its 148 - junho

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EDIÇÃO 148

ITSPORTS

CATARINENSES DO HANDEBOL RUMO À POLÔNIA

JEITO CATARINENSE

Santa Catarina Edição 148 2018 - R$9,50

O JEITO CERTO DE FAZER AS COISAS

CABEÇA DE

QUANDO O FUTEBOL SE TORNA FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO



Transparência se constrói com diálogo Nos canais da Assembleia você tem acesso às notícias do Poder Legislativo e discute temas que dizem respeito à sua vida. Acompanhe o dia a dia do Plenário, as propostas, as leis e os acontecimentos do Parlamento Catarinense. Informe-se, acesse e opine. É a Assembleia Legislativa de Santa Catarina ainda mais próxima de você.

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CULTURA POP

WI-FI

CAPA

JEITO CATARINENSE

ITSPORTS

SAIDEIRA

conteúdo 8 | CULTURA POP

10 | WI-FI

Para matar a saudade de La Casa de Papel (ou não), Élite é a nova série espanhola da Netflix. O enredo se passa em uma vibe teenager, acompanhando a vida de três jovens humildes que por conta de um terremoto precisam ser transferidos para Las Encinas, colégio frequentado pelos filhos das famílias mais ricas do país. A trama fica ainda mais carregada quando ocorre um assassinato.

Os funcionários da Apple já estão fazendo contas e vivem a expectativa da empresa ser a primeira a alcançar o valor de um trilhão. ISSO MESMO, UM TRILHÃO DE DÓLARES. A empresa chegou aos U$910 bilhões em um relatório constantemente divulgado e é a líder do ranking que conta com outras quatro empresas na briga. São elas (em ordem): Amazon, Microsoft, Google e Facebook, valores que vão de U$ 775 bilhões até U$ 513 bilhões.

20 | CAPA

30 | JEITO CATARINENSE

Existe uma frase famosa creditada a diversas personalidades do esporte em que diz que “o futebol é a coisa mais importante dentre as menos importantes”. A versão mais famosa é que foi dita pelo técnico italiano da Copa de 1994, Arrigo Sachi, mas há quem diga que seu autor foi Nelson Rodrigues ou Milton Neves. Porém, independente de quem tenha falado, é uma fala popular e que tem muitos adeptos, mas será que o futebol – ou o esporte como um todo – é tão dispensável assim?!

A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert) lançou a campanha “Jeito Catarinense – o jeito certo de fazer as coisas” que está mobilizando mais de 120 mil alunos de 8 a 12 anos em mais de 800 escolas da Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina.

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Em meados de abril, a Seleção Brasileira Feminina de Handebol Juvenil conquistou o título Pan-Americano da categoria de forma invicta. A competição foi realizada em Buenos Aires, na Argentina, onde o Brasil derrotou as donas da casa na decisão e, com isso, garantiu a vaga para o mundial da Polônia, em agosto.

A escritora Elizabeth Gilbert, autora do livro premiado e best-seller “Comer rezar e amar”, provou que sabe das coisas quando o assunto é relacionamento. Eu não li nenhum livro dela e a adaptação para as telas do cinema, confesso que dormi durante a sessão de tão chato que achei... e olha que eu gosto do tema autoconhecimento.

4 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE


EDITORIAL Grupo RIC Fundador e Presidente Emérito Mário J. Gonzaga Petrelli Grupo RIC SC Presidente Executivo Marcello Corrêa Petrelli | mpetrelli@ricsc.com.br Diretor Superintendente Reynaldo Ramos Jr. | reynaldo@ricsc.com.br

JÉSSICA STIERLE

Diretor Administrativo e Financeiro Albertino Zamarco Jr. | albertino@ricsc.com.br A Revista its é uma publicação da Editora Mais SC Coordenador Núcleo Jovem Gilvan Saragosa Junior | gilvan.jr@ricsc.com.brr Conteúdo Jéssica Stierle | jessica.stierle@portalits.com.br Renata Bomfim | renata.bomfim@portalits.com.br Designer Gráfico Eduardo Motta Supervisora de Distribuição Marina Rosa - distribuicao@noticiasdodia.com.br NÚCLEO COMERCIAL REDE Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro Fabiano Aguiar | fabiano@ricsc.com.br Atendimento Regional Rio Grande do Sul e Paraná Gabriel Habeyche | gabriel.habeyche@ricsc.com.br Gerências Comerciais SC Gerente Comercial Oeste Eliane Salete Sante Mattos | eliane.mattos@ricsc.com.br Gerente Comercial Joinville Cristian Vieceli | cristian@ricsc.com.br

A sua geração é muito mais conectada do que foi a minha. A facilidade em se comunicar, em se expressar, em viver e se posicionar é muito mais forte e direta que a minha geração. A geração 2000 é evoluída, é dinâmica, é nômade, é viva, mas não viveu o que eu, e quem nasceu nos anos 90, viveu: ser campeão de uma Copa do Mundo. Eu vi o Brasil ser penta e digo: as ruas deram espaço para o verde e amarelo em tom de comemoração, não de protesto e indignação. O grito não era contra/fora alguém, era de “é campeão”. O corte mais falado não era o da saúde ou da educação, era do Ronaldinho que fez a cabeça de todos os meninos que sonhavam em um dia poder representar tão bem o Brasil quanto aqueles jogadores. O papo não era sobre corrupção, era sobre um time que foi desacreditado e voltou campeão, com a taça na mão e regado ao som de Zeca Pagodinho. De 2002 para cá o cenário é diferente, o momento é outro, mas o futebol continua o mesmo. O mesmo que impulsiona sonhos, nações e por que não a esperança?! Afinal de contas, a vida não é uma corrida eterna pelo gol de placa, pelo drible certeiro e pela assistência bonita dada por um companheiro?! @jestierle

Gerente Comercial Blumenau Jackeline Moecke | jackeline@ricsc.com.br Gerente Comercial Itajaí Robson Fiamoncini Cordeiro | robson.cordeiro@ricsc.com.br EXECUTIVOS CONTAS SC - Sul Graziela Silveira | graziela.silveira@ricsc.com.br Florianópolis Crystiano Parcianelli crystiano.parcianelli@ricsc.com.br Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte. Tiragem: 71.922 mil exemplares NÃO VACILA, FALA AÍ (48) 3212-4026 Pontos de distribuição: Escolas Estaduais da Rede de Santa Catarina e colégios parceiros Florianópolis COC Floripa Energia Terceirão Colégio Bom Jesus Colégio Catarinense CEB (Centro Educacional Barreiros) Itajaí Energia BC Unificado BC Colégio São José Colégio Salesiano Joinville Colégio Cenecista José Elias Moreira Colégio dos Santos Anjos Blumenau Colégio Energia Colégio Barão do Rio Branco Chapecó/Xanxerê Colégio Trilingue Exponencial Colégio La Salle Criciúma Marista Criciúma

O SOM QUE ROLOU NA REDAÇÃO, ENQUANTO FECHÁVAMOS A EDIÇÃO: MC Bruninho - Jogo do amor Shawn Mendes - Lost In Japan Matheus & Kauan ft. Anitta - Ao vivo e a cores Wesley Safadão e Aldair Playboy ft. Kevinho Amor falso

OS CULPADOS

BRUNO ANDRADE

MATEUS SILVEIRA

DAFNÉE CANELLO

GEORGE FRANÇA

PRISCILA SOUZA

LUCAS INÁCIO

RENATA BOMFIM

MARIANA EMERIM

VINCENT SESERING REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

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REDES SOCIAIS

Quer aparecer com a galera aqui na seção Instagram? Mande a sua foto pra gente por inbox: facebook.com/revistaits EEB SÃO CRISTÓVÃO Capinzal

EEB PROFESSORA ATTELA JENICHEN Indaia l

EEB SANTA CATARINA São Francisco do Sul

Francieli Correa

ERSCHUETTE EEB DOUTOR OTTO FEU Capivari de Baixo

EEB ADOLFO SI LVEIRA Paraí

EEB MARIA RITA FLOR

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Bombinhas

Fabieli Kleine

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EEB SANTO ANTÔNIO Mafra

CAÇÃO INSTITUTO ESTADUAL DE EDU Florianópolis

Isso é fácil, só procurar pela Revista its no Facebook e mandar o nome da cidade e da escola. E você, por que não faz o mesmo que o Luan? :)

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Mais um ano de parceria! Acompanhe a editoria, galera. Mais textos serão publicados ao longo do ano!

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REALIDADE AUMENTADA

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Com 12 anos de circulação a gente entende do que faz e faz para motivar a educação catarinense, por isso este ano tem novidade! É a Realidade Aumentada, uma super tecnologia e proposta para estreitar laços entre a revista impressa e a tecnologia através da sua escola!

A partir deste ano, quando você encontrar esse símbolo nas páginas da revista its, saiba que você e a sua comunidade escolar contaram com uma experiência sensacional, com conteúdos que saem do papel e passam para áudio e vídeo do que de melhor acontece nas escolas do nosso estado.

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Você também pode participar, enviando vídeos e fotos do que acontece na sua escola através das nossas redes sociais para aparecer por aqui e fazer parte dos conteúdos mensais! Afinal de contas, todo mundo quer saber o que rola no pátio das outras escolas.

Basta baixar o aplicativo “ ddr ric - revista eletrônica” na Play Store ou “ddr ric”, na loja da Apple, posicionar o leitor sobre o código e curtir os conteúdos publicados.

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É fácil, é rápido e a gente acredita que você vai curtir! Mande conteúdo para dar visibilidade a projetos e iniciativas que acontecem aí na sua cidade Revista its: é na escola que a gente acontece


CULTURA POP

ALÔ, FÃS DE HOW TO GET AWAY WITH MURDER Para quem já estava até conformado que a série “How To Get Away With Murder” ficaria até a quarta temporada, pode preparar umas horinhas aí no dia para se programar que a quinta temporada da série foi renovada! Pelo Twitter, até o criador da série se manifestou com a novidade.

JUNTAS DE NOVO? Parece que a parceria entre Ariana Grande e Nicki Minaj segue forte e, ao que tudo indica, um novo feat começa a ser desenhado. Os rumores começaram porque Ariana postou um story no Instagram em um estúdio e, numa marcação que era para ser despercebida (ou lançar a dúvida no ar), marcou a Nicki… Do outro lado, Nicki usou o Twitter para dizer que estava num estúdio com uma das suas cantoras favoritas. É engajamento em redes sociais diferentes que fala, é? Porque se for, nós seguimos os passos direitinho, lindas. Agora divulguem logo o novo projeto que nós já queremos ver #lacre.

BUT…. Outras séries foram canceladas, pegando muitos fãs de surpresa! Os cancelamentos que mais geraram reações do público foram Brooklyn Nine Nine e Lúcifer…

A VOZ DO POVO É A VOZ DA RENOVAÇÃO! Aos 45 minutos do segundo tempo, os fãs foram ouvidos e “Brooklyn Nine-Nine” pode ser resgatada! Os fãs da série se mobilizaram e mostraram que a Fox tomou a decisão errada em cancelar a série, foi aí que o milagre aconteceu: a NBC resolveu dar sequência ao enredo!

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TE QUIERO! Para matar a saudade de La Casa de Papel (ou não), Élite é a nova série espanhola da Netflix. O enredo se passa em uma vibe teenager, acompanhando a vida de três jovens humildes que por conta de um terremoto precisam ser transferidos para Las Encinas, colégio frequentado pelos filhos das famílias mais ricas do país. A trama fica ainda mais carregada quando ocorre um assassinato. Quem estará por trás do crime? O detalhe é quem está no elenco é o fofíssimo Miguel Herrán (Rio), junto com outros dois membros do elenco de La Casa, Jaime Lorente (Denver) e María Pedraza (Alison Parker). A série só deve chegar em 2019 e a primeira temporada conta com oito episódios.

THIS IS AMERICA E THIS IS BRAZIL O clipe de Childish Gambino, “This is America”, ultrapassou a marca de 100 milhões de visualizações após ter sido lançado em menos de uma semana. Mostrando a visão dos Estados Unidos sobre consumismo, armas, racismo e violência, a produção trouxe para debate a indiferença da sociedade quanto a essas situações que são retratadas. Em entrevista à Variety, o diretor do clipe, Hiro Murai, disse que se inspirou no mundo de “Cidade de Deus”, filme referência do cinema brasileiro para criação do conceito do clipe de Gambino. Esse mundo ao qual ele se refere nada mais é do que do que o cenário mega violento retratado no filme, ou seja: tem muito mais do Brasil em “This is America” do que podemos imaginar.

THE END Agora é oficial, galera: Fifth Harmony realmente entrou em hiato. O último show da GirlBand foi na Flórida, nos Estados Unidos. Toda a apresentação foi em clima de despedida e muita emoção rolou entre os fãs e as meninas que encerraram ao som de Bridges, cantando juntinhas no palco. A pausa na banda é para que elas possam seguir projetos solos sem climão… Fica a dica, @camila_cabello

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WI-FI Por Lucas Inácio

GMAIL DIFERENTE Recentemente, o Gmail andou passando por mudanças, pelo menos para algumas pessoas. Por enquanto, o que mudou foi o design, menos bordas e um visual mais limpo para quem navega pelo correio eletrônico, mas algumas alterações de recursos foram recentemente anunciadas pelo Google em sua feira, a I/O. Sabe aquele recurso de auto-preenchimento de textos que tem no celular, ele será levado para o Gmail em geral. A ideia é deixar o processo mais dinâmico, oferecendo sugestões para completar frases de acordo com seu uso, e corrigir erros de digitação ou ortográficos. Uma mão na roda para aqueles momentos em que a gente tem pressa, mas não quer dizer que não tem que estudar português, correto?!

MARAVILHAS DA

TECNOLOGIA Fique ligado nas dicas da equipe its

SHOW DO TRILHÃO?

Os funcionários da Apple já estão fazendo contas e vivem a expectativa da empresa ser a primeira a alcançar o valor de um trilhão. ISSO MESMO, UM TRILHÃO DE DÓLARES. A empresa chegou aos U$910 bilhões em um relatório constantemente divulgado e é a líder do ranking que conta com outras quatro empresas na briga. São elas (em ordem): Amazon, Microsoft, Google e Facebook, valores que vão de U$ 775 bilhões até U$ 513 bilhões. A conta é fácil, basta ver o número de ações e multiplicar pelo seu valor na bolsa, sendo essa a combinação usada para contar. Agora é saber se teremos a primeira empresa de tecnologia trilionária ainda em 2018 e, quem sabe, pedir um trocado para eles.

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INVENÇÕES BR O meme diz que brasileiro é um “bicho” a ser estudado e, geralmente, essa frase vem acompanhada com o vídeo ou foto de alguma solução engenhosa para resolver algum problema do dia a dia. De fato, a criatividade do brasileiro deveria ser estudada, pois aproveitada ela já é e a gente nem faz ideia. Que Santos Dumont inventou o avião todo mundo já sabe – na verdade, nem todos –, mas há várias outras criações brasileiras que ganharam o mundo. Algumas delas já estão em desuso e foram substituídas por tecnologias mais atuais, como a máquina de escrever, o walkman e a bina (identificador de chamada de telefone fixo). Algumas são mais usadas aqui, como a urna eletrônica e outras surpreendem como o balão de ar quente e – pirem! – o Kinect. Isso mesmo, o captador de movimento para games foi apresentado em 2010 sob o nome de Project Natal, criado por Alex Kipman, que viria a ser o popular aparelho que acompanha o Xbox. Vai, Brasil!

PESCA DO GATINHO

Inspirados na época de pesca da tainha, uma das grandes tradições catarinenses, vamos dar a dica de um aplicativo em que a pescaria é o tema. CatFish é um jogo com gatinhos fofinhos fisgando peixes com seus molinetes em um cenário que lembra os desenhos do Cartoon Network. Apesar dos felinos gostarem de peixe, no aplicativo CatFish a pesca é esportiva e a ideia é colecioná-los, olha que são muitos. Por isso, tenha paciência e concentre-se, pois você vai precisar estar ligado quando a linha mexer para brigar e capturar os peixes. Conforme você avança, terá mais ferramentas para pegar mais peixes, só não espera uma rede e uma galera para fazer arrastão que daí não tem, né, mô quirido?!

FORTITHANOS

Quando o jogo e o filme do momento se encontram, os fãs da cultura pop têm muito o que festejar. Foi o que ocorreu com o Fortnite Battle Royale e o filme Vingadores Guerra Infinita: o game que virou febre entre a galera e se tornou o jogo online gratuito com maior lucro e número de usuários em um mês. Já o longa bateu os principais recordes de bilheteria da história. A ideia de juntar os dois foi dos diretores do próprio filme, Joe e Anthony Russo, e não deu outra, o sucesso do novo personagem deixou o jogo ainda mais popular. Porém, para quem esperava algo justo, esqueça, Thanos é o famoso apelão, e quem viu o filme sabe que é mesmo. Agora acho melhor parar por aqui antes de darmos algum spoiler do filme.

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LIÇÃO DE CASA Por Lucas Inácio

VESTIBULAR UFSC de inverno?! Neste ano, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pegou todo mundo de surpresa e anunciou que faria um vestibular de inverno nos dias 7, 8 e 9 de julho, o Vestibular 2018-2. A segunda chance do ano de ingressar na universidade, porém, não é para todas as áreas, serão 430 vagas em 22 cursos do estado. As provas serão aplicadas em Araranguá, Blumenau, Cha-

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pecó, Criciúma, Curitibanos, Florianópolis, Joinville e Tubarão. Dessas, 370 vagas são remanescentes do Vestibular de Verão e 60 vagas do novo curso de medicina do campus de Araranguá, por isso a novidade, já que esta é apenas a segunda vez na história que a instituição faz um vestibular no meio do ano, sendo que a primeira foi em 2009.

As inscrições foram encerradas no último dia 23 de maio, portanto, nossa intenção aqui é dar algumas dicas para ajudar quem vai fazer a prova. De modo geral, a prova segue o mesmo formato do vestibular de dezembro do ano passado, com o mesmo programa de disciplinas e dias de realização. A principal mudança é o número de livros que vai ser menor em função do tempo, por isso apenas três obras estarão no teste: Lucíola, de José


de Alencar; Valsa n° 6 (resenha que saiu na edição de maio, na nossa editoria de Livros para o vestibular), de Nelson Rodrigues; e Nós, de Salim Miguel. Já que estamos falando da parte de Língua Portuguesa, fique atento para os critérios de correção da redação: adequação ao tema e gênero; emprego da modalidade escrita na variedade padrão; coerência e coesão; nível de informatividade e de argumentação ou narratividade. As questões discursivas também seguem critérios, como domínio do conteúdo; capacidade de expressar-se com clareza; capacidade de organizar ideias; capacidade de síntese; nível de informação e de argumentação; capacidade de interpretar dados e fatos; capacidade de estabelecer relações; correlação com fatos do cotidiano e da atualidade. Além disso, seguem aquelas dicas básicas de todos os testes: acorde cedo, faça sua rotina com calma e se programe para sair de casa com tempo; evite comidas pesadas antes da prova; se quiser levar comida na hora da prova, leve coisas práticas e leves, evite levar coisas que podem fazer lambança; não pode usar boné, toca, gorro, chapéu, óculos escuros e relógios na prova.

DIA

(07/07/2018): Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (12 questões); Segunda Língua (8 questões); Matemática (10 questões); Biologia (10 questões).

DIA (08/07/2018): Ciências humanas e sociais (20 questões, sendo 7 de História, 7 de Geografia, 2 de Filosofia, 2 de Sociologia e 2 questões interdisciplinares); Física (10 questões); Química (10 questões).

DIA (09/07/2018): Redação; 4 questões discursivas.

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ESCOLA ABERTA

Notícias das

Escolas ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL Com o objetivo de avaliar o programa de Ensino Médio Integral em Tempo Integral, pais, alunos, conselho deliberativo, conselho tutelar, professores, equipe pedagógica e coordenadores da EEB Machado de Assis, de Videira, reuniram-se no mês de maio. Foi uma tarde de avaliação e reflexão do caminho percorrido no primeiro bimestre, considerando os desafios, as possibilidades e as conquistas da aprendizagem. A EEB Machado de Assis, contemplada com o EMITI, conta hoje com quatro turmas. “Acredito no potencial dos alunos e no time que integra a comunidade escolar, que tem sido como uma família. A cada passo estamos obtendo novas conquistas”, disse a diretora Cleudenei Guedes dos Santos Varela.

Por Dafnée Canello

CONCURSO Eletricidade com Segurança é a temática da 7ª edição do Concurso de Educação e Desenho sobre o uso seguro da energia elétrica. A iniciativa é uma parceria novamente com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade – Abracopel, a Celesc principal para alunos de escolas públicas e do Sistema Sesi-Senai-Sesc-Senac produzirem o seu trabalho, seja redação, desenho ou vídeo, conforme a faixa etária. Nas duas últimas edições, Santa Catarina foi recordista em número de escolas inscritas, tendo trabalhos classificados para a etapa nacional do concurso que, desde 2011, mobiliza mais de 30 mil estudantes em todo o território nacional. Não sabia dessa? Então aproveita a oportunidade e mobilize seus colegas e professores. Saiba mais: http://abracopel.org/7-edicao-2018/

NO RITMO DE COPA

GRÊMIO ESTUDANTIL Quem nunca sentiu vontade de fazer parte do Grêmio Estudantil da escola? Lá na EEM Governador Ildo Meneghetti, de Passo de Torres, 19 alunos tomaram posse da nova diretoria do Grêmio Estudantil. O presidente é o Jeferson Gonçalves Martins, do 3º ano do ensino médio. A coordenadora do Grêmio, Andréa Scheffer H. Maurício, explica que o processo ocorreu democraticamente com transparência e, sobretudo, com intuito de fortalecer a representação dos estudantes no ambiente escolar da EBM Ildo Meneghetti.

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Os mais de 500 alunos da EEB Pero Vaz de Caminha, de Florianópolis, já estão no ritmo da Copa do Mundo. Eles decoraram todo o ginásio escolar com a temática da Copa e, paralelamente, foram desenvolvidos dois projetos pedagógicos. O Museu da Copa 2018 mobilizou as turmas dos 7º e 8º anos para um tour diferente do qual levou os colegas dos outros anos para conhecerem o significado das bandeiras de todos os países dessa e das copas anteriores. Já os professores das matérias de geografia, artes, ciências e português prepararam o projeto Sustenta Copa, do qual camisetas com o tema da Copa serão customizadas com a reutilização de diversos materiais recicláveis. Agora é só preparar a pipoca e torcer para o nosso Brasil!


VIAGEM NO TEMPO Essa galerinha aí teve aulas diferenciadas da disciplina de história. Uma viagem no tempo fez com que os alunos do 6º ano conhecessem na prática como a linguagem era utilizada por volta de 4.000 a.C: a escrita, a comunicação entre os povos e sobre os sumérios, primeiros a habitarem o território da Mesopotâmia e também conhecidos por criar uma das primeiras formas de escrita no mundo, a escrita cuneiforme. Nas aulas, a professora Aline Elias Gomes explicou que a escrita era utilizada para documentar a quantidade de posses, transações comerciais, os fatos relativos à vida no planeta Terra e os eventos do cotidiano. Ela era feita em blocos de argila, utilizando cunhas para cavar na argila e depois os blocos eram levados ao sol para secar. Show de bola, não é?

MÃO NA MASSA Estudantes de mais de 30 escolas da Regional de Joinville colocaram a mão na massa durante um curso sobre horta escolar ministrado pela Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). O projeto visa estimular hábitos alimentares mais saudáveis e contribuir com a aprendizagem escolar. As merendeiras, aquelas que preparam com muito amor a refeição nas escolas, também aproveitaram a oportunidade sobre o aproveitamento integral dos alimentos. O curso é uma realização da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville por meio da Gered e conta com a parceria da Epagri e da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Sama).

DIRETO DA NASA O último bimestre foi cheio de atividades diferenciadas nas escolas estaduais de ensino. Na Grande Florianópolis os estudantes da escola Profº Laércio Caldeira de Andrada, receberam a visita ilustre do cientista da NASA, Dr. Kumar Krishen. O pesquisador foi convidado a conversar com os alunos que participaram do Projeto Realidade Virtual Aumentada – objetos em 3D, da Drª Simone Keller Füchter, professora da Unisul em parceria com a escola. E na sua unidade escolar, o que teve de diferente?

Quer ver sua escola aqui no Escola Aberta? Encaminhe sua sugestão para imprensa@sed.sc.gov.br

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DICAS DA MARI

CAIPIRA

Oi, oi, tudo bem? Uai, sô! Chegou o mês da festa mais gostosa do ano: FESTA CAIPIRA! Falo assim porque tem gente que faz em junho, em julho, então vira festa junina, julina, caipira, enfim... a festa que, particularmente, eu ADORO! Pinhão, pipoca, pé de moleque, quentão, vestidinhos xadrez, bandeirinhas, fogueira, Chapéu. Só de pensar já começo a cantar “pula fogueira iô, iô, pula fogueira iá, iá”... Ok, ok, você já percebeu que eu gosto muito, né? Por isso o faça você mesmo deste mês é uma ideia para você #arrasar.

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Monte seu chapéu com as flores, como você achar mais bonito. Depois cole com cola quente do jeitinho que você montou. Eu escolhi flores artificiais, mas a ideia é você personalizar com o que você mais gostar, seja lacinhos, fitinhas, babados e até pérolas! Monte seu acessório conforme sua roupa!

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Você vai precisar de cola quente, alicate, flores artificiais e chapéu (você encontra em lojinhas de festas).

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Por Mariana Emerim

Separe as flores com a ajuda do alicate

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Prontinho! Seu chapéu está prontinho e personalizado! Garanto que será único e vai fazer o maior sucesso! Quando você usar o seu chapéu personalizado, publique com a #diymariemerim que eu vou deixar aquele coraçãozinho cheio de amor! Bora arrasar na festa, sô! Beijo, beijo, beijo! Tchau, tchau, tchau, tchau!


PAPO DE LEITOR

Por Mateus Pereira Silveira VINGADORES: ADAPTE-SE OU MORRA | SALVADOR LARROCA E JONATHAN HICKMAN O LIVRO DO BEM | ARIANE FREITAS E JÉSSICA GRECCO

BIDU CAMINHOS Os gibis da Turma da Mônica sempre estiveram presentes na minha trajetória como leitor. Aprendi a ler com eles e até hoje continuo a comprar exemplares para aumentar a coleção. O fator que contribui para isso é que as histórias criadas por Mauricio de Sousa continuam se reinventando e ganhando novos formatos, como o mangás (Turma da Mônica Jovem) e as graphic novels, por meio do projeto Graphic MSP. A iniciativa para esse estilo surgiu em 2009, a partir da proposta da série MSP 50 - Mauricio de Sousa por 50 artistas, em que diferentes desenhistas fizeram releituras dos personagens clássicos. A partir desse momento, a editora decidiu continuar o projeto, criou um selo específico para o modelo de graphic novels e convidou novos artistas para pensarem as histórias de uma maneira inovadora, tanto na narrativa quanto nos traços dos desenhos.

HOMEM ARANHA SUPERIOR | DAN SLOTT E CHRISTOS GAGE

A POÇÃO MORTAL: DIÁRIO DE UMA GAROTA ALQUIMISTA | AMY ALWARD

TUDO AQUILO QUE EU NÃO DISSE | KATHRYN HUGHES

Entre os títulos lançados, não há dúvidas de que a nova versão para o surgimento do cachorro mais famoso da turma é uma das cativantes e emocionantes. Em Bidu Caminhos, idealizado pela dupla Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho, Bidu é um cachorro de rua, que passa por inúmeros percalços até encontrar aquele que será o seu futuro dono, o Franjinha.

SEJA O AMOR DA SUA VIDA | GUILHERME PINTTO

Pelo traço dos ilustradores, Bidu é um cachorro que sonha com um lar enquanto sofre com a vida de abandono. Ele arruma comida como pode, é acolhido em um canil comunitário, foge do lugar, busca seu espaço entre os demais cães que vivem na rua, sofre com a chuva, conhece outros personagens que fazem parte dos gibis, como Dona Pedra, Bugu e Duque, até encontrar Franjinha, que se realiza ao enfim conseguir ter seu animal de estimação.

ESCREVI ISSO PARA VOCÊ | IAIN S. THOMAS

Nessa narrativa, são os detalhes que fazem a diferença. Os contornos e tamanhos dos personagens, a mudança da cor em cada quadro conforme a emoção que é transmitida e a história vista pelos olhos de um cachorro corajoso, mas um tanto impulsivo. O final feliz deixa a brecha para a continuação, que saiu anos mais tarde, com o nome de Juntos, que aborda a adaptação de Bidu ao seus novos donos e lar. A iniciativa da Graphic MSP gerou outras produções ousadas, construindo novas perspectivas para demais personagens, como Penadinho, Astronauta, Chico Bento, Capitão Feio, entre outros. Além disso, a Turma da Mônica não ficou parada no tempo. Continuou com os tradicionais gibis, trouxe mangás, criou canal no YouTube com novas animações, como por exemplo Mônica Toy e o Biduzidos, e está super ativa nas redes sociais. Mais uma prova de que essa trupe vai continuar a fazer parte de muitas gerações de leitores.

TURMA DA MÔNICA JOVEM EM CORES: CASCÃO, O MONSTRO DO MAR | MAURICIO DE SOUSA COISAS QUE VOCÊ SÓ VÊ QUANDO DESACELERA | HAEMIN SUNIM

O HOMEM MAIS FELIZ DA HISTÓRIA | AUGUSTO CURY *A seleção do top dez contou com os livros que estão em alta na Saraiva e Livrarias Curitiba REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

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DIÁRIO DE BORDO

EEB Hélio Wasum | Bandeirante O projeto sobre a água iniciou na primeira semana de março deste ano na EEB Hélio Wasum, tendo como professoras orientadoras Dulce Maria Johner Cremonini, Eliane Lauermann Marmitt e a assistente técnica pedagógica Sandra Maria Girardi, com as turmas de 6º a 9º ano. Para dar início foi apresentado o projeto aos alunos e, em seguida, realizado um questionário sobre a importância do tema. Após o debate foi realizada a visita a Estação de tratamento de Água, para obtermos conhecimento do funcionamento e da qualidade da água consumida pelos munícipes. Realizou-se também a visita a Estação de tratamento de Esgoto, neste município, para aprofundar o conhecimento da importância dessa rede para melhorar a qualidade de vida da população e das futuras gerações, o qual está em funcionamento desde 2016. Foram realizadas diversas atividades em sala de aula com o intuito de conscientizar a comunidade escolar e a sociedade sobre a importância de economizar e preservar a água. Nesse sentido foram realizadas pesquisas, confecção de cartazes, convites para divulgação do projeto, produção de paródias, história em quadrinhos, cruzadas, caça palavras e a

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coreografia da música: “Planeta Água”, de Guilherme Arantes. Foi assistido o filme “Animais unidos jamais serão vencidos”, após feito uma análise para reflexão dos assuntos abordados. No dia 26 de março ocorreu a Conferência na escola com a participação de toda a comunidade escolar. No evento tivemos apresentações de alunos, palestra com o representante do Samae, João Paulo Gubert e do extensionista da Epagri municipal, Gabriel Antônio Deobald, que deram ênfase da importância de preservar esse bem tão precioso: a água. No dia 18 de abril participamos da etapa regional na Gered de Maravilha, onde nossa escola ficou classificada para a etapa Estadual, que aconteceu no início deste mês em Laguna, tendo como delegada a aluna Mariana Nair Giaretta Meneghetti e suplente a aluna Júlia Eduarda Hentz. O projeto de ação será desenvolvido na área externa de nossa da escola, pois há uma grande quantidade de água no entorno, causando diversos transtornos. Diante disso será feito plantio de árvores nativas e ornamentais, para proteger as nascentes e vertentes, pois são indispensáveis na natureza por possuírem diversas finalidades,

além de preservarem o solo contra erosões e deslizamentos, servem para armazenar boa parte da demanda pluvial, servindo esta também para sugar o excesso de quantidade de água e abastecer lençóis freáticos (camada subterrânea do solo). A realização do referido projeto terá o envolvimento de toda comunidade escolar em parceria com a Epagri e o Governo Municipal. A ação será desenvolvida durante o ano letivo de 2018. Foram muitos dias de estudo, dedicação, empenho e preparação para a realização desta 5ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. Agradecemos a todos os envolvidos por esta grande conquista, pois nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos.


EEB Mater Salvatoris (extensão) | Passo da Felicidade

A professora Gabriela S. Zornitta apresentou um projeto à direção da escola com a finalidade de levar o conceitos sobre o carbono, principal elemento estudado em química orgânica de uma

forma diferenciada e atrativa aos alunos da 3ª série de ensino médio. Procurou desenvolver uma estratégia que fosse capaz de atrair o aluno despertando o interesse pelo conhecimento. Portanto, desafiou os educandos para produção de um vídeo em grupo contendo itens explicados por ela em sala de aula, bem como a oportunidade de pesquisa em outros materiais com uso de uma ferramenta o qual o jovem é apaixonado, o celular. As produções foram um show de criatividade. Os vídeos foram expostos e também avaliados pelos educandos, alguns professores e direção da escola com o uso de “memes da internet” em formato de placas as quais possuíam respectivos valores: - LACROU equivale a nota 10 - VC É O BICHÃO MEMO equivale a nota 9 -QUE TIRO FOI ESSE? Equivale a nota 8 -JÁ ACABOU JÉSSICA? Equivale a nota 7

EEB AMÉRICA DUTRA MACHADO | FLORIANÓPOLIS Em março 2018, com o objetivo de colocar em funcionamento o Laboratório de Informática da EEB América Dutra Machado lançamos o projeto “Jornal Escolar”. A criação do jornal partiu da ideia de promovermos um trabalho que envolvesse os alunos, a professora de artes e a professora de português, buscando criar e desenvolver uma atividade interdisciplinar e englobadora. Através dele criou-se atividades de ensino em que o aprendiz pudesse vivenciar situações e ampliar sua capacidade, a fim de adquirir habilidades e valores necessários para sobreviver na sociedade atual. Na composição do jornal vários aspectos são trabalhados e pesquisados: criação de textos, artigos, crônicas, charges, passatempos,

entrevistas e pesquisas. A parte principal do trabalho foi realizada pelos alunos do ensino fundamental turmas 91 e 92, com o apoio e participação da professora de artes e de português/ redação, que participam orientando os alunos na criação dos textos e produção do jornal, além de contribuir com a revisão, antes da divulgação do material. Com essa atividade realizamos aulas práticas na sala de informática e na biblioteca, no qual o aprender foi privilegiado, pois os educandos constroem seu próprio conhecimento e os educadores deixam de ser os entregadores principais da informação, passando a atuar como facilitadores do processo de aprendizagem.

VOCÊ QUER VER A SUA ESCOLA AQUI NO DIÁRIO DE BORDO? Calma que é bem fácil: basta você contar a história da sua turma ou até mesmo divulgar projetos e trabalhos desenvolvidos na sua escola e nos mandar para publicação! Você só precisa enviar para a Renata (renata.bomfim@portalits.com.br) ou para a Jéssica (jessica.stierle@portalits.com.br)

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CAPA Por Lucas Inácio

CABEÇA DE

CRAQUE QUANDO O FUTEBOL SE TORNA FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO 20 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE


Foto: Marcos Campos

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Jogadores da categoria sub-20, no Avaí

Existe uma frase famosa creditada a diversas personalidades do esporte em que diz que

“o futebol é a coisa mais importante dentre as menos importantes” 22 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

A versão mais famosa é que foi dita pelo técnico italiano da Copa de 1994, Arrigo Sachi, mas há quem diga que seu autor foi Nelson Rodrigues ou Milton Neves. Porém, independente de quem tenha falado, é uma fala popular e que tem muitos adeptos, mas será que o futebol – ou o esporte como um todo – é tão dispensável assim?! Seria fácil aproveitar a onda da Copa do Mundo para fazer uma matéria leve tratando o tema como mero entretenimento, mas procuramos ir além e saber como o futebol pode mudar a vida das pessoas, como ele pode ser aproveitado no ensino ou ser uma ferramenta importante de inclusão ao mesmo tempo em que é utilizado para causas não tão nobres. Vale lembrar que esse debate pode se estender às outras modalidades, mas neste caso vamos tratar de futebol, até por ser o esporte mais popular do mundo. No Avaí, cerca de 100 atletas de 12 a 23 anos atuam nas categorias de base, sendo que cerca de 60 vivem nos alojamentos do clube e muitos em idade escolar. É o caso de André Luiz Rosa, lateral direito da equipe sub-17, que é natural de Joinville e tem 16 anos, mas atua desde os 11. É um dos diversos casos de atletas que saem de sua casa e sua cidade para tentar uma carreira no futebol, mas para isso teve que crescer mais rápido que os garotos de sua idade.


“Ficou mais claro para mim que era esse o caminho quando eu tive que vir para cá jogar futsal, conciliar com os estudos e tomar decisões. Vim aos 11, naquele tempo eu pensava muito em jogar futebol, estava realmente focado nisso, então não prejudica muito ficar longe da família se a gente está fazendo o que gosta”, falou o atleta que está no 2º ano e estuda no Instituto Estadual de Educação (IEE), em Florianópolis.

Fotos: Marcos Campos

A maior escola estadual de Santa Catarina é uma das instituições parceiras do Avaí que conta com aproximadamente 20 atletas matriculados lá. Outra opção é a Escola Estadual Básica Ildefonso Linhares que fica no bairro Carianos, a menos de um quilômetro do estádio da Ressacada. A partir daí, o atleta e família fazem sua escolha, mas até os 18 anos é obrigado a frequentar a escola. Para dar respaldo nesse quesito, o time conta com um setor de assistência social e psicologia, responsável por atender às necessidades dos atletas da base, principalmente aqueles que estão sob responsabilidade da equipe. O trabalho é realizado pela psicóloga Fernanda Schweitzer e pela assistente social Angelita Costa, que falou sobre os desafios de cuidar do setor.

Ela conta que, de forma geral, o perfil das família é de baixa renda e que, em alguns casos, é evidente a falta de estrutura de algumas famílias. Certa vez, um atleta faltou aula porque sua única calça rasgou em uma semana de frio e ela ficou com vergonha de pedir ao time. Em outra, a mãe perguntou se o atleta poderia ficar em Florianópolis durante as férias porque o dinheiro da semana só dava para comprar comida para os irmãos. São situações extremas, mas que evidenciam a importância do futebol na vida dessas famílias. Nesse contexto, o percurso fica menos difícil para aqueles que têm a família por perto como Rhuan Zanotto Martins. Ele é gaúcho de Vacaria e mora com a família na Capital de Santa Catarina desde os três anos de idade. Assim como André, também é lateral direito do sub-17, mas a briga sadia por posição vira parceria na escola já que ele também é aluno do 2º ano do IEE. O atleta reconhece que ter a família por perto é uma vantagem, mas isso não faz seu caminho fácil, seja para conciliar o esporte de alto nível aos estudos, ou para manter as amizades já que boa parte da sua vida é o futebol. “Eu gosto do que faço, me sinto feliz jogando bola, estar com os amigos e é o que eu quero para minha vida. Infelizmente, uma coisa complicada do esporte é que muitos amigos que começaram comigo já não estão mais aqui, porém faz parte do futebol, existe essa rotatividade e o jeito é aprender a conviver com isso, a gente mantém contato e quem sabe nos encontramos lá na frente.”

“A maior dificuldade que eu vejo é colocá-los e mantê-los na escola, pois a gente cobra frequência, nos preocupamos com o rendimento e oferecemos reforço, mas muitos deles que têm dificuldade nem comparecem aos horários de reforço que nós oferecemos, a maioria se contenta em apenas ir para a aula porque o Avaí cobra. Porém, nós tentamos colocar na cabeça deles que o importante é aprender, que isso é uma oportunidade e que, lá na frente, isso pode abrir portas dentro do próprio futebol, pois clubes e empresários perguntam como eles são fora de campo”, explicou Costa que destacou também as aulas de inglês. Wesley Xavier, capitão na categoria sub-20

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Nessas idas e vindas do futebol, existem as antigas amizades que vão, mas também as novas amizades que vêm como os atletas do Sub-20 Jean Hebert (o Jô) e Alisson Vieira, ambos de 19 anos, que chegaram no clube há oito meses. O primeiro é de Belo Horizonte (MG) e tem passagem pelo Grêmio e Londrina, já o segundo é de Venâncio Aires e passou pelo Flamengo. O tempo de clube deles contrasta com o de Wesley Xavier, capitão do time na categoria e que há cinco mora na Ressacada. Vindo de Mauá (SP) aos 15 anos, ele conta a convivência com gente de todo o país e lembra que dos 30 atletas que faziam parte do time em sua chegada, apenas cinco ainda fazem parte do elenco, mas cada um que chega traz um aprendizado e uma vivência diferente. Esta etapa é um momento crucial na carreira destes atletas e, na maioria dos casos, os estudos acabam ficando em segundo plano em detrimento do futebol que passa a ser prioridade. No caso de Wesley, que se formou no IEE, a vontade de fazer uma faculdade ficou para depois e no caso de atletas que ainda não concluíram o ensino médio, a assistência social do clube incentiva a conclusão da etapa. “Tive um pouco de dificuldades nessa mudança, deixei amigos por lá e até na escola muda, pois lá a média era 5 e quando eu cheguei aqui era 7, então tive que me adaptar. E tudo isso longe do pai e da mãe, então dá aquela preguiça de estudar após o treino, mas temos a nossa mãe aqui também, a assistente social pega bastante no pé para estudar e com isso a gente consegue correr atrás”, contou Wesley.

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Rhuan Zanotto Martins


Fotos: Marcos Campos

André Luiz Rosa

Além do incentivo para continuarem estudando, o setor social da equipe tenta incentivar os pais a acompanhar o desempenho dos filhos, apesar de alguns casos de resistência. Existem pais que só querem que o filho jogue bola e não dão valor aos estudos, mas são minoria, pelo menos dentro do clube. “Acredito que se não estivessem aqui, o vínculo deles com a educação seria menor, o clube dá bastante respaldo para o nosso trabalho, coisa que não vejo em grandes clubes do país, muitos chegam aqui e não estavam estudando”, conclui a assistente social. Nesse quesito, vale destacar uma fala do sociólogo da

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Maurício Murad sobre o investimento excessivo das famílias para com o futebol. “Muitos pais cometem o equívoco de que nem todo mundo será o Neymar e as famílias investem pesado como solução para a vida da criança e deles. O esporte é fundamental, ensina regras, sociabilidade, respeito ao outro, então o segredo do primeiro esporte é o entretenimento lúdico e a educação para formarmos cidadãos e depois, se vier a profissionalização, que venha, mas não pode ser forçada desde o início, aí o equívoco: forçar uma situação fora do tempo e do lugar”, falou em entrevista ao Canal Futura, em 2014.

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FUTEBOL COMO INSTRUMENTO DE Além de expandir os horizontes de quem pretende se tornar profissional, o esporte também pode ser uma ferramenta de aprendizado àqueles que não vivem tanto assim o ambiente. Na EEB Bela Vista, em São José, a Copa do Mundo 2018 é o tema de um projeto que envolve os mais de 200 alunos da instituição. Com foco nos 32 países participantes e impulsionados pelas turmas de Ensino Médio Inovador (EMI), o trabalho será desenvolvido ao longo de todo o ano em atividades multidisciplinares. Em geografia, características gerais dos países são destaque. A história dos países também é foco. Na educação física, a professora trouxe jogos e brincadeiras típicas. Em matemática, estatísticas e dados numéricos são os temas. Em português e inglês, a linguagem e comunicação para obter e transmitir informações. Todas as matérias estão envolvidas no processo e todas as turmas juntas desenvolvendo e compartilhando conhecimento sobre culturas

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EDUCAÇÃO

do mundo, seja com os colegas ou até com os pais. No primeiro bimestre, roupas, comidas e danças típicas foram apresentados pelos grupos no Dia da Família, uma atividade que integrou a todos.

tem o peso do brasileiro na história. Apesar de tudo, a seleção ainda é uma das coisas que consegue unir todos os brasileiros, talvez seja um pontinho de esperança”, falou o Leonardo Goes, da turma 304.

“Como não fomos nós quem escolhemos os grupos, juntamos com pessoas que não conhecíamos e tivemos maior integração e intimidade com outros, conversamos mais, fizemos amizades e isso uniu bastante o colégio inteiro, contou a Bárbara Lima da turma 104.

A Izabella Fonseca, da turma 104, também acredita que haverá uma melhora, admite que gosta do clima dos grandes eventos e só acompanha futebol nesses momentos, mas tem um discurso mais cético em relação a isso.

Os alunos contam que não estavam tão empolgados para a Copa da Rússia, mas que agora estão ansiosos pela possibilidade de assistir ao hexa, o que seria o primeiro título de todos, pois até os nascidos em 2002 eram novos demais para lembrar de algo. E em tempos tão turbulentos, eles acreditam que o clima de torcida possa unir o povo. “Acho que a Copa pode ajudar temporariamente, alivia o clima,

“É muito legal que as pessoas se unam para torcer, mas logo depois vai ter eleições e o pessoal vai se desunir de novo. Aliás, isso pode ser uma distração antes das eleições, muitos políticos se aproveitam tentando passar por bonzinhos nesses momentos.” Vários alunos da escola compartilham dessa preocupação e têm críticas à forma como o futebol é administrado no país, inclusive citando casos recentes de corrupção que os desestimulam a acompanhar a


NOSSAS

modalidade, mas, mesmo com ressalvas, ainda conseguem ver o lado bom do esporte. “Acho que eu acompanharia mais se as coisas fossem certas no futebol, a gente ouve falar de muita coisa errada, jogadores com empresários que têm mais chances do que os que têm talento, problemas na CBF, tudo isso desanima. Mas tem o lado bom, a vibração da torcida, a união das diferentes culturas e tem muitos casos de jogadores que fazem doações para instituições que apoiam causas importantes, isso é legal”, falou o Yuri Batista, da turma 304. Durante a conversa, alguns falaram sobre a experiência de assistir jogos no estádio, conhecer e conviver com pessoas completamente de diversos ciclos sociais nesse ambiente. Outros destacam casos de racismo que acontecem e como o debate surge a partir das competições, assim como a participação da mídia e as diversas informações sobre Copa que estão constantemente na TV e na internet também foi debatido. Seja pelos lados bons ou ruins, o esporte faz parte da vida de todo o mundo desde a Grécia Antiga, trazendo e incorporando valores a seus

RESUMINDO...

No fim das contas, após conhecer essas histórias e tantas outras que surgem diariamente, podemos ver que o esporte não é tão insignificante como diz a frase sem autor do começo do texto. É um fenômeno antigo que permeia a sociedade durante milênios e que, de 150 anos para cá, faz parte

praticantes, como destacou o sociólogo da UERJ, Maurício Murad, em outra entrevista ao Canal Futura. “É importante que todo mundo saiba que esporte é mercado e economia, mas antes disso, historicamente, o esporte foi e é cultura e socialização. A Grécia Clássica foi o padrão de muita coisa da formação histórica da sociedade ocidental, inclusive dos esportes, e eles diziam que o esporte não é remédio para todos os males, mas contribui e ajuda na formação de valores, assimilação de regras e combinação do trabalho individual com o grupal.” “Futebol é muito mais do que o jogo, futebol é cultura popular, ele gera inclusive todo um dialeto que se incorpora a nossa língua cotidiana como ‘galera’, ‘correr atrás’ ‘gol de placa’, tudo isso foi incorporado, é essa cultura que tem que ser preservada. Existem centenas de milhares de iniciativas que trabalham o esporte pelo Brasil, são experiências ricas do ponto de vista esportivo e são experiências riquíssimas do ponto de vista social, pois ajudam a retirar as crianças que vivem à beira da marginalidade e, portanto, têm uma função social”.

da sociedade moderna e tem impactos econômicos, educacionais, de saúde pública, entre diversas outras áreas. E já que o assunto mídia foi citado, vale destacar uma fala do renomado jornalista investigativo escocês Andrew Jennings em seu livro Jogo Sujo (2011): “Quando comecei a fazer reportagens

CAMPEÃS MUNDIAIS

Pouca gente sabe, mas Santa Catarina já conquistou um título mundial com a bola nos pés em 2018. No caso, foi o Campeonato Mundial Escolar de Futsal Feminino, competição para atletas entre 15 e 18 anos que foi disputada em Israel no mês de março e culminou com a conquista da EEB Lourdes Lago, de Chapecó, e uma comemoração com direito a desfile de carro aberto. A competição contou com 16 países de todo o mundo e, na campanha do título, as chapecoenses venceram a Bélgica, Croácia, Itália, França e a Turquia na final. O título chegou com superioridade em uma trajetória com 34 gols marcados e apenas dois sofridos nos cinco jogos que a equipe disputou. Este foi o tri-campeonato de uma escola brasileira na modalidade e, para chegar ao mundial, o caminho foi longo e começou em julho de 2017 com o título de campeã dos Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc), em setembro de 2017, em Curitibanos, que garantiu a classificação para os Jogos Escolares da Juventude, em Brasília, em novembro. Na competição nacional veio o título que carimbou o passaporte para Israel e o resto é história.

na área esportiva, alguns dos meus colegas do jornalismo investigativo me perguntaram: ‘Você amoleceu?’. Nem um pouco. O esporte pertence ao povo. É parte da nossa cultura, do cimento social que mantém a coesão da sociedade”. Agora a gente entende um pouco melhor o porquê.


O futebol catarinense é conhecido por seu equilíbrio e conta com cinco grandes clubes dentro do estado com, pelo menos, uma passagem pela Série A do Campeonato Brasileiro desde 2014, feito que apenas o estado de São Paulo possui. Dependendo da época, alguns estão em alta, outros em baixa, mas o torcedor catarinense está acostumado a ser representado em grandes competições. Esse resultado é fruto de fatores econômicos e sociais do estado, mas também de boa gestão e isso inclui as estruturas de base da equipe. Por isso, além do Avaí, fomos saber dos outros quatro grandes de Santa Catarina como é a estrutura em suas categorias de base e como garantir a educação de seus atletas em idade escolar.

ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE DE FUTEBOL

Foto: Rafael Bressan-Chapecoense

A Chapecoense hoje conta com 94 atletas na base nas categorias sub-15, sub-17 e sub-20. Destes, 34 residem no alojamento e também recebem suporte na alimentação (cinco refeições diárias), atendimento médico, medicamentos, fisioterapia, nutrição, psicólogos e bolsa-auxílio. Os atletas menores de 18 anos ou até completar o ensino médio são obrigados a estudar e, para garantir isso, o time possui parceria com EEB Pedro Maciel, onde a maioria dos atletas está matriculado, tudo acompanhado por uma assistente social. Além disso, a Chape também oferece Ensino Superior com convênio com a Unochapecó (20 bolsas integrais) e a UNOESC (bolsas parciais de 50%).

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Foto: Fernando Ribeiro-Criciúma

OS GRANDES PENSANDO GRANDE

CRICIÚMA ESPORTE CLUBE No Sul do estado, o Criciúma faz um trabalho com sua base que conta com 150 atletas que chegam ao clube por peneiras, projetos de escolinha, testes e por olheiro (um profissional que viaja o país observando e captando talentos). Destes, 48 residem nas dependências do clube. O Tigre oferece cinco alimentações diárias em seu refeitório, acompanhamento médico, nutricionista, assistência social e psicológica. Para garantir os estudos, o Criciúma matricula seus atletas em escolas do ensino regular e garante transporte às estaduais EEB Joaquim Ramos, EEB Eng.º Sebastião Toledo dos Santos, EEB Humberto de Campos. Além disso, profissionais do clube fazem um acompanhamento do rendimento escolar e oferecem aulas de inglês no centro de treinamento. “Muitas vezes, o atleta acaba se deslumbrando com a perspectiva de ganhar mais e às vezes não se interessa tanto pelos estudos, então a gente orienta fora de campo com palestras e visitas para que entendam que a educação formal é uma oportunidade para que eles possam ter outra opção além do futebol”, falou a psicóloga do Criciúma, Francineli Becker.


FIGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE

Foto: Divulgação-JEC

No Norte do estado temos a base com o maior número de categorias e de atletas. No total, 200 jogadores participam dos sete times que vão do sub-11 ao sub-20, resultado de um novo projeto como contou o coordenador do setor, Paulo Amaral. “Foram criadas novas categorias de base, antes inexistentes no clube, para melhorar o processo e qualificar tecnicamente os jovens atletas, além de ampliarmos nossa responsabilidade social com a comunidade da região Norte Catarinense.” Destes jogadores, 36 vivem nas dependências do JEC sendo que recebem acompanhamento médico, psicológico, nutricional e acadêmico. Os atletas alojados estudam em escolas estaduais próximas ao centro de treinamento e o clube é responsável pelo translado. A coordenação do clube revela que não basta só estar bem em campo, o atleta precisa estar bem na escola, por isso está em andamento no novo projeto uma equipe que ficará responsável pela parte acadêmica, acompanhando notas, frequência e o desenvolvimento individual do atleta. Após essa análise, caso necessário, serão ministradas aulas de reforço. Os mais velhos ainda terão a oportunidade de fazer um curso superior em uma parceria do JEC com a Unisociesc que garante bolsas.

Foto: Luiz Henrique-Figueirense

JOINVILLE ESPORTE CLUBE

O Figueirense conta com 93 atletas em suas quatro categorias de base, sendo que 66 vivem nos alojamentos do clube. Para dar suporte, o time possui profissionais que oferecem assistência psicológica, social, além de quatro monitores de alojamento. Eles também recebem bolsa-auxílio, alimentação e dentre outras necessidades. A equipe garante os estudos de seus atletas com parcerias com duas escolas estaduais da região, a EEB Aderbal Ramos da Silva e EEB Irineu Bornhausen, além de uma escola municipal e uma instituição que oferece supletivo. O time também estuda um novo projeto para incluir aulas de línguas como opção. Para garantir frequência e notas, existe contato frequente da assistente social com as escolas e os atletas devem apresentar os boletins para a coordenação toda vez que terminam um bimestre e/ou trimestre.


JEITO CATARINENSE

JEITO CATARINENSE

JEITO CATARINENSE

JEITO CATARINENSE

O jeito certo de fazer as coisas.

O jeito certo de fazer as coisas.

O jeito certo de fazer as coisas. Campanha presente nas escolas estaduais tem o objetivo de espalhar boas ações pelo estado A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert) lançou

atitudes ou ideias que possam ser estimu-

conhecida como “tarjetas ciudadanas”

ladas e bem vistas de forma positiva pela

(Cartões Cidadãos) e o modelo de apli-

sociedade. Para incentivar e esclarecer

cação conseguiu transformar a realidade

que atitudes são essas, a campanha distri-

da cidade, que conseguiu reverter, com

buiu cartilhas educativas para traduzir o

essa e outras ações, o índice de violência

nosso jeito de fazer as coisas.

e desequilíbrio social, tornando-se hoje

Para

o

Presidente

referência para o mundo com uma ideia

Marcello Corrêa Petrelli,

da

Acaert,

“a campanha

aparentemente simples, mas muito eficaz:

vai dar às crianças o poder, de uma for-

certo de fazer as coisas” que está mobi-

estimular ações positivas e desencorajar

ma bastante prática, de mostrar aquilo

lizando mais de 120 mil alunos de 8 a 12

ações negativas.

que é certo e constranger o adulto naquilo

a campanha “Jeito Catarinense – o jeito

Em tempos de Copa do Mundo, os

que é errado, nas pequenas coisas, prin-

cartões vermelhos sinalizaram atitudes

cipalmente, para que a gente possa, cada

A ideia é inspirada em projetos in-

que podem ser repreendidas ou modifica-

vez mais, não perder o senso daquilo que é

ternacionais, como no caso da Colômbia,

das, já os cartões de cor verde, remetem a

certo ou errado.”

anos em mais de 800 escolas da Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina.

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na cidade de Bogotá. A iniciativa ficou

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Um catarinense gente boa com o “Jeito Catarinense” de fazer as coisas O Guga, Gustavo Kuerten é considerado o maior tenista do Brasil. Vencedor de vários títulos do circuito mundial de tênis profissional, com destaque para o tricampeonato de Roland Garros, de Paris. Desde o início da sua carreira, Guga sempre esteve envolvido com ações de responsabilidade social. Em 1997 e 1998, por exemplo, realizou doações a entidades e campanhas nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As atividades sociais de Guga cresceram com as suas vitórias em quadra. Ao longo de dois anos, Gustavo Kuerten doou parte da premiação para a APAE a cada partida disputada, não importando o resultado. Em 2000, ao lado da família, o manezinho inaugurou o “Instituto Guga Kuerten” que tem o objetivo educacional, esportivo e social, de caráter filantrópico. O Instituto surgiu como uma forma de organizar e ampliar o envolvimento da família de Guga em ações sociais, sendo assim, Guga sabe o valor positivo de boas ações, por isso é um dos vários catarinenses que apoiam a campanha, Jeito Catarinense. “Temos que estimular todo o potencial gigantesco das crianças da vontade de viver e a alegria através de bons exemplos, pois isso é genuíno, legítimo e é essa geração que vai transformar o mundo. Essa garotada vem com uma nova mentalidade”, acredita o campeão.

COMPARTILHANDO A IDEIA Na Escola de Educação Básica Bertino Silva, no município de Leoberto Leal, os alunos já receberam a cartilha do projeto e os professores estão incentivando a galera a usar os cartões. A coordenadora do Nepre da unidade, Kellin Karina Kreusch Knaul, conta que a escola procura demonstrar para os alunos a importância do exercício da cidadania, com atitudes que visem o bem coletivo no seu dia a dia, bem como o reconhecimento de ações positivas, “Tivemos muita aceitação das crianças, todos pediram pra levar as cartilhas para casa para mostrar para os pais e para os irmãos. Ao final da aula cada aluno colocou no papel o ’jeito certo’ e o ‘jeito errado’ de fazer as coisas.“

Faça como a EEB Bertino Silva, conta para a gente como a sua escola tem desenvolvido o projeto. É só mandar um e-mail para as #girlsboss da its: renata.bomfim@portalits.com.br / jessica.stierle@portalits.com.br REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

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ITSPORTS Por Lucas Inácio

ESPORTE ESCOLAR EM ALTA

Foto: Lucas Inácio

Santa Catarina conta com três grandes torneios de esporte escolar realizados no estado, são eles: os Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) de 12 a 14 anos, os Jesc de 15 a 17 anos e o Moleque Bom de Bola. Todas as inscrições para estas competições bateram recordes. Um total de 250 mil alunos-atletas e professores-técnicos estão inscritos e, no caso dos Jesc que são poliesportivas, mais de 90% dos municípios catarinenses estarão representados. Não à toa, nosso estado revela tanta gente, até porque a união de esporte e educação é sucesso!

Em meados de abril, a Seleção Brasileira Feminina de Handebol Juvenil conquistou o título Pan-Americano da categoria de forma invicta. A competição foi realizada em Buenos Aires, na Argentina, onde o Brasil derrotou as donas da casa na decisão e, com isso, garantiu a vaga para o mundial da Polônia, em agosto. Quatro atletas que jogam em Santa Catarina estiveram no elenco, são elas: Aline Isabel Bieger (Palma Sola), Nathália Silva Fontana (Balneário Camboriú), Sarah Cristine Beckmann (Blumenau), Camila Wippel Bonomini (Itajaí).

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Foto: Divulgação - CBHb

CATARINENSES DO HANDEBOL RUMO À POLÔNIA


MEDALHAS DA PISCINA

Foto: Franciele Cecília-Federação Catarinense de Judô

A natação de Blumenau representou muito bem o estado no Campeonato Sul-Brasileiro Infantojuvenil da modalidade com dois ouros e duas pratas, uma delas conquistada por Daniel Luciani Neto (foto) conquistou a segunda medalha de prata. Nos 100m livre, válido pela categoria infantil 2, o Daniel subiu ao pódio com um tempo de 57.36. O vencedor foi Miguel Luiz Santos, de Maringá, e o terceiro lugar ficou com o joinvilense Gustavo Schneider. A Competição foi disputada em Curitiba, no Paraná.

Foto: Divulgação

SC NO TATAME DO SUL-BRASILEIRO Também em meados de abril foi realizado o Campeonato Brasileiro Região V de judô, etapa realizada em Itapecerica da Serra, interior de São Paulo. Na competição participaram São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande Sul, estados de grande força na modalidade. A seleção catarinense foi representada por mais de 150 atletas e conquistou 33 medalhas na competição sendo oito medalhas de ouro, nove de prata e 19 de bronze. Baita desempenho dos nossos atletas

O Sociedade Ginástica de Joinville realizou a 2ª Copa SGJ/LNB de Basquetebol Feminino, uma competição realizada em quatro categorias durante o feriadão de 1º de maio e que contou com times de quatro estados participantes: Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná. O Basquete Jaraguá levou a melhor no Sub-12 e Sub-14; no Sub-16 foi o Grande Florianópolis Basquete quem ficou com o ouro contra o Basquete Jaraguá (foto) e no Sub-19 o primeiro lugar foi do Municipal Rio, do Rio de Janeiro. O time da casa ficou com três pratas e a sensação de dever cumprido ao promover o basquete feminino em um torneio tão legal. Parabéns pela iniciativa!

Foto: Divulgação SGJ

BASQUETE DELAS EM JOINVILLE

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POPCORN

q ue um m Muito mais

arco de bilheteria, Vingadores: Guerra Infinita é um

M A PA G I D A R A P E D A R B E U Q No momento em que escrevo esta coluna (algumas semanas antes que ela seja publicada) Vingadores: Guerra Infinita já se tornou a maior bilheteria de filme de super-herói de todos os tempos e já se consolidou como um dos filmes mais importantes do gênero mesmo estando em meio a dezenas de outros lançamentos que também adaptam histórias em quadrinhos. No Rotten Tomatoes, site que mede o nível de aceitação dos lançamentos hollywoodianos, o longa conta com aprovação de 84% dos críticos e 92% do público. No IMDB, banco de dados mais importante da internet sobre cinema, a sua nota média é de 8,9. E mesmo que no principal agregador de críticas cinematográficas, o Metacritic, a nota média seja de um morno 6.9, o sucesso do décimo nono filme do universo Marvel nos cinemas é inegável. Apesar de não fechar oficialmente a chamada “fase 3” do Marvel Cinematic Universe, o filme encerra o ciclo de uma década dessa franquia que, para o bem ou para o mal, revolucionou o jeito de assistir e de vender filmes, conseguindo impactar tanto na nossa experiência como espectadores

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a

R A O CINEM A HOL LY WOODIA NO

quanto indústria hollywoodiana. Se eu for julgar o filme como obra fechada – como fiz em minha crítica no coquetelkuleshov.com – ele apresenta algumas deficiências evidentes. Por exemplo: a quantidade absurda de personagens que aparecem do nada; dezenas de heróis e vilões que tomam conta da tela em diversos núcleos simultâneos e que não têm tempo ou espaço para se desenvolverem. Além disso: o filme não só é meia história (já que a resolução só vem em 2019) como também é a história do meio (já que os conflitos apresentados aqui começaram em outros lugares). O único personagem que é introduzido e desenvolvido por completo ao longo das duas horas e meia é o vilão Thanos e, talvez por isso, ele seja a melhor coisa do filme. Não que conseguir juntar essa quantidade de detalhes e informações e transformá-los em um filme tenha seja fácil. Afinal, como bem disse o crítico Matt Zoller Seitz em seu texto no rogerebert.com: “Para um épico de 160 minutos que unifica um longevo universo de super-heróis que levou uma década para ser feito, compacta 76 personagens em uma história e tem de quatro a

seis linhas narrativas simultâneas, Vingadores: Guerra Infinita até que se segura muito bem”. Mas ainda assim, sabendo de tudo isso, algo me incomodava até alguns dias depois de sair do cinema. E então eu percebi. Eu, que sempre busco aceitar os novos formatos e mudanças que o cinema propõe, estava preso a um conceito clássico: o de que um filme precisa se sustentar por si só sem necessitar de um livro, um quadrinho, um outro filme ou qualquer material prévio. Ainda que este conceito esteja correto, contudo, eu falhei em perceber logo de cara que o que a Marvel faz aqui é pioneiro. Como se fosse uma série de TV multibilionária que começou em 2008, o universo cinemático construído aqui fez tanto sucesso e foi visto e revisto por tantas pessoas que ele pode se dar ao luxo de “pular” coisas importantes para filmes comuns. Como apresentar personagens, introduzir universos e nos dar tempo para nos acostumarmos com todas as linhas dramáticas. Eu fiquei tanto tempo me preocupando que quem não assistiu aos outros filmes não conseguiria entender o que acontece neste que não percebi que, provavelmente quem não os assistiu é uma


Por Vincent Sesering minoria e que, mesmo que estas pessoas se percam à primeira vista, elas têm fácil acesso aos outros 18 filmes por meio de downloads legais e ilegais, TV, DVD, Blu-ray e diversos serviços de streaming que existem atualmente. Vingadores não foi planejado ao longo de tantos anos para ser um filme fechado em si mesmo. Foi idealizado como parte de uma grande resolução de uma história mais abrangente. É como se as proféticas palavras que Nick Fury disse pra Tony Stark depois dos créditos do primeiro Homem de Ferro estivessem se referindo ao cinema de heróis como um todo: “Você acha que é o único super-herói do mundo? Senhor Stark, você se tornou parte de um universo maior. Você só não sabe disso ainda”. E agora que todos nós não só sabemos como de certa forma também fazemos parte desse universo imenso, qual lição o sucesso de planejamento da Marvel deixa para o cinema? Por um lado, essa história demonstra o quão importante é apostar não só no que faz sucesso agora mas também enfrentar certos riscos para o futuro - o fato de pessoas diversas, fãs ou não de quadrinhos, se apaixonarem por personagens que antes quase ninguém conhecia é prova de que é possível apostar no novo e ganhar dinheiro em hollywood. Por outro lado, contudo, os filmes da Marvel, da DC e da Fox vem há algum tempo demonstrando sintomas de que esse crescimento não pode durar para sempre. Atores, produtores e diretores querendo se aposentar de papeis repetidos e espectadores exigindo filmes diferenciados e rejeitando histórias confortáveis são alguns destes sintomas. É por essas e outras que, mesmo que esteja curioso para saber o que vai acontecer com os personagens nos próximos filmes, uma das questões que mais me atormenta enquanto fã do cinema de herói é: até quando isso vai durar?

TRÊS COISAS QUE A MARVEL PRECISA APRENDER PARA O FUTURO Mesmo que nada tenha sido anunciado ainda, não é difícil especular como esta fase do MCU vai ser finalizada ao longo do próximo ano. Com o novo filme do Homem Formiga confirmado e o filme da Capitã Marvel sendo lançado um mês antes do misterioso Vingadores 4, as teorias mais aceitas são a da morte de alguns personagens importantes e a de que algum evento (seja uma viagem no tempo ou uma batalha cósmica) vai servir como um reboot para este universo. Mas enquanto isso não acontece, vale deixar algumas dicas para o estúdio.

Repensar o universo televisivo: com cinco séries super bem intencionadas porém enfadonhas na Netflix e Agentes da SHIELD no canal ABC, o universo Marvel também está na TV mas ainda não demonstrou todo o seu potencial. O ambiente criativo da televisão é o lugar ideal para arriscar tanto no enredo como na estética. As divertidas séries da DC (Arrow, The Flash, Legends of Tomorrow e Supergirl) e as ousadas Legion e The Gifted (do universo X-Men) fizeram sucesso nos últimos anos justamente por perceberem estas oportunidades.

Diversidade: com Homem Formiga e a Vespa a Marvel vai “comemorar” 20 filmes protagonizados por homens e dirigidos por homens. Ainda que Pantera Negra seja um ponto fora da curva por celebrar algumas minorias, algo que o estúdio não só pode como PRECISA apostar para os próximos filmes é em diversidade tanto na escalação de protagonistas quanto na escolha de quem vai comandar as próximas aventuras. O sucesso de Mulher Maravilha é um exemplo a ser seguido aqui.

Liberdade criativa: por mais que seja ótimo acompanhar a evolução dos filmes pensados de acordo com o grande plano do estúdio, não há surpresa melhor para os fãs de herói que entrar no cinema para assistir a mais um capítulo da saga e se deparar com uma obra completa e com uma personalidade própria. O Cavaleiro das Trevas, Deadpool, Logan e, dentro da própria Marvel, Pantera Negra, são exemplos excelentes de como se pode ser original e se destacar e continuar fazendo parte de algo maior

Gostou e quer saber mais sobre cinema e televisão toda semana? Acesse medium.com/coquetel-kulsehov

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ESCOLA ABERTA

ALUNAS VENCEM

O projeto recebeu em 2017 o terceiro lugar na Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), em Jaraguá do Sul

3º ACAMPAMENTO CIENTÍFICO DO NORDESTE BRASILEIRO

Identificação de fungos liquenizados presentes nos troncos de Araucária angustifólia da região de Campo Alegre - Santa Catarina. O nome do projeto é longo, mas as alunas Aline Franke e Carla Roberta Detroz Vieira, do terceiro ano do Ensino Médio da escola estadual Lebon Régis, de Campo Alegre, tratam logo de explicar o que ele significa. “Os fungos liquenizados são associações simbióticas entre um fungo e uma alga. Estas associações resultam em talos que estão presentes principalmente em áreas úmidas e com boa iluminação. Muita gente confun-

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de até com aqueles musgos que têm nas árvores”, esclarece Aline. Em seguida, Carla explica a escolha da Araucária para a realização do projeto. “Principalmente por ela ser uma árvore muito presente na região, e também pelas grandes possibilidades de encontrar nela os fungos com esta descrição.” As alunas explicaram que escolheram o tema, dentre as várias opções apresentadas pelos professores, movidas pela curiosidade despertada em relação aos fungos liquenizados. Elas iniciaram o projeto realizando leituras relacionadas ao assunto. Foi

quando puderam verificar a quase completa ausência de pesquisas específicas sobre líquens em araucárias. O projeto, que começou a ser delineado há um ano, recebeu em 2017 o terceiro lugar na Feira Brasileira de Iniciação Científica (FEBIC), em Jaraguá do Sul, na área de Ciências Biológicas, sendo credenciado para o 3º Acampamento Científico do Nordeste Brasileiro, realizado entre os dias 18 e 20 de abril de 2018, no Rio Grande do Norte. No evento, as alunas receberam o primeiro lugar na categoria de Ciências Biológicas e o primeiro lugar geral.

Fotos: Divulgação

Por Dafnée Canello e Nery Nader Jr


Aline disse que a experiência foi muito diferenciada, principalmente pela cultura e gastronomia. “Ela permitiu conhecer novas pessoas e compartilhar os nossos conhecimentos”, destacou. “O que chamou bastante a atenção foi a hospitalidade dos nordestinos. E a feira agregou bastante pelo fato de entrarmos em contato com um povo totalmente diferente, com cultura diferente, e que mesmo assim não impediu de termos uma boa convivência”, complementou Carla. Com o resultado alcançado no Rio Grande do Norte, as alunas se credenciaram para a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), a maior do gênero na América Latina, que será realizada em março de 2019. “Agora vamos partir para as análises químicas e, a partir disso, podemos descobrir muitas coisas, desde as espécies dos fungos liquenizados até as suas utilidades. A gente quer se aprofundar bastante para alcançar uma boa classificação tanto na FEBIC 2018 quanto na FEBRACE 2019”, destacou Carla. Os professores orientadores, Thiago Alex Dreveck, de Biologia, e Luana Pachechne, de química, explicaram que as feiras de iniciação científica diferem das mostras científicas, pois a iniciação científica vale-se da aplicação do método científico, dentro das normas técnicas brasileiras, exigindo a sistematização de ideias e a apresentação de resultados.

Fungos liquenizados foi após notarem a ausência de pesquisas específicas do assunto

INCENTIVO E REPERCUSSÃO

Aline Franke e Carla Roberta Detroz Vieira

O diretor Paulo Meister destacou a importância do incentivo escolar para fazer com que o aluno saia da sua zona de conforto, expandindo o seu conhecimento. “O estímulo dos professores à curiosidade, à busca, à teimosia, ao aperfeiçoamento do conhecimento fez com que elas acreditassem no projeto, realizando-o já com o direcionamento para a apresentação na primeira feira em Jaraguá do Sul. Feira esta que foi uma motivação a mais para que elas buscassem todo este conhecimento”, salientou.

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LIVROS DO VESTIBULAR

“Contra a moral e contra os códigos um momento de eternidade”:

Os Melhores poemas de Manuel Bandeira

Para a lista de obras e autores do vestibular 2019, a UFSC repetiu a antologia dos Melhores poemas de Manuel Bandeira, autor de uma obra fundamental para se entender a poesia modernista brasileira. Bandeira foi um desses escritores que “jogou a poesia no chão”. Encontrou poeticidade nos amores, nos chinelos, nos porquinhos da índia, no beco, nas estrelas, nos carnavais, na música que tudo enleva e até mesmo em um boi morto arrastado pelas águas da enchente. Diagnosticado tuberculoso muito cedo, viveu “a vida inteira que podia ter sido e que não foi” (Pneumotórax) pensando que ia morrer, e essa intimidade com a morte atravessa sua poética de ponta a ponta. Do primeiro livro de Bandeira, A cinza das horas, de 1917, são os 14 primeiros poemas da seleção de Barbosa: de Desencanto a Três idades. Esses primeiros poemas são marcados por temas que ainda remetem fortemente ao Simbolismo, embora em questões formais já se possa perceber um Bandeira que trabalha com a tradição poética a partir dela própria. Veja-se, por exemplo, o caso de Desencanto, poema de ritmo altamente regular, mas no qual a regularidade das primeiras estrofes de quatro versos é rompida, ao final, por um verso separado e marcado com travessão: “- Eu faço versos como quem morre”, em

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que a morte substitui o choro de desalento e desencanto com que o poema se abre. O poeta é “uma pouca cinza fria” que restou e como quem chora e morre contempla paisagens noturnas, sombrias, enfumaçadas, melancólicas e com cara de sonho, como se fossem irreais ou vindas dos vales da morte. De Carnaval (1919), segundo livro de Bandeira, foram escolhidos 13 poemas: de Bacanal a Sonho de uma terça-feira gorda. A temática carnavalesca, da festa de Baco - das carnes, do excesso, da fantasia e do erotismo - aparecem aqui a começar pelo poema selecionado: o poeta quer perder o juízo, beber e se perder no “torvelim da mascarada” e nas “serpentinas dos amores”. Surge aqui a Vulgívaga, prostituta de amantes bêbados e tísicos, a Dama Branca de caprichos físicos e adúlteros, em confronto com todo o moralismo. Da mesma forma, personagens clássicos do Carnaval, como a Colombina e o Arlequim se encontrarão, este último “vagabundo sem idade, contra a moral e contra os códigos”. É deste livro o famoso Os sapos, poema que foi lido por Ronald de Carvalho na Semana de Arte Moderna em 1922, em meio a vaias do público presente. Usando a forma e o palavreado dos parnasianos, inimigos dos modernistas, Bandeira - que não participou diretamente do

evento da Semana - debocha dos adversários, mostrando que é preciso mais do que forma e palavras difíceis para fazer boa poesia. De Ritmo dissoluto (1924), livro seguinte, são os oito poemas seguintes, a começar por Balada de Santa Maria Egipcíaca a Noite morta. A balada é uma forma musical antiga de poema, surgida na Alemanha, e que modernamente costuma ser narrativa e tratar de temas lendários - neste caso, uma história em que a Santa Maria, no Egito, entrega sua nudez a um barqueiro, profanando a imagem de virgem cunhada pela religião para a mãe de Cristo. Nesta parte, encontramos também os sinos de Belém e terminamos em uma noite morta, cheia de sombras de vivos e mortos, e que retoma a voz da noite maior da morte. Em Libertinagem (1930), encontramos um Bandeira que resolve tomar alegria - de Não sei dançar a O último poema. Se de início, em tom festivo, ao som da jazz band, tudo “tão Brasil” vai passando diante dos olhos do poeta - que já tomou tristeza e já perdeu pai, mãe e saúde - surge-nos também o famoso Cacto, “belo, áspero, intratável”, que em sua enormidade trágica interrompe o fluxo comum do cotidiano, arrebentando a normalidade como evento imprevisto de testemunho da força e da ferocidade do que, concreto, arrebenta o humano. Páginas


Fotos: Divulgação

Por George França e Bruno Andrade muito conhecidas de Bandeira estão entre os 12 poemas de Libertinagem ali presentes: Pneumotórax, em que surge novamente a tuberculose, contra a qual só resta “tocar um tango argentino”; a famosa Poética, em que recusa “o lirismo que não é libertação” (em uma profissão de fé sobre o que é fazer poesia); o Mangue e a Evocação do Recife, que trazem Recife, cidade natal do poeta, e suas reminiscências de infância, “sem história nem literatura”; a Belém dos sinos que tanto o poeta gostou de visitar; e a imaginária Pasárgada, para onde o poeta quer ir-se embora, pois é a terra-utopia em que é possível a felicidade que aqui não há. A morte, entretanto, persiste: Profundamente adormecidos estão os avôs, as figuras da infância, e permeando o desejo do último poema, terno, ardente, com “a paixão dos suicidas que se matam sem explicação”. Estrela da Manhã (1936) é o primeiro poema do livro de mesmo nome que foi incluído na antologia, além de outros dez (até A estrela e o anjo). A imagem da estrela - aqui perdida, que o eu lírico pede que procurem, que ia nua e a quem roga que peque com todos e por fim com ele, “pura ou degradada até a última baixeza” - abre essa série. A morte aparece novamente em um Momento num café e novamente é o evento que contrasta com o gesto maquinal dos homens confiantes na vida; um no entanto “saudava a matéria que passava liberta para sempre da alma extinta”, num gesto longo e demorado como o verso que o descreve. A Lira dos Cinquent’Anos (1940) teve selecionados os 11 poemas que vão de O martelo até Velha chácara. “O meu quarto resume o passado em todas as casas que habitei”, diz o primeiro poema, e aqui encontraremos várias imagens obsessivas da vida do poeta - novamente A estrela, as rosas, o beco, a velha chácara da infância. É importante ressaltar a Última canção do beco, anterior à Primeira e à Segunda (que aparecerão em Estrela da tarde) mas que remete ao Poema do beco, de apenas dois versos (um dístico) de Estrela da manhã: “Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte? -O que vejo é o beco”. Ao se despedir da Lapa, famoso bairro carioca, na casa que vai ser demolida e da qual só restará um quarto suspenso, o obsessivo beco - que chamou o olhar para o chão, para o mundano, mais do que a linha do horizonte, e a distância - é como a vida,

“santa, pesar de todas as quedas”. De Belo belo (1948) são os 10 poemas do intervalo entre Tema e voltas e Infância. Destaque-se em especial o poema do título, em verdade o segundo Belo belo (pois o primeiro está na Lira dos cinquent’anos). O poema aqui incluído é o inverso do primeiro, pois avesso ao conformismo, o poeta rejeita o que não quer e reivindica o que deseja, para terminar fazendo a prova dos nove e confirmando a operação de subtração entre o que se tem e não se quer e o que se quer e não se tem, da qual é resultante a própria vida. Seria interessante também pensar na importância de O rio, poema que é uma verdadeira definição de poesia: “Ser como o rio que deflui silencioso dentro da noite”. É nesse rio que nunca cessa de fluir que segue arrastado o Boi morto, poema que abre Opus 10 (1952) - livro com nome musical e do qual saíram 8 poemas para a antologia. Poema polêmico: “Morto, sem forma ou sentido ou significado”, o boi é comparado ao próprio poeta, arrastado entre destroços do presente, mas pela metade. A “mania musical” do livro segue na Cotovia (pássaro cantor que conta ao eu lírico seus passeios e acaba por citar outros poetas Camões, Casimiro de Abreu, Drummond), Tema e variações, Elegia de verão, Noturno do Morro do Encanto, Consoada. De Estrela da Tarde (1960) foram retirados 12 poemas, começando com Acalanto até Programação para depois de minha morte, este último integra o capítulo Preparação para a morte. Considerado o livro da maturidade, encerra um ciclo começado com Estrela da manhã. O tema da morte ainda presente se faz de uma forma diferente, como se depois de tantos anos a temendo, agora a aceita de braços abertos, como se vê no poema Consoada. Esse sentimento de aceitação pode ser percebido em Acalanto, que sugere uma canção para confortar mães que perderam seus filhos. O sentimento de realização da vida e então resignação com a morte é explícito e compreensível, vindo de quem a temeu a vida toda por conta da doença. Entretanto, não confundir com o desejo de morrer dos Românticos: enquanto a indesejada das gentes não vem, Bandeira continua explorando outros temas recorrentes da sua obra poética, como a música e o amor. Ainda temos Satélite, um poema que fala que se assemelha ao concretismo no que concerne à sisudez, a objetividade e a falta de subjetividade. Há peregrinação - um soneto - que remete novamente a essa tradição

poética da qual o poeta bebe. Bandeira é um poeta multifacetado e rico, sobre o qual é difícil plantear qualquer resumo. Criado desde menino para arquiteto, fez-se poeta e atravessou décadas como uma das figuras mais proeminentes da poesia brasileira do século XX. Seu lirismo, por alguns classificado de humilde, tem a pungência do mistério que só o convívio íntimo da morte faz ter para arrancar do cotidiano a poesia das estrelas.

Para assistir: O poeta do Castelo, documentário produzido por Joaquim Pedro de Andrade em 1959, no qual versos de Manuel Bandeira acompanham o poeta em sua rotina prosaica dentro de seu apartamento no Rio de Janeiro. https://www.youtube.com/watch?v=bJmboP4q53Y Anteriormente, na UFSC… Em 2018, a seleção dos Melhores poemas de Bandeira foi tematizada em uma questão da prova. As proposições corretas falavam da diversidade de temas presentes nos poemas – “o amor, a morte, a natureza, o erotismo e as recordações de infância”; da presença de alguns dos poemas mais conhecidos do autor na antologia, como Vou-me embora para Pasárgada e Os sapos; e da relação entre a vida do autor e sua produção poética. Nas incorretas, afirmava-se que o poeta produziu exclusivamente verso livre – o que não é verdade, como se pode ver no próprio livro indicado para leitura – e que o livro é organizado em seções temáticas – o que, embora aqui tenhamos mostrado quantos poemas de cada um dos livros de Bandeira foram selecionados, levantamento que fizemos por meio de pesquisa na obra completa, não é verdade. Resumos biográficos - Manuel Bandeira e Francisco de Assis Barbosa Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu em Recife no dia 19 de abril de 1886. Foi poeta, tradutor, professor de literatura e crítico literário. Diagnosticado com tuberculose em 1904, foi para a Suíça em busca de tratamento, onde passou pouco mais de um ano no Sanatório de Clavadel. Em 1914 retorna ao Brasil e estreia sua vida poética com a obra A cinza das horas (1917). Morreu no Rio de Janeiro no dia 13 de outubro de 1968. Francisco de Assis Barbosa nasceu em Guaratinguetá em 21 de janeiro de 1914. Foi o sétimo ocupante da Academia Brasileira de Letras, eleito em 1970. Foi jornalista, biógrafo, redator e um dos fundadores da Associação Brasileira de Escritores (ABDE), a qual foi presidida por Manuel Bandeira. Dentre suas biografias mais importantes, destacam-se A Vida de Lima Barreto (1952) e Juscelino Kubitschek – uma revisão na política brasileira (1988). Faleceu no Rio de Janeiro no dia 8 de dezembro de 1991. FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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GALERIAS

Colégio Energia - Blumenau

EEB Luiz Delfino - Blumenau

SANTA CATARINA

DISTRIBUIÇÃO Colégio Marista - Chapecó

Colégio Trilíngue Inovação - Chapecó

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CEDUP - Blumenau

Colégio dos Santos Anjos - Joinville

Fotos: Blumenau - Promotes Eventos | Chapecó: Fabricação Filmes | Floripa: Fernanda F F L L Silva

EEB Prof° Jandira D’Avila - Joinville


EEB Bom Pastor - Chapecó

EEB Eng. Annes Gualberto - Joinville

EEB Prof° Jandira D’Avila - Joinville

EEB Prof Maria Amin Ghanem - Joinville

EEB Professor João Widemann - Blumenau

EEB Presidente Medici - Joinville

EEB Marechal Bormann

- Chapecó REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

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GALERIAS

Ana Flรกvia, Gabriela e Larissa

Emanuelle e Ana

Sara e Luciana

Victor e Isabele

EEB PROFESSOR RUDOLFO MEYER

Gabriel, Eliezer, Emanuela e Ana

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Fotos: Foco Eventos

JOINVILLE

Prof. Leila e Alunas

Emanuela e Eliezer


Thiago e Tainara

Ana Flávia, Gabriela, Nicole, Larissa e Profª Ludmila

Thuan e Mayla

Leticia e Willgner

Michael, Matheus, Victor e Allef

Turma da EEB Professor Rudolfo Meyer

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GALERIAS

Ana Júlia e Eduarda

Bruna, Maria Augusta, Letícia e Carolina Fotos: FABRICAÇÃO FILMES

Gabriel e Bruno

CHAPECÓ

COLÉGIO MARISTA Carla

Emanuela, Milena, Flávia, Alana e Eliza

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Daiana, Liana e Camila


Marlon e Valentina

Giulia, Júlia, Geórgia e Laura

Lucas, Eduarda, Nicolas, Maria Julia, Gabriel e Adrian

Caroline, Estela e Cecília

Júlia Ferroldi, Julia Santos, Maria Eduarda e Laura

Isabel, Laura e Maria Carolina

Marcelo, Diogo e Murilo

Maira, Tayga, Maria Luiza, Larissa e Nadine

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GALERIAS

Samuel, Vitória, Luiza e Guilherme

Fotos: FABRICAÇÃO FILMES

Samuel e Pedro

CHAPECÓ

COLÉGIO TRILÍNGUE INOVAÇÃO Daiana, Liana e Camila

Luiza e Vitória

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Interpretação Literária da Obra Nega Fulô de Jorge de Lima


Interpretação de Segundo Sol de Cássia Eller por Júlia, acompanhada de Prof. Lindionei, Arthur, Paola, Matheus e Prof Cleber

Interpretação Literária da Obra Nega Fulô de Jorge de Lima

Interpretação de Segundo Sol de Cássia Eller por Júlia, acompanhada de Prof. Lindionei, Arthur, Paola, Matheus e Prof Cleber

Ana, Maria e Gabriela

Ana Laura e Maria Luiza

Sofia Interpreta Águas de Março de Tom Jobim, acompanhada ao violão por Professor Cléber

Sofia, Gestora e Fundadora do Colégio Gislaine Moreira Nunes, Luís, Caetano e Arthur

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GALERIAS

Danieli e Aline

Camila, Maisa, Vitória, Amanda e Bruna

ANITA GARIBALDI

Fotos: Divulgação

EEB PADRE ANTÔNIO VIEIRA Projeto História Vitivinicultura Guilherme, Gabriel, Pedro Emílio, Cauan e Luiz Rodolfo

Prof. Gil Karlos, Ivone Tonon e Dr. Valberto Dirksen

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Amanda e Vitória


lvaro, Gil Karlos, Germano, Silvia e Izabel

Vitivinicultura na Vinícola Thera

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Fotos: DM FOTOGRAFIAS

GALERIAS

Isadora e Marina

Elisa e Diogo

João Pedro, Julia e Daniel

FLORIANÓPOLIS CENTRO DE ENSINO

GUROO

Julia, Manoela, Ana e Nicole

Sofia e Nicole

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Leonardo e Pedro Augusto


Terceirão do Guroo

Vitor, Joana, Amanda, Caio e Renan

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GALERIAS

Luana, Bruno e Paulo

Monique e Matheus Alice, Rafaela e Elieny.

ITAJAÍ

EEM VICTOR MEIRELLES Carlos, Gabriela e João

Fotos: Estúdio Bend

Natália, Mariana, Gabriella, Natalia, Rafael e Rhuan

Anelizy, Ana Carolina, Maria e Julia

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Beatriz e Cristian


Mariana M. e Maria Gabriella

Bruno, Allan, Maria Luiza, Emilly, Matheus e Manolo Carlos

Amanda, Alessandra e Taise

Eluar, Kamila e Jessica

Paulo, Diana, Luana, Bruninho, Bruno, Lauany, Layla, Ana Paula, Vinicius e Tairini

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GALERIAS

Prof. Gil e diretora Aline

EEB Padre Antônio Vieira no Morro das Torres - Urupema

Fotos: Divulgação

ANITA GARIBALDI

EEB PADRE ANTÔNIO VIEIRA Viagem Escolar - Morro das Torres - Urupema

Higor, Claiton, João Guilherme, João Pedro, Érik e Felipe

João Guilherme, Érik, Claiton e João Pedro

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Débora e Gil


Gabriel Bressanini

Henrique, Vitor, Maurício e Eduarda

Cascata que Congela - Urupema

Henrique, Gil e Gabriel

EEB Padre Antônio Vieira no Morro das Torres - Urupema

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SAIDEIRA

Um bom

Por Priscila Andreza de Souza

neGÓciO A escritora Elizabeth Gilbert, autora do livro premiado e best-seller “Comer rezar e amar”, provou que sabe das coisas quando o assunto é relacionamento. Eu não li nenhum livro dela e a adaptação para as telas do cinema, confesso que dormi durante a sessão de tão chato que achei... e olha que eu gosto do tema autoconhecimento. Mas tenho que tirar o meu chapéu para a resposta dela para uma entrevista da revista Claudia (sim, é a revista feminina que estou mais curtindo no momento) quando foi indagada se o casamento é um bom negócio para a mulher contemporânea. Ela diz que a mulher é feliz em um relacionamento se encontrar um parceiro e não um filho para criar. Aí ela já conquistou a minha atenção. E ela conta mais, fala que as mulheres têm a fantasia, ainda que seja inconscientemente, do príncipe encantado que virá para salvá-la, mas a verdade é que as mulheres são as cuidadoras desde sempre, olhe para as histórias dos povos primitivos e confirme. Elizabeth vai além, conta que o objetivo da mulher é encontrar um homem que devote a vida dele à

ela. Machistas de plantão podem dá piti. Nessa afirmação ela ganhou a minha admiração, mas calma que ela continua a frase dizendo que a mulher também tem que devotar a vida para o companheiro. É uma via de duas mãos, direitos iguais, claro. A escritora finaliza com uma confissão de que sua atual parceira falou que daria total apoio a sua carreira. Tá aí, me desculpem se isso soar egoísta, mas eu fiquei matutando esse pensamento a semana inteira e é isso. Somente assim não sentirei que estou me anulando ou perdendo algo que sou em uma relação. Uma pessoa para me apoiar e me ajudar como escritora. Alguém que entenda minha paixão e me ajude a ser o melhor que eu posso. É pedir muito? Penso que não, mas também não tenho pressa, não mesmo. Porque aquele clichê aqui é sempre válido antes só do que mal acompanhada. Ok, pode ser antes dos 30, né? Ah! E outro pré-requisito: respeitar o meu espaço. Preciso diariamente de algumas horas sozinha, porque tem dias que nem eu me aguento. Tia Elizabeth pena que você mora longe, porque bem que você poderia ser a minha mentora amorosa.

Priscila é jornalista, autora do livro "Expectativas" e chocólatra. Para ler mais crônicas, você pode acessar o site priscilaandreza.com.br

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