máquina de lavar roupa. Cada unidade tem seus canos – em geral, são mais estreitos, medindo 40 mm ou 50 mm –, que encontram as colunas dos prédios. Então, síndico, agora que você já sabe que pode prevenir muitos entupimentos, invista em manutenção periódica e evite dor de cabeça e prejuízos. Serviço Desentupidora J. Costa (21) 96464-4277/98802-0454/2568-1000 (emergência 24 horas) desentupidorajcosta.com.br
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Impermeabilização Não basta saber fazer, tem que querer fazer bem-feito É melhor não ter uma laje impermeabilizada do que ter um serviço malfeito. Isso porque achar onde está vazando dá mais trabalho do que fazer um serviço novo e bem-feito. Pode colocar nessa conta aí mais prejuízo e tempo também. Por isso é tão importante escolher uma empresa séria na hora de realizar um trabalho desse porte. Monica Fontanella, síndica profissional, que o diga. Quando ela assumiu o Condomínio Falcon, na zona sul carioca, havia um problema antigo numa laje superior. “Havia uma série de infiltrações onde ficam os registros de água (barriletes). Já era um problema crônico nesse prédio, que pode ser considerado antigo. Havia ferragens expostas, mofo nas paredes, emboço solto. O porteiro-chefe, Paulo, disse que, até então, ninguém tinha conseguido resolver. Chamei a RJ Construfort, empresa em que confio e que atende a vários de meus condomínios, e, depois de muitos testes e algumas visitas, o diagnóstico foi fechado: a impermeabilização do piso estava malfeita. Exitiam vazamentos no terraço e na caixa-d’água, que não deviam receber esse tipo de tratamento há tempos.”
Segundo a síndica, os testes envolviam esperar as chuvas para ver o antes e o depois e também esvaziar a caixa-d’água. “Tudo feito com muito critério.” Monica explica que a laje ali estava comprometida há muitos anos, e que as outras empresas que foram ao local só aplicavam impermeabilizantes líquidos, o que funcionava como um paliativo, mas o problema não era resolvido. “A raiz do dano nunca era solucionada. Prédios antigos têm muitos problemas com infiltração, mas o uso correto de uma impermeabilização é necessário. É mais trabalhoso e mais caro e alguns profissionais não querem ter esse trabalho”, atesta ela. É muito bom poder confiar em uma empresa para resolver, de forma eficaz, as adversidades. Por isso a síndica Monica não abre mão dos serviços da RJ Construfort. “A RJ já me salvou muitas vezes, inclusive consertando erros de outras empresas. Eles são nota 10. Preço justíssimo, um dos melhores de todas as cotações que faço, e ainda facilitam o pagamento. Eles escutam o síndico e se moldam à necessidade dele e à disponibilidade JUL_AGO_SET 2022
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financeira. Especialmente nessa época. Todos com grana curta, pós-pandemia… Temos que dar conta, manter o prédio, fazer manutenção e conservação necessárias dentro do orçamento para evitar inadimplência e arcar com todos os pagamentos. Gosto desse atendimento personalizado, isso é muito importante. É uma empresa sólida que pode negociar parcelamentos. Muitos anos no mercado e com muito jogo de cintura”, elogia a síndica, que ressalta que, depois da obra, já teve bastante chuva e está tudo intacto. Ponto para a RJ! A dica é da RJ Construfort: “O síndico não deve esperar a situação se agravar para resolver. Quando perceber, por exemplo, uma parede externa já danificada, emboço estufando, pastilhas soltando, paredes trincadas, microfissuras, rejuntamento das pastilhas desgastados, tinta descascando é porque já perdeu o impermeabilizante da tinta acrílica. Nesse momento, ele deve acionar uma empresa séria e evitar danos maiores para o condomínio: armários embutidos, pisos de madeira… Já vi tudo isso e muito mais. Uma infiltração pode oxidar as ferragens das vigas do prédio e comprometer até a estrutura. Quando é no playground, também pode atingir o pilar da garagem e danificar a sustentação da laje; danifica tudo.” Ele explica que toda a área externa que tem contrapiso em cima deve ser
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A síndica Monica Fontanella com Paulo Rafael, da RJ Construfort, no terraço do prédio administrado por ela
cuidada, como telhados, playgrounds e quadras de esportes, por exemplo. Porque vai acabar vazando para baixo, o que acontece muito na garagem. A RJ Construfort está no mercado desde 2008, e Paulo Rafael, proprietário da empresa, afirma que, na maioria dos prédios antigos, o problema de infiltração aparece, pois não costumam refazer a impermeabilização. “A manta resseca, quebra e a água infiltra. Algumas mantas duram 15, 20 ou até 30 anos. E normalmente o prédio só refaz a impermeabilização quando começa a vazar. E o paliativo não resolve e acaba custando muito mais.” No caso do Condomínio Falcon, a equipe da RJ Construfort quebrou o contrapiso e viu que a manta não subia
nas paredes como deve ser: “Estava somente no piso, e ela deve subir de 30 a 40 cm em cada parede para vedar os cantos. Infelizmente, vejo que muitas empresas querem economizar em material e mão de obra e não fazem isso. Dá trabalho mesmo. É preciso quebrar o piso, a parede, deixar no tijolo para fazer bem-feito. Senão não vale a pena. Não basta saber fazer, tem que querer fazer bem-feito.” O especialista aponta um dado alarmante: “Tenho visto cerca de 60% dos casos de serviços sendo malfeitos.” Por isso toda a atenção na hora de contratar é importante. “Empresas têm que ter registro no Crea e oferecer, no mínimo, 20 referências. Mando para meus clientes
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mais de 60 referências de serviços realizados. Além disso, o síndico deve pedir também certidões negativas de débito da empresa (municipal, estadual e federal e do FGTS, para saber se ela paga os funcionários em dia e/ou sonega impostos e se está em dia com o Governo). Outro detalhe importantíssimo: a empresa deve fazer um seguro da obra que cubra acidentes de funcionários, terceiros, quebra de janela e outros danos. E o básico, porém não menos importante: toda obra deve ter Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
Reservatórios de água A Fortekk tem uma tecnologia avançada cuja fabricação é realizada sob medida para a impermeabilização de reservatórios de água, mesmo com microfissuras. “A produção do Geostank foi desenvolvida para que se mantenha independência das paredes internas e que possa funcionar como um bolsão de PVC. Assim, os reservatórios antigos com paredes em mau estado não precisam ser regularizados com argamassa ou outro material”, explica. Ele revela ainda que, do ponto de vista da engenharia, “a água perdida nos reservatórios muitas vezes percola de maneira indesejada, reduzindo a vida útil das estruturas de sustentação da própria caixa ou das edificações vizinhas. Assim, o custo da recuperação estrutural se soma
ao custo da água tratada que é perdida, aumentando o prejuízo”, pontua. Segundo Lima, a geomembrana de PVC, material usado no processo, é atóxica. “Estamos falando de um material de polímero molecular elevado, analisado de acordo com a norma NBR-12170 pelo Instituto Adolfo Lutz”, diz. A tecnologia aplicada na impermeabilização da Fortekk tem durabilidade de cinco anos. Porém, o prazo pode se estender quando o condomínio faz a manutenção semestral e tem os cuidados recomendados. “A garantia em utilizar a impermeabilização com a tecnologia do Geostank é que, se houver a necessidade de reparo por algum problema causado por terceiros, conseguimos solucioná-lo in loco e em curto tempo, diferentemente dos métodos tradicionais, nos quais deve-se obedecer ao tempo mínimo de 24 horas para a reutilização”, ensina ele, explicando ainda que o processo de impermeabilização é constituído de diversas etapas até chegar ao estanque. “O síndico deve saber que sempre temos de analisar a estrutura a ser impermeabilizada e como preparar a superfície. Cada etapa deve ser criteriosamente avaliada antes da execução. Por isso, recomendo que um técnico visite o reservatório na ocasião da limpeza para verificação, principalmente se houver necessidade de impermeabilizar com revestimento em Geostank”, finaliza.
Vantagens do Geostank nos reservatórios de água • Solução imediata de vazamentos e infiltrações. • A água não terá contato com as paredes, o que permite que o emboço tenha maior durabilidade. • Melhor custo-benefício. • Instalação no mesmo dia. • Reutilização imediata. • Limpeza eficaz. • Flexibilidade, elasticidade e resistência mecânica.
Serviço Fortekk fortekk.com.br (21) 2221-0801 RJ Construfort rjconstrufort.com.br (21) 3588-9331/97531-7459
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Imóveis ofertados Rio de Janeiro
Casa 15,9% VENDA Tipo de Imóvel
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Cobertura
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LOCAÇÃO
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Quitinete 1,1% Flat 0,8% Apartamento 73%
Casa 15,2% Cobertura 4,1% Quitinete 2,7% Flat 1,5%
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Fonte: Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio.
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Novidade nos condomínios residenciais Telas digitais nos elevadores revolucionam o dia a dia dos síndicos cariocas Você com certeza já viu telas digitais, como se fossem televisores, instaladas dentro dos elevadores de algum prédio comercial da cidade. Elas já estão por aí há algum tempo, mas, nos prédios residenciais, para muitas pessoas, ainda é uma novidade. O fato é que essas telas têm sido de grande ajuda para síndicos e moradores, uma vez que a comunicação no condomínio fica muito mais precisa e eficiente. Imagine que uma assembleia está marcada e que os temas a serem abordados são apresentados na tela do elevador nos dias que antecedem a reunião. Com certeza, os moradores já chegam lá bem mais preparados e com ideias mais elaboradas, o que ajuda muito na produtividade da assembleia. Isso sem falar que, por meio desse canal, o síndico faz qualquer comunicado que queira em tempo real. Pequenos lembretes e informações gerais entram nas pequenas telas também – geralmente, os monitores têm 21 polegadas, não ocupam muito espaço e fazem a
Fabio Resinente, do Edifício Andréa, é um entusiasta das telas da helloo em seu condomínio: “Para nossa administração, a experiência está sendo muito positiva, e ganhamos em dinamismo, pois dá até para escolher os dias da semana para publicar determinado assunto e o intervalo em que aquela informação vai aparecer”
viagem do passageiro mais interessante. Isso porque, além das informações administrativas, podem ser veiculadas ali mensagens de cunho geral. Você pode estar pensando, “ah, mas um grupo no WhatsApp resolve nossa comunicação…”. Na verdade,
não. Porque um grupo de mensagens não é um canal oficial de comunicação, já que nem todos querem participar de mais um grupo e os que participam nem sempre olham. Mas ao entrar no elevador, os olhos vão direto para a telinha. Mais uma vantagem para a tela digital!
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Cipa e helloo A Cipa, em parceria com a helloo, oferece essa facilidade para os condomínios cariocas. Funciona assim: a tela é 100% gratuita para o condomínio, incluindo instalação e manutenção, e 60% de seu espaço é totalmente reservado para o síndico se comunicar com os moradores. Substituir os comunicados impressos, dar autonomia e agilidade ao síndico é a primeira função das telas digitais, que também trazem entretenimento e informação em tempo real. Os outros 40% são reservados para conteúdos informativos e pensados para o ambiente familiar. Dicas sobre cotidiano, moda, economia, sustentabilidade, finanças, longevidade, viagens, passeios culturais, pets e crianças estão entre os assuntos mais abordados. Fora isso, as telas da helloo também transmitem as notícias mais relevantes dos veículos da grande mídia nacional – como Bloomberg
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O subsíndico Fabio Resinente e o síndico Carlos Alberto da Silva priorizam a boa comunicação no condomínio como ferramenta eficaz para uma boa gestão
Línea, Uol, Globo Esporte, MoneyTimes e Pais & Filhos –, completando a programação. Todas as pautas são filtradas e nunca são divulgadas notícias pesadas ou polêmicas, tudo isso para respeitar a diferença de crenças e ideologias e trazer um ambiente mais leve e descontraído para as viagens diárias de elevador. Intercalada com o conteúdo customizado, a publici-
dade financia a solução, com anunciantes nacionais e regionais. Durante a pandemia, essa solução em comunicação se mostrou ainda mais eficiente, pois o ambiente domiciliar passou a ser mais frequentado e muito mais valorizado, indo muito além da moradia, cenário que se mantém até os dias atuais.
No espaço reservado para a comunicação interna do condomínio, o síndico atualiza os moradores sobre diversos assuntos, desde o convite para uma assembleia até aquela ata em PDF e os imprescindíveis alertas sobre segurança e manutenção. “Proporcionamos mais visibilidade à gestão do síndico por meio de uma ferramenta eficiente de comunicação com os moradores, além de modernizar o elevador e deixar a viagem mais agradável”, conta Marcos Lage, cofundador e diretor de expansão da empresa. Um dos primeiros prédios em Niterói a aderir à solução da helloo foi o Edifício Andréa, onde Fabio Resinente é morador e subsíndico: “Se você pensa no modelo antigo, no papel colado dentro do elevador, você sabe que ele limita muito a comunicação – tem que imprimir, fazer a diagramação, arcar com o valor, e todo esse trabalho para colocar só uma folha com uma única informação mensal. Já a tela dá a possibilidade de obter inúmeras informações em tempo real. Para nossa administração, a experiência está sendo muito positiva, e ganhamos em dinamismo, pois dá até para escolher os dias da semana para publicar determinado assunto e o intervalo em que aquela informação vai aparecer.” Por isso, as possibilidades para o síndico são prioridade na helloo. O espaço reservado para informativos ocupa a maior parte da tela e sua publicação pode acontecer de um computador ou celular pelo aplicativo helloo, síndico.
O síndico pode fazer comunicados em tempo real que vão desde lembretes a informações gerais do condomínio
SOBRE A helloo Presente em mais de 2.300 condomínios residenciais, em 22 das principais cidades do Brasil, incluindo Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo, Salvador, Curitiba e Belo Horizonte, a helloo segue acreditando no mesmo propósito que a guiou desde sua primeira tela, em 2016. A helloo também conta com uma área de atendimento aos síndicos para sanar dúvidas e sugerir modelos de comunicados que agilizam as publicações e mantêm a atenção dos moradores, com conteúdo sempre atual. Com tecnologia própria e alto nível de cibersegurança, 56% da manuten-
ção de tela é realizada de maneira remota e eficiente. Os laços com o Rio de Janeiro são agora mais profundos do que nunca: a helloo passou a ser parte do Grupo brMalls, uma companhia carioquíssima que tem orgulho de ser a maior administradora de shoppings do país. Felipe Forjaz, CEO da helloo, celebra: “A brMalls enxerga na helloo a sinergia perfeita de audiência, ou seja, o morador também é o consumidor de shopping. Além disso, também valorizará nossa tecnologia, experiência em implantação, mídia e conteúdo para as famílias.” Hoje a helloo é referência no setor que ajudou a desenvolver no país e está à frente da comunicação dentro de condomínios residenciais. A helloo chegou ao Rio de Janeiro em 2017 e, hoje, tem uma base de executivos na cidade, gerando empregos e novas possibilidades de comunicação dentro das comunidades prediais. Agora, em parceria com a Cipa, vai ampliar ainda mais sua presença. “O Rio de Janeiro é uma praça extremamente importante. Sem dúvida, um dos grandes pilares não só do ponto de vista econômico, mas também cultural e de comunicação no Brasil. A gente não poderia ficar de fora nem fazer um trabalho que não fosse, de fato, relevante no Rio”, conta Marcos Lage. Serviço helloo helloo.com.br
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| Jurisprudências PARA-RAIO 8a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro – Apelação Cível nº 0009979-43.2013.8.19.0028. Apelante: Jorge Manuel Gomes da Silva. Apelado: Cond. do Edifício Safira. Relatora: Des. Mônica Maria Costa. Apelação cível. Ação de obrigação de fazer c/c indenizatória. Condômino que deixa de autorizar a entrada de empresa contratada pelo condomínio para instalação de sistema de para-raios exigido pelo corpo de bombeiros. Conduta inadequada. Aplicação de multa prevista na convenção. Manutenção da sentença. 1. Cuida-se de obrigação de fazer c/c indenizatória, na qual o condomínio autor sustenta que o réu não permitiu a entrada em seu apartamento de empresa contratada para efetuar no prédio o serviço de instalação de proteção contra descargas atmosféricas (pararaios). 2. A sentença julgou procedentes
os pleitos autorais para impor ao réu a obrigação de autorizar o ingresso em sua unidade de profissionais da empresa contratada pelo condomínio autor, a fim de permitir a instalação no edifício de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (para-raios), condenando-o ao pagamento da quantia de R$ 1.605,06, a título de multa, acrescida de juros a contar da citação, e correção monetária a partir de 19/6/2013. 3. O apelo cinge-se a impugnar a multa imposta pelo julgado e os honorários de sucumbência fixados. 4. Existência de previsão da multa na cláusula 34ª da convenção condominial. Apelação cível 0009979-43.2013.8.19.0028. Rel. Des. Mônica Maria Costa. 5. Constata-se que o apelante descumpriu a regra condominial ao negar autorização da entrada em sua unidade residencial de empresa contratada pelo condomínio para implementar o sistema de para-raios,
cuja instalação foi exigida pelo Corpo de Bombeiros quando do requerimento de expedição do certificado de aprovação do edifício. 6. Inclusive, frisa-se que a necessidade de nova aprovação pelo Corpo de Bombeiro ocorreu justamente pelas obras de ampliação realizadas no apartamento do apelante, alegação não infirmada por ele em suas manifestações. 7. O comportamento intransigente e injustificável do recorrente foge ao esperado do indivíduo que vive em condomínio, assim como impede o convívio social e harmônico com os moradores das demais unidades residenciais. 8. No que concerne ao ônus sucumbencial, correto o julgado que o impôs ao réu, em razão de ter sido vencido na demanda (art. 20, caput, CPC), bem como ter dado causa ao ajuizamento do feito com relação à obrigação de fazer (Princípio da Causalidade). 9. Manutenção da sentença. 10. Negado seguimento ao recurso.
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Quer energia solar sem nenhum investimento? A Hum Energia oferece A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) encomendou um estudo que apontou que o crescimento da geração de energia solar deve trazer mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos para o setor elétrico na próxima década. Além das vantagens sustentáveis de se usar energia limpa, segundo o estudo, está prevista a redução da conta de luz em 5,6% até 2031, inclusive para as pessoas que não possuem sistema solar próprio. Ou seja, todos saem ganhando com a expansão do sistema pelo país. Outro dado interessante é que o Plano Decenal de Expansão de Energia
2031 (PDE 2031), produzido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), indica que, até 2031, a geração solar distribuída saltará dos atuais 11 gigawatts
(GW) de potência instalada para, aproximadamente, 37,2 GW. Com isso, a Absolar estima que o crescimento vai trazer o barateamento de R$ 34 bilhões nos custos da energia elétrica no país, que serão repassados aos consumidores. Além disso, a associação prevê que a frequência de acionamento da bandeira vermelha nas tarifas de energia elétrica deve ser reduzida, até 2031, em cerca de 60%. Dados de maio de 2022 apontam que o Brasil atingiu a marca de um milhão de sistemas próprios instalados em telhados e pequenos terrenos. De acordo com a vice-presidente da Abso-
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| Sustentabilidade lar, Bárbara Rubim, o avanço da energia fotovoltaica já contribuiu com o país durante a crise hídrica vivida em 2021, a pior dos últimos 90 anos. “Ao gerar a própria energia, a pessoa ajuda a poupar o reservatório das hidrelétricas. Isso faz com que o país utilize menos termelétricas e, consequentemente, possa gerar menos gastos. O benefício que a geração própria traz nesse quesito em um cenário de crise hídrica que tivemos nos dois últimos anos custou, efetivamente, R$ 28 bilhões para o país”, diz Bárbara, ressaltando que “se não tivéssemos nenhuma geração própria no Brasil, a crise pela qual passamos agora teria custado R$ 41,6 bilhões. Ou seja, o custo da seca seria 48% maior, porque teríamos de ter atingido muito mais termelétricas do que a gente teve”, defende.
Um sistema para chamar de seu Paulo Badin, síndico morador do Condomínio Cores da Lapa, atua também como síndico profissional e sabe das vantagens de ter um sistema de energia solar no condomínio. Já foi reeleito por três vezes (na última vez por unanimidade), então, obviamente, suas decisões estão sendo acertadas. O síndico nos conta que a ideia de implantar o sistema no Cores da Lapa foi de um candidato a síndico em 2018 aproximadamente. “Eu gostei da sugestão e trouxe para minha gestão. Montei uma comissão de moradores para tratar do
Paulo Badin instalou o sistema de energia solar no condomínio e contratou a energia de uma fazenda remota também
assunto, contratamos uma consultoria para nos ajudar na tarefa. Fizemos uma concorrência com oito empresas e fechamos com a que oferecia melhor custo-benefício, que foi a Hum Energia S.A. Recebemos uma proposta confiável, que continha a qualidade do produto empregado, sua durabilidade, forma como trabalham, preço justo, possibilidade de retorno. Aprovamos em assembleia simples, ou seja, a instalação poderia ser decidida pela maioria, mas foi aprovada por unanimidade. E o melhor de tudo é que foi zero investimento.” O sistema do Cores da Lapa foi instalado em 2021 e está dividido em placas locais (65%) e placas em fazenda remota (35%). Aliás, ainda que algum condomínio não tenha espaço para colocar placas solares, ele pode contratar
de fazendas remotas, vantagem que a Hum oferece a seus clientes. O condomínio é composto de seis torres com 688 apartamentos. Sua área comum tem, entre outros recursos, 13 elevadores, quase 80 bombas, duas piscinas externas, outra aquecida, academia com ar-condicionado, lavanderia, administração, salão de festas, garage band (com equipamento de som e ar-condicionado), chafariz e cinema. Tecnicamente, um oásis no meio da Lapa. O síndico explica que eles pagam apenas um valor mensal para a Hum, que é o que se pagaria para a Light (concessionária de luz). “E em dez anos, vamos ter pago todo o equipamento e o custo da energia será ainda mais barata para todos. Mas a vantagem não passa só pelo dinheiro. É por ser energia limpa, é ecologicamente correto. Estamos falando de uma solução alternativa de energia, num momento em que está cada vez mais complicado a obtenção dela. E essa opção valorizou muito nosso patrimônio aqui”, ressalta. Quanto à expectativa de economia, Badin diz que, no final de um ano de uso, eles poderão comparar a quantidade de quilowatts (kW) de um ano para o outro. Ele lembra que nos meses de mais sol há mais produção de energia, portanto, mais economia. E que nos meses mais chuvosos, menos produção com mais consumo. “Não dá para mensurar economia por mês nem em reais, porque a produção é variável, o custo da energia
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da Light aumenta e a conta se perde. Não é uma ciência exata”, defende o síndico. O melhor termômetro são os kW usados mesmo. “Aí vamos poder avaliar a economia fazendo uma relação com o que estaríamos pagando se estivéssemos pagando à Light em valores atuais. E esses dados a Hum Energia mostra ao cliente também.” O projeto ali é de dez anos com objetivo de economia de 10% a 15%. Muito em breve, o Cores da Lapa vai poder atestar a economia real.
Sobre a Hum A Hum Energia S.A. é uma plataforma de investimentos em energia que aplica o capital próprio e de terceiros, atuando como geradora e comercializadora de energia. Com mais de 40 anos de atuação em obras industriais e de infraestrutura em todo o Brasil, a empresa é referência quando se fala em energia solar. A Hum oferece um modelo de negócio flexível, de acordo com a realidade de cada cliente. A geração da energia pode ser no local do interessado – se houver espaço disponível – ou a produção pode se dar em uma fazenda solar remota, onde a Hum investe, estrutura e opera a planta e o cliente recebe créditos em kWh na fatura de energia da distribuidora local, com economia real e imediata de até 15%.
A Hum Energia e a Cipa firmaram parceria Jonatan Ugulino, gerente regional no Rio de Janeiro da Hum Energia S.A., é um entusiasta da implantação do sistema de geração de energia solar especialmente pelas vantagens que a empresa oferece. “O cliente que tem seu sistema nunca mais sofre com aumentos da Light, bandeiras amarelas, vermelhas, escassez hídrica ou o aumento anual que acontece tradicionalmente em março. A economia anual gira em torno de 16,3%”, atesta. Clientes Cipa saíram na frente, pois, ao contratarem a Hum, ganham o primeiro mês de cortesia. “Ele não vai pagar a conta de energia nem para a Light nem para a Hum. Fica 100% isento”, diz o gerente. Jonatan explica ainda que a manutenção do sistema é feita remotamente. “Temos ferramentas muito eficientes para fazer o acompanhamento da eficiência energética. Em caso de problemas, vamos ao condomínio resolver, e isso consta de nosso contrato, para total tranquilidade de nossos clientes.” Nesse quesito, o Cores da Lapa faz coro: “Os técnicos da Hum identificaram remotamente uma inconsistência no sistema; vieram aqui e resolveram a questão de forma rápida. Se eles não falam, eu não iria saber”, lembra o síndico Badin.
Geração de energia solar pode baratear a conta de luz de todos em 5,6% até 2031, segundo a Absolar
Outro detalhe importante é que a economia mínima é garantida em contrato: a partir 15%. Com o sistema instalado, o condomínio passa a ter dois relógios: o da Light e o da Hum. A relação de crédito de energia é gerada e a do débito também; assim, é contabilizada a relação débito-crédito”, conclui Jonatan.
Serviço Hum Energia S.A. (21) 98669-7399/99727-9448 somoshum.com.br
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