O Museu da Casa Brasileira traz a mostra Passagens – Espaço de Transição para a Cidade do Século XXI, que retrata a mobilidade em túneis, escadarias, passarelas e pontes. Pág 7
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Espetáculo de Malabarismo Cômico
O Sesc Vila Mariana recebe a Compagnia Bellavita (Itália), com o espetáculo “Menu del Giorno”, show de malabarismo cômico que sintetiza a atmosfera típica de uma Trattoria Italiana. Pág 7
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Foto: Divulgação
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Mostra da mobilidade nas metrópoles
São Paulo Centro-Oeste (Perdizes, Pompeia, Lapa, Pinheiros, Vila Leopoldina, Alto de Pinheiros, Higienópolis e Jardim Paulista) Centro-Sul (Aclimação, Água Funda, Cambuci, V. Clementino, Cerqueira Cesar, Cursino, Ipiranga, Jabaquara, Liberdade, Mirandópolis, Paraíso, Planalto Paulista, Praça da Árvore, Sacomã, Saúde, Vila das Mercês, Vila Mariana)
(11) 94538-2027
Há sete anos, moradores superaram vários problemas com muita persistência e escolheram a área do antigo CDC City Lapa, na Rua Sepetiba, zona oeste, para a construção de UBS (Unidade Básica de Saúde) da Vila Ipojuca (foto). A atual unidade do bairro funciona em imóvel alugado na Rua Catão. Sem estrutura adequada, sem rampas de acessibilidade e espaço para atender de forma adequada, é comum pacientes migrarem para a UBS Vila Romana. Pág 4
Idosos impedem fechamento do Creci
Foto: Agência Dmais
Foto: Agência Dmais
Moradores querem posto Parque Ibirapuera de saúde no CDC City Lapa na privatização
A Prefeitura publicou na semana passada o edital de licitação para concessão à iniciativa privada da administração do Parque Ibirapuera, zona sul, (foto) o mais cobiçado por ser rentável. Por esse motivo, o vencedor da concessão deverá assumir a gestão de outros cinco parques na periferia da cidade. A expectativa da Prefeitura é que o novo administrador dessas áreas invista R$ 190 milhões. Pág 5
As 400 pessoas da terceira idade que frequentam o Centro de Referência da Cidadania do Idoso (Creci), no Anhangabaú, estão vivendo momentos de apreensão. A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMADS) comunicou o fechamento do centro, mas recuou após mobilização dos idosos. Agora, a Prefeitura quer alterar o modelo de atendimento, o que está provocando desconfiança pelo fim do serviço. Pág 2
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Acessibilidade
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EIS A QUESTÃO...
POLÊMICA
ESTACIONAMENTO
Impasse entre Prefeitura e centro de cidadania de idosos continua
CET multa desrespeitos nas vagas referenciais
Apreensão. Após tentar fechar o Creci, Prefeitura agora quer mudar o modelo de serviço.
Foto: Agência Dmais
*Rúbem Soares
Stephen Hawking: deficiente?
* Psicólogo, mestre e doutorando em Educação Especial pela Faculdade de Educação da USP
Mais multas em vagas de idosos
Foto: Agência Dmais
Acaba de nos deixar, aos 76 anos, o brilhante físico britânico Stephen Hawking. Diagnosticado, aos 22 anos, com esclerose lateral amiotrófica (doença degenerativa conhecida também como ELA), a medicina lhe deu a previsão de apenas mais dois anos de vida. Em consequência dessa patologia, ele foi perdendo todos os movimentos do corpo, não podendo sequer falar ou respirar espontaneamente (passou a viver numa cadeira de rodas e sob o auxílio de aparelhos com alta tecnologia assistiva, que reproduziam sua voz, auxiliavam na respiração, captavam sinais dos rostos das pessoas e os interpretavam etc). Com todo esse prognóstico, Hawking não se entregou: se tornou uma autoridade na área da ciência moderna, comparável aos grandes gênios como Galileu e Albert Einstein, com fantástica contribuição científica durante os 50 anos a mais em que viveu. Sua teoria sobre a lógica dos buracos negros revolucionou alguns dos conceitos científicos da contemporaneidade. Resistindo com determinação à sua condição de pessoa com deficiência, esta não pautou a sua vida, muito pelo contrário. Ele foi um exemplo de eficiência, deixando um legado fenomenal para toda a humanidade. O filme “A teoria de tudo” (2014) conta um pouco da sua história. Quando a sociedade, ao olhar pessoas como Stephen Hawking, deixará de enxergar nelas apenas a sua condição física, sensorial, passando a ver e valorizar as suas potencialidades? Eis a questão...
400 pessoas frequentam o Centro de Referência da Cidadania do Idoso, na Rua Formosa, Vale do Anhangabaú Desde dezembro as 400 pessoas da terceira idade que frequentam o Centro de Referência da Cidadania do Idoso (Creci), situado na Rua Formosa, no Vale Anhangabaú, região central, vivem momentos de apreensão. Com a proximidade do fim do contrato da Croph (Coordenação Regional das Obras de Promoção Humana), entidade conveniada da sociedade civil que administra o Creci, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) comunicou o fechamento do equipamento até 3 de março. Após intensa mobilização dos frequentadores do núcleo, que fizeram manifestações nas ruas e abaixo-assinado com mais de quatro mil adesões, a Prefeitura recuou do fechamento, mas está tentando alterar o perfil de atendimento para atividades de con-
vivência. Essa mudança provoca polêmica e desconfiança nos frequentadores e especialistas que continuam receosos pelo fim do serviço. Inaugurado em 2004, o equipamento presta serviço que vai além da convivência e recreação. Conforme o próprio nome, é referência, proteção e defesa de direitos da pessoa idosa, com atendimento individual e coletivo e que estimula a participação social para pessoas acima de 60 anos. Após receber representações, o Ministério Público (MP) e Defensoria Pública do Estado estão acompanhando o impasse. Uma audiência pública lotou o auditório do MP, na qual a Prefeitura foi acusada de desmontar as políticas públicas voltadas para os idosos e o Creci. O chefe de gabinete da Secretaria, José de Castro, disse que nunca foi
cogitado fechar o serviço, mas que a ONG necessita de adequações para continuar. “Vamos aumentar o atendimento de 400 para 500 idosos diariamente, sob a tipificação de núcleo de convivência. Com os núcleos regionais, pensamos naqueles em situação de abandono, que não têm condições de se deslocar ao Creci”, afirmou. Em sua intervenção, a defensora Renata Tibiriçá resumiu o caráter do Creci. “Ele representa o empoderamento da pessoa idosa para efetivação da sua cidadania. É diferente de um núcleo de convivência, por isso é importante que as pessoas percebam seus direitos e lutem por eles”, comentou. “Não dá para aceitar transformar em núcleo de convivência como se estivesse tudo bem.” CSB Por André Kuchar
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EXPEDIENTE
O jornal Cidade Sem Barreiras traz ao leitor informações de utilidade pública, lazer e entretenimento, promovendo a cidadania. Com uma atenção especial sobre as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, procura estimular políticas de inclusão e acessibilidade ao Poder Público e ações das empresas e da sociedade em geral. A publicação também traz para a sociedade uma nova visão sobre as pessoas com deficiência, colaborando com a quebra de antigos paradigmas e criando uma nova imagem para esse grupo na sociedade. Com distribuição gratuita, o jornal Cidade Sem Barreiras tem periodicidade quinzenal e circula na cidade de São Paulo. A circulação da edição Centro-Oeste se dá nos seguintes bairros: Perdizes, Pompeia, Lapa, Pinheiros, Vila Leopoldina, Alto de Pinheiros, Higienópolis e Jardim Paulista, atingindo um público de mais de 360 mil pessoas. A distribuição é feita nas principais ruas da região e também nos órgãos públicos, nas escolas, universidades, associações, clínicas e nos consultórios médicos, parques, terminais de ônibus e em estações de trem e metrô.
Diretor Executivo: Rúbem Soares Editor: André Kuchar (MTB 15.513) Editor de Arte: Rodolfo L. Pereira Revisora: Eliza Padilha Diretor de Publicidade: Denílson Nalin Diretor Comercial: Luciano Cesar Guastaferro Circulação: Luciano Cesar Guastaferro Editado e distribuído por MAIS Editora (CNPJ 03.354.003/0001-11) em parceria com ADESO - Associação para o Desenvolvimento Educacional, Cultural, Social e de Apoio à Inclusão, Acessibilidade e Diferença
Seis meses após entrar em vigor, a fiscalização das irregularidades em vagas de estacionamento reservadas para idosos e pessoas com deficiência multou 1319 motoristas nos estabelecimentos particulares. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 1.102 (83%) foram penalizados por desrespeitar as vagas de idosos e 127 (17%) nas vagas de pessoas com deficiência. A fiscalização está acontecendo desde 1º de setembro. A multa para os dois casos é de R$ 293,47. Além disso, o infrator recebe sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determina que os estabelecimentos comerciais devem reservar 5% das vagas para idosos e 2% para pessoas com deficiência. As demarcações devem seguir o Manual de Sinalização da CET. A CET pode ser acionada pelo telefone 1188. Para usar as vagas reservadas, os motoristas devem exibir no painel a credencial emitida pelo DSV. Para obter o cartão o interessado deve se cadastrar no Sistema Unificado de Autorizações Especiais (SUAE), no portal da Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT) no link: http://www3. prefeitura.sp.gov.br/ST1656_Internet/PaginasPublicas/Home.aspx CSB Rua da Contagem, 201 - Saúde CEP: 04146-100, São Paulo Telefone: (11) 5581-3182 Impressão: Folha Gráfica O jornal Cidade Sem Barreiras não se responsabiliza por opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados ou por quaisquer conteúdos publicitários e comerciais, sendo estes de inteira responsabilidade dos anunciantes.
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EM TERRENO MUNICIPAL
UPA VILA MARIANA
Moradores da Lapa querem nova UBS na Vila Ipojuca
TCM investiga repasse de verba
Foto: Agência Dmais
Sem estrutura. Atual UBS em imóvel alugado não tem rampas de acessibilidade e espaço.
UPA na Rua Diogo de Faria; Secretaria diz que ela funciona em outro local
Fotos: Agência Dmais
Apesar de castigado pelo vento, o banner no alto do alambrado do antigo CDC City Lapa, na Rua Sepetiba, não deixa dúvidas: local reservado para a UBS (Unidade Básica de Saúde) Vila Ipojuca. Até ser escolhida como área para a futura unidade de saúde, moradores e conselheiros gestores da região superaram vários problemas com persistência. A proposta de ter uma unidade de saúde em área municipal nasceu do fato de a atual UBS da Vila Ipojuca estar abrigada em imóvel alugado na Rua Catão. Sem estrutura adequada, sem rampas de acessibilidade e sem espa-
Aperto na UBS da Rua Catão
ço para atender de forma adequada, é comum pacientes migrarem para a UBS Vila Romana. Em reuniões dos conselhos gestores de saúde foi lançada há sete anos a proposta de procurar uma área municipal. “Primeiro nos ofereceram locais impróprios, como debaixo de viaduto. Resolvemos então ter em mãos a lista de todos os imóveis da Prefeitura na Lapa. Não foi fácil”, conta a conselheira de saúde da Lapa Maria Bertolina Morais. Bancária aposentada, ela também é conselheira eleita estadual de saúde. ”Conseguimos a listagem mediante a lei de acesso à informação, mas os imóveis não tinham endereços, só códigos de lotes e quadras”. Após três meses de buscas, a comissão de moradores vislumbrou a área do CDC. “Tinha uma pessoa morando no clube e que fazia locação da quadra e do espaço para festas”, relata Bertolina. “Junto com a Associação dos Moradores da Vila Ipojuca começamos a luta na Secretaria Municipal de Esportes para transferir o terreno para a Secretaria de Saúde”.
Para a transferência ser efetiva, uma nova batalha: teve que ser instaurado processo de reintegração da área. Finalmente, em 2016, no fim da gestão Haddad, a área de sete mil m² foi transferida para a Secretaria da Saúde. Em julho do ano passado novo capítulo na luta. Em visita à CEI Jamir Dagir, que fica ao lado do CDC, o prefeito João Doria anunciou que o local seria destinado para um Centro Temporário de Acolhida (CTA). A proposta teve forte reação dos moradores. Após pressão, a Prefeitura desistiu do CTA. “Sabemos que no Plano de Metas da atual gestão a Lapa não está contemplada com nova UBS, mas não desistimos”, comenta Bertolina. “Nosso foco de ação agora é elaboração do projeto executivo da UBS. Depois é conseguir os recursos para as obras”. Contatada duas vezes pela reportagem, via assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde não se manifestou se há estudos para projeto executivo. CSB Por André Kuchar
da Comissão de Saúde da Câmara Municipal. A investigação do TCM não estipulou prazo de conclusão. Em setembro do ano passado, a Secretaria autorizou termo aditivo a um contrato acrescentando verba de R$ 78,7 milhões para a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), entidade que administra em convênio unidades de saúde da região da Vila Mariana e Jabaquara. Desse total, R$ 6,2 milhões foram para a UPA Vila Mariana funcionar nos quatro últimos meses do ano passado, ou R$ 1,5 milhões mensais. A Secretaria informou que a UPA em questão atende na Rua Napoleão de Barros, nº 771, ao lado do pronto-socorro do Hospital São Paulo. E que esse espaço foi cedido pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). No ano passado, quando surgiram na imprensa as primeiras notícias, não havia placas indicativas dessa unidade no endereço, a duas quadras da obra inacabada. CSB
BAIRRO DA SAÚDE
Ponto de ônibus “fantasma”
Foto: Agência Dmais
Moradores não tem dúvidas: área do antigo CDC City Lapa, na Rua Sepetiba, deverá ser do novo local da UBS
As denúncias veiculadas na imprensa, de que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) repassou nos últimos quatro meses do ano passado verba de R$ 6,2 milhões para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Mariana, que está com obras paralisadas desde maio de 2016, estão sendo apuradas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) e pelo Ministério Público do Estado. Situada na esquina da Rua Diogo de Faria com a Rua Botucatu, região centro sul, as obras foram interrompidas pela construtora Massafera por dificuldades administrativas e financeiras internas. Ao custo de R$ 5,5 milhões, a unidade foi projetada para até 20 leitos de observação e capacidade de atender 450 pacientes por dia. O esqueleto de concreto parou no primeiro pavimento. O TCM acolheu em fevereiro representação protocolada pelo mandato da vereadora Juliana Cardoso, integrante
Parada da Rua Carneiro da Cunha Passageiros que utilizam o ponto de ônibus da Rua Carneiro da Cunha, altura do nº 855, no bairro da Saúde, se irritam com frequência. O motivo: motoristas de duas das três linhas de ônibus que trafegam por essa rua com destino para o ponto final perto da estação Metrô Saúde ignoram os pedidos para embarque. “Apenas a linha da antiga perua Unip
[4032 – Shopping Plaza Sul] atende ao nosso sinal. As outras duas [nº 4732 Vila Liviero e nº 4734 Vila Moraes] dificilmente param aqui”, relata a gastrônoma Lilian Cardoso, que trabalha nas imediações. “Os motoristas dessas linhas param só quando alguém quer desembarcar”. SPTRANS RESPONDE – A assessoria de imprensa da SPTrans informou que “acionou a equipe de fiscalização para acompanhar a operação dos ônibus dessas linhas, com a finalidade de identificar irregularidades no atendimento ao sinal de embarque dos passageiros. Caso seja constatado que os motoristas não atendem ao embarque, a SPTrans vai autuar a empresa. Para essa infração, a multa é de R$ 360, podendo chegar a R$ 720 em caso de reincidência”. CSB
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PRIVATIZAÇÃO
Nosso Bairro / Centro-Oeste-Sul
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CENTRO DE TECNOLOGIA
Avança concessão do Parque Ceagesp tem prazo para Ibirapuera à iniciativa privada sair da Vila Leopoldina
Foto: Agência Dmais
Edital publicado. Ibirapuera e mais cinco parques municipais estão no primeiro lote.
Prefeito João Doria anuncia que a mudança deve acontecer até 2020
Uma das exigências da concessão dos parques é que a entrada continue grátis A Prefeitura publicou recentemente o edital de licitação para concessão à iniciativa privada da administração do Parque Ibirapuera, zona sul, o mais cobiçado por ser rentável. Por esse motivo, o vencedor deverá assumir a gestão de outros cinco parques de menores proporções na periferia da cidade: Jacintho Alberto (Pirituba), Eucaliptos (Morumbi), Tenente Brigadeiro Faria Lima (Parque Novo Mundo), Lajeado (Guaianases) e Jardim Felicidade (Pirituba). O valor mínimo estipulado para a gestão das seis áreas verdes ficou em R$ 1,9 milhão pelo período de 35 anos. Com 1,5 milhões de m², o Ibirapuera é visitado por 13 milhões de pessoas ao ano. O contrato de concessão deverá ser assinado em julho. A expectativa da Prefeitura é que o novo administrador dessas áreas invista R$ 190 milhões. O futuro gestor do Ibirapuera deverá reformar as três lanchonetes, o restaurante instalado sob a marquise e
hoje fechado e abrir mais seis lanchonetes para explorar comercialmente. Também poderá cobrar taxas do estacionamento, locações de eventos no planetário e na OCA. O concessionário deverá realizar a limpeza dos lagos, reformar o Pavilhão da Cultura e Museu do Folclore com obras inacabadas e a marquise, que está orçada em R$ 3,7 milhões. Ficaram fora da concessão o Museu de Arte Moderna (MAM) e a Bienal, que têm administrações próprias. Uma das exigências é que o acesso aos parques continue grátis. Também está garantida a permanência dos atuais vendedores autônomos, que estão no Parque Ibirapuera. Os estudos dos demais 101 parques estão em análise e deverão ser formados novos lotes. A versão final do edital deverá ser publicada em abril, após receber sugestões. A licitação será uma concorrência internacional, com participação de pessoas jurídicas brasileiras ou estrangeiras. CSB
O presidente do Parque Ibirapuera Conservação, entidade da sociedade civil que colabora com a gestão do local, Thobias Furtado, aponta dúvidas no processo. “As concessões de parques pelo mundo são feitas para entidades sem fins lucrativos e não para empresas”, comentou. “O Ibirapuera certamente será exemplo para a concessão de parques Brasil afora. Há duas alternativas: Queremos empacotar melhorias esparsas e engessar o parque por uma vida? Ou seguir o modelo que todo país liberal segue ao concessionar para o privado, que é empoderar a sociedade no cuidar do verde e concessionar os ativos para empresas qualificadas? Estamos caminhando para a primeira opção.” Já o diretor e 2º secretário do conselho gestor do Parque Ibirapuera, Juliano Fenólio, informou que o órgão tem reunião ordinária marcada para a segunda quarta-feira de março (dia 14). “Estamos avaliando o material publicado pela prefeitura a fim de nos manifestarmos formalmente pelos meios disponibilizados e também durante a audiência pública”, acrescentou em nota ao jornal. Por André Kuchar
que assumiu o compromisso de destinar o terreno para projeto de habitação popular. Ainda no ano passado, Doria descartou essa proposta e prometeu o CITI. Há dois anos, o ex-prefeito autorizou por decreto a mudança de endereço da Ceagesp. Na justificativa para a transferência, ele alegou que 14 mil veículos, em sua maioria caminhões de carga, deixariam de trafegar pela cidade e pelo bairro, desafogando o trânsito e melhorando a poluição do ar. A Ceagesp é a maior central de abastecimento de frutas, legumes, verduras, flores, pescados e outros diversos produtos da América Latina. Pelo local circulam diariamente cerca de 50 mil pessoas e 12 mil veículos. CSB
ESTAÇÃO DA LUZ
Restauração deve terminar em 2019
Foto: Agência Dmais
Foto: Agência Dmais
Entidade aponta dúvidas
Cogitada há mais de duas décadas, a desativação da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) no bairro da Vila Leopoldina, zona oeste, ganhou mais um capítulo recentemente. A informação veiculada pelo prefeito João Doria em sua página no Facebook é que a mudança deve acontecer até 2020. Ele não informou qual deverá ser o novo local do entreposto, inaugurado nos anos 60. Informações não oficiais indicam a mudança para o distrito de Perus, zona noroeste, perto do Rodoanel. O prefeito anunciou que o local na área da Vila Leopoldina vai abrigar o Centro Internacional de Tecnologia e Inovação (CITI), mudando a finalidade original da gestão Fernando Haddad,
Custo de R$ 65 milhões Atingido por incêndio em dezembro de 2015, quando ficou quase totalmente destruído, o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), região central, tem previsão para o fim das obras de restauração, e reabertura em 2019. A reconstrução começou há exatamente dois anos, após o incêndio, e tem custo total de R$ 65 milhões. No mês
passado, a empresa que toca as obras recebeu 100 toneladas de cumaru, madeira certificada da Amazônia que está sendo utilizada na reforma da estrutura que sustenta o telhado de zinco. A cumaru vai substituir a peroba rosa, tipo original do prédio, mas que não é mais encontrada certificada. A madeira da Amazônia é extraída de forma sustentável, cumprindo todas as exigências e normas ambientais desde o cultivo, corte, preparo e transporte. Cada viga da cumaru pesa 500 quilos e vai dar sustentação à cobertura. Partes da peroba rosa que saíram ilesas do incêndio já foram reutilizadas para moldar as esquadrias. Essa etapa da reconstrução da cobertura tem previsão de ser concluída até julho. CSB
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Cidade
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MAIS RECLAMAÇÕES
DIVIRTA-SE EM LIBRAS
Buracos são os campeões de queixas da Prefeitura em 2017 Ouvidoria. A segunda colocada de queixas no ranking são as solicitações de podas de árvores
Cruzadas Você já fez uma cruzadinha em Língua Brasileira de Sinais, a Libras? Trata-se da língua oficial dos surdos no Brasil. Abaixo você pode aprender o alfabeto em Libras. Traduza para português, preenchendo a cruzadinha.
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suas naturezas”. E a Secretaria das Prefeituras Regionais afirmou que “pode ocorrer mais de um pedido para o mesmo endereço, criando a falsa ideia de número maior de demandas”. CSB
Os buracos lideraram os pedidos de reparos em 2017, com crescimento de 46,4% Em seu primeiro ano de gestão, a administração do prefeito João Doria recebeu 15,5 % a mais de reclamações na Ouvidoria Geral do Município do que no último ano do prefeito Fernando Haddad. No total, foram 15.339 queixas acumuladas durante o ano passado contra 13.280 em 2016. A Ouvidoria pode ser acionada pelo cidadão quando este se sente insatisfeito com a reclamação registrada em um dos canais de atendimento da Prefeitura, seja pelo telefone 156, em praças de atendimento das prefeituras regionais ou pelo site. Os buracos lideram o ranking de reclamações do ano passado, com 2.703 pedidos do serviço de reparos contra 1.846 do último ano da gestão Haddad, com crescimento de 46,4%. A segunda queixa no ranking são as solicitações de podas de árvores, com 1.671 em 2016 contra 2.455 em 2017, uma alta de 46,9%.
No ano passado a Ouvidoria ainda recebeu na sequência solicitações de serviços para os seguintes problemas e números de queixas: drenagem de água de chuva (1.180), veículos abandonados em ruas (997), capinação de áreas verdes (987) e poluição sonora (700). O primeiro ano da administração Haddad, em 2013, registrou 13.622 reclamações com o item “qualidade de atendimento” no topo, com 1.265, seguida de problemas de jardinagem (1.192) e perturbação do silêncio (920). O relatório com os dados de 2017 da Ouvidoria também mostra as reclamações endereçadas a cada uma das 32 prefeituras regionais. A liderança de queixas é da Prefeitura Regional de Itaquera (639), seguida de perto pela Sé (638) e pelo Ipiranga (604). “FALSA IDEIA” – Em nota, a Ouvidoria justificou que “desde dezembro de 2016, os registros passaram a ser aceitos pelo Portal 156, o que provocou mudança na classificação de
Atribuições da Ouvidoria A Ouvidoria Geral da Cidade de São Paulo (OGM) foi instituída em 2001 por meio do Decreto nº 40.248, que definiu suas atribuições, o modo de funcionamento e seu caráter provisório até ser definitivamente instituída pela Lei Municipal nº 13.167, aprovada na Câmara. A lei ampliou as diretrizes anteriores e destacou a independência do novo órgão, com autonomia administrativa, orçamentária e funcional. Em 1º de Janeiro de 2013 foi criada a Controladoria Geral do Munícipio e a partir da aprovação da Lei nº 15.764/2013, a Ouvidoria passou a integrar a estrutura organizacional da nova Secretaria. A Ouvidoria tem como atribuições examinar manifestações referentes à prestação de serviços públicos pelos órgãos da Prefeitura. Também pode propor a adoção de medidas para a correção e a prevenção de falhas e omissões pelos responsáveis da inadequada prestação do serviço público. Ainda pode sugerir ao Controlador Geral medidas legislativas ou administrativas, visando a corrigir situações de inadequada prestação de serviços públicos.
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DESLOCAMENTOS A PÉ
Artes & Espetáculos
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REFLEXÕES
Dinâmica da vida urbana Sarau das Pretas na exposição Passagens na Casa das Rosas
Evento já esteve nas cidades de Paris, Pequim, Barcelona e Buenos Aires O Museu da Casa Brasileira (MCB), na zona oeste, recebe até 8 de abril, a mostra Passagens – Espaço de Transição para a Cidade do Século XXI. Trata-se da exposição internacional do Instituto Cidade em Movimento (IVM). As passagens são pequenos espaços da mobilidade, como, túneis, escadarias, passarelas e pontes, determinantes na qualidade dos deslocamentos a pé pelas metrópoles. A mostra, que já esteve em Paris, Pequim, Barcelona e Buenos Aires, é apresentada em quatro áreas, abordando diferentes aspectos, conceitos
e evolução histórica. Destaques para as barreiras de infraestrutura que dificultam ou impedem a locomoção e os resultados dos concursos de projetos de arquitetura promovidos pelo IVM. Por meio de uma instalação na parede, o visitante poderá “experimentar” a mobilidade em vários contextos urbanos. Um mapa pontuará os projetos e ações concretas do IVM em diferentes partes do mundo. Estão programadas atividades educativas, como debates e apresentações, além da exibição de cinco curta-
Museu da Casa Brasileira (MCB): Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 2.705, Jardim Paulistano. Telefone 3032-3727. De terça-feira a domingo, das 10h às 18h. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada). Entrada franca nos fins de semana.
SESC VILA MARIANA
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Espetáculo de Malabarismo Cômico
Atmosfera típica de Trattoria Italiana O Auditório do Sesc Vila Mariana recebe até 24 de março a Compagnia Bellavita (Itália), com o espetáculo “Menu del Giorno”, show de
malabarismo cômico que sintetiza a atmosfera típica de uma Trattoria Italiana. As apresentações ocorrem aos sábados, às 15h. Os ingressos já estão à venda nas bilheterias das unidades do Sesc. Crianças até 12 anos não pagam. Os artistas Andrea Fanetani e Antonio Tremani apresentam números de habilidades e esquetes, servidos tal qual o desenrolar de uma refeição. O espetáculo reúne números com manipulação de cordas, garrafas e pratos. Também apresentam truques com colheres, copos, xícaras e ovos, além de uma coreografia com até cinco bolas de futebol. “Menu del Giorno” serve para diverti r o público e despertar a curiosidade das plateias de todas as idades.
A Compagnia Bellavita nasceu em 2014 na Itália, fruto da amizade entre a dupla de palhaços Andrea Fanetani e Antonio Tremani. A sua filosofia é o sentir-se bem, para que as pessoas desfrutem de todos os momentos da vida, segundo os próprios criadores. CSB Sesc Vila Mariana: Rua Pelotas, nº 141. Crianças até 12 anos grátis, mas com retirada de ingresso. Ingresso: R$ 17,00 (inteira), R$ 8,50 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) e R$ 5,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena). Informações: 5080-3000
Foto: Divulgação
-metragens sobre ‘passagens’ na África dentro da exposição. Quem postar uma foto de passagens ou barreiras urbanas que encontram no dia a dia usando a hashtag #mostrapassagens no Facebook, Instagram ou Twitter poderá ter sua imagem selecionada pelo IVM para fazer parte da exposição. No Brasil, o IVM desenvolveu estudos sobre a estrutura das passagens do Jardim Ângela, zona sul, sob diversos aspectos da mobilidade, culminando com o concurso de projetos no início de 2017. O vencedor também está na exposição. Criado em 2000, o IVM surge a partir de abordagem independente e inovadora da mobilidade urbana. Com programas de pesquisa e projetos de campo, mobiliza especialistas na Ásia, nas Américas e na Europa, trazendo reflexão sobre a dinâmica da vida urbana. CSB
Débora Garcia, Elizandra Souza, Jô Freitas, Taissol Ziggy e Thata Alves Como parte da programação especial e gratuita para as mulheres, a Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos, situada na Avenida Paulista, apresenta no sábado, dia 17 de março, às 19h, o Sarau das Pretas. Mulheres negras atuantes no cenário cultural periférico se apresentam por meio da palavra falada, cantada ou declamada, dos tambores e de seus corpos em constante movimento, propondo reflexões sobre ancestralidade, cor, gênero e feminismo. Débora Garcia, Elizandra Souza, Jô Freitas, Taissol Ziggy e Thata Alves irão participar do encontro artístico e literário. O Slam das Minas - SP fecha a pro-
gramação especial, no dia 15 de abril, domingo, às 14h30. Completando seu terceiro ano na Casa das Rosas, o Slam propõe uma batalha de poesia entre escritoras e slammers, visando a garantir uma vaga feminina para a competição em nível nacional, o Slam BR. CSB Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura: Avenida Paulista, nº 37 – Paraíso (próximo à estação Brigadeiro do metrô). Telefones 3285-6986 e 3288-9447. Convênio com o estacionamento Parkimetro: Alameda Santos, nº 74 (exceto domingos e feriados). Site: www.casadasrosas.org.br
ROCK PROGRESSIVO
Apokalypsis Trio na Vila Mariana Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Mostra. Instituto Cidade em Movimento traz ao MCB túneis, escadarias, passarelas e pontes.
Apokalypsis faz pocket show do disco solo do vocalista e compositor Zé Brasil Dentro do programa Biblioteca Viva, que transformou as bibliotecas municipais em palco para apresentações de teatro, dança e música, além de oferecer os tradicionais locais de leitura, o Apokalypsis Trio faz apresentação gratuita na Biblioteca Viriato Corrêa, na Vila Mariana, dia 22 de março (quinta-feira), às 15h. Conhecida na década de 1970, a banda de rock progressivo Apokalypsis faz um pocket show do mais recente
disco solo do vocalista e compositor Zé Brasil. Acompanhado de Silvia Helena e Julio Manaff, o músico canta composições próprias. “Eu procuro inovar, mas sempre com o pé na cozinha progressiva dos anos 70”, conta. CSB Biblioteca Viriato Corrêa: Rua Sena Madureira, 298, Vila Mariana. Telefones 5573-4017 e 5574-0389. Grátis (sem necessidade de retirada de ingresso).
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Cidade
Edição 10 - 15 a 28 de março de 2018
Sem barreiras
Semana da
M BILIDADE DAHRUJ
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DAHRUJ
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