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O tom afinado do veredicto da 2° Turma do STF Ministros alertam que julgamento da Lava-Jato precisa se ater às provas e às leis, não importando nomes, numa mensagem para juízes e Congresso
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senador Delcídio Amaral (PT-MS) e os demais participantes da trama para silenciar o ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró no inquérito da Lava-Jato permitiram, de forma
involuntária, que ministros do Supremo Tribunal estabelecessem um marco de referência na tramitação pela Justiça dos processos de acusados de participar do petrolão, o assalto à Petrobras organizado pelo lulopetismo, e a outras estatais. O desfecho do mensalão, em que petistas também organizaram desfalques de dinheiro público, basicamente para “comprar” apoio no Congresso, avisou à sociedade que ter poder político deixava de garantir habeas corpus prévio, costume do Brasil monárquico preservado pela República. Já a decisão unânime dos cinco ministros da 2ª Turma do STF — Teori Zavascki, Cármen Lúcia, Celso de Mello, Dias Toffoli e Gilmar Mendes —, de que o senador petista deveria continuar preso, avançou além do mensalão: a depender das provas e circunstâncias, homem público com mandato pode ser preso. A sessão registrou pelo menos duas declarações irretocáveis. Uma, da ministra Cármen Lúcia: depois de lembrar do mensalão, de cujo julgamento participou, “quando descobrimos que o cinismo tinha vencido a esperança”, disse que agora é possível constatar que “o escárnio venceu o cinismo”, mas nem por isso o crime vencerá a Justiça. Outra declaração emblemática foi de Celso de Mello: no tom de que se valeu também no julgamento do mensalão, o decano do STF registrou que “marginais que se apossaram do aparelho de Estado” (...) praticaram uma “delinquência institucional”. Não se discute. Além de permear a tramitação da Lava-Jato na Justiça, a postura dos ministros deve condicionar o posicionamento do ConExpressão News - Dezembro/2015 - 06
gresso no escândalo. O Senado parece ter entendido, ao referendar a prisão de Delcídio. Haverá outros casos à frente, como o do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Fica demonstrado nas gravações da tramoia que Delcídio, o banqueiro André Esteves (BTG Pactual), o advogado Edson Ribeiro e Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador, que poderosos podem tentar invadir espaços exclusivos da Justiça com lobbies perversos. Contatos entre juízes e representantes das partes interessadas são normais, servem para esclarecer pontos obscuros. Outra coisa é tentar influenciar veredictos, independentemente das provas. O que disse a 2ª Turma — que os processos precisam ser julgados à luz da lei, da Constituição, das provas, sem preocupação com nomes — é de grande obviedade, mas de máxima importância nas circunstâncias da Lava-Jato, uma investigação no centro do poder, com o envolvimento, em vários graus, de parlamentares, da presidente Dilma e do ex-presidente Lula. As maquinações expostas nas gravações feitas pelo filho de Nestor Cerveró, Bernardo, clamam por apoio total à Lava-Jato, e precisam inclusive ser levadas em conta no julgamento de recurso da Procuradoria-Geral da República à decisão de fatiamento da Operação. Nunca foi hora de enfraquecer o trabalho da força-tarefa que desbarata o esquema a partir de Curitiba. Muito menos agora. Entenda-se a dimensão do que estava acontecendo: um dos maiores banqueiros do país, André Esteves, se associou a um senador líder do governo, Delcídio Amaral, para, com milhões de reais e a facilidade de acesso ao Judiciário e qualquer Poder, silenciar um ex-diretor da Petrobras prestes a selar acordo de colaboração premiada. Este enredo não só justifica a decisão que tomou a 2ª Turma do Supremo, como alerta para o que pode estar acontecendo em torno de outros ilustres detidos pela Lava-Jato.
ÍNDICE 08
Incompetência e corrupção destruíram poção mágica do Brasil
Vítimas da crise. O dito popular diz que o cachorro é o me-
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lhor amigo do homem, mas nem sempre a recíproca é verdadeira. Isso é constatado nas ruas, onde é comum encontrar cães acasalando, perambulando sem destino, aventurando suas vidas entre carros e motocicletas, na
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tentativa de atravessar ruas e avenidas. Página 22
Estacionamento em Arujá será cobrado através de Zona Azul Capa: Não vão me intimidar
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Gil Borges
Sebrae-SP reúne mais de 200 empresários em Guarulhos
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Gastronomia: Com fama de comida sem gosto, tufu é, na verdade, um camaleão na cozinha
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Restaurante nos Jardins-SP, faz cozinha japonesa ousada
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Religião é benéfica para tratamento psiquiátrico
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Vítimas da crise. Cães abandonados e maltratados
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Editora Abril deixará de publicar a Playboy
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Moda: Look de revéillon. Carmen Steffens lança linha para o fim de ano
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Divulgação
Tendências para 2016
Look de revéillon. Carmen Steffens lança linha para o fim de ano. Página 26 Expressão News - Dezembro/2015 - 07
‘Incompetência e corrupção destruíram poção mágica do Brasil’
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O jornal britânico "Financial Times" afirma, em editorial, que incompetência, arrogância e corrupção destruíram a "poção mágica do Brasil", e que a situação no país foi agravada pelo escândalo de corrupção na Petrobras. O texto é intitulado "Recessão e propina: a crescente podridão do Brasil". Segundo a publicação, a crise que o governo Dilma Rousseff passa cresce devido a problemas econômicos e à baixa aprovação da petista, além da corrupção. "Não admira que o Brasil de hoje tenha sido comparado a um filme de terror sem fim", diz o editoExpressão News - Dezembro/2015 - 08
rial, em referência à frase do presidente do Senado, Renan Calheiros. O jornal, porém, avalia que os desdobramentos da Operação Lava Jato demonstram "a força das instituições democráticas brasileiras" e que o pior cenário, "o de um impeachment caótico", pode ser evitado. Leia o editorial Recessão e propina: a crescente podridão do Brasil Incompetência, arrogância e corrupção destruíram a poção mágica do Brasil. Combinadas ao final do boom das commodities, elas arremessaram a oitava maior economia do planeta a uma recessão cada vez mais profunda. O escândalo de corrupção que continua a ser deslindado na Petro-
bras só agrava a putrefação. Mais de 50 políticos e dezenas de empresários estão sob investigação por propinas em valor de US$ 2,1 bilhões. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi indiciado, sob acusação de tráfico de influência. Há cada vez mais rumores sobre um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff, cujo segundo mandato começou há sete meses. Isso ainda parece improvável, mas a probabilidade cresce a cada dia. Duas forças principais forçam a escalada da crise. A primeira é a condução da economia por Rousseff. Para seu crédito, ela abandonou a fracassada "nova matriz econômica", propelida pelo Estado, de seu primeiro mandato. As taxas
de juros subiram para segurar a inflação. Seu ministro da Fazenda linha dura está buscando conter os gastos. Esses corretivos necessários porém dolorosos resultaram em queda dos salários reais, prejudicaram o emprego e abalaram a confiança das empresas. Também demoliram os índices de aprovação a Rousseff, agora os mais baixos já registrados. Isso enfraqueceu ainda mais o controle da presidente sobre seus parceiros de coalizão, de cujo apoio ela necessita para aprovar as medidas de austeridade no Legislativo. CORRUPÇÃO O maior motivo, porém, é o escândalo de corrupção. Ainda que tenha sido presidente do conselho da Petrobras entre 2003 e 2010, pouca gente acredita que Rousseff seja pessoalmente corrupta. No entanto, isso não significa que ela esteja segura. Rousseff enfrenta acusações de que sua administração violou as leis de financiamento de campanhas eleitorais e manipulou as contas do governo; qualquer das duas coisas pode bastar para um impeachment. Até agora, os políticos em Brasília vêm preferindo que Rousseff permaneça no poder, e arque com a culpa pelos problemas do país. Mas a conta pode mudar à medida que eles lutam por salvar suas peles. Um grande alerta surgiu quando o presidente da Câmara aderiu à oposição depois de ser acusado no inquérito da Petrobras, alegando que isso era uma caça às bruxas pelo governo. Seria ainda pior em caso de processo contra Lula. Isso aprofundaria a cisão entre ele e Rousseff, sua antiga protegida, e poderia resultar em mais ímpeto para o impeachment. Não admira que o Brasil de hoje tenha sido comparado a um filme de terror sem fim. Mas há muito de bom emergindo.
INSTITUIÇÕES FORTES O zelo do inquérito sobre a Petrobras demonstra a força das instituições democráticas brasileiras. Em um país no qual os poderosos se consideram acima da lei, Marcelo Odebrecht, presidente da maior empreiteira do Brasil,está preso. Três executivos da Camargo Corrêa, outra empreiteira, foram sentenciados a mais de 10 anos de prisão. Promotores públicos de Portugal e de diversos países latino-americanos agora estão investigando contratos internacionais da Odebrecht. A companhia nega quaisquer delitos, mas tem uma subsidiária em Nova York e emitia títulos no mercado dos Estados Unidos, e por isso pode enfrentar um processo judicial norte-americano. Muitas outras companhias latino-americanas presumivelmente podem
enfrentar problemas judiciais semelhantes, dados os bilhões em títulos denominados em dólares que emitiram. Os investidores vinham se preocupando com essa exposição principalmente por conta da alta do dólar e das taxas de juros norte-americanas. Mas se a situação atual também levar os políticos e líderes empresariais a pensarem duas vezes antes de pagar propinas, isso representaria um grande avanço na luta da região contra a corrupção. Quanto ao Brasil, Rousseff enfrenta três anos solitários na presidência. Os brasileiros são pragmáticos, de modo que o pior cenário, o de um impeachment caótico, pode ser evitado. Mas os mercados já começaram a incorporar esse risco aos seus preços. Pode bem ser que haja tempos piores à frente para o Brasil. Expressão News - Dezembro/2015 - 09
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Estacionamento em Arujá será cobrado através de Zona Azul Prefeitura já tem definida a empresa que vai gerenciar a zona azul na cidade
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A nova concessionária responsável pelo estacionamento rotativo de Arujá está definida. A Serbet - Sistema de Estacionamento Veicular do Brasil Ltda venceu o processo de licitação ao apresentar toda a documentação exigida e o melhor custo benefício para a cidade. O prazo de concessão é de dez anos. Conforme determinado em edital, a cobrança para a utilização da zona azul será válida de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, e aos sábados, das 8 às 13 horas. O novo modelo de estacionamento em vias e logradouros públicos também prevê aumento do número de vagas, com a Expressão News - Dezembro/2015 - 10
ampliação das atuais 825 para 2 mil. Segundo o representante da Serbet, Alano Branco, o objetivo é reimplantar o sistema o mais breve possível: “Pelo edital, temos um prazo maior, mas vamos fazer uma força tarefa para começar em cerca de 30 dias. A zona azul envolve uma logística enorme, com treinamento de agentes, compra de aparelhos e etc. Contudo, vamos nos esforçar para iniciar rápido”. Quando reimplantado, o serviço contará com uma equipe de agentes uniformizados que estarão nas vias públicas orientando os usuários para o cadastramento e a compra de tickets avulsos para o estacionamento – dessa forma, não será mais necessária a utilização dos parquímetros disponibilizados pela empresa anterior.
Digital Segundo Branco, a empresa trará à cidade o ‘estacionamento digital’. Com isso, os usuários poderão adquirir créditos e consultar vagas disponíveis por meio do celular ou tablet. “É uma operação prática e que vai facilitar o dia a dia da população”, diz. A Serbet já atua com este sistema em Itanhaém (SP), Registro (SP), Bombinhas (SC), Curitibanos (SC) e Ituporanga (SC). Processo Desde o início do ano a Prefeitura trabalha para reativar o estacionamento rotativo. Duas licitações foram abertas, em janeiro e março, sendo que a primeira não teve empresa interessada e a segunda foi impugnada por recurso administrativo. Na terceira tentativa, o Departamento de Trânsito optou pela adoção do modelo por empresa concessionária. “A concessão é vantajosa tanto para a Prefeitura, que receberá uma porcentagem da arrecadação, sem custos, quanto para a concessionária, que não terá um ou dois, mas dez anos para gerir o sistema. Fora isso, o novo modelo é mais eficiente para a rotatividade, que favorece o motorista e o comércio local”, afirma o diretor de Trânsito, Thiago Silva.
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‘Não vou me intimidar’ Taís Araújo é alvo de racismo na internet: 'Não vou me intimidar' Atriz diz que vai procurar a Polícia Federal e é apoiada no Twitter com hashtag #SomosTodosTaisAraujo
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hashtag #SomosTodosTaísAraújo virou trending topic no Twitter. O apoio aconteceu depois que a atriz Taís Araújo virou alvo de comentários racistas, entre eles, "cabelo de esfregão", "já voltou da senzala?" e "pensava que o Facebook fosse para humanos, não para macacos", em sua página no Facebook na noite de sábado, dia 31/10. Uma foto da atriz, postada em suas redes sociais, foi publicada quase um mês antes dos ataques.
Ao constatar os ataques, Taís desabafou em um post e disse que irá recorrer à Polícia Federal para registrar o caso. "É muito chato, em 2015, ainda ter que falar sobre isso, mas não podemos nos calar. Na última noite, recebi uma série de ataques racistas na minha página. Absolutamente tudo está registrado e será enviado à Polícia Federal. Eu não vou apagar nenhum desses comentários. Faço questão que todos sintam o mesmo que eu senti: a vergonha de ainda ter gente covarde e pequena neste país, além do sentimento de pena dessa gente tão pobre de espírito.
Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça. Sigo o que sei fazer de melhor: trabalhar. Se a minha imagem ou a imagem da minha família te incomoda, o problema é exclusivamente seu! Por ironia do destino ou não, isso ocorreu no momento em que eu estava no palco do Teatro Faap com O Topo da Montanha, um texto sobre ninguém menos que Martin Luther King e que fala justamente sobre afeto, tolerância e igualdade. Aproveito pra convidar você, pequeno covarde, a ver e ouvir o que temos a dizer. Acho que você está mesmo precisando ouvir algumas coisinhas sobre amor. Agradeço aos milhares que vieram dar apoio, denunciaram comigo esses perfis e mostraram ao mundo que qualquer forma de preconceito é cafona e criminosa. E quero que esse episódio sirva de exemplo: sempre que você encontrar qualquer forma de discriminação, denuncie. Não se cale, mostre que você não tem vergonha de ser o que é e continue incomodando os covardes. Só assim vamos construir um Brasil mais civilizado", escreveu a atriz. Em cartaz em São Paulo com a peça "O topo da montanha", ao lado do marido, o ator Lázaro Ramos, Taís também pode ser vista na série "Mister Brau", da TV Globo.
Taís Araújo revela o segredo da boa forma Da cor do pecado? Quem queria ter um corpinho igual ao da Taís levanta a mão o/ Eita mulher poderosa, não é mesmo? Vamos revelar alguns segredinhos da morena hoje aqui pra vocês. Curiosos pra saber? Olha só: Taís, antes mesmo de apostar no Pilates, praticou capoeira por cerca de um ano com o Mestre Cocoroca, que já dava aulas para seu marido, o também ator, Lázaro Ramos. Na época a atriz começou a atividade por causa das gravações da série “O dentista mascarado”. A atividade deu um up no corpitcho dela, que não era muito fã de atividades físicas. Sobre a alimentação, ela revela que não é escrava de dietas. “Eu tenho prazer em comer. Se durante a semana faço dieta, na sexta como feijoada’’, diz. “Meu marido é nordestino, então como aipim, inhame, ovo mexido… A grande descoberta da minha vida foi tirar o pão do cardápio e substituí-lo por mandioca. Já mamão eu não
gosto, só com cereal. Puro eu não encaro”, conta a morena. Taís conta que começou a se preocupar um pouco mais com a alimentação somente depois dos filhos. Ela diz que o café da manhã, por exemplo, não fazia parte da rotina, mas que hoje virou um hábito. Sabe o que mais se tornou hábito? O Pilates três vezes na semana. A bela faz drenagem linfática e, segundo ela, “um alongamento bem puxado’’ também. Ela confessa que desde a maternidade deixou de se preocupar loucamente com o corpo. “Eu tinha uma neurose de querer ficar magra, de pensar que a bunda é grande, agora acho que quanto maior a bunda melhor. Estou magra e não sei o motivo. Faço Pilates e um alongamento pesado’’, admite. “Faço Pilates, corro, ando de bicicleta, acordo cedíssimo por opção. Sou bem agitada, deve ser isso que me deixa magra’’, conclui.
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Divulgação/Sebrae-SP
Sebrae-SP reúne mais de 200 empresários em Guarulhos
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om a participação de mais de 200 empresários de diversos setores de Guarulhos e região, entre empresas âncoras e potenciais fornecedoras, o Sebrae-SP em Guarulhos realizou no dia 17/11, no Adamastor Centro, uma Sessão de Negócios, que teve como objetivo estimular e fomentar negócios, além de proporcionar aos empresários a oportunidade de ampliar sua rede de contato. Co-realizado pelo Guarulhos Empreendedor – grupo formado por empretecos, assim são denominados os empresários e empreendedores que participaram do seminário Empretec, programa executado exclusivamente pelo Sebrae –, o evento contou com apoio da ACE-Guarulhos, Ciesp-Guarulhos e Prefeitura do Município. A Sessão de Negócios teve a participação de 20 empresas âncoras – Clínica Iarosse, Docuprint, Eniac, Fibrasil, Fesma, Glasser, Gru-Airport,
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Hospital Cro, Hotéis Slaviero, JKS Peças, KR Transportes, Max-Freezer, Multilaser, Perfil Líder, Praça do Boteco, Restitui Logística e Unimed Guarulhos, além de ACE-Guarulhos, CIESP-Guarulhos e Escritório Regional do Sebrae-SP em Guarulhos, que também apoiaram os pequenos negócios da região, potenciais fornecedores destas instituições. “Importante ação para o município e região, onde o ponto diferencial foi a união de esforços das instituições regionais e suas equipes, do grupo de empretecos Guarulhos Empreendedor e das empresas âncoras e potenciais fornecedoras em prol do mesmo objetivo: promover aos participantes acesso a mercado, com o qual todos se mantiveram comprometidos até o encerramento das sessões”, salientou Marcelo Paranzini, gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP em Guarulhos. Funcionamento - O evento foi realizado em diversas mesas simultâneas, cada uma composta por um representante da empresa âncora, um
moderador para coordenar a sessão e cerca de dez empresas potenciais fornecedoras. Cada empresa teve, em um minuto, a oportunidade para fazer uma objetiva apresentação dos seus produtos/serviços. Para facilitar essas apresentações, os participantes distribuíram cartões, folders, catálogos de produtos, e materiais promocionais. Ao término de cada sessão, houve o rodízio das empresas participantes. Ao fim dos rodízios, todas as empresas foram apresentadas umas às outras. Rede de relacionamento - Criada para promover novas oportunidades de negócios, através de eventos ágeis e dinâmicos entre todas as empresas participantes, a Sessão de Negócios é organizada em formato de reuniões comerciais, onde empresários de diferentes segmentos apresentam seus produtos e/ou serviços num espaço de tempo pré-definido. A principal finalidade é criar uma rede de relacionamento entre empresas participantes e fazer com que novos negócios surjam a partir deste benchmarking.
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Yudofu: tofu cozido em caldo de alga kombu, fatias de pargo e vegetais, do Aizomê
Com fama de comida sem gosto, tofu é, na verdade, um ‘camaleão’ na cozinha "Tofu fresco é uma das coisas mais satisfatórias em que posso pensar; deveria ser apreciado por todos que levam comida a sério", escreve J. Kenji López-Alt, do site Serious Eats. O ingrediente ganhou mais atenção recentemente por substituir a proteína nas receitas sem carne. (Confira receita adaptada dosite.) Chamado de queijo de soja, teve origem na China há pelo menos 1.200 anos. A partir do século 8, o tofu (do chinês "feijão coagulado") teria sido levado ao Japão, onde foi integrado à culinária local, consumido cru, frito, ensopado e fermentado -curti-lo com missô gera, após alguns meses, um patê levemente alcoólico e o umami, o tofu-misozuke, chamado de "foie gras vegetariano". "O tofu é uma esponja que absorve qualquer tempero e sabor empregados. É um camaleão da cozinha", diz Telma Shimizu Shiraishi, chef do Aizomê, que serve Expressão News - Dezembro/2015 - 16
tofu kinugoshi (macio) feito na casa e o gomadofu, espécie de primo do ingrediente, feito com gergelim em vez de soja. "Quem não gosta de tofu reclama da falta de sabor, mas isso depende da qualidade da soja", diz Marisa Tiemi Ono, do blog Delícia. "Para o japonês, luxo mesmo é comê-lo feito na hora." COMIDA DE BEBÊ Quando a minha avó acordava às 2h para ir à cozinha, meu humor de quem teve o sono interrompido não via sentido em preparar a essa hora o tofu, que ela vendia fresco e que eu comia desde bebê. Minha avó é nascida em Okinawa, província nipônica entre Taiwan e as grandes ilhas do Japão. Lá, há um similar endêmico, o jimami-dofu, feito de amendoim e ainda mais difícil de preparar. Ela (que já não vende mais o tofu) cozinhava o leite de soja e adicionava o coagulante nigari (cloreto de magnésio),
antes de separar o soro num processo artesanal, com panos e fôrmas de madeira. A exemplo dela, o tofu veio para o Brasil com a imigração, segundo o chef Shin Koike, do Sakagura A1, que oferece uma receita centenária, o hiyayakko (tofu gelado coberto com temperos como gengibre), e uma menos ortodoxa: cheesecake de tofu com frutas vermelhas. Koike explica que o produto depende da porosidade do pano usado no processo: tecidos mais finos resultam em texturas sedosas (tipo "kinu", seda em japonês), e os mais grossos, em firmes ("momen", algodão). A textura deve se adequar à receita: para adicionar a ensopados, fritar ou assar, a versão firme pode ser melhor; para pratos com tofu amassado ou batido, como um "cream cheese", a outra é recomendada. Para que o ingrediente possa aderir bem temperos e ter menos gosto de
soja (que causa estranheza a alguns paladares), a chef Telma prensa o "tijolo" com um objeto pesado, por algumas horas, para extrair a umidade. Kenji, do Serious Eats, usa papel-toalha para secar o tofu, que corta em fatias grossas, de 2,5 cm, e então frita. A chef nipo-brasileira Mari Hirata diz que o preparo caseiro do ingrediente é dificultado no Brasil por causa da falta de bons leites de soja, o que obriga o cozinheiro a produzir o próprio leite, com soja moída. Com um bom "tonyu", como é chamado no Japão, basta adicionar o coagulante e cozinhar por alguns minutos. "Depois disso, só adiciono alguma cobertura, como ovas de salmão e casca de yuzu [um limão japonês] ralada ou wasabi fresco e shoyu." Também é possível congelá-lo e esperar descongelar completamente, para que fique poroso por dentro, bom para fritar e temperar. Novidade no Japão é um macarrão de tofu que, conta Hirata, é o produto cortado em fios, servido com molho para mergulhar e comer gelado. Um prato mencionado pelo chef Shin Koike, que cresceu comendo cubinhos gelados do ingrediente, é uma preparação de enguia que, aquecida viva em água com o tofu, entra no bloco, servido imediatamente. "Mas se eu fizer isso o Greenpe-
Tofu empanado e frito, do restaurante Aizomê
ace vem bater na minha porta", brinca. COMO O TOFU É FEITO 1. O grão de soja seco é moído e separado da sua casca 2. Aquecida, a massa vira leite de soja,
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que recebe um coagulante (nigari) 3. Depois de novamente cozido, o leite é separado de seu soro com a ajuda de panos 4. A massa é colocada em formas retangulares, depois resfriada
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Sashimi de salmão com azeite quente e molho cítrico, do Un
Restaurante nos Jardins-SP, faz cozinha japonesa ousada Que diabos é um "new style sashimi"? As finas fatias de peixe encobertas por azeite quente (sem que deixe ranço), marinadas em molho cítrico com shoyu e enriquecidas com alho, gengibre e gergelim são marca do novo Un, nos Jardins. A técnica para prepará-las é emprestada do Nobu, que fez fama em Nova York e se espalhou pelo mundo. Foi na unidade da Grécia a última passagem do chef Tadashi Shiraishi, 29, antes de abrir sua casa. Nessa versão de sashimi, é interessante como sabores potentes não mascaram a delicadeza do prato. Apesar do rigor oriental para seguir as técnicas, o Un surge ousado e valoriza receitas leves e refrescantes, de apresentação cuidadosa. No hamachi jalapeño (R$ 27), as fatias de sashimi de olhete, de sabor suave, ganham companhia de pimenta jalapeño e coentro frescos e equilibrado molho cítrico. Expressão News - Dezembro/2015 - 18
Para provar boa amostra, vale compartilhar os pedidos. Pode-se pinçar, por exemplo, o futomaki de siri mole, ovas de capelim e avocado (R$ 33) -o arroz é envolto por alga e por uma lâmina de nabo, que lhe dá crocância, brilho e frescor. Para escolher as duplas de sushi, peça ajuda ao sushiman. É aparente o cuidado especial no tratamento do arroz: levemente adocicado, tem boa textura (grãos firmes, macios e unidos, que se separam facilmente na boca). A lula ganha um corte xadrez milimétrico que lhe dá belo visual e facilita a mastigação. "A primeira camada da lula tem certa resistência", explica o sushiman Sergio Miyai, ex-Jun Sakamoto. O mesmo bolinho de arroz usado nos sushis descansa um dia e é aproveitado para a base do crispy rice (R$ 26, o de atum apimentado). Inspirado no siciliano arancino, popular bolinho de risoto, o crispy é empanado e frito, sem que fique embebido em óleo. Na ala quente, nota-se esmero na cocção da barriga de porco, com as características das camadas de carne e gordura preservadas. Ela é servida em uma tigela sobre arroz (de grãos muito dispersos, é difícil fisgá-los com hashi) e batata-doce envolta em um caramelo de shoyu e açúcar -com doçura exagerada (R$ 48). Entre as sobremesas, sobressai o bolo de frutas, leve e areado, feito no vapor com farinha de arroz (R$ 23). Música alta e acústica péssima, no entanto, dispersam a experiência de quem está ali para descobrir a nova cozinha. UN - R. Pe. João Manuel, 1.050, Jardins, São Paulo, tel. (11) 3086-0066
Rubens Kato/Divulgação
Ceviche com camarões, queijo feta e alcaparrões, do Un
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Angelo Savastano
Gomes, 67, que ouviu seu psicanalista falar sobre a importância da fé
Religião é benéfica para tratamento psiquiátrico
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É mole? Vou ao médico tratar da depressão e ele me manda rezar!". A recomendação que gerou surpresa na médica e professora universitária Maria Inês Gomes, 67, agora tem aval da Associação Mundial de Psiquiatria. No mês passado, a entidade aprovou documento declarando a importância de se incluir a espiritualidade no ensino, pesquisa e prática clínica da psiquiatria. A SBP (Sociedade Brasileira de Psiquiatria) ainda não se posicionou sobre o assunto. Expressão News - Dezembro/2015 - 20
A proposta, obviamente, não é "receitar" uma crença religiosa ao paciente, mas conversar sobre o assunto. O indexador de estudos científicos PubMed, do governo americano, lista mais de mil estudos sobre o tema. Os recursos espirituais avaliados nesses trabalhos variam bastante, desde acreditar em Deus ou um poder superior, freqüentar alguma instituição religiosa ou mesmo participar de programas de meditação e de perdão espiritual, mas a grande maioria conclui que há corre-
lação entre espiritualidade e bem-estar. O maior impacto positivo do envolvimento religioso na saúde mental é entre pessoas sob estresse ou em situações de fragilidade, como idosos, pessoas com deficiências e doenças clínicas. Não se trata, claro, da prova científica da ação de Deus –uma hipótese dos pesquisadores é que religiosidade sirva, por exemplo, para reforçar laços sociais, reduzindo a incidência de solidão e depressão e amenizando o estresse causado por doenças ou perdas.
Três meta-análises (revisões científicas) já realizadas sobre o tema indicam que, após controle de variáveis como estado de saúde da pessoa, a frequência a serviços religiosos esteve associada a um aumento médio 37% na probabilidade de sobrevida em doenças como o câncer. O desafio é entender exatamente como isso acontece. Uma das explicações propostas é a ativação do chamado eixo "psiconeuroimunoendócrino", em que uma emoção positiva seria capaz de alterar a produção de hormônios que, por exemplo, reduziriam a pressão arterial. "O impacto da religião e espiritualidade sobre a mortalidade tem se mostrado maior que a maioria das intervenções, como o tratamento medicamentoso da hipertensão arterial ou o uso de estatinas", afirma Alexander Moreira-Almeida, professor de psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora. Um outro estudo recente publicado na revista "Cancer", da Sociedade Americana de Câncer, revisou dados obtidos com mais de 44 mil pacientes e concluiu que são os aspectos emotivos da espiritualidade e da religiosidade aqueles que mais trazem benefícios para a saúde física e mental de pacientes com a doença. O mesmo não acontece quando o paciente se dedica a meramente estudar ou pesquisar sobre a religião. EFEITO NEGATIVO Ao mesmo tempo, segundo Almeida, as crenças religiosas também podem atuar de modo negativo, quando enfatizam a culpa e a aceitação acrítica de ideias ou transferem responsabilidades. "Piores desfechos em saúde são observados quando há uma ênfase na culpa, punição, intolerância, abandono de tratamentos médicos. A existência de conflitos religiosos internos ao indivíduo ou em relação à sua comunidade religiosa também está associada a piores indicadores de saúde." Por essa razão, é importante que os profissionais tenham em conta a dupla natureza da religião e espiritualidade, segundo Kenneth Pargament, professor de psicologia clínica na Bowling Green State University (Ohio). "Elas [religião e espiritualidade] podem ser recursos vitais para a saúde e bem-estar, mas eles também podem ser fontes de perigo", diz ele, que esteve no Brasil mês passado falando sobre o assunto no início do mês no Congresso Brasileiro de Psiquiatria. Ele lembra que, por muitos anos, psi-
cólogos e psiquiatras evitaram a religião e a espiritualidade na prática clínica. Entre as razões, estaria a antipatia pela religião que sempre houve entre os ícones da psicologia, como Sigmund Freud. Para Pargament, é importante a compreensão de que a religião e a espiritualidade são entrelaçadas no comportamento humano e que os profissionais precisam estar preparados para avaliar e abordar questões que surjam no tratamento. "Para muitas pessoas, a religião e a espiritualidade são recursos-chave que podem facilitar o seu crescimento. Para outros, são fontes de problemas que precisam ser abordadas durante o tratamento. Isso precisa ser compreendido pelos profissionais de saúde." Entre as técnicas que estão sendo estudadas para essa abordagem estão programas, por exemplo, para ajudar pessoas divorciadas a lidar com amargura e raiva, ou vítimas de abuso sexual e mulheres com distúrbios alimentares. ESTUDOS SOBRE FÉ, ESPIRITUALIDADE E SAÚDE Religião, espiritualidade e saúde física em pacientes com câncer Publicação: 2015, no periódico "Cancer" Resumo: A meta-análise congregou resultados obtidos com mais de 32 mil pacientes para concluir que a saúde física dos pacientes com câncer melhora com a experiência de religiosidade ou de espiritualidade. Isso ocorre mais pela relação emotiva do que por aquela mais racional com a religião/espiritualidade. Caminhos distintos entre Religiosidade, Espiritualidade e Saúde Publicação: 2014, no periódico "Circulation" Resumo: Os autores do estudo propõem separar os efeitos na saúde física que poderiam ser atribuídos à religião e os que poderiam ser atribuídos à espiritualidade. A proposta é que a religião poderia fomentar hábitos saudáveis, enquanto a espiritualidade traria melhor equilíbrio emocional Doenças mentais, religião e espiritualidade Publicação: 2013, no periódico "Journal of Religion and Health" Resumo: A meta-análise analisou 43 estudos do período entre 1990 e 2010 e viu que 72% deles mostram resultados positivos entre a dimensão espiritual/religiosa e a saúde física, especialmente para demência, depressão e dependência química. A Esquizofrenia e o transtorno bipolar não são afetados Expressão News - Dezembro/2015 - 21
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Vítimas da crise
Gil Borges
Abandonados e maltratados Na tentativa de diminuir o problema, ONGs foram criadas, mas não dão conta da quantidade de cães e gatos largados pela cidade. Histórias de crueldade são desafiadas por histórias de bondade Expressão News - Dezembro/2015 - 24
dito popular diz que o cachorro é o melhor amigo do homem, mas nem sempre a recíproca é verdadeira. Isso é constatado nas ruas, onde é comum encontrar cães acasalando, perambulando sem destino, aventurando suas vidas entre carros e motocicletas, na tentativa de atravessar ruas e avenidas. Muitas vezes, são vistos a buscar comida no lixo, em bares e restaurantes, de onde constantemente são expulsos a chutes, com banho de água fria ou quente, ou simplesmente com um grito de "passa fora". O motivo da peregrinação? Muitos foram abandonados pelos tutores. Os motivos para o abandono são diversos, desde doenças adquiridas pelos animais, o alto preço das rações e consultas veterinárias - variam entre R$ 70 e R$ 100 -, até a mudança de casa, dos tutores, para apartamentos ou condomínios fechados, mas o motivo principal é a crise financeira em que se encontra o País. "Há casos em que os responsáveis por esses animais simplesmente os deixam nas ruas, para que se virem na alimentação. Com estrutura deficitária, Ricardo Magiolli de Lima, de Mogi das Cruzes, vem tentando dar sobrevida a esses animais, que muitas vezes são resgatados nas ruas quase mortos. São recolhidos tendo levado pauladas na cabeça, com pernas quebradas, muito magros, famintos, sem pelos e cheios de carrapatos. "Só de lembrar o quadro clínico da maioria me revolta. Um dos exemplos é o vira-lata batizado como Branquinho, que chegou aqui há mais de um ano esquelético e sem uma pata, que perdeu em um atropelamento e, hoje, forte e arisco, adaptou-se à nova vida", contou. Segundo ele, as despesas mensais com alimentação, vacina, outros cuidados e funcionários chegam a R$ 10 mil. "Contamos com a ajuda de amigos e empresários que fazem doações de ração e dinheiro. Alguns veterinários dão descontos nas consultas. Além disso, fazemos sempre eventos para arrecadar verba", informou. A cachorra Larinha, por exemplo, foi deixada pelo dono em um terreno baldio, sem água e comida. Ao encontrar a cadela nesta situação a vendedora Gisele Muniz não pensou duas vezes em trazer o animal para casa. "Larinha estava
Fotos: Gil Borges
completamente abandonada, não tinha lugar para se proteger da chuva ou do sol. Uma vizinha fez a denúncia do rapaz que mantinha a cachorrinha no terreno nestas situações, quando foi feito o resgate e fomos até o local. Foi assim que decidi adotar a cadela”, diz a vendedora. Abandono e maus-tratos a animais são crimes, e o dono pode pegar até um ano de prisão, além de receber uma multa, mas muita gente ignora a lei. Basta andar pelos bairros e ver a quantidade de bichos soltos pela cidade. O abandono de animais é uma realidade, mas infelizmente existem poucas políticas públicas para resolver o problema. Entidades de proteção cobram providências da prefeitura. Segundo elas, existem ações para animais que tem dono, como a colocação de coleiras anti-leishmaniose e campanhas de vacinação, mas a cidade fica devendo quando o assunto é o combate ao abandono e aos maus-tratos. O cachorro Tayro é a alegria da casa do motorista Osmar Pereira Valentino, morador em Mogi das Cruzes. Há seis anos no local, é considerado membro da família, com direito a cuidados e muito carinho. Mas nem
A nossa reportagem flagou vários cães abandonados circulando no terminal rodoviário de Arujá
todos pensam desse jeito. No bairro onde ele mora, há muitos animais nas ruas. “Se não foi cercado, eles entram até em casa”, comenta Valentino. O vice-presidente da Spavo, Sociedade Protetora dos Animais Leonardo Brigagão, diz que a situação se repete em várias regiões do Alto Tietê e que falta atenção do Poder Público para resolver os casos de maus-tratos. “Está faltando muita atenção do Poder Pú-
blico, que deveria ter essa atenção, especialmente nos bairros mais pobres da cidade onde está ocorrendo muitos abandonos”, reclama Brigagão. Para aqueles que querem adotar um animal, ou no caso, se ver um bicho na rua e quiser ajudar é só procurar o Centro de Controle de Zoonoses, localizado na Estrada Santa Catarina, 2540, César de Souza, Mogi das Cruzes, tel: (11) 4792-8585.
Expressão News - Dezembro/2015 - 23
Editora Abril deixará de publicar a ‘Playboy’ Última edição da revista masculina, que circula há 40 anos sob licença para a editora, será em dezembro
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entro de um processo de enxugamento de portfólio que já eliminou diversos de seus títulos tradicionais, a Editora Abril está abrindo mão de uma revista que publica sob licença há 40 anos. A última edição da Expressão News - Dezembro/2015 - 24
masculina Playboy vai circular em dezembro, segundo comunicado divulgado pela editora no dia 19/11. A decisão vem na esteira da queda da circulação tanto no Brasil quanto no exterior - uma das principais concorrentes da revista conhecida pelas fotos de mulheres nuas é a internet. Nos Estados Unidos, a Playboy está passando por uma
reestruturação que vai eliminar as fotos de nu frontal. No Brasil, depois de anunciar que continuaria a publicar os nus, a Abril decidiu não renovar o contrato de publicação. Nos anos 1990, a Playboy chegava a circular com mais de 1 milhão de exemplares. Hoje, a tiragem da revista estaria em aproximadamente 75 mil unidades. Nos EUA, o auge foi na década de 60, quando a tiragem superava 5 milhões de exemplares (hoje, o número é bem mais modesto: 800 mil revistas). Outros títulos que eram publicados sob licença - as revistas de condicionamento físico Women's Health e Men's Health - também deixarão de circular no fim deste ano. A empresa não informou, no comunicado que divulgou, se as equipes das três publicações serão reaproveitadas em outros departamentos ou demitidas. Enxugamento. É o segundo movimento de enxugamento de portfólio que a Abril faz em menos de um ano. Em junho, a empresa anunciou o repasse de sete títulos à Editora Caras (por valor não revelado) e um corte de 120 empregos, ou 2% de seu quadro de cerca de 6 mil funcionários. Em junho, a empresa repassou os títulos Arquitetura & Construção, Contigo!,Placar, Tititi, Você RH e Você S/A à Editora Caras e fechou outras duas publicações: a Capricho (juvenil) e a Exame PME (que foi incorporada à Exame). Em outubro deste ano, a revista americana Playboy, ícone do jornalismo masculino, anunciou que deixará de publicar fotos de mulheres nuas a partir da edição de março de 2016. A decisão foi tomada por seu fundador, Hugh Hefner, de 89 anos, depois de uma sugestão de um dos seus principais editores, Cory Jones. A informação foi publicada pelo jornal The New York Times.
Marilyn Monroe estampou uma das capas mais ilustres da história da revista, em dezembro de 1953. A Playboy dos EUA anunciou que não mais publicará fotos de mulheres nuas em suas páginas
Outra edição famosa na década de 50 foi de Janet Pilgrim, em julho de 1955. Antes de se tornar modelo, ela trabalhava em um escritório de Hugh Hefner, o dono da Playboy, que a ofereceu a oportunidade de posar nua, fato que se repetiu outras duas vezes
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Look de Réveillon: Carmen Steffens lança linha para o fim de ano Toda em tons claros, a coleção tem roupas e acessórios de lurex, brilhos e bordados
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U
ma das coisas que os estrangeiros mais estranham quando vêm passar a virada de ano no Brasil é o fato de as pessoas estarem quase sempre vestidas de branco. De acordo com as supertições, a cor representa a “paz”, mas é também aquela que, independente de qualquer crença, acaba reinando na festa de Réveillon. As marcas de moda, claro, já perceberam o nicho e quando chega dezembro, lan
Peças brancas dominam a coleção especial para a festa de virada do ano
çam uma linha especial para a ocasião. A Carmen Steffens é uma delas. Composta por rasteiras e sandálias com salto alto, bolsas e também pulseiras, além de vestidos, shorts e saias, a coleção especial da marca paulista conta com quase 50 itens,
que acabam de chegar às lojas. Destaque para a clutch de franjas (tendência forte da estação!) no tom bege, que depois pode ser usada no dia a dia, e para o vestido com detalhes de renda e corrente, ótimo para quem procura um visual mais elaborado.
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Tendências de cores para 2016 Lembra do tão falado "marsala"? O reinado da nuance marrom-avermelhada chega ao fim. As principais marcas de tintas acabam de lançar as apostas de cores para o próximo ano. Os resultados são frutos de pesquisas e análises de tendências em
todo o mundo. Há verdes, amarelos, rosas e até um tom cor neutra. Quem será que vai dominar 2016? Conheça os candidatos!
A escolha da Eucatex é a cor Hortelã Frescor, natureza, renovação. A aposta da Eucatex é esse tom de verde, que mistura as propriedades tranquilas do azul, as energéticas do amarelo e vai muito bem com os neutros naturais, como madeira, linho, algodão e até mesmo com o intenso vinho para ambientes tranquilos, energizantes e despojados. Expressão News - Dezembro/2015 - 28
A Tintas Coral aposta no Ouro Monarca Ouro Monarca, da Tintas Coral O tom de amarelo é uma mistura do ocre com dourado, segundo o estudo de tendência de cores da Tintas Coral – segmento de tintas decorativas da AkzoNobel. O Ouro Monarca é uma transição do tom laranja-acobreado do ano anterior (“Sombra de Cedro”) e vai muito bem com beges, marrons e amarelos, além de tons suaves de azul.
Fotos: divulgação
A Sherwin-Williams indica o off-white Alabaster Alabaster, da Sherwin-Williams Nada de tons fortes ou suaves. A Sherwin-Williams aposta em uma tonalidade de... branco para 2016. Selecionada da paleta “Pura Vida”, do Colormix 2016, a cor Alabaster representa o simples, o singelo, o bem-estar e uma atmosfera pura, que oferece um oásis de calmaria, espiritualidade e um alívio visual. Não é frio nem excessivamente quente. Alabaster é um tom off-white, discreto.
A Suvinil aposta no verde Água-Marinha Verde Água-Marinha, da Suvinil O tom de verde iluminado é a cor eleita pela Suvinil. A tonalidade traz a ideia do verde iluminado e contemplativo do mar do Caribe. É também uma variação de tonalidade da pedra de mesmo nome, representante da tropicalidade brasileira. A pedra empresta seus efeitos terapêuticos: acalma, aumenta a criatividade, clareia a percepção e desenvolve a tolerância em relação ao outro. Expressão News - Dezembro/2015 - 29
Express達o News - Outubro/2015 - 31
Express達o News - Maio/2015 - 32