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Jardim Ponta Negra é maior food park a céu aberto do Brasil

Food Park tem capacidade para 150 mesas e 600 pessoas sentadas

FOTOS: ROGÉRIO VITAL

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Ricardo Gouvêa administra o Food Park com a esposa Carolina Ventura

Massa com camarão tem a preferência do público

Reaberto em junho, o Jardim Ponta Negra é o food park perfeito para quem aprecia comer bem em um ambiente plenamente integrado à natureza. Situado na Av.Eng. Roberto Freire, em frente ao Camarões Potiguar, já existe há cinco anos como ponto de referência em uma das paisagens mais encantadoras da capital potiguar: a praia de Ponta Negra.

Segundo o empresário Ricardo Gouvêa, que administra o local junto com a esposa Carolina Ventura, o sucesso surpreendeu desde o primeiro dia, com lotação máxima. A iniciativa surgiu na época em que residia no prédio em frente ao local e, ao observar o movimento no calçadão, veio a ideia de ocupar o terreno antes bastante ermo. O aspecto de abandono logo daria lugar ao que se pode ver hoje: um verdadeiro “jardim” planejado para conferir sensação de bem-estar e integração com a natureza.

Dos oito trailers iniciais, o food park chegou a abrigar 40, até chegar aos 15 atuais, após o impacto causado pela pandemia. São 4 mil m2, onde o paisagismo repleto de palmeiras Fênix da Tilífera confere um ambiente em plena harmonia com a natureza. A partir das 19h, começa a música ao vivo até às 22h, diariamente.

Com capacidade para 150 mesas e 600 pessoas sentadas, o potencial de retorno financeiro é bastante expressivo para quem decidir fazer parte do mix gastronômico. São 15

Crepes e sanduíches não podem faltar em um food park

Pastel de camarão é muito cobiçado pelos visitantes do espaço Local tem bons drinks e coqueteis

trailers com suporte para 40 unidades e um fluxo de público estimado em aproximadamente mil pessoas/dia no período de normalidade. Em matéria de diversidade gastronômica, o espaço é abrangente e inclui massas, hambúrgueres, crepes, sorvete na chapa, açaí, churrasco, comida mexicana, além de um trailer exclusivo para bebidas.

“Quem se junta ao nosso grupo, logo consegue alavancar o negócio em poucos meses, já que a própria rotatividade de público se encarrega de impulsionar as vendas” , ressalta Ricardo Gouvêa. Trata-se de uma excelente oportunidade para quem deseja ingressar no ramo da gastronomia, com infraestrutura completa e clientela garantida. Há 15 vagas ainda disponíveis, mediante pagamento de uma taxa fixa semanal de R$ 450,00 referente ao consumo exigido pela estrutura, o que inclui, água, luz, segurança e música. O interessado ainda pode escolher entre colocar o próprio food truck ou alugá-lo. O food park funciona todos os dias, das 17h às 0h.

Food Park Jardim Ponta Negra Av. Eng. Roberto Freire, s/n Ponta Negra – Natal (RN) Fone: (84) 99132-3379 @jardimpontanegra

Papo Café

Ricardo Sousa

riccsb@gmail.com

Brew Ratio

Uma importante variável utilizada para adquirir uma padronização e uma busca pelo aperfeiçoamento do preparo do café é a quantidade de água utilizada proporcional à quantidade de pó. A proporção entre os dois irá determinar se o resultado será um café fraco ou um café forte e sua sensação na boca. Essa proporção é conhecida no mundo barista com "brew ratio" .

Há literaturas que utilizam a representação da proporção em gramas por 1L, ou em algarismos decimais. Porém, a notação mais comum para o brew ratio é, por exemplo, na seguinte forma: 1:10 (se fala um para dez). Quer dizer que para cada 1 grama de pó de café se utiliza 10 gramas de água. Nesse sentido, basta aumentar as quantidades mantendo-se a proporção para se preparar uma quantidade maior de café. Utilizando o mesmo exemplo citado, podemos multiplicar por 30 e conseguimos usar 300 gramas de água para diluir 30 gramas de café. Caso fosse um brew ratio de 1:15 (1 grama de café para 15 de água) e multiplicarmos por 20, haveria 20 gramas de pó de café para 300 gramas de água. É muito indicado o uso de uma balança para o preparo do café, caso queira manter o brew ratio como referência, visto que o elemento sofre variação de densidade, e a medição em volume pode gerar muitas divergências de resultado, tornando difícil o preparo de xícaras padronizadas e o reconhecimento sensorial do grão experimentado. O brew ratio ideal irá variar de acordo com o método de preparo, com o tipo do café utilizado e com a cultura de quem irá beber. Um espresso utiliza bem menos água em relação a um filtrado. Um café mais delicado, com notas florais e elegantes vai pedir uma diluição mais leve. O brasileiro é acostumado a um café mais forte em relação a um estadunidense. Portanto, não existe um brew ratio padrão. Existem, contudo, alguns pontos de partida. Um brew ratio comum ao gosto do brasileiro é 1:3 para café espresso e 1:10 para café filtrado. Inconscientemente, o brasileiro acaba rodeando essa proporção no preparo em casa, utilizando medidas volumétricas. Você pode começar com essa referência e ajustar até ficar no seu gosto. A proporção ideal é aquela em que você consegue extrair uma bebida equilibrada e que se consiga perceber toda complexidade presente naquele café.

O preparo da bebida café é algo relativamente simples se comparado com outros ícones da culinária. Basicamente, misturam-se grãos moídos com água para se extrair uma bebida. A diferença de sabores encontrada entre diversas xícaras vem apenas da modificação de variáveis presentes somente nesses dois ingredientes, como qualidade, pureza, tempo de contato, área de contato, temperatura e brew ratio.

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