REVISTA EXPRESSÃO NEWS - EDIÇÃO 24

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ÍNDICE 10

Editorial. Tem que ter serenidade no Congresso

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Doméstica apontada como laranja diz que não recebeu R$ 1,6 milhão

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Aprenda a fazer a deliciosa muqueca de peixe e camarões Página 16

Famílias brasileiras perdem R$ 16 bi de seu poder de compra mensal

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Receitas. 1. Muqueca de peixe e camarões. 2. Batata dourada ao alho e alecrim. 3. Massa de pastel de feira

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MasterChef para crianças terá jurado menos bravos

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Que Marravilha! Chefinho

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Gil do Gás pede suspensão definitiva da CIP (conta de luz)

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Prefeito de Arujá e primeira dama prestigiam o Nippon Fest

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‘MasterChef’ para crianças terá jurado menos bravos

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"O programa será mais brincalhão, vamos ensinar mais", diz Paola. Página 20

Número de veículos leiloados cresce no Alto Tietê Produto natural promete aumentar libido feminino

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Móveis ficam totalmente diferentes após reforma

Móveis ficam diferentes após reforma

Para personalizar a decoração, fuja do óbvio. Em vez de armários e cômodas tradicionais, invista em móveis clássicos, étnicos e até em uma geladeira antiga, que, após reforma, restauro ou pintura, ganham usos diferentes e destacam-se em qualquer ambiente. Página 28 Expressão News - Setembro/2015 - 08


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Tem que ter serenidade no Congresso É inconcebível que até mesmo a oposição se deixe usar, neste momento de esgarçamento da base parlamentar do governo, em ações de Cunha e Renan contra o Planalto

O

ministro Mário Henrique Simonsen, também conhecido por ser competente frasista, costumava dizer que em economia não há fundo do poço. Ou seja, ela pode descer a ladeira de uma recessão indefinidamente. O Brasil já passou por várias crises e sempre se recuperou. Mas, desta vez, adiciona-se aos percalços econômicos, decorrentes dos erros cometidos a partir do segundo mandato do presidente Lula, um imbróglio político desafiador. Não é sempre que, enquanto a economia entra em pane, transcorre uma investigação do porte da Lava-Jato, em que a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça mapeiam, com provas, um esquema de drenagem de dinheiro público por meio da Petrobras, com a participação de partidos no poder (PT, PMDB e PP) e diretores da empresa. E ainda com o envolvimento de mais um tesoureiro do PT — João Vaccari Neto, o Delúbio da vez, e também encarcerado —, com estilhaços sendo lançados na direção do ex-presidente Lula, por sua proximidade com a empreiteira Norberto Odebrecht. Como os presidentes da Câmara e do Senado, os peemedebistas Eduardo Cunha (RJ) e Renan Calheiros (AL), também são citados na Lava-Jato, a crise política que acompanha a crise econômica, e se alimentam entre si, cresce em gravidade. Eis por que o Congresso, no segundo semestre, será fator essencial na estabilização do

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país. Cunha e Renan já demonstraram ter uma agenda própria, destinada a denunciar uma suposta perseguição de que estariam sendo vítimas do Planalto. Uma tese que não fica em pé, pela impossibilidade de o Executivo impor algo ao Ministério Público e à própria PF, sem que a manobra vire estrondoso escândalo. Tampouco à Justiça. Buscam, ainda, atemorizar o Planalto, como faz Cunha ao anunciar uma tal agenda-bomba, contra os interesses do próprio país. O deputado fluminense subiu o tom quando foi divulgado o depoimento em vídeo do lobista Júlio Camargo, no qual o parlamentar é denunciado por cobrar US$ 5 milhões em propinas do esquema do petrolão. Por identificar, de maneira fantasiosa, a mão do governo por trás do depoimento, Cunha se declarou em oposição ao Planalto e passou a preparar uma agenda de votações tóxicas para o programa de ajuste fiscal, sem o quê não haverá perspectiva real de recuperação da economia. Trabalhar para que os vetos presidenciais ao aumento delirante de salários no Judiciário e ao fim do fator previdenciário, por exemplo, sejam derrubados significa desestabilizar ainda mais a economia, depois que as próprias metas do ajuste tiveram de ser revistas. Cobra-se dos partidos, nesta hora, serenidade. É inconcebível que até mesmo legendas de oposição se deixem usar neste momento de esgarçamento da base do governo. A irresponsabilidade gerada na luta político-partidária não pode chegar ao ponto de dar razão à ironia de Simonsen.


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Doméstica apontada como laranja diz que não recebeu R$ 1,6 milhão de campanha de Dilma

Marcos Alves

Doméstica apontada como laranja diz que não recebeu R$ 1,6 milhão Ministro do TSE pediu para MP investigar se empresa prestou realmente os serviços Doméstica, Laranja de Dilma, diz que não recebeu R$ 1,6 milhão

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dona da empresa que recebeu R$ 1,6 milhão da campanha de Dilma Rousseff no ano passado disse que não viu todo esse dinheiro e que só ficou com cerca de R$ 2 mil por

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mês para montar cavaletes de madeira da então candidata e de outros políticos. Ângela Maria do Nascimento, de 60 anos, vive de aluguel na periferia de Sorocaba, no interior de São Paulo, e faz bicos para completar a renda. O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu para o

Ministério Público de São Paulo investigar se a empresa prestou realmente os serviços para os quais foi contratada. Ângela trabalha há mais de 20 anos para a família de Juliana Cecília Dini Morello. Junto com o marido, Juliana é dona da empresa Embalac Indústria e Comércio Ltda., que recebeu cerca de


R$ 330 mil de políticos no ano passado para fazer material de campanha. Ângela disse que a patroa recomendou que ela abrisse uma empresa para também trabalhar na campanha e aumentar seus rendimentos. O TSE suspeita que Juliana fez isso, na verdade, para dividir clientes com a empresa que seria criada por Ângela e, assim, pagar menos impostos. As duas empresas declararam o mesmo endereço à Junta Comercial. Ângela disse que seu trabalho era grampear banners de plástico com fotos de candidatos em cavaletes de madeira e que o serviço era feito no galpão da Embalac, onde também trabalhavam dezenas de outras pessoas. A meta diária girava entre 2 mil e 4 mil cavaletes. “Fui eu e um monte de gente. Tenho a lista. A gente montava dois mil cavaletes por dia, trabalhava de segunda a segunda. Era pegar o plástico e grampear na madeira do cavalete. Aí no fim do dia um caminhão pegava e levava tudo”, disse Ângela. Juliana não foi localizada para comentar o assunto. Sua empresa enviou uma nota em que diz que a Embalac e a empresa de Ângela trabalharam "em parceria durante o período eleitoral de 2014 para algumas campanhas eleitorais, sendo que todos os serviços foram prestados e todo material entregue" O contador Carlos Carmelo Antunes, responsável pela abertura da empresa de Ângela, disse que tem todas as notas da Embalac e de Ângela para comprovar as prestações de serviços para as campanhas políticas. O problema, segundo ele, é que o serviço de montagem de cavaletes foi, de fato, prestado pela empresa de Ângela, enquanto os materiais utilizados nesse serviço tenham sido comprados com notas emitidas pela Embalac.

“Houve um erro, fizeram uma operação errada usando notas de duas empresas. Não podemos registrar uma compra feita por uma empresa em outra empresa. Mas como há uma fiscalização em curso, vou esperar terminar a fiscalização para saber qual é o imposto devido e que providências devemos tomar.” Além da campanha de Dilma, a empresa de Ângela recebeu de Lindbergh Farias (PT-RJ), Candido Vaccarezza (PT-SP), Alencar Braga (PT-SP), Janete Pietá (PT-SP), Devanir Ribeiro (PT-SP), João Paulo Rilo (PT-SP) e Vitor Lippi (PSDB-SP). Já a Embalac foi contratada por Alexandre Padinha (PT-SP), Paulo Teixeira (PT-SP) e Vicente Cândido (PT-SP), além de Dilma.

Ministro que analisa contas de Dilma no TCU diz que país não tem rumo Relator do processo que analisa as contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff, o ministro do TCU ( Tribunal de Contas da União) Augusto Nardes disse que o Brasil está "sem direcionamento" e usou uma bússola quebrada para indicar que o governo "não tem rumo". Ele afirmou ainda que as chamadas pedaladas fiscais não podem mais acontecer e usou seu Estado, o Rio Grande do Sul, para indicar que o mesmo pode ocorrer com o país se o governo continuar gastando mais do que arrecada. "No meu Estado, a bicicleta já quebrou. Se não fizermos algo no Brasil, o mesmo pode acontecer. Temos que dar um basta", afirmou. O governo gaúcho está parcelando o pagamento de servidores públicos por não ter como fechar suas contas. O ministro disse ainda que deu mais prazo para o governo se defender no processo porque foi comunicado pelo advogado-geral da União, Luis Adams, que, se recusasse, o governo recorreria ao Supremo Tribunal Federal. "Concedi para evitar que o caso fosse para uma instância superior." CONSEQUÊNCIAS DRAMÁTICAS Nardes voltou a afirmar que hoje o TCU questiona o governo sobre questões mais graves do que as pedaladas. Segundo ele, o fato de o governo não ter

cumprido o que havia programado para contingenciar no ano passado, se não for explicado, terá consequências mais dramáticas para a presidente Dilma. Ele explicou que ministros e subordinados podem ser responsabilizados pelas pedaladas, mas o contingenciamento é uma prerrogativa exclusiva da presidente. O governo havia dito que iria contingenciar, ou seja, não gastar, R$28 bilhões, mas não o fez. Uma condenação do TCU é uma das principais apostas da oposição para abrir um processo de impeachment contra contra a presidente Dilma. Sem entrar no mérito, Nardes afirmou que para conduzir um governo é preciso ter "credibilidade e confiança". "Daí o ponto de ter contas confiáveis", emendou. HISTÓRICO Em junho, o TCU começou a votação das contas de 2014 da presidente, mas o relator considerou que, devido a várias irregularidades constatadas pelo órgão, eram necessários novos esclarecimentos do governo. A tendência, na época, era que as contas fossem rejeitadas devido às chamadas pedaladas fiscais –manobras do governo para adiar pagamentos e usar bancos públicos para cobrir as dívidas. O governo alega que as manobras com os gastos públicos são realizadas há muitos anos e que não as considera ilegais.

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Eduardo Knapp

A capacidade das famílias brasileiras de consumir bens e serviços ao longo de um mês encolheu em R$ 16 bilhões neste ano

Famílias brasileiras perdem R$ 16 bi de seu poder de compra mensal A capacidade das famílias brasileiras de consumir bens e serviços ao longo de um mês encolheu em R$ 16 bilhões neste ano.

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om a inflação em alta, o desemprego crescente e o crédito restrito, o poder de compra das famílias, propulsor da economia nos últimos anos, está em queda pela primeira vez desde 2003 e deve se manter em baixa nos próximos meses. Estudo da consultoria Tendências, mostra que o poder de compra das famílias foi de R$ 240 bilhões na média mensal de janeiro a maio —6,2% menor do que em igual período de 2014 (R$ 256 bilhões). "Depois de anos de aumento da capacidade de consumo, fica até difí-

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cil falar em empobrecimento do brasileiro, mas é exatamente o que está acontecendo", afirmou Rodrigo Baggi, economista da consultoria Tendências. Isoladamente em maio, o poder de compra estava em R$ 229 bilhões, o que representava um retrocesso ao patamar de janeiro de 2012 (R$ 228,5 bilhões). Para chegar aos números, a consultoria considera a massa de renda (inclusive da previdência) descontando a inflação, a oferta de crédito (com imobiliário) e os gastos das famílias com pagamento de dívidas. O poder de compra das famílias encolheu porque a inflação corroeu a renda dos brasileiros e o ritmo das

novas concessões de crédito –componente básico do consumo- desacelerou. SUPÉRFLUOS O empresário Bruno Gorodicht, 34 anos, é um dos que sentem na pele esses efeitos. Com custo de vida 10% maior em 2015, ele precisou readequar seus gastos, cortando supérfluos como restaurantes e viagens. "Só o colégio da minha filha aumentou 20%. Mas minha renda não acompanhou", diz o empresário, dono da rede Espetto Cario. As famílias de baixa renda são as que mais sofrem. Elas têm menos supérfluos para cortar do orçamento e acesso restrito a investimentos que superam a inflação. Outro problema é que, com um mercado de trabalho em deterioração, o ambiente para as negociações salariais está desfavorável. "O trabalhador não consegue cobrar aumento acima da inflação. A prioridade é manter o emprego", afirma Hélio Zylberstajn, coordenador do site Salários.org.br e professor da USP. Nas projeções da Tendências, o poder de compra deve recuar, ao fim do ano, 6,1% na comparação com 2014. No ano que vem, com a expectativa de desaceleração da inflação, o poder de compra pode ter pequeno aumento, de 0,6%.


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Muqueca de peixe e camarões Tempo de preparo: Até uma hora Rendimento: 4 pratos INGREDIENTES 1kg vermelho (peixe) 400g camarão fresco com casca 300g camarão seco 2 cebolas grandes 3 tomates grandes 2 pimentões vermelhos grandes 500ml azeite de dendê 1 garrafa leite de coco coentro picado a gosto gengibre picado a gosto

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alho para temperar a gosto sal para temperar a gosto MODO DE PREPARO Corte o peixe em postas e tempere-as com alho e sal. Em uma frigideira grande, refogue levemente um tomate, um pimentão, uma cebola (cortados em rodelas) e um pouco de coentro. Adicione o peixe e os camarões frescos à frigideira. Em um liquidificador, bata o leite de coco com o camarão seco e o gengibre

(a gosto). Use a mistura batida no liquidificador para banhar o peixe, os camarões e os vegetais. Cubra o conteúdo da frigideira com o restante dos vegetais. Tampe a frigideira e deixe no fogo por 15 minutos Acrescente o azeite de dendê, mexa e deixe no fogo por mais 15 minutos. Sirva com pirão e arroz branco.


Batatas douradas ao alho e alecrim

Tempo de preparo: Até meia hora Rendimento: 3 porções Receita de Aline Rissato Teixeira, docente de Nutrição e Gastronomia do Senac INGREDIENTES 500g batatas bolinha 1 cabeça alho 1/2 colher (chá) páprica (picante ou doce) Alecrim e sal a gosto

2 colheres (sopa) azeite MODO DE PREPARO Cozinhe as batatas e o alho com casca na mesma água. O alho deve ser retirado da água em 5 minutos e as batatas devem ser cozidas até que fiquem levemente macias. Seque as batatas com papel toalha. Misture o sal, a páprica e o alecrim fresco. Coloque as batatas em uma tigela e misture com o azeite.

Divulgação

Junte os temperos e o alho. Misture bem. Coloque as batatas e dentes de alho em uma assadeira untada com azeite. Preaqueça o forno. Em fogo alto, leve para assar por aproximadamente 20 minutos ou até que as batatas fiquem douradas.

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Receita de massa de pastel de feira Rendimento: 15 unidades grandes Esta receita de massa de pastel é um combinado de dicas de pasteleiros de feira, de pastelarias de rua e de professores de gastronomia do Senac e da Anhembi Morumbi. A massa presta-se ao recheio que você quiser. Ingredientes 3 xícaras de farinha de trigo (separar pelo menos uma xícara a mais para trabalhar a massa e dar o ponto) 1 copo e meio de água (400 ml) 2 colheres (sopa) de óleo 1 colher (sopa) de sal Expressão News - Setembro/2015 - 18

1 dose de pinga (50 ml) Preparo 1. Misture bem a farinha com o sal. 2. Abra um buraco no meio da farinha e jogue, aos poucos, a água, incorporando-a à farinha com as mãos num bowl fundo ou numa mesa lisa. 3. Acrescente a cachaça e continue misturando bem a massa. 4. Sove a massa, em uma superfície lisa, polvilhada de farinha, até que fique homogênea e pare de grudar nas mãos. 5. Deixe a massa descansar por 15

Reprodução/EN

minutos coberta com pano úmido ou plástico filme. 6. Abra a massa com a ajuda de cilindros – é mais fácil – até a espessura mais fina que conseguir, sem que ela massa quebre; se não tiver a máquina, um rolo faz também a função. 7. Corte a massa já aberta com uma faca com até 30 cm de altura e 10 cm de largura, para ficar do tamanho de um pastel de feira. 8. Recheie a massa, ocupando no máximo metade do espaço, dobre a massa e feche as bordas com a ajuda de um garfo. 9. Depois de montar os pastéis, leve o quanto antes ao óleo quente para fritar.


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Os chefs-jurados Fogaça, Paola e Jacquin também avaliarão os participantes do 'Masterchef Júnior'

‘MasterChef’ para crianças terá jurados menos bravos

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poiado no balcão, o menino observa dois cozinheiros em ação. Com o prato pronto, um deles alerta: "Está quente, cuidado!". E o garoto assopra o garfo antes de abocanhá-lo. Depois da aula, é a vez de preparar o prato para ser avaliado pelos chefs. A reportagem esteve em uma gravação do "Que Marravilha! Chefinhos", que estreou no dia 27/8, no GNT. No programa, o chef Claude Troisgros (se diz "clode troagrô") e Expressão News - Setembro/2015 - 20

seu ajudante, João Batista Barbosa de Souza, ensinam crianças de 8 a 15 anos a fazer diferentes pratos. Um dos participantes, Mariano Azeredo, 11, cozinha todos os dias com a mãe: "No começo ela se preocupava, mas eu nunca me machuquei", conta. O programa do GNT não é a única novidade da culinária para crianças na TV. Em 20 de outubro estreia na Band o "MasterChef Junior", competição entre cozinheiros de 8 a 13 anos, como a versão adulta do programa, já no ar. Mais de 3.500 crianças se candidataram. Julia Melo Pinheiro, 12, é uma delas. Ela sabe fazer massa de macar-

rão, feijão, bolinho de carne e um pão de cebola famoso na família. "É uma oportunidade única ter um chef dizendo se você fez algo errado", diz. "Eu ficaria triste se não gostassem do meu prato, mas entenderia." Os jurados serão os mesmos da versão adulta –os chefs Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça. Paola conta que a braveza não será a mesma. "O programa será mais brincalhão, vamos ensinar mais", diz. "As crianças hoje acham que a comida vem do mercado. Imagine que bom ensinar que por trás dela existe um animal, uma horta, produtores..."


Que marravilha! Chefinhos Urbano Erbiste

Gabriela, Giovana e Maria Luiza cozinham desde cedo

Brigadeiro, pudim, bolo, beijinho e cookie. Sarinha adora receitas com açúcar. "Cupcake é a minha preferida, porque além da massa tem a cobertura", diz Sarah Domingues, 5. Nos vídeos do canal "Cozinhando com Sarinha", no YouTube, ela usa e abusa do liquidificador, que chama de Eduardo. Para gravar o passo a passo, conta com a ajuda da mãe, Tais Gonçalves. Elas pesquisam as receitas em livros e, juntas, vão ao mercado. Depois, a mãe faz o teste, explica para Sarinha como se faz e a menina reproduz. Na bancada, os ingredientes já estão separados na quantidade certa. Sarinha os mistura (prova um pouquinho), mexe e finaliza, por exemplo, enfeitando com balas. "O mais legal [em cozinhar] é experimentar novos sabores e receitas", diz a garota. Abaixo, ela ensina a fazer um Danoninho caseiro. Cozinha é lugar de criança sim! Mas com adulto de olho

Um pouco de farinha, leite, fermento, chocolate, ovo e “plim”, aquela mistura vira um bolinho. A mágica da culinária conquistou as crianças. São elas agora quem põem a mão na massa. Mas, claro, com um adulto por perto. “A partir dos 5 anos, elas já interagem melhor com as coisas da cozinha, conseguem ficar focadas e fazer todo tipo de receita. É só ter um responsável ao lado e, de preferência, já deixar os ingredientes separados e preparados, colocando os pequenos para cozinharem junto”, ensina a chef Ingrid Hoppe, que dá aula para crianças no curso Gourmet Mania. É dela que vem o exemplo para a sua pequena Giovana Hoppe. Aos 5 anos, a menina sabe quebrar um ovo como ninguém. — Lá em casa, Gio pede para ajudar na cozinha sempre e fica chateada se não deixo. Então tenho que inventar alguma coisa para ela cozinhar, enquanto faço algum prato mais complicado.

Rebeca Chamma já lançou dois livros de culinária Foto: Editora Alaúde / Paulo Bau.

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O vereador Gil do Gás e o prefeito Abel Larini

Gil do Gás pede suspensão definitiva da CIP (conta de luz)

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Cobrança de taxa extra na conta de luz causa dúvidas em Arujá Moradores reclamam de novo imposto sobre iluminação pública. Prefeitura justifica nova cobrança com aumento de despesa. Moradores e comerciantes de Arujá estão em dúvida sobre o Imposto de Custeio de Iluminação Pública (IP-CIP), uma taxa que está sendo cobrada a mais na conta de energia. Além da cobrança, a diferença no valor para cada consumidor também é motivo de reclamação. Em 2010, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), através da Resolução 414/10, determinou que Expressão News - Setembro/2015 - 22

os municípios devem assumir a responsabilidade pela iluminação pública. A Câmara de Arujá quer a revogação da lei que criou a Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação Pública (CIP) no município, a conhecida taxa da luz. Na sessão ordinária do dia 17/8, o plenário da Casa aprovou proposta de apelo, de autoria do vereador e vice-presidente do Legislativo, Gilberto Daniel (PRB), o Gil do Gás, que pede a suspensão definitiva da cobrança. Gil do Gás argumenta na propositura que a taxa está “prejudicando as pessoas e tornou-se inviável para a população absorver mais esse custo”. Além disso, o parlamentar afirmou que a Lei “não trouxe os resultados esperados.” A CIP voltou à pauta de debates

Gil Borges/Arquivo

depois de a bancada do PTB apresentar proposta de isenção de pagamento da “taxa da luz” para idosos e deficientes. Edvaldo de Oliveira Paula (PTB), o Castelo Alemão, co-autor da iniciativa, endureceu o discurso em tribuna e garantiu não votar mais projetos do Executivo, enquanto o prefeito Abel José Larini (PR) não retomar as conversas com os vereadores sobre a CIP. Na sessão de 10/8, ele já havia defendido a revogação da lei. José Sidnei Schaide, o Cocera Cabelo, (sem partido) também deu apoio à iniciativa de Gil do Gás e reconheceu ter sido um erro a aprovação da cobrança. “Naquele momento eram R$ 2,80. Hoje, com os aumentos dos serviços percebemos que demos um tiro no próprio pé”, afirmou Cocera. Sebastião Vieira de Lira (PSDC), o Paraíba Car, votou favorável à revogação e classificou a taxa de “injusta e ilegal”. Odair Neris (PSB), o Mano’s, disse que a instituição da CIP não melhorou a qualidade dos serviços de iluminação prestados no município. “Moro em um bairro de 30 mil habitantes e estou desde o início de meu mandato aguardando a troca de uma luminá


ria. Agora, estou sendo julgado por causa da aprovação da taxa. Gostaria que o prefeito viesse à Casa tratar desse assunto conosco”, reivindicou. Rogério Gonçalves Pereira (PT), o Rogério da Padaria, cobrou a votação dos projetos de isenção. “Já desconfiava que não entrariam em pauta. Eles voltaram para o Jurídico e certamente terão parecer negativo”, afirmou. O parlamentar disse também duvidar da revogação. “Bom esclarecer que não estamos votando a revogação. Isso depende do prefeito. E não acredito que fará”. Tanto Rogério

quanto Renato Bispo Caroba, também do PT, e Paraíba Car, votaram contra a instituição da CIP no ano passado. Wilson Ferreira da Silva (PSB), o Dr. Wilson, também votou favorável à moção. Para ele, a cobrança somente deveria ter sido criada, após “esgotadas algumas ações de enxugamento da máquina”. “Da forma como está sendo cobrada, a taxa causa dano às famílias de baixa renda e também aos pequenos comerciantes e prestadores de serviços, como é o caso dos cabeleireiros”, explicou. “Nunca acreditei que os recursos

da CIP seriam utilizados para expansão da rede, pois contribuição somente pode ser destinada à manutenção”, disse Renato Caroba. Ele reforçou a afirmação dos colegas e disse “duvidar da revogação, pois o Executivo não abrirá mão de dinheiro”. O presidente da Casa, Reynaldo Gregório Junior (PTB), o Reynaldinho, solicitará uma agenda com o prefeito para discutir a questão da CIP na Câmara. Ele também confirmou que os projetos de isenção foram de fato encaminhados à análise do departamento jurídico.

Prefeito de Arujá e primeira dama prestigiam o Nippon Fest

Divulgação

O prefeito Abel Larini e a primeira dama Flora Regina Franco Larini prestigiaram o Nippon Fest 2015, ocorrido neste fim de semana para comemorar o 55º aniversário do Nippon Country Club, o centenário do Consulado japonês no País e os 120 anos do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação Brasil e Japão.

Além do presidente do Nippon, Valter Sassaki, o evento contou com a presença do cônsul geral do Japão em São Paulo, Takahiro Nakamae, e teve uma série de palestras sobre empreendedorismo voltadas, principalmente, aos jovens. “Este ano é especial pela comemoração dos 120 anos do Tratado Brasil

e Japão e a colônia japonesa é muito importante para Arujá por sua cultura, pelo papel que desenvolve em nossa economia e mesmo pela culinária. Certamente essa relação de amizade se manterá”, disse o prefeito. Com 55 anos de fundação, o Nippon Country Club conta com 28 mil associados.

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Número de veículos leiloados cresce no Alto Tietê Neste primeiro semestre foram 1.024, ante 974 em 2014. Falta de vagas em pátios foi problema durante vários anos no Alto Tietê.

Jamille Santana

Veículos foram retirados de área em volta do 2ºDistrito Policial de Mogi

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urante o primeiro semestre de 2015 o número de carros leiloados aumentou cerca de 5% em relação ao mesmo período no ano passado nas cidades do Alto Tietê. De acordo com as informações divulgadas pelo Detran-SP, neste ano já foram leiloados 1.024 carros, sendo que em 2014, o primeiro semestre fechou com o número de 974 veículos. A falta de vagas em pátios do Alto Tietê foi um problema durante vários anos. Os veículos se acumulavam em volta de delegacias. No dia 27 de abril foi inaugurado um pátio em Itaquaquecetuba que trabalha exclusivamente com veículos apreendidos pela polícia em toda a região. Os carros então foram retirados do entorno dos distritos policiais. Embora haja aumento na região, Expressão News - Setembro/2015 - 24

duas cidades tiveram queda no número de leilões:Itaquaquecetuba e Suzano. Em 2014, 349 veículos foram leiloados em Itaquaquecetuba e, neste ano, o número caiu para 300. Já em Suzano, 16 carros foram leiloados a mais em 2014 do que em 2015. O número caiu de 328 para 312. Desde o inicio de 2014 até o dia 16 de julho de 2015 foram feitos 11 leilões em toda a região. O Detran informa que os próximos leilões estão programados para acontecer nas cidades de Guararema, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes. O Detran afirma que as informações detalhadas serão divulgadas em breve. Como funciona A partir do momento em que o veículo for destinado para leilão, o proprietário é notificado e terá um prazo de 20 dias para reavê-lo. Caso não se pronuncie, o proprietário ainda é notificado por edital publicado no Diário

Oficial do Estado e no portal do Detran, dando um novo prazo de 30 dias para a retirada do veículo, após a quitação dos débitos existentes e das despesas com a remoção e estadia no pátio. Depois de todas as notificações, se o proprietário não fizer a retirada, o veículo pode ser relacionado para leilão. De acordo com o Detran, os veículos envolvidos em crimes ou com pendências judiciais não podem ir a leilão. Os leilões realizados pelo Detran envolvem os carros apreendidos pela Polícia Militar que cometeram alguma infração de trânsito, como disputa de racha, manobras perigosas e falta de licenciamento. Além dos pátios do Detran outros dois órgãos podem apreender carros: o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e as Prefeituras. As Prefeituras apreendem veículos por infrações de trânsito, como o estacionamento irregular. Mogi das Cruzes O pátio de Mogi das Cruzes, por exemplo, conta com 5.144 carros, sendo que a sua capacidade é para 5.500. Além da área que fica no distrito de César de Souza, a empresa responsável pelo pátio também pode transferir os carros para um pátio auxiliar que fica em Itapira. De acordo com a Prefeitura, essa transferência não gera custos extras e os carros retornam para Mogi depois do leilão ou retirada pelo proprietário. Ainda segundo a Prefeitura, a Octagono Serviços começou a operar em agosto de 2014 e a empresa remunera a Prefeitura com um percentual do valor arrecadado. A administração do pátio, do espaço, o serviço de guincho é por conta da empresa contratada. Na cidade há ainda outro pátio, de responsabildiade do DER, que foi inaugurado no final de junho um novo pátio em Mogi das Cruzes para a apreensão de veículos envolvidos em ocorrências que acontecem nas estradas. O local será gerenciado pelo Consórcio Remoção e Guarda SP, o contrato é de 15 meses. O espaço, que tem capacidade para 1.250 veículos, já conta com 51 vagas ocupadas.


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Produto natural promete aumentar libido feminino

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ecém-aprovado nos EUA, o "viagra feminino" –remédio Addyi, primeiro liberado para tratar disfunção sexual nas mulheres– ainda está longe de chegar às farmácias brasileiras. Mas as lojas e sites de produtos naturais do país estão abarrotadas de opções que prometem turbinar o apetite sexual feminino. Usados juntos ou de forma individual, a lista inclui chá de diferentes raízes, infusões com erva daninha e até uma planta andina de nome exótico. Para os especialistas, faltam evidências científicas que comprovem a eficácia desses métodos naturais. Mesmo assim, a popularidade e a variedade à venda não param de crescer. Expressão News - Setembro/2015 - 26

Nesse mundo, a maca peruana, um tubérculo originário dos Andes, é a mais recente sensação. Algumas pesquisas indicaram que o vegetal estimularia a produção de testosterona, favorecendo o desejo sexual. "Testosterona não é tudo. Todo mundo coloca muita coisa em cima da testosterona, mas ela sozinha não vai nunca fazer a mulher se liberar", diz o médico e terapeuta sexual João Luis Borzino. Outros produtos afrodisíacos "famosos", como a catuaba (nome vulgar de diferentes ervas brasileiras, popularizado pela bebida alcoólica), o chá de laranjeira e o Tribulus terrestris também não são poupados do crivo dos especialistas. "Em termos científicos, esses métodos não têm qualquer eficácia", diz Theo Lerner, ginecologista e membro do Ambulatório de Sexualida-

de do Hospital das Clínicas da USP. Apesar da falta de comprovação documentada da eficácia dos princípios ativos, eles podem funcionar de maneira benéfica para algumas: maca peruana, catuaba e as diferentes opções de elixires podem atuar como um placebo. "Tem mulher que se sente muito melhor por estar usando um produtinho desses. E aí se solta, relaxa... Mas não necessariamente pela substância. É uma coisa de autoconfiança", avalia Borzino. PROBLEMA COMUM Pesquisas no Brasil e no exterior indicam que a disfunção sexual feminina é um problema comum, tanto em jovens quanto nas mais velhas. Um levantamento feito em São Paulo com as participantes do Ambulatório da Sexualidade do HC indica que 65% das mulheres se queixam da falta de


libido e 23% da ausência de orgasmos. São relativamente poucos os problemas biológicos que comprometem o desejo e as relações sexuais, como algumas alterações na tireoide, depressão e a vaginite. A maioria dos casos tem forte componente emocional. O sexólogo João Borzino destaca que as mulheres ainda sofrem mais repressão a seu comportamento, o que deixa profundas marcas em relação ao sexo. "Há quem ache o próprio corpo tão sujo, tão proibitivo, que não tem nem coragem de introduzir o dedo na vagina para colocar um absorvente interno", diz ele. Há um mês em tratamento para li-

dar com a falta de libido, a professora Daniela (nome fictício), 40, diz ser muito insegura com sua aparência. "Sou casada há dez anos e, há dois, não consigo mais transar com o meu marido com a luz acesa e sem pelo menos uma camiseta". Para os especialistas, não existe uma fórmula única para lidar com a questão, mas eles ressaltam que a terapia psicológica e um trabalho de conhecimento corporal costumam ter papel muito importante. "Não tem fórmula mágica ou única para todas, nem o 'viagra feminino'", ressalta Theo Lerner. A pílula ameri-

cana, embora aprovada pelo órgão regulador americano, sofre críticas de que não apresentou evidências científicas suficientes que a legitimem. Estudiosa da sexualidade feminina anos e autora de livros sobre o tema, Albertina Duarte, coordenadora do programa Saúde do Adolescente da secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, ressalta a importância de trabalhar a autoestima feminina. "O ponto G também está no ouvido. A mulher precisa se sentir desejada, gostosa. O grande viagra é melhorar como a mulher se sente", diz.

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Móveis ficam totalmente diferentes após reforma Para personalizar a decoração, fuja do óbvio. Em vez de armários e cômodas tradicionais, invista em móveis clássicos, étnicos e até em uma geladeira antiga, que, após reforma, restauro ou pintura, ganham usos diferentes e destacam-se em qualquer ambiente Divulgação

Com 0,50 x 1,80 x 0,50 m, o armário tem o interior pintado de preto e três prateleiras. Nas duas de cima ficam as louças. Embaixo, mantas da MMartan. No alto, vasos da L’Oeil Expressão News - Setembro/2015 - 28


Divulgação

Penteadeira dadaísta

Garimpada em brechó pela decoradora Neza Cesar, a penteadeira antiga, de estilo clássico francês, ganhou nova roupagem. Colocada em um canto do living desta casa no Morumbi, em São Paulo, a peça laqueada de verde-escuro – tom usado em estantes de bibliotecas pelos ingleses – serve de escrivaninha para a jovem moradora. “Durante o dia, ela apoia o notebook onde trabalha e organiza as contas da casa. À noite, quando recebe os amigos, pode usá-la para deixar a bandeja com copos e bebidas”, diz Neza. O espelho de cristal bisotado foi mantido no móvel para refletir o que está atrás da moradora. “De acordo com o feng shui, não é bom trabalhar de costas, sem ver o que acontece no ambiente”, afirma a decoradora. No restauro de peças antigas, Neza busca inspiração no dadaísmo – movimento artístico de negação da arte tradicional, que floresceu na Europa durante a Primeira Guerra. “Gosto de dar um olhar moderno ao clássico, mudando o uso, como esse movimento fazia no início do século passado.”

Divulgação

O armário chinês, da L’Oeil, faz parte do home theater, mas também serve às salas de estar e jantar. O painel de zebrano e o móvel laqueado de preto foram feitos pela Marcenaria Blanco Design. Mesa de centro e poltrona da Breton. Mesa redonda e e banquetas do Depósito Santa Fé

Destaque com peça chinesa

Ao projetar o home theater no living do sobrado onde moram, em Santo André, SP, os arquitetos Marcos Contrera e Marcos Biarari quiseram fugir do padrão. Em vez de fazer em marcenaria uma torre, encaixada no painel de parede e no móvel baixo, eles preferiram pôr no lugar um armário chinês, que serve de apoio a três ambientes. Além de mantas e DVDs, usados no home, são guardadas ali as louças do jantar e os adornos do estar. Com 0,50 m de largura e 1,80 m de altura, o armário coube com folga no canto do living. Para dar melhor acabamento à decoração, o painel da parede abraça-o, avançando 10 cm atrás do móvel. “Assim, a peça ficou incorporada ao conjunto do home”, diz Contrera. A pintura externa em tom vermelho queimado e o desenho típico nas portas compõem com a laca preta do móvel baixo e com o zebrano do painel. “O armário colorido acende e destaca-se na sala de tons escuros e terrosos”, afirma Biarari. Expressão News - Setembro/2015 - 29


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