www.portalits.com.br | edição 09
WI-FI
“JOGOS BRASIL 2016” O APP OLÍMPICO
BOXE
PARCERIA COM A GM LEVA GAROTADA PRO RINGUE
GALERIAS
Revista its Teens Florianópolis nº 09 2016 | R$ 9,80
OS MELHORES CLIQUES DO INTERVALO
Erik Melverstet, Wagner Rodrigues e Ingryd Silveira, alunos da professora Rochele Vaucher, da escola municipal Batista Pereira, participaram dos Jogos Escolares, na modalidade handebol
conteúdo EDIÇÃO 09
WI-FI
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CAPA
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GALERIAS
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8 | CULTURA POP
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Não é de hoje que o universo pop é camalêonico, versátil, inovador e nessa selva de pedra e holofótes onde só os fortes sobrevivem, é necessário se reinventar. É possível ver uma grande mudança, tanto na vida privada quanto na carreira dos artistas. Vem com a gente relembrar algumas transformações
Tem celular que dobra, tem celular que não quebra. Tem aplicativo para você acompanhar os jogos olímpicos e muito mais! Se liga na coluna wi-fi desse mês.
Através de parceria com a Guarda Municipal, estudantes trocam Internet e TV pelo ringue
20 | CAPA
26 | DRIBLANDO A VIDA
32 | GALERIAS
No clima dos Jogos Olímpicos, a gente mostra iniciativas que movimentam a galera nas escolas da Rede Municipal de Educação
Projeto reúne alunas e alunos no contraturno para bater uma bola na quadra da escola municipal João Gonçalves Pinheiro
Os melhores cliques do intervalo
REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
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EXPEDIENTE
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editorial Fala galera,
Desde o inicio do ano o Brasil espera ansiosamente pelo maior evento esportivo do mundo. O país será foco em milhares de telejornais, sites e editoriais. Os astros desse espetáculo? Pessoas que através do esporte ganham a vida, representam suas famílias, amigos e nações. Pessoas que com certeza um dia estiveram ai no seu lugar, dentro de uma escola em algum lugar desse planeta. É na escola que os primeiros talentos são descobertos, que o espírito esportivo, de união e superação começam a aparecer, independentemente de você mandar bem ou não no esporte, vai dizer que aí dentro você não se sente um campeão quando todos os dias deixa sua cama quentinha para enfrentar uma maratona de estudos e trabalhos? Fato é que iniciativas esportivas não faltam pelas escolas municipais de Floripa, muito menos gente talentosa. Nessa edição a @revistaits mostra pra você que o esporte transforma caráter, dá provas de superação e grandes lições de vida.
O SOM QUE ROLOU NA REDAÇÃO, ENQUANTO FECHÁVAMOS A EDIÇÃO: Justin Bieber - Sorry Beyonce - Formation Demi Lovato – Cool For The Summer Ludmilla – 24 Horas Por Dia Banda Vingadora – Metralhadora Anitta – Bang
E aê? Vai ficar parado?
JÉSSICA STIERLE
OS CULPADOS
CULTURA POP
MATÉRIA DE CAPA
SAIDEIRA
HAZIEL SCHNEIDER
LUCIANA PAULA
VANESSA ESTEVES
FÉRIAS DE JULHO NO PARQUE TUPÃ
por apenas apresente este bônus
DE TERÇA A SEXTA DAS 14 ÀS 21:HS
R$20,00
DIVIRTA-SE A VONTADE COM APENAS UM PASSAPORTE EM FLORIANÓPOLIS, NO CENTRO SUL - 8475-2386
Por Haziel Schneider, CULTURA POP
18 aninhos punindo malfeitores em nome da Lua, estudante de Publicidade e Propaganda, fissurado por cultura pop
LIFE GAVE ME SOME LEMONS, SO I MADE SOME LEMONADE
As mudanças e transformações dos artistas na cena pop. Não é de hoje que o universo pop é camalêonico, versátil, inovador e nessa selva de pedra e holofótes onde só os fortes sobrevivem, é necessário se reinventar. É possível ver uma grande mudança, tanto na vida privada quanto na carreira dos artistas. Quem atualmente passa por uma vísivel transição é Ariana Grande, que se mostra muito madura e sexy em seu recente disco, Dangerous Woman, mas ela não foi a primeira borboleta a sair do seu casulo:
8 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
Britney Spears, a eterna princesa do pop, conhecida por seus hits radiofônicos, refrões contagiantes, playback e coreografia, teve seu amadurecimento fortemente divulgado e enaltecido pela mídia. Começou com 17 aninhos, já foi adolescente rebelde, mulher sexy, fêmea fatal, mãe coruja e atualmente apresenta em Las Vegas uma amostra de sua contribuição para a Cultura Pop, em uma residência respeitadíssima.
Christina Aguilera, amiga (ou
Taylor Swift, do interior para a cida-
quase?) de Britney, uma das vocalistas mais importantes desse milênio veio com uma proposta parecida, tendo um diferencial em sua voz potente e hábilidades como compositora, seguiu um caminho diferente de Britney, hoje em dia vira cadeiras e abre oportunidades para novos talentos no programa The Voice.
de grande. Do country ao pop. De menina doce à Regina George em pele de cordeiro. A nova queridinha da américa e artista que mais encheu os ouvidos de todos nos últimos dois anos sofreu uma radical mudança, em sua música e reputação, mas sem perder a essência.
Katy Perry... Como eu posso começar a explicar Katy Perry? A artista feminina que mais vendeu singles na era digital, que igualou o Michael Jackson nas músicas em #1 de um único álbum, que já foi rainha do egito, da selva, pin-up e até do EXERCITO começou como cantora gospel. Mas isso já não é novidade pra ninguém, o interessante nessa história é que Katy desde os quinze anos escreve as próprias canções, e já compôs gospel, rock, country, pop, dance, tocou violão por 20 dólares e também lotou arenas para 50 mil pessoas.
Lady Gaga. Se você acompanhou o pop de 2008 à 2010, sabe que não se falava em outra coisa. Todos queriam saber quem ela era, o que cantava, o que fazia e onde estava. Suas declarações viravam polêmicas, seus looks viravam manchetes e tudo o que ela tocava virava ouro, sendo apontada até como a nova Madonna. Era impossível ficar ápatico em relação à Lady Gaga. Em 2011, com uma pegada mais pessoal e de auto-aceitação, lança o Born This Way, abrindo portas para uma nova e mais pessoal fase de sua carreira, que lhe proporcionou até um álbum só de Jazz e GLOBO DE OURO como melhor atriz, em American Horror Story.
Avril Lavigne, a skatista rebelde e cheia de ideais que no começo da década passada embalou todo mundo com Complicated e I’m With You, aderiu ao estilo patricinha em 2007 no seu álbum The Best Damn Thing, com o maior hit de sua carreira, Girlfriend, chegou a lançar uma versão em português para a música (quem não conhece, dá uma olhadinha no YouTube, o sotaque dela é hilário) e atacou até de estilista. A única coisa que não muda é seu rostinho de 20-e-poucos- anos.jpg
Menção mais do que honrosa:
MILEY CYRUS.
Quem assistia Hannah Monatana nunca imaginaria que Miley Cyrus iria se tornar... A MILEY CYRUS!!!!!! É até engraçado pensar que elas são “a mesma pessoa” e que a artista mais polêmica e controversa do cenário atual começou como Disney Star. Miley expressa através de suas letras, músicas, visuais, sentimentos, comportamentos e declarações o seu descontentamento com a “antiga Miley” que ela tinha que ser e a maneira como sempre tentou deixar isso transparecer de alguma forma. Mas de qualquer jeito, a gende adora ela. Miley is love, Miley is life.
WIFI
Por Lucas Inácio
TIM BANCA Vários especialistas da comunicação acham que as revistas estão com os dias contados por causa do digital, mas, mesmo que não seja mais impressa, apenas mudou o jeito de acessar revistas. Agora temos várias opções em mãos, basta saber escolher. Nesse caso, o aplicativo TIM Banca junta várias revistas de credibilidade em apenas um lugar. Independente do que você curte, tem conteúdo pra caramba por lá. Quem quiser conferir, é só assinar o serviço. Clientes TIM podem acessar por R$ 5,99 por semana ou R$ 12,99 por mês. Mas, galera, não é porque essas revistas não fazem barulho para trocar de página que podem ser lidas em aula, hein?
NOVIDADES TECH Se liga nas dicas da equipe its.
TEM CELULAR QUE DOBRA...
A Samsung pode lançar um modelo de celular dobrável em 2017. O site Bloomberg noticiou rumores de que a marca sul-coreana está desenvolvendo um aparelho com tela flexível e que há possibilidade dele ir para o mercado já no ano que vem. À primeira vista, ele é um tablet de oito polegadas que dobra como uma carteira e se transforma em um smartphone de cinco polegadas. Para isso, o aparelho teria tela dos dois lados. Se ficou curioso, tem vídeo da tecnologia na internet.
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...TEM CELULAR QUE NÃO QUEBRA Um celular que já é realidade, tanto que você pode tocar, apertar, jogar no chão, deixar cair em uma piscina e ele continua funcionando. O Galaxy S7 Active resiste a quedas de 2 m de altura ou a mergulhos de 1,5 m de profundidade. Ele é tão durão que ganhou um certificado do exército norte-americano por aguentar altas temperaturas, pressão e umidade. Por enquanto, ele está à venda apenas nos Estados Unidos e custa 795 dólares (cerca de R$ 2.750). É, talvez ele não seja tão realidade assim.
APLICATIVO OLÍMPICO
Já que esta edição da Revista Its está falando sobre esportes, nada melhor do que darmos dicas para acompanhar as Olimpíadas. O “Jogos Brasil 2016” é um app independente, mas que traz as principais informações (quadro de medalhas, calendário etc.) e outras tantas, como histórico do evento e mapas do Rio de Janeiro. Além disso, ele também serve como agregador de notícias, tornando mais prática a busca por informações da principal competição esportiva do mundo.
GATA TRAIÇOEIRA
Imagine um dono fugindo de armadilhas noturnas criadas por sua gata só por que deu uma bronca nela. Estranho, né?! Pois esse é o enredo do game para celular “She Wants Me Dead”. O jogador controla o personagem Max, dono de Lola, para fugir das peças que a felina tenta pregar apenas correndo ou pulando. Apesar do enredo esquisito, o jogo tem uma dinâmica legal e um cenário bem feito – e diverte bastante. Fica a dica.
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SUPERAÇÃO ESPORTE
GUILHERME,
O CAMPEÃO
Guilherme Batista do Nascimento tem 17 anos e cursa o 9º ano na escola municipal Herondina Medeiros Zeferino. Na sua rotina, concilia os estudos com os treinos de corrida e lançamento de dardo, peso e disco. A mãe, Rosemara Batista do Nascimento, teve que se desdobrar duas vezes neste ano para aliar o trabalho como faxineira e as viagens do filho atleta. Ele faturou três medalhas de prata em sua estreia nos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina 2016 (Parajasc) e três de ouro nos Jogos Paradesportivos Escolares (Parajesc), que aconteceram ambos em São Miguel d’Oeste. Entre tantos compromissos e vitórias, ele encontrou um tempinho para responder a entrevista da Revista its teens.
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VIDA NO ESPORTE
Há quanto tempo o esporte entrou na sua vida? Por mais que eu tenha pouco tempo de treinamento, eu sempre quis fazer algum esporte, eu sempre pesquisei sobre qual esporte eu poderia praticar, então me indicaram o Cefid (Centro de Ciências da Saúde e do Esporte), Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina). Que benefícios o esporte trouxe ao seu dia-a-dia? O esporte me deu agilidade e precisão. Como é conciliar estudos e treinos na sua rotina de atleta-estudante? Conciliar estudo e treino é muito corrido, porque o tempo é muito curto. Essa rotina é quase toda semana, o meu único dia livre é terça, e às vezes nem terça tenho, porque tenho trabalhos na escola. Que lições o esporte trouxe que você pode praticar em sala de aula? Paciência, calma, dedicação e muita precisão. Aprendi a ter paciência para esperar a minha vez de falar e ter calma para não me deixar levar pela raiva numa situação difícil.
Guilherme e a mãe Rosemara
QUEM É ELE? Guilherme Batista do Nascimento, 17 anos. Estudante da escola municipal Herondina Medeiros Zeferino. Natural de Uruguaiana (RS). O QUE MAIS GOSTA DE FAZER NO TEMPO LIVRE? Assistir à TV e jogar games para celular. AULAS DE QUE MAIS GOSTA? Matemática e geografia. FILME? “Capitão América”.
Como foi estrear nos Parajasc e já conquistar três medalhas? Nossa! Estrear nos Parajasc e ganhar três medalhas foi incrível, ainda mais porque tenho pouco tempo de treino. Em entrevista à assessoria da Secretaria de Educação, você agradeceu à sua mãe e ao professor Diego Antunes pela conquista nos Parajasc. Qual a importância deles nesta vitória? A importância de minha mãe nisso tudo é que ela sempre me apoiou em tudo, sempre me dando força para tudo. E do professor, é a de ter acreditado em mim, não se importando de que eu só tinha um mês de treino, mas que conseguiria fazer as provas. Para o futuro, você pretende seguir sendo atleta? Sim, pretendo continuar sendo atleta, porque gosto muito de esportes. Para ser sincero, nunca pensei em participar da Olimpíada, porque no começo não pensava que ia me sair bem, mas agora quero, sim, participar de uma Olimpíada. Quem sabe em 2020 estarei defendendo o Brasil? Tem algum atleta que lhe serve de inspiração? Qual e por quê? Todos os atletas me inspiram, porque gosto um pouco de várias modalidades do esporte.
SÉRIE? “High School”. GAMES? “O Espetacular Homem Aranha 2” para Android e também outros jogos mobile.
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BOXE ESPORTE
Por Luciana Paula
NOCAUTE NA PREGUIÇA
ESTUDANTES DA REDE MUNICIPAL RECEBEM AULAS DE BOXE
O período contraturno das aulas muitas vezes é aquele em que o estudante ficará trancado dentro de casa, enquanto os pais ou responsáveis trabalham, à mercê dos riscos que o excesso de exposição ao videogame ou à Internet oferecem. Outros, quando não estão na escola, ficam livres para brincar na rua, longe do cuidado de um adulto. O guarda municipal Deniz José da Silva, para oferecer melhores oportunidades para esses estudantes, há três anos criou o projeto “Boxe na Escola”. “Muitas das crianças que o projeto atendeu já relataram o sentimento de solidão”, revela. Por meio da parceira da Guarda Municipal de Florianópolis com as escolas municipais Almirante Carvalhal, em Coquei-
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ros, Adotiva Liberato, na Costeira do Pirajubaé, e Padre Rohr, no Córrego Grande, crianças e adolescentes de seis comunidades têm aulas de boxe. A Revista Its acompanhou o treino da galera do Continente, que tem aulas às quintas-feiras, na sede da Guarda Municipal. Lá encontramos estudantes de 8 a 16 anos, fazendo bem mais que exercícios, criando laços de amizade e recebendo orientação e carinho do guarda Deniz. Durante o treino, socos e chutes dividem espaço com sorrisos e brincadeiras. O objetivo do projeto não é formar atletas, como ressalta seu idealizador, mas tirar as crianças do sedentarismo e ajudá-las no controle da agressividade, a desenvolver atenção e coordenação, a
Fotos: Arquivo Pessoal
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Faz um mês que tenho aula de boxe. Já aprendi a fazer abdominal e dar o soco ‘jab direto’. Gosto muito do professor Deniz. Quero ser lutadora um dia. Acho que todas as crianças deveriam conhecer o projeto, vir aqui pra gente ensinar como luta.
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seguir regras e a ter noções de boxe, além de promover um estilo de vida mais saudável. “Esses dias, um dos alunos relatou que começou a gostar de pepino. De forma geral, eles ficam mais atentos aos riscos do consumo excessivo de alimentos industrializados. E este conhecimento acaba repercutindo nos hábitos das famílias como um todo”, afirma Deniz. O seu esforço em prol dos estudantes já vem dando frutos. “Nesses três anos de ‘Boxe’, mudei muito, o meu comportamento, a minha alimentação, as minhas notas na escola. A aula ajuda a extravasar a energia e ficar menos inquieto na escola. Já participei de uma competição que não tinha resultado oficial, mas foi bem legal. Estou me preparando para competir de novo. No futuro, pretendo seguir com o boxe e, quem sabe, ser policial. Eu já ajudo o Deniz no projeto como monitor”, afirma Matheus Vieira Ferreira, de 16 anos. Ele está no 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Lauro Muller e faz parte do projeto desde o seu início. Mudança grande também houve na vida do David Marinho Magalhães, 14 anos, ex-aluno da Escola Municipal Almirante Carvalhal. “Eu mudei bastante desde que comecei a ter aulas com o professor Deniz. No início só pensava em bater, não escutava a orientação dele. Agora aprendi a prestar atenção. Já faço aula de boxe há dois anos, acho muito bom. Cada vez estou querendo fazer mais, ser lutador. Nesse tempo, aprendi a fazer o soco, melhorei meus movimentos, tinha dificuldade nas pernas. O professor Deniz cobra muito a gente, mas ele quer alguma coisa [boa] pra nós”, declara David, que estava acompanhado do pai, Lourival Carvalho Magalhães, no treino.
Kauani Natali,
8 anos, 3º ano, EBM Carvalhal
Emocionado, o pai reitera a importância do projeto na vida do David e de toda a família. “Quando meu filho [David], com TDAH [Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade], sofreu uma agressão de colegas, onde estudou até ganhar uma bolsa na escola em que a mãe trabalha, além de ter todo o apoio da direção na mediação do conflito, ele conseguiu se esquivar porque já tinha começado a ter aulas de boxe. Há poucos dias, estávamos no Parque de Coqueiros e os mesmos meninos que brigaram com ele naquela ocasião se aproximaram, mas dessa vez para
lhe convidar para brincar. Na época, o conflito foi um grande trauma pra ele. Além da mediação do corpo pedagógico da escola, a cena deles jogando futebol juntos só foi possível porque ele vem frequentando as aulas de boxe. O boxe foi essencial para que ele se sentisse mais confiante e seguro”. Lourival salienta ainda a importância do projeto para mudar a relação, muitas vezes difícil, entre a polícia e população. “Eu sou do Rio de Janeiro, lá a relação da comunidade com a polícia é muito tensa, um projeto como este ajuda a aproximar as duas partes”.
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O BOX NA ESCOLA
David Marinho Magalhães, 14 anos, ex-aluno EBM Carvalhal
Por GM Deniz José da Silva
O Projeto Educacional Social “Boxe na Escola” teve seu inicio em 2014. Hoje na sua terceira edição, atende as crianças e adolescentes com idade entre 8e 16 anos, das comunidades de Coqueiros, Abraão, Vila Aparecida, Morro da Caixa, Costeira e Morro do Neném, por meio da parceria da Guarda Municipal de Florianópolis com as Escolas Almirante Carvalhal, em
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Faço aula de boxe há dois anos, acho muito bom. Cada vez estou querendo fazer mais, ser lutador. Nesse tempo, aprendi a fazer o soco, melhorei meus movimentos, porque tinha dificuldade nas pernas. O professor Deniz cobra muito a gente, mas ele quer alguma coisa [boa] pra nós. Eu mudei bastante desde que comecei a ter aulas com ele. Quando comecei só pensava em bater, não escutava a orientação dele. Agora aprendi a prestar atenção.
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Mesmo os estudantes que começaram a participar do projeto só neste ano – há cerca de um mês – sentiram-se impactados. “Já aprendi a esquivar, a dar um gancho, fazer abdominal. Gosto de vir pro projeto porque em casa a gente fica só jogando videogame e brincando, fazer aula [de boxe] é melhor porque eu aprendo mais coisa. Posso ajudar as pessoas.” É o que sente Matheus Rodrigo da Silva, de 9 anos, que estuda na Escola Municipal Almirante Carvalhal, junto com Kauani Natali, 8 anos. “Acho que todas as crianças deveriam conhecer o projeto, vir aqui pra gente ensinar como luta”, diz a menina. Nesses três anos de ‘Boxe’, mudei muiAlém da prática esportiva e to, o meu comportamento, a minha alimensocialização, os alunos aprentação, as minhas notas na escola… A aula dem “a se respeitar, a ficar ajuda a extravasar a energia e ficar menos longe das drogas”, como afirma inquieto na escola. Já participei de uma Paula Roberta da Rosa, 8 anos, competição que não tinha resultado oficial, também aluna do Carvalhal. mas foi bem legal. Estou me preparando “Eu aprendo muito com eles para competir de novo dia 16 de julho. No também. Estão sempre animafuturo pretendo seguir com o boxee, quem dos. Sempre encontram maneisabe, ser policial. Eu já ajudo oDeniz no proras diferentes de fazer as coisas. jeto como monitor. Por exemplo, se eu peço pra pular corda, além disso eles querem Matheus Vieira Ferreira, 16 anos, 9º ano, EEB Lauro Muller fazer estrela”, afirma Deniz.
Coqueiros, Escola Adotiva, na Costeira do Pirajubaé, e Escola Padre Rohr, no Córrego Grande. Na sua primeira edição,tivemos mais de 200 inscrições. Atualmente, estamos atendendo cem crianças, e as aulas acontecem de uma a duas vezes na semana nas escolas conveniadas. No decorrer de 2014 até hoje, diversas atividades foram realizadas entre
elas: apresentação de boxe nas Escolas Municipais, aulão de boxe nos fins de semana no Parque de Coqueiros, evento em comemoração ao Dia das Crianças, evento Formatura Graduação de Boxe, participação em Campeonatos Catarinenses de Boxe e evento de Confraternização Natalina, entre outros.
“
Nas aulas de boxe a gente aprende a se respeitar, a ficar longe das drogas. É muito legal. Eu não sou de brigar, e se acontecer vou usar o boxe só pra me defender. Quero seguir lutando.
“
Paula Roberta da Rosa, 8 anos,
também aluna do Carvalhal
BENEFÍCIOS • Exercício ajuda a diminuir e controlar o peso; • Diminui o risco de doenças no coração, pressão alta, osteoporose, diabetes e obesidade; • Melhora os níveis de colesterol sanguíneo; • Aumenta as taxas do bom colesterol; • Aumenta a resistência muscular; • Tendões e ligamentos ficam mais flexíveis; • Exercício traz bem-estar mental e ajuda a tratar a depressão; • Alivia o estresse e a ansiedade; • Combate a insônia; • Atividades físicas ajudam a produzir serotonina – o hormônio do bem-estar.
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SEXUALIDADE
Estupro, vergonha e
revolta Estupro, vergonha e
Uma em cada cinco mulheres será estuprada, é o que revela a Secretária Mundial da Saúde. Seja o ato praticado por namorados, maridos ou soldados em faixas de guerra, o dado choca! Trazendo para a realidade do nosso estado, a cada três horas, uma mulher é vítima de estupro em Santa Catarina. São oito casos por dia, entre crimes tentados e consumados, conforme revelam números da Secretaria do Estado da Segurança Pública. No entanto, até as mais respeitadas instituições - escolas, igrejas, universidades, famílias - muitas vezes varrem a violência sexual para baixo do tapete. Por quê? E até quando? Por que o estupro é o mais acobertado dos crimes?
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Uma em cada cinco mulheres será estuprada, é o que revela a Secretária Mundial da Saúde
Por Adriana Alves
Psicóloga formada pela UFSC. Possui em especializações em sexologia e psicoterapia de orientação analítica. Atende em seu consultório, na Capital.
Por diversas questões, o machismo, por exemplo, se caracteriza na nossa cultura como algo que faz com que os homens se sintam autorizados e com poder sobre as mulheres. Esse poder, por diversas vezes lhes confere o “direito” sobre a vida e o corpo da mulher. Por outro lado, o machismo nas mulheres lhes faz submissa a esse dito “poder” masculino e com isso se calam. Outro ponto a ser levantado é a nossa autoestima que começa com os primeiros cuidados, nas primeiras relações, na interação com nossos pais. São os elogios, os incentivos, o respeito com que somos tratadas que marcará toda a diferença na construção da personalidade. Se o bebê é cuidado com atenção, dedicação, afeto e respeito, a probabilidade dele se tornar uma pessoa que respeita seus limites é grande. Já se ao contrario for visto como um fardo, que só dá trabalho, não receber carinho e ao invés disso receber muitas criticas e humilhações, dificilmente será um individuo seguro que saiba distinguir o que é bom daquilo que não é bom para si. E isso serve aos dois, tanto aos homens como para as mulheres.
ESTUPRO “CONSENTIDO” Existe também um estupro ainda mais silencioso, o estupro “consentido”. É, soa estranho essa expressão né!? Mas ele existe, e é mais frequente do que possa parecer. Falo das garotas que se sujeitam a pagar qualquer preço para ter alguma atenção dos rapazes em quem estão interessadas. Muitas vezes esse preço passa pelo sexo. É uma triste realidade. Devemos estar atentas para não nos obrigar a fazer coisas que não queremos, ou no momento que não queremos. E isso também passa pela autoestima, quanto mais fragilizada ela for, mais suscetível a violências como esta a pessoa estará. A educação com valores de respeito a si e aos outros para meninos e meninas é fundamental para que essa violência não ocorra.
Estados com maiores índices
2011
2012
taxa por 100 mil hab.
Roraima
292
245
52,2
Rondônia
815
779
49,0
Santa Catarina
2.355
2.925
45,8
Rio G. do Sul
3.852
4.681
43,5
Rio de Janeiro
4.742
5.923
36,5
Distrito Federal
735
864
32,6
São Paulo
10.399
12.886
30,8
Brasil
42.482
50.617
26,1
Trazendo para a realidade do nosso estado, a cada três horas, uma mulher é vítima de estupro em Santa Catarina. São oito casos por dia, entre crimes tentados e consumados, conforme revelam números da Secretaria do Estado da Segurança Pública
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CAPA ESPORTE
Por Luciana Paula
Tira o pé do chão! Escola é lugar de esporte e a Olimpíada Rio 2016 é um incentivo a mais pra movimentar a galera Desde o início do ano, o tema Olimpíada está no ar. A expectativa pela competição, que será sediada no Rio de Janeiro, é grande. Mas o esporte não está só nas telinhas da TV ou na vida dos atletas profissionais. Na escola tem muita oportunidade de não ficar parado, e neste mês quisemos estampar esta realidade na capa da nossa revista. Em junho foi a vez do handebol nos Jogos Escolares, competição que ocorre durante todo o ano, promovida
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pela Fundação Municipal de Esportes, em que participam equipes de escolas municipais, estaduais e privadas. Nós acompanhamos o jogo do time da escola municipal Batista Pereira contra o Colégio Catarinense, na tarde do dia 30 de junho, na quadra do Instituto Estadual de Educação. A professora Rochele Vaucher, de educação física, é ex-atleta de handebol e foi a treinadora da galera do Batista Pereira. O jogo foi difícil, e a derrota, o re-
sultado que eles já esperavam. Durante a partida, a diferença do saldo de gols deixou de ser acompanhada pelo time. “Esse jogo foi difícil, emocionante. Eu Nunca tinha participado de uma competição, aprendi sobre a importância de me aquecer e aprender a perder” conta Wagner Junior, de 16 anos. Ele está no 9º ano e foi um goleiro cheio de raça. Os gols dos adversários não o desanimaram, só saiu de campo quando não foi mais capaz de aguentar a dor no ombro.
Fotos: DM Fotografia
ROCHELE VAUCHER, PROFESSORA E ATLETA Atleta do handebol desde os nove anos, Rochele Vaucher atua há quase três décadas na rede municipal. Natural de Santa Maria (RS), que já foi polo do handebol nacional, ela falou da “época em as crianças eram encaminhadas desde pequenas para um esporte”, diferente de hoje, em que a partir do 5º ano, busca-se apresentar quanto mais esportes possível. Sendo treinada para o handebol, ela teve a oportunidade de ter como técnico Newton Elil Paz, destaque nacional da modalidade. Como atleta, Rochele disputou campeonatos gaúcho, brasileiro e sul-americano. “Handebol é trabalho em equipe” ressalta, sobre as aprendizagens que trouxe o esporte. Ainda no ensino médio, começou a treinar turmas mais novas e desistiu de tentar a carreira da medicina para abraçar a docência. Formou-se pela Universidade Federal de Santa Maria, “onde recebi uma ótima base”, avalia. De quando começou a dar aulas para hoje em dia, ela sente muita diferença. “Escola hoje em dia é diferente. A atual geração não se mexe. Quando comecei a dar aula, ninguém queria ficar parado. Só se perdia a educação física por alguma lesão. Era um castigo proibir o aluno mal comportado de participar da educação física. Hoje preciso convencê-los. Mas, se motivados, eles participam. Fazemos caminhadas, por exemplo, pra sair da escola. Andamos três quilômetros até o Trevo do Erasmo, usamos as Time masculino da escola municipal Batista Pereira com a professora Rochele Vaucher, antes da partida de handebol dos Jogos Escolares 2016.
academias ao ar livre [no caminho]... Nas caminhadas, há a convivência, a música. Eu sempre digo: daqui a pouco, os alunos vão para o ensino médio e começam a pagar uma academia ao invés de se reunirem com os amigos para jogar vôlei, andar de skate…”. Das escolas pelas quais passou em sua trajetória, ressalta que contou com ótimas equipes, todas “com vontade de trabalhar”. Das conquistas de sua trajetória na Batista Pereira, está a sala de ginástica. No ano que vem, ela se aposenta, levando na bagagem um amplo trabalho, desde os Anos Iniciais, nos quais o atendimento é individual, até os adolescentes do Fundamental II, com quem trabalha atualmente. Para ela, um ponto em comum na abordagem com todas as faixas etárias é a importân-
“Foi bom participar. O ruim é perder. Mas, se pensar que só conseguimos treinar uma vez juntos, foi muito bom” opina o colega de time , de 15 anos, que também está no 9º ano. Com a sabedoria de quem é educadora e ex-atleta, a professora Rochele é só orgulho quando fala do time. “Não importa se perderam, eles praticaram tudo o que eu ensinei”, argumenta. Do início ao fim, ela foi incansável em animar e apoiar a equipe.
cia de atividades lúdicas. “Fazer brincadeiras mobiliza o imaginário, até o 9º ano os alunos brincam de Pique-Bandeira”, explica a profissional, que não se limita ao ensino das modalidades do currículo – vôlei, handebol, basquete, futsal e atletismo. Atualmente, ela está trabalhando com pesquisas sobre as 42 modalidades olímpicas. Trabalhos que abordam o funcionamento do corpo e doenças como bulimia e anorexia, com foco na saúde e bem-estar, também fazem parte de suas aulas. Sobre a importância da educação física no currículo, Rochele conclui: “Hoje os pais trabalham muito, deixam eles [estudantes] à mercê da tecnologia, sedentários. Eu insisto, quando estão muito resistentes à aula, negocio, falo que precisam se exercitar apenas 15 minutos; se não quiserem mais, podem parar, mas sempre continuam”.
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NA ARQUIBANCADA Enquanto a equipe masculina da escola municipal Batista Pereira jogava no Instituto Estadual de Educação, os times feminino e masculino da escola municipal Anísio Teixeira se preparavam para entrar em campo, sob a orientação da professora Adriana Kraus. Sobre o time feminino, comenta: “Elas chegaram à semifinal como primeiras da chave, estão invictas, porque venceram a Brigadeiro Eduardo Gomes e o Estimoarte”. Mais tarde, elas teriam sua primeira derrota na competição, também contra o Colégio Catarinense. Mas, diferentemente do jogo da Batista Pereira, a partida delas foi marcada pela rivalidade e faltas. “Eu gostei de participar, mas não competiria de novo. Sou muito nervosa pra isso”, comenta, bem-humorada, a aluna Ruth Gomes, de 16 anos, do 9º ano. Já para a colega de time Letícia Vieira da Silva, de 13 anos, foi mais forte o orgulho
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de defender o nome da escola. “Jogo handebol há três anos, treinei no Instituto Estadual de Educação e no Estimoarte, e pela primeira vez tenho a oportunidade de representar a Anísio Teixeira”, explica. Quanto ao time masculino, teve até talentos revelados. “O técnico do Instituto Estadual de Educação me chamou pra equipe deles, vou ganhar a vaga para o ensino médio lá”, conta Matheus Martins Ferreira, 15 anos, do 9º ano. “Eu nunca tinha competido antes. É bom pra ganhar experiência, nunca tinha jogado handebol. Aprendemos que lidar com a derrota também é normal”, afirma José Ricardo de Souza, de 15 anos. Ele também está no 9º ano e vivenciou com o time a derrota para o Colégio Catarinense e duas vitórias contra a Batista Pereira e a José do Valle.
PROJETO SOBRE
OLIMPÍADA A professora Adriana Kraus, da Anísio Teixeira, trouxe também a Olimpíada para a sala de aula, mas em forma de pesquisas. Na Anísio Teixeira, o projeto foi interdisciplinar, utilizando os recursos da sala informatizada, onde atua a professora Thaís Hehn.
O projeto “Olimpíadas 2016” teve como objetivos: suscitar a pesquisa sobre todas as modalidades olímpicas e paraolímpicas – tendo como fonte principal a Internet – e incentivar os alunos de 7º ao 9º ano a acessar e-mail e produzir slides na nuvem, criando a oportunidade do trabalho de pesquisa simultânea. “É importante a apresentação de slides on-line no Google, pois todos podem trabalhar juntos e simultaneamente na mesma apresentação, usando o computador da sala informatizada ou em casa, no tablet ou smartphone”, salienta a professora Thais. Com o projeto, a professora Adriana buscou “disseminar o conhecimento sobre as modalidades olímpicas para que haja maior compreensão das regras ao assistirem pela TV”. Em duplas ou trios, cada grupo de alunos recebeu uma modalidade e seus desdobramentos, ficando com a tarefa de pesquisar sobre o tema e apresentá-lo aos demais colegas da escola, trazendo: um pouco da história da moda-
lidade recebida; recordes ou país mais vezes campeão; curiosidades; regras e as referências. Na primeira semana de agosto, quando começa a Olimpíada, todas as turmas da escola vão conferir os slides que a galera está preparando. Assim, cerca de 600 alunos de 1º ao 9º ano terão acesso a este conhecimento. Além disso, está sendo programada na unidade uma visita de integrantes da Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodef) para uma palestra sobre esportes adaptados e uma aula de basquete para cadeirantes e bocha adaptada. A escola já conta com o espaço de um painel sobre o tema, onde são disponibilizadas informações e serão divulgados os quadros de medalhas e recordes batidos durante a Olimpíada e Paraolimpíada. Além dos profissionais da Aflodef, para finalizar o projeto Olimpíadas 2016 serão convidados profissionais que atuarão como árbitros nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, para um bate-papo com os alunos.
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Confira a lista de escolas que participam do programa e as modalidades oferecidas.
Modalidades
ESCOLA
ABERTA
Há dez anos, o espaço das escolas municipais fica disponível para a prática esportiva fora do horário das aulas. Por meio do Programa Escola Aberta, toda a comunidade pode ser atendida nos fins de semana com oficinas de esporte, cultura, lazer e formação profissional. Vinícius Biermann coordena a ação da Secretaria de Educação da Capital e ressalta a importância de “valorizar os saberes locais, oferecendo seus conhecimentos à comunidade, e fortalecer o sentimento de pertencimento da escola, o que faz com que os participantes do programa não só conservem o patrimônio como se tornem agentes engajados no cuidado com o mesmo e integrar a comunidade”. Vinícius explica ainda que o Escola Aberta atua com oficineiros que dispõem seus saberes específicos para a comunidade de forma voluntária, enquanto a prefeitura oferece o espaço e a estrutura para a realização das atividades. “O programa tem significativa relevância nas comunidades em que está presente, pois oferece oficinas que oportunizam à comunidade vivências em muitas áreas relacionadas ao esporte, à cultura e ao lazer, resgatando valores e saberes locais e universais, que contribuem para o desenvolvimento de todos os participantes. Ao abrir a escola para a comunidade, colabora para que esta se apodere dela e fortaleça as relações sociais e coletivas, atingindo todos as faixas etárias”, conclui.
Artes Cênicas Artes plásticas Artesanato Ballet Basquete Boxe Dança comtemporânea Fanfarra Futsal Inclusão digital Informática Inglês Jiu-jitsu Jogos sensoriais e de memória Karatê Street dance Taekwondo Tênis de mesa Violão Vôlei Zumba
Escolas
Escola Básica Acácio Garibaldi Santiago (Barra da Lagoa) Escola Básica Batista Pereira (Ribeirão da Ilha) Escola Básica Herondina Zeferino (Ingleses) Escola Básica Intendente Aricomedes Silva (Cachoeira do Bom Jesus) Escola Básica Mâncio Costa (Ratones) Escola Básica Osmar Cunha (Canasvieiras) Escola Desdobrada Costa de Dentro (Costa de Dentro) Escola Desdobrada José Jacinto Cardoso (Serrinha) Escola Desdobrada Lupércio Belarmino (Caieira da Barra do Sul)
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Fotos: Rodrigo Machado
TOCHA OLÍMPICA No dia 10 de julho, a tocha olímpica passou
Outro desafio era escolher um país que foi
pia, tinha-se o costume de manter
pela nossa cidade. Uma aluna e uma ex-aluna
sede dos Jogos Olímpicos e produzir um conteú-
uma chama acesa, e durante os Jogos
da rede municipal de educação fizeram parte
do sobre ele. “Escolhemos o México e apre-
Olímpicos, o atleta que vencesse a
deste momento. Amabilly Machado, de 14
sentamos uma dança típica da região”, reve-
corrida teria o privilégio de carregar
anos, estuda no 9º ano da escola Vitor Miguel e
la a aluna. Ela é chegada em dança e faz aulas
uma tocha com o fogo olímpico.
participou do projeto “Pegue Carona com a To-
particulares de danças urbanas e jazz.
Para assegurar a pureza da cha-
cha Olímpica Rio 2016”, da Coca Cola. Um dos
A tradição da tocha olímpica tem a mesma
ma, ela é acesa por meio de uma
desafios era representar o tema “isso é ouro” por
origem da própria competição: a Grécia Antiga.
“skaphia”, espelho côncavo que
meio de um texto, foto ou vídeo. “Ouro pra mim
Na mitologia grega, o fogo foi roubado do deus
converge os raios para um ponto
é a amizade”, explica Amabilly, que enviou uma
Zeus por Prometeus e entregue aos humanos.
específico.
foto delas com as bests e foi escolhida.
Em muitos templos, como no da cidade de Olím-
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COMPORTAMENTO
Por Luciana Paula
DEPOIS DO SINAL
Quadra da escola municipal João Gonçalves Pinheiro é palco do projeto Driblando a Vida no período noturno Eram cerca de seis horas da tarde, o céu já estava escuro, a rua ampla e vazia servia de corredor para a passagem do vento cortante que castiga no inverno da Capital. Em frente ao portão lateral da Escola Municipal João Gonçalves Pinheiro, no Rio Tavares, via-se um homem e um garoto bem agasalhados junto a uma moto. A paz da cena só foi quebrada alguns minutos depois, quando um bando de crianças barulhentas apareceu na esquina e veio descendo a rua. Ao se aproximar, foi possível perceber que o bando vinha acompanhando um
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REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
homem alto e forte, que abriu o portão, por onde o menino da moto entrou, juntando-se ao grupo. O ex-jogador de futebol Olavo Maximiniano, muito querido pela garotada, parecia imune à agitação e à ansiedade dos estudantes que o cercavam. Já dentro da escola, demorou-se um pouco enquanto buscava no molho de chaves aquela que destrancaria a porta do ginásio. Enquanto isso, alguns alunos se dispersavam pelas quadras abertas do imenso pátio da instituição de ensino, que ocupa todo o quarteirão. À
espera de Olavo, que acendia as luzes, parte da turma se amontoava em frente à entrada do ginásio até ter sua autorização para, finalmente, entrar. “O futebol serve como um apelo maior para trabalharmos a educação, a disciplina...”, explica Olavo, para justificar o bom comportamento da turma. Há seis anos, dedica parte de sua agenda de empresário da maricultura ao projeto “Driblando a Vida”, que oferece aulas de futsal no período contraturno em quatro diferentes núcleos da cidade. Na Gonçalves Pinheiro, as aulas acon-
“
Acho o projeto interessante e legal. A gente não fica tão sedentário. Me sinto mais atlético, com mais disposição, e aqui os professores treinam mesmo, corrigem o que está errado.
“
tecem às terças e quintas para a galera de 8 a 12 e de 13 a 16 anos, e nas sextas-feiras para o pessoal acima de 16. “O objetivo do projeto é proporcionar entretenimento, desenvolver aptidão física, iniciação esportiva, educação”, observa. “Com o projeto, a Maria mudou bastante. Está mais educada com a mãe, antes era mais malcriada”, afirma Ivonete Nunes, avó de uma das alunas atendidas pelo Driblando a Vida, que assistia ao treino na arquibancada junto a outros familiares e responsáveis. Enquanto as cerca de 40 crianças faziam o aquecimento, chegou a professora Beatriz Helena Emmerich do Rego, a Bia. Ela é efetiva da área da educação física na creche Zilda Arns Neumann, no Carianos, e há três anos também é voluntária. Ela comenta a confiança do diretor Aldonei Machado, que cede o espaço da escola ao projeto. “Ele é uma pessoa fantástica, nos deixa muito à vontade, sabe que nós reforçamos com os alunos a importância de cuidar da escola. Um dia, por exemplo, fizemos eles virarem para o muro cheio de pichações e perguntamos: este é o muro que nós queremos?” Assim como nos torneios da vida real, meninos e meninas jogam separados no projeto. “Isso é necessário, nessa idade eles precisam sentir mais empatia para conseguir se abrir pra gente”, explica Olavo. “Gosto de jogar com os meninos, mas eles não deixam a gente tocar a bola”, revela a estudante Rubia Schaefer.
Eros Nader Lima,
13 anos e estuda na Gonçalves Pinheiro
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O treinador Olavo cresceu na Cruzada São Sebastião, comunidade perto do bairro Leblon, no Rio de Janeiro. No Flamengo, ele teve a oportunidade que precisava para conhecer outras perspectivas de vida. Como jogador, morou em Belém do Pará, Portugal entre outros. Hoje tem prazer em dividir suas experiências com seus alunos. “Eu fico satisfeito em mostrar para um guri desses que a vida é bela. Às vezes, a criança vem aqui e só quer ganhar um abraço, brincar”, argumenta.
“
“
AMOR, POR FAVOR!
Não tinha nada pra fazer em casa. Lá fico sozinha, todo mundo sai.
Milla Fernanda,
de 10 anos, que no projeto descobriu o talento como goleira
A professora Bia é santista e se apaixonou por Floripa. Quando questionada de onde vem a motivação para dedicar seu tempo livre ao projeto, ela é enfática: “Eu aprendo com eles todo dia. A gente tem que doar a melhor parte que a gente tem. Você viu quando eu cheguei? Recebo tanto abraço, carinho”.
“
“
Antes do projeto, eu jogava bola só na educação física.
Kauã Machado, 11 anos. Sua
paixão por jogar bola vem de berço, do pai jogador Osvaldo Gonçalves, que já atuou no Avaí e no Atlético Paranaense
“
Minha prima me chamou pra jogar e meu pai também insistiu.
“
Fernanda Nascimento, de 8 anos Cecília Vidal, Prof. Beatriz Helena, Ludmila Da
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Luz e Maria Luiza Nunes
Eu aprendi a dominar a bola, chutar mais forte, parar de ficar nervosa, quase não estou fazendo mais falta.
“
Maria Luisa Nunes, 11 anos
“
Acho legal o projeto porque aprendo coisas novas e jogo com as amigas.
“
“
Maria Luisa Campos Schaefer, estudante que curte jogar no ataque e no gol
DRIBLANDO A VIDA O Instituto Lagoa Social é o responsável pelo projeto “Driblando a Vida”, iniciado em 2005 no bairro Santa Mônica. Hoje está presente na Barreira do Janga, no Monte Verde, no Canto da Lagoa e no Rio Tavares. Duas vezes por mês é realizada a Copinha, evento que reúne os núcleos para bater uma bola. Para saber mais, acesse o site: www.lagoasocial.org.br/driblando.html
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PROGRAMA REVISTA ITS ESPORTE
Por Jéssica Stierle jessica.stierle@portalits.com.br
MIGOS, SEUS LOUCOS!
Perderam o programa? Relaxa! Aqui vai um resumex do que de mais rolou nas últimas semanas : )
- Ó MACHADO, ASSIM VOCÊ TAMBÉM É POP!
Com 13 categorias, com direito a tapete vermelho, estatuetas e a galera na beca, o Colégio Geração, de Floripa, se transformou para a entrega do Oscar do 2º Festival de Curtas Machado de Assis. A ideia foi fazer os alunos lerem as obras do século 19 do autor com um incentivo a mais, transformá-las em curtas exibidos na escola. A sacada veio da professora Jaqueline, que dá aulas de literatura. Ela resolveu juntar o domínio que a raça tem da tecnologia ao incentivo a prática da leitura. Que tal fazer isso também na sua escola? Eu garanto, o resultado é incrível!
#BDAY ESCOLA SÃO JOSÉ O Colégio São José, de Itajai, comemorou 75 anos em grande estilo! Uma baita festa foi organizada com a participação da comunidade escolar, das famílias e de uma repórter muito especial. A Lethícia Mann Machado, aluna do 9º me representou na festa, sendo a “repórter its por um dia” <3 Com mais de meia década, o colégio conta com diversas histórias e gerações, detalhes que não passaram despercebidos pela Lethíciam que mandou muito bem na condução da matéria. Será que temos aí uma nova jornalista? ;P
REZENDE EVIL E A GALERA Pedro Rezende, o youtuber paranaense de 19 anos, marcou presença em Floripa e foi a estrela por quem a galera aguardava em ansiosa. Em Floripa, Rezende Evil, como é mais conhecido, lançou seu segundo livro o “De Volta ao Jogo”. Pra entender o fenômeno Rezende a gente precisa manjar de Minecraft. Já ouviu falar? O Minecraft um game em que ao invés de cumprir uma missão e passar de fases, o gamer tem que criar o próprio jogo. Com um layout e simples e quadriculado, é como o Lego dos games. Para algumas pessoas pode parecer meio chato. Mas para quem tem uma imaginação como a do Rezende, é o jogo perfeito. Criando mundos fantásticos ele lançou a série Paraíso no seu canal Rezende Evil. Hoje, é um dos dez youtubers de games com mais visualizações no Youtube. Para explicar o amor da galera pelo cara, a nossa repórter, Luciana Paula encarou o mar de fãs do cara e até conseguiu falar com o fenômeno ;)
RICTV RECORD ESTREIA
MAMONAS ASSASSINAS: A SÉRIE. Quantcha gente, quantcha alegria! Você vai adorar a história em 5 episódios da banda de rock mais bem-humorada de todos os tempos, que foi criada na década de 90 em São Paulo e conquistou o Brasil.
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GALERIAS
Rafael, Juliana e Kerolaine
Maite, Hiago e Natasha
Orientadora Lucia com Paloma e Leticia
ESCOLA
ACÁCIO GARIBALDI Beatriz e Emilly
Beatriz, Gabriel, Leonardo, Miguel e Gabriel
32 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
Lethicia
Kerolaine
Fotos: DM Fotografia
Felipe, Iago, Julio e Gabriel
Vitor, Matheus, Higor, Felipe, Manoela, Luiz e Amanda
Beatriz e Lethicia
Jessica, Echiley, Julia e Paloma FACEBOOK.COM/REVISTAITS
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O aluno Eric com Gitane
Paulo e Guilherme
Stefani e Maria Eduarda
ESCOLA
ALMIRANTE CARVALHAL
Fotos: DM Fotografia
Kamile, Amanda, Carlos, Leticia, Rafael, Iuri e Daiane
Iuri, Dandara, Manoela, Gustavo ,Gabriel, Julia e Beatriz
34 REVISTA ITS | Ã&#x2030; NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
Sidney e Cauã
Alexandre, Ruan e João
Pedro, Professora Pamela,Isabel e Alice
Igor, William, Matheus, Guilherme e Luiz Fernando
Sargento Martins com o aluno João e Piersandra
Yasmin, Kamile e Leticia
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Kaunane
Polyana
Kaue
ESCOLA
DONICIA MARIA DA COSTA Kauani, Pollyana, Evelyn, Ariane, Eduardo e Leoni
7ยบ Ano do Donicia
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Flavio
Leoni e Kauane
Fotos: DM Fotografia
Pietra e Adriele
Gabriel, Gedielson e Francisco
Ingrid, Patricia e Maria Vitoria
Ariane, Polyana e Evelyn
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Gabrielly
Ana Luiza e Cally
ESCOLA
JOSÉ DO VALLE
Fotos: DM Fotografia
Guilherme, Marcos, João e Bruno
Karina, Thaissa, Beatriz, Vitoria e Beatriz
38 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
Natasha e Ana Luiza
Thaisa, Isadora e Beatriz
Luiz, João Victor, Vinicius, Victor, Clovis e Victor
Ana Luiza, Cally e Carlos
Thayna, Vitoria, Isadora e Livia
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Maria Luisa
Gabriel
Helder
ESCOLA
BEATRIZ DE SOUZA BRITO Guilherme, Rafaela, Julia, Rafaela M, Roberta e Emylin
Helder, Henzzo e Rafaela
40 REVISTA ITS | Ã&#x2030; NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE
Julia e Rafaela
Maria Vitoria e Rafaela
Camilly, Manoella e Rafaela
Fotos: DM Fotografia
Maria Fernanda, Caroline, Marina, Julia, Luna e Keyla
Emillyn, Julia, Rafaela, Rafaela M e Roberta
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Por Vanessa Esteves www.esteveswhere.com
SAIDEIRA
PREGUIÇA DO DESCASO Eu tenho preguiça. E muita. Mas não daquela de levantar da cama e viver uma rotina. Eu tenho preguiça de ler as mesmas notícias todos os dias. Acontece que nós já nos acostumamos a ler sobre guerras, estupros, violências domésticas, filhos assassinando os pais, crianças sem ter o que comer, adultos tendo que deixar suas casas e seus países por perseguições religiosas, idosos sendo abandonados por suas próprias famílias e tantas outras coisas. O que antes doía no nosso coração e fazia com que liberássemos uma lágrima, agora passa como algo normal na frente de nossos olhos e pelos nossos ouvidos. E é isso que me deixa com preguiça: de perceber que os humanos perderam a sua humanidade. Eu tenho preguiça de ler todos os dias críticas nada construtivas na internet direcionadas a pessoas que se esforçam no seu trabalho, de ler mensagens entre pessoas que eu conhecia cheias de ódio, de ler frases regadas de preconceito e tanta gente achando isso normal, de ler notícias com um pingo de esperança em que os comentários têm somente o propósito de rebaixar o outro. Em que mundo vivemos? Acredito, sim, que há muitas pessoas por aí transmitindo amor e paz a todos a sua volta, sem se importarem com classe social, cor da pele, nacionalidade, formação profissional. Porém até quando tantas dessas pessoas deixarão seus olhos e ouvidos fechados para a falta de humanidade das outras? Existem momentos em que perco a fé nas pessoas do mundo. Em que todas parecem estar contracenando e deixando de lado quem elas são de verdade. Não sei, às vezes é meio lou-
co imaginar que tanta gente nasceu sem poder compartilhar o amor com os outros seres humanos. Mas talvez eu esteja divagando muito ou desabafando de uma vez por todas tudo que está entalado aqui na minha garganta. Como eu já disse antes: eu tenho preguiça. Da falta de humanidade, dos olhos fechados que as pessoas insistem em deixar, das notícias que passam rapidamente pelos ouvidos e que muita gente não consegue sentir o impacto e da falta de amor que está querendo dominar o mundo. Se existe guerra, é por causa da falta desse sentimento tão lindo que ela existe. Em outras palavras, não haveria guerra se existisse amor em tudo quanto é canto do mundo. São os lados da política brigando, um professor querendo provar que é melhor que o outro, discussões sem respeito e tantos outros acontecimentos que pesaram tanto neste texto que ele acabou ficando sem esperança. E eu sei que muita gente ficou com preguiça de lê-lo até aqui, assim como eu fico com preguiça de tudo o que já passou pela minha cabeça até agora. Eu continuo assim, com preguiça, e espero que muitas outras pessoas fiquem como eu. Entretanto que não tenhamos preguiça de mudar nosso mundo, de trazer a humanidade de volta, de abrir os olhos de pessoas que só olham para si próprias e de desentupir os ouvidos de quem não consegue ouvir os chamados de ajuda. Porque eu tenho preguiça de tudo isso que está acontecendo, mas não tenho o mínimo de preguiça de tentar transformar pelo menos uma parte desse descaso. Eu sei que vou conseguir algo. E você, vai ficar aí ou fugir dessa preguiça?
Eu tenho “ preguiça de ler as
“
mesmas notícias todos os dias.
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Vanessa Esteves tem dezoito anos, mora em Florianópolis, é blogueira desde 2012 e futura jornalista. Apaixonada por livros, escrita, música, sorrisos e azul. Acredita que pode mudar o mundo (ou pelo menos uma parte dele) com suas palavras. Acesse: esteveswhere.com e saiba mais da garota
VEM AÍ MUITO BLÁBLÁBLÁ E KKKKKKKK! TALK SHOW COM FÁBIO PORCHAT.
Depois das Olimpíadas, corra pra ver, rir e curtir na RICTV Record, o humorista Fábio Porchat entrevistando famosos no seu fim de noite.
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