Express達o News - Setembro/2015 - 03
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Dilma precisa ir além das palavras Presidente garante permanência de Levy na Fazenda e demarca a diferença de posição sobre o ajuste entre governo e PT. Vai ser necessário agir de forma coerente
A
segunda sexta-feira de outubro lembrou os tempos dos pacotes econômicos, quando o último dia útil da semana era varrido por boatos sobre mudanças de política. Desta vez, foi o futuro do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Sob ataque do PT e do próprio ex-presidente Lula, não é a primeira vez que Levy é tido como demissionário. Até carta de demissão ele já teria redigido para entregar pessoalmente a Dilma, antes de a presidente embarcar para a Europa. O encontro com Dilma houve, mas com a Junta Orçamentária do governo, da qual fazem parte, além de Levy, os ministros Jaques Wagner, chefe da Casa Civil, e Nelson Barbosa, do Planejamento. Joaquim Levy continua, e a presidente aproveitou perguntas feitas a ela já na Suécia sobre o ministro não só para confirmá-lo, como fazer uma demarcação de território entre seu governo e o PT, algo novo na relação entre Dilma e partido. No domingo, em entrevista à “Folha de S.Paulo”, o presidente do PT, Rui Falcão, reforçou a campanha lulopetista contra Levy e o ajuste fiscal, de forma imperativa: “Se Levy não quiser seguir a orientação da presidente, deve ser substituído” Entenda-se por “seguir a orientação” liberar o crédito e cortar os juros, estes da seara de Alexandre Tombini, do BC. Tudo o que não é recomendável, e está nas raízes da crise. “Eu acho que o presidente do PT pode ter a opinião que ele quiser, algo que não é a opinião do governo”, rebateu Dilma,
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num momento em que as expectativas diante da economia se degradam ainda mais, em função do aprofundamento da crise política e da inapetência do governo em lutar por um ajuste fiscal efetivo e benigno, sem aumento de impostos. Importa que, para ir além das palavras no apoio a um Levy transformado em saco de pancadas do lulopetismo, a presidente terá de ser bem mais ativa no trabalho pelo ajuste. E deixar de resumi-lo à ressurreição da CPMF, imposto de péssima qualidade, por atingir toda a cadeia produtiva, de forma cumulativa, e quando a carga tributária já se encontra nas alturas (36%/37% do PIB). De muito difícil trânsito no Congresso, a CPMF precisa ser substituída por um corte real de despesas, nas contas governamentais em busca de um superávit primário de 0,7% do PIB, em 2016. Reportagem sobre a caixa-preta da folha do funcionalismo confirma que nela há muita margem para o Planalto começar a compensar o não relançamento da CPMF — e respeitando a estabilidade dos servidores. Por exemplo, havia em julho 100.313 cargos ditos de confiança no Executivo, 51% mais que os 66.040 existentes em 2000, ainda com FH. Numa folha que ultrapassará este ano os R$ 100 bilhões (três CPMFs), há incontáveis aberrações. Uma delas, a acumulação de gratificações que compõem salários acima de R$ 150 mil mensais. Cortar 3 mil destes cargos, como prometido pelo Planalto, é algo modesto. Dilma, para ser coerente com a defesa da permanência de Levy, precisa agir. Muito pode ser feito.
ÍNDICE 08
Com crédito difícil, empresas recorrem a cheque especial
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Reportagem de capa: O Brasil está à beira do precipício
Azulejos são a inspiração da moda praia do próximo verão. Página 26
14
31% dos brasileiros passam mais de 1 hora no trânsito
16
Culinária: McDonald s lança hambúrguer orgânico e recebe críticas
17
Receita: Bacalhau ao forno à portuguesa
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Receita: arroz japonês
20
Carolina Ferraz celebra boa fase e os 25 anos de carreira
24
Só 22% do que é vendido nas cantinas escolares é nutritivo
26
Azulejos são a inspiração da moda praia do próximo verão
28
Projeto de decoração teve participação decisiva da moradora
31% dos brasileiros passam mais de 1 hora no trânsito. Página 14
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Humberto Gonçalves usou o cheque especial devido à demora na liberação de crédito bancário
Fernando Donasci
Com crédito difícil, empresas recorrem a cheque especial Em SP, 23% de micro e pequenos empresários pagam 10,24% de juros ao mês
O
crédito mais restrito está levando pequenos empresários a uma atitude extrema para conseguir empréstimos. Nada menos que 23% das micro e pequenas indústrias de São
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Paulo informaram ter utilizado o cheque especial em setembro como recurso para capital de giro. Foi a primeira pesquisa do Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi), na qual se perguntou diretamente aos empresários se recorreram ao cheque especial como linha de financiamento no último mês, ao lado de alternati-
vas como linha de crédito para empresa ou empréstimo pessoal no banco. “Historicamente, a utilização do cheque especial como linha de capital de giro ficava em torno de 13%. Mudamos um pouco o critério da pesquisa, perguntamos mais diretamente aos entrevistados e tivemos um salto para 23%. É uma linha de crédito mortal para boa parte
das empresas por causa do juro alto”, diz Joseph Couri, presidente do Simpi, lembrando que 42% das pequenas indústrias do país estão em São Paulo. CRÉDITO CAIU 21,14% Segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), o juro do cheque especial é de 10,24% ao mês, equivalente a 222,16% ao ano. Na ponta do lápis, um empréstimo de R$ 10 mil vira R$ 32.215,91 depois de 12 meses. Nas linhas de capital de giro para empresas, os juros mensais ficam em média em 2,44% e chegam a 33,5% em 12 meses. Os mesmos R$ 10 mil viram R$ 13.354,72 em um período de 12 meses nesse caso. “Recorrer ao cheque especial é uma atitude extrema e só quando não tem mais nenhuma alternativa o empresário usa esta linha de crédito para não quebrar”, diz Márcio Iavelberg, sócio da Blue Numbers, consultoria especializada em finanças para pequenas e médias empresas. De acordo com o levantamento do Simpi, 57% dos entrevistados responderam que o capital de giro é muito pouco ou insuficiente, fazendo com que precisem tomar “medidas emergenciais” para solucionar
o problema, diz a pesquisa do Simpi. Dados do Banco Central mostram que as concessões de capital de giro para empresas encolheram 21,14% em 12 meses. Em agosto passado, os bancos emprestaram R$ 17,9 bilhões frente aos R$ 22,7 bilhões de agosto de 2014. No BNDES, a oferta de capital de giro para empresas caiu 71,5%, de R$ 690 milhões em agosto de 2014 para R$ 196 milhões em agosto passado, segundo o BC. O empresário de São Paulo Humberto Gonçalves, de 44 anos, tenta desde o início de setembro obter R$ 70 mil em uma linha de capital de giro no seu banco para manter funcionando sua empresa que forja metais e produz, entre outras coisas, parafusos e porcas. Ele diz que a burocracia é tanta que até agora, meados de outubro, não conseguiu a liberação do dinheiro. Com as contas vencendo e a necessidade de pagar fornecedores e funcionários, em setembro, ele decidiu usar o limite de seu cheque especial para quitar os compromissos. PUBLICIDADE “Esses R$ 70 mil manteriam a empresa funcionando até o fim do ano. Mas, a cada vez que vou ao banco, eles me pedem uma certidão diferente. Não pude
esperar e tive que usar R$ 40 mil do cheque especial para pagar os compromissos do mês passado”, diz ele, que calcula uma queda de pelo menos 35% este ano em seu faturamento, fruto da crise. RISCO DE INADIMPLÊNCIA Um levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), que armazena dados de operações de crédito de empresas, mostrou que o uso das linhas mais caras de empréstimos já vinha crescendo desde o primeiro semestre entre os pequenos empresários. Nada menos que 31,3% dos entrevistados pelo SPC já estavam utilizando o cheque especial (14% dos entrevistados) e o cartão de crédito (17,3%) como alternativa de capital de giro. Foram ouvidas 800 pequenas empresas em todo o Brasil. “O uso do cheque especial e do cartão de crédito para o capital de giro preocupa e indica que a qualidade do crédito tomado pelas empresas não é a ideal. Pode levar a empresa à inadimplência ou até mesmo à falência”, diz a economista-chefe do SPC, Marcela Kawauti, lembrando que 12% dos entrevistados afirmaram ser devedores e estar em situação de inadimplência.
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Eduardo Anizelli
O economista americano Nouriel Roubini durante entrevista
O Brasil está à beira de um precipício’ Nouriel Roubini, o economista que foi um dos poucos a prever a crise financeira de 2008, adverte: "O Brasil está à beira de um precipício".
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ouriel Roubini é americano, nascido na Turquia e criado na Itália, filho de pais judeus-iranianos. Já trabalhou no FMI (Fundo Monetário Internacional) e na
Casa Branca. É professor de economia internacional na New York University. Também comanda a consultoria Roubini Global Economics (RGE).
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Segundo ele, sem o ajuste fiscal, o país perderá o grau de investimento por outras agências de rating, a exemplo do que aconteceu com a S&P em setembro, os "spreads" (custo de tomar empréstimos) de empresas e do governo vão explodir, o real vai entrar em queda livre e a economia vai encolher ainda mais. Mas o dr. Apocalipse, como é conhecido o economista por suas previsões sombrias, não está tão pessimista em relação ao futuro do país.
"O Brasil não está fadado a ter uma crise, é possível evitá-la", diz. Para isso, no entanto, não há atalhos, é preciso fazer um superavit primário de pelo menos 0,7% em 2016, diz. Ele estima que o PIB brasileiro vai encolher cerca de 3% neste ano e ficar estagnado ou levemente positivo em 2016, desde que haja ajuste (segundo o relatório Focus, o mercado espera queda do PIB de 2,85% em 2015 e de 1% em 2016). O economista estava em Lima,
no Peru, para a reunião do FMI e fez uma visita rápida a São Paulo e Brasília. ENTREVISTA Pergunta - Em um artigo no diário inglês "Financial Times", em agosto, o senhor afirma que o Brasil deveria ter sido rebaixado pelas agências de risco em 2014. Por que o país enfrenta a crise atual e o senhor espera que outras agências rebaixem o Brasil até o fim do ano? Nouriel Roubini - É consenso que as políticas macroeconômicas do Brasil nos últimos anos foram equivocadas. Houve afrouxamento fiscal excessivo. Além disso, o aumento na oferta de crédito, tanto pelo sistema financeiro, como pelas instituições públicas, foi excessivo, uma forma de estímulo fiscal. Enquanto havia ventos favoráveis no mundo, com a China crescendo de 10% a 11%, preço das commodities em alta e o Fed com taxa de juros zero, tudo estava bem. Em 2013, os coisas começaram a mudar: a China passou a desacelerar, commodities começaram a baixar, o Fed passou a indicar que iria iniciar o processo de subir juros. Isso atingiu em cheio os chamados "cinco frágeis" —Índia, Indonésia, Brasil, Turquia e África do Sul, que tinham em comum deficit fiscal e em conta-corrente, inflação em alta e crescimento em queda. No Brasil, o BC estava atrasado, mas passou a elevar agressivamente a taxa de juros. Houve uma oportunidade para fazer ajuste fiscal, mas não ocorreu, porque havia o período eleitoral. A mesma coisa ocorreu com preços administrados, cujo aumento foi adiado. Então depois das eleições sobrou esse ajuste fiscal muito maior para ser feito e o reajuste de tarifas gerou inflação. Perdeu-se a confiança na política fiscal. A falta de comprometimento para fazer o que é necessário no lado fiscal causou o atual estresse. Se o governo conseguir fazer o Congresso aprovar legislação que eleve receitas e corte gastos e, assim, indicar de forma crível um superavit primário de 0,7% em 2016, é possível evitar rebaixamentos. Mas será que é possível? Todo mundo sabe que o governo atual é fraco, tem baixa popularidade, escândalos e que há uma coalizão muito fragmentada. Mas seja este governo ou outro, seja este o ministro da Fazenda ou um outro, o país tem de fazer ajuste fiscal, não há escapatória. Se fizermos o ajuste neste ano, é possível voltar a crescer no ano que vem?
Se fizerem o ajuste necessário, não haverá rebaixamentos e vai melhorar a confiança na política fiscal. Isso vai deixar as pessoas mais confortáveis para voltarem a gastar. A moeda já se desvalorizou a ponto de ficar mais competitiva, e as exportações devem aumentar, embora não muito, por causa do cenário global. No meio do ano que vem, a inflação deve baixar, porque não mais haverá os efeitos da alta de preços administrados e a recessão vai fazer com que a alta dos salários seja menor. Assim, o BC poderá cortar juros e isso vai restabelecer parte do crescimento. O PIB do Brasil deve recuar 3% neste ano, talvez até 4%. Em 2016, se for feito o ajuste, acho que haverá recessão no primeiro semestre, mas a economia chega ao fundo do poço no meio do ano e começará a se recuperar. Com isso, em 2016, o PIB brasileiro fica estagnado ou levemente positivo. O Brasil não está fadado a uma crise. Existe um caminho, embora seja difícil e exija coragem política de quem quer que esteja no poder. Para as coisas se estabilizarem, é necessário um ajuste fiscal, não há escapatória. Entre os "cinco frágeis", qual país é o mais vulnerável? O Brasil é o mais vulnerável. A situação melhorou na Índia, que cresce bem, e na Indonésia, que fez ajuste fiscal. A África do Sul tem problemas, mas não tão grandes como o Brasil. A situação política brasileira e a turca são bastante complicadas. E o Brasil é grande e sistemicamente importante para a América Latina e outros emergentes, então é fonte de preocupação. O que vai acontecer se o Brasil for rebaixado por outras agências de rating? O dólar ficará bem acima de R$ 4, não dá para saber quanto. Quanto mais fraca a moeda, maior é o valor real das dívidas em dólar das empresas. Se houver o rebaixamento, o "spread" [custo de tomar empréstimos] vai aumentar. Com essa combinação: economia fraca, real fraco e "spreads" maiores, muitas empresas e até instituições financeiras brasileiras podem ficar em uma situação difícil Por isso é tão importante evitar o rebaixamento. O sistema político e o Congresso precisam entender que o Brasil está à beira do precipício. Se o ajuste fiscal não for feito, o Brasil será rebaixado de
novo, os "spreads" de empresas e do governo vão explodir, o real vai entrar em queda livre e a economia vai encolher ainda mais. Não existe opção. Qual seria o impacto sobre o Brasil de um pouso forçado [desaceleração brusca] da economia da China e da elevação dos juros dos EUA? Acho que a probabilidade um pouso forçado na China é de apenas 20% a 30%. Os países já estão sofrendo com a China reduzindo crescimento para 6,5%. Mas um pouso forçado causaria uma enorme queda nos preços de commodities e recessão na maioria dos emergentes. Já a nossa previsão para o Fed é que a instituição comece a elevar os juros em dezembro, mas de forma bem lenta e gradual, e talvez as taxas de juros de longo prazo não se alterem tanto porque outros bancos, como Banco do Japão e o Banco Central Europeu, mantêm o afrouxamento monetário e ainda há um excesso de liquidez global. Além disso, já está precificado nos emergentes [os investidores já levam isso em conta aos decidir sobre seus investimentos]. Uma vez que o crescimento calcado em commodities em alta e aumento do consumo parece estar esgotado, qual deve ser o novo modelo de desenvolvimento do Brasil? O Brasil, como muitos emergentes na última década, não adotou as reformas estruturais necessárias para aumentar seu potencial de crescimento. O país se voltou cada vez mais para um capitalismo estatal, com papel excessivo do Estado na economia, atuação exagerada de bancos estatais na alocação de crédito, nacionalismo nos recursos naturais e até certa substituição de importações, como nas regras de conteúdo nacional para a Petrobras. De forma geral, o Brasil precisa de reformas estruturais para liberalizar o mercado, além das reformas de longo prazo que todo mundo sabe. Como o senhor encararia uma possível troca do ministro da Fazenda no Brasil? Joaquim Levy é sólido, respeitado e sabe o que precisa ser feito. Se puserem outra pessoa no ministério, ela terá de fazer as mesmas coisas que ele está fazendo, não há saída. Por isso, já que será preciso arrumar outro Levy, é melhor simplesmente manter o Levy atual. Expressão News - Novembro/2015 - 13
31% dos brasileiros passam mais de 1 hora no trânsito Mobilidade. Pesquisa Ibope/CNI mostra reprovação de 39% dos usuários do transporte público. Mulheres usam mais ônibus. Os homens, carro
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raticamente um terço dos brasileiros perde no mínimo uma hora todos os dias no deslocamento de casa para o trabalho ou estudo. A insatisfação sobre o transporte público oferecido no país cresceu quase 30% entre 2011 e 2014 -- de 28% para 36%. A conclusão está na pesquisa Ibope “Retratos da Sociedade Expressão News - Novembro/2015 - 14
Brasileira”, divulgada ontem pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). Nas grandes cidades, com mais de 100 mil habitantes, as pessoas demoram, em média, entre 30 minutos e uma hora no trânsito. Principal meio de transporte da população, usado por 46% e única opção para 44% dos brasileiros, os ônibus provocam a maior espera para chegar ao destino: metade fica, todos os dias, mais de uma hora dentro de um
e 22% passam mais de duas horas. “Os trabalhadores chegam cansados, o que eleva o estresse e reduz a qualidade de vida. Tudo isso tem impacto na produtividade do trabalhador, afetando a produção da indústria”, atesta o diretor de Políticas e Estratégia da CNI, José Augusto Fernandes. Gênero e renda. As mulheres têm como principal meio de locomoção os ônibus -- 28%, contra 19% entre os homens. No
sexo masculino, a preferência é pelos carros, 23% contra 16%. A diferença de renda entre os gêneros influencia diretamente na escolha do transporte. Quanto maior a renda, menor é o uso de transporte público: 48% com renda superior a cinco salários mínimos (R$ 3.940) se locomovem de carro. Já na faixa de renda de um salá- rio mínimo (R$ 788), a opção é andar de ônibus (20%) ou a pé (39%). Soluções. Apontado como solução para diminuir os engarramentos, o transporte público ainda é visto como um vilão da mobilidade urbana. Atrasos, ausência de destinos eficientes, falta de seguran- ça e conforto são apontados como principais responsáveis pelo desestímulo ao uso frequente.
Expressão News - Novembro/2015 - 15
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McB, sanduíche com carne orgânica que o McDonald's vende na Alemanha
McBio: McDonald´s lança hambúrguer orgânico e recebe críticas Um hambúrguer, alface, queijo, molho especial, cebola e picles... Com um selo orgânico.
Expressão News - Novembro/2015 - 16
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McDonald's começou a vender, há três semanas, em cerca de 1.500 unidades na Alemanha, o McB –em referência à palavra "bio", usada pelos europeus para definir produtos orgânicos. O sanduíche, na foto ao lado, tem receita parecida com o Big Mac: hambúrguer, alface, tomate, picles, cebola, queijo e molho. No dia 26/10, entrou em cartaz também o Long McB, com hambúrguer, rúcula, queijo, cebola, tomate e molho picante em pão com gergelim. Ambos estarão à venda até o dia 18 de novembro. "Fizemos um grande esforço para garantir quantidades suficientes de carne que satisfazem as diretrizes orgânicas e nossos próprios padrões de qualidade", disse Holger Beeck, chefe executivo da rede na Alemanha, em comunicado. Na Alemanha, a carne orgânica deve vir de gado que só se alimenta de ração orgânica e que pasta em campos em que não são usados pesticidas ou fertilizantes químicos. De toda a receita do McB, no entanto, apesar de o sanduíche levar o selo, só a carne é verdadeiramente orgânica. Em entrevista à agência Deutsche Welle, Joyce Moewius, porta-voz da associação alemã de produtores orgânicos, criticou a iniciativa do McDonald's, que classificou como uma tentativa de melhorar a imagem da rede. "Infelizmente, o resto do sanduíche continua sendo produzido da forma convencional", afirmou. FAST FOOD VERDE A iniciativa do McDonald's alemão segue uma espécie de tendência da rede em outras partes do mundo. No mês passado, a unidade britânica anunciou que passaria a comprar batatas apenas de produtores do Reino Unido –13% da matéria-prima das fritas vinha de outros países europeus–, em tentativa de valorizar os produtores locais. Também em setembro, a matriz americana disse que, a partir do ano que vem, vai deixar de comprar ovos de galinhas criadas em gaiolas.
Bacalhau ao forno à portuguesa Tempo de preparo: Até uma hora Receita: Bacalhau ao forno à portuguesa, acompanhado por batatas, brócolis e ovo. INGREDIENTES 1 posta bacalhau dessalgado 1l água 1 unidade cebola média 3 unidades batatas cozidas 2 talos brócolis cozido 1 unidade ovo cozido 3 colheres (sopa) azeite 3 dentes alho laminado cebolinha, para decorar a gosto
MODO DE PREPARO - Coloque em uma panela o bacalhau e a água e ferva por 10 minutos em fogo alto - Escorra a água e coloque o bacalhau, uma colher de azeite, a cebola picada e as batatas cortadas em rodelas em uma forma. Leve ao forno médio por cerca de 15 minutos - Na hora de servir, acrescente o brócolis e o ovo cozido e coloque um pouco de azeite, a cebola e alho laminado sobre bacalhau. Decore com cebolinha Expressão News - Novembro/2015 - 17
Arquivo/EN
Arroz úmido é perfeito para pratos como o sushi
Arroz japonês Uma das características mais marcantes da culinária oriental, especialmente a japonesa, é o arroz úmido. Principalmente pelo fato de não se utilizar talheres, mas sim os hashis, é muito mais fácil comê-lo dessa forma. Para conseguir o ponto correto há diversas formas. Cozinhar arroz, aliás, é algo que varia muito de acordo com o gosto e o costume do cozinheiro. Quem não tem as panelas elétricas, ideais para fazer o arroz japonês sem trabalho, é possível adaptar o preparo. "Sabores do Oriente" , livro que traz receitas de países como Japão e Vietnã, não poderia deixar de ter este prato. Kunio Tokuoka explica que a altura da panela é importante, além de abafar os grãs ainda úmidos e antes de colocar no fogo. Veja como fazer um arroz no estilo japonês:
INGREDIENTES 3 xícaras de arroz polido de grão curto ou médio 3 xícaras mais 3 colheres (sopa) de Expressão News - Novembro/2015 - 18
água MODO DE PREPARO 1. Encha uma tigela grande com água fria da torneira. Coloque o arroz seco em um escorredor fininho. Deixe preparada uma panela alta e estreita, de fundo pesado, com tampa bem firme. Ela deve ter 14 cm de altura e 20 cm de diâmetro. 2. Mergulhe o escorredor com o arroz na tigela de água fria e mexa várias vezes com a mão. O amido e os resíduos do processo de produção do arroz deixarão a água imediatamente branca. Tire rapidamente o escorredor da água para que o arroz não absorva sabores e odores desagradáveis. Descarte essa água. 3. Encha a tigela com água fria da torneira de novo e mergulhe o escorredor com o arroz. Mexa-o com movimentos de mão rápidos e largos. Tire o escorredor e descarte a água. Encha a tigela de novo com água fria. 4. Feche uma das mãos e coloque o punho sobre o arroz no escorredor. Movimente o punho para a frente e para trás sobre o arroz umas dez vezes. Mergulhe o escorredor na água e sacuda rapidamente várias
vezes. Repita o processo, esfregando o arroz e lavando-o com água, mais três vezes. Escorra o arroz, cubra-o com um pano de prato úmido e deixe-o descansar por meia hora. O pano de prato úmido impede que a superfície dos grãos de arroz se rache quando eles estiverem secos. Isso também ajuda o arroz a conservar a umidade no centro do grão. 5. Ponha o arroz numa panela, junte a água e deixe descansar por 1 hora. 6. Coloque a panela em fogo alto, tampada firmemente, e deixe ferver. Então, tire a tampa cuidadosamente e mexa o arroz com movimentos largos, mantendo o fogo alto. Recoloque a tampa imediatamente. Esse processo ajuda a manter uniforme a temperatura de cada grão, além de evitar que o arroz grude no fundo da panela. 7. Depois de recolocar a tampa na panela, deixe a água ferver novamente. Abaixe o fogo e cozinhe por mais 13 minutos. Sirva o arroz imediatamente em tigelinhas individuais. Não é preciso mexer o arroz antes de servir.
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Carolina Ferraz celebra boa fase e os 25 anos de carreira Em entrevista, atriz também brinca sobre fama de esnobe e fala de personagem que caiu na boca do povo: "Eu sou rica!" Aos 46 anos, a atriz Carolina Ferraz diz estar vivendo a melhor fase da vida. Além dos cuidados com a segunda filha, Anna Izabel, de 5 meses, divide-se entre o programa de culinária "Receitas de Carolina", do canal GNT, e os ensaios de "A GlóExpressão News - Novembro/2015 - 20
ria e a Graça", longa produzido por ela e dirigido por Flávio Tambellini no qual interpretará uma travesti. "Envelhecer está sendo bom pra mim. Estou mais madura como atriz, pegando bons papéis. Claro que não tenho mais aquele frescor dos 20 anos, mas
me sinto uma mulher bonita. A pele está boa, o cabelo está legal, o corpo está...ok [risos]. Os anos passam e me sinto cada vez mais plena e confortável comigo mesma", disse em entrevista. Segundo a atriz, uma comparação que alguém fez entre ela e a atriz Sophie Charlotte, que adotou cabelo curto parecido com o de sua personagem na novela "Por Amor" (1997), a fez refletir. "De fato, eu já fui a Sophie. Tive o momento em queestourei, fiz um monte de trabalhos bancanas e a minha carreira aconteceu. E sobreviveu por 25 anos. Isso é tão raro, minha profissão é tão ingrata...", observa. "CARA DE RICA" Conhecida por papéis de mulheres ricas e sofisticadas, Carolina diz que se diverte com a fama da frase da vilã Norma Gusmão, de "Beleza Pura" (2008), aquela que dizia que nunca iria para a cadeia por ser rica. "Durante um jantar lá em casa, um dos convidados me perguntou por que eu tinha escolhido certa marca de vinho para servir. Sò para sacanear, gritei: 'Porque eu sou rica!' A galera se acabou de tanto rir... Acho tão engraçado como a fala da minha personagem caiu na boca do povo", conta. Para a atriz, a cena serviu para tirar um pouco da "pecha" porque acabou virando um deboche. "Na verdade, sou tão simples... Minhas roupas são básicas, estou sempre de cara lavada e o cabelo preso em um coquezinho. Sou educada e gentil. Se acham que tenho 'cara de rica', que seja nesse sentido. Elegância é uma atitude de alma." SEM APOSTAR NA BELEZA Casada há três anos com o médico e ator paulista Marcelo Martins, 36, e mãe também de Valentina, 20 (filha dela com o empresário Mário Cohen, 63, com quem foi casada entre 1987 e 1998), Carolina diz que nunca ter apostado nabeleza como arma de sedução. "Nunca fui dessas mulheres viciadas em seduzir, que se preocupam se estão chamando a atenção dos homens. Quando estava solteira e alguém interessante me olhava, claro que retribuía. Mas jamais apostei as fichas na minha beleza. Meu marido, por exemplo, conheci numa festa em 2012. Nos aproximamos, pintou um clima e começamos a namorar na mesma noite. Foi fácil como deve ser uma história de amor."
Express達o News - Novembro/2015 - 21
Express達o News - Novembro/2015 - 24
Express達o News - Novembro/2015 - 30
Express達o News - Novembro/2015 - 23
Só 22% do que é vendido nas cantinas escolares é nutritivo
Reprodução
Pesquisa diz que entre os alimentos mais consumidos estão guaraná e pão de queijo
É
um desafio para pais e educadores rechear as lancheiras e as cantinas escolares com alimentos saudáveis. Mesmo com iniciativas como vetar refrigerante e fritura nos colégios, ainda há muito a fazer: segundo levantamento do Centro de Pesquisas Comportamentais da Fundação Getúlio Vargas, apenas 22% dos produtos ofertados nas cantinas de 36 escolas privadas de Rio, São Paulo e Belo Horizonte podem ser considerados nutritivos. Além disso, só 17% dos alimentos que os alunos efetivamente consomem são tidos como saudáveis.
Expressão News - Novembro/2015 - 24
Os dados compilados pela FGV são de uma empresa que faz consultoria nutricional para as instituições de ensino pesquisadas. O levantamento reúne o consumo de cerca de cinco mil alunos, entre março e setembro deste ano. Entre os produtos menos nutritivos, e mais consumidos, estão refrescos de guaraná, pão de queijo e achocolatado. Na outra ponta do ranking, figuram água sem e com gás, palmito fatiado e salada de frutas. A classificação dos produtos foi feita por nutricionistas, com base no Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, levando em consideração não só os
ingredientes mas a porção. Os alimentos foram classificados como pouco, moderado ou altamente nutritivo. “Também levamos em consideração a forma como os produtos são feitos. No caso dos salgados, por exemplo, não basta serem assados. O fato de não serem fritos não significa que são nutritivos. São necessárias mudanças em alguns ingredientes para que nutrientes positivos sejam agregados à receita”, explicou Henrique Mendes, diretor da empresa que presta consultoria às escolas, ressaltando que o objetivo da pesquisa é ajudar a melhorar o cardápio e o consumo. — Com base no que os alunos compram, pode
Gabriel de Paiva
mos sugerir opções reais e saudáveis. IDEAL SERIA AO MENOS 50% DE ITENS SAUDÁVEIS Durante a pesquisa, foi feito um banco de dados personalizado, que pode auxiliar os pais. Isso porque, para acompanhar o consumo nas escolas, as crianças compraram com um cartão especial, e tudo ficou registrado, acessível aos responsáveis. “O ideal é que as escolas tenham entre 50% e 75% de itens nutritivos e que as crianças aprendam a escolher”, opina Mendes, explicando que o cartão permite aos pais bloquear a compra de alguns itens (14.5% o fazem, proibindo, principalmente, refrigerante e chocolate). Nesse sentido, a nutricionista Paula Prada, professora da Unicamp, afirma que, além do aumento da oferta, é importante estimular a compra dos saudáveis. “Se a cantina der desconto na salada de frutas, por exemplo, pode incentivar a compra”, opina Patricia, para quem as escolas se esforçam nesse sentido. — Essa mudança é lenta, mas está sendo feita. Muitas escolas incluem a nutrição no conteúdo das aulas e isso é importante. Paula lembra que a orientação em casa é tão importante quanto na escola. E cita dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que, em agosto, divulgou que 60% das crianças com menos de 2 anos já comeram biscoitos recheados e um terço (32,3%) toma refrigerante ou suco artificial, rico em açúcar. O levantamento da FGV cita o Colégio Iavne, em São Paulo, como o destaque saudável: a média do consumo de itens nutritivos (70%) muitas vezes supera a oferta (65%). “Lembro quando tiramos o refrigerante. Os alunos fizeram rebelião. E quando suspendemos a venda do enroladinho com salsicha? Os alunos me apontavam no recreio, aborrecidos “, conta a nutricionista Débora Maia. FABRICAÇÃO PRÓPRIA O cardápio da cantina do Iavne muda todos os dias. Por ser kosher (alimentos preparados de acordo com os rituais judaicos), intercala dias com oferta de itens à base de leite e queijo com dias em que há produtos com carne. O colégio oferece porções de palmito fatiado e vegetais separados ou misturados, em salada. Num primeiro momento, incentivou a compra da salada de frutas ao dar um copo de suco natural de brinde. O colégio conta com padaria e
A estudante Giulia Vaicberg, do Colégio Mopi, come maçã na hora do recreio
confeitaria próprias, o que facilita a produção de salgados e doces com ingredientes mais saudáveis. “No pão de queijo, não uso gordura e só ofereço uma vez por semana. Não dá para ter uma cantina 100% saudável”, comenta Débora, que lamenta ainda ter de vender suco de caixinha. Segundo a FGV, o consumo de itens saudáveis aumenta com a idade. Entre 6 e 10 anos, representa cerca de 15%. Entre 15 e 17 anos, sobe para 25%, principalmente entre as meninas, que, normalmente a partir dos 12 anos, abusam da salada de frutas. “As meninas se preocupam mais com a estética e isso influencia a escolha”, comenta Patrícia, que sugere vitamina de frutas ou tapioca para agradar aos meninos. A cantina do Mopi já mudou muito, mas ainda vai passar por restruturação. É que, apesar de não vender refrigerante nem fritura, oferece bolo e biscoito industrializado, pipoca em saquinho, chocolate e suco em lata. Quer introduzir a salada de frutas e o açaí, apesar de já disponibilizar, de graça, frutas inteiras (maçã, na maioria das vezes). Também deve vetar os picolés com leite. “Mas vou manter o mate, mesmo
que tenha cafeína e conservantes, e o pão de queijo. Coloquei as bananinhas com e sem açúcar e não têm saída. Nosso maior desafio vai além de oferecer opções saudáveis. É continuar com o tema nas aulas, ensinando o aluno a fazer boas escolhas”, explicou a nutricionista Cintia Ferreira. A aluna Nathália Guimarães, de 13 anos, compra na lanchonete e diz que prefere os salgados. “É bom que tenha integral, porque me força a comer melhor. Se tivesse os de saquinho, eu compraria”, admite. — Minha mãe me chama a atenção quando exagero no doce. Sei que preciso comer mais verduras, mas não curto muito. Alice Carvalho, de 11 anos, prefere levar a lancheira. Contou que, por causa do histórico familiar de problemas com colesterol alto, ela e os pais cuidam do cardápio. Mas afirma que a mãe não restringe suas compras na cantina. “Só compro na lanchonete quando esqueço a lancheira. E evito sorvete e bolo. Deixo para os fins de semana”, afirma a menina, que sempre tem uma fruta de lanche. Assim como Aline, Giulia Vaicberg, de 14 anos, leva frutas de casa para a escola. “Prefiro os saudáveis, me sinto melhor. Expressão News - Novembro/2015 - 25
Azulejos são a inspiração da moda praia do próximo verão Inovar na moda praia não é simples. De vez em quando, um estilista mexe no corte, aumenta a calcinha, faz um top diferente, busca referência no universo do prêt-a-porter. Mas é na estamparia que um biquini ou Expressão News - Novembro/2015 - 26
maiô pode ganhar definitivamente uma cara nova. Neste verão, os azulejos inpiram os desenhos. Valem os marroquinos, os que imitam naipes de carta e os com motivos náuticos. Maiô Salinas (R$ 389).
Express達o News - Novembro/2015 - 27
Zeca Wittner
A sala de estar tem mesa de centro de madeira petrificada da Nani Chinellato
Projeto de decoração teve participação decisiva da moradora Proprietária de apartamento na Vila Madalena não abriu mão de escolher peças para o projeto de interiores de Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli Expressão News - Novembro/2015 - 28
F
oi na agitação da Vila Madalena que as arquitetas Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli encontraram o maior desafio de seus 11 anos de carreira conjunta. A obra que se prolongou durante quatro meses e abrangeu reforma e decoração de um apartamento de 100 m² em um prédio de inspiração modernista do bairro da zona oeste paulistana. O trabalho transformou-se em desafio por aliar dois estilos bastante distintos: o clássico e neutro das arquitetas e o retrô e colorido da proprietária do imóvel, a administradora Kim Machlup. O resultado foi o que Fernanda classifica como um espaço “jovem despojado”, que prioriza a funcionalidade e a integração entre os ambientes. Um dormitório foi desmanchado para ampliar o espaço dos demais cômodos e outro deu origem a uma sala multiuso, que também pode
Zeca Wittner
O apartamento de 100 metros quadrados tem living e cozinha integrados
funcionar como quarto de hóspedes e home office. O apartamento ainda tem um living com estar e jantar, cozinha gourmet aberta, lavabo e uma suíte. Única moradora do apartamento, Kim participou ativamente de todo o processo de decoração ao escolher móveis e objetos herdados da avó e comprar peças de inspiração vintage. Enquanto a jovem escolhia uma peça, cabia a Andrea e Fernanda eleger as cores do objeto, por exemplo. Ao longo do trabalho, recorreu-se a referências diversas dos anos 1960, de lanchonetes e bistrôs até imagens do seriado americano Mad Men. Tons variados de azul são recorrentes; há, contudo, peças em outras cores, como a estante de madeira freijó, desenhada pelas arquitetas, com módulos amarelos do home office. Para não poluir visualmente o ambiente, o sofá e o tapete são cinza. O resultado agradou tanto que, passados dois anos, a moradora manteve tudo como na época da entrega da obra.
A varanda (foto abaixo) tem piso de ladrilho hidráulico da Ornatos Nossa Senhora da Penha. Ao lodo do sofá, a luminária Lumi, de Fernanda Brunoro, é acoplada a uma mesinha lateral Zeca Wittner
Expressão News - Novembro/2015 - 29
Express達o News - Outubro/2015 - 31
Express達o News - Maio/2015 - 32